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GOVERNO DO
ESTADO DO CEARÁ S e c r e t a r i a d o P l a n e j a m e n t o e G e s t ã o
RELATÓRIO DE DESEMPENHO DA GESTÃO
Exercício de 2007
______________________________________________
1. APRESENTAÇÃO
A Secretaria do Planejamento e Gestão - SEPLAG, resultado da fusão das
Secretarias do Planejamento e da Administração, conforme previsto na Lei nº
13.875, de 07 de fevereiro de 2007, tem como foco principal a gestão da coisa
pública, assumindo, assim, um papel determinante para que os programas de
governo atinjam seus objetivos, com eficiência e efetividade.
Para tanto, as atividades da Secretaria foram fortalecidas, cabendo-lhe o
grande desafio de integrar os novos sistemas de planejamento, orçamento e
gestão do Estado, cuja prática vem sendo exercitada e aprimorada
continuamente.
A SEPLAG conta, para o desempenho de suas funções, com as áreas de
instrumentalização do planejamento, por meio da elaboração e
acompanhamento do Plano Plurianual – PPA, do Orçamento Estadual, do
Plano Operativo e das ações do Governo; da coordenação de gestão de
suprimento, remuneração e desenvolvimento de pessoas; da coordenação de
gestão de serviços corporativos e do patrimônio; da coordenação de
modernização da gestão do Estado; da coordenação de gestão previdenciária
e de assessorias de assuntos estratégicos, publicização, liquidação e extinção
e de cooperação técnico-financeira e da coordenação administrativo-financeira,
responsável pela manutenção e funcionamento do órgão.
O presente relatório, que consolida as atividades desenvolvidas pela SEPLAG
no exercício de 2007, reflete o empenho da Secretaria no cumprimento de sua
missão com vistas à maior efetividade das ações de governo.
MISSÃO
“Promover o planejamento das ações de governo e otimizar a gestão estadual, visando a melhoria da qualidade dos serviços ofertados ao cidadão”
FINALIDADES E COMPETÊNCIAS
A Secretaria do Planejamento e Gestão tem como principais competências:
• coordenar os processos de planejamento, orçamento e gestão no âmbito
da Administração Estadual voltado ao alcance dos resultados previstos
da ação de Governo;
• orientar a elaboração e promover a gestão dos instrumentos de
planejamento do Governo estadual (Plano de Governo, Plano Plurianual,
Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e Plano
Operativo Anual);
• coordenar o processo de definição de diretrizes estratégicas nas áreas
econômica, social, de infra-estrutura, de meio ambiente e de gestão,
bem como de planejamento territorial, para a formulação das políticas
públicas;
• coordenar o processo de alocação dos recursos orçamentários
compatibilizando as necessidades de racionalização dos gastos públicos
com as diretrizes estratégicas, para viabilizar a programação dos
investimentos públicos prioritários;
• acompanhar os planos de ação e a execução orçamentária em nível dos
programas governamentais;
• coordenar a formulação dos indicadores para o sistema de gestão por
resultados e o monitoramento dos programas estratégicos de governo;
• coordenar a elaboração de estudos, pesquisas e bases de informação
de informações gerenciais e sócio-econômicas para o planejamento do
Estado;
• coordenar, em articulação com os demais órgãos estaduais, o processo
de viabilização de fontes alternativas de recursos e de cooperação para
financiar o desenvolvimento estadual, fornecendo assessoria na
estruturação de propostas e metodologias de controle e gestão de
resultados;
• coordenar a formulação e acompanhar a implementação do Programa
de Parcerias Público-Privadas na esfera do Governo Estadual;
• definir arcabouço conceitual, metodologias e promover a formação de
pessoas nas áreas de planejamento e gestão pública;
• coordenar, controlar e avaliar as ações dos Sistemas de Gestão de
Pessoas, de Reforma e Modernização Administrativa, de Material e
Patrimônio, de Tecnologia da Informação, de Serviços e Compras
corporativas, de Gestão Previdenciária e de Transparência e Ética na
gestão pública, desenvolvendo métodos e técnicas, a normatização e
padronização de sua aplicação nos Órgãos e Entidades Estaduais;
• coordenar a promoção de concursos públicos e seleções;
• planejar, coordenar, monitorar e estabelecer critérios de seleção para a
mão-de-obra terceirizada do governo;
• gerenciar a publicação de atos e documentos exigidos para eficácia
jurídica das Leis;
• exercer as atividades de planejamento, monitoramento, cadastramento,
receitas e benefícios previdenciários do Sistema Único de Previdência
Social dos Servidores Públicos e dos membros do Poder do Estado –
SUPSEC;
• supervisionar as atividades de Tecnologia da Informação e a gestão da
Assistência à Saúde do Servidor Público;
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
F:\normabk\Meus documentos\Diversos\Rel-ATIV-TRIMES-1.doc
ESTRATÉGIAS E PLANO DE AÇÃO
As áreas de planejamento e de gestão representam, na administração
estadual, os instrumentos que possibilitam a definição de prioridades e de
investimentos capazes de avançar significativamente no processo de
transformações socioeconômicas e político-administrativas.
Sob a responsabilidade da SEPLAG, a atuação do Governo no âmbito dessas
áreas, tem como principal finalidade a coordenação e a implementação de
políticas públicas estaduais nos níveis global, regional e setorial, bem como a
formulação de diretrizes estratégicas para balizar as ações do Governo.
Com vistas a esses objetivos, foram fortalecidas as atividades do Sistema de
Planejamento e Gestão, num trabalho articulado entre SEPLAG e demais
secretarias, de forma que o planejamento proponha, coordene, acompanhe e
avalie os passos mais adequados para a consecução das grandes metas de
governo.
Para cumprir a sua missão e alcançar suas metas anuais, a SEPLAG
implementou as suas ações através dos programas de Planejamento,
Orçamento e Informação, de Modernização da Gestão Pública, de
Coordenação e Manutenção Geral e de Gestão da Tecnologia da Informação.
AÇÕES IMPLENTADAS EM 2007
• ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE P\LANEJAMENTO
Na condição de órgão responsável pela coordenação do processo de
planejamento para efetividade das ações de governo, a SEPLAG além de
outras atividades, vem, a cada ano, melhor cumprindo o seu papel institucional
de coordenar a revisão do Plano Plurianual, a elaboração da Lei de Diretrizes
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Orçamentárias – LDO, da Lei Orçamentária Anual - LOA, do Plano Operativo e
da Mensagem de Governo.
O nivelamento das equipes, a padronização dos conceitos e dos componentes
dos instrumentos de planejamento, bem como o mais elevado grau de
integração verificado entre a SEPLAG e as demais secretarias, tem dado maior
segurança ao processo decisório na alocação dos recursos, notadamente no
que se refere aos programas finalísticos, possibilitando o aperfeiçoamento das
ações de governo.
• MODERINIZAÇÃO DA GESTÃO DO ESTADO
O Governo do Estado objetivando racionalizar as políticas e diretrizes para a
modernização da Administração Pública, de modo a atender as demandas da
sociedade, em sintonia com os princípios constitucionais, lançou o novo
modelo de gestão definido na Lei 13.875, de 7 de fevereiro de 2007.
Neste contexto, foram criados o Conselho Estadual de Desenvolvimento
Econômico e o Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente e extintas a
Secretaria Extraordinária de Inclusão e Mobilização Social (SIM), Secretaria do
Desenvolvimento Econômico (SDE) e a Secretaria da Ouvidoria-Geral e Meio
Ambiente (Soma).
Ainda como parte do novo modelo, foram fundidas a Secretaria da
Administração (Sead) e a Secretaria do Planejamento e Coordenação (Seplan)
passando a denominar-se Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag),
como também a Secretaria da Ação Social (SAS) e Secretaria do Trabalho e
Empreendedorismo (Sete), para Secretaria do Trabalho e Ação Social (STDS e
criados 166 cargos de Direção e Assessoramento Superior e extintos 686.
Dando continuidade à reforma administrativa foi criada a Agência
Desenvolvimento do Estado do Ceará S/A (Adece), por meio da Lei nº 13.960,
publicada em 10 de setembro de 2007.
Com a Lei nº 14.005, de 9 de novembro de 2007, publicada no Diário Oficial de
14 de novembro de 2007, ficaram alteradas as competências do Gabinete do
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Governador, Casa Civil, Secretaria da Infra-Estrutura, Secretaria das Cidades e
Fundação de Teleducação do Ceará e extintos 28 cargos de Direção e
Assessoramento Superior e criados 63 cargos na Administração Direta.
Para a Administração Indireta foram criados 23 cargos, para as seguintes
entidades: Departamento de Edificações, Rodovias e Transportes (Dert),
Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Fundação de
Teleducação do Ceará (Funtelc) e Empresa de Tecnologia da Informação do
Ceará (Etice).
Objetivando a racionalização de processos, foram publicadas 5 Instruções
Normativas relativas à concessão de Vale Alimentação, Vale Transportes e ,
Medalha do Mérito Funcional, e ao funcionamento do Sistema de Protocolo
Único (SPU) e aplicação de Sanções aos Fornecedores do Governo do Estado.
Foram elaborados os Regulamentos de 15 órgãos da Administração Direta e
12 entidades da Administração Indireta.
Para implementação de um Modelo de Gestão Pública Compartilhada por
Resultados, para os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) co-financiados
pelo Tesouro Estadual, foi constituída uma comissão, com participantes da
Seplag e da Sesa, através da Portaria Conjunta Seplag/Sesa nº 540/2007,
publicada no DOE de 27 de setembro de 2007.
Visando a criação de uma fundação estatal de direito privado, para a gestão de
unidades de atendimento secundário e terciário da Saúde, foi constituído um
grupo de trabalho, composto por servidores da Seplag, Sesa e PGE. Os
trabalhos finais foram apresentados aos Secretários da Casa Civil, da Saúde,
do Gabinete do Governador e ao Procurador Geral do Estado, que deliberaram
sobre a não implantação da referida pessoa jurídica, encarregando o grupo da
elaboração de estudos sobre a implementação de agências executivas para
gestão das referidas unidades de Saúde.
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PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA E DESBUROCRATIZAÇÃO
(GESPÚBLICA)
Foi realizado, no período de 31 de julho a 3 de agosto de 2007, o Curso para
Multiplicadores do Guia de Simplificação.
Por meio Ato publicado no Diário de 18 de junho de 2007, foi instituído o
Comitê Gestor de Desburocratização, presidido pela Secretaria do
Planejamento e Gestão.
PROGRAMA NACIONAL DE APOIO À MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO E DO
PLANEJAMENTO DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL (PNAGE)
Das execuções previstas no Plano Operativo Anual (POA) 2007, estão em
tramitação 4 processos de aquisição de bens e contratação de consultores, que
foram enviados à Direção Nacional para análise e aprovação do BID, assim
discriminados: Aquisição de equipamentos de TI e comunicação no valor de
R$ 440.880,56, Obras - Reforma da Seplag, no valor de R$ 329.904,21,
Contratação de consultor para assessorar e colaborar na definição do modelo
de gestão participativa para as ações do PPA 2008/2011, importando em R$
21.000,00, Contratação de consultor para ministrar curso de ética e
transparência, no valor de R$ 31.800,00, cujo volume total de recursos é de R$
823.584,77.
• GESTÃO DA PREVIDÊNCIA
A partir da implementação da Lei nº. 9.717, de 27.11.1998, bem como da
reforma da Previdência, instituída pela Emenda Constitucional n° 20, os
Regimes Próprios de Previdência Social dos Servidores Públicos (RPPS) da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios passaram a ter seus
planos de custeio baseados em normas gerais de contabilidade e atuaria, de
maneira a garantir o equilíbrio financeiro do sistema.
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Antes da reforma, os encargos previdenciários eram simplesmente imputados à
conta de despesas de pessoal, sem a preocupação com o crescente déficit que
se apresentava entre a arrecadação decorrente das contribuições dos
segurados e do ente patrocinador (União, Estados e municípios) e os gastos
com os benefícios pagos, particularmente com aposentadorias e pensões.
Atualmente, os sistemas de previdência social passaram a ser o centro do
problema do déficit público brasileiro, sendo fundamental notar que a maior
parte dos problemas concentra-se nos sistemas que atendem ao funcionalismo
público.
As projeções atuariais, de médio e longo prazo, apontam déficits estruturais
elevados, sinalizando, já para os atuais governantes, a necessidade de
medidas corretoras de rumo antes que o problema venha a se tornar um caos
absoluto a exigir soluções drásticas e desagradáveis.
Diante da necessidade de se equilibrar o sistema e devido ao alto custo da
transição entre o ainda vigente regime financeiro de repartição simples, em que
os atuais servidores contribuem para fazer face às despesas com
aposentadorias e pensões já concedidas, e o regime de capitalização, onde as
contribuições dos servidores serão acumuladas em um fundo para custear as
suas próprias aposentadorias e pensões no futuro, é preciso buscar formas de
garantir o equilíbrio atuarial e suavizar o custo da transição.
O regime próprio de previdência social do Estado do Ceará foi instituído pela
Lei Complementar nº 12, de 23.12.1999. O Sistema Único de Previdência
Social dos Servidores Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos e dos
Membros de Poder do Estado do Ceará - SUPSEC, e financiado com recursos
provenientes do orçamento do Estado e das contribuições previdenciárias dos
segurados, compreendendo o pessoal civil, ativo, inativo e seus pensionistas, o
militar do serviço ativo, da reserva remunerada e reformado e seus
pensionistas, e os beneficiários dos extintos montepios civis e pensão policial
militar.
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Segundo estudo realizado por esta Coordenadoria de Gestão Previdenciária[1],
em abril/2007, de acordo com o cadastro disponível no módulo atual do
Sistema Integrado de Informações Previdenciárias - SIPREV, do Ministério da
Previdência Social, estavam cadastrados no SUPSEC 84.569 segurados,
sendo 52.177 ativos, 20.510 aposentados e 11.882 pensionistas.
Entretanto, segundo os dados cadastrais do Sistema de Folha de Pagamento a
Pessoal - SFP, do Governo do Estado do Ceará, a quantidade apresenta-se
bem superior, totalizando 117.690, sendo 71.815 ativos, 30.970 aposentados e
14.905 pensionistas.
O déficit atuarial atual apurado, na posição de abril de 2007, conforme o
mesmo estudo alcança a elevada cifra de 21,75 bilhões.
Diante desse quadro, as dificuldades haverão de ser enfrentadas, tendo em
vista assegurar a sustentabilidade do SUPSEC e garantir aos seus
beneficiários o adequado atendimento.
Deste modo, estando o Sistema Único de Previdência Social dos Servidores
Públicos Civis e Militares, dos Agentes Públicos e dos Membros de Poder do
Estado do Ceará – SUPSEC, atualmente, por força da legislação vigente,
vinculado à Secretaria do Planejamento e Gestão, a Coordenadoria de Gestão
Previdenciária, enquanto responsável pela gestão do sistema, vem, na medida
do possível, tomando providências no sentido de fazer cumprir os objetivos do
SUPSEC. Abaixo seguem as principais medidas que foram ou vem sendo
adotadas.
Em 2007, no exercício de sua missão de “Promover a gestão previdenciária, garantindo celeridade processos, qualidade no atendimento e sustentabilidade do SUPSEC” realizou as seguintes atividades: Iniciação dos trabalhos de unificação das perícias médicas civil e militar,
com a realização de diagnóstico sobre as duas especialidades e elaboração
de minuta de lei criando uma única Perícia Médica no âmbito do SUPSEC;1 Relatório de Avaliação Atuarial Anual, 2007, elaborado por Robson Fontoura, Atuário, MIBA 1176,
Analista de Gestão Pública da Coordenadoria de Gestão Previdenciária, da Secretaria do Planejamento e Gestão, do Governo do Estado do Ceará.
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Capacitação dos servidores das unidades que compõe a estrutura
administrativa do Governo do Estado, responsáveis pela execução dos
serviços nos respectivos órgãos de origem do servidor segurado do
SUPSEC, com vistas a melhor informar sobre os benefícios previdenciários
assegurados pelo Sistema e como proceder para requerê-los, quando
alcançadas as condições legais estabelecidas;
Divulgação, através da rede mundial de computadores, dos benefícios
previdenciários assegurados pelo SUPSEC e dos procedimentos que o
beneficiário deverá adotar para requerê-los, possibilitando-lhe instruir
adequadamente os processos de seu interesse;
Implementação de sistema de consulta e validação, também através da
rede mundial de computadores, de certidões previdenciárias emitidas à
conta do SUPSEC, possibilitando a confirmação da autenticidade do
documento pelos respectivos órgãos previdenciários destinatários da
certidão e oferecendo maior segurança e eficácia aos serviços prestados.
Dentre as ações de gestão realizadas pela Coordenadoria, destacam-se:
Gestão de Benefícios com o objetivo de difundir, com foco no público alvo
do SUPSEC, os benefícios previdenciários assegurados pelo Sistema, os
direitos de seus segurados e como proceder para requerê-los, quando
implementadas as suas condições;
Gestão de Processos com a finalidade de reduzir custos, eliminar
retrabalhos, uniformizar procedimentos de igual ou semelhante natureza e
assegurar tempestividade e qualidade no atendimento dos beneficiários do
SUPSEC.
Para o exercício de 2008, estão previstas os seguintes projetos:
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Realizar o recadastramento de todos os segurados inativos do SUPSEC,
tendo em vista, além de atender determinação legal, corrigir as distorções
existentes, eliminar possíveis benefícios irregulares e, inclusive, possibilitar
a realização de estudos atuariais com maior grau de exatidão e
confiabilidade;
Concluir os estudos necessários já iniciados e apresentar proposta,
inclusive com projeto de lei, para criação da unidade gestora do SUPSEC.
• GESTÃO DE SERVIÇOS CORPORATIVOS
A Coordenadoria de Gestão de Serviços Corporativos - CGESC alcançou
melhores resultados em 2007 haja vista a implantação e implementação de
diversos sistemas, tais como: sistema de gerenciamento da frota e sistema de
registro de preços (passagem aérea, veículos, material de consumo) gerando
ganhos de escala nas compras do Estado. Quanto aos serviços terceirizados
houve um controle sistemático, compatível com a política salarial do Estado
que refletiu positivamente nos índices de aumento salarial e no erário estadual.
As principais realizações da CGESC se deram em conformidade com as
propostas elencadas para 2007, a saber:
• treinamento de 1010 usuários nos sistemas corporativos (SIAP, SIGE, SPU,
EDOWEB, LICITAWEB e outros;
• tramitação de 410.695 processos no SPU
• atendimento a 14426 usuários em todos os sistemas corporativos, mais
ADC (Atualização de Dados Cadastrais), para fornecimento de senha para
retirada de extrato de pagamento via internet, através do e-mail –
• inscrição e renovação do Certificado de Registro Cadastral(CRC) de 1.404
e 4.020 empresas respectivamente
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• Quanto à aquisição de bilhetes aéreos no ano de 2007 o processo se deu
no primeiro semestre pela Casa Civil e apenas a partir de junho foi instalado
o Sistema de Registro de Preços que nos mostra um gasto de R$
3.240.414,35;
• Publicação de 52.996 matérias no DOE e realização de 1.731 atendimentos
pela Central. As receitas oriundas destas atividade foram da ordem de
R$1.846.793,20 para fazer face a custos no montante de R$ 471.736,42
gerando um saldo de R$1.375,056,78. (dados até out/07)
• treinamento de 89 usuários do SISTER dos órgão/entidade após a
integração SISTER X SIAP
• implantação do Catálogo de Bens Matérias e Serviços, modelo universal do
Federal Suply Classification;
• Implantação do catálogo dos itens selecionados pela SESA;
• Implantação do catálogo dos itens selecionados pela Secretaria Esportes;
• Implantação do Módulo de Planejamento no Sistema de Registro de Preços;
• Autorização de 40 processos de órgãos interessados em Atas de outros
Estados;
• Autorização para Secretaria de Esporte proceder Registro de Preço de
material esportivo;
Como ações de gestão da Coordenadoria, destacamos:
A Implantação e Implementação do Sistema de Registro de Preços, que
tem como objetivos reduzir o número de licitações; agilizar o processo de
compras; propiciar redução de volume de estoque; garantir a atualização dos
preços; propiciar a participação de pequenas e médias empresas –
flexibilização do registro por preços regionalizados; proporcionar maior
transparência das compras públicas.
Implementação da gestão de Contratos Corporativos de Combustível- (SIGEF), com os seguintes objetivos: controlar de forma eficiente a frota de
veículos; racionalizar o consumo de combustível do Estado; evitar o consumo
inadequado de combustível; reduzir os custos com a compra de combustível
por parte do Estado; possibilitar uma programação na compra de combustível,
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com base na real necessidade do Estado; fornecer informações atualizadas
sobre a situação da frota de veículos a serviço do Estado; gerenciar o
processo de distribuição de combustível realizada pela Petrobrás nas bases.
Implementação da integração do Sistema de Terceiros– SISTER,
objetivando prestar informações ao COGERF, para subsidiar tomada de
decisão sobre Terceirização de serviços. A CEGET atua também junto a
Procuradoria Geral do Estado – PGE nos processos trabalhistas, prestando
esclarecimentos acerca dos contratos de serviços terceirizados. Em 2007,
foram realizadas 42 pesquisas para subsidiar defesa do Estado nos processos
de Reclamações Trabalhistas, bem como outras ações junto à Procuradoria
Regional do Trabalho da 7º Região do Ministério Público do Trabalho.
I
GESTÃO DE PATRIMÔNIO
A Coordenadoria de Gestão de Patrimônio cumprindo a sua missão de
“Promover políticas e coordenar as ações de registro e acompanhamento do patrimônio visando a efetividade na gestão dos recursos públicos estaduais”, realizou ações a seguir discriminadas:
Identificação, Avaliação e Regularização de Imóveis - com a finalidade de
se obter uma gestão efetiva dos bens imóveis públicos estaduais, foram
realizadas 180 (cento e oitenta) vistorias em imóveis presentemente utilizados
pela SEFAZ, localizados em 96 municípios.
Vigilância Patrimonial - instituída através do Decreto nº 22.842 de
26/10/1993, tendo por finalidade prestar vigilância armada aos prédios próprios
do estado, utilizando policiais militares da reserva remunerada. No âmbito
desta ação foram atendidas 94 unidades prediais, mobilizando um contingente
de 671 policiais militares, advindos da Polícia militar e Corpo de Bombeiros,
com um desembolso mensal de R$ 371.639,20, contemplando os bens imóveis
públicos localizados na Capital, representando uma economia da ordem de
80% em relação a vigilância armada terceirizada.
15
Convém ressaltar que a COPAT vem empreendendo esforços no sentido de
estender referido programa ao interior, com a reversão de aproximadamente
300 policiais militares, cuja ampliação representaria um incremento de 44,7%
no efetivo do Batalhão de Segurança Patrimonial - BSP.
Leilão Público – disciplinado pelo Decreto Estadual nº 24.273, de 21/11/1996,
o leilão público tem como objetivo alienar bens móveis, inclusive veículos
oficiais, inservíveis e/ou antieconômico, recolhidos dos Órgãos/Entidades. Em
2007, foi realizado o Leilão Público 01/2007, nos dias 06 e 07/07/07, cujo
certame alienou cerca de 8.155 bens móveis inservíveis e/ou antieconômicos,
proporcionando ao Estado do Ceará uma receita líquida de R$ 2.240.908,20 (dois milhões, duzentos e quarenta mil, novecentos e oito reais e vinte centavos).
Usucapião – com o objetivo de atender a demanda da sociedade em geral,
esta Unidade Administrativa analisou processos e respondeu a consultas
atinentes a imóveis rurais e urbanos, tendo sido respondidas, por ofício, 1.387
(mil trezentos e oitenta e sete) consultas de imóveis usucapiendos, advindas da
Procuradoria Geral do Estado – PGE e das diversas Comarcas localizadas na
Capital e no Interior.
Redesenho e Definição do Processo de Gestão de Patrimônio – o projeto
tem como objetivo promover e difundir políticas, elaborar proposta de
redesenho de processos e adquirir sistema corporativo de gestão patrimonial.
Neste contexto, com o intuito de alimentar e consolidar o banco de dados do
novo sistema de gestão de bens imóveis, foram digitalizadas as informações
contidas em 2.530 (dois mil quinhentos e trinta) laudos técnicos de avaliação,
provenientes da 1ª etapa do processo de avaliação de imóveis públicos,
representando 70% dos imóveis identificados / avaliados , cujos trabalhos
foram desenvolvidos com o apoio dos estagiários do Projeto SOMAR.
COOPERAÇÃO TÉCNICO–FINANCEIRA
16
A Assessoria de Cooperação Técnico-Financeira – ASCOF, incumbida de
coordenar e assessorar os órgãos e instituições do Governo do Estado na
captação de recursos2, realizou atividades de Monitoramento da Cooperação
Técnico-Financeira, no exercício de 2007, relacionadas ao Acompanhamento
das Operações de Crédito e à captação de recursos nas modalidades de
Convênios e de Cooperação Técnica e Financeira.
Assim, além da abordagem da carteira de crédito - compreendendo sua
composição, desembolsos, execução e perspectivas -, são analisados os
convênios de receita, que garantem recursos não onerosos para as ações de
governo e, apresentados os avanços na cooperação técnico-financeira. Tais
informações apresenta um panorama da captação de recursos, resultante dos
esforços de diversas instâncias administrativas e retrata a disponibilidade de
meios para viabilizar diversos projetos de interesse da sociedade cearense.
1 OPERAÇÕES DE CRÉDITO
O terceiro trimestre de 2007 foi marcado pela retomada dos investimentos em
programas/projetos prioritários, muitos deles financiados por operações de
crédito. Essa decisão se reflete nas deliberações do Comitê de Gestão por
Resultados e Gestão Fiscal – COGERF, que concedeu ou aumentou limite
financeiro para diversas secretarias setoriais, amparadas principalmente na
operação SWAP, com o Banco Internacional para Reconstrução e
Desenvolvimento – BIRD (Ver Anexo 1).
O desempenho financeiro da carteira de financiamentos também confirma
essa tendência. No item deste relatório é demonstrada a execução
orçamentária das fontes de recursos de operações de crédito, que passou de
4,1% nos primeiros seis meses do ano para 16,7% no período compreendido
entre janeiro de setembro/2007.
2 Captação de recursos internos ou externos, onerosos ou não, inclusive mediante parcerias público-privadas
17
Outro fato marcante neste trimestre foi a elaboração de doze cartas-consultas
para obtenção de novas linhas de crédito. Em 12 de julho, o Estado do Ceará
submeteu à Secretaria de Assuntos Internacionais – SEAIN do Ministério do
Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG seis pedidos de autorização para
preparação de projetos com apoio de natureza financeira de fontes externas. No
mesmo mês, foram apresentadas ao Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social - BNDES outras seis propostas de colaboração financeira
para projetos de interesse do Estado.
Com relação às propostas de crédito externo, todos os projetos tiveram suas
preparações recomendadas pela Comissão de Financiamentos Externos –
COFIEX da SEAIN em reunião realizada no dia 28 de setembro.
Já o BNDES acolheu o enquadramento das propostas apresentadas na reunião
de Diretoria ocorrida no dia 27 de agosto (METROFOR) e no dia 3 de setembro
(PMAE, TMUT, TGAN, CORREIA, CIDADES ).
O detalhamento dessas operações consta do item .
Operações de Crédito Ativas
A carteira de crédito ativa do Estado do Ceará contempla treze operações em fase de desembolso de responsabilidade das Secretarias setoriais, e uma operação contratada diretamente pela CAGECE junto ao BID, com garantia do Tesouro Estadual. Os contratos firmados pela CAGECE com outras instituições financeiras, sem a interveniência do Tesouro Estadual, não são abordados no presente relatório.
Os valores originais das operações ativas, contratadas entre 1997 e 2006, somam aproximadamente R$ 1.565,1 milhões, utilizando-se a conversão das operações externas pela cotação do dólar e do euro em 28/8/2007 (US$ 1,00 = R$ 1,8389 e € 1,00 = R$ 2,6236). O saldo a desembolsar é de cerca de R$ 943,7 milhões.
A Tabela 1 sintetiza as operações de crédito ativas, com as respectivas secretarias setoriais responsáveis pelo seu gerenciamento, assim como, o agente financeiro contratado, o valor original e programação de desembolsos com base no Anexo V do PAF 2007.
18
Operações ativas:13 + 1 = 14
Total contratado: R$1,56 bilhões
Tabela 1. Operações de Crédito Ativas
Fonte: Anexo V do contrato de ajuste do PAF, com data-base em 31/12/2006. (1) Não inclui as operações do Pró-sanemaneto IV, contratadas diretamente pela CAGECE, sem garantia do Tesouro
Estadual. (2) Não inclui as operações de contrapartida para PNAFE e Ceará II, previstas no PAF pelo valor de R$ 1.123 mil em
2007, em virtude de já terem sido integralmente desembolsadas. (3) Operação não contemplada no anexo V do PAF, por se tratar de contratação direta da CAGECE.
O investimento total das operações ativas vem sendo realizado com 69% de recursos internacionais, representados pelo BIRD com 53% do valor total, BID, com 13%, MLW,com 2% e KFW, com 1%. Os restantes 31% dos recursos estão realizados com recursos do BNDES (19%), BNB (8%) e CAIXA (4%), conforme mostrado no Gráfico 1.
Gráfico 1: Participação das instituições financeiras nas novas operações ( x R$1.000)
BIRD 883.529
53%
BNDES 318.548
19%
CEF Total 65.190
4%
BID 213.800
13%
KFW 18.579
1%
MLW 34.743
2%
BNB 140.440
8%
A seguir é apresentada uma breve descrição das quatorze operações ativas e
da situação atual da sua execução. Maiores detalhes de cada uma delas pode
ser obtido com os servidores relacionados no Anexo 3.
19
Pró-Moradia:
Os financiamentos ao amparo do Programa Pró-Moradia contemplam dez
contratos para execução de projetos de urbanização de áreas e construção de
conjuntos habitacionais na Região Metropolitana de Fortaleza, com
interferências na margem direita do Rio Maranguapinho, tendo sido concluído o
Conjunto Araturi (295 casas), no Conjunto Ceará e o Conjunto Oscar Araripe
(110 casas), na Costa Oeste (519 casas entregues); das Lagoas do Tijolo e do
Coração, dentre outras. O projeto Farol Novo, promoveu o reassentamento da
comunidade da Lagoa do Gengibre, com aquisição de terreno, terraplenagem,
drenagem, construção de 350 casas, construção de calçadas, pavimentação de
vias, etc.
Aproveitamento do Potencial Hidroagrícola do Estado do Ceará:
Esse projeto prevê a implantação de atividades produtivas visando a
sustentabilidade das 1.800 famílias atingidas pela barragem do açude
Castanhão nos setores de fruticultura, pecuária, piscicultura e dotando o
município de Jaguaribara de infra-estrutura que possibilite a implantação de
agroindústria. Até o presente estágio de execução, destaca-se a instalação de
estações de bombeamento e equipamentos de irrigação, construção de galpões
de insumos e depósitos de defensivos agrícolas, concessão de titulação de 69
lotes, edificação de 120 casas, dentre outras ações.
Terminal de Carga Geral do Pecém:
Contempla a construção do Pier 3 do Porto do Pecém, que funcionará como um
Terminal de Múltiplo Uso - TMUT para movimentação de contêineres e de carga
geral. Os serviços ainda não tiveram início, pois está sendo aguardada definição
do tipo de estaqueamento a ser utilizado na construção do TMUT e da Ponte de
Acesso, bem como de possível nova concepção para o Dique de Contenção.
20
PRODETUR II - Programa de Desenvolvimento do Turismo do
Nordeste:
Contempla construção ou reestruturação de estradas, ações de saneamento
básico, construção de equipamentos turísticos, recuperação e o controle
ambiental das praias, mananciais e lagoas, bem como a urbanização do
entorno e a criação das Unidades de Conservação e Educação Ambiental.
Desde a firmatura dos contratos, no segundo semestre de 2005, foram
concluídos os planos diretores dos municípios de Amontada, Itarema e Granja;
elaborado o projeto executivo do aterro sanitário de Paracuru; realizadas obras
de urbanização das praias do Pecém e da Taíba; e construídos trechos da
rodovia estruturante CE-085.
Infra-estrutura Pública Aquiraz:
Implantação da infra-estrutura pública (acesso viário, energia elétrica e
saneamento) para possibilitar a atração de investimento privado na construção
de um Complexo Turístico-Hoteleiro-Imobiliário, denominado Aquiraz Golf &
Beach Villas, de acordo com o Contrato de Retificação e Ratificação do
Protocolo de Intenções assinado em 24 de janeiro de 2003, datado de
18/4/2006, entre o Governo do Estado do Ceará, a Prefeitura Municipal de
Aquiraz e o Grupo Empresarial que implantará o empreendimento. No momento,
encontra-se em obras a duplicação da rodovia CE-040.
Obras Complementares do Eixão:
Fonte adicional da contrapartida do Estado para o financiamento do Banco
Mundial para construção dos Trechos 2 e 3 do Eixo de Integração Castanhão –
Região Metropolitana de Fortaleza (Canal da Integração). Até a presente data,
33,7 Km dos 45,9 Km do Trecho 2 e 41,7 Km dos 66,3 Km do Trecho 3 estão
concluídos. As obras estão em plena execução, com previsão de término até
julho/2008.
21
Pró-Saneamento:
Os financiamentos ao amparo do Programa Pró-Saneamento contemplam
dezessete contratos para execução de obras de implantação de adutoras,
esgotamento sanitário e de abastecimento d’água em diversos municípios do
interior do Estado, bem como na Região Metropolitana de Fortaleza-RMF.
Dentre as ações sob responsabilidade da Secretaria das Cidades, destacam-se
a execução de 12.698,34m de rede coletora e de 692 ligações domiciliares em
Jericoacoara, o desassoreamento do interceptor oceânico de Fortaleza, a
instalação de aproximadamente 10.000m de sub-adutoras na RMF, a
construção de laboratórios e unidades de filtração no interior do Estado, estando
em fase avançada e execução a implantação do sistema de esgotamento
sanitário no município de Granja.
Já a Secretaria dos Recursos Hídricos concluiu a ampliação dos sistemas de
abastecimento d’água nos municípios de Catarina, Catunda, Lavras da
Mangabeira, Pires Ferreira, bem como nas localidades da Serra do Félix e
Boqueirão do Cesário, em Beberibe. Realizou também a ampliação do sistema
adutor que atende aos municípios de Graça, Pacujá e Mucambo. Ainda não foi
iniciada a implantação do primeiro sub-trecho do sistema adutor Açude Gavião-
Pecém.
SANEAR II - Programa de Infra-estrutura Básica e Saneamento do
Estado do Ceará:
Destina-se à ampliação e melhoria do Sistema de Abastecimento de Água e
implantação de Sistemas de Esgotamento Sanitário em diversos pólos
econômicos e turísticos do Estado do Ceará; ampliação da cobertura do
Sistema de Esgotamento Sanitário de Fortaleza e execução de obras drenagem
nos municípios contemplados com esgotamento sanitário. Por meio desse
projeto, foram implantadas mais de 14 mil ligações de esgoto e
aproximadamente 500 ligações de água e instalados 278 mil hidrômetros.
22
Projeto São José II - Programa de Combate à Pobreza Rural no
Ceará (PCPR):
Financiamento de subprojetos comunitários em 177 municípios, beneficiando
cerca de 68.000 famílias, tendo como principais componentes o abastecimento
d’água, a eletrificação rural e a mecanização agrícola.
Os 644 subprojetos já conveniados desde junho/2006 atendem a 39.007
famílias e beneficiam 195.035 pessoas. Nos 40 municípios com IDS até 0,3665,
contabiliza-se 164 projetos, sendo 55% em eletrificação. Nos 50 municípios com
IDS entre 0,3666 e 0,4145 (área 2), 111 dos 209 projetos se destinam a
abastecimento d’água. Já nos 87 municípios com IDS acima de 0,4145 (área 3)
se registra o maior número de projetos produtivos (19).
PQEB - Programa de Melhoria da Qualidade da Educação Básica
do Ceará/Projeto Escola Novo Milênio:
Estão incluídos neste programa a formação de professores em nível superior;
formação de professores indígenas e de ensino básico; Programa de
Alfabetização de Jovens e Adultos; Implementação do Programa de
Desenvolvimento da Educação Municipal – PRODEM.
Já tendo realizado 87,5% de sua meta financeira, este projeto tem seu término
previsto para 30/6/2008. Desde sua contratação, em 6/8/2001, destaca-se a
formação de mais de 11 mil professores de educação infantil, ensino
fundamental e médio, inclusive para tratamento de alunos com necessidades
especiais; a capacitação de agentes comunitários de saúde; a formação de
educadores indígenas; a construção e reforma de escolas e laboratórios; a
compra de livros e material didático; a alfabetização de jovens e adultos, além
do assessoramento a todos os municípios do estado na implantação do
PRODEM.
SWAp – Projeto de Apoio à Inclusão Social no Ceará:
Apoio ao fortalecimento da gestão do governo direcionada ao objetivo da
promoção da inclusão social no Estado. Recursos financeiros aportados
diretamente ao tesouro estadual para viabilizar a continuidade de programas
23
nas áreas de saúde, educação, abastecimento d’água, esgoto, recursos hídricos
e meio ambiente.
Já em fase de conclusão, este projeto realizará ainda este ano um último
desembolso, no valor aproximado de US$ 35 milhões, para atender às despesas
constantes no orçamento estadual na Fonte 40 (Operação de Crédito não
Condicionada), bem como aos serviços de consultoria previstos no contrato.
PROGERIRH – Programa de Gerenciamento Integrado dos
Recursos Hídricos:
Melhoria do suprimento d’água e aprimoramento da gestão dos recursos
hídricos, mediante recuperação da infra-estrutura hidráulica, construção de
açudes e construção de eixos de integração do Açude Castanhão. Dentre os
seis açudes planejados, os de Aracoiaba, Mal Cozinhado, Catu, Carmina e Faé
foram concluídos e o Açude Pesqueiro depende da conclusão de um novo
processo licitatório.
Quanto aos eixos de integração, o trecho 1, que liga o Açude Castanhão ao
município de Morada Nova, numa extensão de 54,7Km, foi concluído em 2004.
Encontram-se em obras os trechos 2 e 3, ligando, respectivamente, Morada
Nova a Serra do Félix (45,9Km) e Serra do Félix a Pacajús (66,3%), com
previsão de conclusão em 2008.
Programa de Saneamento Básico do Ceará II – “Saneamento
Rural”:
Implantação, ampliação e melhoramento dos sistemas de abastecimento de
água e esgotamento sanitário na zona rural, garantindo sua sustentabilidade por
meio do sistema integrado de saneamento rural (SISAR). Esta operação,
contratada em dezembro/2005, beneficiou até o momento mais de mil famílias
com abastecimento d’água.
24
Modernização Laboratorial para Fortalecimento da Pesquisa e
Inovação Tecnológica, Prestação de Serviços, Certificação e
Metrologia no Estado do Ceará:
Ampliação da infra-estrutura de equipamentos de ensino e pesquisa científica e
tecnológica das Universidades atuantes no Estado, dos Institutos de Pesquisa,
dos cursos de medicina das Faculdades de Sobral e Barbalha, dos cursos de
doutorado na área de tecnologia, da Superintendência Estadual do Meio
Ambiente – SEMACE, bem como da Fundação Cearense de Meteorologia e
Recursos Hídricos – FUNCEME e do Corpo de Bombeiros.
Trata-se de um contrato de compra financiada de equipamentos, firmado em
junho/2006, tendo sido emitida a 1º Ordem de Compra no segundo semestre
daquele ano, para aquisição de diversos materiais para instalação na UECE,
UVA e UFC (este último em regime de comodato). Essa 1º Ordem de Compra
contempla quatro embarques de mercadorias, sendo que o último, referente à
escada Magirus para equipar o Corpo de Bombeiros, tem previsão de chegada
para o próximo mês de dezembro.
Desembolsos
Ao longo do ano, ocorreram liberações de recursos dos
agentes financeiros para nove, de um total de 14 projetos,
totalizando o equivalente a R$ 71,4 milhões, sendo R$ 17,2
milhões (28,8%) somente no período de julho a setembro.
Na Tabela 1, as operações em moeda estrangeira tiveram
seus valores convertidos para Reais pela cotação da moeda na data do
desembolso.
Tabela 1: Desembolsos Realizados
Em R$ mil
25
Desembolsos até set/ 2007:
R$ 71,4 milhões
Projetos beneficiados:
9
ÓRGÂO PROGRAMA CREDOR VALOR MÊS/ANO4.290,31 30-abr1.606,79 31-mai
10.793,05 31-mai9.228,95 31-jul2.038,25 30-abr3.409,65 30-jun5.275,42 31-ago
SRH PROGERIRH II BIRD 8.632,57 30-jun43,82 28-fev
1.121,95 31-mar331,28 30-abr240,11 31-mai
1.861,58 30-jun1.689,84 31-ago
CIDADES Saneamento Rural KFW 1.023,74 31-ago2.407,43 28-fev5.354,67 31-mar
404,56 30-abr6.771,23 março4.936,94 abril
71.462,15
CAGECE SANEAR II BID
CEF
BIRDSão José II - 2ª Fase
Modernização Laboratorial
PQEB
PRODETUR II
Pró-Moradia / Pró-Saneamento
TOTAL
SECITECE
SEDUC
SETUR
SEINFRA
SDA
MLW
BIRD
BNB
Fonte: SEFAZDos R$71,4 milhões liberados até o terceiro trimestre de 2007, cerca de 80% desses recursos estão concentrados em quatro órgãos: SEDUC – 28%, SETUR – 14,4%, SRH – 12,1%, SDA – 11,4% e CAGECE – 16,4%, conforme mostra o Gráfico 2.
Gráfico 2: Recursos Desembolsados por Secretaria até 30/set/07
SECITECE R$ 5.897.106
8%
SEDUC R$ 20.021.999
29%
SETUR R$ 10.723.321
15%SRH
R$ 8.632.568 12%
SEINFRA R$ 5.288.586
7%
CIDADES R$ 1.023.736
1%
SDA R$ 8.166.661
11%
CAGECE R$ 11.708.170
17%
Fonte: SEFAZ. Elaboração: ASCOF.
26
O Gráfico 3 mostra a distribuição dos recursos desembolsados por agente
financeiro, observando-se que o BIRD foi responsável por 51,5% do montante
liberado no primeiro semestre.
Gráfico 3: Recursos Desembolsados por Agente Financeiro até 30/set/07
KFW R$ 1.023.736
1,4%
CEF R$ 5.288.586
7,4%BNB
R$ 10.723.321 15,0%
BIRD R$ 36.821.228
51,5%
MLW R$ 5.897.106
8,3%BID
R$ 11.708.170 16,4%
Fonte: SEFAZ. Elaborado pela ASCOF.
Com relação ao projeto de Modernização Laboratorial, por se tratar de uma
compra financiada de equipamentos e instrumentos técnico-científicos, os
recursos desembolsados correspondem a 85% do 2º e do 3º embarques do
primeiro pedido de compra, e não ingressam no caixa do Tesouro Estadual.
Execução
A lei orçamentária anual, ajustada pelos créditos adicionais, totaliza R$ 651,1 milhões com as fontes de operações de crédito, que incluem operações
contratadas e a contratar, contratos rescindidos e garantias concedidas,
conforme mostrado na Tabela 2.
27
O Gráfico 4 mostra a relação entre a previsão orçamentária da receita
proveniente das fontes de operações de crédito e seus efetivos desembolsos,
resultando em desempenhos de 38,4%, 34,1% e 68,6%, em 2004, 2005 e
2006, respectivamente. Até 30 de Set/2007 a execução financeira da receita
de operações de crédito foi de aproximadamente 11% em relação ao
orçamento anual.
Gráfico 4: Demonstrativo do Desempenho das Receitas de Operações de Crédito
(R$ 1.000)
Fonte: SEFAZ-SIC e SEPLAG.Obs.: Os valores de 2007 não consideram as operações de crédito internas de responsabilidade da CAGECE, sem garantia do Tesouro Estadual, que totalizam R$ 49.718,6 mil.(*) Desembolsos realizados até 30/9/ 2007.
Até o fim do primeiro semestre, apenas 4,1% dessa previsão havia se
concretizado. Em 30 de setembro, os empenhos atingiam 16,7% do orçado. Se
subtrair o operação do SANEAR de responsabilidade da
CAGECE, a execução da administração direta é de 15%
da previsão orçamentária. É importante destacar que a
diferença entre os 11% executados em relação ao
desembolsado e os 16,7% empenhados (±5,7%) diz
respeito ao saldo que existia nas contas operativas dos empréstimos em
31/12/06 e que, por este motivo, pode se empenhado em 2007.
28
Lei + Créditos (financiamentos)2007:
R$ 651,1 milhões
Empenhado em 2007:
R$108,7 milhões
633.849
243.846
785.303
267.614
840.300
576.650651.086
71.462
2004 2005 2006 2007
Previsão Orçamentária Realização
*
Tabela 2: Empenhos Realizados de Outras Fontes
Em R$ mil
259.628 39.214 15,1% 2,7%PRÓ-MORADIA 29.808 5.256 17,6% 8,1%PRÓ-SANEAMENTO 10.690 2.054 19,2% 0,0%
SDA APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA BNDES 20.000 566 2,8% 1,2%SEINFRA TERMINAL DE CARGA GERAL DO PECÉM BNDES 35.000 - 0,0% 0,0%
PRODETUR II BNB 62.210 13.322 21,4% 3,8%INFRAESTRUTURA PÚBLICA AQUIRAZ BNDES 36.600 1.987 5,4% 1,4%OBRAS COMPLEMENTARES DO EIXÃO BNDES 30.000 16.029 53,4% 5,2%PRÓ-SANEAMENTO CEF 35.320 - 0,0% 0,0%
Operações Externas em Execução 272.538 41.738 15,3% 8,5%CIDADES SANEAMENTO RURAL KFW 6.911 967 14,0% 0,0%SDA SÃO JOSÉ II - 2ª FASE BIRD 34.168 7.073 20,7% 17,9%SECITECE MODERNIZAÇÃO LABORATORIAL MLW - - - -SEDUC PQEB BIRD 102.328 20.392 19,9% 11,3%SEPLAG/IPECE APOIO A INCLUSÃO SOCIAL - SWAP 1ª FASE BIRD 98.334 5.214 5,3% 1,5%SRH PROGERIRH II BIRD 30.797 8.092 26,3% 8,8%Garantias Concedidas 45.928 27.326 59,5% 26,7%CAGECE SANEAR II BID 45.928 27.326 59,5% 26,7%Outras Previsões Orçamentárias 72.992 407 0,56% 0,0%
20.332 - 0,0% 0,0%49.853 - 0,0% 0,0%2.807 407 14,5% 0,0%
651.086 108.686 16,7% 4,1%
CIDADES
SRH
CEF
% Executado até
30/set/2007 (B / A)
AGENTE FINANCEIRO
Empenhado até
30/set/2007 (B)
% Executado até
30/jun/2007
Operações Internas em Execução
TOTAL (OPERAÇÕES + GARANTIAS)
Orçamento 2007
(Lei+Crédito) (A)
SETUR
SETORIAL RESPONSÁVEL
Operações a Contratar (1)Operação Cancelada (2)Outras (3)
PROJETO
Fonte: SIOF. Elaborado pela ASCOF.(1) PMAE e PROARES II(2) Parques Eólicos Paracuru e Camocim/JBIC(3) Inclui: Prodetur I; Proares I_Contrapartida; Pnafe_ContrapartidaNOTA: Não inclui as operações diretamente contratadas pela CAGECE, sem interveniência do Estado, que soma a previsão de R$ 49.719 mil.
Verifica-se no Gráfico 5 que do total de recursos oriundos das operações de
crédito internas (R$ 259,6 milhões), autorizados no Orçamento 2007, cerca de
70% desses recursos estão alocados nas seguintes Secretarias: SETUR
(38,1%), SRH/CIDADES-Pró-saneamento (17,7%) e SEINFRA (13,55).
29
Gráfico 5: Orçamento 2007 de Operações Internas por Secretaria (%)
SRH/CIDADES17,7% SDA
7,7%
SEINFRA13,5%
SETUR38,1%
SRH11,6%
CIDADES11,5%
Fonte: SIOF. Elaborado pela ASCOF.
No tocante ao total de recursos oriundos das operações de crédito externas
(R$ 272,5 milhões), autorizados no Orçamento 2007, observa-se no Gráfico 6,
que a grande maioria desses recursos orçamentários estão vinculados à
SEDUC (37,6%) e à SEPLAG/IPECE (36,1%).
Gráfico 6: Orçamento 2007 de Operações Externas por Secretaria (%)
CIDADES2,5% SDA
12,5%
SEDUC37,6%
SEPLAG / IPECE 36,1%
SRH11,3%
Fonte: SIOF. Elaborado pela ASCOF.
A análise sob o total de recursos oriundos das operações de crédito internas e
externas (R$ 532,1 milhões), constantes no Orçamento 2007, vê-se no
Gráfico 7, que cerca de 56% do total desses recursos estão alocados na
SEDUC (19,2%), SETUR (18,6%) e SEPLAG/ IPECE (18,5%).
30
Gráfico 7: Orçamento 2007 de Operações Internas e Externas por Secretaria (%)
SEPLAG/ IPECE18,5%
SEDUC19,2%
SRH/ CIDADES
8,6%
SDA10,2%
SEINFRA6,6%
SETUR18,6%
SRH11,4%
CIDADES6,9%
Fonte: SIOF. Elaborado pela ASCOF.
A baixa execução orçamentária do primeiro semestre de 2007 é explicada em
grande parte pela reestruturação da nova equipe de governo, mas houve um
avanço considerável no 3º trimestre do corrente ano, como mostra a Tabela 2.
Até 30/junho, os órgãos estaduais conseguiram executar apenas 4,1% dos
recursos orçados em 2007. No entanto, fechado o 3º trimestre esta execução
saltou para 16,7% (Gráfico 8). Vale destacar, ainda em termos de execução,
que as operações de crédito internas foram as que obtiveram melhor
desempenho, visto que, até 30/julho haviam executado somente 2,7% dos
recursos orçados, passando para 15,1% em 30/setembro, representando um
avanço de 12,4% em apenas três meses.
31
Gráfico 8: Execução Orçamentária das Operações de Crédito
(Até 30/set/2007)
15,1% 15,3%
59,5%
16,7%
0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
Operações Internasem Execução
OperaçõesExternas emExecução
GarantiasConcedidas
Total (Operações +Garantias)
Orçamento Executado (%)
Fonte: SIOF. Elaborado pela ASCOF.
Quanto à execução orçamentária dos órgãos estaduais, verifica-se que a Secretaria dos Recursos Hídricos (SRH) e a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (CAGECE) foram os órgãos que obtiveram até o 3º trimestre de 2007 os melhores desempenhos, alcançando 39,7% e 59,5% de seus respectivos orçamentos. Enquanto que a execução das Secretarias de Infra-Estrutura, dos recursos do Pró-saneamento da Secretaria de Recursos Hídricos/Secretaria das Cidades e Secretaria do Planejamento e Gestão/IPECE, ficaram muito aquém do esperado, abaixo de 5,5% do orçamento autorizado para elas em 2007 (Gráfico 9).
Gráfico 9: Execução Orçamentária das Operações de Crédito por Órgão
32
(Até 30/set/2007)
16,9% 14,1%
39,7%
4,5% 5,4%
59,5%
19,9%15,5%0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
CID
AD
ES
SDA
SE
INFR
A
SET
UR
SR
H
SR
H/C
IDA
DE
S
SED
UC
SEP
LA
G/IP
EC
E
CA
GE
CE
Orçame nto Executado (%)
Fonte: SIOF. Elaborado pela ASCOF.
Os mesmos R$ 651,1 milhões previstos na lei orçamentária, incluindo os
créditos adicionais, quando analisados sob á ótica da sua execução, segundo o
agente financeiro, demonstra que as operações tiveram desempenho variando
de 9,6% para as operações contratadas com a Caixa Econômica Federal
(PRO-SANEAMENTO e PRO-MORADIA) a 21,4% para a operação contratada
com o BNB (PRODETUR), conforme mostra o Gráfico 10.
Gráfico 10: Execução Orçamentária das Operações de Crédito por Agente Financeiro
(Até 30/Set 2007)
9,6% 15,3% 21,4% 15,3%14,0%0,0%
20,0%
40,0%
60,0%
80,0%
100,0%
120,0%
CEF BNDES BNB KFW BIRD
Orçamento Executado (%)
Fonte: SIOF. Elaborado pela ASCOF.
33
Novas Operações de Crédito
As novas operações de crédito negociadas na revisão anual do Programa de
Reestruturação e Ajuste Fiscal – PAF, e ajustadas com a
Secretaria do Tesouro Nacional mediante contrato firmado em
18/7/07, somam o equivalente a R$ 2.142 mil com
desembolsos entre os anos de 2008 e 2011.
Com relação aos financiamentos nacionais, o Estado submeteu seis cartas-
consultas ao BNDES, tendo obtido o enquadramento de todas as operações
pretendidas. Os dois projetos a serem financiados pela Caixa Econômica
Federal somente serão submetidos à análise daquela instituição a partir do
próximo exercício.
No que diz respeito às operações externas, o BID e o BIRD concentram a oferta
de novos créditos para oito projetos. Em julho, foram levadas à apreciação da
Secretaria de Assuntos Internacionais - SEAIN seis cartas-consultas. Ao longo
do mês de agosto, todos os projetos foram apresentados ao Grupo Técnico-
GTEC da COFIEX e todas as operações pretendidas obtiveram Recomendação
da SEAIN para preparação dos projetos, em reunião do dia 28 de setembro.
No presente momento, todos os novos projetos estão sendo detalhados e
discutidos com os agentes financeiros, visando à sua concretização ao longo de
2008.
A Tabela 3, a seguir, apresenta informações básicas sobre as operações a
contratar e sua vinculação aos programas de governo constantes do projeto de
lei do Plano Plurianual 2008-2001.
34
PAF Operações Novas:8 Internas8 Externas
R$ 2,14 Bilhões
Tabela 3: Operações de Crédito a Contratar.
R$ mil
LEI
R$ mil US$ mil Enquadramento nº / data
Recomendação nº / data
documento nº / data
564.362
CIDADES CIDADES DO CEARÁ - CONTRAPARTIDA (1) BNDES 30.056 Of. 674 (6/9/07) 223 Cidades do Ceará I
495 Gestão Tributária SEFAZ
888 Gestão de Tecnologia da Informação SEFAZ
TERMINAL DE GÁS DO PORTO DO PECÉM 82.480
CORREIA TRANSPORT.DO PORTO DO PECÉM 66.696
TERMINAL DE CARGAS DO PECÉM - ADICIONAL 125.729
METROFOR (CONTRAPARTIDA) 142.333 Of. 655 (29/8/07) 578 Transporte Metro-Ferroviário
CIDADES PRÓ-MORADIA - Maranguapinho/Cocó CEF 90.000
SEPLAG PNAGE (1) CEF 7.357
1.577.756 737.959
CIDADES DO CEARÁ I (1) BIRD 92.280 43.162 785 (4/3/05) 13.571 (30/12/04) 223 Cidades do Ceará I
DESENVOLV. URBANO DE PÓLOS REGIONAIS - CIDADES DO CEARÁ II BID 142.177 66.500 28/9/07 13.946
(31/7/07) 075 Desenvolvimento Urbano de Pólos Regionais - Cidades do Ceará II
495 Gestão Tributária SEFAZ
888 Gestão de Tecnologia da Informação-SEFAZ
SEINFRA / DERT PROGRAMA RODOVIÁRIO - CEARÁ III BID 308.300 144.200 28/9/07 004 Programa Rodoviário do Ceará - Ceará
III
SESA ATENÇÃO À SAÚDE SECUNDÁRIA E TERCIÁRIABID 149.660 70.000 28/9/07 535 Fortalecimento da Atenção à Saúde nos níveis Secundário e Terciário
STDS PROARES II (1) BID 88.300 41.300 826 (13/12/05) 13.723 (28/12/05) 003 Programa de Apoio às Reformas
Sociais do Ceará - PROARES - Fase II
SEPLAG / IPECE SWAP II (CRESC. ECON. C/ INCLUSÃO SOCIAL)BIRD 516.815 241.728 28/9/07 13.943
(31/7/07)
054 Gerenciamento e Integração dos Recursos Hídricos;
888 Gestão de Tecnologia da Informação-SRH
2.142.117
37.418 28/9/07
Of. 719 (6/9/07)
SEINFRA BNDESOf. 666 (6/9/07)
13.946 (31/7/07)
13.945 (31/7/07)SRH BIRDPROGERIRH II - FINANCIAMENTO ADICIONAL 200.224 93.650 28/9/07
13.944 (31/7/07)
13.947 (31/7/07)
AGENTE FINANC
VALOR PAF CARTA-CONSULTA
TOTAL A CONTRATAR
OPERAÇÕES EXTERNAS
OPERAÇÕES INTERNAS
19.711 BNDESPMAE (MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO FISCAL)
80.000 BID
SETORIAL RESPONS.
SEFAZ
PROFISCO (Modernização da Gestão Fiscal)SEFAZ
PROJETO
CIDADES
Programa
Complexo Industrial e Portuário do Pecém089
PPA 2008-2011 (Projeto de lei)
Obs: Operações do BID e BIRD convertidas para Reais pela cotação do dia 31/12/2006: US$ 1,00 = R$ 2,1380.Nota: (1) Operações já constantes de revisões do PAF em anos anteriores.
O investimento das novas operações deverá ser realizado com 73% de recursos
internacionais, representados pelo BIRD com 37% do valor total e BID, com
36%. Os restantes 27% dos recursos serão realizados com recursos do BNDES
(22%) e CAIXA (5%), conforme mostrado no Gráfico 11.
Gráfico 11: Participação das instituições financeiras nas novas operações ( x
R$1.000)
35
BNDES 467.005
22%
BIRD 809.319
37%
BID 768.437
36%
CEF 97.357
5%
A seguir é apresentada uma breve descrição das dezesseis novas operações
ativas.
Desenvolvimento Urbano de Pólos Regionais (Cidades do Ceará
II)
A exemplo do programa Cidades do Ceará, a ser desenvolvido na Região do
Cariri, este projeto constituirá uma experiência de desenvolvimento regional
que deverá contemplar as regiões do Baixo Jaguaribe e da Ibiapaba. Para
tanto, pretende-se: a) criar centros de atividades urbanas que possam ser
catalisadores de desenvolvimento sócio-econômico; b) criar mais economias
de aglomerados, estimulando a atratividade de investimentos e atividades
econômicas; e c) apoiar a área rural através da oferta de serviços, do aumento
de produtos agrícolas.
Programa de Modernização da Administração das Receitas e da
Gestão Fiscal, Financeira e Patrimonial das Administrações
estaduais – PMAE
Objetivará reestruturar os Postos Fiscais para automatizar as operações
fiscais, com resultados práticos no combate à sonegação e aumento da
arrecadação, assim como atualizar o parque tecnológico de toda a SEFAZ,
oferecendo serviços de maior qualidade e agilidade aos contribuintes.
36
Programa Rodoviário – Ceará III
Permitirá a preservação do patrimônio rodoviário estadual, com a reabilitação,
duplicação e pavimentação de rodovias que favorecerão a integração e
acessos aos Pólos de Desenvolvimento do Estado, reduzindo o custo de
transporte e atendimento aos reclames da população, criando condições de
acessibilidade dos moradores das regiões do Estado contempladas com as
obras, melhorando, sobremaneira, as condições logísticas do estado,
aumentando a competitividade econômica do Ceará.
Projeto Atenção a Saúde Secundária e Terciária
Visará ao atendimento de necessidades urgentes de implantação e/ou
reaparelhamento de: unidades hospitalares nas macrorregiões do Estado,
Centros de Especialidades Médicas, Centros Regionais Especializados em
Odontologia, Unidades de Tratamento Intensivo – UTIs Neonatal e de
Unidades de Cuidados Intermediários – UCIs.
PROARES II
Financiará o Programa de Apoio às Reformas Sociais para o Desenvolvimento
de Crianças e Adolescentes no Estado do Ceará, que ofertará serviços
básicos de assistência a crianças e jovens de 0 a 25 anos, com ações de
educação, lazer, esporte, cultura, iniciação profissional, proteção jurídico-
social e medidas sócio-educativas.
Programa Cidades do Ceará
Terá como principais objetivos a) criar novas oportunidades de geração de
emprego e renda na região do Cariri, contribuindo para aumentar sua
capacidade de polarização, de atração populacional e de dinâmica econômica;
b) promover o fortalecimento da base econômica regional; c) promover a
estruturação urbana-regional e a oferta de bens e serviços urbanos; contribuir
para a redução das desigualdades inter-regionais; e d) promover a melhoria
dos processos de Gestão do Desenvolvimento Regional.
37
Projeto de Apoio a Inclusão Social e ao Crescimento Econômico
no Ceará (Operação SWAP - Sector Wide Approach)
Apoiará o fortalecimento da gestão do governo direcionada ao objetivo da
promoção da inclusão social e do crescimento econômico, mediante uma
agenda de investimentos programados no PPA 2008 – 2011, ligados à
prestação de serviços sociais de educação, saúde e saneamento e de
promoção do crescimento econômico do Estado.
Programa de Gerenciamento e Integração de Recursos Hídricos
(PROGERIRH) - Financiamento Adicional
Destinar-se-á a reequilibrar o percentual de financiamento originalmente
previsto de 55% - BIRD, 45% - Estado do Ceará, mediante a realização de
ações no diversos componentes do Programa, inclusive com a construção de
oito barragens para aumento da oferta hídrica.
Programa Cidades do Ceará – Contrapartida
Destinar-se-á a complementar os recursos da contrapartida devida pelo
Estado no empréstimo a ser contratado junto ao BIRD.
Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Estado do Ceará -
PROFISCO
Alcançará resultados claros no combate à sonegação, evasão fiscal,
ampliação da base tributária com redução da informalidade, o cumprimento
das metas de arrecadação e desoneração de setores específicos, dando
suporte financeiro para alavancar a capacidade de investimento do Estado
com recursos próprios. O PMAE contempla Cadastro Sincronizado, Nota
Fiscal Eletrônico (NF-e), Sistema Público de Escrituração Fiscal Digital (SPED
FISCAL), Sistema Público de Escrituração Contábil Digital (SPED CONTÁBIL)
e partes dos projetos de reestruturação da área de tecnologia da informação e
de automação dos postos fiscais.
Terminal de Gás Natural – TGAN do Porto do Pecém
Atenderá com segurança e eficiência, segundo as normas estabelecidas pela
PETROBRÁS, às operações da Usina do Regaseificação do Pecém e
38
possibilitará o suprimento de gás natural (GNC) no Estado do Ceará para
Termo-elétricas, indústrias com processo de Termo-redução e uso veicular,
independente da implantação da Usina Ceará Steel (USC).
Correia Transportadora do Porto do Pecém
Financiará o fornecimento e a montagem dos equipamentos para o transporte
de granéis sólidos.
Terminal de Carga Geral do Pecém – Adicional
Proverá um crédito adicional ao financiamento concedido pelo BNDES em
abril de 2005 para construção do Terminal de Múltiplos Usos (TMUT) do Porto
do Pecém.
Trem Metropolitano de Fortaleza – METROFOR
Corresponderá à contrapartida estadual para as diversas fontes de recursos
aportadas ao projeto, visando à sua plena operação.
Pró-Moradia – Maranguapinho/Cocó
Propiciará intervenções para minimizar os efeitos das enchentes na bacia
hidrográfica dos Rios Maranguapinho e Cocó, mediante construção de obras
de controle de cheias e de dragagem e construção de casas para
remanejamento de populações.
PNAGE
Fará face à segunda etapa do Programa Nacional de Apoio à Modernização
da Gestão e do Planejamento dos Estados Brasileiros e do Distrito Federal-
PNAGE, cuja primeira fase está sendo financiada por recursos federais,
mediante repasse da CEF.
39
Missões de Instituições Financeiras
Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento –
BIRD
Datas: 26 junho e 2 e 3 de julho
Setorial Responsável: Secretaria dos Recursos Hídricos
Representantes: Paula Freitas, Daniele La Porta, Alexandre Baltar e Ricardo
Hirata
Projeto: PROGERIRH
Objetivos: Verificar o andamento geral das ações em execução, seguindo as
recomendações da missão de março/2007, e identificar questões que
necessitam de maior atenção para assegurar a execução total das atividades
do projeto dentro do prazo de sua implementação. Especificamente, a missão
verificou o progresso das atividades de Gerenciamento de Águas
Subterrâneas.
Datas: 14 a 17 de agosto
Setorial Responsável: Secretaria das Cidades
Representantes: Ming Zhang, Mônica Amorim e Jennifer Sara
Projeto: Cidades do Ceará I
Objetivos: Encaminhar a preparação do Programa Cidades do Ceará
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES
Datas: 23 e 24 de agosto
Setorial Responsável: Secretaria do Turismo
Representantes: Marcos Montagna e Rodrigo Otávio de Castro Pedro
Projeto: Implantação de Infra-estrutura básica para o Complexo Turístico
Aquiraz Riviera (Aquiraz Golf & Beach Villas)
Objetivos: Discutir e avaliar o andamento do Projeto.
40
KfW- Kreditanstalt für Wiederaufbau
Datas: 10 a 12 de setembro
Setorial Responsável: Secretaria das Cidades e CAGECE
Representantes: Julia Ziegenbein (Gerente de Projetos) e Wolfgang Schwaab
(Engenheiro Sênior).
Projeto: Programa de Saneamento Básico
Objetivos: Discutir e avaliar o andamento do Programa de Saneamento Básico
do Ceará.
2 CONVÊNIOS DE RECEITAS
Os recursos financeiros captados por intermédio de transferências voluntárias
da União ou outros convênios de receitas celebrados, bem como sua
execução, são monitoradas no módulo Contratos e Convênios do Sistema
Integrado de Acompanhamento de Programas - SIAP, gerenciado pela
Secretaria da Controladoria e Ouvidoria – SECON.
Objetivando melhorar a confiabilidade da base de dados do referido sistema, a
partir de fevereiro deste ano, a SECON realizou um recadastramento de todos
os convênios de receita, ocasião em que recebeu das secretarias setoriais uma
cópia de cada instrumento de convênio para análise e liberação dos pedidos de
pagamentos com os recursos correspondentes.
Após essa iniciativa, a gerência do módulo foi transferida
para a SEPLAG e aos órgãos responsáveis foi solicitado
informar o saldo em conta corrente de cada convênio. O
saldo apurado para os 141 convênios foi de R$ 132,7
milhões. Esse montante equivale a 4,8% do total
conveniado que corresponde a R$2,792 bilhões. Os saldos
dos convênios a liberar pelos concedentes está estimado em R$1,648 bilhões,
ou seja 60% do total conveniado, com previsão de desembolsos até 2011
(Tabela 6).
41
Convênios:
141
Total conveniado:
R$ 2,8 Bilhões
Saldo a liberar:
R$ 1,6 Bilhões
Ao final do 3º trimestre, 23 convênios apresentavam o prazo de vigência
vencido e o saldo em conta corrente era de aproximadamente R$ 3 milhões.
Outros 65 convênios têm seus vencimentos previstos para ocorrer até o fim do
exercício de 2007, conforme apresentado resumidamente na Tabela 4.
Tabela 4: Posição dos Convênios de Receita do Governo do Estado do Ceará
Em R$ mil
Status dos ConvêniosValor Concedente /
ConvênioSaldo Concedente /
ConvênioSaldo em Conta
Corrente (28/9/2007)
VENCIDOS em 30/9/2007 22.477,73 17.233,99 2.929,83 A VENCER em 31/12/1007 1.457.814,19 994.535,25 108.312,88 VINCENDOS A PARTIR DE 2008 1.312.698,78 636.375,91 21.473,98 TOTAL 2.792.990,70 1.648.145,15 132.716,70 Fonte: SIAP. Elaborada pela ASCOF.
Vale ressaltar que de acordo com a IN nº 01/97 da STN, quaisquer saldos de
recursos não utilizados, inclusive os rendimentos de aplicações financeiras,
deverão ser restituídos ao concedente por ocasião da conclusão ou extinção do
convênio.
Verifica-se na Tabela 5 que o Governo do Estado do Ceará tem recebido
recursos oriundos da celebração de convênios de receita que importam em
cerca de R$ 2,792 bilhões, advindos de 49 concedentes. Cerca de 90% desses
recursos foram conveniados com o Estado pelos seguintes órgãos: Ministério
dos Transportes – 40,5%; Ministério da Educação e Cultura MEC - 18,9%;
Fundação Nacional de Saúde – 17,3%; Ministério da Integração Nacional –
8,6%; Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação – 5,1%, dentre outros.
42
Tabela 5: Convênios de Receita do Governo do Estado - Concedentes
Fonte: SIAP. Elaborado pela ASCOF.
43
Valor Concedente Saldo Concedente Recursos Liberados
Recursos Liberados pelo Concedente (%)
Saldo Conta Corrente
1 AGENCIA NACIONAL DE ENERGIA ELETRICA 10.800.000,00 10.736.072,03 63.927,97 0,59 112.117,402 AGENCIA NACIONAL DO PETROLEO ANP 80.000,00 80.000,00 0,00 0,00 0,003 BANCO DO NORDESTE DO BRASIL SA 80.245,60 61.735,60 18.510,00 23,07 37.161,914 CAIXA ECONOMICA FEDERAL 1.859.154,00 27.513,19 1.831.640,81 98,52 250.838,005 CNPQ CONS NAC DE DESENV CIENT E TECNOL 13.484.294,58 10.938.458,56 2.545.836,02 18,88 2.976.203,186 COMPANHIA DE AGUA E ESGOTO DO CEARA 150.000,00 150.000,00 0,00 0,00 0,007 DEPTO NAC DE OBRAS CONTRA AS SECAS DNOCS 21.310.262,29 20.247.996,95 1.062.265,34 4,98 512.970,428 DPTO NAC DE INFRAESTRUT DE TRANSP DNIT 4.608.000,00 4.608.000,00 0,00 0,00 5.128.734,699 EMBRAPA EMP BRAS DE PESQ AGROPECUARIA 75.000,00 1.500,00 73.500,00 98,00 4.500,0010 EMPRESA BRAS DE CORREIOS E TELEGRAFOS 296.118,88 106.444,63 189.674,25 64,05 0,0011 EMPRESA BRAS DE INFRA ESTRU AEROPORTUARI 2.650.003,76 0,00 2.650.003,76 100,00 0,0012 ESCOLA DE ADM DE EMPRESA SAO PAULO FGV 1.315,45 1.315,45 0,00 0,00 0,0013 FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS FINEP 15.097.663,12 7.431.402,95 7.666.260,17 50,78 3.293.809,0714 FUNDACAO CAPES 9.095.286,13 6.021.268,42 3.074.017,71 33,80 700.035,5315 FUNDACAO NACIONAL DE SAUDE 483.034.021,33 294.706.427,21 188.327.594,12 38,99 14.224.546,6516 FUNDO NACIONAL DE DESENV DA EDUCACAO 141.661.080,50 84.797.215,17 56.863.865,33 40,14 9.584.735,4617 IDT INSTITUTO DE DESENV DO TRABALHO 200.690,00 116.440,00 84.250,00 41,98 57.840,0018 INEP INST NACIONAL ESTUDOS PESQ EDUCACIO 250.000,00 184.450,00 65.550,00 26,22 186.631,3719 INSTITUTO AGROPOLOS DO CEARA 5.018.400,00 4.461.100,00 557.300,00 11,11 91.100,0020 INSTITUTO DE COLONIZACAO E REFORMA AGRARIA 11.288.349,24 8.367.771,90 2.920.577,34 25,87 1.475.358,0621 MINIST DA CIENCIA E TECNOLOGIA 2.055.863,84 1.769.819,49 286.044,35 13,91 1.750.297,0222 MINIST DA CULTURA 200.000,00 200.000,00 0,00 0,00 200.882,9823 MINIST DA EDUCACAO E CULTURA MEC 528.729.923,29 319.806.927,21 208.922.996,08 39,51 63.074.645,4124 MINIST DA INTEGRACAO NACIONAL 240.368.863,17 238.734.578,87 1.634.284,30 0,68 8.627.307,1225 MINIST DA JUSTICA 2.753.602,77 2.384.073,56 369.529,21 13,42 663.772,0826 MINIST DA SAUDE FUNDO NAC DE SAUDE 13.002.500,75 6.813.499,71 6.189.001,04 47,60 2.572.838,4427 MINIST DO DESENV AGRARIO 4.370.141,20 4.173.709,27 196.431,93 4,49 521.384,6828 MINIST DO DESENV SOCIAL E COMB A FOME 74.516.827,49 74.494.238,22 22.589,27 0,03 3.949.300,2929 MINIST DO ESPORTE ME 1.114.872,29 776.257,97 338.614,32 30,37 540.179,7930 MINIST DO TRABALHO E EMPREGO 34.967.711,00 34.390.173,35 577.537,65 1,65 7.769.605,3631 MINIST DO TURISMO MTUR 2.808.000,00 2.808.000,00 0,00 0,00 618.857,7432 MINIST DOS TRANSPORTES 1.131.415.614,00 482.231.262,10 649.184.351,90 57,38 0,0033 MINIST EXTRAORD DE SEG ALIMENT COMB FOME 3.019.733,49 3.019.733,49 0,00 0,00 152.619,3534 MINIST©RIO DA SAUDE 5.671.902,46 2.137.927,99 3.533.974,47 62,31 1.459.898,0735 MINISTERIO DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO 4.000.000,00 1.825.727,90 2.174.272,10 54,36 690.066,6136 PREF MUNIC DE ARACATI 24.360,00 17.502,00 6.858,00 28,15 3.820,4437 PREF MUNIC DE CAMOCIM 39.882,00 35.632,00 4.250,00 10,66 5,5438 PREF MUNIC DE FARIAS BRITO 33.000,00 9.000,00 24.000,00 72,73 3.000,0039 PREF MUNIC DE FORTALEZA 8.143.160,00 5.171.369,08 2.971.790,92 36,49 420.755,7140 PREF MUNIC DE GUARACIABA DO NORTE 36.414,00 27.914,00 8.500,00 23,34 318,7941 PREF MUNIC DE IGUATU 21.600,00 21.600,00 0,00 0,00 1.802,9142 PREF MUNIC DE ITAITINGA 17.340,00 13.940,00 3.400,00 19,61 996,1743 PREF MUNIC DE JAGUARIBE 79.764,00 59.364,00 20.400,00 25,58 4.195,6944 PREF MUNIC DE LIMOEIRO DO NORTE 76.296,00 55.496,00 20.800,00 27,26 4.314,4945 PREF MUNIC DE OCARA 58.650,00 40.800,00 17.850,00 30,43 18,8546 PREF MUNIC DE PORTEIRAS 39.882,00 27.982,00 11.900,00 29,84 1.821,7047 SECRETARIA DE ENSINO SUPERIOR SESU 378.576,00 174.442,30 204.133,70 53,92 75.140,5948 SECRETARIA ESP DOS DIR HUM DA PRE DA REP 1.869.801,48 1.746.181,48 123.620,00 6,61 436.146,0349 UNIDADE DE COORDENACAO DE PROG S E PNAGE 12.136.531,00 12.132.889,83 3.641,17 0,03 536.123,21
2.792.990.697,11 1.648.145.153,88 1.144.845.543,23 40,99 132.716.696,80TOTAL
Concedente
A Tabela 6 relaciona todos os convênios agrupados por Concedente e no
Gráfico 12 é apresentada a participação relativa dos concedentes em relação
ao valor conveniado (Fonte 82). O Ministério dos Transportes totaliza o maior
volume de recursos, R$ 1,13 Bilhões, mas tudo indica que esses recursos não
serão liberados, uma vez que trata-se de empenho de exercícios anteriores
destinados às obras do Complexo Portuário do Pecém.
Gráfico 12: Recursos Oriundos dos Convênios de Receita - por Concedente
OUTROS9,6%
MINIST DOS TRANSPORTES
40,5%
MINIST DA INTEGRACAO
NACIONAL8,6%
MINIST DA EDUCACAO E CULTURA MEC
18,9%
FUNDO NACIONAL DE DESENV DA EDUCACAO
5,1%
FUNDACAO NACIONAL DE
SAUDE17,3%
Fonte: SIAP. Elaborado pela ASCOF.
No Gráfico 13 é apresentada a participação relativa dos convenentes estaduais
em relação ao valor conveniado (Fonte 82). Neste caso, mais uma vez o peso
do Convênio do Complexo Portuário do Pecém está influenciando a
participação relativa da SEINFRA com 58,9% dos recursos conveniados.
Gráfico 13: Participação dos Convenentes Estaduais sobre o Total Conveniado (Concedente + Convenente)
44
SECRETARIA DA INFRA
ESTRUTURA 58,9%
SECRETARIA DA EDUCACAO
BASICA 21,4%
SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO
3,7%
OUTROS7,5%
SECRETARIA DOS RECURSOS
HIDRICOS8,5%
Fonte: SIAP. Elaborado pela ASCOF.
A Tabela 6 retrata os recursos totais dos convênios disponíveis para os 26
órgãos estaduais. Observa-se que mais de 90% dos recursos totais estão
alocados entre os seguintes órgãos estaduais: Secretaria da Infra-Estrutura
(58,9%), Secretaria da Educação Básica (21,4%), Secretaria dos Recursos
Hídricos (8,5%), Secretaria do Desenvolvimento Agrário (3,7%), dentre outros.
45
Tabela 6: Convenentes dos Recursos dos Convênios de Receita do Governo do Estado
Fonte: SIAP. Elaborado pela ASCOF.
A relação completa dos convênios cadastrados no SIAP está detalhada no Anexo 2 deste relatório.
3 COOPERAÇÃO TÉCNICA
3.1.Projeto Mata Branca
O Governo do Estado do Ceará, o Governo do Estado da Bahia e a Fundação Luis Eduardo Magalhães – FLEM firmaram, em 2/8/07, Acordo Tripartite para a execução do Projeto de Conservação e Gestão Sustentável do Bioma Caatinga (Projeto Mata Branca) que conta com a doação de US$ 10 milhões do Global Environment Facility – GEF, fundo mundial para o meio ambiente gerido pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD.
Referido projeto objetiva contribuir para a preservação, conservação e sustentação do bioma caatinga, que no Ceará abrange uma área de 92%. Dos recursos da cooperação, 50% são destinados ao Estado do Ceará, que
46
Quantidades de Convênios
Valor do Concedente
Valor Total (Concedente + Convenente)
Saldo Total (Concedente + Convenente)
Saldo Conta Corrente
1 AGENCIA REGULADORA DE SERVICOS PUBLICOS DELEGADOS 1 10.800.000,00 10.800.000,00 10.736.072,03 112.117,40
2 DEPARTAMENTO DE EDIFICACOES RODOVIAS E TRANSPORTES 1 2.650.003,76 3.008.839,36 179.417,80 0,00
3 EMPRESA DE ASSISTENCIA TECNICA EXTENSAO RURAL DO CEARA 2 2.598.804,00 2.639.372,00 2.463.664,95 275.320,06
4 ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA 6 7.324.385,14 8.044.063,14 3.715.851,23 2.277.450,05
5 FUNDACAO CEARENSE DE APOIO AO DESENV CIENTIF TECNOLOG 31 43.226.761,43 59.972.714,71 46.274.359,67 6.339.867,53
6 FUNDACAO CEARENSE DE METEOROLOGIA E RECURSOS HIDRICOS 8 5.190.869,25 5.783.370,32 3.960.535,96 1.249.796,64
7 FUNDACAO NUCLEO DE TECNOLOGIA INDUSTRIAL 1 440.699,00 440.699,00 440.699,00 203.640,038 FUNDACAO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARA 16 13.427.065,53 13.832.992,22 8.525.937,10 1.829.422,979 FUNDO ESTADUAL DA SAUDE 3 1.466.555,34 1.596.437,34 659.244,36 396.812,45
10 FUNDO ESTADUAL DE ASSISTENCIA SOCIAL 1 356.178,00 356.178,00 333.588,73 230.592,4311 GOVERNO DO ESTADO DO CEARA 1 438.486,25 487.522,50 487.522,50 6.554,0812 INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO AGRARIO DO CEARA 4 16.518.973,67 18.473.797,17 17.042.599,31 886.189,3913 SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTAO 1 12.136.531,00 19.280.145,00 19.276.503,83 536.123,2114 SECRETARIA DA CIENCIA E TECNOLOGIA 3 2.475.989,03 2.475.989,03 2.052.513,38 1.124.944,7815 SECRETARIA DA CULTURA 1 200.000,00 250.000,00 250.000,00 200.882,9816 SECRETARIA DA EDUCACAO BASICA 24 668.082.018,96 668.322.210,30 403.765.140,05 71.923.985,4917 SECRETARIA DA INFRA ESTRUTURA 5 1.619.057.635,33 1.839.469.648,92 925.036.021,66 19.353.281,3418 SECRETARIA DA JUSTICA E CIDADANIA 5 2.910.792,65 4.424.788,48 3.772.879,91 583.440,1119 SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL 5 2.803.602,77 3.112.567,13 2.743.037,92 629.489,7020 SECRETARIA DAS CIDADES 4 10.271.835,82 22.519.235,82 22.185.863,20 319.430,1721 SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO 7 82.462.982,79 114.771.783,28 110.718.654,23 4.591.294,13
22 SECRETARIA DO TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL 3 35.723.508,00 39.940.434,38 39.362.896,73 8.454.590,6023 SECRETARIA DOS RECURSOS HIDRICOS 4 238.033.353,67 264.812.894,17 263.098.997,15 8.247.576,2924 SECRETARIA ESTADUAL DA SAUDE 12 11.336.969,72 13.635.438,23 8.511.024,75 2.176.025,9925 SECRETARIA ESTADUAL DO TURISMO 1 2.808.000,00 3.120.000,00 3.120.000,00 618.857,7426 UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI 5 248.696,00 254.246,00 193.875,30 149.011,24
155 2.792.990.697,11 3.121.825.366,50 1.898.906.900,75 132.716.696,80
Convenente
TOTAL
executará suas ações por intermédio do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente – CONPAM, e os demais 50% para o Estado da Bahia. As contrapartidas são de US$ 6,1 milhões de cada Estado e seus parceiros federais e municipais.
No Ceará, 68 municípios serão contemplados com ações do projeto, que pretende fortalecer as regiões da caatinga, reabilitar áreas críticas, trabalhar a gestão de água e solo de forma destacada, além de conservar o uso sustentável da biodiversidade.
3.2.Programa Cidades do Ceará I
Autorizada pelo Governo japonês a concessão de contribuição financeira não reembolsável para o Estado do Ceará com a finalidade de custear as despesas de preparação do Programa Cidades do Ceará. Os recursos, no valor de US$ 850 milhões, são provenientes do Japan Policy and Human Resources Development Fund (PHRD), gerenciado pelo BIRD. O contrato de doação deverá ser assinado no dia 08 de outubro.
nexo 3. Responsáveis pelos Projetos Financiados
CIDADES PRÓ-MORADIA LUIZA DE MARILLAC XIMENES CABRAL 3101-4479 [email protected]
SDA APROVEITAMENTO HIDROAGRÍCOLA NIZOMAR FALCÃO BEZERRA 3101-8151 3101-8047 [email protected]
SEINFRA TERMINAL DE CARGA GERAL DO PECÉM GERARDO SANTOS FILHO 3101-3691 [email protected]
PRODETUR IIINFRAESTRUTURA PÚBLICA AQUIRAZ
OBRAS COMPLEMENTARES DO EIXÃO
PROGERIRH II
SRH/CIDADES PRÓ-SANEAMENTO (1) LIANA PEIXOTO BRANDÃO 3101-1784 [email protected]
CIDADES SANEAMENTO RURAL CARLOS ALBERTO E. VIANA 3496-1703 [email protected]
CAGECE SANEAR II JOÃO FERNANDO MENESCAL 3101-1905 3101-1999 [email protected]
SDA SÃO JOSÉ II - 2ª FASE JOSIAS FARIAS NETO 3101-8172 [email protected]
SECITECE MODERNIZAÇÃO LABORATORIAL RICARDO DA COSTA E SILVA 3101-6429 [email protected]
SEDUC PQEB IRIS ALENCAR3101-3913 3101-3961 [email protected]
SEPLAG/IPECE APOIO A INCLUSÃO SOCIAL - SWAP 1ª FASE MARCOS COSTA HOLANDA 3101-3496 [email protected]
SRH MÔNICA HOLANDA 3101-4012 [email protected]
SETUR LEONARDO FRANÇA
SETORIAL RESPONSÁVEL PROJETO SERVIDOR RESPONSÁVEL TELEFONE
47
• ESTRATÉGIAS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
DIRETRIZES DO GOVERNO, EM PROL DE UMA SOCIEDADE JUSTA E
SOLIDÁRIA
Ciência, Tecnologia e Inovação – Adotar e incentivar o uso preferencial de
software livre, que não gera dependência tecnológica, tanto à Administração
Pública quanto á Sociedade
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA TI – FOCO EM MODERNIZAÇÂO
Objetivo Estratégico e Ação: Orientar a TI do Estado com foco em agregação de valor e racionalização dos gastos – Estabelecer os critérios
para os padrões abertos de software livre.
AÇÃO DA ASETI – Elaborar Políticas de Software Livre – Diretrizes
OBJETIVO: Promover estudos e elaborar a Política de Software Livre
direcionada aos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual,
considerando os aspectos: Tecnológicos, Financeiros e de Custo-
benefício. As Diretrizes da Política de Software Livre têm o objetivo
geral de estabelecer orientações estratégias para o uso adequado
da tecnologia de Software Livre e padrões abertos nos órgãos e
entidades do Governo do Estado do Ceará, visando o seu uso no
desenvolvimento de projetos de TIC. Como objetivos específicos
podemos citar:
1. Dotar o Governo do Estado do Ceará de instrumentos
jurídicos, normativos e organizacionais que os capacitem
científica, tecnológica e administrativamente para o uso de
Software Livre;
48
2. Minimizar a dependência externa em relação a softwares
proprietários voltados aos sistemas de informações e
comunicação;
3. Promover as ações necessárias no âmbito da infra-estrutura
tecnológica e de pessoal à implementação e manutenção de
Software Livre;
4. Direcionar a adoção de medidas que assegurem a
implantação dos programas sócio-digitais com a utilização de
Software Livre;
5. Promover o intercâmbio científico-tecnológico entre os órgãos
e as entidades da administração pública estadual, instituições
públicas e privadas, terceiro setor e comunidades virtuais de
Software Livre;
6. Garantir os recursos orçamentários e financeiros para a
implantação do Programa de Software Livre no Estado;
7. Orientar as ações permanentes de conscientização,
capacitação e educação sobre a importância do uso de
Software Livre no âmbito do Governo do Estado do Ceará.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA TI – FOCO EM MODERNIZAÇÂO
Objetivo Estratégico e Ação: Criar um modelo de gestão de TIC, que posicione
estrategicamente a TI na estrutura do Governo – Revisar o modelo de gestão de TIC do Governo.
49
AÇÃO DA ASETI – Elaborar Lei e Decreto do Modelo de Gestão de TI
OBJETIVO: Para atender aos objetivos da nova administração, o Governo do Estado definiu um novo modelo de Gestão para a Tecnologia da Informação. Foram mantidas as estruturas de definições estratégicas, de execução de projetos corporativos e de execução de projetos setoriais. Para efetivar o novo modelo, a ASETI elaborou minuta de instrumentos legais, que foram encaminhadas à Coordenadoria de Modernização para validação e posterior publicação.
50
Objetivo Estratégico e Ações: Traçar as diretrizes de gestão da informação – Definir padrões de interoperabilidade e acesso seguro aos dados
distribuídos e heterogêneos; Rever e aplicar políticas da segurança da
informação do Estado.
AÇÃO DA ASETI – Elaborar Políticas de Segurança da Informação – Diretrizes,
Normas e Procedimentos
OBJETIVO: O objetivo da definição da Política de Segurança é estabelecer
diretrizes e normas gerais para a gestão da segurança da informação dos
ambientes de TIC do Governo do Estado do Ceará de maneira a preservar a
integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações, descrevendo
procedimentos para o manuseio, controle e proteção das informações contra
perdas, alterações, divulgações indevidas e acessos não autorizados.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA TI – FOCO EM GOVERNANÇA
Objetivo Estratégico e Ação: Identificar e atender às necessidades de informações das áreas de negócios – Realizar Planejamento Estratégico das áreas de Tecnologias da
Informação - PETIs das setoriais.
AÇÃO DA ASETI – Coordenar o Planejamento Estratégicos de TI dos
Órgãos e Entidades
OBJETIVO: Incentivar a cultura de realização de planejamentos estratégicos por
parte dos gestores de TIC dos órgãos e entidades do Governo do Estado
definindo um modelo padrão de PE, orientando e auxiliando na sua utilização.
51IMPLEMENTAÇÃO
MONITORAMENTO
ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
DEFINIÇÃO DAS ESTRATÉGIAS
DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES (METAS E INDICADORES)
DEFINIÇÃO DA MISSÃO
DEFINIÇÃO DOS PROCESSOS E PRODUTOS
DEFINIÇÃO DAS ANOMALIAS E AÇÕES CORRETIVAS
IDENTIFICAÇÃO DO PÚBLICO DE INTERESSE E EXPECTATIVAS
Objetivo Estratégico e Ação: Disponibilizar serviços de Governo com agilidade – Harmonizar os sites
governamentais.
AÇÃO DA ASETI – Elaborar Diagnóstico dos Sites do Governo
OBJETIVO: Obter uma visão geral das páginas eletrônicas dos
órgãos/entidades, objetivando direcionar ações que possam
oferecer mais qualidade aos sites que compõem o Governo do
Estado do Ceará. As informações foram levantadas através de
uma análise técnica dos sites governamentais do Ceará que visa
auxiliar as tomadas de decisões relativas aos trabalhos
direcionados neste assunto, a serem realizadas pelo Governo do
Estado. Foram analisados os seguintes níveis e itens:
1. Nível Informativo: estrutura administrativa, notícias, histórico e
negócio
2. Nível Interativo: consulta, cadastro, busca, downloads, Fale
Conosco e ouvidoria
3. Nível Transacional: serviços transacionais
4. Nível Integrativo: Banco de Dados Integrado
5. Análise Técnica: navegabilidade, usabilidade, design e
acessibilidade
52
GRÁFICO DA PONTUAÇÃO FINAL
29
7
11
3
INSATISFATÓRIO (0,00 a 2,00)
REGULAR (2,01 a 3,00)
BOM (3,01 a 4,00)
ÓTIMO (4,01 a 5,00)
AÇÃO DA ASETI – Elaborar Guia de Conteúdo WEB – Webwriting e
Acessibilidade
OBJETIVO: Obter a excelência de todos os serviços e informações prestados à
sociedade pelo Governo Eletrônico do
Estado do Ceará. Os tópicos estão dentro
da perspectiva visual, operacional e
administrativa da nova gestão
governamental de modo a ofertar aos
cidadãos páginas governamentais dentro de
uma linha máxima de aceitação,
confiabilidade, atualidade, acessibilidade e
transparência.
53
AÇÕES DE GESTÃO
AÇÃO DA ASETI – Diagnóstico da TI Estadual
OBJETIVO: Obter uma visão geral das áreas de TIC dos Órgãos e Entidades
Estaduais (setoriais), visando direcionar ações que possam dar mais
eqüidade às infra-estruturas de Tecnologia da Informação do Governo do
Estado do Ceará. Foram analisados os Ambientes Organizacionais (setorial,
gestor de TIC e informações necessárias por área usuária); os Ambientes da
TIC (posicionamento da área dentro do organograma, recursos
orçamentários, hardware, software, sistemas de informação, redes LAN,
redes WAN, contratos existentes e projetos em andamento); a Situação
Atual (contextualização da área de TIC, problemas, deficiências e
qualidades dos sistemas, oportunidades de crescimento com relação à
missão do órgão/entidade, Governo eletrônico e Inclusão digital) e por último
foram vistas as sugestões e recursos necessários (pessoal, treinamento,
hardware, software, sistemas de informações, redes LAN, redes WAN,
projetos e custos previstos).
54
4
18
14
4
Situação das Áreas de TIC
S a t is fa tóriaR a z oá v e lIns a t is fa t óriaN ã o R e s ponde u
RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DA COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO - 2007
A Coordenadoria de Planejamento, Orçamento e Gestão da SEPLAG,
estruturada em 2007, por meio do Decreto Governamental nº 28.623, de 8 de
fevereiro de 2007, teve o seu papel ampliado, para abrigar, além do
planejamento governamental e orçamentário, as atribuições de monitoramento
das ações de governo, que anteriormente caracterizava-se como
responsabilidade da extinta Coordenadoria de Acompanhamento.
A reestruturação da Coordenadoria implicou também na agregação de nova
força de trabalho, permitindo o ingresso dos novos concursados do último
concurso da SEPLAG, realizado em 2006. Essa aquisição de recursos
humanos para a CPLOG vem permitindo a agilização e aprimoramento das
atividades e produtos.
A CPLOG, tal como inserida na nova estrutura organizacional da SEPLAG,
e em conformidade com suas novas atribuições, desempenha relevante papel
na consolidação do planejamento estadual, atuando na perspectiva de alcance
dos grandes resultados estabelecidos pelo Governo, melhoria do desempenho
dos programas e projetos, e fomentando a participação da população na
formulação das políticas e controle social.
Na definição do Planejamento Estadual para a gestão 2007-2010, a CPLOG
se envolveu de forma necessária na definição das grandes orientações
governamentais, contribuindo para elaboração dos grandes eixos e resultados
de Governo.
O planejamento Estadual (2007-2010) foi construído em diversos
momentos, dos quais se destacam como principais: o Seminário de
Crescimento Econômico, a Oficina de Planejamento Estratégico com os
Secretários, e o Fórum Ceará.
55
O Seminário sobre Crescimento no Ceará foi realizado nos dias 29 e 30 de
junho e 01 de julho de 2007, em Beberibe-Ce, em parceria com o Banco
Mundial e alinhado com política Econômica do Governo do Estado e com as
diretrizes do Governo Federal, visando discutir fatores restritivos e propulsores
da economia estadual e indicar propostas de ações para os temas priorizados,
tendo em vista a contratação do empréstimo do SWAP II.
Posteriormente, e sob a ótica da Gestão por Resultados (GPR), o Governo
do Estado promoveu a realização de oficina de trabalho com a participação do
corpo diretivo de governo para construir de forma integrada os resultados
estratégicos da atual gestão, em conformidade com os eixos de Governo:
Economia para uma Vida Melhor, Sociedade Justa e Solidária, Gestão
Ética, Eficiente e Participativa, as quais serviram de base para a elaboração
dos resultados setoriais. Esses eixos compõem as matrizes de GPR setoriais e
embasaram a formulação dos programas e respectivas ações e metas para o
período do Plano Plurianual.
Antecedeu a elaboração do PPA a definição de cenários macroeconômicos
e fiscais, elaborados pela CPLOG/IPECE/SEFAZ, pautados no compromisso
de atenderem a capacidade de endividamento e de financiamento dos gastos
públicos, rigorosamente ajustados ao programa de ajuste fiscal do Estado.
A partir do planejamento macro, a CPLOG, juntamente com a Assessoria de
Assuntos Estratégicos (ASSES), liderou as discussões e processos de
elaboração do Plano Plurianual para o quadriênio 2008-2011, que por vontade
do Governo, foi construído de forma participativa e com enfoque regionalizado,
a partir de uma ampla consulta à sociedade.
A elaboração do novo Plano Plurianual demandou esforços da área técnica
da SEPLAG (CPLOG/ASSES), Vice-Governadoria e Secretaria das Cidades,
esta última com apoio da infra-estrutura necessária, acarretando no
cumprimento de um calendário de viagens das equipes para o Interior do
Estado, onde foram colhidas as demandas das populações das regiões, em
56
termos de investimentos e projetos viáveis de realização para as áreas de infra-
estrutura , econômica, social e de gestão.
A construção do Plano Plurianual Participativo e Regionalizado se deu em 4
etapas: a primeira, realizada no período de 17 de abril a 10 de maio, consistiu
de 13 Reuniões de Sensibilização. Nessa etapa, foram eleitos os delegados
regionais com base em critérios de representação previamente acordados,
foram eles:
Municípios com população até 20 mil habitantes – 10 delegados
Municípios com população entre 20 mil e 50 mil habitantes – 12
delegados
Municípios com população entre 50 e 80 mil habitantes – 16 delegados
Municípios com população entre 80 e 120 mil habitantes – 20 delegados
Municípios com população com mais de 120 mil habitantes – 20
delegados
A escolha dos delegados regionais se deu conforme a estipulação das
seguintes representatividades: 40% representantes dos poderes públicos
(prefeituras, câmaras municipais, órgãos públicos federais); 40% da sociedade
civil - segmento popular (associações de moradores, sindicatos, ONGs, igrejas,
organizações estudantis etc.); e 20% da sociedade civil - segmento empresarial
(Sindicatos, Associações, CDL, etc..).
A segunda etapa consistiu na realização de Oficinas Regionais de trabalho,
efetivadas por meio de 13 eventos em todas as macrorregiões do Estado, no
período de 15 de maio a 06 de junho. Nesses eventos, identificaram-se
demandas/potencialidades, e, posteriormente, foram contempladas no plano
para o desenvolvimento das regiões.
O evento contou a participação de quase 2 mil pessoas, incluindo-se
secretários de Estado, convidados, representantes das equipes técnicas
governamentais e delegados escolhidos por ocasião dos encontros de
sensibilização.
57
A terceira etapa do processo de construção coletiva do PPA, realizada, no
período de 09 a 27 de julho, compreendeu a realização de 8 Oficinas Regionais
nas macrorregiões do Estado, e objetivou a priorização das propostas
regionais apontadas na segunda etapa e pré-analisadas pelas secretarias
setoriais. Além disso, nessa etapa, foram eleitos os delegados para participar
Fórum Estadual.
Á última etapa de construção social e participativa do PPA consistiu no
Fórum Estadual do PPA Participativo e Regionalizado. Estiveram presentes
240 delegados, dentre os 294 eleitos nas últimas oficinas regionais, além de
deputados estaduais, secretários de estado, técnicos das secretarias e
representantes dos conselhos consultivos.
O objetivo desse evento foi apresentar a versão preliminar do Plano
Plurianual 2008-2011 e indicar sugestões que permitissem o monitoramento
participativo e regionalizado.
Número de representantes regionais nos eventos do PPA
MacrorregiõesTotal
participantes da 1ª oficina
Total participantes da 2ª oficina
Delegados eleitos para Forum do
PPA
Total de participantes
do Forum PPA
Total 1.880 928 294 240RMF 230 117 42 32Litoral Oeste 219 98 37 31Sobral/Ibiapaba 216 172 37 28Sertão dos Inhamuns 226 116 29 22Sertão Central 279 107 32 27Baturité 115 69 26 20Litoral Leste/Jaguaribe 267 83 41 36Cariri/Centro Sul 328 166 50 44
O Plano Plurianual 2008-2011 envolve recursos da ordem de R$ 46,4
bilhões para os quatro anos, articulando parcerias nas três esferas de governo,
agências multilaterais de financiamento do setor público, organizações sociais
58
não-governamentais e parcerias privadas, para atingir os objetivos dos 129
programas, sendo 102 Programas Finalísticos e 17 de Apoio às Políticas
Públicas e Áreas Especiais.
No modelo de Gestão com foco em resultados, a CPLOG, também em
parceria com a Assessoria de Assuntos Estratégicos e o IPECE, vem
desenvolvendo com as secretarias setoriais as novas matrizes de GPR para o
quadriênio 2008-2011, para monitoramento das ações de governo,
notadamente, em relação aos seus impactos.
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIOO planejamento orçamentário, consolidado pela CPLOG está orientado para
a melhoria do gasto publico, com parâmetros definidos pela Lei de
Responsabilidade Fiscal, com foco na racionalização do gasto público e
viabilizando ações que priorizam a redução das desigualdades
socioeconômicas.
Orçamento Autorizado
Orçamento Geral do Estado (fiscal e seguridade) para o exercício de 2007, aprovado pela Lei nº. 13.862, de 29/12/06, fixou uma despesa inicial em R$ 9.201,3 milhões, sendo do Tesouro R$ 7.374,6 milhões e de Outras Fontes R$ 1.826,7 milhões.
Em decorrência dos créditos adicionais abertos durante a execução orçamentária, o Orçamento do Estado passou para R$ 9.877,1 milhões, representando, em termos relativos, um acréscimo total de 7,4% em relação ao orçamento inicial.
A fonte do Tesouro foi adicionada em R$ 405,7 milhões, representando um acréscimo de 5,5% em relação ao orçamento inicial. Desse acréscimo, o valor de R$ 264,0 milhões foi relativo ao repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
Já as Outras Fontes cresceram R$ 270,1 milhões, equivalente a um acréscimo de 14,8%, devendo ser ressaltado que os convênios com órgãos federais foram responsáveis pelo incremento de R$ 51,9 milhões.
Quadro 1 Orçamento Fiscal / SeguridadeAcompanhamento da Execução Orçamentária Orçamento Autorizado por FontePosição até 31/12/2007
59
R$ m ilhões
FonteO rç amento
InicialCréditos
AdicionaisOrçamento
Fina lAcrésc imo
(%)Tesouro 7.374,6 405,7 7.780,3 5,5%
Outras Fontes 1.826,7 270,1 2.096,8 14,8%To ta l 9.201,3 675,9 9 .877,1 7,3%Fonte: SEPLAN/SIOF
Nota: Dados preliminares.
Execução OrçamentáriaDespesa por Fonte
A despesa total realizada em 2007 alcançou o montante de R$ 8.031,8 milhões, representando 81,3% da despesa autorizada (Lei + Créditos Adicionais). Segundo as fontes de Recursos, o Tesouro realizou 91,3% da despesa autorizada, enquanto as Outras Fontes atingiram 43,8%.
Quadro 2Orçamento Fiscal / Seguridade Acompanhamento da Execução Orçamentária Despesa Empenhada por Fonte e Grupo de DespesaPosição até 31/12/2007
R$ milhões
LEI LEI+CRED EMP. % LEI LEI+CRED EMP. % LEI LEI+CRED EMP. %
DESPESA CORRENTE 6.415,6 6.779,9 6.376,1 94,0% 941,0 990,6 580,5 58,6% 7.356,6 7.770,5 6.956,6 89,5%
- Pessoal e Encargos Sociais 3.372,9 3.565,1 3.397,4 95,3% 77,7 81,2 58,7 72,3% 3.450,7 3.646,3 3.456,1 94,8%
- Juros e Encargos da Dívida 231,0 227,5 222,4 97,8% 231,0 227,5 222,4 97,8%
- Outras Despesas Correntes 2.811,7 2.987,3 2.756,3 92,3% 863,3 909,4 521,8 57,4% 3.675,0 3.896,7 3.278,1 84,1%
Custeio de Manutenção 407,6 456,7 396,9 86,9% 92,9 112,5 88,7 78,8% 500,5 569,2 485,6 85,3%
Custeio Finalístico 791,2 881,2 746,4 84,7% 770,4 796,8 433,1 54,4% 1.561,6 1.678,1 1.179,5
FUNDEB - Municípios 616,3 605,3 572,2 94,5% 616,3 605,3 572,2 94,5%
Transferências a Municípios 996,6 1.044,1 1.040,8 99,7% 996,6 1.044,1 1.040,8 99,7%
DESPESA DE CAPITAL 959,0 1.000,4 737,3 73,7% 885,7 1.106,2 337,9 30,5% 1.844,7 2.106,7 1.075,2 51,0%
- Investimentos 448,8 481,2 242,7 50,4% 881,4 1.097,6 337,3 30,7% 1.330,2 1.578,9 580,0 36,7%
- Inversão 106,2 96,9 76,9 79,4% 4,3 8,6 0,6 7,0% 110,5 105,5 77,5 73,5%
- Amortização da Dívida 404,0 422,3 417,7 98,9% 404,0 422,3 417,7 98,9%-
TOTAL 7.374,6 7.780,3 7.113,4 91,4% 1.826,7 2.096,8 918,4 43,8% 9.201,3 9.877,1 8.031,8 81,3%Fonte: SEPLAN/SIOF
GRUPO DE DESPESAOUTRAS FONTESTESOURO TOTAL
R$ 2.096,8
R$ 918,4
0,0
500,0
1.000,0
1.500,0
2.000,0
2.500,0
Autorizado Empenhado
R$ 7.780,3R$ 7.113,4
0,01.000,02.000,03.000,04.000,05.000,06.000,07.000,08.000,0
Autorizado Empenhado
TESOURO OUTRAS FONTES
60
AVALIAÇÃO DA AÇÃO GOVERNAMENTAL
Dentre as atividades e atribuições da CPLOG, está a realização da
Mensagem do Governador, encaminhada à Assembléia Legislativa para ser
lida a todos os parlamentares na abertura dos trabalhos daquela Casa. Em
2007, a CPLOG, em parceria com o Instituto de Planejamento e Estratégia
Econômica do Estado do Ceará, elaborou a Mensagem 2007, com menção aos
resultados e realizações de 2006.
Ainda em 2007, cumprindo determinação do Tribunal de Contas do Estado,
a CPLOG elaborou Relatório com resultados e realizações dos principais
programas e projetos executados pelo Estado no ano de 2006, ordenados por
eixo de governo, e nas áreas de desenvolvimento social, econômico, infra-
estrutura e gestão, e encaminhou-o àquele tribunal.
MONITORAMENTO DAS AÇÕES DE GOVERNO
No monitoramento das ações de Governo, o destaque foi a elaboração do
Sistema de Monitoramento e Acompanhamento de Projetos Prioritários
(MAPP), que vem permitindo acompanhar pari e passu as ações de governo
que impactarão no desenvolvimento do Estado.
MAPP – Monitoramento de Ações e Projetos Prioritários
A criação do MAPP, em 2007, objetivou atender à demanda da atual
administração, no intuito de imprimir maior agilidade na adaptação dos
mecanismos de planejamento e execução de programas e projetos prioritários,
relacionando-os às diretrizes do novo governo.
Esse importante instrumento de monitoria vem permitindo, principalmente, a
disponibilização, em tempo real, de informações gerenciais, subsidiando, do
ponto de vista operacional, a tomada de decisões relacionadas ao
remanejamento dos recursos, elevação dos limites financeiros das vinculadas,
61
entre outros controles, e, por conseqüência, a racionalização das despesas e a
melhoria da qualidade e eficiência do gasto público.
A evolução desse instrumento de planejamento, a partir do segundo
semestre, culminou na criação do sistema informatizado denominado
WebMapp, composto pelo Módulo de planejamento e o Módulo de monitoria.
Ao Módulo de planejamento cabe a função de registrar o cadastramento de
todos os projetos prioritários programados pelo governo, informando a
programação físico-financeira, organizada e sistematizada por Secretaria,
órgão, programa e projeto.
O Módulo de monitoria, ainda em processo de
implantação/aperfeiçoamento, abriga planilhas e informações, e permite a
visualização de dados individuais e/ou consolidados sobre a execução físico-
financeira dos projetos. O Módulo possibilitará assim o monitoramento dos
projetos prioritários, na medida em que disponibilizará informações relativas à
solicitação dos limites para deliberação do COGERF, autorização da liberação
das parcelas, percentuais da execução financeira, estágio de execução dos
projetos e observações relacionadas aos óbices que impedem à sua
implementação.
Em termos operacionais, em 2007, foram aprovados pelo Governo e
cadastrados no WebMapp um total de 1.326 projetos prioritários no montante
de R$ 6,2 bilhões, a serem aplicados no quadriênio 2007/2010. Desse total,
R$ 575,9 milhões (9,3%) foram empenhados em 2007 e o restante previstos
para 2008-2010.
FECOP – Fundo Estadual de Combate a Pobreza
O Fundo Estadual de Combate à Pobreza – FECOP tem como objetivo
maior a redução sistemática de pobreza em áreas selecionadas do Estado do
Ceará. Prioriza, como público alvo, a população que se situa abaixo da linha
de pobreza e/ou indigência, e sua estratégia consiste em ofertar um
62
atendimento integral às famílias das áreas assistidas, proporcionando melhores
condições de se integrarem ao mercado, possibilidades de maior acesso à
renda e aos bens de serviços essenciais.
Seus objetivos estratégicos buscam o fortalecimento do capital humano, por
meio da melhoria nas condições de educação, saúde e capacitação, ocupação
e renda; do capital social, por meio do estímulo às práticas do trabalho
cooperativo e associativo, e do capital físico e financeiro, por meio do acesso
às condições de infra-estrutura e crédito.
Esses objetivos têm como orientação os programas, projetos e ações
governamentais, incluindo-se aqueles relacionados à transferência de renda, e
visam atender o contingente da pobreza crônica, os grupos mais vulneráveis e
os grupos em condições de migração da condição de pobre para não pobre, a
partir de um apoio inicial e temporário.
Em 2007, após a realização de uma análise avaliativa dos projetos do
FECOP por parte da SEPLAG, STDS, SDA e Secretaria das Cidades, foi
constatado a necessidade de ações mais estruturantes, e para isso foi
elaborado edital com critérios que servirão de base para seleção de projetos
de inserção produtiva no Ceará, oportunizando assim ao público alvo iniciativas
de projetos, visando à geração de ocupação e renda.
Essa nova linha de ação da nova orientação do FECOP tem como foco os
projetos estruturantes, ou seja, aqueles que dotam a população pobre de
condições de acumular capital físico, humano e social.
O balanço da planilha de monitoramento financeiro dos projetos do FECOP,
em execução em 2007, registra um total de 57 projetos perfazendo um total
cadastrado de R$ 192,09 milhões, com cerca de 140,9 milhões (73,3%)
aplicados, considerando as nove Secretarias engajadas no FECOP.
Individualmente, em termos de percentual de execução, destacam-se a
Secretaria do Trabalho e desenvolvimento Social – STDS, tendo cadastrado
cerca de R$ 46 milhões na execução de 22 projetos e aplicado 93,86%, e a
63
Secretaria de Desenvolvimento Agrário - SDA, com total cadastrado de R$ 59,7
milhões e executados 81%. Logo abaixo, aponta-se a Secretaria das Cidades
com um percentual 59% de execução, tendo aplicado cerca de R$ 34 milhões
em projetos de habitação e saneamento básico.
Prêmio Ceará Vida Melhor
O prêmio Ceará Vida Melhor foi instituído com o objetivo de reduzir os desequilíbrios regionais e promover o desenvolvimento sustentável no Estado do Ceará, tendo como referência o exemplo do SELO UNICEF.
Trata-se de um programa que tem por finalidade incentivar as administrações públicas municipais e as organizações não-governamentais, que atuam nos 60 (sessenta) Municípios cearenses com menores Índices de Desenvolvimento Municipal.
Esses municípios são certificados pelo reconhecimento no desempenho da melhoria dos indicadores de educação, saúde e renda e é concedido um Prêmio, em dinheiro, que será utilizado na execução de um Projeto Social de âmbito municipal.
O prêmio Ceará Vida Melhor instituído pelo Governo do Estado adotou os seguintes resultados estratégicos esperados para efeito da premiação:
Melhoria dos indicadores de saúde, educação e renda dos municípios concorrentes ao Prêmio Ceará Vida Melhor
Envolvimento das lideranças políticas regionais, no sentido de contribuir com os municípios na melhoria dos indicadores sociais.
Implementação de estratégias de comunicação que estimulem o município na melhoria destes indicadores.
Envolvimento dos Conselhos Municipais, estimulando o acompanhamento das políticas públicas que envolvem diretamente na melhoria dos indicadores dos municípios.
Envolvimento das Organizações Não Governamentais – ONG’S, no sentido de contribuir com os municípios na melhoria dos indicadores sociais.
Em termos de realizações em 2007 destaca-se a elaboração do Decreto
regulamentando a 3ª Edição do Prêmio Ceará Vida Melhor.
2007 | REALIZAÇÕES/RESULTADOS
64
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
Elaboração da LDO/2008 - Lei de Diretrizes Orçamentárias (Lei de nº. 13.955/2007), com a finalidade de estabelecer as diretrizes para elaboração da Lei Orçamentária do exercício de 2008, definir as prioridades da administração estadual, estabelecer os limites para as despesas de custeio e pessoal, dos Poderes e do Ministério Público, assim como fixar as metas de resultado primário e nominal.
Elaboração da LOA - Projeto de Lei Orçamentária Anual, em consonância com o estabelecido na LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2008.
Coordenação da execução orçamentária das setoriais, por meio da operacionalização do Sistema Integrado de Contabilidade do Estado.
Estabelecimento de fluxos, rotinas e normas sobre a execução orçamentária e concessão de créditos adicionais.
Elaboração do Relatório Resumido da Execução Orçamentária. Emissão de parecer sobre os projetos de lei encaminhados ao Poder
Legislativo, a respeito de matérias que versavam sobre orçamento público. Definição e acompanhamento das metas fiscais, com a elaboração dos
relatórios de gestão fiscal e audiências públicas na Assembléia Legislativa, em cumprimento aos dispositivos legais da Lei Complementar nº 101, de 04/05/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal.
MONITORAMENTO DAS AÇÕES DE GOVERNO
Elaboração e acompanhamento do Pré- Plano Operativo/2007. Implantação do sistema WEB-MAPP que permitirá o monitoramento e
acompanhamento de projetos prioritários de governo.
AVALIAÇÃO DA AÇÃO GOVERNAMENTAL
Elaboração da Mensagem de Governo à Assembléia Legislativa, ano de 2007, referente às realizações do exercício de 2006.
Elaboração do relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), referente aos programas e projetos de 2006.
Prêmio Ceará Vida Melhor (PCVM)
Reuniões da Comissão Técnica do Prêmio (SEPLAG E IPECE). Reuniões do Comitê Gestor do Prêmio Ceará Vida Melhor (SEPLAG,
IPECE, APRECE E UNICEF). Elaboração do Decreto de crédito adicional para as setoriais para o
pagamento do prêmio aos municípios e ONG’S.
65
Elaboração do relatório das ações desenvolvidas pelos municípios e ONG’S para o FECOP.
Elaboração do Decreto regulamentando a 3ª Edição do Prêmio Ceará Vida Melhor.
Elaboração do Termo Aditivo ao Convênio 0001/2004 - SEPLAG. Contato com os prefeitos e articuladores municipais e dirigentes das ONG’S
para orientação sobre os projetos e planos de trabalho. Contato com os prefeitos e articuladores municipais e dirigentes das ONG’S
sobre o pagamento das parcelas da premiação da 1ª e 2ª Edição do Prêmio Ceará Vida Melhor.
.ASSUNTOS ESTRATÉGICOS
No ano de 2007, as ações da ASSES, tendo em vista a estruturação
organizacional da SEPLAG, iniciaram-se pelo trabalho de definição e discussão
das competências da própria Assessoria e da CPLOG no papel de
coordenação do processo de planejamento estadual.
A ASSES teve como principal atividade o assessoramento na condução do
processo de elaboração dos produtos do planejamento estadual - definição das
diretrizes de governo do Estado, formulação dos componentes da matriz do
Sistema de Gestão por Resultados, construção do Plano Plurianual
participativo, formulação de subsídios para o planejamento regionalizado -
como ainda, desenvolveu um trabalho contínuo de apoio à realização de
eventos, formulação de palestras, apresentações e a representação da própria
Secretária em eventos externos e promovidos pela SEPLAG.
DIRECIONAMENTO ESTRATÉGICO DE GOVERNO
O processo de planejamento da presente gestão cumpriu uma fase de
definição do direcionamento estratégico da política de governo, iniciando-se
66
com o resgate dos compromissos firmados na campanha eleitoral com base
nas três grandes estratégias orientadoras - Economia para uma Vida Melhor;
Sociedade Justa e Solidária e Gestão Ética, Eficiente e Participativa. A ASSES,
com base no documento Diretrizes para o Plano de Governo, procedeu à
revisão conceitual e metodológica do trabalho, à luz dos conceitos de
planejamento estratégico e produziu o documento de orientação da política do
Governo do qual constam a definição do objetivo estratégico para cada área, o
reordenamento das diretrizes e as propostas de ações. Esse trabalho subsidiou
a formulação das matrizes de GPR das Secretarias e Órgãos Vinculados,
especialmente na definição dos resultados estratégicos setoriais e respectivos
indicadores.
No contexto desse processo, para orientar a política econômica alinhada com
as diretrizes do Governo Federal, e tendo em vista a operação de empréstimo
SWAPII (Sector Wide Approach), a ASSES, juntamente com o IPECE e
contando com a parceria do Banco Mundial coordenou o Seminário sobre
Crescimento no Ceará. O seminário discutiu fatores restritivos e propulsores da
economia estadual e indicou medidas e ações de políticas para os temas
priorizados.
SISTEMA DE GESTÃO POR RESULTADOS (GPR)
Para garantir a realização de um governo orientado para o alcance dos seus
objetivos, a administração estadual adota o sistema de Gestão por Resultados
(GPR). A adoção desse modelo pressupõe a definição dos resultados
estratégicos e setoriais de governo, respectivos indicadores e produtos. Para
iniciar esse processo, a ASSES, no assessoramento ao Gabinete, coordenou
com a CPLOG a realização de oficina de trabalho com o Vice-governador, os
Secretários e Secretários-adjuntos, para construir de forma integrada os
resultados estratégicos desta gestão, de acordo com os três eixos de política
governamental já comentados. A etapa seguinte exigiu das coordenadorias
67
uma sistematização dos resultados estratégicos de governo e a definição dos
respectivos indicadores.
O resultado desse seminário foi base para a elaboração das matrizes de GPR
de todas as secretarias e a formulação dos programas, respectivas ações e
metas para o PPA 2008-2011.
Esse processo envolveu inicialmente um trabalho com as secretarias e
entidades vinculadas para construção de suas matrizes. A ASSES assessorou
a definição dos resultados dos setoriais de acordo com as diretrizes da atual
gestão, indicadores, produtos e metas de 2007.
Numa segunda etapa, por meio do grupo de trabalho formado com base na
portaria de nº 396, (DO de 20/07/2007) da Secretaria Silvana Parente,
composto por membros da ASSES, CPLOG e IPECE, foi realizada uma
avaliação conceitual e metodológica das matrizes de GPR, bem como,
consolidados os resultados estratégicos de Goveno.
A revisão das matrizes teve como objetivo fundamentar as secretarias setoriais
na definição dos programas do Plano Plurianual 2008/2011, cuja apresentação
seguiu o cumprimento de uma agenda de reuniões conduzidas pela CPLOG e
ASSES.
O quadro dos resultados estratégicos do Governo foi consolidado com a
revisão dos indicadores e suas respectivas linhas de base constituindo-se
referência para aferição do desempenho da atual gestão no processo de
acompanhamento e avaliação (anexo).
ELABORAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL PARTCIPATIVO E REGIONALIZADO
Para elaboração do Plano Plurianual 2008/2011, o Governo realizou uma
ampla consulta à sociedade, coordenada pela Secretaria de Planejamento e
Gestão – SEPLAG, em parceria com a Vice-Governadoria e a Secretaria das
Cidades. O processo participativo ocorreu em quatro etapas.
A primeira teve o objetivo de sensibilizar os atores regionais a participar do
processo de elaboração do PPA, com a realização de 13 Reuniões de
Sensibilização. Na ocasião, foram eleitos os delegados regionais com base em
68
critérios de representação e representatividade previamente acordados,
conforme seguem:
Critérios de Representação Municípios com população até 20 mil habitantes - 10 delegados (as);
Municípios com população entre 20 mil e 50 mil habitantes -12
delegados (as);
Municípios com população entre 50 mil e 80 mil habitantes - 16
delegados (as);
Municípios com população entre 80 e 120 mil habitantes - 20 delegados
(as);
Municípios com população mais de 120 mil habitantes - 26 delegados
(as);
Critérios de Representatividade Poderes Públicos - Prefeituras, Câmaras Municipais, Órgãos Públicos do
Estado, Órgãos Públicos Federais – 40%
• Sociedade Civil - Segmento Popular (Sindicatos, ONGs, Igrejas,
Organizações Estudantis etc..) – 40%
• Sociedade Civil - Segmento Empresarial (Sindicatos, Associações, CDL,
etc..) - 20%
Na segunda etapa do processo, foram realizadas Oficinas
Regionais de Trabalho – “O Ceará que Queremos – Respeitando à Diversidade
Regional”, em todas as macrorregiões do Estado, com a finalidade de
promover reflexões com os atores local/regional e o governo estadual, sobre as
realidades regionais, identificando ações a serem contempladas no PPA,
buscando compartilhar estratégias futuras para o desenvolvimento das regiões.
Esteve participando desse processo toda a equipe de governo, composta por
secretários de estado, representantes das equipes técnicas setoriais,
convidados e os delegados regionais, escolhidos por ocasião dos encontros de
sensibilização.
Após os trabalhos das duas etapas iniciais, realizou-se em nível interno de
cada secretaria setorial, uma pré-análise de viabilidade técnica e financeira das
propostas de ações apontadas nas oficinas regionais.
69
A terceira etapa do processo consubstanciou-se com a realização de oito
Oficinas Regionais nas macrorregiões do Estado e teve como objetivo a
priorização das propostas regionais advindas da 2ª etapa e pré-avaliadas pelas
secretarias setoriais, bem como a eleição de delegados para participar do
Fórum Estadual do PPA Participativo e Regionalizado. O Fórum constitui-se na
quarta etapa desse processo de participação social e teve como objetivo a
apresentação da versão preliminar do Plano Plurianual e a indicação de
sugestões que possam contribuir para formatação de um sistema de gestão
participativo com enforque no regional. Estiveram presentes nesse evento, os
delegados representantes das regiões e eleitos nas últimas oficinas regionais,
deputados estaduais, secretários de estado, técnicos das secretarias setoriais
e representantes dos conselhos consultivos.
A ASSES participou desse processo por meio de: discussão do processo
metodológico; estruturação da “sala de situação” com montagem com
indicadores econômicos e sociais para subsidiar o trabalho das oficinas
regionais; realização do trabalho de articulação (moderação) dos grupos focais
das mesmas oficinas e do fórum estadual; avaliação do material produzido nas
oficinas e compatibilização das demandas regionais com as propostas de
políticas e programas das secretarias setoriais.
A ASSES participou do trabalho de consolidação do PPA tendo como foco os
eixos e diretrizes da política de governo, como também produziu trabalhos de
apresentações do Plano à Assembléia e sociedade.
INDICADORES REGIONALIZADOS PARA O PLANEJAMETO ESTADUAL No cumprimento da meta de gerar informações e indicadores regionalizados
para o planejamento estadual, destacaram-se como principais ações da
ASSES:
• Elaboração de tabelas, gráficos e mapas com os indicadores
das oito macrorregiões de planejamento organizados nos três
eixos da política de governo para apresentação nas oficinas
regionais (sala de situação);
70
• Elaboração dos Perfis Regionais para as oito macrorregiões
de planejamento visando complementar as informações do
PPA participativo e regionalizado, constante do site da
SEPLAG abordando:
Caracterização da região: população e economia;
Indicadores sociais de referência
Temas críticos da região – o olhar participativo da
comunidade.
OUTRAS ATIVIDADES DE ASSESSORIA
Além das atividades citadas, a ASSES ainda realizou:
• considerações técnicas e parecer sobre proposta de modelo de gestão no âmbito do sistema estadual do planejamento estadual;
• relatório da Audiência Pública realizada na Assembléia Legislativa sobre Consórcios Intermunicipais;
• análise e consolidação das propostas para a região do Cariri, com o objetivo de subsidiar a Oficina Regional realizada para a elaboração do PPA 2008-2011 - Reflexões para o Desenvolvimento Sustentável do Sul do Ceará.
71
ANEXORESULTADOS ESTRATÉGICOS DE GOVERNO
Idéia Força: Economia para uma vida melhor
Indicadores Ano Fonte de verificação Valores
Crescimento econômico com sustentabilidade- Taxa de crescimento do PIB (%) 2006 IPECE 4,8- Saldo de empregos formais (novos postos) 2005 MTE/CAGED 33.560- Percentual de áreas protegidas 2006 CONPAM 5,3- Percentual da população urbana com destinação final adequada dos resíduos sólidos
2006 CONPAM 53,4
Redução das desigualdades regionais- Percentual do PIB do interior(1) sobre o PIB total
2004 IPECE 35,7
- Índice de concentração do PIB municipal 2004 IPECE 0,234- Razão de empregos formais RMF/interior (1) 2005 MTE/RAIS 2,1
Sociedade com renda maior e melhor distribuída- Renda domiciliar per capita (em sal. min.) 2006 IBGE/PNAD 0,77- Porcentagem extrema pobreza 2006 IBGE/PNAD 25,2- Porcentagem de pobre 2006 IBGE/PNAD 54,3
Ceará competitivo nas suas vocações e nas novas oportunidades- Grau de abertura da economia 2006 IPECE 0,116- Índice de evolução do fluxo turístico via Fortaleza
2006 SETUR 104,8
- Número de empresas atraídas (FDI) 2005 SDE 41- Participação dos APL’s na composição da renda regional (2)Economia rural fortalecida- Percentual do consumo de energia elétrica rural
2006 COELCE 8,6
- Percentual da população ocupada com atividade principal agrícola
2005 IBGE/PNAD 30,1
- PIB agrícola per capita (valor nominal) 2004 IPECE 869
Infra-estrutura estratégica ampliada- Movimentação de carga terminal Pecém (t/ano) 2006 SEINFRA 1.883.0
49- Condição de trafegabilidade da malha rodoviária pavimentada do Estado 2006 SEINFRA 80,0
- Vazão regularizada média de água dos 2006 COGERH 102,16
72
açudes monitorados (m3/seg)(1) Foi considerado interior o total do Estado menos o valor da RMF.(2) Indicador em construção.
Idéia Força: Sociedade Justa e Solidária
Indicadores Ano Fonte de verificação Valores
Educação básica ampliada e com qualidade- Índice de Desenvolvimento Educação Básica (IDEB): Ensino Fundamental – 1ª fase 2005 SEDUC 2,8 Ensino Fundamental – 2ª fase 2005 SEDUC 2,8 Ensino Médio 2005 SEDUC 3,0- Taxa de analfabetismo de 7 a 14 anos (%) 2006 IBGE/PNAD 14,1- Taxa de escolarização do Ensino Médio (%) 2006 SEDUC 37,4- Escolaridade média pessoas de 15 anos ou mais (anos)
2006 IBGE/PNAD 6,0
Educação superior e profissionalizante com ênfase nas potencialidades do Estado- Número de bacharéis diplomados pelo Sistema Estadual de Ensino Superior 2006 SECITECE 2.908
- Percentual da população ocupada com nível superior
2006 IBGE/PNAD 5,3
Sociedade com segurança e justiça- Taxa de mortalidade por causas violentas por 100 mil hab. (suicídio, homicídio e acidente de trânsito)
2005 SESA 48,1
- Número de homicídios de jovens de 15 a 24 anos por 100 mil jovens
2005 SESA 37,4
- Pessoas atendidas com justiça gratuita na RMF
2006 DPGE 15.364
- Pessoas atendidas com justiça gratuita no interior
2006 DPGE 9.150
- Taxa de ocupação de vagas no Sistema Penitenciário (%)
2006 SEJUS 1,5
Saúde descentralizada com qualidade- Taxa de mortalidade infantil por mil nascidos vivos
2005 SESA 17,1
- Esperança de vida ao nascer 2005 IBGE 69,6- Percentual de atendimento hospitalar na capital proveniente do interior
2006 SESA 23,3
- População urbana beneficiada com abastecimento de água (%)
2006 SEINFRA 91,6
- População urbana beneficiada com rede de esgotamento sanitário (%)
2006 SEINFRA 37,1
73
Indicadores Ano Fonte de verificação Valores
Sociedade com garantia de direitos- Número de homicídios contra a mulher 2006 SSPDS 96- Crianças e adolescentes retiradas do trabalho infantil
2006 STDS 25.672
- Casos de violência contra crianças e adolescentes 2006 STDS 23.018
Juventude com oportunidades de inserção produtiva e social- População de 15 a 24 anos que não estudam e não trabalham (%) 2005 IBGE/PNAD 21,2
- Percentual de jovens de 15 a 24 anos com pelo menos 4 anos de estudo 2005 IBGE/PNAD 89,9
- Taxa de ocupação dos jovens de 15 a 24 anos (%)
2005 IBGE/PNAD 50,3
- Percentual de jovens de 15 a 24 anos que residem em domicílios com computador 2005 IBGE/PNAD 10,4
Idéia Força: Gestão Ética, Eficiente e Participativa
Indicadores Ano Fonte de verificação Valores
Participação cidadã na formulação e controle das políticas públicas- Percentual do valor das propostas regionais priorizadas no PPA sobre o valor total
2008 SEPLAG 48,6
- Número de conferências e fóruns realizados no Estado
2007 SEPLAG
- Atendimento ao cidadão - Ouvidoria: presencial/call center
2006 SECON 397.923
Serviço público qualificado e ágilÍndice de satisfação do cliente da SEFAZ (%) (1)
2006 SEFAZ 40,0
- Tempo médio de resposta no atendimento de ocorrências policiais (min)
2006 SSPDS 19,4
- Número de pessoas beneficiadas com atendimentos em cidadania (2)
2006 SEJUS 527.467
-Déficit ou Superávit da capacidade de atendimento de demanda de matrículas nas escolas estaduais
2006 SEDUC 31.322
- Percentual de medicamentos atendidos para atenção primária
2006 SESA 78,6
- Intermediação de empregos SINE/IDT: Percentual de pessoas colocadas no 2006 IDT 47,8
74
Indicadores Ano Fonte de verificação Valores
mercado de trabalho sobre o total de inscritos Percentual de pessoas colocadas no mercado de trabalho sobre o total de encaminhados
2006 IDT 43,6
Aumento da capacidade de investimentos do Estado- Dívida pública/PIB (%) 2006 SEFAZ/IPECE 10,9- Investimento / Receita corrente líquida (%) 2006 SIC/IPECE 19,3- Resultado primário (R$ milhões) 2006 SIC/IPECE 219- Taxa de crescimento real da receita tributária (%)
2006 SEFAZ/IPECE 18,0
Efetividade dos gastos públicos- Gastos finalísticos / Receita corrente líquida (%)
2006 SEPLAG 50,5
- Orçamento executado / Aprovado (%) 2006 SEPLAG 81,8
População informada- Número de acessos às paginas WEB do Governo(1) Percentual de solicitações atendidas satisfatoriamente.(2) Atendimentos nas casas do cidadão, nos caminhões da Cidadania, nas casas de Mediação e nos Conselhos e Programas vinculados à Secretaria de Justiça e Cidadania.
PUBLICIZAÇÃO, LIQUIDAÇÃO E EXTINÇÃO
A ASPLE tem como missão, definida no planejamento estratégico da SEPLAG,
o de “assessorar o governo na formulação das políticas públicas relativas à reforma do estado, contribuindo para fortalecer as estratégias governamentais e otimizar os recursos públicos”.
Para o exercício de 2007, dois grandes processos foram estabelecidos no
planejamento estratégico da Secretaria do Planejamento e Gestão – SEPLAG
pra esta Assessoria: o assessoramento na liqüidação e extinção de
órgãos/entidades, e o acompanhamento e avaliação dos contratos de gestão
firmados entre o Estado do Ceará e as Organizações Sociais.
75
Além desses processos, compete, ainda, à ASPLE, o acompanhamento dos
chamados passivos tributários das empresas já extintas, e o fornecimento de
informações previdenciárias e trabalhistas aos ex-empregados dessas
empresas.
• LIQUIDAÇÃO DE ENTIDADES
Com o acompanhamento da ASPLE foram desenvolvidas pela Companhia de
Habitação do Ceara - COHAB-CE “em liquidação”, durante o ano de 2007, as
seguintes atividades:
. 1 - Regularização Fundiária
1ª fase da Regularização Fundiária das Áreas Remanescentes e
Equipamentos Institucionais do Conjunto José Walter
1ª fase da Regularização Fundiária das Áreas remanescentes e
Equipamentos Institucionais do Conjunto Ceará
Identificação das Áreas e/ou Conjuntos pertencentes a COHAB
Regularização Fundiária do Mutirão Habitacional Novo São Miguel,
localizado em Caucaia e construído em regime de mutirão
Identificação e confecção de croquis de áreas invadidas nos Conjuntos
Ceará e Jereissati II Atendimentos a mutuários, adquirentes de terrenos
pertencentes a COHAB, objetivando confecção de memorial descritivo
para fins de averbação;
Identificação e avaliação de terrenos em áreas remanescentes em
Conjunto Habitacionais construídos pelo Sistema Financeiro DA
Habitação – SFH -, no interior do Estado e Região e Metropolitana de
Fortaleza.
76
2. Carteira Imobiliária – Em relação a esta atividade foram implementadas as
seguintes ações:
Créditos do Estado do Ceará - Total atualizado dos créditos habilitados ao
FCVS – Fundo de Compensação de Variação Salarial de 11.514 contratos
pertencentes ao Estado do Ceará / Cohab-Ceará, com o valor de R$ 34.518.531,18;
Créditos validados (RCV) 6.738, com valor de R$ 26.851.035,40
Habilitação de 48 créditos ao FCVS - Fundo de Compensação de Variação
Salarial ;
Depuração de 4.191 contratos.
Elaboração de 3.673 recursos administrativos para revisão de contratos
negados parcial ou total;
Cedidos à Caixa;
Total atualizado dos créditos habilitados ao FCVS – Fundo de Compensação
de Variação Salarial de 35.481 contratos pertencentes ao Estado do Ceará /
Cohab-Ceará, com o valor de R$ 161.309.753,58;
Créditos validados (RCV) 9.103, com valor de R$ 61.617.910,81
Habilitação de 851 créditos ao FCVS - Fundo de Compensação de Variação
Salarial;
Depuração de 13.778 contratos.
Elaboração de 12.317 recursos administrativos para revisão de contratos
negados parcial ou total;
77
Regularização de 575 mutuários no CADMUT - Cadastro Nacional de
Mutuários;
Atendimento a 10.203 mutuários e mutirantes;
Emissão/Liberação de 603 escrituras.
3. Elaboração do projeto: Regularização Fundiária e Titularização DA
Propriedade dos Imóveis Edificados pela COHAB –CE, Através do Sistema
Financeiro de Habitação (SFH) e do Mutirão Habitacional.
4. Participação do liquidante e assessores em reuniões com técnicos da CAIXA
e Banco BEC/BRADESCO.
Em relação à extinta-FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISA E
INFORMAÇÃO DO CEARÁ – IPLANCE, esta Assessoria fez o
acompanhamento das atividades relacionadas ao processo de liquidação, no
que se refere a transferência dos bens patrimoniais.
ACOMPANHAMENTO DOS PROCESSOS DE PARCELAMENTOS DE DÉBITOS DAS EMPRESAS EXTINTAS
A Assessoria fez o acompanhamento dos parcelamentos das extintas
empresas, Companhia Estadual do Desenvolvimento da Aqüicultura e da
Pesca - CEDAP, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Ceará - EPACE,
Imprensa Oficial do Ceará -IOCE e Serviço de Processamento de Dados do
Estado do Ceará – SEPROCE, feito no Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS, na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Receita Federal, e no
Fundo Nacional da Educação - FNDE, cujo total de débitos parcelados é
superior a R$ 15.000.000,00 (quinze milhões de reais);
78
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
Compete à Assessoria de Publicização, Liqüidação e Extinção - ASPLE, o
acompanhamento das negociações dos Contratos de Gestão com as
Organizações Sociais, bem como avaliar os resultados atingidos com a sua
execução, através de comissões interinstitucionais. Compete, ainda, o
acompanhamento da gestão administrativa e financeira dessas organizações.
No desempenho dessa competência, o acompanhamento da gestão
administrativa e financeira se dá através da participação no Conselho Fiscal
das citadas instituições, analisando os relatórios gerenciais e os balancetes
contábeis. No período de janeiro a novembro de 2007, foram analisados 42
( quarenta e dois ) balancetes.
A Secretaria do Planejamento e Gestão - SEPLAG é signatária como
interveniente nos Contratos de Gestão firmados pelo Governo Estadual com as
Organizações Sociais. Existem, atualmente, 5 Organizações Sociais com um
total de 10 ( dez) Contratos de Gestão. movimentando um total de R$ 71.690.305,33 ( setenta e um milhões seiscentos e noventa mil trezentos e
cinco reais e trinta e três centavos ) conforme demonstrado a seguir.
RECURSOS ENVOLVIDOS NOS CONTRATOS DE GESTÃO
CONTRATANTE CONTRATADO OBJETO VR. DO CONTRATO (R$)
Secretaria do
Desenvolvimento
Agrário
Instituto Agropolos
do Ceará
Participação na política de
desenvolvimento rural
sustentável e de
fortalecimento da agricultura
familiar no Estado do Ceará
9.402.645,59
Secretaria das
Cidades
Instituto Agropolos
do Ceará
Participar na execução das
políticas de desenvolvimento
1.870.435,70
79
CONTRATANTE CONTRATADO OBJETO VR. DO CONTRATO (R$)
urbano,local e regional.Secretaria da
Cultura
Instituto de Arte e
Cultura do Ceará
Fomentar a capacitação,
produção, pesquisa e difusão
nas áreas de arte e cultura, e
assegurando a administração
do Centro Dragão do Mar de
Arte e Cultura
4.139.781,22
Secretaria da
Cultura
Instituto de Arte e
Cultura do Ceará
Realizar ações de qualificação
profissional em restauração e
conservação do patrimônio
cultural material, bem como de
valorização do patrimônio
cultural imaterial do Estado do
Ceará. Assegurando a
responsabilidade pela gestão
da Escola de Artes e Ofício
Thomaz Pompeu
270.000,00
Secretaria da
Cultura
Instituto de Arte e
Cultura do Ceará
Fomentar a capacitação,
produção, pesquisa e difusão
nas áreas de arte e cultura, e
assegurando a administração
do Centro Cultural Bom Jardim
765.045,00
Secretaria da
Ciência,
Tecnologia e do
Ensino Superior e
Instituto CENTEC A continuidade das ações no
âmbito da educação
profissionalizante, através de
cursos superiores de
tecnologia e de extensão
tecnológica, por meio da
difusão de tecnologia para
trabalhadores, jovens e
adultos.
11.582.631,0
0
80
CONTRATANTE CONTRATADO OBJETO VR. DO CONTRATO (R$)
Fundação
Cearense de
Amparo à
Pesquisa -
FUNCAP
Instituto CENTEC A continuidade das ações no
âmbito da educação
profissionalizante, por meio de
cursos de educação
profissional técnica de nível
médio e no âmbito da
extensão tecnológica,através
da capacitação em ciências
dos professores das escolas
públicas e de práticas laborais
para alunos das citadas
escolas.
3.550.674,00
Secretaria da
Controladoria e
Ouvidoria Geral -
SECON
Instituto CENTEC Implantação, manutenção e o
gerenciamento da central de
atendimento telefônico ativo e
passivo da SECON que
funcionará no município de
Canindé-Ce, na auscuta do
cidadão cearense, servido de
elo entre este e o Governo do
Estado do Ceará
1.342.242,88
Secretaria da
Saúde
Instituto de Saúde e
Gestão Hospitalar
Operacionalização da gestão
das atividades e serviços de
saúde a serem desenvolvidos
pelo Hospital Waldemar
Alcântara
29.000.000,0
0
Secretaria do
Trabalho e
Desenvolvimento
Social
Instituto de
Desenvolvimento do
Trabalho - IDT
Fomento e execução de
atividades nas áreas do
trabalho, emprego, renda e
desenvolvimento social
9.766.849,94
TOTAL 71.690.305,3
81
CONTRATANTE CONTRATADO OBJETO VR. DO CONTRATO (R$)3
ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO PARA INICIO DO PROCESSO DE LIQUIDAÇÃO DA COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO CEARÁ - CODECE
Através da Portaria Nº 477/2007, a Secretária do Planejamento e Gestão,
constituiu Grupo de Trabalho, para, no prazo de dois meses, a partir da
publicação da portaria, elaborar e apresentar plano de ação com vistas à
extinção da Companhia de Desenvolvimento do Ceará - CODECE.
O grupo de trabalho ficou assim composto: Márcia Maria Andrade Nunes Acioli
e Antônio Cláudio Câmara Montenegro, representantes da Secretaria do
Planejamento e Gestão - SEPLAG, Pedro José Freire Castelo, representante
da Casa Civil, Regina Helena Tahim de Sousa de Holanda, representante do
Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico - CEDE, Maria Lindalva
Santiago e Frederico Jorge Barbosa Acário, representantes da Companhia de
Desenvolvimento do Ceará - CODECE, e João Régis Nogueira Matias,
representante da Procuradoria Geral do Estado - PGE.
Como resultado, o grupo elaborou, de forma preliminar, um plano de ação
visando dar início ao processo de liqüidação da companhia. O plano considera
todas as ações a serem executadas ao longo do processo - gerenciamento da
liquidação, força de trabalho, infra-estrutura física, dentre outros.
A Portaria supracitada foi prorrogada, a pedido do grupo, tendo em vista que o
prazo anteriormente estipulado seria insuficiente para a conclusão dos
trabalhos.
82
PARTICIPAÇÃO NO GRUPO DE TRABALHO PARA ANÁLISE E ELABORAÇÃO DE PROPOSTA PARA CRIAÇÃO DE FUNDAÇÃO ESTATAL DE DIREITO PRIVADO
A Assessoria de Publicização, Liquidação e Extinção, por meio de sua
Coordenadora, Dra. Márcia Acioli, participa, juntamente com a Dra. Maria Lúcia
Rabelo de Andrade da Coordenadoria de Modernização da Gestão do Estado -
COMGE, de um grupo de trabalho, instituído pelo Governador do Estado
através do Decreto Nº 28.868 (DOE de 05/09/2007), encarregado de analisar e
elaborar proposta de criação de uma fundação estatal de direito privado para a
área da saúde, cujos trabalhos ainda não foram concluídos.
ATENDIMENTO AOS EX-EMPREGADOS CELETISTAS DAS EMPRESAS EXTINTAS
Foi providenciada a emissão de declaração de tempo de serviço, discriminação
das contribuições previdenciárias, fornecimento de laudos técnicos - periciais,
SB 40, dentre outros, totalizando de janeiro a novembro de 2007, o
fornecimento de 119 documentos, em atendimento às solicitações de
interessados, conforme abaixo.
• 22 (vinte e dois) formulários (SB 40), relativos a atividades em condições
especiais a ex-empregados de empresas extintas;
• 16 (dezesseis) ofícios informando a razão do não fornecimento do
formulário Perfil Profissiográfico Profissional - PPP, aos ex-empregados
celetistas das empresas extintas;
• 44 (quarenta e quatro ) relações de salários de contribuições para o
INSS com discriminação das verbas;
• 34 (trinta e quatro) Declarações por Tempo de Serviço a ex-empregados
das empresas extintas;
• 2 (dois ) Formulários de Retificação de dados do Trabalhador para efeito
de saque do FGTS junto à Caixa Econômica Federal
83
• Elaborada 01 (uma ) planilha de verbas vencimentais de ex-empregados
de empresas extintas para fins junto à Procuradora Geral do Estado
para defesa jurídica do Estado.
Com a execução dessas atividades, a Assessoria contribuiu para alcançar os
resultados estratégicos da secretaria, para o exercício de 2007.
COTEC
O atual Governo, no sentido de alcançar um padrão de eficiência e
racionalização de custos, decidiu fundir as Secretarias da Administração e do
Planejamento e Coordenação, criando, em seus lugares, a Secretaria do
Planejamento e Gestão (SEPLAG), de acordo com a Lei nº 13.875, de
7/2/2007, que dispôs sobre o Modelo de Gestão do Poder Executivo e alterou a
estrutura da administração estadual.
A nova Secretaria foi criada com a missão de promover o planejamento das
ações de governo e otimizar a gestão estadual, visando a melhoria da
qualidade dos serviços ofertados ao cidadão.
Dentro deste contexto a Coordenadoria de Tecnologia da Informação-COTEC,
visa essencialmente prover e coordenar as atividades de projeto,
desenvolvimento de sistemas de informação e de infra-estrutura de Tecnologia
da Informação.
Os principais projetos de tecnologia desenvolvidos e implantados pela COTEC
no ano de 2007 foram:
a) Implementação dos sistemas SIOF(Sistema Orçamentário e Financeiro) e PPA 2008 a 2011.
84
É de competência da SEPLAG a coordenação do processo de elaboração do
Plano Plurianual-PPA e da Lei Orçamentária Anual-LOA. Para tanto, foi
desenvolvido um sistema para prover a a automatização dos referidos
processos, registrando as dotações orçamentárias e disponibilizando
informações gerenciais, além da geração das leis do PPA e da LOA. Surgiram,
assim, os sistemas SIOF e PPA, como ferramentas informatizadas desse
processo, cujas versões foram aprimoradas.
O desenvolvimento de uma nova versão dos Sistemas SIOF e PPA, para o ano
de 2007 se fez necessário para que fossem corrigidas falhas das versões
anteriores, além de que se pudesse atender a solicitações demandas pelo
Gestor dos Sistemas, dentre as quais se destaca a integração da elaboração
do orçamento 2008, com o primeiro ano do PPA 2008/2011. Aproveitando o
momento, foram implementadas melhorias de navegação sugeridas pelos
usuários do Sistema.
85
b) Implementação da Integração entre o Sistema de Controle de Empresas Terceirizadas-SISTER e
o Sistema Integrado de Acompanhamento de Programas-SIAP.
Parte considerável dos colaboradores da administração pública estadual é de
natureza terceirizada. O SISTER é um sistema que foi desenvolvido pela
equipe técnica da SEPLAG no início de 2004 visando o cadastro e controle de
contratos de terceirização. Trata-se de um engenhoso repositório de
informações, guardadas de forma organizada e capaz de manter todos os
contratos de terceirização do Estado, bem como o imenso contingente de
colaboradores lotados em cada um desses contratos possibilitando ainda um
acesso rápido a estas informações no intuito de facilitar a centralização desse
controle por parte da SEPLAG.
Após 2 anos de tentativas frustradas de implantação do SISTER, verificou-se a
necessidade de um mecanismo de incentivo ao uso do sistema. Assim surgiu a
pretensão de unir o SISTER a outra ferramenta fundamental dentro da
administração do Estado, o SIAP – Sistema Integrado de Acompanhamento de
Programas, através do seu módulo de contratos e convênios, onde é feito o
controle financeiro dos contratos. A integração possibilita bloquear os
pagamentos mensais dos contratos em esses não estando corretamente
cadastrados no SISTER.
86
A união dos dois sistemas coloca um ponto final na principal queixa dos
usuários que era a necessidade de cadastrar um mesmo contrato em dois
sistemas distintos. Com a integração e uma vez que o contrato exista no SIAP,
ao dar entrada em um novo cadastro no SISTER, o usuário apenas informa o
número identificador do contrato, conhecido popularmente entre os usuários do
sistema como ‘Número do SIC’. Todas as informações referentes ao processo
contratual são importadas do SIAP restando ao usuário preencher apenas a
parte específica do processo de terceirização. No caso, planilhas de custos,
aditivos, pessoas, entre outras. Em contra partida, a partir do SISTER, o
usuário passa a ter informações financeiras do contrato. Liberação de parcelas,
Saldo do contrato. A integração possibilita ainda ao Gestor de Terceirização, o
bloqueio das parcelas de um contrato, uma vez que este apresente alguma
irregularidade. A integração foi realizada e hoje o SISTER compartilha inclusive
a infra-estrutura do SIAP.
c) Implementação do Módulo de Planejamento do Sistema de Registro de Preços.
87
O Planejamento é uma fase que antecede o Registro de Preço, que tem a
finalidade de fazer com que os órgãos planejem suas intenções de compras de
uma forma adequada e precisa. O módulo consiste basicamente na preparação
pelo Gestor da Ata e pelos Gestores de Compra de realizar
um futuro registro de preço, onde cada Gestor de Compra dos órgãos
convocados informam os quantitavidos de itens necessários ao seu consumo.
Com as informações consolidadas de todos os
órgãos, é gerada uma planilha de itens que servirá de base para a realização
do Registro de Preço.
O desenvolvimento do Módulo de Planejamento do Sistema de Registro de
Preço buscou atender o disposto na lei, que recomenda que as compras
deverão ser realizadas preferencialmente de forma corporativa, portanto,
resolveu-se dar continuidade ao projeto iniciado no ano passado, que consiste
em criar um módulo dentro do Sistema de Controle da Ata de Registro de
Preços – SRP, que torne o planejamento do Registro de Preços mais ágil,
seguro, de maior controle e transparente para a Administração Pública.
Os principais objetivos do Módulo são: facilitar o planejamento do Registro de
Preços utilizando os itens padronizados de acordo com o Catálogo de Bens,
Materiais e Serviço; gerar um banco de preços de pesquisas para a
Administração Pública e obter maior adesão dos Órgãos e Entidades ao
Registro de Preço, gerando uma maior economia para o Estado.
d) Implementação de melhorias nos sistemas corporativos da SEPLAG
88
A SEPLAG, enquanto entidade responsável pelo Planejamento e Gestão da
máquina administrativa, gerencia vários processos administrativos tais como:
Folha de Pagamento, Protocolo do Estado, Orçamento e Planejamento,
Recursos Humanos etc.. Os procedimentos são
realizados com o auxílio de sistemas informatizados, mantidos por uma equipe
técnica coordenada pela SEPLAG.
A manutenção dos sistemas informatizados é necessária tendo em vista a
ocorrência de mudanças no negócio da administração pública, mudanças na
legislação ou correção de eventuais defeitos surgidos na construção. Além da
necessidade de melhoria contínua nos mesmos.
Ajustar os softwares aplicativos, de acordo com as metas, objetivos e
planejamento da SEPLAG.
Os técnicos da COTEC realizaram diversas manutenções nos sistemas
corporativos. Sistemas importantes tais como SIAP, SIOF, Folha de
Pagamento, SIGERH, Protocolo Único e Registro de Preços, para citar alguns,
foram continuamente ajustados no período de maio a outubro de 2007.
Como resultado principal, obtemos a continuidade e melhoria de diversos
procedimentos existentes na máquina estadual. A seguir citaremos algumas
das correções e melhorias que estão sendo efetuadas em nossos sistemas
corporativos:
1- Desenvolvimento de um Módulo de consulta e monitoramento
Gerencial(WebMAPP) integrada ao SIAP para acompanhamento dos
projetos prioritários de Governo;
89
2- Módulo de Controle dos Convênios de Receita do SIAP. Este módulo
que era de responsabilidade da SECON, passou para a
ASCOF/SEPLAG que nos solicitou diversas melhorias no mesmo. Estas
melhorias se encontram em fase de implementação.
3- Implementação de novas rotinas no módulo de previdência do SIGE-
RH, as quais destacamos: 3.1 Implementação de aplicativo para
emissão de certidões e declarações de tempo de contribuição para
atender servidores com vínculos diversos; 3.2 Melhorias na rotina de
solicitações de aposentadorias para atender aos servidores militares; 3.3
I rotina de recálculo das médias salariais do benefício médio para efeito
de aposentadoria, quando servidor beneficiado por ascensão funcional,
em fase de implementação.
4- DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Com o fim de implementar uma Gestão focada em Resultados, um dos
princípios norteadores do novo modelo de gestão do Poder Executivo Estadual,
instituído pela Lei nº 13.875, de 07.02.2007, o Governo do Estado fez a fusão
das Secretarias do Planejamento e da Administração, criando a Secretaria do
Planejamento e Gestão.
A administração orientada por resultados implica na necessidade de se rever
papéis, funções e mecanismos de funcionamento, capazes de dotar a
administração pública de um modelo que contribua efetivamente para a
melhoria da qualidade e da eficiência dos serviços públicos.
Nesse contexto, os mecanismos de planejamento e gestão da administração
assumem um papel determinante para assegurar que o Governo atinja com
eficiência e efetividade seus objetivos estabelecidos nos Programas, dentro
dos preceitos legais da ordem democrática.
90
Assim sendo, a ADINS, no cumprimento de sua missão de “Promover o desenvolvimento institucional da SEPLAG, por meio da integração de suas áreas e do uso de metodologias inovadoras”, contribuiu para que a
SEPLAG desempenhasse o seu papel institucional, dentro dessa nova visão,
com o fim de aumentar a efetividade da ação de planejamento e gestão,
realizando, em 2007, atividades voltadas para o desenvolvimento institucional
da Secretaria, dentre as quais, merecem destaques:
5- PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Para que a recém-criada SEPLAG cumprisse o seu papel, não bastava apenas
juntar as funções e as formas de trabalho existentes na SEPLAN e SEAD. Era
necessário estabelecer relações entre as funções existentes e compreender a
nova Secretaria como um sistema único e integrado.
Assim, era de fundamental importância a realização do planejamento
estratégico, com o fim de definir e internalizar a identidade organizacional da
Secretaria, traçando estratégias para nortear suas ações. Coube à ADINS a
função de coordenar e elaborar o planejamento estratégico 2007/2012 da
SEPLAG
O primeiro grande desafio a ser enfrentado foi definir uma metodologia de
trabalho, que permitisse a construção conjunta da identidade organizacional da
SEPLAG, de forma a se consolidar como um único órgão, e assim pudesse ser
visto pelas demais secretarias e, principalmente, pelos seus colaboradores.
Considerando o grande contingente de servidores que compõe a força de
trabalho da Secretaria e com o fim de contar com a colaboração de todos, sem
inviabilizar a realização das oficinas e reuniões de trabalho, optou-se por uma
metodologia dividida nas seguintes etapas seqüenciais:
Etapa 1 (25/04/07) – Sensibilização – reunião realizada no Centro de
Convenções com a participação de todos os servidores;
91
Etapa 2 (28/05/07) – Definição da Identidade Organizacional e Resultados
Setoriais da SEPLAG – Evento realizado no Hotel Sonata, com a participação
de representantes das Coordenadorias e Células;
Etapa 3 (de 06 a 18/06/07) – Definição da Missão, Processos, Produtos,
Anomalias e Ações Corretivas das Coordenadorias - Reuniões de Trabalho
realizadas na SEPLAG, com as equipes das Coordenadorias (comissionados e
técnicos);
Etapa 4 (08/08/07) – Ratificação da Missão das Áreas, Matriz Global de
Processos/Produtos, Indicadores Setoriais, Priorização de Ações, Matriz GPR –
Evento realizado no Magna Hotel, com representantes das Coordenadorias,
Células, Assessorias e Vinculadas;
Etapa 5 (22/08/07) – Elaboração dos Planos de Ação das Áreas da SEPLAG –
Reuniões de Trabalho realizadas na SEPLAG, com os responsáveis pelas
ações;
Etapa 6 (06/11/07) – Divulgação do Plano Estratégico da SEPLAG e
Lançamento do Programa de Qualidade de Vida – Evento realizado no Porto
D’Aldeia, com a participação de todos os servidores da SEPLAG.
Vale ressaltar que, nas etapas pertinentes, a ADINS fez a compatibilização dos
resultados do Planejamento Estratégico com a Matriz de Gestão por
Resultados, assim como com as metas da Gratificação de Desempenhos das
Atividades de Planejamento e Orçamento (GDPO) e da Gratificação de
Desempenho de Atividades de Gestão (GDAG).
Na etapa 3 do Planejamento Estratégico, foram definidas as ações das
diversas áreas que compõem a SEPLAG. Posteriormente, na etapa 5, essas
ações foram detalhadas, de forma padronizada, em planos de ação, cujo
acompanhamento será feito pela ADINS, por meio de sistema Web, no qual as
áreas lançam e atualizam periodicamente o andamento de seus planos. Com
esse acompanhamento, a ADINS, usando os relatórios do sistema, poderá
92
subsidiar o Comitê Gestor da SEPLAG com as informações relacionadas à
implementação dos planos de ação.
6- INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO DA SEPLAG
No desempenho de sua missão a ADINS, no exercício de 2007, coordenou o
processo de elaboração dos instrumentos de Planejamento da SEPLAG e de
suas vinculadas, Plano Plurianual - PPA 2008-2011, Lei Orçamentária para
2008 e Plano Operativo 2007, assim como o processo de definição, nomeação
e capacitação dos novos gerentes de programa. Ficou a cargo da ADINS,
ainda, a consolidação dos projetos prioritários da Secretaria e vinculadas para
inclusão no sistema MAPP. No decorrer do exercício, fez o devido
acompanhamento da programação físico-financeira dos programas e projetos
da SEPLAG.
7- PROCESO DE CONCESSÃO DA GDPO E DA GDAG
As Leis que instituíram os Planos de Cargos e Carreiras das extintas-
Secretarias do Planejamento e da Administração previram a criação da
Gratificação de Desempenhos das Atividades de Planejamento e Orçamento –
GDPO e Gratificação de Desempenho de Atividades de Gestão – GDAG,
respectivamente.
Com a junção das duas Secretarias, resultando na criação da Secretaria do
Planejamento e Gestão – SEPLAG, necessário se fez buscar alternativas para
unificar as metodologias de avaliação de desempenho existentes, para
concessão das duas gratificações. Coube à ADINS a responsabilidade de
coordenar todo o processo de discussão, objeto de várias reuniões realizadas
entre servidores e a direção da Secretaria, que culminou com a escolha de um
modelo único, que atendesse às duas carreiras, a de Planejamento e
Orçamento e a de Gestão Pública.
Definido o novo modelo, iniciou-se, sob a coordenação da ADINS, o processo
de implementação visando à concessão das gratificações. Nesse âmbito,
93
foram definidas as metas institucionais das coordenadorias, para o período de
maio a outubro/2007 e firmados os contratos de metas individuais. O processo
foi concluído com a avaliação do período, cujo resultado foi validado para fins
de aperfeiçoamento da gestão.
8- RACIONALIZAÇÃO NA TRAMITAÇÃO DE PROCESSOS
Tão logo houve a fusão das SEAD e da SEPLAN para formar a SEPLAG, a
preocupação da administração do novo Órgão foi quanto à grande quantidade
de processos que tramitavam pela Secretaria.
Dessa forma, foi formado um grupo de estudo para definir que tipo de assunto
poderia deixar de tramitar pelo novo Órgão, tendo-se concluído, em princípio,
que as Portarias que versassem sobre as matérias abaixo discriminadas
poderiam ser encaminhadas à Casa Civil, para publicação no DOE, a partir dos
seus Órgãos de origem:
- designação
- exclusão
- cessar efeitos
- inclusão para ter exercício em outro núcleo ou exercer
outras atividades - SEFAZ e Polícia Civil
- operação RADAR (DETRAN)
- premiação militar
- indenização por reforço do serviço militar operacional
- comissão de habilitação volante (DETRAN)
- gratificação por serviços executados (DETRAN)
- declaração de licença especial
- mudança de nome
- notificação de falecimento
- vale-transporte
- vale-alimentação
94
Essas determinações foram objeto de Instruções Normativas/Ofícios-circulares
remetidos às diversas Unidades Orgânicas da SEPLAG/Órgãos Estaduais, que
passaram a pô-las em prática. Além disso, em outubro/2007 foi determinado
que a ASJUR/SEPLAG também poderia remeter diretamente à Casa Civil, sem
tramitar pelo Gabinete da Secretaria, aqueles processos que tivessem como
objeto a publicação de extratos de contratos ou congêneres (anteriormente,
tudo o que passava por qualquer Unidade Orgânica da SEPLAG terminava
tramitando pelo Gabinete para, dali, seguir para a Casa Civil).
Com isso, houve uma redução drástica na quantidade de processos que
passava pela SEPLAG e pelo seu Gabinete. A tendência é a de que, daqui em
diante, racionalize-se mais ainda essa tramitação.
9- ASSESSORIA AO GABINETE
Dentro do seu papel institucional, a ADINS assessorou os titulares da
Secretaria-executiva, da Secretaria-adjunta e da titular da SEPLAG nas mais
diversas atividades próprias de Gabinete, não só na parte de elaboração de
correspondências oficiais, mas também na confecção de atas de reuniões
realizadas, na preparação de apresentações de interesse da titular da Pasta, e
no acompanhamento e organização de informações relativas aos Conselhos de
que a Secretaria participa.
De outra parte, e também no âmbito do seu papel, a ADINS tem prestado
assessoria às Unidades Orgânicas da SEPLAG, tanto na revisão de
correspondências, como na de outros documentos.
10- ASSESSORIA À SECRETARIA-EXECUTIVA DO COGERF
Em 2007, o Governo obteve importantes retornos de aperfeiçoamento e
ampliação de seu arcabouço institucional, voltado para a melhoria de sua
capacidade de planejamento, gestão e controle interno.
95
Um dos mecanismos responsável por esse aperfeiçoamento institucional,
dentre as várias inovações implementadas por este Governo, foi o Comitê de
Gestão por Resultados e Gestão Fiscal (COGERF) que, embora instituído em
2005, teve destacada atuação em 2007.
A assessoria da ADINS à Secretaria-executiva do COGERF resultou na
preparação de pautas e atas das 29 reuniões realizadas no período de 1/1 a
12/12/2007, e na confecção de 255 Deliberações do Colegiado, 11 Resoluções
e 1 Instrução Normativa. As Deliberações elaboradas pela ADINS envolveram
recursos aprovados pelo COGERF em favor dos diversos Órgãos Estaduais,
num montante superior a 560,0 milhões, distribuídos em despesas finalísticas
(a maioria) e em custeio de manutenção.
11-COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL
A atuação da Comunicação da SEPLAG está voltada para atendimento aos
públicos externo e interno.
Com a fusão das secretarias do Planejamento e Administração, tornou-se
necessária a unificação da intranet dos dois órgãos, cujo modelo aprovado já
se encontra em fase de implantação.
Para atender ao público interno, foi proposta a criação e implantação de um
Informativo on-line, via intranet, disponibilizando informações atualizadas,
mantendo, assim, os colaboradores da SEPLAG bem informados das notícias
do dia-a-dia da Secretaria.
Por sua vez, voltado para o público externo, encontra-se em fase de conclusão
o projeto de edição de uma revista trimestral, para divulgação das atividades
desenvolvidas pela Secretaria e suas Vinculadas.
No que se refere às mensagens que são encaminhadas pelos cidadãos à
Ouvidoria da SEPLAG, via Portal do Governo, releva mencionar que, durante o
ano de 2007, até a posição do dia 30.11.2007, foram recebidas por essa via
96
2.634 mensagens, das quais foram respondidas 2.629, restando apenas 5
pendentes.
• P A I
APRESENTAÇÃO
O Programa de Ação Integrada para o Aposentado – PAI, criado pela
Secretaria da Administração do Estado do Ceará, hoje identificada como
Secretaria de Planejamento e Gestão – SEPLAG, através do decreto nº
21.088/11/1990, tem por missão promover a integração e a socialização do aposentado da administração pública estadual, desenvolvendo projetos que contribuam para melhoria da sua qualidade de vida. Esta missão é
fortalecida à medida que o atual governo adota o atendimento à pessoa idosa
como uma ação prioritária, devido principalmente ao crescimento dessa
população, em razão do aumento da sua expectativa de vida, conforme
indicadores estatísticos.
O APOSENTADO tem ocupado importante lugar no cenário mundial, no que se
refere aos aspectos sócio-econômico, político e cultural, pois constitui parcela
da população com efetiva capacidade de influenciar no desenvolvimento de
vários setores da economia.
O Estatuto do Idoso, criado pela Lei 10.741 de outubro de 2003, reconhece os
direitos das pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos e abre
caminho para que o poder público regulamente direitos definidos no Estatuto e
adote políticas específicas para a população idosa.
97
A população de idosos do ceará representa 10% da população total do
Estado,789.228 pessoas, sendo formada predominantemente por
aposentados e pensionistas, seria razão suficiente para o Estado investir
em programas de natureza do PAI, junto a esse aspecto, ainda ressalta-se
as determinações legais que apontam para definição de políticas voltadas
para esse público. Sendo portanto o PAI um importante instrumento de
atendimento das demandas do aposentado do Ceará.
DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS
O PAI vem ao longo dos seus 17 anos de existência promovendo a integração
e socialização do aposentado da administração pública estadual, através do
desenvolvimento de diversas atividades e projetos.
Essas atividades estão organizadas em grupos afins, como discriminadas
abaixo, possibilitando o acompanhamento sistemático pela equipe técnica.
• Socioeducativas (reuniões de socialização, festas, passeios e eventos);
• Físicas (dança de salão, tai chi chuan, alongamento e dança do ventre);
• Inclusão Digital (informática básica e oficina de Internet);
• Biopsicossocial (Cursos: desenvolvendo a memória, atividades cerebrais e
interpessoais, revisando o viver, jornadas filosóficas, auto-estima, oração e
vida, inglês, francês, qualidade de vida começa em mim e neurolingüística);
• Formação de grupos artísticos (coral, teatro e dança artística);
• Geração e ocupação de renda (pintura em tela, pintura em tecido, oficinas
de arte e feira de artesanato);
• Projeto especial (trocando de mãos).
Atividades Socioeducativas – têm como objetivo fortalecer o
desenvolvimento da socialização e integração do aposentado, representando o
ponto alto desse esforço, com realização de palestras sobre diversos temas,
passeios, festas e outros eventos em datas comemorativas.
98
Atividades Físicas – consideradas pela medicina moderna elemento de
fundamental importância para a saúde humana. Consciente do seu papel, o
Programa desenvolve atividades nessa linha, como dança do ventre, dança de
salão, tai chi chuan e alongamento.
Atividades de Inclusão Digital – o avanço da tecnologia da informação e o
advento da comunicação via Internet, levou o Programa a instituir ações de
inclusão digital, garantindo acesso dos idosos aos meios, ferramentas e
conteúdos da tecnologia da informação e sua inserção no mundo virtual.
Atividades Biopsicossociais - relativas ao estímulo da memória, de
reprogramação positiva da linguagem, desenvolvimento e manutenção de
valores espirituais e da melhoria da saúde e qualidade de vida.
Atividades de Formação de Grupos Artísticos - as atividades classificadas
como artístico/culturais têm por finalidade promover a socialização e fortalecer
a afetividade do grupo por meio do canto, teatro e dança artística, além de
disseminar a cultura nacional.
Atividades Geração de Renda e Ocupação - o aposentado procura por
oportunidades produtivas com a finalidade de buscar ocupação e
complementar renda. Este ano foi promovido o bazar e ampliada a participação
dos artesãos aposentados em feiras.
Atividade Projeto trocando de mãos – resgata e preserva a cultura,
estimulando o desenvolvimento das atividades manuais pela troca de
conhecimentos práticos em crochet, macramê, tapeçaria, pedraria e outras.
Quem sabe, ensina a quem não sabe.
3.1 QUADRO CONSOLIDADO DO ATENDIMENTO POR ATIVIDADES
ATIVIDADES JAN
FEV MAR
ABRIL
MAIO
JUN JUL AGO
SET OUT
NOV
DEZ
TOTAL
Alongamento 242 461 550 436 588 483 240 662 574 255 556 104 5047Atendimento Jurídico 1 1Apresentação Coral 23 70 23
99
(5)Ativ. Cerebrais e Interp
31 56 52 36 38 44 40 55 29 24 381
Auto-estima 7 7 5 19Ativ Gerontológicas 13 9 22Campanha de Vacinação
138 138
Coral 96 128 115 170 76 66 84 82 82 88 39 987Dança Artistica 50 59 12 109Dança de Salão 98 117 141 143 206 152 140 165 120 122 126 73 1530Dança do Ventre 14 70 68 63 77 45 43 53 31 17 13 8 494Intensivo de Memória
51 51
Desenv. a Mememória
64 99 84 97 75 76 82 103 73 753
Estudo Biblico 16 16Educação Postural 4 6 10Feiras Artesanato (8)
146 18 20 36 220
Festas (6) 106 183 275 236 167 248 1215Frances 38 40 20 32 24 30 19 23 15 241Informática 353 322 320 312 191 267 263 252 188 2468Inglês 8 59 38 32 33 44 32 48 17 311Jornadas Filosóficas 12 28 19 20 19 29 33 24 12 184Neurolinguistica 83 138 104 122 56 92 92 62 32 18 781Oficina de Arte 11 18 5 8 42Oficina de Informática
21 38 51 22 33 22 58 34 25 20 8 332
Oração e Vida 57 69 47 23 33 29 25 13 296Orient para capacitação
59 59
Passeios (4) 13 31 51 19 95Pintura em Tecido 3 54 67 55 64 22 29 41 40 45 37 20 457Pintura em Tela 47 54 63 63 58 61 60 71 91 62 34 630Proj. Revendo Amigos
27 27
Proj. Trocando de Mãos
4 37 47 62 36 3 186
Qualidade de Vida 10 13 14 10 4 47Reunião Socialização
552 566 450 558 556 579 594 594 689 340 270 5478
Revisando o Viver 22 17 62 12 11 16 12 18 170Tai Chi Chuan 90 134 154 119 165 147 129 199 142 120 125 96 1524Teatro 32 55 64 56 38 10 41 58 10 32 20 396TOTAL 560 214
62760
2275 3273
2386
1355
2655
2663
2467
2200
820 24740
100
3.2 CADASTRO DOS APOSENTADOSRepresenta o registro de novos aposentados que demandam os serviços
oferecidos pelo Programa. Atualmente temos 4.885 aposentados cadastrados
dos quais 278 aderiram ao Programa neste ano.
3.3 DIVULGAÇÃO DO PROGRAMA - são atividades, geralmente midiáticas,
que possibilitam maior visibilidade ao Programa, além da divulgação interna
das atividades com os clientes/usuários, nas salas de aula, e por meio de
cartazes e chamadas nas reuniões de socialização. Como exemplo da
divulgação externa, destaca-se a Publicação na revista Governança &
Desenvolvimento (Ano 4, nº 7, Junho de 2007) da matéria Gestão Participativa
na Terceira Idade, sobre o PAI.
CONVÊNIOS E PARCERIAS
Convênios e Parcerias – a decisão de estabelecer relações de parcerias com
organizações governamentais e não-governamentais foi determinante para
impulsionar, qualitativa e quantitativamente a oferta de serviços do Programa.
• Assembléia Legislativa
• Associação dos Servidores da Assembléia Legislativa - ASSALCE
• Corpo de Bombeiros
• Faculdade Integrada do Ceará – FIC
• Grupo Pão de Açúcar
• Secretaria da Saúde
• Serviço Social do Comércio – SESC
4. AÇÕES DE GESTÃO
O Programa de Ação Integrada para o Aposentado registra aspectos
fundamentais que tem potencializado a realização da sua missão, quais sejam:
• Ampliação da equipe e dos serviços;
101
• Celebração de Convênios e Parcerias;
• Gestão participativa;
• Realização do Planejamento Estratégico.
Nesse contexto, evidencia-se como marco importante não apenas o
desenvolvimento das atividades mas também a consolidação de uma gestão
participativa, responsável por estimular e apoiar a equipe na busca de uma
melhoria substancial dos serviços prestados. Contando-se, ainda, com a
participação de profissionais voluntários que vêm agregando valores às
atividades inerentes ao Programa e possibilitando a ampliação e melhoria dos
serviços.
Apesar dos avanços constatados, o Programa apresenta pontos críticos que
dificultam a tomada de decisões, como por exemplo: irregularidade na
liberação do suprimento, inibindo a resolução de ações indispensáveis à
qualidade dos serviços prestados. Outro ponto negativo é a falta de
profissionais especializados em atendimento ao idoso e de um programa de
capacitação específico para a equipe. O espaço físico também necessita de
adequação no que se relaciona à implantação de barras, rampas, climatização,
salas de aula.
O PAI é uma unidade orgânica da SEPLAG, com objetivo de ação singular e
específica e nesse sentido devemos enfatizar algumas outras ações gerenciais
que caracterizam e dimensiona essa singularidade:
• Gestão da utilização da sede do Programa tendo em vista a
diversificação das atividades desenvolvidas
Essa ação requer direção gerencial conforme prescinde toda ação para sua
efetividade, nesse caso verifica-se, com muita clareza, um recurso
gerencial, catalisador principal: criatividade gerencial. Pois, trata-se a
referida sede, de uma casa, anteriormente utilizada para residência, para a
102
qual, não houve ainda, adaptação que ofereça condições ao atendimento
das especificidades que requerem o desenvolvimento das ações
socioeducativas e culturais, ambientes de formas diversas tais como: salas
de aula, oficinas, espaços abertos, além de outros.
DESENVULVIMENTO DE PESSOAS
Síntese das Realizações da Célula da Careiras e Desempenho – CECAD
1. Resultado Estratégico do Governo:
• Serviço Público Qualificado e ágil
1.1 Programa
• Valorização do Servidor Público
1.1.1. Produto:
• Instrumento de Avaliação de Desempenho disponibilizado
a) Processo de construção de um anovo modelo de Avaliação de Desempenho para os 84.000 servidores do Poder Executivo. O projeto está sendo realizado em um gripo de trabalho composto por servidores representantes de cinco Secretarias.
b) Etapas vencidas:• Definição do modelo conceitual contemplando as competencias gerais e
setoriais a serem avaliadas e que estão vinculadas ao Plan de ação do Governo.
c) Próximas etapas:• Definição do modelo de mets e resultados a ser aplicado como parte
integrante do processo de Avaliação de Desempenho• Modelo do Plano de Implantação• Implantação do Projeto Piloto
2. Participação da CECAD em outros processos:
2.1. Prestação de consultoria aos Órgãos/Entidades sobre Ascensão Funcional, Quadro de Pessoal, Plano de Cargos e Carreiras e Estágio Probatório com 1.720 processos analisados.
103
3. Treinamento em serviço das Comisssões Setoriais de Avaliação de Desempenho em 10 Órgãos/Entidades
4. Treinamento em serviço das Comissões Setoriais para elaboração dos Quadros de Pessoal: 16 Órgãos/Entidades:
5. Resultado Estratégico do Governo:
• Serviço Público Qualificado e ágil
1.1 Programa
• Valorização do Servidor Público
5.1.1. Produto:
• Instrumento de Avaliação de Desempenho disponibilizado
d) Processo de construção de um anovo modelo de Avaliação de Desempenho para os 84.000 servidores do Poder Executivo. O projeto está sendo realizado em um gripo de trabalho composto por servidores reperesntantes de cinco Secretarias.
e) Etapas vencidas:• Definição do modelo conceitual contemplando as competencias gerais e
seotoriais a serem avaliadas e que estão vinculadas ao Plan de ação do Governo.
f) Próximas etapas:• Definição do modelo de mets e resultados a ser aplicado como parte
integrante do processo de Avaliação de Desempenho• Modelo do Plano de Implantação• Implantação do Projeto Piloto
6. Participação da CECAD em outros processos:
2.1. Prestação de consultoria aos Órgãos/Entidades sobre Ascensão Funcional, Quadro de Pessoal, Plano de Cargos e Carreiras e Estágio Probatório com 1.720 processos analisados.
7. Treinamento em serviço das Comisssões Setoriais de Avaliação de Desempenho em 10 Órgãos/Entidades
8. Treinamento em serviço das Comissões Setoriais para elaboração dos Quadros de Pessoal: 16 Órgãos/Entidades:
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Síntese das Realizações da Célula de Capacitação - CECAP em 2007
1. Resultado Estratégico de Governo:
• Serviço Público Qualificado e Ágil
1.1. Programa: • Valorização do Servidor Público
1.1.1. Ação:
• Implementação de Políticas de Gestão de Pessoas
1.1.2. Produtos:
• Servidores Capacitados e Valorizados
a) MINUTA DOS INSTRUMENTOS LEGAIS QUE COMPÕEM O SISTEMA DE ÉTICA E TRANSPARÊNCIA DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL E PROJETO DO CURSO DE ÉTICA E TRANSPARÊNCIA.
Objetivando disseminar conceitos sobre a importância da conduta ética do servidor público estadual e difundir os instrumentos legais do Sistema de Ética e Transparência do Poder Executivo Estadual, foi elaborado o Projeto do Curso de Ética e Transparência, encaminhado ao BID para aprovação e início de sua execução. Está prevista a realização de 32 turmas, com carga-horária de 12 h/a, sendo 27 turmas na capital e 05 no interior do estado.
b) PROJETO DE APOIO À MODERNIZAÇÃO DO PLANEJAMENTO E DA GESTÃO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ.
Este projeto prevê ações de aperfeiçoamento da capacidade técnica dos gestores públicos estaduais e fortalecimento do processo do planejamento e gestão do governo estadual, através de recursos e cooperação técnica do PNUD/PNAGE. O projeto foi elaborado em parceria com ASCOF e encaminhado para análise e aprovação do PNUD/PNAGE. Está previsto sondagem e levantamento de demanda de capacitação, formação de multiplicadores em gestão pública, elaboração de manuais de conteúdo, cursos e eventos de planejamento e gestão pública, criação de infra-estrutura para Educação à Distância e sistema de monitoramento e avaliação das ações do projeto.
c) PROGRAMA DE FORMAÇÃO E ESCOLARIZAÇÃO DO SERVIDOR PÚBLICO.
Dando continuidade ao programa, a Seplag conta com 18 núcleos para realização de 23 turmas de ensino fundamental e médio, com o objetivo de oportunizar aos servidores a conclusão dos seus estudos. Recentemente foi
105
firmado convênio com a Assembléia Legislativa do Ceará para a instalação de um núcleo do programa para atender aos servidores daquele órgão.
d) MESTRADO EM AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS REALIZADO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ.
Através de contrato celebrado entre a Seplag e a Fundação Cearense de Pesquisa e Cultura, está sendo ofertada 10 (dez) vagas para servidores públicos em exercício nos seguintes órgãos e entidades: Seplag, SSPDS, STDS, SESA, Seduc, Cidades, SDA, Secult, Ipece. O valor estimado para realização deste contrato é de R$ 139.200,00.
e) PROJETO DE ENSINO À DISTÂNCIA.
A CODEP/CECAP em parceria com a ADINS e COTEC, coordenadorias da Seplag, participou da elaboração do convênio de cooperação técnica, com duração de um ano, entre Seplag e Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET-CE) para implementação de infra-estrutura em Educação à Distância (EAD), com objetivo ampliar e diversificar as possibilidades e meios de capacitação para o servidor público. f) INSTITUIÇÃO DO GRUPO TÉCNICO DE DESENVOLVIMENTO DE
PESSOAS (GTDEP).
Revista e atualizada a fundamentação legal que institui e regulamenta a atuação do GTDEP que aguarda publicação. Este grupo técnico tem como objetivo: garantir a operacionalização descentralizada de ações de valorização do servidor público; promover e incentivar o intercâmbio de programas e projetos de valorização e promover integração e comunicação eficaz entre a Seplag e os demais órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual. Foram realizadas 03 reuniões para discussão e divulgação das ações de valorização do servidor, tais como: comemorações do mês do servidor e divulgação de eventos de desenvolvimento e capacitação.
g) PREMIAÇÕES: MEDALHA DO MÉRITO FUNCIONAL E SERVIDOR VOLUNTÁRIO.
Foram elaborados novos instrumentos legais para concessão dos dois prêmios. O processo de seleção dos agraciados com a medalha já foi concluído, aguardando publicação do Ato Governamental de reconhecimento e definição da data de entrega do prêmio. Para início do processo de seleção ao prêmio Servidor Voluntário, aguardamos publicação do Decreto que regulamentará essa premiação.
h) COMEMORAÇÕES ALUSIVAS AO MÊS DO SERVIDOR.
Participação na elaboração e execução da programação que incluiu: V Jogos de Integração dos Servidores Públicos; excursões ao Porto do Pecém, Metrofor e Eixão (Canal de Integração); Feira de Amostras realizado no Centro de Convenções que contou com palestras, feira de artesanatos, concurso de
106
talentos – poesia e música, serviços de atenção à saúde; apresentação de corais etc.); Festa do Dia do Servidor.
i) MINUTA DO DECRETO QUE INSTITUIRÁ A POLÍTICA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL.
Elaborada minuta do Decreto que instituirá a Política Estadual de Desenvolvimento de Pessoas e encaminhada para deliberação superior. Esta norma norteará o planejamento e implementação de ações de capacitação, de elevação da escolaridade e de formação profissional, bem como de outras ações que possibilitem o desenvolvimento dos conhecimentos, habilidades, atitudes e práticas para a melhoria do desempenho do servidor.
• Projeto de Melhoria da Qualidade de Vida Implementado
a) PROGRAMA DE QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO.
Com o objetivo de elevar o nível de satisfação no trabalho e comprometimento dos servidores com os objetivos organizacionais, foi lançado, em Seminário promovido pela Seplag em 06/11/2007, o Programa de Qualidade de Vida no Trabalho. Este programa prevê pesquisa de clima organizacional e qualidade de vida no trabalho, criação de canais de comunicação para discussão de temas relacionados ao assunto e divulgação de eventos, realização de palestras para os servidores e oficinas com as lideranças. Inicialmente o programa será implantado na Seplag e posteriormente será estendido às demais setoriais.
• Ferramentas de Gestão de Pessoas Implementado
a) ELABORAÇÃO DO MÓDULO DE CAPACITAÇÃO QUE INTEGRARÁ O SISTEMA INTEGRADO DE RECURSOS HUMANOS (SIGE-RH).
A CECAP em conjunto com a Célula de Otimização e Normatização de
Processos (CEONP) elaborou o fluxo para o desenvolvimento do módulo de
capacitação do SIGE-RH, componente básico do Termo de Referência que
subsidiará o processo de contratação dos serviços técnicos necessários. Esta
ferramenta é imprescindível para o planejamento, execução, acompanhamento
e avaliação das ações da Política Estadual de Desenvolvimento de Pessoas.
PARTICIPAÇÃO DA CECAP EM OUTROS PROGRAMAS:
A COGEP/CECAP é parceira do Programa de Ação Integrada Para o
107
Aposentado (PAI) na ação Preparação do Servidor Para Aposentadoria.
Vinculada a esta ação, elaboramos o PROJETO INTEGRADO DE
PREPARAÇÃO PARA APOSENTADORIA (PIPA), que visa contribuir para
que os servidores ingressem na fase de aposentadoria de forma orientada,
minimizando os impactos desse processo de transição. Ação será retomada
no próximo ano, com a liberação dos recursos estimados.
Realizações de 2007
A Célula de Otimização e Normatização de Processos – CEONP, gestora do
Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos – SIGERH, desenvolveu
atividades que representaram melhoria na operacionalização do citado sistema
pelas Setoriais, de forma a facilitar a tomada de decisões gerenciais em
relação à vida funcional dos servidores.
Tais atividades se traduziram nos seguintes produtos:
•Diagnóstico do SIGERH e definição das diretrizes, metas e ações;
•Projeto de Integração do SIGERH com o Sistema de Folha de Pagamento;
•Projeto de Recadastramento de Servidores Ativos;
•Projeto do Módulo de Capacitação do SIGERH;
•Projeto de reestruturação da área de atendimento ao usuário do SIGERH;
•Implementação de funcionalidades e regras de negócio nos módulos Cargo
em Comissão, Afastamento e Previdência do SIGERH;
•Avaliação e implementação de melhorias na ferramenta SIGERH-Servidor;
•Planejamento do Projeto-piloto de Recadastramento na SEPLAG;
108
•Elaboração do projeto de migração dos dados dos sistemas de RH das grande
setoriais (SEDUC, SEFAZ, PM etc) para o SIGERH (em andamento);
•Diagnóstico e definição de melhorias no processos de aposentadoria da
SEDUC (em andamento);
•Diagnóstico do Módulo de Banco de Talentos do SIGERH.
Ações de Gestão
Considerando as ações de Gestão Estratégica do Governo, foram elaborados e
especificados projetos de melhoria e aperfeiçoamento do SIGERH, com o
objetivo de proporcionar uma base de dados única, consistente e confiável
sobre a vida funcional dos servidores ativos do Estado, de forma que
possibilitem ações governamentais de gestão de pessoas e de valorização do
servidor público.
Ainda dentre as atividades da CEONP pode-se destacar o trabalho de
descentralização de processos de gestão de Recursos Humanos, trabalho esse
desenvolvido em parceria com a ADINS, ASJUR e COGEP, que teve como
objetivo favorecer maior autonomia às Setoriais quanto à gestão dos seus
servidores e agilizar a tramitação dos processos de interesse desses
servidores.
ASSESSORIA JURÍDICA
Ações realizadas pela ASJUR em 2007
* Contabilidade e controle Processual - Como primeira ação, foi feito
um levantamento do montante de processos que se encontravam no âmbito
109
desta Assessoria, tendo sido detectados, afora os processos nas mãos dos
Analistas, mais cerca de 500 arquivados por motivos variados.
Na busca de garantir maior agilidade aos feitos e resposta a todos os
arquivados, foi realizada uma triagem processual que culminou com a
resolução de mais de 80% dos casos e redução do volume nas mãos dos
Analistas.
* Estrutura Física - Neste campo, formatou-se uma mudança para a
nova sala, onde se mantém harmonia laboral, sala reservada para o setor de
apoio, para os analistas e gabinete do coordenador, o que culminou com um
diferencial no “meio ambiente do trabalho”.
* Projetos desenvolvidos – Além das ações e atividades naturais com
resolução dos processos administrativos que chegam, foram executadas três
tarefas diferenciais, que foram alocadas como Metas Institucionais.
A primeira foi o estudo e redirecionamento do fluxo processual. Nesse
aspecto, trabalharam-se várias vertentes como: reuniões para discutir quais
processos deveriam efetivamente passar pela ASJUR; como distribuir os
processos no âmbito da ASJUR e quais os processos considerados urgentes.
Como fruto dessa atividade, conseguiu-se redimensionar as atribuições da
ASJUR, incrementando mais os pareceres e despachos gerados, e garantindo
maior agilidade no trâmite dos processos, o que culminou com uma
considerável redução no tempo de resposta.
Outra atividade de destaque foi a efetivação de esboço de Instrumentos
Legais para disciplinar a cessão e doação de bens móveis e imóveis no âmbito
do Ceará. Nesse âmbito, montou-se equipe de trabalho pela qual foram
apresentados os projetos pertinentes.
Finalmente, a ASJUR realizou o Fórum das Assessorias Jurídicas
da Administração Direta e Indireta do Estado do Ceará, visando aproximar as
110
Assessorias Jurídicas de todas as Secretarias Setoriais, para que os trabalhos
possam dar-se em parceria e sintonia legal.
Esse evento foi realizado com sucesso absoluto no auditório da
SEPLAG, oportunidade em que compareceram representantes de praticamente
todas as Assessorias Jurídicas, reunindo mais de cem pessoas, dando-se,
assim, o ponta pé inicial da “irmandade” que deve pairar entre os órgãos de
assessoramento jurídico do Ceará. Destaca-se que o Evento contou com a
presença do Procurador-geral do Estado, Dr. Fernando Oliveira, o qual, além
de ser um dos palestrantes, elogiou a iniciativa e disse da importância da
continuidade ao processo.
Além das atividades já narradas, a ASJUR colaborou com todas as
demais coordenadorias e esteve presente como parte integrante de todas as
macrodecisões da SEPLAG, contribuindo para a segurança
jurídico/administrativa, para o bom zelo da coisa pública e para o
engrandecimento da Secretaria que, indubitavelmente, é uma das mais
significativas Pastas do Poder Executivo Cearense.
COAFI – COORDENADORIA ADMINISTRATIVO FINANCEIRA RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS E FINANCEIROS
ORÇAMENTO AUTORIZADO
O Orçamento Geral do Estado para o exercício de 2007, aprovado pela Lei nº
13.862, de 29/12/2006, fixou uma despesa inicial para a Secretaria do Planejamento e
Gestão – SEPLAG em R$ 48.181.787,80 (quarenta e oito milhões, cento e oitenta e
hum mil, setecentos e oitenta e sete reais e oitenta centavos), sendo que as despesas
empenhadas foram no valor de R$ 26.160.633,42 (vinte e seis milhões, cento e
sessenta mil, seiscentos e trinta e três reais e quarenta e dois centavos),
representando um percentual de 54,30% (cinquenta e quatro vírgula trinta por cento).
Quadro 1
111
Orçamento Autorizado por Fonte – SEPLAGPosição até 31/12/2007
Fonte Orçamento Inicial Variação (%)Tesouro 34.751.672,65 72,1
Outras Fontes 13.430.115,15 27,9Total 48.181.787,80 100,0
Fonte: SIOF
Quadro 2Despesa Empenhada por Fonte e Grupo de Despesa – SEPLAG
Posição até 31/12/2007
Grupo Título Despesa Empenhada Variação (%)11 Pessoal 11.732.062,60 44,813 Despesa Corrente 13.537.156,45 51,715 Investimento 99.004,93 0,425 Investimento 774.431,00 3,033 Despesa Corrente
(PNAGE) 17.978,44 0,1
TOTAL 26.160.633,42 100,0Fonte: Sistema Integrado de Contabilidade - SIC
O valor global empenhado por elemento e natureza da despesa pela SEPLAG,
no exercício de 2007, foi de R$ 26.160.633,42 ( vinte e seis milhões, cento e sessenta
mil, seiscentos e trinta e três reais e quarenta e dois centavos), distribuídos no quadro
abaixo.
Quadro 3Despesa empenhada por Elemento e Natureza da Despesa
Posição em 31/12/2007
Elemento Natureza da Despesa Valor Empenhado31900800 Outros Benefícios Assistenciais 3.838,1031900900 Salário Família Ativo Civil 1.040,6431901100 Vencimentos e Vantagens 11.552.869,7631909200 Despesas de Exercícios Anteriores – Pessoal 1.587,7531909600 Ressarcimento de Despesa – Pessoal 172.726,3533901400 Diárias Civil 78.551,0033903000 Material de Consumo 207.283,4133903300 Passagens e Despesa com locomoção 52.170,2233903500 Serviços de Consultoria 180.000,0033903600 Outros Serviços de Terceiros Pessoa Física 30.176,9633903700 Locação de Mão de Obra 3.660.562,0533903900 Outros Serviços de Terceiros 7.451.945,1133904600 Auxílio Alimentação 73.574,9133909200 Despesas de Exercícios Anteriores 1.820.871,2344905200 Equipamentos e Material Permanente 99.004,9344906100 Aquisição de Imóveis 774.431,00
Total 26.160.633,42Fonte: Sistema Integrado de Contabilidade – SIC
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Com relação aos gastos por programação, a SEPLAG executou durante o
exercício de 2007, os recursos orçamentários através de 09 (nove) Programas, como
observa-se no quadro a seguir.
Quadro 4Despesa empenhada por Programa – SEPLAG
Posição em 31/12/2007Código Programa Lei+Crédito Despesa Empenhada %
008 Políticas de Modernização Adm. E Reforma do Estado
160.000,00 -
027 Gestão da Previdência Estadual 30.000,00 -028 Programa de Valorização do Servidor –
Agente da Gente1.312.180,00 1.248.414,50 95,14
107 Modernização da Gestão e do Planejamento no âmbito do Pnage
3.797.295,00 197.978,44 5,21
400 Coordenação e Manutenção Geral 27.486.327,85 23.480.255,69 85,43596 Gestão do Planejamento Estadual 1.324.963,80 87.900,00 6,63666 Modernização da Gestão Pública 909.770,00 151.658,79 16,67708 Programa de Gestão Estratégica do
Governo Eletrônico10.766.820,15 203.320,00 1,89
888 Gestão da Tecnologia da Informação 2.394.431,00 791.106,00 33,04Total Geral 48.181.787,80 26.160.633,42 54,30
Fonte: SIOF
No geral, observa-se que a SEPLAG apresentou boa execução orçamentária
nos Programas:
Programa de Valorização do Servidor – Agente da Gente Coordenação e Manutenção Geral
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