relatÓrio e contas ano 2009 - acss e contas 2009... · 2011-02-11 · breve apresentaÇÃo do...
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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
SUMÁRIO
RELATÓRIO E CONTAS
1. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
2. ÓRGÃOS SOCIAIS
3. BREVE APRESENTAÇÃO DO HOSPITAL
4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
5. GOVERNO DA ENTIDADE:
a) Missão, Objectivos e Políticas do Hospital;
b) Regulamentos internos e externos a que a Instituição está sujeita;
c) Informação sobre as transacções relevante com entidades relacionadas;
d) Informação sobre outras transacções;
e) Indicação do modelo de governação e identificação dos órgãos sociais;
f) Remuneração dos membros dos órgãos sociais;
6. ACTIVIDADE GLOBAL DO ANO 2009:
I. Actividade Assistencial
II. Investigação
III. Ensino e Formação
IV. Serviço de Gestão de Recursos Humanos
V. Serviço de Gestão de Doentes
VI. Serviço de Tecnologias e Sistemas de Informação
VII. Serviços Hoteleiros
VIII. Serviço de Aprovisionamento
IX. Serviços Farmacêuticos/Gestão do Medicamento
X. Outros
XI. Análise Económico‐Financeira
7. INVESTIMENTOS
8. DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADES PARA 2009
9. PROPOSTA PARA APLICAÇÃO DE RESULTADOS
10. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
11. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009
12. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS E RELATÓRIO
13. PARECER DO FISCAL ÚNICO
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
2. ÓRGÃOS SOCIAIS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente: Professor Doutor Fernando Jesus Regateiro
Vogal Executivo: Dr. Pedro José Duarte Roldão
Vogal Executivo: Dr. Nuno Miguel Domingues Duarte
Director Clínico: Dr. Francisco José Pedrosa Parente dos Santos
Enfermeira Directora: Enf.ª Maria Manuela Pinto Cruz Teixeira
FISCAL ÚNICO
Efectivo:
Patrício, Moreira, Valente e Associados, SROC, representada pelo
Dr. Joaquim Patrício da Silva, ROC
Suplente:
Dr. Alberto Arnauth Ribeiro, ROC
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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
3. BREVE APRESENTAÇÃO
Os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) são um Hospital Geral Central e Universitário, ocupando
um lugar de topo na estrutura hospitalar portuguesa. Dirigem a sua acção assistencial à cobertura da
população do Centro do País, e constituem referência regional e nacional em algumas especialidades
médicas. Assumem cobertura supra-regional nas áreas dos Transplantes, Queimados, Banco de Ossos,
Cirurgia Cardiotorácica, Oftalmologia e Medicina da Reprodução, entre outras.
Localiza-se na Região Centro do País, dando apoio especializado aos hospitais da Região Centro, com
especial incidência para os Hospitais de Aveiro, Viseu e Castelo Branco.
A “ função hospital” dos HUC é cumprida, em três edifícios localizados no campus hospitalar:
- O Bloco Central, inaugurado em 1987, onde se concentra a grande maioria das valências, a
maioria das camas de internamento e a Urgência Polivalente;
- O edifício de S. Jerónimo, que alberga o serviço de Radioterapia, o Serviço de Saúde de Pessoal,
Medicina do Trabalho e Apoio Domiciliário, o Hospital de Dia de Oncologia, o Serviço de
Reprodução Humana, o Centro de Histocompatibilidade da Região Centro;
- O edifício da Cirurgia Cardiotorácica, inaugurado em 2002.
Fazem ainda parte dos HUC o Bloco de Celas, localizado nas imediações do Bloco Central, onde funcionam
os Serviços de Ortopedia, de Cirurgia Maxilo-Facial, de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, de Estomatologia e
a Medicina Dentária, e a cerca de 3 km do campus hospitalar, embora dentro da cidade, o edifício onde
funcionam os Serviços de Obstetrícia e de Neonatologia.
Os HUC articulam-se, em termos de referenciação, com os Cuidados de Saúde Primários - os Centros de
Saúde e as Unidades de Saúde Familiares que integram a Unidade de Saúde de Coimbra – Norte, com os
Hospitais incluídos nesta Unidade de Saúde, bem como com as entidades da Rede Nacional de Cuidados
Continuados Integrados.
Para algumas patologias, as relações de complementaridade e de apoio técnico entre as instituições
hospitalares encontram-se regulamentadas por Redes de Referenciação Hospitalar específicas, de forma a
garantir o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde de que necessitem. Em todas elas, os HUC
apresentam-se como um Hospital de “fim de linha”.
Os HUC assumem-se, ainda, como prestadores exclusivos na Região Centro para as valências de Cirurgia
Cardíaca, Cirurgia Vascular, Cirurgia Plástica e Queimados, Cirurgia Maxilo-Facial e Transplantação de
Órgãos.
Os HUC prestam igualmente assistência a doentes provindos dos Países Africanos de Língua Oficial
Portuguesa, no âmbito de protocolos e acordos firmados para o efeito, bem como de outros países.
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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
São vários os objectivos estratégicos dos HUC a atingir em consonância com as opções definidas a nível
central e claramente inseridos numa rede regional de prestação de cuidados. Em consequência, deseja-se
que a Rede de Referenciação Hospitalar seja, cada vez mais, funcionalmente hierarquizada e racionalmente
distribuída, privilegiando a acessibilidade dos cidadãos aos cuidados de saúde diferenciados e
especializados, promovendo a equidade de acesso, e, simultaneamente, convertendo a inovação e a
investigação que tem lugar no Hospital num eixo estratégico que potencie a sua missão e projecte os HUC
como Hospital do Futuro.
Os HUC procuram coadunar duas dimensões fundamentais da sua actividade assistencial: garantir a
efectividade dos tratamentos e a eficácia do atendimento, oferecendo uma resposta assistencial prioritária
aos doentes da sua área de influência e, pelo nível de excelência alcançado na maioria das especialidades,
responder à procura de carácter nacional.
De acordo com o Decreto-Lei n.º 180/2008 os Hospitais da Universidade de Coimbra passaram a entidade
pública empresarial (E.P.E.) em 1 de Setembro de 2008. Essa transformação foi considerada pelo Governo o
modelo mais adequado à gestão das unidades de cuidados de saúde diferenciados, uma vez que alia as
vantagens da autonomia gestionária à sujeição à tutela governamental. Dispõe agora de meios de gestão
específicos para desenvolver a sua actividade, com vista à modernização e à revitalização, permitindo-lhe
uma gestão inovadora com carácter empresarial, orientada para a satisfação das necessidades do utente.
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4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Nos termos do artigo 9º do DL n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, a estrutura de gestão dos HUC assenta
em três níveis: a gestão estratégica, a gestão intermédia e a gestão operacional. A gestão estratégica é
exercida pelo conselho de administração, a nível intermédio desenvolve-se a acção através de centros de
resultados que permitem a realização, “internamente contratualizada, dos respectivos programas de
actividade com autonomia e responsabilidade, de modo a possibilitar formas de trabalho centradas
prioritariamente no doente, de acordo com as boas práticas de gestão clínica” e, por último, a gestão
operacional que é identificada com o serviço clínico.
Através do regulamento interno, homologado em 8 de Abril de 2009, pelo Secretário de Estado Adjunto e
da Saúde, foram criadas Áreas de Gestão Integrada (AGI) e Centros de Responsabilidade Integrado (CRI),
como pressuposto fundamental de modelo de gestão intermédia dos HUC como entidade empresarial.
As AGI constituem níveis intermédios de gestão, de grande dimensão, agrupando vários serviços e
unidades funcionais de acção médica, segundo critérios de homogeneidade ou afinidade funcional. São
sete as AGI criadas por deliberação do conselho de administração:
a) AGI de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica;
b) AGI Médica I;
c) AGI Médica II;
d) AGI Urgência/Cuidados Intensivos;
e) AGI Saúde Materno-fetal;
f) AGI Cirurgia I;
g) AGI Cirurgia II;
Internamente, as AGI podem criar unidade de gestão operacional (UGO), correspondentes a um serviço
de acção médica, dotadas de grau adequado de autonomia organizacional, direccionada para os
resultados estabelecidos pela via da contratualização interna entre o seu director e a AGI e orientando a
sua actividade através de um modelo retributivo específico e de incentivos profissionais.
OS CRI também constituem níveis intermédios de gestão, não integrados em AGI, de dimensão adequada,
dotados de objectivos específicos e de um conjunto de meios materiais e humanos.
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5. GOVERNO DA ENTIDADE
MISSÃO, OBJECTIVOS E POLÍTICAS DO HOSPITAL
Missão:
Os HUC apresentam-se como uma referência do Serviço Nacional de Saúde, com funções
diferenciadas na prestação de cuidados de saúde, na formação pré-graduada, pós-graduada e
contínua, e na investigação científica, sustentadas no mais actualizado conhecimento científico e
técnico dos seus profissionais e na inovação e desenvolvimento de metodologias terapêuticas e
tecnológicas próprias.
Os HUC têm como predicados naturais a abordagem de questões clínicas e diagnósticas de elevada
complexidade.
Objectivos:
Gerais
1.Na sua actuação, os HUC pautam-se pela prossecução dos seguintes objectivos:
a) Diagnóstico, tratamento e reabilitação dos doentes, em tempo clinicamente adequado, com
elevados critérios de qualidade e humanidade dos serviços prestados;
b) Internamento hospitalar restrito aos casos em que a assistência não possa ser prestada em regime
ambulatório e/ou domiciliário, viabilizando-se, sempre que se justifique, a prestação de cuidados
noutro estabelecimento mais apropriado, de acordo com a actuação integrada do hospital com outras
unidades de saúde;
c) Articulação sinérgica vertical e horizontal dos diferentes níveis organizacionais internos,
independentemente da especialidade a que se dediquem;
d) Acompanhamento clínico dos doentes, para além da alta hospitalar, sempre que for tecnicamente
necessário.
Estratégicos
Tendo como “drivers” da mudança os princípios do primado do utente e da liberdade de escolha, os
HUC assumem como seus os desafios mais relevantes do sector da saúde em Portugal: operacionalizar
o planeamento estratégico em saúde, promover e educar para a saúde e para o consumo em saúde,
optimizar os gastos em serviços de saúde, melhorar a acessibilidade aos cuidados de saúde e
promover a inovação.
E tendo como finalidades a sustentabilidade de elevados padrões de qualidade assistencial, mais
eficácia e eficiência e o fomento da inovação, da investigação e do desenvolvimento, os HUC
definiram os seguintes objectivos estratégicos para o período de 2008 a 2012:
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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
1. A reorientação da oferta para o aumento da diferenciação;
2. O desenvolvimento do ambulatório médico e cirúrgico, num cenário de reorganização do
internamento e de encerramento de blocos cirúrgicos periféricos, assentes, nomeadamente, na
criação de um pólo de consultas externas centralizado, na centralização da cirurgia de ambulatório
com a criação de um pólo diferenciado, na concentração dos hospitais de dia não oncológicos, na
criação da “consulta de alta resolução”.
3. A manutenção de uma dinâmica de inovação e de uma cultura da medicina de emergência, na
vanguarda da resposta às novas necessidades da procura;
4. O combate à dispersão, assimetria e desperdício de recursos, ao nível do internamento;
5. A alteração do modelo de gestão por forma a ir de encontro às expectativas do utente, potenciar
sinergias e desenvolver actividades de excelência reconhecida;
6. A reorganização da oferta de MCDT’s tendente à optimização de recursos, melhoria dos níveis de
qualidade e de eficiência dos serviços prestados e aproveitamento de sinergias;
7. A melhoria da eficiência na gestão da logística hospitalar, numa perspectiva de satisfação das
expectativas dos utilizadores e melhoria da qualidade dos serviços prestados;
8. O desenvolvimento do Sistema de Gestão Integrada do Circuito do Medicamento, beneficiando o
utente e contribuindo com a racionalização de recursos;
9. A promoção de uma articulação efectiva com outras unidades de saúde, proporcionando ao utente
um nível de acessibilidade acrescida, maior conveniência, conforto e acesso à informação;
10. A melhoria da qualidade, eficiência, diminuição de custos e facturação acrescida através da
implementação de um sistema de informação integrado, centrado no utente;
11. A implementação de políticas de qualidade efectiva, potenciando a redução de custos e permitindo
uma maior eficiência na prestação de cuidados;
12. O investimento na qualificação dos recursos humanos, impulsionando a participação activa dos
colaboradores na vida da organização;
13. O aprofundamento das relações com instituições de ensino e investigação, nomeadamente com a
Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, na procura do melhor equilíbrio entre uma
formação eminentemente científica projectada para o futuro e uma efectiva prestação de cuidados de
saúde pautada por padrões de excelência.
Políticas da Empresa
Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E., adiante designados por HUC, criados pelo
Decreto-Lei n.º 180/2008, de 26 de Agosto, são uma pessoa colectiva de direito público e de
natureza empresarial, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial,
integrada na rede de prestação de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS),
com o número de pessoa colectiva 508717191 e com sede na Praceta Professor Mota Pinto,
em Coimbra.
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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
REGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS A QUE A INSTITUIÇÃO ESTÁ SUJEITA
Os HUC regem-se pelo seu regulamento interno, homologado pelo Senhor Secretário de
Estado em 08 de Abril de 2009; pelo diploma da sua criação como entidade pública
empresarial, Decreto-Lei n.º 180/2008 de 26 de Agosto e respectiva legislação enquadradora;
pelo regime jurídico do Sector Empresarial do Estado; pelas normas em vigor para o Serviço
Nacional de Saúde que não contrariem os dispositivos do diploma criador; pelas normas
aplicáveis aos hospitais universitários, desde que não sejam incompatíveis com a natureza e o
regime de entidade pública empresarial; pelas demais normas legais de gestão hospitalar em
vigor e ainda por todas as normas gerais e especiais que, por força da sua natureza jurídica,
lhe sejam aplicáveis.
Obrigações de Serviço Público
As obrigações de serviço público dos HUC encontram-se descritas no artigo 2º, do capítulo I,
do anexo II do Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro.
Os HUC estão integrados na Unidade de Saúde de Coimbra Norte, de acordo com o Despacho
N.º 2217/98 (2ª série), de 6 de Janeiro, e com o Despacho N.º 10149/99 (2ª série), de 28 de
Abril. A área de referenciação dos HUC decorre do estabelecido nas Redes de Referenciação
hospitalar aprovadas, bem como as que vierem a ser superiormente determinadas. Para além
da área territorial anteriormente referida, os HUC estendem a sua zona de influência directa a
outras áreas da Região Centro, de acordo com as Redes de Referenciação de determinadas
especialidades ou por ausência da(s) respectiva(s) valência(s) nos restantes hospitais.
Termos Contratuais da Prestação de Serviço Público O desenvolvimento da actividade dos Centros de Responsabilidade, do Centro de
Responsabilidade Integrado (CRI), dos Serviços, das Unidades Funcionais, e das estruturas de
suporte à prestação de cuidados e de apoio à gestão e logística tem por base planos de
actividade anuais, elaborados pelos seus responsáveis.
O plano é submetido à apreciação do Conselho de Administração, no ano anterior àquele a
que diz respeito, devendo contemplar, entre outros aspectos, a previsão da actividade e os
recursos necessários, quer de exploração, quer de investimento.
Após negociação com o Conselho de Administração, será formalizada, junto do Ministério da
Saúde, a aprovação de Contrato-Programa anual que constituirá o principal instrumento de
avaliação da actividade.
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Modelo de Financiamento Subjacente à Prestação de Serviço Público
O âmbito do financiamento dos HUC está definido no artigo 12º do Decreto-Lei N.º 233/2005,
de 29 de Dezembro, da seguinte forma:
“Os hospitais E.P.E. são financiados nos termos da Base XXXIII da Lei de Bases da Saúde, com
as alterações introduzidas pela Lei N.º 27/2002, de 8 de Novembro.
O pagamento dos actos e actividades dos hospitais E.P.E. pelo Estado é feito através
Contratos-Programa a celebrar com o Ministério da Saúde no qual se estabelecem os
objectivos e metas qualitativas e quantitativas, sua calendarização, os meios e instrumentos
para os prosseguir, os indicadores para avaliação do desempenho dos serviços e do nível de
satisfação dos utentes e as demais obrigações assumidas pelas partes, tendo como referencial
os preços praticados no mercado para os diversos actos clínicos.”
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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
INFORMAÇÃO SOBRE OUTRAS TRANSACÇÕES
Nos termos do artigo 13º do Decreto-Lei Nº 233/2005, de 29 de Dezembro, a aquisição de
bens e serviços e a contratação de empreitadas pelos hospitais E.P.E. regem-se pelas normas
de direito privado, sem prejuízo da aplicação do regime do direito comunitário relativo à
contratação pública, bem como, pelos princípios gerais da livre concorrência, transparência e
boa gestão, designadamente a fundamentação das decisões tomadas.
Os procedimentos adoptados para a aquisição de bens e serviços decorrem da observância do
Regulamento de Aquisições dos HUC.
Não foram efectuadas compras fora das condições de mercado.
Fornecedores que representam mais de 5% do total de Fornecimentos e Serviços Externos (2009):
NIF Entidade Valor
500900469 SERVIÇO UTILIZAÇÃO COMUM HOSPITAIS (SUCH) 12.700.744,36
500063524 NOVARTIS FARMA - PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SA. 2.561.131,31
502423943 INSTITUTO PORTUGUÊS DO SANGUE 2.429.551,75
507846044 EDP SERVIÇO UNIVERSAL, SA 2.226.702,25
500233810 ROCHE FARMACÊUTICA QUÍMICA, LDA 2.220.700,19
504223933 MEDTRONIC PORTUGAL, LDA 1.854.184,08
503604704 GILEAD SCIENCES, LDA 1.746.760,76
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REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS
1. Conselho Administração
Presidente - Remuneração de 4.752,55 euros, 14 vezes no ano de 2009;
- Despesas de representação 1.663,39 euros, 12 vezes no ano de 2009.
Vogal (1) - Vogal Executivo – Remuneração de 4.204,18 euros, 14 vezes no ano de 2009;
- Despesas de representação 1.261,25 euros, 12 vezes no ano de 2009.
Vogal (2) – Vogal Executivo - Remuneração de 4.204,18 euros, 14 vezes no ano de 2009.
- Despesas de representação 1.261,25 euros, 12 vezes no ano de 2009.
Vogal (3) - Director Clínico – Remuneração de 4.531,89 euros, 14 vezes no ano de 2009.
- Despesas de representação 1.261,25 euros, 12 vezes no ano de 2009.
Vogal (4) - Enfermeira Directora – Remuneração de 4.204,18 euros, 14 vezes no ano de 2009.
- Despesas de representação 1.261,25 euros, 12 vezes no ano de 2009.
2. Fiscal Único
Remuneração: 1.425,77 euros (mensal)
Ver Anexo I a este documento.
ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS ECONÓMICOS, SOCIAL E
AMBIENTAL
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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
A estratégia de sustentabilidade dos HUC passa pelo desenvolvimento de procedimentos e
práticas com vista a garantir a eficiência económica, social e ambiental, salvaguardando a
qualidade.
Os objectivos estratégicos definidos tiveram em consideração o conjunto de oportunidades
internas e externas existentes e asseguraram as três vertentes:
Económica: incentivo à promoção da sustentabilidade e da eficiência económica e
financeira, que passa, nomeadamente, por combater a dispersão, a assimetria e
desperdício de recursos; melhorar a eficiência na gestão da logística hospitalar,
numa perspectiva de melhoria da qualidade dos serviços prestados; operacionalizar
o planeamento estratégico em saúde; optimizar os gastos com a prestação de
cuidados de saúde.
Social: esforço de promoção de cuidados de saúde de excelência com eficiência,
apresentando-se os HUC como um centro assistencial de elevada competência,
saber e experiência, dotado dos mais avançados recursos tecnológicos e
terapêuticos; melhorar a acessibilidade aos cuidados de saúde, numa perspectiva de
satisfação das expectativas dos utentes.
Ambiental: incentivo a que a actividade resulte numa acrescida sustentabilidade
ambiental, com implementação de políticas de qualidade efectiva que se coadune
com o forte compromisso com a investigação, a promoção da inovação e do
desenvolvimento tecnológico e terapêutico.
AVALIAÇÃO SOBRE O GRAU DE CUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO,
DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA
Conforme o disposto no Anexo II – Princípios dirigidos às empresas do Estado da Resolução
de Conselho de Ministros N.º 49/2007, de 28 de Março, os HUC, E.P.E. cumprem os Princípios
de Bom Governo da seguinte forma:
i. A missão, objectivos e princípios gerais de actuação encontram-se definidos no
regulamento Interno:
Obrigação de cumprimento, respeito e divulgação:
Os HUC cumprem a missão e os objectivos fixados de forma económica, financeira, social e
ambientalmente eficiente, atendendo a parâmetros exigentes de qualidade, visando
salvaguardar e expandir a sua competitividade, com respeito pelos princípios fixados de
responsabilidade social, desenvolvimento sustentável, de serviço público e de satisfação das
necessidades da colectividade.
A missão, objectivos e políticas estão enunciadas e são divulgadas nas páginas de intranet e
oportunamente na Internet.
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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Planos de actividade e orçamentos:
Os planos de actividades e orçamentos são elaborados de forma adequada aos recursos e
fontes de financiamento disponíveis e tendo em conta a missão e os objectivos fixados. São
ainda definidas estratégias de sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental,
identificando para o efeito, os objectivos a atingir e explicitando os respectivos instrumentos
de planeamento, execução e controlo.
Adopção de planos de igualdade:
Os HUC, E..P.E. alcançaram uma efectiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre
homens e mulheres, eliminando as discriminações e permitindo a conciliação da vida pessoal,
familiar e profissional.
O Balanço Social é divulgado nas suas páginas de Intranet.
Cumpre-se, ainda, o determinado no Despacho Conjunto n.º 373/2000, de 31 de Março.
Reporte e divulgação de informação:
Anualmente, os HUC elaboram o Relatório e Contas, sendo este remetido à tutela e a sua
informação disponibilizada na Internet e na intranet.
Cumprimento de legislação e regulamentação:
Os HUC, E..P.E. têm a natural preocupação de cumprir a legislação e regulamentação em
vigor.
Trabalhadores:
Os HUC, E..P.E. tratam com respeito e integridade os seus trabalhadores, contribuindo
activamente para a sua valorização profissional, nomeadamente com a definição de um plano
de formação aprovado pela Administração.
Clientes, fornecedores, demais titulares de direitos legítimos:
O regulamento de aquisições dos HUC, E..P.E. assegura o cumprimento dos princípios de
transparência, concorrência, bem como a objectividade na selecção de todas as entidades.
Negócios:
Os negócios são conduzidos com integridade, adequadamente formalizados e as despesas
efectuadas têm sempre o adequado suporte documental.
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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
ii) As estruturas de administração e fiscalização são as definidas pelo Decreto-Lei N.º
23/2005, de 29 de Dezembro:
Número de membros:
Os órgãos de administração e fiscalização são nomeados pela tutela e apresentam dimensão
considerada apropriada à complexidade dos HUC, E.P.E., assegurando eficácia ao processo de
tomada de decisão e garantindo capacidade efectiva de supervisão.
Modelo de Governo:
Existe segregação de funções, competindo as funções executivas ao Conselho de
Administração e as funções de fiscalização ao fiscal único. Está prevista a existência de um
auditor interno cuja actividade é articulada com a da Inspecção-Geral de Finanças e da
Inspecção-Geral da Saúde (Decreto-Lei N.º 233/2005, de 29 de Dezembro, aplicável em
consonância com o Decreto-Lei N.º 180/2008, de 26 de Agosto).
Relatório de avaliação de desempenho:
Encontra-se em elaboração pela tutela o modelo de avaliação dos Conselhos de
Administração dos Hospitais, E.P.E.
Auditoria anual de contas:
As contas são avaliadas de forma periódica e independente pelo fiscal único, sendo emitida a
respectiva certificação legal pelo mesmo (sociedade de revisores de contas).
Sistema de controlo:
O órgão de administração está a elaborar um sistema de controlo que seja adequado e que
proteja os investimentos e activos, que abarca os riscos relevantes assumidos.
Rotação de mandatos:
Os HUC, E..P.E. cumprem o estabelecido no n.º 4 do artigo 6.º, no n.º 2 do artigo 15.º e no n.º
3 do artigo 17.º, do Anexo II do Decreto-Lei N.º 233/2005, de 29 de Dezembro.
iii. Remunerações e outros direitos
Os HUC, E..P.E. divulgam as remunerações e outros direitos auferidos pelos membros dos
órgãos de administração e de fiscalização, fazendo parte das contas aprovadas pela tutela e
tendo sempre associado suporte documental.
iv. Prevenção de conflitos de interesses
Os membros dos órgãos sociais abstêm-se de intervir em decisões que envolvam os seus
próprios interesses, acautelando assim a sua independência de actuação.
v. Divulgação de informação relevante
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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Sempre que se justifica, há divulgação de todas as informações relevantes, susceptíveis de
afectar a situação económica, financeira e patrimonial dos HUC, E.P.E. e as suas condições de
prestação de serviço público.
vi. Ajustamento à dimensão e à especificidade de cada empresa
Não aplicável.
APRESENTAÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA
Existe uma Comissão de Ética para a Saúde, nomeada e em funções. No cumprimento da sua missão, os HUC e os seus profissionais perfilham os seguintes valores
e princípios:
a) Respeito pela dignidade humana, pela diversidade cultural e pelos direitos dos doentes;
b) Universalidade do acesso a cuidados de saúde e equidade no tratamento;
c) Colocação do doente no centro dos processos;
d) Honestidade, sinceridade e franqueza no relacionamento com os doentes e com os seus
familiares e entre os seus profissionais;
e) Elevados padrões de humanização, de qualidade e de competência técnica e científica dos
serviços prestados - excelência;
f) Espírito de equipa, integridade, confidencialidade, privacidade e cordialidade;
g) Colocação dos profissionais no centro das mudanças;
h) Respeito pela sua própria cultura e pelas tradições fundadoras da sua identidade,
assumindo cada um o dever de acrescentar algo ao capital de cultura herdado;
i) Responsabilidade social;
j) Respeito pelo ambiente;
k) Eficácia e eficiência no uso dos recursos que a comunidade coloca ao seu dispor.
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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
6. ACTIVIDADE GLOBAL
6.I. ACTIVIDADE ASSISTENCIAL
Anualmente é elaborado o Plano de Desempenho com os objectivos de produção global do
Hospital para o ano seguinte, sendo este o documento base do Contrato-Programa que o
Hospital negociará com a Tutela e que corresponde ao financiamento do SNS, que nos
Hospitais da Universidade de Coimbra corresponde em termos médios a cerca de 85%.
Internamento
Em 31 de Dezembro de 2009 os Hospitais da Universidade de Coimbra praticavam uma
lotação de 1456 camas, das quais 20 são de Cuidados Intensivos Polivalentes, 15 de Cuidados
Intensivos Neo-Natais, 10 da Unidade de Queimados e 80 de Obstetrícia.
Apesar de ter ocorrido reafectação de camas em algumas Especialidades Médicas,
nomeadamente, Endocrinologia, Imunoalergologia, Medicina Interna, e Reumatologia, não
houve alteração do número total de camas.
No ano 2009 o Número de Doentes Saídos (sem transferências Internas) elevou-se a 46.035
apresentando um decréscimo de 1,5%, face ao ano 2008, que corresponde a menos 695
Doentes Saídos, conforme se pode observar no quadro que se segue.
O Número de Dias de Internamento do Período variou na ordem dos 0,4%, a Taxa de
Ocupação aumentou entre os dois períodos da análise, passando de 71,3% em 2008 para
71,8% em 2009. Verificou-se um aumento da Demora Média na ordem dos 0,18 dias: no ano
2008 foi de 8,14 dias e no ano 2009 foi de 8,32 dias.
A Taxa de Reinternamento nos Primeiros 5 Dias, não sofreu alteração, em 2009 situou-se nos
1,86%, e no ano 2008 foi de 1,87%.
Movimento do Internamento – Anos 2007, 2008 e 2009
INTERNAMENTO (com UICD)Realizado Ano 2007
Realizado Ano 2008
Var. % 08/07
Realizado Ano 2009
Var. % 09/08
Variação 09-08 (Valor Absoluto)
Doentes Saídos sem T. I. 48.266 46.730 -3,2% 46.035 -1,5% -695
Transferências Internas 6.029 6.764 12,2% 7.055 4,3% 291
N.º Dias de Internamento - Doentes Saídos 380.837 380.444 -0,1% 383.082 0,7% 2.638
N.º Dias de Internamento do período considerado 381.622 380.066 -0,4% 381.465 0,4% 1.399
Taxa de Ocupação 69,89% 71,32% 71,78%
Demora Média (em dias) 7,89 8,14 8,32 0,18Lotação (camas) 1.496 1.456 -- 1.456 -- 0Taxa de Reinternamento (nos primeiros 5 dias) * 2,15% 1,87% 1,86% --
A diminuição do N.º de Doentes Saídos no ano 2009 face ao ano 2008 está relacionada não só
com o facto de se estar a aumentar significativamente a Cirurgia de Ambulatório e o
atendimento em Hospital de Dia, mas também porque no ano 2009 se realizou Produção
20
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Cirúrgica Adicional apenas no mês de Dezembro, contrariamente ao ano 2008, no qual se deu
início à realização de Cirurgia Adicional logo no mês de Janeiro.
Os dados atrás apresentados não incluem o movimento do Berçário, que no ano 2009
registou 2.887 Recém-Nascidos.
Outros Indicadores do Internamento:
Outros indicadores de actividade do
Internamento
Realizado Ano 2007
Realizado Ano 2008
Realizado Ano 2009
Doentes Saídos por Cama (S/ T.I.) 32,3 32,1 31,6
Doentes Saídos por Cama (C/ T.I.) 36,3 36,7 36,5
Percentagem de Transferências Internas 11,1% 12,6% 13,3%
% de Transferências para Outros Hospitais 3,7% 3,7% 3,1%
% de Óbitos 4,2% 4,7% 4,9%
% Doentes Admitidos por Urgência 42,7% 42,9% 44,7%
% Doentes Admitidos Programados 57,3% 57,1% 55,3%
% Doentes referenciados para RNCC 2,4% 3,5% 4,2%
O número de Doentes Saídos por Cama, não apresenta oscilações significativas, quando
comparado o ano 2008 (32,1 Doentes) com o ano 2009 (31,6 Doentes).
O indicador Percentagem de Transferências Internas, apresentou um ligeiro aumento,
passando de 12,6% em 2008 para 13,3% em 2009, o que esteve relacionado com a
necessidade de internar os doentes de determinadas Especialidades em enfermarias de
outras Especialidades em virtude da necessidade de libertação da camas e do próprio Serviço
de Urgência provocada pela epidemia de do vírus (H1N1)v, verificado no segundo semestre do
ano. Situação que também fez aumentar, cerca de dois pontos percentuais, a percentagem de
doentes internados por urgência, conforme quadro acima, dificultando de alguma forma a
programação dos internamentos.
As Especialidades Cirúrgicas representam cerca de 61,2% do total de Doentes Saídos e é
nestas que se verificam os maiores decréscimos neste indicador, cerca de 3,4% (corresponde
a menos 988 Doentes tratados). As Especialidades Médicas apresentam um aumento do
Número de Doentes Saídos na ordem dos 2,8% (corresponde à saída de mais 449 Doentes
tratados).
Na área de actividade assistencial de Internamento procedeu-se à fusão dos três Serviços de
Medicina (Medicina 1,2 e 3) num único Serviço de Medicina Interna com o objectivo de criar
sinergias e obter ganhos de eficiência. Foram ainda re-alocados, numa mesma Enfermaria os
Serviços de Endocrinologia e Reumatologia com reajustamento das respectivas lotações.
Desde Abril de 2009 o Serviço de Doenças Infecciosas foi considerado, pela Direcção Geral da
Saúde, Centro de Referência na Zona Centro para receber doentes diagnosticados com Gripe
A (H1N1), situação que se manteve durante toda a primeira fase de contenção da pandemia;
21
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Para fazer face às necessidades de internamento adicional decorrentes da pandemia de Gripe
A (H1N1) procedeu-se à reorganização funcional, por afectação de recursos humanos e
materiais, da enfermaria da Ginecologia B (Piso 9), ficando parte da lotação a constituir área
de internamento preferencial de doentes a cargo da Medicina Interna e da Pneumologia, pela
necessidade de alojamento exterior a estes Serviços e os doentes das Infecciosas foram
internados numa enfermaria da Neurologia.
.
Actividade Cirúrgica
Nesta área de actividade verifica-se um acréscimo no número de Doentes Operados na
Produção Programada Base: + 1,1%, para o qual contribuiu essencialmente a Cirurgia de
Ambulatório, uma vez que cresceu 16,7%, (+ 1.063 doentes). Nos Doentes Operados em
Cirurgia Convencional verificou-se um decréscimo na ordem dos 5,7% (correspondente a
menos 827 Doentes).
O Número de Doentes Operados com carácter urgente apresentou uma diminuição de 3,7%,
correspondendo a menos 204 doentes operados, no ano 2009 face ao ano 2008.
Quando se consideram as Intervenções Cirúrgicas correspondentes aos Doentes Operados
atrás considerados, verifica-se um acréscimo de 1,4% nas Intervenções Cirúrgicas
Programadas de Produção Base, o qual é influenciado essencialmente pelos acréscimos da
Cirurgia de Ambulatório (6,0%), uma vez que se verifica um decréscimo na Cirurgia
Programada Convencional (-0,8%); verifica-se também um decréscimo de -1,3% nas
Intervenções Cirúrgicas Urgentes.
N.º de Doentes Operados/Intervenções Cirúrgicas – Anos 2007, 2008 e 2009
Doentes Operados Int. Cirurg.
Doentes Operados Int. Cirurg.
Doentes Operados Int. Cirurg.
Doentes Operados Int. Cirurg.
Programadas:
Produção Base 20.647 30.246 20.976 30.584 21.212 31.016 1,1% 1,4%Convencional 14.887 21.402 14.592 20.673 13.765 20.511 -5,7% -0,8%Ambulatório 5.760 8.844 6.384 9.911 7.447 10.505 16,7% 6,0%
Produção Adicional 2.199 2.993 1.641 2.841 2.392 4.690 45,8% 65,1%Convencional 1.545 1.796 548 676 104 134 -81,0% -80,2%Ambulatório 654 1.197 1.093 2.165 2.288 4.556 109,3% 110,4%
Urgente 5.504 7.022 5.528 7.186 5.324 7.089 -3,7% -1,3%
TOTAIS 28.350 40.261 28.145 40.611 28.928 42.795 2,8% 5,4%
Colheita de Orgãos 35 106 49 141 61 182 24,5% 29,1%
Var. % 09/08Nº de Doentes Operados /
Nº Intervenções Cirúrgicas
Realizado Ano 2007 Realizado Ano 2008 Realizado Ano 2009
22
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
No quadro seguinte pode observar-se a evolução do Número de Doentes Operados em Cirurgia de Ambulatório nos últimos 3 anos:
Uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório deu início ao seu funcionamento, servindo todas as
Especialidades Cirúrgicas de Hospital.
Evolução do N.º de Doentes Operados vs N.º de Intervenções Cirúrgicas nos últimos
3 anos:
28.350
40.261
28.145
40.611
28.928
42.795
0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000
Ano 2007
Ano 2008
Ano 2009
Total de Doentes operados/Total de Cirurgias
Evolução Ano 2007 - 2009
Doentes Operados Cirurgias
Transplantes
Sendo os Hospitais da Universidade de Coimbra, um hospital com um elevado grau de
diferenciação, não podemos deixar de salientar uma área tão específica como a dos
Transplantes.
No ano 2009 foi efectuada a proposta de início de Transplantação Pulmonar pelo Centro de
Responsabilidade Integrado de Cirurgia Cardiotorácica, tendo sido dado início às respectivas
consultas.
5.760
654
6.384
1.093
7.447
2.269
0
3.000
6.000
9.000
Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009
N.º de Doentes Operados em
Cirurgia de Ambulatório
Evolução 2007-2009
P. Adic.: PACO
P. Adicional
P. Base
PACOOftalmologia
Cirurgia Vascular19
23
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
No gráfico que se segue pode observar-se a evolução do número de Transplantes
realizados nos últimos três anos:
27 22 28
112
204
180
51 5659
116
160177
28 29 26
0
50
100
150
200
250
Cardíacos Córnea Hepáticos Renais Medula
Transplante Evolução 2007 a 2009
Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009
Consultas Externas
Para o mesmo número de valências em funcionamento, o Total de Consultas Externas
apresenta um acréscimo de 3,3%, que corresponde a mais 16.981 consultas externas quando
comparados os anos de 2009 e de 2008.
A Taxa de Acessibilidade das Consultas Externas manteve-se entre 2007 e 2008 nos 24,8%,
mas diminuiu no ano 2009 para22,9%.
Considerando o total de consultas verifica-se que se realizaram, em média 2.118 consultas
por dia útil, mais 68 consultas por dia do que no ano 2008.
Consultas ExternasRealizado Ano 2007
Realizado Ano 2008
Var. % 08/07
Realizado Ano 2009
Var. % 09/08
Variação 09-08 (Valor Absoluto)
Primeiras Consultas (1) 123.562 127.150 2,9% 121.368 -4,5% -5.782
Consultas Subsequentes (2) 374.082 385.298 3,0% 408.061 5,9% 22.763
Total (1+2) 497.644 512.448 3,0% 529.429 3,3% 16.981
Nota: Inclui Consultas de PACOOutros indicadores de actividade das Consultas Externas:
N.º de Consultas Externas por dia útil 1.991 2.050 3,0% 2.118 3,3% 68
% Primeiras Consultas / Total de Consultas 24,8% 24,8% - 22,9% - -1,9%
N.º Urgências por cada 100 Consultas 31,0 31,4 1,5% 31,4 -0,2% --
Taxa de Desm. Cons.Ext. por "Faltas" 12,3% 11,8% 11,4% --
Taxa de Desm. Cons.Ext. por "Remarcação" 9,7% 10,6% 10,4% --
Taxa de Desm. Cons.Ext. por "Anulação" 2,1% 2,1% = 2,8% --
Nota: N.º de dias úteis = 250 em cada ano.
24
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Atendendo à carga de trabalho administrativo associada, outro factor relevante de
acompanhamento nesta área de actividade assistencial é a Taxa de Desmarcação das
Consultas Externas, esta pode ser apurada tendo em conta a “Falta do Doente”, as
“Anulações” ou as “Remarcações (quer por impossibilidade do Médico quer a pedido do
Doente)”. Tendo em conta apenas o critério das “Faltas”, no ano 2009 esta taxa situou-se nos
11,4%, apresentando um decréscimo relativamente ao ano anterior. A taxa de “Remarcações”
situou-se nos 10,4%, tendo diminuído ligeiramente em relação ao ano anterior. Em 2009, as
“Anulações” situaram-se nos 2,8%, valor ligeiramente superior aos anos em análise.
Partos
Os HUC, E.P.E. dispões de um Serviço de Obstetrícia localizado em edifício próprio juntamente
com o Serviço de Neonatologia que inclui a Unidade de Cuidados Intensivos Neo-Natais.
Quando comparados os anos de 2009 e de 2008, no total, os Partos apresentam uma
diminuição, na ordem dos 8,3%, que corresponde a menos 267 Partos.
Nas Cesarianas verificou-se uma diminuição de 4,3% (menos 42 do que em igual período do
ano anterior), apesar disso o indicador “Percentagem de Cesarianas no Total de Partos”
aumentou de 30,5% em 2008 para 31,9% em 2009.
Número de Partos – Anos 2007, 2008 e 2009
TIPOS DE PARTOSRealizado Ano 2007
Realizado Ano 2008 Var. % 08/07 Realizado
Ano 2009 Var. % 09/08 Variação 09-08 (Valor Absoluto)
Partos Eutócitos 1.484 1.411 -4,9% 1.220 -13,5% -191
Partos Distócitos 1.891 1.821 -3,7% 1.745 -4,2% -76
Cesarianas 1.089 987 -9,4% 945 -4,3% -42
Outros 802 834 4,0% 800 -4,1% -34
TOTAL 3.375 3.232 -4,2% 2.965 -8,3% -267
% Cesarianas no Total
de Partos32,3% 30,5% -- 31,9% -- --
Nesta área de actividade assistencial, durante o ano 2009, deu-se continuidade e
introduziram-se algumas melhorias no Projecto “Nascer Cidadão”.
25
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Urgências
A Urgência dos HUC, E.P.E. é composta por Urgência Geral Polivalente (dotada de todas as
valências que caracterizam este tipo de Urgência e com responsabilidade de referência
regional/nacional) e por Urgência Obstétrica.
O Número de Atendimentos de Urgências a seguir apresentado engloba Urgência Geral e
Urgência Obstétrica, cuja separação se pode observar no quadro seguinte:
N.º de Atendimentos de Urgência – Anos 2007, 2008 e 2009
Urgências
(N.º Atendimentos)
Realizado Ano 2007
Realizado Ano 2008 Var. % 08/07 Realizado
Ano 2009 Var. % 09/08 Variação 09-08 (Valor Absoluto)
Urgência Geral 139.218 146.861 5,5% 153.246 4,3% 6.385
Urgência Obstétrica 14.940 14.299 -4,3% 12.951 -9,4% -1.348
Total 154.158 161.160 4,5% 166.197 3,1% 5.037Outros indicadores de actividade das urgências:
Urgência Geral / Dia 381 401 5,2% 420 4,6% 19
Urgência Obstétrica / Dia 41 39 -4,6% 35 -9,2% -4
N.º de Atendimentos de Urgência por dia 422 440 4,3% 455 3,4% 15
No ano de 2009, verificou-se um acréscimo de 3,1% no total de Atendimentos das Urgências
quando comparado com o ano anterior, observando-se um acréscimo para a Urgência Geral
na ordem dos 4,3%, e uma diminuição para a Urgência Obstétrica: 9,4 % (o que acompanha a
tendência de decréscimo em todas as linhas de actividade assistencial da Obstetrícia, ou seja,
verificou-se igualmente um decréscimo do número de partos, do número de consultas e do
número de doentes saídos.
Ao considerarmos o Número de Atendimentos das Urgências por dia (quadro acima)
verificam-se variações no mesmo sentido das atrás apresentadas. Situando-se a média do
Número de Atendimentos da Urgência Geral na ordem dos 420 doentes/dia, correspondendo
a mais 19 atendimentos por dia relativamente ao ano 2008 e na Urgência Obstétrica, em
média, na ordem dos 35 atendimentos diários.
26
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
É ainda apresentado o movimento da Urgência Geral por prioridade registados na Triagem de
Manchester, onde se verifica que 14,5 % dos Atendimentos de Urgência Geral são
classificados como “Muito Urgentes”, mais de metade dos atendimentos de Urgência Geral
são “Urgentes” (53,1%), logo seguido dos “Pouco Urgentes”, com uma percentagem de 24,1%
do total dos atendimentos.
Urgência Geral e Obstétrica
- Movimento por Prioridades
(Triagem de Manchester) - ANO 2009
Outros casos
7,1%Não Urgente
0,5%
Pouco Urgente
24,1%
Urgente
53,1%
Muito Urgente
14,5%
Emergente
0,7%
Hospitais de Dia
Relativamente às Sessões de Hospital de Dia, estas apresentam, no total, um acréscimo de
10,0% (que corresponde a mais 3.627 sessões) quando comparados os valores do ano 2009
com os do ano 2008. A variação do número de doentes tratados em Hospital de Dia
acompanha o acréscimo do número de sessões, sendo de 9,4% para os períodos de tempo
atrás referidos.
34.363
9.362
36.245
9.964
39.872
10.903
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009
Sessões/Doentes Tratados em Hospital de Dia
Evolução Ano 2007 - 2009
Hospitais Dia (Sessões) Hospitais Dia (Doentes tratados)
27
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
O Hospital de Dia de Oncologia continua a aumentar a sua produção, mantendo o mesmo
número de Especialidades, nos três períodos desta análise.
De acordo com a Portaria N.º 110-A/2007, de 23 de Janeiro, e suas sucessoras as Portarias N.º
132/2009, de 30 de Janeiro e N.º 839-A/2009, de 31 de Julho, as sessões de Quimioterapia
passaram a ser financiadas como GDH’s Médicos de Ambulatório, mas em termos de
produção são apresentadas como sessões de Hospital de Dia para não enviesar as
comparações com períodos anteriores.
São também aqui contabilizadas as Sessões de Hemodiálise e de Diálise Peritoneal, apesar de
terem financiamento específico no âmbito do Contrato Programa 2009.
Nos Hospitais da Universidade de Coimbra existe um Serviço de Radioterapia desde 2001,
com idoneidade formativa desde 2004, onde se realizam tratamentos de Radioterapia Externa
e de Braquiterapia, bem como todos os exames acessórios para a sua realização.
19.670 19.474 20.236
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009
Tratamentos de Radioterapia
Evolução 2007-2009
A Radioterapia é um método terapêutico essencialmente oncológico, que utiliza radiações
ionizantes, intervém em 60% dos novos casos de cancro e é utilizada em mais de metade das
situações como terapêutica curativa. 40% dos doentes voltam a ser irradiados com esta
terapêutica, neste caso geralmente paliativa, contribui para aumentar o tempo livre de
doença e melhorar a qualidade de vida.
No ano 2009, assistiu-se ao desenvolvimento de dosimetria clínica para irradiação de
componentes sanguíneos para transfusão com realização de todos os testes necessários à sua
implementação durante este ano. A realização desta actividade internamente possibilitará ao
Hospital prescindir do recurso ao exterior.
28
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Serviço Domiciliário
Os Hospitais da Universidade de Coimbra dispõem, há vários anos, de um Serviço de Apoio
Domiciliário com uma equipa e meios próprios para o efeito, e que, para além dos dias úteis,
dão apoio sempre que necessário aos fins-de-semana e feriados. Esta equipa especializada
composta por Médico, Enfermeiros e Auxiliares de Acção Médica registam não apenas as
Visitas Domiciliárias, mas também todos os procedimentos que efectuam de acordo com a
Portaria N.º 132/2009 de 30 de Janeiro e N.º 839-A/2009 de 31 de Julho.
Quando comparados os anos 2009 e 2008, no total, o número de Visitas Domiciliárias
apresentou uma diminuição de 2,0%, para o qual contribuiu quer a diminuição de 3,5% das
Visitas Médicas (correspondente a menos 35 Visitas), quer a diminuição 1,7% das Visitas de
Enfermagem (correspondente a menos 106 visitas desta natureza).
O gráfico seguinte apresenta a evolução nos últimos três anos do N.º de Visitas Domiciliárias:
Médicas e de Enfermagem:
Visitas Domiciliárias
Evolução Ano 2007- 2009
6.983
7.1247.323
9691.004859
6.0146.120
6.464
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
Ano 2007 Ano 2008 Ano 2009
Visitas Domiciliárias - Médicas - Enfermagem
29
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
A área de actividade dos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica tem-se
desenvolvido quer em quantidade quer em complexidade de exames/tratamentos, tem
acompanhado a evolução técnica e tecnológica, estando dotada de equipamentos
electromédicos de diagnóstico e terapêutica altamente sofisticados e diferenciadores,
permitindo responder aos casos mais complexos.
A título de exemplo, a oferta de exames de PET, associada à especialidade de Medicina
Nuclear, apesar do baixo peso relativo no volume de MCDT’s realizados anualmente, merece
especial ênfase, não apenas pelo seu carácter diferenciador como também por ser, no ano
2009, o único equipamento na Região Centro.
Os Hospitais da Universidade de Coimbra oferecem uma carteira de Meios Complementares
de Diagnóstico e Terapêutica completa, e sem desprimor pelas técnicas de Cardiologia, de
Gastrenterologia, de Pneumologia, de Oftalmologia, de Neurologia, de Urologia, entre outras,
serão apresentados, num relatório desta natureza, os dados estatísticos apenas daqueles
Serviços cuja unidade de produção são basicamente os MCDT’s.
ANO 2007 ANO 2008 ANO 2009
Autópsias 100 78 78 0,0%Citológicos 51.745 55.050 56.360 2,4%Histológicos 26.311 22.768 22.518 -1,1%Outros 15.478 12.211 14.609 19,6%
Apoio Domiciliário 1.667 1.621 2.906 79,3%Actividades Vida Diária 16.667 17.426 19.335 11,0%Apoio ao Internamento 60.777 57.336 94.163 64,2%Cinesiterapia / Fisioterapia 68.827 67.765 86.657 27,9%Electroterapia 84.273 81.419 79.683 -2,1%Hidroterapia 64.218 63.903 58.350 -8,7%Terapia da Fala 5.448 4.920 5.156 4,8%Terapia Ocupacional 34.126 33.372 35.147 5,3%Tratamentos Especiais 717 413 270 -34,6%
Cintigrafia 9.523 8.729 9.353 7,1%Densitom. Òssea 1.649 2.122 2.089 -1,6%In Vitro 403 414 465 12,3%PET - CT 1.506 1.709 1.722 0,8%Terapêutica c/ I 131 96 102 90 -11,8%Outras Terapias --- --- 5 ---
Bioquímicas 4.374.039 4.509.481 4.830.280 7,1%Endocrinológicas 93.498 110.464 120.831 9,4%Imunológicas 144.259 137.691 136.579 -0,8%Microbiológicas 153.480 167.040 115.588 -30,8%Hematológicas 663.815 706.858 737.025 4,3%
Angiografia 1.596 1.376 1.615 17,4%Ecografias 36.014 36.458 41.910 15,0%Mamografia 3.613 3.597 3.713 3,2%RM 8.010 10.851 13.181 21,5%Rx Convencional 204.053 202.084 216.931 7,3%Rx Intervenção 6.589 7.909 9.058 14,5%TAC 47.097 59.220 65.797 11,1%
Análises 804.645 849.349 451.108 -46,9%Unid.Transfundidas 46.112 50.844 51.270 0,8%Outros 1.075 714 850 19,0%
* Foi alterada a forma de contabilizar as Análises no Serviço de Sangue e Medicina Transfusional
PATOLOGIA CLÍNICA
RADIOLOGIA
SERVIÇO DE SANGUE E MEDICINA
TRANSFUSIONAL *
REALIZADO
MEDICINA FISICA E REABILITAÇÃO
MEDICINA NUCLEAR
ANATOMIA PATOLÓGICA
M. C. D. T. % 09/08
Apesar de autosuficientes nesta área de actividade, ainda há necessidade de recurso ao
exterior quando se trata de tratamentos de neuroradiocirurgia, ou de análises laboratoriais
demasiado específicas (v.g. estudos moleculares) e esporádicas (v.g. serodiagnóstico de
30
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
legionelose, serologia para enterovirus) cuja realização internamente sairia a um custo
demasiado elevado face aos preços de aquisição.
Também em 2009 houve necessidade de aquisição de “Concentrados de Eritrócitos
Desleucocitados”, “Pool Concentrado de Plaquetas Desleucocitadas” e Concentrado de
Plaquetas Aferense”, ao Instituto Português de Sangue
Nesta área de actividade e descendo ao nível dos Serviços, salienta-se que o Serviço de
Patologia Clínica se encontra em processo de mudança “profunda”, tendo aglutinado os
Laboratórios de Hematologia e de Virologia na sua estrutura permitindo, desta forma, uma
centralização de procedimentos com resultados notórios de eficiência na gestão de recursos.
O Laboratório de Virologia do Hospital foi integrado na Rede Nacional de Laboratórios que,
sob a orientação técnica do INSA, efectuaram o diagnóstico laboratorial da Gripe A (H1N1),
sendo responsável pelo diagnóstico de amostras provenientes de toda a zona centro do país
durante os primeiros meses da pandemia.
Um outro investimento relevante do Serviço de Patologia Clínica no ano de 2009 foi a
implementação da Requisição Electrónica de Análises Clínicas em todo o Hospital. Este
processo está a ser implementado em várias fases, tornando o processo de requisição de
análises mais rápido, eficaz, eficiente e com ganhos ao nível da segurança para o doente.
O Serviço de Sangue e Medicina Transfusional investiu no processo de Certificação do seu
Sistema de Gestão da Qualidade, em conformidade com as Directivas Europeias para os
Serviços de Sangue, em colaboração estreita com a Comissão da Qualidade dos HUC, EPE. É
disto exemplo a implementação da “rede de frio” e do “sistema wireless de controlo da
temperatura”, que exigiu transformações profundas ao nível das infra-estruturas do Serviço.
Actividades desenvolvidas no ano 2009 no âmbito dos Programas Específicos inerentes ao
Contrato-Programa:
A. Procriação Medicamente Assistida (PMA): Este programa é realizado no Serviço de
Reprodução Humana do Hospital. No decorrer do ano 2009, com o objectivo de ir ao encontro
das imposições do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA) e para
obtenção do reconhecimento do mesmo como Centro de PMA nos HUC, EPE, foram
efectuadas as seguintes alterações:
a) Aquisição de equipamentos novos destinados à actualização dos laboratórios no âmbito da
execução do Programa de Incentivos à PMA;
b) Adequação dos espaços físicos a uma maior capacidade de atendimento dos casais;
c) Transformação do espaço físico destinado ao “recobro” das pacientes em Hospital de Dia;
d) Deu-se início à realização de técnicas de selecção de espermatozóides – Técnica INSI –
inédita em Portugal, para tratamento da esterilidade masculina grave, possível graças à
aquisição de novo microscópio.
31
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
B. Programa VIH/SIDA: Procedeu-se à melhoria do ficheiro informático para recolha dos
dados necessários para envio à ACSS no âmbito deste Programa.
32
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
6.II. INVESTIGAÇÃO
Sector de Ensaios Clínicos dos Serviços Farmacêuticos no ano de 2009
Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E. são um centro de referência nacional e
internacional para a realização de ensaios clínicos.
O facto de vários centros de investigação dos HUC serem seleccionados para participar em
ensaios clínicos a nível internacional é altamente prestigiante para o hospital e para o país.
Ao longo dos últimos anos tem-se assistido à reorganização da área dos ensaios clínicos, com
especial ênfase no circuito do medicamento experimental.
O Sector de Ensaios Clínicos dos Serviços Farmacêuticos dos Hospitais da Universidade de
Coimbra têm como objectivo:
Aumentar a segurança;
Melhorar utilização de recursos;
Melhorar tracibilidade;
Melhorar cumprimento dos contratos;
Maior transparência.
Na fase de execução de ensaios o Sector tem como objectivos principais:
Aumentar a segurança dos doentes que participam nos diferentes projectos;
Aumentar as taxas de adesão;
Racionalizar a utilização de recursos;
Aumentar a responsabilidade, transparência e tracibilidade dos diferentes
actos;
Garantir as melhores condições técnicas para a monitorização integral
(prescrição, cedência, preparação, informação, adesão, etc.) do circuito do
medicamento e dispositivos experimentais;
Ter uma equipa interna dos HUC com capacidade técnica, científica e clínica.
A análise técnica, clínica e financeira dos contratos financeiros avaliados/propostos tem como
objectivos principais:
Garantir que a implementação dos projectos nos HUC, E.P.E. é feita com segurança;
Garantir que os HUC, E.P.E. são totalmente ressarcidos dos actos praticados;
Garantir que são cumpridos os requisitos legais;
Aumentar a eficiência nesta etapa.
De acordo com a informação disponível no Sector em questão apresentam-se de seguida os
dados quantitativos referentes à actividade relacionada com a execução dos ensaios clínicos:
As tabelas 1 a 5 reflectem o total de ensaios, número de ensaios por fase, centros de
investigação envolvidos, cumprimento da quota de recrutamento.
As tabelas 6 e 7 reflectem a análise técnica, clínica e financeira dos contratos
propostos.
Designação Valor
Total 119
Ensaios activos em Dezembro de 2010 82Ensaios terminados durante 2009 37
A começar brevemente a fase de execução 17
Tabela 1 - Ensaios em 2009
33
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Designação Valor
Fase 2 14 (12%)Fase 3 95 (80%)Fase 4 6 (5%)NA 4 (23%)
Tabela 2 - Ensaios, de acordo com a fase de desenvolvimento
ServiçoNúmero de ensaios activos
em Dezembro de 2009
Número de ensaios
terminados em 2009
Cardiologia 19 4Dermatologia 2 2Endocrinologia 1Gastroenterologia 4 2Ginecologia 3 2Hematologia 9 5Hospital dia Oncologia 1 3Infecciosas -- 1Medicina Interna 5 8Nefrologia -- 1Neurologia 17 5Ortopedia 1Otorrinolaringologia 1Pneumologia 2 2Psiquiatria 2Reumatologia 4SMI 1Transplantes Hepáticos 1Transplantes Renais 2 1Urologia 8
Total Geral 82 37
Tabela 3 - Ensaios e centros de investigação em 2009
Serviço / Protocolo Número de doentes
contratados
Número de doentes
incluídos *Recrutamento
Cardiologia 222 358 161%Dermatologia 33 2 6%Endocrinologia 5 2 40%Gastroenterologia 19 7 37%Ginecologia 18 5 28%Hematologia 40 11 28%Hospital dia Oncologia 4 0 0%Medicina Interna 40 9 23%Neurologia 121 86 71%Ortopedia 6 6 100%Otorrinolaringologia 6 3 50%Pneumologia 9 1 11%Psiquiatria 11 2 18%Reumatologia 12 9 75%Transplantação Hepática 9 0 0%Urologia e Transplantação Renal 42 21 50%
Total Geral 597 522 87%* Esta informação reflecte apenas os ensaios clínicos para os quais dispomos de dados sobre os doentes propostos
Tabela 4 - Quotas de cumprimento de inclusão de doentes (de acordo com os dados disponíveis)
34
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Designação Valores
Nº doentes incluídos 816
Nº de centros de investigação 22Nº de promotores 32
Nº Investigadores principais 27Nº de moléculas diferentes 90
Nº de monitorizações 149Nº de auditorias 3
Nº de inspecções 2Número de consultas farmacêuticas 3.765
Número de preparações em câmara de fluxo laminar 465
Tabela 5 - Outros dados de actividade
Designação Valor Observações
Total 65
Protocolos aprovados 63
Protocolos não aprovados 2
Protocolos avaliados com alterações significativas57 Cerca de 87% dos protocolos
propostos
Duração média de análise (dias) em protocolos sem
alterações significativas (entrada no GAI e até final da análise)
32
Duração média de análise (dias) em protocolos com
alterações significativas (entrada no GAI e até final da análise)
46
Tempos médios de análise
Tabela 6 - Analise técnica, clínica e financeira dos contratos financeiros propostos
Valor Observações
Equipa de investigadores 845 000 €
Verbas para o Serviço
302 000 €
Os valores para a equipa de investigadores, nos serviços de Oftalmologia e Cirurgia Maxilo Facial, revertem para o serviço
Overheads HUC 295 000 €
Custos indirectos 422 000 €
Mais cerca de 25% do que o valor inicialmente proposto
Valor global negociado 1 864 000 €
Valor global com todos os doentes previstos
Designação
Tabela 7 - Analise técnica, clínica e financeira dos contratos financeiros propostos –
distribuição dos valores por diversas rubricas
35
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
De seguida são apresentados de forma sumária outros projectos relevantes desenvolvidos
no Hospital durante o ano 2009:
Na AGI Médica 2 e em concreto no Serviço de Neurologia deu-se continuidade aos seguintes
projectos de investigação:
Project EPILEPSIAE (WP topic: ICT -2007 5.2 Advanced ICT for Risk Assessment and
Patient Safety) :
Continuou a ser desenvolvido o projecto EPILEPSIAE (financiado pela Comissão Europeia) que
pretende desenvolver um sistema de alarme inteligente preventivo portátil que meça a
actividade dinâmica do cérebro permitindo a predição de crises epilépticas, permitindo aos
doentes a monitorização do seu próprio risco e aumentar a segurança no seu dia-a-dia. O ano
de 2009 foi o segundo do projecto que é um consórcio constituído por sete parceiros
oriundos de quatro países (Portugal, Itália, França e Alemanha): três académicos, três clínicos
(nos quais se incluem os HUC) e uma empresa. Mais pormenores em: www.epilepsiae.eu
Projecto "Diagnóstico Precoce da Doença de Alzheimer: avaliação de critérios de
classificação recentes e exploração de novos instrumentos de estudo”
O ano de 2009 foi o segundo do projecto PIC/IC/83206/200 financiado pela Fundação para a
Ciência e a Tecnologia (FCT) e que explora a área do diagnóstico precoce da doença de
Alzheimer. Os HUC são, pela primeira vez, Instituição proponente do projecto, cujo
financiamento global é de 166.000 euros. É desenvolvido em colaboração com a Faculdade de
Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), o Centro de Neurociências e Biologia Celular
(CNC), BIOCANT – Associação de Transferência de Tecnologia. A execução científica do
projecto está a correr de acordo com o planeado."
36
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
6. III. ENSINO E FORMAÇÃO
Ensino
Em 2009 os HUC, E.P.E. continuaram a ser um dos principais hospitais portugueses no que
respeita ao número de internos em formação, procurando também estar nos primeiros
lugares no que se refere à sua qualidade.
Como já foi salientado anteriormente, a formação médica tem uma repercussão imediata na
actividade do hospital, quer pelo desempenho dos próprios internos, quer pelas
condicionantes que impõe à actividade dos formadores.
Relativamente a este último aspecto, realçamos que os formadores – Directores de Serviço,
Chefes de Serviço, orientadores de formação e responsáveis de estágio – despendem nesta
actividade uma parcela do seu horário de trabalho, de acordo com o contemplado no
Regulamento do Internato Médico (Portaria Nº 183/2006, de 22 de Fevereiro, art.º 15º, nº 6).
Assim, as actividades relacionadas com o Internato Médico têm todo o cabimento no relatório
e contas do Hospital, pelo que indicamos alguns dados respeitantes ao ano de 2009.
No ano de 2009 estagiaram nos HUC, E.P.E. 372 Médicos Internos, sendo 72 do ano comum
(1º ano do internato médico) e 300 da formação específica (destes 76 iniciaram-na em 2009).
Dos Médicos Internos dos HUC-EPE, 28 solicitaram estágios noutros hospitais portugueses e
33 em instituições estrangeiras, mantendo em todos os casos o seu vencimento. Estes
estágios realizados fora dos HUC justificam-se em alguns casos pela sua inexistência no
Hospital, e noutros, pela mais-valia que representam na formação dos Médicos Internos, com
repercussão futura na qualidade do Serviço Nacional de Saúde.
Além destes Médicos Internos, ao longo do ano de 2009, os HUC, E.P.E. receberam 192
Médicos Internos colocados noutras instituições que aqui realizaram um total de 245 estágios.
O número total de orientadores de formação e responsáveis de estágio é de
aproximadamente 250. O tempo necessário para a orientação de cada Interno será de cerca
de 2 a 3 horas por semana.
37
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Unidade de Inovação e Desenvolvimento Em finais do ano 2008 foi criada a Unidade de Investigação e Desenvolvimento como um
órgão operacional dos Hospitais da Universidade de Coimbra, bem como de apoio e consulta
do Conselho de Administração para as opções estratégicas e investimento nas áreas da
inovação, desenvolvimento e investigação.
Integra esta Unidade o Centro de Simulação Biomédico dos Hospitais da Universidade de
Coimbra criado por iniciativa do Serviço de Anestesiologia dos HUC, E.P.E., o qual tem
competências educativas nomeadamente no ensino de procedimentos de cuidados críticos
em Anestesiologia e das áreas em que a Anestesiologia é perita, conforme declaração da
European Union of Medical Specialists (UEMS), mas também visando as áreas conexas, bem
como o estudo e aplicação, nesse contexto, de boas práticas, melhores tecnologias e inovação
que permitam avanços e ganhos em saúde, nos termos do n.º 3, do artigo 2.º do Decreto-Lei
N.º 206/2004, de 19 de Agosto.
Este Centro foi inaugurado em Novembro de 2008 e funcionou em pleno no ano 2009, e
pretende-se que se venha a ampliar e diversificar de tal forma que se possa assumir como
unidade estratégica e de referência nacional, bem como se possa inserir numa rede
internacional de educação e de investigação.
Foi objecto de financiamento por parte das seguintes entidades: Fundação Calouste
Gulbenkian, Fundação EDP, Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento e Fundação
Bissaya Barreto.
Formação
O Serviço de Formação e Aperfeiçoamento Profissional promoveu uma variedade de
formações indo ao encontro do plano previamente elaborado em função das necessidades
formativas dos mais variados grupos profissionais, melhorando ou aperfeiçoando desta forma
as suas qualificações.
Na preparação das várias formações, o Hospital recorre quer a financiamento interno, quer a
financiamento externo, nomeadamente às verbas disponíveis nos quadros comunitários de
apoio.
38
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Os quadros que se seguem sintetizam o movimento associado à formação, nos dois âmbitos
agora mencionados:
Designação do cursoNº de
Acções
Nº Horas/
Acção
Total
HorasDestinatários
Nº de
Formandos
Volume
FormaçãoSuporte Imediato de Vida (C3) 3 14 42 Enfermeiros 258 2005,5Reciclagem em Suporte Básico de Vida (C4) 8 7 56 Assistentes Operacionais 269 3241Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (C5) 9 7 63 Técnico Superior Saúde 1 7Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (C6) 1 7 7 TDT 15 105O Papel dos AAM na Prevenção Infecção Associadada a Cuidados Saúde (C 14) 4 7 28 Médicos 208
3673,5SBV para AAM (C 15) 10 7 70 Total 751 9032Humanização na Saúde (C16) 2 21 42
Cuidados ao Idoso: colaboração do AAM (C17) 2 21 42
Suporte Avançado de Vida (C19) 9 18 162
Suporte Avançado de Vida em Trauma (C 24) 1 32 32
Sepsis e Choque Séptico (C25) 1 12 12
Paragem Cardíaca Circunstância Especiais (C26) 1 12 12
Total 51 568
Designação do cursoNº de
Acções
Nº Horas/
Acção
Total
HorasDestinatários
Nº de
Formandos
Volume
FormaçãoO Papel dos AAM na Prevenção Infecção Associadada a Cuidados de Saúde (C2) 4 7 28 Médicos 42 404,00
Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (C3) 2 3 6 Enfermeiros 78 532,00Atendimento em Serviços de Saúde (C4) 1 21 21 Assistentes Operacionais 88 777,00Sepsis e Choque Séptico (C13) 1 12 12 Assistentes Técnicos 51 153,00Prevenção e Controlo Diabetes I (C18) 1 7 7 TDT 16 100,25Prevenção e Controlo Diabetes II (C19) 1 7 7 Outros 3 59,50Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (C20) 3 7 21 Total 278
Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (C21) 1 7 7
Total 14 109
Designação do cursoNº de
Acções
Nº Horas/
Acção
Total
HorasDestinatários
Nº de
Formandos
Volume
Formação
SIADAP - Avaliação do Desempenho Organizacional e Individual (C4) 1 18 18 Médicos 2 38,00
Gestão de Recursos Humanos - O Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas (C5) 1 20 20 Enfermeiros 20 336,00
Total 2 38 Assistentes Operacionais 6 98,00Assistentes Técnicos 9 169,00
Legenda: C - Curso TDT 4 72,50 TDT - Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica Técnico Superior 5 78,00 AAM - Auxiliar de Acção Médica Técnico Superior Saúde 1 18,00
Total 47 809,50
Projecto Nº 3422/2008/36
Projecto Nº 018873/2009/36
Formação co-financiada pelo Programa Operacional Potencial Humano em 2009
Projecto Nº 16866/2009/33
39
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Designação da AcçãoNº de
Acções
Nº Horas/
Acção
Total
HorasDestinatários
Nº de
Formandos
Volume
Formação
Protecção Radiológica em Medicina Nuclear (A1) 1 4 4 Assistentes Operacionais 11 44,0Protecção Radiológica em Medicina Nuclear (A 13) 1 3 3 Enfermeiros 12 36,0
Médicos 2 14,0Enfermeiros 15 105,0
Material de Pensos-Protocolos (A3) 1 7,5 7,5 Técnica Superior Saúde de Farmácia 7 52,5
Actualização sobre Circuito da Distibuição e Material de Penso (A 4 e A6) 2 4 8 Assistentes Operacionais 15 60,0Curso Básico de Técnicas de Aplicação da Banda Neuromuscular (A5) 1 15 15 TDT-Fisioterapia 17 255,0 Actualização sobre Circuito da Distibuição e Material de Penso (A7) 1 7 7 TDT-Farmácia 11 77,0Suporte Básico de Vida (A8) 1 8 8 Assistentes Operacionais 17 136,0Papel do Assistente Operacional na Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (A9) 1 7 7 Assistentes Operacionais 14 98,0
Papel do Assistente Operacional na Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (A15) 1 4 4 Assistentes Operacionais 17 68,0
Prevenção da Infecção Associada aos Cuidados de Saúde (A14) 1 3 3 Assistentes Técnicos 14 42,0Suporte Básico de Vida (A10) 1 7 7 Assistentes Operacionais 14 98,0Hemodiafiltração (A11) 1 18 18 Enfermeiros 11 198,0
Médicos 4 17,5TDT-Dietética 5 35,0Enfermeiros 20 133,0Administrador 2 3,0Médicos 84 126,0Assistentes Técnicos 136 204,0Assistentes Operacionais 131 196,5Enfermeiros 291 436,5Técnicos de Informática 14 21,0TDT 48 72,0Técnicos Superior 8 12,0Técnicos Superior Saúde 23 34,5
Total 30 128 Total 943 2.574,5
Legenda: A1- Acção 1
TDT - Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica
7
Formação não co-financiada 2009
22,5
Triagem de Prioridades na Urgência - Sistema de Manchester (A2) 1 7 7
Prevenção e Controlo da Diabetes I (A12)
Segurança Contra Incêndios 15 1,5
1 7
No total o volume de formação ascendeu a 14.441,8 horas para um total de 2.019
formandos.
Destinatários Nº de Formandos Volume Formação
Enfermeiros 356 2.873,5
Assistentes Operacionais 363 4116
Técnica Superior Saúde 2 25
Técnicos Superior 5 78
Assistentes Técnicos 60 322
TDT 35 277,8
Médicos 252 4.115,5
Outros 3 59,5
SUB TOTAL 1.076 11.867,3
Enfermeiros 349 908,5
Assistentes Operacionais 219 700,5
Técnica Superior Saúde 30 87
Técnicos Superior 8 12
Administrador 2 3
Assistentes Técnicos 150 246
Técnicos de Informática 14 21
TDT 81 439
Médicos 90 157,5
SUB TOTAL 943 2.574,5
TOTAL 2.019 14.441,8
Formação co-financiada
pelo POPH: Projectos
nº 003422/2008/36 nº
18873/2009/36 nº
16866/2009/33
Formação não co-
financiada
40
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Serviço de Documentação / Biblioteca
O Serviço de Documentação – Biblioteca tem por missão organizar, gerir e difundir recursos e
fontes documentais, de forma a contribuir com pertinência e evidência para tomadas de
decisão na prática médica e de enfermagem, investigação e ensino pré e pós-graduado.
É uma biblioteca especializada em biomedicina, incluindo também áreas afins e
complementares, como gestão hospitalar e enfermagem, coexistindo o conceito de biblioteca
tradicional e o de biblioteca digital, onde circulam em simultâneo recursos impressos e
electrónicos, porém evoluindo, cada vez, para uma biblioteca digital, sem barreiras de tempo
e espaço, com novas funções, serviços e produtos.
Durante o ano de 2009 novos desafios foram apresentados e verificou-se um crescimento na
sua utilização. Uma resposta adequada foi conseguida devido ao esforço adicional de todos os
colaboradores, já que vicissitudes (transferência e aposentação) levaram no último ano a uma
redução na equipa. Tem-se, portanto, feito mais com menos.
O trabalho do ano, conduziu, na prática, a grandes avanços no que toca a melhoria dos
serviços que o SD – Biblioteca presta a todos os seus utilizadores reais e potenciais, trabalho
que é alicerçado num projecto desenvolvido em colaboração com toda a equipa.
Do trabalho realizado pelo SD – Biblioteca no ano de 2009 destacamos:
Serviço de referência e pesquisa da informação: efectuadas 1.393 pesquisas temáticas;
Serviço de fornecimento de documentos e empréstimo: satisfeitos 30.839 artigos (aumento
de 17% em relação a 2008 - 26.351);
Formação de utilizadores – 27 acções de formação realizadas, o que revelou um aumento
de 200% em relação ao ano de 2008 em que só foram ministradas 9.
Temas:
- Pesquisa em recursos médicos na Internet;
- Divulgação B-ON;
- Internet e medicina: estratégias de pesquisa;
- Como publicar artigos.
Repositório Digital Institucional dos HUC – RIHUC http://rihuc.huc.min-saude.pt
RIHUC foi constituído com o objectivo de armazenar, centralizar, divulgar e dar acesso à
produção intelectual da instituição em formato digital. Contribui deste modo para o aumento
da visibilidade e impacto dos HUC, garantindo também a preservação da sua memória
intelectual Em 2009 o RIHUC chegou aos 576 documentos digitais depositados, documentos
de tipologia diversa: Artigos; Comunicações e Conferências; Livros e Capítulos de Livros;
Relatórios Técnicos/Científicos.
41
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Os documentos disponíveis no RIHUC tiveram 46.637 downloads (média de 81 downloads por
documento) no último semestre de 2009 e 5.747 pesquisas, conforme gráfico e quadro
abaixo:
Origem Downloads Perc. (%) Origem Downloads Perc. (%)
Portugal 17,467.0 37.45 United Kingdom 244.0 0.52
N/A 12,598.0 27.01 Japan 187.0 0.40
Brazil 9,513.0 20.40 China 168.0 0.36
United States 2,436.0 5.22 France 136.0 0.29
Egypt 1,336.0 2.86 Canada 108.0 0.23
Czech Republic 331.0 0.71 Spain 105.0 0.23
India 248.0 0.53 Indonesia 97.0 0.21
Sitio da Biblioteca – SD http://www.huc.min-saude.pt/biblioteca/
A Biblioteca - SD é uma biblioteca “real” no sentido tradicional, mas também é uma biblioteca
“virtual” que fornece serviços organizados para apoio aos utilizadores em matéria de
fornecimento de artigos e de pesquisas. E nesta perspectiva de apoio aos nossos clientes
(potenciais e/ou à distância) dinamizámos, organizámos e gerimos os conteúdos de um sitio
no qual se integram vários componentes informativos e que ainda não está concluído:
- Informação sobre o funcionamento e serviços disponibilizados;
- Pontos de acesso aos vários recursos informativos.
Para além destas actividades destacamos ainda:
42
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Criação de um novo Regulamento Interno:
http://wwwhuc.minsaude.pt/biblioteca/index.htm;
Elaboração de 5 estudos bibliométricos (avaliação da produção científica de autores,
serviços e áreas temáticas);
Apoio à produção científica;
Marketing – divulgação de Guia do Utilizador da Biblioteca – SD;
Difusão selectiva de informação: 384 bibliografias por perfil; 255 boletins de sumários;
Actividade científica - foram publicados 2 artigos (Acta Med Port.2009; 22(1):41-50, Acta
Obstet Ginecol Port.2009;3(3):107-114) e foram apresentadas 4 comunicações a
congressos.
As salas de leitura e consulta da Biblioteca - SD receberam 5.072 utilizadores.
O balanço é, portanto, bastante positivo. Apesar da diminuição ao nível dos recursos humanos,
que conduziu a um esforço suplementar de toda a equipa para que fosse possível garantir e
melhorar a eficácia e a qualidade que se exige num serviço de atendimento e apoio ao
utilizador, ao ensino e à investigação, só a enorme disponibilidade e o grande empenhamento
demonstrados pela equipa permitiram fazer deste ano um ano de êxito.
43
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
6. IV. RECURSOS HUMANOS
Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E. desenvolvem uma política de recursos
humanos assente no rigor e na adequação das capacidades individuais às exigências
organizacionais em termos de funções, no sentido do cumprimento da missão e objectivos
estratégicos num quadro de melhoria da qualidade de serviço tendo presente aspectos de
eficiência.
Os ajustamentos de recursos humanos ocorridos durante o ano 2009 produziram, em parte,
efeitos na estrutura de custos com pessoal.
Durante o ano 2009, o Serviço de Recursos Humanos promoveu o desenvolvimento de novas
funcionalidades no sistema de informação de Gestão Integrada de Recursos Humanos – GEST
– RH.
Relativamente à caracterização de Recursos Humanos, no final de 2009 os HUC tinham 4.674
efectivos, dos quais 94,3% tinham Contrato de Trabalho em Funções Pública ou Contrato
Individual de Trabalho Sem Termo e 5,7% era pessoal com Contrato Individual de Trabalho a
Termo Resolutivo Certo.
Efectuando uma comparação com a mesma data do ano anterior verifica-se um aumento de
36 elementos. Em valores absolutos, o aumento de efectivos mais significativo verificou-se no
Pessoal de Enfermagem (+ 94 elementos).
Em nenhum grupo profissional se verificam acréscimos relevantes.
Síntese de Indicadores dos Recursos Humanos
Tipo de Indicadores2006 2007 2008
4.784 4.768 4.638
-- -16 -130
85,0% 85,5% 83,9%
15,0% 14,5% 16,1%
45 46 46
43 43 43
39 38 38
23,9% 25,8% 26,4%
36,1% 36,4% 35,9%
70,2% 70,2% 70,0%
47,0% 47,7% 47,8%
75,4% 75,2% 75,0%
64,0% 65,0% 65,4%
23,9% 17,6% 5,6%
5,2 4,9 6,0
3,5 3,3 4,0
48 38 35
Efectivos totais
Profissionais de Nacionalidade Estrangeira
Idade Média Global
Taxa de Absentismo por Doença (%)
Nível de
Escolaridade
Idade Média do Pessoal Enfermagem
Indicadores
Taxa de Emprego Feminino do Pessoal Enfermagem (%)
Taxa de Formação Superior (%)
% de efectivos com < 9 anos de escolaridade
Taxa Geral de Absentismo (%)
Idade Média do Pessoal Médico
% de Médicos com > 50 anos
% de Pessoal Contratado a Termo Certo
Absentismo
EVOLUÇÃO 2006 - 2008
% dos Efectivos Totais com > 50 anos
Variação anual dos efectivos
% de Pessoal c/ Vínculo à Administração Pública
Taxa de Emprego Feminino dos Efectivos Totais (%)
Taxa de Emprego Feminino do Pessoal Médico (%)
Idade e Sexo
Efectivos totais
Vínculos
44
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Evolução dos Efectivos por Grupo Profissional
N.º % N.º % N.º %
Dirigente 22 0,5% 22 0,5% Dirigente 22 0,5% 0
Médico 963 20,8% 965 20,8% Médico 892 19,1% -73
Enfermagem 1.680 36,2% 1.619 34,9% Enfermagem 1.713 36,6% 94
Técnico Superior Saúde 66 1,4% 67 1,4% Técnico Superior Saúde 71 1,5% 4
T.D.T. 318 6,9% 314 6,8% T.D.T. 312 6,7% -2
Técn.Sup.Serviço Social 25 0,5% 24 0,5% Técn.Sup.Serviço Social 24 0,5% 0
Outro Pessoal T. Superior 15 0,3% 14 0,3% Outro Pessoal T. Superior 26 0,6% 12
Informática 15 0,3% 14 0,3% Informática 14 0,3% 0
Educadora Infância 5 0,1% 5 0,1% Educadora Infância 5 0,1% 0
Técnico 5 0,1% 5 0,1% Técnico 0 -- -5
Técnico Profissional 277 6,0% 274 5,9%
Administrativo 244 5,3% 238 5,1%
Auxiliar Acção Médica 921 19,9% 883 19,0%
Outro Pessoal Auxiliar 148 3,2% 132 2,8%
Operário 44 0,9% 43 0,9%
Outro Pessoal 20 0,4% 19 0,4% Outro Pessoal 6 0,1% -13
Total 4.768 102,8% 4.638 100,0% Total 4.674 100,0% 36
Assistente Técnico
Assistentes Operacionais 1.076
513 11,0%
23,0%
Grupo Profissional /
Carreira
1
18
Var. Valor
Abs.
09-08
Grupo Profissional /
Carreira
2007 2008 2009
Na análise da estrutura de efectivos por grupo profissional verifica-se uma clara
preponderância do Pessoal de Enfermagem (36,6%), dos Assistentes Operacionais (23,0%) e
do Pessoal Médico (19,1%), representando o total dos restantes grupos profissionais cerca de
21,3% dos efectivos.
Evolução dos Efectivos por tipo de Vínculo
0
400
800
1.200
1.600
2.000
M édico Enferm. T.D.T. Assist.Técnico Assist.Operacionais
"Outros"
Peso Relativo dos Grupos Profissionais
Ano 2007- 2009
2007 2008 2009
19%
37%
7%
11%23%
4%
45
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Tipo de Vínculo Tipo de Vínculo
Quadro 3.52774,0%
3.39073,1%
Contrato Trabalho em Funções Públicas + CIT - sem Termo
4.40794,3%
Contrato Adm. Provimento 377 7,9% 406 8,8% Não existe 0 --
Contrato Termo Certo 680 14,3% 740 16,0% CIT - Termo Resolutivo Certo 261 5,6%
Contrato Prestação Serviços 9 0,2% 9 0,2% Avenças 3 0,1%
Outros 175 3,7% 93 2,0% Mobilidade Interna Com Remuneração 3 0,1%
Total 4.768 100,0% 4.638 100,0% Total 4.674 100,0%
2008 20092007
Quanto à natureza de Tipo de Vínculo, os HUC dispunham em 31/12/2009, de 94,3% de
efectivos em Contratos de Trabalho em Funções Pública ou em Contratos Individuais de
Trabalho Sem Termo, situação não comparável com períodos anteriores.
2007 2008 2009 2007 2008 2009
50 50 50 12 11 10
43 43 44 351 346 348
38 38 38 231 155 237
42 43 43 15 19 19
39 39 40 52 45 48
48 49 50 8 8 9
48 49 51 6 5 14
50 50 52 8 8 8
49 50 51 1 3 4
49 50 0 4 4 0
42 43 47 52
46 46 93 95
44 45 323 302
50 50 18 15
48 49 21 21
47 48 52 0 0 2
45,8 46,4 43,3 1.190 1.089 1.258
Grupo Profissional /
Carreira
Total
Outro Pessoal T. Superior
Informática
Educadora Infância
Técnico
Técnico Profissional
Auxiliar Acção Médica
Outro Pessoal Auxiliar
Operário
Outro Pessoal
Administrativo
Dirigente
Médico
Enfermagem
Técnico Superior Saúde
T.D.T.
Técn.Sup.Serviço Social
Idade Média (anos) Efectivos com idade > 50 anos
46
46 385
174
No ano de 2009 não se registaram variações significativas na estrutura etária, tendo-se
verificado apenas ligeiro decréscimo das médias das idades de 46,4 para 43,3 anos.
O indicador “efectivos com mais de 50 anos” registou um acréscimo na ordem dos 14,6%,
tendo-se assistido a uma evolução decrescente no peso relativo dos “efectivos com mais de
50 anos” no total de efectivos, passou de 23,5% em 2008 para 26,9% em 2009.
Nível de Escolaridade dos Efectivos Totais no Ano 2009
46
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Nível de Escolaridade dos Efectivos Totais
Ano 2009
11%
15%8%
66%
Menos de 9 anos 9 ou 10 anos 11 a 12 anos Licenciatura ou Superior
No que diz respeito à avaliação do desempenho, foi dada continuidade à implementação do
SIADAP 3 a todos os colaboradores dos grupos profissionais que cabem no âmbito da
aplicação da respectiva legislação. Nestes termos, foi concluído o processo de avaliação do
ano 2008, procedendo-se à harmonização por parte da Comissão de Coordenação da
Avaliação das avaliações referentes àquele período de tempo.
47
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
6.V. SERVIÇO DE GESTÃO DE DOENTES
Quanto às actividades de maior envergadura (mais consumidoras de horas de trabalho e com
maior impacto organizacional) realizadas pelo Serviço de Gestão de Doentes, destacam-se as
seguintes:
Implementação da segunda fase do Projecto da Consulta a Tempo e Horas (ligação
informática dos Centros de Saúde com a Base de Dados de Gestão Hospitalar;
redefinição dos circuitos e procedimentos existentes; monitorização semanal do
processo).
Reorganização da Base de Dados de Gestão Hospitalar para permitir o registo de
internamentos da responsabilidade clínica de um Serviço, mas com alojamento em
Serviço físico diferente;
Adaptação às mudanças dos Serviços de Endocrinologia, Medicina Interna e de
Reumatologia a nível dos registos de produção na Base de Dados de Gestão
Hospitalar e dos procedimentos do arquivo clínico central.
Acompanhamento do processo de mudança para o novo agrupador de GDH em
versão Web.
Idealização e validação de novos suportes de informação estatística (instrumentos
concebidos e designados pela GLINTT por GhReporting), a nível de Internamento, de
Consultas Externas, da Lista de Espera para Primeira Consulta Hospitalar; da
Urgência, da Actividade Cirúrgica e do Hospital de Dia;
O Serviço de Gestão de Doentes proporcionou, ainda, estágio profissionalizante a
uma aluna da Licenciatura em Geografia da Faculdade de Letras da Universidade de
Coimbra.
48
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
6.VI. SERVIÇO DE TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Os Sistemas de Informação são fundamentais no desempenho das organizações, pelo que
este Serviço para além do apoio ao utilizador que presta diariamente tem em mãos o
acompanhamento/execução de diversos projectos que visam ajudar a instituição na
realização dos seus objectivos.
Através das actividades desenvolvidas tem sido garantido o bom funcionamento de todo o
sistema informático com elevado grau de segurança e desempenho.
Resultados:
o Número de pedidos de acessos e parametrizações para as aplicações: 1.450
o Manutenção de 2.300 PC´s + 40 Servidores
o Apoio a 30 Aplicações
Projectos 2009:
o CTH - Consulta a Tempo e Horas, revisão do processo de ligação aos centros
de saúde;
o GH - Gestão de Doentes – Continuação da Validação e revisão de ecrãs
o Controlo de produção (inicio do projecto);
o EIS – revisão do módulo;
o Infecto-contagiosas – implementação final do projecto;
o Portal interno (Intranet) – nova versão;
o Ligação à Plataforma de Compras – Vortal;
o Instalação de Software da Maxdata no sector de Hematologia;
o Módulo da Prescrição Externa para as Farmácias de Oficina do Sistema dos
HUC - SGIM (Sistema de Gestão Integrada do Circuito do Medicamento);
o Módulo de saída de CITOTÓXICOS (reaproveitamento de ampolas, abate de
stoks e etiquetagem das preparações);
o Módulo de Dietética para a Maternidade;
o Módulo de Prescrição Parentérica;
o Módulo de registo de dieta para o Hospital de Dia;
o Inventário de Armazém da Farmácia com Recurso a DDA;
o Reposição por níveis de stock na logística Hospitalar;
o Novo módulo de Listagens Estatísticas da Base de Gestão Hospitalar;
49
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
6.VII. SERVIÇOS HOTELEIROS
Pelas diferentes áreas que o integram (v.g., prestação de serviços de alimentação, higiene e
limpeza; tratamento de resíduos; lavagem da roupa hospitalar; segurança e vigilância;
conservação e arranjo dos jardins, área de transportes do Hospital, gestão da central
telefónica) e pela carteira de serviços que gere, este é um Serviço fundamental no que toca à
garantia da satisfação das necessidades não clínicas dos doentes e a todo o ambiente
hospitalar.
Por ser uma área onde, actualmente, a contratação externa assume uma forte expressão,
deve assegurar que estas prestações são efectuadas com a normalidade e qualidade
esperadas e de acordo com as cláusulas contratuais acordadas com os respectivos
prestadores de serviços.
No ano de 2009, no Sector de Transportes adquiriram-se quatro novas viaturas, sendo duas
ambulâncias para o transporte de doentes em maca, uma ambulância para o transporte de
doentes sentados e em cadeiras de rodas e uma viatura ligeira de sete lugares destinada,
essencialmente, ao transporte das equipas de colheita de órgãos para Transplantes. Estas
aquisições, traduziram-se, não apenas, numa maior comodidade no transporte de doentes
como também, em rapidez e comodidade para os profissionais que integram as equipas de
Transplantação.
No Sector de Triagem, Recolha e Tratamento de Resíduos, em colaboração com a Comissão de
Controlo de Infecção Hospitalar, deu-se continuidade à actuação junto dos Serviços
produtores, alertando para a importância da correcta triagem de resíduos, através da qual se
conseguiu obter ganhos consideráveis em termos de redução das quantidades de tratamento
dos de maior risco, economia de custos e melhoria no impacto ambiental.
No Sector de Alimentação instalou-se o programa “Alime”, de prescrição e requisição de
dietas on-line, que permitiu uma economia de gastos de papel, de sobre-consumos de
refeições por repetição de emissão dos cartões, uma melhor eficácia na gestão de altas dos
doentes e numa maior rentabilização de pessoal, pois deixaram de ter de efectuar todas as
contagens manualmente.
Ao nível Técnico, o Serviço continuou a apostar fortemente na Formação Profissional.
50
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
6.VIII. SERVIÇO DE APROVISIONAMENTO
Atendendo à mudança de estatuto jurídico do Hospital para Entidade Pública Empresarial em
1 de Setembro de 2008, foi aprovado o Regulamento de Aquisições dos HUC, E.P.E., pelo que,
até ao limite legal estabelecido (n.º 3, art.º 5.º, CCP), os processos de aquisição se
submeteram já àquela regulamentação que visa também potenciar o resultado das
aquisições. Continuou-se o processo de agregação de procedimentos por
natureza/homogeneidade dos bens a adquirir, mantendo-se apenas para os artigos de
consumo específico os procedimentos por Serviço ou Área de Gestão Intermédia.
Foi determinada a centralização do Sector de Aquisições, até então autonomizado por famílias
de produtos, mas face às obras de adaptação do espaço a utilizar para o efeito, a mesma
apenas se concretizará no próximo ano.
Estão em preparação as alterações do processo logístico de acordo com o modelo aprovado
em Conselho de Administração.
Deu-se continuidade ao alargamento do sistema de reposição por níveis a parte significativa
do Hospital, o qual também já havia integrado material de consumo hoteleiro e de
manutenção e conservação.
6.IX. SERVIÇOS FARMACÊUTICOS/GESTÃO DO MEDICAMENTO
Os Serviços Farmacêuticos têm como missão prestar cuidados farmacêuticos com o objectivo
de obter resultados positivos em relação à terapêutica para os doentes dos HUC, E.P.E.; criar
serviços eficazes, seguros e eficientes com vista à utilização racional de medicamentos; criar
serviços e programas que contribuam para resolver as necessidades de saúde pública e para a
prevenção de doenças e promover a Farmácia Hospitalar como um dos componentes
essenciais nos cuidados de saúde.
Os Serviços Farmacêuticos dos HUC, EPE funcionam 24 horas/dia.
Gestão Clínica do Medicamento / Comissões Técnicas
O medicamento é, hoje, uma tecnologia altamente complexa e diferenciada colocando-se
novas exigências na sua gestão clínica:
Identificar medicamentos com “valor terapêutico acrescentado”
Metodologias de consenso para aquela avaliação
Identificar e justificar áreas com custos elevados
Recolher e divulgar informação que inclua padrões de consumo e prescrição
Destaca-se a participação dos Farmacêuticos em Comissões Técnicas no âmbito da gestão
clínica do medicamento a nível nacional:
Comissão do Formulário Hospitalar Nacional de Medicamento (Infarmed);
Código Hospitalar Nacional do Medicamento (Infarmed);
Conselho Executivo do Plano Nacional da Farmácia Hospitalar (Gab. Sec. Estado);
51
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Grupo de desenvolvimento e implementação do Código Hospitalar Nacional do
Medicamento (Infarmed);
Grupo Nacional da SIDA.
Sector de Sistemas de Informação
Em 2009 deu-se continuidade ao desenvolvimento do Sistema de Gestão Integrada do
Circuito do Medicamento (SGICM), tendo contribuído para que, a prescrição on-line estivesse
implementada em mais de 90% do circuito do medicamento, permitindo a sua gestão
sistematizada e organizada.
Sector de Ambulatório
A dispensa de medicamentos a doentes em regime ambulatório é assegurada por
Farmacêuticos. Dadas as características dos doentes e as características farmacoterapêuticas
destes medicamentos, têm vindo a ser criadas condições para:
- Desenvolver mecanismos que permitam assegurar um aumento à adesão da terapêutica por parte dos doentes;
- Um maior controlo e vigilância dos potenciais efeitos secundários graves.
No ano 2009, este Sector atendeu diariamente entre 240 e 250 doentes.
Sector de Ensaios Clínicos
A disponibilidade de medicamentos, neste contexto, impõe a existência de farmacêuticos
especializados de modo a garantir a segurança, responsabilidade e rastreabilidade de todo o
circuito do medicamento e dispositivos médicos, que são objecto de ensaio clínico.
(Ver Cap. 6.II- INVESTIGAÇÃO.)
Sector de Informação de Medicamentos
A informação clínica de medicamentos prestada neste sector, por farmacêutico especializado
e em dedicação exclusiva, é orientada ao medicamento, à doença e ao doente. Neste âmbito,
as actividades desenvolvidas no sector englobam:
• Gestão Interna da Informação e Avaliação da Qualidade
• Informação Passiva – Resposta a Questões Clínicas e apoio à CFT
• Informação Activa – Elaboração de Folhas de Informação
• Formação Pré Graduada – Alunos de Faculdades
• Formação Pós Graduada – Estágios de Carreira
Sector de Farmacotecnia
52
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
A Farmacotecnia prepara: Misturas Intravenosas/Preparações Estéreis, Manipulados e
Reembalagem de Medicamentos, Misturas Intravenosas de Citotóxicos e atendimento a
doentes oncológicos em ambulatório:
Actividades de Docência:
- Relação com várias Faculdades de Farmácia, com Farmacêuticos como “Assistentes
Convidados”
- Formação pré e pós graduada.
No ano de 2009 deu-se continuidade aos seguintes projectos aprovados e iniciados no ano
anterior:
Implementação de um processo de melhoria contínua na unidade funcional de
farmacotecnia orientado para futura certificação – O desenvolvimento deste projecto insere-
se num contexto do redimensionamento e requalificação desta unidade de produção de
medicamentos.
Sistema integrado de gestão de ensaios clínicos – Criação de um módulo integrado no
SGICM para toda a gestão do circuito do medicamento em ensaio clínico.
Equipamento semi-automático de apoio à cedência da medicação no Sector de doentes de
em regime de ambulatório – Os objectivos principais são automatizar o armazenamento e
dispensa de medicamentos no Sector de Apoio ao doente em regime de ambulatório.
53
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
6.X. OUTROS
Serviço de Instalações e Equipamentos
Este Serviço controla as actividades de manutenção na área de Instalações e Equipamentos,
as quais são executadas quer pelo próprio Serviço, quer por entidades exteriores,
competindo-lhe o exercício da manutenção nas áreas de Construção Civil, Equipamentos
Mecânicos, Equipamentos Eléctricos e Electromedicina, em todos os edifícios dos HUC.
Assim durante o ano 2009 foram as seguintes as actividades onde foi mais decisiva a
intervenção do Serviço:
Planeamento e execução da manutenção preventiva e correctiva dos edifícios, suas
instalações e equipamentos, quer de uso comum quer de uso clínico, utilizando
meios próprios ou contratados, sendo neste último caso responsável pelo processo
da sua contratação e pelo controlo da sua execução;
Gestão racional das centrais técnicas com o objectivo de garantir o fornecimento de
energia eléctrica e dos múltiplos fluidos (vapor, água quente, água fria, gases
medicinais, água desmineralizada, ar condicionado, etc.) necessários ao
funcionamento do Hospital;
Aquisição de novos equipamentos, elaborando as respectivas especificações técnicas
e bem assim preparar os projectos de remodelação das instalações e obra nova,
traduzidos nos cadernos de encargos necessários à abertura de concursos,
apreciação das propostas, acompanhamento da sua montagem e/ou execução e
recepção final.
A manutenção numa vasta área das Instalações Técnicas Especiais do Bloco Central,
nomadamente Sistemas de Energia e Telecomunicações, Sistemas Electromecânicos,
Tratamento de Roupa, Alimentação, Esterilização e Gases Medicinais está entregue ao Serviço
de Utilização Comum dos Hospitais.
O Hospital recorre ainda a empresas exteriores que desenvolvem a sua acção essencialmente
na área do equipamento electromédico, elevadores e outras, através de contratos de
manutenção anuais ou através de outros procedimentos para reparações especializadas.
O Serviço de Instalações e Equipamentos actua também ao nível de medidas de controlo e
tratamento ambiental, através da análise da qualidade bacteriológica da água, de análises da
qualidade do ar e em função destes efectua os respectivos tratamentos.
Existe um regime de prevenção, embora parcial, o que permite salvaguardar múltiplas
situações que poderiam colocar em causa a funcionalidade e a segurança dos edifícios, suas
54
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
instalações e equipamentos, com tendência para evoluírem para situações de difícil controlo
se não tivessem sido resolvidas atempadamente. No ano 2009 registaram-se 143
comunicações de ocorrência fora das horas normais de serviço.
No quadro seguinte é apresentado o movimento do Serviço de Instalações e Equipamentos
dos últimos três anos:
Serviço de Instalações e
EquipamentosAno 2007 Ano 2008 Ano 2009
Pedidos de Reparação 20.540 25.797 23.831
Notas Encomenda ao Ext. 3.344 9.069 a) 3.549
Valor Total de Reparações 2.238.224,90 € 2.780.126,62 € 2.919.538,94 €
Valor Total Contratos 4.150.806,11 € 4.308.904,12 € 4.511.808,25 €
Fundo de Maneio 8.955,05 € 9.346,67 € 13.498,87 €
N.º Contratos Realizados 43 43 43
N.º Caderno de Encargos 105 129 188
Prevenç. E Coordenação 117 74 143
Nota: Não estão contabilizados os pedidos por e-mail.
a) Passagem das N. Encom. p/ HUC, EPE
Gabinete de Planeamento e Controlo de Gestão
Neste Gabinete efectuou-se o acompanhamento mensal de toda a actividade assistencial do
Hospital em termos totais, ao mesmo tempo elaboraram-se relatórios mensais internos de
acompanhamento do Plano de Desempenho do ano 2009, dando conhecimento ao Conselho
de Administração dos desvios verificados.
No ano 2009 acompanhou-se o Conselho de Administração nas várias fases do processo de
Contratualização Interna entre o Conselho de Administração e vários os Serviços de Acção
Médica e da área de MCDT’s, tendo efectuado o seu acompanhamento ao longo do ano.
Com o objectivo de promover a melhoria da qualidade e fiabilidade da informação estatística
referente à actividade assistencial colaborou-se com o Serviço de Gestão de Doentes na
validação dos dados constantes nos novos mapas entretanto desenvolvidos.
Promoveu-se, com o apoio de uma Especialista em Informática, a boa integração na Base de
Dados de Gestão Hospitalar dos dados estatísticos dos Serviços produtores de MCDT’s que
possuem bases de dados de registo informático departamentais, situação ainda não concluída
no ano findo.
Foi efectuado o planeamento da actividade assistencial do hospital para o ano 2010, através
da elaboração do Plano de Desempenho respectivo, o qual serviu de suporte ao Contrato-
Programa dos HUC, EPE para o referido ano.
Foi compilada e centralizada uma série de dados/informações que permitiram dar resposta
aos mais variados pedidos oriundos, quer internamente, quer do exterior, tais como o
Ministério da Saúde, a Administração Central do Sistema de Saúde, a Inspecção-Geral das
55
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Actividades em Saúde, a Direcção Geral da Saúde, o Tribunal de Contas, o Instituto Nacional
de Estatística, entre outros.
Serviço Social
No ano de 2009, o Serviço Social exerceu as suas funções primordiais de apoio psicossocial
aos doentes e famílias e de humanização dos serviços, integrando as diferentes equipas de
saúde dos HUC (internamento, consultas externas e urgência).
Destaca-se a intervenção desenvolvida junto de grupos mais vulneráveis, nomeadamente
doentes oncológicos, doentes transplantados, idosos, grávidas e menores em risco, doentes
com distúrbios psiquiátricos, sem-abrigo, vítimas de violência doméstica, doentes infectados
pelo VIH/sida.
Desenvolveu uma intervenção articulada com os diferentes profissionais e com as redes de
apoio social, com o objectivo de que a alta social coincidisse o mais possível com a alta clínica.
Mobilizou recursos e respostas sociais na comunidade, que respondessem de forma célere às
necessidades do doente e família.
Uma das prioridades do Serviço foi assegurar a continuidade de cuidados e a reintegração
social do doente.
Participou e integrou diferentes equipas, de onde destaca: EGA (Equipa de Gestão de Altas),
USF (Unidade Coordenadora Funcional de Saúde Materna), Comissão da Qualidade e
Segurança.
Assegurou, ainda, o atendimento e gestão do Gabinete do Utente.
Gabinete do Utente
No Gabinete do Utente dos Hospitais da Universidade de Coimbra, foram recebidas e tratadas
durante o ano de 2009, 716 exposições apresentadas pelos utentes, sendo as mesmas de
vários tipos conforme quadro seguinte:
Tipo Nº %
Reclamações 716 89,6%Sugestões 6 0,8%Petições 37 4,6%Agradecimentos 39 4,9%Anulados 1 0,1%
Total 799 100,0%
Exposições Entradas no Gabinete do Utente
2009
Comparando a evolução do número de exposições entre 2007 (743) e 2008 (753) e 2009 (799)
constatamos um aumento de 6,11% nas exposições, o que corresponde a mais 46 em termos
absolutos.
56
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Comissão de Qualidade e Segurança do Doente
A Comissão de Qualidade e Segurança do Doente foi criada pelo Regulamento Interno dos
HUC, EPE, é um Órgão Consultivo, de composição pluridisciplinar nomeado pelo Conselho de
Administração em Março de 2009. Tem como missão colaborar com o Conselho de
Administração na procura da excelência na prestação dos cuidados de saúde, na organização
e no funcionamento do Hospital.
Esta Comissão integra ainda os membros do Gabinete de Qualidade. Foram também
nomeados três gestores: um para a Gestão da Qualidade, outro para a Gestão do Risco Clínico
e um terceiro para a Gestão do Risco Não Clínico.
No ano 2009 a Comissão centrou a sua actividade na definição da Política de Qualidade para o
Hospital, a qual foi submetida à consideração do Conselho de Administração. Após a sua
aprovação e tendo como objectivo a sua divulgação, foi publicada em Boletim de Direcção e
disponibilizada no portal institucional. São diversas as áreas onde a Comissão, através da
política definida, pretende actuar, das quais se destaca a seguinte: “A política de qualidade e
segurança basear-se-á nos princípios de segurança, eficácia, focalização no doente,
oportunidade, eficiência e equidade. A melhoria contínua é a estratégia adoptada e os
profissionais os agentes do processo e mudança, sem culpabilização, mas adoptando uma
abordagem sistémica como alicerce do desenvolvimento da cultura de qualidade, segurança e
humanização dos cuidados.”
Ainda no ano 2009, a Comissão de Qualidade e Segurança do Doente procedeu à elaboração
do seu Regulamento, o qual contempla aspectos primordiais, quer nas suas finalidades:
- “Promover uma cultura de qualidade, de segurança e de humanização nos Serviços do
Hospital, no quadro das recomendações da Comissão das Comunidades Europeias ao
Parlamento Europeu e ao Conselho da Europa e da legislação nacional em vigor,
designadamente a carta dos Direitos e Deveres dos Doentes e a Carta dos Direitos do
Acesso;”
- “Promover uma cultura de transparência e participação activa dos doentes, profissionais e
visitantes do Hospital nos processos de garantia da qualidade.”
quer nos seus objectivos, dos quais se apresentam aqui dois de um conjunto de igual
importância:
- “Desenvolver acções no quadro da política de qualidade e segurança do doente definida
pelo Conselho de Administração, designadamente na área da certificação e da acreditação de
serviços;”
57
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
- “Assegurar um sistema de informação que lhe permita monitorizar, periodicamente, a
execução das acções necessárias ao cumprimento do plano de qualidade e de segurança do
doente por si elaborado e aprovado pelo Conselho de Administração.”
No decorrer do ano 2009 a Comissão participou activamente no Projecto SINAS – Ortopedia,
no Plano de Emergência Interno, no Processo Clínico Electrónico, e empenhou-se no
estabelecimento de uma parceria com o Institute of Health Improvement.
Acompanharam o Projecto “EUNetPass – safety medication” a decorrer sob orientação dos
Serviços Farmacêuticos.
Deram início ao Projecto de Harmonização dos Carros de Emergência e participaram no grupo
de escolha de fardamentos.
Realizaram um estudo sobre os Resultados do Inquérito de Satisfação Apercebida promovido
pela ACSS, o qual foi apresentado ao Conselho de Administração.
Em conclusão, o ano de 2009 foi dedicado à criação de estruturas que permitissem o
desenvolvimento de uma cultura de qualidade e segurança, colocando os HUC, EPE no
caminho da excelência, valorizando os seus profissionais, reconhecendo os seus erros e a
necessidade de mudanças acompanhadas de avaliação da sua eficácia e integrando as
perspectivas dos seus utilizadores.
Comissão de Controlo de Infecção Hospitalar
A Comissão de Controlo de Infecção Hospitalar (CCIH), desenvolveu as suas actividades de
acordo com as Linhas Orientadoras previstas.
Paralelamente às actividades programadas, esta Comissão desenvolveu principalmente no
segundo semestre de 2009, um quadro de actividades especificamente traçadas, para fazer
face à Pandemia por H1N1, transferindo muita da prioridade de acção, para a prevenção e
contenção da Gripe A em ambiente hospitalar.
Assim, apresentam-se as principais actividades desenvolvidas por este Comissão no ano de
2009:
a) Estratégia nacional para a melhoria da higiene das mãos
Integrada na “Estratégia Nacional para a Melhoria da Higiene das Mãos”, deu-se continuidade
à campanha, iniciada em 2008, para a melhoria da higiene das mãos, nos Hospitais da
Universidade de Coimbra, EPE (HUC, EPE).
Incidiu na formação dos Enfermeiros Dinamizadores, de forma a realizarem a observação e
monitorização das práticas de higiene das mãos. Foram seleccionados seis serviços: Medicina
58
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
III – H, Neurocirurgia 1, Ortopedia D, Cirurgia III – M, Neurologia C. Concluída a primeira fase,
a segunda será desenvolvida em 2010, conforme cronograma de actividades proposto.
Os dados foram introduzidos na plataforma informática de cobertura nacional, sendo já
conhecidos os resultados preliminares da primeira fase.
Foi ainda realizado o Inquérito de Prevalência de Infecção em todos os serviços clínicos em
Março/Abril, de 2009, também inserido na estratégia para a melhoria da higiene das mãos. A
análise dos resultados e respectivo relatório encontra-se preparado para divulgação.
b) Intervenção nos Serviços
Foram efectuadas intervenções nos Serviços de acordo com as necessidades identificadas,
nomeadamente, em Oftalmologia, Bloco Operatório Central, Recobro Anestésico e Cirurgia II,
Gastrenterologia, Fibroscopia Respiratória, Serviço de Doenças Infecciosas e Serviço de
Medicina.
Estas intervenções centraram-se fundamentalmente no despiste, colaboração e resolução de
problemas identificados.
c) GRIPE A (H1N1)v
A coordenadora da CCIH pela sua integração no Grupo Coordenador Operacional e de
Acompanhamento para a Gripe A (H1N1)v, programou e desenvolveu com os restantes
elementos da equipa, um conjunto de actividades facilitadoras da prevenção e controlo da
Gripe A em ambiente hospitalar.
Esta Comissão colaborou por determinação do Conselho de Administração, na elaboração do
plano de contingência para a Gripe A (H1N1)v para os Hospitais da Universidade de Coimbra,
EPE.
Neste âmbito, a Comissão colaborou com o Hospital Pediátrico de Coimbra e o Hospital
Infante D. Pedro de Aveiro.
d) Formação
Formação interna:
A formação na área da prevenção da infecção associada aos cuidados de saúde foi realizada
conforme calendarização e em colaboração com o Serviço de Formação e Aperfeiçoamento
Profissional de forma transversal abrangendo 10% da população hospitalar, abarcando
todos os grupos profissionais.
Formação externa:
Tutoria do estágio de controlo de infecção, de três alunos do Curso de Especialidade
em Enfermagem Médico-Cirúrgica.
Acompanhamento de alunos da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e da Escola
Superior de Tecnologia da Saúde, em visitas de estudo ao hospital.
59
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Colaboração com a Faculdade de Medicina de Coimbra na ministração de conteúdos
académicos e co-orientação de duas teses de Mestrado de Saúde Pública.
Participação em reuniões promovidas pela Direcção Geral de Saúde.
Outras actividades relevantes:
Divulgadas Normas e Recomendações de boas práticas para a prevenção da infecção
associada aos cuidados de saúde no Portal dos HUC,EPE.
Vigilância microbiológica dos germens multirresistentes e epidemiologicamente
importantes, em parceria com o Laboratório de Patologia Clínica e Serviços Clínicos.
Acompanhamento dos processos desenvolvidos pela empresa externa, quer na
higienização de superfícies, resíduos sólidos hospitalares e obras de requalificação.
60
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
6.XI. Análise Económico‐Financeira
A análise económico-financeira do ano económico de 2009 deve ter em linha de conta o facto de
durante o ano 2008 os Hospitais da Universidade de Coimbra terem vivido duas realidades
jurídicas distintas fruto da sua empresarialização, em Setembro de 2008 e passagem do estatuto
jurídico de instituição do sector público administrativo (S.P.A.) ao estatuto publico empresarial
(E.P.E.).
Esta transformação teve lugar no dia 1 de Setembro de 2008 e a análise comparativa que agora
fazemos deve ter em consideração essa realidade.
O resultado consolidado destas duas realidades foi de 27.503.039 euros, claramente influenciados
por força da alteração do estatuto jurídico da instituição, pois até 31 de Agosto, enquanto S.P.A o
financiamento assentou num modelo que tinha por base o valor estabelecido no Orçamento de
Estado, conjugado com a produção expressa em contrato programa e ainda por um reforço
extraordinário de financiamento em Julho de 2008, no valor de 23.024,627 euros.
A partir de 1 de Setembro no novo regime de E.P.E evoluiu para um modelo de financiamento
assente em facturação das linhas de produção emitida pelos H.U.C.
Resultados Líquidos
O exercício económico de 2009 apresenta um resultado líquido (depois de impostos) positivo de
469.734 euros.
Os proveitos totais ascenderam a 295.952.518 euros e os custos totais a 295.455.767 euros. Os
resultados financeiros e extraordinários foram positivos, contribuindo assim para uma atenuação
dos efeitos negativos que os resultados operacionais tiveram sobre o resultado líquido.
Demonstração de Resultados 2008 2009 Variação 08/09
ProveitosTotaisProv. Operacinais 285.333.841,78 286.011.158,85 0,24%Prov.Financeiros 1.009.237,15 364.242,09 -63,91%Prov. Extraord. 32.158.658,28 9.577.117,52 -70,22%
Total 318.501.737,21 295.952.518,46 -7,08%
Custos TotaisC. Operacionais 284.723.563,88 292.696.498,76 2,80%C. Financeiros 5.968,71 5.984,18 0,26%C. Extraordinários 6.266.754,94 2.753.283,76 -56,07%
Total 290.996.287,53 295.455.766,70 1,53%
Result.Operacionais 610.277,90 -6.685.339,91 -1195,46%
Result.Financeiros 1.003.268,44 358.257,91 -64,29%
Result. Extraordinários 25.891.903,34 6.823.833,76 -73,64%
Result.Antes do Imposto 27.505.449,68 496.751,76
Resultado Líquido do Exerc. 27.503.039,04 469.733,72 -98,29%
61
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Resultados Operacionais
Os resultados operacionais no exercício foram negativos em 6.685.339 euros, revelam uma
acentuada descida em relação ao exercício de 2008, influenciados pelas razões atrás descritas.
Proveitos Operacionais
Proveitos Operacionais 2008 2009 Variação 08/09
Prestação de Serviços 116.301.963,06 267.149.333,55 129,70%
Transferências e Sub. cor. Obtidas 147.114.657,50 109.419,57 -99,93%
Outros prov. Operacionais 21.917.221,22 18.752.405,73 -14,44%
Total 285.333.841,78 286.011.158,85 0,24%
Os proveitos operacionais tiveram um ligeiro crescimento no exercício de 2009 de 0,2%, gerados
pela actividade operacional da instituição.
Os proveitos operacionais são suportados pelo valor da facturação ao SNS prevista em sede de
adenda ao acordo modificativo para 2009 relativo ao contrato programa para o triénio 2007-2009
no valor de 239.227.315 euros, e ainda a facturação a subsistemas.
Custos Operacionais
Custos Operacionais 2008 2009 Variação 08/09
CMVMC 100.319.706,91 103.126.020,09 2,80%
FSE 30.069.956,37 31.382.018,55 4,36%
Custos com Pessoal 146.585.601,44 150.862.285,18 2,92%
Amortizações 7.317.756,56 7.127.592,21 -2,60%
Provisões 272.681,85 0,00 -100,00%
Outros custos operacinais 157.860,65 198.582,73 25,80%
Total 284.723.563,78 292.696.498,76 2,80%
62
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Os custos operacionais no montante global de 292.696.498,76 euros, representando 99% dos
custos totais, tiveram um aumento de apenas 2,8%. Foi um bom comportamento que se traduziu
no cumprimento dos objectivos traçados com duas excepções, a rubrica Fornecimentos e Serviços
Externos com um aumento de 4,36%, sendo que o objectivo inicialmente traçado era de 4% e a
rubrica Custos com Pessoal que ultrapassou de forma clara o objectivo inicialmente traçado, de
0%, tendo atingido os 2,92% de crescimento em relação a 2008.
Analisando em detalhe as diversas rubricas destacam-se os CMVMC, que assumiram 34,9% do
total dos custos. O seu crescimento foi de 2,8%, por comparação com 2008, abaixo do valor de
referência para 2009 que era de 4%, conforme se pode observar de forma detalhada no quadro
seguinte.
Em que as rubricas Medicamentos e Material de Consumo Clínico apresentam variações de 4,8%
e 1,1%, respectivamente. De referir que a rubrica medicamentos está influenciada pela mudança
de classificação dos gases medicinais que antes estavam classificados em outros produtos
farmacêuticos e em 2009 passaram a ser classificados como medicamentos.
CMVMC 2008 2009 Variação 08/09
Medicamentos 64.306.216,89 67.448.018,30 4,89%
Reagentes 9.405.203,58 9.698.845,62 3,12%
Outros Produtos Farmac. 1.102.034,36 646.295,10 -41,35%
Material de consumo clínico 21.820.281,68 22.051.056,68 1,06%
Outros 3.685.970,40 3.281.804,39 -10,96%
Total 100.319.706,91 103.126.020,09 2,80%
Os Fornecimentos e Serviços Externos apresentam um crescimento global de 4,3%. As rubricas
mais representativas são: Alimentação (16,9%), Conservação e Reparação (26,7%), Subcontratos
(18,9%) e Electricidade (7,1%).
Custos com pessoal 2008 2009 Variação 08/09
Remunerações base 79.785.561,25 81.414.664,42 2,04%
Trabalho Extraordinário 17.749.021,48 17.438.705,12 -1,75%
Noites e Suplementos 7.890.582,86 7.898.052,83 0,09%
Outros Suplementos 3.200.129,31 3.696.731,26 15,52%
Subs. Férias e Natal 13.818.410,86 13.996.443,77 1,29%
Encargos s/ Remunerações 15.454.888,10 17.550.166,21 13,56%
Outros custos com Pessoal 8.687.007,58 8.867.521,57 2,08%
Total 146.585.601,44 150.862.285,18 2,92%
63
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Os Custos com Pessoal, representam 51,1%, dos custos totais e em 2009, apresentaram um
crescimento de 2,9%,crescimento este que representa o aumento dos salários para Administração
Publica em 2009 que foi estabelecido em 2,9% no ano de 2009, podemos considerar tratar-se de
um crescimento aceitável. Uma nota final para o excelente comportamento das horas
extraordinárias com uma descida de 1,7%.
Amortizações e Provisões
No exercício de 2009 resultante da avaliação da facturação anulada, na conta 69791 -anulação de
facturas a devedores, foi efectuada uma redução das provisões no valor de 1.708.858 euros, por
se tratar de facturação que já havia sido provisionada a 100%.
As amortizações no exercício ascenderam a 7.127.592 euros, valor inferior em 2,6% em relação
ao exercício de 2008.
Situação Financeira e Patrimonial
Balanço 2008 2009 Variação 08/09
Activo
Imobilizado Liquido 52.954.510,67 51.745.142,97 -2,28%
Investimentos Financeiros 828,01 828,01 0,00%
Activo circulante 64.609.267,67 71.599.778,53 10,82%
Acréscimos e Diferimentos 78.709.411,24 235.246.642,12
196.274.017,59 358.592.391,63 82,70%
Capital Próprio e Passivo
Capital Próprio 60.155.476,03 70.642.717,09 17,43%
Passivo Circulante 93.874.426,11 251.335.657,11 167,74%
Acréscimos e diferimentos 42.244.115,45 36.614.017,43 -13,33%196.274.017,59 358.592.391,63 82,70%
Análise ao Balanço
O Activo cresceu de 196.274.018 euros em 2008 para 358.592.392 euros em 2009,
registando uma variação de 82,7%, por força do aumento da dívida das Instituições do
64
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Ministério da Saúde e principalmente pelo registo dos Acréscimos e Diferimentos das
prestações de serviços das linhas de produção estabelecidas no Contrato Programa de
2009 e ainda prestações de serviços de subsistemas no valor de 235.246.642 euros.
As Existências registaram no final do exercício 2009 um aumento nos seus saldos a
transitar, passando de 5.343.016 euros em 2008, para 6.952.601 euros em 2009.
Capital Próprio, registou uma variação positiva de 17,43%, influenciado pela realização do
capital estatutário dos HUC, E.P.E. que foi reforçado com 9.988.540 euros, conforme
calendário de subscrição faseada de dotações de capital estatutário, sendo o seu valor no
final do exercício de 2009 de 15.229.540 euros, detidos em 100% pelo Estado Português,
conforme a Resolução do Conselho de Ministros, nº140/2008 de 17-09-2008.
O Passivo Circulante aumentou de 93.874.426 euros em 2008 para 251.335.657 euros.
No entanto em 2009 a conta 219 – Adiantamento a Clientes regista um valor de
191.666.1434 euros dos quais 191.381.852 euros, são adiantamentos de financiamento
da ACSS que não foi possível dar quitação a facturação dos HUC, E.P.E. sobre o SNS.
Por força da especialização do exercício em remunerações, subsídio de investimento e outros
acréscimos de custos, os acréscimos e deferimentos registaram um aumento de 5.630.098 euros.
65
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Indicadores Económico – Financeiros
INDICADORES
ECONÓMICO-FINANCEIROS2008 2009
Rácios de liquidez:
Liquidez Geral 2,40 1,93
Liquidez Reduzida 2,25 1,82
Liquidez Imediata 0,27 0,21
Rácios de Funcionamento:
Prazo médio de Recebimento 112 151
Prazo médio de Pagamento 59 133
Rácios de Estrutura:
Autonomia Financeira 30,65% 42,25%
Solvabilidade 46,77% 24,53%
66
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
7. INVESTIMENTOS O quadro que se segue apresenta os projectos financeiramente mais relevantes:
2009 2010
Área de Gestão Integrada Serviço Financiamento OE Projecto Descrição Valor 2009 Valor 2010
Conselho Administração Conselho Administração P Estratégico -- 60 e 61 693 Camas Hospitalares e 794 Mesas de Cabeceira Transferido p/ 2010 1.984.305,04 €
Médica 2 Cardiologia Hem. Angiografia P Estratégico 6 11 Sistema de Angiografia Cardiaca Philips Allura Xper FD10 Transferido p/ 2010 914.877,89 €
Conselho Administração Conselho Administração IIE - EEE Sensores de Iluminação e Subs. Lâmpadas c/ Leds 463.790,40 €
Conselho Administração Conselho Administração IIE - EEE Três Chiler's e Sistema de Gestão 415.704,00 €
Conselho Administração Conselho Administração IIE - EEE Obras - Modernização dos Ascensores 365.731,92 €
MCDT Radioterapia P Estratégico 6 48 SW - Sistema de planeamento + Rede transmissão de dados 268.560,00 €
MCDT Radioterapia P Estratégico 6 48 HW - Sistema de planeamento + Rede transmissão de dados 249.840,00 €
MCDT CR Medicina Nuclear P Estratégico 6 37 Upgrade do Sistema de PET/CT 245.400,00 €
Urgência e Cuidados Intensivos Serviço Medicina Intensiva P Estratégico 4 36 Oito Ventiladores Volumétricos Servo i 189.000,00 €
Urgência e Cuidados Intensivos Serviço Medicina Intensiva P Estratégico 4 36 Seis Ventiladores Volumétricos Servo i 154.350,00 €
Conselho Administração Informática P Estratégico 10 59 Softw are - Armazém/Repos Dados/Const revisão base gestão
150.000,00 €
Conselho Administração Conselho Administração IIE - EEE Execução da Rede de Utilização de Gás Natural 134.400,00 €
Saúde Materno-Fetal Genética Médica ACSS - PMA Microscópio Leica AM6000 126.828,72 €
CR - Oftalmologia Oftalmologia PACO P Estratégico 2 42 Microscópio Operatório Zeiss OPMI LUMERA T 123.360,00 €
CR - Oftalmologia Oftalmologia PACO P Estratégico 2 42 Dois Aparelhos de Facoemulsif icação Infinity Vision System Transferido p/ 2010 120.000,00 €
Conselho Administração Serviços Farmacêuticos ACSS - PMH Máquina Semiautomática de Dispensa de Medicamentos 100.468,08 €
CR - Oftalmologia Oftalmologia PACO P Estratégico 2 42 Microscópio Operatório + Sistema de Video Leica M844 F19 Transferido p/ 2010 96.547,20 €
Saúde Materno-Fetal Tecnicas Obstetricia P Estratégico 4 31 Ecógrafo Toshiba SSA 790A Aplio XG 89.262,00 €
Conselho Administração Conselho Administração P Estratégico 11 57 Ambulância Tipo A1 + Ambulância Tipo C 83.760,00 €
Conselho Administração Conselho Administração IIE - EEE Obras - Modernização dos Ascensores (Parte) Transferido p/ 2010 83.036,88 €
Médica 1 Medicina III P Estratégico 4 34 Fibroscan FS 502-E 72.739,00 €
MCDT Lab. Hematologia P Estratégico 10 59 Informatização do Laborat ório de Hematologia 70.800,00 €
Urgência e Cuidados Intensivos Urgência P Estratégico 3 51 Onze Monitores de Funções Vitais Drager 66.660,00 €
Médica 1 Pneumologia P Estratégico 10 59 Três Estações Medigraf 64.233,00 €
Apoio Cirúrgico e Anestesiologia Urgência BO P Estratégico 3 9 Mesa Operatória p/ Ortopedia - Orthostar II c/ acessórios 62.882,40 €
Conselho Administração Serviços Farmacêuticos ACSS - PMH Sistema de Cromatografia Liquida + Eq. Avaliação PH Transferido p/ 2010 60.615,60 €
MCDT Imagiologia P Estratégico 10 59 Upgrade da unidade de armazenamento de exames Clarion CX4-120C + Sw itchs
Transferido p/ 2010 44.400,00 €
Cirúrgica 1 Queimados BO P Estratégico 4 47 Dois Monitores de Sinais Vitais (ECG,FC,RESP,SPO2,NIBP) Transferido p/ 2010 35.880,00 €
Conselho Administração SIE Controlo Centralizado P Estratégico -- 65 Softw are para Controlo Centralizado Honeyw ell Transferido p/ 2010 30.000,00 €
Conselho Administração Esterilização Central P Estratégico 11 54 Central Doseadora de Detergente Dr. Weigert Transferido p/ 2010 29.880,00 €
P Estratégico - "Plano de Desenvolvimento Estratégico 2008-2012"IIE - EEE - "Iniciativa para o Investimento e o Emprego, na vertente da Eficiência Energética de Edif icios Públicos"ACSS - PMH - "ACSS - Programa do Medicamento Hospitalar"ACSS - PMA - "ACSS - Infertilidade / Procriação Medicamente Assistida"
HUC, EPE - Investimentos financeiramente mais relevantes (30 +)
67
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
8. DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADE PARA 2009
SINTESE DOS PRINCIPAIS DESAFIOS QUE SE COLOCAM AOS HUC EM 2010:
O ano de 2010 será o ano de execução de alguns dos aspectos considerados no Plano Estratégico,
através das 13 opções estratégicas seguintes:
1ª - Reorientação da oferta centrada no doente e no aumento da diferenciação;
2ª - Desenvolvimento do ambulatório médico e cirúrgico;
3ª - Reposicionamento da urgência;
4ª - Reestruturação do internamento;
5ª – Alteração do modelo de gestão;
6ª - Reorganização da oferta de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica;
7ª - Reorganização do sistema de gestão integrada de logística hospitalar;
8ª - Evolução do sistema de gestão integrada do circuito do medicamento;
9ª - Promoção de uma articulação efectiva com os cuidados de saúde primários, hospitais e
cuidados continuados;
10ª - Desenvolvimento de um sistema de informação integrado, centrado no utente;
11ª - Implementação de políticas de qualidade efectiva;
12ª - Investimento na qualificação de recursos humanos;
13ª - Aprofundamento das relações com instituições de ensino e investigação.
O Conselho de Administração entende que, num cenário de reorganização do internamento
e de encerramento de blocos cirúrgicos periféricos, a implementação do Plano Estratégico
passa pelo estabelecimento de várias medidas/actividades, através:
- Centralização do ambulatório médico com a criação de um pólo de consultas externas e
a criação de uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório a estabelecer em Plano Director de
implantação no campus do Hospital;
- A Concentração dos hospitais de dia não oncológicos;
- Criação da “Consulta de Alta Resolução”;
- Manutenção de uma dinâmica de inovação e de uma cultura da medicina de
emergência, na vanguarda da resposta às novas necessidades da procura;
- Combate à dispersão, assimetria e desperdício de recursos, ao nível do internamento;
- Alteração do modelo de gestão de forma a ir de encontro às expectativas do utente,
potenciar sinergias e desenvolver actividades de excelência reconhecida;
- Reorganização da oferta de MCDT’s tendente à optimização de recursos, melhoria dos
níveis de qualidade e de eficiência dos serviços prestados e aproveitamento de sinergias;
68
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Objectivo Medidas/Actividades Responsável Intervenientes Resultados Data de Inicio
Data de Conclusão
Transplantação Pulmonar Iniciar a actividade cirúrgica de transplantação pulmonar
CACA e Centro de
Responsabilidade de Cirurgia Cardiotorácica
Criar o segundo Centro de Transplantação Pulmonar do País
2010 2010
Fusão de serviços e de unidades funcionais
Continuar a fusão de serviços e unidades funcionais CA
Directores das AGI e Directores de Serviços
Criar sinergias na prestação de cuidados de saúde 2009 2011
Ambulatorização da cirurgiaReorientação de casuística
convencional para ambulatório VE, DC VE, DC, ED, AGIAumentar a % de cirurgias de ambulatório em
relação às cirurgias convencionais 2010 2012
Criação de uma unidade de Cuidados Paliativos
Construção de unidade com sector de internamento e hospital de dia PCA
DC, ED, SIE, Administrador e Grupo
de TrabalhoApoio domiciliário e apoio interno; 2010 2011
Extensão a outros serviços cirúrgicos (Cirurgia Plástica e Queimados;
Cirurgia Vascular; …)
VE, DC AGI Cirúrgicas e UCAAumentar a ambulatorização da actividade
cirúrgica 2009 2012
Estabelecimento de programa de cirurgia de ambulatório
VE, DC VE, DC, AGI Cirúrgicas Aumentar o número de doentes intervencionados em cirurgia de ambulatório
2010 2012
Alteração do f luxo de doentes na urgência geral Estudo dos f luxos dos doentes VE, DC, ED AGI da Urg/MI e SIE
Melhoria do atendimento aos doentes, melhoria do sistema de informação aos
familiares e do acompanhamento social e ultrapassagem de constrangimentos dos
f luxos para o internamento hospitalar
2010 2011
Relocalização da área cirúrgica da urgência
Adaptação da área cirúrgica na antiga Litotrícia
VE, DC, ED AGI da Urg/MI e SIERedimensionamento das instalações, por forma a ultrapassar os constrangimentos
arquitectónicos actuais2010 2010
4 Redimensionamento do internamento
Combater a dispersão, assimetria e desperdício de
recursos
Redução gradual da lotação total, estabilizando nas 1.282 camas em
2012CA AGI e Serviços
Encurtar os tempos de internamento (redução da demora média), redireccionar a actividade
do hospital para a vertente ambulatória (cirúrgico, médico, hospital de dia)
2009 2012
5 Alteração do modelo de gestão
Criação das sete AGI previstas no PE
Evolução do modelo contratualização interna
CA Equipas de gestão das
AGI e directores de serviços
Processo de contratualização a iniciar em 2010 com a adaptação do modelo anterior às novas regras de f inanciamento do hospital
2010 2010
Redução das listas de espera e optimização dos
recursos
Desenvolvimento de sistemas de requisição e agendamento electrónico
e gestão das listas de esperaVE AGI de MCDT, SI, SD Prioridade às requisições electrónicas 2010 2011
Concentração da vertente laboratorial
Fusão de vários laboratórios dispersos
VE, DC AGI de MCDT Obtenção de sinergias e redução de custos 2009 2011
Redução das listas de espera e optimização dos
recursos do serviços clínicos produtores de
MCDTs (cardiologia, gastro, pneumologia, …
Implementação de medidas de resolução da procura e listas de
esperaVE, DC AGI Médica 1 e AGI
Médica 2
Terminar com as listas de espera e responder à procura interna dos serviços
clínicos2010 2011
2
1Reorientação da oferta centrada no doente e no
aumento da diferenciação
6Reorganização da oferta de
MCDT
3 Reposicionamento da urgência
PLANO DE ACÇÕES PARA 2010
Linha estratégica
Desenvolvimento do ambulatório médico e cirúrgico
Potenciar a UCA criada em 2009
69
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Objectivo Medidas/Actividades Responsável Intervenientes Resultados Data de Inicio
Data de Conclusão
Reestruturação da função aprovisionamento
Abertura do processo de aquisição do sistema de armazéns avançados
VEDirector do Serviço de Aprovisionamento e
Administrador da Farmácia
Redução do imobilizado e racionalização dos consumos
2010 2011
Implementação do sistema de compras electrónico
Integração do sistema de compras electrónicas nos sistemas de
informação existentes e desenvolvimento e expansão do
procedimento
VEDirector do Serviço de Aprovisionamento e
Administrador da FarmáciaConcretização da medida 2009 2011
8Evolução do sistema de gestão
integrada do circuito do medicamento
Aumento dos níveis de segurança e de eficiência do plano terapêutico
Conclusão das prescrições electrónicas para o exterior VE
Serviços Farmacêuticos - Grupo do SGICM atingir 100% em 2010 2009 2010
9
Promoção de uma articulação efectiva com os cuidados de saúde
primários, hospitais e cuidados continuados
Aumento da acessibilidade dos utentes
Promoção da telemedicina e desenvolvimento de parcerias com os
centros de saúdeVE, DC DC, AGI
Redução da lista de espera para consulta externa, consolidação da CTH, articulação
com os cuidados primários2010 2012
10Desenvolvimento de um sistema de informação integrado, centrado no
utente
Criação do processo clínico electrónico
Desenvolvimento do projecto de processo clínico electrónico
VE
Direcções Técnicas; Serviço Informática;
Derviço de Doentes; Grupo de Trabalho
Implementar em 5 Serviços em 2010 2010 2012
11 Implementação de políticas de qualidade efectiva
Acreditação dos HUC - programa de melhoria da qualidade
IHI - implementação do modelo VE
Hospital, Comissão de Qualidade e Segurança do
Doente e Gabinete de Qualidade
Melhoria das condições de humanização e conforto; maior autonomia e satisfação do
utente; redução dos riscos de acidentes com doentes; maior eficiência nos cuidados de
saúde decorrente de uma menor intervenção dos utentes nos processos; melhoria da capacidade de prestação de serviços.
2009 2012
12 Investimento na qualif icação dos recursos humanos
Desenvolvimento de uma política de recrutamento e mobilidade interna
Adequando as capacidades individuais às exigências
organizacionais e harmonizando as expectativas dos colaboradores
VE, DC, ED AGI Adequação dos recursos humanos em quantidade e qualif icações à oferta
2009 2012
13Aprofundamento das relações com
instituições de ensino e investigação
Definição dos princípios e as políticas destinadas a manter e
aprofundar a articulação entre os HUC a Faculdade de Medicina de
Coimbra, a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e outras
instituições
Reavaliar protocolos existentes, quando necessário, ou estabelecer
novos protocolos.PCA,DC,ED CA
Aumentar o relacionamento institucional e clarif icados papéis dos vários intervenientes
na função ensino pré e pós graduado2009 2012
Reorganização do sistema de gestão integrada de logística
hospitalar7
PLANO DE ACÇÕES PARA 2010
Linha estratégica
70
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
O mapa que se segue apresenta um resumo da actividade assistencial das principais linhas de
actividade para 2010. Com os dados totais e os correspondentes ao Serviço Nacional de
Saúde:
PLANO DESEMPENHO 2010 Produção Total Produção SNS
Consultas Externas 540.000 434.600
Nº Total Consultas Médicas 540.000 434.600
Primeiras Consultas 125.000 101.600 Consultas Subsequentes 415.000 333.000
Internamento
Doentes Saídos - Agudos
GDH Médicos 30.060 24.950 GDH Cirúrgicos 19.240 15.931
GDH Cirúrgicos - Programados 13.880 11.493 GDH Cirúrgicos - Urgentes 5.360 4.438
Urgência 308.950 248.790
Total de Atendimentos 166.200 133.790 N.º de Atendimentos (sem Internamento) 142.750 115.000
Sessões em Hospital de Dia 26.860 7.640
Hematologia 3.030 2.400 Imuno-hemoterapia 1.300 1.040 Infecciologia 2.000 1.800 Psiquiatria 2.400 1.550 Pediatria Pneumologia 1.450 Oncologia (s/ Quimioterapia) 4.700 Outros 11.130
Serviços Domiciliários 7.870 6.690
Total de Visitas Domiciliárias 7.870 6.690
GDH Ambulatório 27.500 22.000
GDH Médicos (não inclui radioterapia) 11.000 8.800 GDH Médicos - Radioterapia 16.500 13.200 GDH Cirúrgicos 8.500 7.310
Sessões de Hemodiálise (ambulatório programado) 850 850
Doentes em Tratamento de Diálise Peritoneal 8 6
Produção Adicional SIGIC 2.250 1.914
GDH Cirúrgicos 500 414 GDH Cirúrgicos de Ambulatório 1.750 1.500
Programas de Saúde 140 126
Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos I 500 400 Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II 1.000 800 VIH/Sida - N.º Doentes em TAR 60 54 HIV Sida - Doentes Transitados 140 126 IG até 10 semanas - N.º IG Medicamentosa em Amb. 360 288 IG até 10 semanas - N.º IG Cirúrgica em Amb. 11 10 Diagnóstico e Tratamento da Infertilidade 1.289 1.047 N.º Consultas de Apoio à Fertilidade 500 400 N.º Induções Ováricas 400 325 N.º Inseminações Intra-Uterinas 70 60 N.º Fertilizações In Vitro 50 40 N.º Injecções Intra-Citoplasmáticas de Espermatozoides 260 215
N.º Injecções Intra-Citoplasmáticas de Espermatozoides recolhidos cirúrgicamente 9 7
Medicamentos 12148900 9591821
Disp. Gratuita em Ambul. c/ suporte legal e da respons. do Hospital (euros) 12.148.900,00 9.591.821,00
71
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
9. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Nos termos legais e estatutários, o Conselho de Administração propõe que o resultado líquido
positivo obtido no exercício de 2009, no valor de 469.733,72 Euros, seja transferido para a
conta de resultados transitados.
72
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
1. Conselho Administração Anexo 1
Remunerações 2009 Relatório de Gestão
Unid: €
Mandato I Presidente Vogal (1) Vogal (2) Vogal (3) Vogal (4)
1. Remuneração
1.1. Remuneração base/Fixa 66.535,70 58.858,52 58.858,52 63.446,46 58.858,521.2. Acumulação de funções de gestão1.3. Prémios de gestão1.4. Outras (Despesas Representação) 19.960,68 15.135,00 15.135,00 15.135,00 15.135,002. Outras regalias e compensações
2.1. Gastos de utilização de telefones 1.627,83 157,04 200,44 490,13 526,64
2.4. Subsídio de deslocação
2.5. Subsídio de refeição 1.071,77 1.071,77 1.071,77 1.071,77 1.071,772.6. Outros (identificar detalhadamente)3. Encargos com benefícios sociais
3.1. Segurança social obrigatório 2.226,98 4.194,45 4.020,12 6.453,38 3.871,303.2. Seguros de saúde3.3. Seguros de vida3.4. Outros (ADSE) 286,32 522,60 498,36 829,33 497,764. Informações Adicionais
4.2. Regime Segurança Social CGA+ADSE CGA+ADSE CGA+ADSE CGA+ADSE CGA+ADSE
4.5. Outras (identificar detalhadamente)
4.4. Exercício de funções remuneradas fora grupo
SIM Não
4.3. Ano de aquisição de viatura pela empresa
4.1.Opção pelo vencimento de origem (s/n) Não Não Não
2.3. Valor do combustível gasto com a viatura de serviço
2.2. Valor de aquisição/renda da viatura de serviço
2. Fiscal Único
2009
Patrício, Moreira, Valente e Associados 17.109,24
73
Hospitais Universidade de Coimbra,E.P.E.
Unidade Monetária: Euro
5 - BALANÇO ANALÍTICO
ct2m4baln
Descrição
- - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - -
283,748.11
- - - - - - - - - - - - - - - -
283,748.11
- - - - - - - - - - - - - - - -
248,562.99
60,459,546.66
88,048,458.74
659,100.32
136,363.30
15,681,500.39
17,695.62
- - - - - - - - - - - - - - - -
165,251,228.02
- - - - - - - - - - - - - - - -
828.01
- - - - - - - - - - - - - - - -
828.01
- - - - - - - - - - - - - - - -
6,952,601.57
- - - - - - - - - - - - - - - -
6,952,601.57
- - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - -
25,278,682.50
825,622.76
- - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - -
283,748.11
- - - - - - - - - - - - - - - -
283,748.11
- - - - - - - - - - - - - - - -
0.00
21,892,904.25
76,535,599.72
469,394.78
119,097.85
14,483,095.58
5,992.87
- - - - - - - - - - - - - - - -
113,506,085.05
- - - - - - - - - - - - - - - -
0.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
0.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
0.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
0.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - -
0.00
0.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - -
0.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
0.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
248,562.99
38,566,642.41
11,512,859.02
189,705.54
17,265.45
1,198,404.81
11,702.75
- - - - - - - - - - - - - - - -
51,745,142.97
- - - - - - - - - - - - - - - -
828.01
- - - - - - - - - - - - - - - -
828.01
- - - - - - - - - - - - - - - -
6,952,601.57
- - - - - - - - - - - - - - - -
6,952,601.57
- - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - -
25,278,682.50
825,622.76
Activo Bruto Amort.+Provisoes Activo Liquido Activo Liquido Cap.Prop./Pass. Cap.Prop./Pass
2009/12 2009/002009/122009/00
- - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - -
434.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
434.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
268,318.81
38,153,882.22
13,309,851.99
24,455.97
1,080.67
1,187,640.33
8,846.68
- - - - - - - - - - - - - - - -
52,954,076.67
- - - - - - - - - - - - - - - -
828.01
- - - - - - - - - - - - - - - -
828.01
- - - - - - - - - - - - - - - -
5,343,016.27
- - - - - - - - - - - - - - - -
5,343,016.27
- - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - -
17,797,219.61
116,392.20
ACTIVO
IMOBILIZADO:
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO:
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:
Despesas de Instalação e Investimento
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:
Terrenos e Recursos Naturais
Edifícios e outras Construções
Equipamento Básico
Equipamento de Transporte
Ferramentas e Utensílios
Equipamento Administrativo e Inform
Outras Imobilizações Corpóreas
INVESTIMENTOS FINANCEIROS:
Outras Aplicações Financeiras
CIRCULANTE:
Existências:
Matérias de Consumo
Dívidas Terceiros - Curto Prazo:
Clientes C/c
Utentes C/C
15,229,540.00
1,748,610.85
65,267,917.45
-12,073,084.93
469,733.72
- - - - - - - - - - - - - - - -
70,642,717.09
- - - - - - - - - - - - - - - -
272,681.85
- - - - - - - - - - - - - - - -
272,681.85
- - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - -
49,275,257.32
566,596.05
191,666,581.02
28,267.13
3,930,094.54
5,596,179.20
- - - - - - - - - - - - - - - -
251,062,975.26
- - - - - - - - - - - - - - - -
21,802,663.36
14,811,354.07
- - - - - - - - - - - - - - - -
36,614,017.43
- - - - - - - - - - - - - - - -
5,241,000.00
1,748,610.85
65,029,563.85
-8,158,191.67
-3,705,507.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
60,155,476.03
- - - - - - - - - - - - - - - -
272,681.85
- - - - - - - - - - - - - - - -
272,681.85
- - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - -
21,890,112.79
694,500.37
59,128,770.75
664,414.39
3,590,394.27
7,633,551.69
- - - - - - - - - - - - - - - -
93,601,744.26
- - - - - - - - - - - - - - - -
27,971,796.29
14,272,319.16
- - - - - - - - - - - - - - - -
42,244,115.45
- - - - - - - - - - - - - - - -
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Património
Reservas de Reavaliação
RESERVAS:
Reservas
Resultados Transitados
Resultado Líquido do Exercício
PASSIVO:
Provisões para Riscos e Encargos
Dívidas de Terceiros- Curto Prazo:
Fornecedores c/c
Fornec.-Facturas Recepção/Conferência
Cauções Fornec/Adiantamentos Clientes
Fornecedores de Imobilizado, c/c
Estado e outros entes Públicos
Outros Credores
Acréscimos e Diferimentos:
Acréscimos de custos
Proveitos diferidos
431/2
421
422
423
424
425
426
429
415
36
211
213
51
56
57
59
88
292
221
228
26882+219
2611
24
262/3/7/8
273
274
Código das Contas Descrição
Código das Contas
ExercíciosExercícios
POCP POCP
75
Hospitais Universidade de Coimbra,E.P.E.
Unidade Monetária: Euro
5 - BALANÇO ANALÍTICO
ct2m4baln
Descrição
21,388,164.49
23,979,262.65
36,630.43
0.00
4,584,802.89
- - - - - - - - - - - - - - - -
76,093,165.72
- - - - - - - - - - - - - - - -
9,900,000.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
9,900,000.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
2,633,115.87
158.02
- - - - - - - - - - - - - - - -
2,633,273.89
- - - - - - - - - - - - - - - -
235,246,642.12
- - - - - - - - - - - - - - - -
235,246,642.12
- - - - - - - - - - - - - - - -
496,361,487.44
- - - - - - - - - - - - - - - -
0.00
23,979,262.65
0.00
0.00
0.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
23,979,262.65
- - - - - - - - - - - - - - - -
0.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
0.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
137,769,095.81
- - - - - - - - - - - - - - - -
21,388,164.49
0.00
36,630.43
0.00
4,584,802.89
- - - - - - - - - - - - - - - -
52,113,903.07
- - - - - - - - - - - - - - - -
9,900,000.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
9,900,000.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
2,633,115.87
158.02
- - - - - - - - - - - - - - - -
2,633,273.89
- - - - - - - - - - - - - - - -
235,246,642.12
- - - - - - - - - - - - - - - -
235,246,642.12
- - - - - - - - - - - - - - - -
358,592,391.63
- - - - - - - - - - - - - - - -
Activo Bruto Amort.+Provisoes Activo Liquido Activo Liquido Cap.Prop./Pass. Cap.Prop./Pass
2009/12 2009/002009/122009/00
28,871,575.25
25,688,120.67
231,816.33
18,359.51
2,652,904.35
- - - - - - - - - - - - - - - -
49,688,267.25
- - - - - - - - - - - - - - - -
5,200,000.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
5,200,000.00
- - - - - - - - - - - - - - - -
4,377,100.48
883.67
- - - - - - - - - - - - - - - -
4,377,984.15
- - - - - - - - - - - - - - - -
78,709,411.24
- - - - - - - - - - - - - - - -
78,709,411.24
- - - - - - - - - - - - - - - -
196,274,017.59
- - - - - - - - - - - - - - - -
Instituições do MS
Clientes Cobrança Duvidosa
Adiantamentos a Fornecedores
Estado e Outros Entes Públicos
Outros Devedores
Títulos e Aplicações de Tesouraria:
Outras Aplicações de Tesouraria
Depósitos Bancários e Caixa:
Depósitos Bancários
Caixa
Acréscimos e Diferimentos:
Acréscimos de Proveitos
TOTAL DO ACTIVO
- - - - - - - - - - - - - - - -
358,592,391.63
- - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - -
196,274,017.59
- - - - - - - - - - - - - - - -
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
215
218
229/2619
24
26
118
112
111
271
Código das Contas Descrição
Código das Contas
POCP POCP
76
Hospitais Universidade de Coimbra,E.P.E.
Utilizador
DataHora
Página
: CARDOSO
: 2010/04/07: 12:30:50
6 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Unidade Monetária: EURO
DR Acumulada
ct2m3drac
D.R. Acumulada
: 1 / 1
0.00
103,126,020.09
- - - - - - - - - - - - - - -
7,127,592.21
0.00
- - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - -
103,126,020.09
31,382,018.55
0.00
150,862,285.18
198,582.73
7,127,592.21
- - - - - - - - - - - - - - -
292,696,498.76
5,984.18
- - - - - - - - - - - - - - -
292,702,482.94
2,753,283.76
- - - - - - - - - - - - - - -
295,455,766.70
27,018.04
295,482,784.74
469,733.72
- - - - - - - - - - - - - - -
295,952,518.46
- - - - - - - - - - - - - - -
0.00
36,537,230.27
- - - - - - - - - - - - - - -
2,463,846.70
272,681.85
- - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - -
Custos-Normal Custos-Total Custos-Normal Custos-Total Prov.-Normal Proveitos-Total Prov.-Normal Proveitos-Total
2009 /12 2009 / 002009 / 122009 / 00
36,537,230.27
9,406,217.20
0.00
47,080,226.36
31,446.73
2,736,528.55
- - - - - - - - - - - - - - -
95,791,649.11
1,783.96
- - - - - - - - - - - - - - -
95,793,433.07
3,724,605.81
- - - - - - - - - - - - - - -
99,518,038.88
2,410.64
99,520,449.52
-3,705,507.00
- - - - - - - - - - - - - - -
95,814,942.52
- - - - - - - - - - - - - - -
CUSTOS E PERDAS
CUSTO MERC. VEND. MAT. CONS.:
Mercadorias
Matérias de Consumo
Fornecimentos e serviços externos
Impostos
Custos com pessoal
Outros Custos Operacionais
Amortizações
Provisões do Exercício
(A)...............
Custos e Perdas Financeiras
(C)...............
Custos e Perdas Extraordinários
(E)...............
Impostos sobre o Rendimento do exercício
(G)...............
Resultado Líquido do Exercício
0.00
267,149,333.55
- - - - - - - - - - - - - - -
289,273.17
109,419.57
0.00
18,463,132.56
- - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - -
-6,685,339.91
358,257.91
-6,327,082.00
469,733.72
267,149,333.55
18,861,825.30
- - - - - - - - - - - - - - -
286,011,158.85
364,242.09
- - - - - - - - - - - - - - -
286,375,400.94
9,577,117.52
- - - - - - - - - - - - - - -
295,952,518.46
- - - - - - - - - - - - - - -
0.00
80,470,236.57
- - - - - - - - - - - - - - -
148,342.18
19,165.94
0.00
6,773,618.44
- - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - -
-8,380,285.98
365,708.17
-8,014,577.81
-3,705,507.00
80,470,236.57
6,941,126.56
- - - - - - - - - - - - - - -
87,411,363.13
367,492.13
- - - - - - - - - - - - - - -
87,778,855.26
8,036,087.26
- - - - - - - - - - - - - - -
95,814,942.52
- - - - - - - - - - - - - - -
PROVEITOS E GANHOS
Vendas e Prestação de Serviços
Vendas
Prestação de Serviços
Proveitos suplementares
Transferências e subsídios corr. obtidos
Trabalhos p/própria Instituição
Outros Proveitos e Ganhos operacionais
(B)..............
Proveitos e Ganhos Financeiros
(D)...............
Proveitos e Ganhos extraordinários
(F)..............
RESUMO:
RESULTADOS OPERACIONAIS
RESULTADOS FINANCEIROS
RESULTADOS CORRENTES
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
71
711
712
73
74
75
76
78
79
61
62
63
64
65
66
67
68
69
86
88
Cód. dasContas
Exercícios Cód. dasContas
Exercícios
DescriçãoDescrição
POCP POCP
77
7.3.A - Mapa dos Fluxos Financ ReceitaValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)
Hospitais Universidade de Coimbra,
Ano: 2009 Data: 2009/12/31
1 / 2010/04/2111:11:15CARDOSOUtilizador
Hora Data Página :
: : :
1
1518
2192292324261262263264268
27452748/9
51
575576
71171272737417427437497678792794795798
797
- Caixa- Depósitos
I - SALDO INICIAL:
Títulos NegociáveisOutras Aplicações Financeiras
TOTAL DAS CONTAS 15/18
Adiantamentos de ClientesAdiantamentos de FornecedoresEmpréstimos ObtidosEstado e Outros Entes PúblicosAdiantamentos a Fornec. ImobilizadoAdiantamentos ao PessoalSindicatosRegul. dívidas p/Ordem TesouroDevedores e Credores Diversos
T. REC. DE FUNDOS ALHEIOS
Subsídios de InvestimentoOutros Proveitos Diferidos
T. CONTA PROVEITOS DIFERIDOS
Fundo Patrimonial (Capital Social)
SubsídiosDoações
T. CONTA DE RESERVAS
VendasPrestação de ServiçosImpostos e TaxasProveitos SuplementaresTransferências - TesouroTransf. Correntes ObtidasSubsídios Correntes ObtidosSubs. Corr. Obtidos-De Out. Entid.Out. Prov. e Ganhos OperacionaisProveitos e Ganhos FinanceirosRecuperação de DívidasGanhos em ImobilizadoBenefícios e Penalidades ContratuaisOutros Proveitos e Ganhos Extraordinários
T. PROVEITOS DO EXERCÍCIO
II - RECEITAS DO EXERCÍCIO
Correc. Relat a Exerc Anteriores
III - REC. DE EXERC. ANTERIORES
TOTAL GERAL:
883.67 883.67 9,577,100.48 9,577,100.48
9,577,984.15 9,577,984.15
191,469,691.87 191,469,691.87 303,079.89 36,630.43 339,710.32
34,684,148.70 34,684,148.70
16,292.06 4,288.10 20,580.16 263,459.27 263,459.27
528,256.57 65,103.23 593,359.80
227,264,928.36 106,021.76 227,370,950.12
1,703,880.91 1,964,034.74 3,667,915.65
1,703,880.91 1,964,034.74 3,667,915.65
9,988,540.00 9,988,540.00
60,375.63 60,375.63
60,375.63 60,375.63
33,256,689.55 233,892,644.00 267,149,333.55
257,036.90 32,236.27 289,273.17
42,774.12 42,774.12
66,645.45 66,645.45 4,060,902.20 14,402,230.36 18,463,132.56
368,780.21 -4,538.12 364,242.09
11,268.87 11,268.87
38,064,097.30 248,322,572.51 286,386,669.81
277,081,822.20 250,392,629.01 527,474,451.21
87,984,366.90 60,947,178.83 148,931,545.73
374,644,173.25 311,339,807.84 685,983,981.09
CódigoRubrica Descrição
Valores Valores a Valores
Cobrados Cobrar Totais
78
7.3.A - Mapa dos Fluxos Financ DespesaValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)
Hospitais Universidade de Coimbra,
Ano: 2009 Data: 2009/12/31
1 / 2010/04/1419:48:44ADMINUtilizador
Hora Data Página :
: : :
2
2192292324261262263264268
272
3123161316231633164316531663169
4142434445
621162126213621462156216621762186219
622
631
6416421642264236424643645646647648
65
68
691693694695698
Adiantamentos de ClientesAdiantamentos de FornecedoresEmpréstimos ObtidosEstado e Outros Entes PúblicosAdiantamentos a Fornec. ImobilizadoAdiantamentos ao PessoalSindicatosRegul. dívidas p/Ordem TesouroDevedores e Credores Diversos
T. DESPESA FUNDOS ALHEIOS
Custos Diferidos
MercadoriasProdutos FarmacêuticosMaterial de Consumo ClínicoProdutos AlimentaresMaterial de Consumo HoteleiroMaterial de Consumo AdministrativoMat. Manutenção e ConservaçãoOutro Material de Consumo
TOTAL DE COMPRAS
Investimentos FinanceirosImobilizações CorpóreasImobilizações IncorpóreasImobilizações em CursoBens de Domínio Público
TOTAL DE IMOBILIZAÇÕES
Assistência AmbulatóriaMeios Complem. de DiagnósticoMeios Complem. de TerapêuticaProdutos Vendidos por FarmáciasInternamentosTransporte de DoentesAparelhos Complem. TerapêuticaTrabalhos Executados no ExteriorOutros Sub-Contratos
TOTAL DE SUBCONTRATOS
Fornecimentos e Serviços
Transf. Corr. Conc. e Prest. Sociais
Remun. dos Orgãos DirectivosRemunerações Base do PessoalSuplementos de RemuneraçãoPrestações Sociais DirectasSubsídio de Férias e de NatalPensõesEncargos Sobre RemuneraçõesSeg. Acidente Trab. e Doenças Prof.Encargos Sociais VoluntáriosOutros Custos com Pessoal
TOTAL DE DESPESAS C/PESSOAL
Out. Custos e Perdas Operacionais
Custos e Perdas Financeiras
Transf. de Capital ConcedidasPerdas em ExistênciasPerdas em ImobilizaçõesMultas e PenalidadesOut. Custos e Perdas Extraordinárias
TOTAL CUST. E PERD. EXTRAORD.
58,924,399.71 191,666,143.84 250,590,543.55 107,893.99 107,893.99
34,565,273.87 2,490,061.24 37,055,335.11
16,392.06 16,392.06 288,048.37 288,048.37
560,048.53 60,213.81 620,262.34
94,462,056.53 194,216,418.89 288,678,475.42
45,598,757.29 32,487,583.98 78,086,341.27 11,445,206.02 10,974,028.34 22,419,234.36
2,696.28 3,923.11 6,619.39 518,934.33 156,301.62 675,235.95 495,646.26 90,392.41 586,038.67
1,657,762.30 386,116.43 2,043,878.73
59,719,002.48 44,098,345.89 103,817,348.37
5,526,832.40 213,973.65 5,740,806.05
5,526,832.40 213,973.65 5,740,806.05
2,839,195.30 3,106,017.42 5,945,212.72
2,839,195.30 3,106,017.42 5,945,212.72
20,667,022.08 4,769,783.75 25,436,805.83
355,073.24 355,073.24 73,760,285.46 73,760,285.46 33,190,620.05 33,190,620.05
1,418,361.13 1,418,361.13 6,807,458.27 6,807,458.27 2,826,232.43 2,826,232.43
14,022,732.56 1,279,048.24 15,301,780.80
379,549.46 379,549.46
132,760,312.60 1,279,048.24 134,039,360.84
197,205.73 1,377.00 198,582.73
5,984.18 5,984.18
6,600.00 6,600.00 128,363.71 128,363.71
128,363.71 128,363.71
CódigoRubrica Descrição
Valores Valores em Valores
Pagos Dívida Totais
79
7.3.A - Mapa dos Fluxos Financ DespesaValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)
Hospitais Universidade de Coimbra,
Ano: 2009 Data: 2009/12/31
2 / 2010/04/1419:48:44ADMINUtilizador
Hora Data Página :
: : :
2
69764697
IV - DESPESAS DO EXERCÍCIO:
C.R.E.A. - Despesas c/PessoalC.R.E.A. - Outros
V - DESP. EXERC. ANTERIORES
SALDO FINAL:- Em Caixa- Em depósitos, títulos e aplic. tesour.
TOTAL GERAL:
316,204,681.02 247,684,964.84 563,889,645.86
17,989,021.35 17,989,021.35 27,809,303.00 3,378,010.42 31,187,313.42
45,798,324.35 3,378,010.42 49,176,334.77
158.02 12,533,115.87
374,644,173.25 251,062,975.26 613,173,874.62
CódigoRubrica Descrição
Valores Valores em Valores
Pagos Dívida Totais
80
HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, E.P.E
31-12-2009 31-12-2008
Actividades Operacionais
Recebimentos de Clientes 250.261.022,12 77.351.295,00
Pagamentos a Fornecedores 110.321.757,72 39.008.781,98
Pagamentos a Pessoal 150.749.333,95 51.931.305,80
Fluxo gerado pelas operações -10.810.069,55 -13.588.792,78
Recebimentos Impostos
Pagamentos Impostos
Outros Recebimentos rel. à actividade operacional 43.619.475,51 14.799.181,85
Outros Pagamentos rel. à actividade operacional 35.774.862,55 10.574.407,32
Fluxos gerados P/ rubricas Extraordinárias 7.844.612,96 4.224.774,53
Recebimentostos Relacionados c/rubricas extraordinárias 30.295,44 52.528,34
Pagamentostos Relacionados c/rubricas extraordinárias 134.963,70 17.818,03
Fluxos gerados P/ rubricas Extraordinárias -104.668,26 34.710,31
Fluxos das actividades operacionais -3.070.124,85 -9.329.307,94
Actividades de Investimento
Recebimentos provenientes de:
Imobilizações Corpóreas
Subsídios de Investimento 1.703.880,91
Juros e Proveitos Similares 368.780,21 362.835,45
2.072.661,12 362.835,45
Pagamentos respeitantes a:
Imobilizações Corpóreas 6.199.597,55 1.988.975,27
Imobilizações Incorpóreas 434,00
6.199.597,55 1.989.409,27
Fluxo das actividades de investimento -4.126.936,43 -1.626.573,82
Actividades de Financiamento
Recebimentos provenientes de:
Subsidios e Doações 169.795,20 131.023,99
Realização do capital social 9.988.540,00 5.241.000,00
10.158.335,20 5.372.023,99
Pagamentos respeitantes a:
Subsidios e Doações
Juros e Custos Similares 5.984,18 1.783,96
5.984,18 1.783,96Fluxo das actividades de Financiamento 10.152.351,02 5.370.240,03
VARIAÇÂO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES 2.955.289,74 -5.585.641,73Caixa e seus equivalentes no inicio do período 9.577.984,15 15.163.625,88Caixa e seus equivalentes no fim do período 12.533.273,89 9.577.984,15
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
81
Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e PerdasValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)
Hospitais Universidade de Coimbra,
Ano: 2009 Data: 2009/12/31
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CUSTOS MERC. VEND. E MAT. CONS.: Mercadorias Produtos Farmacêuticos Material de Consumo Clínico Produtos Alimentares Material de Consumo Hoteleiro Material de Consumo Administrativo Material Manutenção / Conservação Outro Material de Consumo
Total da conta 61:
FORNEC. E SERVIÇOS EXTERNOS: SUB CONTRATOS: Assitência Ambulatória MEIOS COMPLEM. DIAGNÓSTICO: Patologia Clínica Anatomia Patológica Imagiologia Cardiologia Electroencefalografia Medicina Nuclear Gastroenterologia Outros
Total da conta 6212:
MEIOS COMPLEM. TERAPÊUTICA: Hemodiálise Medicina Física e Reabilitação Litotrícia Outros
Total da conta 6213:
Produtos Vendidos p/ Farmácias Internamentos Transporte de Doentes Transporte de Doentes Aparelhos Complem. Terapêutica TRABALHOS EXECUTADOS Assistência Ambulatória Meios Complem. Diagnóstico
82,442,217.00 77,793,159.02 4,649,057.98 20,063,703.00 22,051,056.68 -1,987,353.68
7,966.00 6,619.35 1,346.65 672,003.00 663,699.38 8,303.62 582,920.00 571,456.68 11,463.32
2,797,010.00 2,040,028.98 756,981.02
106,565,819.00 103,126,020.09 3,439,798.91
1,345,739.00 1,515,088.81 1,515,088.81 1,515,088.81 -169,349.81 -169,349.81 -169,349.81 531,074.25
CódigoRubrica Descrição
Orçamentado Proc. Enc. Processadas Orç.-Proc. Orç.-Enc. Orç.-Proc. Pagas
. Aquisição Assumidos . Aquisição Assumidos . .
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6421164212
Meios Complem. Terapêutica Produtos Vendidos p/Farmácias Intern., Serv. Enf., Part./T. Doentes Outros
Total da conta 62181:
EM OUTRAS ENTIDADES: Assistência Ambulatória Meios Complem. Diagnóstico Meios Complem. Terapêutica Produtos Vendidos p/Farmácias Intern., Serv. Enf., Part./T. Doentes Aparelhos Complem. Terapêutica Assistência no Estrangeiro Termalismo Social Outros
Total da conta 62189:
TOTAL DA CONTA 6218:
Outros Subcontratos FORNECIMENTOS E SERVIÇOS: Fornecimentos e Serviços I Fornecimentos e Serviços II Fornecimentos e Serviços III Outros Fornecimentos e Serviços
Total da conta 622:
Total da conta 62:
Transf. Corre. Conced./Prest. SociaisDESPESAS COM PESSOAL: REMUNERAÇÕES ORGÃOS Remunerações Base Subsídio Férias e Natal Suplementos de Remunerações Prestações Sociais Directas Outras Remunerações
Total da conta 641:
REMUNERAÇÕES BASE DO Pessoal Quadros-Reg. Função Pública Pessoal c/Contrato a Termo Certo
1,417,575.00 2,439,013.08 2,439,013.08 2,439,013.08 -1,021,438.08 -1,021,438.08 -1,021,438.08 835,630.15
2,763,314.00 3,954,101.89 3,954,101.89 3,954,101.89 -1,190,787.89 -1,190,787.89 -1,190,787.89 1,366,704.40
540,460.00 575,769.29 575,769.29 575,769.29 -35,309.29 -35,309.29 -35,309.29 236,535.26 95,000.00 14,044.48 14,044.48 14,044.48 80,955.52 80,955.52 80,955.52 11,051.68
720,654.00 1,038,575.12 1,038,575.12 1,049,722.59 -317,921.12 -317,921.12 -329,068.59 893,211.72
345,036.00 351,574.47 351,574.47 351,574.47 -6,538.47 -6,538.47 -6,538.47 331,692.24
1,701,150.00 1,979,963.36 1,979,963.36 1,991,110.83 -278,813.36 -278,813.36 -289,960.83 1,472,490.90
4,464,464.00 5,934,065.25 5,934,065.25 5,945,212.72 -1,469,601.25 -1,469,601.25 -1,480,748.72 2,839,195.30
3,742,759.00 3,956,634.77 3,956,634.77 3,886,010.78 -213,875.77 -213,875.77 -143,251.78 3,896,303.87 1,577,809.00 1,522,416.22 1,522,416.22 1,522,416.22 55,392.78 55,392.78 55,392.78 1,514,808.53
19,611,679.00 20,062,389.11 20,062,389.11 19,949,239.12 -450,710.11 -450,710.11 -337,560.12 15,179,160.81 104,854.00 79,139.71 79,139.71 79,139.71 25,714.29 25,714.29 25,714.29 76,748.87
25,037,101.00 25,620,579.81 25,620,579.81 25,436,805.83 -583,478.81 -583,478.81 -399,704.83 20,667,022.08
29,501,565.00 31,554,645.06 31,554,645.06 31,382,018.55 -2,053,080.06 -2,053,080.06 -1,880,453.55 23,506,217.38
271,644.43 246,837.97 246,837.97 263,669.62 24,806.46 24,806.46 7,974.81 246,837.97 48,705.57 21,987.56 21,987.56 50,556.42 26,718.01 26,718.01 -1,850.85 21,987.56 86,547.00 86,247.71 86,247.71 86,247.71 299.29 299.29 299.29 86,247.71
406,897.00 355,073.24 355,073.24 400,473.75 51,823.76 51,823.76 6,423.25 355,073.24
65,160,802.00 64,770,645.95 64,770,645.95 71,321,526.26 390,156.05 390,156.05 -6,160,724.26 64,770,645.95 17,081,118.00 17,081,118.00 17,081,118.00 17,081,118.00
CódigoRubrica Descrição
Orçamentado Proc. Enc. Processadas Orç.-Proc. Orç.-Enc. Orç.-Proc. Pagas
. Aquisição Assumidos . Aquisição Assumidos . .
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Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e PerdasValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)
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Ano: 2009 Data: 2009/12/31
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691692693694695697698
Pessoal Quadros-Reg. Cont. Ind. Pessoal em Qualquer Outra Situação
Total da conta 6421:
SUPLEMENTOS DE REMUNERAÇÃO: Horas Extraordinárias Prevenções Noites e Suplementos Subsídio de Turno Abono para Falhas Subsídio de Refeição Ajudas de Custo Vestuário, Artig. Pes., Aliment. e P.E.C.L.E.C. Outros Suplementos
Total da conta 6422:
Prestações Sociais Directas Subsídio de Férias e Natal Pensões Encargos s/Remunerações Seg. Acidentes Trab./Doenças Prof. Encargos Sociais Voluntários Outros Custos com Pessoal
Total da conta 64:
Outros Custos OperacionaisAmortizações do ExercícioProvisões do ExercícioCustos e Perdas FinanceirasCUSTOS E PERDAS Donativos Dívidas Incobráveis Perdas em Existências Perdas em Imobilizações Multas e Penalidades Correcções Relativas a Exerc. Anteriores Outros Custos e Perdas Extraordinárias
Total da conta 69:
TOTAL GERAL:
8,989,639.51 8,989,639.51 9,829,468.54 -8,989,639.51 -8,989,639.51 -9,829,468.54 8,989,639.51
82,241,920.00 73,760,285.46 73,760,285.46 81,150,994.80 8,481,634.54 8,481,634.54 1,090,925.20 73,760,285.46
12,890,041.00 13,129,831.08 13,129,831.08 13,129,831.08 -239,790.08 -239,790.08 -239,790.08 13,129,831.08 4,505,000.00 4,308,874.04 4,308,874.04 4,308,874.04 196,125.96 196,125.96 196,125.96 4,308,874.04 7,769,997.00 7,898,052.83 7,898,052.83 7,898,052.83 -128,055.83 -128,055.83 -128,055.83 7,898,052.83
1,971.00 11,297.18 11,297.18 2,224.92 -9,326.18 -9,326.18 -253.92 11,297.18 4,199,651.00 4,197,857.95 4,197,857.95 4,197,857.95 1,793.05 1,793.05 1,793.05 4,197,857.95
30,000.00 34,223.42 34,223.42 34,223.42 -4,223.42 -4,223.42 -4,223.42 34,223.42
1,466,876.00 901,695.68 901,695.68 901,695.68 565,180.32 565,180.32 565,180.32 901,695.68 2,493,510.00 2,708,787.87 2,708,787.87 2,708,787.87 -215,277.87 -215,277.87 -215,277.87 2,708,787.87
33,357,046.00 33,190,620.05 33,190,620.05 33,181,547.79 166,425.95 166,425.95 175,498.21 33,190,620.05
1,697,648.00 1,418,361.13 1,418,361.13 1,427,433.39 279,286.87 279,286.87 270,214.61 1,418,361.13 13,504,793.00 6,807,458.27 6,807,458.27 13,945,887.35 6,697,334.73 6,697,334.73 -441,094.35 6,807,458.27
2,600,000.00 2,826,232.43 2,826,232.43 2,826,232.43 -226,232.43 -226,232.43 -226,232.43 2,826,232.43 14,716,410.00 15,197,245.04 15,197,245.04 17,550,166.21 -480,835.04 -480,835.04 -2,833,756.21 14,022,732.56
250,000.00 379,549.46 379,549.46 379,549.46 -129,549.46 -129,549.46 -129,549.46 379,549.46
148,774,714.00 133,934,825.08 133,934,825.08 150,862,285.18 14,839,888.92 14,839,888.92 -2,087,571.18 132,760,312.60
181,682.00 198,582.73 198,582.73 198,582.73 -16,900.73 -16,900.73 -16,900.73 197,205.73 7,481,999.00 7,127,592.21 7,481,999.00 7,481,999.00 354,406.79
4,100.00 5,984.18 5,984.18 5,984.18 -1,884.18 -1,884.18 -1,884.18 5,984.18
6,869.86 -6,869.86 216,970.12 -216,970.12
559.51 -559.51 6,600.00 6,600.00 6,600.00 6,600.00 6,600.00
2,684,157.29 1,788,504.01 1,788,504.01 2,393,920.56 895,653.28 895,653.28 290,236.73 45,798,324.36 128,363.71 128,363.71 128,363.71 128,363.71 128,363.71
2,819,121.00 1,923,467.72 1,923,467.72 2,753,283.76 895,653.28 895,653.28 65,837.24 45,933,288.07
295,329,000.00 167,617,504.77 167,617,504.77 295,455,766.70 127,711,495.23 127,711,495.23 -126,766.70 202,403,007.96
CódigoRubrica Descrição
Orçamentado Proc. Enc. Processadas Orç.-Proc. Orç.-Enc. Orç.-Proc. Pagas
. Aquisição Assumidos . Aquisição Assumidos . .
84
Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Proveitos e GanhoValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)
Hospitais Universidade de Coimbra,
Ano: 2009 Data: 2009/12/31
1 / 2010/04/1419:11:33CARDOSOUtilizador
Hora Data Página :
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75
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7879
VENDAS E PRESTAÇÕES DE Vendas PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS: Internamento Consulta Urgência / S.A.P. Quartos Particulares Hospital de Dia MEIOS COMP. DIAG. E TERAP.: De Diagnóstico De Terapêutica Taxas Moderadoras Serviço Domiciliário Outras Prestações de Serviços
Total da conta 712:
Impostos e TaxasProveitos SuplemantaresTRANSF. E SUBS. CORR. OBTIDOS: Transferências - Tesouro TRANSF. CORRENTES OBTIDAS: Do I.G.I.F. Do P.I.D.D.A.C. Do F.S.E. Outras Transf. Corr. Obtidas Subsídios Corr. Obtidos-O. E. Públicos Subsídios Corr. Obtidos-De O. Entidades
Total da conta 74:
Trabalhos p/a a Própria EntidadeO. PROV. E GANHOS OPERAC.: Reembolsos Produtos de Fabricação Interna Não Especif. Alheios ao Valor Acresc. Outros
Total da conta 76:
Proveitos e Ganhos FinanceirosProveitos e Ganhos Extraordinários
TOTAL GERAL:
151,244,204.00 144,699,853.29 6,544,350.71 11,137,767.72 51,649,562.00 48,976,799.04 2,672,762.96 1,363,478.06 18,088,961.00 18,324,728.32 -235,767.32 1,872,106.67
4,299,020.00 3,447,013.00 852,007.00
5,491,583.00 5,921,424.01 -429,841.01 2,783,282.18 1,144,720.00 1,093,505.23 51,214.77 261,586.00 2,182,274.00 1,918,445.20 263,828.80 1,918,166.40
314,780.00 281,971.20 32,808.80 23,315.60 41,281,392.00 42,485,594.26 -1,204,202.26 13,896,986.92
275,696,496.00 267,149,333.55 8,547,162.45 33,256,689.55
463,016.00 289,273.17 173,742.83 257,036.90
42,774.12 -42,774.12 42,774.12
66,645.45 -66,645.45 66,645.45
109,419.57 -109,419.57 109,419.57
15,936,165.00 18,317,536.70 -2,381,371.70 4,048,451.74
1,240.00 -1,240.00 600.00 23,968.00 144,355.86 -120,387.86 11,850.46
15,960,133.00 18,463,132.56 -2,502,999.56 4,060,902.20
1,000,000.00 364,242.09 635,757.91 368,780.21 8,090,764.00 9,577,117.52 -1,486,353.52 87,995,635.77
301,210,409.00 295,952,518.46 5,257,890.54 126,048,464.20
CódigoRubrica Descrição
Orçamentado Emitido Diferenças Orç.- Cobrados
. . Emitido .
85
Mapa de Controlo do Orçamento De InvestimentosValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)
Hospitais Universidade de Coimbra,
Ano: 2009 Data: 2009/12/31
1 / 2010/04/1418:35:19CARDOSOUtilizador
Hora Data Página :
: : :
1
421422
4234231423242334234423542364239
42442542642614262
427429
43
44
45
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS: Terrenos e Recursos Naturais Edifícios e O. Construções
EQUIPAMENTO BÁSICO: Médico-Cirurgico De Imagiologia De Laboratório Mobiliário Hospitalar De Desinfecção e Esterilização De Hotelaria Outro
Total da conta 4.2.3
De Transporte Ferramentas e Utensílios EQUIPAM. ADMINISTRATIVO: Equipamento Administrativo Equipamento Informático
Total da conta 4.2.6
Taras e Vasilhame Outras
TOTAL IMOB. CORPÓREAS:
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS: Imobilizações Incorpóreas
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO: Imobilizações em Curso
BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO: Bens de Domínio Público
.
1,974,484.00 1,579,390.68 1,579,390.68 1,579,390.68 395,093.32 395,093.32 395,093.32 1,546,818.43
2,126,280.00 1,656,490.22 1,656,490.22 1,656,490.22 469,789.78 469,789.78 469,789.78 1,625,847.20 719,080.00 389,262.00 389,262.00 389,262.00 329,818.00 329,818.00 329,818.00 389,262.00 167,198.00 318,641.73 318,641.73 318,641.73 -151,443.73 -151,443.73 -151,443.73 318,641.73
4,020,200.00 245,503.67 245,503.67 245,503.67 3,774,696.33 3,774,696.33 3,774,696.33 244,873.67 388,843.00 81,412.91 81,412.91 81,412.91 307,430.09 307,430.09 307,430.09 81,412.91 150,000.00 7,258.28 7,258.28 7,258.28 142,741.72 142,741.72 142,741.72 7,186.28
3,715,992.00 166,848.33 166,848.33 166,848.33 3,549,143.67 3,549,143.67 3,549,143.67 166,848.33
11,287,593.00 2,865,417.14 2,865,417.14 2,865,417.14 8,422,175.86 8,422,175.86 8,422,175.86 2,834,072.12
100,000.00 139,860.00 139,860.00 139,860.00 -39,860.00 -39,860.00 -39,860.00 139,860.00 5,000.00 22,397.24 22,397.24 22,397.24 -17,397.24 -17,397.24 -17,397.24 22,397.24
262,500.00 142,722.31 142,722.31 142,722.31 119,777.69 119,777.69 119,777.69 98,322.31 2,534,820.00 987,997.92 987,997.92 987,997.92 1,546,822.08 1,546,822.08 1,546,822.08 882,341.54
2,797,320.00 1,130,720.23 1,130,720.23 1,130,720.23 1,666,599.77 1,666,599.77 1,666,599.77 980,663.85
75,000.00 3,020.76 3,020.76 3,020.76 71,979.24 71,979.24 71,979.24 3,020.76
16,239,397.00 5,740,806.05 5,740,806.05 5,740,806.05 10,498,590.95 10,498,590.95 10,498,590.95 5,526,832.40
16,239,397.00 5,740,806.05 5,740,806.05 5,740,806.05 10,498,590.95 10,498,590.95 10,498,590.95 5,526,832.40
CódigoRubrica Descrição
Orçamentado Cabimentos Enc. Processadas Orç.-Cabimentos Orç.-Enc. Orç.-Proc. Pagas
. . Assumidos . . Assumidos . .
86
Mapa de Controlo do Orçamento De ComprasValores na 1ª Moeda Oficial (EUR)
Hospitais Universidade de Coimbra,
Ano: 2009 Data: 2009/12/31
1 / 2010/04/1412:01:52CARDOSOUtilizador
Hora Data Página :
: : :
1
312
31611
31612
31619
3162
3163
3164
3165
3166
3169
317
318
COMPRAS:
Mercadorias
PRODUTOS FARMACÊUTICOS:
Medicamentos
Reagentes e Prod. Desg. Rápido
Outros Prod. Farmacêuticos
.
Material de Consumo Clínico
Produtos Alimentares
Material Consumo Hoteleiro
Material Consumo Administrativo
Material Manutenção e Conservação
Outro Material de Consumo
TOTAL DAS COMPRAS:
DEVOLUÇÃO DE COMPRAS
DESC. ABATIM. COMPRAS
TOTAL GERAL:
67,426,050.00 67,563,606.41 67,459,616.93 71,891,847.35 -137,556.41 -33,566.93 -4,465,797.35 39,549,433.50
10,686,525.49 9,798,159.50 9,795,802.18 9,948,764.83 888,365.99 890,723.31 737,760.66 5,707,805.02
1,151,876.51 651,918.87 651,918.87 653,829.81 499,957.64 499,957.64 498,046.70 341,518.77
79,264,452.00 78,013,684.78 77,907,337.98 82,494,441.99 1,250,767.22 1,357,114.02 -3,229,989.99 45,598,757.29
19,547,840.00 22,420,547.30 22,420,310.92 22,696,359.78 -2,872,707.30 -2,872,470.92 -3,148,519.78 11,445,206.02
7,966.40 6,619.39 6,619.39 6,619.39 1,347.01 1,347.01 1,347.01 2,696.28
639,600.00 675,235.95 675,235.94 680,816.36 -35,635.95 -35,635.94 -41,216.36 518,934.33
582,920.00 586,038.67 586,038.67 593,992.50 -3,118.67 -3,118.67 -11,072.50 495,646.26
2,758,838.00 2,048,046.54 2,048,196.54 2,075,033.34 710,791.46 710,641.46 683,804.66 1,657,762.30
102,801,616.40 103,750,172.63 103,643,739.44 108,547,263.36 -948,556.23 -842,123.04 -5,745,646.96 59,719,002.48
1,342,687.05 1,342,687.05
3,387,227.94 3,387,227.94
102,801,616.40 103,750,172.63 103,643,739.44 103,817,348.37 -948,556.23 -842,123.04 -1,015,731.97 59,719,002.48
CódigoRubrica Descrição
Orçamentado Proc. Enc. Processadas Orç.-Proc. Orç.-Enc. Orç.-Proc. Pagas
. Aquisição Assumidos . Aquisição Assumidos . .
87
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
1 - CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE
1.1 IDENTIFICAÇÃO
Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E. têm sede na Praceta Professor Mota Pinto, em
Coimbra, e possui o número de identificação colectiva 508 717 191.
1.2 LEGISLAÇÃO
Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E foram transformados em Entidade Pública
Empresarial a partir de 1 Setembro de 2008, conforme estabelecido no Decreto-Lei 180/2008, de
26 de Agosto, sucedendo aos Hospitais da Universidade de Coimbra, unidade de saúde integrada
no sector público administrativo, em todos os direitos e obrigações.
1.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL EFECTIVA
Ver capítulo I, ponto 4.
1.4 DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS ACTIVIDADES
Ver capitulo I, ponto 6.1
1.5 RECURSOS HUMANOS
Ver capítulo I, ponto 6.4
89
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
1.6 ORGANIZAÇÃO CONTABILISTICA
Embora ainda não exista aprovado um manual de Procedimentos Contabilísticos, os HUC,
E.P.E. respeitam o Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS), que se
encontra desenvolvido, de forma a satisfazer a informação económica e financeira exigida
pelas tutelas e cuja aplicação é feita através de orientações contabilísticas emanadas pelo
ACSS através de Notas Técnicas ou por Circulares Normativas;
Os documentos de suporte de Despesa e Receita encontram-se arquivados por rubrica
financeira e respectivos números de caixa;
O sistema Informático em uso foi adquirido no mercado por estes Hospitais e responde às
exigências da elaboração da informação económica e financeira e possui como principais
características as seguintes:
a) É designado por GIAF, garante a execução do Plano de Contas e determinação de custos
para a elaboração da Contabilidade Analítica;
b) Encontra-se assente numa plataforma tecnológica, base de dados ORACLE e Sistema
Operativo UNIX, na filosofia Cliente/Servidor. Com interfaces com aplicações informáticas
periféricas de Facturação, Gestão de Materiais, Gestão de Doentes e Recursos
Humanos.
Os H.U.C. produzem mensalmente informação económica e financeira, para os fins
internos e externos; trimestralmente, também é elaborado o Relatório de Execução
Orçamental que é remetido para a Direcção Geral do Tesouro e Finanças.
Existe descentralização contabilística assente na seguinte estrutura básica:
O Sector da Despesa contabiliza a facturação de fornecedores e emite as
correspondentes autorizações de pagamento para serem submetidas ao Concelho de
Administração;
O sector da Receita emite e realiza a facturação a clientes e a Tesouraria elabora a
correspondente Folha de Caixa com os pagamentos e cobranças;
A Contabilidade Central verifica os movimentos da realização da Despesa e Receita pelos
documentos de suporte e regista na aplicação da contabilidade os pagamentos após a
citada conferência.
90
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
2 - NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
2.1 – Base da preparação das contas
As Demonstrações Financeiras foram preparadas de harmonia com os princípios contabilísticos
geralmente aceites, com o objectivo de obter uma imagem verdadeira e apropriada da situação
económico – financeira da instituição, não se tendo verificado alterações no POCMS que
substancialmente tivessem influenciado o Balanço ou Demonstração de Resultados.
Deste modo as Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com o POCMS,
adaptado em função do Despacho Nº 17.164/2006, de 17 de Junho, consequentemente, as notas
a seguir indicadas estão de acordo com a numeração definida no POCMS. As notas cuja
numeração não consta deste anexo, não são aplicáveis à instituição ou a sua apresentação não é
relevante para as Demonstrações Financeiras em apreciação.
2.2 - Valores Comparativos
Os Hospitais da Universidade de Coimbra, E.P.E. foram criados em 1 de Setembro de 2008, pelo
que o exercício anterior é de 4 meses e o exercício em apreço é de 12 meses.
A comparabilidade dos exercícios é assim afectada pela duração dos mesmos.
2.3 - Bases de apresentação, politicas contabilísticas e critérios valorimétricos
As demonstrações financeiras apresentadas têm como suporte os registos contabilísticos e
respectiva documentação tendo-se seguido na sua preparação os princípios contabilísticos
geralmente aceites.
Os critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os
seguintes:
a) Imobilizações
Os elementos do Activo Imobilizado foram valorizados ao custo de aquisição e as respectivas
amortizações efectuadas pelo método das quotas constantes, sendo as taxas aplicadas as
previstas no Decreto Regulamentar 2/90. Os HUC com a passagem a EPE, não procederam no
presente exercício à inventariação e análise da valorização do seu Imobilizado, procedimento que
pretende desenvolver no decorrer do exercício de 2010;
91
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
b) Existências
As existências estão valorizadas ao custo de aquisição acrescido de todas as despesas até à
entrada em armazém, com IVA incluído. O método de custeio das saídas é o custo médio
ponderado;
c) Especialização de Exercícios
Os HUC registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de
exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas,
independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os
montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas
nas rubricas de acréscimos e diferimentos.
No exercício de 2009, no âmbito do contrato-programa celebrado, os HUC registaram na conta
Adiantamento de Clientes o valor de 191.381.851,92€ que recebeu a título de adiantamento, por
conta da facturação da produção a emitir pelo hospital e a conferir pela ACSS. À luz do princípio
contabilístico da prudência, e em conformidade com o procedimento adoptado no exercício
anterior, por não ter sido possível durante o exercício a ACSS proceder à conferência da
facturação emitida pelo hospital, a contrapartida do valor acima referido está registada na conta
acréscimos de proveitos. Por conseguinte, o efeito da facturação por validar e os adiantamentos
recebidos sobre os mesmos geram um impacto quer no activo quer no passivo nas rubricas de
Acréscimos de Proveitos e Adiantamento de Clientes respectivamente.
d) Subsídios
Os subsídios recebidos, no âmbito de projectos de investimentos, são registados como proveitos
diferidos e reconhecidos nas Demonstrações Financeiras proporcionalmente às amortizações do
bem ou bens que foram subsidiados;
e) Imposto Sobre o Rendimento (IRC)
A contabilização do Imposto sobre o Rendimento é efectuada de acordo com o método do imposto
a pagar, com base na estimativa do imposto sobre o rendimento a pagar em relação ao ano a que
respeita. No caso em apreço, atendendo, à existência de prejuízos fiscais, o imposto apurado
respeita apenas às situações sujeitas a tributação autónoma.
92
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
2.7 – Movimentos ocorridos nas rubricas do Activo Imobilizado
Os movimentos ocorridos nas imobilizações corpóreas e nas respectivas amortizações
acumuladas durante o exercício económico 2009 encontram-se descritos nos quadros em
seguintes:
Activo Bruto
Conta Designação Saldo Inicial Reavaliações AumentosTransferências
e AbatesSaldo Final
IMOBILIZAÇES INCORPÓREAS:
431 Despesas de Instalação 434,00 434,00
432 Despesas de Investigação e Desenvolvim. 283.314,11 283.314,11
283.748,11 0,00 0,00 283.748,11
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:
421 Terrenos e Recursos Naturais 248.562,99 248.562,99
422 Edifícios e Outras Construções 58.880.155,98 1.579.390,68 60.459.546,66
423 Equipamento Básico 85.084.438,85 2.985.685,15 21.665,26 88.048.458,74
424 Equipamento de Transporte 478.440,32 180.660,00 659.100,32
425 Ferramentas e Utensílios 113.966,06 22.397,24 136.363,30
426 Equipamento Administrativo e Informático 14.552.832,50 1.147.630,19 18.962,30 15.681.500,39
4261 Equipamento Administrativo 6.824.309,43 146.346,31 17.157,65 6.953.498,09
4262 Equipamento Informático 7.728.523,07 1.001.283,88 1.804,65 8.728.002,30
427 Taras e Vasilhame 0,00
429 Outras Imobilizações Corpóreas 14.674,86 3.020,76 17.695,62
159.373.071,56 5.918.784,02 40.627,56 165.251.228,02
INVESTIMENTOS FINANCEIROS:
415 Outras Aplicações Financeiras 828,01 828,01
828,01 828,01
TOTAL GERAL 159.657.647,68 5.918.784,02 40.627,56 165.535.804,14
Amortizações
Conta Designação Saldo Inicial Reforços Regularizações Saldo Final
DE IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:
4831 Despesas de instalação 434,00 434,00
4832 Despesas de investigação e desenvolvim. 283.314,11 283.314,11
283.314,11 434,00 0,00 283.314,11
DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:
4821 Terrenos e recursos naturais
4822 Edifícios e outras construções 20.706.517,94 1.186.386,31 21.892.904,25
4823 Equipamento básico 71.774.586,86 4.782.118,71 21.611,30 76.535.094,27
4824 Equipamento de transporte 453.984,35 15.410,43 469.394,78
4825 Ferramentas e utensílios 112.885,39 6.212,46 119.097,85
4826 Equipamento administrativo e informático 13.365.192,17 1.136.865,71 18.456,75 14.483.601,13
4827 Taras e vasilhame 0,00
4829 Outras imobilizações corpóreas 5.828,18 164,59 5.992,77
106.418.994,89 7.127.158,21 40.068,05 113.506.085,05
TOTAL GERAL 106.702.309,00 7.127.592,21 40.068,05 113.789.399,16
93
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
2.12 – Imobilizações Corpóreas
Todas as imobilizações encontram-se em poder da instituição ao serviço da sua actividade.
2.16 – Entidades Participadas
Os HUC, E.P.E. mantêm uma participação na entidade não societária designada por SUCH
(Serviços de Utilização Comum dos Hospitais), com sede social no Parque de saúde de Lisboa,
Av. Do Brasil, nº 53-A 1749-003 Lisboa, que se limita a uma quotização mensal de 10.000,00€.
2.18 – Outras Aplicações Financeiras
Os HUC, E.P.E. registam na rubrica “Outras Aplicações Financeiras” o valor de 828,01€
respeitantes a Certificados de Renda Perpétua e Obrigações PT consolidado 3% 1942.
2.23 - Valor das Dividas de Cobrança Duvidosa
O Valor das Dividas de Cobrança Duvidosa, incluídas no Balanço em 31 Dezembro de 2009 é de
23.979.262,65€
2.24 – Saldos com o Pessoal
Dívidas activas e passivas respeitantes a pessoal:
Adiantamentos ao Pessoal: 4.288,10€
2.26 – Dividas ao Estado em mora
Os HUC, E.P.E. não têm “dívidas ao Estado” em situação de mora. As suas dívidas para com a
Segurança Social e Imposto sobre o Rendimento e outros impostos, são resultantes da actividade
normal da instituição e são liquidadas nos respectivos prazos legais.
94
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
2.27 - O valor das Dividas a Terceiros a mais de cinco anos
O valor das dívidas a terceiros com mais de 5 anos, registadas no Balanço, na classe 2 é de
975.682,56€, que respeitam, mormente, à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
2.31 – Provisões Acumuladas
Conta Designação Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final
19 Provisões p/a Aplicações de Tesouraria
291 Provisões p/a Cobranças Duvidosas 25.688.120,67 1.708.858,02 23.979.262,65
292 Provisões p/a Riscos e Encargos 272.681,85 272.681,85
39 Provisões p/a Depreciação de Existências
49 Provisões p/a Investimentos Financeiros
TOTAL 25.960.802,52 0,00 1.708.858,02 24.251.944,50
2.32 – Movimentos na Rubrica de Fundo Patrimonial
DescriçãoValor
31-12-2008Aplicação
Resultados Transferência
Movimentos Débito
Movimentos Crédito
Valor 31-12-2009
Capital 5.241.000,00 9.988.540,00 15.229.540,00
Acções (Quotas) Próprias
Prestações Suplementares
Prémios de Emissão de Acções
Ajustamentos Partes Capital
Reservas de Reavaliação 1.748.610,85 1.748.610,85
Reservas Livres:
Reservas do SPA 48.511.835,32 48.511.835,32
Reservas Estatutárias
Reservas Contratuais
Subsídios 8.690.726,24 8.690.726,24
Doações 7.827.002,29 238.353,60 8.065.355,89
Resultados Transitados -8.158.191,67 -3.705.507,00 -1.402.729,62 1.193.343,36 -12.073.084,93
Resultado Líquido -3.705.507,00 3.705.507,00 469.733,72 469.733,72
60.155.476,03 0,00 0,00 -1.402.729,62 11.889.970,68 70.642.717,09
Em 2009 o capital estatutário dos HUC, EPE foi reforçado em 9.988.540,00€, conforme calendário
de subscrição faseada de dotações de capital estatutário, sendo o seu valor no final do exercício
de 2009 de 15.229.540,00€, detidos em 100% pelo Estado Português, conforme a Resolução do
Conselho de Ministros, nº140/2008 de 17-09-2008.
A conta doações, apresenta um aumento de 238.353,60€, resultante de ofertas em numerário e
equipamento à instituição.
95
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
Para além da aplicação do Resultado Liquido negativo do exercício de 2008 no valor de
3.705.507,00€, transferido para Resultados Transitados conforme proposta de aplicação dos
resultados, esta conta registou regularizações não frequentes e de grande significado. O efeito
global das referidas regularizações foi uma variação devedora da rubrica de Resultados
Transitados em 209.386,26€ e reparte-se da seguinte forma:
i) Regularização de facturação a subsistemas no valor de 863.300,28€ (a Crédito)
imputáveis a acto médicos do exercício de 2008;
ii) Ajustamentos de grande significado, favoráveis e desfavoráveis, imputáveis ao Contrato
Programa de 2008, que resultaram no valor 330.043,08€ (a Crédito);
iii) Ajustamentos imputáveis à correcta especialização das remunerações a liquidar,
nomeadamente encargos sobre renumerações, no valor de 1.402.729,62€ (a débito).
2.33 - Demonstração do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas
Movimentos MercadoriasMat.Primas, Subsidiárias
e de Consumo
Existências Iniciais 5.343.016,27
Compras 103.817.348,37
Regularização de Existências 918.257,02
Existências Finais 6.952.601,57
Custos no Exercício 0,00 103.126.020,09
2.37 - Demonstração de Resultados Financeiros
CUSTOS E PERDAS 31-12-2009 31-12-2008 PROVEITOS E GANHOS 31-12-2009 31-12-2008
Juros suportados Juros obtidos 114.518,23 112.024,42
Amortizações de investimentos em imóveis Rendimentos de imóveis
Provisões p/a aplicações financeiras Diferença de câmbio favoráveis
Diferenças de câmbio desfavoráveis Descontos p/ pagamento obtidos 249.723,86 255.467,71
Outros custos e perdas financeiras 5.984,18 1.783,96 Outros proveitos e ganhos financeiros
Resultados financeiros (+/-) 358.257,91 365.708,17
Total 364.242,09 367.492,13 Total 364.242,09 367.492,13
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RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
2.38 - Demonstração de Resultados Extraordinários
CUSTOS E PERDAS 31-12-2009 31-12-2008 PROVEITOS E GANHOS 31-12-2009 31-12-2008
Transferências de Capital Obtidas Restituições de Impostos
Dividas Incobraveis 6.869,86 4.586,48 Recuperação de Dividas
Perdas em Existências 216.970,12 899.808,35 Ganhos em Existêncais 1.135.227,14 592.946,99
Multas e Penalidades 6.600,00 Ganhos em Imobilizações
Perdas em Imobilizações 559,51 1.855,09 Beneficios de Penalidades Contratuais
Correcções Relat. Exerc. Anteriores 2.393.920,56 2.800.542,46 Redução de Provisões 1.708.858,02 1.895.994,92
Outros Custos e Perdas Extraordinários 128.363,71 17.813,43 Correcções Relat. Exerc. Anteriores 3.592.882,75 4.200.133,18
Outros Prov. e Ganhos Extraordinários 3.140.149,61 1.347.012,17
Resultados Extraordinários (+/-) 6.823.833,76 4.311.481,45
Total 9.577.117,52 8.036.087,26 Total 9.577.117,52 8.036.087,26
2.39 – Outras Informações
2.39.1 – Estado e Outros Entes Públicos
Os saldos com o Estado e outros entes públicos tinham, a 31 de Dezembro a seguinte
composição:
Designação Saldo Devedor Saldo Credor
Imposto Sobre o Rendimento 4.859,94
Imposto Sobre o Rendimento pessoas singulares 1.599.256,66
Imposto Sobre o Valor Acrescentado 172.611,03
Contribuições para a Segurança Social 2.064.490,93
A.D.S.E 88.875,98
Outros 0,00
Total 0,00 3.930.094,54
97
RELATÓRIO E CONTAS – HUC, EPE – ANO 2009
2.39.2 – Acréscimos e Diferimentos
Em 31 de Dezembro de 2009 a descriminação da rubrica Acréscimos e Diferimentos é a seguinte:
2008 2009
Juros a Receber 4.656,68 118,56
Outros Acréscimos de Proveitos
ACSS,IP 66.977.934,74 229.897.147,24
Instituiçõse do SPA 5.000,00 626,30
Instituições do SEE 50.000,00 205.515,90
ARS,IP 631.015,00 670.091,46
Outras Entidades 11.040.804,82 4.473.142,66
78.709.411,24 235.246.642,12
Remunerações a Liquidar 20.399.933,74 21.802.663,36
Outros Acrescimos de Custos 7.571.862,55
27.971.796,29 21.802.663,36
Subsídios de Investimento 14.272.319,16 14.811.354,07
ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS
ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS
ACRÉSCIMOS DE CUSTOS
PROVEITOS DIFERIDOS
Acréscimos de Proveitos
A rubrica Outros Acréscimos de Proveitos à ACSS, diz respeito ao valor da facturação ao
SNS prevista em sede de adenda ao acordo modificativo para 2009 relativo ao contrato
programa para o triénio 2007-2009. Parte destes montantes, apesar de ainda não
facturados, já foram recebidos dando origem à conta de Adiantamentos de Clientes que, a
31 de Dezembro de 2009, apresenta o montante de 191.381.851.92€;
Foi ainda objecto de especialização os proveitos relativos a actos médicos efectivamente
prestados aos subsistemas, companhias de seguros e outras entidades do Ministério da
Saúde SPA e SEE em 2009, mas que só serão objecto de facturação no exercício de
2010.
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