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DSAP DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE AGRICULTURA E PECUÁRIA
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
2006
PONTA DELGADA
ÍNDICE
Introdução ................................................................................................. i
...................................................................................................................
1. Fitossanidade ......................................................................................... ... 1
1.1 Inspecção fitossanitária ..................................................................... 1
1.2 Produção, circulação e comercialização de vegetais ........................ 1
1.3 Programas de prospecção ................................................................ 3
Prospecção de Beet necrotic yellow vein virus (Rizomania) ............. 4
Prospecção do Virus da Tristeza dos Citrinos .................................. 9
Prospecção do Virus da Sharka das Prunóideas .............................. 15
Prospecção do Virus do Mosaico da Pêra-Melão em tomateiro ....... 21
Prospecção de Erwinia amylovora..................................................... 23
Prospecção de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens .. 27
Prospecção de Ciborinia camellia .................................................... 29
Prospecção de Phytophthora ramorum ............................................. 33
Prospecção de Bursaphelenchus xylophilus ..................................... 36
Prospecção de Organismos nocivos em citrinos ............................... 38
Prospecção de Bemisia tabaci ......................................................... 40
Prospecção de Thrips palmi ............................................................. 42
Prospecção de Diabrotica virgifera subsp. virgifera .......................... 44
Prospecção de Gonipterus scutellatus ............................................. 46
Prospecção de Scaphoideus titanus ................................................. 48
Prospecção de Leptinotarsa decemlineata ....................................... 50
Prospecção de Ralstonia solanacearum e de
Clavibacter michiganensis spp. michiganensis ................................. 53
Prospecção de Nemátodos na Ilha de S. Miguel .............................. 60
Prospecção de Popillia japonica ....................................................... 63
1.4 Consultas fitossanitárias ................................................................... 64
Laboratórios de Micologia e de Virologia ........................................... 65
Laboratório de Nematologia ............................................................. 67
Laboratório de Entomologia .............................................................. 70
2. Variedades, sementes e propágulos ......................................................... 71
2.1 Batata-semente ................................................................................. 71
Campanha de produção de batata de semente de 2005/2006 ......... 72
Ensaio de controlo a posteriori de 2006 ........................................... 85
Controlo virológico de batata de semente ...................................... . 95
Prospecção de afídeos vectores de viroses .................................. 97
2.2 Materiais de propagação vegetativa ............................................... 98
2.3 Catálogo nacional de variedades .................................................... 98
Ensaios de Adaptação de Variedades de Espécies Forrageiras .... 99
Ensaios de Adaptação de Variedades de Batata ........................... 101
3. Controlo de roedores ............................................................................... 125
3.1. Acções de controlo químico ............................................................ 125
3.2. Projecto de epidemiologia e controlo de Leptospirose nos Açores. 126
3.2.1. Seminário de Leptospirose nos Açores ................................. 126
3.3. Modelo de gestão integrada de controlo de ratos de campo .......... 127
3.4. Pessoal afecto às actividades ......................................................... 127
4. Controlo Oficial de Resíduos ................................................................... 128
4.1. Limite Máximo de Resíduos de Pesticidas ..................................... 128
4.2. Resíduos de Nitratos ...................................................................... 133
5. Divulgação Agrária .................................................................................. 135
5.1. Programas televisivos .................................................................... 135
5.2. Avisos Agrícolas ............................................................................ 137
5.3. Folhetos ......................................................................................... 138
6. Formação Profissional Agrária ................................................................ 139
7. Experimentação ...................................................................................... 144
7.1.Projecto de protecção integrada ao abrigo do Acordo de Coopera-
ção e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos da América. ............ 144
7.1.1. Ensaio de Mirtilos ................................................................. 144
7.1.2. Viagem aos Estados Unidos da América (10ª conferência
norte-americana de investigadores e extensionistas de mirtilos e
centro de investigação e educação em citrinos ............................... 155
7.1.3. Monitorização de Phyllocnistis citrella (Lagarta mineira
dos citrinos) .......................................................................... 155
7.2. Cooperação com a Universidade dos Açores ................................ 156
7.2.1 Acção Integrada Luso-Espanhola ............................................ 156
7.2.2. Prospecção e Identificação das Principais Pragas e Doenças
na Gingeira Brava dos Açores .......................................................... 158
7.3. Curvas de voo de Aleurothixus floccosus e de Paraleyrodes
citricolus ............................................................................................... 158
7.4. Curva de voo de Ceratitis capitata ................................................ 163
7.5. Selecção Genética e Sanitária das Castas Tradicionais dos Açores .... 164
7.6. Projectos de experimentação na Região ...................................... 167
8. Outras Actividades .................................................................................. 170
8.1. Apoio e orientação de estágios ...................................................... 170
8.2. Vistorias a imóveis afectados por térmitas ..................................... 170
9. Serviços Administrativos ......................................................................... 171
i
INTRODUÇÃO
Com o relatório de actividades do ano de 2006, pretende-se dar a conhecer os
trabalhos desenvolvidos pela Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária.
No âmbito da fitossanidade, foi assegurada a inspecção fitossanitária à
produção, circulação e comercialização de vegetais e de produtos vegetais na
Região e para o exterior. Foi também dado apoio e aconselhamento técnico
aos agricultores e aos diversos Serviços de Desenvolvimento Agrário da
Região relativamente a problemas fitossanitários e como resposta a consultas
fitossanitárias, tendo-se recorrido, sempre que necessário, aos vários
laboratórios existentes neste serviço, nomeadamente aos laboratórios de
Bacteriologia, de Entomologia, de Micologia, de Nematologia e de Virologia.
Outra área de grande importância e volume de trabalho refere-se ao
cumprimento dos diversos programas de prospecção, dos quais depende a
actualização permanente dos dados relativos à dispersão dos organismos de
quarentena na Região, além de, para os organismos com designação de zona
protegida (ZP), permitir a manutenção desse estatuto.
Com o objectivo de se confirmar a ausência dos nemátodos fitoparasitas
Globodera pallida e G. rostochiensis na ilha de S. Miguel foi efectuada uma
prospecção em 1000 amostras de solo representativas de toda a área agrícola,
as quais deram origem a 8000 determinações laboratoriais relativas à fauna
nematológica representativa da ilha.
A recente detecção de Popillia japonica na Ilha de S. Miguel, exigiu também um
grande trabalho, quer na instalação das 500 armadilhas, quer na recolha
semanal dos adultos capturados.
Na área de variedades, sementes e propágulos, destaca-se o apoio dado à
produção e certificação de batata-semente e a realização de ensaios
integrados no Catálogo Nacional de Variedades (espécies agrícolas e
hortícolas).
ii
Das acções levadas a efeito para o controlo dos roedores foi dado continuidade
aos trabalhos de campo inseridos no projecto de estudo de Ecologia dos
Roedores, no qual, além deste serviço, estão envolvidos o Laboratório
Regional de Veterinária, a Direcção Regional de Saúde, o Instituto de Higiene e
Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa e a Faculdade de Ciências
da Universidade de Lisboa. Este projecto é co-financiado ao abrigo do Acordo
de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos da América.
Nesta área de actuação salienta-se a elaboração de trabalhos para a
“Avaliação da Eficácia de Rodenticidas através de Ensaios de Campo” e
“Ensaios de Preferência de iscos Rodenticidas” assim como a cedência de
rodenticida às diversas autarquias da ilha.
Deu-se continuidade também aos trabalhos realizados em cooperação com
outras instituições, nomeadamente com o Serviço de Desenvolvimento Agrário
de S. Miguel, com a Universidade dos Açores e com a Frutaçores.
Ponta Delgada, 21 de Março de 2007
O DIRECTOR,
CARLOS EDUARDO COSTA SANTOS
1
1. FITOSSANIDADE
1.1 INSPECÇÃO FITOSSANITÁRIA
Compete à Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária propor as medidas
de protecção fitossanitária destinadas a evitar a introdução, dispersão e
estabelecimento na Região de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos
vegetais, assegurando assim o cumprimento da regulamentação comunitária,
transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei nº 154/2005 de 6 de
Setembro. Deste modo, foram efectuadas visitas periódicas aos locais de
produção dos agentes económicos registados, à importação e exportação de e
para países terceiros, sendo depois emitidos os passaportes e certificados
fitossanitários sempre que necessário.
Manteve-se um técnico à chegada dos aviões provenientes dos Estados
Unidos da América e Canadá e sempre que solicitado pela Alfândega foram
efectuadas inspecções no aeroporto, porto e correios às mercadorias
provenientes de países terceiros.
INSPECÇÕES EFECTUADAS DURANTE O ANO DE 2006
Ilha
Nacionais/UE (Produtores/Comerciantes) Países Terceiros (Exportação/Importação)
Nº Inspecções
Nº Amostras Colhidas
Operadores
Inspeccionados
Nº Inspecções
Nº Amostras Colhidas
Operadores
Inspeccionados
S. Miguel 38 229 18 2657 1 7
1.2 PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE VEGETAIS
Após a criação do Mercado Único, a circulação dos materiais vegetais
produzidos e comercializados na União Europeia (UE) passou a ser livre sendo
as exigências fitossanitárias para a circulação interna de determinado tipo de
2
material vegetal as mesmas, quer ele se destine a ser comercializado no nosso
país, quer a ser enviado para outro Estado-membro.
Para se cumprir as medidas de protecção fitossanitária em vigor, devem estar
inscritos no registo oficial os produtores e importadores de vegetais, produtos
vegetais e outros objectos referidos nos anexos IV e V do referido diploma,
bem como os que procedam à divisão ou agrupamento de lotes e os armazéns
colectivos ou produtores de frutos de Citrus L. e seus híbridos e de tubérculos
de Solanum tuberosum L., com excepção de batata-semente.
Durante as fases de produção, armazenamento e/ou de comercialização
fazem-se inspecções regulares que permitem a emissão de passaporte
fitossanitário que ateste o cumprimento de exigências específicas.
Durante o ano de 2006 procedeu-se ao controlo dos locais de produção e
efectuou-se uma actualização dos operadores económicos registados nas
várias ilhas.
Na área agrícola existem 113 operadores económicos registados na Região,
distribuídos da seguinte forma:
S. Miguel – 74
Terceira – 28
Faial – 7
S. Jorge – 2
Santa Maria – 2
Na área florestal estão registados 22 operadores económicos.
3
1.3 PROGRAMAS DE PROSPECÇÃO
Para manter actualizados de modo permanente os dados relativos à dispersão
na Região dos organismos de quarentena são efectuadas prospecções oficiais
sistemáticas para detecção desses organismos. Para os organismos que têm
estatuto de zona protegida (ZP), estas prospecções permitem a manutenção
desse estatuto.
Durante a ano de 2006, foram realizados os seguintes programas de
prospecção:
4
PROSPECÇÃO DE BEET NECROTIC YELLOW VEIN VIRUS (RIZOMANIA)
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pontos prospectados.
5
Tendo por base o Decreto-Lei nº 154/2005 de 6 de Setembro de 2005,
nomeadamente a parte B do Anexo I, o arquipélago dos Açores, tal como a
Dinamarca, França (Bretanha), Irlanda, Finlândia, Suécia e Reino Unido, são
considerados zonas protegidas no que diz respeito ao "Beet necrotic yellow
vein virus", organismo responsável pela doença da beterraba designada por
"Rizomania".
Assim, tendo em vista a manutenção do estatuto de zona protegida, em que se
obriga ao cumprimento das exigências constantes da Directiva 92/70 CEE da
Comissão de 30 de Julho, procedeu-se uma vez mais à implementação do
programa de acção oficial, que tem como principal e único objectivo,
confirmar, recorrendo a prospecções sistemáticas e regulares, da ausência ou
não do estabelecimento na Região Açores, do organismo prejudicial atrás
referido.
A prospecção da "Rizomania” limita-se à Ilha de São Miguel porque nas
restantes ilhas do arquipélago não se cultiva beterraba sacarina, forrageira ou
de salada, em áreas com significado. A localização dos campos encontra-se
assinalada no Mapa I.
Na campanha de 2006, a cultura de beterraba sacarina ocupou uma área com
cerca de 461,56 h ectares, em que 10,52 hectares foram de beterraba de
Outono e os restantes 451,04 hectares de beterraba de Primavera.
Da leitura do Quadro 1 concluímos que em São Miguel a cultura de beterraba
sacarina ocupou um total de 265 cultivadores, distribuindo-se os campos pelos
concelhos de Ponta Delgada, Lagoa, Vila Franca do Campo, Ribeira Grande e
Nordeste.
6
MAPA I
7
QUADRO 1
BETERRABA DE OUTONO BETERRABA DE PRIMAVERA CAMPANHA DE 2006
ZONAS DE PRODUÇÃO ÁREA Nº DE AGRI- % RELAÇÃO ÁREA
Nº DE AGRI- % RELAÇÃO
ÁREA TOTAL Nº TOTAL DE
(HA) CULTORES ÁREA TOTAL (HA) CULTORES
ÁREA TOTAL (HA) AGRICULTORES
01 – LIVRAMENTO 1,11 0 0,24 10,56 8 2,29 11,67 9
02 – LAGOA 1,47 3 0,32 22,70 17 4,92 24,17 20
03 – ÁGUA DE PAU 0,56 1 0,12 7,04 5 1,52 7,60 6
04 – VILA FRANCA DO CAMPO 0,84 1 0,18 1,40 2 0,30 2,24 3
05 – PONTA GARÇA 0,00 0 0,00 3,60 2 0.78 3,60 2
06 – POVOAÇÃO 0,00 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 0
07 – NORDESTE 0,00 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 0
08 – ACHADA 0,00 0 0,00 10,04 7 2,17 10,04 7
09 – FENAIS DA AJUDA 0,00 0 0,00 1,01 1 0,22 1,01 1
10 – MAIA 0,00 0 0,00 1,12 2 0,24 1,12 2
11 – PORTO FORMOSO 0,00 0 0,00 0.42 1 0,09 0,42 1
12 – RIBEIRINHA 0,00 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 0
13 – RIBEIRA GRANDE 0,00 0 0,00 1,67 1 0,36 1,67 1
14 – RIBEIRA SECA/RIBEIRA GRANDE 1,04 1 0,22 32,37 21 7,01 33,41 22
15 – LOMBA DE SANTA BARBARA 2,94 5 0,63 44,20 23 9,57 47,14 28
16 – RABO DE PEIXE 1,32 1 0,28 46,32 32 10,03 47,64 33
17 – SANTO ANTÓNIO ALÉM CAPELAS 0,00 0 0,00 4,67 4 1,01 4,67 4
18 – BRETANHA 0,00 0 0,00 1,50 2 0,32 1,50 2
19 – GINETES 0,00 0 0,00 18,12 16 3,92 18,12 16
20 – FETEIRAS 0,00 0 0,00 33,70 7 7,30 33,70 7
21 – RELVA 0,00 0 0,00 35,07 29 7,60 35,07 29
22 – ARRIFES 1,24 2 0,26 175,53 70 38,03 176,77 72
TOTAL 10,52 15 2,25 451,04 250 97,75 461,56 265
8
A metodologia utilizada para esta prospecção é a indicada pela Direcção Geral
de Protecção das Culturas, e que se encontra descrita no documento “The
Rhizomania Survey”, da autoria dos especialistas do MAFF – Central Science
Laboratory Harpenden, Herts, Drs Stephen Hill e David Ebbels.
A prospecção efectuou-se em 128 campos, sendo 6 de beterraba de Outono e
os restantes 122 de beterraba de Primavera, o que em termos de área
corresponde a cerca de 14,42 % da área total. A área dos campos varia entre
0,10 e 7,41 hectares pelo que foram colhidas ao acaso, 6 plantas completas
por cada 1000 m2.
A colheita das plantas foi efectuada quando a raiz principal atingia um diâmetro
de pelo menos 8 mm e com radículas, e decorreu entre 15 de Fevereiro de
2006 e 04 de Julho de 2006. O número total de plantas testadas em laboratório
foi de 4233, colhidas numa área total de cerca de 66,58 hectares, sendo 2,58
hectares de cultura de Outono e 64 hectares de cultura de Primavera.
Os testes para detecção do vírus foram efectuados no Laboratório Regional de
Sanidade Vegetal da Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário, utilizando
a técnica ELISA e os reagentes da marca BIOREBA, não tendo sido detectada
a presença do vírus nas amostras.
9
PROSPECÇÃO do Vírus da Tristeza dos Citrinos
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pontos prospectados.
10
De acordo com a metodologia proposta no Doc. CPA/D-1, PPA(IF)-4/95 a
prospecção do Vírus da Tristeza dos Citrinos no ano de 2006 foi efectuada em
pomares de produção de citrinos nas diferentes ilhas do Arquipélago. Em
muitos dos pontos os pomares têm áreas reduzidas mas traduzem as
características da citricultura na Região.
Os testes para detecção do vírus foram efectuados no Laboratório Regional de
Sanidade Vegetal da Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário, utilizando
a técnica ELISA e os reagentes da marca BIOREBA, não tendo sido detectada
a presença do vírus nas amostras analisadas.
Quadro 2 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a prospecção
do Vírus da Tristeza dos Citrinos.
Ilha Concelho Nº pontos
prospectados Total
S. Miguel
Ponta Delgada 3
9 Lagoa 1
Ribeira Grande 2
Vila Franca Campo 2
Povoação 1
Stª Maria Vila Porto 4 4
Terceira Angra do Heroísmo 7
10 Praia da Vitória 3
Graciosa Santa Cruz 4 4
S. Jorge Velas 4
7 Calheta 3
Pico
Lages 3
15 Madalena 8
S. Roque 4
Faial Horta 4 4
Flores Lajes 2
4 Santa Cruz 2
Total 57
11
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE AGRICULTURA E PECUÁRIA
Concelho Local Tipo de
cultura
Ocorrência de
C.T.V.
Lagoa Malaca V e P -
Ponta Delgada Feteira – Livramento P -
Ponta Delgada Ramalho – P. Delgada V -
Ponta Delgada Capelas P -
Ribeira Grande Rabo de Peixe P -
Ribeira Grande Pico da Pedra P -
Vila Franca do Campo Rua das Hortas P -
Vila Franca do Campo Ribeira das Tainhas P -
Povoação Água Quente – Furnas V -
V – Viveiro; P – Pomar
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DA TERCEIRA
Concelho Local Tipo de
cultura
Ocorrência de
C.T.V.
Angra do Heroísmo Altares – Rib. Gatos P -
Angra do Heroísmo Altares – Rib. Gatos P -
Angra do Heroísmo Altares – Can. Arrochela P -
Angra do Heroísmo S. Carlos P -
Angra do Heroísmo Terra Chã – Bicas P -
Angra do Heroísmo Terra Chã – Caminho de
Belém P -
Angra do Heroísmo Terra Chã – Cova dos
Regatos P -
Praia da Vitória Biscoitos – C. Rego P -
Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -
Praia da Vitória Biscoitos – C. Caldeiro P -
P – Pomar
12
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE SANTA MARIA
Concelho Local Tipo de
cultura
Ocorrência de
C.T.V.
Vila do Porto Chã João Tomé – S. Pedro P -
Vila do Porto Cruz – Santo Espírito P -
Vila do Porto Almagreira P -
Vila do Porto Almagreira – Farropo P -
P – Pomar
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DA GRACIOSA
Concelho Local Tipo de
cultura
Ocorrência de
C.T.V.
Santa Cruz Guadalupe – Barro
Branco P -
Santa Cruz Guadalupe – C. do Poço P -
Santa Cruz Pinheiro – S. Mateus P -
Santa Cruz Lagoa – S. Mateus P -
P – Pomar
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO FAIAL
Concelho Local Tipo de
cultura
Ocorrência de
C.T.V.
Horta Conçeição P -
Horta Flamengos P -
Horta Flamengos P -
Horta Ribeirinha P -
P – Pomar
13
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE S. JORGE
Concelho Local Tipo de
cultura
Ocorrência de
C.T.V.
Calheta Topo P -
Calheta Ribeira Seca P -
Calheta Calheta – Relvinha P -
Velas Terreiros – Manadas P -
Velas Urzelina P -
Velas Santo Amaro P -
Velas Santo Amaro P -
P – Pomar
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO PICO
Concelho Local Tipo de cultura
Ocorrência de C.T.V.
Lajes Lajes – Furo d‟Água P -
Lajes Lajes – Miragaia P -
Lajes S. João P -
Madalena Candelária – Mirateca P -
Madalena Candelária – Monte P -
Madalena Madalena – Limoeiro P -
Madalena Madalena – Limoeiro P -
Madalena Madalena – Panascos P -
Madalena Madalena – Qt das Rosas P -
Madalena Madalena – Criação Velha P -
Madalena São Mateus P -
S. Roque Santa Luzia P -
S. Roque S. Roque – Cais do Pico P -
S. Roque S. Roque – Almas P -
S. Roque S. Roque – St. António P -
P – Pomar
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO FAIAL
14
Concelho Local Tipo de
cultura
Ocorrência de
C.T.V.
Horta Conçeição P -
Horta Flamengos P -
Horta Flamengos P -
Horta Ribeirinha P -
P – Pomar
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE FLORES E CORVO
Concelho Local Tipo de
cultura
Ocorrência de
C.T.V.
Lajes Fazenda P -
Lajes Fajã Grande P -
Santa Cruz Santa Cruz P -
Santa Cruz Ponta Delgada P -
P – Pomar
15
PROSPECÇÃO do Vírus da Sharka das Prunoídeas
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pontos prospectados.
16
A prospecção do Vírus da Sharka das Prunóideas foi efectuada segundo a
metodologia definida no Doc. CPA/D-1, PPA(IF)-12/95 e à semelhança dos
anos anteriores, no ano de 2006 foi feita nas várias ilhas em pequenos
pomares de prunoídeas e na Ilha do Faial as amostras foram colhidas de
plantas isoladas.
Os testes para detecção do vírus foram efectuados no Laboratório Regional de
Sanidade Vegetal da Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário, utilizando
a técnica ELISA e os reagentes da marca BIORAD. Nas amostras analisadas
para cada um dos pontos não foi detectada a presença do vírus.
Quadro 3 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a prospecção
do Vírus da Sharka das Prunoídeas.
Ilha Concelho Nº pontos prospectados Total
S. Miguel
Lagoa 1
8
Nordeste 1
Ponta Delgada 1
Povoação 1
Ribeira Grande 2
Vila Franca Campo 2
Santa Maria Vila Porto 3 3
Terceira Angra do Heroísmo 6
19 Praia da Vitória 13
Graciosa Santa Cruz 5 5
S. Jorge Velas 2
5 Calheta 3
Flores Lajes 3
5 Santa Cruz 2
Pico Madalena 6
9 S. Roque 3
Faial Horta 4 4
Total 58
17
DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE AGRICULTURA E PECUÁRIA
Concelho Local Tipo de
cultura
Ocorrência de
P.P.V.
Lagoa Malaca P -
Nordeste Santos António P -
Ponta Delgada S. Gonçalo P -
Povoação Furnas – Lagoa Seca P -
Ribeira Grande Calhetas P -
Ribeira Grande Rabo Peixe P -
Vila Franca do Campo Ribeira das Tainhas P -
Vila Franca do Campo Senhora da Paz P -
P – Pomar
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE SANTA MARIA
Concelho Local Tipo de
cultura
Ocorrência de
P.P.V.
Vila do Porto Almagreira – Farropo P -
Vila do Porto Santo Espírito P -
Vila do Porto Sto Espírito – Sto António P -
P – Pomar
18
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DA TERCEIRA
Concelho Local Tipo de
cultura
Ocorrência de
P.P.V.
Angra do Heroísmo S. Sebastião – Salga P -
Angra do Heroísmo S. Bento P -
Angra do Heroísmo Terra Chã – Bicas C. Verde P -
Angra do Heroísmo Terra Chã – C. Folhadais P -
Angra do Heroísmo Altares – Arruchela P -
Angra do Heroísmo Altares – Arruchela P -
Praia da Vitória Biscoitos P -
Praia da Vitória Biscoitos – Biscoito Bravo P -
Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -
Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -
Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -
Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -
Praia da Vitória Biscoitos – C. Caldeiro P -
Praia da Vitória Biscoitos – Rua do Rego P -
Praia da Vitória Biscoitos – Rua do Rego P -
Praia da Vitória Biscoitos – Rib. Chamusco P -
Praia da Vitória Biscoitos – R. Mangas P -
Praia da Vitória Biscoitos – R. Mangas P -
Praia da Vitória Biscoitos – S. Pedro P -
P – Pomar
19
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DA GRACIOSA
Concelho Local Tipo de cultura
Ocorrência de P.P.V.
Santa Cruz Luz – Fajã P -
Santa Cruz Luz – Can. Chicharos P -
Santa Cruz Santa Cruz – Dores P -
Santa Cruz Santa Cruz – S. Amaro P -
Santa Cruz São Mateus – Lagoa P -
P – Pomar
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE S. JORGE
Concelho Local Tipo de cultura
Ocorrência de P.P.V.
Calheta Topo P -
Calheta Calheta – Ramal P -
Calheta Calheta – Relvinha P -
Velas Velas – Beira P -
Velas Urzelina P -
P – Pomar
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO FAIAL
Concelho Local Tipo de cultura Ocorrência de
C.T.V.
Horta Capelo Planta isolada -
Horta Conceição Planta isolada -
Horta Feteira Planta isolada -
Horta Feteira – Courelos Planta isolada -
P – Pomar
20
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO PICO
Concelho Local Tipo de
cultura
Ocorrência de
P.P.V.
Madalena Candelária P -
Madalena Criação Velha – Cabeço do
Toiro P -
Madalena Criação Velha – Caldeirões P -
Madalena Criação Velha – Quintal P -
Madalena Madalena – Can. Almas P -
Madalena Madalena – Rua Direita P -
S. Roque Santo António P -
S. Roque Santa Luzia P -
S. Roque S. Roque P -
P – Pomar
SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE FLORES E CORVO
Concelho Local Tipo de
cultura
Ocorrência
de
P.P.V.
Lajes Fajã Grande P -
Lajes Fazenda P -
Lajes Lagedo P -
Santa Cruz Ponta Delgada P -
Santa Cruz Santa Cruz P -
P – Pomar
21
PROSPECÇÃO do Vírus do Mosaico da Pêra – Melão em
Tomateiro
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pontos prospectados.
22
A prospecção foi feita apenas em S. Miguel e em estufas de produção e
consistiu na observação de sintomas suspeitos do vírus sendo cada amostra
constituída por uma planta.
As análises laboratoriais foram efectuadas no Laboratório Regional de
Sanidade Vegetal da Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário, utilizando
a técnica ELISA e os reagentes da marca DSMZ. Nas amostras analisadas não
foi detectada a presença do vírus.
Quadro 4 – Número de pontos na ilha de S. Miguel onde foi feita a prospecção
de Vírus do Mosaico da Pêra-Melão
Concelho
Freguesia
Nº pontos prospectados
Nº amostras analisadas
Ponta Delgada
S. Pedro
S. Roque
Fajã de Baixo
1
1
1
11
10
13
Ribeira Grande Rabo de Peixe 1 9
Total 4 43
23
PROSPECÇÃO de Erwinia amylovora (Burril) Winslow et al.
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pontos prospectados.
24
A prospecção da bactéria Erwinia amylovora no ano de 2006 foi efectuada de
acordo com a metodologia preconizada pela DGPC com vista à manutenção do
estatuto de “Zona Protegida” na Região Autónoma dos Açores.
Nas diversas ilhas procedeu-se à observação da ocorrência de sintomas do
fogo bacteriano em plantas dos géneros Malus, Pyrus, Pyracantha e Cydonia
nos períodos entre o final da Primavera e o inicio de Verão e entre o final do
Verão e o inicio do Outono. Os pontos de prospecção são normalmente
pequenos pomares ou mesmo plantas isoladas.
A prospecção de Erwinia amylovora foi executada nas ilhas de S. Miguel, Santa
Maria, Terceira, Graciosa, Pico, S. Jorge e Flores não tendo sido observados
sintomas da presença desta bactéria em nenhum dos pontos observados.
Quadro 5 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a prospecção de Erwinia amylovora
Ilha Concelho Ponto
prospecção Espécie
observada Total
S. Miguel
(12)
Lagoa 6 Pereira 1
Nordeste
8 Piracanta
5
10 Macieira
10ª Pereira
11 Piracanta
14 Piracanta
Povoação 15 Piracanta
2 22b Macieira
Ribeira Grande 18 Macieira 1
Vila Franca Campo
13 Piracanta
3 24 Macieira
24a Macieira
Santa Maria
(1) Vila Porto 4
Macieira 1
25
Ilha Concelho Ponto
prospecção Espécie
observada Total
Terceira
(10)
Angra do
Heroísmo
2 Macieira
4 5 Piracanta
6 Piracanta
9 Macieira
Praia da
Vitória
1 Macieira
6
3 Macieira
4 Macieira/Pereira
7 Pereira
8 Macieira
10 Macieira
Graciosa
(8) Santa Cruz
2 Macieira
8
3 Pereira
4 Macieira
5 Pereira
6 Pereira
7 Macieira
8 Pereira
9 Pereira
Flores
(4)
Lages 3 Macieira
2 4 Pereira
Santa Cruz 1 Pereira
2 2 Pereira
S. Jorge
(5)
Velas
3 Macieira
3 4 Macieira
5 Macieira
Calheta 1 Macieira
2 2 Macieira
26
Ilha Concelho Ponto
prospecção Espécie
observada Total
Pico
(20)
Lages 1 Macieira 1
Madalena 2 Macieira
16
3 Macieira
4 Macieira
5 Macieira
6 Macieira
7 Macieira
8 Macieira
9 Macieira
10 Macieira
11 Macieira
12 Macieira
13 Macieira
14 Macieira
15 Macieira
16 Macieira
20 Macieira
S. Roque 17 Macieira
3 18 Macieira
19 Macieira
27
PROSPECÇÃO de Curtobacterium flaccumfaciens pv.
flaccumfaciens (Hedges) Collins et Jones.
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pontos prospectados.
28
Com vista à manutenção do estatuto de “Zona Protegida” na Região Autónoma
dos Açores” relativamente à bactéria Curtobacterium flaccumfaciens pv.
flaccumfaciens foram efectuadas prospecções durante o ano de 2006 de
acordo com a metodologia preconizada no Programa de Acção Oficial
elaborado pela DGPC
A prospecção da murchidão bacteriana do feijoeiro consistiu numa inspecção
visual de plantas de feijoeiro cultivadas ao ar livre e em hortas familiares
geralmente de pequenas dimensões, não tendo sido colhidas quaisquer
amostras de material vegetal uma vez que não foram observados sintomas
devidos à presença de C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens .
Quadro 6 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a prospecção
de C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens
Ilha Concelho Nº Pontos
prospectados Nº Campos observados
Espécie observada
Área (ha)
Terceira Angra do Heroísmo 4 4 Fv 0,25
Praia da Vitória 1 2 Fv 0,08
Graciosa Santa Cruz 4 22 Fg 3,25
S. Jorge Velas 1 1 Fg 0,02
Calheta 1 1 Fg 0,04
Flores Lages 4 5 Fg; Fv 0,063
Santa Cruz 2 4 Fg; Fv 0,013
Total 15 34 3,716
Fg – Feijoeiro para produção de grão
Fv – Feijoeiro para produção de vagem
29
PROSPECÇÃO DE Ciborinia camelliae Kohn em
Camellia japonica
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pontos prospectados.
30
A prospecção do fungo Ciborinia camelliae consiste na observação de
sintomas e colheita de amostras compostas por botões florais e flores, sempre
que estes apresentem sintomas da doença.
Para proceder à identificação laboratorial as amostras são colocadas em
câmara húmida à temperatura ambiente, sendo vigiadas diariamente para
observação e identificação dos fungos que se desenvolvem. As pétalas das
flores que apresentam manchas castanhas são desinfectadas e colocadas em
meio de cultura (PDA) procedendo-se à identificação microscópica dos fungos
desenvolvidos após 10-12 dias de incubação a 22ºC.
Durante as prospecções realizadas no ano de 2006, foi registada a presença
do organismo em alguns dos pontos apresentando-se de seguida os quadros
para cada Ilha com o número e localização dos pontos onde foi realizada a
prospecção.
Quadro 7 – Número de pontos na Ilha Terceira onde foi feita a prospecção de
Ciborinia camelliae.
Concelho
Freguesia Nº pontos
prospectados Ocorrência
Angra Heroísmo
Terra Chã
S. Pedro
Conceição
1
1
1
+
+
+
Praia da Vitória Casa da Ribeira
Cabo da Praia
1
1
+
+
Total 5
31
Quadro 8 – Número de pontos na Ilha de S. Miguel onde foi feita a prospecção
de Ciborinia camelliae.
Concelho
Freguesia Nº pontos
prospectados Ocorrência
Ponta Delgada
Várzea
Ginetes
Sete Cidades
Bretanha
João Bom
Sto. António
Livramento
Ramalho
Fajã de Cima
1
1
2
1
1
1
1
1
1
-
-
+
-
+
+
-
+
+
Ribeira Grande
Porto Formoso
Gorreana
Lombinha Maia
Lomba da Maia
Ribeira Seca
1
1
1
1
1
+
+
+
+
+
Nordeste
Achadinha
Achada
Sto. António
Vila Nordeste
Pedreira
1
1
1
2
1
+
+
+
+
+
Lagoa Sta. Cruz 1 +
Povoação
Furnas
N. Sra. Remédios
Água Retorta
5
1
2
+
+
+
Vila Franca S. Miguel Arcanjo 2 +
Total 32
32
Quadro 9 – Número de pontos na Ilha Graciosa onde foi feita a prospecção de
Ciborinia camelliae.
Concelho
Freguesia Nº pontos
prospectados Ocorrência
Santa Cruz
Santa Cruz
S. Mateus
Luz
1
1
2
-
-
-
Total 4
Quadro 10 – Número de pontos na Ilha das Flores onde foi feita a prospecção
de Ciborinia camelliae.
Concelho
Freguesia Nº pontos
prospectados Ocorrência
Lajes
Lajes
Fazenda
Fajã Grande
Mosteiro
Lajedo
Fajãzinha
Lomba
5
3
3
2
2
1
1
-
-
-
-
-
-
-
Santa Cruz Santa Cruz 4
-
Total 21
33
PROSPECÇÃO DE Phytophthora ramorum Werres, De Cock &
Man in’t Veld sp. nov.
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pontos prospectados.
34
A prospecção do fungo Phytophthora ramorum Werrs, De Cook & Man in‟t Veld
sp. nov. foi efectuada de acordo com o protocolo elaborado pela DGPC, com
base na Portaria nº 1485/2002 de 26 de Novembro com as alterações
introduzidas pela Portaria 711/2004 de 24 de Junho.
As espécies susceptíveis são plantas dos géneros Camellia spp., Castanea
spp., Quercus spp., Rhododendron spp., Vaccininum spp. e Viburnum spp.,
procedendo-se à observação de sintomas e colheita de amostras sempre que
necessário nos locais de produção e ao material importado.
A prospecção no ano de 2006 foi executada nas ilhas de S. Miguel, Santa
Maria e Graciosa não tendo sido registada a ocorrência do fungo em nenhum
dos pontos observados.
Quadro 11 – Número de pontos na ilha de Sta. Maria e Flores onde foi feita a
prospecção de Phytophthora ramorum.
Concelho
Freguesia
Nº pontos
prospectados
Espécies
prospectadas
Vila do Porto
S. Pedro
Stº. Espirito
1
1
Quercus
Quercus
Stª. Cruz
Stª. Cruz
1
Rod. + Viburno
35
Quadro 12 – Número de pontos na ilha de S. Miguel onde foi feita a prospecção
de Phytophthora ramorum.
Concelho
Freguesia
Nº pontos prospectados
Espécies prospectadas
Nº inspecções
visuais
Pta Delgada
Fajã de Cima
Sete Cidades
S. Pedro
1
4
1
Cam + Quercus
Cam. + Quercus
Quercus
300
2073
15
Vila Franca Vila Franca 1 Cam. +Quercus 45
Povoação Furnas 7 Cam+Quer+Rod 1857
Nordeste
Achadinha
Achada
Feteira Peq.
Feteira Grande
Algarvia
Sto. António
S. Pedro
L. da Fazenda
Vila Nordeste
4
1
1
1
2
1
2
2
1
Cam+Quer+Rod
Quercus
Quercus
Cam + Quercus
Cam + Quercus
Cam + Quercus
Quercus+Rod.
Cam.+Quercus
Cam. + Quercus
45
3
2
5
17
12
10
41
223
Lagoa
Água de Pau
Água d‟Alto
1
1
Rododendro
Rododendro
3
5
Ribeira
Grande
Porto Formoso
S. Brás
Gorreana
3
1
1
Cam+Quer+Rod
Cam + Quercus
Cam. + Quercus
51
8
8
Total 4723
36
PROSPECÇÃO DE
Bursaphelenchus xylophilus (Steiner & Buhrer) Nickle
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pontos prospectados.
37
O número de pontos onde a prospecção deste organismo nocivo foi realizada
durante o ano de 2006 encontra-se indicado no Quadro 13. Como resultado das
acções realizadas, conclui-se pela inexistência de Bursaphelenchus xylophilus na Região
Autónoma dos Açores.
Quadro 13 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a
prospecção de Bursaphelenchus xylophilus
Ilha Concelho N.º pontos
prospectados Total
S. Miguel
Ponta Delgada
Lagoa
Ribeira Grande
Povoação
Nordeste
5
1
1
4
2
13
Terceira Angra do Heroísmo
Praia da Vitória
9
10 19
Faial Horta 2 2
Pico S. Roque
Lajes
1
2 3
Total 37
38
Prospecção de Organismos Nocivos em Citrinos
(Toxoptera citricidus, Trioza erytreae e Diaphorina citri)
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pomares prospectados.
39
O número de pontos ou pomares onde a prospecção de organismos nocivos
em citrinos foi realizada durante o ano de 2006 encontram-se indicados no
Quadro 14
Quadro 14 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a
prospecção de organismos nocivos em citrinos
Ilha Concelho N.º pontos
prospectados Total
S. Miguel
Ponta Delgada
Lagoa
Ribeira Grande
Vila Franca
Povoação
1
1
2
2
1
7
Terceira Angra do Heroísmo
Praia da Vitória
6
3 9
Graciosa Santa Cruz 4 4
S. Jorge Velas 4
7 Calheta 3
Pico
Madalena
S. Roque
Lajes
8
4
3
15
Flores e Corvo Santa Cruz
Lajes
2
2 4
Total 46
Da prospecção efectuada, obteve-se o resultado de que em nenhum dos
pontos foi registada a presença destes organismos.
40
Prospecção de Bemisia tabaci Gennadius
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pontos prospectados.
2
13 10
2
13
10
2
41
À semelhança do ano anterior, o aleurodídeo Bemisia tabaci foi detectado em
duas explorações (as mesmas do ano passado) da Ilha de S. Miguel, as quais
possuíam plantas de Euphorbia pulcherrima.
O número de pontos prospectados por Ilha e Concelho e nas duas épocas de
observação encontram-se indicados no Quadro 15.
Quadro 15 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a
prospecção de Bemisia tabaci
Ilha Concelho N.º pontos prospectados
Total Primavera Verão
S. Maria Vila do Porto 1 0 1
S. Miguel
Ponta Delgada
Lagoa
Ribeira Grande
Vila Franca
3
0
3
0
4
1
1
1
7
1
4
1
13
Terceira Angra do Heroísmo
Praia da Vitória
4
6
2
6
6
12 18
Flores e
Corvo Lajes 1 1 2
Total 18 16 34
42
Prospecção de Thrips palmi Karny
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pontos prospectados.
43
A prospecção deste insecto foi efectuada apenas nas Ilhas de S. Miguel e
Terceira. Em nenhum caso foi detectada a presença de Thrips palmi. O número
de prospecções efectuadas por Ilha e por Concelho encontra-se discriminado
no Quadro 16.
Quadro 16 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a
prospecção de Thrips palmi.
Ilha Concelho
Prospecções realizadas
Total Em cultura
Em comercialização
S. Miguel
Ponta Delgada
Vila Franca do Campo
Ribeira Grande
5
1
3
0
0
0
9
Terceira Angra do Heroísmo 5 0
5 Praia da Vitória 0 0
Total 14 0 14
44
Prospecção de Diabrotica virgifera subsp. virgifera
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pontos prospectados.
45
A prospecção deste insecto foi efectuada apenas nas Ilhas de S. Miguel e
Terceira. Em nenhum caso foi detectada a sua presença. O número de campos
prospectados por Ilha e por Concelho encontra-se discriminado no Quadro 17
Quadro 17 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a
prospecção de Diabrotica virgifera subsp. virgifera
Ilha Concelho N.º pontos
prospectados Total
S. Miguel Ponta Delgada 7
23 Terceira Angra do Heroísmo 8
Faial Horta 8
46
Prospecção de Gonipterus scutellatus Gyllenhall
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pontos prospectados.
47
O número de pontos onde a prospecção deste insecto foi realizada durante o
ano de 2006 encontra-se indicado no Quadro 18. Em nenhum desses pontos
foi detectada a presença de Gonipterus scutellatus.
Quadro 18 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a
prospecção de Gonipterus scutellatus
Ilha Concelho N.º pontos
prospectados Total
S. Miguel
Ponta Delgada
Lagoa
Ribeira Grande
Povoação
3
3
5
7
18
Terceira Angra do Heroísmo
Praia da Vitória
12
9 21
Faial Horta 3 3
Pico S. Roque
Lajes
1
2 3
Total 45
48
Prospecção de Scaphoideus titanus Ball
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado
representa a quantidade de pontos prospectados.
49
O número de pontos onde a prospecção deste insecto foi realizada durante o
ano de 2006 encontra-se indicado no Quadro 19. Em nenhum desses pontos
foi detectada a presença de Scaphoideus titanus.
Quadro 19 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a
prospecção de Scaphoideus titanus
Ilha Concelho N.º pontos
prospectados Total
Santa Maria Vila do Porto 1 1
S. Miguel Ponta Delgada
Lagoa
1
1 2
Terceira Praia da Vitória 2 2
Graciosa Santa Cruz 1 1
Pico Madalena 2 2
Total 8
50
PROSPECÇÃO de Leptinotarsa decemlineata Say
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e os números indicados
ao lado de cada ilha, representam a quantidade de campos prospectados e a área correspondente.
51
No ano de 2006 deu-se cumprimento ao Programa Oficial de Prospecção de
Leptinotarsa decemlineata em oito ilhas da Região Autónoma dos Açores. No
total, foram inspeccionados 220 campos de batata, correspondentes a uma
área de 45,29 hectares.
As observações foram efectuadas durante o período vegetativo, de Abril a
Agosto e pelo menos uma vez por campo, estando a distribuição das
observações por ilhas e pelos concelhos da Região resumida no Quadro 20
Em todos os campos observados não foi detectada a presença do organismo,
pelo que se mantêm as condições para que a Região continue a gozar do
estatuto de Zona Protegida em relação a este insecto.
52
Quadro 20 – Número de campos e área por Ilha e Concelho onde foi feita a
prospecção de Leptinotarsa decemlineata
Ilha Concelho
Número de campos prospectados
Área (ha)
Concelho Ilha Concelho Ilha
Santa Maria
Vila do Porto 9 9 0,80 0,80
São Miguel
Ponta Delgada 1
90
0,23
32,82
Lagoa 3 1,80
Ribeira Grande 16 11,25
Vila Franca do Campo
2 0,24
Nordeste 68 19,30
Terceira Angra do Heroísmo 13
20 2,00
2,90 Praia da Vitória 7 0,90
Graciosa Santa Cruz 25 25 3,30 3,30
São Jorge Calheta 1
5 0,03
0,22 Velas 4 0,19
Pico
Lajes 9
40
0,42
2,00 Madalena 22 1,18
S. Roque 9 0,40
Faial Horta 3 3 0,13 0,13
Flores Lajes 18
28 2,40
3,12 Santa Cruz 10 0,72
TOTAL 220 TOTAL 45,29
53
PROSPECÇÃO DE Ralstonia solanacearum
E DE
Clavibacter michiganensis spp. sepedonicus
Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e os números indicados
ao lado de cada ilha, representam a quantidade de campos prospectados e a área correspondente.
54
1 - BATATA DE SEMENTE
1.1. Batata de semente produzida no exterior da Região Autónoma dos Açores (Nº de amostras colhidas)
Local de inspecção
Escócia Irlanda Norte
Países Baixos
França Total Nº amostras positivas
Santa Maria 1 -- -- -- 1 0
S. Miguel 7 -- 4 5 16 0
Terceira 3 2 -- -- 5 0
Graciosa 1 -- -- -- 1 0
São Jorge 1 1 -- -- 2 0
Faial 4 -- -- -- 4 0
Total 17 3 4 5 29 0
A lista com a identificação dos lotes de batata de semente entrados na Região
Autónoma dos Açores e inspeccionados pelos serviços oficiais nas várias ilhas
encontra-se descrita no Anexo I.
55
2 – BATATA DE CONSUMO
2.1. Batata de consumo produzida na Região Autónoma dos Açores
2.1.1. Nº de campos e área prospectada:
Ilha Concelho
Número de campos prospectados
Área (ha)
Concelho Ilha Concelho Ilha
Santa Maria Vila do Porto 9 9 0,73 0,73
São Miguel
Ponta Delgada 1
91
0,32
33,82
Lagoa 3 1,80
Ribeira Grande 16 11,25
Vila Franca do Campo
2 0,24
Nordeste 72 20,30
Terceira Angra do Heroísmo 13
20 2,30
3,30 Praia da Vitória 7 1,00
Graciosa Santa Cruz 10 10 1,60 1,60
São Jorge Calheta 1
5 0,03
0,16 Velas 4 0,13
Pico
Lajes 3
12
0,15
0,72 Madalena 6 0,38
S. Roque 3 0,19
Faial Horta 4 4 0,15 0,15
Flores Lajes 3
5 0,25
0,45 Santa Cruz 2 0,20
Total 159 Total 40,93
56
2.1.2. Nº de amostras colhidas e nº de amostras com resultado positivo:
Ilha Concelho
Nº de amostras colhidas
Nº de amostras positivas
Concelho Ilha Concelho Ilha
Santa Maria Vila do Porto 3 3 0 0
São Miguel Nordeste 27 27 9* 9*
Terceira Angra do Heroísmo 2
5 0
0 Praia da Vitória 3 0
Graciosa Santa Cruz 3 3 0 0
São Jorge Calheta 1
5 0
0 Velas 4 0
Faial Horta 3 3 0 0
Flores Lages 3
5 0
0 Santa Cruz 2 0
Total 47 Total 9
* correspondentes a cerca de 2,30 hectares
2.2. Batata de consumo produzida no exterior da Região Autónoma dos Açores – (Nº de amostras colhidas)
Local da inspecção Origem Nº de amostras
colhidas Nº de amostras
positivas
Flores França 1 0
57
3 – OUTRAS PLANTAS HOSPEDEIRAS
3.1. Pimenteiro
Local da inspecção Nº de
campos Área (ha)
Nº de amostras colhidas
Nº de amostras positivas
S. Miguel 3 0,05 0 0
3.2. Infestantes hospedeiras
Nº de pontos prospectados
Nº de amostras colhidas
Nº de amostras positivas
10 0 0
4 – QUARENTENA DOS CAMPOS INFECTADOS NOS ANOS DE 2003 E
2004. Procedeu-se ao controlo das medidas de quarentena aplicadas aos campos
infectados nos anos de 2003 e 2004, tendo-se verificado o cumprimento
dessas medidas em todos os campos observados.
5 – CONCLUSÕES
No ano de 2006 há a salientar a detecção de nove novas ocorrências de
infecção por Ralstonia solanacearum em batata de consumo cultivada na ilha
de São Miguel, concelho de Nordeste, freguesia de Algarvia. Observa-se, deste
modo, que nesta localidade a doença não está controlada, havendo a
necessidade de se tomarem medidas de protecção fitossanitária mais
rigorosas, para evitar a propagação da bactéria para zonas vizinhas àquela
freguesia.
Relativamente à bactéria Clavibacter michiganensis ssp. sepedonicus continua
a não ser observada qualquer ocorrência na Região Autónoma dos Açores.
58
Anexo I
Lotes de batata de semente entrados na R. A. Açores – 2006
Variedade Origem N.º de registo
Produtor/ /Comerciante
Categoria/ /Classe
Importador/ /Local de inspecção
Ambo Reino Unido (Escócia)
UK/S/3990 02 3990 11 03 B/CE 2/ /E 1
/S.Jorge
Ambo Reino Unido (Escócia)
UK/S/3990 15 3990 01 02 B/CE 2/ /E 1
Agro-Espanhol /S.Maria
Ambo Reino Unido (Escócia)
UK/S/3990 24 3990 42 03 B/CE 2/ /E 1
/Graciosa
Ambo Reino Unido (Escócia)
UK/S/3991 24 3991 15 02 B/CE 2/ /E 1
Agromaçanita/S.Miguel
Atlas França 040565 F1 120 640 0001 5
B/CE 3 Edº Bulhões/S.Miguel
Arran Consul Reino Unido (Irl. Norte)
UK/NI/5307 5307 B/CE 3/A Flores e Parreira/Terceira
Asterix* Holanda 10724 B/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel
Bamba Reino Unido (Escócia)
UK/S/3992 02 3992 59 01 B/CE 2/ /E 1
Borges e Silva Lda/ Faial
Caesar* Holanda 12119
Cabaret Reino Unido (Escócia)
UK/S/1847 24 1847 65 01 B/CE 2/ /E 1
CALF/ Faial
Camelot Reino Unido (Escócia)
UK/S/3990 01 3990 48 01 B/CE 2/ /E 1
CALF/ Faial
Cara Reino Unido (Escócia)
UK/S/3991 24 3991 23 01 B/CE 2/ /E 1
FAV/Terceira
Cara Reino Unido (Escócia)
UK/S/3992 02 3992 65 03 B/CE 2/ /E 1
Agromaçanita/S.Miguel
Daifla França 008218B5 F1 120 071 0002 5
B/CE 3 Edº Bulhões/S.Miguel
Desiree Reino Unido (Escócia)
UK/S/0048 05 0048 19 01 B/CE 2/ /E 1
FAV/Terceira
Desiree Holanda 12309 B/CE 1/ /E
Olivério Melo/S.Miguel
Fabula Holanda 10987 B/CE 1/ /E
Olivério Melo/S.Miguel
Magic Red França 040565 F1 120 802 0007 5
B/CE 3 Edº Bulhões/S.Miguel
Pentland Dell
Reino Unido (Irl. Norte)
UK/NI/1430 3165 B/CE 2/ /SE 2
Flores e Parreira/Terceira
Picasso Reino Unido (Escócia)
UK/S/0044 02 0044 55 03 B/CE 2/ /E 1
Flores e Parreira/Terceira
Red Pontiac
Reino Unido (Escócia)
UK/S/3360 05 3360 06 01 B/CE 2/ /SE3
CALF/ Faial
59
Lotes de batata de semente entrados na R. A. Açores – 2006 (Cont.)
Variedade Origem N.º de registo
Produtor/ /Comerciante
Categoria/ /Classe
Importador/ /Local de inspecção
Red Scarlett Holanda 11506 11506 B/CE 1/ /E
Olivério Melo/S.Miguel
Red Scarlett Holanda 10134 10134 B/CE 1/ /E
Olivério Melo/S.Miguel
Romano Reino Unido (Escócia)
UK/S/0044 02 0044 63 06 B/CE 2/ /E 1
Agromaçanita/S.Miguel
Romano Reino Unido (Escócia)
UK/S/0044 02 0044 77 04 B/CE 2/ /Elite 1
Agromaçanita/S.Miguel
Romano Reino Unido (Escócia)
UK/S/0044 13 0044 24 01 B/CE 2/ /E 1
Agromaçanita/S.Miguel
Romano Reino Unido (Escócia)
UK/S/0048 05 0048 17 01 B/CE 2/ /E 1
Agromaçanita/S.Miguel
Spunta França 008218B5 F1 120 518 0004 5
B/CE 3 Edº Bulhões/S.Miguel
Up-To-Date
Reino Unido (Irl. Norte)
UK/NI/5307 5307 B/CE 3/A /S.Jorge
* Lotes entrados em Dezembro de 2005
60
PROSPECÇÃO DE NEMÁTODOS NA ILHA DE S. MIGUEL
Durante todo o ano de 2006 foram colhidas e analisadas 1000 amostras de
solo representativas de toda a área agrícola da ilha de S. Miguel. Este trabalho
de prospecção teve como principal objectivo a confirmação da ausência dos
nemátodos fitoparasitas Globodera pallida e G. rostochiensis, de forma a ser
possível pedir às instâncias comunitárias o reconhecimento de S. Miguel como
Zona Protegida para aquelas duas espécies de nemátodos. O relatório desta
prospecção foi elaborado em Fevereiro de 2007 e já foi apresentado à Direcção
Geral de Protecção das Culturas. Intitula-se “Prospecção dos nemátodos
Globodera pallida e G. rostochiensis na ilha de S. Miguel”.
Em simultâneo, as mesmas amostras de solo foram também analisadas quanto
à presença dos nemátodos fitoparasitas abaixo indicados e calculada a
respectiva densidade populacional: Helicotylenchus sp., Heterodera sp.,
Meloidogyne sp., Pratylenchus sp., Radopholus sp. e Xiphinema sp..
Ao todo foram prospectados 83 pontos na ilha de S. Miguel, devidamente
assinalados na carta mediante quadrícula e sub-quadrícula. Os resultados
obtidos estão descriminados no quadro 21.
61
Quadro 21 – Resultados da prospecção de nemátodos na Ilha de S. Miguel
HOSPEDEIRO ORGANISMOS
IDENTIFICADOS Globodera sp.
Nº PONTOS PROSPECTADOS
Gerbera - - 1
Tomateiro Helicotylenchus sp.
Meloidogyne sp. - 2
Feijoeiro Helicotylenchus sp.
Pratylenchus sp. - 1
Ananás Pratylenchus sp.
Helicotylenchus sp. Outros
-
26
Alface e tomateiro Meloidogyne sp. Pratylenchus sp.
-
1
Pepino Meloidogyne sp Pratylenchus sp.
Xiphinema sp
-
1
Castanheiro Xiphinema sp. - 2
Citrinos
Helicotylenchus sp. Xiphinema sp.
Pratylenchus sp. Outros
-
6
Hortícolas Pratylenchus sp. - 1
Macieiras Helicotylenchus sp.
Pratylenchus sp. Outros
-
3
Cameleiras - - 1
Fruteiras Pratylenchus sp. - 3
Bananeira Helicotylenchus sp.
Pratylenchus sp. Outros
-
8
Vinha Helicotylenchus sp.
Pratylenchus sp. Outros
-
5
Anoneira Pratylenchus sp. Xiphinema sp.
Helicotylenchus sp.
-
2
Azevém Pratylenchus sp.
Outros - 2
Azevém e batata Pratylenchus sp.
Outros - 2
Pousio
Helicotylenchus sp. Pratylenchus sp. Xiphinema sp.
Outros
-
4
Kiwi Helicotylenchus sp.
Pratylenchus sp. - 2
Manga Helicotylenchus sp.
Pratylenchus sp. - 1
62
HOSPEDEIRO ORGANISMOS
IDENTIFICADOS Globodera sp.
Nº PONTOS PROSPECTADOS
Fava e tremoço Pratylenchus sp.
Outros - 2
Feijoa - - 1
Pêra abacate Helicotylenchus sp.
Pratylenchus sp. - 1
Nespereira Helicotylenchus sp.
Pratylenchus sp. Xiphinema sp.
-
1
Abacateiro Helicotylenchus sp. - 1
Goiabeira Helicotylenchus sp.
Pratylenchus sp. - 1
Milho - - 1
Figueira Helicotylenchus sp.
Pratylenchus sp. - 1
Total 83
63
PROSPECÇÃO DE POPILLIA JAPONICA A prospecção de Popillia japonica na ilha de S. Miguel envolveu uma equipa
com vários técnicos, alguns do quadro de pessoal desta direcção de Serviços e
outros contratados precisamente para trabalharem nesta prospecção. E
envolveu também muitos recursos materiais e financeiros, como sejam as
armadilhas e as viaturas e respectivo combustível.
Este trabalho de prospecção já foi descrito em relatório próprio, intitulado
“Popillia japonia Newman. Relatório dos trabalhos efectuados em 2006 e
propostas de actuação para 2007”, no entanto, podemos aqui referir de forma
resumida os aspectos mais relevantes:
Foram instaladas 500 armadilhas do tipo Ellisco em toda a ilha de S. Miguel
Na zona infestada foram instaladas 482 armadilhas
A área da zona infestada totaliza cerca de 265 ha
Foram capturados cerca de 60 000 adultos de P. japonica
O mês de Junho foi aquele em que se registou o maior número de insectos
capturados, cerca de 70% do total.
64
1.4 CONSULTAS FITOSSANITÁRIAS
Uma das competências da DSAP é apoiar os agricultores na resolução dos
problemas fitossanitários que possam surgir nas suas explorações, através das
consultas fitossanitárias. Sempre que necessário são efectuadas visitas às
explorações e recolhidas amostras para análise laboratorial.
Os materiais podem ser plantas hortícolas, ornamentais, fruteiras, vinha ou
outras culturas, sementes e também amostras de solo que, quando necessário
são analisados pelos diferentes laboratórios.
Durante o ano de 2006 foi dada entrada a 229 amostras de material vegetal
para consultas fitossanitárias, das quais e após triagem pelos técnicos ligados
a este sector, foram enviadas para os diversos laboratórios (quadro 22).
Quadro 22 – Distribuição das amostras pelos vários laboratórios
Laboratórios N.º de amostras
Nematologia 82
Micologia 79
Entomologia 27
Virologia 6
Bacteriologia 2
Total 196
Referimos que frequentemente algumas amostras foram enviadas para análise
em mais do que um laboratório e para muitas outras foi dada resposta à
consulta fitossanitária assim como aconselhamento técnico, sem o recurso à
identificação laboratorial.
65
LABORATÓRIOS DE MICOLOGIA E DE VIROLOGIA
Por solicitação dos vários Serviços de Desenvolvimento Agrário de Ilha, de
agricultores e de outras entidades, os laboratórios de micologia e de virologia
responderam a 85 consultas fitossanitárias, tendo em alguns casos sido
necessária a deslocação do técnico ao local onde as culturas estavam
instaladas para uma melhor apreciação do estado sanitário das mesmas.
Em laboratório, a identificação dos agentes patogénicos causadores das
doenças, foi feita com recurso a técnicas específicas, a fim de preconizar as
soluções a adoptar.
Assim, foram identificados por hospedeiro os seguintes organismos
fitopatogénicos:
HOSPEDEIRO ORGANISMO DETECTADO
Abacateiro Colletotrichum sp.
Açafroa Sclerotinia sp. Colletotrichum sp.
Alecrim Gloeosporium sp.
Phomopsis sp.
Alface Botrytis cinerea Pers.
Vírus do Bronzeamento do Tomateiro
Ameixeira Fusicoccum sp. Rosellinia sp.
Amendoim Rhizoctonia sp.
Ananás Fusarium sp.
Batateira Fusarium sp. Phytophthora infestans (Mont.) By Rhizoctonis solani Kühn
Begónia Botrytis cinerea Pers.
Cacto Fusarium sp.
Castanheiro Rosellinia sp.
Cebola Sclerotinia sp.
Couve
Alternaria sp. Gloeosporium sp. Rhizoctonia sp. Plasmodiophora brassicae Wor.
Feijoeiro Sclerotinia sp.
Inhame Rhizoctonia sp.
66
Laranjeira Phytophthora sp.
Limoeiro Phytophthora sp.
Macieira Gloeosporium sp.
Phomopsis sp.
Magnólia Colletotrichum sp. Pestalotia sp.
Mandarineira Gloeosporium sp.
Maracujá Septoria sp Pythium sp.
Melancia Fusarium sp. Gloeosporium sp. Rhizoctonia sp.
Meloeiro Fusarium sp. Pythium sp.
Milho Helminthosporium sp.
Mirtilo Pucciniastrum sp.
Morangueiro Gloeosporium sp.
Nabiça Sclerotinia sp.
Palmeira Colletotrichum sp. Fusarium sp. Phomopsis sp.
Pimenteiro Virus do Bronzeamento do Tomateiro
Protea
Alternaria sp. Cladosporium sp. Colletotrichum sp. Gloeosporium sp. Pestalotia sp. Phomopsis sp. Rhizoctonia sp.
Repolho Albugo candida (Pers.) Kunz
Rododendro Colletotrichum sp. Pestalotia
Roseira Rosellinia sp.
Streptocarpus Phytophthora sp
Tangerineira Colletotrichum gloeosporioides Penz.
Tomateiro
Botrytis cinerea Pers. Leveillula taurina (Lèv.) Arn. Phytophthora infestans (Mont.) By Virus do Bronzeamento do Tomateiro
Tremoceiro Fusarium sp. Rhizoctonia sp.
Videira Phomopsis vitícola Sacc. Botrytis cinerea Pers.
67
LABORATÓRIO DE NEMATOLOGIA Para fornecer uma resposta mais adequada às consultas fitossanitárias foram
efectuadas 144 análises no laboratório de nematologia a amostras de solo. Foi
também prestado apoio à produção de beterraba sacarina. Na altura de
instalação de novas culturas, e sempre que solicitado pelos os agricultores,
foram colhidas amostras de terra para análise nematológica.
Os resultados das análises efectuadas para responder a consultas
fitossanitárias, são os apresentados seguidamente:
HOSPEDEIRO ORGANISMOS
IDENTIFICADOS Nº PONTOS
PROSPECTADOS
Inhame - 4
Terreno nu Pratylenchus
Helicotylenchus Macroposthonia
6
Tomateiro
Helicotylenchus sp Pratylenchus sp Xiphinema sp
Meloidogyne sp
11
Hortícolas Pratylenchus sp. Meloidogyne sp.
7
Melão - 1
Melancia Helicotylenchus sp 1
Pepino Meloidogyne sp
Helicotylenchus sp 3
Protea - 1
Roseira e Gerbera Xiphinema sp 5
Meloa Meloidogyne sp. 2
Alho - 1
Vinha - 1
Beladona - 4
Agapantos - 4
Jarros - 4
Conteira - 2
Milho - 1
Gerbera Pratylenchus sp
Macroposthonia sp- 1
Pimento - 1
Pepino e tomate - 1
Alface Meloidogyne sp 29
Crinum - 2
Cedros Xiphinema sp 1
Feijão verde Meloidogyne sp 3
Repolho - 12
68
Para a produção de beterraba sacarina também foram colhidas amostras de
solo de acordo com o esquema abaixo apresentado:
CONCELHO FREGUESIA ÁREA (m2) Nº PONTOS
PROSPECTADOS
Ponta Delgada
Arrifes Relva Santa Clara São José Fajã de Cima Fajã de Baixo São Pedro Feteiras Ginetes Várzea Mosteiros Candelária Livramento São Vicente
56400 149170
8150 8000
72210 7800
73000 169700 11100 55300 57200 14000 55400 12500
11 15 2 1 6 1 4 4 2 6 6 1 5 1
Total 749930 65
Lagoa Sta. Cruz Cabouco Água de Pau
156300 2500
50900
10 1 6
Total 209700 17
Nordeste Achadinha Fenais da Ajuda Salga
86200 10100 8400
11 2 1
Total 104700 14
Vila Franca Água d‟Alto Ponta Garça
5800 21600
2 2
Total 27400 4
Ribeira Grande
Ribeira Seca Rabo de Peixe Ribeirinha Lomba da Maia Pico da Pedra Porto Formoso
134400 137460 27900 6300
59600 4200
14 14 1 1 3 1
Total 369860 34
69
As 134 amostras de solo analisadas encontraram-se isentas de Globodera
pallida e de Globodera rostochiensis., mas em 10 delas observaram-se quistos
de Heterodera sp. em infestações com densidades populacionais muito baixas.
Para a instalação de novas culturas as 39 amostras de solo analisadas
apresentaram os seguintes resultados:
Hospedeiro Organismos identificados
Globodera sp.
Nº pontos prospectados
Hortícolas Pratylenchus sp.
Macroposthonia sp. Xiphinema sp.
-
13
Pastagem Xiphinema sp. - 1
Flores Xiphinema sp.
Macroposthonia sp. - 1
Mirtilos Pratylenchus sp. Xiphinema sp.
Macroposthonia sp. -
4
Citrinos Helicotylenchus sp.
Pratylenchus sp. - 6
Vinha - - 3
Proteas
Pratylenchus sp. Xiphinema sp.
Helicotylenchus sp. Macroposthonia sp.
-
11
70
LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA
Na página seguinte apresenta-se a lista dos insectos identificados no
laboratório de entomologia.
Con su l t a
Nº
Data
en tradaCon su l en te Cu l tu ra ou pl an t a Espéc i es i den ti f i cadas
Lista de Consu ltas Fitossanitár ias - 2006
LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA
2006/1 03/01/2006 Profrutos (Sóci o: Eduardo Botelho) Ananás Scutigerella immaculata ( Newport)
2006/2 19/01/2006 Mari a Judite Duarte Proteas Planocossu sp.
2006/3 24/01/2006 José Luís Costa Ponte Batata Ausência de Insectos ou ácaros
2006/8 03/03/2006 Manuel Raposo de Medeiros Meloeiro Scutigerella immaculata ( Newport)
2006/10 09/03/2006 Serviço de Desenvolvimento Agrário de S.
MiguelUva da serra Não foi observado nenhum
artrópode
2006/11 24/03/2006 Serviço de Desenvolvi mento Agrário de S.
MiguelTremoceiro Não foi observado nenhum
artrópode
2006/12 26/04/2006 Pedro Leite Pacheco Tremoceiro Agromizidae
2006/14 29/05/2006 José Guilherme Cravinho Diversas ornamentais de
folhagem
Planococcus sp.
2006/16 26/06/2006 Serviço de Desenvolvimento Agrário de S.
Jorge, Ofíc io Nº 1069 Ref. 27-01/02 de
26-06-2006
Madeira de Tola Anobium sp.
2006/17 27/06/2006 Serviço de Desenvolvimento Agrário da
Terceira Ofíci o nº 1420 de 23-06-2006Gerbera Trialeurodes vaporariorum
W estwood
2006/24 19/07/2006 Paulo Jorge Vieira Açafroa Não foi observado nenhum
artrópode
2006/27 15/09/2006 João Manuel do Rego Agui ar Nabiças Phyllotreta flexuosa ( IIliger)
2006/35 19/09/2006 Leonardo Toré Couto Bananei ra Opogona sacchari (Bojer)
2006/36 02/10/2006 Mári o Abrantes de Almei da (Agricultor:
Serafi m Pereira)Criptomer ia Chrysolina bankii (Fabricius, 1775)
Ontophagus taurus (Schreber, 1759)
2006/37 06/10/2006 Luís Maria Agui ar Jambeiro Cerat itis capitata (W iedemann,1824)
2006/38 06/10/2006 João Manuel do Rego Agui ar Alface Nasonovia ribisnigra (Mosley)
2006/40 18/10/2006 António Rebelo Hibiscus Chrysolina bankii (Fabricius, 1775)
2006/41 20/10/2006 Serviço de Desenvolvimento Agrário da
Terceira, Ofíc io Nº 1993, de 17 de Outubro de
2006
Maderia tratada (Mobiliário) Psoquilla marginepunctata Hagen
71
2. VARIEDADES, SEMENTES E PROPÁGULOS
2.1. BATATA DE SEMENTE
A produção e certificação de batata de semente em Portugal estão reguladas
pelo Decreto-Lei n.º 216/2001, de 3 de Agosto.
Na Região Autónoma dos Açores, a produção de batata de semente está ainda
dependente da aplicação da Portaria n.º 4/96, de 18 de Janeiro, que restringe a
produção às classes comunitárias de batata semente da categoria base.
Em relação à campanha de produção de 2005-2006 e porque a certificação da
batata de semente só se concluiu no ano de 2006, apresentamos a totalidade
dos dados referentes a esta campanha neste relatório.
Refira-se por último que no ano de 2006 não houve produção de batata de
semente na Região, por não haver produtores interessados na mesma.
72
CAMPANHA DE PRODUÇÃO DE BATATA DE SEMENTE DE 2005-2006
Na campanha de produção de batata de semente de 2005-2006 inscreveram-
se três produtores, com uma área total de 17,8 hectares. Estes produtores
foram eles próprios agricultores-multiplicadores, a que se juntou outro
agricultor-multiplicador que estabeleceu contrato com o produtor António
Cabral da Ponte.
Foram inscritas as variedades Ambo, Cara (estas duas, por serem variedades
protegidas, foram inscritas com base numa autorização especial do Irish Potato
Marketing Ltd), Desiree, Kennebec, Maris Peer e Red Pontiac, distribuídas por
treze campos de produção.
Relativamente às categorias e classes propostas à certificação, dois campos
foram propostos à categoria Base, classe CE 2, e os restantes onze campos
foram propostos à categoria Base, classe CE 3.
Após os vários controlos de campo e de laboratório realizados, todos os lotes
foram aprovados definitivamente nas categorias e classes a que tinham sido
propostos.
Nos quadros 23 a 32 estão reunidos todos os elementos referentes às áreas e
variedades cultivadas, categorias e classes propostas e produtores e
agricultores-multiplicadores envolvidos e produção certificada.
73
Quadro23
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE
Área Total Cultivada
Campanha de Produção de 2005/2006
BASE
VARIEDADE CE 1 CE 2 CE 3 TOTAL
Nº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Área
campos ha % campos ha % campos ha % campos ha %
Ambo 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 3 1,04 5,84 3 1,04 5,84
Cara 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 2 1,55 8,70 2 1,55 8,70
Desiree 0 0,00 0,00 2 2,00 11,23 3 10,50 58,96 5 12,50 70,19
Kennebec 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 1,32 7,41 1 1,32 7,41
Maris Peer 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 0,70 3,93 1 0,70 3,93
Red Pontiac 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 0,70 3,93 1 0,70 3,93
TOTAL 0 0,00 0,00 2 2,00 11,23 11 15,81 88,77 13 17,81 100,00
74
Quadro 24
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE
Área Total Cultivada
Campanha de Produção de 2005/2006 Produtor: A. Cabral da Ponte
BASE
VARIEDADE CE 1 CE 2 CE 3 TOTAL
Nº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Área
campos ha % campos ha % campos ha % campos ha %
Desirée 0 0,00 0,00 1 1,00 10,75 2 8,30 89,25 3 9,30 100,00
TOTAL 0 0,00 0,00 1 1,00 10,75 2 8,30 89,25 3 9,30 100,00
75
Quadro25
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE
Área Total Cultivada
Campanha de Produção de 2005/2006 Produtor: Eduardo Bulhões
BASE
VARIEDADE CE 1 CE 2 CE 3 TOTAL
Nº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Área
campos ha % campos ha % campos ha % campos ha %
Ambo 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 3 1,04 19,59 3 1,04 19,59
Cara 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 2 1,55 29,19 2 1,55 29,19
Kennebec 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 1,32 24,86 1 1,32 24,86
Maris Peer 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 0,70 13,18 1 0,70 13,18
Red Pontiac 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 0,70 13,18 1 0,70 13,18
TOTAL 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 8 5,31 100,00 8 5,31 100,00
76
Quadro 26
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE
Área Total Cultivada
Campanha de Produção de 2005/2006 Produtor: Mário Serpa
BASE
VARIEDADE CE 1 CE 2 CE 3 TOTAL
Nº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Área
campos ha % campos ha % campos ha % campos ha %
Desirée 0 0,00 0,00 1 1,00 31,25 1 2,20 68,75 2 3,20 100,00
TOTAL 0 0,00 0,00 1 1,00 31,25 1 2,20 68,75 2 3,20 100,00
77
Quadro 27
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE
Área Total Cultivada /
Campanha de Produção de 2005/2006 / Produtor
BASE
PRODUTOR CE 1 CE 2 CE 3 TOTAL
Nº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Área
campos ha % campos ha % campos ha % campos ha %
A.C.Ponte 0 0,00 0,00 1 1,00 5,61 2 8,30 46,60 3 9,30 52,22
Eduardo Bulhões 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 8 5,31 29,81 8 5,31 29,81
Mário Serpa 0 0,00 0,00 1 1,00 5,61 1 2,20 12,35 2 3,20 17,97
TOTAL 0 0,00 0,00 2 2,00 11,23 11 15,81 88,77 13 17,81 100,00
78
Quadro 28
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE
SEMENTE Área Total Cultivada/
/Agricultor-multiplicador
Campanha de Produção de 2005-2006
Agricultor-multiplicador Nº campos Área (ha)
António Manuel Cabral da Ponte 2 3,3
Eduardo Manuel Furtado Bulhões 8 5,3
Mário Fernando da Câmara Serpa 2 3,2
Olivério Manuel Torres de Melo 1 6,0
TOTAL 13 17,8
79
Quadro 29
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE Campanha de Produção de 2005-2006
Campos inscritos
Nº do
Produtor
Agricultor-
Local
Área
Altitude
Variedade
Categoria/Classe
Campo
-multiplicador (ha) (m) Proposta Definitiva
01 A. Cabral Ponte A. Cabral Ponte Burguete (Mata
do Meio-1) 1,00 460 Desiree Base/CE 2 Base/CE 2
02 A. Cabral Ponte A. Cabral Ponte Burguete (Mata
do Meio-2) 2,30 460 Desiree Base/CE 3 Base/CE 3
03 A. Cabral Ponte Olivério Melo Altiprado
(Arribanas) 6,00 420 Desiree Base/CE 3 Base/CE 3
04 Mário Serpa Mário Serpa Altiprado
(Experiência-1) 1,00 430 Desiree Base/CE 2 Base/CE 2
05 Mário Serpa Mário Serpa Altiprado
(Experiência-2) 2,20 430 Desiree Base/CE 3 Base/CE 3
06 Eduardo Bulhões
Eduardo Bulhões
Lagoa do Congro (Estrada-1)
0,12 490 Ambo Base/CE 3 Base/CE 3
80
Quadro 29 (cont.)
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE Campanha de Produção de 2005-2006
Campos inscritos
Nº do
Produtor
Agricultor-
Local
Área
Altitude
Variedade
Categoria/Classe
Campo
-multiplicador (ha) (m) Proposta Definitiva
07 Eduardo Bulhões
Eduardo Bulhões
Lagoa do Congro (Estrada-2)
0,70 490 Ambo Base/CE 3 Base/CE 3
08 Eduardo Bulhões
Eduardo Bulhões
Lagoa do Congro (Estrada-3)
0,70 490 Maris Peer Base/CE 3 Base/CE 3
09 Eduardo Bulhões
Eduardo Bulhões
Lagoa do Congro (Curva-1)
0,22 470 Ambo Base/CE 3 Base/CE 3
10 Eduardo Bulhões
Eduardo Bulhões
Lagoa do Congro (Curva-2)
1,32 470 Kennebec Base/CE 3 Base/CE 3
11 Eduardo Bulhões
Eduardo Bulhões
Lagoa do Congro (Curva-3)
0,35 470 Cara Base/CE 3 Base/CE 3
12 Eduardo Bulhões
Eduardo Bulhões
Lagoa do Congro -1
0,70 490 Red Pontiac
Base/CE 3 Base/CE 3
81
Quadro 29 (cont.)
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE Campanha de Produção de 2005-2006
Campos inscritos
Nº do
Produtor
Agricultor-
Local
Área
Altitude
Variedade
Categoria/Classe
Campo
-multiplicador (ha) (m) Proposta Definitiva
13 Eduardo Bulhões
Eduardo Bulhões
Lagoa do Congro -2
1,20 490 Cara Base/CE 3 Base/CE 3
82
Quadro 30
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE Produções/Lote
Campanha de Produção de 2005-2006
Produção entrada Produção Produção
Lote Variedade Área em armazém calibrada certificada Categoria/
(ha) Total Unitária Total Unitária Total Unitária /Classe
(ton) (ton/ha) (ton) (ton/ha) (ton) (ton/ha)
01 Desiree 1,00 20,6 20,6 10,2 10,2 9,3 9,3 Base/CE 2
02 Desiree 2,30 55,1 23,9 42,6 18,5 40,9 17,8 Base/CE 3
03 Desiree 6,00 120,6 20,1 79,9 13,3 79,9 13,3 Base/CE 3
04 Desiree 1,00 13,8 13,8 6,6 6,6 6,6 6,6 Base/CE 2
05 Desiree 2,20 44,4 20,2 37,8 17,2 37,8 17,2 Base/CE 3
06 Ambo 0,12 4,4 36,7 2,6 21,7 2,6 21,5 Base/CE 3
07 Ambo 0,70 15,4 22,0 13,0 18,6 12,3 17,5 Base/CE 3
08 Maris Peer 0,70 18,7 26,7 13,2 18,9 13,2 18,9 Base/CE 3
09 Ambo 0,22 5,5 25,0 3,9 17,5 3,9 17,5 Base/CE 3
10 Kennebec 1,32 9,4 7,1 5,5 4,2 5,4 4,1 Base/CE 3
11 Cara 0,35 4,2 12,0 2,2 6,3 2,2 6,3 Base/CE 3
12 Red Pontiac 0,70 4,4 6,3 2,0 2,9 0,0 0,0 Base/CE 3
13 Cara 1,20 24 20,0 14,0 11,7 14,0 11,7 Base/CE 3
TOTAL 17,81 340,5 19,1 233,5 13,1 228,0 12,8
83
Quadro31
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE
Campanha de Produção de 2005-2006
Produção certificada/Agricultor-
multiplicador
Agricultor-multiplicador Área Produção certificada
(ha) Total (ton) Unitária (ton/ha)
António Manuel Cabral da Ponte 3,30 50,2 15,2
Eduardo Manuel Furtado Bulhões 5,31 53,5 10,1
Mário Fernando da Câmara Serpa 3,20 44,4 13,9
Olivério Manuel Torres de Melo 6,00 79,9 13,3
TOTAL 17,80 228,0 12,8
84
Quadro 32
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE
Campanha de Produção de 2005-2006
Produções/Produtor
Agricultor-multiplicador Nº Produtor Área Produção certificada
(Nº Registo) (ha) Total (ton) Unitária (ton/ha)
António Manuel Cabral da Ponte 08-1878 9,30 130,1 14,0
Eduardo Manuel Furtado Bulhões 08-421 5,31 53,5 10,1
Mário Fernando da Câmara Serpa 08-3165 3,20 44,4 13,9
TOTAL 17,80 228,0 12,8
85
ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI DE 2006
Com o objectivo de verificar as classificações atribuídas e a qualidade dos lotes
de batata de semente produzidos na Região, assim como a efectiva qualidade
de lotes de batata de semente provenientes da União Europeia, a Direcção de
Serviços de Agricultura e Pecuária efectuou um ensaio de controlo a posteriori
com amostras dos treze lotes produzidos e certificados na Região em 2005,
bem como com amostras de vinte e seis lotes provenientes da União Europeia
e inspeccionados pelos técnicos da DSAP e dos vários Serviços de
Desenvolvimento Agrário da Secretaria Regional da Agricultura e Florestas
(Quadros 33 e 34).
Todas as amostras testadas neste ensaio de controlo a posteriori estavam
conformes com as normas comunitárias e nacionais em vigor.
86
Quadro 33
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE
Ensaio de Controlo a posteriori - 2006
- IDENTIFICAÇÃO DOS TALHÕES
- Lotes produzidos na Região
Autónoma dos Açores
Nº do Talhão
Variedade Origem Produtor/Nº Registo Agricultor/
/multiplicador Nº do Lote
Cat./Classe
1 Ambo Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 06 Base/CE 3
2 Ambo Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 07 Base/CE 3
3 Ambo Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 09 Base/CE 3
13 Cara Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 11 Base/CE 3
14 Cara Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 13 Base/CE 3
17 Desiree Açores A. Cabral da Ponte/08-1878 A.Cabral da Ponte 01 Base/CE 2
18 Desiree Açores A. Cabral da Ponte/08-1878 A.Cabral da Ponte 02 Base/CE 3
19 Desiree Açores A. Cabral da Ponte/08-1878 Olivério Melo 03 Base/CE 3
20 Desiree Açores Mário Serpa/08-3165 Mário Serpa 04 Base/CE 2
21 Desiree Açores Mário Serpa/08-3165 Mário Serpa 05 Base/CE 3
25 Kennebec Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 10 Base/CE 3
27 Maris Peer Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 08 Base/CE 3
28 Red Pontiac Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 12 Base/CE 3
87
Quadro 34
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE
Ensaio de Controlo a posteriori – 2006
- IDENTIFICAÇÃO DOS TALHÕES - Lotes importados
Nº Talhão
Variedade Origem Nº Registo Nº Produtor Categ./Classe Operador económico/ /Local de Inspecção
4 Ambo R.Unido (Escócia) UK/S/3990 15 3990 01 02 Base/CE 2/E 1 Agro-Espanhol/S.Maria
5 Ambo R.Unido (Escócia) UK/S/3990 24 3990 42 03 Base/CE 2/E 1 /Graciosa
6 Ambo R.Unido (Escócia) UK/S/3991 24 3991 15 02 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel
7 Asterix Holanda 10724 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel
8 Atlas França 040565 F1 120 640 0001 5 Base/CE 3 Eduardo Bulhões/S.Miguel
9 Banba R.Unido (Escócia) UK/S/3992 02 3992 59 01 Base/CE 2/E 1 Borges e Silva Lda/Faial
10 Cabaret R.Unido (Escócia) UK/S/1847 24 1847 65 01 Base/CE 2/E 1 CALF/Faial
11 Caesar Holanda 12119 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel
12 Camelot R.Unido (Escócia) UK/S/3990 01 3990 48 01 Base/CE 2/E 1 CALF/Faial
15 Cara R.Unido (Escócia) UK/S/3992 02 3992 65 03 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel
16 Daifla França 008218B5 F1 120 071 0002 5 Base/CE 3 Eduardo Bulhões/S.Miguel
22 Desiree Holanda 12309 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel
23 Fabula Holanda 10987 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel
24 Fabula Holanda 10987 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel
26 Magic Red França 040565 F1 120 802 0007 5 Base/CE 3 Eduardo Bulhões/S.Miguel
88
Quadro 34 (cont.)
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE
Ensaio de Controlo a posteriori – 2006
- IDENTIFICAÇÃO DOS TALHÕES - Lotes importados
Nº Talhão
Variedade Origem Nº Registo Nº Produtor Categ./Classe Operador económico/ /Local de Inspecção
29 Red Pontiac R.Unido (Escócia) UK/S/3360 05 3360 06 01 Base/CE 2/SE 3 CALF/Faial
30 Red Scarlett Holanda 10134 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel
31 Red Scarlett Holanda 11506 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel
32 Red Scarlett Holanda 11506 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel
33 Romano R.Unido (Escócia) UK/S/0044 02 0044 63 06 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel
34 Romano R.Unido (Escócia) UK/S/0044 02 0044 77 04 Base/CE 2/Elite 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel
35 Romano R.Unido (Escócia) UK/S/0044 13 0044 24 01 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel
36 Romano R.Unido (Escócia) UK/S/0048 05 0048 17 01 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel
37 Romano R.Unido (Escócia) UK/S/0048 05 0048 17 01 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel
38 Spunta França 008218B5 F1 120 518 0004 5 Base/CE 3 Eduardo Bulhões/S.Miguel
39 G.95.TT2367 França 008218B5 F1 120 824 0001 5 „‟Mat. selection avancée‟‟ Eduardo Bulhões/S.Miguel
89
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE
ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI - 2006 -
- INSPECÇÕES DE CAMPO (%)
Nº Categoria/ Viroses Graves Outras Pé Rizoc- Pés
estranhos Faltas
Talhão /Classe (a) (b) (c) (d) (e)
Viroses Negro tónia (f) (g)
01 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
02 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
03 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
04 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
05 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
06 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
07 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0
08 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0
09 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
10 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
11 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
12 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
(a) Enrolamento
(b) Mosaico Grave
(c) Frisado
(d) Streak
(e) Total de viroses graves
(f) Plantas não conformes o tipo varietal
(g) Plantas de outras variedades
90
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE
ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI
- 2006 -
- INSPECÇÕES DE CAMPO (%)
Nº Categoria/ Viroses Graves Outras Pé Rizoc- Pés
estranhos Faltas
Talhão /Classe (a) (b) (c) (d) (e)
Viroses Negro tónia (f) (g)
13 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2
14 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3
15 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4
16 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
17 Base/CE 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
18 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
19 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
20 Base/CE 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
21 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
22 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 2
23 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
24 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0
(a) Enrolamento
(b) Mosaico Grave
(c) Frisado
(d) Streak
(e) Total de viroses graves
(f) Plantas não conformes o tipo varietal
(g) Plantas de outras variedades
91
CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE
ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI
- 2006 -
- INSPECÇÕES DE CAMPO (%)
Nº Categoria/ Viroses Graves Outras Pé Rizoc- Pés
estranhos Faltas
Talhão /Classe (a) (b) (c) (d) (e)
Viroses Negro tónia (f) (g)
25 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
26 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
27 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
28 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
29 Base/CE 2/SE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
30 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
31 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
32 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
33 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
34 Base/CE 2/Elite 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2
35 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
36 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
37 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
38 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1
39 „‟Mat. selection
avancée‟‟ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
(a) Enrolamento
(b) Mosaico Grave
(c) Frisado
(d) Streak
(e) Total de viroses graves
(f) Plantas não conformes o tipo varietal
(g) Plantas de outras variedades
A seguir apresentam-se as condições de realização e o esquema de campo do
ensaio.
92
Condições do ensaio de controlo a posteriori
ANO: 2006 LOCAL: Quinta de S.Gonçalo – Ponta Delgada
DISPOSITIVO EXPERIMENTAL
Nº DE TALHÕES: 39
Nº DE TUBÉRCULOS/TALHÃO: 100(4 x 25)
COMPASSO DE PLANTAÇÃO: 0,70 m x 0,30 m
ÁREA DO TALHÃO: 21,00 m2 (7,50 m x 2,80 m)
DADOS AGRONÓMICOS
TIPO DE SOLO:
CULTURA ANTERIOR: Azevém para forragem
FERTILIZAÇÃO:
ORGÂNICA: DATA:
MINERAL: FUNDO: 110 U N/ha DATA: 2006/04/17
135 U P2O5/ha DATA: 2006/04/17
85 K2O U/ha DATA: 2006/04/17
COBERTURA: DATA:
PREPARAÇÃO DO TERRENO: Lavoura seguida de frezagem.
PLANTAÇÃO
DATA: - 2006/04/18
MANUAL:
APLICAÇÃO DE HERBICIDA
DATA: 2006/04/20
PRODUTO: linurão (LINOZERBA-SAPEC) + paraquato (PARAQUATO SAPEC 20)
DOSE: 1,5 kg/ha + 0,5 l/ha
93
TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOS
DATA FINALIDADE PRODUTO DOSE
06/05/10 Míldio + rosca Mancozebe + Tetradifão 0,6% + 0,75%
06/05/17 míldio Mancozebe 0,6%
06/05/22 míldio Mancozebe + metalaxil 0,6%
06/06/06 Míldio Mancozebe + metalaxil 0,6%
06/06/21 Míldio
Cobre (sulfato de cobre e cálcio – mistura bordalesa) 4,0%
06/06/28 Míldio
Cobre (sulfato de cobre e cálcio – mistura bordalesa) 4,0%
06/07/05 Míldio
Cobre (sulfato de cobre e cálcio – mistura bordalesa) 4,0%
REGAS/DATA
1ª
2ª
3ª
COLHEITA
DATA: - 2006/07/06: talhão 25;
- 2006/07/12: talhões 26, 30, 31, 33, 34, 35, 37, 38 e 39;
- 2006/07/14: talhões 05, 06, 10 e 29;
- 2006/07/20: talhões 01, 23 e 27;
- 2006/08/01: talhões 02, 03 e 09;
- 2006/08/02: talhões 13, 14, 18, 21 e 22;
- 2006/08/03: talhões 07, 11, 15 e 19;
- 2006/08/04; talhões 12, 16, 20 e 32;
- 2006/08/06: talhões 08, 17, 36;
- 2006/08/08: talhão 04.
MANUAL:
94
Esquema de campo
ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI 2006
4
8
12
16
20
24
28
32
36
3
7
11
15
19
23
27
31
35
39
2
6
10
14
18
22
26
30
34
38
1
5
9
13
17
21
25
29
33
37
95
CONTROLO VIROLÓGICO DE BATATA-SEMENTE Para verificação do estado sanitário relativamente a viroses, da batata-semente
produzida em S. Miguel e tendo em vista a sua certificação e classificação
definitiva, efectuámos em estufa e laboratório o pós-controlo virológico sobre
amostras dos tubérculos produzidos, numa média de 100 tubérculos por
hectare.
A realização dos testes de pós-controlo consistiu no pré-abrolhamento dos
tubérculos, por fumigação com Rindite, plantação em estufa e pesquisa dos
principais vírus da batateira sobre as plantas obtidas, através do método
serológico Enzyme Linked ImmunoSorbent Assay (ELISA).
Efectuámos um total de 1000 testes sobre amostras dos campos de produção
de tubérculos da categoria Base/CE3 da Campanha de Produção de
2005/2006.
Plantámos em estufa 1000 brolhos de tubérculos de batata-semente. As
plantas obtidas foram submetidas a testes serológicos para pesquisa e
identificação dos vírus: VEB, PVY, PVX, PVA, PVM e PVS.
Os resultados obtidos são os que constam do Quadro 35.
96
Quadro 35 – Resultado dos testes serológicos
Nº campo
Produtor Agricultor –
Multiplicador Variedade
Categoria provisória
Viroses graves (%) Viroses ligeiras
(%)
VEB PVY PVA PVM Inf. mistas PVX PVS
3
7
11
13
A. Cabral Ponte
Ed.Bulhões
Ed.Bulhões
Ed.Bulhões
A. Cabral Ponte
Ed. Bulhões
Ed. Bulhões
Ed. Bulhões
Desirée
Ambo
Cara
Cara
Base/CE3
Base/CE3
Base/CE3
Base/CE3
0.8 - - -
1.2 - - -
- - - -
- - - -
- - - -
- - - -
- - - -
97
PROSPECÇÃO DE AFÍDEOS VECTORES DE VIROSES Foi efectuada a prospecção de afídeos vectores de vírus num campo de ensaio
de batata localizado em S. Gonçalo, onde foram colocadas duas armadilhas de
Moericke. As armadilhas permaneceram no campo desde a plantação da
cultura até à colheita. Semanalmente procedia-se à recolha dos insectos
capturados. O gráfico do número de afídeos capturados semanalmente
apresenta-se na figura 1. Apenas foram contabilizados os afídeos das espécies
Myzus persicae e Macrosiphum euphorbiae.
Figura. 1 – Gráfico de capturas semanais de afídeos em S. Gonçalo.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
26-A
br
3-M
ai
10-M
ai
17-M
ai
24-M
ai
31-M
ai
7-J
un
14-J
un
21-J
un
28-J
un
5-J
ul
Data
Nº
de a
fídeos c
aptu
rados M. persicae
M. euphorbiae
98
2.2. MATERIAIS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
A produção e comercialização de materiais de viveiro é feita segundo as
normas constantes da Portaria nº 106/96 de 9 de Abril com as alterações
introduzidas pelo Decreto-Lei nº 113/2004 de 15 de Maio para os materiais
CAC de fruteiras e dos Decreto-Lei nº 237/2000 de 26 de Setembro e 271/2000
de 7 de Novembro para os materiais de propagação de plantas ornamentais.
Os produtores e fornecedores de materiais de propagação de fruteiras e de
plantas ornamentais licenciados são sujeitos a controlos regulares, e
anualmente são enviadas para a Direcção Geral de Protecção das Culturas as
declarações anuais de previsão de produção, só para produtores, e as
declarações anuais de produção, para produtores e fornecedores.
Actualmente na Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário estão
licenciados 16 produtores e fornecedores de materiais CAC de fruteiras e 22
produtores e fornecedores de materiais de propagação de ornamentais.
2.3. CATÁLOGO NACIONAL DE VARIEDADES
O registo de variedades no Catálogo Nacional de Variedades de Espécies
Agrícolas e Hortícolas, com validade de 10 anos, tem por base o disposto no
Decreto-lei nº 154/2004, de 30 de Junho. Este diploma estabelece o regime
geral do CNV e os princípios e condições que as variedades nele inscritas,
incluindo as geneticamente modificadas, devem observar para que a
certificação e comercialização das sementes e propágulos possa ter lugar.
As variedades inscritas no CNV são previamente submetidas a ensaios de
campo e de laboratório, durante pelo menos dois ciclos vegetativos completos,
os quais têm por objectivo avaliar o Valor Agronómico (VA), o Valor de
Utilização (VU) e a Distinção, Homogeneidade e Estabilidade (DHE).
99
ENSAIOS DE ADAPTAÇÃO DE VARIEDADES DE ESPÉCIES
FORRAGEIRAS
A Rede Nacional de Ensaios de Espécies Forrageiras, Pratenses e
Proteaginosas, estabelecida anualmente em Conselho Técnico de Protecção
da Produção Agrícola, é constituída por vários locais de ensaio em todo o País,
dos quais dois estão na Região Autónoma dos Açores (um em S. Miguel e
outro na Terceira).
As variedades inscritas no ano de 2006 no CNV foram a “Captain”, a
“Caversham”, a “Fértil” e a “Springboard” da espécie Lolium multiflorum Lam., a
“Captivate” da espécie Lolium x boucheanum Kunth., “Esmeralda” da espécie
Pisum sativum L. subsp. sativum var. arvense (L.) Poir., e a “Ruth” da espécie
Vicia sativa L. ssp. sativa. Como testemunhas no ensaio de Valor Agronómico
de azevém anual foram utilizadas as variedades “Lifloria”, “Samurai”,
“Bragelim”e “Manawa”.
As variedades submetidas a ensaios de DHE foram ”Salam” da espécie Lolium
multiflorum Lam, “Avalon” e “Victoca” da espécie Lolium perene L. e “Azlor” da
espécie Vicia ervilia L. Face às características morfológicas e fisiológicas
apresentadas nos ensaios de campo e de laboratório, todas as variedades
foram consideradas distintas, homogéneas e estáveis.
Resultados
A avaliação da distinção, homogeneidade e estabilidade (DHE) das variedades
é efectuada com base em ensaios de campo e de laboratório e têm por
princípio as recomendações da União de Protecção das Obtenções Vegetais
(UPOV) e Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico
(OCDE).
O estudo do Valor Agronómico é efectuado com base em ensaios
comparativos, instalados em diferentes zonas do país, de acordo com o
protocolo de ensaios aprovado em Conselho Técnico, para cada espécie.
Nestes ensaios, para além da produção é determinado o ciclo vegetativo, a
susceptibilidade às principais doenças e pragas, e o comportamento de cada
variedade relativamente a outros factores de regularidade de rendimento.
100
O estudo do Valor de Utilização, visa determinar a qualidade das variedades,
sob o ponto de vista nutritivo e tem por base: % de matéria seca, cinzas,
proteína bruta, constituintes parietais e digestibilidades.
Resultados Regionais de Valor Agronómico das variedades de
Lolilum multiflorum Lam.
Local / Nº de Cortes (2004/2005)
S. Miguel / 4 Terceira / 5
Variedade MS (%) Produção MS (%) Produção
(Kg MS/ha) (Kg MS/ha)
Lifloria 17,4 5354,3 11,3 8061,3
Bragelim 17,2 8239,5 12,0 10262,5
Samurai 15,1 5994,7 10,5 8662,4
Manawa 17,0 6159,7 12,1 7533,5
Salam 15,8 6887,4 11,3 8414,1
CV (%) 6,9 7,1
Local / Nº de Cortes (2005/2006)
S. Miguel / 5 Terceira / 5
Variedade MS (%) Produção MS (%) Produção
(Kg MS/ha) (Kg MS/ha)
Lifloria 22,5 14711,4 14,1 7367,4
Bragelim 23,3 15062,0 14,1 9691,7
Samurai 20,6 12240,2 13,7 6984,6
Manawa 19,4 13948,2 14,1 8493,8
Salam 18,9 14013,0 13,3 9205,5
CV (%) 11,0 3,1
Avaliação final da variedade "Salam"
Ano / Nº de Ensaios da RNE Válidos
2004/2005 (9) 2005/2006 (7) Média (16)
Variedade Produção % em relação Produção % em relação Produção % em relação
(Kg MS/ha) à testemunha (Kg MS/ha) à testemunha (Kg MS/ha) à testemunha
Samurai 8837,9 100,0 12925,8 100,0 10881,9 100,0
Salam 9545,8 108,0 13608,4 103,1 11577,1 106,4
101
Conclusão A variedade “Salam” é uma variedade tetraplóide do tipo “Westerwold” e obteve
uma produção média de matéria seca no ano agrícola de 2004/2005 de 9545,8
Kg/ha e em 2005/2006 de 13608,4 Kg/ha superior à testemunha “Samurai” em
8 e 3,1% respectivamente. A produção média da variedade “Salam” nos dois
anos de ensaio foi 6,4% acima da variedade testemunha.
Assim sendo, e considerando o disposto no regulamento técnico a variedade
em estudo foi inscrita no Catálogo Nacional de Variedades.
ENSAIOS DE ADAPTAÇÃO DE VARIEDADES DE BATATA
No ano de 2006 o ensaio de Valor Agronómico (VA) foi constituído por seis
variedades, encontrando-se quatro delas em processo de inscrição no CNV
(com os números de código 05041, 05042, 05043 e 05044) e as restantes
cinco constituíram as testemunhas (Agria, Daifla, Desiree, Kennebec e Jaerla).
Da produção obtida foram retiradas amostras de cada variedade que foram
enviadas para a Direcção-Geral de Protecção das Culturas, com o objectivo de
se avaliar o Valor de Utilização (VU) e a Distinção, Homogeneidade e
Estabilidade (DHE).
Nas páginas seguintes apresentam-se os elementos referentes ao ensaio de
VA realizado na Região Autónoma dos Açores em 2006.
102
Condições do ensaio de valor agronómico
ANO: 2006 LOCAL: Quinta de S.Gonçalo – Ponta Delgada
DISPOSITIVO EXPERIMENTAL
BLOCOS CASUALIZADOS
Nº DE REPETIÇÕES: 4
Nº DE VARIEDADES: 9
Nº DE TUBÉRCULOS/TALHÃO: 100(4 x 25)
COMPASSO DE PLANTAÇÃO: 0,70 m x 0,30 m
ÁREA DO TALHÃO: 21,00 m2 (7,50 m x 2,80 m)
DADOS AGRONÓMICOS
TIPO DE SOLO:
CULTURA ANTERIOR: Azevém para forragem
FERTILIZAÇÃO:
ORGÂNICA: DATA:
MINERAL: FUNDO: 110 U N/ha DATA: 2006/04/17
135 U P2O5/ha DATA: 2006/04/17
85 K2O U/ha DATA: 2006/04/17
COBERTURA: DATA:
PREPARAÇÃO DO TERRENO: Lavoura e frezagem.
PLANTAÇÃO
DATA: 2006/04/18
MANUAL:
APLICAÇÃO DE HERBICIDA
DATA: 2006/04/20
PRODUTO: linurão (LINOZERBA-SAPEC) + paraquato (PARAQUATO SAPEC 20)
DOSE: 1,5 kg/ha + 0,5 l/ha
103
TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOS
DATA FINALIDADE PRODUTO DOSE
06/05/10 Míldio + rosca Mancozebe + Tetradifão 0,6% + 0,75%
06/05/17 míldio Mancozebe 0,6%
06/05/22 míldio Mancozebe + metalaxil 0,6%
06/06/06 Míldio Mancozebe + metalaxil 0,6%
06/06/21 Míldio
Cobre (sulfato de cobre e cálcio – mistura bordalesa) 4,0%
06/06/28 Míldio
Cobre (sulfato de cobre e cálcio – mistura bordalesa) 4,0%
06/07/05 Míldio
Cobre (sulfato de cobre e cálcio – mistura bordalesa) 4,0%
COLHEITA
DATA: - 2006/07/13: modalidades Jaerla e 05041
- 2006/07/19: modalidades 05042 e 05044
- 2006/07/26: modalidades Kennebec e 05043
- 2006/07/27: modalidades Agria e Desiree
- 2006/07/28: modalidade Daifla
MANUAL:
104
ENSAIO DE VALOR AGRONÓMICO (CNV)
2006
Esquema de campo
28,0 m
1,4 m 2,8 m
88
--
2288
55
--
2299
33
--
3300
11
--
3311
66
--
3322
44
--
3333
22
--
3344
77
--
3355
99
--
3366
33
--
1199
99
--
2200
11
--
2211
77
--
2222
44
--
2233
22
--
2244
88
--
2255
55
--
2266
66
--
2277
55
--
1100
77
--
1111
99
--
1122
11
--
1133
22
--
1144
44
--
1155
66
--
1166
88
--
1177
33
--
1188
22
--
11
11
--
22
88
--
33
33
--
44
99
--
55
77
--
66
66
--
77
55
--
88
44
--
99
Legenda:
1 – AGRIA 2 – DAIFLA 3 – DESIREE 4 – JAERLA
5 – KENNEBEC 6 – 05041 7 – 05042 8 – 05043
9 – 05044
- bordadura
1,4 m
1,5 m
40,3 m m
7,5 m
105
2 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS EMURCHECIMENTO
LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17
Nº
do
tubérculo
Variedade
A
G R I A
D A I F L A
D E S I R E
J A E R L A
K E N N E B
0 5 0 4 1
0 5 0 4 2
0 5 0 4 3
0 5 0 4 4
1 3 6 3 6 8 6 5 6 7
2 4 6 4 5 8 6 4 3 6
3 5 7 3 6 6 6 5 5 6
4 4 6 3 6 8 5 5 4 7
5 3 6 3 5 8 6 5 5 6
6 3 6 3 5 8 6 5 5 7
7 5 6 4 5 7 6 5 3 6
8 4 6 4 5 7 6 4 4 6
9 5 6 4 6 7 6 4 5 6
10 4 6 3 5 7 6 5 4 7
11 4 6 3 4 8 5 3 4 6
12 4 6 5 5 7 6 6 3 6
13 3 6 4 5 7 6 4 4 6
14 3 6 3 5 8 6 6 4 6
15 3 6 4 6 7 6 5 4 6
16 3 6 4 6 6 5 5 4 7
17 3 5 3 6 8 6 6 3 6
18 4 6 4 5 7 6 5 3 7
19 3 6 4 4 7 5 5 4 7
20 3 6 4 5 7 6 6 4 6
21 4 6 4 5 6 5 5 5 6
22 4 6 4 5 7 6 5 4 7
23 3 6 4 5 7 6 4 5 7
24 3 6 3 5 6 6 5 4 6
25 4 6 4 5 7 6 5 5 6
106
2 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS EMURCHECIMENTO
LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17
Nº
do
tubérculo
Variedade
A
G R I A
D A I F L A
D E S I R E
J A E R L A
K E N N E B
0 5 0 4 1
0 5 0 4 2
0 5 0 4 3
0 5 0 4 4
26 3 6 4 4 6 6 4 4 6
27 4 6 4 5 7 6 4 4 6
28 6 6 4 5 8 5 4 4 7
29 4 6 4 6 8 6 5 4 7
30 4 6 3 6 7 6 5 4 7
31 3 5 4 6 8 6 5 3 7
32 4 6 5 5 8 6 7 4 7
33 4 6 4 5 7 6 5 4 7
34 5 6 5 5 7 6 5 4 5
35 4 5 5 5 7 6 5 4 6
36 3 6 5 4 6 6 5 4 6
37 3 6 4 5 7 6 5 5 6
38 3 6 4 5 6 6 6 5 6
39 3 6 3 5 7 5 6 3 7
40 3 6 4 5 7 6 6 4 6
41 4 6 3 4 7 6 4 4 6
42 4 6 4 5 7 6 6 4 6
43 3 6 4 4 6 6 5 5 6
44 3 6 4 5 6 6 6 5 5
45 4 6 3 5 6 6 6 5 6
46 3 6 4 5 7 6 7 5 7
47 4 6 4 6 6 6 5 6 7
48 4 5 4 5 7 5 5 4 6
49 4 5 4 5 7 6 6 6 7
50 3 6 3 5 6 7 5 6 6
Médias 3,66 5,92 3,80 5,10 7,00 5,86 5,08 4,28 6,34
107
3 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS DISTRIBUIÇÃO DOS BROLHOS
LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17
Nº
do
tubérculo
Variedade
A
G R I A
D A I F L A
D E S I R E
J A E R L A
K E N N E B
0 5 0 4 1
0 5 0 4 2
0 5 0 4 3
0 5 0 4 4
1 6 6 7 5 6 6 6 6 6
2 7 7 6 4 5 6 5 4 5
3 4 6 6 4 7 7 5 7 5
4 8 5 5 4 7 6 6 6 5
5 6 6 6 4 8 6 6 5 6
6 7 6 5 6 6 7 6 5 4
7 7 7 6 4 6 7 7 6 5
8 5 7 5 4 7 6 6 6 6
9 6 6 6 6 7 5 5 6 5
10 7 6 6 5 6 7 7 5 6
11 8 6 4 6 7 7 6 4 5
12 8 7 6 4 6 5 6 5 7
13 6 6 5 4 6 7 4 5 5
14 4 6 6 3 4 6 4 6 6
15 8 7 6 5 6 6 3 6 6
16 4 7 6 5 7 7 7 5 5
17 4 7 7 6 7 7 5 4 5
18 5 5 6 4 4 7 6 5 5
19 7 7 4 4 4 5 6 4 5
20 8 7 5 4 7 6 6 6 6
21 6 6 5 3 8 4 5 4 6
22 6 6 5 4 5 7 6 6 5
23 5 7 6 5 6 6 5 5 6
24 7 4 5 5 5 6 4 5 5
25 8 6 6 5 7 6 6 7 5
108
3 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS DISTRIBUIÇÃO DOS BROLHOS
LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17
Nº
do
tubérculo
Variedade
A
G R I A
D A I F L A
D E S I R E
J A E R L A
K E N N E B
0 5 0 4 1
0 5 0 4 2
0 5 0 4 3
0 5 0 4 4
26 6 7 6 3 6 7 6 6 5
27 7 6 6 4 5 6 7 6 6
28 7 6 7 4 6 7 6 5 5
29 4 5 6 6 4 7 6 6 5
30 7 6 6 6 4 6 6 4 6
31 8 6 5 4 5 6 5 7 6
32 8 6 5 6 7 6 7 6 6
33 8 6 6 4 6 7 7 7 6
34 6 6 5 5 6 5 6 7 5
35 5 7 4 5 6 7 7 5 5
36 8 5 7 5 7 6 6 5 6
37 5 7 6 5 6 6 6 4 4
38 7 6 6 4 6 6 6 7 5
39 7 6 5 5 4 6 7 6 4
40 8 6 8 5 5 7 7 6 5
41 7 6 7 5 6 7 7 5 5
42 7 6 5 4 7 7 6 6 6
43 7 5 5 6 6 6 5 5 6
44 5 6 6 5 6 7 5 6 5
45 5 7 6 4 5 7 7 6 6
46 8 5 6 5 5 6 6 6 5
47 6 6 6 5 4 7 6 6 5
48 5 7 6 5 7 4 6 5 6
49 4 6 5 5 5 7 7 5 6
50 6 6 6 4 6 5 7 5 6
Médias 6,36 6,14 5,72 4,64 5,88 6,26 5,90 5,50 5,40
109
4 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS Nº DE BROLHOS/TUBÉRCULO
LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17
Nº
do
tubérculo
Variedade
A
G R I A
D A I F L A
D E S I R E
J A E R L A
K E N N E B
0 5 0 4 1
0 5 0 4 2
0 5 0 4 3
0 5 0 4 4
1 2 4 5 6 5 4 4 5 5
2 5 5 4 6 3 2 7 3 4
3 5 5 4 8 2 2 6 5 4
4 4 6 4 7 5 3 5 4 4
5 5 5 4 6 8 4 6 3 7
6 5 4 5 5 5 4 5 4 9
7 5 5 6 5 7 4 7 3 4
8 5 5 5 7 8 3 6 6 7
9 5 2 5 5 7 4 7 3 4
10 6 6 4 8 4 2 7 4 5
11 4 5 5 3 6 4 4 6 6
12 5 4 4 6 5 2 6 4 5
13 7 6 4 7 2 6 6 4 7
14 6 5 5 6 9 4 3 4 5
15 5 2 4 7 6 3 3 5 10
16 4 5 5 4 4 3 7 6 6
17 4 4 4 5 5 3 6 3 8
18 3 5 3 7 7 3 7 3 9
19 6 5 6 7 4 3 5 5 10
20 6 5 4 10 7 3 6 3 5
21 6 3 5 5 5 5 6 2 7
22 5 3 4 4 6 5 6 4 9
23 4 3 4 5 5 6 4 4 6
24 5 5 4 5 4 3 4 4 6
25 2 6 4 6 7 3 7 4 8
110
4 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS Nº DE BROLHOS/TUBÉRCULO
LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17
Nº
do
tubérculo
Variedade
A
G R I A
D A I F L A
D E S I R E
J A E R L A
K E N N E B
0 5 0 4 1
0 5 0 4 2
0 5 0 4 3
0 5 0 4 4
26 2 3 6 6 7 2 7 4 6
27 6 3 4 8 6 5 6 5 4
28 7 3 6 4 8 3 5 3 5
29 3 2 6 5 7 4 8 4 8
30 3 3 4 6 6 3 6 3 5
31 5 4 5 4 7 3 4 7 6
32 6 2 6 4 9 5 5 3 3
33 4 5 5 5 5 4 7 4 5
34 6 5 5 7 6 4 4 3 4
35 6 4 4 4 8 3 2 2 4
36 3 4 5 7 6 5 3 6 8
37 4 4 4 5 6 4 6 6 6
38 4 3 4 5 9 4 8 5 7
39 5 3 3 4 6 4 3 4 4
40 4 5 4 4 5 2 5 4 4
41 6 5 4 5 6 4 7 4 10
42 5 4 5 8 7 3 6 4 7
43 5 5 4 3 3 4 6 5 6
44 5 4 4 4 3 3 6 2 7
45 7 4 6 5 6 4 7 3 7
46 5 3 3 5 6 4 7 4 9
47 6 3 6 4 5 2 7 3 7
48 5 3 6 5 7 3 5 5 5
49 6 2 5 4 5 2 7 2 7
50 7 6 5 6 8 4 5 4 5
Médias 4,88 4,10 4,60 5,54 5,86 3,52 5,64 4,00 6,18
111
5 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS COMPRIMENTO DO BROLHO MAIS COMPRIDO (cm)
LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17
Nº
do
tubérculo
Variedade
A
G R I A
D A I F L A
D E S I R E
J A E R L A
K E N N E B
0 5 0 4 1
0 5 0 4 2
0 5 0 4 3
0 5 0 4 4
1 5,0 3,2 4,1 1,5 6,0 1,3 5,7 6,0 4,0
2 3,0 2,9 5,7 3,3 3,1 1,8 6,1 0,2 3,5
3 3,5 3,4 3,1 5,5 3,4 4,2 3,5 3,3 4,7
4 2,5 6,0 4,3 3,4 0,3 2,5 3,9 6,7 6,4
5 4,4 5,1 4,5 4,5 3,7 2,3 0,3 4,6 4,8
6 3,9 2,6 6,5 5,5 2,4 1,2 5,3 1,7 3,8
7 5,5 2,3 7,8 4,8 0,2 1,3 7,7 2,8 5,3
8 6,5 3,7 6,9 3,5 3,3 1,5 2,9 3,4 4,1
9 4,2 2,9 2,6 5,6 7,1 1,3 6,4 5,8 5,2
10 6,5 3,3 2,7 3,2 0,2 3,2 4,6 1,2 2,3
11 0,5 3,5 2,7 2,3 3,8 0,5 7,4 4,9 3,7
12 4,0 3,6 5,3 2,5 4,4 0,9 6,6 7,1 4,7
13 4,3 4,9 2,5 2,9 1,5 0,2 6,8 4,2 5,9
14 1,2 2,3 3,4 7,0 0,2 5,4 6,2 7,0 3,6
15 2,9 5,0 5,4 2,2 1,2 1,4 5,6 3,2 4,2
16 1,4 4,7 3,2 4,6 0,9 5,2 2,5 4,8 0,7
17 2,4 2,7 3,0 2,9 0,4 0,5 8,2 6,6 2,5
18 6,1 3,5 3,4 3,7 0,2 1,8 6,5 3,1 3,6
19 5,8 4,0 3,7 7,2 8,2 1,9 6,6 4,5 5,2
20 4,9 6,0 4,4 3,6 3,5 0,4 6,5 4,6 2,2
21 3,4 5,8 4,6 2,2 0,3 0,8 8,1 3,7 1,9
22 6,0 2,3 2,7 3,4 8,0 1,3 3,4 2,2 4,3
23 6,8 7,3 3,0 5,3 0,7 1,0 8,3 4,1 2,9
24 6,5 3,4 3,9 2,7 3,3 2,1 4,6 2,8 5,6
25 7,4 6,8 2,5 4,7 0,3 2,3 3,9 2,9 5,1
112
5 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS COMPRIMENTO DO BROLHO MAIS COMPRIDO (cm)
LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17
Nº
do
tubérculo
Variedade
A
G R I A
D A I F L A
D E S I R E
J A E R L A
K E N N E B
0 5 0 4 1
0 5 0 4 2
0 5 0 4 3
0 5 0 4 4
26 0,5 0,4 3,5 3,1 0,3 2,8 6,2 3,9 5,0
27 3,3 2,8 5,6 5,4 0,4 2,4 7,4 3,6 4,2
28 3,2 2,1 2,8 2,7 0,6 1,6 7,2 5,6 2,9
29 1,6 2,8 2,7 3,6 3,5 2,3 4,1 2,4 1,2
30 0,7 1,5 2,6 1,4 7,9 1,7 1,1 2,6 1,6
31 4,7 0,2 4,2 3,9 0,6 0,4 4,5 2,5 6,5
32 3,4 2,3 2,7 3,0 0,4 0,9 5,7 4,5 3,4
33 4,7 2,8 4,7 1,9 1,4 1,8 8,0 7,4 6,1
34 2,3 3,0 2,2 5,5 1,1 0,6 5,4 6,6 4,2
35 2,9 2,9 6,0 6,8 6,0 0,7 4,5 7,2 3,1
36 3,7 2,9 2,9 7,0 0,4 1,0 6,6 4,9 7,3
37 5,8 3,8 3,2 1,6 1,7 2,3 4,7 3,4 4,5
38 3,9 3,5 3,3 2,8 3,8 3,9 7,5 3,5 2,0
39 7,6 4,0 2,7 6,6 0,6 2,9 2,4 4,4 2,6
40 4,0 4,4 2,8 3,4 1,1 2,8 2,6 3,8 5,5
41 2,9 3,7 3,0 2,9 7,2 0,4 7,9 4,0 7,2
42 3,5 4,9 3,5 3,0 3,5 0,6 5,6 4,7 2,8
43 5,7 2,4 4,6 3,7 3,7 0,5 4,9 2,9 4,5
44 5,8 3,5 5,5 3,3 2,2 0,9 4,7 5,1 2,7
45 3,5 3,9 4,7 3,6 1,0 3,0 8,5 4,2 5,4
46 0,9 2,9 3,5 5,2 0,6 0,4 7,6 2,4 3,1
47 3,6 6,9 4,6 2,8 2,0 0,6 5,2 4,6 3,6
48 7,7 2,0 3,0 3,7 8,4 0,3 4,8 2,9 5,5
49 4,2 1,4 3,3 3,8 6,2 0,5 6,0 2,5 2,7
50 5,5 3,1 3,7 3,0 3,1 0,6 7,3 3,0 3,8
Médias 4,08 3,51 3,86 3,83 2,69 1,64 3,00 4,08 4,03
113
6 - OBSERVAÇÕES DO ESTADO VEGETATIVO
LOCAL: Quinta de S. Gonçalo ANO: 2006
V R 2ª 4ª/5ª 6ª Ínicio da
a e Data semana semana semana Data maturação Data
r p H F
I e Regular. V o a Data
e t de i m Pés Altura Média Média Nº de caules por
pé Média de Data l Observações
d I da g o h maturação
a ç o g Estr. (cm) (cm) floração a
d ã emergência Emergênc. r e s completa
e o n
A 1ª 06-04-30 3 3 3 0 75 75 65 65 75 71,0 3 3 1 1 2 2,0 06-06-03 06-06-28 0 06-07-19
GR 2ª 06-05-01 4 3 5 0 80 80 80 80 80 80,0 1 1 3 1 1 1,4 06-06-03 06-06-30 1 06-07-23
IA 3ª 06-04-30 4 4 3 0 60 60 65 60 60 61,0 3 2 4 6 2 3,4 06-06-02 06-06-26 0 06-07-26
4ª 06-05-01 4 3 3 0 65 65 60 65 60 63,0 2 2 1 3 2 2,0 06-06-03 06-06-30 2 06-07-25
D 1ª 06-05-01 2 2 2 0 75 75 80 75 80 77,0 7 5 5 5 3 5,0 06-06-04 06-06-28 0 06-07-19
AI 2ª 06-04-30 2 2 2 0 70 80 80 80 75 77,0 5 4 7 3 6 5,0 06-06-03 06-06-25 0 06-07-16
FL 3ª 06-04-29 2 3 3 0 70 70 70 70 70 70,0 3 4 5 4 6 4,4 06-06-03 06-06-26 0 06-07-21
A
4ª 06-04-29 2 2 3 0 75 70 70 75 75 73,0 4 6 3 8 6 5,4 06-06-04 06-06-30 0 06-07-25
DE 1ª 06-04-30 3 3 3 0 70 70 65 70 70 69,0 2 1 4 3 1 2,2 06-06-04 06-06-30 0 06-07-26
SI 2ª 06-05-02 3 3 3 0 75 70 70 70 70 71,0 1 2 3 1 3 2,0 06-06-04 06-06-25 0 06-07-27
RE 3ª 06-05-02 4 3 4 0 60 60 60 60 50 58,0 1 3 4 4 5 3,4 06-06-04 06-06-26 0 06-07-27
E
4ª 06-05-02 5 4 4 0 55 55 60 60 60 58,0 1 3 4 2 4 2,8 06-06-04 06-06-30 0 06-07-27
114
6 - OBSERVAÇÕES DO ESTADO VEGETATIVO
LOCAL: Quinta de S. Gonçalo ANO: 2006
V R 2ª 4ª/5ª 6ª Ínicio da
a e Data semana semana semana Data maturação Data
r p H F
I e Regular. V o a Data
e t de i m Pés Altura Média Média Nº de caules por
pé Média de Data l Observações
d I da g o h maturação
a ç o g Estr. (cm) (cm) floração a
d ã emergência Emergênc. r e s completa
e o n
J 1ª 06-04-27 4 3 4 0 60 60 60 60 60 60,0 2 4 2 2 2 2,4 06-06-01 06-06-19 2 06-07-08
AE 2ª 06-04-28 3 3 3 0 60 60 60 50 60 58,0 1 2 4 6 3 3,2 06-06-02 06-06-19 2 06-07-10
RL 3ª 06-04-29 3 3 4 0 45 40 45 45 40 43,0 4 3 2 2 5 3,2 06-06-04 06-06-19 0 06-07-11
A
4ª 06-04-30 3 3 3 0 45 50 50 50 50 49,0 3 4 2 3 2 2,8 06-06-04 06-06-21 0 06-07-13
KE 1ª 06-04-29 3 3 3 0 80 80 80 80 80 80,0 5 2 2 5 4 3,6 06-06-04 06-06-29 0 06-07-15
NN 2ª 06-04-29 3 2 3 0 90 85 85 85 85 86,0 1 3 6 4 4 3,6 06-06-04 06-06-29 0 06-07-23
EB 3ª 06-04-28 3 2 3 0 75 70 75 75 70 73,0 2 4 4 3 2 3,0 06-06-04 06-06-26 0 06-07-23
EC 4ª 06-04-29 3 3 3 0 70 65 70 70 65 68,0 4 6 2 1 4 3,4 06-06-02 06-06-28 0 06-07-23
0 1ª 06-04-29 2 2 3 0 80 80 80 80 80 80,0 5 4 4 3 5 4,2 Esporádica 06-06-19 0 06-07-08
50 2ª 06-04-30 2 2 3 0 75 70 75 75 75 74,0 6 5 2 2 3 3,6 Esporádica 06-06-21 1 06-07-10
41 3ª 06-04-29 2 3 3 0 65 70 75 70 70 70,0 3 7 3 4 3 4,0 Esporádica 06-06-19 0 06-07-10
4ª 06-04-30 3 3 3 0 60 60 60 70 50 60,0 4 3 3 1 4 3,0 Esporádica 06-06-19 0 06-07-10
115
6 - OBSERVAÇÕES DO ESTADO VEGETATIVO
LOCAL: Quinta de S. Gonçalo ANO: 2006
V R 2ª 4ª/5ª 6ª Ínicio da
a e Data semana semana semana Data maturação Data
r p H F
I e Regular. V o a Data
e t de i m Pés Altura Média Média Nº de caules por
pé Média de Data l Observações
d I da g o h maturação
a ç o g Estr. (cm) (cm) floração a
d ã emergência Emergênc. r e s completa
e o n
0 1ª 06-04-28 3 2 3 0 65 65 65 65 70 66,0 3 2 1 3 3 2,4 06-05-27 06-06-21 2 06-07-10
50 2ª 06-04-28 3 2 2 0 70 80 75 75 70 74,0 3 1 4 2 3 2,6 06-05-30 06-06-21 2 06-07-14
42 3ª 06-04-29 3 4 3 0 40 40 40 55 55 46,0 2 1 3 3 3 2,4 06-05-29 06-06-23 0 06-07-11
4ª 06-04-29 3 3 3 0 65 65 70 65 65 66,0 2 3 3 4 5 3,4 06-05-30 06-06-23 0 06-07-16
0 1ª 06-04-28 3 3 2 0 60 60 60 60 60 60,0 5 5 6 3 5 4,8 06-06-03 06-06-21 0 06-07-08
50 2ª 06-04-29 2 3 2 0 65 65 65 65 65 65,0 3 8 3 3 3 4,0 06-06-03 06-06-21 0 06-07-12
43 3ª 06-04-28 3 3 3 0 55 60 55 60 60 58,0 2 2 4 3 1 2,4 06-06-03 06-06-19 0 06-07-12
4ª 06-04-30 3 4 4 0 55 60 60 55 55 57,0 3 2 4 3 2 2,8 06-06-02 06-06-21 0 06-07-14
0 1ª 06-04-29 3 3 3 0 55 55 55 45 45 51,0 4 2 2 3 5 3,2 06-05-29 06-06-25 2 06-07-08
50 2ª 06-04-30 3 3 3 0 60 65 70 70 70 67,0 2 3 2 4 5 3,2 06-05-30 06-06-25 0 06-07-14
44 3ª 06-04-30 3 3 3 0 60 50 60 60 60 58,0 2 5 2 6 5 4,0 06-05-30 06-06-26 0 06-07-14
4ª 06-04-29 3 3 3 0 70 65 65 70 70 68,0 4 5 5 6 4 4,8 06-05-30 06-06-26 0 06-07-18
116
Legenda:
Regularidade da emergência
Vigor
Homegeneidade
1 - Muito regular 1 - Muito vigorosas 1 - Muito homogéneas
3 - Bastante regular 3 - Bastante vigorosas 3 - Bastante homogéneas
5 - Regular 5 - Vigorosas 5 - Homogéneas
7 - Pouco regular 7 - Pouco vigorosas 7 - Pouco homogéneas
9 - Irregular 9 - Muito pouco vigorosas 9 - Irregulares
117
7 - SENSIBILIDADE AO HERBICIDA
Local: Quinta de S.Gonçalo Ano: 2006
Variedades Repetições Médias
I II III IV
AGRIA 1 1 1 1 1,00
DAIFLA 1 1 1 1 1,00
DESIREE 1 1 1 1 1,00
JAERLA 1 1 1 1 1,00
KENNEBEC 1 1 1 1 1,00
05041 1 1 1 1 1,00
05042 1 1 1 1 1,00
05043 1 1 1 1 1,00
05044 1 1 1 1 1,00
1 - Efeitos nulos ou mínimos
3 - Efeitos visíveis
5 - Efeitos acentuados
7 - Efeitos bastantes pronunciados
9 - Efeitos muito graves (plantas praticamente mortas ou destruídas)
118
8 - OCORRÊNCIA DE DOENÇAS
LOCAL: Quinta de S.Gonçalo - Açores ANO: 2006
V R MÍLDIO * OUTRAS DOENÇAS (%)
A E 0 2 2 0
R P 7 1 8 5
I E Mos. Mos. Pé
E T J J J J VEB grave Streak ligeiro negro Rizoct.
D I U U U U Friza.
A Ç N N N L
D Ã H H H H
E O O O O O
A 1ª 2 2 2 2
GR
2ª 2 2 2 2 1 1
IA
3ª 1 2 2 3
4ª 1 2 2 3 1
D 1ª 1 1 2 2 2
AI
2ª 2 2 3 3
FL
3ª 1 2 3 4
A
4ª 1 1 2 3
DE
1ª 1 2 2 2
SI
2ª 1 1 1 2
RE
3ª 1 1 1 2
E
4ª 1 1 1 1 1
J 1ª 2 2 3 3 1
AE
2ª 2 2 3 3 6
RL
3ª 1 2 3 3 2
A
4ª 2 2 4 5 3
KE
1ª 2 2 2 2
NN
2ª 1 1 2 2
EB
3ª 1 1 2 2
EC
4ª 1 1 1 2
119
8 - OCORRÊNCIA DE DOENÇAS
LOCAL: Quinta de S.Gonçalo - Açores ANO: 2006
V R MÍLDIO * OUTRAS DOENÇAS (%)
A E 0 2 2 0
R P 7 1 8 5
I E Mos. Mos. Pé
E T J J J J VEB grave Streak ligeiro negro Rizoct.
D I U U U U Friza.
A Ç N N N L
D Ã H H H H
E O O O O O
0 1ª 2 3 5 5
50
2ª 2 2 4 4
41
3ª 2 3 5 5
4ª 2 2 3 4
0 1ª 2 2 3 3
50
2ª 2 2 3 4
42
3ª 2 2 3 4
4ª 1 2 3 3
0 1ª 1 2 3 3
50
2ª 2 2 4 4 1
43
3ª 1 3 5 6
4ª 2 2 3 5 1
0 1ª 1 3 5 6
50
2ª 1 2 4 5
44
3ª 1 2 3 4
4ª 1 1 3 4
120
Legenda:
* 1 (0%) - Não ocorrência de míldio;
2 (0,1%) - Poucas plantas afectadas, mais de 1 a 2 manchas;
3 (1%) - Mais de 10 manchas / planta ou manchas ligeiras generalizadas;
4 (5%) - Cerca de 50 manchas / planta ou mais de 1 folíolo atacado em cada 10;
5 (25%) - A generalidade das plantas ainda apresenta côr verde, embora todas estejam afectadas;
6 (50%) - A generalidade das plantas ainda apresenta côr verde mesclada de castanho;
7 (95%) - Somente algumas folhas permanecem verdes, enquanto os caules ainda se apresentam verdes;
8
(100%) - Todas as folhas mortas, os caules mortos ou prestes a morrer.
121
9 - Nº DE TUBÉRCULOS EM 5 PLANTAS
LOCAL: Quinta de S.Gonçalo ANO: 2006
Modalidade Repetições Total Média /
I II III IV / Planta
AGRIA 32 37 37 29 135 6,75
DAIFLA 52 39 49 49 189 9,45
DESIREE 58 43 52 54 207 10,35
JAERLA 44 29 31 49 153 7,65
KENNEBEC 34 35 42 45 156 7,80
05041 40 55 41 36 172 8,60
05042 52 47 47 55 201 10,05
05043 50 39 55 54 198 9,90
05044 47 41 45 48 181 9,05
122
10 - QUADRO DE PRODUÇÕES
LOCAL: Quinta de S.Gonçalo ANO: 2006
Modalidades Calibre Repetições Total Ton/ha
(mm) I II III IV (kg)
AGRIA
379,0 45,1
< 35 2,0 2,0 2,0 2,0
> 35 92,0 100,0 101,0 78,0
DAIFLA
474,5 56,5
< 35 3,0 2,5 3,0 3,0
> 35 111,0 109,0 120,0 123,0
DESIREE
381,5 45,4
< 35 2,0 2,0 1,5 2,0
> 35 93,0 99,0 96,0 86,0
JAERLA
357,5 42,6
< 35 2,0 1,0 2,0 1,5
> 35 85,0 82,0 92,0 92,0
KENNEBEC
423,0 50,4
< 35 2,0 1,0 1,0 2,0
> 35 90,0 110,0 113,0 104,0
05041
373,0 44,4
< 35 1,0 0,5 1,0 0,5
> 35 85,0 96,0 99,0 90,0
05042
365,5 43,5
< 35 2,0 1,0 1,0 1,5
> 35 84,0 99,0 83,0 94,0
05043
458,0 54,5
< 35 2,0 3,0 4,0 2,0
> 35 112,0 115,0 107,0 113,0
05044
344,5 41,0
< 40 1,0 2,0 2,5 3,0
> 40 77,0 86,0 83,0 90,0
123
11 - OBSERVAÇÃO VISUAL DO ESTADO SANITÁRIO E DEFEITOS DE 40 TUBÉRCULOS
LOCAL: Quinta de S.Gonçalo ANO: 2006
Sarna Lesões internas
Modalidade Cresc. Defor- Escaldão Fendas Lesões Podridão Podridão Sarna prate- Início Insectos Rizoc- Coração
sec. mações mecân. húmida seca comum ada abro. solo tónia oco
AGRIA 1 1 11 2
DAIFLA 2 1 5 3 7
DESIREE 2 3
JAERLA 4 1 1 2 1
KENNEBEC 1 1 5 4 1 6 10 1
05041 2 1 2 4
05042 2 2 2 6 2
05043 1 1 1 6 1 1
05044 1 5 1 3 5
124
12 - APRECIAÇÃO GERAL DE CADA VARIEDADE
LOCAL: Quinta de S.Gonçalo ANO: 2006
Variedade 1 2 3 4 5 6 7 8 9
AGRIA X
DAIFLA X
DESIREE X
JAERLA X
KENNEBEC X
05041 X
05042 X
05043 X
05044 X
1 - Muito boa
3 - Boa
5 - Interessante
7 - Pouco interessante
9 - Sem interesse
125
3. CONTROLO DE ROEDORES
3.1. ACÇÕES DE CONTROLO QUIMICO
A actuação da Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária a este nível, na
ilha de São Miguel, enquadra-se nas respostas a solicitações de apoio de
acções de controlo de roedores por parte de entidades públicas ou privadas,
com visitas às entidades e com sugestões e/ou cedência de rodenticida para
controlo, sendo o rodenticida é cedido gratuitamente, havendo um processo de
controlo de stocks.
Durante o ano houve 170 solicitações de várias entidades, referentes a apoio
de controlo de roedores, tendo havido na cedência gratuita de rodenticida para
entidades públicas e privadas, um maior ênfase para as autarquias (câmaras
municipais e juntas de freguesia), com a distribuição geográfica segundo
indicada no quadro 36
Quadro 36 – Distribuição de rodenticida
Concelhos Quantidade (Kg)
Ponta Delgada 12.250
Ribeira Grande 11940
Lagoa 4.560
Vila Franca do Campo 6.450
Povoação 3.115
Nordeste 5.250
Ilha 43.565
Realizaram-se ensaios de campo de eficácia e de preferência de rodenticidas,
cuja informação se encontra presente nos seguintes relatórios:
1º - “ Avaliação da eficácia de rodenticidas através de ensaios de campo”,
DSAP 2006.
2º - “ Ensaio de preferência de iscos rodenticidas”, DSAP 2006.
126
A variação de existências do rodenticida que foi consumido em São Miguel,
quer para cedência gratuita, para acções directas de aplicação e para ensaios
de campo, encontra-se indicado no quadro 37.
Quadro 37 – Variação de existências de rodenticida
Variação de existências em 2006
Quantidade de produtos comerciais (toneladas)
Lanirat Rafix Agrícola Ramortal Racumin Forte
Inicio do ano 19.00 23.50 0.00 0.00
Adquirido 15.00 0.00 15.00 3.00
Consumo em actividades
20.80 23.50 1.70 0.08
Stock final 13.20 0.00 13.30 2.92
3.2. PROJECTO DE EPIDEMIOLOGIA E CONTROLO DA LEPTOSPIROSE
NOS AÇORES”
Desenvolveram-se as actividades previstas nos Objectivos 1 e 2, no âmbito do
projecto, nos períodos previamente determinados, que eram avaliar a
distribuição, a abundância relativa, a demografia e a dinâmica populacional de
três espécies de roedores (M. musculus, R. norvegicus e R. rattus) em São
Miguel, nas vertentes de estudos, horizontal e vertical, para a ilha de São
Miguel.
3.2.1. SEMINÁRIO DE LEPTOSPIROSE NOS AÇORES
A DSAP também colaborou activamente no seminário que decorreu a 24 e 25
de Novembro de 2006, no Laboratório Regional de Engenharia Civil em Ponta
Delgada, S. Miguel. Tendo o trabalho desenvolvido no âmbito do projecto na
ilha, sido objecto de duas apresentações:
a) “Roedores: Distribuição, Abundância relativa e taxa de infecção por
Leptospira nas ilhas Terceira e São Miguel”;
b) “Roedores: Estrutura populacional, demografia e taxa de infecção por
Leptospira na ilha de São Miguel”.
(1) Estudo vertical de roedores,
(2) Estudo horizontal de roedores;
(3) Ensaios de rodenticidas;
(4)
Inquéritos para o Modelo de Gestão Integrada. 127
3.3. MODELO DE GESTÃO INTEGRADA DE CONTROLO DE RATOS DE
CAMPO
Esta actividade foi desenvolvida em colaboração com a Dr.ª Ana Maria Vidigal
Vinhas, Técnica Superior da Direcção Geral de Protecção das Culturas, que
tem como propósito criar um modelo conceptual de gestão integrada de
controlo a partir da abordagem do Modelo DPSIR usado pela Agencia Europeia
do Ambiente.
A coordenação geral do modelo está a cargo da Dr.ª Ana Vinhas e da Prof.
Paula Antunes da FCT – Universidade Nova de Lisboa, tendo as actividades
desenvolvidas na ilha sido da responsabilidade da DSAP.
As actividades desenvolvidas neste modelo foram:
a) reuniões de apresentação e de desenvolvimento de metodologia de trabalho
e de análise de resultados;
b) Realização de visitas e verificação de checklists a uma amostra de 70
entidades ligadas ao sector industrial agroalimentar;
c) Realização de 90 inquéritos à população;
d) Preparação de um Workshop sobre o tema que se realizará a 30 e 31 de
Janeiro do próximo ano, em Ponta Delgada e Angra do Heroísmo.
3.4. PESSOAL AFECTO ÀS ACTIVIDADES
Para alem do pessoal afecto ao quadro da DSAP, a execução material das
actividades esteve a cargo dos seguintes elementos:
Do Programa Estagiar L: Biólogas - Joana S. P. Cruz(1) , Tânia M. Borges(1) e
Carolina P. Cabral(1)(3);
Prestação de Serviços: Biólogas - Aline M. M. Cabral(1)(3) e Ana Quaresma(2) ;
Médica Veterinária - Sofia B. Borrego(2)(3);
Técnicos de Gestão de Pecuária - Arlindo Costa(2), Fábio Carvalho(1) (3) (4),
Gonçalo Freitas(2), Hilário Arruda(1) (3) (4); João Travassos(1) (3) (4), Paulo
Ferreira(2) e Romina Martins(2).
Legenda das actividades em que as pessoas estiveram envolvidas:
128
4. CONTROLO OFICIAL DE RESÍDUOS
4.1. LIMITE MÁXIMO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS
Em cumprimento do estipulado na orgânica desta Direcção de Serviços
(Decreto Regulamentar Regional nº 1/2006/A de 10 de Janeiro) deu-se início à
execução do controlo de resíduos de pesticidas em produtos de origem
vegetal.
Os compostos a controlar, totalizaram 138 substâncias activas e dois grupos
(fungicidas benzimidazolcarbamatos e ditiocarbamatos), totalizando 148
substâncias activas, para além de cerca de três dezenas de metabolitos
toxicologicamente relevantes. As análises para a determinação dos compostos
referenciados foram levadas a efeito pelo Laboratório de Resíduos da Direcção
Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
O programa incluiu a colheita de 57 (cinquenta e sete) amostras de produtos
vegetais, produzidos ou não na região, conforme se discrimina a seguir:
12
9
PLANO DE CONTROLO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS EM PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL – 2006
Código da Amostra
Tipo de Produto
Data da Colheita
Estabelecimento Comercial
Ilha Origem Produto
Resultado da análise
Nº Relatório da DGPC
Data da Informação
das Entidades
0602001 Uva preta 06/05/30 Hiper Modelo S. Miguel Chile Isento A06/0081 06/07/31
0602002 Banana “ “ “ Regional Isento A06/0078 “
0602003 Cenoura “ “ “ Nacional Isento A06/0076 “
0602004 Alface “ “ “ Regional Isento A06/0067 “
0602005 Cebola “ “ “ Regional Isento A06/0073 “
0602006 Pimento verm. “ “ “ Nacional Isento A06/0074 “
0602007 Couve-flor “ “ “ Regional Isento A06/0070 “
0602008 Espinafres “ “ “ Regional Isento A06/0069 “
0601009 Uva preta “ Hiper Sol Mar “ África do Sul Isento A06/0080 “
0601010 Morango “ “ “ Regional Isento A06/0082 “
0601011 Morango “ “ “ Regional Isento A06/0083 “
0601012 Banana “ “ “ Regional Infracção * A06/0079 “
0601013 Cenoura “ “ “ Regional Isento A06/0077 “
0601014 Alface “ “ “ Regional Isento A06/0068 “
0601015 Couve-flor “ “ “ Nacional Isento A06/0071 “
0601016 Pimento verm. “ “ “ Nacional Isento A06/0075 “
0601017 Cebola “ “ “ Regional Isento A06/0072 “
0603018 Meloa 06/06/20 Frutaria S. Miguel “ Regional Isento A06/0101 “
0603019 Alface “ “ “ Nacional Isento A06/0110 “
0603020 Pimento verm. “ “ “ Nacional Isento A06/0108 “
* Infracção por utilização de produto não homologado para a cultura e o teor de dimetoato quantificado de 0,06 mg/kg constitui
infracção ao LMR de 0,02 mg/kg fixado no Decreto-lei nº 68/2003, de 8 de Abril
13
0
PLANO DE CONTROLO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS EM PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL – 2006
Código da Amostra
Tipo de Produto
Data da Colheita
Estabelecimento Comercial
Ilha Origem Produto
Resultado da análise
Nº Relatório da DGPC
Data da Informação
das Entidades
0603021 Morango 06/06/20 Frutaria S. Miguel S. Miguel Nacional Isento A06/0100 06/07/31
0603022 Cenoura “ “ “ Nacional Isento A06/0105 “
0603023 Cebola “ “ “ Nacional Isento A06/0113 “
0604024 Couve-flor 06/06/20 Mercado da Graça “ Regional Isento A06/0112 06/07/31
0604025 Cenoura “ “ “ Regional Isento A06/0106 “
0604026 Cebola “ “ “ Regional Isento A06/0114 “
0604027 Banana “ “ “ Regional Isento A06/0104 “
0604028 Alface “ “ “ Regional Isento A06/0109 “
0604029 Espinafre “ “ “ Regional Isento A06/0111 “
0604030 Anona “ “ “ Regional Isento A06/0102 “
0604031 Banana “ “ “ Regional Isento A06/0103 “
0604032 Cebola “ “ “ Regional Isento A06/0115 “
0606033 Morango “ Anazor “ Regional Isento A06/0099 “
0606034 Pimento verm. “ “ “ Nacional Isento A06/0107 “
0607035 Alface 06/07/20 Mercado da Horta Faial Regional Isento A06/0153 06/10/13
0607036 Cenoura “ “ “ Regional Isento A06/0150 “
0607037 Banana “ “ “ Regional Isento A06/0151 “
0607038 Cebola “ “ “ Regional Isento A06/0155 “
0608039 Banana “ Hiper Modelo “ Regional Isento A06/0154 “
0608040 Espinafre “ “ “ Regional Isento A06/0152 “
0609041 Pimento verde 06/07/26 FruterCoop Terceira Regional Isento A06/0168 06/10/25
0609042 Pimento verde “ “ “ Regional Isento A06/0169 “
0609043 Meloa “ “ “ Regional Isento A06/0170 “
0609044 Alface “ “ “ Regional Isento A06/0171 “
13
1
PLANO DE CONTROLO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS EM PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL – 2006
Código da Amostra
Tipo de Produto
Data da Colheita
Estabelecimento Comercial
Ilha Origem Produto
Resultado da análise
Nº Relatório da DGPC
Data da Informação
das Entidades
0609045 Banana 06/07/26 FruterCoop Terceira Regional Isento A06/0172 06/10/25
0609046 Banana “ “ “ Regional Infracção ** A06/0173 “
0609047 Cebola “ “ “ Regional Isento A06/0174 “
0610048 Meloa 06/08/07 Agromariensecoop Stª Maria Regional Isento A06/0178 06/10/24
0610049 Meloa “ “ “ Regional Isento A06/0179 “
0610050 Meloa “ “ “ Regional Isento A06/0180 “
0610051 Meloa “ “ “ Regional Isento A06/0181 “
0610052 Meloa 06/08/07 “ “ Regional Isento A06/0182 “
0610053 Meloa 06/08/20 “ “ Regional Isento A06/0214 “
0611054 Meloa 06/08/19 Carlos Monteiro “ Regional Isento A06/0215 “
0604055 Anona 06/11/06 Mercado da Graça S. Miguel Regional Isento A06/0400 07/01/10
0601056 Anona “ Hiper Sol Mar “ Regional Isento A06/0401 “
0606057 Anona “ “ “ Nacional Isento A06/0402 “
** Infracção por utilização de produto não homologado para a cultura e o teor de metiocarbe quantificado de 0,08 mg/kg constitui
infracção ao LMR de 0,05 mg/kg fixado no Decreto-lei nº 14/2003, de 2 de Julho
13
2
CONTROLO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Amostras Regionais Amostras Nacionais Amostras Importadas
Nº
amos
tras
Isentas Infracções
133
4.2. PLANO DE CONTROLO DE RESÍDUOS DE NITRATOS EM PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL
Em cumprimento do estipulado no Regulamento (CE) nº 1822/2005 da
Comissão de 8 de Novembro, relativamente à presença de nitratos em certos
produtos hortícolas, nomeadamente alfaces e espinafres, foram colhidas doze
(12) amostras e enviadas para o Laboratório Central de Qualidade Alimentar da
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
Apesar dos resultados das amostras apresentarem valores dentro dos limites
estabelecidos no Regulamento (CE) supra citado, convém insistir junto dos
produtores para que continuem a adoptar boas práticas agrícolas, a fim de
assegurar que os teores de nitratos sejam tão baixos quanto razoavelmente
possível e assim incentivar a um aumento do consumo destes produtos
hortícolas que, e de acordo com o Comité Científico da Alimentação Humana,
têm uma função nutricional essencial e desempenham um papel importante na
protecção da saúde.
No quadro 38 apresenta-se a discriminação de todo o trabalho, bem como os
resultados laboratoriais obtidos.
13
4
QUADRO 38 – CONTROLO DE RESÍDUOS DE NITRATOS EM PRODUTOS HORTÍCOLAS
Código da Amostra
Tipo de Produto
Data da Colheita
Estabelecimento Comercial
Ilha Origem Produto
Resultado da análise
Nº Boletim ASAE
Data da Informação
das Entidades
0602001 Espinafre 06/07/27 Hiper Modelo S. Miguel Regional Isento 06/1376/Q/1 06/10/12
0602002 Alface “ “ “ Regional Isento 06/1377/Q/1 “
0604003 Espinafre “ Mercado da
Graça “ Regional Isento 06/1378/Q/1 “
0604004 Alface “ “ “ Regional Isento 06/1379/Q/1 “
0601005 Alface 06/10/26 Hiper Sol Mar “ Regional Isento 06/2177/Q/1 07/01/09
0601006 Espinafre “ “ “ Regional Isento 06/2178/Q/1 “
0601007 Alface “ “ “ Regional Isento 06/2179/Q/1 “
0604008 Espinafre “ Mercado da
Graça “ Regional Isento 06/2180/Q/1 “
0604009 Alface “ “ “ Regional Isento 06/2181/Q/1 “
0604010 Espinafre “ “ “ Regional Isento 06/2182/Q/1 “
0604011 Alface “ “ “ Regional Isento 06/2183/Q/1 “
0604012 Espinafre “ “ “ Regional Isento 06/2184/Q/1 “
135
5. DIVULGAÇÃO AGRÁRIA
No que respeita às acções de divulgação, foram realizados, ao longo do ano,
diversos “spots televisivos” semanais no programa “Divulgação Agrária – Agro
Cultura” de informação aos agricultores, transmitidos no horário nobre da RTP-
Açores, sob a responsabilidade da Secretaria Regional da Agricultura e
Florestas. Além disso foram publicados folhetos e Avisos Agrícolas, com
carácter periódico, relativos a Boas Práticas Agrícolas e medidas de luta contra
os organismos nocivos com maior incidência na Região.
5.1. PROGRAMAS TELEVISIVOS
Divulgação Agrária – Agro Cultura
Programa
nº
Dia Identificação
1 4/4 Beterraba - Sementeira de Primavera
7/4 Repetição - Beterraba
2 11/4 Programa global de Sanidade Animal
14/4 Repetição - Pgsa
3 18/4 Pus ou Mal Murcho da Batateira
21/4 Repetição - Batateira
4 25/4 Planos Oficiais de Erradicação
28/4 Repetição - POE
5 2/5 Segurança no uso de pesticidas
5/5 Repetição - Segurança no uso de pesticidas
6 9/5 Preparação do terreno
12/5 Repetição - Preparação do terreno
7 16/5 Associativismo Agrícola
19/5 Repetição - Associativismo Agrícola
8 23/5 Defesa fitossanitária
26/5 Repetição - Defesa fitossanitária
9 30/5 Escolha do equipamento agrícola
2/6 Repetição - Escolha do equipamento agrícola
10 6/6 Instalação/Renovação de pastagens
9/6 Repetição – Instalação/Renovação de pastagens
11 13/6 Laboratório Regional de Veterinária
16/6 Repetição - Laboratório Regional de Veterinária
136
Divulgação Agrária – Agro Cultura
Programa
nº
Dia Identificação
12 20/6 Cultura do feijoeiro
23/6 Repetição – Cultura do feijoeiro
13 27/6 A cultura do Ananás – Aplicação de fumo / floração
30/6 Repetição-A cultura do Ananás–Aplicação de fumo / floração
14 4/7 Ratos
7/7 Repetição - Ratos
15 11/7 Maneio Sanitário em Ovinicultura
14/7 Repetição – Maneio Sanitário em Ovinicultura
16 18/7 Ensilagem de erva
21/7 Repetição – Ensilagem de erva
17 25/7 Cultura da Meloa
28/7 Repetição - Cultura da Meloa
18 1/8 Colheita de amostras de solo
4/8 Repetição – Colheita de amostras de solo
19 8/8 Dia do Agricultor das Flores
11/8 Repetição - Dia do Agricultor das Flores
20 15/8 Agricultura no Corvo
18/8 Repetição – Agricultura no Corvo
21 22/8 Agricultura biológica
25/8 Repetição – Agricultura biológica
22 29/8 Dia do Agricultor em Santa Maria
1/9 Repetição – Dia do Agricultor em Santa Maria
23 5/9 Colheita e Secagem do Tabaco
8/9 Repetição – Colheita e Secagem do Tabaco
24 12/9 Produção da Beterraba Sacarina
15/9 Repetição – Produção da Beterraba Sacarina
25 19/9 Importância da Contabilidade na G.E.A.
22/9 Repetição – Importância da Contabilidade na G.E.A.
26 26/9 O Agricultor e o meio Ambiente
29/9 Repetição - O Agricultor e o meio Ambiente
27 3/10 Valorização dos produtos agro-alimentares de Stª Maria
6/10 Repetição -Valorização dos produtos agro-alimentares de Stª Maria
28 10/10 O ciclo vegetativo e as operações culturais da vinha
13/10 Repetição – O ciclo vegetativo e as operações culturais da vinha
29 17/10 Laboratório Regional de Sanidade Vegetal
20/10 Repetição - Laboratório Regional de Sanidade Vegetal
30 24/10 Fertilização Racional
27/10 Repetição - Fertilização Racional
137
Programa
nº
Dia Identificação
31 31/10 Produtos Agrícolas Regionais
3/11 Repetição – Produtos Agrícolas Regionais
32 7/11 Dia Rural
10/11 Repetição – Dia Rural
33 14/11 Controlo do Feto Comum nas Pastagens dos Açores
17/11 Repetição – Controlo do Feto Comum nas Pastagens dos Açores
34 21/11 Ovinos Merinos
24/11 Repetição – Ovinos Merinos
35 28/11 Controlo de Infestantes
1/12 Repetição – Controlo de Infestantes
36 5/12 Alimentação de Bovinos de Carne
8/12 Repetição – Alimentação de Bovinos de Carne
37 12/12 Repetição – Laboratório Regional de Veterinária
15/12 Idem
38 19/12 Repetição – O Agricultor e o meio ambiente
22/12 Idem
39 26/12 Repetição - Laboratório Regional de Sanidade Vegetal
29/12 Idem
5.2. AVISOS AGRÍCOLAS
Deu-se início à emissão de circulares de Avisos Agrícolas para as culturas de
citrinos e de batata. Com esta nova actividade pretende-se alertar
oportunamente os agricultores para a necessidade de observar as suas
culturas e verificarem a presença ou não de inimigos das culturas assim como
o respectivo nível de intensidade, de forma a minimizarem o número de
tratamentos fitossanitários ao estritamente indispensável e aplicarem apenas
os produtos fitofarmacêuticos homologados. Ao seguirem as recomendações
dos Avisos Agrícolas, os agricultores podem diminuir os custos com a
aplicação de produtos fitofarmacêuticos e em simultâneo contribuir para uma
menor poluição do ecossistema agrícola em particular e do ambiente em geral.
As circulares de Avisos Agrícolas foram enviadas para agricultores, para
diversas Juntas de Freguesia, para as Associações e Cooperativas de
produtores de S. Miguel, para os diversos Serviços de Desenvolvimento
138
Agrário da Região, para alguns estabelecimentos comerciais ligados ao sector
agrícola e foram igualmente disponibilizadas electronicamente no Portal do
Governo dos Açores.
Para a cultura dos citrinos foram emitidas cinco circulares e para a cultura da
batata foi emitida uma circular.
5.3. FOLHETOS
Na altura da comemoração do Dia do Agricultor na Ilha de Santa Maria, foi
emitido um folheto de divulgação sobre as várias actividades da competência
do Laboratório Regional de Sanidade Vegetal desta Direcção de Serviços. Este
folheto foi distribuído por toda a região.
139
6. FORMAÇÃO PROFISSIONAL AGRÁRIA
Em cumprimento desta nova competência da Direcção de Serviços de
Agricultura e Pecuária, foram realizados, em toda a Região, 38 cursos de
formação profissional agrária para agricultores e oito cursos de formação
profissional agrária para técnicos.
140
DRDA - Formação Profissional Agrária para AGRICULTORES
N.º/ ilha CURSOS Ilha Ano Semestre
N.º Horas
N.º Part. Custo (Euros)
Início Terminus Freguesia Programação
1 Apicultura
Santa Maria 2006
1.º 24 11 2 000,00
DRDA 10/06/2006 16/06/2006 Vila do Porto
2 Informática 48 11 1 932,72 01/06/2006 12/06/2006 Vila do Porto
0 Fertilidade do Solo e Fertilizantes 2.º
0 0 0,00 Não Realizado
Falta de
0 Melhoramento Animal 0 0 0,00 participantes
2 72 22 3 932,72
1
Contabilidade e Gestão da Empresa Agrícola
S. Miguel 2006 1.º
105 11 5 063,69
DRDA
13/02/2006 17/04/2006 S. Gonçalo
2 Contabilidade e Gestão Agrícola 105 12 5 564,69 03/01/2006 06/03/2006 Vila Franca do Campo
3 Mecanização Agrícola 72 11 4 981,48 03/04/2006 17/05/2006 S. Gonçalo
4 Mecanização Agrícola 72 12 6 071,96 16/01/2006 10/03/2006 Povoação
5 Fertilidade do Solo e Fertilizantes a) 36 14 2 285,60 03/01/2006 23/01/2006 Ribeira Grande
6 Fertilidade do Solo e Fertilizantes 36 14 2 435,12 13/03/2006 31/03/2006 S. Gonçalo
7 Formação Geral em Agricultura 63 11 4 202,10 13/02/2006 21/03/2006 S. Gonçalo
8 Formação Geral em Agricultura 63 15 4 305,27 09/01/2006 13/02/2006 S. Gonçalo
1
Cont. e Gestão da EA (Cont.Gest. 03/06 SM)
S. Miguel 2006 2.º
105 13 4 773,80
DRDA
16/10/2006 19/12/2006 S. Gonçalo
2
Cont. e Gestão da EA (Cont.Gest. 04/06 SM) 105 12 5 059,70 13/11/2006 26/01/2007 Ribeira Grande
3 Mecanização Agrícola (MCA 03/06 SM) 72 11 6 193,94 16/10/2006 15/12/2006 Nordeste
4
Fert. do Solo e Fertilizantes (FSF 03/06 SM) 36 14 3 184,05 09/10/2006 27/10/2006 Vila Franca do Campo
5
Form. Geral em Agricultura (FGA 03/06 SM) 63 15 4 095,24 03/10/2006 08/11/2006 Ribeira Grande
6
Form. Geral em Agricultura (FGA 04/06 SM) 63 12 3 971,99 13/11/2006 20/12/2006 Povoação
7 Produção Animal (PA 01/06 SM) 171 16 9 070,68 09/10/2006 31/01/2007 S. Gonçalo
8
Ordenha e Higiene do Leite (OHL 01/06 SM) 30 13 2 247,49 16/10/2006 08/11/2006 Povoação
9
Ordenha e Higiene do Leite (OHL 02/06 SM) 30 11 2 035,77 13/11/2006 28/11/2006 Vila Franca do Campo
17 1 227 217 75 542,57
141
1
Contabilidade e Gestão da Empresa Agrícola
Terceira 2006 1.º
105 14 4 443,19
DRDA
13/02/2006 07/04/2006 CFPA Vinha Brava
2 Formação Geral 45 16 2 938,10 04/01/2006 24/01/2006 CFPA Vinha Brava
3 Mecanização Agrícola 72 16 3 678,37 09/01/2006 09/02/2006 CFPA Vinha Brava
4 Noções Gerais de Agricultura 69 16 3 207,84 25/01/2006 24/02/2006 CFPA Vinha Brava
5 PCF/Alim. e Man. de Bovinos 75 16 3 592,86 06/03/2006 07/04/2006 CFPA Vinha Brava
1 Formação Geral
Terceira 2006 2.º
45 16 3 523,03
DRDA
16/10/2006 06/11/2006 CFPA Vinha Brava
2 Noções Gerais de Agricultura 69 16 3 248,28 08/11/2006 12/12/2006 CFPA Vinha Brava
3 Produção Animal 69 16 3 794,84 16/10/2006 16/11/2006 CFPA Vinha Brava
4 Ordenha e Higiene do Leite 48 16 3 726,98 20/11/2006 13/12/2006 CFPA Vinha Brava
9 597 142 32 153,49
1 Fruticultura Graciosa 2006
1.º 96 11 8 136,48 DRDA
20/02/2006 10/07/2006 CFPA Graciosa
0 CEA - Formação Geral
2.º 0 0 0,00
06/11 a 12/12/2006 - Não Realizado - Desistência Part.
1 96 11 8136,48
1 Fertilidade do Solo e Fertilizantes
S. Jorge 2006 2.º
36 10 2 000,00 DRDA
04/12/2006 22/12/2006 Urzelina
0 Prod. e Conservação de Forragens 0 0 0,00
Não Realizado
Falta de
0 Alimentação e Maneio de Bovinos 0 0 0,00 participantes
0 Segurança e Higiene no Trabalho 0 0 0,00
1 36 10 2 000,00
1 Mecanização Agrícola
Pico 2006 1.º
69 14 1 739,43
DRDA
03-01-2006 02-02-2006 CFPA Matos Souto
2 Ord. e Higiene do Leite/Construções Rurais 39 9 1 258,83 03-02-2006 21-02-2006 CFPA Matos Souto
3 Prod. Cons. Forragens/Alim. Maneio Bov. 72 14 1 766,34 22-02-2006 30-03-2006 CFPA Matos Souto
4 Contabilidade Agrícola 87 14 2 647,89 31-03-2006 26-05-2006 CFPA Matos Souto
5 Gestão da Empresa Agrícola 15 12 262,05 29-05-2006 02-06-2006 CFPA Matos Souto
6 Produção Animal 78 12 2 502,66 07-06-2006 14-07-2006 CFPA Matos Souto
0 Formação Geral em Agricultura Pico 2006 2.º
0 0 0,00
Não Realizado
0 Noções Gerais de Agricultura 0 0 0,00
6 360 75 10 177,20
0 Formação Geral Faial 2006 0 0 0,00 Não Realizado
142
0 0 0 0
1 Formação Geral em Agricultura Flores 2006 2.º
33 8 1 400,50 DRDA
02/11/2006 16/11/2006 Sta. Cruz
2 Noções Gerais de Agricultura 33 8 1 400,50 04/12/2006 19/12/2006 Sta. Cruz
2 66 16 2 801,00 Datas em cor azul = Cursos a iniciar em 2006
TOTAIS FPA Agricultores 2006 38 2 454 493 134 743,46
22 1.º SEMESTRE
16 2.º SEMESTRE
38 TOTAL FPA Agricultores 2006
143
DRDA - Formação Profissional Agrária para TÉCNICOS
N.º/ ilha CURSOS Ilha Ano Semestre
N.º Horas
N.º Part. Custo (Euros)
Início Terminus Observações Programação
1 Workshop de Solos - Lab. Reg. Eng.ª Civil S. Miguel
2006
1.º
8 90 1 500,00
DRDA
03/02/2006
2 Workshop de Solos - CCCA de A.H. Terceira 8 80 1 500,00 12/05/2006
3
Assertividade em Contexto de
Trabalho Terceira 24 14 3 168,70 15/05/2006 19/05/2006
4 Conhecer, Transmitir, Apoiar e Avaliar Terceira 44 16 6 051,00 19/06/2006 30/06/2006
1 A Cultura das PROTEACEAE Terceira
2.º
30 16 3 645,81 25/09/2006 29/09/2006
2 Auxiliares Técnicos de Pecuária S. Miguel 30 15 2 000,00 09/10/2006 13/10/2006
3 Distrib., Comercialização e Aplicação de
Prod. Fitofarmacêuticos
S. Miguel 77 15 9 215,00
16/10/2006 27/10/2006
4 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL - Colaboração
com o DCA-UA Terceira
180 20 0,00
Outubro de 2006
8 401 266 27 080,51
4 1.º SEMESTRE
4 2.º SEMESTRE
8 TOTAL FPA para Técnicos 2006
144
7. EXPERIMENTAÇÃO
7.1. PROJECTO DE PROTECÇÃO INTEGRADA AO ABRIGO DO ACORDO
DE COOPERAÇÃO E DEFESA ENTRE PORTUGAL E OS ESTADOS UNIDOS
DA AMÉRICA.
7.1.1. ENSAIO DE MIRTILOS
Os principais intervenientes neste projecto são a Direcção de Serviços de
Agricultura e Pecuária e a Universidade do Ohio, sendo esta a gerir os fundos
anualmente atribuídos. Estão também envolvidas a Universidade da Florida, o
Banco Nacional de Germoplasma de Corvalis (estrutura associada à
Universidade do Estado de Oregon e ao Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos da América), os Serviços de Desenvolvimento Agrário de S.
Miguel e da Terceira (Divisão de Protecção das Culturas) e a Cooperativa
Frutaçores. Além do desenvolvimento da Protecção Integrada, com este
projecto pretende-se igualmente desenvolver e explorar potencialidades de
culturas que possam satisfazer a procura em termos de nichos de mercado.
Desta forma, em S. Miguel foram instalados dois ensaios, um na Freguesia das
Furnas (em cooperação com o Serviço de Desenvolvimento Agrário de S.
Miguel) e outro na Freguesia das Calhetas (em parceria com a cooperativa
Frutaçor). O ensaio das Furnas foi instalado nos dias 15 e 16 de Fevereiro (Fig.
2). A plantação das plantas do ensaio das Calhetas foi realizada em 13 e 14 de
Março (Fig. 3).
Em todos os ensaios estão a ser experimentadas as mesmas três variedades,
todas elas do tipo Southern Highbush:
1. “Emerald “(107 plantas)
2. “Spring High” (100 plantas)
3. “Jewel” (68 plantas)
No ensaio das Furnas foram também plantadas 17 plantas de uva-da-serra
(Vaccinium cylindraceum), mirtilo endémico dos Açores, com o objectivo de se
145
observar o seu comportamento em cultura e comparar a respectiva produção
com as cultivares introduzidas.
Figura. 2 – Campo de ensaio das Furnas logo após a plantação.
Figura. 3 – Campo de ensaio das Calhetas logo após a plantação.
146
Nas duas páginas seguintes apresentam-se os esquemas de plantação dos dois
ensaios a decorrer em S. Miguel.
Ensaio das Furnas
Projecto ao abrigo do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos da AméricaEnsaio de adaptação e de protecção integrada de três cultivares de mirtilos
Furnas - Quatro cultivares: (1) Emerald, (2) Spring High, (3) Jewel e (4) Uva da serra
Data de plantação: 15 e 16 de Fevereiro de 2006
Linhas 1 2 3 4 5 6 7
Comprimento: 22x1,5m=33m
N.º da planta
1 1 1 3 3 3 2 2
2 1 1 3 3 3 2 2
3 1 1 3 1 2 4 2 Largura: (7x3m) + (2x1,5m)= 24m
4 1 1 3 1 2 4 2
5 1 1 3 1 2 4 2
N 6 1 1 2 3 1 4 2 Área total: 792m2
7 1 1 2 3 1 4 2
8 1 1 2 3 1 4 2
9 1 1 1 2 3 4 2
10 1 1 1 2 3 4 2 22 plantas x 7 linhas = 154 plantas
11 1 1 1 2 3 4 2
'Entrada 12 1 1 2 3 1 4 2
13 2 2 2 3 1 4 1
14 2 2 2 3 1 4 1
15 2 2 3 1 2 4 1
16 2 2 3 1 2 4 1
17 2 2 3 1 2 4 1
18 2 2 1 2 3 4 1
19 2 2 1 2 3 4 1
20 3 2 1 2 3 1 1
21 3 2 3 3 3 1 1 Emerald - 53
22 3 2 3 3 3 1 1 Sprin High - 51 Subtotal 137
Jewel - 33
Uva da Serra - 17 Total 154
Emerald - 18
Ensaio Sprin High - 18
Unidade experimental: 3 plantas da mesma cultivar Jewel - 18
Incorporação de 7,6 l de turfa em cada cova de plantação
Cobertura da linha, numa faixa de 1-1,2m, com materia orgânica não alcalina numa altura de 10 cm.
Parâmetros a medir: altura da planta, época de floração, época de colheita, produção, tamanho/peso das bagas,
principais doenças e pragas e respectivos inimigos naturais.
Com uma largura de 3 m
entrelinhas e descontando a faixa
de 1-1,2m de mulch, fica ainda
uma faixa de 1,8-2m para
circulação de tractores e
147
Ensaio das Calhetas
Projecto ao abrigo do Acordo de Cooperação entre Portugal e os Estados Unidos da AméricaEnsaio de adaptação e de protecção integrada de três cultivares de mirtilos
Calhetas
Três cultivares: (1) Emerald, (2) Spring High e (3) Jewel
Data de plantação: 13 e 14 de Março de 2006
Linhas 1 2 3 4 5
1 2 2 2 2 Comprimento: 29x1,5m=43,5m
2 1 1 1 2
3 1 3 3 3 2
4 1 3 3 3 2
5 1 3 3 3 2
6 1 3 1 2 2 Largura: 6x3m= 18m
7 1 3 1 2 2
8 1 3 1 2 2
9 1 2 3 1 2 Área total: 783m2
N 10 1 2 3 1 2
11 1 2 3 1 2
12 1 1 2 3 2
13 1 1 2 3 2
14 1 1 2 3 2
15 1 2 3 1 2
16 2 2 3 1 1
17 2 2 3 1 1
18 2 3 1 2 1
19 2 3 1 2 1 Emerald - 54
20 2 3 1 2 1 Sprin High - 49 Total
21 2 1 2 3 1 Jewel - 35 138
22 2 1 2 3 1
23 2 1 2 3 1 Emerald - 18
24 2 3 3 3 1 Ensaio Sprin High - 18
25 2 3 3 3 1 Jewel - 18
26 2 2 3 3 1
27 2 1 1 1 1 'Entrada
28 2 1 1 1 1
Unidade experimental: 3 plantas da mesma cultivar
Incorporação de 7,6 l de turfa em cada cova de plantação do talhão central
Cobertura das linhas do talhão central com tela negra
Parâmetros a medir: altura da planta, época de floração, época de colheita, produção, tamanho/peso das bagas,
principais doenças e pragas e respectivos inimigos naturais.
Com uma largura de 3 m entrelinhas e
descontando a faixa de 1-1,2m de
mulch, fica ainda uma faixa de 1,8-2m
para circulação de tractores e
máquinas.
148
De uma forma geral efectuaram-se observações semanais a quinzenais nos
dois ensaios com os seguintes objectivos:
1. Observar a adaptação e desenvolvimento das plantas de cada uma das
variedades e em cada um dos locais, efectuando-se o registo de alguns
parâmetros fenológicos, como por exemplo, as épocas de rebentação e de
floração.
2. Observar e registar a presença de pragas ou doenças.
Em termos de desenvolvimento e de adaptação, julgamos que neste primeiro
ano as plantas se comportaram de forma satisfatória. Praticamente ao longo de
todo o ano foram emitindo rebentação nova e produzindo novas folhas. O
mesmo aconteceu com a emissão de gomos florais, os quais eram
sistematicamente retirados, de forma a dirigir todas as energias das plantas
para o seu desenvolvimento vegetativo. Ao longo de todo o ano as plantas do
ensaio das Furnas apresentaram um melhor desenvolvimento do que as do
ensaio das Calhetas.
Em termos de pragas, foi identificada uma espécie de lepidóptero que no
estado de lagarta provoca estragos nas folhas. A sua presença tem-se
verificado ao longo de todo o ano. Trata-se da espécie Epiphyas postvittana
(Walker, 1863) da família Tortricidae (Fig. 4 e 5).
149
Figura. 4 – Lagarta de E. postvittana e seus estragos nas folhas.
Figura. 5 – Pormenor da lagarta de E. postvittana.
Foi também identificada a doença da ferrugem (leaf rust) provocada pelo fungo
Pucciniastrum sp. que ataca as folhas (Fig. 6 e 7). Esta doença surgiu apenas
no ensaio da Furnas. Apareceu no fim do Verão e mantém-se durante o início
do Inverno, mas apenas nas poucas folhas ainda existentes da rebentação
anterior.
150
Figura. 6 – Planta da variedade Jewel afectada pela ferrugem (leaf rust).
Figura. 7 – Página inferior de uma folha com esporos amarelos do
fungo Pucciniastrum sp. responsável pela ferrugem (leaf rust).
No ensaio das Furnas morreram 3 plantas da variedade Jewel e no ensaio das
Calhetas morreram 6 plantas (3 da variedade Jewel e 3 da variedade Spring
High).
151
No dia 25 de Outubro e para se verificar se existiam diferenças no
desenvolvimento e crescimento das plantas da mesma variedades entre os
dois locais do ensaio e entre as diversas variedades no mesmo local,
efectuaram-se medições dos seguintes parâmetros em todas as plantas dos
dois ensaios:
1. número de ramos de cada planta,
2. altura da planta, e
3. comprimento do maior ramo.
Como se pode observar nos quadros abaixo apresentados, a localização do
ensaio teve influência na altura das plantas e no comprimento do ramo maior
das plantas da variedade “Jewel” e “Spring High”. Relativamente à variedade
“Emerald” verificaram-se diferenças significativas para todos os parâmetros nas
plantas dos dois locais. Esta análise estatística vem confirmar o que já
anteriormente se disse, ou seja, que nas Furnas as plantas apresentaram um
melhor desenvolvimento do que nas Calhetas, talvez por ser um local mais
fresco e mais húmido e possuir um pH do solo mais baixo e mais próximo do
óptimo para este tipo de cultura.
152
Variedade “Jewel”
Parâmetros Média Erro padrão
F df P Resultados Furnas Calhetas Furnas Calhetas
N.º ramos 4,8 5,2 0,76 0,73 0,154 1, 33 0,697
Altura da planta 26,5 18,7 2,48 1,16 8,055 1, 33 0,008 Diferenças
significativas Comprimento
do ramo maior 21,0 12,6 2,75 1,35 7,596 1, 33 0,010
Variedade “Spring High”
Parâmetros Média Erro padrão
F df P Resultados Furnas Calhetas Furnas Calhetas
N.º ramos 7,5 6,9 0,83 0,81 0,285 1, 33 0,597
Altura da planta 43,5 35,0 3,07 2,31 4,812 1, 33 0,035 Diferenças
significativas Comprimento
do ramo maior 35,5 26,6 3,91 1,87 4,024 1, 33 0,053
Variedade “Emerald”
Parâmetros Média Erro padrão
F df P Resultados Furnas Calhetas Furnas Calhetas
N.º ramos 5,7 8,2 0,66 0,60 8,153 1, 33 0,007
Diferenças
significativas
Altura da planta 46,1 29,8 3,48 4,26 8,831 1, 33 0,005
Comprimento
do ramo maior 31,8 19,5 3,34 1,70 10,732 1, 33 0,002
Quando se compara o desenvolvimento das diversas variedades no mesmo
local, verifica-se que nas Furnas a variedade “Jewel” difere significativamente
da variedade “Spring High” para todos os parâmetros medidos e que além
disso difere significativamente da variedade “Emerald” relativamente aos
parâmetros altura da planta e comprimento do ramo maior. Nunca se verifica a
existência de diferenças significativas entre as variedades “Spring High” e
“Emerald”.
No ensaio das Calhetas, os parâmetros número de ramos e altura da planta da
variedade “Jewel” diferem significativamente da variedade “Emerald”. A
variedade “Jewel” também difere significativamente da variedade “Spring High”
153
no que se refere à altura da planta. No que concerne ao comprimento do ramo
maior, todas as variedades diferem significativamente entre si. Todos estes
resultados podem ser melhor visualizados nos seguintes quadros:
154
Furnas
Parâmetros Média Erro padrão
F df P Resultados Jewel Spring High Emerald Jewel Spring High Emerald
N.º ramos 4,8a* 7,5bc 5,6ac 0,76 0,83 0,66 3,294 2,53 0,045
Diferenças
significativas
Altura da planta 26,5a 43,5b 46,1b 2,48 3,07 3,48 11,957 2,53 0,000
Comprimento do ramo
maior 21,0a 35,5b 31,8b 2,75 3,91 3,34 4,844 2,53 0,012
* Letras diferentes na mesma linha indicam diferenças significativas (Teste LSD; P0,05).
Calhetas
Parâmetros Média Erro padrão
F df P Resultados Jewel Spring High Emerald Jewel Spring High Emerald
N.º ramos 5,2a* 6,9ac 8,2bc 0,72 0,81 0,60 4,453 2,53 0,017
Diferenças
significativas
Altura da planta 18,7a 35,0b 29,8b 1,16 2,30 4,26 7,857 2,53 0,001
Comprimento do ramo
maior 12,6a 26,6b 19,5c 1,35 1,87 1,70 17,689 2,53 0,000
* Letras diferentes na mesma linha indicam diferenças significativas (Teste LSD; P0,05).
155
7.1.2. VIAGEM AOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (10ª CONFERÊNCIA
NORTE-AMERICANA DE INVESTIGADORES E EXTENSIONISTAS DE
MIRTILOS E CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E EDUCAÇÃO EM CITRINOS)
Durante os dias 2 a 16 de Junho o técnico José Mota, desta Direcção de
Serviços, deslocou-se aos Estados Unidos da América para participar na 10ª
Conferência Norte-Americana de investigadores e extensionistas de Mirtilos,
que decorreu em Tifton, Georgia, e visitou o Centro de Investigação e
Educação em Citrinos em Lake Alfred, Estado da Florida.
Esta visita permitiu o contacto com alguns dos melhores especialistas e
investigadores em mirtilos dos Estados Unidos e conhecer alguns dos seus
trabalhos. Permitiu ainda ver a cultura no campo e visitar algumas instalações
de preparação, limpeza e embalagem de mirtilos.
No Centro de Investigação e Educação em Citrinos foi apresentado a vários
investigadores que trabalham em diferentes áreas relacionadas com os
problemas fitossanitários desta cultura e visitou alguns campos de
experimentação. Quem o acompanhou foi o Dr. Michael Rogers, o qual cedeu
feromonas e armadilhas do tipo delta para captura de adultos de lagarta
mineira dos citrinos (Phyllocnistis citrella - Citrus leaf miner), com o objectivo de
se dar início a um trabalho de monitorização desta praga dos citrinos.
Sobre esta visita aos Estados Unidos da América foi elaborado um relatório, o
qual foi enviado, para conhecimento, ao Exmo. Senhor Secretário Regional da
Agricultura e Florestas e ao Exmo. Senhor Director Regional do
Desenvolvimento Agrário.
7.1.3. MONITORIZAÇÃO DE PHYLLOCNISTIS CITRELLA (LAGARTA
MINEIRA DOS CITRINOS)
A monitorização da lagarta mineira dos citrinos teve início logo após a visita
aos Estados Unidos da América em Junho de 2006.
156
N.º de machos de P. citrella capturados semanalmente em
armadilhas do tipo delta
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
29-J
un
12-J
ul
26-J
ul
09-A
go
24-A
go
06-S
et
21-S
et
06-O
ut
18-O
ut
02-N
ov
15-N
ov
30-N
ov
13-D
ez
27-D
ez
Data
N.º
de
ma
ch
os
Capelas
Rabo de Peixe 1
Rabo de Peixe 2
Lagoa
Foram instaladas armadilhas em quatro pomares da ilha de S. Miguel. Dois
destes pomares dedicam-se ao modo de produção biológico, localizando-se um
nas Capelas e outro em Rabo de Peixe (Rabo de Peixe 1). Os restantes
pomares ficam localizados em Rabo de Peixe e na Lagoa. Na fig. 8 apresenta-
se o gráfico das capturas semanais de machos de P. citrella verificadas nos
quatro pomares.
Figura. 8 – Gráfico das capturas semanais de machos de P. citrella em
armadilhas do tipo delta registadas nos quatro pomares da ilha de S. Miguel.
7.2. COOPERAÇÃO COM A UNIVERSIDADE DOS AÇORES
7.2.1. ACÇÃO INTEGRADA LUSO-ESPANHOLA
Durante o ano de 2006 continuamos a colaboração no âmbito da acção
integrada Luso-espanhola financiada pelo CRUP (Conselho de Reitores das
157
Universidades Portuguesas) entre a Universidade dos Açores e o Instituto
Valenciano de Investigaciones Agrárias (IVIA).
Nos meses de Junho/Julho foi efectuada uma visita ao IVIA, pela técnica desta
Direcção de Serviços Aida Medeiros, para observação de todos os trabalhos
que são desenvolvidos com a praga Ceratitis capitata.
Nos diversos pomares onde é determinado o nível populacional da praga foram
colhidas amostras de terra para se verificar a existência de nemátodos
entomopatógénicos autóctones. No laboratório colocaram-se larvas de Galleria
mellonella nas terras, que foram depois trazidas para a Universidade dos
Açores onde obtivemos três isolados de nemátodos pertencentes ao género
Heterorhabditis e que estão a ser testados relativamente à sua capacidade de
infectarem as larvas de C. capitata.
Colaboramos também no processo de multiplicação dos quatro parasitoides de
C. capitata que estão a ser estudados pelo IVIA relativamente ao seu potencial
como controladores biológicos.
Em relação à pesquisa de parasitóides de C. capitata existentes na ilha de S.
Miguel continuamos a usar a metodologia utilizada no IVIA, colocando no
campo frutos contaminados com larvas deste insecto, de modo a atrair os
controladores.
No laboratório observamos duas espécies de himenópteros que emergiram das
pupas de outros Dípteros que se encontravam nos frutos trazidos do campo.
Segundo os especialistas do Instituto Valenciano de Investigaciones Agrarias
(IVIA) as espécies são Toxeumorpha Girault, 1915 (Pteromalidae:
Pteromalinae) e Tachinaephagus vealandicus Ashmead 1904 (Encyrtidae).
158
7.2.2. PROSPECÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS PRAGAS E
DOENÇAS NA GINGEIRA BRAVA DOS AÇORES
Este trabalho foi realizado por uma bolseira do Programa Leonardo da Vinci no
âmbito do Projecto Life-Priolo da Sociedade Portuguesa para o Estudo das
Aves (SPEA), com a colaboração e co-orientação da Universidade dos Açores.
De Janeiro a Setembro de 2006 foram realizadas amostragens mensais em
dois locais de estudo: Serra de Tronqueira e viveiros do Serviço Florestal do
Nordeste. As amostragens eram feitas em plantas de Prunus lusitanica L. ssp.
azorica (Mouillef.) Franco (Ginjeira brava), por observação visual, sendo
recolhidos todos os artrópodes, moluscos e folhas com sinais de ataque de
doenças encontrados, para posterior identificação no laboratório.
O Relatório sobre este trabalho está a ser terminado para posteriormente ser
entregue às várias entidades envolvidas.
7.3. CURVA DE VOO DE PARALEYRODES CITRICOLUS E DE
ALEUROTHRIXUS FLOCCOSUS
Para a determinação da curva de voo de dois insectos pertencentes à família
Aleyrodidae, vulgarmente designados por moscas-brancas, nomeadamente
Aleurothrixus floccosus e Paraleyrodes citricolus, e que atacam os citrinos,
foram instaladas quatro armadilhas cromotrópicas amarelas por pomar, duas
em mandarineiras, uma virada a Norte e outra a Sul e, da mesma forma, outras
duas em laranjeiras. Este trabalho está a ser realizado em dois pomares, um
na costa Norte da ilha, em Rabo de Peixe, e outro na costa Sul, Lagoa.
Os resultados das contagens do número de insectos capturados nas
armadilhas encontram-se nas figuras 9, 10, 11.e 12
159
Figura 9 – Curvas de voo de Paraleyrodes citricolus e de Aleurothrixus
floccosus em mandarineira no pomar da Lagoa.
Curva de voo de P. citricolus
0
5
10
15
20
25
30
35
4-J
an
4-F
ev
4-M
ar
4-A
br
4-M
ai
4-J
un
4-J
ul
4-A
go
4-S
et
4-O
ut
4-N
ov
4-D
ez
Data
N.º
de
in
se
cto
s
ca
ptu
rad
os
Norte
Sul
Curva de voo de A. floccosus
0
5
10
15
20
25
4-J
an
4-F
ev
4-M
ar
4-A
br
4-M
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4-J
un
4-J
ul
4-A
go
4-S
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4-O
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4-N
ov
4-D
ez
Data
N.º
de
in
se
cto
s
ca
ptu
rad
os
Norte
Sul
160
Figura 10 – Curvas de voo de Paraleyrodes citricolus e de Aleurothrixus
floccosus em laranjeira no pomar da Lagoa.
Curva de voo de P. citricolus
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
504-J
an
18-J
an
1-F
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15-F
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ar
15-M
ar
29-M
ar
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24-M
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7-J
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un
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ul
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go
16-A
go
30-A
go
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ut
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ov
22-N
ov
6-D
ez
20-D
ez
Data
N.º
de
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Norte
Sul
Curva de voo de A. floccosus
0
5
10
15
20
25
30
4-J
an
18
-Ja
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1-F
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v
1-M
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15
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29
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26
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10
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i
24
-Ma
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7-J
un
21
-Ju
n
5-J
ul
19
-Ju
l
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go
16
-Ag
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30
-Ag
o
13
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27
-Se
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11
-Ou
t
25
-Ou
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8-N
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6-D
ez
20
-De
z
Data
N.º
de
in
se
cto
s
ca
ptu
rad
os
Norte
Sul
161
Figura 11 – Curvas de voo de Paraleyrodes citricolus e de Aleurothrixus
floccosus em mandarineira no pomar de Rabo de Peixe.
Curva de voo de P. citricolus
0
5
10
15
20
254
-Ja
n
18
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n
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1-M
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27
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11
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25
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20
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Data
N.º
de
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se
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Norte
Sul
Curva de voo de A. floccosus
0
5
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20
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Data
N.º
de
in
se
cto
s
ca
ptu
rad
os
Norte
Sul
162
Figura 12 – Curvas de voo de Paraleyrodes citricolus e de Aleurothrixus
floccosus em laranjeira no pomar de Rabo de Peixe.
Curva de voo de P. citricolus
0
5
10
15
204
-Ja
n
18
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1-F
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Norte
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Curva de voo de A. floccosus
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Data
N.º
de
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se
cto
s
ca
ptu
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os
Norte
Sul
163
7.4. CURVA DE VOO DE CERATITIS CAPITATA
Para determinação da curva de voo de C. capitata estão instaladas em
diversos locais armadilhas com atractivos sexuais (feromonas) e alimentares
(Biolure) que são recolhidas semanalmente. As armadilhas estão colocadas em
dois pomares de citrinos localizados em Rabo de Peixe e na Lagoa, um de
araçá na Fajã de Cima e um de feijoa em S. Gonçalo. No Ramalho foram
mantidas as armadilhas que estavam na cultura de pimenta apesar desta já ter
terminado.
Figura 13 – Curva de voo de Ceratitis capitata no ano de 2006
Curva voo C.capitata
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
14-4
-04
28-4
-04
12-5
-04
26-5
-04
9-6
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23-6
-04
7-7
-04
21-7
-04
4-8
-04
18-8
-04
1-9
-04
15-9
-04
29-9
-04
13-1
0-0
4
27-1
0-0
4
10-1
1-0
4
24-1
1-0
4
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4
22-1
2-0
4
5-1
-05
19-1
-05
2-2
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16-2
-05
2-3
-05
16-3
-05
30-3
-05
S. Gonçalo
Lagoa
Ramalho
Fajã Cima
Rabo Peixe
164
7.5. SELECÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS
DOS AÇORES
1. Enquadramento
A vitivinicultura constitui uma actividade agrícola tradicional dos Açores,
desempenhando um papel importante, não só a nível económico, mas também
cultural e paisagístico. Neste contexto, salienta-se a existência de castas
tradicionais, algumas únicas a nível nacional, de reconhecida qualidade e
adaptação à região.
O desenvolvimento de um processo de selecção genética e sanitária destas
castas é fundamental não só para salvaguardar um património genético único e
valioso, mas também para obter material vegetativo com garantia varietal e
qualitativamente superior, procurando contribuir assim para o aumento da
rentabilidade das vinhas.
2. Intervenientes
Este projecto possui âmbito regional, envolvendo várias entidades,
nomeadamente a Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária da DRDA e
os Serviços de Desenvolvimento Agrário de São Miguel, Terceira, Pico e
Graciosa. Nominalmente, os técnicos envolvidos no projecto são: Eng.ª Susana
Mestre, Dr.ª Leonor Viveiros, Eng.º Aprígio Malveiro, Eng.ª Isabel Goulart,
Eng.º Jorge Tiago Martins, Eng.º Vasco Paulos.
O projecto conta ainda com o apoio de entidades externas, nomeadamente do
Instituto Superior de Agronomia, com quem foi estabelecido um protocolo de
colaboração, da Comissão Vitivinícola Regional e da Estação Vitivinícola
Nacional.
3. Responsável
Eng.ª Susana Mestre
165
4. Acções executadas
4.1. Prospecção
A prospecção de plantas mães em vinhas antigas iniciou-se em Julho com a
visita do Doutor Eiras Dias, Investigador da Estação Vitivinícola Nacional, que
visitou as ilhas do Pico, Terceira e Graciosa, procedendo-se durante esta visita
à marcação de algumas plantas no campo e ao esclarecimento de algumas
questões relacionadas com a sinonímia das castas. Assim, foi possível
confirmar a indicação que a casta Arinto (Pico) será a mesma que recebe o
nome de Terrantez na Terceira e, aparentemente, é conhecida nas vinhas
antigas da Graciosa com as duas designações. A casta com a designação
Terrantez do Pico não foi detectada na Terceira e apenas uma planta foi
identificada na Graciosa.
No total, foram prospectadas 45 vinhas durante o ano de 2006, distribuídas
pelas 4 ilhas, num total de 692 plantas marcadas, sendo a distribuição por
castas a seguinte: 315 plantas de Verdelho, 244 de Arinto (Pico) e 109 de
Terrantez do Pico.
4.2. Recolha de amostras e análise laboratorial para diagnóstico de vírus
No que concerne a realização de análises para identificar clones isentos de
vírus colheram-se amostras de material lenhoso de plantas prospectadas e
realizaram-se testes ELISA para detecção de vírus a um total de 524 plantas,
onde se incluem alguns testes de ensaio. Os testes realizados pela DSAP
visaram a detecção do vírus do urticado (GFLV) e do enrolamento tipo I
(GLRaV1) e tipo III (GLRaV3).
De um modo geral verifica-se uma elevada incidência de infecção com o
GLRaV3, em que as taxas de infecção se situam nos 69% para a casta
Verdelho, 72% para a Arinto (Pico) e 80% para a Terrantez do Pico. No caso
do GFLV, os valores de taxa de infecção obtidos registados foram de 39%,
166
66% e 84%, respectivamente. Não foram detectadas plantas infectadas com
GLRaV1.
4.3. Instalação de campos de ensaio
Em Março de 2006 procedeu-se à plantação de bacelo em 3 parcelas de
terreno na Quinta de São Gonçalo, numa área útil de 2 300 m2, destinadas à
instalação da população experimental de clones da casta Terrantez do Pico.
Foram definidas as parcelas de terreno para instalação dos campos de ensaio
das castas Verdelho e Arinto (Pico), a instalar na Graciosa e no Pico,
respectivamente. As áreas disponíveis são de 3 760 m2 na ilha Graciosa e de
cerca de 5 000 m2 na ilha do Pico, tendo sido iniciados no final do ano os
trabalhos de preparação do terreno necessários à plantação, que irá decorrer
durante o ano de 2007.
5. Reuniões e Formação
Durante o ano de 2006, que corresponde ao primeiro ano de execução do
projecto, realizaram-se diversas reuniões de modo a definir a sua
concretização e planeamento das acções a executar. As reuniões realizadas no
âmbito deste projecto foram:
- 9 de Fevereiro em São Miguel, reunião em que estiveram presentes os
responsáveis das entidades envolvidas para definir a concretização do
projecto.
- 2 a 4 de Maio no Pico, reunião do grupo de trabalho e, simultaneamente,
realização de um Seminário de Selecção das castas de videira, conduzido pelo
Professor Doutor Antero Martins e pela Eng.ª Elsa Gonçalves, procurando,
transmitir os conhecimentos teóricos de genética quantitativa em que se
fundamenta a metodologia adoptada e a experiência prática adquirida ao longo
dos anos de desenvolvimento da selecção da videira a nível do continente.
- 16 de Junho no Faial, reunião com os responsáveis das entidades e técnicos
envolvidos, para planeamento de trabalhos e esclarecimento de questões
levantadas.
167
6. Divulgação
Foram efectuados diversos contactos com viticultores de todas as ilhas antes
da realização da fase de prospecção, telefonicamente e através de carta,
procurando dar conhecimento da execução do projecto e a assegurar a
necessária colaboração por parte dos viticultores.
A convite da Comissão Vitivinícola Regional dos Açores participou-se no
Seminário Património Vitícola dos Açores realizado no Pico, com a
apresentação de uma comunicação com o título de “Selecção genética e
sanitária das castas tradicionais dos Açores: o caso do Pico”, onde se procurou
mais uma vez sensibilizar os viticultores desta Ilha para a importância da sua
colaboração neste projecto.
Da realização deste seminário resultou ainda a elaboração de um artigo escrito
pelo Doutor Eiras – Dias, com a colaboração regional, com o título “O
encepamento dos Açores”, a ser publicado na revista da Estação Vitivinícola
Nacional, Ciência e Técnica Vitivinícola.
7.6. PROJECTOS DE EXPERIMENTAÇÃO NA REGIÃO
Na área da experimentação e a nível regional foram realizados nove projectos,
em diferentes áreas, os quais se indicam nas páginas a seguir:
168
Projecto Objectivo Principal Zona
Envolvida Agricultores visitados N.º
Custo Estimado
Coordenador / responsável
Entidades parceiras
Plano de comercialização e valorização dos produtos agro-pecuários de Santa Maria
Implementação de meios produtivos logísticos, comerciais e de marketing, e valorização de produtos de Santa Maria
Ilha de Santa Maria
27 Explorações hortícolas e apícolas
77 000 €
Eng.º Duarte Moreira Eng.ª Isabel Mendes Eng.ª Ana C. Rodrigues
Associação Agrícola Agromariensecoop; Cooperativa de Artesanato de S. Maria CMPV
SIQUAL
Implementação do sistema de autocontrolo obrigatório por lei nas queijarias artesanais da ilha do Pico, em defesa de uma cultura e de um produto referência dos Açores
Ilha do Pico 7 Agricultores/ explorações /queijarias
Mín.: 70 000 € Max.: 125 000 €
Eng.º Miguel Bezerra Eng.ª Filipa Simões
---------------------------------
Caracterização, Registo e Identificação do Gado Bravo nos Açores
Elaborar em registo e fazer um levantamento dos animais existentes do gado bravo da tourada à corda nos Açores.
Ilhas: Terceira, S. Jorge, Pico
13 Explorações/ ganadarias
Apoio para a beneficiação de infra-estruturas e equipamentos específicos para contenção e maneio de gado bravo.
Eng.ª Rosário Faria Eng.ª Ana Luísa Pavão
---------------------------------
169
Projecto Objectivo Principal Zona
Envolvida Agricultores visitados N.º
Custo Estimado
Coordenador / responsável
Entidades parceiras
Análise de Solos e Fertilização nos Açores
Racionalizar o uso dos fertilizantes. Após recolha de amostras de solos em explorações representativas em cada ilha, interpretar resultados e proceder ao aconselhamento técnico junto dos agricultores, por forma a racionalizar e optimizar a utilização dos adubos e fertilizantes de forma económica e segura para o ambiente.
Presentemente procedeu-se ao seguinte número de amostras: Sta. Maria: 0 S. Miguel: 164 S. Jorge: 59 Graciosa: 1 Pico: 57 Faial: 150 Flores: 94 Corvo: 19 Terceira: 216 Total regional: 760 amostras
Já foram envolvidos até ao momento o seguinte número de agricultores: Sta. Maria: 0 S. Miguel: 37 S. Jorge: 11 Graciosa: 1 Pico: 57 Faial: 12 Flores: 19 Corvo: 4 Terceira: 28 Total: 169 agricultores
58 800 €
Responsáveis técnicos em cada SDA: Santa Maria: Eng.ª Márcia Guerreiro S. Miguel: Eng.º José Viana Terceira: Eng.ª Cristina Silva Graciosa: Eng.ª Sandra Soares S. Jorge: Eng.º Paulo Silveira Pico: Eng.ª Benilde Pereira Faial: Eng.º Rodolfo Silva Flores e Corvo: Eng.º Hernâni Borges
Universidade dos Açores
Selecção Genética e Sanitária das Castas Tradicionais dos Açores
Conservação de recursos genéticos de castas tradicionais dos Açores: Verdelho, Arinto do Pico e Terrantez. Obtenção de material vegetativo de propagação de qualidade genética e sanitária superior destas castas, procurando melhorara a rentabilidade das vinhas
SDA‟s: S. Miguel Terceira Graciosa Pico
Na 1ª fase do projecto será envolvida uma larga maioria dos viticultores açorianos que cultivam estas castas. Prevendo-se no final beneficiar todos os q pretendam instalar/reconverter vinhas c/ estas castas.
40 000 € (até 2012)
Eng.ª Susana Mestre
Instituto Superior de Agronomia
170
8. OUTRAS ACTIVIDADES
8.1 APOIO E ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIOS
A Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária recebeu dois estagiários. Um
deles para permitir a profissionalização do estagiário e outro integrado no
Programa “Estagiar L”. Ambos os estagiários ficaram afectos ao projecto de
Protecção Integrada em horticultura protegida, dando também apoio a outros
trabalhos na área da entomologia, nomeadamente na produção dos insectos
auxiliares Encarsia formosa e Macrolophus caliginosus.
8.2. VISTORIAS A IMÓVEIS AFECTADOS POR TÉRMITAS
Em cumprimento do disposto na alínea a) do artigo 6º do Decreto Legislativo
Regional N.º 20/2005/A, de 22 de Julho, e por solicitação da Câmara Municipal
de Ponta Delgada foram realizadas 89 vistorias a imóveis localizados na cidade
de Ponta Delgada. Por solicitação da Câmara Municipal da Ribeira Grande
foram realizadas 2 vistorias a dois imóveis localizados na Vila de Rabo de
Peixe.
171
9. SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
O funcionamento dos Serviços Administrativos desta Direcção de Serviços é
garantido pelos Assistentes Administrativos Especialistas Luis Carvalho, Ilda Rego
e Clélia Bettencourt. De entre as várias acções desenvolvidas pelos Serviços
Administrativos durante o ano de 2006, salientam-se as seguintes:
- Ofícios e telecópias recebidos ............................................. 1 491
- Ofícios e telecópias expedidos ............................................ 1 227
- Mapas de assiduidade ............................................................. 12
- Mapas de processamento da A.D.S.E. .................................... 12
- Folhas de vencimentos, salários, ajudas de custo, horas
extraordinárias e pagamentos diversos ................................. 512
- Requisições a fornecedores ................................................... 369
- Transferências orçamentais ..................................................... 30
- Guias de receitas enviadas à Secretaria Regional das Finanças
e Planeamento ........................................................................... 5
- Relações de desconto para a C.G.A. ....................................... 12
- Relações de desconto para a Segurança Social ...................... 12
- Fotocópias tiradas ............................................................. 58 729
- Certificados fitossanitários................................................... 2 322