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MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016
Março/2017
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016
Relatório de Gestão do exercício de 2016, apresentado ao Tribunal de Contas da
União e ao Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União, como
prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição
Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU nº 63, de 2010, da
Resolução TCU nº 244, de 20 de julho de 2011, da Resolução TCU nº 234, de 2010, da Instrução
Normativa TCU nº 72, de 2013, da Decisão Normativa TCU nº 154, de 2016 e da Portaria TCU nº
59, de 2017.
O presente Relatório consolida as informações relativas ao Gabinete do Ministro
(GMF) e à Secretaria Executiva (SE) do Ministério da Fazenda, inclusive a Subsecretaria de
Planejamento, Orçamento e Administração (SPOA) e as Superintendências de Administração do
MF (SAMF’s).
Brasília/DF, março/2017
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LISTA DE AUTORIDADES
Ministro de Estado da Fazenda
Henrique de Campos Meirelles
Chefe de Gabinete do Ministro de Estado da Fazenda
Rogério Antônio Lucca ([email protected])
Assessor Especial de Controle Interno
Francisco Eduardo de Holanda Bessa ([email protected])
Secretário-Executivo
Eduardo Refinetti Guardia ([email protected])
Secretário-Executivo Adjunto
Daniel Rodrigues Alves ([email protected])
Chefe de Gabinete do Secretário-Executivo
Maria D'arc Lopes Beserra ([email protected])
Ouvidor-Geral do Ministério da Fazenda
Carlos Augusto Moreira Araújo ([email protected])
Subsecretário para Assuntos Econômicos
Ariosto Antunes Culau (ariosto.culau@fazenda)
Subsecretária de Gestão Estratégica
Juliêta Alida Garcia Verleun ([email protected])
Assessora para Assuntos Relacionados às Empresas Estatais Vinculadas
Nina Maria Arcela ([email protected])
Coordenador-Geral de Desenvolvimento Institucional e Programas de Gestão
Fernando Nascimento Barbosa ([email protected])
Coordenador-Geral de Análise das Políticas de Desenvolvimento Organizacional e de Pessoas
Regis Kichei Kakinohana ([email protected])
Coordenador-Geral de Programas e Projetos de Cooperação
Luiz Alberto de Almeida Palmeira ([email protected])
Subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração
Nerylson Lima da Silva ([email protected])
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Subsecretário-Adjunto de Planejamento, Orçamento e Administração
Fabrício Moura Moreira ([email protected])
Coordenadora-Geral de Recursos Logísticos
Rose Leuda Freitas Damasceno ([email protected])
Coordenador-Geral de Orçamento, Finanças e Análise Contábil
Delvan Alves Cipriano ([email protected])
Coordenador-Geral de Gestão de Pessoas
Danielle Santos de Souza Calazans ([email protected])
Coordenador-Geral de Planejamento e Projetos Organizacionais
Lisandro Cogo Beck ([email protected])
Coordenador-Geral de Tecnologia da Informação
Rogério Gabriel Nogalha de Lima ([email protected])
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LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
AAP Assessoria para Assuntos Parlamentares
ABAC Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios
ABRASCA Associação Brasileira das Empresas de Capital Aberto
ACS Assessor de Comunicação Social
ACT Acordo Coletivo de Trabalho
AECI Assessor Especial de Controle Interno
AMEC Associação de Investidores no Mercado de Capitais
ANBIMA Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de
Capitais
ANCORD Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e
Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias
APF
ASSAL Associação dos Supervisores da América Latina
ASSEFAZ Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda
ASSEV Assessoria para Assuntos Relacionados às Empresas Estatais
Vinculadas
ATA Assistente Técnico Administrativo
ATE Apreciação Técnica de Eventos
BID Banco Interamericano de Desenvolvimento
CAIXA Caixa Econômica Federal
CARF Conselho Administrativo de Recursos Fiscais
CEG Comitê Estratégico de Gestão do Ministério da Fazenda
CENTRESAF Centro de Treinamento da Escola de Administração Fazendária
CEPS Comissão de Ética Pública Setorial do Ministério da Fazenda
CGRCI Comitê de Gestão de Riscos, Controle e Integridade
CGU Ministério da Transparência e Ministério da Transparência,
Fiscalização e Controladoria-Geral da União
CMB Casa da Moeda do Brasil
CMCUSTO Comitê de Gestão do Modelo de Mensuração de Custos
CMN Conselho Monetário Nacional
COAF Conselho de Controle de Atividades Financeiras
CODIP Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional e Programas de
Gestão
CODOP Coordenação-Geral de Análise das Políticas de Desenvolvimento
Organizacional e de Pessoas
COFIEX Comissão de Financiamentos Externos
COGEF Comissão de Gestão Fazendária
COGEF/SPOA Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Análise Contábil
COGEP Comitê Gestor do PNAFM
COGEP/SPOA Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas da SPOA
COGER Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda
COGPL Coordenação-Geral de Planejamento e Projetos Organizacionais
COGRL Coordenação-Geral de Recursos Logísticos
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COGTI Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação
CONFAZ Conselho Nacional de Política Fazendária
COOPE Coordenação-Geral de Programas e Projetos de Cooperação
COPLAN Comitê de Planejamento Estratégico
COPOM Comitê de Política Monetária
CPGF Cartão de Pagamento do Governo Federal
CPLAN Coordenação de Planejamento
CPP Comitê de Processos e Projetos
CRSFN Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional
CRSNSP Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de
Previdência Privada Aberta e de Capitalização
CRSNSP Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de
Previdência Privada Aberta e de Capitalização
CTGP Comissão Técnica de Gestão de Pessoas
CTIC Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicação
CVM Comissão de Valores Mobiliários
DBR Declaração de Bens e Renda
DEPEX/MP Departamento de Órgãos Extintos
DOU Diário Oficial da União
EC Emenda Constitucional
ENAT Encontro Nacional de Administradores Tributários
ESAF Escola de Administração Fazendária
FCDF Fundo Constitucional do Distrito Federal
FCPE Funções Comissionadas do Poder Executivo
FEBRABAN Federação Brasileira de Bancos
FENACOR Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de
Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas
Corretoras de Seguros e de Resseguros
FENAPREVI Federação Nacional de Previdência Privada e Vida
FENASEG Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de
Capitalização
FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
FGV Fundação Getúlio Vargas – FGV
FMI Fundo Monetário Internacional
GDAFAZ Gratificação de Desempenho de Atividade Fazendária
GDFAZ Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário
GEAP Fundação de Seguridade Social
GMF Gabinete do Ministro da Fazenda
GTMK Grupo de Trabalho sobre o Mercado de Capitais e Poupança de
Longo Prazo
IAI Índice de Adequação Imobiliária
IAIS Associação Internacional de Supervisores de Seguros
IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil
ICMS Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual,
Intermunicipal e de Comunicação
IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
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IRB Instituto de Resseguros do Brasil
LAI Lei de Acesso à Informação
LME Limite de Movimentação e Empenho
LOA Lei Orçamentária Anual
MF Ministério da Fazenda
MPDG ou MP Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
NUP Número Único de Protocolo
OCB/CECO Conselho Consultivo do Ramo Crédito da Organização das
Cooperativas Brasileiras
OES Órgãos Específicos Singulares
OUVIR Ouvidoria-Geral do Ministério da Fazenda
PAC Plano Anual de Capacitação
PASS Política de Atenção à Saúde e Segurança do Trabalho do Servidor
Público Federal
PCC Plano de Cargos e Carreiras
PCCS Plano de Cargos, Carreiras e Salários
PDOEF Planos Diretores de Ocupação do Espaço Físico
PDTIC Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação
PE Planejamento Estratégico
PEC Projeto Estratégico Corporativo
PECFAZ Plano Especial de Cargos do Ministério da Fazenda
PEGP Planos Estratégicos de Gestão de Pessoas
PEI-MF Planejamento Estratégico Integrado do Ministério da Fazenda
PEN Processo Eletrônico Nacional
PES Projeto Esplanada Sustentável
PEST Análise Política, Econômica, Social e Tecnológica
PETI Plano Estratégico de Tecnologia da Informação
PGFN Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional
PLOA Projeto de Lei Orçamentária Anual
PLR Programa de Participação de Empregados e Dirigentes nos Lucros e
Resultados
PLS Plano de Gestão de Logística Sustentável
PMIMF Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda
PNAFM Programa de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios
Brasileiros
PNDP Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal
PNUMA Panorama Internacional das Compras Públicas Sustentáveis
Port. Portaria
PPA Plano Plurianual
PPI Plano Plurianual de Ingressos
PPI Programa de Parcerias de Investimentos
PPP Parceria Público-Privada
PR Presidência da República
PREVIC Superintendência Nacional de Previdência Complementar
PROFISCO Programa de Modernização da Gestão Fiscal
RACs Reuniões de Análise Crítica
REP Registro Eletrônico de Produtos
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REPADAP Estruturação e Modernização da Gestão Predial do MF
RI Regimento Interno
SAIN Secretaria de Assuntos Internacionais
SAMF Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda
SCPC Sistema de Controle de Promoções Comerciais
SE Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda
SEAE Secretaria de Acompanhamento Econômico
SEAIN Secretaria de Assuntos Internacionais do MPDG
SEGEP/MP Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão
SEGES
SEEMP
Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão
Sistema de Elaboração, Execução e Monitoramento de Projetos
SEI Sistema Eletrônico de Informações
SEMAG Secretaria de Macroavaliação Governamental
SERPRO Serviço Federal de Processamento de Dados
SEST Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais
SGE Subsecretaria de Gestão Estratégica
SIADS Sistema Integrado de Administração de Serviços
SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira Federal
SIAPE Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos
SIAS Sistema de Arrecadação da SUSEP
SIASG Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais
SIC Serviço de Atendimento ao Cidadão
SICONV Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de
Parceria
SIDOF Sistema de Geração e Transmissão de Documentos Oficiais
SIGPRO Sistema Integrado de Gestão do Processo Orçamentário
SINAR Sistema Nacional de Arquivos
SIPEC Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal
SISG Sistema de Serviços Gerais
SISP Sistema de Administração de Recursos de Informação e Informática
SisPen Sistema de Penalidades
SisRH Sistema de Administração de Recursos Humanos
SOF Secretaria de Orçamento Federal
SPAE Subsecretaria para Assuntos Econômicos
SPE Secretaria de Política Econômica
SPI Secretaria de Planejamento e Investimento
SPOA Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração
SPU Secretaria do Patrimônio da União
SRFB Secretaria da Receita Federal do Brasil
STN Secretaria do Tesouro Nacional
SUSEP Superintendência de Seguros Privados
SWOT Strengths, Weaknesses, Opportunities, and Threats (Potencialidades,
Fraquezas, Oportunidades e Ameaças)
TCU Tribunal de Contas da União
TI Tecnologia da Informação
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TIC Tecnologia da Informação e Comunicação
TMA Tempo Médio de Atendimento
UCP Unidade de Coordenação de Programas
UE Unidade Executora
UEM Unidades de Execução Municipal
UG Unidade Gestora
UGE Unidade Gestora Executora
UGO Unidade Gestora Orçamentária
UGR Unidade Gestora Responsável
UJ Unidade Jurisdicionada
UO Unidade Orçamentária
UUs Unidades Usuárias
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - 3.1.1. Cadeias de Valor Finalísticas .................................................................................. 34 Tabela 2 - 3.1.2. Principais ações acompanhadas pela Gestão Interna – SE ..................................... 61 Tabela 3 - 3.3.1. Tabela de evolução dos indicadores do Programa 2039 ......................................... 67 Tabela 4 - 3.4.3.4. Índice de adequação das notas explicativas do MF .......................................... 111
Tabela 5 - 5.1.5. Remuneração de estagiários .................................................................................. 139 Tabela 6 - 5.2.3.2. Distribuição Geográfica dos Imóveis da União ................................................. 142 Tabela 7 - 7.3.1. Estoques ................................................................................................................ 175
Tabela 8 - 7.3.1. Composição do Ativo Imobilizado ....................................................................... 175 Tabela 9 - 7.3.1.3. Intangível .......................................................................................................... 176 Tabela 10 - 7.3.1.3. Softwares .......................................................................................................... 177
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LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - 3.1.3.3. Resumo Executivo da SPAE/SE em 2016 ......................................................... 45 Gráfico 2 – 3.1.3.7. Quantidade de recursos ingressados e julgados - CRSFN ................................. 59 Gráfico 3 – 3.1.3.7. Ingresso e julgamento - CRSFN (tempo médio em dias) .................................. 59
Gráfico 4 – 3.1.3.7. Tempo para publicação de acórdão - CRSFN (média em dias) ......................... 60 Gráfico 5 – 3.4.3.1. Índice de aumento do tempo de permanência no quadro (redução da evasão) 103 Gráfico 6 – 3.4.3.1. Índice de participação em eventos de capacitação ........................................... 104
Gráfico 7 - 3.4.3.3. Índice de satisfação das unidades usuárias com as contratações ..................... 107 Gráfico 8 - 3.4.3.4. Índice de desempenho da execução orçamentária ........................................... 108 Gráfico 9 – 3.4.3.4. Índice de conformidade no repasse de rateios ................................................. 109 Gráfico 10 - 3.4.3.5. Índice de satisfação de unidades usuárias ...................................................... 112
Gráfico 11 - 3.4.3.5. Índice de cumprimento do prazo de atendimento ........................................... 113 Gráfico 12 - 3.4.3.5. Índice de avaliação pós-serviço ..................................................................... 115
Gráfico 13 – 3.4.3.6. Índice de satisfação com a comunicação ....................................................... 116 Gráfico 14 – 3.4.3.6. Índice de satisfação com os canais de atendimento (resultado por estado) .. 117
Gráfico 15 - 6.3. Situação no exercício dos pedidos de acesso à informação .................................. 165 Gráfico 16 - 6.3. Total de Recursos da LAI no MF ......................................................................... 166
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LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - 2.2.1. Frentes de Trabalho do PMIMF ............................................................................ 27 Quadro 2 - 3.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício - SPOA ......................................... 36 Quadro 3 - 3.1.3.4.1. PMIMF – Operação de Crédito BID ................................................................ 47 Quadro 4 - 3.1.3.6. Recursos pendentes de julgamento – CRSNSP .................................................. 54 Quadro 5 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos ................ 68
Quadro 6 – 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos ................. 69 Quadro 7 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos ................. 69 Quadro 8 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos ................. 69
Quadro 9 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos ................. 70 Quadro 10 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos ............... 71 Quadro 11 – 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos ............... 72 Quadro 12 – 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos ............... 72
Quadro 13 – 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos ............... 72 Quadro 14 - 3.3.4. Restos a pagar inscritos em exercícios anteriores. UO: 25101 ............................ 73
Quadro 15 - 3.3.4. Restos a pagar inscritos em exercícios anteriores.UO: 73101 ............................. 74 Quadro 16 - 3.3.4. - Restos a pagar inscritos em exercícios anteriores.UO: 74102 ........................... 74
Quadro 17 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos
três exercícios ..................................................................................................................................... 77 Quadro 18 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos
três exercícios ..................................................................................................................................... 77 Quadro 19 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos
três exercícios ..................................................................................................................................... 78 Quadro 20 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos
três exercícios ..................................................................................................................................... 78 Quadro 21 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos
três exercícios ..................................................................................................................................... 78 Quadro 22 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na
modalidade de convênio, termo de cooperação e contratos de repasse e TED .................................. 78 Quadro 23 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na
modalidade de convenio, termo de cooperação e contratos de repasse ............................................. 79 Quadro 24 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na
modalidade de convenio, termo de cooperação e contratos de repasse ............................................. 79 Quadro 25 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na
modalidade de convenio, termo de cooperação e contratos de repasse e TED .................................. 79 Quadro 26 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na
modalidade de convenio, termo de cooperação e contratos de repasse e TED .................................. 80
Quadro 27 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do relatório
de gestão ............................................................................................................................................. 80
Quadro 28 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do relatório
de gestão ............................................................................................................................................. 80 Quadro 29 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do relatório
de gestão ............................................................................................................................................. 81 Quadro 30 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do relatório
de gestão ............................................................................................................................................. 81
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Quadro 31 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do relatório
de gestão ............................................................................................................................................. 81
Quadro 32 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos
............................................................................................................................................................ 82 Quadro 33 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos
............................................................................................................................................................ 82 Quadro 34 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos
............................................................................................................................................................ 82
Quadro 35 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos
............................................................................................................................................................ 82
Quadro 36 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos
............................................................................................................................................................ 83 Quadro 37 – 3.3.6. Despesas por grupo e elemento da despesa ........................................................ 90 Quadro 38 – 3.3.7.1. Concessão de Suprimento de Fundos ............................................................... 95 Quadro 39 – 3.3.7.2. Utilização de Suprimento de Fundos ............................................................... 96
Quadro 40 - 3.4.1. Indicadores da COOPE/UPC ............................................................................... 99
Quadro 41 - 3.4.1. Indicadores de Desempenho PNAFM ............................................................... 101 Quadro 42 - 4.2.1. Procedimentos Correicionais ............................................................................. 121 Quadro 43 - 5.1.1.1. Distribuição da lotação efetiva ........................................................................ 123
Quadro 44 - 5.1.1.5. Quantidade de servidores por faixa etária ....................................................... 124 Quadro 45 - 5.1.1.5. Previsão de aposentadoria ............................................................................... 125
Quadro 46 - 5.1.1.6. Indicador de capacitação ................................................................................. 128 Quadro 47 - 5.1.1.9. Quantitativo por UF de Médicos e Psicólogos do MF .................................... 130
Quadro 48 - 5.1.1.9. Demandas de perícias médicas represadas ..................................................... 132 Quadro 49 - 5.1.1.9. Quadro de servidores em abono de permanência ........................................... 134 Quadro 50 - 5.1.1.10. Avaliação pós-serviço prestado de Recursos Humanos ................................ 135
Quadro 51 - 5.1.2. Força de Trabalho da UJ .................................................................................... 136 Quadro 52 - 5.1.2. Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UPC
.......................................................................................................................................................... 136 Quadro 53 - 5.2.1. Média anual de KM rodados e idade média da frota ......................................... 140 Quadro 54 - 5.2.2. Informações da frota gerenciada pelas SAMF’s ................................................ 141 Quadro 55 - 5.2.3.5. Valores investidos na manutenção dos imóveis (REPADAP) ........................ 144
Quadro 56 - 5.2.4. Cessões em vigor nos imóveis geridos pelas SAMFs ........................................ 145 Quadro 57 - 5.2.5. Informações sobre imóveis locados de terceiros ............................................... 146 Quadro 58 - 5.3.1.2. Descrição de quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI 148 Quadro 59 - 5.3.1.4. Execução dos projetos e serviços de TI desenvolvidos no exercício ............. 151
Quadro 60 - 5.3.1.4. Pagamentos de projetos e serviços de TI realizados em 2016 ........................ 152 Quadro 61 - 5.3.1.4. Comparativo de valores empenhados de TI - 2015 e 2016 ............................. 152 Quadro 62 - 5.4. Aspectos da Gestão Ambiental da UPC ................................................................ 158
Quadro 63 - 6.1.3. Ouvidoria-Geral do MF (Total de Mensagens) ................................................. 161 Quadro 64 - 6.1.3. Ouvidoria-Geral do MF – Manifestações Acumuladas desde 2002 .................. 162 Quadro 65 - 6.3. Demandas SIC/MF desde 2012 ............................................................................ 164 Quadro 66 - 6.3. Demandas SIC/MF em 2016 ................................................................................. 164 Quadro 67 - 7.1.4.3. Taxas utilizadas para os cálculos .................................................................... 169 Quadro 68 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: Acórdão 2780/2016 ......... 184 Quadro 69 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: acórdão 1176/2015 .......... 185 Quadro 70 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: Acórdão 2449/2016 ......... 187
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Quadro 71 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: Acórdãos 2694/2011 e
2895/2016 ......................................................................................................................................... 188
Quadro 72 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: Acórdão 6524/2015 .......... 189 Quadro 73 - 8.3. Casos registrados de dano ao erário em Tomada de Contas Especiais - TCE ..... 192 Quadro 74 - 3.1.2. Principais projetos e atividades realizadas pela SGE/SE ................................... 195 Quadro 75 - 3.1.3.1. Principais projetos e atividades planejadas pela SGE/SE (ASSEV, CODIP e
CODOP) ........................................................................................................................................... 200 Quadro 76 – 3.3.6. Despesas por modalidade de contratação ......................................................... 208
Quadro 77 – 3.3.7.3. Classificação dos Gastos com Suprimento de Fundos ................................... 209 Quadro 78 - 3.4.2.1.1. Metas por área de gestão em 2016 ............................................................... 215
Quadro 79 - 3.4.2.1.3. Metas por área de gestão em 2017 ............................................................... 220 Quadro 80 – 5.1.1.5. Quantidade de servidores da UJ por nível de escolaridade ........................... 225 Quadro 81 - 5.1.1.7. Demonstrativo das despesas com pessoal ...................................................... 226 Quadro 82- 5.1.3. Demonstrativo das despesas com Estagiários ..................................................... 227 Quadro 83 – 5.2.4. Cessões de área nos imóveis geridos pelas SAMFs .......................................... 228
Quadro 84 - 7.3.1. Balanço Patrimonial ........................................................................................... 237
Quadro 85 - 7.3.2. Demonstrações das Variações Patrimoniais ...................................................... 238 Quadro 86 - 7.3.3. Demonstrações dos Fluxos de Caixa ................................................................. 242 Quadro 87 - 7.3.4. Balanço Financeiro ............................................................................................ 246
Quadro 88 - 7.3.5. Balanço Orçamentário ....................................................................................... 247 Quadro 89 - 8.1. Quantitativo de Acórdãos recebidos pela SPOA e SAMFS no exercício ............. 250
Quadro 90 - 8.1.3. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento ............................................. 252 Quadro 91 - 8.2.2. Cumprimento das deliberações do Órgão de Controle Interno atendidas no
exercício ........................................................................................................................................... 258 Quadro 92 - 10.1. Relatório da área de correição – Dados de sua Atuação e das unidades
supervisionadas ................................................................................................................................ 264
Quadro 93 – 10.1.1. Penalidades Aplicadas ..................................................................................... 264
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - 2.3.1. Estrutura Organizacional das Unidades Jurisdicionadas ......................................... 29 Figura 2 - 2.3.2. Estrutura Organizacional do Gabinete do Ministro da Fazenda .............................. 29 Figura 3 - 2.3.3. Estrutura Organizacional da Secretaria Executiva ................................................. 30 Figura 4 - 2.3.4. Estrutura Organizacional da SPOA ........................................................................ 31
Figura 5 – 2.4. Cadeia de Valor da SPOA ......................................................................................... 32 Figura 6 – 3.1.3.5. Mapa estratégico 2016/2019 – SPOA .................................................................. 52 Figura 7 - 3.1.3.7. Material de divulgação do projeto no Ministério da Fazenda .............................. 58
Figura 8 - 4.1.1. Organograma da Governança Corporativa do MF ............................................... 120
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................... 24
2. VISÃO GERAL DA UNIDADE.................................................................................................. 25
2.1. FINALIDADE E COMPETÊNCIAS ................................................................................................................................... 25 2.2. AMBIENTE DE ATUAÇÃO ........................................................................................................................................... 26
2.2.1. Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda – PMIMF ...................................... 26 Quadro 1 - 2.2.1. Frentes de Trabalho do PMIMF ........................................................................................ 27 2.2.2. Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros – PNAFM 28 2.2.3. Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOA ............................................... 28
2.3. ORGANOGRAMA ..................................................................................................................................................... 29 2.3.1. Organograma das Unidades Jurisdicionadas - UJ ............................................................................... 29 Figura 1 - 2.3.1. Estrutura Organizacional das Unidades Jurisdicionadas ..................................................... 29 2.3.2. Organograma do Gabinete do Ministro da Fazenda - GMF ................................................................ 29 Figura 2 - 2.3.2. Estrutura Organizacional do Gabinete do Ministro da Fazenda ......................................... 29 2.3.3. Organograma da Secretaria Executiva - SE ......................................................................................... 30 Figura 3 - 2.3.3. Estrutura Organizacional da Secretaria Executiva ............................................................. 30 2.3.4. Organograma da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração - SPOA ................... 31 Figura 4 - 2.3.4. Estrutura Organizacional da SPOA ..................................................................................... 31
2.4. MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS ............................................................................................................................... 31 Figura 5 – 2.4. Cadeia de Valor da SPOA ....................................................................................................... 32
3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS................................................ 34
3.1. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL ............................................................................................................................. 34 3.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício ..................................................................................... 34 Tabela 1 - 3.1.1. Cadeias de Valor Finalísticas............................................................................................... 34 Quadro 2 - 3.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício - SPOA ....................................................... 36 3.1.2.Estágio de implementação do planejamento estratégico .................................................................... 38 3.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos ................... 41 3.1.3.1. Resumo Executivo dos Principais Resultados das Frentes de Trabalho do PMIMF coordenados pela CODIP e CODOP/SGE/SE em 2016. ................................................................................................................ 41 3.1.3.2. Resumo Executivo da Assessoria para assuntos relacionados às Empresas Vinculadas - ASSEV/SE em 2016. ........................................................................................................................................................ 43 3.1.3.3. Resumo Executivo da Subsecretaria para Assuntos Econômicos - SPAE/SE em 2016. .................... 44 Gráfico 1 - 3.1.3.3. Resumo Executivo da SPAE/SE em 2016 ........................................................................ 45 3.1.3.4. Resumo executivo da Coordenação-Geral de Programas e Projetos de Cooperação COOPE/SGE/SE em 2016 ......................................................................................................................................................... 45 3.1.3.4.1. Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda - PMIMF – Operação de Crédito BID ......... 46 Quadro 3 - 3.1.3.4.1. PMIMF – Operação de Crédito BID ............................................................................. 47 3.1.3.4.2. Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros – PNAFM – BID .... 48 3.1.3.4.3. Programa de Modernização Fiscal dos Estados e do Distrito Federal - PROFISCO – Operação de Crédito BID ......................................................................................................................................................................................... 50 3.1.3.4.4. Comitê Gestor do PNAFM 2ª Fase – COGEP ..................................................................................................... 51 3.1.3.4.5. Comissão de Gestão Fazendária – COGEF ........................................................................................................ 51 3.1.3.5. Resumo Executivo da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOA ........ 51 Figura 6 – 3.1.3.5. Mapa estratégico 2016/2019 – SPOA ............................................................................. 52 3.1.3.6. Resumo Executivo dos Principais Resultados do Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN/SE em 2016 ...................................................................................................................... 53 Quadro 4 - 3.1.3.6. Recursos pendentes de julgamento – CRSNSP ............................................................... 54 3.1.3.7. Resumo Executivo dos Principais Resultados do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização – CRSNSP em 2016 ............................ 54
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Figura 7 - 3.1.3.7. Material de divulgação do projeto no Ministério da Fazenda ......................................... 58 Gráfico 2 – 3.1.3.7. Quantidade de recursos ingressados e julgados - CRSFN ............................................... 59 Gráfico 3 – 3.1.3.7. Ingresso e julgamento - CRSFN (tempo médio em dias) ................................................ 59 Gráfico 4 – 3.1.3.7. Tempo para publicação de acórdão - CRSFN (média em dias) ....................................... 60
3.2. FORMAS E INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DA EXECUÇÃO E DOS RESULTADOS DOS PLANOS ......................................... 60 3.2.1. Programas monitorados pela COOPE .................................................................................................. 60 3.2.2. Ações acompanhadas pela gestão interna da SE ................................................................................ 61 Tabela 2 - 3.1.2. Principais ações acompanhadas pela Gestão Interna – SE ................................................. 61 3.2.3. Ações acompanhadas pela SPOA ........................................................................................................ 62
3.3. DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO ................................................................................................................................. 63 3.3.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados................ 64 Tabela 3 - 3.3.1. Tabela de evolução dos indicadores do Programa 2039 .................................................... 67 3.3.2. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário ........................................................................ 68 3.3.3. Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento .......................................... 68 Quadro 5 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos ............................ 68 Quadro 6 – 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos ............................. 69 Quadro 7 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos.............................. 69 Quadro 8 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos.............................. 69 Quadro 9 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos.............................. 70 Quadro 10 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos............................ 71 Quadro 11 – 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos ........................... 72 Quadro 12 – 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos ........................... 72 Quadro 13 – 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos ........................... 72 3.3.4. Restos a pagar de exercícios anteriores .............................................................................................. 73 Quadro 14 - 3.3.4. Restos a pagar inscritos em exercícios anteriores. UO: 25101 ........................................ 73 Quadro 15 - 3.3.4. Restos a pagar inscritos em exercícios anteriores.UO: 73101 ......................................... 74 Quadro 16 - 3.3.4. - Restos a pagar inscritos em exercícios anteriores.UO: 74102 ....................................... 74 3.3.5. Execução descentralizada com transferência de recursos .................................................................. 77 3.3.5.1.Visão gerencial dos instrumentos de transferência e dos montantes transferidos ........................... 77 Quadro 17 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios ....................................................................................................................................................... 77 Quadro 18 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios ....................................................................................................................................................... 77 Quadro 19 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios ....................................................................................................................................................... 78 Quadro 20 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios ....................................................................................................................................................... 78 Quadro 21 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios ....................................................................................................................................................... 78 3.3.5.2.Visão gerencial da prestação de contas dos recursos pelos recebedores ......................................... 78 Quadro 22 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e contratos de repasse e TED ............................................ 78 Quadro 23 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convenio, termo de cooperação e contratos de repasse ...................................................... 79 Quadro 24 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convenio, termo de cooperação e contratos de repasse ...................................................... 79 Quadro 25 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convenio, termo de cooperação e contratos de repasse e TED ............................................ 79 Quadro 26 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de convenio, termo de cooperação e contratos de repasse e TED ............................................ 80 3.3.5.3. Visão gerencial da análise das contas prestadas ............................................................................. 80 Quadro 27 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do relatório de gestão ............................................................................................................................................................ 80
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Quadro 28 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do relatório de gestão ............................................................................................................................................................ 80 Quadro 29 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do relatório de gestão ............................................................................................................................................................ 81 Quadro 30 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do relatório de gestão ............................................................................................................................................................ 81 Quadro 31 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do relatório de gestão ............................................................................................................................................................ 81 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos ............................ 82 Quadro 32 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos ....... 82 Quadro 33 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos ....... 82 Quadro 34 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos ....... 82 Quadro 35 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos ....... 82 Quadro 36 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos ....... 83 3.3.5.5. Informações sobre a estrutura de pessoal para a análise das prestações de contas ....................... 87 3.3.6. Informações sobre a execução das despesas ...................................................................................... 90 Quadro 37 – 3.3.6. Despesas por grupo e elemento da despesa .................................................................. 90 3.3.7. Suprimento de fundos, contas bancárias tipo B e cartões de pagamento do governo federal ........... 94 3.3.7.1. Concessão de Suprimento de Fundos ............................................................................................... 94 Quadro 38 – 3.3.7.1. Concessão de Suprimento de Fundos .......................................................................... 95 3.3.7.2. Utilização de Suprimento de Fundos ................................................................................................ 96 Quadro 39 – 3.3.7.2. Utilização de Suprimento de Fundos ........................................................................... 96 3.3.7.3. Classificação dos Gastos com Suprimento de Fundos ...................................................................... 97
3.4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS INDICADORES DE DESEMPENHO ........................................................................................ 99 3.4.1. Indicadores da COOPE/UPC ................................................................................................................. 99 Quadro 40 - 3.4.1. Indicadores da COOPE/UPC ............................................................................................. 99 3.4.1.1. Indicadores Financeiros .................................................................................................................. 100 Quadro 41 - 3.4.1. Indicadores de Desempenho PNAFM ............................................................................ 101 3.4.2. Indicadores da área de gestão da Secretaria Executiva-SE ............................................................... 102 3.4.2.1. Consolidação do modelo de gestão compartilhada e voltada para resultados ............................. 102 3.4.2.1.1. Metas por área de Gestão - 2016 ................................................................................................ 102 3.4.2.1.2. Planejamento da Área de Gestão - 2017 ..................................................................................... 102 3.4.2.1.3. Metas por área de Gestão - 2017 ................................................................................................ 102 3.4.3. Informações sobre indicadores de desempenho operacional da SPOA ............................................. 103 3.4.3.1. Objetivo 1: reduzir a evasão e aperfeiçoar a alocação e o desenvolvimento do quadro do PECFAZ ..................................................................................................................................................................... 103 Gráfico 5 – 3.4.3.1. Índice de aumento do tempo de permanência no quadro (redução da evasão) ......... 103 Gráfico 6 – 3.4.3.1. Índice de participação em eventos de capacitação ..................................................... 104 3.4.3.2. Objetivo 2:ampliar a capacidade de atendimento das demandas de TI ........................................ 105 3.4.3.3. Objetivo 3: aumentar o desempenho nas contratações, na adequação do espaço físico e na gestão documental.................................................................................................................................................. 106 Gráfico 7 - 3.4.3.3. Índice de satisfação das unidades usuárias com as contratações ............................... 107 3.4.3.4. Objetivo 4: aprimorar o accountability e a alocação dos recursos orçamentários e financeiros ... 108 Gráfico 8 - 3.4.3.4. Índice de desempenho da execução orçamentária ...................................................... 108 Gráfico 9 – 3.4.3.4. Índice de conformidade no repasse de rateios ............................................................. 109 Tabela 4 - 3.4.3.4. Índice de adequação das notas explicativas do MF ...................................................... 111 3.4.3.5. Objetivo 5: aperfeiçoar a gestão e o controle com foco na excelência da prestação de serviços .. 112 Gráfico 10 - 3.4.3.5. Índice de satisfação de unidades usuárias ................................................................. 112 Gráfico 11 - 3.4.3.5. Índice de cumprimento do prazo de atendimento ...................................................... 113 Gráfico 12 - 3.4.3.5. Índice de avaliação pós-serviço .................................................................................. 115 3.4.3.6. Objetivo 6: aprimorar a comunicação e os canais de atendimento ............................................... 115 Gráfico 13 – 3.4.3.6. Índice de satisfação com a comunicação ................................................................... 116 Gráfico 14 – 3.4.3.6. Índice de satisfação com os canais de atendimento (resultado por estado) ............ 117
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4. GOVERNANÇA ......................................................................................................................... 118
4.1. DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA .......................................................................................................... 118 4.1.1. Governança Corporativa do MF ........................................................................................................ 118 Figura 8 - 4.1.1. Organograma da Governança Corporativa do MF ........................................................... 120
4.2. ATIVIDADES DE CORREIÇÃO E APURAÇÃO DE ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS ........................................................................... 121 4.2.1. Procedimentos Correicionais ............................................................................................................ 121 Quadro 42 - 4.2.1. Procedimentos Correicionais ......................................................................................... 121
4.3. GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ............................................................................................................... 122
5. ÁREAS ESPECIAIS DE GESTÃO .......................................................................................... 123
5.1. GESTÃO DE PESSOAS .............................................................................................................................................. 123 5.1.1.1. Composição da força de trabalho................................................................................................... 123 Quadro 43 - 5.1.1.1. Distribuição da lotação efetiva................................................................................... 123 5.1.1.2. Distribuição da força de trabalho ................................................................................................... 123 5.1.1.3. Relação entre servidores efetivos e temporários ........................................................................... 123 5.1.1.4. Conclusões de eventuais estudos realizados para avaliar a distribuição do pessoal ..................... 123 5.1.1.5. Qualificação da força de trabalho .................................................................................................. 124 Quadro 44 - 5.1.1.5. Quantidade de servidores por faixa etária ................................................................. 124 Quadro 45 - 5.1.1.5. Previsão de aposentadoria ......................................................................................... 125 5.1.1.6. Política de capacitação e treinamento de pessoal ......................................................................... 125 Quadro 46 - 5.1.1.6. Indicador de capacitação ........................................................................................... 128 5.1.1.7. Despesas associadas à manutenção do pessoal ............................................................................ 129 5.1.1.8 Ações adotadas para identificar eventual irregularidade relacionada ao pessoal ......................... 129 5.1.1.9 Principais riscos identificados na gestão de pessoas da unidade e as providências adotadas para mitigá-los ..................................................................................................................................................... 130 Quadro 47 - 5.1.1.9. Quantitativo por UF de Médicos e Psicólogos do MF ................................................. 130 Quadro 48 - 5.1.1.9. Demandas de perícias médicas represadas ................................................................ 132 Quadro 49 - 5.1.1.9. Quadro de servidores em abono de permanência ...................................................... 134 5.1.1.10 Indicadores gerenciais sobre a gestão de pessoas ........................................................................ 135 Quadro 50 - 5.1.1.10. Avaliação pós-serviço prestado de Recursos Humanos ............................................ 135 5.1.2. Estrutura de Pessoal da Unidade ....................................................................................................... 136 Quadro 51 - 5.1.2. Força de Trabalho da UJ ................................................................................................ 136 Quadro 52 - 5.1.2. Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UPC .... 136 5.1.3. Demonstrativo das despesas com pessoal ........................................................................................ 138 5.1.4. Gestão de riscos relacionados ao pessoal ......................................................................................... 138 5.1.5. Contratação de pessoal de apoio e de estagiários ............................................................................ 138 Tabela 5 - 5.1.5. Remuneração de estagiários ............................................................................................ 139
5.2. GESTÃO DO PATRIMÔNIO E DA INFRAESTRUTURA ........................................................................................................ 139 5.2.1. Gestão da Frota de Veículos .............................................................................................................. 139 Quadro 53 - 5.2.1. Média anual de KM rodados e idade média da frota .................................................... 140 5.2.2. Política de destinação de veículos inservíveis ou fora de uso e informações gerenciais sobre veículos nessas condições ......................................................................................................................................... 141 Quadro 54 - 5.2.2. Informações da frota gerenciada pelas SAMF’s ............................................................ 141 5.2.3. Gestão do patrimônio imobiliário da União ...................................................................................... 142 5.2.3.1. Estrutura de controle e de gestão do patrimônio no âmbito da unidade jurisdicionada ............... 142 5.2.3.2. Distribuição geográfica dos imóveis da União ............................................................................... 142 Tabela 6 - 5.2.3.2. Distribuição Geográfica dos Imóveis da União .............................................................. 142 5.2.3.3. Qualidade e completude dos registros das informações dos imóveis no Sistema de Registro dos Imóveis de Uso Especial da União SPIUnet .................................................................................................. 143 5.2.3.4. Informação sobre a ocorrência e os atos de formalização de cessão, para terceiros, de imóveis da União na responsabilidade da unidade, ou de parte deles, para empreendimento com fins lucrativos ou não ............................................................................................................................................................... 143
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5.2.3.5. Despesas de manutenção e a qualidade dos registros contábeis relativamente aos imóveis ....... 143 Quadro 55 - 5.2.3.5. Valores investidos na manutenção dos imóveis (REPADAP) ...................................... 144 5.2.3.6. Riscos relacionados à gestão dos imóveis e os controles para mitigá-los ...................................... 144 5.2.4. Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos públicos e órgãos e entidades públicas ou privadas .. 144 Quadro 56 - 5.2.4. Cessões em vigor nos imóveis geridos pelas SAMFs ...................................................... 145 5.2.5. Informações sobre imóveis locados de terceiros ............................................................................... 145 Quadro 57 - 5.2.5. Informações sobre imóveis locados de terceiros ........................................................... 146
5.3. GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI) .......................................................................................................... 146 5.3.1.1. Descrição do plano de capacitação do pessoal de TI, especificando os treinamentos efetivamente realizados no período. ................................................................................................................................. 146 5.3.1.2. Descrição de quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI ............................... 148 Quadro 58 - 5.3.1.2. Descrição de quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI .......... 148 5.3.1.3. Descrição dos processos de gerenciamento de serviços TI ............................................................. 149 5.3.1.4. Descrição dos projetos de TI desenvolvidos no período ................................................................. 149 Quadro 59 - 5.3.1.4. Execução dos projetos e serviços de TI desenvolvidos no exercício ........................... 151 Quadro 60 - 5.3.1.4. Pagamentos de projetos e serviços de TI realizados em 2016 ................................... 152 Quadro 61 - 5.3.1.4. Comparativo de valores empenhados de TI - 2015 e 2016......................................... 152 5.3.1.5. Medidas tomadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas terceirizadas que prestam serviços de TI para a unidade ........................................................................................................ 152 5.3.2. Principais sistemas de informações ................................................................................................... 153 5.3.2.1. Relação de sistemas em produção desenvolvidos e mantidos internamente ................................ 153 5.3.2.2. Relação de sistemas em produção mantidos pelo SERPRO ............................................................ 153 5.3.2.3. Relação dos projetos em desenvolvimento .................................................................................... 155 5.3.2.4. Relação de sistemas em produção desenvolvidos e mantidos internamente, utilizando o ambiente de nuvem do SERPRO .................................................................................................................................. 155 5.3.3. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação (PETIC) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação – PDTIC .......................................... 155 5.3.3.1. Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação - PETIC ......................... 155 5.3.3.2. Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação - PDTIC ............................................. 156
5.4. GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE ................................................................................................................. 158 Quadro 62 - 5.4. Aspectos da Gestão Ambiental da UPC ............................................................................ 158 5.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras ....................................................................................................................................................... 159
6. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ....................................................................... 160
6.1. CANAIS DE ACESSO AO CIDADÃO .............................................................................................................................. 160 6.1.1. GMF ................................................................................................................................................... 160 6.1.2. COOPE/UCP/SE .................................................................................................................................. 160 6.1.3. Ouvidoria-Geral do MF ...................................................................................................................... 161 Quadro 63 - 6.1.3. Ouvidoria-Geral do MF (Total de Mensagens) .............................................................. 161 Quadro 64 - 6.1.3. Ouvidoria-Geral do MF – Manifestações Acumuladas desde 2002 ............................... 162
6.2. CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO ............................................................................................................................. 163 6.3. AFERIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CIDADÃOS-USUÁRIOS ...................................................................................... 163
Quadro 65 - 6.3. Demandas SIC/MF desde 2012 ......................................................................................... 164 Quadro 66 - 6.3. Demandas SIC/MF em 2016 ............................................................................................. 164 Gráfico 15 - 6.3. Situação no exercício dos pedidos de acesso à informação .............................................. 165 Gráfico 16 - 6.3. Total de Recursos da LAI no MF ........................................................................................ 166
6.4. MECANISMOS DE TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE A ATUAÇÃO DA UNIDADE ..................................... 166 6.5. MEDIDAS PARA GARANTIR A ACESSIBILIDADE AOS PRODUTOS, SERVIÇOS E INSTALAÇÕES ...................................................... 166
6.5.1. Acessibilidade às instalações ............................................................................................................. 166
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7. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ................................... 168
7.1. TRATAMENTO CONTÁBIL DA DEPRECIAÇÃO, DA AMORTIZAÇÃO E DA EXAUSTÃO DE ITENS DO PATRIMÔNIO E AVALIAÇÃO E
MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS ............................................................................................................................. 168 7.1.1. Aplicação dos dispositivos contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10 .................................................. 168 7.1.2. Justificativas em caso de resposta negativa à alínea “a” acima ....................................................... 168 7.1.3. Metodologia adotada para estimar a vida útil econômica do ativo ................................................. 168 7.1.3.1. Ativo Imobilizado – Bens Imóveis ................................................................................................... 168 7.1.3.2. Ativo Imobilizado – Bens Móveis.................................................................................................... 168 7.1.4. Metodologia de cálculo da depreciação, amortização e exaustão ................................................... 168 7.1.4.1. Ativo Imobilizado – Bens Imóveis ................................................................................................... 168 7.1.4.2. Ativo Imobilizado - Bens Móveis .................................................................................................... 169 7.1.4.3. Taxas utilizadas para os cálculos .................................................................................................... 169 Quadro 67 - 7.1.4.3. Taxas utilizadas para os cálculos ................................................................................ 169 7.1.5. Metodologia adotada para realizar a avaliação e mensuração das disponibilidades, dos créditos e dívidas, dos estoques, dos investimentos, do imobilizado, do intangível e do diferido ............................... 170 7.1.5.1. Disponibilidades ............................................................................................................................. 170 7.1.5.2. Créditos e Dívidas ........................................................................................................................... 170 7.1.5.3. Estoques ......................................................................................................................................... 170 7.1.5.4. Imobilizado ..................................................................................................................................... 170 7.1.5.5. Intangível ........................................................................................................................................ 170 7.1.6. O impacto da utilização dos critérios contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10 sobre o resultado apurado pela UJ no exercício ....................................................................................................................... 171
7.2 SISTEMÁTICA DE APURAÇÃO DOS CUSTOS NO ÂMBITO DA UNIDADE................................................................................. 171 7.2.1. Identificação da estrutura orgânica da unidade responsável pelo gerenciamento de custos (subunidade, setor etc.), bem como da setorial de custos a que se vincula ................................................ 171 7.2.2. Identificação das subunidades administrativas da unidade jurisdicionada das quais os custos são apurados...................................................................................................................................................... 172 7.2.3. Descrição sucinta do sistema informatizado de apuração dos custos .............................................. 172 7.2.4. Práticas de tratamento e alocação utilizadas no âmbito das subunidades ou unidades administrativas para geração de informações de custos ............................................................................ 173 7.2.5. Impactos na atuação da unidade jurisdicionada, bem como no processo de tomada de decisões, que podem ser atribuídos à instituição do gerenciamento de custos ................................................................ 174 7.2.6. Relatórios para análise de custos e tomada de decisão .................................................................... 174
7.3. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI 4.320/64 E NOTAS EXPLICATIVAS ......................................................... 174 7.3.1. Balanço Patrimonial .......................................................................................................................... 174 Tabela 7 - 7.3.1. Estoques ............................................................................................................................ 175 Tabela 8 - 7.3.1. Composição do Ativo Imobilizado ..................................................................................... 175 7.3.1.1. Depreciação .................................................................................................................................... 175 7.3.1.2. Depreciação dos Bens Móveis ........................................................................................................ 175 7.3.1.3. Depreciação dos Bens Imóveis ....................................................................................................... 176 Tabela 9 - 7.3.1.3. Intangível ...................................................................................................................... 176 Tabela 10 - 7.3.1.3. Softwares ..................................................................................................................... 177 7.3.2. Demonstrações das Variações Patrimoniais ..................................................................................... 177 7.3.3. Demonstrações dos Fluxos de Caixa .................................................................................................. 177 7.3.4. Balanço Financeiro ............................................................................................................................ 177 7.3.5. Balanço Orçamentário ....................................................................................................................... 177
8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE ...... 178
8.1. TRATAMENTO DE DETERMINAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DO TCU .................................................................................... 178 8.1.1. Visão geral sobre a atuação frente aos Acórdãos recebidos e atendidos no exercício ..................... 178 8.1.1.1. Acórdãos relacionados com o Fundo Constitucional do Distrito Federal - FCDF ............................ 178 8.1.2. Formas para o efetivo acompanhamento das deliberações do TCU ................................................. 183
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22
8.1.3. Determinações e recomendações feitas em Acórdãos do TCU decorrentes do julgamento de contas anuais de exercícios anteriores que estejam pendentes de atendimento ................................................... 184 8.1.4. Determinações do TCU que remetem a obrigação de informar sobre o andamento das providências para o relatório de gestão anual ................................................................................................................. 184 Quadro 68 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: Acórdão 2780/2016 ..................... 184 Quadro 69 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: acórdão 1176/2015 ..................... 185 Quadro 70 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: Acórdão 2449/2016 ..................... 187 Quadro 71 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: Acórdãos 2694/2011 e 2895/2016 ..................................................................................................................................................................... 188 Quadro 72 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: Acórdão 6524/2015 ...................... 189
8.2. TRATAMENTO DE RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO – OCI ................................................................ 191 8.2.1. Tratamento de Recomendações do OCI – SPOA ................................................................................ 191 8.2.2. Tratamento de Recomendações do OCI – COOPE ............................................................................. 191
8.3. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE POR DANO AO ERÁRIO ............................................... 191 Quadro 73 - 8.3. Casos registrados de dano ao erário em Tomada de Contas Especiais - TCE .................. 192
8.4. DEMONSTRAÇÕES DA CONFORMIDADE DO CRONOGRAMA DE PAGAMENTO DE OBRIGAÇÕES COM O DISPOSTO NO ART.5 DA LEI Nº
8.666/1993. ............................................................................................................................................................ 193
9. ANEXOS E APÊNDICES ......................................................................................................... 195
Anexo I ............................................................................................................................................ 195
Quadro 74 - 3.1.2. Principais projetos e atividades realizadas pela SGE/SE ............................................... 195
Anexo II ........................................................................................................................................... 200
Quadro 75 - 3.1.3.1. Principais projetos e atividades planejadas pela SGE/SE (ASSEV, CODIP e CODOP) .. 200
Anexo III ......................................................................................................................................... 208
Quadro 76 – 3.3.6. Despesas por modalidade de contratação .................................................................. 208
Anexo IV .......................................................................................................................................... 209
Quadro 77 – 3.3.7.3. Classificação dos Gastos com Suprimento de Fundos ............................................... 209
Anexo V ........................................................................................................................................... 215
Quadro 78 - 3.4.2.1.1. Metas por área de gestão em 2016 ........................................................................ 215
Anexo VI .......................................................................................................................................... 220
Quadro 79 - 3.4.2.1.3. Metas por área de gestão em 2017 ........................................................................ 220
Anexo VII ........................................................................................................................................ 225
Quadro 80 – 5.1.1.5. Quantidade de servidores da UJ por nível de escolaridade ...................................... 225
Anexo VIII ...................................................................................................................................... 226
Quadro 81 - 5.1.1.7. Demonstrativo das despesas com pessoal ................................................................ 226
Anexo IX .......................................................................................................................................... 227
Quadro 82- 5.1.3. Demonstrativo das despesas com Estagiários ............................................................... 227
Anexo X ........................................................................................................................................... 228
Quadro 83 – 5.2.4. Cessões de área nos imóveis geridos pelas SAMFs ....................................................... 228
Anexo XI .......................................................................................................................................... 237
Quadro 84 - 7.3.1. Balanço Patrimonial ...................................................................................................... 237
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Anexo XII ........................................................................................................................................ 238
Quadro 85 - 7.3.2. Demonstrações das Variações Patrimoniais ................................................................. 238
Anexo XIII ...................................................................................................................................... 242
Quadro 86 - 7.3.3. Demonstrações dos Fluxos de Caixa .............................................................................. 242
Anexo XIV ....................................................................................................................................... 246
Quadro 87 - 7.3.4. Balanço Financeiro ........................................................................................................ 246
Anexo XV ........................................................................................................................................ 247
Quadro 88 - 7.3.5. Balanço Orçamentário .................................................................................................. 247
Anexo XVI ....................................................................................................................................... 250
Quadro 89 - 8.1. Quantitativo de Acórdãos recebidos pela SPOA e SAMFS no exercício ............................ 250
Anexo XVII ..................................................................................................................................... 252
Quadro 90 - 8.1.3. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento ......................................................... 252
Anexo XVIII .................................................................................................................................... 258
Quadro 91 - 8.2.2. Cumprimento das deliberações do Órgão de Controle Interno atendidas no exercício 258
10. RELATÓRIOS, PARECERES E DECLARAÇÕES ............................................................ 264
10.1. RELATÓRIO DE INSTÂNCIA OU ÁREA DE CORREIÇÃO .................................................................................................... 264 Quadro 92 - 10.1. Relatório da área de correição – Dados de sua Atuação e das unidades supervisionadas ..................................................................................................................................................................... 264 10.1.1. Penalidades Aplicadas ..................................................................................................................... 264 Quadro 93 – 10.1.1. Penalidades Aplicadas ................................................................................................ 264 10.1.2. Força Tarefa ZELOTES ...................................................................................................................... 264 10.1.3. Força Tarefa VÍCIOS ......................................................................................................................... 265 10.1.4. Força Tarefa PAVLOVA .................................................................................................................... 265
10.2. DECLARAÇÕES DE INTEGRIDADE ............................................................................................................................. 266 10.2.1. Declaração de integridade e completude das informações sobre contratos e convênios nos sistemas estruturantes da Administração Pública Federal ........................................................................................ 266 10.2.2. Declaração de integridade e completude dos registros nos Sistemas de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões .................................................................................................................. 267 10.2.3. Declaração de cumprimento das disposições da Lei 8.730/1993 quanto à entrega das declarações de bens e rendas - DBR ............................................................................................................................... 268 10.2.4. Declaração de integridade dos registros das informações no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento – SIOP ....................................................................................................................................... 269 10.2.5. Declaração do contador sobre a fidedignidade dos registros contábeis no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI ................................................................................ 270 10.2.6. Declaração sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial .................................................................................................................................................. 273
11. INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES ................................................................................. 278
11.1. RELATÓRIO ESPELHO DE MONITORAMENTO – SIMPLIFICADO PPA 2016/2019 .............................................................. 278
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1. APRESENTAÇÃO
O presente Relatório de Gestão foi elaborado de acordo com as disposições da Instrução
Normativa TCU nº 63, de 2010, da Resolução TCU nº 244, de 20 de julho de 2011, da Resolução
TCU nº 234, de 2010, da Instrução Normativa TCU nº 72, de 2013, da Decisão Normativa TCU nº
154, de 2016 e da Portaria TCU nº 59, de 2017.
O Relatório contempla as informações das seguintes unidades da Secretaria Executiva:
Subsecretaria para Assuntos Econômicos - SPAE, Subsecretaria de Gestão Estratégica – SGE,
Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (SPOA), inclusive as
Superintendências de Administração do MF (SAMF’s), Ouvidoria, Conselho de Recursos do
Sistema Financeiro Nacional - CRSFN e Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros
Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização – CRSNSP. E também consolida as
informações sobre a gestão do Gabinete do Ministro (GMF).
As atividades e atribuições desenvolvidas pela Subsecretaria de Planejamento,
Orçamento e Administração – SPOA (inclusive SAMF’S) e pela Unidade de Coordenação de
Programas - UCP (renomeada para Coordenação-Geral de Programas e Projetos de Cooperação –
COOPE pelo Decreto nº 7.482, de 16 de maio de 2011) constarão deste relatório de gestão,
conforme determina a Decisão Normativa nº 146, de 30 de setembro de 2015. A Unidade de
Coordenação de Programas – UCP, atual COOPE, por sua vez, integra a estrutura da Subsecretaria
de Gestão Estratégica, valendo-se dos recursos materiais, tecnológicos e de pessoal da estrutura
administrativa alocados à essa Subsecretaria, para desempenhar suas atribuições.
Destaca-se que conforme a Lei nº 13.341, de 29 de setembro de 2016, as atribuições
previdenciárias foram transferidas ao Ministério da Fazenda. Entretanto após reunião da Assessoria
Especial de Controle Interno – AECI/GMF e integrantes da Diretoria de Contas do Tribunal de
Contas da União – TCU, as informações sobre matérias correlatas à previdência do extinto
Ministério do Trabalho e Previdência Social serão prestadas de forma individualizada.
.
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25
2. VISÃO GERAL DA UNIDADE
2.1. Finalidade e Competências O Gabinete do Ministro da Fazenda, órgão de assistência direta e imediata ao Ministro
de Estado, tem por finalidade assessorar o Ministro de Estado nos assuntos de competência do
Ministério da Fazenda e representá-lo em órgãos colegiados e solenidades. Além de articular-se
com os titulares das demais unidades do Ministério sobre assuntos a serem considerados pelo
Ministro de Estado, dirigir e coordenar as atividades do Gabinete. Assim como homologar os atos
normativos que disciplinem o funcionamento da unidade.
O Gabinete do Ministro da Fazenda é composto pela Assessoria Especial do Ministro de
Estado, Assessoria Especial de Controle Interno, Assessoria Especial de Assuntos Parlamentares,
Assessoria Especial de Comunicação Social, Assessoria Especial de Assuntos Econômicos,
Assessoria Técnica e Administrativa, Coordenação-Geral de Atendimento, Coordenação-Geral do
Gabinete do Ministro da Fazenda e Corregedoria-Geral.
A Secretaria Executiva, também figura como órgão de assistência direta e imediata ao
Ministro de Estado, objetiva assistir ao Ministro de Estado na supervisão e coordenação das
atividades das Secretarias integrantes da estrutura do Ministério, dos seus órgãos colegiados e das
suas entidades vinculadas.
A Secretaria Executiva compõe-se pelo Gabinete, Subsecretaria para Assuntos
Econômicos – SPAE, Subsecretaria de Gestão Estratégica - SGE e Subsecretaria de Planejamento,
Orçamento e Administração – SPOA.
A SPAE é a área da SE responsável, dentre outras coisas, por coordenar, no âmbito da
Secretaria-Executiva, em articulação com a Assessoria de Comunicação Social e a Assessoria para
Assuntos Parlamentares, ações e resoluções às demandas provenientes do Poder Legislativo, do
Poder Judiciário, de outras esferas de governo, da imprensa e da sociedade civil organizada, além de
coordenar a articulação com órgãos e entidades da administração pública federal quanto ao trâmite
de proposta de atos normativos sobre matérias de competência da Subsecretaria para Assuntos
Econômicos.
A SGE é a área da SE responsável pela discussão de questões relativas a governança
corporativa e a gestão estratégia. Dentre as atribuições regimentais da Subsecretaria, destacam-se:
promover e apoiar a elaboração de políticas e diretrizes de gestão estratégica ministerial e apoiar o
Secretário-Executivo na elaboração do plano de ação global do Ministério; e formular e
implementar estratégias e mecanismos de integração e fortalecimento institucional do Ministério e
de suas entidades vinculadas.
As principais ações empreendidas pela Subsecretaria são organizadas na forma do
Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda - PMIMF, que, por sua vez está
organizado em frentes de trabalho, quais sejam: planejamento estratégico; inovação (processos e
projetos); pessoas; tecnologia da informação e comunicação; riscos; custos; infraestrutura e
comunicações. Informações detalhadas a respeito do PMIMF poderão ser obtidas no site
http://www.pmimf.fazenda.gov.br.
Para além das ações da Subsecretarias organizadas na forma do PMIMF, destaque-se
um conjunto de ações relacionadas à prestação de serviços de assessoria, no contexto da Secretaria
Executiva, relativos à discussão de estrutura organizacional, ao planejamento orçamentário anual,
ao controle da execução orçamentária e financeira dos recursos consignados nas ações
orçamentárias sob responsabilidade de gestão da própria SGE e à consolidação de informações para
elaboração do Relatório de Gestão. A Assessoria para Assuntos Relativos à Estrutura
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26
Organizacional e ao Orçamento é a área da SGE responsável pela prestação desses serviços de
assessoria.
Outro conjunto importante de ações realizadas pela SGE está relacionado à prestação de
serviços de assessoria ao Sr. Secretário Executivo e ao Sr. Ministro de Estado da Fazenda relativos
às entidades vinculadas, no processo de tomada de decisão acerca das políticas de Governo e dos
pleitos das empresas estatais sob supervisão da Pasta. Essas ações estão voltadas para o
aperfeiçoamento contínuo da relação do Ministério com as entidades (autarquias, empresas públicas
e sociedades de economia mista) a ele vinculadas e também para proposição de medidas legais e
infra legais que contribuam para a melhoria contínua da governança pública no contexto do
Governo Federal Brasileiro. A ASSEV é a área da SGE cujas ações estão voltadas para a prestação
desses serviços de assessoria e apoio técnico qualificado à tomada de decisão dos dirigentes
máximos do MF em relação ao funcionamento das Estatais, sob supervisão do MF, bem como
opinar sobre ações diversas das entidades em conjunto com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN)
e com a Procuradoria da Fazenda Nacional (PGFN).
Por fim, é importante destacar as ações a cargo da Subsecretaria na condução dos
programas e dos projetos de cooperação e na articulação com organismos internacionais.
A SPOA é a área da SE responsável, dentre outras coisas, por administrar, planejar,
coordenar e supervisionar a execução das atividades relacionadas com os sistemas federais de
organização e inovação institucional, de planejamento e de orçamento, de administração financeira,
de contabilidade, de administração dos recursos de informação e informática, de recursos humanos,
de serviços gerais e de documentação e arquivos, no âmbito do Ministério.
Por fim, considerando, sobretudo, o disposto na Emenda Constitucional Nº 42, de 19 de
dezembro de 2003, é importante destacar o conjunto das ações da SGE voltadas para a condução
dos programas e projetos de cooperação junto a Estados e Municípios brasileiros, bem como na
articulação com os organismos internacionais. Essas ações estão voltadas para o aperfeiçoamento da
relação da União com entes subnacionais (pacto federativo), sobretudo naquilo que diz respeito: i) à
melhoria do ambiente de investimento; ii) ao aperfeiçoamento do sistema tributário; iii) à integração
dos fiscos e iv) ao reforço ao federalismo fiscal. A COOPE é a área da SGE cujas ações estão mais
voltadas para a prestação desses serviços.
2.2. Ambiente de Atuação
2.2.1. Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda – PMIMF
O Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda (PMIMF) foi lançado
no ano de 2011. Tal Programa, de natureza continuada, elaborado e coordenado pela Subsecretaria
de Gestão Estratégica da Secretaria Executiva (SGE/SE), consiste em um conjunto de ações
estruturadas ano a ano voltadas à construção de soluções coletivas e desafios gerenciais comuns a
diversos órgãos da estrutura do Ministério, à modernização da gestão e à busca por maior eficiência
e eficácia das ações do Ministério da Fazenda no exercício de suas funções regimentais, sempre em
prol da sociedade.
Em outras palavras, no contexto das ações do PMIMF são discutidas diversas questões
relativas à gestão, tais como: consolidação de informações estratégicas sobre os negócios
fazendários em uma Cadeia de Valor Integrada; formulação da estratégia institucional integrada do
Ministério e sua formalização em um Mapa Estratégico; o desdobramento dessa estratégia em temas
específicos de gestão (pessoas, tecnologia, riscos, custos e infraestrutura), por meio da elaboração
de Planos Estratégicos de Tecnologia da Informação e Comunicação (PETI), Planos Estratégicos de
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27
Gestão de Pessoas (PEGP), Planos Diretores de Ocupação do Espaço Físico (PDOEF), etc.; a
tradução dessa estratégia em ação; a execução da estratégia ministerial em uma carteira de projetos;
o monitoramento sistemático da execução da estratégia definida; a avaliação de resultados da
execução da estratégia ministerial definida; a melhoria da governança pública e governança
corporativa e a formulação de políticas de gestão ministeriais ou transversais.
As ações realizadas no contexto do PMIMF são estruturadas ou organizadas em Frentes
de Trabalho paralelas e simultâneas, que se referem a temas de gestão.
Inicialmente, as ações do PMIMF foram organizadas em 4 (quatro) Frentes de Trabalho,
quais sejam: Planejamento estratégico, Inovação da Gestão (Processo e Projetos), Gestão de Pessoas
e Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação. Dessa forma, todas as Frentes de Trabalho
estão sendo coordenadas e sob a liderança técnica da SGE.
Além disso, na sua origem, o Programa alcançava os seguintes Órgãos da estrutura
organizacional do Ministério: Secretaria Executiva (SE); Gabinete do Ministro (GMF); 7 (sete)
Órgãos Específicos Singulares (STN, RFB, SPE, SEAE, SAIN, ESAF, PGFN); 5 (cinco) Órgãos
Colegiados (CARF, COAF, CONFAZ, CRSFN e CRSNSP).
Ao longo dos anos o PMIMF sedimentou-se e tornou-se mais complexo, não só em
termos de abrangência (órgãos alcançados pelo Programa), mas também em termos de escopo
(Frentes de Trabalho).
No ano de 2016 as ações do PMIMF mostraram-se mais abrangentes, e alcançou os
seguintes órgãos do Ministério da Fazenda: Secretaria Executiva (SE); Gabinete do Ministro
(GMF), 8 (oito) Órgãos Específicos Singulares (STN, RFB, SPE, SEAE, SAIN, ESAF, PGFN e
SPREV); 5 (cinco) Órgãos Colegiados (CARF, COAF, CONFAZ, CRSFN e CRSNSP) e 3 (três)
Entidades Vinculadas (CVM, SUSEP e PREVIC).
Atualmente, o PMIMF está estruturado em 8 (oito) Frentes de Trabalho paralelas e
simultâneas, quais sejam:
Quadro 1 - 2.2.1. Frentes de Trabalho do PMIMF
Frente de Trabalho Liderança
Planejamento Estratégico SGE/SE
Pessoas SGE/SE
Tecnologia da Informação e Comunicação SGE/SE
Inovação (Processos e Projetos) SGE/SE
Comunicação ACS/GMF
Infraestrutura SPOA/SE
Gestão de Riscos AECI/GMF
Custos SPOA/SE
O fato é que parte substantiva do planejamento anual das ações da SGE se confunde, em
grande medida, com o planejamento anual das ações do PMIMF. Essas ações são voltadas,
sobretudo, para a coordenação e articulação de ações entre os órgãos fazendários com foco na
geração de resultados para stakeholders (partes interessadas. Ex.: sociedade, outros órgãos do Poder
Executivo Federal, outros poderes constituídos, outros governos nacionais, mercado, etc).
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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28
Informações adicionais sobre o PMIMF poderão ser obtidas no sítio:
www.fazenda.gov.br/pmimf.
2.2.2. Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios
Brasileiros – PNAFM
O Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios
Brasileiros - PNAFM tem por objetivo principal apoiar o Governo brasileiro na busca de
estabilidade macroeconômica por meio de um equilíbrio fiscal autossustentável, fundado em uma
política transparente e eficiente na gestão da receita e do gasto municipal. A implementação do
PNAFM faz parte da estratégia do Governo Federal de fortalecimento institucional dos órgãos
responsáveis pela gestão administrativa e fiscal dos municípios brasileiros.
O PNAFM também busca alcançar os seguintes objetivos específicos:
i) No âmbito nacional o Programa contribuirá para: a) a integração dos fiscos; b) o
aumento da equidade fiscal; c) a redução da sonegação e da fraude; e d) o aperfeiçoamento do
sistema tributário nacional;
ii) No âmbito municipal o Programa contribuirá para: a) a melhoria da eficiência da
gestão pública municipal por meio do aumento do nível de financiamento do gasto público com
recursos próprios, do aumento da eficácia da administração pública e da elevação da oferta e
melhoria da qualidade dos serviços públicos; e b) o aumento da transparência da gestão pública
municipal por meio do fomento à divulgação de informações administrativas e fiscais (receita e
despesa), do incentivo à participação e ao controle social e do estímulo à avaliação e revisão das
ações do poder público municipal por parte dos cidadãos.
2.2.3. Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOA
A Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério da
Fazenda - SPOA se caracteriza pela execução de atividades de órgão setorial relacionadas aos
sistemas federais de organização e inovação institucional, de planejamento e de orçamento, de
administração financeira, de contabilidade, de administração dos recursos de informação e
informática, de recursos humanos, de serviços gerais e de documentação e arquivos no âmbito do
Ministério da Fazenda.
Além disso, é responsável por supervisionar, coordenar e orientar as Superintendências
de Administração do Ministério da Fazenda, bem como os Núcleos de Trabalho dos Estados do
Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, em sua área de atuação. As Superintendências,
prioritariamente, atuam como unidades de área meio do Ministério da Fazenda e provêm soluções
administrativas para os Órgãos do Ministério da Fazenda e Vinculadas nos respectivos Estados.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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29
2.3. Organograma
2.3.1. Organograma das Unidades Jurisdicionadas - UJ
Figura 1 - 2.3.1. Estrutura Organizacional das Unidades Jurisdicionadas
2.3.2. Organograma do Gabinete do Ministro da Fazenda - GMF
Figura 2 - 2.3.2. Estrutura Organizacional do Gabinete do Ministro da Fazenda
Coordenação-
Geral
Assessoria
Técnica e
Administrativa
Coordenação-
Geral
Corregedoria-
Geral Adjunta
Assessoria
Especial
Assessor
Especial de
Comunicação
Social
Assessor
Especial de
Controle
Interno
Assessor
Especial de
Assuntos
Econômicos
Assessor
Especial de
Assuntos
Parlamentares
Assessor
Especial
Coordenação-
Geral de
Atendimento
Assessoria para
Assuntos
Econômicos
Assessoria para
Assuntos
Parlamentares
CHEFIA DE GABINETE
MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA
CORREGEDORIA GERAL
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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2.3.3. Organograma da Secretaria Executiva - SE
Figura 3 - 2.3.3. Estrutura Organizacional da Secretaria Executiva
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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31
2.3.4. Organograma da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração - SPOA
Figura 4 - 2.3.4. Estrutura Organizacional da SPOA
2.4. Macroprocessos finalísticos
Por meio da Cadeia de Valor, instrumento de gestão que busca representar graficamente
como a organização se estrutura a partir do seu conjunto de macroprocessos para gerar valor, é
possível apresentar a composição da SPOA em quatro grandes macroprocessos finalísticos, que
correspondem às principais atribuições definidas no seu regimento interno e originam as soluções
com os produtos e serviços prestados.
Os macroprocessos finalísticos são: i) gestão de pessoas; ii) gestão de tecnologia da
informação; iii) administração predial e logística de bens e serviços; e iv) gestão orçamentária e
financeira.
Além disso, há mais dois macroprocessos de gestão: i) gestão e controle institucional; e
ii) desenvolvimento organizacional.
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Figura 5 – 2.4. Cadeia de Valor da SPOA
Fonte: COGPL/SPOA/MF
O macroprocesso de administração predial e logística de bens e serviços contribui para
agregação de valor ao fornecer insumos e infraestrutura para os órgãos do Ministério da Fazenda e
entidades vinculadas. Esse macroprocesso é composto pelos processos do ciclo de compras e
contratações públicas dos mais diversos tipos e especialidades, bem como pela gestão do patrimônio
e do estoque de bens para distribuição. Além disso, compreendem as atividades de administração de
edifícios e de gestão de documentos em todos os ciclos, isto é, da entrada ao arquivamento ou
eliminação. Por alocar a maior quantidade de servidores e de despesas de custeio, este
Macroprocesso se torna crítico nas unidades fazendárias.
O macroprocesso de gestão de pessoas está relacionado à administração de todo o ciclo
de vida funcional dos servidores do Ministério da Fazenda, tendo em vista atuais atribuições,
funções e responsabilidades. Esse macroprocesso é iniciado pela posse, ou outra forma de
provimento, é encerrado no momento de seu desligamento, seja por exoneração, aposentadoria ou
outra forma de vacância. Estão ainda incluídos nesse Macroprocesso os processos relacionados à
vida funcional do servidor, tais como a mobilidade, promoções, capacitações, pagamentos e
concessões de direitos e benefícios.
O macroprocesso de gestão de tecnologia da Informação tem como principal produto o
provimento de suporte tecnológico, por meio de atividade técnica especializada.
Atualmente, a execução de alguns projetos de desenvolvimento e atendimento é feita
pelo Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO, por meio de um contrato de prestação
de serviços, cabendo à Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação e aos assessores de TI,
localizados nas Superintendências, a gestão e fiscalização desse contrato. Nesse macroprocesso,
inclui-se também a atividade técnica de manutenção da infraestrutura e soluções, além das
atividades de segurança de TI da Unidade Central/SPOA e das Superintendências.
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O macroprocesso de gestão orçamentária, financeira e contábil tem como principal
produto a distribuição e o controle de recursos do Ministério da Fazenda e como principais
atividades o planejamento e gestão orçamentária, financeira e contábil. O principal objetivo desse
Macroprocesso é garantir o controle da dotação orçamentária e uma execução financeira dentro das
conformidades legais. Dentre os produtos gerados estão às peças orçamentárias PPA e PLOA. Além
disso, estão previstas atividades voltadas ao levantamento e avaliação dos custos do MF. É
composto, ainda, de processos de planejamento e controle orçamentário, descentralização de
recursos e controle da execução financeira, além da gestão da conformidade contábil do Ministério.
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3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS
3.1. Planejamento Organizacional
As Unidades Jurisdicionadas não possuem planejamento estratégico específico,
entretanto, a Secretaria Executiva é a responsável pela coordenação do processo de planejamento
estratégico do Ministério da Fazenda.
3.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício
Os objetivos estratégicos da Secretaria Executiva estão direcionados a promover e
coordenar ações de gestão estratégica, gestão administrativa e matérias legais e infralegais do
interesse do MF, em articulação com órgãos específicos singulares e entidades vinculadas de
Ministério da Fazenda, bem como promover a interface com os demais órgãos da Administração
Pública, visando ao cumprimento da missão institucional do Ministério.
Os negócios fazendários estão consolidados em uma Cadeia de Valor Integrada, que
está organizada em 7 Cadeias de Valor Finalísticas, conforme listadas abaixo e 1 Cadeia de
Estratégia, Gestão e Suporte, conforme listadas abaixo:
Tabela 1 - 3.1.1. Cadeias de Valor Finalísticas Nº Título da Cadeia Valor
1 Gestão Integradas das Políticas Econômicas e
Previdenciárias
Desenvolvimento econômico e sustentabilidade
previdenciária
2 Gestão dos Créditos da Fazenda Pública Arrecadação federal
3 Prevenção e Solução de Litígio Tributário Segurança jurídica e redução do litígio tributário
4 Gestão Fiscal e Financiamento Público Equilíbrio fiscal e transparência das contas públicas
5 Desenvolvimento e Proteção dos Mercados
Regulados
Solidez, equilíbrio e eficiência dos mercados
6 Comércio Exterior, Negociação Internacional e
Integração Regional
Inserção do Estado Brasileiro no comércio
Internacional, fortalecimento do comércio exterior e
proteção à sociedade
7 Desenvolvimento e Sustentabilidade da Previdência
Social
Proteção social
Com base no disposto naquela Cadeia de Valor Integrada a SE, a cada ciclo de
planejamento estratégico, do qual participam todos os órgãos fazendários alcançados pelo PMIMF,
promove um amplo debate a respeito de prioridades de ação e organiza os resultados desse trabalho
em um Mapa Estratégico, que se encontra publicado no site do Programa. Tudo isso contribui para a
construção de um ambiente organizacional de maior coordenação e integração entre os órgãos para
a geração de valor público.
Pensado especificamente na Secretaria Executiva, destacam-se abaixo alguns desafios
relativos ao exercício de 2016:
revisão do Decreto de Estrutura do Ministério da Fazenda em função em função das
reformas administrativas empreendidas pelo Governo Federal, sobretudo para tratar de questões,
tais como: integração do negócio previdenciário; do corte e remanejamento de funções; e das
transformações de funções do tipo DAS em funções do tipo FCPE.
revisão da Cadeia de Valor Integrada do MF, que se tornou mais complexa em
decorrência da integração do negócio previdenciário – reflexos do disposto na Lei nº 13.341, de 29
de setembro de 2016;
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aperfeiçoamento do Modelo de Governança Corporativo do MF, com a revisão da
estrutura, da composição e da forma de funcionamento das instâncias internas de governança;
execução do 5º Ciclo de Planejamento Estratégico do Ministério, que resultou na
revisão do Mapa Estratégico do MF, pelas razões já apresentadas, mas também para que a estratégia
do MF passasse a refletir o ponto de vista e convicções na Alta Administração do ministério, que
sofreu um processo de renovação substantiva naquele exercício e considera-se aspectos dos grandes
desafios do Governo Federal, como, por exemplo, o equilíbrio das contas públicas, com a
proposição de uma PEC para limitação dos gastos públicos; a reforma da previdência etc.;
estabelecimento de articulações com a Casa Civil/PR para identificação das
contribuições do ministério para a construção de agendas estratégicas do Governo Federal, tais
como: Brasil 100% Digital e Desburocratização.
Todo esse trabalho foi muito complexo e de fundamental importância para a
reorganização interna do ministério e para o alinhamento do seu planejamento estratégico com o
planejamento estratégico do Governo Federal.
Além disso, cabe destacar que a SE promove continuamente a articulação com órgãos
externos tanto no que tange à política econômica quanto no que tange à gestão estratégica.
Adicionalmente, a Secretaria Executiva coordena o relacionamento do Ministério com
as empresas vinculadas a esta Pasta, em sintonia com os órgãos supervisores competentes,
orientando suas estratégias de atuação em consonância com as políticas públicas vinculadas aos
Ministérios com os quais essas empresas mantêm relacionamento por força das políticas de
responsabilidade de cada Pasta.
A Secretaria Executiva, visando atingir os objetivos estratégicos do ministério, promove
constantemente gestões junto ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG)
de forma a: i) viabilizar a aprovação de ingresso plurianual de servidores nas carreiras típicas de
estado fazendárias (carreiras de tributação e fiscalização, finanças e controle e procuradoria da
fazenda), bem como nas de apoio administrativo à atividade fazendária; ii) garantir recursos
orçamentários suficientes voltados aos projetos de inovação e às necessidades de manutenção das
Pastas como um todo; e iii) negociar cargos e estruturas adequados às necessidades das ações
fazendárias em todo território nacional.
Para o atingimento de tais objetivos, e cumprimento da missão institucional, o maior
risco enfrentado refere-se à atual política fiscal restritiva que impacta diretamente nos recursos
previstos na Lei Orçamentária Anual - LOA, reduzindo a capacidade de execução das ações do
Ministério da Fazenda previstas no Planejamento Estratégico, principalmente no que diz respeito às
ações de recursos humanos, estrutura de cargos, manutenção dos sistemas de informação
corporativos, contratos permanentes de mão de obra terceirizada, projeto de inovação tecnológica e
de segurança da informação e projetos de expansão das estruturas físicas e manutenção predial das
existentes. Como exemplo, destaca-se a prática de “descontingenciamento” da LOA ao final do
exercício, quando não se consegue mais realizar os projetos mais complexos, que demandam ações
integradas com mais órgãos, ou que demandam processos licitatórios mais complexos e demorados,
que ocasiona consequentemente entraves para a execução das ações fazendárias de apoio, com
impactos nas ações finalísticas.
A principal estratégia adotada pela SE tem sido sensibilizar e negociar incessantemente
com o MPDG a manutenção dos insumos essenciais ao funcionamento do MF, e assim
consubstanciar os pleitos em Notas Técnicas, estudos estatísticos, pareceres de auditoria e acórdãos
do TCU, relativos a quadros técnicos, presença do Estado nas fronteiras, portos e aeroportos,
interface dos procuradores com a justiça federal e distribuição regional dos quadros fazendários,
tanto nas carreiras de apoio quanto nas carreiras típicas, dentre outras. No que tange aos projetos
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estratégicos corporativos, a abordagem tem sido demonstrar a importância de tais ações específicas
para o país, de forma a viabilizar recursos orçamentários para seu financiamento.
No âmbito da SPOA, os objetivos estratégicos representam o resultado estratégico que
se pretende alcançar em um horizonte de planejamento e o que é considerado crítico pela
organização, observando as perspectivas adaptadas à realidade e, nesse caso, às necessidades,
expectativas e oportunidades oriundas dos macroprocessos da cadeia de valor da SPOA. A tabela a
seguir apresenta a descrição dos 6 (seis) objetivos estratégicos definidos pela SPOA para o ciclo
2016-2019 do planejamento estratégico, bem como as responsabilidades de cada Coordenação-
Geral para o alcance desses objetivos.
Quadro 2 - 3.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício - SPOA Objetivo Descrição do Objetivo Responsabilidade das áreas
1. REDUZIR A EVASÃO E
APERFEIÇOAR A
ALOCAÇÃO E O
DESENVOLVIMENTO DO
QUADRO DO PECFAZ
Reduzir a evasão nos órgãos do MF
de servidores do PECFAZ
mantendo a força de trabalho apta a
desempenhar as funções
administrativas com excelência e
otimizando a alocação de servidores
de carreiras específicas para a
atividade-fim dos órgãos.
COGEP - Implementar políticas e ações para a
reestruturação da carreira do PECFAZ tornando-a
mais atrativa no intuito de reduzir a evasão dos
servidores fazendários. Monitorar os gaps de
competência dos servidores do PECFAZ e promover
capacitação adequada. Monitorar o quadro do
PECFAZ alocado em funções administrativas nos
órgãos fazendários para identificar formas de
otimizar a alocação de servidores aptos e capazes de
suprir as demandas administrativas destes órgãos.
SAMFs - Implementar com efetividade as políticas e
normativos institucionalizados pela COGEP.
Informar a COGEP sobre os gaps de competência da
unidade. Otimizar a alocação dos servidores em
consonância com as atribuições e competências.
Elaborar e executar plano de ação orientado ao
alcance do objetivo proposto.
Unidades usuárias - Fornecer dados sobre a alocação
do PECFAZ e sobre o remanejamento de servidores
das carreiras especializadas para a atividade-fim do
órgão.
2. AMPLIAR A
CAPACIDADE DE
ENTREGA DE SOLUÇÕES
DE TI
Ampliar a capacidade de entrega de
soluções de TI dando ênfase às
demandas estratégicas e atuando
como principal agente técnico que
de fato identifique e atenda às
necessidades dos usuários.
COGTI - Reestruturar a área para que esta amplie sua
capacidade de atendimento. Identificar e entender de
maneira proativa os déficits em tecnologia das
unidades usuárias habilitando a proposição de
soluções assertivas e que gerem os ganhos esperados
a partir da análise das demandas mais comuns e
estratégicas. Acompanhar prazos e avaliar a
qualidade das entregas a fim de garantir a satisfação
pelo serviço prestado.
3. AUMENTAR A
EFICIÊNCIA E A
EFICÁCIA NAS
CONTRATAÇÕES E NA
ADEQUAÇÃO DOS
ESPAÇOS FÍSICOS
Fornecer aos órgãos fazendários
contratações de qualidade
estimulando o aumento da
eficiência e eficácia dos processos,
além de espaços físicos adequados,
padronizados e seguros para uso.
COGRL - Implementar ações para aumentar a
eficiência e a eficácia nas contratações, além de
monitorar o tempo e a qualidade dos processos.
Otimizar os mecanismos e critérios de priorização de
investimentos em infraestrutura e de adequação,
padronização e alocação dos espaços físico.
SAMF - Implementar com o efetividade as normas e
padrões estabelecidos pela COGRL. Prover os
serviços de contratações e infraestrutura observando
as premissas de economicidade, cumprimento de
prazos e de qualidade, mantendo os usuários
informados sobre os prazos e andamento das
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demandas solicitadas. Elaborar plano de ação
orientado ao alcance do objetivo proposto.
4. APRIMORAR O
ACCOUNTABILITY E A
ALOCAÇÃO DOS
RECURSOS
ORÇAMENTÁRIOS E
FINANCEIROS
Aprimorar o accountability e a
alocação de recursos orçamentários
e financeiros em ações e serviços
prioritários para o Ministério da
Fazenda, observando o
estabelecimento de ferramentas para
tomada de decisão.
CONTA - Aprimorar as demonstrações contábeis do
MF, subsidiando o processo de prestação de contas.
Promover a mensuração e a utilidade das
informações de custos do MF.
COGEF - Otimizar os mecanismos e critérios de
alocação dos recursos orçamentários e financeiros
com base na estratégia do MF. Identificar
oportunidades de redistribuição de recursos para
aumentar o nível de execução orçamentária nas
prioridades estratégicas do MF. Monitorar
indicadores de desempenho orçamentário, provendo
informações que subsidiem a tomada de decisão.
Auxiliar a SAMF na gestão para evitar atrasos e
falhas nas transferências dos repasses referentes aos
rateios.
SAMF - Elaborar e executar plano de ação orientado
para evitar atrasos e falhas nas transferências dos
repasses referentes aos rateios.
5. APERFEIÇOAR A
GESTÃO E O CONTROLE
COM FOCO NA
EXCELÊNCIA DA
PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS
Aumentar a satisfação das unidades
usuárias promovendo a eficiência e
a eficácia dos serviços prestados
pela SPOA.
COGPL - Coletar informações acerca dos resultados
atingidos pela SPOA planejando e monitorando
ações de intervenção orientadas ao alcance dos
objetivos esperados.
Demais Coordenações - Contribuir com a definição e
coleta de informações que subsidiem o
desenvolvimento e evolução dos serviços prestados
pelas SAMFs. Planejar e implementar ações para a
modernização profícua dos processos, a fim de
melhorar a prestação dos serviços nas SAMFs
aumentando a satisfação das unidades usuárias.
SAMFs - Contribuir com o levantamento e coleta de
informações que subsidiem o desenvolvimento e a
evolução dos serviços prestados. Implementar
indicadores operacionais capazes de mensurar o
aumento da eficiência e eficácia dos serviços
prestados. Disseminar as melhores práticas e
soluções implantadas que resultaram em otimização
dos processos e recursos e/ou aumento de satisfação
das unidades usuárias. Elaborar plano de ação
orientado ao alcance do objetivo proposto.
6. APRIMORAR A
COMUNICAÇÃO E OS
CANAIS DE
ATENDIMENTO
Aperfeiçoar a comunicação e os
canais de atendimento da SPOA
promovendo a divulgação de
conteúdos e o acesso aos serviços,
além de aperfeiçoar a comunicação
interna entra a unidade central e as
unidades regionais.
COGPL/ACS - Contribuir com a definição e coleta
de informações que subsidiem o aperfeiçoamento da
comunicação e do canal de atendimento. Planejar e
implementar ações para aperfeiçoar a comunicação e
os canais de atendimento da SPOA. Promover a
normatização e padronização dos processos de
comunicação e atendimento.
SAMFs - Implementar com efetividade as normas e
padrões estabelecidos pela COGPL/ACS para a
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comunicação e os canais de atendimento. Promover a
comunicação externa e interna com a divulgação
conteúdos e informações sobre os serviços prestados.
Elaborar plano de Ação orientado ao alcance do
objetivo proposto.
3.1.2.Estágio de implementação do planejamento estratégico
As Unidades Jurisdicionadas não possuem planejamento estratégico específico,
entretanto, a Secretaria Executiva é a responsável pela coordenação do processo de planejamento
estratégico do Ministério da Fazenda.
Contudo, cabe destacar que a Subsecretaria de Gestão Estratégica (SGE/SE), sub órgão
da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda (SE), de acordo com o disposto no art. 7º, do
Decreto nº 7.482, de 16 de maio de 2011, tem como algumas de suas principais atribuições: “...
I - promover e apoiar a elaboração de políticas e diretrizes de gestão estratégica
ministerial;
II - formular e implementar estratégias e mecanismos de integração e
fortalecimento institucional do Ministério e de suas entidades vinculadas;
III - apoiar e monitorar a implementação e execução de programas e projetos
estratégicos, bem como de ações sistêmicas de transformação da gestão voltados ao
fortalecimento institucional, no âmbito do Ministério e entidades vinculadas;
IV - executar as ações a cargo da Secretaria-Executiva na condução dos
programas e projetos de cooperação, bem como na articulação com os organismos
internacionais;
V - coordenar, no âmbito do Ministério, a elaboração de planos estratégicos e de
planos diretores de tecnologia da informação; e
VI - coordenar, no âmbito do Ministério, a elaboração de diretrizes estratégicas
de estrutura e desenvolvimento de cargos e carreiras.
Vide Anexo I.
Na SPOA, foi validado o mapa estratégico com os objetivos estratégicos, a partir dos
resultados gerados na fase de diagnóstico estratégico, que abrangeu uma análise do histórico de
planejamento da SPOA, levantamento e análise de informações institucionais, entrevistas com os
gestores do órgão e das unidades usuárias, pesquisa de volumetria e satisfação dos serviços
prestados com as unidades usuárias e análise do ambiente interno e externo (Análise SWOT e
PEST), realizada no final de 2015 e início de 2016. Após a construção e detalhamento desses
objetivos, foram definidos indicadores e metas, além do Plano de Ação 2016 para a SPOA.
Vale ressaltar que cada Superintendência foi orientada a elaborar o seu próprio plano de
ação 2016 (interno) em consonância com os objetivos propostos e a colaborar no que for necessário
para execução exitosa do plano de ação de 2016 elaborado pela Unidade Central/SPOA. O Plano de
ação das Superintendências, com as descrições abordando objetivo e escopo, classificação para
priorização, modo de implantação (definição das macro atividades da ação) e custo da ação foi
submetido à COGPL/SPOA/SE para aprovação.
A partir da validação dos produtos e metas do plano de ação 2016 da Unidade
Central/SPOA, esses passaram a ser monitorados mensalmente por meio da ferramenta de controle
e avaliação das ações, denominada “Farol de Produtividade”.
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Com base em uma análise geral dos produtos e metas definidos no Plano de Ação 2016
da Unidade Central/SPOA em 2016, pode-se afirmar que esse plano visa a criação e o
aperfeiçoamento das estruturas de governança vinculadas às atribuições e responsabilidades da
SPOA, o aperfeiçoamento das políticas e processos, a análises acerca de desenvolvimento e/ou
adequação de sistemas críticos para o levantamento de dados confiáveis que embasassem a tomada
de decisão e melhorias emergências que aperfeiçoem o valor gerado pelos 4 macroprocessos
finalísticos.
A seguir, comenta-se, brevemente, cada um dos objetivos do Plano de Ação de 2016 -
SPOA e seus produtos:
Objetivo 1: reduzir a evasão e aperfeiçoar a alocação e o desenvolvimento do quadro do
PECFAZ.
Para este objetivo, foram definidas ações e produtos/metas para 2016 com foco no
aperfeiçoamento da estrutura de governança de gestão de pessoas, fortalecimento do plano de cargo
do PECFAZ, desenvolvimento da qualidade de vida do servidor, aperfeiçoamento das políticas e
processos de qualidade de vida, seleção de servidores para cargos gerencias, mobilidade e
capacitação.
Os principais produtos gerados foram: i) proposta de governança de gestão de pessoas
com a definição de novas políticas e comitê a ser instituído em 2017, e ii) aperfeiçoamento e
proposições de novas políticas de qualidade de vida e novo modelo de gestão da capacitação. Além
disso, foram realizados estudos acerca da viabilidade de desenvolvimento ou compra de uma nova
ferramenta gerencial e integrada de gestão de pessoas. Com foco específico na qualidade de vida
dos servidores, o serviço de saúde em Brasília foi reformado e teve sua gestão e processos
aperfeiçoados, com a triagem de prontuários e melhorias no Sistema de Acompanhamento Médico -
SISMED, utilizado pela área.
Objetivo 2: ampliar a capacidade de atendimento das demandas de TI.
Nesse objetivo, as ações estão voltadas para a estruturação do novo modelo de
governança de TI, o aperfeiçoamento do modelo de gestão de serviços, o aumento da capacidade de
entrega e a manutenção de sistema e fortalecimento da infraestrutura. Alguns dos principais
produtos concebidos nessas ações foram: i) Políticas de Governança de Tecnologia da Informação e
Comunicação aprovadas pelo CTI/MF; ii) aperfeiçoamento do processo de elaboração do Plano de
Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) com um novo plano concebido para
o ciclo 2017 – 2019; iii) o plano de dados abertos publicados; iv) lançamento do escritório de
projetos de TI; e v) o aperfeiçoamento nos processos de desenvolvimento de sistemas e
administração de dados.
Além disso, foram realizados mapeamentos acerca de necessidades de uso e oferta de
sistemas, desenvolvimento de módulos para sistemas em projetos estratégicos do MF e
aperfeiçoamento da infraestrutura em Brasília, com soluções de videoconferência, rede sem fio e
atualização de ativos de rede em locais específicos. Para esse objetivo, 74% do planejado nas ações
foram executados.
Objetivo 3: aumentar a eficiência e a eficácia nas contratações e na adequação dos
espaços físicos.
Para este objetivo foram definidas ações para 2016 com foco no desenvolvimento da
gestão de riscos nas contrações, modernização da gestão de documento, atualização e levantamento
de informações acerca dos espaços físicos e promoção de sustentabilidade.
Destaca-se para esse objetivo: a análise da conformidade normativa de 10 contratações
(vigilância ou limpeza) críticas nas Superintendência, com foco no levantamento de possíveis riscos
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comuns e formas de mitigá-los; a atualização das informações de avaliação dos edifícios-sede; o
sistema de monitoramento e plano de prevenção e combate ao mosquito Aedes Aegypti,
implementado nos prédios administrados pela SPOA; o Código de Classificação e Tabela de
Temporalidade de documentos das atividades-fim do MF e o plano de implantação do sistema SEI
no Ministério da Fazenda. Para esse objetivo, 85% do planejado foi executado. Os principais
desafios enfrentados na execução das ações desse objetivo estão relacionados às dificuldades em se
planejar com base na capacidade técnica disponível.
Vale ainda ressaltar a atuação das Superintendências na redução de custos nas
contratações, principalmente, para os serviços de limpeza, vigilância e segurança e manutenção
predial. Em 2016 houve uma redução de custos nas contratações de aproximadamente 9,25% em
comparação à 2015. Um dos destaques da boa prática desse objetivo foi a proposição e
implementação de uma nova metodologia para a definição de valores nos contratos de limpeza,
utilizada pela Superintendência do Mata Grosso do Sul, que contribuiu para o aumento significativo
da eficiência do contrato.
Objetivo 4: aprimorar o accountability e a alocação dos recursos orçamentários e
financeiros.
Neste objetivo foi definindo como ações: i) proposta de novas políticas de rateio entre
as SAMF’s e os órgãos não fazendários, ii) a implementação de rotinas para utilização do modelo
de mensuração de custos do MF, iii) o aprimoramento das demonstrações contábeis e da
contabilidade patrimonial e a iv) concepção do Sistema Integrado de Gestão do Processo
Orçamentário – SIGPRO.
As ações acima elencadas tiveram como principais produtos a homologação da
plataforma gerencial de custo do Ministério da Fazenda e relatório acerca dos serviços de
vigilância, limpeza e manutenção predial, além do aprimoramento das notas explicativas, trimestrais
e anuais, do Ministério da Fazenda, e a formalização das orientações às SAMF´s , por meio de
Memorando-Circular nº 4 COGEF/SPOA/SE/MF, de 30 de maio de 2016, quanto aos
procedimentos a serem adotados no caso de atraso no recebimento dos recursos de rateio por parte
dos órgãos não fazendários.
Em que pese a inclusão no objetivo 4 de proposição de novas políticas de rateio entre as
SAMF´s e os órgãos não fazendários, concluiu-se, posteriormente, que a matéria já estava
suficientemente regulamentada pela Portaria Conjunta SPOA/SPU nº 1, de 19 de janeiro de 2007,
bem como pela Portaria SPOA/MF nº 497, de 12 de dezembro de 2014, o que ensejou o
direcionamento dos esforços para o acompanhamento, ao longo de 2016, do cumprimento
tempestivo dos repasses dos mencionados recursos.
No que tange ao SIGPRO, registra-se que as entregas apresentadas pelo SERPRO,
em 2016, não foram validadas em sua totalidade, em função da existência de determinadas
inconsistências, o que acarretou a postergação do desenvolvimento de histórias e da execução de
algumas atividades planejadas, prejudicando, consequentemente, a formatação do produto final
previsto para aquele exercício. Para esse objetivo, 73% do planejado foi executado.
Objetivo 5: aperfeiçoar a gestão e o controle com foco na excelência da prestação de
serviços.
As ações concentraram-se no levantamento de informações, padronização e melhorias
acerca da apresentação dos serviços prestados pela Subsecretaria, modernização do Sistema
Demandas (canal de solicitação de serviços para a Subsecretaria), reestruturação e aplicação da
pesquisa de satisfação da SPOA e a implementação de um banco de melhores práticas.
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Pode-se destacar como produto desse objetivo a elaboração do Guia de Apresentação
dos Serviços das Superintendências Administrativas e Coordenações-Gerais da SPOA e a sua
aplicabilidade na SAMF-DF, por meio de uma página na rede privada de computadores - Intranet.
Além disso, a reestruturação, o desenvolvimento e a aplicação da Pesquisa de Satisfação SPOA
2016 com uma nova metodologia e um novo formato de questionário na Intranet. Tais dados
orientam a proposição de novas ações estratégicas para melhoria da satisfação das unidades
usuárias.
Os estudos acerca do Sistema de Demandas, assim como o levantamento de proposição
de melhorias, por meio de pesquisa, resultaram em um projeto para o referido sistema que terá
continuidade no ano de 2017, bem como a implementação do banco de melhores práticas que se
encontra em fase de elaboração de normas e manuais vinculadas a sua utilização. Para esse objetivo,
48% do planejado foi executado. Os principais desafios enfrentados na execução das ações desse
objetivo estão relacionados às dificuldades em se planejar com base na capacidade técnica
disponível nas SAMFs.
Objetivo 6: aprimorar a comunicação e os canais de atendimento.
Nesse objetivo, foram gerados os seguintes produtos: melhorias na página da intranet da
SPOA (http://intra.fazenda) e no desenvolvimento de uma subpágina para divulgação de conteúdos
e serviços da SAMF-DF; estudos relativos aos processos de atendimento da SAMF-DF; concepção
de um novo modelo de atuação para área de Comunicação Social da Subsecretaria e melhorias
incrementais nos elementos (nova identidade visual) e canais de comunicação; integração e
reestruturação do site do MF, o que resultou em uma redução significativa no valor do contrato
vinculado à página. Nessa última ação especificamente, houve dificuldades na interação com os
“responsáveis das páginas”, desde a proposta inicial sobre a migração – tendo em vista que essa não
era obrigatória - até a etapa de validação, o que impactou o prazo de entrega final da ação. Para
esse objetivo, 87% do planejado foi executado.
Com base na média de execução dos objetivos em relação ao planejado, o índice de
alcance do plano foi de 66%. Segundo a área de Planejamento da SPOA, esse pode ser considerado
um bom resultado, tendo em vista que 2016 foi o primeiro ano de implementação da metodologia, o
que demandou o início de um processo de aculturamento da SPOA nos temas relacionados ao
planejamento estratégico e gestão de projetos.
É oportuno alertar que as ações que não foram concluídas em 2016 serão consideradas
no Plano de Ação de 2017.
3.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos
3.1.3.1. Resumo Executivo dos Principais Resultados das Frentes de Trabalho do PMIMF
coordenados pela CODIP e CODOP/SGE/SE em 2016.
No contexto das ações das frentes de trabalho de “Planejamento Estratégico” do
PMIMF, a SGE executou o “5º Ciclo de Planejamento Estratégico Institucional Integrado do MF”,
cujo principal objetivo foi revisar a estratégia ministerial para o período de 2017/2020.
Esse trabalho foi realizado com a participação dos 15 órgãos e 3 entidades
administrativas alcançadas pelo Programa (CARF, COAF, CONFAZ, CRSFN, CRSNSP, CVM,
ESAF, GMF, PGFN, PREVIC, RFB, SAIN, SE, SEAE, SPE, SPREV, STN e SUSEP).
Nesse contexto, as principais ações, produtos e resultados gerados nesse processo
foram:
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a) Revisão das prioridades de cada órgão então alcançado pelo PMIMF (1º semestre),
que serviu como insumo para a revisão da “Matriz de Convergência (lacunas e oportunidades)” e
para a revisão do “Mapa Estratégico do MF”;
b) Realização da rodada de “Reuniões de Análise Crítica (RACs)” por cadeia de valor
para apresentação e discussão, com as equipes dos órgãos, das propostas de revisão da estratégia
ministerial;
c) Revisão da “Cadeia de Valor Integrada do MF”, cuja versão atualizada possui 7
(sete) cadeias finalísticas, com a sinalização de 26 processos críticos e 1 (uma) cadeia de Estratégia,
Gestão e Suporte;
d) Discussão e aprovação pelo Comitê Estratégico de Gestão (CEG) da estratégia
institucional revisada, consolidada na forma de “Mapa Estratégico”, “Cadeia de Valor Integrada do
MF” e “Lista de Projetos Estratégicos Coorporativos do MF”;
e) Criação do Comitê de Processos e Projetos do MF (CPP), para tratar de assuntos
relacionados à gestão de processos e projetos no contexto do MF; e
f) Andamento ao processo de contratação de novos serviços especializados de
consultoria para apoio à sustentação e evolução do processo de planejamento estratégico integrado
do MF e para a execução de projetos de transformação organizacional que se encontram,
atualmente, em fase de negociação com a empresa vencedora.
O grande desafio de 2016 residiu na integração do negócio previdenciário à estratégia
do MF, em função da incorporação das competências relativas à Previdência e Previdência
Complementar, por meio da Lei nº 13.341, de 29 de setembro de 2016.
Na frente de trabalho “Gestão de Pessoas”, as principais atividades realizadas pela SGE
foram:
a) Coordenação da elaboração do pedido de ingressos para o MF para o ano de 2017,
bem como realização de melhorias no processo de elaboração do referido pedido de ingressos;
b) Revisão da Política de Qualidade de Vida no Trabalho do MF;
c) Andamento ao processo de contratação de consultoria para prestação de serviços
técnicos especializados para “Desenvolvimento de Modelo de Gestão Estratégica de Pessoas para o
Ministério da Fazenda” visando, inclusive, ao atendimento de recomendações e determinações dos
órgãos de controle. Dentre os objetivos principais a serem alcançados destacar-se-iam:
aperfeiçoamento do modelo de governança de gestão de pessoas do MF; aperfeiçoamento de
macroprocessos de gestão de pessoas no MF; elaboração de um “Plano Estratégico de Gestão de
Pessoas para o MF (PEGP)”; construção de quatro metodologias relativas ao tema gestão de
pessoas, quais sejam: i) metodologia para gestão por competências, ii) metodologia para análise e
dimensionamento da força de trabalho, iii) metodologia de autoavaliação para análise da maturidade
em gestão de pessoas e iv) metodologia para desenho de trilhas de capacitação; mapeamento de
competências no contexto ampliado do Ministério; dimensionamento da força de trabalho no
contexto ampliado do MF;
d) Criação de uma pasta de compartilhamento de dados visando maior rapidez e
eficiência na utilização do BI de Pessoas pelos usuários.
No âmbito da frente de trabalho de “Tecnologia da Informação e Comunicação”, foram
desempenhadas as seguintes atividades:
a) Apoio à implantação do Número Único de Protocolo - NUP, do Sistema Eletrônico
de Informações - SEI e adesão ao Processo Eletrônico Nacional - PEN;
b) Elaboração do Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e
Comunicação do MF;
c) Elaboração do Plano de Dados Abertos do MF;
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SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
43
d) Avaliação de normas e padrões de TIC da APF; e
e) Elaboração da Política de Governança de TIC do Ministério da Fazenda.
No âmbito da frente de trabalho de Inovação da Gestão (gestão de processos e projetos),
foram realizados os seguintes trabalhos:
a) Execução de projetos de mapeamento de processos e atualização/revisão de Cadeia
de Valor;
b) Ações de capacitação voltadas para a gestão de processos e de projetos bem como
prestação de atendimento, na forma de coaching;
c) Elaboração do Padrão de Modelagem do Escritório de Processos;
d) Construção do Modelo de Operação do Escritório de Processos;
e) Revisão do catálogo de serviços e soluções do Escritório de Processos;
f) Apoio à formatação de carteira Estratégica do MF com 53 novas propostas de
projetos;
g) Elaboração dos Cadernos Operacionais do Escritório de Projetos do MF; e
h) Realização de avaliação de maturidade em gerenciamento de projetos do MF.
Neste ponto é importante destacar o apoio da SGE na execução de Projetos Especiais,
com destaque para o projeto de melhoria da gestão do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais
- CARF, consignado no Projeto de Modernização e Reestruturação do CARF, inclusive preparando
03 processos para a certificação ISO 9001; e reestruturação do Conselho Nacional de Recursos do
Sistema Financeiro - CRSFN, incluindo a implantação do SEI.
Por fim, cabe registrar que a SGE apoia, ainda, a realização de ações das seguintes
Frentes de Trabalho do PMIMF: i) “Gestão de Custos”, coordenada pela Subsecretaria de
Planejamento, Orçamento e Administração da Secretaria Executiva - SPOA/SE; ii) “Gestão de
Riscos”, coordenada pela Assessoria Especial de Controle Interno do Gabinete do Ministro -
AECI/GMF e iii) “Comunicação”, coordenada pela Assessoria de Comunicação Social ACS/GMF.
Vide Anexo II.
3.1.3.2. Resumo Executivo da Assessoria para assuntos relacionados às Empresas Vinculadas -
ASSEV/SE em 2016.
Com o propósito de subsidiar o pronunciamento do Ministério da Fazenda – MF junto
ao Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais – SEST/MP, a Assessoria para
Assuntos Relacionados às Empresas Vinculadas – ASSEV/SGE analisou, em 2016, diversos pleitos
de interesse das estatais sob a esfera de supervisão do Ministério a saber: Agência Brasileira
Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. – ABGF, Banco da Amazônia S.A. – BASA,
Banco do Brasil S.A. – BB, Banco do Nordeste do Brasil S.A – BNB, Caixa Econômica Federal,
Casa da Moeda do Brasil - CMB, Empresa Gestora de Ativos – EMGEA, Empresa de Tecnologia e
Informações da Previdência Social – DATAPREV e Serviço de Processamento de Dados -
SERPRO.
Em 2016, a ASSEV assumiu, ainda, a atribuição de analisar quaisquer temas societários
que requerem a manifestação do Senhor Ministro de Estado da Fazenda, bem como de elaborar
resumos informativos sobre os mesmos, após o pronunciamento das áreas competentes.
Com uma equipe formada por uma assessora, um auditor federal de finanças e controle
e uma assistente, a Assessoria foi responsável pela expedição de 515 documentos, que demandaram
o exame de diferentes matérias, dentre as quais: remuneração de diretores e conselheiros, programas
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de participação nos lucros ou resultados, acordos coletivos de trabalho, planos de cargos e salários,
planos de funções comissionadas e programas de desligamento, além de assuntos submetidos a
assembleias gerais de acionistas, como aprovação de contas, alterações estatutárias, aumento do
capital social, reorganizações societárias.
Em 30 de junho de 2016, foi editada a Lei 13.303, que dispôs sobre o estatuto jurídico
da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, conhecida como Lei das
Estatais. Em trabalho conjunto com a SEST, a Secretaria do Tesouro Nacional – STN e a
Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN, a ASSEV colaborou na elaboração da proposta
de texto que deu origem ao Decreto nº 8.954, de 27 de dezembro de 2016, que objetivou
regulamentar o citado instrumento legal.
Em linha com as iniciativas voltadas ao aprimoramento da governança nas empresas
estatais, a ASSEV participou, como representante da Secretaria-Executiva, das reuniões do Grupo
Executivo da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de
Participações Societárias da União – CGPAR, criada por meio do Decreto nº 6.021, de 22 de janeiro
de 2007. Ademais, contribuiu nas discussões sobre o tema, no âmbito da Câmara Consultiva de
Mercado de Governança de Estatais, da BM&FBOVESPA S. A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e
Futuros.
3.1.3.3. Resumo Executivo da Subsecretaria para Assuntos Econômicos - SPAE/SE em 2016.
A Subsecretaria para Assuntos Econômicos - SPAE, sub órgão da Secretaria Executiva
do Ministério da Fazenda - MF, possui as seguintes competências, conforme disposto no art. 6º do
Decreto nº 7.482, de 16 de maio de 2011, alterado pelo Decreto nº 8.391, de 2015:
“I - acompanhar e supervisionar os trabalhos relativos a assuntos econômicos, no
âmbito da Secretaria-Executiva, estabelecendo diretrizes para a programação, a
organização, a implementação e a avaliação das tarefas por ela desenvolvidas;
II - coordenar, no âmbito da Secretaria Executiva, em articulação com a Assessoria de
Comunicação Social e a Assessoria para Assuntos Parlamentares do Ministério, ações
e resoluções às demandas provenientes do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, de
outras esferas de governo, da imprensa e da sociedade civil organizada; e
III - coordenar a articulação entre os órgãos específicos singulares, vinculados e
externos ao Ministério da Fazenda, no trâmite de medidas legais e infralegais.”
Os principais macroprocessos desempenhados pela SPAE se referem à coordenação de
estudos sobre propostas de medidas legais e infralegais no âmbito do Ministério da Fazenda. Para
viabilizar no Ministério a análise de projetos de lei, medidas provisórias, decretos, dentre outras
propostas normativas, a Subsecretaria promove estreita articulação e monitoramento constante junto
aos órgãos técnicos e jurídicos fazendários, além de atuar como interlocutora do Ministério em
discussões externas junto à Casa Civil, aos demais Ministérios e ao setor produtivo. A referida
interlocução visa a promover a convergência das posições setoriais, ao alinhamento das políticas às
diretrizes ministeriais, à melhoria da qualidade normativa e à redução de prazos de tramitação de
documentos no Ministério.
Nesse processo, gerencia o recebimento, a distribuição, a tramitação das propostas
normativas, bem como avalia as posições setoriais sobre cada matéria. Ademais, a SPAE
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supervisiona e acompanha trabalhos relativos a assuntos econômicos e tributários em estudo no
âmbito da Secretaria Executiva do MF.
Em 2016, verificou-se a sequência ao trabalho de dinamização da articulação com os
diferentes atores envolvidos no trâmite de medidas legais e infralegais e de consolidação de sua
capacidade de coordenação, supervisão e acompanhamento das matérias consideradas prioritárias
pelo Ministério da Fazenda. No total, a Subsecretaria concluiu 1.136 expedientes, incluindo,
propostas de medidas provisórias, anteprojetos de lei, minutas de decretos e minutas de portarias.
Boa parte das matérias supramencionadas foi submetida à deliberação do Senhor Ministro de
Estado da Fazenda, resultando na implementação de políticas públicas de interesse desta Pasta.
Gráfico 1 - 3.1.3.3. Resumo Executivo da SPAE/SE em 2016
Fonte:SPAE/SE/MF
3.1.3.4. Resumo executivo da Coordenação-Geral de Programas e Projetos de Cooperação
COOPE/SGE/SE em 2016
No exercício de 2016 a Coordenação-Geral de Programas e Projetos de Cooperação –
COOPE deu continuidade à execução de duas Operações de Crédito junto ao Banco Interamericano
de Desenvolvimento – BID, sendo o Programa de Modernização Integrada do Ministério da
Fazenda – PMIMF e o Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos
Municípios Brasileiros – PNAFM, além da supervisão do Programa de Modernização da Gestão
Fiscal dos Estados e Distrito Federal – PROFISCO.
A Coordenação-Geral de Programas e Projetos de Cooperação, na qual se encontra
inserida o encargo de Unidade de Coordenação de Programas – UCP, tem a finalidade institucional
de gerenciar projetos e programas junto a entes federados no âmbito de Operações de Crédito
Externas, objetivando contribuir para o equilíbrio fiscal sustentável e a melhoria da governança do
setor público, considerando que o equilíbrio das contas públicas é condição essencial para a
promoção da justiça fiscal e social, e para tanto é necessário fortalecer as instituições municipais.
A Portaria/MF nº 224, de 07.05.2014, disciplina a competência institucional da UCP na
coordenação e supervisão do Programa de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios
Brasileiros – PNAFM; do Programa de Modernização Fiscal dos Estados e do Distrito Federal –
PROFISCO; e do Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda – PMIMF.
Em conformidade com as delegações de competência estabelecidas pela Portaria GMF
nº 563, de 02.12.2010, PNAFM – 1ª Fase e 2ª Fase, a execução orçamentária e financeira do
PNAFM é realizada pela Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda no Distrito
0
500
1000
1500
2000
2011 2012 2013 2014 2015 2016
1645 1607 1564
1290 13201136
Matérias Finalizadas pela Subsecretaria para Assuntos Econômicos - SPAE/SE
MatériasFinalizadas
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Federal - SAMF/DF da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério
da Fazenda.
Da mesma forma, no Programa PMIMF a execução orçamentária e financeira também
se faz por meio da Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda no Distrito Federal
– SPOA/SAMF/DF, em conformidade com as delegações de competência estabelecidas pela
Portaria GMF nº 464, de 06.11.2014.
3.1.3.4.1. Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda - PMIMF –
Operação de Crédito BID
O Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda – PMIMF, elaborado
e coordenado pela Subsecretaria de Gestão Estratégica - SGE, busca envolver todos os órgãos
componentes da estrutura direta desta Pasta, na construção de soluções coletivas de modernização
da gestão e otimização dos recursos humanos, financeiros e tecnológicos disponíveis.
Assim, a Operação de Crédito nº 3142-OC-BR do Programa de Modernização Integrada
do Ministério da Fazenda – PMIMF contribui para o fortalecimento da integração entre os órgãos
que compõem a estrutura do Ministério da Fazenda, aportando um montante de US$ 22,0 milhões,
sendo US$ 19,8 milhões de financiamento junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento –
BID, e US$ 2,2 milhões de contrapartida nacional (fonte Tesouro), para utilização em cinco anos.
Alerta-se que a execução orçamentária e financeira dos projetos aprovados no âmbito da
OC/PMIMF tem sentido os reflexos dos contingenciamentos orçamentários, o que tem provocado
uma execução abaixo do previsto. Com isso, até o final do exercício de 2016, os projetos em
andamento no âmbito do PMIMF-OC alcançaram um montante de R$ 21.317.405,68, conforme
apresentado no quadro a seguir:
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SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
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Quadro 3 - 3.1.3.4.1. PMIMF – Operação de Crédito BID
Fonte: COOPE/SGE/SE/MF
1 SERVIÇOS DE CONSULTORIA
1.1 Elaboração do SISCONFAZ 2.2 - CONFAZ R$ 2.200.000,00 SERPRO
Melhoria na gestão das matérias
que transitam na esfera do
CONFAZ
EM EXECUÇÃO
1.2
Desenvolvimento de Política de Gerenciamento de
Riscos e de prevenção a ilícitos funcionais
(metodologia e estratégia de atuação,
mapeamento de serviços, proposta de novo
desenho organizacional e assessoria na
implantação da Área de Monitoramento de
Transações Sensíveis - MTS da PGFN).
4.1 - PGFN R$ 1.055.000,00 ELOGROUP
Área de Monitoramento de
Transações Sensíveis - MTS
operando de modo contínuo,
com processos, procedimentos e
produtos definidos, e com os
seus integrantes capacitados.
EM EXECUÇÃO
1.4
Desenvolvimento da integração do Sistema de
Gestão Patrimonial (SIADS) com o Sistema
Custos/Contabilidade
5.1 - STN R$ 3.220.421,00 SERPRO
Integração do Sistema de Gestão
Patrimonial (SIADS) com o
Sistema Custos/Contabilidade”
visando torná-lo uma solução
para a gestão patrimonial dos
órgãos da Administração Pública
Federal.
EM EXECUÇÃO
1.5 Gestão Operacional do Carf aperfeiçoada 4.2 - CARF R$ 1.389.000,00 FGV Sistema de Gestão de Qualidade
Implantado EM EXECUÇÃO
1.6
Contratação de empresa, no contexto das ações
do Programa de Modernização Integrada do
Ministério da Fazenda (PMIMF), para prestação de
serviços de consultoria de apoio à
operacionalização do “Modelo de Gestão
Integrado com Foco em Resultados do Ministério
da Fazenda nos Escritórios de Processos do
Ministério da Fazenda”, mas especificamente com
relação às temáticas de gestão “Planejamento
Estratégico Institucional” e “Gestão de
Processos"
1.1 - SGE R$ 9.138.558,00
Aprimoramento do “Modelo de
Gestão Integrada com Foco em
Resultados” no Ministério da
Fazenda considerando as
revisões do planejamento
estratégico, modelo de gestão de
projetos, modelo de gestão de
processos, e ainda,
considerando a gestão de
pessoas, a gestão de segurança
e risco; a gestão de custos e a
gestão do orçamento voltado
para resultados.
EM CONTRATAÇÃO
1.7
Contratação de empresa de Consultoria para
prestação de serviços técnicos especializados
para “Desenvolvimento de Modelo de Gestão
Estratégica de Pessoas para o Ministério da
Fazenda”.
6.2 - SGE R$ 1.570.283,00
Modernização da gestão de
pessoas, contribuindo para maior
eficiência e efetividade de suas
ações, com foco final na geração
de valores e resultados para o
sociedade brasileira.
EM CONTRATAÇÃO
1.8 Certificação de processos - CARF 4.2 - carf R$ 39.000,00
Certificação do Sistema de
Gestão da Qualidade do CARF
pela norma NBR ISSO
9001:2015, com ateste do
atendimento aos requisitos
através de auditoria a ser
realizada por Organismo de
Certificação reconhecido pelo
INMETRO.
EM EXECUÇÃO
2 AQUISIÇÃO DE BENS
2.1 Equipamentos de TI (SIAFI, CUSTOS, SICONFI)5.1 5.2 5.4 -
STN R$ 2.574.470,14 DIVERSOS
Implantação de uma plataforma
tecnológica para fins analíticos,
com informações de interesse
coorporativo para a Secretaria
do Tesouro Nacional abrangente
ao SIAFI, SIADS, SICONFI e
Sistema de Custos.
EM EXECUÇÃO
2.2Equipamentos de TI (Área de Monitoramento de
Transações Sensíveis - MTS da PGFN)4.1 - PGFN R$ 130.673,54 DIVERSOS
Equipamentos para execução do
projeto da Área de
Monitoramento de Transações
Sensíveis - MTS (item 1.3)
EM EXECUÇÃO
TOTAL GERAL R$ 21.317.405,68
PLANO DE AQUISIÇÕES PMIMF/OC
No Descrição do Contrato Beneficiado Custo Executor RESULTADOS PREVISTOS STATUS
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48
3.1.3.4.2. Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios
Brasileiros – PNAFM – BID
O Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios
Brasileiros - PNAFM tem por objetivo principal apoiar o Governo Brasileiro na busca de
estabilidade macroeconômica por meio de um equilíbrio fiscal autossustentável, fundado em uma
política transparente e eficiente na gestão da receita e do gasto municipal. A implementação do
PNAFM faz parte da estratégia do Governo Federal de fortalecimento institucional dos órgãos
responsáveis pela gestão administrativa e fiscal dos municípios brasileiros.
O órgão executor do Programa é a Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda, por
intermédio da COOPE/SGE/SE, com o encargo de coordenação da UCP, a quem compete gerenciar
sua implementação, de forma descentralizada, com apoio da Caixa Econômica Federal, agente
financeiro do Programa.
PNAFM 2ª Fase - BID
A Operação de Crédito junto ao BID foi celebrada em 29.12.2009, no montante de US$
150,0 milhões, com o objetivo principal de contribuir para a integração dos fiscos e para a
modernização da gestão administrativa, fiscal, financeira e patrimonial dos municípios brasileiros.
Nos dias 10 e 11 de agosto de 2016 foi realizada uma missão de supervisão do
Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros –
PNAFM 2ª Fase/1ª Etapa – PNAFM II (BR-L1252), pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento – BID.
A missão teve por objetivo monitorar as ações do Programa por meio de: i) análise do
progresso das ações; ii) verificação do grau de cumprimento do marco de resultados; iii)
monitoramento da situação dos novos projetos com os municípios; iv) revisão da ficha do projeto;
v) revisão da matriz de riscos; vi) análise da execução financeira e da programação de desembolso;
vii) ciência da sistemática de monitoramento e do Sistema de Elaboração, Execução e
Monitoramento de Projetos (SEEMP) e dos métodos de avaliação de impacto do Programa.
Situação atual dos indicadores dos Produtos:
Componente I
Produto 1: Apoio na elaboração e revisão de projetos de fortalecimento institucional
municipal: Total de projetos apoiados: 80. Meta Cumprida.
Produto 2: Apoio na contratação das operações de crédito: Total de contratações
apoiadas: 32. Meta Cumprida.
O Banco e a UCP ressaltaram o apoio dado pela CAIXA na orientação para contratação
dos projetos municipais.
Produto 3: Apoio na gestão, monitoramento e avaliação dos projetos pelas equipes
municipais. Total de visitas técnicas realizadas: 81. Meta Cumprida.
Produto 4: Avaliação, compartilhamento e criação de banco de melhores práticas na
área fiscal: Total de eventos realizados: 17. Meta Cumprida.
Produto 5: Celebração e implantação de convênios e acordos de cooperação, no âmbito
nacional e internacional. Meta ainda não alcançada.
Produto 6: Elaboração de estudos e realização de conferências nacionais e
internacionais. A meta alcançada.
O Banco se comprometeu, ainda, em articular com a coordenação do ENAT para que a
UCP tenha participação nas reuniões e concepção daquele órgão.
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Produto 7: Implantação da Rede PNAFM. Rede COGEP em pleno funcionamento. Meta
cumprida.
Produto 8: Instalação de mecanismos de transparência e comunicação com a sociedade.
A meta foi alcançada por meio dos mecanismos adotados na Rede COGEP.
Produto 9: Implantação de mecanismos de incentivo à formação de polos regionais de
modernização. Produto descontinuado.
Produto 10: Implantação de ambientes multiuso e programas de educação à distância.
Meta cumprida em parceria com a ESAF.
Produto 11: Promoção de seminários e encontros municipais para avaliação das ações
do Programa. Meta cumprida e ultrapassada com a realização de 10 reuniões de avaliação das ações
do Programa.
Componente II
Produto 12: Aperfeiçoamento dos mecanismos de transparência e comunicação com a
sociedade - Portal da Transparência. Meta cumprida.
Todos os 22 municípios que integram o PNAFM II têm Portal da Transparência, porém,
ao final do Programa a UCP fará uma avaliação para verificar se eles atendem a todos os requisitos
exigidos pela lei.
Produto 13: Aperfeiçoamento da gestão de recursos humanos. Projeto ainda em
andamento. Meta ainda não alcançada.
A UCP informou que os municípios realizaram algumas capacitações esparsas sem
contudo caracterizar um programa contínuo de capacitação.
Produto 14: Aperfeiçoamento dos serviços de tecnologia da informação e comunicação.
Todos os 22 municípios têm o Portal de Prestação de Serviços implantado. Meta cumprida.
As metas dos produtos: i) administração integrada ao controle espacial, ii) melhoria da
eficiência e eficácia da administração do contencioso fiscal, iii) melhoria da eficiência e da eficácia
da administração orçamentária e financeira, iv) melhoria da eficiência e da eficácia da
administração de material e de patrimônio e gestão, v) monitoramento e avaliação do projeto, não
foram apuradas uma vez que os projetos estão em andamento.
O Banco recomendou que a UCP faça uma apuração da execução dos projetos para
verificar o desempenho parcial dos produtos.
O Banco sugere aos municípios que façam adesão ao Sistema de Compras já existente
ao invés de partirem para soluções próprias.
Novos Projetos
Em decorrência da variação cambial, o PNAFM II identificou o montante de
aproximadamente US$38 milhões para firmar novos contratos. Após análise das condições dos
Municípios para novas contratações, 06 Municípios formalizaram proposta de novo contrato e
tiveram seus pleitos aprovados pela Secretaria do Tesouro Nacional, quais sejam:
Município UF Valor R$
Balneário Piçarras SC 450.000,00
Corupá SC 450.000,00
Brasília DF 31.000.000,00
Fortaleza CE 35.000.000,00
Rio de Janeiro RJ 14.000.000,00
São Paulo SP 40.000.000,00
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
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Os novos contratos do PNAFM II deveriam ser assinados até o dia 31 de agosto de 2016
e após essa data, só a partir de 1º de janeiro de 2017, devido ao final da gestão do executivo
municipal. Em 2016 os contratos foram assinados, exceto o do Município do Rio de Janeiro.
Devido ao período eleitoral, os novos projetos só poderiam receber desembolso após 1º
de novembro de 2016, assim, a UCP programou a liberação de 40% do financeiro em 2016 e 60%
para o exercício de 2017.
Sistema de Elaboração, Execução e Monitoramento de Projetos - SEEMP
Atualmente, todas as UEMs do PNAFM estão utilizando o SEEMP, após certificação
pela UCP. O SERPRO é responsável pela produção, desenvolvimento, correção, manutenção e
evolução das funcionalidades do sistema que fornece informações para o monitoramento dos
projetos municipais, realizado trimestralmente. Como os novos projetos da carteira terão prazo de
execução reduzido serão monitorados mensalmente. A parte relativa à Gestão dos Projetos já está
concluída. A que trata da Administração Financeira já foi iniciada e será concluída até 2017/2018.
PNAFM 3ª Fase - BID
Diante da demanda dos Municípios por recursos financeiros a serem aplicados na
melhoria da gestão fiscal municipal, o Ministério da Fazenda apresentou nova solicitação de
Operação de Crédito junto à Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão no montante de US$ 150 mil. A Comissão de Financiamentos Externos
aprovou a solicitação do Ministério da Fazenda ao expedir a Resolução COFIEX nº 1.325, em
29.06.2012.
Porém, como o processo só teria seu andamento retomado em 2016, foi necessário que
o mesmo retornasse à STN para verificação da aderência das ações do Programa à LOA/2016. Após
confirmação da existência de dotações orçamentárias aderentes aos objetivos do Programa e de
outros procedimentos internos do Ministério da Fazenda, inclusive com a anuência do Senhor
Secretário Executivo, a proposta da nova Operação de Crédito seguiu para a Casa Civil da
Presidência da República para exame e, se for o caso, com posterior envio ao Senado Federal para
aprovação.
Após aprovação pelo Senado Federal, estima-se que a assinatura do contrato com o BID
ocorra ao final do 1º trimestre de 2017.
Atualmente, 229 municípios manifestaram interesse em participar da nova Fase do
PNAFM. Considerando o valor a ser contratado junto ao BID, a UCP prevê que o número de
municípios a serem beneficiados ficará em torno de 60 municípios. Os primeiros contratos de
subempréstimo deverão ser assinados no 2º trimestre de 2017.
3.1.3.4.3. Programa de Modernização Fiscal dos Estados e do Distrito Federal - PROFISCO –
Operação de Crédito BID
O PROFISCO tem o objetivo de contribuir para a integração dos fiscos e a
modernização da gestão fiscal, financeira e patrimonial, tornando mais efetivo o sistema fiscal
vigente, em cumprimento às normas constitucionais e legais brasileiras.
Até o exercício de 2016 foram celebrados 24 contratos de financiamento entre os
Estados e o BID, além do contrato firmado entre a União e o BID referente ao PMIMF, alcançando
um montante aproximado de US$ 608,2 milhões. Restando ainda, quatro propostas de contratos que
já foram negociadas no âmbito da SEAIN/MPDG e do BID que se encontram aguardando o
cumprimento de algumas exigências registradas pela Secretaria do Tesouro Nacional. Sendo que
quatro propostas precisam de aprovação pelo Senado Federal.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
51
3.1.3.4.4. Comitê Gestor do PNAFM 2ª Fase – COGEP
O Comitê Gestor do PNAFM 2ª Fase - COGEP é um mecanismo de coordenação do
Programa, o qual proporciona a promoção e articulação do desenvolvimento de ações de
cooperação entre os entes municipais participantes do PNAFM, propiciando o compartilhamento de
soluções e produtos, bem como, o intercâmbio de experiências e a gestão do conhecimento.
Devido ao processo eleitoral municipal, no exercício de 2016 ocorreram somente duas
reuniões do Comitê Gestor, as quais foram realizadas nos Municípios de Campo Grande/MS e de
Pomerode/SC. As deliberações aprovadas nas reuniões encontram-se disponibilizadas no site
www.ucp.fazenda.gov.br.
Dentre os vários assuntos tratados destacamos:
a) Execução do gasto e contratação;
b) Indicadores financeiros de desembolso;
c) Central de Atendimento ao Contribuinte;
d) Sistema SEEMP;
e) Gestão e monitoramento dos projetos;
f) Auditoria dos projetos;
g) Capacitação;
h) Tributos (IPTU e ISS);
i) Prorrogação dos Contratos; e
j) Demonstrações Financeiras.
As reuniões do COGEP vêm impactando positivamente a atuação dos Municípios, por
contribuir para a manutenção e disseminação do conhecimento. Para tanto, busca o aperfeiçoamento
dos encontros, com base na avaliação dos eventos.
3.1.3.4.5. Comissão de Gestão Fazendária – COGEF
A Comissão de Gestão Fazendária - COGEF, criada no âmbito do Conselho Nacional
de Política Fazendária - CONFAZ, tem a finalidade de coordenar e harmonizar os aspectos técnicos
dos programas de modernização da gestão fiscal dos Estados e do Distrito Federal, promover e
articular o desenvolvimento de ações de cooperação e integração entre os fiscos, bem como o
compartilhamento de soluções e produtos, o intercâmbio de experiências e a gestão do
conhecimento.
A Comissão é composta por um representante de cada Estado e do Distrito Federal
designado pelo respectivo Secretário de Fazenda, Finanças ou Tributação, vinculado aos programas
de modernização da gestão fiscal, com direito a voto; e por representantes designados pela
Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda - SE/MF, Secretaria Executiva do Conselho
Nacional de Política Fazendária - SE/CONFAZ, Escola de Administração Fazendária - ESAF,
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, Secretaria do Tesouro Nacional - STN, Procuradoria-
Geral da Fazenda Nacional - PGFN, Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão - SEAIN/MPDG.
No exercício de 2016 ocorreram quatro reuniões as quais foram sediadas pelos Estados
do Espírito Santo, Goiás e pelo Distrito Federal em duas ocasiões.
3.1.3.5. Resumo Executivo da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração –
SPOA
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52
A partir dos resultados gerados na fase de diagnóstico estratégico é que foi possível
formular um plano alinhado às expectativas e necessidades externas e internas, consonantes com os
macroprocessos finalísticos da SPOA.
O mapa estratégico da SPOA atualmente está organizado em duas perspectivas: i)
resultado e ii) gestão e suporte.
A primeira perspectiva tem os objetivos voltados aos processos finalísticos de gestão de
pessoas, tecnologia da informação, logística, orçamento e contabilidade, orientando,
principalmente, o provimento de soluções.
A segunda perspectiva, por sua vez, tem os objetivos voltados aos processos de apoio,
gestão e controle institucional e desenvolvimento institucional. Além disso, todos os objetivos
estratégicos estão alinhados com as diretrizes estratégicas transversais do mapa estratégico do
Ministério da Fazenda, garantindo a vinculação entre os planos.
Considerando os desdobramentos e a necessidade de insumos para execução de ações
da SPOA e a implementação de melhorias em processos específicos das SAMFs, foi concebido e
validado um Plano de Ação Específico para as SAMFs - alinhado com o Plano de Ação da Unidade
Central/SPOA - durante o “Encontro de Dirigentes 2016”, evento que acontece anualmente na
SPOA e que reúne os Superintendentes de Administração dos Estados e do DF com a equipe
dirigentes da SPOA. O referido Plano está voltado, principalmente, para o aperfeiçoamento dos
processos de alocação, seleção, avaliação e capacitação dos servidores, aperfeiçoamento do
processo de contratação, implementação do processo de diagnóstico e atualização de informações
dos espaços físicos, modernização da Gestão Documental, aprimoramento na apresentação dos
serviços, implementação do processo de controle e avaliação do Planejamento Estratégico com foco
em redução de despesas, aperfeiçoamento da gestão e do controle da folha de pagamento e
implementação das normas e padrões definidos pela Área de Comunicação Social da SPOA.
Figura 6 – 3.1.3.5. Mapa estratégico 2016/2019 – SPOA
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53
3.1.3.6. Resumo Executivo dos Principais Resultados do Conselho de Recursos do Sistema
Financeiro Nacional – CRSFN/SE em 2016
O Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência
Privada Aberta e de Capitalização (CRSNSP) é a instância recursal das decisões condenatórias
proferidas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) em processos administrativos
sancionadores.
O CRSNSP foi criado pela Medida Provisória nº 1.689-5, de 26 de outubro de 1998, que
alterou a Lei nº 9.649/98, que dispõe sobre a organização da Presidência da República, dos
Ministérios, e dá outras providências. O Conselho também está previsto na Lei nº 10.683/2003,
como órgão integrante da estrutura básica do Ministério da Fazenda.
As competências e funcionamento do CRSNSP estão definidos no Decreto nº
8.634/2016, que revogou o Decreto nº 2.824/98, e na Portaria MF nº 38/2016. O Decreto fixa a
estrutura paritária do Conselho e atribui ao Ministério da Fazenda o exercício de sua Secretaria
Executiva. A Portaria, por sua vez, estabelece a composição do CRSNSP, disciplina o seu
funcionamento e o trâmite processual. O Conselho é composto por 6 conselheiros, a saber:
02 conselheiros do Ministério da Fazenda;
01 conselheiro da SUSEP; e
03 conselheiros indicados em lista tríplice pelas entidades de classe representantes
dos mercados sujeitos à regulação da SUSEP.
Atualmente, possuem assento no CRSNSP as seguintes entidades, que indicam, em lista
tríplice, os conselheiros titulares e seus respectivos suplentes: Federação Nacional das Empresas de
Seguros Privados e de Capitalização (FENASEG), Federação Nacional de Previdência Privada e
Vida (FENAPREVI) e Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de
Capitalização, de Previdência Privada, das Empresas Corretoras de Seguros e de Resseguros
(FENACOR)
No Conselho atuam procuradores da Fazenda Nacional, designados por meio de
Portaria do Procurador-Geral da Fazenda Nacional, que opinam sobre os recursos previamente à sua
distribuição aos relatores e comparecem às sessões de julgamento.
O CRSNSP tem como unidade de apoio administrativo e operacional uma secretaria
executiva, exercida pelo Ministério da Fazenda, atualmente instalada no 10º andar do Palácio da
Fazenda no Rio de Janeiro. Pela disciplina do Regimento Interno aprovado pelo Decreto nº
2.824/1998, que vigorou até fevereiro de 2016, a Secretaria Executiva era exercida pela SUSEP.
No ano de 2016, destaca-se a revogação do Decreto nº 2824/98, que aprovava o
Regimento Interno do Conselho, pelo Decreto nº 8.634/2016. O novo Decreto passou a dispor
apenas sobre as competências do órgão, sobre a estrutura paritária do Conselho, delegando ao
Ministro da Fazenda a atribuição de editar o Regimento Interno do Conselho por meio de Portaria,
como acontece para os demais órgãos fazendários. Destaca-se, como aspecto mais relevante desse
novo normativo a transferência do exercício da secretaria executiva do CRSNSP, até então exercida
pela SUSEP, para o Ministério da Fazenda, que passou a se obrigar, em conjunto com a SUSEP,
pelo fornecimento do apoio técnico e administrativo para o funcionamento do CRSNSP.
Após o grande esforço para redução de estoque realizado nos anos de 2014 e 2015, o
ano de 2016 caracterizou-se como um ano de estabilização das novas rotinas e de melhorias
internas, visando a manter a agilidade no julgamento e contínua redução de estoque, com ênfase nos
processos mais antigos no Conselho.
A movimentação processual mostra, em 2016, uma redução significativa dos recursos
pendentes de julgamento, conforme demonstrado no quadro abaixo.
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54
Quadro 4 - 3.1.3.6. Recursos pendentes de julgamento – CRSNSP
Ano Estoque
Inicial (Não Julgados)
Entradas Recursos Julgados
Variação de Estoque
Estoque Final
2013 2010 262 573 -311 1699 2014 1699 237 1119 -882 817 2015 817 232 502 -270 547 2016 547 90 499 -409 138
A de se destacar, também no ano de 2016, o lançamento do novo sítio eletrônico
(http://fazenda.gov.br/orgaos/colegiados/crsnsp). Além da apresentação mais amigável e de
informações mais atualizadas e fidedignas, o sítio passou a disponibilizar a consulta ao inteiro teor
das decisões do Conselho (com a íntegra dos votos dos conselheiros, e não apenas as Ementas), o
que significa uma ampliação da transparência das atividades do Conselho, que converge com a
necessidade de maior divulgação das decisões do Colegiado, a fim de prover orientação ao mercado
regulado.
3.1.3.7. Resumo Executivo dos Principais Resultados do Conselho de Recursos do Sistema
Nacional de Seguros Privados, de Previdência Privada Aberta e de Capitalização – CRSNSP
em 2016
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) é o órgão colegiado
integrante da estrutura do Ministério da Fazenda encarregado de examinar, em último grau recursal
na esfera administrativa, as decisões proferidas em processos administrativos sancionadores pelo
Banco Central do Brasil, pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, pelo Conselho de Controle
de Atividades Financeiras - COAF e demais autoridades competentes, relativas aos ilícitos de
lavagem e ocultação de bens, direitos e valores.
O Conselho é constituído por dezesseis membros, sendo oito (quatro titulares e seus
suplentes) indicados pelo setor público (Ministério da Fazenda, BACEN e CVM) e oito indicados
pelo setor privado, a saber: i) titular: Federação Brasileira dos Bancos – FEBRABAN; suplente:
Conselho Consultivo do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB/CECO;
ii) titular: Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais – ANBIMA;
suplente: Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios – ABAC; iii) titular: Associação
Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias –
ANCORD; suplente: Associação de Investidores no Mercado de Capitais – AMEC; e iv) – titular:
Associação Brasileira das Empresas de Capital Aberto – ABRASCA; suplente: Instituto dos
Auditores Independentes do Brasil - IBRACON, todos nomeados pelo Ministro da Fazenda.
Atuam junto ao CRSFN procuradores da Fazenda Nacional, formalmente designados
pelo Procurador-Geral, que opinam sobre recursos, comparecem às sessões de julgamento e
reuniões técnicas e assessoram juridicamente a presidência do Conselho. O Conselho conta também
com uma Secretaria Executiva como unidade de apoio administrativo e gestão, encarregada do
controle dos trâmites processuais e do acompanhamento dos respectivos prazos, desde a autuação
do recurso até a devolução à entidade de origem.
O ano de 2016 caracterizou-se como um ano de profundas e relevantes mudanças, que,
para os fins do presente Relatório, serão apresentadas em cinco tópicos:
a) Edição do novo Regimento Interno do CRSFN;
b) Projeto “Fortalecimento da capacidade de julgamento do CRSFN”;
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55
c) Implementação do processo eletrônico;
d) Novo site do CRSFN;
e) Resultados.
a) Edição do novo Regimento Interno do CRSFN
Em janeiro de 2016, foi editado o Decreto nº 8.652, de 29.01.2016, que revogou o
Regimento Interno do CRSFN aprovado pelo Decreto nº 1.935/96. O novo Decreto regulamentou
apenas os pilares básicos definidores da constituição paritária do CRSFN, as competências do
órgão, a composição do colegiado, além das obrigações dos órgãos supervisores responsáveis pela
decisão de primeira instância dos casos submetidos ao CRSFN.
Conforme disposição expressa do art. 5º do Decreto nº 8.652/2016, o Regimento Interno
do CRSFN passou a ser veiculado por Portaria do Ministro da Fazenda, o que confere maior
agilidade e flexibilidade para adequar o normativo às constantes mudanças do ambiente regulatório,
que exigem respostas mais céleres por parte da Administração Pública no trato dos processos
administrativos. Além disso, tal sistemática visou a harmonizar o tratamento regulamentar
dispensado aos órgãos e unidades do Ministério da Fazenda, especialmente aos colegiados, uma vez
que os demais conselhos vinculados à pasta, a saber, o CARF e o COAF, possuem seus regimentos
internos aprovados por ato do Ministro.
Após alguns anos de preparação e debate, houve a edição do novo Regimento Interno
do CRSFN, aprovado pela Portaria MF nº 68, de 26.02.2016, com foco na melhoria da governança,
mediante alterações relevantes na sistemática de funcionamento do Órgão, destacadas a seguir:
Ampliação dos mandatos dos Conselheiros
O mandato dos conselheiros do CRSFN, que era de 2 anos, facultando-se uma única
recondução, passou a ser de 3 anos, facultando-se até 2 reconduções. A medida visou a garantir a
estabilidade da jurisprudência do Conselho.
Distribuição do processo ao relator logo após o ingresso do recurso no CRSFN
Representa uma inversão na ordem anterior, segundo a qual todo e qualquer processo
era enviado à PGFN quando do ingresso ao Conselho. Essa inversão, aliada à tecnologia do
processo digital, possibilita que o exame do processo seja feito, a um só tempo, pelo relator e pelo
Procurador da Fazenda Nacional, reduzindo o tempo total de permanência do recurso no Conselho.
Parecer da PGFN mediante requisição
Em janeiro de 2016, previamente à mudança na legislação e no Regimento Interno,
havia 486 processos aguardando parecer na PGFN, equivalente a 80,9% do total de processos
ingressados no órgão e ainda pendente de julgamento (601 recursos). A esse respeito, teve-se em
conta que há no Conselho casos repetitivos ou com jurisprudência assentada, além de casos em que,
por sua natureza e baixa complexidade, os julgadores consideravam dispensável o parecer jurídico
da PGFN para formar sua convicção.
Com a mudança nas regras aplicáveis, os recursos limitados da PGFN passam a ser
direcionados para os casos mais relevantes e em que há necessidade de parecer do Procurador,
arranjo esse que deve permitir também uma atuação mais célere da própria PGFN.
Como uma decorrência da aplicação imediata do novo regimento, 486 processos foram
liberados para sorteio e apreciação dos relatores. Esse modelo de atuação da Procuradoria foi
inspirado em outros órgãos da Administração, notadamente o Conselho Administrativo de Defesa
Econômica — CADE.
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56
Prazo peremptório para a manifestação escrita da PGFN
A hipótese de não oferecimento de parecer no prazo regimental deixa de impedir a
tramitação do processo, como acontecia anteriormente. Pela nova sistemática, decorrido o prazo de
cento e oitenta dias para manifestação da PGFN, mesmo sem a apresentação do parecer escrito, o
processo seguirá o seu curso, podendo o relator pautá-lo para julgamento quando se sentir apto a
fazê-lo, preservando-se a possibilidade de manifestação oral do procurador quando da sessão de
julgamento.
Edição de Súmulas do CRSFN
O Conselho passa a poder editar súmulas que consubstanciem o entendimento do
CRSFN em assuntos recorrentes, as quais são aprovadas por mínimo de 2/3 dos membros, com
efeito vinculante para os Conselheiros. As súmulas têm a finalidade de agilizar o exame e
julgamento dos recursos, uma vez que vinculam a apreciação de casos que se enquadrem nos
critérios e tipos sumulados. Além disso, ela explicita o entendimento consolidado do CRSFN,
contribuindo inclusive para a função didática exercida pelo Conselho no disciplinamento de
mercados, além de atuar no sentido de coesão do entendimento subjacente às decisões, reforçando a
segurança jurídica.
Possibilidade de atuação de representante da autoridade recorrida na sessão de
julgamento
O novo regimento interno introduziu a possibilidade de que a autoridade recorrida, para
a defesa da decisão de 1ª instância, indique representante técnico ou procurador, que terá prazo
equivalente ao do recorrente para sustentação oral nas sessões do CRSFN.
Possibilidade de sessões virtuais
O Regimento Interno passou a facultar a realização de sessões não presenciais, desde
que asseguradas as mesmas garantias às partes, nos seguintes casos: recursos cuja matéria for
sumulada; recursos de decisões que impuseram advertência ou multas que sejam, isoladamente,
inferiores a cinquenta mil reais; e recursos contra decisões cautelares de órgão supervisor.
Tramitação prioritária
Pelo novo Regimento Interno, manteve-se o tratamento prioritário dos casos de
interesse dos idosos, e daqueles indicados, fundamentadamente, pelos dirigentes dos órgãos ou
entidades recorridos. Além disso, o normativo passou a conferir tratamento prioritário aos recursos
em que houver aplicação de penalidade de inabilitação ou qualquer forma de impedimento ou
proibição do exercício de cargo. A Administração Pública aplica penalidades dessa natureza nos
casos de infração grave, em que é imperativo que o apenado se afaste da gerência/administração da
instituição financeira. Desse ponto de vista, o julgamento do Conselho deve ser célere para impedir
que aquele que cometeu infração grave permaneça por um longo tempo à frente da instituição, para
que não venha a cometer atos que possam resultar em danos ainda maiores para a instituição ou
para o sistema financeiro. Do ponto de vista do jurisdicionado, a gravidade da pena imposta, que
pode limitar a sua atividade profissional e interromper a sua carreira, exige resposta rápida do
Conselho. Assim, tanto sob a perspectiva da Administração quanto do jurisdicionado, justifica-se o
tratamento prioritário destes recursos.
Nos casos de tratamento prioritário, os prazos para emissão de parecer da PGFN e de
apreciação pelo Relator serão reduzidos à metade.
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57
Encaminhamento ao Ministro de Estado da Fazenda de relatório de
produtividade do Conselheiro candidato à recondução
O desempenho de conselheiro que já atuou durante um mandato não pode deixar de ser
evidenciado, para que a escolha possa ter em mente a eficiência e o bom andamento do órgão. Além
disso, o Regimento Interno exige a apresentação de lista tríplice mesmo no caso de possível
recondução, a fim de preservar a real possibilidade de escolha por parte do Ministro da Fazenda.
Impedimento de nomeação de Conselheiro que não cumprir os prazos de
entrega de votos
O conselheiro que, além de descumprir os prazos regimentais de entrega de votos e
acórdãos, mantiver essa pendência até o prazo de três meses após o término do mandato,
obstaculizando a finalização dos processos mesmo após seu desligamento, fica impossibilitado de
retornar à função de Conselheiro pelo prazo de doze anos.
Extinção das hipóteses de recurso de ofício Haja vista a baixa reversão pelo Conselho das decisões de arquivamento dadas em
primeira instância, aliada à necessidade de melhor alocar os recursos e agilizar a solução dos casos
em que há imposição de sanção.
A baixa reversão pelo Conselho das decisões que absolveram os indiciados em primeira
instância pode ser detalhada com os seguintes dados: no ano de 2013, foram julgadas 507 decisões
de 1ª instância sujeitas ao recurso de ofício, dessas, em 497 (98,02%) foi mantido o arquivamento.
Outras 4 decisões (0,78%) foram convertidas em multas e 6 (1,12%) foram convertidas em
advertências. No ano de 2014, de 470 decisões de arquivamento em primeira instância, houve a
manutenção em 448 casos (95,32%), com modificação em 22 dos casos, sendo 9 para advertência,
12 para multa e apenas um para inabilitação.
b) Projeto “Fortalecimento da capacidade de julgamento do CRSFN”
No ano de 2016, foi desenvolvido no âmbito do Programa de Modernização Integrada
do Ministério da Fazenda — PMIMF o projeto “Fortalecimento da capacidade de julgamento do
CRSFN”. Essa iniciativa constitui um desdobramento da decisão do Comitê Estratégico de Gestão
do Ministério da Fazenda – CEG de priorizar a solução de gargalos do julgamento de processos
sancionadores em 2ª instância, identificado como ponto crítico da Cadeia de Valor referente à
Regulação e Supervisão das Atividades Econômicas e Financeiras.
O principal objetivo do projeto é aumentar a capacidade de julgamento do CRSFN,
garantindo a segurança jurídica e fortalecendo a imagem do órgão perante o mercado
supervisionado, tendo como objetivo específico os seguintes itens:
reduzir o tempo de tramitação dos processos;
atendimento às recomendações apontadas no Acórdão 359/2013 do TCU;
otimizar os processos e a estrutura de funcionamento, como foco no aumento da
produtividade;
aperfeiçoar os controles dos prazos e das atividades;
dar maior transparência e acessibilidade às decisões.
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58
Figura 7 - 3.1.3.7. Material de divulgação do projeto no Ministério da Fazenda
c) Implementação do processo eletrônico
Para aprofundar o avanço institucional do Conselho, foi identificada a necessidade de
contar com um sistema de informações adequado para suas necessidades, capaz de viabilizar o
dinamismo introduzido após a edição de seu novo Regimento Interno.
Após amplos esforços do Ministério da Fazenda, concluiu-se que o Sistema Eletrônico
de Informações (SEI), desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), e
atualmente adotado por outros órgãos da Administração (a exemplo do MPDG, CADE, ANATEL,
CVM) seria a plataforma mais indicada, em vista de seus módulos e funcionalidades. Trata-se
também de um sistema de gestão de processos e documentos eletrônicos, tendo como principais
características a libertação do paradigma do papel como suporte físico para documentos
institucionais.
As atividades desse projeto foram iniciadas em fevereiro de 2016, com a ativação da
“sala de guerra” (desdobramento no PMIMF no âmbito do CRSFN) em abril seguinte, no bojo do
Projeto de Fortalecimento da Capacidade de Julgamento do CRSFN, coordenado e supervisionado
pela Subsecretaria de Gestão Estratégica do Ministério da Fazenda.
Em agosto de 2016, o CRSFN passou a operar por meio do SEI, tornando-se o primeiro
órgão do Ministério da Fazenda a adotar esse sistema. Como avanços obtidos com a adoção do
processo eletrônico no âmbito do Conselho, destacam-se:
Melhorias internas:
tramitação eletrônica desde o envio pelo Órgão de origem;
possibilidade de envio automatizado e simultâneo de inúmeros recursos;
maior uso da capacidade técnica da Secretaria Executiva: triagem, classificação por
matérias (temas) e processos conexos, formação de blocos e lotes;
monitoramento dos prazos e da produtividade.
Para o público externo:
maior facilidade para consulta;
acesso a novas funcionalidades:
acompanhamento processual completo;
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pauta-eletrônica;
link para os relatórios dos conselheiros;
maior agilidade na solução dos casos e na divulgação das decisões do CRSFN.
d) Novo site do CRSFN
Concomitantemente ao lançamento do SEI no CRSFN, fez-se novo sítio eletrônico do
CRSFN (http://fazenda.gov.br/orgaos/colegiados/crsfn). Mais acessível e intuitivo, o novo site
possibilita o acompanhamento dos processos, das pautas e atas do Conselho, e da publicação das
decisões, por meio do Diário Eletrônico do CRSFN, garantindo o aumento da transparência do
órgão.
e) Resultados
As alterações trazidas pelo novo Regimento Interno, em vigor a partir de 29.02.2016, e
pelo processo eletrônico tiveram impacto imediato sobre o volume de recursos julgados em
Plenário, sobre o tempo médio até o julgamento e sobre o tempo médio entre o julgamento do
recurso e a publicação do respectivo acórdão, como demonstram os gráficos a seguir:
Gráfico 2 – 3.1.3.7. Quantidade de recursos ingressados e julgados - CRSFN
Gráfico 3 – 3.1.3.7. Ingresso e julgamento - CRSFN (tempo médio em dias)
18
29 26 28
48
29
71
1826 24 26
43
2113 11 8
1523
41
16 157
23
4
01020304050607080
Julgados
Ingressados
1.3811.299
898 880
644 654544 602
752
464 508 460
0200400600800
1.000
1.2001.4001.600
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Gráfico 4 – 3.1.3.7. Tempo para publicação de acórdão - CRSFN (média em dias)
3.2. Formas e Instrumentos de Monitoramento da Execução e dos Resultados
dos Planos
3.2.1. Programas monitorados pela COOPE
O Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID determina que o monitoramento
dos programas seja realizado por intermédio de relatório específico aprovado por aquele Banco,
denominado Relatório de Progresso.
Para subsidiar o preenchimento do Relatório de Progresso, no caso do PNAFM,
trimestralmente, os municípios enviam as informações sobre o andamento de cada produto, por
meio de planilha eletrônica ajustada por projeto. No andamento, os municípios informam em qual
etapa se encontra cada produto, o valor realizado e, além disso, descrevem os itens programados
para realizar no próximo período (3 meses), bem como, apontam as dificuldades encontradas e
informam se há ou não mudança no cronograma previsto para o produto. Há também um campo
disponível para ser preenchido quando da conclusão do produto, em que o executor faz uma
autoavaliação quanto à eficácia e efetividade do mesmo, tendo como fundamento a linha de base do
produto e a meta a ser atingida.
Ressalta-se que no exercício de 2016 devido à proximidade do encerramento de
diversos projetos municipais, a COOPE adotou o procedimento de atualização do Relatório
Gerencial de Monitoramento com periodicidade semanal. Tal medida visava a mitigação de riscos
na execução dos projetos dentro de prazo de validade.
Outras duas formas de monitoramento que vêm sendo adotadas por esta Unidade: (i)
realização de reunião com os integrantes das Unidades de Execução Municipal – UEM, de
preferência uma vez em Brasília e outra na sede de um dos municípios integrantes do programa, de
forma a fazer o acompanhamento físico e financeiro dos projetos, levantamento dos pontos fortes e
fracos e apoio na solução de problemas. As Atas das Missões realizadas em 2016 estão disponíveis
na COOPE/SGE/SE/MF; (ii) reuniões do Comitê Gestor da Rede PNAFM realizadas em conjunto
com os municípios participantes, onde se promove a troca de experiências para a solução de
problemas comuns. No exercício de 2016 foram realizadas duas reuniões do Comitê nos municípios
de Campo Grande/MS e de Pomerode/SC.
Adicionalmente, a equipe da COOPE adota outras medidas mitigadoras de risco para a
execução dos projetos do PNAFM:
122146
202
166
125
9167
4824 31 33 22
0
50
100
150
200
250
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61
a) Reuniões institucionais para apoio técnico e financeiro aos beneficiários dos
projetos;
b) Ações de monitoramento e avaliação dos Projetos Municipais;
c) Missões técnicas aos Municípios participantes do Programa; e
d) Capacitação aos membros das Prefeituras.
Em 2016 foram realizadas 6 missões com Unidades de Execução Municipal - UEM do
programa com o objetivo de prestar assistência técnica e institucional. A saber: Balneário
Piçarras/SC, Campo Grande/MS, Gravatá/PE, Pomerode/SC, São Bernardo do Campo/SP e São
Paulo/SP. Os técnicos da UCP orientaram as equipes executoras nos processos de revisão, no
sentido de acelerar as contratações e os respectivos pagamentos, buscando atingir um maior
percentual no nível de execução, em virtude da proximidade do encerramento dos projetos. Devido
às eleições municipais para Prefeitos, alguns municípios sofreram alterações em suas equipes, sendo
necessário o auxílio da UCP às equipes das UEM’s na utilização dos sistemas SIGFIN, SIAPM e
SEEMP.
Em relação ao PMIMF, tem-se adotado como mecanismo de monitoramento e avaliação
o Relatório de Progresso emitido semestralmente por esta Unidade e encaminhado ao BID. O
relatório permite acompanhar e avaliar os impactos e resultados do Programa e o progresso na
implementação dos produtos. Além disso, tem-se utilizado o Plano de Aquisições para acompanhar
as aquisições previstas/realizadas pelos órgãos participantes do PMIMF.
Da mesma forma do PNAFM, a COOPE efetua outras ações no âmbito da Operação de
Crédito do PMIMF, objetivando a resolução de entraves que possam prejudicar o fluxo de
execução:
a) Reuniões para desenvolvimento de Termos de Referência e monitoramento;
b) Reuniões com o setor de compras do MF para disseminação das regras de aquisições
internacionais; e
c) Capacitação aos membros dos órgãos envolvidos.
3.2.2. Ações acompanhadas pela gestão interna da SE
No âmbito das ações de gestão interna planejadas para o ano de 2016, a SE atingiu
índice satisfatório. As demais ações não foram atendidas por razões que vão além da
governabilidade da Secretaria.
Tabela 2 - 3.1.2. Principais ações acompanhadas pela Gestão Interna – SE Nr. Necessidade Atendimento
1 Aquisição de 4 (quatro) licenças do Microsoft Office 2013 Sim
2 Aquisição de 12 (doze) poltronas com base giratória, assento com regulagem e encosto médio Sim
3 Aquisição de 04 (quatro) desktop com os respectivos acessórios Sim
4 Aquisição de 3 (três) notebooks Sim
5 Aquisição de 1(um) WebCam Sim
6 Acréscimo de 1 (um) ponto de Broadcast AE Sim
7 Aquisição de 1 (um) ponto Bloomberg Professional (renovação) Sim
8 Aquisição de 1 (uma) perfuradora para espirais conjugada com colocadora elétrica Não
9 Aquisição de 2 (dois) aparelhos de ar condicionados SPLIT 30.000BTU’s Não
10 Aquisição de 1 (um) Freezer Horizontal 404L Não
Fonte: DIAA/GABIN/SE/MF
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62
3.2.3. Ações acompanhadas pela SPOA
Para monitorar a execução e os resultados dos planos de ação e, consequentemente, o
alcance dos objetivos do Planejamento Estratégico, a SPOA executa o controle e a avaliação das
ações e dos indicadores.
O controle e avaliação das ações e dos indicadores possibilitam a medição e o
acompanhamento do alcance dos produtos/metas e, consequentemente, dos objetivos estratégicos. O
instrumento utilizado pela SPOA para monitoramento e resultados dos planos estratégico e tático é
o Farol de Produtividade, ferramenta gerencial desenvolvida pela COGPL/SPOA para auxiliar o
processo de controle e avaliação da execução do Plano de Ação da Unidade Central/SPOA. O
principal objetivo do farol é assegurar o monitoramento contínuo da execução do Plano para que os
produtos, metas definidas e os objetivos estratégicos no Plano Estratégico e Tático sejam atingidos.
A ferramenta, em formato .xls, disponibiliza uma aba para cada objetivo estratégico
com os desdobramentos das ações em macro atividades (conjunto de atividades que resultam em
uma entrega inicial, intermediária ou final relevante para o alcance de um produto/meta definido
para a ação). As macro atividades possuem atributos de preenchimento obrigatório na ferramenta,
tais como: data de início da execução, data final da execução, responsável, setor do responsável,
status de execução e justificativa/resultado. Ainda, as macro atividades possuem três atributos de
preenchimento opcional alinhados à necessidade da ação que são: observações; custo de execução;
e reagendamento.
A partir da definição dos produtos, desdobramentos das ações para alcance dos produtos
em macro atividades e preenchimento das informações dos atributos, o acompanhamento da
execução é realizado por meio da atualização mensal do status das macro atividades (no prazo;
atrasado; interrompido; cancelado; concluído no prazo; concluído com atraso; e sem definição) de
acordo com o envio dos resultados por parte dos responsáveis para a Coordenação de Planejamento
- CPLAN.
A partir da atualização mensal do status de execução, são calculados 2 índices:
a) O Índice de alcance do objetivo: esse, basicamente, mensura em termos percentuais o
executado sobre o planejado na ação utilizando o esforço executado em dias na ação até o período
de análise multiplicado pelo peso da ação no alcance do objetivo, sobre o esforço total em dias
planejado para execução da ação; e
b) O Índice de Produtividade na Execução do Plano: esse, basicamente, mensura em
termos percentuais a produtividade na execução do plano de ação utilizando a quantidades de macro
atividades concluídas até o período de análise sobre a quantidade de macro atividades planejadas até
o período de análise.
A cada atualização mensal, uma nova versão do Farol de Produtividade com
apresentação dos índices é disponibilizada para consulta na página da intranet da SPOA. Isso busca
atualizar e disponibilizar aos gestores da SPOA/MF dados e informações que possibilitem um
exame contínuo e periódico da execução das ações aprovadas, identificando, de forma ágil, os
entraves que dificultam a realização das ações e as possibilidades que facilitam a adoção de
medidas corretivas.
No ciclo de 2016, o monitoramento feito por meio do Farol de Produtividade apenas na
Unidade Central/SPOA. Para o ano de 2017, a ferramenta será disponibilizada para as
superintendências, que estão em processo de adaptação a nova metodologia. Dessa forma, a
COGPL/SPOA definiu um conjunto de ações para 2017 no intuito de aprimorar e disseminar os
modelos de planejamento estratégico, gestão por projetos e processos para auxiliar na adaptação das
SAMFs a metodologia. Também estão previstas orientações por meio de vídeo conferências acerca
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63
da utilização da ferramenta. A intenção é que, em breve, a ferramenta do Farol de Produtividade
seja automatizada para se ter uma maior adesão por parte das Superintendências.
Além do Farol de Produtividade para monitoramento das ações, a CPLAN utiliza
planilhas com gráficos publicadas mensalmente na intranet da SPOA para medir e gerenciar os
resultados dos indicadores estratégicos e verificar desenvolvimento da estratégia.
O controle e avaliação dos indicadores servem de impulso para a melhoria dos
processos, projetos e, principalmente, dos serviços das unidades. A partir das informações
fornecidas pelos responsáveis, a COGPL/SPOA faz a análise de cada indicador de forma a
identificar possíveis desvios de desempenho. Logo em seguida, a COGPL/SPOA atua no sentido de
questionar e identificar, em conjunto com as unidades, possíveis problemas que resultaram no baixo
desempenho e ações corretivas, assim como, possíveis melhores práticas que resultaram em alto
desempenho.
Para identificação de causas oriundas dos desvios de desempenho dos indicadores
estratégicos, a COGPL/SPOA desenvolveu dois instrumentos para orientar os responsáveis pelo
desempenho dos indicadores na execução destas atividades. Basicamente, são dois relatórios
estruturados a partir de alguns métodos de gestão da qualidade (MASP, relatório A3, “5 Porquês” e
diagrama de Ishikawa). Esses relatórios - um para desvios positivos (identificação de melhores
práticas) e outro para desvios negativos (identificação de problemas e proposição de melhorias) -
têm como premissa buscar o desvio se negativo e corrigi-lo e/ou disseminar os desvios positivos
como boas práticas.
O acompanhamento da execução das ações corretivas, no âmbito da SPOA, é realizado
pela Coordenação responsável pela área ou serviço em conjunto com a COGPL/SPOA. As soluções
para os problemas identificados, após comprovada a sua eficiência e eficácia, são registradas pela
unidade e disseminadas pela COGPL com apoio da Coordenação responsável as demais unidades
da SPOA.
Para os desvios positivos, a COGPL atua no sentido de conhecer a causa que resultou
no desempenho acentuado. Com a identificação da causa, essa é cadastrada pela unidade e
disseminada pela COGPL para as demais unidades. Para a execução desse processo, a equipe da
COGPL vem trabalhando com uma ferramenta para o cadastro e disseminação das soluções e das
melhores práticas.
A expectativa é que essa iniciativa possa gerar uma fonte significativa e confiável de
informações, oferecendo aos gestores um banco de iniciativas de natureza preventiva e/ou corretiva
de curto e médio prazo. A partir das dificuldades detectadas no decorrer do controle, pode-se buscar
alternativas mais apropriadas à melhoria da ação, consolidando os avanços alcançados em direção
aos objetivos propostos.
3.3. Desempenho Orçamentário Inicialmente, convém esclarecer que os dados relativos à execução orçamentária e
financeira da UPC em 2016, constantes dos quadros compreendidos nesse item, foram extraídos do
Tesouro Gerencial e SIAFI Operacional envolvendo programações orçamentárias das Unidades
Orçamentárias 25101 – Ministério da Fazenda, da 73101 – Transferências a Estados, DF e
Municípios e da 74102 – Recursos sob Supervisão do Ministério da Fazenda. As consultas
realizadas tiveram como parâmetro o conceito de Unidade Gestora Responsável – UGR e não o de
Unidade Gestora Executora - UGE, com exceção dos dados pertinentes ao subitem sobre
“Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento”, em face das
peculiaridades desse tema, que envolve informações patrimoniais e não somente orçamentárias.
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64
O parâmetro UGR inclui a totalidade dos créditos orçamentários sob o gerenciamento
das unidades que integram a UPC, mesmo aqueles que foram movimentados para execução a cargo
de outras unidades, dentro e fora do Ministério da Fazenda.
Assim sendo, não serão computados os créditos orçamentários movimentados, em 2016,
para as unidades que compõem a UPC, procedentes originariamente do programa de trabalho de
outros órgãos, a exemplo da PGFN, da RFB, da CGU e da Secretaria do Patrimônio da União.
Tal critério visa, então, expurgar dos levantamentos em comento os créditos
orçamentários sobre os quais as unidades da UPC – Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda
não exercem participação em sua gestão original.
3.3.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados
O PPA 2016-2019, instituído pela Lei nº 13.249 de 13 de Janeiro de 2016, manteve
elementos dos planos anteriores, mas também inovou o processo de aperfeiçoamento da
metodologia do planejamento no governo federal. Os atributos do PPA 2016-2019 se relacionam
aos programas temáticos e incluem agendas específicas e transversais. Esse Plano passou a buscar
um retrato das políticas públicas por meio do acompanhamento e da avaliação, para assim corrigir
de eventuais distorções.
O principal Programa Temático de atuação do Ministério da Fazenda - MF no PPA
2016 - 2019 é o 2039 – “Gestão da Política Econômica, Garantia da Estabilidade do Sistema
Financeiro Nacional e Melhoria do Ambiente de Negócios”, que tem como objetivo “Assegurar a
solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de
medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema
Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres
financeiros e mobiliários da União”.
O MF participa também do Programa 2024 - Comércio Exterior, no âmbito da
Secretaria da Receita Federal, com o objetivo de “Aprimorar o controle aduaneiro do comércio
exterior, com vistas a facilitar os procedimentos e exigências, e garantir a segurança no fluxo de
bens e mercadorias.” E do Programa 2081 - Justiça, Cidadania e Segurança Pública, como o
objetivo de “Fortalecer o enfrentamento à criminalidade, com ênfase nas organizações criminosas,
tráfico, corrupção, lavagem de dinheiro e atuação na faixa de fronteira.” É importante ressaltar
também a incorporação do Programa 2061 – Previdência Social ao Ministério da Fazenda a partir
de 2016.
O Programa 2039, norteado pela diretriz do PPA “Promoção da ciência, da tecnologia e
da inovação e estímulo ao desenvolvimento produtivo, com ampliação da produtividade, da
competitividade e da sustentabilidade da economia” apresenta alguns desafios a fim de promover
maior competitividade e produtividade da economia brasileira. Para o Ciclo 2016-2019, os desafios
residem na retomada do crescimento econômico sustentado, na inclusão social, na redução das
disparidades sociais e regionais, no cumprimento das metas de inflação e na estabilidade do sistema
financeiro nacional.
Uma das variáveis macroeconômicas mais importantes da economia brasileira é a
inflação. A meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2016 foi 4,5%, com
tolerância de dois pontos percentuais. A elevada inflação em anos anteriores, principalmente em
2015, os mecanismos de indexação da economia e condições climáticas desfavoráveis, dificultaram
sua queda em 2016.
Em 2016, o IPCA encerrou o ano em 6,29% devido a elevações menores de preços
administrados e do preço dos alimentos, e ficou dentro dos limites da meta estabelecida pelo CMN.
Com menor pressão inflacionária, o Comitê de Política Monetária - COPOM iniciou a redução da
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65
taxa básica de juros (Selic) em outubro de 2016, e encerrou o ano em 13,75% a.a., o que possibilita
uma gradual retomada do crescimento econômico.
Um dos pontos importantes para economia do País em 2016 foi o fortalecimento das
instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional - SFN. Para isso, foram adotadas diversas
medidas regulatórias para a segurança e a eficiência das operações, como novas regras nas
operações dos cartões de crédito internacionais e a ampliação das formas de pagamento com o
exterior, o aperfeiçoamento do marco regulatório prudencial para risco de crédito, bem como a
incorporação de recomendações do Financial Stability Board (FSB).
Houve ajuste também no Sistema Financeiro de Habitação – SFH, que passou a
computar imóveis entre R$ 750 mil e R$ 1,5 milhão nas suas operações. Já o Sistema de
Informações de Crédito – SCR foi aperfeiçoado e passou a identificar dados de operações de
clientes com endividamento superior a R$ 200, antes era R$ 1 mil, o que ampliou o número de
informações recebidas de 77 milhões (pessoas físicas e jurídicas) para 105 milhões, possibilitando
melhores decisões nas relações entre credores e tomadores de crédito.
O acompanhamento regular dessas informações permite melhor avaliação das condições
econômico-financeiras das instituições e do mercado de crédito. Nesta trajetória de proporcionar
mais informações para análise foi lançado ainda pelo Banco Central o Portal de Dados abertos que
conta com 454 conjuntos de dados publicados, com destaque para os indicadores de crédito, de
finanças públicas, de inclusão financeira, do setor externo e de atividade econômica.
Foram criadas medidas de estímulo ao crescimento econômico por meio de
investimentos públicos e privados em infraestrutura, da melhora no ambiente de negócios e da
promoção da concorrência. Nesse sentido, encontra-se em curso concessões em setores como
rodovias, aeroportos, energia e ferrovias, para incentivar a participação do recurso privado na taxa
de investimento brasileiro, e a busca por mais eficiência do gasto público nos investimentos em
infraestrutura.
No campo de regulamentação de novos investimentos, foram implementadas novas
políticas regulatórias e concorrenciais para estimular o desenvolvimento e o financiamento privado
em infraestrutura. Dentre estas medidas está o Decreto nº 8.874, de 11/10/2016, que regulamenta as
condições para aprovação dos projetos de investimento considerados prioritários na área de
infraestrutura. Esse decreto objetiva adequar as priorizações dos projetos, e seus benefícios fiscais,
ao Planejamento Estratégico traçado pelo Programa de Parcerias de Investimentos – PPI.
Para atrair investimentos privados e promover o aumento estrutural da produtividade e
da competitividade do país, o Ministério da Fazenda e o Banco Mundial patrocinaram também o
Seminário Internacional Melhoria do Ambiente de Negócios. Realizado entre os dias 30/11 e
02/12/16, o evento resultou na criação de um indicador subnacional de ambiente de negócios para
avaliar todos os estados brasileiros.
Em 2016 também foram firmados acordos e compromissos para ampliar e consolidar a
presença brasileira nas instituições e fóruns econômicos e financeiros internacionais, Banco
Mundial e G20, grupo formado por ministros das finanças e presidentes dos Bancos Centrais das
maiores economias do mundo e da União Europeia. No Fundo Monetário Internacional-FMI, em
especial, a quota brasileira foi elevada de 1,78% para 2,32%.
No âmbito do G20, em 2016, os representantes brasileiros estiveram nas quatro reuniões
de Ministros de Finanças e Presidentes de Banco Centrais, nas Reuniões de Representantes
(Deputies), e nas reuniões do Grupo de Trabalho do Marco para o Crescimento Forte, Sustentável e
Equilibrado (Grupo de Trabalho do Framework). Em relação ao Novo Banco de Desenvolvimento –
NBD, entre as atividades exercidas pelo Brasil, em 2016, estão os pagamentos das duas primeiras
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66
parcelas de integralização de capital e o exercício da presidência do Conselho de Diretores do NBD.
Dessa forma, o Brasil busca aumentar sua atuação no cenário econômico internacional.
Também para aumentar a taxa de investimentos do país e buscar alongar a dívida
pública, foi proposta a atualização normativa dos produtos de seguro de vida e de previdência
complementar aberta, além da criação de novos tipos de seguro de vida com o objetivo de tornar os
produtos mais atrativos para a formação de poupança de longo prazo.
Para o aumento da formação de poupança de longo prazo, relacionadas aos produtos de
vida e previdência complementar aberta, estão em discussão minutas para alteração normativa dos
produtos de Plano Gerador de Benefício Livre - PGBL e Vida Gerador de Benefício Livre - VGBL,
além de minuta de Resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP para criação do
“Seguro de Vida Universal”. Para 2017, espera-se concluir a atualização normativa desses produtos.
Com o intuito de promover a concorrência e o crescimento da economia, fomentar o
empreendedorismo, a inovação e a produtividade, foram propostas medidas como o Projeto de Lei
4.855/2016, que pretende alterar o processo de recuperação judicial, extrajudicial e falência, quando
forem verificadas dificuldades para a recuperação dos ativos das empresas devedoras.
Para aperfeiçoar a regulação das atividades econômicas e financeiras, foram destaque o
Programa de Distribuição de Debêntures, a Instrução Normativa sobre Prevenção à Lavagem de
Dinheiro e Financiamento do Terrorismo, a regulamentação das ofertas dos Contratos de
Investimento Coletivo Hoteleiro, a 4ª Conferência Internacional de Educação Financeira e a
implementação do Centro CVM/OCDE de Educação e Letramento Financeiro para América Latina
e Caribe.
No âmbito externo, a Comissão de Valores Mobiliários - CVM foi reeleita para a
liderança do C8 (Comitê de Educação Financeira da IOSCO), e se tornou membro permanente do
Comitê de Governança da OCDE, e ainda manteve a participação no International Forum of
Independent Audit Regulators - IFIAR e no Grupo de Ação Financeira – GAFI (FATF).
Já a Superintendência de Seguros Privados - SUSEP definiu como um dos objetivos
estratégicos de seu novo Planejamento Estratégico 2016-2019 “o aperfeiçoamento da regulação dos
mercados supervisionados pela SUSEP” e a supervisão baseada em riscos foi definida como um dos
direcionadores estratégicos para esse período. Com intuito de fortalecer a articulação com órgãos
em que as áreas de seguros e de previdência complementar aberta sejam relevantes, foram firmados
acordos com a SENACON/MJ e estão sendo negociados acordos com o Banco Central do Brasil,
Conselho Federal de Contabilidade, Diretoria de Portos e Costas da Marinha do Brasil e Secretaria
da Receita Federal do Brasil.
A atuação brasileira nos fóruns e organismos internacionais de seguro foi ampliada, por
meio da participação nos Comitês Técnicos e de Implementação da Associação Internacional de
Supervisores de Seguros (IAIS) e da Diretoria da Associação dos Supervisores da América Latina
(ASSAL).
Sobre o desenvolvimento e a gestão dos sistemas de informação que aprimora a
execução das atividades de regulação, foram realizadas ações como: a implementação do ambiente
de processo eletrônico, com o Sistema Eletrônico de Informações (SEI); a finalização do
desenvolvimento de nova versão do Sistema de Arrecadação da SUSEP (SIAS); a iniciação do
desenvolvimento de nova versão do Registro Eletrônico de Produtos (REP); a iniciação do
desenvolvimento de sistema de administração de Recursos Humanos (SisRH); a contratação e
iniciação do desenvolvimento de Portal de Educação Financeira; e a iniciação e desenvolvimento de
nova versão do Sistema de Penalidades (SisPen).
Não existem metas quantitativas (regionalizadas e não-regionalizadas) no Programa
2039. Todas as 15 metas do programa são qualitativas.
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Foram alocados R$ 512.269.988,00 no Programa 2039 para o ano de 2016. Esse valor,
em sua totalidade, encontra nos orçamentos da esfera fiscal e da seguridade social. Não há dotação
para orçamento de investimento.
Em 2016, do total de R$512.269.988,00 dotados para o Programa, no lado da despesa,
foram empenhados R$435.676.378,43, liquidados R$413.319.695,70 e pagos R$413.286.855,59.
Dos restos a pagar, inscritos em 2016, foram processados apenas R$32.840,11. Já os restos a pagar
não processados totalizam R$22.356.682,73.
Tabela 3 - 3.3.1. Tabela de evolução dos indicadores do Programa 2039
Indicador Unid. Medida Referência Acompanhamento
Data Índice Data Índice
Índice de Basiléia
%
31/03/2015
15,51
30/09/2016
16,75
Resultado primário do setor público consolidado % do PIB 30/06/2015 -0,8 31/12/2016 -2,47
(acumulado em 12 meses)
Taxa de formação bruta de capital fixo % do PIB 31/03/2015 19,51 30/09/2016 16,67
Taxa de participação das companhias abertas listadas
em bolsa em balcão organizado % do PIB 31/03/2015 40,22 30/12/2016 39,78
Taxa de participação dos prêmios dos mercados de
seguros, resseguros, previdência complementar aberta e
capitalização % do PIB 31/12/2014 3,88 31/10/2016 3,82
Taxa de variação real do PIB % 31/03/2015 -0,88 30/09/2016 -4,42
Variação do índice nacional de preços ao Consumidor
Amplo – IPCA (12 meses) % 31/07/2015 9,55 31/12/2016 6,28
Fonte: Sistema Integrado de Orçamento e Planejamento do Governo Federal
Observações:
Índice de Basiléia - Valor referente ao 3º trimestre de 2016.
Taxa de Formação Bruta de Capital Fixo - Valor referente ao acumulado entre o 4º trimestre de 2015 e o 3º trimestre
de 2016.
Fonte: https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/1846 > Setores e subsetores - PIB a preços de mercado, Formação bruta de
capital fixo
Valores de FBCF (R$ milhões): 260.014; 251.495; 260.049; 260.490
Valores de PIB a preços de mercado (R$ milhões): 1.554.297; 1.498.375; 1.557.722; 1.580.204
Taxa de Participação das Companhias Abertas Listadas em Bolsa e em Balcão Organizado - (Fornecida pelo MF)
Foi utilizada estimativa de PIB a preços correntes, somatório dos últimos 12 meses (série 4380). Capitalização de
mercado divulgada pela BM&FBovespa referente ao último dia de negociação (29/12/16). Capitalização Total: R$
2.467,0 bilhões. PIB Preços Correntes: R$ 6.200,891 bilhões.
Taxa de Participação dos Prêmios dos Mercados de Seguros, Resseguros, Previdência Complementar Aberta e
Capitalização - A queda no índice não significa que os mercados supervisionados reduziram sua participação no PIB,
pois esta queda se deve a dois fatores: (i) Os mercados supervisionados, especialmente o segmento de produtos de
acumulação de recursos (previdência e VGBL), apresentam forte sazonalidade, de modo que o índice do mês de
dezembro deverá compensar a queda dos demais meses; (ii) o Banco Central modificou a série histórica do PIB, e os
valores revistos ficaram maiores para os anos mais recentes. Os prêmios cedidos em Resseguro não são considerados
para o cálculo, pois representam repasse de valores em função da transferência de riscos, e não receitas adicionais.
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Taxa de Variação Real do Produto Interno Bruto - PIB - Valor referente ao período entre o 4º trimestre de 2015 e o
3º trimestre de 2016, ante o período entre o 4º trimestre de 2014 e o 3º trimestre de 2015.
Fonte: https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/1620 > Setores e subsetores - PIB a preços de mercado
Valores 4º trim/2015 - 3º trim/2016: 165,62; 161,17; 162,82; 164,38 (média: 163,4975) Valores
4º trim/2014 - 3º trim/2015: 175,74; 170,41; 168,87; 169,24 (média: 171,065)
Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA (acumulado em 12 meses) - Valor referente ao
período entre jan/2016 e dez/2016.
Fonte: https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/1419 > Variável - IPCA - Percentual no mês (Percentual) > Geral, grupo,
subgrupo, item e subitem - Índice geral
Valores (%): 1,27; 0,9; 0,43; 0,61; 0,78; 0,35; 0,52; 0,44; 0,08; 0,26; 0,18; 0,30
3.3.2. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário
Esse item será tratado em conjunto com as análises do desempenho nos demais tópicos
que compõem esta seção.
3.3.3. Obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento
Quadro 5 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos
Valores em R$1,00
Identificação da Conta Contábil
Código SIAFI Denominação
211110101 SALÁRIOS, REMUNERAÇÕES E BENEFÍCIOS
Linha Detalhe
UGR Credor (CNPJ/CPF) Saldo final do
exercício anterior Movimento Devedor
Movimento
Credor
Saldo final do
exercício/2016
170006 00.394.460/0185-12 1.465,21 58.060.002,07 58.058.536,86 0,00
170064 00394460/0004-94 30.060,42 30.060,42 0,00 0,00
170006 289.709.228-90 0,00 4.936,33 4.936,34 0,01
170006 002.836.288-80 0,00 17.648,79 11.648,79 (6.000,00)
170006 00.394.460/0024-38 0,00 0,00 72,00 72,00
170006 130.173.598-16 0,00 11.633,75 23.267,50 11.633,75
170006 040.486.738-31 0,01 0,00 0,00 0,01
170006 313.890.108-56 10,00 0,00 0,00 10,00
170006 852.457.478-04 30,00 0,00 0,00 30,00
170006 041.235.298-28 30,00 0,00 0,00 30,00
170006 544.732.178-68 (1,00) 0,00 0,00 (1,00)
Fonte: Tesouro Gerencial
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Quadro 6 – 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos
Valores em R$ 1,00
Identificação da Conta Contábil
Código SIAFI Denominação
211210100 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
Linha Detalhe
UGR Credor (CNPJ/CPF) Saldo final do
exercício anterior Movimento Devedor Movimento Credor
Saldo final do
exercício/2016
170531 008.868.357-55 3.792,74 3.792,74 0,00 0,00
170531 434.300.587-91 16.560,35 16.560,35 0,00 0,00
Fonte: Tesouro Gerencial
Quadro 7 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos
Valores em R$1,00
Identificação da Conta Contábil
Código SIAFI Denominação
211411300 PSSS-CONTRIBUIÇÃO S/ VENCIMENTOS E VANTAGENS
Linha Detalhe
UGR Credor (CNPJ/CPF) Saldo final do
exercício anterior Movimento Devedor Movimento Credor
Saldo final do
exercício/2016
170006 00.394.460/0185-12 24.338,98 24.338,98 0,00 0,00
Fonte: Tesouro Gerencial
Quadro 8 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos
Valores em R$ 1,00
Identificação da Conta Contábil
Código SIAFI Denominação
211421300 PSSS-CONTRIB. S/ VENCIMENTOS E VANTAGENS - INTRA
Linha Detalhe
UGR Credor (CNPJ/CPF) Saldo final do
exercício anterior Movimento Devedor Movimento Credor
Saldo final do
exercício/2016
170006 29.979.036/0001-40 44.702,24 1.473.958,18 1.429.255,94 0,00
Fonte: Tesouro Gerencial
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
70
Quadro 9 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos
Valores em R$ 1,00
Identificação da Conta Contábil
Código SIAFI Denominação
213110400 CONTAS A PAGAR CREDORES NACIONAIS
Linha Detalhe
UGR Credor (CNPJ/CPF) Saldo final do
exercício anterior Movimento Devedor Movimento Credor
Saldo final do
exercício/2016
170064 01.182.827/0001-26 0,00 0,00 1.325,04 1.325,04
170064 10.878.081/0001-80 0,00 0,00 438,18 438,18
170064 04.196.645/0001-00 0,00 0,00 1.548,87 1.548,87
170064 11.625.595/0001-97 0,00 0,00 547,80 547,80
170064 12.235.849/0001-23 0,00 0,00 1,70 1,70
170064 12.294.708/0001-81 0,00 0,00 2.975,48 2.975,48
170064 12.302.204/0001-66 0,00 0,00 585,47 585,47
170085 14.428.415/0001-75 0,00 10.402,09 10.402,12 0,03
170085 07.655.416/0001-97 0,00 25.533,29 50.638,65 25.105,36
170085 09.216.889/0001-13 0,00 25.200,00 33.10,67 7.930,67
170131 00.000.000/0001-91 3.753,05 0,00 0,00 3.753,05
170131 002.056.528-32 841,71 0,00 0,00 841,71
170131 007.004.698-00 181,26 0,00 0,00 181,26
170131 02.558.157/0001-62 1.114,65 75.134,89 75.133,99 1.113,75
170131 028.548.868-60 970,44 0,00 0,00 970,44
170131 03.022.122/0001-77 15.836,52 0,00 0,00 15.836,52
170131 034.390.928-60 0,00 0,00 27,18 27,18
170131 065.641.178-33 175,20 0,00 0,00 175,20
170131 09.424.476/0001-24 224,00 0,00 0,00 224,00
170131 118.780.588-27 315,69 0,00 0,00 315,69
170131 169.009.758-28 2.700,00 0,00 0,00 2.700,00
170131 00.394.460/0024-38 191,25 657.499,42 1.200.707,03 543.398,86
170131 202.043.531-49 181,26 0,00 0,00 181,26
170131 215.031.078-33 127,50 0,00 0,00 127,50
170131 220.907.588-21 330,75 0,00 0,00 330,75
170131 375.706.258-20 163,08 0,00 0,00 163,08
170131 404.325.440/001-47 0,00 9.840,32 10.040,33 200,01
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
71
170131 61.600.839/0001-55 546,61 53,91 53,91 546,61
170195 11.381.182/0001-04 0,00 12.427,79 22.980,06 10.552,27
170195 25.086.034/0001-71 0,00 1.150,87 2.314,39 1.163,52
170195 05.456.176/0001-76 0,00 1.416,91 1.683,48 266,57
170195 00.394.460/0010-32 0,00 0,00 470,91 470,91
170214 03.543.374/0001-41 0,00 8.477,20 8.477,86 0,66
170531 00.475.855/0001-79 0,00 580,58 963,66 383,08
170531 00.660.928/0001-00 163.356,48 361.991,78 370.995,08 172.359,78
170531 02.593.165/0001-40 0,00 158.663,79 178.274,63 19.610,84
170531 07.171.299/0001-96 25.725,88 263.543,74 263.543,74 25.725,88
170531 05.361.437/0001-74 17.365,76 0,00 0,00 17.365,76
170531 07.216.928/0001-57 817,70 0,00 0,00 817,70
170531 00.394.460/0492-30 9.969,75 9.969,75 0,00 0,00
170531 36.770.857/0001-38 0,00 192.728,41 287.135,98 94.407,57
170531 76.535.764/0001-43 2.083,02 0,00 0,00 2.083,02
170531 95.870.069/0001-82 0,00 0,00 10,48 10,48
Quadro 10 - 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos
Valores em R$ 1,00
Identificação da Conta Contábil
Código SIAFI Denominação
213120400 CONTAS A PAGAR CREDORES NACIONAIS – INTRA OFSS
Linha Detalhe
UGR Credor (CNPJ/CPF) Saldo final do
exercício anterior Movimento Devedor Movimento Credor
Saldo final do
exercício/2016
170055 09.168.704/0001-42 237,08 0,00 0,00 237,08
170175 09.168.704/0001-42 0,00 7.339,00 10.695,30
3.356,30
Fonte: Tesouro Gerencial
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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72
Quadro 11 – 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos
Valores em R$ 1,00
Identificação da Conta Contábil
Código SIAFI Denominação
213210400 CONTAS A PAGAR - CREDORES ESTRANGEIROS
Linha Detalhe
UGR Credor (CNPJ/CPF) Saldo final do
exercício anterior Movimento Devedor Movimento Credor
Saldo final do
exercício/2016
170531 BLOOMBERG 2.080,65 0,00 0,00 2.080,65
Fonte: Tesouro Gerencial
Quadro 12 – 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos Valores em R$ 1,00
Identificação da Conta Contábil
Código SIAFI Denominação
214120800 CIDE A RECOLHER - INTRA OFSS
Linha Detalhe
UGR Credor (CNPJ/CPF) Saldo final do
exercício anterior Movimento Devedor Movimento Credor
Saldo final do
exercício/2016
170531 00.394.460/0058-87 926,85 0,00 0,00 926,85
Fonte: Tesouro Gerencial
Quadro 13 – 3.3.3. Reconhecimento de passivos por insuficiência de crédito ou recursos
Valores em R$ 1,00
Identificação da Conta Contábil
Código SIAFI Denominação
218910200 DIÁRIAS A PAGAR
Linha Detalhe
UGR Credor (CNPJ/CPF) Saldo final do
exercício anterior Movimento Devedor Movimento Credor
Saldo final do
exercício/2016
170064 00.394.460/0004-94 2.077,30 0,00 0,00 2.077,30
Fonte: Tesouro Gerencial
Análise Crítica
Do rol de unidades que registraram saldo nas contas de reconhecimento de passivos sem
cobertura de crédito ou recursos no fim do exercício de 2015, grande parte adotou, no ano de 2016,
os ajustes necessários para a regularização contábil das respectivas contas.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
73
Já os saldos existentes no fim do exercício de 2016 foram motivados pela observância
ao Princípio da Competência constante na Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº
750/93, ao inciso II do art. 50 da Lei Complementar nº 101/2000, bem como ao pronunciamento da
egrégia Corte de Contas, exarado no Acórdão TCU nº 158/2012. Do universo de unidades gestoras
inseridas no âmbito desta UPC, apurou-se que oito unidades contabilizaram em suas demonstrações
contábeis o reconhecimento de passivos em virtude de insuficiência de créditos ou de recursos,
referente ao ano de 2016.
A partir dos esclarecimentos prestados pelas citadas unidades, depreende-se que os
passivos apurados decorrem de resíduos de obrigações já regularizadas, os quais deveriam ter sido
baixados quando do pagamento das referidas despesas. A SPOA vem alertando as unidades
gestoras executoras vinculadas a UPC para a observância das rotinas previstas na macrofunção
SIAFI 02.11.40, de modo a evitar as mencionadas inconsistências que são geradas, principalmente,
quando da diferença do valor real e o valor estimado contabilizado no SIAFI, sem o correspondente
ajuste do Passivo Anterior.
Cabe ainda salientar que essas inconsistências não impactaram a gestão orçamentária e
financeira da UPC no exercício de referência das contas e nem no exercício seguinte.
3.3.4. Restos a pagar de exercícios anteriores
Quadro 14 - 3.3.4. Restos a pagar inscritos em exercícios anteriores. UO: 25101
Valores em R$ 1,00
Restos a Pagar Processados e Restos a Pagar não Processados Liquidados
Ano de
Inscrição
Montante em 1º de
janeiro do ano 2016
(a)
Pagos
(b)
Cancelados
(c)
Saldo a pagar 31/12 do ano
2016
(d) = (a-b-c)
2015 2.604.501,61 2.507.193,84 95.025,22 2.282,55
2014 101.951,17 40.532,27 5.371,59 56.047,31
2013 26.568,15 8.455,59 5.260,82 12.851,74
2012 8.885,05 0,00 8.885,05 0,00
2011 19.028,16 0,00 0,00 19.028,16
2010 2.987,80 0,00 0,00 2.987,80
Restos a Pagar Não Processados
Ano de
Inscrição
Montante em 1º de
janeiro do ano 2016
(e)
Liquidados
(f)
Pagos
(g)
Cancelados
(h)
Saldo a pagar 31/12 do ano
2016
(i) = (e-g-h)
2015 51.251.073,84 35.369.300,88 35.168.853,28 11.275.375,21 4.806.845,35
2014 13.455.093,67 2.911.396,49 2.911.396,49 2.093.507,27 8.450.189,91
2013 979.108,01 155.746,27 155.746,27 363.935,86 459.425,88
2012 200.000,00 0,00 0,00 200.000,00 0,00
2011 43.424,05 0,00 0,00 43.424,05 0,00
Fonte: Tesouro Gerencial
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
74
Quadro 15 - 3.3.4. Restos a pagar inscritos em exercícios anteriores.UO: 73101
Valores em R$ 1,00
Restos a Pagar Não Processados
Ano de
Inscrição
Montante em 1º de
janeiro do ano 2016
(e)
Liquidados
(f)
Pagos
(g)
Cancelados
(h)
Saldo a pagar 31/12 do ano
2016
(i) = (e-g-h)
2015 11.473.700,84 9.017.080,88 9.017.080,88 2.456.619,96 0,00
2014 1.947.992,31 0,00 0,00 1.947.992,31 0,00
Fonte: Tesouro Gerencial
Quadro 16 - 3.3.4. - Restos a pagar inscritos em exercícios anteriores.UO: 74102
Valores em R$ 1,00
Restos a Pagar Não Processados
Ano de
Inscrição
Montante em 1º de
janeiro do ano 2016
(e)
Liquidados
(f)
Pagos
(g)
Cancelados
(h)
Saldo a pagar 31/12 do ano
2016
(i) = (e-g-h)
2015 19.442.636,05 4.592.790,16 4.592.790,16 0,00 14.849.845,89
Fonte: Tesouro Gerencial
Análise Crítica
Sobre os restos a pagar inscritos em exercícios anteriores por esta UPC, cabem as
seguintes anotações:
Restos a Pagar Processados e Restos a Pagar não Processados Liquidados
Do total de RP Processados e não Processados Liquidados inscritos em 2015, verifica-se
que R$ 200.000,00 referem-se a Restos a Pagar não Processados Liquidados e R$ 2.404.501,61, a
Restos a Pagar Processados.
Convém assinalar que cerca de 93% das despesas elencadas neste item foram pagas
em 2016. Contudo, importa assinalar a existência de saldos residuais a serem pagos decorrentes de
Restos a Pagar de exercícios anteriores, como se segue:
a) Do montante de Restos a Pagar Processados de 2014, a cifra de R$ 39.628,34 refere-
se à suspensão de pagamentos à empresa Alpha Vigilância e Segurança Ltda, promovida pela
SAMF/MG, para fins de quitação de débitos trabalhistas. Tal situação também se repete na
SAMF/PR, o que ensejou a inscrição de Restos a Pagar Processados no valor de R$ 13.532,40; e
b) Relativamente aos Restos a Pagar Processados dos exercícios de 2013, 2012 e 2011,
esclareça-se que tais obrigações ainda estão pendentes de processos administrativos ou judiciais
para serem adimplidas, e, assim, extinguirem as obrigações com seus credores.
Restos a Pagar Não Processados
Do montante inscrito de Restos a Pagar Não Processados, ano de inscrição 2015, da
ordem de R$ 51.251.073,84, destacam-se:
a) R$ 23.991.493,68 foram registrados pela UGR 170006 - Coordenação-Geral de
Gestão de Pessoas – COGEP/SPOA com vistas a atender despesas com vencimentos e vantagens
fixas de pessoal, obrigações patronais, aposentadorias, sentenças judiciais, dentre outras;
b) R$ 13.174.645,39 decorrem de empenhos realizados pelas Superintendências de
Administração do Ministério da Fazenda nos Estados e no Distrito Federal destinados a executar,
principalmente, despesas de custeio administrativo; e
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
75
c) R$ 9.122.491,38 derivam de recursos computados na programação da UGR 170475 -
Coordenação Geral de Tecnologia da Informação – COGTI/SPOA, com a principal finalidade de
custear despesas contratuais com sistemas informatizados perante o Serpro e com a locação e
aquisição de equipamentos, licenças e softwares.
Relativamente aos Restos a Pagar inscritos no exercício 2014, os não processados
perfazem a soma de R$ 13.455.093,67, dos quais R$ 11.461.475,31 (85,19%) relacionam-se a
despesas com reparos e adaptações de prédios fazendários e a aquisição de equipamentos/material
permanente. Restrições orçamentárias nos exercícios de 2015 e 2016 aliadas a fatores internos e
externos à administração dificultaram o cumprimento dos cronogramas originais das obras ou
reformas, o que consequentemente alongou os prazos de execução dos serviços e de seus
respectivos pagamentos.
No que se refere aos Restos a Pagar Não Processados de 2013, da ordem de
R$ 459.425,88, registre-se que 91% desse valor está relacionado à contratação da empresa Partners
Comunicação Integrada Ltda, que prestava serviços de assessoria de imprensa para o Gabinete do
Ministro da Fazenda. O contrato com a mencionada empresa foi interrompido e há um processo
administrativo em curso visando à apuração do valor devido à contratada.
Relativamente aos Restos a Pagar Não Processados da UO 73101 – Recursos sob
Supervisão do MF – TRF.MF, relativos aos exercícios 2014 e 2015, cabe afirmar que cerca de 83%
do montante total refere-se a despesas com o Convênio entre a União e o Governo do Estado do Rio
Grande do Sul, cujo objeto é a transferência de recursos financeiros para pagamento de servidores
inativos da extinta Viação Férrea do Rio Grande do Sul (ex-VIFER).
Nesse contexto, os gestores da unidade responsável pela operacionalização de tal
convênio (SAMF/RS) informaram que tais despesas permaneceram pendentes de pagamento em
decorrência impossibilidade de cadastramento do convênio no SICONV. Após obter o aval do
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão para adotar procedimento alternativo, foi
possível quitar as citadas obrigações.
Já no que tange às despesas inscritas em Restos a Pagar da UO 74102 - Recursos sob
supervisão do MF, no valor de R$ 19.442.636,05, os gestores responsáveis pela execução dessas
despesas informaram que tais obrigações pendentes de pagamento são resultantes de despesas
contratadas pelos Municípios no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Modernização
Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros (PNAFM), 2ª fase.
Pagamentos e Cancelamentos: Processados e Não Processados
Do estoque de Restos a Pagar Processados existente em 1º de janeiro de 2016, da ordem
de R$ 2.763.921,94, cerca de R$ 2.556.181,70 foram pagos no exercício de referência desse
Relatório de Gestão. O reduzido valor cancelado, da ordem de R$ 114.542,68, corresponde a glosas
em faturas, inscrições indevidas ou extinção do crédito em favor do contratado.
Já os pagamentos dos Restos a Pagar Não Processados serão detalhados a seguir:
a) R$ 15.063.530,31 foram efetivados à conta da programação da UGR 170006 –
COGEP/SPOA, quando do atendimento de compromissos com a folha de pagamento (obrigações
patronais, ressarcimento pessoal requisitado, vencimentos, gratificações, etc.);
b) R$ 4.004.339,77 foram contabilizados à conta da programação da UGR 170016 –
COGRL/SPOA e tiveram por objetivo atender, mormente, obras ou serviços de reparos e
adaptações de prédios fazendários, além da aquisição de equipamentos e de material permanente de
interesse das Superintendências de Administração do Ministério da Fazenda - SAMF´s;
c) R$ 5.346.711,21 foram contabilizados na programação da UGR 170475 –
COGTI/SPOA, sendo R$ 3.937.077,74 destinados ao pagamento ao SERPRO para
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
76
desenvolvimento de soluções de Tecnologia da Informação no âmbito do Ministério da Fazenda, e
R$ 814.451,30 direcionados à aquisição de licenças e softwares para a SPOA/MF.
d) R$ 13.821.414,75 foram efetivados, de um modo geral, com créditos orçamentários
sob a responsabilidade exclusiva das SAMF´s e referem-se a diversos objetos, principalmente,
despesas com serviços continuados: contratos de vigilância, limpeza e conservação, terceirizados,
manutenção predial, energia elétrica etc.
Quanto aos valores cancelados, destacam-se como principais motivos:
a) valores inscritos indevidamente, haja vista que o objeto da despesa foi cancelado;
b) valores referentes a glosa contratual e/ou outro motivo para não utilização do saldo;
c) extinção do crédito em favor do contratado; e
d) serviços e/ou materiais não entregues por descumprimento contratual.
No que se refere às despesas das UO 73101 – Recursos sob supervisão do MF –
TRF.MF, observa-se a quitação de cerca de 70% das obrigações inscritas em Restos a Pagar de
exercícios anteriores. Os demais cancelamentos são oriundos de despesas estimadas que não se
confirmaram no curso do exercício.
Saldo a Pagar: Processados e Não Processados
Concernente aos saldos remanescentes de Restos a Pagar de 2015, no âmbito da UPC,
relativos à Unidade Orçamentária 25101 – Ministério da Fazenda, esclareça-se que cerca de 79% do
total, ou seja, o valor de R$ 3.756.528,60 refere-se a despesas computadas na programação da UGR
170475 – COGTI/SPOA, especialmente desenvolvimento de sistemas em fase de execução.
Quanto aos saldos de 2014, cabe salientar que parcela significativa do montante
remanescente foi efetivada com dotações computadas na programação da UGR 170016 –
COGRL/SPOA, da ordem de R$ 7.770.530,35. A COGRL/SPOA alegou que a existência dos
saldos a pagar decorre, inicialmente, da natureza peculiar dos serviços contratados, tais como obras
e serviços de engenharia, que geram cronogramas que, comumente, ultrapassam um exercício
financeiro. Além disso, existem casos que esbarram em procedimentos burocráticos, alheios à
capacidade de gestão da unidade, tais como alvarás de construção, licenças ambientais, dentre
outros.
Quanto aos saldos a pagar de 2013, da ordem de R$ 459.425,88, ressalte-se que a
importância de R$ 418.161,25 permanece pendente de pagamento, como sobredito, por conta do
processo administrativo que visa a apurar o valor a ser pago pela Administração à empresa Partners
Comunicação Integrada Ltda, que prestava serviços de assessoria de imprensa ao Gabinete do
Ministro da Fazenda.
No que tange à UO 74102 - Recursos sob supervisão do MF, os gestores relataram que
o saldo de 14.849.845,89 é proveniente de contratos de subempréstimos que tiveram vigência até 31
de dezembro de 2016, no âmbito do Programa PNAFM, 2ª fase. Em face do término do período de
execução, na medida em que os contratantes não mais poderão exercer o direito de desembolso,
essas despesas serão liquidadas com recursos próprios dos Municípios. Dessa forma, a unidade
procederá ao cancelamento dos Restos a Pagar no curso do exercício de 2017.
Impactos existentes na gestão financeira da UPC no exercício de referência,
decorrentes do pagamento de RP de exercícios anteriores
Os pagamentos de Restos de Restos a Pagar concernentes a despesas obrigatórias não
acarretaram qualquer prejuízo à execução da programação – 2016, haja vista que foram emanados
de empenhos à conta de dotações isentas de contingenciamento.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
77
Quanto às despesas discricionárias, diferentemente do que ocorreu em 2015, o limite
financeiro consignado a esta UPC em 2016 foi suficiente para atender às despesas do exercício, bem
como às de restos a pagar, o que reduziu significativamente o estoque das citadas obrigações.
Razões e/ou circunstâncias que fundamentam a permanência de RP Processados e
Não Processados por mais de um exercício financeiro sem pagamento
Os principais argumentos apresentados para elucidar essa ocorrência foram os
seguintes:
a) Restos a Pagar reinscritos ante a constatação da existência de processos em análise de
despesas supostamente realizadas e não pagas;
b) Restos a Pagar referentes a empenhos cujo pagamento foi suspenso para que sejam
quitados os débitos trabalhistas, conforme Ordem Judicial;
d) Restos a Pagar relativos a valores empenhados aguardando apresentação das faturas
para pagamento;
e) Restos a Pagar nos exercícios de 2012, 2013 e 2014 passíveis de cancelamento, por
se tratar de resíduos de empenhos de despesas totalmente executadas.
3.3.5. Execução descentralizada com transferência de recursos
3.3.5.1.Visão gerencial dos instrumentos de transferência e dos montantes transferidos
Quadro 17 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos
últimos três exercícios Unidade concedente ou contratante
Nome: COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS
Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)
2016 2015 2014 2016 2015 2014
Convênio 0 0 0 74.916.611,35 65.259.377,71 64.544.060,10
TED 1 1 0 18.600,00 30.552,40 0
Totais 1 1 0 74.935.211,35 65.289.930,11 64.544.060,10
Fonte: COGEP/SPOA/MF
Quadro 18 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos
últimos três exercícios Unidade concedente ou contratante
Nome: SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO RS
Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)
2016 2015 2014 2016 2015 2014
Convênio 0 1 1 0 5.197.973,45 12.462.386,57
Contrato de repasse 1 0 0 19.355.016,51 0 0
Totais 1 1 1 19.355.016,51 5.197.973,45 12.462.386,57
Fonte: DRL/SAMF/RS
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78
Quadro 19 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos
últimos três exercícios Unidade concedente ou contratante
Nome: SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO MT
Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)
2016 2015 2014 2016 2015 2014
Convênio 1 1 1 0,00 20.087.194,98 18.366.301,64
TED 2 2 0 76.433,45 54.129,66 0 0
Contratos de repasse 0 0 0 0 0 0
Totais 3 3 1 76.433,45 20.141.324,64 18.366.301,64
Fonte: SAMF/MT
Quadro 20 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos
últimos três exercícios Unidade concedente ou contratante
Nome: SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO
AMAZONAS
Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)
2016 2015 2014 2016 2015 2014
TED 2 0 0 29.364,03 0 0
Totais 2 0 0 29.364,03 0 0
Fonte: SAMF/AM
Quadro 21 - 3.3.5.1. Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos
últimos três exercícios Unidade concedente ou contratante
Nome: SAMF/PA SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO PARÁ
Modalidade Quantidade de instrumentos celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)
2016 2015 2014 2016 2015 2014
TED 1 0 0 6.854,12 0 0
Totais 1 0 0 6.854,12 0 0
Fonte: SAMF/PA
3.3.5.2.Visão gerencial da prestação de contas dos recursos pelos recebedores
Quadro 22 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ
na modalidade de convênio, termo de cooperação e contratos de repasse e TED Unidade Concedente
Nome: COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS
Exercício
da
Prestação
das Contas
Quantitativos e montante repassados
Instrumentos
(Quantidade e Montante Repassado)
Convênios Contratos de
repasse TED
Exercício
do relatório
de gestão
Contas Prestadas Quantidade 1(*) 0 1
Montante Repassado 8.660.965,96 0 18.600,00
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade 2(**) 0 0
Montante Repassado 56.598.411,75 0 0
Exercícios
anteriores
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade 5 (***) 0 1
Montante Repassado 108.919.802,19 0 30.552,40
Fonte: COGEP/SPOA/SE/MF (*) Contas prestadas em 2016, referem-se ao exercício de 2015.
(**) Contas NÃO prestadas em 2016, referem-se ao exercício de 2015.
(***) Contas NÃO prestadas relativas aos exercícios de 2012 a 2014.
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79
Quadro 23 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ
na modalidade de convenio, termo de cooperação e contratos de repasse Unidade Concedente
NOME: SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO RS
Exercício
da
Prestação
das Contas
Quantitativos e montante repassados
Instrumentos
(Quantidade e Montante Repassado)
Convênios Contratos de
repasse TED
Exercício
do relatório
de gestão
Contas Prestadas Quantidade 0 1 0
Montante Repassado 0 19.355.016,51 0
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade 0 0 0
Montante Repassado 0 0 0
Exercícios
anteriores
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade 0 0 0
Montante Repassado 0 0 0
Fonte: SAMF/RS
Quadro 24 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ
na modalidade de convenio, termo de cooperação e contratos de repasse Unidade Concedente
Nome: SUPERINDENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DA SAMF/MT
Exercício
da
Prestação
das Contas
Quantitativos e montante repassados
Instrumentos
(Quantidade e Montante Repassado)
Convênios Contratos de
repasse
Termo de
Execução
Descentralizada
Exercício
do relatório
de gestão
Contas Prestadas Quantidade 1 0 0
Montante Repassado 20.087.194.98 0 0
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade 0 0 2
Montante Repassado 0 0 76.433,45
Exercícios
anteriores
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade 0 0 2
Montante Repassado 0 0 54.129,66
Fonte: SAMF/MT
Quadro 25 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ
na modalidade de convenio, termo de cooperação e contratos de repasse e TED Unidade Concedente 170207
Nome: SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO AMAZONAS
Exercício
da
Prestação
das Contas
2016
Quantitativos e montante repassados
Instrumentos
(Quantidade e Montante Repassado)
Convênios Contratos de
repasse TED
Exercício
do relatório
de gestão
2016
Contas Prestadas Quantidade 0 0 0
Montante Repassado 0 0 0
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade 0 0 2
Montante Repassado 0 0 29.364,03
Exercícios
anteriores
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade 0 0 0
Montante Repassado 0 0 0
Fonte: SAMF/AM
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80
Quadro 26 - 3.3.5.2. Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ
na modalidade de convenio, termo de cooperação e contratos de repasse e TED Unidade Concedente
Nome: SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO PARÁ
Exercício
da
Prestação
das Contas
Quantitativos e montante repassados
Instrumentos
(Quantidade e Montante Repassado)
Convênios Contratos de
repasse TED
Exercício
do relatório
de gestão
Contas Prestadas Quantidade 0 0 0
Montante Repassado 0 0 0
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade 0 0 1
Montante Repassado 0 0 6.854,12
Exercícios
anteriores
Contas NÃO
Prestadas
Quantidade 0 0 0
Montante Repassado 0 0 0
Fonte: SAMF/PA
3.3.5.3. Visão gerencial da análise das contas prestadas
Quadro 27 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do
relatório de gestão Unidade Concedente ou Contratante
Nome: COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS
Contas apresentadas ao repassador no exercício de
referência do relatório de gestão
Instrumentos
Convênios Contratos de
repasse
TED
Contas analisadas
Quantidade aprovada 1 0 1
Quantidade reprovada 0 0 0
Quantidade de TCE
instauradas 0 0 0
Montante repassado (R$) 0 0 0
Contas NÃO
analisadas
Quantidade 0 0 0
Montante repassado (R$) 0 0 0
Fonte: COGEP
Quadro 28 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do
relatório de gestão Unidade Concedente ou Contratante
Nome: SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO RS
Contas apresentadas ao repassador no exercício de
referência do relatório de gestão
Instrumentos
Convênios Contratos de
repasse
TED
Contas analisadas
Quantidade aprovada 0 12 0
Quantidade reprovada 0 0 0
Quantidade de TCE instauradas 0 0 0
Montante repassado (R$) 0 19.355.016,51 0
Contas NÃO
analisadas
Quantidade 0 0 0
Montante repassado (R$) 0 0 0
Fonte: SAMF/RS
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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81
Quadro 29 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do
relatório de gestão Unidade Concedente ou Contratante
Nome: SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO MT
Contas apresentadas ao repassador no exercício de
referência do relatório de gestão
Instrumentos
Convênios Contratos de
repasse
Termo de Execução
Descentralizada
Contas analisadas -
2016
Quantidade aprovada 1 0 0
Quantidade reprovada 0 0 0
Quantidade de TCE instauradas 0 0 0
Montante repassado (R$) 20.087.194,98 0 0
Contas NÃO
analisadas
Quantidade 0 0 2
Montante repassado (R$) 0 0 54.129,66
Fonte: SAMF/MT
Quadro 30 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do
relatório de gestão Unidade Concedente ou Contratante
Nome: SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO AMAZONAS
Contas apresentadas ao repassador no exercício de
referência do relatório de gestão
Instrumentos
Convênios Contratos de
repasse
TED
Contas analisadas
Quantidade aprovada 0 0 0
Quantidade reprovada 0 0 0
Quantidade de TCE
instauradas 0 0 0
Montante repassado (R$) 0 0 0
Contas NÃO
analisadas
Quantidade 0 0 2
Montante repassado (R$) 0 0 29.364,03
Fonte: SAMF/AM
Quadro 31 – 3.3.5.3. Situação da análise de contas prestadas no exercício de referência do
relatório de gestão Unidade Concedente ou Contratante
Nome: SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO PARÁ
Contas apresentadas ao repassador no exercício de
referência do relatório de gestão
Instrumentos
Convênios Contratos de
repasse
TED
Contas analisadas
Quantidade aprovada 0 0 0
Quantidade reprovada 0 0 0
Quantidade de TCE
instauradas 0 0 0
Montante repassado (R$) 0 0 0
Contas NÃO
analisadas
Quantidade 0 0 1
Montante repassado (R$) 0 0 6.854,12
Fonte: SAMF/PA
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
82
3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de recursos
Quadro 32 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de
recursos Unidade Concedente ou Contratante
Nome: COORDENAÇÃO-GERAL DE GESTÃO DE PESSOAS
Instrumentos da transferência
Quantidade de dias de atraso na análise das contas
Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 120
dias
Mais de 120 dias
Convênios - - - - - Contratos de repasse - - - - - TED - X - - -
Fonte: COGEP/SPOA/MF
Quadro 33 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de
recursos Unidade Concedente ou Contratante
Nome: SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO RS
Instrumentos da transferência
Quantidade de dias de atraso na análise das contas
Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 120
dias
Mais de 120 dias
Convênios - - - - - Contratos de repasse - - - - - TED - - - - -
Fonte: SAMF/RS
Quadro 34 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de
recursos Unidade Concedente ou Contratante
Nome: SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO MATO GROSSO
Instrumentos da transferência Quantidade de dias de atraso na análise das contas
Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 120 dias Mais de 120 dias
Convênios - - - - X
Contratos de repasse - - - - -
Termo de Execução
Descentralizada
- - - - -
Fonte: SAMF/MT
Quadro 35 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de
recursos Unidade Concedente ou Contratante 170207
Nome: SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO AMAZONAS
Instrumentos da transferência
Quantidade de dias de atraso na análise das contas
Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 120
dias
Mais de 120 dias
Convênios - - - - -
Contratos de repasse - - - - -
TED X - - - -
Fonte: SAMF/AM
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
83
Quadro 36 – 3.3.5.4. Perfil dos atrasos na análise das contas prestadas por recebedores de
recursos Unidade Concedente ou Contratante
Nome: SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO PA
Instrumentos da transferência
Quantidade de dias de atraso na análise das contas
Até 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 90 dias De 91 a 120
dias
Mais de 120 dias
Convênios - - - - -
Contratos de repasse - - - - -
TED - - - - -
Fonte: SAMF/PA
Análise crítica
UGR 170006: Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas - COGEP
Panorama geral das transferências de recursos efetuados pela UGR
As estratégias de capacitação conduzidas pela COGEP/SPOA são delineadas a partir do
mapeamento e análise das demandas passíveis de composição na programação do exercício
seguinte. Os recursos a ela consignados na Lei Orçamentária Anual são executados diretamente ou
mediante transferência a outras instituições, levando em conta as experiências e o banco de talentos
e de disseminadores daqueles entes. Nesse rumo, em 2015, a COGEP/SPOA/MF celebrou um
Termo de Execução Descentralizada com a Escola de Governo ENAP/MP, para promover a
capacitação de dirigentes no Programa Internacional de Desenvolvimento de Executivos da
Administração Pública Federal.
Aquela Coordenação-Geral destaca que a opção pela celebração do TED com a
ENAP/MP se deu em razão de esta entidade possuir convênio com organismos internacionais, e
ainda contar com o uso de instrumentos de controle pontual via Sistema SEI da ENAP/MP e
Sistema SIAFI, o que confere maior transparência ao gasto público, além de possibilitar a mitigação
de riscos.
No que se refere aos dispêndios realizados à conta da Ação 2004 – Assistência Médica e
Odontológica aos Servidores, Empregados e seus Dependentes, tal despesa tem por finalidade
proporcionar aos servidores, empregados ativos e inativos, dependentes e pensionistas, em caráter
suplementar, condições para a manutenção da saúde física e mental.
A Assistência à Saúde Suplementar dos servidores do Ministério da Fazenda, ativos ou
inativos e seus respectivos grupos familiares definidos, bem como dos pensionistas, é prestada
mediante convênio com operadoras de planos privados de assistência à saúde, organizadas na
modalidade de autogestão, a saber: Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do
Brasil – Sindifisco Nacional; Associação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda -
ASSEFAZ; e mediante auxílio de caráter indenizatório.
A última modalidade citada ocorre mediante ressarcimento, nos termos do art.26 da
Portaria Normativa nº 5, de 11 de outubro de 2010, segundo o qual o servidor poderá optar em
recebê-lo, ainda que o órgão ou entidade ofereça assistência direta, por contrato ou convênio com
entidade de autogestão. Para tanto, faz-se necessária à comprovação da contratação particular de
plano de assistência à saúde que atenda as exigências contidas no Termo de Referência Básico
anexo à mencionada Portaria.
Destaque-se ainda que o Ministério da Fazenda vem seguindo as orientações
estabelecidas pelo Convênio de Adesão nº 001/2013 firmado pela União, por intermédio do
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
84
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, com a operadora de autogestão Fundação
de Seguridade Social - GEAP em relação aos beneficiários dessa operadora.
Outras abordagens relevantes das transferências realizadas pela UGR 170006
Convém assinalar que nos instrumentos celebrados pela COGEP com o Sindifisco
Nacional, a ASSEFAZ e a GEAP constam a seguinte cláusula: “Da prestação de Contas - A
OPERADORA apresentará ao PATROCINADOR, anualmente, quadro demonstrativo onde figure,
detalhadamente, a receita arrecadada e as despesas verificadas com os pensionistas, titulares e seus
dependentes de Plano de Saúde.”
Em que pese o teor da cláusula em comento, frise-se a existência de contas não
prestadas, relativas a exercícios anteriores e ao ano de 2016, a saber: Convênios de Adesão nº
02/2012, firmado entre a União – por intermédio do Ministério da Fazenda – e a entidade de
autogestão ASSEFAZ; e Convênio por Adesão nº 01/2013, firmado entre a União – por intermédio
do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão – e a entidade de autogestão GEAP.
Sobre o assunto, a COGEP salientou que tem reiterado perante as mencionadas
operadoras o envio das prestações de contas previstas nas Cláusulas 17ª e 13ª dos convênios
firmados com as operadoras ASSEFAZ e GEAP. A título de ilustração, foram expedidos àquelas
entidades, respectivamente, Ofício nº 62/2017/Cogep/Spoa/SE/MF-DF, e o Ofício nº
61/2017/Cogep/Spoa/SE/MF-DF, ambos de 27 de janeiro de 2017, os quais não lograram, até o
presente momento, o resultado esperado.
No que se refere às oscilações na quantidade e no volume de recursos transferidos nos
últimos exercícios, os gestores da COGEP/SPOA informaram que não houve variações
significativas, ocorrendo as transferências dentro de um padrão tido como normal.
No que diz respeito aos efeitos produzidos em médio e longo prazo das transferências
de recursos, faz-se necessário pontuar que os resultados decorrentes da celebração do Termo de
Execução Descentralizada destinado à capacitação de servidores serão mapeados em tempo futuro,
dado que tal modalidade de transferência de recursos foi realizada pela COGEP/SPOA, em caráter
inaugural, apenas no segundo semestre de 2016. Ressalte-se que os convênios existentes entre a
União e as entidades supra, operacionalizando a assistência à saúde suplementar do servidor ativo,
inativo, seus dependentes e pensionista já têm seus efeitos observados, por sua própria natureza e
pela imposição legal explicitada no Decreto nº 4.978, de 3 de fevereiro de 2004, o qual regulamenta
o art. 230 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre a assistência à saúde do
servidor, e dá outras providências.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
85
UGR 170175: Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda no Rio Grande
do Sul
Panorama geral das transferências de recursos efetuados pela UGR
A SAMF/RS celebrou convênios com o Estado do Rio Grande do Sul, cujo objeto é a
transferência de recursos financeiros para pagamento de servidores inativos da extinta Viação
Férrea do Rio Grande do Sul (ex-VIFER). Cabe salientar que, devido às características sui generis
do aludido instrumento, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão assentou
entendimento, por meio da Nota Técnica nº 79/2016-MP, que o citado convênio não se enquadra no
escopo do Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007, não cabendo, por conseguinte, o registro no
Sistema de Convênios – SICONV.
Outras abordagens relevantes das transferências realizadas pela UGR 170175
Um aspecto de grande relevo na gestão da unidade gestora ora tratada refere-se à
significativa oscilação do montante transferido em 2016 (R$ 19.355.016,51) contra o repassado ao
Governo do Estado do Rio Grande do Sul em 2015 (R$ 5.197.973,45). Tal fato, segundo os gestores
da SAMF/RS, foi decorrente do estoque de Restos a Pagar de 2015 pago em 2016. Nesse contexto,
acrescentou que o crédito descentralizado no exercício de 2016 teve boa e regular aplicação sendo
suficiente para atender a demanda.
UGR 170190: Superintendência de Administração do Ministério Da Fazenda no Mato Grosso
Panorama geral das transferências de recursos efetuados pela UGR
O Convênio 2006CV003 rege-se pela Instrução Normativa da Secretaria do Tesouro
Nacional – STN nº 01/1977, publicada no Diário Oficial da União em 31/01/1977. No processo
19603.000549/2006-37 noticia-se a composição de duas Comissões Especiais por força do art. 48
da LC nº 31/1977, com atribuições específicas à época, antes da última, instituída pelo Decreto
Presidencial s/nº, de 02/03/2006, publicado no DOU de 03.03.2006 (fls. 15 a16).
Para a assinatura do Convênio do ano de 2006, nos termos em que fora feito, foram
empreendidos estudos e um longo trabalho da última Comissão Especial, acima referenciada,
envolvendo Órgãos deste Ministério (STN e SPOA), Ministério da Transparência, Fiscalização e
Controladoria-Geral da União, Secretaria Federal de Controle Interno e outros órgãos.
Encontram-se acostados no processo documentos, pareceres e legislação, conforme
abaixo:
a) Relatório Final da Comissão Especial, datado de 16 de junho de 2006 (fls. 122 a 139
e fls. 105 a 109);
b) Nota Técnica nº 1519/2006/DPPES/DP/SFC/CGU-PR (fls. 81 a 91);
c) Parecer AGU/JD Nº 2/2006;
d) Parecer PGFN/CAF/Nº 2112/2006 (fls. 501 a 508);
e) Parecer da AGU/JD Nº 1/2006 (fls. 474 a 481);
f) Resolução nº 01/1986 (fls. 483 a 486); e
g) Lei Complementar nº 31/1977 (fls. 145 a 149).
Atualmente, a União, por intermédio da Superintendência de Administração do
Ministério da Fazenda em Mato Grosso – SAMF/MT, firmou o 15º Termo Aditivo ao Convênio
2006CV003.
Antes do Convênio 2006CV003, o repasse era efetuado ao Governo do Estado de Mato
Grosso diretamente pela Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração do Ministério
da Fazenda - SPOA/MF. A partir de 1999, o repasse em questão passou a ser efetuado diretamente
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pela então Delegacia de Administração do Ministério da Fazenda, mediante a liberação de recursos
pela SPOA/SE/MF.
Em 06/11/2006, foi firmado o Termo de Convênio 2006CV003 entre a União, por
intermédio da Gerência Regional de Administração do Ministério da Fazenda em Mato Grosso –
GRA/MT, e os Estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, objetivando a transferência de
recursos financeiros, na forma de colaboração, para pagamento de aposentados e pensionistas, por
força do art. 27 da Lei Complementar nº 31, de 11 de outubro de 1977, que estabelece:
“Art. 27 - A responsabilidade do pagamento dos inativos e pensionistas existentes a 31
de dezembro de 1978 cabe ao Estado de Mato Grosso, com a colaboração financeira do Estado de
Mato Grosso do Sul e do Governo federal, conforme proposição a ser apresentada pela Comissão
Especial de que trata esta Lei.”
Diante do estabelecido nesse artigo, a dinâmica deste convênio estabelece que
primeiramente o Governo do Estado de Mato Grosso efetua o pagamento dos inativos e
pensionistas, apresentando, em seguida, o comprovante da liquidação da folha à SAMF/MT que
transfere os recursos ao Governo do Estado de Mato Grosso no valor correspondente, de modo que
não existe inadimplência em nenhuma das prestações de contas devido a essa inversão. Por isso,
internamente chamamos este de um Convênio sui generis.
Outras abordagens relevantes das transferências realizadas pela UGR 170190
Quanto às oscilações observadas nos montantes repassados nos exercícios de 2015 e
2014, verificam-se ajustes na folha de pagamento dos aposentados e pensionistas do Estado de
Mato Grosso devido a inclusões ou exclusões de pensionistas. No tocante ao exercício de referência
deste Relatório de Gestão e ao ano imediatamente anterior, a significativa oscilação de valores se
deve em razão da inexistência de repasses ao Governo do Estado do Mato Grosso.
Segundo os gestores da SAMF/MT, tais valores não foram repassados àquele ente da
Federação pelos seguintes motivos: a) ausência do Termo Aditivo ao Convênio a cargo do Governo
do Estado de Mato Grosso do Sul; e b) não recadastramento de pessoal por parte do Governo do
Mato Grosso ante a alegação de ausência de recursos.
Nesse contexto, o Governador do Estado do Mato Grosso encaminhou um ofício para a
SAMF/MT solicitando que o aludido processo de recadastramento fosse efetuado apenas em 2017,
a fim de regularizar a situação dos pensionistas e aposentados, tendo, esse procedimento, validade
para a prestação de contas de 2016 e 2017. Essa solicitação foi submetida à apreciação da
Procuradoria da Fazenda Nacional no Mato Grosso, a qual emitiu parecer jurídico manifestando-se
favorável ao pleito daquele Estado, o que viabilizará a transferência dos recursos federais
destinados ao Convênio com base no recadastramento realizado em 2015.
No que tange à análise das prestações de contas, os gestores destacam que a estrutura de
pessoal tem dificultado a realização de tal trabalho, contudo, para suprir, mesmo que
temporariamente tal problema, criou-se uma comissão de servidores para fiscalizar o Convênio e
agilizar as prestações de contas.
Cabe ainda ressaltar que as contas analisadas no exercício de 2016, cujo montante
atinge a cifra de R$ 20.087.194,98, referem-se ao convênio celebrado junto aos Estados do Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul. Tais transferências foram realizadas em dezembro de 2015, o que,
consequentemente, acarretou a análise das prestações de contas apenas no exercício seguinte.
No tocante aos Termos de Execução Descentralizada, não houve análise da prestação de
contas das Transferências de Execução Descentralizada realizadas em 2015, em decorrência de
mora por parte Superintendência de Administração do Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão no Estado do Acre - SAMP/AC e Superintendência de Administração do
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão no Estado de Rondônia – SAMP/RO, entes
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recebedores das transferências. Não obstante a cobrança formal para apresentação da prestação de
contas das transferências efetivadas mediante os referidos termos, os órgãos em comento não
elaboraram qualquer resposta sobre o tema e tampouco regularizaram as aludidas pendências.
UGR 170207: Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda no Amazonas
Panorama geral das transferências de recursos efetuados pela UGR
As transferências realizadas pela UG 170207 – SAMF/AM/MF em 2016 correspondem
a repasses concedidos à Superintendência de Administração do Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão em Roraima – SAMP/RR/MP para suportar o custeio de despesas do
Núcleo de Trabalho da SPOA naquela localidade, tendo em vista a extinção da SAMF/RR em
meados 2015, visando à economicidade de recursos.
Outras abordagens relevantes das transferências realizadas pela UGR 170207
Os gestores salientaram que o atraso na análise das prestações de contas decorreu da
inexperiência ante a nova rotina imposta à Administração daquela unidade. Contudo, medidas
relacionadas à capacitação e ao efetivo controle e acompanhamento das prestações de contas já
estão sendo implementadas.
UGR 170214: Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda no Pará
Panorama geral das transferências de recursos efetuados pela UGR
Por força do §2º do Art. 2º da Portaria Interministerial nº 21 de 23 de janeiro de 2015, e
a necessidade do Núcleo de Trabalho SPOA no Estado do Amapá, a SAMF/PA/MF (Concedente)
celebrou junto à SAMP/AP/MP (Contratante) o Termo de Execução de Descentralização nº 01/2016
para vigorar no período de 1º de julho de 2016 a 31 de dezembro de 2016. Dessa maneira, foram
transferidos R$ 6.854,12, dos quais R$ 3.262,95 foram efetivamente utilizados, e o saldo residual
devolvido à SAMF/PA.
Concernente à análise das prestações de contas, nos termos do Decreto 6.170, de 25 de
julho de 2007, Art. 12-b combinado com a Portaria Interministerial CGU/MF/MP nº 507/2011, Art.
72, inciso I, o prazo findo para prestação e análise das contas se dará no exercício de 2017.
3.3.5.5. Informações sobre a estrutura de pessoal para a análise das prestações de contas
UGR 170006: COGEP
As informações requeridas encontram-se descritas no subitem 3.3.5. Execução
descentralizada por transferência de recursos, as quais contextualizam a análise das prestações de
conta a cargo da COGEP.
UGR 170175: SAMF/RS
A SAMF/RS informou que fiscalização das transferências concedidas estão sob
responsabilidade dos servidores João Moysés Laguna Silva, Gestor Financeiro, CPF nº
404.970.890-68 e Giovana Leão Ferreira, Gestor financeiro substituto e CPF nº 595.330.300-97.
A Unidade disponibiliza planilha de controle interno utilizada para acompanhamento
dos desembolsos da União, bem como para acompanhamento da variação mensal com quantitativos
físicos e financeiros.
Informou ainda que o escritório da Ex-RFFSA/RS está de posse de toda a
documentação cadastral de registro e atualizações das situações funcionais dos Inativos ferroviários
(estatutários, regidos pela Lei Estadual nº 2.061/53) abrangidos pelo Termo de Acordo sobre as
condições de reversão da Viação Férrea do Rio Grande do Sul – VIFER à União Federal. Os
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gestores da Unidade destacam ainda que o controle da SAMF/RS é realizado pelo Quadro de
Acompanhamentos de Desembolso Mensal com Pessoal e Força de Trabalho encaminhado
mensalmente junto com a solicitação de reembolso, bem como através dos arquivos digitais de
recadastramento mensal.
Ressaltou que a parte da União no reembolso efetuado ao Governo do Estado do RS
restringe-se tão somente aos inativos da Ex-VIFER, ficando as pensões a cargo daquele Estado.
Para fins de reembolso, as prestações de contas foram entregues pelo convenente, até
porque consta no convênio/repasse cláusula que prevê a interrupção do repasse do reembolso
quando a prestação de contas não é entregue tempestivamente, sendo analisadas e aprovadas nos
prazos estabelecidos e regulamentares.
A SAMF/RS relata que, com a nova modalidade de convênios (via WEB), transações
que eram disponibilizadas no sistema SIASG, essenciais à efetivação do convênio, deixaram de
constar na nova sistemática. Na busca por soluções para o problema, aquela Superintendência
realizou tratativas junto ao Serpro, à setorial contábil do Ministério da Fazenda e ao órgão central
de contabilidade (CCONT/STN), porém todas sem sucesso.
Dessa maneira, para a quitação das parcelas de 2015 (março a dezembro) e o reembolso
para o exercício de 2016, a SAMF/RS pautou-se na orientação expedida pelo Ministério do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, por meio da Nota Técnica nº 7915/2016-MP, qual seja, a
utilização da modalidade de repasse. Tal procedimento advém da impossibilidade de cadastramento
no SICONV e do fato de a Secretaria da Fazenda Estadual efetuar o pagamento dos Inativos
mediante folha de pagamento e posterior solicitação de reembolso junto à União da parcela
disponibilizada mensalmente.
Por fim, os gestores da mencionada unidade informaram que o crédito descentralizado
no exercício de 2016 teve boa e regular aplicação sendo suficiente para atender à demanda.
UGR 170190: SAMF/MT A unidade reportou uma significativa redução na força de trabalho nos últimos
exercícios. Tal fator resultou em forte impacto nas atividades realizadas por diversos setores da
SAMF/MT, dentre eles, aquele que realiza a gestão e fiscalização do convênio com o Governo do
Estado de Mato Grosso. Nesse contexto, os gestores informaram que se constituiu uma comissão
com finalidade específica para fiscalizar o mencionado convênio e dar celeridade à análise das
prestações de contas. Contudo, tal atividade concorre com as atribuições diárias de cada servidor
nas suas respectivas funções, o que reduz a efetividade dos trabalhos daquela comissão.
Ademais, a SAMF/MT entende, s.m.j, que a transferência obrigatória de recursos
federais para o pagamento dos inativos e pensionistas existentes no Estado de Mato Grosso em 31
de dezembro de 1978, conforme preceitua o artigo 27 da Lei Complementar nº 31, de 11/10/1977,
constitui matéria inserida na competência do atual Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão, representante da União nesses casos, tal como acontece com o pagamento da folha dos
servidores dos Extintos Territórios. Esta passou a ser gerenciada, a partir de 2015, pelo
Departamento de Órgãos Extintos – DEPEX/MP que conta com uma estrutura dotada de pessoal
técnico, sistemas e controles especializados para a execução, análise e fiscalização de transferências
dessa natureza, conforme se depreende do art. 9º da Lei 8.391, de 16 de janeiro de 2015, por
analogia, a saber:
“Art. 9º Ao Departamento de Órgãos Extintos compete:
(...)
IV - promover análise, aprovação e demais providências relativas às prestações de
contas dos convênios e instrumentos similares celebrados:
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a) pelos extintos Ministérios do Bem-Estar Social e da Integração Regional;
b) pela extinta Fundação Legião Brasileira de Assistência;
c) pelo extinto Ministério do Bem-Estar Social, relativos a projetos habitacionais
integrados, financiados com recursos do Fundo de Custeio de Programas de Habitação Popular -
FEHAP repassados pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; e
d) pela extinta Secretaria Especial de Políticas Regionais, nos exercícios de 1995 a
1999;
V - praticar os atos operacionais e de gestão relativos aos servidores, aos militares, aos
empregados, aposentados e aos beneficiários de pensão: (Redação dada pelo Decreto nº. 8.391, de
2015)
a) de órgãos e entidades extintos da administração pública federal direta, autárquica e
fundacional cuja administração encontra-se vinculada ao Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão; (Incluído pelo Decreto nº. 8.391, de 2015)
b) dos ex-territórios do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima; e (Incluído pelo Decreto nº.
8.391, de 2015)
c) do antigo Distrito Federal; (Incluído pelo Decreto nº. 8.391, de 2015)
Em face o exposto, e considerando as severas restrições técnicas, sistêmicas e de
pessoal do Ministério da Fazenda, representado pela SAMF/MT, conclui-se pela razoabilidade de se
transferir ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão a responsabilidade pela
fiscalização e operacionalização desse convênio, o que poderá resultar numa diminuição dos riscos
envolvidos nessa operação. Esse entendimento foi exarado no despacho da fl. 1310 do Processo
19603.000549/2006-37 direcionado à COGEP/SPOA para as providências cabíveis.
UGR 170207: SAMF/AM
A unidade informou acerca de uma equipe destacada para trabalhar especificamente
com as transferências realizadas pela SAMF/AM, assim distribuída:
um servidor responsável pela elaboração e publicação dos Termos de Execução
Descentralizada;
um servidor responsável pelas transferências dos recursos;
um servidor responsável pelo setor de orçamento e finanças; e
um ordenador de despesas.
A SAMF/AM também reportou dificuldades encontradas na realização das primeiras
transferências, que se iniciaram no curso do exercício 2016. Contudo, medidas visando ao
aperfeiçoamento da sistemática foram propostas e atividades relacionadas à capacitação dos
colaboradores já estão em fase de implementação.
UGR 170214: SAMF/PA
A SAMF/PA informou que destacou duas equipes para tratar das transferências
realizadas a outros órgãos. A primeira delas tem a atribuição de operacionalizar as transferências de
recursos é está subdivida da seguinte forma:
dois servidores encarregados da elaboração dos Termos de Execução
Descentralizada;
um servidor responsável pela publicação do extrato do termo de execução
descentralizada no Diário Oficial da União; e
um ordenador de despesas.
Já a equipe responsável por analisar a prestação de contas é composta por:
três servidores da SAMF/PA; e
um ordenador de despesas.
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Por se tratar de um assunto novo na rotina daquela unidade, iniciado apenas em meados
de 2016, os gestores relataram certa dificuldade na realização das primeiras transferências, bem
como na análise das prestações de contas. Contudo, medidas visando à capacitação desses
servidores já foram adotadas com o fito de mitigar riscos na execução desses repasses.
3.3.6. Informações sobre a execução das despesas
Vide Anexo III.
Quadro 37 – 3.3.6. Despesas por grupo e elemento da despesa Valores em R$ mil
DESPESAS CORRENTES
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não
processados Valores Pagos
2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015
1. Despesas de Pessoal 8.726.955 8.791.179 8.659.074 8.756.873 67.881 34.306 8.658.961 8.756.694
01-Aposentadoria, RPPS, Reserva
Remunerada e Reforma Militar 4.637.653 4.677.985 4.637.653 4.676.834 0 1.151 4.637.653 4.676.822
03-Pensões e RPPS do Militar 3.098.978 3.095.203 3.098.955 3.093.405 23 1.799 3.098.955 3.093.405
Demais elementos do grupo 990.324 1.017.990 922.466 986.634 67.858 31.356 922.352 986.467
2. Juros e Encargos da Dívida 0 2.129 0 2.129 0 0 0 2.129
21-Juros obre a Dívida por Contrato
– LC 141/12 0 1869 0 1869 0 0 0 1869
22-Outros Encargos sobre a Dívida
por Contrato 0 260 0 260 0 0 0 260
3. Outras Despesas Correntes 396.375 375.510 371.773 354.768 24.602 20.741 370.299 352.718
39 - Outros Serviços de Terceiros PJ 201.835 213.026 181.768 196.112 20.067 16.915 180.451 194.179
93-Indenizações e Restituições 52.849 42.564 52.277 42.403 572 161 52.277 42.403
46-Auxílio-Alimentação 42.069 36.599 42.069 36.577 0 22 42.069 36.577
59-Pensões Especiais 40.871 43.337 40.871 42.832 0 505 40.871 42.832
Demais elementos do grupo 58.751 39.984 54.788 36.844 3.963 3.138 54.631 36.727
DESPESAS DE CAPITAL
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não
Processados Valores Pagos
2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015
4. Investimentos 21.483 14.489 7.805 6.811 13.678 7.677 7.793 6.435
39-Outros serviços de terceiros PJ 11.734 11.203 7.069 5.776 4.665 5.427 7.069 5.776
51-Obras e Instalações 4.801 18 0 14 4.801 3 0 14
52-Equipamentos e material
permanente 4.729 2.861 518 1.021 4.211 1.840 506 645
Demais elementos do grupo 218 407 218 0 0 407 218 0
5. Inversões Financeiras 33.350 50.000 30.457 30.557 2.893 19.443 30.457 30.557
66-Concessão de Empréstimos e
Financiamentos 33.350 50.000 30.457 30.557 2.893 19.443 30.457 30.557
Fonte: Tesouro Gerencial
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Análise crítica da realização das despesas
Alterações significativas ocorridas no exercício
Concernente às modalidades de licitação, verifica-se um incremento expressivo nas
contratações realizadas por Tomada de Preços, na relação 2016 x 2015. Tais despesas foram
realizadas à conta de recursos alocados na programação da UGR 170016 – COGRL visando à
execução de reparos e manutenção da rede elétrica e de combate a incêndio no prédio da
Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda no Paraná.
Constatou-se também que as despesas liquidadas para as contratações por Dispensa de
Licitação apresentaram um aumento de 14% em relação ao ano de 2015 com elevação de R$
81.727.134,01 para R$ 93.335.701,93. Esse aumento concentrou-se nas despesas de Tecnologia da
Informação, contratadas junto ao SERPRO. Ressalte-se que a renovação contratual em 2016 junto
àquela empresa estatal provocou elevação da ordem de R$ 10 milhões nas despesas executadas por
meio de Dispensa de Licitação, registradas à conta da programação da UGR 170475 – COGTI. O
aumento impactou diretamente o montante dessa modalidade de contratação no âmbito da UPC, no
tocante à programação constante da UO 25101 – Ministério da Fazenda.
No que tange ao Pregão, verifica-se uma relativa redução nos valores empenhados na
citada modalidade. Além dos esforços para racionalização de gastos, também contribuiu
significativamente para o mencionado decréscimo a participação de entes fazendários (STN, SPE,
SEAE, SAIN, ESAF e PGFN) no rateio de despesas condominiais perante determinadas SAMFs no
ano de 2016, por conta dos espaços por eles ocupados nos Edifícios Sede do MF. Por consequência,
parcela significativa de determinadas despesas, principalmente as contratadas por Pregão, passaram
a ser contabilizadas na programação originária daqueles entes, o que contribuiu para a redução de
17,09% das contratações realizadas naquela modalidade no âmbito da UPC no ano de 2016,
especialmente as despesas com serviços de telefonia, segurança ostensiva, secretariado, manutenção
de elevadores, dentre outros.
No tocante às principais oscilações apuradas nos elementos de despesas, registrem-se os
seguintes esclarecimentos:
a) Grupos de Despesa: Pessoal e Encargos Sociais
Observa-se, no âmbito da UPC, que os elementos de despesas de pessoal de maior
relevo foram: 01 – Aposentadorias e Reformas e 03 – Pensões, os quais representam cerca 88,65%
das despesas de pessoal empenhadas em 2016.
No tocante aos demais elementos do grupo em comento, destaca-se o Elemento da
Despesa 11 – Vencimentos e Vantagens fixas, cujo valor empenhado em 2016 alcançou a cifra de
R$ 661.578.341,56, ante os R$ 715.015.934,62 despendidos em 2015. Esse cenário denota uma
redução das despesas nesse elemento, motivada por aposentadorias e por vacâncias de servidores.
Outro elemento que apresentou significativa oscilação refere-se ao Elemento da
Despesa 16 – Outras Despesas Variáveis – Pessoal Civil, em decorrência do pagamento aos
Procuradores da Fazenda Nacional, a partir de agosto de 2016, da gratificação de honorários de
sucumbência, prevista nos art. 27 a 39, da Lei nº 13.327/2016. A execução no citado elemento da
despesa em 2015 atingiu a cifra de R$ 1.615.227,86 contra R$ 11.149.506,99, em 2016.
Num contexto geral, em que pese a incidência de 5,5% sobre os vencimentos,
gratificações, funções comissionadas e cargos em comissão, a título de reajuste salarial para as
carreiras do Poder Executivo Federal, convém assinalar que as despesas com Pessoal e Encargos
Sociais executadas em 2016 apresentaram redução, quando comparadas aos valores executados em
2015 e 2014. Tal panorama decorre da redução de 1,74% com despesas com Aposentadorias e
Reformas e com Vencimentos e vantagens fixas.
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92
b) Grupos de Despesa: Outras Despesas Correntes
Nesse grupo de despesas, os elementos de despesas 39 – Outros Serviços de Pessoa
Jurídica, 93 – Indenizações e Restituições, 46 – Auxílio Alimentação, 59 – Pensões Especiais
respondem por cerca de 85% da execução orçamentária das despesas de custeio de 2016.
Concernente ao elemento da despesa 39 – Outros Serviços de Pessoa Jurídica, verifica-
se uma redução da ordem de 5% em relação aos valores empenhados no exercício de 2015. Tal
redução se deve, em parte, aos esforços envidados pelas Unidades da UPC para racionalização de
gastos, bem como a apropriação de determinadas despesas, a título de participação de rateio, na
programação orçamentária específica de outros entes fazendários.
Esclareça-se que os esforços envidados para diminuição de despesas administrativas, a
exemplo dos serviços de copeiragem, vigilância ostensiva, manutenção predial, telecomunicações,
água e esgoto, entre outros, se deram inclusive em consonância com as restrições orçamentárias
impostas pela Portaria MP nº 67, 01 de março de 2016, pelas Portarias SE/MF nºs 241 e 1.161, de
20 de abril de 2016 e 28 de dezembro de 2016, respectivamente, e pelo Decreto nº 8.670, de 12 de
fevereiro de 2016, com suas alterações..
No que tange ao elemento 93 – Indenizações e Restituições, com base nas informações
prestadas pela COGEP/SPOA, depreende-se que o incremento aproximado de 24,16% foi motivado
pelo pagamento de indenizações de transporte e de moradia e restituição de assistência
médico/odontológica, cujo processamento ocorre fora do Siape, via ordem bancária.
Referente à significativa variação observada no elemento 46 – Auxílio Alimentação, o
aumento dessa despesa decorre, em grande parte, do reajuste de 22,78% concedido no valor do
benefício aos servidores do Poder Executivo federal, por meio da Portaria nº 11, de 13 de janeiro de
2016, a qual estabeleceu um novo valor para o auxílio-alimentação, com efeitos financeiros a partir
de 1º de janeiro de 2016.
Por fim, no tocante ao elemento da despesa 59 – Pensões Especiais, observa-se uma
pequena oscilação negativa no montante das despesas empenhadas em 2016, se comparadas ao
exercício de 2015. Tal cenário decorre da redução do número de beneficiários, resultante do
falecimento de titulares dos benefícios e da ausência de novas concessões de pensões dessa
natureza, por determinação legal. Assim é tida como normal uma trajetória descendente da despesa
em comento.
c) Grupos de Despesa: Investimentos
As despesas relacionadas a investimentos alcançaram significativo incremento no ano
de 2016, se comparadas ao exercício de 2015. Nesse contexto, destacaram-se os seguintes
elementos da despesa: 39 – Outros Serviços de Pessoa Jurídica, 51 – Obras e Instalações e 52 –
Equipamentos e Material Permanente, que representaram cerca de 98% das despesas do grupo ora
tratado.
Referente às despesas no elemento 39 – Outros Serviços de Pessoa Jurídica, observa-se
uma pequena variação entre os valores empenhados em 2015 e 2016. Grande parcela dos dispêndios
efetuados nesse elemento está relacionada a soluções na área de Tecnologia da Informação,
principalmente de sistemas junto ao Serpro. Nesse contexto, a COGTI/SPOA/MF destacou como
principais produtos no exercício de 2016:
Desenvolvimento do Projeto SIGPRO – Sistema Integrado de Gestão de Processo
Orçamentário;
Implantação do Sistema Eletrônico de Informações – SEI;
Integração e reestruturação do Portal do MF; e
Desenvolvimento do SISCOAF, SISOUVIDOR, COMPROTWEB, COMPROT e
sítio do CONFAZ.
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Já as despesas relacionadas a Obras e Instalações apresentaram um considerável
incremento, haja vista que, em 2015, o montante executado neste elemento não alcançou R$
18.000,00. A severa restrição orçamentária ocorrida em 2015 impactou fortemente a programação
da UGR 170016 – COGRL/SPOA, o que prejudicou a consecução do plano de obras, reparos e
adaptações dos prédios fazendários. Contudo, no exercício de 2016, com um limite orçamentário
mais adequado às necessidades daquela unidade, foi possível viabilizar o atendimento parcial da
demanda existente, notadamente a execução de determinadas obras necessárias à manutenção dos
prédios em condições mínimas de segurança.
Importa assinalar também o relevante acréscimo nas despesas executadas no elemento
52 – Equipamentos e Material Permanente, no exercício 2016. A expansão do limite orçamentário
em 2016 possibilitou o atendimento de determinadas demandas no âmbito da UPC, com fulcro em
recursos sob supervisão da UGR 170016 – COGRL/SPOA e UGR 170475 – COGTI/SPOA,
especialmente a aquisição de mobiliário, máquinas, instalações e ferramentas/equipamentos de TI.
d) Grupos de Despesa: Inversões Financeiras
Trata-se da execução da ação orçamentária 0021, atrelada ao Programa Nacional de
Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros – PNAFM, cuja dotação não
está sujeita a contingenciamentos por ser classificada como despesas financeiras (Resultado
Primário = 0). O objetivo dessa operação especial é realizar desembolsos aos Municípios
participantes com o fim de patrocinar a execução de seus respectivos projetos. As liberações
financeiros ocorrem mediante recursos desembolsados pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento – BID, por meio da utilização do Fundo Rotativo inerente ao contrato de
empréstimo firmado entre a União e aquela instituição financeira internacional.
Ainda em relação à execução financeira, releva destacar dois pontos: primeiro que os
recursos liberados pela Unidade de Coordenação de Programas – UCP/SE ficam bloqueados na
Caixa Econômica Federal – CAIXA para que o agente financeiro faça os pagamentos diretamente
aos fornecedores. E segundo, na medida em que a CAIXA efetua os pagamentos dos fornecedores,
ela própria registra os gastos no sistema corporativo de controle e acompanhamento do PNAFM,
sistema esse responsável pela elaboração da Prestação de Contas. Essa sistemática proporciona
maior agilidade no processo de desembolso, bem como garante qualidade nos procedimentos
operacionais de pagamento e contabilização do gasto, já que o agente financeiro Caixa Econômica
Federal realiza a análise da elegibilidade de cada pagamento, o que garante maior qualidade na
contabilização dos investimentos.
Em 2016, a UCP sacou da conta especial vinculada ao contrato do PNAFM o montante
de R$ 35.049.7902,16, sendo que R$ 4.592.790,16 foram executados com restos a pagar do ano de
2015 e R$ 30.457.000,00 com dotação orçamentária – 2016.
O saldo orçamentário não utilizado no exercício de 2016, na ordem de R$
77.043.000,00, decorreu da não conclusão da negociação visando à contratação da 3ª fase do
Programa, que tem por objetivo o investimento na modernização nas áreas atendidas pelo PNAFM.
Concentração de contratações realizadas via dispensa e inexigibilidade
Do montante de créditos orçamentários liquidados pela UPC em 2016, da ordem de R$
9.069.108.754,47, a cifra de R$ 409.489.546,13 refere-se às despesas não compreendidas na folha
de pagamento, dos quais R$ 106.876.691,46 foram classificados como contratação direta (dispensa
e inexigibilidade de licitação), o que equivale a um percentual de 26,06%.
As explicações sobre essas modalidades de aplicação já foram explanadas
anteriormente, cabendo acrescentar que do universo de dispensa de licitação liquidada em 2016 (R$
93.336 mil), cerca de R$ 64.010 mil referem-se, principalmente, à soma dos pagamentos de
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94
despesas junto ao Serpro, a cargo da Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação –
COGTI/SPOA e da Secretaria Executiva do MF, com fulcro no inciso VIII do artigo 24 da Lei nº
8.666, de 1993.
Contingenciamento no Exercício
Os valores destinados à UPC alocados na ação 2000 – Administração da Unidade,
constantes do Projeto de Lei Orçamentária para 2016 – PLOA/2016, sofreram um corte significado
quando da aprovação da Lei Orçamentária Anual – 2016. Tal supressão totalizou de R$ 70,0
milhões, quantia recomposta, parcialmente, na ordem de R$ 10,0 milhões, em face do cenário
restritivo para a obtenção de crédito suplementar naquele exercício, dada a exigência de indicação
de cancelamento de dotação primária discricionária.
Não obstante o mencionado corte orçamentário, o Limite de Movimentação e Empenho
- LME consignado à UPC no exercício de 2016, no âmbito da UO 25101 – Ministério da Fazenda, -
totalizou R$ 265.572.337,60, montante inferior ao limite orçamentário de 2014, da ordem de R$
290.871.875,19. Nesse cenário severamente restritivo, primou-se pela manutenção de serviços
continuados, em detrimento da assunção de obrigações com despesas novas.
Nessa linha, considerando cenário de dotação orçamentária insuficiente e LME inferior
às necessidades desta UPC, a programação orçamentária destinada à execução de reparos e
adaptações dos prédios fazendários ficou prejudicada. Convém ainda assinalar que, devido às
peculiaridades de algumas edificações, que possuem mais de 30 anos de uso, as despesas com
reparação e manutenção predial tornam-se indispensáveis à segurança daqueles que lá atuam.
Relatos de gestores desta UPC destacam que tal cenário de contração tem exigido
esforço adicional para adequação de suas despesas. Tais ações impactam diretamente na execução
das atividades de determinadas unidades, principalmente daquelas cuja missão precípua é prover o
suporte administrativo ao Ministério da Fazenda.
Por fim, os limites financeiros atribuídos a esta UPC em 2016 revelaram-se adequados
às necessidades desta UPC, o que possibilitou o pagamento tempestivo das despesas do exercício,
bem como das despesas inscritas em restos a pagar de exercícios anteriores, com significativa
redução do estoque de tal passivo.
3.3.7. Suprimento de fundos, contas bancárias tipo B e cartões de pagamento do governo
federal
As despesas com suprimento de fundos no âmbito da UPC foram realizadas exclusivamente
por meio do cartão de pagamento.
A despesa realizada por meio de suprimento de fundos no exercício 2016 é explicitada por
meio dos quadros a seguir, nos quais são evidenciadas informações sobre: a) concessão dos
suprimentos de fundos, em todas as modalidades; b) utilização do suprimento de fundos, também
considerando todas as modalidades; e c) caracterização dos objetos de gasto com suprimento de
fundos.
3.3.7.1. Concessão de Suprimento de Fundos
O quadro a seguir visa demonstrar os valores concedidos a título de suprimento de
fundos por intermédio do Cartão de Pagamento do Governo Federal – CPGF, bem como a
quantidade de supridos na mencionada modalidade, no exercício de 2016 e no imediatamente
anterior.
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95
Quadro 38 – 3.3.7.1. Concessão de Suprimento de Fundos Valores em R$ 1,00
Exercício
Financeiro
Unidade Gestora (UG)
do SIAFI
Meio de Concessão
Valor do maior
limite individual
concedido
Conta Tipo B Cartão de Pagamento do
Governo Federal
Código Nome ou
Sigla Quantidade
Valor
Total Quantidade Valor Total
2016
170038 SAMF-CE 0 0 2 17.500,00 4.000,00
170045 SAMF/RN 0 0 2 4.500,00 2.500,00
170050 SAMF/PB 0 0 2 4.100,00 3.000,00
170055 SAMF/PE 0 0 6 6.000,00 1.500,00
170064 SAMF/AL 0 0 4 1.739,07 1.739,07
170075 SAMF-BA 0 0 5 8.030,37 2.270,37
170100 SAMF-ES 0 0 6 12.000,00 2.000,00
170114 SAMF/RJ 0 0 2 1.310,00 710,00
170131 SAMF/SP 0 0 2 20.200,00 2.000,00
170153 SAMF-PR 0 0 15 15.000,00 2.000,00
170166 SAMF/SC 0 0 1 300,00 300,00
170175 SAMF/RS 0 0 9 14.800,00 3.000,00
170190 SAMF/MT 0 0 4 11.780,00 3.500,00
170195 SAMF/GO 0 0 4 5.600,00 2.000,00
170214 SAMF/PA 0 0 4 10.000,00 3.000,00
2015
170001 GM/MF 0 0 1 683,73 300,00
170006 COGEP 0 0 1 75,00 75,00
170038 SAMF-CE 0 0 1 8.000,00 3.500,00
170045 SAMF/RN 0 0 2 3.000,00 2.000,00
170050 SAMF/PB 0 0 3 10.000,00 4.000,00
170055 SAMF/PE 0 0 9 10.300,00 1.500,00
170064 SAMF/AL 0 0 8 2.531,53 2.531,53
170075 SAMF-BA 0 0 2 1.958,00 1.158,00
170100 SAMF-ES 0 0 4 8.000,00 2.000,00
170114 SAMF/RJ 0 0 3 4.070,00 950,00
170131 SAMF/SP 0 0 3 12.000,00 2.000,00
170153 SAMF-PR 0 0 9 10.000,00 2.000,00
170175 SAMF/RS 0 0 5 3.000,00 1.000,00
170190 SAMF/MT 0 0 5 9.500,00 3.400,00
170195 SAMF GO 0 0 4 2.101,01 2.000,00
170214 SAMF/PA 0 0 2 8.000,00 4.000,00
Fontes: Unidades Gestoras Responsáveis pelos Suprimentos de Fundos
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96
3.3.7.2. Utilização de Suprimento de Fundos
O quadro a seguir evidencia os valores efetivamente utilizados a título de suprimento de
fundos por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal – CPGF, bem como a quantidade de
saques efetuados na modalidade na aludida modalidade, no exercício de referência e no
imediatamente anterior.
Quadro 39 – 3.3.7.2. Utilização de Suprimento de Fundos
Valores em R$ 1,00
Exercício
Unidade Gestora (UG) do
SIAFI Conta Tipo B
Cartão de Pagamento do Governo Federal
Saque Fatura
Total
(a+b) Código Nome ou
Sigla Quantidade
Valor
Total Quantidade
Valor dos
Saques (a)
Valor das
Faturas
(b)
2016
170038 SAMF-CE 0 0 0 0,00 9.464,08 9.464,08
170045 SAMF/RN 0 0 0 0,00 2.074,69 2.074,69
170050 SAMF/PB 0 0 2 0,00 1.819,51 1.819,51
170055 SAMF/PE 0 0 0 0,00 5.984,88 5.984,88
170064 SAMF/AL 0 0 0 0,00 1.656,90 1.656,90
170075 SAMF-BA 0 0 14 3.498,14 879,68 4.377,82
170100 SAMF-ES 0 0 0 0,00 4.651,75 4.651,75
170114 SAMF-RJ 0 0 1 703,46 518,58 1.222,04
170131 SAMF/SP 0 0 13 2.651,40 1.605,42 4.256,82
170153 SAMF/PR 0 0 13 620,00 9.117,20 9.737,20
170166 SAMF/SC 0 0 0 0,00 251,52 251,52
170175 SAMF/RS 0 0 9 3.060,36 5.837,42 8.897,78
170190 SAMF/MT 0 0 4 715,96 9.861,69 10.577,65
170195 SAMF GO 0 0 0 0 2.687,74 2.687,74
170214 SAMF/PA 0 0 0 0,00 6.305,55 6.305,55
2015
170001 GM/MF 0 0 1 15,00 666,73 681,73
170006 COGEP 0 0 0 0,00 75,00 75,00
170038 SAMF-CE 0 0 0 0,00 2.707,46 2.707,46
170045 SAMF/RN 0 0 0 20,00 2.239,51 2.259,51
170050 SAMF/PB 0 0 0 0,00 6.091,76 6.091,76
170055 SAMF/PE 0 0 0 0,00 10.256,86 10.256,86
170064 SAMF/AL 0 0 0 0,00 2.531,53 2.531,53
170075 SAMF-BA 0 0 4 843,67 475,05 1.318,67
170100 SAMF-ES 0 0 11 0,00 3.062,22 3.062,22
170114 SAMF-RJ 0 0 4 1.857,30 1.840,94 3.698,24
170131 SAMF/SP 0 0 21 1.787,36 1.227,75 3.015,11
170153 SAMF/PR 0 0 11 292,00 2.909,03 3.201,03
170175 SAMF/RS 0 0 3 450,00 942,22 1.392,22
170190 SAMF/MT 0 0 5 2.841,35 6.404,39 9.245,74
170195 SAMF/GO 0 0
2 185,00 1.916,01 2.101,01
170214 SAMF/PA 0 0 0 0,00 4.583,60 4.583,60
Fontes: Unidades Gestoras Responsáveis pelos Suprimentos de Fundos
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97
3.3.7.3. Classificação dos Gastos com Suprimento de Fundos
O demonstrativo abaixo evidencia os tipos de despesas que foram realizadas com o uso de
suprimento de fundos, sob qualquer forma, no exercício de referência do relatório de gestão.
Vide Anexo IV.
Análise crítica
Os dados constantes dos quadros descritos nesse item foram extraídos de consultas ao
Tesouro Gerencial e depurados pelas próprias unidades, com base no critério de Unidade Gestora
Responsável.
Concessão
Em 2016, a concessão de suprimento de fundos atingiu o montante de R$ 132.859,44, o
que representou um incremento de cerca de 42% ante a cifra de R$ 93.219,27 concedida em 2015.
Tal acréscimo se deve à diferença de metodologia utilizada para apuração das concessões de
suprimento de fundos. Em 2015, foram considerados os valores líquidos dos suprimentos de fundos,
deduzidos, assim, os saldos não utilizados, ao passo que, em 2016, utilizou-se o valor formalmente
concedido pelos Ordenadores de Despesas, ou seja, o montante bruto, livre de deduções. Convém
salientar que o valor concedido por meio de suprimento de fundos se deu integralmente na
modalidade Cartão Corporativo do Governo Federal – CPGF.
Noutro ponto, faz-se necessário destacar que, segundo informações das Unidades
Gestoras, todas as concessões enquadram-se dentro dos limites legais estabelecidos na Portaria -
MF nº 95/2002.
Gestão de Recursos Utilizados
Os valores efetivamente utilizados, a título de suprimento de fundos, em 2016 perfazem
um total de R$ 73.965,93, sendo R$ 11.249,32 em saques e R$ 62.716,61 em faturas, o que
representou uma aplicação da ordem de 55,67% em relação ao montante concedido.
O valor de saques teve um pequeno acréscimo, quando comparado ao exercício anterior.
Tal incremento nos saques, da ordem de R$ 2.957,64, decorreu de pagamentos de despesas
cartoriais, como alteração de propriedade de veículos, custeio de reparos de viaturas em viagens
para regiões interioranas, entre outros. Por fim, ressalte-se que, em relação ao valor total de
suprimentos de fundos concedidos em 2016, os saques representam apenas 8,46% do total.
Controles Internos
Por meio das informações obtidas junto às Superintendências de Administração do
Ministério da Fazenda, nota-se a presença de rotinas de controle que visam mitigar os riscos, desde
a concessão até a prestação de contas e a respectiva baixa da obrigação do agente suprido.
Dentre as ações desenvolvidas pelos controles internos, destacam-se: formalização de
processos obedecendo à legislação vigente; orientação aos agentes supridos no que tange à
excepcionalidade de utilização do regime de adiantamento para execução de despesas; controle e
análise dos eventuais saques realizados com o CPGF; observância dos limites de concessão e
utilização do suprimento de fundos.
Noutro giro, convém assinalar que a existência de saldo no subitem 96 (Pagamento
Antecipado) no encerramento do exercício, se deu, conforme informação da UG 170050 –
Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda na Paraíba por lapso do setor
responsável pela reclassificação da despesa. Tal inconsistência já foi sanada no exercício corrente
por meio do documento hábil 2017PA000001, conforme prescreve a Macrofunção SIAFI 021121 –
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
98
Suprimento de Fundos.
Saques realizados com o CPGF e extrapolação de limites
Conforme informações obtidas junto às unidades, os saques foram realizados, em
grande parte, em razão da inexistência de tecnologia adequada que possibilitasse a utilização do
CPGF na transação de crédito, em estabelecimentos comerciais localizados em cidades interioranas.
No tocante aos limites de saques com CPGF, diante dos dados apresentados pelos
próprios gestores, verificou-se que duas unidades extrapolaram os limites estabelecidos pelo
Decreto nº 93.872/1986, art. 45, § 6º, inciso II. Contudo, faz-se necessário estabelecer distinções
entre as evidências encontradas nas contas dessas duas Unidades Gestoras. Nesse contexto,
conforme explicitado no início desta Análise Crítica, o critério utilizado para a elaboração deste
relatório considerou o orçamento computado na programação das respectivas unidades, o
denominado critério por Unidade Gestora Responsável.
Vencidas as considerações iniciais, à luz dos critérios utilizados para a elaboração dos
quadros acima, apurou-se que a SAMF/BA efetuou saques com CPGF que atingem cerca de 43%
do valor das concessões, extrapolando, portanto, em R$ 1.089,03 o limite estabelecido no Decreto
nº 93.872/1986. Instada a se manifestar acerca de tal constatação, a SAMF/BA alegou que,
adotando-se um critério mais abrangente para a apuração dos saques com suprimento de fundos, o
denominado critério por Unidade Gestora Executora – UGE, os saques efetuados com CPGF por
aquela unidade seriam inferiores ao limite de 30% estabelecido na legislação.
Releva assinalar que a SAMF/BA dá suporte administrativo para outros órgãos federais,
tais como, CGU e PGFN, tornando-se necessária a execução de parte do orçamento daqueles entes.
Nesse contexto, os gestores daquela unidade apresentaram dados, os quais remetem a um total de
R$ 97.037,83 de concessões de suprimentos de fundos, sendo R$ 22.270,00 em utilizados em
saques com CPGF. Dessa maneira, o montante de saques no âmbito de toda aquela unidade alcança
22% das concessões, corroborando as alegações daqueles gestores.
Já no que se refere à SAMF/RJ, apurou-se uma extrapolação de limites de saque com
CPGF no valor de R$ 310,46. Em que pese a reduzida materialidade do achado, a referida unidade
justificou a ocorrência com os esclarecimentos transcritos a seguir:
“Tanto em relação ao exercício de 2015, como no exercício de 2016, o Serviço de
Orçamento e Finanças - SEOFI desta SAMF/RJ mantinha o entendimento de que o valor
disponibilizado por suprimento de fundos na modalidade de saque, não poderia ultrapassar o
montante de 30% do total dos gastos anuais deste órgão. Todavia, de acordo com a informação
repassada por nossa Coordenadoria, a partir desta data, providenciaremos um controle mais
rigoroso quanto à concessão dos recursos disponibilizados por essa modalidade, para evitar que
tal extrapolação ocorra com frequência.”
Ainda no que se refere aos saques com CPGF, grande parte das unidades demonstrou
zelo e preocupação adicional quando a realização da despesa se deu por meio dessa modalidade.
Alguns gestores estabeleceram rotinas diferenciadas para concessão, análise de prestação de contas
e baixa das obrigações dos supridos.
Outros pontos: considerações sobre a necessidade de utilização do suprimento de fundos
As unidades gestoras vinculadas à UPC - Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda
informaram que a utilização do suprimento de fundos se deu em função da necessidade de custear
despesas urgentes, imprevisíveis e essenciais ao funcionamento dessas unidades, impossibilitando,
dessa maneira, subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos termos do art. 68, da Lei nº
4.320/1964 e art. 45, do Decreto nº 93.872/1986.
No rol de despesas custeadas por meio do regime de adiantamento, destacam-se: a
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SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
99
aquisição de materiais para reparos emergências em viaturas; aquisição de combustível no traslado
de veículos recebidos em doação; e aquisição de materiais não estocáveis no almoxarifado,
necessários à manutenção emergencial de edifícios antigos.
Por oportuno, merecem nota as declarações prestadas pelos gestores das unidades acerca
dos que afirmam os contínuos esforços em reduzir o número e o montante de suprimentos de
fundos, atuando de forma planejada e não reativa. Tais ações têm resultado em mais eficiência e
economicidade às Unidades Gestoras desta UPC.
3.4. Apresentação e análise dos indicadores de desempenho
3.4.1. Indicadores da COOPE/UPC
Durante o exercício de 2016, a COOPE/UCP manteve o acompanhamento dos projetos
municipais através de indicadores, considerando algumas perspectivas preconizadas pelo Balanced
Scorecard, a saber: clientes (municípios contratantes) e financeira conforme tabela abaixo.
Quadro 40 - 3.4.1. Indicadores da COOPE/UPC Painel do Balanced Scoredcard
Perspectiva Objetivos Indicadores Meta para 2016 Iniciativa
Previsto Realizado %
Realizado
Perspectiva dos
Clientes
(Municípios
Contratos)
Apoiar
municípios na
elaboração,
execução
técnica,
financeira e
monitoramento
dos projetos
Número de
projetos apoiados
na elaboração
N/A N/A N/A Reuniões periódicas com os
membros da Unidade de
Execução (visitas técnicas),
treinamento presencial e à
distância, reuniões da Rede
Cogep – Comitê de Gestão do
PNAFM composto por todos
os municípios contratantes,
UCP, CAIXA e BID
Número de
projetos apoiados
na execução
técnica
22 22 100%
Número de
projetos apoiados
na execução
financeira
22 22 100%
Número de
projetos
monitorados
22 22 100%
Perspectiva
Financeira
Otimizar a
utilização de
recursos, apoiar
os municípios
na programação
financeira e
controlar o
fluxo de
desembolso ao
longo dos
contratos
Custo médio de
análise técnica
por analista (R$)
R$
2.500,00
R$
2.138,00
92,7% Folha de Pagamento
(aproximadamente R$
51.000,00/Número de
Projetos (22)
Custo Médio de
Análise financeira
por analista (R$)
R$
3.200,00
R$
3.136,00
98% Folha de Pagamento
(aproximadamente) R$
69.000,00/Número de
Projetos (22)
Desembolso
financeiro para o
Componente II –
PNAFM 2ª Fase
(acumulado)
100% 98,1% N/A Apoio aos municípios na
reprogramação financeira e
solicitação de recursos para
evitar a descontinuidade e
falta de pagamento dos
contratos já assinados. Fonte: COOPE/SGE/SE/MF
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
100
3.4.1.1. Indicadores Financeiros
Adicionalmente, a Coordenação Financeira da COOPE/UCP arbitrou meta diária como
alvo a ser alcançado pelos Municípios, para os seguintes itens: i) desembolso de recursos BID; ii)
execução de gastos, englobando os recursos BID e de contrapartida; e, iii) contratação de
fornecedores de bens e serviços.
Meta diária de desembolso, calculada da seguinte forma:
Meta diária de execução de despesas, calculada da seguinte forma:
Meta diária de contratação de empresas fornecedoras de bens e serviços, calculada da
seguinte forma:
Os referidos indicadores são apurados trimestralmente e os resultados são classificados
em quatro faixas, a saber:
a) adequado: conceito atribuído aos projetos que estiverem com desempenho superior à
meta diária;
b) atenção: conceito atribuído aos projetos que estiverem com desempenho entre 80% e
100% da meta diária;
c) preocupação: conceito atribuído aos projetos que estiverem com desempenho inferior
a 80% e superior a 50% da meta diária; e,
d) crítico: conceito atribuído aos projetos que estiverem com desempenho inferior a
50% da meta diária.
Abaixo quadro demonstrativo dos indicadores de desempenho do PNAFM, com posição
em 31.12.2016.
valor do financiamento BID
nº dias (data término de execução/data da contratação)X
nº dias (data de hoje - data da
contratação)
valor do projeto (BID + LOCAL)
nº dias (data término de execução/data da contratação)X
nº dias (data de hoje - data da
contratação)
valor do projeto (BID + LOCAL)
nº dias (data término de execução/data da contratação) -
180 dias
Xnº dias (data de hoje - data da
contratação)
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
101
Quadro 41 - 3.4.1. Indicadores de Desempenho PNAFM
Fonte: COOPE/SGE/SE/MF
Está previsto que o Programa PNAFM – Fase II será executado até 31/10/2017, sendo
que a contratação dos bens e serviços planejados alcançou o percentual de 94,44% do valor
consolidado de todos os projetos, na data-base de 31/12/2016.
Em relação à efetiva implementação, no que tange aos pagamentos dos serviços
contratados e dos bens adquiridos, verifica-se que 97,10% das despesas foram liquidadas em
31/12/2016.
META EXECUTADO META EXECUTADO META EXECUTADO
BIGUAÇU 2.450.000,00 2.450.000,00 2.676.031,46 2.676.031,46 2.676.031,46 2.655.508,32
CAMPO GRANDE 25.000.000,00 25.000.000,00 27.777.777,78 22.972.644,79 25.000.000,00 22.044.875,05
CORUPÁ 900.000,00 900.000,00 1.000.000,00 977.825,04 900.000,00 822.666,64
BARRA MANSA 5.111.556,00 5.111.556,00 5.679.506,67 5.239.506,02 5.679.506,67 5.239.506,02
BRASÍLIA 29.382.433,00 29.382.433,00 32.647.148,00 32.647.147,47 32.647.148,00 32.647.147,47
FORTALEZA 35.000.000,00 35.000.000,00 38.888.889,00 38.888.889,00 38.888.889,00 38.888.889,00
GRAVATÁ 2.332.000,00 2.332.000,00 2.591.110,50 2.578.075,08 2.591.110,50 2.578.075,08
IGUATU 4.750.000,00 4.750.000,00 5.277.778,00 5.180.527,85 5.277.778,00 5.180.527,85
ITAPETINIGA 4.750.000,00 4.750.000,00 5.277.777,78 5.179.113,34 5.085.158,15 5.140.208,78
JACAREÍ 6.600.000,00 6.600.000,00 7.333.333,00 7.241.603,20 7.333.333,00 7.241.603,20
MESQUITA 5.106.563,00 5.106.563,00 5.673.959,00 5.673.959,00 5.673.959,00 5.673.958,90
RIO DE JANEIRO 48.990.886,00 48.990.886,00 54.434.317,78 54.205.004,73 51.361.825,71 53.811.532,92
SÃO BERNARDO DO CAMPO 25.000.000,00 25.000.000,00 26.334.776,33 25.755.371,40 24.488.161,71 23.998.328,99
PIÇARRAS 900.000,00 900.000,00 999.457,41 938.040,03 910.528,92 938.040,01
RIO DO SUL 2.270.387,40 2.270.387,40 2.270.387,40 2.270.387,40 2.270.387,40 2.270.387,40
FLORIANÓPOLIS 9.200.000,00 9.200.000,00 10.222.222,22 10.217.779,96 9.739.535,97 9.936.903,90
INDAIAL 2.450.000,00 2.450.000,00 2.722.222,22 2.712.580,14 2.549.656,63 2.292.283,03
SÃO JOSÉ 6.600.000,00 6.600.000,00 7.202.962,96 6.758.097,16 6.548.148,15 6.758.097,16
ARAÇATUBA 2.660.400,00 2.660.400,00 2.897.935,71 2.931.250,65 2.617.490,32 2.922.447,90
POMERODE 1.250.000,00 1.250.000,00 1.313.856,96 1.179.831,68 1.190.682,87 1.059.140,15
MOSSORÓ 6.600.000,00 6.600.000,00 7.324.519,23 7.122.098,74 6.609.544,47 6.951.058,13
SÃO PAULO 25.000.000,00 25.000.000,00 27.777.778,00 27.777.777,78 27.777.777,78 27.777.777,78
BRASÍLIA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
RIO DE JANEIRO 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
SÃO PAULO 6.593.406,59 16.133.000,00 9.732.360,10 0,00 7.326.007,33 0,00
FORTALEZA 5.769.230,77 14.000.000,00 8.515.815,09 8.587.940,26 6.410.256,41 7.922.231,87
CORUPÁ 66.758,24 162.000,00 98.540,15 117.647,04 74.175,82 117.647,04
PIÇARRAS 66.758,24 162.000,00 98.540,15 0,00 74.175,82 0,00
SUB-TOTAL - FORTALECIMENTO
INSTITUCIONAL264.800.379,25 282.761.225,40 296.769.002,89 279.829.129,22 281.701.269,09 274.868.842,59
SUB-TOTAL - ASSISTÊNCIA
TÉCNICA8.158.127,85 8.158.127,85 8.158.127,85 8.158.127,85 8.158.127,85 6.590.595,92
TOTAL GERAL 272.958.507,10 290.919.353,25 304.927.130,74 287.987.257,07 289.859.396,94 281.459.438,51
106,58% 94,44% 97,10%
COR DA CÉLULA FASE
PERFORMANCE DO INDICADOR
PNAFM II.2
PNAFM II.1 - ATIVOS
PAGAMENTOMETA DE INDICADORES /
MUNICÍPIO
PNAFM II.1 - ENCERRADOS
STATUS DOS PROJETOS
DESEMBOLSO CONTRATAÇÃO
INDICADORES DE DESEMPENHO DO PROGRAMA PNAFM - POSIÇÃO EM 31/12/2016 - Em Reais
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102
3.4.2. Indicadores da área de gestão da Secretaria Executiva-SE
3.4.2.1. Consolidação do modelo de gestão compartilhada e voltada para resultados
Pré-requisitos básicos:
a) Conhecimento preciso da legislação, atuação em projetos específicos e estruturada
por metas, reuniões periódicas e freqüentes, revisão crítica constante dos procedimentos, adoção das
melhores práticas e postura pró-ativa);
b) Desenvolvimento de mecanismos para facilitar a atuação mais integrada das áreas de
gestão;
c) Aprimoramento do grau de controle interno sobre a gestão da SE;
d) Aprimoramento da gestão da informação (física e virtual) na SE;
e) Aprimoramento da qualidade do trabalho da equipe de gestão da SE;
f) Simplificação administrativa: análise dos processos de trabalho e dos procedimentos
adotados no âmbito da área de gestão para a verificação de oportunidades de simplificação e
de racionalização dos trabalhos desenvolvidos.
3.4.2.1.1. Metas por área de Gestão - 2016
Vide Anexo V.
3.4.2.1.2. Planejamento da Área de Gestão - 2017
Diretrizes Estratégicas
a) Fortalecimento institucional da área de gestão;
b) Consolidação do modelo de gestão compartilhada e voltada para resultados (todos
compartilham responsabilidades e resultados);
c) Pré-requisitos básicos: conhecimento preciso da legislação, atuação em projetos
específicos e estruturada por metas, reuniões periódicas e freqüentes, revisão crítica constante dos
procedimentos, adoção das melhores práticas e postura pró-ativa);
d) Desenvolvimento de mecanismos para facilitar a atuação mais integrada das áreas de
gestão;
e) Aprimoramento do grau de controle interno sobre a gestão da SE;
f) Aprimoramento da gestão da informação (física e virtual) na SE;
g) Aprimoramento da qualidade do trabalho da equipe de gestão da SE;
h) Simplificação administrativa: análise dos processos de trabalho e dos procedimentos
adotados no âmbito da área de gestão para a verificação de oportunidades de simplificação e de
racionalização dos trabalhos desenvolvidos.
3.4.2.1.3. Metas por área de Gestão - 2017
Vide Anexo VI.
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103
3.4.3. Informações sobre indicadores de desempenho operacional da SPOA
3.4.3.1. Objetivo 1: reduzir a evasão e aperfeiçoar a alocação e o desenvolvimento do quadro
do PECFAZ
Índice de aumento do tempo de permanência no quadro (redução da evasão)
a) Descrição: apura o percentual de evasão de servidores do quadro do PECFAZ a partir da
quantidade de servidores desligados em relação ao total de servidores do quadro;
b) Periodicidade de medição: semestral;
c) Forma de cálculo:
(A/B)*100 A: Quantidade de evasão de servidores do quadro do PECFAZ
B: Total de servidores do quadro do PECFAZ.
d) Meta: 20%
e) Resultado anual acumulado*: 4,87%
*Primeiro ano de mensuração do indicador (novo ciclo de Planejamento Estratégico 2016-2019)
f) Resultado anual acumulado por estado:
Gráfico 5 – 3.4.3.1. Índice de aumento do tempo de permanência no quadro (redução da
evasão)
h) análise do resultado:
Mesmo com o resultado anual acumulado de 4,87%, bem abaixo (orientação do
indicador quanto menor melhor) da meta de 20%, possivelmente, superestimada (primeiro ano de
utilização do indicador), foram analisadas as principais causas de evasão que em sua grande maioria
são vinculadas a aposentadoria (tanto por tempo de serviço quanto por invalidez) e exoneração a
pedido de servidores recém concursados para exercer os cargos de Assistente e Analista Técnico
Administrativo que, em geral, são aprovados e convocados para concursos de melhor valor salarial
e de carreiras mais atrativas. Nesse último caso, para os recém concursados, a motivação dada seria
nomeação para cargos mais atraentes.
Dessa forma, presume-se que as ações devem ser direcionadas a aumentar o tempo
de permanência dos servidores recém concursados, que em tese, terão um tempo maior de atividade
2%
4% 4%2%
4%
7%
4%
6%4%
6%8%
3%4% 5% 5%
6%
10%
4%2% 3%
7% 8%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
Estado acima da Meta
Estado abaixo da Meta
Meta: 20%
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104
funcional futura no órgão. A esses servidores devem ser oferecidas condições mais atrativas de
trabalho. Nesse sentido, foram executadas algumas ações em 2016 e definido plano de ação para
2017 com foco na continuidade de elaboração de proposta de reestruturação do plano de cargo do
PECFAZ abrangendo melhorias na estrutura de classe (progressão), um novo modelo de gestão da
capacitação mais efetivo (proposto em 2016), plano de ação da qualidade de vida (modelo de
governança da qualidade de vida proposto em 2016), além da implementação do processo de
identificação de todas as causas referentes à desligamento e movimentação com definição de plano
de ação específico de retenção para tentar mitigar causas de desligamento que fujam as causas de
evasão citadas no parágrafo anterior.
Índice de participação em eventos de capacitação
a) Descrição: apura a quantidade de participantes em eventos de capacitação do quadro do PECFAZ
em relação ao número total de servidores do quadro;
b) Periodicidade de medição: mensal;
c) Forma de cálculo:
(A/B)*100
A: Total de servidores capacitados do quadro do PECFAZ
B: Total de servidores do quadro do PECFAZ
d) Meta: 50%
e) Resultado anual acumulado: 54%
f) Resultado 2015: 57,82%
g) Resultado anual acumulado por estado:
Gráfico 6 – 3.4.3.1. Índice de participação em eventos de capacitação
h) análise do resultado:
A meta anual de 50% foi alcançada, porém a SPOA enxerga como fator crítico de
sucesso para o aperfeiçoamento do desenvolvimento do quadro do PECFAZ, a implementação do
novo modelo de gestão da capacitação com melhorias nos processos de avaliação e capacitação dos
servidores nas unidades regionais. Dessa forma, foram definidas ações nos Planos de Ação da
Unidade Central/SPOA 2016 e 2017 e das SAMFS 2017 com foco no alcance destes produtos.
100%
55%
71%78%
56%
83%
72%
90%
53%
70%
42%34% 38%39%
17%
32%
43%49%
43%
35%
48%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Estado Acima da Meta
Estado Abaixo da Meta
Meta: 50%
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105
Além disso, os bons resultados como os obtidos na SAMF-RN, serão utilizados como
um case de boas práticas para disseminação nas demais unidades regionais. Basicamente, a raiz do
bom desempenho na SAMF-RN está vinculada a criação de um “mutirão de capacitação EAD”.
Onde, os servidores com mais familiaridade com a ferramenta se colocaram à disposição para
ajudar os servidores com pouca experiência nos treinamentos à distância “EAD”, fazendo o papel
de tutor nas orientações das atividades do curso.
Para o ano de 2017, a equipe da CPLAN está elaborando outros indicadores para
mensurar o aperfeiçoamento da alocação e do desenvolvimento do quadro do PECFAZ. No que
tange à alocação, nenhum indicador foi institucionalizado em 2016, porém, para 2017 está em
estudo um indicador relacionado à satisfação do servidor com base na alocação de trabalho,
considerando a vinculação entre suas competências/capacidades com as atribuições e
responsabilidades do cargo. E outro indicador voltado, especificamente, para a mensuração da
efetividade/impacto das ações de capacitação.
3.4.3.2. Objetivo 2:ampliar a capacidade de atendimento das demandas de TI
Índice de implementação do PDTI
a) Descrição: Apura o índice de execução do Plano Diretor de Tecnologia da Informação da SPOA
(PDTI). Ou seja, mede a porcentagem de soluções implementadas pela TI em relação à quantidade
de soluções previamente planejadas.
b) Periodicidade de Medição: Tri-anual
c) Forma de cálculo:
(A/B)*100
A: Total de soluções implementadas
B: Total de soluções planejadas
d) Meta: 80%
e) Resultado*: 71,54%
*Primeiro ano de mensuração do indicador (novo ciclo de Planejamento Estratégico 2016-2019)
f) análise do resultado:
Apesar de a meta não ter sido alcançada, a SPOA analisa o resultado final como
satisfatório, principalmente, com base no que foi executado em 2016. Nesse ano, em busca do
cumprimento aos objetivos estabelecidos no PDTI 2014-2016, a setorial de TI do Ministério da
Fazenda atuou em diversas frentes aumentando a eficiência no desempenho de suas atividades com
a ampliação e capacitação do seu quadro de pessoal, participação em projetos estratégicos,
aquisições de equipamentos mais modernos e desenvolvimento de soluções, automatização de
alguns de seus processos, sempre com foco em possibilitar que as áreas do ministério atendidas pela
SPOA atinjam seus objetivos finalísticos.
Quanto à periodicidade de medição do indicador, para 2017, será alterada para anual,
visto o início de um novo ciclo (2017-2019).
Índice de participação da SPOA em projetos estratégicos
a) Descrição: Apura o índice de participação da SPOA em projetos estratégicos do Ministério da
Fazenda que envolvem atividades de TI. O índice é medido a partir da porcentagem de projetos
estratégicos do MF que envolvem atividades de TI executados pela SPOA em relação ao total de
projetos estratégicos do MF que envolvem TI.
b) Periodicidade de Medição: Anual
c) Forma de cálculo:
(A/B)*100
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106
A: Total de projetos estratégicos que envolvem atividades de TI do MF executados pela SPOA
B: Total de projetos estratégicos que envolvem atividades de TI do MF
d) Meta: 50%
e) Resultado*: 83,33 %
*Primeiro ano de mensuração do indicador (novo ciclo de Planejamento Estratégico 2016-2019)
f) análise do resultado:
O ano 2016 foi de ascendência para área de Tecnologia, que incrementou sua força
de trabalho e estrutura interna possibilitando um aumento da capacidade de entrega e manutenção
de sistemas com a atuação de analistas de negócios nas unidades usuárias do Ministério Fazenda,
além de forte participação no Comitê de Gestão Estratégico do próprio Ministério. Este conjunto de
fatos, além de outras melhorias, garantiram um alto índice de participação da COGTI em Projetos
estratégicos que envolvem atividades de Tecnologia da Informação do Ministério da Fazenda.
3.4.3.3. Objetivo 3: aumentar o desempenho nas contratações, na adequação do espaço físico e
na gestão documental
Índice de satisfação das unidades usuárias com as contratações a) Descrição: Apura a satisfação das unidades, por meio de pesquisa, com relação as seguintes
contratações: limpeza, vigilância, transporte, manutenção predial, telefonia, reprografia, material de
consumo, verificação de computador/impressora, configuração de correio eletrônico, fornecimento
de licenças de software e verificação de rede.
b) Periodicidade de medição: Anual
c) Fórmula de cálculo:
Ʃ (PixFi)*100 / Ʃ (FixPmax)
Pi: Pontuação
Fi: Frequência (nº de respostas por categoria)
Pmax: Pontuação máxima
Categorias:
Serviço não utilizado = 0;
Muito abaixo da expectativa = 1;
Abaixo da expectativa = 2;
Expectativa atendida = 3; e
Muita acima da expectativa = 4.
d) Meta: 70%
e) Resultado anual*: 70,35%
*Primeiro ano de mensuração do indicador (novo ciclo de Planejamento Estratégico 2016-2019)
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107
Gráfico 7 - 3.4.3.3. Índice de satisfação das unidades usuárias com as contratações
f) análise do resultado:
O indicador alcançou a meta previamente estipulada. Vale ressaltar que para estas
contrações, apenas 13% do valor total de repostas foram assinaladas como “Muito abaixo da
expectativa” e “Abaixo da expectativa”, 62% como “Expectativa atendida” e 11% como “Muita
acima da expectativa. Os demais 11% responderam como “Serviço não utilizado”. Dessa forma, no
geral entendemos que a satisfação em sua grande parcela no que tange as contratações está sendo
atendida.
Porém, para esse percentual de respostas “Muito abaixo da expectativa” e “Abaixo
da expectativa”, a SPOA já está trabalhando na identificação de causas e localidades que mais
influenciaram nesse resultado, principalmente, para aqueles contratos tomados como críticos com
relação ao valor da despesa. Dessa forma, a SPOA direcionará esforços no sentido de aumentar a
qualidade destes serviços sem que isto reflita em aumento de custos.
Índice de aumento da adequação imobiliária
a) Descrição: Apura o aumento de adequação imobiliária que é mensurada a partir de critérios
estabelecidos para os edifícios por meio do sistema EDIFICA. O Aumento é calculado a partir da
comparação entre a nota geral de adequação imobiliária do período atual em relação à nota do
período anterior.
b) Periodicidade de medição: Anual
c) Forma de cálculo:
(A-B)*100/B
A: Nota geral de adequação imobiliária no período atual
B: Nota geral de adequação imobiliária no período anterior
e) Meta: 15%
f) Resultado*: 22,11%
*Primeiro ano de mensuração do indicador (novo ciclo de Planejamento Estratégico 2016-2019)
g) análise do resultado:
O aumento do IAI - Índice de Adequação Imobiliária se deu principalmente por conta
da transferência de algumas unidades que se encontravam em edifícios com as piores notas, como o
da SAMF/SE. A metodologia de cálculo do IAI utiliza a média harmônica das notas. Uma vez que a
média harmônica de uma lista de números tende fortemente para o mínimo de elementos da lista,
76
%
71
%
70
%
90
%
79
%
70
% 75
%
74
%
76
%
74
%
72
%
74
%
74
%
72
%
72
%
74
%
73
%
74
%
72
%
68
%
67
%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Estado acima da Meta
Estado abaixo da meta
Meta: 70%
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108
ele tende (em comparação com a média aritmética) para mitigar o impacto de grandes valores
atípicos e agravar o impacto das pequenas. Desta forma, ao investir na recuperação ou na
desocupação de Edifícios críticos, a pontuação teve bom impacto. Ao mesmo tempo, a própria
elevação dessas pontuações contribui para o nivelamento por cima dos estados de conservação das
edificações fazendárias.
3.4.3.4. Objetivo 4: aprimorar o accountability e a alocação dos recursos orçamentários e
financeiros
Índice de desempenho da execução orçamentária
a) Descrição: Apura o desempenho da execução orçamentária das Unidades da SPOA - SAMF´S, a
partir da relação entre a as posições acumuladas do orçamento liquidado e de orçamento liberado.
b) Periodicidade de medição: Trimestral
c) Forma de cálculo:
Ʃ (A/B)*100
A: Orçamento liquidado
B: Orçamento liberado
d) Meta: 90%
e) Resultado anual acumulado: 89,18%
f) Resultado 2015 91,90%:
g)Resultado anual acumulado por estado:
Gráfico 8 - 3.4.3.4. Índice de desempenho da execução orçamentária
h) análise do resultado:
O resultado anual acumulado do Índice de desempenho da execução orçamentária foi de
89,18%, percentual muito próximo à meta fixada de 90%. Registre-se que o desempenho desse
indicador foi prejudicado, em 2016, principalmente pelo atraso na apresentação de faturas, por parte
de determinados fornecedores, bem como pela existência de procedimentos administrativos não
finalizados a cargo das SAMF´s que inviabilizaram o recebimento do serviço e/ou do produto
dentro do exercício, afetando, consequentemente, a liquidação e o pagamento da despesa.
96
%
93
%
91
% 97
%
97
%
92
%
92
%
94
%
97
%
79
% 88
%
86
%
83
% 88
%
81
%
82
% 89
%
88
%
88
%
89
%
84
% 88
%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Estado acima da Meta
Estado abaixo da Meta
Meta: 90%
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109
Índice de conformidade no repasse de rateios
a) Descrição: Indicador que mensura em termos percentuais a conformidade no repasses de rateios
dos Órgão não-fazendários (ABIN, AGU, CGU, SPU, TCU) para as Superintendências
administrativas. Para cálculo do indicador é utilizado o valor a receber do financeiro.
b) Periodicidade de medição: Trimestral
c) Forma de cálculo:
Ʃ (A/B)*100
A: Valor a receber: refere-se ao total não repassado pelos órgãos extra fazendários (ABIN, AGU,
CGU, SPU, TCU) referente as despesas condominiais nos edifícios sede.
B: Valor devido: referente ao total a ser repassado.
d) Meta: 20%
e) Resultado anual acumulado*: 19,87%
*Primeiro ano de mensuração do indicador (novo ciclo de Planejamento Estratégico 2016-2019)
g) Resultado anual acumulado por estado:
Gráfico 9 – 3.4.3.4. Índice de conformidade no repasse de rateios
h) análise do resultado:
O Planejamento Estratégico 2016-2019 da SPOA atribuiu à Coordenação-Geral de
Orçamento, Finanças e Análise Contábil – COGEF/SPOA a formalização de novas políticas de
rateio entre as SAMF´s e os órgãos não fazendários.
Ao analisar o assunto acuradamente, chegou-se à conclusão de que o mencionado rateio
de despesas constituiu matéria regulamentada pela Portaria SPOA/MF nº 497, de 12 de dezembro
de 2014, bem como pela Portaria nº 1, de 19 de janeiro de 2007, razão por que os esforços foram
direcionados para avaliação, ao longo do ano de 2016, do cumprimento tempestivo das liberações
orçamentárias e financeiras por parte dos órgãos não fazendários junto às SAMFs.
Nesse contexto, foi estabelecido indicador para a referida ação com a finalidade de
verificar o índice de conformidade no repasse de rateios, tendo como parâmetro máximo de
inadimplência o percentual de 20%.
Para o alcance dos objetivos propostos, foram editados os Memorandos Circulares
COGEF/SPOA nº s 4 e 5, de 30 de maio de 2016, e de 5 de julho de 2016, respectivamente, os
quais teceram orientações às SAMF´s quanto ao acompanhamento da referida ação, especialmente
no tocante à incumbência de comunicar formalmente à COGEF/SPOA os repasses orçamentários e
36% 36%
26%
58%
41%
24%
53%
33%
9%1% 2%
11% 9%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Estado acima da Meta
Estado abaixo da Meta
Meta: 20%
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
110
financeiros que estivessem em atraso, de modo a subsidiar as tratativas da SPOA junto às unidades
centrais dos órgãos não fazendários (SPU/CGU) com vistas ao deslinde da questão.
Como se vê, no que tange à ação 4.2, a atuação da COGEF/SPOA, com vistas à
regularização dos repasses orçamentários e financeiros em atraso, estaria, então, condicionada ao
recebimento de informações prestadas pelas SAMF´s, de forma a evidenciar a existência das citadas
pendências, o que não aconteceu no ano de 2016, fato motivado, entre outros, pelas seguintes
ocorrências:
a) esforços envidados pelas Superintendências para o recebimento tempestivo dos
recursos;
b) maturidade dos gestores dos órgãos não fazendários em priorizar seus recursos para
atendimento de compromissos com as SAMFs para pagamento dos serviços continuados;
c) revisão das metas fiscais – 2016 que, possivelmente, favoreceu a aprovação de
demandas por expansão orçamentária e financeira dos entes federais participantes do referido rateio.
Registre-se, por oportuno, que o resultado anual acumulado do índice de conformidade
nos repasses de rateios atingiu 19,87%, percentual muito próximo à meta fixada de 20%.
Índice de adequação das notas explicativas do MF
a) Descrição: Apura o grau de adequação das informações contidas nas notas explicativas do MF
aos preceitos requeridos pelos Normativos Contábeis, de forma clara, sintética e objetiva.
b) Periodicidade de Medição: Trimestral
c) Forma de cálculo:
(A/B)*100 A: Total de notas explicativas adequadas
B: Total de notas explicativas pretendidas
Categorias:
Atendeu plenamente = 1;
Atendeu parcialmente = 0,5; e
Não atendeu = 0,0
d) Meta: 70%
e) Resultado anual*: 88,16%
*Primeiro ano de mensuração do indicador (novo ciclo de Planejamento Estratégico 2016-2019)
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111
As tabelas a seguir apresentam a avaliação das notas explicativas ao longo do ano:
Tabela 4 - 3.4.3.4. Índice de adequação das notas explicativas do MF
Quantitativo 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT
Atendeu plenamente 30 40 41 49
Atendeu parcialmente 21 20 19 12
Total NE's 51 60 60 61
f) análise do resultado:
As notas explicativas contêm informações adicionais em relação às apresentadas nas
demonstrações contábeis. Nesse sentido, o índice de adequação aponta se essas informações
oferecem conteúdos necessários, adequados e úteis para os usuários da informação contábil.
Os resultados demonstram que o índice de adequação se manteve acima da meta de 70%
durante o exercício de 2016. O índice é calculado pela proporção do total de notas explicativas
adequadas em relação ao total de notas explicativas pretendidas, considerando nota 1 para “atendeu
plenamente”; 0,5 para “atendeu parcialmente” e 0 para “não atendeu”).
Houve uma evolução de 78% do primeiro trimestre para 89% no quarto trimestre em
decorrência das ações de orientação junto às Coordenações da SPOA, no sentido de aperfeiçoar as
informações inseridas em notas explicativas. Destacam-se dentre os novos conteúdos inseridos e
classificados como “atendeu plenamente” as informações referentes à Coordenação-Geral de
Participações Societárias - COPAR e à Coordenação-Geral das Operações de Crédito do Tesouro
Nacional - COPEC.
Índice de recomendações recebidas
a) Descrição: Apura a quantidade de recomendações emitidas às áreas do Ministério da Fazenda no
Relatório do TCU sobre as Contas do Presidente da República, relacionadas ao Balanço-Geral da
União. Não considera as recomendações relacionadas à atuação da Secretaria do Tesouro Nacional
na condição de órgão central de contabilidade da União.
b) Periodicidade de Medição: Anual
c) Forma de cálculo:
(A-B)*100 /A
A: Total de recomendações recebidas do TCU do período anterior
B: Total de recomendações recebidas do TCU do período atual
d) Meta: 25%
e) Resultado: Será apurado em junho quando são enviadas as recomendações pelo TCU.
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112
3.4.3.5. Objetivo 5: aperfeiçoar a gestão e o controle com foco na excelência da prestação de
serviços
Índice de satisfação de unidades usuárias a) Descrição: Apura a satisfação das Unidades Usuárias, por meio de pesquisa, com relação aos
principais serviços prestados pela SPOA.
b) Periodicidade de Medição: Anual
c) Forma de cálculo:
Ʃ (PixFi)*100 / Ʃ (FixPmax)
Pi: Pontuação
Fi: Frequência (nº de respostas por categoria)
Pmax: Pontuação máxima
Categorias:
Serviço não utilizado = 0;
Muito abaixo da expectativa = 1;
Abaixo da expectativa = 2;
Expectativa atendida = 3; e
Muita acima da expectativa = 4.
d) Meta: 75%
e) Resultado*: 71,69%
*Primeiro ano de mensuração do indicador (novo ciclo de Planejamento Estratégico 2016-2019)
f) Resultado por estado:
Gráfico 10 - 3.4.3.5. Índice de satisfação de unidades usuárias
g) análise do resultado:
Apesar da meta não ter sido alcançada, ressalta-se que para todos os serviços
avaliadas, houve uma incidência de 15% de “Muito abaixo da expectativa” e “Abaixo da
expectativa” com relação ao total de respostas assinaladas como, 59% de “Expectativa atendida” e
11% de “Muita acima da expectativa. Os demais 15% responderam que não utilizavam os serviços.
Dessa forma, no geral entende-se que a satisfação, no que tange a prestação de serviços, está sendo
atendida na sua maioria.
77
%
89
%
75
%
63
% 73
%
67
%
70
% 74
%
69
%
72
%
73
%
73
%
71
%
73
%
72
%
68
%
71
%
72
%
74
%
58
%
72
%
71
%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Estado acima da Meta
Estado abaixo da Meta
Meta: 75%
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113
Porém, para esse percentual de respostas “Muito abaixo da expectativa” e “Abaixo
da expectativa”, a SPOA está trabalhando em 2017 na identificação de causas e localidades que
mais influenciaram nesse resultado, principalmente, para aqueles serviços considerados como
críticos em relação ao valor da despesa. Dessa forma, a SPOA direcionará esforços no sentido de
aumentar a qualidade dos serviços sem que isso reflita no aumento de custos.
Índice de cumprimento do prazo de atendimento
a) Descrição: Apura a quantidade de atendimento das áreas de recursos humanos, recursos
logísticos e tecnologia da informação da SPOA no tempo médio de atendimento, em relação à
quantidade total de atendimentos da SPOA por meio do Sistemas Demandas.
b) Periodicidade de medição: mensal
c) Forma de cálculo:
(A/B)*100
A: Quantidade de atendimento da SPOA no Tempo Médio de Atendimento - TMA
B: Quantidade total de atendimento da SPOA
d) Meta: 85%
e) Resultado anual: 90,64%
f) Resultado 2015: 87,68%:
g)Resultado anual por estado:
Gráfico 11 - 3.4.3.5. Índice de cumprimento do prazo de atendimento
h) análise do resultado:
Como exposto, o resultado anual geral foi acima da meta prevista.
Porém, alguns estados obtiveram nota abaixo. Basicamente, alguns fatores contribuem
para este desempenho:
i)dificuldade na definição do tempo de atendimento médio ideal para cada serviço;
ii) força de trabalho insuficiente e com alto índice de abono permanência na
Superintendências; e
iii) alta complexidade e dinamismo da área de logística das Superintendências (bens e
serviços).
94
%
91
% 98
%
95
%
95
%
92
% 99
%
96
%
91
% 95
%
89
% 96
%
92
% 98
%
90
% 96
%
99
%
98
%
80
%
81
%
73
%
63
%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Estado acima daMetaEstado abaixo daMeta
Meta: 80%
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114
A SPOA tem envidado esforços por meio de ações estratégicas, principalmente no que
se referem a implementação de melhorias no sistema de demandas, no sentido de aprimorar o tempo
de atendimento médio dos serviços prestados. Além de considerar o histórico do tempo de
atendimento e o alinhamento com o contrato de prestação de serviço, o objetivo é abranger aspectos
relacionados à expectativa dos clientes ao tempo médio de execução de cada atividade inerente aos
processos. Porém, até mesmo pela alta quantidade e diversidade de serviços, além de
particularidades em cada unidade fazendária, existem dificuldades na definição de procedimentos e
padrões para todas as atividades realizadas na prestação de todos os serviços e produtos ofertados.
Tal fato, dificulta até a identificação de possíveis gargalos no processo de entrega de bens e serviços
ao cliente e a mensuração de desempenho das áreas.
Para solucionar tais problemas, a SPOA vem executando, além da documentação dos
procedimentos e padrões (processos) de alguns dos serviços ofertados, o aprimoramento de suas
formas e mecanismos de controle de demandas. Por exemplo, foi concebido em 2016 pela SAMF-
DF o relatório mensal de acompanhamento e desempenho extraído do Sistema Demandas que
abrange, basicamente, a evolução do número de demandas cadastradas mensais, o comparativo de
demandas pendentes em relação ao mês anterior, o tempo de atendimento médio dos serviços
(TMA) e informações acerca de cada entrega (concluídas e atrasadas) no mês e o prazo total de
permanência da demanda nos setores da SAMF-DF. Tais informações subsidiam o Superintendente
e a sua equipe na tomada decisão e no direcionamento para implementação de melhorias nos
processos aperfeiçoando a execução e controle das entregas.
Índice de avaliação pós-serviço
a) Descrição: apura se o serviço prestado cumpriu com as expectativas do demandante logo após a
entrega do serviço/produto no ato de encerramento da demanda via Sistema de Demandas.
b) Periodicidade de medição: mensal
c) Forma de cálculo:
Ʃ (PixFi)*100 / Ʃ (FixPmax)
Pi: Pontuação
Fi: Frequência (nº de respostas por categoria)
Pmax: Pontuação máxima
Categorias:
Ruim = 1;
Regular = 2;
Bom = 3; e
Ótimo = 4.
d) Meta: 85%
e) Resultado anual: 95,56%
f) Resultado 2015: 93,26%
g) Resultado anual por estado:
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115
Gráfico 12 - 3.4.3.5. Índice de avaliação pós-serviço
h) análise do resultado:
A nova gestão da SPOA está focada num processo para entender as necessidades de
seus clientes (unidades usuárias) que estão alinhadas aos objetivos finalísticos da Unidade e que
visam aumentar a eficácia dos serviços prestados pela Subsecretaria. Para isso, faz uso das
informações levantadas no Questionário de Avaliação Pós-Serviço via Sistema Demandas, que
registra a conclusão de cada demanda, além da Pesquisa de Satisfação que anualmente é realizada
no âmbito do MF. A ideia para 2017 é compilar todas as informações levantadas em 2016 para a
execução de ações de melhorias com foco no aumento da qualidade dos serviços prestados.
3.4.3.6. Objetivo 6: aprimorar a comunicação e os canais de atendimento
Índice de satisfação com a comunicação
a) Descrição: apura a satisfação dos demandantes com relação à área de comunicação social da
SPOA por meio da Pesquisa Satisfação SPOA 2016.
b) Periodicidade de medição: Anual
c) Forma de cálculo:
Ʃ (PixFi)*100 / Ʃ (FixPmax)
Pi: Pontuação
Fi: Frequência (nº de respostas por categoria)
Pmax: Pontuação máxima
Categorias:
Serviço não utilizado = 0;
Muito abaixo da expectativa = 1;
Abaixo da expectativa = 2;
Expectativa atendida = 3; e
Muita acima da expectativa = 4.
99
%
98
%
98
%
99
%
93
%
94
%
93
% 10
0%
98
%
95
%
96
%
97
%
93
% 97
%
93
% 99
%
94
%
93
%
96
%
90
%
99
%
87
%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Estado acima da Meta
Estado abaixo daMeta
Meta: 85%
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116
d) Meta: 75%
e) Resultado*: 73,99%
*Primeiro ano de mensuração do indicador (novo ciclo de Planejamento Estratégico 2016-2019)
f) Resultado por estado:
Gráfico 13 – 3.4.3.6. Índice de satisfação com a comunicação
g) análise do resultado:
Para o aperfeiçoamento da Comunicação Social – ACS/SPOA, tanto externa (com as
unidades usuárias) quanto interna (entre os colaboradores da Subsecretaria), foi elaborada em 2016
a proposição de um novo modelo de atuação da ACS com diagnóstico do perfil atual da área,
aspectos dos processos comunicacionais, objetivos, pilares estratégicos da comunicação interna,
estrutura proposta e atribuições da área, plano de trabalho, proposta de portfólio de serviços,
proposta de categorização de conteúdos e notícias, levantamento dos canais com definições de
padrões e controles de publicação. Tal modelo está previsto para ser implementados e disseminados
em 2017 no âmbito da SPOA e nas SAMFs.
Além disso, foram definidas algumas normas e padrões de comunicação interna da
SPOA como, por exemplo: Manual de Identidade Visual da SPOA; Modelos de Informe; Modelo
de Manuais e Cadernos; Modelos para Impressos; e Levantamento dos Canais de Conteúdos e
Notícias com definições de padrões e controles de publicação. Foram elaboradas ainda algumas
melhorias estruturais e de apresentação dos conteúdos e notícias na intranet e nos demais canais de
atendimento (murais, e-mail, etc.). Para 2017, o foco da comunicação é melhorar a disponibilização
de informações acerca dos serviços prestados às unidades usuárias (demandantes) e fortalecer a
comunicação interna com a disseminação de conteúdos e notícias alinhadas à Missão, Visão e
Valores Institucionais.
Índice de satisfação com os canais de atendimento
a) Descrição: Apura a satisfação dos demandantes com relação aos canais de comunicação da
SPOA.
b) Periodicidade de medição: Anual
c) Forma de cálculo:
Ʃ (PixFi)*100 / Ʃ (FixPmax)
Pi: Pontuação
Fi: Frequência (nº de respostas por categoria)
86
% 92
%
75
%
76
%
76
% 88
%
75
%
77
%
71
%
74
%
72
%
72
%
73
%
71
%
69
%
68
%
70
%
69
%
67
%
67
% 73
%
68
%
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Estado acima da Meta
Estado abaixo da Meta
Meta:75%
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117
Pmax: Pontuação máxima
Categorias:
Serviço não utilizado = 0;
Muito abaixo da expectativa = 1;
Abaixo da expectativa = 2;
Expectativa atendida = 3; e
Muita acima da expectativa = 4.
d) Meta: 75%
e) Resultado*: 72,81%
*Primeiro ano de mensuração do indicador (novo ciclo de Planejamento Estratégico 2016-2019)
Gráfico 14 – 3.4.3.6. Índice de satisfação com os canais de atendimento (resultado por estado)
f) análise do resultado:
Em 2016, a SPOA executou algumas ações com foco em melhorias dos seus canais
de atendimento. Com relação ao Sistema Demandas (principal canal de solicitação de serviços da
Subsecretaria), foi realizada uma pesquisa para levantamento, sugestões e necessidades de
melhorias com base na visão dos usuários/clientes. Além disso, foram levantados conteúdos e
materiais junto às Superintendências acerca de possíveis necessidades de melhorias a serem
implementadas, além da elaboração de proposta de revisão da portaria de governança e utilização
do sistema. Esses insumos estão sendo considerados no planejamento e na execução do projeto que
tem por objetivo a implementação de melhorias no sistema, visando, também, reforçar a segurança
e a confiabilidade das informações.
Além disso, vale ressaltar a ação na SAMF-DF, de levantamento de informações
acerca dos serviços prestados (descrição do serviço; pré-requisitos para demandar o serviço; prazos
e padrões; clientes; legislação; processo; contatos; e meios de solicitação) para as unidades usuárias
que serão disponibilizadas na página da Intranet em 2017. A partir dessa estrutura, foi elaborado um
modelo de apresentação de serviços (carta de serviços interna dos serviços da área de suporte do
MF) para que todas as Superintendências também possam implementá-los em 2017.
79
%
75
%
91
%
86
%
75
% 79
%
75
%
69
% 73
%
70
%
70
%
71
% 74
%
73
%
71
%
70
%
65
% 72
%
73
%
54
%
71
%
66
%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Estado acima dameta
Estado abaixo dameta
Meta: 75%
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118
4. GOVERNANÇA
4.1. Descrição das Estruturas de Governança
4.1.1. Governança Corporativa do MF
O Modelo atual de Governança Corporativa do Ministério da Fazenda foi
institucionalizado no ano de 2011, no contexto do Programa de Modernização Integrado do
Ministério da Fazenda (PMIMF), com a criação formal do Comitê Estratégico de Gestão (CEG),
por meio da Portaria MF nº 369, de 28 de julho de 2011 (alterada pela Portaria nº 437, de 18 de
novembro de 2016).
Toda a lógica de concepção do Programa está fundamentada no estabelecimento de um
processo de construção coletiva e participativa. Cada um dos órgãos alcançados pelo Programa
contribui ativamente para o planejamento das suas ações e para sua consecução.
O CEG é um órgão colegiado que, a partir da Portaria nº 437, de 18 de novembro de
2016, passou a ser composto pelos dirigentes máximos do MF das seguintes unidades: Secretaria
Executiva (SE); Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN); Secretaria da Receita Federal do
Brasil (SRFB); Secretaria do Tesouro Nacional (STN); Secretaria de Política Econômica (SPE);
Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN); Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE);
Secretaria de Políticas Previdenciárias (SPREV); Gabinete do Ministro da Fazenda (GMF); Escola
de Administração Fazendária (ESAF); Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF);
Conselho de Controle e Atividades Financeiras (COAF); Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); e Superintendência Nacional de Previdência
Complementar (PREVIC).
O Comitê possui competências delegadas do Sr. Ministro da Fazenda para declarar e
monitorar a estratégia ministerial e definir políticas transversais para gestão de projetos, processos,
pessoas, custos, riscos e tecnologia da informação. Os temas estratégicos definidos e aprovados por
este Comitê são discutidos e validados previamente nas instâncias vinculadas ao CEG e criadas por
ele próprio por meio de Resoluções, no contexto das Frentes de Trabalho do PMIMF: Comitê de
Tecnologia da Informação e Comunicação do MF (CTIC); Comitê de Gestão Estratégica de Pessoas
(CGEP) ; Comitê de Processos e Projetos do MF (CPP) ; Comitê de Gestão de Riscos, Controle e
Integridade (CGRCI); Comitê de Gestão do Modelo de Mensuração de Custos do MF (CMCUSTO)
e Rede de Inovação da Gestão do MF (Processos e Projetos). Como exemplo de funcionamento
temos os produtos “Mapa Estratégico e a Cadeia de Valor Integrada” do Ministério da Fazenda que
são discutidos e aprovados no âmbito da Governança do MF.
São competências do CEG:
a) definir e institucionalizar o processo de planejamento estratégico do MF;
b) definir os direcionadores estratégicos do MF;
c) garantir o alinhamento e a convergência do planejamento estratégico das diversas
áreas do MF com a estratégia ministerial;
d) garantir, no que couber, a integração do planejamento estratégico das diversas áreas
do MF;
e) garantir, no contexto do MF, o alinhamento das ações relacionadas à gestão de
tecnologia da informação e comunicação – TIC, gestão de processos, gestão de projetos, gestão de
pessoas, gestão de riscos, gestão de custos e a gestão de infraestrutura com a estratégia ministerial;
f) monitorar a implementação e revisar periodicamente a estratégia ministerial;
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119
g) definir e institucionalizar mecanismos de comunicação da estratégia ministerial ao
corpo funcional;
h) avaliar os resultados das ações realizadas na implementação da estratégia ministerial;
i) zelar para que os níveis de maturidade de gestão das áreas integrantes do MF sejam
adequados ao cumprimento da sua função institucional e da estratégia ministerial;
j) empreender ações no sentido de buscar os meios e os recursos suficientes e
necessários para execução e sustentação dos projetos relacionados à estratégia ministerial;
k) instituir e extinguir, a seu critério, órgãos de assessoramento, comitês ou grupos de
trabalho (permanentes ou temporários) a ele vinculados para discussão de temas específicos;
l) delegar aos comitês subordinados a ele a competência para formular as políticas e
diretrizes relativas à gestão de TIC, gestão de processos, gestão de projetos, gestão de pessoas,
gestão de riscos, gestão de custos e a gestão de infraestrutura;
m) avocar a competência para estabelecer, no contexto do MF, a seu critério ou quando
acionado, em situações urgentes, em casos omissos, conflituosos ou de dissensos não resolvidos no
âmbito dos Comitês subordinados ao CEG, políticas e diretrizes relativas à gestão de TIC, gestão de
processos, gestão de projetos, gestão de pessoas, gestão de riscos, gestão de custos e a gestão de
infraestrutura;
n) solicitar aos órgãos integrantes da estrutura organizacional do MF ou mesmo a
quaisquer outras organizações públicas ou privadas quaisquer informações necessárias para a
realização dos seus trabalhos; e
o) reavaliar e modificar seu Regimento Interno, quando necessário.
No ano de 2016, conforme descrito na Resolução nº 08, de 18 de novembro de 2016,
consolidou as decisões do CEG quanto ao 5º Ciclo de Planejamento Estratégico, que consistiram na
aprovação da revisão da estratégia ministerial e de seus instrumentos (Mapa Estratégico, Cadeia de
Valor e Carteira de Projetos Estratégicos Coorporativos), alteração de nomes e de composição de
seus Comitês subordinados, aprovação da criação do Comitê de Processos e Projetos do MF (CPP)
e delegação aos Comitês subordinados a ele da competência para formular políticas e diretrizes
transversais, no contexto de suas temáticas.
Sobre as instâncias vinculadas ao CEG:
Comitê de Tecnologia da Informação e Comunicação do MF - CTIC: criado pela
Resolução nº 01/CEG, de 30 de janeiro de 2012, no contexto da Frente de Trabalho de Tecnologia
da Informação do PMIMF, para discutir e criar políticas e ações estratégias de TIC no contexto do
MF. Conforme a Resolução nº 08/CEG, de 18 de novembro de 2016, possui nova competência
delegada pelo CEG para formular as políticas e diretrizes transversais relativas à gestão de
tecnologia da informação e comunicação no contexto do MF.
Comitê de Gestão Estratégica de Pessoas - CGEP: antiga Comissão Técnica de
Gestão de Pessoas (CTGP), criado pela Resolução nº 01/CEG, de 30 de janeiro de 2012, no
contexto da Frente de Trabalho de Gestão de Pessoas do PMIMF, para discutir e criar políticas e
ações estratégias transversais no contexto do MF, que envolvem a gestão de pessoas, carreiras e
cargos. Conforme a Resolução nº 08/CEG, de 18 de novembro de 2016, possui nova competência
delegada pelo CEG para formular as políticas e diretrizes transversais relativas à gestão de pessoas
no contexto do MF.
Comitê de Processos e Projetos do MF - CPP: criado pela Resolução nº 08/CEG, de
18 de novembro de 2016, no contexto da Frente de Inovação do PMIMF, para tratar de assuntos
relacionados à gestão de processos e projetos no contexto do MF. Conforme a Resolução nº
08/CEG, de 18 de novembro de 2016, possui competência delegada pelo CEG para formular as
políticas e diretrizes transversais relativas à gestão de processos e projetos no contexto do MF.
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Comitê de Gestão do Modelo de Mensuração dos Custos do MF - CMCUSTO: criado pela Resolução nº 06/CEG, de 10 de dezembro de 2014, no âmbito da Frente de Trabalho de
Custos do PMIMF, para discutir e criar um Modelo de Mensuração de Custos do Ministério.
Conforme a Resolução nº 08/CEG, de 18 de novembro de 2016, possui nova competência delegada
pelo CEG para formular as políticas e diretrizes transversais relativas à gestão de custos no contexto
do MF.
Comitê de Gestão de Riscos, Controle e Integridade - CGRCI: criado pela
Resolução nº 05/CEG, de 28 de julho de 2014, no contexto da Frente de Riscos do PMIMF, para
discutir e incluir a abordagem de “Gestão de Riscos Corporativos” no modelo de Governança do
MF; definir os requisitos mínimos de uma metodologia de identificação e medição de riscos
associados a processos de negócio a ser observada pelos órgãos alcançados pelo PMIMF; definir
políticas de gestão de riscos; e institucionalizar um novo Modelo de Gestão Integrada de Riscos
Corporativos (Governança, Políticas e Metodologia) no contexto ampliado do MF. Conforme a
Resolução nº 08/CEG, de 18 de novembro de 2016, possui nova competência delegada pelo CEG
para formular as políticas e diretrizes transversais relativas à gestão de riscos, controle e integridade
no contexto do MF.
Rede de Inovação da Gestão: criada pela Resolução nº 01/CEG, de 30 de janeiro de
2012, para discutir a eficiência das ações do MF: definir políticas, métodos relacionados a gestão de
projetos e processos no contexto da Frente de Inovação da Gestão do PMIMF.
Figura 8 - 4.1.1. Organograma da Governança Corporativa do MF
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No âmbito da SPOA, o processo de planejamento estratégico é gerido pela COGPL com
direcionamento do Comitê de Planejamento Estratégico - COPLAN, reestruturado pela portaria
SPOA nº 550, de 22 de dezembro de 2014.
O Comitê é composto pelo Subsecretário da SPOA, Subsecretário-Adjunto, e
Coordenadores-Gerais, com competência de estabelecer o direcionamento estratégico da
Subsecretaria, deliberar sobre as definições relacionadas ao planejamento estratégico da unidade,
garantir que as metas estejam alinhadas aos objetivos estratégicos e acompanhar e analisar os
resultados de todo o processo.
No ano de 2016, foram realizadas 4 reuniões do COPLAN, nas quais foram discutidos e
validados o Plano de Ação da Unidade Central/SPOA 2016 e as adequações no Plano de Ação,
discussão e validação do Plano de Ação da Unidade Central/SPOA 2017 e discussão e validação do
Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI.
São institucionalizados, ainda, por meio do Comitê, os Subcomitês Regionais de
Planejamento, que são compostos pelos Superintendentes das SAMFs e os seus Gerentes,
possibilitando a atuação do Comitê de forma sistêmica e descentralizada.
Inseridos nesse contexto, cabe aos Subcomitês promover o planejamento estratégico e
garantir o envolvimento de todas as áreas das Superintendências em sua execução, manter o foco no
alcance das metas definidas no planejamento estratégico, estabelecer dinâmica de trabalho de forma
a promover maior integração entre as áreas das Superintendências e instituir mecanismos de
acompanhamento das metas definidas no planejamento estratégico, mediante coleta de dados sobre
indicadores que possam ser utilizados como subsídio às análises de desempenho realizadas pela
SPOA em cada Superintendência.
4.2. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos
4.2.1. Procedimentos Correicionais
A Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda instaurou procedimentos correcionais
para as denúncias e representações recebidas que se enquadraram nos requisitos estabelecidos por
seus normativos internos, conforme quadro abaixo.
Quadro 42 - 4.2.1. Procedimentos Correicionais
AÇÕES DISCIPLINARES Instaurados
em 2016
Julgados
em 2016
Em
andamento
Em fase de
julgamento
Investigação Preliminar 3 0 2
Processo Administrativo
Disciplinar 30 9 33 13
Processo de Responsabilização
de Pessoa Jurídica 3 0 4
Sindicância Disciplinar 0 1 1
Sindicância Investigativa 13 8 17 8
Sindicância Patrimonial 10 0 19
Total geral 59 18 75 22
Penalidades aplicadas em 2016
Suspensão 2
Demissão 1
Total 3 Fonte: COGER/GM/MF
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122
4.3. Gestão de riscos e controles internos
O PMIMF – Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda tem como
uma de suas sete Frentes a de Gestão de Riscos que conta com o Comitê de Gestão de Riscos,
Controle e Integridade - CGRCI - responsável pela elaboração e proposição de políticas e diretrizes
relativas à gestão de riscos no âmbito do Ministério da Fazenda - MF.
O objetivo da Frente Gestão de Riscos é definir uma política de gestão de riscos e
institucionalizar um Modelo de Gestão Integrada de Riscos Corporativos no contexto ampliado do
Ministério da Fazenda, com a intenção de fortalecer conceitos entre os gestores e tornar a
implementação, o monitoramento e a avaliação de controles internos fundamentada em prática
internacional.
O Líder da desta Frente é o Assessor Especial de Controle Interno do Ministério da
Fazenda – AECI/MF que está incumbido, dentre outras atribuições, de assessorar o Ministro de
Estado e orientar os administradores nos assuntos relativos à gestão de riscos, governança,
integridade e controles internos.
No ano de 2016, dando continuidade ao teste piloto do modelo de gestão de riscos, com
uso de sistema e aplicação do manual, foi realizado o mapeamento dos riscos operacionais (não
financeiros) em processos de trabalho da SAIN-MF.
Em 2016 o Comitê passou a incluir o tema Integridade em sua pauta, em alinhamento
com as orientações e diretrizes da CGU sobre o tema. Foi deliberada a criação de Grupo de
Trabalho (GT) com o objetivo de elaborar uma minuta da Política de Gestão de Riscos no contexto
do MF, em cumprimento à Instrução Normativa Conjunta MP/CGU Nº 01, de 10 de maio de 2016.
A referida Política deverá ser aprovada no âmbito do Comitê até maio de 2017.
Com o objetivo de incluir uma abordagem de Gestão de Riscos Corporativos
(Governança, Política e Metodologia) no modelo de Governança do MF e intensificar a
disseminação da cultura de controles internos das unidades do MF, o Assessor Especial de Controle
Interno promoveu diversas apresentações em unidades do Ministério da Fazenda tais como
Secretaria da Previdência, SAIN, RFB e SPOA.
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5. ÁREAS ESPECIAIS DE GESTÃO
5.1. Gestão de pessoas
5.1.1.1. Composição da força de trabalho
Quanto à distribuição da lotação efetiva da força de trabalho da UJ, cumpre esclarecer
que a diversidade de competências é um dos fatores que caracterizam a complexidade do perfil de
profissionais necessários à composição da força de trabalho e, ante a evasão dos servidores que
ingressaram por intermédio de concursos públicos realizados entre 2012 e 2014 e o envelhecimento
do quadro de pessoal, tem-se a necessidade de alocação de novos provimentos para atender aos
macroprocessos da área meio (SPOA) incluindo as unidades regionais (SAMFS).
Quadro 43 - 5.1.1.1. Distribuição da lotação efetiva
TIPOLOGIAS DOS CARGOS
LOTAÇÃO EFETIVA
ÁREA MEIO ÁREA FIM
1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 2036 0
1.1. Membros de poder e agentes políticos 2 0
1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 2034 0
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 1942 0
1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 29 0
1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 63 0
2. Servidores com Contratos Temporários 0 0
3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 56 0
4. Servidores Anistiados de outros orgãos e Esferas (CLT-43/44) 80 0
5. Servidores que compõem a força de trabalho (CLT-44) 176
6. Total de Servidores (1+2+3+4) 2348 0
5.1.1.2. Distribuição da força de trabalho
Os macroprocessos finalísticos são aqueles que compõem a área final do órgão, por
exemplo, STN, RFB, PGFN, SAIN, SEAE, SPE, etc. A SE não atende aos macroprocessos
finalísticos do órgão, trata-se da área meio que presta suporte às demais unidades nas matérias de
sua competência. Portanto, não é possível distribuir sua a força de trabalho por macroprocesso
finalístico.
5.1.1.3. Relação entre servidores efetivos e temporários
Atualmente, não há servidores com contrato temporário no quadro deste Ministério da
Fazenda.
5.1.1.4. Conclusões de eventuais estudos realizados para avaliar a distribuição do pessoal
A SGE iniciou o processo de licitação para contratação de serviços de consultoria para o
Desenvolvimento de Modelo de Gestão Estratégica de Pessoas para o Ministério da Fazenda,
PMIMF, cujo objeto é a prestação de serviços técnicos especializados.
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124
O processo de licitação está em andamento (Operação de Crédito OC/BR 3142 BID-
UNIÃO), sendo que em 17/1/2017 foi enviada às empresas integrantes da Lista Curta a SDP
(Solicitação de Propostas).
A COGEP atuará e auxiliará à SGE na implementação do modelo. Somente com a
finalização desse trabalho será possível avaliar a distribuição do pessoal, especialmente nas áreas
finalísticas.
5.1.1.5. Qualificação da força de trabalho
Vide Anexo VII.
Quadro 44 - 5.1.1.5. Quantidade de servidores por faixa etária
Tipologias do Cargo
Quantidade de Servidores por Faixa Etária
Até 30 anos
De 31 a
40 anos
De 41 a
50 anos
De 51 a 60
anos
Acima de
60 anos
1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 +
1.2) 181 211 254 895 495
1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0 1 0 1
1.2. Servidores de Carreira
(1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 181 211 253 895 494
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao
órgão 177 184 227 863 491
1.2.2. Servidores de carreira em exercício
descentralizado 3 8 6 10 2
1.2.3. Servidores de carreira em exercício
provisório 0 0 0 0 0
1.2.4. Servidores requisitados de outros
órgãos e esferas 1 19 20 22 1
2. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 0 0
3. Servidores sem Vínculo com a
Administração Pública 12 19 10 7 8
4. Servidores Anistiados de outros orgãos e
Esferas (CLT-43/44) 0 0 3 38 39
5. Servidores que compõem a força de
trabalho (CLT-44) 1 15 21 70 69
6. Total de Servidores (1+2+3+4) 194 245 288 1010 611
Fonte: SIAPE
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125
Quadro 45 - 5.1.1.5. Previsão de aposentadoria
Tipologias do Cargo
ABONO DE
PERMANÊNCIA
IDADE
Homens Mulheres
Homens Mulheres
> = 60 > = 55
1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 374 559
49 48
1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0
1 0
1.2. Servidores de Carreira
(1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 374 559
48 48
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 374 559
46 41
1.2.2. Servidores de carreira em exercício
descentralizado 0 0
1 2
1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0
0 0
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e
esferas 0 0
1 5
2. Servidores com Contratos Temporários 0 0
0 0
3. Servidores sem Vínculo com a Administração
Pública 0 0
5 4
4. Servidores Anistiados de outros orgãos e Esferas
(CLT-43/44) 0 0
26 32
5. Servidores que compõem a força de trabalho
(CLT-44) 0 0
54 34
6. Total de Servidores (1+2+3+4) 374 559
134 118
Fonte: SIAPE
5.1.1.6. Política de capacitação e treinamento de pessoal
O Ministério da Fazenda, por intermédio da COGEP, busca promover o
desenvolvimento de seus servidores com vistas a alavancar o fortalecimento institucional, por meio
da disseminação de práticas constantes de capacitação e aperfeiçoamento de pessoal, em
consonância com o que preconiza o Decreto 5.707/2006.
Nesse contexto, o Ministério da Fazenda vem buscando consolidar os instrumentos
previstos na Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal (PNDP), quais sejam: o Plano Anual
de Capacitação (PAC) e o Relatório de Execução do Plano Anual de Capacitação.
Os órgãos centrais e as unidades regionais são responsáveis por elaborar e executar
anualmente o seu Plano de Desenvolvimento em consonância com as orientações e o cronograma de
planejamento divulgados pela COGEP.
O processo de planejamento iniciou-se em outubro de 2015 com a avaliação e análise do
Plano de Desenvolvimento em execução e o levantamento das necessidades de capacitação para o
ano seguinte. Na sequência, os órgãos e unidades elaboraram o seu Plano contendo a previsão das
ações de capacitação de acordo com o seu macroprocesso de trabalho e o mapeamento de
competências, encaminhando, posteriormente, à COGEP.
A COGEP analisou e consolidou as necessidades de capacitação informadas por meio
dos Planos de Desenvolvimento e, com base nessas informações, elaborou o Plano Anual de
Capacitação, contendo o cronograma da capacitação integrada que contemplou ações convergentes
entre órgãos e unidades e propiciando o desenvolvimento de competências comuns a todos os
órgãos fazendários.
O PAC teve por objetivo conjugar esforços e direcionar investimentos para ações
conjuntas alinhadas às estratégias e competências organizacionais, visando o desenvolvimento dos
conhecimentos, habilidades e atitudes dos servidores fazendários de forma planejada e sistemática,
para o aperfeiçoamento do desempenho profissional.
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126
As ações do PAC foram direcionadas aos servidores, empregados públicos e ocupantes
de cargos em comissão, em exercício nos órgãos do Ministério da Fazenda que utilizam recursos da
capacitação geridos pela COGEP, a saber:
i) Gabinete do Ministro da Fazenda (GMF);
ii) Ouvidoria-Geral do Ministério da Fazenda;
iii)Secretaria-Executiva (SE);
iv) Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (SPOA);
v)Secretaria de Política Econômica (SPE);
vi)Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE);
vii)Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN);
viii)Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ);
ix) Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF); e
x) Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).
A PGFN, a STN, RFB e a ESAF dispõem de recursos próprios e são responsáveis pelo
planejamento e execução da capacitação e do desenvolvimento da sua força de trabalho.
As ações de capacitação ofertadas pelo Ministério da Fazenda dividiram-se em dois
segmentos:
i) Ações singulares dos Planos de Desenvolvimento; e
ii) Ações de Capacitação Integrada.
Os procedimentos para participação e contratação das ações se diferenciam de acordo
com o segmento em que são disponibilizadas.
As ações singulares dos órgãos ou unidades que constam nos Planos de
Desenvolvimento correspondem àquelas que se relacionam com o desenvolvimento de
competências específicas e que não constam na Capacitação Integrada, por atenderem às
necessidades exclusivas de cada órgão ou unidade, verificadas por intermédio do seu mapeamento
de competências ou do levantamento das necessidades de capacitação.
Os órgãos e unidades são responsáveis pela oferta, contratação e gestão dessas ações.
Porém, caso não disponham de recurso próprio, o custeio depende de aprovação pela COGEP.
Os eventos de capacitação integrada são informados pela COGEP à área de Gestão de
Pessoas do órgão ou unidade, que divulga internamente a oferta e encaminha à referida
Coordenação o “Formulário de Indicação de Cursos”, com o nome dos servidores indicados para a
capacitação.
As demais ações da Capacitação Integrada, ofertadas sem a intermediação da COGEP,
são de responsabilidade dos próprios órgãos ou unidades, cabendo-lhes realizar a inscrição e
contratação do evento. Cabe à COGEP autorizar e/ou custear a participação, por meio da análise da
solicitação de “Autorização de Participação em Eventos”.
Os cursos presenciais foram disponibilizados apenas para os órgãos localizados em
Brasília/DF, em razão da limitação dos gastos com diárias e passagens. Isso não impediu,
entretanto, a participação de servidores de outras localidades, pois algumas unidades arcaram com
as despesas para essa participação ou negociaram com as representações regionais das escolas a
oferta do mesmo evento na própria localidade. Excepcionalmente, entendida a necessidade e
pertinência da capacitação, despesas com deslocamento foram custeadas pela COGEP.
As ações da capacitação integrada foram distribuídas em seis programas básicos
relacionados aos macroprocessos de trabalho, a saber: i) comunicação e linguagens, ii) tecnologia
da informação, iii) logística, iv) orçamento, finanças e contabilidade, v) pessoas e vi) gestão.
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127
Para o exercício de 2016, haviam sido previstas no Plano Anual de Capacitação a
realização de trinta e cinco ações de capacitação integrada, das quais trinta e duas foram executadas
no mesmo período.
Para o custeio da participação de servidor em ação de capacitação pela COGEP, exige-
se:
cumprimento do prazo para encaminhamento da “autorização de participação em
eventos (APE)”;
apresentação de justificativa para a solicitação;
evento deve constar no plano de desenvolvimento do órgão ou no plano anual de
capacitação do ministério da fazenda, ou a sua ausência seja devidamente justificada;
a escolha da instituição que oferecerá o evento, será priorizada a contratação de
escola de governo, instituição pública ou escolas parceiras do ministério da fazenda;
adequação da capacitação ao desenvolvimento de competências mapeadas ou
relacionadas aos processos de trabalho da unidade;
existência de dotação orçamentária e financeira para custear o evento;
participante atue em área correlata à ação de capacitação pretendida; e
conste toda a documentação pertinente.
A descentralização dos recursos ocorre após a autorização pela COGEP, mediante a
assinatura do formulário “Apreciação Técnica de Eventos (ATE) ” pelo Coordenador de
Desenvolvimento de Pessoas e pelo Coordenador-Geral de Gestão de Pessoas. As informações são
encaminhadas à Divisão de Orçamento e Finanças (DIOFI/COGEP), que realiza a descentralização
dos recursos, com a emissão de Nota de Crédito (NC) em favor do órgão/unidade responsável pelo
empenho e pagamento das despesas.
Foi custeado o quantitativo de 1.476 (mil quatrocentas e setenta e seis) participações no
período de janeiro a novembro de 2016. Como os dados referentes aos meses de dezembro foram
encaminhados apenas em janeiro/2017, acrescenta-se a esse número mais 130 (cento e trinta)
participações com ônus em ações de capacitação, totalizando 1.606 (mil seiscentas e seis)
participações.
Foram realizadas ainda 1.634 (mil seiscentas e trinta e quatro) participações sem ônus
no período de janeiro a novembro de 2016. Após o recebimento dos demonstrativos de capacitação,
referentes ao mês de dezembro, o total de participações sem ônus executadas nesse exercício foi de
1.780 (mil setecentos e oitenta).
O acompanhamento da execução dos Planos de Desenvolvimentos (PD) das unidades e
do PAC é realizado por meio das informações constantes no Demonstrativo das Ações de
Capacitação enviado mensalmente à COGEP. Os demonstrativos propiciam uma avaliação contínua
do cumprimento do planejamento estabelecido e a detecção de possíveis distorções, as quais serão
corrigidas ao longo do ciclo de planejamento, até o planejamento seguinte.
O Demonstrativo das Ações de Capacitação permite, ainda, o controle das participações
nas ações de capacitação previstas, bem como as informações necessárias para traçar o perfil dos
participantes e alguns dados sobre as instituições prestadoras dos eventos. Esse instrumento embasa
também a medição dos indicadores da área de gestão de pessoas, sua classificação e finalidade dos
eventos.
Para tanto, todos os órgãos e unidades do Ministério da Fazenda que realizaram o
planejamento de capacitação devem encaminhar mensalmente à COGEP o “Formulário
Demonstrativo das Ações de Capacitação”, até o dia 10 do mês subsequente.
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128
A avaliação é instrumento essencial para o aprimoramento das ações de capacitação,
funcionando como balizador do planejamento e evidenciando os resultados referentes à aplicação
das competências adquiridas em ações de capacitação para melhoria dos processos de trabalho.
O processo de avaliação deve ser constante, abrangendo a participação do servidor no
evento, a verificação da aquisição de conhecimentos, as habilidades e atitudes, a aplicabilidade do
conteúdo do curso nos processos de trabalho e a sua disseminação no órgão.
São utilizados dois tipos de avaliação:
i) Avaliação de Reação: consiste no instrumento de aplicação imediata ao término do
evento e objetiva conhecer a satisfação do treinando em relação a aspectos do curso e da instituição
prestadora, bem como possibilita ao participante uma autoavaliação em relação ao seu aprendizado;
e
ii) Avaliação de Efetividade/Impacto: aplicada três meses após a finalização do curso,
consiste na verificação dos efeitos gerados no ambiente e processos de trabalho, relativos à
aplicação dos conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridas a partir do evento de capacitação.
Os resultados das avaliações são considerados sempre que proposta nova contratação de
ações de capacitação, para que não sejam contratados instituições ou cursos avaliados
negativamente.
Quadro 46 - 5.1.1.6. Indicador de capacitação
O Índice de Participação em Eventos de Capacitação, vinculado ao objetivo estratégico
“Reduzir a evasão e aperfeiçoar o desenvolvimento do quadro do PECFAZ mantendo a força de
trabalho apta a desempenhar as funções administrativas com excelência, através do monitoramento
de gaps de competência e promoção de capacitação adequada”, possuiu como meta anual capacitar
50% do total de servidores do quadro do PECFAZ. A SPOA alcançou o resultado de 60% de
servidores desse quadro capacitados no exercício de 2016.
Atualmente, o Ministério da Fazenda, por intermédio da COGEP, tem envidado
esforços no sentido de construir uma Política de Desenvolvimento e Capacitação de Pessoas, como
preconiza o Decreto 5707/2006, a qual se encontra em fase final de elaboração para posterior
aprovação.
Considerando a necessidade de atualizar e racionalizar normativos que tratam de ações
de educação corporativa e estimular e viabilizar o desenvolvimento dos servidores, bem como a
inovação, a produção e a disseminação de conhecimento visando o aperfeiçoamento profissional
Indicador Polaridade Fórmula de cálculo
Sistemas/Origem dos dados
Coordenação Responsável
Período de Utilização
Periodicidade de apuração
Meta Anual
Índice de participação em eventos de capacitação
Positiva (A/B)*100 A: Total de servidores capacitados do quadro do PECFAZ B: Total de servidores do quadro do PECFAZ
Planilhas Eletrônicas
COGEP 2016-2019 Mensal 50%
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129
alinhado à missão e ao planejamento estratégico institucional, a instituição da política tem por
finalidade estabelecer diretrizes e disciplinar ações de desenvolvimento dos servidores, visando a
institucionalização de uma cultura de inovação e aprendizagem contínua, tendo como resultado a
melhoria do desempenho profissional para o cumprimento da missão institucional da SPOA.
5.1.1.7. Despesas associadas à manutenção do pessoal
Vide Anexo VIII.
5.1.1.8 Ações adotadas para identificar eventual irregularidade relacionada ao pessoal
No tocante às irregularidades na área de pessoal, o TCU e a CGU encaminham as
inconsistências detectadas nas trilhas de auditoria às unidades pagadoras (Upags) responsáveis, a
fim de que sejam adotadas as medidas necessárias à regularização. Todas as determinações dos
órgãos de controle repassadas às Upags são monitoradas por esta COGEP. As notificações também
são encaminhadas à SPOA, geralmente por intermédio da Assessoria Especial de Controle Interno
(AECI), que no âmbito de sua competência realiza, da mesma forma, o encaminhamento às Upags
responsáveis pelo cumprimento da recomendação dentro do prazo estabelecido. Alie-se a isso o
encaminhamento realizado pela Auditoria da Secretaria de Gestão Pública do Ministério do
Planejamento – (SEGEP/MP), como unidade do órgão central do SIPEC, das trilhas de auditoria
promovidas em folha de pagamento das unidades jurisdicionadas integrantes do Sistema SIAPE.
Esse encaminhamento é feito diretamente à COGEP, como setorial do SIPEC, que
encaminha/orienta/monitora as Upags para a regularização da situação apontada pela Audi/MP.
No período de 2016, o setor de Auditoria da COGEP atuou regularmente na solução
das Trilhas de Auditoria da CGU constantes das cargas semestrais (439 casos) e das
eventuais demandas do TCU. Cabe registrar que, neste caso, todas as Trilhas oriundas da CGU
foram saneadas/respondidas tempestivamente, bem como as notificações do TCU. Afora o
calendário normal das cargas de Trilhas da CGU, a COGEP adotou duas ações individualizadas.
Em agosto de 2016, realizou pesquisa no sítio eletrônico do TCU
sobre Acórdãos lavrados envolvendo o Ministério da Fazenda, onde se constatou 289 casos no
período de 2012 a 2016. Após essa ação, a COGEP enviou o Memorando Circular nº 18 em
9/8/2016 a todas as unidades pagadoras para conferência e atendimento. Findo os trabalhos
realizados pelas UJs e saneadas as pendências, os documentos que comprovam as soluções foram
arquivados na COGEP.
Já em dezembro de 2016, em ação preventiva, a COGEP realizou inspeção nos dados
codificados de 001 a 004 constantes de códigos e nomenclaturas das Trilhas de Auditorias da
CGU. Extraídos os dados, foram enviadas às Upags, via e-mail, planilhas contendo as possíveis
irregularidades, para adoção das providências para a regularização, com vistas à antecipação de
futuras auditorias. O setor de Auditoria da COGEP está analisando e saneando todas as possíveis
irregularidades abaixo descritas:
i) servidores com desconto de faltas ao serviço na folha, sem o respectivo registro no
cadastro;
ii) servidores com registro de faltas ao serviço no cadastro sem o respectivo registro no
folha;
iii) servidores que recebem devolução de faltas anteriormente descontadas; e
iv) servidores com ocorrência de falta ao serviço por mais de 30 dias consecutivos.
Por fim, em atendimento ao Ofício nº 278-95/2016-TCU/SEFIP/Diaup, de 13/10/2016,
por meio do qual o TCU informou a realização de trabalho de fiscalização do tipo
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130
Acompanhamento, a fim de apurar indícios de irregularidades identificados a partir de críticas
executadas de forma automática e contínua nas folhas de pagamento das unidades pagadoras deste
MF, quais sejam acumulação indevida de cargos, aposentadoria por invalidez, servidor sócio de
empresa privada e auxílio alimentação indevido, foi realizada triagem por Upag e emitida a
Mensagem Eletrônica COGEP nº 76 de 1º/11/2016. As irregularidades apontadas estão em fase de
análise e consolidação das medidas adotadas para envio de resposta ao TCU.
5.1.1.9 Principais riscos identificados na gestão de pessoas da unidade e as providências
adotadas para mitigá-los
A COGEP identificou alguns riscos que podem comprometer a área de gestão de
pessoas da unidade e igualmente adotou algumas providências na tentativa de, pelo menos,
amenizá-los. A análise apresentada foi feita a partir de dados extraídos dos sistemas corporativos
(Siape, Extrator-Siape, etc).
A ineficiência do modelo de estruturação e funcionamento do Subsistema Integrado de
Atenção à Saúde do Servidor Público Federal (SIASS), instituído pelo Decreto nº 6.833, de 29 de
abril de 2009, cujo escopo é coordenar e integrar ações e programas nas áreas de assistência à
saúde, perícia oficial, promoção, prevenção e acompanhamento da saúde dos servidores da
administração federal direta, autárquica e fundacional, de acordo com a Política de Atenção à Saúde
e Segurança do Trabalho do Servidor Público Federal (PASS), estabelecida pelo Governo é um dos
riscos já apontados e que permaneceu no exercício de 2016.
Um dos principais pontos observados pelos órgãos no momento das negociações para
celebrar o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) é o quadro de servidores e empregados públicos
ocupantes de cargos da área da saúde, especialmente aqueles ocupantes do cargo de médico,
destacando-se, ainda, os detentores da especialidade de psiquiatria. A inexistência ou a insuficiência
destes profissionais representa o principal óbice para ingresso ou manutenção dos órgãos no
Subsistema.
A título de exemplo, no Distrito Federal e no Estado de Pernambuco, até o momento,
não foi possível firmar ACT, tendo esse como motivo principal para o desinteresse das Unidades do
Siass já implantadas nessas unidades da Federação em recepcionar os órgãos do MF como
partícipes.
Abaixo, tem-se o quadro funcional atualizado de médicos e psicólogos deste MF,
comparado a situação apresentada no Relatório de Gestão, exercício 2015.
Quadro 47 - 5.1.1.9. Quantitativo por UF de Médicos e Psicólogos do MF
MÉDICOS E PSICÓLOGOS POR ESTADO
UF
2015 2016
Médicos Psicólogos Total Médicos Psicólogos Total
AC - - - - - -
AL - - - - - -
AM 1 - 1 - - -
AP 1 - 1 1 - 1
BA 4 - 4 3 - 3
CE 4 - 4 4 - 4
DF - 3 3 - 2 2
ES - - - - - -
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131
Dos 31 (trinta) médicos ativos, 21 (67,7%) recebem abono de permanência e preenchem
todos os requisitos legais e fáticos para fins de aposentadoria. Dentre os servidores médicos que não
possuem abono de permanência, 6 estão acima de 60 anos de idade. Em 2015, o MF possuía em seu
quadro funcional 7 servidores ocupantes do cargo de psicólogo. Hoje, há neste órgão apenas 6
profissionais dessa especialidade, e todos recebem abono de permanência.
Dessa forma, o quantitativo de médicos e psicólogos por unidade da federação
compromete sobremaneira o desempenho das unidades organizacionais, inviabilizando em sua
totalidade, em alguns Estados, o atendimento tempestivo das demandas periciais, visto que, em
alguns Estados e no Distrito Federal não há servidores ocupantes do cargo de médico.
Tal situação compromete no curto, médio e longo prazo o atendimento de demandas dos
servidores e empregados públicos pertencentes ao quadro de pessoal deste MF, obstando ou
impossibilitando o reconhecimento ou concessão de direitos tais como: homologação por perícia
singular como por junta médica para concessão de afastamentos; para reconhecimento de isenção
do IRPF; para concessão de aposentadoria por invalidez; revisão de pensão por invalidez; remoção
de servidor por motivo de saúde; reversão de aposentadoria, atendimento de Acórdãos e
recomendações dos órgãos de controle, dentre outros.
Destaca-se, ainda, a impossibilidade de realização de perícias para avaliação de
sanidade mental nos Processos Administrativos Disciplinares (PAD), onde é necessária a
participação de 1 (um) médico especializado em psiquiatria na composição da junta médica, nos
termos do art. 160 da Lei nº 8.112, de 1.990, pois a carência destes especialistas é ainda mais
acentuada.
GO - - - - - -
MA 1 - 1 1 - 1
MG 2 - 2 2 - 2
MS 2 - 2 1 - 1
MT 1 - 1 1 - 1
PA - - - - - -
PB - - - - - -
PE 2 - 2 2 - 2
PI 2 - 2 2 - 2
PR 4 2 6 4 2 6
RJ 6 2 8 6 2 8
RN 3 - 3 3 - 3
RO 1 - 1 1 - 1
RR - - - - - -
RS - - - - - -
SC 1 - 1 - - -
SE 2 - 2 - - -
SP - - - - - -
TO - - - - - -
TOTAL GERAL 37 7 44 31 6 37
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132
A Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas formalizou processo em 2014, solicitando
ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão autorização para a realização de
concurso público para preenchimento das vagas existentes à época para os cargos de médico e
psicólogo, pedido reformulado e encaminhado novamente àquele Órgão Central no exercício de
2015, por intermédio do Aviso nº 200/MF, de 9/6/2015.
Não obstante, no exercício de 2015, os termos da Nota Técnica nº
5/2014/Cogep/Spoa/SE/MF-DF, de 7/10/2014, foram reiterados por meio da Nota Técnica nº
5/2015/Cogep/Spoa/SE/MF-DF, de 15/10/2015, salientando a necessidade de autorização para
realização de concurso público para provimento do quadro funcional de médicos e de psicólogos do
Ministério da Fazenda, a fim de evitar a iminente descontinuidade do acesso fazendário à Rede
Siass nos Estados e no DF.
Em novembro de 2016, o Ministério da Fazenda enviou ao Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão o Ofício nº 001/2016, assinado pelos Subsecretários de Planejamento,
Orçamento e Administração deste MF e do Ministério do Trabalho e pelo Subsecretário de
Orçamento e Administração do Ministério da Previdência Social, relatando as dificuldades
enfrentadas quanto a gestão do Siass e pleiteando autorização para realização de concurso para os
cargos vagos de médico, destinados especificamente para as unidades SIASS. Entretanto, até o
momento, não houve manifestação do Órgão Central do SIPEC quanto ao pleito em questão.
A despeito das inúmeras providências adotadas ao longo dos últimos exercícios, o
Ministério da Fazenda não obteve êxito em celebrar convênios nas Unidades da Federação onde a
situação é mais crítica, tão pouco em integrar a Rede SIASS, em consonância com a Pass. No
Distrito Federal, por exemplo, os órgãos e entidades contatados responderam negativamente às
solicitações, em sua maioria, em razão do quadro reduzido de médicos na Administração Pública
Federal e Distrital, frente ao quantitativo de suas próprias demandas, superando sua capacidade
operacional, como é o caso também de boa parte das Unidades do SIASS.
A realização das perícias médicas no MF-DF continua ocorrendo por meio da atuação
de profissionais médicos fazendários que se deslocam de outros Estados, por período determinado e
em caráter emergencial, gerando custos de diárias e passagens à União, bem como por meio de
colaborações pontuais de outros órgãos da Administração Pública neste DF, para a composição de
junta médica com os profissionais do MF, atendendo os casos mais urgentes. Contudo, estas
colaborações não têm sido suficientes para viabilizar o atendimento tempestivo e adequado.
Abaixo, tabela comparativa de 2015 e 2016 das demandas periciais represadas do MF-
DF.
Quadro 48 - 5.1.1.9. Demandas de perícias médicas represadas
DEMANDAS REPRESADAS (DF) QUANTIDADE
2015 2016
Atestados para a Perícia Médica Singular 618 449
Atestados para a Junta Médica 151 277
Processos para a Junta Médica 49 45
TOTAL GERAL 818 771
Considera-se também como fator de risco o elevado número de egressos de servidores e
empregados públicos decorrentes das várias formas de vacância, em detrimento do reduzido número
de ingressos e, principalmente, do elevado grau de dificuldade da manutenção da força de trabalho.
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133
O quadro de pessoal efetivo desta Pasta é composto por servidores de cargo efetivo
pertencentes às Carreiras de Auditoria da Receita Federal; Procurador da Fazenda Nacional;
Analista e Técnico de Finanças e Controle; os integrantes do Plano Especial de Cargos do
Ministério da Fazenda – PECFAZ; e os empregados públicos anistiados.
As carreiras específicas possuem estruturas administrativas próprias geridas pelas
próprias Unidades Organizacionais, subordinadas à Secretaria Executiva ou ao Gabinete do
Ministro deste MF, tais como Secretaria da Receita Federal do Brasil, Secretaria do Tesouro
Nacional e Procuradoria da Fazenda Nacional. À Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e
Administração - SPOA compete gerir o Plano Especial de Cargos do Ministério da Fazenda –
PECFAZ.
A SPOA tem por missão prover soluções administrativas para os órgãos do Ministério
da Fazenda, parceiros e clientes da Administração Pública, contribuindo para a melhoria contínua
do serviço público. Todavia, em face do elevado número de egressos de servidores do PECFAZ e o
reduzido número de ingressos, essa missão, bem como as atividades realizadas pelos demais
servidores ocupantes de cargos do PECFAZ, vem sofrendo grave comprometimento e risco de
descontinuidade.
Atualmente, há no quadro deste Ministério da Fazenda 8.015 (oito mil e quinze)
servidores ativos ocupantes de cargos integrantes do PECFAZ, distribuídos em todos os órgãos que
compõem a estrutura deste MF.
Destes, destacam-se os cargos de Assistente Técnico Administrativo e Analista Técnico
Administrativo; Contador; Arquiteto; Engenheiro e Pedagogo, cujos provimentos ocorreram após o
exercício de 2009, quando da autorização de concurso público pelo Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão. Para os demais cargos, não há que se falar em provimento por concurso
público nos últimos 21 anos.
Quanto aos cargos de Assistente Técnico Administrativo e Analista Técnico
Administrativo, os ingressos e egressos observados para estes demonstram sobremaneira a
dificuldade de retenção do quadro de pessoal do Poder Executivo Federal, grande parte decorrente
da defasagem salarial para os demais Poderes.
Uma das providências que tem sido implementada a fim de otimizar a retenção do
quadro de pessoal é a revisão da estrutura de governança de pessoas, especialmente no que tange à
capacitação.
A Comissão de Gestão Estratégica de Pessoas – CGEP/MF, composta por
representantes de todos os seus órgãos específicos singulares, bem como CARF, COAF E
CONFAZ, criou um Grupo de Trabalho, sob a liderança da COGEP, com vistas à criação da
Política de Capacitação do Ministério da Fazenda.
O Planejamento Estratégico SPOA (2016/2019) tem como objetivo “Reduzir a evasão e
aperfeiçoar a alocação e o desenvolvimento do quadro do PECFAZ”. Nesse sentido, tem-se
executado as ações com intuito de realizar um processo de controle e avaliação, com foco no
aperfeiçoamento contínuo da área de Gestão de Pessoas.
A COGEP tem trabalhado a fim de desenvolver nova sistemática para levantamento das
competências relacionadas a cargos gerenciais, bem como estabelecer a sistemática permanente de
avaliação de competências, visando o aperfeiçoamento das políticas e processos de capacitação de
servidores. Tais ações serão desenvolvidas em conjunto com o Modelo de Gestão Estratégica de
Pessoas para o Ministério da Fazenda, executado pela SGE.
Posto isso, é possível deduzir que o risco operacional da ausência de ingresso de
servidores, em especial da carreira de médicos e da área administrativa (área meio) nos quadros
deste Ministério da Fazenda, implicará no curto prazo na descontinuidade gradual da prestação dos
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134
serviços finalísticos da Pasta, que depende dessa força de trabalho para o desempenho eficiente,
eficaz e efetivo de suas atribuições.
Há que se considerar, ainda, o alto número de servidores que recebem abono de
permanência. Com o advento da Lei nº 13.324 de 29.07.2016 que reconheceu em seu art. 88 o
direito a opção da incorporação da gratificação de desempenho, em caráter irretratável, aos
proventos de aposentadorias e pensões e a tramitação da Proposta de Emenda Constitucional nº
287/2016 que propõe a Reforma da Previdência, haverá um incremento na quantidade de
aposentadorias.
Em extração do SIAPE, conforme quadro abaixo, verifica-se que atualmente 933
(novecentos e trinta e três) servidores no âmbito da SPOA recebem abono de permanência,
previsto no art. 40, §19 da CF/88, ou seja, são servidores que já preenchem todos os requisitos
exigidos para a concessão de aposentadoria voluntária nos moldes da legislação vigente.
Quadro 49 - 5.1.1.9. Quadro de servidores em abono de permanência
Tipologias do Cargo ABONO DE PERMANÊNCIA
Homens Mulheres
1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 374 559
1.1. Membros de poder e agentes políticos 0 0
1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 374 559
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 374 559
1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 0 0
1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 0 0
2. Servidores com Contratos Temporários 0 0
3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 0 0
4. Servidores Anistiados de outros orgãos e Esferas (CLT-43/44) 0 0
5. Servidores que compõem a força de trabalho (CLT-44) 0 0
6. Total de Servidores (1+2+3+4) 374 559
Fonte: SIAPE
Um dos fatores para a permanência em atividade após o implemento dos requisitos
exigidos para aposentadoria é que, até 28/7/2016, a legislação não permitia que os valores da
gratificação de desempenho fossem incorporados aos proventos de aposentadoria. Com o advento
da Lei nº 13.324/2016, restou reconhecido o direito a incorporação da gratificação de desempenho
nos proventos de aposentadoria.
Note-se então que, com a incorporação da gratificação de desempenho, é provável que o
quadro atual de servidores que recebem abono de permanência venha a se aposentar. A
incorporação integral (100%) ocorrerá em janeiro/2019.
Alie-se a esse quadro a tramitação no Congresso Nacional da PEC nº 287/2016 que
propõe alterações substanciais nas regras para aposentadoria do servidor público. Na regra atual, a
paridade e a integralidade são asseguradas ao servidor. Constam como proposta de alteração: a
idade mínima para 65 anos, limitação do teto dos benefícios ao limite máximo exigido para o
Regime Geral de Previdência Social e alteração nas regras de cálculo dos proventos de
aposentadoria, com exigência de 49 anos de contribuição para percepção de proventos integrais.
Consta, ainda, a vedação à acumulação de proventos de aposentadoria com proventos de pensão por
morte no âmbito dos regimes de previdência dos servidores titulares de cargos efetivos da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios ou entre estes regimes e os regimes previstos nos
arts. 42, 142 e 201 da CF/88, quais sejam, Militares dos Estados, Distrito Federal e Territórios,
Forças Armadas e Regime Geral de Previdência Social.
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135
Pelo exposto, entendemos que com essas novas regras poderá haver um incremento da
evasão, com a aposentadoria dos servidores que já possuem todos os requisitos necessários ao
benefício.
5.1.1.10 Indicadores gerenciais sobre a gestão de pessoas
São indicadores gerenciais de gestão de pessoas:
i) Índice de Participação em Eventos de Capacitação;
ii) Índice de Aumento do Tempo de Permanência no Quadro; e
iii) Avaliação Pós-Serviço prestado de RH.
Os indicadores “Índice de Participação em Eventos de Capacitação” e “Índice de
Aumento do Tempo de Permanência no Quadro” estão contemplados no Planejamento Estratégico
da SPOA e funcionam como instrumento de gestão de RH, bem como ferramenta para a gestão
organizacional.
Quanto ao “Avaliação Pós-Serviço Prestado de RH”, trata-se de um indicador setorial,
não sendo contemplado no Planejamento Estratégico da SPOA. Sua finalidade é avaliar e melhorar
o grau de satisfação das Unidades Usuárias em relação aos serviços prestados de Recursos
Humanos. Seu acompanhamento é feito mensalmente, por meio do Sistema Demandas. Observa-se,
no quadro abaixo, que as Superintendências nos estados atingiram um percentual satisfatório
perante a meta global estabelecida.
Quadro 50 - 5.1.1.10. Avaliação pós-serviço prestado de Recursos Humanos
PERÍODO ACUMULADO: 1º de novembro de 2015 a 31 de outubro de 2016
Meta Global 85%
FREQUÊNCIA CONCEITO
Desempenho
UNIDADE ÓTIMO BOM REGULAR RUIM
SAMF-AL 426 42 - -
97,01%
SAMF-AM 330 2 - -
99,80%
SAMF-BA 73 - - -
0,00%
SAMF-CE 347 - - -
100,00%
SAMF-DF 399 144 5 -
90,63%
SAMF-ES 330 - - -
100,00%
SAMF-GO/TO 283 20 - -
97,80%
SAMF-MA 392 - - -
100,00%
SAMF-MG 134 19 - -
95,86%
SAMF-MS 95 3 1 -
98,32%
SAMF-MT 45 1 - -
99,28%
SAMF-PA 164 7 - -
98,64%
SAMF-PB 31 2 - -
97,98%
SAMF-PE 8 1 - -
96,30%
SAMF-PI 127 - - -
100,00%
SAMF-PR 805 - - -
100,00%
SAMF-RJ 1.087 46 - -
98,65%
SAMF-RN 100 17 11 -
89,84%
SAMF-RS 652 176 42 -
90,04%
SAMF-SC 441 130 19 2
90,20%
SAMF-SE 43 - - -
100,00%
SAMF-SP 371 28 3 -
97,18%
Total 6.683 638 81 2
96,37%
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136
Em 2016, o indicador foi contemplado para compor o quadro dos indicadores de
desempenho institucional, conforme Portaria nº 412, de 18 de dezembro de 2015, que divulga as
metas de desempenho institucional a serem alcançadas no âmbito do Ministério da Fazenda,
referentes ao 7º Ciclo da Avaliação de Desempenho, para fins de pagamento da Gratificação de
Desempenho de Atividade Fazendária - GDAFAZ, correspondente ao período de 1º de novembro
de 2015 a 31 de outubro de 2016.
A meta a ser alcançada pelo indicador Avaliação Pós-Serviço Prestado de RH foi de
85%, sendo essa meta superada no percentual de 96,37%.
5.1.2. Estrutura de Pessoal da Unidade
Quadro 51 - 5.1.2. Força de Trabalho da UJ
Tipologias dos Cargos
Lotação Ingressos no
Exercício
Egressos no
Autorizada Efetiva Exercício
1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 2036 55 138
1.1. Membros de poder e agentes políticos 2 1 1
1.2. Servidores de Carreira
(1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 2034 54 137
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 1942 10 101
1.2.2. Servidores de carreira em exercício
descentralizado 29 14 8
1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0 0
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e
esferas 63 30 28
2. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0
3. Servidores sem Vínculo com a Administração
Pública 56 17 23
4. Servidores Anistiados de outros orgãos e Esferas
(CLT-43/44) 80 5 0
5. Servidores que compõem a força de trabalho
(CLT-44) 176 5 16
6. Total de Servidores (1+2+3+4) 2348 82 177
Fonte: SIAPE
Quadro 52 - 5.1.2. Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da
UPC
Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções
Gratificadas
Lotação Ingressos no
Exercício
Egressos no
Exercício Autorizado Efetiva
1. Cargos em Comissão 300 296 95 34
1.1. Cargos Natureza Especial 2 2 1 1
1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 298 294 94 33
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 191 44 25
1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 4 0 0
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1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0 0
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 45 29 3
1.2.5. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0
1.2.6. Servidores sem Vínculo com a Administração
Pública 55 23 5
1.2.7. Servidores Anistiados de outros orgãos e Esferas
(CLT-43) 2 0 0
1.2.8. Servidores que compõem a força de trabalho (CLT-
44) 2 0 0
2. Funções Gratificadas 250 220 63 33
2..1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 219 63 32
2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 0 0 0
2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0 0
2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 1 0 1
2.5. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0
2.6. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 0 0 0
2.7. Servidores Anistiados de outros orgãos e Esferas
(CLT-43/44) 0 0 0
2.8. Servidores que compõem a força de trabalho (CLT-44) 0 0 0
3. Funções Comissionada Técnica 235 232 34 18
3.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 231 34 18
3.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 0 0 0
3.3. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0 0
3.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 1 0 0
3.5. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0
3.6. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 0 0 0
3.7. Servidores Anistiados de outros orgãos e Esferas
(CLT-43/44) 0 0 0
3.8. Servidores que compõem a força de trabalho (CLT-44) 0 0 0
4. Função Representação do Gabinete do Ministro 0 7 0 1
4.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 6 0 1
4.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 0 0 0
4.3. Servidores de carreira em exercício provisório 0 0 0
4.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 1 0 0
4.5. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0
4.6. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 0 0 0
4.7. Servidores Anistiados de outros orgãos e Esferas
(CLT-43/44) 0 0 0
4.8. Servidores que compõem a força de trabalho (CLT-44) 0 0 0
5. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 785 760 194 86
Fonte: SIAPE/dez2016
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138
Análise Crítica
Em 2016, 2.348 (dois mil, trezentos e quarenta e oito) servidores compuseram a força
de trabalho da UJ, constituída, essencialmente, por servidores ocupantes dos cargos de nível
superior, intermediário e auxiliar pertencentes ao Plano Especial de Cargos do Ministério da
Fazenda – PECFAZ, requisitados, empregados públicos reintegrados em decorrência de processos
de anistia. Nesse quantitativo não foram computados os servidores cedidos a outros órgãos. Quanto
ao detalhamento dessa força de trabalho, observa-se a inexistência de lotação autorizada, uma vez
que o preenchimento das vagas se dá tão somente por meio de autorização do Ministério do
Planejamento, Desenvolvimento e Gestão para realização do certame, precedida de análise da
necessidade dos órgãos fazendários.
Quanto ao quadro detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções
gratificadas da UPC, o provimento obedece à lotação autorizada de 785 (setecentos e oitenta e
cinco) cargos/funções, conforme abaixo:
a) Cargos em comissão/Grupo Direção e Assessoramento Superior: a lotação autorizada
está de acordo com o Decreto nº 7.482, de 16 de maio de 2011, que aprova a Estrutura Regimental
do MF (alterado pelo Decreto nº 8.391, de 16 de janeiro de 2015 e pelo anexo VIII do Decreto nº
8.489, de 10 de julho de 2015);
b) Funções Gratificadas (FGR): a lotação autorizada está de acordo com o Decreto nº
7.482, de 16 de maio de 2011, que aprova a Estrutura Regimental do MF (alterado pelo Decreto nº
8.391, de 16 de janeiro de 2015);
c) Função Comissionada Técnica (FCT): a lotação autorizada está de acordo com o
Decreto nº 4.908, de 4 de dezembro de 2003, e Decreto 8.396, de 30 de janeiro de 2015, Anexo II,
que remanejam Funções Comissionadas Técnicas para o Ministério da Fazenda;
d) Gratificação de Gratificação de Representação de Gabinete (RGM): a lotação
autorizada está de acordo com a Medida Provisória nº 1.799-1, de 21 de janeiro de 1999, que
determinou que ficam mantidos no Ministério do Orçamento e Gestão, as funções de que trata o
art. 20 da Lei no 8.216, de 13 de agosto de 1991, até que sejam dispensados seus ocupantes,
quando, então, serão consideradas extintas." (NR).
5.1.3. Demonstrativo das despesas com pessoal
Os dados referentes a este item estão relacionados no Anexo VIII.
5.1.4. Gestão de riscos relacionados ao pessoal
Está em estudo junto à frente de Gestão de Riscos do PMIMF a elaboração da Política
de Gestão de Riscos para o Ministério da Fazenda. O objetivo é definir uma política de gestão de
riscos e institucionalizar um Modelo de Gestão Integrada de Riscos Corporativos no contexto
ampliado do MF, com a intenção de fortalecer conceitos entre os gestores e tornar a implementação,
o monitoramento e a avaliação de controles internos fundamentada em prática internacional,
conforme consta informado no item 4.3. Gestão de Riscos e Controles Internos.
Nesse contexto, a COGEP aguarda a aprovação dessa Política para promover a
implementação de seus controles internos para a gestão de pessoas.
5.1.5. Contratação de pessoal de apoio e de estagiários
No que tange à contratação de estagiários, cumpre informar que os tramites para
captação de estudantes para estágio supervisionado seguem a Ordem de Serviço SPOA nº 1, de 15
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139
de abril de 2008, publicada no Boletim de Pessoal nº 16, de 18 de abril de 2008, além da Orientação
Normativa nº 2, de 24 de junho de 2016, publicada no DOU de 28 de junho de 2016.
Com o objetivo de esclarecer dúvidas e uniformizar procedimentos relativos à
contratação de estagiários, foi elaborada a cartilha “Guia de Orientações para Captação de
Estagiário”, especialmente dirigida às unidades de Gestão de Pessoas e que encontra-se disponível
na intranet SPOA. Essa cartilha dispõe das orientações sobre a necessidade de se observar,
essencialmente, critérios de existência de prévia dotação orçamentária; disponibilidade de vagas;
regularidade do estudante junto à instituição de ensino; e correlação do curso com a atividade,
programa, projeto e planos desenvolvidos pela unidade de realização do estágio.
Atualmente existe uma grande dificuldade na captação de estagiários devido ao baixo
valor oferecido pela bolsa. O estudante em estágio não obrigatório de nível superior ou de nível
médio percebe Bolsa de Estágio no valor de R$ 520,00 (quinhentos e vinte reais) e R$ 290,00
(duzentos e noventa reais), respectivamente, equivalentes à carga horária de trinta horas semanais,
acrescido do auxílio transporte no valor de R$ 6,00 (seis reais) por dia, proporcionalmente aos dias
efetivamente estagiados.
Tabela 5 - 5.1.5. Remuneração de estagiários Estágio com jornada de 30
horas semanais
Estágio com jornada de 20
horas semanais
Estudante de nível superior R$ 520,00 R$ 364,00
Estudante de nível médio R$ 290,00 R$ 203,00
Quanto às informações quantitativas, no final do ano de 2016 havia 130 (cento e trinta)
contratos vigentes, sendo 52 (cinquenta e dois) de nível superior e 78 (setenta e dois) de nível
médio. As despesas com estagiários no exercício de 2016 perfizeram o total de R$ 680.620,53
(seiscentos e oitenta mil, seiscentos e vinte reais e cinquenta e três centavos).
Vide Anexo IX.
5.2. Gestão do Patrimônio e da Infraestrutura
5.2.1. Gestão da Frota de Veículos
A forma de utilização da frota de veículos dos órgãos do Ministério da Fazenda
encontra-se amparada na Instrução Normativa nº 3, de 15 de maio de 2008, da Secretaria de
Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
(SLTI/MP), que dispõe sobre a classificação, utilização, especificação, identificação, aquisição e
alienação de veículos oficiais e dá outras providências necessárias à administração das frotas de
veículos pertencentes ao Poder Executivo da Administração Pública Federal. A Portaria nº 291, de 3
de junho de 2013 da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração – SPOA/MF,
dispõe sobre o recolhimento e a distribuição de veículos oficiais, com vistas ao enquadramento à
legislação existente e estruturação dos serviços de transportes prestados no âmbito do Ministério da
Fazenda (MF).
Outros documentos legais que regulam o tema são: a Norma de Execução nº 1.03.003,
de 14 de fevereiro de 1997, da Coordenação-Geral de Serviços Gerais do Ministério da Fazenda
(COGRL/SPOA), que estabelece os procedimentos administrativos necessários ao credenciamento
de servidor para condução de veículo oficial no âmbito do MF; o Regulamento de Administração
Geral de Veículos Oficiais, que reúne informações, critérios e procedimentos a serem adotados na
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140
administração geral de veículos oficiais e o Memorando Circular nº 2, de 2 de junho de 2015, com
base no Decreto nº 6.403/2008, destaca a relação de autoridades habilitadas a utilizar veículos de
transporte institucional e esclarece as condições de uso. Todos os documentos legais estão
disponíveis na intranet da SPOA/MF.
Considerando as características das atividades de recursos humanos, recursos logísticos,
orçamento e finanças, recadastramento de pessoal aposentados e pensionistas, dentre outras
desenvolvidas pelos órgãos normatizados e gerenciados no âmbito nacional da Secretaria Executiva
(SE/MF), e ainda atividades que envolvem movimentação de mobiliário, material de almoxarifado,
entre os diversos imóveis localizados fora das capitais estaduais, bem como atendimento a outras
unidades fazendárias e não fazendárias instaladas nos edifícios das Superintendências de
Administração do Ministério da Fazenda nos Estados e no Distrito Federal (SAMFs).
Para quantificar e obter as informações sobre os veículos que compõem a frota gerida
foram encaminhadas planilhas sobre o tema para serem completadas pelas SAMFs.
A tabela abaixo sumariza a quantidade de veículos gerenciados pelas Superintendências
de Administração do Ministério da Fazenda nos Estados e no Distrito Federal e a média anual de
quilômetros rodados e a idade média da frota por grupo de veículos, conforme previsto na IN
SLTI/MP 03/2008.
Quadro 53 - 5.2.1. Média anual de KM rodados e idade média da frota
GRUPO VEÍCULOS – IN SLTI/MPOG 03/2008 QTD KM RODADOS -
MÉDIA ANUAL
IDADE MÉDIA
FROTA
Representação (Grupo I/C) 22 3343 7
Transporte de Servidores a Serviço (Grupo IV/A) 210 6341 5
Transporte Pessoal (Grupo IV/G) 72 7257 7
Transporte de Carga Leve (Grupo IV/B) 56 4930 8
Transporte de Carga Pesada (Grupo IV/B-2) 22 1236 19
Saúde Pública - Ambulâncias (Grupo IV/C-2) 1 303 6
Transporte Coletivo (Grupo IV/D) 14 757 10 Fonte: COGRL/SPOA/MF.
Ressalta-se que os valores trabalhados referem-se à totalidade de veículos sob
responsabilidade da SE/MF, embora as SAMFs administrem também a frota de outros órgãos como
PGFN, CGU, Secretaria do Patrimônio da União (SPU), dentre outros, realizando a contratação e
gestão de vários tipos de contratos, a exemplo da manutenção de veículos, fornecimento de
combustível e de mão de obra terceirizada, que em 2016 totalizou o montante de R$ 2.114.665,92.
Análise Crítica
Tendo em vista o contingenciamento orçamentário e a aquisição de veículos novos no
ano de 2013 para todos os órgãos do âmbito da SE/MF que necessitavam, não foi realizado
aquisições para substituição desde aquele ano.
As SAMFs utilizam o Sistema Integrado de Administração de Serviços (SIADS) e
planilhas de controle de manutenção e abastecimento de combustível para administração da frota,
seus complementos e despesas.
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141
5.2.2. Política de destinação de veículos inservíveis ou fora de uso e informações gerenciais
sobre veículos nessas condições
A política de destinação dos veículos inservíveis encontra-se amparada na Instrução
Normativa nº 3, de 15 de maio de 2008, da SLTI/MP e no Regulamento de Administração Geral de
Veículos da COGRL/SPOA, que trata das informações, critérios e procedimentos a serem adotados
para a Administração Geral de Veículos Oficiais no âmbito da SE/MF.
Conforme a política, compete a cada SAMF autorizar a destinação de veículo
pertencente a seu acervo patrimonial, tais como: transferência, alienação e cessão, observando
rigorosamente o que preconiza o Regulamento de Administração Geral de Veículos e Regulamento
Gestão do Patrimônio disponível na intranet da SPOA (http://www.fazendanet/), o Decreto nº
99.658, de 30 de outubro de 1990 e demais legislações.
Conforme os normativos em vigor, anualmente as SAMFs deverão identificar, com base
nos relatórios gerenciais emitidos pelo SIADS, quais veículos podem ser considerados ociosos,
recuperáveis, antieconômicos, irrecuperáveis, suscetíveis de alienação ou cessão. Ressalta-se que as
SAMFs declararam a existência de 116 veículos inservíveis ao final de 2016.
A doação é permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação
de sua oportunidade e conveniência socioeconômica.
Quadro 54 - 5.2.2. Informações da frota gerenciada pelas SAMF’s
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142
5.2.3. Gestão do patrimônio imobiliário da União
5.2.3.1. Estrutura de controle e de gestão do patrimônio no âmbito da unidade jurisdicionada
Durante os anos de 2014 a 2016, a equipe de arquitetos e engenheiros da
COGRL/SPOA realizou vistorias técnicas nos edifícios sob tutela da SPOA/MF e geridos pelas
SAMFs nas capitais dos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal,
Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná,
Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe. Além disso, há
previsão, para o ano de 2017, de visitas nas cidades de Teresina-PI e Recife-PE. As vistorias foram
acompanhadas pelos administradores prediais e prepostos da manutenção do edifício, o que
viabilizou a averiguação da conservação das instalações prediais in loco. A partir das fotografias e
informações coletadas, foram produzidos relatórios das condições dos edifícios.
Os relatórios retratam situação atualizada dos diversos componentes arquitetônicos
(materiais construtivos e sistemas estruturais), dos graus de acessibilidade, sustentabilidade e
conforto ambiental (ventilação natural, iluminação, ruídos, condicionamento de ar), além de uma
análise completa das instalações telefônicas, elétricas, hidrossanitárias, de drenagem, de elevadores,
de prevenção e combate a incêndio e de segurança e controle de acesso ao edifício. Dessa forma,
registram o grau de conservação do imóvel e de sua adequação às atividades institucionais.
Apontam ainda recomendações para as não conformidades encontradas e determina ações objetivas
para a adequação dos edifícios às normas e legislações. Atualmente essas indicações são base para a
distribuição dos recursos do Plano de Reparos e Adaptações (REPADAP) visando à manutenção
das edificações.
5.2.3.2. Distribuição geográfica dos imóveis da União
A tabela abaixo resulta de informações coletadas no SPIUnet e trata de imóveis com e sem
edificação.
Tabela 6 - 5.2.3.2. Distribuição Geográfica dos Imóveis da União LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA QTD
Alagoas 2
Amazonas 1
Bahia 5
Ceará 2
Distrito Federal 13
Espírito Santo 4
Goiás / Tocantins 3
Maranhão 1
Mato Grosso 2
Minas Gerais 3
Pará 2
Paraíba 1
Paraná 2
Pernambuco 1
Piauí 2
Rio de Janeiro 1
Rio Grande do Norte 3
Rio Grande do Sul 5
Rondônia 1
Santa Catarina 6
São Paulo 3
Sergipe 2
TOTAL 65 Fonte: COGRL/SPOA/MF
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143
5.2.3.3. Qualidade e completude dos registros das informações dos imóveis no Sistema de
Registro dos Imóveis de Uso Especial da União SPIUnet
As SAMFs utilizam o SPIUnet visando manter as informações das edificações
atualizadas, bem como utiliza o sistema EDIFICA, desenvolvido para cadastrar e apresentar
informações sobre os imóveis utilizados pelo MF em todo o país. Os dados são preenchidos pelo
gestor responsável (arquiteto, engenheiro ou administrador predial) como: tipo de imóvel,
localização, área, órgãos ocupantes e administrador. Possibilita anexar fotos, plantas e outros
documentos, e ainda possui um questionário para análise objetiva do imóvel, gerando um Índice de
Adequação Imobiliária, que leva em consideração a documentação, o estado de conservação, a
qualidade das diversas instalações prediais, o grau de acessibilidade e a presença de sistemas de
combate a incêndio.
Os sistemas são utilizados para o gerenciamento das edificações e constantemente são
consultados para tomada de decisões.
Dos 65 imóveis cadastrados no SPIUnet, 32 estão com seu registro vencido. Em virtude
dessas inconsistências, a COGRL/SPOA prevê para o segundo trimestre de 2017 a completa
utilização desses cadastros e de todos os que vencerão no corrente ano.
É meta para 2017 a plena utilização dos sistemas SPIUnet e EDIFICA na gestão dos
edifícios sob responsabilidade da unidade. Para isso, foi estabelecido um cronograma de atualização
e fiscalização dessas informações num trabalho conjunto da COGRL/SPOA e das SAMFs.
5.2.3.4. Informação sobre a ocorrência e os atos de formalização de cessão, para terceiros, de
imóveis da União na responsabilidade da unidade, ou de parte deles, para empreendimento
com fins lucrativos ou não
Os dados sobre a ocorrência de cessão, para terceiros, de imóveis da União que se
encontram sob responsabilidade das SAMFs, foram compilados no quadro referente ao item 5.2.4
deste relatório.
5.2.3.5. Despesas de manutenção e a qualidade dos registros contábeis relativamente aos
imóveis
Segundo as orientações do Manual SIAFI, assunto 021107 Imóveis de Propriedade da
União, os registros para cadastramento, cancelamento, avaliação/reavaliação, depreciação, acerto de
divergências SIAFI X SPIUnet e transferências são processados no SPIUnet, conforme parâmetros
estabelecidos pelo Órgão Central de Contabilidade (STN/MF) e a pela SPU.
Nos registros contábeis no SIAFIweb de apropriação das despesas de manutenção dos
imóveis o procedimento de validação está incluso nas peças que compõem o Relatório de Gestão,
itens abaixo:
10.3.5. Declaração do contador sobre a fidedignidade dos registros contábeis no
Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI; e
10.3.6. Declaração sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial.
Cumpre destacar a previsão normativa contida no art. 19 da Instrução Normativa
STN/MF nº 6, de 31 de outubro de 2007, que disciplina os procedimentos relativos ao registro das
Conformidades Contábil e de Registro de Gestão.
Art. 19 A verificação das disposições contidas nesta Norma, bem como da legalidade
dos atos e fatos de gestão praticados pelos dirigentes das Unidades Gestoras
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144
Executoras, será efetuada por ocasião das auditorias realizadas pelas unidades de
controle.
Ressalta-se que no âmbito da SPOA/MF está em vigor o REPADAP, com orçamento
específico sob gestão da COGRL/SPOA, e que no ano de 2016 vinculou-se aos valores investidos
na manutenção dos imóveis geridos pelas SAMFs, conforme quadro abaixo.
Quadro 55 - 5.2.3.5. Valores investidos na manutenção dos imóveis (REPADAP) UG Executora EMPENHADO LIQUIDADO PAGO
170153 SAMF/PR 2.416.736 1.412.379 1.380.893
170038 SAMF/CE 1.473.718 671.376 671.376
170025 SAMF/MA 3.644.798 615.399 615.399
170531 SAMF/DF 982.417 483.759 483.759
170064 SAMF/AL 313.632 300.102 300.102
170085 SAMF/MG 478.601 278.337 278.337
170175 SAMF/RS 147.941 130.891 130.891
170100 SAMF/ES 610.580 126.529 126.529
170114 SAMF/RJ 1.817.768 74.800 74.800
170069 SAMF/SE 50.805 49.070 49.070
170055 SAMF/PE 116.526 43.531 43.531
170190 SAMF/MT 704.942 15.016 15.016
170050 SAMF/PB 6.700 6.700 6.700
170106 SAMF/MS 19.434 1.370 1.370
170045 SAMF/RN 212.000
170075 SAMF/BA 0
170131 SAMF/SP 679.289
TOTAL 13.675.886 4.209.258 4.177.772
Fonte: SIAFI Gerencial
5.2.3.6. Riscos relacionados à gestão dos imóveis e os controles para mitigá-los
Em geral, os imóveis geridos pelas SAMFs foram construídos há muitos anos e,
portanto, necessitam de reparos, adaptações e manutenções com o objetivo de conservar suas
condições de uso e adequação, tratando de aspectos como: acessibilidade, segurança contra incêndio
e patrimonial, eficiência energética e conforto ambiental, especialmente por conta da quantidade de
pessoas que frequentam as edificações, incluindo servidores, terceirizados, estagiários e cidadãos
usuários.
Utilizando as ferramentas de controle, como relatório de vistoria técnica, apontam-se
recomendações para as não conformidades encontradas e determinam-se ações objetivas, com graus
de prioridade, para a adequação dos edifícios às normas e legislações.
5.2.4. Cessão de espaços físicos e imóveis a órgãos públicos e órgãos e entidades públicas ou
privadas
O instituto da cessão de área está primariamente previsto pelo Decreto-Lei nº 9.760, de
5 de setembro de 1946. Posteriormente, foram editados o Decreto nº 3.725, de 10 de janeiro de
2001, e as Portarias SPU/MPOG nº 05, de 31 de janeiro de 2001, e SPU/MPOG nº 144, de 9 de
julho de 2001.
No âmbito do MF, é obrigatória a observância da Portaria GMF nº 282, de 27 de
novembro de 2008, bem como do Parecer PGFN/CJU/COJLC nº 1.727/2011. Em linha com o
referido arcabouço normativo e com vistas a padronizar os atos de cessão por parte das SAMFs, a
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145
COGRL/SPOA disponibiliza na intranet o Manual de Cessão de Área, relacionando o passo a passo
e modelos de documentos necessários para a formalização da cessão.
Para obter os dados sobre os imóveis objetos de cessão que se encontram sob a gestão
das SAMFs, foi consolidado quadro sobre o tema, conforme descrito a seguir.
Quadro 56 - 5.2.4. Cessões em vigor nos imóveis geridos pelas SAMFs
CARACTERIZAÇÃO
DOS IMÓVEIS IDENTIFICAÇÃO QTD.
FORMA DE
SELEÇÃO
FINALIDADE
USO ESPAÇO
FÍSICO
PRAZO
(meses)
VALORES/
BENEFÍCIOS
RECEBIDOS
- Edifícios da União sob
gestão das
Superintendências de
Administração do
Ministério da Fazenda
- Todas as cessões
realizadas pela SAMFs
são parciais.
Banco do Brasil S/A 10 Contratação
direta
Atividades
funcionais do
cessionário
60 *
- Os benefícios
pecuniários e rateio
de despesas são
proporcionais à
metragem das áreas
cedidas.
- Os pagamentos
são realizados
mediante GRU na
Conta Única do
Tesouro.
Caixa Econômica
Federal 7
Contratação
Direta
Serviço de
Processamento de
Dados - SERPRO
6 Contratação
Direta
Agência Brasileira
Gestora de Fundo
Garantidores e
Garantia S.A. -
ABGF
1 Contratação
Direta
Empresa Brasileira
de Correios e
Telégrafos - ECT
1 Contratação
Direta
CLARO S/A 1 Licitação Antena
Restaurantes e
lanchonetes 4 Licitação
Alimentação
servidores e
frequentadores
dos edifícios
TOTAL 30
*Existem 7 exceções ao prazo de 60 meses: 1 cessão de 12 meses (Serpro), 1 de 48 meses (ABGF), 1 de 120 meses
(Caixa) e 4 por prazo indeterminado (Serpro, Correios, BB e Caixa).
Vide Anexo X.
5.2.5. Informações sobre imóveis locados de terceiros
A metodologia utilizada compreendeu o envio de tabela sobre a temática às SAMFs nos
estados e no DF para a obtenção das informações relativas aos imóveis locados, conforme
demonstrado na tabela a seguir. Destaca-se que os valores correspondem apenas aos imóveis
geridos pelas SAMFs, embora essas também prestem serviços de contratação de locação para outros
órgãos, como a PGFN e a CGU.
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146
Quadro 57 - 5.2.5. Informações sobre imóveis locados de terceiros
LOCALIZAÇÃO
GEOGRÁFICA
QTD IMÓVEIS
LOCADOS
VALOR ANUAL
(EM R$)
Brasília 1 R$ 688.743,36
Mato Grosso do Sul 1 R$ 255.000,00
Minas Gerais 1 R$ 803.280,78
Pará 1 R$ 493.481,52
Paraná 1 R$ 365.482,61
Rio de Janeiro 1 R$ 507.983,84
Sergipe 2 R$ 389.917,00
Total 9 R$ 3.503.889,11
Fonte: COGRL/SPOA/MF
A necessidade de locação dos imóveis supracitados deve-se aos seguintes fatores,
conforme declarações das SAMFs:
i) para arquivo de processos e materiais (SAMF/DF);
ii) necessidade de um novo prédio para abrigar a unidade, visando sanar uma série de
problemas do antigo prédio, trazendo melhoria no atendimento, principalmente dos órgãos clientes
(SAMF/MS);
iii) instalação do Arquivo Geral da Superintendência de Administração do Ministério da
Fazenda em Minas Gerais (SAMF/MG);
iv) sinistro do Edifício Sede ocorrido em 26/08/2012 (SAMF/PA);
v) locação para atender ao setor odontológico e CENTRESAF/PR (SAMF/PR); e
vi) devido a um problema estrutural no telhado, o imóvel próprio não oferecia mais
condições de segurança aos servidores, terceirizados e demais usuários (SAMF/SE).
Em todas as situações buscou-se, inicialmente, por imóveis da União, sem sucesso, para
posteriormente, iniciar o processo de locação.
Existe normativo interno “Cartilha de Locação de Imóveis” disponível na intranet da
SPOA (http://intraspoa.fazenda/spoa) que orienta sobre os atos jurídicos que regem a tarefa de
locação de imóveis no âmbito da SE/MF amparado na Lei nº 8.666/93, na Lei nº 8.245/91, no
Decreto nº 7.689/12, na Portaria GMF nº 114/12, na Portaria MPOG nº 249/12, na Orientação
Normativa COSEG/SAA nº 01/98, na Instrução Normativa SPU/MPOG nº 01/14, no Parecer
PGFN/CJU/COJLC nº 248/13, no Parecer nº 1252 – 5.12/2011/DPC/CONJURMP/CGU/AGU.
5.3. Gestão de Tecnologia da Informação (TI)
5.3.1.1. Descrição do plano de capacitação do pessoal de TI, especificando os treinamentos
efetivamente realizados no período.
Em 2016, o Plano de Capacitação do corpo técnico de Tecnologia da Informação da
SPOA, contemplou a participação em treinamentos nos segmentos de Gestão de TI,
Desenvolvimento de Software, Infraestrutura de TI, gestão de pessoas, orçamento e contratações.
Em cumprimento ao estabelecido no Plano, houve a participação do pessoal de TI em eventos,
cursos, palestras, treinamentos e capacitações que totalizaram 3.894 horas. Dentre os cursos
oferecidos em 2016, destacam-se a participação de técnicos nos cursos de Gestão de Projeto, Gestão
de Pessoas com foco em resultado e análise de Ponto de Função.
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147
Os cursos realizados foram:
Agilidade no Governo – ADAPTWORKS
Alinhamento do PDTIC à EGD
APF - Análise de Pontos de Função: Fundamentos, Benefícios e Implantação
APF - Capacitação em APF: Medição e Estimativa de Software
APF - Exame CFPS - Certificação IFPUG (4.3)
Arquitetura e Protocolo de Rede TCP/IP - RNP
Brasil 100% Digital - Seminário - TCU
Ciclo de Vida do BI/DW - CS Technologies
COBIT 5 - Fundamentos - RNP
Contratações de TIC – ENAP
Dados Abertos: Teoria e Prática - Oficina - ESAF
Elaboração de Indicadores de Desempenho Institucional - ENAP
E-mag Conteúdista – ENAP
Gerência de Redes de Computadores - RNP
Gerenciamento de Projeto Ágil do PMIMF - INTELIT
Gerenciamento de Projetos de TI - RNP
Gerenciamento de Projetos e Oficina do Portal de Projetos do PMIMF - INTELIT
Gestão da Estratégia com o uso BSC - ENAP
Gestão da Informação e Documentação - ENAP
Gestão da Segurança da Informação - ESAF
Gestão de Contratos de Tecnologia da Informação - ENAP
Gestão de Processos - Business Process Management (BPM) - Fundação Bradesco
Gestão de Projetos - Introdução - ENAP
Gestão de Riscos de TI - RNP
Governança - Melhores Práticas e Qualidade de Dados - CS Technologies
Governança Aplicada – ISACA
Governança de TI – IBGP
Governança de TIC – SISP
Governança em TI – ENAP
Incidentes de Redes Computacionais - Tratamento e Reposta - ETIR - ENAP
Interoperabilidade - Introdução - E-PING – ENAP
IPv6 Básico com Ênfase em Serviços - CEPTRO.BR
Língua Portuguesa/Redação Oficial – ESAF
Melhoria da Produtividade Operacional - SOF/MP
Modelagem Multidimensional de Dados para BI/DW - Básico e Avançado - CS
Technologies
MS Outlook 2007 - Fundação Bradesco
O Cérebro com foco e disciplina - N Produções
Planejamento da Contratação de TI - PCTI - ENAP
Planejamento de Tecnologia da Informação - ENAP
Planejamento e Projeto de Infraestrutura para Datacenter - RNP
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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Prestação de Contas de 2015: Orientações sobre Normas e Procedimentos para Elaboração
– TCU
Protocolos de Roteamento IP – RNP
Qlik Sense Desenvovedor - TOCCATO Academia
Redes de Computadores - Introdução - Fundação Bradesco
Segurança da Informação - Fundação Bradesco
Segurança da Informação e Comunicações - DSIC - ENAP
Segurança de Redes - Introdução – RNP
Segurança de Redes e Sistemas – RNP
SEI - Implantação – ESAF
SEI-Usar
Seleção de Fornecedores de TI - ENAP
Server Virtualization With Windows Server - Hepta TI/Microsoft
SIAPE Folha – ESAF
Tecnologias da Informação - IBGP
XIII Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas
5.3.1.2. Descrição de quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de TI
A força de trabalho de Tecnologia da Informação, no âmbito da setorial do MF, é
formada por um quadro heterogêneo de 41 servidores os quais estão distribuídos em cargos do MF,
anistiados e outros órgãos da administração direta e indireta, conforme demonstrado no quadro
abaixo:
Quadro 58 - 5.3.1.2. Descrição de quantitativo de pessoas que compõe a força de trabalho de
TI
ORIGEM QUANTITATIVO
Ministério da Fazenda 24
Assistente Técnico Administrativo - ATA-NI 8
Analista Técnico Administrativo - ATA-NS 5
Auditor Federal de Finanças e Controle - AFFC 7
Agente Administrativo - NM 2
Agente de Portaria 1
Auxiliar de Processamento (Anistiado) 1
Cedido da ADM Direta 13
Analista de Tecnologia da Informação - ATI (MPOG) 10
Agente Administrativo (DNIT) 1
Agente Administrativo (AGU) 1
Analista em Tecnologia da Informação (Universidade de
Brasília)
1
Cedido da ADM Indireta 3
Banco do Brasil 3
Estagiário nível médio 1
TOTAL 41
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149
A questão de pessoal da área de Tecnologia da Informação ainda é uma situação
preocupante, uma vez que 41% da equipe é composta por pessoal cedido. Há previsão para retorno
em 2017 dos empregados cedidos da administração indireta, o que necessariamente reduzirá o
efetivo da COGTI/SPOA.
Nos estados, segundo informações prestadas pelas Superintendências, há um
quantitativo de 42 servidores e 11 estagiários que desempenham atividades relacionadas à
Tecnologia da Informação, porém de forma não exclusiva, pois executam outras atividades nas
superintendências. O papel desses servidores está relacionado ao acompanhamento, controle e
fiscalização e gestão do parque computacional e tecnológico nas superintendências.
5.3.1.3. Descrição dos processos de gerenciamento de serviços TI
Em 2016, buscou-se aprimorar e dar continuidade aos processos de TI implementados
ao longo do ano anterior, a saber:
a) Gestão de Desenvolvimento de Software Ágil e Tradicional;
b) Gestão de Ordem de Serviço e Acompanhamento de Faturas;
c) Gestão de Projetos: Implantação do Processo de Gestão de Projeto de TI;
d) Gestão de Demandas: A gestão de demandas atualmente é executada por meio do
Sistema Demandas, desenvolvido e implementado pela própria Coordenação-Geral de
TI. Esse sistema encontra-se no Portal de Sistemas da SPOA, com acesso na intranet do
MF.
Para garantir que os serviços de TI prestados pela SPOA atendam às necessidades de
negócio do MF com efetividade e segurança, o processo de gerenciamento de serviços de TI
encontra-se em reformulação, de forma a buscar alinhamento com as melhores práticas do
framework ITIL V3, ISO, ABNT 20000 e COBIT 5.
5.3.1.4. Descrição dos projetos de TI desenvolvidos no período
A área de Tecnologia da Informação despende recursos para o aperfeiçoamento
constante dos sistemas visando o cumprimento das atribuições finalísticas dos demais órgãos do
MF. São exemplos merecedores de destaque o SEI - Sistema Eletrônico de Informações, SIADS -
Sistema Integrado de Administração de Serviços, SIGPRO - Sistema Integrado de Gestão do
Processo Orçamentário, SEEMP - Sistema de Elaboração, Execução e Monitoramento de Projetos,
SCPC – Sistema de Controle de Promoção Comercial, SISCOAF II – Sistema de Controle de
Atividades Financeiras.
A atuação da TI exige não só ações corretivas que visam à eliminação de falhas em
rotinas e funcionalidades, como também procedimentos evolutivos, que permitam a adequação dos
sistemas a novos ordenamentos jurídicos, bem como a alterações em diretrizes de políticas
governamentais. Vale citar, ainda, a necessidade de incorporação de soluções tecnológicas mais
modernas, a fim de garantir não só a manutenção dos níveis de serviços hoje prestados, como
também a evolução dos referidos sistemas, em termos de segurança e eficiência das informações
processadas.
Um dos projetos que trouxe maior impacto e dedicação da equipe ao longo de 2016 foi
a implantação do Sistema SEI no Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN),
destacando o desenvolvimento do conjunto de módulos de acesso para usuários externos ao MF.
A utilização do SEI como sistema oficial de gestão de documentos e processos
eletrônicos no âmbito do Ministério da Fazenda é uma decisão institucional e está alinhada ao PEC
201216 – Modernização da Gestão de Documentos e da Informação, do Programa de Modernização
Integrada do Ministério da Fazenda (PMIMF), ao Planejamento Estratégico da SPOA, ao projeto
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SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
150
Processo Eletrônico Nacional (PEN), sob gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento
e Gestão (MP). Visa ainda a atender ao disposto no Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015, que
dispõe sobre o uso do meio eletrônico para a realização do processo administrativo no âmbito dos
órgãos e das entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
Foram desenvolvidas ações para integração e reestruturação do Portal do MF
objetivando a agregação de seu conteúdo com o que é produzido pelos diversos órgãos do MF,
facilitar o acesso à informação pelos cidadãos e reduzir despesas de custeio com a hospedagem dos
sítios.
Merece destaque a modernização do SIADS com a disponibilização do módulo de
inventário eletrônico para plataformas WEB e mobile e a homologação do módulo de requisição de
materiais de consumo para plataforma WEB. Esse sistema possibilita aos órgãos da Administração
Pública Federal um controle completo e efetivo de seus estoques de materiais, bens patrimoniais,
serviços de transporte e controle permanente de depreciação dos bens. O SIADS está aderente à Lei
nº 4.320/64 que estabelece as normas de controle de orçamentos e balanços, ao Decreto nº
99.658/90 que regulamenta a movimentação e desfazimento de materiais, a IN nº 205/88 que trata
de gestão de materiais e ao Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP).
Houve também o desenvolvimento dos módulos de Programação Orçamentária e
Distribuição de Dotação e Limites do SIGPRO, os quais estão disponibilizados em ambiente de
homologação.
O SEEMP é um sistema que visa oferecer suporte na gestão de projetos de Programas
do Governo Federal. Através dele é possível a elaboração e execução física e financeira do projeto,
além de sua atualização. A Gestão de Projetos no SEEMP se dá a partir de um planejamento
estratégico de atividades, metas, cronograma, recursos e desembolso, com o respectivo
acompanhamento dos indicadores de cada projeto. Assim, é possível gerar relatórios gerenciais
físicos e financeiros dos investimentos e pagamentos efetuados para verificação da evolução dos
projetos. Foram entregues doze sprints, distribuídas em 3 releases, que visaram melhorias e
inovações no sistema, principalmente no módulo de Execução Financeira, e a aceitação de novos
tipos de projetos e/ou programas além do Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e
Fiscal dos Municípios Brasileiros - PNAFM.
O Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ é o colegiado formado pelos
Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal, cujas reuniões são presididas pelo
Ministro de Estado da Fazenda. O SISCONFAZ é o sistema de gestão das atividades deste
Conselho, englobando as atividades das comissões e grupos técnicos. Foram entregues dez sprints,
distribuídas em 2 releases, com o objetivo de deixar o sistema apto para entrar em produção.
SCPC – O Sistema SCPC possibilitará o cadastro, o acompanhamento e a fiscalização
de promoções comerciais e, também, está alinhado ao projeto estratégico Promodigital e
preservação da economia popular (PEC 201211). Os módulos Certificação Digital e Integração com
o COAF, Aditamento de Promoções Comerciais e Autorização de Promoções Comerciais foram
disponibilizados em ambiente de homologação.
Foram desenvolvidas ações para a construção de Portal de informações gerenciais,
acessível pela Intranet e Internet, contendo as informações dos indicadores propostos pela equipe de
Custos do MF. A solução utilizada permite: combinar e transformar dados brutos em informações
significativas e úteis para analise do negócio, ajudar a identificar e desenvolver novas oportunidades
e dar maior agilidade na apresentação dos dados gerenciais.
Quanto ao SISCOAF II, parte integrante do projeto estratégico para modernização da
estrutura fazendária com competência na matéria PLD e FT (PEC201219), foram desenvolvidas as
seguintes ações: criação do Módulo de Relacionamento com a Pessoa Obrigada com automatização
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151
de tarefas de relacionamento entre o COAF e as Pessoas Obrigadas detentoras de órgão regulador
próprio; implementação da gestão e disponibilização de informes de divulgação às Pessoas
Obrigadas no módulo Supervisão e aquisição da ferramenta de Solução de Inteligência Analítica.
Além dos projetos em destaque, a área de Tecnologia da Informação, visando alinhar as
suas atividades com os objetivos de negócio do MF no exercício de 2016, realizou as seguintes
ações:
i) fortalecimento da Infraestrutura de TI: foram desenvolvidas ações para: instalação e
configuração de Switches, instalação de redes sem fio, instalação de equipamentos de
videoconferência e aquisição de servidores de dados, soluções de backup e storages;
ii) revisão do modelo de desenvolvimento de sistemas segundo a metodologia ágil.
A contratação dos serviços de TIC, de natureza contínua, no âmbito do Ministério da
Fazenda, providos a partir de contratos firmados com empresas de tecnologia, visam atender as
necessidades dos seguintes órgãos fazendários: GMF, SE (Gabinete, SPAE, SGE, SPOA,
Ouvidoria) CONFAZ, SEAE, SPE, SAIN, COAF. Além dos projetos em destaques foram
realizados os seguintes serviços ao longo do ano:
a) Serviços de Desenvolvimento de Software: Desenvolvimento de novas
funcionalidades nos sistemas; adequação de funcionalidades existentes; manutenções corretivas;
b) Serviços de Produção: Produção dos serviços web e produção dos sistemas;
c) Serviços de Infraestrutura: Disponibilização de links de comunicação, administração
do servidor de mensagens, aquisição de ativos de rede;
d) Serviços Diversos: Serviço de impressão, aquisição de softwares, aquisição de
hardware, serviço de certificação digital e capacitação dos servidores efetivos.
Para execução dos projetos e serviços foi proposto pela área de TI um orçamento de R$
143.789.344,00, nas rubricas custeio e investimento, contudo, o valor concedido e empenhado foi
de R$ 69.365.342,74, o que corresponde a 45% do proposto. Do total concedido foram pagos R$
62.167.123,89 (89,60%) no exercício, conforme detalhamento a seguir:
Quadro 59 - 5.3.1.4. Execução dos projetos e serviços de TI desenvolvidos no exercício
ORÇAMENTO DE 2016
PLANO INTERNO CATEGORIA PROPOSTA EMPENHADO
SPOAINF2000
INVESTIMENTO 62.441.072,00
7.673.734,00
CUSTEIO 12.050.000,00
2.517.030,61
SPOALOC2000 CUSTEIO 5.576.008,00 1.968.516,43
SPOASIS2000 CUSTEIO 63.722.264,00 57.206.061,70
TOTAL 143.789.344,00 69.365.342,74
Fonte: SIAFI/COGTI/SPOA/MF
Convém registrar que no exercício houve um pagamento de Restos a Pagar no montante
de R$ 5.670.016,82, conforme quadro a seguir:
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152
Quadro 60 - 5.3.1.4. Pagamentos de projetos e serviços de TI realizados em 2016
Fonte: SIAFI/COGTI/SPOA/MF
Em comparação ao orçamento de 2015, os valores empenhados tiveram um acréscimo
de R$ 7,41 milhões, o que corresponde a 1,12 % em relação ao ano anterior. Em consequência
houve também uma redução nos restos a pagar para o presente exercício.
Quadro 61 - 5.3.1.4. Comparativo de valores empenhados de TI - 2015 e 2016
PLANO INTERNO CATEGORIA EMPENHADO
2015 PAGO 2015
EMPENHADO
2016 PAGO 2016
SPOAINF2000 INVESTIMENTO 8.084.964,45 1.523.700,82 7.673.734,00 2.342.561,62
CUSTEIO 2.315.440,76 2.057.951,68 2.517.030,61 1.469.785,38
SPOALOC2000 CUSTEIO 1.494.175,19 1.350.456,80
1.968.516,43 1.462.274,95
SPOASIS2000 CUSTEIO 50.052.620,94 47.569.295,05 57.206.061,70 56.892.501,94
TOTAL 61.947.201,34 52.501.404,35 69.365.342,74 62.167.123,89
Fonte: SIAFI/COGTI/SPOA/MF
5.3.1.5. Medidas tomadas para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas
terceirizadas que prestam serviços de TI para a unidade
A empresa SERPRO é a principal fornecedora de tecnologia da informação no âmbito
do MF, principalmente na prestação de serviços de tecnologia da informação considerados
estratégicos, conforme determina o Art 2º da Lei 5.615/1970, alterada pela lei 12.249/2010.
Embora a área de TI apresente um quadro heterogêneo de pessoas, distribuídas em
cargos de servidores do MF, anistiados e outros órgãos da administração direta e indireta, há como
política a atuação, notadamente, na gestão dos serviços prestados pelo SERPRO.
Buscou-se, também, concentrar o desenvolvimento e manutenção dos sistemas
departamentais realizados por equipe própria e a capacitação e treinamento voltados para a gestão
de contratos de Tecnologia da Informação.
PAGAMENTOS REALIZADOS EM 2016
PLANO INTERNO CATEGORIA RESTOS A
PAGAR EXERCICIO 2016
SPOAINF2000 INVESTIMENTO 2.862.997,57 2.342.561,62
CUSTEIO 218.164,92 1.469.785,38
SPOALOC2000 CUSTEIO 105.597,86 1.462.274,95
SPOASIS2000 CUSTEIO 2.483.256,47
56.892.501,94
TOTAL 5.670.016,82 62.167.123,89
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153
5.3.2. Principais sistemas de informações
5.3.2.1. Relação de sistemas em produção desenvolvidos e mantidos internamente
a) Avaliação de Desempenho - O objetivo do sistema é a realização da Avaliação de
Desempenho dos servidores do Ministério da Fazenda, que recebem as gratificações: GDAFAZ,
GDACE, GDM-PECFAZ, GDPGPE e GDASS. Suas principais funcionalidades são: Associação de
Chefia e Pares, Realização de Autoavaliação, Realização da Avaliação da Chefia e Pares,
Solicitação de Reconsideração, Recurso e Reconsideração de Recurso e gerar Relatórios. O
responsável de negócio é a COGEP.
b) Demandas - O principal objetivo do sistema é registrar as solicitações de serviços das
unidades fazendárias ou não fazendárias, gerando transparência na prestação dos serviços, agilidade
e controle das solicitações pelas unidades demandantes, bem como aferições de indicadores. Suas
principais funcionalidades são: Cadastrar Demanda, Tramitar Demanda, Consultar Demanda,
Notificar Demanda, Concluir Demanda, Relatório e Indicadores. O responsável de negócio é a
COGRL.
c) Edifica - O principal objetivo do sistema é mapear as informações gerais e as
relacionadas ao estado de conservações imobiliárias, mobiliárias e visuais dos imóveis de forma a
subsidiar o processo decisório dos gestores do Ministério da Fazenda, relativamente à integração da
logística e da construção ou reforma de imóveis destinados aos órgãos que atuam no Macroprocesso
do Crédito Tributário. Suas principais funcionalidades são Cadastrar Imóvel, Cadastrar Pavimentos,
Cadastrar Locador, Cadastro de Questionário de Conservação de Imóvel e Pavimento e gerar
Relatórios. O responsável de negócio é a COGRL e RFB.
d) Parla - O objetivo do sistema é acompanhar os pleitos Parlamentares, o qual permite
o cadastro e acompanhamento de um projeto, sua autoria, consulta e tramitação de documentos.
Atendendo assim, as necessidades da AAP. Suas principais funcionalidades são Cadastro de pleitos
Parlamentares, Cadastro de Consultas e Respostas do MF sobre o projeto, Cadastro de Última Ação
realizado no projeto. O responsável de negócio é o Gabinete do Ministro.
e) SAECI - O objetivo do sistema é auxiliar a Assessoria de Controle Interno do MF no
controle de demandas internas e oriundas dos órgãos de controle, no gerenciamento de prazos e no
gerenciamento de processos de prestações de contas ordinárias, especial e extraordinária. Suas
principais funcionalidades são: Cadastro de Processos, Cadastro de Acórdãos, Cadastro de Gestores
e gerar Relatórios. O responsável de negócio é a Assessoria de Controle Interno.
f) SIC - O principal objetivo do sistema é manter os dados e gerar informações dos
Pedidos de acesso à informação solicitados pelo público ao Ministério da Fazenda por meio do
sistema e-SIC do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União. Suas
principais funcionalidades são: Manter Pedido, Consultar Recursos, Importar Pedidos, Importar
Recursos e gerar Relatórios Gerenciais. O responsável de negócio é a Ouvidoria.
5.3.2.2. Relação de sistemas em produção mantidos pelo SERPRO
a) COMPROT: permite o registro, controle e gerenciamento de processos e documentos
produzidos e recebidos pelos Órgãos do Ministério da Fazenda. O sistema utiliza funcionalidades
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154
WEB para inclusão, alteração, tramitação e pesquisa de registros armazenados em um banco de
dados, contemplando o envio automático por e-mail de informações sobre o andamento dos
processos aos cidadãos interessados. No âmbito do Ministério da Fazenda, o COMPROT permite a
pesquisa e o cadastramento do processo com a numeração automática. Suas principais
funcionalidades são Cadastro de Processos, Tramitação de Processos e Pesquisa de Processos. O
responsável de negócio é a COGRL.
b) COMPROTDOCWEB: possibilita gerenciamento de documentos físicos,
digitalizados ou eletrônicos. Como forma de garantir a conformidade dos documentos tem em seus
controles a utilização de certificação digital, tanto para autenticar os documentos digitalizados
quanto para assinar os eletrônicos. Além disso, possui funcionalidades como o envio de mensagens
aos serviços de correios eletrônicos dos responsáveis, alertando-os assim dos prazos estabelecidos
para as suas ações. Suas principais funcionalidades são Criação, Cadastro e Tramitação de
Documentos. O responsável de negócio é a COGRL.
c) Sistema de Corregedoria - SISCOGER disponibiliza informações rápidas, precisas e
completas a respeito dos diversos processos promovidos contra servidores do MF, tem como
principais objetivos disponibilizar o acesso eletrônico a documentos que compõe um processo,
relacionar processos e seus envolvidos, listar membros da comissão e emissão de relatórios
gerenciais. Suas principais funcionalidades são: Manter Processo, Manter Comissão, consultar
servidores envolvidos, manter domínios e gerar estatísticas. O responsável de negócio é a
Corregedoria do MF.
d) SEEMP - Sistema de Elaboração, Execução e Monitoramento de Projetos: contempla
as funcionalidades de Gerenciamento de Tabelas, Cadastro de Projetos, Revisão de Projetos e
Validação de Projetos dos projetos cadastrados no SEEMP. Esses projetos estão no contexto do
PNAFM – Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios
Brasileiros. Suas principais funcionalidades são Cadastrar Projeto, Cadastrar Produto em Projeto,
Cadastrar Aquisição em Projeto, Cadastrar Auditoria em Projeto, Cadastrar Ocorrência, Encaminhar
Projeto, Manutenção de Tabelas Básicas, Cadastrar Conta Contábil e gerar Relatórios. O
responsável de negócio é a Secretária Executiva do MF.
e) SISCOAF - Sistema de Controle de Atividades Financeiras: visa atender os serviços
do Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF na apuração de ilícito financeiros,
atuando no segmento de Imobiliárias, Factoring, Loterias, Sorteios, Pedras Preciosas, Bolsa de
Mercadorias e outros, por meio de captação de dados de denúncias e comunicação de atividades
suspeitas, pela Internet, utilizando o site (www.fazenda.gov.br/coaf). Suas principais
funcionalidades são Cadastro de Comunicações, Comunicantes (recebimento de declaração de
inocorrência), Cadastro de Casos, Central de Riscos, RIF (Relatório de Inteligência Financeira), SEI
(intercâmbio de Informações) e gerar Relatórios. O responsável de negócio é o COAF.
Já o SISCOAF II - Sistema de Controle de Atividades Financeiras II visa atender os
serviços do COAF na apuração de ilícitos financeiros, atuando no segmento de Imobiliárias,
Factoring, Loterias e Sorteios, Pedras Preciosas, Bolsa de Mercadorias e outros, por meio de
captação de dados de denúncias e comunicação de atividades suspeitas, pela Internet, utilizando o
site (www.fazenda.gov.br/coaf). Suas principais funcionalidades são Cadastro e habilitação de
Pessoas obrigadas, notificações e alertas, Averiguação de Conformidade (AVEC), Averiguação
Preliminar Objetiva (APO) e Averiguação Preliminar (AP). O responsável de negócio é o COAF.
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155
f) SISOUVIDOR - Sistema da Ouvidoria-Geral do MF. Suas principais
funcionalidades são Cadastro de Mensagens; Padronização de Mensagem, Cadastro de Usuário,
Cadastro de Tabelas de Domínio, Responder Mensagem, Publicar Resposta e gerar Relatórios
Gerenciais. O responsável de negócio é a Ouvidoria.
5.3.2.3. Relação dos projetos em desenvolvimento
a) O Sistema de Controle de Promoções Comerciais (SCPC): permitirá por parte das
empresas a formalização das promoções comerciais (credenciamento, autorização e prestação de
contas), em todas as modalidades de uma promoção comercial, via Internet. O sistema
disponibilizará funcionalidades que permitam o acompanhamento das promoções comercias na
Intranet pelos colaboradores da SEAE. Será possível enviar e armazenar os números dos cupons e
seus respectivos donos, antes da realização do sorteio, para que eventuais fiscalizações ocorram. O
sistema disponibilizará funcionalidades para que os requerentes (empresas) cadastrem os
ganhadores dos prêmios vinculados à cada promoção comercial, sendo que estas informações
devem ser encaminhadas online ao COAF. O responsável de negócio é a SEAE.
b) SIGPRO - Sistema Integrado de Gestão do Processo Orçamentário: permitirá a
realização da Programação Orçamentária, como principais objetivos, realizar a Programação
Orçamentária, Realizar a Movimentação Orçamentária. Suas principais funcionalidades são: Inserir
Programação Orçamentária, realizar ajuste da Programação, Movimentação da Programação
Orçamentária, Solicitação de Movimentação Orçamentária e Distribuir Limites Orçamentários. O
responsável de negócio é a COGEF.
5.3.2.4. Relação de sistemas em produção desenvolvidos e mantidos internamente, utilizando o
ambiente de nuvem do SERPRO
a) SEI - Sistema Eletrônico de Informações. Suas principais funcionalidades são: a
produção, edição, assinatura e trâmite de documentos dentro do próprio sistema. Isso proporciona a
virtualização de processos e documentos, permitindo atuação simultânea de várias unidades ao
mesmo tempo em um mesmo processo, ainda que distantes fisicamente, reduzindo o tempo de
realização das atividades. O responsável de negócio é a COGRL.
5.3.3. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e
Comunicação (PETIC) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação
– PDTIC
5.3.3.1. Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação - PETIC
O Planejamento Estratégico de TIC - PETIC do Ministério da Fazenda, elaborado de
forma aderente ao Planejamento Estratégico Institucional – PEI/MF, segue as orientações da
Política de Governança de TIC do MF e considera o fluxo do processo dos Grupos de Trabalho –
GTs criado pelo CTIC.
O PETIC-MF deve mapear riscos à consecução do Plano Estratégico Institucional do
MF – PEI e propor soluções para o tratamento desses riscos; estabelecer bases para a elaboração dos
PDTICs dos órgãos fazendários; promover uma maior coordenação e articulação entre os órgãos
fazendários relacionados à governança e gestão de TIC; e conter ações que contribuam e/ou criem
condições favoráveis para a realização do disposto no PDTIC dos órgãos fazendários. Outrossim,
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SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
156
não deverá conter projetos e ações de responsabilidade dos próprios órgãos ou ser confundido com
uma simples relação de projetos e ações derivadas do PEI-MF.
No ano de 2016, foram realizadas atividades de preparação para a efetiva elaboração do
PETIC, notadamente a criação, em conformidade com a Resolução CTIC/MF Nº 004, de 6 de maio
de 2016, do Grupo de Trabalho de Governança de TIC, sob a coordenação da SGE/SE e contando
ainda com a participação de representantes da SPOA/SE, ESAF, PGFN, RFB e STN.
O referido grupo, que teve sua primeira reunião em 30/11/2016, determinou que em
2017 serão realizadas oficinas para concretizar a elaboração do PETI-MF, tendo sido atribuído a
seus membros a tarefa de levantarem, no âmbito de seus órgãos, informações que servirão de
subsídio às oficinas.
No âmbito da SPOA/MF, a Gestão de Tecnologia da Informação é exercida pela
COGTI, cujas ações estão consolidadas no Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI
SPOA/MF, que, na sua terceira versão, compreende o período 2014-2016. A elaboração do Plano
conta com a participação das Coordenações-Gerais, Superintendências nos estados e as áreas de
negócios do Ministério da Fazenda atendidas pela SPOA, a partir do levantamento e priorização de
necessidades, identificação de riscos e ações de tratamento desses riscos.
O PDTI 2014-2016 reflete o alinhamento da TI com as necessidades estratégicas de
negócio do MF, considerando o ambiente complexo do órgão e a sua diversidade de atuação,
infraestrutura e recursos disponíveis; recomendações dos órgãos de controle sobre governança e
gestão de TI; planos e planejamentos do Governo Federal; instruções e normativos do SISP;
regimentos aplicáveis ao seu contexto; o Programa de Modernização Integrado do Ministério da
Fazenda – PMIMF; e o Programa de Fortalecimento Institucional da SPOA.
Em 2016, em busca do cumprimento dos objetivos estabelecidos no PDTI 2014-2016, a
setorial de TI do MF atuou em diversas frentes, buscando sempre uma maior eficiência no
desempenho de suas atividades por meio da capacitação dos servidores, aquisições de equipamentos
mais modernos e desenvolvimento de soluções, visando à automatização dos seus processos para
possibilitar que as áreas do MF atendidas pela SPOA/MF possam atingir seus objetivos finalísticos
e de gestão.
A SPOA aprovou, em 14 de dezembro de 2016, o Plano Diretor de Tecnologia da
Informação e Comunicação (PDTIC), triênio 2017-2019, alinhado às Diretrizes Estratégicas do MF,
ao Planejamento Estratégico Institucional da SPOA e à Estratégia de Governança Digital (EGD)
2016-2019, importantes instrumentos organizacionais. As ações de construção do PDTIC 2017-
2019 da SPOA/MF foram coordenadas e aprovadas pelo Comitê de Tecnologia da Informação da
SPOA – CTI/SPOA/MF.
5.3.3.2. Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação - PDTIC
O alinhamento das ações de TI às necessidades de negócios, no âmbito do MF, é
consolidado pela atuação do Comitê Estratégico de Gestão do Ministério da Fazenda - CEG/MF e,
em nível tático, por meio dos órgãos colegiados subordinados a ele, quais sejam: Comitê de
Tecnologia da Informação e Comunicação - CTIC, Comissão Técnica de Gestão de Pessoas - CTGP
e Rede de Inovação da Gestão.
Cabe à Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação (COGTI) da SPOA/MF a
responsabilidade pelo cumprimento dos atos emanados atualmente pelos comitês do MF, tendo por
atribuição a elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação, a gestão do contrato de
serviços do SERPRO, o atendimento das demandas de TI, o desenvolvimento de soluções de
software e a gestão da infraestrutura de TI.
As ações estratégicas, uma vez aprovadas, evidenciam-se tanto no contexto do
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
157
planejamento do Ministério como no contexto do planejamento dos órgãos que participam daquelas
ações. As ações estratégicas são desdobradas em ações de TI. Como o modelo de governança de TI
do MF é descentralizado, essas ações de TI são de responsabilidades dos respectivos gestores de TI.
Em 14/12/2016 foi aprovado documento elaborado pela Coordenação-Geral de
Tecnologia da Informação da SPOA - COGTI/SPOA, e válido para o triênio 2017-2019.
O PDTIC é um instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão, visando atender às
necessidades tecnológicas do Ministério da Fazenda. Toda aquisição de softwares, hardwares e
serviços em tecnologia devem ser contemplados pelo Plano.
O PDTIC está alinhado às Diretrizes Estratégicas do MF, ao Planejamento Estratégico
Institucional da SPOA e à Estratégia de Governança Digital - EGD 2016-2019 e define 4 objetivos:
i)fortalecer a infraestrutura de TI; ii)definir e disseminar o novo modelo de governança de TI; iii)
aumentar a capacidade de entregas e manutenção de sistemas; e iv) definir e disseminar o modelo
de gestão dos serviços de TI.
O Plano define marcos mensuráveis, controláveis e quantificáveis para a satisfação de
cada objetivo. Dentro destes, estipulou-se metas a serem alcançadas, detalhadas em indicadores. O
PDTIC levantou 50 necessidades, traduzidas em 244 ações a serem aplicadas na SPOA, SE e
demais órgãos do MF (excetuando aqueles que dispõem de seus próprios Planos). O valor estimado
para execução do PDTIC, ao longo de três anos, gira em torno dos R$ 670 milhões.
O Comitê CTIC realizou quatro reuniões em 2016, sendo que na qualidade de membro
do CTIC, a área de Tecnologia da Informação da SPOA atuou nos seguintes assuntos:
a) Adesão do Ministério da Fazenda ao Número Único de Protocolo (NUP), ao
Processo Eletrônico Nacional (PEN) e ao Sistema Eletrônico de Informações (SEI);
b) Elaboração do Modelo de Governança de TI do Ministério da Fazenda e do Plano
Estratégico de Tecnologia da Informação do MF (PETI);
c) Debate sobre atendimento aos normativos de Governança de TI da Administração
Pública Federal – APF pelo Ministério da Fazenda, com destaque ao Decreto nº 8.638, de 15 de
janeiro de 2016, que instituiu a “Política de Governança Digital” no âmbito dos órgãos e das
entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional;
d) Encaminhamento da proposta de Política de Governança de Tecnologia da
Informação e Comunicação do Ministério da Fazenda – PGTIC/MF ao Comitê Estratégico de
Gestão do Ministério da Fazenda – CEG/MF;
e) Aprovação do plano de dados abertos do Ministério da Fazenda, conforme Decreto
nº 8.777, de 11 de maio de 2016;
f) Elaboração da minuta do novo regimento interno do CTIC para apreciação dos
membros.
As necessidades, diretrizes e decisões estratégicas de tecnologia da informação, no
âmbito da SPOA/MF, são tomadas pelo seu Comitê de Tecnologia da Informação - CTI/SPOA/MF,
instituído pela Portaria nº 797, de 8 de novembro de 2012. Além da SPOA/MF, outros órgãos
fazendários têm as suas necessidades de TI contempladas pelo mencionado Comitê:
a) Gabinete do Ministro de Estado da Fazenda – GMF;
b) Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda – SE;
c) Ouvidoria do Ministério da Fazenda – OUVI;
d) Secretaria de Política Econômica – SPE;
e) Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN;
f) Secretaria de Assuntos Econômicos – SEAE;
g) Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF;
h) Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN
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SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
158
i) Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência
Aberta e de Capitalização – CRSNSP;
j) Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ; e
k) Unidade de Coordenação de Programas – UCP.
5.4. Gestão Ambiental e Sustentabilidade
A política de sustentabilidade ambiental do Ministério da Fazenda, em cumprimento ao
Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS), consiste no atendimento dos 5Rs: Repensar,
Reduzir, Recusar, Reutilizar e Reciclar, que visa à melhoria da eficiência no uso racional dos
recursos públicos. A COGRL/SPOA tem se empenhado na capacitação dos servidores, promovendo
a cultura sustentável por meio do informativo FAZ MELHOR e demais ferramentas de divulgação.
É latente a preocupação com as questões ambientais, com incentivo à racionalização dos
recursos materiais, no controle do consumo de energia elétrica, água e de esgoto, adotando práticas
de gerência e orientação sobre as atividades diárias nos edifícios, estimulando a conscientização
ambiental dos usuários e a coleta seletiva voltada para a reciclagem dos resíduos.
O quadro abaixo sintetiza os principais aspectos da gestão ambiental do MF.
Quadro 62 - 5.4. Aspectos da Gestão Ambiental da UPC
ASPECTOS SOBRE GESTÃO AMBIENTAL SIM
(%)
NÃO
(%) OBSERVAÇÃO
Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis
descartados, bem como sua destinação a associações e
cooperativas de catadores, conforme dispõe o Decreto
nº 5.940/2006?
95,5% 4,5%
95,5% das unidades realizam a separação dos resíduos
recicláveis descartados e dão a destinação as
associações e cooperativas de catadores, conforme
dispõe o Decreto.
As contratações realizadas pela unidade jurisdicionada
observam os parâmetros estabelecidos no Decreto nº
7.746/2012? 100%
100% das unidades observam os parâmetros
estabelecidos no Decreto.
ASPECTOS SOBRE GESTÃO AMBIENTAL SIM NÃO OBSERVAÇÃO
Há unidades na sua região que participam da Agenda
Ambiental da Administração Pública (A3P)?
SIM Todas as unidades participam indiretamente por meio
do Projeto Esplanada Sustentável (PES)
A unidade possui plano de gestão de logística
sustentável (PLS) de que trata o art. 16 do Decreto
7.746/2012?
SIM
A Comissão gestora do PLS foi constituída na forma
do art. 6º da IN SLTI/MPOG 10, de 12 de novembro
de 2012?
SIM A Comissão Gestora foi constituída e atualizada por
meio da Portaria nº 401, de 21 de maio de 2015.
O PLS está formalizado na forma do art. 9° da IN
SLTI/MPOG 10/2012, atendendo a todos os tópicos
nele estabelecidos?
SIM
O PLS encontra-se publicado e disponível no site da
unidade (art. 12 da IN SLTI/MPOG 10/2012)?
SIM O PLS está publicado no endereço:
(www.fazenda.gov.br/acesso-a-informacao/acoes-e-
programas/plano-de-gestao-de-logistica-sustentavel-
pls)
Os resultados alcançados a partir da implementação
das ações definidas no PLS são publicados
semestralmente no sítio da unidade na Internet,
apresentando as metas alcançadas e os resultados
medidos pelos indicadores (art. 13 da IN SLTI/MPOG
10/2012)?
SIM No âmbito do MF os relatórios são publicados na
internet www.fazenda.gov.br/acesso-a-
informacao/acoes-e-programas/plano-de-gestao-de-
logistica-sustentavel-pls
Fonte: COGRL/SPOA/MF
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
159
5.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação
de serviços ou obras
A COGRL/SPOA é responsável pela coordenação do PLS, com a disseminação e
orientação das ações de meio ambiente e sustentabilidade no âmbito do Ministério da Fazenda, de
forma a abranger a PGFN, a Receita Federal do Brasil (RFB), a Secretaria de Acompanhamento
Econômico (SEAE), a Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), a Secretaria de Política
Econômica (SPE), a STN, a Escola de Administração Fazendária (ESAF) e a SPOA.
A SE/MF participa do Projeto Esplanada Sustentável e realiza a inserção de dados no
Sistema Esplanada Sustentável (SisPES) com os dados de consumo de água e de energia elétrica.
Em setembro de 2016 foi realizado o I Seminário sobre Compras Públicas Sustentáveis
do Ministério da Fazenda. O evento teve carga horária de 8 horas e contou com cerca de 120
participantes de diversos órgãos do Governo. Foi transmitido via vídeo streamming para todo Brasil
e todas as SAMFs e outros órgãos participaram na modalidade à distância. Os temas abordados
foram: Panorama Internacional das Compras Públicas Sustentáveis (PNUMA), Contexto Legal
(MP), Descarte Adequado de Urnas Eletrônicas (TSE), Consumo Consciente – Gestão mais
Racional (STJ), Critérios de Sustentabilidade e Compras Sustentáveis na Visão do Controle Externo
(TCU). Vale destacar que o evento contou com a parceria do TSE e dos Correios.
A educação ambiental é trabalhada por meio de campanhas internas, havendo constante
divulgação na intranet da SPOA/MF, bem como por informativos encaminhados aos emails
institucionais dos servidores e demais colaboradores do MF, destacando as ações em curso e
orientações para o uso eficiente e adequado no consumo, pautado sempre pela sustentabilidade.
Informações sobre o PLS poderão ser acessadas por meio do sítio
www.fazenda.gov.br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/plano-de-gestao-de-logistica-
sustentavel-pls.
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SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
160
6. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
Não se aplica à natureza jurídica da Secretaria Executiva nem do Gabinete do Ministro,
por serem órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado. Entretanto, na unidade da
Ouvidoria Geral do MF as ações e os mecanismos para avaliar a satisfação dos cidadãos-usuários
estão descritos a seguir.
A Ouvidoria-Geral do Ministério da Fazenda - OGMF foi criada em junho de 2002 e
insere-se na estrutura regimental do Ministério sob a coordenação da Secretaria Executiva desde
abril de 2001 — Decreto nº 3.782/2001. Atualmente, essa determinação encontra-se expressa no
inciso VII, artigo 5º, do Decreto no 7.482, de 2011.
Entre as atribuições da Ouvidoria estão a gestão dos serviços de pós-atendimento e dos
pedidos de acesso à informação previstos na Lei nº 12.527, de 2011. Ao Ouvidor-Geral incumbe
acompanhar o andamento e a solução dos pleitos dos cidadãos usuários dos serviços prestados pelo
Ministério da Fazenda, consoante o art. 47 do Decreto nº 7.482, de 2011.
Nesse sentido, a Ouvidoria existe para garantir o direito de manifestação do cidadão
usuário dos serviços prestados pelo Ministério da Fazenda (MF) e para atuar na melhoria dos
serviços oferecidos pelos órgãos fazendários, de forma a estabelecer parcerias internas em prol da
qualidade e da efetividade do atendimento.
6.1. Canais de acesso ao cidadão
6.1.1. GMF
No âmbito de Gabinete do Ministro de Estado da Fazenda existem 02 formas de contato
com o cidadão: pelo recebimento de e-mails, nas caixas postais institucionais e, pelo Serviço de
Informação ao Cidadão (SIC), em conformidade com a Lei de Acesso a Informação e realizado por
intermédio da Ouvidoria Geral do Ministério da Fazenda. Foram recebidos cerca de 400 e-mails no
ano de 2016, a maior parte pelo e-mail institucional [email protected]. Quando
recebidas, as mensagens são encaminhadas ao setor responsável pelo cadastramento da demanda no
Sistema de Comunicação e Protocolo – COMPROT. Cumprida essa etapa, os e-mails são
direcionados às áreas responsáveis pelos assuntos que ficarão encarregadas de encaminhar resposta
ao demandante.Outro canal é o Sistema eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão (e-SIC),
criado para atender e orientar o público quanto ao acesso às informações que não estão disponíveis
nos sítios dos órgãos fazendários. No ano 2016 foram demandadas 34 solicitações ao Gabinete do
Ministro de Estado da Fazenda. Após o recebimento, as solicitações de informações foram
atendidas e encaminhadas a Ouvidoria, responsável pelo controle e emissão das respostas ao
Cidadão.
6.1.2. COOPE/UCP/SE
A COOPE/UCP possui um site na internet no qual são disponibilizados informações,
arquivos, legislação e outros assuntos afetos aos Programas PNAFM, PMIMF e PROFISCO, sendo
seus maiores usuários os servidores municipais das prefeituras que aderiram ao programa PNAFM.
Não obstante, o site é aberto a qualquer cidadão que queira acessá-lo através do endereço
www.ucp.fazenda.gov.br.
Outra forma de contato que o cidadão pode utilizar para ter acesso à Unidade de
Coordenação de Programas é através da caixa postal [email protected].
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SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
161
6.1.3. Ouvidoria-Geral do MF
O Órgão é composto por uma rede de ouvidorias hierarquicamente distribuída por áreas
de competência e jurisdição, coordenadas pela Ouvidoria-Geral. Sua atuação é tanto externa
(atendimento ao público em geral), quanto interna (servidores, pensionistas e aposentados do MF).
Para recepcionar as manifestações dos cidadãos, estão disponíveis diversos canais como a internet,
carta, serviço 0800, chat e atendimento pessoal. Em 2016, o chat foi agregado ao serviço de
atendimento ao cidadão, destinado para portadores de deficiência auditiva e na fala.
As mensagens encaminhadas são registradas pelo Sistema de Ouvidor e, recebem o
devido tratamento nas unidades que compõem a Ouvidoria do Ministério da Fazenda. Em 2016
registrou-se um total de 93.767 mensagens cadastradas, conforme tabela abaixo:
Quadro 63 - 6.1.3. Ouvidoria-Geral do MF (Total de Mensagens)
Pode-se verificar pelo quadro acima que do total de mensagens recepcionadas pelo
Sistema de Ouvidoria do Ministério da Fazenda, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB)
concentra o maior número de demandas (84,99%), ou seja, 79.692 mensagens. Seguida pela própria
Ouvidoria-Geral (11,62%) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (1,77%).
Desde a criação da Ouvidoria-Geral do Ministério da Fazenda em 12/06/2002 até
31/12/2016 contabilizou-se o total de 933.247 mensagens.
MF - MINISTÉRIO DA FAZENDA
Síntese por Unidade Singular
Manifestações de Janeiro a Dezembro / 2016
TIPO Unidade
Secex RFB STN SEAE SAIN SPE PGFN SPOA ESAF Outros Total
Denúncia 63 3.134 0 17 0 0 1 10 0 11 3.236
Elogio 25 596 0 0 0 1 12 6 0 0 640
Solicitação/Informação 9.142 32.867 241 30 0 19 1.371 424 71 159 44.324
Reclamação 802 42.609 85 5 0 0 267 223 51 143 44.185
Sem Classificação 34 51 1 0 0 0 1 0 0 0 87
Sugestão 833 435 2 1 0 4 12 7 0 1 1.295
Total 10.899 79.692 329 53 0 24 1.664 670 122 314 93.767
STATUS Secex RFB STN SEAE SAIN SPE PGFN SPOA ESAF Outros Total
Cadastrada 17 47 1 0 0 0 1 0 0 0 66
Concluída 10.873 78.105 226 42 0 22 1572 647 105 311 91.903
Em Tratamento 9 1540 102 11 0 2 91 23 17 3 1.798
Excluída 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 10.899 79.692 329 53 0 24 1.664 670 122 314 93.767
CANAL Secex RFB STN SEAE SAIN SPE PGFN SPOA ESAF Outros Total
Carta-Resposta 29 248 0 0 0 0 0 2 0 0 279
Carta/Fax 203 312 9 0 0 0 13 9 0 5 551
Chat 19 134 2 0 0 0 5 0 0 0 160
Email/Fale Governo 550 997 11 2 0 2 31 12 4 4 1.613
Internet 9.335 65.206 263 48 0 22 1.396 537 110 265 77.182
Pessoalmente 3 80 0 0 0 0 1 6 0 0 90
Serviço "0800" 735 12.625 44 3 0 0 217 103 8 39 13.774
Site de Reclamação 24 88 0 0 0 0 1 0 0 1 114
Telefone 1 2 0 0 0 0 0 1 0 0 4
Total 10.899 79.692 329 53 0 24 1.664 670 122 314 93.767
Participação Relativa (%)
11,62% 84,99% 0,35% 0,06% 0,00% 0,03% 1,77% 0,71% 0,13% 0,33% 100,00%
Fonte: SisOuvidor/MF
Posição: 31/12/2016
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
162
Esclarece-se que devido a uma falha na migração do Sistema Ouvidor 2 para Sistema
Ouvidor 3, 26.488 mensagens até o ano de 2015 não foram contabilizadas pelo Sistema. Depois de
um trabalho desenvolvido por essa Ouvidoria e o Serpro (desenvolvedor do sistema), foram
localizadas e disponibilizadas no Sistema Ouvidor.
Quadro 64 - 6.1.3. Ouvidoria-Geral do MF – Manifestações Acumuladas desde 2002
Manifestações Acumuladas desde 12/06/2002
TIPO Unidade
Secex RFB STN SEAE SAIN SPE PGFN SPOA ESAF Outros Total
Denúncia 26.492 35.510 53 81 1 2 85 281 107 192 62.804
Elogio 1.153 6.338 19 3 2 21 165 317 34 10 8.062
Inform./Solicit. 116.978 247.540 4.799 424 65 745 21.163 4.862 1.729 2.321 400.626
Reclamação 18.249 393.364 1.261 169 2 349 5.016 5.287 1.323 1.351 426.371
Sem Classificação 1.038 2.420 45 0 2 1 24 40 8 16 3.594
Sugestão 9.906 18.953 589 42 9 695 305 791 367 133 31.790
Total 173.816 704.125 6.766 719 81 1.813 26.758 11.578 3.568 4.023 933.247
STATUS Secex RFB STN SEAE SAIN SPE PGFN SPOA ESAF Outros Total
Cadastrada 35 51 1 0 0 0 1 1 0 0 89
Concluída 172.075 701.023 6.381 705 77 1.688 26.547 11.490 3.523 3.934 927.443
Em Tratamento 85 1.767 375 13 4 123 203 42 21 88 2.721
Excluída 1.621 1.284 9 1 0 2 7 45 24 1 2.994
Total 173.816 704.125 6.766 719 81 1.813 26.758 11.578 3.568 4.023 933.247
CANAL Secex RFB STN SEAE SAIN SPE PGFN SPOA ESAF Outros Total
Carta-Resposta 1.044 3.880 5 0 0 2 172 563 4 2 5.672
Carta/Fax 8.095 7.889 245 18 4 199 582 837 63 365 18.297
Email/FaleGoverno 22.900 20.907 986 102 37 618 1.008 1.306 407 1.075 49.346
Internet 125.538 519.932 5.033 567 40 937 22.156 6.291 2.858 2.150 685.502
Pessoalmente 124 504 2 0 0 0 21 302 0 1 954
Serviço"0800"/Chat 15.943 150.663 491 32 0 57 2.812 2.173 235 429 172.835
Site de Reclamação
58 173 1 0 0 0 2 2 0 1 237
Telefone 114 177 3 0 0 0 5 104 1 0 404
Total 173.816 704.125 6.766 719 81 1.813 26.758 11.578 3.568 4.023 933.247
Participação Relativa (%)
18,62% 75,45% 0,72% 0,08% 0,01% 0,19% 2,87% 1,24% 0,38% 0,43% 100,00%
Fonte: Ouvidoria/SE/MF
Os resultados apresentados mostram que a Ouvidoria do Ministério da Fazenda continua
sendo procurada pelos cidadãos que encontram no órgão um canal de comunicação rápido e
eficiente.
Os dados apresentados ratificam o trabalho desenvolvido pela Ouvidoria-Geral como
um órgão de pós-atendimento, ou seja, somente após a atuação das áreas competentes para exercer
os serviços solicitados pelos cidadãos, poderá a Ouvidoria atuar como mediadora na solução dos
problemas existentes. O órgão atua na intermediação dos conflitos que porventura não tenham sido
bem resolvidos nas demais instâncias, sem comprometer ou desautorizar os setores responsáveis.
Ao agir de forma autônoma, imparcial e sigilosa, a Ouvidoria contribui para o
aperfeiçoamento do processo democrático, na medida em que as manifestações, independente de
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SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
163
sua natureza, sempre carregam sinais de alerta, desafios e muitas reflexões, que devem ser levados
na devida conta pelos órgãos da estrutura do Ministério da Fazenda.
6.2. Carta de serviços ao Cidadão
O Ministério da Fazenda (MF), com o intuito de atender o determinado pelo Decreto nº
6.932/2009 e dar maior visibilidade e transparência às suas ações, disponibilizou para a sociedade
no ano de 2010 sua Carta de Serviços com informações claras e precisas sobre os principais
serviços prestados aos cidadãos usuários dos órgãos fazendários.
Por configurar-se como um dos órgãos centrais da administração pública, o MF
acredita que o compromisso estabelecido na Carta de Serviço é de suma importância para
aperfeiçoar a gestão de seus serviços e principalmente a relação com a sociedade, fortalecendo
assim, o equilíbrio fiscal e tributário, combatendo práticas nocivas à economia, bem como a
sonegação e o desequilíbrio social.
O Ministério tem o compromisso de aperfeiçoar a gestão de seus serviços e garantir um
atendimento de qualidade ao cidadão. Para tanto, estabelece o atendimento preferencial, conforme
dispõe a Lei nº 10.048/2000 e a Lei nº 10.741/2003, para gestantes, lactantes ou pessoas com
crianças de colo; pessoa idosa (acima de 60 anos); e portadores de necessidades especiais e
internet (www.receita.fazenda.gov.br); atendimento obedecendo à data de agendamento e senhas
disponibilizadas, de acordo com o horário e dia de funcionamento da unidade do órgão fazendário;
manutenção das unidades de atendimento, visando garantia de acessibilidade, segurança e limpeza;
atendimento por equipes qualificadas; tempo de espera estimado em 25 minutos para as unidades
da Receita Federal que possuem centro de atendimento e disponibilidade de sistemas online nos
quais o cidadão pode acompanhar o andamento de sua demanda.
Por meio do Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda, a
Ouvidoria desenvolve o Projeto Estratégico desde 2014 – Modernização da Carta de Serviços do
MF, que prevê melhorias e elaboração de métodos de avaliação com o objetivo de ampliar a
divulgação dos serviços prestados à sociedade.
Como a Ouvidoria-Geral é responsável pelo gerenciamento e atualização da Carta de
Serviços do MF, tem-se promovido a divulgação da carta nas mensagens reportadas aos requerentes
tanto da Ouvidoria quanto do Serviço de Informação ao Cidadão, bem como dá destaque a ela no
portal da Ouvidoria: http://portal.ouvidoria.fazenda.gov.br/.
Também é possível acessar a Carta de Serviços do Ministério da Fazenda no sítio do
MF na internet, em http://www.fazenda.gov.br/, ao clicar no menu Carta de Serviços, ou
diretamente por meio do link https://www1.fazenda.gov.br/carta/.
6.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários
Em 2012, com a vigência operacional da Lei nº 12.527/2011, Lei de Acesso à
Informação - LAI, a Ouvidoria-Geral recebeu a atribuição de gerir o Serviço de Informação ao
Cidadão - SIC.
O SIC é o canal criado para atender e orientar o público quanto ao acesso às
informações que não estão disponíveis nos sítios dos órgãos fazendários e para manter atualizada a
página da Transparência Ativa do Ministério da Fazenda, que apresenta as principais informações
de seus órgãos.
Desde a criação do SIC, em maio de 2012 até 31.12.2016, o Ministério da Fazenda
recebeu 28.646 pedidos de informação. Esse número coloca o órgão entre os mais demandados da
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164
Administração Pública Federal. Desse total, 99,75% foram respondidos e a média de resposta nesse
período foi de 7,33 dias.
Quadro 65 - 6.3. Demandas SIC/MF desde 2012
Manifestações Acumuladas desde 16/05/2012
Órgão 2012 2013 2014 2015 2016 Total
CARF 14 21 9 36 33 113
COAF 2 15 19 25 11 72
COGER 0 0 0 5 5 10
CONFAZ 8 11 13 11 18 61
CRSFN 2 2 0 3 7 14
ESAF 121 95 42 31 134 423
GMF 18 34 17 35 32 136
OUVIR*
1420 2737 4157
PGFN 111 265 201 254 227 1058
RFB 733 1.461 1.106 2.616 3.049 8.965
SAIN 4 8 8 11 10 41
SE 12 30 18 30 43 133
SEAE 11 21 9 14 14 69
SIC-MF 231 624 1.085 5.663 3.815 11.418
SPE 7 18 11 12 11 59
SPOA 101 160 250 231 170 912
STN 118 159 150 255 323 1005
Total 1.493 2.924 2.938 10.652 10.639 28.646
Fonte: Ouvidoria/SE/MF
No período de 01/01 a 31/12/2016, o SIC recepcionou o total de 10.639 pedidos de
informação, com a seguinte distribuição por órgão:
Quadro 66 - 6.3. Demandas SIC/MF em 2016
Relatório de Pedidos por Órgão
Período: 01/01 a 31/12/2016
Órgão Total
ESAF 134
SPE 11
CARF 33
SIC 3815
SPOA 170
SEAE 14
CRSFN 7
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
165
RFB 3049
OUVIR 2737
SE 43
COGER 5
CONFAZ 18
STN 323
PGFN 227
COAF 11
GMF 32
SAIN 10
Total 10.639 Fonte: Ouvidoria/SE/MF
O prazo médio de resposta no ano de 2016 foi de 4,19 dias e o percentual de 99,75% de
pedidos respondidos, conforme ilustrado abaixo:
Gráfico 15 - 6.3. Situação no exercício dos pedidos de acesso à informação
A normatização do acesso à informação garante ao requerente recorrer em até quatro
instâncias. Os recursos originam-se quando há discordância ou necessidade de complemento da
resposta prestada inicialmente. Do total de pedidos respondidos pelo Ministério da Fazenda, 2,8%
geraram recursos de 1ª instância. Desses recursos, 47,8% subiram para 2ª instância, 23,7% para a 3ª
e 49,0% chegaram à 4ª instância. A autoridade de monitoramento do Ministério da Fazenda teve de
avaliar 0,1% das reclamações devido à falta de resposta no prazo estipulado em lei.
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166
Gráfico 16 - 6.3. Total de Recursos da LAI no MF
Fonte: Ouvidoria/SE/MF
6.4. Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação
da unidade
Como a Ouvidoria-Geral é responsável pelo gerenciamento e atualização da Carta de
Serviços do MF, a cargo do SIC, a OGMF responsabiliza-se por divulgar amplamente a carta nas
mensagens reportadas aos requerentes tanto da Ouvidoria quanto do SIC, bem como dá destaque a
ela no portal da Ouvidoria: http://portal.ouvidoria.fazenda.gov.br/.
Também é possível acessar a Carta de Serviços do Ministério da Fazenda no sítio do
MF na internet, em http://www.fazenda.gov.br/, ao clicar no menu Carta de Serviços, ou
diretamente por meio do link https://www1.fazenda.gov.br/carta/.
A COOPE/UCP, através de seu portal localizado na Internet, por meio do link
www.ucp.fazenda.gov.br disponibiliza todas as informações referentes aos Programas por ela
gerenciados, a saber: PNAFM, PMIMF e PROFISCO.
Cumprindo as determinações exaradas pela CGU no que se refere à transparência da
gestão, todos os Relatórios de Gestão encontram-se publicados e disponíveis para acesso dos
cidadãos, assim como outras informações sobre estrutura de pessoal, sistemas utilizados nos
Programas, treinamentos realizados, documentação, legislação e demais documentos relacionados à
prestação de contas.
6.5. Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações
6.5.1. Acessibilidade às instalações
Entre 2014 e 2016 foram realizadas visitas técnicas nos estados pela equipe de
engenharia da COGRL/SPOA que resultaram em relatórios de vistoria padronizados sobre as
instalações dos edifícios geridos pelas SAMFs. A análise técnica teve como função permitir o
controle de prioridades na destinação de recursos orçamentários e orientar as SAMFs para
aprimorar a qualidade das instalações prediais.
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167
Um dos itens abordados nos relatórios é referente às condições de acessibilidade na
edificação, com a caracterização dos acessos, das rotas de circulação interna, dos sanitários, dos
revestimentos, das sinalizações, das vagas de estacionamento e dos mobiliários. A partir dos dados
coletados, a equipe de engenharia elaborou análises críticas dos diversos itens e recomendou a cada
SAMF visitada, por meio dos relatórios enviados, adaptações para a adequação das edificações às
exigências das leis e normas.
Após envio dos relatórios foram produzidas notas técnicas para solicitar à SAMF/DF
reformas nos sanitários das edificações do Distrito Federal, em conformidade com a ABNT NBR
9050:2015. Alguns projetos de adequação de sanitários já foram executados e outros estão em
andamento. Também existem projetos em andamento de rota acessível e de instalação de balcões de
atendimento adaptados em alguns edifícios do MF no DF. O objetivo é alcançar o cumprimento das
recomendações apontadas nos relatórios em maior número possível de edifícios, tanto no DF quanto
em outros estados.
A COGRL/SPOA, no ano de 2016 elaborou Orientação Técnica de Acessibilidade, que
reúne informações, critérios e parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto,
construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos às condições
de acessibilidade, no âmbito das competências institucionais da SPOA/MF. Essa orientação está
atualizada conforme ABNT NBR 9050:2015, já inclui os parâmetros da ABNT NBR 16537, que
trata de sinalização tátil no piso, e em breve será publicada na intranet da SPOA.
Apesar do trabalho e esforço dos gestores e técnicos, faltam recursos orçamentários para
colocar em prática adaptações que garantam a acessibilidade nos edifícios. Esses são antigos e
apresentam consideráveis avarias, as quais, muitas vezes, podem colocar em risco a segurança dos
usuários.
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168
7. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
7.1. Tratamento Contábil da Depreciação, da Amortização e da Exaustão de
Itens do Patrimônio e Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos
7.1.1. Aplicação dos dispositivos contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10
O órgão atende, nos aspectos mais relevantes, as NBC T acima indicadas. Os
procedimentos de adoção da NBCT 16.10 estão descritos no item “f” (a metodologia adotada para
realizar a avaliação e mensuração das disponibilidades, dos créditos e dívidas, dos estoques, dos
investimentos, do imobilizado, do intangível e do diferido). No que tange à NBC T 16.9 –
Depreciação, Amortização e Exaustão, adotam-se as rotinas de mensuração subsequentes relativas
ao ativo imobilizado, especialmente a depreciação. No entanto, as relativas ao intangível
(reconhecimento inicial, amortização e redução ao valor recuperável), estão com implantação em
andamento.
7.1.2. Justificativas em caso de resposta negativa à alínea “a” acima
Quanto ao reconhecimento e mensuração do intangível, encontra-se em fase de
levantamento dos itens que o compõem, principalmente os sistemas corporativos do Ministério, e de
negociação com o órgão gestor do sistema de controle patrimonial para aplicação ao caso.
7.1.3. Metodologia adotada para estimar a vida útil econômica do ativo
7.1.3.1. Ativo Imobilizado – Bens Imóveis
Consiste no disposto no Manual SIAFI, item 020330 - Depreciação, Amortização e
Exaustão na Administração Direta da União, Autarquias e Fundações. Além disso, é utilizada
metodologia constante da Portaria Conjunta MF/MPOG nº 703, de 10 de dezembro de 2014, que
dispõe sobre procedimentos e requisitos gerais para mensuração, atualização, reavaliação e
depreciação dos bens imóveis da União, Autarquias, e Fundações Públicas Federais.
7.1.3.2. Ativo Imobilizado – Bens Móveis
É utilizada metodologia constante do Manual SIAFI, item 020330 - Depreciação,
Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, Autarquias e Fundações, além da
definida na Instrução Normativa RFB/MF nº 162/1998, alterada pela IN nº 130/1999, para os títulos
contábeis 123110505 - Aeronaves e 123110506 - Embarcações, não previstos na referida
macrofunção.
7.1.4. Metodologia de cálculo da depreciação, amortização e exaustão
7.1.4.1. Ativo Imobilizado – Bens Imóveis
O valor depreciado dos bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas
federais, é apurado mensal e automaticamente pelo sistema sobre o valor depreciável da acessão,
utilizando-se para tanto o Método da Parábola de Kuentzle, expressa na seguinte equação:
Kd = (n² - x²) / n², onde:
Kd = coeficiente de depreciação
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169
n = vida útil da acessão
x = vida útil transcorrida da acessão
Para fins da depreciação, a vida útil é definida com base no informado pelo laudo de
avaliação específico ou, na sua ausência, por parâmetros predefinidos pela SPU segundo a natureza
e características dos bens imóveis.
Nos casos de bens reavaliados, independentemente do fundamento, a depreciação
acumulada é zerada e reiniciada a partir do novo valor. O valor residual é estabelecido pela
STN/MF e comunicado à SPU/MPDG.
7.1.4.2. Ativo Imobilizado - Bens Móveis
A metodologia é a definida no Manual SIAFI, assunto 020330 Depreciação,
Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, Autarquias e Fundações – Método das
Cotas Constantes.
7.1.4.3. Taxas utilizadas para os cálculos
Para a depreciação, são utilizadas as seguintes taxas:
Quadro 67 - 7.1.4.3. Taxas utilizadas para os cálculos Conta Título Vida Útil (anos) Valor Residua (10%)
123110101 Aparelhos de medição e orientação 15 10
123110102 Aparelhos e equipamentos de comunicação 10 20
123110103 Equipamentos/utens. med., Odonto.,laborat. e hospitalares 15 20
123110104 Aparelhos e equipamentos para esporte e diversões 10 10
123110105 Equipamento de proteção, segurança e socorro 10 10
123110106 Máquinas e equipamentos industriais 20 10
123110107 Máquinas e equipamentos energéticos 10 10
123110108 Máquinas e equipamentos gráficos 15 10
123110109 Máquinas, ferram. e utensílios de oficina 10 10
123110111 Equip. e materiais sigiloso e reservados 10 10
123110112 Equip. , peças e acessórios p/ automóveis 5 10
123110113 Equip., peças e acessórios marítimos 15 10
123110114 Equipamentos, peças e acessórios aeronáuticos 30 10
123110116 Equipamentos de mergulho e salvamento 15 10
123110118 Equipamentos de manobras e patrulhamento 20 10
123110120 Máquinas e utensílios agropecuário e rodoviário 10 10
123110121 Equipamentos hidráulicos e elétricos 10 10
123110125 Máquinas, utensílios e equipamentos diversos 10 10
123110201 Equipamentos de processamento de dados 5 10
123110301 Aparelhos e utensílios domésticos 10 10
123110302 Máquinas e utensílios de escritório 10 10
123110303 Mobiliário em geral 10 10
123110304 Utensílios em Geral 10 10
123110402 Coleções e materiais bibliográficos 10 0
123110403 Discotecas e filmotecas 5 10
123110404 Instrumentos musicais e artísticos 20 10
123110405 Equipamentos para áudio, vídeo e foto 10 10
123110406 Obras de arte e peças para exposição - -
123110501 Veículos em geral 15 10
123110503 Veículos de tração mecânica 15 10
123110505 Aeronaves 10 10
123110506 Embarcações 20 10
123110900 Armamentos 20 15
123111000 Semoventes 10 10
123119909 Peças não incorporáveis a imóveis 10 10
Fonte: Contabilidade/SPOA
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170
7.1.5. Metodologia adotada para realizar a avaliação e mensuração das disponibilidades, dos
créditos e dívidas, dos estoques, dos investimentos, do imobilizado, do intangível e do diferido
Abaixo são descritas as principais metodologias adotadas no âmbito do Ministério da
Fazenda para avaliação e mensuração das contas descritas neste item.
7.1.5.1. Disponibilidades
As disponibilidades são mensuradas ou avaliadas pelo valor original, feita a conversão,
quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do Balanço Patrimonial ou a
qualquer tempo.
7.1.5.2. Créditos e Dívidas
Os direitos, os títulos de créditos e as obrigações são mensurados ou avaliados pelo
valor original, sendo apropriados por competência, de maneira geral, todos os encargos incorridos
até a data de encerramento do balanço.
As atualizações e os ajustes apurados são contabilizados em contas de resultado, a não
ser que se refiram a ajustes de exercícios anteriores, quando são ajustados diretamente no
patrimônio líquido.
7.1.5.3. Estoques
Os estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição. O método
para mensuração e avaliação das saídas do almoxarifado é o preço médio ponderado. O Ministério
da Fazenda realiza o controle dos seus estoques por intermédio do SIADS (Sistema Integrado de
Administração de Serviços).
7.1.5.4. Imobilizado
O ativo imobilizado é mensurado ou avaliado com base no valor de aquisição ou
construção.
Os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo imobilizado são,
em geral, incorporados ao valor desse ativo quando houver possibilidade de geração de benefícios
econômicos futuros ou potenciais de serviços. Isso ocorre sobretudo com os bens imóveis
registrados no SPIUNET. Qualquer outro gasto que não gere benefícios futuros é levado ao
resultado do período em que seja incorrido.
Os imobilizados com vida útil econômica limitada estão incorrendo em registro de
depreciação sistemática durante esse período.
7.1.5.5. Intangível
O intangível é mensurado ou avaliado com base no valor de custo. Os softwares
representam o item de maior relevância desse grupo, merecendo destaque os gastos com os sistemas
corporativos.
Os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo intangível são, em
geral, incorporados ao valor desse ativo quando houver possibilidade de geração de benefícios
econômicos futuros ou potenciais de serviços. Qualquer outro gasto é levado ao resultado do
período em que seja incorrido.
Ressalta-se que alguns itens não estão reconhecidos contabilmente, principalmente
relacionados a sistemas corporativos do Ministério, estando em fase de levantamento por parte dos
órgãos. Ainda não está em prática o registro da amortização do intangível e redução ao valor
recuperável.
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171
7.1.6. O impacto da utilização dos critérios contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10 sobre o
resultado apurado pela UJ no exercício
O primeiro impacto corresponde ao reconhecimento de fatos anteriormente não
apurados a exemplo da constituição de ajustes para perdas no ativo e da constituição das provisões,
dentre outros.
O segundo impacto diz respeito à aproximação entre as informações dispostas nas
demonstrações contábeis geradas no setor público e as do setor privado, contribuindo, inclusive,
com a implantação do sistema de custos previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.
7.2 Sistemática de Apuração dos Custos no âmbito da Unidade
7.2.1. Identificação da estrutura orgânica da unidade responsável pelo gerenciamento de
custos (subunidade, setor etc.), bem como da setorial de custos a que se vincula
A Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração - SPOA, na condição de
órgão setorial do Sistema de Contabilidade Federal, é responsável pelo Modelo de Mensuração dos
Custos do Ministério da Fazenda.
Inicialmente, foi formalizado um projeto tendo como objetivo a geração de informações
sobre os custos das políticas públicas e dos programas executados pelo Ministério, permitindo
fornecer subsídios para a tomada de decisões que conduzam à alocação mais eficiente do gasto
público e para avaliação dos resultados. Tal projeto se iniciou em fevereiro de 2014 e se encerrou
em abril de 2015, tendo os seguintes marcos:
Produto 1: Referencial teórico consolidado, em 22/04/2014;
Produto 2: Grupos Técnico e de Interface formados, em 28/05/2014;
Produto 3: Diagnóstico de situação e proposição de ideias (objetos de custo definidos),
em 25/06/2014;
Produto 4: Modelo de Mensuração dos Custos proposto (principais metodologias de
mensuração), em 27/08/2014;
Produto 5: Modelo de Mensuração dos Custos validado (Projeto-piloto executado), em
05/11/2014; e
Produto 6: Modelo de Mensuração dos Custos para o Ministério da Fazenda implantado,
em 16/04/2015.
Após consolidação do referencial teórico, em 28/05/2014, foram criados o grupo de
interface e o grupo técnico de mensuração. O grupo de interface, integrado em sua maior parte por
coordenadores-gerais das áreas de gestão corporativa, consistiu na rede responsável por patrocinar e
validar as etapas do projeto, inclusive por meio da indicação dos membros do grupo técnico,
incumbido de desenvolver o modelo de mensuração dos custos de todo o Ministério.
Nesse sentido, em 25/06/2014 o grupo técnico identificou, preliminarmente, os objetos
de custo do Ministério, segregados por ator (as Secretarias e a Procuradoria, por exemplo).
Validados os objetos de custo, a etapa seguinte consistiu na alocação dos custos de
pessoal por unidade organizacional aos objetos identificados. Tal etapa teve como prazo a data de
27/08/2014. Com isso, no dia 1º de outubro de 2014, passou-se à execução de um piloto por parte
das unidades gestoras executoras da SPOA, as quais apropriam a maior parte dos custos para todo o
MF. Com isso, o projeto foi implantado a partir de 1º de janeiro de 2015.
O tema foi institucionalizado por meio da Portaria GMF nº 324, de 24/07/2014, a qual
estabelece que o Comitê Estratégico de Gestão (CEG), órgão colegiado do MF, tem por
competência e finalidade estabelecer políticas relacionadas à gestão de custos, além dos outros
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172
temas já tratados no Programa, como o planejamento estratégico, projetos e processos, gestão de
pessoas e tecnologia da informação (art. 2º).
Merece destaque também a publicação do Manual de Mensuração dos Custos do
Ministério da Fazenda, cuja 1ª edição foi aprovada mediante Portaria SPOA nº 498, de 17 de
dezembro de 2014. Com a atualização dos objetos de custo para 2016, foi aprovada a sua 2ª edição,
por meio da Portaria SPOA nº 558, de 29 de dezembro de 2015.
Com a implantação do projeto, os resultados consistem na geração de informações sobre
os custos das políticas públicas e dos programas executados pelo Ministério, permitindo fornecer
subsídios para a tomada de decisões que conduzam à alocação mais eficiente do gasto público e
para avaliação dos resultados.
7.2.2. Identificação das subunidades administrativas da unidade jurisdicionada das quais os
custos são apurados
As subunidades administrativas que terão os seus custos apurados correspondem aos
órgãos que participam do Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda –
PMIMF, ou seja, toda a administração direta do Ministério, descritos a seguir:
a) Gabinete do Ministro da Fazenda;
b) Secretaria Executiva;
c) Escola de Administração Fazendária;
d) Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
e) Receita Federal do Brasil;
f) Secretaria de Assuntos Internacionais;
g) Secretaria de Assuntos Econômicos;
h) Secretaria de Política Econômica;
i) Secretaria do Tesouro Nacional;
j) Conselho Administrativo de Recursos Fiscais;
k) Conselho de Controle de Atividades Financeiras;
l) Conselho Nacional de Política Fazendária;
m) Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional;
n) Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência
Privada Aberta e de Capitalização.
7.2.3. Descrição sucinta do sistema informatizado de apuração dos custos
O sistema utilizado no Ministério é o Sistema de Informações de Custos do Governo
Federal – SIC. Além disso, foi desenvolvido para a geração das informações um Portal, para acesso
a todos os gestores do Ministério.
Conforme definição da Secretaria do Tesouro Nacional, o SIC é um Data Warehouse
que se utiliza da extração de dados dos sistemas estruturantes da administração pública federal, tal
como SIAPE, SIAFI e SIGPlan (SIOP), para a geração de informações.
A informação de custo surge a partir de ajustes efetuados na informação inicial obtida
do SIAFI. O estágio da despesa orçamentária que mais se aproxima da informação de custo é o da
liquidação, sendo, portanto a despesa liquidada o ponto de partida da informação que deve
alimentar o sistema de custos.
Os ajustes contábeis são efetuados em duas etapas. Na primeira, o ajuste inicial consiste
na identificação e carregamento de informações baseadas em contas contábeis que trazem a
informação orçamentária e não orçamentária, ajustando-se por acréscimo ou exclusão dos valores,
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173
conforme conceitos de contabilidade de custos. A segunda etapa do ajuste consiste na exclusão de
informações que estejam nas contas acima, mas que não compõem a informação de custo.
Sua existência atende ao art. 50, § 3º da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de
2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, que obriga a Administração Pública a manter sistema
de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial. E, conforme a Lei nº 10.180, de 06 de fevereiro de 2001, que organiza e disciplina o
Sistema de Contabilidade Federal do Poder Executivo, compete à Secretaria do Tesouro Nacional -
STN tratar de assuntos relacionados à área de custos na Administração Pública Federal.
7.2.4. Práticas de tratamento e alocação utilizadas no âmbito das subunidades ou unidades
administrativas para geração de informações de custos
Para fins de definição dos objetos para alocação dos custos incorridos e apurados no
SIAFI, foi utilizada a Cadeia de Valor Integrada do Ministério da Fazenda, que corresponde ao
conjunto de todos os macroprocessos corporativos (finalísticos e de estratégia, gestão e suporte),
executados de forma inter-relacionada pelos órgãos responsáveis pela entrega de valor para a
sociedade. A utilização da Cadeia de Valor se justifica, portanto, pelo fato dela representar da
melhor forma a descrição dos serviços resultantes da atuação do Ministério, especialmente
decorrentes da execução dos seus objetivos estratégicos. Adicionalmente, o SIC produz de forma
automática informações de custos baseados nas classificações programática, institucional, por
unidade gestora responsável e por natureza, dentre outras.
Para os objetos de custo, foi desenvolvida uma codificação de associação de números
relacionados à Cadeia de Valor, da seguinte forma.
a) O primeiro dígito identifica o tipo de cadeia, que pode ser finalística (número 1) ou
de estratégia, gestão e suporte (número 2).
a) O segundo dígito identifica o título da cadeia, relacionado ao valor que é entregue à
sociedade. Foram identificados 6 títulos para a cadeia finalística e 9 para a cadeia de estratégia,
gestão e suporte.
b) O terceiro e o quarto dígitos identificam os objetos de custos, que são relacionados
aos macroprocessos. Foram identificados 29 macroprocessos da cadeia finalística. Além disso,
foram estabelecidos 8 macroprocessos da cadeia de estratégia, gestão e suporte como objetos de
custo.
c) O quinto e sexto dígitos tem funções diferentes quando se trata de objetos de custos
finalísticos e de suporte. Para os finalísticos, trata-se da função de evidenciar o processo a ser
custeado. Já para os de suporte, trata-se da função de definir o órgão beneficiado pelos custos
incorridos. Sobre os processos, tem-se 68. Foi definido junto aos órgãos quais processos seriam
utilizados como centros de custo.
Tendo em vista a representatividade dos custos do Ministério, foram estabelecidas
sistemáticas diferenciadas no tratamento dos valores apurados, observando os seguintes grupos:
a) Pessoal, encargos e custeio na folha de pagamento (pessoal ativo, contribuições
previdenciárias, assistência médica, auxílio alimentação, auxílio transporte): leva-se em conta o
nível de departamentalização e verifica-se a participação do custo de cada unidade organizacional
ou, se necessário, nos objetos de custo do órgão;
b) Sistemas informatizados: a apropriação é realizada através da participação dos
custos com sistemas informatizados em cada objeto de custo finalístico ou de estratégia, gestão e
suporte; e,
c) Demais custos (diárias, passagens, serviços, consumo de material etc): esses custos
serão alocados conforme o benefício que a despesa gera em relação ao objeto de custo
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174
(macroprocesso). Observa-se que se forem relativos a despesas administrativas (ex. telefone, água,
energia elétrica, vigilância etc) não serão alocados nos objetos finalísticos, mas nos objetos de
estratégia, gestão e suporte.
O método de custeio predominante é o direto, com adoção de rateio para alguns custos
indiretos.
7.2.5. Impactos na atuação da unidade jurisdicionada, bem como no processo de tomada de
decisões, que podem ser atribuídos à instituição do gerenciamento de custos
A apropriação dos custos é realizada no SIAFI diariamente pelas unidades gestoras
executoras, conectando as informações no Sistema de Informações de Custos do Governo Federal
(SIC).
Por meio do SIC, são possibilitados vários tipos de relatórios, nas mais variadas
combinações possíveis de informações que o usuário desejar. No caso do Ministério da Fazenda, há
pelo menos quatro relatórios pré-formatados, sendo que eventualmente outros são solicitados. Dessa
forma, têm-se relatórios, por exemplo, de:
a) Custo por órgão e Cadeia de Valor;
b) Custo por unidade gestora responsável (UGR, nomenclatura utilizada no SIAFI) e
Cadeia de Valor;
c) Custo por unidade organizacional (UORG, nomenclatura utilizada no SIAPE) e
Cadeia de Valor; e
d) Custo por unidade orçamentária e estrutura programática.
O enfoque dado pela equipe gestora do modelo é voltado aos relatórios com dados da
Cadeia de Valor, devido à própria premissa adotada no projeto, uma vez que esses dados têm alta
importância estratégica. Não obstante, é dado enfoque também a informações pormenorizadas e
específicas de custos decorrentes da execução orçamentária, como o consumo de recursos por
determinadas naturezas de despesa.
A análise das informações de custos ocorre por meio da disponibilização de relatórios e
de apresentações em painéis (dashboards).
7.2.6. Relatórios para análise de custos e tomada de decisão
Foi desenvolvido um modelo de relatório utilizando dados dos objetos de custo por
macroprocessos finalísticos e de estratégia, gestão e suporte, com detalhamento em gastos de folha
de pagamento, sistemas informatizados e demais custos, por órgão. Além disso, são
disponibilizados relatórios de custos de programa e ação conjugados por Unidade Orçamentária e
Grupo de Natureza de Despesa, além de relatórios de custo de pessoal por unidade organizacional e
relatórios de custeio por unidade gestora, executora e responsável, todos demonstrando a alocação
dos custos aos seus objetos.
7.3. Demonstrações Contábeis Exigidas pela Lei 4.320/64 e Notas Explicativas
7.3.1. Balanço Patrimonial
Vide Anexo XI.
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175
Nota 1 - Estoques
Tabela 7 - 7.3.1. Estoques
Conta Descrição 31.12.2016 31.12.2015
115000000 Estoques 6.028.351,71 6.185.677,22
Fonte: SIAFI.
Os materiais em estoque, em geral, são registrados com base no custo histórico de
aquisição e o método de avaliação utilizado é o preço médio ponderado, conforme indicado no
inciso III do art. 106 da Lei nº 4.320/1964.
Nota 2 - Imobilizado
O imobilizado representa o montante dos bens destinados à manutenção das atividades
da entidade ou órgão ou exercidos com essa finalidade. É reconhecido inicialmente com base no
valor de aquisição, produção ou construção.
A composição do ativo imobilizado pode ser visualizada no quadro a seguir:
Tabela 8 - 7.3.1. Composição do Ativo Imobilizado
Conta Descrição 31.12.2016 31.12.2015
123100000 Bens móveis 144.568.730,79 140.993.485,91
123200000 Bens imóveis 1.051.339.892,19 914.112.637,50
123810100 Deprec. Acum. bens móveis 69.650.100,57 59.891.000,86
123810200 Deprec. Acum. bens imóveis 19.617.401,95 10.805.395,72 Fonte: SIAFI.
Os bens móveis são registrados no Sistema Integrado de Administração de Serviços
(SIADS), que gerencia todas as movimentações referentes aos bens móveis das diversas unidades
organizacionais do Ministério da Fazenda. Este controle abrange os bens próprios da unidade e os
bens de terceiros que estão sob a sua guarda e uso. Este sistema está integrado com o SIAFI.
Os imóveis de uso especial são controlados pelo Sistema de Gerenciamento do
Patrimônio Imobiliário de Uso Especial da União (SPIUnet), sob a gestão da Secretaria de
Patrimônio da União do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (SPU/MPDG).
Este sistema está integrado com o SIAFI.
7.3.1.1. Depreciação
O registro da depreciação é aplicado aos elementos do ativo imobilizado que têm vida
útil econômica limitada, e possui como característica fundamental a redução do valor do bem, de
maneira a representar a apropriação do seu custo ao longo do tempo. É registrada em elementos
patrimoniais tangíveis e tem múltiplas causas da redução do valor – o uso, a ação da natureza e
obsolescência, de forma que se inicia a partir do momento em que o item do ativo se tornar
disponível para uso.
7.3.1.2. Depreciação dos Bens Móveis
As informações da depreciação dos bens móveis deste Ministério da Fazenda são
apuradas pelo Sistema Integrado de Administração de Serviços (SIADS), que utiliza como regra de
cálculo os seguintes parâmetros:
a) Método das cotas constantes;
b) Utilização da tabela definida pela Coordenação-Geral de
Contabilidade/SUCON/STN/MF, constante no Manual SIAFI;
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176
c) A definição do valor residual de 10% correspondente ao percentual de maior
incidência em relação aos bens classificados nas contas vinculadas aos veículos de transporte de
passageiros, carga e outros, conforme definido no Manual SIAFI.
7.3.1.3. Depreciação dos Bens Imóveis
As informações da depreciação dos bens imóveis deste Ministério são apuradas pelo
SPIUnet, nos termos da Portaria Conjunta MF/MPDG nº 703, de 10 de dezembro de 2014.
Para fins contábeis, após mensuração e lançamento nos sistemas corporativos da SPU,
os valores dos bens imóveis de uso especial da União, autarquias e fundações públicas federais são:
I - atualizados sistemicamente, a cada ano, na data base de 31 de dezembro,
independentemente da classificação;
II - reavaliados, aqueles nos quais:
a) seja aplicado, a título de benfeitoria, valor percentual igual ou superior ao estipulado
pela SPU;
b) houver alteração de área construída, independentemente do valor investido;
c) seja comprovada a ocorrência de quaisquer sinistros, tais como incêndio,
desmoronamento, desabamento, arruinamento, dentre outros.
O valor depreciado dos bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas
federais, é apurado mensal e automaticamente pelo sistema sobre o valor depreciável da acessão,
utilizando-se para tanto o Método da Parábola de Kuentzle, expressa na seguinte equação:
Kd = (n² - x²) / n², onde:
Kd = coeficiente de depreciação
n = vida útil da acessão
x = vida útil transcorrida da acessão
Para fins da depreciação, a vida útil é definida com base no informado pelo laudo de
avaliação específico ou, na sua ausência, por parâmetros predefinidos pela SPU segundo a natureza
e características dos bens imóveis. Nos casos de bens reavaliados, independentemente do
fundamento, a depreciação acumulada deve ser zerada e reiniciada a partir do novo valor. O valor
residual é estabelecido pela STN e comunicado à SPU.
Nota 3 - Intangível
Tabela 9 - 7.3.1.3. Intangível
Conta Descrição 31.12.2016 31.12.2015
124000000 Intangível 27.939.459,52 31.718.608,28
Fonte: SIAFI.
O intangível corresponde aos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos
destinados à manutenção da atividade pública ou exercidos com essa finalidade, sendo mensurado
ou avaliado com base no valor de aquisição ou de produção.
Nota 3.1 Softwares
A tabela a seguir apresenta levantamento dos sistemas informatizados no âmbito da
Secretaria Executiva.
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177
Tabela 10 - 7.3.1.3. Softwares Estrutura
Organizacional Vida Útil Estimada Desenvolvimento R$
SAMF/DF Definida/Indefinida Externo 12.599.529,96
SAMF-MG Indefinida Externo 6.000,00
SAMF-PR (1) Indefinida Externo 2.778.077,95
PNAFM 2 F Definida/Indefinida Externo 6.931.326,30
PMIMF Definida/Indefinida Externo 4.950.414,71
(1) Compra centralizada para todo o Ministério da Fazenda. Fonte: SIAFI
7.3.2. Demonstrações das Variações Patrimoniais
Vide Anexo XII.
7.3.3. Demonstrações dos Fluxos de Caixa
Vide Anexo XIII.
7.3.4. Balanço Financeiro
Vide Anexo XIV.
7.3.5. Balanço Orçamentário
Vide Anexo XV.
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178
8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS
DE CONTROLE
8.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU Vide Anexo XVI.
8.1.1. Visão geral sobre a atuação frente aos Acórdãos recebidos e atendidos no exercício
A SPOA e as SAMFs nos Estados e no DF atuaram no sentido de atender todas as
determinações exaradas pelo TCU no exercício. Contudo, para o ano de 2016 merece destaque
relacionar as providências adotadas no cumprimento dos Acórdãos que tratam do Fundo
Constitucional do Distrito Federal - FCDF, seja pelo quantitativo e complexidade das
determinações exaradas pelo TCU, seja pela atuação efetiva da SPOA no atendimento desses
Acórdãos.
8.1.1.1. Acórdãos relacionados com o Fundo Constitucional do Distrito Federal - FCDF
A SPOA, na condição de setorial orçamentária, financeira e contábil, tem atuado nas
determinações e recomendações direcionadas ao Ministério da Fazenda, em relação aos temas
atinentes ao Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).
Basicamente, pode mencionar os seguintes processos em tramitação no Tribunal de
Contas da União relacionados ao FCDF:
a) TC 027.750/2006-1: trata da apropriação das contribuições previdenciárias dos
servidores das forças de segurança do Distrito Federal – Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de
Bombeiros.
Na sua instrução, a Secretaria de Macroavaliação Governamental – SEMAG constatou
incongruências na apropriação dos valores recolhidos a título de contribuição previdenciária
relativamente aos servidores custeados com recursos do FCDF e propôs que as suas unidades
gestoras recolhessem a contribuição previdenciária dos servidores da Polícia Civil, da Polícia
Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do DF e a respectiva cota patronal ao Regime de
Previdência Própria dos Servidores (RPPS) da União.
Corroborando com esse posicionamento, o Ministério Público junto ao TCU entendeu
que atentaria contra o equilíbrio financeiro e atuarial “destinar contribuição auferida de
determinado grupo de servidores ativos para regime previdenciário diverso daquele que o
sustentará após a inatividade”.
No entanto, em sentido contrário das referidas manifestações, foi exarado o Acórdão nº
1.316/2009-TCU Plenário, determinando ao “... Ministério da Fazenda, como órgão gestor do
Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), que se abstenha de recolher a contribuição
previdenciária dos servidores da Polícia Civil, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar
do Distrito Federal, mantidos pela União, nos termos do inciso XIV do art. 21 da Constituição
Federal, e a respectiva cota patronal”.
A União interpôs recurso em face desse Acórdão. Na análise do pedido de reexame, a
Secretaria de Recursos – SERUR rebateu integralmente os argumentos apresentados pelo GDF,
concluindo que as contribuições previdenciárias dos policiais civis, dos policiais militares e dos
integrantes do Corpo de Bombeiros Militar do DF, bem como as respectivas cotas patronais,
pertencem à União, e não ao DF.
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179
Nesse diapasão, em 2016 o TCU reexaminou o tema e proferiu o Acórdão 1633/2016 –
TCU-Plenário, a seguir:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de pedido de reexame contra o Acórdão
1316/2009 – Plenário,
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do
Plenário, diante das razões expostas pelo Relator e com fundamento nos arts. 48 e 33 da Lei
8.443/92 c/c o art. 286 do Regimento Interno, em:
9.1. conhecer dos pedidos de reexame e dar-lhes provimento parcial;
9.2. tornar insubsistente o Acórdão 1316/2009 – Plenário;
9.3. determinar ao Ministério da Fazenda e às unidades gestoras do FCDF que, até o
final do presente exercício, passem a reter e a recolher aos cofres do Fundo Constitucional do
Distrito Federal a contribuição previdenciária dos servidores e militares, mencionados no inciso
XIV do art. 21 da Constituição Federal, para a específica finalidade do custeio das aposentadorias
dos policiais civis, policiais militares e corpo de bombeiros militar do Distrito Federal e das
pensões por eles instituídas;
9.4. constituir processo apartado para analisar a viabilidade do ressarcimento ao
FCDF, pelo Governo do Distrito Federal, dos valores das contribuições previdenciárias dos
servidores e militares mencionados no inciso XIV do art. 21 da Constituição Federal,
indevidamente repassados ao GDF, a partir de janeiro de 2003, diligenciando, para tanto, ao
Ministério da Fazenda, ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e à
Procuradoria-Geral do Distrito Federal para que apresentem proposta e/ou estudos informando
valores históricos, fundamentação dos acréscimos legais e valores corrigidos;
9.5. promover a correção de erro material contido no Acórdão 1.316/2009 – Plenário,
remunerando-se o terceiro e o quarto dispositivos da mencionada deliberação de 9.2. e 9.3. para
9.3. e 9.4., respectivamente;
9.6. dar ciência aos interessados.
A SPOA atuou no cumprimento desse acórdão em articulação com a Secretaria do
Tesouro Nacional-STN e a Receita Federal do Brasil - RFB.
Com relação às retenções previdenciárias dos servidores, foram adotadas as
providências necessárias à regularização dessas contribuições, que consistiram na adequação da
rotina contábil utilizada no SIAFI, além da disponibilização de códigos da Guia de Recolhimento da
União (GRU) para as contribuições militares, bem como, no que se refere à Polícia Civil do DF, na
instituição dos códigos de receita a serem utilizados nos recolhimentos das contribuições dos
servidores civis, por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF). Nesse
sentido, com a orientação da SPOA, realizada inclusive mediante Ofícios nº 222 e
241/SPOA/SE/MF-DF, de 12 e 26 de agosto de 2016, respectivamente, endereçados à SEFAZ/DF,
as retenções das contribuições previdenciárias dos servidores passaram a ocorrer segundo os novos
procedimentos adotados a partir de setembro/2016. Isso resultou no recolhimento das referidas
receitas no valor de R$ 134,7 milhões, somente em 2016, por parte do Ministério da Fazenda.
No entanto, especificamente quanto ao recolhimento da cota previdenciária patronal
relativa aos servidores da Polícia Civil, o referido item do acórdão não foi implementado no
exercício, uma vez que não foi possível disponibilizar dotação orçamentária para esta despesa. Isso
ocorreu devido ao fato de que, conforme informado pela Secretaria de Orçamento Federal, a
Subsecretaria do Tesouro da Secretaria de Estado da Fazenda do Governo do Distrito Federal se
posicionou alegando que o pagamento da contribuição previdenciária patronal constitui
descumprimento da decisão do TCU, uma vez que a referida contribuição não integra os recursos
que compõem o montante anual do FCDF, nos termos da Lei nº 10.633, de 2002. Vale mencionar
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180
que este posicionamento do GDF se baseia no Acórdão 2189/2016-TCU Plenário que foi objeto de
recurso por parte da Advocacia-Geral da União e está em efeito suspensivo (este acórdão é
comentado em seguida). Sendo assim, diante do posicionamento do Governo do Distrito Federal e,
considerando que o Poder Executivo não tem autonomia para proceder à alteração orçamentária
sem o consentimento daquele ente, não foi possível implementar ainda no exercício de 2016 a
regularização do pagamento da referida cota previdenciária patronal, isto ocorrendo somente a
partir do exercício de 2017, mediante adoção de medidas junto à Subsecretaria do Tesouro do GDF
para a concretização desta questão.
Assim, destaca-se que, julgando embargos de declaração interpostos pelo GDF, o
TCU proferiu o referido Acórdão 2189/2016-Plenário, em complemento ao Acórdão 1633/2016,
informando que os valores referentes à contribuição previdenciária dos servidores da segurança do
DF não constituem fonte de receita e nem se confundem com os valores a que se refere o art. 2º da
Lei 10.633/2002.
Segue o teor da decisão:
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do Plenário,
diante das razões expostas pelo Relator e com fundamento nos art. 34 da Lei 8.443/92 c/c o art. 287 do
Regimento Interno, em:
9.1. conhecer dos embargos de declaração e dar-lhes provimento;
9.2. acrescentar ao Acórdão 1.633/2016 – Plenário o seguinte dispositivo:
“9.3.1. informar ao Ministério da Fazenda e às unidades gestoras do FCDF que a contribuição
previdenciária, retida dos servidores da segurança pública, custeados com recursos do Fundo
Constitucional do Distrito Federal, não será deduzida do montante anual estabelecido pela Lei 10.633/2002,
porquanto os valores retidos da remuneração dos servidores integrantes do sistema de segurança do
Distrito Federal, em cumprimento ao disposto no art. 4º da Lei 10.887/2004, com a redação dada pela Lei
12.618/2012, não se confundem com os valores a que se refere o art. 2º da Lei 10.633/2002;”
9.3. determinar à Secretaria de Macroavaliação Governamental certificar, mediante
monitoramento, a correta execução do disposto no item 9.3 do Acórdão 1.633/2016 – Plenário;
Essa nova deliberação do Tribunal gerou o ônus para a União de acrescentar, ao valor
anual definido na Lei nº 10.633/2002 para o FCDF, o montante a ser recolhido ao Tesouro Nacional
a título de contribuições previdenciárias dos servidores da segurança do DF, custeados pelo Fundo.
Nesse sentido, esse acórdão foi objeto de pedido de reexame interposto pela Advocacia-
Geral da União (AGU), em 15 de setembro de 2016, elaborado com subsídios técnicos fornecidos
pela SPOA/MF e pela STN. Isso porque afrontou, segundo o nosso entendimento, o disposto no
inciso XIV do art. 21 da CF, os artigos 1º e 2º da Lei 10.633/02 e os princípios financeiros dispostos
na Lei nº 4.320/1964, além de criar despesa de caráter continuado sem atendimento às condições
estabelecidas na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.
O recurso mencionado foi acolhido pelo TCU, sendo concedido efeito suspensivo ao
item 9.2 do Acórdão 2189/2016-TCU-Plenário. Assim, as contribuições previdenciárias, que
passaram a ser recolhidas no SIAFI ao Tesouro Nacional, não estão sendo acrescentadas ao
montante definido em Lei para o FCDF, até a decisão definitiva por parte do Tribunal.
b) TC 021.435/2016-2: trata da apuração das contribuições previdenciárias pretéritas e
avaliação da viabilidade de ressarcimento dos valores indevidamente apropriados pelo GDF.
Este processo trata especificamente do item 9.4 do acórdão TCU 1633/2016 – Plenário,
mencionado na seção anterior, que assim delibera: “constituir processo apartado para analisar a
viabilidade do ressarcimento ao FCDF, pelo Governo do Distrito Federal, dos valores das
contribuições previdenciárias dos servidores e militares mencionados no inciso XIV do art. 21 da
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
181
Constituição Federal, indevidamente repassados ao GDF, a partir de janeiro de 2003,
diligenciando, para tanto, ao Ministério da Fazenda, ao Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão e à Procuradoria-Geral do Distrito Federal para que apresentem
proposta e/ou estudos informando valores históricos, fundamentação dos acréscimos legais e
valores corrigidos”.
Quanto ao atendimento deste item, coube à SPOA a apuração dos valores
indevidamente recolhidos ao Governo do Distrito Federal a título de contribuições previdenciárias
dos servidores da segurança pública desse ente estatal, custeados pelo FCDF. Isso ocorreu mediante
a Nota Técnica nº 01/2016/CONTA/COGEF/SPOA/SE/MF, de 30 de setembro de 2016, que foi
encaminhada à Secretaria de Macroavaliação Governamental do TCU por meio da Assessoria
Especial de Controle Interno do Gabinete do Ministro de Estado da Fazenda.
c) TC 011.359/2006-1: trata da apropriação, por parte do Governo do Distrito Federal,
do imposto de renda retido na fonte dos servidores das forças de segurança do Distrito Federal.
Este processo trata do tema relativo ao recolhimento, realizado ao Tesouro do GDF, do
imposto de renda retido na fonte (IRRF) dos servidores da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de
Bombeiros do DF, com base em interpretação do inciso I do art. 157 da Constituição Federal. O
montante recolhido pelo GDF representou, somente em 2016, R$ 670 milhões.
Observa-se nos autos que a PGFN, a RFB e a unidade técnica que instruiu o processo
manifestaram-se claramente no sentido de que o IRRF em questão é recurso federal. A deliberação
do Tribunal, mediante o Acórdão nº 1665/2008-TCU Plenário também sinalizou nesse sentido, no
entanto não proferiu decisão mais direta, mas apenas mencionou que o Ministério da Fazenda já
estava adotando as providências para repassar o valor ao Fundo já descontado do IRRF. Nesse
contexto, a SPOA/MF expediu os Ofícios nº 300 e 309, de 2 e 3/04/2008, informando ao GDF a
adoção desse novo procedimento.
O GDF interpôs recurso junto ao próprio Ministério da Fazenda baseado em parecer da
PGFN, o qual não foi acolhido.
Nesse interim, o Ministério Público junto ao TCU apresentou pedido de reexame ao
Acórdão 1665/2008, no sentido de tornar mais claro o entendimento de que os recursos são federais
e que não podem ser apropriados pelo GDF.
Após isto, em 2010, o GDF apresentou petição ao relator Ministro Raimundo Carreiro,
que expediu medida cautelar suspendendo a decisão do Ministério da Fazenda, até decisão
definitiva pelo próprio TCU. A AGU interpôs agravo, em 21 de junho de 2010, tendo o TCU
rejeitado até a decisão definitiva do recurso.
Feito esse breve histórico, o fato é que, não obstante robusto embasamento no sentido
de que o IRRF em comento é federal, e o Acórdão 1665/2008, embora de maneira indireta,
concordar com essa tese, até hoje esses valores não têm retornado ao Tesouro Nacional, com
fundamento na referida medida cautelar concedida em 2010. No início de 2017, este processo
passou à relatoria do Ministro Aroldo Cedraz. A Secretaria-Executiva deste Ministério tem
realizado articulações no TCU, juntamente com a AGU, no sentido de defender o posicionamento
favorável à União.
d) TC 003.880/2015-0: trata, dentre outros assuntos, dos recursos disponibilizados e
não utilizados pelo Fundo.
Este processo trata do Ofício nº 97 (SF), de 27/2/2015, do Presidente do Senado
Federal, encaminhando o Requerimento nº 17, de 2015, do Senador Reguffe, solicitando auditoria
nos repasses feitos pelo Governo Federal ao Fundo Constitucional do DF entre 2011 e 2014.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
182
A principal discussão diz respeito aos recursos disponibilizados ao Fundo pelo
Ministério da Fazenda, porém não utilizados (empenhados) integralmente em alguns exercícios,
recursos esses que são pleiteados pelo GDF. Ainda não houve deliberação do TCU, mas o
Ministério acompanha e articula o assunto junto ao TCU, com apoio da AGU, no sentido de
defender posicionamento de que não cabe liberação desses recursos não utilizados pelo FCDF nos
exercícios financeiros seguintes.
Dessa maneira, nos casos em que a execução da despesa ocorreu em volume menor do
que os recursos financeiros recebidos, ocorre o registro de inscrição de recursos diferidos. Tal
registro consiste no adiantamento dos recursos financeiros a serem recebidos para execução do
orçamento do exercício seguinte. Ou seja, na prática os recursos financeiros liberados e que não
foram utilizados em um exercício financeiro ficam deduzidos do montante a receber no exercício
seguinte.
Esse procedimento está de acordo com os princípios da unidade do orçamento e da
anualidade, além do princípio da unidade de tesouraria, previstos no caput do artigo 2º e no artigo
56 da Lei nº 4.320/1964, além do artigo 1º do Decreto nº 93.872/1986. Tais princípios são de
fundamental importância na aplicação das normas de direito financeiro por parte da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios. A Lei nº 10.633/2002 é explícita ao inserir o FCDF nesse contexto.
O princípio da unidade do orçamento determina a existência de um orçamento único
para cada ente federado, evitando múltiplos orçamentos paralelos dentro do mesmo ente estatal. O
princípio da unidade de tesouraria promove a unificação dos recursos financeiros na Conta Única do
Tesouro Nacional, que é órgão central dos sistemas de administração financeira e contabilidade
federal (Lei nº 10.180/2001).
Nesse sentido, o superávit financeiro, que é fonte para abertura de créditos adicionais,
não é de propriedade de um órgão específico, mas do ente estatal. No caso da União, é gerenciado
de forma centralizada pela Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão e pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.
Já segundo o princípio da anualidade orçamentária, não é admitido que a parcela não
executada da dotação de um órgão em um exercício financeiro seja disponibilizada no orçamento do
exercício seguinte, uma vez que a Lei Orçamentária Anual e seus créditos adicionais se referem a
um único exercício. A única exceção se dá pelo § 2º do artigo 167 da Constituição Federal, segundo
o qual: “Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente”...
Conclui-se, portanto, que a utilização de superávit financeiro, diferentemente do que
defende o GDF, não é de autonomia do Fundo, devendo se submeter ao processo legislativo-
orçamentário, em atendimento aos princípios fundamentais que norteiam as finanças públicas,
expressamente definidos nas normas de direito financeiro.
e) TC 011.704/2015-2: trata, dentre outros assuntos, da contabilização do pagamento
de inativos relacionados às ações de educação e saúde.
Resumidamente, em função da alteração, em 2015, da modalidade de aplicação utilizada
nesses pagamentos, de aplicação direta para transferências, o TCU proferiu o Acórdão 2891-TCU
Plenário, de 15/11/2015, com as seguintes determinações:
“9.6. determinar à Secretaria de Orçamento Federal e à Secretaria do Tesouro
Nacional que adotem medidas imediatas com vistas ao restabelecimento, para o exercício de 2016
e subsequentes, da sistemática vigente até o exercício de 2014, caracterizada pela modalidade 90 –
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
183
aplicação direta, referente às ações orçamentárias com despesas do Fundo Constitucional do
Distrito Federal, segregadas por área específica: saúde, educação e segurança, em cumprimento
ao disposto no art. 1º, § 1º, da Lei 10.633/2002 e aos arts. 18, 19, 20, 55 e 59 da Lei Complementar
101/2000, informando a este Tribunal, no prazo de sessenta dias, as providências adotadas;
9.7. determinar à Secretaria do Tesouro Nacional que, diante do estabelecido nos arts.
18, 19, 20, 55 e 59 da Lei Complementar 101/2000, adote medidas imediatas com vistas ao
restabelecimento, para o exercício de 2016 e subsequentes, da sistemática vigente até o exercício
de 2014, com o objetivo de realizar a execução orçamentária e financeira dos recursos federais do
Fundo Constitucional do Distrito Federal diretamente no SIAFI, por se tratar de valores sob a
responsabilidade e titularidade da União, de acordo com o disposto na Lei 10.633/2002 e na
jurisprudência do Tribunal de Contas da União, informando a este Tribunal, no prazo de sessenta
dias, as providências adotadas.”
Em seguida, foi proferido o Acórdão 2334/2016-TCU Plenário, que delibera:
“9.1. confirmar a medida cautelar adotada por despacho do Relator (peça 113), no
sentido de “tornar inexigível o cumprimento dos subitens 9.6 e 9.7 do Acórdão nº 2891/2015-
Plenário até que o Tribunal delibere sobre o pedido de adiamento apresentado pelo Distrito
Federal (peça 112)”;
9.2. atender parcialmente o requerimento do Distrito Federal e adiar a exigibilidade
das determinações constantes dos subitens 9.6 e 9.7 do Acórdão nº 2891/2015-Plenário para
janeiro de 2017;
9.3. esclarecer à Secretaria do Tesouro Nacional, à Subsecretaria de Planejamento,
Orçamento e Administração do Ministério da Fazenda e à Secretaria de Orçamento Federal que:
9.3.1. o Acórdão nº 2891/2015-Plenário não contém nenhuma posição deste Tribunal
sobre a legalidade ou ilegalidade do pagamento de inativos e pensionistas distritais das áreas de
saúde e educação com recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal, cuja apreciação
deverá ocorrer no âmbito do processo TC-022.651/2014-4, relativo às contas do FCDF do
exercício de 2013;
9.3.2. é admitida a continuidade do pagamento de inativos e pensionistas distritais das
áreas de saúde e educação com recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal até que este
Tribunal delibere a respeito da sua legalidade no referido processo TC-022.651/2014-4”.
Quanto ao item 9.2 do referido Acórdão, foram adotadas todas as medidas necessárias
ao seu atendimento, de maneira a cumprir essa determinação a partir de janeiro de 2017. Como
exemplo, menciona-se a expedição do Ofício nº 217/2016/SPOA/SE/MF-DF, de 8 de agosto de
2016, encaminhado à Secretaria de Estado de Fazenda do DF, além do treinamento realizado por
esta setorial às equipes técnicas das unidades gestoras do FCDF, objeto do Ofício nº
379/2016/SPOA/SE-MF-DF, de 27 de dezembro de 2016.
8.1.2. Formas para o efetivo acompanhamento das deliberações do TCU
A SPOA/MF não dispõe de estrutura formalizada para o controle e monitoramento das
deliberações do Tribunal. Contudo, promove o acompanhamento e monitoramento mediante
trabalho realizado por responsável na Assessoria Técnica do Subsecretário da SPOA e Adjunto.
Também dispõe de unidade não formalizada na COGEP/SPOA, pelo fato de ser a
Coordenação que recebe o maior quantitativo das determinações do TCU e recomendações
relacionadas às trilhas de auditoria de pessoal da CGU. Dessa forma, essa Coordenação atua no
sentido de orientar as SAMFS no cumprimento das determinações e recomendações dos órgãos de
controle relacionadas à gestão de pessoas.
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SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
184
Ademais, a SPOA conta com a contribuição da Assessoria Especial de Controle Interno-
AECI do MF que encaminha e monitora as determinações dirigidas ao Secretário Executivo da
Pasta e que são de competência da Subsecretaria para o atendimento.
8.1.3. Determinações e recomendações feitas em Acórdãos do TCU decorrentes do julgamento
de contas anuais de exercícios anteriores que estejam pendentes de atendimento
Em relação ao item, consta o Acórdão nº 3457/2016-TCU-1ª Câmara, TC-
026.115/2015-8, resultante da Prestação de Contas do exercício de 2014, cujas recomendações
visam à regularização das ressalvas apontadas no Relatório de Auditoria de Contas Anuais nº
201502947, de 24/08/2015, do Ministério da Transparência, Fiscalização e Ministério da
Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU, realizada na SAMF do Rio
Grande do Norte, respondidas no quadro abaixo:
Vide Anexo XVII.
8.1.4. Determinações do TCU que remetem a obrigação de informar sobre o andamento das
providências para o relatório de gestão anual
Quadro 68 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: Acórdão 2780/2016
Caracterização da determinação/recomendação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência
TC 011.706/2014-7 2780/2016-TCU-
Plenário 9.1.1 a 9.1.4
Ofício 11810/2016-
TCU/SEFIP 09/12/16
Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação
Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração da
Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda- COGEP/SPOA
Descrição da determinação/recomendação
9.1 com fundamento no art. 250, inciso II, do Regimento Interno, determinar às unidades jurisdicionadas em que
tenham sido identificados os 19.520 indícios de pagamento indevido de pensão a filha solteira, maior de 21 anos, em
desacordo com os fundamentos do artigo 5º, parágrafo único, da Lei 3.373/1958 e a jurisprudência do Tribunal de
Contas da União, a adoção das seguintes providências:
9.1.1. tendo por base os fundamentos trazidos no voto, a prova produzida nestes autos e outras que venham a ser
agregadas pelo órgão responsável, promover o contraditório e a ampla defesa das beneficiárias contempladas com o
pagamento da pensão especial para, querendo, afastar os indícios de irregularidade a elas imputados, os quais poderão
conduzir à supressão do pagamento do benefício previdenciário, caso as irregularidades não sejam por elas elididas:
9.1.1.1 recebimento de renda própria, advinda de relação de emprego, na iniciativa privada, de atividade empresarial,
na condição de sócias ou representantes de pessoas jurídicas ou de benefício do INSS;
9.1.1.2 recebimento de pensão, com fundamento na Lei 8.112/1990, art. 217, inciso I, alíneas “a”, “b” e “c”;
9.1.1.3 recebimento de pensão com fundamento na Lei 8.112/1990, art. 217, inciso I, alíneas “d” e “e” e inciso II,
alíneas “a”, “c” e “d”;
9.1.1.4 titularidade de cargo público efetivo federal, estadual, distrital ou municipal ou de aposentadoria pelo Regime
do Plano de Seguridade Social do Servidor Público,
9.1.1.5 ocupação de cargo em comissão, de cargo com fundamento na Lei 8.745/1993, de emprego em sociedade de
economia mista ou em empresa pública federal, estadual, distrital ou municipal;
9.1.2 fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da ciência da respectiva notificação pela unidade jurisdicionada, para
que cada interessada apresente sua defesa, franqueando-lhe o acesso às provas contra elas produzidas e fazendo
constar no respectivo ato convocatório, de forma expressa, a seguinte informação: “da decisão administrativa que
suspender ou cancelar o benefício, caberá recurso nos termos dos arts. 56 a 65 da Lei 9.784/1999, a ser interposto no
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prazo de 10 (dez) dias, contados a partir da ciência da decisão pela parte interessada, perante o próprio órgão ou
entidade responsável pelo cancelamento da pensão”;
9.1.3 na análise da defesa a ser apresentada pelas interessadas, considerar não prevalentes as orientações extraídas dos
fundamentos do Acórdão 892/2012-TCU-Plenário, desconsiderando a subjetividade da aferição da dependência
econômica das beneficiárias em relação à pensão especial instituída com base na Lei 3.373/1958 e da aferição da
capacidade da renda adicional oferecer subsistência condigna, em vista da possibilidade de supressão do benefício
previdenciário considerado indevido;
9.1.4. não elididas as irregularidades motivadoras das oitivas individuais descritas nos subitens 9.1.1.1 a 9.1.1.5 deste
acórdão, promover, em relação às respectivas interessadas, o cancelamento da pensão decorrente do art. 5º, parágrafo
único, da Lei 3.373/58;
9.2. com fundamento no art. 250, inciso II, do Regimento Interno, fixar prazo de 60 dias, a contar da ciência, para que
as unidades jurisdicionadas apresentem ao Tribunal de Contas da União plano de ação com prazo para cumprimento e
ciência a esta Corte de Contas das medidas determinadas nos subitens 9.1.1 a 9.1.4 deste Acórdão, a serem
implementadas em até 180 dias da ciência da presente deliberação;
9.3. com base no art. 250, inciso V, do Regimento Interno, promover a oitiva dos órgãos listados na peça 241, para
que, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da ciência, apresentem esclarecimentos e providências adotadas sobre os
indícios de pensionistas falecidas, mantidas em folha de pagamento, juntando os documentos necessários à
comprovação de suas alegações;
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
As interessadas constantes em listagem anexa ao Acórdão enviado a este Ministério da Fazenda já foram devidamente
notificadas e as Unidades Pagadoras desta Pasta já estão analisando as defesas e esclarecimentos apontados, de forma
a verificar a incidência ou não da aplicação do Acórdão em cada caso, lembrando que o prazo final para cancelamento
dos benefícios irregulares será em junho de 2017, conforme Plano de Ação enviado ao TCU/SEFIP por meio do
Ofício nº 48/2017/COGEP/SPOA, de 24/01/17.
Fonte: COGEP/SPOA
Quadro 69 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: acórdão 1176/2015
Caracterização da determinação/recomendação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência
034.062/2011-4 1176/2015 – TCU –
Plenário 9.1 ao 9.5
Ofício 6344/2015-
TCU/SEFIP 11/06/2015
Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação
Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração da
Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda- COGEP/SPOA
Descrição da determinação/recomendação
9.1. conhecer da presente representação com fundamento no art. 237, inciso VI, do RITCU, para, no mérito, considerá-
la procedente;
9.2. determinar a todos os órgãos, autarquias e fundações autárquicas da administração pública federal que, no prazo de
até 90 (noventa) dias, contados da ciência desta deliberação, quando dos cálculos dos proventos de aposentadoria dos
servidores titulares de cargo efetivo, concedida com fundamento no art. 40, § 3º, da Constituição Federal (redação dada
pela Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003) e no art. 2o dessa mesma Emenda, a partir da vigência
da Medida Provisória nº 167, de 2004, convertida na Lei nº 10.887, de 2004, passem a observar os seguintes critérios e
procedimentos:
9.2.1. no cálculo dos proventos de aposentadoria pela média das maiores remunerações, compute as seguintes parcelas:
9.2.1.1. as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que
esteve vinculado, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo desde a competência de
julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência (art. 1º da Lei nº 10.887, de 2004);
9.2.1.2. a remuneração do servidor no cargo efetivo nas competências a partir de julho de 1994 em que não tenha
havido contribuição para regime próprio (art. 1º, § 2º, da Lei nº 10.887, de 2004);
9.2.2. no cálculo dos proventos de aposentadoria pela média das maiores remunerações, compute: as parcelas
remuneratórias percebidas em decorrência de local de trabalho ou do exercício de cargo em comissão ou de função de
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confiança, para efeito de cálculo do benefício a ser concedido com fundamento no art. 40 da Constituição Federal e art.
2o da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, respeitada, em qualquer hipótese, a limitação
estabelecida no § 2o, do art. 40, da Constituição Federal, desde que o servidor opte por incluí-las na sua base de
contribuição (art. 4º , § 2º, da Lei nº 10.887, de 2004, com nova redação dada pela Lei nº 12.688, de 18 de julho de
2012;
9.2.3. no cálculo dos proventos de aposentadoria pela média das maiores remunerações, não compute a seguinte
parcela:
9.2.3.1. o adicional de férias, por não fazer parte da base de contribuição, conforme o art. 4º da Lei nº 10.887, de 2004;
9.2.4. no cálculo do valor inicial dos proventos relativos à aposentadoria proporcional, o valor resultante do cálculo
pela média deve ser previamente confrontado com o limite de remuneração do cargo efetivo previsto no § 5º, do art. 1º,
da Lei nº 10.887, de 2004, promovendo-se, posteriormente, a aplicação da fração correspondente, segundo o disposto
no art. 62, § 1º, da Orientação Normativa MPS/SPS nº 2, de 31 de março de 2009;
9.3. determinar a todos os órgãos, autarquias e fundações autárquicas da administração pública federal que observem
as seguintes orientações:
9.3.1. quaisquer vantagens pessoais que serviram de base de cálculo para o pagamento de contribuição previdenciária
devem ser consideradas no cálculo da média das maiores remunerações e não somadas, ao final, à média obtida, sob
pena de violar não só o disposto na Lei nº 10.887, de 2004, mas também o princípio da contributividade previdenciária
insculpido no art. 40 da CF88, excluídas as vantagens expressamente previstas no § 1º, do art. 4º, da Lei 10.887/2004;
9.3.2. a inclusão de parcelas de planos econômicos (Plano Collor, URV, URP e outros) no cálculo da média das
remunerações de contribuição depende da existência de sentenças judiciais que lhes deem suporte jurídico, devendo ser
considerado apenas o período em que foram legalmente recebidas, uma vez que parcelas indevidas não podem compor
essa média, independentemente de o servidor ter eventualmente contribuído sobre elas, sem prejuízo de que, nos
termos da lei, o interessado possa buscar a devida repetição desse indébito; e
9.3.3. as diferenças remuneratórias devidas em razão de pagamentos de atrasados ou de adiantamentos concedidos
devem ser consideradas no cálculo dos proventos de aposentadoria, segundo o art. 40 da CF88 (média das
remunerações), nos respectivos meses de competência;
9.4. determinar a todos os órgãos, autarquias e fundações autárquicas da administração pública federal que, nos casos
em que os proventos de aposentadoria não estejam sendo pagos de acordo com as regras indicadas nos itens deste
Acórdão, no prazo de até 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência desta deliberação, adotem as providências
cabíveis para a efetiva regularização desses pagamentos, com a observância, se necessário, do contraditório e da ampla
defesa, informando o TCU sobre o resultado dessas providências em item específico do correspondente relatório de
gestão nas respectivas tomadas ou prestações de contas anuais, observadas as seguintes regras:
9.4.1. aplicar o disposto no presente item para as aposentadorias ainda não encaminhadas ao TCU, desde que sua
concessão tenha ocorrido em prazo inferior a cinco anos;
9.4.2. no caso de a aposentadoria ainda não ter sido enviada ao TCU, concedida a mais de cinco anos, enviar o ato de
aposentadoria original e respectivo ato de alteração, com expressa menção ao presente acórdão;
9.4.3. no caso de a aposentadoria já tiver sido encaminhada ao TCU, ainda não apreciada e tendo ela prazo inferior a
cinco anos contados de sua concessão, solicitar o retorno do respectivo ato ao órgão concedente, ajustar o pagamento e
proceder à alteração devida no ato com posterior reenvio a este Tribunal, via controle interno;
9.4.4. no caso de a aposentadoria já tiver sido encaminhada ao TCU, ainda não apreciada e tendo ela prazo superior a
cinco anos contados de sua concessão, encaminhar ato de alteração com a especificação completa da alteração
realizada, fazendo expressa menção ao presente acórdão;
9.4.5. no caso de a aposentadoria já tiver sido registrada pelo TCU nos últimos cinco anos, enviar expediente a esta
Corte dando conta da necessidade de revisão dos pagamentos, para fins de o TCU adotar as providências internas
cabíveis.
9.5. determinar, ainda, aos órgãos de controle interno financeiro que atuam junto aos órgãos, autarquias e fundações
autárquicas da administração pública federal que, nos relatórios de auditoria de gestão atinentes às respectivas tomadas
ou prestações de contas anuais, façam constar expressamente informação específica sobre o efetivo cumprimento, ou
não, da determinação contida no item 9.4 deste Acórdão;
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
Os pagamentos a título de aposentadoria, no âmbito do poder executivo federal, seguem os parâmetros automatizados
pelo Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos – SIAPE, o qual calcula automaticamente os
proventos com base nas parcelas remuneratórias percebidas pelo servidor na atividade. Posto isso, foi encaminhado
ofício ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão - MP, Órgão Central do SIPEC e gestor do SIAPE,
solicitando adequação do sistema, para que este passasse a utilizar as recomendações do Acórdão como parâmetro
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quando da realização dos cálculos da aposentadoria. Em resposta, aquele Órgão notificou as unidades setoriais, por
meio da Mensagem Comunica nº 556314, de 22 /09/2015, informando ter atendido a demanda.
No entanto, algumas unidades vinculadas a este Ministério informaram que as alterações realizadas pelo Órgão Central
não foram suficientes para atender a demanda, de forma que foi encaminhada nova comunicação àquela Pasta, por
meio do Ofício nº 1820/2015/COGEP/SPOA/SE/MF-DF, de 2 de outubro de 2015. A COGEP/SPOA já reiterou a
demanda em duas oportunidades por meio dos ofícios nº 2296/2015 e 151/2017.
Informa que para o completo e perfeito atendimento a todos os itens constantes do Acórdão, ainda restam pendentes
detalhes quanto à adequação do SIAPE, providência que compete ao Ministério do Planejamento.
Fonte: COGEP/SPOA
Quadro 70 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: Acórdão 2449/2016
Caracterização da determinação/recomendação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência
TC018377/2012-2 2449/2016 9.2.4 Ofício TCU/SEFIP n.º
10272 24/10/2016
Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação
Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda no estado da Bahia – SAMF/BA
Descrição da determinação/recomendação
9.2.4 - Nos casos de as medidas administrativas possíveis se esgotarem, sem que o erário tenha sido integralmente
ressarcido, instaure tomada de contas especial, mediante autuação de processo específico, nos termos do art. 4º da
Instrução Normativa TCU Nº 71/2012.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
No que se refere às medidas relacionadas ao Acórdão 2449/2016-TCU-PLENÁRIO esclarece-se, em especial, de que
houve a cessação de benefícios à interessada em 09/11/2016;
Seguem, abaixo, a descrição das medidas adotadas em cumprimento ao Acórdão:
- em 06/11/2016 houve a formalização do Processo Administrativo nº 10580.000392/2016-52 de Reposição ao Erário;
- em 08/11/2016 foi encaminhado à SEFIP/TCU o Ofício nº 67/2016 comunicando a suspensão do pagamento de
pensão à interessada;
- em 08/11/2016 foi elaborado Demonstrativo de Débitos, referente ao período 01/04/2009 a 08/11/2016 para juntada
ao processo e encaminhamento de GRU à interessada, objeto das notificações abaixo descritas;
- em 08/11/2016 foram expedidas a Notificação nº 21/2016 e Notificação 22/2016 para 2 endereços diferentes da
interessada, respectivamente;
- em 10/11/2016 foi expedida certidão de suspensão do pagamento da pensão civil e encaminhada informação à
SEFIP/TCU mediante e-mail e Ofício 716/2101/SAMF/ASPOA/SE/MF/BA, de 29/11/16, tratando das informações
sobre as Notificações expedidas à interessada;
- em 06/12/2016 foi elaborada de Nota Técnica pelo Gerente DIGEP/SAMF/BA e encaminhada ao Superintendente
contendo as informações sobre as diligências realizadas;
- em 14/12/2016 foi realizada consulta ao SIAFI relativa ao Registro de Arrecadação a fim de verificar se ocorreu o
recolhimento pela interessada dos débitos devidos e apontados nas Notificações expedidas pela Unidade ;
- em 25/01/2017 foi encaminhada a 3ª Notificação 01/2017 à interessada;
- em 31/01/2017 foi publicado no jornal “A Tarde” (Salvador) Edital de Notificação à interessada;
- em 22/02/2017 foi expedido Ofício nº 102/2017/SAMF/SPOA/SE//MF-BA à SEFIP/TCU informando sobre as novas
medidas adotadas pela SAMF/BA, encaminhando cópia de despacho expedido pelo Gerente de Gestão de Pessoas,
constante do Processo Administrativo nº 10580.000392/2016-52;
- em 08/03/2017 foi publicada no DOU a Portaria nº 60/2017-SAMF/BA designando servidores Tomadores de Contas;
Todas as informações acima constam dos autos do Processo Administrativo nº 10580.000392/2016-52 que trata das
Medidas Administrativas para Reposição ao Erário da SAMF/BA, em atendimento ao Acórdão em tela.
Fonte: SAMF/BA
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
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Quadro 71 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: Acórdãos 2694/2011 e
2895/2016
Caracterização da determinação/recomendação do TCU
Processo Acórdão Itens Comunicação expedida Data da ciência
TC 001.845/2007-8
2694/2011- 1ª Câmara
e
2895/2016 -1ª Câmara
9.1
9.2
1.9
Memorado Circular nº
18/2016/COGEP/SPOA/
SE/MF-DF, de
09/08/2016
Ofício 9549/2016-
TCU/SEFIP, de
24/08/2016
25/05/2011
12/09/2016
Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação
Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda no estado de Pernambuco-SAMF/PE
Descrição da determinação/recomendação
Acórdão 2694/2011 – TCU – 1ª Câmara;
9.1. Conhecer dos presentes pedidos de reexame, para, no mérito, negar-lhes provimento.
9.2. Dar ciência da deliberação aos recorrentes.
Acórdão 2895/2016 TCU 1ª Câmara;
Item 1.9. Determinar à Gerência Regional de Administração do Ministério da Fazenda no Estado de Pernambuco que
instaure tomada de contas especial, para fins de devolução das importâncias pagas ao pensionista Deocleciano Otávio
de Oliveira Neto (CPF 007.881.164-36), no período de dezembro de 2009 a março de 2011, em decorrência do não
provimento do recurso por ele interposto junto ao TCU contra o Acórdão 6241/2009 – TCU -1ª Câmara ( conforme
Acórdão 2694/2011 – TCU -1ª Câmara)
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
Seguem as medidas adotadas pela SAMF/PE previstas no Acórdão 2694/2011- 1ª Câmara e Acórdão 2895/2016 -1ª
Câmara que negou provimento ao pedido de reexame impetrado pelo pensionista.
Informa-se que desde 04/04/2011 o interessado não recebe os benefícios da pensão pelo fato de ter atingido a
maioridade. Contudo, a cota parte do interessado foi revertida em benefício da avó materna:
Medidas administrativas adotadas em relação ao Acórdão 2694/11:
1 - Notificação ao interessado nº 036/2011/DIGESP/SAMF/MF-PE, de 15/07/2011, o que foi objeto do processo
10480.000646/2011-56;
2 – Notificação ao interessado nº 014/2012/DIGEP/SAMF/PE de 19/04/2012, apresentando novos valores levantados
pela Administração, o que foi objeto por parte do interessado do processo 10480.000696/2012-14;
3 – Processo encaminhado à COGEP/SPOA, em 27/06/2012, para analisar a possibilidade de compensação;
4 – A COGEP devolveu o processo à unidade orientando de que não havia amparo legal para atendimento do pleito do
interessado. Com efeito, a SAMF/PE deu ciência ao interessado em 22/08/12 e remeteu os autos à PRFN/5ª Região,
em 09/10/2012;
5- A PRFN 5ª Região por meio da Nota Técnica nº 18/2012, de 17/10/12, se manifestou pelo prosseguimento da
cobrança ao interessado. A SAMF cientificou o interessado em 24/10/12 sobre a decisão;
6 - Em 02/06/2014 o processo foi reenviado à PRFN/5ª Região, solicitando orientação quanto ao ajuizamento em ação
judicial tendo em vista parecer PGFN/CDA n° 1841/2013, de 04/10/2013, que tratou de caso análogo;
Medidas administrativas adotadas em relação ao Acórdão 2895/ 2016-TCU -1ª Câmara:
1 - A partir do recebimento do Acórdão n° 2895/2016 – TCU 1ª Câmara, por meio do Memorando Circular
COGEP/SPOA n° 18/2016, a SAMF/PE enviou à PFN/PE o Memorando n° 47/2016, de 12/09/2016, solicitando o
processo em tela;
2 – Na sequência, foi encaminhado ao TCU Ofício n° 213/2016/SAMF/SPOA/SE/MF/PE, de 23/09/2016, informando
as providências adotadas pela Unidade no atendimento às determinações do Acórdão;
3 – A Procuradoria da Fazenda Regional mediante o parecer PRFN n° 145/2016, de 17/10/2016, orientou a SAMF/PE
a remeter cópia do processo integral, bem como cópia do parecer PGFN/CJU/COJPN n° 44/2014, à Procuradoria
Regional da União – PRU 5ª Região. Em atendimento, foi encaminhado o Ofício n° 256/2016/SAMF/SPOA/SE/MF,
de 04/11/2016, atendendo a orientação da PRFN/MF;
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
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4 - Em 10/11/2016 foi encaminhado ao TCU/SEFIP o Ofício n° 261/2016/SAMF/SPOA/SE/MF/PE, informando as
orientações exaradas no Parecer da PRFN 5ª Região nº 145/16, de 17/10/16;
5 – Tão logo ocorra a manifestação da PRU 5ª Região relacionada ao processo, a SAMF/PE providenciará à abertura
do processo de Tomada de Contas Especial-TCE.
Fonte: DIGEP/SAMF/PE
Quadro 72 – 8.1.4. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento: Acórdão 6524/2015
Caracterização da determinação/recomendação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da
ciência
TC 026.250/2015-2 6524/2015-TCU - Primeira Câmara,
Sessão Ordinária de 27/10/2015
Item 1.7 -
Subitem 1.7.3
Ofício 1385/2015 -
TCU/Secex-RS, de
03/11/2015
11/11/201
5
Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação
Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda no Estado do Rio Grande do Sul
Descrição da determinação/recomendação
1.7.3 promova, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, o registro dos Contratos de Locação de Imóveis 5/2014 e
14/2010 no registro de imóveis competente, uma vez que tal procedimento é necessário para fazer valer, perante
terceiros, cláusula de vigência, no caso de alienação da coisa locada, nos termos do art. 168, inciso I, alínea “c”, da Lei
6.015, de 31/12/1973.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
Promover os procedimentos administrativos necessários para que os contratos de locação de imóveis celebrados
(Contratos n.º 14/2010 e n.º 05/2014) sejam devidamente registrados nos respectivos Registros de Imóveis, conforme
art. 167, inc. I, n.º 3, da Lei n.º 6.015, de 31/12/1973.
Manifestação do Gestor
Providências Implementadas:
Trata o presente de levar ao conhecimento de V. Sª., as informações relativas e pertinentes aos procedimentos necessários
adotados para viabilizar o atendimento do contido no Acórdão em epígrafe de que trata o subitem 1.7.3, conforme segue:
1 - Informamos que o contrato 14/2010 - processo administrativo n° 16582.000068/2010-13, relativo a locação da
PSFN/CANOAS/RS, durante as tratativas para regularização da situação (registro do contrato de matrícula do imóvel), o
prazo de vigência do mesmo findou-se em 15.12.2015, com o que inviabilizou a conclusão do feito. A administração, tendo
como prática a antecipação de renovação ou contratação, providenciou a solicitação e o envio dos documentos para
renovação ou nova contratação em 13.07.2015, tentando evitar a descontinuidade do contrato de locação, com o que não
obteve sucesso, visto que ainda estamos nas tratativas de nova locação (processo nº 11080.000012/2016-83). Informamos
que o referido processo foi enviado para a Procuradoria Regional da Fazenda Nacional - 4ª Região em 24/05/2016, onde
permanece para análise naquele Órgão até a presente data.
Após a concretização do novo contrato de locação (processo nº 11080.000012/2016-83), para a PSFN/CANOAS/RS será
devidamente registrado no Cartório de Registro de Imóveis.
2 –Contrato n° 05/2014 – processo administrativo n° 11080.001615/2013-50 referente a locação da
PSFN/LAJEADO/RS: Reenviamos na data de 29.09.2015, por meio do Memorando/EQCON/GRL/SAMF/RS, n
º15/2015, aquela Seccional para o cumprimento do estabelecido na Cláusula Décima Primeira (registrá-lo na matrícula de
registro de imóveis). A PSFN/LAJEADO/RS tomou providências necessárias para o atendimento das exigências contratuais
junto ao locador, por meio de documento datado de 17.11.2015, referente a Diligências para Registro do Contrato de
Locação.
Por meio do Memorando Nº 89/2015/PSFN/LAJEADO/RS de 16.12.2015, informa manifestação por e-mail da ELIETE
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IMÓVEIS, de 25.11.2015, aguarda averbação da área completa do prédio.
Em 22.02.2016, por meio de mensagem enviada por e-mail a Procuradoria Seccional de Lajeado/RS se dirigiu a locadora
pedindo uma posição, onde ela por meio de mensagem informou que foi protocolado em 05.01.2016 e encontra-se na
Prefeitura da Cidade de Lajeado.
Em 06.05.2016, por meio de mensagem enviada por e-mail da Procuradoria para Eliete Imóveis, aguarda manifestação.
Em 09.05.2016 foi informado por meio de mensagem eletrônica de ELIETE IMÓVEIS a PSFN/LAJEADO que os
proprietários informaram que estão aguardando a cobertura das vagas de estacionamento do prédio. Posteriormente será
informado para a Prefeitura/Lajeado/RS para fazer a vistoria e liberar o habita-se. Mediante estes documentos será
protocolado junto ao Registro de Imóveis de Lajeado.
Em 22.11.2016 foi enviado e-mail da SAMF/RS para a PGFN/LAJEADO questionando sobre a regularização do Prédio
Orleans em razão do registro do contrato de locação, onde obtevemos a resposta de que em Janeiro/2017 estarão com
toda a documentação par dar entrada no registro de imóveis de LAJEADO/RS, cópia mensagem em anexo.
Em 20.02.2017 o assistente administrativo Anderson Johann da FH Contabilidade Erielin informa a imobiliária
ELIETE IMÓVEIS que a averbação do imóvel, já está em registro, onde enviou comprovante do protocolo junto ao
Registro de Imóveis de Lajeado, referente à regularização da averbação total da construção e abertura individual das
matrículas de todas as unidades do Edifício Orleans.
Em 20.03.2017 a imobiliária ELIETE IMÓVEIS comunica por meio de e-mail que está concluído no Registro de
Imóveis, podendo ser averbada a locação do Imóvel da área locada pela PFN.
Em 23/03/2017 o assistente administrativo Anderson Johann, da FH Contabilidade Erielin, informa à imobiliária
ELIETE Imóveis que em relação ao contrato de locação da PFN, cabe salientar que configura como designada
LOCATÁRIA a empresa ZARTH & FEDERHEN – ADMINISTRADORA DE IMÓVEIS LTDA, porém e de acordo
com a averbação AV-4- 50.885 do Registro de Imóveis de Lajeado, foi alterada a denominação social da empresa para
ZARTH ADMINISTRADORA DE IMÓVEIS LTDA. Desta forma, os antigos sócios e proprietários do imóvel em
questão, Lucia Ribeiro da Silva Zarth e Valdir José Federhen, não fazem mais parte do capital social da empresa e
consequentemente não são mais proprietários do imóvel em questão. Portanto, ao registrar a Instituição de Condomínio
do Edifício Orleans, junto ao Registro de Imóveis competente, foram individualizadas todas as matrículas e abertas uma
para cada unidade autônomo, em nome da atual proprietária, ou seja, ZARTH ADMINISTRADORA DE IMÓVEIS
LTDA. Acredita-se que deve-se fazer todos estes ajustes e atualizações em relação ao contrato de locação entre as
partes citadas, para posteriormente levar ao registro de Lajeado, agora que a documentação em relação à sala consta
regularizada.
Em 23/03/2017, por meio de e-mail o Procurador Andres Luiz dos Santos - PSFN/LAJEADO/RS, informa mensagem
do locador referente ao contrato de locação de Lajeado e solicita a SAMF orientação sobre os procedimentos a serem
adotados quanto ao que o locador informou, em face de que o contrato de locação ainda não foi averbado no Registro de
Imóveis.
Segundo informações do representante dos locadores, em contato com o Registro de Imóveis, se o contrato original for
novamente levado a registro será impugnado novamente.
Em 23/03/2017, a SAMF/RS por meio de mensagem eletrônica comunica a PSFN/LAJEADO que está providenciando
o instrumento de aditamento ao contrato com as devidas e necessárias retificações para ser juntado ao mesmo e
possibilitar os registros necessários.
Em 24.03.2016 foi atualizada a situação da determinação/recomendação no Sistema MONITOR da CGU-PR, onde
encontra-se em análise pelo referido órgão do Controle Interno.
Informação ao TCU-SECEX-RS por meio do Ofício nº 31/2017/SAMF/SPOA/SE/MF-RS de 24.03.2017 da situação
atual da referida recomendação/determinação.
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191
8.2. Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno – OCI
8.2.1. Tratamento de Recomendações do OCI – SPOA
As SAMFs somam 109 recomendações sob o monitoramento do Ministério da
Transparência e Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU
que tratam do total de 22 Superintendências nos estados e no Distrito Federal. Destaca-se que não
há nenhuma para a unidade central SPOA, sendo que as unidades que têm um maior quantitativo de
recomendações são: SAMF-RJ, SAMF/MA e SAMF/RN. Ademais, algumas das recomendações
em monitoramento pela CGU relacionadas à SAMF/RN tratam do Acórdão nº 3457/16 – 1ª Câmara
descritas no Anexo XVII, deste Relatório.
As recomendações emitidas pelo OCI, no geral, possuem conteúdos orientativos,
permanecendo para o exercício de 2016 a menção especial quanto às questões relacionadas à
redefinição de estruturas frente à escassez de servidores ou de qualificação perante as finalidades
das unidades.
No contexto operacional, recomenda um melhor controle administrativo, com destaque,
sobre o quantitativo das recomendações relacionadas à contratação de manutenção predial realizada
pela SAMF/RJ, cujos apontamentos apresentados no Relatório de Auditoria embora prescindam de
participação da Unidade Central SPOA, tem-se buscado atuar em conjunto com a Superintendência
para atender de forma satisfatória todas as recomendações mediante um PPP da unidade. Também
constam no Sistema Monitor as questões relacionadas com aposentadorias e pensões que
igualmente demandam orientações da SPOA/COGEP, que exerce o seu papel nos limites da
competência como órgão setorial do SIPEC.
Importante ressaltar que a unidade central da SPOA atua no cumprimento das
atribuições regimentais descritas no artigo 23, inciso VII, da Portaria nº 144, de 27 de abril de 2016,
in verbis, “supervisionar, coordenar, e orientar as Superintendências de Administração do
Ministério da Fazenda, bem como os Núcleos de Trabalho nos estados do Acre, Amapá, Rondônia
e Roraima”. Dessa forma, competem aos dirigentes das SAMFs promover a efetividade da gestão
no âmbito de suas unidades.
São 25 recomendações na SAMF-MA, 1 na SAMF/PI, 3 na SAMF/CE, 10 na
SAMF/RN, 02 na SAMF/SE, 05 na SAMF-BA , 07 na SAMF/ES, 49 na SAMF-RJ, 02 na SAMF-
PR, 01 na SAMF/RS e 04 na SAMF/DF. Logo, pela quantidade, concentração e impacto das
recomendações, pode-se afirmar de que não são relevantes para a Unidade Prestadora de Contas-
UPC, no seu aspecto estratégico.
8.2.2. Tratamento de Recomendações do OCI – COOPE
Vide Anexo XVIII.
8.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao
erário A COGEP/SPOA atua junto às SAMFs no sentido de orientar quanto à necessidade de
apuração de responsabilidade por dano ao erário, conforme estabelece a Orientação Normativa nº
5/2013, que determina que todos os órgãos e entidades que utilizam o SIAPE no processamento da
folha de pagamento devem encaminhar, para fins de acompanhamento e controle, à Auditoria de
Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, até o dia 15 de
janeiro de cada ano, relatório contendo a descrição dos processos instaurados para a reposição ao
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192
Erário, bem como a demonstração dos valores efetivamente ressarcidos e dos valores cujo
pagamento foi dispensado, com fundamento no §4º do art. 3º.
Nesse sentido, a COGEP envia anualmente Mensagem Eletrônica às SAMFS alertando
quanto ao prazo e providências a serem adotadas pelas Superintendências para atendimento da
referida ON nº 05/2013. Com efeito, no ano de 2016 expediu a Mensagem Eletrônica
COGEP/SPOA N° 01, de 05 de janeiro de 2016, orientando sobre a necessidade de
encaminhamento à Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão – SEGEP/MP das informações referentes a danos ao erário relativos à gestão de pessoas,
conforme estabelece o Capítulo IV, art. 12, da Orientação Normativa 5, de 21 de fevereiro de 2013.
Seguem, abaixo, os casos apontados em consulta realizada junto às SAMFs nos Estados
e DF. Não houve ocorrência registrada na SPOA referente ao exercício de 2016.
Quadro 73 - 8.3. Casos registrados de dano ao erário em Tomada de Contas Especiais - TCE
Casos de dano
objeto de medidas
administrativas
internas
Tomadas de Contas Especiais
Não instauradas Instauradas
Dispensadas Não remetidas ao TCU
Débito
< R$
75.000
Prazo
> 10
anos
Outros
Casos*
Arquivamento Não enviadas
> 180 dias do
exercício
instauração*
Remetidas
ao TCU
Recebimento
Débito
Não
comprovação
Débito
< R$
75.000
* 229 casos **
Fonte: SAMFs (DF, ES, PB, PE, RJ e SP)
** Trata-se das providências adotadas no âmbito das SAMFs (BA e PE) relacionadas ao cumprimento do Acórdão
2449/2016-TCU-PLENÁRIO e Acórdão 2895/2016-TCU-Plenário, respectivamente.
a) SAMF/BA: 2 casos
Processo nº 10580.000048/2016-63
Processo nº 10580.000267/2016-42
b) SAMF/DF: 1 caso
Para uma eventual instauração de processo de Tomada de Contas Especial- TCE a
SAMF/DF vem realizando apuração interna (Processo nº 10167.002668/2016-18) com vistas à
emissão de Parecer e Nota Técnica conclusivos sobre a possibilidade da ocorrência de dano ao
erário, bem como analisar se a empresa Partners Comunicação Empresarial LTDA – EPP (CNPJ
03.958.504/0001-07) faz jus ao pagamento, ainda pendente, referente ao contrato nº 30/2012, objeto
do Processo Administrativo nº 10167.002565/2012-24. Esclarece-se que a SAMF-DF informou ao
TCU sobre processo de apuração interna por meio do Ofício 140/2017/SAMF/SPOA/SE/MF-DF,
de 21/02/2017, em resposta ao Ofício 0066/2017-TCU/SELOG, de 30/01/2017.
c) SAMF/ES: 107 casos
Foram observados 12 casos de danos ao erário nos quais não foram realizadas as
restituições devidas, sendo que:
i) 10 casos foram encaminhados à PGFN para inscrição em Dívida Ativa da União –
DAU; e
ii) 2 casos foram arquivados sem ressarcimento e sem inscrição em dau, por tratar-se de
valores inferiores a r$ 1.000,00 (mil reais).
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193
Foram efetivadas administrativamente 61 reposições ao erário, sendo:
i) 51casos mediante desconto em folha de pagamento; e
ii)10 casos mediante pagamento de GRU.
Além de outros processos, como descritos a seguir:
i) 32 processos administrativos de reposição ao erário encontram em andamento, nos
termos do que dispõe a ON nº 5, de 21/02/2013;
ii) 1 processo administrativo de reposição ao erário encontra-se obstado por decisão
judicial;
iii)1 processo de reposição ao erário aguarda resposta de consulta realizada à
COGEP/SPOA/MF.
d) SAMF/PB: 1 caso
Trata-se de caso de invasão do Edifício-Sede do MF/PB, em 13/12/2016, por
manifestantes mascarados e de forma violenta, resultando na quebra de vidros e arrombamento de
portas, armários e furtos de bens patrimoniais da Unidade. Em consequência do Ofício
144/2016/GAB/SAMF/PB, a AGU/PB solicitou à Justiça Federal no estado a adoção das
providências necessárias, visando o retorno do imóvel para a Administração, bem como a
identificação dos responsáveis pela invasão do imóvel, com as devidas responsabilizações pelos
danos causados ao patrimônio público e consequente ressarcimento dos valores. Encontra-se em
curso o inquérito instaurado pela Polícia Federal nº 011/2017-4 - SR/PF/PB.
e) SAMF/PE: 19 casos
Referem-se a 15 casos sobre sindicâncias administrativas internas que tratam de
recebimentos indevidos após morte de pensionistas/aposentados.
Desses 15 casos, apenas 1 houve o ressarcimento do valor devido e os demais 14
processos foram encaminhados ao MP Federal para as providências cabíveis.
i) 01 refere-se a pagamento a maior da Gratificação GAEG. Houve o ressarcimento do
valor devido com desconto em folha;
ii) 03 processos referem-se a pagamentos indevidos de pensão e está sendo efetuada a
reposição ao erário mediante folha de pagamento.
f) SAMF/ RJ: 89 casos
i) 33 processos de pensão/aposentadoria
ii) 56 processos de Auxílio Transporte
g) SAMF/SP: 10 casos
i) 6 processos de reposição ao erário com desconto em folha, conforme relacionados:
16115.000001/2016-72; 16115.000113/2016-23; 16115.000420/2016-12; 16115.000423/2016-48;
10761.720151/2016-03; 16115.000487/2016-49; e
ii) 4 processos de reposição ao erário para desconto em folha que se encontram
suspensos por medida judicial, conforme relacionados: 16115.000163/2016-19;
16115.000198/2016-40; 16115.000197/2016-03; 16115.000199/2016-94.
8.4. Demonstrações da conformidade do cronograma de pagamento de
obrigações com o disposto no art.5 da Lei nº 8.666/1993.
Com o objetivo de reconhecer a adoção dos parâmetros exigidos no artigo 5º da Lei nº
8666/1993, a COGRL/SPOA solicitou declaração assinada pelos Superintendentes nos Estados e no
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194
DF na qual afirmam observância ao cronograma de pagamento de obrigações, exigência do referido
normativo legal. Dessa forma, foi possível afirmar que em 2016, as SAMFs realizaram os
pagamentos das obrigações, relativas ao fornecimento de bens, locações, realizações de obras e
prestação de serviços, seguindo a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades, nos
termos do art. 5º da Lei nº 8.666/93, salvo quando presentes razões legais de ordem financeira ou de
ordem operacional.
A declaração assinada pelos Superintendentes nos Estados e no Distrito Federal é o
método de controle instituído para garantir o cumprimento do cronograma determinado pela Lei.
Em 2016, as dificuldades orçamentárias e financeiras permaneceram e como
consequências houve cortes de despesas e demora no reconhecimento e atendimento das
solicitações de recursos adicionais para suas Unidades. Em decorrência disso, os recursos
financeiros foram insuficientes para fazer face às despesas correntes, o que levou as Unidades a
adotarem critérios para pagamento das contas, priorizando algumas contas em detrimento de outras.
Cumpre ressaltar que, com a edição da Instrução Normativa SEGES nº 2, de 6 de
dezembro de 2016, que dispõe sobre a observância da ordem cronológica de pagamento das
obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços,
no âmbito do Sistema de Serviços Gerais – SISG, a SPOA/MF supervisionará o atendimento à
ordem cronológica de seus pagamentos.
Destaca-se ainda, que as SAMFs já cumprem a exigência da referida IN, em especial,
quanto aos pagamentos de pequenos credores.
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195
9. ANEXOS E APÊNDICES
ANEXO I
Quadro 74 - 3.1.2. Principais projetos e atividades realizadas pela SGE/SE
Unidades da SGE:
Projetos e Atividades Realizadas - 2016
Projeto ou
Atividade
Percentual de
Conclusão (%) Considerações
1. Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional e Programas de Gestão - CODIP
1.1. Frente de Trabalho de “Planejamento Estratégico”
1.1.1. Execução do 5º Ciclo de Planejamento
Estratégico Integrado Atividade 100% Sem considerações.
1.1.2. Revisão da Cadeia de Valor Integrada
do MF Atividade 100% Sem considerações.
1.1.3. Revisão do Mapa Estratégico do MF Atividade 100% Sem considerações.
1.1.4. Revisão da Governança Corporativa
do MF: Alteração do Regimento Interno do
CEG; Criação do Comitê de Processos e
Projetos do MF; Revisão dos Regimentos
Internos dos colegiados subordinados ao
CEG
Projeto 30%
A alteração do Regimento
Interno do CEG e a criação do
Comitê de Processos e
Projetos do MF já foi
concluída. A revisão dos
Regimentos internos dos
colegiados subordinados ao
CEG está em andamento.
1.1.5. Revisão do Planejamento Estratégico
do COAF – 2016/2019 Projeto 100% Sem considerações.
1.1.6. Projeto de Fortalecimento da
Capacidade de Julgamento do CRSFN,
inclusive implantação do SEI no órgão.
Projeto 100% Sem considerações.
1.1.7. Apoio ao Projeto de Reestruturação e
Modernização do CARF. Atividade 100% Sem considerações.
1.1.8. Estabelecimento de tratativas para
celebração de Acordo de Cooperação
Técnica (ACT) com a CVM para sua
inclusão no PMIMF
Projeto 90%
O ACT encontra-se em
processo de assinatura. As
mudanças na Alta
Administração afetaram as
tratativas.
1.1.9. Estabelecimento de tratativas para
celebração de Acordo de Cooperação
Técnica (ACT) com a SUSEP para sua
inclusão no PMIMF
Projeto 90%
O ACT encontra-se em
processo de assinatura. As
mudanças na Alta
Administração afetaram as
tratativas.
1.1.10. Estabelecimento de tratativas para
celebração de Acordo de Cooperação
Técnica (ACT) com a PREVIC para sua
inclusão no PMIMF
Projeto 100% Concluído em janeiro de
2017.
1.1.11. Processo de contratação para novos
serviços de consultoria para apoio à
sustentação do processo de planejamento
estratégico integrado do MF e para a
execução de projetos de transformação
organizacional
Projeto 80%
Concluída a avaliação das
propostas técnicas e a escolha
da empresa vencedora.
Em fase de negociação
contratual.
1.2. Frente de Trabalho de “Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação”
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196
Unidades da SGE:
Projetos e Atividades Realizadas - 2016
Projeto ou
Atividade
Percentual de
Conclusão (%) Considerações
1.2.1. Apoiar implantação do Número Único
de Protocolo (NUP), do Sistema Eletrônico
de Informações (SEI) e adesão ao Processo
Eletrônico Nacional (PEN)
Atividade 40% Em implantação no MF.
1.2.2. Elaboração do Planejamento
Estratégico de Tecnologia da Informação e
Comunicação do MF
Projeto 30%
Fluxo de trabalho definido.
GT criado e iniciado.
Principais referências
analisadas.
1.2.3. Criação dos Grupos de Trabalho do
CTIC Atividade 100%
Criados GTs de Governança,
Dados Abertos, Segurança e
Conformidade, Métricas,
Processo Eletrônico.
1.2.4. Elaboração do Plano de Dados
Abertos do MF Atividade 100%
Em colaboração com a
COGTI/SPOA.
1.2.5. Avaliação de normas e padrões de TIC
da APF Atividade 100%
Normas avaliadas: FACIN,
EGD, PGD, Dados Abertos,
Cidadania Digital,
Compartilhamento de Dados.
1.2.6. Elaboração da Política de Governança
de TIC do Ministério da Fazenda Atividade 100% Aprovada pelo CTIC;
1.2.7. Análise e elaboração de proposta de
alteração – Decreto para criação do
Conselho Nacional para a
Desburocratização, o Aprimoramento e o
Desenvolvimento da Gestão e Governança
Públicas
Atividade 100% Sem considerações.
1.2.8. Revisão do Regimento Interno do
Comitê de Tecnologia da Informação e
Comunicação - CTIC
Projeto 90%
Discussões iniciadas e em
processo de finalização no
CTIC.
1.3. Frente de Trabalho de “Gestão de Pessoas”
1.3.1. Elaboração do pedido de ingressos
(concursos) do MF para o exercício de 2017 Atividade 100% Sem considerações.
1.3.2. Melhorias no processo de elaboração
do pedido de ingressos com a inclusão do
pedido de servidores considerando os
macroprocessos de cada órgão
Projeto 100% Sem considerações.
1.3.3. Processo de contratação de consultoria
para prestação de serviços técnicos
especializados para “Desenvolvimento de
Modelo de Gestão Estratégica de Pessoas
para o Ministério da Fazenda”
Projeto 60%
Concluída a seleção das
empresas que compõem a
Lista Curta.
1.3.4. Revisão do Regimento Interno do
Comitê Técnico de Gestão de Pessoas Projeto 60%
Foi criado um Grupo de
Trabalho no âmbito do CGEP
(antigo CTGP) e as discussões
se encontram em andamento.
1.3.5. Revisão da Política de Qualidade de
Vida no Trabalho do MF Projeto 80%
Encontram-se em discussão
no âmbito do CGEP, algumas
alterações na Política.
1.3.6. Criação de pasta de compartilhamento
de dados visando maior rapidez e eficiência
na utilização do BI de Pessoas pelos
usuários
Projeto 100% Sem considerações.
1.3.7. Elaboração de estudos e Notas Atividade 100% Atividade realizadas sob
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Unidades da SGE:
Projetos e Atividades Realizadas - 2016
Projeto ou
Atividade
Percentual de
Conclusão (%) Considerações
técnicas tendo em vista manifestação ou
tomada de decisão relativas a criação,
reestruturação, organização, classificação e
reclassificação e avaliação de planos, cargos
e carreiras e de suas remunerações, no
âmbito do Ministério da Fazenda;
demanda
1.3.8. Discussão e elaboração de plano de
ação, no âmbito de Grupo de Trabalho, com
representantes da SE, ESAF, STN e RFB,
para atender a determinação do Acórdão
TCU 1594/2016.
Atividade 100% Atividade realizadas sob
demanda
2. Coordenação-Geral de Análise das Políticas de Desenvolvimento Organizacional e de Pessoas – CODOP
2.1. Frente de Trabalho de “Inovação da Gestão (Processos e Projetos)”
2.1.1. Execução de projetos de mapeamento
de processos e atualização/revisão de cadeia
de valor.
Órgãos do Ministério da Fazenda atendidos:
CARF, COAF, ESAF, GMF, PGFN, SAIN,
SE e STN
Atividade 90%
A demanda da COGPL/SPOA
não atendida em 2016 foi
executada em janeiro de 2017.
2.1.2. Ações de capacitação em
Gerenciamento de Processos, na
Metodologia de Gestão de Processos do
Ministério da Fazenda, utilização da
ferramenta de processos, notação BPMN e
práticas de modelagem de processos.
Órgão do Ministério da Fazenda atendido:
COGER
Atividade 100% Sem considerações.
2.1.3. Gerenciamento da base de dados da
ferramenta de processos. Adequação e fusão
de atributos de modelos e objetos conforme
o padrão de modelagem estabelecido pelo
Escritório de Processos e desenvolvimento
de script para preenchimento e consolidação
automática de atributos dos modelos na
ferramenta de processos.
Atividade 100% Sem considerações.
2.1.4. Prestação de atendimento, na forma de
coaching no apoio às ações relacionadas à
gestão de processos.
Órgãos e equipes do Ministério da Fazenda
atendidos: ESAF e Frente de TI do PMIMF
Atividade 100% Sem considerações.
2.1.5. Criação e divulgação no site do
PMIMF de notícias sobre os eventos, as
atividades e os projetos da Frente de
Processos.
Atividade 100% Sem considerações.
2.1.6. Transcrição da 2ª versão da Cadeia de
Valor Integrada do Ministério da Fazenda,
com atributos e associações, para o banco de
dados da ferramenta Aris.
Atividade 100% Sem considerações.
2.1.7. Elaboração do Padrão de Modelagem
do Escritório de Processos. Projeto 100% Sem considerações.
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198
Unidades da SGE:
Projetos e Atividades Realizadas - 2016
Projeto ou
Atividade
Percentual de
Conclusão (%) Considerações
2.1.8. Construção do Modelo de Operação
do Escritório de Processos que contempla a
elaboração do Caderno Metodológico, a
definição dos papéis do Escritório de
Processos, das formas de recebimento,
seleção e priorização de demandas, bem
como as interações entre as Frentes do
PMIMF e o Escritório de Processos.
Projeto 100% Sem considerações.
2.1.9. Revisão do catálogo de serviços e
soluções do Escritório de Processos. Projeto 100% Sem considerações.
2.1.10. Revisão da Cadeia de Valor
Integrada do Ministério da Fazenda, gerando
a 3ª versão, no âmbito dos trabalhos do 5º
ciclo de Planejamento Estratégico Integrado
Atividade 100% Sem considerações.
2.1.11. Manutenção e disponibilização de
ferramenta de suporte à gestão de projetos
do MF.
Atividade 100% Sem considerações
2.1.12. Manutenção, disponibilização e
atualização mensal de base de dados e painel
estratégico de projetos corporativos do MF.
Atividade 100% Sem considerações
2.1.13. Monitoramento e fornecimento de
apoio, ferramentas e métodos a líderes de
projetos nas fases de Iniciação,
Planejamento, Execução, Controle e
Encerramento em uma carteira com 28
Projetos Estratégicos Corporativos em
execução.
Atividade 100% Sem considerações
2.1.14. Apoio à formatação de carteira
Estratégica do MF com 53 novas propostas
de projetos.
Atividade 100% Sem considerações
2.1.15. Realização de capacitações em
conceitos e técnicas básicas em
Gerenciamento de Projetos, tendo sido
realizadas 10 turmas com total de 171
participantes.
Atividade 100% Sem considerações
2.1.16. Apoio na estruturação e suporte
contínuo aos Escritórios de Projetos setoriais
do Conselho Administrativo de Recursos
Fiscais - CARF, Conselho de Controle de
Atividades Financeiras - COAF,
Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e
Administração - SPOA, Coordenação-Geral
de Tecnologia da Informação -
COGTI/SPOA, Escola de Administração
Fazendária - ESAF, Secretaria de Políticas
Econômicas - SPE, Secretaria do Tesouro
Nacional - STN e Procuradoria Geral da
Fazenda Nacional - PGFN.
Projeto 100% Sem considerações
2.1.17. Elaboração dos Cadernos
Operacionais do Escritório de Projetos do
MF.
Projeto 100% Sem considerações
2.1.18. Realização de avaliação de
maturidade em gerenciamento de projetos do
MF com os escritórios setoriais da Secretaria
Projeto 100% Sem considerações
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
199
Unidades da SGE:
Projetos e Atividades Realizadas - 2016
Projeto ou
Atividade
Percentual de
Conclusão (%) Considerações
do Tesouro Nacional - STN, Procuradoria
Geral da Fazenda Nacional - PGFN, Escola
de Administração Fazendária - ESAF,
Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e
Administração - SPOA, Coordenação-Geral
de Tecnologia da Informação -
COGTI/SPOA, Conselho Administrativo de
Recursos Fiscais - CARF e do Escritório de
Projetos Corporativo do MF.
2.1.19. Divulgação de notícias, dicas e
informes sobre gerenciamento de projetos. Atividade 100% Sem considerações
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SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
200
ANEXO II
Quadro 75 - 3.1.3.1. Principais projetos e atividades planejadas pela SGE/SE (ASSEV,
CODIP e CODOP)
Unidades da SGE: Projetos e Atividades
Planejadas - 2015
Projeto ou
Atividade Percentual de
Conclusão (%) Considerações
1. Assessoria para Assuntos Relativos a Empresas Vinculadas - ASSEV
1.1. Análise de diversas matérias
relacionadas às estatais vinculadas,
submetidas ao MF enquanto Pasta
Supervisora (remuneração de diretores e
conselheiros, acordos coletivos de trabalho,
planos de cargos e salários, planos de
funções comissionadas, programas de
desligamento, etc);
Atividade 100 Sem considerações
1.2. Atuação como representante do
Ministério da Fazenda e da Secretaria
Executiva em fóruns de discussões acerca
das melhores práticas de governança
corporativa (Câmara Consultiva de Mercado
de Governança de Estatais da
BM&FBOVESPA e Comissão de
Governança Corporativa em Estatais do
IBGC);
Atividade 100 Sem considerações
1.3. Participação como representante da
Secretaria Executiva nas discussões
atinentes à normatização de temas voltados
à governança corporativa, no âmbito do
Grupo Executivo da Comissão
Interministerial de Governança Corporativa
e de Administração de Participações
Societárias da União – GE/CGPAR;
Atividade 100 Sem considerações
1.4. Participação nas discussões
relacionadas à nova “Lei das Estatais” (PLS
555/2015), que visa a regulamentar o art.
173 da CF, inclusive mediante a elaboração
de propostas de emendas;
Atividade 100 Sem considerações
1.5. Assessoramento técnico ao
representante da União nas reuniões do
bloco de controle, prévias às Assembleias
de Acionistas do IRB Brasil Resseguros
S.A. – IRB Brasil Re.
Atividade 100 Sem considerações
2. Assessoria para Assuntos Relativos à Estrutura Organizacional e Orçamento
2.1. Análise e consolidação do Decreto de
Estrutura do MF;
Atividade 100 Sem considerações
2.2. Execução Orçamentária das Despesas
da Secretaria Executiva;
Atividade 100 Sem considerações
2.3. Coordenação do processo de elaboração
do Projeto de Lei Orçamentária 2016
Atividade 100 Sem considerações
2.4. Coordenação e elaboração do Relatório
de Gestão da SE para encaminhamento ao
TCU.
Atividade 100 Sem considerações
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201
Unidades da SGE: Projetos e Atividades
Planejadas - 2015
Projeto ou
Atividade Percentual de
Conclusão (%) Considerações
3. Coordenação-Geral de Desenvolvimento Institucional e Programas de Gestão – CODIP e
Coordenação-Geral de Análises das Políticas de Desenvolvimento Organizacional e de Gestão de Pessoas –
CODOP
Frente de Trabalho de “Inovação da Gestão (Processos e Projetos)” do PMIMF:
3.1. Consolidação do relatório relativo à
execução da carteira de projetos estratégicos
corporativos;
Atividade 100 Sem considerações
3.2. Aperfeiçoamento do “Modelo de
Governança e Operacionalização da
Inovação de Gestão do Ministério da
Fazenda”: apoio na estruturação dos
Escritórios de Projetos dos órgãos; guarda e
manutenção das informações referentes a
processos estratégicos e atualização do
modelo com as adequações de evolução;
Projeto 100 Sem considerações
3.3. Customização das Ferramentas de
Gestão: adaptação, customização e suporte
às ferramentas de gestão de projetos para
adequação da MGP/MF; e MGPort/MF;
Projeto 100 Sem considerações
3.4. Desenvolvimento e implantação de uma
solução de Business Inteligence (BI) para
projetos – informações gerenciais a respeito
da execução os projetos;
Projeto 100 Sem considerações
3.5. Apoio ao Gerenciamento de Projetos e
Portfólio: disponibilização e manutenção de
acessos a todos os gestores no ambiente
central de gerenciamento de projetos; e
monitoramento do portfólio de projetos e
disponibilização de relatórios gerenciais de
cada Órgão do MF alcançado pelo PMIMF;
Atividade 100 Sem considerações
3.6. Apoio na estruturação dos projetos das
demais frentes do PMIMF;
Atividade 100 Sem considerações
3.7. Coaching e Mentoring em Gestão de
Projetos, Metodologia de Gestão de Projetos
(MGP/MF) e sobre o uso das ferramentas de
gerenciamento de projetos MS Project 2013
e EPM 2013, junto aos gestores do MF;
Atividade 100 Sem considerações
3.8. Capacitação e Trilha de Competências
em Gestão de Projetos: elaboração de
material instrucional, visando a
disseminação da cultura de gestão de
projetos no contexto do MF; mapeamento
das Competências em Gestão de Projetos e
formulação da Trilha de Aprendizagem em
Gerenciamento de Projetos no âmbito do
PMIMF;
Projeto 100 Sem considerações
3.9. Automação e revisão da Metodologia
de Gerenciamento de Projetos do PMIMF;
Projeto 100 Sem considerações
3.10. Implementação da ferramenta de
Gestão de Riscos;
Projeto 100 Sem considerações
3.11. Fiscalização e gestão de contratos; Atividade 100 Sem considerações
3.12. Prestação de serviços de modelagem
de Processos – “As Is”, análise e diagnóstico
Atividade 100
Sem considerações
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202
Unidades da SGE: Projetos e Atividades
Planejadas - 2015
Projeto ou
Atividade Percentual de
Conclusão (%) Considerações
de processos de gestão dos órgãos,
redesenho dos processos, elaboração de
plano de implementação de melhorias;
3.13. Gestão do Escritório de Processos:
administração da ferramenta ARIS;
manutenção da metodologia; sistematização
das Ações do Escritório;
Atividade 100 Sem considerações
3.14. Realização de ações de capacitação em
gestão de processos (Conceitos,
metodologia e ferramenta);
Projeto 100 Sem considerações
3.15. Desenho e manutenção dos registros
das Cadeias de Valor do MF e dos seus
órgãos e
Atividade 100 Sem considerações
Frente de Trabalho de “Planejamento Estratégico” do PMIMF:
3.16 Aperfeiçoamento do Processo de
Planejamento Estratégico Integrado do MF,
a partir das orientações da Alta
Administração, com a conclusão do projeto
“Modelo de Gestão Integrada com Foco em
Resultados”;
Projeto 100 Sem considerações
3.17. Customização da ferramenta para
suporte ao processo de planejamento
estratégico integrado do MF para processas
as informações de riscos, custos, pessoas e
orçamento;
Projeto 100 Sem considerações
3.18. Estabelecimento de tratativas para
celebração de Acordos de Cooperação
Técnica (ACTs) com a CVM e com a
SUSEP para sua inclusão no PMIMF;
Atividade 80 Sem considerações
3.19. Execução do 4º Ciclo de Planejamento
Estratégico Integrado;
Atividade 100 Sem considerações
3.20. Revisão da Cadeia de Valor Integrada
do MF;
Projeto 100 Sem considerações
3.21. Elaboração Projeto Básico para
contratação de novos serviços de consultoria
para apoio à sustentação do processo de
planejamento estratégico integrado do MF e
para a execução de projetos de
transformação organizacional;
Projeto 100 Sem considerações
3.22. Aperfeiçoamento do processo de
monitoramento da estratégia ministerial para
considerar informações sobre riscos, custos,
pessoas e orçamento;
Projeto 80 O processo de
monitoramento da
estratégia ministerial foi
aperfeiçoado para
considerar informações
sobre custos, pessoas.
Ainda não foi possível
avançar no
aperfeiçoamento daquele
processo para tratar
informações relativas a
riscos e a orçamento por
razões de força maior.
3.23. Execução do processo de avaliação da Atividade 100 Sem considerações
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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203
Unidades da SGE: Projetos e Atividades
Planejadas - 2015
Projeto ou
Atividade Percentual de
Conclusão (%) Considerações
estratégica ministerial a parte da realização
das reuniões trimestrais de análise crítica
por cadeia de valor e
3.24. Definição de metodologia de análise
de maturidade em gestão para o MF.
Projeto 0 Não foi possível realizar
esse trabalho em função
das restrições
orçamentárias e
financeiras impostas a
todos os gestores públicos
no exercício de 2015 e em
função do estabelecimento
de novas prioridades de
ação naquele exercício,
com destaque para a
determinação para
execução do projeto
especial de intervenção na
gestão do CARF, que
comprometeu a
capacidade instalada na
CODIP.
Frente de Trabalho de “Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação” do PMIMF:
3.25. Organização do funcionamento do
Comitê de Tecnologia da Informação do MF
(CTIC) a partir da aprovação do seu
Regimento Interno;
Atividade 100 Sem considerações
3.26. Discutição das diretrizes estratégicas
de TI do MF e
Atividade 20 Em função de restrições
diversas só foi possível
realizar-se a reunião do
Comitê Estratégico de
Gestão do MF (CEG) para
fins de aprovação do
Plano Estratégico
Institucional do MF
(Mapa Estratégico e
Cadeia de Valor) no mês
de dezembro de 2015.
Esse fato comprometeu
sobremaneira a
possibilidade de tradução
da estratégia ministerial
em um Plano Estratégico
de Tecnologia (PETI), que
conteria as diretrizes
estratégicas de TI do MF.
3.27. Organização da elaboração dos PDTIs
com o detalhamento dos serviços
estratégicos de TI.
Atividade 20 Ação prejudica em função
dos mesmos argumentos
apresentados no item
anterior. Apesar das
restrições, a SE elaborou
minutas de Resoluções do
CTIC tratando de questões
tais como: Governança de
TI; Plano Estratégico de
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204
Unidades da SGE: Projetos e Atividades
Planejadas - 2015
Projeto ou
Atividade Percentual de
Conclusão (%) Considerações
TI (PETI); Planos
Diretores de TI (PDTIs); e
regulamentação do
conceito de serviços
estratégicos de TI. Essas
questões ainda estão em
discussão no colegiado,
não tendo sido possível
construir um consenso a
seu respeito até o fim do
exercício de 2015.
Frente de Trabalho de “Gestão de Riscos” do PMIMF:
3.28. Adequação da solução de riscos para
suporte à execução de Projeto Piloto para
validação da metodologia de riscos;
Projeto 100 Sem considerações
3.29. Execução do Projeto Piloto para
validação da metodologia de riscos;
Projeto 100 Sem considerações
3.30 Submissão da metodologia de riscos ao
Comitê de Riscos do MF para fins
aprovação;
Atividade 100 Sem considerações
3.31. Elaboração de Planos de Ação por
órgão para implantação da metodologia de
riscos do MF em cada órgão e
Projeto 0 Embora a metodologia de
riscos tenha sido aprovada
pelo Comitê de Riscos do
MF, para que fosse
possível transformar tal
metodologia em uma
política ministerial seria
preciso submeter aquele
assunto ao Comitê
Estratégico de Gestão
(CEG) para fins de
aprovação, contudo, não
foi possível promover
aquele assunto na pauta da
única reunião daquele
colegiado realizada em
dezembro de 2015
3.32. Acompanhamento da execução
daqueles planos e geração de informações
sobre riscos.
Atividade 0 Essa ação ficou
prejudicada pelo mesmo
motivo exposto no item
acima.
Frente de Trabalho de “Gestão de Pessoas” do PMIMF:
3.33. Elaboração do pedido de Ingressos
(concursos) do MF para o exercício de 2016
e Revisão do Plano Plurianual de Ingressos;
Projeto 100 A proposta
consubstanciada pelo MF
foi devolvida ao
Ministério ao final do ano,
sob alegação do MPDG de
necessidade de revisão dos
parâmetros pela nova
gestão. Não está previsto
qualquer concurso novo
para 2016, em função das
restrições orçamentárias
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205
Unidades da SGE: Projetos e Atividades
Planejadas - 2015
Projeto ou
Atividade Percentual de
Conclusão (%) Considerações
adotadas em 2016.
3.34. Organização do funcionamento do
Comitê Técnico de Gestão de Pessoas
(CTGP);
Atividade 100 Sem considerações
3.35. Definição de políticas e metodologia
para análise e dimensionamento da força de
trabalho no contexto do MF;
Projeto 20 Em decorrência das
atividades diversas
impostas a todos os
gestores públicos no
exercício de 2015 e em
função de mudanças
substantivas na alta
administração do
ministério naquele
exercício, essa ação restou
inacabada.
Cabe destacar que o
CTGP decidiu pela
contratação de serviços de
consultoria especializada
para apoio à definição
dessas políticas. O Projeto
Básico para a contratação
desses serviços foi
elaborado e o devido
processo administrativo
foi instruído. No final do
exercício de 2015 aquele
processo licitatório havia
sido iniciado. Espera-se a
contratação do serviço
para junho de 2016.
3.36. Definição de políticas e metodologia
para gestão por competências no contexto
do MF;
Projeto 20 Em função de funções
diversas impostas a todos
os gestores públicos no
exercício de 2015 e em
função de mudanças
substantivas na alta
administração do
ministério naquele
exercício essa ação foi
prejudica. Contudo, cabe
destacar que se decidiu
pela contratação de
serviços de consultoria
especializada para apoio à
definição dessas políticas.
O Projeto Básico para a
contratação desses
serviços foi elaborado e o
devido processo
administrativo foi
instruído. No final do
exercício de 2015 aquele
processo licitatório havia
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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206
Unidades da SGE: Projetos e Atividades
Planejadas - 2015
Projeto ou
Atividade Percentual de
Conclusão (%) Considerações
sido iniciado. Espera-se a
contratação do serviço
para junho de 2016.
3.37. Elaboração de Plano Estratégico de
Gestão de Pessoas (PEGP);
Projeto 20 Em função de funções
diversas impostas a todos
os gestores públicos no
exercício de 2015 e em
função de mudanças
substantivas na alta
administração do
ministério naquele
exercício essa ação foi
prejudica. Contudo, cabe
destacar que se decidiu
pela contratação de
serviços de consultoria
especializada para apoio à
definição dessas políticas.
O Projeto Básico para a
contratação desses
serviços foi elaborado e o
devido processo
administrativo foi
instruído. No final do
exercício de 2015 aquele
processo licitatório havia
sido iniciado. Espera-se a
contratação deste serviço
para maio de 2016.
3.38. Conclusão do projeto referente à
pesquisa de qualidade de vida de vida no
trabalho no contexto do MF– 28/10/2015;
Projeto 100 Sem considerações
3.39. Proposição ao CTGP políticas de
qualidade de vida do trabalho e
Projeto 80 Embora a metodologia de
riscos tenha sido aprovada
pelo Comitê de Riscos do
MF, para que fosse
possível transformar tal
metodologia em uma
política ministerial seria
preciso submeter aquele
assunto ao Comitê
Estratégico de Gestão
(CEG) para fins de
aprovação, contudo, não
foi possível promover
aquele assunto na pauta da
única reunião daquele
colegiado realizada em
dezembro de 2015. A
proposta será submetida
ao CEG na reunião de
junho/julho de 2016.
3.40. Proposição ao CTGP políticas
relativas a meritocracia.
Projeto 20 Em decorrência de
atividades diversas
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207
Unidades da SGE: Projetos e Atividades
Planejadas - 2015
Projeto ou
Atividade Percentual de
Conclusão (%) Considerações
impostas a todos os
gestores públicos no
exercício de 2015, em
função de mudanças
substantivas na alta
administração do
ministério naquele
exercício essa ação foi
prejudica e em função do
fato de não ter sido
possível aprovar junto ao
CEG a política de
qualidade de vida no
trabalho, tendo em vista a
relação percebida entre os
temas qualidade de vida
no trabalho e meritocracia,
não foi possível avançar
nesse trabalho. Contudo,
cabe dizer que há um
produto elaborado em
exercícios anteriores
relativo a esse tema, o que
nos permitiria dizer que a
ação está parcialmente
cumprida.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
208
ANEXO III
Quadro 76 – 3.3.6. Despesas por modalidade de contratação
Modalidade de Contratação Despesa executada Despesa paga
2016 % 2015 % 2016 % 2015 %
1.Modalidade de Licitação
(a+b+c+d+e+f+g) 94.410.406,83 1,04% 120.313.404,89 1,31% 93.394.277,34 1,03% 118.492.540,95 1,30%
a) Convite 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00%
b) Tomada de Preços 1.307.847,97 0,01% 14.419,42 0,00% 1.276.854,65 0,01% 14.419,42 0,00%
c) Concorrência 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00%
d) Pregão 93.102.558,86 1,03% 120.298.985,47 1,31% 92.117.422,69 1,02% 118.478.121,53 1,30%
e) Concurso 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00%
f) Consulta 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00%
g) RDC 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00%
2. Contratações Diretas (h+i) 106.876.691,46 1,18% 98.255.298,39 1,07% 106.412.117,79 1,17% 97.654.908,68 1,07%
h) Dispensa 93.335.701,93 1,03% 81.727.134,01 0,89% 93.108.685,48 1,03% 81.276.830,65 0,89%
i) Inexigibilidade 13.540.989,53 0,15% 16.528.164,38 0,18% 13.303.432,31 0,15% 16.378.078,03 0,18%
3. Regime de Execução Especial 77.012,35 0,00% 55.810,48 0,00% 77.012,35 0,00% 55.810,48 0,00%
j) Suprimento de Fundos 77.012,35 0,00% 55.810,48 0,00% 77.012,35 0,00% 55.810,48 0,00%
4. Pagamento de Pessoal (k+l) 8.659.619.208,34 95,48% 8.757.439.548,23 95,70% 8.659.505.613,74 95,50% 8.757.256.725,45 95,72%
k) Pagamento em Folha 8.659.074.128,35 95,48% 8.756.872.537,98 95,69% 8.658.960.533,75 95,49% 8.756.694.447,66 95,72%
l) Diárias 545.079,99 0,01% 567.010,25 0,01% 545.079,99 0,01% 562.277,79 0,01%
5.Total das Despesas acima (1+2+3+4) 8.860.983.318,98 97,71% 8.976.064.061,99 98,09% 8.859.389.021,22 97,70% 8.973.459.985,56 98,09%
6. Outros 208.125.435,49 2,29% 175.074.203,77 1,91% 208.120.721,16 2,30% 175.073.778,59 1,91%
7.Total das Despesas da UPC 9.069.108.754,47 100,00% 9.151.138.265,76 100,00% 9.067.509.742,38 100,00% 9.148.533.764,15 100,00%
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
209
ANEXO IV
Quadro 77 – 3.3.7.3. Classificação dos Gastos com Suprimento de Fundos
Unidade Gestora (UG) do SIAFI Classificação do Objeto Gasto
Código Nome ou Sigla Elemento de Despesa Subitem da Despesa Total
170038
SAMF - CE
3390-30
01–Combustíveis e Lubrificantes Automotivos 2.814,46
03-Combustíveis e Lubrif. p/ Outras Finalidades 17,00
22- Material de Limpeza e Prod. de Higienização 239,00
24-Material p/ Manut. de Bens Imóveis/Instalações 1.941,42
25-Material para Manutenção de Bens Móveis 77,00
26-Material Elétrico e Eletrônico 2.139,67
28-Material de Proteção e Segurança 2,40
42-Ferramentas 155,00
3390-39 16-Manutenção e Conserv. de Bens Imóveis 1.164,44
63-Serviços Gráficos e Editoriais 964,00
170045 SAMF/RN 3390-30
16-Material de Expediente 106,11
24-Material p/ Manut. de Bens Imóveis/Instalações 1.188,08
26-Material Elétrico e Eletrônico 780,50
170050 SAMF/PB 3390-30
25-Material para Manutenção de Bens Móveis 237,37
28-Material de Proteção e Segurança 63,00
36-Material Hospitalar 9,71
39-Material para Manutenção de Veículos 35,00
96-Material de Consumo – Pagamento Antecipado 913,63
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
210
3390-30 63-Serviços Gráficos e Editoriais 560,80
170055 SAMF/PE 3390-30
07-Gêneros de Alimentação 256,74
09-Material Farmacológico 377,75
10-Material Odontológico 414,01
16-Material de Expediente 279,45
21-Material de Copa e Cozinha 45,00
22-Material de Limpeza e Prod. de Higienização 1.234,08
24-Material p/ Manut. de Bens Imóveis/Instalações 2.325,95
25-Material para Manutenção de Bens Móveis 45,70
26-Material Elétrico e Eletrônico 625,90
28-Material de Proteção e Segurança 85,80
39-Material para Manutenção de Veículos 294,50
170064 SAMF/AL 3390-30
07-Gêneros de Alimentação 390,00
16-Material de Expediente 1.056,90
24-Material p/ Manut. de Bens Imóveis/Instalações 210,00
170075 SAMF/BA 3390-30
16-Material de Expediente 48,00
19-Material de Acondicionamento e Embalagem 60,00
21-Material de Copa e Cozinha 36,00
25-Material para Manutenção de Bens Móveis 29,90
26-Material Elétrico e Eletrônico 172,38
28-Material de Proteção e Segurança 233,44
50-Bandeiras, Flâmulas e Insígnias 450,00
3390-39 19-Manutenção e Conservação de Veículos 180,00
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
211
63-Serviços Gráficos e Editoriais 120,00
66-Serviços Judiciários 45,60
69-Seguros em Geral 3.002,54
170100 SAMF /ES
3390-30
11-Material Químico 109,90
16-Material de Expediente 1.795,00
17-Material de Processamento de Dados 174,90
24-Material p/ Manut. de Bens Imóveis/Instalações 956,60
26-Material Elétrico e Eletrônico 1.076,49
28-Material de Proteção e Segurança 21,86
41-Material para Utilização Gráfica 245,00
3390-39 17-Manut. e Conserv. de Máquinas e Equipamentos 220,00
63-Serviços Gráficos e Editoriais 52,00
170114 SAMF/RJ
3390-30 16-Material de Expediente 170,42
17-Material de Processamento de Dados 78,16
3390-39 63-Serviços Gráficos e Editoriais 270,00
69-Seguros em Geral 703,46
170131 SAMF/SP 3390-30
01–Combustíveis e Lubrificantes Automotivos 1750,40
16-Material de Expediente 85,50
17-Material de Processamento de Dados 289,32
19-Material de Acondicionamento e Embalagem 45,00
22-Material de Limpeza e Prod. de Higienização 135,00
26-Material Elétrico e Eletrônico 179,00
3390-33 08-Pedágios 64,80
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
212
3390-39
17-Manut. e Conserv. de Máquinas e Equipamentos 589,00
20- Manut. e Conserv. de B. Móv. de Outras Naturezas 100,00
25-Taxa de Administração 335,90
66-Serviços Judiciários 46,30
82-Serviços de Controle Ambiental 354,00
83-Serviços de Cópias e Reprodução de Documentos 282,60
170166 SAMF/SC 3390-30
16-Material de Expediente 105,80
21-Material de Copa e Cozinha 24,00
22-Material de Limpeza e Prod. de Higienização 121,72
170175 SAMF/RS
3390-30
01–Combustíveis e Lubrificantes Automotivos 490,50
10-Material Odontológico 319,50
11-Material Químico 87,40
16-Material de Expediente 1.271,08
17-Material de Processamento de Dados 291,83
19-Material de Acondicionamento e Embalagem 668,86
22-Material de Limpeza e Prod. de Higienização 426,26
24-Material p/ Manut. de Bens Imóveis/Instalações 575,36
26-Material Elétrico e Eletrônico 1.049,03
28-Material de Proteção e Segurança 72,60
39-Material para Manutenção de Veículos 189,62
3390-39
17-Manut. e Conserv. de Máquinas e Equipamentos 1.111,74
18-Serviços de Estacionamento de Veículos 19,00
19-Manutenção e Conservação de Veículos 880,00
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
213
20- Manut. e Conserv. de B. Móv. de Outras Naturezas 1.445,00
170190 SAMF/MT
3390-30
01–Combustíveis e Lubrificantes Automotivos 959,86
16-Material de Expediente 387,07
21-Material de Copa e Cozinha 686,83
22-Material de Limpeza e Prod. de Higienização 282,13
24-Material p/ Manut. de Bens Imóveis/Instalações 5.636,08
26-Material Elétrico e Eletrônico 991,96
3390-39
16-Manutenção e Conserv. de Bens Imóveis 921,00
19-Manutenção e Conservação de Veículos 40,00
20- Manut. e Conserv. de B. Móv. de Outras Naturezas 370,00
46-Serviços Domésticos 79,46
63-Serviços Gráficos e Editoriais 107,20
79-Serviços de Apoio Admin., Técnico e Operacional 6,04
83-Serviços de Cópias e Reprodução de Documentos 110,10
170195 SAMF/GO 3390-30
16-Material de Expediente 210,58
17-Material de Processamento de Dados 154,00
19-Material de Acondicionamento e Embalagem 60,60
21-Material de Copa e Cozinha 215,50
24-Material p/ Manut. de Bens Imóveis/Instalações 593,08
25-Material para Manutenção de Bens Móveis 82,00
26-Material Elétrico e Eletrônico 376,80
30-Material para Comunicações 974,18
42-Ferramentas 21,00
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
214
170214 SAMF/PA
3390-30
01–Combustíveis e Lubrificantes Automotivos 349,00
09-Material Farmacológico 45,00
16-Material de Expediente 943,20
17-Material de Processamento de Dados 311,68
21-Material de Copa e Cozinha 161,00
24-Material p/ Manut. de Bens Imóveis/Instalações 1.643,65
26-Material Elétrico e Eletrônico 1.095,20
28-Material de Proteção e Segurança 299,21
36-Material Hospitalar 432,30
39-Material p/ Manutenção de Veículos 184,20
42-Ferramentas 48,91
44-Material para Sinalização Visual e Outros 79,85
3390-39 19-Manutenção e Conservação de Veículos 40,00
47-Serviços de Comunicação em Geral 672,35
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
215
ANEXO V
Quadro 78 - 3.4.2.1.1. Metas por área de gestão em 2016
Nº P/A* META PRODUTO OU INDICADOR PRAZO RESULTADO
Chefia de Gabinete – Área de Gestão
1 P Realizar 3 reuniões de coordenação com a equipe da DAIN, com
frequência, preferencialmente, quadrimestral. Nº de reuniões realizadas no ano
Quadri
mestral Meta não atingida
2 P Realizar 3 reuniões de coordenação com a equipe da DIAA, com
frequência, preferencialmente, quadrimestral. Nº de reuniões realizadas no ano
Quadri
mestral
Meta não atingida
3 P Realizar 3 reuniões de coordenação com a equipe da DIDOC, com
freqüência, preferencialmente, bimestral. Nº de reuniões realizadas no ano
Quadri
mestral
Meta não atingida
4 P Realizar 2 reuniões de coordenação com a equipe da DAIN, DIAA e
DIDOC, com freqüência, preferencialmente, semestral. Nº de reuniões realizadas no ano
Semestral
Reuniões realizadas em:
5/4 e 30/12
5 P
Digitalizar as papeletas de encaminhamento geradas no Sistema
Comprot e arquivá-las na aba “Imagem” do respectivo registro
eletrônico documental dentro do Sistema Comprot.
Papeletas digitalizadas Mensal Concluída integralmente
Divisão de Assuntos Institucionais – DAIN
6 P
Realizar, em articulação com a COGEP/SPOA/MF, o levantamento
das necessidades de capacitação dos servidores da SE para o
exercício 2017.
Levantamento realizado Até 20/12 Meta não atingida
7 A Encaminhar planilha aos servidores para marcação de férias relativas
ao exercício 2017.
Planilhas
Enviadas Até 20/09 Concluída integralmente
8 A Lançar no Sistema SIAPE, a marcação de férias dos servidores
relativas ao exercício 2017.
Marcação
realizada Até 31/10 Concluída integralmente
9 A
Atualizar a planilha de Conselhos e arquivar a documentação física
relativa às indicações dos Conselhos ocorridas no 1º semestre de
2016.
Planilha atualizada e documentação
arquivada Até 31/07 Concluída integralmente
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
216
10 A
Atualizar a planilha de Conselhos e arquivar a documentação física
relativa às indicações dos Conselhos ocorridas no 2º semestre de
2016.
Planilha atualizada e documentação
arquivada Até 31/12 Concluída integralmente
11 A
Entregar folder e pen drive de boas vindas aos novos servidores da
SE/MF, contendo: Regimento Interno, Código de Ética do Servidor
Público, Código de Conduta da Alta Administração Pública Federal,
Regime Jurídico dos Servidores Públicos (Lei nº 8.112/1990),
Regulamento do Sistema de Telecomunicações do MF e Manual
sobre Férias.
Folder e
Pen Drive
entregues
Anual Concluída integralmente
12 A Manter atualizado o manual de processos da Divisão. Manual
Atualizado Mensal Concluída integralmente
13 A
Encaminhar para os servidores indicados e substituídos em
Conselhos, até o dia 5 de cada mês, cópia do ato de indicação, via
email.
Cópia
enviada Mensal Concluída integralmente
14 A
Atualizar, até o dia 5 de cada mês, as planilhas de controle da
Divisão (plan Lista GERHU, plan Férias, plan Treinamento, plan
Horário da Equipe, subplan Atos e Ocupantes, subplan GSISTE,
subplan Ocupação DAS-FG-GSISTE e Lista de Aniversariantes) e
disponibilizá-las na Rede Corporativa da SE-MF para fins de
consulta da Chefia de Gabinete.
Planilhas atualizadas Mensal Concluída integralmente
15 A
Enviar para a Assessoria de Comunicação Social da SPOA e do
GMF, até o dia 5 de cada mês, a relação com os nomes e as
respectivas fotos a serem atualizados no Catálogo de Autoridades
(Fotograma) da Intranet FAZENDANET e no QUEM É QUEM na
Internet do MF.
Relação
enviada Mensal Concluída integralmente
16 A Manter organizados os arquivos físicos de documentos e pastas
funcionais existentes na DAIN. Arquivos organizados Mensal Concluída integralmente
17 A Manter atualizados, na rede corporativa da SE, formulários e
informações de recursos humanos.
Formulários e informações
atualizados Mensal Concluída integralmente
18 A Manter atualizada planilha de Conselhos Não Remunerados para
controle e arquivo. Planilha atualizada Mensal Concluída integralmente
Divisão de Assuntos Administrativos – DIAA
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
217
19 A
Divulgar junto aos servidores da SE/MF a versão atualizada da lista
de materiais de expediente constantes do Almoxarifado Central, com
frequência, preferencialmente, quadrimestral.
Versão
atualizada
divulgada
Até 30/04
Até 30/08
Até 30/12
Concluída integralmente
20 P Revisar o cadastro dos servidores da SE no Exchange (Outlook) Cadastro
revisado
Até 30/07
Até 30/11 Concluída integralmente
21 P
Organizar na SE a fase preparatória para que a Comissão de
Inventário 2015, a ser futuramente nomeada pela SAMF-DF, possa
dar cumprimento às recomendações constantes do Relatório de
Auditoria da CGU.
Fase preparatória organizada Até 30/09 Concluída integralmente
22 P Revisar manual detalhando os processos de trabalho da Divisão. Manual
revisado Até 30/11 Concluída integralmente
23 A Manter atualizados os Certificados Digitais (tokens) dos usuários. Certificados Digitais atualizados Anual Concluída integralmente
24 A Manter organizados os rótulos dos 134 aparelhos telefônicos da
SE/MF. Rótulos organizados Mensal Concluída integralmente
25 A Manter atualizado o inventário tecnológico (impressoras,
computadores, notebooks, scanners, tablets, projetores). Inventário atualizado Mensal Concluída integralmente
26 A Manter organizada e atualizada a lista contendo o nome dos
responsáveis e usuários por cada linha telefônica fixa e móvel na SE. Lista organizada e atualizada Mensal Concluída integralmente
27 A
Atualizar até o dia 5 de cada mês o claviculário e o registro das
solicitações de confecção de chaves para armários, gaveteiros e
portas da SE/MF.
Claviculário e registro atualizados Mensal Concluída integralmente
28 A Atualizar até o dia 5 de cada mês os arquivos magnéticos contendo
os pedidos de aquisição de material de consumo para o almoxarifado. Arquivos atualizados Mensal Concluída integralmente
29 A
Manter atualizada planilha de controle patrimonial dos bens móveis
da SE/MF (inclusão, exclusão e transferência) e fazer a respectiva
checagem dos registros no mencionado SIADS
Planilha controlada e Registros
checados Mensal Concluída integralmente
30 A
Disponibilizar na Rede Corporativa da SE/MF até o dia 5 de cada
mês a planilha de controle da Divisão com as pendências dos
processos de pedidos de compras à SAMF-DF, inclusive detalhando
o nível da pendência e registrando as reiterações feitas à SAMF-DF.
Planilha
disponibilizada Mensal Concluída integralmente
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
218
31 A
Disponibilizar na Rede Corporativa da SE/MF até o dia 5 de cada
mês as planilhas atualizadas de controle da Divisão (número de
cópias xerox, limpeza de ar condicionado, limpeza dos frigobares,
plan layout, plan horário da equipe DIAA, plan horário de copeiras e
garçons, plan horário de motoristas GABIN e serviço, plan telefones
de bolso, plan vagas estacionamento, plan veículos).
Planilhas atualizadas e
disponibilizadas Mensal Concluída integralmente
Divisão de Comunicação Administrativa e Documentação – DIDOC
32 P Entregar aos servidores da SE a Declaração de Diárias Recebidas em
2015.
Declarações
entregues Até 30/01 Concluída integralmente
33 P
Enviar para a Chefia de Gabinete a relação dos afastamentos do País
autorizados pelos órgãos específicos singulares e entidades
vinculadas, objeto do Artigo 11 da Portaria GMF nº 530, de
11/11/2009.
Relação
enviada
Até 28/02
Até 31/08
Concluída integralmente
34 A
Manter atualizada planilha única destinada à Assessoria SGE, DAIN
e DIAA com o controle de viagens dos servidores da SE, bem como
com as respectivas despesas com diárias e passagens.
Concluída integralmente
35 P
Orientar as respectivas Áreas de Trabalho da SE para que registre no
documento a classificação dos documentos previamente à expedição,
observando as normas do CONARQ.
Concluída integralmente
36 P
Classificar os documentos arquivados no Arquivo Corrente da
Divisão, ano 2010, e transferi-los para o Arquivo Intermediário do
MF, observando as normas do CONARQ.
Documentos arquivados e
transferidos
Até 30/11
Concluída integralmente
37 P
Divulgar para os servidores da SE/MF as alterações, se houver, dos
modelos padronizados de redação de atos e comunicações oficiais, já
existentes na Secretaria.
Modelos divulgados Anual Concluída integralmente
38 P Manter atualizada a relação com os emails (Exchange e Expresso)
dos servidores do mailing list SE. Relação atualizada
Anual
Concluída integralmente
39 A
Disponibilizar na Rede Corporativa da SE/MF até o dia 5 de cada
mês a planilha de controle da Divisão (relação das caixas comprot,
plan horário da equipe, etc e tal).
Planilhas disponibilizadas Mensal Concluída integralmente
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
219
40 A
Enviar para a Chefia de Gabinete até o dia 5 de cada mês a planilha
de controle da SE com as pendências dos processos de Diárias e
Passagens, inclusive detalhando o nível da pendência.
Planilha
enviada Mensal Concluída integralmente
41 A
Finalizar a prestação de contas no SCDP, no prazo máximo de quinze
dias, contado a partir da data da apresentação da documentação pelo
servidor.
Prestação de contas finalizada Mensal Concluída integralmente
42 A
Atender as solicitações de informações decorrentes da Lei de Acesso
à Informação 12.527, de 18/11.2011, no prazo máximo de quinze
dias, contado a partir da data do protocolo do solicitante, e de 3 dias,
em caso de recurso.
Solicitações atendidas Mensal Concluída integralmente
43 A Enviar para a Assessoria SGE, às sextas-feiras, planilha de controle
de despesas com diárias e passagens da SE.
Planilha
enviada Semanal Concluída integralmente
44 A Manter atualizado o manual de processos da Divisão. Manual
atualizado Mensal Concluída integralmente
*Projeto/Atividade
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
220
ANEXO VI
Quadro 79 - 3.4.2.1.3. Metas por área de gestão em 2017 Nº P/A* META PRODUTO OU INDICADOR PRAZO RESULTADO
Chefia de Gabinete – Área de Gestão
1 P Realizar 2 reuniões de coordenação com a equipe da DIAGE, com
frequência, preferencialmente, semestral. Nº de reuniões realizadas no ano
Semestral
Reuniões realizadas:
05/01;
2 P Realizar 2 reuniões de coordenação com a equipe da DIAA, com
frequência, preferencialmente, semestral. Nº de reuniões realizadas no ano
Semestral
3 P Realizar 2 reuniões de coordenação com a equipe da DIDOC, com
freqüência, preferencialmente, semestral. Nº de reuniões realizadas no ano
Semestral
Reuniões realizadas:
30/01;
4 P Realizar 2 reuniões de coordenação com a equipe da DIAGE, DIAA e
DIDOC, com frequência, preferencialmente, semestral. Nº de reuniões realizadas no ano
Semestral
5 P
Digitalizar as papeletas de encaminhamento geradas no Sistema
Comprot e arquivá-las na aba “Imagem” do respectivo registro
eletrônico documental dentro do Sistema Comprot.
Papeletas digitalizadas Mensal
Divisão de Apoio à Gestão – DIAGE
6 P
Realizar, em articulação com a COGEP/SPOA/MF, o levantamento
das necessidades de capacitação dos servidores da SE para o
exercício 2018.
Levantamento realizado Até 20/12
7 A Encaminhar planilha aos servidores para marcação de férias relativas
ao exercício 2018.
Planilhas
enviadas Até 20/09
8 A Lançar no Sistema SIAPE, a marcação de férias dos servidores
relativas ao exercício 2018.
Marcação
realizada Até 31/10
9 A
Entregar folder e pen drive de boas vindas aos novos servidores da
SE/MF, contendo: Regimento Interno, Código de Ética do Servidor
Público, Código de Conduta da Alta Administração Pública Federal,
Regime Jurídico dos Servidores Públicos (Lei nº 8.112/1990),
Regulamento do Sistema de Telecomunicações do MF e Manual
sobre Férias.
Folder e
Pen Drive
entregues
Anual
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
221
10 A
Atualizar, até o dia 5 de cada mês, as planilhas de controle da Divisão
(plan Lista GERHU, plan Férias, plan Treinamento, plan Horário da
Equipe, subplan Atos e Ocupantes, subplan GSISTE, subplan
Ocupação DAS-FG-GSISTE e Lista de Aniversariantes) e
disponibilizá-las na Rede Corporativa da SE-MF para fins de consulta
da Chefia de Gabinete.
Planilhas atualizadas Mensal
11 A
Enviar para a Assessoria de Comunicação Social do GMF, até o dia 5
de cada mês, a relação com os nomes no QUEM É QUEM na Internet
do MF.
Relação
enviada Mensal
12 A Manter organizados os arquivos físicos de documentos e pastas
funcionais existentes na DIAGE. Arquivos organizados Mensal
13 A Manter atualizados, na rede corporativa da SE, formulários e
informações de recursos humanos.
Formulários e informações
atualizados Mensal
14 A Manter atualizado o manual de processos da Divisão. Manual
Atualizado Mensal
15 A
Atualizar a planilha de Conselhos e arquivar a documentação física
relativa às indicações dos Conselhos ocorridas no 1º semestre de
2017.
Planilha atualizada e documentação
arquivada Até 31/07
16 A
Atualizar a planilha de Conselhos e arquivar a documentação física
relativa às indicações dos Conselhos ocorridas no 2º semestre de
2017.
Planilha atualizada e documentação
arquivada Até 31/12
17 A
Encaminhar para os servidores indicados e substituídos em
Conselhos, até o dia 5 de cada mês, cópia do ato de indicação, via
email.
Cópia
enviada Mensal
18 A Manter atualizada planilha de Conselhos Não Remunerados para
controle e arquivo. Planilha atualizada Mensal
Divisão de Assuntos Administrativos – DIAA
19 A
Divulgar junto aos servidores da SE/MF a versão atualizada da lista
de materiais de expediente constantes do Almoxarifado Central, com
frequência, preferencialmente, quadrimestral.
Versão
atualizada
divulgada
Até 30/04
Até 30/08
Até 30/12
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
222
20 P Revisar o cadastro dos servidores da SE no Exchange (Outlook) Cadastro
revisado
Até 30/07
Até 30/11
21 P
Organizar na SE a fase preparatória para que a Comissão de
Inventário 2017, a ser futuramente nomeada pela SAMF-DF, possa
dar cumprimento às recomendações constantes do Relatório de
Auditoria da CGU.
Fase preparatória organizada Até 30/09
22 P Revisar manual detalhando os processos de trabalho da Divisão. Manual
revisado Até 30/11
23 A Manter atualizados os Certificados Digitais (tokens) dos usuários. Certificados Digitais atualizados Anual
24 A Manter organizados os rótulos dos 134 aparelhos telefônicos da
SE/MF. Rótulos organizados Mensal
25 A Manter atualizado o inventário tecnológico (impressoras,
computadores, notebooks, scanners, tablets, projetores). Inventário atualizado Mensal
26 A Manter organizada e atualizada a lista contendo o nome dos
responsáveis e usuários por cada linha telefônica fixa e móvel na SE. Lista organizada e atualizada Mensal
27 A
Atualizar até o dia 5 de cada mês o claviculário e o registro das
solicitações de confecção de chaves para armários, gaveteiros e portas
da SE/MF.
Claviculário e registro atualizados Mensal
28 A Atualizar até o dia 5 de cada mês os arquivos magnéticos contendo os
pedidos de aquisição de material de consumo para o almoxarifado. Arquivos atualizados Mensal
29 A
Manter atualizada planilha de controle patrimonial dos bens móveis
da SE/MF (inclusão, exclusão e transferência) e fazer a respectiva
checagem dos registros no mencionado SIADS
Planilha controlada e Registros
checados Mensal
30 A
Disponibilizar na Rede Corporativa da SE/MF até o dia 5 de cada
mês a planilha de controle da Divisão com as pendências dos
processos de pedidos de compras à SAMF-DF, inclusive detalhando o
nível da pendência e registrando as reiterações feitas à SAMF-DF.
Planilha
disponibilizada Mensal
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
223
31 A
Disponibilizar na Rede Corporativa da SE/MF até o dia 5 de cada
mês as planilhas atualizadas de controle da Divisão (número de
cópias xerox, limpeza de ar condicionado, limpeza dos frigobares,
plan layout, plan horário da equipe DIAA, plan horário de copeiras e
garçons, plan horário de motoristas GABIN e serviço, plan telefones
de bolso, plan vagas estacionamento, plan veículos).
Planilhas atualizadas e
disponibilizadas Mensal
32 P
Realizar backup dos e-mails institucionais do Gabinete da SE-MF e
da Rede Corporativa L:\SE-MF\Gabinete\ Administrativo, com
frequência, preferencialmente, semestral.
Backup
realizado
Até 30/06
Até 30/12
Divisão de Comunicação Administrativa e Documentação – DIDOC
33 P Entregar aos servidores da SE a Declaração de Diárias Recebidas em
2016.
Declarações
entregues Até 30/01
34 P
Enviar para a Chefia de Gabinete a relação dos afastamentos do País
autorizados pelos órgãos específicos singulares e entidades
vinculadas, objeto do Artigo 11 da Portaria GMF nº 530, de
11/11/2009.
Relação
enviada
Até 28/02
Até 31/08
35 A
Manter atualizada planilha única destinada à Assessoria SGE, DIAGE
e DIAA com o controle de viagens dos servidores da SE, bem como
com as respectivas despesas com diárias e passagens.
Planilha atualizada Mensal
36 P
Orientar as respectivas Áreas de Trabalho da SE para que se registre
no documento a classificação dos documentos previamente à
expedição, observando as normas do CONARQ.
Orientações prestadas
Até 30/03
37 P
Classificar os documentos arquivados no Arquivo Corrente da
Divisão, ano 2011, e transferi-los para o Arquivo Intermediário do
MF, observando as normas do CONARQ.
Documentos arquivados e
transferidos
Até 30/11
38 P
Divulgar para os servidores da SE/MF as alterações, se houver, dos
modelos padronizados de redação de atos e comunicações oficiais, já
existentes na Secretaria.
Modelos divulgados Anual
39 P Manter atualizada a relação com os emails (Exchange e Expresso)
dos servidores do mailing list SE. Relação atualizada
Anual
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
224
40 A
Disponibilizar na Rede Corporativa da SE/MF até o dia 5 de cada
mês a planilha de controle da Divisão (relação das caixas comprot,
plan horário da equipe, etc e tal).
Planilhas disponibilizadas Mensal
41 A
Enviar para a Chefia de Gabinete até o dia 5 de cada mês a planilha
de controle da SE com as pendências dos processos de Diárias e
Passagens, inclusive detalhando o nível da pendência.
Planilha
enviada Mensal
42 A
Finalizar a prestação de contas no SCDP, no prazo máximo de quinze
dias, contado a partir da data da apresentação da documentação pelo
servidor.
Prestação de contas finalizada Mensal
43 A
Atender as solicitações de informações decorrentes da Lei de Acesso
à Informação 12.527, de 18/11.2011, no prazo máximo de quinze
dias, contado a partir da data do protocolo do solicitante, e de 3 dias,
em caso de recurso.
Solicitações atendidas Mensal
44 A Enviar para a Assessoria SGE, às sextas-feiras, planilha de controle
de despesas com diárias e passagens da SE.
Planilha
enviada Semanal
45 A Manter atualizado o manual de processos da Divisão. Manual
atualizado Mensal
*Projeto/Atividade
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
225
ANEXO VII
Quadro 80 – 5.1.1.5. Quantidade de servidores da UJ por nível de escolaridade
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
226
ANEXO VIII Quadro 81 - 5.1.1.7. Demonstrativo das despesas com pessoal
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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227
ANEXO IX
Quadro 82- 5.1.3. Demonstrativo das despesas com Estagiários
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
228
ANEXO X
Quadro 83 – 5.2.4. Cessões de área nos imóveis geridos pelas SAMFs
Caracterização do Imóvel Identificação do
Cessionário Caracterização da Cessão
Nº Estado RIP Endereço CNPJ
Nome /
Razão
Social
Forma
de
seleção
do
cessionár
io
Finalidade do Uso do Espaço
Físico
Prazo da
Cessão
(meses)
Caracterização do
Espaço Cedido (m2)
Valores e Benefícios
Recebidos pela UPC
Cedente - Se não for
onerosa, deixar em
branco - ANUAL -
EM R$
Rateio dos
gastos,
quando
cessão
parcial (Sim
/ Não)
Uso dos
benefícios
decorrentes
da cessão
pela UPC
1 AL 2785.0003
5.500-8
Praça D. Pedro
II, n° 16 -
Centro, CEP: 57.020-130;
Maceió/Alagoas
33.683.111/0
039-71
Serviço Federal de
Processame
nto de Dados -
SERPRO/A
L
Contrataç
ão Direta
Instalação e Funcionamento do
Escritório do SERPRO/Unidade Maceió,
para a prestação de serviço de
suporte de rede e de processamento de dados.
12 95,2 Sim Não
aplicável
2 BA 3849.0053
5.500-1
Av.: Jequitaia,
s/nº
*BANCO
DO
BRASIL S/A
Contrataç
ão Direta Posto bancário 60 70,08 30.000,00 Sim
Não
aplicável
3 CE 1389.0043
6.500-0
Rua Barão de
Aracati, 909, 6º Andar, lado
oeste, Aldeota,
Fortaleza/CE
33.683.111/0
004-41
Serviço
Federal de
Processamento de
Dados -
SERPRO/CE
Contrataç
ão direta
Atendimento das necessidades
de informática/tecnologia dos Órgãos Fazendários e Extra-
Fazendários localizados neste
endereço.
Indetermi
nado 148,19 Sim
Não há
utilização
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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229
Caracterização do Imóvel Identificação do
Cessionário Caracterização da Cessão
Nº Estado RIP Endereço CNPJ
Nome /
Razão
Social
Forma
de
seleção
do
cessionár
io
Finalidade do Uso do Espaço
Físico
Prazo da
Cessão
(meses)
Caracterização do
Espaço Cedido (m2)
Valores e Benefícios
Recebidos pela UPC
Cedente - Se não for
onerosa, deixar em
branco - ANUAL -
EM R$
Rateio dos
gastos,
quando
cessão
parcial (Sim
/ Não)
Uso dos
benefícios
decorrentes
da cessão
pela UPC
4 CE 1389.0043
6.500-0
Rua Barão de Aracati, 909, 6º
Andar, térreo e
mezanino, Aldeota,
Fortaleza/CE
34.028.316/0
010-02
Empresa
Brasileira de Correios
e Telégrafos
- EBCT
Contrataç
ão direta
Agência de atendimento,
destinada preferencialmente ao atendimento dos servidores
lotados no Ministério da
Fazenda no Ceará.
Indetermi
nado 91,5 Sim
Não há
utilização
5 CE 1389.0043
6.500-0
Rua Barão de
Aracati, 909, 6º
Andar, térreo e mezanino,
Aldeota,
Fortaleza/CE
00.000.000/5640-52
Banco do Brasil S/A
Contratação direta
Agência bancária, destinada preferencialmente ao
atendimento dos servidores
lotados no Ministério da Fazenda no Ceará.
Indeterminado
186,52 Sim Não há
utilização
6 DF 9701.1636
8.500-4
Edifício Órgãos
Regionais SAS, Qd 03, Bl“O”
00.000.000/2
323-00
*BANCO DO
BRASIL
S/A
Contrataç
ão direta
Atividades funcionais de
atendimento bancário aos servidores correntistas.
60 263,07m² 172.244,85 Sim
7 DF 9701.1745
4.500-4
Edifício Sede -
Esplanada dos
Ministérios, Bl
“P”
00.000.000/3
967-53
*BANCO
DO
BRASIL
S/A
Contrataç
ão direta
Atividades funcionais de
atendimento bancário aos servidores correntistas.
60 598,20 m² 258.601,93 Sim
8 DF 9701.1745
4.500-4
Edifício Sede - Esplanada dos
Ministérios, Bl
“P”
40.432.544/0
001-47
CLARO
S/A Licitação
Atividades funcionais do
cessionário 60 4,00m² 74.497,26 Sim
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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230
Caracterização do Imóvel Identificação do
Cessionário Caracterização da Cessão
Nº Estado RIP Endereço CNPJ
Nome /
Razão
Social
Forma
de
seleção
do
cessionár
io
Finalidade do Uso do Espaço
Físico
Prazo da
Cessão
(meses)
Caracterização do
Espaço Cedido (m2)
Valores e Benefícios
Recebidos pela UPC
Cedente - Se não for
onerosa, deixar em
branco - ANUAL -
EM R$
Rateio dos
gastos,
quando
cessão
parcial (Sim
/ Não)
Uso dos
benefícios
decorrentes
da cessão
pela UPC
9 DF 9701.1745
4.500-4
Edifício Sede -
Esplanada dos Ministérios, Bl
“P”
07.910.660/0001-59
JM
BUFFET E EVENTOS
LTDA
Licitação Alimentação de servidores e frequentadores dos edifícios
60 116,05m² 34.170,18 Sim
10 DF 9701.1745
4.500-4
Edifício Sede -
Esplanada dos Ministérios, Bl
“P”
33.683.101/0001-07
*SERVIÇO FEDERAL
DE
PROCESSAMENTO
DE
DADOS - SERPRO
Contratação direta
Atividade funcional do cessionário
60 376,56m² 125.968,34 Sim
11 DF 9701.1636
8.500-4
Edifício Órgãos Regionais SAS,
Qd 03, Bl“O”
17.909.518/0
001-45
AGÊNCIA
BRASILEIRA
GESTORA
DE FUNDOS
GARANTI
DORES E
GARANTI
AS S.A. –
ABGF
Contrataç
ão direta
Atividades funcionais do
cessionário 48 688 m² 324.963,23 Sim
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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231
Caracterização do Imóvel Identificação do
Cessionário Caracterização da Cessão
Nº Estado RIP Endereço CNPJ
Nome /
Razão
Social
Forma
de
seleção
do
cessionár
io
Finalidade do Uso do Espaço
Físico
Prazo da
Cessão
(meses)
Caracterização do
Espaço Cedido (m2)
Valores e Benefícios
Recebidos pela UPC
Cedente - Se não for
onerosa, deixar em
branco - ANUAL -
EM R$
Rateio dos
gastos,
quando
cessão
parcial (Sim
/ Não)
Uso dos
benefícios
decorrentes
da cessão
pela UPC
12 DF 9701.1745
4.500-4
Edifício Sede -
Esplanada dos Ministérios, Bl
“P”
00.360.305/0001-04
CAIXA ECONÔMI
CA
FEDERAL – CEF
Contratação direta
Atividades funcionais de
atendimento bancário aos
servidores.
60 186m² 81.132,62 Sim
13 DF 9701.1636
8.500-4
Edifício Órgãos Regionais SAS,
Qd 03, Bl“O”.
00.360.305/0
001-05
CAIXA
ECONÔMICA
FEDERAL
– CEF
Contrataç
ão direta
Atividades funcionais de atendimento bancário aos
servidores.
60 7,05m² 2.347,63 Sim
14 DF 9701.1747
2.500-2
Eifício Garagem
- SGN Proj. J
Qd 601 Lt 12
04.459.213/0001-37
MA DE
PAIVA RESTAUR
ANTE ME
Licitação Alimentação de servidores e frequentadores do edifício
60 397,45m² 11.653,07 Sim
15 ES 5705.0036
8.500-7
Rua Pietrângelo
de Biase, nº 56,
Centro de
Vitória/ES –
CEP: 29.010-190
33.683.111/0
008-75
SERPRO/E
S
Contrataç
ão Direta
Atividades funcionais na prestação dos serviços de
tecnologia da informação ao
MF/ES.
60 211,80m² Sim Não há
utilização.
16 MG 412
300039.50
0-2
Av. Afonso
Pena, nº 1316, Centro, Belo
Horizonte, Minas
Gerais
00.000.000/4
688-43
Banco do
Brasil S/A
Atividades funcionais de atendimento bancário aos
servidores correntistas.
60
Cessão de uso da área
de 112,27 m²,
localizado no 3º pavimento do
Edifício Sede do
Ministério da Fazenda em Minas
Sim Não há
utilização.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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232
Caracterização do Imóvel Identificação do
Cessionário Caracterização da Cessão
Nº Estado RIP Endereço CNPJ
Nome /
Razão
Social
Forma
de
seleção
do
cessionár
io
Finalidade do Uso do Espaço
Físico
Prazo da
Cessão
(meses)
Caracterização do
Espaço Cedido (m2)
Valores e Benefícios
Recebidos pela UPC
Cedente - Se não for
onerosa, deixar em
branco - ANUAL -
EM R$
Rateio dos
gastos,
quando
cessão
parcial (Sim
/ Não)
Uso dos
benefícios
decorrentes
da cessão
pela UPC
Gerais
17 MG
413
300039.500-2
Av. Afonso
Pena, nº 1316,
Centro, Belo Horizonte, Minas
Gerais
00.360.305/0
001-04
Caixa
Econômica Federal
Instalação de terminal de "caixa eletrônico" para atendimento
bancário aos servidores
correntistas.
60
Cessão de uso da área de 3,65 m²,
localizado no 10º pavimento do
Edifício Sede do
Ministério da Fazenda em Minas
Gerais
Sim Não há
utilização.
18 MG
414
300039.50
0-2
Av. Afonso Pena, nº 1316,
Centro, Belo
Horizonte, Minas Gerais
71.105.696/0001-69
Sirva-se
Alimentaçõ
es Ltda
Licitação Restaurante para atendimento aos servidores
60
Cessão de uso da área de 208,18 m²,
localizado no 10º
pavimento do Edifício Sede do
Ministério da
Fazenda em Minas
Gerais
Sim Não há
utilização.
19 PR 7535.0039
9.500-6
Rua Marechal
Deodoro, nº 555 - Centro
00.000.000/3
769-07
Banco do
Brasil S/A
Contrataç
ão direta
Atividades funcionais de
atendimento bancário aos servidores correntistas.
60 78,11 m² 27.677,59 Sim Não há
utilização.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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233
Caracterização do Imóvel Identificação do
Cessionário Caracterização da Cessão
Nº Estado RIP Endereço CNPJ
Nome /
Razão
Social
Forma
de
seleção
do
cessionár
io
Finalidade do Uso do Espaço
Físico
Prazo da
Cessão
(meses)
Caracterização do
Espaço Cedido (m2)
Valores e Benefícios
Recebidos pela UPC
Cedente - Se não for
onerosa, deixar em
branco - ANUAL -
EM R$
Rateio dos
gastos,
quando
cessão
parcial (Sim
/ Não)
Uso dos
benefícios
decorrentes
da cessão
pela UPC
20 RJ 6001.0247
0.500-5
Av.PRESIDENT
E ANTONIO CARLOS, 375
00.360.305/0
001-04
CAIXA ECONÔMI
CA
FEDERAL
Contrataç
ão direta
Atividades funcionais de
atendimento bancário aos servidores correntistas.
120 630m² Sim Não há
utilização.
21 RJ 6001.0247
0.500-5
Av.PRESIDENT
E ANTONIO
CARLOS, 375
00.000.000/4205-08
BANCO
DO BRASIL
S/A
Contratação direta
Atividades funcionais de
atendimento bancário aos
servidores correntistas.
60 985m² Sim Não há
utilização.
22 RJ 6001.0247
0.500-5
Av.PRESIDENT
E ANTONIO
CARLOS, 375
33.683.111/0008-75
SERVIÇO FEDERAL
DE
PROCESSAMENTO
DE
DADOS - SERPRO
Contratação direta
Atividades específicas de
processamento de dados em atendimento ao Ministério da
Fazenda.
60 1120m² Sim Não há
utilização.
23 RS 8801.0033
4.500-1
Av. Loureiro da
Silva, 445,
saguão, Bairro Cidade Baixa,
Porto Alegre/RS
00.360.305/0
001-04
CAIXA ECONÔMI
CA
FEDERAL
Contrataç
ão direta
Atividades funcionais de
atendimento bancário aos servidores correntistas.
60
Espaço de 2m²,
localizado no saguão do edifício sede
Não Não há
utilização.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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234
Caracterização do Imóvel Identificação do
Cessionário Caracterização da Cessão
Nº Estado RIP Endereço CNPJ
Nome /
Razão
Social
Forma
de
seleção
do
cessionár
io
Finalidade do Uso do Espaço
Físico
Prazo da
Cessão
(meses)
Caracterização do
Espaço Cedido (m2)
Valores e Benefícios
Recebidos pela UPC
Cedente - Se não for
onerosa, deixar em
branco - ANUAL -
EM R$
Rateio dos
gastos,
quando
cessão
parcial (Sim
/ Não)
Uso dos
benefícios
decorrentes
da cessão
pela UPC
24 RS 8801.0033
4.500-1
Av. Loureiro da Silva, 445,
saguão, Bairro
Cidade Baixa, Porto Alegre/RS
00.655.522/0001-21
BANCO
DO BRASIL
S.A.
Contratação direta
Atividades funcionais de
atendimento bancário aos
servidores correntistas.
Término
da
vigência em
10/09/201
7 com encerrame
nto da
atividade
Espaço de 144,55 m²
localizado no saguão
do edifício sede
Sim Não há
utilização.
25 RS 8801.0033
4.500-1
Av. Loureiro da
Silva, 445, 12 andar, Bairro
Cidade Baixa,
Porto Alegre/RS
09.626.494/0
001-99
CÉLIA
DOS
SANTOS DA COSTA
Licitação Fornecimento de Refeições e
Lanches 60
Espaço de 183,83 m² localizado no 12º
andar.
19.500,00 Sim Não há
utilização.
26 SP 7107.0061
5.500-8
Av. Prestes
Maia, 733 – Luz/São Paulo –
01031-001
00.000.000/3867-90
Banco do Brasil S/A
Contratação Direta
Posto bancário (atividade
referida no inciso I do art. 12 do Decreto 3.725/2001), a fim
de atender ao Ministério da
Fazenda e demais órgãos e pessoas a ele diretamente
relacionados
30, prorrogáv
eis até o
limite de 60
647,35 107.249,49 Sim Não há
utilização.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
235
Caracterização do Imóvel Identificação do
Cessionário Caracterização da Cessão
Nº Estado RIP Endereço CNPJ
Nome /
Razão
Social
Forma
de
seleção
do
cessionár
io
Finalidade do Uso do Espaço
Físico
Prazo da
Cessão
(meses)
Caracterização do
Espaço Cedido (m2)
Valores e Benefícios
Recebidos pela UPC
Cedente - Se não for
onerosa, deixar em
branco - ANUAL -
EM R$
Rateio dos
gastos,
quando
cessão
parcial (Sim
/ Não)
Uso dos
benefícios
decorrentes
da cessão
pela UPC
27 SP 7107.0061
5.500-8
Av. Prestes
Maia, 733 – Luz/São Paulo –
01031-001
00.360.305/0001-04
Caixa
Econômica
Federal
Contratação Direta
Posto bancário (atividade
referida no inciso I do art. 12 do Decreto 3.725/2001), a fim
de atender ao Ministério da
Fazenda e demais órgãos e pessoas a ele diretamente
relacionados
Indeterminado
103,75 19.518,51 Sim Não há
utilização.
28 MT 9067.0022
5.500-6
Av. Vereador
Juliano da Costa
Marques, nº 99 – Jardim
Aclimação – 1º
piso – Cuiabá/MT
33.683.111/0
002-80
Serviço Federal de
Processame
nto de Dados –
SERPRO
Cessão de uso
gratuito
Escritório de serviços 60
A área de ocupação pelo
Outorgado é de 298,09
m², representando
aproximadamente 1,88%
da área total de
expediente do imóvel,
localizado no 1º piso do
Edifício Sede do
Ministério da Fazenda
em Mato Grosso
NÃO APLICÁVEL Sim NÃO
APLICÁVE
L
29 MT 9067.0022
5.500-6
Av. Vereador
Juliano da Costa
Marques, nº 99 – Jardim
Aclimação –
Térreo – Cuiabá/MT
00.000.000/4
738-47
Banco do
Brasil S.A.
Cessão de uso
gratuito
Caixa eletrônico automático 60
A área de ocupação pelo
Outorgado é de 2 m²,
localizado no térreo do
Edifício Sede do
Ministério da Fazenda
em Mato Grosso
NÃO APLICÁVEL Não NÃO
APLICÁVE
L
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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236
Caracterização do Imóvel Identificação do
Cessionário Caracterização da Cessão
Nº Estado RIP Endereço CNPJ
Nome /
Razão
Social
Forma
de
seleção
do
cessionár
io
Finalidade do Uso do Espaço
Físico
Prazo da
Cessão
(meses)
Caracterização do
Espaço Cedido (m2)
Valores e Benefícios
Recebidos pela UPC
Cedente - Se não for
onerosa, deixar em
branco - ANUAL -
EM R$
Rateio dos
gastos,
quando
cessão
parcial (Sim
/ Não)
Uso dos
benefícios
decorrentes
da cessão
pela UPC
30 MT 9067.0022
5.500-6
Av. Vereador
Juliano da Costa Marques, nº 99 –
Jardim
Aclimação – Térreo –
Cuiabá/MT
00.360.305/2663-09
Caixa
Econômica
Federal
Cessão de
uso
gratuito
Posto de Atendimento Bancário
60
A área de ocupação pelo
Outorgado é de 191,50
m², representando
aproximadamente 0,96%
da área total de
expediente do imóvel,
localizado no térreo do
Edifício Sede do
Ministério da Fazenda
em Mato Grosso
NÃO APLICÁVEL Sim
NÃO
APLICÁVE
L
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
237
ANEXO XI
Quadro 84 - 7.3.1. Balanço Patrimonial TITULO BALANÇO PATRIMONIAL - TODOS OS ORÇAMENTOS
SUBTITULO 1722 - SECRETARIA EXECUTIVA
ORGÃO SUPERIOR
EXERCíCIO 2016
PERíODO Anual
EMISSÃO 13/02/2017
VALORES EM UNIDADES DE REAL
Fonte: SIAFI
2 0 15 2 0 15
17 . 3 2 7 . 5 3 0 . 7 4 6 , 11 13 . 5 7 2 . 7 5 1. 4 6 3 , 3 3
7 2 . 0 9 7 . 9 5 8 , 9 4 1. 10 1. 12 1, 4 3
- -
16 . 0 17 . 5 8 7 , 7 8
17 . 2 4 9 . 2 4 7 . 0 10 , 3 6 3 . 9 6 4 , 0 0
- -
6 . 18 5 . 6 7 7 , 2 2 10 1. 6 9 3 , 0 3
9 9 , 5 9 13 . 5 5 5 . 5 2 7 . 0 9 7 , 0 9
1. 7 18 . 3 8 2 . 5 9 9 , 19 -
7 0 2 . 2 5 4 . 2 6 4 , 0 8 -
600.015.555,07 -
600.015.555,07 -
102.238.709,01 -
- -
- -
- -
- 13 . 5 7 2 . 7 5 1. 4 6 3 , 3 3
-
19 . 0 4 5 . 9 13 . 3 4 5 , 3 0 19 . 0 4 5 . 9 13 . 3 4 5 , 3 0TOTAL DO ATI VO 2 . 5 9 6 . 5 3 7 . 7 8 1, 18 TOTAL DO P AS S I VO E P ATRI M ÔNI O LÍ QUI DO 2 . 5 9 6 . 5 3 7 . 7 8 1, 18
(-) Redução ao Valor Recuperável Direit o de Uso de Imóveis - -
D i f e r i do - -
- -
(-) Amort ização Acumulada de Direit o de Uso de Imóveis - -
Direit os de Uso de Imóveis - -
Direit os de Uso de Imóveis
(-) Amort ização Acumulada de Marcas, Direit os e Pat ent es Ind - -
(-) Redução ao Valor Recuperável de Marcas, Direit os e Pat . - -
674.110,60 674.110,60
Marcas, Direit os e Pat ent es Indust r iais 674.110,60 674.110,60
(-) Redução ao Valor Recuperável de Sof t wares - -
Marcas, Direit os e Pat ent es Indust r iais
Sof t wares 27.265.348,92 31.044.497,68
(-) Amort ização Acumulada de Sof t wares - -
2 7 . 9 3 9 . 4 5 9 , 5 2 3 1. 7 18 . 6 0 8 , 2 8
Sof t wares 27.265.348,92 31.044.497,68
(-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Imóveis - -
I nt a ngí v e l
5 . 4 7 3 . 16 1. 8 8 1, 9 7 Bens Imóveis 1.051.339.892,19 914.112.637,50
(-) Depr./ Amort ização/ Exaust ão Acum. de Bens Imóveis -19.617.401,95 -10.805.395,72
- -( - ) Aç õe s / Cot a s e m Te sour a r i a - -
Bens Imóveis 1.031.722.490,24 903.307.241,78TOTAL DO P ATRI M ÔNI O LÍ QUI DO 2 . 5 8 8 . 9 5 5 . 6 9 5 , 7 2
Result ados de Exercí cios Ant er iores 5.469.471.539,69 8.773.533.264,14 (-) Depreciação/ Amort ização/ Exaust ão Acum. de Bens Móveis -69.650.100,57 -59.891.000,86
Ajust es de Exercí cios Ant er iores 6.521.127.459,15 234.815.845,81 (-) Redução ao Valor Recuperável de Bens Móveis
5 . 4 6 9 . 4 7 1. 5 3 9 , 6 9 Bens Móveis 74.918.630,22 81.102.485,05
Result ado do Exercí cio -9.405.333.645,40 -3.538.877.570,26 Bens Móveis 144.568.730,79 140.993.485,91
- -De ma i s Re se r v a s 3 . 6 9 0 . 3 4 2 , 2 8 3 . 6 9 0 . 3 4 2 , 2 8
I mobi l i z a do 1. 10 6 . 6 4 1. 12 0 , 4 6 9 8 4 . 4 0 9 . 7 2 6 , 8 3Re sul t a dos Ac umul a dos 2 . 5 8 5 . 2 6 5 . 3 5 3 , 4 4
Aj ust e s de Av a l i a ç ã o P a t r i moni a l - - Demais Invest iment os Permanent es - -
Re se r v a s de Luc r os - - (-) Redução ao Valor Recuperável de Demais Invest . Perm.
- (-) Redução ao Valor Recuperável de Invest iment os do RPPS - -
Re se r v a s de Ca pi t a l - - Demais Invest iment os Permanent es - -
- -P a t r i môni o S oc i a l e Ca pi t a l S oc i a l - -
Invest iment os do RPSS de Longo Prazo - -Adi a nt a me nt os pa r a Fut ur o Aume nt o de Ca pi t a l ( AFAC) -
(-) Depreciação Acumulada de Propriedades p/ Invest iment os - -
(-) Redução ao Valor Rec. de Propriedades para Invest iment os - - ESPECIFICAÇÃO 2016 2015
Invest iment os do RPSS de Longo Prazo
Propriedades para Invest iment o - Re sul t a do D i f e r i do -
Propriedades para Invest iment o - TOTAL DO P AS S I VO EXI GÍ VEL 7 . 5 8 2 . 0 8 5 , 4 6
I nv e st i me nt os - P r ov i sõe s de Longo P r a z o -
Part icipações Permanent es - De ma i s Obr i ga ç õe s a Longo P r a z o -
Emprést imos e Financiament os Concedidos 625.342.146,29 For ne c e dor e s e Cont a s a P a ga r a Longo P r a z o -
Demais Crédit os e Valores a Longo Prazo 102.411.204,60 Obr i ga ç õe s Fi sc a i s a Longo P r a z o -
A t i v o Re a l i z á v e l a Longo P r a z o 7 2 7 . 7 5 3 . 3 5 0 , 8 9 Obr i ga ç õe s Tr a ba l h. , P r e v i d. e Assi st . a P a g. de Longo
P r a z o
-
Crédit os a Longo Prazo 625.342.146,29 Empr é st i mos e Fi na nc i a me nt os a Longo P r a z o -
VP Ds P a ga s Ant e c i pa da me nt e - De ma i s Obr i ga ç õe s a Cur t o P r a z o 2 16 . 8 8 0 , 3 5
ATI VO NÃO C I RCULANTE 1. 8 6 2 . 3 3 3 . 9 3 0 , 8 7 P AS S I VO NÃO C I RCULANTE -
I nv e st i me nt os e Apl i c a ç õe s Te mpor á r i a s a Cur t o P r a z o - Obr i ga ç õe s de Re pa r t i ç ã o a Out r os Ent e s -
Est oque s 6 . 0 2 8 . 3 5 1, 7 1 P r ov i sõe s de Cur t o P r a z o 112 . 6 9 9 , 8 3
Emprést imos e Financiament os Concedidos 174.183.079,75 For ne c e dor e s e Cont a s a P a ga r a Cur t o P r a z o 7 . 12 9 . 118 , 3 5
De ma i s Cr é di t os e Va l or e s a Cur t o P r a z o 5 0 2 . 0 5 6 . 118 , 3 7 Obr i ga ç õe s Fi sc a i s a Cur t o P r a z o 4 . 15 9 , 9 1
Ca i x a e Equi v a l e nt e s de Ca i x a 5 1. 9 3 6 . 3 0 0 , 4 8 Obr i ga ç õe s Tr a ba l h. , P r e v i d. e Assi st . a P a ga r a Cur t o
P r a z o
119 . 2 2 7 , 0 2
Cr é di t os a Cur t o P r a z o 17 4 . 18 3 . 0 7 9 , 7 5 Empr é st i mos e Fi na nc i a me nt os a Cur t o P r a z o -
ESPECIFICAÇÃO 2 0 16 ESPECIFICAÇÃO 2 0 16
ATI VO C I RCULANTE 7 3 4 . 2 0 3 . 8 5 0 , 3 1 P AS S I VO C I RCULANTE 7 . 5 8 2 . 0 8 5 , 4 6
ATIVO PASSIVO
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238
ANEXO XII
Quadro 85 - 7.3.2. Demonstrações das Variações Patrimoniais TITULO DEMONSTRAÇÕES DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS - TODOS OS ORÇAMENTOS
SUBTITULO 1722 - SECRETARIA EXECUTIVA
ORGÃO
SUPERIOR
EXERCíCIO 2016
PERíODO Anual
EMISSÃO 13/02/2017
VALORES EM UNIDADES DE REAL
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS
2016 2015
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS 1.441.790.782.897,00 1.284.050.255.878,02 Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria - - Impostos - - Taxas - - Contribuições de Melhoria - - Contribuições - 509.936,81 Contribuições Sociais - 509.936,81 Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico - - Contribuição de Iluminação Pública - - Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais - - Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos 400.523,18 283.828,25 Venda de Mercadorias - - Vendas de Produtos - - Exploração de Bens, Direitos e Prestação de Serviços 400.523,18 283.828,25 Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras 26.204.744,63 67.755.232,96 Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Concedidos 26.198.968,04 22.474.313,40 Juros e Encargos de Mora 5.725,89 5.629,87
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239
Variações Monetárias e Cambiais - 45.275.289,69 Descontos Financeiros Obtidos - - Remuneração de Depósitos Bancários e Aplicações Financeiras - - Aportes do Banco Central - - Outras Variações Patr. Aumentativas Financeiras 50,70 - Transferências e Delegações Recebidas 1.433.718.024.119,73 1.258.787.805.213,74 Transferências Intragovernamentais 1.433.706.016.801,12 1.258.771.112.459,82 Transferências Intergovernamentais - - Transferências das Instituições Privadas - - Transferências das Instituições Multigovernamentais - - Transferências de Consórcios Públicos - - Transferências do Exterior - - Execução Orçamentária Delegada de Entes - - Transferências de Pessoas Físicas - - Outras Transferências e Delegações Recebidas 12.007.318,61 16.692.753,92 Valorização e Ganhos c/ Ativos e Desincorporação de Passivos 8.032.435.294,86 25.145.922.235,06 Reavaliação de Ativos 130.727.654,81 45.398.800,70 Ganhos com Alienação - - Ganhos com Incorporação de Ativos 1.725.636,09 443.219.607,69 Ganhos com Desincorporação de Passivos 7.899.982.003,96 24.657.303.826,67 Reversão de Redução ao Valor Recuperável - - Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 13.718.214,60 47.979.431,20 Variação Patrimonial Aumentativa a Classificar - - Resultado Positivo de Participações - - Operações da Autoridade Monetária - - Reversão de Provisões e Ajustes para Perdas - - Diversas Variações Patrimoniais Aumentativas 13.718.214,60 47.979.431,20 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS 1.451.196.116.542,40 1.287.573.611.201,35 Pessoal e Encargos 7.620.591.436,22 7.725.686.638,68 Remuneração a Pessoal 6.027.090.445,29 6.165.217.938,32 Encargos Patronais 1.209.325.932,46 1.244.014.710,10 Benefícios a Pessoal 299.278.465,91 232.442.094,67 Outras Var. Patrimoniais Diminutivas - Pessoal e Encargos 84.896.592,56 84.011.895,59
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240
Benefícios Previdenciários e Assistenciais 7.799.530.122,74 7.843.628.832,96 Aposentadorias e Reformas 4.645.830.337,51 4.691.500.621,41 Pensões 3.143.341.162,12 3.141.642.656,28 Benefícios de Prestação Continuada - - Benefícios Eventuais - - Políticas Públicas de Transferência de Renda - - Outros Benefícios Previdenciários e Assistenciais 10.358.623,11 10.485.555,27 Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 531.773.176,88 547.566.940,94 Uso de Material de Consumo 7.164.255,65 6.361.951,38 Serviços 507.274.449,22 530.787.899,49 Depreciação, Amortização e Exaustão 17.334.472,01 10.417.090,07 Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 34.385.904,36 192.222.235,71 Juros e Encargos de Empréstimos e Financiamentos Obtidos - 3.506.910,34 Juros e Encargos de Mora 200.537,49 142.866,83 Variações Monetárias e Cambiais 34.184.386,87 188.640.199,99 Descontos Financeiros Concedidos 980,00 -67.741,45 Aportes ao Banco Central - - Outras Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras - - Transferências e Delegações Concedidas 1.417.773.884.062,82 1.242.575.787.989,04 Transferências Intragovernamentais 1.417.699.877.364,63 1.242.289.582.730,81 Transferências Intergovernamentais 45.925.226,10 - Transferências a Instituições Privadas - - Transferências a Instituições Multigovernamentais - - Transferências a Consórcios Públicos - - Transferências ao Exterior 820.926,33 795.742,50 Execução Orçamentária Delegada a Entes - - Outras Transferências e Delegações Concedidas 27.260.545,76 285.409.515,73 Desvalorização e Perda de Ativos e Incorporação de Passivos 17.431.719.317,72 28.682.317.583,49 Reavaliação, Redução a Valor Recuperável e Ajustes p/ Perdas 1.940.089,04 359.804,06 Perdas com Alienação - - Perdas Involuntárias 1.469.824,63 14.532.208,87 Incorporação de Passivos 2.901.912.317,68 14.185.781.330,79 Desincorporação de Ativos 14.526.397.086,37 14.481.644.239,77 Tributárias 429.173,14 342.806,13
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241
Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 303.206,69 185.723,69 Contribuições 125.966,45 157.082,44 Custo - Mercadorias, Produtos Vend. e dos Serviços Prestados - - Custo das Mercadorias Vendidas - - Custos dos Produtos Vendidos - - Custo dos Serviços Prestados - - Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 3.803.348,52 6.058.174,40 Premiações - - Resultado Negativo de Participações - - Operações da Autoridade Monetária - - Incentivos - - Subvenções Econômicas - - Participações e Contribuições - - Constituição de Provisões - - Diversas Variações Patrimoniais Diminutivas 3.803.348,52 6.058.174,40
RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO -9.405.333.645,40 -3.523.355.323,33
Fonte: SIAFI
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242
ANEXO XIII
Quadro 86 - 7.3.3. Demonstrações dos Fluxos de Caixa TITULO DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - TODOS OS ORÇAMENTOS
SUBTITULO 1722 - SECRETARIA EXECUTIVA
ORGÃO
SUPERIOR
EXERCíCIO 2016
PERíODO Anual
EMISSÃO 13/02/2017
VALORES EM UNIDADES DE REAL
2016 2015
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DAS OPERAÇÕES -
1.180.837.870.115,78
-
1.074.226.060.032,67
INGRESSOS 2.585.702.102.415,96 2.381.562.415.243,80
Receitas Derivadas e Originárias 1.151.953.459.506,84 1.122.764.450.322,44
Receita Tributária 451.355.952.437,74 417.949.466.748,48
Receita de Contribuições 370.713.492.798,67 351.865.900.844,65
Receita Patrimonial 22.677.362.958,07 39.226.056.093,64
Receita Agropecuária - -
Receita Industrial - -
Receita de Serviços 19.271.452.554,82 26.337.815.643,05
Remuneração das Disponibilidades 92.648.446.716,86 75.685.570.524,13
Outras Receitas Derivadas e Originárias 195.286.752.040,68 211.699.640.468,49
Transferências Correntes Recebidas 35.542.036,16 38.465.206,25
Intergovernamentais - 369.402,95
Dos Estados e/ou Distrito Federal - 369.402,95
Dos Municípios - -
Intragovernamentais 6.253.333,34 4.955.462,11
Outras Transferências Correntes Recebidas 29.288.702,82 33.140.341,19
Outros Ingressos das Operações 1.433.713.100.872,96 1.258.759.499.715,11
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
243
Ingressos Extraorçamentários 7.077.841,68 13.110.184,79
Passivos Transferidos 4.684,93
Cancelamento de Obrigações do Exercício Anterior 1.545,23 10.987,51
Transferências Financeiras Recebidas 1.433.706.016.801,12 1.258.746.358.779,34
Demais Recebimentos 19.763,47
DESEMBOLSOS -
3.766.539.972.531,74
-
3.455.788.475.276,47
Pessoal e Demais Despesas -14.771.778.655,26 -15.111.169.498,92
Legislativo -730.899,00 -828.212,85
Judiciário - -7.110,00
Essencial à Justiça -856.247,40 -689.755,20
Administração -6.946.522.237,46 -7.271.402.020,60
Defesa Nacional -1.680,00 -1.600,00
Segurança Pública -811.569,68 -746.124,66
Relações Exteriores - -
Assistência Social -25.215,98 -10.512,72
Previdência Social -7.821.336.603,92 -7.837.168.310,38
Saúde -91.137,74 -183.664,53
Trabalho - -
Educação -93.503,99 -56.158,31
Cultura - -3.627,74
Direitos da Cidadania -307.789,50 -
Urbanismo - -
Habitação - -
Saneamento - -
Gestão Ambiental -8.342,16 -5.123,55
Ciência e Tecnologia - -
Agricultura -2.226,06 -
Organização Agrária -2.612,36 -3.446,82
Indústria -13.472,66 -22.669,20
Comércio e Serviços - -
Comunicações - -3.200,00
Energia - -
Transporte -373.167,00 -
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
244
Desporto e Lazer - -
Encargos Especiais -602.125,49 -28.538,78
(+/-) Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento 175,14 -9.423,58
Juros e Encargos da Dívida - -2.128.523,63
Juros e Correção Monetária da Dívida Interna - -
Juros e Correção Monetária da Dívida Externa - -1.868.503,86
Outros Encargos da Dívida - -260.019,77
Transferências Concedidas -1.237.350.784,93 -1.356.271.797,24
Intergovernamentais -19.355.016,51 -25.285.168,43
A Estados e/ou Distrito Federal -19.355.016,51 -25.285.168,43
A Municípios - -
Intragovernamentais -1.201.674.842,09 -1.330.190.886,31
Outras Transferências Concedidas -16.320.926,33 -795.742,50
Outros Desembolsos das Operações -
3.750.530.843.091,55
-
3.439.318.905.456,68
Dispêndios Extraorçamentários -7.064.819,40 -13.323.378,25
Transferências Financeiras Concedidas -
1.417.699.877.364,63
-
1.242.263.970.294,24
Cancelamento de Direitos do Exercício Anterior -417.698,03
Transferência de Arrecadação para Outra Unidade -
2.332.823.802.008,28
-
2.197.041.194.086,16
Demais Pagamentos -98.899,24
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 136.552.398.017,53 48.163.439.942,61
INGRESSOS 136.609.760.686,43 48.310.993.067,87
Alienação de Bens 1.047.501.094,46 428.106.134,60
Amortização de Empréstimos e Financiamentos Concedidos 135.562.259.591,97 47.882.886.933,27
Outros Ingressos de Investimentos - -
DESEMBOLSOS -57.362.668,90 -147.553.125,26
Aquisição de Ativo Não Circulante -7.261.175,40 -38.799.311,56
Concessão de Empréstimos e Financiamentos -35.049.790,16 -83.317.611,87
Outros Desembolsos de Investimentos -15.051.703,34 -25.436.201,83
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 1.044.265.310.439,79 1.026.076.098.448,09
INGRESSOS 1.044.265.310.439,79 1.026.076.098.448,09
Operações de Crédito 1.044.252.422.934,42 1.026.059.115.091,53
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
245
Integralização do Capital Social de Empresas Estatais - -
Transferências de Capital Recebidas 12.887.505,37 16.983.356,56
Intergovernamentais - -
Dos Estados e/ou Distrito Federal - -
Dos Municípios - -
Intragovernamentais - -
Outras Transferências de Capital Recebidas 12.887.505,37 16.983.356,56
Outros Ingressos de Financiamento - -
DESEMBOLSOS - -
Amortização / Refinanciamento da Dívida - -
Outros Desembolsos de Financiamento - -
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA -20.161.658,46 13.478.358,03
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA INICIAL 72.097.958,94 58.619.600,91
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA FINAL 51.936.300,48 72.097.958,94
Fonte: SIAFI
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
246
ANEXO XIV
Quadro 87 - 7.3.4. Balanço Financeiro TITULO BALANÇO FINANCEIRO - TODOS OS ORÇAMENTOS
SUBTITULO 1722 - SECRETARIA EXECUTIVA
ORGÃO SUPERIOR
EXERCíCIO 2016
PERíODO Anual
EMISSÃO 13/02/2017
VALORES EM UNIDADES DE REAL
INGRESSOS DISPÊNDIOS
ESPECIFICAÇÃO 2016 2015 ESPECIFICAÇÃO 2016 2015
Receitas Orçamentárias 2.332.864.072.669,22 2.197.190.007.044,65 Despesas Orçamentárias 16.340.607.221,96 16.267.384.639,26 Ordinárias 345.407.704.925,57 313.636.611.588,67 Ordinárias 6.712.201.223,09 1.003.794.924,48 Vinculadas 2.025.911.954.206,01 1.921.025.661.623,62 Vinculadas 9.628.405.998,87 15.263.589.714,78 Educação 53.029.500.304,92 48.988.319.613,18 Educação 91.119,03 97.569,61 Seguridade Social (Exceto RGPS) 243.930.300.682,46 265.572.059.766,25 Seguridade Social (Exceto RGPS) 2.898.354.626,37 6.373.215.732,11 Operação de Crédito 1.460.287.845.555,67 1.363.372.025.331,33 Operação de Crédito 51.169.696,35 2.173.901.260,47 Alienação de Bens e Direitos 12.215.546,13 23.114.656,38 Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 597.511.124,76 275.576.250,93 Transferências Constitucionais e Legais 230.805.699.638,18 202.877.618.645,32 Outros Recursos Vinculados a Fundos 6.081.279.432,36 6.440.798.901,66 Doações 14.460.101,26 18.014.665,48 Outros Recursos Vinculados a Órgãos e Programas 24.582.118.902,31 26.781.550.850,60 Outros Recursos Vinculados a Fundos 13.249.813.475,08 13.392.958.095,08 (-) Deduções da Receita Orçamentária -38.455.586.462,36 -37.472.266.167,64 Transferências Financeiras Recebidas 1.433.706.016.801,12 1.258.746.358.779,34 Transferências Financeiras Concedidas 1.417.699.877.364,63 1.242.263.970.294,24 Resultantes da Execução Orçamentária 1.429.904.415.835,82 1.231.388.272.281,33 Resultantes da Execução Orçamentária 1.362.773.878.413,32 1.044.092.002.083,92 Cota Recebida 1.413.028.389.482,02 1.215.193.573.996,55 Repasse Concedido 16.628.594.716,40 16.787.169.896,61 Repasse Recebido 37.009.159,31 36.461.390,63 Sub-repasse Concedido 1.345.455.150.792,72 1.027.296.923.282,87 Sub-repasse Recebido 16.229.829.815,46 16.157.304.494,77 Valores Diferidos - Baixa 5.542.403,03 Valores Diferidos - Baixa 491.682,72 Valores Diferidos - Inscrição 2.504,60 Valores Diferidos - Inscrição 2.504,60 Cota Devolvida 678.317.808,65 2.027.599,73 Repasse Devolvido 782.666,64 101.814,98 Sub-repasse Devolvido 11.815.095,55 336.397,08 Sub-repasse Devolvido 608.404.712,39 336.397,08 Independentes da Execução Orçamentária 54.925.998.951,31 198.171.968.210,32 Independentes da Execução Orçamentária 3.801.600.965,30 27.358.086.498,01 Transferências Concedidas para Pagamento de RP 3.586.380.172,03 26.679.612.739,31 Transferências Recebidas para Pagamento de RP 3.782.909.302,53 26.898.908.776,68 Demais Transferências Concedidas 18.305.872,15 222.816.291,64 Demais Transferências Recebidas 18.317.132,17 226.548.264,21 Movimento de Saldos Patrimoniais 51.321.312.907,13 171.268.521.566,96 Movimentação de Saldos Patrimoniais 374.530,60 232.622.846,04 Movimentações para Incorporação de Saldos 1.017.612,41 Movimentações para Incorporação de Saldos 6.611,08 Aporte ao RPPS - - Aporte ao RPPS - - Aporte ao RGPS - - Aporte ao RGPS - - Recebimentos Extraorçamentários 377.807.669,15 173.516.291,44 Despesas Extraorçamentárias 2.332.927.574.211,36 2.197.565.048.823,90 Inscrição dos Restos a Pagar Processados 4.316.944,18 17.277.389,25 Pagamento dos Restos a Pagar Processados 17.338.945,72 312.033.075,03 Inscrição dos Restos a Pagar Não Processados 366.406.477,99 143.097.966,42 Pagamento dos Restos a Pagar Não Processados 79.269.538,72 198.071.162,85 Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 7.077.841,68 13.110.184,79 Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados 7.064.819,40 13.323.378,25 Outros Recebimentos Extraorçamentários 6.405,30 30.750,98 Outros Pagamentos Extraorçamentários 2.332.823.900.907,52 2.197.041.621.207,77 Ordens Bancárias não Sacadas - Cartão de Pagamento 175,14 Ordens Bancárias Sacadas - Cartão de Pagamento 9.423,58 Passivos Transferidos 4.684,93 Cancelamento de Direitos do Exercício Anterior 417.698,03 Cancelamento de Obrigações do Exercício Anterior 1.545,23 10.987,51 Transferência de Arrecadação para Outra Unidade 2.332.823.802.008,28 2.197.041.194.086,16 Demais Recebimentos 19.763,47 Demais Pagamentos 98.899,24 Saldo do Exercício Anterior 72.097.958,94 58.619.600,91 Saldo para o Exercício Seguinte 51.936.300,48 72.097.958,94 Caixa e Equivalentes de Caixa 72.097.958,94 58.619.600,91 Caixa e Equivalentes de Caixa 51.936.300,48 72.097.958,94
TOTAL 3.767.019.995.098,43 3.456.168.501.716,34 TOTAL 3.767.019.995.098,43 3.456.168.501.716,34
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247
ANEXO XV
Quadro 88 - 7.3.5. Balanço Orçamentário
TITULO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO - TODOS OS ORÇAMENTOS
SUBTITULO 1722 - SECRETARIA EXECUTIVA
ORGÃO SUPERIOR
EXERCíCIO 2016
PERíODO Anual
EMISSÃO 13/02/2017
VALORES EM UNIDADES DE REAL
RECEITA
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS PREVISÃO INICIAL PREVISÃO ATUALIZADA RECEITAS REALIZADAS SALDO
RECEITAS CORRENTES 877.349.278.220,00 877.349.278.220,00 903.055.002.816,11 25.705.724.596,11 Receitas Tributárias 433.711.491.367,00 433.711.491.367,00 451.355.952.437,74 17.644.461.070,74 Impostos 430.481.171.700,00 430.481.171.700,00 450.184.067.416,68 19.702.895.716,68 Taxas 3.230.319.667,00 3.230.319.667,00 1.171.885.021,06 -2.058.434.645,94 Contribuições de Melhoria - - - - Receitas de Contribuições 364.237.332.830,00 364.237.332.830,00 370.713.492.798,67 6.476.159.968,67 Contribuições Sociais 355.020.038.336,00 355.020.038.336,00 361.669.587.217,36 6.649.548.881,36 Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico 9.217.294.494,00 9.217.294.494,00 9.043.905.581,31 -173.388.912,69 Cont. Entidades Privadas de Serviço Social Formação Profis. - - - - Receita Patrimonial 24.750.411.361,00 24.750.411.361,00 22.677.745.136,07 -2.072.666.224,93 Exploração do Patrimônio Imobiliário do Estado 1.092.576.423,00 1.092.576.423,00 491.268.129,65 -601.308.293,35 Valores Mobiliários 18.446.518.704,00 18.446.518.704,00 2.836.209.997,78 -15.610.308.706,22 Delegação de Serviços Públicos - - 628.985.111,24 628.985.111,24 Exploração de Recursos Naturais 4.211.316.234,00 4.211.316.234,00 18.718.442.108,76 14.507.125.874,76 Exploração do Patrimônio Intangível - - - - Cessão de Direitos 1.000.000.000,00 1.000.000.000,00 - -1.000.000.000,00 Demais Receitas Patrimoniais - - 2.839.788,64 2.839.788,64 Receita Agropecuária - - - - Receita Industrial - - - - Receitas de Serviços 30.476.813.769,00 30.476.813.769,00 19.271.452.554,82 -11.205.361.214,18 Serviços Administrativos e Comerciais Gerais 943.632.647,00 943.632.647,00 863.066.205,44 -80.566.441,56 Serviços e Atividades Referentes à Navegação e ao Transporte - - - - Serviços e Atividades Referentes à Saúde - - - - Serviços e Atividades Financeiras 29.533.058.140,00 29.533.058.140,00 18.408.439.539,65 -11.124.618.600,35 Outros Serviços 122.982,00 122.982,00 -53.190,27 -176.172,27 Transferências Correntes 9.380.000,00 9.380.000,00 35.542.036,16 26.162.036,16 Outras Receitas Correntes 24.163.848.893,00 24.163.848.893,00 39.000.817.852,65 14.836.968.959,65 Multas Administrativas, Contratuais e Judiciais 1.755.762.236,00 1.755.762.236,00 24.894.853.156,88 23.139.090.920,88 Indenizações, Restituições e Ressarcimentos 2.071.289.984,00 2.071.289.984,00 119.785.128,77 -1.951.504.855,23 Bens, Direitos e Valores Incorporados ao Patrimônio Público 138.103.899,00 138.103.899,00 564.460.112,46 426.356.213,46 Demais Receitas Correntes 20.198.692.774,00 20.198.692.774,00 13.421.719.454,54 -6.776.973.319,46 RECEITAS DE CAPITAL 551.946.227.165,00 551.946.227.165,00 677.295.670.588,21 125.349.443.423,21 Operações de Crédito 327.881.446.792,00 327.881.446.792,00 291.739.023.669,52 -36.142.423.122,48 Operações de Crédito - Mercado Interno 326.268.216.822,00 326.268.216.822,00 289.315.292.365,11 -36.952.924.456,89 Operações de Crédito - Mercado Externo 1.613.229.970,00 1.613.229.970,00 2.423.731.304,41 810.501.334,41 Alienação de Bens 30.675.308.362,00 30.675.308.362,00 1.047.501.094,46 -29.627.807.267,54 Alienação de Bens Móveis 789.596.702,00 789.596.702,00 1.031.357.878,67 241.761.176,67
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248
Alienação de Bens Imóveis 19.285.711.660,00 19.285.711.660,00 16.143.215,79 -19.269.568.444,21 Alienação de Bens Intangíveis 10.600.000.000,00 10.600.000.000,00 - -10.600.000.000,00 Amortização de Empréstimos 38.804.143.180,00 38.804.143.180,00 135.562.259.591,97 96.758.116.411,97 Transferências de Capital - - 12.887.505,37 12.887.505,37 Outras Receitas de Capital 154.585.328.831,00 154.585.328.831,00 248.933.998.726,89 94.348.669.895,89 Integralização do Capital Social - - - - Resultado do Banco Central do Brasil 81.591.289.588,00 81.591.289.588,00 156.285.934.188,03 74.694.644.600,03 Remuneração das Disponibilidades do Tesouro Nacional 72.994.039.243,00 72.994.039.243,00 92.648.064.538,86 19.654.025.295,86 Resgate de Títulos do Tesouro Nacional - - - - Demais Receitas de Capital - - - - RECURSOS ARRECADADOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES - - - -
SUBTOTAL DE RECEITAS 1.429.295.505.385,00 1.429.295.505.385,00 1.580.350.673.404,32 151.055.168.019,32
REFINANCIAMENTO 885.000.330.304,00 885.000.330.304,00 752.513.399.264,90 -132.486.931.039,10 Operações de Crédito - Mercado Interno 883.028.610.465,00 883.028.610.465,00 744.524.878.688,27 -138.503.731.776,73 Mobiliária 883.028.610.465,00 883.028.610.465,00 744.524.878.688,27 -138.503.731.776,73 Contratual - - - - Operações de Crédito - Mercado Externo 1.971.719.839,00 1.971.719.839,00 7.988.520.576,63 6.016.800.737,63 Mobiliária 1.971.719.839,00 1.971.719.839,00 7.988.520.576,63 6.016.800.737,63 Contratual - - - -
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 2.314.295.835.689,00 2.314.295.835.689,00 2.332.864.072.669,22 18.568.236.980,22
TOTAL 2.314.295.835.689,00 2.314.295.835.689,00 2.332.864.072.669,22 18.568.236.980,22
DETALHAMENTO DOS AJUSTES NA PREVISÃO ATUALIZADA - 18.577.068.939,00 18.577.068.939,00 - Créditos Adicionais Abertos com Superávit Financeiro - 11.398.881.504,00 11.398.881.504,00 - Créditos Adicionais Abertos com Excesso de Arrecadação - 6.478.187.435,00 6.478.187.435,00 - Créditos Cancelados Líquidos - - - - Créditos Adicionais Reabertos - 700.000.000,00 700.000.000,00 -
DESPESA
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS DOTAÇÃO INICIAL DOTAÇÃO ATUALIZADA DESPESAS EMPENHADAS DESPESAS LIQUIDADAS DESPESAS PAGAS SALDO DA DOTAÇÃO
DESPESAS CORRENTES 552.696.479.194,00 537.393.857.180,00 16.280.716.241,27 15.932.375.745,17 15.928.071.363,98 521.113.140.938,73 Pessoal e Encargos Sociais 8.509.439.505,00 8.751.137.928,00 15.368.566.169,90 15.080.579.441,91 15.080.465.847,31 -6.617.428.241,90 Juros e Encargos da Dívida 303.573.994.375,00 272.571.409.375,00 - - - 272.571.409.375,00 Outras Despesas Correntes 240.613.045.314,00 256.071.309.877,00 912.150.071,37 851.796.303,26 847.605.516,67 255.159.159.805,63 DESPESAS DE CAPITAL 1.045.834.782.508,00 313.255.650.907,00 59.890.980,69 41.824.998,80 41.812.435,81 313.195.759.926,31 Investimentos 93.746.164,00 46.040.955,00 26.540.980,69 11.367.998,80 11.355.435,81 19.499.974,31 Inversões Financeiras 2.729.890.098,00 4.268.511.170,00 33.350.000,00 30.457.000,00 30.457.000,00 4.235.161.170,00 Amortização da Dívida 1.043.011.146.246,00 308.941.098.782,00 - - - 308.941.098.782,00 RESERVA DE CONTINGÊNCIA 6.165.152.317,00 6.165.152.317,00 - - - 6.165.152.317,00 RESERVA DO RPPS - - - - - -
SUBTOTAL DAS DESPESAS 1.604.696.414.019,00 856.814.660.404,00 16.340.607.221,96 15.974.200.743,97 15.969.883.799,79 840.474.053.182,04
AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA / REFINANCIAMENTO - 765.070.047.464,00 - - - 765.070.047.464,00 Amortização da Dívida Interna - 754.918.993.323,00 - - - 754.918.993.323,00 Dívida Mobiliária - 754.293.552.171,00 - - - 754.293.552.171,00 Outras Dívidas - 625.441.152,00 - - - 625.441.152,00 Amortização da Dívida Externa - 10.151.054.141,00 - - - 10.151.054.141,00 Dívida Mobiliária - 8.609.835.454,00 - - - 8.609.835.454,00 Outras Dívidas - 1.541.218.687,00 - - - 1.541.218.687,00
SUBTOTAL COM REFINANCIAMENTO 1.604.696.414.019,00 1.621.884.707.868,00 16.340.607.221,96 15.974.200.743,97 15.969.883.799,79 1.605.544.100.646,04
SUPERÁVIT 2.316.523.465.447,26 -2.316.523.465.447,26
TOTAL 1.604.696.414.019,00 1.621.884.707.868,00 2.332.864.072.669,22 15.974.200.743,97 15.969.883.799,79 -710.979.364.801,22
ANEXO 1 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO DOS RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS INSCRITOS EM EXERCÍCIOS
ANTERIORES INSCRITOS EM 31 DE DEZEMBRO DO
EXERCÍCIO ANTERIOR LIQUIDADOS PAGOS CANCELADOS SALDO
DESPESAS CORRENTES 9.342.903,87 109.376.452,85 64.254.102,85 64.239.317,58 49.026.739,18 5.453.299,96 Pessoal e Encargos Sociais 585.662,55 42.713.703,15 24.077.215,95 24.077.215,95 19.216.790,89 5.358,86 Juros e Encargos da Dívida 4.583,25 - - - 4.583,25 -
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249
Outras Despesas Correntes 8.752.658,07 66.662.749,70 40.176.886,90 40.162.101,63 29.805.365,04 5.447.941,10 DESPESAS DE CAPITAL 12.413.691,36 33.721.513,57 15.273.987,18 15.030.221,14 1.334.720,28 29.770.263,51 Investimentos 12.413.691,36 14.278.877,52 10.681.197,02 10.437.430,98 1.334.720,28 14.920.417,62 Inversões Financeiras - 19.442.636,05 4.592.790,16 4.592.790,16 - 14.849.845,89 Amortização da Dívida - - - - - -
TOTAL 21.756.595,23 143.097.966,42 79.528.090,03 79.269.538,72 50.361.459,46 35.223.563,47
ANEXO 2 - DEMONSTRATIVO DE EXECUÇÃO RESTOS A PAGAR PROCESSADOS E NAO PROCESSADOS LIQUIDADOS
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS INSCRITOS EM EXERCÍCIOS
ANTERIORES INSCRITOS EM 31 DE DEZEMBRO DO
EXERCÍCIO ANTERIOR PAGOS CANCELADOS SALDO
DESPESAS CORRENTES 347.751,64 16.918.142,80 16.818.933,77 150.505,94 296.454,73 Pessoal e Encargos Sociais - 191.548,06 96.546,44 95.001,62 - Juros e Encargos da Dívida - - - - - Outras Despesas Correntes 347.751,64 16.726.594,74 16.722.387,33 55.504,32 296.454,73 DESPESAS DE CAPITAL 1.481,00 520.152,95 520.011,95 1.481,00 141,00 Investimentos 1.481,00 520.152,95 520.011,95 1.481,00 141,00 Inversões Financeiras - - - - - Amortização da Dívida - - - - -
TOTAL 349.232,64 17.438.295,75 17.338.945,72 151.986,94 296.595,73
Fonte: SIAFI
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250
ANEXO XVI
Quadro 89 - 8.1. Quantitativo de Acórdãos recebidos pela SPOA e SAMFS no exercício
Unidade Acórdão Processo Situação
SPOA Acórdãos
1498/1499/1500/1501/1502/2016-
todos TCU-2ª Câmara.
Processos TC
001.760/2016-5 e TC
001.716/2016-1
Atendidos
Acórdãos 1496 e 1497/2016-
TCU-2ª Câmara
Processos TC
001.759/2016-7 e TC
001.758/2016-0
Atendidos
Acórdão 7482/2015- TCU- 1ª
Câmara.
TC 030.446/2016-3 Atendido
Acórdão 2896/2016 -TCU-2ª
Câmara
TC 002.436/2016-7 Atendido
Acórdãos 3327/3328/3329/2016-
todos TCU-2ª Câmara.
TC 013.901/2016-8,
TC005.235/2016-2, TC
005.236/2016-2
Atendidos
Acórdão 791/2016 TC 022.871/2015-2 Trata de encerrar o TC
SAMF/AM 281/2016-TCU-1ª Câmara TC 016.629/2012-4 Atendido
7150/2015-TCU- TC 002.161/2009-4 Atendido
SAMF/AL 2099/2016-2ª Câmara TC 004.370/2016-3 Atendido
2180/2016- 2ª Câmara TC 005.794/2016-1 Atendido
3318/2016-2ª Câmara TC 005.708/2016-8 Atendido
12803/2016-TCU-2ª Câmara TC 020.195/2016-8 Atendido
SAMF/DF 73/2016-TCU-Plenário TC 035.204/2015-0 Arquivado
3028/2016-TCU-Plenário TC 029.120/2016-0 Arquivado
SAMF/BA 88/2016-TCU-2ª Câmara TC 032.915/2015-2 Atendido
2813/2016-TCU--2ª Câmara TC 004.754/2016-6 Atendido
3321/2016-TCU-1ª Câmara TC 004.506/2016-2 Atendido
3339/2016-TCU-2ª Câmara TC 007.521/2016-2 Atendido
5332/2016-TCU-2ª Câmara TC 015.769/2012-7 Atendido
SAMF/ES 101/2016-TCU-2ª Câmara TC 034.779/2015-9 Atendido
2170/2016-TCU-2ª Câmara TC 004.507/2016-9 Atendido
SAMF/GO 7454/2016-TCU – 2ª Câmara TC 016.911/2016-4 perda de objeto
2907/2016-TCU – 1ª Câmara TC 015.103/2011-0 perda de objeto
4515/2016-TCU – 2ª Câmara TC 009.143/2016-5 Atendido
SAMF/MG 89/2016– 2ª Câmara TC 032.916/2015-9 Atendido
7480/2015– 1ª Câmara TC 019.224/2008-3 Atendido
2798/2016– 1ª Câmara TC 022.322/2014-0 Atendido
3306/2016– 1ª Câmara TC 011.794/2012-7 Atendido
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251
SAMF/MT 4516/2016-TCU - 2ª Câmara TC-009.144/2016-1 Atendido
4969/2016-TCU - 2ª Câmara TC-011.256/2016-8 Atendido
6582/2016-TCU - 2ª Câmara TC-015.028/2016-0 Atendido
11415/2016-TCU - 2ª Câmara TC-025.642/2016-2 Atendido
12519/2016-TCU - 2ª Câmara TC-032.285/2016-7 Atendido
13265/2016-TCU - 2ª Câmara TC-033.155/2016-0 Atendido
SAMF/PB 1808/2016-TCU-1ª Câmara TC 026.379/2006-0 Atendido
2479/2016-TCU-1ª Câmara TC 008.192/2013-8 Atendido
6662/2016-TCU-1ª Câmara TC 008.192/2013-9 Atendido
11530/2016-TCU-2ª Câmara TC 020.196/2016-4 Atendido
SAMF/PR 520/16 - TCU-2ª Câmara TC 032.917/2015-5 Atendido
90/16 - TCU-2ª Câmara TC 032.918/2015-1 Atendido
91/16 - 2ª Câmara TC 032.919/2015-8 Atendido
4622/16 - 1ª Câmara TC 031.015/2014-0 Atendido
SAMF/PE 4941/2016- TCU- Plenário TC 019.476/2007-2 Atendido
2895/2016-TCU-1ª Câmara TC 001.845/2007-8 Atendido
SAMF/RJ 2801/2016-TCU-1ª Câmara TC 001.808/2007-4 Atendido
4398/2016-TCU-1ª Câmara TC 001.808/2007-4 Atendido
6890/2016-TCU-1ª Câmara TC 001.808/2007-4 Atendido
SAMF/RS 3.515/2016 -TCU- 2ª Câmara TC 025.756/2015-0 Atendido
4.507/2016-TCU- 2ª Câmara, TC 005.850/2016-9 Atendido
7.443/2016-TCU-2ª Câmara TC 015.376/2016-8 Atendido
SAMF/SC 209/2016-TCU-2ª Câmara TC 856.510/1998-0 Atendido
8991/2016- 2ª Câmara TC 855.997/1997-4 Atendido
SAMF/SE 2827/2016-TCU-1ª Câmara TC 001.030/2007-1 Atendido
9755/2016-TCU-2ª Câmara TC 015.033/2016-3 Atendido
SAMF/SP 45 Acórdãos * 9 Acórdãos com determinações atendidas
* 36 Acórdãos destinavam a dar conhecimento de
deliberações do Tribunal de Contas da União
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252
ANEXO XVII
Quadro 90 - 8.1.3. Deliberações do TCU pendentes de cumprimento
Caracterização da determinação/recomendação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência
TC-026.115/2015-8 3.457/26-TCU 1ªC 1.7 ao
1.8.1.6.3
OF.0596/2016
TCU/SECEX-RN 08/JUN/2016
Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação
SUPERINTENDENCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MINISTÉRIO DA FAZENDA NO RN
Descrição da determinação/recomendação
1.7.1 - Inexecução do Plano de Desenvolvimento dos órgãos do MF e falha na Gestão por Competências da Unidade
demonstradas pelos resultados dos indicadores ”percentual de participação em eventos de capacitação realizados em
relação ao total de participações previstas no Plano de Desenvolvimento dos órgãos do MF” e “percentual de
participação em eventos de capacitação em relação ao total de servidores”.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
A partir de 2015 a gestão da SAMF/RN adotou medidas para promover a efetividade na capacitação dos servidores da
unidade por meio do ensino à distância (EAD) e obteve um resultado positivo ao treinar 52% dos servidores para uma
meta prevista de 70% de servidores treinados. Porém, o indicador “percentual de participação em eventos de
capacitação realizados em relação ao total de participações previstas no Plano de Desenvolvimento dos órgãos do
MF” foi extinto pela Portaria SPOA nº 283, de 10/07/2015. Em 2016, dando continuidade às ações iniciadas em 2015
e por meio do novo indicador previsto “Índice de participação em eventos de capacitação”, instituído pela Portaria
SPOA, de 31/03/2016, esta SAMF conseguiu, mediante a capacitação EAD, a proporção de 100% dos servidores
capacitados com cursos de, no mínimo, 40 horas/aula. Atualmente, a COGPL/SPOA está trabalhando na definição de
indicadores estratégicos para o ano de 2017. Para capacitação, o intuito é que passe a ser um indicador que mensure
efetividade/impacto das capacitações e não apenas o quantitativo de servidores.
Descrição da determinação/recomendação
1.7.2 - Insuficiência de registros relativos à fiscalização técnica da execução dos contratos referentes aos serviços de
copeiragem, de vigilância e de limpeza.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
Em cumprimento as normas legais, inclusive recomendações de auditoria, esta SAMF adotou providências, a partir de
2015, com vistas a se adequar às normas estabelecidas através das seguintes ações:
1. Autuou processos individuais de fiscalização para cada contrato;
2. Criou planilhas de controle afixadas nas portas internas dos banheiros para identificação e checagem dos itens de
limpeza utilizados diariamente e;
3. Intensificou a fiscalização in loco nas áreas de limpeza;
Ressalta-se que todas as faturas somente são liquidadas mediante a confirmação dos fiscais dos contratos de que os
serviços foram fielmente executados.
Descrição da determinação/recomendação
1.7.3 - Inexistência de segregação de funções nas comissões de fiscalização de contrato de serviços.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
A partir de julho de 2015, em cumprimento ao Relatório Auditoria da CGU por meio do PPP da Unidade, com
recomendação para que atendesse os normativos legais previstos, a SAMF adotou providências para adequar os
procedimentos internos às recomendações estabelecidas por meio das seguintes ações:
1. Expediu novas Portarias para designar as comissões de fiscalização detalhando as atribuições de gestor do contrato,
fiscal técnico do contrato e fiscal administrativo do contrato, nos termos dos incisos I, II e III do parágrafo 2º do artigo
31 da IN SLTI nº 02/2008;
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253
2. Designou formalmente um fiscal técnico para auxiliar o fiscal administrativo e gestor dos eventuais contratos
compartilhados pela SAMF/RN e por Unidade Usuária, definindo as atribuições e responsabilidades de cada agente
em conformidade com o inciso II, Parágrafo 2º, do artigo 31 da IN SLTI nº 02/2008.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.1 - Inadequação de metodologia de avaliação de resultados variáveis “orçamento liquidado” e “orçamento
liberado”, utilizadas no cálculo do indicador “Desempenho da Execução Orçamentária”.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
O Indicador de “Desempenho da Execução Orçamentária”, constante do Planejamento Estratégico da SPOA, foi
definido com o objetivo de acompanhar, no âmbito da unidade central, a utilização efetiva dos créditos orçamentários
disponibilizados pela SPOA às Superintendências de Administração do Ministério da Fazenda – SAMFs nos Estados e
no Distrito Federal, com vistas ao atendimento de suas despesas de custeio administrativo. Trata-se de indicador
comumente utilizado para aferir a execução orçamentária. Todavia, a SAMF/RN tem envidado esforços no sentido de
promover a criação de novos instrumentos, a contar com o apoio técnico da COGEF/SPOA, capazes de proporcionar
melhor avaliação da gestão orçamentária desta Unidade.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.2 - Inadequação dos indicadores “Avaliação Pós-serviço Prestado” e “Cumprimento do Tempo Médio de
Atendimento”, pois não representam devidamente a situação que a Administração pretende medir (cálculos a partir de
dados extraídos do Sistema Demandas, que apresentam inconsistências operacionais no âmbito da CGU/RN, e que
influencia a metodologia de cálculo das estáticas como um todo, não atendendo aos critérios da Completude,
Comparabilidade, Confiabilidade e da Economicidade).
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
A SAMF/RN realizou ações junto aos órgãos usuários informando de que todas as requisições de compras e/ou de
serviços somente serão atendidas se forem solicitadas por meio do Portal de Demandas. Dessa forma, desde 2015 que
as unidades Regionais da PFN/RN, PSFN/MOSSORÓ, SPU/RN e CGU/RN, são atendidas somente por meio de
demandas registradas no Portal de Demandas da Unidade.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.3.1 - Ausência de critérios formalmente constituídos para a seleção dos cargos estratégicos da SAMF/RN
(ambiente de controle)
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
As nomeações para os cargos das Superintendências são submetidas à análise e aprovação do dirigente máximo da
SPOA, após encaminhamento das justificativas técnicas da unidade. Para tanto, no Plano de Ação das SAMFs, Ação
1.2 – “Aperfeiçoamento dos processos de alocação e seleção” reflete o desdobramento da ação 1.4, do Plano de Ação
da SPOA 2016, e prevê a “implementação de uma nova política de aperfeiçoamento do processo de seleção de
servidores para cargos os gerenciais no âmbito das SAMFS”.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.3.2 - Ausência de avaliação de risco no setor de compras e contratações: não há diagnóstico de riscos que
permita detectar a probabilidade de ocorrência de fragilidades e a consequente adoção de medidas para mitigá-las;
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
A SAMF/RN tem envidado esforços no sentido de aprimorar os processos licitatórios visando corrigir as eventuais
distorções. Criou o Setor de Compras e Licitações e os servidores nomeados ao final de 2014 seguem rigorosamente
os editais da CGU, TCU, bem como as recomendações da PFN e os Manuais produzidos pela COGRL/SPOA, pois
esses normativos atendem às exigências legais previstas. Adicionalmente, esta SAMF passou a adotar planejamento
de suas ações a partir da necessidade de realizar contratação.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.3.3 - Ausência de critérios de escolha dos ocupantes de funções estratégicas, o que impossibilita a avaliação
objetiva e o direcionamento e monitoramento do desempenho desses profissionais (avaliação de risco).
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
As definições dos critérios para ocupação de funções no âmbito da SAMF/RN são feitas por critérios técnicos que são
submetidos à aprovação do dirigente máximo da SPOA. Vide explicação no item 1.8.1.3.1
Descrição da determinação/recomendação
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254
1.8.1.3.4 - Ausência de controle preventivo nas atividades de compras e contratações, resultando em casos de: a)
afronta ao princípio da segregação de funções; b) formalização de contrato sem a exigência de prestação de garantia;
c) Designação de fiscais de contratos sem definição de suas atribuições (procedimentos de controle).
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
a) As portarias de nomeação foram revistas para atender ao princípio de segregação de funções e adaptadas à IN nº
02/2008;
b) A área de contratos adotou providências para sanar as deficiências apontadas pela auditoria mediante a utilização
das orientações publicadas pela COGRL/SPOA na intranet da SPOA, tais como: Manual de Fiscalização de Contratos;
Manual de Garantia Contratual; Manual de Procedimentos de Contratações Públicas, Cartilhas, etc.
c) As portarias foram republicadas pela SAMF/RN e adequadas aos normativos internos e externos.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.3.5 - Ausência de avaliação do desempenho dos controles internos existentes na Unidade, resultando no
desconhecimento por parte dos gestores de eventuais inconsistências ou intempestividades dos controles implantados
(monitoramento).
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
Este tópico reproduz o que já foi atendido no PPP da Unidade. Contudo, seguem as providências adotadas para o
cumprimento:
1 - A SAMF/RN adota desde 2015 faz constar dos processos licitatórios da unidade o check list da CGU.
2 - A Unidade intensificou junto à área de licitações e de contratos os critérios de pesquisa de preços de acordo com o
objeto da licitação conforme Instrução Normativa MPOG nº 05/2014.
3 – Todos os editais produzidos na SAMF/RN são elaborados seguindo os modelos adotados pelos órgãos de controle,
CGU e TCU. Ademais, todos os editais são previamente submetidos à aprovação da PFN/RN.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.3.6 - Existência de informações imprecisas acerca dos indicadores de gestão consignados na secção 5.3 do
relatório de Gestão 2014: no item Informações sobre Indicadores de Desempenho Operacional são utilizadas
informações inconsistentes do Sistema de Demandas (informação e comunicação).
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
A SAMF/RN implantou em 2015 nas Unidades da CGU e SPU o Portal de Demandas. Portanto, todos os órgãos
externos são atendidos por meio desse sistema.
A partir de 2015, o resultado do indicador previsto passou a representar a realidade das solicitações registradas no
Sistema no que se referem às demandas atendidas pela unidade.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.4.1 - Pouca efetividade no funcionamento dos controles administrativos direcionados à execução das atividades
estratégicas: quantitativo de pessoal e recursos efetivamente empregados na obtenção de melhores resultados pouco
significativo, contrastando com a grande dimensão das proposições do Mapa Estratégico.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
Com o intuito de mitigar tal problema, a SAMF-RN juntamente com a equipe da COGPL/SPOA iniciou trabalho
voltado à implementação de métodos e ferramentas que reforçam o processo de controle e avaliação do planejamento
estratégico, com foco na mensuração do desempenho e avaliação de resultados.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.4.2 - Baixo grau de divulgação dos métodos utilizados pela gestão, notadamente nas questões associadas aos
resultados financeiros e na política de treinamento de pessoal.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
A SPOA vem trabalhando com foco no fortalecimento das estruturas de governança interna e no âmbito das SAMFs.
Neste sentido, a partir do Plano de Ação da Unidade Central 2016, foi desdobrado e validado o Plano de Ação da
SAMF-RN 2017 e consta divulgado na intranet da SPOA. A partir da execução das ações do plano, o intuito da
SAMF-RN é reforçar a utilização das informações financeiras para otimizar a alocação de recursos, direcionar
projetos de melhorias internos e aperfeiçoar os processos de avaliação e capacitação dos servidores. Ressalta-se que
atualmente todos os Métodos e Normas de gestão da unidade Central norteiam os trabalhos das Superintendências e
são amplamente divulgados na intranet da SPOA.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.4.3 - Não difusão da informação e comunicação acerca dos métodos e normas associados à consecução dos
objetivos estratégicos, bem como não contemplar tal difusão no Mapa Estratégico, pois se trata de aspecto essencial na
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SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
255
consecução das diretrizes estratégicas e dos resultados delas decorrentes.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
O Planejamento Estratégico da SPOA foi publicado no DOU de 1/04/16, seção 1, página 25, por meio da Portaria nº
61/2016, de 31/03/16, que aprovou o conjunto dos componentes para o novo ciclo de 2016/2019. Com efeito, esta
SAMF aprovou em conjunto com os demais Superintendentes, por ocasião do Encontro de Dirigentes da SPOA,
ocorrido em 11/2016, o Plano de Ação das SAMFS para 2017 que está alinhado ao novo ciclo do PE da SPOA. Logo,
todas as informações dos Planos de Ação da SPOA e SAMFs são divulgadas na intranet da unidade central e SAMFs.
Consonante a esse processo, a SPOA já está trabalhando para o fortalecimento das atividades voltadas para o controle
e avaliação das ações e dos indicadores que possibilitam a medição e o acompanhamento do alcance dos
produtos/metas e, consequentemente, dos objetivos estratégicos.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.4.4 - Ausência de registro, no relatório de gestão 2014, de esforço gerencial no sentido de sensibilizar ou motivar
os servidores quanto aos parâmetros “metas versus resultados”, ou quanto à relevância que os objetivos estratégicos
têm para obtenção de ganhos de eficácia e eficiência no Órgão.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
O planejamento estratégico da SPOA/SAMFs foi reformulado para o ciclo 2016-2019, a partir de diagnóstico interno
e externo prévio que foi realizado. Neste escopo, a gestão da SAMF/RN tem adotado ações positivas com o objetivo
de melhorar o desempenho da Unidade por meio do Plano de Ação da Unidade, desdobrado em ações da SPOA.
Nesse novo ciclo, a SPOA visa, ainda, dar maior efetividade aos resultados vinculados à estratégia, além de fortalecer
a fase de controle e avaliação do processo. Alinhadas a essas premissas, a ferramenta “farol de produtividade” existe
para promover o controle e avaliação contínua das ações, bem como os gráficos de indicadores com identificação de
causas dos desvios de desempenho, e todos esses instrumentos contam com ampla divulgação dos resultados pela
intranet da SPOA. Por fim, essas ações visam, ainda, sensibilizar e motivar os responsáveis pelos desempenhos,
ressaltando a relevância do plano e, sobretudo, a importância do alcance de resultados com eficiência, eficácia e
efetividade.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.4.5 - Não monitoramento das atividades de controle ligadas aos objetivos estratégicos da Unidade, e,
consequentemente, dos resultados produzidos.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
Como já citado anteriormente, a partir do Plano de Ação de 2016 da Unidade Central SPOA, foi desdobrado e
validado o plano de Ação das SAMFs para 2017. Contudo, a equipe de da COGPL/SPOA trabalha atualmente na
definição de novos indicadores para o ano de 2017, com base nas lições aprendidas em 2016 e possibilidades de
melhorias identificadas. Nesse sentido, a implementação da ferramenta “farol de produtividade”, para controle e
avaliação contínua das ações, bem como os gráficos de indicadores estratégicos com identificação de causas de
desvios de desempenho, além da ampla divulgação dos resultados na intranet da SPOA, possibilitará o monitoramento
contínuo das atividades vinculadas ao alcance dos objetivos estratégicos e a ampla divulgação dos resultados.
Ademais, o acompanhamento da eficiência e eficácia dos processos vinculados ao provimento de serviços é realizado
de forma contínua e por meio do Sistema Demandas.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.4.6 - Ausência de acompanhamento das atividades de controle pela direção da unidade auditada com a finalidade
de diminuir riscos e implementar melhorias.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
A SAMF/RN tem instituído rotinas, procedimentos e normas internas para mitigar os riscos existentes em seus
processos, conforme já mencionado nos tópicos respondidos neste Acórdão. Ademais, está adotando metodologia de
planejamento das contratações e utilizando o Manual de Procedimento nas Contratações Públicas, bem como seguindo
as orientações constantes da Gestão de Riscos elaborada pela COGRL/SPOA. Contudo, a SPOA, por meio do
processo de planejamento estratégico, está trabalhando com uma nova metodologia de controle e avaliação de
indicadores estratégicos vinculados, principalmente de eficiência e eficácia dos serviços prestados pelas
Superintendências, com foco na análise e identificação das causas de desvios de desempenho. A partir disso, poderá
identificar problemas e propor ações corretivas, bem como selecionar as melhores práticas e promover a disseminação
para as demais SAMFS.
Descrição da determinação/recomendação
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256
1.8.1.5.1 - Ausência de mecanismo de informações e comunicação, como indicadores na área de compras.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
Os Procedimentos adotados pelo setor de Licitações e de Contratos da SAMF/RN obedecem ao check list
disponibilizado no site da CGU e dos Manuais de Procedimentos nas Contratações Públicas disponibilizados pela
COGRL na intranet da SPOA. A Unidade também acata todas as orientações expedidas nos Pareceres da PFN/RN,
onde são indicadas as providências necessárias para a devida instrução do processo.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.5.2 – falta de designação formal doa atores envolvidos no processo.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
Todos os atores envolvidos no processo têm atribuições definidas pela unidade. Ademais, a COGRL/SPOA tem
elaborado orientações visando uniformizar os procedimentos no âmbito das SAMFs e, sobretudo, para auxiliar os
atores envolvidos no processo.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.5.3 - Falta de rotinas de revisão dos trabalhos, resultando na inobservância das recomendações da consultoria
jurídica.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
As recomendações da consultoria jurídica são sempre acatadas pela unidade e na ocorrência de inconsistências
apontadas pela PFN/RN os processos são devidamente ajustados. A SAMF utiliza um modelo de Despacho com o
objetivo de responder aos apontamentos da Procuradoria.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.5.4 - Ausência de divulgação na internet das licitações e contratos vigentes.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
Todos os editais são publicados no site do Ministério da Fazenda desde 2014 e por meio do portal Comprasnet no
link: https://www1.fazenda.gov.br/acessoainformacao/licitacoes/licitacoes.html#
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.5.5 - Não observância ao princípio da segregação de funções, com a nomeação de servidores integrante da
equipe de apoio ao pregoeiro que conduziu o Pregão Eletrônico 10/2004, para compor a Comissão de Fiscalização de
Contrato 14/2014, que teve origem no citado procedimento licitatório.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
Dentre os vários pregões realizados pela UG apenas um procedimento até então foi identificado com inconsistência e
a situação foi devidamente corrigida. Foram publicadas as portarias nºs 146/2014, 149/2015 e 61/2016, excluindo o
pregoeiro que conduziu a licitação nº 10/2014. O servidor que atuava como pregoeiro foi mantido apenas na condição
de gestor do contrato, por meio da Portaria nº 83/2015, contrato nº 14/2014.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.5.6 - Ausência de normatização dos critérios para a realização de pesquisa de preços de mercado, resultando na
realização de pesquisa insuficiente no pregão eletrônico 10/2014.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
A unidade tem buscado aprimorar os procedimentos internos para mitigar os riscos e solucionar as falhas
eventualmente ocorridas. Porém, o fato constatado no Processo nº 10469.000058/2014-13, referente ao Pregão
Eletrônico nº 010/2014, comprovadamente não causou dano ao erário. Na verdade, houve uma redução de custos,
embora pequena, no valor de 0,54% (zero vírgula cinquenta e quatro por cento) do custo estimado. Com efeito,
atendeu ao princípio da economicidade e as recomendações apresentadas pela CGU foram atendidas pelo setor de
licitações da unidade que adotou as providências no sentido de evitar que fatos dessa natureza se repetissem. Como
rotina, está realizando pesquisas de preços com base no procedimento estabelecido na Instrução Normativa MPOG nº
05/2014.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.5.7 - Ausência de rotinas de prevenção de fraudes e conluios, tais como a verificação de possíveis
relacionamentos entre sócios-administradores das empresas, existência de parentesco entre dirigentes das empresas
com servidores da SAMF/RN.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
A SAMF/RN prevê em seus editais de licitação para contratação de empresa prestadora de serviço terceirizado a
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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257
vedação de que familiar de agente público preste serviços no órgão ou entidade em que este exerça cargo em comissão
ou função de confiança, conforme Decreto nº 7.203/2010.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.5.6 - falhas na execução dos serviços de limpeza e conservação executados no prédio central onde ficam as sedes
da SAMF/RN e CGU/RN.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
No período da auditoria da CGU relacionada no Acórdão, a SAMF realizou pesquisa de satisfação junto aos
servidores, inclusive no âmbito da CGU e obteve o resultado satisfatório que foi divulgado no RG de 2014. A
pesquisa de satisfação mais atual, realizada no âmbito dos Órgãos Fazendários, no período de dezembro de 2016 a
janeiro de 2017, acerca da qualidade dos serviços prestados, especificamente, para o serviço de limpeza, a SAMF-RN
obteve um resultado de 71,5% para o indicador de satisfação das unidades usuárias calculado a partir da seguinte
fórmula:
Ʃ (PixFi)*100 / Ʃ (FixPmax)
Pi: Pontuação
Fi: Frequência (nº de respostas por categoria)
Pmax: Pontuação máxima
Categorias:
Serviço não utilizado = 0;
Muito abaixo da expectativa = 1;
Abaixo da expectativa = 2;
Expectativa atendida = 3; e
Muita acima da expectativa = 4.
Nesse caso, para o serviço de limpeza, do total de 36, foram verificadas 5 repostas como “muito abaixo da
expectativa”. Com base nas proposições, a SAMF-RN junto à área de planejamento da SPOA já está atuando na
identificação das causas e no fortalecimento da fiscalização e aumento da eficiência, eficácia e efetividade do serviço
de limpeza.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.6.2 - Inconsistência nos dados utilizados para o cálculo do indicador Cumprimento do Tempo Médio de
Atendimento.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
A apuração dos Indicadores está prevista na Portaria 499/2014 e as falhas apontadas pela auditoria, como a falta de
atendimento da CGU e SPU por meio do Portal de Demandas, foram sanadas desde 2015 com a implantação do
sistema para acesso dessas unidades. Assim, os serviços prestados correspondem fielmente ao proposto pelo indicador
no Sistema de Demandas.
Descrição da determinação/recomendação
1.8.1.6.3 - Não retenção e posterior depósito em conta vinculada, dos valores provisionados para férias, 13º salário e
rescisão contratual.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
A UG ainda não implantou a Conta vinculada. Contudo, tem adotado todas as providências no sentido de promover os
ajustes necessários no referido Acordo de Cooperação, previsto na IN nº 2/SLTI/MP, e aguarda o posicionamento
final da PFN/RN em relação ao assunto.
Exceto para o item 1.8.1.6.3 acima, as demais informações referentes a este acórdão estão atualizadas em relação ao
que consta no PPP desta Unidade no sistema MONITOR. Ressalta-se que o Plano de Ação das SAMFS, aprovado em
11/2016, está alinhado ao novo ciclo 2016-2019 do Planejamento Estratégico da Unidade Central da SPOA. Ademais,
todas as informações com as providências adotadas pela Unidade para o cumprimento do Acórdão foram
encaminhadas ao TCU/SECEX/RN mediante o Ofício nº 22/2017/SAMF/RN. Esse expediente justifica-se pelo fato de
haver esclarecimentos adicionais relacionados às ações previstas para a SAMF/RN necessários ao monitoramento
pelo TCU e CGU do cumprimento das medidas.
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258
ANEXO XVIII
Quadro 91 - 8.2.2. Cumprimento das deliberações do Órgão de Controle Interno atendidas no
exercício
Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Código SIORG
Unidade de Coordenação de Programas – UCP, vinculada à COOPE/SGE/SE/MF 093939
Recomendações do OCI
Recomendações expedidas pelo OCI
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
1 201505390 1.1.1.1
Ofício nº 3356/2016/
CGCON/DE/SFC-CGU, de
27/04/2016
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG
Unidade de Coordenação de Programas – UCP, vinculada à COOPE/SGE/SE/MF 093939
Descrição da Recomendação 001:
Recomendamos que a UCP do PMIMF verifique a real necessidade de utilização dos recursos previstos no Contrato de
Empréstimo BID 3142/OC-BR, promovendo a revisão ou a realocação dos recursos sem destinação específica para
atividades ou produtos passíveis de serem financiadas pelo PMIMF/BID. Em caso de a UCP verificar a não
possibilidade de concluir as atividades programadas até o encerramento do Contrato de Empréstimo, promover a
prorrogação de seu prazo de encerramento ou, em último caso, solicitar o cancelamento parcial do empréstimo.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Unidade de Coordenação de Programas – UCP, vinculada à COOPE/SGE/SE/MF 093939
Síntese da providência adotada:
Relativamente à Recomendação 1, informamos que o exercício de 2016 apresentou execução financeira mais robusta
que o exercício de 2015, conforme consta nas Demonstrações Financeiras do exercício apresentadas para a equipe de
auditoria da CGU em 10/02/2017, por meio do Ofício nº 10.343/2017/SE-MF.
Mesmo com o contingenciamento enfrentado durante todo o exercício de 2016, a execução foi mantida priorizando
ações mais urgentes e compatíveis com os recursos orçamentários e financeiros disponibilizados pela programação
estabelecida pela SPOA.
Síntese dos resultados obtidos
Até o presente momento não julgamos conveniente aplicar alguma das possibilidades elencadas nesta recomendação.
Para 2017, há previsão de novos projetos em substituição a alguns retirados do PMIMF por iniciativa dos próprios
interessados. Sendo assim, consideramos que a execução seguirá de forma contínua e, ao final desse exercício,
reavaliaremos as medidas recomendadas.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo
gestor
O contingenciamento orçamentário e financeiro prejudicou a possibilidade de uma execução maior (valor executado no
ano) e mais rápida (execução do projeto como um todo, considerando o prazo de encerramento).
Descrição da Recomendação 002:
Recomendamos que a UCP do PMIMF, em conjunto com a Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, na medida
de suas competências institucionais e no estrito cumprimento do decreto de programação orçamentária e financeira
(decreto de contingenciamento), priorize a execução dos produtos financiados com recursos originados do Contrato de
Empréstimo BID 3141/OC-BR.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Unidade de Coordenação de Programas – UCP, vinculada à COOPE/SGE/SE/MF 093939
Síntese da providência adotada:
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
259
Relativamente à Recomendação 2, informamos que, considerando o cenário de contingenciamento enfrentado pela
Administração Pública, foi dada prioridade para a execução dos produtos financiados com recursos originários do
Contrato de Empréstimo (fonte 148). Conforme consta nas Demonstrações Financeiras do exercício apresentadas para a
equipe de auditoria da CGU em 10/02/2017, por meio do Ofício nº 10.343/2017/SE-MF, todas as aplicações de
recursos do exercício de 2016 foram efetuadas com recursos do contrato BID, fonte 148.
A partir das recomendações constantes do citado Relatório de Auditoria nº 201505390, de 25.04.2016, esta Unidade em
maio/2016 quando da elaboração da Proposta Orçamentária/2017, solicitou o valor de R$ 20,0 milhões, conforme
planilha em anexo, com o objetivo de ajustar o fluxo orçamentário ao saldo financeiro da Operação de Crédito ainda
não executado, considerando ainda, uma perspectiva de prorrogação da Operação de Crédito a partir de 2019. Porém, a
Lei Orçamentária aprovada e sancionada para o exercício de 2017 não contemplou o pleito dessa Unidade em sua
totalidade. Ou seja, manteve o mesmo valor do limite aprovado para o exercício de 2016.
Aliado a esta ação de expansão orçamentária para 2017, esta Unidade decidiu apresentar despesas já realizadas no
âmbito do Programa PMIMF, o qual é coordenado pela SGE/SE, as quais foram financiadas com outros recursos da
fonte Tesouro, com isso, poderemos atender as contrapartidas financeiras sem impactar o orçamento 2017, e
consequentemente, elevar o percentual de execução do Projeto.
Tais ações dessa Unidade objetivaram a manutenção do fluxo de execução da Operação de Crédito do PMIMF, com
isso, teriam impacto direto sobre a programação anual dos produtos previstos, podendo ocorrer exclusões, inclusões e
ajustes de valores em decorrência da variação cambial apurada a partir de 2014. Assim, a nossa expectativa era que na
primeira missão de avaliação do Banco em 2017 pudéssemos fazer os ajustes no planejamento o qual refletisse a
situação real do Programa.
A partir da sanção presidencial da Lei nº 13.414/2017 (LOA/2017), o novo desafio a alcançar é sensibilizar os
responsáveis pela administração orçamentária e financeira para verificar a possibilidade de ajuste no orçamento/2017
e/ou a inclusão de valores necessários no Projeto Orçamentário/2018.
Síntese dos resultados obtidos
Considerando o contingenciamento enfrentado durante todo o exercício de 2016 e também priorizando ações mais
urgentes e compatíveis com os recursos orçamentários e financeiros disponibilizados pela programação estabelecida
pela SPOA, todas as aplicações de recursos do exercício de 2016 foram efetuadas com recursos do contrato BID, fonte
148.
Sendo assim, consideramos que a recomendação foi atendida.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo
gestor
O contingenciamento orçamentário e financeiro prejudicou a possibilidade de uma execução maior (valor executado no
ano) e mais rápida (execução do projeto como um todo, considerando o prazo de encerramento).
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
2 201505394 1.1.1.2
Ofício nº 3365/2016/
CGCON/DE/SFC-CGU, de
27/04/2016
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG
Unidade de Coordenação de Programas – UCP, vinculada à COOPE/SGE/SE/MF 093939
Descrição das Recomendações:
Baixa Execução Física e Financeira no Município de São Paulo - SP e Ausência de Relatórios Gerenciais ou de
Indicadores de Resultados nos Municípios de Gravatá - PE e Indaial - SC.
Recomendação 1: Que a UCP/MF requeira da UEM/São Paulo a apresentação de um plano de ação para a execução do
projeto, considerando as ações ainda não implementadas, os recursos disponíveis, a vigência do projeto e a estrutura
disponível para execução no Município.
Recomendação 2: Que a UCP/MF, de posse do plano de ação referido na recomendação
anterior, promova às avaliações pertinentes e, se for o caso, indique à UEM/São Paulo quanto à necessidade de revisão
das metas e/ou da dotação de recursos para o contrato de Subempréstimo.
Recomendação 3: Que a UCP/MF requeira da UEM/Gravatá a tempestiva elaboração e
apresentação dos relatórios de progresso do projeto, de forma a propiciar um efetivo
monitoramento quanto ao alcance dos resultados pactuados.
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SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
260
Recomendação 4: Que a UCP/MF notifique e acompanhe junto à UEM/Gravatá quanto à
necessidade de implementação de instrumentos de controle interno suficientes para assegurar a adequada gestão dos
contratos celebrados, visando ao pleno atingimento dos objetivos do projeto.
Recomendação 5: Que a UCP/MF requeira da UEM/Indaial a definição e/ou aprimoramento
dos indicadores de execução do projeto, suficientes para o fornecimento de informações úteis ao processo decisório
relacionado à alocação dos recursos e ao efetivo monitoramento do alcance das metas do projeto.
Recomendação 6: Que a UCP/MF oriente a UEM/Indaial quanto à necessidade de elaboração de normativo que defina
as atribuições da UEM, responsabilidades de seus titulares e fluxos que disciplinem a tomada de decisão e possibilitem
a adequada gestão das ações do projeto.
Recomendação 7: Que a UCP/MF requeira da UEM/Indaial a elaboração e a imediata
apresentação do relatório de progresso do 4° trimestre, e promova ações com vistas a garantir a tempestiva entrega dos
próximos relatórios, de forma a propiciar um efetivo monitoramento quanto ao alcance dos resultados pactuados.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Unidade de Coordenação de Programas – UCP, vinculada à COOPE/SGE/SE/MF 093939
Síntese da providência adotada:
Quanto às Recomendações 1 e 2, relativas ao município de São Paulo/SP, informamos que já houve nova auditoria em
2017 referente ao exercício de 2016 cujo relatório está em fase de conclusão, já sendo possível verificar que a equipe
da CGU no Estado de São Paulo considerou as referidas recomendações atendidas.
Em complemento, informamos que esta UCP acompanhou a finalização do projeto do município de São Paulo
encerrado em 31/12/2016.
As alterações propostas na última revisão foram as seguintes:
Foram ajustados os valores dos insumos contratados que consumiram menos recursos do que o planejado;
O produto Plano de Educação Fiscal foi finalizado, bem como os produtos Procuradoria Geral do Município
Modernizada e Macroprocesso da Arrecadação Tributária;
O produto Mapa Digital foi realocado para o Projeto 2 do PNAFM Fase II;
Todo o saldo de recursos restantes foi alocado em Modernização da SF e Capacitação, visando o pagamento
do restante dos cursos contratados, bem como das aquisições de grande porte de infraestrutura, notadamente as
aquisições de switches;
Com o novo plano de aquisição a rubrica de EQUIPAMENTOS E SISTEMAS DE TI E COMUNICAÇÃO
ultrapassa o limite definido no Manual Operacional do Programa. Este fato se justifica pelas necessidades
urgentes da Secretaria para compra de insumos de informática. Os switches que estão sendo usados atualmente
são muito antigos e fora de garantia, sofrendo interrupções que acarretam em indisponibilidade de rede e
prejuízo no desempenho das tarefas da Secretaria, exigindo sua substituição. Além disso, são necessárias
licenças de softwares para os novos equipamentos adquiridos; e
Somente remanejamento de valores entre insumos.
Quanto à Recomendação 3, relativa ao município de Gravatá/PE, informamos que a UEM encaminhou para a UCP o
relatório de monitoramento referente ao 4º trimestre de 2015 e, ao longo do exercício de 2016, entregou os relatórios do
1º e 3º trimestres. Quanto ao relatório do 4º trimestre de 2016, a solicitação de envio foi reiterada em 07/03/2017. Além
disso, essa recomendação foi incluída no SEEMP como forma de orientar a UEM. Até o presente momento não
recebemos posicionamento da UEM.
Quanto à Recomendação 4, também relativa ao município de Gravatá/PE, informamos que a recomendação foi incluída
no SEEMP como forma de orientar a UEM. Até o presente momento não recebemos posicionamento da UEM.
Quanto às Recomendações 5 e 6, relativas ao município de Indaial/SC, informamos que as mesmas foram incluídas no
SEEMP como forma de orientar a UEM. Até o presente momento não recebemos posicionamento da UEM.
Quanto à Recomendação 7, ainda relativa ao município de Indaial/SC, informamos que a UEM encaminhou para a
UCP o relatório de monitoramento referente ao 4º trimestre de 2015 e, ao longo do exercício de 2016, entregou os
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261
relatórios do 1º e 4º trimestres. Além disso, essa recomendação foi incluída no SEEMP como forma de orientar a UEM.
Síntese dos resultados obtidos
Relativamente às recomendações feitas ao município de São Paulo/SP, obtivemos o resultado desejado já que o
Relatório de Auditoria referente ao ano de 2016, ano de encerramento do projeto de tal município, considera as
recomendações atendidas.
Quanto às recomendações referentes aos municípios de Gravatá/PE e Indaial/SC, ainda aguardamos posicionamentos
das Unidades de Execução Municipal (UEM).
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo
gestor
Um fator negativo que prejudicou a adoção de providências por parte desta Unidade de Coordenação de Programas
(UCP) foi a dificuldade na manutenção das equipes das UEM devido a diversos acontecimentos nas Prefeituras.
Podemos citar como exemplo a troca de governo após as eleições municipais de outubro de 2015, com mandatos
iniciando-se em janeiro de 2016.
O desmembramento das equipes locais devido à troca de servidores, por exemplo, acaba por gerar perda de
conhecimento do projeto e dificulta o trabalho das equipes sucessoras.
Outro fator é a simples extinção das equipes com o encerramento dos projetos, o que dificulta a obtenção de alguma
justificativa demandada após o término da execução dos projetos.
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
3 201505394 1.1.9.1
Ofício nº 3365/2016/
CGCON/DE/SFC-CGU, de
27/04/2016
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG
Unidade de Coordenação de Programas – UCP, vinculada à COOPE/SGE/SE/MF 093939
Descrição da Recomendação:
Ausência de Termo de Responsabilidade de bens adquiridos no âmbito do Município de Indaial - SC.
Recomendação 1: Que a UCP/MF requeira da UEM/Indaial o aprimoramento dos controles internos voltados para o
gerenciamento dos bens patrimoniais, incluindo rotinas que prevejam a emissão e assinatura dos Termos de
Responsabilidade pelo servidor designado pela guarda dos bens adquiridos no âmbito do projeto.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Unidade de Coordenação de Programas – UCP, vinculada à COOPE/SGE/SE/MF 093939
Síntese da providência adotada:
Informamos que a recomendação foi incluída no SEEMP como forma de orientar a UEM. Até o presente momento não
recebemos posicionamento da UEM.
Síntese dos resultados obtidos
Ainda aguardamos posicionamento da Unidade de Execução Municipal de Indaial/SC.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo
gestor
Um fator negativo que prejudicou a adoção de providências por parte desta Unidade de Coordenação de Programas
(UCP) foi a dificuldade na manutenção das equipes das UEM devido a diversos acontecimentos nas Prefeituras.
Podemos citar como exemplo a troca de governo após as eleições municipais de outubro de 2015, com mandatos
iniciando-se em janeiro de 2016.
O desmembramento das equipes locais devido à troca de servidores, por exemplo, acaba por gerar perda de
conhecimento do projeto e dificulta o trabalho das equipes sucessoras.
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
4 201505394 1.1.10.1
Ofício nº 3365/2016/
CGCON/DE/SFC-CGU, de
27/04/2016
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
262
Unidade de Coordenação de Programas – UCP, vinculada à COOPE/SGE/SE/MF 093939
Descrição da Recomendação:
Ausência de Pesquisas de Preços para a Elaboração dos Orçamentos de Referência em Procedimentos Licitatórios;
Ausência de Seguro Garantia; e Ausência de Designação Formal de Servidor Encarregado de Acompanhar os
Trabalhos da Empresa IPM. Todas essas Ocorrências foram Verificadas no Município de Indaial - SC.
Recomendação 1: Que a UCP/MF requeira e monitore junto à UEM/Indaial o aprimoramento dos controles internos
que garantam a evidenciação e devido arquivamento, nos processos licitatórios, da prévia pesquisa de preços para a
elaboração dos orçamentos de referência.
Recomendação 2: Que a UCP/MF requeira da UEM/Indaial a comprovação, pela contratada, da celebração do seguro-
garantia previsto no item 9.22 do Contrato n° 198/2014 ou, no caso de não atendimento, a imediata instauração das
medidas legais cabíveis.
Recomendação 3: Que a UCP/MF requeira da UEM/Indaial a imediata comprovação formal designação de servidor
responsável pelo acompanhamento da execução do contrato celebrado com a empresa IPM, de forma a assegurar que a
execução do contrato ocorra forma adequada, contribuindo para o alcance dos objetivos do projeto.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Unidade de Coordenação de Programas – UCP, vinculada à COOPE/SGE/SE/MF 093939
Síntese da providência adotada:
Informamos que as recomendações foram incluídas no SEEMP como forma de orientar a UEM. Até o presente
momento não recebemos posicionamento da UEM.
Síntese dos resultados obtidos
Ainda aguardamos posicionamento da Unidade de Execução Municipal de Indaial/SC.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo
gestor
Um fator negativo que prejudicou a adoção de providências por parte desta Unidade de Coordenação de Programas
(UCP) foi a dificuldade na manutenção das equipes das UEM devido a diversos acontecimentos nas Prefeituras.
Podemos citar como exemplo a troca de governo após as eleições municipais de outubro de 2015, com mandatos
iniciando-se em janeiro de 2016.
O desmembramento das equipes locais devido à troca de servidores, por exemplo, acaba por gerar perda de
conhecimento do projeto e dificulta o trabalho das equipes sucessoras.
Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
5 201505394 1.1.11.1
Ofício nº 3365/2016/
CGCON/DE/SFC-CGU, de
27/04/2016
Órgão/entidade objeto da determinação e/ou recomendação Código SIORG
Unidade de Coordenação de Programas – UCP, vinculada à COOPE/SGE/SE/MF 093939
Descrição da Recomendação:
Ausência de Publicação de Aviso Específico de Aquisição, no Município de Indaial - SC; e Ausência de Cláusula
Contratual Estabelecendo os Procedimentos de Fiscalização, Acompanhamento e Recebimento dos Produtos dos
Contratos de Consultoria nºs. 042, 051 e 052 de 2015, no Município de Gravatá - PE.
Recomendação 1: Que a UCP/MF requeira da UEM/Indaial a imediata comprovação da publicação do Aviso
Específico de Aquisição para a contratação objeto da presente constatação, solicitando ao BID, em caso de negativa,
orientação quanto à necessidade de devolução dos recursos, em face do não cumprimento das normas de aquisição do
Banco.
Recomendação 2: Que a UCP/MF oriente a UEM/Gravatá sobre a necessidade de previsão, nos instrumentos
contratuais de fornecimento de bens e serviços, de dispositivo que estabeleça os procedimentos técnicos para a
fiscalização e recebimento dos produtos, bem como, de se promover a tempestiva designação de servidor responsável
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
263
pela fiscalização dos contratos.
Providências Adotadas
Setor responsável pela implementação Código SIORG
Unidade de Coordenação de Programas – UCP, vinculada à COOPE/SGE/SE/MF 093939
Síntese da providência adotada:
Informamos que as recomendações foram incluídas no SEEMP como forma de orientar as UEM de Gravatá/PE e
Indaial/SC. Até o presente momento não recebemos posicionamento da UEM.
Síntese dos resultados obtidos
Ainda aguardamos posicionamento das Unidades de Execução Municipal de Gravatá/PE e Indaial/SC.
Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências pelo
gestor
Um fator negativo que prejudicou a adoção de providências por parte desta Unidade de Coordenação de Programas
(UCP) foi a dificuldade na manutenção das equipes das UEM devido a diversos acontecimentos nas Prefeituras.
Podemos citar como exemplo a troca de governo após as eleições municipais de outubro de 2015, com mandatos
iniciando-se em janeiro de 2016.
O desmembramento das equipes locais devido à troca de servidores, por exemplo, acaba por gerar perda de
conhecimento do projeto e dificulta o trabalho das equipes sucessoras.
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10. RELATÓRIOS, PARECERES E DECLARAÇÕES
10.1. Relatório de instância ou área de correição Em cumprimento a Portaria nº 1.043/2007 da CGU, a Corregedoria-Geral do Ministério
da Fazenda vem implementando procedimentos para atender integralmente a legislação.
A Corregedoria-Geral do MF consolidou os dados a seguir concernentes à sua atuação
e de suas unidades supervisionadas:
Quadro 92 - 10.1. Relatório da área de correição – Dados de sua Atuação e das unidades
supervisionadas
Processos Instaurados em
2016 DF PR CE PB AP RJ SP Total
Investigação Preliminar 3 3
Processo Administrativo
Disciplinar 20 1 1 3 5 30
Processo de
Responsabilização de Pessoa
Jurídica
3 3
Sindicância Investigativa 6 1 1 5 13
Sindicância Patrimonial 10 10
Total 32 1 1 1 1 18 5 59 Fonte:COGER/GM/MF
10.1.1. Penalidades Aplicadas
Quadro 93 – 10.1.1. Penalidades Aplicadas
Penalidades 2016 DF AP Total
Suspensão 2 2
Demissão 1 1
Total geral 1 2 3 Fonte:COGER/GM/MF
10.1.2. Força Tarefa ZELOTES
No âmbito dos trabalhos de investigação desenvolvidos pela Corregedoria-Geral do
Ministério da Fazenda, foi instaurado, em abril de 2014, o processo investigativo que, com base em
autorização do Ministro de Estado da Fazenda (Decreto nº 7.482/2011, art. 4º-B, inciso II, alínea
“b”), se destina a apurar a denúncias relativas aos eventos transgressores da ordem disciplinar
ocorrido na esfera orgânica do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Ministério da
Fazenda – CARF/MF.
No curso dos trabalhos foi formalizada a Força Tarefa ZELOTES integrada pela
Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda, pelo Ministério Público Federal, pela Polícia Federal
e pela Coordenação de Pesquisa e Investigação da Receita Federal do Brasil.
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A investigação se desenvolveu mediante a análise de vasto acervo de informações e
dados reunidos mediante decisão judicial que autorizou a quebra de sigilos telefônico, telemático,
fiscal e bancário. Em 26 de março de 2015 foi desencadeada a Operação ZELOTES, com o
objetivo de desarticular organização suspeita de manipular julgamentos de processos junto CARF,
num total de 41 alvos distribuídos em 3 estados.
Na sequência dos trabalhos de apuração, ocorreram novas fases ostensivas do
procedimento investigativo com cumprimento de determinações judiciais em 3 oportunidades,
totalizando 4 fases. A Corregedoria Geral do MF tem tido papel de elevada importância nos
trabalhos realizados no âmbito da Força Tarefa criada para fazer frente às demandas da investigação
e conta, atualmente, com 6 servidores alocados no grupo de trabalho.
Os trabalhos de investigação prosseguiram sendo realizadas outras fases ostensivas ao
longo de 2016. Derivados das investigações foram instaurados diversos Processos Administrativos
Disciplinares e Processos de Responsabilização de Pessoas Jurídicas e outros procedimentos
correicionais.
10.1.3. Força Tarefa VÍCIOS
No âmbito dos trabalhos de investigação desenvolvidos pela Corregedoria-Geral do
Ministério da Fazenda, foi instaurado, em maio de 2014, o processo investigativo que, com base em
autorização do Ministro de Estado da Fazenda (Decreto nº 7.482/2011, art. 4º-B, inciso II, alínea
“b”).
No curso dos trabalhos foi formalizada a Força Tarefa VÍCIOS integrada pela
Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda, pelo Ministério Público Federal, pela Polícia
Federal.
Em 01 de julho de 2015, foi realizada fase ostensiva da força tarefa com envolvimento
do Ministério Público Federal e Polícia Federal, com apoio desta Corregedoria Geral, onde foram
realizadas, com autorização judicial, atividades de busca e apreensão com recolhimento de material
que é objeto de análise da Força Tarefa.
As investigações continuam com a análise do material apreendido. Foi realizada nova
fase ostensiva denominada Operação Esfinge. Como consequência da análise do referido material,
foram abertos diversos procedimentos correcionais que proporcionarão o esclarecimento dos fatos
levantados.
10.1.4. Força Tarefa PAVLOVA
Esta Força Tarefa investiga crimes financeiros contra instituições que atuam no
mercado de seguros, capitalização e previdência.
Inicialmente a operação foi deflagrada pelo Ministério Público Federal, pela Polícia
Federal e posteriormente a Corregedoria-Geral do Ministério da Fazenda foi integrada à Força
Tarefa PAVLOVA.
Na primeira fase, o foco foi a análise de operações atípicas realizadas pela
administração de duas seguradoras. Na segunda fase, a PF apurou as evidências de que parte do
dinheiro desviado estaria sendo encaminhado a servidor público.
Como consequência da análise do material apreendido, foram abertos diversos
procedimentos correcionais em andamento.
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10.2. Declarações de integridade
10.2.1. Declaração de integridade e completude das informações sobre contratos e convênios
nos sistemas estruturantes da Administração Pública Federal
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10.2.2. Declaração de integridade e completude dos registros nos Sistemas de Apreciação e
Registro dos Atos de Admissão e Concessões
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10.2.3. Declaração de cumprimento das disposições da Lei 8.730/1993 quanto à entrega das
declarações de bens e rendas - DBR
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10.2.4. Declaração de integridade dos registros das informações no Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento – SIOP
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10.2.5. Declaração do contador sobre a fidedignidade dos registros contábeis no Sistema
Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI
DECLARAÇÃO DO CONTADOR
DECLARAÇÃO COM RESSALVA
Denominação completa (UJ) Código da UG
Secretaria Executiva
170006-COGEP/SPOA; 170013-SPOA; 170025-
SAMF/MA; 170032-SAMF/PI; 170038-
SAMF/CE; 170045-SAMF/RN; 170050-
SAMF/PB; 170055-SAMF/PE; 170064-
SAMF/AL; 170069-SAMF/SE; 170075-
SAMF/BA; 170085-SAMF/MG; 170100-
SAMF/ES; 170106-SAMF/MS; 170114-
SAMF/RJ; 170131-SAMF/SP; 170153-
SAMF/PR; 170166-SAMF/SC; 170175-
SAMF/RS; 170190-SAMF/MT; 170195-
SAMF/GO; 170207-SAMF/AM; 170214-
SAMF/PA; 170309-UCP/SE; 170344-
SAMF/AC; 170345-SAMF/AP; 170346-
SAMF/RO; 170347-SAMF/RR; 170498-
UCP/PNAFM/SE; 170527-CONFAZ/SE;
170531-SAMF/DF; 170537-PMIMF/SE;
170567-EX.ESTADO DA GUANABARA
Declaro que os demonstrativos contábeis constantes do SIAFI (Balanços Orçamentário,
Financeiro e Patrimonial e as Demonstrações das Variações Patrimoniais e dos Fluxos de Caixa),
regidos pela Lei nº 4.320/1964 e pela Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, relativos ao exercício de 2016, refletem
adequada e integralmente a situação orçamentária, financeira e patrimonial da unidade
jurisdicionada que apresenta Relatório de Gestão, exceto no tocante a:
a) UG 170038 SAMF/CE - 1) Divergência entre o relatório mensal de bens e balancete
contábil, no que se refere às contas contábeis 123110303, 123110102, 123119901,
123119909. 2) Divergência entre o relatório mensal de almoxarifado e o balancete contábil,
especificamente na conta contábil 115610100, nos subitens 16, 17, 19, 21, 24, 26 e 39.
b) UG 170055 SAMF/PE - Falta de conformidade de registro de gestão nos dias 16, 19 e 20
de dezembro, nos termos do Manual SIAFI, macrofunção 02.03.15.
c) UG 170131 SAMF/SP – 1) Conformidade de registro de gestão com restrição nos dias 02,
09, 12, 13, 20, 21, 22, 23, 26, 27, 28 e 29, nos termos do Manual SIAFI, macrofunção
02.03.15.
2) Saldo alongado na conta 123119905 – Bens Móveis em Trânsito, no valor de R$
203.575,92.
Estou ciente das responsabilidades civis e profissionais desta declaração.
Local Brasília-DF Data 16 de fevereiro de 2017
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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Contador
Responsável
______________________________________
Heriberto Henrique Vilela do Nascimento CRC nº 019.051/O – 3 DF
São estas as informações consideradas relevantes pelo Ministério e que procuram responder
com clareza, transparência e objetividade a todas as exigências de auditoria, promovidas pelo
Ministério da Transparência e Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da
União (CGU) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Brasília, 31 de março de 2017.
EDUARDO REFINETTI GUARDIA
Secretário-Executivo
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10.2.6. Declaração sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial
a) Processo de verificação da conformidade contábil
O processo de análise da conformidade contábil se inicia a partir da verificação da
consistência dos itens que compõem as demonstrações contábeis geradas pelo Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), tendo por base a Lei nº 4.320/1964 e as
demais normas de contabilidade. Após isso, são verificadas ocorrências na transação
>CONDESAUD relativas aos dados contábeis da UG em análise. São verificadas também a
ocorrência de saldos invertidos indevidos e saldos alongados em contas transitórias no balancete
contábil, além dos registros de conformidade de gestão.
A seguir é apresentada a instância responsável pela realização da conformidade e as
respectivas unidades gestoras executoras analisadas.
a.1) Conformidade Contábil de UG:
Unidades Setorial e Seccional
Contábil
Unidade Gestora /
Estrutura
Administrativa
Quantidade de UG
(função: executora)
Unidades Gestoras Executoras
170003- Setorial do MF SE 30
170006; 170013; 170025; 170032; 170045; 170050; 170064; 170069; 170075; 170085;
170100; 170106; 170114; 170131; 170166;
170175; 170190; 170195; 170207; 170214; 170309; 170344; 170345; 170346; 170347;
170498; 170527; 170531; 170537; 170567
170368 – Seccional da SAMF PR SAMF / PR – SE 01 170153
170376 – Seccional da SAMF PE SAMF / PE – SE 01 170055
170378 – Seccional da SAMF CE SAMF / CE - SE 01 170038
As UG’s 170344 SAMF/AC, 170345 SAMF/AP, 170346 SAMF/RO e 170347
SAMF/RR estão em fase de extinção, tendo em vista a transferência das atividades para o
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, conforme Decreto nº 8.391/2015.
No que tange à segregação de função no registro da conformidade, o processo ocorre
em observância às seguintes normas:
Decreto nº 7.482, de 16 de maio de 2011 (Aprova a estrutura regimental e o quadro
demonstrativo dos cargos em comissão e das funções gratificadas do Ministério da Fazenda)
Art. 5o À Secretaria-Executiva compete:
(...)
Parágrafo único. A Secretaria-Executiva exerce, ainda, o papel de órgão setorial dos Sistemas de Pessoal
Civil da Administração Federal - SIPEC, de Administração dos Recursos de Informação e Informática - SISP, de
Serviços Gerais - SISG, Nacional de Arquivos - SINAR, de Planejamento e de Orçamento Federal, de Administração
Financeira do Governo Federal, de Organização e Inovação Institucional e de Contabilidade Federal, por intermédio da
Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração.
Portaria GM/MF nº 144, de 27 de abril de 2016 (Aprova o Regimento Interno da
Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda)
Art. 23. À Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração compete:
(...)
Art. 30. À Coordenação-Geral de Orçamento, Finanças e Análise Contábil compete:
(...)
Art. 39. À Coordenação de Análise Contábil compete:
(...)
III - realizar a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial
praticados pelos ordenadores de despesa e responsáveis por bens públicos, à vista dos princípios e normas contábeis
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274
aplicadas ao setor público, da tabela de eventos, do plano de contas aplicado ao setor público e da conformidade dos
registros de gestão da unidade gestora;
Decreto nº 6.976, de 7 de outubro de 2009 (Dispõe sobre o Sistema de Contabilidade
Federal e dá outras providências)
Art. 9º As competências de órgão setorial de contabilidade, previstas no art. 8º, poderão ser delegadas a
órgão ou unidade que comprove ter condições de assumir as obrigações pertinentes, de acordo com normas emitidas
pelo órgão central do Sistema de Contabilidade Federal.
b) Informações sobre a quantidade de ocorrências em cada uma das classificações,
alerta ou ressalva, observadas durante o exercício.
A seguir são apresentadas as ocorrências observadas durante o exercício, desdobradas
por unidade gestora.
170006-COGEP-MF Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 2 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0
Total 2 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0
170013-SPOA/SE-MF Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0
170025-SAMF/MA Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
170032-SAMF/PI Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
170038-SAMF/CE Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 1 0 0 0 0 0 1 1 1 2 2 2
Total 1 0 0 0 0 0 1 1 1 2 2 2
170045-SAMF/RN Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 0
170050-SAMF/PB Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 1 2 1 1 1 1 0 0 0
Total 0 0 0 1 2 1 1 1 1 0 0 0
170055-SAMF/PE Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
Ressalva 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
170064-SAMF/AL Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 1 2 1 1 1 1 1 2 0
Total 0 1 0 1 2 1 1 1 1 1 2 0
170069-SAMF/SE Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 0
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170075-SAMF/BA Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 1 2 2 1 1 1 1 2 1 0
Total 0 0 1 2 2 1 1 1 1 2 1 0
170085-SAMF/MG Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0
Total 0 0 0 1 1 1 1 1 1 1 0 0
170100-SAMF/ES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0
170106-SAMF/MS Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0
170114-SAMF/RJ Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0
170131-SAMF/SP Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Ressalva 2 2 1 1 1 3 3 3 2 2 3 1
Total 3 3 2 2 2 4 4 4 3 3 4 2
170153-SAMF/PR Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 1 0 0 0 s/c 0 0
170166-SAMF/SC Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0
Total 0 0 0 0 0 1 0 0 1 1 1 0
170175-SAMF/RS Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 2 0 0 1 0 1 0 0
Total 0 0 0 0 2 0 0 1 0 1 0 0
170190-SAMF/MT Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0
Total 0 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 0
170195-SAMF/GO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0
Ressalva 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0
Total 1 0 0 0 0 0 0 1 0 2 1 0
170207-SAMF/AM Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0
170214-SAMF/PA Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
170309-UCP/SE/MF-PNAFM 1 F Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
170344-SAMF/AC Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
170345-SAMF/AP Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
170346-SAMF/RO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
170347-SAMF/RR Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
170498-UCP/SE/MF-PNAFM 2 F Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
170531-SAMF/DF Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 1 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0
Ressalva 1 1 1 1 1 2 2 1 0 0 0 0
Total 2 1 1 1 1 2 2 2 1 1 1 0
170537-PMIMF Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
170567-EX.ESTADO DA GUANABARA/RJ
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Alerta 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ressalva 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
c) Ocorrências não sanadas até o final do exercício de referência do relatório de gestão e as
justificativas da não regularização
UG 170038
Ressalva:
i) Divergência entre os valores constantes do relatório mensal de bens e o balancete contábil,
referente às contas contábeis 123110303, 123110102, 123119901, 123119909;
ii) Divergência entre os valores constantes do relatório mensal de bens e o balancete contábil,
referente à conta contábil 115610100, nos subitens 16, 17, 19, 21, 24, 26 e 39.
Providências:
Encaminhamento em 06/09/2016 de e-mail pela seccional contábil da SAMF/CE
para adoção de providências por parte da Secretaria do Tesouro Nacional - gestor do Sistema Siads,
ainda aguardando resposta para as divergências existentes.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
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277
UG 170055
Alerta – Falta de conformidade de registro de gestão nos dias 16, 19 e 20 de dezembro,
nos termos do Manual SIAFI, macrofunção 02.03.15.
Providências:
Esta Setorial orienta rotineiramente as unidades jurisdicionadas quanto à observância
das mensagens geradas pelo “Processo Automático do SIAFI”, assunto Conformidade de Registro
de Gestão.
UG 170131
Alerta - Conformidade de registro de gestão com restrição nos dias 02, 09, 12, 13, 20,
21, 22, 23, 26, 27, 28 e 29, nos termos do Manual SIAFI, macrofunção 02.03.15.
Ressalva - Saldo alongado na conta 123119905 – Bens Móveis em Trânsito em R$ 203.575,92.
Providências:
Conformidade de registro de gestão: esta setorial contábil promove a divulgação e
orientação, quando questionada, do conteúdo disposto no Manual SIAFI, assunto 020314
Conformidade de Registro de Gestão.
As restrições aplicadas nos dias acima indicados conferem com as orientações do Órgão
Central de Contabilidade – CCONT/STN, e a solução das ocorrências depende primordialmente da
atuação do ordenador de despesa ou do gestor financeiro na solução das pendências existentes.
Saldo alongado na conta 123119905: foi enviado, por esta setorial contábil, e-mail em
19/04/2016 para a SAMF/SP e em 05/12/2016 para seccional contábil da PGFN. Além disso, foram
enviadas mensagens SIAFI nº 2014/1885520 e 2015/1591634 para a SAMF/SP, uma vez que a
transferência de bens ocorreu entre unidade da PGFN em SP e a SAMF/SP.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
278
11. INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES
11.1. Relatório espelho de monitoramento – simplificado PPA 2016/2019
PROGRAMA: 2039 - Gestão da Política Econômica, Garantia da Estabilidade do Sistema
Financeiro Nacional e Melhoria do Ambiente de Negócios
Observações:
Índice de Basiléia - Valor referente ao 4º trimestre de 2016.
Resultado Primário do Setor Público Consolidado (acumulado em 12 meses) - Dados extraídos de:
<https://www3.bcb.gov.br/sgspub/localizarseries/localizarSeries.do?method=prepararTelaLocalizar
Series>
Taxa de Formação Bruta de Capital Fixo - Valor referente ao acumulado entre o 1º trimestre de
2016 e o 4º trimestre de 2016.
Dados extraídos de:
http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/cnt/default.asp?t=2&z=t&o=15&u1=1&u2=1&u3=1.
FBCF: 1º trim/2016 - 251.495; 2º trim/2016 - 260.049; 3º trim/2016 - 260.490; 4º trim/2016 -
254.786
PIB (preços de mercado):
1º trim/2016 - 1.498.375; 2º trim/2016 - 1.557.722; 3º trim/2016 - 1.580.204; 4º trim/2016 -
1.630.594
Taxa de Participação das Companhias Abertas Listadas em Bolsa e em Balcão Organizado -
(Fornecida pelo MF)
Foi utilizada estimativa de PIB a preços correntes, somatório dos últimos 12 meses (série 4380).
Capitalização de mercado divulgada pela BM&FBovespa referente ao último dia de negociação
(29/12/16). Capitalização Total: R$ 2.467,0 bilhões. PIB Preços Correntes: R$ 6.200,891 bilhões.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
279
Taxa de Participação dos Prêmios dos Mercados de Seguros, Resseguros, Previdência
Complementar Aberta e Capitalização - A queda no índice não significa que os mercados
supervisionados reduziram sua participação no PIB, pois esta queda se deve a dois fatores: (i) Os
mercados supervisionados, especialmente o segmento de produtos de acumulação de recursos
(previdência e VGBL), apresentam forte sazonalidade, de modo que o índice do mês de dezembro
deverá compensar a queda dos demais meses; (ii) o Banco Central modificou a série histórica do
PIB, e os valores revistos ficaram maiores para os anos mais recentes. Os prêmios cedidos em
Resseguro não são considerados para o cálculo, pois representam repasse de valores em função da
transferência de riscos, e não receitas adicionais.
Taxa de Variação Real do Produto Interno Bruto - PIB - Valor referente ao período entre o 1º
trimestre de 2016 e o 4º trimestre de 2016, ante o período entre o 1º trimestre de 2015 e o 4º
trimestre de 2015.
Fonte: https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/1620 > Setores e subsetores - PIB a preços de mercado
1º trim/2015 - 170,41; 2º trim/2015 - 168,87; 3º trim/2015 - 169,24; 4º trim/2015 - 165,62 (média de
168,5350)
1º trim/2016 - 161,17; 2º trim/2016 - 162,82; 3º trim/2016 - 164,38; 4º trim/2016 - 161,54 (média de
162,4775)
Variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA (acumulado em 12 meses) -
Valor referente ao período entre jan/2016 e dez/2016.
Fonte: https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/1419 > Variável - IPCA - Percentual no mês (Percentual) >
Geral, grupo, subgrupo, item e subitem - Índice geral
Valores (%): 1,27; 0,9; 0,43; 0,61; 0,78; 0,35; 0,52; 0,44; 0,08; 0,26; 0,18; 0,30
OBJETIVO: 1092 - Desenvolver e aprimorar medidas na gestão de política econômica e assegurar
a estabilidade do sistema financeiro nacional.
Órgão Responsável: Ministério da Fazenda
Análise Situacional do Objetivo
O Banco Central do Brasil (BCB) tem como missão assegurar a estabilidade do poder
de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. O cumprimento da missão de
assegurar a estabilidade de preços se dá por meio do regime de metas para a inflação, definidas pelo
Conselho Monetário Nacional (CMN) que estabeleceu, para o ano de 2016, a meta para a inflação
de 4,5%, com intervalo de tolerância de menos dois pontos percentuais e de mais dois pontos
percentuais.
Ao BCB, por meio do Comitê de Política Monetária (Copom), ficou determinada a
implementação das necessárias providências, visando à execução do mandato concedido pelo CMN.
O regime de metas para a inflação, de acordo com a literatura econômica, configura uma estratégia
de política monetária com importantes vantagens, entre as quais pode-se citar a flexibilidade para
enfrentar ambientes marcados por elevadas incertezas, como o observado em 2016. No caso da
economia brasileira, o regime de metas para a inflação tem sido muito bem sucedido, entre outros
aspectos, pela flexibilidade, pelo fácil entendimento e pela transparência. A política monetária tem
impacto sobre a economia com defasagens longas, variáveis e incertas, usualmente estimadas em
até dois anos. Devido à substancial incerteza associada a projeções de inflação no horizonte
relevante para a condução da política monetária, em grande medida decorrente da incidência natural
de choques favoráveis e desfavoráveis na economia ao longo do tempo, é de se esperar que, mesmo
sob condução apropriada da política monetária, a inflação realizada oscile em torno da meta. Em
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
280
2016, como em períodos anteriores, o Copom conduziu a política monetária de modo que suas
projeções de inflação apontassem a inflação convergindo para a meta. Assim, diante do
compromisso com o regime de metas para a inflação, o Banco Central pautou sua atuação na
avaliação do comportamento futuro da inflação e sua convergência para a meta, agindo
preventivamente de forma a conter os efeitos de segunda ordem resultantes dos processos de ajustes
de preços relativos. O horizonte que o BCB vê como apropriado para o retorno da inflação à meta
depende tanto da natureza dos choques que incidem sobre a economia quanto de sua persistência.
Os elevados níveis de inflação observados em anos recentes, em particular em 2015, combinados
com mecanismos formais e informais de indexação, explicaram, em parte, porque a inflação
mostrou resistência maior do que inicialmente projetado ao longo do ano passado. Além disso, entre
janeiro e maio de 2016, condições climáticas adversas pressionaram preços de segmentos
específicos, com efeito negativo sobre expectativas.
Depois de um 2015 com inflação de dois dígitos, de 10,67%, o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), e que serve como referência para o sistema de metas para a inflação, arrefeceu em 2016,
puxado para baixo por elevações menores dos preços administrados e dos alimentos, encerrando o
ano com variação de 6,29%, dentro dos limites estabelecidos pelo CMN para o ano. Com a reversão
das altas nos preços de alimentos e a disseminação do processo de desinflação favorecendo
evolução mais benigna que a projetada para os índices de preços ao consumidor, o Copom iniciou,
em outubro e novembro de 2016, um processo de flexibilização da política monetária. Nesse
contexto, reduziu a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto – 0,25 ponto em cada encontro – após
manutenção em 14,25% a.a. durante 1 ano e cinco meses. O ano de 2016 encerrou com uma Selic
em 13,75% a.a.Os indicadores para o risco de liquidez do sistema bancário permaneceram em
níveis confortáveis ao longo de 2016. O indicador de liquidez de curto prazo atingiu o melhor nível
dos últimos 5 anos em dezembro/2016, resultado da redução de novas concessões de crédito e
apontando para maior preferência por ativos líquidos. O risco de liquidez estrutural permaneceu
baixo, indicando que as operações de longo prazo estão integralmente financiadas por fontes de
recursos estáveis. Em 2016, tanto a volatilidade das taxas de juros, quando dos ativos cambiais
tiveram grandes variações, elevando o risco ao longo do ano. Ainda assim, o período fechou com
tendência de queda, em níveis semelhantes a 2015. A redução da atividade econômica e a
diminuição da capacidade de pagamento das famílias e das empresas indica aumento do risco de
crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN), refletindo-se no aumento da inadimplência, das
renegociações, das restruturações de dívida e no fraco crescimento do crédito. Os destaques
positivos, no que concerne à estabilidade financeira, seguem sendo a alta resistência das instituições
do SFN à deterioração econômica, tanto pelo seu grau de provisionamento para o risco de crédito,
quanto pelos reforços nas provisões realizados pelas instituições privadas. Além disso, as
instituições financeiras têm mostrado capacidade para absorver novos aumentos nas provisões para
crédito, se necessário. Os créditos a empresas em recuperação judicial apresentam alta proporção de
provisionamento e as empresas expostas à desvalorização cambial têm, em sua maioria,
mecanismos mitigadores para os riscos decorrentes da exposição em moeda estrangeira. Seguem
como fatores de atenção os efeitos nas instituições do SFN decorrentes do aumento do risco de
crédito em relação às empresas, bem como aos setores e às respectivas cadeias produtivas mais
vulneráveis ao cenário econômico. A rentabilidade do sistema bancário apresentou queda em 2016,
influenciada pela pressão sobre as margens de intermediação financeira e redução dos ativos
geradores de renda, amenizada em parte por ações de contenção de despesas e busca pela
diversificação de fontes de receitas, essa última principalmente nos grandes bancos. O aumento das
despesas com provisões de crédito, em decorrência da deterioração da qualidade da carteira e do
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SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
281
aumento da inadimplência, foi a principal causa da pressão sobre as margens líquidas de
intermediação. O mesmo cenário adverso, acompanhado de baixos índices de confiança da
economia real, da maior aversão a risco do sistema financeiro e da redução da demanda por crédito
do setor produtivo, pautou o movimento de contração da carteira de crédito, com repercussões para
a formação do resultado dos bancos. Além disso, embora as novas concessões apresentem margens
mais altas, o resultado de 2016 teve influência relevante de concessões mais antigas e de custos de
captação elevados. A solvência do sistema bancário permaneceu estável e em patamar elevado no
ano de 2016. Condições econômicas adversas e o cronograma progressivo de Basileia III não
acarretaram alterações significativas nos índices de capitalização e alavancagem, em decorrência,
sobretudo, do arrefecimento da evolução dos componentes de risco. Aliado a isso, a manutenção,
pela maior parte das instituições, de capital em patamar suficiente para absorver os plenos efeitos de
Basileia III, confirma a solidez e a resiliência do nível de capitalização do sistema. O Nível de
Enquadramento às Exigências de Capitalização apresentou média de 99,88% de enquadramento
para a data-base outubro/2016. Analisando o indicador mensalmente, vemos que ele teve
desempenho superior à meta de 98,8% em todo o período, oscilando entre 99,62% e 99,95%. No
período de novembro de 2015 a outubro de 2016, tivemos uma média mensal de 23 instituições
desenquadradas que, somadas, representavam um patrimônio inferior a R$201 milhões de um total
médio de R$169 bilhões de Patrimônio Líquido Exigível consolidado para todo o Sistema
Financeiro Nacional (SFN). O segmento bancário teve média mensal de 1,75 instituições
desenquadradas enquanto o não bancário teve média de 21 instituições desenquadradas. Conclui-se,
assim, ser bastante sólido o nível de capitalização das instituições do sistema financeiro brasileiro,
contribuindo diretamente para a consecução do objetivo que é assegurar a solidez do SFN.
No período de 2016, foram adotadas diversas medidas regulatórias destinadas a
aumentar a segurança e a eficiência das operações realizadas pelas instituições integrantes do
sistema financeiro nacional. Essas medidas podem ser reunidas em três grupos: as regras de câmbio
e capitais internacionais; as regras prudenciais e operacionais; as regras de conduta, de produtos
financeiros e de crédito imobiliário. Nas regras de câmbio e capitais internacionais destacam-se:
novas regras para operações realizados em moeda estrangeira por meio de cartões de crédito de uso
internacional e ampliação das formas de pagamento de operações com o exterior; procedimentos no
âmbito do Banco Central do Brasil relacionados ao Regime Especial de Regularização Cambial e
Tributária (RERCT); novas regras aplicáveis ao registro do investimento estrangeiro direto (IED).
Já no que se refere as regras prudenciais e operacionais, o BCB aperfeiçoou o marco regulatório
prudencial para risco de crédito e incorporou na regulamentação local recomendações do Financial
Stability Board (FSB) relativas à elaboração e à execução de planos de recuperação por Instituições
financeiras (IF). Por fim, nas regras de conduta, de produtos financeiros e de crédito imobiliário
destacam-se: a permissão para instituições financeiras abrir e encerrar contas de depósitos por meio
eletrônico; permissão para que as instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil
adquiram certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e certificados de recebíveis do agronegócio
(CRA); cômputo dos financiamentos a imóveis avaliados entre R$ 750 mil e R$ 1,5 milhão como
operações de financiamento habitacional no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação e aumento
do valor dos imóveis novos e usados que podem ser financiados no âmbito do Sistema Financeiro
da Habitação para R$ 800 mil; implementação de política institucional de relacionamento com
clientes e usuários pelas instituições do sistema financeiro.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
282
Metas 2016-2019: 049A - Manter a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no
intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Análise Situacional da Meta
Depois de um 2015 com inflação de dois dígitos, de 10,67%, o Índice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), e que serve como referência para o sistema de metas para a inflação, arrefeceu em 2016,
puxado para baixo por elevações menores dos preços administrados e dos alimentos, encerrando o
ano com variação de 6,29%, dentro dos limites estabelecidos pelo CMN para o ano.
Com a reversão das altas nos preços de alimentos e a disseminação do processo de
desinflação favorecendo evolução mais benigna que a projetada para os índices de preços ao
consumidor, o Copom iniciou, em outubro e novembro de 2016, um processo de flexibilização da
política monetária. Nesse contexto, reduziu a taxa básica de juros (Selic) em 0,50 ponto – 0,25
ponto em cada encontro – após manutenção em 14,25% a.a. durante 1 ano e cinco meses. O ano de
2016 encerrou com uma Selic em 13,75% a.a.
Providências a serem tomadas
Meta com bom andamento
049B - Promover o enquadramento das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (SFN) às
exigências de capitalização definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Análise Situacional da Meta
Analisando os valores aferidos no período de novembro de 2015 a outubro de 2016,
vemos que o indicador de Nível de Enquadramento às Exigências de Capitalização apresentou
média de 99,88% de enquadramento para a data-base outubro/2016 . Analisando o indicador
mensalmente, vemos que ele teve desempenho superior à meta de 98,8% em todo o período,
oscilando entre 99,62% e 99,95%.
No referido período, tivemos uma média mensal de 23 instituições desenquadradas que,
somadas, representavam um patrimônio inferior a R$201 milhões de um total médio de R$169
bilhões de Patrimônio Líquido Exigível consolidado para todo o Sistema Financeiro Nacional
(SFN). O segmento bancário teve média mensal de 1,75 instituições desenquadradas enquanto o não
bancário teve média de 21 instituições desenquadradas.
Conclui-se, assim, ser bastante sólido o nível de capitalização das instituições do
sistema financeiro brasileiro, contribuindo diretamente para a consecução do objetivo da iniciativa
que é assegurar a solidez do SFN.
O índice PPA/SFN mensal foi calculado pela divisão do PLE do SFN (apenas IFs
enquadradas) dividido pelo PLE total do SFN. O resultado de nov/2015 a out/2016 foi obtido pela
média dos índices PPA/SFN mensais do período.
O índice é calculado mensalmente conforme a data-base em que os dados necessários
para seu cálculo estão disponíveis. Assim, o valor informado para um determinado mês utiliza
dados contábeis do segundo mês anterior, em função do prazo que as instituições têm para remeter
o Demonstrativo de Limites Operacionais (DLO) e da garantia de representatividade dos dados na
data do processamento.
Providências a serem tomadas
Meta com bom andamento.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
283
OBJETIVO: 1094 - Desenvolver medidas de estímulo ao crescimento econômico, com ênfase nos
investimentos públicos e privados, especialmente em infraestrutura, e de melhoria do ambiente de
negócios e da promoção da concorrência.
Órgão Responsável: Ministério da Fazenda
Análise Situacional do Objetivo
Visando aumentar o grau de investimento da economia brasileira, de modo a superar o
percentual do Produto Interno Bruto (PIB) investido nos últimos anos, o Governo tem buscado
desenvolver mecanismos de incentivo ao crescimento econômico, integrando às suas prioridades
para o quadriênio 2016-2019 os investimentos públicos e privados, mormente direcionados à área
de infraestrutura, o melhoramento do ambiente de negócios e a Promoção da Concorrência.
Encontram-se em curso programas de concessões em setores como rodovias, aeroportos,
energia e ferrovias, com o que se busca incentivar a participação do recurso privado na taxa de
investimento brasileiro, ao mesmo tempo em que se pretende dar uma maior eficiência ao gasto
público com investimento em infraestrutura, a partir de políticas de financiamento, garantias e
investimentos, tais como concessões, outorgas, garantias, entre outras. Com efeito, o MF tem
mantido constante diálogo com bancos financiadores, sempre buscando trocar experiências voltadas
ao desenvolvimento e à regulamentação de instrumentos e alternativas para o financiamento de
projetos de infraestrutura com capital privados.
Na perspectiva de que o maior conhecimento sobre a análise de viabilidade de projetos
permitirá melhor alocação dos recursos públicos e contribuirá para o aperfeiçoamento da regulação,
com possíveis impactos positivos na economia, fora proposta a apresentação de estudo
desenvolvido no âmbito do Programa de Modernização do Ministério da Fazenda (PMINF)
envolvendo a institucionalização de metodologias para avaliação da viabilidade econômica e
financeira de concessões. Razões supervenientes, sobretudo associadas a uma mudança estrutural
sofrida pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (Seae/MF),
obrigaram uma redução do escopo original do projeto, de forma que este passou a se constituir na
publicação de Relatório de Intersecção contendo a análise diagnóstica dos conceitos e métodos
existentes para avaliação econômica e financeira de concessões de serviços e investimentos
públicos, desenvolvida a partir de contribuições de entes ministeriais e órgãos vinculados, bem
como universidades e entes privados. Tal Relatório fora finalizado em 2016 e está disponível no
ambiente virtual do PMINF.
Vale destacar a realização de estudo para avaliar o mecanismo do ESA (Equity Support
Agreement) como instrumento auxiliar para garantir operações de infraestrutura junto aos bancos
financiadores das operações. Salienta-se também a participação em estudos ocorridos por conta da
estruturação da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), em
especial no tocante à redação do estatuto do Fundo Garantidor de Infraestrutura (FGIE), pela
importância que este mecanismo tem no apoio às empresas vencedoras de certames de concessões
de serviços públicos, garantindo os chamados riscos não gerenciáveis - ainda não ofertados pelo
mercado privado segurador brasileiro -, de modo a tornar os investimentos mais atrativos para o
setor privado. Ainda, cumpre mencionar a participação na constituição do Fundo de Investimento
Brasil-China (“Fundo”), que tem como propósito promover investimentos em infraestrutura,
manufatura, tecnologia e outras áreas de interesse do Brasil, fundo cujo capital poderá ser
integralizado com recursos brasileiros e chineses, sendo que a previsão é a integralização de até
US$5 bilhões por parte do Brasil e US$ 15 bilhões por parte da China.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
284
Uma vez reconhecida a importância estratégica dos mercados de capitais e de seguros
para a proteção da riqueza que está sendo criada, bem como sua potencialidade enquanto poupança
estável e de fonte de investimentos, destaca-se a participação em Grupo de Trabalho (GT) no
âmbito do Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros,
de Previdência e Capitalização (Coremec), com o objetivo de identificar e avaliar aspectos
relevantes dos atuais níveis de financiamento de longo prazo voltados a projetos de investimento em
infraestrutura no Brasil. Disto resultou a apresentação de um relatório com 16 recomendações a
serem trabalhadas no âmbito de atuação dos reguladores do Sistema Financeiro Nacional, as quais
envolvem, entre outros pontos: Atuação do BNDES; Alocação de investimentos dos investidores
institucionais; Aperfeiçoamento dos atuais instrumentos financeiros; Debêntures de infraestrutura -
processo de registro de distribuição pública; Fomento à liquidez das debêntures; Crédito bancário;
Garantias; Investidor estrangeiro.
No campo da regulamentação de novos investimentos, o MF tem proposto políticas
regulatórias e concorrenciais para estimular o desenvolvimento e o financiamento privado em
infraestrutura. Para ilustrar tal atuação, vale citar a edição do Decreto nº 8.874, de 11 de outubro de
2016, que regulamenta as condições para aprovação dos projetos de investimento considerados
como prioritários na área de infraestrutura para efeito do disposto no art. 2º da Lei nº 12.431/2011,
com o objetivo de adequar as priorizações dos projetos, e seus benefícios fiscais, ao planejamento
estratégico traçado pelo Programa de Parcerias de Investimento (PPI), além de conferir maior
celeridade aos tramites legais de aprovação e emissão de debêntures para captação de recursos
privados necessários à sua execução.
Foram objeto de análise do MF as estruturas regulatórias relativas aos investimentos
vinculados a bens reversíveis no âmbito das concessões públicas, do que resultou a constatação da
necessidade de estruturação de uma base de conhecimento sobre concessões públicas. Com efeito,
foram realizados três estudos, sendo estes o exame da matriz de risco das concessões públicas, a
avaliação das políticas tarifárias das concessões públicas e o estudo dos procedimentos de reversão
de bens previstos nas concessões públicas, todos desenvolvidos no âmbito do PMINF.
Considerando a melhoria do ambiente de negócios como potencial atrativo para
investimentos, o MF, em conjunto com o Banco Mundial, patrocinou, entre os dias 31/09 e
02/12/2016, a realização do Seminário Internacional Melhoria do Ambiente de Negócios, que
contou com a participação de várias autoridades e especialistas nacionais e internacionais, e teve
como foco principal como desenvolver medidas para melhorar a situação do Brasil nas várias
dimensões elencadas no ranking Doing Business do Banco Mundial, que informa os melhores
lugares para negócios. Restou estabelecida como medida fundamental para a melhoria do ambiente
de negócios no Brasil o desenvolvimento de um indicador subnacional de ambiente de negócios,
cuja consecução passará por um plano de trabalho que envolva, entre outros pontos:
Desenvolvimento de Projeto DB Subnational; Identificação dos possíveis parceiros institucionais
brasileiros (Ministério do Planejamento, Instituto Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA, Ministério
de Desenvolvimento Industria e Comercio Exterior – MDIC); Cronograma: 2017 – 2018 (1 ciclo de
medição) e análise sobre a viabilidade de compromisso de 2 ciclos; Sugestão de indicadores:
abertura de empresas, obtenção de alvará de construção, registro de propriedade, obtenção de
eletricidade e pagamento de impostos; Necessidade de uma fase de diálogo para seleção dos
indicadores, baseado no debate com Estados e Municípios, no desempenho do Brasil no DB e nas
possíveis variações dos resultados dos indicadores em nível local.
Em 2016, o MF encaminhou um conjunto de propostas para a 1ª Reunião do Conselho
do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (CPPI), as quais, sempre
voltadas a agregar melhores práticas regulatórias para atrair investimentos em infraestrutura, tratam,
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
285
entre outras questões, do aperfeiçoamento de aspectos regulatórios e - em face da atribuição do MF
de promover a Concorrência -, de medidas associadas ao aprimoramento das questões de ordem
concorrencial a serem adotados nos processos de concessão de empreendimentos.
Ainda no cumprimento da sua função regimental de promover a Concorrência, desta
feita vislumbrando fomentar o empreendedorismo, a inovação e a produtividade, o MF tem
proposto medidas que impactem positivamente no crescimento da economia. Exemplo dessa
atuação é a análise do Projeto de Lei 4.855/2016, que visava a alterações no processo de
recuperação judicial, extrajudicial e falência, quando foram verificadas dificuldades no mercado
para a recuperação dos ativos das empresas devedoras e recomendou a formação de um Grupo de
Trabalho sobre o tema, o qual fora instituído pela Portaria MF nº 467, e será coordenado pela Seae.
Já na análise do PL 219/2015, que moderniza a legislação sobre franchising, verificou-se que a
proposta legislativa proporciona importantes alterações no sentido de aumentar a informação
disponível para os franqueados, o que aumenta a segurança jurídica do modelo de negócio.
Posto isso, em linhas gerais, o monitoramento temático ora em curso mostra o avanço
do MF no sentido da consecução do objetivo de desenvolver medidas de estímulo ao crescimento
econômico, mormente através dos investimentos públicos e privados na área de infraestrutura, bem
como de melhorar o ambiente de negócios e de promover a Concorrência. Os resultados alcançados
em 2016, do ponto de vista das iniciativas adotadas para prover suporte e estímulo ao crescimento
econômico nos próximos anos, mostram uma atuação efetiva do MF, que condiz com a sua posição
de preeminência na condução da política econômica nacional.
Metas 2016-2019
049F - Desenvolver indicador subnacional de ambiente de negócios, avaliando todos os
Estados brasileiros.
Análise Situacional da Meta
Buscando melhorar o ambiente de negócios, como forma de atrair investimentos, o MF
realizou, juntamente com o Banco Mundial, o Seminário Internacional Melhoria do Ambiente de
Negócios. Participaram do evento diversas autoridades e especialistas nacionais e internacionais,
que debateram possíveis medidas para melhorar a posição do Brasil nas várias dimensões
consideradas no ranking Doing Business do Banco Mundial, o qual informa os melhores lugares
para negócios no mundo. Ocorrido entre os dias 31/11 e 02/12/2016, o encontro resultou na
definição de iniciativas que possam impactar positivamente o ambiente de negócios no país, e
justamente nesse sentido é que fora proposto o desenvolvimento de um indicador subnacional de
ambiente de negócios para avaliação de todos os estados brasileiros. Além de prospectar o alcance
de tal medida no que tange ao suporte à recuperação e melhora do ambiente de negócios no Brasil,
o grupo de especialistas e autoridades ainda propôs a agenda de trabalho pela qual passará o
desenvolvimento do índice em questão.
Posto isso, restam definidas as linhas gerais de atuação para a estruturação de um
indicador para a avaliação do ambiente de negócios em todos os estados, com o ano de 2016, visto
como um momento inicial da meta, sendo marcado pela delineação de escopo, bem como pelo
planejamento de ações necessárias para a sua consecução, ações estas a serem adotadas no biênio
2017-2018.
Providências a serem tomadas
O programa de trabalho já concebido perpassa os seguintes pontos: Desenvolvimento de
Projeto DB Subnational; Contraparte institucional brasileira do projeto: Ministério da Fazenda;
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
286
Coordenação Interinstitucional dentro do Brasil: Casa Civil e/ou da Secretaria de Governo;
Identificação dos possíveis parceiros institucionais brasileiros: Ministério do Planejamento,
Instituto Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Ministério de Desenvolvimento Indústria e
Comercio Exterior (MDIC); Cronograma: 2017 – 2018 (1 ciclo de medição) e análise sobre a
viabilidade de compromisso de 2 ciclos; Estimativa de 6 meses para planejamento e formalização
do projeto (assinatura de acordo entre governo federal e o Banco Mundial, não havendo necessidade
de assinatura pelos Estados e Municípios); Estimativa de 12 a 16 meses para implementação do
projeto; Escopo: 27 capitais brasileiras dos 26 Estados e Distrito Federal (necessidade de análise
para avaliar a possibilidade de inclusão de outras cidades, levando-se em conta seu
desenvolvimento econômico); Sugestão de indicadores: abertura de empresas, obtenção de alvará de
construção, registro de propriedade, obtenção de eletricidade e pagamento de impostos;
Necessidade de uma fase de dialogo para seleção dos indicadores, baseado no debate com Estados e
Municípios, no desempenho do Brasil no DB e nas possíveis variações dos resultados dos
indicadores em nível local.
049D - Fomentar o aumento da formação de poupança de longo prazo relacionada aos
produtos de vida e previdência complementar aberta, por meio de medidas que incentivem as
instituições dos mercados supervisionados pela Superintendência de Seguros Privados
(SUSEP) a se tornarem investidores institucionais de longo prazo.
Análise Situacional da Meta
A SUSEP vem estudando alterações normativa dos produtos de PGBL e VGBL, além
de ter apresentado minuta de Resolução CNSP para criação do Seguro de Vida Universal.
Providências a serem tomadas
Para a próximo ano espera-se concluir a atualização normativa dos produtos de vida
com acumulação e a regulamentação do Seguro de Vida Universal.
049E - Implementar políticas integradas de investimento público, financiamento e garantias, e
estimular a participação do investimento privado.
Análise Situacional da Meta
Em 2016, o MF manteve constante diálogo com bancos financiadores, tendo em vista o
intercâmbio de experiências no desenvolvimento e na regulamentação de instrumentos e
alternativas para o financiamento de projetos de infraestrutura por parte da iniciativa privada.
No mesmo período, destacou-se a relevante atuação no processo de constituição do
Fundo de Investimento Brasil-China, visando promover investimentos em infraestrutura,
manufatura, tecnologia e outras áreas de interesse do Brasil, sendo que o seu capital poderá ser
integralizado com recursos brasileiros e chineses, tendo previsão de até US$ 5 bilhões
integralizados pelo Brasil e US$ 15 bilhões pela China.
Quando da estruturação da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e
Garantias (ABGF), vale destacar a participação do MF em estudos voltados à redação do estatuto do
Fundo Garantidor de Infraestrutura (FGIE), pela importância que tal mecanismo tem no apoio às
empresas vencedoras de certames de concessões de serviços públicos, garantindo os chamados
riscos não gerenciáveis. Ainda em 2016, destacou-se a realização de estudo acerca do ESA (Equity
Support Agreement) como instrumento auxiliar para garantir operações de infraestrutura junto aos
bancos financiadores das operações.
Destaca-se a participação em Grupo de Trabalho (GT) no âmbito do Comitê de
Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
287
Capitalização (Coremec) com vistas a identificar e avaliar aspectos relevantes dos atuais níveis de
financiamento de longo prazo de projetos de investimento em infraestrutura no Brasil, quando fora
apresentado relatório com 16 recomendações a serem trabalhadas no âmbito de atuação dos
reguladores do Sistema Financeiro Nacional.
No ano de 2016 o MF atuou na proposição de políticas regulatórias e concorrenciais,
visando propiciar condições atrativas para investimentos em infraestrutura. Como exemplo tem-se a
edição do Decreto nº 8.874, de 11 de outubro de 2016, que regulamenta as condições para
aprovação dos projetos de investimento considerados como prioritários na área de infraestrutura
para efeito do disposto no art. 2º da Lei nº 12.431/2011, com o objetivo de adequar as priorizações
dos projetos, e seus benefícios fiscais, ao planejamento estratégico traçado pelo Programa de
Parcerias de Investimento (PPI), além de conferir maior celeridade aos trâmites legais de aprovação
e emissão de debêntures para captação de recursos privados necessários à sua execução.
Ainda no âmbito do PPI, por ocasião da 1ª Reunião do Conselho do Programa de
Parcerias de Investimentos da Presidência da República (CPPI), o MF encaminhou um conjunto de
propostas voltadas às melhores práticas regulatórias para atrair investimentos em infraestrutura,
entre as quais estando a estruturação de um portal de acesso às informações dos projetos de
concessão de infraestrutura.
Com vistas a promover a Concorrência, agora com enfoque no fomento ao
empreendedorismo, à inovação e à produtividade, pode-se destacar a análise do MF acerca Projeto
de Lei (PL) nº 219/2015 - que moderniza a legislação sobre franchising, aumentando a segurança
jurídica do modelo de negócio – e a análise PL nº 4.855/2016, que visa a alterações no processo de
recuperação judicial, extrajudicial e falência, recomendando-se a formação de GT, a ser coordenado
pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae).
Por fim, cumpre salientar duas iniciativas desenvolvidas no âmbito do Programa de
Modernização do Ministério da Fazenda (PMINF): a apresentação de estudo envolvendo a definição
de metodologias para análise da viabilidade econômica e financeira de concessões e a estruturação
de uma base de informações sobre concessões. Quanto à primeira, especialmente em razão de uma
mudança estrutural sofrida pela Seae, fez-se necessária uma redução no escopo original do projeto,
o qual restou restrito à finalização e publicação no ambiente virtual do PMINF de Relatório de
Intersecção contendo a análise diagnóstica dos conceitos e métodos existentes para avaliação
econômica e financeira de concessões de serviços e investimentos públicos. Quanto à segunda
iniciativa, como desdobramento de análise das estruturas regulatórias dos investimentos ligados a
bens reversíveis no âmbito das concessões públicas, foram realizados três estudos – o exame da
matriz de risco das concessões públicas, a avaliação das políticas tarifárias das concessões públicas
e o estudo dos procedimentos de reversão de bens previstos nas concessões públicas -, cujas
sistemáticas envolveram pesquisas de acórdãos proferidos pelo Tribunal de Contas da União
(TCU), bem como da análise de atos normativos e outros documentos oficiais editados pelas
agências reguladoras responsáveis pela regulação dos setores de infraestrutura avaliados.
Providências a serem tomadas
Manter a interlocução com bancos financiadores de investimento em infraestrutura,
continuar estudos de mecanismos facilitadores de operações de financiamento em infraestrutura,
seguir participando de grupos voltados à análise dos atuais empreendimentos e à proposição de
medidas para o aperfeiçoamento dos processos de incentivo a investimentos em infraestrutura.
Pretende-se também continuar a propor políticas regulatórias e concorrenciais que criem condições
atrativas para novos investimentos, seguir promovendo a Concorrência, adotando ações de estímulo
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
288
ao empreendedorismo, à inovação e à produtividade, e, por fim, prosseguir com a avaliação de
proposições regulatórias no âmbito dos investimentos em infraestrutura.
OBJETIVO: 1095 - Aprimorar a gestão de receitas e despesas para garantir o equilíbrio fiscal.
Órgão Responsável: Ministério da Fazenda
Análise Situacional do Objetivo
Manter o equilíbrio fiscal do país é fundamental para que o Estado possa cumprir suas
funções junto à população de maneira sustentável no longo do tempo. Assim é importante aprimorar
a gestão de receitas e despesas, de forma a buscar o equilíbrio fiscal.
Nesse sentido, foram tomadas várias iniciativas ao longo do ano de 2016 de forma a
aprimorar a gestão das receitas e despesas. Por exemplo, lado da receita, a instituição do Regime
Especial de Regularização Cambial e Tributária – RERCT. Do lado da despesa, pode-se citar o
esforço para diminuição de estoques de restos a pagar. Tal diminuição aumenta o espaço fiscal para
despesas realizadas no próprio ano, tornando mais transparente a execução fiscal.
Ademais, podemos citar as iniciativas de acompanhamento periódico das receitas e das
despesas das quais este Coordenação-Geral participa, quais sejam, Resultado do Tesouro Nacional
(mensal), Relatório de Avaliação de Receitas e Despesa Primárias (bimestral) e Relatório Avaliação
de Cumprimento das Metas Fiscais (quadrimestral). Destaca-se que o acompanhamento periódico
das receitas e despesas é fundamental para subsidiar medidas que sejam necessárias para a busca e
manutenção do equilíbrio fiscal.
Metas 2016-2019
049O - Cumprir a meta de arrecadação do Governo Central estabelecida na Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) ou sua revisão contida no Decreto de Execução Orçamentária.
Análise Situacional da Meta
O Decreto 8919, de 30 de Novembro de 2016, estabeleceu a meta de R$ 1.152 bilhões,
para o ano de 2016 (Receitas Fazendárias de R$ 812,8 bilhões e Previdenciárias de R$ 339,4
bilhões, arrecadadas pela RFB). A arrecadação do ano fechou em R$ 1.160 bilhões, ou seja, 0,7%
acima do último decreto.
A arrecadação do ano foi fortemente influenciada pelo regime especial de regularização
cambial e tributária, RERCT, tendo contribuído com R$ 46,8 bilhões, no ano.
Providências a serem tomadas
Não há.
049N - Cumprir a meta de resultado fiscal para o Governo Central estabelecida na Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Análise Situacional da Meta
O déficit primário do Governo Central apurado pelo Banco Central, pelo método
abaixo-da-linha, até 31/12/2016, foi de R$ 159,5 bilhões. Esse resultado está em linha com as
diretrizes emanadas da LDO 2016, (Lei nº 13.242, de 30/12/2015, alterada pela Lei nº 13.291, de
25/05/2016).
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
289
Já o resultado do Governo Central pelo método acima-da-linha, apurado pela Secretaria
do Tesouro Nacional, apresentou para o ano de 2016 déficit de R$ 154,3 bilhões. Cabe destacar que
para fins de verificação do cumprimento da meta de superávit primário, a métrica a ser utilizada é a
apurada pelo método abaixo-da-linha do Banco Central.
Quanto à Dívida Líquida do Tesouro Nacional – DLTN, esta alcançou o montante de
R$ 2,0 trilhões em dezembro de 2016, o que corresponde a 31,0% do PIB.
Providências a serem tomadas
Meta com bom andamento.
Iniciativas
06R8 - Implantação de Sistemas Estratégicos para Gestão Tributária e Aduaneira.
Individualizada: Sim
Análise Situacional da Iniciativa
"A iniciativa 06R8 trabalha com implantação dos seguintes sistemas referentes às áreas tributárias e
aduaneiras:
0001 – Redesim (75% concluído)
0002 – Sped (85% concluído)
0003 – eSocial (50% concluído)
0004 – Sinter (5% concluído)
0005 – Fatca (100% concluído)
Apenas o Sinter encontra-se ainda nos estágios iniciais.
Fazendo uma média simples, temos 63% concluído do total da iniciativa."
OBJETIVO: 1097 - Aprimorar a regulação das atividades econômicas e financeiras.
Órgão Responsável: Ministério da Fazenda
Análise Situacional do Objetivo
A estabilidade do mercado depende, entre outras ações, do constante monitoramento e
combate a eventuais distorções de competitividade, sobretudo no que concerne a atividades
econômicas em setores específicos, a exemplo de transportes, telecomunicações, energia elétrica e
saúde suplementar. Isto ocorre porque tais serviços, embora tendo um caráter público, são
geralmente prestados por instituições de natureza privada, por conseguinte devendo ser
acompanhados pelas chamadas autoridades concorrenciais, às quais cabe identificar condutas
tendentes a interferir no funcionamento regular do mercado, por meio do controle das ações dos
agentes econômicos envolvidos nas prestações de serviços.
A partir de 2011, com a restruturação do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência
(SBDC), trazida pela Lei 5.529/2011, cabe ao Ministério da Fazenda (MF) atuar na ampla difusão
da cultura da Concorrência, sempre com vistas à eficiência econômica e à produtividade da
economia, no âmbito do que se inserem as manifestações realizadas acerca de atos normativos cujas
matérias resvalem no campo de atuação do Ministério, bem como sobre regras regulatórias
incidentes sobre os já mencionados setores específicos. Nesta seara, o ano de 2016 apresentou um
volume de manifestações sobre regras regulatórias exaradas semelhante àquele apurado no ano
anterior. Com efeito, enquanto no ano atual foram realizadas 430 manifestações, naquele ano foram
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
290
exaradas 432 manifestações, resultado que consolida o papel educativo e preventivo primaz do MF
enquanto agente promotor da cultura da Concorrência.
Participando de atividades junto a entidades diversas, o MF atuou para o
aperfeiçoamento das práticas de promoção da eficiência econômica, livre concorrência e regulação.
Nesse sentido, destaca-se, entre outras ações, a participação em discussões na Câmara de Regulação
do Mercado de Medicamentos (CMED), quando foram tratados temas como: dosimetria de multas;
ajuste extraordinário de preços de medicamentos; e precificação de Medicamentos Biossimilares.
No que tange ao impacto concorrencial de medidas em discussão no âmbito da Política
de Comércio Exterior brasileira, vale destacar a participação no GTAR-08, onde são tratados casos
de redução temporária da Tarifa Externa Comum (TEC) no Mercosul, bem como no Grupo Técnico
de Alterações Temporárias da Tarifa Externa Comum do Mercosul (GTAT-TEC). Em 2016, foram
recebidos 67 pleitos brasileiros de redução tarifária por razões de desabastecimento, com destaque
para a indústria química, principal pleiteante do GTAR, com um total de 44 pedidos, seguida pelas
indústrias de Produtos alimentícios e bebidas (6), Metalurgia básica (5) e Produtos de borracha e
plásticos (4). Destaca-se também a análise de pleitos de alterações tarifárias de importação para
revisão da Lista de Exceções à TEC (LETEC), do que resultou a elaboração de 5 manifestações,
com vistas a subsidiar as discussões no GTAT-TEC, tratando de sugestões para exclusão de
produtos da LETEC e de expor tecnicamente a posição contrária do MF à inclusão de produtos
específicos naquela Lista: Eixos e Rodas Ferroviárias e Celulose Fluff. Por fim, concernente a
medidas de defesa comercial, foram realizadas manifestações sobre pleitos que envolviam os
produtos: i) Resina de policloreto de vinila, obtido por processo de suspensão (PVC-S); ii) Fios de
Náilon; e iii) MDI polimérico.
Ainda no âmbito da regulação de atividades econômicas, o MF integrou grupo de
trabalho criado e coordenado pela Casa Civil da Presidência da República com o objetivo de
aperfeiçoar e monitorar a tramitação no Senado Federal do Projeto de Lei do Senado (PLS) nº 52, o
qual "Dispõe sobre a gestão, a organização e o controle social das Agências Reguladoras" e dá
outras providências, dentre as quais estando tornar compulsória a realização de análise de impacto
regulatório nos projetos de normas das Agências Reguladoras. Tal normativo foi aprovado pelo
Senado Federal, tendo seguido para a Câmara dos Deputados, onde foi intitulado como PL
6621/2016, e atualmente aguarda a constituição de Comissão Temporária pela Mesa Diretora.
Ao longo do ano de 2016, o MF também intensificou sua atuação como órgão regulador
das loterias no país, sobretudo no que diz respeito às competências de “autorizar, normatizar,
acompanhar, monitorar e fiscalizar as atividades de que tratam os Decretos-Leis nº 6.259/1944 e nº
204/1967”, conforme prevê o Decreto nº 7.482/2011. Exemplo dessa atuação é a participação nas
atividades para viabilizar a desestatização da Loteria Instantânea Exclusiva (LOTEX), cuja
coordenação e monitoramento dos procedimentos e etapas foram atribuídos ao MF por meio do
Decreto nº 8.873, de 11 de outubro de 2016. De maneira a imprimir conformidade na modalidade
loteria instantânea no país, houve também o ajuste do marco legal da modalidade, com a elaboração
e publicação do Decreto 8.897, de 7 de novembro de 2016, que revogou o ato precário que regrava
esse produto lotérico no país e que vigia havia mais de 26 anos (Decreto nº 99.268, de 31 de maio
de 1990). Ademais, foram desencadeadas também ações recorrentes de regulação e
acompanhamento das loterias federais e estaduais no país, com a realização de fiscalizações in loco
de sorteios e operações das loterias, acompanhamento da prestação de contas de suas atividades.
No que diz respeito à proteção da poupança popular, com o campo de competências do
MF alcançando as áreas de promoções comerciais e de captação antecipada de poupança, destacam-
se as emissões de autorizações e as fiscalizações das atividades de distribuição gratuita de prêmios
promovidas por instituições financeiras, bem como a análise e a homologação de planos de sorteios
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
291
de loterias administradas pela Caixa Econômica Federal. Nessa seara, o ano de 2016 fechou com
620 eventos promocionais acompanhados, tendo sido realizadas 8 homologações de planos de
sorteios de loterias e 74 fiscalizações in loco, o que dá uma média de 6 fiscalizações empreendidas
por mês. A análise destes indicadores revela a manutenção dos patamares de atuação do MF em
relação ao acompanhamento de eventos promocionais, dada a pouca variação do quantitativo
apresentado no ano passado (622 eventos) para o atual, assim como demonstra uma intensificação
na área de homologação de loterias, com uma variação de 3 para as atuais 8 homologações
realizadas em 2016. Cabe mencionar iniciativa que visa fortalecer a atuação do MF no campo do
acompanhamento de promoções comerciais, consistindo no desenvolvimento de sistema eletrônico
voltado a agilizar a autorização de promoções comerciais de baixo valor.
Por fim, destaca-se atuação na regulação e avaliação dos benefícios concedidos pelos
estados a empresas privadas. Para ilustrar tal atuação, destacam-se, entre outras, em 2016, a análise
de alterações regulamentares no Programa Inovar-Auto, que visa criar condições para que
importadores também participem do programa sob critérios ainda não determinados; a análise de
pleitos relativos a alteração de alíquota do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários
para as Empresas Exportadoras – Reintegra, no sentido de solicitar o aumento do ressarcimento dos
resíduos tributários na cadeia de produção de setores exportadores; e análise no âmbito do Programa
de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays – PADIS,
sobre a inclusão de painéis fotovoltaicos e painéis solares, de modo que as empresas contempladas
possam usufruir de benefícios tributários em contrapartida aos investimentos realizados em
pesquisa e desenvolvimento.
Metas 2016-2019
04A0 - Aperfeiçoar a regulação do mercado de valores mobiliários.
Análise Situacional da Meta
Normatização: em 2016 o órgão Colegiado da CVM realizou 46 reuniões de regulação,
que resultaram na edição de 13 normativos, dentre os quais nove Instruções, e na publicação de 15
audiências públicas. A CVM debruçou-se sobre temas importantes, com destaque para o Programa
de Distribuição de Debêntures, a nova 301 (Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento
do Terrorismo), a regulamentação das Ofertas dos Contratos de Investimento Coletivo Hoteleiro -
CIC Hoteleiros e de Crowdfunding, que coloca o regulador em um patamar de discussão inovador.
Atendimento e Educação do Investidor: a CVM realizou a 4ª Conferência Internacional
de Educação Financeira e Comportamento do Investidor, dedicando um dia ao diálogo com a
indústria sobre as FinTech e seus efeitos no mercado de capitais. Com a Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, implementou o Centro CVM/OCDE de
Educação e Letramento Financeiro para América Latina e Caribe.
Orientação: as áreas técnicas emitiram 25 ofícios-circulares. O Colegiado emitiu dois
comunicados alertando o mercado sobre regras e boas práticas referentes à eleição de
administradores e à divulgação de informações relevantes.
Supervisão: o Plano de Supervisão Baseada em Risco 2015/2016 foi executado em sua
plenitude. No mês de dezembro, foi lançado o Plano Bienal 2017/2018, que aprimora o trabalho
desenvolvido desde 2009.
Fiscalização e sanção: foram emitidos mais de 280 ofícios de alerta e 9 stop orders. A
CVM levou a julgamento 65 processos; outros 13 foram arquivados via Termo de Compromisso
(TC). O Colegiado apreciou 85 propostas de TC.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
292
Internacional: a CVM passou por uma inspeção na área de fundos (Peer Review),
conduzida pelo Financial Stability Board - FSB, cujos resultados mostraram a adequação e
consistência da regulação emitida pela entidade.
A CVM se fez presente, por mais de 30 servidores, em aproximadamente 80 reuniões de
trabalho no exterior, solidificando a participação da entidade nos Comitês de Política do FSB e da
International Organization of Securities Commissions - IOSCO. A CVM foi reeleita para a
liderança do C8 (Comitê de Educação Financeira da IOSCO), passou a ser membro permanente do
Comitê de Governança da OCDE e seguiu com participação ativa no Monitoring Board, no
International Forum of Independent Audit Regulators - IFIAR e no Grupo de Ação Financeira –
GAFI (FATF).
Providências a serem tomadas
Desenvolvimento de ações e projetos alinhados ao Planejamento Estratégico da CVM 2013-2023.
049Z - Aperfeiçoar a regulação dos mercados de seguro, resseguro, previdência
complementar aberta e capitalização.
Análise Situacional da Meta
A estrutura da SUSEP foi alterada por meio do Decreto nº 8.722, de 27 de abril de 2016.
Em razão da profundidade das mudanças promovidas, houve a necessidade criação de novos
procedimentos e ajustes em procedimentos existentes, o que dificultaria a condução da
autoavaliação dos Princípios Básicos de Seguros (PBSs) da IAIS nos 9, 10 e 11, como estava
previsto inicialmente para acontecer em 2016. Diante disso, optou-se por autoavaliar os PBSs nos 5
e 12. No entanto, como não seria possível avaliar os procedimentos da CGFIP e da CGCOF em
relação ao PBS nº 5, 9, 10 e 11 somente a avaliação do PBS nº 12 foi efetivamente concluída, com a
redução do conceito atribuído de "amplamente observado - LO" para "parcialmente observado -
PO".
Providências a serem tomadas
Serão desenvolvidas ações alinhadas aos objetivos estratégicos "Aperfeiçoar a regulação
dos mercados supervisionados" e "Modernizar e aprimorar os processos de trabalho da SUSEP",
que constam do Planejamento Estratégico 2016-2020. As ações relacionadas ao primeiro objetivo
serão estabelecidas na agenda regulatória da SUSEP.
As ações relacionadas ao segundo objetivo constarão do Plano Tático e Operacional.
Além disso, a partir de 2018 será inciado o mapeamento dos processos da SUSEP, que permitirá
que os processos de trabalho sejam revistos de forma estruturada.
04A1 - Promover a concorrência e aperfeiçoar os modelos de regulação econômica, com
ênfase em políticas públicas que promovam a eficiência econômica e a produtividade da
economia.
Análise Situacional da Meta
Com o avento da Lei nº 5.529/2011 e a consequente restruturação do Sistema Brasileiro
de Defesa da Concorrência (SBDC), cumpre ao MF a ampla difusão da cultura da Concorrência,
com vistas à eficiência econômica e à produtividade da economia. Com efeito, o MF se posiciona
em relação aos atos normativos cujas matérias resvalem na seara concorrencial, bem como se
manifesta sobre regras regulatórias incidentes sobre setores econômicos específicos.
MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA EXECUTIVA RELATÓRIO DE GESTÃO 2016
293
No ano de 2016, o MF manteve o patamar de atuação na área regulatória, no que diz
respeito ao volume de manifestações sobre regras regulatórias exaradas, o qual se assemelha ao
quantitativo apurado no ano anterior.
Enquanto no período ora considerado foram realizadas 430 (quatrocentos e trinta)
manifestações sobre regras regulatórias, no ano de 2015 foram exaradas 432 (quatrocentos e trinta e
duas) manifestações, resultado que consolida o papel educativo e preventivo primaz do MF
enquanto agente promotor da cultura da Concorrência.
Em 2016, ao participar de atividades junto a entidades diversas, o MF teve uma atuação
relevante no sentido de aperfeiçoar as práticas de promoção da eficiência econômica, livre
concorrência e regulação. Dentre outros, é exemplo desta atuação a participação em discussões na
Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), sendo tratados nessas oportunidades
temas importantes como: dosimetria de multas; ajuste extraordinário de preços de medicamentos; e
precificação de Medicamentos Biossimilares.
Outra faceta do MF enquanto promotor da Concorrência é a avaliação do impacto
concorrencial de medidas em discussão no âmbito da Política de Comércio Exterior brasileira.
Nesse sentido, vale destacar a participação no Grupo Técnico de Acompanhamento da Resolução
GMC nº 08/08 (GTAR-08) - fórum em que são tratados casos de redução temporária da Tarifa
Externa Comum (TEC) no Mercosul – e no Grupo Técnico de Alterações Temporárias da Tarifa
Externa Comum do Mercosul (GTAT-TEC).
Ainda em 2016, foram recebidos 67 pleitos brasileiros de redução tarifária por razões de
desabastecimento, com destaque para a indústria química, principal pleiteante do GTAR, com um
total de 44 pedidos, seguida pelas indústrias de Produtos alimentícios e bebidas (6), Metalurgia
básica (5) e Produtos de borracha e plásticos (4). Destaca-se também a análise de pleitos de
alterações tarifárias de importação para revisão da Lista de Exceções à TEC (LETEC), do que
resultou a elaboração de 5 manifestações, com vistas a subsidiar as discussões no GTAT-TEC,
tratando de sugestões para exclusão de produtos da LETEC e de expor tecnicamente a posição
contrária do MF à inclusão de produtos específicos naquela Lista: Eixos e Rodas Ferroviárias e
Celulose Fluff. Por fim, concernente a medidas de defesa comercial, foram realizadas manifestações
sobre pleitos que envolviam os produtos: i) Resina de policloreto de vinila, obtido por processo de
suspensão (PVC-S); ii) Fios de Náilon; e iii) MDI polimérico.
Cumpre salientar, ainda, atuação na regulação e avaliação dos benefícios concedidos
pelos estados a empresas privadas. Em 2016, dentre as ações desenvolvidas, pode-se destacar a
análise de alterações regulamentares no Programa Inovar-Auto, que visa criar condições para que
importadores também participem do programa sob critérios ainda não determinados. No mesmo
ano, o MF realizou a análise de pleitos relativos a alteração de alíquota do Regime Especial de
Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras – Reintegra, no sentido de
solicitar o aumento do ressarcimento dos resíduos tributários na cadeia de produção de setores
exportadores. Ainda se destaca análise no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento
Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays – PADIS, sobre a inclusão de painéis
fotovoltaicos e painéis solares, de modo que as empresas contempladas possam usufruir de
benefícios tributários em contrapartida aos investimentos realizados em pesquisa e
desenvolvimento.
Diante do exposto, o balanço dos resultados obtidos no ano de 2016 aponta para
avanços no objetivo de promover a Concorrência e aperfeiçoar os modelos de regulação econômica,
com foco na eficiência econômica e na produtividade da economia. Atingir esse fim passa pelo
constante fortalecimento dos mecanismos de monitoramento e combate às distorções de
competitividade, o que, por sua vez, geraria um maior grau de estabilidade do mercado.
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Providências a serem tomadas
Fortalecer a atuação do MF enquanto promotor da Concorrência, dando continuidade às
análises de normativos cujas matérias resvalem no aspecto da Concorrência e de regras regulatórias
incidentes sobre setores econômicos específicos, seguir participando de atividades junto a entidades
diversas com vistas ao aperfeiçoamento das práticas de promoção da eficiência econômica, livre
concorrência e regulação, bem como promover a Concorrência a partir da avaliação do impacto
concorrencial de medidas no âmbito da Política de Comércio Exterior brasileira e prosseguir
regulando e avaliando benefícios concedidos a empresas privadas pelos estados.
04A2 - Regular atividades associadas a promoções e sorteios com fins comerciais, loterias e
captação antecipada de poupança, visando à proteção da poupança popular.
Análise Situacional da Meta
Respondendo pela atribuição de “autorizar, normatizar, acompanhar, monitorar e
fiscalizar as atividades de que tratam os Decretos-Leis nº 6.259/1944 e nº 204/1967”, segundo o
disposto no Decreto nº 7.482/2011, o MF tem intensificado a sua atuação enquanto órgão regulador
das loterias no país. Em 2016, destacam-se nesse sentido a coordenação e o monitoramento dos
procedimentos e etapas associadas à viabilização da desestatização da Loteria Instantânea Exclusiva
(LOTEX), em cumprimento ao que prevê o Decreto nº 8.873, de 11 de outubro de 2016. Com vistas
a conferir conformidade à modalidade loteria instantânea, vale destacar a atuação para o ajuste do
marco legal da modalidade, consubstanciado na elaboração e publicação do Decreto nº 8.897, de 7
de novembro de 2016, que revogou o ato precário anterior (Decreto nº 99.268, de 31 de maio de
1990), que regrava esse produto lotérico no país. Ainda no âmbito da regulação de atividades
lotéricas, cumpre mencionar ações recorrentes de acompanhamento das loterias federais e estaduais,
com a realização de fiscalizações in loco de sorteios e operações e o acompanhamento da prestação
de contas destas atividades.
Já no campo da proteção à poupança popular, com a área de atuação do MF abarcando
as atividades ligadas a promoções comerciais e captação antecipada de poupança, destacam-se as
emissões de autorizações e as fiscalizações das atividades de distribuição gratuita de prêmios
promovidas por instituições financeiras, bem como a análise e a homologação de planos de sorteios
de loterias administradas pela Caixa Econômica Federal. Nesse sentido, o ano de 2016 fechou com
620 (seiscentos e vinte) eventos promocionais acompanhados, tendo sido realizadas 8 (oito)
homologações de planos de sorteios de loterias e 74 (setenta e quatro) fiscalizações in loco, sendo
empreendidas, portanto, uma média de aproximadamente 6 (seis) fiscalizações por mês. Cabe
mencionar iniciativa que visa fortalecer a atuação do MF no campo do acompanhamento de
promoções comerciais, consistindo no desenvolvimento do Sistema de Controle de Promoções
Comerciais (SCPC), recurso eletrônico voltado a agilizar a expedição de autorizações de promoções
comerciais de baixo valor.
A análise destes últimos indicadores revela a manutenção dos patamares de atuação do
MF em relação ao acompanhamento de eventos promocionais, dada a pouca variação do
quantitativo de 622 (seiscentos e vinte e dois) eventos acompanhados no ano de 2015 relativamente
aos números do período aqui considerado. Já no que diz respeito à homologação de loterias, os
resultados demonstram uma intensificação da atuação do MF no ano de 2016, quando se apurou um
número 260% maior que no ano anterior, passando de 3 (três) para as atuais 8 (oito) homologações
realizadas. Com isso, o balanço da atuação em 2016 no sentido de proteger a poupança popular, a
partir da regulação de atividades ligadas a promoções comerciais, loterias e captação antecipada de
poupança, mostra a consolidação do papel preeminente do MF enquanto entidade de controle de tais
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atividades no país, seja no exercício de fiscalizações, autorizações, homologações, monitoramentos
ou proposições e análises de atos normativos voltados a tal área.
Providências a serem tomadas
Manter e avançar nos patamares de atuação nas áreas de autorização, normatização,
acompanhamento, monitoramento e fiscalização das atividades ligadas a promoções com fins
comerciais, loterias e captação antecipada de poupança, com vistas à proteção da poupança popular.
OBJETIVO: 1099 - Ampliar a presença brasileira nas instituições e fóruns econômicos e
financeiros internacionais e ampliar os fluxos de investimento entre o Brasil e o resto do mundo.
Órgão Responsável: Ministério da Fazenda
Análise Situacional do Objetivo
Em 2016, a SAIN trabalhou para ampliar e consolidar da presença brasileira nas
instituições e fóruns econômicos e financeiros internacionais, em especial no Fundo Monetário
Internacional, G20, Banco Mundial.
No ano de 2016, foi a ratificada a Reforma de 2010 do FMI que ampliou a participação
do Brasil no Fundo. Sua quota relativa passou de 1,78% para 2,32%. Esse aumento de quotas
também se refletiu num papel mais ativo do Brasil que aderiu a iniciativa do Fundo de ampliar sua
capacidade de empréstimos por meio da assinatura de novos acordos bilaterais de empréstimos.
Nesse sentido, o Brasil, além de suas quotas e participação no NAB, assinou acordo para emprestar
ao FMI até USD 10 bilhões. Essas e outras iniciativas que o Brasil tem aderido, no espírito de
cooperação internacional que é a base desse organismo, dará maior força às posições do Brasil e
ampliará seu horizonte de atuação.
No G20, a SAIN assegurou relacionamento próximo ao Grupo, participando das
discussões no âmbito das quatro Reuniões de Ministros de Finanças e Presidentes de Banco
Centrais, das Reuniões de Representantes (Deputies), e das reuniões do Grupo de Trabalho do
Marco para o Crescimento Forte, Sustentável e Equilibrado (GT do Framework).
Além disso, a SAIN subsidiou o Presidente da República na sua participação na reunião
de Cúpula do G20 e negociou os termos da Declaração de Hangzhou. Em 2016, a SAIN participou
de quatro reuniões Ministeriais, seis reuniões de Deputies, e três reuniões do GT do Framework.
No que se refere à implantação e operacionalização do Novo Banco de
Desenvolvimento (NDB), as principais tarefas exercidas pelo Brasil durante o ano de 2016 foram:
a) pagamento da primeira e da segunda parcelas da integralização de capital, totalizando
US$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhões de dólares);
b) o exercício da presidência do Conselho de Diretores do NBD, o que possibilitou o
exercício da soberania econômica internacional e a projeção da país perante o banco;
c) acompanhamento das políticas e dos projetos em andamento; o Conselho de
Diretores do NBD aprovou 7 (sete) projetos, um dos quais brasileiro;
d) assessoramento do Secretário de Assuntos Internacionais nos processos de votação,
na aprovação de resoluções e nas reuniões do Banco.
No que se refere à implantação e operacionalização do Banco Asiático de Investimento
em Infraestrutura (BAII), em 2016, a República Federativa do Brasil trabalhou no processo de
ratificação do tratado internacional que constituiu o banco. Tal processo deverá ser concluído até 31
de dezembro de 2017.
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Além disso, o Brasil integrou grupo interino de países, em conjunto com Egito e África
do Sul, para discussão de políticas, operacionalização do banco e preservação dos interesses dos
países fundadores em potencial que ainda não haviam ratificado o tratado.
Essas ações favoreceram consensos positivos para o interesse nacional e contribuíram
para o redesenho da arquitetura financeira internacional, garantindo que as posições do País fossem
adotadas em um nível compatível com sua relevância econômica.
Quanto à proposta de ampliar os fluxos de investimento entre o Brasil e o resto do
mundo, podemos ressaltar três pontos relevantes:
O primeiro, a assinatura, em 29/04/2016, do Acordo de Aprofundamento Econômico-
Comercial Brasil-Peru, que inclui capítulo específico de Contratações Públicas. Ademais, deu-se
continuidade a negociações de compras governamentais com o Chile, com o México, com o
Mercosul e do Mercosul com a União Europeia.
O segundo, a publicação, em 28/09/2016, do Decreto nº 8.863, que estabelece o
Ombudsman de Investimentos Diretos no âmbito da CAMEX, com a atribuição de oferecer apoio a
investidores, atender consultas e buscar soluções para questionamentos vinculados a ACFIs em
vigor.
O terceiro, a assinatura do Acordo de Aprofundamento Econômico-Comercial Brasil-
Peru, que inclui capítulo específico de Investimentos nos moldes do modelo de Acordo de
Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI) brasileiro.
Ademais, concluíram-se as negociações de ACFIs com a Índia e com a Jordânia.
Metas 2016-2019
04AX - Aumentar a integração do Brasil à economia global, melhorando as condições para o
investimento internacional no País e para a internacionalização de suas empresas.
Análise Situacional da Meta
No âmbito desta Meta, destacam-se a conclusão de novas negociações de acordos
comerciais e de investimentos, bem como o avanço em outras. Ademais, houve avanços do ponto de
vista institucional interno brasileiro, em adequação aos acordos assinados.
Em 2016, as três entregas mais importantes dizem respeito a:
a) Assinatura do Acordo de Aprofundamento Econômico-Comercial Brasil-Peru, que
inclui capítulo específico de Investimentos nos moldes do modelo de Acordo de Cooperação e
Facilitação de Investimentos (ACFI) brasileiro.
Ademais, concluíram-se as negociações de ACFIs com a Índia e com a Jordânia;
b) Implementação e administração de aspectos regulatórios dos Acordos de Cooperação
e Facilitação de Investimentos: foi publicado, em 28 de setembro de 2016, o Decreto nº 8.863, que
estabelece o Ombudsman de Investimentos Diretos no âmbito da CAMEX, com a atribuição de
oferecer apoio a investidores, atender consultas e buscar soluções para questionamentos vinculados
a ACFIs em vigor; e
c) Promoção e negociação de Acordos Internacionais de Contratações Públicas com
países em desenvolvimento: foi assinado, em 29/04/2016, o Acordo de Aprofundamento
Econômico-Comercial Brasil-Peru, que inclui capítulo específico de Contratações Públicas.
Ademais, deu-se continuidade a negociações de compras governamentais com o Chile, com o
México e com o Mercosul.
Providências a serem tomadas
Meta com bom andamento.
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04R2 - Aumentar a representatividade do Brasil e a efetividade de sua participação na
governança do Fundo Monetário Internacional.
Análise Situacional da Meta
Em janeiro de 2016, seis anos após ter sido acordada, os EUA ratificaram a Reforma do
FMI de 2010 que, portanto, entrou em vigor, já que foi a última condição a ser satisfeita – a
ratificação por países que detivessem conjuntamente 85% do poder de voto total. Com a entrada em
vigor da Reforma de 2010, ocorreu um aumento das quotas nominais do Brasil de DES 4,25 bilhões
(cerca de USD 5,76 bilhões) para DES 11 bilhões (cerca de USD 15 bilhões), o que representou
uma elevação em sua quota relativa de 1,78% para 2,32%. O pagamento das quotas do Brasil, por
não envolver uma despesa fiscal/orçamentária e sim uma aplicação das reservas internacionais, foi
operacionalizado pelo Banco Central do Brasil.
Adicionalmente, a entrada em vigor da Reforma de 2010 retira o principal empecilho
para o início de outras negociações, como o da revisão da fórmula de quotas, e o da XV Revisão
Geral de Quotas. Essas negociações têm o potencial de promover novos realinhamentos das quotas
e, portanto, do poder de votos dos países no FMI e estão previstas para encerrar em 2019.
Providências a serem tomadas
Meta com bom andamento.
04R1 - Aumentar a representatividade do Brasil e a efetividade de sua participação na
governança do Grupo Banco Mundial.
Análise Situacional da Meta
No âmbito desta Meta, destacam-se os novos acordos para a reforma de governança e
voz do Grupo Banco Mundial, bem como o cumprimento de compromissos prévios, que
possibilitem o aumento da efetividade da participação brasileira na instituição.
Em 2016, as três entregas mais importantes dizem respeito a:
a) a integralização de ações referentes aos Aumentos Seletivo e Geral de Capital de
2010 do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD). O Brasil integralizou
498 ações de capital do BIRD. Assim, em 31 de dezembro de 2016, o Brasil registrava 1,93% de
participação no capital do BIRD e 1,85% de poder de voto;
b) a definição de uma fórmula dinâmica específica para o cálculo da participação
acionária do BIRD, com base no tamanho da economia e contribuições dos países ao
desenvolvimento, para subsidiar as discussões sobre aumento de capital que se sucederão até 2017;
e
c) a participação nas negociações sobre a 18ª Recomposição de Recursos da Associação
Internacional de Desenvolvimento (IDA), com o objetivo de aumentar a representatividade dos
países em desenvolvimento.
Providências a serem tomadas
O Ministério da Fazenda deverá, por meio da Comissão Interministerial de Participação em
Organismos Internacionais (CIPOI), buscar os recursos necessários para a integralização das ações
restantes do BIRD a que tem direito e o efetivo pagamento dos compromissos junto à IDA.
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04AV - Desenvolver e negociar estratégias no âmbito do G20 financeiro para aprimoramento
da coordenação macroeconômica global, regulação e supervisão do setor financeiro.
Análise Situacional da Meta
A SAIN tem a incumbência de coordenar os temas relacionados à regulação financeira,
no âmbito do G20. O Secretário de Assuntos Internacionais atua como Deputy (representante) do
Ministro da Fazenda no G20, assim como a SAIN opera a unidade técnica que trata dos assuntos do
G20 no Ministério da Fazenda.
A Cúpula do G20 de 2016, realizada na cidade de Hangzhou, China, nos dias 4 e 5 de
setembro, firmou os seguintes compromissos:
1. Fortalecer a agenda de crescimento do G20 para catalisar novas forças motoras do
crescimento; abrir novos horizontes para o desenvolvimento; liderar a transformação de nossas
economias de maneira mais inovadora e sustentável; e melhor refletir interesses compartilhados
pela geração presente e as que lhe sucederão.
2. Buscar políticas de crescimento inovadores mediante a construção de sinergias entre
políticas fiscais, monetárias e estruturais, fortalecendo a coerência entre as políticas econômica, de
trabalho, de emprego e social, assim como combinando: gerenciamento de demanda com reformas
do lado da oferta; políticas de curto prazo com políticas de médio e longo prazos; e crescimento
econômico com desenvolvimento social e proteção ambiental.
3. Intensificar o trabalho para construir uma economia mundial aberta, rejeitar o
protecionismo, promover o comércio e o investimento globais, inclusive mediante o fortalecimento
ainda maior do sistema multilateral de comércio, e assegurar amplas oportunidades por meio do
apoio público à expansão do crescimento em uma economia globalizada.
4. Trabalhar para assegurar que o crescimento econômico sirva às necessidades de
todos e que beneficie a todos os países e pessoas, inclusive e particularmente, mulheres, jovens e
grupos desfavorecidos, gerando mais emprego de qualidade, atacando as desigualdades e
erradicando a pobreza, de modo que ninguém seja deixado para trás.
Adicionalmente, a SAIN tem a incumbência de preparar a participação e acompanhar
todos os temas discutidos no âmbito do Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, em inglês). O
Secretário de Assuntos Internacionais atua como representante do Brasil junto ao FSB e tem assento
na sua Plenária. O FSB tem a finalidade de coordenar, em nível internacional, o trabalho das
autoridades financeiras nacionais e organismos internacionais de normatização, de desenvolver e
promover a implementação de medidas eficazes de regulação e outras políticas do setor financeiro.
A SAIN enviou representantes para as reuniões da Plenária de Tóquio, Japão, que
ocorreu em 30 e 31 de março, e para a de Londres, Reino Unido, que ocorreu em 17 de novembro.
Durante o ano de 2016, o FSB perseguiu os seguintes compromissos:
1. Implementar as reformas do pós-crise de forma integral, tempestiva e consistente,
mantendo-se atento para as consequências não intencionais;
2. Tratar de quaisquer vulnerabilidades novas e emergentes no sistema financeiro,
incluindo os riscos do sistema financeiro, más condutas, a redução nos serviços de correspondentes
bancários e os riscos relacionados ao clima; e
3. Promover uma infraestrutura financeira robusta, avaliando diretrizes sobre a
resiliência, recuperação e resolução das contrapartes centrais, e recomendar as melhorias
necessárias.
Providências a serem tomadas
Meta com bom andamento.