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Relatório do Curso de Capacitação em
Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais –
Turma 10 - Altamira
Contrato n. º: 005/2016-NEPMV
Objeto de contratação: Contratação de empresa
especializada para elaboração, organização e
realização de 01 Curso de Capacitação em
Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais,
dividido em 10 turmas, objetivando o fortalecimento
da Gestão Ambiental Municipal através do Projeto
Municípios Verdes/Fundo Amazônia e os Pactos
Locais firmados pelo Programa Municípios Verdes –
NEPMV e os municípios paraenses, conforme
especificações constantes no Edital do Pregão
Eletrônico nº 003/2016 – NEPMV e seus anexos.
Contratada: Floram Engenharia e Meio Ambiente –
Ltda.
Produto: 12 – Relatório do Curso – Turma 10
Altamira.
Julho/2017
FICHA TÉCNICA
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATO
FICHA TÉCNICA
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATO
Número do contrato: 005/2016 – NEPMV
Objeto da contratação: Contratação de empresa especializada para elaboração, organização e realização de
01 Curso de Capacitação em Licenciamento de Atividades Rurais, dividido em 10 turmas, objetivando o
fortalecimento da Gestão Ambiental Municipal através do Projeto Municípios Verdes/Fundo Amazônia e os
Pactos Locais firmados pelo Programa Municípios Verdes – NEPMV e os municípios paraenses, conforme
especificações constantes no Edital do Pregão Eletrônico nº 003/2016 – NEPMV e seus anexos.
Contratante: Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes
Contratado: Floram Engenharia e Meio Ambiente Ltda.
Produto: 12 – Relatório do Curso – Turma 10 Altamira
IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL LEGAL PELO PRODUTO (CONTRATADA)
Razão social Floram Engenharia e Meio Ambiente Ltda.
CNPJ: 02.479.401/0001-00
Inscrição Estadual: 010.775.497
Endereço: Rua 23 de Maio n° 146 – Centro – Eunápolis/BA
CEP: 45820-075
Telefone: (73) 3281-3190
Representante legal: Paulo Tarcísio Cassa Louzada
E-mail: [email protected]
EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL
ESTA EQUIPE PARTICIPOU DA ELABORAÇÃO DO PRODUTO E RESPONSABILIZA-SE
TECNICAMENTE POR SUAS RESPECTIVAS ÁREAS
Susany de Sena Nery:
Eng. Agrônoma / CREA/PA 16.998/D/ Mestre em Agronomia/Solos/ Especialista em Auditoria e Perícia
Ambiental / Auditor Líder de Sistema de Gestão Ambiental – NBR ISO 14001, STAT-A-MATRIX INSTITUTE/
Instrutora Titular / [email protected]
Maria Tereza Primo dos Santos
Eng. Química / CRQ 6ªRegiao 06200882 / Mestre em Geoquímica Ambiental / Centro de Geociências/ Instrutora
Suplente / [email protected]
Paulo Tarcísio Cassa Louzada:
Eng. Agrônomo, MBA Internacional em Meio Ambiente e Mestre em Solos CREA/MG 34.536/D / Responsável
Legal / [email protected]
Augusto Luciani Carvalho Braga:
Biólogo, MBA em Gestão Empresarial, Especializando em Direito Ambiental e Mestre em Ecologia Aplicada
CRBio 44.253/04-D / Coordenação técnica / Produção Técnica / [email protected]
EQUIPE DE APOIO TÉCNICO
Jakeline da Silva Viana:
Eng. Florestal / CREA/PA 14460-D PA / Especialista em Gestão Ambiental / Apoio Técnico e operacional e Produção de Relatório / [email protected] Marcelia Ribeiro Dias:
Bióloga / Técnico de referência na base local / [email protected] James Santos: Gestor Ambiental CREA/BA 0515095729 / Produção de Relatório, Revisão e Impressão / [email protected]
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................ 9
2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 11
3. OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 15
4. METODOLOGIA ............................................................................................................................................. 17
4.1 Período e local de realização ................................................................................................................ 17
4.2 Identificação e mobilização do público Alvo .......................................................................................... 18
4.2.1 Aspectos Gerais ................................................................................................................................ 18
4.2.2 Aspectos Específicos ........................................................................................................................ 19
4.3 Preparação dos kits didáticos, apostilas e aulas teóricas ..................................................................... 20
4.4 Preparação da aula prática .................................................................................................................... 21
5. PRODUTO ...................................................................................................................................................... 23
5.1 Realização do evento ............................................................................................................................ 23
5.1.1 Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão ................................................ 24
5.1.2 Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão ................................................ 26
5.1.3 Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão e Módulo 2 – Fundamentação
Legal e Procedimentos Técnico-Gerenciais para o Licenciamento Ambiental Rural ..................................... 27
5.1.4 Módulo 2 – Fundamentação Legal e Procedimentos Técnico-Gerenciais para o Licenciamento
Ambiental Rural .............................................................................................................................................. 28
5.1.5 Módulo 2 – Fundamentação Legal e Procedimentos Técnico-Gerenciais para o Licenciamento
Ambiental Rural .............................................................................................................................................. 29
5.1.6 Módulo 3 – Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da Licença Ambiental Rural ........... 30
5.1.7 Módulo 3 – Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da Licença Ambiental Rural ........... 32
5.1.8 Módulo 3 – Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da Licença Ambiental Rural ........... 34
5.1.9 Módulo 4 – Avaliação de Impacto e Análise do Mérito da Licença Ambiental Rural ........................ 35
5.1.10 Módulo 4 – Avaliação de Impacto e Análise do Mérito da Licença Ambiental Rural ........................ 36
5.1.11 Entrega de certificados e encerramento ........................................................................................... 38
5.2 Avaliação da Capacitação ..................................................................................................................... 40
5.2.1 Procedimentos para a avaliação ....................................................................................................... 40
5.2.2 Resultados da Avaliação ................................................................................................................... 42
5.3 Avaliação dos Participantes ................................................................................................................... 44
6. RECOMENDAÇÕES E/OU JUSTIFICATIVAS ............................................................................................... 47
7. DIFICULDADES E ENTRAVES ...................................................................................................................... 49
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................ 51
9. RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO ............................................................................................... 53
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................... 55
ANEXOS ................................................................................................................................................................. 57
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Composição dos participantes da 10ª Turma da Capacitação em Licenciamento Ambiental de
Atividades Rurais. ......................................................................................................................................... 19
Quadro 2 – Enquadramento dos municípios da base local de Santarém, na categoria do Programa Municípios
Verdes. .......................................................................................................................................................... 20
Quadro 3 – Composição dos participantes da 10ª Turma da Capacitação em Licenciamento Ambiental de
Atividades Rurais. ......................................................................................................................................... 25
Quadro 4 – Distribuição de frequência dos conceitos de acordo com as avaliações realizada pelos alunos da
Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais, Turma 10 – Altamira .............................. 44
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Apostila e Kit didático entregues aos alunos no primeiro dia de curso. ................................................. 20
Figura 2 – Lanche e almoço servidos aos alunos durante o curso de LAR. .......................................................... 23
Figura 3 – Técnicos participando da atividade sobre as APPs do município. ........................................................ 25
Figura 4 – Discussão sobre o Novo Código Florestal. ........................................................................................... 27
Figura 5 – Alunos realizando atividade sobre a Lei de Crimes Ambientais. ........................................................... 27
Figura 6 – Alunos fazendo o estudo das IN 01 e 02 de 2016. ................................................................................ 29
Figura 7 – Instrutora abordando o planejamento de campo. .................................................................................. 30
Figura 8 - Análise documental dos processos de LAR e discussão em grupo. ...................................................... 31
Figura 9 – Transporte utilizado nas aulas práticas. ................................................................................................ 32
Figura 10 – Áreas de Reserva Legal, cultivo de cacau e de criação de suínos. .................................................... 34
Figura 11 – Curral e pastagem utilizados para a atividade pecuarista. .................................................................. 35
Figura 12 – Instrutora fazendo abordagem do Módulo 4. ....................................................................................... 36
Figura 13 – Produção do parecer técnico. .............................................................................................................. 37
Figura 14 – Apresentação dos pareceres das vistorias. ......................................................................................... 37
Figura 15 - Certificado entregue a representante do Município de Brasil Novo. .................................................... 39
Figura 16 - Certificado entregue à Secretaria de Meio Ambiente do Município de Altamira. ................................. 39
Figura 17 - Foto oficial de entrega dos certificados aos técnicos participantes. .................................................... 40
Figura 18 – Escala com valores dos conceitos para avaliação dos módulos da capacitação por parte dos alunos
participantes. ................................................................................................................................................. 41
Figura 19 – Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 4 Módulos da Capacitação em
Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais, Turma 10 – Altamira. ........................................................ 43
Figura 20 – Escala com valores dos conceitos para avaliação geral da capacitação por parte dos alunos
participantes. ................................................................................................................................................. 44
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Curso de Capacitação em Licenciamento
Ambiental de Atividades Rurais – Turma 10 /
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1. APRESENTAÇÃO
O presente relatório é apresentado em atendimento ao Contrato 005/2015
– NEPMV que tem como objeto a realização de Capacitações em Licenciamento
Ambiental de Atividades Rurais, objetivando o fortalecimento da Gestão Ambiental
Municipal.
Nesse relatório são descritas todas as ações realizadas para realização
da capacitação para a Turma 10 - Altamira. Dessa forma, o relatório encontra-se
organizado em 8 capítulos.
No Capítulo 2 – Introdução – são apresentadas a contextualização e
justificativas para a realização da Capacitação em Licenciamento Ambiental de
Atividades Rurais.
No Capítulo 3 é apresentado o objetivo do relatório, enquanto que no
Capítulo 4 é descrita a metodologia para organização e realização da capacitação.
No Capítulo 5 é realizada a descrição das atividades de capacitação, com
uma breve análise dos resultados alcançados nas aulas teóricas e prática, contendo
também uma breve analise da avaliação do curso conforme apontado pelos
participantes nas fichas de avaliação.
No Capítulo 6 são apresentadas as recomendações/justificativas, ao
ponto que no Capítulo 7 são apresentados os entraves e as dificuldades para a
realização da capacitação. No Capítulo 8 são apresentadas as considerações finais.
Integra ainda o relatório, a responsabilidade técnica sobre o produto, as
referências bibliográficas, e os anexos.
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2. INTRODUÇÃO
As questões ambientais globais, percebidas intensamente no início do
século XXI reforçam a necessidade cada vez mais premente de se reunir esforços
para conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a proteção dos recursos
naturais, visando garantir a manutenção da qualidade de vida, a integridade
ecológica e a equidade social, pressupostos interdependentes para a
sustentabilidade.
Nesse sentido, a participação de toda coletividade desponta como sendo
vital, para o fortalecimento no trato das questões ambientais, cujos efeitos afetam
diretamente a qualidade de vida e dos recursos naturais existentes.
O Licenciamento Ambiental, instrumento de gestão instituído pela Política
Nacional do Meio Ambiente, de utilização compartilhada entre a União e os Estados
da federação, o Distrito Federal e os Municípios, em conformidade com as
respectivas competências, objetiva regular as atividades e empreendimentos que
utilizam os recursos naturais e podem causar degradação ambiental no local onde
se encontram instalados.
Esse poderoso instrumento proporciona ganhos de qualidade ao meio
ambiente e à vida das comunidades numa melhor perspectiva de desenvolvimento.
Instituído há mais de duas décadas, o Licenciamento Ambiental, contudo, ainda
enfrenta problemas que o afastam de um padrão ideal de funcionamento, isso, em
grande parte, pela falta de informação adequada pela maioria dos interessados
quanto aos procedimentos e trâmites requeridos para a sua concessão. Sem esses
empecilhos, o Licenciamento seria mais rápido e eficiente.
Entre as atividades mais demandadas para os Órgãos Ambientais de
Meio Ambiente, estão àquelas relacionadas às práticas de comando e controle. As
mesmas configuram-se como os mais importantes e expressivos instrumentos de
defesa ambiental. Neste cenário, tem sido atribuída aos municípios a
responsabilidade pela gestão ambiental de seu território, sobretudo em relação ao
licenciamento ambiental das atividades de impacto local, o que decorre da própria
responsabilidade em matéria ambiental atribuída aos municípios na Constituição
Brasileira, bem como na Lei Complementar 140/2011. Trata-se, portanto, de um
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processo de descentralização e compartilhamento da gestão ambiental que deve ser
acompanhada de um amparo técnico e institucional para que os municípios possam
efetivamente desempenhar seu papel em responsabilidade ambiental.
Neste contexto faz-se necessário que os municípios desenvolvam através
das suas Secretarias Municipais de Meio Ambiente (SEMMAs), uma série de
capacidades envolvendo infraestrutura física, bem como as relacionadas a recursos
humanos através da capacitação de profissionais habilitados para o desempenho
das demandas relativas ao ordenamento, uso e gestão dos recursos naturais
existentes em seus territórios.
A partir da Resolução Coema 120/2015, a qual estabelece porte e
potencial poluidor degradador das atividades de impacto local, as atividades
agropecuárias em propriedades com até 2.000 ha de área de uso alternativo do solo,
devem ser licenciadas nos seus próprios territórios. Isto faz com que, ao analisar-se
o perfil dos 68% dos Cadastros Ambientais Rurais (CAR) inscritos no SIMLAM da
SEMAS, chegue-se à conclusão de que mais de 95% das propriedades rurais no
Estado do Pará devam ter a gestão ambiental sob responsabilidade dos municípios.
Diante do exposto, justifica-se a necessidade dos programas de
capacitação voltados para os municípios, tendo em vista buscar a melhoria contínua
da capacidade das SEMMAS na gestão ambiental do município. Neste sentido, o
programa de capacitação em licenciamento de atividades rurais do Projeto Fundo
Amazônia executado pelo Programa Municípios Verdes (PMV), visa atender
aspectos normativos quanto ao papel subsidiário do Estado, no sentido de apoiar
tecnicamente os municípios e auxiliá-los no empoderamento da gestão ambiental
local, através do processo adequado de Licenciamento Ambiental Rural (LAR).
Desta forma, o Curso de Capacitação em Licenciamento Ambiental de
Atividades Rurais objetiva fortalecer a Gestão Municipal e reafirmar o compromisso
assumido através de Pactos Locais pelo Núcleo Executor do Programa Municípios
Verdes – NEPMV e os municípios paraenses, sendo que sua realização se configura
como ação direta no combate ao desmatamento.
Além disso, as atividades de Monitoramento Ambiental e de Projetos,
objetivando o fortalecimento da gestão ambiental municipal através do Programa
Municípios Verdes/Fundo Amazônia, conduzidas no âmbito do PMV (Contrato
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010/2015 entre o NEPMV e a empresa Floram Engenharia e Meio Ambiente)
identificaram a necessidade de capacitação dos técnicos dos órgãos municipais de
meio ambiente como uma das demandas para melhoria da gestão ambiental
municipal.
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3. OBJETIVO
O presente relatório tem como objetivo apresentar os resultados
alcançados por meio da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades
Rurais para Turma 10 – Altamira. Nesse sentido, este documento serve como base
de orientação para as outras capacitações, uma vez que contém as descrições de
oportunidades de melhorias e dificuldades e entraves encontrados para essa oitava
capacitação.
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4. METODOLOGIA
O conteúdo programático do curso foi aplicado através de aulas
expositivas com auxílio do projetor de slides (Datashow), exemplificações com
estudos de caso, dinâmica em grupo, consulta na apostila, legislação, textos
auxiliares, apresentação de vídeos acerca das temáticas apresentadas.
Para produção individual dos pareceres, temática abrangida no Módulo 4,
foi realizado o Estudo Dirigido - ED, e permitiu que os alunos expressassem a
compreensão de conceitos, capacidade produtiva, análise crítica, resolução de
problemas e produção cooperada. O ED foi proposto a partir dos temas discutidos
durante o curso e consolidado no Módulo 3, com prática de campo.
Em complementação ao ED, foram realizadas “Dinâmicas em grupo”, com
proposição de atividades a respeito dos conteúdos programáticos apresentados ao
longo do curso. Esse tipo de avaliação, na qual o aluno interage com profissionais
da área e consulta ao material didático, permite o desenvolvimento da capacidade
reflexiva, leitura, elaboração de conceitos, seleção de informações e interpretação.
Nesse sentido, as dinâmicas propostas pela instrutora ao longo do curso
foram desenvolvidas com a finalidade de propiciar a interpretação, compreensão e
análise crítica das legislações federal e estadual, textos auxiliares e processos de
LAR, desmotivando a mera transcrição dos dados.
4.1 Período e local de realização
Para a Turma 10 – Altamira, a capacitação foi realizada entre os dias 19 e
23 de junho de 2017, correspondendo à primeira semana de curso de modo a
abordar os conteúdos teóricos, e entre os dias 03 e 07 de julho de 2017,
correspondendo à segunda semana do curso, direcionado para a aplicação prática
da capacitação. Cabe mencionar que, os dois períodos do curso para a mesma
turma, ocorrem devido à extensa carga horária, bem como, para o aumento na
experiência em campo dos técnicos inscritos no curso. A carga horária, conforme
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definido do Termo de Referência – TDR, foi de 80 horas, tendo como referência 8
horas/aula por dia.
A cidade de Altamira foi definida como município polo para receber os
participantes da décima turma. Os participantes são técnicos das secretarias de
meio ambiente dos municípios integrantes da base local de Altamira.
O curso foi realizado no auditório do Palace Hotel, situado na Avenida
Tancredo Neves, 3093 – Bairro Premem. O espaço disponibilizou rede de internet,
que é pré-requisito para aplicação de algumas atividades desenvolvidas durante o
curso. A sala utilizada para que o curso fosse ministrado era climatizada, de forma a
manter o ambiente com uma temperatura agradável para os participantes, e possuía
rede de iluminação propícia para realização de atividades, bem como cadeiras e
mesas, facilitando o uso do computador, contava ainda com acesso a banheiros
masculino e feminino. Além da sala de aula, o lugar também ofereceu um espaço no
qual foi ofertado serviço de buffet pelo NEPMV aos participantes do curso.
4.2 Identificação e mobilização do público Alvo
4.2.1 Aspectos Gerais
As capacitações em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais
contemplaram um total de 200 participantes distribuídos em dez turmas. Foram
realizadas dez capacitações em oito bases locais abrangendo municípios de
diferentes regiões geográficas do Estado do Pará, sendo estas: Belém, Santarém,
Marabá, Redenção, Paragominas, Tucuruí, Itaituba e Altamira. Ressalta-se que para
cada polo foi prevista uma turma, a exceção dos polos de Belém e Santarém, que
pela grande demanda e suas localizações estratégicas, com acessos facilitados para
municípios de várias regiões de integração, tiveram duas turmas cada.
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4.2.2 Aspectos Específicos
Para a realização da décima capacitação – Turma 10, foi eleita a base
local de Altamira, atendendo oito municípios (Quadro 1).
É importante ressaltar que os municípios participantes da décima turma
do curso de Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais estão
enquadrados no Programa Municípios Verdes nas categorias de Embargado,
Município Verde, Sob Pressão e Consolidado conforme pode ser apresentado no
Quadro 2. A participação de técnicos dos municípios nas categorias embargado, sob
pressão e consolidado, é um dos instrumentos para fortalecer o combate ao
desmatamento ilegal e regularização ambiental revertendo assim o quadro nestes
municípios.
O processo de mobilização dos alunos foi conduzido diretamente pelo
NEPMV. Foi elaborado um convite e realização de chamadas em sites de internet
para ajudar na divulgação do evento. Após a definição dos municípios que iriam
participar da 10ª Turma, foi realizada a chamada pública para que os participantes
fizessem inscrição por meio de um link contendo o formulário de inscrição. O e-mail
com o link foi enviado para as secretarias de meio ambiente, que puderam definir
quais técnicos participariam do curso. Vencida essa etapa, os técnicos, que
efetivaram a inscrição, receberam um e-mail de confirmação informando o conteúdo
do curso, além de orientações quanto ao material que deveriam ser levados para as
aulas (Notebook e GPS).
Quadro 1 – Composição dos participantes da 10ª Turma da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais.
MUNICÍPIO POLO MUNICÍPIOS / INSTITUIÇÕES NÚMERO DE VAGAS
Altamira
Altamira 4
Anapu 2
Brasil Novo 2
Medicilândia 2
Pacajá 2
Senador José Porfírio 2
Uruará 3
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Vitória do Xingu 2
EMATER 1
Total 9 20
Fonte: Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes.
Quadro 2 – Enquadramento dos municípios da base local de Santarém, na categoria do Programa Municípios Verdes.
MUNICÍPIOS CATEGORIA NO PMV
Altamira Embargado
Anapu Embargado
Brasil Novo Município Verde
Medicilândia Sob Pressão
Pacajá Embargado
Senador José Porfírio Embargado
Uruará Sob Pressão
Vitória do Xingu Consolidado
Fonte: http://www.municipiosverdes.pa.gov.br/ Acesso em: 11/07/2017.
4.3 Preparação dos kits didáticos, apostilas e aulas teóricas
Conforme previsto no TDR, foram disponibilizados kits didáticos para
todos os participantes do curso (Figura 1). Cada kit é composto por um Bloco de
Anotações com 20 páginas em tamanho A4, 01 Caneta Esferográfica Azul, 01
Prancheta em Acrílico Transparente e 01 CD contendo a apostila em formato digital.
Figura 1 - Apostila e Kit didático entregues aos alunos no primeiro dia de curso.
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Juntamente ao kit, foi disponibilizada uma apostila em formatos impresso
e digital (CD). O conteúdo da apostila foi o mesmo previsto para os módulos da
capacitação, a saber:
Módulo 1: Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão;
Módulo 2 – Fundamentação Legal e Procedimentos Técnico-Gerenciais para
o Licenciamento Ambiental Rural;
Módulo 3 - Aula Prática- Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da
Licença Ambiental Rural;
Módulo 4 - Avaliação de Impacto e Análise do Mérito da Licença Ambiental
Rural.
Para a preparação do conteúdo a ser apresentado em sala de aula, foram
realizadas reuniões com o PMV e SEMAS. Nelas, foram discutidas as abordagens
mais viáveis a serem utilizadas, considerando o conteúdo programático, carga
horária, abordagem pedagógica e aplicação prática dos conhecimentos a serem
transmitidos, tendo como referência as determinações previstas no TDR.
4.4 Preparação da aula prática
Primeiramente foi solicitado à Secretaria de Meio Ambiente de Brasil Novo
(município integrante da Base Altamira), que pudesse dar apoio em contatar
proprietários de empreendimentos rurais que tivessem processos de licenciamento
ambiental rural, para serem utilizados na análise de mérito da emissão da LAR, e
que tivessem ao menos CAR, para serem visitados durante a aula prática.
Foram escolhidas duas propriedades rurais para serem visitadas onde
ambas tinham o CAR, no entanto, apenas uma tinha o processo de LAR disponível
na secretaria, processo este, que foi liberado pela SEMMA com a autorização do
proprietário, para ser analisado pela turma quanto ao mérito da emissão da LAR.
A escolha dos locais para a aula prática foi realizada de forma a simular
as situações reais que os técnicos das secretarias municipais de meio ambiente
encontram em campo em matéria de licenciamento ambiental de atividades rurais.
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Para a realização da visita de campo, foi estabelecido contato com os
proprietários dos imóveis rurais, onde foi explicada a natureza da atividade e
solicitada a permissão de acesso à propriedade em data pré-agendada.
Adicionalmente, foi solicitada a presença do proprietário ou responsável para o
acompanhamento durante as aulas práticas. A permissão para as aulas práticas nas
propriedades foi fornecida pelos proprietários através de contato telefônico.
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5. PRODUTO
5.1 Realização do evento
A capacitação para a Turma 10 – Altamira ocorreu entre os dias 19 e 23
de junho de 2017, correspondendo à primeira semana de curso abordando os
conteúdos teóricos, e entre os dias 03 e 07 de julho de 2017, correspondendo à
segunda semana do curso, direcionado para a aplicação prática do licenciamento,
conforme cronograma estabelecido pelo Núcleo Executor do Programa Municípios
Verdes - NEPMV. Como forma de apoio aos técnicos, durante todo curso foram
oferecidos lanches nos intervalos da manhã e da tarde, além do almoço (Figura 2).
Figura 2 – Lanche e almoço servidos aos alunos durante o curso de LAR.
A aplicação do conteúdo de cada módulo seguiu a orientação
estabelecida no TDR, com aulas expositivas, apresentação de vídeos, abertura para
discussão sobre as temáticas abordadas, e aplicação prática das atividades que
envolvem o Licenciamento Ambiental Rural pelos municípios.
A primeira semana da capacitação (módulos 1 e 2) foi ministrada pela
instrutora suplente, a Sra. Tereza Primo, enquanto que a segunda semana (módulos
3 e 4), pela instrutora titular Susany Nery. A incorporação de uma instrutora suplente
foi necessária devido à intensa agenda dos cursos de LAR. Cabe mencionar, que a
instrutora titular aplicou as duas semanas de cursos para as turmas 1 e 7, ocorridas
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em Belém, e turma 2 em Santarém, e foi escalada para assim fazer quando não
houvesse sobreposição entre os períodos de cursos das turmas.
Adiante, é apresentada uma síntese da dinâmica da capacitação em cada
um dos quatro módulos. Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de
Gestão.
5.1.1 Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão
No primeiro dia de curso, que correspondeu ao dia 19 de junho de 2017,
foi iniciado o Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão,
este módulo tem carga horária de 20 horas, a ser ministrado em 2,5 dias. O objetivo
é sensibilizar os alunos/técnicos acerca do licenciamento como instrumento de
controle e gestão ambiental. São abordados os temas básicos que possam
instrumentalizar os alunos com a fundamentação teórica para subsidiar o
desenvolvimento das atividades técnicas de responsabilidade das SEMMAS.
Os alunos fizeram o credenciamento e receberam o kit didático e apostila
no momento da chegada ao local, conforme pode ser atestado através da lista de
recebimento dos kits didáticos (Anexo 1).
Os alunos foram recepcionados com um café de boas-vindas. A
ministrante do curso, Sra. Tereza Primo, fez uma breve apresentação falando sobre
a sua formação e como seriam os procedimentos e dinâmica do curso. Em seguida,
apresentou o PMV e suas ações no Estado para descentralização da gestão
ambiental.
A aula foi iniciada com a apresentação do histórico do Programa
Municípios Verdes, suas metas e a parceria do PMV com o Fundo Amazônia. Após
as exposições iniciais, foi realizada uma atividade em grupo sobre Gestão Municipal.
Em continuidade a instrutora prosseguiu com o assunto discorrendo sobre os
aspectos ambientais na Constituição Federal e nas Políticas Nacional e Estadual de
Meio Ambiente. Posteriormente foi realizada uma atividade onde os participantes
teriam que relatar a realidade quanto às Áreas de Preservação Permanente (APP)
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em seus respectivos municípios (Figura 3). Essas atividades se encontram no
(Anexo 2).
Figura 3 – Técnicos participando da atividade sobre as APPs do município.
Neste primeiro dia ainda, ainda foi reproduzido um vídeo que apresentava
as mudanças no Código Florestal e para finalizar as atividades do dia foram
analisadas e discutidas as Políticas Nacional e Estadual de Recursos Hídricos e a
Lei Federal n. º 9.605 de 1988 (Lei dos Crimes Ambientais).
A capacitação estava com previsão de atender 20 participantes,
representantes de 8 municípios e da EMATER, cuja as participações foram
confirmadas através de contato telefônico e/ou e-mail. No entanto, a EMATER não
enviou o técnico inscrito, com isso, o município de Medicilândia que tinha 2 técnicos
inscritos enviou 3, para participarem desta capacitação, ainda o município de Uruará
que tinha inscrito 3, enviou 4 técnicos. Desta forma, o curso ficou representado por
21 participantes de 8 municípios (Quadro 3).
Quadro 3 – Composição dos participantes da 10ª Turma da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais.
MUNICÍPIO QUANTIDADE DE TÉCNICOS PRESENTES
Altamira 4
Anapu 2
Brasil Novo 2
Medicilândia 3
Pacajá 2
Senador José Porfírio 2
Uruará 4
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Quadro 3 – Composição dos participantes da 10ª Turma da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais.
MUNICÍPIO QUANTIDADE DE TÉCNICOS PRESENTES
Vitória do Xingu 2
8 21
Fonte: Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes.
5.1.2 Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão
Dando continuidade ao Módulo 1, referente ao Licenciamento Ambiental
como Instrumento de Gestão, no dia 20 de junho de 2017, a turma continuou o
estudo do Novo Código Florestal, onde cada equipe ficou responsável por uma parte
do Novo Código Florestal (Figura 4). Foram abordados os seguintes capítulos da Lei
Federal n. º 12.651/2012:
Da delimitação das Áreas de Preservação Permanente
Do regime de Proteção das Áreas de Preservação Permanente
Da delimitação das Áreas de Reserva Legal
Do regime de Proteção das Áreas de Reserva Legal
Da supressão de vegetação para uso alternativo do solo
Do Cadastro Ambiental Rural
Do controle do desmatamento
Da agricultura familiar
Das disposições transitórias e gerais
Das áreas consolidadas em Áreas de Preservação Permanente
Das áreas consolidadas em Áreas de Reserva Legal
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Figura 4 – Discussão sobre o Novo Código Florestal.
Foi ainda abordada a Política Nacional de Recursos Hídricos e o Decreto
6.514/2008, que dispõe sobre as infrações e sansões administrativas ao meio
ambiente e estabelece o processo administrativo para apuração das infrações.
5.1.3 Módulo 1 – Licenciamento Ambiental como Instrumento de Gestão
e Módulo 2 – Fundamentação Legal e Procedimentos Técnico-
Gerenciais para o Licenciamento Ambiental Rural
No período da manhã do dia 21 de junho de 2017, foi ministrada aula
sobre Lei de Crimes Ambientais, onde os alunos desenvolveram uma atividade
acerca da norma correlacionando com os crimes ambientais mais frequentes em
cada município (Anexo 3 e Figura 5).
Figura 5 – Alunos realizando atividade sobre a Lei de Crimes Ambientais.
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Foi abordada a Política Estadual de Florestas (seus instrumentos,
conceitos e leis), o Decreto Estadual nº 2.593 de 20 de outubro de 2006, a Lei
Estadual nº 7.389 de 01 de abril de 2010, e a Resolução COEMA nº 120 de 28 de
outubro de 2015, que dispõe sobre as atividades de impacto ambiental local e
competência dos municípios, princípios da legislação ambiental, controle ambiental,
com enfoque ao processo de LAR, apoio a Regularização Ambiental de Pequenos
Imóveis Rurais. Essas temáticas foram abordadas no Módulo 1 da capacitação.
Por seguinte, foi iniciado o Modulo 2, que corresponde à Fundamentação
Legal e Procedimentos Técnicos/Gerenciais para o Licenciamento Ambiental Rural,
este módulo tem carga horária de 20 horas, a ser ministrado em 2,5 dias. O objetivo
é fornecer a fundamentação legal e os procedimentos técnicos necessários para
emissão da LAR pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente.
Foi abordado o tema “Princípios da Legislação Ambiental”. A instrutora
explanou sobre a Política Pública de Meio Ambiente, focando nos instrumentos de
controle ambiental.
Foi ainda abordada a temática do curso a respeito do Cadastramento
Ambiental Rural (CAR), do Licenciamento Ambiental Rural (LAR) e do Programa de
Regularização Ambiental (PRA), em que a instrutora explicou a importância de cada
um deles.
Para finalizar a aula, a Sra. Tereza Primo passou um vídeo sobre
sustentabilidade para pequenos produtores e tratou sobre a Instrução Normativa n°
14 de 27 de outubro de 2011 e suas disposições, além da Declaração de Dispensa
de Licenciamento Ambiental (DLA).
5.1.4 Módulo 2 – Fundamentação Legal e Procedimentos Técnico-
Gerenciais para o Licenciamento Ambiental Rural
A aula do dia 22 de junho de 2017 foi iniciada com a explanação das
fases do processo de licença ambiental, dos principais aspectos dos documentos de
LAR, do Termo de Compromisso Ambiental (TCA) e demonstração de um modelo de
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TCA, do passo a passo para a emissão de LAR, do check list de documentos
obrigatórios para o LAR, da análise do Relatório Ambiental Simplificado (RAS) e, dos
aspectos que devem ser abordados num parecer técnico de LAR, mostrando um
exemplo de um parecer técnico da SEMAS.
A instrutora Tereza Primo aplicou uma atividade dissertativa, onde cada
município discorreu sobre de que maneira cada município poderia contribuir para o
desenvolvimento sustentável local com a proteção do meio ambiente (Anexo 4).
Para finalizar, a instrutora explicou sobre o indeferimento e arquivamento
de processos e realizou uma atividade em grupo sobre a Instrução Normativa n° 01,
de 4 de maio de 2016 e a Instrução Normativa n° 02, de 4 de março de 2016. A
dinâmica consistia no estudo das Instruções Normativas e uma apresentação dos
principais pontos das mesmas (Figura 6).
Figura 6 – Alunos fazendo o estudo das IN 01 e 02 de 2016.
5.1.5 Módulo 2 – Fundamentação Legal e Procedimentos Técnico-
Gerenciais para o Licenciamento Ambiental Rural
O último dia da primeira semana de curso foi destinado à finalização do
Módulo 2. Neste dia os participantes fizeram explanações sobre as especificidades
de cada Secretaria de Meio Ambiente. As dúvidas foram esclarecidas pela instrutora
sobre procedimentos adotados durante alguns processos.
Foi apresentado de forma objetiva, o passo a passo para a emissão de
Licença de Atividade Rural e para finalizar a instrutora pediu a todos que fizessem
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um fluxograma das etapas do licenciamento ambiental rural dentro de cada
secretaria, conforme é atestado no Anexo 5.
Como parte das atividades planejadas para o último dia da primeira
semana de curso, os alunos responderam à primeira parte da Ficha de Avaliação do
Curso, avaliando os módulos 1 e 2.
5.1.6 Módulo 3 – Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da
Licença Ambiental Rural
A segunda semana do curso compreendeu os módulos 3 e 4, este
período de treinamento foi conduzido pela instrutora titular Susany Nery. O início do
conteúdo do curso (Planejamento de atividade de campo – Planejamento pré-
campo) foi em 03 de julho de 2017, após o café de boas-vindas.
O Módulo 3 - Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da
Licença Ambiental Rural tem carga horária de 24 horas, a ser ministrado em 3 dias.
O objetivo é capacitar os alunos no planejamento de vistorias para fins de emissão
da LAR.
A instrutora titular deu orientações aos alunos de como seriam os
procedimentos de condução até o local da aula prática, dos equipamentos de
proteção necessários e os cuidados para que as atividades práticas pudessem fluir
com bastante êxito (Figura 7).
Figura 7 – Instrutora abordando o planejamento de campo.
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Após as orientações iniciais a instrutora distribuiu as atividades de análise
de processo em licenciamento de atividade rural do município de Brasil Novo. Esse
processo foi cedido, através de cópias, pela Secretaria de Meio Ambiente de Brasil
Novo e com anuência do proprietário, com fins exclusivamente didáticos, para ser
usado durante as aulas do curso de Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais.
Foi acessado o “Portal da Adequação Ambiental” para verificar passivos a
serem regularizados nas propriedades, que porventura tenham ocorrido após 22 de
julho de 2008. Adicionalmente, foi consultado o site da “Lista de Desmatamento
Ilegal” e SICAR. Foram baixados os dados vetoriais dos imóveis (APRT, ARL, APP)
e a partir da análise das imagens de satélite os alunos puderam observar a dinâmica
de ocupação na área, levando em consideração o marco legal de 22 de julho de
2008.
Os alunos formaram equipes para fazer a análise documental do
processo. Em seguida, as equipes apresentaram o processo, pontuando as
deficiências detectadas (Figura 8). Os alunos entregaram o material escrito sobre a
análise dos processos (Anexo 6).
Figura 8 - Análise documental dos processos de LAR e discussão em grupo.
Considerando que nos dias 04 e 05 de julho seriam as aulas práticas, a
instrutora, auxiliou a turma na análise do CAR das propriedades a serem visitadas,
destacando as áreas que deveriam ser percorridas durante as visitas. As imagens e
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os vetores das propriedades foram carregados no GPS, e o mesmo foi configurado
para fazer a navegação durante as atividades de campo.
5.1.7 Módulo 3 – Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da
Licença Ambiental Rural
No período da manhã do dia 04 de julho de 2017, foi realizada a primeira
aula prática da décima turma de Capacitação em Licenciamento Ambiental de
Atividades Rurais. Os participantes foram conduzidos com transporte do tipo micro-
ônibus, compatível com a carga e número de passageiros e dirigido por motorista
habilitado (Figura 9), com apresentação de documentação comprobatória para a
categoria D (Anexo 7). Todos partiram do Local do curso em direção à propriedade
rural.
Figura 9 – Transporte utilizado nas aulas práticas.
Ao chegar na propriedade a instrutora Susany Nery deu orientações aos
alunos sobre segurança, postura durante a visita técnica, possíveis questionamentos
ao proprietário e pontos que deveriam ser observados. Adicionalmente distribuiu
uma lista de problemas ambientais, os quais deveriam ser marcados, caso fossem
verificados em campo (check list), a citar:
Erosão - especificar tipos, causas e intensidade;
Compactação de solos;
Assoreamento - especificar local, causas e intensidade;
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Salinização do solo;
Alagamento do solo (saturação);
Obstrução de cursos d'água (observar se há efeitos sobre a intensidade de
inundações, pesca, navegação e sobre os padrões de drenagem);
Inundações;
Diminuição da vazão do corpo d'água em níveis críticos;
Comprometimento da vazão de água subterrânea;
Conflito por uso da água à montante ou à jusante;
Poluição de águas superficiais (se por agrotóxicos, fertilizantes, água servida,
outros);
Fontes receptoras de água contendo agrotóxicos. Discriminar as fontes e sua
localização.
Poluição de águas subterrâneas (se por agrotóxicos, fertilizantes, água
servida, outros);
Ocorrência de vetores (caramujos, mosquitos) e doenças;
Desmatamento de Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal;
Exploração florestal sem plano de manejo aprovado;
Plantio no sentido do declive, sem adoção de prática conservacionista
adequada;
Ausência de práticas adequadas de adubação e calagem mantenedoras ou
recuperadoras da qualidade do solo;
Uso de queimadas sem controle;
Ocorrência de extrativismo vegetal, caça e pesca predatória;
Morte de animais silvestres (terrestres ou aquáticos) por contaminação com
agrotóxicos;
Intoxicação humana por agrotóxicos.
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A visita foi acompanhada por um funcionário da propriedade, que
conduziu a turma às áreas de Reserva de Legal, cultivo de cacau e de criação de
suínos (Figura 10).
Figura 10 – Áreas de Reserva Legal, cultivo de cacau e de criação de suínos.
Após conclusão da visita, a turma retornou para a sede do município de
Altamira.
5.1.8 Módulo 3 – Visita Técnica para Análise do Mérito da Emissão da
Licença Ambiental Rural
Para a aula prática do dia 05 de julho de 2017, os alunos também foram
conduzidos com transporte do tipo micro-ônibus, dirigido por motorista habilitado na
categoria D e compatível com a carga e número de passageiros. Todos partiram da
Sede de Altamira pela manhã e rumo a segunda propriedade rural.
A visita técnica foi acompanhada pelo proprietário. Os técnicos tiveram a
oportunidade de verificar as atividades desenvolvidas na área, como a criação de
bovinos (Figura 11). E com auxílio do check list de problemas ambientais, os alunos
foram sinalizando as situações detectadas em campo.
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Figura 11 – Curral e pastagem utilizados para a atividade pecuarista.
Após conclusão da visita, a turma retornou para sede do município de
Altamira.
5.1.9 Módulo 4 – Avaliação de Impacto e Análise do Mérito da Licença
Ambiental Rural
No nono dia do curso foi iniciado o Modulo 4 - Avaliação de Impacto e
Análise do Mérito da Licença Ambiental Rural que tem carga horária de 16 horas, a
ser ministrado em 2 dias. O objetivo é apresentar aos alunos a importância do
licenciamento ambiental como instrumento de controle e gestão ambiental, bem
como aperfeiçoar habilidades na análise de impactos ambientais, análise dos dados
coletados em campo, elaboração de relatório e parecer técnico da Licença
Ambiental.
As atividades se desenvolveram nos períodos da manhã e tarde, do dia
06 julho de 2017. Foram apresentados os conceitos e definições do instrumento da
Política Nacional do Meio Ambiente, usado nas políticas de meio ambiente e gestão
ambiental (Figura 12).
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Figura 12 – Instrutora fazendo abordagem do Módulo 4.
Em seguida a instrutora do curso repassou as especificações quanto à
produção do parecer técnico das propriedades visitadas nos dias anteriores, bem
como, as orientações gerais quanto ao conteúdo referente à propriedade,
estabelecendo que os pareceres técnicos seriam individuais, e que ao final do tempo
estipulado, os alunos, organizados por municípios, deveriam realizar uma breve
explicação dos pareceres gerados, objetivando um momento de aprendizado e troca
de experiência entre os técnicos.
5.1.10 Módulo 4 – Avaliação de Impacto e Análise do Mérito da Licença
Ambiental Rural
Para o último dia de aula do curso, os alunos deram continuidade quanto
à produção/elaboração do parecer técnico. Durante a atividade de elaboração dos
pareceres, foi possível aos alunos vivenciar a rotina de análise de dados para
elaboração documental, sendo necessário acesso à plataforma SICAR, bem como,
considerações quanto à legislação ambiental discutida durante a fase teórica do
curso (Anexo 8). A instrutora acompanhou a elaboração do parecer auxiliando os
alunos na análise dos dados coletados, bem como, na visualização e interpretação
dos dados obtidos junto ao SICAR, e disponibilizou exemplares do Novo Código
Florestal aos alunos para consulta (Figura 13).
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Figura 13 – Produção do parecer técnico.
Após conclusão da parte documental, os alunos agrupados por município
realizaram a apresentação dos pareceres referentes à vistoria e aos processos,
sendo ponderados pontos como: documentação necessária para o licenciamento,
regularidade ambiental, compensação ambiental, saneamento nas áreas, insumos
químicos e descartes das embalagens, alteração de áreas de preservação
permanente e reserva legal, outorga para captação de recursos hídricos, entre
outros. As discussões em grupo foram, principalmente, acerca dos aspectos
observados durante a vistoria de campo correlacionando com a legislação ambiental
(Figura 14).
Figura 14 – Apresentação dos pareceres das vistorias.
Os participantes aproveitaram para trocar experiências quanto aos
procedimentos para emissão da LAR desenvolvidos em suas secretarias, foram
destacados os pontos positivos e negativos observados durante as vistorias, e por
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fim foi apresentado o parecer quanto ao mérito da concessão (ou não) da Licença
Ambiental Rural, considerando os fundamentos, procedimentos e diretrizes legais e
técnicas que orientam sobre o Licenciamento Ambiental Rural
Posteriormente, os alunos responderam às Fichas de Avaliação do Curso
dos módulos 3 e 4, com o objetivo de identificar os pontos fortes e fracos da
capacitação.
5.1.11 Entrega de certificados e encerramento
Na Turma 10/Altamira, inscreveram-se 21 técnicos de 8 municípios, no
entanto foram capacitados 19 técnicos de 7 municípios. Foram avaliados o
desenvolvimento das atividades aplicadas e a frequência, para que esses alunos
fossem certificados, e neste último quesito, dois técnicos de um mesmo município
não alcançaram a frequência necessária para a conclusão do curso e consequente
certificação, justificando assim, a diferença entre o número de inscrições e o número
de certificações.
A cerimônia de entrega dos certificados ocorreu após o encerramento do
Módulo 4. Todos os certificados foram impressos com o nome e o município de
atuação do aluno, bem como, com o conteúdo programático. Eles foram assinados
pelo Diretor do NEPMV, Sr. Felipe Zagallo; pela Instrutora Titular, Sra. Susany Nery;
além da assinatura do próprio aluno (Figura 15). Os certificados das secretarias
foram assinados pelo Secretário do PMV, Sr. Justiniano de Queiroz Netto e pelo
Diretor do NEPMV, Sr. Felipe Zagallo (Figura 16).
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Figura 15 - Certificado entregue a representante do Município de Brasil Novo.
Figura 16 - Certificado entregue à Secretaria de Meio Ambiente do Município de Altamira.
A entrega oficial do certificado de conclusão foi realizada de forma
individual pela Sra. Julianne Moutinho, representante do PMV, e pela instrutora
titular, a Sra. Susany Nery, para cada um dos participantes (Figura 17).
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Figura 17 - Foto oficial de entrega dos certificados aos técnicos participantes.
Os alunos assinaram a Lista de Confirmação de Entrega do Certificado,
que pode ser comprovado através do Anexo 9, assim como, o Termo de Autorização
de Imagem, podendo ser comprovado no Anexo 10. Outro documento que os alunos
assinaram foi o Termo de Confidencialidade e não divulgação de informações dos
processos de LAR (Anexo 11).
Importante frisar que todos os dias era passada uma lista de presença
(Anexo 12), com a finalidade de comprovar a suficiência de presença para a entrega
do certificado.
5.2 Avaliação da Capacitação
5.2.1 Procedimentos para a avaliação
A avaliação da capacitação teve como objetivo identificar os pontos fortes
e as oportunidades de melhorias, relativos aos serviços realizados.
A metodologia de avaliação foi definida pelo PMV por meio do TDR. De
forma sucinta, a avaliação buscou identificar dois componentes: (i) do aprendizado e
aplicação do conhecimento; (ii) avaliação por módulo (Anexo 13).
O primeiro componente utilizou de uma abordagem qualitativa, com o
objetivo de instigar que os alunos refletissem sobre a aplicabilidade prática da
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capacitação no desenvolver de suas atividades profissionais na secretaria municipal
de meio ambiente.
O segundo componente, utilizou de uma abordagem quali-quantitativa,
tendo como objetivo atribuir conceitos para todos os módulos que compuseram a
capacitação. Os conceitos foram definidos a partir de notas que expressassem o
nível de satisfação dos alunos com os critérios avaliados (Figura 18).
Insatisfatório Satisfatório Bom Muito Bom Excelente
0 0,5 1,0 1,5 2
Figura 18 – Escala com valores dos conceitos para avaliação dos módulos da capacitação por parte dos alunos participantes.
Na avaliação por módulos, também foi solicitado que os alunos se
manifestassem quanto a: observações, críticas (positivas e/ou negativas),
contribuições a respeito dos módulos, dos profissionais que ministraram o curso,
qualidade do material didático ofertado, organização do curso e/ou da empresa
responsável pela realização do curso. O preenchimento dos formulários era
voluntário, no entanto, todos os alunos optaram por realizá-lo.
De acordo com o TDR, para ser considerado satisfatório, deverá ser
respeitada a pontuação média igual ou superior a 80 pontos, considerando a
somatória da pontuação atribuída por cada aluno do curso/turma para os módulos, e
no mínimo 8 pontos médios, considerando a média da pontuação atribuída por cada
aluno do curso/ turma para os módulos.
Para avaliar se os requisitos de satisfação foram alcançados, considerou
a somatória das notas finais, de cada módulo, atribuída por cada aluno em função
do total de alunos que realizaram a avaliação. Para se alcançar o resultado
percentual, o valor final foi multiplicado por 50 (Equação 1).
𝑆 = ∑ 𝐶𝑀
𝑁𝐴× 50 Equação 1
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Onde: S: Nível de Satisfação: CM: Conceito por módulo atribuído por cada aluno NA: Número de participantes que realizaram a avaliação
Dessa forma, para atender aos critérios de avaliação do PMV é
necessário ter 80% de satisfação em cada módulo, o que na equação 1 se traduz
como S ≥ 80.
Para se avaliar a nota final da capacitação, foi realizada a somatória das
notas médias finais de cada módulo e divido pelo número de módulos, conforme
apresentado na equação 2.
𝐶𝐹𝑆 = ∑ 𝑀𝑀
𝑁𝑀× 50 Equação 2
Onde: CFS: Conceito Final de Satisfação: CM: Nota média por módulo NM: Número de módulos
5.2.2 Resultados da Avaliação
a) Avaliação por módulo
Ao se avaliar os conceitos atribuídos pelos alunos a cada módulo, foram
obtidos valores entre 88,79% e 94,95% de satisfação (Figura 19). Os módulos mais
bem avaliados foram os Módulos 3 e 4, com médias finais 94,37 e 9,95 %
respectivamente, ao passo que o Módulo 1 teve a menor média final, 88,79%.
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Figura 19 – Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 4 Módulos da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais, Turma 10 – Altamira.
Ao se avaliar a distribuição dos conceitos entre os módulos, observa-se
que os módulos de abordagem prática foram melhor avaliados. A visita técnica e a
avaliação de Impacto e análise do mérito da Licença Ambiental Rural (Módulo 3 e
Módulo 4), ao permitir a reflexão sobre a aplicabilidade das emissões das licenças
condizentes com a realidade de cada município, refletiu numa maior participação
dos alunos, o que pode explicar a melhor nota obtida. Por outro lado, os módulos
referentes à aula teórica (Módulos 1 e 2) tiveram as menores médias 88,79% e
90,39%, respectivamente. Contudo, as médias dos módulos, tanto teóricos como
práticos, estiverem acima do estabelecido como satisfatório, conforme o TDR.
Ainda, cabe discorrer sobre outros resultados em relação à avaliação
geral da capacitação. Ao considerar a frequência de ocorrência das notas, ou seja,
quantas vezes cada critério apareceu na somatória das avaliações, o conceito
“Excelente” foi o que teve maiores valores, seguidos por “Bom”, “Muito Bom” e
“Satisfatório”. O critério “Insatisfatório” não foi mencionado por nenhum dos 19
participantes que preencheram a avaliação geral da capacitação. Os conceitos
foram definidos a partir de notas que expressassem o nível de satisfação dos alunos
com os critérios avaliados (Figura 20).
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Insatisfatório Satisfatório Bom Muito Bom Excelente
0 1,0 2,0 3,0 4,0
Figura 20 – Escala com valores dos conceitos para avaliação geral da capacitação por parte dos alunos participantes.
A distribuição de frequência dos conceitos de acordo com as avaliações
gerais do curso realizadas pelos alunos da Turma 10 – Altamira é apresentada no
Quadro 4.
Quadro 4 – Distribuição de frequência dos conceitos de acordo com as avaliações realizada pelos alunos da Capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais, Turma 10 – Altamira
CONCEITO VALOR ABSOLUTO PERCENTUAL
Insatisfatório 0 0%
Satisfatório 2 2,6%
Bom 13 17,1%
Muito Bom 10 13,2%
Excelente 51 67,1%
Ao se realizar a avaliação consolidada da capacitação, ou seja, o conceito
final com base na soma das médias obtidas em cada módulo, o índice de satisfação
foi 92,13%.
Com a distribuição dos conceitos pelos participantes efetivos do curso,
considerando os parâmetros de avaliação do PMV, a capacitação atendeu aos
critérios para ser considerada aprovada, uma vez que a média final do curso
superou o valor mínimo para aprovação.
5.3 Avaliação dos Participantes
Além da avaliação da qualidade da capacitação por parte dos alunos,
também foi realizada uma avaliação do rendimento/participação dos alunos. Foram
analisados os seguintes critérios: 1) Assiduidade e pontualidade; 2) Disciplina; 3)
Motivação/interesse; 4) Assimilação dos conteúdos; 5) Cumprimento das atividades;
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6) Conhecimento dos temas; 7) Comunicação e participação na aula e; 8)
Capacidade de trabalhar em equipe.
Para cada critério, os participantes receberam o conceito de acordo com
as seguintes classes: IN = Insatisfatório; S = Satisfatório; B = Bom; MB = Muito Bom
e; E = Excelente. Essa avaliação foi realizada pela instrutora com o apoio do auxiliar
de curso.
De forma geral, a participação dos alunos pode ser considerada
satisfatória, tendo em vista, que a maioria obteve conceitos entre “B” e “MB”. O
conceito “Insuficiente” não foi registrado para nenhum dos 19 participantes do curso.
O conceito “Suficiente” foi registrado em menor ocorrência, apenas para 5 alunos, os
critérios que se destacaram foram “Motivação/interesse”, “Assimilação dos
conteúdos” e “Comunicação e participação na aula”.
No Anexo 14 são apresentadas as fichas de avaliação de cada um dos
participantes do curso.
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6. RECOMENDAÇÕES E/OU JUSTIFICATIVAS
Ao longo do andamento do curso puderam ser identificadas
oportunidades de melhoria. As contribuições, ora apresentadas, foram realizadas
pelos alunos na ficha de avaliação do curso, bem como, pela equipe do PMV,
SEMAS e equipe da Floram. São elas:
Aumentar a parte prática do curso, disponibilizando mais tempo em campo;
Disponibilizar mais tempo com o intuito de facilitar a assimilação do conteúdo
teórico do curso;
Disponibilizar novas capacitações voltadas para os temas: CAR e análise
jurídica dos processos de LAR.
Apesar do curso de Licenciamento de Atividades Rurais abordar a análise
jurídica do processo de LAR, os alunos sentiram dificuldade na temática, por isso a
solicitação de um curso específico, destacaram ainda que seria importante a
participação de advogado da área ambiental.
Ademais, o curso repercutiu de forma positiva, e de acordo com os
participantes, os municípios aos quais representaram, estão abertos para receber
novos cursos, visando aprimorar cada vez mais o desenvolvimento prático e
melhoria intelectual dos técnicos representantes.
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7. DIFICULDADES E ENTRAVES
Considerando o processo de organização e realização da Capacitação
em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais – Turma 10, Altamira, foi
elencado que o principal entrave, evidenciado nas fichas de avaliação do curso, e
que dificultou a realização das atividades, foi a parte de interpretação da legislação.
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante a capacitação em Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais
– Turma 10/Altamira foram capacitados dezenove técnicos das secretarias
municipais de meio ambiente. No total, a capacitação contemplou 7 municípios.
De acordo com a avaliação dos participantes, todos os módulos foram
obtidos valores entre 88,79% e 94,95%. As menores notas foram obtidas no Módulo
1 (média final de 88,79%), que tem como temática o “Licenciamento Ambiental como
instrumento de gestão”. As maiores notas foram obtidas nos Módulos 3 e 4 (médias
finais de 94,37% e 94,95%, respectivamente), que têm como temáticas a “Visita
técnica para análise de mérito da emissão da LAR” e “Avaliação de impacto e
análise de mérito da LAR”.
O critério de avaliação “Excelente” foi o que apresentou maior frequência
de ocorrência, com 67,1% dos conceitos distribuídos pelos alunos na avaliação. Não
houve registro de conceito na classe “Insatisfatório” nas avaliações realizadas pelos
alunos.
A dificuldade encontrada para realização da capacitação estava
relacionada à interpretação da legislação.
Entre as recomendações de melhorias destacaram-se o aumento da
carga horária do curso, disponibilizando mais tempo para assimilar a parte teórica e
desenvolver melhor as atividades de campo, e a disponibilização de outros cursos
voltados para o Cadastramento Ambiental Rural (CAR).
O curso permitiu aos técnicos um ambiente de amplo diálogos e debates
acerca dos temas abordados correlacionando com as realidades locais, viabilizados
na sala de aula durante aplicação de exercícios e discussões em grupo, e nas visitas
técnicas. Cabe ressaltar que essa interação propiciou aos técnicos das secretarias
municipais uma oportunidade de formação de intercâmbio para futura cooperação
intermunicipal.
Nesse sentido, pode-se considerar que os objetivos da Capacitação em
Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais - Turma 10/Altamira foram atendidos,
uma vez que houve o total cumprimento do conteúdo programático dentro da carga
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horária disposta, sobretudo dando enfoque as temáticas extremante relevantes no
processo de Licenciamento Ambiental das Atividades Rurais, como, a regularização
Ambiental, etapas do licenciamento, com as fundamentações legais, vistoria técnica
e o reconhecimento de soluções às dificuldades semelhantes, próprias de cada
região. Os alunos puderam desenvolver habilidades para emissão do parecer
técnico, identificação riscos ambientais e condicionantes para LAR como previsto no
Termo de Referência do contrato, portanto, a capacitação alcançou êxito.
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9. RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO
A Floram Engenharia e Meio Ambiente, representada por seu
Responsável Legal e Coordenador Geral do Contrato 005/2016, Eng. Agr. Paulo
Tarcísio Cassa Louzada, pelo Coordenador Técnico do Contrato 005/2016, Biol.
Augusto Luciani Carvalho Braga e pelas Instrutoras Susany Nery e Tereza Primo,
declararam-se responsáveis pela elaboração do presente relatório e atestam a
veracidade e qualidade das informações ora apresentadas.
Susany Nery CREA 16.998/D Instrutora Titular Engenheira Agrônoma Tereza Primo CREQ 6ª Região 06200882 Instrutora Suplente Engenheira Química Paulo Tarcísio Cassa Louzada CREA 34.536/D Coordenador Geral Engenheiro Agrônomo Augusto Luciani Carvalho Braga CRBIO 44.253/04-D Coordenador Técnico Biólogo
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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMAZÔNIA RURAL. Projeto incentiva sustentabilidade entre pequenos produtores rurais em Rondônia. Disponível em: <http://g1.globo.com/am/amazonas/amazonia-rural/videos/v/projeto- incentiva-sustentabilidade-entre- pequenos-produtores- rurais-em- rondonia/3953989/>>. Acesso em: 09 de novembro de 2016.
CANALDEVIDEOSICONEBRASIL. Novo Código Florestal. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=79nJpm4BK8Q&sns=em>>. Acesso em: 07 de novembro de 2016.
CINEDELIA. A Lei da Água (Novo Código Florestal). Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=n3wZxYgRyWQ&sns=em>>. Acesso em: 07 de novembro de 2016.
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS (INPE). Projeto PRODES: monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira. São Paulo, 2011. Disponível em: <http://www.obt.inpe.br/prodes/index.php>. Acesso em 08 de março de 2016.
INSTITUTO DE TERRAS DO PARÁ (ITERPA). Regularização Territorial: a regularização fundiária como instrumento de ordenar o espaço e democratizar o acesso à terra. Texto, Instituto de Terras do Pará; Organização, Jane Aparecida Marques e Maria Ataide Malcher. Belém: ITERPA, 2009. 74 p.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE - MMA. Portaria nº 102/2009. Lista de municípios situados no bioma Amazônia onde incidem ações prioritárias de prevenção, monitoramento e controle do desmatamento ilegal. Diário Oficial da União, 25 de março. Brasília-DF.
PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES. Lições aprendidas e desafios para 2013/2014. Coordenação de Marussia Whately; Maura Campanili. – Belém, PA: Pará. Governo do Estado. Programa Municípios Verdes, 2013.
SEMAS PARÁ. Programa de Regularização Ambiental (PRA) do Estado do Pará. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=WGTYEhIUYXQ&sns=em>>. Acesso em: 09 de novembro de 2016.
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ANEXOS
Anexo 1 – Protocolo de recebimento dos Kits Didáticos;
Anexo 2 – Atividade do Novo Código Florestal;
Anexo 3 – Atividade da Lei de Crimes Ambientais
Anexo 4 – Contribuição do município para o Desenvolvimento Sustentável;
Anexo 5 –Fluxograma do Licenciamento;
Anexo 6 – Análise documental dos procedimentos de LAR realizada pelos técnicos;
Anexo 7 – Documentação do condutor e do transporte;
Anexo 8 – Pareceres Técnicos realizados pelos alunos referentes às aulas práticas;
Anexo 9 – Lista de Confirmação da Entrega dos Certificados;
Anexo 10 – Termo de Autorização para uso de Imagem;
Anexo 11 – Termo de Confidencialidade e Não Divulgação de quaisquer informações dos processos de LAR;
Anexo 12 – Listas de presença;
Anexo 13 – Fichas de Avaliação do Curso;
Anexo 14 – Fichas de Avaliação dos Participantes.