relaÇÃo entre nomeaÇÃo automÁtica rÁpida e …

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7 RELAÇÃO ENTRE NOMEAÇÃO AUTOMÁTICA RÁPIDA E COMPREENSÃO LEITORA EM ESCOLARES DO 6º AO 9º ANO RELATIONSHIP BETWEEN QUICK AUTOMATIC APPOINTMENT AND READING UNDERSTANDING IN SCHOOLS FROM 6TH TO 9TH YEAR RESUMO Objetivos: caracterizar o desempenho de escolares entre o 6º e 9º ano em tarefas de nomeação automática rápida e avaliar sua relação com a compreensão leitora. Métodos: estudo descritivo, transversal e quantitativo. Foram avaliados 74 escolares de escola pública do nordeste brasileiro, entre o 6º e 9º ano do ensino fundamental, sem queixas de dificuldades de aprendizagem. A amostra foi dividida em grupos, seguindo a escolaridade: G1 6º ano; G2 7º ano; G3 8º ano; G4 ano. Para a avaliação das habilidades mencionadas, utilizou-se os testes de Nomeação Automática Rápida (14) e Avaliação da Compreensão Leitora de Textos Expositivos (15) , aplicados de forma individual e coletiva, respectivamente. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial, utilizando o teste não-paramétrico Mann-Whitney. Resultados: os maiores tempos de nomeação foram para as categorias de objetos e cores, não havendo melhora do desempenho de acordo com o avanço da idade. Em relação à compreensão leitora, houve altas taxas de não compreensão: 35,3% do G1, 50% do G2, 81,8% do G3 e 50% do G4. Não foi encontrada relação entre compreensão leitora e os subtestes de dígitos, letras, objetos e cores. Conclusão: estudantes de escola pública entre o 6º e 9º ano do ensino fundamental possuem tempos aumentados de nomeação automática rápida e dificuldades em compreensão leitora, não sendo encontrada relação significativamente estatística entre estas duas variáveis. Este trabalho contribuiu fornecendo dados relevantes para futuras pesquisas no Nordeste quanto à

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7

RELAÇÃO ENTRE NOMEAÇÃO AUTOMÁTICA RÁPIDA E COMPREENSÃO

LEITORA EM ESCOLARES DO 6º AO 9º ANO

RELATIONSHIP BETWEEN QUICK AUTOMATIC APPOINTMENT AND READING

UNDERSTANDING IN SCHOOLS FROM 6TH TO 9TH YEAR

RESUMO

Objetivos: caracterizar o desempenho de escolares entre o 6º e 9º ano em tarefas

de nomeação automática rápida e avaliar sua relação com a compreensão leitora.

Métodos: estudo descritivo, transversal e quantitativo. Foram avaliados 74

escolares de escola pública do nordeste brasileiro, entre o 6º e 9º ano do ensino

fundamental, sem queixas de dificuldades de aprendizagem. A amostra foi dividida

em grupos, seguindo a escolaridade: G1 – 6º ano; G2 – 7º ano; G3 – 8º ano; G4 – 9º

ano. Para a avaliação das habilidades mencionadas, utilizou-se os testes de

Nomeação Automática Rápida (14) e Avaliação da Compreensão Leitora de Textos

Expositivos (15), aplicados de forma individual e coletiva, respectivamente. Os dados

foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial, utilizando o teste

não-paramétrico Mann-Whitney. Resultados: os maiores tempos de nomeação

foram para as categorias de objetos e cores, não havendo melhora do desempenho

de acordo com o avanço da idade. Em relação à compreensão leitora, houve altas

taxas de não compreensão: 35,3% do G1, 50% do G2, 81,8% do G3 e 50% do G4.

Não foi encontrada relação entre compreensão leitora e os subtestes de dígitos,

letras, objetos e cores. Conclusão: estudantes de escola pública entre o 6º e 9º ano

do ensino fundamental possuem tempos aumentados de nomeação automática

rápida e dificuldades em compreensão leitora, não sendo encontrada relação

significativamente estatística entre estas duas variáveis. Este trabalho contribuiu

fornecendo dados relevantes para futuras pesquisas no Nordeste quanto à

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identificação do perfil em tarefas para escolares em idades avançadas.

Descritores: Compreensão de leitura, fonoaudiologia, leitura, desempenho

acadêmico.

ABSTRACT

Purpose: to characterize the performance of children between sixth and nineth

grade on rapid automatized naming tasks and it is relation to reading

comprehension. Methods: descriptive, transversal and quantitative study. 74

northeastern public school students were assessed (44 female and 30 male),

between sixth and nineth grade, without complaints of learning difficults. The sample

was divided into groups, according to scholarity: G1 – 6th grade; G2 – 7th grade; G3

– 8th grade; G4 – 9th grade. The following teste were used to assess the sample:

Rapid Automatized Naming (14), Reading Comprehension of Expositive Tests

(15),

applied individual and colectively, respectively. The data was analyzed by means of

descriptive and inferential statistics, using non-parametric test Mann-Whitney.

Results: the higher naming times were to objects and colors categories, without

improvement with the advence of age. In relation to reading comprehension, there

were high rates of non-comprehension : G1 – 35,3% ; G2 – 50% ; G3 – 81,8% ; G4 –

50%. Was not found relation between reading comprehension and the subtests of

digits (p=0,229), letters (p=0,114), objects (p=0,713) and colors

(p=0,845). Conclusion: public school students between sixth and nineth grade have

higher rapid automatized naming times and difficulties on reading comprehension,

and those two variables do not have a statistical significance relationship. This

research contributes providing relevant data to future researchs on Northeast

regarding identification of the profile of children with advanced age on those tasks of

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9

rapid automatized naming and reading comprehension.

Keywords: Comprehension, Speech, Language and Hearing Sciences, Reading,

Academic Performance.

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10

INTRODUÇÃO

O acesso fonológico ao léxico mental é uma habilidade do processamento

fonológico que consiste na busca de uma palavra, mediada pela informação sonora

(1). Pesquisas a relacionam diretamente à fluência de leitura, pois ambas consistem

no processamento e nomeação seriada de estímulos visuais (2). Dessa forma, a

automaticidade também apresenta papel importante no processamento da leitura (3).

Por outro lado, a fluência em leitura é indicada como um dos preditores da

compreensão leitora (4), composta por três habilidades: precisão, definida como a

decodificação e reconhecimento preciso de palavras; automaticidade, que se refere

ao processamento automático de informações; e prosódia, ou seja, a leitura com

ritmo e entonação adequados (5). Déficits nesse processo, como na decodificação,

por exemplo, produzem consequências negativas na compreensão textual (6).

Com isso, é possível a relação entre o acesso fonológico ao léxico mental e a

compreensão leitora (7), visto que a velocidade de detecção de símbolos visuais

ocorre de forma semelhante nas duas tarefas (8).

Essas habilidades sofrem influência de fatores socioeconômicos e culturais,

como práticas educativas escolares, suporte familiar e acesso a ambientes ricos em

leitura. Devido a isso, estudantes de escola pública apresentam menor desempenho

em tarefas de nomeação automática rápida (RAN) (9) e de compreensão (10).

O RAN consiste na medida da velocidade de nomeação rápida de estímulos

visuais contínuos, geralmente compostos por letras, cores, objetos e dígitos (11), e é

utilizado na avaliação do acesso fonológico ao léxico mental. Esse teste é relevante,

pois as rotas neurais utilizadas na nomeação rápida são semelhantes àquelas

requisitadas para a leitura, principalmente na relação entre processamento de

sequenciação e motor, sendo um grande preditor de dificuldades nesse processo(12).

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11

Entretanto, no Brasil, os dados normativos quanto ao desempenho de

escolares em nomeação automática rápida são limitados e focados entre o primeiro

e quarto ano do ensino fundamental (13,14). Esse fato torna-se uma barreira durante a

avaliação de crianças e adolescentes de idade e escolaridade mais avançadas.

Assim, o objetivo deste estudo é descrever e caracterizar o desempenho de

escolares entre o 6º e 9º anos em tarefas de Nomeação Automática Rápida e avaliar

sua relação com a compreensão leitora.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo, de caráter transversal e quantitativo. A

pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética, parecer número 933.967. Além disso,

contou com a anuência da escola e assinatura do Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido (TCLE) por parte de todos os responsáveis pelos estudantes e o Termo

de Assentimento, assinado pelos estudantes.

Participaram da pesquisa 74 escolares de ambos os sexos, entre 11 e 15

anos de idade, estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, regularmente

matriculados em escola pública de uma cidade de região metropolitana da região

Nordeste. A escolha dos participantes para a pesquisa se deu por duas etapas:

primeiro, os professores indicavam quais os estudantes que não tinham dificuldades

de aprendizagem; em seguida, os estudantes indicados foram reunidos e a pesquisa

foi explicada, permanecendo na sala somente os que a aceitaram. Foram excluídos

escolares com diagnósticos neurológicos, alterações sensoriais não corrigidas e

aqueles cujos professores indicaram apresentar dificuldades de aprendizagem ou

transtornos previamente diagnosticados. A amostra foi dividida nos seguintes

subgrupos:

1) Grupo 1 (G1): 17 estudantes do 6º ano do ensino fundamental;

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12

2) Grupo 2 (G2): 16 estudantes do 7º ano do ensino fundamental;

3) Grupo 3 (G3): 11 estudantes do 8º ano do ensino fundamental;

4) Grupo 4 (G4): 30 estudantes do 9º ano do ensino fundamental.

Todos os escolares foram avaliados de forma individual e em grupo, em sala

previamente escolhida, nos dias indicados pelos professores e pelo diretor. Foram

utilizados os seguintes instrumentos, na ordem apresentada:

a) Avaliação da Compreensão Leitora de Textos Expositivos (15): aplicado em

grupo, consiste na apresentação de um texto, de acordo com a escolaridade.

Em seguida, são aplicadas perguntas acerca do conteúdo, sem apoio do texto.

Objetiva avaliar o nível de compreensão leitora, classificando-o da seguinte

forma, de acordo com os critérios de análise das respostas escritas: com uma

compreensão leitora adequada das ideias gerais do texto ou com uma

compreensão leitora inadequada das ideias gerais do texto. Foram utilizados

os textos: “Proteção aos pandas gigantes” para o 6º ano, “Paleolítico e

Neolítico” para o 7º ano, contendo cinco perguntas; “Os Mamíferos” para o 8º

ano, contendo sete perguntas; e a “Culinária Pré-histórica” para o 9º ano,

contendo oito perguntas. Para a leitura silenciosa do texto e a compreensão

textual, foram disponibilizados 20 minutos. Após esse tempo, o texto foi

retirado sem a possibilidade de releitura posterior, foram entregues as

perguntas e o escolar tinha 30 minutos para responder. Nessa pesquisa, foi

utilizada somente a leitura silenciosa e as respostas eram elaboradas de forma

escrita.

b) Nomeação Automática Rápida – RAN (14): aplicado individualmente, com

apresentação de estímulos visuais ordenados de forma horizontal e lidos pelo

sujeito da esquerda para a direita. Objetiva avaliar o acesso fonológico ao

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13

léxico mental, por meio da nomeação rápida de 4 grupos de símbolos visuais:

figuras de objetos, de cores, de letras e de dígitos. O teste consiste em 5 linhas

e 10 colunas para cada grupo de símbolos, sendo 5 tipos de objetos que se

repetem em ordens diferentes (cadeira, livro, cachorro, mão e estrela), 5 letras

(a, d, o, s, p), 5 números (2, 6, 9, 4 e 7) e 5 cores (amarelo, preto, verde,

vermelho e azul). Seu resultado é expresso em uma medida de tempo

(segundos), calculado com auxílio de um cronômetro. Além disso, são

observadas questões qualitativas, como substituições, registradas na folha de

resposta.

Foi realizada estatística descritiva e inferencial, por meio do teste não

paramétrico Mann-Whitney. Para a tabulação e análise dos dados, foi utilizado o

software IBM® SPSS Statistics versão 23.

RESULTADOS

A amostra foi composta por 74 escolares, dos quais 59,5% (n=44) eram do

sexo feminino e 40,5% (n=30) do sexo masculino. A média de idade foi de 14,2, com

desvio-padrão de 1,988.

Em relação ao desempenho dos escolares na tarefa de Nomeação

Automática Rápida, os maiores tempos de nomeação foram para as categorias de

Objetos e Cores. Observou-se que não houve melhora no desempenho de acordo

com o avanço da idade. Os dados descritivos quanto ao desempenho dos escolares

encontram-se na tabela 1.

O desempenho em compreensão leitora está descrito na tabela 2. Foram

observadas altas taxas de não compreensão textual, em especial em escolares do

8º ano.

Não foi observada relação estatisticamente significativa entre a compreensão

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leitora e os subtestes de dígitos (p=0,22), letras (p=0,11), objetos (p=0,713) e cores

(p=0,84). Para essa análise, a amostra não foi subdividida em grupos e está descrita

na tabela 3.

DISCUSSÃO

Visto que na literatura nacional não são descritos estudos sobre nomeação

seriada rápida abrangendo crianças que apresentam escolaridade entre o 6º e o 9º

anos do ensino fundamental, destaca-se a importância deste trabalho. Além disso,

pretendeu-se relacionar os resultados da nomeação automática rápida com o

desempenho em compreensão leitora.

Foi observada diferença nas velocidades de nomeação de diferentes

categorias semânticas, em que letras e dígitos foram nomeados com maior rapidez

do que os objetos e cores. Apesar de a aprendizagem acerca de letras e dígitos

ocorrer mais tardiamente no desenvolvimento, a nomeação é mais rápida e

consistente (16), pois a nomeação de cores e objetos demanda processos

atencionais e perceptuais mais complexos (14). Isso é notado em estudos prévios

com crianças menores (17, 18, 19) e, ao que parece, se mantém ao longo dos anos

escolares e vida adulta (20).

As médias de tempo despendido na nomeação das categorias semânticas

são altas, quando comparadas a alunos do 4º ano do ensino fundamental (13).

Entretanto, a hipótese inicial seria de que crianças entre o 6º e 9º anos

apresentariam melhor desempenho que crianças do 4º ano devido a variáveis

desenvolvimentais. Esse dado pode indicar dificuldades no processo de

aprendizagem dos escolares desta amostra.

A melhora do desempenho com o avanço da idade não ocorreu de maneira

uniforme na amostra estudada. Esses resultados anteriormente citados (13,14), nos

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15

quais o tempo de nomeação rápida diminuiu de acordo com o aumento da faixa

etária, relacionando-se ao desenvolvimento de habilidades de acesso lexical e

discriminação visual. Já foi descrito que o aumento do tempo de realização das

tarefas do RAN obtido por crianças de escola pública pode ser reflexo das

oportunidades de acesso a estímulos, principalmente referentes à leitura, no

ambiente familiar e escolar (21).

Alunos com nível socioeconômico e cultural mais baixo costumeiramente têm

tempo maior para nomeação rápida, por usufruírem de um ambiente menos

estimulante em casa e de um sistema de ensino, em geral, com condições

precárias, não expondo consideravelmente os estudantes a esses estímulos

visuais(22,9).

De acordo com o PISA (23), os níveis de leitura do Rio Grande do Norte

encontram-se na posição 21 entre os estados brasileiros. A grande dificuldade de

leitura dos escolares potiguares pode justificar o não avanço na habilidade do

acesso fonológico ao léxico mental, visto que o desempenho nos subtestes do RAN

está relacionado ao nível de leitura (24, 25).

Houve alta taxa de dificuldade em compreensão leitora, em especial no 7º, 8º

e 9º anos. Esses dados refletem resultados previamente obtidos no exame do

Program for International Student Assessment – PISA (23), nos quais o Brasil se

encontra na 57ª posição no desempenho em leitura para o 5º ano do ensino

fundamental, apontando falhas quanto ao sistema educacional e métodos utilizados

para a alfabetização no Brasil.

Crianças de baixa condição socioeconômica apresentam menores

competências em compreensão leitora (26). Isso pode ser justificado pelo fato de que

esses indivíduos têm acesso limitado a ambientes estimuladores e materiais de

Page 10: RELAÇÃO ENTRE NOMEAÇÃO AUTOMÁTICA RÁPIDA E …

16

leitura variados (27). Embora não tenha sido medida a classificação socioeconômica

dos escolares deste estudo, o bairro onde está localizada a escola é

predominantemente composta por famílias de baixa renda.

De fato, pesquisas com crianças de diferentes condições socioeconômicas

evidenciam que o ambiente doméstico é um fator a ser considerado durante o

desenvolvimento das habilidades preditoras em leitura, como a consciência

fonológica e o vocabulário (28), que, apesar de não terem sido avaliadas neste

estudo, têm relação intrínseca com o desenvolvimento da leitura, assim como a

nomeação automática rápida (29,30). Indivíduos de baixa condição socioeconômica

apresentam menor sucesso acadêmico (31).

Por fim, não foi encontrada relação entre o desempenho nos testes de

nomeação automática rápida e de compreensão leitora. Essa relação ocorreu

apenas no 2º ano do ensino fundamental, mas não no 3º e 4º anos (32). Dessa forma,

a contribuição do acesso fonológico ao léxico mental e à compreensão leitora

ocorreria de forma indireta, visto que a nomeação automática rápida prediz a

automaticidade em leitura, que por sua vez permite a compreensão.

CONCLUSÃO

Conclui-se que escolares de escola pública deste estudo entre o 6º e 9º anos

do ensino fundamental demonstram dificuldades em testes de nomeação automática

rápida e compreensão leitora; não foram encontradas correlações entre essas duas

variáveis, indicando uma contribuição indireta da nomeação rápida para a

compreensão leitora nessa faixa de escolaridade.

Além disso, é observada a contribuição deste trabalho por meio da

caracterização de faixas etárias até então não incluídas nos estudos científicos

brasileiros. O conhecimento sobre o desempenho de estudantes de escolas públicas

Page 11: RELAÇÃO ENTRE NOMEAÇÃO AUTOMÁTICA RÁPIDA E …

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do Nordeste, nas escolaridades pesquisadas, é necessário para o diagnóstico

diferencial dessa população.

No entanto, há limitações do estudo que podem auxiliar futuras pesquisas,

tais como o número de sujeitos participantes da pesquisa, uma vez que não

corresponde proporcionalmente à população da faixa etária estudada, não sendo

possível obter resultados mais esclarecedores. Por conseguinte, a avaliação da

compreensão leitora realizada em grupo impossibilitou a avaliação individual.

Finalmente, a expressão dessa habilidade se deu por meio da elaboração de um

texto escrito, o que pode ter sido dificultoso para alguns escolares.

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22

TABELAS:

Tabela 1 – Desempenho dos escolares nas provas de Nomeação Automática

Rápida, de acordo com a escolaridade.

Série Média Mínimo Máximo Desvio- padrão

Dígitos 6º ano 25,12 20 32 3,586

7º ano 27,50 18 38 5,574

8º ano 26,36 22 34 3,613

9º ano 23,57 17 32 4,477

Letras 6º ano 22,94 15 38 5,460

7º ano 24,25 20 31 2,955

8º ano 23,36 20 28 3,295

9º ano 21,20 15 32 4,759

Objetos 6º ano 39,24 31 50 6,399

7º ano 44,06 33 65 9,896

8º ano 39,64 34 44 3,264

9º ano 33,73 24 50 6,612

Cores 6º ano 40,65 27 56 7,826

7º ano 41,06 25 60 8,136

8º ano 42,00 29 70 10,936

9º ano 36,33 23 52 7,107

Page 17: RELAÇÃO ENTRE NOMEAÇÃO AUTOMÁTICA RÁPIDA E …

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Tabela 2 – Desempenho dos escolares em compreensão leitora, de acordo com a

escolaridade.

Série n %

Compreendeu a 6º ano 11 64,7

ideia global 7º ano 8 50,0

8º ano 2 18,24

9º ano 15 50,0

Não compreendeu 6º ano 6 35,3

a ideia global 7º ano 8 50,0

8º ano 9 81,8

9º ano 15 50,0

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Tabela 3 – Relação entre compreensão leitora e desempenho nas provas de

Nomeação Automática Rápida.

P

Dígitos 0,229

Letras 0,114

Objetos 0,713

Cores 0,845

Page 19: RELAÇÃO ENTRE NOMEAÇÃO AUTOMÁTICA RÁPIDA E …

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ANEXO 1

NORMAS DA REVISTA CODAS

PREPARO DO MANUSCRITO

O texto deve ser formatado em Microsoft Word, RTF ou WordPerfect, em

papel tamanho ISO A4 (212x297mm), digitado em espaço duplo, fonte Arial tamanho

12, margem de 2,5cm de cada lado, justificado, com páginas numeradas em

algarismos arábicos; cada seção deve ser iniciada em uma nova página, na seguinte

sequência: título do artigo, em Português (ou Espanhol) e Inglês, resumo e

descritores, abstract e keywords, texto (de acordo com os itens necessários para a

seção para a qual o artigo foi enviado), referências, tabelas, quadros, figuras

(gráficos, fotografias e ilustrações) citados no texto e anexos, ou apêndices, com

suas respectivas legendas. Consulte a seção "Tipos de artigos" destas Instruções

para preparar seu artigo de acordo com o tipo e as extensões indicadas.

Tabelas, quadros, figuras, gráficos, fotografias e ilustrações devem estar

citados no texto e apresentados no manuscrito, após as referências e ser

apresentados também em anexo no sistema de submissão, tal como indicado acima.

A parte do manuscrito, em uma folha separada, apresente a página de identificação,

tal como indicado anteriormente. O manuscrito não deve conter dados de autoria –

estes dados devem ser apresentados somente na Página de Identificação.

TÍTULO, RESUMO E DESCRITORES

O manuscrito deve ser iniciado pelo título do artigo, em Português (ou

Espanhol) e Inglês, seguido do resumo, em Português (ou Espanhol) e Inglês, de

não mais que 250 palavras. Deverá ser estruturado de acordo com o tipo de artigo,

contendo resumidamente as principais partes do trabalho e ressaltando os dados

mais significativos.

Page 20: RELAÇÃO ENTRE NOMEAÇÃO AUTOMÁTICA RÁPIDA E …

26

Assim, para Artigos originais, a estrutura deve ser, em Português: objetivo,

método, resultados, conclusão; em Inglês: purpose, methods, results, conclusion.

Abaixo do resumo, especificar no mínimo cinco e no máximo dez

descritores/keywords que definam o assunto do trabalho. Os descritores deverão ser

baseados no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) publicado pela Bireme que

é uma tradução do MeSH (Medical Subject Headings) da National Library of

Medicine e disponível no endereço eletrônico: http://decs.bvs.br.

TEXTO

Deverá obedecer a estrutura exigida para cada tipo de trabalho. A citação dos

autores no texto deverá ser numérica e sequencial, utilizando algarismos arábicos

entre parênteses e sobrescritos, sem data e preferencialmente sem referência ao

nome dos autores, como no exemplo:

“... Qualquer desordem da fala associada tanto a uma lesão do sistema nervoso

quanto a uma disfunção dos processos sensório-motores subjacentes à fala, pode

ser classificada como uma desordem motora(11-13) ...”

Palavras ou expressões em Inglês que não possuam tradução oficial para o

Português devem ser escritas em itálico. Os numerais até dez devem ser escritos

por extenso. No texto deve estar indicado o local de inserção das tabelas, quadros,

figuras e anexos, da mesma forma que estes estiverem numerados,

sequencialmente. Todas as tabelas e quadros devem ser em preto e branco; as

figuras (gráficos, fotografias e ilustrações) podem ser coloridas. Tabelas, quadros e

figuras devem ser dispostos ao final do artigo, após as referências e ser

apresentados também em anexo no sistema de submissão, tal como indicado acima.

REFERÊNCIAS

Devem ser numeradas consecutivamente, na mesma ordem em que foram

Page 21: RELAÇÃO ENTRE NOMEAÇÃO AUTOMÁTICA RÁPIDA E …

27

citadas no texto, e identificadas com números arábicos. A apresentação deverá estar

baseada no formato denominado “Vancouver Style”, conforme exemplos abaixo, e

os títulos de Journal Indexed in Index Medicus, da National Library of Medicine e

disponibilizados no endereço: ftp://nlmpubs.nlm.nih.gov/online/journals/ljiweb.pdf.

Para todas as referências, citar todos os autores até seis. Acima de seis, citar

os seis primeiros, seguidos da expressão et al.

RECOMENDAÇÕES GERAIS:

Utilizar preferencialmente referências publicadas em revistas indexadas nos

últimos cinco anos.

Sempre que disponível devem ser utilizados os títulos dos artigos em sua

versão em inglês.

Devem ser evitadas as referências de teses, dissertações ou trabalhos

apresentados em congressos científicos.

ARTIGOS DE PERIÓDICOS

Shriberg LD, Flipsen PJ Jr, Thielke H, Kwiatkowski J, Kertoy MK, Katcher ML et al.

Risk for speech disorder associated with early recurrent otitis media with effusions:

two retrospective studies. J Speech Lang Hear Res. 2000;43(1):79-99.

Wertzner HF, Rosal CAR, Pagan LO. Ocorrência de otite média e infecções de vias

aéreas superiores em crianças com distúrbio fonológico. Rev Soc Bras Fonoaudiol.

2002;7(1):32-9.

LIVROS

Northern J, Downs M. Hearing in children. 3rd ed. Baltimore: Williams & Wilkins;

1983.

CAPÍTULOS DE LIVROS

Rees N. An overview of pragmatics, or what is in the box? In: Irwin J. Pragmatics: the

Page 22: RELAÇÃO ENTRE NOMEAÇÃO AUTOMÁTICA RÁPIDA E …

28

role in language development. La Verne: Fox; 1982. p. 1-13.

CAPÍTULOS DE LIVROS (mesma autoria)

Russo IC. Intervenção fonoaudiológica na terceira idade. Rio de Janeiro: Revinter;

1999. Distúrbios da audição: a presbiacusia; p. 51-82.

DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

ASHA: American Speech and Hearing Association [Internet]. Rockville: American

Speech-Language-Hearing Association; c1997-2008. Otitis media, hearing and

language development. [cited 2003 Aug 29]; [about 3 screens] Available from:

http://www.asha.org/consumers/brochures/otitis_media.htm

TABELAS

Apresentar as tabelas separadamente do texto, cada uma em uma página, ao

final do documento e apresentá-las também em anexo, no sistema de submissão. As

tabelas devem ser digitadas com espaço duplo e fonte Arial 8, numeradas

sequencialmente, em algarismos arábicos, na ordem em que foram citadas no texto.

Todas as tabelas deverão ter título reduzido, autoexplicativo, inserido acima da

tabela. Todas as colunas da tabela devem ser identificadas com um cabeçalho. No

rodapé da tabela deve constar legenda para abreviaturas e testes estatísticos

utilizados. O número de tabelas deve ser apenas o suficiente para a descrição dos

dados de maneira concisa, e não devem repetir informações apresentadas no corpo

do texto. Quanto à forma de apresentação, devem ter traçados horizontais

separando o cabeçalho, o corpo e a conclusão da tabela. Devem ser abertas

lateralmente. Serão aceitas, no máximo, cinco tabelas.

QUADROS

Devem seguir a mesma orientação da estrutura das tabelas, diferenciando

apenas na forma de apresentação, que podem ter traçado vertical e devem ser

Page 23: RELAÇÃO ENTRE NOMEAÇÃO AUTOMÁTICA RÁPIDA E …

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fechados lateralmente. Serão aceitos no máximo dois quadros. Apresentar os

quadros separadamente do texto, cada uma em uma página, ao final do documento

e apresentá-los também em anexo, no sistema de submissão.

FIGURAS (GRÁFICOS, FOTOGRAFIAS E ILUSTRAÇÕES)

As figuras deverão ser encaminhadas separadamente do texto, ao final do

documento, numeradas sequencialmente, em algarismos arábicos, conforme a

ordem de aparecimento no texto. Todas as figuras devem ser apresentadas também

em anexo, no sistema de submissão Todas as figuras deverão ter qualidade gráfica

adequada (podem ser coloridas, preto e branco ou escala de cinza, sempre com

fundo branco), e apresentar título em legenda, digitado em fonte Arial 8. Para evitar

problemas que comprometam o padrão de publicação da CoDAS, o processo de

digitalização de imagens (“scan”) deverá obedecer aos seguintes parâmetros: para

gráficos ou esquemas usar 800 dpi/bitmap para traço; para ilustrações e fotos usar

300 dpi/RGB ou grayscale.

Em todos os casos, os arquivos deverão ter extensão .tif e/ou .jpg. Também serão

aceitos arquivos com extensão .xls (Excel), .eps, .wmf para ilustrações em curva

(gráficos, desenhos, esquemas). Se as figuras já tiverem sido publicadas em outro

local, deverão vir acompanhadas de autorização por escrito do autor/editor e

constando a fonte na legenda da ilustração. Serão aceitas, no máximo, cinco figuras.

LEGENDAS

Apresentar as legendas usando espaço duplo, acompanhando as respectivas

tabelas, quadros, figuras (gráficos, fotografias e ilustrações) e anexos.

ABREVIATURAS E SIGLAS

Devem ser precedidas do nome completo quando citadas pela primeira vez no texto.

As abreviaturas e siglas usadas em tabelas, quadros, figuras e anexos devem

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constar na legenda com seu nome por extenso. As mesmas não devem ser usadas

no título dos artigos e nem no resumo.