relato experiência indigenas e imigrantes

7/21/2019 Relato Experincia Indigenas e Imigrantes

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Relato de Experincia do IX Congresso Brasileiro de Agroecologia

Vivncias e experincias na Caravana Agroecolgica do Sudeste: Rumo aAlegre

GONALVES, Sara !erreira "#$, LO%BAC&, Ester "#$, GONALVES, BARBOSA,

Sara Gon'al(es ")$, # %ni(ersidade !ederal de O*ro +reto saragerreira-g.ail/co., 0 Ester

Lo*1ac2, esterl-ot.ail/co., %ni(ersidade !ederal de Vi'osa, sara1ar1osa33-g.ail/co./

Resumo:Este tra1alo 4 r*to das experincias (i(enciadas na 05 Cara(ana Agroecol6gicado S*deste7 r*.o a Alegre, reali8ada no Esp9rito Santo/ O .o(i.ento do texto e do olarneste tra1alo 1*sca constr*ir *.a disc*ss:o e. torno dos conlitos socioterritoriais noEstado, apresentando d*as experincias7 a Aldeia Boa Esperan'a, e. Santa Cr*8, e aAgroind;stria La.ego, e. Venda No(a do I.igrante, regi:o s*l do estado capixa1a/

Palavras-Chave: Agroecologiaerritorial conlicts< >raditional Co..*nities< Social Conlicts/

Contexto:

Cadernos de Agroecologia ? ISSN 00)@?) ? Vol #D, No/ ), O%> 0D#
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]


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As prFticas e experincias co. a ed*ca':o, de(e. se desen(ol(er inter e

transdisciplinar.ente HORIN, 0DDD, para possi1ilitar processos de aprendi8age.

integrados co. as di(ersas di.ensJes K*e co.pJe. os coneci.entos da

Agroecologia CA+ORAL, 0DD/ Atendendo a essa proposta, a 05 Cara(ana

Agroecol6gica oi reali8ada pela Rede de N;cleos de Agroecologia da Regi:o

S*deste, do norte ao s*l do Esp9rito Santo, por .eio do inancia.ento do Conselo

Nacional de esen(ol(i.ento Cient9ico e >ecnol6gico CN+K, por (Frios

Hinist4rios, co. apoio da Artic*la':o Capixa1a de Agroecologia ACA e do Instit*to

Capixa1a de +esK*isa, Assistncia >4cnica e Extens:o R*ral INCA+ER/

As cinco rotas reali8adas no estado capixa1a contara. co. a participa':o de

proessores, agric*ltores, t4cnicos e est*dantes dos K*atro estados da regi:o

s*deste, K*e depois se encontrara. e. AlegreMES/ A nossa rota parti* de

%1erlndiaMHG e oi e. dire':o a regi:o centro?s*l do Esp9rito Santo/ LF,conece.os experincias agroecol6gicas e de agric*lt*ra orgnica e. a8endas,

assenta.ento, (ila de pescadores e aldeia/

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!escri"#o da $xperincia:

Ap6s (iaar.os por alg*.as oras na Rodo(ia ES?D#D, a(ista.os a placa7 Aldeia

Ind9gena Boa Esperan'a/ Ali, ao lado da rodo(ia F alg*.as casas da tri1o G*arani/



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O a.1iente cal.o e sereno

contrasta co. o 1ar*lo do l*xo de

carros K*e passa ao lado/

Na nossa parada con(ersar.os

co. *. G*arani, o.os inor.ados

K*e o nosso anitri:o nosag*arda(a e. o*tra casa da

aldeia/ Anda.os adentro da reser(a ind9gena de #/DD a, passa.os pelo posto de

sa;de da co.*nidade e encontrar.os nosso anitri:o, o caciK*e >onino, e. *.a

palo'a co. aca1a.entos de al(enaria/ A nossa cegada .o(i.ento* parte da

aldeia, ap6s cinco .in*tos estF(a.os cercados de crian'as e de alg*.as .*leres,

K*e .es.o t9.idas, n:o nega(a. no olar a c*riosidade/ !ica.os por alg*ns

.in*tos no centro do terreiro conecendo alg*ns G*aranis, depois o.os P palo'a/No pri.eiro instante, o caciK*e e8 K*est:o de nos inor.ar K*e se* no.e G*arani 4

QerF &ara=, se* no.e de g*erra/ +ara introd*8ir todo o contexto de l*ta da etnia,

ele nos explico* co.o a preser(a':o do .eio a.1iente estF direta.ente associada

P cos.ologia do gr*po, K*e entende K*e c*idar da nat*re8a 4 *.a or.a de

preser(a':o da c*lt*ra originFria na 1*sca da >erra Se. Hales/ Hes.o tendo *.a

rela':o de coexistncia co. a nat*re8a, d*rante os Anos de C*.1o os G*arani

co.e'ara. a perder parte do territ6rio de(ido a cegada da .*ltinacional Aracr*8Cel*lose/ O territ6rio ind9gena n:o de.arcado (iro* cenFrio de deserto (erde co.

as planta'Jes de e*calipto/ Ap6s o s*rgi.ento da !*nda':o Nacional do ndio

!%NAI, *. est*do reconece* K*e os G*arani tina. direito a #3 .il ectares no

Esp9rito Santo, no entanto, d*rante o processo de de.arca':o eles s6 ti(era.

acesso a .il ectares, pois os o*tros ## .il era. propriedade da Aracr*8

Cel*lose/ >onino nos relato* K*e a e.presa *so* tFticas de inti.ida':o contra os

G*arani tentando *.ilF?los de di(ersas .aneiras, incl*si(e por .eio de *.a



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ca.pana dia.at6ria co. panletos e o*tdoors/ A .ensage. era7 A Aracr*8 tro*xe

progresso/ A !%NAI, os 9ndios/ Cansados da .orosidade da *sti'a para tratar o

caso co. seriedade, co. o apoio de Ongs nacionais e internacionais oi eita *.a

reto.ada do territ6rio pelo gr*po/ E. resposta P oc*pa':o, a Aracr*8 Cel*lose

aciono* a +ol9cia !ederal/ O po(o K*e ali l*ta(a pela terra K*e se.pre oi deles por

direito, passo* a ser (isto co.o terrorista e tratado co.o tal/ Co. 1o.1as de gFs,

tiros e perseg*i'Jes na .ata, a pol9cia opri.i* todo o .o(i.ento e o1rigo* os 9ndios

a sa9re. da Frea/ No inal da ala, o caciK*e nos con(ido* para or.ar *.a roda e

cantar.os *. canto G*arani/ Ali, *ntos, senti.os a i.portncia do coleti(o e terra

para o gr*po e. cada .o.ento K*e 1at9a.os os p4s e entoF(a.os o canto do

gr*po/



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Conclus#o:

Agradecimentos:


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