relatório de estágio

31
CURSO: PSICOLOGIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

Upload: fernannda

Post on 06-Nov-2015

7 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

relatório de estagio supervisionado psicologia escolar

TRANSCRIPT

FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA

CURSO: PSICOLOGIA

ESTGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL

RELATRIO FINAL DO ESTGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA ORGANIZACIONALTERESINA-PI

2015RELATRIO FINAL DO ESTGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA ORGANIZACIONALTERESINA-PI

2015Aos nossos pais, pela importncia que deram escola, para a qual encaminharam seus filhos.

AGRADECIMENTOSEmbora esse trabalho seja feito de todo um processo de aprendizagem, reflexo e esforos individuais, a sua realizao s foi possvel graas colaborao de muitos.

Agradecemos:

A Deus que nos revestiu de fora e aperfeioou o nosso caminho (SL. 17,33);

A professora Islene Arajo Tito, nossa orientadora, pela paciente orientao e, ainda pelo profundo respeito nossa criao, sem os quais no seria possvel realizar este trabalho.

As nossas famlias e amigos, pelo auxlio constante em nossa vida profissional e pessoal.Aos nossos pais, pela importncia que deram escola, para a qual encaminharam seus filhos.

Faculdade Santo Agostinho - FSA, por nos oportunizar a realizao desse curso.

Aos nossos professores do Curso de Psicologia, pelos ensinamentos que compartilharam, orientaram, aumentando nossos valores, no s como profissionais, mas como cidados, podendo assim contribuir com a nossa parcela de responsabilidade social..

Por fim, a todos queles que acreditam que a ousadia e o erro so caminhos para as grandes realizaes. Sem vocs, o nosso sonho no seria hoje uma realidade!Agradecer supervisora local e empresaSUMRIO

1 INTRODUO2 REFERENCIAL TERICO

3 DESENVOLVIMENTO

3.1 Caracterizao Institucional

3.2 Caracterizao das Prticas de Gesto de Pessoas

3.3 Atividades Realizadas

4 AVALIAO DO ESTGIO

4.1 Anna Karenina Dantas Avelino Vasconcelos

4.2 Valdete Vieira Oliveira

4.3 Charles Douglas Soares5 SUGESTES

6 CONCLUSO

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

ANEXOS

Relatrio de Pesquisa de Satisfao

Plano de Ao

Cronograma de Trabalho

Fichas de Frequncia de Estgio

Fotos da Empresa

Fotos das Atividades

Termo de Compromisso

Avaliao do Estgio pela Instituio1 INTRODUO

O estgio supervisionado em Psicologia Organizacional tem como objetivo geral possibilitar o desenvolvimento de conhecimentos a partir da integrao terico-prtica, como tambm, aproximar a realidade vivenciada no cotidiano profissional. E como objetivos especficos: propiciar a complementao educacional e prtica profissional; permitir o conhecimento da realidade profissional; estimular o esprito de equipe e liderana participativa; proporcionar uma leitura cientifica do processo de aprendizagem e inserir o futuro psiclogo em empresas de pequeno, mdio ou grande porte, das mais variadas reas de produo e servios, onde poder desenvolver atividades especificas, conforme as caractersticas de cada organizao.

O presente relatrio foi realizado pelos estagirios Anna Karenina Dantas Avelino Vasconcelos, Valdete Vieira Oliveira e Charles Douglas Soares, como parte integrante do Estgio Supervisionado em Psicologia Organizacional do curso de Bacharelado em Psicologia da Faculdade Santo Agostinho. O estgio realizado na Viao Transpiau So Raimundense Ltda foi iniciado em dezoito de maro e concludo no dia trs de junho de dois mil e quinze, tendo como supervisora local Danielle Saldanha, com formao em Psicologia e como supervisora na Faculdade Santo Agostinho Islene Arajo Tito, formada em Psicologia e atuando como professora e supervisora de estgio em psicologia organizacional.

O planejamento e execuo deste trabalho foram embasados a partir da insero dos estagirios na instituio, onde foram coletados dados referentes caracterizao e ambiente social da organizao, dados de identificao, estrutura orgnica e funcional, caracterizao das prticas de gesto de pessoas, cultura, clima organizacional e satisfao do trabalhador, objetivando compreender a estrutura e funcionamento interno da instituio, a fim de identificar as demandas mais emergentes para formular um plano de ao consistente, de modo a intervir de maneira satisfatria, visando minimizar as demandas e necessidades identificadas.Referencial terico sobre psicologia organizacional2 REFERENCIAL TERICO

A psicologia oferece vrios campos de atuao, dentre eles se encontra a Psicologia Organizacional. O psiclogo organizacional agrega valores s empresas tendo em vista que sua atuao tem carter tcnico-operacional, analisando e identificando pontos de estrangulamento e de potencial, com o fim de propor e executar medidas multiprofissionais para o crescimento da instituio (MANUAL DE ESTGIO EM PSICOLOGIA, 2011).

As relaes humanas so encontradas em vrios ambientes sendo que nestes podem surgir problemas relacionais. Segundo Minicucci (2001, p.25), "as relaes humanas ou interpessoais so eventos (acontecimentos) que se verificam no lar, na escola, na empresa. Quando h conflito no relacionamento interpessoal, diz-se que h problemas de Relaes Humanas."

As relaes humanas se apresentam medida que os indivduos interagem. Neste processo de interao em uma organizao existem tarefas a serem desenvolvidas e podem surgir sentimentos que podero facilitar o processo. Como cita Moscovici:As relaes interpessoais se desenvolvem em decorrncia do processo de interao. Em situaes de trabalho, compartilhadas por duas ou mais pessoas, h atividades predeterminadas a serem executadas, bem como interaes e sentimentos recomendados, tais como: comunicao, cooperao, respeito e amizade. (MOSCOVICI, 2009)

A qualidade dos relacionamentos interpessoais se caracteriza em um fator de suma importncia para o bom desenvolvimento das organizaes, j que esta ir determinar o modo de convivncia do grupo e como este se constri no dia-a-dia. Desta forma, quando h problemas nas relaes interpessoais consequentemente aparecero problemas na organizao. Compreende-se tal afirmativa a seguir:

A questo dos relacionamentos interpessoais, e de sua inerente dimenso emocional, crucial para a vida associada, pois so esses processos interativos que formam o conjunto de sistemas que a organizam. As condies em que ocorrem tais relacionamentos definem a forma de convivncia entre os seres humanos, que so seres de relaes, e destes com a natureza. Fazem a diferena entre sofrimento e bem-estar e definem como a vida social construda em seu cotidiano. Deterioraes nas relaes interpessoais resultam em deteriorao das relaes sociais, das relaes inter e intraorganizacionais (LEITO, FORTUNATO e FREITAS, 2006)

Outro processo muito importante para que haja um bom desempenho da organizao o de comunicao. Para que ocorra uma comunicao adequada, necessrio que as pessoas envolvidas possuam interesses comuns. De acordo com Minicucci (2011, p.48), "quando duas pessoas tm os mesmos interesses, h um ponto em comum. A a mensagem flui entre ambos, pois os interesses so comuns."

A comunicao sempre esteve presente em nossa sociedade, principalmente no que diz respeito aos dias atuais, portanto necessrio que se compreenda a complexidade de tal fenmeno para que se possa enfrentar a competitividade.

Segundo Cardoso:

A informao e os processos de comunicao sempre estiveram presentes na evoluo das estratgias empresariais e na prpria evoluo das organizaes. Por isso, hoje, muito mais do que em pocas passadas, torna-se necessrio entender a complexidade que envolve a informao e os processos comunicacionais na gesto estratgica das organizaes. Afinal, vivemos numa era de ritmo acelerado de transformaes e contextos cada vez mais complexos, onde as organizaes precisam buscar novas lgicas de gesto para enfrentar a competitividade. (CARDOSO, 2006)

Faz-se necessrio no processo de comunicao, o aperfeioamento de habilidades e o envolvimento tanto do emissor que precisa ser claro ao comunicar se, quanto do receptor que precisa saber receber esta mensagem corretamente.

Observe:A eficincia comunicativa deve ser vista como a potencialidade, de um lado, do emissor, de afetar os outros, de modo a faz-los seguir suas intenes e tambm o potencial para ser afetado pelos outros, de forma que sejam vantajosos para si ou para sua organizao; de outro modo, o desenvolvimento de aptides de algum para receber comunicao to importante como o desenvolvimento das aptides de algum para comunicar. (REGO, 1986)

Para que o processo de comunicao ocorra com eficcia, so necessrios alguns fatores que merecem destaque, dentre eles est a importncia do ouvir, sendo este um fator muito importante para a realizao da comunicao, mas que poucas pessoas utilizam bem. Minicucci (2001) afirma que: "Ouvir uma das mais importantes ferramentas de comunicao. [...] O certo que todos ouvimos, mas poucos ouvem bem."

Desta forma, possvel observar que a comunicao eficaz ocorre quando h uma compreenso da mensagem por parte do receptor tornando-se imprescindvel a presena de uma escuta qualificada. Simes e Fvero (2002) afirmam que [...] "saber ouvir um requisito bsico para que se efetive a comunicao, tornando-se inadmissvel pensar em comunicao sem que haja um processo de escuta atentiva e interessada."

Outro fator que merece ser destacado o feedback que se caracteriza por uma forma de comunicar ao outro se houve ou no compreenso da mensagem transmitida, sendo que o mesmo deve ocorrer sem que haja julgamentos, sem a utilizao de rtulos, direcionado para aspectos que podem ser modificados e torna-se mais til imediatamente aps a emisso da mensagem. (MOSCOVICI, 2009)

Dentre os estilos de comunicao presentes em uma organizao existem dois que merecem destaque: o estilo autoritrio e o estilo participativo. No estilo autoritrio so observadas relaes de poder, onde apenas uma pessoa fala e a outra procura executar aquilo que lhe foi ordenado, sendo que no h possibilidade de contestao. (MORAN, 2007)

No estilo participativo a tomada de decises realizada em grupo, sendo que este estimulado a debater sobre os problemas e procurar a melhor soluo. O mais importante a se destacar que todos os colaboradores participam da tomada de decises e que o lder possui papel apenas de orientar o grupo. (PAIVA, 2010)

Problemas na comunicao podem, constantemente, gerar na organizao resultados desagradveis. De acordo com Junior e Neves, (2010) "Quando no nos comunicamos bem no ambiente organizacional, logo surgem os problemas: produtos mal acabados, prazos no cumpridos, servios no realizados ou feitos de forma inadequada, conflitos desnecessrios, etc."

O conflito se configura em um processo, onde h um desacordo ou desentendimento entre as partes envolvidas, devido divergncia de idias e interesses incompatveis. Como cita Thomas apud Mclntyre (20A7, p. 03), (...) "o conflito o processo que comea quando uma das partes percebe que a outra parte a afetou de forma negativa, ou que a ir afetar de igual forma."

Durante muitos anos, o conflito foi considerado um aspecto negativo em uma organizao; somente a partir do sculo XX, com o surgimento de inmeras mudanas no mbito organizacional, as relaes conflituosas passaram a ser vistas como sendo uma constncia da dinmica interpessoal, apresentando tanto efeitos positivos e negativos, os quais sendo administrados corretarnente podem contribuir para o desenvolvimento da empresa e de seus membros. Observe:

A relao empresas e mercado, produo e demanda qualidade e satisfao, vo se somando evoluo de um quadro complexo de mutaes na sociedade ps-industrial. Conseqentemente, a cada momento novos conflitos internos vo se manifestando, s vezes de forma positiva, outras vezes negativamente. Mas, em todos os casos, requerem que os conflitos sejam administrados, para ento, serem conhecidas as suas causas, da mesma forma que os efeitos, que podem servir de reflexes e norteamentos para novos caminhos e planos. (JUNIOR, 2006)

possvel identificar diferentes nveis de conflitos em uma organizao. O conflito percebido ou latente ocorre quando as partes percebem a dissonncia existente entre seus objetivos, mas ainda no h manifestaes abertas. Outro nvel de conflito o experienciado ou velado, o qual dissimulado e oculto, onde so vivenciadas inmeras emoes por parte dos sujeitos. Este podem evoluir e desencadear um conflito manifesto ou aberto, o qual expresso atravs de comportamentos, podendo interferir na dinmica da empresa. (CHIAVENATO apud NETO, 2005).

Vrios autores consideram a situao conflitante, quando bem administrada, um processo necessrio ao desenvolvimento e crescimento de qualquer sistema social e organizacional, por possibilitar o estabelecimento de solues e relaes que beneficiam ambas as partes. (DEUTSCH, 1973; PRUITT & RUBIN, 1986 apud MCINTYRE,2007).

Segundo o modelo de Rahim apud Mclntyre (2007), existem cinco estilos que podem ser empregados para administrar um conflito organizacional, so eles: A estratgia de evitamento, onde as partes envolvidas procuram no entrar em contato com a situao conflitante; o que muitas no resolve o problema, podendo o mesmo emergir futuramente. Outra estratgia a acomodao, onde possvel perceber uma grande preocupao com o outro, buscando solues para o problema de forma pacfica, a fim de manter a harmonia. A dominao outro estilo, no qual prevalece a imposio dos prprios interesses, ignorando assim as necessidades do outro e na maioria das vezes no soluciona o problema.

E outra estratgia para solucionar e controlar as relaes conflituosas a concesso mtua, onde no h uma completa satisfao de nenhuma das partes, j que ambas precisam concordar em perder e ganhar; e por fim pode-se utilizar a integrao, o estilo mais eficaz de gesto de conflitos, o qual se configura em uma negociao e confrontao dos assuntos, visando beneficiar ambas as partes envolvidas.

Na organizao, faz-se necessria a existncia de processos cooperativos entre seus membros, os quais podem ser expressos atravs da colaborao de todos, a fim de facilitar o desempenho de uma tarefa grupal e atingir objetivos e metas preestabelecidas. (KRAMER e FARIA, 2007)

Desta forma, significativa a importncia da cooperao para o desenvolvimento de uma empresa, como tambm para o desempenho e relacionamento dos membros do grupo. Corroborando com esta idia Kramer e Faria (2007, p.08) afirmam que: "O elemento cooperao torna mais gil, mais eficiente e mais simples a realizao das atividades. Indica se h um sentimento de grupo na organizao e se os indivduos se unem a fim de cumprir os seus objetivos."

possvel afirmar que a cooperao surge no momento em que os indivduos percebem que o xito na execuo de urna atividade, depende da integrao grupal. Como cita Thesek:

O que motiva uma prtica cooperativa o reconhecimento de uma necessidade que, para ser satisfeita, precisa da integrao coletiva. De acordo com Jesus e Tiriba (2003:52), "o... os motivos que movem cooperao tanto podem ser de natureza individual como podem ser relacionados com o interesse geral ou coletivo..." (THESEK,2006)

A compreenso dos processos cooperativos se estabelece por meio da colaborao e ajuda entre colegas, visando consecuo de uma atividade, podendo ser avaliados, tanto os pontos conflitantes que podem impedir o sucesso, como cooperao, em termos de tempo, estrutura fsica da organizao e qualidade dos resultados. (Kramer e Faria, 2007). Sendo que a colaborao pode ser definida, como sendo "(...) um processo atravs do qual, diferentes partes, vendo diferentes aspectos de um problema podem, construtivamente, explorar suas diferenas e, procurar limitadas vises". (GRAY & WOOD apud OLAVE, 2001)

3 DESENVOLVIMENTO3.1 Caracterizao Institucional

A Viao Transpiau So Raimundense Ltda, localiza-se rua Marechal Dultra, 5086, bairro Lourival Parente, na cidade de Teresina, capital do estado do Piau. Possui filial na rea Especial 16, Setor "E' Sul, Lote 09, Taguatinga - DF. A empresa foi fundada em vinte e dois de abril de mil novecentos e setenta e cinco, sua primeira sede situava-se na rua Jnatas Batista, Centro, cidade de Teresina e no ano de mil novecentos e noventa e nove foi transferida para o atual endereo.

No ano de mil novecentos e oitenta e sete foi adquirida a Empresa Expresso Princesa do Sul pelos scios Jos de Ribamar Lima, Francisco Faustino de Lima Neto e Antonia Santiago Santos Lima.

No incio a empresa Possua dez nibus e atualmente conta com uma frota de quarenta e oito nibus e com cinco fornecedores (REV, Top Diesel, Cod Diesel, Fontenele, Wolksbus) os quais fornecem produtos de mecnica, se configurando em uma empresa de mdio porte, com profissionais qualificados, treinados, que possuem foco direcionado ao objetivo principal da empresa, sendo esta, gerenciada pelas scias Dilma Seplveda Lima e Lcia Helena Brito de Lima.

A Viao Transpiau So Raimundense Ltda tem corno objetivo geral o comrcio de transporte rodovirio de passageiro regular interestadual, intermunicipal e o transporte de cargas. E como objetivos especficos:

Oferecer servios de qualidade atravs de uma equipe de colaboradores comprometidos com o crescimento da empresa;

Promover a satisfao dos clientes, assegurando desta forma o deslocamento de pessoas e encomendas/cargas;

Contribuir para o transporte de qualidade com respeito ao cliente, meio ambiente e leis do transito.

A estrutura fsica da organizao dispe de uma rea ampla, com um ptio aberto utilizado pelos profissionais da rea de mecnica para conserto e manuteno de veculos, recepo, salas de setor pessoal, financeiro, de gerncia de trfego, administrativa, conferncia de passagens, encomendas e cargas, almoxarifado, alojamento, sala de espera e auditrio com recursos audiovisuais disponveis.

Os espaos esto organizados de forma satisfatria, exceto a rea de mecnica que se encontra muito prxima aos demais setores, o que muitas vezes pode atrapalhar devido ao barulho excessivo e ao cheiro forte de produtos qumicos utilizados.

A cultura organizacional presente na instituio, ou seja, um sistema de setores compartilhados pelos membros da organizao caracteriza-se pela centralizao do poder na chefia, a qual toma as decises cabveis para melhor atender s necessidades da empresa e dos servios oferecidos aos clientes.

A empresa conta com um quadro funcional de cento e setenta colaboradores tendo como escolaridade bsica da fora de trabalho o nvel mdio e tempo mdio de servio dez anos. Os setores e cargos so formalmente distribudos como demonstrado a seguir:

O quadro de colaboradores obedece s seguintes especificaes:

Gerncia Administrativa: coordena, normaliza, desenvolve, racionaliza e acompanha os controles internos e externos; coordena, controla, treina, orienta e acompanha o Financeiro, Contabilidade, Departamento de Pessoal, Departamento Fiscal e Patrimnio.

Auxiliar administrativo: executa trabalhos de supervisionar e controlar servios financeiros e crditos bancrios; elabora oramentos, efetua e confere pagamentos.

Caixa: executa trabalhos de supervisionar e controlar servios financeiros, bem como efetuar pagamentos.

Psicloga: Aprimoramento das relaes grupais dentro da organizao, fortalecendo os papis profissionais.

Cobrador: realiza venda de passagens durante as viagens, bem como responsvel pelas bagagens dos passageiros e entrega de encomendas nos seus destinos.

Tcnico de refrigerao: manuteno do ar-condicionado dos nibus, procedendo com a verificao da temperatura adequada para sua utilizao.

Moleiro: responsvel pela reforma de sistema de suspenso/amortecedores dos veculos.

Lavador de carros: executa trabalhos manuais de limpeza geral dos nibus, a fim de manter as condies de higiene dos mesmos.

Gerente de trfego: executa trabalhos de organizao de escalas de motoristas e cobradores, tendo em vista a organizao da sada e retorno dos nibus empresa. Adverte o motorista em caso de ultrapassagem da velocidade estabelecida pela empresa e pelas leis do cdigo de trnsito.

Tcnico em tacgrafo: executa trabalhos de verificao de tacgrafos.

Almoxarifado de blocos: executa trabalhos manuais que se destinam conferncia e organizao de documentos internos e/ou externos da empresa. Supervisor (encomendas e cargas): supervisiona o despacho e transporte de encomendas e cargas transportadas pela empresa em datas pr definidas.

Gerente de manuteno: gerenciar e coordenar os servios mecnicos em geral da frota de nibus.

Servios gerais: executa trabalhos manuais de limpeza em geral a fim de manter as condies de higiene e conservao do local de trabalho.

Eletricista de veculos: compete parte eltrica geral dos veculos, alm das j constantes nas atribuies de mecnico. Executa trabalhos com soldas eltricas, a manuteno preventiva e corretiva nos circuitos dos veculos.

Recepo: recepciona as pessoas que procuram a empresa prestando-lhes informaes, recebe comunicados e encaminha-os aos setores desejados, bem como atende e realiza chamadas telefnicas.

Conferncia: executa trabalhos manuais que se destinam conferncia, organizao e digitao de documentos internos e/ou externos da empresa.

Lanterneiro: responsvel pela reforma de avarias na carroceria do nibus e pela parte esttica do veculo.

Montagem de blocos: executa trabalhos manuais que se destinam conferncia, organizao e montagem de passagens.

Pintor: prepara e pinta superfcies metlicas automotivas e aplica sobre ela camadas de tintas ou produtos similares.

Motorista: dirigir veculos automotores de transporte de passageiros e cargas, conduzindo em trajetos determinados de acordo com as regras de trnsito e as Instrues recebidas na empresa.

Almoxarife: recebe, separa, confere, estoca, tria e classifica os materiais que chegam ao almoxarifado.

Borracheiro: presta manuteno e troca de pneus; recebe automveis com problemas de balanceamento, pneus furados e/ou gastos; executa consertos, trocas e reposies; executa manutenes para evitar problemas futuros e est disposto em caso de eventualidades.

Agente de portaria: controla o acesso de pessoas e veculos s dependncias da empresa, assim como o exerccio de vigilncia da empresa, percorrendo e inspecionando suas dependncias, evitando a ocorrncia de anormalidades.

Mecnico de chassi: executa trabalhos mecnicos que se destinam a manter, regular e consertar veculos, reparando e/ou substituindo peas assegurando seu perfeito funcionamento. Responsvel pelo sistema pneumtico do veiculo.

Mecnico de montagem: executa trabalhos mecnicos que se destinam a manter, regular e consertar veculos, montando e/ou desmontando, reparando e/ou substituindo, assegurando seu perfeito funcionamento. Responsvel pela parte de montagem do motor.

3.2 Caracterizao das Prticas de Gesto de Pessoas

Como forma de recrutamento, a empresa utiliza-se de recrutamento externo, feito por indicao dos prprios funcionrios ao terem conhecimento da existncia de vaga em aberto. Posteriormente realizada a seleo a partir da anlise de currculos feita pelo administrador da empresa, para avaliao do tempo de servio, do tipo de veculo e experincia do candidato. Logo aps realizada a avaliao psicolgica com entrevista e aplicao de testes no intuito de avaliar a personalidade, raciocnio lgico e ateno; para contratao de motoristas so acrescentados testes de mecnica e percurso.

A instituio realiza o treinamento e desenvolvimento de pessoal, contratando empresas para ministrarem reunies e palestras no intuito de capacitar os colaboradores em sua rea de atuao. A psicloga no elabora os processos de capacitao e treinamentos, mas, realiza atividades motivacionais junto aos colaboradores como palestras e reunies semanais focadas no aspecto comportamental.

So oferecidos aos colaboradores os seguintes benefcios: plano de sade, ticket alimentao, vale transporte e plano odontolgico. A empresa possui um manual com a descrio dos cargos existentes, contendo uma breve caracterizao das atribuies de cada rea e o perfil necessrio para preenchimento de vagas ofertadas. No realizada avaliao de desempenho, na qual busca-se analisar as atividades desempenhadas pelo colaborador em termos de frequncia, complexidade da tarefa, conhecimento prvio exigido, grau de autonomia e interaes; tambm no h progresso funcional, j que, os cargos existentes no oferecem possibilidade de mudana, exceto pela mudana do cargo de lavador para cobrador quando h vagas disponveis.

Como iniciativa de ateno e cuidado com a sade do trabalhador, foi identificada a existncia da CIPA (Comisso Interna de Preveno de Acidentes) a qual objetiva trabalhar a preveno de acidentes de trabalho, visando localizar os riscos e as causas mais frequentes dos mesmos atravs de inspees de rotina sempre focando a segurana do colaborador.

A empresa oferece ajuda mensalmente a uma instituio de caridade (Lar de Maria), planeja reunies com os membros da famlia dos colaboradores e convida profissionais da rea da sade para ministrarem palestras sobre diversos temas e at mesmo para prestarem servio durante campanhas de vacinao. Essas iniciativas visam qualidade de vida do trabalhador e a integrao com a famlia e a comunidade.

Diagnstico

Referencial terico sobre clima organizacional

Falar sobre o processo de aplicao da pesquisa de clima (receptividade das pessoas)

Colocar grficos dos resultados da Pesquisa de Clima

Falar sobre os resultados da Pesquisa de Clima

O ambiente ou clima organizacional caracteriza-se frequentemente por relaes interpessoais direcionadas apenas ao desempenho das tarefas dirias e os setores possuem comunicao restrita entre si, ocorrendo somente quando necessrio. Os colaboradores encontram-se satisfeitos quanto funo desempenhada, mas desmotivados e desvalorizados, pois a empresa oferece poucos meios de capacitao operacional e no reconhece suas habilidades.

3.3 Atividades Realizadas

O estgio supervisionado em Psicologia Organizacional foi iniciado no dia dezoito de maro de dois mil e quinze com uma reunio com a Sra. Lourdes e a psicloga Daniele para acertarmos os nossos horrios na empresa e tambm para ouvirmos as demandas da empresa. Nessa reunio abordamos a dificuldade dos lideres em exercer suas funes. Acrescentar tabela com as atividades realizadas em seus respectivos dias

No dia vinte e trs de dois mil e quinze fomos conhecer os setores da empresa e seus devidos chefes e posteriormente, foi realizada uma visita aos setores da empresa a fim de conhecer a estrutura fsica, assim como, observar a rotina da empresa.

No dia vinte e cinco de maro de dois mil e quinze participamos da reunio mensal do CIPA e presenciamos um conflito entre funcionrios.

Em trinta de maro de dois mil e quinze, continuamos com os diagnsticos na empresa. Analisamos as demandas trazidas pelo Tcnico em Segurana do Trabalho, Sr. Valdemir e observamos as demandas relatadas pelo funcionrio.

No dia primeiro de abril de dois mil e quinze durante toda a manh aplicamos os questionrios da pesquisa de clima, juntamente com a psicloga. Propusemos a criao da misso, viso e valores da empresa para o chefe.

Em seis de abril de dois mil e quinze foi realizado o diagnstico/aplicao da pesquisa de clima.

No dia oito de abril de dois mil e quinze realizamos a aplicao de testes para a vaga de cobrado e motorista e correo de testes.

No dia treze de abril de dois mil e quinze realizamos o Diagnstico Organizacional e correo de testes.

Em quinze de abril de dois mil e quinze houve a apresentao do curso de artes (sest serot) para os colaboradores. Aplicao de testes psicolgicos para os motoristas.

No dia vinte de abril de dois mil e quinze realizamos a elaborao das atividades do plano de ao. Reunio para conversar sobre as demandas da empresa.

No dia vinte e trs de abril de dois mil e quinze houve uma palestra sobre segurana no trnsito com palestrante do STRANS.

Em vinte e sete de abril de dois mil e quinze houve a elaborao de atividades para o dia do trabalhador.

No dia vinte e nove de abril de dois mil e quinze teve um caf da manh em homenagem ao dia do trabalhador e aplicao de testes para cobrador.

3. RESULTADOS E DISCUSSODetalhamento de cada atividades (referencial terico, como aconteceu a atividade, qual foi a reao das pessoas e que resultados vcs perceberam de melhoria para empresa), sem nem precisar citar os dias

5 SUGESTES

Como sugesto para futuras intervenes na organizao, propomos a realizao de um treinamento especfico, voltado para as demandas encontradas na instituio (processos internos de comunicao, relaes interpessoais um treinamento especficos para os lideres) a fim de minimizar os conflitos que possam surgir a partir de tais demandas.

importante tambm a realizao de avaliao de desempenho j que esta proporciona aos colaboradores crescimento pessoal e profissional, bem como melhor desempenho de suas tarefas dirias.

4 CONCLUSOA vivncia do estgio em Psicologia Organizacional proporcionou alm da aquisio de conhecimento, a troca de experincias atravs do contato direto com os colaboradores da empresa.

Foi bastante gratificante perceber atravs do estgio o quo importante a Psicologia no mbito organizacional no que diz respeito aos processos motivacionais e de promoo do desenvolvimento do colaborador, identificar fatores que interferem neste processo, contribuir para o melhor desempenho dos membros da empresa, a fim de possibilitar a criao de um ambiente de trabalho agradvel.

Com a realizao do diagnostico e o planejamento das aes que foram executadas, foi possvel compreender que cabe ao profissional estar atento realidade na qual est inserido, o que requer constantes reflexes, questionamentos, flexibilidade e compromisso social.

A partir da realizao do diagnstico foi possvel trabalhar as demandas mais emergenciais: processos internos de comunicao e relacionamento interpessoal. As tcnicas psicolgicas mais utilizadas como forma de interveno foram pesquisas, dinmicas de grupo e palestras que objetivavam trabalhar de forma diferenciada as temticas em questo.

Em suma, a experincia de estgio proporcionou o conhecimento das mltiplas formas de atuao do psiclogo organizacional sendo que este contribui de forma significativa para o crescimento e aprimoramento das relaes interpessoais.

REFERNCIAS

ANDRADE, Suely Gregori. Teoria e prtica de dinmica de grupo: jogos e exerccios. So Paulo: Casa do Psiclogo, 1999.

CARDOSO, Onsimo de Oliveira. Comunicao empresarial versus comunicao organizacional: novos desafios tericos. Rio de Janeiro, 2006.

Disponvel em:

FRIEDMANN, Adriana. Dinmicas criativas: um caminho para a transformao de grupos. Petrpolis, RJ: Vozes, 20o4..JUNIOR, Edson Arajo; NEVES, Rosangela Domaneschi. A comunicao organizacional e seu diagnstico. Faculdades lntegradas "Antonio Eufrsio de Toledo". Presidente Prudente, 2010. Disponvel em: JUNIOR, Roberto Rodney Ferreira. Os conflitos nas organizaes contemporneas. Minas Gerais, 2006. Disponvel em:

KRAMER, Gustavo Garcez; FARIA, Jos Henrique de. Vnculos organizacionais. Revista de Administrao Pblica, vol.41, no.1, Rio de Janeiro, 2007 . Disponvel em:< http : //www. scielo. br/p df I r ap lv 4 1n 1 /06. pdf>

LEITO, Srgio Proena; FORTUNATO, Graziela; FREITAS, Angilberto Sabino de. Relacionamentos interpessoais e emoes nas organizaes: uma viso biolgica. PUC, Rio de Janeiro, 2006. Disponvel em:< http ://www. scielo. br/p d I rap lv 40n51 a07 v40n5. pdf>

MCINTYRE, Scoft Elmes. Como as pessoas gerem o conflito nas organizaes: Estratgias individuais negociais. Anlise Psicolgica, vol.25, n.02,2A07. Disponvel em:

MILITAO, Albigenor & Rose. Jogos, dinmicas & vivncias grupais. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2000. 7ed.

MILITAO, Albigenor. SOS: Dinmica de grupo. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora,

1999,176p.

MINICUCCI, Agostinho. Relaes Humanas: Psicologia das relaes interpessoais.6ed. So Paulo: Atlas, zA01.MORAN, Jos Manuel. Desafios na comunicao pessoal, So Paulo: Paulinas, 2007.3 ed.

MOSCOVlCl, Fela. Desenvolvimento lnterpessoal: treinamento em grupo. 174 ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 2009.

NETO, lvaro Francisco Fernandes, Gesto de conflitos. THESIS, So Paulo, ano II, y.4, 2005. Disponvel em: < http:/fuww.cantareira.brlthesis?v4n1/alvaro.pdf>OLAVE, Maria Elena Len; NETO, Joo Amato. Redes de cooperao produtiva: uma estratgia de competitividade e sobrevivncia para pequenas e mdias empresas. Gesto e produo, vol.08, no0.3, 2001. Disponvel em:

SIMES, Ana Lcia de Assis; FVERO, Neide. Comunicao e liderana na equipe de enfermagem. Simpsio Brasileiro de comunicao em enfermagem. maio, 2002. Disponvel em:

THESEK, Cacilda Nacur Lorentz. Cultura da Cooperao: Uma Abordagem Psicossocial em uma Cooperativa de Trabalho. Gesto e tecnologia, vol.06, n. 01 2006. Disponvel em:

ANEXOSPLANO DE AO

Demanda: O dia do Trabalhador

Atividade Proposta: Caf da Manha

Publico Alvo: Colaboradores da Empresa

Objetivos: Comemorar o dia do trabalhador e sua importncia.

Descrio da Atividade:

Os colaboradores foram convidados para um caf da manh com a psicloga Danielle Saldanha, e com os estagirios Anna Karenina, Charles Douglas e Valdete Vieira, juntamente com o administrador Marcus Vincius, que iniciou com uma reflexo sobre a importncia do trabalho