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Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
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Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar
Conselho para a Avaliação e Qualidade / Gabinete de Qualidade, Avaliação e Procedimentos
2013
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
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ÍNDICE
1. Identificação / Caracterização do Ciclo de Estudos
2. Memória Histórica do Ciclo de Estudos
3. Estrutura curricular
4. Plano de Estudos
5. Estágios/Oficinas/Ensino Clínico/Projectos
6. Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade
7. Recursos Materiais
8. Pessoal Docente
9. Estudantes
10. Resultados Académicos
11. Grau de Satisfação dos Alunos e Docentes relativamente às Unidades Curriculares
12. Ambiente de Ensino/Aprendizagem
13. Empregabilidade
14. Resultados da actividade científica e tecnológica
15. Internacionalização
16. Protocolos de Cooperação e Parcerias no âmbito do Ciclo de Estudos
17. Análise Swot do ciclo de estudos
18 Proposta de acções de melhoria
19. Conclusões
20. Proposta de medidas correctivas
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1. Identificação / Caracterização do Ciclo de Estudos
- Designação do Ciclo de Estudos - MESTRADO EM ENGENHARIA ALIMENTAR
- Código 541
- Grau MESTRE
- Unidade Orgânica Escola Superior Agrária
- Regime de funcionamento Pós-laboral
- Área científica predominante do ciclo de estudos 541
- Área científica afim do ciclo de estudos 621
- Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau 120
- Duração do ciclo de estudos (artº 3 DL-74/2006) 2 Anos – 4 Semestres
- Condições de acesso e ingresso: São anualmente publicadas em Edital e são as constantes do art.º
17.º do Decreto-Lei n.º 74/2006, alterado pelos Decretos-Lei n.º 107/2008, de 25 de Junho e n.º
230/2009, de 14 de Setembro, nomeadamente:
a) Titulares do grau de licenciado ou equivalente legal;
b) Titulares de um grau académico superior estrangeiro, conferido na sequência de um 1.º
ciclo de estudos organizado de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um
Estado aderente a este Processo;
c) Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como
satisfazendo os objectivos do grau de licenciado pelo órgão científico estatutariamente
competente do estabelecimento de ensino superior onde pretendem ser admitidos;
d) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como
atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo órgão científico
estatutariamente competente do estabelecimento de ensino superior onde pretendem ser
admitidos.
Será dada preferência aos Titulares de Licenciatura nas áreas de Ciências dos Alimentos,
Ciências do Ambiente, Ciências Agrárias, Ciências Naturais e afins. Os candidatos serão seriados
com base em avaliação curricular.
Critérios de seriação:
a) Classificação da licenciatura ou equivalente legal;
b) Afinidade da licenciatura com o Curso de Mestrado;
c) Currículo académico, científico e profissional;
d) Outros elementos julgados necessários pelo Júri.
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- Objectivos definidos para o ciclo de estudos
O Mestrado em Engenharia Alimentar tem como objectivo:
- Proporcionar formação avançada de índole profissionalizante na Área CNAEF 541.
- Conferir preparação a nível superior a técnicos para laboratórios da indústria.
- Conferir preparação a nível superior a técnicos para centros de investigação.
- Formar técnicos superiores especializados em tecnologias aplicadas na primeira e segunda
transformação.
- Formar técnicos superiores especializados no âmbito da distribuição controlo.
- Proporcionar formação avançada em segurança e rastreabilidade dos alimentos.
- Formar técnicos superiores com capacidade de coordenação e execução de projectos.
2. Memória Histórica do Ciclo de Estudos
Na ESAB a primeira proposta de criação de um curso na área da Ciência e Tecnologia dos Alimentos,
foi apresentada e criada pelo Ministério da Educação com a Portaria n.º 397/89 de 5 de Junho. Este
curso de bacharelato, então denominado Tecnologia das Indústrias Agro-Alimentares, desdobrado
em dois ramos, Tecnologia dos Produtos de Origem Animal e Tecnologia dos Produtos de Origem
Vegetal, teve início na ESAB no ano lectivo 1989/90 com o objectivo de formar técnicos com
capacidade de intervenção no sector agro-alimentar. A criação deste curso resultou
fundamentalmente, da inexistência nas regiões do Alto Alentejo, Baixo Alentejo e Alentejo Litoral
de um curso de formação superior nesta área.
Mais tarde, o plano de estudos sofreu algumas alterações, passando então a designar-se
Bacharelato em Engenharia Técnica Agro-Industrial, nas opções de Produtos de Origem Vegetal e
Produtos de Origem Animal, publicado na Portaria n.º 1431/95 de 27 de Novembro, que revoga a
anterior portaria, passando a designarem-se todos os bacharéis formados pelo anterior e pelo novo
currículo como Engenheiros Técnicos Agro-Industriais. Este plano de estudos sofreu ainda algumas
alterações publicadas na Portaria n.º 347/97 de 23 de Maio.
No ano lectivo 1999/2000 é criada a licenciatura bietápica em Engenharia Alimentar, publicada na
Portaria n.º 495/99 de 12 de Julho e na Portaria n.º 531/2001 de 25 de Maio e que tem no
bacharelato duas opções, animal e vegetal.
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A qualidade dos diplomados em Engenharia Alimentar pela ESAB tem sido atestada quer pelos
elevados índices de empregabilidade, quer pelos resultados da comissão externa de avaliação da
ADISPOR da actual licenciatura bietápica em Engenharia Alimentar.
O relatório apresentado pela ADISPOR, referente ao processo de avaliação do curso de Engenharia
Alimentar atribui a classificação de Excelente à adequação das instalações e equipamentos, à
formação e à consciencialização da missão e função institucionais. Todos os restantes campos
obtiveram a classificação Muito Satisfatório, o que mais uma vez vem reforçar a experiência que a
Escola Superior Agrária detém na área e que seguramente será importante na dinamização e
concretização de uma formação ao nível de mestrado.
Tem-se também verificado que dadas as novas exigências do mercado de trabalho no âmbito da
Engenharia Alimentar, diversos alunos que concluíram as anteriores formações leccionadas na
ESAB, continuaram a sua formação em Cursos de Mestrado e Doutoramento no país e no
estrangeiro.
Perante este cenário e considerando existir o corpo docente academicamente qualificado, recursos
humanos e materiais disponíveis e a actividade desenvolvida pela ESAB no que se refere à
investigação e demonstração nesta área, o funcionamento do Mestrado em Engenharia Alimentar
(MEA), de acordo com o Capitulo III do Decreto-Lei N.º 74/2006, numa primeira fase um Mestrado
em Engenharia Alimentar com 90 ECTS e mais tarde restruturado para 120 ECTS, por ser exigido
pela ordem do Engenheiros, curso que se apresenta neste relatório e que se encontra em
funcionamento desde 2011 responde às necessidades regionais de acordo o plano estratégico do
IPB.
2.1. Criação/Início de Funcionamento do Ciclo de Estudos
Aprovação do
Plano de Estudos
Aprovação
do Ciclo de Estudos
Início de Funcionamento
(ano Lectivo)
Conselho Científico Diário da Republica Nº 64
Ata de 23 Março 2006 Despacho Nº 9424/2008
25 de Julho de 2007 1 de Abril de 2008 2008/2009
2.2 Reestruturação do Ciclo de Estudos (Ciclo de Estudos/Planos de Estudo que estiveram na origem
do Ciclo de Estudos actual)
Ao abrigo do disposto nos artigos 75.º a 80.º do Decreto -Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, alterado
pelo Decreto -Lei n.º 07/2008, de 25 de Junho, que prevê, nos seus artigos 75.º e 76.º, que a
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aprovação das alterações dos planos de estudos e outros elementos caracterizadores de um ciclo
de estudos, que não modifiquem os seus objectivos, cabe aos órgãos legal e estatutariamente
competentes dos estabelecimentos de ensino superior.
Foi aprovado pelo órgão legal e estatutariamente competente — Conselho Técnico Científico do
IPBeja em 2 de Março de 2011, as alterações aos planos de estudos dos ciclos conducentes aos
graus de mestrado; Foi dado cumprimento à comunicação prévia da alteração do plano de estudos,
que a seguir se publica à Direcção -Geral do Ensino Superior em 22 de Março de 2011 e se rectifica
22 de Agosto de 20011.
Designação do Ciclo de Estudos Código Grau
Aprovação do Ciclo de Estudos Período de
Funcionamento
(anos lectivos)
Portaria
Nº (Despacho)
Data
Mestrado em Engenharia
Alimentar
541 Mestre D.R. Nº 64
Nº9424/2008
1 de Abril de
2008
2008/2011
Mestrado em Engenharia
Alimentar
541 Mestre D.R. Nº 98
N.º 7522/2011
20 de Maio
de 2011
---------------------
Mestrado em Engenharia
Alimentar
541 Mestre D.R. Nº 160
Nº 1287/2011
22 de Agosto
de 2011
2011/2013
3. Estrutura curricular
Tabela: 1 - Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau
Área Científica
Sigla
ECTS Obrigatórios
% ECTS na área
ECTS Optativos *
522 Electricidade e energia 4,5 5%
0
523 Electrónica e Automação 5,0 6%
0
541 Indústrias Alimentares 102,5 81%
0
621 Produção Agrícola e Animal 4,0 4%
0
862 Segurança e Higiene no
Trabalho 4,0 4%
0
120,0 100% 0
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4. Plano de estudos
Tabela: 2- Plano de estudos
Ano/ Semestre
Unidades Curriculares Área Científica
Tipo
Horas Totais
ECTS
Ob
serv
açõ
es
Horas Trabalho Autónomo
Horas Contacto
1/1 Bromatologia e Toxicologia 541
Semestral 138 T-15; P-30 5,5
1/1 Energia e Ambiente 522
Semestral 113 TP-15 4,5
1/1 Enologia 541
Semestral 138 TP-30 5,5
1/1 Segurança alimentar 541
Semestral
138
TP-45
5,5
1/1 Produção matérias primas alimentares 621
Semestral 100 TP-15 4
1/1
Refrigeração e automação Industrial 523
Semestral 125 TP-30 5
1/2 Ciência e Tecnologia da carne 541
Semestral 135 T-15; P-15 5
1/2 Desenvolvimento de produto 541
Semestral 135 TP-45 6
1/2
Lacticineos 541
Semestral 135 T-15; P-15 5
1/2 Segurança e Higiene no trabalho 862
Semestral 108 TP-15 4
1/2 Sistemas da Qualidade Alimentar 541
Semestral 121,5 TP-15 4,5
1/2 Tecnologia de Produtos Vegetais 541
Semestral 135 T-15; P-30 5,5
2/1
Estágio 1
541
Semestral 25 OT-5 1
2
Estagio
541
Anual 1475 OT-295 59
5. Estágios/Oficinas/Ensino Clínico/Projectos
No Estágio I os estudantes realizam um trabalho que servirá de base à elaboração da dissertação de
Mestrado (Estágio II) e poderá assumir uma das seguintes formas:
a) Uma dissertação de natureza científica ou um trabalho de projecto, originais e especialmente
realizados para este fim; ou
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b) Um estágio de natureza profissional, objecto de relatório final, consoante os objectivos
específicos visados.
5.1. Indicação dos locais
Os trabalhos para elaboração Estágio II, decorrem em empresas, nos laboratórios da ESAB ou em
parceiros como sejam empresas, promovendo a transferência de tecnologia com trabalhos de caracter
prático com aplicação prática.
As teses de Mestrado têm pretendido dar resposta a investigação aplicada nas empresas que são
normalmente a entidade empregadora dos alunos do mestrado/técnico da empresa. Esta colaboração
implica que os trabalhos decorrem na empresa e nos laboratórios da ESAB não havendo propriamente
um local de estágio.
5.2. Plano de distribuição dos estudantes (Não se aplica.)
6. Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade
O MEA é coordenado por um Professor Doutorado na área científica do curso, e uma Comissão
Científica. O Coordenador, coadjuvado por 2 professores o Coordenador Adjunto e um Vogal, que
farão a articulação com os responsáveis das unidades curriculares. O mandato do Coordenador tem
a duração de 2 anos, renováveis, (Regulamento dos cursos de 2º Ciclo).
O Coordenador tem como competências específicas, propor o número de vagas, prazos de
candidatura e comprovativos a entregar pelos candidatos na candidatura ao curso e efectuar a
selecção e seriação dos candidatos; assegurar a coordenação e harmonização dos programas das
disciplinas; aprovar os temas, dos orientadores e dos locais de realização dos trabalhos
conducentes à elaboração da dissertação de Mestrado e propor composição dos júris ao Órgão
Estatutariamente Competente.
6.1. Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo, incluindo a sua
aprovação, a revisão e actualização dos conteúdos programáticos. (Estatutos IPB)
Compete ao Conselho Técnico-Científico pronunciar-se sobre a criação de ciclos de estudos e
aprovar os respectivos planos de estudos. A coordenação do funcionamento dos diferentes ciclos
de estudos afectos a uma UO, é assumida pelo Director e coadjuvado pelo Subdirector, que reúnem
periodicamente com o coordenador, eleito, do curso. O Coordenador do e a Comissão Científica do
Curso (CC),entre outras competências esta Comissão colabora na preparação das propostas de
alteração do plano de estudos do curso a submeter a parecer do Conselho Coordenador da
Actividade Académica (CCAA). A distribuição do serviço docente é aprovada pelo CTC mediante
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proposta dos Directores de Departamento que integram as UC do curso de acordo com critérios
definidos pelo CAQ.
6.2. Mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.
A CC do Curso promove reuniões com alunos e docentes do curso para debater questões
relacionadas com o processo ensino-aprendizagem, tendo como referência as avaliações das
unidades curriculares efectuadas no final de cada semestre e ainda do relatório de avaliação
elaborado no final de cada ano lectivo. Neste relatório, procede-se à análise de dados de
caracterização dos alunos e docentes, resultados de cada unidade curricular, os quais reflectem,
igualmente, a opinião dos alunos, relativamente, entre outras questões, a aspectos relacionados
com metodologias de ensino, modelos de avaliação e relação pedagógica professor (es)/aluno(s).
Este processo é coordenado e supervisionado pelo GQUAQ. Sobre o relatório é emitido parecer por
este órgão, assim como pelo CTC, CPC, Conselho Geral. Compete ainda ao GQUAQ elaborar
relatórios de apreciação e propor medidas de correcção que considere adequadas, dispondo do
Gabinete para Avaliação, Qualidade e Procedimentos para operacionalizar as diversas actividades a
desenvolver.
6.3. Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do
ciclo de estudos.
No final de cada semestre os alunos e docentes preenchem um questionário de opinião
relativamente a cada UC, sendo solicitada à Comissão Científica do curso, ao Provedor do Estudante
e às Associações de Estudantes a sua intervenção, apelando à participação dos alunos. Esses dados
são tratados pelo GQAP, e disponibilizados às CC. Esta análise quantitativa é complementada por
uma análise qualitativa, com recurso a entrevistas em painel a alunos representantes de cada um
dos anos curriculares. Estas entrevistas, são realizadas por docentes do Instituto, que não
pertencem nem ao curso, nem à mesma UC e têm como principal objectivo, serem diagnosticados
os factores multicausais que justifiquem os resultados obtidos com tendência mais negativa. Com
os dados obtidos, a CC elabora o relatório, apresentando propostas de medidas correctivas a serem
adoptadas e remetê-lo-á para o CTC, o CP, o CAA e o CG para que possam actuar no âmbito das
suas competências, dando cumprimento ao estabelecido no Artigo 68.º dos Estatutos do IPB que
permite o Acompanhamento e avaliação do curso, cumprindo os pontos mencionados nos
Estatutos do Instituto.
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6.4. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de acções
de melhoria.
Após a realização deste relatório de auto-avaliação do curso, o mesmo é dado a conhecer a alunos e
docentes para que sejam conhecidos os pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças, sendo
promovidas reuniões onde são discutidas as estratégias de superação dos problemas detectados. A
coordenação de curso reúne semestralmente com todos os docentes, dando orientações e
sugestões de carácter geral e/ou particular baseadas nos resultados da monitorização, para que de
forma continuada se promova o sucesso escolar.
Sempre que as avaliações mostrem necessidade de reestruturação, mesmo que fora dos períodos
de análise definidos pelo Instituto Politécnico, que têm carácter bienal, a Coordenação define uma
comissão para o estudo, avaliação e implementação de eventuais reestruturações.
7. Recursos Materiais
RECURSOS FÍSICOS AFECTOS AO CURSO
INSTALAÇÕES
Não existem espaços da ESAB destinados unicamente ao Mestrado de Engenharia Alimentar, mas
sim a todos os cursos ministrados nesta instituição. Nos espaços referidos, são leccionadas as aulas
das várias unidades curriculares. No entanto, estão igualmente afectos ao mestrado todos os
espaços de utilização comum, como sejam a biblioteca, as salas de estudo, entre outros.
Dada a especificidade de algumas disciplinas, estas são leccionadas preferencialmente em
determinados espaços que a seguir se esquematizam:
EQUIPAMENTOS ESPECIFICOS
O equipamento afecto ao mestrado de Engenharia Alimentar é o existente nos laboratórios e salas
de aula referidos na tabela 3. De notar, que relativamente ao equipamento, todo o pavilhão
tecnológico permite o contacto dos alunos com instalações industriais em escala reduzida e
desenvolver trabalhos de investigação neste espaço, assim como nos laboratórios que apoiam este
espaço.
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Tabela 3- Equipamento existente no Edifício Central
Especialidade do
Laboratório
Equipamento específico
D
Tecnologia de Cereais
5 Câmaras de germinação; Calibradores de cevada dística; Agitadores de peneiros; Alveograma de Chopin; 2 Moinhos de Chopin (para trigo mole e para trigo duro); SASSOR (calibração de semolas); Falling Number (determinação de índice de queda); Glutomatic (determinação de glúten); NIR (determinação de proteína e humidade); Farinógrafo; Índice de Zelleny (quantidade e qualidade da proteína); Germinador; Contador de Sementes.
BIO
Química 2 Espectrofotómetro de UV-Vis; Espectrofotómetro de absorção atómica; 2 Cromatógrafo iónico; Cromatógrafo gás-líquido; Cromatógrafo líquido de alta pressão; Analisador de carbono orgânico total; Fotómetro de chama; Condutímetro, Potenciómetro; Fitoclima (câmara de simulação fitoclimática); Luminotox (detector de luminescência); 2 aparelhos Kjeltec; Equipamentos para medição de CQO e CBO5; Turbidimetro; Biosimulador; Jarrtest;
TCA Química Orgânica
Bioquímica
Controlo de Qualidade de
Águas
Microbiologia Câmara de fluxo laminar; Microscópio com ligação a câmara de vídeo e monitor. TCA
Ecologia Fitoclima (câmara de simulação fitoclimática); Microscópio estereoscópico com
Câmara fotográfica digital e monitor e ligação a PC; Microscópio triocular com câmara de vídeo e monitor; Medidor de Área Foliar; Micrótomo; 3 Câmaras de Fluxo Laminar Vertical; Câmara de Fluxo Laminar Horizontal; Esterilizadores de Esferas de Vidro; Potenciómetro; Armadilha Luminosa.
BIO
Protecção de Plantas
Biología e Botânica
Sanidade Animal
Microscópio de investigação com câmara fotográfica, câmara de vídeo, máquina de desenho e monitor; Câmara de fluxo laminar.
BIO
Lacticínios Espectrofotómetro de A.A.; 2 Espectrofotómetro de UV-Vis; Fotómetro de Chama; Milko-Scan; Crioscópio; 1 Kjeltec semi-automático; Equipamento para; Colorímetro Minolta; Colorímetro de Garden; Texturómetro; Viscosímetro; Centrifuga Refrigerada; Centrifuga de Gerber; Aparelho para determinação de CBO5; Higrómetro termostatizado; Refractómetro de Abée; Refractómetro termostatizado; 2 Ebuliómetro eléctrico; 2 Acidimetro de Cazenave; Destilador para álcool em vinhos; Sulfimatic.
Estufa de vácuo Binder VD 53 e respectiva bomba de vácuo Espectrofotómetro/leitor de microplacas de fluorescência Fluostar Optima, modelo B-413.101; Liofilizador Telstar Lyoquest e respectiva bomba de vácuo Analisador de gases CheckMate 3; Frigoríficos combinados Armário frigorífico de refrigeração de 1200 L; Refractómetros digitais portátil modelos DR 103, 122, 112; Centrífuga para microtubos Hettich modelo MiKro 200 Software LabView Cromatógrafo Gasoso; Electroforese de Zona
TCA
Carnes
Conservas Vegetais
Óleos e Vinhos
Análise Instrumental
Nutrição Animal
Bomba calorimétrica; NIR (determinação de proteína e humidade); Kjeltec; Fibertec; Fibertec Enzimático; Soxtec; Durabilímetro.
TCA
Sala de SIG Computador com Software de SIG; Mesa digitalizadora; Plotter; Receptor GPS Garmin V; 112 cartas militares digitalizadas.
BIO
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Tabela 4 -. Equipamento presente no Centro de Ciência e Tecnologia dos Alimentos
Especialidade do Laboratório
Equipamento específico
D
Sala Preparações
Estufa de Secagem; 2 Autoclaves; Destilador Millipore.
TCA Laboratório de análises Físicas
e Químicas
1 Kjeltec automático; Soxtec; Fibertec; Centrifuga de Gerber; HPLC; Liofilizador; Rotavapor
Laboratório de Microbiológia
Estufa de Esterilização; 2 Câmaras de Fluxo Laminar (1 vertical e 1 horizontal); Rampa de Filtração.; Ultracongelador horizontal Labolan
TCA
Análise Sensorial
8 Cabines de prova; Copos normalizados para vinhos e para azeite; Estabilizadores de temperatura para provas de azeite.
TCA
Pavilhão Tecnológico
Cuba para Fabrico de Queijo; Liras em Aço Inox; Prensa Vertical Pneumática; Câmara de Cura com Controlo de Humidade; Câmara de Congelação; Câmara de Refrigeração; Frigoríficos 1200 L; Banco de Gelo; Mesas de Escorrimento; Estruturas para Clais; Cozedora (Bassine); Depósito com Bomba; Despolpadora; Enchedora de Líquidos; Hidrociclone; Lavadora; Tanque de Balanço; Triturador; Calibrador; Capsuladora; Centrifuga de Fábrica; Cortadora Universal; Cravadeira; Gerador de Vapor; Máquina Embaladora de Vácuo; Pasteurizador; Refinadora; Secador; Mesa de Trabalho; Tabuleiros; Amassadeira; Câmara de Fermentação; Forno de Panificação; Unidade Piloto Filtração. Termobloco com agitação Bioer modelo MB 102 Secador de tabuleiros Armfield UOP8-MkII Computer Controlled Tray Drier Embaladora vácuo/injeção de gases Henkelman Boxer 35
TCA
7.1. Áreas disponíveis
Tabela 5 – Areas afectas ao curso de Mestrado em Engenharia Alimentar
Tipo de Espaço Área (m2) e/ou capacidade
Auditório - 1
Laboratório Biologia e Botânica (59,30 m2);
Laboratório Bioquímica (101,00 m2);
Laboratório Conservas Vegetais (65,50 m2);
Laboratório de análises Microbiológicas de alimentos e aguas
Laboratório de análises físicas e químicas
Laboratório de Carnes (48,25 m2);
Laboratório Fisiologia Animal (21,40 m2);
Laboratório Microbiologia 2x (74,25 m2
e 58,00 m
2)
Laboratório Nutrição Animal (85,50 m2);
Laboratório Óleos e Vinhos (74,10 m2);
Laboratório Química / (75,00 m2);
Laboratório Química Orgânica /(86,70 m2);
Laboratório Sanidade Animal (60,50 m2);
Laboratório Tecnologia de Cereais (78,40 m2)
Análise Instrumental (104,20 m2);
Lacticínios (78,70 m2);
Pavilhão Tecnológico
Protecção de Plantas (60,50 m2);
Sala de análise sensorial
Sala de preparação e cozinha
Salas de aulas -10 e 11
Salas de informática (84 m2
e 63 m2)
Biblioteca (200m2)
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8. Pessoal Docente
8.1. Equipa docente do ciclo de estudos
Tabela 6. Equipa docente do ciclo de estudos
Nome Categoria Habilitação
Académica
Área de
Formação
Relação Jurídica
de
Emprego
Reg
ime
Idad
e
Sexo
ETI
na
Instituiçã
o
ETI
(no Ciclo
de Estudos)
Esp
ecia
lista
Áre
a
Anabela Pacheco Amaral
Professora
Adjunta Mestre
Ciência e Tecnologia
de Alimentos
CTFP
Por tempo
indeterminado
Exclusividade
46
F
1
0,13 541
Antónia Nobre Macedo
Professora Adjunta
Doutora
Ciência e Tecnologia
de Alimentos
CTFP
Por tempo
indeterminado
Exclusividade
51
F
1
0,04 541
António do Rosário Oliveira
Professor Adjunto Doutor Veterinária
CTFP
Por tempo indeterminado
Exclusividade
59
M
1
0,02 621
Carlos Manuel Ribeiro
Professor Adjunto
Doutor Engenharia
Agro-Industrial
CTFP
Por tempo
indeterminado
Exclusividade
46
M
1
0,09 541
Humberto Tomás Chaves
Professor Adjunto
Doutor Química
CTFP
Por tempo
indeterminado
Exclusividade
49
M
1
0,04 442
Isabel Caldas Baer
Eq. Assistente Mestre Olivicultura
CTFP
A termo resolutivo
Exclusividade
45
F
1
0,03 541
João Mestre Dias
Eq. Assistente Mestre
Eng Mecanica
CTFP
A termo resolutivo
Exclusividade
38
M
1
0,14 521
Maria João B. Carvalho
Professor Adjunta
Doutora
Ciência e Tecnologia
de Alimentos
CTFP
Por tempo
indeterminado
Exclusividade
42
F
1
0,13 541
Mariana Augusta Regato
Professora Adjunta Doutor Ciências Agrárias
CTFP
Por tempo
indeterminado
Exclusividade
55
F
1
0,03 621
Nuno Bartolomeu Alvarenga
Professor Adjunto
Doutor Engenharia
Agro-Industrial
CTFP
Por tempo
indeterminado
Exclusividade
44
M
1
0,16 541
Olga Pacheco de Amaral
Professor Adjunta
Mestre Tecnologia Alimentar
CTFP
Por tempo
indeterminado
Exclusividade
48
F
1
0,06 541
Silvina Ferro Palma
Professor Adjunta
Doutor
Higiene e Tecnologia
de Alimentos
CTFP
Por tempo
indeterminado
Exclusividade
52
F
1
0,10 541
Teresa Santos
Professor Adjunta
Mestre
Ciência e Tecnologia
de Alimentos
CTFP
Por tempo
indeterminado
Exclusividade
50
F
1
0,06 541
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A análise sobre a equipa docente do ciclo de estudos:
A percentagem dos docentes do ciclo de estudos em tempo integral na Instituição é de 100%, todos os
docentes estão em tempo integral com exclusividade como se pode observar na tabela 6
A Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento é de 58% como se pode ver
na figura 1
Figura 1. Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento e com mestrado.
- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento na área científica do
ciclo de estudos, área CNAEF 541 é de 51% como se observa na figura 2
Figura 2. Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com doutoramento na área científica do ciclo de estudos
42%
58%
ETI-Mestrado ETI-Doutoramento
541Mestrado
541Doutoramento
Outros Mestrado
621Doutoramento
422Doutoramento
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
15
Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título especialista.
Os docentes do curso só um tem título de especialista, contudo também possui o grau de Doutor.
- Percentagem dos docentes (ETI) do ciclo de estudos com título de especialista na área científica do
ciclo de estudos.
Tabela 7- (ETI) do ciclo de estudos
Nº docentes total 13
Nº docentes c/doutoramento 8
Nº docentes c/dout. Cod.541 5
Nº docentes c/dout. Cod.621 2
%docentes doutores cod.541 38,46
%docentes doutores Totais 61,54
Nº ETI total 1,01
Nº ETI cod 541 0,93
Nº ETI cod 541+422+621 1,01
Nº ETI doutores 0,61
ETI Especialista 0,04
Nº ETI N/ doutores 0,45
Nº ETI doutores cod 541 0,52
Nº ETI dout. cod 541/nº ETI total 0,51
O corpo docente do curso é composto em Número de Doutorados do ciclo de estudos + Número de
Especialistas do ciclo de estudos em relação ao Número total de docentes do ciclo de estudos esta
representado na figura 3.
Figura 3. Número de Doutorados do ciclo de estudos / Número total de docentes do ciclo de estudos
.
Mestrado
Doutoramento
Especialista
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
16
A percentagem dos docentes que mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos por um período
superior a três anos é de 100%, pois todos os docentes mantêm a sua ligação ao ciclo de estudos
por um período superior a três anos, como se pode observar na tabela xxx
Além de que se realça que os docentes do ciclo de estudos, nos próximos dois anos, possam vir a
obter o grau de doutor ou o título de especialista, é de 5 docentes Mestres, 4 estão em
Doutoramento e 2 deles prevêem terminar no próximo ano e 1 daqui a dois anos.
O que de acordo o Decreto-Lei n.º 115/2013 de 7 de agosto, no nº 5 a) cito, Disponham de um
corpo docente total que assegure a leccionação no ciclo de estudos que seja próprio,
academicamente qualificado e especializado na área ou áreas de formação fundamentais do ciclo;
Disponham de um coordenador do ciclo de estudos titular do grau de doutor ou especialista de
reconhecida experiência e competência profissional na área de formação fundamental do ciclo, que
se encontre em regime de tempo integral.
Para os efeitos, considera-se que o corpo docente é:
a) Próprio quando o corpo docente total é constituído por um mínimo de 75% de docentes em
regime de tempo integral;
b) Academicamente qualificado quando o corpo docente total é constituído por um mínimo de 40%
de docentes com o grau de doutor;
c) Especializado quando:
i) Um mínimo de 50% do corpo docente total é constituído por especialistas de reconhecida
experiência e competência profissional na área ou áreas de formação fundamentais do ciclo de
estudos ou por doutores especializados nessa área ou áreas;
ii) Um mínimo de 20% do corpo docente total é constituído por doutores especializados na
área ou áreas de formação fundamentais do ciclo de estudos.
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
17
9. ESTUDANTES
9.1. Caracterização dos estudantes
9.1.1. Caracterização - Género e Idade por ano curricular
Tabela:8 Género e Idade por ano curricular
Ano Curricular /Género
Idade
1º Ano 2º Ano
Total % Nº Alunos
Género % Nº Alunos
Género %
M F M F
Menos de 25 4 0 4 23,5 7 1 6 28,0 11 26,2
25-29 9 2 7 52,9 14 6 8 56,0 23 54,8
30-34 3 1 2 17,6 1 0 1 4,0 4 9,5
35-39 0 0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0
≥ 40 1 0 1 5,9 3 1 2 12,0 4 9,5
Total 17 3 14 100 25 8 17 100 42 100
9.1.2. Caracterização - Distrito de Proveniência
Tabela:9 Distrito de Proveniência
Distrito
1º Ano 2º Ano
Total % Nº Alunos % Nº Alunos %
Beja 13 76,5 11 44,0 24 57,1
Castelo Branco 1 5,9 1 4,0 2 4,8
Évora 0 0,0 4 16,0 4 9,5
Faro 0 0,0 2 8,0 2 4,8
Leiria 0 0,0 3 12,0 3 7,1
Setúbal 3 17,6 4 16,0 7 16,7
Total 17 100 25 100 42 100
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
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9.1.3. Caracterização - Escolaridade dos pais
Tabela 10 - Escolaridade dos pais
Escolaridade dos pais Valor (%)
Superior 2 4
Especialização Tecnológica (nível 4) - -
Especialização Tecnológica (nível 3) -
Secundário (12º ano) 14 25
Básico 3 (9º ano) 10 18
Básico 2 (6º ano) 4 7
Básico 1 (4º ano) 10 18
Sabe ler e escrever sem possuir o 4º ano 16 29
9.1.4. Caracterização - Profissão dos pais
Tabela 11 - Profissão dos pais
Situação professional dos pais Valor (%)
Empregados 8 29
Desempregados 4 14
Reformados 4 14
Outros 12 43
9.2. Procura do ciclo de estudos (nos últimos 3 anos)
Figura 4. Procura do ciclo de estudos
0
5
10
15
20
25
30
35
Nº de Vagas Nº de Candidatos
Nº de Colocados
Total Inscritos (ano
curricular)
Inscritos 1ª Vez (ano
curricular e dissertação)
2010/2011
2011/2012
2012/2013
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
19
9.3. Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante
Tabela: 12 Estudantes com Estatuto de Trabalhador Estudante
Ano Curricular Nº Estudantes Trabalhadores Género
M F
1º 4 0 4
2º 0 0 0
Total 4 0 4
9.4. Estudantes com Apoio Social (3 anos)
Tabela: 13 Estudantes com Apoio Social
Ano Letivo
2010/11 2011/12 2012/13
0 0 7
9.5. Percurso Académico
Tabela: 14- Percurso Académico
Percurso Académico
1º Ano
Nº Alunos %
Alunos que realizaram o 1º ciclo de estudos no IPBeja 12 70,6
Alunos que realizaram o 1º ciclo de estudos em outra instituição de ensino Superior 4 23,5
Sem registo da instituição de proveniência 1 5,9
Total 17 100
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
20
10. Resultados Académicos
10.1. Distribuição das classificações finais por Unidade Curricular.
Figura 5 classificações finais por Unidade Curricular
10.2. Taxas de sucesso por Unidade Curricular.
Figura 6 Taxas de sucesso por Unidade Curricular
0 10 20 30
Bromatologia e Toxicologia
Energia e Ambiente
Enologia
Segurança Alimentar
Produção de Matérias Primas Alimentares
Refrigeração e Automação Industrial
Ciência e Tecnologia da Carne
Desenvolvimento de Produto
Lacticínios
Tecnologia de Produtos Vegetais
Segurança e Higiene no Trabalho
Sistemas da Qualidade Alimentar
Estágio I
Número de alunos
R
10
11
12
13
14
15
16
17
18
0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
Bromatologia e …
Energia e Ambiente
Enologia
Segurança Alimentar
Produção de Matérias …
Refrigeração e …
Ciência e Tecnologia da …
Desenvolvimento de …
Lacticínios
Segurança e Higiene no …
Tecnologia de Produtos …
Sistemas da Qualidade …
Estágio I
Sucesso/
Avaliados
Sucesso/
Inscritos
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
21
10.3. Taxa de Sucesso/Tempo de conclusão do Ciclo de Estudos (n, n+1, n+2, > n +3).
Tabela 15 - Taxa de Sucesso
Ano Letivo
Duração do Ciclo de Estudos
(Nº de Anos)
Inscritos 1º ano 1ª vez
TOTAL DE DIPLOMADOS Taxa de Sucesso
%
2
Ano Letivo 2009/2010
N anos * N anos * + 1 N
anos * + 2
> N anos * + 3
2009/2010 17 4 2 0 0 3 18
2010/2011 20 2 2 1 0 3 15
2011/2012 25 2 2 1 0 5 20
2012/2013 17 2 1 4 24
10.4. Taxa de Abandono.
Tabela 16 - Taxa de Abandono
Ano Letivo 2010/2011
Ano Letivo 2011/2012
Ano Letivo 2012/2013
ABANDONO 2012/2013
Total
Alunos Inscritos
Total
Alunos Inscritos
Total
Alunos Diplomados
Alunos Transitados para o ano seguinte
Total
Alunos Inscritos
Alunos
Inscritos 1ª vez (*)
Alunos Transitados
do ano anterior
Nº Taxa (%)
25 50 5 25 42 17 25 11 26
A taxa de abandono no fim do 1º ano pode ser explicada com a elevada empregabilidade dos alunos,
que por isso sem tempo para a realização da dissertação optam pela obtenção do Diploma de Curso
Especialização que é passado ao estudante que conclui com aproveitamento a parte curricular do
Curso de Mestrado. (Artg. 30 Reg. Escolar dos Cursos de 2º Ciclo).
11. Grau de Satisfação dos Alunos e Docentes relativamente às Unidades Curriculares
(resultados dos questionários preenchidos por alunos e docentes)
Após a análise quantitativa dos dados recolhidos através da aplicação de questionário aos alunos,
procede-se a entrevistas em painel a representantes de cada um dos cursos, com o objectivo de
conhecer os fatores multi-causais que justificavam um sentimento menos satisfatório
relativamente a algumas das variáveis consideradas. Estes resultados são apresentados à CTCPC
que os analisa, discute e se necessário propõe acções de melhoria nos aspectos considerados mais
frágeis. Estes resultados são apresentados no relatório de avaliação do curso realizado no final do
ano lectivo.
Apresenta-se na Figura 6 uma representação gráfica dos valores médios de resposta dos inquéritos
respondidos pelos alunos em cada unidade curricular e que independentemente de analisar os
valores item a item o que aqui seria fastidioso, a figura abaixo evidencia que a média de resposta
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
22
está no valor 4, não apresentando nenhuma U.C. valores inferiores a 3 o que nos parece
satisfatório.
Figura 7: Valores médios de resposta aos inquéritos
12. Ambiente de Ensino/Aprendizagem
- Medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes.
Os responsáveis das UC influenciam o percurso académico dos alunos. É a CTC, pela visão que
possui da estrutura curricular do curso, que assume um papel de destaque, ao nível da orientação
do percurso escolar do estudante. O CP órgão integrador das perspectivas das diferentes UO,
aprecia as queixas relativas a falhas pedagógicas e propõe as providências necessárias. Os
estudantes podem ser encaminhados para o Gabinete de Apoio Psico Pedagógico, GAPP que
proporciona:
Sessões de Apoio Pedagógico;
Sessões de (Re)Orientação vocacional;
Sessões de Aconselhamento de Carreira;
Seminários, Congressos e Cursos Breves.
Para a mobilidade internacional, o Gabinete de Relações Internacionais, GRI divulga as
oportunidades de mobilidade, para períodos de estudos e estágio, orienta sobre países e
instituições de acolhimento e disponibiliza o apoio logísitico e administrativo necessário ao sucesso
da mobilidade dos estudantes.
- Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.
As AE e as Tunas organizam vários eventos, recepção ao caloiro, semana académica, actividades
desportivas e culturais/científicos. A Presidência, as direcções das UO, as CTCPC e os gabinetes de
apoio ao aluno (GAAD, GAPP) extremamente activos durante o ano lectivo, promovem uma sessão
0
1
2
3
4
5
BT EAmb Enol SegAli PMPA CTC DP Lact SHT TPV SQA RAI
Mé
dia
de
val
ore
s d
e r
esp
ost
a
Unidade Curricular
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
23
de boas vindas, na qual são explicitados os serviços e os princípios orientadores do IPBeja, das UO e
dos cursos. O Dia do IPBeja constitui um momento de abertura dos órgãos, permitindo o convívio
científico/cultural de todos os alunos da instituição. No âmbito dos cursos, ao longo do ano, são
desenvolvidos eventos científicos e aulas abertas a toda a comunidade académica.
A integração académica dos estudantes internacionais está a cargo de uma equipa de docentes
nomeados para o efeito. A integração sociocultural é da responsabilidade do GRI e de um grupo de
estudantes (NEXT – buddy mentors).Através do C. de Línguas e Culturas, é oferecido um curso
intensivo de português duas vezes por ano (65h, 4 ECTS).
- Medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego.
O GAPP faz um Workshop anual dirigido aos finalistas sob o tema P. para Procedimentos de
Recrutamento e Selecção, sobre metodologias de procura de emprego no País e na Europa, de
elaboração do CV e de cartas de candidatura, documentos legais sobre os direitos e deveres do
trabalhador e do empregador e sobre os procedimentos concursais na Administração Pública. O
IPBeja Empresas e IPBeja Empreendedorismo desenvolvem acções de reflexão e de incentivo a
boas práticas de empreendedorismo e de contacto com empreendedores: seminários, apoio à
concepção e validação ideias/planos de negócio. Existe o observatório da empregabilidade e
inserção profissional dos diplomados.
Os estudantes podem candidatar-se a bolsas para períodos de estudos ou estágio no estrangeiro.
Através do Consórcio Erasmus Al SUD, o GRI divulga oportunidades e orienta os candidatos na
selecção do local de estágio no estrangeiro.
- Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo
ensino/aprendizagem.
Após a análise quantitativa dos dados recolhidos através da aplicação de questionário aos alunos,
procede-se a entrevistas em painel a representantes de cada um dos cursos, com o objectivo de
conhecer os factores multicausais que justificavam um sentimento menos satisfatório
relativamente a algumas das variáveis consideradas. Estes resultados são apresentados à CTCPC
que os analisa, discute e se necessário propõe acções de melhoria nos aspectos considerados mais
frágeis. Estes resultados são apresentados no relatório de avaliação do curso realizado no final do
ano lectivo
- Medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo dos créditos.
O GRI, com a colaboração dos SA e recorrendo à aplicação da metodologia ECTS, acompanha e
monitoriza o processo de reconhecimento, garantindo a sua efectivação.
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
24
No IPBeja existe pleno reconhecimento de créditos e competências adquiridas no âmbito da
realização de períodos de mobilidade no estrangeiro, em aplicação do disposto no Dec Lei 42/2005
de 22 de fev e no ECTS User’s Guide 2009.
Tomaram-se as seguintes medidas:
Inscrição, em sede de P.E., de metas quantitativas e qualitativas para a mobilidade nos cursos;
Aumento das oportunidades mobilidade e do nº de bolsas disponíveis;
Melhoria dos procedimentos para o reconhecimento académico;
Atribuição mínima de duas bolsas de mobilidade de estudantes e uma bolsa de mobilidade de
docentes, por curso;
Sessões de divulgação e desenvolvimento de página web sobre as oportunidades de mobilidade e
candidatura;
Desenvolvimento de uma secção específica no GRI de apoio ao envio de estudantes;
Participação do IPBeja no C.Erasmus AL SUD.
13. Empregabilidade
13.1. Inserção no mercado de trabalho dos alunos diplomados em 2012.
Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em sectores de actividade
relacionados com a área do ciclo de estudos.
80 %
Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em outros sectores de actividade. 20 %
14 – Resultados da actividade científica e tecnológica
A investigação desenvolvida pelos docentes do curso de Engenharia Alimentar, tem sido
acompanhada por um esforço crescente de divulgação dos resultados obtidos, quer em revistas
internacionais com arbitragem científica, quer em Congressos Científicos à escala nacional e
internacional.
14.1 – Publicações do corpo docente do ciclo de estudos em revistas nacionais/internacionais,
nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.
No triénio 2011-2013 foram possíveis as seguintes publicações na área científica do curso, por
parte do corpo docente (ou com colaboração deste):
- 10 Artigos em revistas de circulação internacional com arbitragem científica;
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
25
- 10 Artigos em revistas de circulação nacional;
- 2 Tese de Doutoramento;
- 10 Teses de Mestrado com orientação de docentes do curso;
- 11 Comunicações em Livros de Actas de Congressos Científicos internacionais, duas das quais
orais;
-3 Comunicações em Livros de actas de Congressos Científicos nacionais, 2 das quais orais.
- 15 Comunicações em Seminários sem livro de actas e orais
Nos subcapítulos seguintes, são enumeramos as referidas publicações.
14.1.1 – Artigos publicados em revistas de circulação internacional com arbitragem científica
N. Alvarenga, S. Ferro, A. Almodôvar, J. Canada and I. Sousa (2013). Shelf-life extension of cheese:
frozen storage. In Handbook of cheese in health: production, nutrition and medical sciences.
(Preedy et al. Eds), pp 87-101, Wagenningen Academic Publ. DOI 10.3920/978-90-8686-766-0_6
(book chapter).
Agric. 2012. 24 (1): 10-14. (URL: http://www.scopus.com/inward/record.url?eid=2-s2.0-
84859863626&partnerID=MN8TOARS
N. Bicho, A. Leitão, J. Ramalho, N. Alvarenga, F. Lidon (2013). Impact of roasting time on the
sensory profile of Arabica and Robusta coffee. Ecology of Food and Nutrition, 52(2): 163 - 177. (DOI
10.1080/03670244.2012.706061)
Alvarenga P, Simões I, Palma P, Amaral O, Matos JX. (2014) Field study on the accumulation of trace
elements by vegetables produced in the vicinity of abandoned pyrite mines. Science of The Total
Environment. 2014;470–471(0):1233-42
N. Bicho, A. Leitão, J. Ramalho, N. Alvarenga, F. Lidon (2013). Identification of chemical clusters
discriminators of Arabica and Robusta green coffee. International Journal of Food Properties, 16:
895–904. (DOI 10.1080/10942912.2011.573114)
O. Guerreiro, Z. Velez, N. Alvarenga, C. Matos and M.Duarte (2013). Molecular screening of ovine
mastitis in different breeds. Journal of Dairy Science, 96: 752–760. (DOI 10.3168/jds.2012-5519)
Alvarenga N.B., Lidon F.C., Belga E., Motrena P., Guerreiro S., Carvalho M.J., Canada J. (2011)
Characterization of Gluten-free Bread Prepared From Maize, Rice and Tapioca Flours using the
Hydrocolloid Seaweed Agar-Agar. Recent Research in Science and Technology 2011, 3(8): 64-68.
Bicho N., Leitão A., Ramalho J., Alvarenga, N., Lidon, F. (2011) Identification of nutritional
descriptors of roasting intensity in beverages of Arabica and Robusta coffee beans International
Journal of Food Sciences & Nutrition 62(8): 865–871.
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
26
Bicho N., Leitão A., Ramalho J., Alvarenga, N. Lidon, F. (accepted in 2011) Identification of chemical
clusters discriminators of Arabica and Robusta green coffee. International Journal of Food
Properties.
Alvarenga N., Canada J. and Sousa I. (2011) Effect of freezing on the rheological and chemical
properties of raw ewe’s milk semi-soft cheese. Journal of Dairy Research, 78 80-87.
Macedo A., Duarte E. , Pinho M. (2011). The role of concentration polarization in ultrafiltration of
ovine cheese whey. Journal of Membrane Science 381, 34-40.
14.1.2 – Artigos publicados em revistas de circulação nacional
Regato, M.; Guerreiro, I.; Regato, J. 2013. A Cultura da figueira no Alentejo. Revista Vida Rural.
1792: 40-43
Regato, M.; Sousa, M.; Regato, J.; Ramos F. 2013. Adaptação de novas variedades de frutos secos
por reenxertia no Baixo Alentejo. Revista Vida Rural. 1790: 38-40
Regato, M.; Sousa, M.; Regato, J.; Ramos F. 2013. Adaptação de novas variedades de frutos secos
por reenxertia no Baixo Alentejo. Site A2-Transfer (www.a2transfer.es/pt-pt/2013)
Regato, M.; Sousa, M.; Regato, J.; Ramos F. 2013. La adaptación de nuevas variedades de frutos
secos por reinjerto en Baixo Alentejo. Site A2-Transfer (www.a2transfer.es/pt-pt/2013)
Ribeiro C., Canada J. Alvarenga B. (2012) Prospects of UV radiation for application in postharvest
technology. Emir. J. Food Agric. 2012. 24 (6): 586-597. (DOI: 10.9755/ejfa.v24i6.14677)
Saramago, I.; Regato, M.; Guerreiro, I.; Regato, J. 2011. An Olive Grove in Biological Production
Mode. Acta Horticulture. 924: 255-259
OLIVEIRA, A. R. (2011). Raça Suína Autóctone Portuguesa. Contributo para a História da Raça Suína
Alentejana. Nótula Histórica sobre Porco Alentejano (Sus ibericus). 1.ª Edição do Autor. ISBN:978-
989-97822-0-4.
Oliveira, A. R. & NOBRE, J. C. M. F. (2011). Raça Suina Autóctone Portuguesa. Caracteristicas
Específicas da Variedade Mamilada da Raça Suína Alentejana. Revista Suinicultura da Federação
Portuguesa de Associações de Suinicultores, FPAS, 90:42
Oliveira, A. R. (2010). Porco Alentejano Mamilado (Sus ibericus). Nótula Científica Preliminar (I).
Revista Suinicultura da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, FPAS, 89:56-58.
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
27
14.1.3 – Teses de Mestrado orientadas por docentes do curso
Na tabela 17 podemos observar as teses de Mestrado em Engenharia Alimentar (ESA-IPBeja)
publicadas nos anos 2011 e 2013 e orientadas por docentes afectos ao curos de engenharia
Alimentar.
Tabela 17 – Teses do Mestrado de Engenharia Alimentar discutidas 2011-2013.
Aluno Data Título Orientador
Daniela Cristina Parrinha Freitas 2013 Caracterização fenólica de azeites virgens provenientes da cultivar galega vulgar e validação do método por HPLC
Isabel Baer
Marta Filipa Alves Dias 2013 Caracterização do mel do sudeste alentejano e este algarvio
Carlos Ribeiro
Ana Isabel Saruga Paulino 2013 Estudo da aplicação de carboximetilcelulose em vinhos brancos e rosados
Anabela Amaral
António José P. Paulino Rocha 2013 Avaliação da Qualidade do Polvo Congelado
Silvina Ferro Palma co-orientador, M. João Barata de Carvalho
Andreia Filipa M. Monteiro 2012 Influência do Processamento nas Propriedades Reológicas do Pão
Nuno Bartolomeu Alvarenga (co-orientador) Sandra Palma Ferro António Almodôvar
Isabel Batista Simões 2012
Influência de atividades mineiras na acumulação de elementos traço em culturas utilizadas na alimentação humana: o estudo de caso de minas situadas na Faixa Piritosa Ibérica
Paula Alvarenga co-orientador, Olga Amaral
José Miguel C. F. Coelho 2012 Implementação da NP EN ISIO 22000:2005 – Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar numa Queijaria
Anabela Amaral
Maria da Natividade L. B. Teixeira Costa
2012 Caracterização de Azeites Provenientes de Azeitonas com Diferentes Estados de Maturação
João Boavida Canada
Tiago Filipe Gonçalves Martins 2012 Determinação do Prazo de Validade de Queijo de Cabra Fresco
Nuno Bartolomeu Alvarenga (co-orientador) Sandra Palma Ferro António Almodôvar
Ana Rebeca Philipp Baiôa Monteiro
2011 Avaliação Analítica e Sensorial de Azeites das Variedades Arbequina, Hojiblanca, Picual, Galega e Cobrançosa
João Boavida Canada
14.1.4 – Teses de Doutoramento
Antónia Teresa Z. N. Macedo (2010) Fraccionamento de lactossoro de ovelha por tecnologias de
membranas e estudo das possíveis utilizações dos concentrados obtidos. Tese de Doutoramento
em Engenharia Agro-Industrial – Instituto Superior de Agronomia.
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
28
Maria João Barata de Carvalho (2012) Texture of Culinary Snacks; Tese de Doutoramento em
Tecnologia dos Alimentos, Facultad de Veterinaria. Departamento de Produción Animal y Ciencia de
los alimentos. Universidad de Extremadura.
14.1.5 – Publicações em Livros de Actas de Congressos Científicos Internacionais
A. Rocha; M.J. Barata de Carvalho; S. Ferro Palma, (2013,)Fresh and Frozen Northeast Atlantic and
Northeast Pacific Octopuses, Symposium on Traceability in Chemical, Food and Nutrition
Measurements,held in the National Health Institute Doutor Ricardo Jorge, IP, in Lisbon, September
22th to 25th, ( + comunicação oral)
A.Campaniço; M.J. Barata de Carvalho,; S. Ferro Palma,.(2013) Trachurus trachurus freshness and
nutrional value evaluation market in an interior alentejo city, Symposium on Traceability in
Chemical, Food and Nutrition Measurements,held in the National Health Institute Doutor Ricardo
Jorge, IP, in Lisbon, September 22th to 25th, ( + comunicação oral)
Bajé M.;Barata de Carvalho, M.J.; Ferro Palma, S.(2013), Avaliação do valor calórico de presunto de
barrancos DOP, presunto ibérico “bolota” e presunto ibérico “cebo. In atas VII Congresso Mundial
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Primas Agro-Alimentares Alentejanas Qualificadas com Valor Acrescentado (Quality of Raw
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Ourique.
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quality certificates of the cured-hams from alentejo pig breed (Sus ibericus) In atas VII Congresso
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Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
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Magda S. Taiping; Leda C.A.Lamardo; Nuno B. Alvarenga ; Evelise O. Tellesb; Simone C. Balianb;
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N.B. Alvarenga, E. Borralho, H. Escola, S. André, T. Carola, C.M. Ribeiro, J.M. Dias, M.S. Taipina,
L.C.A. Lamardo, S.C Balian. and J.S.B. Canada (2011) Sensory properties of macaroni with and
without green banana pulp and the application of 60Cobalt Ionizing Radiation. In Proceedings of
11th International Congress on Engineering and Food, Athens - Greece (In press).
14.1.6 – Publicações em Livros de Actas de Congressos Científicos nacionais
Ribeiro, C., Dina Soares e João Dias. (2013)“Novos aproveitamentos do medronho”. “Congresso
Internacional dos Recursos Silvestres” ocorrido nos dias junho de 2013 em Almodôvar organizado
pelo Centro de Excelência para a valorização dos Recurso Mediterrânicos (CEVRM) com o( Poster)
Duarte, N.; Barata de Carvalho, M.J; Canada, J; e Ferro Palma, S. (2012). Ensaio da Estabilidade
Microbiológica em Hambúrgers de Peru”. In 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade
Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança. Poster.
Faustino, A.R; Barata de Carvalho, M.J; Canada, J; e Ferro Palma, S. (2012). Avaliação da Qualidade
do Polvo Nacional. In 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química,
Instituto Politécnico de Bragança. Poster.
Ferro Palma, S. Barata de Carvalho, M.J; Canada, J; S. Ferro, Costa, M., Floro, A.M.; Lampreia, C.
(2012). “Avaliação do Índice de Frescura e da Qualidade Higiénica do Pescado Comercializado em
Cidade do Interior Alentejano.” In 11º Encontro de Química dos Alimentos da Sociedade
Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança. Poster.
Canada, J.; Maia, V.; Ribeiro, C.; Alvarenga, N.B. (2012). Caracterização físico-química, reológica e
sensorial de citrinos produzidos no baixo Alentejo. In Atas do 11º Encontro de Química dos
Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança,pp64:
ISBN 978-972-745-132-6. Póster.
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
30
F. Carvalho, F. Rivas, Ruas, A. Prazeres, A. Almeida, A. Pardal, M. Regato. (2012) Preparação de
soluções nutritivas a partir de águas residuais pré- tratadas de queijarias e de água da chuva: caso
de estudo. 10ªCNA/XIICNEA, Aveiro 6 a 8 novembro
Prazeres, A. R.; Carvalho, F.; Rivas, J., Regato, M.; Caturra, J.; Costa, I.; Mesquita, T. 2012.
“Conteúdo nutricional de alface verde adubada com diferentes doses de lama proveniente do
tratamento de água residual de queijo”. 11º Encontro de Química dos Alimentos (11EQA), SPQ
Sociedade Portuguesa de Química, Setembro, Bragança.
Taipina, M. S.; Picanço, A.R.; Morais, N.; Correia, T.; Conceição, L.; Lamardo, A.; Ribeiro, C.M.;
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verde irradiada no desenvolvimento de pão sem glúten”. In 11º Encontro de Química dos Alimentos
da Sociedade Portuguesa de Química, Bragança.
Prazeres, A. R.; Carvalho, F.; Rivas, J.; Regato M.; Caturra, J.; Costa, I.; Mesquita, T. 2012. “Efeito da
valorização de diferentes doses de lama obtida no tratamento de águas residuais de queijo na
caracterização química foliar de alface roxa”. 15º Encontro Nacional de Engenharia Sanitária e
Ambiental (15º ENaSB), Universidade de Évora, Outubro, Évora.
Prazeres, A. R.; Carvalho, F.; Rivas, J.; Regato M.; Lelis, J.; Caturra, J.; Costa, I. 2012. “Avaliação da
potencial contaminação de águas de lixiviação provenientes da irrigação com águas residuais
tratadas: vinhaça e água residual de queijo”. 15º Encontro Nacional de Engenharia Sanitária e
Ambiental (15º ENaSB), Universidade de Évora, Outubro, Évora.
Ribeiro, C; Maia, V.; Canada, J.; Alvarenga, N.B.; Almodôvar A. (2012). Avaliação da aptidão
para a produção de passas de uva de duas castas de uva de mesa. In Atas do 11º Encontro
de Química dos Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química, Instituto Politécnico de
Bragança, Bragança, pp64: ISBN 978-972-745-132-6. Poster.
Ribeiro, C., Vanessa Maia, João Canada e Bartolomeu Alvarenga.(2012) “Avaliação da
aptidão de variedades de uva sem grainha para a secagem” no encontro no âmbito da Feira
Nacional da Água e do Regadio “Fruticultura no Alentejo: valorização do potencial de
produção”. (comunicação oral).
14.1.7 – Comunicações orais
Regato M. 2013. Hortas Urbanas-Agricultura Biológica. Workshop de Hortas Urbanas e
Vermicompostagem realizado no âmbito do Curso de Saúde Ambiental do IPBeja. IPBeja
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
31
Regato M. 2013. Cultura da Nogueira. 3º Encontro Ibérico Regadio e Sustentabilidade, cujo tema
foi: “De culturas Tradicionais a Novas Culturas de Regadio – Nogueira/Romã/Figueira integrado na
13 ª Edição da Feira do Campo Alentejano. Aljustrel.
Ferro Palma, S. (2012) ; Sinergias no Ensino Superior na Transferência de Conhecimento no Sector
das Carnes; (comunicação oral), A2 Transfere na XIII Feira do Montado, Portel, Dezembro
Regato M. 2012. A Hortofruticultura na Região Alentejo. Colóquio: Transferência de Tecnologia no
Setor Hortofrutícola das Regiões Alentejo e Andaluzia realizado âmbito do Projeto A2 Transfer –
Transferência de Novas tecnologias na Indústria Agro-Alimentar Andaluzia – Alentejo. Beja.
Ferro Palma, S.,(2011) Produção em Massa vs Qualidade Alimentar ,No III Encontro de Saúde,
Inovação e Qualidade em Saúde, (comunicação oral),Escola Superior de Saúde da Universidade do
Algarve, Março, Faro.
Ferro Palma, S.,(2011) Trazabilidade de carne y productos cárnicos. Na Jornada Técnica en la
industria cárnica, Trazabilidade Industria Cárnica (comunicação oral), TEICA – Centro Técnológico
del Cárnico. Cortegana Espanha
Regato M. 2011. Formas de Agricultura Sustentável. Colóquio “Por uma Agricultura do Séc. XXI e
por Aljustrel, Contributos e Perspetivas”. Projeto Agro-Equilibra-te, no qual colaborou com a Escola
Secundária de Aljustrel. Aljustrel.
Regato M. 2011. Fruticultura no Alentejo. no Colóquio: “Novas Oportunidades nas Culturas de
Regadio” realizado no âmbito da 28ª Ovibeja. Beja.
Regato M. 2011. Projeto PROVE. Seminário Regional: “Comercialização de Proximidade nas Hortas
de Beja” realizado no âmbito do Projeto PROVE. Beja.
Regato M. 2011. Centro Hortofrutícola da ESAB e participou numa mesa de trabalho: “Entidades
Andaluzas e Alentejanas do Setor Hortícolas e Hortofrutícolas”. Encontro A2 Transfer realizado no
âmbito do Projeto A2 Transfer – Transferência de Novas tecnologias na Indústria Agro-Alimentar
Andaluzia – Alentejo. IPBeja.
Regato M. 2011. Fruticultura. Jornada Técnica de Transferência de Tecnologia, realizada no âmbito
do Projeto A2 Transfer – Transferência de Novas tecnologias na Indústria Agro-Alimentar Andaluzia
– Alentejo. Lepe. Espanha.
Regato M. 2012. A Hortofruticultura na Região Alentejo. Colóquio: Transferência de Tecnologia no
Setor Hortofrutícola das Regiões Alentejo e Andaluzia realizado âmbito do Projeto A2 Transfer –
Transferência de Novas tecnologias na Indústria Agro-Alimentar Andaluzia – Alentejo. Beja. (C.Oral)
Ferro Palma, S.,(2011) Trazabilidade de carne y productos cárnicos. Na Jornada Técnica en la
industria cárnica, Trazabilidade Industria Cárnica (comunicação oral), TEICA – Centro Técnológico
del Cárnico. Cortegana, Espanha.
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
32
Ferro Palma, S.,(2011) Produção em Massa vs Qualidade Alimentar , . No III Encontro de Saúde,
Inovação e Qualidade em Saúde, (comunicação oral),Escola Superior de Saúde da Universidade do
Algarve, Março, Faro.
14.2 – Participação do corpo docente do ciclo de estudos em Projectos nacionais e
internacionais, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
Na tabela 18 apresenta-se a listagem de projectos de I&D, com financiamento externo,
desenvolvidos no âmbito da área científica do Curso no triénio 2011-2013. Alguns docentes afectos
ao curso prepararam candidaturas a programas de financiamento I&D, em que se aguardam
aberturas de candidaturas.
Tabela 18 – Projectos de investigação de I&D desenvolvidos no âmbito do curso
Designação Anos Docentes
envolvidos Parceiros
REMDA-Olival – Rede para a monitorização e divulgação das melhores práticas agro-ambientais para o olival
2010-2014
MªIsabel Patanita, Margarida Pereira, João Portugal, Manuel Patanita, José Regato, José Penacho, Mariana Regato, Isabel Baer
INRB, AJAM, Coop. Vidigueira, AORE, APIZêzere, AAPIM, AAR, DGADR, DRAPAL, DRAPC, COTR
RITECA (Red de Investigación Transfronteriza de Extremadura, Centro y Alentejo)
2009-2011
João Canada, Nuno Bartolomeu Alvarenga, Carlos Ribeiro, Ana Luísa Fernandes, Pedro Oliveira e Silva, M.ª Margarida Pereira, Nuno Beja.
Parceiros: Instituto Tecnológico Agroalimentario de Extremadura; RECET- Associação dos Centros Tecnológicos de Portugal; U.Évora; INRB; IPPortalegre; COTR; Associação de Desenvolvimento Regional do IPPortalegre.
A2 Transfer: promoção da transferência de novas tecnologias para a melhoria de processos na indústria agro-alimentar
2011-2013
Carlos Ribeiro,
Mariana Regato
Silvina Ferro Palma
INALENTEJO/ IPB/ADRAL
Sistema Regional de Transferência de Tecnologia
Docentes DepartamentoTCA
QREN- IPB/UE
Inovação e Novas Tecnologias no Aproveitamento do Medronho
Docentes DepartamentoTCA
– Medida 4.1 “Cooperação para a Inovação” –PA23692
Inovação e Novas Tecnologias no Aproveitamento do Medronho
Docentes DepartamentoTCA
Medida 4.2 “Cooperação para a Inovação”
Investigacion y transferência transfronteriza España-Portugal – Sub-projecto OLITRACE
2011-I2TEP
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
33
Na tabela 19 apresenta-se os projectos com financiamento interno, nomeadamente, projectos
desenvolvidos com apoio dos recursos físicos e humanos afectos ao curso, podendo, ou não, ter
financiamento do IPBeja. Neste âmbito destaca-se os projectos desenvolvidos no âmbito da
formação dos docentes conducente à obtenção do grau de Doutor na área do curso. Existem ainda
projectos de I&D, com grande importância no esforço global de I&D nesta área que não são
apresentados, mas devem ser destacados: os trabalhos conducentes à elaboração da tese de
Mestrado em Engenharia Alimentar. Outros projectos de I&D desenvolvidos por docentes do curso
(ou com a colaboração de docentes do curso), mas afectos a outras áreas do conhecimento
também não são apresentados neste relatório.
Tabela 19 - Projectos sem financiamento externo desenvolvidos no âmbito da área científica do Curso.
Título do Projecto Entidades parceiras
Data Âmbito
Docentes envolvidos na equipa de investigação Início Termo
Study on quality, nutritional and organoleptic evaluation of organic and conventional extra-virgin olive oils
Lagar da Herdade do Monte Novo e Figueirinha (Beja), ESAB-IPBeja, FCT-UAlgarve
2010 2011
Projecto desenvolvido no âmbito das provas de doutoramento em ciências biotecnológicas, especialidade em biotecnologia alimentar UAlgarve da Isabel Maria Pereira Caldas Baer
Isabel Baer
Estudo de caracterização química e sensorial de azeites virgens monovarietais provenientes do baixo Alentejo
ESAB, ISAA-UTL e Casa de Santa Vitória, S.A.
2010 2013
Projecto desenvolvido no âmbito das provas de doutoramento em Engenharia Alimentar no ISA-UTL do António Silvério Fragoso Almodôvar
António Almodôvar
Aumento do tempo de prateleira de bombons de chocolate artesanais
Mestre Cacau, ESAB-IPBeja, ISAA-UTL
2010 2013
Projecto desenvolvido no âmbito das provas de doutoramento em Engenharia Alimentar no ISA-UTL do João Jorge Mestre Dias
João Dias e Nuno B. Alvarenga
Desenvolvimento de novos produtos derivados do leite de cabra
Queijaria Guilherme, ESAB-IPBeja, UNEX
2010 2012
Projecto desenvolvido no âmbito duma parceria entre o Departamento TCA e a Queijaria Guilherme que inclui provas de doutoramento em Estrategia para la Mejora y Control de Calidad de Alimentos de Origen Animal na UNEX da Sandra Maria Fialho de Almeida Palma Ferro
Sandra Palma Ferro, João Canada, Silvina Ferro Palma, Nuno B. Alvarenga
Desenvolvimento de novos produtos tipo snack de origem animal
ESAB-IPBeja, UNEX
2009 2012
Projecto desenvolvido no âmbito das provas de doutoramento em Estrategia para la Mejora y Control de Calidad de Alimentos de Origen Animal na UNEX da Maria João Barata de Carvalho.
Sandra Palma Ferro, João Canada, Silvina Ferro Palma, Nuno B. Alvarenga
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
35
14.3 – Actividades de desenvolvimento tecnológico, prestação de serviços à comunidade,
nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos
A principal intervenção comunitária no âmbito do curso tem sido efectuada através da
estrutura designada por “Centro de Tecnologia dos Alimentos”. Este desenvolve a sua
actividade na prestação de serviços à comunidade, nomeadamente análises físico-químicas e
microbiológicas de Alimentos e Análises microbiológicas de águas. São clientes desta estrutura,
entre outros, Câmaras Municipais, empresas de consultoria em Segurança Alimentar,
agricultores individuais, pequenas industrias, adegas, lagares, Matadouros. Na tabela 30 pode-
se observar um resumo das análises efectuadas em 2011, 2012 e 2013.
Tabela 20 – Análises efectuadas no Centro de Tecnologia dos Alimentos no triénio 2011-2013.
TIPO DE ANÁLISE Nº DE AMOSTRAS
2011 2012 2013
Águas 130 137 101
Zaragatoas 247 157 164
Azeites 36 56 41
Leites 70 51 73
Queijo 94 91 108
Noz 0 0 3
Pão 121 114 102
Diversos 36 46 22
Carnes e produtos cárneos
9 2 46
Mel 43 0 0
Bolos e doces 21 16 11
Refeições 33 15 14
Vinhos 2 7 3
Licor de Noz 0 0 1
Óleo de Noz 0 0 3
TOTAL 842 /(13.607,93€) 692/ (11.089,89€) 692/(12.502,43€)
No triénio, deram entrada no Centro de Tecnologia dos Alimentos, 2226 amostras de águas,
zaragatoas, leites, pão, queijo, entre outros. Note-se que no último ano notou-se um
acréscimo na facturação.
A maior parte dos docentes de Engenharia Alimentar, são elementos do painel de provadores
de queijo Serpa. Para além disto, têm sido apoiadas algumas queijarias da região em termos de
qualidade e segurança alimentar. Na área de desenvolvimento de produtos alimentares existe
cooperação com empresas no sector na componente técnica dos projectos. Para além disso,
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
36
são realizadas análises microbiológicas e físico-químicas em produtos alimentares e no âmbito
do sistema HACCP, análises microbiológicas em águas. O resumo destes serviços pode-se
consultar no site da Ex Área Departamental CTA.
Avaliação Analítica e Sensorial de Azeites das Variedades Arbequina, Hojiblanca, Picual, Galega
e Cobrançosa. Cooperação com empresas da região na avaliação da qualidade de produtos
alimentares (CEPPAL, análises de azeite; CERTIALENTEJO, análises físico-químicas,
microbiológicas e sensoriais para a certificação do Queijo Serpa e do Queijo de Évora;
Empresas de assessoria, Produtores e transformadores de produtos alimentares; etc.).
Na área de desenvolvimento de produtos alimentares existe cooperação com empresas do
sector na componente técnica dos projectos. Para além disso, são realizadas análises
microbiológicas e físico-químicas em produtos alimentares e no âmbito do sistema HACCP e
análises microbiológicas em águas. O resumo destes serviços pode-se consultar no site do
Departamento e do Centro de Ciência e Tecnologia doa Alimentos
Participação no JÚRI DO CONCURSO INTERNACIONAL DE AZEITE VIRGEM. Edições de 2012 e
2013. Organização: Casa do Azeite Participação no JÚRI DO CONCURSO NACIONAL DE AZEITE
VIRGEM. Edições de 2012 e 2013. Organização: CEPAAL
Participação no Concurso CAP – Cultiva o teu Futuro – 1ª edição AZEITE. Desenvolvimento do
produto LICÔR DE AZEITONA
Os docentes colaboraram nas Oficina de trabalho: “Avaliação da qualidade de alimentos por
parâmetros físico-quimicos” no 4º Encontro de professores de Física e Quimica e no Projeto
CIÊNCIA Á MÃO DE SEMEAR com a oficina de trabalho: Produção de sabão com azeite virgem
extra.
14.4 – Seminários, Congressos, Encontros realizados no âmbito do ciclo de estudos.
2013: Colóquio: "Aplicação de Tecnologias de Membranas em Enologia" (Dezembro)
2013: Elemento da Comissão Organizadora do 4º Encontro Regional de Professores de Física e
Química, Oficina: Química e alimentos
2013 - Colóquio Dia Mundial da Alimentação, ESA-IPBeja, 16 de Outubro
2013 - Membro da Comissão Científica do Symposium on Traceability in Chemical, Food and
Nutrition Measurements, held in the National Health Institute Doutor Ricardo Jorge, IP, in
Lisbon, September 22th to 25th,
2013 - Membro da Comissão Científica do VII Congresso Mundial do Presunto, Maio, Ourique
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
37
2013 -Participação na organização do encontro no âmbito da Feira Nacional da Água e do
Regadio intitulado “Fruticultura no Alentejo: valorização do potencial de produção”. CEBAL
(Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Baixo Alentejo e Litoral; COTR (Centro
operativo e de Tecnologia do Regadio); IPBeja – Escola Superior Agrária; Vale da Rosa; CEDEC
(centro de Desenvolvimento e Económico e Capatação de Investimento); Gobierno de
Extremadura – Consejaría de Empleo, Empresa e Innovación; 28 de junho/ Ferreira do Alentejo
2013 - Participação na organização do seminário Inovação nas empresas agro-alimentares
ocorrido a 11 de abril no auditório da Escola Superior Agrária de Beja – Instituto Politécnico de
Beja. Organização: Centro de Transferência de Tecnologia e Conhecimento; Coordenação do
Curso de Gestão de Empresas; Coordenação do Curso de Engenharia Alimentar. Apoio : Delta
Cafés ; CCAM.
2013: Seminário “SOLUÇÃO INTEGRAL PARA ANÁLISE DE AZEITE, Instituto Politécnico de Beja
e Soquímica, realizado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja.
2013: Seminário “Raças Locais - Marketing e Comercialização” A2Transfere,ADRAL/IPB,
realizado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Beja.
2012 - Membro da Comissão Científica do 11º Encontro de Química dos Alimentos, e como
Moderadora da sessão; organizado pela Sociedade Portuguesa de Química e Escola Superior
de Tecnologia do Instituto Politécnico de Bragança, Setembro.
2012 - Colóquio Azeite Virgem: origem e qualidade. Comunicação oral subordinada ao tema
Azeite e Saúde. Instituto Politécnico de Beja, Maio
15 – Internacionalização
Tabela: 21 – Número de alunos/País
Alunos
Países
TOTA
L
Ale
man
ha
Bél
gica
Bra
sil
Bu
lgár
ia
Eslo
váq
uia
Esp
anh
a
Fran
ça
Gré
cia
Hu
ngr
ia
Itál
ia
Litu
ânia
Mal
ta
No
rueg
a
Po
lón
ia
Rei
no
Un
ido
Rep
úb
lica
Ch
eca
Ro
mén
ia
Suéc
ia
Suiç
a
Turq
uia
Po
rtu
gal
Recebidos
M 0
F 0
Enviados M 3 3
F 1 1
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
38
Tabela: 22 – Numero de docentes/país
Docentes Numero Países
Docentes recebidos 0 -----
Docentes enviados 1 Bélgica
16. Protocolos de Cooperação e Parcerias no âmbito do Ciclo de Estudos
- Parcerias internacionais estabelecidas no âmbito do ciclo de estudos.
A coordenação do Curso de Mestrado no âmbito da internacionalização e dentro das
relações que vem desenvolvendo com o Departamento de Ciência e Tecnologia de
Alimentos da Faculdade de veterinária da UNEX para incentivar a mobilidade de
estudantes e docentes entre estas instituições mediou o estabelecimento de um
convénio entre o IPB e a Universidade da Extremadura que foi assinado em Junho de
2009, reformulado em Julho de 2011.
Este convénio estabelece que os alunos que obtenham o grau de Mestre em
Engenharia Alimentar podem inscrever-se no “Master de Ciência y Tecnologia de la
Carne” para realizar mais 60 créditos curriculares obtendo um duplo titulo de Mestre
nestas 2 formações (Anexo). Também ficou acordado que o de Departamento de
Ciência e Tecnologia de Alimentos da Faculdade de Veterinária da UNEX aceita creditar
a parte escolar no seu curso de Doutoramento aos detentores de Mestrado em
Engenharia Alimentar do IPB, permitindo que estes aluno iniciem os estudos
avançados para Doutoramento.
Para além desta parceria a Coordenação do Curso de Mestrado em Engenharia
Alimentar tem estabelecido outras parcerias para promover a mobilidade de
estudantes e docentes, estando em vigor as abaixo citadas:
1. THOMAS MORE UNIVERSITY - Bélgica 2. UNIVERSITÉ ANGERS - França 3. UNIVERSITÀ DEGLI STUDI DI FIRENZE – Itália 4. UNIVERSITÀ DI PISA - Itália 5. OSMANIYE KORKUT ATA UNIVERSITY – Turquia 6. UNIVERSITY OF LJUBLJANA - Kongresni trg 12 – Ljubljana – Eslovénia 7. BIOTECHNICAL FACULTY - Jamnikarjeva 10 – Ljubljana – Eslovénia 8. UNIVERSITAT DE LLEIDA – LLEIDA – Cataluña- Espanha 9. Universidad de Extremadura – Cáceres y Badajoz - Espanha 10. TOMAS BATA UNIVERSITY – Zlin - República Checa
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
39
11. VILNIAUS KOLEGIJA - UNIVERSITY OF APPLIED SCIENCES – Vilnius – Lithuania 12. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC Florianópolis - Santa Catarina
Brasil 13. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Porto Alegre – Rio Grande do Sul
Brasil 14. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – Natal – Rio Grande do Sul –
Brasil
- Colaborações com outros ciclos de estudo, bem como com outras instituições de ensino
superior nacionais.
A colaboração com outros ciclos de estudos começa com a frequência por parte de alguns
docentes como alunos de doutoramento em Universidades (U. da Extremadura, U. do Algarve,
U. de Lisboa).
Para além desta colaboração alguns docentes integram júris de provas de mestrado e de
doutoramento na Universidade Nova de Lisboa, Universidade da Extremadura, Universidade
de Lisboa e no Instituto Politécnico de Santarém. Colaborando ainda como co-orientadores de
doutoramento, comissões de acompanhamento de doutoramento ou elaborando pareceres de
teses de doutoramento Europeu.
Os docentes do ciclo de estudos colaboram no CET – Segurança e Higiene Alimentar, na
Licenciatura em Engenharia Alimentar e também na Licenciatura em Ciência e Tecnologia dos
Alimentos na leccionação de unidades diretamente relacionadas com a área de científica
comum, e em outras licenciaturas do IPBeja.
- Procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos.
Cabe ao Coordenador de Curso, coadjuvado pela Comissão Técnico Científica, a garantia do
bom
funcionamento do curso, identificando as suas necessidades específicas e globais.
Desta análise, reflectida nos relatórios anuais de avaliação, identificam-se as necessidades ao
nível, de onde resultam propostas de estabelecimento de protocolos de cooperação inter-
institucional.
Dos departamentos resultam propostas para desenvolvimento de projectos de investigação e
desenvolvimento que, após apresentação à direcção, serão articulados com o pró-presidente
para a investigação e conhecimento.
Desta articulação, que poderá receber também contributos do Conselho Geral do IPBeja,
desenvolvem-se na Escola propostas concretas para estabelecimento de contactos e parcerias,
remetidas à presidência para subsequente operacionalização com a colaboração do Gabinete
de relações externas.
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
40
Vários docentes do ciclo de estudos colaboram no CET – Segurança e Higiene Alimentar, na
Licenciatura em Engenharia Alimentar e também na Licenciatura em Ciência e Tecnologia dos
Alimentos na leccionação de unidades directamente relacionadas com a área de científica
comum, e em outras licenciaturas do IPBeja. Para além desta colaboração interna alguns
docentes integram júris de provas de mestrado e de doutoramento na Universidade Nova de
Lisboa, Universidade da Extremadura, Universidade de Lisboa e no Instituto Politécnico
de Santarém. Colaborando ainda como co-orientadores de doutoramento, comissões de
acompanhamento de doutoramento ou elaborando pareceres de teses de doutoramento
Europeu.
- Práticas de relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público.
O relacionamento desenvolve‐se nos seguintes âmbitos:
- Realização de trabalhos de transferência de tecnologia em empresas
- Prestação de serviços ao exterior;
- Formação técnica para o exterior;
- Participação de docentes como especialistas em eventos organizados por entidade externas
incluindo escolas;
- Participação na organização de eventos em colaboração com outras instituições;
- Participação de docentes do curso em institutos e laboratórios de investigação nacionais;
Os estágios de alunos do Mestrado em Engenharia Alimentar, juntamente como a respectiva
orientação por docentes do curso, tem-se revelado importante para várias empresas /
organizações / associações regionais. A introdução de novas tecnologias, a reengenharia de
processos e a inovação nos procedimentos que muitos desses trabalhos proporcionam
traduzem-se num impacto real e significativo junto do tecido empresarial, tradicionalmente
débil e pouco inovador.
Algumas prestações de serviço têm também contribuído para o desenvolvimento económico.
- Transferência de Tecnologia em empresas que acolhem os estudantes para desenvolver
trabalho de investigação aplicada ou desenvolvem trabalho na empresa como entidade
empregadora.
A investigação associada ao curso de Mestrado em Engenharia Alimentar tem sido
realizada de diferentes formas: 1) através da formação (mestrados e doutoramentos)
dos docentes da área científica do curso; 2) trabalhos finais de licenciatura e de
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
41
mestrado de alunos e; 3) Projectos de investigação financiados, quer seja de índole
nacional quer sejam internacionais.
Em relação ao primeiro ponto, de referir que dos seis docentes que já concluíram o seu
doutoramento nesta área, cinco realizaram a quase totalidade da parte experimental
na ESAB. Em relação aos Doutoramentos que estão em fase de conclusão, também se
verifica que a maior parte dos trabalhos práticos são realizados nos laboratórios da
ESAB.
Dos projectos de investigação realizados no âmbito do curso podem-se destacar os
seguintes:
Na comunidade científica a intervenção tem-se manifestado com a organização de
seminários e encontros nacionais e internacionais, destacando-se com maior relevo
IBEREO (Encontro Ibérico de Reologia) e o encontro bianual de Química dos Alimentos
(8º Encontro de Química de Alimentos da Sociedade Portuguesa de Química),
realizados em colaboração com as Sociedades Científicas.
17. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS
A análise SWOT deve ter em consideração os seguintes pontos: Missão e Objectivos; Organização
Interna e Mecanismos de garantia da Qualidade; Recursos Materiais; Pessoal Docente;
Estudantes; Resultados.
Seguidamente vai ser identificada a posição estratégica do curso de Mestrado em EA com a
identificação do ambiente externo e interno. Neste contexto geral, podem sistematizar-se,
através de uma análise de SWOT, alguns aspectos mais relevantes da caracterização do curso. A
simplicidade da apresentação não quer ser redutora, nem aleatória. A matriz de SWOT encontra a
sua fundamentação no diagnóstico, qualitativo e quantitativo, que foi realizado anteriormente e
permite fazer ponte para a elaboração das conclusões e recomendações.
No que respeita à análise externa, tem como objectivo a identificação das principais
oportunidades e ameaças que no presente momento se colocam perante o curso de EA. Estas
variáveis são externas à organização e estão fora do controlo da gestão de topo a curto prazo.
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
42
17.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos
17.1.1. Pontos fortes
- Alinhamentos dos objetivos do ciclo de estudos com os princípios de organização do processo
de Bolonha;
- Adequação da estrutura curricular ao mercado de trabalho;
- Clareza dos objectivos orientadores e ênfase na componente prática;
- Existência de um Estágio ou Tese no final de curso;
- Integração do curso no plano estratégico do IPBeja.
17.1.2. Pontos fracos
- Plano de estudos sem Unidades Curriculares optativas.
- Localização geográfica nacional da Instituição em território de baixa densidade populacional.
17.1.3. Oportunidades
- Crescente necessidade de profissionais no sector da alimentação;
- Captar estudantes de áreas geográficas fora da zona de influência da Instituição;
- Contribuir para o aumento do conhecimento científico e técnico nacional;
- Crise económica desfavorece grandes deslocações dos estudantes;
- Constante evolução nas culturas agro-industriais com o empreendimento de fins múltiplos de
Alqueva.
- Identificação das tecnologias específicas adaptadas à região.
17.1.4. Constrangimentos
- Interioridade;
- Acessibilidades;
- Fraco tecido agro-indústria envolvente (exceção do sector oleícola e vitivinícola)
- Indefinição política no que refere ao futuro dos Institutos Politécnicos;
- Pequena população jovem na área envolvente e consequentemente redução do número de
potenciais alunos (alunos jovens e locais);
- Redução das bolsas de estudo;
- Cortes orçamentais.
17.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade
17.2.1. Pontos fortes
- Componente prática das unidades curriculares;
- Oferta formativa adaptada à região;
- Aulas lecionadas em período pós-laboral (carga horária de contacto distribuída entre sexta-
feira e sábado)
- A distribuição dos conteúdos programáticos pelas UCs está equilibrada;
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
43
- Conformidade com os princípios do processo de Bolonha;
- Existência de Estágio e tese de fim de curso;
- Bom relacionamento entre docentes, coordenador do curso e alunos;
- Realização de inquéritos aos alunos sobre as UCs;
- Avaliação dos docentes.
- Regulamentação das atividades académicas muito completa.
17.2.2. Pontos fracos
- Mecanismos de comunicação interna pouco eficazes e demasiado centralizados.
17.2.3. Oportunidades
- Revisão dos Estatutos do Instituto Politécnico de Beja, no sentido de resolver alguns dos
pontos fracos acima identificados.
- Avaliação do pessoal docente.
17.2.4. Constrangimentos
- O aumento progressivo das cargas horárias, do número de unidades curriculares leccionadas
e outros deveres científicos e burocráticos por parte do corpo docente.
- Resistência à harmonização e documentação de procedimentos.
17.3. Recursos materiais e parcerias
17.3.1. Pontos fortes
- Instalações e equipamentos adequadas ao ciclo de estudo,
- Forte ligação a instituições de ensino e investigação nacionais e internacionais
- Ligações do corpo docente a 2 centros de I&D reconhecidos: CEER, UIQA.
- Existência de parcerias com empresas do ramo para promover os melhores alunos do curso,
realização de estágios, colaboração e intercâmbio de conhecimentos.
- Parcerias com UNEX (Convénio de duplo título)
17.3.2. Pontos fracos
- Falta de laboratórios de I&D reconhecidos pela FCT na Instituição;
- Fraca actualização dos equipamentos laboratoriais.
17.3.3. Oportunidades
- Aumentar e fortalecer as relações com o tecido empresarial e institucional;
- Fomentar relações nacionais e internacionais com outras instituições;
- Fileiras agro-industriais em crescimento, como é o caso dos produtos tradicionais protegidos
(DOP, IGP eETG); vinhos e do azeite;
- Projectos integrantes do Alentejo (Alqueva, Aeroporto de Beja, Porto de Sines).
-Alentejo integral projects (Alqueva, Aeroporto de Beja, Porto de Sines);
17.3.4. Constrangimentos
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
44
- Deslocalização do tecido empresarial para áreas mais favorecidas;
- Tecido industrial débil;
- Redução do financiamento.
17.4 Pessoal docente e não docente
17.4.1. Pontos fortes
- Bom relacionamento entre docentes e alunos;
- Proximidade docente/aluno e seu acompanhamento mesmo fora das aulas;
- Qualificação e estabilidade do corpo docente;
- Experiência de ensino na área alimentar
- Integração dos três níveis de ensino nesta área existentes no IPBeja (CET, 1º ciclo e 2º ciclo),
rentabilizando os recursos humanos e materiais;
- Oferta adaptada à região;
- Corpo docente coeso, demonstrando a capacidade de interacção de conteúdos
programáticos, ao longo do ciclo de formação;
- Existência de procedimentos formais de avaliação do pessoal docente;
- Pessoal não docente com boas qualificações, motivado e com atitude proactiva.
- Non-teaching staff with good qualifications, motivated and proactive.
17.4.2. Pontos fracos
- Reduzido número de publicações em revistas científicas;
- Excesso de carga lectiva;
- Alguns docentes ainda em formação.
17.4.3. Oportunidades
- Aumentar a produção científica da Instituição, promovendo as relações com o tecido
empresarial na Unidade Curricular de Estágio;
- Ajuste do ciclo de formação (oferta de horário pós-laboral);
- Crise económica desfavorece grandes deslocações permitindo captar alunos da região;
17.4.4. Constrangimentos
- Interioridade;
- Acessibilidades;
- Fraco tecido agro-indústria envolvente (excepção do sector oleícola e vitivinícola);
- Indefinição política no que refere ao futuro dos institutos politécnicos;
- Cortes orçamentais.
17.5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem
17.5.1. Pontos fortes
- Alunos motivados e integrados academicamente;
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
45
- A atractividade do curso para estudantes trabalhadores;
- Elevada empregabilidade na região
- Alunos interessados em participar em mobilidade internacional.
17.5.2. Pontos fracos
- Fraca divulgação do curso junto dos potenciais candidatos.
17.5.3. Oportunidades
- Contribuir para atracão de jovens para esta região;
- Mercado de trabalho com indicadores positivos, apesar do contexto actual;
- Colaboração com empresas
- Aumento da cooperação com escolas de ensino não superior.
17.5.4. Constrangimentos
- Despovoamento;
- Redução das bolsas de estudo;
- Aumento dos constrangimentos financeiros das famílias devido à situação geral de crise no
país.
17.6. Processos
17.6.1. Pontos fortes
- Concentração da carga de trabalho de contacto no final da semana permitindo aos alunos
terem actividade laboral;
- Estrutura curricular adequada aos regulamentos internos do IPBeja;
- Envolvimento dos estudantes na avaliação da estrutura curricular e plano de estudos;
- A inclusão de conteúdos programáticos adequados ao perfil do ciclo de estudos;
- Utilização do sistema de e-learning utilização do Moodle como sistema de gestão de
aprendizagem;
- Metodologias de ensino adaptadas aos objectivos das unidades curriculares.
17.6.2. Pontos fracos
No enquadramento nacional é pesado o montante da propina
17.6.3. Oportunidades
- Os questionários de avaliação pedagógica, considerando-se que o instrumento deve ser
continuamente melhorado;
- A avaliação de desempenho dos docentes, numa óptica de melhoria contínua.
17.6.4. Constrangimentos
- Fraca preparação dos alunos para o incentivo ao desenvolvimento de pesquisa e investigação
científica;
- Excessiva burocratização dos processos administrativos
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
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17.7. Resultados
17.7.1. Pontos fortes
- Boa empregabilidade;
- Ligação ao tecido empresarial através de prestação de serviços, protocolos e parcerias;
- Participação em projectos de I&D;
- Intercâmbio dos docentes e criação de parcerias de investigação com outras instituições de
ensino superiores;
- Intercâmbio de alunos com outras instituições de ensino superiores;
17.7.2. Pontos fracos
- Curso pouco conhecido a nível internacional;
17.7.3. Oportunidades
- Contribuir para o desenvolvimento económico da região, colocando a inovação como pilar de
desenvolvimento;
- Fomentar a qualidade e segurança alimentar e o apoio à exportação;
- Aproveitar as parcerias existentes com outras instituições para aumento e melhoria das
colaborações a nível científico.
- Inovação como pilar de desenvolvimento do Alentejo
17.7.4. Constrangimentos
- Cortes orçamentais;
- Diminuição das bolsas de mobilidade.
18. PROPOSTA DE ACÇÕES DE MELHORIA
18.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos
18.1.1. Debilidades
1- Plano de estudos sem Unidades Curriculares optativas
2- Localização geográfica nacional da Instituição em território com baixa densidade
populacional.
18.1.2. Proposta de melhoria
Depois de consolidar os processos, criar unidades curriculares optativas
18.1.3. Tempo de implementação da medida
1- Na próxima revisão curricular
2- Permanente.
18.1.4. Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1 - Média.
2 - Alta
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
47
18.1.5. Indicador de implementação
1. Na próxima revisão curricular
2. Incremento na qualidade e quantidade dos processos de divulgação dos 2º Ciclos
18.2. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade.
18.2.1. Debilidades
- Mecanismos de comunicação interna pouco eficazes e demasiado centralizados.
18.2.2. Proposta de melhoria
- Avaliar as fraquezas dos atuais estatutos do IPBeja e fazer uma revisão estatutária.
18.2.3. Tempo de implementação da medida
Em curso
18.2.4. Prioridade (Alta, Média, Baixa)
Média.
18.2.5. Indicador de implementação
Existência de novos estatutos
18.3 Recursos materiais e parcerias
18.3.1. Debilidades
1- Falta de laboratórios de I&D reconhecidos pela FCT na Instituição;
2 - Fraca atualização dos equipamentos laboratoriais.
18.3.2. Proposta de melhoria
1- Incremento do número de docentes integrados noutros centros de investigação, uma vez
que ainda não há massa crítica suficiente para submeter à FCT um centro de investigação com
possibilidade de uma classificação aceitável.
2- Adquirir equipamentos
18.3.3. Tempo de implementação da medida
1. Permanente.
2. Permanente.
18.3.4. Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1. Média.
2. Média.
18.3.5. Indicador de implementação
1. Aumento em 20 % por ano o número de docentes que integram centros de investigação
2. Aquisição de equipamentos
18.4. Pessoal docente e não docente
18.4.1. Debilidades
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
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1- Reduzido número de publicações em revistas científicas;
2- Excesso de carga lectiva;
3- Alguns docentes ainda em formação.
18.4.2. Proposta de melhoria
1- Incentivos à publicação por parte do IPBeja. Atribuição regulamentada de licenças sabáticas.
2- Redução da carga lectiva por docente.
3- Continuar o esforço da qualificação do corpo docente, nas áreas fundamentais do curso.
18.4.3. Tempo de implementação da medida
1- Durante o ano lectivo.
2- Durante o ano lectivo.
3- Nos próximos 3 anos
18.4.4. Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1- Média.
2- Média.
3- Alta
18.4.5. Indicador de implementação
1. Aumento de 20% ao ano a quantidade de publicações em revistas internacionais.
2. Diminuição do número de horas lectivas atribuídas a cada docente para um máximo de
360H/docente
3. Aumentar o número de docentes doutorados para 90% do corpo docente no próximo
triénio.
18.5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem
18.5.1. Debilidades
1- Fraca divulgação do curso junto dos potenciais candidatos.
18.5.2. Proposta de melhoria
1- Assegurar uma melhor divulgação do curso junto dos potenciais candidatos
18.5.3. Tempo de implementação da medida
1- Durante os próximos anos lectivos.
18.5.4. Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1- Média.
18.5.5. Indicador de implementação
1- Aumento das medidas de divulgação do curso.
18.6. Processos
18.6.1. Debilidades
Montante da propina de inscrição
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
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18.6.2. Proposta de melhoria
Nivelar preço com o 1º ciclo para os alunos que continuam directamente do 1º ciclo para o 2º
ciclo.
18.6.3. Tempo de implementação da medida
Próximo ano
18.6.4. Prioridade (Alta, Média, Baixa)
Alta
18.6.5. Indicador de implementação
Numero de alunos que passam directamente do 1º ciclo para o 2º ciclo
18.7. Resultados
18.7.1. Debilidades
1- Curso pouco conhecido a nível internacional;
18.7.2. Proposta de melhoria
1- A promoção da internacionalização do ciclo de estudos.
18.7.3. Tempo de implementação da medida
1- Permanente;
18.7.4. Prioridade (Alta, Média, Baixa)
1- Media
18.7.5. Indicador de implementação
1- Incrementar as actividades de marketing a nível internacional;
19. CONCLUSÕES
1- Como conclusão final, tendo em conta os critérios que têm sido divulgados pela Agência de
Acreditação para avaliação dos cursos, parece-nos que o Mestrado de Engenharia Alimentar
tem condições para encarar com naturalidade este processo.
2 – A qualificação do corpo docente e a respectiva produção científica permite-nos encarar
com muito optimismo as avaliações que vão ser feitas ao curso por parte da agência de
acreditação.
3 – O curso de Mestrado em Engenharia Alimentar dispõe de instalações excelentes,
laboratórios de qualidade, parque tecnológico adequado à formação e equipamentos
analíticos na maior parte das áreas científicas bastante satisfatórios, apesar de alguns já serem
um pouco antigos.
4 – Existe uma forte ligação na área analítica à produção e transformação, nomeadamente no
que se refere a produtos agro-alimentares da região.
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
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5 – Nota-se interesse dos empresários da região em colaborarem com a Escola e neste curso,
apesar de nos encontrarmos numa região onde o tecido empresarial é muito débil.
6 – O curso de Mestrado em Engenharia Alimentar apresenta, actualmente, índices de
empregabilidade muito elevados, o que implica uma menor disponibilidade dos alunos para
prosseguirem estudos, o que explica a tendência para que o funcionamento deste curso seja
em horários pós-laborais, razão pela qual os alunos não conclui o mestrado ficando só com o
diploma de curso especializado, conferido pela parte escolar do mestrado.
7 – Os documentos orientadores consultados para elaborar esta análise, destacando o “O
estudo dos impactes previsíveis do Projecto de Fins Múltiplos do Alqueva na configuração dos
recursos humanos no Alentejo”, revelam um crescimento na procura de técnicos com
especialização nesta área num horizonte temporal de 2015.
8 – Existe um excelente relacionamento professor aluno.
20. PROPOSTA DE MEDIDAS CORRECTIVAS
Parece-nos importante salientar num futuro próximo o seguinte:
– Investir na divulgação deste curso, bem como na imagem do IPB. O processo de divulgação
dos cursos tem que ser feito em moldes diferentes a acordar com o coordenador.
– Continuar a aposta na fileira formativa desta área, nomeadamente o CET de Segurança e
Higiene Alimentar e a Licenciatura em Ciência e Tecnologia dos Alimentos, oferecendo aos
candidatos o 1º e 2º ciclo na mesma área, garantindo que haja maiores índices de produção
científica para encarar com mais optimismo futuras avaliações e melhorar a imagem do IPB e
da ESAB.
– Diminuir a carga lectiva aos docentes para que estes tenham maior disponibilidade para
actividades muito valorizadas a nível de avaliação de cursos como é o caso da investigação.
– O Coordenador teve dificuldade em responder à totalidade dos temas investigados nos
inquéritos e em comentar de forma adequada e eficiente os resultados das actividades e dos
recursos no curso de Engenharia Alimentar devido à alguma falta de informação ajustada.
– A maioria dos dados necessários para avaliação do Curso deve ser fornecidos pelos gabinetes
existentes no IPB, já devidamente tratados, permitindo que o Coordenador do Mestrado
analise com os Alunos, Docentes e Empregadores estes dados disponibilizados de forma a
proporcionar uma informação mais adequada para a análise da conjuntura, da gestão dos
recursos disponíveis e o fomento da qualidade do Curso.
– Os encargos financeiros de candidatura e frequência são demasiado elevados para o
contexto socioeconómico da região em que nos encontramos. Para além disso, existem
Relatório de Auto-Avaliação do Ciclo de Estudos Mestrado em Engenharia Alimentar 2013
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Mestrados desta área em instituições Universitárias com menores encargos para os
estudantes.
- O Coordenador deste Mestrado julga que os órgãos de gestão do IPB deveriam, nos
Mestrados aprovados pelo MCES, analisar com os coordenadores os comportamentos que têm
levado ao decréscimo da frequência e definir, a médio prazo, procedimentos e objectivos, para
que os Serviços e os Docentes do IPB possam atender, esclarecer e fomentar a atenção dos
alunos interessados na sua frequência.