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REGULAMENTO INTER
REGULAMENTO INTERNO
2019-2022
Agrupamento de Escolas Manuel da Maia __________________________________________________________________________________________________________________________
Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
Índice
PREÂMBULO ……………………………………………………………………………………………………………………………………………….. 7 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ………………………………………………………………………………………………………... 8 Artigo 1.º Objecto .................................................................................................................................................. 8 Artigo 2.º Âmbito de aplicação .............................................................................................................................. 8 Artigo 3.º Regime de Funcionamento do Agrupamento ....................................................................................... 8 Artigo 4.º Administração e Gestão do Agrupamento ............................................................................................ 9 Artigo 5.º Linhas Orientadoras do Agrupamento .................................................................................................. 9 Artigo 6.º Caracterização ....................................................................................................................................... 10
CAPÍTULO II - ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ……………..…………………………………………….………. 10 Artigo 7.º Definição ............................................................................................................................................... 10 SECÇÃO I - Conselho Geral ..................................................................................................................................... 10 Artigo 8.º Definição ................................................................................................................................................ 10 Artigo 9.º Princípios ............................................................................................................................................... 11 Artigo 10.º Composição ......................................................................................................................................... 11 Artigo 11.º Competências ...................................................................................................................................... 11 Artigo 12.º Mandato .............................................................................................................................................. 12 Artigo 13.º Competências do presidente ............................................................................................................... 13 Artigo 14.º Direitos dos membros .......................................................................................................................... 13 Artigo 15.º Deveres dos membros ......................................................................................................................... 13 Artigo 16.º Reuniões .............................................................................................................................................. 14 Artigo 17.º Convocatórias ....................................................................................................................................... 14 Artigo 18.º Deliberações ......................................................................................................................................... 15 Artigo 19.º Actas ………………………………………………………………………………………………………………………………………………. 15 SECÇÃO II - Director ................................................................................................................................................ 16 Artigo 20.º Definição ............................................................................................................................................... 16 Artigo 21.º Competências ........................................................................................................................................ 16 Artigo 22.º Recrutamento ........................................................................................................................................ 17 Artigo 23.º Procedimento Concursal ........................................................................................................................ 18 Artigo 24.º Candidatura ........................................................................................................................................... 19 Artigo 25.º Avaliação das Candidaturas ................................................................................................................... 19 Artigo 26.º Eleição..................................................................................................................................................... 20 Artigo 27.º Tomada de Posse ................................................................................................................................... 20 Artigo 28.º Mandato ................................................................................................................................................. 21 Artigo 29.º Regime de Exercício de Funções ............................................................................................................ 22 Artigo 30.º Direitos ................................................................................................................................................... 22 Artigo 31.º Direitos Específicos ................................................................................................................................. 22 Artigo 32.º Deveres Específicos ................................................................................................................................ 23 Artigo 33.º Assessoria da Direcção ........................................................................................................................... 23 SECÇÃO III - Coordenação de Escolas ou de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar ....................................... 24 Artigo 34.º Coordenador de Estabelecimento .......................................................................................................... 24 Artigo 35.º Competências ......................................................................................................................................... 24 SECÇÃO IV - Conselho Pedagógico ........................................................................................................................... 25 Artigo 36.º Definição ................................................................................................................................................. 25 Artigo 37.º Composição ............................................................................................................................................. 25 Artigo 38.º Incompatibilidades .................................................................................................................................. 26 Artigo 39.º Eleição e/ou Designação dos Membros .................................................................................................. 26 Artigo 40.º Competências .......................................................................................................................................... 26 Artigo 41.º Funcionamento ....................................................................................................................................... 27 Artigo 42.º Mandato .................................................................................................................................................. 28
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SECÇÃO V - Conselho Administrativo ................................................................................................................ 29 Artigo 43.º Natureza ............................................................................................................................................ 29 Artigo 44.º Composição ....................................................................................................................................... 29 Artigo 45.º Competências ................................................................................................................................... 29 Artigo 46.º Funcionamento ................................................................................................................................. 29
CAPÍTULO III - ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA .......................................................................................... 30
SECÇÃO I - Estruturas de Coordenação e Supervisão Pedagógica ..................................................................... 30 Artigo 47.º Estrutura de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica ....................................................... 30 SUBSECÇÃO I - Departamentos Curriculares ....................................................................................................... 31 Artigo 48.º Definição ............................................................................................................................................ 31 Artigo 49.º Mandato ............................................................................................................................................. 32 Artigo 50.º Constituição ...................................................................................................................................... 32 Artigo 51.º Funcionamento ................................................................................................................................. 33 Artigo 52.º Competências ................................................................................................................................... 33 Artigo 53.º Competências do Coordenador do Departamento ........................................................................... 34 SUBSECÇÃO II - Coordenador de Ano (1.º Ciclo) e Disciplina ............................................................................... 36 Artigo 54.º Competências .................................................................................................................................... 36 SUBSECÇÃO III - Coordenador dos Directores de Turma ..................................................................................... 36 Artigo 55.º Competências ................................................................................................................................... 36 SUBSECÇÃO IV - Organização das Actividades de Turma .................................................................................... 37 Artigo 56.º Coordenação de Grupo / Turma ....................................................................................................... 37 Artigo 57.º Coordenação de Grupo na Educação Pré-Escolar Competências ..................................................... 37 Artigo 58.º Coordenação de Turma no 1.º Ciclo do Ensino Básico Competências .............................................. 38 Artigo 59.º Coordenação de Turma no 2.º/3.º Ciclo do Ensino Básico Composição do Cons. de Turma ............ 39 Artigo 60.º Competências do Conselho de Turma ............................................................................................... 40 Artigo 61.º Funcionamento ……………………………………………………………………………………………………………………………. 41 Artigo 62.º Designação do Director de Turma ..................................................................................................... 42 Artigo 63.º Competências do Director de Turma ................................................................................................. 42 Artigo 64.º Mandato do Director de Turma ......................................................................................................... 44 Artigo 65.º Estruturas de Coordenação de Ano ................................................................................................... 44 Artigo 66.º Conselho de Ano ............................................................................................................................... 44 Artigo 67.º Composição do Conselho de Ano ...................................................................................................... 44 Artigo 68.º Competências do Conselho de Ano ................................................................................................... 44 SUBSECÇÃO V - Serviços Especializados ............................................................................................................... 44 Artigo 69.º Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva - Definição ................................................... 45 Artigo 70.º Mandato ………..................................................................................................................................... 45 Artigo 71.º Constituição …….................................................................................................................................. 45 Artigo 72.º Funcionamento ................................................................................................................................... 45 Artigo 73.º Competências ...................................................................................................................................... 45 Artigo 74.º Competências do coordenador ........................................................................................................... 46 Artigo 75.º Centro de apoio à aprendizagem - Definição ...................................................................................... 46 Artigo 76.º Mandato .............................................................................................................................................. 46 Artigo 77.º Constituição ......................................................................................................................................... 46 Artigo 78.º Funcionamento .................................................................................................................................... 47 Artigo 79.º Objectivos ............................................................................................................................................. 47 Artigo 80.º Competências do coordenador ............................................................................................................ 47 Artigo 81.º Educação especial - definição ............................................................................................................... 48 Artigo 82.º Competências........................................................................................................................................ 48 Artigo 83.º Serviços de psicologia e orientação - definição .................................................................................... 48 Artigo 84.º Constituição .......................................................................................................................................... 50 Artigo 85.º Funcionamento ………………………………………………………………………………………………………………………………. 50 Artigo 86.º Competências ………………………………………………………………………………………………………………………………… 50 Artigo 87.º Articulação com outros serviços …………………………………………………………………………………………………….. 51 Artigo 88.º Gabinete de Apoio ao Aluno – definição …………………………………………………………………………………………. 52 Artigo 89.º Constituição ……………………………………………………………………………………………………………………………………. 52 Artigo 90.º Funcionamento ………………………………………………………………………………………………………………………………. 52 Artigo 91.º Competências ………………………………………………………………………………………………………….…………………….. 52 Artigo 92.º Articulação com outros serviços ……………………………………………………………………………………………………… 52 Artigo 93.º Gabinete de Atendimento Prioritário – Definição …………………………………………………………………………… 53
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Artigo 94.º Constituição ……………………………………………………………………………………………………………………………………… 53 Artigo 95.º Funcionamento ………………………………………………………………………………………………………………………………… 53 Artigo 96.º Competências …………………………………………………………………………………………………………………………………… 53 Artigo 97.º Articulação com outros serviços ……………………………………………………………………………………………………….. 54 Artigo 98.º Representatividade em conselho pedagógico …………………………………………………………………………………… 54 SECÇÃO II - Serviços Administrativos, Técnico e Técnico-pedagógicos .................................................................. 54 SUBSECÇÃO I - Serviço administrativo ...................................................................................................................... 54 Artigo 99.º Funcionamento ....................................................................................................................................... 54 SECÇÃO III - Biblioteca Escolar (BE) .......................................................................................................................... 55 Artigo 100.º Definição ............................................................................................................................................... 55 Artigo 101.º Objectivos ……………………………………………………………………………………………………………………………………….. 55 Artigo 102.º Equipa das bibliotecas …………………………………………………………………………………………………………………….. 56 Artigo 103.º Funcionamento ……………………………………………………………………………………………………………………………….. 57 Artigo 104.º Política documental …………………………………………………………………………………………………………………………. 57 SECÇÃO IV - Apoio aos Alunos .................................................................................................................................. 58 Artigo 105.º Ocupação Plena dos Tempos Escolares ................................................................................................. 58 Artigo 106.º Sala de Estudo ....................................................................................................................................... 58 Artigo 107.º Objectivos .............................................................................................................................................. 59 SUBSECÇÃO I - Apoio Tutorial Específico ................................................................................................................... 59 Artigo 108.º Âmbito ................................................................................................................................................... 59 SUBSECÇÃO II – Apoio Educativo ............................................................................................................................... 60 Artigo 109.º Âmbito ……………………………………………………………………………………………………………………………………………... 60 SUBSECÇÃO III – Mais português/Turma + ................................................................................................................. 60 Artigo 110.º Âmbito .................................................................................................................................................... 60 Artigo 111.º Aplicação…………………………………………………………………………………………………………………………………………… 60 Artigo 112.º Organização………………………………………………………………………………………………………………………………………. 61 SUBSECÇÃO IV - Coadjuvação ..................................................................................................................................... 61 Artigo 113.º Âmbito .................................................................................................................................................... 61 SUBSECÇÃO V – Reforço curricular ............................................................................................................................. 62 Artigo 114.º Âmbito .................................................................................................................................................... 62 SUBSECÇÃO VI – Apoio a PLNM .................................................................................................................................. 62 Artigo 115.º Âmbito .................................................................................................................................................... 62 SUBSECÇÃO VII - Clubes/ Oficinas .............................................................................................................................. 63 Artigo 116.º Constituição e funcionamento ............................................................................................................... 63 SECÇÃO V – Serviços de Acção Social Escolar ………………………………………………………………………………………………………. 64 Artigo 117.º - Acção Social Escolar ……………………………………………………………………………………………………………………….. 64
CAPÍTULO IV - PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA ................................................................. 64 SECÇÃO I - Alunos ...................................................................................................................................................... 64 SUBSECÇÃO I - Direitos e Deveres .............................................................................................................................. 64 Artigo 118.º Responsabilidade dos Alunos ................................................................................................................. 64 Artigo 119.º Identificação dos alunos …………………………………………………………………………………………………………………… 64 Artigo 120.º Processo individual dos alunos …………………………………………………………………………………………………………. 65 Artigo 121.º Outros instrumentos de registo ………………………………………………………………………………………………………… 66 Artigo 122.º Direitos ................................................................................................................................................... 67 Artigo 123.º Deveres .................................................................................................................................................. 68 Artigo 124.º Outros deveres …………………………………………………………………………………………………………………………………. 70 SUBSECÇÃO II - Dever de Assiduidade ....................................................................................................................... 71 Artigo 125.º Frequência e assiduidade ...................................................................................................................... 71 Artigo 126.º Faltas ..................................................................................................................................................... 71 Artigo 127.º Justificação das faltas ............................................................................................................................. 72 Artigo 128.º Faltas injustificadas ................................................................................................................................ 74 Artigo 129.º Excesso grave de faltas ........................................................................................................................... 74 Artigo 130.º Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas .................................................................... 75 Artigo 131.º Medidas de recuperação e integração ……………………………………………………………………………………………… 76 Artigo 132.º Incumprimento e ineficácia das medidas …………………………………………………………………………………………. 77 SUBSECÇÃO III - Disciplina .......................................................................................................................................... 77 Artigo 133.º Qualificação da infracção ....................................................................................................................... 77 Artigo 134.º Participação da ocorrência ..................................................................................................................... 78 Artigo 135.º Finalidades das medidas correctivas e das disciplinares sancionatórias ................................................ 78
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Artigo 136.º Determinação da medida disciplinar ..................................................................................................... 78 Artigo 137.º Medidas correctivas .............................................................................................................................. 79 Artigo 138.º Medidas Disciplinares Sancionatórias ................................................................................................... 81 Artigo 139.º Cumulação de medidas disciplinares .................................................................................................... 83 Artigo 140.º Procedimento disciplinar ...................................................................................................................... 83 Artigo 141.º Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias ...................................................... 83 Artigo 142.º Recurso hierárquico ............................................................................................................................... 83 Artigo 143.º Intervenção dos Pais e Encarregados de Educação ............................................................................... 84 Artigo 144.º Responsabilidade civil e criminal ........................................................................................................... 84 SUBSECÇÃO IV - Visitas de Estudo ............................................................................................................................. 85 Artigo 145.º Visitas de Estudo - conceito ................................................................................................................... 85 Artigo 146.º Condições para a realização de visitas de estudo ……………………………………………………………………………… 85 Artigo 147.º Outras actividades ……………………………………………………………………………………………………………………………. 87 Artigo 148.º Calendarização …………………………………………………………………………………………………………………………………. 87 Artigo 149.º Realização das visitas ……………………………………………………………………………………………………………………….. 87 SUBSECÇÃO V - Quadro de Mérito ……………………………………………………………………………………………………………………….. 89 Artigo 150.º Definição ................................................................................................................................................ 89 Artigo 151.º Objectivos ............................................................................................................................................... 89 Artigo 152.º Acesso ao quadro de mérito .................................................................................................................. 90 Artigo 153.º Divulgação e efeitos ............................................................................................................................... 91 SUBSECÇÃO VI - Estruturas Organizativas dos Alunos ............................................................................................... 91 Artigo 154.º Participação dos alunos na vida do Agrupamento ................................................................................. 91 Artigo 155.º Assembleia de Delegados de Turma ...................................................................................................... 92 Artigo 156.º Delegado e Subdelegado de Turma ....................................................................................................... 92 Artigo 157.º Funções do Delegado e Subdelegado .................................................................................................... 93 SECÇÃO II - Pessoal Docente ..................................................................................................................................... 93 Artigo 158.º Actividade do pessoal docente .............................................................................................................. 93 Artigo 159.º Direitos .................................................................................................................................................. 94 Artigo 160.º Deveres gerais ....................................................................................................................................... 96 Artigo 161.º Deveres específicos................................................................................................................................ 96 SECÇÃO III - Pessoal não Docente ............................................................................................................................. 98 Artigo 162.º Direitos .................................................................................................................................................. 98 Artigo 163.º Deveres ................................................................................................................................................. 99 Artigo 164.º Pessoal não docente afecto à autarquia ………………………………………………………………………………………….. 101 SECÇÃO IV - Encarregados de Educação ................................................................................................................... 101 Artigo 165.º Direitos .................................................................................................................................................. 101 Artigo 166.º Responsabilidade e Deveres .................................................................................................................. 102 SECÇÃO V - Autarquia e outros elementos ............................................................................................................... 104 Artigo 167.º Princípios ................................................................................................................................................ 104 Artigo 168.º Direitos da autarquia ............................................................................................................................. 104 Artigo 169.º Deveres da autarquia.............................................................................................................................. 105 Artigo 170.º Direitos e deveres dos representantes da comunidade local ……………………………………………………………. 105
CAPÍTULO V - ORGANIZAÇÃO E NORMAS DE FUNCIONAMENTO DOS ESPAÇOS ESCOLARES E SERVIÇOS……………………………………………………………………………………………………………………………………………………......... 106
SECÇÃO I - Serviços e espaços escolares .................................................................................................................... 106 Artigo 171.º Definição ................................................................................................................................................. 106 Artigo 172.º Gestão dos espaços escolares ................................................................................................................. 106 Artigo 173.º Princípios orientadores ........................................................................................................................... 106 Artigo 174.º Constituição dos espaços escolares e serviços ....................................................................................... 107 Artigo 175.º Organização e funcionamento ................................................................................................................ 107 Artigo 176.º Refeitório / Bufete .................................................................................................................................. 108 Artigo 177.º Papelaria/Reprografia ............................................................................................................................. 108 SECÇÃO II - Acesso e circulação nos recintos escolares do Agrupamento ................................................................. 109 Artigo 178.º Acesso e Circulação ................................................................................................................................. 109 Artigo 179.º Acesso e Circulação Escolas do 1.º Ciclo e Jardim-de-infância................................................................. 109 Artigo 180.º Acompanhamento dos alunos e saída das instalações …………………………………………………………………………110 Artigo 181.º Permanência nas instalações ……………………………………………………………………………………………………………… 111 SECÇÃO III – Instalações ………………………………………………………………………………………………………………….……………………. 112 Artigo 182.º Conservação das instalações escolares ………………………………………………………………………………………………. 112
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Artigo 183.º Salas de aulas específicas e instalações desportivas …………………………………………………………………………… 112 Artigo 184.º Segurança das instalações escolares ………………………………………………………………………………………………….. 113 SECÇÃO IV – Saúde e higiene ………………………………………………………………………………………………………………………………… 113 Artigo 185.º Prestação de primeiros socorros ……………………………………………………………………………………………………….. 113 Artigo 186.º Administração de medicamentos ………………………………………………………………………………………………………. 113 Artigo 187.º Saúde e higiene pessoal ……………………………………………………………………………………………………………………… 116
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................................................................................... 114
Artigo 188.º Divulgação do Regulamento Interno ........................................................................................................ 114 Artigo 189.º Revisão do Regulamento Interno ............................................................................................................. 114 Artigo 190.º Omissões .................................................................................................................................................. 115 Artigo 191.º Entrada em vigor ...................................................................................................................................... 115
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................................................... 116
Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
Regulamento Interno
Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
PREÂMBULO
O regime de autonomia, administração e gestão das escolas, regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 75/2008,
de 22 de Abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de Julho, bem como pelo
Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de Julho, que reforçam o afastamento de uma lógica de administração
centralizadora e normativa, e a participação das famílias e comunidades na direcção estratégica dos
estabelecimentos de ensino, proporcionando às escolas a criação de um quadro de autonomia nas
respostas e nas soluções organizativas que dizem respeito às particularidades do contexto em que estão
inseridas e à singularidade e especificidade da instituição que se afirmam ser.
Este entendimento da escola como centro da acção educativa pressupõe a criação de condições que
reforcem e desenvolvam o exercício da respectiva autonomia pedagógica e administrativa, e a assunção de
competências próprias nas áreas do planeamento estratégico, da organização interna, do desenvolvimento
curricular, da gestão dos recursos, do relacionamento com o meio e da avaliação.
O Regulamento Interno é, assim, um instrumento de importância significativa na autonomia das
instituições escolares, designadamente no plano organizacional, que tem como princípio o melhor
desempenho de serviço público de educação.
O presente regulamento é o produto da elaboração prevista nos Decretos-Lei supracitados, tendo como
objectivos adequar o presente instrumento de regulação da escola às normas legais em vigor e à oferta
educativa proporcionada pela escola, e responder de forma coerente e eficaz às exigências organizacionais
internas.
O presente documento constitui, deste modo, o Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de
Manuel da Maia.
Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
Regulamento Interno
Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1.º
Objecto
1. O presente Regulamento Interno estabelece um conjunto de normas, regras e procedimentos
específicos bem como a composição e as competências dos diversos órgãos que visam contribuir
para o bom funcionamento do Agrupamento de Escolas Manuel da Maia, para a defesa dos bens
comuns, o desenvolvimento de atitudes, de respeito mútuo e a convivência tolerante, justa e
autónoma. O presente Regulamento Interno foi elaborado nos termos estabelecidos pelo Decreto-
Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2
de Julho.
Artigo 2.º
Âmbito de aplicação
1. Este Regulamento Interno aplica-se a todos os estabelecimentos de educação e ensino integrados
no Agrupamento, a todos os seus órgãos, estruturas e serviços, bem como a toda a comunidade
escolar: alunos, pessoal docente e não docente, pais e encarregados de educação e a todos os
cidadãos que, de uma forma ou outra, possam utilizar os serviços/instalações escolares.
Artigo 3.º
Regime de Funcionamento do Agrupamento
1. Os estabelecimentos do Agrupamento funcionam em regime diurno.
2. O Conselho Pedagógico aprova o regimento de funcionamento dos diferentes estabelecimentos.
3. Os regimentos e horários de funcionamento de cada estabelecimento de ensino são divulgados a
toda a comunidade escolar antes do início do ano lectivo e encontram-se disponíveis para consulta
nas escolas e na página electrónica do Agrupamento em http://agescolasmanuelmaia.net
Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
Regulamento Interno
Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
Artigo 4.º
Administração e Gestão do Agrupamento
1. A administração e gestão do Agrupamento são asseguradas por órgãos próprios, os quais orientam
a sua acção segundo os princípios fixados na lei de bases do sistema educativo e no Regulamento
Interno.
2. A autonomia de administração e gestão do Agrupamento e de criação e desenvolvimento do
respectivo Projecto Educativo pressupõe a responsabilidade de todos os membros da comunidade
educativa, visando a salvaguarda efectiva do direito à educação e à igualdade de oportunidades no
acesso e no sucesso escolares, pela prossecução integral dos objectivos do Projecto Educativo.
3. A comunidade educativa integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os
pais e encarregados de educação, o pessoal docente e não docente das escolas, as autarquias locais,
as associações de pais e os serviços da administração central com intervenção na área da educação,
nos termos das respectivas responsabilidades e competências.
Artigo 5.º
Linhas Orientadoras do Agrupamento
1. A administração e gestão do Agrupamento organiza-se no sentido de:
a) Promover o sucesso e prevenir o abandono escolar dos alunos, desenvolver a qualidade do serviço
público de educação, em geral, bem como das aprendizagens e dos resultados escolares, em
particular;
b) Promover a equidade social, criando condições para a concretização da igualdade de
oportunidades para todos;
c) Cumprir e fazer cumprir os direitos e deveres constantes das leis, normas ou regulamentos e
manter a disciplina;
d) Promover a democraticidade e participação de todos os intervenientes no processo educativo, de
modo adequado às características específicas dos vários níveis de educação e de ensino;
e) Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica e científica sobre os critérios de natureza
administrativa nos limites de uma gestão eficiente dos recursos disponíveis para o
desenvolvimento da sua missão;
f) Garantir a representatividade nos órgãos de administração e gestão do Agrupamento de
representantes da comunidade educativa;
g) Assegurar a estabilidade, a eficiência e a transparência da gestão e administração escolar,
garantindo a existência de mecanismos de comunicação e informação.
Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
Regulamento Interno
Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
Artigo 6.º
Caracterização
1. O Agrupamento situa-se em Lisboa, nas freguesias de Campo de Ourique e da Estrela e é constituído
pelos seguintes estabelecimentos públicos de educação e de ensino:
Escola E. B. 2, 3 Manuel da Maia;
Escola E. B. 1 / Jardim-de-Infância Santo Condestável;
Escola E. B.1 / Jardim-de-Infância Vale de Alcântara;
Escola E. B.1 / Jardim-de-Infância Fernanda de Castro.
2. O Agrupamento tem sede na Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico Manuel da Maia que
se situa na Rua Freitas Gazul, nº 6 em Lisboa.
3. O Agrupamento foi constituído no dia 28 de maio de 2004, adoptando a designação de Manuel da
Maia. Por Despacho n.º 8065/2009, de 20 de Março, integra o II Programa de Territórios Educativos
de Intervenção Prioritária.
CAPÍTULO II
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
Artigo 7.º
Definição
1. São órgãos de administração e gestão do Agrupamento: o Conselho Geral, o Director, o Conselho
Pedagógico e o Conselho Administrativo, que orientam a sua acção segundo os princípios fixados na
lei e neste Regulamento Interno.
2. Os órgãos colegiais de administração e gestão, assim como as estruturas de coordenação e
supervisão elaboram os respectivos regimentos, definindo as regras de organização e
funcionamento, nos primeiros trinta dias de mandato, ficando estes arquivados no gabinete da
direcção e uma cópia no dossiê do departamento.
SECÇÃO I
Conselho Geral
Artigo 8.º
Definição
1. O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras
da actividade do Agrupamento de Escolas Manuel da Maia, assegurando a participação e a
representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei
de Bases do Sistema Educativo.
Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
Regulamento Interno
Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
Artigo 9.º
Princípios
1. No exercício das suas competências, deve o Conselho Geral pautar a sua acção pelos princípios da
legalidade, igualdade, justiça e imparcialidade.
Artigo 10.º
Composição
1. O Conselho Geral é constituído por:
a) Seis representantes do pessoal docente;
b) Um representante do pessoal não docente;
c) Três representantes dos pais e encarregados de educação;
d) Dois representantes do município;
e) Três representantes da comunidade local.
2. Os membros da direcção, os coordenadores de escolas ou de estabelecimentos de educação pré-
escolar, bem como os docentes que assegurem funções de assessoria da direcção, não podem ser
membros do conselho geral.
3. O director do agrupamento participa nas reuniões, sem direito a voto.
Artigo 11.º
Competências
1. O Conselho Geral exerce as competências previstas no artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22
de Abril, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de Julho, sem prejuízo de outras
que lhe sejam cometidas por lei ou pelo regulamento interno do agrupamento, cabendo-lhe:
a) Eleger o respectivo presidente, de entre os seus membros;
b) Eleger o director;
c) Aprovar o projecto educativo e acompanhar e avaliar a sua execução;
d) Aprovar o regulamento interno do agrupamento;
e) Aprovar os planos: anual e plurianual de actividades;
f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do plano anual de
actividades;
g) Aprovar as propostas de contractos de autonomia;
h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;
i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo director, das actividades no domínio
da acção social escolar;
j) Aprovar o relatório de contas de gerência;
k) Apreciar os resultados do processo de auto-avaliação;
l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;
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m) Acompanhar a acção dos demais órgãos de administração e gestão;
n) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;
o) Definir os critérios para a participação da escola em actividades pedagógicas, científicas, culturais e
desportivas;
p) Dirigir recomendações aos restantes órgãos, tendo em vista o desenvolvimento do Projecto Educativo
e o cumprimento do plano anual de actividades;
q) Participar, nos termos definidos em diploma próprio, no processo de avaliação do desempenho do
director;
r) Decidir os recursos que lhe são dirigidos;
s) Aprovar o mapa de férias do director;
t) Exercer as demais competências que forem atribuídas na lei.
2. O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho Geral em efectividade
de funções.
3. Os restantes órgãos devem facultar ao conselho geral todas as informações necessárias para este
realizar eficazmente o acompanhamento e a avaliação do funcionamento do agrupamento de escolas.
4. O Conselho Geral pode constituir no seu seio uma comissão permanente, na qual pode delegar as
competências de acompanhamento da actividade do agrupamento de escolas entre as suas reuniões
ordinárias.
5. A comissão permanente constitui-se como uma fracção do Conselho Geral, respeitada a
proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.
Artigo 12º
Mandato
1. O mandato dos membros do conselho geral é de quatro anos, sem prejuízo do disposto nos números
seguintes.
2. O mandato dos representantes dos pais e encarregados de educação tem a duração de dois anos
escolares.
3. Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício das suas funções se, entretanto,
perderem a qualidade que possibilitou a respectiva eleição ou designação.
4. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo primeiro
candidato não eleito, segundo a respectiva ordem de precedência, na lista a que pertencia o titular do
mandato, pelos membros suplentes da mesma lista, ou mediante nova designação pelas instituições.
5. Os membros eleitos ou designados em substituição de anteriores titulares, terminam os seus
mandatos na data prevista para a conclusão do mandato dos membros substituídos.
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Artigo 13.º
Competências do presidente
1. Compete ao presidente do Conselho Geral:
a) Representar o Conselho Geral;
b) Marcar o dia e a hora das reuniões, proceder à sua convocação e fixar a ordem de trabalhos;
c) Presidir às reuniões, declarar a sua abertura, interrupção e encerramento e dirigir os respectivos
trabalhos;
d) Dar conhecimento aos membros do conselho geral de todas as informações consideradas relevantes;
e) Admitir propostas, reclamações e requerimentos, com base unicamente na lei e no presente
regimento, sem prejuízo do direito de recurso;
f) Pôr à votação as propostas, reclamações e requerimentos recebidos;
g) Fazer afixar em local próprio as decisões do Conselho Geral;
h) Dar posse ao director;
i) Desencadear e dirigir os processos eleitorais para o Conselho Geral;
j) Exercer as demais funções que lhe forem atribuídas por Lei.
Artigo 14.º
Direitos dos membros
1. Constituem direitos dos membros do Conselho Geral:
a) Ter acesso aos documentos preparatórios das reuniões;
b) Apresentar moções, requerimentos ou propostas;
c) Apresentar votos de pesar ou de congratulações por factos relevantes na vida escolar;
d) Participar na discussão dos assuntos submetidos à apreciação do Conselho Geral;
e) Propor a constituição de comissões ou grupos de trabalho;
f) Participar activamente nos trabalhos das comissões e grupos de trabalho referido na alínea anterior;
g) Solicitar a inclusão de um qualquer ponto na ordem de trabalhos, desde que seja da competência do
conselho geral, pertinente quanto ao assunto a tratar e o pedido seja apresentado, por escrito, com
uma antecedência mínima de cinco dias;
h) Propor, no início da reunião e por requerimento escrito ao presidente, a discussão de um assunto de
carácter urgente e de interesse do agrupamento.
Artigo 15.º
Deveres dos membros
1. Constituem deveres dos membros do Conselho Geral:
a) Comparecer com pontualidade às reuniões;
b) Desempenhar conscientemente, as tarefas que lhe forem atribuídas e os cargos e funções para que
sejam eleitos ou designados;
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c) Contribuir, pelos meios ao seu alcance, para a eficiência e prestígio do Conselho Geral, bem como
para a observância do regimento e legislação em vigor;
d) Observar o dever de reserva em relação aos assuntos que sejam tratados nas reuniões do conselho
geral;
e) Participar nas votações;
f) Comunicar, oralmente ou por escrito, sempre que possível, ao presidente, as faltas às reuniões;
g) Apresentar as suas propostas em tempo útil.
Artigo 16.º
Reuniões
1. O Conselho Geral reúne nas instalações da escola sede do agrupamento, podendo reunir noutras
instalações deste mesmo agrupamento.
2. O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre ou, extraordinariamente, sempre que
convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos seus
membros em efectividade de funções ou por solicitação do director.
3. As reuniões do Conselho Geral devem ser marcadas em horário que permita a participação de todos
os seus membros, podendo, de acordo com a maioria, ser fixado um dia da semana para a sua
realização.
4. Das reuniões serão lavradas atas.
Artigo 17.º
Convocatórias
1. As convocatórias das reuniões ordinárias e extraordinárias são elaboradas pelo presidente do
Conselho Geral.
2. As reuniões ordinárias são convocadas com uma antecedência mínima de cinco dias úteis, sendo a
convocatória enviada a todos os membros através de correio electrónico, e afixada em local próprio,
na escola sede.
3. Em caso de urgência justificada, as reuniões podem ser convocadas com a antecedência mínima de
quarenta e oito horas.
4. As convocatórias contêm, obrigatoriamente, a ordem de trabalhos e, sempre que possível, devem ir
acompanhadas da respectiva documentação a analisar na reunião.
Artigo 18.º
Deliberações
1. As deliberações são tomadas por maioria dos membros presentes, salvo nos casos em que a lei
determinar de forma diferente.
2. Sempre que se recorra a votação, esta poderá fazer-se de braço no ar, excepto quando:
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a) O Conselho Geral delibere por maioria dos presentes que a votação deva ser secreta;
b) Se proceda à eleição de qualquer membro para função ou comissão específica;
c) As deliberações envolvam a apreciação de comportamentos ou qualidades de qualquer pessoa.
3. Sendo o Conselho Geral um órgão de direcção colegial é permitido que os seus membros se
abstenham nas votações relativas a matéria deliberativa.
4. Tratando-se de matéria consultiva, no silêncio da lei, é proibida a abstenção aos membros do
conselho que estejam presentes nas reuniões e não se encontrem impedidos de intervir.
5. Não podem estar presentes no momento da discussão nem da votação os membros que se
encontrem ou se considerem impedidos.
6. Em caso de empate, o presidente tem voto de qualidade, salvo se a votação se tiver efectuado por
escrutínio secreto.
7. Em caso de empate verificado em votação por escrutínio secreto, proceder-se-á imediatamente a
nova votação.
8. Os membros que ficarem vencidos numa deliberação podem fazer constar da ata o registo da
respectiva declaração de voto, ficando, deste modo, isentos da responsabilidade que eventualmente
resulte da deliberação tomada.
Artigo 19.º
Actas
1. Das reuniões do Conselho Geral são lavradas atas informatizadas, numeradas, nas quais devem figurar
a data, a hora e o local das reuniões, a ordem de trabalhos, os assuntos apreciados e aspectos mais
relevantes da discussão, as deliberações tomadas, a forma e os resultados das votações e as
declarações de voto, quando as houver.
2. As actas podem ser consultadas por qualquer membro da comunidade escolar, mediante
requerimento dirigido ao presidente do Conselho Geral.
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SECÇÃO II
Director
Artigo 20.º
Definição
1. O Director é o órgão de administração e gestão do Agrupamento nas áreas pedagógica, cultural,
administrativa, financeira e patrimonial.
2. O Director é coadjuvado no exercício das suas funções por um sub-diretor e por um número variável
de adjuntos de acordo com o disposto no art.º 19.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril,
republicado no Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de Julho, e por despacho do membro do Governo
responsável pela área da educação.
Artigo 21.º
Competências
1. Compete ao Director submeter à aprovação do Conselho Geral o Projecto Educativo elaborado pelo
Conselho Pedagógico.
2. Ouvido o Conselho Pedagógico, compete também ao Director:
2.1. Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral:
a) As alterações ao Regulamento Interno;
b) Os planos: anual e plurianual de actividades;
c) O relatório anual de actividades;
d) As propostas de celebração de contractos de autonomia.
2.2. Aprovar o plano de formação e de actualização do pessoal docente e não docente, ouvido
também, no último caso, o município.
3. No ato de apresentação ao Conselho Geral, o Director faz acompanhar os documentos referidos no
ponto 2.1. do número anterior dos pareceres do Conselho Pedagógico.
4. Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, no plano da gestão pedagógica,
cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao Director, em especial:
a) Definir o regime de funcionamento do Agrupamento;
b) Elaborar o projecto de orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo
Conselho Geral;
c) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
d) Distribuir o serviço docente e não docente;
e) Designar os Coordenadores de Escola ou estabelecimento de Educação Pré-escolar;
f) Propor os candidatos ao cargo de Coordenador de Departamento Curricular nos termos definidos no
n.º 5 do art.º 43.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, republicado no Decreto-Lei n.º
137/2012, de 2 de Julho;
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g) Planear e assegurar a execução das actividades no domínio da Acção Social Escolar, em conformidade
com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral;
h) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;
i) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e
instituições de formação, autarquias e colectividades, em conformidade com os critérios definidos
pelo Conselho Geral e pela lei em vigor, nos termos do art.º 13.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de
Abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de Julho;
j) Proceder à selecção e recrutamento do pessoal docente, nos termos dos regimes legais aplicáveis;
k) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho do pessoal docente e
não docente, nos termos da legislação aplicável;
l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos;
m) Definir a calendarização anual do período de férias e proceder à sua publicitação;
n) Analisar e decidir sobre os requerimentos de pedidos de férias e elaborar o respectivo mapa, de que
conste todo o pessoal, docente e não docente, em serviço no Agrupamento, o qual deverá ser afixado
até meados do mês de maio e registado nos processos biográficos individuais;
o) Coordenar e superintender o serviço de exames, velando pelo cumprimento das normas legais a que
tal serviço deve obedecer.
5. Compete, ainda, ao Director:
a) Representar o Agrupamento;
b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;
c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos nos termos da legislação aplicável;
d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente;
e) Proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente.
6. O Director exerce, ainda, as competências que lhe forem delegadas pela Administração Educativa
e pela Câmara Municipal.
7. O Director pode delegar e subdelegar no sub-diretor, nos adjuntos ou nos coordenadores de
escola ou de estabelecimento de educação pré-escolar as competências referidas nos números
anteriores, com excepção da prevista na alínea d) do n.º 5.
8. Nas suas faltas e impedimentos, o Director é substituído pelo sub-diretor.
Artigo 22.º
Recrutamento
1. O Director é eleito pelo Conselho Geral.
2. Para o recrutamento do Director, desenvolve-se um procedimento concursal, prévio à eleição, nos
termos do artigo 21º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22/04, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2012,
de 2/07.
3. O sub-diretor e os adjuntos são nomeados pelo director nos termos do artigo 21º do diploma citado
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no número anterior.
Artigo 23.º
Procedimento Concursal
1. O procedimento concursal referido no artigo anterior observa regras próprias a aprovar por portaria
do membro do Governo responsável pela área da educação, no respeito pelas disposições
constantes dos números seguintes. Não sendo aprovada a recondução do Director cessante, o
Conselho Geral delibera a abertura do procedimento concursal até 60 dias antes do termo do
mandato daquele.
2. O aviso de abertura do procedimento contém, obrigatoriamente, os seguintes elementos:
a) O Agrupamento de escolas para que é aberto o procedimento concursal;
b) Os requisitos de admissão ao procedimento concursal fixados no Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22
Abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 Julho;
c) A entidade a quem deve ser apresentado o pedido de admissão ao procedimento, com indicação do
respectivo prazo de entrega, forma de apresentação, documentos a juntar e demais elementos
necessários à formalização da candidatura;
d) Os métodos utilizados para a avaliação da candidatura.
3. O procedimento concursal é aberto no Agrupamento, por aviso publicitado do seguinte modo:
a) Em local apropriado das instalações do Agrupamento;
b) Na página electrónica do Agrupamento e na do serviço competente do Ministério da Educação e
Ciência;
c) Por aviso publicado do Diário da República, na 2.ª série, e divulgado em órgão de imprensa de
expansão nacional através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em que o
referido aviso se encontra publicado.
4. No ato de apresentação da sua candidatura os candidatos fazem entrega do seu curriculum vitae e
de um projecto de intervenção no Agrupamento.
5. Com o objectivo de proceder à apreciação das candidaturas, o Conselho Geral incumbe a sua
comissão permanente ou uma comissão especialmente designada para o efeito de elaborar um relatório
de avaliação.
6. Para efeitos da avaliação das candidaturas, a comissão referida no número anterior considera
obrigatoriamente:
a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua
relevância para o exercício das funções de Director e do seu mérito;
b) A análise do projecto de intervenção na escola;
c) O resultado de entrevista individual realizada com o candidato.
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Artigo 24.º
Candidatura
1. A admissão ao procedimento concursal é efectuada por requerimento acompanhado, para além de
outros documentos exigidos no aviso de abertura, pelo curriculum vitae e por um projecto de
intervenção no Agrupamento de Escolas Manuel da Maia.
2. É obrigatória a prova documental dos elementos constantes do currículo, com excepção daquela(s)
que já se encontre(m) arquivada(s) no respectivo processo individual existente no Agrupamento.
3. O candidato identifica, no projecto de intervenção, os problemas, define a missão, as metas e as
grandes linhas de orientação da acção, bem como a explicitação do plano estratégico a realizar no
mandato.
Artigo 25.º
Avaliação das Candidaturas
1. As candidaturas são apreciadas pela Comissão Permanente do Conselho Geral ou por uma comissão
especialmente designada para o efeito por aquele órgão.
2. Os métodos utilizados para a avaliação das candidaturas são aprovados pelo Conselho Geral, sob
proposta da sua Comissão Permanente ou da comissão especialmente designada para apreciação
das candidaturas, sem prejuízo do disposto no número anterior.
3. A comissão referida no número anterior, previamente à apreciação das candidaturas, procede à
análise dos requisitos de admissão ao concurso, excluindo os candidatos que os não preencham, sem
prejuízo da aplicação do art.º 76.º do Código do Procedimento Administrativo de 31 de Janeiro de
1996.
4. Das decisões de exclusão da comissão de apreciação das candidaturas cabe recurso, com efeito
suspensivo, a interpor para o Conselho Geral, no prazo de dois dias úteis e a decidir, por maioria
qualificada de dois terços dos seus membros em efectividade de funções, no prazo de cinco dias
úteis.
5. A comissão que procede à apreciação das candidaturas, além de outros elementos fixados no aviso
de abertura, considera obrigatoriamente os seguintes elementos:
6. Análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de apreciação da sua
relevância para o exercício das funções de Director e o seu mérito;
7. Análise do projecto de intervenção no agrupamento;
8. Resultado da entrevista individual realizada com o candidato.
9. Após a apreciação dos elementos referidos no número anterior, a Comissão elabora um relatório de
avaliação dos candidatos, que é presente ao Conselho Geral, fundamentando, relativamente a cada
um, as razões que aconselham ou não a sua eleição.
10. Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo sobre as candidaturas em apreciação, a comissão
não pode, no relatório previsto no número anterior, proceder à seriação dos candidatos.
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11. A comissão pode considerar no relatório de avaliação que nenhum dos candidatos reúne
condições para ser eleito.
12. Após a entrega do relatório de avaliação ao Conselho Geral, este realiza a sua discussão e
apreciação, podendo para o efeito, antes de proceder à eleição, por deliberação tomada por maioria dos
presentes ou a requerimento de, pelo menos, um terço dos seus membros em efectividade de funções,
decidir efectuar a audição oral dos candidatos, podendo nesta sede serem apreciadas todas as questões
relevantes para a eleição.
13. A notificação da realização da audição oral dos candidatos e as respectivas convocatórias são
efectuadas com a antecedência de, pelo menos, oito dias úteis.
14. A falta de comparência do interessado à audição não constitui motivo do seu adiamento, podendo
o Conselho Geral, se não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta para o efeito do
interesse do candidato na eleição.
15. Da audição é lavrada ata contendo a súmula do ato.
Artigo 26.º
Eleição
1. O Conselho Geral procede à discussão e apreciação do relatório referido no número anterior,
podendo na sequência dessa apreciação decidir proceder à audição dos candidatos.
2. Após a discussão e apreciação do relatório e a eventual audição dos candidatos, o conselho geral
procede à eleição do director, considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos
votos dos membros do Conselho Geral em efectividade de funções.
3. No caso de nenhum candidato sair vencedor, nos temos do número anterior, o Conselho Geral reúne
novamente, no prazo máximo de cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual apenas são
admitidos os dois candidatos mais votados na primeira eleição e sendo considerado eleito aquele que
obtiver maior número de votos, desde que respeitado o quórum legal e regularmente exigido para
que o Conselho Geral possa deliberar.
4. O resultado da eleição do director é homologado pelo director geral dos estabelecimentos escolares
da Região Centro nos 10 dias úteis posteriores à sua comunicação pelo presidente do conselho geral,
considerando-se após esse prazo tacitamente homologado.
5. A recusa da homologação apenas pode fundamentar-se na violação da lei ou dos regulamentos,
designadamente do procedimento eleitoral.
Artigo 27.º
Tomada de Posse
1. O Director toma posse perante o Conselho Geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos
resultados eleitorais pelo Director - Geral da Administração Escolar.
2. O Director designa o sub-diretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua tomada
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de posse.
3. O sub-diretor e os adjuntos do Director tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação
pelo Director.
Artigo 28.º
Mandato
1. O mandato do Director tem a duração de quatro anos.
2. Até 60 dias antes do termo do mandato do Director, o Conselho Geral delibera sobre a recondução
do Director ou a abertura do procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.
3. A decisão de recondução do Director é tomada por maioria absoluta dos membros do Conselho
Geral em efectividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato
consecutivo.
4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato consecutivo ou durante o quadriénio
imediatamente subsequente ao termo do quarto mandato consecutivo.
5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do Director de acordo com o disposto nos
números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição do Director, nos
termos do art.º 22.º e do art.º 26 do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 Abril, alterado pelo Decreto- Lei
nº 137/2012, de 2 Julho.
6. O mandato do Director pode cessar:
a) A requerimento do interessado, dirigido ao Director Geral da Administração Escolar, com a
antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;
b) No final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral aprovada por maioria de dois terços dos
membros em efectividade de funções, em caso de manifesta desadequação da respectiva gestão,
fundada em factos comprovados e informações, devidamente fundamentadas, apresentados por
qualquer membro do Conselho Geral;
c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção disciplinar de
cessação da comissão de serviço, nos termos da lei.
7. A cessação do mandato do Director determina a abertura de um novo procedimento concursal.
8. Os mandatos do sub-diretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato
do Director.
9. Sem prejuízo do disposto no número anterior, e salvaguardadas as situações previstas nos artigos
35.º e 66.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2
de Julho, quando a cessação do mandato do/a Director/a ocorra antes do termo do período para o
qual foi eleito, o/a sub-diretor/a e os adjuntos asseguram a administração e gestão do agrupamento
até à tomada de posse do/a novo/a Director/a, devendo o respectivo processo de recrutamento estar
concluído no prazo máximo de 90 dias.
10. Não sendo possível adoptar a solução prevista no número anterior, e não sendo aplicável o disposto
no referido art.º 35.º, a gestão do Agrupamento é assegurada nos termos estabelecidos no referido
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art.º 66.º, do citado Decreto-Lei.
11. O sub-diretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do
Director.
Artigo 29.º
Regime de Exercício de Funções
1. O Director exerce as funções em regime de comissão de serviço.
2. O exercício das funções de Director faz-se em regime de dedicação exclusiva.
3. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade do cargo dirigente com quaisquer
outras funções, públicas ou privadas, remuneradas ou não.
4. Exceptuam-se do disposto no número anterior:
a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal docente;
b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do Conselho de
Ministros ou por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação;
c) A actividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que resulte a percepção
de remunerações provenientes de direitos de autor;
d) A realização de conferências, palestras, acções de formação de curta duração e outras actividades
de idêntica natureza;
e) O voluntariado, bem como a actividade desenvolvida no quadro de associações ou organizações
não-governamentais.
5. O Director está isento de horário de trabalho, não lhe sendo, por isso, devida qualquer remuneração
por trabalho prestado fora do período normal de trabalho.
6. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o Director está obrigado ao cumprimento do período
normal de trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.
7. O Director está dispensado da prestação de serviço lectivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o
poder prestar na disciplina ou área curricular para a qual possua qualificação profissional.
Artigo 30.º
Direitos
1. O director goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais reconhecidos aos
docentes do agrupamento.
2. O director conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por que está
abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das suas
funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado naquele
cargo.
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Artigo 31.º
Direitos Específicos
1. O Director, o sub-diretor e os adjuntos gozam do direito à formação específica para as suas funções,
em termos a regulamentar por despacho do membro do Governo responsável pela área da
educação.
2. O Director, o sub-diretor e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base correspondente à
categoria de origem, sendo-lhes abonado um suplemento remuneratório pelo exercício da função, a
estabelecer nos termos do art.º 54.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, alterado pelo
Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de Julho.
Artigo 32.º
Deveres Específicos
1. Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da Administração Pública aplicáveis ao
pessoal docente, o Director, o sub-diretor e os adjuntos estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:
a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da administração educativa;
b) Manter permanentemente informada a administração educativa, através da via hierárquica
competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;
c) Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com os
legítimos interesses da comunidade educativa.
Artigo 33.º
Assessoria da Direcção
1. Para apoio à actividade do Director e mediante proposta deste, o Conselho Geral pode autorizar a
constituição de assessorias técnico-pedagógicas, para as quais são designados docentes em exercício de
funções no Agrupamento.
2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são definidos
por despacho do membro do Governo responsável pela área da educação, em função da população
escolar e do tipo e regime de funcionamento do Agrupamento.
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SECÇÃO III
Coordenação de Escolas ou de Estabelecimento de Educação Pré-Escolar
Artigo 34.º
Coordenador de Estabelecimento
1. A coordenação de cada estabelecimento de educação pré-escolar e de cada escola do agrupamento
é assegurada por um Coordenador.
2. Na escola sede do Agrupamento, bem como nas que tenham menos de três docentes em exercício
efectivo de funções, não há lugar à designação de coordenador. Nestas condições, as funções de
ligação entre o Director e o estabelecimento de ensino serão asseguradas pelo representante de
estabelecimento e/ou pelo (a) coordenador (a) da educação pré-escolar.
3. O Coordenador é designado pelo Director, de entre os professores em exercício efectivo de funções
na escola ou no estabelecimento de educação pré-escolar.
4. O mandato do Coordenador de estabelecimento tem a duração de quatro anos e cessa com o
mandato do Director.
5. O Coordenador do estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho
fundamentado do Director.
Artigo 35.º
Competências
1. Compete ao Coordenador:
a) Coordenar as actividades educativas, em articulação com o Director;
b) Cumprir e fazer cumprir as decisões do Director e exercer outras competências que por este lhe
forem delegadas;
c) Gerir as instalações e os equipamentos afectos à escola e centros escolares;
d) Elaborar relações de necessidades;
e) Colaborar com o director na distribuição de serviço docente e não docente, nos horários das turmas,
do pessoal docente e do pessoal não docente;
f) Transmitir as informações relativas a pessoal docente, pessoal não docente e alunos;
g) Superintender o processo de registo de assiduidade do pessoal docente e não docente;
h) Apresentar propostas de aquisição de equipamentos e produtos necessários para a escola que
coordena;
i) Colaborar no processo de inventariação dos bens afectos à escola que coordena;
j) Diligenciar para que sejam reparados os equipamentos afectos à escola que coordena;
k) Relatar ao director o desaparecimento de material;
l) Fazer cumprir as normas de segurança, limpeza e manutenção da escola que coordena;
m) Participar no processo de avaliação do desempenho do pessoal não docente;
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n) Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, dos interesses locais e
da autarquia nas actividades lectivas;
o) Acompanhar o desenvolvimento das actividades de animação e apoio à família, articulando a ligação
com as famílias;
p) Receber os pais e encarregados de educação que se dirijam à escola que coordena, dentro do
horário estabelecido para o efeito, respondendo às solicitações, em conformidade com as suas
competências;
q) Colaborar com os responsáveis das estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica,
auxiliando-os no desempenho das suas competências;
r) Colaborar com o Professor Bibliotecário na coordenação das actividades de organização, gestão e
dinamização da Biblioteca;
s) Acompanhar o serviço de apoio educativo e tutorias;
t) Colaborar na construção e execução do Plano Anual de Actividades.
SECÇÃO IV
Conselho Pedagógico
Artigo 36.º
Definição
1. O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação, supervisão pedagógica e orientação educativa do
Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico - didáctico, da orientação e
acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.
Artigo 37.º
Composição
1. De acordo com o art.º 32.º do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de Julho, que procede à segunda
alteração ao Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, a composição do Conselho Pedagógico é
estabelecida pelo Agrupamento, não podendo ultrapassar o máximo de 17 membros, observando os
seguintes princípios:
a) Participação dos Coordenadores dos Departamentos Curriculares;
b) Participação das demais estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e de orientação
educativa, assegurando uma representação pluridisciplinar e das diferentes ofertas formativas.
2. Nestes termos, a composição do conselho pedagógico é a seguinte:
a) O Director que é, por inerência, presidente do Conselho Pedagógico;
b) Coordenadores dos Departamentos Curriculares:
I. Línguas;
II. Matemática e Ciências Experimentais;
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III. Ciências Sociais e Humanas;
IV. Expressões;
V. Departamento da Educação pré-escolar;
VI. Departamento do 1º ciclo;
c) Coordenador de Cidadania e Desenvolvimento;
d) Coordenador de Projectos de Flexibilidade e Articulação Curricular;
e) Coordenador dos Serviços de Apoio à Educação Inclusiva
f) Coordenador dos Directores de Turma;
g) Coordenador do Projecto TEIP;
h) Coordenador de Biblioteca.
Sem prejuízo do disposto no ponto anterior, podem participar no Conselho Pedagógico outros elementos ou
estruturas da comunidade educativa, convidados para tal.
Artigo 38.º
Incompatibilidades
1. Os representantes do pessoal docente no Conselho Geral não podem ser membros do Conselho
Pedagógico, de acordo com o ponto 6 do art.º 32.º do Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de Julho, que
procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, do regime de Autonomia,
Administração e Gestão Escolar.
2. Os representantes dos pais e encarregados de educação e dos alunos no Conselho Geral também
não podem ser membros convidados do Conselho Pedagógico.
Artigo 39.º
Eleição e/ou Designação dos Membros
1. Os Coordenadores/representantes das diferentes estruturas de coordenação e orientação educativa
são designados pelo Director, com excepção dos Coordenadores de Departamentos Curriculares que são
eleitos de acordo com o estabelecido no art.º 49 do presente regulamento.
Artigo 40.º
Competências
1. Sem prejuízo das competências que lhe sejam legalmente cometidas, ao Conselho Pedagógico
compete:
a) Elaborar a proposta de Projecto Educativo a submeter pelo Director ao Conselho Geral;
b) Apresentar propostas para a elaboração do Regulamento Interno e dos planos anual e plurianual
de actividades e emitir parecer sobre os respectivos projectos e suas avaliações periódicas;
c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contractos de autonomia;
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d) Apresentar propostas e elaborar o plano de formação e actualização do pessoal docente e não
docente, em articulação com o Centro de Formação de Associação de Escolas a que pertence, e
acompanhar a respectiva execução;
e) Definir os critérios de avaliação para cada ciclo, ano de escolaridade e disciplina, sob proposta dos
Departamentos Curriculares;
f) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do
acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
g) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo regional
e local, ponderados os recursos humanos do agrupamento e a sua pertinência em relação à
realidade local, bem como as respectivas estruturas programáticas;
h) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e
complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;
i) Adoptar os manuais escolares, ouvidos os Departamentos Curriculares e as áreas disciplinares;
j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;
k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a constituição de turmas;
l) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
m) Definir os critérios para a contratação de pessoal docente, de acordo com o disposto na legislação
aplicável;
n) Propor mecanismos de avaliação dos desempenhos organizacionais, bem como da aprendizagem
dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e
dos resultados das aprendizagens;
o) Participar, nos termos da lei, no processo de avaliação do desempenho do pessoal docente;
p) Definir as orientações gerais com vista à avaliação dos alunos;
q) Promover acções que favoreçam a interacção do Agrupamento com o meio envolvente;
r) Definir os requisitos para a contratação do pessoal não docente, de acordo com o dispositivo na
legislação aplicável;
s) Aprovar Relatórios Técnico Pedagógicos (RTP) e Programas Educativos Individuais (PEI) dos alunos
com documentos legais no âmbito do DL 54/2018.
Artigo 41.º
Funcionamento
1. Para além das normas da lei geral em vigor e deste regulamento, o Conselho Pedagógico rege-se
também por regimento próprio.
2. Este regimento pode ser reformulado nos primeiros 30 dias do seu mandato e sempre que a lei o
exija.
3. O Conselho Pedagógico reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre
que seja convocado pelo respectivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos
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seus membros em efectividade de funções ou sempre que um pedido de parecer do Conselho Geral
ou do Director o justifique.
4. As convocatórias das reuniões deverão ser divulgadas com uma antecedência mínima de 48 horas,
afixadas em local apropriado em todos os estabelecimentos de ensino que constituem o
Agrupamento ou enviadas por correio electrónico (email)
5. No âmbito do Conselho Pedagógico podem existir secções para acompanhamento das diversas
actividades do Agrupamento, sendo obrigatória a existência da Secção de Avaliação do Desempenho
Docente, nos termos da lei.
6. Sem prejuízo do funcionamento de secções especializadas criadas para o estudo, análise e
preparação de tomadas de decisão, o Conselho Pedagógico apenas delibera no plenário.
7. Os membros do Conselho Pedagógico são responsáveis, individual e colectivamente, pelas
deliberações tomadas.
8. Das decisões tomadas em Conselho Pedagógico deve ser elaborada a respectiva ata e a ata
resumida que é afixada na sala de professores e enviada por e-mail aos Coordenadores de
Departamento.
9. As actas são elaboradas em formato digital com as páginas numeradas de forma crescente, da
primeira até à última de cada ano lectivo.
10. As reuniões do Conselho Pedagógico terão a duração máxima de 3 horas.
Artigo 42.º
Mandato
1. O mandato dos membros do Conselho Pedagógico tem a duração de quatro anos e cessa com o
mandato do Director.
2. A cessação do mandato de qualquer membro do Conselho Pedagógico determina a sua substituição
por outro representante que reúna as condições previstas.
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SECÇÃO V
Conselho Administrativo
Artigo 43.º
Natureza
1. O Conselho Administrativo é o órgão de Administração e Gestão do Agrupamento com competência
deliberativa em matéria administrativo-financeira, nos termos da legislação em vigor.
Artigo 44.º
Composição
1. De acordo com o art.º 37.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, com as alterações
introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de Julho, o Conselho Administrativo tem a seguinte
composição:
a) Director, que preside;
b) Sub-diretor ou um dos adjuntos do Director, por ele designado para o efeito.
c) Coordenador Técnico dos Serviços Administrativos ou quem o substitua.
Artigo 45.º
Competências
1. Compete ao Conselho Administrativo:
a) Aprovar o seu regimento de funcionamento, nos 30 dias subsequentes ao início do seu mandato;
b) Aprovar o projecto de orçamento anual do Agrupamento, em conformidade com as linhas
orientadoras definidas pelo Conselho Geral;
c) Elaborar o relatório de contas de gerência;
d) Autorizar a realização de despesas e o respectivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas e
verificar a legalidade da gestão financeira do Agrupamento;
e) Zelar pela actualização do cadastro patrimonial do Agrupamento;
f) Exercer as demais competências que lhe estão legalmente cometidas.
Artigo 46.º
Funcionamento
1. O Conselho Administrativo reúne, ordinariamente, uma vez por mês e rege-se pelo respectivo
regimento.
2. O Conselho Administrativo reúne, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respectivo
presidente, por sua iniciativa ou a requerimento de um dos membros daquele órgão de
administração e gestão.
3. O Conselho Administrativo define o seu regimento interno cumprindo assim o disposto no Decreto-
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Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2
de Julho, Secção II, Conselho Administrativo, artigos 36.º, 37.º, 38.º e 39.º.
4. Sendo este regimento elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do mandato do órgão ou estrutura
a que respeita, cumpre, nesta data, submetê-lo à aprovação do respectivo órgão, a fim de ser parte
integrante do Regulamento Interno do Agrupamento.
5. Nas faltas ou impedimento do Director, este será substituído pelo Sub-diretor ou por um dos
adjuntos que tenha sido designado para o efeito.
CAPÍTULO III
ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
SECÇÃO I
Estruturas de Coordenação e Supervisão Pedagógica
Artigo 47.º
Estrutura de Coordenação Educativa e Supervisão Pedagógica
1. As estruturas de coordenação e supervisão pedagógica colaboram com o Conselho Pedagógico e
com o Director, no desenvolvimento do Projecto Educativo, no sentido de assegurar a coordenação,
supervisão e acompanhamento das actividades escolares, promover o trabalho colaborativo e
realizar a avaliação de desempenho do pessoal docente.
2. Colaboram igualmente com as Bibliotecas do Agrupamento em actividades conjuntas de carácter
curricular e extracurricular, no sentido da promoção da leitura, das literacias e do sucesso educativo.
3. De acordo com o art.º 42.º do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril, com as alterações introduzidas
pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de Julho, e pelo Decreto-Lei n.º 54/2018, no Agrupamento de
Escolas Manuel da Maia, as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica são as
seguintes:
3.1. De articulação e gestão curricular:
a) Os Departamentos Curriculares (Pré-escolar, 1º ciclo, 2.º e 3.º ciclos);
b) Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) e Centro de Apoio à Aprendizagem
(CAA);
c) Os Conselhos de Disciplina (2.º e 3.º ciclos);
d) Os Conselhos de Docentes (1.º ciclo e pré escolar);
e) Os Conselhos de Ano no 1.º ciclo.
3.2. De organização e acompanhamento das turmas:
a) Os educadores de infância, na educação pré-escolar;
b) Os professores titulares das turmas, no 1.º Ciclo do Ensino Básico;
c) Os Conselhos de Turma, nos 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico
3.3. De coordenação de ano ou curso:
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a) Conselhos de Ano no 1º ciclo;
b) Conselho de Directores de Turma;
c) Equipa de acompanhamento do Percurso Curricular Alternativo (PCA) ou outras Ofertas Curriculares.
3.4. Outras Estruturas de coordenação:
a) Equipa de Articulação Curricular;
b) Coordenador dos Directores de Turma;
c) Secção de Avaliação de Desempenho Docente;
d) Equipa de Projectos de Desenvolvimento Educativo:
i) Coordenação de Projectos de Flexibilidade e Articulação Curricular;
ii) Coordenação do Projecto TEIP;
iii) Coordenação da Cidadania e Desenvolvimento;
iv) Coordenação do Projecto mais português/Turma +;
v) Coordenação da Biblioteca;
vi) Coordenação da Auto-avaliação;
vii) Coordenação da EMAEI;
viii) Coordenação do CAA;
ix) Coordenação do Apoio Tutorial Específico.
e) Actividades de Complemento Curricular:
i) Clubes, Ateliers;
ii) Desporto Escolar.
4. Cada estrutura de orientação educativa e supervisão pedagógica elabora, no prazo de trinta dias após
o início do ano lectivo, em conformidade com o Regulamento Interno, o seu próprio regimento, donde
constam as respectivas regras de organização interna e o funcionamento.
SUBSECÇÃO I
Departamentos Curriculares
Artigo 48.º
Definição
1. Os Departamentos Curriculares são estruturas de apoio ao Conselho Pedagógico e visam assegurar
a articulação e gestão curricular na aplicação dos planos de estudo definidos a nível nacional, bem
como o desenvolvimento de componentes locais/regionais curriculares de iniciativa do
Agrupamento.
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Artigo 49.º
Mandato
1. Nos termos do art.º 43.º, ponto 7, do Decreto-Lei 137/2012, de 2 de Julho, o Coordenador de
Departamento é eleito pelo respectivo Departamento, de entre uma lista de três docentes,
propostos pelo Director para o exercício do cargo.
2. O Coordenador de Departamento Curricular deve ser um docente de carreira detentor de formação
especializada nas áreas de supervisão pedagógica, avaliação do desempenho docente ou
administração educacional.
3. Quando não for possível designação de docentes com os requisitos definidos no número anterior,
por não existirem ou não existirem em número suficiente, podem ser designados docentes segundo
a seguinte ordem de prioridade:
a) Docentes com experiência profissional, de pelo menos um ano, de supervisão pedagógica na
formação inicial, na profissionalização ou na formação em exercício ou na profissionalização ou na
formação em serviço de docentes;
b) Docentes com experiência de pelo menos um mandato de Coordenador de Departamento Curricular
ou de outras estruturas de coordenação educativa previstas no Regulamento Interno, delegado de
grupo disciplinar ou representante de grupo de recrutamento;
c) Docentes que, não reunindo os requisitos anteriores, sejam considerados competentes para o
exercício da função.
4. O mandato dos Coordenadores dos Departamentos Curriculares tem a duração de 4 anos e cessa
com o mandato do Director.
5. Os Coordenadores dos Departamentos Curriculares podem ser exonerados a todo o tempo por
despacho fundamentado do Director, após consulta do respectivo Departamento.
Artigo 50.º
Constituição
1. Os Departamentos Curriculares englobam os docentes da Educação Pré-escolar e 1.º ciclo e os
docentes das disciplinas e Áreas Disciplinares do 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico.
2. Os Departamentos Curriculares são os seguintes:
a) Pré-escolar (Grupo 100 – Educação Pré-Escolar);
b) 1º Ciclo (Grupo 110 e 120 – 1.º Ciclo do Ensino Básico);
c) Línguas (Grupo 200, 220, 300, 320, 330 – Língua Portuguesa, Francês e Inglês);
d) Matemática e Ciências Experimentais (Grupo 230 - Matemática e Ciências da Natureza, Grupo 500 –
Matemática, Grupo 510 - Ciências Físico-Químicas e Grupo 520 - Ciências Naturais);
e) Ciências Sociais e Humanas (Grupo 200 - História e Geografia de Portugal, Grupo 290 - Educação
Moral e Religiosa Católica, Grupo 400 – História, Grupo 420 - Geografia);
f) Expressões (Grupo 240 - Educação Visual e Tecnológica; Grupo 250 - Educação Musical; Grupo 260 -
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Educação Física; Grupo 550 – Tecnologias de Informação e Comunicação e Grupo 600 - Educação
Visual; Grupo 620 - Educação Física)
3. Cada Departamento é coordenado por um Coordenador de Departamento.
Artigo 51.º
Funcionamento
1. Cada Departamento Curricular reúne ordinariamente com a periodicidade e hora a definir no
respectivo regimento.
2. Cada Departamento Curricular reúne, extraordinariamente, sempre que seja convocado pelos
respectivos coordenadores, por sua iniciativa ou a requerimento de um terço dos seus membros.
3. Respeitando o regimento do departamento, o coordenador pode reunir, se a matéria em questão o
justificar, com todos os elementos do departamento e imediatamente após uma reunião do
Conselho Pedagógico.
4. As reuniões dos Conselhos de Departamento são presididas pelo respectivo Coordenador.
5. Em caso de falta previsivelmente longa do coordenador de departamento, o Director nomeia um
substituto.
6. As faltas dadas às reuniões de Departamento correspondem a dois tempos lectivos.
Artigo 52.º
Competências
1. São competências dos Departamentos Curriculares:
a) Na educação pré-escolar, planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação das
Orientações Curriculares estabelecidas a nível nacional, bem como assegurar, de forma articulada
com outras estruturas de orientação educativa do Agrupamento, a adopção de metodologias
específicas destinadas à implementação das Orientações Curriculares que tenham em conta
componentes de âmbito local;
b) Proceder à articulação curricular entre os diferentes ciclos e áreas disciplinares;
c) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação, no domínio da avaliação das
aprendizagens;
d) Definir as linhas orientadoras para a operacionalização dos objectivos essenciais traçados pelo
Ministério da Educação;
e) Colaborar na elaboração de propostas com vista à execução do Projecto Educativo e do Plano Anual
e Plurianual de Actividades;
f) Analisar e sugerir propostas de alteração/revisão ao Regulamento Interno do Agrupamento;
g) Colaborar com o Conselho Pedagógico na elaboração e execução do plano de formação dos
professores do Departamento;
h) Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas específicas das disciplinas;
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i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica;
j) Promover a interdisciplinaridade;
k) Coordenar as actividades curriculares e extracurriculares das diferentes disciplinas que integram o
Departamento Curricular;
l) Propor ao Conselho Pedagógico critérios de avaliação para cada ciclo, de acordo com as orientações
do currículo nacional;
m) Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto;
n) Analisar a oportunidade de adopção de medidas de gestão flexível dos currículos e de outras
medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
o) Desenvolver e apoiar projectos educativos de âmbito local e regional, de acordo com os recursos do
Agrupamento ou através da colaboração com outras escolas e entidades;
p) Colaborar com o Conselho Pedagógico na concepção de programas e na apreciação de projectos;
q) Elaborar e avaliar o plano de actividades do Departamento, tendo em vista a concretização do
Projecto Educativo do Agrupamento;
r) Planificar e adequar à realidade do Agrupamento a aplicação dos planos de estudo estabelecidos a
nível nacional;
s) Assegurar, de forma articulada com as outras estruturas de orientação educativa do Agrupamento,
a adopção de metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento quer dos planos de estudo,
quer das componentes de âmbito local do currículo;
t) Elaborar propostas curriculares diversificadas em função da especificidade de grupos de alunos;
u) Elaborar o respectivo Regimento Interno nos primeiros 30 dias do mandato da estrutura, onde
constem as respectivas regras de organização e funcionamento.
v) Promover a análise e discussão de casos;
w) Inventariar as necessidades orçamentais e de material didáctico do departamento;
x) Analisar e propor a adopção de manuais escolares;
y) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas na lei.
Artigo 53.º
Competências do Coordenador do Departamento
1. Sem prejuízo das que lhe estão contempladas na lei, as competências do Coordenador de
Departamento são:
a) Assegurar as reuniões de Departamento e respectiva presidência;
b) Representar o departamento no Conselho Pedagógico;
c) Convocar e presidir as reuniões do Departamento;
d) Veicular, para o Conselho Pedagógico, as propostas do seu Departamento;
e) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do respectivo Departamento;
f) Assegurar a participação do Departamento na elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projecto
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Educativo do Agrupamento e do respectivo Plano Anual de Actividades;
g) Promover medidas de planificação e avaliação das actividades do Departamento;
h) Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do Agrupamento, com vista ao
desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
i) Propor ao Conselho Pedagógico o desenvolvimento de componentes curriculares locais e a adopção
de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos;
j) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos instrumentos de autonomia do
Agrupamento;
k) Promover a realização de actividades de investigação, reflexão e de estudo, visando a melhoria da
qualidade das práticas educativas;
l) Assegurar e supervisionar a aplicação dos critérios de avaliação aprovados no Agrupamento;
m) Promover a adopção de planos/estratégias/actividades coerentes com os planos de acção aprovados
no Agrupamento;
n) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promovendo
adequação dos seus objectivos e conteúdos à situação concreta do Agrupamento;
o) Coordenar a prática científico-pedagógica dos docentes das disciplinas, áreas disciplinares ou nível
de ensino, consoante os casos;
p) Acompanhar e orientar a actividade profissional dos professores da disciplina, área disciplinar ou
nível de ensino, especialmente no período probatório;
q) Intervir no processo de avaliação do desempenho dos docentes das disciplinas, área disciplinares ou
nível de ensino, sem prejuízo de delegação de competências, nos termos da legislação em vigor;
r) Coordenar a elaboração do dossier dos anos de escolaridade ou grupos disciplinares, que deverão
conter:
• Relação nominal dos docentes que constituem o Grupo;
• Cópia dos horários dos docentes;
• Exemplares dos programas e orientações curriculares;
• Relação dos manuais escolares;
• Planificação das actividades da disciplina;
• Convocatórias e atas das reuniões;
• Exemplares dos documentos de avaliação;
• Outros documentos que venham a ser exigidos;
s) Participar na avaliação de desempenho dos docentes do seu Departamento, nos termos instituído
legalmente;
t) Exercer todas as demais competências previstas na lei em vigor;
u) Apresentar ao Director um relatório crítico do trabalho desenvolvido no término de cada ano lectivo.
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SUBSECÇÃO II
Coordenador de Ano (1.º Ciclo) e Disciplina
Artigo 54.º
Competências
1. Em cada Departamento Curricular é nomeado, pelo Director, um Coordenador de Ano no 1º ciclo e
de Disciplina nos 2.º e 3.º Ciclos que apoia o Coordenador do respectivo Departamento no
desenvolvimento das suas atribuições.
2. A designação destes coordenadores é revista anualmente.
3. São competências do Coordenador de Disciplina/ Área Disciplinar/ Ano:
a) Convocar e presidir às respectivas reuniões;
b) Colaborar/articular com o Coordenador do Departamento Curricular no âmbito das competências
que lhe estão conferidas;
c) Estimular a criação de condições que favoreçam a formação contínua e apoiar os professores que
necessitem;
d) Assegurar a coordenação das orientações curriculares e dos programas de estudo, promovendo a
adequação dos seus objectivos e conteúdos à situação concreta do Agrupamento;
e) Coordenar a planificação e a avaliação das actividades e práticas pedagógicas da área disciplinar;
f) Promover a troca/partilha de experiências e saberes entre os professores da área disciplinar;
g) Apresentar ao Coordenador de Departamento Curricular um relatório crítico anual do trabalho
desenvolvido
SUBSECÇÃO III
Coordenador dos Directores de Turma
Artigo 55.º
Competências
1. O Coordenador dos Directores de Turma é designado pelo Director e o seu mandato tem a duração
de quatro anos, podendo ser exonerado a todo o tempo por despacho fundamentado do Director.
2. Compete ao Coordenador dos Directores de Turma:
a) Convocar, presidir e coordenar as reuniões do Conselho de Directores de Turma, que reúne
ordinariamente no início do ano lectivo e uma vez no final de cada período para preparação dos
momentos de avaliação e extraordinariamente sempre que for necessário;
b) Apresentar ao Conselho Pedagógico as propostas e os projectos do Conselho de Directores de
Turma;
c) Promover a execução das orientações e/ou deliberações do Conselho Pedagógico;
d) Colaborar na elaboração do Projecto Educativo da Escola;
e) Transmitir aos Directores de Turma toda a informação e disponibilizar os documentos de suporte
necessários ao adequado desenvolvimento das suas competências;
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f) Identificar necessidades de formação no âmbito da direcção de turma e propor ao Conselho
Pedagógico a realização de acções de formação no domínio da orientação educativa e da
coordenação das actividades das turmas;
g) Organizar e manter actualizado um arquivo com legislação e documentação relacionada com o seu
cargo;
h) Recolher dos Directores de Turma o relatório crítico anual do trabalho desenvolvido.
SUBSECÇÃO IV
Organização das Actividades de Turma
Artigo 56.º
Coordenação de Grupo / Turma
1. A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver com as crianças ou
com os alunos e a articulação Escola/Família, é assegurada:
a) Pelos Educadores de Infância, na Educação Pré-escolar;
b) Pelos Professores Titulares das Turmas, no 1.º Ciclo do Ensino Básico;
c) Pelo Conselho de Turma, no 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico.
Artigo 57.º
Coordenação de Grupo na Educação Pré-Escolar - Competências
1. Compete ao Educador Titular de Grupo:
a) Planificar as actividades, tendo em conta o nível de desenvolvimento das crianças;
b) Promover as melhores condições de aprendizagem em articulação com a família;
c) Promover a articulação com outras estruturas da comunidade educativa ou do Agrupamento com
vista ao desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica;
d) Receber individualmente os encarregados de educação, quinzenalmente, em dia e hora
previamente estipulado;
e) Colaborar com a autarquia na supervisão pedagógica das actividades de animação e apoio à família
(AAAF);
f) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida
democrática numa perspectiva de educação para a cidadania;
g) Fomentar a inserção em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas,
favorecendo uma progressiva consciência como membro da sociedade;
h) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem;
i) Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas características individuais,
incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas;
j) Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação,
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de informação de sensibilização estética e de compreensão do mundo;
k) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
l) Identificar dificuldades ou factores de risco associados a limitações ou incapacidades dos alunos e
proceder, caso se justifique, à sua referenciação ao órgão de administração e gestão da escola;
m) Fazer a identificação das crianças que evidenciem necessidades especiais (necessidades educativas)
tal como previsto no DL 54/2018 de 6 de Julho;
n) Colaborar na avaliação dos alunos identificados à EMAEI;
o) Colaborar como elemento integrante da equipa variável da EMAEI na elaboração dos documentos
legais no âmbito da legislação em vigor;
p) Coordenar a aplicação das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão no âmbito da legislação
em vigor;
q) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva
colaboração com a comunidade;
r) Divulgar o Regulamento Interno, disponível na página do agrupamento, junto dos alunos e
encarregados de educação, no início do ano lectivo, e fazer subscrever uma declaração anual de
aceitação e cumprimento do mesmo;
s) Articular com os professores do 1.º Ciclo, nomeadamente na transição dos alunos do Pré- escolar
para o 1.º Ciclo.
Artigo 58.º
Coordenação de Turma no 1.º Ciclo do Ensino Básico - Competências
1. Como responsável pelo Plano de Turma, compete ao professor titular de turma:
a) Identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de ensino/aprendizagem;
b) Elaborar o Plano de Trabalho Turma e mantê-lo actualizado, procedendo à adequação do currículo às
características específicas da turma;
c) Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula;
d) Identificar as medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão adequadas às necessidades e
potencialidades de cada criança;
e) Planificar e adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos
alunos;
f) Operacionalizar os critérios de avaliação aprovados em Conselho Pedagógico, no âmbito do Plano de
Turma;
g) Apresentar a avaliação de cada aluno ao Conselho de Docentes do 1º Ciclo;
h) Preparar e disponibilizar informação adequada aos Pais e Encarregados de Educação, relativa ao
processo de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos;
i) Promover a articulação com o 2.º Ciclo do Ensino Básico, nomeadamente, na partilha de
informações no início de cada ano lectivo, de modo a alcançar uma adequada transição entre os dois
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níveis de ensino;
j) Garantir/promover a articulação das actividades de enriquecimento curricular (AEC), com a
actividade curricular desenvolvida no âmbito do Currículo Nacional do Ensino Básico;
2. No âmbito das suas competências, o professor titular de turma é responsável por:
a) Coordenar a avaliação dos alunos de acordo com a legislação em vigor e tendo em conta os critérios
aprovados em Conselho Pedagógico;
b) Controlar a assiduidade dos alunos nos termos da lei em vigor;
c) Garantir aos pais e encarregados de educação uma informação actualizada sobre:
i. Regulamento Interno do Agrupamento, disponível na página do Agrupamento, salientando os
pontos referentes aos direitos e deveres dos alunos, assiduidade, consequências do excesso de
faltas e medidas disciplinares, fazendo subscrever uma declaração anual de aceitação do
mesmo;
ii. os critérios de avaliação e as condições de progressão de ano.
iii. os conteúdos programáticos leccionados;
iv. apoios no âmbito dos serviços de Acção Social Escolar;
v. apoios educativos.
d) Coordenar a implementação das medidas propostas no relatório técnico-pedagógico previsto no
Decreto-lei nº 54/2018, de 6 de Julho;
e) Articular as Actividades de Enriquecimento Curricular com o Plano de Turma;
f) Actuar em conformidade no âmbito das situações de carácter disciplinar (estatuto do aluno);
g) Promover actividades de carácter recreativo, desportivo ou cultural que envolvam os alunos e a
comunidade;
h) Atender os Encarregados de educação em horário estipulado no início do ano;
i) Organizar o Processo Individual do Aluno (PIA).
Artigo 59.º
Coordenação de Turma no 2.º/3.º Ciclo do Ensino Básico
Constituição do Conselho de Turma
1. O Conselho de Turma é composto por:
a) Todos os docentes da turma;
b) Dois representantes dos Pais e Encarregados de Educação da Turma;
c) Um representante dos alunos, no caso do 3.º Ciclo.
2. Nas reuniões de Conselho de Turma em que seja discutida a avaliação individual dos alunos apenas
participam os docentes.
3. Sempre que necessário, podem também ser convocados para a reunião do Conselho de Turma,
pelo respectivo Director de Turma, elementos dos Serviços Especializados de Apoio à Inclusão.
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Artigo 60.º
Competências do Conselho de Turma
1. Compete ao Conselho de Turma:
a) Analisar a situação da turma e identificar as características específicas dos alunos a ter em conta no
processo de ensino-aprendizagem;
b) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas dos alunos, promovendo a
articulação com os respectivos serviços especializados de apoio educativo;
c) Elaborar o Plano de Trabalho de Turma (PCT), tendo em conta o Plano Anual de Actividades;
d) Promover o desenvolvimento do PCT, numa perspectiva interdisciplinar;
e) Organizar, acompanhar e avaliar as actividades da turma, procedendo, se necessário, à reformulação
do PCT;
f) Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;
g) Avaliar os alunos, tendo em conta os objectivos curriculares definidos a nível nacional, os critérios
aprovados em conselho pedagógico e as especificidades de cada aluno;
h) Verificar pautas e demais documentação;
i) Colaborar na elaboração, desenvolvimento e avaliação dos planos de acompanhamento pedagógico
de forma integrada;
j) Preparar informação adequada a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao
processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;
k) Definir critérios de actuação comuns relativamente ao funcionamento das aulas, de forma a evitar
comportamentos inadequados por parte dos alunos e a prevenir situações de indisciplina;
l) Colaborar de forma estreita e leal com o Director de Turma, no sentido de o manter informado de
qualquer facto relevante para a vida da turma, ocorrido na aula ou fora dela, considerando a
responsabilidade de coordenação e de ligação aos pais e Encarregados de Educação cometidos ao
mesmo;
m) Analisar situações de comportamento e assiduidade da turma e definir as medidas adequadas;
n) Promover acções que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados de educação no percurso
escolar do aluno;
o) Analisar o pedido de revisão da decisão de avaliação, interposto pelo encarregado de educação, e
tomar decisão fundamentada que confirme ou modifique a decisão inicial;
p) Colaborar e acompanhar na realização de projectos comuns à turma no âmbito do Decreto-lei
55/2018 de 6 de Julho;
q) Participar na elaboração e desenvolvimento do processo de alunos abrangidos pelo Decreto-lei
54/2018, de 6 de Julho;
r) Participar na avaliação das Medidas de Suporte à Aprendizagem e à Inclusão de acordo com o
Decreto-Lei 54/2018, de 6 de Julho.
s) Promover a articulação com o ciclo seguinte, nomeadamente, na partilha de informações no início de
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cada ano lectivo, de modo a alcançar uma adequada transição entre os dois níveis de ensino.
Artigo 61.º
Funcionamento
1. O Conselho de Turma reúne ordinariamente:
a) No início de cada ano lectivo, para conhecimento da turma e dos professores, definição de estratégias
comuns de acção e início da elaboração do Plano Curricular de Turma (PCT);
b) Durante o 1.º período para continuação da elaboração do PCT e avaliação intercalar;
c) Durante o 2.º período para reajustamento do Plano de Trabalho de Turma e avaliação intercalar, nos
2º e 3º ciclos;
d) No final de cada período para análise, deliberação e registo da avaliação sumativa dos alunos e ainda
a avaliação do PCT.
2. O Conselho de Turma reúne, extraordinariamente, sempre que um motivo de natureza pedagógica ou
disciplinar o justifique.
3. As reuniões do Conselho de Turma podem ser convocadas pelo Director, pelo Director de Turma ou a
pedido de dois terços dos seus membros.
4. O Secretário das reuniões de Conselho de Turma será nomeado, no início do ano lectivo, pelo
Director. Na falta deste, o director nomeará outro membro do conselho de turma.
5. As tarefas distribuídas pelo Director de Turma, nas reuniões, são de aceitação obrigatória.
6. Nenhum professor poderá ausentar-se antes que o Presidente da reunião a dê por concluída.
Artigo 62.º
Designação do Director de Turma
1. O Director de Turma é nomeado pelo Director e deve, sempre que possível:
a) Ser professor profissionalizado;
b) Ser professor do quadro de agrupamento
c) Garantir, se for conveniente, a continuidade do acompanhamento pedagógico da turma no ciclo de
estudos.
Artigo 63.º
Competências do Director de Turma
1. O Director de Turma tem as seguintes competências, sem prejuízo de outras fixadas por lei:
a) Caracterizar a turma no início do ano lectivo a partir dos dados recolhidos;
b) Promover e coordenar a elaboração, aprovação e avaliação do Plano de Trabalho de Turma;
c) Promover a comunicação e o trabalho cooperativo entre professores e entre professores e alunos;
d) Recolher informações sobre, pontualidade, assiduidade, comportamento e aproveitamento dos
alunos e sempre que a situação o aconselhar, comunica-las aos encarregados de educação;
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e) Prestar informações de natureza pessoal ou familiar sobre os alunos, aos professores da turma, com o
objectivo de implementar as medidas pedagógicas adequadas, encontrando-se estes vinculados ao
dever de sigilo;
f) Esclarecer os alunos acerca das suas funções, fomentando e aprofundando o diálogo com a turma,
quer a nível individual, quer enquanto grupo;
g) Promover, logo no início do ano lectivo, a eleição do delegado e do subdelegado de turma e prepará-
los para uma actuação correta;
h) Promover a eleição, em reunião geral de Pais e Encarregados de Educação, dos representantes dos
mesmos no Conselho de Turma;
i) Apresentar o horário de atendimento semanal dos Encarregados de Educação;
j) Reunir com os Encarregados de Educação, em horário estabelecido, na sala destinada para o efeito;
k) Fazer circular a informação entre a Escola e os Alunos e/ou Encarregados de Educação, através dos
meios mais adequados;
l) Envolver os Encarregados de Educação na realização de actividades educativas com os alunos e os
professores da turma, no âmbito do Plano de Trabalho de Turma ou de outros projectos de
desenvolvimento educativo;
m) Coordenar a aplicação das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão no âmbito do Decreto-Lei
nº 54/2018 de 6 de Julho;
n) Participar na monitorização das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão no âmbito do
Decreto-Lei nº 54/2018 de 6 de Julho;
o) Coordenar o processo de avaliação dos alunos, garantindo o seu carácter globalizante e integrador;
p) Coordenar a aplicação dos planos de acompanhamento pedagógico;
q) Controlar a assiduidade dos alunos nos termos da lei em vigor;
r) Garantir aos pais e encarregados de educação uma informação actualizada sobre:
i. Regulamento Interno do Agrupamento, salientando os pontos referentes aos direitos e
deveres dos alunos, assiduidade, consequências do excesso de faltas e medidas
disciplinares;
ii. os critérios de avaliação , as condições de progressão de ano e de conclusão de curso;
iii. o currículo e os programas de cada disciplina;
iv. os conteúdos programáticos leccionados;
v. apoios no âmbito dos serviços de Acção Social Escolar;
vi. apoios educativos e programa de tutorias e serviços especializados de apoio educativo.
s) Decidir da oportunidade de receber os encarregados de educação na última semana de cada período;
t) Acompanhar o aluno, na sequência da aplicação da medida correctiva ou disciplinar sancionatória,
nos termos do disposto no artº 34º da Lei nº 51/2012 de 5 de Setembro.
u) Divulgar o Regulamento Interno, disponível na página do agrupamento, junto dos alunos e
encarregados de educação, no início do ano lectivo, e fazer subscrever uma declaração anual de
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aceitação e cumprimento do mesmo;
2. O Director de Turma deve ainda cumprir as seguintes tarefas organizativas:
a) Organizar o dossier da Direcção de Turma;
b) Registar os contactos com os encarregados de educação, sendo os presenciais assinados por estes;
c) Preparar as reuniões do Conselho de Turma;
d) Organizar, em colaboração com o Secretário designado, as atas das reuniões dos Conselhos de Turma;
e) Proceder à matrícula / renovação de matrícula dos alunos da turma.
3. Compete ainda ao Director de Turma:
a) Apresentar ao respectivo coordenador um relatório anual, do trabalho desenvolvido;
b) Organizar o Processo Individual do Aluno.
Artigo 64.º
Mandato do Director de Turma
1. A nomeação do Director de Turma é anual.
2. Caso o Director de Turma se encontre impedido de exercer funções por um período superior a
duas semanas, o Director poderá nomear outro docente da turma, de preferência o secretário, para o
substituir, sendo-lhe concedidas as respectivas horas de redução de acordo com a Lei em vigor.
Artigo 65.º
Estruturas de Coordenação de Ano /Ciclo
1. As estruturas de coordenação de ano/ciclo são as seguintes:
a) Conselho do pré-escolar;
b) Conselho de Ano, no primeiro ciclo;
c) Conselho de Directores de Turma;
d) Equipa de Coordenação de outras Ofertas Curriculares.
Artigo 66.º
Conselho de Ano
1. Os Conselhos de Ano/Ciclo e de Pré-escolar são as estruturas de orientação educativa responsáveis
pela organização, acompanhamento e avaliação dos currículos/orientações curriculares e das
actividades a desenvolver com os alunos.
2. Os Conselhos de Ano devem reunir ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre
que necessário.
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Artigo 67.º
Constituição do Conselho de Ano
1. Cada Conselho de Ano é constituído por todos os docentes do Agrupamento que leccionam o
mesmo ano de escolaridade e pelos professores que prestam apoio educativo aos alunos desse ano.
2. Os docentes que leccionam turmas com dois anos de escolaridade, integram o conselho ano de
acordo com a constituição e o perfil da turma.
3. O docente do grupo 120, Inglês do 1º ciclo, integra alternadamente o conselho de 3º e 4º ano
Artigo 68.º
Competências do Conselho de Ano
1. São competências específicas do Conselho de Ano:
a) Assegurar a planificação, a organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades e dos
projectos a desenvolver com os alunos, de cada um dos anos de escolaridade/grupo do 1.º ciclo/
pré-escolar, de acordo com a orientação do Conselho Pedagógico;
b) Estabelecer critérios específicos de avaliação formativa/sumativa;
c) Elaborar e propor objectivos essenciais por área disciplinar (Português, Matemática, Estudo do Meio
e Expressões) e por ano;
d) Elaborar as provas sumativas de acordo com os critérios definidos em Conselho de Ano;
e) Disponibilizar as planificações curriculares anuais e mensais e proceder à aferição de conteúdos
curriculares mensalmente;
f) Elaborar o respectivo regimento interno definindo as normas de organização e funcionamento.
2. São competências específicas do Coordenador de Ano:
a) Organizar o dossiê de Conselho de Ano;
b) Estabelecer comunicação entre o coordenador de departamento e o seu Conselho de Ano;
c) Apoiar pedagogicamente os restantes elementos do seu Conselho de Ano no que diz respeito a
questões específicas do seu Conselho de Ano;
SUBSECÇÃO V
Serviços Especializados de Apoio à Inclusão
Os Serviços Especializados de Apoio à Inclusão (SEAI) estão organizados nas seguintes estruturas: Equipa
Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva (EMAEI) e Centro de Apoio à Aprendizagem (CAA).
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EQUIPA MULTIDISCIPLINAR DE APOIO À INCLUSÃO
Artigo 69º
Definição
1. A EMAEI é uma estrutura de apoio à educação inclusiva de acordo com o DL nº 54/2018 de 6 de Julho,
art.º 12º, ponto 1.
Artigo 70º
Mandato
1. A Coordenação da EMAEI é um cargo de nomeação do Director, ouvidos os elementos permanentes
(art.º 12º, ponto 5, alínea b).
Artigo 71.º
Constituição
1. A EMAEI é composta por elementos permanentes e por elementos variáveis.
2. São elementos permanentes da equipa multidisciplinar:
a) Um dos docentes que coadjuva o director;
b) Um docente de educação especial;
c) Três membros do conselho pedagógico com funções de coordenação pedagógica de diferentes níveis
de educação e ensino;
d) Um psicólogo.
3. São elementos variáveis da equipa multidisciplinar o docente titular de grupo/turma ou o director de
turma do aluno, consoante o caso, outros docentes do aluno, docente de educação especial, outros
técnicos que intervêm com o aluno e o coordenador do CAA.
Artigo 72.º
Funcionamento
1. A EMAEI reúne ordinariamente com a periodicidade e hora a definir no respectivo regimento interno.
2. A EMAEI reúne, extraordinariamente, sempre que seja convocada pelo respectivo coordenador, por
sua iniciativa ou a requerimento de um terço dos seus elementos permanentes.
3. As reuniões da EMAEI são presididas pelo respectivo coordenador.
4. Em caso de falta previsivelmente longa do coordenador da EMAEI, o Director nomeia um substituto.
Artigo 73.º
Competências
1. Compete à EMAEI:
a) Sensibilizar a comunidade educativa para a educação inclusiva através dos elementos com funções de
coordenação pedagógica;
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b) Propor as medidas de suporte à aprendizagem a mobilizar, articulando entre os elementos
permanentes e variáveis;
c) Acompanhar e monitorizar a aplicação de medidas de suporte à aprendizagem em articulação com o
CAA, com os coordenadores da implementação das medidas e com entidades parceiras;
d) Prestar aconselhamento aos docentes na implementação de práticas pedagógicas inclusivas em
articulação com o CAA;
e) Elaborar o relatório técnico-pedagógico e, se aplicável, o programa educativo individual e o plano
individual de transição com a colaboração dos membros permanentes e variáveis (previstos nos
artigos 21.º24.º e 25.º do DL 54/2018);
f) Acompanhar o funcionamento do centro de apoio à aprendizagem nos diferentes contextos
educativos e nos recursos a mobilizar.
Artigo 74.º
Competências do Coordenador
1. São competências do coordenador:
a) Identificar os elementos variáveis de acordo com o “Estudo de Caso”;
b) Convocar os elementos da equipa para as reuniões;
c) Dirigir os trabalhos;
d) Promover a articulação escola/família articulando com os demais serviços e estruturas.
CENTRO DE APOIO À APRENDIZAGEM (CAA)
Artigo 75.º
Definição
1. O CAA é uma estrutura de apoio agregadora dos recursos humanos e materiais, dos saberes e
competências da escola de acordo com o DL nº 54/2018 de 6 de Julho, art.º 13º, ponto 1.
Artigo 76.º
Mandato
1. A coordenação do CAA é um cargo de nomeação do Director.
Artigo 77.º
Constituição
1. O CAA é composto por elementos permanentes e por elementos variáveis.
2. São elementos permanentes:
a) Os docentes de educação especial;
b) A psicóloga do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO);
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c) O técnico especializado do Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA);
d) O técnico especializado do Gabinete de Atendimento Prioritário (GAP).
3. São elementos variáveis os docentes da Bolsa de Professores CAA.
Artigo 78.º
Funcionamento
1. O CAA reúne ordinariamente com a periodicidade e hora a definir no respectivo regimento interno.
2. O CAA reúne, extraordinariamente, sempre que seja convocada pelo respectivo coordenador, por sua
iniciativa ou a requerimento de um terço dos seus elementos permanentes.
3. As reuniões do CAA são presididas pelo respectivo coordenador.
4. Em caso de falta previsivelmente longa do coordenador do CAA, o Director nomeia um substituto.
Artigo 79.º
Objectivos
1. O CAA, em articulação com os demais serviços e estruturas da escola, tem como objectivos:
a) Apoiar a inclusão das crianças e jovens no grupo/ turma e nas rotinas e actividades da escola,
designadamente através da diversificação de estratégias de acesso ao currículo;
b) Promover e apoiar o acesso à formação e à integração na vida pós-escolar;
c) Promover e apoiar o acesso ao lazer, à participação social e à vida autónoma.
Artigo 80.º
Competências do Coordenador
1. São competências do coordenador:
a) Convocar os elementos da equipa para as reuniões;
b) Dirigir os trabalhos;
c) Mobilizar a intervenção de todos os agentes educativos inerentes a esta estrutura, inserindo-a no
contínuo de respostas educativas disponibilizadas pela escola;
d) Garantir para os alunos cujas medidas adicionais de suporte à aprendizagem sejam as previstas nas
alíneas b), d) e e) do n.º 4 do artigo 10.º do DL 54/2018 de 6 de Julho, uma resposta que
complemente o trabalho desenvolvido em sala de aula ou noutros contextos educativos, com vista à
sua inclusão;
e) Articular com os demais serviços e estruturas da escola.
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Serviços que integram a estrutura CAA
Educação Especial (EE)
Artigo 81.º
Definição
1. De acordo com o normativo legal, (DL 54/2018) o grupo de Educação Especial, (grupo de
recrutamento 910), integrado em equipas educativas e no âmbito da sua especialidade, apoia:
a) Os demais docentes do aluno, de modo colaborativo e numa lógica de co-responsabilização, na
definição de estratégias;
b) O aluno, de forma complementar ao trabalho desenvolvido em sala de aula ou em outros contextos
educativos, na diversificação curricular, adequando os processos de ensino às características e
condições individuais.
Artigo 82.º
Competências
1. Constituem competências do docente de educação especial, enquanto parte activa da equipa
multidisciplinar, de acordo com os normativos legais:
a) Envolver os alunos activamente na construção da sua aprendizagem;
b) Promover o desenvolvimento das áreas de competências inscritas no Perfil dos alunos à saída da
escolaridade obrigatória, nomeadamente, a capacidade de resolução de problemas, o relacionamento
interpessoal, os pensamentos crítico e criativo, a cidadania;
c) Colaborar no processo de flexibilidade curricular, contribuindo para a promoção de competências
sociais e emocionais;
d) Colaborar na adaptação dos recursos e materiais;
e) Participar na avaliação das aprendizagens;
f) Colaborar na monitorização da implementação de medidas de apoio à aprendizagem;
g) Colaborar na elaboração dos documentos legais no âmbito do DL 54/2018.
Serviço de Psicologia e Orientação – SPO
Artigo 83.º
Definição
1. A criação do Serviço de Psicologia e Orientação foi consagrada na Lei de Bases do Sistema Educativo,
Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro. Este Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) é uma unidade
especializada de apoio educativo, integrada na rede escolar, que desenvolve a sua acção nos
estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas.
2. Assegura o acompanhamento do aluno, individualmente ou em grupo ao longo do processo
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educativo, bem como o apoio ao desenvolvimento do sistema de relações interpessoais no seio do
agrupamento e entre este e a comunidade, tal como estipulado no Decreto-Lei nº 190/91, de 17 de
maio, bem como a restante legislação em vigor.
3. Os princípios orientadores são os decorrentes dos normativos em vigor a saber: inclusão; equidade;
autodeterminação; confidencialidade; envolvimento parental; personalização; desenvolvimento
profissional; qualidade; respeito pela dignidade e direitos das pessoas; respeito pelos direitos dos
alunos; transparência e interferência mínima (por referência às “Orientações para o Trabalho em
psicologia educativa nas Escolas”- DGE).
4. O Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) do Agrupamento de Escolas Manuel da Maia desenvolve a
sua actividade desde o pré-escolar até ao 3.º Ciclo do Ensino Básico. Efectua a avaliação especializada
de situações problemáticas a nível do desenvolvimento pessoal, do comportamento e da
aprendizagem de crianças e jovens que frequentam o agrupamento de escolas.
4.1. As atribuições deste Serviço são as seguintes:
a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal;
b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema de relações
interpessoais da Comunidade Escolar;
c) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos, professores, Encarregados de
Educação, no contexto das actividades educativas, tendo em vista o sucesso escolar, a efectiva
igualdade de oportunidades e a adequação das respostas educativas;
d) Assegurar, em colaboração com outros serviços competentes, designadamente como membro
permanente da EMAEI, a promoção de uma educação inclusiva, respondendo às potencialidades,
expectativas e necessidades de todos e de cada um dos alunos, no âmbito de um projecto educativo
comum e plural, que estimule a participação e o sentido de pertença;
e) Contribuir, em conjunto com as actividades desenvolvidas no âmbito das áreas curriculares, dos
complementos educativos e das outras componentes educativas não escolares, para a identificação
dos interesses e aptidões dos alunos de acordo com o seu desenvolvimento global e nível etário;
f) Promover actividades específicas de informação escolar e profissional, susceptíveis de ajudar os
alunos a situarem-se perante as oportunidades disponíveis, tanto no domínio dos estudos e formação
como no das actividades profissionais;
g) Desenvolver acções de aconselhamento psicossocial e vocacional dos alunos, apoiando o processo de
escolha e o planeamento de carreiras.
5. Procurar soluções educativas, promovendo-as através da colaboração entre serviços, órgãos ou
pessoas da instituição escolar ou dinamizando parcerias com agentes da comunidade. Desenvolver
ainda actividades de orientação escolar e profissional, criando condições para que os jovens e as
famílias contactem com diferentes cursos e actividades profissionais, explorem e analisem
alternativas em função das suas histórias e interesses profissionais, que promovam a tomada de
decisões e o envolvimento nas escolhas efectuadas.
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Artigo 84.º
Constituição
1. O Serviço de Psicologia e Orientação do Agrupamento tem previsto dois lugares para psicólogos e um
para um assistente social, mas actualmente por reforma de dois elementos, tem apenas uma
Psicóloga Clínica afecta ao Serviço.
Artigo 85.º
Funcionamento
1. Os serviços desenvolvem a sua actividade de acordo com um plano anual integrado no Plano Anual de
Actividades do Agrupamento.
2. Os profissionais que integram os serviços dispõem da autonomia técnica e científica.
3. Os pedidos de atendimento/acompanhamento podem ser solicitados por qualquer um dos agentes
envolvidos no processo educativo. Estes pedidos devem ser acompanhados por autorização dos
encarregados de educação.
4. O horário é elaborado em função das horas estipuladas para o Programa de Orientação da Carreira,
do qual beneficiam todos os alunos do 9º ano interessados e estabelecidos dias diferenciados para
estar presente nas diferentes escolas do Agrupamento, que variam consoante o número de
referenciações de cada uma das escolas.
Artigo 86.º
Competências
1. Os serviços de Psicologia e Orientação Vocacional desenvolvem a sua acção nos domínios do apoio
psicopedagógico, com uma intervenção precoce e predominantemente indirecta, numa perspectiva
preventiva, podendo em casos excepcionais, perspectivar-se o apoio directo (em grupos ou
individual) por períodos limitados e no apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da
Comunidade Escolar, fomentando a criação de ambientes de aprendizagem positivos, seguros e
saudáveis, que permitam o bem-estar e promovam a saúde mental.
2. Na equipa da EMAEI, o SPO contribui com a sua formação técnico-científica, para a identificação de
medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão, harmonizando a promoção do sucesso escolar com
as potencialidades e interesses dos alunos e efectuando o acompanhamento das medidas
implementadas.
3. No 3.º Ciclo do Ensino Básico, os serviços exercem ainda a sua actividade no domínio da orientação
escolar e profissional. Ao nível da Orientação Escolar e Profissional compete-lhes, designadamente:
a) Apoiar os Alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu projecto de
vida;
b) Planear e executar actividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente, através de
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programas a desenvolver com grupos de Alunos ao longo do ano lectivo, e de apoio individual ao seu
processo de escolha;
c) Colaborar com outros serviços, na organização de programas de informação e orientação
profissional.
4. Ao nível do apoio psicopedagógico compete-lhes, designadamente:
a) Colaborar com os Educadores e Professores, prestando apoio psicopedagógico às actividades
educativas;
b) Identificar e analisar as causas do insucesso escolar e propor medidas tendentes à sua eliminação;
c) Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de desenvolvimento, com
dificuldades de aprendizagem, com competências e potencialidades específicas.
Artigo 87.º
Articulação com outros serviços
1. O serviço desenvolve a sua actividade de forma integrada, articulando-se com outros serviços, órgãos
e estruturas:
1.1 Como interveniente na EMAEI:
i) Colaborando na proposta das medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão a mobilizar;
ii) Acompanhando a aplicação de medidas de suporte à aprendizagem;
iii) Prestando aconselhamento aos docentes na implementação de práticas pedagógicas
inclusivas;
iv) Colaborando na elaboração do relatório técnico-pedagógico previsto no art.º 21º, se
aplicável, o programa educativo individual, previsto no art.º 24º e o plano de transição,
previsto no art.º 25º;
v) Acompanhando o funcionamento do CAA.
1.2 Como elemento do CAA:
i) Na reflexão conjunta sobre as necessidades específicas e problemas dos alunos e as medidas
mais adequadas a aplicar a cada caso.
ii) Na análise de dificuldades e problemas dos alunos e na definição de estratégias e propostas
de medidas tendentes à resolução dos problemas identificados;
iii) Na colaboração com as técnicas do GAA e do GAP, no encaminhamento de alunos para
possíveis apoios, em articulação com as famílias e parceiros do Agrupamento.
1.3 Com o Director, realizando as reuniões necessárias para avaliação periódica de situações, dentro da
área de especialidade dos serviços.
Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
Regulamento Interno
Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
Gabinete de Apoio ao Aluno - GAA
Artigo 88.º
Definição
1. O Gabinete de Apoio ao Aluno é um serviço existente na escola no âmbito do Projecto TEIP que
desenvolve a sua acção na prevenção do absentismo e abandono escolar, potenciando uma boa
articulação entre escola, família e parceiros.
Artigo 89º
Constituição
1. O GAA é assegurado por um técnico especializado.
Artigo 90.º
Funcionamento
1. O GAA funciona num horário estipulado anualmente pela Direcção. O técnico especializado que
integra o Gabinete dispõe de autonomia técnica e científica.
Artigo 91º
Competências
1. Compete ao técnico especializado:
a) Promover uma melhor integração/vinculação no Agrupamento dos alunos desenvolvendo
acompanhamento individual e/ou em grupo;
b) Diminuir o absentismo e o abandono escolar;
c) Potenciar e desenvolver competências pessoais e sociais nos alunos;
d) Promover uma estreita relação com os Pais/Encarregados de Educação no acompanhamento no
percurso escolar dos seus educandos;
e) Colaborar na avaliação dos alunos identificados à EMAEI;
f) Despistar situações de crianças e jovens considerados em risco.
Artigo 92º
Articulação com outros Serviços
1. O GAA desenvolve a sua actividade em articulação com outros serviços, órgãos e estruturas:
a) Como interveniente no CAA, o técnico especializado deste serviço participa na reflexão conjunta
sobre as necessidades específicas dos alunos e definição de estratégias e proposta de medidas
tendentes à resolução dos problemas identificados e colabora no encaminhamento de alunos para
possíveis apoios, em articulação com famílias e parceiros do Agrupamento;
Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
Regulamento Interno
Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
b) Com os Directores de Turma, Conselhos de Turma, Serviços Especializados de Apoio à Inclusão e
parceiros externos ao Agrupamento;
c) Com o Director, realizando as reuniões necessárias para a avaliação de situações de absentismo e
abandono escolar.
Gabinete de Atendimento Prioritário (GAP)
Artigo 93º
Definição
1. O Gabinete de Atendimento Prioritário, criado no espírito do Programa TEIP, visa focar a sua acção na
prevenção e redução da indisciplina. Constitui-se como o serviço que recebe os alunos a quem se
aplica a medida correctiva de ordem de saída de sala de aula e demais locais onde se desenvolve o
trabalho escolar.
2. Os princípios orientadores definidos para este Gabinete são: promoção da reflexão e da tomada de
consciência dos comportamentos disruptivos; responsabilização e desenvolvimento de competências
de auto-regulação; prevenção de situações de indisciplina futuras; diminuição do absentismo,
promoção do sucesso educativo.
Artigo 94º
Constituição
1. O Gabinete de Atendimento Prioritário é assegurado por um técnico especializado e por docentes da
Escola Sede.
Artigo 95º
Funcionamento
1. O Gabinete de Atendimento Prioritário funciona num horário estipulado anualmente pela Direcção,
em função das horas atribuídas ao técnico especializado e aos docentes na sua componente não
lectiva para este serviço. O técnico especializado que integra o Gabinete dispõe de autonomia técnica
e científica.
Artigo 96º
Competências
1. Compete aos elementos que integram o Gabinete:
a) Receber os alunos encaminhados para o Gabinete, enquadrar a situação ocorrida, promover a
reflexão e a prevenção de situações de indisciplina futuras;
2. Compete particularmente ao técnico especializado:
Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
Regulamento Interno
Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
a) Dinamizar espaços de reflexão junto dos alunos com vista ao desenvolvimento de competências
pessoais e sociais e à mudança de comportamentos;
b) Monitorizar por período as situações de indisciplina, em estreita articulação com a Direcção.
Artigo 97º
Articulação com outros Serviços
1. O Gabinete de Atendimento Prioritário desenvolve a sua actividade em articulação com outros
serviços, órgãos e estruturas:
a) Como interveniente no CAA, o técnico especializado deste serviço participa na reflexão conjunta
sobre as necessidades específicas dos alunos e definição de estratégias e proposta de medidas
tendentes à resolução dos problemas identificados e colabora no encaminhamento de alunos para
possíveis apoios, em articulação com famílias e parceiros do Agrupamento;
b) Com os Directores de Turma, no que diz respeito aos alunos com presenças recorrentes no GAP, de
forma a encontrar respostas ajustadas para cada situação;
c) Com o Director, realizando as reuniões necessárias para a monitorização e avaliação de situações de
indisciplina.
Artigo 98.º
Representatividade em Conselho Pedagógico dos Serviços Especializados de Apoio à Inclusão
1. As estruturas EMAEI e CAA e os Serviços Educação Especial, SPO, GAA e GAP terão representatividade
no Conselho Pedagógico apenas por um docente, podendo esta presença ser rotativa.
SECÇÃO II
Serviços Administrativos, Técnico e Técnico-pedagógicos
SUBSECÇÃO I
Serviço Administrativo
Artigo 99.º
Funcionamento
1. Os Serviços de Administração Escolar prestam apoio ao funcionamento das escolas do agrupamento
nas áreas de expediente, arquivo, gestão de pessoal e alunos, aprovisionamento, património,
tesouraria e contabilidade.
2. Os funcionários destes serviços respondem perante o Coordenador Técnico dos Serviços
Administrativos e este perante o Director.
3. O horário de atendimento dos Serviços de Administração Escolar é estabelecido no início de cada
Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
Regulamento Interno
Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
ano lectivo pelo Director.
4. Os serviços Administrativos do Agrupamento funcionam na Escola Sede.
5. Estes serviços regem-se por um regulamento interno onde são definidos os serviços que competem
a cada núcleo e as formas de relacionamento.
6. Os funcionários são distribuídos pelos diferentes serviços de acordo com as necessidades e a gestão
eficiente dos processos.
7. Nos serviços administrativos funcionam os serviços da acção social escolar.
SECÇÃO III
Biblioteca Escolar (BE)
Artigo 100.º
Definição
1. As Bibliotecas do Agrupamento são núcleos de organização pedagógica constituídos por recursos
físicos, humanos e documentais vocacionados para o apoio ao currículo e para o desenvolvimento
das literacias – leitura, informação, digital, cientifica –, no sentido da formação de alunos
competentes, críticos e responsáveis.
Artigo 101.º
Objectivos
1. As Bibliotecas têm como objectivos:
a) Estimular o hábito e o gosto pela leitura em diferentes formatos e suportes;
b) Apoiar as actividades curriculares e as aprendizagens;
c) Contribuir para a diminuição do abandono escolar e o sucesso educativo;
d) Desenvolver a literacia de informação, digital e dos media;
e) Promover o uso seguro e responsável de tecnologias multimédia e da Internet;
f) Incentivar a aquisição de competências de escrita e produção de documentos em diferentes
suportes e formatos;
g) Apoiar a concretização de projectos de âmbito curricular e extracurricular;
h) Realizar actividades de dinamização cultural;
i) Cooperar com outras Bibliotecas no âmbito da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), com a Biblioteca
Municipal e com outras instituições;
j) Promover a ligação à comunidade local.
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Regulamento Interno
Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
Artigo 102.º
Equipa das Bibliotecas
1. As Bibliotecas do Agrupamento são organizadas e geridas por um Professor Bibliotecário, e por uma
equipa de outros Professores que o coadjuvam.
2. O professor bibliotecário é recrutado após concurso público
3. Caso não seja possível recrutar o professor bibliotecário através de concurso público, o Director do
Agrupamento, designa um docente de acordo com a legislação em vigor.
4. Compete ao Professor Bibliotecário, sem prejuízo de outras atribuições legalmente estabelecidas:
a) Promover o uso das Bibliotecas e dos seus recursos por todos os alunos do Agrupamento;
b) Promover a integração das Bibliotecas no Projecto Educativo, no Projecto Curricular e no
Regulamento Interno do Agrupamento;
c) Assegurar a gestão das Bibliotecas e respectivos recursos humanos e materiais;
d) Definir e operacionalizar as estratégias e actividades de política documental das bibliotecas;
e) Coordenar a equipa, previamente definida com o Director;
f) Promover o desenvolvimento das literacias, designadamente, da leitura, digital, dos media e da
informação, e apoiar o desenvolvimento curricular;
g) Colaborar com os Professores na dinamização de projectos conjuntos;
h) Representar as Bibliotecas no Conselho Pedagógico;
i) Articular acções com a Biblioteca Municipal/Serviço de Apoio às Bibliotecas escolares e com a RBE,
assim como propor o estabelecimento de parcerias com a Autarquia e outras entidades;
j) Proceder à supervisão e avaliação de todas as actividades e serviços das Bibliotecas tendo por
objectivo a sua melhoria contínua, em articulação com a Direcção e de acordo com o programa RBE;
k) O relatório dessa avaliação deve ser apresentado em Conselho Pedagógico e enviado ao Gabinete
da RBE.
5. Para coadjuvar o Professor Bibliotecário deverá ser nomeada anualmente pelo Director uma equipa
de Docentes, preferencialmente, com competências nos domínios de: gestão de projectos; gestão
da informação/documentação; literacias da leitura, da informação e dos media; trabalho em equipa
e em rede.
6. Compete à equipa das Bibliotecas, para além de coadjuvar o Professor Bibliotecário nas suas
funções, o seguinte:
a) Colaborar no apoio aos utilizadores;
b) Supervisionar o funcionamento dos espaços das Bibliotecas;
c) Controlar a requisição/devolução de documentos e equipamentos;
d) Colaborar na organização das actividades que constam do Plano Anual de Actividades das
Bibliotecas;
e) Colaborar no tratamento técnico, no inventário e na avaliação periódica da colecção;
f) Proceder à arrumação do espaço, equipamento e documentos, e zelar pela sua conservação;
Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
g) Comunicar ao Professor Bibliotecário os estragos e extravios de equipamentos e documentos ou
qualquer outro problema ocorrido.
7. Para cumprimento das funções supra referidas, deverão ser atribuídas aos Professores, pelo menos,
dois tempos semanais na Biblioteca.
8. Sempre que for possível afectar Assistentes Operacionais à equipa das Bibliotecas, compete-lhes:
a) Colaborar no apoio aos utilizadores;
b) Supervisionar o funcionamento do espaço das Bibliotecas;
c) Controlar a requisição/devolução de documentos e equipamentos;
d) Colaborar com a Equipa e com o Professor Bibliotecário nas tarefas solicitadas e na manutenção do
bom funcionamento das Bibliotecas;
e) Proceder à arrumação do espaço, equipamento e documentos, e zelar pela sua conservação;
f) Comunicar ao Professor Bibliotecário os estragos e extravios de equipamentos e documentos ou
qualquer outro problema ocorrido.
9. Sempre que um professor desenvolva actividades na biblioteca, com as suas turmas, é responsável
por supervisionar os respectivos alunos, bem como o material por estes utilizado.
Artigo 103.º
Funcionamento
1. As Bibliotecas do Agrupamento desenvolvem a sua actividade no âmbito do Programa da Rede das
Bibliotecas Escolares, em coerência com o Projecto Educativo e de acordo as orientações definidas
pelos órgãos de gestão do Agrupamento.
2. O horário de funcionamento BE é definido anualmente, acompanhando, sempre que possível, o
horário das actividades lectivas.
3. As bibliotecas escolares possuem um Regimento Interno e um Manual de Procedimentos Técnicos.
4. Elaboram anualmente um Plano de Actividades e um Relatório de Actividades em consonância com
o projecto Educativo do Agrupamento e a Avaliação anual das Bibliotecas.
5. As Bibliotecas estão representadas nas reuniões do Conselho Pedagógico através do Professor
Bibliotecário, a pedido deste ou sempre que os assuntos da agenda o justifiquem, de forma a
desempenhar as suas funções enquanto elemento central e transversal das actividades do
Agrupamento.
Artigo 104.º
Política Documental
1. De acordo com a Politica Documental desenvolvida em documento próprio das Bibliotecas, a
selecção, aquisição e desbaste de documentos deve respeitar:
a) Os programas/ projectos curriculares, o Projecto Educativo e outros projectos do Agrupamento;
b) As necessidades educativas especiais e as origens multiculturais dos alunos;
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c) As necessidades de todas as áreas do saber, respeitando as áreas disciplinares/ temáticas;
d) O nível etário e os interesses dos alunos no domínio da literatura;
e) Diversidade de formatos e suportes (impresso e digital)
2. Todos os documentos adquiridos pelo Agrupamento (oferta, permuta ou compra) devem ser
tratados tecnicamente nas Bibliotecas, ficando acessíveis à pesquisa no catálogo, independentemente
das Escolas a que forem atribuídos.
3. Os documentos circulam pelas Escolas do Agrupamento, de acordo com as suas necessidades.
4. O Professor Bibliotecário é o principal responsável pela execução da política documental e, em
última instância, pelas aquisições documentais, em articulação com o Director e após consulta aos
representantes das estruturas de Coordenação e Supervisão Pedagógica e dos Serviços Especializados do
Agrupamento.
SECÇÃO IV
Apoio aos Alunos
Artigo 105.º
Ocupação Plena dos Tempos Escolares
1. O Agrupamento estabeleceu orientações no sentido da promoção do sucesso educativo através da
ocupação dos alunos na eventual falta de um docente e, ainda, pela distribuição de docentes pelos
espaços da Biblioteca e Salas de Estudo, com o objectivo de dar apoio aos alunos na superação das
suas dificuldades, através de actividades que melhor se adeqúem à concretização das metas e
finalidades do Projecto Educativo.
2. O Plano de Ocupação Plena dos Tempos Escolares, de acordo com o Estatuto da Carreira Docente,
compreende as modalidades decorrentes da especificidade de cada nível de ensino:
a) Permuta:
i) Entre docentes do Conselho de Turma;
ii) Entre docentes do mesmo grupo de recrutamento.
Artigo 106.º
Sala de Estudo
1. A sala de estudo assume-se como mais uma forma de organização interna do Agrupamento no
sentido de prestar apoio educativo aos alunos na escola sede, visando a melhoria dos resultados
escolares e a aquisição de competências essenciais. A criação da sala de estudo depende dos
recursos humanos existentes e a sua aplicação é analisada anualmente pelo Conselho Pedagógico.
2. A frequência é facultativa, podendo a sua frequência ser sugerida pelos Conselhos de Turma, pelos
professores tutores, técnicos ou Direcção.
3. Os alunos que frequentam a sala de estudo têm o dever de cumprimento das regras de
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
funcionamento e de comportamento adequado a um espaço de estudo.
4. A Sala de Estudo possui um registo de frequência dos alunos.
Artigo 107.º
Objectivos
1. As actividades desenvolvidas na sala de estudo visam desenvolver nos alunos as seguintes
competências:
a) O domínio de pré-requisitos essenciais para a sua evolução na aprendizagem;
b) A consolidação de conhecimentos;
c) O reforço da auto-estima;
d) A aquisição/desenvolvimento de hábitos e métodos de estudo.
2. A Sala de Estudo funciona de acordo com o horário fixado no início do ano lectivo, sob orientação e
com colaboração dos docentes.
SUBSECÇÃO I
Apoio Tutorial Específico (ATE)
Artigo 108.º
Âmbito
1. É disponibilizado um apoio tutorial específico aos alunos do 2.º e 3.ºciclos do Ensino Básico que ao
longo do seu percurso escolar acumulem duas ou mais retenções.
2. Cada professor tutor acompanha um grupo de 10 alunos.
3. Para o acompanhamento do grupo de alunos referido no número anterior, são atribuídas ao professor
tutor quatro horas semanais.
4. Os horários das turmas com alunos em situação de tutoria devem prever tempos comuns para a
intervenção do professor tutora) definir activamente objectivos;
5. Sem prejuízo de iniciativas que em cada escola possam ser definidas, ao professor tutor compete:
a) Reunir nas horas atribuídas com os alunos que acompanha;
b) Acompanhar e apoiar o processo educativo de cada aluno do grupo tutorial;
c) Facilitar a integração do aluno na turma e na escola;
d) Apoiar o aluno no processo de aprendizagem, nomeadamente na criação de hábitos de estudo e de
rotinas de trabalho;
e) Proporcionar ao aluno uma orientação educativa adequada a nível pessoal, escolar e profissional, de
acordo com as aptidões, necessidades e interesses que manifeste;
f) Promover um ambiente de aprendizagem que permita o desenvolvimento de competências pessoais
e sociais;
g) Envolver a família no processo educativo do aluno;
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
h) Reunir com os docentes do conselho de turma para analisar as dificuldades e os planos de trabalho
destes alunos.
6. Os alunos referidos no n.º 1 beneficiam deste apoio tutorial, bem como de outras medidas de
promoção do sucesso educativo, independentemente da tipologia de curso que frequentem.
7. A constituição de grupos de alunos para o apoio tutorial específico, a título excepcional, com um
número inferior ao limite estabelecido no n.º 2 carece de autorização dos serviços do Ministério da
Educação competentes, mediante análise de proposta fundamentada do Director.
8. A constituição de grupos de alunos para o apoio tutorial específico, a título excepcional, com um
número superior ao limite estabelecido no n.º 2 carece de autorização do conselho pedagógico,
mediante análise de proposta fundamentada do Director.
SUBSECÇÃO II
Apoio Educativo
Artigo 109.º
Âmbito
1. Uma das práticas pedagógicas do Agrupamento que visa a melhoria dos resultados escolares é a
prestação dos apoios educativos.
2. A determinação da modalidade de apoio a prestar ao aluno é definida em sede de reunião dos
Conselhos de Turma e Professor Titular de Turma.
3. O apoio individual aos alunos carece de autorização do encarregado de educação.
SUBSECÇÃO III
Mais Português/Turma Mais
Artigo 110.º
Âmbito
1. No âmbito das medidas de combate ao insucesso escolar, o Ministério da Educação, por Despacho
n.º 100/2010, de 5 de Janeiro, lançou o Programa Mais Sucesso Escolar, tendo em vista o apoio ao
desenvolvimento de projectos de escola para a melhoria dos resultados escolares no ensino básico,
com o objectivo de reduzir as taxas de retenção e de elevar a qualidade e o nível de sucesso dos
alunos. O Agrupamento celebrou contrato com a tutela no âmbito dos Programas tendo optado pelo
Projecto Mais Português/Turma Mais.
Artigo 111.º
Aplicação
1. No Agrupamento, e sem prejuízo de outras formas mais eficazes de organização, este projecto aplica-
se, preferencialmente, aos seguintes anos de escolaridade:
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
a) 5.º ano do 2.º Ciclo com a disciplina de Matemática;
b) 7.º ano do 3.º Ciclo com a disciplina de Português.
Artigo 112.º
Organização
1. No plano organizativo pedagógico, a Turma Mais é uma turma sem alunos fixos que agrega
temporariamente alunos provenientes das várias turmas do mesmo ano de escolaridade. Nesta espécie
de “plataforma giratória” cada grupo de alunos fica sujeito a um horário de trabalho semelhante ao da
sua turma de origem, com a mesma carga horária e o mesmo professor por disciplina.
2. Para se formarem grupos de alunos homogéneos deverão consultar-se:
a) as avaliações obtidas nos anos lectivos ou períodos anteriores;
b) auscultar-se a opinião dos docentes em cujas disciplinas o aluno tenha mais dificuldades;
c) o próprio aluno e o encarregado de educação, se necessário.
3. Cada grupo específico de alunos continua a trabalhar os conteúdos programáticos que a sua turma de
origem está a desenvolver, nas disciplinas de Português e Matemática, podendo beneficiar de um
apoio mais próximo e individualizado, mais harmonizado em termos de ritmos de aprendizagem e
sem sobrecarga de horas semanais para os alunos.
4. Sempre que as turmas de origem sejam frequentadas por alunos ao abrigo do Decreto-Lei n.º
54/2018, estes devem permanecer nessas turmas nas quais terão, eventualmente, os seus professores de
apoio, e desenvolverão as metodologias de trabalho próprias, as possíveis acomodações ou beneficiarão
das condições especiais de avaliação a si reservadas. Poderão, no entanto, participar na rotatividade se tal
for considerado benéfico.
5. Cada ano intervencionado pelo projecto deve ter um coordenador sendo de toda a utilidade que o
coordenador geral do projecto tenha lugar no Conselho Pedagógico.
SUBSECÇÃO IV
Coadjuvação
Artigo 113.º
Âmbito
1. A gestão dos recursos contempla a coadjuvação em sala de aula, como medida de promoção do
sucesso escolar prevista na alínea d), do ponto 1, do art.º 20.º, do Despacho normativo 24-A/2012,
de 6 de Dezembro, valorizando as experiências e as práticas colaborativas que conduzam à melhoria
das aprendizagens. A coadjuvação é uma prática promotora da melhoria das aprendizagens e da
qualidade do ensino, favorecendo sobretudo contextos marcados por ritmos de aprendizagem
diversificados e/ou por possíveis atitudes comportamentais inadequadas por parte de alguns alunos.
2. O Director deve gerir os seus recursos de forma a garantir a implementação das medidas previstas
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
na legislação em vigor que melhor se adaptem aos objectivos definidos.
3. Serão prestadas coadjuvações em sala de aula, destinadas a um apoio mais individualizado e com
maior regularidade para turmas que integrem alunos com dificuldades de aprendizagem.
4. O sucesso desta prática está associada à vontade e disponibilidade dos docentes intervenientes
nesta parceria. Esta cultura de trabalho colaborativo sustenta-se num clima de entendimento
pessoal, de partilha de valores e de uma experiência partilhada ou complementar. São estes os
principais factores que favorecem a eficácia desta prática colaborativa.
5. No 1.º Ciclo, e de acordo com o referido Despacho Normativo, na alínea e) do ponto 3 do art.º 3.º e
na alínea e) do ponto 1 do art.º 11.º, a coadjuvação implementa-se ao nível da Oferta
Complementar, Expressões Artísticas e Físico – Motoras, Educação Artística e Educação Física, de
acordo com legislação em vigor.
6. No final de cada ano lectivo, os docentes deverão realizar um relatório relativo ao serviço prestado,
referindo os alunos apoiados e sua evolução face ao apoio prestado. Estes dados deverão constar da
ata de Conselho de Turma de avaliação.
SUBSECÇÃO V
Reforço Curricular
Artigo 114.º
Âmbito
1. Para cumprimento da carga horária prevista nos Planos Curriculares e tendo em conta o previsto no
Despacho Normativo n.º 6/2014, de 26 de maio, art.º 11, ponto 1, alínea c), será reforçada, em uma
hora lectiva semanal a carga horária da disciplina de Matemática e de Português prioritariamente no
9º ano, ou em anos onde se verifique um sistemático nível elevado de insucesso.
2. Este reforço será usado sempre que, por motivos alheios à escola, se verifiquem situações que
ponham em causa a real aprendizagem do aluno e o cumprimento da carga curricular semanal
mínima prevista na matriz curricular nacional para cada ano de escolaridade.
SUBSECÇÃO VI
Apoio a PLNM
Artigo 115.º
Âmbito
1. O Despacho Normativo n.º 7/2006, de 6 de Fevereiro, estabelece princípios de actuação e normas
orientadoras para a implementação do ensino do Português Língua não Materna (PLNM), no âmbito da
organização e gestão do currículo nacional.
2. O referido Despacho Normativo aplica-se aos alunos dos três ciclos do ensino básico cuja língua
materna não seja o português.
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
3. Os alunos de PLNM são agrupados por nível de proficiência linguística e não por ciclo ou nível de
ensino.
4. Os grupos de nível de proficiência linguística são organizados em função dos resultados obtidos
pelos alunos na avaliação diagnóstica em Português.
5. A planificação do trabalho para cada grupo de nível de proficiência linguística é efectuada tendo
em conta as características individuais dos alunos e do grupo que integram, bem como as orientações
nacionais para o ensino do Português como língua não materna.
6. As actividades devem ser planeadas, realizadas e avaliadas, quando necessário, em articulação
com outros técnicos de educação, envolvendo os pais ou encarregados de educação e os alunos.
7. No decurso do ano lectivo o aluno, de acordo com o seu progresso, pode transitar de grupo de
nível de proficiência linguística.
SUBSECÇÃO VII
Clubes/Oficinas
Artigo 116.º
Constituição e funcionamento
1. O enriquecimento da aprendizagem é implementado através da oferta de actividades culturais
diversas, de carácter facultativo em função do projecto educativo de escola, possibilitando aos
alunos diversificação e alargamento da sua formação.
2. O enriquecimento curricular dos alunos processa-se através da participação nas actividades em
projectos e clubes e ainda em actividades específicas plasmadas no Plano Anual de Actividades em
consonância com os objectivos e finalidades definidas no Projecto Educativo.
3. A constituição de clubes e o desenvolvimento de projectos carecem de parecer do Conselho
Pedagógico e aprovação do Director.
4. Sempre que necessário e em função das disponibilidades da escola, será reservado um espaço,
exclusivo ou partilhado, para o desenvolvimento das actividades dos clubes e dos projectos.
5. Cada clube/oficina terá um professor responsável a quem compete:
a) Promover a concepção atempada do plano anual de actividades;
b) Organizar e supervisionar as actividades do clube/ projecto;
c) Recrutar e organizar os recursos logísticos necessários ao prosseguimento das actividades;
d) Organizar e manter actualizado o dossier de actividades do clube/projecto;
e) Elaborar o regulamento de organização e funcionamento do clube/projecto;
f) Gerir os espaços, os equipamentos e os materiais que o clube/projecto utilizar;
g) Apresentar, anualmente, um relatório das actividades desenvolvidas.
6. No relatório de cada ano lectivo, para além da avaliação, devem constar propostas/sugestões a
implementar no ano lectivo seguinte.
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
7. A inscrição dos alunos nas actividades é facultativa e gratuita e definida pelo Agrupamento caso a
caso.
SECÇÃO V
SERVIÇO DE ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR
Artigo 117.º
Acção Social Escolar
1. O funcionamento dos SASE rege-se pelo DL 55/2009 de 2 de Março.
2. Constituem modalidades de apoio os transportes escolares, o alojamento, apoios alimentares, os
auxílios económicos, o seguro escolar e a prevenção de acidentes.
3. O pedido de apoio é realizado nos serviços administrativos, mediante formulário próprio, e deve ser
acompanhado dos documentos que comprovem a situação do requerente.
CAPÍTULO IV
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA
SECÇÃO I
Alunos
SUBSECÇÃO I
Direitos e Deveres
Artigo 118.º
Responsabilidade dos Alunos
1. Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento,
pelos direitos e deveres que lhe são conferidos pelo Estatuto do Aluno e Ética Escolar, aprovado
pelo Decreto-Lei n.º 51/2012, de 5 de Setembro, e pelo Regulamento Interno do Agrupamento e
demais legislação aplicável.
2. A responsabilidade disciplinar dos alunos implica o respeito integral do Estatuto do Aluno, do
Regulamento Interno do Agrupamento, do património do mesmo, dos demais alunos, funcionários e
professores.
3. Os alunos não podem prejudicar o direito à educação dos restantes.
Artigo 119.º
Identificação dos alunos
1. No início de cada ano lectivo será entregue um cartão electrónico aos alunos do 2º e 3º Ciclos,
mediante pagamento.
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2. O cartão electrónico é o documento de identificação dos alunos e inclui a função de porta-moedas
electrónico.
3. É obrigatório o uso do cartão electrónico e a sua apresentação sempre que solicitada por um(a)
professor(a) ou funcionário(a).
4. O cartão é válido por um ano escolar.
5. O preço do cartão é definido anualmente.
6. Em caso de extravio ou danificação, a segunda via tem o preço definido de acordo com o ponto 5..
7. O cartão electrónico permite ao aluno adquirir as senhas para o almoço e bufete e aceder aos serviços
de papelaria.
8. O cartão electrónico deverá ser carregado nos serviços da papelaria da Escola Básica 2,3 Manuel da
Maia.
Artigo 120.º
Processo Individual do Aluno (PIA)
1. O processo individual do aluno acompanha-o ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo
devolvido aos pais ou encarregado de educação ou ao aluno maior de idade, no termo da
escolaridade obrigatória.
2. O processo individual é actualizado ao longo de todo o ensino básico de modo a proporcionar uma
visão global do percurso do aluno, facilitando o seu acompanhamento e permitindo uma intervenção
adequada.
3. São registadas no processo individual do aluno as informações relevantes do seu percurso educativo,
designadamente as relativas a comportamentos meritórios e medidas disciplinares aplicadas e seus
efeitos.
4. Do processo individual do aluno devem constar, entre outros:
a) Elementos fundamentais de identificação do aluno;
b) Fichas de registo de avaliação;
c) Relatórios médicos e ou de avaliação psicológica, quando existam;
d) Programas de acompanhamento pedagógico, quando existam;
e) Programas educativos individuais e os relatórios circunstanciados, no caso de o aluno ser abrangido
pelo Decreto-Lei n.º 54/2018, incluindo, quando aplicável, o currículo específico individual.
f) Outros elementos considerados relevantes param a evolução e formação do aluno.
5. A actualização do processo previsto no número anterior é da responsabilidade do professor titular de
turma, no 1.º ciclo, e do director de turma, nos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e no Ensino Secundário.
6. O processo individual do aluno acompanha-o, obrigatoriamente, sempre que este mude de escola.
7. Têm acesso ao processo individual do aluno, além do próprio, os pais ou encarregados de educação,
quando aquele for menor, o professor titular da turma ou o director de turma, os titulares dos órgãos
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de gestão e administração do agrupamento e os funcionários afectos aos serviços de gestão de alunos
e da acção social escolar.
8. Podem ainda ter acesso ao processo individual do aluno, mediante autorização do director do
agrupamento no âmbito do estrito cumprimento das respectivas funções, outros professores da
escola, os psicólogos e médicos escolares ou outros profissionais que trabalhem sob a sua égide e os
serviços do Ministério da Educação e Ciência com competências reguladoras do sistema educativo,
neste caso após comunicação ao director.
9. Compete ao Director da escola, para efeitos do disposto na alínea anterior, analisar a fundamentação
do pedido de consulta e decidir sobre a sua oportunidade, ficando os requerentes obrigados ao dever
de sigilo sobre os dados nele contidos.
10. O processo pode ser consultado no horário de atendimento do professor titular de turma ou do
director de turma, na sala destinada para esse efeito.
11. As informações contidas no processo individual do aluno referentes a matéria disciplinar e de
natureza pessoal e familiar são estritamente confidenciais, encontrando–se vinculados ao dever de
sigilo todos os membros da comunidade educativa que a elas tenham acesso.
12. O processo individual do aluno constitui-se como registo exclusivo em termos disciplinares.
Artigo 121.º
Outros instrumentos de registo
1. Constituem ainda instrumentos de registo de cada aluno, o registo biográfico, a caderneta escolar e
as fichas de registo da avaliação
2. O registo biográfico contém os elementos relativos à assiduidade e aproveitamento do aluno,
cabendo à escola a sua organização, conservação e gestão.
3. A caderneta escolar contém as informações da escola e do encarregado de educação, bem como
outros elementos relevantes para a comunicação entre a escola e os pais ou encarregados de
educação, sendo propriedade do aluno e devendo ser por este conservada.
4. As fichas de registo da avaliação contêm, de forma sumária, os elementos relativos ao
desenvolvimento dos conhecimentos, capacidades e atitudes do aluno e são entregues no final de
cada momento de avaliação, designadamente, no final de cada período escolar, aos pais ou ao
encarregado de educação pelo professor titular da turma, no 1.º ciclo e pelo educador no pré-
escolar, ou pelo director de turma, nos restantes casos.
5. A pedido do interessado, as fichas de registo de avaliação serão ainda entregues ao progenitor que
não resida com o aluno menor de idade.
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Artigo 122.º
Direitos
1. O direito à educação e a uma justa e efectiva igualdade de oportunidades no acesso e sucesso
escolar compreende, sem prejuízo do disposto na Lei, os direitos dos alunos que a seguir se mencionam:
a) Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na Lei, em condições
de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de
aprendizagens bem-sucedidas;
b) Usufruir do ambiente e do Projecto Educativo que proporcionem as condições para o seu pleno
desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a formação da sua personalidade;
c) Ver reconhecidos e valorizado o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no
desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;
d) Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que está
inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse
sentido;
e) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação
equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para
o desenvolvimento cultural da comunidade;
f) Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de um sistema de apoios que lhe
permitam superar ou compensar as carências de tipo sociofamiliar, económico ou cultural que
dificultem o acesso à escola ou o processo de aprendizagem;
g) Usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito;
h) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às suas
aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados
de apoio educativo;
i) Beneficiar de medidas, a definir pela escola, adequadas à recuperação da aprendizagem nas
situações de ausência devidamente justificada às actividades escolares;
j) Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa, não podendo
em caso algum ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade,
identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou convicções políticas ideológicas,
filosóficas ou religiosas;
k) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral;
l) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou
manifestada no decorrer das actividades escolares;
m) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo
individual, de natureza pessoal ou familiar;
n) Ver preservado o direito de imagem através de declaração expressa entregue no acto de matricula ou
sempre que entenda, em qualquer altura do percurso escolar
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o) Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de representação no âmbito
da escola, bem como ser eleito;
p) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos professores,
directores de turma e órgãos de administração e gestão da escola, em todos os assuntos que
justificadamente forem do seu interesse;
q) Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos livres;
r) Conhecer e ser informado, em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre o
Regulamento Interno e todos os assuntos que, justificadamente, sejam do seu interesse,
nomeadamente, sobre o programa de cada disciplina ou área disciplinar e os respectivos critérios de
avaliação, bem como sobre matrícula, apoios socioeducativos, normas de utilização e de segurança
dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo o plano de emergência, e, em geral, sobre
todas as actividades e iniciativas relativas ao Projecto Educativo do Agrupamento;
s) Participar nas actividades do Agrupamento que lhes sejam dirigidas;
t) Participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanismos de auto e hétero-
avaliação;
u) Beneficiar de apoios educativos adequados às suas necessidades educativas;
v) Dispor do apoio do Professor Titular de Turma / Director de Turma para resolução dos problemas
inerentes à vida escolar.
Artigo 123.º
Deveres
1. Por forma a fomentar a responsabilidade dos alunos enquanto elementos da Comunidade Educativa,
são definidos, sem prejuízo do disposto na Lei, os seguintes deveres dos alunos:
a) Estudar, aplicando-se, de forma adequada à sua idade, necessidades educativas e ao ano de
escolaridade que frequenta, na sua educação e formação integral;
b) Conhecer e cumprir e fazer cumprir o Estatuto do Aluno, as normas de funcionamento dos serviços
da escola e o regulamento interno da mesma, subscrevendo declaração anual de aceitação do
mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral;
c) Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito do trabalho
escolar;
d) Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e aprendizagem;
e) Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa;
f) Não discriminar qualquer elemento da comunidade educativa em razão da origem étnica, saúde,
sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social, ou
convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;
g) Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;
h) Respeitar o exercício do direito à educação e ensino dos outros alunos;
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i) Respeitar a autoridade e as instruções do pessoal docente e não docente;
j) Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração na escola de todos os
alunos;
k) Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola, bem como nas demais
actividades organizativas que requeiram a participação dos alunos;
l) Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa não
praticando quaisquer actos, designadamente violentos, independentemente do local ou dos meios
utilizados, que atentem contra a integridade física, moral ou patrimonial dos professores, pessoal
não docente e alunos;
m) Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as
circunstâncias de perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos;
n) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico, mobiliário e
espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;
o) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;
p) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de educação
ou do órgão de gestão do Agrupamento;
q) Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;
r) Apresentar sugestões para um melhor funcionamento das aulas, da Escola e do Agrupamento;
s) Não possuir e não consumir substâncias adictivas, em especial, drogas, tabaco e bebidas alcoólicas,
nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas;
t) Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos,
passíveis de, objectivamente perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas ou
poderem causar danos físicos ou psicológicos a qualquer membro da comunidade educativa ou a
outros;
u) Cumprir as regras de segurança, evitando atitudes que possam pôr em risco os seus utilizadores;
v) Conhecer e cumprir as normas constantes do Plano de Emergência;
w) Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente, telemóveis, equipamentos,
programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou outras actividades
formativas ou reuniões de órgãos ou estruturas da escola em que participe, excepto quando a
utilização de qualquer dos meios acima referidos esteja directamente relacionada com as actividades
a desenvolver e seja expressamente autorizada pelo professor ou pelo responsável pela direcção ou
supervisão dos trabalhos ou actividades em curso.
x) Não captar sons ou imagens, designadamente, de actividades lectivas e não lectivas, sem autorização
prévia dos professores, dos responsáveis pela direcção do Agrupamento ou supervisão dos trabalhos
ou actividades em curso, bem como, quando for o caso, de qualquer membro da comunidade escolar
ou educativa cuja imagem possa, ainda que involuntariamente, ficar registada;
y) Não difundir, na escola ou fora dela, nomeadamente, via Internet ou através de outros meios de
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comunicação, sons ou imagens captados nos momentos lectivos e não lectivos, sem autorização do
director da escola:
i) Respeitar os direitos de autor e de propriedade intelectual;
ii) Apresentar-se com vestuário que se revele adequado, em função da idade, à dignidade do
espaço e à especificidade das actividades escolares, no respeito pelas regras estabelecidas na
escola;
iii) Reparar os danos por si causados a qualquer membro da comunidade educativa ou em
equipamentos ou instalações da escola ou outras onde decorram quaisquer actividades
decorrentes da vida escolar e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os
lesados relativamente aos prejuízos causados.
Artigo 124.º
Outros Deveres
1. São também deveres do aluno:
a) Trazer diariamente os livros e o material escolar necessário à realização dos seus trabalhos escolares,
sendo cuidadoso com a sua conservação;
b) Apresentar-se na aula de Educação Física com o equipamento próprio da disciplina;
c) Entrar e sair do estabelecimento pelos locais de acesso definidos para o efeito;
d) Ser diariamente portador do cartão magnético/cartão de aluno e da caderneta escolar, os quais
devem ser apresentados sempre que solicitados;
e) Aguardar pelo professor junto à entrada da sala imediatamente após o toque de entrada, e cumprir as
orientações do pessoal não docente;
f) Respeitar a ordem de chegada e formar filas, sempre que necessário, nomeadamente nas salas de
aula e em qualquer serviço das escolas do Agrupamento;
g) Não alterar, não modificar, nem retirar qualquer dispositivo dos computadores, excepto quando
autorizados por um docente;
h) Utilizar uma linguagem adequada à função educativa da escola;
i) Apresentar-se sem chapéus/gorros nos espaços interiores dos estabelecimentos que integram o
Agrupamento, salvo em situações excepcionais, devidamente autorizadas pelo professor;
j) Não permanecer na sala de aula nem nos corredores durante o intervalo, excepto se tiver permissão
para tal, e acompanhado por um professor ou funcionário;
k) K) Não utilizar pastilha elástica dentro das salas de aula nem consumir qualquer tipo de alimento ou
de bebida (excepto água);
l) Respeitar a proibição de circular no espaço exterior de acesso à escola sede, no átrio da entrada, nos
espaços destinado a actividades específicas e outros não vigiados, excepto quando acompanhado por
um professor;
m) Não estabelecer diálogo, através das vedações, com elementos estranhos ao estabelecimento;
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n) Zelar pela guarda dos seus bens pessoais, sendo que a escola não se responsabiliza por quaisquer
perdas ou danos desses pertences;
o) Ocupar nas salas de aula sempre o mesmo lugar, até decisão em contrário do Director de
Turma/Professor Titular;
p) Cumprir todas as regras estabelecidas pelo Conselho de Turma;
q) Justificar atempadamente as faltas às aulas;
r) Conhecer e cumprir as normas e os horários de funcionamento dos serviços do Agrupamento;
s) Alertar o pessoal não docente ou docente sempre que alguém manuseie objectos ou substâncias que
possam pôr em risco a integridade física de qualquer elemento da Comunidade Escolar.
SUBSECÇÃO II
Dever de Assiduidade
Artigo 125.º
Frequência e assiduidade
1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da Lei, os alunos são
responsáveis pelo cumprimento dos deveres de assiduidade e pontualidade;
2. Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são responsáveis conjuntamente
com estes pelo cumprimento dos deveres referidos no número anterior;
3. O dever de assiduidade e pontualidade implica para o aluno quer a presença e a pontualidade na
sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, munido do material didáctico ou
equipamento necessários, de acordo com as orientações dos professores, quer uma atitude de
empenho intelectual e comportamental adequada, de acordo com a sua idade, ao processo de
ensino e aprendizagem.
4. O controlo da assiduidade dos alunos é obrigatória, nos termos em que é definida no número anterior,
em todas as actividades escolares lectivas e não lectivas em que participem ou devam participar.
Artigo 126.º
Faltas
1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória ou
facultativa caso tenha havido lugar a inscrição. É também considerada falta, a falta de pontualidade.
2. É ainda considerada falta nos termos do número um do presente artigo a comparência do aluno às
actividades escolares sem se fazer acompanhar do material necessário, quando esta situação
inviabiliza a realização das actividades e ocorre de forma reiterada.
3. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, registar-se-ão tantas faltas quantos os tempos de
ausência do aluno (2.º e 3.º Ciclos).
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4. No 1.º ciclo do ensino Básico, uma falta é a ausência do aluno durante o tempo previsto para a
leccionação de uma disciplina.
5. É marcada falta de presença ao aluno dos 1º, 2º e 3º ciclos que não compareça à aula durante o
período tolerância;
6. Nas actividades de enriquecimento curricular, uma falta corresponde a um tempo de 60 minutos.
7. As faltas são registadas pelo professor titular de turma, pelo professor responsável pela
aula/actividade ou pelo Director de Turma em suportes administrativos usados no Agrupamento.
8. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou de medidas disciplinares
sancionatórias, consideram-se faltas injustificadas.
9. A falta de pontualidade é sancionada com a marcação de uma falta que contabiliza para o total das
faltas injustificadas.
10. O encarregado de educação ou o aluno quando maior de idade pode justificar, até ao máximo de
três faltas de pontualidade por período nos 2º e 3º ciclos e até cinco faltas no pré-escolar e 1º ciclo.
11. A falta de material didáctico e ou de equipamento indispensável ao cumprimento das actividades é
comunicada ao encarregado de educação, através da caderneta do aluno ou no suporte
administrativo usado no agrupamento, com conhecimento ao director de turma.
12. A falta de material pode ter como consequência a não participação dos alunos nas actividades
escolares, sendo que pode influenciar directa e indirectamente as suas aprendizagens.
13. O encarregado de educação ou o aluno quando maior de idade, pode justificar, até ao máximo de
duas por disciplina e por período, o tipo de falta referida no número anterior.
14. Os alunos da educação pré-escolar deverão ter uma frequência assídua. Será considerada falta a
ausência a cada dia de actividade lectiva.
15. Na educação pré-escolar, as faltas injustificadas por mais de 30 dias consecutivos implicarão a
anulação da inscrição e a sua substituição por alunos que se encontrem em lista de espera, após ter
sido avisado e ouvido o Encarregado de Educação.
Artigo 127.º
Justificação das faltas
1. São consideradas justificadas as faltas dadas pelos seguintes motivos:
a) Doença do aluno, devendo esta ser informada por escrito pelo encarregado de educação ou pelo
aluno quando maior de idade quando determinar um período inferior ou igual a três dias úteis, ou por
médico se determinar impedimento superior a três dias úteis, podendo, quando se trate de doença de
carácter crónico ou recorrente, uma única declaração ser aceite para a totalidade do ano lectivo ou
até ao termo da condição que a determinou;
b) Isolamento profiláctico, determinado por doença infecto-contagiosa de pessoa que coabite com o
aluno, comprovada através de declaração da autoridade sanitária competente;
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c) Isolamento profiláctico, para tratamento de parasitose (vulgarmente conhecido por piolhos) de forma
a prevenir infestação na restante comunidade escolar.
d) Falecimento de familiar, durante o período legal de justificação de faltas por falecimento de familiar
previsto no regime do contrato de trabalho dos trabalhadores que exercem funções públicas;
e) Nascimento de irmão, durante o dia do nascimento e o dia imediatamente posterior;
f) Realização de tratamento ambulatório, em virtude de doença ou deficiência, que não possa efectuar-
se fora do período das actividades lectivas;
g) Assistência na doença a membro do agregado familiar, nos casos em que, comprovadamente, tal
assistência não possa ser prestada por qualquer outra pessoa;
h) Comparência a consultas pré-natais, período de parto e amamentação, nos termos da legislação em
vigor;
i) Ato decorrente da religião professada pelo aluno, desde que o mesmo não possa efectuar-se fora do
período das actividades lectivas e corresponda a uma prática comummente reconhecida como
própria dessa religião;
j) Participação em actividades culturais, associativas e desportivas reconhecidas, nos termos da lei,
como de interesse público ou consideradas relevantes pelas respectivas autoridades escolares;
k) Preparação e participação em actividades desportivas de alta competição, nos termos legais
aplicáveis;
l) Cumprimento de obrigações legais que não possam efectuar-se fora do período das actividades
lectivas;
m) Outro facto impeditivo da presença na escola ou em qualquer actividade escolar, desde que,
comprovadamente, não seja imputável ao aluno e considerado atendível pelo director, pelo director
de turma ou pelo professor titular;
n) As decorrentes de suspensão preventiva aplicada no âmbito de procedimento disciplinar, no caso de
ao aluno não vir a ser aplicada qualquer medida disciplinar sancionatória, lhe ser aplicada medida não
suspensiva da escola, ou na parte em que ultrapassem a medida efectivamente aplicada;
o) Participação em visitas de estudo previstas no plano de actividades da escola, relativamente às
disciplinas ou áreas disciplinares não envolvidas na referida visita.
2. A justificação das faltas exige um pedido escrito apresentado pelos pais ou encarregados de educação
ou, quando maior de idade, pelo próprio, ao professor titular da turma ou ao director de turma, com
indicação do dia e da actividade lectiva em que a falta ocorreu, referenciando os motivos justificativos
da mesma na caderneta escolar, tratando-se de aluno do ensino básico.
3. O director de turma, ou o professor titular da turma, pode solicitar aos pais ou encarregado de
educação, ou ao aluno maior de idade, os comprovativos adicionais que entenda necessários à
justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada,
contribuir para o correto apuramento dos factos.
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
4. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes
casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma.
5. No caso de incumprimento do exposto no ponto anterior, as faltas serão consideradas injustificadas.
6. Nas situações de ausência justificada às actividades escolares, o aluno tem o direito a beneficiar de
medidas, que serão definidas pelos professores responsáveis e ou pela escola adequada à
recuperação das aprendizagens em falta, quando solicitadas pelo seu encarregado de educação ou
pelo próprio aluno sendo este maior.
7. A justificação da falta de um aluno a um teste/ficha de avaliação (devidamente marcada com
antecedência pelo professor), deverá ser adicionalmente comprovada por atestado médico ou por
outro documento de natureza legal.
8. A ausência de justificação nos termos referidos no ponto anterior implica a atribuição de zero valores
nessa avaliação escrita. No caso de o aluno apresentar atestado médico ou comprovativo equivalente,
terá direito a realizar novo teste em data a determinar pelo docente da disciplina e em período não
lectivo.
Artigo 128.º
Faltas injustificadas
1. As faltas são injustificadas quando:
a) Não tenha sido apresentada justificação, nos termos do artigo anterior;
b) A justificação tenha sido apresentada fora do prazo;
c) A justificação não tenha sido aceite;
d) A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida disciplinar
sancionatória.
2. Na situação prevista na alínea c) do número anterior, a não aceitação da justificação apresentada
deve ser fundamentada de forma sintética.
3. As faltas interpoladas são também injustificadas, excepto se resultarem de situação excepcional,
acidente ou indisposição física momentânea, situação em que devem ser imediatamente
comunicadas ao docente da disciplina, que transmitirá o facto ao Director de turma.
4. As faltas injustificadas são comunicadas aos pais e ou encarregados de educação pelo director de
turma ou pelo professor titular de turma, no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais
expedito.
Artigo 129.º
Excesso grave de faltas
1. No caso da Educação Pré-Escolar, sempre que o aluno exceda os 15 dias de faltas sem justificação,
deverá ser enviada uma carta registada, com aviso de recepção, solicitando ao Encarregado de
Educação o esclarecimento sobre a intenção de dar continuidade à frequência do seu educando no
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
Jardim de Infância. A ausência de resposta no prazo de 5 dias úteis será considerada desistência.
2. No 1.º ciclo do ensino básico, o aluno não pode dar mais de 10 faltas injustificadas.
3. Nos restantes ciclos ou níveis de ensino, as faltas injustificadas não podem exceder o dobro do
número de tempos lectivos semanais, por disciplina.
4. No Percurso Curricular Alternativo, ou outras ofertas curriculares que exigem níveis mínimos de
cumprimento da respectiva carga horária, o aluno encontra-se na situação de excesso de faltas nas
condições previstas no regulamento próprio anexo a este regulamento.
5. Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas, os pais ou Encarregados de Educação
ou, quando maior de idade, o aluno, são informados, pelo meio mais expedito, pelo Director de
Turma ou pelo Professor que desempenhe funções equiparadas, ou pelo Professor Titular de
Turma.
6. O contacto referido no número anterior deve alertar para as consequências da violação do limite
de faltas injustificadas e procurar encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento
efectivo do dever de assiduidade.
7. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à escola, e
sempre que a gravidade especial da situação o justifique, a respectiva Comissão de Protecção de
Crianças e Jovens em Risco deve ser informada do excesso de faltas do aluno, assim como dos
procedimentos e diligências até então adoptados pela escola, procurando em conjunto soluções
para ultrapassar a sua falta de assiduidade.
8. Para efeitos do disposto nos números 2 e 3 deste artigo, são também contabilizadas como faltas
injustificadas as decorrentes da aplicação da medida correctiva de ordem de saída da sala de aula,
bem como as ausências decorrentes da aplicação da medida disciplinar sancionatória de
suspensão.
Artigo 130.º
Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas
1. A ultrapassagem dos limites de faltas injustificadas constitui uma violação dos deveres de frequência
e assiduidade e obriga o aluno faltoso ao cumprimento de medidas de recuperação e ou correctivas
específicas, de acordo com o estabelecido nos artigos seguintes, podendo ainda conduzir à aplicação
de medidas disciplinares sancionatórias, nos termos da lei em vigor.
2. A ultrapassagem dos limites de faltas previstos, constitui uma violação dos deveres de frequência e
assiduidade e tem para o aluno as consequências estabelecidas na regulamentação específica da
oferta formativa em causa e ou no regulamento interno da escola, sem prejuízo de outras medidas
expressamente previstas no Estatuto do Aluno para as referidas modalidades formativas.
3. O previsto nos números anteriores não exclui a responsabilização dos pais ou encarregados de
educação do aluno, designadamente, nos termos dos artigos 44.º (Incumprimento dos deveres por
parte dos pais ou encarregados de educação) e 45.º (Contra-ordenações) do Decreto-Lei n.º
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
51/2012, de 5 de Setembro.
4. Relativamente às actividades de apoios e do apoio ao estudo a ultrapassagem do limite de faltas em
três faltas consecutivas, sem justificação plausível, implica a imediata exclusão do aluno das
actividades em causa.
5. No que diz respeito às medidas de recuperação e de integração, à ultrapassagem do limite de faltas
injustificadas aplica-se o disposto no art.º 20.º do Decreto-Lei n.º 51/2012, de 5 de Setembro.
Artigo 131.º
Medidas de recuperação e integração
1. Ultrapassado o limite de faltas o encarregado de educação e o próprio aluno serão informados pelo
meio mais expedito, pelo professor titular de turma ou pelo director de turma acerca das disposições
legais em causa, a fim de oportunamente tomarem conhecimento pessoal das medidas de
recuperação ou de integração a aplicar.
2. Para os alunos menores de 16 anos, independentemente da modalidade de ensino frequentada, a
violação dos limites de faltas previstos no artigo 18º do Estatuto do Aluno pode obrigar ao
cumprimento de actividades, a definir pela escola, que permitam recuperar atrasos na aprendizagem
e ou a integração escolar e comunitária do aluno e pelas quais os alunos e os seus encarregados de
educação são co-responsáveis.
3. O disposto no número anterior é aplicado em função da idade, da regulamentação específica do
percurso formativo e da situação concreta do aluno.
4. As actividades de recuperação da aprendizagem, quando a elas houver lugar, são decididas pelo
professor titular da turma ou pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s) em que foi ultrapassado o limite
de faltas, devendo aquelas privilegiar a simplicidade e a eficácia.
5. As medidas a que se refere o presente artigo são definidas nos termos dos artigos 26.º e 27.º do
Estatuto do Aluno, com as especificidades previstas nos números seguintes.
6. As actividades de recuperação de atrasos na aprendizagem, que podem revestir forma oral, bem
como as medidas correctivas previstas no presente artigo ocorrem após a verificação do excesso de
faltas e apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso de cada ano lectivo.
7. O disposto no número anterior é aplicado independentemente do ano de escolaridade ou do número
de disciplinas em que se verifique a ultrapassagem do limite de faltas. As actividades de recuperação a
realizar, bem como as matérias a trabalhar nas mesmas, as quais se confinarão às tratadas nas aulas
cuja ausência originou a situação de excesso de faltas, desenvolver-se-ão nos termos dos pontos
seguintes.
8. O Director de Turma dispõe de três dias úteis para comunicar, ao professor(es) da(s) disciplina(s) a
que o aluno ultrapassou o limite de faltas, a necessidade de definir as actividades de recuperação a
aplicar ao aluno.
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9. O professor Titular/o(s) professor(es) da(s) disciplina(s) em causa dispõe(m) de uma semana para
planificar as actividades referidas no ponto anterior.
10. O(s) professor(es) da(s) disciplina(s) referidos no ponto anterior informam o Director de Turma das
actividades que constarão do documento denominado “ Actividades de Recuperação”.
11. O Director de Turma, dispõe de três dias úteis, para calendarizar as actividades propostas a realizar na
escola, em período suplementar ao horário lectivo e entregar ao aluno o documento referido no
ponto10.
12. Após a concretização das actividades de recuperação e a sua entrega ao(s) professor(es) envolvido(s),
o professor titular de turma/director de turma comunicará ao aluno e respectivo encarregado de
educação o(s) resultado(s), dando especial relevância à sua eficácia.
13. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno são desconsideradas
as faltas em excesso.
Artigo 132.º
Incumprimento ou ineficácia das medidas
1. O incumprimento das medidas previstas no número anterior e a sua ineficácia ou impossibilidade de
actuação determinam, tratando-se de aluno menor, a comunicação obrigatória do facto à respectiva
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens ou, na falta desta, ao Ministério Público, junto do Tribunal de
Família e Menores territorialmente competente, de forma a procurar encontrar, com a colaboração da
escola e, sempre que possível, com a autorização e co-responsabilização dos pais ou encarregados de
educação, uma solução adequada ao processo formativo do aluno e à sua inserção social e
socioprofissional, considerando, de imediato, a possibilidade de encaminhamento do aluno para diferente
percurso formativo.
2. A opção a que se refere o número anterior tem por base as medidas definidas na lei sobre o
cumprimento da escolaridade obrigatória, podendo, na iminência de abandono escolar, ser aplicada a
todo o tempo, sem necessidade de aguardar pelo final do ano escolar
3. Nas demais situações será aplicado o disposto na lei em vigor.
SUBSECÇÃO III
Disciplina
Artigo 133.º
Qualificação da infracção
1. A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no art.º 10.º do Estatuto do Aluno e do art.º
110 do presente regulamento, de forma reiterada e/ou em termos que se revelem perturbadores do
funcionamento normal das actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa,
constitui infracção disciplinar passível da aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar
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sancionatória.
Artigo 134.º
Participação da ocorrência
1. O professor ou membro do pessoal não docente que presencie ou tenha conhecimento de
comportamentos susceptíveis de constituir infracção disciplinar nos termos do artigo anterior deve
participá-los imediatamente ao Director do Agrupamento.
2. O aluno que presencie comportamentos referidos no número anterior deve comunicá-los
imediatamente ao professor titular de turma ou ao Director de turma ou equivalente, o qual, no
caso de os considerar graves ou muito graves, os participa, no prazo de um dia útil, ao Director do
Agrupamento.
Artigo 135.º
Finalidades das medidas correctivas e das disciplinares sancionatórias
1. Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades
pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o
cumprimento dos deveres do aluno, o respeito pela autoridade dos professores no exercício da sua
actividade profissional e dos demais funcionários, bem como a segurança de toda a comunidade
educativa.
2. As medidas correctivas e disciplinares sancionatórias visam ainda garantir o normal prosseguimento
das actividades da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação
cívica do aluno, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade
de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido
de responsabilidade e das suas aprendizagens.
3. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e a
gravidade da infracção praticada, prosseguem igualmente, para além das identificadas no número
anterior, finalidades punitivas.
4. As medidas correctivas e as medidas disciplinares sancionatórias devem ser aplicadas em coerência
com as necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua educação e formação, no
âmbito do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto educativo do
Agrupamento.
Artigo 136.º
Determinação da medida disciplinar
1. Na determinação da medida disciplinar correctiva ou sancionatória a aplicar, deve ter-se em
consideração a gravidade do incumprimento do dever, as circunstâncias, atenuantes e agravantes
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apuradas, em que esse incumprimento se verificou, o grau de culpa do aluno, a sua maturidade e
demais condições pessoais, familiares e sociais.
2. São circunstâncias atenuantes da responsabilidade disciplinar do aluno o seu bom comportamento
anterior, o seu aproveitamento escolar e o seu reconhecimento, com arrependimento, da natureza
ilícita da sua conduta.
3. São circunstâncias agravantes da responsabilidade do aluno a premeditação, o conluio, a gravidade
do dano praticado a terceiros, bem como a acumulação de infracções disciplinares e a reincidência,
em especial se no decurso do mesmo ano lectivo.
Artigo 137.º
Medidas disciplinares correctivas
1. As medidas correctivas prosseguem finalidades pedagógicas, dissuasoras e de integração,
assumindo uma natureza eminentemente preventiva.
2. São medidas correctivas, sem prejuízo de outras que, obedecendo ao disposto no número anterior,
venham a estar contempladas no regulamento interno da escola:
a) A advertência;
b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;
c) A realização de tarefas e actividades de integração na escola ou na comunidade, podendo, para
esse efeito, ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na
escola ou no local onde decorram as tarefas ou actividades;
d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e
equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas;
e) A mudança de turma;
f) A supressão parcial de intervalos;
g) Outras consideradas pelo Director do Agrupamento ou pelo professor titular de turma/Conselho de
Turma, proporcionais a cada caso específico e com a concordância do encarregado de educação.
3. A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um comportamento
perturbador do funcionamento normal das actividades escolares ou das relações entre os
presentes no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de
conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno.
4. Na sala de aula, a advertência é da exclusiva competência do professor. Fora dela, qualquer
professor ou membro do pessoal não docente tem competência para repreender o aluno.
5. A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar é da
exclusiva competência do professor respectivo e implica a marcação de falta injustificada e a
permanência do aluno na escola, competindo àquele determinar o período de tempo durante o qual
o aluno deve permanecer fora da sala de aula e, se for caso disso, quais as actividades que o aluno
deve desenvolver no decurso desse período de tempo.
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6. Para cumprimento do estipulado no ponto anterior, o professor deverá:
a) Encaminhar o aluno para o local definido em cada uma das escolas do Agrupamento com indicação
da tarefa a realizar durante o tempo estipulado para o castigo.
b) Redigir uma informação escrita ao director de turma/professor titular;
c) O professor ou funcionário responsável pelo local para onde o aluno é encaminhado, deverá
controlar o aluno e a execução da tarefa e dar essa informação ao professor.
7. A aplicação, no decurso do mesmo ano lectivo e ao mesmo aluno, da medida correctiva de ordem
de saída da sala de aula pela terceira vez, por parte do mesmo professor, ou pela quinta vez,
independentemente do professor que a aplicou, implica a análise da situação em conselho de
turma, tendo em vista a identificação das causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras
medidas disciplinares correctivas ou sancionatórias, nos termos da lei em vigor.
8. A realização de tarefas e actividades de integração escolar visa promover o desenvolvimento das
competências sociais do aluno e realizam-se sob o acompanhamento do director de turma, em
articulação com os pais e encarregados de educação, com os professores de turmas e/ou com o
pessoal não docente de acordo com a natureza das tarefas a realizar pelo aluno.
9. As tarefas e actividades de integração escolar devem ser realizadas em horário e por prazo a definir,
consoante a gravidade da situação e nunca durante um período superior a 4 semanas.
10. As tarefas a executar devem ter em conta a identificação das necessidades educativas do aluno, a
análise da dimensão relacional e temporal concretas e o contexto em que ocorreu o
comportamento objecto da medida educativa e a possibilidade das tarefas a desenvolver
compreenderem a reparação do dano eventualmente provocado pelo aluno.
11. As tarefas propostas devem ter em consideração os recursos físicos da escola, materiais e humanos,
bem como a necessidade de preservar a integridade física e psíquica do aluno, sem descurar a
filosofia subjacente ao disposto no ponto anterior e enquadram-se nestes tipos:
a) Colaboração em actividades de conservação, limpeza e embelezamento da escola;
b) Colaboração na arrumação e manutenção de livros e outros materiais;
c) Acompanhamento no refeitório;
d) Arrumação do material escolar utilizado nas salas de aula;
e) Colaboração com o responsável na organização da Biblioteca Escolar;
f) Colaboração com os docentes responsáveis do Desporto Escolar;
g) Colaboração com o funcionário nas reparações de danos provocados;
h) Vigilância de espaços, devidamente acompanhado por um professor ou assistente operacional;
i) Colaboração na manutenção e embelezamento dos espaços exteriores e de convívio dos alunos;
j) Colaboração na manutenção dos espaços desportivos;
k) Participar e apoiar, com objectivos definidos, iniciativas em curso no Agrupamento;
l) A redacção de uma carta formulando um pedido de desculpa às pessoas envolvidas.
12. O condicionamento no acesso a espaços escolares ou na utilização de materiais é uma medida
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aplicada ao aluno que revele comportamentos e atitudes sistemáticos, que dificultem ou impeçam a
utilização adequada dos mesmos pelos restantes membros da comunidade educativa, ou que os
danifiquem de forma intencional.
13. A mudança de turma só pode ser aplicada perante um comportamento do aluno que perturbe
gravemente o funcionamento normal das actividades do grupo turma ou as relações entre alunos no
âmbito da mesma.
14. A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 é da competência do
Director do Agrupamento que, para o efeito, procede sempre à audição do director de turma ou o
professor titular da turma a que o aluno pertença, bem como do professor tutor ou da equipa
multidisciplinar, caso existam.
15. A aplicação das medidas correctivas previstas no n.º 2 é comunicada aos pais ou ao encarregado de
educação.
Artigo 138.º
Medidas Disciplinares Sancionatórias
1. As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao
comportamento do aluno, devendo a ocorrência dos factos susceptíveis de a configurarem ser
participada de imediato, pelo professor ou funcionário que a presenciou, ou dela teve
conhecimento, à direcção do Agrupamento e ao coordenador de estabelecimento com
conhecimento ao Director de Turma/Professor Titular.
2. São medidas disciplinares sancionatórias:
a) A repreensão registada;
b) A suspensão até 3 dias úteis;
c) A suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis;
d) A transferência de escola.
e) A expulsão da escola.
3. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infracção for
praticada na sala de aula, é da competência do professor respectivo, sendo do director do
Agrupamento nas restantes situações, averbando-se no respectivo processo individual do aluno a
identificação do autor do ato decisório, a data em que o mesmo foi proferido e a fundamentação, de
facto e de direito, que norteou tal decisão.
4. A suspensão até três dias úteis, enquanto medida dissuasora, é aplicada, com a devida
fundamentação dos factos que a suportam, pelo Director do Agrupamento, após o exercício dos
direitos de audiência e defesa do visado.
5. Compete ao Director do Agrupamento, ouvidos os pais ou o encarregado de educação do aluno,
quando menor de idade, fixar os termos e condições em que a aplicação da medida disciplinar
sancionatória referida no número anterior é executada, garantindo ao aluno um plano de
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actividades pedagógicas a realizar, com co-responsabilização daqueles e podendo igualmente, se
assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com entidades
públicas ou privadas.
6. A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola entre 4 e 12 dias
úteis é precedida da audição em processo disciplinar do aluno visado, do qual constam, em termos
concretos e precisos, os factos que lhe são imputados, os deveres por ele violados e a referência
expressa, não só da possibilidade de se pronunciar relativamente àqueles factos, como da defesa
elaborada, sendo competente para a sua aplicação o Director do Agrupamento, que pode,
previamente, ouvir o conselho de turma, para o qual deve ser convocado o professor tutor, quando
exista, e não seja professor da turma.
7. A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete, com
possibilidade de delegação, ao director-geral da educação, após a conclusão do procedimento
disciplinar e reporta-se à prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do
processo de ensino-aprendizagem dos restantes alunos da escola, ou do normal relacionamento
com algum ou alguns dos membros da comunidade educativa.
8. A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola apenas é aplicável a aluno de idade
igual ou superior a 10 anos e, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que esteja
assegurada a frequência de outro estabelecimento de ensino situado na mesma localidade ou na
localidade mais próxima servida de transporte público ou escolar.
9. A aplicação da medida disciplinar de expulsão da escola compete, com possibilidade de delegação,
ao Director-Geral da Educação precedendo conclusão do procedimento disciplinar e consiste na
retenção do aluno no ano de escolaridade que frequenta quando a medida é aplicada e na proibição
de acesso ao espaço escolar até ao final daquele ano escolar e nos dois anos escolares
imediatamente seguintes.
10. A medida disciplinar de expulsão da escola é aplicada ao aluno maior quando, de modo notório, se
constate não haver outra medida ou modo de responsabilização no sentido do cumprimento dos
seus deveres como aluno.
11. Complementarmente às medidas previstas no n.º 2 compete ao Director do Agrupamento decidir
sobre a reparação dos danos ou a substituição dos bens lesados ou, quando aquelas não forem
possíveis, sobre a indemnização dos prejuízos causados pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo
o valor da reparação calculado ser reduzido, na proporção a definir pelo Director, tendo em conta o
grau de responsabilidade do aluno e ou a sua situação socioeconómica. No momento da instauração
do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que o instaurou, ou no decurso da sua
instauração por proposta do instrutor, o director pode decidir a suspensão preventiva do aluno,
mediante despacho fundamentado sempre que:
a) A sua presença na escola se revelar gravemente perturbadora do normal funcionamento das
actividades escolares;
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b) Tal seja necessário e adequado à garantia da paz pública e da tranquilidade na escola;
c) A sua presença na escola prejudique a instrução do procedimento disciplinar.
12. Para a medida de suspensão preventiva, aplica-se o previsto no art.º 32º do DL 51/2012
Artigo 139.º
Cumulação de medidas disciplinares
1. A aplicação das medidas correctivas é cumulável entre si.
2. A aplicação de uma ou mais das medidas correctivas é cumulável com a aplicação de apenas uma
medida disciplinar sancionatória.
3. Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infracção apenas pode ser aplicada uma
medida disciplinar sancionatória.
Artigo 140.º
Procedimento Disciplinar
1. Sempre que a aplicação de uma medida disciplinar exija a abertura de um procedimento disciplinar,
aplica-se o disposto no Estatuto do Aluno.
Artigo 141.º
Execução das medidas disciplinares correctivas ou disciplinares sancionatórias
1. Compete ao director de turma ou ao professor titular de turma o acompanhamento do aluno na
execução da medida correctiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele
articular a sua actuação com os pais e encarregados de educação e com os professores da turma,
em função das necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a co-responsabilização
de todos os intervenientes nos efeitos educativos da medida.
2. A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da
medida correctiva de actividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do
aluno a quem foi aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.
3. O disposto no número anterior aplica-se também aquando da integração do aluno na nova escola
para que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória.
4. Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, a escola conta com a colaboração dos serviços
especializados de apoio educativo e ou da equipa do GAA/GAP.
Artigo 142.º
Recurso hierárquico
1. Da decisão final do procedimento disciplinar cabe recurso hierárquico nos termos gerais de direito, a
interpor no prazo de cinco dias úteis e de acordo com o definido no Estatuto do aluno.
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Artigo 143.º
Intervenção dos Encarregados de Educação
1. Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando e a sua conclusão, os
pais e encarregados de educação devem contribuir para o correto apuramento dos factos e, sendo
aplicada medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma prossiga os
objectivos de reforço da formação cívica do educando, com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua
personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade
educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.
Artigo 144.º
Responsabilidade civil e criminal
1. A aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória não isenta o aluno e o
respectivo representante legal da responsabilidade civil a que, nos termos gerais de direito, haja
lugar, sem prejuízo do apuramento da eventual responsabilidade criminal daí decorrente.
2. Sem prejuízo do recurso, por razões de urgência, às autoridades policiais, quando o comportamento
do aluno maior de 12 anos e menor de 16 anos puder constituir facto qualificado como crime, deve
a direcção do Agrupamento comunicar o facto ao Ministério Público junto do tribunal competente
em matéria de menores.
3. Caso o menor tenha menos de 12 anos de idade, a comunicação referida no número anterior deve
ser dirigida à comissão de protecção de crianças e jovens ou, na falta deste, ao Ministério Público
junto do tribunal referido no número anterior.
4. O início do procedimento criminal pelos factos que constituam crime e que sejam susceptíveis de
desencadear medida disciplinar sancionatória depende apenas de queixa ou de participação pela
direcção da escola, devendo o seu exercício fundamentar-se em razões que ponderem, em
concreto, o interesse da comunidade educativa no desenvolvimento do procedimento criminal
perante os interesses relativos à formação do aluno em questão.
5. O disposto no número anterior não prejudica o exercício do direito de queixa por parte dos
membros da comunidade educativa que sejam lesados nos seus direitos e interesses legalmente
protegidos.
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SUBSECÇÃO IV
VISITAS DE ESTUDO E OUTRAS ATIVIDADES LÚDICO-FORMATIVAS A
DESENVOLVER FORA DO ESPAÇO ESCOLAR
Artigo 145.º
Conceito
1. Consideram-se visitas de estudo e outras actividades lúdico-formativas a desenvolver fora do espaço
escolar:
a) «Visita de estudo» - actividade curricular intencional e pedagogicamente planeada pelos docentes
destinada à aquisição, desenvolvimento ou consolidação de aprendizagens, realizada fora do espaço
escolar, tendo em vista alcançar as áreas de competências, atitudes e valores previstos no Perfil dos
Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória;
b) «Geminação» - cooperação entre duas instituições de ensino, nacionais ou estrangeiras, firmada
através de protocolo, a partir do reconhecimento e partilha de valores e de princípios comuns, que
permitem a realização conjunta de actividades escolares e culturais tendentes a promover a melhoria
das aprendizagens, a solidariedade e cooperação entre a população escolar, familiares e instituições;
c) «Intercâmbio escolar» - actividade educativa que tem por finalidade a inserção de alunos e docentes
na vivência lectiva e escolar de outra escola, nacional ou estrangeira, por um determinado período de
tempo;
d) «Representação de escola» - meio pelo qual as escolas, através da participação individual ou colectiva
de membros da sua comunidade, comparecem em actividades de âmbito desportivo, cultural ou
outras por si consideradas relevantes;
e) «Passeio escolar» - actividade lúdico-formativa institucionalmente planeada e a realizar fora do
calendário das actividades lectivas tendo em vista o desenvolvimento das competências, atitudes e
valores previstos no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
2. As actividades decorrem do Projecto Educativo de Agrupamento e enquadram-se no âmbito do
desenvolvimento do Plano Anual de Actividades ou do Plano de Turma, que deverão motivar ou
complementar estudos, fora do espaço escolar, e cumprir os objectivos propostos.
Artigo 146.º
Condições para a realização de visitas de estudo
1. A duração das actividades a que se refere o artigo anterior, não pode exceder, em regra, cinco dias
úteis.
2. No planeamento e organização de visitas de estudo em território nacional deve observar-se o
seguinte:
a) Obter a autorização prévia do director da escola;
b) Obter o consentimento expresso do encarregado de educação;
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c) Respeitar as regras constantes da Lei n.º 13/2006, de 17 de Abril, na sua redacção actual, que
estabelece o regime jurídico do transporte colectivo de crianças e de transporte escolar;
d) Garantir o cumprimento dos rácios seguintes:
i) Um educador ou professor por cada dez crianças ou alunos da educação pré-escolar e do 1.º ciclo
do ensino básico;
ii) Um professor por cada quinze alunos no caso dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico.
3. Sempre que o número de crianças ou alunos seja, consoante o caso, inferior a vinte ou trinta a escola
deve assegurar a presença de pelo menos dois educadores ou professores.
4. No cumprimento dos rácios previstos nas subalíneas i) e ii) da alínea d) do n.º 2 ou do disposto no
número anterior, pode o director proceder à substituição de um dos responsáveis pela visita por
outro trabalhador a exercer funções na escola, desde que se garanta o mínimo de um docente por
actividade, que deverá ser obrigatoriamente professor dos alunos envolvidos.
5. Podem ainda participar nas visitas de estudo os encarregados de educação, ou pais de alunos, desde
que o docente responsável pela visita, assim o entenda.
6. Sempre que a duração das visitas de estudo em território nacional ultrapasse cinco dias úteis, as
mesmas carecem de autorização da Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE), a
solicitar com a antecedência mínima de 15 dias úteis, a contar da data prevista para o seu início.
7. A organização de visitas de estudo que impliquem deslocações ao estrangeiro estão dependentes de
autorização da DGESTE, a solicitar com 30 dias úteis de antecedência, a contar da data prevista para o
seu início, sendo o pedido da escola instruído com os seguintes elementos:
a) Local/locais de destino;
b) Período da deslocação;
c) Fundamentação;
d) Acompanhantes responsáveis, tendo em conta os rácios previstos nas subalíneas i) e ii) da alínea d) do
n.º 2 e o disposto no n.º 3;
e) Turmas e alunos envolvidos;
f) Comprovativo da contratualização de um seguro de assistência em viagem, em conformidade com o
previsto nos normativos em vigor;
g) Comprovativo da comunicação à área governativa dos negócios estrangeiros, de acordo com a
legislação em vigor;
h) Declaração de autorização de saída do país, por quem exerça a responsabilidade parental legalmente
certificada, no caso de alunos menores de idade, de acordo com os normativos em vigor.
8. As actividades a que se referem os n.os 2 e 7 estão sujeitas à apresentação obrigatória de um plano de
actividades destinado aos alunos que, por circunstâncias excepcionais, não podem participar na visita
de estudo e para aqueles cujos professores nela participam.
9. A DGESTE pode autorizar num mesmo ato, a título excepcional e quando devidamente justificado pela
escola, visitas ao estrangeiro que se constituem como projectos que impliquem várias deslocações no
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
decurso do ano lectivo, desde que integradas num plano, projecto ou actividade a desenvolver pela
escola e enquadrados no plano anual de actividades (PAA).
Artigo 147.º
Outras actividades
1. Ao processo destinado à criação de programas relativos a outras actividades, aplica-se o disposto na
lei em vigor.
Artigo 148.º
Calendarização
1. As visitas de estudo deverão ser planeadas no início de cada ano lectivo e incluídas no Plano Anual
de Actividades do Agrupamento ou no Plano de Turma;
2. As propostas de visitas de estudo não incluídas no Plano Anual de Actividades têm de ser
aprovadas em Conselho Pedagógico e entregues em tempo útil ao Director;
3. As visitas de estudo deverão, sempre que possível, ser distribuídas ao longo do ano lectivo,
devendo evitar-se a realização das mesmas num único período e ter em atenção os momentos de
avaliação e a articulação com os conteúdos em leccionação;
4. De acordo com o calendário anual das provas finais de ciclo, a realização de visitas de estudo no 3.º
período deverão ter um carácter excepcional, carecendo de aprovação específica pelo Conselho
Pedagógico.
5. Proposta e aprovação:
a) Podem propor e organizar visitas de estudo, todos os docentes dos estabelecimentos de ensino do
Agrupamento. A marcação da visita de estudo é da responsabilidade do docente organizador
podendo, no caso do pré-escolar e 1.º ciclo, ser efectuada pelo Coordenador de Estabelecimento;
b) As visitas de estudo são propostas para o Plano Anual de Actividades e aprovadas pelo Conselho
Pedagógico, devendo ser submetido em impresso próprio o pedido de autorização ao Director, até
oito dias antes da sua realização.
Artigo 149.º
Realização das visitas
1. As visitas de estudo poderão ser promovidas a diversos níveis: por docentes do mesmo Conselho de
Docentes ou do mesmo Grupo de Recrutamento que deverão procurar abranger todas as turmas do
mesmo ano, salvaguardando situações devidamente fundamentadas, evitando-se a criação de
desigualdades entre turmas do mesmo ano, no que respeita a esta actividade; por docentes do
Conselho de Turma no sentido de promover a interdisciplinaridade.
2. Todos os alunos que não participarem na visita ficam obrigados a cumprir o seu horário escolar.
3. Os alunos e crianças que tenham sido sujeitos a sansão disciplinar, ou medida educativa disciplinar, no
decorrer ano lectivo, que não garantam um comportamento adequado, ou que apresentem
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problemas de saúde, poderão ser impedidos de participar em visitas de estudo, sempre que por
decisão do professor ou professores organizadores, não seja pedagogicamente adequado ou constitua
perigo para a sua segurança dos demais.
4. Todos os docentes participantes na visita têm de deixar um Plano de Ocupação para os alunos da
turma não participantes na visita e para as turmas que teriam nesse dia não incluídas no plano da
visita.
5. Os professores e os assistentes operacionais têm o dever de vigilância sobre os alunos participantes
na visita.
6. Os alunos deverão ser previamente alertados para a adopção de comportamento cívico indispensável
à realização da actividade, sob pena de procedimento disciplinar.
7. Os Encarregados de Educação são co-responsáveis pelo comportamento e eventuais danos que os
seus educandos venham a causar no decurso da visita que não estejam cobertos pelo seguro escolar.
8. Informação superior:
a) O Director e o Conselho Pedagógico devem ser informados, pelo docente organizador ou
Coordenador de Estabelecimento, sobre o local, razão justificativa, objectivos, duração, custo da
visita, turmas, número de alunos, nome dos docentes envolvidos, guião de exploração e plano de
ocupação dos alunos no estabelecimento de ensino com a devida antecedência, assim como o
número de alunos subsidiados do ASE (escalão A);
b) O docente organizador deverá afixar em lugar definido pela Escola informação relativa a: data da
visita de estudo; local; duração; participantes (docentes e alunos) com pelo menos quarenta e oito
horas de antecedência;
c) O impresso com a respectiva planificação da visita de estudo deve ser entregue no ASE, pelo(s)
docente(s) responsável(eis) pela actividade com pelo menos 8 dias de antecedência, relativamente
ao dia da realização da mesma para efeitos de Seguro Escolar.
9. Autorização do Encarregado de Educação - O docente organizador solicita e recolhe a Autorização por
escrito aos Encarregados de Educação através de impresso próprio. Quando houver lugar a
comparticipação financeira pelo Encarregado de Educação, deve o professor organizador receber
também a quantia estipulada;
10. Transporte - Os autocarros deverão respeitar as normas de transporte de crianças.
11. Financiamento:
a) Os Alunos do Agrupamento subsidiados pelo ASE poderão ser comparticipados no escalão A a 100%
e no escalão B a 50%, até ao limite previsto no regulamento do ASE;
b) Desde que o Encarregado de Educação autorize o seu Educando a participar na visita de estudo, fica
responsabilizado pelo pagamento da respectiva quota-parte, mesmo que, por motivo imprevisto, o
seu educando não compareça no dia da realização desta.
12. Desistências:
a) A desistência da visita de estudo deve ser comunicada pelo Encarregado de Educação, por escrito, ao
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docente organizador/Coordenador de Estabelecimento indicando o motivo;
b) Este facto não o isenta do pagamento devido, caso já se tenham efectuado as marcações necessárias
à realização da Visita.
13. Relatório:
a) Finda a visita o professor responsável deve proceder à avaliação da actividade no suporte
informático disponibilizado.
b) Os alunos com autorização para a visita de estudo mas que nela não compareçam, sem aviso prévio,
terão falta de presença a todas as disciplinas coincidentes com o horário da visita de estudo, sendo
informados os seus encarregados de educação.
14. Em caso algum, o aluno pode participar sem que antes tenha entregado a respectiva autorização
assinada pelo encarregado de Educação.
15. A hora de almoço deve estar sempre salvaguardada.
SUBSECÇÃO V
Quadro de Mérito
Artigo 150.º
Definição
1. De acordo com o Estatuto do Aluno, o Quadro de Mérito é um instrumento de valorização e
reconhecimento das dimensões humana, ética, relacional e pedagógica de cada aluno dos 1.º, 2.º e
3.º Ciclos do Ensino Básico do Agrupamento que se distinguem nos seguintes âmbitos:
a) Académico;
b) Cívico;
c) Artístico;
d) Desportivo.
Artigo 151.º
Objectivos
1. São objectivos do quadro de mérito:
a) Estimular a aprendizagem e o envolvimento dos alunos na superação de objectivos previamente
definidos;
b) Estimular a aplicação prática do sentido cívico e espirito de solidariedade;
c) Premiar a dedicação e o esforço demonstrados pelos alunos;
d) Premiar o desempenho Desportivo e Artístico no âmbito das actividades escolares e extra-escolares;
e) Tornar público o reconhecimento dos desempenhos de excelência.
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
Artigo 152.º
Acesso ao quadro de mérito
1. Têm acesso ao quadro de mérito académico os alunos que reúnam as seguintes condições:
a) No 1.º Ciclo, por proposta do professor titular da turma, após a sua avaliação sumativa do 3.º
período, com “média” igual ou superior a 4,2 obtida por conversão da avaliação qualitativa em
quantitativa nas disciplinas que não tenham avaliação por nível, tendo ainda que cumprir os
seguintes requisitos em termos de assiduidade e comportamento:
i) o aluno não pode ter um número de faltas justificadas que exceda 10% do número total de
aulas. Excluem-se os casos de doença prolongada, comprovada por declaração médica;
ii) o aluno não pode ter faltas ou processos disciplinares ao longo do ano lectivo.
b) Nos 2.º e 3.º Ciclos, por proposta dos Conselhos de Turma, após a sua avaliação sumativa do terceiro
período, com “média” de nível igual ou superior a 4,2 tendo ainda que cumprir os seguintes
requisitos em termos de assiduidade e comportamento, não apresentando qualquer nível inferior a
três:
i) o aluno não pode, em qualquer disciplina, ter um número de faltas justificadas que exceda
10% do número total de aulas dadas por disciplina. Excluem-se os casos de doença
prolongada, comprovada por declaração médica;
ii) o aluno não pode ter sido alvo de nenhuma medida correctiva ou sancionatória ao longo do
ano lectivo.
2. Têm acesso ao quadro de Mérito Cívico os alunos que, num ato concreto de reconhecida relevância
social sejam propostos por qualquer membro da comunidade educativa – professores, técnicos
especializados, auxiliares de acção educativa, encarregados de educação ou alunos.
3. A referida proposta será elaborada pelo elemento que presenciou o ato em impresso próprio
disponível na papelaria da sede do Agrupamento e entregue ao Director de Turma até ao último dia
de aulas do terceiro período.
4. Têm acesso ao quadro de Mérito Artístico os alunos que:
a) Em representação da Escola obtenham prémios ou menções honrosas em concursos internos ou
externos;
b) Em desempenho de âmbito privado ou associado a outras instituições ou grupos obtenham prémios
ou menções honrosas em concursos de reconhecido valor.
5. Cabe ao grupo disciplinar da arte em questão, validar o reconhecimento do valor dos concursos
referidos nas alíneas a) e b) do ponto anterior.
6. A proposta de integração no quadro será efectuada pelo Conselho de Turma, reunidos os
documentos comprovativos do desempenho.
7. Têm acesso ao quadro de Mérito Desportivo os alunos que:
a) Em representação da Escola obtenham classificação de destaque em competições do desporto
escolar nas fases locais, regionais ou nacionais;
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
b) Em desempenho de âmbito privado ou associado a outras instituições ou Clubes obtenham
classificações de destaque em competições oficiais dos quadros competitivos da Federação ou
Associação em questão.
8. Cabe ao grupo de Educação Física definir quais as classificações de destaque referidas nas alíneas a) e
b) do ponto anterior, devendo ter em consideração o número de praticantes e o âmbito da
competição – Regional, Nacional ou Internacional.
9. A proposta de integração no quadro será efectuada pelo Conselho de Turma, reunidos os
documentos comprovativos do desempenho.
10. Compete ao Director, ouvido o Conselho Pedagógico, homologar e divulgar o quadro de mérito.
Artigo 153.º
Divulgação e Efeitos
1. O quadro de mérito será divulgado na página electrónica do Agrupamento e afixado nos átrios de
entrada da Escola Sede e das restantes Escolas do Agrupamento.
2. Os diplomas do quadro de mérito serão entregues em sessão solene pública aberta a toda a
comunidade escolar no ano lectivo seguinte à sua concessão.
3. A atribuição do diploma de mérito será registada no seu processo individual.
SUBSECÇÃO VI
Estruturas Organizativas dos Alunos
Artigo 154.º
Participação dos alunos na vida do Agrupamento
1. Os alunos têm direito a participar na vida da escola nos termos previstos na legislação em vigor e
neste Regulamento.
2. Os alunos são representados pelo delegado ou subdelegado de turma e pela Assembleia de
Delegados de Turma.
3. Os delegados de turma constituem-se em Assembleia de Delegados de Turma, cujo funcionamento
se deverá reger de acordo com os artigos seguintes.
4. Os alunos podem reunir-se em assembleia de alunos. A Assembleia Geral de Alunos reúne por
convocatória do Director ou do Coordenador de estabelecimento ou por solicitação da assembleia
de delegados.
5. O delegado e o subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma
para apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da mesma, sem prejuízo do
cumprimento das actividades lectivas.
6. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria iniciativa, o Director de Turma pode solicitar a
participação dos representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma na
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reunião referida no número anterior.
Artigo 155.º
Assembleia de Delegados de Turma
1. A Assembleia de Delegados é composta por todos os Delegados de Turma dos 2.º e 3.º Ciclos da
Agrupamento, eleitos nos termos definidos no presente regulamento.
2. A Assembleia de Delegados é um órgão de representação dos alunos da Escola, sendo de natureza
consultiva.
3. Compete ao Director convocar as reuniões, por sua iniciativa ou por solicitação dos Directores de
Turma.
4. De acordo com o assunto a tratar nas reuniões, o Director poderá convocar os Delegados de Turma
por ciclo ou por ano de escolaridade ou por escola.
5. Das reuniões, será elaborado um documento que resuma os assuntos tratados e o teor dos
pareceres elaborados, o qual fica à guarda do Director.
Artigo 156.º
Delegado e Subdelegado de Turma
1. O Delegado de Turma é o representante da turma junto do Conselho de Turma e restantes
Estruturas e Órgãos de Gestão e Administração Escolar.
2. O Subdelegado substitui o Delegado nos seus impedimentos.
3. O Delegado e Subdelegado de Turma são eleitos por votação secreta entre os alunos da turma.
4. A eleição a que se refere o número anterior é realizada durante um tempo lectivo da
responsabilidade do Director de Turma, o qual conduz o processo, quando estiverem reunidas as
condições necessárias e suficientes para o fazer.
5. O aluno que recolher mais votos será o Delegado de Turma, sendo o segundo mais votado o
Subdelegado.
6. Da eleição é lavrada uma ata preferencialmente por um aluno da Turma, nomeado secretário para o
efeito, com o apoio do Director de Turma.
7. No prazo máximo de cinco dias úteis, o Director de Turma dará conhecimento do resultado da
eleição à Direcção, fornecendo também uma fotocópia da ata da reunião.
8. O delegado de turma e o subdelegado cessam o seu mandato:
a) Por requerimento do interessado, desde que devidamente fundamentado e aceite pelo Director de
Turma;
b) Por proposta da maioria dos alunos da turma, desde que devidamente fundamentada;
c) Na sequência de aplicação de medidas disciplinares sancionatórias.
9. O aluno a quem tenha sido aplicada medida disciplinar correctiva, da exclusiva competência do
Director, ou qualquer medida disciplinar sancionatória não poderá ser eleito para o exercício dos
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cargos de delegado de turma ou de subdelegado de turma, no dois anos lectivos subsequentes ao da
aplicação da referida medida disciplinar.
Artigo 157.º
Funções do Delegado e Subdelegado
1. São funções do Delegado e do Subdelegado:
a) Cumprir com dignidade as funções de que foi investido, prestando a sua inteira colaboração em
relação aos colegas, funcionários, professores e órgãos de gestão do Agrupamento;
b) Exercer e estimular, entre os seus colegas, relações de camaradagem;
c) Chamar à atenção dos colegas para actos de indisciplina ou de incorrecção intervindo como
moderador nos conflitos gerados entre elementos da turma;
d) Comunicar ao Director de Turma/Professor Titular as anomalias que impeçam um convívio são e
uma aprendizagem eficiente;
e) Contribuir para a manutenção da disciplina, caso o professor se ausente da sala de aula;
f) Fazer parte de Conselhos de Turma de carácter formativo e/ou outros, quando convocados para o
efeito, nos 2.º e 3.º Ciclos.
2. O delegado ou subdelegado de turma têm o direito de solicitar a realização de reuniões da turma para
apreciação de matérias relacionadas com o funcionamento da turma, sem prejuízo do cumprimento das
actividades lectivas.
SECÇÃO II
Pessoal Docente
Artigo 158.º
Actividade do pessoal docente
1. A actividade do pessoal docente desenvolve-se de acordo com os princípios consagrados na
Constituição da República Portuguesa, na Lei de Bases do Sistema Educativo e no Estatuto da Carreira
Docente.
2. A autoridade do professor exerce-se dentro e fora da sala de aula, no âmbito das instalações
escolares ou fora delas, no exercício das suas funções, cumprindo e fazendo cumprir o estabelecido no
Regulamento Interno.
3. Consideram-se suficientemente fundamentadas, para todos os efeitos legais, as propostas ou as
decisões dos professores relativas à avaliação dos alunos quando oralmente apresentadas e justificadas
perante o conselho de turma e sumariamente registadas na ata, as quais se consideram ratificadas pelo
referido conselho com a respectiva aprovação, excepto se o contrário daquela expressamente constar.
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Artigo 159.º
Direitos
1. Nos termos do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico
e Secundário, são garantidos aos docentes os direitos estabelecidos para os funcionários e agentes
do Estado em geral.
2. São direitos profissionais específicos dos docentes:
a) Direito de participação no processo educativo;
b) Direito à formação e informação para o exercício da função educativa;
c) Direito ao apoio técnico material e documental;
d) Direito à segurança na actividade profissional;
e) Direito à consideração e ao reconhecimento da sua autoridade pelos alunos, suas famílias e demais
membros da comunidade educativa.
f) Direito à colaboração das famílias e da comunidade educativa no processo de educação dos alunos.
g) Direito à negociação colectiva nos termos legalmente estabelecidos.
h) O direito de participação no processo educativo, compreende:
i) O direito a emitir opiniões e recomendações sobre as orientações e o funcionamento do
Agrupamento e do sistema educativo;
ii) O direito a participar na definição das orientações pedagógicas ao nível do Agrupamento ou
das suas estruturas de coordenação;
iii) O direito à autonomia técnica e científica e à liberdade de escolha dos métodos de ensino, das
tecnologias e técnicas de educação e dos tipos de meios auxiliares de ensino mais adequados,
no respeito pelo currículo nacional, pelos programas e pelas orientações programáticas
curriculares ou pedagógicas em vigor;
iv) O direito a propor inovações e a participar em experiências pedagógicas, bem como nos
respectivos processos de avaliação;
v) O direito de eleger e ser eleito para órgãos colegiais ou singulares do Agrupamento, nos casos
em que a legislação sobre a sua gestão e administração o preveja;
vi) O direito a participar na elaboração do regulamento interno e conhecê-lo;
vii) O direito a participar através das organizações profissionais e sindicais do pessoal docente, em
órgãos que, no âmbito nacional, regional autónomo ou regional, prevejam a representação do
pessoal docente.
i) O direito à formação e informação para o exercício da função educativa compreende:
i) O direito a ser devida e atempadamente elucidado pelos órgãos competentes, sobre qualquer
problema ou assunto que diga respeito à sua vida profissional;
ii) O direito a ser devida e atempadamente informado do plano organizativo do Agrupamento;
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iii) O direito a ser apoiado, no exercício da sua actividade, pelos Órgãos de Administração e
Gestão, Estruturas de Orientação Educativa e por todos aqueles a quem cabe o dever de
informar e colaborar;
iv) O direito de participar em acções de formação que contribuam para o seu enriquecimento
pessoal e profissional;
v) O direito a ter conhecimento de forma correta e cordial de quaisquer informações referentes
à sua pessoa, nomeadamente as constantes do seu registo biográfico e exigir a sua
rectificação sempre que necessário e haja motivos para o fazer;
vi) O direito a receber mensalmente a informação relativa ao seu vencimento mensal, incluindo
os abonos e os descontos respectivos, através de informação escrita e pessoal;
vii) O direito a receber informações sobre o seu registo de faltas.
j) O direito ao apoio técnico material e documental, compreende;
i) O direito a dispor de material didáctico em condições de utilização;
ii) O direito a dispor de uma sala de trabalho com condições para preparação de aulas ou
actividades, de acordo com a disponibilidade de espaços existentes;
iii) O direito a dispor de salas destinadas a aulas, apoio pedagógico e atividades de complemento
curricular, de acordo com a disponibilidade de espaços existentes, com as devidas condições,
nomeadamente: luminosas, térmicas, limpeza e arrumação;
iv) O direito a dispor de um cacifo ou espaço equivalente destinado à guarda do seu material e
outros bens;
v) O direito de utilização dos equipamentos e serviços nas condições regulamentadas.
k) O direito à segurança na actividade profissional, compreende:
i) a prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e colectivos, através da adopção de
programas específicos dirigidos à melhoria do ambiente de trabalho e promoção das
condições de higiene, saúde e segurança do posto de trabalho;
ii) a prevenção e tratamento das doenças que venham a ser definidas por portaria conjunta dos
Ministros da Educação e da Saúde, como resultando necessária e directamente do exercício
continuado da função docente;
iii) a penalização da prática de ofensa corporal ou outra violência sobre o docente no exercício
das suas funções ou por causa destas.
l) O direito à consideração e à colaboração da comunidade educativa compreende:
i) O direito à consideração exerce-se no plano da relação com os alunos, as suas famílias e os
demais membros da comunidade educativa e exprime-se no reconhecimento da autoridade
em que o docente está investido no exercício das suas funções;
ii) O direito à colaboração das famílias e dos demais membros da comunidade educativa
compreende o direito a receber o seu apoio e cooperação activa, no quadro da partilha entre
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todos da responsabilidade pelo desenvolvimento e pelos resultados da aprendizagem dos
alunos.
Artigo 160.º
Deveres gerais
1. Nos termos Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores do Ensino
Básico e Secundário, o pessoal docente está obrigado ao cumprimento dos deveres estabelecidos
para os funcionários e agentes da Administração Pública em geral.
2. O pessoal docente, no exercício das suas funções no Agrupamento, está ainda obrigado ao
cumprimento dos seguintes deveres profissionais:
a) Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da justiça e da equidade;
b) Orientar o exercício das suas funções por critérios de qualidade, procurando o seu permanente
aperfeiçoamento e tendo como objectivo a excelência;
c) Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação de laços de
cooperação e o desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo, em especial
entre docentes, alunos, encarregados de educação e pessoal não docente;
d) Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências, numa perspectiva de
aprendizagem ao longo da vida, de desenvolvimento pessoal e profissional e de aperfeiçoamento do
seu desempenho;
e) Participar de forma empenhada nas várias modalidades de formação que frequente,
designadamente nas promovidas pela Administração, e usar as competências adquiridas na sua
prática profissional;
f) Zelar pela qualidade e pelo enriquecimento dos recursos didáctico-pedagógicos utilizados, numa
perspectiva de abertura à inovação;
g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática pedagógica, proceder à auto-avaliação e participar nas
actividades de avaliação da escola;
h) Conhecer, respeitar e cumprir as disposições normativas sobre educação, cooperando com a
administração educativa na prossecução dos objectivos decorrentes da política educativa, no
interesse dos alunos e da sociedade.
Artigo 161.º
Deveres específicos
1. O pessoal docente tem deveres específicos para com os alunos, a escola e os outros docentes e
ainda para com os pais e encarregados de educação.
2. Deveres para com os alunos:
a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos valorizando os diferentes saberes e
culturas, prevenindo processos de exclusão e discriminação;
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b) Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o desenvolvimento das suas
capacidades, a sua autonomia e criatividade;
c) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das aprendizagens, de
acordo com os respectivos programas curriculares e atendendo à diversidade dos seus
conhecimentos e aptidões;
d) Organizar e gerir o processo ensino-aprendizagem, adoptando estratégias de diferenciação
pedagógica susceptíveis de responder às necessidades individuais dos alunos;
e) Assegurar o cumprimento integral das actividades lectivas correspondentes às exigências do
currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou curriculares em vigor;
f) Divulgar junto dos alunos os critérios de avaliação.
g) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos programas e das
orientações programáticas ou curriculares e adoptar critérios de rigor, isenção e objectividade na sua
correcção e classificação;
h) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e isenção;
i) Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de violência física ou
psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias à instituição
escolar;
j) Colaborar na prevenção e detecção de situações de risco social, se necessário participando-as às
entidades competentes;
k) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respectivas famílias.
3. Deveres para com a escola e os outros docentes:
a) Colaborar na organização da escola, cooperando com os órgãos de direcção executiva e as
estruturas de gestão pedagógica e com o restante pessoal docente e não docente tendo em vista o
seu bom funcionamento;
b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar os projectos educativos e planos de actividades e
observar as orientações dos órgãos de direcção executiva e das estruturas de gestão pedagógica da
escola;
c) Co-responsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor
medidas de melhoramento e remodelação;
d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes, dando especial atenção
aos que se encontram em início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu
exercício profissional;
e) Partilhar com os outros docentes a informação, os recursos didácticos e os métodos pedagógicos,
no sentido de difundir as boas práticas e de aconselhar aqueles que se encontrem no início de
carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu exercício profissional;
f) Reflectir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e colectivamente,
tendo em vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso educativo dos alunos;
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g) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho;
h) Defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os de quaisquer situações de
violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de pessoas e entidades alheias
à instituição escolar.
4. Deveres para com os pais e encarregados de educação dos alunos:
a) Respeitar a autoridade legal dos pais ou encarregados de educação e estabelecer com eles uma
relação de diálogo e cooperação, no quadro da partilha da responsabilidade pela educação e
formação integral dos alunos;
b) Promover a participação activa dos pais ou encarregados de educação na educação escolar dos
alunos, no sentido de garantir a
sua efectiva colaboração no processo de aprendizagem;
c) Incentivar a participação dos pais ou encarregados de educação na actividade da escola, no sentido
de criar condições para a integração bem-sucedida de todos os alunos;
d) Facultar regularmente aos pais ou encarregados de educação a informação sobre o
desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos, bem como sobre quaisquer
outros elementos relevantes para a sua educação;
e) Participar na promoção de acções específicas de formação ou informação para os pais ou
encarregados de educação que fomentem o seu envolvimento na escola com vista à prestação de
um apoio adequado aos alunos.
SECÇÃO III
Pessoal não Docente
Artigo 162.º
Direitos
1. São direitos gerais do pessoal não docente usufruir dos direitos gerais estabelecidos por Lei
2. São direitos específicos do pessoal não docente:
a) Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento quanto ao seu conteúdo;
b) Ser consultado antes de ser indigitado para qualquer cargo ou tarefa específica
respeitando as normas em vigor e ouvido nas suas acções;
c) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas por quem de direito;
d) Receber a colaboração dos Órgãos de Administração e Gestão e Estruturas de Orientação Educativa
e demais docentes na resolução de assuntos de interesse da Comunidade Escolar;
e) Ser ouvido nas suas críticas e sugestões relativamente às suas tarefas;
f) Ter acesso a toda a informação de acordo com a legislação de seu interesse e das normas em vigor
no Agrupamento;
g) Participar na vida escolar;
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h) Ver tratado com respeito a sua pessoa, ideias e bens, bem como as suas funções;
i) Ver salvaguardada a sua segurança e integridade física dentro dos estabelecimentos de ensino do
Agrupamento e no respectivo espaço envolvente;
j) Ser pronta e adequadamente atendido em caso de acidente ou doença súbita ocorrida no âmbito
das suas funções ou actividades escolares;
k) Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo individual, de
natureza pessoal ou familiar;
l) Beneficiar e/ou participar em acções de formação que concorram para o seu aperfeiçoamento
profissional e dos serviços;
m) Usufruir de instalações e equipamentos com as condições necessárias ao bom exercício das suas
funções;
n) Dispor de uma sala própria, para convívio e guarda de objectos pessoais;
o) Dispor de um cacifo ou espaço equivalente destinado à guarda do seu material;
p) Dispor de um placard para afixação de documentação na sua sala, do qual terá que fazer
publicidade aos interessados;
q) Utilizar equipamentos e serviços nas condições regulamentadas;
r) Eleger e ser eleito nos termos legais em vigor, para quaisquer cargos decorrentes das suas funções;
s) Ser avaliado e classificado correctamente e com isenção pelos superiores hierárquicos, no respeito
pelas normas legais em vigor;
t) Ter um horário de trabalho de acordo com a respectiva carreira e nos termos da Lei geral e especial
em vigor;
u) Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na Comunidade Educativa, incentivando o
respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em
articulação com os docentes, os pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver
problemas comportamentais e de aprendizagem.
Artigo 163.º
Deveres
1. O Pessoal não Docente do Agrupamento, é obrigado ao cumprimento dos deveres gerais
estabelecidos por Lei, nomeadamente, de isenção, de zelo, de lealdade, de sigilo, de correcção, de
assiduidade e de pontualidade.
2. São deveres específicos do pessoal não docente:
a) Conhecer, cumprir e fazer cumprir o presente Regulamento Interno;
b) Tratar com correcção todos os outros elementos da Comunidade Educativa;
c) Prestar as informações que lhe forem solicitadas sobre questões de serviço ou de organização.
3. São deveres específicos do pessoal não docente integrado na carreira de Assistente Operacional:
a) Colaborar com os docentes, sempre que solicitados, no acompanhamento dos alunos entre ou
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durante as actividades lectivas.
b) Zelar para que nas instalações escolares ou fora delas, sejam mantidas as normas de compostura,
limpeza e silêncio, em respeito permanente pelo trabalho educativo em curso, de maneira a garantir
o normal funcionamento das aulas.
c) Assegurar que o material didáctico existente esteja funcional para sua utilização, fazendo notícia dos
danos ou extravios verificados;
d) Realizar as tarefas que lhe forem destinadas pelo seu superior hierárquico;
e) Registar as faltas dos professores, dando conhecimento delas aos Serviços
Administrativos e no pré-escolar e 1.º Ciclo ao respectivo coordenador de estabelecimento, de
acordo com as orientações do Director
f) Assegurar as condições de limpeza e higiene das instalações a seu cargo;
g) Zelar pela conservação do espaço interior e exterior dos edifícios;
h) Realizar as tarefas que lhe forem atribuídas na gestão dos produtos diversos existentes na escola,
assim como da sua preservação, preparação e venda;
i) Prestar assistência em situações de primeiros socorros e, em caso de necessidade, acompanhar o
aluno a unidades hospitalares;
j) Fazer o acompanhamento de alunos ao refeitório nas situações em que a idade ou condições dos
alunos assim o exijam;
k) Colaborar no acompanhamento dos alunos com necessidades educativas especiais.
l) Acompanhar os alunos para o GAA/GAP quando solicitado por um docente no decurso de uma aula,
ou quando o aluno se encontre no recinto escolar em tempo de aula, e para a qual não exista
justificação;
m) Colaborar com o Director ou pessoa por ele nomeada, na manutenção da disciplina nos espaços sob
sua responsabilidade;
n) Prestar informações, encaminhar pessoas, controlar entradas e saídas de pessoal estranho e
proceder à abertura e encerramento das portas de acesso às instalações.
4. São ainda deveres específicos do pessoal não docente:
a) Ser assíduo e pontual.
b) Cumprir com eficiência as tarefas que lhe forem distribuídas.
c) Atender com correcção e competência as pessoas que se lhe dirijam.
d) Permanecer no local de trabalho durante o horário estipulado, não se ausentando sem
conhecimento do chefe de serviços.
e) Guardar confidencialidade sobre os elementos constantes dos processos individuais de todos os
funcionários, professores e alunos.
f) Manter-se informado e actualizado sobre toda a legislação respeitante às tarefas que desempenha.
g) Zelar pelo asseio e conservação dos espaços de trabalho e equipamento respectivo.
h) Fornecer aos órgãos competentes notícia sobre qualquer anomalia ou informação importante.
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i) Conduzir os alunos ao GAA/GAP ou outro espaço definido para o efeito quando algum professor o
solicitar;
j) Providenciar para que à hora de entrada nenhum aluno que tenha aula fique no recreio, instalações
sanitárias ou no bar, devendo ser conduzido à sala de aula;
k) Não permitir a permanência de alunos nos corredores, salas de aula (salvo se acompanhados do
professor) e escadas, durante os intervalos;
Artigo 164.º
Pessoal Não Docente afecto à autarquia – Gestão
1. Sem prejuízo do disposto no artigo 2.º, do Decreto-Lei n.º 144/2008, a Câmara Municipal passa a
exercer as competências relativas ao pessoal não docente da educação pré-escolar e ensino básico
nas seguintes matérias, designadamente:
a) Recrutamento;
b) Afectação e colocação do pessoal;
c) Gestão de carreiras e remunerações;
d) Poder disciplinar.
2. O poder disciplinar a que se refere a alínea d) do número anterior integra a competência para aplicar
pena superior a multa.
3. Em matéria de avaliação do desempenho do pessoal não docente, cabem igualmente à câmara
municipal as competências de homologação e de decisão de recursos.
4. As competências referidas nos números anteriores podem ser objecto de delegação nos órgãos de
direcção, administração e gestão dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas.
SECÇÃO IV
Encarregados de Educação
Artigo 165.º
Direitos
1. Constituem direitos dos pais e encarregados de educação:
a) Ter acesso ao estabelecimento de educação e à escola sede do Agrupamento, a fim de tratar de
qualquer assunto inerente ao processo educativo do seu educando;
b) Ser ouvido pelo educador de infância, pelo professor titular de turma ou pelo director de turma
dentro dos horários definidos para o efeito;
c) Ser informado pelo educador de infância, pelo professor titular de turma ou pelo director de turma e
pelos serviços competentes, sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu
educando;
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d) Ser informado, pelo professor titular de turma ou pelo director de turma, sempre que o seu educando
atinja um excesso grave de faltas, persista na ausência de material necessário às aulas, revele
comportamentos indevidos ou de qualquer ocorrência grave;
e) Colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino e aprendizagem do seu filho ou
educando;
f) Ter conhecimento das actividades que se realizam na escola e que impliquem alteração do calendário
escolar;
g) Consultar o processo individual do seu educando dentro dos horários definidos para o efeito, na
presença do educador de infância, do professor titular de turma ou do director de turma;
h) Ver salvaguardada a confidencialidade de todos os elementos constantes no processo individual;
i) Manifestar-se acerca do direito de captação e divulgação de imagem e voz do seu educando bem
como da utilização de correio electrónico da escola;
j) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de uma cultura da
cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de convivência na Escola e no
Agrupamento;
k) Participar nas actividades da Associação de Pais e Encarregados de Educação e na sua organização;
l) Participar na eleição dos seus representantes legais nos órgãos do Agrupamento, onde estes têm
assento;
m) Fazer-se representar nos conselhos de turma, no caso de ser encarregado de educação de aluno(s) do
2.o e 3.o ciclo e no Conselho Geral do Agrupamento, pelo encarregado de educação eleito para o
efeito;
n) Conhecer o Regulamento Interno.
2. São ainda direitos específicos:
a) Apresentar pedido de revisão da decisão de avaliação, no 3º período, ao órgão de direcção nos
termos legais;
b) Na sequência do resultado da decisão da alínea anterior, interpor recurso hierárquico, para o serviço
competente do Ministério da Educação e Ciência, se o mesmo for baseado em vício de forma
existente no processo.
Artigo 166.º
Responsabilidade e Deveres
Aos pais e encarregados de educação incumbe, para além das suas obrigações legais, uma especial
responsabilidade, inerente ao seu poder-dever de dirigirem a educação dos seus filhos e educandos, no
interesse destes, e de promoverem activamente o desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos mesmos.
1. São deveres dos pais e/ou encarregados de educação, em especial:
a) Providenciar no sentido de que o seu educando seja assíduo na frequência da educação pré-escolar;
b) Providenciar para que os alunos da educação pré-escolar cumpram os horários acordados em
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reunião de lançamento de ano escolar;
c) Providenciar para que os alunos, à data de entrada na educação pré-escolar, tenham concluído o
processo de desfralde, sendo autónomos na utilização da casa de banho;
d) Providenciar no sentido de que o seu educando frequente a escolaridade obrigatória e acompanhar
activamente a sua vida escolar;
e) Promover a articulação entre a educação na família e o ensino na escola;
f) Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra
rigorosamente os deveres que lhe incumbem, procedendo com correcção no seu comportamento e
empenho no processo de aprendizagem, bem como, providenciar a saída de casa do seu educando
com vestuário apropriado à permanência na escola;
g) Contribuir para a execução do Projecto Educativo e do Regulamento Interno e participar na vida da
escola;
h) Cooperar com os professores no desempenho da sua actividade pedagógica, em especial quando
para tal forem solicitados, colaborando no processo de ensino e aprendizagem dos seus educandos;
i) Contribuir para a preservação da disciplina da Escola e para a harmonia da Comunidade Educativa,
em especial quando para tal forem solicitados;
j) Contribuir para o correto apuramento dos factos em processo disciplinar que incida sobre o seu
educando e, sendo aplicada a este medida disciplinar, diligenciar para que a mesma prossiga os
objectivos de reforço da sua formação cívica, do desenvolvimento equilibrado da sua personalidade,
da sua capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na Comunidade
Educativa e do seu sentido de responsabilidade;
k) Contribuir para a preservação da segurança e integridade física e psicológica de todos os que
participam na vida da escola;
l) Integrar activamente a Comunidade Educativa no desempenho das demais responsabilidades desta,
em especial, informando-se, e informando sobre todas as matérias relevantes no processo
educativo dos seus educandos;
m) Cooperar com todos os elementos da Comunidade Educativa no desenvolvimento de uma cultura
de cidadania, através da promoção de regras de convivência na Escola;
n) Contactar o Director de Turma ou o Professor Titular de Turma no horário previamente estabelecido
para o receber e prestar informações sobre o seu educando;
o) Verificar a assiduidade e a pontualidade do seu educando, contribuindo para que estas sejam
efectivas;
p) Colaborar com o Director de Turma ou com o Professor Titular de Turma na busca de soluções e
melhorias para a vida escolar do seu educando;
q) Ajudar a organizar o material escolar do aluno, de forma que este traga sempre para a Escola apenas
o essencial para cada dia de aulas;
r) Verificar se os cadernos estão em dia e apresentáveis;
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s) Consultar regularmente a caderneta do aluno para verificar se há correspondência de algum
professor, respondendo sempre que lhe for solicitado;
t) Comparecer na escola sempre que julgue necessário e quando para tal for solicitado; Conhecer o
Estatuto do Aluno, bem como o Regulamento Interno do Agrupamento e subscrever, fazendo
subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual de aceitação do mesmo e de
compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral;
u) Participar nas reuniões convocadas pelos Órgãos de Administração e Gestão e pelas Estruturas de
Orientação Educativa;
v) Informar o Director de Turma, o Professor Titular de Turma ou o Educador titular de turma situações
específicas de saúde do seu educando;
w) Entregar ao Coordenador de estabelecimento e Professor/Educador prova da documentação judicial
que prove o impedimento da criança ser entregue a esse progenitor, quando decisão do tribunal;
x) Providenciar, assistência tão célere quanto possível ao educando, em casos de doença ou estados
febris.
2. Os pais e encarregados de educação são responsáveis pelos deveres de assiduidade, pontualidade e
disciplina dos seus filhos e educandos.
3. Em caso de incumprimento por parte dos pais, dos seus deveres, aplica-se o que está
regulamentado no estatuto do aluno.
4. Caso seja detectada uma parasitose, nomeadamente de lêndeas ou piolhos, os encarregados de
educação têm o dever de comunicar de imediato à Escola e tomar as providências necessárias para
um tratamento rápido e eficaz.
5. Cumprir o estabelecido na secção Saúde e Higiene do presente Regulamento.
SECÇÃO V
Autarquia e outros elementos
Artigo 167.º
Princípios
1. A escola, enquanto centro de políticas educativas, tem de construir a sua autonomia a partir da
comunidade em que se insere, dos seus problemas e potencialidades, contando com o assumir de
novas competências por parte da administração regional e local, que possibilitem uma melhor
resposta aos desafios da mudança.
2. O desenvolvimento da autonomia da escola exige ainda a realização de protocolos que garantam a
iniciativa e a participação da sociedade civil.
Artigo 168.º
Direitos da autarquia
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
1. Participar no Conselho Geral do Agrupamento, através do(s) seu(s) representante(s).
2. Ser informada das deliberações que lhe digam directamente respeito.
3. Ser informada acerca das actividades que tenham lugar no Agrupamento.
4. Emitir opiniões ou dar sugestões sobre o funcionamento do Agrupamento.
5. Autorizar, sob proposta do Director, a cedência de instalações nos estabelecimentos de educação
pré-escolar e do 1º ciclo EB do Agrupamento;
6. Solicitar à direcção do Agrupamento toda a colaboração de que necessitar;
Artigo 169.º
Deveres da autarquia
1. No âmbito da educação, de acordo com o artigo nº 19º da Lei nº 159/99, de 14 de Setembro, e com o
Decreto-Lei nº 144/2008, de 28 de Julho, bem como o art.º 32.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de
Setembro, são deveres e competências do Município de Lisboa, entre outros, os seguintes:
a) Assegurar a construção, manutenção e conservação das instalações dos estabelecimentos de
educação pré-escolar e do 1º ciclo EB, bem como o fornecimento do equipamento e material
didáctico;
b) Apoiar ou comparticipar no apoio à acção social escolar e às actividades de enriquecimento curricular
ou outras, no âmbito do Projecto Educativo, nos termos da lei;
c) Deliberar em matéria de acção social escolar, designadamente no que respeita a alimentação;
d) Assegurar, organizar e gerir os transportes escolares;
e) Participar, sempre que oportuno, na concretização das actividades previstas no Plano Anual de
Actividades do Agrupamento.
Artigo 170.º
Direitos e deveres dos representantes da comunidade local
1. Aos representantes da Comunidade Local cooptados pelo Conselho Geral, é reconhecido o direito a:
a) Participar no processo de elaboração e aprovação dos instrumentos de autonomia do Agrupamento;
b) Colaborar, em articulação com os órgãos de administração e gestão pedagógica, em actividades nos
estabelecimentos que integram o Agrupamento, relacionadas com as suas áreas de intervenção;
c) Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento.
2. São deveres gerais do representante das entidades referidas no número anterior, entre outros, os
seguintes:
a) Participar na vida do Agrupamento;
b) Cumprir todas as obrigações inerentes às suas funções enquanto membro do Conselho Geral do
Agrupamento;
c) Contribuir para a qualidade educativa, colaborando com o Agrupamento na organização de iniciativas
de enriquecimento curricular e outras;
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d) Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento.
CAPÍTULO V
ORGANIZAÇÃO E NORMAS DE FUNCIONAMENTO DOS
ESPAÇOS ESCOLARES E SERVIÇOS
SECÇÃO I
Serviços e espaços escolares
Artigo 171.º
Definição
1. Consideram-se serviços e espaços escolares, todas as instalações e recursos humanos a eles ligados
que contribuam para o desenvolvimento da função educativa e formativa do Agrupamento, nos
planos pedagógicos, culturais e administrativos.
Artigo 172.º
Gestão dos espaços escolares
1. Gestão dos espaços escolares e serviços:
a) De acordo com o estabelecido por Lei, a gestão de serviços e espaços escolares é da
responsabilidade do Director, cabendo-lhe, no âmbito das suas competências, zelar pela sua
manutenção e integridade.
b) A distribuição dos espaços e a implementação de novos serviços deve ser feita no início do ano
lectivo, ou quando se julgar conveniente, desde que existam razões devidamente fundamentadas
sobre a sua pertinência e necessidade, tendo em consideração os projectos e actividades a
desenvolver.
Artigo 173.º
Princípios orientadores
1. Os princípios que regem a gestão dos espaços escolares e dos serviços são os que a Lei consagra e
ainda os seguintes:
a) Primazia dos factores de ordem pedagógica sobre os de ordem administrativa;
b) Adequação à função educativa da Escola e à implementação do Projecto Educativo;
c) Articulação com os restantes organismos da Administração Educativa, nomeadamente as outras
Escolas e o Município;
d) Acesso aos espaços, instalações e serviços por parte de elementos da comunidade local, de acordo
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com as normas e condicionantes definidas.
Artigo 174.º
Constituição dos espaços escolares e serviços
1. No Agrupamento, os espaços escolares definidos são os seguintes:
a) Salas de aula comuns;
b) Salas de aula específicas;
c) Instalações desportivas;
d) Salas de Directores de Turma;
e) Salas de Professores;
f) Salas de Alunos;
g) Salas de Funcionários;
h) Sala de Informática;
i) Bibliotecas Escolares;
j) Gabinetes dos serviços: Educação Especial, SPO, GAA, e GAP;
k) Zonas de Recreio e Lazer;
l) Refeitórios;
m) Bufetes;
n) Serviços Administrativos;
o) Papelaria;
p) Reprografia;
q) Salas e espaços afectos a projectos/ Clubes e ateliers.
2. As prioridades na utilização dos espaços e serviços do Agrupamento ficam assim definidas:
a) Alunos, docentes e funcionários em actividades que os envolvam directamente;
b) Actividades ligadas aos serviços da Escola;
c) Pais e Encarregados de Educação com prévia autorização da Direcção do Agrupamento;
d) Comunidade local (com prévia autorização do Director);
e) Outros (com prévia autorização do Director).
Artigo 175.º
Organização e funcionamento
1. A definição dos serviços existentes e a criar depende do Director, de acordo com a sua natureza,
devendo estes estar bem identificados, de maneira a facilitar o seu acesso.
2. Nos regimentos de organização e funcionamento dos diferentes serviços e espaços escolares,
deverão constar os seguintes pontos:
a) Horário de funcionamento;
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b) Normas de acesso e conduta;
c) Plano de emergência;
d) Mecanismo de requisição de serviço;
e) Gestão de equipamentos, incluindo a comunicação de estragos e aquisições/reposições.
3. A requisição de material, equipamentos ou serviços é feita em documento próprio, do qual
constam, pelo menos, a identificação do requerente, equipamento/material a requisitar, sala, data e
hora de utilização.
Artigo 176.º
Refeitório / Bufete
1. Conforme Decreto-Lei n.º 55/2009, de 2 de Março, os serviços de refeitório e bufete destinam-se a
fornecer a toda a comunidade educativa, refeições de qualidade que obedeçam a regras de higiene
e qualidade alimentar, exercendo ainda uma função educativa junto dos alunos, quer no campo da
saúde alimentar quer do comportamento.
2. A alimentação racional, saudável e equilibrada a fornecer nestas estruturas deverá ter em conta as
regras da alimentação racional, incluindo as respeitantes à higiene das instalações, dos utensílios,
dos géneros alimentares e do pessoal.
3. No Agrupamento funcionam 4 refeitórios: um na Sede e um em cada Escola Básica de 1.º Ciclo com
Jardim-de-Infância.
4. Cada um destes refeitórios tem regulamento próprio adaptado à realidade de cada escola.
5. Os bufetes de cada escola têm regulamento próprio adaptado à realidade da escola.
Artigo 177.º
Papelaria/Reprografia
1. O serviço de papelaria destina-se a satisfazer as necessidades da comunidade escolar em material
escolar.
2. Funciona no Agrupamento uma papelaria que se localiza na Escola Sede.
3. O serviço de reprodução de documentos destina-se, primordialmente, aos materiais para utilização
escolar, sendo os pedidos para uso particular autorizados desde que não prejudiquem a realização
dos primeiros.
4. Os serviços de reprografia regem-se por normas adequadas a cada escola.
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SECÇÃO II
Acesso e circulação nos recintos escolares do Agrupamento
Artigo 178.º
Acesso e Circulação
1. Os alunos, pessoal docente e pessoal não docente devem fazer-se acompanhar de documento que
permita a sua rápida identificação, respectivamente, cartão electrónico de estudante, cartão de
professor e cartão electrónico de funcionário.
2. É obrigatória a apresentação de documento de identificação por parte de quem pretenda entrar nos
estabelecimentos de educação e ensino do Agrupamento, sempre que tal seja solicitado pelos
funcionários ou professores no exercício das suas funções.
3. Não é permitida a entrada de pessoas estranhas nos recintos escolares do Agrupamento.
4. A entrada nas salas de aula será sempre interdita a pessoas estranhas aos serviços, durante os
tempos lectivos, salvo se a sua presença for considerada importante e necessária pela Direcção, pelo
Director de Turma ou pelo Docente Titular de Turma.
5. Não é permitida a entrada de quaisquer viaturas no recinto escolar durante as actividades lectivas,
excepto em operações de carga, descarga e socorro que, pela sua natureza, não possam ser
efectuadas de outro modo, sendo a sua entrada feita preferencialmente pelo portão de serviço.
6. Na Escola Sede é permitido o estacionamento das viaturas ao pessoal docente e não docente, no
pátio da entrada da escola nos lugares destinados para o efeito, desde que não causem perturbação
nas actividades escolares.
7. Dentro do recinto escolar, toda e qualquer viatura deve circular a velocidades reduzidas, não
colocando em perigo a circulação das pessoas, a quem deve ser dada prioridade na circulação.
8. É proibida a circulação, no interior dos recintos escolares do Agrupamento, de veículos motorizados
e não motorizados de duas rodas, devendo estes ficar estacionados no exterior do recinto ou espaço
a eles destinados.
9. O horário da portaria é definido, no início de cada ano lectivo, e devidamente divulgado à
comunidade escolar.
Artigo 179.º
Acesso e Circulação
Escolas do 1.º Ciclo e Jardim-de-infância
1. O acesso normal às escolas e jardim-de-infância do Agrupamento faz-se pelo respectivo portão
principal, salvo as necessárias excepções.
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2. O acesso aos jardins-de-infância processa-se:
a) Sem necessidade de identificação no que diz respeito a alunos, pessoal docente e não docente, pais
e encarregados de educação;
b) Para qualquer outro elemento estranho à comunidade educativa mediante a sua identificação;
3. A portaria das escolas e jardim-de-infância é assegurada pelos técnicos ou assistentes operacionais
nos momentos de entrada e saída dos alunos. Têm acesso todas as pessoas que neles prestem
serviço ou necessitem dos serviços nele prestados ou que pretendam contactar algum elemento da
comunidade escolar, devidamente identificadas, desde que contra elas não exista matéria de facto
que justifique o impedimento de acesso.
4. Durante o período lectivo, o acesso às salas de aula por parte dos encarregados de educação, só
poderá ser efectuado, mediante autorização do educador ou professor titular da turma.
5. O horário da portaria é definido, no início de cada ano lectivo e devidamente divulgado à comunidade
escolar.
6. O Jardim de Infância e as escolas do 1º ciclo do ensino básico deverão manter encerrados os seus
portões principais de acesso, com excepção dos momentos previamente determinados para a entrada
e saída de crianças e alunos. Os encarregados de educação deverão ser informados do horário de
abertura e encerramento dos portões.
Artigo 180.º
Acompanhamento dos alunos e saída das instalações
1. O acompanhamento de alunos no ensino pré-escolar tem as seguintes normas:
a) Os pais e encarregados de educação são responsáveis pelo acompanhamento do seu educando no
percurso de casa para o Jardim de Infância e de regresso a casa;
b) Os pais e encarregados de educação devem confiar pessoalmente o seu educando ao educador ou à
assistente operacional;
c) As crianças só poderão ser entregues a outras pessoas que não os pais ou encarregados de educação,
mediante um termo de responsabilidade devidamente assinado e deixado na posse do Coordenador,
com a antecedência necessária à divulgação desta informação.
2. Nas escolas do 1º ciclo o acesso e saída das instalações rege-se pelas regras seguintes:
a) Deverá ser usado o acesso principal. Outros acessos poderão ser utilizados quando as circunstâncias o
justifiquem;
b) Os pais e encarregados de educação são responsáveis pela saída dos seus educandos;
c) Em todas as escolas do 1º Ciclo as entradas e saídas estão sujeitas a controlo;
d) Os pais e encarregados de educação deverão indicar, por escrito, no início do ano lectivo, a
identificação de quem pode acompanhar o aluno na saída da escola;
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e) Durante o período de funcionamento das actividades curriculares e AEC, só é permitida a saída ao
aluno que tenha um pedido prévio dos pais e encarregados de educação, e depois de expressamente
autorizado pelo professor;
f) Durante as AEC, os alunos só poderão sair no intervalo existente nesse período.
3. Na Escola Básica 2,3 Manuel da Maia durante o período de funcionamento das actividades escolares
marcadas no horário dos alunos, não é permitida a saída das instalações, salvo ao último tempo de
cada turno, não havendo aulas nem actividades em sua substituição, depois de expressamente
autorizada pelo encarregado de educação e confirmada pelo Director de turma.
4. Esta autorização pode, a todo o tempo, ser alterada pelo encarregado de educação que deve também
fazer o registo desta alteração na caderneta, dirigido ao Director de turma.
5. Qualquer outra autorização excepcional de saída deverá ser previamente registada na caderneta do
aluno pelo encarregado de educação.
Artigo 181.º
Permanência nos espaços escolares
1. No Jardim de Infância não é permitida a permanência das crianças fora do seu horário, por razões
óbvias de segurança:
2. Os pais e encarregados de educação devem levar as crianças que não estão inscritas nas AAAF no final
das actividades;
3. Após as 19h00, fim das actividades das AAAF, o Jardim de Infância encerra não havendo ninguém que
possa responsabilizar-se e tomar conta das crianças pelo que é imprescindível o cumprimento rigoroso
do horário.
4. Nas escolas do 1º ciclo, não é permitida a permanência dos alunos fora do seu horário, por razões
óbvias de segurança:
a) Os alunos que não frequentam as AEC devem abandonar a escola após o fim das actividades lectivas;
b) Os pais e encarregados de educação devem levar os alunos que não estão inscritos na CAF no final das
AEC;
c) A partir das 19h00, a escola encerra, não havendo ninguém que possa responsabilizar-se e tomar
conta dos alunos, pelo que é imprescindível o cumprimento rigoroso do horário.
d) A vigilância dos recreios deve mobilizar todos os recursos humanos disponíveis e será feita de acordo
com as indicações dos Coordenadores de Escola ou da Direcção.
e) No Jardim de Infância, as crianças são acompanhadas pelas educadoras e pelas assistentes
operacionais.
5. Durante as AAAF, a vigilância e a segurança das crianças é da responsabilidade da entidade executora
das actividades, a quem o Agrupamento cedeu as instalações, de acordo com o disposto na legislação
em vigor e no protocolo estabelecido.
6. No 1º ciclo:
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
a) Os recreios, nos intervalos das actividades lectivas, serão vigiados por docentes e por assistentes
operacionais, de acordo com a distribuição de serviço estabelecido pelo Coordenador de Escola ou
Director;
b) Nos restantes períodos de intervalo, a vigilância é exercida por assistentes operacionais;
c) Durante a CAF, a vigilância e a segurança dos alunos é da responsabilidade da entidade executora das
actividades, a quem o Agrupamento cedeu as instalações, de acordo com o disposto na legislação em
vigor e nos protocolos estabelecido.
7. Nas Escolas Básica 2,3 Manuel da Maia:
a) Os alunos devem permanecer na escola enquanto decorrem as actividades lectivas;
b) Os recreios, nos intervalos das actividades lectivas, são vigiados por assistentes operacionais e
vigilantes;
SECÇÃO III
INSTALAÇÕES
Artigo 182.º
Conservação das Instalações Escolares
1. É da responsabilidade de toda a comunidade escolar a manutenção das boas condições de higiene,
funcionalidade das instalações e equipamentos.
2. Sempre que resultem estragos de bens enquadrados no articulado anterior, provenientes da sua
utilização incorrecta ou de actos de destruição premeditada, deverão ser apuradas as
responsabilidades desses factos, visando a reparação dos danos causados.
Artigo 183.º
Salas de aula específicas e instalações desportivas
1. Os ginásios e os campos de jogos são as instalações desportivas do Agrupamento.
2. Compete aos coordenadores da disciplina de Educação Física e do Desporto Escolar a supervisão da
utilização das instalações e dos equipamentos desportivos.
3. No Pré-Escolar e 1º ciclo, compete ao Coordenador de Escola em colaboração com o professor titular
de turma/ professor de educação física das AEC a supervisão da utilização das instalações e dos
equipamentos desportivos.
4. As salas TIC, os laboratórios, as salas de educação visual, de educação tecnológica e de educação
musical são salas de aula específicas no Agrupamento. Assim:
a) Compete aos professores de TIC a supervisão da utilização das salas e dos respectivos equipamentos
informáticos;
b) Os Coordenadores de disciplina com salas específicas são os responsáveis pela sua utilização e pelo
uso dos equipamentos e materiais existentes nas salas e nas arrecadações atribuídas;
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Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
c) Devem os responsáveis referidos nos números anteriores zelar pela conservação e manutenção das
instalações e equipamentos, registando todas as anomalias detectadas para posterior comunicação
ao Director, ou a quem este tiver delegado essa competência.
Artigo 184.º
Segurança das Instalações Escolares
1. Para dar resposta às questões que ponham em causa a segurança da comunidade educativa das
escolas existem Planos de Evacuação/Planos de Emergência, da responsabilidade do Director.
2. Em cada edifício escolar, deverá ser afixada a respectiva planta com referência aos percursos de
evacuação de combate a incêndio.
3. Na escola sede, existe um sistema de videovigilância, cujo funcionamento obedece às regras de
protecção de dados.
SECÇÃO IV
SAÚDE E HIGIENE
Artigo 185.º
Prestação de primeiros socorros
1. Em caso de acidente ou doença súbita do aluno, deverá proceder-se de acordo com as indicações
seguintes:
a) O aluno deve ser imediatamente assistido, e feita a comunicação da situação ao encarregado de
educação no sentido de o informar e, conforme a gravidade do caso, solicitar a sua presença;
b) Sempre que necessário o aluno deve ser prontamente acompanhado a uma unidade de prestação de
cuidados de saúde;
c) Deve ser requerida pela escola a intervenção dos serviços de saúde, solicitando a presença do INEM,
ou de outra entidade, quando a situação assim o exija;
d) Caso o encarregado de educação não o possa acompanhar por motivos devidamente justificados,
deverá ser designado um funcionário do estabelecimento de ensino que ficará com o aluno até à
chegada do encarregado de educação ou algum familiar.
2. Com as devidas adaptações, serão igualmente prestados cuidados de saúde adequados a todos os
membros da comunidade escolar.
Artigo 186.º
Administração de medicamentos
1. Os pais e encarregados de educação deverão transmitir ao educador, ao professor titular de turma ou
ao Director de turma todas as informações que considerem pertinentes acerca da saúde dos seus
educandos.
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2. Caso a criança ou o aluno tenha necessidade de tomar medicamentos durante o horário escolar, os
encarregados de educação deverão comunicar ao educador, ao professor titular da turma ou Director
de turma, por escrito, a dosagem e o horário de administração dos mesmos. Em caso de dúvida,
poderão ser solicitados ao encarregado de educação documentos comprovativos da prescrição
médica.
Artigo 187.º
Saúde e higiene pessoal
1. Todos os membros da comunidade educativa têm o dever de zelar pelo asseio e higiene pessoal,
contribuindo assim para a higiene e saúde colectivas.
2. Todos os membros da comunidade educativa devem ter o boletim individual de saúde,
habitualmente designado por boletim de vacinas, devidamente actualizado.
3. Aos membros da comunidade educativa que tenham contraído uma doença infecto- contagiosa, não
é permitida a entrada nos recintos escolares até apresentarem declaração médica de que o podem
fazer.
4. Caso seja detectada uma parasitose, nomeadamente de lêndeas ou piolhos, os encarregados de
educação devem comunicar de imediato à Escola e tomar as providências necessárias para um
tratamento rápido e eficaz.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 188.º
Divulgação do Regulamento Interno
1. Constituindo o Regulamento Interno um documento central na vida do Agrupamento é fundamental
a sua divulgação a todos os membros da comunidade educativa, no início de cada ano lectivo.
2. Estarão disponíveis, para consulta, exemplares do Regulamento Interno em todos os
estabelecimentos de ensino que integram o Agrupamento, bem como na página electrónica do
Agrupamento.
3. Os encarregados de educação devem, no ato da matrícula, conhecer o regulamento interno da escola
e subscrever, fazendo subscrever igualmente aos seus filhos e educandos, declaração anual, em
duplicado, de aceitação do mesmo e de compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral.
4. Todos os alunos, no início do ano, deverão trabalhar com o professor titular ou com o Director de
Turma a secção dos Direitos e Deveres dos Alunos.
Artigo 189.º
Revisão do Regulamento Interno
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Regulamento Interno
Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
1. De acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de Julho, o Regulamento Interno do
Agrupamento pode ser revisto ordinariamente quatro anos após a sua aprovação ou
extraordinariamente a todo o tempo por deliberação do Conselho Geral, aprovada por maioria
absoluta dos membros em efectividade de funções.
2. Para que seja desencadeado o processo de revisão do Regulamento Interno, o Director deve, ouvido
o Conselho Pedagógico, elaborar a respectiva proposta e submetê-la para aprovação do Conselho
Geral.
3. Das alterações efectuadas será dado conhecimento à Comunidade Educativa nos termos enunciados
neste Regulamento.
Artigo 190.º
Omissões
1. Nos casos em que se verifiquem omissões no presente Regulamento Interno do Agrupamento, a
decisão compete aos Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento, de acordo com a análise
feita à situação, e no respeito pelo disposto na Lei.
2. Em matéria processual, aplica-se o disposto no Código de Procedimento Administrativo naquilo que
não está especialmente regulado no presente Regulamento Interno do Agrupamento.
Artigo 191.º
Entrada em vigor
1. O presente Regulamento Interno vigorará a partir da data da sua aprovação em sede própria.
Aprovado em Lisboa, a 5 de Dezembro de 2019
Agrupamento de Escolas Manuel da Maia
Regulamento Interno
Aprovado em Conselho Geral de 5/12/19
BIBLIOGRAFIA
Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril
Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de Julho
Decreto-Lei n.º 7/2003, de 15 de Janeiro
Despacho Normativo n.º 8065/2009, de 20 de Março (II Programa TEIP)
Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro
Decreto-Lei n.º115-A/98, de 4 de Maio
Lei n.º 24/99, de 22 de Abril
Decreto-Lei n.º 172/91, de 10 de Maio
Decreto-Lei n.º 769-A/76, de 23 de Outubro
Decreto-Lei nº 190/91, de 17 de Maio
Despacho Normativo n.º 20/2012, de 3 de Outubro (III Programa TEIP)
Despacho Normativo n.º 7/2013, de 11 de Junho
Despacho Normativo n.º 7-A/2013, de 10 de Julho
Despacho Normativo n.º 100/2010, de 5 de Janeiro
Despacho Normativo n.º 6/2014, de 26 de Maio
Despacho normativo n.º 24-A/2012, de 6 de Dezembro
Despacho Normativo n.º 7/2006, de 6 de Fevereiro
Decreto-Lei n.º 51/2012, de 5 de Setembro
Lei n.º 90/2001, de 20 de Agosto
Despacho n.º 28/ME/91
Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro
Lei n.º 39/2010, de 2 de Setembro
Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro
Decreto-Lei n.º 55/2009, de 2 de Março
Decreto- Lei n.º 4/2015, de 7 de Janeiro - CPA
Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário
Estatuto do aluno