relatÓrio de gestÃo -...
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Secretaria Regional da Educação e Cultura
Direção Regional da Educação
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA MOUZINHO DA
SILVEIRA - VILA DO CORVO
RELATÓRIO DE GESTÃO
DE 1 DE JANEIRO DE 2016 A 31 DE DEZEMBRO DE 2016
Corvo, março de 2017
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Índice
1- INTRODUÇÃO ------------------------------------------------------------------------- 3
2- Caracterização e estratégia da EBSMS ---------------------------------------- 3
3- Atividades realizadas em 2016 e balanço da execução
orçamental e financeira -----------------------------------------------------------------
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4- Saldos de Gerência relativos ao FE ------------------------------------------- 13
5- Execução Orçamental
5.1. Execução das Despesas ---------------------------------------------------------
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5.2. Execução das Receitas ----------------------------------------------------------
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6-Saldos de Gerência relativos ao OE --------------------------------------------
17
7- Execução Orçamental
7.1. Execução das Despesas --------------------------------------------------------
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7.2. Execução das Receitas ---------------------------------------------------------- 19
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1- INTRODUÇÃO
Nos termos da legislação em vigor, o presente relatório pretende evidenciar,
fundamentalmente, a atividade da Escola Básica e Secundária Mouzinho da
Silveira, adiante designada por EBSMS.
O balanço apresentado reporta-se ao ano económico de 2016.
A estrutura do relatório tem a seguinte organização:
• Caracterização e estratégia da EBSMS;
• Atividades realizadas em 2016 e balanço da execução orçamental e
financeira no período compreendido entre 01 de janeiro de 2016 a dezembro de
2016.
2- Caracterização e estratégia da EBSMS
A Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira foi criada em 1998. Com a
construção desta Escola fechou-se um ciclo emblemático de expansão do sistema
educativo regional. A publicação do Decreto Regulamentar Regional nº 16/2012/A,
de 19 de junho altera a tipologia da Escola Básica Integrada Mouzinho da Silveira,
sendo que esta passou a designar-se, desde essa data: Escola Básica e
Secundária Mouzinho da Silveira (EBSMS).
Com esta alteração deu-se, finalmente, oportunidade às crianças de toda a
Região de poderem frequentar a escolaridade obrigatória nas suas respetivas
ilhas, junto das suas famílias.
Desde o ano letivo de 2013/2014 que a escola tem como oferta educativa o
ensino secundário, sendo oferecidos dois cursos: Línguas e Humanidades e
Ciências e Tecnologias. Esta melhoria permitirá, a um grupo importante de jovens,
adquirir a escolaridade necessária sem terem de abandonar a sua ilha e as suas
famílias.
Para além destes dados o funcionamento da escola permitiu a criação de 30
empregos diretos (24 docentes e 6 não docentes) e a projeção local de um
orçamento considerável para a escala da ilha.
Por outro lado, a distância e o isolamento geográfico da Escola motivaram que
os sucessivos órgãos de administração da escola apostassem na inovação e nas
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enormes possibilidades de formação e de acesso à informação que as novas
tecnologias informáticas permitem.
Durante os últimos anos temos tentado estabelecer uma liderança de
proximidade, atenta aos pormenores e solidária nos trabalhos que é necessário
desenvolver. Partilhar os esforços e os problemas de toda a comunidade escolar e
tentar estar na primeira linha do esforço em prol do coletivo. É uma liderança que
consideramos continuar a afirmar-se pelo exemplo.
Possuímos uma estratégia que aposta, sobretudo, na inovação tecnológica, na
proteção ambiental, na formação cívica e no sucesso educativo global. Num local
em que, pelo efeito da limitação das acessibilidades e da dimensão demográfica
residual, se pode falar, com toda a propriedade, de ultraperiferia, a Internet (e
outras formas de mobilidade) é a resposta milagrosa da tecnologia do século XXI.
Os grandes documentos estratégicos da Escola refletem essa prioridade,
assim como o essencial do esforço orçamental que pode ser projetado nessa área.
O nosso Projeto Educativo está pensado tendo em vista a realização de
trabalhos interdisciplinares, projetados para mobilizar, de facto, professores e
alunos para o trabalho colaborativo com recurso às TIC.
Defendemos que os alunos deverão ser capazes de utilizar as Tecnologias
da Informação e Comunicação de forma eficaz para criar documentos, localizar e
selecionar informação, colaborar com grupos à distância e produzir apresentações
dinâmicas.
Na mesma linha de análise se deve interpretar a manutenção de parcerias
com outras escolas europeias, ao longo de um período ininterrupto de 12 anos,
com inovadoras e interativas sessões letivas conjuntas. O mesmo se poderá
afirmar da opção continuada – desde há já 14 anos – do ensino da língua inglesa
no 1.º Ciclo e o desempenho da escola ao nível ambiental, reconhecido através da
atribuição do galardão Bandeira-Verde, desde há oito anos, pela Associação
Bandeira Azul da Europa.
A estratégia é clara e persistente ao longo do tempo.
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Organograma Funcional
Os responsáveis pelos órgãos de gestão da EBIMS, até julho de 2011, foram
os seguintes:
5 Representantes
5 Representantes 1- Aluno 1- Membro do pessoal não docente 2- Representantes dos encarregados de
educação
1- Representante da Autarquia
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Constituição dos órgãos de escola
Assembleia de Escola:
o Presidente da Assembleia de Escola: Anabela Santos
o Vice-presidente: Fedra Machado
o Secretária da Assembleia: Joana Brízido
Conselho Executivo:
o Presidente do Conselho Executivo: Deolinda Rosa Machado Vieira Estêvão
o 2 Vice-presidentes do Conselho Executivo: Susana Silva e Fedra Machado
o Conselho Administrativo:
o Presidente do Conselho Administrativo: Deolinda Rosa Machado Vieira
Estêvão
o Vice - Presidente do Conselho Administrativo: Susana Silva
o Secretária: Marta Sofia Lopes Cardoso Leitão
3- Atividades realizadas em 2016 e balanço da execução orçamental e
financeira
Sendo a prática central de uma instituição de ensino a procura do sucesso
educativo começamos, justamente, pela análise dos resultados alcançados pelos
nossos alunos.
Na área central da prática letiva e dos resultados escolares, a análise dos
diversos elementos estatísticos e dos relatórios permite verificar que os resultados
são globalmente positivos, pois alcançámos um taxa global de 90% de sucesso
escolar.
Taxa de sucesso/insucesso Ciclos de ensino Nº de alunos retenções % insucesso % sucesso
1º 16 1 6,25 93,75
2º 10 1 1 99
3º 13 1 7,6 92,4
Sec. 10 2 20 80
Total 49 5 10,20 89,79
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Análise comparativa
Ano letivo de 2014/2015 Ano letivo de 2015/2016
Ciclos de ensino
Nº de alunos
Nº de retenções
%insucesso
Nº de alunos
Nº de retenções
% insucesso
1º 12 0 0 16 1 6,25
2º 9 0 0 10 1 1
3º 17 1 5,8 13 1 7,6
Sec. 5 0 0 10 2 20
Total 43 1 2,3 49 5 10,20
Avaliação Externa do 9º ano
De igual forma registámos 0% de abandono escolar em todos os níveis de
ensino.
Uma das nossas metas no ano transato era melhorar os resultados dos
alunos. A nossa missão como instituição de ensino é apresentar resultados de
sucesso, ainda para mais atendendo ao reduzido número de alunos por turma. No
que concerne à oferta educativa de escola, no ano letivo transato possibilitámos a
frequência dos alunos do ensino básico em atividades extracurriculares. Foram
dinamizados 3 clubes escolares: o clube do ambiente, o clube de música e dança
tradicional do Corvo e o clube de leitura. Para além destes 3 clubes os alunos
frequentaram, também, as atividades desportivas escolares e os alunos do 1º ciclo
beneficiaram de atividades de promoção física e desportiva. A adesão dos alunos
foi grande e a qualidade das atividades desenvolvidas estão bem patentes nas
atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo, as quais foram apresentadas nas
várias festas que promovemos na escola: festa de Natal e do Carnaval. Iremos
continuar a investir neste tipo de atividades.
Relativamente ao cumprimento do Plano Anual de Atividades, verifica-se que
os seus objetivos foram, em grande parte, atingidos.
2014/2015 2015/2016
Português Matemática Português Matemática
CFP CFP CFP CFP
% % % %
Média da Escola 57,8 51,2 56,3 24,6
Média Regional 53 37,5 51,52% 37,38%
Média Nacional 58 48 57 47
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O portfólio de evidências mostra, à saciedade, que as mesmas tiveram um
grande impacto na comunidade educativa. A sua natureza inovadora e cívica
permitiu que, algumas delas, tivessem mesmo um forte impacto comunitário.
A visão geral com que se fica após a análise do Plano Anual de Atividades, é
a de uma escola profundamente envolvida, na preservação ambiental, na educação
cívica, na defesa do património local e – o mais importante de tudo – na melhoria
da nossa ação no âmbito do processo de ensino/aprendizagem.
Outro aspeto a destacar, relaciona-se com a coerência das atividades que
realizámos em relação ao nosso Projeto Educativo. Temos uma estratégia bem
delineada – inovação, cidadania, integração comunitária e ambiente – que, no
essencial do seu carácter estratégico, o nosso planeamento respeitou.
Cabe, ainda, destacar que a execução orçamental – com maior ou menor
dificuldade – teve a capacidade de assegurar o vasto conjunto de meios
necessários para concretizar a realização das ações planeadas e, em simultâneo,
garantir o cumprimento de todas as obrigações que resultam do mero
funcionamento quotidiano da nossa instituição.
Ao nível das instalações foram feitas as obras de construção das novas
salas de aula e da sala de convívio dos alunos. Foi também efetuada a pintura
exterior da escola.
No laboratório foi instalada uma hotte, equipamento necessário para a
realização de experiências em condições de segurança.
Foi, também, feito um grande investimento na substituição de toda a
tubagem da água da escola.
Um outro investimento realizado foi a pintura interior das salas de aula, do
piso inferir e do piso superior, e a pintura da sala de professores. Realizámos,
também, algumas aquisições em equipamentos informáticos (2 computadores
portáteis) e, também, foi feito um investimento na área de lazer da sala de
professores (aquisição de uma máquina de lavar loiça, de canecas em inox e de um
armário). Na área do bar foi adquirida uma arca frigorifica e foi, igualmente,
adquirido um aspirador.
Para além destas aquisições foram garantidas todas as reparações de
equipamentos, nomeadamente das máquinas fotocopiadoras. Foram, igualmente,
asseguradas todas as obras de manutenção e conservação da escola. Refira-se
que foi aplicada tijoleira na sala de convívio dos alunos, pois o piso anterior era de
cimento.
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Outra área a destacar, foi o esforço que foi realizado na formação.
Nesta área foi garantida a frequência de várias sessões formativas às
docentes do 1º ciclo no âmbito do projeto de formação e acompanhamento dos
docentes do 1º ciclo. Foi, igualmente proporcionada formação ao PROFDA e a
docente de matemática e ciências frequentou a oficina de formação de matemática.
Duas docentes frequentaram, também, a formação no âmbito da área não curricular
de História, Geografia e Cultura dos Açores a ser lecionada no presente ano letivo.
Foram, igualmente, realizadas várias sessões de partilha de conhecimentos
na área das TIC dinamizadas e propostas por um docente do grupo de
recrutamento 500 (sistema operativo Microsoft Windows, pacote de aplicações
Google Apps for Education e grelha de cálculo excel).
Na área das novas tecnologias e metodologias a nossa visão estratégica é
que esta é uma área essencial para modernizar as nossas práticas, pois constitui
uma extraordinária oportunidade para superar as limitações decorrentes do nosso
isolamento geográfico.
Estabelecemos, ainda, desde há vários anos, como uma das nossas
prioridades a estabilidade e a segurança dos nossos alunos.
Mantivemos a tutoria como uma vertente mais associada à promoção do
sucesso dos alunos e reforço das suas aprendizagens, mais concretamente junto
dos alunos que beneficiam do regime educativo especial e, ou, que demonstram
dificuldades de aprendizagem.
Quanto à estabilidade e bom funcionamento da escola, exerceremos uma
ação orientadora e disciplinar numa perspetiva de total envolvimento da
comunidade escolar, através da consciencialização de que a escola é de todos e de
que tais ações só resultarão com base no empenho e envolvimento de todos –
professores, alunos e funcionários.
Também com o intuito de proporcionar o sucesso educativo dos
nossos alunos implementámos um crédito horário, aprovado pela DRE, a
Português e a Matemática em todas as turmas do segundo e terceiro ciclos. Este
crédito horário, de um tempo semanal de 45m, nestas áreas curriculares, visou
essencialmente prestar apoio educativo a todos os alunos consoante o seu nível de
dificuldades. Implementámos, ainda, no que concerne aos apoios educativos
as salas de estudo em horário pós letivo. Avaliamos de forma positiva estes
apoios, pois melhorámos os níveis de sucesso educativo dos nossos alunos.
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No âmbito das relações com a comunidade educativa – com particular
incidência para os encarregados de educação – foi realizado um persistente
esforço no sentido de assegurar a continuidade de uma ação que se tem pautado
sempre por uma grande abertura e colaboração. Este ano não foi exceção. O
conselho executivo apoiou – sempre – as atividades para as quais foi solicitada a
sua colaboração e, ao mesmo tempo, promoveu um grande número de ações de
projeção comunitária, nomeadamente na área do ambiente, do desporto, da cultura
e da defesa do património local.
Na área orçamental mantiveram-se aquelas que têm sido, ao longo dos
últimos anos, as grandes linhas de orientação estratégica: equilíbrio e credibilidade.
A escola não tem dívidas a fornecedores, não assumiu dívidas para anos
subsequentes, não desequilibrou a afetação dos recursos e cumpriu,
religiosamente, as obrigações que assumidas perante terceiros.
A situação orçamental da nossa escola continua, assim, a caracterizar-se
pelo equilíbrio e pela moderação na despesa.
O conselho executivo comprometeu-se a manter as despesas de
funcionamento baixas, preservar o património móvel e imóvel e responder, na
medida em que fosse possível, às diferentes solicitações dos nossos serviços, dos
docentes, dos não docentes, dos alunos e da restante comunidade educativa.
Neste campo também podemos concluir que conseguimos alcançar as nossas
metas.
Na área de projeto, merece um especial destaque a nossa participação em
projetos de cooperação europeia. Desde 2004 que desenvolvemos projetos de
parceria europeus. Apostamos nestes projetos pois sentimos que é necessário por
em prática as orientações políticas internacionais ao nível da educação,
nomeadamente a futura estratégia para a «EU 2020» que assenta na transição
para a economia e sociedade baseadas no conhecimento e fomenta a
competitividade e a inovação.
O Parlamento Europeu propõe, no âmbito duma futura estratégia para a
Europa 2020, aquilo que deverá constituir um desafio de futuro à inovação
educacional: “Para melhorar as competências é necessário adotar uma abordagem
global para a reforma curricular. Organizar os conteúdos da aprendizagem de cada
disciplina e ensinar diferentes competências de forma explícita. Dever-se-ão utilizar
novas abordagens pedagógicas e didáticas, de formação de professores, alunos e
de outros interessados. As escolas deverão promover a saúde e o bem-estar dos
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seus alunos, bem como uma cidadania ativa (incluindo o contexto europeu) e
incentivar os alunos e professores a serem inovadores e criativos.” in, Documento
de trabalho dos Serviços da Comissão – consulta sobre a futura estratégia «EU
2020».
No ano letivo de 2015/16 recebemos na escola 3 estudantes Erasmus
provenientes da Universidade Liepaj na Letónia e do Instituto Thomas More na
Bélgica.
No próximo ano, a escola continuará envolvida em projetos europeus,
Erasmus +, pois estamos, neste momento, a encetar contatos para a formalização
de novas candidaturas.
Estas parcerias têm-nos permitido uma constante atualização de processos
e a comparação de modelos organizacionais.
No âmbito do Projeto Eco-Escolas e, em reconhecimento do trabalho
desenvolvido em prol do ambiente a nossa escola foi galardoada, pela oitava vez
consecutiva, com a Bandeira Verde 2015. A dinamização de atividades ambientais
continuará a ser, também, uma das nossas prioridades.
Tivemos também um bom desempenho na concretização das atividades que
são tradição na nossa escola, nomeadamente a festa de Natal, a do Carnaval e a
feira do livro. Pretendemos manter e apoiar estas atividades culturais e outras que
o PAA venha a sugerir.
Na área da comunicação interna e externa e do trabalho colaborativo
lançámos, há oito anos, um projeto inovador: a plataforma moodle. Este projeto tem
como objetivos principais a partilha de materiais e de conhecimentos, a preparação
de atividades e aulas dinâmicas e inovadoras atendendo aos recursos de que
dispomos, divulgar globalmente as atividades que desenvolvemos e organizar uma
base de dados para partilha de materiais e recursos educativos. Com este projeto
abrimos o caminho para uma nova forma de trabalho colaborativo.
O presente ano representa um enorme desafio. É necessário recuperar os
100% de sucesso educativo e melhorar os resultados globais dos nossos alunos.
Finalmente, é necessário continuar com este novo ciclo de projeto na escola.
Pretendemos desenvolver ações que nos permitam fazer desta escola, e dos
nossos alunos, uma referência tanto a nível Regional como Nacional. As ações
imediatas que pretendemos desenvolver foram apontadas ao longo da análise que
fizemos neste relatório, no entanto gostaríamos de destacar outras que
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consideramos muito importantes para os nossos alunos e comunidade educativa
em geral.
Pretendemos dar continuidade ao processo de modernização da escola,
instalando o sistema tecnológico necessário para implementar o trabalho em rede e
melhorar a acessibilidade e qualidade da Internet.
Ao nível da diversificação curricular pretendemos continuar com os clubes
escolares, manter as tutorias, para apoiar os alunos com dificuldades de
aprendizagem e articular, de forma transversal ao currículo, o ensino das TIC.
Na medida em que a atualização é uma necessidade constante
participaremos, sempre que possível, em eventos de inovação pedagógica que
possibilitem não só divulgar como recolher e atualizar informação.
Damos muita importância ao bom ambiente de trabalho por isso tudo
faremos para que nesta escola tal seja uma constante. O nosso objetivo é
humanizar as relações criando um ambiente de diálogo, cooperação e partilha.
Pretendemos envolver toda a comunidade educativa no planeamento e
execução das atividades da escola e dinamizar projetos de âmbito cultural
envolvendo a comunidade educativa.
Ao nível das instalações físicas iremos continuar com as ações necessárias
para a preservação do edifico escolar.
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4- Saldos de Gerência relativos ao FE
A conta de gerência relativa a 31 de dezembro de 2016 apresentou um valor
global de 49.132,80 € e sintetiza-se no seguinte quadro de fluxos:
1. Saldo da gerência anterior:
De dotações orçamentais (OE)
2 885,57
De receitas próprias Na posse do serviço
639,25
Na posse do tesouro De operações de tesouraria
3 524,82
2. Recebimentos na gerência: De dotações orçamentais (OE)
36 692,08
De receitas próprias
3 697,01
De operações de tesouraria
5 218,89
45 607,98
TOTAL 49 132,80
3. Pagamentos na gerência: De dotações orçamentais (OE)
39 033,40
De receitas próprias
4 276,24
De operações de tesouraria
5 148,95
48 458,59
4. Saldo para a gerência seguinte (1+ 2 - 3): De dotações orçamentais (OE)
544,25
De receitas próprias
60,02
De operações de tesouraria
69,94
674,21
TOTAL 49 132,80
Em 31 de dezembro de 2016, o saldo da execução orçamental foi de 674,21
€ (3.524,82 € em 2015), sendo constituído por 544,25 € (2.885,57 € em 2015) de
dotações orçamentais OE, por 60,02 € (639,25 € em 2015) de receitas próprias e
por 69,04 € (sem saldo em 2015) de operações de tesouraria.
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5- Execução Orçamental
5.1. Execução das Despesas
Na presente gerência a despesa executada no orçamento ordinário do FE da
EBS Mouzinho da Silveira totalizou 43.309,64 €, enquanto a despesa corrigida
totalizou 48.157,00€, traduzindo-se num grau de execução orçamental de 89,93%.
(GRÁFICO 1).
GRÁFICO -1 – DESPESA EXECUTADA VS DESPESA CORRIGIDA
As despesas correntes representaram 88,16% da despesa corrigida e
obtiveram uma execução orçamental de 88,63%. As despesas de capital
representaram 11,84% da despesa corrigida e obtiveram uma execução orçamental
de 99,66% (GRÁFICO 1).
Considerando as despesas corrigidas por agrupamento, constatou-se que
houve mais preponderância das despesas com aquisição de bens e serviços
(67,46%) (GRÁFICO 2)
GRÁFICO 2 – DESPESA CORRIGIDA
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Quando analisada por agrupamento, a despesa executada apresentou
diferentes graus de execução orçamental: 99,99% para as despesas com o
pessoal; 88,29% para as despesas com aquisição de bens e serviços; 89,46% para
as despesas com transferências correntes; e de 99,66% para as despesas com a
aquisição de bens de capital (GRÁFICO 3).
GRÁFICO -3 – DESPESA EXECUTADA POR AGRUPAMENTO
5.2. Execução das Receitas
Na presente gerência a receita executada no orçamento ordinário do FE da
EBS Mouzinho da Silveira totalizou 43.913,91 €, enquanto a receita corrigida
totalizou 48.157,00 €, representando um grau de execução orçamental de
91,19%.(GRÁFICO 4).
GRÁFICO 4 – RECEITA CORRENTE VS RECEITA DE CAPITAL
As receitas correntes representaram 24,36% da receita corrigida e obtiveram
uma execução orçamental de 75,42%. As receitas de capital representaram 75,64%
da receita corrigida e obtiveram uma execução orçamental de 96,27% (Gráfico 4)
16
Considerando as receitas corrigidas por capítulo, constata-se que houve uma
maior preponderância das receitas provenientes de transferências de capital
(68,32%) (Gráfico 5)
Gráfico 5- RECEITA CORRIGIDA POR CAPITULO
Considerando a receita executada por capítulo, verificaram-se graus de
execução orçamental de: 100,00% para as receitas provenientes de transferências
correntes; 56,88% para as receitas provenientes de venda de bens e serviços
correntes; 95,87% para as receitas provenientes de transferências de capital; e
99,94% para as receitas provenientes de saldo da gerência anterior. Não houve
execução no capítulo das receitas provenientes de taxas, multas e outras
penalidades (Gráfico 6)
Gráfico 6 - EXECUÇÃO DAS RECEITAS POR CAPITULO
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6- Saldos de Gerência relativos ao OE
A conta de gerência relativa a 31 de dezembro de 2016 apresentou um valor
global de 890.632,45 € e sintetiza-se no seguinte quadro de fluxos:
1. Saldo da gerência anterior:
De dotações orçamentais (OE) 1 473,58
De receitas próprias De operações de tesouraria
1 473,58
2. Recebimentos na gerência: De dotações orçamentais (OE) 731 305,31
De receitas próprias De operações de tesouraria 157 853,56
889 158,87
TOTAL 890 632,45
3. Pagamentos na gerência: De dotações orçamentais (OE) 731 189,75
De receitas próprias Importâncias entregues ao Estado - Dotações da gerência anterior 1 484,87
De operações de tesouraria 157 853,56
890 528,18
4. Saldo para a gerência seguinte (1+ 2 - 3): De dotações orçamentais (OE) 104,27
De receitas próprias De operações de tesouraria
104,27
TOTAL 890 632,45
Em 31 de dezembro de 2016, o saldo da execução orçamental foi de 104,27
€ (1.473,58 € em 2015), sendo constituído apenas por dotações orçamentais (OE).
18
7- Execução Orçamental
7.1. Execução das Despesas
Na presente gerência a despesa executada no orçamento ordinário da EBS
Mouzinho da Silveira totalizou 731.189,75 € enquanto a despesa corrigida totalizou
733.851,00 €, traduzindo-se num grau de execução orçamental de 99,64%. As
despesas são compostas apenas por despesas correntes (GRÁFICO 7).
GRÁFICO 7 – DESPESA EXECUTADA VS DESPESA CORRIGIDA
Considerando as despesas corrigidas por agrupamento, constatou-se que
houve mais preponderância das despesas com o pessoal (95,87%) ( GRÁFICO 8 ).
GRÁFICO 8 – DESPESA CORRIGIDA
Quando analisada por agrupamento, a despesa executada apresentou
diferentes graus de execução orçamental: 99,98% para as despesas com o
pessoal; 91,57% para as despesas com aquisição de bens e serviços e 98,56%
para as despesas com outras despesas correntes (GRÁFICO 9).
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GRÀFICO 9 – DESPESA EXECUTADA POR AGRUPAMENTO
7.2. Execução das Receitas
Na presente gerência a receita executada no orçamento ordinário da EBS
Mouzinho da Silveira totalizou 731.305,31 €, enquanto a receita corrigida totalizou
733.851,00 €, representando um grau de execução orçamental de 99,65%. As
receitas são compostas apenas pelo capítulo de transferências correntes
(GRÁFICO 10)
Gráfico 10- RECEITA CORRENTE VS RECEITA DE CAPITAL
Vila do Corvo, 30 de março de 2017
A presidente do conselho administrativo
(Deolinda Estêvão)