regulamento internoape-bairrorestelo.weebly.com/uploads/5/8/1/3/...ensino do agrupamento de escolas...
TRANSCRIPT
1
Regulamento Interno
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS BELÉM – RESTELO Acordo Ortográfico
2011
2
Capítulo I – Princípios e disposições gerais
Art.º 1º- Objeto e âmbito
1. O presente Regulamento Interno, elaborado nos termos do disposto no Decreto-Lei 75/2008 de 22 de
abril - Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas - aplica-se aos estabelecimentos de
ensino do Agrupamento de Escolas Belém - Restelo, de ora em diante designado como Agrupamento.
2. O presente Regulamento Interno define o regime de funcionamento do Agrupamento, de cada uma
das suas escolas bem como dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e
supervisão educativa, dos serviços técnicos, técnico - pedagógicos e serviços administrativos.
3. Definem-se ainda os direitos e os deveres dos membros da comunidade educativa: alunos, pessoal
docente, pessoal não docente, pais e encarregados de educação e utentes das várias instalações ou
serviços bem como os dos representantes da autarquia e da sociedade civil.
Art.º 2º - Natureza Jurídica e Missão
1. O Agrupamento Vertical de Escolas Belém - Restelo tem a sua sede na Escola EB 2,3 de Paula Vicente,
com o seguinte endereço:
Rua Gonçalves Zarco
1449-034 Lisboa
Telef. - 21 301 8334 / 21 301 9885
Fax - 21 301 9665
Endereço Eletrónico – [email protected]
2. O Agrupamento é constituído pelos seguintes estabelecimentos de ensino:1
Estabelecimentos de Educação Pré-Escolar:
Jardim de Infância do Alto da Ajuda
Bairro do Alto da Ajuda
1300-565 Lisboa
Telef. - 213626911
Fax – 213542659
Jardim de Infância do Bairro de Belém (encerrado para obras)
Jardim de Infância de Caselas
Rua Padre Luís Fróis – Bairro de Caselas
1400-392 Lisboa
Telef. – 213021558
Fax – 213011101
1 Para informação detalhada consultar o anexo
3
Jardim de Infância de St ª Mª de Belém
Praça de Goa
1400-184 Lisboa
Telef. – 213020800
Fax- 213019564
Jardim de Infância de S. Francisco Xavier
Rua Capitão - Mor Pedro Teixeira
1400-041 Lisboa
Telef. – 213012010
Fax -– 213019101
Jardim de Infância de Pedrouços (ex- CEPI de Algés)
Rua Fernão Mendes Pinto -25
1400 -145 Lisboa
Telef. 213015752
Estabelecimentos de Educação do 1º Ciclo do Ensino Básico:
E B 1 Moinhos do Restelo (Ex – nº 30)
Rua Capitão- Mor Pedro Teixeira
1400-041 Lisboa
Telef. – 213019101
Fax – 213019101
Endereço Eletrónico – [email protected]
E B 1 do Bairro do Restelo (Ex – nº 63)
Praça de Goa
1400-184 Lisboa
Telef. /Fax – 213019564
Endereço Eletrónico – [email protected]
E B 1 do Bairro de Belém (Ex-107 - encerrado para obras)
E B 1 do Alto da Ajuda (Ex – nº 118)
Bairro do Alto da Ajuda
1300-565 Lisboa
Telef. /Fax – 213642659
Endereço Eletrónico – [email protected]
E B 1 de Caselas (Ex – nº 147)
Rua Padre Luís Fróis – Bairro de Caselas
1400-392 Lisboa
Telef. /Fax – 213011101
Endereço Eletrónico – [email protected]
Estabelecimento de Educação do 2º e 3ºCiclos do Ensino Básico:
Escola EB 2,3 de Paula Vicente
3. Os estabelecimentos de ensino do Agrupamento podem constituir parcerias com instituições de caráter
cultural, artístico, científico, terapêutico, ambiental, económico e recreativo.
4
4. O Agrupamento Vertical de Escolas de Belém - Restelo engloba os estabelecimentos do serviço público
de educação e ensino que visam os objetivos da educação pré-escolar e do ensino básico
estabelecidos na Lei de Bases do Sistema Educativo.
Art.º 3º – Objetivos gerais do Agrupamento
O Agrupamento Vertical de Escolas de Belém - Restelo tem por objetivos gerais:
1. A formação geral dos alunos:
a) Desenvolvendo a formação cívica;
b) Desenvolvendo o espírito democrático e a consciência crítica;
c) Promovendo a convivência segundo parâmetros de respeito e tolerância;
d) Promovendo o desenvolvimento da língua portuguesa como meio de aquisição de outros saberes,
de comunicação, de transmissão da cultura nacional e do sucesso educativo;
e) Desenvolvendo a utilização de conhecimentos e competências de todas as áreas disciplinares
previstas no currículo nacional como forma de adaptação à resolução de situações – problemas
do dia a dia.
f) Promovendo a ocupação dos tempos livres;
g) Promovendo a utilização das tecnologias da informação;
h) Fomentando a integração dos alunos com necessidades educativas especiais no sentido de
potenciar as suas capacidades;
2. A ligação Escola – Família:
a) Sensibilizando os Encarregados de Educação para a participação ativa na vida escolar;
b) Pela ligação das Escolas do Agrupamento nas atividades e iniciativas da comunidade adequadas
ao processo educativo.
3. A formação de docentes e funcionários:
a) Procurando dar respostas às suas necessidades;
b) Incentivando à atualização de saberes e competências.
4. No Agrupamento são lecionados todos os níveis de escolaridade, em regime normal (diurno), desde o
ensino pré-escolar até ao 9º ano de escolaridade.
Art.º 4º - Autonomia
1. No exercício da autonomia legalmente facultada, o Agrupamento toma decisões nos domínios da
organização pedagógica, da organização curricular, da gestão dos recursos humanos, da ação
social escolar e da gestão estratégica, patrimonial, administrativa e financeira, no quadro das
funções, competências e recursos que Ihe estão atribuídos.
2. São instrumentos da autonomia:
a) Projeto Educativo - documento que consagra a orientação educativa do Agrupamento,
explicitando os princípios, valores, metas e estratégias a cumprir pelos estabelecimentos de
ensino agrupados;
5
b) Projeto Curricular do Agrupamento - documento que explicita e define as estratégias
adequadas, tendo em conta os princípios e as orientações educativas definidos no Projeto
Educativo do Agrupamento e as características próprias de cada Escola de forma a
operacionalizar o currículo nacional, nomeadamente no que diz respeito à articulação vertical e
horizontal dos currículos;
c) Regulamento Interno - documento que define o regime de funcionamento do Agrupamento,
dos seus órgãos de administração, gestão e orientação, bem como dos direitos e deveres da
comunidade educativa;
d) Plano Anual e plurianual de Atividades - documentos de planeamento, em função do Projeto
Educativo, que definem a organização e programação de atividades e identificam os recursos
necessários à sua execução;
e) Orçamento – documento que prevê as receitas a obter e as despesas a realizar pelo
Agrupamento;
f) Conta de Gerência – documento que relaciona as receitas e despesas realizadas pelo
Agrupamento, a apresentar ao GEF;
g) Relatório Anual de Atividades – documento que relaciona as atividades realizadas pelo
Agrupamento com o Plano de Atividades tendo em conta os recursos alocados. Anualmente
serão apresentados: um relatório intermédio e um relatório final das atividades desenvolvidas.
h) Relatório de Auto Avaliação – documento que procede à identificação do grau de
concretização dos objetivos fixados no Projeto Educativo, à avaliação das atividades
realizadas pelo Agrupamento e da sua organização e gestão. Será dada especial atenção
aos resultados escolares e à prestação dos serviços educativos podendo, caso seja
considerado necessário, ser elaborado um Plano de Melhoria com base naqueles dados, a
aprovar pelo Conselho Pedagógico.
Cap. II – Estrutura Orgânica
Secção I – Órgãos de Administração e gestão
São Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento:
a) O Conselho Geral;
b) O Diretor;
c) O Conselho Pedagógico;
d) O Conselho Administrativo
6
Do Conselho Geral
Art.º 5º - Definição
O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da
atividade do Agrupamento, assegurando a participação e representação da comunidade educativa; (ponto l
do art.0 11° do Decreto-Lei 75/2008 de 22 de abril).
Art.º 6° - Composição
O número de elementos que compõem o Conselho Geral é de 19, assim distribuídos:
a) Sete (7) representantes do pessoal docente;
b) Dois (2) representantes do pessoal não docente;
c) Quatro (4) representantes dos pais e encarregados de educação;
d) Três (3) representantes das Instituições da comunidade local, representantes de instituições, organizações
de atividades de caráter económico, social, cultural ou científico;
e) Três (3) representantes da Autarquia.
Art.º 7° - Competências
1. Sem prejuízo das competências que Ihe sejam conferidas por lei, ao Conselho Geral compete em geral
promover o relacionamento entre todos os elementos da comunidade educativa e acompanhar a
ação dos outros órgãos de Administração e Gestão. Em particular compete-lhe:
a) Eleger o respetivo presidente de entre os seus membros;
b) Eleger o diretor, nos termos dos artigos 21° a 23° do decreto-lei 75/2008 de 22 de abril;
c) Aprovar o projeto educativo do Agrupamento, submetido pelo Diretor ao Conselho Geral,
acompanhar e avaliar a sua execução;
d) Aprovar o Regulamento Interno do Agrupamento de escolas. O Regulamento pode ser revisto
e/ou alterado, por proposta do Diretor, ouvido o Conselho Pedagógico, ou por deliberação
deste órgão, aprovada por maioria absoluta dos seus membros em efetividade de funções;
e) Aprovar o Plano Anual e Plurianual de Atividades, elaborado pelo Diretor, ouvido o Conselho
Pedagógico;
f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar o relatório final de execução do Plano Anual de
Atividades;
g) Aprovar as propostas de contratos de autonomia;
h) Definir as linhas orientadoras para a elaboração do orçamento;
i) Definir as linhas orientadoras do planeamento e execução, pelo Diretor, das atividades no
domínio da ação social escolar;
j) Aprovar o Relatório de Contas da Gerência;
k) Apreciar os resultados do processo de auto – avaliação do Agrupamento;
l) Pronunciar-se sobre os critérios de organização dos horários;
m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de administração e gestão;
n) Promover e incentivar o relacionamento com a comunidade educativa;
o) Definir os critérios para a participação da escola em atividades pedagógicas, científicas,
culturais e desportivas.
2. No desempenho das suas competências o Conselho Geral tem a faculdade de requerer aos restantes
órgãos as informações necessárias para acompanhar e avaliar eficazmente o funcionamento de todo
o Agrupamento e de lhes dirigir recomendações no âmbito do desenvolvimento do Projeto Educativo e
7
no cumprimento do Plano Anual de Atividades.
3. O Conselho Geral pode constituir no seu seio uma Comissão Permanente, na qual pode delegar as
competências de acompanhamento da atividade do Agrupamento de Escolas entre as suas reuniões
ordinárias.
A Comissão Permanente constitui-se como uma fração do Conselho Geral, respeitada a
proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.
Art.º 8º – Processos de constituição do Conselho Geral
1. Os representantes do pessoal docente e do pessoal não docente no Conselho Geral são eleitos por
distintos corpos eleitorais, respetivamente pelo pessoal docente e pelo pessoal não docente, em
exercício efetivo de funções no Agrupamento.
2. Os representantes dos pais e encarregados de educação são eleitos ou designados em Assembleia
Geral de pais e encarregados de educação do Agrupamento, sob proposta das respetivas
organizações representativas e, na falta das mesmas, nos termos adiante referidos (artº 10º, ponto 3).
3. Os representantes do Município são designados pela Câmara Municipal, podendo esta delegar nas
Juntas de Freguesia da zona de influência do Agrupamento.
4. Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou representantes de
atividades de caráter económico, social, cultural e científico, são cooptados pelos restantes membros,
na primeira sessão de cada mandato do Conselho Geral.
Art.º 9º – Processos eleitorais dos corpos docente e não docente
1. É da competência do Conselho Geral, na pessoa do seu Presidente, desenvolver todas as diligências
necessárias para a realização dos processos eleitorais conducentes ao apuramento dos representantes
do Conselho Geral.
2. O Presidente do Conselho Geral, diligenciará para que, até 31 de março, sejam elaborados e
publicitados em sede própria, em todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento, os cadernos
eleitorais atualizados do pessoal docente e não docente.
3. Até cinco dias úteis após a sua publicitação, qualquer interessado poderá reclamar perante o Diretor
de irregularidades dos cadernos eleitoral.
4. A mesa da Assembleia Eleitoral é constituída por 3 elementos efetivos – 1 Presidente e 2 secretários - e 2
elementos suplentes. O Presidente da mesa é obrigatoriamente o elemento do pessoal docente do
quadro, mais votado.
5. Os elementos constitutivos da mesa são eleitos em Assembleia-geral, convocada para o efeito, até 5
dias úteis antes do ato eleitoral.
8
6. Os representantes do pessoal docente e não docente constituem-se em listas distintas.
7. As listas do pessoal docente e não docente deverão integrar, preferencialmente, elementos
pertencentes aos quadros dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento.
8. As listas de representantes do pessoal docente que se candidatam à eleição devem assegurar uma
representação adequada de todos os níveis de ensino do Agrupamento, para o que cada nível de
ensino deve estar representado no mínimo por um elemento.
As listas do pessoal não docente devem integrar elementos dos diferentes setores.
9. As listas devem conter a indicação dos candidatos a membros efetivos e membros suplentes, em
número igual ao dos respetivos representantes no Conselho Geral.
10. As listas dos candidatos concorrentes à eleição para cada um dos corpos são entregues, até sete dias
úteis antes do ato eleitoral, ao Presidente do Conselho Geral, que após verificar a sua regularidade
formal as rubricará e as publicitará até cinco dias úteis anteriores ao ato eleitoral.
11. Cada lista pode indicar os seus delegados ou representantes (2 por lista), sendo 1 efetivo e 1 suplente.
12. Após a verificação da regularidade das listas o Presidente do Conselho Geral, convoca os delegados
ou representantes das mesmas para uma reunião a realizar no prazo de 48 horas onde são sorteadas:
A designação de cada lista, em cada corpo eleitoral (se for caso);
A cor do boletim de voto de cada corpo eleitoral.
13. O Presidente do Conselho Geral em exercício, fixará a data da realização das eleições para o
Conselho Geral, as quais deverão ter lugar até 31 de maio do ano em que cessa o mandato do
Conselho Geral.
14. A data das eleições será anunciada através de convocatória com 15 dias úteis de antecedência não
podendo recair num sábado, nem durante os períodos de interrupção das atividades letivas.
15. Na afixação da data das eleições, à qual deverá ser dada a máxima divulgação interna, o Presidente
do Conselho Geral salvaguardará um prazo mínimo de cinco dias úteis entre a publicitação dos
cadernos eleitorais e a data em que deverão ser apresentadas as listas concorrentes.
16. A Assembleia de voto funciona ininterruptamente durante 8 horas, de forma a abranger todos os
períodos de funcionamento das escolas do Agrupamento, a menos que antes tenham votado todos os
eleitores.
17. O voto é secreto e presencial, não sendo admitido o voto por procuração ou correspondência.
18. Após o fecho das urnas, proceder-se-á à contagem dos votos, elaborando-se uma ata que será
assinada por todos os membros da mesa, onde serão registados os resultados finais, assim como todas
as ocorrências ou incidentes do ato eleitoral.
9
19. A ata será entregue no prazo máximo de 72 horas ao Presidente do Conselho Geral, que procederá
imediatamente à afixação dos resultados nos locais próprios, depois de decidir sobre os protestos
lavrados em ata. O Presidente do Conselho Geral dará conhecimento à Direção Regional de
Educação de Lisboa e Vale do Tejo e publicitará o resultado na página Web do Agrupamento.
20. O preenchimento de lugares do Conselho Geral, em função dos resultados das eleições, far-se-á de
acordo com o método de representação proporcional da média mais alta de Hondt.
21. Sempre que, por aplicação do método de Hondt, não resultar apurado um docente da educação pré-
escolar ou do 1º ciclo, o último mandato será atribuído ao primeiro candidato da lista mais votada que
preencha tal requisito.
22. Sempre que, por aplicação do mesmo método, não resultarem apurados um representante do pessoal
administrativo e outro do pessoal auxiliar de ação educativa, aplicar-se-á a metodologia configurada
no número anterior.
Art.º 10º – Representantes das Associações de Pais e Encarregados de Educação
1. As Associações de Pais e Encarregados de Educação indicarão, anualmente, em Assembleia Geral de
Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento os seus elementos (efetivos e suplentes)
representantes ao Conselho Geral, sob proposta das respetivas organizações representativas.
2. Para dar cumprimento ao referido no número anterior o Presidente do Conselho Geral solicita por
escrito, até 15 de abril às Associações de Pais e Encarregados de Educação a designação dos
respetivos representantes.
3. Na falta das organizações representativas referidas no número anterior, os representantes dos pais e
encarregados de educação ao Conselho Geral serão indicados de entre os representantes de cada
turma, reunidos em Assembleia Geral de pais e encarregados de educação, para o efeito.
4. A convocatória para o conselho de representantes dos pais e encarregados de educação, referido no
ponto anterior, será feita pelo Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação de cada
escola e/ou Jardim, sempre que possível com cinco dias úteis de antecedência.
Art.º 11º – Representantes do Município
1. Os representantes do Município são designados pela Câmara Municipal que poderá delegar nas Juntas
de Freguesia que integram a zona de influência do Agrupamento.
2. O Presidente do Conselho Geral deve solicitar, por escrito, até 30 de abril do ano em que cessará o
mandato, à Câmara Municipal, a designação dos respetivos representantes.
10
Art.º 12º – Representantes da Comunidade Local
1. Os representantes da comunidade local, quando se trate de individualidades ou representantes de
atividades de caráter económico, social, cultural e científico, são cooptados pelos restantes membros,
na primeira sessão de cada mandato do Conselho Geral.
Art.º 13º – Funcionamento do Conselho Geral
1. O Conselho Geral é um órgão colegial de direção estratégica responsável pela definição das linhas
orientadoras da atividade da Escola, assegurando a participação e representação da comunidade
educativa, nos termos e para os efeitos do nº 4 do artigo 48º da Lei de Bases do Sistema Educativo,
cujas deliberações são tomadas por maioria, tendo o seu Presidente voto de qualidade.
2. O Conselho Geral delibera por maioria simples dos membros presentes com exceção da aprovação do
Projeto Educativo, da aprovação do Regulamento Interno, bem como da aprovação dos contratos de
autonomia, as quais exigem uma maioria de dois terços dos membros do mesmo órgão. A aprovação e
alterações ao Regulamento Interno deverão ser aprovadas por maioria absoluta de votos dos membros
em efetividade de funções.
3. Pode participar nos trabalhos do Conselho Geral um representante dos alunos do 3º ciclo, sem direito a
voto, mas com a faculdade de deixar registada em ata as suas opiniões relativamente aos assuntos em
apreciação em cada sessão.
4. O Conselho Geral rege-se pelo seu próprio regime de funcionamento, que deverá ser aprovado nos
primeiros 30 dias do seu mandato.
5. Até á eleição do Presidente, as reuniões do Conselho Geral Transitório são presididas pelo Presidente do
Conselho Geral Transitório cessante, sem direito a voto.
6. O Conselho Geral reúne ordinariamente uma vez por trimestre, sempre que convocado pelo seu
Presidente e extraordinariamente a requerimento de um terço dos seus membros ou por solicitação do
Diretor.
7. O Conselho Geral pode reunir a qualquer dia da semana, sendo as reuniões marcadas em horário que
permita a participação de todos os membros.
Art.º 14º – Mandatos e cessação de funções
1. O mandato dos membros eleitos do Conselho Geral tem a duração de quatro anos, sem prejuízo do
disposto no nº 1 do artigo 8º do Regulamento interno.
2. Os membros do Conselho Geral são substituídos no exercício do seu cargo se entretanto perderem a
qualidade que determinou a respetiva eleição ou designação.
11
3. As vagas resultantes da cessação do mandato dos membros eleitos são preenchidas pelo primeiro
candidato não eleito, segundo a respetiva ordem de precedência, na lista a que pertencia o titular do
mandato, com respeito pelo disposto no nº 20 do artigo 9º do Regulamento Interno.
4. Os membros que preencham as vagas apenas completarão os mandatos dos cessantes.
5. Caso os elementos suplentes das listas de pessoal docente e não docente sejam em número
insuficiente para suprir o número de vagas criadas, proceder-se-á à eleição intercalar para o número
de elementos em falta e apenas para completar o mandato dos primeiros.
6. Os mandatos e cessação de funções regem-se, ainda, pelo artigo 16ª do Dec. - Lei nº 75/2008 de 22 de
abril.
Do Diretor
Art.º 15º - Definição
1. O Diretor é o órgão de administração e gestão do Agrupamento nas áreas pedagógica, cultural,
administrativa, financeira e patrimonial.
2. O Diretor é coadjuvado no exercício das suas funções por um Subdiretor e por dois adjuntos.
Art.º 16º - Competências
1. Compete ao Diretor submeter à aprovação do Conselho Geral o Projeto Educativo do Agrupamento
elaborado pelo Conselho Pedagógico.
2. Compete também ao Diretor elaborar e submeter à aprovação do Conselho Geral, acompanhados de
parecer do Conselho Pedagógico:
a) As alterações ao Regulamento Interno;
b) Os Planos Anual e Plurianual de Atividades do Agrupamento;
c) O Relatório Anual de Atividades referente a estes Planos.
3. Compete ao Diretor aprovar o Plano de formação e de atualização do pessoal docente e não
docente, ouvido também, no último caso, o Município.
4. No plano da gestão pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial, compete ao Diretor,
em especial:
a) Presidir ao Conselho Pedagógico e ao Conselho Administrativo;
b) Definir o regime de funcionamento do Agrupamento;
c) Elaborar o Projeto de Orçamento, em conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo
Conselho Geral;
d) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
e) Distribuir o serviço do pessoal docente e não docente;
f) Designar os Coordenadores dos estabelecimentos de ensino (Jardins de Infância e Escolas do1º
Ciclo);
g) Designar os Coordenadores dos Departamentos Curriculares, do Pré-Escolar e do1º Ciclo do
Ensino Básico;
12
h) Planear e assegurar a execução das atividades no domínio da Ação Social Escolar, em
conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo Conselho Geral;
i) Gerir as instalações, espaços e equipamentos, bem como os outros recursos educativos;
j) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras
escolas e instituições de formação, autarquias e coletividades, em conformidade com os
critérios definidos pelo Conselho Geral nos termos da alínea h) do n.º 1 do artigo 7.º; do R.I.
k) Proceder à seleção e recrutamento do pessoal docente e não docente, nos termos dos
regimes legais aplicáveis;
l) Dirigir superiormente os serviços administrativos, técnicos e técnico - pedagógicos;
m) Elaborar e manter atualizado os planos de segurança das escolas do Agrupamento e promover
as respetivas simulações.
5. Compete ainda ao Diretor:
a) Representar o Agrupamento;
b) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente;
c) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos;
d) Intervir nos termos da lei no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente e
proceder à avaliação de desempenho do pessoal não docente;
e) O Diretor exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pela Administração
Educativa e pela Câmara Municipal;
f) O Diretor pode delegar e subdelegar no subdiretor e nos adjuntos as competências referidas
nos números anteriores;
g) Nas suas faltas e impedimentos, o Diretor é substituído pelo Subdiretor.
Art.º 17º - Recrutamento
1. O Diretor é eleito pelo Conselho Geral.
2. O recrutamento do Diretor faz-se através de um procedimento concursal, no qual se procura apurar
qual dos candidatos se encontra em melhores condições para exercer o cargo no Agrupamento.
3. Podem ser opositores a este procedimento concursal os seguintes docentes:
a) Docentes de carreira do ensino público;
b) Docentes profissionalizados com contrato por tempo indeterminado, do ensino particular e
cooperativo.
1. Os docentes acima referidos devem contar, pelo menos, com cinco anos de serviço e qualificação
para o exercício das funções de administração e gestão escolar.
2. Consideram-se qualificados para o exercício de funções de administração e gestão escolar os
docentes que preencham uma das seguintes condições:
a) Sejam detentores de um curso de formação especializada em Administração Escolar ou
Administração Educacional;
b) Sejam possuidores do grau de mestre ou de doutor nas áreas referidas na alínea anterior;
c) Possuam experiência correspondente a, pelo menos, um mandato completo no exercício dos
seguintes cargos:
13
I. Diretor, subdiretor ou adjunto do diretor nos termos do regime previsto no Decreto-Lei na
75/2008 de 22 de abril;
II. Presidente, vice-presidente, diretor ou adjunto do diretor nos termos do regime previsto
no Decreto-Lei n.º 115-A/98 de 4 de maio alterado, por ratificação parlamentar, pela
Lei n.º 24/99 de 22 de abril;
III. Diretor executivo ou adjunto do diretor executivo nos termos do regime previsto no
Decreto-Lei n.º 172/91 de 10 de maio;
IV. Membro do Conselho Diretivo nos termos do regime previsto no Decreto-Lei n.a 769-A/76
de 23 de outubro;
d) Possuam experiência de, pelo menos, três anos como diretor ou diretor pedagógico de
estabelecimento do ensino particular e cooperativo.
6. O Subdiretor e os Adjuntos são nomeados pelo Diretor de entre Docentes dos Quadros de Nomeação
Definitiva que contem pelo menos cinco anos de serviço e se encontrem em exercício de funções no
Agrupamento.
Art.º 18º – Processo Concursal
1. É da competência do Conselho Geral e do seu Presidente desenvolver todas as diligências necessárias
para a realização do processo eleitoral.
2. O Conselho Geral delibera a abertura do procedimento concursal até 60 dias antes do termo do
mandato do Diretor cessante sempre que este não seja reconduzido no cargo.
3. O procedimento concursal é obrigatório, urgente e de interesse público, devendo ser aberto por aviso
publicitado do seguinte modo:
a) Em local apropriado das instalações das escolas do Agrupamento;
b) Na página Web do Agrupamento e na da Direção Regional de Educação de Lisboa e Vale do
Tejo;
c) Por aviso publicado na 2.a série do Diário da República e divulgado em órgão de imprensa de
expansão nacional, através de anúncio que contenha referência ao Diário da República em
que o referido aviso se encontra publicado.
4. Este aviso de abertura do procedimento concursal contém, obrigatoriamente, os seguintes elementos:
a) A identificação do Agrupamento, com a indicação que o pedido de admissão deve ser feito,
por requerimento em modelo próprio, disponível na página Web, ao Presidente do Conselho
Geral, sendo o prazo máximo de dez dias úteis;
b) Os requisitos de admissão nos termos do Decreto-Lei na 75/2008 de 22 de abril e da Portaria na
604/2008 de 9 de julho;
c) Os documentos a juntar e demais elementos necessários à formalização da candidatura;
d) Os métodos utilizados para a avaliação da candidatura.
5. Estes métodos de avaliação devem ser previamente aprovados pelo Conselho Geral.
14
Art.º 19º - Candidatura
1. O pedido de admissão ao procedimento concursal é acompanhado pelo respetivo curriculum vitae e
por um projeto de intervenção no Agrupamento, para além dos documentos exigidos no aviso de
abertura.
2. É obrigatória a prova documental dos elementos constantes do currículo com exceção dos que
estejam no processo individual quando este se encontre arquivado no Agrupamento.
3. No projeto de intervenção os candidatos devem identificar os problemas do Agrupamento, definir os
respetivos objetivos e estratégias, bem como estabelecer a programação das atividades que se
propõem realizar no seu mandato.
Art.º 20º - Avaliação das candidaturas
1. As candidaturas são apreciadas pela comissão permanente ou pela comissão especialmente
constituída para este efeito no Conselho Geral.
2. Para a avaliação das candidaturas devem ser obrigatoriamente considerados:
a) A análise do curriculum vitae de cada candidato, designadamente para efeitos de
apreciação, da sua relevância e mérito para o exercício do cargo;
b) A análise do respetivo projeto de intervenção no Agrupamento, para efeitos de apreciação do
conhecimento das especificidades do Agrupamento;
c) O resultado da entrevista individual para efeitos de apreciação da capacidade e aptidão
para o exercício do cargo.
3. Após a discussão e apreciação destes elementos é elaborado um relatório de avaliação dos
candidatos, onde em relação a cada candidato serão explicitadas as razões que aconselham ou não
a sua eleição.
4. Sem prejuízo da expressão de um juízo avaliativo, este relatório não pode proceder à seriação dos
candidatos, mas pode considerar que nenhum reúne condições para ser eleito.
Art.º 21º - Apreciação pelo Conselho Geral
1. O Conselho Geral procede à discussão e apreciação do relatório referido no artigo anterior, podendo
na sequência dessa apreciação decidir proceder à audição dos candidatos.
2. A notificação para a realização desta audição dos candidatos e a respetiva convocatória devem ser
feitas com a antecedência de, pelo menos, oito dias úteis.
3. Desta audição é lavrada ata contendo a súmula do ato.
4. A falta de comparência dos interessados não constitui motivo do seu adiamento, podendo o Conselho
Geral, se não for apresentada justificação da falta, apreciar essa conduta para efeito do interesse do
candidato na sua eleição.
15
Art.º 22º - Eleição
1. Após a eventual audição dos candidatos, o Conselho Geral procede à eleição do Diretor,
considerando-se eleito o candidato que obtenha maioria absoluta dos votos dos membros do
Conselho Geral em efetividade de funções.
2. No caso de nenhum candidato sair vencedor, o Conselho Geral reúne novamente, no prazo máximo de
cinco dias úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual são apenas admitidos os dois candidatos mais
votados na primeira eleição e será considerado eleito aquele que obtiver maior número de votos.
3. O resultado da eleição do Diretor é homologado pelo Diretor Regional de Educação de Lisboa nos 10
dias úteis posteriores à sua comunicação pelo Presidente do Conselho Geral, considerando-se
tacitamente homologado, após esse prazo.
Art.º 23º - Posse
1. O Diretor toma posse perante o Conselho Geral nos 30 dias subsequentes à homologação dos
resultados eleitorais pelo Diretor Regional de Educação.
2. O Diretor designa o subdiretor e os seus adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a sua tomada de
posse.
3. O subdiretor e os adjuntos do Diretor tomam posse nos 30 dias subsequentes à sua designação pelo
Diretor.
Art.º 24º - Mandato
1. O mandato do Diretor tem a duração de quatro anos.
2. Até 60 dias antes do termo do mandato do Diretor, o Conselho Geral delibera sobre a recondução
daquele ou a abertura de um procedimento concursal tendo em vista a realização de nova eleição.
3. A decisão de recondução do Diretor é tomada por maioria absoluta dos membros do Conselho Geral
em efetividade de funções, não sendo permitida a sua recondução para um terceiro mandato
consecutivo.
4. Não é permitida a eleição para um quinto mandato ou durante o quadriénio imediatamente
subsequente ao termo do quarto mandato.
5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a recondução do Diretor de acordo com o disposto nos
números anteriores, abre-se o procedimento concursal tendo em vista a eleição de um novo Diretor.
6. O mandato do Diretor pode cessar:
a) A requerimento do interessado, dirigido ao Diretor Regional de Educação, com a
antecedência mínima de 45 dias, fundamentado em motivos devidamente justificados;
b) No final do ano escolar, por deliberação do Conselho Geral aprovada por maioria de dois
terços dos membros em efetividade de funções, em caso de manifesta desadequação da
respetiva gestão, baseada em factos comprovados e informações devidamente
fundamentadas, apresentados por qualquer membro do Conselho Geral;
16
c) Na sequência de processo disciplinar que tenha concluído pela aplicação de sanção
disciplinar de cessação da comissão de serviço nos termos da lei.
7. A cessação do mandato do Diretor determina a abertura de um novo procedimento concursal.
8. Os mandatos do subdiretor e dos adjuntos têm a duração de quatro anos e cessam com o mandato
do Diretor.
9. O subdiretor e os adjuntos podem ser exonerados a todo o tempo por decisão fundamentada do
Diretor.
Art.º 25º - Regime de exercício de funções
1. O Diretor exerce as funções em regime de comissão de serviço e de dedicação exclusiva.
2. O regime de dedicação exclusiva implica a incompatibilidade deste cargo com quaisquer outras
funções públicas ou privadas, remuneradas ou não.
3. Excetuam-se do disposto no número anterior:
a) A participação em órgãos ou entidades de representação das escolas ou do pessoal docente;
b) Comissões ou grupos de trabalho, quando criados por resolução ou deliberação do Conselho
de Ministros ou por despacho do Membro do Governo responsável pela área da educação;
c) A atividade de criação artística e literária, bem como quaisquer outras de que resulte a
perceção de remunerações provenientes de direitos de autor;
d) A realização de conferências, palestras, ações de formação de curta duração e outras
atividades de idêntica natureza;
e) O voluntariado, bem como a atividade desenvolvida no quadro de associações ou
organizações não governamentais.
4. O Diretor está isento de horário de trabalho, não Ihe sendo, por isso devida qualquer remuneração por
trabalho prestado fora do período normal, mas está obrigado ao cumprimento do período normal de
trabalho, assim como do dever geral de assiduidade.
5. O Diretor está dispensado da prestação de serviço letivo, sem prejuízo de, por sua iniciativa, o poder
prestar na disciplina ou área para a qual possua qualificação profissional.
Art.º 26º - Direitos do Diretor
1. O Diretor goza, independentemente do seu vínculo de origem, dos direitos gerais reconhecidos aos
docentes do Agrupamento em que exerça funções.
2. O Diretor conserva o direito ao lugar de origem e ao regime de segurança social por que está
abrangido, não podendo ser prejudicado na sua carreira profissional por causa do exercício das suas
funções, relevando para todos os efeitos no lugar de origem o tempo de serviço prestado naquele
cargo.
Art.º 27º - Direitos específicos
1. O Diretor, o subdiretor e os adjuntos gozam do direito à formação específica para as suas funções.
2. O Diretor, o subdiretor e os adjuntos mantêm o direito à remuneração base correspondente à
17
categoria de origem, sendo-lhes abonado um suplemento remuneratório pelo exercício de funções
fixado por Decreto Regulamentar.
Art.º 28º - Deveres específicos
1. Para além dos deveres gerais dos funcionários e agentes da Administração Pública aplicáveis ao pessoal
docente, o Diretor, o subdiretor e os adjuntos estão sujeitos aos seguintes deveres específicos:
a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da Administração Educativa;
b) Manter permanentemente informada a Administração Educativa, através da via hierárquica
competente, sobre todas as questões relevantes referentes aos serviços;
c) Assegurar a conformidade dos atos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com os
legítimos interesses da comunidade educativa.
Art.º 29º - Assessoria da Direção
1. Para apoio à atividade do Diretor e mediante proposta deste, o Conselho Geral pode autorizar a
constituição de assessorias técnico - pedagógicas, para as quais são designados docentes em
exercício de funções no Agrupamento.
2. Os critérios para a constituição e dotação das assessorias referidas no número anterior são definidos por
despacho do Membro do Governo responsável pela área da educação, em função da população
escolar e do tipo e regime de funcionamento do Agrupamento.
3. As funções destinam-se primordialmente ao apoio às atividades da Direção sendo preferencialmente
escolhidos docentes cujo perfil de formação corresponda às necessidades do Agrupamento, de
acordo com o respetivo Projeto Educativo.
Do Conselho Pedagógico
Art.º 30º - Definição
1. O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação, supervisão pedagógica e orientação educativa
do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico – didático, da orientação e
acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.
18
Art.º 31º - Composição
1. O Conselho Pedagógico tem a seguinte composição:
Elementos Nº
Diretor, que preside 1
Coordenador do Departamento do Pré-escolar 1
Coordenadores do 1º Ciclo 1
Coordenadores de Departamento dos 2ºe 3ºciclos 4
Coordenadores de Ciclo (Coordenador dos DT dos 2º e 3º Ciclos) 2
Professor Bibliotecário 1
Coordenadores das Áreas Curriculares não disciplinares 1
Representante das Associações de Pais e Encarregados de Educação (1 do pré-escolar e
1º ciclo e 1 do 2º e 3º Ciclo) 2
Coordenador do Plano Tecnológico da Educação (Delegado de TIC) 1
TOTAL 14
2. Sempre que necessário o Conselho Pedagógico pode solicitar a presença de outros elementos,
sem direito a voto, para esclarecimentos e informações sobre assuntos relevantes que constem da
ordem de trabalhos.
3. Em caso de impossibilidade temporária do Presidente este é substituído pelo docente do Quadro
de Nomeação Definitiva com mais tempo de serviço que integre o Conselho Pedagógico.
Art.º 32º – Processos de Constituição do Conselho Pedagógico
1. Compete ao Diretor desencadear os procedimentos necessários, a fim de assegurar a plena
constituição do Conselho Pedagógico para a sua primeira reunião;
2. Os elementos do Conselho Pedagógico são nomeados pelo Diretor, por um período de 4 anos, à
exceção dos representantes dos pais e encarregados de educação que são designados
anualmente;
3. Os representantes dos pais e encarregados de educação são designados pelas respetivas
associações. Caso estas não existam serão cooptados pelo Diretor de entre os representantes dos
encarregados de educação das turmas;
4. Os representantes do pessoal docente, não docente e dos pais e encarregados de educação no
Conselho Geral, não podem ser membros do Conselho Pedagógico;
5. Os membros do Conselho Pedagógico que perderem a qualidade que os habilitou para o cargo
serão substituídos por nomeação do Diretor.
19
Art.º 33º - Competências do Conselho Pedagógico
Compete ao Conselho Pedagógico:
a) Elaborar a proposta de Projeto Educativo a submeter pelo Diretor, ao Conselho Geral;
b) Apresentar propostas para a alteração do Regulamento Interno e para a elaboração dos
Planos Anual e Plurianual de Atividade e emitir parecer sobre os respetivos projetos;
c) Emitir parecer sobre as propostas de celebração de contratos de autonomia;
d) Apresentar propostas e emitir parecer sobre a elaboração do Plano de Formação e de
atualização do pessoal docente e não docente;
e) Definir critérios gerais nos domínios da informação e orientação escolar e vocacional, do
acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;
f) Propor aos órgãos competentes a criação de áreas disciplinares ou disciplinas de conteúdo
regional e local, bem como as respetivas estruturas programáticas;
g) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e
complementos educativos e das modalidades especiais de educação escolar;
h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares;
i) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação, no
âmbito do Agrupamento e em articulação com instituições ou estabelecimentos do ensino
superior vocacionados para a formação e a investigação;
j) Promover e apoiar iniciativas de natureza formativa e cultural;
k) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração dos horários;
l) Definir os requisitos para a contratação de pessoal docente e não docente, de acordo com o
disposto na legislação aplicável;
m) Proceder ao acompanhamento e avaliação da execução das suas deliberações e
recomendações;
n) Definir os referenciais de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade sob proposta dos
Departamentos;
o) Fixar os termos da realização da prova de recuperação prevista no âmbito do estatuto do
aluno do ensino não superior;
p) Promover a uniformização da nomenclatura das classificações dos alunos para cada ciclo;
q) Intervir, nos termos da lei, no processo de avaliação de desempenho do pessoal docente;
r) Elaborar e aprovar o seu regimento, no prazo de 30 dias, após a sua primeira reunião.
Art.º 34º – Funcionamento
1. O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente, em plenário uma vez por mês e
extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respetivo presidente, por sua iniciativa, a
requerimento de um terço dos seus membros em efetividade de funções ou sempre que um pedido
de parecer do Conselho Geral ou do Diretor o justifique.
2. O Conselho Pedagógico pode funcionar em comissões especializadas para dar cumprimento às
competências das alíneas a), b), e), n), o), do artigo 33º do presente Regulamento.
3. A representação dos pais e encarregados de educação no Conselho Pedagógico faz-se no
âmbito de uma comissão especializada que participa no exercício das competências previstas nas
alíneas a), b), e), f) , j) e l) do artigo 33.º do presente Regulamento.
20
4. Nas reuniões em que sejam tratados assuntos que envolvam sigilo, designadamente sobre matéria
de provas de exame, avaliação global ou questões que envolvam especificamente docentes,
apenas participam os membros docentes.
5. Em caso de empate em qualquer votação, o Presidente do Conselho Pedagógico tem voto de
qualidade.
Art.º 35º – Perda de mandato e substituição
1. Perdem o mandato os membros do Conselho Pedagógico que:
a) Deixem de desempenhar as funções que lhes permitiram integrar o Conselho Pedagógico:
b) Estejam impossibilitados permanentemente de exercer as suas funções;
c) Deixem de pertencer ao corpo pelo qual foram eleitos.
d) Sejam demitidos ou exonerados nas condições previstas neste Regulamento.
2. As vagas criadas no Conselho Pedagógico, são preenchidas por nomeação a cargo do Diretor.
3. Os membros que preencham as vagas apenas completarão o mandato dos membros cessantes.
4. A substituição de elementos do Conselho Pedagógico só se verifica em casos de impossibilidade
de comparência por um período superior a 30 dias.
5. O substituto será designado pelo Diretor.
Do Conselho Administrativo
Art.º 36º – Definição
1. O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do
Agrupamento, nos termos da legislação em vigor.
Art.º 37º – Composição
1. O Conselho Administrativo tem a seguinte composição:
a) O Diretor, que preside;
b) O subdiretor ou um dos adjuntos do Diretor, por ele designado para o efeito
c) Coordenador Técnico .
Art.º 38º – Competências
São Competências do Conselho Administrativo:
1. Aprovar o projeto de orçamento anual do Agrupamento, de acordo com as linhas orientadoras
definidas pelo Conselho Geral.
2. Elaborar o relatório anual de contas de gerência.
3. Autorizar a realização de despesas e o respetivo pagamento, fiscalizar a cobrança de receitas
e verificar a legalidade da gestão financeira do Agrupamento.
4. Zelar pela atualização do cadastro patrimonial dos estabelecimentos de ensino do
Agrupamento.
21
5. Exercer as demais competências que Ihe estão legalmente cometidas.
Art.º 39º – Funcionamento
1. O Conselho Administrativo reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre
que tal se revele necessário, por iniciativa do Diretor ou a requerimento de qualquer dos seus
membros.
2. O Conselho Administrativo pode realizar reuniões extraordinárias por convocatória do respetivo
presidente.
Art.º 40º – Mandatos
1. Os membros do Conselho Administrativo são nomeados para um mandato de quatro anos.
Secção II – Órgãos de Apoio ao Diretor
Coordenação dos estabelecimentos de ensino pré-escolar / 1º Ciclo
Art.º 41º – Definição
1. A coordenação de cada estabelecimento de educação pré-escolar e do 1º ciclo do
Agrupamento é assegurada por um Coordenador nomeado pelo Diretor.
2. Nos estabelecimentos de ensino que tenham menos de três docentes em exercício efetivo de
funções, não há lugar à criação do cargo referido no número anterior.
3. O Coordenador deve ser um docente dos quadros em exercício de funções no estabelecimento,
sendo designado pelo Diretor pelo período de 4 anos e cujo mandato cessa com o mandato do
Diretor.
4. O Coordenador do estabelecimento pode ser exonerado a todo o tempo por despacho
fundamentado do Diretor.
5. Os Coordenadores dos estabelecimentos de educação pré -escolar e de escolas integradas num
agrupamento que integrem um número igual ou superior a 100 crianças/alunos, têm direito ao
suplemento remuneratório que lhes é atribuído nos termos do Decreto Regulamentar n.º 5/2010, de
24 de dezembro.
Art.º 42º – Competências
Compete ao Coordenador de estabelecimento:
1. Coordenar as atividades educativas do estabelecimento, em articulação com o Diretor;
2. Cumprir e fazer cumprir as decisões do Diretor e exercer as competências que por este lhe
forem delegadas;
3. Veicular as informações relativas ao pessoal docente e não docente e aos alunos;
22
4. Promover e incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, das instituições
de caráter cultural ou outro e da autarquia, nas atividades educativas;
5. Representar o estabelecimento de ensino;
6. Participar em reuniões periódicas de coordenação com o Diretor;
7. Supervisionar as funções do pessoal docente e não docente do estabelecimento;
8. Promover a disciplina e o entendimento entre todos os elementos da comunidade escolar,
zelando pela manutenção de um bom clima de escola;
9. Zelar pela conservação dos bens e equipamentos a seu cargo;
10. Coordenar as tarefas anuais de inventariação de materiais e equipamentos e manter
atualizado o respetivo cadastro;
11. Manter organizada a correspondência recebida na escola;
12. Disponibilizar uma hora diária de atendimento à comunidade escolar, no caso de o
Coordenador não ter turma atribuída, e de dois períodos de uma hora semanal, no caso de o
Coordenador ter turma atribuída.
13. Supervisionar a distribuição do leite escolar, preencher os mapas mensais e fazê-los chegar ao
Diretor.
14. Responsabilizar-se pela orientação, dinamização e funcionamento do recreio.
Da Gestão de Instalações
Art.º 43º – Diretor de Instalações
1. Cabe ao Diretor, no início de cada ano letivo, nomear os Diretores de Instalações da escola sede,
de acordo com as necessidades da Escola nesse mesmo ano.
2. O Diretor de Instalações é, preferencialmente, um professor do quadro em exercício efetivo de
funções.
3. O mandato do Diretor de Instalações tem a duração de um ano letivo.
4. O cargo de Diretor de Instalações dá direito a uma ou duas horas de redução da componente não
letiva, consoante os espaços e equipamentos envolvidos.
5. A redução da componente não letiva é definida anualmente pelo Diretor, de acordo com o
enunciado em 4.
6. Nos estabelecimentos de ensino da educação pré-escolar e do 1º ciclo as funções de Diretor de
instalações são desempenhadas pelo Coordenador de estabelecimento.
Art.º 44º – Competências do Diretor de Instalações
1. Zelar pela manutenção dos espaços e materiais sob sua responsabilidade;
2. Gerir a ocupação / utilização dos espaços / materiais sob sua responsabilidade;
3. Apresentar ao Diretor, atempadamente, a relação de materiais a adquirir e / ou a reparar;
4. Elaborar o inventário do material no final do ano letivo;
5. Divulgar junto de cada Departamento curricular os recursos materiais existentes na Escola e os
recentemente adquiridos, relacionados com os respetivos Departamentos;
6. Dispor e organizar o material nos respetivos locais, podendo contar com os professores do grupo
e/ou o pessoal de Ação Educativa;
23
7. Orientar os funcionários do setor no sentido de um correto manuseamento dos equipamentos e
materiais.
Secção III – Organização Pedagógica
Estruturas de Orientação Educativa e Supervisão Pedagógica
Art.º 45º – Definição
As Estruturas de Orientação Educativa e de Supervisão Pedagógica visam o desenvolvimento do Projeto
Educativo e colaboram com o Conselho Pedagógico e com o Diretor no sentido de assegurar a coordenação,
supervisão e o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos alunos na perspetiva de promoção da
qualidade e finalidade educativas e do trabalho cooperativo, e realizar a avaliação do desempenho do
pessoal docente. Enquanto estruturas de gestão intermédia, desenvolvem a sua ação numa base de
cooperação dos docentes entre si e destes com os órgãos de administração e gestão do Agrupamento
assegurando a adequação do processo de ensino – aprendizagem às características e necessidades dos
alunos que frequentam o Agrupamento.
São as seguintes as estruturas de Orientação Educativa:
O Conselho de Docentes na educação Pré-Escolar e 1º Ciclo;
Os Conselhos de Grupo/Disciplina (nos 2º e 3º Ciclos);
Os Departamentos Curriculares;
Os Conselhos de turma;
O Conselho de Diretores de Turma.
Dos Conselho de Docentes na Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo
Art.º 46º – Definição
Os Conselhos de Docentes são as estruturas de orientação educativa que na educação pré – escolar e no
primeiro ciclo do ensino básico, asseguram a articulação curricular e a coordenação pedagógica das
atividades das turmas daqueles níveis de ensino.
Art.º 47º – Enumeração
Os Conselhos de Docentes são os seguintes:
a) 4 Conselhos de Docentes I (Um por estabelecimento de ensino);
b) 5 Conselhos de Docentes II (Um por ano de escolaridade);
Art.º 48º – Composição
1. O Conselho de Docentes I é constituído por todos os docentes do Pré-Escolar e do 1º Ciclo dos
estabelecimentos de ensino a funcionar no mesmo edifício escolar, bem como pelos docentes de
Apoio Educativo, que aí prestam funções.
2. O Conselho de Docentes II é constituído por todos os docentes titulares da turma, de todos os
estabelecimentos de ensino do Agrupamento, que reúnem por ano de escolaridade do 1º ciclo e
por nível de docência na educação pré-escolar.
a) Os docentes que lecionem mais do que um ano de escolaridade podem optar pelo ano que
julguem mais conveniente, tendo em conta as necessidades da turma.
24
Art.º 49º – Competências
1. Aos Conselhos de Docentes I compete, sem prejuízo do estabelecido na legislação específica:
1.1. Colaborar na elaboração do Projeto Curricular do Agrupamento, a partir do Projeto Educativo
de Agrupamento, a apresentar ao Conselho Pedagógico;
1.2. Colaborar na elaboração do Plano Anual de Atividades do Agrupamento, a apresentar ao
Conselho Pedagógico, elaborando propostas diversificadas em função da especificidade dos
grupos de alunos;
1.3. Organizar grupos de trabalho, tendo em vista o cumprimento do consignado nos pontos
anteriores e definir a coordenação dos mesmos;
1.4. Proceder à avaliação dos projetos implementados pelos estabelecimentos de ensino;
1.5. Debater e propor soluções para os problemas pedagógicos relacionados com os alunos das
turmas, nomeadamente no que respeita a aproveitamento, assiduidade, disciplina, estratégias
de ensino, ritmos de aprendizagem, medidas de recuperação, casos de inadaptação e outros;
1.6. Analisar e refletir sobres as práticas pedagógicas e seu contexto, fomentar trocas de
experiências e identificar as necessidades de formação dos docentes;
1.7. Proceder à avaliação dos alunos no final de cada período escolar, aprovando as propostas
apresentadas pelo professor titular das turmas, segundo as disposições definidas em Conselho
de Docentes II, reunindo por separado os docentes dos J.I. e da EB1,e depois de ouvido o
Conselho Pedagógico;
1.8. Divulgar informações de interesse, oriundas de outras estruturas;
1.9. Eleger o Coordenador do Conselho, de entre os seus membros, o qual deve ser um docente
dos quadros;
1.10 Elaborar o Regime de funcionamento do Conselho, nos primeiros 30 dias do seu mandato.
2. Aos Conselhos de Docentes II compete, sem prejuízo do estabelecido na legislação específica:
2.1. Organizar o acompanhamento e a avaliação das atividades a desenvolver com os alunos por
nível e ano de escolaridade, de acordo com as orientações do Conselho Pedagógico;
2.2. Trocar experiências pedagógicas e materiais didáticos, que constituam mais-valias para a
elaboração do Projeto Curricular de turma;
2.3. Analisar e escolher os manuais escolares bem como materiais de ensino e aprendizagem
propondo-os ao Conselho Pedagógico;
25
2.4. Promover o intercâmbio de recursos pedagógicos e materiais entre os estabelecimentos de
ensino do Agrupamento;
2.5. Eleger um Coordenador por ano de escolaridade, que deve ser um docente dos quadros.
Dentre estes será designado pelo Diretor o representante ao Conselho Pedagógico.
No que diz respeito à educação pré – escolar o Coordenador, representante no Conselho
Pedagógico, é designado pelo Diretor;
2.6. Definir competências essenciais e critérios de avaliação, relativos a cada ano escolar,
adaptados à realidade local e social, propondo-os ao Conselho Pedagógico;
2.7. Informar os pais e os encarregados de educação dos critérios aprovados em Conselho
Pedagógico, para cada ano, através da caderneta do aluno ou de documento a elaborar
pelo Diretor e emanado do Conselho Pedagógico;
2.8. Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de
apoio educativo na gestão dos recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a
promover a melhoria das aprendizagens e o sucesso educativo;
2.9. Propor formas de organização das turmas e de registo e arquivo dos trabalhos dos alunos.
2.10 Elaborar o respetivo Regulamento de funcionamento nos primeiros 30 dias do seu mandato.
Art.º 50º – Funcionamento
1. Os Conselhos de Docentes são coordenados pelo Coordenador de Estabelecimento.
2. O mandato do Coordenador tem a duração de 4 anos.
3. O Conselho de Docentes I reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre
que necessário.
4. O Conselho de Docentes II reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente, sempre
que necessário. As reuniões realizar-se-ão na Escola sede do Agrupamento.
5. As reuniões de todos os Conselhos são convocadas pelo Coordenador com 48 horas de
antecedência.
6. De todas as reuniões dos Conselhos de docentes serão lavradas atas em folhas próprias e entregue
cópia ao Diretor;
Art.º 51º – Competências do Coordenador de Docentes II
1. Ao Coordenador compete:
26
a) Coordenar as atividades do respetivo Conselho de docentes, articulando estratégias e
procedimentos;
b) Submeter ao Conselho Pedagógico as propostas do Conselho que coordena, através do
seu representante;
c) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, das atividades desenvolvidas.
Dos restantes Conselhos de Articulação Pedagógico – Didática
Conselhos de Grupo / Disciplina
Art.º 52º – Definição
1. O Conselho de Grupo / Disciplina é a estrutura composta pelos professores de uma mesma
disciplina curricular, vocacionada preferencialmente para a articulação de questões da didática
dessa disciplina e das atividades de enriquecimento curricular, presidida por um Delegado em
cada ciclo.
Art.º 53º – Competências
Ao Conselho de Grupo/Disciplina compete:
1. Colaborar com o respetivo Departamento Curricular na elaboração de propostas com vista à
elaboração do Projeto Educativo, ao Plano Anual de Atividades, às atividades de complemento
curricular e às formas de apoio educativo;
2. Promover a troca de experiências entre os professores da respetiva disciplina;
3. Elaborar as planificações por disciplina e ano de escolaridade;
4. Elaborar ou propor a aquisição de material de apoio específico para a disciplina;
5. Elaborar e sujeitar à aprovação do Departamento Curricular um plano de atividades da disciplina;
6. Organizar e manter atualizado o inventário do material existente, cuja versão final deve ser
entregue até 10 de julho de cada ano;
7. Escolher de entre os manuais do mercado, e de acordo com a legislação vigente, aquele que
melhor serve as linhas metodológicas e os conteúdos do programa sujeitando-o à aprovação do
Departamento Curricular;
8. Elaborar propostas de articulação dos planos de estudos entre ciclos;
9. Apoiar os professores em profissionalização, nomeadamente na partilha de experiências e recursos
da formação;
10. Colaborar na elaboração e execução de propostas para o plano de formação dos professores;
11. Elaborar as provas globais e exames a cargo da Escola;
12. Elaborar o seu regimento na 1ª reunião de cada ano letivo.
Art.º 54º - São funções do Delegado de Disciplina
1.
a) Representar os respetivos professores atuando como elemento de ligação entre o
Coordenador do Departamento e o conjunto dos professores da mesma disciplina;
b) Orientar e coordenar a atuação pedagógica dos professores de modo a:
- Estimular a criação de condições que favoreçam a formação contínua;
27
- Apoiar os professores menos experientes;
- Coordenar a planificação das atividades pedagógicas tendo em conta os objetivos do
Projeto Educativo do Agrupamento e a definição de competências essenciais para
cada ano de escolaridade;
- Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do grupo;
- Assegurar a participação do grupo na análise e crítica da orientação pedagógica;
- Supervisionar a orientação dos professores em profissionalização na área da conceção e
realização do projeto de formação e ação pedagógica, bem como elaborar proposta
fundamentada da sua avaliação.
c) Apoiar os professores da disciplina sempre que solicitado, nomeadamente na orientação e
coordenação pedagógica, na hora marcada no seu horário semanal;
d) Organizar e manter atualizado o inventário de materiais e equipamentos da disciplina;
e) Propor a aquisição de materiais e equipamentos, ouvidos os professores da disciplina;
f) Elaborar os relatórios de avaliação das atividades em colaboração com os docentes do
Grupo;
g) Coordenar estratégias de funcionamento entre os professores curriculares e os professores
que lecionam aulas de apoio pedagógico acrescido.
Art.º 55º - Designação do Delegado de Disciplina
1.
a) O Delegado é designado pelo Diretor por um período de 4 anos de entre os professores do
quadro de reconhecida competência pedagógica e científica;
b) O mandato do Delegado pode cessar:
- Por decisão fundamentada do Diretor;
- No final do ano letivo, a requerimento do interessado, dirigido ao Diretor, com a
antecedência mínima de 30 dias, fundamentado em motivos devidamente
justificados.
- A cessação do mandato determina a designação de um novo Delegado, até ao término
do período legal estabelecido.
- No caso de impedimento temporário do exercício das funções de Delegado, haverá
lugar à sua substituição por indicação do Diretor, nos termos da alínea seguinte.
c) As reuniões do Conselho de Disciplina são presididas pelo respetivo Delegado que, em
caso de impedimento por período prolongado, será substituído pelo professor do grupo,
designado pelo Diretor, ouvido o Conselho de Disciplina e o Coordenador do
Departamento.
2. O cargo de Delegado de Grupo / Disciplina dá lugar, de acordo com o número de professores do
grupo, à redução de dois ou três tempos semanais na componente não letiva; respetivamente
para 5 ou mais de 5 professores.
Art.º 56º – Funcionamento
28
1. O Conselho de Grupo / Disciplina reúne ordinariamente no mínimo duas vezes por período e
extraordinariamente sempre que o Delegado, 2/3 dos professores que o integram, ou o Diretor
entendam necessário, nomeadamente para coordenação das atividades e definição dos critérios
de avaliação dos alunos.
2. No início do ano escolar, antes do começo das aulas, o número de vezes considerado necessário,
para planificação das atividades letivas e não letivas.
3. As reuniões do Conselho de grupo / disciplina são presididas pelo Delegado e secretariadas por um
dos professores do grupo, nos termos a definir no regimento.
4. As reuniões são convocadas pelo Delegado e a sua convocatória afixada no local de estilo com
48h de antecedência.
5. Das reuniões é lavrada ata nos moldes a definir no regimento.
Departamentos Curriculares
Art.º 57º – Definição
1. O Departamento Curricular é uma estrutura de orientação pedagógica de apoio ao Conselho
Pedagógico composto pelos docentes das disciplinas / áreas disciplinares nele integrados. Nesta
estrutura, desenham-se e coordenam-se as orientações curriculares e as atividades educativas a desenvolver,
tendo em conta os pareceres produzidos nos diversos grupos de recrutamento.
2. São os seguintes os Departamentos Curriculares e integram os professores que lecionam as
seguintes disciplinas e áreas:
Departamentos
Curriculares
Disciplinas / Grupos que integram o Departamento
Da Educação pré – Escolar
Grupo de Recrutamento 100
Do 1º Ciclo
Grupo de Recrutamento – 110
Línguas
Língua Portuguesa – 200
L. Portuguesa/Francês – 210
L. Portuguesa/Inglês – 220
Português - 300
Francês - 320
Inglês - 330
Espanhol - 350
Ciências Sociais e Humanas
História e Geografia de Portugal - 200
História - 400
Geografia - 420
Educação Moral e Religiosa Católica / outras confissões
– 290
Ciências
Matemática e Ciências da Natureza - 230
Ciências Naturais - 520
Ciências Físico Químicas - 510
Matemática – 500
TIC - 550
Expressões
Educação Visual e Tecnológica - 240
Educação Visual - 600
Educação Tecnológica - 530
Educação Física – 260 / 620
Educação Musical - 250
Educação Especial – 910; 920; 930
29
Art.º 58º – Competências
Ao departamento curricular compete, sem prejuízo do estabelecido em legislação específica:
1. Colaborar com o Conselho Pedagógico na elaboração do Projeto Educativo;
2. Diagnosticar as necessidades e desenvolver as medidas possíveis para a formação dos docentes do
Departamento;
3. Colaborar com o Conselho Pedagógico na conceção de projetos e programas de caráter inter e
multidisciplinar;
4. Colaborar na inventariação das necessidades em equipamento e material;
5. Promover a interdisciplinaridade e o intercâmbio de recursos pedagógicos e materiais com as escolas
do Agrupamento;
6. Discutir e aprovar as propostas referentes a manuais escolares a adotar no Agrupamento emanadas
dos Conselhos de Disciplina;
7. Discutir e aprovar as propostas para o Plano Anual de Atividades emanadas dos Conselhos de
Disciplina;
8. Discutir e aprovar as propostas para o Projeto Curricular do Agrupamento emanadas dos Conselhos
de Disciplina;
9. Colaborar na definição de critérios de avaliação e transição dos alunos para cada ciclo e ano de
escolaridade;
10. Analisar e propor medidas de orientação educativa, nomeadamente a nível da flexibilidade da
carga horária semanal prevista para as disciplinas que integram o Departamento;
11. Propor a criação de áreas disciplinares;
12. Avaliar o Plano Anual de Atividades do Departamento, tendo em vista a concretização do Projeto
Educativo e o Projeto Curricular do Departamento;
13. Colaborar na elaboração de provas de aferição caso a sua aplicação seja decidida a nível interno;
14. Coordenar as atividades pedagógicas a desenvolver pelos professores do Departamento, no
domínio da implementação dos planos curriculares disciplinares e não disciplinares, bem como de
outras atividades educativas, constantes do Plano Anual de Atividades;
15. Analisar e debater questões relativas à adoção de modelos pedagógicos, de métodos de ensino,
referenciais de avaliação e de materiais de ensino - aprendizagem;
16. Analisar a oportunidade de implementar medidas de gestão flexível dos currículos e de outras
medidas destinadas a melhorar as aprendizagens e a prevenir a exclusão;
17. Colaborar na elaboração de programas específicos integrados nas atividades e medidas de apoio
educativo, estabelecidas no contexto do sistema de avaliação dos alunos do ensino básico;
18. Colaborar na avaliação interna do Agrupamento;
19. Definir o seu regime de funcionamento nos primeiros 30 dias do seu mandato.
Art.º 59º – Funcionamento
1. As reuniões do Departamento são presididas pelo seu Coordenador e secretariadas nos moldes a
definir no regimento.
30
2. O Departamento reúne ordinariamente no mínimo duas vezes por período e extraordinariamente
sempre que o Coordenador, 2/3 dos professores que o integram ou o Diretor entendam como
necessário.
3. As reuniões são convocadas pelo Coordenador e a sua convocatória afixada no local de estilo
com 48h de antecedência.
4. Das reuniões é lavrada ata nos moldes a definir no regimento.
5. O Departamento pode criar subsecções de caráter disciplinar para análise e estudo de questões
diretamente relacionadas com cada uma das disciplinas que o integram.
Art.º 60º – Coordenador de Departamento
1. O Coordenador de Departamento é um professor do quadro que integra uma das disciplinas do
Departamento e é designado pelo Diretor considerando a sua capacidade de relacionamento e
liderança bem como pela sua competência pedagógica e científica.
2. O mandato do Coordenador tem a duração de 4 anos e cessa com o mandato do Diretor.
3. O Coordenador do Departamento preside às reuniões do mesmo, as quais são secretariadas nos
termos a definir no regimento.
4. O Coordenador do Departamento Curricular pode ser exonerado a todo o tempo, por despacho
fundamentado do Diretor.
Art.º 61º - Competências
1. Compete ao Coordenador do Departamento Curricular:
a) Presidir às reuniões do Departamento;
b) Representar o Departamento no Conselho Pedagógico onde entre outras, emanadas do
respetivo Departamento, poderá propor a adoção de medidas que melhorem as
aprendizagens dos alunos;
c) Promover a troca de experiências entre os professores que integram o Departamento;
d) Assegurar a articulação do Departamento com as restantes estruturas de orientação
educativa;
e) Assegurar a articulação com o Diretor no que se refere à avaliação do desempenho dos
docentes que integram o Departamento;
f) Planificar e avaliar as atividades do Departamento;
g) Assegurar os processos de informação sobre questões emanadas do Conselho
Pedagógico;
h) Organizar e manter atualizado o dossier do Departamento;
i) Intervir como responsável na avaliação de desempenho dos professores do seu
Departamento e nos moldes definidos na legislação específica.
2. O cargo de Coordenador de Departamento dá lugar à redução de 3 tempos na componente não
letiva.
31
3. Para efeitos da avaliação de desempenho do pessoal docente o avaliador beneficia da redução
de um tempo letivo por cada três docentes em avaliação. Quando as horas da componente não
letiva de estabelecimento e as horas de redução de que o docente usufrui ao abrigo do artº 79º do
ECD forem insuficientes procede-se à redução da componente letiva de acordo com o critério
referido anteriormente.
Áreas Curriculares não Disciplinares
Art.º 62º – Definição
1. As áreas Curriculares não Disciplinares – Estudo Acompanhado e Formação Cívica – pelo seu
caráter transversal estão confiadas a docentes de todos os grupos e áreas, sendo o seu
funcionamento nas diferentes turmas articulado por um Coordenador.
Art.º 63º - Enquadramento/Princípios Orientadores
1. Estas áreas têm caráter transdisciplinar, visam a formação integral dos alunos incidindo na
educação para a cidadania, no domínio da língua portuguesa, na valorização da dimensão
humana do trabalho bem como a utilização das novas tecnologias de informação e
comunicação. A estas áreas cabe, especificamente:
a) Estudo Acompanhado – a aquisição de competências que permitam a apropriação pelos
alunos de métodos de estudo e de trabalho e proporcionem o desenvolvimento de
atitudes e capacidades que favoreçam uma cada vez maior autonomia na realização
das aprendizagens.
A realização de atividades de pesquisa, através da articulação de saberes de diversas
áreas curriculares, em torno de problemas e temas de pesquisa ou de intervenção, de
acordo com as necessidades e os interesses dos alunos, utilizando sempre as tecnologias
de informação.
b) Formação Cívica – o desenvolvimento da educação para a cidadania, visando o
desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento fundamental no
processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, ativos e intervenientes, com
recurso, nomeadamente, ao intercâmbio de experiências vividas pelos alunos e à sua
participação, individual e coletiva, na vida da turma, da escola e da comunidade.
2. Avaliação
No 2º e 3º ciclos, a informação resultante da avaliação sumativa interna expressa-se numa menção
qualitativa de Não satisfaz, Satisfaz ou Satisfaz bem, a qual pode ser acompanhada, sempre que se
considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.
Art.º 64º – Coordenador
1. Estando a área de Formação Cívica confiada sempre ao Diretor de cada Turma, a sua
coordenação faz-se em Conselho de Diretores de Turma, presidido pelos respetivos Coordenadores.
32
2. O cargo de Coordenador do Estudo Acompanhado dá lugar a uma redução de duas horas na
componente não letiva.
3. O cargo de Coordenador dos Diretores de Turma dá lugar a uma redução de três horas na
componente não letiva.
4. Os Coordenadores das Áreas Curriculares Não Disciplinares referidos nos números 1,2 e 3 são
designados anualmente pelo Diretor podendo ser exonerados a qualquer momento por despacho
fundamentado deste, ou caso não leccionem a disciplina nesse ano.
Conselho de Turma
Art.º 65º – Definição
O Conselho de Turma é a estrutura de orientação educativa do ensino básico constituída por todos os
professores da turma e ainda pelos professores de Estudo Acompanhado e/ou Área de Projeto que não
pertençam ao conjunto de professores titulares da turma. Têm ainda assento no Conselho de Turma nos termos
definidos na lei e dos números 3 e 4 do artigo 68º do presente Regulamento, um representante dos pais e
encarregados de educação dos alunos da turma e o delegado de turma das turmas dos 2º e 3º ciclos.
Consoante a situação o exija, poderão ainda integrar as reuniões do conselho de turma o(s) elementos dos
serviços especializados de apoio educativo, dos SPO ou outros, de acordo com o caráter das reuniões.
1. O Conselho de Turma é responsável pelo planeamento, acompanhamento e avaliação das
atividades a desenvolver nas turmas.
2. A organização, acompanhamento e avaliação das atividades a desenvolver com os alunos
pressupõe a elaboração de um Projeto Curricular de Turma, o qual deve integrar estratégias de
diferenciação pedagógica e de adequação curricular para o contexto da turma, destinadas a
promover a melhoria das condições de aprendizagem e a articulação Escola – Família, sendo da
responsabilidade:
a) Dos educadores de infância, na educação pré-escolar;
b) Dos professores titulares de turma, no primeiro ciclo;
c) Dos Conselhos de turma nos 2º e 3º ciclos do ensino básico, constituídos pelos professores
da turma, por um delegado dos alunos, e por um representante dos pais e encarregados
de educação dos alunos da turma;
3. Para coordenar o Conselho de Turma, o Diretor designa um Diretor de Turma, de entre os
professores da mesma.
4. O Projeto Curricular de Turma deve estar concluído, sempre que possível, até um mês após o início
das atividades letivas, devendo o Conselho de Turma, o docente titular da turma ou o educador de
infância proceder posteriormente às alterações necessárias, de acordo com as necessidades dos
alunos/turma.
33
Art.º 66º - Competências do Conselho de Turma/Docente Titular da Turma
Ao docente titular da turma e ao Conselho de Turma compete:
1. Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no
processo ensino – aprendizagem;
2. Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos;
3. Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos,
promovendo a articulação com os Serviços Especializados de Apoio Educativo, em ordem à sua
superação;
4. Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo
prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;
5. Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que assegurem a adequação do currículo às
características específicas dos alunos;
6. Traçar, aprovar , acompanhar e avaliar o Projeto Curricular de Turma;
7. Colaborar em atividades culturais, desportivas e recreativas que envolvam os alunos e a
comunidade;
8. Promover ações que estimulem o envolvimento e empenhamento dos pais e encarregados de
educação no percurso escolar do aluno;
9. Analisar situações de insucesso escolar ocorridas com os alunos da turma e colaborar no
estabelecimento das medidas de apoio que julgar mais ajustadas no quadro de um programa
específico de intervenção;
10. Analisar situações de indisciplina dos alunos e procurar soluções para as mesmas. Os casos
disciplinares cuja gravidade de acordo com o entendimento do Conselho de Turma e do seu
Coordenador excedam a sua competência deverão ser comunicados ao Diretor;
11. Conduzir o processo de avaliação aprovando, no caso dos 2º e 3º ciclos, as propostas de
avaliação do rendimento escolar dos alunos apresentadas individualmente por cada professor e
tendo em conta os critérios de avaliação aprovados pelo Conselho Pedagógico;
12. Elaborar Planos de Recuperação para os alunos com 3 ou mais níveis inferiores a 3, ou com nível
inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática simultaneamente, no 2º e 3º ciclos do
ensino básico ou duas menções de “Não Satisfaz” no 1º Ciclo;
13. Indicar os alunos a incluir no Quadro de Excelência e no Quadro de Valor;
14. Preparar os documentos relativos ao processo de aprendizagem e avaliação dos alunos, a serem
distribuídos aos pais e encarregados de educação;
34
Art.º 67º – Processo de Avaliação
1. O processo de avaliação é conduzido pelo docente titular da turma ou pelo conselho de turma
envolvendo também:
a) Os alunos do 3º ao 9º de escolaridade através da sua autoavaliação;
b) Os encarregados de educação nos termos definidos na legislação em vigor e no
Regulamento Interno (ponto 4 do presente artigo);
c) Os técnicos dos Serviços Especializados de Apoio Educativo e outros docentes implicados
no processo de aprendizagem.
2. Os alunos enquanto intervenientes no processo de avaliação, devem, no final de cada ano letivo,
realizar uma ficha de autoavaliação, aprovada pelo Conselho Pedagógico, ouvidos os Conselhos
de Docentes/Departamentos Curriculares.
3. A ficha referida no ponto anterior será aplicada em cada turma pelo respetivo professor/diretor de
turma devendo a mesma constar do dossier individual do aluno.
4. Os encarregados de educação participam do processo de avaliação:
a) Através dos contactos regulares com os Diretores de Turma, contactos que são transmitidos
ao Conselho de Turma e com os docentes titulares da turma, no ensino pré -escolar e no 1º
ciclo;
b) No caso de uma segunda retenção o encarregado de educação dá o seu parecer, por
escrito, e nos moldes do estabelecido no ponto 26, do artº70º do presente Regulamento, o
qual constará do processo individual do aluno.
5. O dossier individual referido no ponto 3 deve ser organizado conforme estipulado nos pontos 9, 10 e
11 do despacho normativo 30/2001 de 19 de julho.
6. Ao dossier individual tem acesso para consulta, o encarregado de educação sempre na presença
do docente titular da turma ou do Diretor da Turma.
Art.º 68º – Funcionamento do Conselho de Turma
1. As reuniões do Conselho de Turma são convocadas pelo Diretor e presididas pelo Diretor da Turma.
2. O Conselho de Turma reúne ordinariamente no início do ano letivo, em períodos intercalares,
definidos no Plano Anual de Atividades, a fim de proceder ao acompanhamento da execução do
Projeto Curricular da Turma e ao balanço das aprendizagens dos alunos da turma, no final de cada
período e extraordinariamente sempre que necessário.
3. Se devidamente convocados os representantes dos alunos ou dos pais e encarregados de
educação, não comparecerem, o Conselho reúne sem a sua presença.
35
4. Sempre que o Conselho de Turma se reunir por questões de natureza disciplinar é presidido pelo
Diretor.
5. O Diretor pode solicitar a presença no Conselho de Turma disciplinar dos representantes dos
serviços especializados de Apoio Educativo.
6. Sempre que o Conselho de Turma se reunir para tratar de assuntos relacionados com a avaliação
final de cada período escolar, só participam os elementos docentes e técnicos dos SPO e Ensino
Especial.
7. O Diretor pode, a qualquer momento, convocar um Conselho de Turma extraordinário, por sua
iniciativa, por proposta do Diretor de Turma ou pelo menos um terço dos professores da turma.
8. O Secretário do Conselho de Turma é designado pelo Diretor.
9. As convocatórias são da responsabilidade do Diretor e a sua divulgação é feita com a
antecedência mínima de 48 horas nos locais de estilo.
10. Das reuniões é lavrada ata, transcrita em impresso próprio e entregue pelo Diretor de Turma ao
Diretor no prazo de 48 horas, à exceção das reuniões de avaliação de final de período, que
deverão ser entregues num prazo máximo de 24 horas.
11. O Diretor tem o direito de convocar de novo o Conselho de Turma para cumprimento do disposto
no ponto anterior.
12. As reuniões de avaliação de final de período que não terminem na hora prevista devem continuar
em hora e data a determinar pelo Diretor.
13. As reuniões de avaliação de final de período têm uma tolerância, de 10 minutos em relação à hora
marcada para o seu início. Esgotada esta tolerância a reunião será adiada.
14. Caso se trate de procedimento disciplinar compete ao Diretor convocar o Conselho de Turma
disciplinar, num prazo não superior a dois dias úteis, após a entrega do relatório elaborado pelo
instrutor do processo.
Art.º 69º - Diretor de Turma
1. O Diretor de Turma, deve ser preferencialmente, um professor dos quadros, designado por um ano
pelo Diretor, de entre os professores da turma, tendo em conta a sua competência pedagógica e
capacidade de relacionamento e que lecione a totalidade dos alunos da turma.
2. Sem prejuízo do disposto no ponto anterior e sempre que possível, deve ser nomeado Diretor de
Turma o professor que, no ano anterior, tenha exercido essa função na turma a que pertenciam os
mesmos alunos.
36
3. O Diretor de Turma tem direito a uma redução da componente letiva de 2 horas semanais. Em
casos excecionais, se o crédito horário do Agrupamento o permitir, pode o Diretor reforçar esta
redução.
4. No caso de um Diretor de Turma se vir impedido de exercer o cargo por um período superior a duas
semanas, é nomeado temporariamente outro professor da turma para desenvolver aquelas
funções, sendo-lhe concedidas as correspondentes horas de redução.
a) O cargo de Diretor de Turma é de aceitação obrigatória.
b) Só em casos excecionais será atribuído a um professor mais do que uma direção de turma
sendo nestes casos o número máximo de duas.
Art.º 70º – Competências do Diretor de Turma
Ao Diretor de Turma no desempenho das suas funções compete:
1. Assegurar a articulação entre os professores da turma, alunos e pais e encarregados de educação;
2. Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação das atividades, conteúdos
e estratégias de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno;
3. Coordenar o processo de avaliação dos alunos garantindo o seu caráter globalizante e integrador;
4. Receber os alunos e encarregados de educação no início do ano letivo;
5. Organizar o processo individual do aluno;
6. Colaborar com os Serviços de Ação Social Escolar;
7. Recolher as justificações de faltas e participações, arquivá-las no dossier da turma, após tê-las
apreciado e decidido as medidas a tomar de acordo com a situação;
8. Promover a eleição do delegado e sub -delegado de turma, em reunião a realizar no início do ano
letivo e onde deverá dar a conhecer o Regulamento do Agrupamento e proceder à definição de
normas de participação e comportamento dentro e fora da sala de aula;
9. Organizar e manter atualizado o dossier de turma fazendo o levantamento regular do
aproveitamento, faltas e comportamento dos alunos;
10. Reunir com os alunos da turma, por sua iniciativa, a pedido do delegado de turma, ou da maioria
dos alunos;
37
11. Apreciar ocorrências de caráter disciplinar, decidir da aplicação de medidas imediatas no quadro
das orientações do Conselho Pedagógico em matéria disciplinar, aplicando as que lhe competem
por lei, e solicitar ao Diretor a convocação extraordinária do Conselho de turma;
12. Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e encarregados de educação na aplicação
de medidas educativas decorrentes da apreciação de situações de caráter disciplinar;
13. Propor a convocatória de reuniões de Conselho de Turma, sempre que considere pertinente;
14. Presidir às reuniões do Conselho de Turma;
15. Informar o Diretor sobre situações de abandono escolar;
16. Elaborar, em caso de retenção do aluno, um relatório que inclua uma proposta de repetição de
todo ou parte do plano de estudos desse ano, ou de cumprimento de um plano de apoio
específico e submetê-lo à aprovação do Conselho Pedagógico;
17. Colaborar com o Coordenador dos Diretores de Turma no âmbito das respetivas atribuições;
18. Apresentar ao Diretor até 10 de julho de cada ano, um relatório de avaliação das atividades
desenvolvidas durante o ano letivo;
19. Proceder à eleição do representante dos Pais e Encarregados de Educação da turma;
20. Comunicar aos Encarregados de Educação a hora e o dia de atendimento assinalada no seu
horário;
21. Fazer de cada entrevista com os encarregados de educação um registo sucinto e individualizado,
em ficha própria, que deverá ser assinado por ambos e arquivado no dossier de turma;
22. Informar os pais e encarregados de educação acerca do aproveitamento, assiduidade e
comportamento dos seus educandos;
23. Informar os encarregados de educação sobre as normas de funcionamento do seguro escolar;
24. Sempre que necessário comunicar por escrito, através da caderneta, qualquer assunto do interesse
dos encarregados de educação relativamente ao seu educando;
25. Informar o encarregado de educação e / ou o aluno que podem ter acesso aos dados do seu
processo individual na respetiva hora de atendimento, sempre que o solicitem por escrito;
26. No caso de uma segunda retenção no mesmo ciclo, o Diretor de Turma tem de convocar o
encarregado de educação, a fim de obter o seu parecer, a título consultivo, sobre a previsível
retenção do seu educando;
38
27. Dar conhecimento ao encarregado de educação de todos os planos de apoio educativo,
incluindo o Plano de Recuperação - a aplicar no caso da obtenção de três ou mais níveis inferiores
a 3 ou com nível inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática simultaneamente,
no 2º e 3º ciclos do ensino básico ou duas menções de “Não Satisfaz” no 1º Ciclo, no final do 1º
período - a desenvolver com o seu educando;
28. Convocar os representantes dos encarregados de educação da turma para reuniões e outras
atividades da turma;
29. Colaborar e pôr em execução, com o professor de Educação Especial, Programas Educativos
Individuais e Currículos Específicos Individuais, para alunos com necessidades educativas especiais;
30. Dar conhecimento ao encarregado de educação, no caso de uma retenção, do Planos de
Acompanhamento a desenvolver com o seu educando no ano letivo seguinte.
Coordenação de Ciclo (Conselho de Docentes no 1º ciclo e Conselho de Diretores de Turma
nos 2º e 3º ciclos)
Art.º 71º – Definição
1. A Coordenação pedagógica de Ciclo destinada a assegurar a articulação das atividades a
desenvolver pelas turmas de um ciclo de ensino, é realizada pelo Conselho de Docentes II no 1º
Ciclo do ensino básico, e pelo Conselho de Diretores de turma, nos 2º e 3º ciclos do ensino básico. A
coordenação das atividades, articulação de estratégias e procedimentos da cada Conselho é
assegurada por um Coordenador, designado pelo Diretor de entre os docentes que integrem,
respetivamente, o Conselho de Docentes II e o Conselho de Diretores de Turma, de preferência
com perfil, formação ou experiência na coordenação pedagógica.
Art.º 72º – Competências
À coordenação de ciclo compete:
1. Cooperar com o Conselho Pedagógico e com os Serviços Especializados de Apoio Educativo na
definição de critérios para a elaboração dos Projetos Curriculares de Turma, na gestão adequada
de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a melhorar as aprendizagens;
2. Analisar as propostas dos Conselhos de Turma e de Conselho de Docentes II e submetê-las, através
do respetivo coordenador, ao Conselho Pedagógico;
3. Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e encarregados de educação;
4. Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos Diretores de Turma em exercício
e a outros docentes do Agrupamento para o desempenho dessas funções;
5. Articular as práticas pedagógicas nas turmas de um mesmo ciclo;
6. Elaborar o respetivo regimento interno.
Art.º 73º – Funcionamento
39
1. O Conselho de Diretores de Turma e Conselho de Docentes II reúne-se, ordinariamente no início e
no fim de cada ano letivo e ainda, pelo menos, uma vez por período. Reúne extraordinariamente
sempre que for convocado pelo Diretor ou por proposta do respetivo Coordenador.
2. O Conselho de Diretores de Turma subdivide - se por ciclos sempre que a coordenação
pedagógica e articulação de atividades assim o exijam.
3. As convocatórias são da responsabilidade do Diretor, por proposta dos Coordenadores e a sua
divulgação será feita com a antecedência mínima de 48 horas por afixação nos locais de estilo.
4. As reuniões são presididas pelos Coordenadores.
5. Das reuniões são lavradas atas nos termos a definir no regimento.
Art.º 74º - Competências dos Coordenadores dos Diretores de Turma e dos Coordenadores do 1º
Ciclo e da Educação Pré Escolar
Ao Coordenador compete:
1. Elaborar e facultar atempadamente a todos os Diretores de Turma e aos professores titulares de
turma os materiais de apoio necessários ao desempenho das funções;
2. Coordenar e planificar, em colaboração com o Conselho de Diretores de Turma e os professores
titulares de turma, as atividades a desenvolver e proceder à sua avaliação;
3. A coordenação dos Diretores de Turma dá direito a uma redução da componente não letiva de 3
horas.
4. Representar os respetivos ciclos no Conselho Pedagógico.
Art.º 75º – Mandato
Os Coordenadores dos Diretores de Turma são designados pelo Diretor para um mandato de 4 anos, e são
elegíveis em cada ciclo de entre os professores do quadro (preferencialmente) que sejam Diretores de Turma.
Art.º 76º -Exoneração
O Coordenador dos Diretores de Turma pode ser exonerado a todo o tempo, por despacho fundamentado do
Diretor, a pedido de pelo menos 2/3 dos Diretores de Turma do respetivo ciclo e sempre que perder a
qualidade que determinou a sua nomeação para o cargo.
Conselho de Docentes do Pré – Escolar, 1º, 2º e 3º Ciclos
Art.º 77º – Definição
O Conselho de Docentes do Pré – Escolar, 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico é a estrutura de orientação
educativa que assegura a articulação curricular e a coordenação pedagógica nos estabelecimentos que
integram o Agrupamento.
40
Art.º 78º – Composição
O Conselho de Coordenadores de Docentes do Pré – Escolar, 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico é constituído
por Delegados dos 2º e 3º Ciclos e por Coordenadores do Conselho de Docentes II.
Art.º 79º – Competências
Ao Conselho de Docentes do Pré – Escolar, 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico compete:
1. Promover a troca de experiências e cooperação entre todos os docentes que integram os
Conselhos de Docentes II e os Departamentos Curriculares;
2. Assegurar a coordenação dos programas, promovendo a adequação dos seus objetivos e
conteúdos, bem como o desenvolvimento de estratégias de diferenciação pedagógica de acordo
com as situações objetivas dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento;
3. Propor ao Conselho Pedagógico, através dos respetivos Coordenadores, a criação e
desenvolvimento de componentes curriculares locais e outras medidas destinadas a melhorar as
aprendizagens dos alunos;
4. Elaborar o respetivo regime de funcionamento nos primeiros 30 dias do seu mandato.
Art.º 80º – Funcionamento
1. O Conselho de Docentes do Pré – Escolar, 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico reúne-se no início do
ano letivo com vista à organização do plano das atividades a desenvolver, no final de cada
período letivo e sempre que necessário;
Art.º 81 - Coordenador da Educação para a Saúde e Educação Sexual
1. Cada Agrupamento com programas/projetos de trabalho na área da educação para a saúde
designará um docente dos 2º ou 3º ciclos do ensino básico para exercer as funções de
coordenador da educação para a saúde e Educação Sexual.
2. O Diretor designa o professor – coordenador tendo em conta a sua formação bem como a
experiência no desenvolvimento de projetos ou atividades no âmbito da educação para a saúde.
3. O Diretor, caso entenda necessário, pode atribuir ao coordenador da educação para a saúde um
crédito de redução de 3 horas da componente letiva, observando-se o estabelecido no ponto 2 do
nº 7 do Despacho nº 13 599/2006, de 7 de junho.
4. Cada Agrupamento deverá ter uma equipa interdisciplinar de educação para a saúde e
educação sexual com uma dimensão adequada ao número de turmas existentes coordenada
pelo professor coordenador.
5. O Coordenador da Educação para a Saúde e Educação Sexual é designado pelo Diretor para um
mandato de 4 anos, e é elegível de entre os professores do quadro (preferencialmente) que
reúnam os requisitos mencionados no ponto 2 do presente artigo
Grupo de Educação Especial
Art.º 82º – Definição
41
O Grupo de Educação Especial é formado por um conjunto de docentes que visa responder às Necessidades
Educativas Especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação,
decorrentes de alterações funcionais e estruturais de caráter permanente, em colaboração e articulação com
a Direção, com o Serviço de Psicologia, com o docente titular de turma/ou Diretor de Turma, e outras estruturas
de orientação educativa do Agrupamento, bem como com os pais ou encarregados de educação, no âmbito
das funções que lhe estão atribuídas por lei, e de acordo com o DL Nº 3/2008, de 7 de janeiro.
Art.º 83º - Objetivos
A Educação Especial tem por objetivos a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativos, a
autonomia, a estabilidade emocional, assim como a promoção da igualdade de oportunidades, a preparação
para o prosseguimento de estudos, para uma adequada preparação para a vida profissional e social e para
uma transição, da escola para o emprego, de crianças e jovens com necessidades educativas especiais de
caráter permanente.
Art.º 84º – Composição
O Grupo de Educação Especial é constituído por todos os docentes especializados colocados nos lugares de
Educação Especial, pertencentes aos grupos 910, 920 e 930, que desenvolvam a sua atividade nas escolas do
Agrupamento.
Art.º 85º – Competências
São competências do Grupo de Educação Especial:
1. Colaborar com a Direção e o Conselho Pedagógico na elaboração da proposta do Projeto Educativo
do Agrupamento, de modo a incluir as adequações relativas ao processo de ensino e de
aprendizagem, de caráter organizativo e de funcionamento, necessárias para responder
adequadamente às Necessidades Educativas Especiais de caráter permanente das crianças e jovens,
com vista a assegurar a sua maior participação nas atividades de cada grupo ou turma e da
comunidade escolar em geral;
2. Colaborar e articular com a Direção do Agrupamento no processo de referenciação e avaliação dos
alunos com Necessidades Educativas Especiais;
3. Elaborar, em conjunto com todos os intervenientes no processo de avaliação, o relatório técnico-
pedagógico dos alunos referenciados à Direção do Agrupamento;
4. Articular com o Serviço de Psicologia o encaminhamento dos alunos não elegíveis para Educação
Especial, para os apoios disponibilizados pelas escolas do Agrupamento que melhor se adeqúem à sua
situação específica;
5. Disponibilizar informação técnica e saberes específicos, ajudando, deste modo, os docentes das
turmas a melhor gerir um processo de ensino e de aprendizagem respeitador das características
individuais de cada aluno;
6. Apoiar os docentes na identificação e implementação de estratégias diversificadas adequadas a
cada caso;
7. Elaborar o Programa Educativo Individual (PEI) conjuntamente com o docente do grupo ou turma ou
diretor de turma, o encarregado de educação e outros técnicos implicados no processo;
8. Participar no processo de acompanhamento/avaliação do PEI;
42
9. Elaborar o Plano Individual de Transição (PIT), quando necessário, conjuntamente com os outros
técnicos e o encarregado de educação, três anos antes da idade limite da escolaridade obrigatória,
no sentido de preparar a transição do jovem para a vida pós - escolar;
10. Assegurar a participação ativa dos pais ou encarregados de educação em cada etapa do processo,
assim como a sua anuência;
11. Apoiar diretamente os alunos com NEE de caráter permanente, para reforço e desenvolvimento de
competências específicas, não passíveis de serem efetuadas por outro professor, consoante a
gravidade da situação, e a especificidade das competências a desenvolver, utilizando tecnologias de
apoio específicas;
12. Participar nos Conselhos de Docentes e nos Conselhos de Turma, sempre que necessário.
Art.º 86º – Funcionamento
1. Os docentes de Educação Especial desenvolvem a sua atividade de acordo com um plano anual
que, para todos os efeitos, se integra no Plano de Atividades do Agrupamento.
2. Os docentes que integram o grupo da Educação Especial reúnem uma vez por semana, em
horário fixo, para procederem à aferição de critérios/ instrumentos, avaliação de alunos e estudo
de casos.
3. O membro da Direção responsável pela Educação Especial participa na primeira parte da reunião
semanal, a fim de articular com os docentes do grupo.
4. Os docentes de Educação Especial tomam parte nas reuniões de avaliação dos alunos dos
estabelecimentos de ensino onde exercem funções.
5. O grupo é coordenado por um professor do quadro designado pelo Diretor.
Art.º 87º - Processo de Referenciação
1. Sempre que exista suspeita que uma criança ou jovem necessita de uma resposta educativa no
âmbito da Educação Especial, deve ser referenciada o mais precocemente possível.
2. Podem fazer a referenciação, entre outros:
a) Pais e Encarregados de Educação;
b) Serviços de intervenção precoce;
c) Docentes;
d) Serviços da comunidade, tais como Serviços de Saúde, Serviços da Segurança Social e da
Educação.
3. A referenciação é feita ao Diretor, através de um documento no qual se regista o motivo da
referenciação, informações sumárias sobre a criança e se anexa toda a documentação relevante
para o processo de avaliação.
Art.º 88º - Programa Educativo Individual (PEI)
O Programa Educativo Individual é o documento que fixa e fundamenta as respostas educativas e respetivas
formas de avaliação do aluno com necessidades educativas especiais, acompanhado do Plano Individual de
Transição, nos casos em que este se justifique.
43
Serviços de Psicologia e Orientação
Art.º 89º – Definição
Os Serviços de Psicologia e Orientação são unidades especializadas que desenvolvem a sua ação nos
estabelecimentos de educação pré-escolar e do ensino básico, em estrita articulação com os outros serviços
de apoio, assegurando o acompanhamento dos alunos ao longo do processo educativo, bem como o apoio
ao desenvolvimento de relações interpessoais no interior do Agrupamento, no âmbito das funções que lhe
estão atribuídas pelo Decreto-Lei nº 190/91, de 17 de maio.
Art.º 90º – Composição
1. Os Serviços de Psicologia e Orientação são compostos por uma equipa técnica constituída por
duas psicólogas, para os níveis de ensino que fazem parte do Agrupamento.
Art.º 91º – Competências
1. Os serviços desenvolvem a sua ação nos domínios do apoio psicopedagógico e do apoio ao
desenvolvimento do sistema de relações da comunidade escolar.
2. No 3º ciclo do Ensino Básico os serviços exercem ainda a sua atividade no domínio da orientação
escolar e profissional.
3. A nível do apoio psicopedagógico compete-lhes, designadamente:
a) Colaborar com os docentes, prestando apoio às atividades educativas;
b) Identificar e analisar as causas de insucesso escolar e propor as medidas tendentes à sua
eliminação;
c) Proceder à avaliação global de situações relacionadas com problemas de
desenvolvimento, com dificuldades de aprendizagem com competências e
potencialidades específicas e prestar o apoio psicopedagógico mais adequado;
d) Colaborar com todos os intervenientes no processo de avaliação, na elaboração do
Relatório Técnico Pedagógico dos alunos, após terem sido referenciados à Direção do
Agrupamento e na elaboração dos Programas Educativos Individuais e Planos Individuais
de Transição, de acordo com a legislação em vigor;
e) Articular com o Grupo de Educação Especial no encaminhamento dos alunos não
elegíveis para Educação Especial, para os apoios disponibilizados pela Escola que melhor
se adeqúem à sua situação específica.
4. A nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa compete-
lhes, designadamente:
a) Colaborar, na sua área de especialidade, com a Direção do Agrupamento;
44
b) Colaborar em todas as ações comunitárias destinadas a eliminar e prevenir a fuga à
escolaridade obrigatória, o abandono precoce e o absentismo sistemático;
c) Articular a sua ação com outros serviços especializados, nomeadamente das áreas da
saúde e da Segurança Social, de modo a contribuir para o correto diagnóstico e
Educação Especial, avaliação sócio – médico educativa de crianças e jovens com N.E.E ;
d) Propor a celebração de protocolos com diferentes serviços, empresas e outros agentes
comunitários a nível local;
e) Na educação pré-escolar e nos 1º e 2º ciclos do ensino básico, desenvolver ações de
informação e sensibilização dos pais e encarregados de educação e da comunidade em
geral no que respeita às condicionantes do desenvolvimento e da aprendizagem.
5. A nível da orientação escolar e profissional compete-lhes, designadamente:
a) Apoiar os alunos no processo de desenvolvimento da sua identidade pessoal e do seu
projeto de vida;
b) Planear e executar atividades de orientação escolar e profissional, nomeadamente
através de programas a desenvolver com grupos de alunos ao longo do ano letivo, e de
apoio individual ao seu processo de escolha;
c) Colaborar na planificação e acompanhamento de visitas de estudo, experiências de
trabalho, estágios e outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo das
atividades profissionais;
d) Colaborar com outros serviços, designadamente do Instituto do Emprego e Formação
Profissional, na organização de programas de informação e orientação profissional.
Art.º 92º – Funcionamento
1. Os profissionais reúnem, sempre que convocados, com os docentes que integram o Grupo de
Educação Especial para procederem à aferição de critérios/ instrumentos, avaliação de alunos e
estudo de casos.
2. Os profissionais que integram os serviços dispõem de autonomia técnica e científica.
3. A orientação técnico - normativa dos serviços é da responsabilidade da competente estrutura
regional do Ministério da Educação.
Apoio Pedagógico aos alunos
Art.º 93º – Definição
O Apoio pedagógico compreende um conjunto de atividades e estratégias desenvolvidas a nível da Escola,
de âmbito curricular e extracurricular, visando proporcionar aos alunos com dificuldades de aprendizagem em
45
determinadas áreas curriculares ou dificuldades intelectuais comprovadas a aquisição das competências e o
desenvolvimento das capacidades e atitudes propostas nos atuais currículos.
a) As diferentes modalidades do apoio pedagógico destinam-se prioritariamente aos alunos
que se encontram abrangidos pela escolaridade obrigatória. Estas atividades sendo de
caráter facultativo devem ser planeadas e realizadas mediante a concordância dos
Encarregados de Educação dos alunos, sendo normalmente desenvolvidas em pequenos
grupos.
b) Após a concordância do Encarregado de Educação estas atividades são de frequência
obrigatória, perdendo o aluno o direito à sua frequência, após a terceira falta injustificada
ou sempre que o seu empenho nelas impeça o prosseguimento das aprendizagens. Deste
facto será obrigatoriamente dado conhecimento ao Encarregado de Educação.
Art.º 94º – Modalidades
São modalidades do Apoio Pedagógico:
1. Programas específicos elaborados pelos professores;
2. Programas específicos de ocupação dos tempos livres;
3. Apoios na BE-CRE – visando a resolução de problemas de aprendizagem, métodos de estudo e de
apoio à realização de trabalhos escolares;
4. Ensino diferenciado dentro da sala de aula;
5. Apoio Pedagógico Acrescido – prioritariamente para os alunos que comprovadamente
apresentem deficiência física ou intelectual através de relatório da equipa dos serviços
especializados de apoio educativo ou de relatório médico, aos que manifestem carências de
aprendizagem da Língua Portuguesa impeditivas de progressões noutras disciplinas,
nomeadamente os alunos de língua materna não portuguesa, abrangidos pelo Dec.Lei nº3/2008 de
7 de janeiro e para os alunos com dificuldades de aprendizagem.
Art.º 95º – Funcionamento
1. As diferentes modalidades de apoio anteriores serão realizadas tendo em conta as necessidades
específicas dos alunos e os recursos do estabelecimento de ensino.
2. Feito o levantamento das necessidades do apoio pedagógico, no início de cada ano letivo, o
elemento da Direção responsável pela Educação Especial e Apoios Educativos, ouvido o Conselho
Pedagógico em conjunto com a equipa dos serviços especializados de apoio educativo, define o
tipo de apoio a ser facultado aos alunos, tendo em conta as disponibilidades em termos de crédito
global de horas do Agrupamento, as prioridades de cada situação e o número de professores que
podem prestar o apoio.
3. No Apoio Pedagógico Acrescido é dada prioridade às disciplinas de Língua Portuguesa,
Matemática e Língua Estrangeira.
4. Nos momentos das avaliações intercalares e de final de período, os Conselhos de turma/ Professor
titular de turma indicam os alunos que no seu entender devem beneficiar deste tipo de apoios,
especificando o que é mais adequado, bem como aqueles que devem ser retirados desse tipo de
apoio, indicando qual a razão. Neste caso o respetivo Encarregado de Educação será
obrigatoriamente informado pelo Diretor de Turma / Professor Titular da Turma.
5. Cada grupo não deve incluir mais de 6 alunos.
46
6. As atividades desenvolvidas nas aulas de apoio pedagógico acrescido são registadas no livro de
ponto da turma e as restantes em livro próprio.
Art.º 96º – Professor tutor
1. O Diretor pode designar professores tutores mediante proposta fundamentada do Conselho de
Turma, ratificada pelo Conselho Pedagógico. Esta decisão deverá ser comunicada ao
Encarregado de Educação a fim de obter a sua concordância.
2. A designação tem em conta o perfil pedagógico do professor e a sua concordância para o
exercício do cargo.
3. Compete ao professor tutor acompanhar o processo educativo dos alunos que revelem problemas
específicos do foro emocional, afetivo ou social, dependente de informação dos serviços
especializados de apoio educativo.
Secção IV – Estruturas de Apoio à Socialização e Integração Escolar
Art.º 97º – Definição
As Estruturas de Apoio à Socialização e Integração Escolar visam implementar a justiça e a solidariedade social,
a não discriminação e o combate à exclusão social, a igualdade de oportunidades no acesso e sucesso
educativos, bem como promover a salvaguarda de condições para uma adequada integração sócio-
educativa e estabilidade emocional dos alunos, desenvolvendo-se através de apoios e complementos
educativos de acordo com o estabelecido no artº 4º do D.L. nº 35/90 de 25/01/90.
Art.º 98º - Composição
Constituem Estruturas de Apoio à Socialização e Integração Escolar:
1. Os Serviços de Ação Social Escolar (ASE)
2. A Saúde Escolar – ler em anexo I
Da Ação Social Escolar
Art.º 99º - Definição
1. A Ação Social Escolar (ASE) tem por objetivo assegurar condições que permitam a todos os alunos
com dificuldades sócio – económicas o acesso à escola e sua frequência, promovendo assim o
sucesso educativo e o efetivo cumprimento da escolaridade obrigatória.
2. Os responsáveis pelo ASE são:
a) O Subdiretor;
b) Os funcionários administrativos a quem tenha sido atribuído essa competência.
47
3. Na educação pré-escolar e no 1º ciclo o financiamento da Ação Social Escolar cabe à Autarquia;
4. No 2º e 3º ciclos esse financiamento provém do Ministério da Educação.
Art.º 100º - Funcionamento
1. Aos Serviços de Ação Social Escolar compete a coordenação dos serviços de bufete, refeitório e
papelaria, bem como todo o expediente de auxílios económicos a prestar aos alunos mais
carenciado, de que se destaca:
a) Apoio na aquisição de livros e outro material escolar;
b) Aquisição de livros para prémios escolares;
c) Fornecimento de refeições;
d) Apoio nos transportes;
e) Apoio a alunos portadores de deficiência;
f) Seguro de acidentes escolares.
2. A atribuição de subsídios nas áreas referidas em 1 depende de candidatura feita pelos
Encarregados de Educação nos prazos estabelecidos anualmente.
3. A efetiva atribuição dos auxílios económicos é feita de acordo com tabelas definidas por
despacho do Ministério da Educação no caso do 2º e 3º ciclos ou da Autarquia, no caso da
educação pré-escolar e do 1º ciclo.
Art.º 101º - Atribuição de Manuais Escolares
1. No 1º ciclo, a atribuição de livros e outro material didático faz-se segundo normas estipuladas pela
Câmara Municipal.
2. Nos 2º e 3º ciclos a atribuição de manuais escolares faz-se através da modalidade de empréstimo,
a qual se reveste dos requisitos seguintes:
a) Os alunos a quem sejam cedidos por empréstimo manuais reutilizáveis devem conservá-los
em bom estado e devolvê-los no final de cada ano letivo;
b) Na eventualidade de os livros não serem devolvidos nas condições mínimas de
conservação, o encarregado de educação do aluno fica obrigado ao pagamento de
uma coima no valor de 30% do preço de capa do livro;
c) Caso o Encarregado de Educação do aluno não cumpra esse pagamento, ao aluno será
retirado o benefício de atribuição de livros nos anos letivos subsequentes;
d) A quantia referida em b) é também aquela que o encarregado de educação do aluno
pagará por cada livro emprestado se, no final do ano, pretender adquiri-lo;
48
e) Os alunos em situação de repetência não recebem livros novos, a não ser em anos de
adoção de novos manuais;
f) Os alunos que necessitem de consultar um manual de um ano de escolaridade anterior ao
seu devem recorrer ao serviço de empréstimo da Biblioteca;
g) O acervo de manuais está confiado aos Serviços do ASE.
3. Consideram-se manuais reutilizáveis os manuais de consulta.
4. Consideram-se manuais não reutilizáveis os livros de exercícios e outros cuja utilização não permita
o reaproveitamento por parte de outro aluno.
Cap. III – Comunidade Educativa
Secção I – Alunos
Art.º 102º – Âmbito de aplicação
As disposições deste capítulo aplicam-se aos alunos dos diferentes estabelecimentos de ensino do
Agrupamento mas em conformidade com as especificidades de cada grau de ensino. São alunos do
Agrupamento todos aqueles que tenham a respetiva matrícula em qualquer escola ou Jardim do
Agrupamento confirmada nos termos da lei.
Os alunos são responsáveis, em termos adequados à sua idade e capacidade de discernimento, pelos deveres
inerentes aos direitos que lhes são conferidos.
Art.º 103º - Perda do estatuto de aluno
1. Perdem o estatuto de aluno do Agrupamento:
a) os alunos, que estando fora da escolaridade obrigatória, tenham anulado a matrícula;
b) os alunos cujo processo tenha sido transferido para outra escola fora do Agrupamento;
c) os alunos que tenham concluído com aprovação final o ensino básico;
d) os alunos que tenham sido transferidos na sequência da aplicação da medida disciplinar
de transferência de Escola.
Art.º 104º - Identificação dos alunos
1. No início de cada ano letivo, será entregue a cada aluno do 2º e 3º ciclo do Agrupamento, um
cartão magnético de identificação escolar personalizado.
2. O aluno deve sempre ser portador do cartão de identificação, mostrando-o sempre que Ihe seja
solicitado.
Art.º 105º – Direitos
São direitos dos alunos:
49
a) Ter acesso a uma educação de qualidade que permita a realização de aprendizagens
bem sucedidas;
b) Encontrar na Escola espaços calmos, cuidados e limpos para o desenvolvimento das suas
atividades;
c) Dispor de um espaço próprio para guarda de objetos pessoais;
d) Usufruir, sempre que possível, dos recursos de enriquecimento cultural que a Escola lhe
possa facultar;
e) Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento da comunidade escolar;
f) Ver garantida a sua segurança física nos espaços da Escola;
g) Dar sugestões sobre formas de organização escolar tendentes a melhorar o convívio entre
os membros da comunidade;
h) Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades escolares ou às
suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços
especializados de apoio educativo;
i) Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma
planificação equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares;
j) Ver reconhecidos os seus méritos através dos Quadros de Valor e Excelência, quer na área
do aproveitamento, quer do comportamento;
k) Ser pronto e adequadamente assistido em caso de acidente ou doença súbita no
decorrer das atividades escolares e ser acompanhado por um funcionário a uma
instituição hospitalar, quando tal se justificar;
l) Beneficiar da Ação Social Escolar, de acordo com as suas necessidades;
m) Conhecer o Regulamento Interno e participar nas demais atividades da Escola;
n) Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu
processo individual, de natureza pessoal ou familiar;
o) Participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanismos de auto e
hetero -avaliação.
Art.º 106º – Deveres
São deveres dos alunos:
a) Ser assíduo, pontual, responsável e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres
no âmbito das atividades curriculares e extracurriculares;
b) Seguir as orientações dos docentes relativas ao processo de ensino – aprendizagem;
c) Participar em todas as atividades desenvolvidas pela Escola;
d) Acatar as instruções do pessoal docente e não docente;
e) Respeitar o exercício do direito à educação e ensino dos outros alunos;
f) Promover um convívio são, de modo a criar um clima de confiança e harmonia, baseado
no respeito mútuo e correção inerente;
g) Tratar com respeito e correção qualquer elemento da comunidade escolar;
h) Zelar pela defesa, conservação e asseio da Escola, nomeadamente no que diz respeito às
instalações, material didático, mobiliário e espaços verdes, fazendo uso adequado dos
mesmos e procedendo pessoalmente, sempre que possível, à reparação dos danos
causados em equipamentos;
50
i) Conservar em bom estado os manuais ou outros materiais de apoio que lhe sejam
emprestados pela Biblioteca ou pelos Serviços de Ação Social Escolar;
j) Respeitar a propriedade dos bens de todos os elementos da comunidade escolar,
responsabilizando-se pelos objetos que estão sob a sua guarda;
k) Utilizar de forma adequada todas as instalações da Escola, em particular o refeitório e as
instalações sanitárias;
l) Apresentar-se vestido de forma adequada, acatando com respeito, qualquer indicação
do pessoal docente ou não docente com vista ao cumprimento e correção de qualquer
situação que infrinja aquela norma;
m) Não usar chapéus, bonés ou outros acessórios equivalentes dentro do edifício escolar;
n) Não utilizar ou manter ligado dentro das salas de aula e corredores da escola, telemóveis,
bips ou outros aparelhos eletrónicos, que perturbem o normal funcionamento das
atividades letivas;
o) Entrar e sair ordeiramente das aulas;
p) Aguardar ordeiramente a sua vez de atendimento no Refeitório, Bufete, Papelaria e
Reprografia;
q) Ser diariamente portador do cartão interativo SIGE dos alunos da Escola EB 2,3 de Paula
Vicente e identificar – se, através da sua exibição, sempre que tal lhe seja solicitado;
r) Ser portador do material escolar necessário às aulas e da caderneta do aluno;
s) Permanecer na Escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de
educação, nos casos em que, por falta do professor, não tiver as últimas aulas do período
da manhã ou da tarde;
t) Participar na eleição dos seus representantes e colaborar com eles em tudo o que seja
necessário;
u) Apresentar a justificação das suas faltas até ao 3º dia útil subsequente, conforme previsto
em lei;
v) Não trazer para o recinto escolar objetos perigosos (cortantes ou outros) que ponham em
perigo qualquer elemento da comunidade escolar;
w) Cumprir o Regulamento Interno;
x) Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e bebidas
alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo das mesmas.
Art.º 107º – Assembleia de Turma (1º, 2º e 3º Ciclos)
1. Os alunos podem reunir-se em Assembleia de Alunos, ou Assembleia Geral de Alunos e são
representados pela Associação de Estudantes, Delegado ou Subdelegado de Turma, nos termos da
Lei e do Regulamento Interno da Escola.
2. Os alunos de cada turma reúnem-se em Assembleia de turma sob a orientação do respetivo Diretor
de Turma, para eleger, anualmente, o Delegado e Subdelegado de turma e sempre que seja
necessário, tratar de assuntos de interesse da turma.
3. As eleições a que se refere o número anterior devem realizar-se durante o primeiro mês de aulas e
delas resultarão eleitos os alunos com maior número de votos.
51
4. Quando se trate de assuntos relativos ao funcionamento da turma, o Delegado deve apresentar ao
Diretor de Turma, com antecedência de 72 horas, o pedido, de realização da Assembleia de
Turma, nele incluindo a agenda de trabalhos.
5. A realização da reunião fica sujeita à anuência do Diretor de Turma;
6. Da reunião é lavrada ata que fica no dossiê da turma;
7. Sempre que os alunos o proponham, o Diretor de Turma pode solicitar a presença de um
representante dos pais e Encarregados de Educação nas reuniões da Assembleia de Turma.
Art.º 108º – Delegado de Turma (2º e 3º Ciclos)
1. São competências do delegado de turma:
a) Representar a turma nas instâncias previstas na lei;
b) Servir de elo de ligação entre os alunos e o Diretor de Turma;
c) Comunicar ao Diretor de Turma qualquer anomalia verificada dentro ou fora da sala de
aula ou nos equipamentos da sala de aula ou dos espaços escolares;
d) Exercer uma ação persuasiva junto dos colegas, no sentido do respeito integral pelas
normas de convívio e de conservação dos equipamentos.
2. O Delegado de turma é coadjuvado nas suas funções pelo Subdelegado, sendo por este
substituído nos casos de impedimento.
3. O Delegado ou o Subdelegado podem ser exonerados do cargo a todo o tempo pelo Diretor de
Turma com base em factos devidamente comprovados ligados a problemas de mau
comportamento ou desempenho inadequado das suas funções.
Art.º 109º - Faltas
O dever de assiduidade implica para o aluno, quer a presença na sala de aula e demais locais onde se
desenvolva o trabalho escolar, quer a frequência em atividades nas quais se encontre inscrito. O aluno deverá
ser portador do material necessário à execução das tarefas escolares. A assiduidade implica também uma
atitude de empenho intelectual e comportamental adequada.
1. Os alunos estão sujeitos ao regime geral das faltas consignado na Lei nº 30/2002 de 20 de dezembro
alterada pela lei nº 3/2008 de 18 de janeiro e pela Lei 39/2010 de 2 de setembro.
2. As faltas dos alunos podem ser de presença, disciplinares ou de material didático necessário para a
aula.
3. Faltas de material
Aos alunos são admitidas três faltas de material necessário para a aula, por disciplina.
Quando estas excederem esse limite, são equiparadas a faltas de presença mas são registadas no
livro de ponto com a sigla FM (falta de material). As três primeiras faltas serão obrigatoriamente
comunicadas por escrito ao Diretor de Turma e por este ao Encarregado de Educação. Após
52
conhecimento do Encarregado de Educação, sempre que o aluno se apresente na aula sem o
material necessário, será marcada uma falta de presença injustificada.
Excetuam-se situações devidamente comprovadas pela Ação Social Escolar e/ou Diretor de Turma.
4. Faltas disciplinares
A ordem de saída da sala de aula, imposta ao aluno pelo professor, corresponde a uma falta de
presença mas é assinalada no livro de ponto com a sigla FD (falta disciplinar).
4.1 A ordem de saída da sala de aula é uma medida preventiva a utilizar pelo professor em
situações em que o comportamento do aluno impeça o desenvolvimento do processo de
ensino – aprendizagem.
4.2 Na sequência da ordem de saída da sala de aula, o aluno é remetido para um local a
designar, onde deve realizar uma tarefa no âmbito da disciplina, a indicar pelo professor.
4.3 As faltas registadas na sequência da aplicação da medida de ordem de saída da aula, são
obrigatoriamente comunicadas por escrito ao Diretor de Turma/Coordenador de
Estabelecimento que age conforme o entendimento que fizer da situação e arquiva a
participação no dossier de turma. Estas situações são obrigatoriamente comunicadas pelo
Diretor de Turma ao Encarregado de Educação do aluno.
4.4 Quando as faltas por ordem de saída da aula ultrapassem o número de três ou em qualquer
situação dependendo da sua gravidade, o Diretor de Turma/Coordenador de Estabelecimento
remeterá obrigatoriamente as participações à Direção, que procederá em conformidade;
5. Faltas por atraso
Sempre que um aluno chegue sistematicamente atrasado à sala de aula ser – lhe – à marcada
falta de presença, que será registada no livro de ponto com a sigla FA (falta por atraso) e
comunicada ao Diretor de Turma/Coordenador de Estabelecimento.
No 1.º ciclo o atraso sistemático não justificado implica o registo do atraso na caderneta escolar do
aluno. Após cinco registos a situação será comunicada ao encarregado de educação em impresso
próprio e solicitado que no prazo máximo de três dias úteis sejam apresentadas as respetivas
justificações.
6. Faltas a aulas de apoio
As faltas às aulas de apoio contarão para a eventual exclusão da frequência dessas aulas.
Sempre que o aluno, a quem foram atribuídas horas de apoio, não compareça a três aulas, sem
justificação, perderá o direito à frequência das mesmas.
7. A justificação das faltas deve ser apresentada previamente por escrito, sendo o motivo previsível,
ou, nos restantes casos, até ao terceiro dia útil subsequente à verificação da(s) mesma(s).
8. As faltas são injustificadas quando para elas não tenha sido apresentada justificação, quando a
justificação apresentada o tenha sido fora do prazo ou não tenha sido aceite, ou quando a
marcação tenha decorrido da ordem de saída da sala de aula.
53
9. As faltas dadas pelo aluno no decurso da aplicação de medida disciplinar sancionatória de
suspensão da escola até dez dias úteis, de participação em atividades de complemento curricular,
são apenas contabilizadas para efeitos estatísticos.
Art.º 110º - Justificação das faltas
O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos pais ou encarregados de educação, ao
Diretor de Turma ou professor titular da turma, com indicação do dia, da hora e da atividade em que a falta
ocorreu, referenciando-se os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar.
Prazo:
- Previamente (sendo o motivo previsível);
- Até ao 3º dia útil subsequente à verificação da s) falta(s).
Caso não tenha sido apresentada justificação ou a mesma não tenha sido aceite deve a situação ser
comunicada no prazo máximo de 3 úteis aos pais ou encarregado de educação pelo meio mais
expedito.
Art.º 111º - Faltas injustificadas
As faltas são injustificadas quando:
1 – Não tenha sido apresentada justificação, nos termos referidos anteriormente;
2 – A justificação tenha sido apresentada fora de prazo;
3 – A justificação não tenha sido aceite por razão, devidamente, fundamentada;
4 – A marcação da falta resulte da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou de medida
disciplinar sancionatória.
Art.º 112º - Excesso grave de faltas
1. No 1º ciclo o aluno não pode dar mais de 10 faltas injustificadas;
2. Nos restantes ciclos ou níveis de ensino, as faltas injustificadas não podem exceder o dobro dos
tempos letivos semanais, por disciplina.
3.Comunicação ao Encarregado de Educação
Quando for atingido metade do limite de faltas injustificadas, os pais ou encarregado de
educação são convocados, pelo meio mais expedito, pelo Diretor de Turma ou pelo professor
titular da turma, com o objetivo de o alertar para as consequências do excesso grave de faltas
e da violação do limite de faltas injustificadas e de se encontrar uma solução que permita
garantir o cumprimento efetivo do dever de assiduidade.
4. Comunicação à CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens)
Caso se revele impraticável o referido no ponto anterior, por motivos não imputáveis à escola,
e sempre que a gravidade da situação o justifique a CPCJ deve ser informada da mesma e da
diligência até então adotadas pela escola.
Art.º 113º - Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas
1. Verificada a existência de faltas injustificadas, a escola pode promover a aplicação de medidas
corretivas sempre que:
54
- O aluno no 1º ciclo ultrapasse o número de 10 faltas injustificadas;
- O aluno no 2º e 3º ciclo ultrapasse o dobro de faltas injustificadas em relação ao nº de tempos letivos
semanais.
2. Nesta situação é aplicado um Plano Individual de Trabalho (PIT) que incidirá sobre todo o programa
curricular do nível que frequenta no caso do 1º ciclo e sobre a disciplina ou disciplinas em que
ultrapassou o limite de faltas injustificadas no caso do 2º e 3º ciclos.
3. O recurso ao PIT apenas pode ocorrer uma única vez (para cada disciplina) no decurso do ano letivo,
podendo cada PIT abranger mais do que uma disciplina.
4. O cumprimento do PIT por parte do aluno realiza-se em período suplementar ao horário letivo.
5. O PIT deve ser objeto de avaliação, nos termos definidos pelo Conselho Pedagógico.
6. Sempre que cesse o incumprimento do dever de assiduidade por parte do aluno, o Conselho de
Turma de avaliação do final de ano letivo, pronunciar-se-á em definitivo sobre o efeito da
ultrapassagem do limite de faltas injustificadas verificado.
7. A manutenção da situação de incumprimento do dever de assiduidade, por parte do aluno,
determina que o Diretor da escola, na iminência de abandono escolar, possa propor a frequência de
um percurso curricular alternativo no interior do Agrupamento.
8. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade determina a retenção do aluno no ano de
escolaridade que frequenta.
Art.º 114º - Plano Individual de Trabalho no 1º Ciclo
1. Logo que o aluno ultrapassa o limite de faltas injustificadas o professor titular informa o Coordenador
de estabelecimento;
2. O professor titular apresenta, no prazo máximo de 5 dias úteis, um PIT ao Conselho de Docentes I; O
Conselho será convocado para o dia seguinte imediato à apresentação do PIT;
3. O Conselho de Docentes é responsável pela determinação do período de duração do PIT bem
como das tarefas a desenvolver, sob proposta do professor titular;
4. O professor titular da turma convoca o Encarregado de Educação e o aluno a fim de lhes dar
conhecimento do PIT. Caso o Encarregado de Educação não compareça à reunião, o PIT será
entregue ao aluno.
5. O professor titular de turma irá informando o Coordenador de Estabelecimento do empenho do
aluno na realização do PIT;
6. Findo o prazo para a realização dos trabalhos do PIT o professor titular faz a sua avaliação da qual
deverá dar conhecimento ao Encarregado de Educação e ao Coordenador de Estabelecimento;
7. A manutenção da falta de assiduidade injustificada por parte do aluno, será avaliada no último
conselho de docentes de avaliação de final do ano letivo.
Art.º 115º - Plano Individual de Trabalho no 2º e 3º Ciclos
1. Quando o aluno ultrapassa numa ou várias disciplinas o limite de faltas injustificadas o respetivo
Diretor de Turma informa o(s) professor(es);
2. O Conselho de Turma realizar-se-á, no dia seguinte ao da apresentação do PIT;
3. O Conselho de Turma é responsável pela determinação do período de duração do PIT, bem como
das tarefas a desenvolver, sob proposta do(s) professor(es) das disciplinas. O Diretor de Turma é o
responsável pelo acompanhamento do PIT.
55
4. O local de realização das tarefas que constam do PIT é decidido pelo Conselho de Turma;
5. O Diretor de Turma convoca o Encarregado de Educação e o aluno a fim de lhes dar
conhecimento do PIT. Caso o Encarregado de Educação não compareça à reunião o PIT será
entregue ao aluno;
6. O(s) professor(es) da(s) disciplina(s) incluída(s) no PIT irá(ão) informando o Diretor de Turma do
empenho do aluno na realização do PIT;
7. Findo o prazo para a realização dos trabalhos do PIT o(s) professor(es) da(s) disciplina(s) faz(em) a
sua avaliação da qual dará(ão) conhecimento ao Diretor de Turma que por sua vez comunicá-la-á
ao Encarregado de Educação.
8. A manutenção da falta de assiduidade injustificada por parte do aluno, será avaliada no último
Conselho de Turma de avaliação, de final do ano letivo.
Art.º 116º - Dossier Individual
1. De acordo com os pontos 9, 10 e 11 do D. Normativo nº 30/2001, cada aluno tem um dossier
individual que o acompanha ao longo da sua vida escolar e do qual constam:
a) O registo biográfico;
b) Os registos ou relatórios concernentes à vida escolar do aluno, tidos como pertinentes por
cada docente titular da turma/diretor de turma, incluindo abordagens feitas à Escola pelo
encarregado de educação, que sejam consideradas relevantes;
c) Os documentos médicos e/ou de outras especialidades na área da saúde física e mental;
d) As fichas informativas de avaliação.
2. Este dossier reveste caráter confidencial, está arquivado em local reservado e, em cada ano
escolar, apenas o docente titular da turma / Diretor de Turma a ele pode ter acesso.
3. O encarregado de educação do aluno pode ter acesso ao dossier mediante solicitação formulada
junto do docente titular da turma / Diretor de Turma e sempre na presença deste.
4. Os docentes e técnicos intervenientes no ato educativo podem igualmente ter acesso ao dossier
do aluno mediante autorização expressa do docente titular da turma / Diretor de Turma.
Secção II - Avaliação das Aprendizagens
Art.º 117º – Avaliação das Aprendizagens
1. A avaliação dos alunos rege-se pelos princípios consignados no Despacho Normativo nº 1/2005 de 5
de janeiro, com as alterações introduzidas pelo Desp. Normativo nº18/2006 de 14 de março e pelo
Desp. Normativo nº5/2007 de janeiro.
2. Os critérios de avaliação para cada ano de escolaridade são definidos pelo Conselho Pedagógico
no início do ano letivo podendo proceder-se anualmente à sua revisão e alteração, caso se
56
verifique necessário, ouvidos os Conselhos de Docentes II e os Departamentos Curriculares e
Coordenadores dos Diretores de Turma;
3. Esses critérios são divulgados à comunidade educativa em brochura da responsabilidade do
Diretor.
Art.º 118º - Finalidades
1. A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma recolha
sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à
promoção da qualidade das aprendizagens.
2. A avaliação visa:
a) Apoiar o processo educativo;
b) Certificar as diversas competências adquiridas pelo aluno;
c) Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo.
Art.º 119º - Objeto
1. A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional,
considerando a sua concretização no Projeto Curricular de Agrupamento e no Projeto Curricular de
Turma.
2. As aprendizagens de caráter transversal e de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da
educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização
das tecnologias de informação e comunicação, constituem, também, objeto de avaliação, em
todas as disciplinas e áreas curriculares.
Art.º 120º - Princípios
1. A avaliação assenta nos seguintes princípios:
a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências
pretendidas, de acordo com os contextos em que ocorrem;
b) Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados;
c) Valorização da avaliação formativa, dos processos de autoavaliação e sua articulação
com os momentos de avaliação sumativa, tendo em conta a evolução do aluno;
d) Transparência e rigor, no processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e
da explicitação dos referenciais adotados;
e) Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.
Art.º 121º - Intervenientes
1. A avaliação é da responsabilidade do professor titular da turma, no 1º Ciclo e do Conselho de
Turma, nos 2.º/3.º Ciclos do ensino Básico.
2. Participam, também, no processo de avaliação:
a) Alunos;
b) Encarregados de educação;
c) Professores do Ensino Especial/Psicólogo;
d) Órgãos de Gestão do Agrupamento e da Administração Educativa.
57
Art.º 122º - Participação dos Intervenientes
1. Os alunos participam no processo de avaliação através da sua autoavaliação.
2. Os encarregados de educação participam no processo de avaliação dos seus educandos através
da apresentação, devidamente fundamentada, de pedidos de reapreciação da avaliação dos
seus educandos, no final do 3.º período.
3. Os professores de educação especial / psicólogo participam nos conselhos de turma em que
existam alunos com necessidades educativas especiais e que tenham sido acompanhados por
eles.
4. Os Órgãos de Gestão e da Administração Educativa verificam e supervisionam todo o processo de
avaliação.
Art.º 123º - Referenciais de Avaliação
1. No início do ano letivo, compete ao Conselho Pedagógico do Agrupamento, definir os referenciais
de avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta dos Departamentos
Curriculares.
2. O Diretor deve garantir a divulgação dos referenciais junto de todos os intervenientes, publicitando-
os na página Web do Agrupamento.
Art.º 124º - Avaliação diagnóstica
1. A avaliação diagnóstica deve promover a adoção de estratégias de diferenciação pedagógica,
facilitando a integração escolar do aluno e apoiando a orientação escolar e vocacional. Pode
ocorrer em qualquer momento do ano letivo, quando articulada com a avaliação formativa.
Art.º 125º - Avaliação Formativa
1. A avaliação formativa é uma modalidade de avaliação do ensino básico, com caráter contínuo e
sistemático, visando a regulação do ensino e da aprendizagem, através de uma variedade de
instrumentos de recolha de informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos
contextos em que ocorrem.
2. Esta avaliação fornece, ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes
intervenientes, informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências, de modo
a permitir rever e melhorar os processos de trabalho.
3. Compete ao Conselho Pedagógico apoiar o processo que deve ser definido em cada
Departamento.
Art.º 126º - Avaliação Sumativa
1. A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das
aprendizagens do aluno e das competências definidas para cada disciplina e área curricular.
2. A avaliação sumativa inclui:
a) Avaliação sumativa interna,
b) Avaliação sumativa externa, no 9.a ano de escolaridade.
58
Art.º 127º - Avaliação Sumativa Interna
1. A avaliação sumativa interna ocorre, no final de cada período letivo, de cada ano e ciclo.
2. A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor titular da turma, em articulação
com o Departamento Curricular, no 1º Ciclo, e dos professores que integram o Conselho de Turma,
nos 2.a e 3.a Ciclos, reunindo, para o efeito, no final de cada período.
3. A avaliação sumativa tem como finalidade informar o aluno e o seu encarregado de educação
sobre a progressão das aprendizagens e competências, definidas em cada disciplina e área
disciplinar.
4. Compete ao professor titular da turma, no 1º Ciclo, e ao Diretor de Turma, nos 2.a e 3.a Ciclos,
coordenar o processo da tomada de decisões relativa à avaliação sumativa interna e garantir,
tanto a sua natureza globalizante, como o respeito pelos critérios de avaliação em vigor.
5. No 1º ciclo, a avaliação das atividades de enriquecimento curricular é da responsabilidade do
professor que leciona a disciplina.
6. No 1º Ciclo, a informação resultante desta avaliação expressa-se, de forma descritiva e qualitativa,
em todas as áreas curriculares.
7. No 2º e 3º ciclos, atribui-se uma classificação:
a) De 1 a 5, em todas as disciplinas das áreas curriculares, que pode ser acompanhada,
sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do
aluno;
b) Qualitativa, de Satisfaz Bem, Satisfaz e Não Satisfaz, nas Áreas Curriculares não
Disciplinares, que também pode ser acompanhada, sempre que relevante, de uma
apreciação descritiva sobre a evolução do aluno;
c) A avaliação qualitativa, nas disciplinas de organização semestral, Educação Tecnológica
e disciplina da área de Educação Artística processa-se do seguinte modo:
Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne extraordinariamente
no final do 1.º semestre e ordinariamente no final do 3.º período;
A classificação atribuída no 1.º semestre fica registada em ata e, à semelhança das
classificações das outras disciplinas, está sujeita a ratificação do Conselho de Turma de
avaliação, no final do 3.º período;
No final do 1º e 2º períodos, a avaliação assume caráter descritivo para as disciplinas
que se iniciam no 1.º e 2.º semestre, respetivamente.
Art.º 128º - Plano de Recuperação
1. Entende-se por Plano de Recuperação, o conjunto de atividades concebidas no âmbito curricular e
de enriquecimento curricular, desenvolvidas na Escola que contribuam para que os alunos
adquiram as aprendizagens e as competências consagradas nos currículos em vigor do ensino
básico.
2. O Plano de Recuperação é aplicável aos alunos que revelem dificuldades de aprendizagem em
qualquer disciplina, área curricular disciplinar ou não disciplinar, implicando os encarregados de
educação na sua concretização.
3. O Plano de Recuperação pode integrar, entre outras, as seguintes modalidades:
a) Pedagogia diferenciada na aula;
59
b) Programas de tutoria;
c) Atividades de compensação, como fichas, prática da oralidade, reforço dos trabalhos de
casa e planos de estudo;
d) Aulas de apoio na sala de estudo;
e) Atividades de ensino específico da língua portuguesa para alunos oriundos de países
estrangeiros.
4. Sempre que no final do 1º período, um aluno não tenha desenvolvido as competências necessárias
para prosseguir com sucesso os seus estudos no 1º ciclo, ou, no caso dos restantes ciclos do ensino
básico, obtenha três ou mais níveis inferiores a três, deve o professor do 1.a ciclo ou o Conselho de
Turma elaborar um Plano de Recuperação para o aluno.
5. No início do segundo período, é dado a conhecer o Plano de Recuperação, pelo professor
titular/Diretor de Turma aos pais e encarregados de educação, procedendo-se imediatamente à
sua implementação.
6. Os alunos que, no decurso do 2º período, nomeadamente até às segundas reuniões intercalares,
indiciem dificuldades de aprendizagem que possam comprometer o seu sucesso escolar são,
igualmente, submetidos a um Plano de Recuperação.
7. O Plano de Recuperação é planeado, realizado e avaliado, quando necessário, em articulação
com outros técnicos de educação, envolvendo os pais ou encarregados de educação e os alunos.
Art.º 129º - Aulas de Apoio / Apoio Sócio - Educativo – 1º Ciclo
1. Constitui um direito do aluno, beneficiar de aulas de apoio, quando Ihe forem diagnosticadas
dificuldades significativas pelo professor titular no 1.a Ciclo / Conselho de Turma no 2.a e 3.a ciclo.
2. O aluno deve frequentar de modo assíduo, pontual e empenhado as aulas de apoio, levando o
material necessário.
3. Quando o aluno não comparecer a três aulas, sem justificação, o professor titular /Diretor de Turma
deve informar o encarregado de educação para análise da situação. À terceira falta não
justificada, o aluno será excluído do apoio.
Art.º 130º - Avaliação Sumativa Externa
1. A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços centrais do Ministério da
Educação e realiza-se no final de cada ano letivo.
2. As normas e os procedimentos relativos à admissão e realização dos exames nacionais do ensino
básico são objeto de regulamento, aprovado pelo Ministério de Educação.
Art.º 131º - Efeitos da Avaliação Sumativa
1. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou retenção do
aluno, expressa através das menções, respetivamente, de Transitou ou Não transitou, no final de
cada ano, e de Aprovado(a) ou Não aprovado(a), no final de cada ciclo.
2. A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e
deverá ser tomada sempre que o professor titular de turma, ouvido o competente Conselho de
Docentes, no 1º ciclo, ou o Conselho de Turma, nos 2ºe 3º ciclos, considerem:
60
a) Nos anos terminais de ciclo, que o aluno desenvolveu as competências necessárias para
prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente;
b) Nos anos não terminais de ciclo, que as competências demonstradas pelo aluno permitem
o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respetivo ciclo.
3. No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o limite de
faltas injustificadas.
4. Um aluno retido no 2.º ou 3.º ano de escolaridade deverá integrar até ao final do ciclo a turma a
que já pertencia, salvo se houver decisão em contrário do competente Conselho de Docentes ou
do Conselho Pedagógico, sob proposta fundamentada do professor titular de turma e ouvido,
sempre que possível, o professor da eventual nova turma.
5. Na situação referida no número anterior, o aluno será avaliado no final do 1.º ciclo e, caso tenha
desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo ou
nível de escolaridade subsequente, deverá transitar para o 2.º ciclo.
6. No final do 2.º ciclo, e no âmbito da avaliação sumativa, o Conselho de Turma pode decidir a
progressão de um aluno que não desenvolveu as competências essenciais, quando este:
a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de L. Portuguesa e Matemática;
b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, desde que não seja
cumulativamente as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
7. A decisão referida no número anterior tem de ser tomada por unanimidade.
8. Caso não exista unanimidade, deve proceder-se a nova reunião do Conselho de Turma, na qual a
decisão de progressão, devidamente fundamentada, deve ser tomada por dois terços dos
professores que integram o Conselho de Turma.
9. 5º , 7º e 8º anos
Segundo decisão do Conselho Pedagógico, se um aluno no final do 3º período tiver três avaliações
negativas no conjunto das disciplinas (sendo uma delas na Língua Portuguesa) ou então se tiver
quatro avaliações negativas no conjunto das disciplinas (não sendo simultaneamente a L.
Portuguesa e a Matemática), então uma decisão de progressão só terá efeito imediatamente se for
tomada por unanimidade.
Nestes casos e desde que não haja uma decisão unânime no Conselho de Turma a favor da
progressão do aluno proceder-se-á como referido na situação dos Conselhos de Turma de anos
terminais.
10. No 3.º ciclo, no final do 3.º período, o Conselho de Turma reúne para a atribuição da classificação
da avaliação sumativa interna.
11. No final do 3.º ciclo, o aluno não progride e obtém a menção de” Não Aprovado(a)” se estiver
numa das seguintes situações:
a) Tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de
Matemática;
b) Tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a
menção de Não satisfaz na Área de Projeto.
12. A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de progressão dos
alunos.
13. Nos 2.º e 3.º ciclos, tanto em anos terminais de ciclo como em anos não terminais, a retenção
61
traduz-se na repetição de todas as áreas e disciplinas do ano em que o aluno ficou retido.
14. Em situações de retenção, compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao Conselho de
Turma, nos 2.º e 3.º ciclos, elaborar um relatório analítico que identifique as competências não
adquiridas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração do projeto
curricular da turma em que o referido aluno venha a ser integrado no ano letivo subsequente.
Art.º 132º - Plano de Acompanhamento
1. Aos alunos que tenham sido objeto de retenção em resultado da avaliação sumativa final do
respetivo ano de escolaridade, é aplicável um Plano de Acompanhamento, elaborado pelo
Conselho de Turma e aprovado pelo Conselho Pedagógico para ser aplicado no ano escolar
seguinte.
2. O Plano de Acompanhamento pode incluir as modalidades previstas no ponto 3 do artigo 93º e
ainda a utilização específica da área curricular de Estudo Acompanhado, bem como adaptações
programáticas das disciplinas em que o aluno tenha revelado especiais dificuldades ou
insuficiências.
3. O Plano de Acompanhamento é planeado, realizado e avaliado, quando necessário, em
articulação com outros técnicos de educação, envolvendo os pais ou encarregados de educação
e os alunos.
Art.º 133º - Retenção repetida
1. Quando, no decurso de uma avaliação sumativa final, se concluir que um aluno que já foi retido em
qualquer ano de escolaridade não possui as condições necessárias à sua progressão, deve o
mesmo ser submetido a uma avaliação extraordinária que ponderará as vantagens educativas de
nova retenção.
2. A proposta de retenção ou progressão do aluno está sujeita à anuência do Conselho Pedagógico,
com base em relatório que inclua:
a) Processo individual do aluno;
b) Apoios, atividades de enriquecimento curricular e planos aplicados;
c) Contactos estabelecidos com os encarregados de educação, incluindo parecer destes
sobre o proposto;
d) Parecer dos serviços de psicologia e orientação;
e) Proposta de encaminhamento do aluno para um plano de acompanhamento, percurso
alternativo ou cursos de educação e formação, nos termos da respetiva regulamentação;
f) Plano Individual de Trabalho (caso haja).
3. A programação individualizada e o itinerário de formação do aluno são elaborados com o
conhecimento e acordo prévio do encarregado de educação.
Art.º 134º - Plano de Desenvolvimento
1. O Plano de Desenvolvimento é aplicável aos alunos que revelem capacidades excecionais de
aprendizagem e pode integrar entre outras as seguintes modalidades:
a) Pedagogia Diferenciada na sala de aula;
b) Programas de tutoria;
c) Atividades de enriquecimento em qualquer momento do ano letivo ou no início de um
novo ciclo.
62
2. Decorrente da avaliação sumativa do 1º período, o professor do 1º ciclo ou o Conselho de Turma
elabora o Plano de Desenvolvimento e submete-o à Direção Executiva do Agrupamento.
Secção III – Medidas Corretivas, Disciplinares Sancionatórias e de Valorização
Art.º 135º – Medidas Corretivas
1. Medidas Corretivas
a) A advertência;
b) A ordem de saída de aula e demais espaços onde se desenvolva o trabalho escolar;
c) A realização de tarefas e atividades de integração escolar, podendo, para esse efeito, ser
aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola;
d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, atividades ou na utilização de
certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades
letivas;
e) A mudança de turma.
2. A Advertência
A advertência consiste numa chamada verbal de atenção ao aluno, perante um comportamento
perturbador do normal funcionamento das atividades escolares ou das relações entre os presentes
no local onde elas decorrem, com vista a alertá-lo para que evite tal tipo de conduta e a
responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus deveres como aluno.
Na sala de aula, a repreensão é da exclusiva competência do professor, enquanto que fora dela,
qualquer professor ou membro do pessoal não docente tem competência para repreender o
aluno.
3. A ordem de saída da sala de aula
A ordem de saída da sala de aula e demais espaços onde se desenvolva o trabalho escolar, é da
exclusiva competência do respetivo professor e implica a permanência do aluno na escola,
competindo ao professor determinar o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer
fora da sala de aula, se a aplicação da medida corretiva acarreta ou não marcação de falta
disciplinar e, se for caso disso, quais as atividades que o aluno deve desenvolver no decurso desse
período de tempo.
4. A realização de tarefas e atividades de integração escolar
Esta medida preventiva, traduz-se na execução de um programa de tarefas de caráter
pedagógico e visa contribuir para o reforço da formação cívica do aluno. As atividades de
integração na escola devem, se necessário e sempre que possível, compreender a reparação do
dano provocado pelo aluno.
A realização de tarefas e atividades de integração escolar, carecem de aprovação do Diretor.
São atividades de integração na comunidade escolar, em conformidade com o estabelecido na
legislação:
63
- Limpeza de espaços interiores ou exteriores da escola;
- Participação na reparação do património escolar;
- Colaboração com serviços escolares.
5. O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, atividades ou na utilização de
certos materiais e equipamentos sem prejuízo dos que se encontrem afetos a atividades letivas
Devem ser realizadas atividades de substituição caso o aluno não acompanhe a turma em
atividades de complemento curricular e/ou passeios ou outras atividades lúdicas que impliquem a
saída da escola.
O condicionamento ao acesso a espaços e materiais escolares e participação em atividades de
complemento curricular carece de aprovação do Diretor.
6. Mudança de turma
A mudança de turma deve ser aplicada em coerência com as necessidades educativas dos
alunos e com os objetivos da sua educação e formação, depois de ponderadas as vantagens e
desvantagens da integração em nova turma.
Sob proposta fundamentada do Conselho de Turma/Professor Titular, compete ao Diretor a tomada
de decisão.
7. Comunicação
A aplicação das medidas corretivas atrás referidas, são comunicadas, pelo Diretor de
Turma/Professor Titular, aos pais ou ao encarregado de educação, tratando-se de aluno menor de
idade.
Art.º 136º - Medidas Disciplinares Sancionatórias
As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao comportamento
do aluno, devendo a ocorrência dos factos suscetíveis de a configurarem, ser participada de imediato,
pelo professor ou funcionário que a presenciou, ou dela teve conhecimento, à Direção do
Agrupamento com conhecimento do Diretor de Turma/ Professor Titular.
1. Medidas disciplinares sancionatórias
a) A repreensão registada;
b) A suspensão por um dia;
c) A suspensão da escola até dez dias úteis;
d) A transferência de escola.
2. A repreensão registada
A aplicação da medida disciplinar sancionatória de repreensão registada, quando a infração
for praticada na sala de aula, é da competência do professor respetivo, sendo do Diretor do
Agrupamento de escolas nas restantes situações, averbando-se no respetivo processo
individual do aluno a identificação do autor do ato decisório, a data em que o mesmo foi
proferido e a fundamentação, de facto e de direito, que norteou tal decisão.
64
3. A suspensão por um dia
Enquanto medida dissuasora, a suspensão por um dia pode ser aplicada pelo Diretor do
agrupamento de escolas, garantidos que sejam os direitos de audiência e defesa do visado e
sempre fundamentada nos factos que a suportam.
4. A suspensão da escola até 10 dias
Compete ao Diretor da escola, ouvidos os pais ou o encarregado de educação, fixar os termos
e condições em que a aplicação da medida disciplinar sancionatória de suspensão até 10 dias
é executada, garantindo ao aluno um plano de atividades pedagógicas a realizar,
corresponsabilizando-os pela sua execução e acompanhamento, podendo igualmente, se
assim o entender, estabelecer eventuais parcerias ou celebrar protocolos ou acordos com
entidades públicas ou privadas.
A decisão de aplicar a medida disciplinar sancionatória de suspensão até 10 dias úteis, é
precedida da audição em processo disciplinar do aluno visado, do qual constam, em termos
concretos e precisos, os factos que lhe são imputados, os deveres por ele violados e a
referência expressa, não só da possibilidade de se pronunciar relativamente àqueles factos,
como da defesa elaborada, sendo competente para a sua aplicação o Diretor, que pode,
previamente, ouvir o respetivo Conselho de Turma/Professor Titular.
5. Transferência de escola
Reporta-se à prática de factos notoriamente impeditivos do prosseguimento do processo de
ensino - aprendizagem dos restantes alunos da escola ou do normal relacionamento com
algum ou alguns elementos da comunidade educativa.
A aplicação da medida disciplinar sancionatória de transferência de escola compete ao
Diretor Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, após a conclusão do procedimento
disciplinar mandado instaurar pelo Diretor.
A medida disciplinar sancionatória de transferência de escola, apenas é aplicável a aluno de
idade igual ou superior a 10 anos, frequentando o aluno a escolaridade obrigatória, desde que
esteja assegurada a frequência de outro estabelecimento de ensino situado na mesma
localidade ou na localidade mais próxima, servida de transporte público ou escolar.
6. Medidas complementares
Complementarmente às medidas previstas anteriormente, compete ao Diretor do
Agrupamento de escolas, decidir sobre a reparação dos danos provocados pelo aluno no
património escolar.
7. Cumulação de medidas disciplinares
a) A aplicação das medidas corretivas previstas nas alíneas a) a e) do nº1 do artº135
(medidas corretivas) é cumulável entre si.
b) A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas com a
aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.
c) Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, por cada infração apenas pode ser
aplicada uma medida disciplinar sancionatória.
65
Art.º 137º - Intervenção do Encarregado de Educação
Entre o momento da instauração do procedimento disciplinar ao seu educando e a sua conclusão,
o encarregado de educação deve contribuir para o correto apuramento dos factos e, sendo
aplicada medida disciplinar sancionatória, diligenciar para que a execução da mesma prossiga os
objetivos de reforço da formação cívica do educando.
Art.º138º – Medidas de Valorização (2º e 3º Ciclos)
As medidas de valorização do aluno, enquanto indivíduo e enquanto membro de um grupo, visam
promover a excelência de resultados escolares conseguidos por mérito próprio e reconhecer atitudes
de solidariedade para com a comunidade em que está inserido. Essas medidas concretizam-se nos
Quadros de Valor e Excelência.
1. O Quadro de Valor reconhece os alunos que individualmente:
a) Revelaram grande capacidade na superação das suas dificuldades de aprendizagem, a
saber: alunos que, no final do 1º período, apresentem 75% ou mais das disciplinas com
resultado negativo e que, exclusivamente por mérito próprio claramente demonstrado,
conseguiram sucesso no final do ano letivo;
b) Revelaram atitudes exemplares de superação das suas dificuldades, tais como:
b1) Desequilíbrios emocionais motivados por graves conflitos familiares que,
redundaram em inadaptação escolar ou em conflitualidades;
b2) Problemas ou anomalias do foro fisiológico que constituíram impedimento para
uma normal integração na escola, tais como: insuficiência motora, visual, auditiva
ou outras patologias;
c) Tomaram iniciativas ou realizaram ações exemplares na escola ou na comunidade, como:
c1) dinamização de campanhas a favor de causas socialmente reconhecidas;
c2) Solidariedade sistemática para com colegas portadores de qualquer tipo de
insuficiência.
2. O Quadro de Valor reconhece ainda turmas:
a) Em que todos os alunos revelaram comportamento exemplar, unanimemente reconhecido
por todos os professores, sem exceção, no final do ano letivo;
b) Equipas, clubes, anos ou outros grupos de reconhecido valor na organização,
dinamização e realização de atividades relevantes na escola ou na comunidade.
3. O Quadro de Excelência reconhece os alunos que individualmente:
66
a) Revelaram excelentes resultados escolares, sendo condição mínima a obtenção de média
de cinco nas disciplinas ou áreas disciplinares, ponderada pela carga horária semanal;
b) Produziram excelentes trabalhos académicos, evidenciando concretamente:
aplicação de conhecimentos;
sentido crítico;
direitos de autoria através da apresentação / discussão do trabalho;
c) Dinamizaram e realizaram atividades de excelente qualidade, quer no domínio curricular,
quer no domínio dos complementos curriculares, evidenciando concretamente a
capacidade de recriar conhecimentos adquiridos, numa perspetiva de alargamento sócio
– cultural.
4. O Quadro de Excelência reconhece também as turmas, equipas, clubes ou outros grupos que se
distinguiram:
a) Na obtenção de excelentes resultados escolares (caso de turmas em que, pelos menos,
50% dos alunos tiveram média para o quadro de excelência, a nível individual);
b) Na produção de excelentes trabalhos académicos ou na realização de atividades de
excelente qualidade, tendo como critério os fatores mencionados em 3 alínea b);
5. O reconhecimento do Valor e da Excelência do trabalho de um aluno ou grupo é da competência
do conselho de turma que faz a respetiva propositura no final de cada ano letivo;
6. A verificação do enquadramento da situação de cada aluno proposto para os Quadros de Valor e
Excelência é da responsabilidade do Conselho Pedagógico que aprova as proposituras dos
Conselhos de Turma;
7. Aos alunos, turmas ou grupos a quem seja aplicada uma medida de valorização será atribuído um
prémio em ocasião a determinar pela Direção;
8. A propositura desses alunos para os Quadros de Valor e Excelência da Direção Regional de
Educação de Lisboa é da competência do Conselho Pedagógico, em conformidade com o
Regulamento publicado por aquela instância no Diário da República II série, de 12-12-91.
Secção IV – Pessoal Docente
Art.º 139º – Definição
Os Docentes são os principais responsáveis pela condução do processo de ensino aprendizagem, devendo
promover medidas de caráter pedagógico de forma a estimular o harmonioso desenvolvimento da
educação, quer nas atividades de sala de aula, quer nas demais atividades da Escola.
Art.º140º – Direitos
São direitos dos docentes:
67
a) Conhecer e exercer os direitos que lhes são consignados no Estatuto da Carreira
Docente;
b) Participar ativamente na vida escolar, nomeadamente eleger e ser eleito para os
órgãos de gestão e administração;
c) Participar na elaboração e conhecer o Projeto Educativo, Regulamento Interno do
Agrupamento;
d) Participar na elaboração e conhecer o Projeto Curricular e o Plano de Atividades do
Agrupamento;
e) Frequentar ações de formação que ocorram no Agrupamento ou fora dele;
f) Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento da comunidade
educativa;
g) Ver garantido o respeito pelas funções que desempenha;
h) Ver garantida, a sua segurança física nos espaços do estabelecimento de ensino em
que exerce funções;
i) Ser de imediato informado pelos seus superiores hierárquicos sobre qualquer
eventualidade que lhe diga respeito, bem como sobre disposições legais do seu
interesse;
j) Apresentar sugestões aos Órgãos de Gestão, no sentido de melhorar o funcionamento
do Agrupamento ou do estabelecimento de ensino onde exerce funções;
k) Exigir que no início da aula a sala se encontre arrumada e limpa.
Art.º 141º - Direito à formação e informação para o exercício da função educativa
1. O direito à formação e informação para o exercício da função educativa é garantido:
a) Pelo acesso a ações de formação contínua regulares destinadas a atualizar e
aprofundar os conhecimentos e as competências profissionais dos docentes;
b) Pelo apoio à autoformação dos docentes de acordo com os respetivos planos
individuais de formação.
2. Para efeitos do disposto no número anterior, o direito à formação e informação para o
exercício da função educativa pode também visar objetivos de reconversão profissional bem
como de mobilidade e progressão na carreira.
Artº 142º – Deveres
São deveres gerais dos docentes:
a) Conhecer e exercer os deveres que lhes são consignados no Estatuto da Carreira
Docente;
b) Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno;
c) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de
uma cultura de cidadania nomeadamente através da promoção de regras de
convivência na Escola;
68
d) Intervir pessoalmente em todas as situações lesivas do bom funcionamento do
estabelecimento de ensino e que ocorram na sua presença;
e) Comunicar por escrito ao Diretor, ao Diretor de turma, ou ao Encarregado de
Educação todas as informações consideradas pertinentes para a melhoria do
processo de ensino – aprendizagem e para o bom funcionamento da instituição
escolar;
f) Colaborar com o seu grupo disciplinar, ou grupo de trabalho em todas as tarefas
necessárias à consecução dos projetos em curso;
g) Cumprir os toques de entrada e saída não permitindo, salvo casos de força maior, a
saída antecipada dos alunos;
h) Responsabilizar-se pelo equipamento que requisitar e pelo que faz parte do
equipamento residual da cada sala;
i) Fazer cumprir aos alunos as normas de conservação dos manuais escolares.
j) Não abandonar a sala de aula, salvo em situações excecionais, devendo nesse caso
solicitar a presença de um funcionário;
k) Entrar na sala de aula em primeiro lugar e abandoná-la em último, fechando
convenientemente a porta, depois de verificar a limpeza e organização do espaço e
equipamento;
l) Consultar com frequência os locais de estilo, onde são afixadas comunicações e
convocatórias a fim de se manter devidamente informado;
m) Assinar devidamente o livro de ponto referente às atividades que constam no seu
horário, e na hora adequada;
n) Comunicar com o encarregado de educação, através da caderneta do aluno, e com
o Diretor de Turma / Coordenador de Estabelecimento, sempre que o aluno não
cumpra os seus deveres.
Artº 143º - Deveres para com os alunos
1. Constituem deveres dos docentes relativamente aos seus alunos
a) Respeitar a dignidade pessoal e as diferenças culturais dos alunos valorizando os
diferentes saberes e culturas e prevenindo processos de exclusão e discriminação;
b) Promover a formação e realização integral dos alunos, estimulando o
desenvolvimento das suas capacidades, da sua autonomia e da sua criatividade;
c) Promover o desenvolvimento do rendimento escolar dos alunos e a qualidade das
aprendizagens, de acordo com os respetivos programas curriculares e com o Projeto
Educativo do Agrupamento, atendendo à diversidade dos seus conhecimentos e
aptidões;
d) Organizar e gerir o processo ensino - aprendizagem adotando estratégias de
diferenciação pedagógica suscetíveis de responder às necessidades individuais dos
alunos;
69
e) Assegurar o cumprimento integral das atividades letivas correspondentes às
exigências do currículo nacional, dos programas e das orientações programáticas ou
curriculares em vigor;
f) Adequar os instrumentos de avaliação às exigências do currículo nacional, dos
programas e das orientações programáticas ou curriculares e adotar critérios de rigor,
isenção e objetividade na sua correção e classificação;
g) Manter a disciplina e exercer a autoridade pedagógica com rigor, equidade e
isenção;
h) Cooperar na promoção do bem-estar dos alunos, protegendo-os de situações de
violência física ou psicológica e se necessário solicitar a intervenção de pessoas e
entidades alheias à instituição escolar;
i) Colaborar na prevenção e deteção de situações de risco social e se necessário
participá-las às entidades competentes;
j) Respeitar a natureza confidencial da informação relativa aos alunos e respetivas
famílias.
Artº 144º - Deveres para com a escola e os outros docentes
1. Constituem deveres dos docentes para com a escola e outros docentes:
a) Colaborar na organização do Agrupamento, cooperando com os órgãos de direção
e as estruturas de gestão pedagógica e com o restante pessoal docente e não
docente tendo em vista o seu bom funcionamento;
b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e executar o Projetos Educativos e Planos de
Atividades e observar as orientações dos órgãos de Direção e das estruturas de gestão
pedagógica;
c) Corresponsabilizar-se pela preservação e uso adequado das instalações e
equipamentos e propor medidas de melhoramento e remodelação;
d) Promover o bom relacionamento e a cooperação entre todos os docentes e partilhar
com os outros docentes a informação, os recursos didáticos e os métodos pedagógicos
no sentido de difundir as boas práticas, dando especial atenção aos que se
encontram em início de carreira ou em formação ou que denotem dificuldades no seu
exercício profissional;
e) Refletir, nas várias estruturas pedagógicas, sobre o trabalho realizado individual e
coletivamente, tendo em vista melhorar as práticas e contribuir para o sucesso
educativo dos alunos;
f) Cooperar com os outros docentes na avaliação do seu desempenho;
g) Defender e promover o bem-estar de todos os docentes, protegendo-os de quaisquer
situações de violência física ou psicológica, se necessário solicitando a intervenção de
pessoas e entidades alheias ao Agrupamento.
Art.º 145º - Deveres para com os pais/encarregados de educação
1. Constituem deveres dos docentes para com os pais e encarregados de educação dos alunos:
a) Respeitar a autoridade legal dos pais/encarregados de educação e estabelecer com
eles uma relação de diálogo e cooperação no quadro da partilha da
responsabilidade pela educação e formação integral dos alunos;
70
b) Promover a participação ativa dos pais/encarregados de educação na educação
escolar dos alunos no sentido de garantir a sua efetiva colaboração no processo de
aprendizagem;
c) Incentivar a participação dos pais/encarregados de educação na atividade do
Agrupamento, no sentido de criar condições para a integração bem sucedida de
todos os alunos;
d) Facultar regularmente aos pais/encarregados de educação a informação sobre o
desenvolvimento das aprendizagens e o percurso escolar dos filhos bem como sobre
quaisquer outros elementos relevantes para a sua educação;
e) Participar na promoção de ações específicas de formação ou informação para os
pais/encarregados de educação de modo a fomentar o seu envolvimento no
Agrupamento tendo em vista a prestação de um apoio adequado aos alunos.
Art.º 146º - Avaliação dos Docentes
1. O Processo de Avaliação dos docentes rege-se pelo Estatuto da Carreira Docente e pela
restante legislação em vigor.
2. Compete aos professores definirem se pretendem que a apreciação dos pais e encarregados
de educação seja tida em conta no seu processo de avaliação.
3. Esta concordância deve ser manifestada ao Diretor, por escrito em documento criado, para o
efeito, no final do primeiro período letivo de cada ano escolar.
4. O Diretor / Conselho Pedagógico deve elaborar um questionário a ser preenchido pelos
pais/encarregados de educação com a identificação por turma e por disciplina lecionada
pelo professor para medir a satisfação em relação aos professores que concordaram com a
referida apreciação.
5. Apenas serão tidos em conta para a avaliação do professor os resultados recolhidos se a sua
representatividade for de pelo menos 2/3 dos pais/encarregados de educação da turma.
6. O resultado final da avaliação recolhida junto dos pais/encarregados de Educação deve ser
tida em conta na avaliação pelo Diretor, fazendo corresponder aos resultados obtidos 10%.
Art.º 147º - Estatuto disciplinar
Ao pessoal docente é aplicável o disposto no Estatuto da Carreira Docente e no Estatuto
Disciplinar dos Trabalhadores que exercem funções públicas.
Artº 148º – Faltas
As faltas são justificadas nos termos do Estatuto da Carreira Docente e demais legislação
complementar em vigor.
Secção V - Pessoal Não Docente
Artº 149º – Composição
O Corpo do Pessoal Não Docente integra todos os funcionários não docentes (assistentes
técnicos, assistentes operacionais e as técnicas dos SPO).
71
Artº 150º - Direitos do pessoal não docente
1. O pessoal não docente tem direito a:
a) Eleger e ser eleito para os órgãos de administração e gestão do Agrupamento;
b) Ser tratado com lealdade e respeito pela sua pessoa, ideias e pelas suas
funções, por toda a comunidade educativa;
c) Apresentar críticas, sugestões e propostas com vista à cooperação entre todos
os membros do Agrupamento, por forma a ser efetivamente participante no
processo educativo;
d) Ser informado e ter acesso à legislação relevante para o exercício das suas
funções, bem como dos regulamentos e das normas em vigor nas escolas do
Agrupamento;
e) Ser informado atempadamente das iniciativas e atividades escolares que, de
alguma forma, lhe digam respeito;
f) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas pelos
responsáveis da gestão e administração do Agrupamento;
g) Ser informado, no início do ano escolar, do processo e dos critérios que irão ser
utilizados para a sua avaliação;
h) Participar em ações de formação que valorizem a sua atividade profissional;
i) Reunir-se para discussão de problemas relacionados com o serviço ou com os
seus interesses profissionais e sindicais.
Art.º 151º Deveres do pessoal não docente
1. O pessoal não docente está sujeito aos deveres gerais dos trabalhadores e ainda aos seguintes
deveres específicos:
a) Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança dos alunos;
b) Contribuir para a correta organização e funcionamento das escolas assegurando a
realização e o desenvolvimento regular das atividades nela prosseguidas;
c) Colaborar e ser afável e correto no trato com todos os membros da comunidade
educativa;
d) Zelar pela conservação das instalações e equipamentos escolares e propor medidas
de melhoramento dos mesmos, cooperando ativamente com o Diretor na
prossecução desses objetivos;
e) Participar em ações de formação e empenhar-se no sucesso das mesmas;
f) Cooperar com os restantes intervenientes no processo educativo para a deteção de
situações que exijam correção ou intervenção urgente, identificadas no âmbito do
exercício das respetivas funções;
g) Respeitar, no âmbito do dever do sigilo profissional, a natureza confidencial da
informação relativa aos alunos;
h) Respeitar as diferenças culturais de todos os membros da comunidade escolar;
i) Atender com diligência e correção todos os utentes que recorrem aos serviços das escolas
do Agrupamento.
72
Art.º 152º - Coordenador Técnico
1. O Coordenador Técnico, que está hierarquicamente dependente do Diretor, é o funcionário
responsável pela coordenação e supervisão das tarefas do pessoal administrativo sob a sua
dependência hierárquica. Integra o Conselho Administrativo e coordena toda a atividade
administrativa das áreas de gestão dos recursos humanos, da gestão financeira, patrimonial e de
aquisições e da gestão do expediente e arquivo, competindo-lhe:
a) Dirigir e orientar o pessoal afeto ao serviço administrativo no exercício diário das suas
tarefas;
b) Exercer todas as competências delegadas pelo Diretor;
c) Propor as medidas tendentes à modernização, eficiência e eficácia dos serviços de
apoio administrativo;
d) Preparar e submeter a despacho do Diretor todos os assuntos respeitantes ao seu
funcionamento;
e) Assegurar a elaboração do projeto de Orçamento de acordo com as linhas traçadas pelo
Diretor;
f) Coordenar, de acordo com as orientações do Conselho Administrativo, a elaboração do
Relatório de Contas;
g) Manter devidamente atualizado o arquivo do Agrupamento e zelar pela sua preservação;
h) Colaborar com o BE-CRE na constituição e funcionamento do arquivo histórico do
Agrupamento.
2. Ao Coordenador Técnico compete ainda:
a) Orientar e controlar a elaboração dos vários documentos passados pelos Serviços de
Administração Escolar e a sua posterior assinatura;
b) Assinar o expediente corrente bem como o que respeita a assuntos já submetidos a
despacho do Diretor;
c) Providenciar para que todos os serviços inerentes ao funcionamento das aulas, recursos e
exames estejam em ordem nos prazos estabelecidos;
d) Proceder à leitura do Diário da República, tomando as providências necessárias para que
a legislação de interesse para o Agrupamento e a comunidade educativa seja distribuída
pelas diferentes áreas e demais entidades determinadas pelo Diretor;
e) Verificar as propostas e processos de nomeação do pessoal;
f) Apreciar e despachar os pedidos de justificação de faltas do pessoal administrativo;
g) Exercer o cargo de secretário do conselho administrativo;
h) Dar cumprimento às deliberações do Diretor que respeitarem aos Serviços de
Administração Escolar;
i) Assinar as requisições de material a adquirir quando devidamente autorizadas;
j) Assinar todos os termos de abertura e de encerramento e chancelar todas as folhas dos
livros utilizados pelos Serviços de Administração Escolar;
k) Ter sob sua guarda o selo branco do estabelecimento de ensino;
l) Levantar autos de notícia ao pessoal administrativo relativos a infrações disciplinares
verificadas;
73
m) Apreciar qualquer outro assunto respeitante aos Serviços de Administração Escolar
decidindo os que forem da sua competência e expondo ao Diretor os que o
ultrapassarem.
n) Proceder à avaliação, no âmbito do SIADAP, do pessoal na sua dependência
hierárquica.
o) Organizar e manter atualizado o inventário patrimonial, bem como adotar ou propor
medidas que visem a conservação das instalações, do material e dos equipamentos;
p) Desenvolver os procedimentos de aquisição de material e de equipamento necessários
ao funcionamento das diversas áreas de atividade do Agrupamento.
Art.º 153º - Tesoureiro
1. As funções de tesoureiro são exercidas por um dos assistentes técnicos, designado pelo Conselho
Administrativo sob proposta do Coordenador Técnico, sendo o seu cargo de aceitação
obrigatória.
2. Ao tesoureiro, para além de outras tarefas que Ihe possam ser distribuídas, compete
predominantemente:
a) Arrecadar todas as importâncias legalmente cobradas no Agrupamento, mediante guias
ou documentos passadas pelas entidades competentes;
b) Proceder ao depósito das importâncias autorizadas respeitantes às requisições de fundos e
cobradas diretamente pelo Agrupamento;
c) Entregar na Repartição de Finanças, nos prazos regulamentares, as importâncias das guias
de receitas do Estado;
d) Proceder ao pagamento de todas as despesas devidamente autorizadas;
e) Escriturar a folha de cofre;
f) Controlar as folhas de depósito no Homebanking;
g) Executar todas as demais tarefas que Ihe sejam solicitadas pelo Coordenador Técnico.
Art.º 154º - Assistentes técnicos
1. Aos assistentes técnicos compete, genericamente, sob orientação do coordenador técnico,
desenvolver todas as atividades inerentes aos Serviços de Administração Escolar e designadamente:
a) Recolher, examinar, conferir e proceder à escrituração de dados relativos às transações
financeiras e de operações contabilísticas;
b) Organizar e manter atualizados os processos relativos à situação do pessoal docente e não
docente, designadamente o processamento dos vencimentos e registos de assiduidade;
c) Assegurar e estabelecer a comunicação entre os vários órgãos do Agrupamento e entre
estes e os particulares, incluindo docentes, não docentes, alunos, encarregados de
educação e o público em geral;
d) Recolher, examinar e conferir elementos constantes dos processos anotando faltas e
anomalias e providenciando pela sua correção e tramitação;
e) Organizar a escrituração de livros auxiliares de acordo com as respetivas instruções;
f) Organizar e manter atualizados os processos relativos à gestão curricular dos alunos do
Agrupamento bem como dos colégios a este afetos administrativamente;
74
g) Executar outras tarefas de igual complexidade e responsabilidade não expressamente
mencionadas enquadradas no desenvolvimento das atividades inerentes aos Serviços de
Administração Escolar.
Art.º 155º - Assistentes operacionais
1. Compete aos Assistentes Operacionais tomar parte ativa nas funções educativas dos
estabelecimentos de ensino, prestando um serviço diversificado, de modo a permitir o normal
funcionamento da vida escolar do Agrupamento, nomeadamente:
a) Participar com todos os membros da comunidade educativa no acompanhamento dos
alunos durante o período de funcionamento das escolas alertando quando necessário
para a correção dos comportamentos, fazendo cumprir as normas estabelecidas no
Agrupamento, com vista a assegurar um bom ambiente;
b) Intervir com autoridade junto dos alunos sempre que as situações assim o exijam;
c) Exercer as tarefas de atendimento e encaminhamento dos utilizadores das escolas,
usando sempre de correção, simpatia e inteira disponibilidade e controlar as entradas e
saídas da escola;
d) Reger-se por normas de civismo, revelando correção exemplar no relacionamento com os
alunos, docentes e funcionários bem como com todas as pessoas que se dirijam aos
estabelecimentos de ensino;
e) Providenciar a limpeza, arrumação, conservação e boa utilização das instalações bem
como do material e equipamento didático e informático necessário ao desenvolvimento
do processo educativo de cada uma das escolas do Agrupamento;
f) Cooperar nas atividades que visem a segurança dos alunos das escolas;
g) Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno.
h) Privilegiar uma cultura de cidadania na vida escolar;
i) Cumprir com rigor as ordens de serviço emanadas da Direção;
j) Exibir no local de trabalho o cartão de identificação;
2. São ainda funções dos assistentes operacionais:
a) Acompanhar os alunos sempre que um professor o solicite;
b) Zelar pelo bom comportamento dos alunos das escolas nos intervalos e na sala de aula
durante a ausência imprevista e temporária do professor e ainda pelo silêncio nas zonas
de acesso às salas e corredores durante as atividades letivas;
c) Atuar em conformidade com o Plano de Emergência;
d) Acompanhar quando necessário os alunos a unidades hospitalares em caso de acidente;
e) Participar por escrito aos Diretores de Turma, Coordenadores das Escolas e/ou Direção
sempre que surjam problemas de natureza disciplinar com os alunos;
f) Preparar e transportar para a sala de aula o material didático requisitado e /ou o material
à sua guarda;
g) Comunicar por escrito os estragos ou extravio de material didático e equipamento;
h) Registar as faltas dos docentes;
i) Apoiar todas as reuniões que se realizem nas escolas do Agrupamento;
j) Abrir e encerrar e manter a vigilância das portas das instalações a seu cargo;
k) Responsabilizar-se pelas chaves que lhe são entregues.
75
3. Aos assistentes operacionais é exigido o uso de bata ou farda e o cartão identificativo da sua
função durante as horas de serviço.
Art.º 156º - Encarregado Assistentes Operacionais
É o funcionário, na escola sede, responsável pela coordenação e supervisão das tarefas do pessoal sob a sua
dependência hierárquica, e que está hierarquicamente dependente do Diretor.
1. Ao coordenador operacional do Agrupamento compete:
a) Orientar, coordenar e supervisionar o serviço distribuído aos assistentes operacionais
cumprindo as diretrizes do Diretor;
b) Controlar a assiduidade do pessoal a seu cargo e elaborar o plano de férias a submeter à
aprovação do Diretor;
c) Atender e apreciar reclamações ou sugestões sobre o serviço prestado, propondo
soluções;
d) Comunicar infrações disciplinares do pessoal a seu cargo;
e) Requisitar e fornecer material de limpeza, de primeiros socorros e de uso corrente nas salas
mantendo um controlo efetivo do mesmo;
f) Comunicar estragos ou extravios de materiais e equipamentos;
g) Afixar e divulgar convocatórias, avisos, ordens de serviço, horários e outras informações;
h) Levantar autos de notícia ao pessoal auxiliar de ação educativa relativos a infrações
disciplinares verificadas;
i) Proceder à avaliação, no âmbito do SIADAP, do pessoal na sua dependência hierárquica.
Art.º 157º – Faltas
As faltas do pessoal não docente são justificadas nos termos previstos pela legislação em vigor.
Art.º 158º – Guarda-Noturno
1. São direitos do Guarda – Noturno:
a) Ser informado de toda a legislação relacionada com a sua atividade;
b) Estar representado nas estruturas do Agrupamento em conformidade com o disposto na lei
geral;
c) Ser tratado com respeito e correção por qualquer elemento da comunidade escolar;
d) Conhecer o Regulamento Interno.
2. São deveres do Guarda - Noturno:
a) Exercer vigilância noturna da escola sede, chamando as autoridades quando a situação o
justificar;
b) Zelar pela segurança das instalações escolares.
c) Cumprir com rigor as ordens emanadas do Diretor.
Secção VI - Pais e Encarregados de Educação
76
Art.º 159º – Definição
Os pais e encarregados de educação são, por inerência os primeiros responsáveis pela educação dos seus
filhos, sendo, por isso parceiros privilegiados da Escola.
Art.º 160º – Direitos
1. São direitos dos pais e encarregados de educação:
a) Participar nos diferentes órgãos do Agrupamento, nos termos da lei geral e deste
Regulamento;
b) Ser tratado com respeito e correção pelos diversos elementos da comunidade escolar.
c) Ser informado do horário de atendimento do docente titular de turma, do Diretor de Turma
e dos serviços.
d) Ser informado e esclarecido sobre o aproveitamento, assiduidade e comportamento do
seu educando;
e) Informar-se, ser informado e informar a comunidade educativa sobre todas as matérias
relevantes no processo educativo do seu educando;
f) Participar das decisões a tomar nas diferentes etapas da vida escolar do seu educando,
nomeadamente das que impliquem medidas educativas especiais;
g) Participar no processo de avaliação dos seus educandos tomando conhecimento e
dando o seu acordo prévio quanto à programação individualizada e o itinerário de
formação e dar parecer sobre as propostas de retenção repetida dos seus educandos;
h) Consultar o processo individual do seus educando precedida de pedido ao diretor.
i) Ter acesso à legislação em vigor
j) Conhecer o Regulamento Interno.
2. Este direito efetiva-se através de:
a) Representantes dos pais/Encarregados de Educação no Conselho Geral e no Conselho
Pedagógico;
b) Representantes dos pais e Encarregados de Educação de cada turma nos Conselhos de
Turma;
c) Associações de Pais e Encarregados de Educação.
Art.º 161º- Deveres
São deveres dos Pais e Encarregados de Educação:
a) Participar nos diferentes órgãos do Agrupamento, nos termos da lei geral e deste
Regulamento;
b) Tratar com respeito e correção todos os elementos da comunidade escolar, expondo as
suas opiniões e juízos críticos de forma cordial;
77
c) Acompanhar o processo de ensino - aprendizagem do seu educando;
d) Colaborar com os docentes na aplicação de medidas destinadas à melhoria do
desempenho escolar do seu educando;
e) Comparecer no estabelecimento de ensino sempre que tal lhe seja solicitado ou sempre
que julgue necessário;
f) Diligenciar para que o seu educando beneficie efetivamente dos seus direitos e cumpra
rigorosamente os deveres que lhe incumbem, com destaque para os deveres de
assiduidade e pontualidade, de correto comportamento e de empenho no processo de
aprendizagem;
g) Justificar as faltas do seu educando de acordo com a legislação em vigor. No caso da
educação pré-escolar, comunicar ao docente titular da turma todas as ausências do seu
educando;
h) Contribuir para a preservação da disciplina da escola e para a harmonia da comunidade
educativa em especial quando para tal forem solicitados;
i) Contribuir para o correto apuramento dos factos em procedimento de índole disciplinar
instaurado ao seu educando e, quando aplicada a este medida corretiva ou medida
disciplinar sancionatória, diligenciar para que a mesma cumpra os seus objetivos;
j) Responsabilizar-se pelos danos causados voluntariamente pelo seu educando;
k) Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno.
Estruturas Associativas e Representativas de Pais e Encarregados de Educação
Art.º 162º – Definição
As estruturas associativas e representativas são organizações de Pais e Encarregados de Educação dos alunos
dos diferentes estabelecimentos de ensino do Agrupamento, constituídas em Associações, que se regem por
Estatutos próprios de acordo com as disposições legais em vigor.
Art.º 163º – Direitos
Os Pais e Encarregados de Educação têm o direito de constituir livremente Associações de Pais e Encarregados
de Educação ou de se integrarem nas Associações já constituídas, de acordo com os princípios de liberdade
de associação.
São direitos das estruturas associativas e representativas dos Pais e Encarregados de Educação:
a) Participar nos órgãos e estruturas do Agrupamento de acordo com a lei geral e o presente
Regulamento;
b) Receber informação e apoio documental. O Diretor disponibilizará ainda meios para o
normal funcionamento das Associações de Pais e Encarregados de Educação.
78
c) Reunir com o Diretor, para o que deverão solicitar o agendamento da reunião pelo meio
mais expedito;
d) Realizar, nos diferentes estabelecimentos de ensino, reuniões dos membros diretivos das
Associações e destes com os seus associados, para o que deverão solicitar a utilização das
instalações da respetiva escola;
e) Dispor, nos diferentes estabelecimentos de ensino, de um espaço para afixação de
documentação do seu interesse.
Art.º 164º – Deveres
São deveres das estruturas associativas e representativas dos Pais e Encarregados de Educação:
a) Participar nos órgãos e estruturas do Agrupamento de acordo com a lei geral e o presente
Regulamento;
b) Informar atempadamente a Direção da calendarização das reuniões dos membros
diretivos das Associações e destes com os seus associados, com vista à disponibilização de
um espaço para o efeito;
c) Cumprir o Regulamento Interno do Agrupamento.
Art.º 165º – Representação
1. As Associações de Pais e Encarregados de Educação das Escolas Básicas e Jardins de Infância
(APEE das EB/JI) far-se-ão representar nos diferentes órgãos do Agrupamento por elementos
designados pela Comissão das Associações de Pais e Encarregados de Educação (CAPEE).
2. Os Estabelecimentos de Ensino cujos Pais e Encarregados de Educação não têm Associação
própria deverão fazer a eleição dos seus Representantes na Comissão, no início do ano letivo
através da respetiva Assembleia de Pais e Encarregados de Educação da Escola ou Jardim de
Infância, por convocatória do Diretor.
3. Fazem parte da CAPEE as Associações de Pais e Encarregados de todas as Escolas EB1 e JI, os
Representantes da Assembleia de Pais e Encarregados de Educação da Escola ou Jardim de
Infância e a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB 2,3 de Paula Vicente.
4. À Comissão compete a indicação dos elementos efetivos e suplentes no Conselho Geral do
Agrupamento e no Conselho Pedagógico, desde que integrem os Corpos Sociais das APEE das
Escolas e Jardins de Infância.
Secção VII – Atividades de Enriquecimento Curricular e Apoio à Família, nas Escolas
do 1º Ciclo e Pré - Escolar
Art.º 166º - Atividades de Enriquecimento Curricular e de Apoio à Família
79
1. Sem prejuízo do disposto na Lei Quadro da Educação Pré – Escolar e diplomas complementares,
bem como da autonomia conferida aos estabelecimentos de ensino na gestão do horário das
atividades curriculares no 1.º ciclo do ensino básico, são obrigatoriamente organizadas em regime
normal as atividades educativas na educação pré -escolar e as atividades curriculares no 1.º ciclo
do ensino básico.
2. Entende -se, por «regime normal», a distribuição pelo período da manhã e da tarde, interrompida
para almoço, da atividade educativa na educação pré -escolar e curricular no 1.º ciclo do ensino
básico.
3. A título excecional, poderá a atividade curricular no 1.º ciclo do ensino básico ser organizada em
regime duplo, com a ocupação da mesma sala por duas turmas, uma no turno da manhã e outra
no turno da tarde, dependente da autorização da respetiva direção regional de educação e
unicamente desde que as instalações não o permitam em razão do número de turmas constituídas
no estabelecimento de ensino em relação às salas disponíveis.
4. Sem prejuízo da normal duração semanal e diária das atividades educativas na educação pré -
escolar e curriculares no 1.º ciclo do ensino básico, os respetivos estabelecimentos manter -se - ão
obrigatoriamente abertos, pelo menos, até às 17 horas e 30 minutos e por um período mínimo de
oito horas diárias.
5. O período de funcionamento dos estabelecimentos do Agrupamento deve ser comunicado aos
Encarregados de Educação no momento da inscrição, devendo também ser confirmado no início
do ano letivo.
6. As atividades de animação e de apoio à família no âmbito da educação pré -escolar devem ser
objeto de planificação pelos órgãos competentes do Agrupamento de Escolas, tendo em conta as
necessidades dos alunos e das famílias, articulando com os Municípios da respetiva área, no âmbito
do Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré -Escolar.
7. As atividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico são selecionadas de
acordo com os objetivos definidos no Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas e constam do
respetivo Plano Anual de Atividades.
8. Consideram -se atividades de enriquecimento curricular no 1.ºciclo do ensino básico as que
incidam nos domínios desportivo, artístico, científico, tecnológico e das tecnologias da informação
e comunicação, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da
dimensão europeia da educação, nomeadamente:
a) Atividades de apoio ao estudo;
b) Ensino do Inglês;
c) Atividade física e desportiva;
d) Ensino da música;
e) Outras expressões artísticas;
f) Outras atividades que incidam nos domínios identificados.
80
9. O plano de atividades do Agrupamento de Escola inclui obrigatoriamente para todo o 1.º ciclo
como Atividades de Enriquecimento Curricular as seguintes:
a) Apoio ao estudo;
b) Ensino do Inglês.
10. A atividade de apoio ao estudo tem uma duração semanal não inferior a noventa minutos,
destinando -se nomeadamente à realização de trabalhos de casa e de consolidação das
aprendizagens, devendo os alunos beneficiar do acesso a recursos escolares e educativos
existentes na escola como livros, computadores e outros instrumentos de ensino, bem como do
apoio e acompanhamento por parte dos professores do Agrupamento, preferencialmente do
mesmo nível de ensino.
11. A atividade de ensino do Inglês tem a duração semanal definida no Regulamento anexo ao
Despacho que regulamenta as atividades de enriquecimento curricular;
12. Na planificação das Atividades de Enriquecimento Curricular deve ser salvaguardado o tempo
diário de interrupção das atividades e de recreio não podendo contudo as mesmas ser realizadas
para além das 18 horas.
13. A planificação das atividades de animação e de apoio à família bem como de enriquecimento
curricular deve envolver obrigatoriamente os educadores titulares de turma e os professores do 1.º
ciclo titulares de turma.
14. Na planificação das atividades de enriquecimento curricular devem ser tidos em conta e
obrigatoriamente mobilizados os recursos humanos, técnico-pedagógicos e de espaços existentes
no conjunto de escolas do Agrupamento.
15. As Atividades de Enriquecimento Curricular são de frequência gratuita e facultativa e não se
podem sobrepor à atividade curricular diária.
16. As atividades de enriquecimento curricular regem-se por regimento próprio elaborado para esse
efeito.
17. Quando as necessidades das famílias o justifique, pode ser oferecida uma componente de apoio à
família no 1.º ciclo do ensino básico, a assegurar por entidades, como Associações de Pais,
Autarquias ou Instituições Particulares de Solidariedade Social que promovam este tipo de resposta
social, mediante protocolo com os Agrupamentos de Escolas.
18. A componente de apoio à família no 1.º ciclo do ensino básico destina-se a assegurar o
acompanhamento dos alunos antes e/ou depois das atividades curriculares e de enriquecimento, e
ou durante os períodos de interrupção das atividades letivas.
19. É da competência dos educadores titulares de turma e dos professores titulares de turma assegurar
a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das atividades de animação e de
81
apoio à família no âmbito da educação pré -escolar bem como de enriquecimento curricular no
1.º ciclo do ensino básico, tendo em vista garantir a qualidade das atividades, bem como a
articulação com as atividades curriculares.
20. Por atividade de supervisão pedagógica deve entender -se a que é realizada no âmbito da
componente não letiva de estabelecimento do docente para o desenvolvimento dos seguintes
aspetos:
a) Programação das atividades;
b) Acompanhamento das atividades através de reuniões com os representantes das
entidades promotoras ou parceiras das atividades de enriquecimento curricular;
c) Avaliação da sua realização;
d) Realização das atividades de apoio ao estudo;
e) Reuniões com os encarregados de educação, nos termos legais;
f) Observação das atividades de enriquecimento curricular, de acordo com a distribuição
de serviço a realizar pelo órgão de gestão ao qual deverá comunicar através de
relatório detalhado qualquer ocorrência ou incidente que se verifique durante o
desenvolvimento das atividades;
21. A componente de apoio à família rege-se por regimento próprio elaborado para esse efeito.
22. A planificação das atividades de animação e de apoio à família no âmbito da educação pré -
escolar, bem como de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico deve ser comunicada
aos Encarregados de Educação no momento da inscrição e confirmada no início do ano letivo.
23. A frequência das atividades de enriquecimento curricular depende da inscrição no início do ano
letivo por parte dos Encarregados de Educação. Uma vez realizada a inscrição, os Encarregados de
Educação assumem um compromisso de honra de que os seus educandos frequentam as Atividades
de Enriquecimento Curricular até ao final do ano letivo e de que cumprirão o horário diário
estabelecido para a recolha daqueles no final das atividades.
24. Sempre que se verifique o incumprimento repetido, por parte dos Encarregados de Educação, do
horário de recolha dos seus educandos, ser-lhes–à proposto a inscrição destes nas Atividades de Apoio
à Família que funcionam na mesma Escola, para o que deverão proceder ao pagamento das
mensalidades em vigor. Caso o Encarregado de Educação não aceite esta proposta o seu educando
será excluído da frequência das Atividades de Enriquecimento Curricular, devendo nesse caso ser
recolhido no final do período letivo diário.
25. Sempre que se verifique por parte de qualquer aluno o incumprimento sistemático das regras básicas
de funcionamento das Atividades de Enriquecimento Curricular, não acatando as ordens dos
professores ou funcionários, perturbando o seu desenvolvimento normal, e após terem sido esgotadas
as medidas corretivas previstas no artigo 135º deste Regulamento e da comunicação das situações ao
Encarregado de Educação, o aluno será excluído das Atividades de Enriquecimento Curricular,
devendo ser recolhido no final do período letivo.
82
Secção VIII - Autarquia
Art.º 167º - Contribuições/Obrigações da CML/Autarquia
Incumbe ao Município levar a cabo as competências que Ihe estão acometidas por lei, designadamente na
legislação em vigor.
Art.º 168º - Direitos dos representantes da Autarquia
1. São direitos dos representantes da Autarquia:
a) Participar nas reuniões do Conselho Geral;
b) Ser informado acerca das matérias sobre as quais tem que se pronunciar enquanto
membro efetivo do Conselho Geral;
c) Fazer propostas e recomendações ao Conselho Geral sobre projetos e realizações da
comunidade educativa.
Art.º 169º - Deveres dos representantes da Autarquia
1. São deveres dos representantes da Autarquia:
a) Participar nas reuniões do Conselho Geral;
b) Conhecer o Regulamento Interno do Agrupamento;
c) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de
uma cultura de Cidadania, que envolva o meio em que o Agrupamento se insere;
d) Colaborar nos projetos e realizações da comunidade educativa;
e) Enriquecer os recursos educativos numa perspetiva de abertura à inovação e de reforço
da qualidade da educação e ensino.
Secção IX - Comunidade local
Art.º 170º - Direitos dos representantes da comunidade local
1. São direitos dos representantes da comunidade local:
a) Participar nas reuniões do Conselho Geral;
b) Ser informado acerca das matérias sobre as quais tem que se pronunciar enquanto
membro efetivo do Conselho Geral;
c) Fazer propostas e recomendações ao Conselho Geral sobre projetos e realizações da
comunidade educativa.
Art.º 171º - Deveres dos representantes da comunidade Local
1. São deveres dos representantes da comunidade local:
a) Participar nas reuniões do Conselho Geral;
b) Conhecer o Regulamento Interno;
c) Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento de
uma cultura de Cidadania, que envolva o meio em que o Agrupamento se insere;
d) Colaborar nos projetos e realizações da comunidade educativa;
e) Enriquecer os recursos educativos numa perspetiva de abertura à inovação e de reforço
da qualidade da educação e ensino.
83
Capítulo IV - Organização e Funcionamento do Agrupamento
Secção I - Constituição de Turmas
Art.º 172º Critérios de constituição
1. Deverá observar-se o disposto na legislação em vigor sobre este assunto;
2. A equipa designada para a formação de turmas obedece às indicações apresentadas pelo
Diretor, pelos Conselhos de Turma, Conselhos de Docentes e parecer do Coordenador do Núcleo
de Educação Especial, no caso da existência de alunos com necessidades educativas especiais,
no final de cada ano letivo, assim como as indicações recebidas anualmente para este efeito.
3. Critérios para a formação de Turmas
a) No ensino pré-escolar e nos restantes ciclos obedecem à legislação em vigor;
b) Devem prevalecer critérios de natureza pedagógica;
c) As propostas/sugestões provenientes dos Conselhos de Docentes e de Turma no final de
cada ano letivo;
d) No 3° ciclo do ensino básico tem-se em conta as opções dos alunos;
e) Deve ter-se também em conta o local de proveniência dos alunos, de modo a
proporcionar um relacionamento dos mesmos fora do âmbito da escola e a facilitar as
suas tarefas escolares;
f) A permanência dentro do mesmo grupo, quando os alunos provêm de outros
estabelecimentos de ensino e se comprove que tal se revelou profícuo;
g) Sempre que possível, evitar turmas mistas de língua estrangeira e de opção;
h) As turmas em que se inserem alunos com necessidades educativas especiais serão
constituídas de acordo com a legislação em vigor.
Secção II - Distribuição de Serviço
Art.º 173º - Competência
Compete ao Diretor proceder à distribuição do serviço docente, no respeito pelos critérios de natureza
pedagógica, bom aproveitamento dos recursos disponíveis, maximizando a rentabilidade da formação
dos docentes, de acordo com as disposições legais em vigor.
Art.º 174º - Critérios
1. O horário semanal dos docentes corresponde a trinta e cinco horas semanais.
2. A componente letiva do horário semanal dos docentes é, em função do respetivo ciclo e nível de
ensino, a que se encontra fixada no Estatuto da Carreira Docente.
3. O serviço letivo corresponde ao tempo de lecionação das diferentes disciplinas do currículo.
4. Todas as restantes tarefas, realizadas individualmente ou em grupo, são tarefas não letivas.
5. A componente não letiva de estabelecimento dos educadores de infância e dos professores do 1º
ciclo do ensino básico é também utilizada na supervisão pedagógica, na avaliação de
desempenho de docentes, no acompanhamento da execução de atividades de animação e de
apoio à família no âmbito da educação pré-escolar, bem como em atividades de enriquecimento
curricular do primeiro ciclo do ensino básico.
6. Na determinação do número de horas da componente letiva de estabelecimento, o Diretor deverá
ter em conta o serviço docente e efetivamente atribuído, nomeadamente:
84
a) O número de níveis e programas lecionados;
b) As cargas horárias das disciplinas atribuídas;
c) A diversidade de anos de escolaridade;
d) O número de aulas por turma;
e) O caráter teórico/prático da disciplina;
f) A diversidade de problemas de aprendizagem;
7. O exercício de cargos de coordenação dos Departamentos Curriculares e de outros cargos de
coordenação pedagógica devem ser atribuídos a docentes dos quadros, profissionalizados, tendo
em conta a sua experiência, competência pedagógica e capacidade de relacionamento e
liderança.
8. As turmas mais problemáticas devem ser atribuídas aos professores supracitados.
9. As horas de redução da componente letiva semanal de que o docente beneficie nos termos do
artigo 79º do Estatuto da Carreira Docente são utilizadas, prioritariamente para o desempenho das
seguintes funções e de acordo com as seguintes prioridades:
a) Avaliação do desempenho do pessoal docente.
b) Coordenação das estruturas de orientação educativa e supervisão pedagógica.
c) Coordenação pedagógica no âmbito do desporto escolar.
d) Apoio individual a alunos.
10. Para a implementação de medidas de apoio educativo do 1º ciclo são utilizados os docentes sem
turma atribuída. Em caso de necessidade, estes docentes substituem os professores titulares de
turma.
11. No 2º ciclo, sempre que possível, deve assegurar-se que cada docente lecione à mesma turma as
disciplinas, ou áreas disciplinares relativas ao seu grupo de recrutamento.
12. Os docentes podem, independentemente do grupo pelo qual foram recrutados, lecionar toda e
qualquer disciplina, no mesmo ou noutro ciclo ou nível de ensino, para a qual tenham habilitação
adequada;
13. A área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado deve ser assegurada, preferencialmente,
pelos grupos de recrutamento de Língua Portuguesa e Matemática nos 2º e 3º ciclos.
14. Tal como nos outros ciclos, no 1º ciclo, a gestão do tempo curricular deverá possibilitar
oportunidades de apoio a todos os alunos.
15. O apoio aos alunos dos diferentes ciclos e níveis de ensino pode ser prestado por qualquer docente
do Agrupamento.
Secção III - Atividades Educativas a Desenvolver em Situação de Ausência de
Professores
Art.º 175° - Pré - Escolar e 1° Ciclo
Nos estabelecimentos de ensino da educação pré-escolar e do 1° ciclo a ausência dos docentes será
assegurada da seguinte forma:
1. A substituição deverá ser assegurada, em primeiro lugar, por algum docente que se encontre
colocado num destes níveis de ensino, e a quem não foi atribuída turma.
85
2. Pelo professor de apoio educativo, Coordenador de Estabelecimento ou Coordenador de
Departamento, no caso do 1° ciclo, desde que não tenham turma atribuída.
3. Pelo Diretor Adjunto, no caso do 1° ciclo, dentro da disponibilidade horária existente para apoio
educativo.
4. No caso da ausência de dois ou mais docentes e depois de esgotadas todas as situações
contempladas anteriormente, as crianças deverão ser distribuídas pelas restantes turmas desde que
estejam asseguradas as condições mínimas para poderem permanecer nos estabelecimentos de
ensino.
5. Nos jardins de infância/escolas de lugar único onde não se possa assegurar o funcionamento da
turma por um outro educador/professor, os alunos ficarão em casa, procedendo-se sempre que
possível à informação atempada dos Encarregados de Educação.
Artº 176° - Escola Sede - EB 2,3 de Paula Vicente
O Agrupamento é responsável pela organização e implementação das atividades educativas a
proporcionar aos alunos durante todo o período de tempo em que estes permanecem no espaço escolar.
Assim, deverá observar-se o seguinte:
1. Em caso de ausência do docente titular da disciplina às atividades letivas programadas, o Diretor
providencia a sua substituição nos seguintes termos:
a) Permuta da atividade letiva programada entre docentes da mesma turma. Neste caso o
docente interessado e o que vai permutar preenchem um impresso próprio e entregam-no
no gabinete da Direção. Ao docente não é averbada falta;
b) Lecionação de aula por docente da mesma turma. O docente lecionará matéria da
respetiva disciplina;
c) Lecionação da aula correspondente por um docente do quadro com formação
adequada e componente letiva incompleta, de acordo com o planeamento diário
elaborado pelo docente da disciplina;
d) Lecionação da aula correspondente por um docente com formação adequada e de
acordo com o planeamento diário elaborado pelo docente da disciplina;
e) Quando não for possível realizar as atividades curriculares nas condições previstas
anteriormente, devem ser organizadas atividades de enriquecimento e
complemento curricular que possibilitem a ocupação educativa dos alunos na biblioteca
escolar/centro de recursos educativos (leitura e pesquisa bibliográfica orientadas) sendo os
alunos acompanhados pelos docentes em serviço naquele espaço;
2. O docente que assegurar a ocupação dos períodos de ausência letiva regista no livro de ponto da
turma as atividades realizadas e as faltas dos alunos, bem como a numeração da (s) lição(ões) nos
casos das alíneas a), b), c) e d) ;
3. O sumário deve sintetizar, com objetividade, as atividades realizadas e ser registado pelos alunos no
caderno diário, da respetiva disciplina;
86
4. A frequência às atividades curriculares e de enriquecimento curricular ou complemento curricular
organizadas para assegurar o acompanhamento educativo dos alunos dos ensinos básico é
obrigatória, sendo a ausência do aluno a tais atividades considerada falta à disciplina marcada no
respetivo horário.
Cap. V - Parcerias
Art.º 177º - Parcerias
1. De acordo com a legislação em vigor cabe ao Agrupamento celebrar parcerias com entidades
públicas, privadas ou cidadãos membros da comunidade educativa, com vista ao desenvolvimento
de atividades de caráter social, científico, cultural ou desportivo.
É da competência do Diretor celebrar protocolos com vista à concretização do estipulado no
artigo anterior.
2. Ao Diretor não é permitido estabelecer protocolos com duração superior ao período do seu
mandato, salvo situações excecionais, para o que deverá colher parecer junto do Conselho Geral.
3. Salvo casos devidamente fundamentados, o Agrupamento não deverá assumir na parceria uma
posição minoritária.
4. O Agrupamento terá obrigatoriamente, um representante seu na estrutura administrativa do
conjunto dos parceiros.
5. É permitido ao Diretor denunciar os protocolos de parceria desde que aqueles se afastem dos seus
objetivos ou que os seus membros pratiquem atos que ofendam o bom-nome do Agrupamento.
6. Todos os protocolos de parceria ou a renovação dos anteriores carecem de apreciação prévia dos
elementos da Direção.
Capítulo VI - Avaliação Interna do Agrupamento
Artº 178 - Análise e Concretização
1. A avaliação interna tem caráter obrigatório, desenvolve-se em permanência, conta com o apoio
da Administração Educativa e assenta nos termos de análise seguintes:
a) Grau de concretização do Projeto Educativo e modo como se prepara e concretiza a
educação, o ensino e as aprendizagens das crianças e alunos, tendo em conta as suas
características especificas;
b) Nível de execução de atividades proporcionadoras de climas e ambientes educativos
capazes de criarem as condições afetivas e emocionais de vivência escolar propicia à
interação, à integração social, às aprendizagens e ao desenvolvimento integral da
personalidade das crianças e alunos;
c) Desempenho dos órgãos de administração e gestão e funcionamento das estruturas de
orientação educativa do Agrupamento, funcionamento administrativo e gestão dos
recursos ;
87
d) Sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência escolar e
redução do abandono e dos resultados dos alunos, através dos regimes em vigor de
avaliação das aprendizagens;
e) Prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade educativa;
2. A avaliação interna do Agrupamento será concretizada das seguintes formas:
a) No final de cada período letivo nos Departamentos Curriculares e no Conselho
Pedagógico, tendo por base os resultados escolares dos alunos;
b) No final do ano letivo serão realizados questionários à comunidade educativa, que se
devem repetir anualmente, com o objetivo de aferir os níveis de satisfação dos diversos
agentes educativos relativamente aos procedimentos, práticas e resultados do
Agrupamento;
c) Estes questionários devem prever um conjunto de itens que possam permitir a análise de
eventuais alterações ao funcionamento de diversas áreas do Agrupamento;
d) Anualmente, nos Departamentos Curriculares e no Conselho Pedagógico, com base nos
relatórios apresentados pelos Coordenadores das diferentes estruturas de orientação
educativa e coordenação;
e) Anualmente, no Conselho Geral, tendo como suporte de análise o resumo dos relatórios
referidos nos pontos anteriores, o resultado da análise dos questionários anuais
apresentados à comunidade escolar;
f) No final de cada período de vigência do Projeto Educativo, através da elaboração de um
documento síntese, que possa contemplar todos os documentos referidos nos pontos
anteriores, a apresentar ao Conselho Geral;
g) Os resultados da avaliação deverão ser dados a conhecer à comunidade escolar, através
de afixação nos locais apropriados e aos diferentes órgãos do Agrupamento;
h) Na sequência dos resultados da avaliação compete ao Diretor propor/desenvolver as
alterações consideradas prioritárias com vista à resolução de eventuais problemas
detetados, no sentido de se procurar uma melhor eficiência dos serviços prestados e uma
melhor qualidade de ensino;
i) O trabalho de avaliação interna é realizado por uma equipa designada pelo Diretor.
Cap. VII - Disposições Finais
Artº179º – Horários
1. Os estabelecimentos de ensino de educação pré - escolar funcionam das 9h15m às 15h30m e os
do 1º Ciclo das 9h 15m às 17h 30m;
2. A escola EB 2,3 de Paula Vicente funciona entre as 8h 15m e as 16h 45m, tendo cada turma o seu
horário especifico;
3. No primeiro tempo da manhã e da tarde, alunos, docentes e funcionários dispõem de uma
tolerância de 10 minutos, a qual deve ser entendida como medida de exceção e não como regra.
88
4. Em casos sistemáticos de atraso alargado (superior a 15 minutos) dos alunos do 1º ciclo e depois de
alertados os Encarregados de Educação para a situação, aqueles poderão ser encaminhados
para a biblioteca ou sala de estudo com uma tarefa a cumprir, entrando na sala de aula após o
intervalo da manhã, evitando-se assim perturbar o normal funcionamento das atividades da sala
de aula. Esta medida excecional será aplicada pela Coordenadora do Estabelecimento.
Artº 180º – Acesso e uso das instalações
1. Nos estabelecimentos de ensino de educação pré-escolar e do 1º ciclo, os visitantes devem obter
autorização de um funcionário para circular nas instalações. Esta autorização destina-se ao
desempenho de atividades relacionadas com a vida escolar dos seus educandos devendo por
esse motivo ser dirigida à Coordenadora da Escola ou jardim de infância ou à
professora/educadora daqueles. Qualquer outra atividade carece de autorização da Direção do
Agrupamento.
2. Na escola sede, a entrada no recinto só é permitida aos alunos, docentes e funcionários mediante
validação do respetivo cartão SIGE, ficando as restantes pessoas sujeitas a acesso condicionado à
respetiva identificação e à circulação com cartão de visitante.
3. Tem acesso condicionado aos estabelecimentos de ensino qualquer pessoa que neles necessite
tratar de assuntos do seu interesse, devendo, para tal, identificar-se na portaria ou perante o
funcionário ou responsável pelo estabelecimento.
4. Compete ao funcionário da portaria efetuar o controlo de entradas e saídas de elementos que se
dirijam à Escola sede, registando a identificação e o serviço a que estes se dirigem. Devem
apresentar na portaria o documento de identificação com fotografia, sendo-lhes entregue um
cartão de visitante, e que será devolvido na portaria, à saída.
5. O acesso aos estabelecimentos e permanência nas suas instalações fica vedado:
a) Aos indivíduos que não apresentem motivo justificativo;
b) Aos portadores de objetos que possam pôr em causa a integridade física de outrem;
c) Aos alunos a quem foi aplicada uma medida disciplinar de suspensão ou transferência da
escola por motivos disciplinares.
6. Qualquer professor ou funcionário, no exercício das suas funções e sempre que a situação o
justifique, pode:
a) Exigir a identificação dos alunos;
b) Averiguar o motivo da permanência de estranhos nas instalações escolares e exigir a sua
identificação;
7. Na Escola EB 2,3 de Paula Vicente os carregamentos do cartão SIGE efetuam-se na Papelaria , de
acordo com horário próprio, sendo possível a consulta de saldos e de outras informações
pertinentes no quiosque dos alunos;
8. Não é permitida a permanência no espaço escolar ou dentro do edifício escolar a pessoas
estranhas ou a Pais e Encarregados de Educação, sem motivo devidamente justificado;
9. O acesso à Secretaria da Escola Sede é feito exclusivamente pela porta de atendimento ao
público;
10. A afixação e/ou divulgação de cartazes, avisos ou outros documentos, realização de reuniões,
vendas e mostras são sempre sujeitas a autorização prévia do Diretor;
11. Durante as aulas não é permitido comer, mascar pastilhas elásticas ou utilizar bips, telemóveis ou
outros instrumentos eletrónicos que prejudiquem o normal funcionamento das atividades letivas;
89
12. Não é permitida a permanência de alunos dentro das salas de aula na ausência do professor,
exceto quando devidamente autorizados pelo Diretor ou pelo respetivo Diretor de Turma/ Docente
titular de turma e com vista ao desenvolvimento de atividades específicas;
13. Na escola sede a prática de jogos com bola só é permitida com bolas cedidas pela escola e em
locais previamente designados para esse fim;
14. Na escola sede os alunos, docentes e assistentes operacionais têm direito a um cacifo próprio,
devendo os alunos que o requisitam pagar uma caução;
15. Não é permitido trazer para dentro do recinto escolar objetos perigosos (cortantes ou outros) que
ponham em perigo qualquer elemento da comunidade escolar;
16. A Escola não se responsabiliza pelo extravio de bens pessoais dos alunos, nomeadamente durante
as aulas de Educação Física, quando os mesmos não são colocados à guarda do funcionário
responsável pelos vestiários ou outras instalações. Para este efeito, por altura da realização das
aulas de Educação Física, existem sacos devidamente identificados com o nome do professor da
turma que deverão ser entregues ao funcionário responsável, pelo Delegado da turma. Este saco
de valores será recolhido no final da aula pelo mesmo aluno que fará a distribuição dos valores
pelos seus colegas.
Todo o material extraviado cujo extravio decorra do abandono de mochilas ou outros meios de
transporte de objetos pessoais e material escolar nos espaços escolares é da responsabilidade
única dos seus donos.
17. Todo o pessoal está obrigado à assinatura diária do respetivo livro de ponto, cujo manuseamento é
interdito aos alunos.
18. Os docentes e não docentes não poderão fumar em qualquer espaço interior ou exterior do
recinto escolar. Aos alunos é proibido fumar em qualquer espaço interior ou exterior do recinto
escolar e ainda nas imediações dos acessos à Escola.
Artº 181º – Atos pedagógicos e administrativos
1. Todos os atos pedagógicos e administrativos são registados em documento próprio de acordo com
o estipulado nos normativos legais.
A consulta dos documentos referidos anteriormente, e de interesse pedagógico geral, poderá ser
feita mediante requerimento fundamentado, dirigido ao Diretor, que decidirá de acordo, e sem
prejuízo do dever de sigilo.
2. As convocatórias dirigidas aos pais e encarregados de educação, Associações de Pais/
Representantes devem ser entregues com 48 horas de antecedência.
Artº 182º – Pedidos de demissão e exoneração
1. O pedido de demissão de um cargo dentro da orgânica do Agrupamento deve ser formulado pelo
próprio à entidade hierarquicamente superior e aquela deverá ser concedida sempre que a
justificação seja entendida como válida;
2. A exoneração do desempenho de qualquer cargo deve ser objeto de proposta fundamentada e
apresentada ao Diretor, que decidirá depois de ouvido o Conselho Pedagógico.
Artº 183º – Revisão e alteração do Regulamento
1. O Regulamento Interno pode ser revisto:
90
a) No ano subsequente ao da aprovação do presente Regulamento, o Conselho Geral deve
verificar da conformidade deste com o Projeto Educativo do Agrupamento, podendo ser-
lhe introduzidas, por maioria absoluta dos seus membros em efetividade de funções, sob
proposta do Diretor e/ou do Conselho Pedagógico as alterações consideradas
convenientes, conforme disposto no artº 20º nº 2 a) ponto i do Decreto-Lei nº75/2008 de
22 de abril;
b) Quatro anos após a data da sua aprovação ou revisão;
c) Em qualquer momento, por deliberação do Conselho Geral, aprovado por maioria
absoluta dos seus membros em efetividade de funções, ou por publicação de novos
normativos;
Artº 184º – Dúvidas e casos omissos
As dúvidas e casos omissos emergentes da aplicação deste Regulamento serão solucionados de acordo
com as disposições da lei geral ou, na sua ausência, segundo normas aplicáveis a casos análogos, em
conformidade com as competências de cada órgão de administração e gestão.
Artº 185º – Divulgação
1. O Regulamento Interno é, divulgado a todos os membros da comunidade escolar, no início de
cada ano letivo na página web.
2. O Regulamento Interno encontra-se disponível, para consulta de todos os membros da
comunidade escolar, em cada um dos estabelecimentos de ensino e na página do Agrupamento
na Internet (www.eb23-paula-vicente.rcts.pt)
Artº 186º – Legislação
O Regulamento Interno não dispensa a leitura da legislação em vigor.
91
Anexos
ANEXO I - Da Saúde Escolar
Artº 1º – Definição
A Saúde Escolar é um Programa -Ação disponível para todos os estabelecimentos de ensino do Agrupamento,
abrangendo toda a comunidade escolar e visando a prevenção, deteção e tratamento de problemas, em
termos de promoção e de educação para a saúde.
Artº 2º – Composição
1. Cabe ao Diretor de cada Centro de Saúde, enquanto responsável pelos programas de saúde a
desenvolver na sua comunidade, afetar os recursos indispensáveis à concretização do Programa.
2. Têm competência para o trabalho em Saúde Escolar todos os médicos e enfermeiros, qualquer que
seja a sua carreira ou especialidade, técnicos de serviço social, psicólogos, técnicos de saúde
ambiental, higienistas orais e pessoal administrativo, entre outros.
3. O Agrupamento conta com a colaboração dos seguintes Centros de Saúde:
a) Centro de Saúde da Ajuda coopera com: O JI do Alto da Ajuda, JI de Caselas, JI de S.
Francisco Xavier, EB1 Moinhos do Restelo, EB1 do Alto da Ajuda, EB1 de Caselas e EB 2,3 de
Paula Vicente;
b) Centro de Saúde de Alcântara coopera com: O JI de Stª Maria de Belém, EB1 do Bairro do
Restelo e EB 2,3 de Paula Vicente.
Artº 3º – Competências
Ao trabalhar na e com a Comunidade Educativa, a Saúde Escolar intervém simultaneamente sobre o indivíduo,
o grupo e o ambiente, no âmbito de um Programa - Tipo, pressupondo as seguintes atividades:
1. Atividades dirigidas ao indivíduo
O acompanhamento individual, pelos profissionais de saúde com tarefas de Saúde Escolar, das
crianças escolarizadas (apesar da monitorização do seu desenvolvimento ser da
responsabilidade do médico assistente) implica, entre outras, as seguintes atividades:
1.1. Promover e avaliar a aplicação do “Programa - Tipo de atuação em Saúde Infantil e Juvenil”,
em especial a realização de exames regulares de saúde, antes do início da escolaridade
obrigatória e aos 11-13 anos e o preenchimento dos suportes que permitem a ligação
adequada com as atividades de Saúde Escolar;
1.2. Colaborar com o médico assistente no sentido de:
a) Referenciar a criança ou o jovem sempre que, ao longo da escolaridade, surja uma
suspeita de disfunção;
92
b) Assegurar a execução e o cumprimento de medidas e orientações prescritas.
1.3. Promover o cumprimento do esquema cronológico do Programa Nacional de Vacinação
(PNV) a toda a comunidade escolar, sem esquecer a vacinação contra a Hepatite B aos
adolescentes dos 11 aos 13 anos de idade;
1.4. Promover o cumprimento da legislação relativa à evicção escolar (Decreto-Lei nº 229/94, de 13
de setembro e Decreto Regulamentar nº 3/95, de 27 de janeiro), em articulação com a
Autoridade de Saúde e a Direção do Agrupamento;
1.5. Apoiar e colaborar na integração escolar de todos os alunos, em particular dos que
apresentem necessidades de saúde especiais (NSE) e ou NEE, de acordo com a legislação em
vigor (Decreto-Lei nº 319/91, de 23 de agosto);
1.6. Nos casos referidos em 1.5 deve ser elaborado e aplicado um programa individual de apoio, da
responsabilidade de uma equipa multiprofissional, competindo aos profissionais de saúde a
monitorização e acompanhamento dos casos de NSE e aos docentes o caso de NEE que não
decorram diretamente de problemas de saúde específicos.
2. Atividades dirigidas ao grupo
Nas áreas da promoção da saúde e da prevenção da doença, poderá a Saúde Escolar
proporcionar às nossas crianças e jovens benefícios significativos através das seguintes
atividades:
2.1. Apoiar o desenvolvimento dos temas curriculares relacionados com saúde (hábitos alimentares,
prática desportiva, higiene, segurança, prevenção de acidentes, sexualidade, saúde
reprodutiva, consumos nocivos, utilização de serviços de saúde, etc.). Os elementos que
integram o programa poderão sempre que for tido por conveniente colaborar no
desenvolvimento do programa da Educação Sexual de acordo com as temáticas que
constem do programa nacional e da sua adequação a cada uma das escolas do
Agrupamento de acordo com o respetivo nível de ensino.
2.2. Promover a educação alimentar, a higiene oral e a administração de flúor, de modo a
promover a saúde oral e prevenir a cárie dentária;
2.3. Definir e executar estratégias de prevenção primária e secundária de acidentes e colaborar no
ensino de técnicas elementares de primeiros socorros;
2.4. Promover debates em grupo, com e entre alunos, profissionais do Agrupamento e/ou pais,
sobre problemas que lhes digam coletivamente respeito e participar ativamente nas discussões
focalizando a atenção nas potencialidades da promoção da saúde e prevenção das
doenças.
3. Atividades dirigidas ao ambiente;
93
Com vista à existência de um bom ambiente físico no espaço escolar e ao estabelecimento de
relações saudáveis entre os diversos elementos da comunidade escolar, à Saúde Escolar
competem as seguintes tarefas:
3.1. Vigiar e monitorizar as condições de segurança, higiene e saúde dos estabelecimentos de
ensino, incluindo o bufete, os refeitórios e os equipamentos desportivos, dando especial
atenção à eventual necessidade de adequação dos edifícios e equipamentos às crianças
com NSE e NEE;
3.2. Apoiar a organização e utilização de equipamentos mínimos para a prestação, a todos os
elementos da comunidade escolar, de primeiros socorros e cuidados elementares aos
portadores de problemas específicos (epilepsia, asma, hemofilia, diabetes, entre outros).
Artº 4º – Funcionamento
1 Para cumprimento do Programa - Tipo de Saúde Escolar, cabe a cada Centro de Saúde
elaborar a sua própria programação das atividades, após diagnóstico de saúde da população
escolar (nas suas vertentes biológica, psicológica e social), a qual deve ser integrada no seu
plano anual de atividades.
2 Na sua elaboração devem participar representantes dos docentes e dos encarregados de
educação do Agrupamento.
3 Os programas de saúde a desenvolver nos estabelecimentos de ensino do Agrupamento
devem ter sempre a aprovação explícita do Diretor do Centro de Saúde e do Órgão de
Gestão do Agrupamento.
4 A avaliação do programa deve ser realizada no final de cada ano letivo entre as partes
intervenientes no desenvolvimento do mesmo
Artº 5º – Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno
1. Cabe à Direção do Agrupamento, a concretização e organização de um espaço que garanta
um ambiente seguro, confortável e confidencial, sem críticas, sem avaliações e sem juízos de
valor, visando o desenvolvimento psicossocial dos alunos e que, permita a deteção, mais
atempada, de alunos com distúrbios de comportamento alimentar e outros (físicos, emocionais
e sociais), que serão encaminhados para os técnicos especializados (Centros de Saúde e
outros).
2. O Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno é, igualmente, articulado com os gabinetes de
saúde juvenil e unidades móveis e de acordo com a legislação em vigor.
ANEXO II – Estruturas de Desenvolvimento Educativo
Artº-1º-Definição
94
As estruturas de desenvolvimento educativo visam proporcionar aos alunos um conjunto de
possibilidades de enriquecimento pessoal através de atividades programadas ou ocasionais que
complementam a oferta educativa da Escola.
Artº 2º – Composição
Constituem estruturas de desenvolvimento educativo:
a) A Biblioteca Escolar / Centro de Recursos Educativos (CRE);
b) As Atividades de Complemento Curricular;
c) A equipa PTE (Plano Tecnológico da Educação)
Biblioteca Escolar (BE) / Centro de Recursos Educativos (CRE)
Artº 1º – Definição
A Biblioteca Escolar /Centro de Recursos Educativos é uma estrutura que disponibiliza equipamentos ,
recursos e serviços de aprendizagem que permitem a todos os membros da comunidade escolar
desenvolver a capacidade de selecionar informação e atuar criticamente perante a quantidade e
diversidade de fundos e suportes que hoje são postos à disposição das pessoas.
A Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos Educativos encontra-se integrada na Rede de Bibliotecas
Escolares
Artº2 º - Objetivos
São objetivos da BE/CRE:
2.1 Apoiar e promover o Projeto Educativo e o Projeto Curricular do Agrupamento;
2.2 Criar e manter nos jovens o hábito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilização das
bibliotecas ao longo da vida;
2.3 Permitir aos alunos estudar e encontrar com facilidade fontes documentais para a realização de
atividades curriculares (individualmente ou e grupo, autonomamente ou com apoio docente e /ou
de técnicos especializados);
2.4 Apoiar os alunos a selecionar e a gerir a informação;
2.5 Organizar atividades que favoreçam a consciência e a sensibilização para as questões de ordem
histórica, cultural e social;
2.6 Realizar o tratamento documental do acervo.
Artº3 º - Política documental
1. A política documental deve ser definida pelo coordenador, ouvidos o Diretor, o Conselho
Pedagógico, os departamentos curriculares e deve estar de acordo com o Projeto Educativo e o
Projeto Curricular do Agrupamento com os níveis de ensino existentes na Escola e as necessidades
educativas especiais dos alunos;
95
2. O coordenador da Biblioteca com o apoio da equipa da Biblioteca, deve ser o principal
responsável, pela execução da política documental. As sugestões de compra deverão ser entregues
por escrito ao Diretor do Agrupamento;
3. Todos os documentos adquiridos pelo Agrupamento deverão ser registados na Biblioteca, aos
quais será feito o respetivo tratamento documental.
Artº4 º - Organização – Gestão
1. A BE/CRE possui cinco zonas distintas:
1.1 – Zona de Acolhimento;
1.2 – Zona de leitura presencial – obras impressas;
1.3 – Zona de leitura informal – periódicos e leitura recreativa;
1.4 – Zona de áudio -visuais;
1.5 – Zona multimédia – documentos multimédia e Internet.
2. O Coordenador da Biblioteca deverá apresentar ao Diretor e ao Conselho Pedagógico um Plano
Anual de Atividades e um Relatório de Avaliação Anual. O Plano Anual de Atividades da Biblioteca
deve respeitar o Projeto Educativo e o Projeto Curricular de Agrupamento.
3. A Biblioteca possuirá um Regimento Interno onde irão constar :
a) A definição dos espaços e a equipa educativa;
b) A organização e a gestão documental;
c) As normas de utilização da Biblioteca.
4. O Regimento Interno, elaborado pelo Coordenador, deve ser discutido e aprovado em Conselho
Pedagógico.
5. O Regimento Interno deverá ser revisto sempre que necessário e divulgado pelo meio considerado
mais expedito, a todos os utentes;
6. As normas de utilização serão afixadas em lugar visível na Biblioteca e serão explicadas aos alunos
nas aulas de Formação Cívica pelo Coordenador.
Artº5º - A Equipa da Biblioteca
1. A Equipa da Biblioteca é constituída pelo professor bibliotecário e por quatro professores do
Quadro.
2. A BE/CRE é coordenada por um professor bibliotecário designado pelo Diretor de entre os
professores do Agrupamento que cumpram os critérios estabelecidos no artº 5º da Portaria nº
756/2009, de 14 de julho. No caso de não existirem no Agrupamento professores que cumpram os
critérios estabelecidos no normativo o professor bibliotecário será colocado no Agrupamento
através do concurso nacional, de acordo com os critérios definidos no mesmo diploma.
3. Os restantes elementos da equipa da Biblioteca são designados pelo Diretor do Agrupamento, de
acordo com as competências necessárias para o desempenho do cargo.
4. Os outros professores a cumprirem horário na Biblioteca deverão apoiar a equipa e ajudar os alunos
na seleção e gestão da informação.
96
Artº6 º- Bibliotecas do 1º Ciclo
Nos estabelecimentos de ensino do 1º Ciclo do Agrupamento existe um acervo de títulos variável de
escola para escola.
Atividades de Complemento Curricular: Visitas de Estudo, Desporto Escolar e Clubes
Artº1º – Definição
1. São Atividades de Complemento Curricular todas as atividades suplementares de caráter pedagógico,
cultural ou lúdico proporcionadas à população discente de qualquer estabelecimento de ensino do
Agrupamento.
2. Integram as atividades de Complemento Curricular as Visitas de Estudo e as ações desenvolvidas no
âmbito do Desporto Escolar e dos Clubes.
Artº2º - Funcionamento
1. Na realização das Visitas de Estudo observam-se as normas constantes do respetivo regulamento, o
qual será aprovado em Conselho Pedagógico;
2. O Desporto Escolar e os Clubes são valências que funcionam na Escola sede com alunos que venham
a fazer adesão voluntária a estas atividades, devidamente autorizados pelos Encarregados de
Educação e sob responsabilidade de professores designados pelo Diretor.
3. O Desporto Escolar e os Clubes têm regulamentos próprios e a sua aceitação faz parte integrante da
adesão do aluno e da autorização do respetivo encarregado de educação.
Da Equipa PTE
Artº1º - Competências:
Compete à Equipa PTE:
a) Elaborar, no âmbito do Projeto Educativo um plano de ação anual para as TIC (Plano TIC) no sentido de
promover a sua utilização nas atividades letivas e não letivas, rentabilizando os meios informáticos
disponíveis e generalizando a sua utilização por todos os elementos da comunidade educativa. Este
plano TIC integrará o Plano Anual de Atividades, em articulação com o Plano de Formação do
Agrupamento;
b) Coordenar e acompanhar a execução dos projetos do PTE e de projetos e iniciativas próprias na área
de TIC, em articulação com os serviços regionais de educação e com o apoio das redes de parceiros
regionais;
c) Promover e apoiar a integração das TIC no ensino, na aprendizagem, na gestão e na segurança do
Agrupamento;
d) Colaborar no levantamento de necessidades de formação e certificação em TIC de docentes e não
docentes;
97
e) Fomentar a criação e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho com outros
docentes ou agentes da comunidade educativa;
f) Zelar pelo funcionamento dos equipamentos e sistemas tecnológicos instalados, sendo o interlocutor junto
do centra de apoio tecnológico às escolas e das empresas que prestem serviços de manutenção aos
equipamentos;
g) Articular com os técnicos da Câmara Municipal que apoiam a escola do 1 .a ciclo do ensino básico do
agrupamento.
h) A Equipa PTE pode delegar num dos seus membros a coordenação da página Web do Agrupamento.
j) Elaborar o regimento dos serviços;
Artº2º - Composição
1. A função de Coordenador da equipa PTE é exercida, por inerência, pelo Diretor, podendo ser
delegada no docente de TIC ou num docente que reúna as competências ao nível pedagógico,
técnico e de gestão adequadas ao exercício das funções de coordenação global dos projetos do PTE
do Agrupamento, que dará lugar a uma redução de duas horas na componente não letiva.
2. Os restantes membros da equipa PTE são designados pelo Diretor de entre:
a) Docentes que reúnam competências ao nível pedagógico, de gestão e técnico para a
implementação dos projetos do PTE e para a coordenação de outros projetos e atividades TIC
ao nível de escola;
b) Coordenador técnico, ou quem o substitua;
c) Estagiários dos cursos tecnológicos e dos cursos profissionais nas áreas tecnológicas e outros
alunos com competências TIC relevantes;
d) Não docentes com competências TIC relevantes.
3. O número de membros da equipa PTE é definido pelo Diretor, adequando as características do
Agrupamento à necessidade de execução eficaz de cada um dos projetos do PTE.
4. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a equipa PTE deverá incluir:
a) Um responsável pela componente pedagógica do PTE, com assento no Conselho Pedagógico,
que represente e articule com os Coordenadores de Departamento Curricular e os
Coordenadores de ano/ciclo;
b) Um responsável pela componente técnica do PTE, que represente e articule com os Diretor de
Instalações e o responsável pela segurança no estabelecimento de ensino;
c) O professor Bibliotecário.
98
ANEXO III – Serviços
Secção I – Serviços de Administração Escolar
Artº 1º – Definição
Os Serviços de Administração Escolar do Agrupamento são constituídos pela Secretaria a funcionar na Escola
Sede sob a responsabilidade do Coordenador Técnico que, por sua vez, depende do Diretor.
Artº 2º – Funcionamento
1 – Desempenham tarefas nas seguintes áreas funcionais:
a) Alunos;
b) Pessoal Docente;
c) Pessoal não docente;
d) Contabilidade;
e) Tesouraria e Vencimentos;
f) Expediente geral e arquivo.
2 - O horário de funcionamento ao público está afixado no próprio local e em todos os estabelecimentos de
ensino que compõem o Agrupamento.
Art.º 3° - Matrículas
1- As inscrições na educação pré-escolar e as matrículas no 1.° ciclo do ensino básico far-se-ão nos
Serviços de Administração Escolar da Escola Sede, durante o prazo determinado por lei e mediante
informação prévia do Diretor.
2- As matrículas dos alunos do 2.° e 3.°ciclos, devem ser efetuadas durante o prazo determinado por lei e
mediante informação prévia do Diretor.
Secção II - Serviços de Apoio à Comunidade
Artº 4º – Definição
Os serviços de apoio à comunidade visam a prestação de serviços diversificados à comunidade educativa.
Artº 5º – Composição
Os serviços de apoio à comunidade são os seguintes:
a) Refeitório
b) Bufete
c) Papelaria
d) Reprografia
99
Refeitório
Artº 6º – Definição
O refeitório visa assegurar à população escolar e a outros elementos autorizados uma alimentação equilibrada
e variada, segundo normas gerais de alimentação definidas pelo Ministério da Educação.
Artº 7º – Funcionamento
1. O refeitório funciona na escola sede e também nos seguintes edifícios escolares:
JI SFX/EB1 Moinhos do Restelo
JI SMB/EB1 do Bairro do Restelo
JI AA/EB1 do Alto da Ajuda
JI C/EB1 de Caselas
JI Pedrouços
2. O horário de funcionamento do refeitório está afixado em local visível junto às instalações;
3. Na Escola EB 2,3 de Paula Vicente, o acesso às refeições faz-se mediante a apresentação do cartão SIGE
devidamente validado. O preço da refeição é determinado por lei. Não é permitida a entrega de qualquer
importância em dinheiro;
4. A marcação de refeições pode ser feita nos locais próprios sem multa até às 17h do dia anterior ao dia da
refeição e com multa até às 10h 30m do dia da refeição;
5. A desmarcação de refeições pode ser efetuada até às 9h 30m do dia anterior ao dia da refeição;
6. Nos restantes estabelecimentos de ensino, o pagamento das refeições é efetuado mensalmente, em período
e horário a definir anualmente. Sempre que os alunos faltem ou não utilizem o serviço de almoço, os
encarregados de educação devem desmarcar atempadamente a refeição;
7. A ementa para a semana seguinte é afixada à quarta-feira, nos locais de estilo de cada estabelecimento de
ensino;
8. Por razões de saúde e a pedido do interessado, pode ser servida uma refeição de dieta. Este pedido deve ser
apresentado com a antecedência de 24 horas.
Bufete
Artº 8º – Definição
O bufete destina-se ao fornecimento de bens alimentares de consumo rápido e serve toda a comunidade
educativa.
Artº 9º – Funcionamento
100
1. O bufete funciona apenas na escola sede, estando o seu horário adequado às necessidades da
comunidade educativa e exposto em local visível junto às instalações;
2. A tabela de preços está afixada em local visível;
3. A aquisição dos produtos faz-se mediante apresentação do cartão SIGE.
Papelaria
Artº 10º – Definição
A papelaria é um serviço que proporciona a aquisição de material escolar a preços reduzidos.
Artº11º – Funcionamento
1. A papelaria funciona apenas na escola EB 2,3 de Paula Vicente, estando o seu horário exposto em local
visível junto às instalações.
2. O preço dos produtos está afixado no material.
3. A aquisição dos produtos faz-se mediante apresentação do cartão SIGE.
4. O carregamento de cartões efetua-se na papelaria com o valor mínimo de 1€.
Reprografia
Artº12º – Definição
A reprografia é um serviço destinado a copiar documentos para uso dos elementos da comunidade educativa.
Artº13º – Funcionamento
1. A reprografia funciona apenas na escola sede, estando o seu horário exposto em local visível junto às
instalações.
2. O preço da reprodução de originais está afixado em local visível no interior das instalações.
3. Os originais devem ser entregues com uma antecedência mínima de 48 horas, salvo casos excecionais
devidamente justificados, mediante preenchimento de requisição.
4. São oficiais e gratuitas:
a) As reproduções destinadas a avaliarem os alunos;
b) Outras reproduções reconhecidamente importantes para o processo de ensino - aprendizagem;
c) As reproduções destinadas à comunicação dentro do Agrupamento e entre este e a comunidade.
5. Na papelaria são ainda efetuados os carregamentos nos cartões SIGE de aluno, professores e funcionários.
ANEXO IV – Segurança nos edifícios escolares
Artº 1º – Definição
101
1. A organização da segurança nos edifícios escolares visa prevenir e reduzir os riscos de ocorrência e
desenvolvimento de incêndio, bem como de outras catástrofes, garantir a permanente operacionalidade
dos meios, dispositivos e equipamentos ligados à segurança, facilitar a evacuação dos ocupantes, favorecer
a intervenção dos bombeiros e outros meios de socorro.
2. A segurança nos edifícios escolares está sujeita às condições previstas no Decreto-Lei nº 414/98, de 31 de
dezembro e na portaria 1444/02, de 7 de novembro.
Artº 2º – Composição
1. A Direção do Agrupamento é o Órgão Coordenador da Segurança Interna de todos os estabelecimentos de
ensino que o constituem.
2. Cada estabelecimento de ensino do Agrupamento deve ter um responsável pela Segurança Interna - o
Professor Delegado para a Segurança.
2.1. Na escola sede, o Professor Delegado para a Segurança deve ser um membro da Direção ou um
elemento designado por esse órgão.
2.2. Nos estabelecimentos de ensino onde existe um Coordenador de estabelecimento, a Direção pode
delegar nele o desempenho das funções de Professor Delegado para a Segurança.
Artº 3º – Competências
1. São competências do Órgão Coordenador da Segurança Interna:
a) Verificar que todos os edifícios escolares cumprem as exigências de construção, sistemas de
instalações elétricas, de gás ou outras, previstas no Decreto-Lei 414/98, de 31 de dezembro e na
Portaria nº 1444/2002 de 7 de novembro;
b) Verificar que todos os edifícios escolares são servidos por vias que permitam a aproximação, o
estacionamento e a manobra das viaturas dos bombeiros, bem como a realização das operações de
socorro;
c) Verificar que as bocas de incêndio junto aos edifícios são em número suficiente e estão dispostas de
forma a permitir atingir todos os pontos do espaço a proteger, se encontram sinalizadas e em bom
estado de conservação;
d) Fazer equipar os edifícios escolares com instalações que permitam, em caso de emergência, difundir
avisos de evacuação para os seus ocupantes e alertar os bombeiros;
e) Fazer instalar alarmes cujo sinal emitido seja inconfundível com qualquer outro, nomeadamente com o
utilizado para sinalizar os tempos letivos, e audível em todos os locais do edifício suscetíveis de
ocupação;
102
f) Fazer afixar de forma clara o número de telefone da corporação de bombeiros, junto ao posto
telefónico principal;
g) Providenciar a instalação em todos os edifícios de extintores portáteis em número e tipo adequados,
em locais bem visíveis, convenientemente sinalizados e zelar pela sua manutenção periódica;
h) Providenciar para que os espaços interiores dos edifícios estejam organizados para que, em caso de
emergência, os ocupantes possam alcançar o exterior pelos seus próprios meios, de modo fácil, rápido e
seguro, e que as portas de saída abram facilmente no sentido da evacuação, sem recurso a meios de
desbloqueamento;
i) Elaborar e manter atualizado o plano de emergência interna de segurança, para a totalidade dos
estabelecimentos de ensino do Agrupamento;
j) Promover periodicamente a realização de simulacros de perigo/evacuações;
k) Divulgar o plano de emergência junto de toda a população escolar;
l) Desenvolver atividades de formação contínua junto de todos os ocupantes dos edifícios, no sentido de
os preparar para uma atuação imediata sob situações de catástrofe (incêndio e fenómenos da
natureza);
m) Assegurar que nos ginásios, polivalentes e campos polidesportivos exteriores, apenas sejam utilizados
equipamentos desportivos adequados às atividades de educação física e desporto escolar,
devidamente montados e regulados e em boas condições de conservação e limpeza;
n) Assegurar a operacionalidade dos edifícios escolares através de programas de conservação e
manutenção corrente que incluam a verificação periódica dos dispositivos, equipamentos e instalações
de segurança.
2. São competências do Professor Delegado para a Segurança:
a) Ter acesso e conhecer a legislação, normativos e circulares, referentes a questões relacionadas com a
segurança de pessoas e bens dos estabelecimentos de ensino;
b) Conhecer o plano de emergência interna de segurança que diz respeito ao seu estabelecimento de
ensino;
c) Promover ações de formação sobre o plano de emergência, mediante exercícios de treino
envolvendo todos os ocupantes, com vista à criação de rotinas de comportamento, de atuação e ainda
ao aperfeiçoamento do plano em causa;
d) Participar ao Órgão de Coordenação da Segurança Interna as situações de não cumprimento das
normas gerais de segurança e os possíveis desvios ao plano de segurança interna;
e) Pronunciar-se sobre a utilização de espaços, aquisição de equipamento e reformulação de
infraestruturas.
103
f) Pronunciar-se sobre os regulamentos específicos de utilização de espaços: laboratório, polivalente,
refeitórios, BE/CRE e outros;
g) Pronunciar-se sobre a circulação e estacionamento de viaturas no interior do espaço escolar;
h) Alertar os meios de socorro perante situações de perigo ou emergência.
i) Alertar os Serviços Municipais de Proteção Civil da ocorrência de situações de emergência.
Artº 4º – Funcionamento
1. A duração do mandato do Professor Delegado para a Segurança é a mesma da do Diretor.
2. O Professor Delegado para a Segurança tem livre acesso a todos os espaços físicos dos estabelecimentos de
ensino e zonas de recreio e lazer.
3. O desempenho do cargo de Professor Delegado para a Segurança Interna dá direito a uma redução de
serviço letivo a atribuir de acordo com o crédito global do Agrupamento.
ANEXO V
Ação Social Escolar
Portaria n.º 1316/2009
21 de Out de 2009 /// Regulamenta a prova da situação escolar e altera a Portaria n.º 984/2007, de 27 de agosto, que
fixa os procedimentos relativos à prova anual da situação escolar estabelecida no artigo 44.º do Decreto-Lei n.º
176/2003, de 2 de agosto
Alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos
Lei n.º 85/2009
27 de Ago de 2009 /// Estabelece o regime da escolaridade obrigatória para as crianças e jovens que se encontram
em idade escolar e consagra a universalidade da educação pré-escolar para as crianças a partir dos 5 anos de
idade.
Avaliação, autonomia e gestão das escolas
Decreto-Lei n.º 224/2009
11 de Set de 2009 /// Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, que aprovou o regime
de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensinos básico
e secundário, e prevê a existência de postos de trabalho com a categoria de encarregado operacional da carreira
de assistente operacional nos mapas de pessoal dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas
104
Despacho n.º 16551/2009
21 de Jul de 2009 /// Fixação dos critérios a observar na constituição e dotação das assessorias técnico-pedagógicas
para apoio à atividade do cargo de diretor dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos
básico e secundário.
Despacho n.º 9745/2009
8 de Abr de 2009 /// Fixação do número de adjuntos do diretor para os estabelecimentos públicos de educação pré-
escolar e dos ensinos básico e secundário
Despacho n.º 9744/2009
8 de Abr de 2009 /// Reduções da componente letiva pelo exercício dos cargos previstos no Decreto-Lei n.º 75/2008,
de 22 de abril
Decreto Regulamentar n.º 5/2010
24 de Dez de 2010 /// Fixa o suplemento remuneratório a atribuir pelo exercício de cargos de direção em escolas ou
agrupamentos de escolas, bem como prevê a atribuição de um prémio de desempenho pelo exercício de cargos ou
funções de diretor, subdiretor e adjunto de agrupamento de escolas ou escola não agrupada
Portaria n.º 604/2008
9 de Jul de 2008 /// Define as regras a observar no procedimento concursal prévio à eleição do diretor, nos termos do
Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril
Decreto-Lei n.º 75/2008
22 de Abr de 2008 /// Aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos da
educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário
Portaria n.º 1260/2007
26 de Set de 2007 /// Estabelece os requisitos para a celebração dos contratos de autonomia entre as escolas e as
respetivas direções regionais da educação.
Avaliação de Desempenho Docente
Despacho n.º 4913-B/2010
19 de Mar de 2010 /// Determina os procedimentos a adotar no âmbito da apreciação intercalar.
Portaria n.º 1317/2009
21 de Out de 2009 /// Estabelece um regime transitório de avaliação de desempenho dos membros das direções
executivas, dos diretores dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário
e, bem assim, dos diretores dos centros de formação de associações de escolas
Despacho n.º 15772/2009
10 de Jul de 2009 /// Repristina o n.º 3 do anexo xvi do despacho n.º 16872/2008, de 7 de abril, publicado no Diário da
República, 2.ª série, n.º 119, de 23 de junho de 2008.
Despacho n.º 3006/2009
23 de Jan de 2009 /// Altera e republica o anexo xvi ao despacho n.º 16 872/2008, de 7 de abril, que aprova os
modelos de impressos das fichas de autoavaliação e avaliação do desempenho do pessoal docente, bem como as
ponderações dos parâmetros classificativos constantes das fichas de avaliação
105
Despacho n.º 32048/2008
16 de Dez de 2008 /// Delegação de competências no âmbito da avaliação de desempenho do pessoal docente
Despacho n.º 32047/2008
16 de Dez de 2008 /// Altera o despacho n.º 19117/2008, que determina a organização do ano letivo de 2008-2009
Despacho conjunto n.º 31996/2008
16 de Dez de 2008 /// Altera o despacho n.º 20131/2008, que determina as percentagens máximas para atribuição das
menções de Muito bom e Excelente
Despacho n.º 27136/2008
24 de Out de 2008 /// Aditamento ao despacho n.º 7465/2008, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 52, de 13
de março de 2008
Despacho n.º 20 131/2008
30 de Jul de 2008 /// Determina as percentagens máximas para atribuição das menções qualitativas de Excelente e
de Muito bom em cada agrupamento de escolas ou escolas não agrupadas na sequência do procedimento da
avaliação de desempenho de pessoal docente
Despacho n.º 16872/2008
23 de Jun de 2008 /// Aprova os modelos de impressos das fichas de autoavaliação e avaliação do desempenho do
pessoal docente, bem como as ponderações dos parâmetros classificativos constantes das fichas de avaliação
Despacho n.º 13 459/2008
14 de Mai de 2008 /// Constitui uma comissão paritária com vista a garantir o acompanhamento da concretização do
regime de avaliação de desempenho do pessoal docente, definido no Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de
janeiro
Despacho n.º 7465/2008
13 de Mar de 2008 /// Delegação de competências de avaliador e nomeação em comissão de serviço de professores
na categoria de professor titular
Decreto-Lei n.º 15/2007
19 de Jan de 2007 /// Sétima alteração ao estatuto da carreira dos educadores de infância e dos professores dos
ensinos básico e secundário.
Decreto Regulamentar nº2/2010
23 de Jun de 2010 /// Regulamenta o sistema de avaliação do desempenho do pessoal docente estabelecido no
Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.
Despacho nº 14420/2010
7 de Set. de 2010 /// Regras para a calendarização do procedimento de avaliação do desempenho do pessoal
docente.
Despacho normativo nº 24/2010
16 de Set de 2010 /// Estabelece os critérios a aplicar na realização da ponderação curricular, bem como os
procedimentos a que a mesma deve obedecer.
106
Portaria nº 926/2010
20 de Set de 2010 /// Estabelece os procedimentos a adotar caso não possa haver lugar à observação de aulas.
Avaliação de desempenho de pessoal não docente
Portaria n.º 759/2009
16 de Jul de 2009 /// Procede à adaptação do sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na
Administração Pública ao pessoal não docente dos estabelecimentos públicos de educação pré-escolar e dos
ensinos básico e secundário.
Contratação direta pelas escolas
Decreto-Lei n.º 35/2007
15 de Fev de 2007 /// Estabelece o regime jurídico de vinculação do pessoal docente da educação pré-escolar e dos
ensinos básico e secundário.
Educação Especial
Lei n.º 21/2008
12 de Mai de 2008 /// Primeira alteração, por apreciação parlamentar, ao Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, que
define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos setores
público, particular e cooperativo
Declaração de Retificação n.º 10/2008
7 de Mar de 2008 /// Retifica o Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro, do Ministério da Educação, que define os apoios
especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos setores público, particular e
cooperativo, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 4, de 7 de janeiro de 2008
Decreto-Lei n.º 3/2008
7 de Jan de 2008 /// Define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e
secundário dos setores público, particular e cooperativo visando a criação de condições para a adequação do
processo educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da
atividade e da participação num ou vários domínios da vida.
Educação para a Saúde
Portaria n.º 1242/2009
12 de Out de 2009 /// Aprova o Regulamento do Regime de Fruta Escolar - RFE
Lei n.º 60/2009
6 de Ago de 2009 /// Estabelece o regime de aplicação da educação sexual em meio escolar
Despacho n.º 2506/2007
20 de Fev de 2007 /// Adoção de medidas que visam a promoção da saúde da população escolar e nomeação em
cada agrupamento escola do coordenador de educação para a saúde
107
Despacho n.º 25 995/2005
16 de Dez de 2005 /// Princípios orientadores do modelo para a promoção da saúde em meio escolar
Enriquecimento curricular
Decreto-Lei n.º 212/2009
3 de Set de 2009 /// Estabelece o regime de contratação de técnicos que asseguram o desenvolvimento das
atividades de enriquecimento curricular (AEC) no 1.º ciclo do ensino básico nos agrupamentos de escolas da rede
pública.
Despacho n.º 14 460/2008
26 de Mai de 2008 /// Regulamento que define o regime de acesso ao apoio financeiro no âmbito do programa das
atividades de enriquecimento curricular
Despacho n.º 12 591/2006
16 de Jun de 2006 /// Definição das orientações relativas às atividades de enriquecimento
Escola a tempo inteiro
Despacho n.º 12 591/2006
16 de Jun de 2006 /// Estabelece as normas a observar quanto às atividades de apoio à família e de enriquecimento
curricular
Estatuto da Carreira Docente
Declaração de Retificação n.º 84/2009
18 de Nov de 2009 /// Retifica o Decreto-Lei n.º 270/2009, de 30 de setembro, do Ministério da Educação, que procede
à nona alteração ao Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e
Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de abril, à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 20/2006,
de 31 de janeiro, e à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 104/2008, de 24 de junho, publicado no Diário da
República, 1.ª série, n.º 190, de 30 de setembro de 2009.
Decreto Regulamentar n.º 27/2009
6 de Out de 2009 /// Procede à primeira alteração ao Decreto Regulamentar n.º 3/2008, de 21 de janeiro, que
estabelece o regime da prova de avaliação de conhecimentos e competências prevista no artigo 22.º do Estatuto da
Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.
Decreto-Lei n.º 270/2009
30 de Set de 2009 /// Procede à nona alteração ao Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores
dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de abril, à terceira alteração ao
Decreto-Lei n.º 20/2006, de 31 de janeiro, e à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 104/2008, de 24 de junho
Despacho n.º 21666/2009
28 de Set de 2009 /// Define as regras da realização do período probatório previsto no Estatuto da Carreira Docente
Portaria n.º 966/2009
25 de Ago de 2009 /// Altera a Portaria n.º 343/2008, de 30 de abril, que fixa as funções ou cargos a identificar como
de natureza técnico-pedagógica.
108
Portaria n.º 345/2008
30 de Abr de 2008 /// Estabelece as condições em que podem ser concedidas dispensas para formação ao pessoal
docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário
Portaria n.º 343/2008
30 de Abr de 2008 /// Fixa as funções ou cargos a identificar como de natureza técnico-pedagógica
Decreto Regulamentar n.º 3/2008
21 de Jan de 2008 /// Estabelece o regime da prova de avaliação de conhecimentos e competências prevista no
artigo 22.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário
Decreto-Lei n.º 15/2007
19 de Jan de 2007 /// Sétima alteração do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos
Ensinos Básico e Secundário.
Decreto-Lei n.º 75/2010
23 de Jun de 2010 /// Décima alteração ao Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores e dos
Ensinos Básico e Secundário.
Estatuto do Aluno (Lei nº30/2002)
Despacho n.º 30265/2008
24 de Nov de 2008 /// Visa clarificar os termos de aplicação do disposto no Estatuto do Aluno
Declaração de Retificação n.º 12/2008
18 de Mar de 2008 /// Retifica a Lei n.º 3/2008 de 18 de janeiro (primeira alteração à Lei n.º 30/2002 de 20 de
dezembro, que aprova o Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário), publicada no Diário da República, 1.ª
série, n.º 13, de 18 de janeiro de 2008.
Lei n.º 3/2008
18 de Jan de 2008 /// Primeira alteração à Lei n.º 30/2002, de 20 de dezembro, que aprova o Estatuto do Aluno dos
Ensinos Básico e Secundário.
Lei n.º 39/2010
2 de Set de 2010 /// Segunda alteração ao Estatuto do Aluno
Lei de Bases do Sistema Educativo
Portaria n.º 756/2007
2 de Jul de 2007 /// Revoga a Portaria n.º 18/1991, de 9 de janeiro, que regulamenta o n.º 3 do artigo 6 da Lei n.º
46/1986, de 14 de outubro
Lei n.º 49/2005
30 de Ago de 2005 /// Segunda alteração à Lei de Bases do Sistema Educativo.
Medidas de combate ao insucesso escolar
Despacho Normativo n.º 1/2006
6 de Jan de 2006
109
Despacho Normativo n.º 50/2005
9 de Nov de 2005 /// Implantação dos planos de recuperação, acompanhamento e desenvolvimento.
Orientações curriculares
Despacho n. º 19 308/2008
21 de Jul de 2008 /// Distribuição do serviço docente, nas áreas curriculares disciplinares, ao nível do 2.º ciclo
Despacho n.º 19 575/2006
25 de Set de 2006 /// Estabelece as orientações curriculares para o 1.º ciclo.
Plano Nacional de Leitura
Resolução do Conselho de Ministros n.º 86/2006
12 de Jul de 2006 /// Aprova o Plano Nacional de Leitura e cria a respetiva comissão.
Segurança nas Escolas
Despacho n.º 23340/2009
23 de Out de 2009 /// Constituição das equipas de zonas de vigilância às escolas
Decreto-Lei n.º 117/2009
18 de Mai de 2009 /// Cria o Gabinete Coordenador de Segurança Escolar como estrutura integrada no âmbito do
Ministério da Educação, dotada de autonomia administrativa
Despacho n.º 222/2007
5 de Jan de 2007 /// Equipa de Missão para a Segurança Escolar
Despacho n.º 25 650/2006
19 de Dez de 2006 /// Aprova o regulamento do Programa Escola Segura.
Tecnologias da Informação e da Comunicação
Despacho n.º 26 691/2005
27 de Dez de 2005 /// Designação do Coordenador TIC nas Escolas.
Territórios Educativos de Intervenção Prioritária
Despacho n.º 8065/2009
20 de Mar de 2009 /// Identifica as escolas que se devem considerar escolas prioritárias para efeitos de atribuição de
recursos no âmbito dos diversos projetos do Ministério
Despacho normativo n.º 55/2008
23 de Out de 2008 /// Define normas orientadoras para a constituição de territórios educativos de intervenção
prioritária de segunda geração.
110
Avaliação das Aprendizagens
Despacho n.º 1/2005
5 de jan de 2005 /// Avaliação das aprendizagens e competências do 1º, 2º e 3º Ciclos.
Despacho normativo n.º 7/2006 6 de fev de 2006///
Despacho n.º 18/2006 14 de mar de 2006// Avaliação da LPNM
Despacho normativo n.º 5/2007 10 de jan de 2007// Avaliação externa do 9ºano.
Despacho n.º 5328/2011
28 de março de 2011 // Organização do ano letivo
111
Índice
CAPÍTULO I – PRINCÍPIOS E DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................................... 2
Art.º 1º- Objeto e âmbito .............................................................................................................................................. 2 Art.º 2º - Natureza Jurídica e Missão ............................................................................................................................ 2 Art.º 3º – Objetivos gerais do Agrupamento ................................................................................................................. 4 Art.º 4º - Autonomia ..................................................................................................................................................... 4
CAP. II – ESTRUTURA ORGÂNICA .................................................................................................................................. 5
SECÇÃO I – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ................................................................................................................... 5 DO CONSELHO GERAL .......................................................................................................................................................... 6 Art.º 5º - Definição ........................................................................................................................................................ 6 Art.º 6° - Composição .................................................................................................................................................... 6 Art.º 7° - Competências ................................................................................................................................................. 6 Art.º 8º – Processos de constituição do Conselho Geral ............................................................................................... 7 Art.º 9º – Processos eleitorais dos corpos docente e não docente ................................................................................ 7 Art.º 10º – Representantes das Associações de Pais e Encarregados de Educação ...................................................... 9 Art.º 11º – Representantes do Município ...................................................................................................................... 9 Art.º 12º – Representantes da Comunidade Local ...................................................................................................... 10 Art.º 13º – Funcionamento do Conselho Geral ........................................................................................................... 10 Art.º 14º – Mandatos e cessação de funções .............................................................................................................. 10
DO DIRETOR .................................................................................................................................................................... 11 Art.º 15º - Definição ................................................................................................................................................... 11 Art.º 16º - Competências ............................................................................................................................................. 11 Art.º 17º - Recrutamento ............................................................................................................................................ 12 Art.º 18º – Processo Concursal .................................................................................................................................... 13 Art.º 19º - Candidatura .............................................................................................................................................. 14 Art.º 20º - Avaliação das candidaturas ...................................................................................................................... 14 Art.º 21º - Apreciação pelo Conselho Geral ................................................................................................................ 14 Art.º 22º - Eleição ....................................................................................................................................................... 15 Art.º 23º - Posse .......................................................................................................................................................... 15 Art.º 24º - Mandato .................................................................................................................................................... 15 Art.º 25º - Regime de exercício de funções ................................................................................................................. 16 Art.º 26º - Direitos do Diretor ..................................................................................................................................... 16 Art.º 27º - Direitos específicos ..................................................................................................................................... 16 Art.º 28º - Deveres específicos ................................................................................................................................... 17 Art.º 29º - Assessoria da Direção ............................................................................................................................... 17
DO CONSELHO PEDAGÓGICO ............................................................................................................................................... 17 Art.º 30º - Definição ................................................................................................................................................... 17 Art.º 31º - Composição ................................................................................................................................................ 18 Art.º 32º – Processos de Constituição do Conselho Pedagógico ................................................................................. 18 Art.º 33º - Competências do Conselho Pedagógico ..................................................................................................... 19 Art.º 34º – Funcionamento ......................................................................................................................................... 19 Art.º 35º – Perda de mandato e substituição .............................................................................................................. 20
DO CONSELHO ADMINISTRATIVO ......................................................................................................................................... 20 Art.º 36º – Definição ................................................................................................................................................... 20 Art.º 37º – Composição ............................................................................................................................................... 20 Art.º 38º – Competências ............................................................................................................................................ 20 Art.º 39º – Funcionamento ......................................................................................................................................... 21 Art.º 40º – Mandatos .................................................................................................................................................. 21
SECÇÃO II – ÓRGÃOS DE APOIO AO DIRETOR .......................................................................................................................... 21 COORDENAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO PRÉ-ESCOLAR / 1º CICLO............................................................................... 21 Art.º 41º – Definição ................................................................................................................................................... 21 Art.º 42º – Competências ............................................................................................................................................ 21
DA GESTÃO DE INSTALAÇÕES ............................................................................................................................................... 22 Art.º 43º – Diretor de Instalações ............................................................................................................................... 22 Art.º 44º – Competências do Diretor de Instalações ................................................................................................... 22
SECÇÃO III – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA ............................................................................................................................. 23
112
Art.º 45º – Definição ................................................................................................................................................... 23 DOS CONSELHO DE DOCENTES NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E 1º CICLO ...................................................................................... 23 Art.º 46º – Definição ................................................................................................................................................... 23 Art.º 47º – Enumeração .............................................................................................................................................. 23 Art.º 48º – Composição ............................................................................................................................................... 23 Art.º 49º – Competências ............................................................................................................................................ 24 Art.º 50º – Funcionamento ......................................................................................................................................... 25 Art.º 51º – Competências do Coordenador de Docentes II .......................................................................................... 25
DOS RESTANTES CONSELHOS DE ARTICULAÇÃO PEDAGÓGICO – DIDÁTICA .................................................................................... 26 CONSELHOS DE GRUPO / DISCIPLINA ..................................................................................................................................... 26 Art.º 52º – Definição ................................................................................................................................................... 26 Art.º 53º – Competências ............................................................................................................................................ 26 Art.º 54º - São funções do Delegado de Disciplina ...................................................................................................... 26 Art.º 55º - Designação do Delegado de Disciplina ...................................................................................................... 27 Art.º 56º – Funcionamento ......................................................................................................................................... 27
DEPARTAMENTOS CURRICULARES ......................................................................................................................................... 28 Art.º 57º – Definição ................................................................................................................................................... 28 Art.º 58º – Competências ............................................................................................................................................ 29 Art.º 59º – Funcionamento ......................................................................................................................................... 29 Art.º 60º – Coordenador de Departamento ................................................................................................................ 30 Art.º 61º - Competências ............................................................................................................................................. 30
ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES ............................................................................................................................. 31 Art.º 62º – Definição ................................................................................................................................................... 31 Art.º 63º - Enquadramento/Princípios Orientadores................................................................................................... 31 Art.º 64º – Coordenador.............................................................................................................................................. 31
CONSELHO DE TURMA ........................................................................................................................................................ 32 Art.º 65º – Definição ................................................................................................................................................... 32 Art.º 66º - Competências do Conselho de Turma/Docente Titular da Turma ............................................................. 33 Art.º 67º – Processo de Avaliação ............................................................................................................................... 34 Art.º 68º – Funcionamento do Conselho de Turma ..................................................................................................... 34 Art.º 69º - Diretor de Turma ........................................................................................................................................ 35 Art.º 70º – Competências do Diretor de Turma .......................................................................................................... 36
COORDENAÇÃO DE CICLO (CONSELHO DE DOCENTES NO 1º CICLO E CONSELHO DE DIRETORES DE TURMA NOS 2º E 3º CICLOS) .............. 38 Art.º 71º – Definição ................................................................................................................................................... 38 Art.º 72º – Competências ............................................................................................................................................ 38 Art.º 73º – Funcionamento ......................................................................................................................................... 38 Art.º 74º - Competências dos Coordenadores dos Diretores de Turma e do Coordenador do Conselho de Docentes II .................................................................................................................................................................................... 39 Art.º 75º – Mandato .................................................................................................................................................... 39 Art.º 76º -Exoneração ................................................................................................................................................. 39
CONSELHO DE DOCENTES DO PRÉ – ESCOLAR, 1º, 2º E 3º CICLOS ............................................................................................... 39 Art.º 77º – Definição ................................................................................................................................................... 39 Art.º 78º – Composição ............................................................................................................................................... 40 Art.º 79º – Competências ............................................................................................................................................ 40 Art.º 80º – Funcionamento ......................................................................................................................................... 40 Art.º 81 - Coordenador da Educação para a Saúde e Educação Sexual ..................................................................... 40
GRUPO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ........................................................................................................................................... 40 Art.º 82º – Definição ................................................................................................................................................... 40 Art.º 83º - Objetivos .................................................................................................................................................... 41 Art.º 84º – Composição ............................................................................................................................................... 41 Art.º 85º – Competências ............................................................................................................................................ 41 Art.º 86º – Funcionamento ......................................................................................................................................... 42 Art.º 87º - Processo de Referenciação ......................................................................................................................... 42 Art.º 88º - Programa Educativo Individual (PEI) .......................................................................................................... 42
SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO ............................................................................................................................... 43 Art.º 89º – Definição ................................................................................................................................................... 43 Art.º 90º – Composição ............................................................................................................................................... 43 Art.º 91º – Competências ............................................................................................................................................ 43 Art.º 92º – Funcionamento ......................................................................................................................................... 44
APOIO PEDAGÓGICO AOS ALUNOS ........................................................................................................................................ 44
113
Art.º 93º – Definição ................................................................................................................................................... 44 Art.º 94º – Modalidades .............................................................................................................................................. 45 Art.º 95º – Funcionamento ......................................................................................................................................... 45 Art.º 96º – Professor tutor .......................................................................................................................................... 46
SECÇÃO IV – ESTRUTURAS DE APOIO À SOCIALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO ESCOLAR ............................................................................. 46 Art.º 97º – Definição ................................................................................................................................................... 46 Art.º 98º - Composição ................................................................................................................................................ 46
DA AÇÃO SOCIAL ESCOLAR.................................................................................................................................................. 46 Art.º 99º - Definição .................................................................................................................................................... 46 Art.º 100º - Funcionamento ........................................................................................................................................ 47 Art.º 101º - Atribuição de Manuais Escolares ............................................................................................................. 47
CAP. III – COMUNIDADE EDUCATIVA .......................................................................................................................... 48
SECÇÃO I – ALUNOS .......................................................................................................................................................... 48 Art.º 102º – Âmbito de aplicação ................................................................................................................................ 48 Art.º 103º - Perda do estatuto de aluno ...................................................................................................................... 48 Art.º 104º - Identificação dos alunos .......................................................................................................................... 48 Art.º 105º – Direitos .................................................................................................................................................... 48 Art.º 106º – Deveres .................................................................................................................................................... 49 Art.º 107º – Assembleia de Turma (1º, 2º e 3º Ciclos) ................................................................................................ 50 Art.º 108º – Delegado de Turma (2º e 3º Ciclos)......................................................................................................... 51 Art.º 109º - Faltas ........................................................................................................................................................ 51 Art.º 110º - Justificação das faltas .............................................................................................................................. 53 Art.º 111º - Faltas injustificadas ................................................................................................................................. 53 Art.º 112º - Excesso grave de faltas ............................................................................................................................ 53 Art.º 113º - Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas injustificadas ..................................................................... 53 Art.º 114º - Plano Individual de Trabalho no 1º Ciclo ................................................................................................. 54 Art.º 115º - Plano Individual de Trabalho no 2º e 3º Ciclos ........................................................................................ 54 Art.º 116º - Dossier Individual ..................................................................................................................................... 55
SECÇÃO II - AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ......................................................................................................................... 55 Art.º 117º – Avaliação das Aprendizagens .................................................................................................................. 55 Art.º 118º - Finalidades ............................................................................................................................................... 56 Art.º 119º - Objeto ...................................................................................................................................................... 56 Art.º 120º - Princípios .................................................................................................................................................. 56 Art.º 121º - Intervenientes .......................................................................................................................................... 56 Art.º 122º - Participação dos Intervenientes ............................................................................................................... 57 Art.º 123º - Referenciais de Avaliação ........................................................................................................................ 57 Art.º 124º - Avaliação diagnóstica .............................................................................................................................. 57 Art.º 125º - Avaliação Formativa ................................................................................................................................ 57 Art.º 126º - Avaliação Sumativa .................................................................................................................................. 57 Art.º 127º - Avaliação Sumativa Interna ..................................................................................................................... 58 Art.º 128º - Plano de Recuperação .............................................................................................................................. 58 Art.º 129º - Aulas de Apoio / Apoio Sócio - Educativo – 1º Ciclo ................................................................................. 59 Art.º 130º - Avaliação Sumativa Externa .................................................................................................................... 59 Art.º 131º - Efeitos da Avaliação Sumativa ................................................................................................................. 59 Art.º 132º - Plano de Acompanhamento ..................................................................................................................... 61 Art.º 133º - Retenção repetida .................................................................................................................................... 61 Art.º 134º - Plano de Desenvolvimento ....................................................................................................................... 61
SECÇÃO III – MEDIDAS CORRETIVAS, DISCIPLINARES SANCIONATÓRIAS E DE VALORIZAÇÃO .............................................................. 62 Art.º 135º – Medidas Corretivas ................................................................................................................................ 62 Art.º 136º - Medidas Disciplinares Sancionatórias ...................................................................................................... 63 Art.º 137º - Intervenção do Encarregado de Educação ............................................................................................... 65 Art.º138º – Medidas de Valorização (2º e 3º Ciclos) ................................................................................................... 65
SECÇÃO IV – PESSOAL DOCENTE .......................................................................................................................................... 66 Art.º 139º – Definição ................................................................................................................................................. 66 Art.º140º – Direitos ..................................................................................................................................................... 66 Art.º 141º - Direito à formação e informação para o exercício da função educativa ................................................. 67 Artº 142º – Deveres ..................................................................................................................................................... 67 Artº 143º - Deveres para com os alunos ..................................................................................................................... 68 Artº 144º - Deveres para com a escola e os outros docentes ...................................................................................... 69
114
Art.º 145º - Deveres para com os pais/encarregados de educação ............................................................................ 69 Art.º 146º - Avaliação dos Docentes ........................................................................................................................... 70 Art.º 147º - Estatuto disciplinar .................................................................................................................................. 70 Artº 148º – Faltas ........................................................................................................................................................ 70
SECÇÃO V - PESSOAL NÃO DOCENTE ..................................................................................................................................... 70 Artº 149º – Composição .............................................................................................................................................. 70 Artº 150º - Direitos do pessoal não docente ............................................................................................................... 71 Art.º 151º Deveres do pessoal não docente ................................................................................................................ 71 Art.º 152º - Coordenador Técnico ............................................................................................................................... 72 Art.º 153º - Tesoureiro ................................................................................................................................................ 73 Art.º 154º - Assistentes técnicos ................................................................................................................................. 73 Art.º 155º - Assistentes operacionais .......................................................................................................................... 74 Art.º 156º - Encarregado Assistentes Operacionais ................................................................................................... 75 Art.º 157º – Faltas ....................................................................................................................................................... 75 Art.º 158º – Guarda-Noturno ...................................................................................................................................... 75
SECÇÃO VI - PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ................................................................................................................ 75 Art.º 159º – Definição ................................................................................................................................................. 76 Art.º 160º – Direitos .................................................................................................................................................... 76 Art.º 161º- Deveres ..................................................................................................................................................... 76
ESTRUTURAS ASSOCIATIVAS E REPRESENTATIVAS DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ............................................................. 77 Art.º 162º – Definição ................................................................................................................................................. 77 Art.º 163º – Direitos .................................................................................................................................................... 77 Art.º 164º – Deveres .................................................................................................................................................... 78 Art.º 165º – Representação......................................................................................................................................... 78
SECÇÃO VII – ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR E APOIO À FAMÍLIA, NAS ESCOLAS DO 1º CICLO E PRÉ - ESCOLAR ............. 78 Art.º 166º - Atividades de Enriquecimento Curricular e de Apoio à Família ............................................................... 78
SECÇÃO VIII - AUTARQUIA ................................................................................................................................................. 82 Art.º 167º - Contribuições/Obrigações da CML/Autarquia ........................................................................................ 82 Art.º 168º - Direitos dos representantes da Autarquia ............................................................................................... 82 Art.º 169º - Deveres dos representantes da Autarquia ............................................................................................... 82
SECÇÃO IX - COMUNIDADE LOCAL ........................................................................................................................................ 82 Art.º 170º - Direitos dos representantes da comunidade local ................................................................................... 82 Art.º 171º - Deveres dos representantes da comunidade Local .................................................................................. 82
CAPÍTULO IV - ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO AGRUPAMENTO ..................................................................... 83
SECÇÃO I - CONSTITUIÇÃO DE TURMAS .................................................................................................................................. 83 Art.º 172º Critérios de constituição ............................................................................................................................. 83
SECÇÃO II - DISTRIBUIÇÃO DE SERVIÇO .................................................................................................................................. 83 Art.º 173º - Competência ............................................................................................................................................ 83 Art.º 174º - Critérios .................................................................................................................................................... 83
SECÇÃO III - ATIVIDADES EDUCATIVAS A DESENVOLVER EM SITUAÇÃO DE AUSÊNCIA DE PROFESSORES ................................................. 84 Art.º 175° - Pré - Escolar e 1° Ciclo .............................................................................................................................. 84 Artº 176° - Escola Sede - EB 2,3 de Paula Vicente ....................................................................................................... 85
CAP. V - PARCERIAS ................................................................................................................................................... 86
Art.º 177º - Parcerias .................................................................................................................................................. 86
CAPÍTULO VI - AVALIAÇÃO INTERNA DO AGRUPAMENTO ........................................................................................... 86
Artº 178 - Análise e Concretização .............................................................................................................................. 86
CAP. VII - DISPOSIÇÕES FINAIS ................................................................................................................................... 87
ARTº179º – HORÁRIOS .............................................................................................................................................. 87
Artº 180º – Acesso e uso das instalações .................................................................................................................... 88 Artº 181º – Atos pedagógicos e administrativos ........................................................................................................ 89 Artº 182º – Pedidos de demissão e exoneração .......................................................................................................... 89 Artº 183º – Revisão e alteração do Regulamento ....................................................................................................... 89 Artº 184º – Dúvidas e casos omissos........................................................................................................................... 90 Artº 185º – Divulgação ................................................................................................................................................ 90 Artº 186º – Legislação ................................................................................................................................................. 90
115
ANEXOS ..................................................................................................................................................................... 91
ANEXO I - DA SAÚDE ESCOLAR ........................................................................................................................................... 91 Artº 1º – Definição ...................................................................................................................................................... 91 Artº 2º – Composição .................................................................................................................................................. 91 Artº 3º – Competências ............................................................................................................................................... 91 Artº 4º – Funcionamento ............................................................................................................................................ 93 Artº 5º – Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno .................................................................................................. 93
ANEXO II – ESTRUTURAS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO .................................................................................................. 93 Artº-1º-Definição ......................................................................................................................................................... 93 Artº 2º – Composição .................................................................................................................................................. 94
BIBLIOTECA ESCOLAR (BE) / CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS (CRE) ...................................................................................... 94 Artº 1º – Definição....................................................................................................................................................... 94 Artº2 º -Objetivos ......................................................................................................................................................... 94 Artº3 º -Política documental ....................................................................................................................................... 94 Artº4 º - Organização – Gestão ................................................................................................................................... 95 Artº5º - A Equipa da Biblioteca .................................................................................................................................. 95 Artº6 º- Bibliotecas do 1º Ciclo .................................................................................................................................... 96
ATIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR: VISITAS DE ESTUDO, DESPORTO ESCOLAR E CLUBES ................................................... 96 Artº1º – Definição ....................................................................................................................................................... 96 Artº2º - Funcionamento .............................................................................................................................................. 96
DA EQUIPA PTE ................................................................................................................................................................ 96 Artº1º - Competências: ............................................................................................................................................... 96 Artº2º - Composição .................................................................................................................................................... 97
ANEXO III – SERVIÇOS ...................................................................................................................................................... 98 SECÇÃO I – SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR ................................................................................................................ 98 Artº 1º – Definição ...................................................................................................................................................... 98 Artº 2º – Funcionamento ............................................................................................................................................ 98 Art.º 3° - Matrículas .................................................................................................................................................... 98
SECÇÃO II - SERVIÇOS DE APOIO À COMUNIDADE .................................................................................................................... 98 Artº 4º – Definição ...................................................................................................................................................... 98 Artº 5º – Composição .................................................................................................................................................. 98
REFEITÓRIO ...................................................................................................................................................................... 99 Artº 6º – Definição ...................................................................................................................................................... 99 Artº 7º – Funcionamento ............................................................................................................................................ 99
BUFETE ........................................................................................................................................................................... 99 Artº 8º – Definição ...................................................................................................................................................... 99 Artº 9º – Funcionamento ............................................................................................................................................ 99
PAPELARIA ..................................................................................................................................................................... 100 Artº 10º – Definição .................................................................................................................................................. 100 Artº11º – Funcionamento ......................................................................................................................................... 100
REPROGRAFIA ................................................................................................................................................................. 100 Artº12º – Definição ................................................................................................................................................... 100 Artº13º – Funcionamento ......................................................................................................................................... 100
ANEXO IV – SEGURANÇA NOS EDIFÍCIOS ESCOLARES ............................................................................................................. 100 Artº 1º – Definição .................................................................................................................................................... 100 Artº 2º – Composição ................................................................................................................................................ 101 Artº 3º – Competências ............................................................................................................................................. 101 Artº 4º – Funcionamento .......................................................................................................................................... 103
ANEXO V ..................................................................................................................................................................... 103
AÇÃO SOCIAL ESCOLAR ............................................................................................................................................ 103
PORTARIA N.º 1316/2009 .............................................................................................................................................. 103
ALARGAMENTO DA ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA PARA 12 ANOS ........................................................................... 103
LEI N.º 85/2009 ............................................................................................................................................................ 103
AVALIAÇÃO, AUTONOMIA E GESTÃO DAS ESCOLAS .................................................................................................. 103
DECRETO-LEI N.º 224/2009 ............................................................................................................................................ 103 DESPACHO N.º 16551/2009 ........................................................................................................................................... 104
116
DESPACHO N.º 9745/2009 ............................................................................................................................................. 104 DESPACHO N.º 9744/2009 ............................................................................................................................................. 104 DECRETO REGULAMENTAR N.º 5/2010 .............................................................................................................................. 104 PORTARIA N.º 604/2008 ................................................................................................................................................ 104 DECRETO-LEI N.º 75/2008 .............................................................................................................................................. 104 PORTARIA N.º 1260/2007 .............................................................................................................................................. 104
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DOCENTE .................................................................................................................. 104
DESPACHO N.º 4913-B/2010 .......................................................................................................................................... 104 PORTARIA N.º 1317/2009 .............................................................................................................................................. 104 DESPACHO N.º 15772/2009 ........................................................................................................................................... 104 DESPACHO N.º 3006/2009 ............................................................................................................................................. 104 DESPACHO N.º 32048/2008 ........................................................................................................................................... 105 DESPACHO N.º 32047/2008 ........................................................................................................................................... 105 DESPACHO CONJUNTO N.º 31996/2008 ............................................................................................................................ 105 DESPACHO N.º 27136/2008 ........................................................................................................................................... 105 DESPACHO N.º 20 131/2008 ........................................................................................................................................... 105 DESPACHO N.º 16872/2008 ........................................................................................................................................... 105 DESPACHO N.º 13 459/2008 ........................................................................................................................................... 105 DESPACHO N.º 7465/2008 ............................................................................................................................................. 105 DECRETO-LEI N.º 15/2007 .............................................................................................................................................. 105 DECRETO REGULAMENTAR Nº2/2010 ................................................................................................................................ 105 DESPACHO Nº 14420/2010 ............................................................................................................................................ 105 DESPACHO NORMATIVO Nº 24/2010 ................................................................................................................................. 105 PORTARIA Nº 926/2010 ................................................................................................................................................. 106
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE PESSOAL NÃO DOCENTE ....................................................................................... 106
PORTARIA N.º 759/2009 ................................................................................................................................................ 106
CONTRATAÇÃO DIRETA PELAS ESCOLAS ................................................................................................................... 106
DECRETO-LEI N.º 35/2007 .............................................................................................................................................. 106
EDUCAÇÃO ESPECIAL ............................................................................................................................................... 106
LEI N.º 21/2008 ............................................................................................................................................................ 106 DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 10/2008 ........................................................................................................................ 106 DECRETO-LEI N.º 3/2008 ................................................................................................................................................ 106
EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE ...................................................................................................................................... 106
PORTARIA N.º 1242/2009 .............................................................................................................................................. 106 LEI N.º 60/2009 ............................................................................................................................................................ 106 DESPACHO N.º 2506/2007 ............................................................................................................................................. 106 DESPACHO N.º 25 995/2005 ........................................................................................................................................... 107
ENRIQUECIMENTO CURRICULAR .............................................................................................................................. 107
DECRETO-LEI N.º 212/2009 ............................................................................................................................................ 107 DESPACHO N.º 14 460/2008 ........................................................................................................................................... 107 DESPACHO N.º 12 591/2006 ........................................................................................................................................... 107
ESCOLA A TEMPO INTEIRO ....................................................................................................................................... 107
DESPACHO N.º 12 591/2006 ........................................................................................................................................... 107
ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE .......................................................................................................................... 107
DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 84/2009 ........................................................................................................................ 107 DECRETO REGULAMENTAR N.º 27/2009 ............................................................................................................................ 107 DECRETO-LEI N.º 270/2009 ............................................................................................................................................ 107 DESPACHO N.º 21666/2009 ........................................................................................................................................... 107 PORTARIA N.º 966/2009 ................................................................................................................................................ 107 PORTARIA N.º 345/2008 ................................................................................................................................................ 108 PORTARIA N.º 343/2008 ................................................................................................................................................ 108 DECRETO REGULAMENTAR N.º 3/2008 .............................................................................................................................. 108
117
DECRETO-LEI N.º 15/2007 .............................................................................................................................................. 108 DECRETO-LEI N.º 75/2010 .............................................................................................................................................. 108
ESTATUTO DO ALUNO (LEI Nº30/2002) .................................................................................................................... 108
DESPACHO N.º 30265/2008 ........................................................................................................................................... 108 DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º 12/2008 ........................................................................................................................ 108 LEI N.º 3/2008 .............................................................................................................................................................. 108 LEI N.º 39/2010 ............................................................................................................................................................ 108
LEI DE BASES DO SISTEMA EDUCATIVO .................................................................................................................... 108
PORTARIA N.º 756/2007 ................................................................................................................................................ 108 LEI N.º 49/2005 ............................................................................................................................................................ 108
MEDIDAS DE COMBATE AO INSUCESSO ESCOLAR ..................................................................................................... 108
DESPACHO NORMATIVO N.º 1/2006 .................................................................................................................................. 108 DESPACHO NORMATIVO N.º 50/2005 ................................................................................................................................ 109
ORIENTAÇÕES CURRICULARES ................................................................................................................................. 109
DESPACHO N. º 19 308/2008 .......................................................................................................................................... 109 DESPACHO N.º 19 575/2006 ........................................................................................................................................... 109
PLANO NACIONAL DE LEITURA ................................................................................................................................. 109
RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE MINISTROS N.º 86/2006 ....................................................................................................... 109
SEGURANÇA NAS ESCOLAS....................................................................................................................................... 109
DESPACHO N.º 23340/2009 ........................................................................................................................................... 109 DECRETO-LEI N.º 117/2009 ............................................................................................................................................ 109 DESPACHO N.º 222/2007 ............................................................................................................................................... 109 DESPACHO N.º 25 650/2006 ........................................................................................................................................... 109
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO ............................................................................................ 109
DESPACHO N.º 16 149/2007 ................................................................................................. ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO. DESPACHO N.º 26 691/2005 ........................................................................................................................................... 109
TERRITÓRIOS EDUCATIVOS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIA ..................................................................................... 109
DESPACHO N.º 8065/2009 ............................................................................................................................................. 109 DESPACHO NORMATIVO N.º 55/2008 ................................................................................................................................ 109
AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ........................................................................................................................... 110
DESPACHO N.º 1/2005 ................................................................................................................................................... 110 DESPACHO NORMATIVO N.º 7/2006 ................................................................................................................................. 110 DESPACHO N.º 18/2006 ................................................................................................................................................. 110 DESPACHO NORMATIVO N.º 5/2007 ................................................................................................................................. 110
ÍNDICE ..................................................................................................................................................................... 111