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CONSELHO PEDAGÓGICO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO CONSELHO PEDAGÓGICO E DA SITUAÇÃO PEDAGÓGICA DO ISCTE-IUL REFERENTE AO ANO 2016 ISCTE-IUL, fevereiro de 2017

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CONSELHO PEDAGÓGICO

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

DO CONSELHO PEDAGÓGICO E DA SITUAÇÃO

PEDAGÓGICA DO ISCTE-IUL

REFERENTE AO ANO 2016

ISCTE-IUL, fevereiro de 2017

2

ÍNDICE

1. Introdução………………………………………………………………………………………………………………. 3

2. Instâncias do Conselho Pedagógico e o seu funcionamento em 2016…………………. 4

2.1. Composição……………………………………………………………………………………………………. 5

2.2. Reuniões………………………………………………………………………………………………………… 6

3. Atuação desenvolvida pelo Conselho Pedagógico no decurso de ano 2016………… 7

3.1. Atividade estruturante…………………………………………………………………………………… 8

3.2. Atividade pontual…………………………………………………………………………………………… 9

3.2.1. Monitorizações Pedagógicas……………………………………………………………... 9

3.2.2. Prémio Silva Leal 2016……………………………………………………………………. 14

3.2.3. Bolsas por mérito……………………………………………………………………………… 15

3.3. Atividade corrente……………………………………………………………………………………….. 16

3.3.1. Representação do Conselho Pedagógico………………………………………… 16

3.3.2. Requerimentos, consultas e pedidos de parecer……………………………. 16

3.3.3. Acolhimento dos alunos de 1º ano…………………………………………………. 18

3.3.4. Provedor do Estudante……………………………………………………………………. 19

3.4. Atividade com caráter singular…………………………………………………………………… 19

3.4.1 Ações de formação…………………………………………………………………………… 19

3.4.2. Plano de aprendizagem inclusiva individual……………………………………. 20

3.4.3. Auditorias ao Conselho Pedagógico………………………………………………… 21

4. Situação pedagógica do ISCTE-IUL referente ao ano de 2016…………………………… 22

Quadros

Quadro 1. Membros efetivos do Conselho Pedagógico……………………………………………………………… 5

Quadro 2. Vogais da Comissão Permanente do Conselho Pedagógico……………………………………….5

Quadro 3. Reuniões da Comissão Permanente em 2016…………………………………………………………. 6

Quadro 4. Taxas de participação e de resposta efetiva ao Inquérito de Monitorização Pedagógica Final (1º ciclo)………………………………………………………………………………………………………… 9

Quadro 5. Inquérito de monitorização pedagógica final (1º ciclo) taxas de resposta……….… 10

Quadro 6. Inquérito de monitorização pedagógica final (1º ciclo) valores médios de

resposta …………………………………………………………………………………………………………………………………… 11

Quadro 7. Visitas da A3ES ao ISCTE-IUL………………………………………………………………………………… 16

Quadro 8. Requerimentos rececionados no Conselho Pedagógico no ano 2016…………………… 17

Quadro 9. Pedidos de pronúncia sobre criação de ciclos de estudos e propostas de alteração dos planos de ciclo de estudo…………………………………………………………………………………………………… 18

Quadro 10. Número de Alunos inscritos nos Ciclos de Estudo do ISCTE-IUL………………………… 22

Quadro 11. Sucesso Escolar: Taxa de conclusão de licenciaturas em 2015/2016………………… 23

Quadro 12. Sucesso Escolar: Taxa de conclusão de mestrados em 2015/2016…………………… 24

3

1. INTRODUÇÃO

O Conselho Pedagógico do ISCTE-IUL é o órgão de coordenação central das

atividades pedagógicas do ISCTE-IUL e dos processos de concertação entre

professores e estudantes, de acordo com a Secção VI do Capítulo II dos Estatutos do

ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.1 Funciona em Plenário e em Comissão

Permanente, possuindo um Presidente e dois Vice-Presidentes - um dos quais em

representação dos professores e o outro representando os estudantes da Instituição,

sendo eleitos pelos membros efetivos do Conselho Pedagógico. As atribuições de cada

uma destas instâncias do órgão encontram-se caraterizadas no respetivo

Regimento2, cabendo ao Presidente a elaboração do relatório anual de atividades do

Conselho Pedagógico e da Situação Pedagógica do ISCTE-IUL, cuja aprovação

compete ao Plenário.

O presente documento sumariza o conjunto de ações que o Conselho Pedagógico

realizou durante o ano de 2016. Essas atividades correspondem ao desempenho das

funções que competem estatutariamente ao órgão; à conclusão de iniciativas

projetadas no “Plano de Atividades. Biénio 2015/2016”; e ainda a outras ações em

que se viu envolvido. Finalmente, será apresentada uma caraterização de síntese

relativamente à Situação Pedagógica da Instituição: número de estudantes inscritos

no ISCTE-IUL, taxas de conclusão dos ciclos de estudo, indicadores de sucesso

escolar e outros dados.

1 - Despacho normativo nº 18/2009 do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior publicado em Diário da República, 2ª série, nº 89, de 8 de maio de 2009. 2 - Despacho Reitoral de 21 de abril de 2016 publicado em Diário da República, 2ª Série – nº 83, de 29 de abril de 2016.

4

2. INSTÂNCIAS DO CONSELHO PEDAGÓGICO E SEU FUNCIONAMENTO EM 2016

2.1. Composição

O Conselho Pedagógico é composto por igual número de Professores e Estudante,

num total de 32 membros, eleitos de acordo com o Capítulo V do Regulamento

Eleitoral do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa3.

Funciona ordinariamente em Plenário duas vezes por ano - excluindo a reunião bienal

para a eleição do Presidente e dos dois Vice-Presidentes do Conselho Pedagógico e

dos Vogais da Comissão Permanente – e em Comissão Permanente mensalmente.

A representação de cada uma das quatro Escolas no Plenário é feita por igual número

de professores e estudantes, num total de oito membros por Escola.

Os eleitos para o Plenário do Conselho Pedagógico, por cada Escola, elegem os seus

representantes para a Comissão Permanente - um representante dos docentes e um

representante dos alunos eleito pelos respetivos pares.

A composição do Conselho Pedagógico eleito para o biénio 2015/16, em reunião

Plenária ocorrida a 16 de março de 2015 é a seguinte:

Presidente: Maria Madalena Carlos Ramos, Professora Auxiliar do Departamento de

Métodos de Pesquisa Social da Escola de Sociologia e Políticas Públicas.

Vice-Presidente: Maria de Fátima Palmeiro Batista Ferreiro, Professora Auxiliar do

Departamento de Economia Política da Escola de Ciências Sociais e Humanas.

Vice-Presidente: Paula Cioni, estudante do 3º ano da licenciatura de Sociologia, da

Escola de Sociologia e Políticas Públicas.

Nos Quadros 1 e 2 pode ser vista, respetivamente, a composição do Plenário e da

Comissão Permanente do Conselho Pedagógico para o biénio 2015/16.

O secretariado do Conselho Pedagógico é assegurado por Elisabete Raimundo,

funcionária não docente do ISCTE-IUL que, por motivo de baixa médica, esteve

ausente entre setembro e dezembro de 2016.

3 - Regulamento nº365/2010 de 16 de abril de 2010 publicado em Diário da República, 2ª Série – nº 78, de 22 de abril de 2010.

5

Quadro 1. Membros efetivos do Plenário do Conselho Pedagógico

DOCENTES DISCENTES

ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Maria de Fátima Palmeiro Batista Ferreiro

Cecília do Rosário da Mota Aguiar

Ana Cristina Narciso Fernandes Costa

Francisco Manuel da Silva Oneto Nunes

ESCOLA DE GESTÃO

Joaquim Eduardo Simões e Silva

Maria João Cardoso Vieira Machado

Nádia Nogueira Simõesc

Tânia Rodrigues Pereira Ramos

ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICAS

PÚBLICAS

Aida Maria Pinto Guizo

Jorge Manuel Leitão Ferreira

Maria Madalena Carlos Ramos

Maria João Mendes Vaz

ESCOLA DE TECNOLOGIAS E ARQUITETURA

Fernando Manuel Marques Batista

Tomás Gomes da Silva Serpa Brandão

Maria do Rosário Domingos Laureano

Maria Teresa Marques Madeira da Silva

Maria Beatriz Belo do Carmo Esperança

Pedro Daniel Vieira Rosadoa

Rúben Filipe Borges Dias

Sara Alexandra Cartaxo de Almeida

Henrique Fernandes Pereira

Duarte Gonçalves Dias da Silvab

Luís Silva Serrano de Almeida

David José do Carmo Chalbert C.Gonçalinho

Hugo Ferrinho Lopes

Maria Sofia David Santos

Paula Maria Cioni

Pedro Miguel dos Santos Narciso

João Rodrigues Ribeiro

Luciana Achiame Micael

Vasco Craveiro Vieira Teixeira da Costa

Marco André Henriques Carvalho

a) Comunicou a 7 de setembro de 2015 a sua renúncia ao cargo, motivada pela interrupção das

suas atividades letivas no ISCTE-IUL, tendo sido substituído pelo respetivo elemento suplente.

b) Comunicou a 5 de outubro de 2016 a sua renúncia ao cargo, motivada pela interrupção das suas atividades letivas no ISCTE-IUL, tendo sido substituído pelo respetivo elemento suplente.

c) Por questões de baixa média prolongada, comunicada 14 de outubro, interrompeu a sua atividade no Conselho Pedagógico, sendo substituída pelo respetivo elemento suplente.

Quadro 2. Vogais da Comissão Permanente do Conselho Pedagógico

DOCENTES DISCENTES

Cecília do Rosário da Mota Aguiar (ECSH)

Nádia Nogueira Simões (EG)b

Luís Miguel da Silva Laureano (EG)c

Aida Maria Pinto Guizo (ESPP)

Fernando Manuel Marques Batista (ISTA)

Pedro Daniel Vieira Rosado (ECSH)a

Ana Raquel Bernardino M. de Jesus Antóniod

Henrique Fernandes Pereira (EG)

Hugo Ferrinho Lopes (ESPP)

Vasco Craveiro Vieira T. Costa (ISTA)

a) Comunicou a 7 de setembro de 2015 a sua renúncia ao cargo, motivada pela interrupção das suas atividades letivas no ISCTE-IUL, não tendo sido substituído em 2015.

b) Por questões de baixa média prolongada, comunicada 14 de outubro, interrompeu a sua atividade no Conselho Pedagógico, sendo substituída na Comissão Permanente por um elemento efetivo da Comissão Pedagógica da respetiva Escola.

c) Em substituição de Nádia Simões.

d) Em substituição de Pedro Daniel Vieira Rosado.

O Plenário do Conselho Pedagógico, bem como a Comissão Permanente deixaram de

contar a partir de setembro de 2015 com o membro efetivo Pedro Daniel Vieira

Rosado, eleito em representação dos alunos da Escola Ciências Sociais e Humanas

(ECSH), por não se achar já inscrito na qualidade de discente do ISCTE-IUL para o

ano letivo de 2015/16.

6

No Plenário procedeu-se à substituição pelo elemento suplente respetivo, tal como

definido no Regimento do Conselho Pedagógico (artº 30º). Na Comissão Permanente

não houve em 2015 possibilidade de proceder à sua substituição, já que, de acordo

com o Regimento (artº 19º) deveria ser substituído por um elemento da Comissão

Pedagógica da respetiva Escola (ECSH), a qual se encontrava em fim de mandato,

tendo-se decidido esperar pelo resultado do processo eleitoral que levaria à

composição de uma nova Comissão Pedagógica.

O Conselho Pedagógico, bem como a respetiva Comissão Permanente, deixaram

também de contar, a partir de setembro, com o membro efetivo eleito pelos docentes

em representação da Escola de Gestão, Nádia Nogueira Simões, por motivo de baixa

prolongada, tendo sido substituída por um elemento da Comissão Pedagógica da

respetiva escola.

A ambos acha-se o Conselho Pedagógico reconhecido pelo trabalho desenvolvido.

Em 18 de fevereiro de 2016 tomou posse como membro da Comissão Permanente,

em substituição de Pedro Daniel Vieira Rosado, Ana Raquel Bernardino Mota de Jesus

António.

2.2. Reuniões

O Plenário do Conselho Pedagógico reuniu ordinariamente a 18 de fevereiro e a 27

de setembro de 2016 e extraordinariamente a 17 de março de 2016.

A Comissão Permanente reuniu pela primeira vez no dia 25 de janeiro de 2016, tendo

realizado mais 10 reuniões ordinárias, em calendário que se apresenta (Quadro 3),

estando as respetivas atas disponíveis em My ISCTE.

Quadro 3. Reuniões da Comissão Permanente em 2016

Reunião Data

9ª Reunião Ordinária 25 de janeiro

10ª Reunião Ordinária 18 de fevereiro

11ª Reunião Ordinária 17 de março

12ª Reunião Ordinária 21 de abril

13ª Reunião Ordinária 30 de maio

14ª Reunião Ordinária 20 de junho

15ª Reunião Ordinária 11 de julho

16ª Reunião Ordinária 27 de setembro

17ª Reunião Ordinária 11 de outubro

18ª Reunião Ordinária 21 de novembro

19ª Reunião Ordinária 19 de dezembro

7

3. ATUAÇÃO DESENVOLVIDA PELO CONSELHO PEDAGÓGICO NO DECURSO DO ANO

2016

Podemos dividir a atividade desenvolvida pelo Conselho Pedagógico em quatro

dimensões distintas:

a) A atividade estruturante, e em maior profundidade, das diversas instâncias do

órgão (Presidência, Comissão Permanente e Plenário), onde se insere a produção

do Plano de Atividades e a elaboração do Relatório de Atividades do Conselho

Pedagógico e da Situação Pedagógica do ISCTE-IUL, bem como a produção de

documentos de orientação pedagógica e documentos regulamentares diversos

relacionados com as atividades pedagógicas no ISCTE-IUL. Nesta ação, cabem

também o acompanhamento do cumprimento e eventuais alterações que se

afigurem vantajosas, dos documentos em questão.

Cabe neste âmbito o sistema de relações entre o Conselho Pedagógico - enquanto

órgão central de gestão das atividades pedagógicas do ISCTE-IUL – e as

Comissões Pedagógicas das Escolas, como também se focará adiante.

b) A atividade pontual desenvolvida ao longo do ano em momentos definidos:

enquadram-se aqui a promoção de inquéritos regulares ao desempenho

pedagógico da Instituição e a sua análise e divulgação; a promoção da avaliação

do desempenho pedagógico dos docentes, bem como a sua análise; o lançamento

ou participação nos processos de atribuição de prémios e bolsas no ISCTE-IUL –

de entre os quais se devem salientar o Prémio Silva Leal, que é anualmente

organizado pelo Conselho Pedagógico (em parceria com a Secretaria de Estado da

Solidariedade e da Segurança Social) e as Bolsas de Mérito do Ensino Superior,

cuja atribuição no ISCTE-IUL é igualmente gerida pelo Conselho Pedagógico.

c) A atividade corrente, com gestão quotidiana de requerimentos, consultas e pedidos

de parecer. Neste âmbito, cabe a pronúncia sobre a criação de ciclos de estudos

e as propostas de organização e alteração dos planos curriculares respetivos.

Inclui-se também aqui o acompanhamento da atividade do Provedor do Estudante.

d) A atividade de caráter singular, onde se incluem, por exemplo ações de formação,

cursos rápidos, colóquios e conferências, com colaboração ou apoio de outros

serviços do ISCTE-IUL.

8

3.1. Atividade Estruturante

No âmbito das competências da Presidente (definidas no artº 15ª, ponto 2,

alínea f, do Regimento do Conselho Pedagógico), sob proposta da Comissão

Permanente foi elaborado o Plano de Atividades do Conselho Pedagógico para

o biénio 2015/2016, aprovado em reunião ordinária da Comissão Permanente

do Conselho Pedagógico a 15 de julho de 2015.

Continuando o trabalho realizado nos anteriores mandatos do Conselho

Pedagógico, o órgão procedeu à produção das Orientações Pedagógicas para

o ano letivo 2015/16 no início do ano escolar, tendo comunicado a mesma por

e-mail de 15 de setembro de 2016 a todos os docentes e estudantes do

Instituto Universitário, com encaminhamento para a sua publicação on-line na

plataforma de e-learning do ISCTE-IUL (https://e-learning.iscte-iul.pt/). A

versão eletrónica encontra-se também disponível no sítio oficial do ISCTE-IUL,

na página do Conselho Pedagógico (http://iscte-iul.pt/quem_somos/

orgaos_do_iscte_iul/conselho_pedagogico/orientacoes_pedagogicas.aspx) e

no My ISCTE.

Em reunião extraordinária do Plenário do Conselho Pedagógico realizada a 17

de março de 2016 foi aprovada a nova versão do Regimento do Conselho

Pedagógico4.

Foi publicada nova versão do Código de Conduta Académica5.

Foi feito o Aditamento aos pontos 3.1, 3.2 e 3.3 do Anexo I do Código de

Conduta Académica e publicado na íntegra6.

Em articulação com os Serviços de Ação Social foi criada a Comissão

Especializada do Conselho Pedagógico – Alunos com NEE (Despacho do Reitor

Nº25/2016), que entrou em funcionamento em setembro (gabinete 1W1 –

Edifício Sedas Nunes, às 3ªs feiras das 9h às 13h e às 5ªs feiras das 14.30h

às 19h).

Sob proposta da Comissão Permanente do Conselho Pedagógico foi elaborado

o documento que rege as normas para os delegados de turma (Despacho do

Reitor Nº 56/2016).

4 - Despacho n.º 5811/2016, publicado em Diário da República, 2.ª série — N.º 83 — 29 de abril de 2016.

5 - Despacho n.º 1126/2016, publicado em Diário da República, 2.ª série — N.º 16 — 25 de janeiro de 2016. 6 - Regulamento n.º25/2017, publicado em Diário da República, 2.ª série — N.º 6 — 9 de janeiro de 2017.

9

Sob proposta da Comissão Permanente do Conselho Pedagógico foi elaborado

o documento que rege as normas e orientações sobre coordenação de ano de

1º ciclo (Despacho do Reitor Nº 57/2016).

Em articulação com o GEAPQ e acompanhamento da Reitoria, o Procedimento

Específico de Auditoria Pedagógica, com o códº. PE.CP.01.01. deu lugar ao

Procedimento de Qualidade do Conselho Pedagógico, com o códº. PQ.CP.03.

Também em articulação com o Gabinete de Estudos, Avaliação, Planeamento

e Qualidade (GEAPQ) e acompanhamento da Reitoria, foi criado o modelo do

Guião para a Auditoria Pedagógica (MOD_CP_01).

Iniciou-se o processo de revisão do Regulamento de Estudantes com Estatuto

Especial (em curso), em articulação com os Serviços de Ação Social e os

Serviços de Gestão de Ensino.

A articulação com as Comissões Pedagógicas das várias Escolas deu-se

fundamentalmente no âmbito da Monitorização Pedagógica (especificado mais à

frente) e no pedido de alguns pareceres com vista ao esclarecimento de questões

ligadas ao funcionamento de determinadas unidades curriculares, colocadas ao

Conselho Pedagógico por docentes e alunos.

3.2. Atividade Pontual

3.2.1. Monitorizações Pedagógicas

O Conselho Pedagógico desencadeou os processos de monitorização intercalar, nas

primeiras semanas de ambos os semestres escolares de 2016, tem do enviado e-

mail a todos os alunos e docentes do ISCTE-IUL a alertar para a necessidade de dar

início ao processo (Informação nº 3/2016 do Conselho Pedagógico).

Durante o ano de 2016, o Conselho Pedagógico acompanhou também o processo de

monitorização pedagógica, desenvolvido pelo Gabinete de Estudos, Avaliação,

Planeamento e Qualidade (GEAPQ), levado a cabo no final de cada semestre. Trata-se

de uma avaliação de natureza quantitativa baseada nas respostas dos alunos a um

questionário de avaliação pedagógica das várias unidades curriculares (UC)

frequentadas, disponibilizado no sistema Fénix.

Apresentamos no Quadro 4 as taxas de participação e de resposta efetiva. No quadro

5 podem ser vistas as taxas de resposta por indicador de satisfação.

10

Quadro 4. Taxas de participação e de resposta efetiva ao Inquérito de Monitorização

Pedagógica Final (1º ciclo) preenchidos on-line no “Fénix”

2012/13 2013/14 2014/15 2015/16

1ºS 2ºS 1ºS 2ºS 1ºS 2ºS 1ºS 2ºS

Taxa de

participação 97 93 96 99 96 85 64 91

Taxa de resposta

93 91 93 96 93 80 63 90

Fonte: GEAPQ

Quadro 5. Inquérito de Monitorização Pedagógica Final (1º ciclo) preenchidos on-line no “Fénix”

(Taxas de resposta)

Indicadores de satisfação 2014/2015 2015/2016

1º S 2º S 1º S 2º S

Participantes 96 85 64 91

Satisfação com o ISCTE-IUL 93 93 95 95

Satisfação com o Curso 89 89 93 90

Satisfação com as UC 78 79 82 79

Satisfação com os docentes 84 85 87 46

Satisfação com o empenho do próprio nas UC 76 80 82 80

Perceção das estratégias de aprendizagem:

Vão regularmente às aulas 72 68 74 69

Participam nas discussões das aulas 43 46 43 44

Procuram bibliografia 46 47 47 45

Práticas pedagógicas dos docentes:

Esclarecem as dúvidas de forma adequada 81 82 84 83

Expõem com clareza as matérias lecionadas 81 80 82 81

Estimulam o interesse dos alunos pela UC 72 72 74 74

Fonte: GEAPQ

No quadro 6 apresentam-se os valores médios de resposta aos vários itens

analisados. Como é visível, em todos os indicadores, os valores médios de resposta,

sempre bastante acima dos pontos centrais das respetivas escalas, remetem para

níveis elevados de satisfação com o ISCTE, com os docentes, com as UC e com o seu

próprio desempenho e estratégias de aprendizagem.

Quadro 6. Inquérito de Monitorização Pedagógica Final (1º ciclo) preenchidos online no “Fénix”

(valores médios de resposta)

Indicadores de satisfação 2014/15 2015/16

1ºS 2ºS 1ºS 2ºS

Satisfação geral com o ISCTE-IUL a) 8,1 7,9 8,3 8,0

Satisfação geral com o curso a) 7,7 7,6 7,9 7,6

Satisfação geral com as UC a) 6,9 6,9 7,1 6,9

Satisfação geral com os docentes a) 7,5 7,5 6,7 7,5

Satisfação geral com o empenho do próprio nas UC a) 6,8 6,9 7,0 6,8

Perceção das estratégias de aprendizagem:

Vou regularmente às aulas (não faltei a mais do que duas/três) b) 4,0 3,9 4,1 3,9

Participo nas discussões das aulas b) 3,3 3,3 3,3 3,3

Procurei bibliografia sobre os temas abordados b) 3,3 3,3 3,3 3,3

11

Práticas pedagógicas dos docentes:

Expõe com clareza as matérias da UC c) 4,2 4,2 4,3 4,2

Esclarece as dúvidas dos alunos de uma forma adequada c) 4,2 4,2 4,3 4,2

Estimula o interesse dos alunos pela UC c) 4,0 4,0 4,0 4,0

a) Escala: 1=Nada satisfeito a 10=Muitíssimo satisfeito b) Escala; 1= Não descreve o meu comportamento, 2=Descreve mal o meu comportamento,

3=Descreve mais ou menos o meu comportamento, 4=Descreve bem o meu comportamento, 5=Descreve muito bem o meu comportamento

c) Escala: 1= Nunca ou quase nunca, 2=Raramente, 3= Às vezes, 4=Frequentemente, 5=Sempre ou quase sempre.

Fonte: GEAPQ

Em sede de Comissão Permanente, por ocasião da respetiva reunião ordinária

ocorrida a 17 de março de 2016 e no exercício das suas atribuições patentes no artº

20º do Regimento do Conselho Pedagógico, e de acordo com o respetivo Plano de

Atividades para o biénio 2015/2016 (pág.15), foram analisados os resultados das

monitorizações pedagógicas finais relativas ao 1º semestre de 2015/2016. No mapa

síntese da monitorização pedagógica surgem referenciados para melhoria 12 pares

docente/UC (2 da Escola de Sociologia e Politicas Públicas (ESPP); 2 da Escola de

Tecnologias e Arquitetura (ISTA) e 8 da Escola de Gestão (EG), dos quais 5 haviam

sido já referenciados), o que representou uma diminuição deste tipo de situações

face semestre anterior, em que foram referenciados para melhoria 19 pares

docente/UC.

Foi enviada às Comissões Pedagógicas da Escolas a listagem dos respetivos pares

docente/UC referenciados para melhoria por aplicação imediata dos critérios patentes

no ponto 3.2.7 (págs. 23 e 24) do Manual da Qualidade em vigor no ISCTE-IUL, e

em conformidade com o Processo de Monitorização da Qualidade Pedagógica, códº.

PQ.CP.02.02, elaborado no GEAPQ em conjunto com o Conselho Pedagógico. Propôs-

se que as Comissões Pedagógicas encontrassem, em conjunto com os coordenadores

das UC em questão, as ações corretivas que se revelassem mais adequadas. Da

análise dos resultados do inquérito de monitorização pedagógica poderão ainda ser

retiradas conclusões pertinentes nas Comissões Pedagógicas das Escolas ao nível da

afetação de recursos humanos do corpo docente, e dos docentes na afetação da sua

própria carga horária.

O conjunto de procedimentos anteriormente referidos enquadra-se no Sistema de

Gestão da Qualidade ISO7-9001, visando a melhoria sistemática da ação pedagógica

no ISCTE-IUL.

7 International Organization for Standardization.

12

A 27 de setembro de 2016, procedeu a Comissão Permanente à análise de elementos

homólogos referentes ao 2º semestre de 2015/2016, tornando a enviar às Comissões

Pedagógicas a relação dos seus pares doente/UC referenciados para melhoria.

Relativamente a este semestre foram identificados apenas 9 pares docentes/UC para

melhoria (1 da ECSH (Escola de Ciências Sociais e Humanas), 5 da EG, um já

referenciado anteriormente e 3 da ISTA, um já referenciado em semestres

anteriores).

Para além da informação quantitativa apurada a partir dos inquéritos de

monitorização pedagógica e que remetiam para resultados não satisfatórios

recorrentes, a Comissão Permanente do Conselho Pedagógico considerou

particularmente preocupantes os comentários feitos pelos alunos ao comportamento

da docente da ISTA tendo decidido avançar com o pedido de uma auditoria

pedagógica.

A indicação para a realização da auditoria pedagógica resulta da aplicação dos

critérios patentes no ponto 3.2.8 (págs. 24 e 25) do Manual da Qualidade (versão

1.1 de 2013) em vigor à data no ISCTE-IUL, em conformidade com o Processo de

Monitorização da Qualidade Pedagógica, códº. PQ.CP.02.02, e com o Procedimento

de Qualidade do Conselho Pedagógico, códº. PQ.CP.03.

A auditoria pedagógica é um instrumento de promoção da qualidade e da excelência

no ensino e deve ser entendida como uma estratégia de análise e diagnóstico de

eventuais causas dos resultados não satisfatórios e de recomendações para a

resolução dos problemas identificados.

A auditoria pedagógica decorre de acordo com o fluxograma que se apresenta a

seguir, tendo a Equipa Auditora, nomeada pela Comissão Pedagógica da Escola de

Tecnologias e Arquitetura, iniciado as suas funções início do mês de janeiro de 2017.

13

Comissão Permanente do Conselho Pedagógico decide

sobre a realização de Auditoria Pedagógica

Comissão Pedagógica da Escola nomeia

Equipa Auditora

Conselho Pedagógico

Comissão Pedagógica da Escola informa Conselho Pedagógico

da constituição da Equipa Auditora

Comissão Permanente do Conselho Pedagógico informa

docente referenciado

Comissão Permanente do Conselho Pedagógico informa

Comissão Pedagógica da Escola

Equipa Auditora define Plano para Auditoria Pedagógica e

envia para:

Comissão Pedagógica da Escola Auditado

1

Equipa Auditora realiza Auditoria Pedagógica

2

Equipa Auditora elabora, no prazo de 30 dias úteis após

auditoria, Relatório de Auditoria Pedagógica

Divulgação GEAPQ

Divulgação Comissão Pedagógica da

Escola

Equipa Auditora envia Relatório para o Conselho Pedagógico

Conselho Pedagógico envia Relatório para o Auditado com

pedido de pronúncia

Auditado envia pronúncia para Conselho Pedagógico, no prazo

15 dias após receção de Relatório

Conselho Pedagógico, ouvido o Auditado define ações de

melhoria

Conselho Pedagógico propõe ao Reitor ações a desenvolver para

aprovação

Conselho Pedagógico envia Processo de Auditoria com

decisão do Reitor para:

Conselho Pedagógico convoca reunião com Equipa Auditoria e

partes interessadas para divulgação dos resultados

Conselho Pedagógico monitoriza a implementação do plano de

ação

Conselho Pedagógico envia resultado da monitorização ao Reitor com conhecimento do

Auditado, Comissão Pedagógica da Escola e GEAPQ

2

Reitor decide e envia resposta

ao Conselho Pedagógico

Figura 1. Auditoria pedagógica – Fluxograma

14

3.2.2 Prémio Silva Leal 2016

No ano de 2016 foi organizada a 16ª edição do Prémio Silva Leal pelo Conselho

Pedagógico, seguindo os procedimentos usuais praticados nos anos anteriores. O

Conselho Pedagógico tornou a promover uma divulgação alargada do Prémio, através

do envio de e-mail para todas a comunidade ISCTE-IUL, bem como através do portal

de Internet do ISCTE-IUL e da produção e afixação do regulamento, edital e cartaz

nos espaços da Instituição.

O Júri proposto pelo Conselho Pedagógico ao Sr. Reitor (aprovado na reunião da

comissão permanente do dia 20 de junho de 2016), ao qual compete a respetiva

nomeação de acordo com o regulamento do prémio, repetiu a composição do ano

anterior, com a presidência do Prof. Doutor Pierre Guibentiff e a presença do Prof.

Doutor José Manuel Henriques como vogal - ambos em representação do ISCTE-IUL

- e a indicação do Dr. José Barrias por parte da Secretaria de Estado da Solidariedade

e da Segurança Social.

Para 2016, deliberou o Júri atribuir o prémio à Candidata Vanessa Julieta Raingeard

de la Bletière Franco Malheiro, pela dissertação intitulada "Fadas no lar. O

reconhecimento do trabalho doméstico”. O prémio foi entregue a 15 de dezembro,

na sessão comemorativa do 44º Aniversário do ISCTE-IUL.

3.2.3 Bolsas por Mérito

No dia 17 de dezembro, foi recebida no ISCTE-IUL a informação proveniente da

Direção Geral do Ensino Superior (DGES), datada de 15 de novembro de 2016,

segundo a qual poderiam ser atribuídas 17 (dezassete) Bolsas por Mérito aos alunos

de 1º e 2º ciclos e CET do ISCTE-IUL, relativas ao desempenho letivo no ano de

2012/13.

Deste modo, em observância com o despacho nº 13531/20098 que aprova o

Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo por Mérito a Estudantes de

Instituições de Ensino Superior mencionado e a comunicação da DGES, apresentam-

se, seguidamente, os critérios utilizados pelo ISCTE-IUL, para a atribuição das 17

bolsas:

1) Critério n.º de alunos: em conformidade com o estipulado pelas normas em

vigor, as bolsas serão distribuídas no rácio de 1 bolsa/500 alunos que figura na

8 - Publicado em Diário da Republica, 2ª série, nº 111 o despacho nº 13531/2009.

15

comunicação da DGES pelos estudantes de licenciaturas, mestrado integrado e

mestrados do ISCTE-IUL.

2) Critério dos grupos/n.º de alunos grupo: 17 bolsas a serem distribuídas pelos

melhores alunos de cada Escola, proporcionalmente ao número de estudantes

inscritos nos distintos ciclos de estudo das mesmas, conforme Quadro 1 a seguir

apresentado.

3) Critério n.º de alunos/curso: para efeitos de maior dispersão dentro de cada

Escola, não será atribuída mais que uma bolsa a cada curso.

Quadro 7. Atribuição de Bolsas por Escola e Ciclo

Escola Critérios N.º de Bolsas

Escola de Gestão*

(7 bolsas)

- Licenciaturas

- Mestrados

- 4 bolsas

- 3 bolsas

Escola de Tecnologias e Arquitetura

(4 bolsas)

- Licenciaturas e Mestrado Integrado

- Mestrados e CET

- 3 bolsas

- 1 bolsa

Escola de Sociologia e Políticas Públicas

(4 bolsas)

- Licenciaturas

- Mestrados

- 2 bolsas

- 1 bolsa

Escola de Ciências Sociais e Humanas

(3 bolsas)

- Licenciaturas

- Mestrados

- 1 bolsa

- 2 bolsas

* Inclui o curso de Economia lecionado em cotutela Escola de Gestão/ECSH

Os candidatos foram apurados a partir de listas de alunos fornecidas pelos Serviços

de Gestão de Ensino que satisfaçam, cumulativamente, os seguintes requisitos:

a) Alunos que no ano letivo 2012/2013, tivessem obtido aprovação em todas as

unidades curriculares que integram o plano de estudos do ano curricular em

que se encontravam inscritos, não sendo consideradas creditações para o

efeito;

b) Não tivessem unidades curriculares em atraso;

c) Tenham obtido uma classificação média, ponderada e arredondada às

centésimas, igual ou superior a 16,0 (sem qualquer arredondamento).

d) Tivessem satisfeito todos os seus compromissos com o ISCTE-IUL (propinas,

taxas, entrega de equipamento e outro material de estudo que lhe tenha sido

confiado).

e) Não tivessem no seu processo individual de aluno qualquer participação de

incumprimento de regras de funcionamento das atividades letivas ou de

avaliações de conhecimentos.

Os prazos definidos para os vários procedimentos foram as seguintes:

a) Publicação das listas de candidatos seriados a 24 de novembro de 2016;

b) Prazo para reclamação de 24 de novembro de 2016 a 27 de novembro de 2016;

c) Publicação dos resultados de atribuição de bolsas de mérito a 30 de novembro

de 2016.

16

A divulgação dos resultados foi feita na página eletrónica do ISCTE-IUL, na Intranet

deste Instituto Universitário e no placard do Conselho Pedagógico, no 1º andar do

ângulo Sudeste do Edifício 1.

Houve lugar a duas reclamações aceites pelo Conselho Pedagógico e às quais foi dado

parecer positivo.

Quadro 8. Bolsas de Mérito referentes ao aproveitamento no ano letivo 2012/13

3.3. Atividade Corrente

3.3.1. Representação do Conselho Pedagógico

Na sua atividade corrente o Conselho Pedagógico está representado em diversas

instâncias universitárias do ISCTE-IUL e tomou parte de diversas ações para as quais

foi solicitado, salientando-se nesse âmbito e entre outras:

Senado do ISCTE-IUL, que reuniu a 13 de abril de 2016.

Comissão de Análise Curricular, que reuniu no dia 10 de outubro de 2016 e no dia

6 de dezembro de 2016.

Comissão de Garantia da Qualidade, que reuniu a 30 de junho de 2016 e a 6 de

dezembro de 2016.

Participação no júri dos Prémios Pedagógicos do ISCTE-IUL atribuídos no ano de

2016 de acordo com o respetivo Regulamento9.

9 - Despacho Reitoral nº 14305/2012 publicado em Diário da República, 2ª série, nº213, de 5 de novembro de 2013.

InstituiçãoEscola

Nome completo do aluno Curso

Ano curricular

em que esteve

inscrito em

2012/2013

Média, em

2012/2013, a que

se refere o artigo

5º do

Regulamento

ISCTE-IUL ECSH Vânia Isabel Cortes Guerreiro Mestrado em Psicologia Social da Saúde 2 18,30

ISCTE-IUL ECSH Maria Teresa Morgado Petrini Licenciatura em Antropologia (PL) 2 17,80

ISCTE-IUL ECSH Ana Teresa Fanha da Graça Gonçalves dos Santos Mestrado em Desenvolvimento, Diversidades Locais e Desafios Mundiais 2 17,80

ISCTE-IUL EG Gonçalo José Ferreira Lisboa Licenciatura em Gestão 2 18,11

ISCTE-IUL EG João Diogo Barros Moura Licenciatura em Finanças e Contabilidade 2 17,79

ISCTE-IUL EG Ana Margarida Pereira Nunes Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos 2 17,55

ISCTE-IUL EG Cláudia Pereira Delgado Licenciatura em Gestão de Marketing 2 17,00

ISCTE-IUL EG Carolina Afonso de Magalhães Monteiro Licenciatura em Gestão e Engenharia Industrial 3 16,89

ISCTE-IUL EG Mauro Edivaldo Moniz Nicolau Garcia Mestrado em Gestão 2 16,86

ISCTE-IUL EG;ECSH André Cardoso Dias Licenciatura em Economia 2 16,86

ISCTE-IUL ESPP João André de Almeida Ruela Ribeiro Mestrado em Ciência Política 2 18,10

ISCTE-IUL ESPP Fábio Alexandre Faria Licenciatura em História Moderna e Contemporânea 3 17,70

ISCTE-IUL ESPP Luís Pedro Madeira Glórias Vieira Cabrita Licenciatura em Ciência Política 2 17,60

ISCTE-IUL ISTA Jorge Fernando Cordeiro da Silva Mestrado Integrado em Arquitectura 5 18,72

ISCTE-IUL ISTA Joana Catarina Soares Machado Licenciatura em Engenharia de Telecomunicações e Informática 3 18,10

ISCTE-IUL ISTA Hugo Carlos de João Melo Licenciatura em Informática e Gestão de Empresas (PL) 1 18,03

ISCTE-IUL ISTA Tiago Rafael Veiga Martins Licenciatura em Engenharia Informática 3 17,44

ISCTE-IUL EG Telma Filipa Batista Gonçalves* Mestrado em Economia 1 18,80

ISCTE-IUL EG João Albuquerque da Cruz Alves* Licenciatura em Economia 2 17,89

* Bolsas atribuídas após reclamação a que foi dado parecer favorável pelo Conselho Pedagógico.

17

Participação no júri dos Prémios Científicos do ISCTE-IUL atribuídos no ano de

2016 de acordo com o respetivo Regulamento10.

Participação na visita da Comissão de Avaliação Externa efetuada Agência de

Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) ao Doutoramento em Gestão

de Turismo, organizado em associação com a Universidade Europeia.

Participação no grupo de auto-avaliação com vista à elaboração do relatório de

follow-up da European University Association (EUA).

Participação na visita da Comissão de Avaliação Externa da EUA ao ISCTE-IUL.

3.3.2. Requerimentos, consultas e pedidos de parecer

Além de um conjunto de assuntos que cabem nas suas atribuições específicas -

pareceres relativos a calendários letivos, pareceres relativos a propinas gerais a

praticar na Instituição, etc. - o Conselho Pedagógico recebe com regularidade no seu

Secretariado requerimentos e exposições dos alunos, a maioria dos quais produz

pareceres por parte do órgão. Todos esses procedimentos são registados, numerados

e arquivados. Uma parte significativa dos requerimentos referem-se a pedidos de

reconhecimento de estatutos relativos a necessidades educativas especiais (NEE),

tendo o órgão recebido e respondido a 39 casos dessa natureza, de entre os 264

pareceres que produziu em 2016 que em seguida se sintetizam.

Quadro 9. Requerimentos rececionados no Conselho Pedagógico no ano 2016

1ºCiclo 2ºCiclo 3ºCiclo Pós-

graduações TOTAL

ECSH 31 (15) 29 (34) 4(2) 0 (2) 64 (53)

EG 68 (65) 17 (4) 3 (6) 1 (2) 89 (77)

ESPP 26 (28) 26 (34) 8 (8) - 60 (70)

ISTA 37 (28) 3 (11) 5 (0) - 45 (39)

ECSH/EG 4 (3) - - - 4 (3)

Erasmus 2 (3) - - - 2 (3)

TOTAL 168 (142) 75 (83) 20 (16) 1 (4) 264 (245)

Nota: Entre parêntesis, apresentam-se os dados homólogos relativos ao ano de 2015.

Fonte: secretariado do Conselho Pedagógico.

O Conselho Pedagógico recebe também questões colocadas por docentes e alunos,

por via escrita ou oral, uma parte da quais é tratada de modo informal, por e-mail

ou pessoalmente, que não se incluem no registo apresentado no quadro 8 e que

constituíram em 2016 largas dezenas.

10 - Despacho Reitoral nº 7985/2011 publicado em Diário da República, 2ª série, nº107, de 2 de junho de 2011.

18

Nos casos cuja complexidade não exigiu a recolha de informação junto de terceiros,

a resposta do Conselho Pedagógico aos requerimentos e pedidos de parecer não

excedeu os dois dias úteis (após a sua entrada no secretariado do Conselho

Pedagógico), sendo frequentemente resolvido no próprio dia.

No âmbito das suas atribuições, a Comissão Permanente pronunciou-se sobre

diversos processos de criação de ciclos de estudos e propostas de organização e

alteração dos planos de ciclos de estudos das várias Escolas, tal como sintetizado no

quadro seguinte:

Quadro 10. Pedidos de pronúncia sobre criação de ciclos de estudos e

propostas de alteração dos planos de ciclo de estudo

1º ciclo 2ºCiclo 3ºCiclo Outros Data da

pronúncia da C.P.

Propostas de alteração a ciclo de estudos

- Economia Monetária e Financeira

- Direito das Empresas - Economia - Economia da Empresa e

da Concorrência - Engenharia de

Telecomunicações e Informática

- Engenharia Informática

- Economia - Finanças

- Comunicação Visual de Informação

- Políticas Públicas de Segurança e Defesa

- Gestão de Serviços de Saúde

18 fev.

- Erasmus Mundus-European Master in the Psychology of Global Mobility, Inclusion and Diversity in Society (Global-MINDS)

- Produção e Gestão de Media

- Antropologia: Políticas e Imagens da Cultura e Museologia

11 out.

- Antropologia - Engenharia de

Telecomunicações e Informática

- Engenharia Informática

- Informática e Gestão de Empresas

- Políticas de Desenvolvimento de Recursos Humanos

- Economia Monetária e Financeira

- Gestão Internacional - Gestão de Serviços e

da Tecnologia

- História Moderna e Contemporânea

19 dez.

Propostas de criação de cursos

- Soluções Analíticas para a Gestão

- Contabilidade e Reporte Empresarial

- Contabilidade Financeira Avançada

19 dez.

O Conselho Pedagógico emitiu igualmente parecer, a pedido do Conselho Científico,

sobre o documento em discussão pública “Normas regulamentares dos Mestrados do

ISCTE-IUL.

19

3.3.3. Acolhimento dos alunos de 1º ano

No âmbito do acolhimento aos alunos do ISCTE-IUL, o Conselho Pedagógico

participou na semana do IULCOME (12 a 16 de setembro).

3.3.4. Provedor do Estudante

Ainda no âmbito da atividade corrente do Conselho Pedagógico houve o

acompanhamento da atividade do Provedor do estudante que, durante o ano de 2016

se manifestou reduzida, tendo este Órgão sido chamada a pronunciar-se apenas uma

vez em matéria relacionada com o plágio.

3.4. Atividade com caráter singular

3.4.1. Adenda ao protocolo com a Fundação PT

Foi feita uma adenda ao protocolo celebrado entre a Fundação Portugal Telecom e o

ISCTE-IUL, com vista a permitir a um aluno com Necessidades Educativas Especiais

que está impossibilitado de frequentar presencialmente as aulas do mestrado em

Ciência Política a utilização da solução PT TeleAula.

3.4.2. Ações de formação

O Conselho Pedagógico promoveu em 2016 algumas sessões relativas à utilização de

recursos e equipamentos informáticos de suporte ao ensino e sua gestão.

A primeira destas sessões foi aberta aos docentes do mestrado em Ciência Política,

em virtude de nesse curso existir um estudante com Necessidades Educativas

Especiais (NEE) cujo leccionamento ocorre exclusivamente através deste sistema de

ensino à distância, tendo ocorrido no dia 19 de outubro de 2016, com a presença da

psicóloga do Gabinete de Necessidades Educativas Especiais.

Para além destas ações de formação de curta duração, o Conselho Pedagógico do

ISCTE-IUL associou-se aos Serviços de Informação e Documentação do ISCTE-IUL

que, em parceria com o Núcleo de Apoio ao Aluno da Faculdade de Letras da

Universidade de Lisboa, concebeu um ciclo de formação cujo principal objetivo foi o

de conferir competências ao nível pedagógico, técnico, relacional, entre outros, a

docentes, funcionários não docentes, investigadores e estudantes do Ensino

Superior, permitindo melhorar os contextos de ensino/aprendizagem para estudantes

com NEE neste nível de ensino.

20

As ações tiveram lugar entre novembro de 2015 e abril de 2016, com uma

periodicidade mensal e com uma duração média de 3 horas.

Em 2016 tiveram lugar as seguintes ações:

Introdução à Língua Gestual Portuguesa: competências elementares para o

atendimento ao público.

Produção e partilha de conteúdos destinados a alunos com Necessidades

Educativas Especiais.

Como identificar e desenvolver estratégias de trabalho com alunos com

dificuldade de aprendizagem específicas – Dislexia, Disgrafia, Disortografia e

Discalculia.

Como trabalhar com alunos com Paralisia Cerebral em contexto de sala de

aula.

3.4.3. Workshops

O Conselho Pedagógico do ISCTE-IUL, em articulação com o Gabinete de

Aconselhamento ao Aluno, promoveu dois Workshops subordinados ao tema

“Deteção de sinais de sofrimento psíquico dos estudantes”, em abril e novembro de

2016.

O sofrimento psíquico do estudante tem implicações na sua vida escolar. A

experiência mostra que os professores podem fazer a diferença no processo de

decisão de pedido de apoio psicológico. Mas, para isso, é importante identificar sinais

de alerta e saber como proceder quando os detetamos.

3.4.4. Plano de Aprendizagem Inclusiva Individual

Em articulação com a direção do curso de Serviço Social, os Serviços de Ação Social

(SAS) e o Gabinete de Aconselhamento ao Aluno (GAA) foi feito o acompanhamento

da implementação do plano de aprendizagem inclusiva individual elaborado em 2015

para um aluno da licenciatura em Serviço Social.

3.4.5. Auditorias ao Conselho Pedagógico

O Conselho Pedagógico foi objeto de duas visitas durante o ano de 2016, no quadro

das habituais auditorias, interna e externa, realizadas a órgãos, serviços e

procedimentos em vigor no ISCTE-IUL.

21

A auditoria interna, realizada pelo Auditor Hermínio Henrique incidiu no Conselho

Pedagógico no dia 24 de maio de setembro de 2016. O modo de funcionamento deste

órgão de coordenação central das atividades pedagógicas do ISCTE-IUL e dos

processos de concertação entre professores e estudantes foi exposto ao auditor, que

acedeu a toda a informação solicitada, designadamente os processos de gestão

informática dos requerimentos, pareceres e exposições a que o órgão deve dar

resposta, bem como aos procedimentos de monitorização pedagógica. Não foi

encontrada nenhuma não-conformidade, tendo sido objeto de destaque, no relatório

produzido, como aspeto positivo, os elevados resultados obtidos ao nível da

satisfação dos alunos, assim como em outros questionários de monitorização

implementados.

A auditoria externa ao sistema interno de garantia da qualidade (ISO 9001), realizada

pelo auditor da APCER, Alexandre Cruz e Cunha, teve lugar entre os dias 28 e 30 de

novembro de 2016, sendo o Conselho Pedagógico auditado no dia 29.

O relatório da auditoria externa salientou o elevado nível de satisfação dos alunos e

das empresas empregadoras dos alunos do ISCTE-IUL. No que ao Conselho

Pedagógico se refere foi feita uma constatação (Nº5): “Importa clarificar as ações

corretivas com vista a operacionalizar e monitorizar o papel do Provedor do Cliente

(no âmbito do regulamento aplicável)”.

Esta constatação teve, do Conselho Pedagógico a seguinte resposta:” De acordo com

o Regimento do Conselho Pedagógico (Despacho n.º 5811/2016, Diário da República,

2.ª série — N.º 83 — 29 de abril de 2016) cabe à sua Comissão Permanente (artº

20º) “Acompanhar a atividade do Provedor do Estudante, apreciando as situações

que cabem no seu âmbito de competências suscetíveis de exigir uma deliberação.”

O nosso entendimento é que este acompanhamento da atividade se insere na normal

articulação dos dois órgãos prevista no Regulamento do Provedor (Deliberação n.º

1890/2010, Diário da República, 2.ª série — N.º 203 — 19 de Outubro de 2010) no

seu artº 7º (“A acção do/a Provedor/a do e da Estudante deve ser exercida em

articulação com o Conselho Pedagógico, com a Associação de Estudantes, com outras

associações representativas de estudantes quando reconhecidas por despacho

reitoral e com os Serviços de Acção Social.”).

Esta articulação passa, em nosso entender, pela apreciação das situações que surjam

e que caibam no âmbito de competência do Conselho Pedagógico, quando solicitado

pelo Provedor e prestando todos os esclarecimentos que lhe sejam pedidos, no

âmbito do dever de colaboração e cooperação a que está obrigado pelo artº 8º do

referido Regulamento (“1 — Todos os órgãos, unidades orgânicas de ensino e

investigação e serviços têm o dever de colaboração que o/a Provedor/a lhes requerer

22

no exercício e para a consecução das suas funções e o dever de se pronunciar e de

dar conhecimento da posição que adoptem sobre as recomendações recebidas, ao/à

Provedor/a e às pessoas interessadas. 2 — Têm igualmente o dever de prestar todos

os esclarecimentos e informações que lhes sejam solicitadas pelo/a Provedor/a do e

da Estudante no âmbito das suas funções e competências.”).

Tal sempre foi e continuará a ser feito. Para além disso, “ O/A Provedor/a do e da

Estudante elabora e publica um relatório anual de actividades, até 31 de Março do

ano imediato àquele a que se reporta, contendo uma discrição e uma avaliação da

acção desenvolvida, designadamente no respeitante à tipologia das situações em que

interveio e às recomendações elaboradas, o qual deverá ser enviado ao Reitor, ao

Conselho Geral, ao Conselho Pedagógico, ao director dos Serviços de Acção Social, à

Associação de Estudantes do ISCTE–IUL bem como a outras associações

representativas dos estudantes quando reconhecidas.” (artº 4º, nº 9, Regulamento

do Provedor). Este Relatório evidencia as atividades da atividade do Provedor do

Estudante e constitui um meio de monitorização dessas mesmas atividades.

Mais do que isto seria contrariar o disposto no artigo 1º do Regulamento do Provedor

do Estudante (“O/A Provedor/a do e da Estudante tem como função a defesa e a

promoção dos direitos e interesses legítimos das pessoas estudantes, gozando, no

exercício das suas funções, de total autonomia relativamente aos restante órgãos do

ISCTE -IUL.”).

3.4.6. O Plágio no ISCTE-IUL

A aposta na promoção da integridade académica é um dos principais eixos de

intervenção do Conselho Pedagógico do ISCTE-IUL. Neste âmbito, foi desenvolvido

um projeto assente na temática “O Plágio no Ensino Superior”.

Para o efeito foi constituído um grupo de trabalho no seio da Comissão Permanente

do Conselho Pedagógico dedicado à temática do Plágio no ISCTE-IUL. Neste âmbito

foram construídos dois questionários destinados a apurar quais as perceções e

atitudes dos estudantes e dos docentes do ISCTE-IUL sobre o plágio, de forma a

contribuir para o debate sobre o tema.

Inserida na Semana da Inovação pedagógica do ISCTE-IUL, o Conselho Pedagógico

dinamizou uma sessão intitulada “Plágio e Ética Académica”, no dia 29 de abril de

2016, onde foram apresentados os primeiros resultados do estudo efetuado. Foi

convidada da sessão a Profª. Dra. Aurora Teixeira que comentou os resultados.

Na mesma sessão teve também lugar uma mesa redonda, onde os intervenientes

debateram o tema. Foram oradores nesta mesa redonda o Prof. Doutor Eduardo

23

Simões (Departamento de Recursos Humanos e Comportamento Organizacional); a

Doutora Maria João Amante (Serviços de Informação e Documentação), o Doutor

João Monteiro (Serviços de Infraestrutura Informática e de Comunicações) e o

Presidente da Federação Académica de Lisboa (Dr. André Pereira).

4. SITUAÇÃO PEDAGÓGICA DO ISCTE-IUL REFERENTE AO ANO 2016

Apresenta-se em seguida o perfil das atividades letivas no ISCTE-IUL dos últimos

cinco anos letivos. A análise tem por base a informação estatística disponibilizada

pelo Gabinete de Estudos, Avaliação, Planeamento e Qualidade (GEAPQ).

Como se pode observar no Quadro 11, a evolução das inscrições ao longo dos últimos

cinco anos, revela um crescimento consistente do ISCTE-IUL, ao nível do 2º e do 3º

ciclo, entre 2012/13 e 2015/16, tendo, no entanto, registado um decréscimo no

último ano.

Quadro 11. Número de Alunos inscritos nos Ciclos de Estudo do ISCTE-IUL

2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017

Nº de Alunos 9060 9546 8341 9326 8707

1º Ciclo 4507 4511 4275 4254 4255

2º Ciclo a) 3938 4540 4066 4320 3720

3º Ciclo 615 495 603 752 732

a) Inclui MIA

Fonte: GEAPQ

O sucesso escolar é também um objetivo estratégico da Instituição, constituindo um

dos objetivos centrais da atuação dos seus órgãos pedagógicos. Os dados estatísticos

são também aqui elementos da maior utilidade, tanto no que se refere à

caracterização dos diversos cursos ministrados no ISCTE-IUL, como na demonstração

da evolução dos resultados dos seus alunos. No quadro 12 podemos observar, para

o ano de 2015/16, a taxa de conclusão dos cursos de 1º ciclo.

24

Quadro 12. Sucesso Escolar: Taxa de conclusão de licenciaturas em 2015/2016

Designação do Curso Inscritos Diplomados

N N %

Antropologia 27 17 63,0

Antropologia (PL) 14 6 42,9

Ciência Política 47 42 89,4

Economia 94 61 64,9

Engenharia de Telecomunicações e Informática 112 43 38,4

Engenharia de Telecomunicações e Informática (PL) 25 7 28,0

Engenharia Informática 94 43 45,7

Engenharia Informática (PL) 27 12 44,4

Finanças e Contabilidade 87 70 80,5

Gestão 299 230 76,9

Gestão de Marketing 44 31 70,5

Gestão de Recursos Humanos 58 46 79,3

Gestão e Engenharia Industrial 46 40 87,0

História Moderna e Contemporânea 37 25 67,6

Informática e Gestão de Empresas 72 41 56,9

Informática e Gestão de Empresas (PL) 19 12 63,2

Psicologia 88 64 72,7

Serviço Social (PL) 53 40 75,5

Sociologia 69 45 65,2

Sociologia (PL) 32 16 50,0

Total 1344 891 66,3

Fonte: GEAPQ

A taxa média de conclusão das licenciaturas nos ISCTE-IUL foi de 66,3% o que

representa um decréscimo face a 2014/15, em que tinha sido de 71%. Existem,

todavia, existem situações muito distintas. Apesar de algumas licenciaturas

apresentarem já elevadas taxas de conclusão, são em número não muito elevado

(oito das 20 licenciaturas registam taxas de conclusão acima dos 70% e destas,

apenas três estão acima dos 80%); no polo oposto existem alguns cursos onde as

taxas são bastante baixas e que merecem preocupação, em especial nos cursos da

área da engenharia, bem como na antropologia, todos com taxas de conclusão

inferior a 50%

Esta mesma dispersão existe também ao nível do 2º ciclo, seja nos metrados

temáticos (Quadro 13), seja nos de continuidade (Quadro 14), onde em ambos os

casos a taxa média de conclusão para o conjunto do ISCTE-IUL é bastante inferior à

das licenciaturas, não atingindo os 50%.

25

Quadro 13. Sucesso Escolar: Taxa de conclusão de mestrados temáticos em 2015/2016

Designação do Curso

Inscritos Diplomados

Dissertação/Trab. Projeto

N %

Administração Escolar 20 11 55%

Administração Pública 40 16 40%

Ciências da Complexidade 2 1 50%

Ciências do Trabalho e Relações Laborais 9 2 22%

Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação 71 32 45%

Direito das Empresas 92 35 38%

Economia da Empresa e da Concorrência 25 8 32%

Economia e Políticas Públicas 16 4 25%

Economia Monetária e Financeira 48 23 48%

Economia Social e Solidária 31 14 45%

Educação e Sociedade 19 11 58%

Empreendedorismo e Estudos da Cultura 34 20 59%

Erasmus Mundus em Serviço Social com Famílias e Crianças 18 17 94%

Estudos Africanos 9 5 56%

Estudos de Desenvolvimento 43 19 44%

Estudos Internacionais 15 9 60%

Estudos Urbanos 2 1 50%

Gestão de Empresas 157 61 39%

Gestão de Hotelaria e Turismo 3 1 33%

Gestão de Recursos Humanos e Consultadoria

Organizacional 11 7 64%

Gestão de Serviços de Saúde 17 7 41%

Gestão de Serviços e da Tecnologia 44 22 50%

Gestão de Sistemas de Informação 10 2 20%

Gestão e Estudos da Cultura 24 13 54%

Gestão Internacional 55 21 38%

Informática Aplicada à Sociedade da Informação e do Conhecimento

15 8 53%

Mercados da Arte 21 3 14%

Políticas de Desenvolvimento dos Recursos Humanos 29 16 55%

Políticas Públicas 15 6 40%

Psicologia Comunitária e Proteção de Menores 37 21 57%

Psicologia das Emoções 2 1 50%

Psicologia das Relações Interculturais 9 5 56%

Psicologia Social da Saúde 7 1 14%

Sistemas Integrados de Apoio à Decisão 5 2 40%

Software de Código Aberto 4 1 25%

Total 959 426 44%

Fonte: GEAPQ

26

Quadro 14. Sucesso Escolar: Taxa de conclusão de mestrados continuidade em 2015/2016

Designação do Curso

Inscritos Diplomados

Dissertação/Trab. Projeto

N %

Antropologia 18 6 33%

Arquitetura 79 58 73%

Ciência Política 21 12 57%

Contabilidade 54 19 35%

Economia 17 8 47%

Engenharia de Telecomunicações e Informática 50 12 24%

Engenharia Informática 69 19 28%

Finanças 104 47 45%

Gestão 233 107 46%

Gestão de Recursos Humanos 44 24 55%

História Moderna e Contemporânea 19 5 26%

Informática e Gestão 28 10 36%

Marketing 97 53 55%

Psicologia Social e das Organizações 93 53 57%

Serviço Social 41 17 41%

Sociologia 27 14 52%

Total 994 464 47%

Fonte: GEAPQ

27

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Confrontando aquilo que foi concretizado pelo Conselho Pedagógico ao longo deste

ano (e na sequência do ano anterior) com o respetivo Plano de Atividades para o

biénio 2015/16, aprovado a 15 de julho de 2015, verifica-se que os objetivos

definidos para este mandato, naquilo que dependia do Órgão, foram cumpridos quase

na íntegra, estando alguns ainda em curso. Apenas ficou por fazer a revisão e

atualização do “Regulamento Disciplinar de Discentes”.

Refira-se ainda o facto de ter havido um conjunto de atividades que foram para além

do que estava previsto no Plano de Atividades para este mandato.

Cabe em todo o caso destacar, a intervenção deste órgão na promoção do sucesso,

nomeadamente no que diz respeito à Monitorização Pedagógica, que tem permitido,

em articulação com as Comissões Pedagógicas das Escolas, a elaboração de planos

de melhoria para as unidades curriculares e os pares docentes/UC que apresentam

resultados insatisfatórios, decorrentes dos preenchimento pelos estudantes do

inquéritos de monitorização pedagógica no final dos semestres. De salientar também

a este propósito a realização de auditorias pedagógicas. Acreditamos que a auditoria

pedagógica será um instrumento de promoção da qualidade e da excelência no

ensino, na medida em que permitirá, através de um processo de reflexão envolvendo

os próprios, fazer a análise e diagnóstico das causas dos resultados não satisfatórios,

bem como apresentar um conjunto de recomendações para a resolução dos

problemas identificados.

No âmbito do Apoio a Alunos com Necessidades Educativas Especiais, é também de

realçar a criação do Gabinete de Apoio aos Alunos com Necessidades Educativas

Especiais, bem como a articulação com os Serviços de Informação e Documentação

na promoção de um ciclo de formação dedicado às Necessidades Educativas

Especiais, que teve já durante 2015 algumas ações e que se prolongou em 2016.

Por fim, o Conselho Pedagógico reconhece o esforço e interesse de todos os seus

membros - com natural relevo para os membros da Comissão Permanente – e do

pessoal administrativo do ISCTE-IUL, de entre os quais merece natural relevo a

secretária do órgão, Elisabete Raimundo, que com o seu empenho, qualidade de

trabalho e capacidade de iniciativa sempre apoiou o bom funcionamento do órgão.

Um destaque também para os elementos do Gabinete de Apoio aos Órgãos

Universitários (designadamente Maria José Marques e Carla Almeida) que na

ausência da secretária do Conselho Pedagógico, deram o apoio necessário às

atividades desenvolvidas.