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8/6/2019 RelatMecSol_(2)
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BC 1104 Mecnica dos Slidos
Professor Joo Batista Aguiar
Alunos:
Bruno Martins LeiteLuiz Fernando Martins LeiteMarcelo Rodrigues da SilvaTiago Patrocnio S. C. Simoni
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PONTE DE PALITOS TRELIAS
1. Objetivos
Aplicar os contedos vistos na disciplina mecnica dos slidos no estudo e
construo de uma ponte de palitos de sorvete. Utiliza-se, para tal objetivo, a
teoria de trelias. A ponte ser submetida a um teste de carga.
2. Introduo
Sem dvida que emmuitos aspectos a histria da construo de pontes a histria da
civilizao.
Atravs dela podemos medir uma parte importante do progresso de um povo.
Franklin D. Roosevelt
Para a estrutura chamada trelia - estrutura que ser o modelo de estudo para
a construo da ponte de palitos de sorvete - deve-se tomar algumas hipteses
simplificadoras:
y As articulaes das extremidades das barras no tm atrito;
y As cargas da estrutura so caracterizadas por foras aplicadas apenas
y nos ns (de um modo geral o peso prprio destas estruturas
consideravelmente inferior s cargas a que esto sujeitas pelo que
desprezado).
A estabilidade deste tipo de estrutura garante que ela no ter qualquer
movimento livre segundo qualquer direo. Em geral, formada por
associaes de tringulos contguos uma vez que esta figura geomtrica
invariavelmente estvel e rgida.
2.1 Estabilidade do tringulo
Atravs de princpios geomtricos (lei dos senos) possvel verificar que o
triangulo a nica forma polidrica que no pod e alterar sua forma sem
igualmente alterar o comprimento dos seus lados.
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Figura 01. Configurao estvelde uma trelia formato de um tringulo.
Figura 02. Configurao instvel formato de um quadrado.
As barras deste tipo de estrutura tero os esforos segundo seu eixo e com
dois sentidos possveis: compresso e trao. Quando orientados para oexterior da barra, diz-se que esta est em trao e caso sejam orientados para
o interior da barra, diz -se que esta est em compresso.
Em termos de conveno de sinais, usual admitir que uma barra tracionada
est sujeita a um esforo positivo, enquanto que uma barra comprimida, a um
esforo negativo.
Figura 03. Conveno de sinais para trao (+) e compresso (-).
Quando uma fora exercida pontualmente sobre um n de um elemento
triangular, ela se distribui pelas barras que formam os lados do triangulo at
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atingir um equilbrio em cada n entre as foras de cada barra que convergem
nesse n.
3. Mtodos de resoluo
Primeiramente, calcula-se as reaes de apoio da estrutura. O equilbrio
de cada n assegurado apenas por 2 equaes de equilbrio (equilbrio de
foras concorrente e coplanares):
Fx= 0 (1)
Fy= 0 (2)
3.1 Material
As dimenses dos palitos so (aproximadamente):
y12 mm de comprimento;
y2 mm de espessura;
y8,4 mm de largura.
Os dados a seguir foram extrados da referncia [4]:
yResistncia trao do palito de 90 kgf. ou 882,9 N (mdia extradade 10 palitos testados);resultando numa tenso normal de ruptura mdia natrao de: 52,55 MPa.
Para palitos de dimenses diferentes das testadas, observa -se a cargacrtica de Euler (Pc) mostrada na equao.
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(4)
(5)
(6)
E o mdulo de elasticidade da madeira que constitui o palito E
=7350?MPaA;
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As figuras a seguir so os diagramas de tenso e de momento para a estruturada ponte.
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4. Concluso
A construo de um modelo de ponte utilizando palitos de picol, apesar de um
processo aparentemente simples, agrega uma imensa gama de
conhecimentos, haja vista necessitar de um estudo detalhado das propriedades
do material (no caso, madeira), bem como analisar as vantagens e
desvantagens da geometria a ser empregada. Esse mesmo estudo feito no
projeto de uma ponte real, de forma que aspectos relevantes so conf rontados
com questes econmicas, ou seja, necessrio construir uma ponte durvel,
que atenda s necessidades da regio e que custe o mnimo possvel.
Conceitos como os de tenso, tenso admissvel, momento, momentos de
inrcia e outras grandezas apresentadas em aula foram utilizadas para a
determinao dos parmetros admissveis pela ponte.
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5. Referncias
[1] SCHMIDT, Richard J., BORESI, Arthur P. Formulaes alternativas do
equilbrio de Foras Coplanares In: Esttica. Ed. Thomson Pioneira, So
Paulo, 2003, p. 160 163.
[2] Trelias In: Esttica. Ed. Thomson Pioneira, So Paulo, 2003, p. 263
284.
[3] HIBBELER, R.C. Resistncia dos materiais. 5.ed. So Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2004. 670 p.
[4] Home Page da PET Engenharia Civil concurso de estruturashttp://www.ufjf.br/petcivil/files/2009/06/dados_projeto2009.pdf