relatório de atividades 2013 - dgartes.gov.pt · assegurar a diversificação e descentralização...
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Relatrio de Atividades
2013
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DGArtes Relatrio de Atividades 2013
Campo Grande, 83-1 -1700-088 Lisboa | T. 211507010 F. 211507261 | [email protected] | www.dgartes.pt www.facebook.com/dgartes
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ndice
1- NOTA INTRODUTRIA ........................................................................................... 3
2- ORGNICA, MISSO E ATRIBUIES .......................................................................... 4
3- OBJETIVOS ESTRATGICOS E OBJETIVOS OPERACIONAIS ................................................. 5
4- ATIVIDADES REALIZADAS E AUTOAVALIAO ............................................................. 10 4.1 Apoio s Artes ................................................................................................ 10 4.2 Capacitao do Setor e Estudos ........................................................................... 20 4.3 Comunicao ................................................................................................. 20 4.4 Atividade em Grupos de Trabalho e Representaes Institucionais ................................ 21 4.5 Autoavaliao ................................................................................................ 22 4.6 Informao complementar auto-avaliao prevista no n2 do art 15 do Lei 66-B/2007, de 28 de dezembro................................................................................................... 22
5. RECURSOS ...................................................................................................... 24 5.1 Recursos Humanos ........................................................................................... 24 5.2 Recursos Financeiros e Patrimoniais ..................................................................... 28
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1- NOTA INTRODUTRIA
A atividade da Direo-Geral das Artes (DGArtes) marcada pela sua capacidade de
execuo em vrias reas de interveno no setor artstico e cultural portugus.
O foco maior e mais abrangente da DGArtes nos apoios s estruturas de produo
artstica, mas a sua atividade est longe de se cingir a um conceito estrito de transferncia
de apoios e alarga-se a domnios de interveno de mbitos diversos.
Os concursos lanados pela DGArtes vo no sentido do investimento no desenvolvimento de
uma mirade de tipologias de projetos, ou seja, cada concurso lanado direciona-se para
um nicho criativo e produtivo com caractersticas prprias e consequncias relevantes para
o tecido artstico portugus. 2013 foi um ano prdigo na finalizao de concursos de apoio
a projetos da mais variada ndole, desde os projetos com uma interligao determinante
com o territrio at projetos de carcter internacional, passando pelo apoio criao
artstica no mbito da atividade regular das estruturas.
Mas a DGArtes tambm interveio, em 2013, na capacitao dos agentes culturais
portugueses, promovendo aes de formao para o setor, por um lado; e investindo
fortemente na formao interna dos seus trabalhadores, por outro. Proporcionar formao
interna e externa contribui para a criao de linguagens comuns que ajudam a que a
relao permanente que a DGArtes mantm com os agentes culturais seja eficiente e
fluda.
Da atividade de 2013, podemos ainda destacar a representao portuguesa na Bienal de
Veneza. Para alm da importncia da presena num evento internacional com a relevncia
cultural e a visibilidade internacional desta Bienal, de salientar a eficcia ao nvel da
produo que devida ao profissionalismo com que a DGArtes trabalhou com o atelier da
artista plstica Joana Vasconcelos, numa relao muito bem-sucedida com efeitos que se
prolongam para alm da colaborao pontual no mbito da Bienal de Veneza.
O Relatrio de Atividades 2013 da Direo-Geral das Artes, para alm de dar resposta s
obrigaes previstas no Decreto-Lei n 183/96, de 27 de setembro, e na Lei n. 66-B/2007,
de 28 de dezembro, um documento de anlise e avaliao que tem por objetivo principal
refletir sobre a atividade passada do organismo e identificar possveis melhorias de
desempenho.
Num momento de balano de um ano pleno de atividades, no podemos deixar de ter um
olhar positivo sobre o que foi desenvolvido pela DGArtes em 2013 e perspetivar um ano de
2014 no qual poderemos aplicar todo o conhecimento adquirido at aqui.
O Diretor-Geral das Artes
Samuel Rego
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2- ORGNICA, MISSO E ATRIBUIES
A Direo-Geral das Artes (DGArtes) um servio central da administrao direta do
Estado, dotado de autonomia administrativa. A sua orgnica est regulada pelo Decreto-Lei
n 91/2007 de 29 de maro.
A DGArtes assenta num modelo de gesto matricial e dirigida por um Diretor-Geral,
coadjuvado por uma Subdiretora-Geral. Possui ainda trs direes de Servios a Direo
de Servios de Planeamento, Informao e Recursos Humanos, a Direo de Servios de
Apoio s Artes e a Direo de Servios de Gesto Financeira e Patrimonial.
De acordo com o Decreto-Lei n 91/2007, de 29 de maro, a DGArtes tem por misso a
coordenao e execuo das polticas de apoio s artes, dinamizando parcerias
institucionais e promovendo polticas adequadas a garantir a universalidade na sua fruio,
bem como a liberdade e a qualificao da criao artstica, prosseguindo para tal as
atribuies e competncias abaixo identificadas:
Propor e assegurar a execuo das medidas e polticas estruturantes do setor das
artes;
Promover o alargamento da oferta cultural qualificada, incentivando a diversidade
na criao cultural e proporcionando as condies adequadas ao seu crescimento e
desenvolvimento profissional;
Assegurar a diversificao e descentralizao da criao e da difuso das artes,
promovendo a igualdade de acesso s produes artsticas de forma a corrigir as
assimetrias regionais e os desequilbrios sociais e culturais;
Promover a captao e formao de pblicos, proporcionando-lhes a fruio e
compreenso dos fenmenos artsticos;
Propor as prioridades de investimento para o setor, identificando os critrios
tcnico-artsticos que integram a base de fundamentao das opes do Estado na
aplicao dos recursos pblicos;
Fomentar a criao, a formao, a produo e a difuso das artes, mediante a
definio de sistemas e modalidades de incentivo, a regulamentao de programas
e critrios de apoio e fixao de contrapartidas exigveis, assegurando a adoo de
metodologias de fiscalizao e avaliao de resultados;
Contribuir para a melhoria dos equipamentos culturais, atravs da comparticipao
em programas de construo, desenvolvimento, recuperao e requalificao de
espaos e infraestruturas;
Promover a dignificao e valorizao profissionais dos criadores, produtores e
outros agentes culturais;
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Projetar as artes contemporneas portuguesas nos circuitos internacionais;
Assegurar o registo, a edio e a divulgao de documentos e obras relativos s
reas de interveno da DGARTES;
Promover, em colaborao com outros organismos da administrao central e local
e representaes diplomticas de Portugal no estrangeiro aes de articulao
entre a promoo das artes e outras polticas setoriais;
Assegurar e fomentar a recolha e tratamento de informao sobre todos os
domnios artsticos, criando ou integrando redes de informao nacionais e
internacionais acessveis aos profissionais e ao pblico em geral.
Conceder apoios e incentivos que decorram de acordos institucionais celebrados
com entidades pblicas ou privadas;
Apoiar a concretizao da participao portuguesa em redes internacionais;
Conceder e cooperar na atribuio de prmios na esfera da sua atuao.
3- OBJETIVOS ESTRATGICOS E OBJETIVOS OPERACIONAIS
Os objetivos estratgicos para 2013 foram definidos no sentido do enquadramento das
atividades efetivamente realizadas pela DGArtes e que contribuem para a prossecuo da
sua misso. Assim, os 4 objetivos estratgicos so:
OE1: Gerir, monitorizar e acompanhar os apoios s artes
OE2: Formar e valorizar os percursos profissionais
OE3: Produzir e difundir o conhecimento sobre o setor das artes
OE4: Reorganizar e otimizar procedimentos internos
Os objetivos estratgicos da DGArtes revelam uma preocupao, em simultneo interna e
externa, com a interveno pblica no setor artstico:
o OE1 relaciona-se com tudo o que diz respeito aos apoios s artes;
o OE2 concretizado atravs das aes de formao dirigidas ao setor cultural e de
todas as aes de informao e capacitao do setor;
o OE3 realiza-se na produo de estudos, relatrios e informao tratada pela
DGArtes e em parceria com outras entidades que se dedicam ao estudo do setor;
e o OE4 concretiza-se atravs da formao constante dos recursos humanos da
DGArtes, da colaborao entre Direes de Servios no sentido do aumento da
eficcia e da eficincia dos procedimentos, e da ateno crtica permanente a
possveis pontos de melhoria na forma de funcionamento interna.
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Estes objetivos mais abrangentes so materializados em objetivos operacionais que, tal
como o nome indica, servem o propsito de colocar em prtica as medidas necessrias
concretizao da pirmide de objetivos.
No mbito da eficcia, para 2013, foram definidos os seguintes objetivos operacionais:
Garantir a execuo dos programas de apoio financeiro s artes a nvel nacional;
Garantir a execuo do programa de apoio internacionalizao das artes.
Reorganizar e otimizar procedimentos internos foi definido como objetivo de eficincia.
Quanto a objetivos operacionais de qualidade, foram definidos 4, nomeadamente:
Melhorar os instrumentos de acompanhamento e avaliao dos programas de apoio
financeiro s artes;
Conceber e realizar aes formativas/informativas dirigidas ao setor cultural;
Garantir a capacitao e qualificao tcnica dos recursos humanos da DGArtes;
Disponibilizar informao sobre o setor das Artes.
No ponto seguinte, apresenta-se a avaliao destes objetivos operacionais, fazendo
referncia aos indicadores de medida definidos para cada um deles e dando conta da sua
taxa de execuo.
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3.1- Avaliao dos Objetivos
Objetivo 1
Previsto Indicador N
Meio de
Verificao
Resultados
(Quantificveis)
1 94,5 DSAAApoios Quadrienal, Bienal e Anual:
CandidaturasTaxa de apreciao* 1
Relatrio do
Programa de Apoio100%
2 94,5 DSAA Acordos Tripartidos:Candidaturas Taxa de apreciao* 2Relatrio do
Programa de Apoio100%
3 94,5 DSAA Apoios Pontuais: Candidaturas Taxa de apreciao* 3Relatrio do
programa de apoio100%
4 94,5DSAA
DSGFP
Apoios Quadrienal, Bienal e Anual:
ContratualizaoTaxa de contratualizao** 4
Relatrio de
execuo de
apoios
100%
5 94,5DSAA
DSGFP
Acordos Tripartidos:
ContratualizaoTaxa de contratualizao** 5
Relatrio de
execuo de
apoios
100%
6 94,5DSAA
DSGFPApoios Pontuais: Contratualizao Taxa de contratualizao** 6
Relatrio de
execuo de
apoios
100%
7 94,5 DSGFP PIDDAC: Execuo FinanceiraTaxa de execuo financeira
planeada em PIDDAC***7
Relatrio de
execuo de
apoios
99,88%
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%AVALIAO - OBJETIVOS OPERACIONAIS 2013
Designao
GARANTIR A EXECUO DOS PROGRAMAS DE APOIO FINANCEIRO S ARTES A NVEL NACIONAL
Atividades/Projetos/Programas
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Objetivo 2
Designao
Previsto Indicador N Meio de Verificao
Resultados
(Quantificveis)
1 94,5 DSAACandidaturas aos Apoios:
verificaoTaxa de verificao+ 8
Relatrio de
execuo de apoios
internacionalizao
100%
2 94,5 DSAA Candidaturas: Apreciao Taxa de apreciao* 9
Relatrio de
execuo de apoios
internacionalizao
100%
3 94,5 DSAA Apoios: Contratualizao Taxa de contratualizao** 10
Relatrio de
execuo de apoios
internacionalizao
100%
4 89,5DSAA
DSGFPApoios: Execuo Financeira
Taxa de execuo financeira em
PIDDAC***11
Relatrio de
execuo de apoios
internacionalizao
98,33%
Uma entidade beneficiria de Apoio Internacionalizao das Artes 2013 reduziu o mbito e a quantidade de aes realizadas tendo
preterido a atribuio da ltima prestao de financiamento que estava prevista.
Atividades/Projetos/Programas
JUSTIFICAO DOS DESVIOS
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AVALIAO - OBJETIVOS OPERACIONAIS 2013
GARANTIR A EXECUO DO PROGRAMA DE APOIO INTERNACIONALIZAO DAS ARTES
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+ Taxa de verificao = n. de candidaturas verificadas/n. de candidaturas apresentadas*100
*Taxa de apreciao = n. de candidaturas apreciadas/nmero de candidaturas admitidas*100
** Taxa de contratualizao = n. de projetos contratualizados/n. de candidaturas selecionadas*100
*** Taxa de execuo financeira planeada em PIDDAC = percentagem do montante pago/percentagem do montante
disponvel*100
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AVALIAO - OBJETIVOS OPERACIONAIS 2013
Objetivo 4
Designao
MELHORAR OS INSTRUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAO DOS PROGRAMAS DE APOIO FINANCEIRO S ARTES
Atividades/Projetos/Programas
Previsto Indicador N Meio de Verificao Resultados
(Quantificveis)
1 55
dias DSAA
Formulrio de Recolha: CCA
Prazo de definio de formulrio de recolha de informao pelas CAA
13 Formulrio de recolha de
informao 59
2 4
visitas anuais
DSAA Visitas: CCA Nmero de visitas realizadas pelas CAA s entidades apoiadas
14 Pareceres das CAA 1,53
JUSTIFICAO DOS DESVIOS
(1) A ligeira diferena no prazo de cumprimento d conta da realidade da execuo deste objetivo, cuja finalizao impunha a recolha de contributos por parte dos diversos peritos que se encontram a acompanhar as entidades e, desse modo, no se considerou curial dar-lhe uma forma final antes de ouvidos todos os interessados. Neste sentido, consideramos que um atraso de 4 dias no representa um desvio digno de nota. (2) Atendendo s datas de publicao dos resultados dos concursos de atribuio de financiamento, apenas no segundo semestre do ano reuniram condies para uma efetiva entrada em funes das Comisses de Acompanhamento e Avaliao. Assim, a previso inicial de 4 reunies por entidade, que contava com uma por trimestre, no pode ser efetivada no limite, face a esta circunstncia de calendrio, apenas seria vivel a realizao de duas visitas por entidade. Dada a dilao temporal de celebrao de contratos e consequente execuo das atividades artsticas a acompanhar e avaliar, e posto que regulamentarmente as entidades dispem at 31 de maro do ano seguinte para finalizar a programao, algumas das reunies que tiveram por referncia o plano e oramento 2014 j se realizaram no comeo de 2014. Nos concursos, foi decidida a atribuio de apoio a 154 entidades artsticas (com carter anual, bienal e quadrienal, quer direto quer indireto). Foram realizadas 236 visitas tendo por referncia o plano e oramento 2013 das entidades apoiadas, resultando numa mdia de 1,53 visitas anuais por entidade apoiada.
Objetivo 3
Previsto Indicador n
Resultados
(Quantificveis)
1 178 DSAADesenvolvimento e implementao da
Plataforma Eletrnica
Prazo de desenvolvimento e
implementao da plataforma eletrnica de
gesto de candidaturas
12 273
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Resp
on
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AVALIAO - OBJETIVOS OPERACIONAIS 2013
Designao
JUSTIFICAO DOS DESVIOS
As fases de desenvolvimento da plataforma eletrnica de gesto de apoios s artes previstas para 2013 foram executadas, nomeadamente a implementao de funcionalidades
relativas a:
- 1. relatrio intercalar e parecer das comisses de acompanhamento e avaliao sobre o mesmo
- estruturao da agenda de sesses e respetivos pedidos de alterao
- carregamento de contratos assinados e disponibilizao online para entidades beneficirias e acompanhadores
- emisso automtica de emails aps aprovao ou rejeio de pedidos de alterao
- preenchimento e submisso de planos de atividades e oramentos 2014 diretamente pelos beneficirios em processo
As funcionalidades referidas f icaram disponibilizadas em Front-Office e em Back-Office at 30 de setembro (o que representa 273 dias). O horizonte de execuo foi dilatado no
tempo, dadas as exigncias inerentes passagem para um sistema totalmente desmaterializado de um nmero muito elevado de processos internos, dada a quantidade de
entidades que acompanhamos, de vrias reas artsticas e com diversas tipologias e modos de funcionamento, sendo requerido um enorme esforo de adaptao conceptual,
tcnica e informtica para ir ao encontro das necessidades de cada entidade, numa perspetiva de servio pblico.
Ressalve-se, no obstante esse desvio temporal, que o objetivo foi integralmente cumprido.
REORGANIZAR E OTIMIZAR PROCEDIMENTOS INTERNOS
Atividades/Projetos/Programas
Meio de Verificao
Endereo eletrnico da
plataforma eletrnica
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AVALIAO - OBJETIVOS OPERACIONAIS 2013
Objetivo 5
Designao
CONCEBER E REALIZAR AES FORMATIVAS / INFORMATIVAS DIRIGIDAS AO SETOR CULTURAL
Atividades/Projetos/Programas
Previsto Indicador N Meio de Verificao Resultados
(Quantificveis)
1 55 DSPIRH Formao: Diagnstico
Prazo para elaborao de diagnstico de necessidades de formao
15 Diagnstico de
necessidades de formao
50
2 200 DSPIRH Formao: Plano Prazo para elaborao de plano de formao
16 Plano de formao 90
3 360 DSPIRH Formao: Execuo Prazo para elaborao do relatrio de formao
17 Relatrio de formao 285
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AVALIAO - OBJETIVOS OPERACIONAIS 2013
Objetivo 7
Designao
DISPONIBILIZAR INFORMAO SOBRE O SETOR DAS ARTES
Atividades/Projetos/Programas
Previsto Indicador N Meio de
Verificao Resultados
(Quantificveis)
1 45 DIREO Newsletters Nmero de newsletters enviadas para uma mailing list da DGArtes
20 Relatrio anual de
comunicao institucional
50
2 100 DIREO Plano Divulgao Nmero de entidades abrangidas pelo plano de divulgao pelos meios de comunicao social
21
Plano de divulgao e
respetivo relatrio de execuo
100
3 55 DIREO Estudo Acompanhamento
Prazo para a apresentao do estudo final de acompanhamento e avaliao de 2012
22 Estudo final 262
Objetivo 6
Designao
Previsto Indicador N
Meio de
Verificao
Resultados
(Quantificveis)
1 85 DSPIRH Formao: PlanoPrazo para a elaborao de plano
de formao18 Plano de formao 74
2 360 DSPIRHFormao: Relatrio
execuo
Prazo para a elaborao de
relatrio de formao19
Relatrio de
formao 135
GARANTIR A CAPACITAO E QUALIFICAO TCNICA DOS RECURSOS HUMANOS DA DGARTES
Atividades/Projetos/Programas
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AVALIAO - OBJETIVOS OPERACIONAIS 2013
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Estes dados resultam da avaliao dos objetivos propostos no QUAR 2013 aprovado. H que
referir, no entanto, que, de entre os 26 indicadores inicialmente propostos no mbito do
QUAR 2013, 4 revelaram-se desadequados face realidade e, na sequncia da exposio ao
gabinete competente dos argumentos justificativos da reformulao, foi aprovada uma
nova verso deste documento. Com este ajustamento pode afirmar-se que a avaliao
global da concretizao dos objetivos previstos muito positiva, com taxas de execuo de
todos os indicadores a variar entre os 98% e os 100%.
No ponto seguinte apresenta-se uma avaliao das atividades realizadas pela DGArtes.
4- ATIVIDADES REALIZADAS E AUTOAVALIAO
4.1 Apoio s Artes
Os tipos de apoio concedidos pela DGArtes definidos no artigo 4. do DecretoLei n.
196/2008 de 6 de outubro (alterao ao Regime de atribuio de apoios financeiros do
Estado s artes, atravs do Ministrio da Cultura aprovado pelo DecretoLei n. 225/2006
de 13 de novembro) so operacionalizados mediante implementao dos respetivos
regulamentos em concursos pblicos. A gesto e concesso dos apoios obedecem ao
disposto na Portaria n. 1189A/2010 de 17 de novembro (alterao do Regulamento das
Modalidades de Apoio s Artes, aprovados pela Portaria n. 1204A/2008 de 17 de outubro)
e na Portaria n. 58/2012 de 13 de Maro (que regulamenta o Apoio Internacionalizao
das Artes). Em 2013 foram operacionalizados todos os programas de apoio existentes e
regulamentados, sendo os primeiros meses deste ano dedicados finalizao de algumas
das modalidades e ao lanamento das outras.
Em comum, os procedimentos concursais para atribuio de apoios a projetos e programas
de atividades artsticas propostos por agentes profissionais sediados em Portugal cumprem
um ciclo de gesto normalizado, que passa por assegurar os procedimentos inerentes s
candidaturas, numa primeira fase, e s entidades beneficirias de apoio, numa segunda
fase. Nesse mbito a DGArtes assegura, para cada entidade beneficiria, um ponto de
contacto privilegiado (um tcnico especfico e uma caixa de email distinta) que diligencia
em todas as circunstncias e ocorrncias que impliquem uma componente relacional (de
atendimento, de carter administrativo ou de carter tcnico), zela pela organizao,
eficincia e atualizao do arquivo fsico e digital respeitante a essas entidades e, sempre
que necessrio, informa, relata, prepara e disponibiliza documentao, analisa, emite
parecer, avalia e acompanha tais processos, quer presencialmente quer documentalmente,
atravs da plataforma de gesto de apoios.
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As principais tarefas inerentes a cada um dos programas de apoio so:
Elaborao de proposta fundamentada considerao da tutela, com distribuio
de valores em funo das dotaes aprovadas, constituio de comisses de
apreciao e avisos de abertura para publicao em Dirio da Repblica;
Conceo de formulrios de candidatura e realizao de testes sucessivos para
verificao do correto funcionamento at ao seu lanamento pblico;
Gesto de atendimento e esclarecimentos aos candidatos (com sesses presenciais,
que ocorreram em dezembro de 2012, e atendimento por telefone e por email);
Elaborao e publicao online de manual do candidato;
Publicao online de compndio de perguntas frequentes e respetivas respostas,
atualizado cinco vezes at ao final do prazo para apresentao de candidaturas;
Formao contnua aos elementos internos e externos que participam nas equipas
de verificao e apreciao;
Apoio s comisses de apreciao, integrando cada uma delas um elemento da
DGArtes na qualidade de Presidente;
Emisso de notificaes de admisso ou no admisso de candidaturas, promoo
da audincias de interessados, incluindo consulta do procedimento nas cinco
regies do pas, notificaes de listas definitivas de candidaturas admitidas e no
admitidas, notificaes de projeto de deciso e de resultados finais;
Calendarizao de pagamentos a todas as entidades, em funo da distribuio
duodecimal da dotao oramental, por programa de apoio;
Verificao documental, para efeitos de contratualizao, de todos os processos,
em consonncia com a legislao aplicvel (artigos 11., 12., 19. e 20. do
Regulamento);
Proposta de minutas de contrato / acordo para cada um dos programas de apoio;
Anlise tcnica e validao dos planos de atividades e oramentos (consoante o
programa, retificados ou no, em consonncia com a alnea f) do n. 1 do artigo
11. e alnea e) do nmero 1 do artigo 19.);
Elaborao tcnica de cada um dos instrumentos de regulao contratual, para
outorga;
Elaborao de propostas de modelos de preenchimento de relatrios intercalares e
relatrios anuais de atividades e contas;
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Emisso de parecer quanto ao grau de conformidade e proposta de despacho quanto
aos pedidos de alterao solicitados pelas entidades, relativamente aos objetivos
artsticos e culturais contratualizados;
Monitorizao e acompanhamento da execuo fsica e financeira dos projetos e
programas, quer presencialmente quer documentalmente, atravs da plataforma de
gesto de apoios, em coordenao com as cinco comisses de acompanhamento e
avaliao.
Apoio Direto Pontual, Anual, Bienal, Quadrienal
A abertura, em novembro de 2012, dos procedimentos para atribuio de Apoios
Diretos Anuais, Bienais e Quadrienais (2013-2016) e Pontuais (2013) com a
consequente tramitao concursal, audincias de interessados, homologao da
deciso final e contratualizao teve impacto no ano 2013 com a atribuio dos
apoios nas diversas modalidades a 159 entidades culturais das cinco regies do pas.
Os projetos e programas de atividades desenvolvidos pelas entidades selecionadas
so descritos e oramentados nos planos, contratos e relatrios de atividades,
sendo abrangidas as diversas reas artsticas tuteladas pela DGArtes.
Apoio Indireto Acordo Tripartido
A abertura, em novembro de 2012, dos procedimentos para atribuio de Apoios
Indiretos na modalidade de Acordos Tripartidos Bienais e Quadrienais (2013-2016)
com a consequente tramitao administrativa, audincias de interessados,
homologao da deciso final e contratualizao teve impacto no ano 2013 com a
atribuio de apoios nas diversas modalidades a 40 entidades beneficirias, em
colaborao com as 35 autarquias envolvidas, em todas as regies. Neste
quadrinio, pela primeira vez, alargou-se o envolvimento de autarquias e agentes
culturais em sede de territrios comuns, promovendo a possibilidade de Acordos
Tripartidos a mltiplas partes numa nica candidatura. Os projetos e programas de
atividades desenvolvidos pelas entidades selecionadas so descritos e oramentados
nos planos, contratos e relatrios de atividades, sendo abrangidas as diversas reas
artsticas tuteladas pela DGArtes.
Apoio s Orquestras Regionais
Desde a publicao, a 19 de novembro de 2012, das portarias que determinaram a
transio para a Direo-Geral das Artes da responsabilidade pelo apoio financeiro
s trs orquestras regionais existentes - Orquestra do Norte, Orquestra Filarmonia
das Beiras e Orquestra Clssica do Sul - cujo valor de financiamento conjunto, em
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2013, representou 1.967.354,96, a DGArtes tem vindo a estreitar a sua relao
com as entidades, incluindo um acompanhamento da gesto financeira e avaliao
da manuteno dos nveis de exigncia e qualidade artstica, conducente a uma
produtiva colaborao. So disto exemplo dois novos projetos realizados em 2013:
a) A conceo e publicao de uma brochura bilingue, em portugus e ingls,
contendo, por cada uma das trs orquestras, a misso, o historial, as linhas
programticas, a sua estrutura organizativa e contactos, com o objetivo de criar
uma ferramenta de comunicao quer para a DGArtes, quer para as prprias
orquestras, com contedos apresentados de forma breve, clara e apelativa;
b) A 1 edio do programa Estao das Orquestras, uma iniciativa do Secretrio
de Estado da Cultura que constitui uma plataforma de divulgao da
programao das vrias orquestras e agrupamentos musicais do pas para o
perodo estival, que mobiliza meios de promoo alargados e complementares
para cativar novos pblicos, nomeadamente atravs da criao de um stio de
internet - www.estacaodasorquestras.pt - para divulgao do calendrio das
iniciativas realizadas a nvel nacional.
Apoio Internacionalizao das Artes
No eixo da internacionalizao, a criao de um programa de apoio especfico para
este tipo de projetos consequncia de uma linha de pensamento estratgico
consonante com as orientaes do Governo. Este programa de apoio, que teve
incio em 2012, constituiu tambm motivo para a associao da DGArtes AICEP,
surgindo, assim, uma parceria institucional crucial para a expanso internacional
das artes portuguesas. Em 2013 foi realizada a 2 edio deste programa de apoio,
tendo sido financiadas 47 aes de internacionalizao em quatro continentes.
Os apoios financeiros atribudos pela DGArtes por via concursal e procedimental em 2013
cuja listagem detalhada, com a distribuio por entidade, regio, rea artstica e
montante, se encontra anexa ao presente relatrio implicam a gesto do processo de
convocatria, durante o qual so rececionadas, verificadas, apreciadas, pontuadas e
classificadas as candidaturas. Os nmeros de candidaturas processadas pela DGArtes para
os diversos concursos, bem como o nmero de candidaturas apoiadas e o valor alocado a
cada programa em 2013, so sintetizados no quadro seguinte:
http://www.estacaodasorquestras.pt/
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Apoios atribudos pela DGArtes por via concursal e procedimental em 2013
Programas de apoio Candidaturas submetidas
Candidaturas admitidas
Candidaturas apoiadas
Montante de investimento
Apoio Direto Quadrienal, Bienal e Anual (2013-2016)
279 240 114 7.136.012,81
Apoio Direto Pontual (2013) 328 224 45 800.000,00
Apoio Indireto Acordos Tripartidos (2013-2016)
58 53 23 (envolvendo 40 entidades)
4.550.000,00
Apoio Internacionalizao das Artes (2013)
169 134 47 589.990,00
Total 843 651 246 13.076.002,81
Representao Oficial Portuguesa na 55 Mostra Internacional de Arte La Biennale di
Venezia 2013
Comissariada por Miguel Amado, a representao oficial portuguesa na 55 Mostra
Internacional de Arte La Biennale di Venezia ficou entregue escultora Joana
Vasconcelos, uma das mais destacadas artistas da sua gerao, conhecida pelas suas
interpretaes provocatrias das mitologias e iconografias da sociedade ocidental.
O projeto por si concebido, Trafaria Praia, comeou por tomar em linha de conta
as relaes (do comrcio, da diplomacia e da arte) entre Lisboa e Veneza, cidades
que partilham a ligao com a navegao. A artista imaginou, assim, uma
correspondncia alegrica entre o cacilheiro lisboeta e o vaporetto veneziano,
levando Bienal um pavilho flutuante, inteiramente transfigurado. No exterior do
navio, da proa popa, a artista aplicou um painel de azulejos de grande escala em
azul e branco, pintado mo, que reproduz uma vista contempornea de Lisboa
(inspirada no Grande Panorama de Lisboa, que mostra a cidade antes do sismo de
1755 e uma expresso fundamental do estilo barroco da era dourada da produo
azulejista nacional). No convs, o ambiente esculpido com txteis e luz: um
complexo patchwork azul e branco que cobre o teto e as paredes, de onde emerge
um emaranhado de peas crochetadas que incorporam LEDs, sugerindo mltiplas
possibilidades de fruio intelectual e sensorial. Em Veneza, o Trafaria Praia
esteve atracado junto paragem de vaporetto dos Giardini e circulou pela lagoa,
de acordo com um horrio pr-determinado. No tombadilho do cacilheiro, um palco
serviu para a realizao de vrios eventos, como concertos e mesas-redondas.
No mbito das atividades desenvolvidas pela DGArtes, nomeadamente de gesto
logstica, apoio produo e comunicao, foram realizadas: conferncia de
imprensa para apresentao do projeto "Trafaria Praia" (elaborao de press
release, construo de bases de dados especficas para o evento - comunicao
social e convidados institucionais - convite e respetivo follow up, alinhamento das
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intervenes e informao de apoio para os discursos institucionais) e preparao
da inaugurao do projeto (constituio das bases de dados para as cerimnias
oficiais de inaugurao, elaborao do press kit oficial, compra de espao
publicitrio na revista internacional e-flux, gesto dos contedos a publicitar e da
informao a enviar para o gabinete de imprensa oficial em Veneza).
Itinerncia da Exposio Lisbon Ground, Projeto de Representao Oficial Portuguesa
na 13 Mostra de Arquitetura La Biennale di Venezia 2012: Lisboa e Bogot
Criado e desenvolvido pela arquiteta Ins Lobo, comissria designada pela Direo-
Geral das Artes, o projeto Lisbon Ground, exposio e catlogo, representou
Portugal na 13 Mostra Internacional de Arquitetura - Bienal de Veneza (entre 29 de
agosto e 25 de novembro de 2012) com uma reflexo sobre a cidade e as suas
ligaes na histria recente de Lisboa, territrio de saberes, territrio comum a
um grupo de pensadores onde se incluem pessoas da arquitetura, do cinema, da
fotografia, da literatura. Na sequncia da participao nesta edio da Biennale di
Venezia, a exposio Lisbon Ground foi posteriormente apresentada ao pblico
portugus, tendo estado patente na garagem sul do Centro Cultural de Belm, em
Lisboa, entre os dias 24 de janeiro e 24 de fevereiro de 2013. A exposio integrou
ainda a comitiva portuguesa na Feira Internacional do Livro de Bogot (FILBo), que
se realizou de 17 de Abril a 1 de Maio de 2013 no centro de exposies
internacional desta cidade da Colmbia, sendo Portugal o pas convidado da Feira
(com outras duas exposies e a presena de diversos autores e ilustradores).
Apoio Associao Portuguesa de Galerias de Arte
Em 2013 foi renovado o protocolo assinado com a Associao Portuguesa de Galerias
de Artes que assegura a regularidade da participao das galerias associadas nas
mais relevantes feiras de arte a nvel mundial. O protocolo corporiza a inteno da
tutela do Governo na rea da Cultura, conforme consta do seu Programa, em
manter e aumentar os instrumentos de internacionalizao com a finalidade de
divulgao dos criadores portugueses e de alargamento de mercados do setor
artstico. No ano de 2012, tendo em considerao a imperiosa necessidade de
conteno oramental, foi proposta a reduo em 50% do valor do apoio
estabelecido, condio aceite pela APGA, que se props, inclusive, aumentar o
elenco de galerias presentes em eventos internacionais. Assim, foi celebrada
adenda a este protocolo, para o ano de 2013, confirmando o apoio em 100.000,00.
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Orquestra de Jovens da Unio Europeia
A organizao e acompanhamento da participao de msicos portugueses na OJUE
em Portugal so da responsabilidade da DGArtes, que processa as inscries e
audies s quais, em 2013, concorreram cerca de 300 msicos. As audies
decorreram em Lisboa e no Porto com um jri constitudo por Abel Pereira, Vasco
Pearce de Azevedo, Antnio Figueiredo e Dulce Brito, que selecionou para a
audio final 28 msicos. Nesta ltima esteve tambm presente o professor Rien de
Reede, jri representante da Orquestra de Jovens da Unio Europeia. Foram
selecionados 16 jovens msicos portugueses para a temporada 2013-2014 desta
orquestra internacional que se renova a cada ano. Destes, 7 foram admitidos como
membros efetivos da Orquestra e os outros 7 integraram a bolsa de reserva (para os
casos em que seja necessria alguma substituio). De salientar que este ano, pela
primeira vez na histria da participao portuguesa na OJUE, foram selecionados sete
msicos para a categoria de membros efetivos, o que espelha o reconhecimento da
melhoria da qualidade dos jovens msicos portugueses, tanto a nvel tcnico como
artstico, especialmente nos instrumentos de corda. No ltimo trimestre de 2013
iniciou-se ainda o processo preparatrio das audies para o ano de 2014 atravs da
seleo do jri e dos locais de audio, divulgao do prazo de inscries e a
realizao das inscries durante o ms de dezembro (tendo concorrido cerca de
320 msicos).
Comisses de Acompanhamento e Avaliao Apoios Diretos e Acordos Tripartidos
Com o incio de um novo ciclo de apoios, em 2013 reestruturou-se o funcionamento
das Comisses de Acompanhamento e Avaliao (CAA), tendo-se procedido sua
constituio, normalizao dos procedimentos e incremento da comunicao interna
e externa. Nesta nova configurao, as CAAs passaram a integrar peritos das reas
artsticas e peritos em gesto cultural, com funes distintas no acompanhamento e
avaliao dos programas apoiados, que consiste na verificao do cumprimento dos
contratos estabelecidos, nomeadamente o cumprimento dos objetivos culturais e
artsticos que justificaram a atribuio do apoio, o controlo da gesto e da execuo
financeira, e a validao de indicadores de atividade apresentados pelas entidades
beneficirias. Os peritos de gesto cultural constituem-se como mediadores da
DGArtes no acompanhamento do projeto de gesto subjacente ao programa artstico,
apoiando o desenvolvimento de gesto dos projetos apoiados, via identificao de
potenciais estratgias de crescimento, desenvolvimento de parcerias e discusso de
estratgias adotadas ou a adotar, atravs da realizao de reunies trimestrais com
as entidades. Os peritos da rea artstica tm como funo, neste quadro, avaliar o
programa que potenciador do desenvolvimento artstico das entidades, atravs da
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presena em espetculos e outros eventos e da emisso de pareceres e relatrios de
visita, por forma a realizarem uma anlise crtica artstica do trabalho, alm das
instalaes e forma de acolhimento, no quadro do plano em geral.
O acompanhamento das aes artsticas teve incio ainda no ms de julho de 2013,
tendo as primeiras reunies dos peritos ocorrido entre setembro e dezembro. A
maioria das primeiras reunies com cada entidade teve a presena de um elemento
da DGArtes (quase sempre a Subdiretora-Geral) como forma de apresentar a nova
estruturao das Comisses da Acompanhamento e Avaliao e apoiar o perito na
dinamizao das reunies futuras. Em termos de funcionamento interno das
Comisses, foram realizadas reunies regionais e nacionais, com formao e troca
de informao entre todos os elementos: a primeira reunio nacional (5 de julho de
2013) teve como objetivo a apresentao das novas comisses, exposio da
estruturao e renovado formato de interveno e apresentao da documentao
base de suporte sua interveno; a segunda (16 de dezembro de 2013) pretendeu
discutir questes concretas do acompanhamento e avaliao, com casos reais de
anlise de planos de atividades de entidades e propostas de alterao, bem como
propiciar formao e discusso sobre formas de avaliao e indicadores culturais.
Plataforma de Gesto Eletrnica de Apoios
O ano 2013 marcou o desenvolvimento pronunciado da nova plataforma de gesto
eletrnica de apoios s artes, passando todos os procedimentos de atribuio de
apoios da DGArtes a ser mediados por um nico instrumento informatizado, que
contribui para a desmaterializao e permanente atualidade dos processos. Em
2013 concluiu-se a fase inicial (fase 1) relativa estruturao da gesto do processo
de candidaturas e implementou-se toda a rea de gesto, de acompanhamento e
avaliao dos processos das entidades apoiadas: relatrios intercalares e finais,
solicitao de alteraes ao programa e/ou oramento, apresentao de dados
estatsticos sobre a atividade (registos de pblico, etc.), dados de agenda,
newsletter, etc. Deu-se ainda incio a uma segunda fase do projeto com o objetivo
de criar ferramentas de sistematizao, produo e disseminao de informao
para os agentes culturais e o cidado em geral. Se a primeira fase se vocacionou
para a sistematizao dos procedimentos internos no mbito da gesto dos
concursos, esta nova fase, ainda em desenvolvimento, tem como objetivo criar
ferramentas de sistematizao de informao e estatsticas de apoio gesto e a
disponibilizao de informao atualizada e on-time para os cidados.
a) Fase 2 Gesto integral dos apoios
o Desenvolvimento dos formulrios on-line
o Gesto concursos (abertura, definies, calendrios)
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o Validao e Avaliao
o Publicao de resultados
o Contratos
o Back-office de gesto de todas as reas anteriores
b) Fase 3 Gesto de reas de suporte aos apoios
o Gesto do acompanhamento e avaliao dos processos
o Gesto dos contratos com entidades (milestones: relatrios intercalares,
relatrios finais)
o Gesto de notificaes s entidades
o Estatsticas sobre programas e projetos apoiados
o Back-office desenvolvido de toda a plataforma de gesto de apoios
Blogue Em Cada Rosto Igualdade
Desde 2012 que na DGArtes se desenvolve o Programa Igualdade(s) nas Artes e na
DGArtes, tendo como finalidade acompanhar o que se encontra institucionalizado a
nvel nacional e internacional na esfera dos direitos humanos, da igualdade de
gnero, da cidadania e da nodiscriminao - e, em particular, no que se refere ao
mainstreaming de gnero nas organizaes das Administraes Pblicas. Em 2013 o
trabalho foi continuado, destacando-se o blogue Em Cada Rosto Igualdade que,
tendo na sua origem dinamizar o envolvimento dos trabalhadores da DGArtes nesta
causa, tem vindo a dar ateno especializada s matrias que a atualidade suscita
neste mbito, assim vendo a sua utilidade progressivamente reconhecida por parte
de um alargado nmero de interessados que a ele acedem: desde logo, organismos
e agentes da Cultura, mas no s, at pela participao da DGArtes na Equipa
Interdepartamental para a Igualdade da Cultura. Sinal desta situao o facto de
ter sido incorporado no V Plano Nacional para a Igualdade de Gnero, Cidadania e
No-Discriminao 2014-2017, conforme Resoluo do Conselho de Ministros n.
103/2013 de 31 de dezembro, na medida 22 - Divulgar informao relativa
promoo da igualdade de gnero na cultura - tendo por objetivo a partilha de
informao e reflexo no espao pblico em torno da igualdade de gnero.
Resposta a solicitaes no decurso das atividades empreendidas pela DGArtes
Emisso regular de pareceres destinados ao reconhecimento de interesse cultural e
superior interesse cultural (mecenato cultural), estatuto de utilidade pblica,
processos de aposentao dos bailarinos, reconhecimento de atividades e percursos
profissionais de agentes culturais, bem como outras declaraes, certides e
documentao requerida, nos termos legais: em 2013 foram solicitados e emitidos
35 pareceres de interesse cultural para efeitos de lei do mecenato.
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Programa Pegada Cultural - Artes e Educao
Em janeiro de 2013 a candidatura do programa Pegada Cultural Artes e Educao
ao financiamento do Mecanismo Financeiro do Espao Econmico Europeu (EEA
Grants) foi aprovada pelo Financial Mechanism Office. No contexto das atribuies da
DGArtes e na sequncia do Memorando de Entendimento sobre a Implementao do
Mecanismo Financeiro do EEE estabelecido entre a Noruega, a Islndia, o
Liechtenstein e Portugal, o Programa Pegada Cultural Artes e Educao (rea
PA17) visa, em cooperao com o Conselho das Artes da Noruega, estimular a oferta
e a procura de projetos artsticos com uma forte componente educativa, no que
respeita mediao com o pblico-alvo, i. e., crianas e jovens em idade escolar.
Este Programa pretende proporcionar experincias artsticas a jovens estudantes de
Portugal continental e criar sinergias entre entidades artsticas, escolas e agentes
locais essenciais para o desenvolvimento futuro de projetos artsticos sustentveis.
Em 2014 sero selecionados cinco projetos artsticos a ser produzidos e
desenvolvidos em cada uma das cinco NUT II de Portugal continental. A
implementao destes projetos realizar-se- primeiramente na regio de
desenvolvimento do projeto selecionado e, em seguida, a nvel inter-regional.
Foram elaborados todos os documentos base para implementao do programa
(Guias descritivos, Sistema de Gesto e Controle, formulrios) requeridos pelos EEA
Grants e foi assinado o contrato programa PT09 entre o Ministrio do Ambiente,
Ordenamento do Territrio e Energia, representando Portugal enquanto pas
beneficirio atravs do Ponto Focal Nacional (Unidade Nacional de Gesto), e a
Direo-Geral das Artes, enquanto Operador de Programa.
A apresentao do programa decorreu a 5 de novembro de 2013 atravs da
realizao de um seminrio junto da comunidade artstica, universo escolar e
comunicao social, que contou com a presena de cerca de 250 pessoas. No
decurso deste seminrio, foram recolhidos registos vdeo da apresentao de
projetos para posterior divulgao junto dos pases doadores, facilitando deste
modo o estabelecimento de parcerias.
Foram criadas uma pgina de Facebook e um stio internet dedicados ao programa,
com imagem grfica concebida pela DGArtes.
Foram realizadas, em abril e em novembro de 2013, duas reunies do Cooperation
Committee entre a DGArtes e o Conselho das Artes da Noruega, no sentido de
alinhar com o parceiro da DGArtes neste programa todos os detalhes relativos aos
documentos produzidos e aos concursos a lanar.
Em dezembro de 2013, foram lanados os concursos para o Fundo para a Cooperao
Bilateral e para o programa principal Pegada Cultural Artes e Educao.
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4.2 Capacitao do Setor e Estudos
Em 2013 foi realizado um Ciclo de Workshops Internacionais, em parceria com o
Instituto Superior de Economia e Gesto e com o Teatro Nacional de So Joo, EPE. O
objetivo principal deste ciclo foi o de capacitar o setor artstico portugus,
recorrendo a especialistas de renome internacional que desenvolvem atividade
simultaneamente prtica e de reflexo sobre temas pertinentes e teis para os
participantes. Os primeiros trs workshops, que decorreram entre maio e outubro de
2013, em Lisboa e no Porto, focaram alguns dos temas mais prementes para as
organizaes artsticas portuguesas, nomeadamente a comunicao, o
empreendedorismo e o estabelecimento de parcerias. Os formadores, provenientes
dos EUA, da Holanda e do Reino Unido, proporcionaram aos participantes trs
workshops interativos, nos quais houve ampla possibilidade de interveno e de
dilogo. Destes workshops resultou tambm um incentivo ao estabelecimento de
parcerias entre os participantes, materializado na circulao de dados e contactos
facilitados pela DGArtes. Foi realizado um inqurito on-line aos participantes dos
workshops, tendo 94% dos mesmos feito uma avaliao geral positiva das aes.
Foi realizado um estudo interno das atividades realizadas pelas entidades artsticas
apoiadas pela DGArtes em 2012, resultando num relatrio publicado no stio
internet da DGArtes.
Foi assinado um protocolo de colaborao entre a DGArtes e o centro de estudos
Dinmia/ISCTE IUL para a elaborao de relatrios trimestrais sobre as atividades
desenvolvidas pelas entidades artsticas apoiadas, com o desenvolvimento de um
tema por edio relativo interveno da DGArtes no setor.
Em resultado da implementao e acompanhamento dos programas de apoio s
artes em 2013, dando-se incio a um novo ciclo de financiamento de atividades
artsticas reconhecidas como de interesse pblico cultural, a pedido de Sua
Excelncia o Secretrio de Estado da Cultura foi elaborado um estudo interno sobre
os pontos crticos identificados tanto em termos operacionais (atos e operaes
procedimentais) como em termos de aplicao das normas constantes dos
Regulamentos de Apoio Direto e Indireto s Artes. Esse estudo permitiu consolidar
informao julgada crtica nas diversas fases dos programas de apoio.
4.3 Comunicao
Estacionrio Direo-Geral das Artes
A DGArtes criou um novo ambiente grfico para a sua imagem institucional, com
conceo e produo do novo estacionrio: cartes-de-visita para funcionrios, pastas
de processos internos, pastas A4, bloco de notas, envelopes e sacos.
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Atualizao diria dos contedos no stio de internet da DireoGeral das Artes:
> Publicao de notcias sobre a atividade artstica portuguesa;
> Atualizao de uma agenda online de espetculos, performances, exposies,
festivais, ciclos de concertos, entre outras iniciativas apoiadas nas reas da
arquitetura, artes digitais, artes plsticas, cruzamentos disciplinares, dana,
fotografia, msica e teatro;
> Elaborao das listagens mensais com o apoio financeiro atribudo a cada uma das
entidades apoiadas;
> Disponibilizao de informao institucional relativa orgnica da DGArtes,
legislao, instrumentos de gesto, aes nacionais e internacionais;
> Publicao de informao til comunidade artstica portuguesa, incluindo
estudos e relatrios, oportunidades de trabalho e de formao, cursos, seminrios,
workshops, residncias artsticas, fontes alternativas de financiamento e mecenato;
> Elaborao de press releases e gesto de contactos com a comunicao social no
mbito dos programas de apoio s Artes;
Atualizao da pgina Facebook - divulgao de projetos, iniciativas, notcias e
informao til comunidade artstica e ao pblico em geral. A pgina Facebook da
DGArtes conta atualmente com mais de 6.600 seguidores.
Envio de newsletters eletrnicas com vista a garantir a divulgao das iniciativas
promovidas e apoiadas pela DGArtes junto da comunidade artstica portuguesa,
instituies e agentes culturais, meios de comunicao social e pblico em geral.
> Newsletter Institucional, com periodicidade mensal, que promove iniciativas
organizadas ou produzidas pela DGArtes e tambm oportunidades de trabalho e de
formao nas diferentes reas artsticas.
> Newsletter Agenda, com periodicidade semanal, que tem como objetivo divulgar
espetculos, festivais, mostras, exposies ou outros projetos artsticos apoiados
pela DGArtes.
> Foram tambm divulgadas edies especiais de newsletters com informao
especfica sobre projetos ou iniciativas cuja relevncia para a comunidade artstica
e pblico em geral pontuou o seu envio fora do perodo regular.
Divulgao junto da comunicao social dos projetos desenvolvidos pela DGArtes,
nomeadamente atravs do envio de comunicados de imprensa, realizao de
entrevistas, e follow-up das notcias divulgadas.
4.4 Atividade em Grupos de Trabalho e Representaes Institucionais
A DGArtes encontra-se envolvida na iniciativa Igualdade de gnero na Cultura e Artes,
integrada no mbito do IV Plano Nacional para a Igualdade, Gnero, Cidadania e no
Discriminao 2011-2013, integrando a respetiva equipa interdepartamental. A atuao da
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DGArtes neste mbito surge, novamente, referida no V Plano Nacional para a Igualdade de
Gnero, Cidadania e No-Discriminao 2014-2017, conforme Resoluo do Conselho de
Ministros n. 103/2013 de 31 de dezembro.
Integra, igualmente, o Conselho Setorial "Cultura, Patrimnio e Produo de Contedos,
cuja coordenao assegurada pela Agncia Nacional para a Qualificao e o Ensino
Profissional, I.P..
Atravs da Seco Especializada das Artes, qual preside, a Direo-Geral das Artes
integra o Conselho Nacional de Cultura, rgo consultivo do Governo para a rea da
Cultura regulamentado pelo Decreto-Lei n132/2013 de 13 de setembro.
A Resoluo do Conselho de Ministros n. 11/2013, de 5 de maro aprovou as orientaes
estratgicas de interveno para a poltica da juventude, na sequncia da elaborao do
Livro Branco da Juventude. A Direo-Geral das Artes atua como Ponto Focal da rea da
Cultura para o acompanhamento desta matria.
4.5 Autoavaliao
A DGArtes cumpriu ou superou mais de 90% dos seus objetivos, revelando um desempenho
rigoroso e produtivo.
Para alm dos resultados estritamente mensurveis, as dinmicas de trabalho na DGArtes
consolidaram-se, resultando no desenvolvimento de atividades consequentes e
qualitativamente relevantes que contriburam para a boa prossecuo dos objetivos
planeados.
4.6 Informao complementar auto-avaliao prevista no n2 do art 15 do
Lei 66-B/2007, de 28 de dezembro
4.6.1 Avaliao por parte dos utilizadores da quantidade e qualidade dos servios
prestados
A DGArtes mantm um contacto permanente com os beneficirios dos apoios atribudos no
mbito dos concursos de apoio s artes, realizando reunies e trocando informao diria
no sentido de dar resposta a todas as solicitaes que surgem.
Foi realizado um inqurito aos participantes no ciclo de workshops internacionais, cujos
resultados constam de um relatrio publicado no site da DGArtes
(http://www.dgartes.pt/documentacao/workshops_relatorio.pdf). Este inqurito revelou
que 96% dos participantes nos workshops considerou que os temas propostos eram
pertinentes e que 94% fazia uma avaliao positiva geral dos workshops.
4.6.2 Avaliao do sistema de controlo interno
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A DGArtes foi, em 2013, sujeita a uma auditoria por parte da IGAC. As concluses desta
auditoria foram disponibilizadas e a DGArtes procedeu resposta s recomendaes
constantes do respectivo relatrio.
4.6.3 Causas de incumprimento de aes ou projetos no executados ou com
resultados insuficientes
As causas de incumprimento ou insuficiente cumprimento de aes ou projetos constam
dos quadros de avaliao de objetivos operacionais apresentados.
4.6.4 Medidas tomadas para um reforo positivo do desempenho da DGArtes,
evidenciando as condicionantes que afetaram os resultados a atingir
A ao da DGArtes tem sido marcada por um esforo de cooperao interna e externa,
materializado, por um lado, no trabalho integrado das trs direes de servios
coordenadas pela direo, e por outro, no estabelecimento de parcerias com outros
organismos e instituies. A boa prossecuo das atribuies da DGArtes no contexto
financeiro atual tem dependido em grande medida da sua capacidade de trabalhar em
equipa.
4.6.5 Comparao com o desempenho de servios idnticos, no plano nacional e
internacional, que possam constituir padro de comparao
A DGArtes tem tido oportunidade de confronto com outros organismos internacionais que
cumprem funes idnticas nossa, atravs da presena em reunies decorrentes da
integrao da DGArtes no grupo de pases beneficirios dos EEA Grants e da participao
em conferncias internacionais. Esse exerccio tem revelado que a DGArtes funciona de
forma bastante eficiente e segundo padres vlidos internacionalmente.
4.6.6 Audio de dirigentes intermdios e dos demais trabalhadores na auto-avaliao
do servio
No processo de elaborao do Relatrio de Atividades foi solicitada a colaborao s
diversas Unidades Orgnicas, dando cumprimento alnea f) do n2 do art15 da Lei
n66B/2007, de 28 de dezembro.
-
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5. RECURSOS
5.1 Recursos Humanos
Na perspetiva de melhoria contnua e adaptao dos recursos humanos atividade da
DGArtes, foram efetuados procedimentos para o recrutamento, atravs de mobilidade,
tendo em vista reforar e/ou substituir os trabalhadores que por aposentao ou
mobilidade passaram a prestar funes noutro organismo.
Procedeu-se gesto e controlo da assiduidade e frias utilizando o sistema de relgio de
ponto Webtime. Para o processamento de remuneraes e outros abonos foi utilizada a
aplicao informtica do Instituto de Informtica - SRH, seguindo as funcionalidades
implementadas no manual e com base na legislao aplicvel.
Foram publicitados todos os atos obrigatrios de publicao no Dirio da Repblica,
produzidos mapas, relatrios e outros documentos de gesto de RH. Foram elaborados
documentos que serviram de base produo de mapas estatsticos e relatrios acerca do
SIADAP (2 e 3) e SIOE - entrada e sada de trabalhadores, posicionamentos remuneratrios,
assiduidades. Procedeu-se elaborao do mapa de pessoal para 2013, bem como
preparao do oramento de 2013 no que diz respeito aos Recursos Humanos.
Foram ainda elaborados o Balano Social, o Plano e Relatrio da Formao Interna e feita a
introduo/atualizao dos dados respeitantes ao SIADAP III, no sistema GEADAP.
5.1.1 Caracterizao dos recursos humanos
Os 42 trabalhadores existentes na Direo-Geral das Artes, a 31 de dezembro de 2013,
encontravam-se distribudos da seguinte forma, de acordo com as diferentes relaes
jurdicas de emprego:
- 36 Trabalhadores em contrato de trabalho em funes pblicas por tempo
indeterminado;
- 5 Trabalhadores em comisso de servio;
- 1 Trabalhador em contrato de trabalho no mbito do cdigo do trabalho;
-
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Quadro 1 Total de trabalhadores por grupo de pessoal, segundo a modalidade de vinculao e
gnero
Recursos Humanos
SEXO
Dir
igente
Superi
or
(1
Gra
u)
Dir
igente
Superi
or
(2
Gra
u)
Dir
igente
Inte
rmdio
(1
Gra
u)
Dir
igente
Inte
rmdio
(2
Gra
u)
Tcnic
o
Superi
or
Ass
iste
nte
Tcnic
o
Ass
iste
nte
Opera
cio
nal
TO
TA
L
Total de efetivos
H 1 9 1 1 12
M 1 3 15 9 2 30
T 1 1 3 24 10 3 42
Contrato de trabalho em funes pblicas por tempo indeterminado
H 9 1 1 11
M 14 9 2 25
T 23 10 3 36
Comisso de servio no mbito da LVCR
H 1 1
M 1 3 4
T 1 1 3 5
Contrato de trabalho no mbito do cdigo do trabalho por tempo indeterminado
H
M 1 1
T 1 1
Em comparao com o ano anterior, em que se registava um total de 45 efetivos, houve
um decrscimo de 3 trabalhadores.
O grfico evidencia que 85,7% dos efetivos tm contrato de trabalho em funes pblicas
por tempo indeterminado.
36
5
1
Grfico 1 - Total de trabalhadores segundo a modalidade de vinculao
Contrato de Trabalho em funes pblicas por tempo indeterminado
Comisso de servio
Contrato de trabalho no mbito do cdigo do trabalho
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Seguem-se os trabalhadores que se encontram em comisso de servio com uma taxa de
11,9%.
O contrato de trabalho no mbito do cdigo do trabalho representa uma taxa de 2,4% do
total dos efetivos.
O grupo de pessoal com maior nmero de trabalhadores (24) o tcnico superior que
representa uma taxa de 57,1% do total dos efetivos. Segue-se o grupo de pessoal assistente
tcnico com 10 efetivos a que corresponde uma taxa de 23,8%. O terceiro grupo de pessoal
mais representado o dos dirigentes intermdios e dos assistentes operacionais com 3
efetivos, que corresponde a uma taxa de 7,1% respetivamente, seguido dos dirigentes
superiores, com 2, representando uma taxa de 4,8%.
5.1.2 Formao
Ao longo de 2013, foram realizadas 69 aes de formao profissional, entre aes de
formao interna e externa, abrangendo um total de 28 trabalhadores.
5%7%
57%
24%
7%
Grfico 2 - Total de trabalhadores segundo o grupo de pessoal
Dirigente Superior
Dirigente Intermdio
Tcnico Superior
Assistente Tcnico
Assistente Operacional
32
29
61 1
Menos de 30 horas De 30 a 59 horas De 60 a 119 horas 120 horas ou mais
Grfico 3 - Aes de formao profissional por tipo de ao e segundo a durao
Internas Externas
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Da anlise do grfico apresentado, evidente uma predominncia de aes de formao
de curta durao, ou seja com uma carga horria inferior a 30 horas.
Verificou-se que o nmero de aes de formao frequentadas em 2013 (69) foi inferior ao
do ano 2012 (85).
Estas aes de formao externas foram realizadas maioritariamente na Direo-Geral de
Qualificao dos Trabalhadores em Funes Pblicas (INA).
As aes de formao realizaram-se na sua maioria em regime presencial, mas tambm em
regime misto (presencial e e-learning).
Frequentaram estas aes de formao, trabalhadores de todos os grupos/cargos da
Direo Geral, constatando-se, no entanto, uma maior incidncia entre os trabalhadores
da carreira tcnica superior (13 trabalhadores abrangidos) correspondendo a 46,4% dos
participantes, logo seguidos pelos assistentes tcnicos que equivale a 35,7%.
Na globalidade das aes de formao foi despendido um total de 1068 horas.
Analisando as horas despendidas em formao, verifica-se que o grupo profissional com o
maior nmero de horas de formao o grupo tcnico superior com o total de 494 horas,
logo seguido do grupo de assistente tcnico com 314 horas.
107150
494
314
3
Dirigente Superior
Dirigente intermdio
Tcnico Superior
Assistente Tcnico
Assistente Operacional
Grfico 4 - Horas despendidas em formao
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5.2 Recursos Financeiros e Patrimoniais
A 1 de janeiro de 2013 teve incio o Arranque - Incio da Explorao do Sistema GeRFiP, o
que acarretou uma mudana significativa dos processos em toda a direo de servios.
Para tal foi necessrio rever e redesenhar a grande maioria dos procedimentos e normas
internas por forma a adequ-las aos processos associados em GeRFiP. O trabalho revelou-se
constante e sistemtico e envolveu todos os tcnicos da Direo de Servios de Gesto
Financeira e Patrimonial.
Em 2013 houve ainda a ter em considerao as condicionantes impostas pelas restries
oramentais e pelo oramento retificativo que implicou cortes oramentais.
rea Financeira
A atividade na rea financeira centrou-se em particular na execuo e
acompanhamento do oramento, nomeadamente dos diversos projetos inscritos no
oramento da DGArtes (correspondentes atividade 106 do oramento de
funcionamento e ao oramento de investimento PIDDAC).
De destacar a gesto financeira dos apoios concedidos s artes, bem como da 55.
Mostra Internacional de Artes na Bienal de Veneza 2013.
A atividade corrente da Direo de Servios de Gesto Financeira e Patrimonial rea
financeira pautou-se por assegurar a instruo dos processos de despesas, garantindo
todos os procedimentos tcnicos, administrativos e contabilsticos de acordo com
princpios de boa gesto e com as disposies legais aplicveis, no descurando a
preocupao de proceder requisio atempada dos fundos necessrios para os
processamentos, liquidaes e pagamentos autorizados, assegurando que no
transitariam encargos assumidos e no pagos para gerncias futuras.
Procedeu-se anlise permanente da evoluo da execuo do oramento,
assegurando o acompanhamento, avaliao e controlo econmico-financeiro, tendo
sido apresentados Direo relatrios peridicos de execuo financeira por
atividades e por projetos.
No decurso da execuo oramental, por forma a proceder aos ajustamentos
necessrios, foram solicitadas as autorizaes s correspondentes alteraes
oramentais.
No que diz respeito aos documentos de prestao de contas o ano em causa
implicou a apresentao da conta de gerncia de 2012.
Procedeu-se em agosto de 2013 preparao da proposta de oramento para 2014,
em estreita articulao com a Direo e restantes unidades orgnicas, tendo-se
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cumprido as indicaes emanadas pela Direo Geral do Oramento e pelo Gabinete
do Senhor Secretrio de Estado da Cultura, bem como pela Secretaria-Geral da
Presidncia do Conselho de Ministros.
A rea financeira teve como preocupao a resposta pronta s solicitaes de
prestao da informao financeira requeridas pelos organismos de controlo
oramental, nomeadamente o Coordenador do Programa Oramental e a Direo-
Geral do Oramento, a Inspeo Geral de Finanas e o Tribunal de Contas.
Procedeu-se ao registo no Sistema SIGO dos encargos mensais com pessoal, dos
encargos plurianuais no Sistema Central de Encargos Plurianuais (reporte
trimestral), da execuo fsica e financeira do projeto de investimento (reporte
mensal), dos Pagamentos em Atraso (reporte mensal) e Fluxos financeiros para as
Autarquias Locais (reporte trimestral).
Procedeu-se no Sistema Online da DGO ao registo mensal dos PLCs relativos aos
oramentos da DGArtes, dos Fundos Disponveis, da Unidade de Tesouraria e das
Deslocaes em territrio nacional e estrangeiro.
Procedeu-se no Sistema Online da DGO ao registo anual dos Crditos Extintos, das
Transferncias, Subsdios e Indemnizaes e das Declaraes previstas no art. 15
da Lei n. 8/2012 de 21 de fevereiro.
Procedeu-se informao anual dos devedores a reportar ao Tribunal de Contas, ao
registo semestral das subvenes atribudas no portal da Inspeo Geral de Finanas
e publicao semestral em Dirio da Repblica dos apoios concedidos.
Emitiram-se as declaraes anuais de rendimentos dos trabalhadores independentes
e procedeu-se ao carregamento anual do Modelo 10 e do IES e ao envio trimestral
do IVA, no portal da Autoridade Tributria.
Procedeu-se remessa da informao solicitada em consequncia da ao de
auditoria ordinria Direo Geral das Artes, realizada pela Inspeo Geral das
Atividades Culturais, cujo trabalho de campo decorreu no perodo compreendido
entre 5 e 23 de novembro de 2012. Igualmente, se procedeu em sede de
contraditrio disponibilizao de informaes e dos esclarecimentos suscitados.
Foram cumpridas as normas definidas pela Lei dos Compromissos e dos Pagamentos
em Atraso (LCPA) Lei n. 8/2012 de 21 de fevereiro, pelo diploma que estabeleceu
os procedimentos necessrios sua aplicao e operacionalizao Decreto Lei n.
127/2012 de 21 de junho, nomeadamente ao que respeita assuno de
compromissos, s contas a pagar, ao registo dos fundos disponveis, emisso de
declaraes e prestao de informao peridica.
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Foi instrudo o pedido de descativao de 1.500.000,00 do oramento de
investimento da DGArtes com vista ao reforo dos apoios diretos a conceder.
Foram desencadeados todos os procedimentos com vista contratualizao dos
apoios concedidos em resultado dos concursos lanados no final do ano de 2012, nas
modalidades de apoio direto pontual, anual, bienal e quadrienal, apoio indireto
tripartido bienal e quadrienal e apoio internacionalizao das artes.
Foram efetuados os processos conducentes reprogramao das autorizaes para
a assuno de compromissos plurianuais e assinatura e publicao das
correspondentes portarias revistas de extenso de encargos, nos casos dos apoios
diretos anuais e apoios diretos bienais e quadrienais.
Na sequncia do Despacho n. 1793/2012 de 27 de janeiro, de Sua Exa. o Secretrio
de Estado da Cultura, publicado no DR, 2. srie, n. 28, de 8 de fevereiro, que
definiu novas regras de atribuio dos apoios financeiros s orquestras regionais,
bem como da autorizao para a assuno de compromissos plurianuais vertida nas
respetivas portarias de extenso de encargos foram celebrados contratos para o
binio 2013-2014 entre a Direo-Geral das Artes e as entidades beneficirias.
Foi instrudo o processo conducente autorizao para a assuno de compromissos
plurianuais e assinatura e publicao da correspondente portaria de extenso de
encargos do Programa Pegada Cultural Artes e Educao, aprovado pelo Mecanismo
Financeiro dos EEA Grants, bem como sua inscrio oramental em 2013.
No que diz respeito vertente da receita, no ano de 2013 procedeu-se cobrana e
liquidao de receita proveniente da venda de publicaes e impressos, no
montante global de 5.816,15 e proveniente dos valores cobrados pela inscrio e
frequncia de aes de formao promovidas pela DGArtes no mbito das suas
atribuies, no montante global de 1.387,00 .
Para o efeito, procedeu-se emisso de faturas e ao controle da receita arrecadada
na conta aberta no IGCP.
Procedeu-se ao acompanhamento e monitorizao das contas junto do IGCP,
nomeadamente atravs da realizao das respetivas conciliaes.
Procedeu-se elaborao do Relatrio Final do programa InovArt e ao apuramento
do Saldo Final. O valor apurado de reembolso ao IEFP, no montante total de
449.924,06 foi executado apenas no final do ano, aps a autorizao da transio
de saldo de 2012 e a sua aplicao em despesa.
Foi solicitada a transio de saldos de receita prpria de gerncias anteriores no
montante global de 637.467,95 , tendo sido autorizada a sua aplicao em despesa
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em 2013 a 19 de outubro. Contudo, no tendo sido integralmente executado, destes
98.141,89 transitaram em saldo novamente para a gerncia seguinte, juntamente
com 5.203,15 de receita prpria liquidada e no executada em despesa.
A constituio, reconstituies e liquidao do fundo de maneio de 2013 foram
efetuadas de acordo com as necessidades do servio e nos respetivos prazos legais.
Procedeu-se ao controlo da conta de fundo de maneio da DGArtes, nomeadamente
atravs da realizao mensal da conciliao e reconciliao bancria. Foram
elaborados mapas mensais de controlo das despesas realizadas por fundo de maneio.
Quanto execuo financeira final apresentam-se os quadros seguintes com a
situao ao nvel da despesa e ao nvel da receita:
O Oramento de Investimento teve uma execuo de 99,82%, tendo o saldo da
dotao corrigida sido de 24.390,00 .
O oramento de Funcionamento teve uma execuo de 93,49%, sendo a
execuo da receita prpria de apenas 84,08%, ao passo que a receita geral teve
uma execuo de 98,31%.
111 13.600.000 157.500 -242.107 13.200.393 13.176.003 99,82%
Total 13.600.000 157.500 -242.107 13.200.393 13.176.003 99,82%
111 4.356.033 285.163 -329.708 3.741.162 3.687.426 98,56%
157 0 0 22.802 22.802 13.058 57,27%
Total 4.356.033 285.163 -306.906 3.763.964 3.700.484 98,31%
121 0 0 637.468 637.468 539.326 84,60%
123 10.000 3.413 -250 6.337 2.000 31,56%
Total 10.000 3.413 637.218 643.805 541.326 84,08%
280 0 0 129.209 129.209 0 0,00%
Total 0 0 129.209 129.209 0 0,00%
4.366.033 288.576 459.521 4.536.978 4.241.810 93,49%
17.966.033 446.076 217.414 17.737.371 17.417.813 98,20%
Notas:
OF = Oramento de Funcionamento
RG = Receitas Gerais
RP = Receitas Prprias
RC= Receitas Comunitrias
FF = Fonte de Financiamento
111 = Receitas Gerais no afetas a Projetos Co-Financiados
157 = Receitas Gerais afetas a Projetos Co-Financiados
121 = Saldos de Receita Prpria Transitados
123 = Receita Prpria do Ano com Possibilidade de Transio
Cativos
RG
RP
Oramento
Despesa 2012
Dotao
Corrigida
Pagamentos
LquidosTaxa Execuo
Total
PIDDAC
OF
Total
FFDotao
Inicial
RC
Alteraes
Oramentais
-
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A taxa de execuo da receita prpria foi especialmente afetada pela no
utilizao em despesa da receita proveniente da transio de saldos de
gerncias anteriores, nomeadamente da receita proveniente da Tabaqueira,
S.A., no montante de 98.141,16 , no mbito da iniciativa Arte Pblica.
rea Patrimonial e de Aprovisionamento
Com a implementao da aplicao GeRFiP Gesto de Recursos Financeiros
Partilhada, o registo das entradas e sadas (requisies e vendas) de armazm
passou a ser atualizado diariamente.
Foi garantido o registo dos bens inventariveis adquiridos pela DGArtes em 2013.
Foi dado cumprimento integral ao Acordo e Regulamento de Administrao e
Repartio de Encargos Comuns celebrado em 2012 entre a Biblioteca Nacional de
Portugal e a DGArtes, nos termos de Decreto-Lei n. 222/81 de 17 de julho. O
referido acordo e respetivo regulamento, homologado pela tutela, definiu os
encargos comuns (com gua, eletricidade, gs, linha de comunicaes com o
Instituto de Informtica, contratos anuais de manuteno, servios de limpeza e
servios de segurana) e a proporo dos encargos a suportar por cada uma das
entidades. O controlo mensal dos encargos no mbito do referido acordo foi
desenvolvido pela rea financeira com a elaborao de mapas de controlo das
despesas reembolsadas.
A gesto do parque de viaturas, a conservao dos equipamentos e das instalaes,
continuou a ser pautada por critrios rigorosos de economia e eficincia e foram
tomadas medidas de reduo de custos de manuteno e funcionamento dos mesmos.
Foi assegurada a gesto eficiente do parque de viaturas, a qual compreendeu a
manuteno e conservao da frota automvel da DGArtes, a gesto dos contratos de
fornecimento de combustvel, de pagamento de portagens, de seguros automveis, a
realizao atempada das inspees peridicas e do pagamento do imposto nico de
circulao, entre outras exigncias legais relativas s viaturas da DGArtes.
Tipo de Receita Oramentada Liquidada Cobrada Dispendida SaldoTaxa de
Execuo
121
Saldos de receita prpria das
gerncias anteriores transitados 0,00 637.467,95 637.467,95 539.326,06 98.141,89 84,60%
123 Venda de publicaes e impressos 10.000,00 7.203,15 7.203,15 2.000,00 5.203,15 27,77%
10.000,00 644.671,10 644.671,10 541.326,06 103.345,04 83,97%
Notas:
RP = Receitas Prprias
121 = Saldos de Receita Prpria Transitados
123 = Receita Prpria do Ano com Possibilidade de Transio
Oramento
Receita
Prpria 2013
Total
RP
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Foi submetido pedido de contratao em AOV de nova viatura para substituio da
atual viatura em fim de contrato. A opo recaiu numa viatura da categoria dos
hbridos, por ser uma viatura mais ecolgica e com menos encargos associados.
Foi assegurada uma gesto eficiente dos bens em armazm (economato),
nomeadamente, atravs da: 1 - Contagem fsica do armazm e verificao
peridica dos bens em armazm; 2 - Receo e conferncia dos bens adquiridos
entregues pelos fornecedores; 3 - Satisfao das requisies internas dos servios
da DGArtes de acordo com os bens em stock; 4 - Reposio dos stocks com rutura ou
com nveis baixos, atravs da requisio aos fornecedores; 5 - Eliminao de
material no utilizvel, degradado ou obsoleto.
Foram desencadeados os procedimentos relativos aquisio de bens e servios
necessrios ao funcionamento das unidades orgnicas e foram celebrados os
respetivos contratos.
Foram realizados todos os procedimentos inerentes instruo dos processos de
despesa de aquisio de bens e servios fora do mbito da UMC. No caso dos ajustes
diretos simplificados foram efetuados os pedidos de oramento aos fornecedores, as
propostas de despesa, emisso de requisio oficial, conferncia de faturao e a
sua remessa para pagamento. No caso dos restantes procedimentos foram
realizadas todas as etapas previstas no CCP.
Foi fornecida a informao de diversas categorias de bens e servios no mbito das
aquisies de bens e servios da competncia da UMC/SGPCM. Foram respondidos
atempadamente todos os pedidos de informao da UMC no que concerne s
diversas categorias de bens e relativos aos procedimentos centralizados pela UMC,
nomeadamente levantamento de necessidades de aquisio, declaraes de
cabimento, contratos de mandato administrativo ou declarao de aceitao das
condies gerais.
Foi dado cumprimento s diretivas de contratualizao de servios, tendo para o
efeito sido instrudos os processos de parecer prvio vinculativo, de acordo com o
previsto no artigo 75. da Lei do Oramento de Estado para 2013 Lei n. 66-B/2012
de 31 de dezembro, regulamentado pela Portaria n. 16/2013 de 17 de janeiro.
Foi dado igualmente cumprimento s diretivas relativas aquisio de bens e
prestao de servios no domnio das TIC, de acordo com a RCM n. 12/2012 de 7 de
fevereiro e o Decreto-Lei n. 107/2012 de 18 de maio.
Nos termos da Lei n. 8/2012, de 21 de fevereiro, conjugada com o Despacho n.
13037/2012 do Ministro de Estado e das Finanas (publicado no DR n. 193, 2 srie,
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de 4 de outubro) foram instrudos os processos para a obteno da autorizao
prvia para assumir compromissos plurianuais que se afiguraram necessrios.
Foram elaborados mapas de controlo dos procedimentos realizados por tipo de
procedimento, quer dos ajustes diretos simplificados, quer dos restantes
procedimentos previstos e CCP e lanados pela DGArtes em 2013.
Como forma de garantir uma gesto dos contratos mais rigorosa e criteriosa, foram
revistos todos os contratos de prestao de servios e fornecimento de bens. Foram
atualizados os processos individuais para cada contrato, como forma de sistematizar
num s local toda a informao relevante sobre o mesmo e foram
permanentemente atualizados os ficheiros eletrnicos de controlo da execuo para
cada contrato, por forma garantir uma mais fiel e sistemtica verificao do
cumprimento dos contratos e dos seus pagamentos (conferncia de faturao e
avaliao qualitativa dos fornecedores).
Procedeu-se ao levantamento dos contratos que necessitavam de novo
procedimento aquisitivo no mbito do Cdigo da Contratao Pblica, tendo-se
procedido ao lanamento dos mesmos e sempre que possvel de forma centralizada
atravs da UMC/SGPCM, como forma de garantir melhores condies e preos.
rea TIC
Concluso da instalao e configurao do sistema de leitura de cdigos de barras e
impresso de etiquetas de inventrio (processo iniciado no final de 2012) e
concluso da implementao de sistema para gerao de estatsticas de acesso ao
Site Internet da DGArtes (processo i