relatÓrio de gestÃo exercÍcio de 2015 prestaÇÃo de
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PODER EXECUTIVO
SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
RELATÓRIO DE GESTÃO
EXERCÍCIO DE 2015
PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL
MAIO 2016
PODER EXECUTIVO
SECRETARIA DE PORTOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIA ANUAL
SALVADOR ILHÉUS ARATU
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015
MAIO 2016
1.3 LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
RG - Relatório de Gestão
CGU - Controladoria Geral da União
CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas
CISET - Secretaria de Controle Interno
CODEBA - Companhia das Docas do Estado da Bahia
ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários
AGO -Assembléia Geral Ordinária
DEST - Departamento de Coordenação e Governanças das Empresas Estatais
EBITDA - Lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização
ISPS CODE - Código Internacional para proteção de Navios e Instalações Portuárias
LOA - Lei Orçamentária Anual
REFIS - Programa de Recuperação Fiscal
FUNDAF - Fundo Especial de Desenv. e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização
SECEX - Secretaria de Controle Externo
SRFB - Secretaria da Receita Federal do Brasil
SEP/PR - Secretaria de Portos da Presidência da República
SIASG - Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais
SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
SICONV - Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse
SIORG - Sistema de Informações Organizacionais do Governo
RAP - Restos a Pagar
IPCA - Índice de Preço ao Consumidor
PDG - Programa de Dispêndios Globais
TCU - Tribunal de Contas da União
TI - Tecnologia da Informação
UJ - Unidade Jurisdicionada
DPR - Diretor Presidente
DIP - Diretoria de Infraestrutura e Gestão Portuária
DCD - Diretoria de Gestão Comercial e de Desenvolvimento
DAF - Diretoria de Gestão Administrativa e Financeira
CFI - Conselho Fiscal
CONSAD - Conselho de Administração
GAI - Gerência de Auditoria Interna
GAE - Gerência de Assuntos Estratégicos
GPR-Gabinete da Presidência
GJU - Gerência Jurídica
ASCON - Assessoria de Comunicação
GDN - Gerência de Desenvolvimento de Negócios
GAD - Gerência de Gestão Administrativa
GRF - Gerência de Gestão de Recursos Financeiros
GIE - Gerência de Infraestrutura
GERSAL - Gerência de Gestão Portuária de Salvador
GERART - Gerência de Gestão Portuária de Aratu-Candeias
GERPIL - Gerência de Gestão Portuária de Ilhéus
TECON - Terminal de Contêiner
GSAL - Guarda Portuária do Porto de Salvador
GART - Guarda Portuária do Porto de Aratu-Candeias
GPIL - Guarda Portuária do Porto de Ilhéus
UPC - Unidade de Prestadora de Contas
1.4LISTA DE TABELAS E QUADROS
TABELAS
Identificação da UPC
Composição Acionária do Capital Social
Estrutura do Pessoal da UPC
Detalhamento da Estrutura dos Cargos de Comissão e Função Gratificada
Demonstrativo das Despesas com Pessoal
Contratação de Pessoal de Apoio e Estagiários
Gestão do Patrimônio Imobiliário
Deliberação e Determinações do TCU
QUADROS Desempenho Financeiro
Desempenho Operacional
Remuneração dos membros dos colegiados
Síntese da remuneração dos administradores
Detalhamento dos itens da remuneração variável dos administradores
Movimentação de cargas nos portos
GRÁFICOS
Evolução da Movimentação de Cargas nos Portos
1.5 LISTA DE ANEXOS E APÊNDICES
Parecer da Auditoria Interna
Parecer do Colegiado Conselho de Administração
Parecer do Colegiado do Conselho Fiscal
Parecer da Auditoria Independente
Deliberação da Diretoria Executiva
Ata da Assembleia Geral Ordinária
Balanço Patrimonial e Notas Explicativas
1.6 SUMÁRIO
CONTEÚDO DO RELATÓRIO DE GESTÃO, CONFORME O ANEXO ÚNICO DA
PORTARIA TCU 321/2015
NIVEIS DE DETALHAMENTOA DAS SEÇÕES
Sistema e-Contas
ITENS 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 19
ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE GESTÃO
ITEM 1 DO SISTEMA e-CONTAS
ELEMENTOS PRE-TEXTUAIS
ITEM 2DO SISTEMA e-CONTAS APRESENTAÇÃO
ITEM 3 DO SISTEMA e-CONTAS
VISÃO GERAL DA UNIDADE DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
ITEM 4 DO SISTEMA e-CONTAS
PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E
OPERACIONAL
ITEM 5 DO SISTEMA e-CONTAS
GOVERNANÇA
ITEM 6 DO SISTEMA e-CONTAS
RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
ITEM 7 DO SISTEMA e-CONTAS
DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
ITEM 8 DO SISTEMA e-CONTAS
ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO
ITEM 9 DO SISTEMA e-CONTAS
CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ORGÃOS DE CONTROLE
ITEM 10 DO SISTEMA e-CONTAS
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES DA UPC
ITEM 11 DO SISTEMA e-CONTAS
ANEXOS E APÊNDICES
ITENS 12,13 E 19 DO SISTEMA e-CONTAS
RELATÓRIOS E PARECERES DOS COLEGIADOS
Deliberações Diretoria Executiva e Conselho de Administração
Parecer do Conselho Fiscal
Ata da Assembleia Geral Ordinária
Parecer da Auditoria Independente
Balanço Patrimonial e Notas Explicativas
CONTEÚDO DO RELATÓRIO DE GESTÃO E-contas
1 - ELEMENTOSPRE-TEXTUAIS
Capa – Folha de rosto – Lista de siglas e abreviações – Lista de tabelas, quadros, gráficos e figuras –
Lista de anexos e apêndice – Sumário.
2 - APRESENTAÇÃO
3 – VISÃO GERAL DA UNIDADE DE PRESTAÇÃO DE CONTAS
Finalidade e competência – Normas e regulamento de criação, Ambiente de atuação – Organograma –
Macroprocessos finalísticos – Composição acionária do capital social – Participação em outras
sociedades – Principais eventos societários.
4 - PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E
OPERACIONAL
Planejamento Organizacional – Descrição sintética dos objetivos do exercício – Estágio de
implementação do Planejamento Estratégico – Vinculação dos planos da unidade com as competências
institucionais e outros planos – Formas e instrumento de monitoramento da execução e resultados dos
planos – Desempenho Orçamentário – Informações sobre execução das despesas – Desempenho
Operacional – Apresentação e análise de indicadores de desempenho.
5 -GOVERNANÇA
Descrição das estruturas de governança – Informações sobre os dirigentes e colegiados – Política de
designação de representantes nas assembleias e nos colegiados da controlada – Atuação na anuidade de
auditoria interna – Atividade de correição e apuração de ilícitos administrativos – Gestão de riscos e
controles internos – Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados –
Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada – Política de participação dos
empregados e administradores nos resultados da entidade – Participação acionária de membros de
colegiados da entidade.
6 - RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
Canais de acesso do cidadão – Mecanismo de transparência das informações relevantes sobre a atuação
da unidade.
7 - DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
Desempenho financeiro no exercício – Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade -
Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 6.404/76 e notas explicativas.
8 - ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO
Gestão de pessoas – Estrutura de pessoal da unidade - Demonstrativo das despesas com pessoal – Gestão
de riscos relacionados ao pessoal - Contratação de pessoal de apoio e estagiários - Entidades fechadas
de previdência complementar patrocinadas - Gestão do patrimônio e infraestrutura - Gestão do
patrimônio imobiliário da União - Gestão da tecnologia da informação - Principais sistemas de
informações - Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia de Informação e sobre o
Plano Diretor de Tecnologia de Informação - Gestão ambiental e sustentabilidade - Adoções de
sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e contratação de serviços ou obras
9 - CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DE ORGÃOS DE CONTROLE
Tratamento de determinações e recomendações do TCU – Tratamento de recomendações do Órgão do
Controle Interno – Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário –
Demonstração da conformidade do cronograma de pagamento de obrigações com o disposto no
Artigo5º da Lei 8666/93 – Informações sobre ações de patrocínio.
10 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES DA UPC
2 - APRESENTAÇÃO
O Relatório de Gestão Exercício 2015 foi organizado de forma atender às especificações da Portaria
TCU 321 de 30 de novembro de 2015 e Decisão Normativa - TCU nºs 146/2015, 147/2015 e Instrução
Normativa TCU 63/2010 e TCU 72/2013 e ao SISTEMA e- CONTAS.
Na tabela abaixo foram incluídas informações constantes dos Itens Listados no Anexo Único da Portaria
TCU 321/2015, apenas as relacionadas ao Sistema e-Contas de acordo com a natureza jurídica da UPC.
Os demais itens da Portaria em referência não constam no presente RG, ou por não se aplicarem à
Unidade de Prestação de Contas ou por não terem ocorridos dados no presente exercício.
NATUREZA JURÍDICA DA UPC Subitens constantes da Portaria TCU 321/2015 Sistema e-CONTAS
COMPANHIA DAS DOCAS DO
ESTADO DA BAHIA
Empresa pública, Sociedade de
Economia Mista.
1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 2 3 3.1
3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10 4
4.1 4.1.1 4.1.2 4.1.3 4.1.4 4.2 4.3 4.3.
4 4.4 4.14
5 5.1 5.2 5.3 5.4 5.7 5.8 5.9 5.10 5.11
5.13 5.14 6 6.1 6.2 6.4 7 7.1 7.4 7.12
8 8.1 8.1.1 8.1.2 8.1.3 8.1.8 8.1.10 8.2 8.2.3 8.3
8.3.1 8.3.2 8.4 8.4.1 9 9.1 9.2 9.3 9.9 9.10
9.13 9.14 10 11 12 13
Introdução
O ano de 2014 foi histórico. O Complexo Portuário da Bahia, formado pelos portos públicos de Aratu-
Candeias, Salvador e Ilhéus e os Terminais de Uso Privado (TUPs), localizados na Baía de Todos os
Santos, alcançou o recorde de 40 milhões de toneladas movimentadas. Além dessa marca, a CODEBA
registrou faturamento de R$ 124,3 milhões, com lucro líquido de R$ 15,2 milhões, também aí, o melhor
desempenho da história.
O resultado foi consequência de um trabalho iniciado em 2009, com vistas à reestruturação da empresa,
recuperando a sua viabilidade econômica e a sua capacidade de gerenciamento da política portuária na
Bahia. Com a casa arrumada foi possível superar consecutivamente recordes operacionais e financeiros
em 2012, 2013 e 2014.Entretanto, já nos dois últimos meses do exercício de 2014, o cenário econômico
sinalizava para uma realidade completamente adversa para 2015. Contingências do desaquecimento da
economia nacional e internacional indicavam um ano de dificuldades para o Brasil, com drástica redução
dos seus indicadores, o que infelizmente, acabou se confirmando.
Conscientes das dificuldades e da sua responsabilidade como condutora da política portuária na Bahia,
a CODEBA definiu uma estratégia comercial ainda mais agressiva, buscando alternativas para
compensar cargas que, possivelmente, diante do novo cenário econômico, teriam seu fluxo reduzido ou
mesmo suspensas nos portos baianos.
Ao mesmo tempo em que a empresa adotou essa linha de atuação nos três portos públicos, buscou-se
estimular os operadores privados a também procurarem alternativas compensatórias para manterem o
ritmo das suas operações. Deu certo, e, em termos globais, ao invés da esperada drástica redução da sua
movimentação de cargas, o Complexo Portuário da Bahia ampliou em 0,6% o recorde de 2014. Diante
da pequena diferença entre os dois exercícios pode-se afirmar que nos dois anos, os portos baianos
repetiram o mesmo desempenho. Mas, é importante valorizar esse aparente “pequeno” percentual, diante
dos obstáculos enfrentados em meio a um cenário tão adverso. Por isso a CODEBA faz questão de
registrar esse novo recorde conquistado em 2015, que não representa um fato isolado, mas o
entendimento de que a Bahia não se deixa vencer pelo pessimismo.
No total do presente exercício o Complexo formado pelos portos públicos administrados pela CODEBA
e os terminais de uso privado (TUPs) movimentaram 40 milhões 227 mil toneladas, estabelecendo assim
novo recorde, ao superar a marca de 2014, seguindo a estratégia de buscar alternativas para compensar
a perda de determinadas cargas, por outros tipos de produtos e dessa forma sustentar o nível operacional
dos três últimos anos.
A retração na movimentação de carga nos portos públicos, que já vinha sendo prevista desde o início do ano, se
confirmou no final do exercício, apresentando recuo na ordem de 5,8%, quando as projeções iniciais indicavam algo
em torno de 8 a 10% negativos. A retração teve sua razão de ser, e foi decorrente por dois fatores básicos: primeiro,
o desaquecimento da economia em nível nacional e global, atingido de certa forma o setor produtivo do estado;
segundo, a suspensão das operações com os resíduos de petróleo causando impacto adverso no resultado da
movimentação de carga no Porto de Aratu-Candeias.
Alinhados, contudo, com as políticas e definições do Governo Federal, através da SEP e do Governo do
Estado da Bahia a empresa vai continuar sempre otimista, certa de que a união de esforços do Poder
Público e a iniciativa privada é o caminho para vencer qualquer obstáculo ao crescimento econômico e
desenvolvimento social.
Em nível financeiro a CODEBA encerrou o exercício de 2015 somando uma receita bruta de R$ 145,2 milhões,
um recorde histórico, das quais R$ 130,6 milhões foram oriundos dos serviços de exploração e administração dos
portos, incluindo as receitas de aplicações financeiras; as demais, R$ 14.6 milhões, de arrendamentos e alugueis
de áreas. As receitas com exploração e administração registraram um aumento na ordem de 10,8% em relação a
2014, enquanto que as receitas com alugueis e arrendamentos evoluíram em 6,8% por conta dos reajustes previstos
nos contratos com base nos índices oficiais do IGPM e IGP-DI. Abatidas as saídas e deduções, o lucro bruto da
empresa totalizou R$ 15,4 milhões. Dois motivos foram fundamentais para o resultado no exercício: o reajuste na
tabela da tarifa portuária em 20% a partir de maio e o considerável aumento da receita de armazenagem registrada
no Porto de Ilhéus.
O resultado do exercício vai permitir uma cota aos empregados de R$ 1,1 milhão um pouco maior da distribuída
no ano anterior, a título de participação dos lucros, a qual está vinculada ao alcance de metas. O lucro por ação
do capital social evoluiu de R$ 0,31 para R$ 0,35.
Com relação à infraestrutura, a inacessibilidade de veículos à ponte de acesso ao píer do TGS Norte no Porto de
Aratu-Candeias, ocorrida entre 2014/2015, o que impedia operações neste “píer”, foi cessada após a conclusão
dos reparos feitos, permitindo o retorno normal das operações naquele trecho, aliviando a demanda sobre os demais
“píeres” de sólidos e por conseqüência a redução no tempo de espera por atracação dos navios.Quanto ao
prolongamento do quebra mar norte no Porto de Salvador, em função de demandas tanto na área de engenharia
quanto de licenciamento ambiental, o início das obras ficaram para o primeiro trimestre de 2016. O serviço de
reforma e pavimentação do Pátio de Triagem no Porto de Salvador, previsto para ser concluído no penúltimo
trimestre, teve seu prazo estendido em função de novos serviços solicitados pela CODEBA, e sua
operacionalização foi concretizada ainda no final do presente exercício.
Na área de gestão, entre outras ações consideradas relevantes, vale citar a implementação do Sistema de
Desempenho visando atender as necessidades da empresa quanto à modernização dos processos de gestão das
pessoas e funcionários, oferecendo subsídios à efetiva aplicação do Plano de Carreiras, Emprego e Salários.
Embora a CODEBA tenha iniciado seu processo de Planejamento Estratégico, este aguarda diretrizes da
SEP que desenvolveu o Programa Portos Eficientes e o Projeto Melhoria da Gestão Portuária com o
objetivo de prover o estímulo à modernização da gestão dos portos. Para 2016, estar sendo viabilizada a
extensão às outras docas e a CODEBA está inserida nesse processo.
3 - VISÃOGERAL DA UNIDADE PRESTADORA DE CONTAS
3.1 Identificação da Unidade
Poder e Órgão de Vinculação
Poder: Executivo
Órgão de Vinculação: Secretaria de Portos da Presidência da República
Código SIORG: - 92.748
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Denominação completa: Companhia das Docas do Estado da Bahia
Denominação abreviada: CODEBA
Código SIORG: - 702 Código LOA: 68.207 Código SIAFI: 39.812
Situação: Ativa
Natureza Jurídica: Sociedade de Economia Mista
Principal Atividade: Administração da Infraestrutura, Exploraçãoe Gestão Portuária. Código CNAE: 5231-1/01
Telefones/Fax de contato: (071) 3320-1212 (071 3320-1232 -
E-mail: [email protected]
Página na Internet: http://www.codeba.com.br
Endereço Postal: Av. da França, nº 1.551, Estação Marítima Visconde de Cayru, Comércio, CEP
40.010-000Salvador - Bahia
Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Constituída através de Seção Pública, em 17 de fevereiro de 1977.
Documento da constituição, através de Ata da Seção Pública.
Publicação da Ata de Constituição da CODEBA em 17 de março 1977, Diário Oficial do Estado da Bahia de 17 de março de 1977.
Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI Nome
- Portos de Salvador, de Aratu-Candeias e de Ilhéus
Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI Nome
-
Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões
Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão
396.002 39.812
3.2 Finalidade e Competências
A Companhia das Docas do Estado do Estado da Bahia - CODEBA, vinculada à Secretaria de Portos, é uma
sociedade de economia mista, com capital autorizado, regendo-se pela legislação das sociedades por ações,
no que lhe for aplicável, e pelo seu Estatuto, tendo por objeto social realizar a administração e a exploração
comercial dos portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus interagindo no que lhe compete com as demais
instalações portuárias de uso privado instalados na Baía de Todos os Santos.
A CODEBA tem por objetivo, em harmonia com os planos e programas da Secretaria de Portos da Presidência da
República - SEP-PR, exercer as funções da Autoridade Portuária, previstas na legislação específica, e realizar a
administração e exploração comercial dos portos públicos no Estado da Bahia.
Compete à CODEBA, entre outras atribuições, promover a realização de estudos, planos e projetos e realização
de obras e serviços, de construção, ampliação, melhoramento, manutenção, com vistas a exploração e operação
da atividade portuária, fiscalizando-as dentro do que lhe for cabível.
3.3 Normas e regulamentos da criação
A CODEBA foi constituída através da Seção Pública realizada com a Assembleia Geral dos Acionistas em 17 de
fevereiro de 1977, cuja Ata de Constituição foi publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia em 16 de março
de 1977.
3.4 Breve Histórico
Os três portos públicos do Estado da Bahia, Salvador, Aratu e do então Malhado, tinham até 1977,
autonomia administrativa, financeira e operacional. O primeiro era explorado e administrado por
empresa privada, por concessão do Governo Federal; o mais novo Porto de Aratu sob o controle e gestão
do Governo do Estado e Porto do Malhado, atualmente Porto de Ilhéus administrado através controle do
poder público federal. Com a criação da CODEBA os três portos foram incorporados a esta empresa,
surgindo dessa forma a controladora e administradora das três unidades portuárias a partir de 1977, ano
da sua criação.
3.5 Ambiente de Atuação
A Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA - é responsável pela administração dos portos
organizados do Estado e tem por missão fomentar a atividade portuária, promovendo, controlando e
disponibilizando infraestrutura com eficiência, de forma econômico e sócio-ambientalmente sustentável,
proporcionando condições adequadas para ligação entre os modais, marítimo e terrestre nos portos públicos de
Salvador, Aratu-Candeias e de Ilhéus.
Porto de Salvador Localizado na Baía de Todos os Santos, o Porto de Salvador possui 2.092 metros de cais acostável, seis armazéns
cobertos e mais de 100 mil m² de áreas descobertas, que somam uma capacidade estática de 81.703m³. Tem como
principal característica ser um porto com perfil voltado para o mercado externo no escoamento de produtos básicos
e manufaturados do polo industrial do Estado da Bahia e regiões circunvizinhas, tendo como principal carga a
acondicionada em contêineres, que corresponde a 85% da sua movimentação. Para atendimento dessa demanda o
porto conta com um terminal de contêineres, instalado numa área de 117 mil m², sendo um dos mais modernos e
equipados entre os terminais portuários do país.
Porto de Aratu-Candeias Localizado na enseada do Caboto no município de Candeias foi idealizado para apoiar o desenvolvimento
industrial do Estado, em especial ao Polo Industrial de Camaçari, tendo como especialização a movimentação de
produtos minerais em forma de graneis sólidos e dos químicos e petroquímicos - graneis líquidos e produtos
gasosos -, através de uma vasta retroárea que permite a estocagem de minérios ou de tancagem para
armazenamento dos produtos químicos e derivados do petróleo, oriundos ou destinados aos setores, petroquímico,
de siderurgia e da mineração.
Porto de Ilhéus O Porto de Ilhéus atende as regiões sul e sudeste do Estado da Bahia e teve mudado o seu perfil para o que foi
concebido inicialmente após a crise que dizimou a lavoura cacaueira, passando a atender a demanda eventual de
produtos oriundos da região do oeste baiano, soja e milho e alguns produtos da sua hinterlândia, a exemplo de
minério da magnesita, minério de níquel, minério de ferro, além dos desembarques de equipamentos para geração
de energia eólica e peças de trilhos para atendimento ao projeto FIOL.
3.6 Organograma
ACIONISTAS
CONSELHO FISCAL
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DIRETORIA EXECUTIVA
GERÊNCIA DE AUDITORIA INTERNA
DIRETOR PRESIDENTE
GABINETE DA PRESIDÊNCIA
GERÊNCIA JURÍDICA
GERÊNCIA DE ASSUNTOS
ESTRATEGICOS
DIRETOR DE GESTÃO COMERCIAL E
DESENVOLVIMENTO
DIRETOR DE GESTÃO
ADMININSTRATIVA E FINANCEIRA
DIRETOR DE INFRAESTRUTURA E GESTÃO PORTUÁRIA
GERÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO
DE NEGÓCIOS
GERÊNCIA FINANCEIRA
GERÊNCIA ADMINISTRATIVA
GERÊNCIA DO PORTO DE ILHÉUS
GERÊNCIA DO PORTO DE ARATU-CANDEIAS
GERÊNCIA DO PORTO DE SALVADOR
GERÊNCIA DE INFRAESTRU-
TURA
3.7 Macroprocessos finalísticos
A Companhia das Docas do Estado da Bahia- CODEBA é responsável pela administração dos portos
públicos do Estado; possui um complexo portuário que consolidou a Bahia como uma região estratégica
e fundamental no mapa dos negócios mundiais. Além de administrar seus portos, a CODEBA atua na
elaboração de planos e projetos, que têm contribuído para a consolidação dos portos como pontos
fundamentais para o desenvolvimento da economia brasileira e destaques no mercado internacional. A
CODEBA tem por objeto social realizar, em harmonia com os planos e programas da Secretaria dos
Portos da Presidência da República, a administração dos portos públicos do Estado da Bahia, bem como,
por solicitação do Governo Federal, das vias navegáveis interiores e portos de outros estados, mediante
convênio, podendo desenvolver atividades comerciais nos portos, dando suporte às atividades portuárias,
criando condições para o seu crescimento, com responsabilidade socioeconômica e ambiental.
Principais macroprocessos finalísticos
Macroprocesso finalístico e a condução do processo
- Gestão das operações portuárias
A UPC realiza a atividade fim através das gerências dos portos públicos.
- Programação de navios
A UPC realiza a programação de atracação de navios através do Setor de Programação de cada unidade
portuária.
- Fiscalização de contratos de arrendamento
A UPC realiza no que lhe compete, o acompanhamento e fiscalização de contratos através da Gerência
de Desenvolvimento de Negócios - GDN.
- Promoção de arrendamento de áreas
A UPC realiza a promoção dos arrendamentos através da Gerência de Desenvolvimento de Negócios –
GDN sob supervisão da SEP/PR responsável pela regulação.
- Segurança portuária
A UPC realiza a segurança das instalações portuárias através do Setor de Gestão denominado GSAL,
GART e GPIL.
Macroprocessos de apoio
Porto de Aratu-Candeias
O porto oferece estrutura para atendimento aos polos industriais no setor químico, petroquímico,
siderurgia e de mineração. Estrutura composta por quatro pieres, equipados para a movimentação de
granéis sólidos, produtos líquidos e gasosos – suporta grande variedade de mercadorias, operando
simultaneamente minérios, combustíveis, produtos químicos e petroquímicos. As instalações do porto
estão passando por constantes reformas nos equipamentos, já estando concluída a extensão e em plena
operação a área do pátio de estocagem de minérios contribuindo para o aumento da capacidade
operacional.
Porto de Salvador Tem posição estratégica por se encontrar a meio caminho da Rota MERCOSUL e Atlântico Norte.
Atende ao mercado interno do Estado da Bahia, Sul de Sergipe, Alagoas e Norte de Minas Gerais. Após
a melhoria do acesso rodoviário com a construção da Via Expressa Baia de Todos os Santos, já em
operação, tornou-se um importante elo da ligação entre o terminal portuário e a rodovia BR 324,
agilizando a acessibilidade do transporte rodoviário sem maiores transtornos; a finalização das obras da
Estação Marítima de Passageiros para navios em cruzeiro marítimo, já opera de forma satisfatória e o
pátio de triagem para caminhões foi totalmente reformulado e ampliado.
Porto de Ilhéus
Localizado na Região Sul do Estado da Bahia, tem despontado como importante captador de cargas em
torno da sua hinterlândia nas regiões produtoras do sudeste e oeste do Estado, norte de Minas Gerais se
estendendo até o Estado de Goiás; também no segmento do turismo vem atendendo a um número
considerável de navios de cruzeiro e milhares de passageiros nos períodos de temporada, contribuindo
para a geração de receita e renda ao município e região em seu contorno.
Principais Macros Processos de Apoio
Utilizando recursos próprios e de repasses para investimentos do Governo Federal, a CODEBA
desenvolveu uma série de atividades com vista comtemplar a infraestrutura dos portos e dos
equipamentos, valendo citar a conclusão das obras do caminho de rolamento da empilhadeira no pátio
de estocagem do Porto de Aratu-Candeias, finalização das obras da Estação Marítima do Porto de
Salvador para navios e passageiros em cruzeiros marítimos, reforma nos equipamentos do sistema de
movimentação de graneis sólidos no Porto de Aratu-Candeias e a reforma e ampliação do pátio de
triagem de caminhões no Porto de Salvador.
Processo de Apoio e sua condução pela UPC
Gestão operacional
A UPC realiza gestão das operações portuárias através das gerências dos portos;
Gestão da informação
A UPC realiza a gestão de informação através da Assessoria de Comunicação;
Gestão ambiental
A UPC realiza a gestão ambiental através da Gerência de Assuntos Estratégicos;
Planejamento portuário
A UPC realiza a gestão de planejamento com análise de dados, através da Gerência de Assuntos
Estratégicos;
Projeto de engenharia
A UPC elabora projetos de engenharia através da Gerência de Infraestrutura Portuária;
Atividade de manutenção
A UPC realiza a manutenção das instalações e equipamentos através da Gerência de Infraestrutura
Portuária;
Análise jurídica do contexto portuário
A UPC realiza análise jurídica através da Gerência Jurídica;
Controle Contábil
A UPC realiza a execução das atividades relativas ao registro contábil dos atos da empresa através da
Gerência de Recursos Financeiros;
Controle financeiro
A UPC executa, acompanha e avalia as atividades relacionadas ao orçamento e administração
financeira através da Gerência de Recursos Financeiros;
Comunicação empresarial
A UPC realiza a divulgação na mídia das principais ações que são realizadas, através da Assessoria de
Comunicação Social;
Suporte de apoio aos Conselhos
A UPC realiza o apoio aos trabalhos da DPR,CFI e CDA através da Chefia de Gabinete da
Presidência;
Saúde e Segurança no Trabalho
A UPC realiza o controle e acompanha as atividades ligadas a serviços de higiene, saúde, medicina e
segurança do trabalho através da GAD;
Suprimentos/Serviços Gerais
A UPC realiza o controle e acompanha as atividades ligadas a serviços, compras, patrimônio, higiene,
limpeza, transportes, serviços terceirizados através da GAD;
Segurança patrimonial
A UPC realiza o controle de acesso e proteção do patrimônio das instalações dos portos através da
GSAL, GPIL e GART;
Recursos humanos
A UPC realiza o controle e acompanha as atividades ligadas aos recursos humanos através da Gerência
Administrativa GAD;
Auditoria de Controle Interno
A UPC coordena, executa, orienta, controla e acompanha as atividades inerentes à área, com assessoria
aos órgãos da administração e de fiscalização superiores, bem como se relaciona com órgãos afins do
Governo Federal, através da Gerência de Auditoria Interna GAI; .
Apoio à Presidência
A UPC realiza tarefas de suporte, orientação, execução e controle das atividades do Diretor Presidente
através de setor de gestão denominado GPR.
A CODEBA conta com parceiros externos do setor público e da iniciativa privada podendo citar
CLIENTES INICIATIVA
Secretaria de Portos da Presidência da República Pública
Ministério dos Transportes Pública
Ministério da Agricultura - MAPA.Ba Pública
Comando do Segundo Distrito Naval Pública
Ministério da Saúde- ANVISA Pública
Ministério da Justiça - Polícia Federal Pública
Capitania dos Portos Pública
Ministério da Fazenda - Alfândega Pública
Agência Nacional de Transporte Aquáviário Pública
Secretaria de Controle Interno da PR Pública
Tribunal de Contas da União Pública
Órgão Gestor de Mão de Obra Avulsa Pública
Tecon Salvador S A Privada
Tequimar S A Privada
Vopak Brasil Privada
Paranapanema Privada
Intermarítima Portos e Logísticas Privada
Fafen Petrobras Privada
Brasken Privada
Magnesita Privada
Bahia Pulp Privada
Aliança Navegação Privada
MSC Cruzeiros Privada
Grupo Wilson Sons Privada
Associação Comercial do Estado da Bahia Pública
Secretaria de Infra Estrutura do Estado da Bahia Pública
3.8 Composição Acionária do Capital Social
Denominação completa
COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA
Ações Ordinárias (%) Posição em
ACIONISTAS 31/12/2015 31/12/2014
Go
ver
no
Tesouro Nacional 20.928.104.596 19.840.640.742
Outras Entidades Governamentais 349.687.280 331.516.869
Fundos de Pensão que recebem recursos públicos
Ações em Tesouraria
% Governo
Fre
eF
loa
t Pessoas Físicas
Pessoas Jurídicas
Capital Estrangeiro
% freefloat
Subtotal Ordinárias (%)
Ações Preferenciais (%) Posição em
ACIONISTAS 31/12/2015 31/12/2014
Go
ver
no
Tesouro Nacional 19.840.640.741 19.840.640.741
Outras Entidades Governamentais 331.516.868 331.516.868
Fundos de Pensão que recebem recursos públicos
Ações em Tesouraria
% Governo
Fre
eF
loa
t Pessoas Físicas
Pessoas Jurídicas
Capital Estrangeiro
% freefloat
Subtotal Preferenciais (%)
Total 100% 100%
3.9Participação em outras sociedades
A CODEBA não tem participação acionária com outras sociedades.
3.10 Principais eventos societários ocorridos no exercício
Não ocorreram eventos dessa natureza no decorrer do exercício.
4 PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO E
OPERACIONAL
4.1 Planejamento organizacional
Sub itens 4.1.1, 4.1.2, 4.1.3, 4.1.4
Com o advento da Lei 12.815/2013, Artigo 16, que dispõe sobre a exploração direta e indireta da União
de portos e suas instalações, bem como as atividades desempenhadas pelos operadores portuários, foram
direcionados ao poder concedente a elaboração e planejamento setorial em conformidade com as
políticas e diretrizes de logística integrada. Para coleta dessas informações a Autoridade Portuária fica
responsabilizada de elaborar e submeter à SEP o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto
(PDZ).
O Decreto 8.033/2013, Art. 17, regulamenta que também caberá ao poder concedente (SEP/PR) elaborar
o plano geral de outorgas do setor portuário e disciplinando conteúdo, forma e periodicidade de
atualização dos planos de desenvolvimento e zoneamento dos portos.
Por fim, a Portaria SEP n° 03/2014, estabelece as diretrizes para a elaboração e revisão dos instrumentos
de planejamento do setor portuário -PNLP, Planos Mestres, PDZ e PGO.
Dentre o estabelecido pelas legislações supracitadas, em especial pela Portaria SEP/PR n° 03/2014, foi
regulamentado a compatibilização do planejamento nacional, a cargo da SEP, por meio do Plano
Nacional de Logística Portuária - PNLP, dos Planos Mestres e do Plano Geral de Outorgas (PGO). O
planejamento local, de responsabilidade das autoridades portuárias, é feito através do Plano de
Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ).
Dessa forma, a SEP consolidou as bases para longo prazo e de forma integrada com fins a se tornar
perene o processo de planejamento integrado do setor portuário brasileiro.
4.2 Formas e instrumentos de monitoramento da execução e dos resultados dos planos
Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP)
É um instrumento de Estado de Planejamento Estratégico do setor portuário nacional, que visa identificar
vocações dos diversos portos, conforme o conjunto de suas áreas de influencia, definindo cenários de
curto, médio e longo prazo com alternativas de intervenção na infraestrutura e nos sistemas de gestão.
Visa identificar vocações dos diversos clusters portuários.
Monitor anualmente de 33 indicadores de desempenho.
Acompanhar 58 ações estratégicas.
Plano Mestre
Instrumento de planejamento voltado à unidade portuária, com base no PNLP.
Plano Geral de Outorgas (PGO)
Instrumento de planejamento para outorgas de portos ou TUPs.
Arrendamento, concessão, autorização e delegação.
Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ)
Instrumento de Planejamento Operacional da Administração Portuária.
Compatibiliza as políticas municipais e estaduais de desenvolvimento urbano com a otimização
das áreas do porto.
Lista o portfólio de investimentos do porto
A partir da elaboração do Plano Mestre pela SEP, tendo em vista que com base nesse documento a
autoridade portuária estava apta a desenvolver seu PDZ; em 2015 foi entregue a SEP o PDZ do Porto de
Ilhéus, onde até o final do exercício a CODEBA não obteve retorno quanto a sua aprovação.
O Plano Mestre do Porto de Aratu-Candeias e do Porto de Salvador foi aprovado pela SEP em dezembro
de 2015. Em paralelo ao trabalho de elaboração do Plano Mestre pela SEP, a CODEBA iniciou a licitação
da empresa que irá elaborar o PDZ dos portos que restavam. Licitação foi finalizada e contratada a
empresa que irá executar o serviço em 2016.
São os objetivos estratégicos de logística nacional 2015 a 2018:
Dentro desse mesmo escopo legal estabelecido pela Lei 12.815/2013, através do Artigo 3o inciso III: “A
exploração dos portos organizados e instalações portuárias, com o objetivo de aumentar a
competitividade e o desenvolvimento do país, deve seguir as seguintes diretrizes: (...) III- estímulo à
modernização e ao aprimoramento da gestão dos portos organizados e instalações portuárias, à
valorização e à qualificação da mão de obra portuária e à eficiência das atividades prestadas;” e do Artigo
64: “As companhias docas firmarão com a Secretaria de Portos da Presidência da República
compromissos de metas e desempenho empresarial que estabelecerão, nos termos do regulamento”:
I-objetivos, metas e resultados a serem atingidos, e prazos para sua consecução;
II-indicadores e critérios de avaliação de desempenho;
III-retribuição adicional em virtude do seu cumprimento; e
IV-critérios para a profissionalização da gestão das companhias docas.
Dessa forma, a Secretaria de Portos - SEP desenvolveu o Programa Portos Eficientes e o Projeto de
Melhoria da Gestão Portuária com o objetivo de prover o estímulo à modernização da gestão dos portos,
promovendo um programa em três vertentes: Compromisso com metas de desempenho (metas
empresariais e gestão), Modernização das regras de governança (reforma estatutária e regimentos) e
Revisão organizacional com base em processos - Projeto de Modernização da Gestão Portuária.
Metas de Desempenho
Metas Empresariais Anuais (níveis estratégicos)
São os indicadores estabelecidos pela SEP alinhados com o Plano Nacional de Logística
Portuária - PNLP e das metas quantitativas.
A avaliação desses indicadores é realizada pela SEP que ao final da apuração são revertidos em
bonificação anual para os diretores.
Metas de Gestão Trimestrais (nível tático)
São metas estabelecidas pela SEP para recebimento dos honorários variáveis mensais dos
Diretores da CODEBA que estão divididos em duas vertentes de definição: ações táticas para
alcance das metas empresariais e metas qualitativas.
Essas ações de acompanhamento das metas de gestão trimestral foram implantadas desde 2014 e
em 2015 pela SEP.
Modernização das regras de governança
Esse programa prevê a reforma estatutária com os seguintes objetivos:
Padronização de Regras: definição de estatutos semelhantes, resguardadas as peculiaridades de
cada companhia docas;
Atualização ao novo marco legal: Lei 12.815 e Decreto 8.033/13, Lei de Conflito de Interesses,
Lei da Ficha Limpa e Decreto 6551/2008 (Composição Conselhos)
Profissionalismo da Gestão: Decisão colegiada, Segregação de papeis: gestão executiva x não
executiva e Regra de Conflitos de Interesse.
Boas Práticas de Governança: Regras do Novo Mercado, Melhores Práticas do IBGC e Instrução
Normativa CGU n. 7.
Revisão das Estruturas Organizacionais: Aprovação de nova estrutura organizacional padrão
pelos Conselhos de Administração com base em sinergias funcionais e amplitude de comando.
Revisão dos Planos de Cargos e dos Regimentos Internos: Estabelecimento de critérios
profissionais de ocupação dos cargos comissionados e funções de confiança e descrição
detalhada das atribuições e papeis dos diferentes cargos e áreas da organização.
Revisão dos Regimentos Internos dos Conselhos de Administração e Conselho Fiscal: Proposta
de atualização e padronização dos Regimentos dos Conselhos das Docas, evidenciando seus
papéis na supervisão da gestão das Companhias.
Fixação de Regras de Alçada: Proposta de estabelecimento de Regras de Alçada para os
diferentes níveis decisórios das companhias docas, visando ao correto balanceamento do
gerenciamento de riscos para a sustentabilidade do negócio com a necessidade de agilidade no
processo decisório.
Revisão organizacional com base em processos - Projeto de Modernização da Gestão Portuária
O Projeto de Modernização da Gestão Portuária possui como principal objetivo desenvolver e
implementar processos mais eficientes para melhoria da gestão portuária, com as seguintes ações:
Revisão e propostas de melhoria de processos para modernização da gestão portuária;
Implementação de projetos de melhoria para a modernização dos processos das companhias
docas;
Monitoramento das implementações das recomendações realizadas em todas as fases do projeto
Nesse sentido o projeto possui cinco etapas:
Etapa 1: Entendimento e Mapeamento dos Processos
• Agendar as entrevistas e reuniões com usuários chaves
• Entender a atual operação por meio de visitas técnicas
• Identificar oportunidades que aumentem a eficiência dos processos.
Etapa 2: Diagnóstico e Validação das Oportunidades
Consolidar e analisar as informações obtidas nas visitas
Tabular os questionários de maturidade dos processos
Validar os processos mapeados com base no cenário atual
Avaliar as oportunidades identificadas.
Etapa 3: Cenário Futuro
Construir o modelo futuro de cada processo
Estruturar o Plano de Implantação
Definir o cronograma de implantação
Estruturar a implantação dos processos redesenhados
Monitorar as Implantações de itens de ganho rápido
Etapa 4: Implantação das iniciativas de melhoria
Priorizar atividades de Implantação por empresa
Elaborar plano de implantação integrado, buscando sinergia nas empresas
Realizar adequações dos modelos estruturais propostos
Etapa 5: Monitoramento Contínuo
Realizar monitoramento das atividades em implantação
Identificar possíveis desvios nos processos em implantação
Realizar ajustes e possíveis correções, quando necessário.
Em 2015, em resposta a CE DPR nº 199/2015, a SEP oficializou através do Ofício nº
001/2016/DGLP/SPP/SEP/PR, que a implantação do referido programa na CODEBA tem como objetivo
da Secretaria sua implantação em 2016.
4.3 Desempenho Orçamentário
Quadro - Ações do Orçamento de Investimento
Identificação da Ação
Código 4101 Tipo: Atividade
Título Manutenção e Adequação de Bens Imóveis
Iniciativa Realizar despesas com manutenção e obras de adequação que prolonguem a vida útil dos
bens imóveis
Objetivo Representa a própria iniciativa Código:
Programa Código:0807Tipo:Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais
Federais
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
4.500.000 2.500.000 0 Não se Aplica - - - -
Identificação da Ação
Código 4102 Tipo: Atividade
Título Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos, Máquinas e Equipamentos
Iniciativa Realizar despesas com manutenção e obras de adequação que prolonguem a vida útil dos
bens móveis, veículos, máquinas e equipamentos
Objetivo Representa a própria iniciativa Código:
Programa Código:0807Tipo:Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais
Federais
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária () Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( x ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
6.000.000 5.940.000 76.514 Não se Aplica - - - -
Identificação da Ação
Código 4103 Tipo: Atividade
Título Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e Teleprocessamento
Iniciativa Realizar despesas com manutenção e adequação e aquisição de bens nas áreas de
informática, informação e teleprocessamento que prolonguem a vida útil dos ativos
Objetivo Representa a própria iniciativa Código:
Programa Código:0807Tipo:Programa de Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Estatais
Federais
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
1.000.000 1.000.000 12.991 Não se Aplica - - - -
Identificação da Ação
Código 12LKTipo: Projeto
Título Ampliação do Quebra-mar, no Porto de Salvador (BA)
Iniciativa Adequação de estruturas de segurança a operação de navios em Portos Organizados
Marítimos
Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos
portos organizados marítimos brasileiros. Código: 183
Programa Código:2074 Tipo:Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
48.000.000
48.000.000 463.356 % 25 25 0
Identificação da Ação
Código 12LLTipo: Projeto
Título Implantação de Terminal Marítimo de Passageiros, no Porto de Salvador (BA)
Iniciativa Implantação de terminais de passageiros em Portos Organizados Marítimos
Objetivo Promover a melhoria da infraestrutura de turismo marítimo de passageiros e a integração
porto-cidade por meio da revitalização de áreas portuárias Código: 188
Programa Código:2074 Tipo:Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )
Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
1.000.000 3.400.000 3.326.426 % 3 8 8
Identificação da Ação
Código 143JTipo: Projeto
Título Adequação de Instalações de Acostagem, de Movimentação e Armazenagem de Cargas, no
Porto de Aratu (BA)
Iniciativa Adequação de estruturas de acostagem e de operação de cargas em portos Organizados
Marítimos
Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos
portos organizados marítimos brasileiros. Código: 183
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
100.000 160.000 151.440 % 1 1 1
Identificação da Ação
Código 143L Tipo: Projeto
Título Adequação de Instalações de Circulação no Porto de Aratu (BA)
Iniciativa Adequação da infraestrutura viária em Portos Organizados Marítimos
Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos
portos organizados marítimos brasileiros. Código: 183
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
5.000.000 4.000.000 0 % 100 100 0
Identificação da Ação
Código 143N Tipo: Projeto
Título Dragagem e Derrocagem no Porto de Aratu (BA)
Iniciativa Adequação da navegabilidade em Portos Marítimos Brasileiros
Objetivo Assegurar condições adequadas de profundidade aos portos marítimos brasileiros. Código:
177
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
6.000.000 2.500.000 0 % 42 17 0
Identificação da Ação
Código 143O Tipo: Projeto
Título Adequação de Instalações de Proteção à Atracação e Operação de Navios, no Porto de
Salvador (BA)
Iniciativa Adequação de estruturas de segurança a operação de navios em Portos Organizados
Marítimos
Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos
portos organizados marítimos brasileiros. Código: 183
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
6.000.000 6.000.000 0 % 100 100 0
Identificação da Ação
Código 143Q Tipo: Projeto
Título Adequação de Instalações de Proteção à Atracação e Operação de Navios, no Porto de Aratu
(BA)
Iniciativa Adequação de estruturas de segurança a operação de navios em Portos Organizados
Marítimos
Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos
portos organizados marítimos brasileiros. Código: 183
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
5.000.000 2.100.000 0 % 90 38 0
Identificação da Ação
Código 143S Tipo: Projeto
Título Adequação de instalações gerais e suprimentos no Porto de Salvador (BA)
Iniciativa Adequação de instalações gerais e de suprimentos em Portos Organizados Marítimos
Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos
portos organizados marítimos brasileiros. Código: 183
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
1.850.194 1.850.194 0 % 53 53 0
Identificação da Ação
Código 143V Tipo: Projeto
Título Melhorias na Sinalização Visual Planejada no Porto de Aratu (BA)
Iniciativa Adequação de instalações gerais e de suprimentos em Portos Organizados Marítimos
Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos
portos organizados marítimos brasileiros.Código: 183
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
2.500.000 0 0 % 100 0 0
Identificação da Ação
Código 14KJ Tipo: Projeto
Título Implantação de Sistema de Apoio à Gestão de Tráfego de Navios
Iniciativa Sistema de Apoio à Gestão de Tráfego de Navios (VTMIS)
Objetivo
Aprimorar a gestão e a operação da infraestrutura portuária brasileira por meio do
desenvolvimento de sistemas de inteligência logística e de segurança portuária, e pela
implantação do modelo de Gestão Portuária por Resultados (GPPR) nas entidades
responsáveis pela administração de portos marítimos. Código: 198
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )
Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
19.160.000 30.863.000 0 % 100 100 0
Identificação da Ação
Código 14KL Tipo: Projeto
Título Implantação de Sistema de Apoio ao Gerenciamento da Infraestrutura Portuária
Iniciativa Estudos e projetos para o aprimoramento da logística, segurança, gestão e operação dos
Portos Organizados Marítimos
Objetivo
Aprimorar a gestão e a operação da infraestrutura portuária brasileira por meio do
desenvolvimento de sistemas de inteligência logística e de segurançaportuária, e pela
implantação do modelo de Gestão Portuária por Resultados (GPPR) nas entidades
responsáveis pela administração de portos marítimos. Código: 198
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )
Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
1.300.000 1.300.000 63.590 % 100 100 0
Identificação da Ação
Código 14KM Tipo: Projeto
Título Implantação de Sistema Portuário de Monitoramento de Cargas e da Cadeia Logística
Iniciativa Estudos e projetos para o aprimoramento da logística, segurança, gestão e operação dos
Portos OrganizadosMarítimos.
Objetivo
Aprimorar a gestão e a operação da infraestrutura portuária brasileira por meio do
desenvolvimento de sistemas de inteligência logística e de segurançaportuária, e pela
implantação do modelo de Gestão Portuária por Resultados (GPPR) nas entidades
responsáveis pela administração de portos marítimos.Código: 198
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )
Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
2.410.000 11.160.000 0 % 100 100 0
Identificação da Ação
Código 14RC Tipo: Projeto
Título Implantação do Programa de Conformidade do Gerenciamento de Resíduos Sólidos e
Efluentes Líquidos nosPortos Marítimos
Iniciativa Dispositivos de controle de saúde em Portos Organizados Marítimos.
Objetivo
Promover a regularização ambiental dos portos organizados, adequando suas necessidades de
operação, manutenção e ampliação às normas ambientaise de saúde vigentes, de modo a
assegurar a operação legal e sustentável no setor portuárioCódigo:232
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )
Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
4.660.000 1.660.000 0 % 20 7 0
Identificação da Ação
Código 14WO Tipo: Projeto
Título Adequação de Instalações de Circulação no Porto de Salvador (BA)
Iniciativa Adequação de instalações gerais e de suprimentos em Portos Organizados Marítimos
Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos
portos organizados marítimos brasileiros.Código: 183
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
0 14.000.000 10.672.045 % 0 100 76
Identificação da Ação
Código 15CO Tipo: Projeto
Título Ampliação do Terminal de Granéis líquidos - TGC, no Porto de Aratu (BA)
Iniciativa Adequação de instalações gerais e de suprimentos em Portos Organizados Marítimos
Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos
portos organizados marítimos brasileiros.Código: 183
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
1.000.000 0 0 % 100 0 0
Identificação da Ação
Código 15CP Tipo: Projeto
Título Reforço do Cais Público do Porto de Salvador (BA)
Iniciativa Adequação de instalações gerais e de suprimentos em Portos Organizados Marítimos
Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos
portos organizados marítimos brasileiros.Código: 183
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
1.000.000 0 0 % 100 0 0
Identificação da Ação
Código 20HLTipo:Atividade
Título Estudos e Projetos para Infraestrutura Portuária
Iniciativa Estudos para infraestrutura portuária
Objetivo Ampliar a capacidade portuária, por meio da adequação da infraestrutura e superestrutura nos
portos organizados marítimos brasileiros. Código: 183
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )
Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
2.750.843 2.750.843 0 unidade 1 1 0
Identificação da Ação
Código 20HMTipo:Atividade
Título Estudos para o Planejamento do Setor Portuário
Iniciativa Estudos para o planejamento e gestão do setor portuário
Objetivo Aprimorar a gestão e a formulação de políticas para o setor portuário marítimo de forma a
contribuir com um planejamento logístico integrado para opaís. Código:233
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )
Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
2.100.000 2.100.000 0 unidade 1 1 0
Identificação da Ação
Código 7U34Tipo: Projeto
Título Implantação de Área de Apoio Logístico Portuário no Porto de Aratu (BA)
Iniciativa Implantação de Áreas de Apoio Logístico nos Portos Organizados
Objetivo
Fomentar a implantação de portos secos e de zonas de atividades logísticas em áreas
estratégicas, de forma a suprir a deficiência de retroárea edesafogar a zona portuária utilizada
para armazenagem. Código: 218
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária (x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
160.000 160.000 0 % 1 1 0
Identificação da Ação
Código 7U35Tipo: Projeto
Título Implantação de Área de Apoio Logístico Portuário no Porto de Salvador (BA)
Iniciativa Implantação de Áreas de Apoio Logístico nos Portos Organizados
Objetivo
Fomentar a implantação de portos secos e de zonas de atividades logísticas em áreas
estratégicas, de forma a suprir a deficiência de retroárea edesafogar a zona portuária utilizada
para armazenagem. Código: 218
Programa Código:2074 Tipo: Transporte Marítimo
Unidade Orçamentária 68207 - Companhia das Docas do Estado da Bahia - CODEBA
Ação Prioritária ( x ) Sim ( )Não Caso positivo: ( x )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( )
Outras
Execução Financeira e Física
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física – Meta
Dotação
Inicial
Dotação
Final
Valor
Realizado Descrição da Meta
Unidade de
medida Previsto Reprogramado Realizado
160.000 160.000 0 % 1 1 0
Análise Crítica
O Orçamento de Investimento da CODEBA aprovado na LOA 2015 foi de R$ 129.891.037. Ao longo do
exercício houve alterações orçamentárias que resultaram numa suplementação de créditos na ordem de R$
11.713.000. Dessa forma, o orçamento de investimento da CODEBA, finalizou o ano com um montante
aprovado de R$ 141.604.037. A execução do Orçamento de Investimento totalizou R$ 14.766.362, o que
representa 10,43% do total aprovado. Segue abaixo uma análise mais detalhada do desempenho orçamentário
da CODEBA por programa e suas respectivas ações.
PROGRAMA 2074 - TRANSPORTE MARÍTIMO Esse programa, que engloba ações do PAC e Demais, agrupou a maior parte das ações de investimento da
CODEBA. Das 23 ações aprovadas, 20 estão vinculadas a ele. Tal superioridade se reflete também em termos
financeiros, haja vista que dos R$ 141.604.037 aprovados, R$ 132.164.037 foram direcionados para esse
programa, o que em termos percentuais implica em 93% de participação no orçamento de investimento da
CODEBA. No que concerne à execução, a relevância do programa 2074 fica ainda mais evidente, dado que
ele abrange 99% do total executado, ou seja, R$ 14.676.857. Contudo, sob a perspectiva do montante
aprovado vê-se que tal execução demonstra um cumprimento parcial das metas, já que ela corresponde a
11,11% da dotação disponível.
PROGRAMA 2074 - TRANSPORTE MARÍTIMO – PAC
Das vinte ações pertencentes ao programa, Transporte Marítimo, dez integram do Programa de Aceleração
do Crescimento - PAC. A maior parte dos recursos aprovados está concentrada nessas ações. Da dotação
total aprovada na LOA 2015, os recursos dirigidos às ações do PAC totalizam R$ 96.703.000, representando
68% de participação no orçamento de investimento. A execução das ações PAC foi de R$ 3.853.372, o que
em termos percentuais implica em 4% do total disponibilizado para elas e 26% da execução total.
26.784.2074.12LK - Ampliação do Quebra-mar no Porto de Salvador (BA)
O valor executado nessa ação, R$ 463.356, refere-se à elaboração do projeto de execução da obra de
ampliação do quebra-mar (contrato 002/2013-Consórcio Equipav/Ivaí). Ademais, em 2015, esse contrato
teve seu valor histórico reduzido de R$ 98.896.000 para R$ 79.619.658. Já foi autorizada a implantação do
canteiro de obras e armazenagem de materiais. A previsão é de que as obras tenham início em 2016. Os
processos licitatórios concernentes à contratação dos condicionantes ambientais e do IPHAN (fiscalização e
obra da Igreja do Corpo Santo) estão em andamento. As obras deverão ser iniciadas em 2016.
26.784.2074.12LL - Implantação de Terminal Marítimo de Passageiros no Porto de Salvador (BA)
A obra de implantação do terminal de passageiros foi finalizada em dezembro de 2014. A execução nesse
exercício, que totalizou R$ 3.326.426, se deu em função do recebimento dos últimos boletins de medição e
reajuste contratual referente aos contratos 009/2012 e 018/2012, firmados, respectivamente, com a Chroma
Construções Ltda. e o Consórcio. Fiscalizador Engevix-UFC.
26.784.2074.14KJ - Implantação de Sistema de Apoio à Gestão de Tráfego de Navios
Ação em fase de detalhamento de especificações e requisitos técnicos dos projetos pela SEP. Na fase seguinte
a CODEBA fará adequações ao projeto geral e realizará a licitação e contratação pertinente.
26.784.2074.14KL - Implantação de Sistema de Apoio ao Gerenciamento da Infraestrutura Portuária
Nessa ação foi executado o valor de R$63.590, se tratando da aquisição de 162 licenças do Windows. A
expectativa de execução era maior, haja vista que foram assinados 4 contratos, sendo 3 para aquisição de
equipamentos e um para treinamento. Contudo, devido à alta do dólar e a subsequente defasagem dos preços
contratados, eles não foram executados.
26.784.2074.14KM - Implantação de Sist. Port. de Monitoramentode Cargas e da Cadeia Logística.
Ação em fase de detalhamento de especificações e requisitos técnicos dos projetos pela SEP. Na fase seguinte
a CODEBA fará adequações ao projeto geral e realizará a licitação e contratação pertinente.
26.784.2074.14RC - Implantação do Programa de Conformidade do Gerenciamento de Resíduos
Sólidos e Efluentes Líquidos nos Portos Marítimos
Em dezembro de 2014, a SEP enviou o anteprojeto para construção de Área de Transbordo de Resíduos
sólidos (ATT) e Esgotamento Sanitário, contemplando os portos de Salvador, Aratu e Ilhéus. Em 2015 a
CODEBA delimitou as áreas para a construção dessas estruturas. A expectativa é que, em janeiro 2016, a
SEP envie o projeto base para apreciação da CODEBA.
26.784.2074.7U34 - Implantação de Área de Apoio Logístico Portuário no Porto de Aratu – BA
Ação em fase de detalhamento de especificações e requisitos técnicos dos projetos pela SEP. Na fase seguinte
a CODEBA fará adequações ao projeto geral e realizará a licitação e contratação pertinente.
26.784.2074.7U35 - Implantação de Área de Apoio Logístico Portuário no Porto de Salvador – BA
Ação em fase de detalhamento de especificações e requisitos técnicos dos projetos pela SEP. Na fase seguinte
a CODEBA fará adequações ao projeto geral e realizará a licitação e contratação pertinente.
PROGRAMA 2074 - TRANSPORTE MARÍTIMO - DEMAIS
Esse grupo contou com dez ações, cuja dotação orçamentária para elas totalizou R$ 35.621.037. Esse
montante representou 25% dos recursos totais aprovado na LOA. A execução das ações incluídas no
programa Transporte Marítimo - Demais foi de R$ 10.823.485, o que em termos percentuais representa
30,4% do total disponibilizado para elas e 73% da execução total. Cabe ressaltar, porém, que esse montante
praticamente concentrou-se em uma ação. Abaixo segue uma análise sucinta do desempenho orçamentário
das ações agrupadas nesse programa.
26.784.2074.143J - Adequação de instalações de acostagem e de movimentação e armazenagem de
cargas do Porto de Aratu (BA)
A obra de prolongamento do caminho de rolamento da empilhadeira de granéis sólidos foi finalizada em
dezembro de 2014. O valor de R$ 151.440, executado nesse exercício, refere-se a reajuste contratual.
26.784.2074.143L - Adequação de instalações de Circulação no Porto de Aratu (BA)
A essa ação está vinculada a obra de pavimentação asfáltica do trecho entre o PIER II e o TGS, bem como
sua respectiva fiscalização. O processo licitatório está em andamento. A expectativa é de que em 2016 essa
obra tenha início.
26.784.2074.143N - Dragagem e derrocagem no Porto de Aratu (BA)
Os elementos técnicos referentes a essa obra foram elaborados em 2012, contudo, por questões ambientais,
o processo licitatório não teve continuidade. O processo se encontra na área responsável para atualização dos
elementos técnicos. Entretanto, as licenças ambientais ainda não constam nos autos.
26.784.2074.143O - Adequação de Instalações de Proteção à Atracação e Operação de Navios, no Porto
de Salvador (BA)
Está vinculada a essa ação a aquisição de defensas marítimas. O caderno de encargos está em fase de
elaboração.
26.784.2074.143Q - Adequação de instalações de proteção e atracação de navios no Porto de Aratu
(BA)
Está vinculada a essa ação a aquisição de defensas para o Píer do Terminal de Granéis Líquidos. Entretanto,
ainda não há caderno de encargos para essa obra.
143V - Adequação de instalações gerais e suprimentos no Porto de Aratu (BA)
Nessa ação não houve, durante o exercício, obras dentro do seu escopo. Dessa forma a dotação disponível
para ela foi realocada em outra ação.
26.784.2074.143S - Adequação de instalações gerais e suprimentos no Porto de Salvador (BA)
Em 2012 foi assinado um contrato para construção da central de resíduos sólidos, contudo este foi rescindido.
Já existe outro projeto abrangendo essa obra que está vinculado à ação do PAC 14RC.
26.784.2074.14WO - Adequação de Instalações de Circulação no Porto de Salvador (BA)
A obra do novo arranjo de pátio de manobras e guaritas do Porto de Salvador foi iniciada em outubro de
2014 e sua respectiva fiscalização teve início em março de 2015. Os respectivos contratos da obra e
fiscalização são o 020/2014 celebrado com a Mazza Engenharia e o 005/2015 celebrado com a Rigel. Foi
executado o valor de R$ 10.672.045, sendo R$ 9.934.088 referente a obra e R$ 737.757 à fiscalização. Tal
soma que se configurou como a maior execução dentre todas as ações. A obra seguiu no ritmo previsto.
26.784.2074.20HL - Estudos e Projetos para Infraestrutura Portuária.
Os elementos técnicos para contratação de EVTEA para ampliação do TGL do Porto de Aratu estão em
elaboração. Foi solicitada a readequação do caderno de encargos para que ele esteja condizente ao tipo de
licitação técnica/preço.
26.784.2074.20HM - Estudos para o Planejamento do Setor Portuário.
Em 2015 não houve planos ou estudos no escopo dessa ação.
PROGRAMA 0807 - GESTÃO E MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE EMPRESAS
ESTATAIS FEDERAIS
Esse programa agrega com três ações, que juntas contaram com uma dotação de R$ 9.440.000. Tal montante
representa 7% do valor total aprovado no orçamento de investimento. O valor menor de recursos destinados
a esse programa reflete a sua menor relevância dentro do orçamento, haja vista que, como sua própria
descrição explicita, ele está destinado à manutenção e adequação dos bens móveis, imóveis e ativos de
informática e tele- processamento. A execução ficou bem abaixo do disponibilizado tendo sido R$ 89.505, o
que significa 0,6% da execução total realizada em 2015. Segue abaixo uma breve explanação de desempenho
das ações agrupadas nesse programa.
26.784.0807.122.4101 - Manutenção e Adequação de Bens Imóveis
Nessa ação está vincula a obra de reforma e readequação dos prédios da Sede e anexos do Porto de Salvador,
cujo valor estimado é de R$ 5.106.173 para a obra e R$ R$ 717.484 para a fiscalização. A primeira licitação
para contratação da obra foi deserta. O respectivo processo se encontra na área responsável para atualização
dos preços unitários, cuja previsão de finalização é março de 2016.
26.784.0807.122.4102 - Manutenção e Adequação de Bens Móveis, Veículos,Máquinas e Equipamentos
O valor executado de R$ 76.514 foi direcionado à aquisição de bens móveis diversos como: TV LCD, armário
em aço, ar condicionado, estantes em aço, forno micro-ondas, cadeiras, mesas, entre outros. A expectativa
de execução nessa ação era maior, pois houve processo licitatório para aquisição de estações de
monitoramento do ar, cujo valor orçado foi R$ 4.864.568. Contudo, o vencedor não cumpriu as
especificações exigidas e foi desclassificado. A licitação será refeita. Houve também licitação para aquisição
de caminhão de bombeiro. Porém, o contrato só foi assinado em janeiro de 2016, pelo valor de R$ 625.000.
26.784.0807.126.4103 - Manutenção e Adequação de Ativos de Informática, Informação e
Teleprocessamento
O valor executado de R$12.991 para aquisição de projetor de Datashow e computador.
4.4 Desempenho Operacional
A execução em 2015 foi apenas 10,43% do aprovado para o orçamento de investimento. Além das
dificuldades internas como o reduzido quadro de engenheiros, há também o baixo volume de repasses
para ações não inseridas no PAC. Tal fato se repetiu em 2015, haja vista que não foi repassado nenhum
recurso para ações não incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento. Em 2015 foram realizadas
dotações orçamentárias em vinte processos vinculados ao orçamento de investimento. Desses vinte, até
31/12/2015, quatro resultaram em assinatura de contrato (embora nenhum tenha iniciado sua execução
em 2015). Os outros processos seguem em trâmite e a expectativa é que em 2016 sejam finalizados e
comecem a ser executados.
Fonte de Recursos Valor Aprovado (Lei + Créditos Valor Repassado Executado
Geração Própria 33.973.000 - 10.912.990
LOA 2015 - Demais 100.000 - -
LOA 2015 - PAC 37.653.000 - 3.326.426
RAP - Demais 10.000 - -
RAP - CAP 37.733.280 4.866.687 -
Saldos Exercícios
Anteriores - Demais
828.037 - -
Saldos Exercícios
Anteriores - PAC
21.316.720 - 526.976
TOTAL 161.604.037 4.866.687 14.766.362
Indicadores Gerais de Desempenho
Econômico Financeira Unidade Em 2015 Receita por empregado Próprio R$/mil/empregado 392,5 Próprio + terceirizado R$/mil/empregado 293,7 Receita por área operacional R$ /m² 108,96 Despesa por área operacional R$ /m² 93,22 Comprometimento das despesas operacionais % R.O.L. 86% Comprometimento com despesas com pessoal % R.O.L 42% Retorno sobre patrimônio líquido % 4,57% Execução do orçamento de investimentos % 10,27% Inadimplência Contas a pagar % R.O.L 5,48% Contas a receber % R.O.L 10,89% Subsídio Cruzado nas Tarifas Portuárias - - Margem Ebitda % 14,61% Administrativa Assiduidade % 94% Otimização de horas extras % 1,47% Acidentes de trabalho % 0% Acidentes de trabalho fatais % 0% Comercial Qualidade do faturamento % 94% Valor do comércio internacional US$ bilhões 16,2 Valor agregado das mercadorias US$ mil / t. 1,52
Análise Financeira
Discriminação Índice Apurado Analise do Resultado Solvência Geral Ativo total PC+ELP
4,43:1
A empresa dispõe no seu Ativo Total 343% de recursos a mais que o
seu Passivo Exigível, ostentando neste aspecto, uma situação
confortável.
Liquidez Geral AC + RLP PC + ELP
1,53:1
Para cada R$ 1,00 da sua dívida total, a empresa tem R$ 1,53,
valendo ressaltar queperfil da dívida é de longo prazo, em
decorrência de acordos trabalhistas.
Liquidez Corrente AC PC
3,35:1 Para cada R$ 1,00 de obrigação a Curto Prazo a CODEBA dispõe de
R$ 3,35.
Endividamento PC + ELP AT
0,23:1 A dívida da empresa tem se mantido estável, ficando no último mês
do ano na ordem de 23%.
Composição do
Endividamento PC____ PC + ELP
0,37:1 A empresa tem 37% da sua dívida no curto prazo e 63% da dívida no
longo prazo.
5 GOVERNANÇA
5.1 Descrição sobre as estruturas de governanças.
O modelo de governança da CODEBA é constituído pela Assembleia Geral dos Acionistas, pelos
Conselhos de Administração e Fiscal, pela Diretoria Executiva e Auditoria Interna, existindo clara
definição dos papéis e responsabilidades dos órgãos de gestão.
5.2 Informações sobre dirigentes e colegiados
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente: Marcos Mesquita Mendes e Conselheiros: José Eduardo de Oliveira, Jarbas Antônio
Ferreira, José Muniz Rebouças, Marcos Benício Foltz Cavalcante, Osvaldo Campos Magalhães,
Ricardo José Viana Sales.
CONSELHO FISCAL
Presidente Jose Ricardo Baitello e Conselheiros: Rodrigo Duarte Dourado, Nilza EmyYamasaki,
Jones de Oliveira Carvalho
DIRETORIA EXECUTIVA
José Muniz Rebouças - Diretor Presidente da CODEBA
Maurício Cunha Doria - Diretor de Gestão Comercial e de Desenvolvimento
Benedito Sena Braga Filho - Diretor de Gestão Administrativa e Financeira
Eduardo Linhares de Albuquerque - Diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária
5.3Papeis e funcionamento dos colegiados
ESTRUTURA ATRIBUIÇÕES
ASSEMBLEIA
GERAL DOS
ACIONISTAS
Ordinária e
Extraordinária
Reformar o Estatuto Social da UPC. Examinar, discutir e votar, as
demonstrações financeiras. Eleger e destituir membros dos conselhos. Fixar
remuneração dos conselheiros e diretores. Autorizar emissão de debêntures.
Deliberar sobre destino do lucro líquido. Deliberar sobre outros assuntos de
interesse da UPC e os que lhes forem propostos pelos conselhos de
Administração e Fiscal. Demais atribuições da Assembleia Geral Ordinária
estão definidas no Artigo 9ºseus incisos I. II, III e IV do Estatuto Social,
reformulado e aprovado em 12 de dezembro de 2014, pela Assembleia
Geral dos Acionistas.
Demais atribuições da Assembleia Geral Extraordinária estão definidas no
Artigo 10ºe seus incisos I, II, III e IV, do Estatuto Social reformulado e
aprovado em 12 de junho de 2015, pela Assembleia Geral dos Acionistas.
ESTRUTURA ATRIBUIÇÕES
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
Fixar a orientação geral dos negócios da UPC. Convocar a AGO. Eleger ou
destituir membros da Diretoria Executiva. Supervisionar a gestão da
Diretoria Executiva. Deliberar sobre alienação ou onerosidade de bens
imóveis. Convocar auditores independentes. Manifestar-se sobre relatórios
da administração, contas da Diretoria e balanços. Aprovar o Regimento
Interno e o do Conselho de Administração. Deliberar sobre a estrutura
organizacional da UPC. Deliberar sobre outros assuntos de interesse da
UPC e os que forem propostos pela AGO e Diretoria Executiva. Demais
competências do Conselho de Administração, sem exclusão de outros casos
previstos em lei, estão definidas no Artigo 20º e seus incisos I, II, III, IV,
V, VI, VII, VIII, IX, X, XI. XII ,XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX,
XX, XXI, XXII, XXIII, XXIV, XXV, XXVI, XXVII, XXVIII e XXIX, do
Estatuto Social reformulado aprovado em 12 de junho 2015, pela
Assembleia Geral dos Acionistas.
CONSELHO
FISCAL
Pronunciar-se sobre assuntos que lhe forem submetidos pelo CONSAD ou
Diretoria Executiva. Acompanhar a execução patrimonial, financeira e
orçamentária. Fiscalizar os atos dos administradores. Opinar sobre o relatório
anual da administração. Examinar as demonstrações financeiras do exercício
social e opinar. Denunciar aos órgãos de administração erros, fraudes e
crimes que descobrirem, caso não sejam tomadas providencias pela UJ.
Desenvolver outras ações de interesse da UPC e os que forem propostos pela
AGO, CONSAD e diretoria. Demais atribuições estão previstas no Artigo 34º
do Estatuto Social.
ESTRUTURA ATRIBUIÇÕES
DIRETORIA
EXECUTIVA
Manifestar-se, previamente, sobre os assuntos a serem submetidos ao
CONSAD. Elaborar os planos anuais de negócios, estratégicos, de dispêndios
e de investimentos. Avaliar o desempenho das atividades da UPC. Aprovar
normas, manuais necessários ao funcionamento da UPC. Aprovar contratos
operacionais que viabilizem aumento de receitas. Zelar pelo cumprimento de
metas de gestão estabelecida pela SEP. Quadro de lotação da UJ. Decidir os
assuntos não incluídos nas competências da AGO ou CONSAD. Deliberar
sobre outros assuntos de interesse da UPC e os que forem propostos pela
AGO, CONSAD e CIF.
Demais atribuições estão previstas no Artigo 28º do Estatuto Social.
ESTRUTURA ATRIBUIÇÕES
CONSELHO DE
AUTORIDADE
PORTUÁRIA
Manifestar-se e prenunciar-se como órgão consultivo da administração dos
portos Salvador, Ilhéus e Aratu-Candeias, todos subordinados a UPC.
ESTRUTURA ATRIBUIÇÕES
AUDITORIA
INTERNA
Executar auditagens de natureza contábil, financeira, orçamentária,
administrativa, operacional, patrimonial e de engenharia no âmbito da UPC.
Propor medidas preventivas e corretivas dos desvios detectados. Oferecer
assessoria quanto ao gerenciamento de riscos relativos às decisões
importantes da UPC. Relacionar-se com os órgãos federais de controle para
recebimento de orientações técnicas. Elaborar o Relatório Anual de Auditoria
Interna RAINT. Elaborar o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna
PAINT. Demais atribuições e competências da Auditoria Interna estão
previstas no Artigo 35º do Estatuto Social e no Item 5.2.1 do Regimento
Interno da UPC.
ESTRUTURA ATRIBUIÇÕES
COMISSÃO DE
LICITAÇÃO
Elaborar minuta de edital, minuta de contrato e aviso de licitação. Divulgar
edital de licitação na Internet. Abrir sessão de licitação e sessão de abertura
de preços. Abrir proposta técnicas para habilitação. Realizar as análises e
relatório da comissão. Submeter preços ao parecer da área técnica.
Encaminhar propostas aprovadas para contratação.
ESTRUTURA ATRIBUIÇÕES
COMISSÃO DE
ETICA
Atuar como instância consultiva de dirigentes e servidores da CODEBA e
aplicar o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171/94, e o Código de Conduta
da CODEBA.
AUDITORIA
INDEPENDENTE
Elaborar parecer sobre as demonstrações financeiras anuais da UJ.
5.4 Política de designação de representantes nas assembleias e nos colegiados de controladas,
coligadas e sociedades de propósito específico
O Conselho de Administração é um órgão colegiado com funções deliberativas, eleito pela Assembleia
Geral dos Acionistas. O Conselho Fiscal é eleito pela Assembleia Geral dos Acionistas, competindo-lhe
entre outros atos fiscalizar as ações dos administradores da empresa e verificar o cumprimento dos seus
deveres legais e estatutários. A Diretoria Executiva é composta por quatro diretores, todos indicados
pela esfera do Governo Federal: Diretor Presidente, Diretor de Gestão Administrativa e Financeira,
Diretor de Infraestrutura e Gestão Portuária, Diretor de Gestão Comercial e de Desenvolvimento, com
funções estabelecidas no Estatuto Social, competindo-lhe dirigir a CODEBA, respeitadas as diretrizes
fixadas pelo Conselho de Administração. A Auditoria Interna atua como orientadora dos atos
administrativos, em conformidade com regulamentos e legislações. A CODEBA dispõe também de uma
Ouvidoria cuja escolha do representante fica a cargo da Diretoria Executiva.
5.7 Atuação da unidade de Auditoria Interna
Informações sobre a atuação da unidade de auditoria interna, especialmente sobre:
a) Estratégia de atuação em relação à unidade central e às unidades ou subunidades
descentralizadas, quando houver.
A Gerência de Auditoria Interna - GAI atua sempre em parceria com a CISET/PR, ou mesmo do CGU,
quando requisitado. Mantém diálogo direto com os técnicos das unidades citadas e obtém apoio técnico
sempre que necessário.
b) Informações quantitativas e qualitativas (área de negócio, unidade regional, objeto etc.) das
auditorias e/ou fiscalizações realizadas no exercício de referência do relatório de gestão.
c) Em 2015 a auditoria interna da CODEBA elaborou 10 (dez) relatórios do PAINT, 04 (quatro) relatórios
técnicos, 02 (dois)notas técnicas e 01(um) parecer sobre as contas anuais, além dos atendimentos aos
Conselhos de Administração e Fiscal e às Diligências da CISET/PR e TCU.
As ações do PAINT 2015 auditaram processos/normativos das seguintes áreas da CODEBA:
1. Gerência de Desenvolvimento de Negócios
2. Gerência do Porto de Salvador
3. Gerência do Porto de Aratu-Candeias
4. Gerência do Porto de Ilhéus
5. Gerência Administrativa
6. Gerência de Assuntos Estratégicos
A execução do PAINT foi de 65% em decorrência, dentre outros, da alta demanda da equipe para ações
não planejadas e da falta de treinamento para ações específicas. O desempenho foi abaixo do esperado,
mas, iniciativas importantes foram realizadas e proporcionará maior agilidade na elaboração dos
próximos relatórios do mesmo objeto.
d) Demonstração da execução do plano anual de auditoria, contemplando avaliação comparativa
entre as atividades planejadas e realizadas, destacando os trabalhos mais relevantes, as principais
constatações e as providências adotadas pela gestão da unidade jurisdicionada;
A Auditoria Interna programou para o exercício de 2015, 20 (vinte) ações, incluindo as de Reservas
Técnicas como o RAINT/2015 (Exercício 2014); Prestações das Contas do Ano e Pareceres diversos,
referente ao Exercício 2014, além do PAINT 2016.
Das ações programadas foram executadas integralmente 13 (treze) incluindo as ações referentes às
Reservas Técnicas e as demais do Plano Anual de Atividades da Auditoria Interna. Parcialmente 03
(três) cumpriram os procedimentos de execução de uma auditoria, porém, não foram concluídas dentro
do prazo programado no exercício, em consequência de diversas mudanças ocorridas durante o período
de 2015. Das demais ações programadas, 04 (quatro) não foram realizadas na sua totalidade sendo que
03 destas houvera a falta de treinamento específico para dar o suporte devido à equipe e 01(uma) o
treinamento foi realizado no final do ano, impossibilitando o desenvolvimento do trabalho para 2015.
- 13 Ações realizadas integralmente
Relatório nº 01/2015 – RAINT 2015
Cronograma: Janeiro
Área Auditada: Não se aplica
Objetivo: Apresentar as atividades de Auditoria Interna realizadas, em função do Plano Anual de
Atividades de Auditoria (PAINT), aprovado para o exercício de 2014, os resultados efetivamente
alcançados por esta Auditoria da CODEBA.
Escopo: Análise documental com base nos Relatórios da Auditoria Interna, processos administrativos
nas atividades desenvolvidas para atendimento das solicitações feitas pelos órgãos do Sistema de
Controle Interno e do Externo.
Recomendações: Não se aplica.
Relatório nº 03/2015 - Contratos de Arrendamento - Porto de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus. Cronograma: Maio à Junho
Área Auditada: Gerência de Desenvolvimento de Negócios (GDN)
Objetivo: Verificar conformidade nos contratos de arrendamento, como também analisar e acompanhar
diversas certificações, licenças legais, volume de recursos (R$) gerados e cumprimento das cláusulas
contratuais.
Escopo: A abrangência desta ação atuará na análise dos Processos dos Contratos de Arrendamento e
seus respectivos Termos Aditivos; da visita física às áreas arrendadas; com fundamentações nas Leis;
nas Licenças Ambientais, nas apólices de seguros, no plano de Investimento, nos relatórios dos órgãos
fiscalizadores e responsáveis pelo arrendamento além de outros documentos correlatos.
Recomendações:
Aumentar a relação ‘receita patrimonial’/’receita total;
Cumprimento do Plano de Fiscalização 2015, haja vista possibilidade de aplicação de multa pela
ANTAQ.
Realizar cobrança da MMC não atingida, haja vista possibilidade de aplicação de multa pela ANTAQ;
Regularização imediata dos contratos vencidos, cujo arrendatário ainda esteja ocupando a área;
Elaboração de ferramentas de controle que visem à minimização das penalidades impostas pela ANTAQ
contra a CODEBA;
Solicitar dos arrendatários os documentos ainda não entregues;
Notificar os arrendatários para regularização das avarias identificadas;
Solicitar a retirada imediata das estruturas instaladas na área externa ao Gelo Foca;
Elaboração de plano para roçagem das áreas ocupadas por mato. Porto de Ilhéus;
Elaboração de plano para vigilância/ronda das áreas ociosas. Porto de Ilhéus;
Solicitar retirada de material de terceiros da área da Brasilgás, como também do espaço localizado em
frente ao Iate Clube;
Identificação do proprietário do material que se encontra na área da antiga Corcovado. Em seguida,
solicitar a sua retirada;
Retirada do mato na área da Ferbasa. Porto de Salvador;
Utilização imediata do normativo.
Relatório nº 04/2015 - Avaliação Econômico-Financeira (1º semestre/2015)
Cronograma: Junho à Agosto.
Área Auditada: GRF / GAD / GPA / GPS / GPI
Objetivo: Realizar análise econômico-financeira, semestral, dos custos e receitas da CODEBA, como
também avaliação do nível de eficiência/produtividade, gerando um conjunto de informações
necessárias para orientação do processo decisório.
Escopo: Os exames serão realizados nos balancetes mensais, relatórios DEX (Diretoria Executiva),
RDN (Relatórios de Navio) e Relatório das Contas a Receber.
Recomendações: Potencialização da receita patrimonial: dado que a mesma é corrigida por força contratual;
Elaboração e execução de um plano de redução de custos: ferramenta mitigadora de perdas oriundas da
defasagem tarifária;
Elaboração de ferramenta PFOA;
Criar equipe de trabalho (comissão) que monitore o ambiente econômico a qual está inserida a Codeba.
Relatório nº 05/2015 - Relatório de Horas Extras
Cronograma: Março à Maio.
Área Auditada: Gerência Administrativa
Objetivo: Busca verificar o cumprimento da norma que rege a matéria, como também os impactos
financeiros decorrentes da realização destas horas extras.
Escopo: Utilização de relatórios gerados pelo sistema Freire (Folha de Pagamento),
Sistema Dimep, Acordo Coletivo de Trabalho, Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e demais
documentos correlatos.
Recomendações:
Recomenda-se que seja feita uma avaliação comparativa entre os benefícios da realização de horas extras
e uma possível contratação de um Analista Portuário para sanar essa demanda;
Recomenda-se que a Área Administrativa da empresa realize maior controle sobre a realização de horas
extras acima de 2 (duas) horas diárias e horas extras executadas de forma continuada para evitar futuros
passivos trabalhistas;
Relatório nº 06/2015 – PAINT 2016
Cronograma: Outubro
Área Auditada: Gerência de Auditoria Interna
Objetivo: A atuação preventiva da Gerência e desta forma contribuir mais efetivamente para que a
companhia alcance resultados positivos, tanto financeiramente quanto no aprimoramento de sua gestão.
Escopo: A abrangência do Plano está nas Ações de auditoria nas diversas áreas da companhia, no efetivo
quadro de pessoal da auditoria; materialidade baseada no volume da área em exame; observações
realizadas no decorrer do exercício; eficiência nos controles internos, contábeis, financeiros, fiscais,
tributários, orçamentários, operacionais e administrativos, grau de risco das auditorias e no
desenvolvimento e estrutura da companhia.
Recomendações: Não se aplica.
Relatório nº 07/2015 - Segurança Portuária ISPSCode - Portos de Salvador, Aratu e Ilhéus
Cronograma: Maio à Julho e Novembro.
Área Auditada: DIP / GPS / GPA / GPI
Objetivo: Examinar a qualidade do controle interno e o Cumprimento das Normas existentes, inclusive
a atuação da segurança específica sobre a implementação do Plano de Segurança ISPS CODE.
Escopo: Examinar os recursos repassados para implementação do ISPSCode, ou seja, o contrato vigente
com a Empresa MEHLEN Construções Ltda., bem como, as obras de infraestrutura e instalação do
CFTV para o monitoramento da segurança orgânica das instalações portuárias (seus equipamentos), e o
grau de implantação e funcionamento, assim como os resultados alcançados.
Recomendações:
Fazer gestão junto a GIE e GAD para que seja realizada a manutenção das instalações e a substituição
do mobiliário nas guaritas, tendo em vista que terão maiores incentivos melhoria nos desempenhos de
suas atividades; Prazo: 25/05/2016;
Fazer gestão junto a GIE para que seja realizada a manutenção das cancelas automáticas que se
apresentaram irregulares; Prazo: 25/05/2016;
Acompanhar junto a GIE a manutenção das câmeras, de forma a garantir o funcionamento pleno do
sistema de CFTV;
Implementar rotina de verificação da limpeza das lentes de todas as câmeras para garantir melhor
visualização;
Fazer um levantamento do tipo de película para substituição nas portas das guaritas em todos os portões
de acesso das unidades;
Apresentar plano de divulgação ou similar com o objetivo de conscientizar a comunidade portuária
quanto a importância do cumprimento das exigências legais e normativos da CODEBA relacionadas ao
acesso de veículos e pessoas nas Unidades Portuárias. Prazo: 29/04/2016
Relatório nº 08/2015 - Normativos da Empresa
Cronograma: Setembro à Novembro
Área Auditada: GAE / GAD
Objetivo: Verificar se as normas estão defasadas quanto ao tempo e a adequação à nova legislação
portuária.
Escopo: Os trabalhos serão realizados, por meio de testes, análises e consolidações de informações
coletadas nas áreas através de entrevistas.
Recomendações:
Recomenda-se que seja aplicado o que determina a Norma de Utilização de Veículos da companhia, e
identifique todos os automóveis da CODEBA até 29/02/2016;
Recomenda-se que seja realizada a atualização das demandas de estagiários em todos os setores da
companhia, visando o melhor dimensionamento e aproveitamento dessa mão de obra até 29/02/2016;
Propor à diretoria norma revisada para otimizar a sistemática de recebimento de informações para
elaboração do relatório, em atendimento à Transparência Pública. Prazo para atendimento: 30/06/2016;
Elaboração e execução de cronograma das atividades de conclusão do planejamento estratégico, tendo
como parâmetro o Programa Portos Eficientes e o Projeto de Melhoria da Gestão Portuária. Prazo para
atendimento: 30/06/2016;
Relatório nº 09/2015 - Processo de Compras
Cronograma: Dezembro
Área Auditada: Gerência Administrativa
Objetivo: Verificar os controles administrativos, bem como a regularidade das compras realizadas pela
CODEBA nas diversas áreas e nos portos organizados.
Escopo: A abrangência desta ação está na avaliação dos Pedidos de Compras com valores abaixo de R$
16.000,00 da companhia no período de dezembro de 2014 à novembro de 2015.
Recomendações:
Recomenda-se que seja anexada aos Pedidos de Compra a negativa do fornecimento de Orçamento,
quando disponível, além das solicitações de propostas de preços (e-mail, CE’s, ou outros) junto com
uma manifestação do setor de compras informando que as solicitações não foram atendidas.
Considerando que estas aquisições da companhia serão auditadas em 2016, tendo como base a nova
Norma de Compras, a verificação do cumprimento será realizada nesta ocasião.
Recomenda-se que sejam anexadas aos Pedidos de Compra todas as informações sobre os eventos
ocorridos ao longo da aquisição (e-mail, CE’s, ou outros), para evitar que problemas como a ausência
de um funcionário seja decisivo para não ser obtida resposta sobre os questionamentos existentes.
Considerando que estas aquisições da companhia serão auditadas em 2016, tendo como base a nova
Norma de Compras, a verificação do cumprimento será realizada nesta ocasião.
Relatório nº 10/2015 - Sistema Porto Sem Papel Cronograma: Novembro à Dezembro
Área Auditada: GPS / GPI / GPA / SEDE
Objetivo: Verificar procedimentos, rotinas e processos de trabalho atrelados à execução do sistema
Porto Sem Papel, como também a efetivação das recomendações sugeridas pela equipe da GAI em
relatórios anteriores.
Escopo: A abrangência desta ação está na visita física das Unidades Portuárias, nos sistemas
informatizados na revisão dos procedimentos operacionais de controle interno dos portos, acompanhada
de processos informativos requeridos pelos órgãos que estão envolvidos nos processos de importação,
exportação e cabotagem.
Recomendações:
Não realizar liberação de anuência, nas áreas de risco operacional e meio ambiente, por técnicos que não
sejam da área de segurança do trabalho. Orientar os responsáveis para a execução da recomendação até
31/03/2016;
Não realizar liberações de anuências fora do horário e locais de trabalho (“Home Office”), evitando
assim possíveis demandas trabalhistas;
Realizar reuniões semestrais com todos os envolvidos na operacionalização do sistema, que objetivem
padronizar rotinas e maximizar aprendizado. Prazo para a 1º reunião: até 31/03/2016;
Promover gestão junto a GAE para verificar a possibilidade/viabilidade de integração entre os sistemas
OpenPort e Porto Sem Papel, como também realização de manutenção preventiva na rede. Prazo para
atendimento: até 31/03/2016;
Orientar todos os envolvidos sobre o Plano de Contingência do Sistema Concentrador de Dados
Portuários do Projeto Porto sem Papel’. Prazo para atendimento: até 31/03/2016;
Relatório nº 11/2015 - Bens Imóveis
Cronograma: Outubro à Dezembro
Área Auditada: Gerência Administrativa 13
Objetivo: verificar os controles administrativos e contábeis, a situação e condições, bem como a
localização dos bens imóveis de propriedade da CODEBA nas diversas áreas e nos portos organizados,
em que estes bens estejam lotados.
Escopo: A abrangência desta ação está nas Fichas Patrimoniais e controles eletrônicos; nas
transferências de bens imóveis; Controle Patrimonial /Incorporação; Segurança e Proteção contra
sinistros. Além destes itens, o Relatório de Auditoria Anual de Contas 20/2014 da
CISET, e o Processo Administrativo nº 50/2014 - Seguro Patrimonial Dos Portos Organizados De
Salvador, Aratu e Ilhéus 2014 foram levados em consideração ao longo do trabalho.
Recomendações:
Recomenda-se que seja realizado o cadastramento dos imóveis no Sistema Freire até 31/03/2016;
Considerando o desconhecimento da área de Patrimônio da CODEBA sobre os imóveis dispersos
cadastrados no SPIUnet, levando em conta o Relatório de Inventário 2014, recomendamos que seja feito
o reconhecimento e identificação destas áreas até o final do primeiro semestre do exercício 2016 para
que a Companhia possa determinar a finalidade a ser dada a este patrimônio;
Relatório nº 13/2015 - Indicadores de Desempenho
Cronograma: Novembro à Dezembro
Área Auditada: GAE
Objetivo: Avaliar os indicadores de desempenho de gestão instituídos pela CODEBA quanto à sua
qualidade, utilidade e suficiência.
Escopo: A abrangência desta ação está no acompanhamento se os indicadores foram instituídos na
empresa e se estão auxiliando nas tomadas de decisões mediante o fornecimento e informação no sentido
da qualidade e no sentido de assegurar os resultados esperados ou acordados.
Recomendações:
Fica prejudicada a recomendação, pois a elaboração de indicadores de desempenho de gestão deve estar
atrelada aos objetivos e metas estabelecidos no planejamento estratégico (ainda inexistente na
companhia, na sua totalidade ).
Parecer de Auditoria Interna
Ação 19 – Prestação de Contas Anual
Objetivo: Acompanhamento do Processo de Elaboração da Prestação de Contas da
CODEBA - Exercício 2014
Ação 20 - Exames e Parecer sobre a Prestação das Contas
Objetivo: Atender as exigências contidas nas decisões e instruções normativas emitidas pelos Órgãos de
Controle Interno do Poder Executivo Federal.
Vale ressaltar que a GAI (Gerência de Auditoria Interna) já adotou, para todas as ações do PAINT,
quando da realização de suas auditorias o estabelecimento dos prazos para atender as recomendações
conforme consta no inciso VII - art. 15 - Capítulo III da IN Nº 24, de 17/11/2015 da Controladoria Geral
da União -CGU.
-03 Ações realizadas parcialmente.
Contratos administrativos
Contratos de manutenção e investimentos
Controles internos administrativos
- 04 Ações não realizadas
Governança de tecnologia da informação
Sustentabilidade ambiental nas aquisições de bens e nas contratações de serviços e obras
Folha de pagamentos
Gestão de pessoas da companhia
Além das Ações de Auditoria do PAINT, a unidade elaborou os Relatórios Técnicos, assessorou o Órgão
de Controle Interno da Presidência da República, atendeu as solicitações do TCU e teve um maior
desempenho no acompanhamento das manifestações da companhia relacionadas às recomendações
feitas pela CISET/PR.
O destaque deste exercício foi o fortalecimento da auditoria interna frente às unidades auditadas em
decorrência da aprovação da IN CGU n° 24 de 17/11/2015, que em seu artigo 17 prevê a apresentação
mensal ao Conselho de Administração de todas as recomendações destinadas a CODEBA, incluídas
nestas as emitidas pela equipe de auditoria interna.
Dentre os trabalhos realizados destacamos o Relatório n° 08/2015, que apresentou auditoria de quatro
normativos da área administrativa. Foram 04 (quatro) recomendações, com destaque para a
recomendação relativa a norma de viagem a serviço, onde foi identificado dificuldades no fluxo de
informações para produção dos relatórios a serem disponibilizados no sitio eletrônico da CODEBA. Foi
recomendada a revisão da norma até 30/06/2016.
e) Eventuais redesenhos feitos recentemente na estrutura organizacional da unidade de auditoria,
inclusive reposicionamento na estrutura da unidade jurisdicionada, demonstrando os ganhos
operacionais deles decorrentes.
Não houve redesenho na estrutura organizacional da Unidade de Auditoria Interna.
f) Opinião do auditor interno sobre a qualidade dos controles internos relacionados à apuração dos
resultados dos indicadores utilizados para monitorar e avaliar a governança e o desempenho
operacional unidade jurisdicionada.
A CODEBA não dispõe de Planejamento Estratégico em 2015, base para a elaboração dos indicadores
de desempenho institucional e outros afins.
Com base na Lei 12.815/2013, cabe a SEP o planejamento de longo prazo (PNLP, Planos Mestres e
PGO) e às Cia Docas o Planejamento local (PDZ). Embora a CODEBA tenha iniciado seu processo de
Planejamento Estratégico, este aguarda diretrizes da SEP que desenvolveu o Programa Portos Eficientes
e o Projeto Melhoria da Gestão Portuária com o objetivo de prover o estímulo a modernização da gestão
dos Portos. Este último apresenta três fases, sendo a última a revisão organizacional com base em
processos. Em 2014 foram eleitos os Portos do Rio de Janeiro, Santos e Pará para implantação de uma
fase do projeto. Para 2016 está sendo viabilizado a extensão as outras docas e a CODEBA está inclusa
nesse processo.
Como resultado geral, em 2015, foram identificadas pela auditoria interna diversas falhas nos controles
internos da empresa. Embora tenha ocorrido uma evolução dos controles internos com uma maior
normatização interna e melhoria na gestão de informações via sistema de informática, estes ainda se
apresentam insuficientes.
AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS DA UPC
ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS VALORES
Ambiente de Controle 1 2 3 4 5
1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da
unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.
X
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UPC são percebidos por todos os servidores e
funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. X
3. A comunicação dentro da UPC é adequada e eficiente. X
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta. X
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos
formais. X
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e servidores dos
diversos níveis da estrutura da UPC na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais
ou código de ética ou conduta.
X
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das
responsabilidades.
X
8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UPC. X
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UPC. X
Avaliação de Risco 1 2 3 4 5
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. X
11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. X
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus
processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a
consequente adoção de medidas para mitigá-los.
X
13. É prática da unidade a definição de níveisde riscos operacionais, de informações e de conformidade
que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. X
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco
da UJ ocasionadas por transformaçõesnos ambientes interno e externo. X
15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de
prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.
X
16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos
da unidade.
X
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar
responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. X
18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de
responsabilidade da unidade. X
Procedimentos de Controle 1 2 3 4 5
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar
os objetivos da UPC, claramente estabelecidas. X
20. As atividades de controle adotadas pela UPC são apropriadas e funcionam consistentemente de
acordo com um plano de longo prazo. X
21. As atividades de controle adotadas pela UPC possuem custo apropriado ao nívelde benefícios que
possam derivar de sua aplicação.
X
22. As atividades de controle adotadas pela UPC são abrangentes e razoáveis e estão diretamente
relacionadas com os objetivos de controle. X
Informação e Comunicação 1 2 3 4 5
23. A informação relevante para UPC é devidamente identificada, documentada, armazenada e
comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.
X
24. As informações consideradas relevantes pela UPC são dotadas de qualidade suficiente para permitir
ao gestor tomar as decisões apropriadas.
X
25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UPC é apropriada, tempestiva, atual,
precisa e acessível. X
26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da
UPC, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. X
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UPC, em todas as direções,
por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. X
Monitoramento 1 2 3 4 5
28. O sistema de controle interno da UPC é constantemente monitorado para avaliar sua validade e
qualidade ao longo do tempo.
X
29. O sistema de controle interno da UPC tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações
sofridas.
X
30. O sistema de controle interno da UPC tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. X
Escala de valores da Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UPC.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UPC, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UPC.
(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJPC porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UPC.
5.8 Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos
ACODEBA está vinculada, para fins de correição, à Secretaria de Controle Interno da Secretaria Geral
da Presidência da República (CISET/SG/PR), conforme determina o parágrafo 3º do artigo 2º do Decreto
nº 5.480, de 30 de julho de 2005, a qual exerce as atribuições de unidade seccional de correição dos
órgãos integrantes da Presidência da República e da Vice-Presidência da República. A Presidência e a
Vice-Presidência da República passaram a contar com estrutura correcional própria a partir da entrada
em vigor do Decreto nº 7.688, de 2 de março de 2012, que em seu inciso XII do Artigo 21 do Anexo I,
estabeleceu que aquela Setorial de Controle Interno atuaria na prevenção e apuração de ilícitos
disciplinares no âmbito dos órgãos integrantes da Presidência da República, das entidades a eles
vinculadas, e da Vice Presidência da República, por meio do acompanhamento, instauração e condução
de procedimentos correcionais.
Após a criação da estrutura específica, a CISET/SG/PR estabeleceu por meio da Portaria CISET/SG/PR
nº 13, de 21 de dezembro de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 24/12/2012, Seção 1, os
procedimentos que seriam adotados para a condução dos trabalhos correcionais na PR e VPR, dos quais
se destacam os seguintes:
v) inspeções de correição;
ii) acompanhamento na condução de Sindicâncias e Processos Administrativos Disciplinares;
iii) auxilio ao Gestor na tomada de decisão de procedimentos disciplinares;
iv) a realização de Termo de Ajustamento de Conduta - TAC em infrações disciplinares de menor
gravidade;
v) Processo Administrativo de Fornecedores etc. Importa salientar, contudo, que inobstante a criação do
referido órgão de correição no âmbito da CISET/SG/PR, em nada se altera a competência originária
desta unidade gestora quanto à instauração de procedimentos apuratórios, tendo em vista o que dispõe o
artigo 143 da Lei 8.112/90 ou legislação equivalente.
Com relação ao exercício de 2015, não ocorreu nesta CODEBA nenhum tipo de evento que justificasse
a abertura de processos administrativos com relação às possíveis irregularidades no âmbito dos
macroprocessos finalísticos capazes de impactar no desempenho desta UPC. Dessa forma, nenhum
relatório sobre o assunto será apresentado neste RG.
5.9 Gestão de riscos e controles internos
A CODEBA está em fase de elaboração de um Planejamento estratégico. No entanto, este processo será
capitaneado pela Secretaria de Portos da Presidência da República.
Com base na Lei 12.815/2013, cabe a SEP o planejamento de longo prazo (PNLP, Planos Mestres e
PGO) e às Cia Docas o Planejamento local (PDZ). Embora a CODEBA tenha iniciado seu processo de
Planejamento Estratégico, este aguarda diretrizes da SEP que desenvolveu o Programa Portos Eficientes
e o Projeto Melhoria da Gestão Portuária com o objetivo de prover o estímulo à modernização da gestão
dos Portos. Este último apresenta três fases, conforme abaixo:
Compromisso com metas de desempenho (metas empresariais e gestão)
Modernização das regras de governança
Revisão organizacional com base em processos - Projeto de Modernização da Gestão Portuária
Em 2014, foram eleitos os Portos do Rio de Janeiro, Santos e Pará para implantação de uma fase do
projeto. Em abril/2016, os trabalhos serão iniciados pela SEP na CODEBA.
A FASE 1 do Programa de Melhoria da Gestão já está implantado desde 2014 . A CODEBA deve
cumprir metas anuais e cada diretoria tem metas trimestrais, todas determinadas e avaliadas quanto ao
cumprimento pela Secretaria de Portos.
Dentro do escopo da FASE 2, que trata da Modernização das regras de Governança, está o gerenciamento
de riscos.
Na FASE 3, Revisão organizacional com base em processos, serão desenvolvidos e implementados
processos mais eficientes para melhoria da gestão portuária.
Além destas, em atendimento aos normativos do DEST/MP para distribuição de PLR aos empregados,
metas financeiras e de pessoal devem ser alcançadas.
No entanto, de forma a minimizar situações que exponham a administração e a saúde financeira da
companhia, algumas providências estão sendo adotadas em relação aos controles internos, como
atualização das Normas existentes e elaboração de novas, Implantação do Sistema de Avaliação de
Desempenho, Avaliação e Controle de Frequência, Atualização da Intranet, Atualização do fluxograma
de compras, Levantamento de Necessidades para elaboração do programa de treinamento e
desenvolvimento de pessoal, de forma a contribuir para que tenhamos pessoas melhores capacitadas, e
com isso provocar menor quantidade de erros durante a execução de suas funções.
5.10 Política de remuneração dos administradores e membros dos colegiados:
Base normativa da remuneração;
A remuneração paga aos administradores é definida através de deliberações do DEST/MPOG
(Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), que aprova orçamentos
sobre a remuneração enviada por esta UJ, além do previsto no Artigo 10, Inciso IV do Estatuto
Social da CODEBA:
ART. 10º - Compete à Assembleia Geral Extraordinária, sem exclusão de outras atribuições
previstas em lei:
IV) fixar a remuneração dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e
do Conselho Fiscal;
Objetivos da política ou prática de remuneração;
Atender às determinações do Artigo 10, Inciso IV do Estatuto Social da CODEBA e às
deliberações do DEST/MPOG.
Composição da remuneração, indicando:
a) a descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles;
Para os Membros do Conselho Fiscal e Conselho Administrativo:
• Honorários
Para os Membros da Diretoria Estatutária
• Honorários
• Honorário Variável
• Gratificação Natalina
• Férias
• Adicional de Férias
• Abono Pecuniário de Férias
b) a proporção de cada elemento na remuneração total;
Para os Membros da Diretoria Estatutária
Honorários 73%
Honorário Variável 13%
Gratificação Natalina 6%
Férias 4%
Adicional de Férias 2%
Abono Pecuniário de Férias 2%
Para os Membros do Conselho Fiscal e Conselho Administrativo - Honorários 100%
c) a metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração.
O DEST determina que o reajuste seja concedido de acordo com o índice IPCA - IBGE (Índice
de Preços ao Consumidor - Amplo).
d) as razões que justificam a composição da remuneração.
A composição da remuneração é determinada pelo DEST/MPOG
Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada
elemento da remuneração;
Só há indicadores de desempenho para o item “Remuneração variável”.
Os principais indicadores são:
1. Ações de planejamento;
2. Ações de gestão patrimonial;
3. Ações de gestão logística e de operações;
4. Ações de gestão administrativa;
5. Ações de melhorias de processos;
6. Ações de expansão e manutenção da infraestrutura;
7. Ações de gestão ambiental, saúde, segurança e relação porto-cidade.
Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho.
Os indicadores são estabelecidos pela Secretaria de Portos - SEP e a partir do cumprimento
dessas metas os dirigentes da Unidade Jurisdicionada recebem um honorário fixo e o outro
atrelado à execução desses indicadores (metas).
Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses da unidade jurisdicionada;
A política está de acordo com o Artigo 10, inciso IV do Estatuto Social da CODEBA e com as
deliberações do DEST/MPOG.
Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou
indiretos;
Esse caso não se aplica à CODEBA.
Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento
societário, tal como a alienação do controle societário da companhia;
Esse caso não se aplica à CODEBA.
Caso exista plano de remuneração dos membros da diretoria estatutária e do conselho de
administração baseado em ações, descrever:
Não há plano de remuneração dos membros da Diretoria ou Conselhos baseados em ações.
Em relação à remuneração variável, comentar sobre:
a) os mecanismos de remuneração variável (% lucros, bônus, ações, opções de ações, etc.);
É recebida a remuneração variável através de honorários fixos, estipulados em planilha aprovada
anualmente em Assembleia de Acionistas.
b) os indicadores/métricas de desempenho usados no programa de remuneração variável;
Os principais indicadores são:
1. Ações de planejamento;
2. Ações de gestão patrimonial;
3. Ações de gestão logística e de operações;
4. Ações de gestão administrativa;
5. Ações de melhorias de processos;
6. Ações de expansão e manutenção da infraestrutura;
7. Ações de gestão ambiental, saúde, segurança e relação porto-cidade.
c) os níveis de premiação-alvo (pagos em caso de cumprimento de 100% das metas);
O valor máximo de “remuneração variável” pago (em caso de 100% de cumprimento das metas)
é estabelecido pelo DEST.
d) a descrição dos benefícios oferecidos.
Pagamento de Honorário variável mensal - HVM de acordo com a pontuação alcançada na
avaliação trimestral feita pela Secretaria de Portos - SEP com base nos indicadores de gestão.
Remuneração dos Conselhos de Administração e Fiscal
Conselho de Administração
Nome do Conselheiro
Período de Exercício Remuneração (R$)
Início Fim Média mensal Total no
exercício
Jose Muniz Rebouças Abr/15 Mar/16 2.499,80 29.997,60
Jose Eduardo de Oliveira Abr/15 Mar/16 2.499,80 29.997,60
Benedito Sena Braga Filho Abr/15 Out/15 2.499,80 17.498,60
Marcos Mesquita Mendes Dez/15 Mar/16 2.499,80 9.999,20
Osvaldo Campos Magalhães Abr/15 Mar/16 2.499,80 29.997,60
Roberto Conceição dos Santos Abr/15 Out/15 2.499,80 17.498,60
Ricardo José Viana Sales Nov/15 Mar/16 2.499,80 12.499,00
Jose Roberto Moreira Abr/15 Out/15 2.499,80 17.498,60
Jarbas Antônio Ferreira Nov/15 Mar/16 2.499,80 12.499,00
Marcus Benício Foltz Cavalcanti Abr/15 Mar/16 2.499,80 29.997,60
Conselho Fiscal
Nome do Conselheiro
Período de Exercício Remuneração (R$)
Início Fim Média Mensal Total no
exercício
Jones de Oliveira Carvalho Abr/15 Mar/16 2.499,80 29.997,60
Nilza EmyYamasaki Abr/15 Mar/16 2.499,80 29.997,60
Rodrigo Duarte Dourado Abr/15 Mar/16 2.499,80 29.997,60
Paulo Ho Abr/15 Nov/15 2.499,80 19.998,40
José Ricardo Baitello Dez/15 Mar/16 2.499,80 9.999,20
Síntese da Remuneração dos Administradores
Valores em R$ 1,00
Identificação do Órgão
Órgão: Diretoria Estatutária
Remuneração dos Membros EXERCÍCIO
2015 2014
Número de membros: 4 4
I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 951.942,31 989.645,59
a) salário ou pró-labore 951.942,31 989.645,59
b) benefícios diretos e indiretos - -
c) remuneração por participação em comitês - -
d) outros - -
II – Remuneração variável (e+f+g+h+i)) 169.535,63 23.542,59
e) bônus - -
f) participação nos resultados - -
g) remuneração por participação em reuniões - -
h) comissões - -
i) outros (Honorário variável atrelado às metas) 169.535,63 23.542,59
III – Total da Remuneração ( I + II) 1.121.477,94 1.013.188,18
IV – Benefícios pós-emprego - -
V – Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo (Quarentena) 214.632,48 0,00
VI – Remuneração baseada em ações - -
Valores em R$ 1,00
Identificação do Órgão
Órgão: Conselho de Administração
Remuneração dos Membros EXERCÍCIO
2015 2014
Número de membros: 7 7
I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 207.483,40 154.213,50
a) salário ou pró-labore 207.483,40 154.213,50
b) benefícios diretos e indiretos - -
c) remuneração por participação em comitês - -
d) outros - -
II – Remuneração variável (e+f+g+h+i)) 0,00 0,00
e) bônus - -
f) participação nos resultados - -
g) remuneração por participação em reuniões - -
h) comissões - -
i) outros - -
III – Total da Remuneração ( I + II) 207.483,40 154.213,50
Valores em R$ 1,00
Identificação do Órgão
Órgão: Conselho Fiscal
Remuneração dos Membros EXERCÍCIO
2015 2014
Número de membros: 4 4
I – Remuneração Fixa (a+b+c+d) 119.990,40 89.700,80
a) salário ou pró-labore 119.990,40 89.700,80
b) benefícios diretos e indiretos - -
c) remuneração por participação em comitês - -
d) outros - -
II – Remuneração variável (e+f+g+h+i)) 0,00 0,00
e) bônus - -
f) participação nos resultados - -
g) remuneração por participação em reuniões - -
h) comissões - -
i) outros - -
III – Total da Remuneração ( I + II) 119.990,40 89.700,80
Detalhamento de Itens da Remuneração Variável dos Administradores
Valores em R$ 1,00
Identificação do Órgão
Órgão: Diretoria Estatutária*
Reconhecimento de Bônus e Participação de Resultados EXERCÍCIO
2015 2014
I – Bônus (a+b+c+d) 169.535,63 67.896,81
a) valor mínimo previsto no plano de remuneração - -
b) valor máximo previsto no plano de remuneração - -
c) valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem atingidas
235.660,44 156.950,02
d) valor efetivamente reconhecido no resultado 169.535,63 67.896,81
II – Participação no Resultado (e+f+g+h) 0,00 0,00
e) valor mínimo previsto no plano de remuneração - -
f) valor máximo previsto no plano de remuneração - -
g) valor previsto no plano de remuneração, caso as metas estabelecidas fossem atingidas
- -
h) valor efetivamente reconhecido no resultado - -
III – Total ( I + II) 169.535,63 67.896,81
*Não há remuneração variável para membros do conselho de administração e fiscal.
5.11 Informações sobre a empresa de Auditoria Independente contratada
Empresa Contratada: RAAC AUDITORES E CONSULTORES INDEPENDENTES -
CRC/BA.0636/0-1 REG.CVM.nº 6.700 - Contrato 28/2011
Responsável: ALICE SENA RIBEIRO BRANDÃO -CRC/BA. 10856/O-1 CPF 070.627.105-04
Objeto: Serviço de auditoria independente para emissão de parecer sobre as demonstrações financeiras.
Início: 09/08/2011- Término (com aditivos): 06/04/2016
Valor Inicial + aditivos: R$ 247.738,42
Valor Pago em 2015: R$ 61.010,52
5.13 Política de participação de empregados e administradores nos resultados da UPC
Compete ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão através das Diretrizes e Recomendações
2014, definir as regras gerais do Programa de Participação nos Lucros ou Resultados e a aprovação dos
pleitos das empresas estatais federais, relativo à participação dos seus empregados fica a cargo do DEST-
MP, sendo esta a condição básica necessária para a distribuição de lucro aos empregados.
Para o exercício de 2015 foi acordado pelo termo de pactuação entre a CODEBA e os sindicatos que
representam os empregados os seguintes fatores para que ocorra a distribuição dos lucros:
- obtenção pela CODEBA de resultado no exercício de 2015
- cumprimento mínimo de 80% do Plano de Metas* a ser proposto
- distribuição de dividendo aos acionistas
- aprovação pelo Conselho de Administração do Programa proposto e dos resultados relativos ao
atingimento das metas estabelecidas;
*cumprimento de metas:
O montante a ser distribuído entre os empregados corresponderá a 25% dos dividendos distribuídos, em
consonância com a Lei 10.101 de 19 de dezembro de 2000 e de acordo com o artigo segundo da
Resolução CCE 10 de 30 de maio de 1996, multiplicado pelo grau de cumprimento das metas.
Para manter uma relação com os níveis de responsabilidade no cumprimento das metas, e, ao mesmo
tempo limitar os desníveis na participação, a distribuição será feita na forma a seguir:
- 50% do total dividido linearmente entre os empregados;
- 50% do total a ser dividido de forma proporcional à remuneração fixa de cada empregado, excluídos
os valores de adicional de tempo de serviço e adicional de risco, por não contemplarem os empregados
mais novos ou ao salário do cargo, para ocupantes de cargos comissionados.
- Vedada a participação nos programas de PLR de membros dos Conselhos de Administração e Fiscal
das empresas estatais federais.
- farão jus à participação integral no lucro da CODEBA os empregados ou ocupantes de cargo
comissionado que trabalharam na empresa em todo o ano de 2015 e não tiveram faltas não justificadas
no exercício.
-empregados que tiveram punição no exercício e os que tiveram mais de 20 faltas não justificadas não
farão jus ao programa.
Percentual atingido Pontos
Igual ou mais de 100% 100
De 95% a < 100% 95
De 90% a <95% 90
De 85% A <90% 85
De 80% a 85% 80
Menor que 80% Zero
5.14 Participação acionária de membros de colegiados da entidade
Os membros do colegiado não tiveram participação acionária nesta UPC em 2015.
6 - RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
6.1 Canais de Acesso do Cidadão
São disponibilizados pela CODEBA os seguintes canais de acesso do cidadão:
- através da Ouvidoria, por e-mail: [email protected];
- por telefone: (071) 3320 1212
- pelo sítio: http://www.codeba.com.br/ouvidoria
- pessoalmente, no endereço: Avenida da França 1.415, Comércio, Salvador Bahia
- no Protocolo Geral da CODEBA: Avenida da França 1.415, Comércio, Salvador Ba.
- por correspondência: Avenida da França 1.415, Comércio, Salvador Ba CEP 40010-000
Com relação ao Serviço de Informação ao Cidadão - SIC, o acesso pode ser realizado da seguinte forma:
pela internet o Através do Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão,
6.2 Carta de Serviço ao Cidadão
A Carta de Serviços ao Cidadão, criada pela Lei 6.932/2009 tem por objetivo informar aos usuários,
clientes e a sociedade de modo geral dos serviços prestados pelos portos administrados pela CODEBA
na qualidade de entidade pública, das formas de acesso a esses serviços e dos respectivos compromissos
e padrões de desempenho e qualidade no atendimento ao público.
Solicitações e questionamentos podem ser feitos através da Ouvidoria acessando o portal da CODEBA
no e-mail: [email protected].
CONTEÚDO COMPLETO DA CARTA DE SERVIÇO AO CIDADÃO:
OBJETIVO
A Carta de Serviços ao Cidadão, criada pela Lei 6.932/2009 tem por objetivo informar aos usuários,
clientes e a sociedade de modo geral dos serviços prestados pelos portos administrados pela CODEBA
na qualidade de entidade pública, das formas de acesso a esses serviços e dos respectivos compromissos
e padrões de desempenho e qualidade no atendimento ao público.
Solicitações e questionamentos podem ser feitos através de mensagem, utilizando-se das seguintes
opções:
Ouvidoria, acessando o site http://www.codeba.com.br ou através do e-mail: [email protected].
A CODEBA também oferece um link para acesso ao “Sistema de Informação ao Cidadão - SIC”, que é
um espaço de livre acesso para a solicitação de informações, dúvidas e consultas referentes à atuação da
Companhia, uma exigência da Lei de Acesso à Informação - LAI.
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA - CODEBA é uma sociedade de economia
mista, vinculada à Secretaria de Portos da Presidência da República, regendo-se por seu Estatuto Social
e pelas disposições legais que lhe seja aplicável.
A CODEBA tem sede e foro na cidade de Salvador, Estado da Bahia, e prazo de duração indeterminado.
MISSÃO
Fomentar a atividade portuária, promovendo, controlando e disponibilizando infraestrutura com
eficiência de forma, econômico e sócio-ambientalmente sustentável.
VISÃO
Ser reconhecida com autoridade portuária pró-ativa alinhada com as demandas do mercado.
VALORES
- Ética (transparência, imparcialidade, justiça);
- Legal: Aplicação da lei na sua integridade;
- Valorização dos empregados;
- Respeito ao meio ambiente;
- Integração com a comunidade.
OBJETO SOCIAL
A CODEBA tem por objeto social exercer as funções de autoridade portuária no âmbito dos portos
organizados de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus, todos localizados no Estado da Bahia, sob sua
administração e responsabilidade, em consonância com as políticas públicas setoriais formuladas pela
Secretaria de Portos da Presidência da República.
Além do objeto social, a CODEBA poderá exercer as funções de autoridade portuária em portos
organizados localizados em outro Estado, por delegação do Governo federal, mediante assinatura de
convênios.
Para complementação dos serviços incumbidos pela legislação, poderão ser desenvolvidas atividades
afins, conexas e acessórias.
A CODEBA poderá, excepcionalmente e mediante anuência formal da Secretaria de Portos da
Presidência da República, exercer as funções de operador portuário, na forma do § 4° do art. 25 da Lei
nº 12.815, de 5 de junho de2013.
Para realização de seu objeto social, compete à CODEBA, sem exclusão de outros casos atribuídos em
lei, e à Administração do Porto Organizado, em especial a Lei nº 12.815, de 2013, e o Decreto nº 8.033,
de 27 de junho de 2013.
A exploração indireta das instalações portuárias localizadas no porto organizado ocorrerá mediante
arrendamento de bem público.
Os portos públicosde Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus, todos administrados pela CODEBA constitui
cada um deles uma unidade administrativa da Autoridade Portuária, cuja organização e funcionamento
estão estabelecidos no Regimento Interno da empresa.
As atividades e os serviços prestados aos usuários, clientes, e a sociedade em geral, atribuídas aos portos
públicos estão regulamentados no Regimento Interno da CODEBA.
COMPETÊNCIA Competências dos portos organizados administrados pela CODEBA
- Organizar a programação diária para atracação das embarcações, mantendo entendimentos com os
arrendatários das instalações e com os operadores portuários responsáveis pela movimentação das
cargas, sempre que necessário;
- Propor normas e critérios para regulamentar o acesso, guarda, exploração e funcionamento do porto
organizado;
- Fiscalizar os Operadores Portuários e as operações portuárias, para que os serviços se realizem com a
eficiência e a eficácia desejada;
- Fornecer o aparelhamento portuário especializado e outras facilidades disponíveis no porto; bem como
coordenar as atividades de guarda portuária do porto.
ATIVIDADES
Atividades dos portos organizados administrados pela CODEBA
- Controlar e disciplinar o acesso nas instalações do porto, através da identificação e supervisão de
entrada e saída de veículos, cargas e pessoas ligadas às empresas prestadoras de serviços, aos operadores
portuários, arrendatários e empregados da CODEBA;
- controlar as condições de segurança e estacionamento dos veículos que acessam a CODEBA; -
controlar a armazenagem de carga do ponto de vista aduaneiro e consolidar os dados para faturamento
e estatística;
- programar a entrada e saída de veículos de carga destinados às áreas não arrendadas;
- atender as requisições de fornecimento de água, pesagem, equipamentos e outros serviços enquanto
prestados pelo porto e consolidar os dados para faturamento;
- programar e controlar a atracação e desatracação de navios, mantendo o acompanhamento atualizado
dos navios programados, fundeados e atracados;
g - autorizar a entrada e a saída, inclusive a atracação e desatracação, o fundeio e o tráfego de
embarcações na área do porto organizado, previamente ouvidas as demais autoridades intervenientes,
bem assim a movimentação de cargas das referidas embarcações, ressalvadas as intervenções da
Autoridade Marítima nas movimentações consideradas prioritárias em situações de assistência e
salvamento de embarcação;
- suspender as operações portuárias que prejudiquem o bom funcionamento do porto e do cumprimento
das legislações, ressalvados os aspectos de interesse da Autoridade Marítima, responsável pela
segurança do tráfego aquaviário;
- propor normas para regulamento da exploração e funcionamento do porto, e gestão portuária;
- definir os critérios do nível da qualidade da prestação de serviços ofertados aos clientes/usuários, em
conjunto com a Gerência de Assuntos Estratégicos;
- propor o credenciamento e descredenciamento dos operadores portuários;
- fiscalizar os operadores portuários e as operações portuárias, zelando para que os serviços se realizem
com regularidade, eficiência, eficácia, segurança e respeito ao meio-ambiente;
- participar da elaboração e cumprir os Planos e Programas Ambientais e de Controle de Emergências,
Ajuda Mútua, de Gerenciamento de Resíduos e de Segurança Pública Portuária;
- lavrar autos de infração, registros de avarias, controlar a movimentação de cargas, indicando suas
quantidades, e consolidar as informações, por navio, para faturamento e estatística;
- identificar necessidade de manutenção e reparo de infraestrutura e equipamentos e apoiar a execução
das manutenções;
- gerenciar os serviços de manutenção predial do porto e validar a execução dos planos de manutenção;
- apoiar a fiscalização das condições de segurança do trabalho nos serviços executados no porto.
- executar as compras e serviços não programados, até o limite estabelecido pelas normas internas da
CODEBA;
- participar da elaboração do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento(PDZ) do porto;
- formar a brigada de emergência do porto;
- interagir com o Órgão de Gestão de Mão-de-Obra do Trabalho Portuário Avulso do Porto, sempre que
necessário;
-interagir com os demais setores da CODEBA, para solucionar entraves ou agilizar ações relacionadas
às respectivas competências;
- monitorar toda a área portuária, notadamente o seu perímetro, através de rondas ostensivas e pelo
circuito fechado de TV-CFTV, para cumprimento do Plano de Segurança Pública Portuária-PSPP;
- manter a segurança patrimonial sobre as instalações, os bens e as propriedades da CODEBA, contra
furtos e roubos, invasões, danos e/ou destruição premeditada ou acidental, por meio de ações preventivas
e/ou repressivas;
- coordenar todas as atividades de acompanhamento, atualização dos planos e treinamento de pessoal de
forma a garantir a manutenção da certificação do Código Internacional de Segurança dos Navios e
Instalações Portuárias - ISPS Code;
- promover a capacitação contínua da Guarda Portuária;
- cumprir as determinações do Regulamento da Guarda Portuária da CODEBA;
- executar outras atividades compatíveis com as competências que lhe for atribuída pelo Regimento
Interno.
INFRAESTRUTURAS DISPONIBILIZADAS AOS USUÁRIOS E CLIENTES
INFRAESTRUTURA TERRESTRE
Porto de Salvador
Infraestrutura terrestre de instalações portuárias compreendidas por terrenos, enrocamentos, pátios,
armazéns, alpendres, edificações, reservatórios, cais, rampa e vias de circulação interna.
Porto de Aratu-Candeias
Infraestrutura terrestre de instalações portuárias compreendidas por terrenos, enrocamentos, pátios,
edificações, reservatórios, piers, plataformas, dolfins, pontes e vias de circulação interna.
Porto de Ilhéus
Infraestrutura terrestre de instalações portuárias compreendidas por terrenos, enrocamentos, pátios,
armazéns, alpendres, edificações, reservatórios, cais, rampa e vias de circulação interna.
Na infraestrutura terrestre, os portos oferecem as facilidades para movimentação de mercadorias e no
trânsito de passageiros, oriundas ou destinadas de navios atracados no porto, referentes à utilização das
instalações terrestres levando-se em consideração os seguintes itens:
- acessos rodoviários e ferroviários:
- linhas férreas para guindastes, transteiner, carregadores, descarregadores, moegas de graneis;
- muros de fechamentos, guaritas e arruamentos;
- subestações elétricas e torres de controle;
- instalações elétricas de distribuição, alimentação e iluminação;
- instalações de segurança industrial e patrimonial;
- sinalização horizontal e vertical;
- sistema de drenagem;
- instalações comuns para movimentação de granéis sólidos;
- instalações comuns para movimentações de graneis líquidos e produtos gasosos(liquefeitos);
- fiscalização e vigilância eletrônica;
- programação de movimentações de embarcações;
- instalações sanitárias, vestiários, refeitórios, locais de repouso e aguardo de
serviços para os trabalhadores;
- instalações para atendimento de primeiros socorros e emergências;
- instalações e equipamentos para atendimentos às emergências ambientais;
- segurança e instalações de apoio para passageiros em trânsito;
- segurança e instalações de apoio para embarque/desembarque de passageiros.
INFRAESTRUTURA MARÍTIMA
Porto de Salvador
Infraestrutura marítima de proteção e acesso, indicada nas Cartas Náuticas nºs 1110, 1101 e 1102,
compreendendo, molhe e quebra-mar, bacia de evolução, canais de acessos e áreas de fundeio.
Porto de Aratu-Candeias
Infraestrutura marítima de proteção e acesso, indicada nas Cartas Náuticas nºs1110, 1103 e 1104,
compreendendo, bacia de evolução, canal de acesso e áreas de fundeio.
Porto de Ilhéus
Infraestrutura marítima de proteção e acesso, indicada na Carta Náutica nº 1201, compreendendo, molhe
e quebra-mar, bacia de evolução, canais de acessos eáreas de fundeio.
Na infraestrutura marítima, os portos oferecem as facilidades para movimentação de mercadorias e
trânsito de passageiros, oriundas ou destinadas de navios atracados no porto referentes à utilização das
instalações aquaviárias, levando-se em consideração os seguintes itens:
- proteção e acesso aquaviário;
- molhe e quebra-mar;
- balizamento e sinalização;
INFRAESTRUTURA DE ACOSTAGEM
Na infraestrutura de acostagem às embarcações, os portos oferecem as facilidades referentes à utilização
das instalações de cais ou piers para realizar operações de carregamento ou descarga de mercadorias,
receber abastecimento e suprimentos diversos, oferecer apoio logístico a embarcação ou movimentar
passageiros, considerando-se os seguintes itens:
- cais;
- piers;
-dolfins e plataformas de acostagem,
-pontes e plataformas de ligação;
- defensas, cabeços e escadas de cais;
As facilidades também se aplicam às embarcações que atracarem a contrabordo de outras atracadas aos
cais para operação de carregamento, descarga ou baldeação, abastecimento de combustível, água e
outros.
INFRAESTRUTURA DE ARMAZENAGEM
Na infraestrutura de armazenagem os portos oferecem as facilidades de fiel depositário na guarda das
mercadorias depositadas nas instalações dos armazéns, alpendres, pátios cobertos ou descobertos,
considerando-se os seguintes itens:
- armazéns de uso comum;
- pátios de uso comum;
- pessoal utilizado.
INFRAESTRUTURA DE EQUIPAMENTOS
Na infraestrutura de equipamentos para movimentação de mercadorias oriundas ou destinadas às
embarcações, os portos oferecem as facilidades considerando-se os seguintes itens:
-Portêiner,
- Transteiner;
- Empilhadeiras
- Guindaste de pórtico,
- Descarregador e carregador de granéis sólidos;
- Sistema de correias transportadoras
- Prancha para passageiros
- Flutuante para navios
INFRAESTRUTURA DE APOIO OPERACIONAL
Na disponibilização das facilidades de apoio operacional para atividades não atreladas a operação de
movimentação de mercadorias oriundas ou destinadas às embarcações os portos oferecem as facilidades
considerando-se os seguintes itens:
- Fornecimento de água potável, por metro cúbico;
- Suprimento de energia elétrica às embarcações ou consumidores instalados nas dependências
portuárias;
- Pesagem de mercadoria carregada em veículo;
- Estadia de pequenas embarcações nas instalações portuárias;
- Fornecimento de certidão, certificado de pesagem, expediente para transferência de mercadoria entre
navios, relatório estatístico e desempenho operacional, tarifa portuária e cartão eletrônico de acesso de
pessoas e veículos;
- Estacionamento de caminhão/carreta vazia ou equipamentos, no interior do porto e fora das áreas
arrendadas, ou de operações não programadas;
- Utilização de áreas do porto para atividades de apoio à operação de navios:
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
O horário de operação para a atividade portuária nos portos organizados de Salvador, Aratu-Candeias e
Ilhéus é contínuo, 24 horas por dia, inclusive sábados, domingos e feriados. Para a recepção e expedição
de cargas, utiliza-se, pelo menos, o horário comercial de cada um dos municípios onde se situam os
portos administrados pela CODEBA.
O horário para atendimento aos usuários, operadores e demais interessados nos serviços dos portos, para
solicitações, requisições, informações, apresentação e recepção de documentos e outros procedimentos
administrativos, é o seguinte:
Atendimento dias úteis, de segunda a sexta-feira: 08h às 12h e 13h às 17h
Serviço de plantonista operacional 24 horas, todos os dias, através dos telefones:
- Porto de Salvador (71) 3320 1246 ou 1229 e 99118929
- Porto de Aratu-Candeias (71) 36025735 ou 5707
- Porto de Ilhéus (73) 3231 3318 ou 3165
JORNADA DE TRABALHO
O trabalho portuário é o estabelecido nas convenções e acordo coletivo entre às categorias, patronal e
trabalhadora envolvida.
Atualmente, as convenções fixam as jornadas de 4 (quatro) turnos consecutivos:
Diurno: primeiro turno 07 às 13h
segundo turno 13 às 19h
Noturno: terceiro turno 19 às 01h
quarto turno 01 às 07h
FERIADOS LEGAIS
Os feriados legais nos portos administrados pela CODEBA são estabelecidos de acordo com a Lei
Federal 9093/95, alterado pela Lei 9335/96 e Lei Estadual 6802/80.
São feriados civis:01 de janeiro, 21 de abril, 01 de maio, 02 de julho, 07 de setembro, 12 de outubro, 02
de novembro, 15 de novembro e 25 de dezembro.
OUTROS FERIADOS CIVIS OU RELIGIOSOS
No Porto de Salvador: 24 de junho, 08 de dezembro, Corpus Christi e Sexta Feira Santa (ambos móveis);
No Porto de Aratu-Candeias: 02 de fevereiro, 14 de agosto, Micareta e Sexta Feira Santa;
No Porto de Ilhéus: 23 de abril, 28 de junho e 15 de agosto.
PRESTADORES DE SERVIÇOS
São todas as pessoas físicas ou jurídicas habilitadas que fornecem serviços à comunidade portuária no
porto organizado.
Maiores informações sobre as empresas e órgãos intervenientes envolvidos nas atividades portuárias
poderão ser obtidas através do portal da CODEBA em http://www.codeba.com.br no link “comunidade
portuária”
CONDIÇÕES GERAIS PARA UTILIZAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DOS PORTOS
As condições gerais para utilização da infraestrutura dos portos administrados pela CODEBA podem
ser acessadas no portal da empresa http://www.codeba.com.br,no link “Encontre Aqui” Rep -
Regulamento de Exploração dos Portos, do Item 8 ao Item 15.
INFRAÇÕES, PROIBIÇÕES E PENALIDADES
O novo marco regulatório da atividade portuária trouxe no que se refere às infrações e violação de
proibições no porto organizado, atribui exclusivamente à ANTAQ - Agência Nacional de Transportes
Aquaviários a aplicação das penalidades por infrações cometidas.
As infrações e proibições aplicáveis à atividade portuária estão disseminadas na Lei 12.815 de 05 de
junho de 2013 e na Lei 10.233/2001 e na Resolução 3.274/2014, expedida por aquela agência.
Constatando possível cometimento de infrações previstas no REP, a Administração do Porto deverá
reportar os fatos à ANTAQ, para que proceda a sua devida apuração e possível aplicação das sanções
cabíveis.
Para ter acesso às informações relativas a infrações, proibições e penalidades o usuário deverá acessar o
site da CODEBA http://www.codeba.com.br, no link “Encontre Aqui” REP - Regulamento de
Exploração dos Portos, Item 19.
6.4 Mecanismo de transparência das informações relevantes sobre a atuação da UPC
A CODEBA possui como principal plataforma de comunicação com a sociedade, como locutor ou
interlocutor, o seu Portal de Internet (www.codeba.com.br). Destacando o ícone situado no menu
principal chamado “ACESSO À INFORMAÇÃO” que foi criado com o objetivo de proporcionar maior
publicidade às informações para a sociedade de forma rápida e clara. Neste ícone reúne um conjunto de
informações e meios para que a sociedade possa ter acesso às informações da CODEBA. Um novo portal da CODEBA foi reconstruído em 2015 e em seu planejamento foi dada uma atenção
especial à transparência das informações e formas de contato.A página principal do portal possui links
e recursos que direcionam, informam e ajudam a navegação do usuário.
As solicitações, reclamações, denúncias e sugestões podem ser feitas logo na página principal por meio
do Fale Conosco e Ouvidoria presentes no topo da página como apresentado na imagem abaixo.
O fácil acesso a esses dois itens de contato, Fale Conosco e Ouvidoria, permanece também nas páginas
internas do portal garantindo que o usuário não tenha que ficar procurando tais itens pelo portal. Outro
ponto de contato são os dados da empresa, tais como endereço e telefones que também estão presentes
em todas as páginas do portal, página principal e nas internas, na parte inferior das páginas, como
apresentado na imagem abaixo:
As informações sobre a atuação da unidade são transcritas no documento intitulado Carta de Serviço ao
Cidadão, que pode ser acessado por qualquer interessado no Portal da CODEBA.
7 DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
7.1 Desempenho financeiro no exercício
A CODEBA encerrou o exercício de 2015 totalizando uma receita bruta de R$ 145,2 milhões, sendo R$
130,6 milhões oriundas dos serviços de exploração e administração dos portos, incluindo as receitas de
aplicações financeiras e as demais, R$ 14.6 milhões, por arrendamentos e alugueis de áreas. As receitas
com exploração e administração registraram um aumento na ordem de 10,8% em relação a 2014,
enquanto que as receitas com alugueis e arrendamentos evoluíram em 6,8% por conta dos reajustes
previstos nos contratos com base nos índices oficiais do IGPM e IGP-DI.
Com relação ás saídas, a empresa fechou o exercício com um total das despesas onde se inclui pessoal,
encargos sociais, financeiros e trabalhistas, consumo (energia, água e comunicação), material de
consumo, manutenção e tributos um total de R$ 129,7 milhões resultando num lucro bruto de R$ 15,4
milhões e líquido de R$ 14,3 milhões ao abater a parcela correspondente a cota a ser distribuída aos
empregados a título de participação dos lucros, a qual está vinculada ao alcance de metas. O lucro por
ação do capital social evoluiu de R$ 0,31 para R$ 0,35.
Um dos motivos que levou ao resultado financeiro positivo neste ano quando a empresa alcançou um
novo recorde de receitas, foi, sem dúvida, a aplicação do reajuste na tabela da tarifa portuária, a partir
do mês de maio, tarifa esta que estava congelada há pelos menos seis anos.
Quanto às informações de caráter contábil, encontram-se inseridas no Anexo deste RG.
7.4 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade
A CODEBA não dispõe de elementos e sistemática em vigor que permitam dimensionar os custos e suas
variações dentro de cada produto ou serviço da forma como solicitado. A empresa na qualidade de
administradora dos portos públicos disponibiliza apenas a infraestrutura portuária necessária para que as
empresas terceirizadas, credenciadas pela UPC, ofereçam os produtos e serviços necessários a realização
da operação portuária no atendimento aos usuários dos portos administrados pela CODEBA.
A UPC não vem desenvolvendo um gerenciamento de custos dos programas e das unidades
administrativas, bem como dos bens e serviços resultantes da sua atuação. O que é desenvolvido na
prática é um acompanhamento não sistemático de despesas com eventuais providências voltadas para
um controle mais eficiente dos seus gastos.
Na CODEBA não há uma estrutura orgânica responsável pelo gerenciamento de custos. O que existe é
a contabilização das despesas e sua classificação num plano de contas.
A CODEBA não toma decisões tomando por base o gerenciamento de custos, pelo fato de não existir
um gerenciamento sistemático e de aplicação prática. As tomadas de decisões são realizadas por base
itens de despesas.
7.12 Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 6.404/76 e notas explicativas
As demonstrações contábeis da empresa são elaboradas com base na Lei 6.404/1976 e Lei 11.438/2011,
haja vista que a CODEBA utiliza o sistema parcial do SIAFI apenas para recebimento de transferências
do Tesouro.
As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, as
quais abrangem legislação societária, os pronunciamentos e orientações e interpretações emitidas pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis e as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) e apresentadas de forma comparativa em R$ (real)conforme moeda funcional da companhia.
As demonstrações Financeiras apresentadas com base nos saldos contábeis dos exercícios findos em 31
de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 são compostas de: 1) Balanço Patrimonial na forma de
Ativo (bens e direitos), Passivo (obrigações) e Patrimônio Líquido, de modo a expressar a posição
econômico-financeira e patrimonial; 2) Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), apresentando
o reconhecimento das receitas, custos e despesas; 3) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
(DMPL), objetivando mostrar as variações ocorridas no Patrimônio Líquido;4) Demonstração do Fluxo
de Caixa (DFC), cuja principal função é mostrar a geração ou consumo dos recursos financeiros e sua
aplicação no desenvolvimento das operações da companhia; 5) Demonstração dos Valores Adicionados.
As demonstrações contábeis e notas explicativas referentes ao exercício de 2015 estão inseridas no
Item 11 Anexo e Apêndices deste RG.
8 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO
8.1 Gestão de Pessoas
O quadro de colaboradores da CODEBA é composto por empregados efetivos, comissionados,
terceirizados e estagiários. No quadro efetivo o acesso é mediante concurso público, enquanto os cargos
de comissão são designados pelos diretores das áreas. Entre os terceirizados existem vários tipos de
categorias, todas contratadas mediante Licitação Pública com a participação de empresas especializadas
para atendimento na: prestação de serviço de apoio administrativo e técnico especializado a atividades
auxiliares; prestação de serviço remanescente de limpeza e conservação diária nas unidades da
CODEBA; motorista para transporte rodoviário de pessoal, diretores e funcionários lotados nos portos.
8.1.1 Estrutura de Pessoal da UPC
Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos
no
Exercício
Egressos no
Exercício Autorizada Efetiva
1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 286 261 1 22
1.1. Membros de poder e agentes políticos - - - -
1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 286 261 1 22
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 286 261 1 22
1.2.2. Servidores de carreira em exercício
descentralizado - - - -
1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório - -
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e
esferas - - - -
2. Servidores com Contratos Temporários - - - -
3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 20 18 5 4
4. Total de Servidores (1+2+3) 306 279 6 26
Fonte: Gerência Administrativa - GAD
Distribuição da Lotação Efetiva
Tipologias dos Cargos Lotação Efetiva
Área Meio Área Fim
1. Servidores de Carreira (1.1) 108 153
1.1. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 108 153
1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 108 153
1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado - -
1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório - -
1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas - -
2. Servidores com Contratos Temporários - -
3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 18 -
4. Total de Servidores (1+2+3) 126 153
Fonte: Gerência Administrativa - GAD
Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da UPC
Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções
Gratificadas
Lotação Ingressos
no
Exercício
Egressos no
Exercício Autorizada Efetiva
1. Cargos em Comissão 20 20 5 4
1.1. Cargos Natureza Especial - - - -
1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 20 20 - -
1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão - 3 - -
1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado - - - -
1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas - - - -
1.2.4. Sem Vínculo 20 17 5 4
1.2.5. Aposentados - - - -
2. Funções Gratificadas 10 7 - -
2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 10 5 - -
2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado - - - -
2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas - - - -
3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 30 27 5 4
Fonte: Gerência Administrativa - GAD
8.1.2 Demonstrativo das despesas do pessoal
R$ 1,00
Tipologias/ Exercícios Vencimentos e
Vantagens Fixas
Despesas Variáveis Despesas de
Exercícios
Anteriores
Decisões Judiciais Total Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações
Benefícios Assistenciais e
Previdenciários
Demais Despesas
Variáveis
Membros de poder e agentes políticos
Exercícios 2015
2014
Servidores de carreira vinculados ao órgão da unidade
Exercícios 2015 9.613.161,43 127.598,07 0,00 7.138.251,48 523.792,72 140.753,93 784.558,05 0,00 2.246.994,64 20.575.110,32
2014 8.849.623,98 103.947,17 0,00 6.811.764,41 644.339,27 95.265,88 928.741,05 0,00 2.239.691,92 19.673.373,68
Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade
Exercícios 2015
2014
Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários)
Exercícios 2015 1.863.698,55 11.949,91 0,00 101.598,19 117.538,56 33.096,96 65.837,33 0,00 29.874,64 2.223.594,14
2014 1.431.924,88 17.467,10 0,00 111.269,70 144.002,22 31.478,56 77.690,17 0,00 40.605,02 1.854.437,65
Servidores cedidos com ônus
Exercícios 2015
2014
Servidores com contrato temporário
Exercícios 2015
2014
Fonte: Gerência Administrativa – GAD
8.1.3 Informações sobre os controles para mitigar riscos relacionados ao pessoal
Não houve ocorrência de irregularidades na área de pessoal. O controle é realizado através do registro
das admissões do sistema SISAC e através de preenchimento do termo de regularidade, em que o
ocupante afirma não estar investindo em nenhum outro cargo, emprego ou função pública. Não há
periodicidade de revisão, sendo a verificação já feita no momento da admissão.
Não houve e nem há casos de servidores que acumulam cargos ou funções de forma indevida.
A CODEBA dispunha de um plano de carreira dos empregados de 1989 que estava desatualizado e com
salários defasados aos praticados no mercado.
Em junho de 2014 foi implantado o Plano de Carreira, Empregos e Salário – PCES e do Plano de
Empregos Comissionados – PEC e dado continuidade no presente exercício com a implantação do
Sistema de Desempenho que tem como objetivo assegurar a competitividade da companhia, promovendo
o desenvolvimento orientado da carreira profissional de seus empregados, bem como assegurar que todos
os empregados tenham tratamento adequado e oportunidade de evolução profissional, criando meios de
progressão e promoção na carreira de profissional, desde que respeitados os pré-requisitos estipulados
no plano. Assegurar a transparência nos critérios de enquadramento nos novos empregos e sua evolução
profissional dos empregados também é um objetivo do plano.
Atribuímos como um risco à gestão de pessoas a rotatividade que a empresa apresenta em reter os
funcionários em detrimento da própria oferta de outros concursos mais atrativos no mercado.
8.1.8 Entidade Fechada de Previdência Complementar Patrocinada
A CODEBA é patrocinadora de suplementação de benefícios previdenciários dos seus funcionários
através do PORTUS - Instituto de Seguridade Social, conforme adesão em dezembro de 1979. A
contribuição mensal da CODEBA para manutenção desses benefícios está respaldada na Emenda
Constitucional nº 20/1998 e na Deliberação do Conselho Curador nº 07/2000.
No atual plano de benefícios, a aposentadoria dos segurados é calculada considerando 80% da média
salarial dos últimos doze meses de contribuição do funcionário, indexados à variação do INPC e limitado
a três vezes o teto de contribuição do INSS; do resultado desse cálculo deve ser abatido o montante
recebido mensalmente do INSS pelo funcionário; é pago ainda um abono de aposentadoria adicional aos
seus segurados, calculado com base em 25% (vinte e cinco por cento) do resultado de 80% (oitenta por
cento) da média salarial dos últimos 12 (doze) meses de contribuição, estando esse valor limitado ao teto
da Previdência Social Oficial.
O Plano concede os benefícios de suplementação de aposentadoria por idade, por tempo de contribuição
e de aposentadoria especial ou de pecúlio por morte de participantes assistidos. E ainda, suplementação
de pensão por morte de participantes assistidos, pecúlio por morte de participantes ativos, suplementação
de auxílio-doença, suplementação de auxílio-reclusão, suplementação de aposentadoria por invalidez e
suplementação de pensão por morte de participantes ativos.
Identicamente a maioria das Cia Docas, a CODEBA mantém uma dívida bastante expressiva para com
o PORTUS - Instituto de Seguridade Social. Conforme informações do atuário independente, o valor
estimado em 31 de dezembro de 2015 do déficit atuarial do Plano de Benefícios Portus 1 - PBP1 não foi
apresentado; os valores apresentados em 2014 e 2013 são respectivamente R$ 120.828.667 e
R$102.447.953. A administração da CODEBA vem acompanhando a evolução do déficit atuarial e
tomou decisão pela sua não contabilização, inclusive para manter um procedimento consistente em
relação às demais companhias docas, patrocinadoras desse plano de benefícios.
O PORTUS encontra-se em intervenção federal de acordo com a Portaria PREVIC 699 de 30/11/2012
que indicou a Sra. Maria Batista da Silva, CPF 122.240.571/72, como Interventora.
8.1.10 Contratação de pessoal de apoio e de estagiários
Quadro -Contratos de prestação de serviços não abrangidos pelo plano de cargos da unidade Unidade Contratante
Nome: Companhia das Docas do Estado da Bahia
UG/Gestão: CNPJ:14.372.148/0001-64
Informações sobre os Contratos
Ano do
Contrato Objeto
Empresa
Contratada
(CNPJ)
Período Contratual de
Execução das Atividades
Contratadas Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores
Contratados Sit.
Início Fim
001/2011 Prestação de Serviço de apoio administrativo e técnico
especializado a atividades auxiliares
13.871.959/001-
44 13.01.2011 10.01.2016 NIVEL MÉDIO Encerrado
007/2014 Prestação de Serviço remanescente de limpeza e
conservação diária nas unidades da CODEBA
13.871.959/001-
44 06.07.2014 07.07.2016 NÍVEL MÉDIO Ativo
002/2016 Prestação de Serviço de apoio administrativo e técnico
especializado a atividades auxiliares
13.871.959/001-
44 08.01.2016 09.01.2017 NÍVEL MÉDIO Ativo
013/2011 Locação de 21 veículo com e sem motoristas para
transporte de autoridades e empregados
03.526.090/0001-
47 01.03.2011 01.03.2017 NÍVEL MÉDIO Ativo
017/2013
Locação de veículo com motorista para transporte
rodoviário de pessoal e funcionários lotados no Porto de
Aratu
03.526.090/0001-
47 01.06.2013 01.06.2016 NÍVEL MÉDIO Ativo
CONSTRATAÇÃO DE ESTÁGIÁRIO
O estágio tem como objetivo proporcionar ao estudante, por meio de atividade supervisionada, um
ambiente em que possa se desenvolver profissionalmente como preparação para o mercado de trabalho.
A CODEBA dispõe de norma interna que define a política de concessão de estágio para
estudantes de nível superior, médio e médio profissional, bem como para sua supervisão e
acompanhamento no âmbito da Companhia.
Quanto à contratação, as gerências devem informar formalmente à Gerência Administrativa,
semestralmente, sua respectiva demanda de estagiários.
O quantitativo total de estagiários não poderá exceder a 30% (trinta por cento) do
total de empregados existentes na Companhia.
Caberá à Gerência Administrativa elaborar, anualmente, uma estimativa de lotação de estagiários com a
correspondente previsão orçamentária, que será submetida à aprovação da Diretoria Executiva e,
posteriormente, requerida autorização da despesa através do Diretor de Gestão Administrativa e
Financeira.
Quanto ao recrutamento e seleção:
O recrutamento de estudantes para estágio deverá ocorrer através:
a) do banco de currículos da CODEBA;
b) de cadastro do Agente de Integração; ou
c) diretamente nas Instituições de Ensino.
Os estudantes recrutados deverão satisfazer os seguintes requisitos:
a) possuir cadastro junto ao Agente de Integração indicado pela CODEBA;
b) estar frequentando curso de educação superior, de ensino médio, de educação
profissional de nível médio ou superior, ou escola de educação especial;
c) comprovar ter cursado ao menos 25% (vinte e cinco por cento) das matérias que
compõem a grade curricular do curso em que estiver matriculado e frequentando, excluindo o estágio
obrigatório (curricular) que, neste caso, deverá ser solicitado pela Secretaria da Instituição Educacional;
d) especificamente para os estagiários do curso de Direito, comprovar haver cursado ao
menos 50% (cinquenta por cento) das matérias que compõem a grade curricular do referido curso,
devendo ainda estar regularmente registrado na Ordem dos Advogados do Brasil -OAB e possuir a
carteira de estagiário expedida pela OAB.
O recrutamento de estagiários dar-se-á a qualquer tempo, desde que respeitados os
limites estabelecidos na Norma.
Quadro comparativo mês de referência: dezembro
Ano Quantitativo* Custo anual
2011 63 R$ 232.614,06
2012 61 R$ 440.930,06
2013 61 R$ 453.453,06
2014 66 R$ 590.600,54
2015 42 R$ 470.932,08
8.2 Gestão do patrimônio imobiliário da União
Estrutura de pessoal que administra o patrimônio imobiliário da CODEBA é de 02 funcionários:
CARGO FUNÇÃO ATRIBUIÇÃO (d)
Analista
Portuário
Gerenciar e
controlar os Bens
Móveis e Imóveis
da CODEBA, na
Sede e nas 03
Unidades
Portuárias
Gerenciar e controlar os Bens Móveis e Imóveis da
CODEBA, utilizando como ferramenta o Sistema
Informatizado de Patrimônio, desenvolvido pela empresa
contratada " FREIRE Informática"
Técnico
Portuário
Apoio Cadastramento, Emplaquetamento dos bens,
recebimento/arrumação dos bens inserviveis devolvidos
pelos setores responsáveis, entrega de documentos,
checagem/verificação dos bens in-loco,etc.
Estrutura Tecnológica utilizada na área de gestão do patrimônio imobiliário da CODEBA
O controle de Patrimônio da CODEBA é feito através de Sistema de Informática desenvolvido pela
empresa contratada “Freire Informática”
8.2.3 Gestão do patrimônio imobiliário da União
A maioria dos bens da CODEBA que já está regularizada junto aos Cartórios, de cada uma das 03 (três)
unidades portuárias com as cópias dos documentos em análise na Superintendência do Patrimônio da
União - SPU para identificar quais são os bens de Uso Especial da União e quais os Bens Dominicais,
para que, a depender desta análise, a SPU cadastre os bens nos seus respectivos sistemas: Sistema de
Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União – SPIUnet ou no Sistema Integrado de
Administração Patrimonial – Siapa
Qualidade e completude das informações dos imóveis no Sistema de Registro dos Imóveis de Uso Especial
da União SIPIUnet
A CODEBA já encaminhou 02(duas) correspondências à Superintendente do Patrimônio da União Bahia
– SPU, solicitando o cadastramento destes imóveis nestes sistemas como se segue:
1ª Correspondência - CE/DPR Nº 186/2014, datada de 24 de outubro de 2014 com toda
documentação e as respectivas planilhas, conforme mencionado no item anterior.
2ª Correspondência - CE/DPR Nº 215/2014, datada de 11 de dezembro de 2014, solicitando
brevidade na resolução do pleito, para atender a determinação da CISET – Secretaria de Controle
Interno.
Existe uma Comissão nomeada pela Portaria DPR nº 013/2015, com o objetivo de acompanhar os
processos que se encontram em tramitação na SPU-Ba .
No sistema SPIUnet, constam 03 imóveis cadastrado, localizados no interior da Bahia, conforme descritos
adiante (cópia dos processos referentes a esses imóveis que se encontram em tramitação na SPU/Ba); o
restante dos imóveis mencionados no item anterior alínea “b” encontram-se em análise na Superintendência
do Patrimônio da União - SPU;
Porto fluvial-marítimo de Belmonte SPIUnetRIP -3367.000025000;
Porto Marítimo de Canavieiras SPIUnetRIP -3425.00014.5006;
Pier de Caravelas SPIUnetRIP -3437.0000.75001;
8.2.7 Informações sobre Imóveis Locados a Terceiros
Imóveis Locados a Título de Arrendamentos de Instalações Portuárias
Com o advento do novo marco legal do setor portuário através da Lei nº 12.815/2013, conceitos já
consolidados foram modificados, gerando a necessidade de adequação de contratos, estudos e discussões
para entendimento das novas situações.
No que se refere às ocupações de instalações portuárias, foram relevantes o estabelecimento do conceito
de “instalação portuária” e de “área não afeta a operação portuária”, bem como a necessidade de
atualização das plantas do Plano de Desenvolvimento e Zoneamento dos três portos da CODEBA, o que
se encontra em desenvolvimento.
A fiscalização dos contratos de arrendamento de instalações portuárias e de cessão de uso – onerosa e
não onerosa – de áreas não afetas a operação portuária vem buscando a regularização de todos os
contratos. Para novas ocupações, em especial a cessão de uso não onerosa para atividades de entidades
públicas intervenientes, os procedimentos vêm seguindo, rigorosamente, o procedimento definido na
nova legislação.
A seguir planilha dos Contratos de Arrendamento referentes aos imóveis locados a empresas privadas e
órgãos públicos para atividades operacionais e de apoio operacional e administrativo.
Porto de Salvador
Locadora Área(m²) Objeto
Tecon Salvador 118.000 Operação Portuária
Intermaritima Salvador 20.000,00 Operação Portuária
Internacional Serv.Maritimo 1.089,94 Apoio Portuário
Ogmosa 1.139,05 Apoio Portuário e Administrativo
Secretaria de Turismo 2.544,86 Utilização comercial da feira
Anvisa 104,25 Apoio Administrativo
Ministério Agricultura 123,97 Apoio Administrativo
Receita Federal 35,70 Apoio Administrativo
SRTE 45,85 Apoio Administrativo
J.Macedo 840,00 Operação Portuária
Polícia Fedeeral Apoio Estratégico de Segurança
Porto de Ilhéus
Locadora Área(m²) Objeto
Ogmil 123,29 Apoio Administrativo
Dalnorte 4.297,14 Atividade comercial
Secretaria Administrativa 3.916,84 Apoio Administrativo
Bahia Pesca 3.707,97 Atividade comercial
Anvisa 16,41 Apoio Administrativo
Porto de Aratu
Locadora Área(m²) Objeto
Novelis 3.097,00 Operação Portuária
Tequimar 10.108,77 Operação Portuária
Tequimar 84.421,49 Operação Portuária
Vopak 23.645,79 Operação Portuária
Vopak 16.460,71 Operação Portuária
Fafen Fertilizantes 45.401,95 Operação Portuária
Magnesita 12,685,00 Operação Portuária
Votorantim 3.028,12 Operação Portuária
Braskem 26.946,54 Operação Portuária
Braskem 25.020,12 Operação Portuária
Paranapanema 31.303,50 Operação Portuária
Dow Química 4.185,25 Operação Portuária
Caboto 1.213,54 Apoio Portuário
Saybolt 759,32 Apoio Portuário
Interteck 600,00 Apoio Portuário
SGS 600,00 Apoio Portuário
Tequimar 750,00 Apoio Administrativo
Riscos relacionados a gestão dos imóveis e os controles para mitiga-los
Todo final de ano é feito uma visita in-loco aos imóveis que estão cadastrados no sistema de patrimônio
da CODEBA, para avaliar o estado de conservação de cada imóvel, e esta avaliação é mencionado no
relatório do Inventario de cada Exercício, para providências caso necessite de manutenção/reparos.
8.3 Gestão da Tecnologia da Informação
Composição do Comitê de Planejamento de Tecnologia de Informação foi constituída com o objetivo
de garantir a realização bem-sucedida dos esforços para o uso de TI, desde a definição com o
alinhamento estratégico do Governo Federal, até a mensuração dos seus impactos no desempenho da
companhia.
Membros: Antônio José Rios Brito, Giselly Ferreira Parente Sena, matrícula, Ananda Teixeira Lage
Timoteo, Mônica Oliveira Queiroz, Paulo Leal Veiga, Alfredo Vita Neto, Mauro José de Morais Sá
Costa, Marcio Fontes Barreto Dantas.
O núcleo de Tecnologia da Informação da CODEBA integra as atividades da Gerência de Assuntos
Estratégicos ligada ao Gabinete da Presidência da companhia. O quadro de profissionais ligados a gestão
de TI, se desenhou em 2015 com a seguinte estruturação:
SERVIDOR/EMPREGADO FUNÇÃO VÍNCULO QUANTITATIVO
Ananda Teixeira Lage Timoteo Gerente de Assuntos Estratégicos Cargo de livre
provimento 1
Antônio José Rios Brito Chefe de Serviço de Assuntos
Estratégicos
Cargo de livre
provimento 1
Maria Angely N. Varjão Andrade Analista de Sistema II Empregado de
carreira 1
Edu Marcos Borges Argolo Suporte (Service Desk) Terceirizado 2
Ailton Lima
Diogo José de Souza Farias Técnico (Hardware) Terceirizado 1
Edmar Silva Amorim Coordenador de Projetos (ERP)
Terceirizado 4 Lucas Souza Nascimento Suporte (ERP)
George Santana dos Santos Desenvolvedor (ERP)
José Eduardo Barbosa de Carvalho
As principais ações realizadas em 2015 foram:
Direcionamento da elaboração do Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI;
Trabalho colaborativo na definição do Escopo do Plano Diretor de TI;
Definição de ações em nível tático, a saber:
Celebração de contrato com a empresa OPENPORT SISTEMAS LTDA, visando a contratação
de serviço técnicos de informática, relativos a manutenção, atendimento de suporte técnico,
análise e desenvolvimento de programa específicos integrados ao sistema de gestão de operações
portuárias, “Cargo System”, nos portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus.
Estabelecimento da integração deste sistema com o ERP da CODEBA com fins a automatizar o
faturamento das disponibilidades oferecidas pela companhia.
Aprovação das adesões de Atas de Registro de Preço PARTNERS TI INFORMÁTICA E
DISTRIBUIÇÃO LTDA, visando o fornecimento de equipamentos e materiais de processamento
de dados;
Avaliação na contratação de sistema de ERP pela modalidade com códigos fontes abertos em
virtude do alto custo. Exclusão dos Pontos de Função e manutenção do formato de contratação
por aquisição de licença de uso.
Contratação de serviços de Gerenciamento de Rede e Service Desk (nível I, II e III) todos na área
de Tecnologia da informação – TI, visando também a execução continuada de suporte técnico na
infraestrutura física e lógica, suporte e gerência de rede de computadores, sustentação de
servidores, suporte técnico aos sistemas aplicativos internos da CODEBA (Aratu, e Ilhéus).
Manter a locação de 300 microcomputadores com a respectiva instalação, manutenção, reparos,
desinstalação, transporte e avaliação na Sede da empresa e nos Portos de Salvador, Ilhéus e
Aratu-Candeias;
Locação de equipamentos de impressão com fornecimento de suprimentos, software de
gerenciamento do ambiente, controle de tarifação, integração com aplicações CODEBA para os
Portos de Salvador, Aratu-Candeias/BA e Ilhéus.
8.3.1 Principais Sistemas de Informação
ERP – Freire – O Enterprise Resource Planning- ERP da CODEBA vincula as principais informações
de caráter administrativo / gerencial, contemplando módulos com especificidades para cada setor
demandante: Controle de Patrimônio e Compras, Folha de Pagamento, Módulos Financeiros, Controle
de Contratos e processos jurídicos, Plano de Contas. Alta criticidade.
OpenPort - Captação, controle e envio de movimentação de cargas dos três Portos da Companhia. Alta
criticidade.
WinPak – Controle de acesso a área do Porto. Alta criticidade.
Guardian – Toledo - Sistema integrador dos dados gerados na balança com o sistema de controle de
movimentação. Alta criticidade.
Protocolo – Localização de documentos físicos tramitados internamente na empresa. Baixa criticidade.
Advanced (DIMEP) – Controle de Frequência dos funcionários da CODEBA. Média criticidade.
GLPI - (Aberto) - Controle de tarefas com níveis de serviço com uso restrito do Setor de TI. Baixa
criticidade.
OCS Report - Inventário de computadores da Companhia - permitir controle de equipamentos conforme
permissão no domínio. Média criticidade.
Fortigate - Controle de banda, acesso web, balanceamento de links - Permitir criação de políticas de
acesso de usuários e grupos. Média criticidade.
PaperCut - Controle de impressões por usuário e setor. Baixa criticidade.
Eficiente - Controle de Concessão de Licenças remuneradas. Baixa criticidade.
8.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre
o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)
A Companhia das Docas do Estado da Bahia, por meio de pregão eletrônico, Edital nº 023/2014 em
17/06/2015, contrato nº 12/2015, a empresa G3 COMÉRCIO E SISTEMAS LTDA, para
desenvolvimento do Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI. A primeira entrega do
documento foi realizada no final de 2015, para análise e críticas da CODEBA. Foram solicitadas algumas
adequações para que o mesmo estivesse ainda mais alinhado as Estratégias de TI da SEP bem como as
diretrizes institucionais.A consultoria mapeou as ações existentes na companhia voltadas para adequação
organizacional, ações de estruturação a governança de TI, ações para estruturar processos, necessidades
de recursos humanos de TI, necessidades de sistemas de informação, necessidades de aquisição de
equipamentos, contratações de serviços, incremento e capacitação de pessoal.
Após esse trabalho, a consultoria diagnosticou que a CODEBA está carente de análise que venha a
diferenciar as tarefas inerentes a atividade de meio ou fim da empresa, estando esta indefinição como
aspecto que diminui a eficiência das atividades desenvolvidas pelo Setor de TI; ajustado a isso, a
estruturação da área, desde a infraestrutura de acomodação de equipamentos de data center, até o
desenvolvimento de uma equipe própria nas funções de infraestrutura, sistemas, demandas e projetos e
suporte as operações. Também foi elencada a ausência de um planejamento de médio e longo prazo de
TI e negócios e isso é um dos fatores de falta de visibilidade ou dados para a confecção de orçamentos
necessários ao desenvolvimento da área.
Como sugestão, foi criado um plano de melhoria para ser implantado nos próximos três anos. O PDTI,
também traz em seu conteúdo, sugestões para sanar carências identificadas e que a médio ou longo prazo
possam interferir nas atividades da companhia. Sugere-se a criação da área de TIC de maneira formal
dentro da empresa, para suportar as atividades de tecnologia e a contratação de pessoal (concurso) para
pelo menos os cargos chaves desta nova área, tarefa já comtemplada pelo edital do último concurso da
CODEBA.
Quanto ao desenvolvimento de nova infraestrutura de TIC, dadas as condições, sugere-se dois possíveis
cenários de alinhamento, aluguel de datacenters em Hosting ou Colocation.
Aluguel de Datacenters fornecem basicamente dois tipos de serviços: hospedagem, comumente
designados por seu nome em inglês, hosting e colocation. A modalidade colocation compreende o
armazenamento dos equipamentos, servidores (com respectivas aplicações) nas dependências físicas do
data center. Com isso, o contratante passa a contar com infraestrutura que visa garantir a segurança
física, conectividade, climatização e suprimento ininterrupto de energia elétrica, estabilizada e
redundante. Já na modalidade de hospedagem (Hosting), além de prover ambiente adequado para
implantação de equipamentos de telecomunicações e tecnologia da informação, com confiabilidade,
redundância, refrigeração, alimentação e segurança, o provedor também fornece os servidores (ou parte
deles) para o contratante.
8.4 Gestão ambiental e sustentabilidade
A CODEBA possui uma Política Ambiental, aprovada pela Diretoria Executiva em 27 de abril de 2010.
Nela, a companhia se compromete a realizar suas atividades preservando o meio ambiente, a segurança
e a saúde da comunidade interna e externa com as quais interage.
A política de gestão ambiental está inserida nas ações da CODEBA, como sendo uma das suas funções
institucionais.
8.4.1Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de
serviços ou obras.
Suas atividades são gerenciadas a partir da busca contínua de estar inserido dentro do Sistema Integrado
de Meio Ambiente, Segurança e Saúde no Trabalho, implantado com o objetivo de adequar e monitorar
procedimentos e operações da empresa visando a conservação ambiental, assim como a prevenção de
eventos que possam a vir ocasionar danos ao meio ambiente e a segurança dos seus funcionários e das
comunidades localizadas em torno das suas unidades operacionais.
O compromisso ambiental da CODEBA está consonante com a decisão estratégica da SEP e CODEBA
que impõe o desenvolvimento sustentável como diretriz no planejamento e execução das suas ações. O
objetivo é aprimorar as práticas de gestão no sentido de que as atividades da empresa sejam
desempenhadas com o máximo de segurança e visando a preservação da vida em seu contexto mais
amplo (social, econômica, fauna, flora e os sítios e áreas de influências onde se localizam as suas
unidades operacionais).
Missão da Companhia:
“Fomentar a atividade portuária, promovendo, controlando e disponibilizando
infraestrutura com eficiência, de forma econômico e sócio-ambientalmente sustentável”.
Em 2015, a CODEBA cumpriu com a Agenda Ambiental Institucional da CODEBA instituída para o
período de 2012 a 2015, onde buscou priorizar o cumprimento das seguintes ações:
criação de estrutura técnica para o cumprimento da Política Ambiental;
regularização ambiental dos portos administrados pela Companhia e licenciamento de novos
empreendimentos;
adoção, pelos dirigentes e gestores, de uma cultura voltada para a inovação e sustentabilidade
socioambiental, bem como ao cumprimento das legislações - ambiental de saúde e segurança no
trabalho;
aperfeiçoamento, nos contratos de obras e prestação de serviços, das cláusulas de proteção ao
meio ambiente e segurança ambiental, estabelecendo punições pertinentes ao seu não
cumprimento, principalmente quanto às ações que geram impactos ambientais;
implantação de planos e programas contidos nas licenças ambientais dos portos e outros exigidos
pelas legislações vigentes;
realização de ações com vistas a melhoria do desempenho ambiental dos portos da CODEBA no
sistema IDA-ANTAQ;
atualização do orçamento para a gestão ambiental, compatibilizando-o com as ações constantes
nos Planos de Controle Ambiental e seus Programas, em apreciação pelo IBAMA;
realização de ações de educação e treinamento voltadas para os empregados e gestores da Sede
e portos da CODEBA;
difusão de conceitos, divulgação de procedimentos e outras informações de cunho ambiental,
utilizando-se os recursos de comunicação disponíveis (internet, intranet, tv, jornais, rádios etc.),
para os públicos internos e externos, bem como aperfeiçoamento dos canais de comunicação da
empresa.
estabelecimento de parcerias e vínculos com universidades e outras instituições técnicas e
científicas que objetivem a melhoria da qualidade ambiental dos serviços portuários;
realização de ações que venham a reduzir os passivos e as não conformidades ambientais,
considerando as normas técnicas e legislações vigentes;
implantação das ações contidas no Manual de Boas Práticas de cada porto editado pela Secretaria
de Portos-SEP-PR.
Para 2016, a Agenda Ambiental Institucional, está sendo revisada para adequação ao PNLP – Plano
Nacional de Logística Portuária, para apreciação pela Diretoria Executiva da CODEBA. Ela ratifica o
compromisso da companhia em desempenhar suas atividades de acordo com o estabelecido em sua
política, tendo suas atividades acompanhadas, mensalmente, por seus gestores, em reuniões de
planejamento.
Também foi aprovada pela Diretoria Executiva da CODEBA a proposta de criação da Gerência
Ambiental e de Saúde e Segurança do Trabalho, cuja implantação irá proporcionar a melhoria de sua
gestão, no que tange, dentre outros, aos critérios de sustentabilidade. Contudo, ainda carece de
autorização da SEP- Secretaria de Portos e DEST.
Permaneceu em vigor no ano de 2015 o Programa de Coleta Seletiva Solidária, implantado em 2012, o
qual trata dos resíduos gerados pela companhia, tendo sua elaboração e implementação estabelecidas no
PGRS-Programa de Gerenciamento de Resíduos da Sede e dos Portos de Salvador, Aratu e Ilhéus,
conforme prevê as legislações ambiental e sanitária vigentes. Além disso, conforme determina o Decreto
5940/2006, foi criada uma Comissão para implantação da Coleta Seletiva nos Portos, cuja constituição
atual foi aprovada pela Diretoria Executiva da CODEBA em 09 de setembro de 2014. Ainda nesse
sentido, a CODEBA em 2015, firmou um Termo de Compromisso com a CAMAPET – Cooperativa de
Coleta Seletiva, Processamento de Plástico e Proteção Ambiental, cujo objeto é a coleta e destinação
adequada dos resíduos recicláveis.
A CODEBA ainda não possui um Plano de Gestão de Logística Sustentável nos moldes estabelecidos
no Decreto Federal No. 7746/2012, no entanto, em 2013, por meio da Deliberação DEX nº 006/2013,
estabeleceu a adoção do Guia Prático de Licitações Sustentáveis da AGU, e desde então vem
estabelecendo critérios de sustentabilidade ambiental nas especificações do objeto ou como obrigação
da contratada, nos processos de compras e contratação de serviços, contemplando assim a adoção desta
prática em 2015.
Esse Guia encontra-se disponível para consulta no CDI- Centro de Documentação e Informação da
companhia e no Portal da CODEBA na Internet, no guia “Sustentabilidade”.
Atualmente as atividades relacionadas à gestão ambiental e de segurança do trabalho na CODEBA fazem
parte das competências da Gerência de Assuntos Estratégicos – GAE e são realizadas através do seu
Núcleo de Gestão Ambiental. Esse Núcleo foi criado em 23/10/2009, em caráter provisório, e é composto
por apenas dois profissionais de nível superior com especialização na área Ambiental. Ressalta-se que há uma grande demanda pelo cumprimento das legislações federais, estaduais e
municipais, nas várias áreas de atuação, requer uma equipe multidisciplinar composta por profissionais
de várias áreas do conhecimento.
Buscando melhorar sua gestão, a CODEBA, em 2015, alterou seu novo plano de cargos e salários,
incluindo os cargos e as especialidades relativas às funções básicas requeridas para a nova Gerência, e
em paralelo realizou Concurso Público para contratação da equipe necessária, cuja contratação será
efetivada em 2016.
Ainda neste sentido, a CODEBA iniciou em 2015 trâmites licitatórios para contratação de Consultoria
em Gestão Ambiental, com o objetivo de avaliar e auxiliar o gerenciamento dos programas ambientais
dos portos organizados de Salvador, Ilhéus e Aratu-Candeias, fornecendo à CODEBA apoio técnico aos
procedimentos de licenciamento e fiscalização ambientais, e aos sistemas de controle ambiental
integrado da companhia no que se refere ao atendimento aos requisitos legais.
A contratação desses serviços proporcionará o atendimento aos requisitos da legislação ambiental
vigente, buscando obediência aos preceitos do desenvolvimento sustentável e aos princípios
estabelecidos na política ambiental do Governo Federal, visando atender o Programa Federal de Apoio
à Regularização e Gestão Ambiental Portuária, de acordo com as condições e especificações técnicas
aqui descritas.
Outras ações realizadas pelo setor ambiental da CODEBA:
cumprimento de Condicionantes da L.I nº 908/2013 - Dragagem de Manutenção do Porto de Ilhéus;
manutenção do cadastro das empresas de retirada de resíduos em embarcações e controle das
retiradas;
atualização da Norma de Gerenciamento de Resíduos da CODEBA;
continuação do Programa de Coleta Seletiva Solidária, nos Portos de Salvador, Aratu-Candeias e
Ilhéus;
fiscalização sobre o descarte irregular de pneus nos portos e implantação de rotina de descarte de
pneus e pneumáticos inservíveis nos portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus;
continuidade do acompanhamento do controle da população de pombos por meio do processo de
translocação;
deliberação da Diretoria Executiva sobre a realização de serviços de limpeza em cascos de
embarcações, quando realizadas em áreas do Portos organizados ;
inspeções e visitas técnicas contínuas aos portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus pelo Núcleo
de Gestão Ambiental;
apoio técnico à SEP, quanto à interação com a equipe da UFBA para fornecimento de informações,
bem como quanto à apreciação dos documentos que compuseram o RCA-PCA de regularização
ambiental dos Portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus, os quais foram entregues ao IBAMA,
pela SEP, no primeiro semestre de 2015;
cumprimento das condicionantes da LP nº 490/2014 e de algumas da LI nº 1021/2014, referentes
ao Licenciamento para Ampliação do Quebra-Mar do Porto de Salvador;
licitação de empresa para elaboração de estudo ambiental complementar, requerido pelo INEMA,
para Licenciamento da Complementação da Dragagem de Aprofundamento dos Berços do Porto de
Aratu-Candeias;
9 CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE
9.1 Tratamento de determinações e recomendações do TCU
Deliberações do TCU que permanecem pendentes de cumprimento.
Caracterização da determinação/recomendação do TCU
Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência
031.372/2013-9 137/2013-TCU-
Plenário 9.1
Ofício nº 0614/2015-
TCU/SeinfraHidroferrovi
as
14/07/2015
Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação.
Companhia das Docas do Estado da Bahia/ Diretoria e Gerência de Infraestrutura.
Descrição da determinação/recomendação
Solicita Planilhas orçamentárias relativas aos aditivos do Contrato 9/2012 – Obra de Implantação do Terminal Marítimo
de Passageiros e Receptivo Turístico do Porto de Salvador -e em especial ao 10º Termo Aditivo, considerando resposta
ao Ofício 337/2015-TCU de 08/05/2015.
Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas
Atendido, conforme ACÓRDÃO Nº 2176/2015 - TCU – Plenário.
9.2 Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno
As recomendações da Secretaria de Controle Interno da Presidência da República (CISET/PR) e do
Tribunal de Contas da União (TCU) encontram-se consolidadas para acompanhamento único e o
atendimento às mesmas passaram a ser apresentadas aos Conselhos de Administração e Fiscal
mensalmente por força da IN CGU n° 24 de 17/11/2015. A gestão destas informações e
acompanhamento do atendimento pelos responsáveis é realizada pela Gerência de Auditoria Interna.
A CISET/PR através de um sistema web chamada SEMAC gerencia o Plano de Providências
Permanente, destinado à companhia. Neste sistema, além das recomendações apresentadas no seu
relatório mais recente (Relatório de Auditoria Anual de Contas 20/2014) consolidou outras que
encontravam-se pendentes originadas em exercícios anteriores, totalizando 22 recomendações. As
providências pertinentes foram cadastradas em janeiro de 2015 e a avaliação das mesmas ficou
disponível para a companhia em novembro/2015, com atendimento de 5, restando 17 recomendações
para atendimento. Novas providências foram cadastradas e aguardamos nova análise da CISET.
O Tribunal de Contas da União, através do Acórdão TCU 3.220/2015, apontou como impropriedades as
recomendações apresentadas pela CISET em seu Relatório 20/2014. E, ainda neste Acórdão, o TCU
apresentou a CODEBA mais 02 Recomendações em processo de atendimento pela CODEBA.
Ao longo do ano de 2015, foram apuradas pela Auditoria da CODEBA duas diligências oriundas da
Secretaria de Controle Interno.
Diligência COAVA nº 59/2015
Apuração de denúncia conforme Ofício nº 149/2015/COAVA/CISET-SG-PR, de 27/04/2015.
Atendido pela Auditoria Interna através de Relatório Técnico nº 02/2015-GAI/CODEBA, de 18/09/2015
Diligência COAVA/CISET/SG/PR nº 187/2015
Solicita informações através do Ofício nº 652/2015/COAVA/CISET-SG-PR, de 01/12/2015, com o objetivo de subsidiar a
análise relativa à obra de prolongamento do quebra-mar norte do Porto de Salvador.
Atendido através de e-mail encaminhado em 10/12/2015
9.3 Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário
Não foram registrados danos ao Erário. Dessa forma, não ocorreram medidas administrativas para
apuração de fatos em referência.
9.9Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto
no art. 5º da Lei 8.666/1993
Anteriormente a contratação do serviço ou compras, é verificada se existe dotação orçamentaria para a
realização de serviços a ser contratados por licitação pública. A CODEBA segue sim um cronograma de
pagamento para os serviços contratados de acordo com a disponibilidade orçamentária e o PPA. Os
pagamentos são efetuados de acordo com as medições realizadas pelas áreas de fiscalização.
9.10 Informações sobre ações de patrocínio
Não ocorreram ações de patrocínio durante o exercício de 2015.
9.13 Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas
pela desoneração da folha de pagamento
Em atendimento ao Acórdão nº 2859/2013 do Tribunal de Contas da União a CODEBA, após revisões
e análises diversas, a CODEBA procedeu as providencias necessárias de forma atender ao recomendado.
Dessa forma foram editados os seguintes contratos:
Contrato nº 11/2012 de 18/04/2012 Processo Administrativo 130/2011 e 239/2014
Empresa TECTENG TECNOLOGIA E SERVIÇOS LTDA
Objeto: Serviço de manutenção preventiva e corretiva com fornecimento de materiais nas instalações
prediais e sistema viário do Porto de Aratu
Editado - Quarto Aditivo:
Data: 30 de março 2015
Alteração da Cláusula Quinta do Contrato 11/2012 de acordo com o permissivo do artigo 65 da Lei
8666/93, fica reduzido o valor da avença de R$ 686.060,09 para R$ 590.206,54 conforme deliberação
da diretoria em sua 543º reunião.
Economia de R$ 95.853,54
Contrato nº 20/2014 de 18/04/2012 Processo Administrativo 080/2013 e 247/2014
Empresa: MAZZA ENGENHARIA LATDA
Objeto: Mobilização, instalação de canteiro e elaboração dos projetos executivos para execução da obra
do pátio de triagem destinado a implantação de apoio logístico do Porto de Salvador
Editado - PrimeiroAditivo
Data: 12 de janeiro 2015
Alteração da Cláusula Quinta do Contrato 20/2014 de acordo com o permissivo do artigo 65 da Lei
8666/93, fica reduzido o valor da avença de R$ 10.792.851,74 para R$ 10.614.173,61 conforme
deliberação da diretoria em sua 538º reunião.
Economia de R$ 178.678,13
Contrato nº 05/2015 de 09/03/2015 Processo Administrativo 287/2013
Empresa RIGEL CONSTRUTORA LTDA
Objeto: Serviço de fiscalização da obra de implantação do apoio logístico portuário do Porto de Salvador.
Editado - Primeiro Aditivo:
Data: 05 de maio 2015
Alteração da Cláusula Quinta do Contrato 05/2015 de acordo com o permissivo do artigo 65 da Lei
8666/93, fica reduzido o valor da avença de R$ 1.668.549,67 para R$ 1.520.310,51 conforme
deliberação da diretoria em sua 545º reunião.
Economia de R$ 148.239,16
9.14 Informações sobre ações de publicidade e propaganda
Não ocorreram ações de publicidade e propaganda durante o período do exercício de 2015, mas tão
somente publicação de Editais, considerados institucionais.
10 OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA NOS PORTOS PÚBLICOS
O resultado de 2015, ano atípico reflexo da crise econômica, ainda que adverso em relação ao registrado em 2014
apresentou o segundo melhor desempenho já alcançado pelos portos públicos, somando 10,6 milhões de toneladas,
resultado que se enquadra nas projeções iniciais, quando se previa para 2015 uma retração em torno de 8 a 10% no
volume de carga movimentada pelos portos públicos.
Ainda em relação ao ano anterior, os portos apresentaram algumas mudanças de perfil em relação a determinados
tipos de cargas, especialmente entre os graneis líquidos com a desativação das operações de desembarque da “água
de formação”, que impactou de forma decisiva para o recuo registrado no Porto de Aratu-Candeias, aliada também
ao fraco desempenho do minério de ferro, cuja presença ficou bem abaixo da expectativa inicial reflexo da menor
demanda chinesa; a carga geral solta, representada pelos equipamentos do setor de geração da energia eólica foi a
única a se destacar entre as demais na linha dos importados no Porto de Salvador; em contrapartida, o minério de
níquel e de magnesita apresentaram os seus melhores desempenhos desde que iniciou suas operações no Porto de
Ilhéus.
2.1.1 PORTO DE SALVADOR
No acumulado do ano somou 4 milhões 155 mil toneladas, resultado inferior a 2014, reflexo da queda nas operações
de desembarque dos graneis sólidos, especialmente fertilizantes que retornaram para Aratu após resolvidos os
problemas de ordem técnica naquela unidade portuária. Ainda assim, foi o segundo melhor desempenho do porto em
toda sua história, puxada pelo excelente desempenho de produtos básicos no setor de exportação que evoluiu em
7,7%, enquanto as importações se retraíram em 13,1%.
A movimentação dos contêineres manteve-se estável somando 292 mil TEUs entre embarque/desembarque,
remoções e transbordos. 2.1.2 PORTO DE ARATU-CANDEIAS
Participando com 57% do total movimentado entre os portos públicos, Aratu-Candeias, movimentou em 2015, 6
milhões 111 mil toneladas, 6,0% abaixo da registrada em 2014, reflexo da retração nos graneis líquidos de importação
(água de formação) e dos sólidos (minério de ferro) na exportação, A retração poderia ser maior se não fosse
compensada pela participação mais acentuada da nafta e fertilizantes.
O resultado final foi também influenciado pelo menor desempenho dos graneis líquidos no setor de exportação,
especialmente dos derivados petroquímicos destinados ao mercado interno, causada pela crise no setor industrial do
país. 2.1.3 PORTO DE ILHÉUS
Apesar dos incrementos nas movimentações de embarque do minério de níquel e da magnesita, no Porto de Ilhéus, a
movimentação total de 2015 de 422 mil toneladas, ficou em 16,7% inferior a do ano anterior, por dois fatores, a
ausência da soja e redução nos desembarques da amêndoa; vale ressaltar que o porto registrou um embarque de
amêndoas, após 10 anos sem que esse tipo de operação ocorresse naquela unidade portuária. 2.1.4 PORTOS PÚBLICOS E TERMINAIS DE USO PRIVADO
Os terminais de uso privado registraram movimentação bem próxima das 30 milhões de toneladas representando um
novo recorde anual, atribuído ao excelente desempenho dos graneis sólidos, sobretudo a soja em grãos ou em forma
de farelo.
2.1.5COMPLEXO PORTUÁRIO BAÍA DE TODOS OS SANTOS
Incluindo portos públicos e terminais de uso privado localizados na Baia de Todos os Santos, a movimentação no
Complexo Portuário somou em 2015, 40,2 milhões de toneladas, superando todas as marcas anteriores já registradas
no sistema portuário baiano mesmo comtodos os percalços que a crise econômica provocou no setor industrial do
Estado. CORRENTE DE COMÉRCIO
Em 2015 apesar de o volume embarcado registrar incremento em relação a 2014, as exportações baianas em valores
comerciais registraram seu valor mais baixo desde 2009, pressionado pela redução de preços dos principais produtos
destinados ao mercador externo. As receitas com as vendas externas somaram US$ 7,9 bilhões, redução de 15,3%
em relação ao ano anterior. Mesmo que a desvalorização do real tenha compensado parcialmente aos exportadores,
a queda nos preços internacionais de produtos que estão entre os itens mais exportados pelo estado, foi o fator que
derrubou as vendas ao exterior.
Concorreu também para o desempenho negativo das exportações em 2015, o baixo crescimento da economia
mundial, o reequilíbrio chinês e a desaceleração econômica dos países emergentes. Com exceção da China, para onde
as vendas externas baianas evoluíram de forma positiva, mantendo aquele país como principal destino para as
exportações do Estado, os demais principais mercados registraram quedas no ano, entre eles a União Europeia, as
duas américas, do Norte e Latina e sistema MERCOSUL. A queda da atividade econômica e o efeito da alta do dólar
fizeram as importações baianas registrarem queda de 10,7% no ano, alcançando US$ 8,3 bilhões. Todas as categorias
de importados diretamente relacionadas ao desempenho da economia se retraíram, abrangendo bens de consumo e
de capital, matérias primas e de intermediários usados pela indústria local. Mais uma vez, o enfraquecimento da
atividade doméstica e a desvalorização do real frente ao dólar justificam os recuos do volume importado. Como as
exportações registraram uma queda inferior aos das importações, a balança comercial do Estado em 2015 registrou
um saldo negativo de US$ 404 milhões, fato que não ocorria desde 2001. A corrente de comércio registrou em 2015,
recuo de 13%, totalizando US$ 16,2 bilhões, contra US$ 18,6 bilhões em 2014.
ANO 2014 Exportação Importação Balança Comercial Corrente de Comércio
Acumulado 9.310 9.295 15 18.605
ANO 2015
Acumulado 7.883 8.287 (404) 16.170
2.3 - TABELAS E GRÁFICOS COMPARATIVOS DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Tabela I - Comparativo da movimentação nos portos púbicos da CODEBA e Terminais de Uso Privado Localizados
na Baía de Todos os Santos.
Em tonelada
PERÍODO
COMPARATIVO ANUAL
ANO DE 2014 ANO DE 2015 VAR %
EXPORTAÇÃO 13.321.220 14.428.101 8,3
IMPORTAÇÃO 26.677.687 25.799.324 (3,3)
TOTAL 39.998.887 40.227.425 0,6
Tabela II - Comparativo da movimentação de carga nos portos públicos da CODEBA
Em tonelada
PERÍODO
COMPARATIVO ANUAL
ANO DE 2014 ANO DE 2015 VAR %
EXPORTAÇÃO 4.255.902 4.155.370 (2,4)
IMPORTAÇÃO 7.089.234 6.531.885 (7,9)
TOTAL 11.345.136 10.687.255 (5,8)
Gráfico I - Evolução mensal da movimentação de carga nos portos da CODEBA e TUPs 2015
Gráfico II - Participação percentual dos portos públicos por tonelada movimentada.
SALVADOR39%
ILHEUS4%
ARATU57%
PARTICIPAÇÃO POR UNIDADE PORTUÁRIA - EM 2015
CODEBATERMINAISTOTAL
0
1000
2000
3000
4000
5000
J F M A M J J A S O N D
MIL
T.
MOVIMENTAÇÃO TOTAL - 2015
Tabela IV - Principais Produtos Movimentados nos portos públicos.
Em tonelada
SENTIDO PRODUTO
ANO DE 2015
SALVADOR ILHEUS ARATU-CANDEIAS
Químicos e Petroquímicos 523.840
Celulose 422.290
Cobre e derivados 171.121
E Frutas e Sucos 139.484
X Sisal 53.745
P Ferro Ligas eMinério de Ferro 52.203 22.818 63.273
O Alimentos e Bebidas 78.878
R Derivados do cacau 28.912
T Magnesita 161.768
Soja 0
Minério de Níquel 123.306
Milho 30.141
Nafta Petroquímica 1.888.683
I Concentrado de Cobre 487.951
M Fertilizantes e derivados 60.982 831.122
P Trigo em grãos 268.388
O Químicos e Petroquímicos 367.094 752.596
R Outros Minerais 120.806 122.840
T Alimentos 364.233
Equipamentos 175.649 4.526
Amêndoa do Cacau 11.221
Rocha Fosfática 204.465
Peças de trilhos 55.966
2.3.1 - PORTO DE SALVADOR
Tabela IV - Comparativo da Movimentação de Cargas no Porto de Salvador
Em tonelada
PERÍODO
COMPARATIVO ANUAL
ANO DE 2014 ANO DE 2015 VARIAÇÃO %
EXPORTAÇÃO 1.843.364 1.984.794 7,7
IMPORTAÇÃO 2.497.411 2.170.399 (13,1)
TOTAL 4.340.775 4.155.193 (4,3)
2.3.2 - PORTO DE ARATU - CANDEIAS
Tabela V - Comparativo da Movimentação de Carga no Porto de Aratu-Candeias
Em tonelada
PERÍODO
COMPARATIVO ANUAL
ANO DE2014 ANO DE2015 VARIAÇAO %
EXPORTAÇÃO 1.991.492 1.820.752 (8,6)
IMPORTAÇÃO 4.506.726 4.289.773 (4,8)
TOTAL 6.498.218 6.110.525 (6,0)
2.3.3 - PORTO DE ILHÉUS
Tabela VI - Comparativo da Movimentação de Carga no Porto de Ilhéus
Em tonelada
PERÍODO
COMPARATIVO ANUAL
ANO DE2014 ANO DE2015 VARIAÇÃO %
EXPORTAÇÃO 421.046 349.824 (16,9)
IMPORTAÇÃO 85.097 71.713 (15,7)
TOTAL 506.143 421.537 (16,7)
2.7 - MOVIMENTAÇÃO DE CONTEINERES NO TERMINAL TECON
Tabela VII - Comparativo da Movimentação de Contêineres
Em TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés)
PERÍODO
COMPARATIVO ANUAL
ANO DE 2014 ANO DE 2015 VARIAÇÃO %
EXPORTAÇÃO 138.231 138.654 0,3
IMPORTAÇÃO 136.152 137.925 1,3
SUB TOTAL 274.383 276.579 0,8
REMOÇÃO E TRANSBORDO 13.901 15.379 10,6
TOTAL 288.284 291.958 1,3
SENTIDO
COMPARATIVO ANUAL
ANO DE 2014 ANO DE 2015 VARIAÇÃO %
EMBARQUE CHEIO 104.053 112.596 8,2
EMBARQUE VAZIO 34.178 26.058 (23,8)
TOTAL DE EMBARQUE 138.231 138.654 0,3
DESEMBARQUE CHEIO 91.365 93.820 2,7
DESEMBARQUE VAZIO 44.787 44.049 (1,6)
TOTAL DESEMBARQUE 136.152 137.925 1,3
LONGO CURSO 171.876 173.797 1,1
CABOTAGEM 102.507 102.726 0,2
TOTAL EXP/IMP 274.383 276.579 0,8
REMOÇÃO/TRANSBORDO 13.901 15.379 10,6
2.8 - DESEMPENHOA DAS RECEITAS, TARIFARIA E PATRIMONIAL
As receitas com serviços de exploração e administração dos portos no ano de 2015, somaram R$ 130,6 milhões contra
R$ 117,8 milhões em 2014, crescimento de 10,8%. Para o resultado positivo nas receitas operacionais os portos
contaram com a aplicação de um reajuste tarifário na ordem de 20% a partir de maio. Outros fatores contribuíram
para o incremento nas receitas, especialmente no item da tarifa de armazenagem com incremento de 100% puxado
pelo bom desempenho no Porto de Ilhéus. Incluindo receitas operacionais e alugueis, a CODEBA fechou o ano com
R$ 145,2 milhões; no mesmo período do ano anterior somou R$ 131,6 milhões, representando um incremento de
10,3%, e um novo recorde conseguido pela empresa.
2.8.1 DESEMPENHO FINANCEIRO - FATURAMENTO NA TARIFA PORTUÁRIA
TABELA XX – TONELADA MOVIMENTADA 2014 / 2015X TARIFA PORTUÁRIA
Porto Período Tonelagem Receita da tarifa portuária faturada em R$
Salvador * ATÉ DEZ 2014 4.340.775 37.143.435 ATÉ DEZ 2015 4.155.193 38.332.224
Variação (4,3) 3,2
Aratu ATÉ DEZ 2014 6.498.218 66.382.743 ATÉ DEZ 2015 6.110.525 65.985.796
Variação (6,0) (0,60)
Ilhéus * ATÉ DEZ 2014 506.143 8.695.737 ATÉ DEZ 2015 421.537 17.715.679
Variação (16,7) 103,73
Total * ATÉ DEZ 2014 11.345.136 112.221.915
ATÉ DEZ 2015 10.687.255 122.033.669
Variação (5,8) 8,74
2.8.2FATURAMENTO DA TARIFA PORTUÁRIA X TONELADA MOVIMENTADA PERIODO DE JANEIRO A DEZEMBRO. - PORTOS DE SALVADOR, ILHÉUS E ARATU-CANDEIAS
ANO 2012 2013 2014 2015
PESO EM MIL TONELADA 9.924.683 10.179.133 11.344.836 10.687.255
FATURAMENTO MIL R$ 93.835.299 100.480.819 112.221.915 122.033.679
RECEITA R$ / TONELADA 9,45 9,87 9,89 11,4
Infra Marítima 31.579.195 35.202.650 37.613.719 40.410.480
Infra Terrestre 35.837.722 39.683.003 45.531.487 43.893.095
Acostagem 4.438.460 4.870.010 5.403.433 5.256.968
Armazenagem 12.913.075 11.673.600 11.546.423 22.683.917
Utilização Equipamentos 4.065.793 4.447.467 7.430956 5.124.016
Serviços e Facilidades 95.001.054 4.604.089 4.695.897 4.665.203
Gráfico VIII - Participação da Receita Tarifária nos portos públicos
15%
31%
54%
Participação da Receita Operacional - Em 2015
Ilheus Salvador Aratu
2.8.3 DESEMPENHO FINANCEIRO -FATURAMENTO DA RECEITA PATRIMONIAL (ARRENDAMENTO E ALUGUEIS)
TABELA XXI - RECEITA PATRIMONIAL POR M² DE ÁREA ARRENDADA 2014 - 2015
Porto Período Área Arrendada m² Receita em R$ R$/ m²/mês R$/m² /ano
Salvador * ATÉ DEZ 2014 143.017,00 3.849.060 2,34 26,91
ATÉ DEZ 2015 143.017,00 4.037.064 2,26 28,23
Variação %
Aratu ATÉ DEZ 2014 233.029,00 7.837.198 2,83 33,63
ATÉ DEZ 2015 233.029,00 8.555.200 3,24 36,71
Variação % -
Ilhéus * ATÉ DEZ 2014 19.337,00 357.697 1,58 18,49
ATÉ DEZ 2015 19.337,00 377.951 1,67 19,54
Variação % -
Total * ATÉ DEZ 2014 395.383,00 12.043.955
2,59
30,46
27,87
ATÉ DEZ 2015 395.383,00 12.970.215 2,81 32,80
Variação %
2.9 - INDICADORES DE GESTÃO POR RESULTADOS
Econômico Financeira Unidade Em 2015 Receita por empregado Próprio R$/mil/empregado 392,5 Próprio + terceirizado R$/mil/empregado 293,7 Receita por área operacional R$ /m² 108,96 Despesa por área operacional R$ /m² 93,22 Comprometimento das despesas operacionais % R.O.L. 86% Comprometimento com despesas com pessoal % R.O.L 42% Retorno sobre patrimônio líquido % 4,57% Execução do orçamento de investimentos % 10,27% Inadimplência Contas a pagar % R.O.L 5,48% Contas a receber % R.O.L 10,89% Subsídio Cruzado nas Tarifas Portuárias - - Margem Ebitda % 14,61% Administrativa Assiduidade % 94% Otimização de horas extras % 1,47% Acidentes de trabalho % 0% Acidentes de trabalho fatais % 0% Comercial Qualidade do faturamento % 94% Valor do comércio internacional US$ bilhões 16,2 Valor agregado das mercadorias US$ mil / t. 1,52
2.10 - ANÁLISE ECONÔMICA FINANCEIRA
Discriminação Índice Apurado Comentários Solvência Geral Ativo total PC+ELP
4,43:1
A empresa dispõe no seu Ativo Total 343% de recursos a mais
que o seu Passivo Exigível, ostentando neste aspecto, uma
situação confortável.
Liquidez Geral AC + RLP PC + ELP
1,53:1
Para cada R$ 1,00 da sua dívida total, a empresa tem R$ 1,53,
valendo ressaltar que o perfil da dívida é de longo prazo, em
decorrência de acordos trabalhistas.
Liquidez Corrente AC PC
3,35:1 Para cada R$ 1,00 de obrigação a Curto Prazo a CODEBA
dispõe de R$ 3,35.
Endividamento PC + ELP AT
0,23:1 A dívida da empresa tem se mantido estável, ficando no último
mês do ano na ordem de 23%.
Composição do
Endividamento PC____ PC + ELP
0,37:1 A empresa tem 37% da sua dívida no curto prazo e 63% da
dívida no longo prazo.
2.11 - INDICADORES OPERACIONAIS DOS PORTOS
UNIDADE PORTUÁRIA Unidade Resultado Porto de Salvador Taxa Média de Ocupação dos Berços Berço do Cais Água de Meninos % 53%
Berço do Cais de Ligação % 23%
Berço do Cais Comercial I e II % 22%
Taxa Média de Ocupação do Porto % 25%
Tempo Médio de Espera Hora/navio 0:55 Tempo Médio de Permanência Hora/navio 11:15
Porto de Aratu-Candeias Taxa Média de Ocupação dos Berços TGS I - Sul % 62%
TGS II - Norte % 56%
Pier II % 77%
TGL I - Sul % 72%
TGL II - Norte % 75%
Terminais Produtos Gasosos TPG % 79%
Tempo Médio de Espera Hora/navio 87:30 Tempo Médio de Permanência Hora/navio 127:15
Porto de Ilhéus Taxa Média de Ocupação dos Berços Berço do Cais Comercial % 17% Tempo Médio de Espera Hora/navio - Tempo Médio de Permanência Hora/navio 81:10
11 ANEXOS E APÊNDICES
Parecer da Auditoria Interna
Parecer da Auditoria Independente
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS
EM 31.12.2015
Ao Conselho de Administração, Acionistas e Administradores da
CODEBA - Companhia das Docas do Estado da Bahia
Salvador – BA
Examinamos as Demonstrações Financeiras da CODEBA - Companhia das Docas do Estado da Bahia que
compreendem o Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas Demonstrações do Resultado,
das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Valor Adicionado e dos Fluxos de Caixa para o exercício
findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais Notas Explicativas.
Responsabilidade da Administração pelas Demonstrações Financeiras
A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas Demonstrações
Financeiras de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo InternationalAc-
counting Standards Board - IASB e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos
controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de Demonstrações Financeiras
livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro.
Responsabilidade dos Auditores Independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas Demonstrações Financeiras com base em nossa
auditoria, conduzida de acordo com as Normas Brasileiras e Internacionais de Auditoria. Essas normas requerem
o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo
de obter segurança razoável de que as Demonstrações Financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos
valores e divulgações apresentados nas Demonstrações Financeiras. Os procedimentos selecionados dependem
do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas Demonstrações Financeiras,
independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles
internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das Demonstrações Financeiras da Companhia para
planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar
uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia.
Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das
estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das Demonstrações
Financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com
ressalva.
BASE PARA OPINIÃO COM RESSALVA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Conforme mencionado na Nota Explicativa n°14, a Companhia participa como patrocinadora do plano de
suplementação de aposentadoria e outros benefícios de risco a seus funcionários, correspondente ao Plano de
Benefícios PORTUS 1 – PBP1 da PORTUS – Instituto de Seguridade Social. Neste exercício não foi emitido
Parecer Atuarial, permanecendo o valor apresentado em 31 de dezembro de 2014, com déficit atuarial no montante
de R$ 120.828.667 o qual não se encontra reconhecido contabilmente. Se tivesse sido reconhecida a
provisão do déficit atuarial a Companhia apresentaria, em 31 de dezembro de 2015, um prejuízo no montante de
R$ 82.950.250.
A CODEBA não renovou o seguro vencido em 13 de maio de 2015, objetivando a cobertura de seu Ativo
Imobilizado representado em 31.12.2015 no valor líquido de R$ 270.011.667, conforme nota explicativa nº 26.
OPINIÃO COM RESSALVA
Em nossa opinião, exceto pelos possíveis efeitos das limitações do assunto descrito no parágrafo base para opinião
com ressalvas que se refere à ausência de parte da provisão do déficit atuarial, as demonstrações financeiras acima
referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
CODEBA - Companhia das Docas do Estado da Bahia em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas
operações e os fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil.
ENFASE
Ajustes Retrospectivos
Como parte de nossos exames das demonstrações financeiras do exercício de 2015, examinamos também os
ajustes descritos na Nota Explicativa nº 17b, os quais foram efetuados para alterar as demonstrações financeiras
do exercício de 2014, notadamente nas contas: IRPJ, CSLL, ISS, Provisão Causas Trabalhistas, Provisão de
Processos Tributários, Provisão Desp. IPTU, Fornecedor eVariação Monetária. Em nossa opinião, tais ajustes são
apropriados e foramcorretamente efetuados.
OUTROS ASSUNTOS
Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior
As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014,apresentadas para fins de
comparabilidade, foram examinadas por nós, cujoparecer de auditoria, datado de 19 de fevereiro de 2015, continha
ressalva referenteao Plano de Benefícios PORTUS 1.
Demonstração do Valor Adicionado
Examinamos também a Demonstração do Valor Adicionado – DVA, referenteao exercício findo em 31 de
dezembro de 2015, como informação suplementar,cuja apresentação não é requerida como parte integrante das
demonstraçõesfinanceiras para companhias de capital fechado de acordo com as práticas contábeisadotadas no
Brasil. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentosde auditoria descritos anteriormente e, em
nossa opinião, estãoadequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relaçãoàs
demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Salvador - BA, 16 de fevereiro de 2016.
RAAC AUDITORES E CONSULTORES INDEPENDENTES
CRC-BA. 0636 - REG. CVM. nº 6.700 de 16/01/1997
ALICE SENA RIBEIRO BRANDÃO - CONTADORA CRC-BA. 10.856 - CPF. 070.627.105-04
Obs. Documento original do Parecer da RAAC está devidamente assinado pela Sra. Alice Sena Ribeiro Brandão
Deliberação da Diretoria Executiva
Deliberação do Conselho da Administração
Parecer do Conselho Fiscal
Ata da Assembleia Geral Ordinária
Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E NOTAS EXPLICATIVAS
EXERCÍCIO 2015
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS QUE INTEGRAM AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS DEZEMBRO DE 2015 E DEZEMBRO DE 2014
3 - Demonstrações dos Balanços Patrimoniais
3 - Demonstrações dos Resultados
3 - Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liquido
3 - Demonstrações do Fluxo de Caixa
3 - Demonstrações dos Valores Adicionados
3.6
3 - Notas Explicativas
NOTAS EXPLICATIVAS QUE INTEGRAM AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em reais)
ÍNDICE NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL ...........................................................................................104
NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS .....................................104 NOTA 3 - SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ...............................................104 NOTA 4 - DISPONIBILIDADES .........................................................................................................106 NOTA 5 - CLIENTES ...........................................................................................................................106
NOTA 6 - ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES .......................................................................106 NOTA 7 - IMPOSTOS A RECUPERAR .............................................................................................106 NOTA 8 - ESTOQUES .........................................................................................................................107
NOTA 9 - OUTRAS CONTAS A RECEBER ......................................................................................107 NOTA 10 - IMOBILIZADO .................................................................................................................107 NOTA 11 - FORNECEDORES ............................................................................................................108 NOTA 12 - OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS ...............................................................108
NOTA 13 - IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES ...................................................................................109 NOTA 14 - CONTRIBUIÇÕES A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ..........................................109
NOTA 15 - DEPÓSITOS E CAUÇÕES ...............................................................................................109 NOTA 16 - PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS e depósitos judiciais .........................................110 NOTA 17 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................................................................................110
NOTA 18 - ADIANTAMENTOS PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL (AFAC) .................112 NOTA 19 - RECEITA BRUTA ............................................................................................................112
NOTA 20 - CUSTOS DOS SERVIÇOS ...............................................................................................113 NOTA 21 - DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS .............................................................113
NOTA 22 - RESULTADO FINANCEIRO ..........................................................................................113 NOTA 23 - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ...............................................................................114 NOTA 24 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS .................................................................................115 NOTA 25 - REMUNERAÇÃO A EMPREGADOS E ADMINISTRADORES ..................................115
NOTA 26 - COBERTURA DE SEGUROS ..........................................................................................115 NOTA 27 - ARRENDAMENTO ..........................................................................................................115 NOTA 28 - CARTA DE FIANÇA ........................................................................................................115 NOTA 29 - EVENTOS SUBSEQUENTES ..........................................................................................116
NOTAS EXPLICATIVAS QUE INTEGRAM ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS FINDOS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014
(Valores expressos em reais)
NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL
A CODEBA - Companhia das Docas do Estado da Bahia é uma sociedade de economia mista, de capital autorizado, vinculada à Secretaria de Portos da Presidência da República, que tem por objetivo social, em harmonia com os planos e programas dessa Secretaria, exercer as funções de Autoridade Portuária, previstas em legislação específica, e realizar a administração e exploração comercial dos Portos Organizados no Estado da Bahia. A Companhia opera com os seguintes portos: Porto de Salvador, Porto de Aratu e Porto de Ilhéus. As atividades da Companhia, por serem tratadas num contexto macroeconômico, têm a condução de sua gestão econômico-financeira sujeita às decisões do Governo Federal.
NOTA 2 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, asquais abrangem legislação societária, os pronunciamentos e orientações e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e apresentadas de forma comparativa em R$ (real) conforme moeda funcional da Companhia.
As demonstrações Financeiras apresentadas com base nos saldos contábeis dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 são compostas de: 1) Balanço Patrimonial na forma de Ativo (bens e direitos), Passivo (obrigações) e Patrimônio Líquido, de modo a expressar a posição econômico-financeira e patrimonial; 2) Demonstração do Resultado do Exercício(DRE), apresentando o reconhecimento das receitas, custos e despesas; 3) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), objetivando mostrar as variações ocorridas no Patrimônio Líquido; 4) Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), cuja principal função é mostrar a geração ou consumo dos recursos financeiros e sua aplicação no desenvolvimento das operações da companhia; 5) Demonstração dos Valores Adicionados.
NOTA 3 - SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
a. Estimativas contábeis
A preparação das demonstrações financeiras requer que a Administração efetue estimativas e premissas, baseadas em fatores objetivos e subjetivos, que afetam os montantes apresentados nas demonstrações financeiras. Os principais valores estimados correspondem à: provisão para créditos de liquidação duvidosa, depreciação do ativo imobilizado, provisão para perda (impairmenttest), provisão para contingências e avaliação de instrumentos financeiros. A liquidação das transações que envolvem essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração da Companhia revisa as estimativas e premissas de forma anual.
b. Ativo circulante
As disponibilidades estão representadas por saldos em caixa, depósitos bancários e aplicações financeiras. As aplicações financeiras estão registradas ao custo acrescido dos rendimentos incorridos até a data do balanço, que não supera o valor de mercado. Vide nota explicativa no 4.
As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado, incluindo os
respectivos impostos diretos de responsabilidade tributária da Companhia. O giro das contas a receber da Companhia é de curto prazo, sendo liquidadas normalmente em um período inferior a 60 dias, representando substancialmente os valores justos nas datas de encerramento das demonstrações financeiras, não havendo, portanto, a necessidade de ajustes ao valor presente.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa, constituída sobre os créditos de difícil recebimento, foi julgada suficiente pela Administração da Companhia, para fazer face às perdas na realização destes valores a receber. Vide nota explicativa no 5.
Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras, inferior aos custos de reposição.
Os demais ativos circulantes são apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, deduzidas da provisão necessária para refletir o valor de realização.
c. Investimentos
Estão avaliados pelo método de custo.
d. Ativo imobilizado
Estão avaliados ao custo de aquisição e foram corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995, acrescidos das adições ocorridas a partir de 1o de janeiro de 1996, que estão registrados pelo valor original, deduzido da perda por desvalorização considerando o valor recuperável dos bens (impairmenttest). Para fins de cálculo da depreciação, foi feito estudo dos bens para levantamento da vida útil remanescente dos mesmos. Conforme taxas apresentadas na Nota Explicativa N° 10.
e. Passivo circulante e não circulante
Estão demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis e, quando aplicável, incluem os encargos e as variações monetárias incorridos até a data do balanço patrimonial.
f. Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o lucro líquido
O Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) são calculados com base na legislação fiscal em vigor, pelo método do lucro real e considerando a opção pelo Regime Tributário Transitório (RTT), previsto na Medida Provisória nº 449, de 3 de dezembro de 2008, convertido na Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009.
A Companhia possuía créditos fiscais, decorrentes de prejuízos acumulados e de base de cálculo negativa da contribuição social, não refletidos nas suas demonstrações financeiras dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008. Tais créditos fiscais não foram registrados contabilmente em decorrência do histórico de apuração de resultados negativos nos últimos exercícios sociais.
g. Provisão para contingências
A Companhia é parte integrante em diversos processos judiciais no âmbito trabalhista, tributário e cível, que surgem no curso normal de suas atividades. A provisão para contingência está constituída mediante a avaliação de riscos prováveis, suportadas por parecer jurídico do seu advogado interno, dos fatos conhecidos em 31 de dezembro de 2015 e 2014. Vide nota explicativa nº 16.
h. Apuração do resultado
As receitas e as despesas são reconhecidas pelo regime de competência dos exercícios.
i. Mudança nas práticas contábeis e divulgações requeridas
No ano de 2009, ainda como parte do processo de convergência às Normas Internacionais de Contabilidade, foram emitidos os Pronunciamentos Técnicos CPC de nº 15 a nº 40 e interpretações técnicas diversas, com vigência obrigatória a partir do exercício de 2010, com efeito retroativo para 2009 para fins de comparação, na forma estabelecida no Pronunciamento Técnico CPC 43 – Adoção inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40. Dessa forma, as demonstrações financeiras do exercício social findo em 31 de dezembro de 2015 foram elaboradas e estão apresentadas considerando os Pronunciamentos Técnicos emitidos no ano de 2009.
NOTA 4 - DISPONIBILIDADES
31.12.2015 31.12.2014
Caixa 3.559 3.318
Bancos 26.019.402 24.935.464
Aplicações financeiras (a) 64.682.640 57.156.314
Total 90.705.601 82.095.096
(a) Aplicação no BB Extramercado FAE regulamentada pela instrução CVM 409/2004 e resolução Bacen
003284/2005, CVM Renda Fixa.
NOTA 5 - CLIENTES
31.12.2015 31.12.2014
Contas a receber de clientes 18.892.053 9.736.333
Provisão para devedores duvidosos (3.757.537) (2.755.859)
Total 15.134.516 6.980.474
NOTA 6 - ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES
31.12.2015 31.12.2014
Viação Sol 451 -
Marcos Diniz 15.500 -
Ângela Goodgroves Bezerra 1.200 -
Jorge Tadeu 230 -
SETPS 201 -
Atranspi
CODEBA
IOB
Outros
Total
3.503
420
-
130
21.635
1.196
19.178
707
852
21.933
NOTA 7 - IMPOSTOS A RECUPERAR
31.12.2015 31.12.2014
Imposto de Renda Retido na Fonte 885.035 2.623.047 Contribuição social retida na fonte 300.504 755.456
Cofins Retido na Fonte 377.227 383.450
PIS/Pasep Retido na Fonte 70.874 72.223 Total 1.633.640 3.834.176
NOTA 8 - ESTOQUES
31.12.2015 31.12.2014
Almoxarifado – Porto de Aratú 2.242.572 1.779.173
Almoxarifado – Porto de Salvador 313.267 197.355
Almoxarifado – Porto de Ilhéus 36.092 31.508
Total 2.591.931 2.008.036
NOTA 9 - OUTRAS CONTAS A RECEBER
31.12.2015 31.12.2014
Auxílio doença 471.054 471.054
Contas a receber – AHSFRA/ARACAJÚ (a) 3.979.698 2.418.466
Benefícios previdenciários
Adiantamento a Empregados
100.634
10.813
100.634
4.621
Total 4.562.199 2.994.775
(a) Refere-se às faturas pagas pela Companhia relacionadas com a administração da Hidrovia do Vale do São
Francisco que se encontram pendentes de ressarcimento pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte – DNIT, cujo convênio (por meio do qual a Companhia exercia a administração da referida hidrovia) foi encerrado no ano de 2007. A Administração da Companhia está mantendo negociações com a Direção do DNIT para o ressarcimento das citadas faturas. O acréscimo nessa nota refere-se à indenização de Militino.
NOTA 10 - IMOBILIZADO
31.12.2015 31.12.2014
Taxa anual de
depreciação
Custo corrigido
Depreciação acumulada Líquido
Líquido
Móveis, máquinas e equipamentos
10% a 33%
22% a 33%
20% a 24%
4% e 5%
-
1,4%a 6,7%
-
-
12.384.815
6.325.625
6.059.190
2.780.883
Veículos e embarcações
163.387
163.387
0
0
Equipamentos de informática
977.538
853.122
124.416
162.757
Edificações e pavimentações
341.833.390
126.914.445
214.918.945
152.367.146
Terrenos
13.326.859
-
13.326.859
13.326.859
Instalações
37.430.835
17.707.261
19.723.574
21.052.623
Obras em andamentos(a)
15.858.683
-
15.858.683
71.791.678
Adiantamentos para imobilização (b)
-
-
-
-
Total
421.975.507
151.963.840
270.011.667
261.481.946
(a). A Companhia procedeu, para a data-base de 31 de dezembro de 2009, a uma análise sobre a recuperação dos valores registrados no seu ativo imobilizado (Impairmenttest), por intermédio de uma empresa especializada contratada. A avaliação foi efetuada
considerando apenas o valor recuperável por venda (em base de mercado), ou seja, sem determinar o valor recuperável resultante do uso dos bens, uma vez que não havia sido concluída a referida avaliação para aquela data. Para o exercício a findo em 31 de dezembro de 2010, foi realizado o teste pelo método de fluxos de caixa descontados. Para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 a CODEBA realizou novo teste no seu Ativo Imobilizado, por nova Empresa contratada. No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 não realizamos novo teste por não termos conseguido empresa habilitada para contratação, tornando o processo licitatório fracassado. Neste mesmo exercício não houve fato relevante que ocasionasse desvalorização do imobilizado. Em 31 de dezembro de 2013 foi realizado novo Impairment e o teste pelo método do fluxo de caixa descontado, não havendo variações significativas.
Quando da realização dos testes foi verificado que os bens patrimoniais foram avaliados para mais em torno de R$ 131.227.255
Através da Portaria n° 51/2013 a Companhia criou uma comissão para levantamento dos bens da empresa a fim de verificação da necessidade de reclassificação dos bens patrimoniais para aplicação do “DeemedCost” constatando da não aplicação.
Em 31.12.2015 realizamos novo IMPAIRMENT pelos testes do Fluxo de Caixa e Valor de Mercado, não havendo variações significativas.
(b). Mutações do ativo imobilizado:
Saldo inicial (líquido) em 1o de janeiro de 2015 261.481.946
Aquisições e adiantamentos para imobilizações 16.178.735
Baixas líquidas 0
Quotas de depreciação (7.649.014)
Saldo final (líquido) em 31 de dezembro de 2015 270.011.667
NOTA 11 - FORNECEDORES
31.12.2015 31.12.2014
Fornecedores de serviços 4.456.531 1.216.137
Fornecedores de materiais
Credores p/ obras
230.635
815.614
58.937
591.725
Total 5.502.780 1.866.799
NOTA 12 - OBRIGAÇÕES SOCIAIS E TRABALHISTAS
31.12.2015 31.12.2014
INSS – Empregados 164.178 131.801
INSS – Empresa 581.571 567.884
INSS – Serviços prestados 194.680 259.987
FGTS 262.464 -
Provisão para férias 2.799.515 1.876.116
Provisão de encargos sobre férias 933.976 1.555.750
Sindicatos Federação 99.058 5.611
Salários à Pagar 90.393 0
Total 5.125.835 4.397.149
NOTA 13 - IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES
31.12.2015 31.12.2014
Tributos Próprios
- CSLL 45.152 -
- I. Renda 123.423 -
- ISS 14.865.108 11.520.733
- Cofins 908.464 689.373
- PIS/Pasep 197.232 149.666
16.139.379
12.359.772
Tributos de Terceiros Retidos na Fonte
- ISS Fonte 130.727 213
- Tributos diversos - IN no 306/2003 350.813 203.436
- IRRF 304.366 285.370
785.906
489.019
- Embasa 0 38.764
0 38.764
Total 16.925.285 12.887.555
Passivo circulante 16.925.285 12.887.555 Passivo não circulante - -
Total 16.925.285 12.887.555
NOTA 14 - CONTRIBUIÇÕES A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
31.12.2015 31.12.2014
Contribuições normais (a) 36.078 33.064
Contribuições especiais (b) 23.539.772 24.786.507
Total 23.575.850 24.819.571
(a) Refere-se a dívida com o Portus – Instituto de Seguridade Social relativas às Contribuições da Codeba (parte Patronal) e ao Plano de Previdência Privada.
(b) Refere-se ao saldo do Acordo de Integralização de possível insuficiência de Reserva de Tempo de Serviço Anterior – RTSA, celebrada entre a Codeba e o Portus – Instituto de Seguridade Social no mês de dezembro de 2000. Em março de 2004, o Portus ajuizou contra a Codeba uma ação de cobrança do crédito oriundo do referido instrumento na 14ª Vara Cível do Rio de Janeiro - RJ, solicitando o pagamento integral do saldo da dívida. Em 14 de setembro de 2005, foi celebrado um novo acordo para o pagamento desta Reserva. Valor atualizado pelo Portus até 31.12.2015, conforme relatório da área jurídica
(c) Conforme informações do atuário independente, o valor estimado em 31 de dezembro de 2015 do déficit
atuarial do Plano de Benefícios Portus 1 – PBP1 não foi apresentado, os valores apresentados em 2014 e 2013
são respectivamente R$ 120.828.667 e R$ 102.447.953. A Administração da Codeba vem acompanhando a
evolução do déficit atuarial e decidiu pela sua não contabilização, inclusive para manter um procedimento
consistente em relação às demais Companhias Docas, patrocinadoras desse plano de benefícios.
(d) Vide outras informações sobre a Previdência Complementar na nota explicativa no 23.
NOTA 15 - DEPÓSITOS E CAUÇÕES
31.12.2015 31.12.2014
Depósitos para garantia de taxas portuárias (a) 2.591.929 1.486.303
Depósitos para garantia de contratos 181.487 296.007
Depósitos à identificar 53.048 0
Total 2.826.464 1.782.310
(a) Referem-se às antecipações de taxas portuárias efetuadas pelas empresas que utilizam os serviços dos Portos, que são compensadas no momento da emissão da fatura pela Companhia.
NOTA 16 - PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS E DEPÓSITOS JUDICIAIS
31.12.2015 31.12.2014
Ações cíveis 9.599.920 5.683.327
Ações trabalhistas – circulante 308.279 702.277
Ações trabalhistas - não circulante 10.683.008 13.562.194
20.591.207 19.947.798
31.12.2015 31.12.2014
(-) Depósitos judiciais 4.490.965 4.104.061
(-) Penhora 21.681.699 22.592.490
Total 26.172.664 26.696.551
a. A Companhia adota o procedimento de só reconhecer uma provisão quando considera provável a possibilidade de uma sentença contrária, com base nas informações do seu advogado interno, conforme as práticas contábeis brasileiras.
b. A Companhia possui vários processos judiciais pendentes de julgamento, relacionados com causas trabalhistas, tributárias e cíveis. O setor Jurídico da Companhia estima que as causas judiciais, cuja possibilidade de perda é remota, montam, aproximadamente, de R$ 50,0 milhões, sendo R$ 1,2 milhões de causas trabalhistas, R$ 0,8 milhões de causas cíveis e R$ 48,0 milhões de causas tributárias.
c. As declarações de rendimentos e demais encargos tributários e previdenciários, resultantes das operações da Companhia, estão sujeitos a lançamentos adicionais, após o exame por parte das autoridades fiscais, dentro dos prazos prescricionais.
d. Resumo da movimentação:
Provisão para Depósitos
Contingências Judiciais
Saldo inicial em 1° de janeiro de 2015 19.947.798
26.696.551
Adições 10.595.657
5.249.818
Baixas 9.952.248
5.773.705
Saldo final em 31 de dezembro de 2015 20.591.207 26.172.664
NOTA 17 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a. Capital social
O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2015 é de R$ 277.553.624 representado por 41.449.949.485 ações nominativas, sem valor nominal, conforme demonstrativo a seguir:
Quantidade de ações
31.12.2015
31.12.2014
Ordinárias
21.277.791.876
20.172.157.611
Preferenciais
20.172.157.609
20.172.157.609
Total 41.449.949.485 40.344.315.220
i. As ações preferenciais não têm direito a voto, são inconversíveis em ações ordinárias e gozam da prioridade no recebimento do dividendo mínimo obrigatório e no reembolso do capital em caso de liquidação da Companhia.
ii. Por intermédio da reunião da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 12 de junho de 2015, foi aprovado o aumento do capital social em R$ 8.220.472 passando deR$ 269.333.152 para R$ 277.553.624.
b. Ajuste de exercícios anteriores
31.12.2015 31.12.2014
Ajuste de IRPJ e CSLL em virtude de Termo de Intimação da RFB 35.906 0
Ajuste de IRPJ e CSLL ref. ao cálculo do Juros Sobre Capital Próprio 1.044.282 613.219
Reversão Provisão de Causas Trabalhistas 114.756 746.208
Reversão Provisão de Processos Tributários 147.359 0
Ajuste referente à fatura da empresa CHROMA 780.531 0
Ajuste em Provisão Desp. IPTU 36.328
Estorno do parcelamento do ISS s/ faturamento da Pref. de Salvador 0 2.894.078
Complemento de IRPJ de 03/2013 0 (7.116)
Estorno da conta variação monetária relativo à dívida com o Portus 0 483.120
Total do ajuste realizado 2.159.162 4.729.509
c. Distribuição do Lucro
31.12.2015
31.12.2014
Reserva legal
825.172
868.888
Retenção de lucro *
11.257.168
12.247.930
Juros s capital próprio 17c 4.423.396 4.387.739
Participação Empregados 1.100.228 1.096.935
Total 17.605.964 18.601.492
*Saldo de participação dos empregados transferido para retenção de lucro R$ 2.308. Retenção de lucro do exercício R$ 11.254.860, total R$ 11.257.168.
Reserva Legal
Constituída à base de 5% do Lucro Líquido do exercício antes de qualquer destinação, limitada à 20% do capital.
Retenção de Lucro
É destinada à aplicação em investimento previsto em orçamento. Na proposta de destinação do resultado do exercício de 2015 está prevista a retenção de lucros no montante de R$ 11.254.860. Este valor acrescido ao saldo remanescente da retenção de lucro efetuada em exercícios anteriores totalizando R$ 33.645.763 destina-se a atender, parcialmente, o programa de investimento no orçamento de capital plurianual dos exercícios de 2014 a 2016 a ser deliberada em assembleia geral de acionista em 15/04/2016.
Juros Sobre o Capital Próprio
Aos acionistas é garantido dividendos/juros sobre capital próprio de pelo menos 25% do Lucro Líquido do exercício, a ser deliberado em Assembléia Geral de Acionistas em 15/04/2016.
Participação dos Empregados
A empresa reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que considera o percentual de 25% sobre a participação dos acionistas, vinculada ao alcance de metas.
NOTA 18 - ADIANTAMENTOS PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL (AFAC)
Referem-se aos recursos aportados pela União Federal e pelo Estado da Bahia, para aplicação em investimentos no ativo imobilizado, acrescido da atualização monetária com base na variação da taxa SELIC do exercício de 2015. Por intermédio do Decreto s/n°, de 08 de abril de 2014, publicado no diário oficial da União em 09 de abril de 2014, seção 1, foi autorizado o aumento do capital social da Companhia, com a emissão de novas ações mediante créditos da União consignados no Orçamento Geral, aprovado pela Leinº 12.798, de 04 de abril de 2013.
Foi aprovado pela Lei nº. 12.952 de 20 de janeiro de 2014 e pelo Decreto s/n de 15/12/2014, o repasse para aumento de Capital.
Por conta da recomendação feita pela Secretaria do Tesouro Nacional na ATA AGO de 30.04.2014, a AFAC foi reclassificada do Patrimônio Líquido para o Passivo Circulante.
NOTA 19 - RECEITA BRUTA
31.12.2015
31.12.2014
Serviços de exploração e administração de portos:
Maritima
40.410.477
37.613.719
Acostagem
5.256.970
5.403.433
Infraestrutura terrestre
43.893.096
45.531.486
Armazenagem
22.683.917
11.546.423
Equipamentos portuários
5.124.016
7.430.956
Diversos
13.205.069
10.277.388
130.573.545
117.803.405
Aluguéis e arrendamentos:
Arrendamentos áreas cobertas
2.855.488
2.822.660
Arrendamentos áreas descobertas
11.781.395
10.887.962
14.636.883
13.710.622
Outras receitas operacionais
0
39.298
Total
145.210.428
131.553.325
NOTA 20 - CUSTOS DOS SERVIÇOS
31.12.2015
31.12.2014
Pessoal e encargos
(18.099.890)
(17.273.551) Depreciações
(7.443.259)
(7.356.798)
Custo com benefícios de pessoal
(6.395.558)
(4.941.022)
Custo com materiais
(1.228.024)
(1.366.833)
Custo com serviços de manutenção e reparos
(20.416.437)
(12.994.452)
Custo com serviços de terceiros
(10.093.768)
(14.749.452)
Outros
(1.707.965)
(1.006.211)
Total
(65.384.901)
(59.688.319)
NOTA 21 - DESPESASGERAIS E ADMINISTRATIVAS
31.12.2015
31.12.2014
Pessoal e encargos
(21.194.917)
(20.849.824)
Despesa com benefícios de pessoal
(4.656.929)
(3.426.091)
Despesa com materiais
(506.694)
(602.401)
Despesa com serviços de manutenção e reparos
(3.176.013)
(1.446.749)
Outros encargos
(889.116)
(2.872.678)
Despesa com serviços de terceiros
(7.222.493)
(7.424.618)
Despesas tributárias
(4.858)
(642.836)
Despesas não dedutíveis
(783.280)
(97.490)
Total
(38.434.300)
(37.362.686)
NOTA 22 - RESULTADO FINANCEIRO
31.12.2015
31.12.2014
Receitas financeiras: Atualizações monetárias
638.380
275.292
Receitas eventuais
381.052
171.060
Multas contratuais de arrendamento (a)
2.353.225
48.810
Outras receitas financeiras
121.428
31.671
3.494.085
526.833
Despesas financeiras
Variações monetárias passivas - -
Despesas bancárias (144.148)
(138.473)
Juros e multas (92.558)
(518.047)
Atualizações monetárias ISS e crédito de acionistas (579.623)
(939.501)
Encargos sobre Portus (b) (2.249.404) -
Descontos concedidos
(1.880)
(11)
Total
(426.472)
(1.069.199)
(a) Juros sobre faturas recebidas com atraso;
(b) Refere-se a atualização da dívida RTSA.
NOTA 23 - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
A Companhia, com outras empresas do sistema portuário nacional, é patrocinadora do plano de suplementação de aposentadoria e outros benefícios de risco a funcionários, por meio do Portus – Instituto de Seguridade Social, entidade fechada de previdência complementar. O plano de benefícios é multipatrocinado na modalidade de “Benefícios definidos” e tem por objetivo conceder a seus segurados a complementação do valor dos benefícios concedidos pela Previdência Social Oficial.
No atual plano de benefícios, a aposentadoria dos segurados é calculada considerando: (a) 80% (oitenta por cento) da média salarial dos últimos 12 (doze) meses de contribuição do funcionário, indexados à variação do INPC, estando o resultado desse cálculo limitado a 3 (três) vezes o teto de contribuição da Previdência Social Oficial; (b) do resultado desse cálculo deve ser abatido o montante recebido mensalmente pelo funcionário, da Previdência Social Oficial; (c) além dessa suplementação, é pago ainda um abono de aposentadoria adicional aos seus segurados, calculado com base em 25% (vinte e cinco por cento) do resultado de 80% (oitenta por cento) da média salarial dos últimos 12 (doze) meses de contribuição, estando esse valor limitado ao teto de contribuição da Previdência Social Oficial.
Para o funcionário ter direito ao recebimento dessa Suplementação, deve contribuir pelo tempo mínimo de 35 anos (para os homens) ou de 30 anos (para as mulheres) e terem idade superior a 55 anos.
O Plano concede os seguintes benefícios: (a) suplementação de aposentadoria por idade; (b) suplementação de aposentadoria por tempo de contribuição; (c) suplementação de aposentadoria especial; (d) pecúlio por morte de participantes assistidos, (e) suplementação de pensão por morte de participantes assistidos; (f) pecúlio por morte de participantes ativos; (g) suplementação de auxílio-doença; (h) suplementação de auxílio-reclusão; (g) suplementação de aposentadoria por invalidez; e (i) suplementação de pensão por
morte de participantes ativos. É assegurado o recebimento de pensão no montante de 60% para o cônjuge e de 10% para os filhos (com idade até 21 anos ou 24 anos se estiverem devidamente matriculados em curso superior, limitados a quatro filhos).
Para cada R$1,00 pago pelo funcionário, a Codeba aporta o valor semelhante; o percentual de contribuição de cada funcionário é calculado com base em um estudo atuarial no qual são consideradas inúmeras variáveis, como tempo de contribuição, expectativa de vida, idade, etc., e gira em média de 8% a 10% do salário do segurado.
NOTA 24 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Companhia não identificou diferenças significativas entre os valores de mercado dos instrumentos financeiros e os valores apresentados nas demonstrações financeiras. Naquelas datas, os instrumentos financeiros estavam representados, substancialmente, pelas disponibilidades, contas a receber de clientes, outros créditos, fornecedores e outras contas a pagar. Em 31 de dezembro de 2015 e 2014, a Companhia não possuía instrumentos financeiros derivativos.
NOTA 25 - REMUNERAÇÃO A EMPREGADOS E ADMINISTRADORES
No exercício de 2015, o valor da maior remuneração mensal paga a empregados foi de R$ 25.713, correspondente à função de fiel de armazém e o menor de R$ 1.417, correspondente à função de assistente administrativo 1. Com referência aos dirigentes, o valor do salário pago no exercício foi de R$19.003, relativo ao cargo de diretor-presidente, e de R$17.886 para os 3 (três) demais diretores.
NOTA 26 - COBERTURA DE SEGUROS
Conforme recomendação da agência reguladora, ANTAQ, da não obrigatoriedade de renovação de seguro e pela nova estrutura da cobertura de seguro, não cobrindo as cargas armazenadas de terceiros, não foi possível renovar a apólice de seguro.
NOTA 27 - ARRENDAMENTO
Em 2 de setembro de 2010, foi assinado o primeiro termo aditivo ao contrato 12/2000 com a empresa TECON, referente ao arrendamento e exploração de terminal de contêineres, gerando um downpayment no valor de R$ 25.000.000,00 a ser amortizado pelo prazo restante do contrato, 15 anos.
31.12.2015
31.12.2014
Passivo Circulante
1.666.667
1.666.667
Passivo Não Circulante
14.583.333
16.249.999
Total
16.250.000
17.916.666
NOTA 28 - CARTA DE FIANÇA
Diante do não cumprimento pelo BMB-BestyMerchand Bank da notificação extrajudicial de pagamento, a Diretoria da CODEBA determinou o imediato ajuizamento de medida judicial para reaver o valor de R$ 100.400, correspondente ao montante integral da Carta Fiança nº 10923/2013. Conforme Processo nº. 0501059-89-2016.8.05.0001
NOTA 29 - EVENTOS SUBSEQUENTES
No dia 24 de janeiro de 2014 houve uma paralisação por parte dos funcionários no horário de 7h às 13h e no dia 30 de janeiro de 2014 de 7h ás 7h do dia 31 de janeiro de 2014, ambas paralisações fizeram parte do movimento de greve dos funcionários juntamente com os sindicatos. A reivindicação foi para a implantação do novo plano de cargos e salários, pela não terceirização da Guarda portuária e contra a ameaça de liquidação do Instituto de Previdência, o PORTUS.
Em 2015 não houve nenhum evento relevante em que houvesse a necessidade de registro posterior.
SALVADOR(BA), 31 DE DEZEMBRO DE 2015
José Muniz Rebouças Benedito Sena Braga Filho
Diretor - Presidente Diretor de Gestão Adm. e Financeira
C.P.F. 550.844.007-00 C.P.F. 090.282.505-49
Maurício Cunha Dória Eduardo Linhares de Albuquerque Diretor Gestão Comercial e
Desenvolvimento Diretor de Infra-Estrutura e GestãoPortuária
C.P.F. 005.609.535-00 C.P.F. 024.497.575-20
Adri Viana Lago Luiz Fernando Pereira Mettig
Gerente de Recursos Financeiros Contador CRC - BA.10.756
OBS. Originais dos documentos do Balanço estão assinados pelos diretores, gerente e contador.