relatório da aula prática 2 de atv2

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Stefany Ingrid Lopes SantanaIntroduoA aula prtica foi realizada utilizando razes de cebolas para serem observadas no microscpio. Ao colocar a parte inferior da cebola na gua e deixar por alguns dias, observamos o crescimento de suas razes. Assim, quando cortamos um pedao desta raiz, podemos obter fases da diviso celular no microscpio. As clulas passam por vrias etapas em sua reproduo, como duplicao e diviso, estas etapas so conhecidas como ciclo celular. Este ciclo constitudo pela interfase (fases G1, S e G2) e mitose, ele primordial para a reproduo em seres vivos. A funo bsica do ciclo celular duplicar a quantidade de DNA nos cromossomos, este processo determinado por 2 fases gerais: a fase S e a fase M. A fase S a de sntese, onde ocorre a duplicao dos cromossomos e a fase M ocorre a mitose que a diviso nuclear e a citocinese que onde as clula se divide em duas. A replicao do DNA o processo de duplicao do DNA que deve ser feito antes da diviso celular, ela ocorre na fase S da interfase, em eucaritos. H dois tipos de diviso celular: a mitose e a meiose. A meiose o processo de diviso pelo qual so produzidas 4 clulas-filhas que tm metade dos cromossomos da clula-me, ela essencial para a formao de gametas e ocorre em clulas diplides e leva formao de clulas haplides. Nosso foco a mitose, nela so produzidas 2 clulas filhas que tm o mesmo nmero de cromossomos que a clula-me, a mitose est relacionada com o crescimento celular, reproduo assexuada e reposio de clulas. Em organismos unicelulares, a mitose, pela diviso, produz um novo organismo. J em multicelulares, como humanos, precisa-se de muitas divises para originar um novo ser, entretanto em adultos a diviso continua para substituir clulas que morreram. A mitose dividida em 4 fases, so elas: a prfase onde ocorre o enrolamento dos filamentos de cromatina, tornando estes cada vez mais curtos, espessos, grossos e condensados, nesta fase conseguimos comear a perceber os cromossomos e o final desta fase caracterizado pelo desaparecimento da membrana nuclear e do nuclolo; na metfase as cromtides se prendem as fibras do fuso mittico por meio dos cinetcoros e so direcionadas para polos opostos da clula, nesta fase todos os cromossomos devem estar alinhados formando a placa metafsica, pois cada clula deve receber igual contedo cromossmico; na anfase a conexo que mantm as duas cromtides unidas pelo centrmero rompida e essa migrao uma consequncia do progressivo encurtamento dos microtbulos do cinetcoro e do afastamento dos centrossomos que esto nos polos da clula e ento, as cromtides separadas comeam a migrar para polos opostos da clula, assim, temos dois cromossomos; por fim, na telfase os dois conjuntos de cromossomos chegam a seus respectivos polos e comeam a desenrolar-se, alongando-se e ficando cada vez menos visveis, d-se a reorganizao do invlucro nuclear e do nuclolo. Aps a mitose ocorre ento a separao das clulas por citocinese e finaliza o ciclo.ObjetivoO objetivo desta atividade experimental foi compreender o que mitose, distinguir quais so as suas fases e possibilitar a visualizao destes com o propsito de complementar as aulas tericas.Materiais e MtodosPara esta aula prtica foram utilizados microscpio, lmina e lamnula de vidro para a microscopia, raiz de cebola, pina de ponta fina, 2 frascos de corante Giemsa (1 com corante diludo e 1 com corante precipitado), tubos eppendorf, soluo de 1M de HCL, Fixador de cido actico, becker, recipiente para descarte, papel toalha, gua destilada, lmina para raspagem da raiz da cebola no mtodo preparatrio e lpis com ponta de borracha.Os mtodos utilizados iro ser separados por preparatrios e os feitos na aula. Os preparatrios consistiram em raspar as razes antigas da cebola, colocar a cebola em imerso na gua em um Becker de modo que apenas a ponta dela encoste na gua, esperar o desenvolvimento das razes e retirar a cebola da gua. Os mtodos posteriores que foram feitos na aula baseiam-se em cortar um pequeno pedao de raiz com o auxilio de uma pina, colocar a raiz em um tubo eppendorf com fixador por 10 minutos, retirar e em seguida, colocar a raiz em outro tubo com cido clordrico (HCl) e aguardar 15 minutos e retirar do recipiente e coloca-lo em cima de uma lmina. Ento, comea o processo de corar que foi executado em 3 etapas: primeiro colocamos por 5 minutos gotas do corante que estava muito diludo, retiramos o excesso e colocamos por mais 5 minutos gotas do corante que estava precipitado, lavamos com gua destilada, retiramos o excesso com a ajuda do papel toalha e colocamos novamente gotas do corante que estava muito diludo e retiramos o excesso. Todas os corantes utilizados foram preparaes do corante Giemsa. Posteriormente, a posio da raiz foi ajustada horizontalmente no sentindo da lmina com a ajuda de uma pina e colocamos a lamnula em cima. Foram dadas pequenas batidinhas em cima da lamnula com a ajuda da borracha encontrada na ponta de um lpis para que a raiz fosse amassada com o objetivo de que as clulas se desprendessem uma das outras para facilitar a nossa visualizao e para que o excesso de corante extravasasse para o papel toalha. Tambm apertamos levemente para que no houvessem bolhas. Assim, fizemos a primeira observao no microscpio. Aps isso, novamente demos pequenas batidinhas com a borracha do lpis na lamnula e amassamos com a ajuda do dedo com o intuito de ver as clulas mais espaadas.ResultadosOs resultados obtidos foram da observao da mitose na raiz da cebola, com a metodologia utilizada, podemos ver todas as fases da mitose de forma ntida. As imagens vistas foram descrevidas atravs de desenhos que estaro em anexo.DiscussoA partir deste exerccio experimental, nos foi demonstrado que a mitose de suma importncia para os diversos organismos, tanto unicelulares quando multicelulares pois ela tem o objetivo de fazer o organismo crescer e se desenvolver. Conseguimos visualizar claramente as fases mitticas de clulas vegetais antes s vistas em sala de aula e at mesmo a proeminncia dos cromossomos quando esto prestes a se dividir. Todos os animais e vegetais so constitudos por clulas mas estas tem diversas diferenas tais como na clula vegetal a membrana plasmtica envolvida por uma parede celular e essa parede rica em uma substncia chamada celulose. Na clula animal no existe parede celular e celulose. No interior da clula vegetal existe vacolo, que ocupa quase todo o interior da clula, e preenchida por uma substncia aquosa rica em materiais nutritivos. Nas clulas animais os vacolos so extremamente pequenos, clula vegetal no tem centrolos e clulas animais no tem cloroplastos. O cido clordrico um cido extremamente corrosivo puro e em grandes concentraes, ele pode ser encontrado no estmago humano onde ele faz o papel de amolecer as substncias para a sua degradao, aqui neste experimento ele fez o mesmo papel, ele foi utilizado para amolecer a raiz de modo que consegussemos amassar a raiz para poder visualizar as clulas de formas espaadas. Desse modo, constatamos que a mitose essencial para os seres vivos, visto que ela atua nos processos de crescimento celular, reproduo assexuada e na reposio de clulas que morreram.

Referncias BibliogrficasALBERTS, B.; et al.Biologia molecular da clula.Porto Alegre: Artes Mdicas, 1994. 1294 p.CENTRO DE ESTUDOS GENOMA HUMANO. Observao de mitose em raiz de cebola. Genoma USP. 2011. Disponvel em: Acesso em: 10 maio 2014FACULDADE DE ZOOTECNIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS DA UNIVERSIDADE DE SO PAULO. Bases Citolgicas da Herana. USP. [s.a] Disponvel em: < http://www.usp.br/gmab/discip/zab0215/aula2.pdf> Acesso em: 10 maio 2014EDUCAR USP. Parte 1: Seres Vivos e No vivos. USP. [s.a] Disponvel em: < http://educar.sc.usp.br/ciencias/seres_vivos/servivo1.htm > Acesso em 10 maio 2014EDUCAR USP. Atividades de Apoio em Biologia Celular e Biologia Molecular. USP. 2003. Disponvel em: < http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/siteprojeto/2003/1_pre_quest_diag_com_plano.pdf > Acesso em: 10 maio 2014