relatorio de quimica analitica
TRANSCRIPT
-
1
1. PREPARO E DILUIES DE SOLUES
2. INTRODUO
No preparo de solues, como em todo procedimento experimental, alguns
erros podem ser cometidos. Eles tm como causas comuns o uso inadequado da
vidraria, as falhas na determinao da massa e de volume e a utilizao de
reagentes de baixo grau de pureza, entre outras. Atravs do processo de
padronizao possvel verificar o quanto a concentrao da soluo preparada
aproxima-se da concentrao da soluo desejada.
Existem substncias com caractersticas bem definidas, conhecidas como
padres primrios, que so utilizadas como referncia na correo da concentrao
das solues atravs do procedimento denominado padronizao ou fatorao
(Baccan, 2001). Tal procedimento consiste na titulao da soluo de concentrao
a ser determinada com uma massa definida do padro primrio adequado.
Caractersticas bsicas de um padro primrio:
- Devem ser de fcil obteno, purificao, conservao e secagem;
- Deve possuir uma massa molar elevada, para que os erros relativos
cometidos nas pesagens sejam insignificantes;
- Deve ser estvel ao ar sob condies ordinrias, se no por longos
perodos, pelo menos durante a pesagem. No deve ser higroscpico, eflorescente,
nem conter gua de hidratao;
- Deve apresentar grande solubilidade em gua;
- As reaes de que participa devem ser rpidas e praticamente completas;
Segundo Macdo 2003, so bons exemplos de padres primrios para
padronizao de cidos e bases: carbonato de sdio (Na2CO3) (PM=105,9889),
biftalato de potssio ou hidrogeno ftalato de potssio (KHC8H4O4) (PM=2042279),
hidrogenoiodato de potssio (KH(IO3)2) (PM=389,9151).
A volumetria de neutralizao ou volumetria cido-base um mtodo de
anlise baseado na reao entre os ons H3O+ e OH- (Baccan, 2001).
Uma das maneiras usadas para detectar o ponto final de titulaes baseia-se
no uso da variao de cor de algumas substncias chamadas indicadores. No caso
particular das titulaes cido-base, os indicadores so cidos ou bases orgnicas
(fracos) que apresentam coloraes diferentes, dependendo da forma que se
encontram em soluo (forma cida ou forma bsica) (Baccan, 2001).
-
2
Uma soluo uma mistura homognea de dois ou mais componentes, ou
seja, a composio da mistura a mesma em todos os pontos. Chama-se solvente
ao componente predominante na mistura, e soluto aos componentes existentes em
menor quantidade.
Concentrao de uma soluo a quantidade de soluto presente numa dada
quantidade de soluo. A composio quantitativa ou concentrao pode ser
expressa de diversas formas como, por exemplo, em molaridade:
onde M a molaridade ou concentrao molar, n a quantidade de soluto (em
mols) e V o volume da soluo (em litros). Ou tambm pode ser apresentada
apenas como concentrao:Onde C a concentrao, m a massa do soluto (em
gramas) e V o volume da soluo (em litros).
Em geral, para preparar uma soluo de concentrao conhecida, dissolve-
se uma quantidade adequada at perfazer um volume conhecido de soluo. Se o
soluto for um padro primrio e as medies de massa e volume forem rigorosas, a
concentrao da soluo ser rigorosamente conhecida.
Podemos preparar solues diludas a partir de solues mais concentradas.
Neste caso, para obter uma soluo de concentrao C2 pipeta-se um volume V1 da
soluo mais concentrada (de concentrao C1) para um balo de volume V2 e
completa-se o volume deste at ao trao, com o solvente. Sempre que se fazem
diluies vlida a relao:
C1.V1=C2.V2
.
-
3
3. OBJETIVOS
O objetivo desta prtica preparar as solues de cido clordrico (HCl) e
hidrxido de sdio (NaOH) para posterior aferio ou padronizao.
Calcular massas e/ou volumes necessrios para o preparo de 250,00 ml
destas solues na concentrao de 0,100 mol/L
4. MATERIAIS E MTODOS
Para realizar a experincia, utilizou-se:
Becker de 50 ml e 100 ml;
Erlenmeyer de 250 ml;
Basto de vidro;
Pipeta graduada 5ml;
Bureta graduada;
Pipeta volumtrica;
Balo volumtrico de 250 ml;
Pisseta com gua destilada;
Caneta hidrogrfica para identificao;
Papel absorvente
Para o NaOH, os seguintes procedimentos foram adotados:
1) Pesou-se a quantidade de 1,0 g de NaOH diretamente no
becker;
2) Verteu-se aproximadamente 10 ml de gua destilada no becker
juntamente com o auxlio de um basto de vidro para dissolver a mistura;
3) O contedo de becker foi transferido para o balo volumtrico,
onde acrescentou-se gua destilada at o menisco;
-
4
4) Para completa dissoluo, cinco movimentos rpidos e precisos
foram realizados;
5) Os erlenmeyers foram devidamente identificados, pois a amostra
foi feita em triplicata;
6) Reservou-se.
Para o HCl os seguintes procedimentos foram adotados:
1) Preencheu-se um balo volumtrico com capacidade de 250 ml
com gua destilada at o menisco;
2) Pipetou-se com o auxlio de uma pipeta graduada de 5 ml 2,1 ml
de HCl;
3) O contedo pipetado foi vertido no balo volumtrico contendo
gua destilada;
4) Cinco movimentos rpidos e precisos foram realizados at total
dissoluo;
5) Os erlenmeyers foram devidamente identificados, pois a amostra
foi feita em triplicata;
6) Reservou-se.
NOTA: Nunca adicionar gua sobre cidos.
-
5
5. PADRONIZAO DAS SOLUES DE NaOH e HCl
A padronizao ou fatorao visa determinar a real concentrao da soluo
frente a um padro primrio. Os padres primrios podem ser:
I. Slidos;
II. De alto peso molar;
III. Baixa higroscopicidade;
IV. O seu uso sempre dessecado
1) Padronizao da soluo de NaOH com Biftalato de Potssio
[C6H4(CO2H)(CO2K)] (padro primrio).
O hidrxido de sdio um padro secundrio, pois o mesmo higroscpico,
o que afeta a preciso de sua pesagem, alm disso ele absorve dixido de carbono
formando carbonato de sdio. Tais caractersticas do NaOH levam a alterao na
concentrao da soluo do mesmo.
MATERIAIS E MTODOS
Balana semi analtica;
Esptula de ao inox;
Becker com capacidade de 50 ml ou 100 ml;
Erlenmeyer com capacidade de 125 ml;
Pisseta com gua destilada;
Bureta graduada com capacidade de 50 ml;
Suporte universal para bureta;
Caneta hidrogrfica para identificao;
Biftalato de potssio;
Indicador fenolftalena;
Soluo padro de NaOH.
Aps preparo e organizao da bancada os seguintes mtodos foram
utilizados:
-
6
1) Pesou-se 0,2 g de biftalato de potssio em um erlenmeyer de
125ml com o auxlio de uma esptula. Esse procedimento foi realizado em
triplicata;
2) O contedo pesado, foi diludo com aproximadamente 50 ml de
gua destilada e reservado;
3) A bureta foi preenchida com exatamente 50ml de soluo
padro de NaOH;
4) 02 gotas de fenolftalena foram adicionada em cada um dos trs
erlenmeyers para posterior titulao;
5) Os trs erlenmeyers foram titulados com NaOH e os seguintes
volumes foram gastos:
Erlenmeyer Vol. Gasto (mL)
I 13,0 ml
II 15,7 ml
III 13,2 ml
Para determinar as concentraes das solues de HCl com a soluo de
hidrxido de sdio padronizada, utilizamos os seguintes mtodos:
1) Com o auxlio de uma pipeta volumtrica, transferiu-se 5
ml da soluo dos cidos preparados para um erlenmeyer de 125 ml;
2) Verteu-se 25 ml e gua destilada e posteriormente, 02
gotas de fenolftalena como indicador;
3) Titulou-se com a soluo padronizada de NaOH.
4) Os volumes gastos foram anotados:
Erlenmeyer Vol. Gasto (mL)
I 44,9 ml
II 49,1 ml
III 36,0 ml
Aplicando clculos:
-
7
HCl + NaOH
1 : 1
M real x 5 = 0,1x f x V gasto
Em seguida:
1) Pesou-se 0,2 g de carbonato de sdio previamente dessecado
em erlenmeyers de 125 ml, em triplicata;
2) Verteu-se 30 ml de gua destilada para dissolver o carbonato de
sdio pesado;
3) Adicionou-se 03 gotas de indicador vermelho de metila;
4) A bureta foi preenchida com HCL 0,1 mol/L para a titulao
Massa de Carbonato Na Erlenmeyer
0,2035 g I
0,2049 g II
0,2010 g III
Erlenmeyer Volume gasto
I 10,5 ml
II 10,7ml
III 10,0 ml
Calculando:
HCl + Na2 CO3
1 mol 106 g/mol
M real = m
106 x Vol gasto (L)
M real = 0, 2031 = 0,184 M
-
8
106 x 0,0104
F = x 0, 184 = 1, 84
M terica 0,1
6. ANOTAES DAS OBSERVAES EXPERIMENTAIS
primeira vista pode-se pensar que a reao entre quantidades
equivalentes de um cido e de uma base resultaria sempre em uma soluo neutra.
No entanto, segundo Baccan 2001, isso no sempre verdade, por causa dos
fenmenos de hidrlise que acompanham as reaes entre cidos fortes e bases
fracas ou cidos fracos e bases fortes.
Por outro lado a deteco do ponto final da titulao pode-se tornar difcil,
tendo em vista que alguns indicadores mudam sua colorao de modo leve e
gradual.
Em comparao a outros grupos, observamos algumas diferenas.
Na padronizao do NaOH com o Biftalato de Potssio, houve uma pequena
diferena no volume do erlenmeyer II em relao o I e III, devido a um deslize no
analista, mas foi o suficiente para identificar o ponto de viragem e de equivalncia.
O erlenmeyer de nmero II apresentou uma colorao mais rosada, devido a
quantidade de titulante.
Durante a prtica foram utilizados dois tipos diferentes de indicadores em
distintas reaes: a fenolftalena e o vermelho de metila. Para que um determinado
indicador seja usado em uma titulao o seu centro de viragem deve coincide o
mximo possvel (no totalmente) com o pH no ponto de equivalncia, ou seja
pKa(indicador) pH no ponto de equivalncia.
Sendo assim de suma importncia a escolha de um indicador apropriado
para uma titulao, pois uma escolha aleatria dos mesmos ir conduzir a resultados
totalmente diferentes do esperado.
Durante o experimento houve em todo momento uma preocupao em se
evitar erros para que os valores pudessem ser confiveis.
-
9
7. CONCLUSES
Aps o termino dos experimentos, pudemos concluir que h vrios
interferentes em uma anlise. preciso muita ateno,conhecimento e cautela ao
realizar uma titulao, seja de um alimento,de uma matria prima ou de um
medicamento.
Conclu-se que ao padronizar uma soluo, estar se determinando sua
concentrao real (ou pelo menos um valor muito prximo do real), que pode ser
identificado este valor com um fator de correo. Conclu-se tambm que a anlise
volumtrica, a concentrao ou massa da amostra determinada a partir do volume
da soluo titulante de concentrao conhecida. Qualquer erro na concentrao da
soluo titulante levar a um erro na anlise. Sabendo-se qual a quantidade da
soluo padro necessria para reagir totalmente com a amostra e a reao qumica
envolvida calcula-se a concentrao da substncia analisada.
Para anlises mais complexas recomendada a construo de uma curva de
titulao, isto , uma relao grfica entre o volume gasto do titulante e o pH da
soluo durante a titulao, o ponto de equivalncia determina com exatido a
escolha do indicador mais adequado para a titulao.
-
10
8. QUESTIONRIO
1) Escreva as equaes qumicas envolvidas na titulao.
C6H4(COO)2K + NaOH C6H4(COO)2 + H2O
HCl + NaOH H2O + Na+ + Cl-
2) Calcular a concentrao real das solues.
Dados: massa do biftalato= 2,001g
N de mols de biftalato= 2,001g/204,1g/mol = 9,79 . 10-4 mol
31,5 mL
N 100 mL
N = 3,11. 10-3 mol NaOH
[NaOH]exp. = [NaOH] = 0,622 mol/L
[NaOH]diluda = [NaOH]diluida = 0,0311 mol/L
N de mols de NaOH = 0,0311 . 19, 6.10-3 L = 6,1. 10-4 mols de NaOH
6,1.10-4 mols de HCl 20,0 mL
N 100,0 mL
N = 3,05.10-3 mols de HCl
[HCl]exper. = [HCl] = 0,7625 mol/L
[HCl]diluida. = [HCl]diluida = 0,0305 mol/L ou 0,031 mol/L
3) Qual o pH da soluo 1 gota (0,050 ml) antes e 1 gota depois do
ponto de equivalncia nos trs casos (NaOH, HCl, H2SO4) ?
Para o HCl, 1 gota depois (0,050 ml)
[ H+] = Mb . Vb Ma. Va
VT
[ H+] = 0,1 . 45,18 0,1. 5,05
48,3
-
11
[ H+] = 4,518 - 0,505
48,3
[ H+] = 4,013
48,3
[H+] = 0,083
Log 0,083 = - 1,080 +/- = 1,080
pH + pOH = 14
1,080 + pOH = 14
pOH= 14- 1,080 = 12,92
HCl, 1gota antes:
[ H+] = Mb . Vb Ma. Va
VT
[ H+] = 0,1 . 43,28 0,1. 4,95
48,3
[ H+] = 4,328 0,495
48,3
[ H+] = 3,833
48,3
[H+] = 0,079
Log 0,079= - 1,1023 +/-= 1,1023
pH + pOH = 14
1,1023 + pOH = 14
pOH= 14- 1, 1023 = 12,88
NaOH 01 gota antes
[ OH-] Mb . Vb Ma. Va
VT
[OH-] = 0,1 . 13,95 - 0,1 . 4,95
19
-
12
[OH-] = 1,395 0,495
19
[OH-] = 0,9
19
[OH-] = 0,047
Log 0,047 = - 1,3279
pH + pOH = 14
1,3279 + pOH= 14
pOH= 14- 1,3279 = 12,67
4) Demonstre que o cido clordrico concentrado (37 % m/m) 12
mol/L
Partindo da concentrao dado no frasco temos:
De acordo com a densidade do HCl, 1 mL desse cido contm 0,430 g de
HCL ( = 1,185 x 0,37). Logo em um litro teremos:
x (1000 mL ) = 430 g/L
x = 11,78 mol/ L ou 12 mol/L
-
13
9. BIBLIOGRAFIA
UNICAMP Qumica Aplicada, Portflio Curso de Especializao em
Meio Ambiente, 2011.
BRASIL ESCOLA Diluio de Solues, Fsico Qumica;
SLIDE SHARE - Preparo e Diluio de Solues em Qumica
Analtica Quantitativa;
-
14
1. Determinao de acido actico em vinagre
2. Introduo
Titulao refere-se anlise qumica quantitativa feita pela determinao do
volume de uma soluo, cuja concentrao conhecida com exatido, necessrio
para reagir quantitativamente com um volume determinado da soluo que contem a
substncia a ser analisada. A soluo cuja concentrao conhecida com exatido
chamada de soluo padro ou soluo padronizada.
A preparao de uma soluo padro requer, direta ou indiretamente, o uso
de um reagente quimicamente puro e com composio perfeitamente definida. Os
reagentes com semelhantes caractersticas so denominados padres primrios.
O trmino da titulao percebido por alguma modificao fsica provocada
pela prpria soluo ou pela adio de um reagente auxiliar, conhecido como
indicador. O ponto em que isto ocorre o ponto final da titulao.
No experimento que realizamos foi utilizada a Titulao de Neutralizao ou cido-
base.
Atravs dela possvel determinar a quantidade de uma substncia cida ou
bsica presente em uma amostra. O objetivo da titulao de uma soluo cida com
uma soluo bsica a determinao da quantidade exata de base que
quimicamente equivalente quantidade de cido presente. O ponto em que isso
ocorre o ponto de equivalncia. A soluo resultante contm o sal correspondente.
O cido actico (CH3COOH) um cido fraco ( Ka de 1,8 x 10-5), ele
amplamente usado em qumica industrial na forma de cido actico glacial 99,8%
(m/m) (densidade = 1,053g/cm3) ou em solues de diferentes concentraes, cuja
concentrao pode ser determinada facilmente por titulao com uma soluo de
base forte, usando fenolftalena como indicador, pois sua viragem acontece em um
intervalo de pH: 8,3 a 10.
A acidez do vinagre comercial corresponde ao teor de cido actico, que
seu componente mais importante da oxidao do lcool no processo de acetificao.
O vinagre para consumo deve ter entre 4% e 6% (m/v) de cido actico. A legislao
brasileira estabelece em 4% o teor mnimo de cido actico para o vinagre
comercial.
-
15
3. Objetivo
Determinar a concentrao de acido actico em vinagre, utilizando-se a
titulao de neutralizao.
4. Materiais e Mtodos
Reagentes e Solues:
Amostra de vinagre 1,00 mL;
Soluo padro de NaOH 0,100 mol/L
gua destilada;
Soluo indicadora de fenolftalena;
Materials e Equipamentos:
Pipeta graduada de 5 ml;
Proveta de 50 mL
Bquer
Erlenmeyers de 125 mL
Bureta graduada de 25 ml;
Suporte Universal com garra para bureta;
Pisseta para gua destilada.
Mtodos
Foi transferido 1 mL de vinagre, com auxilio de uma pipeta volumtrica de 5
mL para um erlenmeyer de 125 mL. Adicionou-se 20 mL de gua destilada com
auxlio de uma proveta de 50 mL. Foi adicionado 2 gotas de indicador de
fenolftalena. A mistura foi cuidadosamente titulada com soluo padro de NaOH
0,1 mol/L at o aparecimento de uma colorao rsea, que persistisse por 30
segundos. Anotou-se o volume gasto. A determinao foi feita em triplicata.
5. Resultados
O experimento e os clculos foram realizados a partir de valores conhecidos do
Vinagre.
-
16
Determinao do Teor do cido actico do vinagre na amostra obtida.
Volume de NaOH gasto
V1= 3 mL
V2= 3 mL
V3= 2,5 ML
Mdia dos Volumes
CH3COOH (aq) + NaOH (aq)
1 = 1
1mol/L ---------------------------------60,0g
0,1 mol/L ------------------------------6,0g
0,001 mol/L---------------------------6,0mg
Como o fator de correo de NaOH foi definido no experimento anterior de
Padronizao ( Exp. 2 data 18/02/2014).
E este valor era de Fc= 0,956362
Utilizando a Frmula chegaremos ao teor de cido actico da amostra.
Frmula usada:
Teor de cido Actico:
%Ac. Actico: 4,87 %
-
17
6. QUESTES 1. Escreva as equaes qumicas envolvidas na titulao
CH3COOH (aq) + NaOH (aq) = CH3COONa (aq) + H2O (l)
2. Calcular a concentrao do cido actico no vinagre expressando-a em mol/L e em % m/v.
R: Como o teor de cido actico na amostra est em torno de 4,87% m/v, ou seja 4,87g
de cido actico em 100mL de soluo, verifica-se que o vinagre uma soluo
aproximadamente 0,81 mol/L em cido actico:
Em Mol
/L
3. Qual outro indicador, alm da fenolftalena, poderia se usar na determinao de cido
actico em Vinagre, no quadro abaixo?
R: Vermelho de Metila
Indicador pH de viragem
Metil-orange 3,1 - 4,6
Vermelho metila 4,2 - 6,3
Timolftalena. 8,3 - 10,5
-
18
6. Discusso
Visto que o teor de cido actico mnimo regularizado pela Legislao no
vinagre comercial de 4 % m/v.
O resultado obtido neste experimento est dentro do esperado.
O resultado obtido da amostra foi 4,87 % m/v sendo muito satisfatrio.
7. Concluso
O processo desenvolvido no laboratrio propiciou aos alunos no s o exerccio da
pratica experimental, mas tambm uma fundamentao terica sobre o processo de
titulao.
Os resultados experimentais se aproximaram significamente aos resultados tericos
esperados, possuindo uma pequena margem de erro causada, dentre outros fatores,
pelo grau de pureza dos reagentes, pela preciso das medidas efetuadas e pela
diferena entre o ponto de equivalncia e o ponto final da titulao.
-
19
8. Referencias bibliogrficas
KOTZ. John C. TREICHEL. Paul M. Qumica Geral 1 e Reaes Qumicas.
Ed.Cengage.p.165.
VOGEL, A.I.Anlise Qumica Quantitativa.6 Ed.,Rio de Janeiro:LTC. p. 174-176.
SKOOG, D. A. et al. Fundamentos da Qumica Analtica. 1 edio. Traduo de
Grassi, M. T. So Paulo: Pioneiras Thompson Learning, 2006.
VOGEL, A. I. et al.Qumica Analtica Quantitativa. 5 edio. Rio de Janeiro: LTC,
1992.
HARRIS, DANIEL C. Analise Qumica Quantitativa. Rio de Janeiro: LT
-
20
1. Doseamento de cido acetilsaliclico
2. Introduo
Titulao refere-se anlise qumica quantitativa feita pela determinao do
volume de uma soluo, cuja concentrao conhecida com exatido, necessrio
para reagir quantitativamente com um volume determinado da soluo que contem a
substncia a ser analisada. A soluo cuja concentrao conhecida com exatido
chamada de soluo padro ou soluo padronizada.
A preparao de uma soluo padro requer, direta ou indiretamente, o uso
de um reagente quimicamente puro e com composio perfeitamente definida. Os
reagentes com semelhantes caractersticas so denominados padres primrios.
O trmino da titulao percebido por alguma modificao fsica provocada
pela prpria soluo ou pela adio de um reagente auxiliar, conhecido como
indicador. O ponto em que isto ocorre o ponto final da titulao.
No experimento que realizamos foi utilizada a Titulao de Neutralizao ou cido-
base.
Atravs dela possvel determinar a quantidade de uma substncia cida ou
bsica presente em uma amostra. O objetivo da titulao de uma soluo cida com
uma soluo bsica a determinao da quantidade exata de base que
quimicamente equivalente quantidade de cido presente. O ponto em que isso
ocorre o ponto de equivalncia. A soluo resultante contm o sal correspondente.
O cido acetilsaliclico (em latim acidum acetylsalicylicum) um frmaco do
grupo dos anti-inflamatrios no-esteroides (AINE) utilizado como anti-inflamatrio,
antipirtico, analgsico e tambm como antiplaquetrio.
em estado puro, um p de cristalino branco ou cristais incolores, pouco
solveis na gua, facilmente solvel no lcool e solvel no ter.
-
21
Esqueleto do cido Acetilsaliclico
O Acido acetilsaliclico tem as seguintes Propriedades: Frmula qumica
C9H8O4, Massa molar 180.14 g mol-1,Densidade 1,39 g/cm3, Ponto de fuso 135
C, Ponto de ebulio 140 C.
3. Objetivo
Determinar a concentrao de cido acetilsaliclico em comprimidos de
analgsicos e comparar os valores obtidos com a concentrao declarada no rtulo
do medicamento.
4. Materiais e Mtodos
Reagentes e Solues:
10 compridos de AAS;
Soluo padro de NaOH 0,5N
Soluo Padro de HCl 0,5N
gua destilada;
Soluo indicadora de fenolftalena;
Materiais e Equipamentos:
Pipeta graduada de 5 ml;
Proveta de 50 mL
Bquer
Erlenmeyers de 125 mL
Bureta graduada de 25 ml;
-
22
Suporte Universal com garra para bureta;
Pisseta para gua destilada.
Balana Analtica
Chapa Eltrica
Vidro de relgio
Almofariz com Pistilo
5. Mtodos
Foi triturado 10 comprimidos de AAS e foi pesado na balana analtica
exatamente 0,25g de amostra do p de AAS depois transferido para um erlenmeyer
de 125 mL.
Adicionou-se 25 mL de soluo padro de NAOH 0,5 N.
J misturado amostra de 0,25 g de AAS mais a soluo padro de NAOH
0,5 N foi agitado no sentido horrio e levado para chapa eltrica por 10 minutos,
depois foi resfriado em uma vasilha com agua fria at que o erlenmeyer ficasse em
uma temperatura prxima do ambiente.
Foi adicionado 3 gotas de Fenolftalena e foi titulado com uma soluo padro
de cido sulfrico 0,5 N festa em triplicata.
Foi preparado o branco e em seguida tambm foi titulada com cido sulfrico
0,5 N.
Doseamento cido acetilsaliclico na amostra de 0,25 g.
Massa total de 10 comprimidos= 6,1970 g
Massa de 1 comprimido =0,6197 g
Volume de H2PSO4 gasto:
V1= 19,5 mL
V2= 18,7 mL
V3= 19,6 ML
Mdia dos Volumes
Volume do Branco = 22 mL
-
23
% de AAS em 0,25 g
Frmula usada:
%AAS= 0,274 x 100
% AAS= 27,4 %
Doseamento de cido acetilsaliclico em comprimidos
Os comprimidos foram retirados de sua embalagem e posto no vidro de
relgio e determinou a massa total dos 10 comprimidos. A massa mdia de 10
comprimidos tambm foi determinada pela diviso por 10.
E transferiu para o almofariz e triturou at obter um p fino.
Na balana analtica pesou num erlenmeyer de 125 ML a quantidade mdia
dos 10 comprimidos e adicionou-se 25 mL de gua destilada, junto com 3 gotas de
fenolftalena, e titulou com NAOH 0,1 N at a colorao rosa permanente.
% de AAS na massa mdia 10 comprimidos.
Massa total de 10 comprimidos= 6,1970 g
Massa de 1 comprimido = 0,6197 g
Massa Mdia dos 10 comprimidos = 0,6197 g
Volume de NAOH gasto:
V1= 46.5 mL
V2= 47.5 mL
V3= 47 ML
-
24
Mdia dos Volumes:
Frmula usada:
X=0,94 x 100
%AAS= 94 %
6. Discusso
Visto que o grau de pureza do cido acetilsaliclico mnimo regularizado pela
Anvisa de no mnimo 99,5%
No primeiro experimento chegou numa proporo bem abaixo do
recomendado (ANVISA), que no experimento deu 27,4% numa amostra 0,25 g de
AAS. E no segundo experimento o doseamento do comprimido deu 94 % de AAS
tambm fora do recomendado.
Isto se 10 comprimidos temos 6,1970 g na mdia 1 comprimido tem
0,6197g sendo 0,5mg de AAS e o resto 0,1197 g de excipientes .
Pois esperado que a amostra de 0,25 g de AAS x1000 = 250mg
Contenha no mnimo 248,75 mg de AAS, porm no experimento 0,25 g que
corresponde a 250 mg contem aproximadamente 68,5 mg de AAS.
Portanto esse resultado no conclusivo uma vez que o Acido Acetilsaliclico
pouco solvel em agua e mais solvel em etanol (lcool).
E nos experimentos s foram utilizados gua destilada, entendemos que a
massa do cido acetilsaliclico que reagiu com a massa do NaOH foi muito baixa
visto pela solubilidade dele em gua.
-
25
7. Concluso
O processo desenvolvido no laboratrio propiciou aos alunos no s o
exerccio da prtica experimental, mas tambm uma fundamentao terica sobre o
processo de titulao.
Os resultados experimentais no aproximou significamente dos resultados
tericos esperados.
Isto , a quantidade de Miligramas do AAS obtido pelo rtulo do frmaco.
Possuindo pela lgica que alguma etapa do processo foi feita de modo
equivocado, dando margem de erro, que dentre outros fatores, podem entrar nesta
lista o grau de pureza dos reagentes, a preciso das medidas efetuadas, a
solubilidade e pela diferena entre o ponto de equivalncia e o ponto final da
titulao.
-
26
8. Referencias bibliogrficas
KOTZ. John C. TREICHEL. Paul M. Qumica Geral 1 e Reaes Qumicas.
Ed.Cengage.p.165.
VOGEL, A.I.Anlise Qumica Quantitativa.6 Ed.,Rio de Janeiro:LTC. p. 174-176.
SKOOG, D. A. et al. Fundamentos da Qumica Analtica. 1 edio. Traduo de
Grassi, M. T. So Paulo: Pioneiras Thompson Learning, 2006.
VOGEL, A. I. et al.Qumica Analtica Quantitativa. 5 edio. Rio de Janeiro:
LTC, 1992.
HARRIS, DANIEL C. Analise Qumica Quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2008
-
27
1. Volumetria de Precipitao
2. Introduo
A volumetria de precipitao se baseia em reaes com formaes poucos
solveis. As titulaes de precipitao com os mtodos analticos mais antigos so
limitadas porque muitas reaes de precipitao no obedecem alguns
requerimentos bsicos para que a titulao seja corretamente como em
estequiometria, velocidade da reao ou visualizao do ponto final.
A velocidade de formao de alguns precipitados, em sua titulao diluda,
sendo assim baixa faz com que o titulante seja adicionado lentamente, a velocidade
de precipitao pode ser muito pequena. Muitos mtodos volumtricos de
precipitao podem ter indicadores mais ou menos especficos apropriados para
cada precipitao, alm de ser especfico reagem seletivamente como titulantes para
formar substncias coloridas. Tendo como indicador de argentimetria sendo ele
como de absoro e para seu desenvolvimento recebem os mtodos argentimtricos
que so: Mtodo de Mohr: formao de um precipitado colorido, Mtodo de Volhard;
formao de um complexo colorido e Mtodo de Fajans: uso de indicadores de
absoro.
3. Objetivo da Volumetria de Precipitao
O objetivo discutir as reaes qumicas envolvidas em cada mtodo sendo
os indicadores. Discutir em que se baseia a deteco dos pontos finais nas
titulaes nos trs mtodos: Mtodo de Mohr, Mtodo de Volhard, Mtodo de
Fajans.
4. Aferio de uma soluo de nitrato de prata: Mtodo de Mor.
4.1 Materiais e Mtodos
4.2 Vidrarias
Erlenmeyer de vidro de 125 ml, bureta, proveta, pisseta, Becker, suporte
universal, balana digital.
Solues: cloreto de sdio, gua destilada, cromato de potssio, nitrato de
prata.
-
28
Foi pesado em um erlenmeyer 0,2g de cloreto de sdio dessecado, em
seguida adicionamos 30,00ml de gua destilada. Para ajustar o pH se necessrio
fosse acrescentar pequenas pores de carbonato de potssio. Foi adicionado 5
gotas de cromato de potssio a 5% e titulado com uma soluo de nitrato de prata a
0,100mol/L, at a mudana de colorao amarelo para avermelhado.Foi feita em
duplicata.
5. Observaes:
Foi usado durante essa prtica o mtodo de Mohr, que ocorre a formao de
um precipitado colorido foi realizada a titulao com cloreto de sdio com nitrato de
potssio com a presena de cromato que usado como indicador qumico de cor
amarela onde tem alterao na cor no reagente. Observamos que o pH resultou em
7,0 seu 1 tom o resultado foi de 37 ml o seu tom ficou mais alaranjado. O 2 tom
seu resultado foi de 32,5ml seu tom foi aproximadamente para o avermelhado.
Verificamos que para sua titulao foi usado uma quantidade mais do que esperada
o nitrato de prata para chegar na colorao desejada.
6. Concluso.
Realizando a titulao do cloreto de sdio com o nitrato de prata pelo Mtodo
de Mohr, o cromato a substncia indicadora, que aponta o final estagio de
titulao. O indicador usado para cada titulao dependendo da sua reao
qumica que lhe serve de base.
7. Questionrio.
1- Quais possveis fatores que afetam a volumetria de precipitao?
Resposta: Os fatores que afetam a volumetria de precipitao so as
mudanas de cores que ocorrem na titulao faz com que a volumetria seja mudada
no ponto final da titulao.
2- Por que a presena de ons Cu, Co, Ni mascaram o ponto de final da
titulao desta prtica?
Resposta: Na presena desses ons o ponto final da titulao acontece
quando os ons atingem o cromato combina-se com ons prata se observando, isso
ocorre que a formao do precipitado fica pouco solvel.
-
29
3- Calcular a concentrao real da soluo em mol/L e o erro relativo.
Resposta:
4- A concentrao do indicador cromato de potssio interfere na anlise da
concentrao do nitrato de prata, por volumetria de precipitao pelo mtodo de
Mohr? Justifique.
Resposta: Interfere sim o nitrato de prata um forte oxidante onde pode
causar vrios fatores. J cromato de potssio causa tambm vrios fatores que
juntos podem ser muito prejudicial no laboratrio ou em qualquer lugar.
8. Determinao de concentrao de uma soluo de cloreto de sdio:
8.1 Mtodo de Fajans.
8.2 Materiais e Mtodos
8.3 Vidrarias
Erlenmeyer de vidro de 125 ml, pipeta, bureta, proveta, pisseta, Becker,
suporte universal.
Solues: Cloreto de sdio a 1%, gua destilada, diclorofluorescena, nitrato
de prata 0,100mol/L.
Foram transferidos 2,00ml de soluo de cloreto de sdio a 1%, para um
erlenmeyer de 125 ml com o auxlio da pipeta volumtrico em seguida adicionado 50
ml de gua, observamos que o ph resultou em 7,0. Adicionamos duas gotas de
diclorofluorescena e titulado com nitrato de prata. Na titulao ter a mudana de
colorao de amarela para a cor rosa.
9. Observaes:
-
30
Foi usado durante essa prtica o Mtodo de Fajans que um indicador de
absoro, isso faz com que a titulao seja direta e a ao desse indicador devida
pelo fato de que no ponto de equivalncia o indicador absorvido pelo precipitado.
Foi utilizado como volume gasto no 1 tom foi de 25 ml de AgNo3, no 2 tom foi
gasto 4 ml de AgNO3. Os tons de rosa um mais claro e o outro mais escuro, mas
teve uma diferena mnima de um para o outro.
10. Concluso.
Realizando a titulao da soluo de cloreto de sdio pelo o Mtodo de
Fajans verificamos que a diclorofluorescena utilizada como indicador de absoro.
Sendo utilizado foi bastante o nitrato de prata observamos que quando ocorre
titulao tem o aparecimento e o desaparecimento da cor sobre a formulao isso
indicou o ponto final da titulao.
11. Questionrio.
1- O indicador diclorofluorecena pode ser titulado pelo mtodo de Fajans na
determinao de quais haletos?
Respostas: Pode ser titulado com os indicadores, ou seja, haletos CL- com Ag
+ em meio fracamente cido sendo o seu pH 4,0.
2- Calcular a concentrao real da soluo em mol/L e o erro relativo.
-
31
12. Bibliografia
KOTZ. John C. TREICHEL. Paul M. Qumica Geral 1 e Reaes Qumicas.
Ed.Cengage.p.165.
VOGEL, A.I.Anlise Qumica Quantitativa.6 Ed.,Rio de Janeiro:LTC. p. 174-176.
SKOOG, D. A. et al. Fundamentos da Qumica Analtica. 1 edio. Traduo de
Grassi, M. T. So Paulo: Pioneiras Thompson Learning, 2006
-
32
1. DOSEAMENTO E DETERMINAO DO TEOR DE SDIO
2. INTRODUO
O doseamento do soro fisiolgico so os mtodos volumtricos que so
chamados de titulaes de precipitao. E para que uma reao de precipitao
possa ser usada preciso que ocorra em tempo curto e que o composto formado
seja insolvel e com condies para uma boa visualizao do ponto final. Mas
essas condies somente so alcanadas em poucas reaes, devido falta de um
modo adequado de localizar o ponto de equivalncia, mas, por outro lado, em
algumas reaes, este ponto pode ser identificado pela simples visualizao do
momento em que deixa de ocorrer a precipitao. Os mtodos mais importantes so
os que empregam soluo padro de nitrato de prata (AgNO3). Para a determinao
do ponto final, foi utilizado o mtodo de Mohr.
O mtodo de Mohr consiste num processo de deteco do ponto final numa
volumetria de precipitao que se baseia na formao de um segundo precipitado.
Em relao ao teor de sdio em alimentos, so vrias as evidncias que
relacionam o consumo excessivo do sal ao desenvolvimento de doenas crnicas.
Sendo assim, h a necessidade da diminuio de consumo de sdio dirio em todas
as faixas etrias como medida de preveno a essas doenas.
3. OBJETIVOS
No experimento 7.1 realizamos os procedimentos de titulao de precipitao
para chegar colorao carmim claro.
No experimento 7.2 tambm realizamos os procedimentos para sabermos
qual o teor de sdio nos salgadinhos Torcida.
4. MATERIAIS
1. Pipeta graduada
2. Bureta
3. Nitrato de prata
4. Carbonato de sdio
-
33
5. Cromato de potssio
6. Soro fisiolgico (0,9%).
7. Erlenmeyer
8. gua destilada
9. Becker
10. Suporte universal
11. Garra
12. Papel filtro
13. Funil
14. Balana Analtica
15. Salgadinho de Trigo Marca Torcida
16. Almofariz
5. MTODOS
Doseamento do soro fisiolgico.
Pipetar volumetricamente 10 ml de soro fisiolgico e transferir para
erlenmeyer de 125 ml. Adicionar 50 ml de gua, 2 ml de cromato de potssio SR e
0,5 g de cromato de sdio. Titular com nitrato de prata 0,1N SV at carmim claro.
Cada ml de nitrato de prata 0,1N SV equivale a 5,845 mg de NaCl.
Formula usada:
Determinao do teor de sdio em alimentos: Pesar 5 g da amostra e
triturar em almofariz at p fino, transferir para um bquer de 250 ml e adicionar 250
ml de gua, agitar por 10 minutos, filtrar e pipetar 10 ml do filtrado e titular com
nitrato de prata 0,1N usando cromato de potssio como indicador.
6. DISCUSSES
No experimento 7.1 foi verificado que os valores, V1 = 13,7ml, V2 = 14,1ml,
V3 = 14,3ml significam que o nitrato de prata foi necessrio para neutralizar todo o
cloreto presente na amostra e quando ocorreu mudana de cor para carmim claro,
significa dizer que todo o cloreto foi utilizado e comeou a reao com o indicador
que foi o cromato de potssio (at a regio do ponto de equivalncia).
-
34
7. RESULTADOS
V1 = 13,7ml + V2 = 14,1ml + V3 = 14,3ml = 42,1/3 = 14,0
8. CONCLUSO Observamos que no experimento 7.1. Fizemos todos os procedimentos no
qual foram solicitados. Ao comearmos a realizar os procedimentos, comeou a
acontecer as reaes at chegar ao tom carmim claro, houve trs amostras para se
obter a prova e a contra prova.
No experimento 7.2. tambm fizemos todos os procedimentos, ao qual
tnhamos que encontrar o teor de sdio nos alimentos. Ao analisarmos os
salgadinhos, verificamos que o teor de sdio neste produto alto.
9. QUESTES:
1. Caso voc estivesse analisando uma amostra contendo cloreto, seria
necessrio o uso de ter, qual a finalidade da adio do ter na analise.
2. Calcular a concentrao real da soluo em mol/L e o erro relativo.
-
35
10. BIBLIOGRAFIA
SKOOG, Douglas A. Fundamentos de qumica analtica. So Paulo: Thomson,
2006. 999 p
HARRIS. Analise Qumica Quantitativa. 7.ed., Rio de Janeiro: LTC-Livros
Tcnicos e Cientficos, 2005.
VOGEL. Anlise qumica quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 462 p.
BACCAN, N.; Andrade, J. C.; Godinho, O. E. S.; BARONE, J. S. Qumica Analtica
Quantitativa Elementar, 2.ed. Campinas: Editora da UNICAMP, 1995.
-
36
1. INTRODUO
1.1 Volumetria de Complexao
Na qumica, o termo complexo significa um tomo metlico rodeado por um
conjunto de ligantes, que por sua vez um on ou molcula que pode ter existncia
independente e devem ter pelo menos um par de eltrons desemparelhados que se
pode dispor para a formao de uma ligao com o tomo metlico. (Shriver &
Atkins, 2008).
De acordo com Harris (2012), uma titulao complexomtrica uma titulao
que se fundamenta na formao de complexos, o que possibilita a determinao de
ons metlicos. Segundo Vogel et al (2011) a maioria das titulaes de complexao
utiliza agentes ligantes multidentados, como EDTA e substncias semelhantes,
como agentes de complexao.
O EDTA, cido etilenodiaminotetractico, , sem sombra de dvida, o agente
de complexao de uso mais corrente em qumica analtica, pois praticamente todos
os elementos da tabela peridica podem ser determinados por ele. (Harris, 2012).
1.2 Anlise da gua
1.2.1 Dureza da gua
Conforme Vogel et al (2011) a dureza da gua geralmente devida a sais de
clcio e magnsio dissolvidos, podendo ser determinada pela titulao
complexomtrica. A dureza normalmente expressa em termos de concentrao de
CaCO3, ou seja, o nmero de miligramas por litros.
O EDTA pode ser utilizado para determinar a dureza da gua de um
determinado lugar por meio da titulao aps a amostra ter sido tamponada a pH 10.
O magnsio, que forma um complexo menos estvel com EDTA, no titulado at
que tenha sido adicionado reagente suficiente para complexar todos os outros
ctions na amostra. Freqentemente, uma pequena quantidade de quelato
magnsio EDTA incorporada no tampo ou no titulante para assegurar a
presena de ons magnsio suficientes para ao satisfatria do indicador (Skoog et
al., 2011).
-
37
1.2.2 Alcalinidade da gua
O Ministrio Nacional de Sade (FUNASA) esclarece que a alcalinidade mede
a capacidade da gua em neutralizar os cidos e de fundamental importncia
durante o tratamento de gua, pois em funo do seu teor que se estabelecer a
dosagem de produtos qumicos que sero utilizados.
A alcalinidade total de uma amostra de gua determinada pela soma das
concentraes de hidrxidos, carbonatos e bicarbonatos, expressa em termos de
CaCO3. Enquanto a alcalinidade fenolftalena representa apenas o teor de
hidrxidos e/ou de carbonatos da amostra, tambm expresso em termos de CaCO3.
(NBR 13736/1996).
1.2.3 Cloretos
As concentraes de cloretos em guas brutas ou tratadas podem variar de
pequenos traos at centenas de mg/L e esto presentes na forma de cloretos de
sdio, clcio e magnsio. As altas concentraes de cloretos nas guas podem
restringir seu uso devido ao sabor que conferem e efeitos laxativos que podem
provocar. O Ministrio da Sade, atravs da portaria n 2.914/2011, estabelece o
teor de 250 mg/L como o valor mximo permitido em gua potvel. (Ministrio
Nacional de Sade).
2. OBJETIVOS
Determinar a alcalinidade total e fenolftalena em amostras de gua de
abastecimento pblico.
Determinar a concentrao de cloretos em amostras de gua de
abastecimento pblico.
Determinar a dureza total em amostras de gua de abastecimento pblico.
Determinar a concentrao de clcio em amostras de gua de abastecimento
pblico (dureza clcio).
-
38
3. MATERIAIS E MTODOS
3.1 Materiais e Reagentes
3.1.1 Materiais
Erlenmeyer 125 ml
Bureta 50 ml
Proveta 50 ml
Pipeta
Bcher
Suporte Universal
Mufa
3.1.2 Reagentes
150 ml de gua de abastecimento pblico (da torneira)
Soluo de fenolftalena
Soluo de metilorange
Soluo de cido sulfrico (H2SO4 0,1N)
Indicador cromato de potssio
Soluo de nitrato de prata 0,1 N
Soluo tampo
Indicador de negro de eriocromo T
Soluo de EDTA 0,01N
Indicador de hidroxinaftol
3.2 Mtodos
3.2.1 Alcalinidade Fenolftalena
Foram dosadas 50 ml da amostra de gua na proveta e em seguida colocada
em erlenmeyer. 05 gotas de fenolftalena foram adicionadas a amostra.
-
39
3.2.2 Alcalinidade Total
Sobre a amostra do item anterior foram adicionadas 03 gotas de metilorange
e iniciou-se a titulao com H2SO4 0,1N.
3.2.3 Cloretos
Sobre a mesma amostra do teste de alcalinidade total, adicionou-se 05 gotas
de indicador cromato de potssio e iniciou-se a titulao com nitrato de prata 0,1 N.
3.2.4 Dureza total
Foram dosadas 50 ml da amostra de gua em uma proveta e em seguida
transferida para erlenmeyer de 125 ml. Foram adicionadas 01 ml de soluo tampo
e quantidade mnima de negro de eriocromo T. Iniciou-se ento a titulao com
EDTA 0,01 N.
3.2.5 Dureza clcio
Foram dosadas 50 ml da amostra de gua em uma proveta e em seguida
transferida para erlenmeyer de 125 ml. Foram adicionadas 01 ml de soluo tampo
e indicador azul de hidroxinaftol. Iniciou-se ento a titulao com EDTA 0,01 N.
4. RESUTADOS E DISCUSSES
4.1 Alcalinidade Fenolftalena
Ao adicionarem-se as 05 gotas de fenolftalena amostra de gua, observou-
se que a mesma permaneceu incolor, indicando alcalinidade igual a zero.
4.2 Alcalinidade total
Sobre a mesma amostra do teste de alcalinidade fenolftalena foram
adicionadas 03 gotas de metilorange (soluo demonstrou colorao
amarela/alaranjada) e iniciou-se a titulao com H2SO4 0,1 N at que a amostra
-
40
comeou a demostrar mudana de colorao. A mdia de volume gasto do titulante
foi de 1,4 ml.
ALC. TOTAL = Vgastototal x 100 x fator
ALC. TOTAL = 1,4 x 100 x 1
ALC. TOTAL = 140 ppm CaCO3
4.3 Cloretos
Sobre a mesma amostra do teste de alcalinidade total foram adicionados 05
gotas de indicador cromato de potssio (a soluo demonstrou colorao amarela) e
iniciou-se a titulao com nitrato de prata 0,1 N at o ponto em que a colorao da
amostra virou de amarelo para carmim claro. A mdia de volume gasto do titulante
foi de 1,1 ml.
CLORETOS = Vgastototal x 71 x fator
CLORETOS = 1,1 x 71 x 1
CLORETOS = 78,1 ppm CaCO3
4.4 Dureza total
Em um erlenmeyer foram adicionadas 50 ml da amostra de gua, 1 ml de
soluo tampo e quantidade mnima do indicador negro de eriocromo T (soluo
passou a adquirir uma colorao lils). Iniciou-se a titulao com EDTA 0,01 N at o
ponto do aparecimento de uma colorao azul claro. A mdia de volume gasto do
EDTA foi de 5,5 ml.
DUREZA TOTAL = Vgastototal x 1000 x fator
Vamostra
DUREZA TOTAL = 5,5 x 1000 x 1
51
DUREZA TOTAL = 10,784 ppm CaCO3
A amostra de gua, como demostra o calculo, uma gua mole (valores entre
0 e 50 ppm).
-
41
4.5 Dureza do clcio
Em um erlenmeyer foram adicionadas 50 ml da amostra de gua, 1 ml de
soluo tampo e indicador azul de hidroxinaftol (soluo passou a adquirir uma
colorao roxa). Iniciou-se a titulao com EDTA 0,01 N at o ponto do
aparecimento de uma colorao azul claro. A mdia de volume gasto do EDTA foi de
4 ml.
DUREZA CLCIO = Vgastototal x 1000 x fator
Vamostra
DUREZA CLCIO = 4 x 1000 x 1
51
DUREZA CLCIO = 78,431 ppm CaCO3
5. CONCLUSES
A dureza da gua pode ser determinada a partir de mtodos especficos,
dentre os quais est o de volumetria de complexao com EDTA, que possibilitou a
determinao das concentraes dos sais de clcio e magnsio. Alm da dureza da
gua o mtodo possibilitou determinar as alcalinidades e a presena de cloretos.
Assim sendo, foi realizada uma anlise completa das amostras de gua.
6. QUESTIONRIO
- Calcular as concentraes de Ca2+ em ppm na gua de abastecimento.
Diga qual a dureza da gua.
DUREZA = Vgastototal x 1000 x fator
Vamostra
DUREZA = 4 x 1000 x 1
51
DUREZA = 78,431 ppm CaCO3
A dureza da gua foi considerada moderadamente mole.
-
42
- Quais so os possveis problemas causados pela presena destes sais
(Ca2+ e Mg2+) na gua em concentraes maiores que 100 ppm?
A utilizao da gua dura, gua que contm elevada quantidade de sais, pode
trazer diversos problemas para a sade quanto para o uso industrial. So
classificadas como duras as guas que contm elevada concentrao de ons
minerais de clcio e magnsio dissolvidos. Os ons so provenientes de depsitos
subterrneos, como calcrio ou dolomita que agregam composio da gua uma
quantidade excessiva de clcio e magnsio, na forma de bicarbonatos, nitratos,
cloretos e sulfatos. Em menor importncia, o zinco, estrncio, ferro e alumnio
tambm podem ser levados em conta na aferio da dureza. Considera-se gua
dura aquelas com teores acima de 101 mg/l ou ppm de clcio e magnsio e gua
mole, as que possuem concentraes abaixo de 50mg/l ou ppm. As concentraes
elevadas de clcio e magnsio produzem na gua um gosto salobro e efeitos
biolgicos adversos, no eliminam a sede e podem ter efeitos laxativos. A dureza na
gua pode causar ainda problemas nos sistemas de gua quente, pois com o
aumento da temperatura os carbonatos precipitam-se e incrustam na tubulao
causando entupimentos e perda de eficincia, necessitando assim de uma maior
manuteno.
-
43
7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
Associao Brasileira de Normas Tcnicas- ABNT/ NBR 13736 (Nov/1996); HARRIS, D.C., Anlise Qumica quantitativa, 8. ed, LTC EDITORA, RJ, 2012; Ministrio Nacional de Sade, Manual Prtico de Anlise de gua. Disponvel
em: < http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/manual_pratico_de_analise_de_agua.pdf> Acesso em 17 de abril de 2014;
SHRIVER, D.; ATKINS, P. Qumica inorgnica. 4. ed. Porto Alegre: Bookamn, 2008;
SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, J.; CROUCH, S.R. Fundamentos de qumica analtica. 8. ed. So Paulo: Cengage Learning, 2011. p.427-457;
VOGEL, A. I. Anlise Qumica Quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. p.207-219.