relatório e contas 2010 - chvng.pt · relatório e contas 2010 ... concluído mais um ano da vida...
TRANSCRIPT
Relatório e Contas 2010
ÍNDICE
MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
3
1. O CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO
5
1.1 História
6
1.2 Identidade
7
1.3 Estrutura Organizacional
8
2. ENQUADRAMENTO
9
3. ACTIVIDADE ASSISTENCIAL
11
3.1 Actividade global
14
3.2 Actividade em 24 horas
15
3.3 Internamento
16
3.4 Actividade Cirúrgica
23
3.5 Consulta Externa
28
3.6 Hospital de Dia
34
3.7 Ambulatório Médico
36
3.8 Urgência
37
3.9 MCDT
42
3.10 Grau de Cumprimento do Contrato Programa 2010
43
3.11 Ensaios Clínicos
48
4. RECURSOS HUMANOS
53
4.1 Evolução dos principais indicadores
54
4.2 Formação
57
4.3 Segurança, higiene e saúde no trabalho
60
5. INVESTIMENTOS
61
6. PERFORMANCE ECONÓMICO-FINANCEIRA
63
7. FOI NOTÍCIA NO CENTRO HOSPITALAR
75
8. PERSPECTIVAS PARA 2011
103
9. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
113
10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
115
11. ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
131
12. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
141
13. PARECER DO FISCAL ÚNICO
145
14. GOVERNO DA SOCIEDADE
147
14.1 Princípios do Bom Governo
148 14.2 Informações complementares
172
Relatório e Contas 2010
MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Concluído mais um ano da vida desta instituição chegou o momento de uma vez mais prestarmos contas
públicas da actividade desenvolvida e dos resultados atingidos.
Destaca-se naturalmente a obtenção de resultados positivos de exploração (EBIT) e antes de impostos na
ordem do meio milhão de euros, bem como de um cash-flow operacional (EBITDA) superior a nove
milhões de euros.
Apenas com o continuado empenho e profissionalismo demonstrados por todos os colaboradores foi
possível atingir estes resultados, muito acima do contratualizado com a Tutela, e num contexto de
particular contenção financeira, com a incorporação da ADSE e de outros subsistemas públicos no valor do
contrato-programa de 2010 e a diminuição significativa do seu valor no total dos Proveitos Operacionais
desta instituição.
No que concerne aos Custos Operacionais, destacamos os acréscimos percentuais de apenas 2,8% nos
consumos de Medicamentos e Material de Consumo Clínico e de 1,8% nos Fornecimentos e Serviços
Externos, cumprindo assim os objectivos traçados no Orçamento e no PEC Saúde 2010, e inferiores ao
aumento verificado na produção, prosseguindo assim em 2010 os ganhos em eficiência e produtividade
registados nos últimos anos.
Nos Custos com o Pessoal, e apesar da diminuição significativa superior a 5% nos Custos com Horas
Extraordinárias e Prevenções (em linha com os objectivos estabelecidos no PEC 2010), verificou-se um
acréscimo nesta rubrica de 2,9%, acima do valor orçamentado inicial. Para este crescimento contribuíram
a manutenção da política de admissões inicialmente prevista e em particular o aumento significativo em
2010 dos custos com a produção adicional cirúrgica e de consultas externas contratada com os serviços,
tendo em vista o cumprimento integral dos objectivos institucionais regionais de qualidade e eficiência
relativos à redução da Lista de Espera Cirúrgica e Lista de Espera de Consultas Externas.
Apesar destes resultados, verificou-se no último ano um acréscimo nos prazos médios de pagamento a
fornecedores, atingindo os 148 dias no último trimestre de 2010 (104 dias em final de 2009). Este facto
deveu-se, por um lado, ao desfasamento entre os investimentos em curso e finalizados em 2010, no
montante de 16 milhões de euros e a reduzida dotação de capital social realizada pela Tutela no mesmo
período e, ainda, e principalmente, pela diminuição dos pagamentos por conta do contrato-programa em
2010 em relação aos anos anteriores (passando de 90% em 2008 para apenas 84% em 2010) e
consequente retenção do cash-flow operacional gerado.
Relatório e Contas 2010
Pág
ina4
Como já tivemos a oportunidade de mencionar, os resultados económico-financeiros obtidos foram
acompanhados da clara melhoria dos principais indicadores de actividade e desempenho clínico, com o
aumento da qualidade dos serviços prestados aos doentes e a garantia de uma maior acessibilidade.
Na área do ambulatório, a par do significativo aumento do número de consultas externas – ultrapassaram
as 450 mil consultas em 2010 – destaca-se o número de primeiras consultas que atingiram as 126 mil,
representando um peso de 29,3% na totalidade das consultas externas. A evolução positiva deste
indicador, monitorizado pela Região, implica uma significativa melhoria do acesso aos cuidados de saúde
hospitalares.
Na área cirúrgica salientamos o significativo aumento do número de cirurgias realizadas ao longo destes
quase 4 anos, superior a 18% ao ano em número de doentes operados (medidos por GDH cirúrgicos),
sendo de destacar o aumento exponencial do número de doentes operados em regime de Cirurgia de
Ambulatório. Nesta actividade os valores estão em linha com as melhores práticas e recomendações,
atingindo um peso de 53,2% em 2010.
Na área de internamento, manteve-se a gestão criteriosa das camas disponíveis, com taxas de ocupação
de 82,9% e de 40,5 doentes saídos por cama, acompanhados da manutenção da demora média.
Registamos ainda o incremento do nível de diferenciação de cuidados de saúde em paralelo com os
ganhos em saúde obtidos, reforçando desta forma o posicionamento estratégico da nossa Instituição na
respectiva área de influência e no seio do SNS.
Este esforço contínuo de diferenciação permanece bem vivo em 2011 em especialidades clínicas de
elevada diferenciação, com os investimentos entretanto já concretizados em profissionais e equipamentos
nas áreas cirúrgicas em geral e na neurocirurgia e cirurgia cardiotorácica em particular.
Por último, nesta conjuntura de particular dificuldade pelo qual o país atravessa, uma palavra de
segurança e conforto a quem nos visita diariamente, com a certeza de que saberemos continuar a prestar
diariamente um Serviço Público de qualidade, expresso no nosso lema “Cuidamos de Si”.
Relatório e Contas 2010
Pág
ina6
O CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO
1.1 História
No final do séc. XIX e nas primeiras décadas do séc. XX, a tuberculose assolou Portugal. Por esta razão, a
Rainha D. Amélia ordenou a construção de uma rede de sanatórios pelo país. Um destes sanatórios
encontrava-se localizado na margem esquerda do Douro, em Vila Nova de Gaia, e foi posteriormente
cognominado Sanatório D. Manuel II, em honra do último rei de Portugal. Nos anos 60, com a descoberta
de novos fármacos, a tuberculose começou a desaparecer e o sanatório perdeu a sua utilidade original,
sendo reconvertido nos anos 70 em hospital geral e central, mantendo, no entanto, a sua vocação
pneumológica. Mais tarde, mudanças estruturais no sector da saúde em Portugal, levaram à criação do
Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, no qual foram incluídas outras unidades. Já em 2007, com a
passagem a Entidade Pública Empresarial, o Centro Hospitalar agregou o Hospital Nossa Senhora da Ajuda
(Espinho).
Actualmente constituído por três unidades, instaladas nos concelhos de Vila Nova de Gaia e de Espinho,
este centro hospitalar é um dos principais complexos assistenciais do Norte do país:
A Unidade I, também conhecida por Hospital Eduardo Santos Silva, antigo Sanatório D. Manuel II,
propriedade do Estado, está localizada no Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia. É constituída por uma
estrutura pavilhonar que alberga a grande maioria das especialidades Médico-Cirúrgicas do Centro
Hospitalar e o Serviço de Urgência Polivalente.
A Unidade II, Hospital Comendador Manuel Moreira de Barros, antigo Hospital Distrital de Vila Nova de
Gaia, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia, está localizada no centro da
cidade.
É um hospital monobloco onde se encontram instalados o Serviço de Ortopedia, as Especialidades
Materno-Infantil, constituída pelos Serviços de Ginecologia/Obstetrícia, Pediatria, Neonatologia e Cirurgia
Pediátrica, o Centro de Procriação Medicamente Assistida, o Centro de Diagnóstico Pré-Natal e ainda o
Bloco Operatório de apoio.
A Unidade III, Hospital Nossa Senhora da Ajuda, propriedade da Santa Casa da Misericórdia local, fica
localizada na cidade de Espinho.
Nesta unidade encontram-se instaladas a Unidade de Cirurgia de Ambulatório, a Unidade de Cuidados
Continuados, inserida na Rede Nacional de Cuidados Continuados, a consulta externa de várias
especialidades e apoio de Raio X.
Relatório e Contas 2010
1.2 Identidade
Missão
O Conselho de Administração e os profissionais do Centro Hospitalar elegeram como MISSÃO:
A prestação de cuidados de saúde diferenciados, em articulação com os cuidados de saúde primários e os
hospitais integrados na rede do Serviço Nacional de Saúde, com elevados níveis de qualidade e eficiência,
apostando na motivação e satisfação dos seus profissionais.
Faz igualmente parte da sua missão o ensino pré e pós-graduado, bem como o desenvolvimento das
funções de formação consideradas necessárias ao desenvolvimento dos colaboradores do Centro Hospitalar
Gaia/Espinho, sujeitando-se para esse efeito à regulamentação nacional em vigor em matéria de ensino no
domínio da saúde.
É, ainda, missão do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, a investigação e o desenvolvimento científico em todas as
áreas das ciências da saúde.
Visão
O Centro Hospitalar visa atingir a excelência assistencial e a diferenciação nos cuidados prestados e o
respectivo reconhecimento pelos seus utentes.
Valores
O respeito pela dignidade humana, através do reconhecimento do carácter único de cada pessoa que
procura os seus serviços é a pedra basilar da actividade desenvolvida pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho.
Valores como o espírito de colaboração, cortesia profissional e ética profissional orientam dia-a-dia dos
profissionais.
Relatório e Contas 2010
Pág
ina8
1.3 Estrutura Organizacional
As áreas de acção médica encontram-se organizadas em unidades de gestão integrada (UGI), o que se
figura um pressuposto fundamental ao modelo empresarial, constituindo o adequado nível de autoridade e
responsabilidade.
Dr. Pedro Teixeira
Enf.ª Cecília Ramos
Dra. Joana
Silva
UGI
MEDICINADra. Cassilda
Cidade
Enf.ª Teresa Trigo
Dra. Sónia Duarte
UGI CIRURGIA Dr. Hernâni
Lencastre
Dr. Lino Simões
Enf.ª Elisa Matos
Dra. Joana Duarte
UGI TÓRAX
E CIRCULAÇÃO
Dra. Ilda Ferro
Enf.º Jorge Miranda
Dra. Clara Castro
UGI
URGÊNCIA
E INTENSIVISMO Dra. Fátima
Praça
Enf.ª Marília Costa
Dra. Inês Castro
UGI MULHER
E CRIANÇA
Dra. Hermínia Silva
Téc.ª Isabel Ângelo
Dra. Sónia Pereira
UGI MCDT's
Orgãos de Apoio Técnico Serviços de Prestação de Cuidados
Serviços de Apoio à GestãoServiços de Apoio à Prestação de
Cuidados
Conselho de Administração
João António do Vale Ferreira _ Presidente
Adelino Paulo Gouveia _Vogal Executivo
Maria Magalhães de Barros _ Vogal Executivo
Raúl Alfredo de Almeida César de Sá _ Dir. Clínico
Maria Alberta Fernandes Pacheco _Enf.ª Directora
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
0
ENQUADRAMENTO
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho presta assistência a cerca de 700 mil habitantes. Em 1.ª linha serve as
populações dos concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho, com 344 mil habitantes. Em 2ª linha e para as
especialidades de elevada referenciação, nomeadamente Cirurgia Cardiotorácica, Cardiologia de
Intervenção, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Medicina de Reprodução e Pneumologia, acolhe toda a
população de Entre Douro e Vouga.
Estrutura Etária da população da área de influência
Foi aprovada pela Tutela uma 3.ª linha para a Cirurgia Cardiotorácica que dará resposta aos distritos de
Bragança, Vila Real e cidade do Porto. O Centro Hospitalar Gaia/Espinho presta, assim, assistência a 40%
das necessidades do Norte do país nesta área.
Hospital central da região de Entre Douro e Vouga, tem todas as valências básicas intermédias,
diferenciadas e praticamente todas as altamente diferenciadas, algumas das quais consideradas como
referência na zona Norte. Trata-se de um perfil assistencial que permite ao Centro Hospitalar assegurar
integralmente o funcionamento de um Serviço de Urgência Polivalente, de acordo com os requisitos legais.
- 70.000 140.000 210.000 280.000 350.000 420.000
0 - 14 anos
15 - 24 anos
25 - 64 anos
+ 65 anos
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
2
ACTIVIDADE ASSISTENCIAL
No ano de 2010, o Centro Hospitalar, enquanto Hospital Central, disponibilizou, aos seus utentes,
múltiplas especialidades nas áreas assistenciais da Consulta Externa, Internamento, Cirurgia de
Ambulatório, Hospital de Dia, Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) e Urgência.
À semelhança do ano anterior, registou-se a participação do Centro Hospitalar na Urgência Centralizada de
Cirurgia Pediátrica, Psiquiatria e Urologia que se desenvolve nas instalações do Hospital de S. João.
Especialidades Consulta Externa
Internamento Cirurgia de
Ambulatório Hospital de Dia
MCDT Urgência
Anatomia Patológica
■
Anestesiologia (1)
■ ■
■ ■ Angiologia e Cir. Vascular ■ ■ ■
■ o
Cardiologia (2)
■ ■
■ ■ Cirurgia Cardiotorácica
(3) ■ ■
//
Cirurgia Geral ■ ■ ■
■ ■
Cirurgia Pediátrica ■ ■ ■
|
Cirurgia Plástica ■ ■ ■
■ //
Dermatologia ■ || ■
■
Doenças Infecciosas ■ ■
■ ■
Endocrinologia ■ ||
Estomatologia ■
■
■
Gastrenterologia ■ ■
■ ■ ■ |
Ginecologia ■ ■ ■
■ ■
Hematologia Clínica ■ ||
■ ■
Imagiologia
■
Imunoalergologia ■
■ ■
Imunohemoterapia ■ ||
■ ■
Medicina F. Reabilitação ■ ||
■
Medicina Interna (4)
■ ■
■
■
Nefrologia ■ ■
■ ■
Neonatologia (5)
■ ■
Neurocirurgia ■ ■ ■
//
Neurologia ■ ||
■ ■
Obstetrícia ■ ■
■ ■ ■
Oftalmologia ■ ■ ■
■ __
Oncologia Médica ■ ||
■ ■
Ortopedia ■ ■ ■
■ ■ Otorrinolaringologia ■ ■ ■
■ ■
Patologia Clínica
■
Pediatria ■ ■
■ ■ ■
Pneumologia ■ ■
■ ■ ■
Psiquiatria ■ ■
■ ■ |
Reumatologia ■
■ ■
U.C.I. Polivalente ■ ■
Urgência Geral
■
Urologia ■ ■ ■
■ ■
o 14h à 1h, excepto fim-de-semana Fonte: SPIG | Participação na Urgência Centralizada (1) Inclui a Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos
// Em prevenção (2) Inclui duas unidades de internamento: Cardiologia e Unidade de Coronárias
|| Apoio internamento (3) Inclui duas unidades de internamento: Cirurgia Cardiotorácica e Unidade de Cuidados Intensivos
__ 8h às 20h (4) Inclui três unidades de internamento: Medicina Interna, UCI Medicina e UAVC
(5) Inclui duas unidades internamento: Neonatologia e Unidade Cuidados Intensivos Neonatologia
Relatório e Contas 2010
A 31 de Dezembro de 2010, a lotação do Centro Hospitalar era de 540 camas (excluindo berçário),
reflectindo um aumento de 9 camas face a igual data em 2009, que resulta, essencialmente, do aumento
de 1 cama na UCPA, 8 camas na Medicina Interna e 4 camas na Neurocirurgia e da diminuição de 4 camas
na Cirurgia Geral.
Especialidade N.º
camas Especialidade
N.º camas
Angiologia e Cirurgia Vascular 18 Oftalmologia 2
Cardiologia 12 Ortopedia 45
Cirurgia Cardiotorácica 19 Otorrinolaringologia 24
Cirurgia Geral 66 Pediatria 20
Cirurgia Pediátrica 5 Pneumologia 27
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 10 Psiquiatria (agudos) 28
Gastrenterologia 4 Urologia 16
Ginecologia 15 U. Cuidados Pós-Anestésicos 6
Medicina Interna 94 U. Cuidados Intermédios Médicos 20
U. Doenças Infecciosas 5 U.C. Intermédios C. Torácica 3
Nefrologia 8 U.C.I. Coronários 8
Neonatologia 12 U.C.I. Neonatologia 6
Neurocirurgia 17 U.C.I. Polivalente 10
Obstetrícia 32 U.C.I. C. Torácica 8
Total 540
Fonte: SPIG
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
4
3.1 Actividade global
Linha de Actividade 2009 2010 Var.2010/ 2009
Internamento
N.º de camas 531 540 1,7%
Doentes saídos 21.028 21.848 3,9%
Doentes por cama 39,6 40,5
Demora média 7,4 7,4 0,0%
Taxa de ocupação 80,7% 83,0% 2,3 pp
Consultas
N.º Consultas 424.743 451.695 6,3%
% de primeiras 27,1% 29,3% 1,9 pp
Doentes Intervencionados
Cir. Convencional 6.921 7.376 6,6%
Base 5.535 5.713 3,2%
Adicional 1.386 1.663 20,0%
Cir. Ambulatório 7.466 8.355 11,9%
Base 6.261 7.243 15,7%
Adicional 1.205 1.112 -7,7%
N.º Partos 1.987 2.078 4,6%
% Cesarianas 38,6% 34,4% -4,2 pp
Hospital de Dia
N.º de sessões 38.735 42.651 10,1%
Urgência
N.º de Atendimentos 180.629 181.380 0,4%
Fonte: SPIG
Relatório e Contas 2010
3.2 Actividade em 24 horas
Um dia no Centro Hospitalar Gaia/Espinho
Internamento (doentes saídos sem transf. Internas) 60
Consulta Externa 1.807
Bloco Operatório
- Cirurgias urgentes 8
- Cirurgias programadas 63
Hospital de Dia (Sessões) 171
Episódios de Urgência 497
- Urgência Geral 338
- Urgência Ginecológica/Obstétrica 39
- Urgência Pediátrica 120
Partos 6
MCDT (exames e análises) 11.089
Refeições fornecidas a doentes 2.531
Lavandaria/Rouparia (kg de roupa lavada) 3.142
Nota: média diária ao longo 2010
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
6
3.3 Internamento
O número de doentes saídos do Centro Hospitalar Gaia/Espinho em 2010 (excluindo internamento em S.O.
e Berçário) aumentou 3,9% face ao ano anterior, atingindo 21.848 doentes, o que corresponde a 40,5
doentes saídos por cama.
O número de doentes saídos tem-se mantido relativamente estável nos últimos anos, contrastando com o
número de doentes saídos por cama que tem vindo a aumentar (3 doentes saídos por cama entre 2007 e
2010), o que reflecte uma melhor utilização/rentabilização das camas existentes.
Doentes Saídos (sem transferências internas)
Numa perspectiva de representatividade dos doentes saídos de cada UGI/Serviços nos doentes saídos do
Hospital, a UGI que mais se destaca é a UGI da Cirurgia, representando 39% dos doentes. As restantes
UGIs, Mulher e Criança, Tórax e Circulação e Medicina são muitos semelhantes apresentando um peso
entre os 16% e 25% dos doentes saídos. Em termos de Serviços, a Cirurgia Geral e a Medicina Interna
têm a maior representatividade.
Doentes saídos por UGI
21.028 21.848
39,740,5
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
2009 2010
Doentes Saídos Doentes por Cama
39%
20%
16%
25%
0%
UGI Cirurgia UGI Medicina UGI Tórax Circ. UGI Mulher e Criança UGI Urgência
Relatório e Contas 2010
Analisando o número de doentes saídos por UGI, constata-se um aumento da actividade relativamente ao
ano anterior em todas as UGI’s, sendo os maiores crescimentos verificados nas UGI da Mulher e Criança e
UGI do Tórax e Circulação. Em termos de Serviços, os que mais cresceram foram a Neurocirurgia (+19%)
como resultado do aumento de camas e a Pediatria (+15,5%).
Evolução do n.º de Doentes saídos por UGI/Serviço
UGI/Serviço 2009 2010 Var. % 2010 / 2009
UGI Medicina 4.677 4.756 1,7%
Medicina Interna 2.659 2.657 -0,1%
Nefrologia 332 331 -0,3%
Psiquiatria 456 450 -1,3%
Gastrenterologia 281 321 14,2%
Doenças Infecciosas 130 149 14,6%
U. Cuidados Intermédios 819 848 3,5%
UGI Cirurgia 10.276 10.501 2,2%
Cirurgia Geral 3.177 3.099 -2,5%
Ortopedia 2.597 2.526 -2,7%
Oftalmologia 58 38 -34,5%
Otorrinolaringologia 1.530 1.694 10,7%
Urologia 1.231 1.387 12,7%
Neurocirurgia 405 482 19,0%
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 547 591 8,0%
Unidade Cuidados Pós-Anestésicos 731 684 -6,4%
UGI Tórax e Circulação 5.629 5.886 4,6%
Cardiologia 903 912 1,0%
Cirurgia Cardiotorácica 1.256 1.285 2,3%
Angiologia e Cirurgia Vascular 1.257 1.205 -4,1%
Pneumologia 824 785 -4,7%
U.C.I. Coronários 718 743 3,5%
U.C. Intermédios C. Torácica - 330 -
U.C.Intensivos C. Torácica 671 626 -6,7%
UGI Urgência e Intensivismo 395 405 2,5%
U.C.I. Polivalente 395 405 2,5%
UGI Mulher e Criança 5.680 6.081 7,1%
Obstetrícia 2.460 2.575 4,7%
Ginecologia 1253 1330 6,1%
Cirurgia Pediátrica 218 210 -3,7%
Pediatria 1005 1161 15,5%
Neonatologia 500 543 8,6%
U.C.I. Pediátricos 245 262 6,9%
Sub-Total Especialidades Médicas 7.090 7.309 3,1%
Sub-Total Especialidades Cirúrgicas 15.989 16.422 2,7%
Doentes Saídos CHVNG/E (excl. Transf. Internas, Berçário e SO)
21.028 21.848 3,9%
Fonte: SPIG
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
8
A distribuição dos doentes saídos por tipo de Grupo Diagnóstico Homogéneo (GDH) permite concluir que
os GDH’s Médicos são aqueles com maior expressão (60%). Relativamente a estes, os GDH’s relacionados
com a Grande Categoria de Diagnóstico Gravidez, Parto e Puerpério, encontram-se entre os 3 mais
representativos (GDH 629 Recém-Nascido – 1.759 doentes; GDH 372 e 373 Parto Vaginal – 1.330
doentes).
Representatividade dos GDH's
GDH’s Médicos
GDH Designação - GDH Nº
629 Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, sem procedimento significativo em B.O., com diagnóstico de recém-nascido normal
1.759
373 Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação 741
372 Parto vaginal, com diagnósticos de complicação 589
541 Perturbações respiratórias, excepto infecções, bronquite ou asma, com CC major 539
127 Insuficiência cardíaca e choque 353
89 Pneumonia e pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC 291
208 Perturbações das vias biliares, sem CC 270
816 Gastrenterites não bacterianas e dor abdominal, idade <18 anos, sem CC 258
14 Acidente vascular cerebral com enfarte 257
775 Bronquite e asma, idade <18 anos, sem CC 242
Fonte: SPIG
GDH Médicos GDH Cirúrgicos Prog. GDH Cirúrgicos Urg.
Relatório e Contas 2010
Os GDH’s Cirúrgicos representam 40% dos doentes saídos, correspondendo 13% a GDH Cirúrgicos
Urgentes e 27% a GDH Cirúrgicos Programados. Mais uma vez a Grande Categoria de Diagnóstico
Gravidez, Parto e Puerpério encabeça a lista de GDH Cirúrgicos mais frequentes com o GDH 371
Cesariana.
GDH’s Cirúrgicos
GDH Designação Nº
371 Cesariana, sem CC 610
55 Procedimentos diversos no ouvido, nariz, boca e garganta 477
119 Laqueação venosa e flebo-extracção 376
359 Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma in situ e doença não maligna, sem CC
331
219 Procedimentos no membro inferior e no úmero, excepto na anca, pé ou fémur, idade> 17 anos, sem CC
246
356 Procedimentos reconstrutivos do aparelho reprodutor feminino 245
60 Amigdalectomia e/ou adenoidectomia, idade < 18 anos 228
105 Procedimentos nas válvulas cardíacas e outros procedimentos cardiotorácicos major, sem cateterismo cardíaco
210
494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 190
818 Substituição da anca, excepto por complicações 188
Fonte: SPIG
Evolução da Demora Média e Taxa de Ocupação
A demora média tem estabilizado nos últimos 2 anos, cifrando-se em 7,4 dias em 2010. Este facto
justifica-se pelo grande incremento da actividade cirúrgica de ambulatório, que implica que os doentes
mais simples e com menores demoras médias sejam tratados em ambulatório, permanecendo em
internamento doentes cada vez mais complexos e de duração de internamento mais prolongada.
O crescimento de 820 doentes saídos no último ano, mantendo-se relativamente constante a demora
média, resulta de uma gestão criteriosa das camas disponíveis e foi suficiente para gerar um aumento da
taxa de ocupação, que atingiu 83% em 2010. Esta taxa de ocupação acima dos 80% para o Centro
Hospitalar Gaia/Espinho resulta de taxas de ocupação superiores a 100% em determinados serviços
(doentes que são da responsabilidade de determinado serviço, mas estão a ocupar camas noutros
serviços) nas especialidades médicas, em que a pressão sobre as camas e as demoras médias também
são superiores. Estes factos reflectem igualmente uma politica de gestão de camas conjunta entre as
várias UGIs.
Relatório e Contas 2010
Pág
ina2
0
Demora Média e Taxa de Ocupação
Evolução da Demora média nas especialidades médicas e cirúrgicas
UGI/Serviço 2009 2010
UGI Medicina 10,8 11,0
Medicina Interna 11,8 11,8
Nefrologia 8,1 8,5
Psiquiatria 17,3 19,6
Gastrenterologia 5 4,1
Doenças Infecciosas 10,7 10,2
UGI Cirurgia 5,1 5,1
Cirurgia Geral 6,5 6,5
Ortopedia 4,7 5,0
Oftalmologia 4,2 5,5
Otorrinolaringologia 2,7 2,8
Urologia 4 3,8
Neurocirurgia 12,5 11,5
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 6,1 6,3
UGI Tórax e Circulação 4,9 4,8
Cardiologia 3,9 4,0
Cirurgia Cardiotorácica 4,2 4,3
Angiologia e Cirurgia Vascular 3,8 4,3
Pneumologia 10,7 11,2
UGI Mulher e Criança 4 3,9
Obstetrícia 3,9 3,9
Ginecologia 3 3,0
Cirurgia Pediátrica 1,7 1,4
Pediatria 4,1 3,9
Neonatologia 6,1 6,1
Sub-Total Especialidades Médicas 9,0 9,0
Sub-Total Especialidades Cirúrgicas 4,7 4,7
Total (s/ Transf. Internas, Berçário e SO) 7,4 7,4
Fonte: SPIG
7,4 7,3
80,7% 82,9%
2009 2010
Demora Média (dias) Taxa de Ocupação
Relatório e Contas 2010
3.3.1 Maternidade
Em 2010 verificou-se um crescimento do número de partos realizados no Centro Hospitalar Gaia/Espinho,
tendo-se registado 2.078 partos, a que corresponde um aumento de 4,6% comparativamente a 2009.
A Taxa de Cesarianas registou 34,5%, representando uma excelente recuperação face ao ano anterior de
4 pontos percentuais e aproximando-se cada vez mais do standard nacional.
Evolução do n.º de partos
Tipo de Parto 2009 2010 Var.% 2010 / 2009
Partos Eutócicos 911 970 6,5%
Partos Distócicos: 1.076 1.108 3,0%
Cesarianas 766 715 -6,7%
Outros 310 393 26,8%
Total 1.987 2.078 4,6%
% Cesarianas 38,6% 34,4% -4,2 pp
Fonte: SPIG
Relatório e Contas 2010
Pág
ina2
2
3.3.2 RNCCI e Unidade de Convalescença
A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), que constitui um novo modelo
organizacional, é formada por um conjunto de instituições públicas e privadas, que prestam cuidados
continuados de saúde e de apoio social, à qual o Centro Hospitalar Gaia/Espinho pertence com a Unidade
de Convalescença instalada na Unidade III.
São objectivos da RNCCI a prestação de cuidados de saúde e de apoio social de forma continuada e
integrada a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. Os
Cuidados Continuados Integrados estão centrados na recuperação global da pessoa, promovendo a sua
autonomia e melhorando a sua funcionalidade, no âmbito da situação de dependência em que se
encontra.
Ao longo de 2010, o Centro Hospitalar referenciou 569 doentes para a RNCCI, constituindo um
crescimento face a 2009 (482 doentes referenciados) fruto do esforço continuado da Equipa de Gestão de
Altas do Centro Hospitalar.
Dos doentes com alta para a RNCCI, 32% foram referenciados para Unidades de Convalescença, 28%
para Unidades de Média Duração, 14% para Unidades de Longa Duração, 13% para Unidades de
Cuidados Paliativos e 13% para a Unidade de Cuidados AVC.
A Unidade de Convalescença instalada na Unidade III acolheu em 2010, 246 doentes, o que representa
um crescimento de 32% relativamente ao ano anterior. Este crescimento só foi possível com o reforço da
capacidade instalada de 14 para 28 camas, que ocorreu ainda em 2009.
A taxa de ocupação em 2010 foi de 75%, inferior à observada no ano anterior.
Caracterização da Unidade de Convalescença
Indicador 2009 2010 Var.% 2010 / 2009
Doentes Saídos 186 246 32,3%
Taxa de Ocupação 81% 75% -6 pp
Fonte: SPIG
Relatório e Contas 2010
3.4 Actividade Cirúrgica
Os doentes operados (medidos em GDH) têm nos últimos anos sofrido um crescimento significativo. A
componente programada, quer ao nível da cirurgia convencional quer da cirurgia de ambulatório,
apresentou um crescimento muito representativo na ordem dos 64% entre 2007 e 2008 e desde essa data
tem continuado a crescer a menores níveis, mas sustentadamente.
Caracterização da Unidade de Convalescença
Actividade Cirúrgica 2009 2010 Var. % 2010 / 2009
Entradas em LIC 20.747 22.041 6,2%
Taxa de resolução 67% 72% 5 pp
Mediana do tempo de espera 3,7 meses 3,5 meses -0,2 meses
Fonte: SPIG
N.º Doentes Operados (medidos em GDH’s)
O objectivo estratégico do Ministério da Saúde assumido pelo Centro Hospitalar na área cirúrgica foi o
incremento do tratamento cirúrgico de ambulatório, dadas as vantagens para o doente e para o Centro
Hospitalar: segurança em todos os procedimentos; diminuição do desconforto pós-operatório; minimização
da incidência de infecções; fácil reintegração social dos doentes, menor custo associado à intervenção
cirúrgica, redução de listas de espera cirúrgicas, melhor rentabilização das camas de internamento e
menos stress e ansiedade no doente e seus familiares, já que o doente regressa a casa no próprio dia ou
na manhã seguinte acompanhado pelos familiares. Regista-se, também, a possibilidade de ter um
contacto directo com profissionais do Centro Hospitalar especialmente dedicados a esta área, caso surja
alguma dúvida ou complicação.
6.557 6.971
3.319 3.342
7.0997.938
8,2%
8,8%
0
2.500
5.000
7.500
10.000
12.500
15.000
17.500
20.000
2009 2010
Convencional Urgentes Ambulatório peso na Região
Relatório e Contas 2010
Pág
ina2
4
Como resultado desta estratégia, a taxa de ambulatorização ou peso da cirurgia de ambulatório na cirurgia
programada (medido em GDH), atingiu no ano de 2010 um valor de 53,2%, valor este 10 p.p. superior ao
registado em 2007 e que está em linha com os valores preconizados na Região Norte e com as melhores
práticas e recomendações. O número de doentes intervencionados em regime de cirurgia de ambulatório
teve um crescimento exponencial no mesmo período, superior a 100%, passando de 3.191 em 2007 para
7.938 em 2010.
Constata-se que este valor ainda tem margem para crescer nos próximos anos, estando o Centro
Hospitalar Gaia/Espinho a direccionar recursos para as especialidades ainda com potencial de
ambulatorização - Otorrinolaringologia e Cirurgia Vascular, e para a crescente realização de cirurgia até 24
horas (“one-day surgery”).
N.º Doentes Operados (medidos em GDH’s)
No quadro que se segue apresentam-se os 10 GDH’s Cirúrgicos mais frequentes no Ambulatório. Os
procedimentos oftalmológicos são os procedimentos cirúrgicos de ambulatório com maior actividade em
2010.
4.255
7.2086.557 6.9713.191
6.469 7.0997.938
42,9%47,3%
52,0% 53,2%
0
3.000
6.000
9.000
12.000
15.000
18.000
2007 2008 2009 2010
Convencional Ambulatório Taxa de Ambulatorização ARSN
Relatório e Contas 2010
GDH Designação - GDH Nº
39 Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia 2.629
42 Procedimentos intra-oculares, excepto na retina, íris e cristalino 762
40 Procedimentos extra-oculares, excepto na órbita, idade > 17 anos 527
270 Outras intervenções na pele, no tecido subcutâneo e na mama, sem CC 514
162 Procedimentos para hérnia inguinal e femoral, idade >17 anos, sem CC 297
6 Descompressão do túnel cárpico 210
266 Enxerto cutâneo e/ou desbridamento, excepto por úlcera da pele ou fleimão, sem CC 141
343 Circuncisão, idade < 18 anos 131
119 Laqueação venosa e flebo-extracção 127
339 Procedimentos nos testículos, por doença não maligna, idade> 17 anos 127
Fonte: SPIG
Evolução dos Doentes intervencionados por serviço
Em termos de volume de doentes intervencionados, os serviços com maior peso são a Oftalmologia,
Cirurgia Geral e Ortopedia, com praticamente 50% da actividade total realizada no Centro Hospitalar
Gaia/Espinho. Os doentes intervencionados em Cirurgia de Ambulatório em Oftalmologia representam
50% do total da actividade cirúrgica de ambulatório.
UGI/ Serviço
Cir. Convencional
Cir. Ambulatório
Cir. Urgente
Total % Total
UGI DE CIRURGIA 5.226 6.945 1.495 13.666 74%
Cirurgia Geral 1113 847 551 2.511 14%
Cirurgia Plást.e Reconstrutiva 455 435 80 970 5%
Estomatologia 43 500 543 3%
Neurocirurgia 264 161 11 436 2%
Oftalmologia 32 4.071 4.103 22%
Ortopedia 1.180 351 755 2.286 12%
Otorrinolaringologia 1.362 136 38 1.536 8%
Urologia 777 444 60 1.281 7%
UGI DA MULHER E CRIANÇA 896 927 969 2792 15%
Cirurgia Pediátrica 199 677 1 877 5%
Ginecologia 697 250 234 1.181 6%
Obstetrícia 734 734 4%
UGI MEDICINA 4 247 0 251 1%
Dermato-Venereologia 4 247 251 1%
UGI TORAX E CIRCULAÇÃO 1.250 236 277 1763 10%
Angiologia e Cirurgia Vascular 663 236 126 1.025 6%
Cirurgia Cardiotorácica 587 151 738 4%
Total 7.376 8.355 2.741 18.472 100%
Fonte: SPIG
Relatório e Contas 2010
Pág
ina2
6
Lista de Espera Cirúrgica
A Lista de Espera Cirúrgica que tinha vindo a crescer nos últimos anos, praticamente estabilizou em 2010
como resultado do esforço que foi feito em termos de recuperação da mesma. Em 2010 foram
implementadas medidas no sentido de diminuir os tempos máximos de espera para cirurgia e,
contrariamente ao que tinha sido prática em anos anteriores, a actividade cirúrgica adicional não foi
restringida (a componente base não seria suficiente para responder à lista de espera) o que acarretou
custos com recursos humanos e consumo clínico significativos, mas permitiu a inexistência de doentes
inscritos há mais de 365 dias (indicador presente no Acordo Modificativo 2010 do Contrato Programa).
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho apresentava, no final de Dezembro de 2010, um total de inscritos em
Cirurgia Programada que representa cerca de 13% do total de inscritos nos Hospitais da ARSN,
comparando com as especialidades presentes neste Centro Hospitalar.
Analisando os tempos de espera do Centro Hospitalar Gaia/Espinho constata-se que, embora o tempo
médio de espera seja igual ao da ARSN, os tempos máximos são inferiores aos evidenciados pela ARSN e
têm diminuído no decorrer do ano de 2010. Relativamente às medianas do tempo de espera, o Centro
Hospitalar Gaia/Espinho apresentou em 2010 uma mediana de 3,5 dias, que representa uma diminuição
de 5,4% relativamente ao ano anterior, mas que ainda se encontra um pouco aquém do valor de 3,2 dias
registado na Região Norte.
N.º Doentes
Numa perspectiva de especialidade, as que apresentam uma maior lista de espera cirúrgica são a Cirurgia
Plástica e Reconstrutiva, a Otorrinolaringologia, a Ortopedia e a Cirurgia Vascular. Estas 4 especialidades
representam 70% dos doentes inscritos para cirurgia do Centro Hospitalar Gaia/Espinho.
14.38915.731
8.2517.050
3,7 3,5
0
3.000
6.000
9.000
12.000
15.000
18.000
2009 2010
Operados Programado Em Lista de Espera Mediana T.Espera (meses) ARSN
Relatório e Contas 2010
Os serviços em que se registou um maior número de doentes entrados em lista de espera cirúrgica e
consequentemente uma taxa de resolução mais baixa em 2010, correspondem aos serviços em foram
implementadas medidas de incremento de acessibilidade das consultas – contratação de médicos e planos
de recuperação, sem acompanhamento de resposta na vertente cirúrgica - Cirurgia Plástica, Cirurgia
Vascular e Otorrinolaringologia.
N.º Doentes em Lista de Espera
Serviço 2009 2010 Var. % 2010 / 2009
Cirurgia Geral 962 980 1,9%
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 1.399 1.595 14,0%
Angiologia e Cirurgia Vascular 1.196 1.203 0,6%
Ortopedia 1.547 1.481 -4,3%
Otorrinolaringologia 1.146 1.539 34,3%
Cirurgia Pediátrica 393 324 -17,6%
Cirurgia Cardiotorácica 173 141 -18,5%
Dermatologia 5 2 -60,0%
Estomatologia 9 19 111,1%
Ginecologia 162 162 0,0%
Neurocirurgia 148 193 30,4%
Oftalmologia 697 420 -39,7%
Urologia 414 268 -35,3%
CHVNG/E 8.251 8.327 0,9%
Fonte: SPIG
Relatório e Contas 2010
Pág
ina2
8
3.5 Consulta Externa
As consultas médicas ultrapassaram os valores do ano anterior (+6%), mantendo a tendência de
crescimento dos últimos anos e atingindo 429.995 consultas médicas (inclui consultas de medicina do
trabalho a pessoal).
As consultas médicas realizadas no Centro Hospitalar Gaia/Espinho representaram 10,4% das consultas
médicas realizadas na Região Norte.
Evolução das consultas externas
Actividade Consultas 2009 2010 Var. % 2010 / 2009
Consultas médicas 404.937 429.156 6,0%
Consultas a pessoal 121 839 593,4%
Consultas não médicas 19.685 21.700 10,2%
% Primeiras consultas 27,1% 29,3% 2,2 pp
N.º Pedidos Entrados (P1) 71.810 78.478 9,3%
Taxa de Resolução (*) 70% 76% 6 pp
Mediana Tempo de Espera 3,4 meses 2,6 meses -0,8 meses
Fonte: SPIG
Evolução das Consultas Médicas
Embora se tenha registado um crescimento globalizado do n.º de consultas, destacam-se os serviços de
Dermatologia, Doenças Infecciosas e Neurocirurgia.
405.286429.995
110.196126.152
10,1% 10,4%
9,9%
10,6%
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
2009 2010
Consultas Médicas Primeiras Consultas peso na região (em primeiras)
Relatório e Contas 2010
Evolução do total de consultas médicas por serviço
UGI Serviço 2009 2010 Var. % 2010 / 2009
CIRURGIA TOTAL 141.046 144.780 2,6%
Anestesiologia 6.397 7.253 13,4%
Cirurgia Geral 16.593 16.683 0,5%
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 6.331 6.851 8,2%
Dor 3.384 2.971 -12,2%
Estomatologia 6.568 6.479 -1,4%
Neurocirurgia 3.106 3.825 23,1%
Oftalmologia 34.740 34.801 0,2%
Oftalmologia - PACO 375 - -
Ortopedia 29.116 29.713 2,1%
Otorrinolaringologia 21.181 23.111 9,1%
Urologia 13.255 13.093 -1,2%
MCDT TOTAL 60.637 63.464 4,7%
Imuno-Hemoterapia 52.997 54.549 2,9%
Medicina Física e Reabilitação 7.640 8.915 16,7%
MEDICINA TOTAL 97.827 108.293 10,7%
Dermato-Venereologia 8.334 12.043 44,5%
Doenças Infecciosas 2.882 3.729 29,4%
Endocrinologia - Nutrição 8.776 9.548 8,8%
Gastrenterologia 13.613 14.620 7,4%
Hematologia Clínica 5.055 5.842 15,6%
Hepatologia 910 1.036 13,8%
Hipertensão 1.058 1.063 0,5%
Imuno-alergologia 8.791 8.700 -1,0%
Medicina Interna 10.341 11.984 15,9%
Nefrologia 4.085 4.864 19,1%
Neurologia 11.973 11.751 -1,9%
Oncologia Médica 6.156 6.180 0,4%
Psiquiatria 11.590 11.723 1,1%
Psiquiatria da Inf. Adolesc. 3.668 4.269 16,4%
Reumatologia 595 941 58,2%
MULHER E CRIANÇA
TOTAL 57.333 60.701 5,9%
Cardiologia Pediátrica 643 709 10,3%
Cirurgia Pediátrica 5.392 5.672 5,2%
Ginecologia 11.375 12.142 6,7%
Neonatologia 3.265 3.384 3,6%
Obstetrícia 17.574 18.364 4,5%
Pediatria 19.084 20.430 7,1%
TÓRAX E CIRCULAÇÃO
TOTAL 47.956 51.760 7,9%
Angiologia e Cirurgia Vascular 8.646 8.836 2,2%
Cardiologia 17.756 19.779 11,4%
Cirurgia Cardiotorácica 2.907 2.998 3,1%
Pneumologia 18.647 20.147 8,0%
URGÊNCIA E INTENSIVISMO
TOTAL 138 158 14,5%
UCIP - Follow up 138 158 14,5%
Total UGI´s 404.937 429.156 6,0%
Consultas a pessoal 121 839 593,4%
Total consultas médicas 405.058 429.995 6,2%
Variação % 10,6% 6,2% -4,4 pp
Fonte: SPIG
Relatório e Contas 2010
Pág
ina3
0
As Primeiras Consultas Médicas cresceram 14,5%, atingindo-se uma produção de 126.152 consultas,
contribuindo assim de forma decisiva para o objectivo nacional de melhorar o acesso a esta tipologia de
cuidados diferenciados. Este aumento foi particularmente significativo nas consultas realizadas
provenientes de pedidos dos Centros de Saúde, via Sistema CTH, tendo sido realizadas 42.626 primeiras
consultas, o que representa o dobro da actividade realizada no ano anterior.
O actual desempenho do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, quer em termos de aumento da actividade de
Primeiras Consultas, quer em termos de diminuição dos tempos de espera, reflecte as medidas encetadas
aquando do início do Programa da CTH, designadamente com o plano de recuperação, destacando-se:
No sentido de optimizar a capacidade de resposta, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho
procedeu à revisão integral dos agendamentos e dos tempos médicos afectos à consulta,
ajustando o número de vagas para primeiras e subsequentes;
A distribuição de vagas para primeiras e subsequentes tem sido adequada à pressão das
respectivas listas de espera;
Nas situações em que esta avaliação revelou uma capacidade de resposta insuficiente em
termos de recursos humanos, foi autorizada a contratação de profissionais médicos. Nos
casos em que não foi possível a contratação de recursos médicos, dada a inexistência dos
mesmos em determinadas especialidades ou em que as medidas anteriores se manifestaram
insuficientes para aproximar os tempos de resposta dos previstos no Regulamento da CTH,
foram adicionalmente autorizados planos de recuperação de lista de espera.
A taxa de Primeiras Consultas cifrou-se nos 29,3%, manifestamente superior ao ano anterior (27.1%) e
alinhada com a taxa presente na Região Norte.
Evolução das Primeiras Consultas Médicas
405.286429.995
110.196126.152
27,2%
29,3%
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
2009 2010
Consultas Médicas Primeiras Consultas % Primeiras Consultas ARSN
Relatório e Contas 2010
No sentido dar resposta à procura e diminuir os utentes em espera, foram implementados planos de
recuperação de lista de espera nos serviços de Angiologia e Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica,
Dermatologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Urologia, o que contribuiu para um aumento das
primeiras consultas.
É de destacar o crescimento significativo das Primeiras Consultas de Dermatologia, sustentado num plano
de recuperação de lista de espera onde foram feitas 1.256 consultas em produção adicional e na
reafectação temporária de tempos destinados a outras actividades assistenciais.
Evolução das primeiras consultas por serviço
UGI Serviço 2009 2010 Var. % 2010
/ 2009 1as % 1as 1as % 1as
CIRURGIA
TOTAL 51.976 37% 56.661 39% 9%
Anestesiologia 6.211 97% 7.022 97% 13%
Cirurgia Geral 5.977 36% 6.897 41% 15%
Cir. Plástica Reconstrutiva 2.595 41% 3.391 99% 31%
Dor 574 17% 628 50% 9%
Estomatologia 3.102 47% 2.455 21% -21%
Neurocirurgia 1.363 44% 1.413 38% 4%
Oftalmologia 10.987 32% 12.596 37% 15%
Oftalmologia - PACO 375 100% - 36%
Ortopedia 10.781 37% 11.221 38% 4%
Otorrinolaringologia 5.564 26% 7.328 32% 32%
Urologia 4.447 34% 3.710 28% -17%
MCDT
TOTAL 5.839 10% 8.265 13% 42%
Imunohemoterapia 3.000 6% 4.617 9% 54%
Medicina F. e Reabilitação 2.839 37% 3.648 41% 28%
MEDICINA
TOTAL 26.488 27% 31.056 29% 17%
Dermato-Venereologia 3.255 39% 6.405 53% 97%
Doenças Infecciosas 709 25% 339 9% -52%
Endocrinologia - Nutrição 2.265 26% 2.609 27% 15%
Gastrenterologia 6.364 47% 7.696 53% 21%
Hematologia Clínica 866 17% 923 16% 7%
Hepatologia 180 20% 175 17% -3%
Hipertensão 121 11% 169 16% 40%
Imuno-alergologia 2.158 25% 1.973 23% -9%
Medicina Interna 1.533 15% 1.874 16% 22%
Nefrologia 479 12% 503 10% 5%
Neurologia 4.099 34% 3.841 33% -6%
Oncologia Médica 1.122 18% 1.167 19% 4%
Psiquiatria 2.271 20% 2.334 20% 3%
Psiquiatria da Inf. Adolesc. 859 23% 799 19% -7%
Reumatologia 207 35% 249 27% 20%
TOTAL 14.390 25% 15.751 26% 9%
Relatório e Contas 2010
Pág
ina3
2
UGI Serviço 2009 2010 Var. % 2010
/ 2009 MULHER E CRIANÇA
Cardiologia Pediátrica 359 56% 356 50% -1%
Cirurgia Pediátrica 1.530 28% 1.680 30% 10%
Ginecologia 3.745 33% 3.629 30% -3%
Neonatologia 843 26% 848 25% 1%
Obstetrícia 4.097 23% 5.046 28% 23%
Pediatria 3.816 20% 4.192 21% 10%
TÓRAX E CIRCULAÇÃO
TOTAL 11.131 23% 13.517 26% 21%
Angiologia e Cir. Vascular 3.637 42% 4.238 48% 17%
Cardiologia 3.793 21% 4.466 23% 18%
Cirurgia Cardiotorácica 734 25% 1080 36% 47%
Pneumologia 2.967 16% 3.733 19% 26%
URGÊNCIA TOTAL 52 38% 114 72% 119%
E INTENSIVISMO
UCIP-Follow up 52 38% 114 72% 119%
Consultas a pessoal 97 80% 788 94% 712%
TOTAL 109.973 27,15% 126.152 29,34% 15%
Fonte: SPIG
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho apresentava um total de utentes em espera para primeira consulta que
representava 10,7% do total de utentes em espera nos Hospitais da ARSN. A lista de espera de consulta
externa do Centro Hospitalar Gaia/Espinho mantém a tendência de diminuição de utentes inscritos, tendo
diminuído os tempos médios, máximos e mediana do tempo de espera, apesar do grande aumento dos
pedidos entrados que se tem assistido nos últimos 3 anos. À data de 31 de Dezembro de 2010, o Centro
Hospitalar não apresentava utentes em espera para primeira consulta externa (consulta médica) há mais
de 12 meses, reflectindo este desempenho o sucesso das medidas encetadas.
Total de Consultas
110.196
126.152
71.81078.478
70,2%
76,6%
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
2009 2010
Primeiras Consultas Pedidos Entrados Taxa de Resolução
Relatório e Contas 2010
As especialidades com uma maior percentagem de utentes com tempos de espera superiores ao TMRG
são Angiologia e Cirurgia Vascular, Dermatologia e Pneumologia. Destas, unicamente a Pneumologia não
foi alvo de plano de recuperação de lista de espera.
Lista de Espera da Consulta (especialidades mais representativas)
Serviço Nr. Doentes em espera
Var. % 1.ªs consultas
2009 2010 Var. % 2010 /
2009
Cirurgia Vascular 2.144 2.106 -1,8% 16,52%
Dermato-Venerologia 5.814 3.553 -38,9% 96,77%
Oftalmologia 2.703 3.014 11,5% 10,85%
Ortopedia 1.145 2.003 74,9% 4,08%
Otorrinolaringologia 2.880 1.332 -53,8% 31,70%
Cirurgia Geral 1.353 2.199 62,5% 15,39%
Gastrenterologia 1.370 1.561 13,9% 20,93%
CHVNG 23.841 25.932 8,8% 14,71%
Fonte: SPIG
Relatório e Contas 2010
Pág
ina3
4
3.6 Hospital de Dia
O número de sessões de Hospital de Dia têm vindo a aumentar sustentadamente, tendo atingido 42.651
sessões no ano de 2010, o maior crescimento anual (10%) dos últimos 4 anos.
As sessões por doente atingiram o valor mais baixo dos últimos 4 anos em 2009, mas em 2010 a
tendência de decrescimento foi contrariada, sendo registado um valor de 4,7 sessões por doente.
Total de Sessões
Este crescimento do número de sessões deve-se principalmente ao aumento do número de sessões de:
Psiquiatria, com a adequação da oferta de cuidados à crescente procura
Imunoalergologia, com a introdução da aplicação de uma injecção de extractos alergénicos -
monitorização e vigilância em Hospital de Dia
De salientar que as sessões de Infecciologia sofreram um decréscimo como resultado da reformulação de
procedimentos de registo, não se tendo verificado uma efectiva diminuição da procura de cuidados ou de
doentes tratados.
38.735
42.651
10.453 9.034
3,7
4,7
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
2009 2010
Total de Sessões Doentes Tratados Sessões por Doente
Relatório e Contas 2010
Evolução do n.º sessões e de doentes tratados por serviço
Serviço Sessões Doentes Tratados
N.ºsessões por doente
2009 2010 Var.%10/09 2009 2010 Var.%10/09 2009 2010
Hematologia 2.849 2.006 -29,6% 607 520 -14,33% 4,7 3,9
Hemodiálise/ Nefrologia
4.405 4.802 9,0% 535 444 -17,01% 8,2 10,8
Oncologia 10.722 12.173 13,5% 1.898 1.193 -37,14% 5,6 10,2
Imunohemoterapia 1.495 1.875 25,4% 443 504 13,77% 3,4 3,7
Infecciologia 3.913 3.238 -17,3% 1.093 602 -44,92% 3,6 5,4
Imunoalergologia 128 1.202 839,1% 26 273 9,5 4,9 4,4
Psiquiatria 4.218 7.795 84,8% 210 561 167,14% 20,1 13,9
Pediatria 1.010 1.020 1,0% 719 687 -4% 1,4 1,5
Polivalente Medicina 3.265 1.627 -50,2% 1.260 604 -52,06% 2,6 2,7
Pneumologia 2.458 1.562 -36,5% 1.558 853 -45,25% 1,6 1,8
Gastrenterologia 2.617 3.580 36,8% 1.793 2.430 35,53% 1,5 1,5
Obstetrícia 1.303 1.559 19,6% 188 260 38,30% 6,9 6,0
Reumatologia 352 212 -39,8% 123 105 -14,63% 2,9 2,0
Total 38.735 42.651 10,1% 10.453 9.036 -13,56% 3,7 4,7
Fonte: SPIG
Relatório e Contas 2010
Pág
ina3
6
3.7 Ambulatório Médico
No Centro Hospitalar Gaia/Espinho foram considerados em 2010, 8.478 GDH’s de Ambulatório Médico, o
que representa um crescimento de 8,9% relativamente ao ano anterior.
O quadro que se segue apresenta os GDH’s de Ambulatório Médico. Os dois GDH mais frequentes – 410
(Sessões de Quimioterapia realizadas no Hospital de Dia de Oncologia) e 125 (Cardiologia – Cateterismo
sem diagnóstico complexo), representam mais de 80% dos GDH’s de Ambulatório Médicos codificados.
GDH Designação - GDH Nº
410 Quimioterapia 5.966
125 Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco, sem diagnóstico complexo
1.003
35 Outras perturbações do sistema nervoso, sem CC 874
187 Extracções e restaurações dentárias 326
466 Continuação de cuidados, sem história de doença maligna como diagnóstico adicional
127
124 Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco e diagnóstico complexo
88
317 Internamento para diálise renal 85
87 Edema pulmonar e insuficiência respiratória 5
316 Insuficiência renal 4
Fonte: SPIG
A Portaria nº 132/2009, de 30 de Janeiro, alterada pela Portaria nº 839-A/2009, de 31 de Julho, veio
reconhecer o potencial de ambulatório a inúmeros procedimentos cirúrgicos, definindo-se para esse
regime um preço próximo ou mesmo igual ao de internamento.
Por outro lado, na área médica apenas se reconheceu uma parte da actividade com potencial de
ambulatório. É esse o caso do GDH 124 – Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio,
com cateterismo cardíaco e/ou diagnóstico complexo, que à semelhança da actividade classificável no
GDH 125 – Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco, sem
diagnóstico complexo (GDH com preço de ambulatório desde 2006) é desenvolvida no regime de
ambulatório.
Relatório e Contas 2010
3.8 Urgência
Tratando-se de um Hospital Geral Central, o serviço de Urgência agrega todas as valências exigidas, pelo
que foi classificado em termos de estrutura de rede como Serviço de Urgência Polivalente, com recursos
instalados que dão resposta absoluta à diferenciação exigida.
Esta linha de actividade mantém-se aos níveis verificados no ano anterior com 181.380 atendimentos
anuais, o que corresponde a 497 atendimentos diários.
Total de Atendimentos
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho apresenta um rácio de 524 atendimentos de urgência por 1.000
habitantes, inferior aos 583 observados na Região Norte e um rácio de 2,4 consultas por atendimento de
urgência, muito superior ao valor de 1,9 verificado na Região Norte e em linha com as melhores práticas.
A evolução do rácio Consulta/Urgências tem sido favorável ao Centro Hospitalar Gaia/Espinho, pois
verificou-se um aumento na ordem dos 5,6% entre 2009 e 2010. Esta evolução é também resultado do
trabalho desenvolvido pelo Centro de Ambulatório que se materializa na realização de reuniões periódicas
com os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES).
180.629
181.380
495 497
180.200
180.400
180.600
180.800
181.000
181.200
181.400
181.600
2009 2010
Total Média Diária
Relatório e Contas 2010
Pág
ina3
8
Atendimentos de Urgência por 1.000 Habitantes
Evolução do Rácio Consultas / Urgências
As Urgências Geral e Pediátrica cresceram no último ano, contrastando com a Urgência de Obstetrícia que
tem vindo a diminuir. Atendendo à determinação por parte da ARSN de redução das Urgências
Hospitalares, estão a ser desenvolvidos todos os esforços através da integração com os Cuidados de
Saúde Primários, na tentativa de inverter a ligeira tendência crescente, tarefa que se prevê complexa pela
ausência de resposta célere à população em situações de doença, bem como factores sociais e culturais
que ditam que o primeiro recurso seja o Serviço de Urgência. A produção do Serviço de Urgência está
associada a um elevado grau de imprevisibilidade no que se refere à procura e influenciada por factores
exógenos e de difícil gestão.
180.629 181.380
525 524
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
200.000
2009 2010
N.º Atendimentos Urgência rácio/mil habitantes ARSN
405.286429.995
180.629 181.380
2,22,4
1,9
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
2009 2010
Consultas Médicas Atendimentos Urgência Consultas/Urgências ARSN
Relatório e Contas 2010
A média diária de atendimentos na Urgência Geral passou de 331 para 338 (+3,4%) e na Urgência
Pediátrica de 120 para 121 (+6,5%). Na Urgência Pediátrica alteraram-se as condições etárias da
admissão, tendo passado a idade Pediátrica, em Junho de 2010, para 17 anos e 364 dias.
Evolução do n.º atendimentos no S. Urgência
Especialidade Atendimentos Média Diária
2009 2010 Var. % 10/09 2009 2010 Var. 10/09
Geral 120.786 123.239 3,4% 331 338 7
Obstetrícia 13.625 14.282 -2,9% 37 39 2
Pediatria 44.313 43.859 6,5% 121 120 -1
Total 178.724 181.380 3,7% 490 497 7
Fonte: SPIG
Os tempos de espera observados na Urgência Geral diminuíram bastante entre 2009 e 2010, estando o
tempo total do episódio próximo de 5 horas (-1 h que em 2009). Embora se tenham constatado
diminuições dos tempos médios em todas as etapas do atendimento, foi particularmente notória no tempo
que medeia a 1ª Observação Médica à Alta.
Tempos de Espera no S. Urgência
A análise dos quadros que se seguem, permite-nos observar que a distribuição percentual de doentes
admitidos no Serviço de Urgência triados por cor de prioridade clínica atribuída pelo protocolo de
Manchester não se encontra distante das percentagens recomendadas pelo Grupo Português de Triagem.
0:09 0:06
1:15 1:13
4:36
3:41
0:00
1:40
3:21
5:02
6:43
2009 2010
Tempo da 1ª Observação Médica à Alta
Tempo da 1.ª triagem à 1.ª Observação médica
Tempo da admissão ao início triagem
6:00
5:00
Relatório e Contas 2010
Pág
ina4
0
O desencontro mais significativo reside na atribuição de cor azul aos casos não urgentes, que se encontra
abaixo do indicado. A cor “Laranja” Muito Urgente encontra-se cerca de 2 pontos percentuais acima do
recomendado, e inversamente os “Verdes” pouco urgente – 2 pontos abaixo.
Doentes atendidos na Urgência Geral por prioridade
Triagem por cor 2009 2010
% %
Vermelho 0,36% 0,41%
Laranja 13,15% 12,51%
Amarelo 57,44% 56,93%
Verde 22,86% 24,73%
Azul 0,38% 0,48%
Branco 4,81% 4,93%
Fonte: SPIG
Doentes atendidos na Urgência Pediátrica por prioridade
Triagem por cor 2009 2010
% %
Vermelho 0,15% 0,08%
Laranja 10,55% 11,31%
Amarelo 50,45% 44,89%
Verde 35,00% 39,13%
Azul 0,25% 0,31%
Branco 3,60% 4,28%
Fonte: SPIG
Via Verde AVC
A Via Verde AVC foi a primeira a ser implementada no S. Urgência e a sua organização tem estado sob a
responsabilidade da Medicina Interna, dada a sua ligação com a Unidade de AVC. Em 2010, esta Via Verde
foi activada 243 vezes, 177 das quais teve origem na Triagem e as restantes 66 no CODU. Foram
administrados 33 Trombolíticos.
Relatório e Contas 2010
Via Verde Coronária
Em 2010, comparativamente a 2009, verificou-se uma diminuição global na produtividade na ordem dos
5%, embora o número de Ecocardiogramas tenha aumentado 6.5%. O número de Electrocardiogramas
efectuados em doentes triados por dor torácica aumentou 36.7%, apesar de o número de SCA
diagnosticados ter diminuído 3.8%.
Via Verde Coronária 2009 2010 Var.% 10/09
N.º total ECG´s 24.972 23.630 -5,4%
Ecocardiogramas 216 230 6,5%
Dor Torácica 2.241 3.063
OBS Cardiologia 2.113 2.946 39,4%
Via Verde Activada - Hemodinâmica 128 117 -8,6%
Fonte: Relatório Actividades UGI Urgência e Intensivismo
Via Verde Sépsis
O grupo da Via Verde Sépsis iniciou as suas funções a 2 de Novembro de 2009 com o objectivo de dar
resposta ao doente com suspeita de Sépsis que recorre ao S. Urgência. Assim, entre a sua criação e 31 de
Dezembro de 2010 registaram-se 292 activações, 88 das quais validadas
Pela análise da proveniência dos doentes saídos do Serviço de Urgência, por concelho, não se identificam
variações absolutas significativas, representando os concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho (155.941 e
9.479 doentes respectivamente), 91% dos doentes. Houve um aumento do número de doentes
provenientes de concelhos fora da área de influência, representando em 2010, 5% dos doentes atendidos.
Relatório e Contas 2010
Pág
ina4
2
3.9 MCDT
O número de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT´s) requisitados pelos
profissionais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho aumentou em 2010. O aumento do número de pedidos,
como resultado do aumento de Primeiras Consultas, foi absorvido internamente, fruto de uma melhor
capacidade de resposta.
Desta forma registou-se um crescimento de 13,2% dos MCDT´s realizados internamente (equivalentes)
acompanhado de uma diminuição de 5,1% dos realizados no exterior.
Evolução de MCDT´s realizados
Indicador 2009 2010 Var. % 10/09
N.º de MCDT realizados no CHVNG/E 3.565.375 4.047.568 13,5%
N.º de MCDT requisitados ao Exterior 63.946 62.090 -2,9%
Total de MCDT realizados no CHVNG /E(equivalentes) 7.347.596 8.314.948 13,2%
Total de MCDT requisitados ao Exterior (equivalentes) 787.634 747.605 -5,1%
Fonte: SPIG
As especialidades em que se verificou o maior crescimento de produção interna em 2010 foram a
Imagiologia e a Medicina Física e Reabilitação com um aumento de 8% e 28,4% respectivamente.
Na Imagiologia, o aumento de produção interna na casa dos 8% permitiu absorver internamente 27% dos
exames enviados ao exterior no período homólogo.
Na Medicina Física e Reabilitação registou-se um aumento quer na produção interna de exames (28,4%)
quer nos exames realizados no exterior (29%), em sintonia com o crescente número de consultas
realizadas (+28%) e tendo como resultado um maior número de doentes assistidos neste serviço.
N.º de MCDT´s realizados interna e externamente
Serviço N.º exames realizados internamente N.º exames realizados no exterior
2009 2010 Var % 10/09 2009 2010 Var % 10/09
Anatomia Patológica 22.422 22.270 -0,7% 12.870 15.364 19,4%
Imagiologia 208.950 225.695 8,0% 22.969 16.737 -27,1%
Imunohemoterapia 395.961 365.938 -7,6% 69 9 -87,0%
Medicina F. Reabilitação 135.927 174.522 28,4% 11.248 14.506 29,0%
Patologia Clínica 2.228.176 2.230.269 0,1% 9.818 6.683 -31,9%
Total UGI MCDT 2.991.436 3.018.694 0,9% 56.974 53.299 -6,5%
Fonte: SPIG
Relatório e Contas 2010
3.10 Grau de cumprimento do Contrato Programa 2010
Verifica-se um cumprimento global do Contrato Programa quer em termos dos Indicadores de
Actividade/Produção (com base na estimativa de produção facturável), quer em termos dos Indicadores
de Qualidade e Eficiência (excepção dos GDH Cirúrgicos de Ambulatório, do Hospital de Dia de Doenças
Infecciosas e dos Custos com Pessoal). O bom desempenho do Centro Hospitalar Gaia/Espinho levará a
uma valorização financeira da actividade superior à contratada com a ARSN que implicará facturação de
componente marginal na maior parte das linhas de actividade (exceptuam-se as referidas nos pontos
anteriores) e ao recebimento dos incentivos associados ao cumprimento dos Indicadores de Qualidade e
Eficiência.
Principais indicadores de Actividade CP 2010
Linhas de Produção
Estimativa Produção facturável
SNS
Contrato Programa 2010
Produção SNS
Taxa de Execução
Internamento
Doentes Saídos Equivalentes (GDH) 24.142 22.005 109.7%
GDH Médicos 14.286 13.040 109.6%
GDH Cirúrgicos Programados 6.641 6.234 106.5%
GDH Cirúrgicos Urgentes 3.215 2.731 117.7%
Consulta Externa
Consultas Médicas 396.383 397.866 99.6%
Primeiras consultas 115.456 112.731 102.4%
Consultas subsequentes 280.927 285.135 98.5%
Episódios em ambulatório
GDH Cirúrgicos 7.853 7.947 98.8%
GDH Médicos 8.426 7.383 114,1%
Hospital de Dia
Sessões 32.314 30.573 105.7%
Hematologia 1.999 1.910 104.7%
Imunohemoterapia 1.778 1.390 127.9%
Doenças Infecciosas 2.962 3.750 79.0%
Psiquiatria 7.734 5.505 140.5%
Outras 17.841 18.018 99.0%
Urgência
N.º de Atendimentos sem Internamento 156.892 149.792 104.7%
Relatório e Contas 2010
Pág
ina4
4
Objectivo Descrição Realizado
2010 Objectivo CP 2010
Cumprimento
Objectivos Nacionais
A. Qualidade e serviço
A.1 Taxa de reinternamentos nos primeiros cinco dias (%)
2,21% (Julho)
2,38% √
A.2 N.º profissionais envolvidos em programas de formação na área de controlo e infecção
53% 20% √
B. Acesso
B.1 Nº doentes Referenciados para RNCC/Nº doentes saídos nas especialidades de medicina interna, cirurgia geral e ortopedia (%)
6,2% 5% √
B.2 Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas
29% 28% √
C. Desempenho assistencial
C.1 Peso da cirurgia do ambulatório no total de cirurgias programadas (%)
54% 50% √
C.2 Demora Média (dias) 7,4 7,3 √
D. Desempenho económico-financeiro
D.1 Custo unitário por doente padrão - -
D.2 Resultado Operacional (€) 394.374 -2.581.001 √
Objectivos Regionais
E. Desempenho económico-financeiro
E.1 Consumos 2,8% Max. 3,8% √
E.2 Fornecimentos Serviços Externos 1,8% Max. 2% √
E.3. Custos com Pessoal 2,9% Max. 1,6%
E.4 Compras 4,0% Max. 4% √
F. Outros Objectivos Regionais
F.1 Tempo máximo de espera para cirurgia 360 dias < 365 dias √
F.2 Tempo máximo de espera para 1ª consulta 364 dias < 365 dias √
F.3 % Cesarianas 34,5% 34,7% √
Fonte: SPIG
O Internamento apresenta taxas de execução superiores a 100%, em todos os GDH’s – Médicos,
Cirúrgicos Programados e Cirúrgicos Urgentes – como resultado do incremento na actividade médica e
cirúrgica.
De salientar que, tanto o Índice de Case Mix (ICM) como o Rácio Doentes Saídos/Doentes Equivalentes
utilizados pela Tutela na valorização da actividade do Contrato Programa, se mantêm inalterados desde
2007. Apesar de o ICM de 2010 (1.19), comparativamente a 2009, ser praticamente idêntico, temos vindo
a assistir a um aumento de complexidade que não é reflectido na valorização do Contrato Programa.
Relatório e Contas 2010
No que respeita aos Indicadores de Qualidade e Eficiência associados ao Internamento, verifica-se o
cumprimento da Taxa de reinternamentos nos primeiros cinco dias (2,21% em Julho 2010), do Número de
doentes Referenciados para RNCC / Número de doentes saídos nas especialidades de medicina interna,
cirurgia geral e ortopedia (6,15%) e da Demora Média (7,4 dias um pouco aquém dos 7,3 dias
contratualizados mas dentro do intervalo de cumprimento aceite).
Relativamente à taxa de cesarianas o Centro Hospitalar Gaia/Espinho apresentou uma taxa de 34,5%,
cumprindo o objectivo de 34,7% acordado.
O tempo máximo de espera para cirurgia de 12 meses foi também atingido, uma vez que o Centro
Hospitalar Gaia/Espinho não tinha, a 31 de Dezembro de 2010, doentes em espera há mais de 12 meses.
Nível de cumprimento na linha do Internamento
As consultas externas apresentam taxas de execução próximas dos 100%, sendo que as Primeiras
Consultas apresentam uma taxa de 102.4%. Foi acordado com a ARSN objectivos de 112.731 Primeiras
Consultas e 285.135 consultas subsequentes que foram ultrapassados no que respeita às Primeiras.
O peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas apresentou um valor de 29%,
bastante superior ao valor de 28% contratualizado com a ARSN.
O tempo máximo de espera para primeira consulta de 365 dias foi também cumprido como resultado do
enorme esforço desenvolvido nesta área e dos planos de recuperação de lista de espera implementados.
24.142
14.286
6.641
3.215
22.005
13.040
6.234
2.731
109,7% 109,6% 106,5%117,7%
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
Doentes Equivalentes GDH Médicos GDH Cir.Programados GDH Cir.Urgentes
Produção SNS Contrato-programa Grau de Cumprimento
Relatório e Contas 2010
Pág
ina4
6
Relativamente à Urgência e no que respeita à estimativa de facturação da actividade, foi também
cumprido o objectivo afecto ao Número de Atendimentos de Urgência sem Internamento com 156.892
atendimentos e com uma taxa de execução de 104.7%.
Nível de cumprimento ao nível das linhas de Consultas Externas e Urgência
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem como estimativa de facturação 8.426 episódios de ambulatório
médico, tendo sido contratualizados 7.383, o que se reflecte numa taxa de execução de 114.1%.
O ambulatório cirúrgico ficará, em termos de estimativa de facturação, um pouco aquém do cumprimento
do objectivo embora apresente um crescimento acentuado relativamente ao ano anterior. O bom
desempenho da cirurgia de ambulatório é demonstrado pelo cumprimento do indicador Peso da cirurgia
do ambulatório no total de cirurgias programadas, que apresentou 54%, superior em 4 p.p. ao objectivo
acordado com a ARSN.
396.383
115.456
280.927
156.892
397.866
112.731
285.135
149.792
99,6% 102,4%
98,5%
104,7%
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
Total Consultas Primeiras Consultas Consultas Subsequentes Episódios Urgência
Produção SNS Contrato-programa Grau de Cumprimento
Relatório e Contas 2010
Nível de cumprimento ao nível dos Episódios de Ambulatório
Ao longo dos últimos anos, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem vindo a percorrer um longo caminho –
iniciado ainda antes da alteração do seu estatuto jurídico – tendente à optimização do ciclo de geração de
receita e a um modelo de gestão de carácter empresarial.
Do conjunto de medidas implementadas nesse percurso não podemos deixar de destacar a criação do
Grupo de Gestão Intermédia com reuniões semanais iniciadas em Dezembro de 2006 e na sequência das
quais foram ainda criados grupos de trabalho para assegurar a análise e transposição da Portaria n.º
567/2006, de 12 de Junho, alterada pela Portaria nº 110-A/2007, de 23 de Janeiro, e o denominado
Grupo da Facturação, especificamente vocacionado para o acompanhamento da produção e receita deste
Centro Hospitalar e que desde Maio de 2007 reúne semanalmente.
Cumpre ainda destacar a formação do Gabinete de Melhoria Contínua de Processos destinado a identificar,
corrigir e prevenir eventuais factores críticos à facturação com base na monitorização da qualidade de
dados que diariamente é feita desde o último trimestre de 2007.
Estas e outras medidas, como as inúmeras acções de formação e reciclagem aos operadores do SONHO,
contribuíram para o grau de conhecimento e maturidade já atingido por este Centro Hospitalar e que é,
aliás, evidenciado pelo cumprimento exemplar das previsões de actividade assistencial quer em termos
estatísticos quer ao nível da facturação.
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho assegura a definição, a uniformização e a monitorização dos
procedimentos de registo da actividade assistencial e promover a melhoria contínua da qualidade da
informação e a optimização do ciclo de receita e da eficiência operacional.
O enquadramento da actividade assistencial e transposição de regras de facturação, a monitorização da
conformidade prática dos registos assistenciais aos conceitos e definições vigentes e a identificação e
correcção de factores críticos à receita contribui decisivamente para que nos últimos anos as taxas de
execução do Contrato-Programa – produção facturada versus produção contratada – se situem muito
próximas dos 100%.
16.279
8.4267.853
15.330
7.3837.947
106,2%114,1%
98,8%
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
Total GDH Médicos GDH CirúrgicosProdução SNS Contrato-programa Grau de Cumprimento
Relatório e Contas 2010
Pág
ina4
8
3.11 Ensaios Clínicos
Integra a missão do Centro Hospitalar Gaia/Espinho a investigação e o desenvolvimento científico,
importantes veículos para a constante procura de excelência na actividade assistencial. Ao longo de 2010
foram aprovados e realizados diversos Ensaios Clínicos, encontrando-se, no final do ano, em curso os que
se caracterizam de seguida:
Ensaio Investigador
Principal Serviço Promotor
IMPROVE-IT: Estudo multicêntrico, de dupla ocultação
e com distribuição aleatória para avaliar o benefício
clínico e a segurança de Inegy
(Ezetimiba/Sinvastatina) vs. Sinvastatina em
monoterapia em doentes de alto risco com síndrome
coronária aguda
Dr. Vasco Gama Cardiologia Schering-
Plough
TRILOGY ACS: Comparação do prasugrel e do
Clopidogrel em indivíduos com síndrome Coronário
Agudo (ACS) com angina instável/Enfarte do
Miocárdio sem elevação ST (UA/NSTEMI) que se
encontrem Medicamentos Geridos
Dr. Vasco Gama Cardiologia Quintiles
RIVAROX ACS3001: Estudo de fase 3, aleatorizado,
em dupla-ocultação, controlado por placebo
conduzido pela ocorrência de eventos, multicêntrico,
para avaliar a eficácia e segurança do rivaroxaban em
doentes síndroma coronário agudo recente, que
estejam a receber tratamento padrão
Dr. Vasco Gama Cardiologia Janssen-Cilag
ALPHEE: Estudo em dupla ocultação, controlado com
placebo, de definição de dose, para avaliação de
eficácia e segurança da celivarona a 50, 100 e 300 mg,
uma vez por dia, com amiodarona como calibrador, na
prevenção de intervenções em CDI ou morte
Dr. João Primo Cardiologia Sanofi Aventis
SINCRONE: Estudo nacional, observacional,
prospectivo e multicêntrico cujo objectivo principal é
determinar a taxa de mortalidade e de morbilidade por
todas as causas
Dr. João Primo Cardiologia KeyPoint
EPICOR: Estudo observacional multinacional e
multicêntrico que tem como objectivo descrever as
estratégias de tratamento com antitrombóticos
utilizadas a curto e longo prazo no contexto da prática
clínica real em doentes hospitalizados com síndrome
coronária aguda (EAM com Supra-ST [Enfarte agudo
de Miocárdio com supra-desnivelamento do segmento
ST], SCA Sem Supra-ST [Síndrome coronária aguda
sem supra-desnivelamento do segmento ST])
Dr. Vasco Gama Cardiologia AstraZeneca
Relatório e Contas 2010
Ensaio Investigador
Principal Serviço Promotor
Prot. 07/2006: Avaliar a eficácia e a segurança da
combinação do tratamento com cisplatina,
gemcitabina e cetuximab
Dra. Barbara
Parente Pneumologia Keypoint
ESTUDO LISBOA: Estudo Observacional da qualidade
de vida de doentes submetidos a quimioterapia de 2ª
linha - cancro pulmão
Dra. Barbara
Parente Pneumologia Keypoint
H3E-MC-JMIG: Comparar a sobrevida total (OS) de
doentes com CPNC, localmente avançado, de Estádio
III de histologia predominantemente não-escamosa
tratados por pemetrexedo e ciplastina TRT
Concominante, seguido por quimioterapia de
consolidação com pemetrexedo
Dra. Barbara
Parente Pneumologia Lilly Portugal
XOLAIR: Ensaio não- intervencional, multicêntrico, de
registo observacional de doentes para recolha de
dados de segurança e eficácia em doentes com asma
alérgica persistente não controlada tratados com
Xolair
Dra. Aurora
Carvalho
Dr. José A.
Ferreira
Pneumologia Novartis
Farma
VITAL: Demonstrar a eficácia aflibercept versus
placebo em termos de sobrevida global em doentes
com cancro do pulmão de não pequenas células
localmente avançado ou metastizado tratado em
segunda linha com docetaxel falha de um regime
baseado em platina
Dra. Barbara
Parente Pneumologia Sanofi Aventis
H3E-EW-S124: Ensaio Clínico de fase 3, aleatorizado,
duplamente cego, controlado com placebo,
comparativo do tratamento de manutenção com
pemetrexedo acompanhado do melhor tratamento de
suporte (MTS) versus placebo e MTS
Dra. Barbara
Parente Pneumologia Lilly Portugal
BIBF 1120: Ensaio multicêntrico, aleatorizado, em
dupla ocultação de fase III para investigar a eficácia e
a segurança de BIBF1120 por via oral em combinação
com a terapêutica standart de docetaxel
Dra. Barbara
Parente
Pneumologia
Boehringer
Ingelheim
Relatório e Contas 2010
Pág
ina5
0
Ensaio Investigador
Principal Serviço Promotor
MK 0683/PN 014: Comparar a sobrevivência global
associada com vorinostat mais os melhores cuidados
de suporte versus a associada a placebo mais
melhores cuidados de suporte para o tratamento de
doentes com mesotelioma pleural maligno avançado
que falharam pelo menos um regime de quimioterapia
e determinar a segurança e toxidade globais do
vorinostat nesta população
Dra. Barbara
Parente Pneumologia
Merck Sharp &
Dohme
H3E-EW-BO12: Estudo observacional que pretende
avaliar a sobrevivência global em doentes com cancro
do Pulmão de Não Pequenas Células, avançado ou
metastático (Estádio IIB/IV), que recebem
quimioterapias a um sal de platina, com ou sem
adição de agentes alvo, dentro da indicação aprovada
como tratamentos de 1ª linha na gestão da sua
doença e prática diária
Dra. Barbara
Parente Pneumologia Lilly Portugal
Prolifloxacina vs. Levofloxacina no tratamento de
doentes com Exacerbações Agudas da Bronquite
Crónica (AECB)
Dra. Teresa
Shiang Pneumologia
Angelini
Farmacêutica
SANTARÉM: Estudo observacional cujo objectivo
principal é comparar o impacto na qualidade de vida
(escalas EORTC-C30 e EORTC-LC13), das várias
opções de tratamento com antieméticos, como
terapêutica adjuvante à quimioterapia, em doentes
com cancro de pulmão
Dra. Barbara
Parente Pneumologia KeyPoint
TIOSPIR: Ensaio multicêntrico, randomizado, com
controlo activo, com dupla ocultação, dupla
simulação e com grupo paralelo, para comparar a
eficácia e segurança de 2,5 µg e 5 µg de tiotrópio
solução para inalação administrado através do
inalador Respimat ® com tiotrópio cápsulas para
inalação de 18 µg administrado através do HandiHaler
®
Dr. Miguel
Guimarães
Pneumologia Boehringer
Ingelheim
IRESSA FUM: Ensaio aberto, multicêntrico, de braço
único, para caracterizar a eficácia, segurança e
tolerabilidade de Gefitinib 250 mg (IRESSATM) como
tratamento de primeira linha em doentes caucasianos,
com carcinoma do pulmão de células não pequenas
(CPCNP) localmente avançado ou metastático e que
têm mutação positiva (M+) no gene do receptor do
factor de crescimento epidérmico (EFGR)
Dra. Barbara
Parente
Pneumologia
AstraZeneca
Relatório e Contas 2010
Ensaio Investigador
Principal Serviço Promotor
MK 0476: Determinar se, até aos 6 anos de idade, a
criança desenvolve uma das seguintes condições
após ter tido bronquioloite induzida pelo Vírus
Sincicial Respiratório (RSV) (infecção nos tubos
bronquiais - tubos nos pulmões) Asma, Alterações
atópicas [rinite alérgica (febre dos fenos) e/ou
dermatite atópica (eczema ou reacções alérgicas na
pele)]
Dra. Fátima
Praça Pediatria
Merck Sharp &
Dohme
KIGS: Estudo observacional, de não intervenção, que
tem por objectivo avaliar a eficácia e segurança a
longo prazo da terapêutica com GH em crianças
tratadas com Genotropin, e determinar a relação entre
o estado clínico dos doentes, o regime posológico, a
história de terapêuticas anteriores e a resposta ao
tratamento com Genotropin
Dra. Rosa
Arménia Pediatria
Laboratórios
Pfizer
GIDEON: Obter mais informação relativa à eficácia e
segurança de Nexavar quando utilizado de acordo
com a prática clínica, no tratamento do
carcinoma hepatocelular
Dr. José Fraga Gastrenterologia Bayer Health
Care
CLEOPATRE II: Registo retrospectivo, não
interventivo, multicêntrico, cujo objectivo principal é
caracterizar a prevalência tipo -específica dos
genótipos de HPV em produtos biológicos de
displasia cervical de alto grau e carcinoma do colo do
útero
Dra. Angelina
Tavares
Ginecologia/
Obstetrícia
Sanofi-Pasteur
MSD
Estudo PORTRAIT: Estudo aleatorizado, em dupla
ocultação, controlado por placebo para avaliação da
eficácia da associação tocilizumab (TCZ) + DMARDs
não biológico no tratamento da sinovite avaliada por
ressonância magnética (RM) às 12 semanas de
tratamento, em doentes com artrite reumatóide
Dra. Patrícia
Pinto Reumatologia
Roche
Farmacêutica
SPD 422-401: Estudo de coorte, não intervencional,
sobre a segurança após a Autorização de Introdução
no Mercado, desenvolvido para monitorizar de forma
continua a segurança e a viabilidade da gravidez num
grupo de coorte com risco de ocorrência de
trombocitémica essencial (TE), quando exposto ao
Xagrid@ em comparação com outros tratamentos
citoredutores convencionais
Dra. Pureza
Pinto
Hematologia
Clínica Covance Inc
SPD 422-403 COMET: Estudo consiste em comparar a
segurança de anagrelide e hidroxiureia em
tratamentos de pequeno e médio termo até três anos
com particular ênfase na segurança cardiovascular
(avaliada por ecocardiografia)
Dra. Pureza
Pinto
Hematologia
Clínica
Shire
Relatório e Contas 2010
Pág
ina5
2
Ensaio Investigador
Principal Serviço Promotor
TYGRIS-ROW: Avaliar a segurança de TYSABRI em
doentes com Esclerose Múltipla recidivante -
remitente
Dra. Graça
Sousa Neurologia
Biogen Idec
Portugal
SNAPSHOT: Estudo observacional, não interventivo,
transversal e nacional da situação actual de todos os
doentes com esclerose múltipla a fazer tratamento, ou
que já tenham efectuado tratamento com o
natalizumab
Dra. Graça
Sousa Neurologia BioEpi
PROJECTO INSPIRE: Estudo observacional
multicêntrico que tem como objectivo determinar a
incidência do Bloqueio Neuromuscular Residual Pós-
operatório, procurando avaliar a associação entre
bloqueio, co-morbilidade e medicação administrada
Dra. Manuela
Canas Anestesiologia
Schering-
Plough Farma
ESTUDO TAGUS: Ensaio de fase II, aberto,
aleatorizado, paralelo, não comparativo, multicêntrico
que tem por objectivo principal avaliar a eficácia e a
segurança de Cetuximab mais FOLFOX em doentes
com cancro colo-rectal avançado, que progrediram
após o tratamento de 1ª linha com Cetuximab +
FOLFIRI
Dr. Moreira
Pinto Oncologia Médica GICD
LUCENTIS: Avaliar a segurança do tratamento de
longa duração e a prática padrão dos oftalmologistas
que prescrevem Lucentis
Dr. Arnaldo
Brandão Oftalmologia
Novartis
Farma
PICO: Estudo observacional, aberto, multicêntrico,
com a duração de 12 meses de tratamento,
desenhado para registar padrões de prática clínica e
características de doentes com Degenerescência
Macular da Idade (DMI) tratados com Lucentis ® em
Portugal, através da recolha de dados de doentes
com DMI exsudativa usando um regime de tratamento
individualizado
Dr. Luís Silva Oftalmologia Novartis
Farma
Relatório e Contas 2010
Pág
ina5
4
RECURSOS HUMANOS
4.1 Principais indicadores
A 31 de Dezembro 2010 o Centro Hospitalar contava com 2.954 colaboradores efectivos e com 67 em
regime de prestação de serviços, totalizando 3.021 colaboradores.
Evolução do n.º de colaboradores por grupo profissional e género
Grupo Profissional
2009 2010
M F Total M F Total
Conselho de Administração e Dirigentes 7 9 16 7 10 17
Médico 272 400 672 292 422 714
Enfermagem 177 767 944 174 768 942
Técnico Superior de Saúde 1 36 37 0 35 35
Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 37 137 174 37 141 178
Outro Pessoal Técnico 9 35 44 12 36 48
Assistente Técnico e Informático 77 231 308 78 234 312
Assistente Operacional - AAM 143 587 730 153 604 757
Assistente Operacional - Operário 13 1 14 13 1 14
Outros 2 2 4 2 2 4
Total 738 2.205 2.943 768 2.253 3.021
Fonte: Serviço de Recursos Humanos
Em 2010 foi reforçado o quadro de pessoal essencialmente ao nível das carreiras médica e assistentes
operacionais. A primeira justifica-se com o dever de dar resposta, em tempo útil, às exigências e
necessidades dos utentes que procuram cada vez mais os serviços prestados pelo Centro Hospitalar.
Quanto aos assistentes operacionais, registou-se a transição de trabalho temporário para Contrato
Individual de Trabalho de mais de 70 profissionais, que obtiveram uma avaliação prévia positiva.
Relatório e Contas 2010
Evolução do n.º de colaboradores por vínculo contratual
Grupo Profissional/ Vínculo
2009 2010
CTFP CIT Prest.
serviço Total CTFP CIT
Prest. serviço
Total
Conselho de Administração e Dirigente 5 11 16 5 12 17
Médicos 452 151 69 672 455 196 63 714
Enfermagem 662 282 944 646 296
942
Téc. Superiores de Saúde 17 20 37 17 18 35
Téc. Diagnóstico e Terapêutica 107 63 4 174 105 69 4 178
Outro Pessoal Técnico 13 31 44 13 35
48
Assistente Técnico/ Informático 189 119 308 184 128
312
Assistente Operacional - AAM 416 314 730 388 369
757
Assistente Operacional - Operário 13 1 14 13 1 14
Outro Pessoal 2 2 4 2 2 4
Total 1.876 994 73 2.943 1.828 1.126 67 3.021
Fonte: Serviço de Recursos Humanos
A análise do quadro de pessoal com base no tipo de vínculo permite concluir pelo decréscimo sucessivo do
peso do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, em detrimento do Contrato Individual de Trabalho. Já
o peso relativo da Prestação de Serviços na moldura profissional não sofreu alterações.
Peso relativo dos grupos profissionais
Apenas três grupos profissionais representam
90% dos colaboradores: médico (24%),
enfermagem (31%) e assistentes operacionais
(35%).
A idade média dos efectivos é de 40.12 anos, sendo o grupo etário mais representativo o dos 30 a 39
anos com 982 colaboradores. O grupo menos representativo é o dos 19 aos 24 anos, com apenas 47
colaboradores.
0
400
800
1.200
1.600
2.000
2.400
2.800
3.200
AO
AT e Informático
Outro Pessoal
TDT
Téc. Sup. Saúde
Enfermagem
Médicos
CA e Dirigente
Relatório e Contas 2010
Pág
ina5
6
Estrutura Etária do quadro pessoal do Centro Hospitalar Gaia/Espinho
28% dos colaboradores trabalha na Instituição entre 5 e 9 anos e 21.8% há menos de 5 anos. No outro
extremo, apenas 0.3% trabalha há mais de 40 anos.
Estrutura Etária do quadro pessoal do Centro Hospitalar Gaia/Espinho
0 200 400 600 800 1.000
18 a 24
25 a 29
30 a 39
40 a 44
45 a 49
50 a 54
55 a 59
+ 60
2010
2009
0% 20% 40% 60% 80% 100%
até 5
5 - 9
10 - 14
15 - 19
20 - 24
25 - 29
30 - 34
35 - 39
+ 40
197
221
112
81
56
46
23
7
1
448
607
353
336
152
108
122
75
9
M
F
Relatório e Contas 2010
4.2 Formação
A formação desenvolve-se em duas modalidades, a Formação Contínua, transversal a toda a organização
e aos grupos profissionais ou específica para determinado grupo fruto do diagnóstico de necessidades de
formação e a Formação em Serviço, formação dos profissionais dos vários serviços, realizada de acordo
com planos de formação específicos a esses serviços ou dos respectivos grupos profissionais, com
particular relevo para a enfermagem.
O Plano de Formação é elaborado anualmente atendendo a:
Necessidades de formação detectadas pelo diagnóstico de necessidades de formação, realizado
junto das Unidades de Gestão Integradas numa primeira fase e dos seus serviços numa segunda
fase
Necessidades de formação detectadas pelo diagnóstico de necessidades de formação, realizado
junto das Comissões especializadas, nomeadamente Comissão de Controlo da Infecção, Gabinete
do Risco, Gabinete da Qualidade
Prioridades formativas avançadas pela ACSS
Plano Estratégico do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho
Orientações específicas definidas para o ano pelo Conselho de Administração
Em 2010 realizaram-se 124 acções de formação contínua e 148 acções de formação em serviço. Ao longo
do ano os colaboradores responderam positivamente ao Plano de Formação desenhado, tendo-se
registado uma taxa elevada de participação nas inúmeras acções formativas, sendo a classe de
enfermagem a mais participativa.
Participação em acções de formação (n.º formandos)
Grupo Profissional Formação Contínua Formação em Serviço
Assistente Técnico 81 2
Assistente Operacional 475 140
T.D.T. 53 0
Dirigente 4 0
Enfermagem 1.320 1.936
Médico 359 21
Técnico Superior 64 1
Técnico Superior de Saúde 33 0
Alunos/Estagiários 95 140
Outros 184 0
Total 2.668 2.240
Fonte: Relatório de Actividades 2010 - Centro de Formação
Relatório e Contas 2010
Pág
ina5
8
Considerando o volume total de horas de formação, conclui-se que, em 2010, foram dispendidas 8.169
horas em formação contínua e 2.766 horas em formação em serviço:
Cursos realizados em 2010
Aprendizagem com o Conhecimento dos Erros
Curso Básico de Prevenção e Controlo de Infecção
Formação Clínica em Síndromas Geriátricos
Gestão do Risco Clínico
Introdução aos Métodos de Melhoria de Qualidade
IV Curso Prevenção e Controle de IACS
O Que é a Segurança do Doente?
Paliativos e Dor Crónica
Prevenção IACS no Local Cirúrgico
Quedas
Referenciação de Doentes para as Unidades de C. Continuados
Suporte Avançado de Vida
Suporte Básico de Vida
Suporte Básico de Vida Pediátrico
Tratamento de Feridas
Tuberculose: Prevenção e Controlo em Meio Hospitalar
Via Verde Sépsis
A Importância de uma Política de Antimicrobianos
Alimentação Saudável e Qualidade de Vida
Apresentação Via Verde Sépsis do Adulto
Barreiras de Protecção Contra a Infecção Cruzada
Conferência - "Directrizes para a prática Clínica de Prevenção Úlceras Pressão"
Dia Mundial da Diabetes
Formação Básica em Prevenção e Controlo de Infecção para A.O.
Gestão de Resíduos Hospitalares e Controlo de Infecção
Heparinização de Cateteres
Metodologia Vigilância Epidemiológica: Inquérito Prevalência da Infecção (IPH)
Política de Resíduos Hospitalares no Controlo de Infecção
Precauções Básicas e EPI
Prevenção da IACS em Pediatria
Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde
Prevenção da Infecção da Ferida Cirúrgica
Prevenção das IACS
Prevenção de IACS - Higienização das Mãos
Seminário "Consentimento Informado"
Relatório e Contas 2010
Cursos realizados em 2010
Sensibilidade para a Qualidade
SIADAP
Triagem, acondicionamento e tratamento de Resíduos Hospitalares
Um Pequeno Esforço, Um Grande Impacto - Campanha Higienização das Mãos
Via Verde Sépsis do Adulto
Workshop Anti-sépticos e desinfectantes
Workshop de Equipamentos de Protecção Individual
Workshop: "Antissépticos e Desinfectantes"
Workshop: "Melhorar a Qualidade de Abordagem ao Utente"
Fonte: Relatório de Actividades 2010 - Centro de Formação
Outro eixo da acção formativa desenvolvida pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho consiste na colaboração
com diversas instituições de ensino de natureza pública ou privada com a aceitação de estágios
essencialmente nas áreas de enfermagem e medicina.
Excluindo o Internato Médico, estagiaram no Centro Hospitalar Gaia/Espinho 794 estudantes de
licenciatura, 83.2% em Enfermagem.
Como se revela no gráfico que se segue, encontram-se na UGI de Cirurgia os serviços com maior procura
de estágios, seguindo-se as UGI’s do Tórax e Circulação e de Medicina.
N.º de estágios por UGI
182
152
120
157
55
9335
UGI Cirurgia
UGI Medicina
UGI Mulher e Criança
UGI Tórax e Circulação
UGI Urgência e Intensivismo
UGI MCDT
Relatório e Contas 2010
Pág
ina6
0
4.3 Segurança, higiene e saúde no trabalho
Sob o lema “Enquanto você cuida dos doentes, nós cuidamos de Si!”, o Serviço de Segurança, Higiene e
Saúde no Trabalho propõe-se assegurar as actividades de segurança, higiene e saúde a todos os
colaboradores do Centro Hospitalar Gaia/Espinho.
Num ambiente que envolve mais de 3.000 colaboradores dedicados a promover ou resolver problemas de
saúde de todos os utentes que recorrem ao Centro Hospitalar, são enfrentados diariamente riscos e
perigos, de diversas naturezas, nomeadamente riscos mecânicos, químicos, físicos e psicossociais. Ciente
que os riscos existem e é a prevenção que faz a diferença, o Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no
Trabalho desenvolve acções de formação com o intuito de sensibilizar e formar os colaboradores nos
domínios da Segurança, Higiene e Saúde visando uma prevenção mais activa.
Da análise dos acidentes de trabalho ocorridos em 2010 conclui-se que os sinistrados são na sua maioria
do género feminino (79%), com idade compreendida entre os 31 e os 35 anos e pertencentes aos grupos
profissionais Assistentes Operacionais e Enfermagem.
Relatório e Contas 2010
Pág
ina6
2
INVESTIMENTOS
A necessidade de dotar o Centro Hospitalar Gaia/Espinho de instalações que proporcionem o devido
conforto aos utentes e condições de trabalho aos seus profissionais, envolveu já um investimento superior
a 32 Milhões de Euros, desde a constituição como Entidade Pública Empresarial.
Investimento anual 2007 - 2010
IMOBILIZAÇÕES 2007 2008 2009 2010
Despesas de instalação 64.372 € 76.783 € 35.240 € 5.014 €
Despesas de Inv. e desenvolvimento 272 € - € - € 7.536 €
Terrenos e recursos naturais - € 36.462 € - € 41.000 €
Edifícios e outras construções 839.643 € 2.993.888 € 4.065.427 € 2.138.691 €
Equipamento básico 2.372.442 € 2.698.006 € 6.688.368 € 5.968.963 €
Equipamento de transporte 132.142 € 12.845 € - € - €
Ferramentas e utensílios 53.958 € 9.676 € 10.038 € 4.841 €
Equipamento administrativo e informático 2.505.179 € 2.535.228 € 1.666.935 € 1.716.899 €
Outras imobilizações corpóreas - € - € - € - €
Imobilizações em Curso 3.513.170 € 5.689.566 € 7.351.679 € 6.119.491 €
Total anual 9.481.178 € 14.052.452 € 19.817.687 € 16.002.434 €
Total E.P.E. 59.353.752 €
A renovação e melhoria do parque de equipamentos têm sido também uma aposta do Centro Hospitalar
Gaia/Espinho, ciente da sua importância para a qualidade dos cuidados assistenciais a prestar e para a
adopção de técnicas inovadoras.
O investimento em equipamento básico rondou os 6 milhões de Euro, sendo de destacar a aquisição de
pendentes e candeeiros cirúrgicos para o novo Bloco Operatório Central; ventiladores de anestesia; Troley
de Artroscopia e Troley de Laparascopia; Monitores de transporte e central de monitorização; Ecógrafos.
No final de 2010 arrancou a renovação do parque de camas hospitalares.
Na rubrica de equipamento de Hotelaria realce para a aquisição de carros isotérmicos, o que representa
um forte investimento na melhoria dos cuidados ao utente permitindo a distribuição de alimentação com
garantias de manutenção da adequada temperatura dos alimentos, seguindo as normas HACCP.
Relatório e Contas 2010
Pág
ina6
4
PERFORMANCE ECONÓMICO-FINANCEIRA
Em 2010 o Centro Hospitalar Gaia/Espinho consolidou o equilíbrio financeiro, evidenciada pelos Resultados
Operacionais positivos alcançados ao longo dos 3 últimos exercícios económicos.
Uma vez mais observa-se os Resultados Extraordinários não têm impacto no Resultado Antes de Impostos
(RAI).
Evolução dos Resultados
O Resultado Operacional 2010, no valor de 394.374 Euro e inferior ao obtido no exercício anterior, resulta
da reformulação do Contrato Programa que, pela fusão dos subsistemas públicos no Serviço Nacional de
Saúde, reviu em baixa as quantidades inicialmente contratualizadas e cujo efeito se traduziu na
valorização a preços marginais (inferiores, em média, a 50% dos preços base) de produção efectiva.
Os Proveitos totais registaram um aumento de apenas 1.6% comparativamente a 2009 impulsionado pelo
crescimento da Prestação de Serviços em 3.5% que superou o decréscimo nas restantes rubricas.
-4.000.000
-3.500.000
-3.000.000
-2.500.000
-2.000.000
-1.500.000
-1.000.000
-500.000
0
500.000
1.000.000
R. Operacionais R. Financeiros R. Extraordinários RAI
2007* 2008 2009 2010
Relatório e Contas 2010
Evolução dos Proveitos totais
O crescimento dos Custos totais foi de apenas 1.8%, fruto do crescimento dos Custos Operacionais em
3.2% e da redução de 50.4% dos Custos Extraordinários.
Evolução dos Custos totais
130.000.000
135.000.000
140.000.000
145.000.000
150.000.000
155.000.000
160.000.000
165.000.000
170.000.000
2007* 2008 2009 2010
Prov. Operacionais Prov. Financeiros Prov. Extraordinários
148.483.359152.593.873
161.277.966166.475.286
7.919.4613.837.506
4.431.384
2.197.158
135.000.000
140.000.000
145.000.000
150.000.000
155.000.000
160.000.000
165.000.000
170.000.000
2007* 2008 2009 2010
Custos Operacionais Custos Financeiros Custos Extraordinários
Relatório e Contas 2010
Pág
ina6
6
Os Proveitos Operacionais, no montante de 166.869.660 Euro, registaram um crescimento de 3% face a
2009.
Tendo em conta que a Prestação de Serviços representa 98.6% dos Proveitos Operacionais, e esta se
centra no Contrato Programa, revela-se de maior importância a obtenção de um elevado grau de
cumprimento.
Evolução dos Proveitos Operacionais
Nível de cumprimento do CP 2010 por linha de produção
0 50.000.000 100.000.000 150.000.000
2009
2010
Prestações de Serviços Transferências Subsídios Outros Proveitos
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Produção SNS CP 2010 Grau de Cumprimento
147.955.836 145.836.006 101%
Internamento 61.162.547 58.979.087 104%
Consulta Externa 44.936.996 45.209.871 99%
Urgência 21.099.967 20.659.313 102%
Hospital Dia 3.488.810 3.822.410 91%
GDH de Ambulatório 17.267.516 17.165.325 101%
Relatório e Contas 2010
Os Custos Operacionais, no montante de 166.475.286 Euro, apresentam, face ao exercício de 2009, um
crescimento de 3.2%.
Evolução dos Custos Operacionais
Para este crescimento contribuem a evolução nos Consumos (CMVMC) em 2.8%, nos Fornecimentos e
Serviços Externos (FSE) em 1.8%, Custos com Pessoal em 2.9% e Amortizações em 11.5%.
Destaque para o cumprimento dos objectivos propostos no Orçamento Económico de 2010 nas rubricas de
Consumos e FSE.
Consumos
O crescimento nos Consumos centra-se nas rubricas de Medicamentos (1.2%) e Material Clínico (4.5%).
O crescimento no consumo de Medicamentos, no montante de 266.571 Euro, afigura-se residual no
cômputo do crescimento da actividade assistencial. A linha da Consulta Externa foi a que maior
crescimento apresentou como consequência do aumento do número de consultas médicas em 6%.
0 55.000.000 110.000.000 165.000.000
2009
2010
CMVMC FSE Custos Pessoal Amortizações Outros
Relatório e Contas 2010
Pág
ina6
8
Consumo de Medicamentos por linha de produção
Linha Produção 2009 2010 Var % 09/10
Internamento 4.727.413 4.264.846 € -10%
Hospital Dia 8.516.171 8.195.149 € -4%
Urgência 595.907 659.355 € 11%
Consulta Externa 6.181.523 7.391.173 € 20%
Bloco 1.031.593 1.118.075 € 8%
Técnicas 611.050 546.200 € -11%
Outros 255.520 10.950 € -96%
Total 21.919.177 22.185.748 € 1,2%
Os maiores crescimentos, em termos absolutos, encontram-se nas UGI’s de Medicina e do Tórax e
Circulação, mais especificamente nas especialidades de Infecciologia e Pneumologia, respectivamente.
Consumo de Medicamentos por UGI
UGI 2009 2010 Var. % 09/10
Cirurgia 2.227.493 € 1.989.785 € -10.7%
MCDT 246.090 € 208.776 € -15,2%
Medicina 13.720.294 € 14.135.901 € 3.0%
Mulher e Criança 1.230.573 € 1.306.822 € 6.2%
Tórax e Circulação 2.897.308 € 3.079.924 € 6.3%
Urgência e Intensivismo 1.167.709 € 1.198.835 € 2.7%
Bloco e U.C.A. 218.351 € 249.231 € 14.1%
Outros 209.349 € 16.473 € -92.1%
Total 21.919.177 € 22.185.748 € 1.2%
O crescimento no consumo de Material Clínico tem particular incidência na linha do Bloco Operatório, nas
especialidades de Ortopedia, Cirurgia Cardiotorácica e Neurocirurgia.
Relatório e Contas 2010
Consumo de Material Clínico por linha de produção
Linha Produção 2009 2010 Var. % 09/10
Internamento 1.338.737 1.317.085 € -1,6%
Hospital Dia 179.122 336.538 € 87,9%
Urgência 393.650 408.966 € 3,9%
Consulta Externa 491.848 364.194 € -26,0%
Bloco 5.344.024 6.048.893 € 13,2%
Técnicas 8.505.492 8.678.100 € 2,0%
Outros 344.002 195.262 € -43,2%
Total 16.596.875 17.349.039 € 4,5%
Ao nível das UGI, o maior crescimento é da UGI Tórax e Circulação, explicado pela variação ao nível do
Bloco Operatório e das Técnicas de Cardiologia.
O decréscimo da UGI MCDT decorre essencialmente da transferência de imputação do consumo das
Técnicas de Cirurgia Vascular para a UGI do Tórax e Circulação.
Consumo de Material Clínico por UGI
UGI 2009 2010 Var. % 09/10
Cirurgia 3.794.276 € 4.000.728 € 5.4%
MCDT 911.543 € 679.896 € -25,4%
Medicina 880.435 € 888.081 € 0,9%
Mulher e Criança 334.873 € 386.074 € 15,3%
Tórax e Circulação 8.988.699 € 9.586.234 € 6,6%
Urgência e Intensivismo 537.823 € 685.302 € 27,4%
Bloco e U.C.A. 931.521 € 927.623 € -0,4%
Outros 217.706 € 195.100 € -10,4%
Total 16.596.875 € 17.349.039 € 4,5%
Relatório e Contas 2010
Pág
ina7
0
Fornecimentos e Serviços Externos
O custo com Fornecimentos e Serviços Externos, no montante de 18.216.900 Euro, representa 10.9% dos
Custos Operacionais e registou, face a 2009, um crescimento de 1.8%.
Evolução dos Fornecimentos e Serviços Externos
Rubrica 2009 2010 Var. % 09/10
Subcontratos 4.666.469 4.556.442 -2,4%
Fornecimentos e Serviços I 2.118.577 2.281.343 7,7%
Fornecimentos e Serviços II 3.946.721 4.166.068 5,6%
Fornecimentos e Serviços III 7.059.006 7.148.117 1,3%
Outros Fornecimentos e Serviços 103.271 64.930 -37,1%
TOTAL 17.894.044 18.216.900 1,8%
Subcontratos
Pese a redução em 13% no recurso ao exterior para realização de Meios Complementares de Diagnóstico
e Terapêutica (MCDT’s), fruto do investimento no reforço da capacidade instalada, nomeadamente com a
aquisição de um equipamento de Ressonância Magnética Nuclear no 4.º trimestre de 2009, registamos,
por outro lado, um crescimento no Transporte de Doentes.
Evolução dos Subcontratos
Subcontratos 2009 2010 Var. % 09/10
Assistência Ambulatório 0 2.280 0
Meios Complementares de Diagnóstico 3.392.557 2.979.643 -12,2%
Meios Complementares de Terapêutica 809.691 1.074.806 32,7%
Transporte de Doentes 296.951 366.273 23,3%
Assistência no Estrangeiro 167.270 133.440 -20,2%
TOTAL 4.666.469 4.556.442 -2,4%
Para a redução do custo com Meios Complementares de Diagnóstico contribui particularmente a redução
do número de Ressonâncias Magnéticas Nucleares em 29% e de Ecografias em 28%. No que se reporta
aos Meios Complementares de Terapêutica, o crescimento é explicado pela Diálise Peritonial e
Oxigenoterapia.
Relatório e Contas 2010
Fornecimentos e Serviços
O crescimento regista-se essencialmente ao nível dos Fornecimentos e Serviços I, no qual se destacam os
aumentos com o consumo de água e energia eléctrica, em resultado do aumento da taxa de IVA, do
tarifário e das quantidades consumidas.
Nos Fornecimentos e Serviços II o acréscimo verificado centra-se no recurso a trabalho temporário.
Custos com Pessoal
A rubrica Custos com Pessoal, no
montante de 91.251.371 Euro,
registou um crescimento de 2.9%.
Este crescimento justifica-se pelo
acréscimo com remunerações, SIGIC
e respectivos encargos.
O crescimento com remunerações é explicado pela aumento do número de profissionais da classe médica,
(mais 42 que em 2009), visto não terem ocorrido actualizações salariais nominais.
O acréscimo no SIGIC deve-se à necessidade de um esforço adicional com o objectivo de redução dos
tempos máximos de espera para cirurgia.
Os encargos patronais resultam não só do acréscimo do número de profissionais mas essencialmente da
alteração de vínculo contratual, com o aumento do peso dos Contratos Individuais de Trabalho em
detrimento da Função Pública.
80.000.000
82.000.000
84.000.000
86.000.000
88.000.000
90.000.000
92.000.000
2009 2010
Evolução de Custos com Pessoal
Relatório e Contas 2010
Pág
ina7
2
Evolução das principais rubricas de custo
Nos últimos exercícios tem sido desenvolvido um controlo rigoroso das Horas Extraordinárias, o que já se
traduziu numa redução de 20.5% ou 1.175.619 Euro.
Evolução das Horas Extraordinárias
Custos com Pessoal 2007 2008 2009 2010
Horas Extraordinárias 5.738.742 4.677.168 4.867.208 4.563.123
Variação anual -18,5% 4,0% -6,3%
Variação no triénio -19,0%
Variação EPE -20,5%
Nota: O valor referente a 2009 inclui as Horas Extraordinárias com a activação do Plano de Contingência da
Pandemia da Gripe, no 4.º trimestre, assim como nos 2 primeiros meses de 2010.
30.000.000 45.000.000 60.000.000 75.000.000 90.000.000
2009
2010
Rem. base + F + SF Horas Extraordinárias Outros Suplementos Pensões Encargos Outros custos
Relatório e Contas 2010
Balanço e Estrutura Patrimonial
Rubricas 2009 2010
Activo
Imobilizado Liquido 52.932.849 60.429.916
Circulante 45.943.737 32.727.518
Acréscimos e Diferimentos 139.680.728 57.837.988
Fundos Próprios e Passivo
Património 62.305.780 64.920.342
Dividas curto prazo 153.596.528 63.979.789
Provisões para riscos e encargos 0 120.000
Acréscimos e Diferimentos 22.655.006 21.975.291
O Activo líquido do Centro Hospitalar Gaia/Espinho ascende, em 2010, a 150.995.423 Euro. O acréscimo
no Imobilizado Liquido resulta do investimento no exercício, no montante de 16.002.434 Euro. A variação
no Activo Circulante resulta da redução de dívidas das Instituições do Ministério da Saúde e do reembolso
da aplicação pelo FASP. Já a variação em Acréscimos e Diferimentos resulta da especialização do Contrato
Programa de 2010 com a emissão da quase totalidade das facturas ainda no exercício.
No Património, de realçar o reforço do Capital Social em 2.500.000 Euro.
No que se reporta às Dividas de curto prazo, registam-se dois efeitos: a regularização dos Adiantamentos
do Contrato Programa, em resultado da emissão de diversas facturas ainda no exercício, como referido
anteriormente e o aumento da dívida a fornecedores, cuja evidência está no aumento do Prazo Médio de
Pagamentos (PMP).
Prazo Médio de Pagamento _ dias 2007 2008 2009 2010
4.º Trimestre 150 109 104 148
Média anual 160 109 111 154
Em relação à evolução da situação financeira e ao cumprimento dos objectivos relativos ao prazo médio
de pagamentos a fornecedores (PMP), não foi atingido o objectivo de redução em 15% do PMP, tendo-se
mesmo verificado um acréscimo em 43 dias ao longo do ano, medido de acordo com os critérios oficiais,
cifrando-se em 154 dias a média do ano.
Para este facto contribuiu decisivamente o aumento da retenção das transferências por conta do CP 2010
em 16%, quando anteriormente essa retenção era de 10%. Temos, ainda, a registar o não cumprimento
por parte da Tutela das dotações de capital previstas para o ano de 2010, verificando-se no final do ano
uma transferência de capital de apenas 2,5 milhões de euros, insuficiente para fazer face aos
investimentos pagos de € 14,5 milhões.
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
04
PERSPECTIVAS PARA 2011
As UGI’s, os serviços e as unidades de apoio elaboram anualmente um Plano de Actividades para o
exercício económico seguinte que submetem à apreciação do Conselho de Administração. Entre outros
aspectos, os Planos de Actividades contemplam os objectivos a alcançar e os recursos necessários, quer
de exploração quer de investimento.
UGI de Medicina
A Unidade de Gestão Integrada de Medicina integra um conjunto heterogéneo de serviços, com diferentes
níveis de prestação de cuidados e especificidades próprias, que tem por MISSÃO principal a prestação de
cuidados de saúde, a doentes agudos da população dos Concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho e em
articulação com os Cuidados de Saúde Primários e os Hospitais integrados na rede do SNS.
Embora tendo presente todas as linhas de orientação do Plano Estratégico do Centro Hospitalar
Gaia/Espinho e trabalhando diariamente para que todas elas sejam cumpridas, os principais enfoques para
o ano de 2011 nos serviços que integram a UGI de Medicina passam por:
Melhorar a acessibilidade aos cuidados de saúde nos serviços que integram a UGI
Desenvolver políticas de prestação de cuidados rigorosas, eficazes e eficientes, num quadro de
desenvolvimento económico-financeiro sustentável
Promover a uniformização de critérios de abordagem nos diferentes níveis de prestação de
cuidados, divulgando sistematicamente, a Missão, a Visão, os Valores, e os Objectivos do Centro
Hospitalar Gaia/Espinho
Estimular a análise casuística da actividade desenvolvida com auditorias sistemáticas e análises
de morbilidade e mortalidade
Estimular o desenvolvimento de áreas específicas, por patologia
Eliminar procedimentos redundantes, como repetição de exames desnecessários, consultas
evitáveis e internamentos injustificados
Desenvolver a utilização de ferramentas informáticas
Apostar na formação em serviço dos diferentes grupos profissionais
Garantir que os processos de comunicação entre os diferentes níveis hierárquicos se
desenvolvam de forma adequada e em tempo útil
Particularizando, encontram-se previstas as acções que se seguem:
Criação do Hospital de Dia de Pedopsiquiatria
Aposta na melhoria da qualidade dos registos da produção
Inicio da aplicação do Plano Director Oncológico que visa reorganização de prestação de cuidados
oncológicos
Relatório e Contas 2010
UGI de Cirurgia
A Unidade de Gestão Integrada de Cirurgia continua com os olhos e a vontade fixos na Missão que lhe foi
confiada: prestar cuidados de saúde diferenciados em articulação com os demais serviços do Centro
Hospitalar Gaia/Espinho e com entidades externas prestadoras de cuidados de saúde. Faz também parte
da MISSÃO ser uma UGI de referência, pela capacidade de resposta com cuidados de excelência às
necessidades do utente; zelar pela motivação, qualidade técnica e humana e consequente empenhamento
dos seus profissionais e estar atenta à necessária optimização dos recursos existentes, construindo e
implementando modelos de gestão e adequando processos e procedimentos à estrutura da organização.
Na actuação, embora seja imperioso ter presente todas as linhas de orientação estratégica do Plano
Estratégico do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, para as iniciativas a desenvolver em 2011, a UGI Cirurgia
entende ser pertinente destacar as seguintes:
O utente estará no centro de todas as actividades e consequentemente assume especial
importância a excelência na prestação de serviços e a melhoria continuada da qualidade clínica
A importância decisiva assumida pela participação activa e motivada de todos os colaboradores.
Num ano em que os constrangimentos orçamentais serão mais que muitos, para cumprimento
das metas impostas pela tutela, será necessário um trabalho de maior proximidade com os vários
colaboradores dos Serviços, procurando forte envolvimento e sentido de compromisso com a
Instituição e o com o serviço público que presta
De destacar as linhas de intervenção a seguir identificadas:
Aumento da cirurgia no âmbito do Programa de Tratamento Cirúrgico da Obesidade (PTCO), à
qual se pretende dedicar semanalmente um dia de cirurgia
Aumento de tempo operatório afecto à Neurocirurgia, Ortopedia e Otorrinolaringologia
Abertura dos Cuidados Intermédios Cirúrgicos no final do 1.º trimestre 2011, com o objectivo de
prestar cuidados de melhor qualidade aos doentes cujo tratamento em enfermaria, numa dada
fase, não é o mais adequado
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
06
UGI de Tórax e Circulação
A UGI Tórax e Circulação tem como MISSÃO a prestação de cuidados de saúde diferenciados nas
valências torácica e da circulação, articulando os serviços que a integram com o conjunto de valências
deste Centro Hospitalar, bem como no contexto dos cuidados de saúde primários e dos restantes hospitais
que integram o sistema de saúde português.
A UGI pretende que os serviços que a integram sejam reconhecidos quer pela sua elevada diferenciação
quer pela sua capacidade de resposta à procura de cuidados de saúde.
Dotada de profissionais com qualidade técnica e humana, aposta na sua motivação e satisfação para
assegurar elevados padrões de produtividade e uma utilização eficiente dos recursos, acreditando que
desta forma promoverá a melhoria contínua da qualidade e centrará a prestação dos cuidados na
satisfação no utente.
A UGI identificou os principais problemas e as acções para a sua resolução a desenvolver em 2011, dos
quais se destacam:
I – Metas para crescimento de custos vs. actividade assistencial
Plano de controlo de custos / custos unitários
Optimização de procedimentos relacionados com o Serviço de Aprovisionamento para revisão de
preços
Plano para contenção das horas extraordinárias
II – Lista de espera de consulta externa
Aumento da carga horária da consulta externa de Pneumologia – Apneia do Sono
Plano adicional de recuperação de Angiologia e Cirurgia Vascular
III – Lista de espera cirúrgica
Redimensionamento do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica
Acréscimo de um tempo de ambulatório cirúrgico
Impacto da produção adicional no total de doentes intervencionados nos serviços da UGI
IV – Internamento no Serviço de Urgência
Criação de três enfermarias no Serviço de Pneumologia, com lotação variável até 9 camas.
Relatório e Contas 2010
UGI de Urgência e Intensivismo
Na prossecução das suas funções a UGI da Urgência e Intensivismo terá sempre presente como sua
MISSÃO a prestação de cuidados de saúde acessíveis e em tempo oportuno, num quadro de
desenvolvimento económico e financeiro sustentável, sempre direccionada para o doente emergente,
urgente e crítico intra e extra hospitalar e o seu atendimento com qualidade, apostando na formação
técnica e humana dos seus profissionais; a sua VISÃO de transformar os seus Serviços em serviços de
referência pela sua diferenciação e os seus VALORES de orientação clara para o doente crítico,
compromisso com a inovação, defesa dos princípios de ética nas relações pessoais, profissionais e
institucionais, estarão, igualmente, sempre presentes.
A UGI identificou 5 eixos de actuação que reúnem as Linhas de Intervenção Prioritárias, tomando em
consideração as características próprias dos serviços, a organização interna, a necessidade de formação
dos profissionais, a aposta na qualidade, a racionalização dos custos e a optimização dos recursos.
Eixo I – Melhoria global de organização interna
Melhorar o Sistema de atendimento no SU;
Garantia da humanização na assistência ao doente e família
Revisão permanente dos fluxogramas
Reorganização das visitas no SU e OBS
Implementação de protocolos nos pedidos de Cirurgias
Eixo II – Optimização dos recursos instalados
Actualização do inventário dos Serviços
Cumprimento rigoroso dos contratos de Manutenção com as empresas
Monitorização da utilização do equipamento
Eixo III – Desenvolvimento de uma política de recursos humanos racional
Definição e agendamento de planos de formação: SBV, SAV, TRAUMA, VV, SEPSIS
Promoção de medidas de recrutamento de profissionais diferenciados
Incentivar aquisições individuais de Formação com interesse para os serviços
Revisão periódica da Equipa Tipo, redefinindo os níveis face à procura de cuidados
Reforço da ligação com a comunidade informando-a sobre matérias de interesse geral: painéis
informativos, Flyers, etc
Estabelecer protocolos com IPSS ou privados que garantam continuidade de cuidados a utentes
com problemas sociais
Solicitar apoio de Psicologia nos Serviços da UGI para apoio psicológico em situações
consideradas de risco
Manutenção da realização de auditorias à TM e procedimentos clínicos
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
08
Eixo IV – Desenvolvimento de uma política de complementaridade de rede
Melhorar a capacidade de resposta em situações de Urgência e Emergência
Resposta adequada à crescente procura de Cuidados intensivos
Melhorar a articulação com os cuidados de saúde primários
Eixo V – Implementação de medidas de contenção de custos
Normalização das requisições de análises: protocolos, parametrizações no ALERT
Revisão dos critérios de requisições de MCDT’s ao exterior
Melhorar registos/ codificação/facturação
Normalização do consumo de Medicamentos: protocolos, parametrizações no ALERT,
Implementação do PIXYS
Obrigatoriedade de registo biométrico extensiva a todos os vínculos e classes profissionais
Relatório e Contas 2010
UGI de Mulher e Criança
A UGI de Mulher e Criança tem como MISSÃO prestar cuidados de saúde diferenciados, de qualidade e em
tempo útil, em articulação com os cuidados de saúde primários e os hospitais integrados na rede do SNS.
Na actividade quotidiana da UGI subjaz a promoção da excelência, inovação e liderança na prestação de
cuidados de saúde na área materno-infantil à população que serve.
A UGI identificou três eixos de actuação e apresentou um vasto conjunto de acções a desenvolver, das
quais se destacam:
I – Ac t iv idade assistenc ia l
Organização de consulta multidisciplinar à criança com diabetes
Implementação progressiva dos cuidados especiais pediátricos
Criação da consulta de sexologia
Implementação pela instituição de cursos em suporte avançado de vida pediátrico
Implementação de consultadoria aos centros de saúde através do atendimento de situações
comuns na Unidade de Neonatologia
II – Act iv idade fo rmat iva/educat iva
Realização de sessões de educação para a saúde, a crianças e pais quer num contexto do
internamento, quer num ambiente lúdico extra-hospitalar
Dotar os vários grupos profissionais de mais competências para a realização das suas funções
Rentabilização do tempo de internamento e de espera das consultas através da observação de
vídeos educativos
III – Act iv idade c ient i f ica
Integrar estudos colaborativos nacionais e internacionais de investigação clínica
Organização de jornadas na área materno-infantil
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
10
UGI de MCDT
A Unidade de Gestão Integrada dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica tem um
compromisso com a excelência, a inovação e a liderança na prestação de cuidados de saúde à população
que serve, procurando dar a resposta mais apropriada às suas necessidades, e contribuir para a melhoria
do estado de saúde da comunidade, fomentando a melhor prática médica, desenvolvimento e
investigação.
Para o ano de 2011 a UGI identificou as seguintes linhas estratégicas que pautarão a sua acção:
I – Actividade assistencial
Na área assistencial a UGI centrar-se-á ao nível da promoção da dádiva de sangue, assim como na
incrementação da actividade da Anatomia Patológica (nomeadamente na área da citologia e no apoio ao
Bloco de Ginecologia, com a realização de exames extemporâneos na unidade 2).
Pretende-se também retomar os procedimentos por estereotaxia no Serviço de Imagiologia.
II - Continuidade de Cuidados e Humanização
O maior desafio desta UGI no que respeita a esta linha estratégica é o de reequacionar o modelo de
prestação das salas de colheitas, particularmente a sita na Unidade 1. Neste sentido o Serviço de Patologia
Clínica propõe-se a aumentar o número de boxes de colheita, visando a diminuição dos estrangulamentos
actualmente vivenciados, proporcionando aos utentes um menor tempo de espera para a colheita.
III - Eficiência e Rentabilização de Recursos
Promoção do aumento da produção interna, nomeadamente com a contratação de um terapeuta e de um
terapeuta ocupacional para o serviço de Medicina Física e de Reabilitação assim como na implementação
dos planos de acção para realização de citologia cervico-vaginal e alargamento do período de RMN,
apresentados respectivamente pelos Serviços de Anatomia Patológica e Imagiologia.
Relatório e Contas 2010
Unidade de Cirurgia de Ambulatório
A Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCA) tem como MISSÃO a prestação de cuidados de saúde,
diferenciados aos doentes submetidos a intervenção cirúrgica em regime de ambulatório, em articulação
com as Unidades de Gestão Integrada, com os Serviços cirúrgicos e todos os Serviços de apoio e a
promoção do desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório no Centro Hospitalar, contribuindo para o
aumento da actividade cirúrgica em regime de ambulatório nas diferentes especialidades cirúrgicas e
promovendo a uniformização dos procedimentos.
A prestação de cuidados eficientes centrados no utente é o objectivo do programa de cirurgia de
ambulatório. Para que este objectivo seja uma realidade é necessário o envolvimento de todos os
profissionais, num processo contínuo de excelência.
O plano de actividades elenca um conjunto de acções a desenvolver em 2011, dando-se particular relevo:
I – Actividade assistencial
Iniciar a actividade cirúrgica de ambulatório na UCA de outras especialidades que o proponham
Optimizar os tempos operatórios das diferentes especialidades
Dinamizar a referenciação para a consulta de Anestesiologia
Criação da agenda informatizada de consulta de enfermagem
Promover a interligação da UCA com os Cuidados de Saúde Primárias da área de influência
II – Sistemas de informação, gestão orçamental e controlo de gestão
Colaborar na implementação da prescrição electrónica para ambulatório nas áreas de
Oftalmologia, Ginecologia e Cirurgia Pediátrica
Colaborar na implementação da prescrição online no módulo de ambulatório fora da UCA
Colaborar para a adequação das aplicações informáticas à actividade na cirurgia de ambulatório
Promover o envio célere dos processos clínicos para a Codificação, com os registos adequados
feitos nas aplicações devidas
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
12
Unidade de Gestão dos Blocos Operatórios
A Unidade de Gestão dos Blocos Operatórios (UGBO), que entrará em funções a 3 de Janeiro de 2011,
constitui um nível intermédio de gestão pelo que exercerá funções de coordenação nas actividades
relacionadas com o bloco operatório, cuidados pós anestésicos e optimização dos recursos humanos e
materiais. As orientações estratégicas da UGBO são as que a seguir se apresentam:
Criação de uma estratégia de liderança
Prestação de cuidados de excelência
Motivação dos profissionais
Tornar mais digna a permanência do doente nas instalações dos blocos
Estimular a produtividade (alteração de tempos operatórios, diminuição dos tempos de
inoperacionalidade das salas e das taxas de cancelamento)
Aprofundar relacionamento com as UGI’s e Serviços (divisão de responsabilidades)
Apoiar o recurso a novas tecnologias e funcionalidades
Renovação e racionalização dos equipamentos e instalações
Estimular um plano de formação
Centro de Ambulatório
O Centro de Ambulatório pretende desenvolver a sua actividade tendo sempre presente a sua MISSÃO:
prestação de cuidados de saúde personalizados, dispensados à população da área de referência,
acessíveis e em tempo oportuno, de forma eficiente e humanizada, contribuindo para a melhoria da sua
saúde e qualidade de vida. Isto deverá ser feito numa lógica de governação clínica promovendo uma
eficiente utilização dos recursos disponíveis.
O destaque do Centro de Ambulatório para o ano 2011 será para as linhas de intervenção que a seguir se
indicam como prioritárias:
Redução das Listas de Espera e sua monitorização permanente
Cumprimento integral dos Tempos de Resposta garantidos pela CTH
Alargar a todas as especialidades a marcação horária diferida, eliminando esperas desnecessárias
Rentabilizar a capacidade disponível em instalações e Recursos Humanos
Aumentar o número de consultas realizadas no período das 14h00 às 18h00;
Garantia da humanização na assistência ao doente e família.
Revisão permanente dos protocolos de Referenciação
Manutenção da parceria com os ACES
Dinamização dos processos de informação ao utente
Promover medidas para diminuir o número de doentes faltosos
Diminuição do número de consultas desmarcadas pelos Serviços
Requalificação de Infra-estruturas
Melhorar as práticas de registo
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
14
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. propõe que o
Resultado Liquido do Exercício de 2010, no montante de 353.418,02 Euro tenha a seguinte aplicação:
Reserva Legal 71.000,00 Euro (20,09%)
Reserva para Investimento 282.418,02 Euro (79,91%)
Vila Nova de Gaia, 23 de Março de 2011
Conselho de Administração
Presidente | João António do Vale Ferreira
Vogais |
Adelino Paulo Gouveia
Maria José Dias Mota Magalhães de Barros
Raul Alfredo de Almeida César de Sá
Maria Alberta Fernandes Pacheco
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
16
BALANÇO ANALITICO ACTIVO 31-Dez-2010 em Euro
CONTAS Exercícios
2010 2009
Cód. Designação Activo Bruto Amortiz.
Provisões Activo Líquido Activo Líquido
IMOBILIZADO:
Bens de domínio público: 0,00 0,00 0,00
Imobilizados incorpóreos:
431 Despesas de instalação 213.444,20 190.261,83 23.182,37 56.484,99
432 Despesas investigação e desenvolvimento 64.459,59 37.420,34 27.039,25 21.386,96
Total de Imobilizados incorpóreos: 277.903,79 227.682,17 50.221,62 77.871,95
Imobilizações corpóreas:
421 Terrenos recursos naturais 77.461,95 0,00 77.461,95 36.461,95
422 Edifícios e outras construções 28.106.854,41 6.975.793,31 21.131.061,10 18.420.577,46
423 Equipamento básico 45.077.400,24 29.046.347,87 16.031.052,37 14.673.870,38
424 Equipamento de transporte 217.045,60 96.443,27 120.602,33 137.577,80
425 Ferramentas e utensílios 112.577,70 73.190,30 39.387,40 48.431,46
426 Equipamento Administrativo e Informático 14.169.564,30 9.263.435,15 4.906.129,15 5.409.200,05
429 Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 31.322,62 0,00 0,00
442 Imobilizações em curso de imob. corpóreas 18.074.000,05 0,00 18.074.000,05 14.128.858,23
448 Adiantamento por conta imob. corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00
Total de Imobilizações corpóreas: 105.866.226,87 45.486.532,52 60.379.694,35 52.854.977,33
CIRCULANTE:
Existências:
36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 4.164.804,70 0,00 4.164.804,70 3.627.471,26
Total de Existências: 4.164.804,70 0,00 4.164.804,70 3.627.471,26
Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo 0,00 0,00 0,00
Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:
211 Cliente c/c 6.246.153,70 6.246.153,70 7.518.457,26
213 Utentes c/c 0,00 0,00 0,00
215 Instituições do MS 14.278.376,78 14.278.376,78 22.271.203,21
218 Clientes e utentes de cobrança duvidosa 7.528.432,98 7.445.072,56 83.360,42 28.367,31
251 Devedores pela execução do orçamento 0,00 0,00 0,00
229 Adiantamentos a fornecedores 29.094,83 29.094,83 76,00
2619 Adiantamentos a fornecedores imobilizado 0,00 0,00 22.232,34
24 Estado e outros entes públicos 29.547,33 29.547,33 0,00
262/3/4/267/8 Outros devedores 5.389.805,45 5.389.805,45 3.317.694,23
Total de Dívidas de Terceiros - Curto Prazo: 33.501.411,07 7.445.072,56 26.056.338,51 33.158.030,35
Títulos negociáveis:
18 Outras aplicações de tesouraria 0,00 0,00 6.000.000,00
Total de Títulos Negociáveis: 0,00 0,00 0,00 6.000.000,00
Depósitos em Inst. financeiras e caixa:
12 Depósitos em Instituições financeiras 2.490.462,82 2.490.462,82 2.985.192,83
11 Caixa 15.912,08 15.912,08 173.042,21
Total de Depósitos e Caixa: 2.506.374,90 0,00 2.506.374,90 3.158.235,04
Acréscimos e diferimentos:
271 Acréscimos de proveitos 57.837.988,43 57.837.988,43 139.675.219,34
272 Custos diferidos 0,00 0,00 5.508,24
Total de Acréscimos e diferimentos: 57.837.988,43 0,00 57.837.988,43 139.680.727,58
Total de Amortizações: 45.714.214,69
Total de Provisões: 7.445.072,56
TOTAL do ACTIVO: 204.154.709,76 53.159.287,25 150.995.422,51 238.557.313,51
BALANÇO ANALITICO FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO 31-Dez-2010 em Euro
Relatório e Contas 2010
CONTAS Exercícios
Cód. Designação 2010 2009
FUNDO PATRIMONIAL:
51 Património 49.582.000,00 47.082.000,00
56 Reservas de reavaliação 0,00 0,00
RESERVAS:
571 Reservas legais 215.000,00 95.000,00
572 Reservas estatuárias 847.856,12 372.843,63
574 Reservas livres 13.956.125,37 13.956.125,37
575 Subsídios 0,00 0,00
576 Doações 125.538,90 59.038,90
577 Reservas decorrentes da transferência de activos 145.759,45 145.759,45
Total das reservas: 15.290.279,84 14.628.767,35
59 Resultados transitados -305.355,38 0,00
88 Resultado líquido do exercício 353.418,02 595.012,49
TOTAL FUNDO PATRIMONIAL: 64.920.342,48 62.305.779,84
PASSIVO:
PROVISÕES:
291 Provisões para cobranças duvidosas 0,00 0,00
292 Provisões para riscos e encargos 120.000,00 0,00
Total de provisões: 120.000,00 0,00
2312 DIVIDAS A TERCEIROS - Médio e longo prazo 0,00 0,00
DIVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:
219 Adiantamentos de clientes, utentes e instituições MS 21.637.365,13 121.287.633,14
221 Fornecedores c/c 22.993.066,75 15.467.797,34
228 Fornecedores - Facturas recepção e conferência 7.250.899,37 6.637.057,02
2311 Empréstimos obtidos 5.959.722,80 5.978.661,66
252 Credores pela execução do orçamento 0,00 0,00
2611 Fornecedores imobilizado c/c 2.772.721,71 1.387.442,36
24 Estado e outros entes públicos 2.802.077,54 2.368.001,70
262/3/4
Outros credores
+267/8 563.936,08 469.934,92
Total de dívidas a terceiros: 63.979.789,38 153.596.528,14
ACRÉSCIMO E DIFERIMENTOS
273 Acréscimos de custos 12.267.179,40 12.036.503,72
274 Proveitos diferidos 9.708.111,25 10.618.501,81
Total acréscimo e diferimentos: 21.975.290,65 22.655.005,53
TOTAL DO PASSIVO: 86.075.080,03 176.251.533,67
TOTAL FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO: 150.995.422,51 238.557.313,51
Conselho de Administração
Presidente | João António do Vale Ferreira
Vogais |
Adelino Paulo Gouveia
Maria José Dias Mota Magalhães de Barros
Raul Alfredo de Almeida César de Sá
Maria Alberta Fernandes Pacheco
Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
18
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CUSTOS E PERDAS 31-Dez-2010 em Euro
CONTAS Exercícios
Cód. Designação 2010 2009
61 Custo Mercad. Vend., Mat. consumidas
612 Mercadorias 0,00 0,00
616 Matérias de consumo 48.170.628,62 48.170.628,62 46.877.887,22 46.877.887,22
62 Fornecimentos e Serviços Externos 18.216.900,48 17.894.043,71
64 Custos com Pessoal
641 Remunerações de órgãos directivos 314.264,87 323.611,73
642 Remunerações base de pessoal 75.563.819,43 73.792.964,98
643 Pensões 2.485.523,07 2.490.826,45
645 Encargos sobre remunerações 11.733.157,92 10.824.036,07
646 Seguros acid trab e doenç profissionais 317.851,11 239.577,00
647 Encargos sociais voluntários 393.155,96 0,00
648 Outros custos com pessoal 443.599,13 91.251.371,49 980.582,65 88.651.598,88
63 Transferências Correntes concedidas 20.152,00 17.289,00
66 Amortizações do exercício 8.481.133,70 7.603.257,70
67 Provisões do exercício 154.655,60 8.635.789,30 100.799,71 7.704.057,41
65 Outros custos e perdas operacionais 180.444,45 133.089,39
(A) 166.475.286,34 161.277.965,61
68 Custos e perdas financeiras 159.051,24 142.476,78
(C) 166.634.337,58 161.420.442,39
69 Custos e perdas Extraordinárias 2.197.158,18 4.431.383,91
(E) 168.831.495,76 165.851.826,30
86 Imposto s/rendimento do exercício 114.823,17 210.027,37
(G) 168.946.318,93 166.061.853,67
88 Resultado líquido do exercício 353.418,02 595.012,49
169.299.736,95 166.656.866,16
Relatório e Contas 2010
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PROVEITOS E GANHOS 31-Dez-2010 em Euro
CONTAS Exercícios
Cód Designação 2010 2009
71 Vendas e Prestação de Serviços
711 Vendas 173,92 1.409,65
712 Prestações de serviços 164.541.095,65 164.541.269,57 158.986.121,02 158.987.530,67
72 Impostos, taxas e outros 0,00 0,00
75 Trabalhos p/ própria instituição 0,00 0,00
73 Proveitos suplementares 175.121,23 175.778,09
74 Transf. e Subsídios correntes obtidos
741 Transferências - Tesouro 0,00 0,00
742 Transferências correntes obtidas 113.094,98 751.929,92
743 Subsídios correntes obt. -Entes públic. 606.314,70 665.564,31
749 De outras entidades 0,00 719.409,68 0,00 1.417.494,23
76 Outros proveitos/ganhos operacionais 1.433.859,75 1.420.638,25
(B) 166.869.660,23 162.001.441,24
78 Proveitos e ganhos financeiros 59.343,74 188.270,87
(D) 166.929.003,97 162.189.712,11
79 Proveitos e ganhos extraordinários 2.370.732,98 4.467.154,05
(F) 169.299.736,95 166.656.866,16
RESUMO:
RESULTADOS OPERACIONAIS: (B) - (A)
394.373,89 723.475,63
RESULTADOS FINANCEIROS: (D-B) - (C-A)
-99.707,50 45.794,09
RESULTADOS CORRENTES: (D) - (C)
294.666,39 769.269,72
RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS (F-D) - (E-C)
173.574,80 35.770,14
RESULTADOS ANTES DE IMPOSTO: (F) - (E)
468.241,19 805.039,86
IMPOSTO S/RENDIMENTO EXERCÍCIO
114.823,17 210.027,37
RESULTADOS LIQUIDO DO EXERÍCIO: (F) - (G)
353.418,02 595.012,49
Conselho de Administração
Presidente | João António do Vale Ferreira
Vogais |
Adelino Paulo Gouveia
Maria José Dias Mota Magalhães de Barros
Raul Alfredo de Almeida César de Sá
Maria Alberta Fernandes Pacheco
Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
20
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES em Euro
2010 2009
Vendas e Prestações de Serviços 165.485.359,93 160.613.843,53
Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -156.044.402,63 -153.796.657,32
Resultado Bruto 9.440.957,30 6.817.186,21
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 2.544.979,29 4.366.303,33
Custos de Distribuição
Custos Administrativos -3.678.583,00 -3.593.641,00
Outros Custos e Perdas Operacionais -8.946.992,17 -8.042.687,58
Resultados Operacionais -639.638,58 -452.839,04
Outros Juros e Proveitos Similares 59.343,74 188.270,87
Juros e Custos Similares -159.051,24 -142.476,78
Resultados Correntes -739.346,08 -407.044,95
Proveitos e Ganhos Extraordinários 1.210.053,99 1.488.448,43
Custos e Perdas Extraordinários -2.466,72 -276.363,62
Resultados Antes de Impostos 468.241,19 805.039,86
Imposto sobre o Rendimento do Exercício 114.823,17 210.027,37
Resultados Líquidos 353.418,02 595.012,49
Conselho de Administração
Presidente | João António do Vale Ferreira
Vogais |
Adelino Paulo Gouveia
Maria José Dias Mota Magalhães de Barros
Raul Alfredo de Almeida César de Sá
Maria Alberta Fernandes Pacheco
Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)
Relatório e Contas 2010
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA em Euro
2010 2009
ACTIVIDADES OPERACIONAIS
Recebimento de clientes 403.632.131,15 149.321.020,79
Pagamentos a Fornecedores -60.575.555,78 -64.433.435,16
Pagamentos ao Pessoal -91.848.522,06 -88.758.507,62
Fluxos Gerados Pelas Operações 251.208.053,31 -3.870.921,99
Pagamentos/Recebimentos de Imposto s/ Rendimento -39.223,72 -25.549,46
Outros Recebimentos relativos à actividade Operacional 23.328.238,17 2.668.781,68
Outros Pagamentos relativos à actividade Operacional -271.526.770,88 -165.076,89
Fluxos Gerados antes rubricas Extraordinárias 2.970.296,88 -1.392.766,66
Recebimentos relacionados com Rubricas Extraordinárias 595,50 15.064,59
Pagamentos relacionados com Rubricas Extraordinárias -13.222,94 -22.493,27
Fluxos das Actividades Operacionais (1) 2.957.669,44 -1.400.195,34
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Recebimentos provenientes de:
Investimentos Financeiros
Imobilizações Corpóreas
Imobilizações Incorpóreas
Subsídios de Investimento 809.418,94 4.574.883,78
Juros e Proveitos Similares
Pagamentos provenientes de:
Imobilizações Corpóreas -7.897.310,91 -13.422.839,71
Imobilizações Incorpóreas -5.013,60 -52.880,40
Imobilizações em Curso -4.553.541,99 -8.259.095,66
Fluxos das Actividades de Investimento (2) -11.646.447,56 -17.159.931,99
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Recebimentos provenientes de:
Empréstimos Obtidos
Aumentos de Capital, Prestações Supl. e Prémios de Emissão 2.500.000,00 12.315.000,00
Subsídios e Doações 11.000,00 152.438,39
Vendas de acções Próprias
Cobertura de Prejuízos
Juros e proveitos similares 57.246,64 139.342,04
Pagamentos respeitantes a:
Empréstimos Obtidos -18.938,86
Amortizações de contratos de Locação Financeira -45.228,47 -46.447,97
Juros e custos Similares -467.161,33 -124.924,66
Dividendos
Redução de Capital e Prestações Suplementares
Aquisição de Acções Próprias
Fluxos das Actividades de Financiamento (3) 2.036.917,98 12.435.407,80
Variação de Caixa e seus Equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) -6.651.860,14 -6.124.719,53
Efeitos das Diferenças de Câmbio
Caixa e seus Equivalentes no Inicio do Período 9.158.235,04 15.282.954,57
Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período 2.506.374,90 9.158.235,04
Conselho de Administração
Presidente | João António do Vale Ferreira
Vogais |
Adelino Paulo Gouveia
Maria José Dias Mota Magalhães de Barros
Raul Alfredo de Almeida César de Sá
Maria Alberta Fernandes Pacheco
Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
22
ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA em Euro
2010
Numerário 15.912,08
Depósitos Bancários imediatamente mobilizáveis 2.490.462,82
Disponibilidades constantes do balanço 2.506.374,90
Conselho de Administração
Presidente | João António do Vale Ferreira
Vogais |
Adelino Paulo Gouveia
Maria José Dias Mota Magalhães de Barros
Raul Alfredo de Almeida César de Sá
Maria Alberta Fernandes Pacheco
Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)
Relatório e Contas 2010
FLUXOS FINANCEIROS RECEITA em Euro
CONTAS VALORES
Cód. Descrição Cobrados A cobrar Total 2010
- Caixa 173.042,21 173.042,21
- Depósitos 8.985.192,83 8.985.192,83
I - SALDO INICIAL: 9.158.235,04 0,00 9.158.235,04
15 Títulos negociáveis 0 0 0
18 Outras aplicações de tesouraria -6.000.000,00 0 -6.000.000,00
Total das contas 15/18: -6.000.000,00 0 -6.000.000,00
219 Adiantamentos de clientes 148.134.192,58 0,00 148.134.192,58
229 Adiantamentos a fornecedores 0,00 29.094,83 29.094,83
24 Estado e outros entes públicos 20.811.414,31 2.298.523,65 23.109.937,96
261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 22.232,34 0,00 22.232,34
262 Adiantamentos ao pessoal 28.808,19 6.801,80 35.609,99
263 Sindicatos 144.264,94 0,00 144.264,94
264 Regularização de dívidas por ordem do Tesouro 0,00 0,00 0,00
268 Devedores e credores diversos 337.338,82 2.057.740,13 2.395.078,95
Total das receitas de fundos alheios: 169.478.251,18 4.392.160,41 173.870.411,59
23 Empréstimos obtidos 0,00 0,00
2745 Subsídios de investimento 809.418,94 100.971,62 910.390,56
2748/9 Outros proveitos diferidos 0,00 0,00 0,00
Total da conta proveitos diferidos: 809.418,94 100.971,62 910.390,56
28 Empréstimos concedidos (Amortizações) 0,00 0,00 0,00
51 Fundo patrimonial (Capital Social) 2.500.000,00 0,00 2.500.000,00
575 Subsídios 0,00 0,00 0,00
576 Doações 11.000,00 2.500,00 13.500,00
Total da conta de reservas: 2.511.000,00 2.500,00 2.513.500,00
711 Vendas 173,92 173,92
712 Prestações de serviços 115.551.704,29 48.989.391,36 164.541.095,65
72 Impostos e taxas 0,00 0,00 0,00
73 Proveitos suplementares 175.121,23 0,00 175.121,23
741 Transferências do Tesouro 0,00 0,00 0,00
742 Transferências correntes obtidas 32.290,18 80.804,80 113.094,98
743 Sub. correntes obtidos – Out. entes Públicos 477.950,00 128.364,70 606.314,70
749 Sub. correntes obtidos - De outras entidades 0,00 0,00 0,00
76 Outros proveitos e ganhos operacionais 763.026,59 670.833,16 1.433.859,75
78 Proveitos e ganhos financeiros 57.085,81 2.257,93 59.343,74
792/3/4/5/8 Proveitos e ganhos extraordinários 595,50 55.589,75 56.185,25
Total dos proveitos do exercício: 117.057.947,52 49.927.241,70 166.985.189,22
II - RECEITAS DO EXERCICIO: 289.856.617,64 54.422.873,73 346.779.491,37
797 Correcções relativas a exercícios anteriores 140.504.245,10 42.250.206,54 182.754.451,64
III - RECEITAS EXERCICIOS ANTERIORES 140.504.245,10 42.250.206,54 182.754.451,64
TOTAL GERAL 439.519.097,78 96.673.080,27 538.692.178,05
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
24
FLUXOS FINANCEIROS DESPESA em Euro
CONTAS A CRÉDITO VALORES
Cód. Descrição Pagos Em divida Total 2010
219 Adiantamentos de clientes 247.784.460,59 21.637.365,13 269.421.825,72
229 Adiantamentos a fornecedores 29.018,83 0,00 29.018,83
24 Estado e outros entes públicos 21.057.006,14 3.323.262,69 24.380.268,83
261 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 0,00 0,00 0,00
262 Adiantamentos ao pessoal 33.277,89 0,00 33.277,89
263 Sindicatos 146.770,01 9248,09 156.018,10
264 Regularização de dívidas por ordem Tesouro 0,00 0,00 0,00
268 Devedores e credores diversos 2.350.461,48 310.160,53 2.660.622,01
Total da despesa de de fundos alheios: 271.400.994,94 25.280.036,44 296.681.031,38
23 Empréstimos obtidos 18.938,86 5.959.722,80 5.978.661,66
272 Custos Diferidos 0,00 0,00 0,00
28 Empréstimos concedidos (Concessão) 0,00 0,00 0,00
312 Mercadorias 0,00 0,00 0,00
3161 Produtos farmacêuticos 16.881.170,80 16.403.533,68 28.678.334,71
3162 Material de consumo clínico 9.838.573,71 10.587.907,82 17.676.481,69
3163 Produtos alimentares 52748,3 37740,38 67.077,74
3164 Material de consumo hoteleiro 380.069,26 482.884,68 735.674,81
3165 Material de consumo administrativo 368.999,96 342.977,26 570.722,64
3166 Material de manutenção e conservação 617.449,90 517.506,13 979.670,47
3169 Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00
Total da conta de compras: 28.139.011,93 28.372.549,95 48.707.962,06
41 Investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00
42 Imobilizações corpóreas 7.075.498,55 4.744.457,02 11.819.955,57
43 Imobilizações incorpóreas 5013,60 7.536,14 12.549,74
44 Imobilizações em curso 3.588.326,12 356.815,70 3.945.141,82
45 Bens de domínio público 0,00 0,00 0,00
Total da conta de imobilizações: 10.668.838,27 5.108.808,86 15.777.647,13
6211 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00
6212 Meios complementares de diagnóstico 0,00 0,00 0,00
6213 Meios complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00
6214 Produtos vendidos por farmácias 0,00 0,00 0,00
6215 Internamentos 0,00 0,00 0,00
6216 Transporte de doentes 0,00 0,00 0,00
6217 Aparelhos complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00
6218 Trabalhos executados no exterior 2.528.210,99 2.028.230,92 4.556.441,91
6219 Outros subcontratos 0,00 0,00 0,00
Total da conta de subcontratos: 2.528.210,99 2.028.230,92 4.556.441,91
6221 Fornecimentos e serviços I 2.012.065,33 269.278,07 2.281.343,40
6222 Fornecimentos e serviços II 3.518.555,07 647.513,34 4.166.068,41
6223 Fornecimentos e serviços III 4.528.593,97 2.619.522,86 7.148.116,83
6229 Outros serviços 56.166,31 8.763,62 64.929,93
Total da conta de Forn. Serviços Terceiros: 10.115.380,68 3.545.077,89 13.660.458,57
63 Transferências correntes conc. e prestações sociais 0,00 20.152,00 20.152,00
Relatório e Contas 2010
FLUXOS FINANCEIROS DESPESA em Euro
CONTAS A CRÉDITO VALORES
Cód. Descrição Pagos Em divida Total 2010
641 Remunerações dos órgãos directivos 277.529,32 36.735,55 314.264,87
6421 Remunerações base do pessoal 47.679.021,51 2.768.174,26 50.447.195,77
6422 Suplementos de remunerações 14.594.297,88 1.376.183,80 15.970.481,68
6423 Prestações sociais directas 619.314,04 0,00 619.314,04
6424 Subsídio de férias e natal 4.436.188,77 4.090.639,17 8.526.827,94
6425 Prémios de desempenho: 0,00 0,00 0,00
643 Pensões 2.335.730,14 149.792,93 2.485.523,07
645 Encargos sobre remunerações 9.373.376,36 2.359.781,56 11.733.157,92
646 Seguros e acidentes no trabalho 311.805,95 6.045,16 317.851,11
647 Encargos sociais voluntários 393.155,96 0,00 393.155,96
648 Outros custos com pessoal 177.931,27 265.667,86 443.599,13
Total da conta de despesas com pessoal: 80.198.351,20 11.053.020,29 91.251.371,49
65 Outros custos e perdas operacionais 146.997,66 33.446,79 180.444,45
68 Custos e perdas financeiras 155.962,61 3.088,63 159.051,24
691 Transferências de capital concedidas 0,00 0,00 0,00
693 Perdas em existências 0,00 0,00 0,00
694 Perdas em imobilizações 0,00 39.452,77 39.452,77
695 Multas e penalidades 3.813,11 0,00 3.813,11
698 Outros custos e perdas extraordinárias 106,97 0,00 106,97
Total conta custos/perdas extraordinários: 3.920,08 39.452,77 43.372,85
86 Imposto s/ rendimento do exercício (PC) 39.223,72 0,00 39.223,72
IV - DESPESAS DO EXERCICIO 403.415.830,94 81.443.587,34 477.055.818,46
69764 C.R.E.A. - Despesas com pessoal 11.616.888,91 1.514.455,40 13.131.344,31
697... C.R.E.A. – Outros 21.980.003,03 5.435.095,11 27.415.098,14
V - DESPESAS EXERCIC. ANTERIORES 33.596.891,94 6.949.550,51 40.546.442,45
Caixa 15.912,08 15.912,08
DEPÓSITOS INSTIT. FINANCEIRAS:
Depósitos à ordem 2.490.462,82 2.490.462,82
Depósitos a prazo 0,00 0,00
Outros Depósitos 0,00 0,00
2.490.462,82 2.490.462,82
TÍTULOS NEGOCIÁVEIS 0,00 0,00
OUTRAS APLICAÇÕES TESOURARIA 0,00 0,00
VI - SALDO FINAL 2.506.374,90 2.506.374,90
TOTAL GERAL 439.519.097,78 88.393.137,85 520.108.635,81
Conselho de Administração
Presidente | João António do Vale Ferreira
Vogais |
Adelino Paulo Gouveia
Maria José Dias Mota Magalhães de Barros
Raul Alfredo de Almeida César de Sá
Maria Alberta Fernandes Pacheco
Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
26
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO Custos e Perdas em Euro
RUBRICAS
Orçamentado Proc.
Aquisição Enc.
Assumidos Processada
DIFERENÇAS
Pago
Cód. Designação Orç.-
Proc.Aq. Orç.-
Enc.Ass. Orça.-Proc.
61 CUSTOS MERC., VEND.M. CONS.:
612 Mercadorias
6161 Produtos Farmacêuticos 28.823.133,04 28.499.737,69 323.395,35
6162 Material de Consumo Clínico 17.337.095,62 17.349.039,11 -11.943,49
6163 Produtos Alimentares 79.971,84 66.880,04 13.091,80
6164 Material consumo hoteleiro 750.442,28 727.440,37 23.001,91
6165 Material de consumo administrativo 639.525,12 574.901,61 64.623,51
6166 Material manutenção/conservação 1.025.942,53 952.629,80 73.312,73
6169 Outro material de consumo
Total da conta 61 48.656.110,43 0,00 0,00 48.170.628,62 485.481,81
62 Fornecimentos e serviços externos:
6218 Trabalhos Executados no
Exterior:
62181 Em entidades Ministério
Saúde:
621811 Assistência ambulatória
621812 Meios Complementares
diagnóstico 694.469,25 421.561,48 421.561,48 421.561,48 272.907,77 272.907,77 272.907,77 109.721,28
621813 Meios Complementares
terapêutica 1.003,10 3.112,99 3.112,99 3.112,99 -2.109,89 -2.109,89 -2.109,89
621814 Prescrição de medicamentos
621815 Internamentos/Transporte doentes 4.590,00 0,00 0,00 0,00 4.590,00 4.590,00 4.590,00 2.797,51
621819 Outros
Total da conta 62181 700.062,35 424.674,47 424.674,47 424.674,47 275.387,88 275.387,88 275.387,88 112.518,79
Em outras entidades:
621891 Assistência ambulatória 2.280,20 2.280,20 2.280,20 -2.280,20 -2.280,20 -2.280,20 2.280,20
621892 Meios Complementares
diagnóstico 2.760.847,54 2.558.081,20 2.558.081,20 2.558.081,20 202.766,34 202.766,34 202.766,34 1.477.975,52
621893 Meios Complementares
terapêutica 828.925,71 1.071.692,60 1.071.692,60 1.071.692,60 -242.766,89 -242.766,89 -242.766,89 549.705,87
621894 Prescrição de medicamentos
621895 Internamentos/Transporte doentes 298.257,18 366.273,02 366.273,02 366.273,02 -68.015,84 -68.015,84 -68.015,84 252.290,19
621896 Aparelhos complem. Terapêutica
621897 Assistência no estrangeiro 173.124,45 133.440,42 133.440,42 133.440,42 39.684,03 39.684,03 39.684,03 133.440,42
621898 Termalismo social
621899 Outros
Total da conta 62189 4.061.154,88 4.131.767,44 4.131.767,44 4.131.767,44 -70.612,56 -70.612,56 -70.612,56 2.415.692,20
TOTAL DA CONTA 6218 4.761.217,23 4.556.441,91 4.556.441,91 4.556.441,91 204.775,32 204.775,32 204.775,32 2.528.210,99
6219 Outros subcontratos
Fornecimentos e serviços:
6221 Fornecimentos e serviços I 2.224.505,84 2.281.343,40 2.281.343,40 2.281.343,40 -56.837,56 -56.837,56 -56.837,56 2.012.065,33
6222 Fornecimentos e serviços II 3.986.188,21 4.166.068,41 4.166.068,41 4.166.068,41 -179.880,20 -179.880,20 -179.880,20 3.518.555,07
6223 Fornecimentos e serviços III 7.164.891,09 7.148.116,83 7.148.116,83 7.148.116,83 16.774,26 16.774,26 16.774,26 4.528.593,97
6229 Outros fornecimentos e serviços 105.336,42 64.929,93 64.929,93 64.929,93 40.406,49 40.406,49 40.406,49 56.166,31
Total da conta 622 13.480.921,56 13.660.458,57 13.660.458,57 13.660.458,57 -179.537,01 -179.537,01 -179.537,01 10.115.380,68
Total da conta 62 18.242.138,79 18.216.900,48 18.216.900,48 18.216.900,48 25.238,31 25.238,31 25.238,31 12.643.591,67
63 Transf. Cor. conced./Prest. Sociais 17.634,78 20.152,00 20.152,00 20.152,00 -2.517,22 -2.517,22 -2.517,22 0,00
Relatório e Contas 2010
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO Custos e Perdas em Euro
RUBRICAS Orç.
Proc. Aquisição
Enc. Assumida
Processada DIFERENÇAS
Pago
Cód. Designação Orç.-Proc.Aq Orç.-Enc.Ass Orça.-Proc
Despesas com pessoal:
Rem. órgãos directivos:
641 Em entidades Ministério Saúde:
6411 Remuneração base 223.758,46 217.295,48 217.295,48 217.295,48 6.462,98 6.462,98 6.462,98 198.101,09
6412 Subsídio de férias e natal 36.300,79 35.252,28 35.252,28 35.252,28 1.048,51 1.048,51 1.048,51 17.711,12
6413 Suplementos de remunerações 63.552,75 61.717,11 61.717,11 61.717,11 1.835,64 1.835,64 1.835,64 61.717,11
6414 Prestações sociais directas
6415 Outras remunerações
Total da conta 641 323.612,00 314.264,87 314.264,87 314.264,87 9.347,13 9.347,13 9.347,13 277.529,32
Remunerações base do pessoal:
64211 RCTFP por tempo indeterminado 30.251.338,00 29.235.638,18 29.235.638,18 29.235.638,18 1.015.699,82 1.015.699,82 1.015.699,82 28.217.578,74
64212 Pessoal c/ contrato termo Resolutivo 5.324.111,00 5.159.431,11 5.159.431,11 5.159.431,11 164.679,89 164.679,89 164.679,89 4.723.535,77
64213 Pessoal quadros – CIT 14.132.582,10 16.000.813,32 16.000.813,32 16.000.813,32 -1.868.231,22 -1.868.231,22 -1.868.231,22 14.690.192,34
64214 Pessoal em outra situação 152.966,10 51.313,16 51.313,16 51.313,16 101.652,94 101.652,94 101.652,94 47.714,66
Total da conta 6421 49.860.997,20 50.447.195,77 50.447.195,77 50.447.195,77 -586.198,57 -586.198,57 -586.198,57 47.679.021,51
Suplementos de remuneração:
642211 Horas extraordinárias 4.721.191,76 4.563.122,50 4.563.122,50 4.563.122,50 158.069,26 158.069,26 158.069,26 4.044.354,55
642212 Prevenções 1.389.690,89 1.347.275,31 1.347.275,31 1.347.275,31 42.415,58 42.415,58 42.415,58 1.347.275,31
642221 Noites e suplementos 4.133.144,91 4.108.062,10 4.108.062,10 4.108.062,10 25.082,81 25.082,81 25.082,81 3.630.370,47
642222 Subsídio de turno 130.381,67 147.120,00 147.120,00 147.120,00 -16.738,33 -16.738,33 -16.738,33 147.120,00
64223 Abono para falhas 1.876,00 1.920,22 1.920,22 1.920,22 -44,22 -44,22 -44,22 1.920,22
64224 Subsídio de refeição 2.636.282,82 2.596.999,17 2.596.999,17 2.596.999,17 39.283,65 39.283,65 39.283,65 2.596.999,17
64225 Ajudas de custo 17.523,00 14.046,26 14.046,26 14.046,26 3.476,74 3.476,74 3.476,74 14.046,26
642281 PECLEC/SIGIC 2.213.547,60 2.724.911,27 2.724.911,27 2.724.911,27 -511.363,67 -511.363,67 -511.363,67 2.345.187,05
642282/9 Outros suplementos 363.561,66 467.024,85 467.024,85 467.024,85 -103.463,19 -103.463,19 -103.463,19 467.024,85
Total da conta 6422 15.607.200,31 15.970.481,68 15.970.481,68 15.970.481,68 -363.281,37 -363.281,37 -363.281,37 14.594.297,88
6423 Prestações sociais diversas 888.749,40 619.314,04 619.314,04 619.314,04 269.435,36 269.435,36 269.435,36 619.314,04
6424 Subsídio férias e natal 8.466.780,30 8.526.827,94 8.526.827,94 8.526.827,94 -60.047,64 -60.047,64 -60.047,64 4.436.188,77
643 Pensões 2.615.367,30 2.485.523,07 2.485.523,07 2.485.523,07 129.844,23 129.844,23 129.844,23 2.335.730,14
645 Encargos s/ remunerações 11.040.516,72 11.733.157,92 11.733.157,92 11.733.157,92 -692.641,20 -692.641,20 -692.641,20 9.373.376,36
646 Seg. acidente trab. Doenças prof. 244.368,54 317.851,11 317.851,11 317.851,11 -73.482,57 -73.482,57 -73.482,57 259.153,76
647 Encargos sociais voluntários 393.155,96 393.155,96 393.155,96 -393.155,96 -393.155,96 -393.155,96 393.155,96
648 Outros custos com pessoal 1.029.612,15 443.599,13 443.599,13 443.599,13 586.013,02 586.013,02 586.013,02 230.583,46
Total da conta 64 90.077.203,92 91.251.371,49 91.251.371,49 91.251.371,49 -1.174.167,57 -1.174.167,57 -1.174.167,57 80.198.351,20
65 Outros Custos operacionais 139.743,45 180.444,45 180.444,45 180.444,45 -40.701,00 -40.701,00 -40.701,00 146.997,66
66 Amortizações do exercício 7.728.899,00 8.481.133,70 -752.234,70
67 Provisões do exercício 100.800,00 154.655,60 -53.855,60
68 Custos e perdas financeiras 149.600,65 159.051,24 159.051,24 159.051,24 -9.450,59 -9.450,59 -9.450,59 155.962,61
69 Custos e perdas extraordinárias
691 Donativos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
692 Dívidas incobráveis 4.705,07 8.614,82 -3.909,75
693 Perdas em existências 7.323,87 13.409,75 -6.085,88
694 Perdas em imobilizações 23.885,62 43.733,74 -19.848,12
695 Multas e penalidades 2.082,57 3.813,11 3.813,11 3.813,11 -1.730,54 -1.730,54 -1.730,54 3.813,11
696 Aumentos amort provisões 0,00 0,00
697 Correcções exerc anteriores 1.161.944,45 2.127.479,79 2.127.479,79 2.127.479,79 -965.535,34 -965.535,34 -965.535,34 33.596.891,94
698 Outros custos extraordinárias 58,42 106,97 106,97 106,97 -48,55 -48,55 -48,55 106,97
Total da conta 69 1.200.000,00 2.131.399,87 2.131.399,87 2.197.158,18 -967.314,43 -967.314,43 -997.158,18 33.600.812,02
TOTAL GERAL: 166.312.131,02 111.959.319,53 111.959.319,53 168.831.495,76 -2.168.912,50 -2.168.912,50 -2.519.364,74 126.745.715,16
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
28
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO Proveitos e Ganhos em Euro
RUBRICAS Orçamentado Emitido
Diferenças Orç. - Emitido
Cobradas Cód Designação
Vendas e prestações de serviços:
711 Vendas 1.410,00 173,92 1.236,08 173,92
Prestações de Serviços SNS Contrato Programa
71211 Internamento 58.979.087,03 61.162.546,44 -2.183.459,41 44.854.318,52
71212 Consulta 45.209.870,55 44.936.996,33 272.874,22 35.064.036,80
71213 Urgência / S.A.P. 20.659.312,64 21.099.967,24 -440.654,60 15.566.340,80
71214 Quartos particulares
71215 Hospital de dia 3.822.410,16 3.488.809,53 333.600,63 2.258.787,97
712161 Meios Complementares de diagnóstico. 0,00
712162 Meios Complementares de terapêutica
71218 Outras Prestações de Serviços de Saúde 28.543.765,20 28.334.310,03 209.455,17 14.365.604,65
Prestações de Serviços Outras Ent. Responsáveis
71221 Internamento 846.065,82 1.757.433,69 -911.367,87 1.012.074,42
71222 Consulta 364.501,28 1.006.679,67 -642.178,39 521.554,00
71223 Urgência / S.A.P. 1.123.434,74 823.446,69 299.988,05 391.213,25
71224 Quartos particulares
71225 Hospital de dia 44.455,04 4.975,30 39.479,74
712261 Meios Complementares de diagnóstico. 0,00 500.257,82 -500.257,82 283.331,76
712262 Meios Complementares de terapêutica 0,00 120.744,14 -120.744,14 6.972,50
71227 Taxas moderadoras 850.000,00 1.181.571,15 -331.571,15 1.181.571,15
71228 Outras Prestações de Serviços de Saúde 174.929,97 74.791,64 100.138,33
71229 Outras prestações de serviços 1.504,52 48.565,98 -47.061,46 45.898,47
Total da conta 712 160.619.336,95 164.541.095,65 -3.921.758,70 115.551.704,29
72 Impostos e taxas:
73 Proveitos suplementares 175.778,00 175.121,23 656,77 175.121,23
Transferências e subsídios correntes obtidos:
741 Transferências – Tesouro
Transferências correntes obtidos:
7421 Da A.C.S.S. 104.520,20 -104.520,20 23.715,40
7422 Do P.I.D.D.A.C.
7423 Do F.S.E. 8.574,78 -8.574,78 8.574,78
7429 Outras transferências correntes obtidas 0,00 0,00
743 Subsídios correntes obtidos - Outros entes públicos 412.000,00 606.314,70 -194.314,70 477.950,00
749 Subsídios correntes obtidos - De outras entidades
Total da conta 74 412.000,00 719.409,68 -307.409,68 510.240,18
75 Trabalhos para a própria entidade
Outros proveitos e ganhos operacionais:
762 Reembolsos 810.363,00 900.196,81 -89.833,81 236.173,68
763 Produtos da fabricação Interna 0,00 0,00 0,00
768 Não especificados alheios ao valor acrescentado 97.777,00 105.150,70 -7.373,70 105.150,70
769 Outros 264.864,00 428.512,24 -163.648,24 421.702,21
Total da conta 76 1.173.004,00 1.433.859,75 -260.855,75 763.026,59
78 Proveitos e ganhos financeiros 188.271,00 59.343,74 128.927,26 57.085,81
79 Proveitos e ganhos extraordinários 1.000.000,00 2.370.732,98 -1.370.732,98 140.504.840,60
TOTAL GERAL 163.569.799,95 169.299.736,95 -5.729.937,00 257.562.192,62
Conselho de Administração
Presidente | João António do Vale Ferreira
Vogais |
Adelino Paulo Gouveia
Maria José Dias Mota Magalhães de Barros
Raul Alfredo de Almeida César de Sá
Maria Alberta Fernandes Pacheco
Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)
Relatório e Contas 2010
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS em Euro
Rubrica
Orçamentado Proc.
Aquisição Enc.
Assumida Processada
DIFERENÇAS
Pago
Cód Designação Orç.-
Proc.Aq. Orç.-
Enc.Ass. Orça.- Proc.
COMPRAS
312 Mercadorias
PROD. FARMACÊUTICOS
31611 Medicamentos 22.677.059,60 25.507.837,15 25.507.837,15 25.507.837,15 -2.830.777,55 -2.830.777,55 -2.830.777,55 13.655.266,70
31612 Reagentes e prod. diag. rápido 4.787.821,85 4.951.033,77 4.951.033,77 4.951.033,77 -163.211,92 -163.211,92 -163.211,92 2.891.971,95
31619 Outros produtos farmacêuticos 1.358.251,59 1.401.570,82 1.401.570,82 1.401.570,82 -43.319,23 -43.319,23 -43.319,23 333.932,15
Total da conta 3161 28.823.133,04 31.860.441,74 31.860.441,74 31.860.441,74 -3.037.308,70 -3.037.308,70 -3.037.308,70 16.881.170,80
3162 Material consumo clínico 17.337.095,62 18.194.571,65 18.194.571,65 18.194.571,65 -857.476,03 -857.476,03 -857.476,03 9.838.573,71
3163 Produtos alimentares 79.971,84 67.263,30 67.263,30 67.263,30 12.708,54 12.708,54 12.708,54 52.748,30
3164 Material consumo hoteleiro 750.442,28 744.158,61 744.158,61 744.158,61 6.283,67 6.283,67 6.283,67 380.069,26
3165 Material consumo administrativo 639.525,12 576.880,13 576.880,13 576.880,13 62.644,99 62.644,99 62.644,99 368.999,96
3166 Material manutenção
conservação 1.025.942,53 981.088,00 981.088,00 981.088,00 44.854,53 44.854,53 44.854,53 617.449,90
3169 Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL DAS COMPRAS 48.656.110,43 52.424.403,43 52.424.403,43 52.424.403,43 -3.768.293,00 -3.768.293,00 -3.768.293,00 28.139.011,93
317 Devoluções de Compras 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
318 Descontos Abat. Compras 0,00 0,00 0,00 3.716.441,37 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL GERAL 48.656.110,43 52.424.403,43 52.424.403,43 48.707.962,06 -3.768.293,00 -3.768.293,00 -3.768.293,00 28.139.011,93
Conselho de Administração
Presidente | João António do Vale Ferreira
Vogais |
Adelino Paulo Gouveia
Maria José Dias Mota Magalhães de Barros
Raul Alfredo de Almeida César de Sá
Maria Alberta Fernandes Pacheco
Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
30
MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS em Euro
RUBRICAS
Orçamentado Proc.
Aquisição Enc.
Assumida Processado
DIFERENÇAS
Pago
Cód. Designação Orç.-
Proc.Aq. Orç.-
Enc.Ass. Orça.- Proc.
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:
421 Terrenos e recursos 800.000 41.000 41.000 41.000 759.000 759.000 759.000 41.000
422 Edifícios e outras construções 16.346.623 4.179.850 4.179.850 4.179.850 12.166.773 12.166.773 12.166.773 2.152.186
423 Equipamento Básico:
4231 Médico - cirúrgico 2.710.408,00 3.646.313 3.646.313 3.646.313 -935.905 -935.905 -935.905
4232 De imagiologia 2.359.592,00 769.327 769.327 769.327 1.590.265 1.590.265 1.590.265
4233 De laboratório 500.000,00 81.094 81.094 81.094 418.906 418.906 418.906
4234 Mobiliário hospitalar 100.000,00 1.074.085 1.074.085 1.074.085 -974.085 -974.085 -974.085
4235 De desinfecção e esterilização 150.000,00 54.951 54.951 54.951 95.049 95.049 95.049
4236 De hotelaria 60.000,00 267.217 267.217 267.217 -207.217 -207.217 -207.217
4239 Outro 120.000,00 79.936 79.936 79.936 40.065 40.065 40.065
Total da conta 423 6.000.000,00 5.972.922 5.972.922 5.972.922 27.078 27.078 27.078 3.917.124
424 De transporte 0,00 -7.500
425 Ferramentas e utensílios 12.000,00 4.591 4.591 4.591 7.409 7.409 7.409 3.488
426 Equipamento Administrativo:
4261 Equipamento Administrativo 50.000,00 157.465 157.465 157.465 -107.465 -107.465 -107.465 202.023
4262 Equipamento Informático 2.595.264,82 1.471.627 1.471.627 1.471.627 1.123.637 1.123.637 1.123.637 759.677
Total da conta 426 2.645.264,82 1.629.092 1.629.092 1.629.092 1.016.173 1.016.173 1.016.173 961.700
427 Taras e vasilhame
429 Outras 0,00
TOTAL IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 25.803.888,18 11.827.456 11.827.456 11.819.956 13.976.433 13.976.433 13.976.433 7.075.499
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:
43 Imobilizações Incorpóreas 0,00 12.550 12.550 12.550 -12.550 -12.550 -12.550 5.014
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO:
44 Imobilizações em curso 6.816.000,00 3.945.142 3.945.142 3.945.142 2.870.858 2.870.858 2.870.858 3.588.326
BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO:
45 Bens de domínio público
TOTAL GERAL 32.619.888,18 15.785.147 15.785.147 15.777.647 16.834.741 16.834.741 16.834.741 10.668.838
Conselho de Administração
Presidente | João António do Vale Ferreira
Vogais |
Adelino Paulo Gouveia
Maria José Dias Mota Magalhães de Barros
Raul Alfredo de Almeida César de Sá
Maria Alberta Fernandes Pacheco
Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
32
ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Nota Introdutória
O Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. é uma Entidade Pública Empresarial, criada pelo
Decreto-Lei nº 50-A/2007 de 28 de Fevereiro, por fusão do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia e o
Hospital Nossa Senhora da Ajuda – Espinho, com efeitos a partir de 1 de Março de 2007, com o NIPC nº
508 142 156 e sediada na Rua Conceição Fernandes, 4434-502 Vila Nova de Gaia.
As notas que a seguir se desenvolvem respeitam a numeração definida no POCMS. As notas não
mencionadas não são aplicadas à Instituição ou respeitam a factos ou situações não materialmente
relevantes ou que não ocorreram durante o exercício em apreço.
Os montantes apresentam valores em Euro.
Nota 8.2.3 – Bases de preparação das contas e critérios valorimétricos
As demonstrações financeiras foram preparadas segundo a convenção do custo histórico, com base na
continuidade das operações e em conformidade com os princípios contabilísticos fundamentais,
nomeadamente, da prudência, consistência, substância sobre a forma e a especialização dos exercícios.
As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com os critérios valorimétricos e métodos de
cálculo a seguir evidenciados:
(a) Existências
As existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, utilizando-se o custo médio ponderado
como método de custeio das saídas.
(b) Imobilizações corpóreas
Encontram-se valorizadas ao custo de aquisição (IVA incluído, por não ser dedutível), sendo as doações
avaliadas e registadas pelo justo valor.
As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, sobre os valores de aquisição e por
duodécimos tendo em conta a data de entrada em funcionamento, utilizando para o efeito as taxas
máximas previstas no CIBE - Cadastro e Inventariação dos Bens do Estado (Portaria nº 671/2000, de 17
de Abril).
Relativamente aos bens que integram o Imobilizado da Unidade III, as respectivas amortizações resultam
da aplicação de uma taxa média utilizada em exercícios anteriores às rubricas ainda não totalmente
amortizadas, uma vez que não se encontra concluída a sua avaliação.
Relatório e Contas 2010
(c) Imobilizações incorpóreas
Encontram-se registadas ao custo de aquisição e são amortizadas de acordo com as taxas previstas no
CIBE - Cadastro e Inventariação dos Bens do Estado (Portaria nº 671/2000, de 17 de Abril).
(d) Acréscimos e diferimentos
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da
especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas,
independentemente do momento em que são recebidas ou pagas.
São registados nestas rubricas do Activo e do Passivo os efeitos decorrentes das operações de
especialização associadas a custos e proveitos cuja documentação de suporte ainda não estava disponível
à data de 31 de Dezembro, bem como outras estimativas associadas à aplicação do princípio da
especialização do exercício, nomeadamente:
Acréscimo de proveitos: valores de serviços prestados em 2010, cuja facturação ocorrerá em
2011, no qual se destaca a efectuada ao abrigo do Contrato Programa com o SNS.
Acréscimo de Custos: responsabilidades com férias, subsídio de férias e respectivos encargos
bem como os encargos com Horas extraordinárias, Prevenções, Noites e Suplementos.
Proveitos diferidos: subsídios ao investimento no âmbito do PIDDAC e FEDER que serão
reconhecidos em resultados de exercícios futuros na medida das respectivas amortizações.
(e) Provisões
Provisões para cobrança duvidosa
As provisões para cobrança duvidosa foram reconhecidas com base nos princípios definidos pelo POCMS.
Quanto às entidades do Ministério da Saúde encontra-se em curso o projecto Clearing House, o qual prevê
encontro de contas entre as instituições aderentes de facturação posterior a 1 de Janeiro de 2006,
monitorizado pela ACSS. Paralelamente, o Centro Hospitalar vem desenvolvendo encontro de contas com
as mesmas instituições de dívidas anteriores a esse período.
Provisões riscos e encargos
Numa óptica de prudência, foi constituída uma provisão para riscos e encargos estimada pelo Centro
Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho para cobrir riscos de cobrança que possam ocorrer no desfecho
de processo pendente em Tribunal, a 31 de Dezembro de 2010.
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
34
(f) Pensões de Reforma
Os encargos com Pensões encontram-se registados pela despesa efectivamente paga.
Com base na Lei do Orçamento de Estado para 2011 – Lei nº 55-A/2010 – artº 159º, “as
responsabilidades com o pagamento de pensões relativas aos aposentados que tenham passado a
subscritores nos termos do Decreto -Lei n.º 301/79, de 18 de Agosto, são suportadas pelas verbas da
alienação dos imóveis do Estado afectos ao Ministério da Saúde e das entidades integradas no SNS”.
Neste contexto e de acordo com o nº 3 do referido artigo, caberá à CGA a assumpção destes encargos.
(g) Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento foi calculado de acordo com as normas vigentes, tanto para a matéria
colectável como para a Tributação Autónoma.
Nota 8.2.6 – Despesas de Instalação
A conta “Despesas de Instalação” regista o projecto de reorganização e instalação do novo modelo
logístico e de compras, que inclui, nomeadamente, a implementação dos armazéns avançados.
Nota 8.2.7 – Movimentos no activo imobilizado
A sede do Centro Hospitalar Gaia/Espinho encontra-se instalada em propriedade do Estado, pelo que os
valores contabilizados em edifícios e outras construções reportam-se essencialmente a obras de
beneficiação das instalações.
As unidades II e III encontram-se instaladas em propriedades das Misericórdias de Gaia e de Espinho,
respectivamente.
IMOBILIZAÇÕES Saldo Inicial Aumentos Alienações Transf/ abates Saldo Final
Imobilizações incorpóreas
Despesas de instalação 208.430,60 5.013,60 0,00 0,00 213.444,20
Despesas Inv. e desenvolvimento 56.923,45 7.536,14 0,00 0,00 64.459,59
Sub-total 265.354,05 12.549,74 0,00 0,00 277.903,79
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais 36.461,95 41.000,00 0,00 0,00 77.461,95
Edifícios e outras construções 23.927.004,54 2.138.690,54 0,00 2.041.159,33 28.106.854,41
Equipamento básico 39.104.478,03 5.968.962,77 0,00 3.959,44 45.077.400,24
Equipamento de transporte 224.545,60 0,00 0,00 -7.500,00 217.045,60
Ferramentas e utensílios 107.986,50 4.841,20 0,00 -250,00 112.577,70
Equipamento adm./ informático 12.540.472,01 1.716.899,29 0,00 -87.807,00 14.169.564,30
Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 0,00 0,00 31.322,62
Imobilizações em Curso 14.128.858,23 6.119.490,59 0,00 -2.174.348,77 18.074.000,05
Sub-total 90.101.129,48 15.989.884,39 0,00 -224.787,00 105.866.226,87
Total 90.366.483,53 16.002.434,13 0,00 -224.787,00 106.144.130,66
Valores em Euro
Relatório e Contas 2010
Os valores apresentados na coluna “Transferências e abates” resultam da transferência de Imobilizado em
curso para respectivas rubricas de Imobilização Corpóreas dos projectos “Medicina de Reprodução/FIV” e
“Unidade de Cirurgia de Ambulatório UCA” e do abate de diverso equipamento, no montante global de
224.787,00 Euro.
AMORTIZAÇÕES Saldo Inicial Reforços Regularizações Saldo Final
Imobilizações incorpóreas
Despesas de instalação 151.945,61 38.316,22 0,00 190.261,83
Despesas de Investigação e desenvolvimento 35.536,49 1.883,85 0,00 37.420,34
Sub-total 187.482,10 40.200,07 0,00 227.682,17
Imobilizações corpóreas
Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00
Edifícios e outras construções 5.506.427,08 1.488.866,23 19.500,00 6.975.793,31
Equipamento básico 24.430.607,65 4.721.217,79 105.477,24 29.046.348,20
Equipamento de transporte 86.967,80 16.975,47 7.500,00 96.443,27
Ferramentas e utensílios 59.555,04 13.885,26 250,00 73.190,30
Equipamento administrativo e informático 7.131.271,96 2.199.988,88 67.825,69 9.263.435,15
Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 0,00 0,00 31.322,62
Sub-total 37.246.152,15 8.440.933,63 200.552,93 45.486.532,85
Total 37.433.634,25 8.481.133,70 200.552,93 45.714.215,02
Valores em Euro
Nota 8.2.12 – Imobilizações corpóreas e em curso
As imobilizações estão totalmente afectas à actividade da Saúde.
Os investimentos em edifícios e outras construções, de beneficiação das infra-estruturas, foram realizados
em propriedade do Estado e das respectivas Misericórdias e os montantes envolvidos ascendem a
28.106.854,41Euro, dos quais 2.138.690,54 efectuados em 2010.
Também os investimentos de beneficiação das infra-estruturas que se encontram em curso estão a ser
realizados em propriedade do Estado e das respectivas Misericórdias e ascendem a 17.232.047,24Euro.
Nota 8.2.13 – Bens utilizados em regime de locação financeira
Os bens utilizados em regime de locação financeira foram:
Viatura
Ano de
contrato
Valor de
aquisição
Amortizações
acumuladas Valor líquido Capital em dívida
94-DP-81 2007 15.938,00 6.889,75 9.048,25 1.965,69
59-DR-28 2007 19.362,00 8.369,75 10.992,25 1.615,81
78-DS-21 2007 16.857,00 7.199,39 9.657,61 1.709,75
49-DV-59 2007 40.242,00 16.264,75 23.977,25 5.439,92
49-DV-05 2007 40.242,00 16.264,75 23.977,25 5.439,92
Total
132.641,00 54.988,39 77.652,61 16.171,09
Valores em Euro
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
36
Nota 8.2.17 – Títulos Negociáveis e Outras aplicações de Tesouraria
Em 2010 Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, resgatou as 60 Unidades de Participação no
Fundo, no valor de 6.000.000 Euro, ficando a Rubrica Outras aplicações de Tesouraria com valor zero.
Nota 8.2.23 – Dívidas de Cobrança Duvidosa
Em 31 de Dezembro de 2010 existem dívidas de cobrança duvidosa de acordo com o seguinte quadro:
Conta Saldo inicial Aumento Reversão Saldo final
21811 – Subsistemas 543.467,79 17.576,36 525.891,43
21813 - Companhias de Seguros 19.388,69 364.061,85 332.998,25 50.452,29
21819 - Outros clientes 6.954.294,19 1.176,00 3.380,93 6.952.089,26
Valores em Euro
Nota 8.2.29 – Avales e Garantias
2010 Posição a
1 Jan 2010
Concedida
em 2010
Canceladas Posição em 31
Dez 2010 Natureza Valor
Avales 0,00 0,00 0,00
Internos
Externos
Outras Garantias 10.758,28 10.758,28
Total 10.758,28 0 0 0 10.758,28
Valores em Euro
Nota 8.2.31 – Provisões Acumuladas
No exercício a conta Provisões para Cobrança Duvidosa apresentou uma variação negativa de 43.710,80
Euro.
Foi constituída uma provisão para riscos e encargos no montante de 120.000,00 Euro.
Conta Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo final
291 - Provisões para cobranças
duvidosas 7.488.783,36 34.655,60 78.366,40 7.445.072,56
292- Provisões para Riscos e
Encargos 0,00 120.000,00 0,00 120.000,00
Valores em Euro
Relatório e Contas 2010
Nota 8.2.32 – Movimentos registados no Fundo Patrimonial
Conta Saldo Inicial Movimento no exercício
Saldo final Débito Crédito
Capital Social 47.082.000,00 2.500.000,00 49.582.000,00
Reservas: 0,00
Reservas Legais 95.000,00 120.000,00 215.000,00
Reservas Estatutárias 372.843,63 475.012,49 847.856,12
Reservas Livres 13.956.125,37 13.956.125,37
Doações 59.038,90 6.000,00 72.500,00 125.538,90
Reservas dec. transf. Activos 145.759,45 145.759,45
Resultados Transitados 0 900.367,87 595.012,49 -305.355,38
Resultado Liquido do Exercício 595.012,49 595.012,49 353.418,02 353.418,02
62.305.779,84 1.505.380,36 4.115.943,00 64.920.342,48
Valores em Euro
Verificou-se em 2010 um aumento de 2.500.000 Euro. Contrariando a calendário de subscrição faseada de
dotações de Capital Estatutário para o período 2007-2012 conforme RCM nº 116/2008, que previa o
montante de 32.918.000,00Euro.
Os movimentos ocorridos em Reservas e Resultados Transitados reflectem a distribuição do Resultado
Liquido do Exercício de 2009, acrescido dos juros de mora no valor de 305.355,38 Euro reportados aos
exercícios económicos 2001 a 2003 (período SPA), que pela sua magnitude decidiu o Centro Hospitalar
Gaia/Espinho, aplicar o entendimento da Nota Técnica nº 2/2008 da ACSS e ainda o referido pela Directriz
Contabilística nº 8.
Recordamos que ao abrigo da mencionada Nota Técnica, foram transferidos no exercício de 2007
proveitos líquidos no montante de 6 milhões de euro e no exercício de 2008 custos no montante de 1,3
milhões de euro.
Nota 8.2.33 – Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Movimentos Matérias-primas,
subsidiárias e de consumo
Existências Iniciais 3.627.471,26
Compras 48.716.650,91
Regularização de Existências -8.688,85
Existências Finais 4.164.804,70
Custos no Exercício 48.170.628,62
Valores em Euro
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
38
Nota 8.2.35 – Repartição da Prestação de Serviços por modalidade de assistência ou linha de
produção
Linha Produção SNS Subsistemas Total
Internamento 61.162.546,44 1.757.433,69 62.919.980,13
Consulta Externa 44.936.996,33 1.006.679,67 45.943.676,00
Urgência 21.099.967,24 823.446,69 21.923.413,93
Hospital de Dia 3.488.809,53 4.975,30 3.493.784,83
MCDT 621.001,96 621.001,96
Taxas Moderadoras 1.181.571,15 1.181.571,15
Sub-Total 130.688.319,54 5.395.108,46 136.083.428,00
Ambulatório 17.267.515,66 64.106,35 17.331.622,01
Programas Verticais 2.051.824,72 2.051.824,72
Plano Convergência/Incentivos 9.014.969,65 9.014.969,65
Outras Prestações 59.251,27 59.251,27
Total 159.022.629,57 5.518.466,08 164.541.095,65
Valores em Euro
Nota 8.2.37 – Demonstração dos Resultados Financeiros
Cód Custos e Perdas Exercícios
Cód Proveitos e Ganhos Exercícios
2010 2009 2010 2009
681 Juros suportados 130.147,44 133.415,77 781 Juros obtidos 57.219,60 122.380,02
683 Amortizações investimentos em
imóveis 783 Rendimento de imóveis
684 Provisões para aplicações
financeiras 785
Diferenças de câmbio
favoráveis 0 0,2
685 Diferenças de câmbio
desfavoráveis 786
Descontos pronto
pagamento obtidos 2.124,14 65.890,65
687 Perdas na alienação aplic.
tesouraria 787
Ganhos alienações de
aplic. financeiras
688 Outros custos e perdas
financeiros 28.903,80 9.061,01 788
Outros proveitos e ganhos
financeiros
Resultados Financeiros -99.707,50 45.794,09
Total 59.343,74 188.270,87 Total 59.343,74 188.270,87
Valores em Euro
Relatório e Contas 2010
Nota 8.2.38 – Demonstração dos Resultados Extraordinários
Cód Custos e Perdas Exercícios
Cód Proveitos e Ganhos Exercícios
2010 2009 2010 2009
691 Transferências de capital
concedidas 792 Recuperação de dívidas
692 Dívidas incobráveis 8.614,82 5.682,04 793 Ganhos em existências 4.720,90 7602,31
693 Perdas em existências 13.409,75 57536,68 794 Ganhos em imobilizações
694 Perdas em imobilizações 43.733,74 76.904,99 795 Benefícios e penalidades
contratuais
695 Multas e penalidades 3.813,11 16.076,52 796 Reduções de amortizações
e provisões 97.866,40 542.640,54
696 Aumentos amortizações e
provisões 797
Correcções relativas a
exercícios anteriores 1.058.091,69 2.428.462,77
697 Correcções relativas a
exercícios anteriores 2.127.479,79 4.255.766,93 798
Outros proveitos e ganhos
extraordinários 1.210.053,99 1.488.448,43
698 Outros custos e perdas
extraordinários 106,97 19.416,75
Resultados
Extraordinários 173.574,80 35.770,14
Total 2.370.732,98 4.467.154,05 Total 2.370.732,98 4.467.154,05
Valores em Euro
Nota 8.2.39 – Informações relevantes para melhor compreensão dos Resultados
No que diz respeito aos Acréscimos e Diferimentos, apresentamos o seguinte quadro comparativo:
ACTIVO 2010 2009
Acréscimo de Proveitos 57.837.988,43 139.675.219,34
Juros a receber 2.608,00 840,00
Outros acréscimos de proveitos 57.835.380,43 139.674.379,34
Contrato Programa 54.961.512,86 132.750.415,91
Subsistemas 486.958,06 3.064.290,03
Taxas Moderadoras 242.814,25 560.016,82
Gripe Pandémica 0,00 732.899,85
Outros 2.144.095,26 2.566.756,73
Custos Diferidos 0,00 5.508,24
Valores em Euro
Passivo 2010 2009
Acréscimo de Custos 12.267.179,40 12.036.503,72
Remunerações a liquidar 11.822.092,40 11.598.993,75
Juros a liquidar 3.088,63 5.843,34
Outros acréscimos de custos 441.998,37 431.666,63
Proveitos Diferidos 9.708.111,25 10.618.501,81
Subsídios para investimento 9.708.111,25 10.618.501,81
Valores em Euro
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
40
Remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais
ORGÃOS SOCIAIS 2010 2009
Conselho de Administração1 314.264,87 323.611,73
Fiscal Único2 10.647,50 10.967,43
Valores em Euro
Número de efectivos de pessoal
O número de colaboradores do quadro que estavam ao serviço do Centro Hospitalar Gaia/Espinho em 31
de Dezembro de 2010 foi de 2.954, a que acresce 67 colaboradores com Contrato de Prestação de
Serviços.
Estimativa de IRC
No que concerne ao cálculo da estimativa de IRC, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho seguiu o definido no
CIRC.
Vila Nova de Gaia, 23 de Março de 2011
Conselho de Administração
Presidente | João António do Vale Ferreira
Vogais |
Adelino Paulo Gouveia
Maria José Dias Mota Magalhães de Barros
Raul Alfredo de Almeida César de Sá
Maria Alberta Fernandes Pacheco
Técnico de Contas | Ana Machado (TOC n.º 83949)
Inclui Remuneração e Suplementos
2 Acresce IVA
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
48
GOVERNO DA SOCIEDADE
14.1 Princípios do Bom Governo
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho tem adoptado os princípios do bom governo das
empresas e as orientações estratégicas destinadas ao sector empresarial do Estado expressas na
Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de Março.
1. Missão, objectivos e politicas da empresa
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem como MISSÃO a prestação de cuidados de saúde diferenciados, em
articulação com os cuidados de saúde primários e os hospitais integrados na Rede do Serviço Nacional de
Saúde, com elevados níveis de qualidade e eficiência.
É também MISSÃO desta Instituição o ensino pré e pós graduado, o desenvolvimento das funções de
formação consideradas necessárias ao desenvolvimento dos seus colaboradores e a investigação e
desenvolvimento científicos em todas as áreas das ciências da Saúde.
São objectivos a prestação de cuidados de saúde de qualidade, acessíveis e em tempo oportuno, a eficácia
técnica e a melhoria continua.
No sentido de assegurar a concretização das metas definidas no Contrato Programa e demais Planos de
Acção, é realizada uma avaliação mensal, com identificação e justificação de eventuais desvios e definição
de medidas correctivas.
De forma a cumprir rigorosamente os ditames legais estão instituídas internamente politicas de
transparência a nível das remunerações e de outros benefícios bem como de prevenção de conflitos de
interesses.
Tendente ao cumprimento do princípio relativo à divulgação de informação é disponibilizado ao público
através do sítio www.chvng.min-saude.pt e do portal do Sector Empresarial do Estado, informação de
carácter geral e financeiro.
Relatório e Contas 2010
2. Regulamentos internos e externos a que a empresa está sujeita
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. foi criado pelo Decreto-Lei n.º 5-A/2007, de 28
de Fevereiro, por fusão do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e do Hospital Nossa Senhora da Ajuda –
Espinho.
Inicialmente homologado pelo Senhor Secretário de Estado da Saúde a 27 de Setembro de 2007, o
Regulamento Interno do Centro Hospitalar Gaia/Espinho foi revisto em 2010.
A nova redacção do Regulamento Interno foi homologada por deliberação do Conselho Directivo da
Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. datada de 28 de Outubro de 2010, no uso de delegação
de competências de Sua Exa. a Ministra da Saúde.
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho rege-se nomeadamente pela seguinte legislação:
Decreto-Lei n.º 558/99, de 17 de Dezembro, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei
n.º 300/2007, de 23 de Agosto _ estabelece o regime jurídico do Sector Empresarial do Estado
Decreto-Lei n.º 71/2007, de 27 de Março _ define o Estatuto do Gestor Público
Decreto-Lei n.º 11/93, de 15 de Janeiro, Lei n.º 27/2002, de 8 de Novembro e Lei n.º 48/90, de
24 de Agosto _ legislação respeitante ao enquadramento do Centro Hospitalar Gaia/Espinho no
serviço Nacional de Saúde
Lei n.º 99/2003, de 27 de Agosto e Lei n.º 35/2004, de 29 de Julho _ Código do Trabalho e
respectiva Lei regulamentadora
Lei n.º 53/2006, de 7 de Dezembro e Decreto-Lei n.º 200/2006, de 25 de Outubro _ legislação
específica aplicável ao pessoal em regime de relação jurídica de emprego pública
3. Informação sobre as transacções relevantes com entidades relacionadas
Entidade Dezembro 2010
ACSS - Administração Central Sistema Saúde, IP € 114.466.242
ARS Norte - Sub-Região Saúde do Porto - SPA € 1.504.643 Nota: Transacções líquidas
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
50
4. Informação sobre outras transacções
A contratação de empreitadas e aquisição de bens e serviços efectua-se através de “negociações, no
âmbito das consultas efectuadas e dos procedimentos adoptados, visando a obtenção das condições mais
vantajosas para a Organização, através da aplicação dos métodos e técnicas do mercado concorrencial em
obediência aos princípios de transparência, igualdade de oportunidade e tratamento e livre concorrência”
[alínea e) do n.º 1 do artigo 49.º do Regulamento Interno].
Com a entrada em vigor, a 30 de Julho de 2008, do Código dos Contratos Públicos, CCP, aprovado pelo
Decreto-Lei 18/2008, de 29 de Janeiro, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho adoptou a
plataforma electrónica de contratação VortalGov.
Já em 2009 foi aprovado e publicado em Boletim Informativo o novo Regulamento Interno de Aquisições,
RIA, aplicável aos procedimentos tendentes à formação de contratos de empreitadas de obras públicas, de
locação ou aquisição de bens móveis e de aquisição de serviços, excluídos nos termos do n.º 3 do artigo
5.º do CCP.
É de destacar a compilação de informação, como a referente ao cumprimento dos prazos de entrega e a
devoluções, tendente à implementação de um sistema de avaliação de fornecedores, que se prevê
concluído em 2011.
Em 2010, os fornecedores do Centro Hospitalar Gaia/Espinho com volume de facturação superior a 1
milhão de Euros (IVA incluído) são SUCH e Randstad Recursos Humanos, que representam 17.4 % e
10.7%, respectivamente, de Fornecimentos e Serviços Externos.
5. Indicação do modelo do governo e identificação dos membros dos órgãos sociais
Nos termos do Decreto-Lei n.º 233/2005 e do n.º 1 do artigo 278.º do Código das Sociedades Comerciais,
os órgãos sociais da empresa são constituídos pelo Conselho de Administração e pelo Fiscal Único.
Conselho de Administração
O Conselho de Administração é composto por 5 membros nomeados por despacho conjunto dos Ministros
das Finanças e da Saúde.
O mandato tem a duração de 3 anos, renovável por iguais períodos, permanecendo o Conselho de
Administração no exercício das suas funções até efectiva substituição.
Relatório e Contas 2010
Constituição do Conselho de Administração
Dr. João António do Vale Ferreira – Presidente
Dr. Adelino Paulo Gouveia - Vogal
Dra. Maria José Dias Mota Magalhães de Barros – Vogal
Dr. Raul Alfredo de Almeida César de Sá – Director Clínico
Enfermeira Maria Alberta Fernandes Pacheco – Enfermeira Directora
O Conselho de Administração iniciou o 2.º mandato a 4 de Janeiro de 2010 para o triénio 2010/2012, por
despacho conjunto n.º 7220/2010, de 26.03.2010, dos Ministérios das Finanças e da Administração
Pública e da Saúde.
Adicionalmente às competências definidas nos artigos 7.º a 10.º dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei n.º
233/2005, cada membro do Conselho de Administração tem as seguintes atribuições:
Presidente do Conselho de Administração, Dr. João António do Vale Ferreira:
Coordenação do Plano de Investimentos e do Projecto do novo Hospital
Responsabilidade pela gestão dos Serviços de Apoio à Gestão: Gabinete Jurídico e Contencioso;
Gabinete de Comunicação e Imagem; Gabinete de Auditoria e Gabinete de Planeamento de
Grandes Obras
Responsabilidade pela gestão, no âmbito da Unidade de Organização, Planeamento e Gestão
Financeira, do Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação e do Serviço de Planeamento e
Informação para a Gestão
Autorizar despesas e investimentos até ao limite de € 800.000,00
Vogal, Dr. Adelino Paulo Gouveia:
Responsabilidade pela gestão da Unidade de Recursos Humanos dos Serviços de Apoio à
Prestação de Cuidados de Saúde: Serviço de Recursos Humanos; Serviço de Formação, Ensino e
Investigação; Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho e articulação supletiva com o
técnico-director da carreira dos técnicos de diagnóstico e terapêutica
Responsabilidade pela gestão, no âmbito da Unidade de Organização, Planeamento e
Gestão Financeira, dos Serviços Financeiros e de Contabilidade
Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de €
800.000,00
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
52
Vogal, Dra. Maria José Dias Mota Magalhães de Barros:
Responsabilidade pela gestão da Unidade de Operações e Logística: Serviço de
Aprovisionamento e Logística; Serviço de Obras e Instalações; Serviço de Equipamentos e
Electromedicina; Serviços Gerais e Hoteleiros e Central de Transportes e MCDT’s ao Exterior
Responsabilidade pela gestão, no âmbito dos Serviços de Apoio à Gestão do Gabinete do
Utente, do Gabinete de Humanização, do Gabinete de Gestão Assistencial e da Unidade
Hospitalar de Gestão de Inscritos em Cirurgia
Responsabilidade pela gestão, no âmbito da Unidade Apoio Técnico dos Serviços de Apoio à
Prestação de Cuidados de Saúde, do Centro de Ambulatório e do Serviço de Gestão da
Documentação Clínica
Responsabilidade pela gestão, no âmbito da Unidade de Apoio Clínico, do Serviço de Assistência
Espiritual e Religiosa
Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de €
800.000,00
Os poderes necessários para a prática de todos os actos tendentes à formação de contratos de
empreitadas, locação e aquisição de bens móveis e serviços, sujeitos ao Regulamento Interno de
Aquisições do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e ao Código dos Contratos
Públicos, até ao limite de € 800.000,00
Director Clínico, Dr. Raul Alfredo de Almeida César de Sá:
Responsabilidade pela gestão da Unidade Apoio Técnico dos Serviços de Apoio à Prestação de
Cuidados de Saúde: Unidade de Gestão dos Blocos Operatórios; Unidade de Cirurgia de
Ambulatório; Unidade de Cuidados Continuados
Responsabilidade pela gestão, no âmbito dos Serviços de Apoio à Gestão, do Gabinete de
Planeamento e Controlo de Transplantação e Colheita de Órgãos e da Equipa de Gestão de Altas
Autorizar despesas relativas a Consumos Clínicos até ao limite de € 800.000,00;
Autorizar médicos pertencentes ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia a integrar júris de
concursos noutras instituições
Autorizar relativamente aos médicos internos do internato médico, comissões gratuitas de
serviço, nos termos previstos na Portaria n°183/2006, de 22 de Fevereiro, até 30 dias por ano
Autorizar a realização de estágios e visitas de estudo no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia,
no âmbito dos serviços de acção médica
Autorizar a atribuição de Ajudas Técnicas solicitadas pelos Directores de Serviço de Acção Médica
Efectuar pedidos de AUE de acordo com o Decreto – Lei nº176/2006, de 30 de Agosto e da
Deliberação do CA do Infarmed nº105/C/2007, que aprovou o Regulamento de Utilização Especial
e Excepcional de Medicamentos
As competências necessárias para o acompanhamento e monitorização dos ensaios clínicos
previamente autorizados pelo CA
O Director Clínico exerce o cargo de Presidente da Comissão de Farmácia e Terapêutica do Centro
Hospitalar Gaia/Espinho.
Relatório e Contas 2010
Enfermeira Directora, Enfermeira Maria Alberta Fernandes Pacheco:
Responsabilidade pela gestão da Unidade de Apoio Clínico dos Serviços de Apoio à Prestação
de Cuidados de Saúde: Psicologia; Nutrição e Dietética; Serviço Social e Serviços Farmacêuticos
Responsabilidade pela gestão, no âmbito dos Serviços de Apoio à Gestão, do Gabinete da
Qualidade e do Gabinete de Gestão do Risco
Responsabilidade pela gestão, no âmbito da Unidade de Apoio Técnico, da Central de
Esterilização
Autorizar despesas inerentes à gestão dos Serviços da sua responsabilidade até ao limite de €
800.000,00
Fiscal Único
O Fiscal Único é o órgão responsável pelo controlo da legalidade, da regularidade e da boa gestão
financeira e patrimonial do Hospital.
O Fiscal Único efectivo é a Álvaro, Falcão & Associados, SROC, representada pelo Dr. José Milheiro de
Oliveira Barbosa, sendo seu suplente Dr. Guy Alberto Fernandes de Poças Falcão.
As suas competências encontram-se definidas no artigo 16.º dos Estatutos dos Hospitais E.P.E.
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
54
6. Remunerações dos membros dos órgãos sociais
Conselho de Administração
Valores anuais
Presidente João
Ferreira
Vogal Adelino Gouveia
Vogal Maria de Barros
Vogal Raul Sá
Vogal Alberta
Pacheco
1. Remuneração
1.1 Remuneração base/ Fixa 50.344 € 44.381 € 44.535 € 73.310 € 44.629 €
1.2 Redução da Lei 12-A (30/06/2010) 914 € 794 € 809 € 809 € 809 €
1.2. Acumulação de funções de gestão
1.3 Prémios de Gestão
1.4 IHT (Sub. de isenção de horário de trabalho)
2. Outras regalias e compensações
2.1 Gastos na utilização de telefones 840 €
2.2 Valor de aquisição/ renda das viaturas de serviço 34.990 € 34.990 € 34.600 € 34.990 € 34.990 €
2.3 Valor do combustível gasto com viatura de serviço 1.664 € 1.472 € 1.259 € 1.055 € 2.047 €
2.4 Subsídio de deslocação
2.5 Subsídio de refeição 1.055 € 961 € 1.050 € 1.042 € 986 €
2.6 Outros (identificar detalhadamente)
2.6.1 Ajudas Custo/ Transporte 238 € 111 € 27 €
2.6.2 Despesas representação 15.354 € 11.642 € 11.642 € 11.642 € 11.642 €
3. Encargos com benefícios sociais
3.1 Regime convencionado 5.437 € 4.301 € 4.810 € 7.250 € 4.382 €
3.2 Seguros de saúde
3.3 Seguros de vida
3.4 Outros (identificar detalhadamente)
3.4.1 Encargos com Saúde 181 € 144 €
4. Informações Adicionais
4.1 Opção pelo vencimento origem (s/n) Não Não Não Sim Não
4.2 Regime convencionado
4.2.1 Segurança Social (s/n) Sim Não Sim Não Não
4.2.2 Outro (s/n) Não Sim Não Sim Sim
4.3 Ano de aquisição da viatura de serviço 2007 2007 2007 2007 2007
4.4 Exercício funções remuneradas fora grupo Não Não Não Não Não
4.5 Outras (identificar detalhadamente)
Relatório e Contas 2010
Fiscal Único
Entre Janeiro e Maio de 2010 a remuneração mensal do Fiscal Único foi de 914€ (sem IVA). Com a
redução da remuneração dos gestores púbicos, ao abrigo da Lei 12-A, de 30 de Junho, a remuneração
mensal do Fiscal Único foi proporcionalmente reduzida, passando a uma mensalidade de 868€ (sem IVA).
7. Análise de sustentabilidade da empresa nos domínios económico, social e ambiental
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho definiu 4 temas estratégicos, para os quais estabeleceu
objectivos, indicadores e acções:
Qualidade dos serviços: o utente está no centro de todas as actividades e, consequentemente,
assume especial importância a excelência na prestação de serviço e a melhoria continuada da
qualidade clínica
Imagem perante o utente: preocupação em conhecer a percepção que os nossos utentes têm
do serviço prestado, visando reforçar a sua confiança
Perfil assistencial e área de influência: aposta na oferta de serviços de alta diferenciação,
alavancados pela perspectiva de um novo Hospital de substituição e na consolidação da área de
influência
Sustentabilidade económica e financeira: garantir o equilíbrio económico-financeiro, através
de gestão eficiente dos recursos materiais e humanos que integram o Centro Hospitalar
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
56
Enquadrados no Contrato Programa celebrado com a Tutela, apresentam-se os compromissos fixados para
2010 e respectivo grau de cumprimento:
Linhas de Produção
Estimativa Produção facturável
SNS
Contrato Programa 2010
Produção SNS
Taxa de Execução
Internamento
Doentes Saídos Equivalentes (GDH) 24.142 22.005 109.7%
GDH Médicos 14.286 13.040 109.6%
GDH Cirúrgicos Programados 6.641 6.234 106.5%
GDH Cirúrgicos Urgentes 3.215 2.731 117.7%
Consulta Externa
Consultas Médicas 396.383 397.866 99.6%
Primeiras consultas 115.456 112.731 102.4%
Consultas subsequentes 280.927 285.135 98.5%
Episódios em ambulatório
GDH Cirúrgicos 7.853 7.947 98.8%
GDH Médicos 8.426 7.383 114,1%
Hospital de Dia
Sessões 32.314 30.573 105.7%
Hematologia 1.999 1.910 104.7%
Imunohemoterapia 1.778 1.390 127.9%
Doenças Infecciosas 2.962 3.750 79.0%
Psiquiatria 7.734 5.505 140.5%
Outras 17.841 18.018 99.0%
Urgência
N.º de Atendimentos sem Internamento 156.892 149.792 104.7%
Relatório e Contas 2010
Ao nível dos objectivos de Qualidade e Eficiência foram alcançadas as metas propostas à excepção da
rubrica de Custos com Pessoal, que atingiu um crescimento de 2.93%, superior, portanto, ao objectivo
máximo de 1.6%.
Objectivo Descrição Realizado
2010 Objectivo CP 2010
Objectivos Nacionais
A. Qualidade e serviço
A.1 Taxa de reinternamentos nos primeiros cinco dias (%) 2,2%
(Julho) 2,4%
A.2 N.º profissionais envolvidos em programas de formação na área de controlo e infecção
53% 20%
B. Acesso
B.1 Nº doentes Referenciados para RNCC/Nº doentes saídos nas especialidades de medicina interna, cirurgia geral e ortopedia (%)
6,2% 5%
B.2 Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas
29% 28%
C. Desempenho assistencial
C.1 Peso da cirurgia do ambulatório no total de cirurgias programadas (%)
54% 50%
C.2 Demora Média (dias) 7,4 7,3
D. Desempenho económico-financeiro
D.1 Custo unitário por doente padrão
D.2 Resultado Operacional (€) 394.374 -2.581.001
Objectivos Regionais
E. Desempenho económico-financeiro
E.1 Consumos 2,76% Max. 3,8%
E.2 Fornecimentos Serviços Externos 1,80% Max. 2%
E.3. Custos com Pessoal 2,93% Max. 1,6%
E.4 Compras 4,0% Max. 4%
F. Outros Objectivos Regionais
F.1 Tempo máximo de espera para cirurgia 360 dias < 365 dias
F.2 Tempo máximo de espera para 1ª consulta 364 dias < 365 dias
F.3 % Cesarianas 34,5% 34,7%
De destacar o crescimento contínuo e sustentado do número de Primeiras consultas, reflectindo a
promoção da acessibilidade dos utentes ao Serviço Nacional de Saúde.
Evolução das Primeiras Consultas
Ano 2007 2008 2009 2010
N.º primeiras consultas 80.736 94.596 109.876 126.152
Evolução anual - 17,20% 16,20% 14,81%
Evolução 2010/2007 - - 56,25%
Fonte: SPIG
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
58
Com vista a garantir a eficiência económica, financeira e social são definidas e executadas politicas nas
várias áreas, nomeadamente a negociação e estabelecimento de parcerias com fornecedores; controlo das
existências e alargamento do modelo de armazéns avançados; melhoria contínua dos registos de produção
e promoção do recrutamento interno.
Ainda neste âmbito e, em resposta ao desafio lançado pela Tutela após a definição do Programa de
Estabilidade e Crescimento, o Centro Hospitalar nomeou um grupo de trabalho composto por profissionais
de diversas áreas (medica, enfermagem, farmácia e gestão), cujo primeiro output foi o Plano de Redução
de Despesa para 2010 da Instituição.
Este Plano não é, no entanto, mais do que o corolário do trabalho que vem sendo desenvolvido, sempre
orientado por princípios de eficiência e boa gestão. De realçar a participação dos colaboradores do Centro
Hospitalar Gaia/Espinho na elaboração do Plano, através da identificação e envio de sugestões de
poupança.
Finalizado o ano 2010 e decorridos 6 meses de implementação do citado Plano de Redução de Despesa,
foi apurada uma redução global de 1.437.107 Euro, assim descriminada:
Plano de Redução de Despesa Centro Hospitalar Gaia/Espinho
Rubrica Redução
Medicamentos 230.070 €
Material Clínico 666.510 €
Outros Consumos 42.739 €
Fornecimentos e Serviços Externos 497.788 €
Total 1.437.107 €
Foram concretizados o objectivo de crescimento dos consumos definido pela Tutela e a meta preconizada
pelo Despacho n.º 10760/2010 de redução, no 2.º semestre, de 2% da despesa prevista para
Fornecimentos e Serviços Externos.
Relatório e Contas 2010
Para a obtenção dos resultados identificados contribuiu essencialmente a implementação das medidas que
se identificam:
Variável de
actuação Medida
Responsável pela implementação
Redução de custos a
31/12/2010
Consum
os d
e
Me
dic
am
ento
s
Implementação de stop orders automáticas para antibióticos
S. Farmacêuticos 146.521 €
Proibição da aceitação de amostras gratuitas nos Serviços Clínicos
S. Farmacêuticos 22.189 €
S. Aprovisionamento
Alargamento do modelo de armazéns avançados
S. Farmacêuticos 28.100 €
Consum
os
Ma
teria
l
Clínic
o
Limitação, para cada finalidade terapêutica, ao uso do dispositivo médico de mais baixo preço no mercado
S. Aprovisionamento 300.000 €
Alargamento do modelo de armazéns avançados
S. Aprovisionamento 366.510 €
Outr
os
Consum
os
Promoção da centralização do equipamento de impressão e utilização de consumíveis remanufacturados
SSTI e S. Aprovisionamento
25.590 €
Fo
rnecim
ento
s e
Serv
iços E
xte
rnos
Renegociação das principais prestações de serviços: Electromedicina
S. Instalações e Equipamentos e S. Aprovisionamento
74.279 €
Renegociação das principais prestações de serviços na área de Informática
SSTI 106.000 €
Concurso de voz fixa e móvel SSTI 124.797 €
Revisão de todos os contratos de trabalho temporário
S. Gerais e Hoteleiros e S. Recursos Humanos
119.524 €
Embora não passíveis de quantificação foram implementadas outras medidas que se revelam também
importantes na medida em que promovem a adopção de práticas e comportamentos eficientes e mais
sustentáveis do ponto de vista ambiental.
Em matéria de salvaguarda das normas de qualidade, o Centro Hospitalar criou, ao nível do apoio à
gestão, o Gabinete da Qualidade, ao qual compete, nomeadamente, coordenar o projecto de acreditação
da Instituição, bem como todos os projectos de certificação de serviços e coordenar e dinamizar as
actividades de manutenção e melhoria do sistema de gestão da qualidade.
Encontra-se igualmente instituída a Comissão de Qualidade e Segurança do Doente, que tem como
competências a formulação das políticas de humanização e qualidade orientadas para as dimensões da
satisfação dos doentes, eficiência e optimização na utilização dos recursos disponíveis e satisfação dos
seus colaboradores e a definição de critérios de avaliação, acompanhamento e controlo da humanização e
qualidade dos serviços, entre outros.
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
60
Os principais riscos identificados pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho para a sua actividade prendem-se
com o estado de degradação das instalações físicas; a saída de profissionais, designadamente médicos e
enfermeiros especialistas, para instituições que ofereçam melhores condições remuneratórias e mesmo de
trabalho e a rápida obsolescência dos equipamentos de electromedicina num período caracterizado pela
contenção de custos e racionalização dos investimentos.
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, dando cumprimento à Recomendação do Conselho
de Prevenção da Corrupção, elaborou e aprovou já em 2009 o seu Plano de Prevenção de Ricos de
Corrupção e Infracções Conexas, que pode ser consultado no sítio www.chvng.min-saude.pt, sendo
apresentado anualmente um relatório de acompanhamento.
Responsabilidade social
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho promove a igualdade de oportunidades, de respeito pelos direitos
humanos e de não discriminação.
É política do Centro Hospitalar Gaia/Espinho apoiar e incentivar a valorização dos seus recursos humanos.
Sendo a formação o principal veículo (como damos conta no capítulo 5) não é, claramente o único, uma
vez que a investigação assume também particular relevância. Demonstrativo do estímulo e
reconhecimento destacam-se a aprovação de inúmeros Ensaios Clínicos, a publicação do anuário científico
e a divulgação, na Newsletter mensal, dos principais estudos e trabalhos realizados pelos colaboradores.
Visando o controlo dos riscos profissionais e a promoção da segurança e saúde dos colaboradores no local
de trabalho, foi criado o Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, SSHST, manifestando-se
assim que a saúde e segurança dos nossos colaboradores é uma das preocupações desta Instituição.
Entre os objectivos do SSHST encontram-se:
Assegurar as condições de trabalho que salvaguardem a segurança e a saúde física e mental dos
colaboradores;
Desenvolver as condições técnicas que assegurem a aplicação das medidas de prevenção
legalmente estabelecidas nas obrigações gerais do Centro Hospitalar Gaia/Espinho;
Informar e formar os colaboradores nos domínios da segurança, higiene e saúde no trabalho;
Prevenção da doença e do acidente de trabalho, através da avaliação do risco e implementação
de Programas de saúde.
Relatório e Contas 2010
Porque se considera que tão importante como “fazer” é, muitas vezes, dizer o que se faz, como, quando e
com que objectivos, apostamos na comunicação com os colaboradores.
Comunicar internamente
Numa instituição como o Centro Hospitalar de Gaia/Espinho, que tem mais de três mil funcionários, cativar
e motivar o público interno é a razão das acções desenvolvidas durante o ano de 2010, que tiveram como
intenção primordial a interacção com a comunidade hospitalar e com a comunidade onde o Centro
Hospitalar se encontra inserido - Concelhos de Vila Nova de Gaia e de Espinho.
Como é sabido, toda a comunicação deve privilegiar o público interno da instituição. É neste que tudo
começa e tudo acaba. Um público interno informado e envolvido é um público integrado, que sente o
trabalho como produto de algo maior. Para tal o Centro Hospitalar dispõe de várias plataformas:
Newsletter, Intranet, Sitio e Boletim Interno.
A adesão às redes sociais foi também uma aposta feita em 2010 que permitiu alargar o espectro do
público-alvo: página no Facebook e no Youtube.
Tão importante como actuar é explicar à comunidade os objectivos das acções desenvolvidas. Por esse
motivo temos vindo a criar uma maior interacção com os actuais e antigos profissionais da Instituição
apostando no estabelecimento interactivo de fluxos de informação, concentrados na Newsletter mensal do
Centro Hospitalar, que desde Maio de 2010 passou a ser também remetido pelo correio para os antigos
funcionários, que até então tinham perdido qualquer contacto com a “casa” onde dedicaram grande parte
das suas vidas profissionais.
Já os colaboradores da Instituição acedem a este veículo privilegiado de informação através de várias
plataformas – Intranet e Internet - e através de algumas edições impressas colocadas em locais
estratégicos das instalações do Centro Hospitalar.
Nesta edição mensal privilegia-se uma comunicação informativa de forma a divulgar as actividades e
práticas de saúde desenvolvidas pelos Serviços e seus profissionais. Esta publicação que chega também
aos utentes, permite criar com estes uma maior proximidade, levando a que o utente se sinta parte desta
“grande família”.
O envolvimento dos profissionais de saúde em acções que tenham por objectivo chegar à comunidade
externa foi também uma das escolhas estratégicas de 2010. “O Natal Mora Aqui”, uma iniciativa que
desenvolvida durante o Mês de Dezembro acções de solidariedade com entidades privadas e a criação de
um espírito natalício junto dos profissionais e utentes através do “Concurso de Natal”, entre outras acções,
permitiram criar um ambiente de maior ligação entre as comunidades internas e externas.
O planeamento de eventos temáticos aproveitando efemérides importantes ligadas aos cuidados de
Saúde, tem anda vindo a permitir a divulgação do trabalho dos profissionais e a interligação destes com a
comunidade e os utentes: Dia Mundial da Alimentação com a realização de um Show-cooking nas
instalações do hospital, Dia Mundial da Diabetes com realização de rastreios e entrega de informação; Dia
Mundial do Coração com interligação com escolas dos concelhos.
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
62
Iª Edição de Homenagem a Funcionários
Motivar um sentimento de proximidade e de ligação sentimental ao Centro Hospitalar de Gaia/Espinho foi
a pedra basilar de um evento inédito ocorrido em Abril de 2010.
Entrega e partilha foram as palavras que marcaram uma das noites mais memoráveis da história desta
Instituição. Na Alfândega do Porto, a 17 de Abril de 2010, aconteceu um dos momentos de rara
demonstração pública de gratidão e reconhecimento pelo trabalho desenvolvido por centenas de
funcionários e antigos funcionários desta Instituição.
No activo ou já reformados, com 25 ou mais anos de dedicação a esta Casa, perto de 500 funcionários e
antigos funcionários, 300 dos quais já reformados, foram homenageados numa Gala que celebrou a
entrega sem medida ao longo das suas carreiras.
Esta Iª Edição de Homenagem a Funcionários cumpriu um dos desejos maiores do Conselho de
Administração do Centro Hospitalar Gaia/Espinho que, numa noite carregada de simbolismo, resgatou um
dos activos mais valiosos da Instituição: a Memória.
Foi assente no reconhecimento pela dedicação e entrega de todos quantos ajudaram a construir,
diariamente, o capital desta Casa que durante algumas horas tornamos as memórias passadas em
momentos do Presente e do Futuro.
A Gala, que recebeu todos os convidados com a pompa a e circunstância de um momento que ficará na
memória de todos, permitiu reencontros de amigos e colegas de trabalho que há muito não se
encontravam.
Uma enorme família reuniu-se à volta dos homenageados, numa noite de gala que serviu para provar que
esta foi, é e será sempre a Casa de todos aqueles que ajudaram e ajudam a construir uma história
comum: a do Centro Hospital de Gaia/Espinho.
Esta festa, animada por duas caras conhecidas, foi bem o retrato de uma entrega que luta por se
equilibrar entre o frágil fado de quem nos procura, bem simbolizado na dor contida da música de Carlos
do Carmo, um dos convidados da noite, e a urgência de um sorriso nosso, amplo e iluminado, como o de
Sónia Araújo que apresentou a cerimónia.
Sentimentos que ficaram bem patente na mensagem enviada por Sua Excelência a Ministra da Saúde, Dra.
Ana Jorge e lida pelo Presidente do Conselho de Administração a todos os convidados presentes:
“Em saúde são os profissionais que imprimem, diariamente, a marca de qualidade, quer na
prestação de cuidados, quer no acolhimento aos cidadãos que necessitam
de cuidados de saúde”.
Individualidades da área da saúde, autoridades locais e regionais e parceiros deste Centro Hospitalar
marcaram igualmente presença nesta noite, que só foi possível concretizar com o apoio de patrocínios
angariados junto dos nossos parceiros comerciais, que custearam mais de metade do investimento.
Relatório e Contas 2010
Comunicar com o exterior
A promoção de parcerias, que saliente as potencialidades de cada uma das entidades envolvidas, tem sido
outra das estratégias de comunicação aplicadas. Para a implementação junto da comunidade externa de
projectos que visam a promoção da saúde, o Centro Hospitalar de Gaia/Espinho tem estabelecido
parcerias com autarquias, empresas e instituições sem fins lucrativos.
Estes projectos têm como finalidade o envolvimento da comunidade hospitalar com a população, numa
perspectiva de abertura para o exterior. Um dos exemplos maiores desta aposta tem sido a “Caminhada
pela Saúde – Caminhada da Unidade de AVC”. Há três anos a esta parte que o Centro Hospitalar de
Gaia/Espinho tem vindo a organizar com a Câmara Municipal de Gaia, a empresa municipal Gaianima e
outras entidades – ginásios, bombeiros, Cruz Vermelha, Alto Comissariado para a Saúde… - uma
caminhada que pretende juntar num só evento a maioria dos profissionais e a comunidade. No ano de
2010 a Caminhada juntou mais de 3 mil pessoas num percurso junta ao Rio Douro em Vila Nova de Gaia.
Neste evento potenciamos a abertura do Centro Hospitalar ao exterior, divulgamos mensagens de
promoção da saúde e potenciamos a prática de exercício físico. Este evento tem vindo ao longo das três
edições a granjear cada vez mais público – no primeiro ano conquistamos mil participantes, no segundo
mais de dois mil e no terceiro ano mais de três mil.
Esta abertura da comunidade hospitalar ao exterior tem vindo a motivar as instituições públicas e privadas
a solicitar ao Centro Hospitalar a sua participação nos mais variados eventos ligados aos cuidados de
saúde.
Acreditamos que a resposta positiva que temos vindo a dar aos vários convites recebidos cria uma
imagem de notoriedade e de simpatia junto da opinião pública e dos utentes que procuram esta
Instituição.
O desenvolvimento de acções com escolas, associações culturais ou desportivas, instituições públicas e/ou
privadas nos concelhos onde o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho tem implementadas as
suas unidades, é uma forma de atingir os públicos-alvo com mensagens de motivação e de cuidados para
uma vida saudável, envolvendo os profissionais da Instituição:
Desenvolvimento de acções de divulgação/promoção dos cuidados de saúde prestados com
acções de sensibilização
Organização de rastreios em várias especialidades em locais públicos
Visitas organizadas às instalações do Centro Hospitalar com alunos de escolas
Realizações internas e externas de eventos temáticos aproveitando efemérides importantes
ligadas aos cuidados de Saúde.
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
64
Desenvolvimento sustentável
A consolidação do equilíbrio económico-financeiro constituiu o principal indicador de sustentabilidade do
Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem vindo a colaborar activamente com diversas escolas de ensino
superior, ao disponibilizar estágios nas diversas áreas da saúde, assim como ao receber um número
significativo de médicos para frequência do internato de especialidade.
No centro da actividade desenvolvida encontra-se o compromisso em garantir a satisfação das
necessidades da colectividade.
O aumento da qualidade assistencial projecta o aumento da procura por parte da população abrangida
pela área de referência, o que tem exigido um aumento da capacidade de resposta, desafio a que o
Centro Hospitalar tem vindo a responder positivamente.
É também um garante da qualidade assistencial a aposta na investigação, na inovação e na integração de
novas tecnologias.
Anualmente, assistimos à criação de novas consultas de especialidade e ao desenvolvimento de novas
técnicas e procedimentos.
A aposta no desenvolvimento científico é comprovado, designadamente, pela publicação do Anuário
Científico, que elenca as publicações e comunicações de cada serviço.
No seu dia-a-dia o Centro Hospitalar Gaia/Espinho tem como preocupação a adopção de práticas
ambientalmente correctas, das quais se destacam:
Controlo das emissões gasosas das chaminés
Como consequência da combustão nas caldeiras das 3 unidades deste Centro Hospitalar resultam emissões
gasosas de diversos poluentes, tais como CO, NOx, SO2, hidrocarbonetos e partículas, que têm impactes na
alteração da qualidade do ar. Para actuar sobre as mesmas, em 2010 foi dada continuidade à monitorização
das emissões de poluentes presentes nos efluentes gasosos. Paralelamente, foram contratados serviços
externos de revisão/manutenção geral das caldeiras cujo resultado foi a melhoria substancial da qualidade das
emissões e colocação dos valores consistentemente abaixo dos limites definidos na legislação.
Gestão adequada dos resíduos
Da actividade do Centro Hospitalar Gaia/Espinho resulta a produção de uma grande diversidade de resíduos
perigosos e não perigosos, tais como: resíduos hospitalares perigosos (GIII e GIV), resíduos sólidos
equiparados a urbanos (GI e GII), recicláveis, resíduos contendo mercúrio, lâmpadas fluorescentes, entre
outros.
Relatório e Contas 2010
Em 2010, prosseguimos com o esforço de dar a cada tipo de resíduo o tratamento mais adequado, recorrendo
aos serviços de entidades licenciadas e dando preferência à valorização dos resíduos em detrimento das
outras soluções de destino final.
Apresenta-se a quantificação dos resíduos produzidos em 2010:
NÃO PERIGOSOS (Grupo I / Grupo II) (Kg) (%) (kg/cama.dia)
Resíduos equiparados a urbanos
656.796
60,2
3,33
PERIGOSOS (Grupo III / Grupo IV) (Kg) (%) (kg/cama.dia)
Resíduos de risco biológico (Grupo III) 387.861 35,5 1,97
Resíduos de incineração obrigatória (Grupo IV) 46.844 4,3 0,24
Produção total
1.091.502
Seguidamente, discrimina-se a produção dos diversos resíduos dos Grupos I e II em função da sua
tipologia.
NÃO PERIGOSOS (Grupo I / Grupo II) (Kg) (%) (kg/cama.dia)
Indiferenciados 502.936
76,6 76,6 2,55
Recic
láveis
Papel e Cartão 90.506
13,8
23,4
0,8
Plástico 11.400
1,7
Vidro 8.090
1,2
Metais * 32.920
5,0
REEE 2.288
0,3
Lâmpadas Fluorescentes 352
0,1
Madeira * 7.000 1,1
Toners 1.304 0,2
656.796
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
66
Sensibilização para o combate ao desperdício
No âmbito do Plano de Redução de Despesa do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, foi enviado aos
colaboradores um e-mail apelando à adopção de pequenos gestos que podem fazer a diferença,
nomeadamente:
Desligar o PC, monitor, impressora e demais ferramentas de trabalho quando terminar o dia de
trabalho
Apagar as luzes das salas de reunião e gabinetes sempre que não estiverem a ser utilizadas
Nunca manter as janelas abertas quando o Ar Condicionado estiver ligado
Verificar se as torneiras ficam bem fechadas depois de as utilizar
Ao verificar que há alguma fuga de água (torneira mal vedada, autoclismo avariado) reportar de
imediato ao SIE
Uso racional do papel e impressão, sempre que possível, em frente e verso e em versão de
rascunho/draft
Impressão a preto e branco, sendo apenas utilizada a cor nos documentos em que tal seja
estritamente necessário
Protecção da biodiversidade e requalificação dos espaços verdes
No âmbito da protecção da biodiversidade actuamos ao nível da requalificação/recuperação dos espaços
exteriores da unidade I. Neste sentido, foi efectuada a recuperação de algumas áreas através de acções como
limpezas e manutenção florestais, recolha de resíduos, regularização de terrenos, criação de clareiras de
segurança e plantação de novas árvores.
Garantia da qualidade do fornecimento de água de consumo
Para garantir a qualidade da água de consumo, quer ao nível microbiológico quer ao nível químico, demos
continuidade ao plano de controlo analítico mensal realizado por empresa externa. Paralelamente,
procedemos ao controlo interno diário dos níveis de cloro residual livre da água.
Como medida adicional, instalamos filtros purificadores de água nas copas dos diversos serviços.
Garantia da qualidade ambiental do ar e superfícies
Demos continuidade ao Controlo Ambiental das 3 Unidades deste Centro Hospital, no que se refere à
avaliação da qualidade do ar interior e superfícies das salas de Blocos Operatórios, Cuidados intensivos,
Central de Esterilização, Farmácia, Centro de Procriação Medicamente Assistida, Unidade de Tratamento de
Dor e Serviço de Urgência.
Relatório e Contas 2010
Projectos de melhoramento ambiental
Eliminação do combustível Nafta
A Unidade 2 deste Centro Hospitalar é alimentada com AQS (agua quente sanitária) produzida em duas
caldeiras antigas, de 900kW de potência, de combustão a Nafta.
No ano de 2010, foi lançado o concurso para a obra “Execução das Instalações de Gás Natural para a
Unidade 2 do CHVNG” onde se inclui a reconversão dos queimadores das caldeiras para que estes passem
a funcionar alimentados a Gás Natural em vez de Nafta.
A implementação desta obra proporcionará importantes melhorias para a saúde pública, qualidade geral
das instalações e bem-estar dos utentes e profissionais, nomeadamente ao nível da redução de emissões
de poluentes atmosféricos e partículas na envolvência da central térmica.
Aproveitamento da água da Mina para alimentação de rede de rega e reserva de água para
rede de incêndio
A Unidade 1 deste Centro Hospitalar foi durante
muitos anos servida por um sistema de
abastecimento de água próprio que captava este
recurso numa mina situada a cerca de 500m para
sudoeste (junto à auto estrada A1). Actualmente
este sistema está desactivado e pretende-se
recuperá-lo para aumentar os recursos de água
de alimentação do sistema de rega e rede de
incêndio, estimado em cerca de 50m3/dia.
No ano de 2010, efectuaram-se as obras de
recuperação da conduta de água que se
apresentava deteriorada, desde a mina até ao
limite dos terrenos do hospital.
No ano de 2011, está prevista a recuperação
completa da central de bombagem e ligação ao
sistema de distribuição de água existente.
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
68
Ecocentro Hospitalar
Com o intuito de melhorar a gestão dos resíduos gerados e promover o aumento dos índices de
reciclagem procedeu-se, em 2010, à elaboração do projecto base para a construção de um Ecocentro.
A concepção, organização funcional e dimensionamento do Ecocentro seguiu a legislação aplicável,
baseou-se nos níveis de produção desta unidade hospitalar e seguiu o “Guia para organização e
dimensionamento de ecocentros hospitalares – G04/2008” da ACSS, Administração Central do Sistema de
Saúde.
O Ecocentro consistirá numa área de apoio ao armazenamento temporário dos resíduos provenientes dos
diversos serviços, nomeadamente Resíduos equiparados a urbanos; Resíduos do Grupo III e Grupo IV;
Papel e cartão; Embalagens e resíduos de embalagens de plásticos, vidro e metal; Embalagens e resíduos
de embalagens de madeira; Monstros e Monos; Pilhas e acumuladores; Óleos Usados; Óleos Alimentares
usados; Equipamentos eléctricos e electrónicos; Tinteiros e toners; Resíduos verdes; Resíduos de
construção e demolição.
8. Viabilidade do cumprimento dos Princípios de Bom Governo
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho tem adoptado os princípios de bom governo das
empresas e as orientações estratégicas destinadas ao sector empresarial do Estado expressos na
Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007.
9. Existência de Código de Ética
Num momento em que a sociedade reclama o reforço dos princípios éticos no comportamento do
indivíduo e da comunidade em geral, em que se definem princípios de bom governo no Estado e nas suas
empresas, como exemplos a seguir pelas demais, restaurando a exigência da responsabilidade social da
“empresa cidadã responsável”, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho deu a conhecer o seu
Código de Ética.
Este documento que se encontra disponível no sitio da Instituição mais não é do que a sistematização das
regras de conduta, “marca de água” da actuação responsável da Instituição, bem como de todos aqueles
que com ela colaboram.
Relatório e Contas 2010
10. Existência de um sistema de controlo compatível com a dimensão e complexidade da
empresa, de modo a proteger os investimentos e os seus activos, o qual deve abarcar
todos os riscos relevantes pela empresa
O Gabinete de Gestão de Risco tem como missão desenvolver uma abordagem sistemática cujo objectivo
é minimizar e controlar riscos para os utentes, profissionais, visitantes e público em geral, numa
perspectiva de criação de uma cultura organizacional de prevenção e segurança. São objectivos
estratégicos do Gabinete de Gestão de Risco:
Implementar uma estrutura de gestão de risco clínico e não clínico que permita o envolvimento
de todo o pessoal e, uma maior consciência para os perigos e responsabilidades de cada um;
Adoptar medidas preventivas e correctivas, de modo sistemático e documentado, com a
finalidade de eliminar ou minimizar riscos;
Assegurar uma capacidade de resposta segura e eficiente em situações de catástrofe interna e
externa;
Promover a avaliação sistemática e documentada de todos os riscos, em todas as áreas.
No sentido de facilitar a implementação das estratégias no domínio da Gestão de Risco e a articulação
entre os diferentes níveis de intervenção foi definida a estrutura e as respectivas competências.
Estrutura da Gestão de Risco
Fonte: Plano Estratégico Gabinete de Gestão de Risco 2009-2011
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
70
Compete essencialmente ao Gabinete de Gestão de Risco gerir o Risco Clínico e o Risco não Clínico,
através da coordenação técnica das comissões e órgãos que tutelam a gestão de resíduos, protecção
radiológica, higiene, segurança e saúde no trabalho, segurança física e vigilância, controlo de infecção,
segurança contra incêndio, planeamento de emergência hospitalar, gestão de recursos humanos e
procedimentos de normalização, entre outros e assegurar que os requisitos do plano de gestão de risco
são definidos, implementados e mantidos, em conformidade com a legislação e normalização portuguesa
em vigor.
11. Identificação dos mecanismos adoptados com vista à prevenção de conflitos de
interesses
No inicio de cada mandato, os membros do Conselho de Administração enviam uma “Declaração de
património, rendimentos e cargos sociais” ao Tribunal Constitucional e à Procuradoria-geral da República.
Os membros do Conselho de Administração orientam a sua actuação pelo princípio da independência.
12. Explicitação fundamentada da divulgação de toda a informação actualizada prevista
na RCM n.º 49/2007, de 28 de Março
No sítio do Centro Hospitalar encontra-se disponível a informação sintetizada no quadro que se segue:
Informação Divulgação Comentários
S N N.A.
Existência de Site √ www.chvng.min-saude.pt
Historial, Visão, Missão e Estratégia √
Organigrama √
Órgãos sociais e Modelo de Governo:
Identificação dos órgãos sociais √
Identificação das áreas responsabilidade do
CA √
Identificação de comissões existentes na
sociedade √
Identificar sistemas de controlo de riscos √
Remuneração dos órgãos sociais √
Regulamentos Internos e Externos √
Transacções fora das condições de mercado √
Transacções relevantes com entidade
relacionadas √
Análise de sustentabilidade Económica, Social
e Ambiental √
Código de Ética √
Relatório e Contas √
Provedor do cliente √
Relatório e Contas 2010
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho dispõe do Gabinete do Utente, tem como funções,
receber as opiniões, sugestões, reclamações e elogios dos utentes e prestar-lhes informações sobre os
seus direitos e deveres, de acordo com o enquadramento normativo em vigor.
No portal das empresas do SEE, www.dgtf.pt, encontra-se disponível a informação sintetizada no quadro
que se segue:
Informação Divulgação
Comentários S N N.A.
Estatutos actualizados (PDF) √
Historial, Visão, Missão e Estratégia √
Ficha síntese da empresa √
Identificação da empresa
Missão, objectivos, políticas, obrig. serv. Público e
modelo de financiamento √
Modelo Governo/ Ident. Órgãos Sociais
Modelo de Governo √
Estatuto remuneratório fixado √
Remunerações auferidas e demais regalias √
Regulamentos e Transacções
Regulamentos Internos e Externos √
Transacções relevantes c/entidades relacionadas √
Outras transacções √
Análise de sustentabilidade Económica, Social e
Ambiental √
Avaliação do cumprimento dos PBG √
Código de Ética √
Informação Financeira histórica e actual √
Esforço Financeiro do Estado √
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
72
14.2 Informações complementares
Níveis de cumprimento de orientações e objectivos de gestão
Enquadrados no Contrato Programa celebrado com a Tutela, apresentam-se os compromissos fixados para
2010 e respectivo grau de cumprimento:
Linhas de Produção
Estimativa Produção facturável
SNS
Contrato Programa 2010
Produção SNS
Taxa de Execução
Internamento
Doentes Saídos Equivalentes (GDH) 24.142 22.005 109.7%
GDH Médicos 14.286 13.040 109.6%
GDH Cirúrgicos Programados 6.641 6.234 106.5%
GDH Cirúrgicos Urgentes 3.215 2.731 117.7%
Consulta Externa
Consultas Médicas 396.383 397.866 99.6%
Primeiras consultas 115.456 112.731 102.4%
Consultas subsequentes 280.927 285.135 98.5%
Episódios em ambulatório
GDH Cirúrgicos 7.853 7.947 98.8%
GDH Médicos 8.426 7.383 114,1%
Hospital de Dia
Sessões 32.314 30.573 105.7%
Hematologia 1.999 1.910 104.7%
Imunohemoterapia 1.778 1.390 127.9%
Doenças Infecciosas 2.962 3.750 79.0%
Psiquiatria 7.734 5.505 140.5%
Outras 17.841 18.018 99.0%
Urgência
N.º de Atendimentos sem Internamento 156.892 149.792 104.7%
Ao nível dos objectivos de Qualidade e Eficiência foram alcançadas as metas propostas à excepção da
rubrica de Custos com Pessoal, que atingiu um crescimento de 2.93%, superior, portanto, ao objectivo
máximo de 1.6%.
Relatório e Contas 2010
Objectivo Descrição Realizado
2010 Objectivo CP 2010
Objectivos Nacionais
A. Qualidade e serviço
A.1 Taxa de reinternamentos nos primeiros cinco dias (%) 2,21% (Julho)
2,38%
A.2 N.º profissionais envolvidos em programas de formação na área de controlo e infecção
53% 20%
B. Acesso
B.1 Nº doentes Referenciados para RNCC/Nº doentes saídos nas especialidades de medicina interna, cirurgia geral e ortopedia (%)
6,2% 5%
B.2 Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas
29% 28%
C. Desempenho assistencial
C.1 Peso da cirurgia do ambulatório no total de cirurgias programadas (%)
54% 50%
C.2 Demora Média (dias) 7,4 7,3
D. Desempenho económico-financeiro
D.1 Custo unitário por doente padrão
D.2 Resultado Operacional (€) 394.374 -2.581.001
Objectivos Regionais
E. Desempenho económico-financeiro
E.1 Consumos 2,8% Max. 3,8%
E.2 Fornecimentos Serviços Externos 1,8% Max. 2%
E.3. Custos com Pessoal 2,9% Max. 1,6%
E.4 Compras 4,0% Max. 4%
F. Outros Objectivos Regionais
F.1 Tempo máximo de espera para cirurgia 360 dias <365 dias
F.2 Tempo máximo de espera para 1ª consulta 364 dias <365 dias
F.3 % Cesarianas 34,5% 34,7%
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
74
Gestão do risco financeiro
Está vedado ao Centro Hospitalar Gaia/Espinho o recurso a outros instrumentos financeiros que não o que
se enquadra no âmbito do SNS, pelo que se considera que não poderá existir risco financeiro.
Gestão de Risco Financeiro Cumprido
Descrição Sim Não N.A.
Procedimentos adoptados em matéria de avaliação de risco e medidas de cobertura respectiva
AO CENTRO
Hospitalar
Gaia/Espinho está
vedado o recurso a
outros instrumentos
financeiros que não
seja pela via do
capital estatutário e
da facturação da
prestação de
serviços.
Diversificação de instrumentos de financiamento
√
Diversificação das modalidades de taxa de juro disponíveis
√
Diversificação de entidades credoras
√
Contratação de instrumentos de gestão de cobertura de riscos em função das condições de mercado
√
Adopção de política activa de reforço de capitais permanentes
Consolidação passivo remunerado: transformação passivo Curto em M/L prazo, em condições favoráveis
√
Contratação da operação que minimiza o custo financeiro (all-in-cost) da operação
√
Minimização da prestação de garantias reais
√
Minimização de cláusulas restritivas (covernants)
√
Medidas prosseguidas com vista à optimização da estrutura financeira da empresa
Adopção de politica que minimize afectação de capitais alheios à cobertura financeira dos investimentos
√
Opção pelos investimentos com comprovada rendibilidade social/empresarial, beneficiam de FC e de CP
√
Utilização de auto financiamento e de receitas de desinvestimento
√
Inclusão nos R&C
Descrição da evolução taxa média anual de financiamento nos últimos 5 anos
√
Juros suportados anualmente com o passivo remunerado e outros encargos nos últimos 5 anos
√
Análise de eficiência da politica de financiamento e do uso de instrumentos de gestão de risco financeiro
√
Reflexão nas DF 2009 do efeito das variações do justo valor dos contratos swap em carteira
√
Prazo Médio de Pagamentos
O objectivo de redução em 15% relativo ao Prazo Médio de Pagamentos (PMP) a fornecedores não foi
atingido tendo-se mesmo verificado um acréscimo em 43 dias ao longo do ano, medido de acordo com os
critérios oficiais, cifrando-se em 154 dias a média do ano.
Para este facto contribuiu decisivamente o aumento da retenção das transferências por conta do CP 2010
em 16%, quando anteriormente essa retenção era de 10%. Temos, ainda, a registar o não cumprimento
por parte da Tutela das dotações de capital previstas para o ano de 2010, verificando-se no final do ano
uma transferência de capital de apenas 2,5 milhões de euros, insuficiente para fazer face aos
investimentos pagos de € 14,5 milhões.
Relatório e Contas 2010
Deveres especiais de informação
O Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpre o seu dever de informação utilizando como via de reporte à
DGTF e Inspecção-Geral de Finanças o SIRIEF (Sistema de recolha de Informação Económica e
Financeira).
Recomendações do accionista
O despacho dos Ministérios das Finanças e da Administração Pública e da Saúde aprova o Relatório de
Gestão e Contas 2009 do Centro Hospitalar Gaia/Espinho encontra-se datado de 31.12.2010. No referido
despacho a recomendação prende-se com a redução do Prazo Médio de Pagamentos a fornecedores que,
como vimos passou dos 111 dias para 154 dias, a média do ano.
Orientações genéricas sobre negociações salariais
Registou-se o cumprimento das orientações genéricas sobre negociações salariais nos termos do ofício da
Direcção Geral de Tesouro e Finanças nº 1.730, de 25 de Fevereiro de 2010, respeitante à “não
actualização dos salários nominais para o corrente ano”. Os salários mantiveram-se inalterados, há
excepção dos que decorreram de alteração de categoria profissional.
Não atribuição de prémios de gestão
Em cumprimento do Despacho de 25 de Março de 2010 do Ministro de Estado e das Finanças, nos
termos do ofício circular n.º 2590, de 26 de Março de 2010, não se registou, em 2010, a atribuição de
prémios de gestão aos membros do Conselho de Administração.
Normas de contratação pública
A contratação de empreitadas e aquisição de bens e serviços efectua-se através de “negociações, no
âmbito das consultas efectuadas e dos procedimentos adoptados, visando a obtenção das condições mais
vantajosas para a Organização, através da aplicação dos métodos e técnicas do mercado concorrencial em
obediência aos princípios de transparência, igualdade de oportunidade e tratamento e livre concorrência”
[alínea e) do n.º 1 do artigo 49.º do Regulamento Interno].
Com a entrada em vigor, a 30 de Julho de 2008, do Código dos Contratos Públicos, CCP, aprovado pelo
Decreto-Lei 18/2008, de 29 de Janeiro, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho adoptou a
plataforma electrónica de contratação VortalGov.
Já em 2009 foi aprovado e publicado em Boletim Informativo o novo Regulamento Interno de Aquisições,
RIA, aplicável aos procedimentos tendentes à formação de contratos de empreitadas de obras públicas, de
locação ou aquisição de bens móveis e de aquisição de serviços, excluídos nos termos do n.º 3 do artigo
5.º do CCP.
Tendo em consideração a orientação constante no Despacho n.º 438/10-SETF, de 10 de Maio transmitida
através de ofício circular n.º 6132, de 6 de Agosto 2010 da DGTF, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho não
adjudicou, a partir de então, contratos de prestação de serviços de valor igual ou superior a 125.000 Euro
(s/IVA).
Relatório e Contas 2010
Pág
ina1
76
Limites máximos de acréscimo de endividamento
Estando vedado o recurso a financiamento externo ao SNS, não se aplica ao Centro Hospitalar
Gaia/Espinho os limites máximos de acréscimo de endividamento legalmente definidos para 2010 no PEC e
aprovados pela Resolução da Assembleia da Republica n.º 29/2010, de 12 de Abril.
Adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP)
Durante o ano de 2010 não foi presente ao Centro Hospitalar Gaia/Espinho nenhuma proposta de adesão
pelo Serviço Partilhado de Compras do Ministério da Saúde. Ainda assim, o Centro Hospitalar
Gaia/Espinho, através do Grupo PEC, teve o cuidado de alertar a DGTF, aquando do envio do Plano de
Redução de Despesa 2011 do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, para os riscos de celebração de contratos
com a referida entidade, sem que esta tenha fixado preços base nos seus procedimentos, o que poderia
importar num aumento de custos com a aquisição de bens na ordem dos 5%.
Não obstante o exposto, os ganhos adicionais à política de contenção de custos, que norteia esta
instituição, com a implementação das medidas do Plano de Estabilidade e Crescimento foram de 1.437.107
Euro, como descrito no ponto 13.1 do presente relatório.
Redução da remuneração fixa mensal ilíquida dos gestores públicos
Como se evidencia no ponto 6 dos Princípios do Bom Governo, o Centro Hospitalar Gaia/Espinho cumpriu
o previsto no artigo 12.º da Lei n.º 12-A, de 30 de Junho, ao proceder à redução, a título excepcional, de
5% na remuneração fixa mensal ilíquida dos membros do Conselho de Administração.
Princípio da Unidade de Tesouraria do Estado
No que se refere ao Principio da Unidade de Tesouraria do Estado, tal é cumprido pelo Centro Hospitalar
Gaia/Espinho, como foi também concluído pelo Tribunal de Contas no âmbito da “Auditoria ao
cumprimento da unidade de tesouraria do Estado por entidades públicas empresariais” (relatório n.º
34/2010 do Tribunal de Contas).
Imóveis afectos à actividade
Os imóveis registados em nome do Centro Hospitalar Gaia/Espinho estão reflectidos na contabilidade. Os
Edifícios são pertença do Estado (unidade I) ou das Misericórdias de Gaia e Espinho (Unidade II e III,
respectivamente), não estando assim registados contabilisticamente. A conta “Edifícios e outras
construções” reflecte as benfeitorias realizadas em propriedade do Estado e das Misericórdias.