relatório final apresentado ao cfo pela comissão ... sobre prontuário odontológico - 2004
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8/7/2019 Relatrio final apresentado ao CFO pela comisso ... sobre pronturio odontolgico - 2004
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CASIMIRO ABREU POSSANTE DE ALMEIDA
ROGRIO DUBOSSELARD ZIMMERMANN
JOAQUIM GUILHERME VILANOVA CERVEIRA
FRANCISCO SORIANO NUNES JULIVALDO
PRONTURIO ODONTOLGICO Uma orientao
para o cumprimento da exigncia contida no inciso VIII
do art. 5 do Cdigo de tica Odontolgica.
Relatrio final apresentado aoConselho Federal de Odontologia pelaComisso Especial instituda pelaPortaria CFO-SEC-26, de 24 de julhode 2002.
RIO DE JANEIRO
2004
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1 INTRODUO
ALMEIDA (1984), em artigo intitulado O Pronturio Odontolgico e seus aspectos
ticos e legais, publicado pelo Sindicato dos Cirurgies-Dentistas do Estado do Rio de
Janeiro em 1997, tece as seguintes consideraes: Em meio atribulada rotina clnica a
que so submetidos os cirurgies-dentistas, a manuteno de toda documentao referente
ao atendimento executado nos pacientes reveste-se de aspectos ticos e legais, cujo
conhecimento obrigatrio por todos os que exercem a Odontologia e cuja importncia
vem sendo de longa data destacada por inmeros autores como Morache, que j em 1913
publicou, no peridico LOdontologie, um artigo especificamente dedicado ao tema.
Ressalte-se, ainda, a indiscutvel importncia de tais registros, por constiturem prova
documental diante de pacientes insatisfeitos, que no hesitam em recorrer aos ConselhosRegionais de Odontologia, ou at mesmo justia, merecendo destaque a conscientizao
que a sociedade brasileira vem desenvolvendo sobre seus direitos, devido intensa atuao
da mdia, que tem dedicado grande espao ao chamado erro mdico e ao advento do
Cdigo de Defesa do Consumidor, que se caracteriza por exacerbado protecionismo, pois
parte do pressuposto que uma das partes das relaes de consumo, o consumidor no nosso
caso o paciente naturalmente mais frgil, porque no possui o grau de conhecimento
sobre os produtos e servios de maneira idntica do prestador de servios, que aqui vem a
ser o Cirurgio-Dentista. Essa modificao no comportamento da sociedade, que pode
resultar para o Cirurgio-Dentista em sanes tico-administrativas ou judiciais, de
natureza penal e cvel, tem, portanto, de ser acompanhada das necessrias medidas de
salvaguarda, destacando-se a documentao clnica como uma das mais efetivas para
proteger o profissional contra reclamaes que podem ser infundadas, e algumas vezes at
fantasiosas.
O Conselho Federal de Odontologia sempre atento s dificuldades da categoria
criou a Comisso Especial composta pelos Cirurgies-Dentistas Casimiro Abreu Possante
de Almeida Presidente, Rogrio Dubosselard Zimmermann Relator, Joaquim Guilherme
Vilanova Cerveira e Francisco Soriano Nunes Julivaldo Membros, com a atribuio de
rever o livreto Pronturio Odontolgico - Uma orientao para o cumprimento da
exigncia contida no inciso VIII do art. 5 do Cdigo de tica Odontolgica.
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A Comisso reuniu-se inicialmente em Porto Alegre e decidiu ouvir os vrios
segmentos representativos da categoria para tornar o instrumento final o mais prximo
possvel das diversas realidades encontradas no pas, atravs de um documento enviado
pelo Conselho Federal de Odontologia, solicitando sugestes aos professores das reas de
tica Profissional, Odontologia Legal, Estomatologia, Diagnstico ou Semiologia,
Coordenadores de Cursos de Graduao e Especializao, bem como s Entidades
representativas da classe odontolgica. De posse do material recebido e do extenso e rico
levantamento bibliogrfico efetuado, deliberou a Comisso que cada um dos membros
deveria apresentar uma monografia sobre o tema proposto para, finalmente, os trabalhos
serem sistematizados e elaborado um relatrio final.
A complexidade do tema impediu que as atividades fossem concludas no prazo
inicialmente previsto, devido necessidade de serem aprofundados alguns debates sobrequestes consideradas relevantes.
Frente ao exposto o objetivo do presente trabalho apresentar o relatrio final dos
trabalhos desenvolvidos pela mencionada Comisso.
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2 REVISO DA LITERATURA
Preliminarmente importante que se faa uma reviso conceitual sobre o termo
pronturio. Segundo ensina o mestre Aurlio, em seu Dicionrio da Lngua Portuguesa:
Pronturio: I - o lugar onde se guardam ou depositam coisas das quais se pode necessitar
a qualquer instante. II - Ficha (mdica, policial, etc...) com os dados referentes a uma
pessoa.
Ainda com o objetivo de esclarecer, usando-se o mesmo autor para definir alguns outros
termos por ele utilizados na conceituao acima:
FFiicchhaa Folha solta ou carto com anotaes para ulterior classificao ou pesquisa;
informaes, em carater confidencial, sobre algum ou alguma coisa.DDaaddoo elemento ou base para a formao de um juzo; princpio em que se assenta uma
discusso.
AArrqquuiivvoo conjunto de documentos manuscritos, grficos, fotogrficos, etc... Recebidos ou
produzidos oficialmente por uma entidade, por seus funcionrios e destinados a permanecer
sob a custdia dessa entidade ou funcionrios; lugar onde se recolhem, guardam esses
documentos.
Na literatura especfica encontra-se tambm uma dualidade conceitual quanto ao
termo pronturio, seno veja-se as citaes a seguir:
... necessrio um exame sistemtico, ordenado e completo, atravs de um pronturio bem
elaborado,[...]cada profissional ou instituio utiliza um pronturio ou ficha clnica que
julgar conveniente, no sendo obrigatria uma padronizao... (Tommasi, 1989)
...o pronturio odontolgico faz parte hoje, de forma irrefutvel, do arsenal diagnstico
dos dentistas, enfatizando que fotografias, modelos, radiografias e outros elementos,
tambm devem compor esse pronturio.( Genovese, 1992)
Feitas essas consideraes, salienta-se que a Comisso adotou neste trabalho o
conceito de pronturio conforme o entendimento de Genovese, 1992, acima exposto. Isto
pronturio como sinnimo de arquivo.
FRIEDENTHAL (1955) afirma que a ficha clnica deve preencher os seguintes
requisitos: ser fcil de manusear e de conservar, ter espao suficiente para o registro dos
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dados necessrios identificao, bem como para as anotaes correspondentes ao futuro
atendimento do mesmo paciente, ou seja, ser sinttica, clara e adequada s necessidades do
profissional.
Para LEAL; ZIMMERMANN (2002) a Ficha Clnica o documento onde o
Cirurgio-Dentista anota os dados referente identificao do paciente (nome, endereo,
estado civil, identidade, etc.), sua histria mdica e odontolgica (atuais e pregressas), as
informaes colhidas no exame clnico que nortearo seu diagnstico e plano de
tratamento, e finalmente a descrio da seqncia minuciosa dos procedimentos clnico-
cirrgicos realizados.
Segundo GUIMARES; CARIELLO; ALMEIDA (1994) para a correta
identificao do paciente os seguintes dados devem ser anotados: nome completo,
naturalidade, estado civil, sexo, local e data do nascimento, profisso, endereo residenciale profissional completos, ressaltando ainda que se o paciente for menor ou incapaz, devero
constar tambm os dados do responsvel.
SCHUWZ; NER (1982) acreditam que para ser til a ficha clnica deve ser
completa, precisa e legvel, [...] para ter validade legal, todas as anotaes, inclusive os
acrscimos subseqentes, devem ser escritos tinta e datados. Ensinam ainda que enquanto
as leis no forem bem definidas, deve-se conservar todas as fichas, ainda que unicamente
para proteo pessoal.
SALIBA et al (1997) afirmam que os Cirurgies-Dentistas no desconhecem a
existncia de diversos modelos de fichas clnicas odontolgicas, pois, desde a faculdade,
preenchem fichas em vrias disciplinas. Comentam ainda que mesmo em atendimentos
ocasionais de pessoas da famlia ou amigas no se pode dispensar o uso da ficha, pois ela
um documento clnico, cirrgico, odontolegal e de sade pblica que contm registros
sobre as condies bucais encontradas, planejamento das atividades, tratamentos realizados,
entre outras informaes, portanto, um instrumento imprescindvel para a prtica
odontolgica.
Tendo em vista as implicaes civis e criminais da ficha clnica, CALVIELLI;
SILVA (1988) recomendam que ela deve conter o estado bucal do paciente antes do incio
do tratamento e as anotaes completas dos trabalhos realizados. Acrescentam que mesmo
para os especialistas as anotaes devem ser realizadas para resguard-los de eventuais
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problemas, e ensinam que as mesmas devem conter a assinatura do paciente concordando
com o plano de tratamento proposto e as condies para sua realizao.
SILVA (1997) ressalta a importncia da identificao humana pelo dentista em
casos onde os meios convencionais, como a datiloscopia, no so possveis de serem
empregados. Nestes casos esclarece que os registros das condies dentrias do paciente,
anotados adequadamente na ficha odontolgica, so fundamentais.
ROMANO et al (2000) relatam que ao chegar ao consultrio o paciente traz um
histrico de sade desconhecido pelo Cirurgio-Dentista. Informa que atravs da anamnese
se pode identificar as doenas crnicas que requerero cuidados especficos as quais
podero interferir na conduo do tratamento odontolgico.
BITTENCOURT (2003) afirma que quando bem conduzida a anamnese responsvel por 85% do diagnstico na clnica mdica. Informa que as perguntas podem ser
divididas em trs grupos: abertas, focadas e fechadas. As abertas permitem maior liberdade
ao paciente. As focadas assemelham-se as abertas sendo, no entanto dirigidas pelo
profissional para determinados pontos que este acredita devam ser esclarecidos. J as
fechadas serviro de complemento devendo ser com questes diretas de interesse
especfico.
Segundo ZIMMERMANN (2003), a anamnese deve ser dirigida, ou seja, o
profissional deve conduzir as questes deixando que o paciente relate livre e
espontaneamente suas queixas ao profissional.
De acordo com SILVA (1999) mesmo em um consultrio em que o movimento
intenso, no poder o profissional descuidar da anamnese, devendo nestes casos adotar um
questionrio que ser preenchido pelo paciente e, quando ocorrer o contato com o
profissional este proceder ao aprofundamento necessrio sobre as questes relativas
sade do paciente. Ensina ainda que tais informaes devero ser assinadas pelo paciente
como forma de o Cirurgio-Dentista se resguardar de problemas quanto veracidade das
mesmas.
NEDER (1974) defende que a clareza das perguntas elaboradas ao paciente durante
a anamnese fundamental, uma vez que a veracidade das respostas obtidas diretamente
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proporcional ao entendimento dos questionamentos, devendo assim ser evitados os termos
tcnicos.
CARDOZO; CALVIELLI (1988) destacam a necessidade de o profissional
averiguar os hbitos do paciente para que os efeitos do medicamento sejam alcanados.
Exemplificam que a prescrio do uso aps as refeies pode ser inadequada visto que o
nmero de refeies varia de pessoa para pessoa. Lembram tambm que o conhecimento
cientfico do profissional sobre as indicaes e contra-indicaes das drogas deve ser objeto
de constante atualizao por parte dos profissionais.
Segundo RUBIRA; RODRIGUES (1988) o odontograma um diagrama grfico
onde esto representados os dentes permanentes e decduos, possuindo um cdigo de
preenchimento pr-estabelecido, seguindo um tipo de notao dental. Para esses autores o
odontograma foi idealizado para atender as necessidades dos profissionais da Odontologia,tanto no sentido de facilitar a anotao, como tambm para melhor visualizao do plano de
tratamento e sua evoluo.
BRIO (1982) ao tratar do odontograma como recurso utilizado para a identificao
de pessoas, afirmou que a ficha dentria a representao grfica e detalhada das
caractersticas anatmicas normais, de particularidades patolgicas, protticas, anomalias
profissionais, hbitos e trabalhos realizados pelo profissional para restaurar as perdas
dentrias, o que, em ltima anlise, facilita a identificao de um indivduo em relao a
outro.
BULLEN C. ,SIERRA (1997) demonstram que com as modificaes conceituais da
Odontologia preventiva e conservadora, surge a necessidade de aprimoramento das
representaes grficas quanto ao registro de leses incipientes e suas variaes
morfolgicas, e defendem que tais registros sejam compreendidos universalmente.
Defendem ser o odontograma um recurso insubstituvel no registro das condies existentes
na cavidade bucal dos pacientes. Todavia, ressaltam que no momento de se registrar uma
crie oclusal, por exemplo, pintando toda a superfcie perde-se valiosa informao auxiliar
para a eleio de um tratamento preventivo, podendo dificultar a escolha por uma
restaurao convencional ou um selante invasivo.
ALMEIDA (1997) indica que seja utilizado o modelo de odontograma proposto pela
INTERPOL, por apresentar as cinco faces coronrias e permitir, segundo o autor, a
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visualizao integral das restauraes. Recomenda que no seu preenchimento devero ser
anotadas, e sempre que possvel registrada no odontograma, as patologias existentes,
ausncia de elementos dentrios, prteses, tratamentos endodnticos, tipos de ocluso e
outros dados a critrio do Cirurgio-Dentista, sendo adotado para a identificao dos
elementos dentrios o sistema decimal da Federao Dentria Internacional.
MACHEN (1989) informa que um registro do tratamento (histrico clnico) bem
elaborado e detalhado, alm de permitir que se avalie o progresso do caso clnico, evidencia
que o profissional cuidadoso e organizado.
Para GOMES; CANDELRIA; SILVA (1997) todos os planos de tratamento
devem ser apresentados ao paciente para que este escolha o que melhor lhe convier,
acrescentando ser importante guarda do pronturio, que deve conter ainda as cpias
carbonadas das receitas e atestados cedidos ao paciente.BARROS (1998), assevera que o plano de tratamento deve ser feito em linguagem
simples, evitando-se termos cientficos desnecessrios. Enfatiza que o paciente deve
escolher entre todas as opes de tratamento possveis aquela que lhe for mais conveniente
aps a minuciosa explicao das vantagens e desvantagens, ressaltando, por derradeiro, que
a assinatura do paciente necessria para respaldar o profissional de futuros problemas
ticos e legais.
Segundo GUERRA (1997) a ocorrncia progressiva de processos contra cirurgies-
dentistas devida influncia do que vem ocorrendo nos pases de primeiro mundo, como
os Estados Unidos da Amrica e em decorrncia da valorizao e despertar da
cidadania.[...] Registra ainda que os atestados e declaraes devem deixar claro o fim a que
se destinam, e que o pronturio deve ser assinado pelo profissional e pelo paciente ou seu
responsvel, concordando com a forma de tratamento proposto.
Para PGO (1999) na grande maioria dos processos ticos instaurados nos
Conselhos de Odontologia os profissionais no cometeram erros tcnicos, mas sim de
informao. Deixaram de esclarecer adequadamente os riscos e alternativas dos tratamentos
propostos.
GALVO (1999) informa que a posse do pronturio do paciente e sua guarda
deve ficar a cargo do profissional, sendo este ltimo o encarregado de produzir tais
documentos. Registra tambm que para atender aos aspectos administrativos, clnicos e
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legais a documentao deve ser completa, incluindo radiografias, modelos, fotografias,
atestados, prescries, pedidos de pareceres, encaminhamentos, entre outros, deve conter
ainda a identificao do paciente e, quanto ao profissional, conforme preconizado no
Cdigo de tica Odontolgica; deve ser manuscrita, datilografada ou digitada e sempre
assinada pelo paciente.[...] Recomenda, ainda, que o plano de tratamento, onde surgem as
maiores dvidas e os piores litgios, deve ser detalhado, com a opo recomendada e
eventualmente alternativa(s), seguindo integralmente o que preconiza o Cdigo de Defesa
do Consumidor.
JERGE; ORLOWSKI (1985) afirmam que o material do paciente deve ser
estruturado de forma a permitir, a qualquer tempo, avaliar o diagnstico, o plano de
tratamento, as etapas seguintes dos tratamentos, efetivamente, realizadas.
GUERRA (1997) informa que as radiografias devem ser arquivadas junto aopronturio do paciente, pois caso os trabalhos executados no paciente sejam refeitos por
outro profissional, as pelculas permitiro o esclarecimento da questo. Ressalta ainda a
importncia de que estes exames mantenham uma boa qualidade para que sirvam ao fim
exemplificado.
SILVA (1997) ensina que a documentao odontolgica apresenta trs aspectos a
serem considerados em sua elaborao: clnico, administrativo e legal. Clinicamente,
acredita o autor que a formao profissional e a vasta literatura so suficientes para a
correta confeco da documentao, porm quanto aos aspectos administrativos e legais
torna-se necessrio um registro completo de todas as fases de atuao do profissional.
ZIMMERMANN (2003) afirma que os artigos 26 e 27 do Cdigo de Defesa do
Consumidor definem o tempo de guarda do pronturio odontolgico estende-se por toda a
vida do profissional ou do paciente, quando estatui que a alegao de eventual vcio oculto,
ou defeito de difcil constatao, torna o incio da contagem do prazo decadencial o
momento de conhecimento do defeito.
SILVA; LEBRO; BLACKMAN (2001) verificaram a qualidade dos registros dos
hospitais do setor pblico da cidade de So Paulo e constataram que os Cirurgies-
Dentistas, responsveis pelos atendimentos hospitalares, esto relegando ao segundo plano
o preenchimento dos pronturios, ao mesmo tempo em que enfatizam ser o diagnstico
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completo e detalhado, com as causas externas das leses descritas, uma retaguarda
fundamental para assegurar as pessoas atendidas o direito cidadania.
ZIMMERMANN et al (1998) em pesquisa realizada na cidade de Recife,
constataram que os Cirurgies-Dentistas de Recife arquivam seus pronturios por cinco
anos. Verificaram tambm que os profissionais no solicitam aos seus pacientes que
assinem aquele documento, ressaltando que o tempo de formado no influencia
significativamente na realizao do registro da evoluo do tratamento com as respectivas
faltas ao mesmo e registro dos planos de tratamento com o necessrio consentimento do
paciente.
GALVO (1999) leciona que a prescrio medicamentosa deve ser clara, conter o
nome genrico da droga, bem como a sua apresentao, dose e posologia. Alm de estar
dentro da tcnica propedutica correta, para que a receita tenha valor legal, deve possuir onome completo do paciente, a data, assinatura do profissional, no esquecendo que todo o
espao em branco deve ser anulado para evitar alteraes.
Segundo ZIMMERMANN (2000) os atestado podem ser oficiosos ou clnicos,
administrativos e judicirios, contendo em qualquer um destas espcies, obrigatoriamente,
os seguintes elementos: o profissional capacitado para atestar, o paciente devidamente
qualificado, o fato odontolgico e suas conseqncias. Ressalta ainda no concordar com a
expresso a pedido do interessado, conforme recomendam alguns autores quando o
atestado solicitado pelo paciente para abono de faltas, pois entende que o atestado s deve
ser fornecido quando existe algum evento de natureza clnico-cirrgica que justifique a sua
emisso, e ressalta que s admite a expresso supramencionada quando o atestado
especfico de sanidade buco-dentria.
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3 PROPOSIO
Elaborar um modelo de Pronturio Odontolgico que atenda as exigncias ticas e
legais da prtica odontolgica na clnica geral.
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4 METODOLOGIA
TIPO DE ESTUDO:
O presente trabalho constituiu-se de um estudo descritivo, onde se combinaram
tcnicas de compilao documental e pesquisa bibliogrfica.
OBJETOS DO ESTUDO:
Legislao especfica sobre o tema;
Material encaminhado pelas entidades representativas da classe, professores e
coordenadores de cursos de graduao e ps-graduao em Odontologia e cirurgies-
dentistas em geral;
Literatura cientfica sobre o tema.
TCNICAS E INSTRUMENTOSA pesquisa documental constou da anlise de dados restritos a documentos (leis,
decretos, pareceres, resolues) que tratam sobre documentao, inclusive aqueles que
possuem carter histrico, supletivo, complementar ou de atualizao aos textos legais, bem
como da sistematizao do material enviado pelas entidades representativas da classe,
professores e coordenadores de cursos de graduao e ps-graduao em Odontologia e
cirurgies-dentistas em geral;
Para a pesquisa bibliogrfica foi efetuado um levantamento da literatura sobre o
assunto em livros, revistas, monografias, teses ou mesmo em publicaes avulsas
constantes do acervo das bibliotecas situadas no territrio nacional, utilizando-se os
sistemas de acesso informao existente entre as mesmas, e da biblioteca do
Departamento de Medicina Social da Universidade Federal de Pernambuco e acervo
pessoal dos membros da comisso.
Os resultados que, em face de suas caractersticas e da limitao de espao, em vista
da finalidade do presente trabalho, foram apresentados e discutidos simultaneamente.
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5 RESULTADOS E DISCUSSO
Aps anlise das contribuies encaminhadas pelas entidades representativas da
classe, dos coordenadores de curso de graduao e ps-graduao, bem como da breve
revista da literatura, a comisso verificou que em face da heterogeneidade do exerccio da
Odontologia no Brasil e os constantes avanos da cincia odontolgica extremamente
difcil produzir um documento definitivo e esttico.
Por outro lado, visando de forma semelhante coexistncia pacfica que ocorre
entre procedimentos reabilitadores odontolgicos de elevada complexidade e o nvel de
assistncia odontolgica prestado pela rede pblica de sade, observa-se a necessidade de
erigir um documento que atenda a to distintos segmentos, merecendo destaque tambm as
caractersticas de algumas especialidades, cujas peculiaridades no constituem regra geral
no exerccio da clnica geral odontolgica, que constitui o contingente mais expressivo deprofissionais clinicamente ativos.
Ainda, em face dos avanos tecnolgicos, estamos apresentando, em ttulo a parte,
consideraes sobre os arquivos digitais.
Desta forma, o modelo proposto visa atender a vontade detectada no site do
Conselho Federal de Odontologia onde 97% dos profissionais participantes manifestaram o
desejo de receber um modelo de pronturio que possa, desde que corretamente preenchido,
resguardar os profissionais da Odontologia em questes ticas e legais.
Frente ao exposto e amparada na sistematizao do trabalho desenvolvido a
comisso entende que a terminologia Pronturio Odontolgico aquela que melhor atende,
nos dias atuais, a designao do conjunto de documentos padronizados, ordenados e
concisos, destinados ao registro dos cuidados odontolgicos prestados ao paciente
Guimares; Cariello; Almeida (1994); Silva (1997); e Leal; Zimmermann (2002).
Da definio e do objetivo a que nos propusemos depreende-se a necessidade de
serem listados quais so e como devem ser elaborados esses documentos, os quais a
comisso dividiu, didaticamente em Documentos Fundamentais e Documentos
Suplementares. So documentos fundamentais aqueles que devero ser preenchidos em
todo e qualquer atendimento ao paciente, sendo constitudo da Ficha Clnica e seus anexos
(Anexo 1).
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1 FICHA CLNICA
A Ficha Clnica o documento mais completo e complexo a ser produzido no atendimento
do paciente. Esse documento deve conter as seguintes partes:
I IDENTIFICAO DO PROFISSIONAL De acordo com o artigo 33, do Cdigo de
tica Odontolgica CEO/2003 - obrigatrio constar em todos os impressos o nome do
profissional, o nome da profisso, que Cirurgio-Dentista, e o nmero de inscrio no
Conselho Regional. Salientamos ainda que podero constar outras informaes, ao critrio
do profissional, respeitando-se as disposies do CEO.
II IDENTIFICAO DO PACIENTE A comisso entende que para suprir as
necessidades legais com relao correta identificao do paciente so imprescindveis as
seguintes informaes: nome completo, nmero do Registro Geral (identidade civil),nmero do cadastro individual de contribuinte (CIC), data de nascimento, naturalidade,
nacionalidade, estado civil, sexo e endereos residencial e profissional completos. Deve-se
registrar ainda a forma como o paciente chegou at o profissional (indicao). Necessrio
se faz quando o atendimento dispensado for a paciente menor de 18 anos ou incapaz
absoluto sejam registrados os dados relativos ao responsvel legal e seu cnjuge. Por
oportuno interessante que, para os pacientes atendidos sob a forma de convnio e
credenciamentos, sejam anotados os dados relativos a empresa mantenedora e o nmero de
identificao do segurado. Anote-se tambm o nome do profissional ou profissionais que
atenderam o paciente anteriormente e, se possvel, a data e o local do atendimento.
III ANAMNESE
Do grego, anamneses significa recordao, reminiscncias, ou seja, o conjunto de
informaes que faz parte da histria clnica do paciente at o momento do exame
Genovese (1992). Em vista do exposto sugerimos que nesta parte devam constar:
III.1 Queixa principal ou motivo da consulta atual - sendo recomendado que sejam essas
informaes registradas com os termos utilizados pelo paciente.
III.2 Evoluo da Doena Atual O profissional deve nortear as perguntas de forma obter
o maior nmero de informaes possveis, visando ao estabelecimento do correto
diagnstico, prognstico e planejamento teraputico.
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III.3 Histria Mdica e Odontolgica Constar das informaes acerca do estado geral
do paciente passado e presente, onde dever ser apresentado um questionrio de sade
elaborado com as informaes a critrio do profissional. Ressalte-se a necessidade de o
paciente ou seu responsvel legal assinar o questionrio de sade ratificando a veracidade
das informaes obtidas, bem como ser fundamental que este questionrio seja apresentado
sempre que o paciente retornar para tratamentos futuros. Registre-se ainda que o modelo
apresentado servir apenas de orientao, visto que existem muitas outros questionamentos
que podem e devem ser feitos de acordo com a especialidade desenvolvida. Oportuno
salientar, ainda, que em muitos estados e municpios existe norma especfica dos servios
de vigilncia sanitria a respeito da matria. Recomenda-se, portanto, que o colega, antes
de elaborar seu modelo de anamnese, busque conhecer a normatizao existente no lugar
onde trabalha.
IV EXAME CLNICO
Em Odontologia o exame clnico divide-se em extra-oral e intra-oral, deve permitir o
reconhecimento dos sinais e sintomas objetivos das alteraes encontradas no campo buco-
maxilo-facial e, ao mesmo tempo, deve conduzir o examinador obteno das informaes
gerais da sade do paciente. Com relao ao exame intra-oral, que consiste do exame das
estruturas dentais e das para-dentais, est consagrada a utilizao do odontograma -
representao grfica dos elementos dentrios - sendo preconizada a utilizao de dois
odontogramas, um antes e outro depois do tratamento (Guerra, 1997; Silva, 2001). Por seu
turno Leal; Zimmermann (2002), defendem que a descrio dente a dente aquela que
melhor se adapta as necessidades ticas e legais e justificam que esse registro em conjunto
com as anotaes completas, precisas e por extenso da evoluo do tratamento e as
intervenes clnico-cirrgicas realizadas pelo profissional so suficientes para um registro
fidedigno que atenda as exigncias clnicas, administrativas e legais, ficando o
odontograma, no entender dos autores citados, destinado visualizao do plano de
tratamento a ser executado.
Vrios so os modelos de odontograma propostos e encontrados na literatura,
todavia entendeu a comisso que deve ser adotado um registro grfico que facilmente seja
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utilizado tanto em impressos como em computao grfica. Em vista disso sugerimos a
adoo do odontograma de Santos modificado por Ivo Bem.
V PLANO DE TRATAMENTO
Tendo em vista a necessidade de ser apresentado ao paciente as vrias
possibilidades de tratamento, inclusive aquelas que o profissional no tem condies
tcnicas de executar, mas que poderiam ser realizadas por outros especialistas, recomenda-
se explic-las e descrev-las detalhadamente, registrando os procedimentos propostos com
descrio minuciosa dos materiais a serem utilizados e os elementos dentrios e as regies
bucais envolvidas, ressaltando ainda a necessidade do consentimento livre e informado do
paciente ou seu representante legal, conforme o modelo proposto.
VI - EVOLUO E INTERCORRNCIAS DO TRATAMENTONesta parte do documento devero ser anotados, por extenso, todos os passos do
tratamento executado com a descrio precisa dos elementos dentrios e faces coronrias
ou regies envolvidas e os materiais utilizados, evitando-se o emprego de cdigos, as
comunicaes sobre as intercorrncias observadas no decorrer de sua execuo, bem como
as alteraes do planejamento inicial, as faltas s consultas, e as orientaes adicionais,
sempre com a solicitao da assinatura do paciente ou seu representante legal.
Na segunda parte dos documentos que compem o pronturio odontolgico esto
listados aqueles que podero ser elaborados no atendimento do paciente nas situaes
especiais que o caso requerer, ou seja, os documentos suplementares. Entre estes podemos
enumerar:
2 - RECEITAS
As receitas devem ser feitas no papel receiturio, impresso de acordo com as
normas do disposto no CEO 2003, e formuladas em consonncia com determinaes legais
(Lei n 5.991/73 e Decreto-lei 793/93).
3 - ATESTADOS
O atestado o documento odonto-legal mais produzido pelo Cirurgio-Dentista.
Est constitudo pelos seguintes elementos: o profissional competente para atestar, o
paciente, ambos devidamente identificados, o fato odontolgico e as conseqncias desse
fato, sendo redigido, geralmente, no bloco de receiturio. Assim, a comisso entende ser
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difcil propor modelos prontos e acabados para todas as situaes que se apresentam, visto
que cada caso um caso e, conseqentemente, exigem redaes especficas. Resta-nos
apenas chamar a ateno para a necessidade de ser o mais especfico possvel e para a
importncia de que este documento seja a expresso da verdade. Encontram-se no anexo 3,
alguns modelos de atestado, apenas como forma ilustrativa.
4 - CONTRATO DE LOCAO DE SERVIOS ODONTOLGICOS
O Cdigo Civil Brasileiro, Lei 10.406, de 10 de Janeiro de 2002, estatui em seu
artigo 594 Toda espcie de servio ou trabalho lcito, material ou imaterial, pode ser
contratada mediante retribuio. Do artigo transcrito pode-se inferir que o contrato de
prestao de servios odontolgicos no obrigatrio. Embora no seja uma prtica
corriqueira a elaborao de contratos de prestao de servios odontolgicos (Anexo 2)
acreditam os membros desta comisso, que de bom alvitre, em face do aumento donmero de processos contra cirurgies-dentistas, que se estabelea o contrato como forma
de proteger tanto os pacientes como os profissionais. Cabe salientar que os contratos
podero ter durao de no mximo quatro anos; expirado esse prazo devero ser novamente
firmados, de acordo com o Artigo 598 do Cdigo Civil Brasileiro.
5 - EXAMES COMPLEMENTARES
Entre os exames complementares mais realizados pelo Cirurgio-Dentista
encontram-se as radiografias. Em processos tico-administrativos ou judiciais, as
radiografias so, via de regra, os meios de prova mais importantes para a comprovao da
qualidade dos tratamentos realizados. Para que possa, todavia, produzir os efeitos legais
desejados fundamental que sejam processadas, rotuladas, identificadas e arquivadas
corretamente.
Embora solicitados em situaes especficas, os exames laboratoriais devem ser
arquivados e, de preferncia, seus achados registrados na parte relativa a evoluo do
tratamento, para consultas sempre que necessrio.
Os modelos de estudo e de trabalho, muito em uso em determinadas especialidades,
tambm devero ser arquivados para, se necessrio, comprovar o diagnstico e correo do
plano de tratamento e sua execuo.
As fotografias so excelentes recursos na comprovao de questes relativas ao
tratamento, razo pela qual, devem tambm ser rotuladas, identificadas e arquivadas.
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Todos os documentos enfim, que sejam produzidos no atendimento do paciente
devem ser guardados em arquivo prprio, conforme preceitua o Cdigo de tica
Odontolgica em seu artigo 5, inciso VIII.
Por derradeiro, recomendamos que todos os documentos sejam arquivados em pastas
ou em envelopes tipo saco de papel madeira individuais, salientando tambm que a
documentao pertence ao paciente e, portanto, quando por este solicitada dever ser
entregue. Ressalte-se, todavia, a necessidade de se relacionar todos os documentos que
esto sendo entregues em dupla via para que o paciente assine e esta seja retida como
comprovante pelo profissional.
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6 - CONSIDERAES SOBRE O PRONTURIO DIGITAL
I - HISTRICO:
A partir da dcada de 80 quando os primeiros Computadores Pessoais surgiram no
Brasil, reduzindo o porte e os custos dos equipamentos anteriores, somado ao
desenvolvimento dos Sistemas Operacionais Grficos, a informtica foi gradativamente
passando a fazer parte do dia a dia do Cirurgio-Dentista em seu ambiente de trabalho.
Programas especficos para Odontologia foram se desenvolvendo. Assim, o aprimoramento
dos sistemas de gerenciamento digital em Odontologia, vem proporcionando a migrao da
documentao escrita para os meio eletrnicos, onde so armazenados em mdia magntica,
os documentos, fichas clnicas e imagens dos pacientes. Gilberto Paiva de Carvalho disse
em seu trabalho sobre Pronturios Clnicos Digitais em Odontologia que: a informtica
a mais importante tecnologia introduzida na prtica diria odontolgica. Ainda conforme
o autor acima as vantagens dos bancos de dados magntico comparados aos pronturios
convencionais em papel so: localizao imediata dos dados e das informaes, transmisso
e acesso instantneo em rede, maior possibilidade de pesquisa, relatrios estatsticos, laudos
de interpretao automatizados e possibilidade de trabalhar com Inteligncia Artificial e,ainda, no caso das Radiografias digitais, uma importante reduo do tempo de exposio.
Entretanto, considerando a natureza dos equipamentos e programas para
computador, sabe-se que pelos mtodos digitais os documentos tambm podem ser
manipulados, uma vez que um caracter pode ser modificado. Ento essa possibilidade de
manipulao deixa um documento odontolegal totalmente desprotegido quanto a sua
validade jurdica. Neste ponto reside a grande dificuldade para o reconhecimento legal da
documentao digital. Se um documento manuscrito pode ter sua veracidade comprovadapelos mtodos grafolgicos ou se uma fotografia encontra no filme negativo sua
comprovao legal, um documento digital deixa a desejar. Alm disso, a regulamentao
vigente do exerccio profissional determina que o documento seja manuscrita, ou de
existncia real.
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Todavia, como essa nova tendncia parece ser irreversvel, vem exigindo dos
pesquisadores e legisladores, mudanas que tornem reconhecido juridicamente esse
sistema, sem a possibilidade de adulteraes nem perda do sigilo profissional.
Na realidade no importa a forma de elaborao do pronturio, se manuscrito ou
informatizado, isso fica a critrio de cada um. O importante fazer saber ao Cirurgio-
Dentista que se optar pelo sistema eletrnico devem ser supridas igualmente todas as
exigncias e necessidades de informao, dentro de um padro de autenticidade.
II - O ICP-BRASIL
Em 24 de Agosto de 2001, o governo brasileiro com a Medida Provisria 2.200-2 e
seus decretos complementares, instituiu a ICP-BRASIL Infra-estrutura de Chaves
Pblicas Brasileira com poderes para formar a cadeia de certificao digital, destinada,
conforme o texto da Lei, a garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurdica de
documentos em forma eletrnica, das aplicaes de suporte e das aplicaes habilitadas que
utilizem certificados digitais, bem como a realizao de transaes seguras (BRASIL,
2002). Ainda segundo Pereira, C. (2003) se antes a regulamentao profissional no
reconhecia os meios digitais, agora por fora de lei o sistema eletrnico foi reconhecido
como legal.Trata-se de um mtodo para reconhecimento da autenticidade de um documento
digital (Certificado Digital) semelhante a um reconhecimento de firma de um cartrio
notrio. Aps identificao e cadastramento do usurio por uma entidade oficial Brasileira
chamada de AR (Autoridade Certificadora), lhe fornecido uma chave (chamada de
Token ou carto tipo smart-card) uma espcie de carteira de identidade. Tecnicamente, um
dispositivo externo, que conectado ao computador libera atravs de uma senha, um texto
que incorporado ao documento que se deseja autenticar. Uma espcie de carimbo
eletrnico que atesta sua autenticidade. Esta assinatura arquivada ou impressa junto ao
documento e pode ser enviada com ele ao destinatrio. Mas se por algum motivo houver a
alterao de um caracter que seja, o certificado excluido, desaparecendo o registro de
autenticao e cancelando o reconhecimento. Desta forma o documento est protegido
contra adulterao. O certificado Digital, por si s j vlido para dar autenticidade a um
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documento, mas deve-se ainda enviar via Internet uma cpia do documento autenticado, a
um dos Cartrios Notrios do sistema ICP, para registro e autenticao, o que lhe confere
com f pblica.
Equipara-se para fins de cerificao de documentos, imagens fotogrficas ou
radiogrficas e bancos de dados, ou seja, qualquer informao digital integrante do
pronturio.
III - CONCLUSES
1. No existem mais impedimentos legais para que sejam utilizados os meios eletrnicos,
desde que a ausncia do documento em papel, do filme radiogrfico ou do negativo
fotogrfico seja suprida necessariamente pela certificao digital que lhes confere a
mesma f pblica.
2. Entretanto estamos em um perodo de transio onde algumas dificuldades precisam
ainda ser contornadas e que toda ateno e cuidado devem ser tomados. No esto
disponveis ainda, programas odontolgicos especficos para trabalhar com a
Certificao Digital.
3. A migrao para os meios digitais apenas uma converso dos meios fsicos em papel
para os meios magnticos o que no dispensa o cumprimento das normas estabelecidase legislaes que regem o exerccio da profisso, no que diz respeito a documentao
do pronturio.
4. O mtodo de Certificao Digital, instituido pelas Chaves Pblicas do Brasil, o ICP-
BRASIL, e portanto o sistema mais seguro e aceito nos meios jurdicos para
reconhecimento da autenticidade de um documento digital, sendo que os demais
mtodos podem ser contestados.
5. O Certificado Digital, por si s, j vlido para dar autenticidade a um documento mas
deve-se ainda enviar via Internet uma cpia autenticada do documento, a um dos
Cartrios integrante do sistema ICP, para registro e autenticao, o que lhe confere f
pblica.
6. Os contratos de prestao de servio, autorizao para tratamento (menores ou
incapazes), questionrios de anamnese e demais documentos que necessitem da
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assinatura do paciente devem ser impressos e assinados em papel, a no ser que o
paciente ou seu responsvel tambm tenha a sua assinatura digital.
7. Todas as digitalizaes de fichas clnicas em papel e/ou imagens convencionais
(radiografias ou fotografias) devem ser escaneadas, certificadas e registradas em
cartrio pelos sistema ICP-BRASIL.
8. O profissional deve estar atento quanto ao estabelecido pelo Cdigo do Consumidor
vigente e demais legislaes pertinentes quanto posse, guarda, tempo de guarda, sigilo
profissional, manuteno dos arquivos e programas e entrega do pronturio ao paciente,
pois permanecem os mesmos princpios bsicos e obrigaes legais.
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http://www.cfo.org.br/http://www.cleber.com.br/legalid4.htlmhttp://www.cleber.com.br/legalid4.htlmhttp://www.cfo.org.br/ -
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Consideraes Gerais. Rev. Odont. USP. So Paulo, n.2, v.2, p.104-108, abr/jun,
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26
32.
33.
ZIMMERMANN, R. D. Documentos Odonto-legais. Recife, 2000. Material Didtico
mimneografado.
________,________. Documentao Odontolgica. Recife, 2003. mimeografado.
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ANEXO 1
FICHA CLNICA
(Identificao do Profissional)
NOME DO PROFISSIONALCIRURGIO-DENTISTA - CLNICO GERAL
CRO-(UF) N _______Endereo completo
(Identificao do Paciente e do Responsvel pelo Tratamento)
Pronturio n ________________.
Nome ________________________________________________________________________RG. n. ___________________ rgo Expedidor ____________ CPF n.____________/____Data de Nascimento _______/_____________/________ Sexo _________________________Naturalidade ________________________ Nacionalidade ____________________________Estado Civil ____________________ Profisso ______________________________________Endereo Residencial ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Endereo Profissional ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Indicado por _________________________________________________________________Convnio _______________________ N de Inscrio _______________________________CD. anterior _______________________________ Atendido em _____/__________/______
RESPONSVEL PELO TRATAMENTONome ________________________________________________________________________RG. n. __________________ rgo Expedidor ____________ CPF n._____________/____Estado Civil: _____________________ Cnjuge _____________________________________RG. n. __________________ rgo Expedidor ____________ CPF n._____________/____
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FICHA DE ANAMNESEQueixa Principal e Evoluo da Doena Atual _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Questionrio de SadeSofre de alguma doena: ( ) Sim ( ) No - Qual(is)_______________________________Est em tratamento mdico atualmente? ( ) Sim ( ) No. Gravidez: Sim ( ) No ( )Est fazendo uso de alguma Medicao? ( ) Sim ( ) No - Qual(is) _______________________________________________________________________________________________Nome do Mdico Assistente/telefone: _____________________________________________Teve alergia? ( ) Sim ( ) No -Qual(is) __________________________________________J foi operado? ( ) Sim ( ) No -Qual(is) ________________________________________Teve problemas com a cicatrizao? Sim ( ) No ( )Teve problemas com a anestesia? Sim ( ) No ( )Teve problemas de Hemorragia? Sim ( ) No ( )
Sofre de alguma das seguintes doenas ?Febre Reumtica: Sim ( ) No ( ); Problemas Cardacos: Sim ( ) No ( )Problemas Renais: Sim ( ) No ( ); Problemas Gstricos: Sim ( ) No ( )Problemas Respiratrios: Sim ( ) No ( ); Problemas Alrgicos: Sim ( ) No ( )Problemas Articulares ou Reumatismo: Sim ( ) No ( ); Diabetes: Sim ( ) No ( )Hipertenso Arterial: Sim ( ) No ( ); Hbitos: __________________________________Antecedentes Familiares: _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Outras observaes importantes: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Declaro que as informaes acima prestadas so totalmente verdadeiras.
Local, Data Assinatura do Paciente ou seu Responsvel Legal
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EXAME FSICOGERAL: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
EXTRA-ORAL: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________INTRA-ORAL: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
EXAME DENTAL DESCRIO DENTE A - DENTE18 ___________________________________________________________________________17 ___________________________________________________________________________16 ___________________________________________________________________________15 (55)________________________________________________________________________14 (54)________________________________________________________________________13 (53)________________________________________________________________________12 (52)________________________________________________________________________11 (51)________________________________________________________________________21 (61)________________________________________________________________________22 (62)________________________________________________________________________23 (63)________________________________________________________________________24 (64)________________________________________________________________________25 (65)________________________________________________________________________26 ___________________________________________________________________________27 ___________________________________________________________________________28 ___________________________________________________________________________38 ___________________________________________________________________________37 ___________________________________________________________________________36 ___________________________________________________________________________35 (75)________________________________________________________________________34 (74)________________________________________________________________________33 (73)________________________________________________________________________32 (72)________________________________________________________________________31 (71)________________________________________________________________________41 (81)________________________________________________________________________42 (82)________________________________________________________________________43 (83)________________________________________________________________________44 (84)________________________________________________________________________45 (85)________________________________________________________________________46 ___________________________________________________________________________47 ___________________________________________________________________________48 ___________________________________________________________________________
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ODONTOGRAMA
Registro de Anormalidades e Patologias
Situao Periodontal Exames Complementares
__________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
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PLANOS DE TRATAMENTOS CONSENTIMENTO ESCLARECIDO
Opo 1:___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________;Opo 2:______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________;Opo 3:____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.Opo escolhida, tempo de execuo e informaes adicionais:_________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Declaro, que aps ter sido devidamente esclarecido sobre os propsitos, riscos, custos ealternativas de tratamento, conforme acima apresentados, aceito e autorizo a execuo dotratamento, comprometendo-me a cumprir as orientaes do profissional assistente e arcarcom os custos estipulados no oramento apresentado.Local e data.
Assinatura do Pacienteou seu Representante Legal
Assinatura do Cirurgio-Dentista Assistente
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Data Evoluo e Intercorrncias do Tratamento Assinatura do Pacienteou Responsvel
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ANEXO 2
FICHA CLNICA SIMPLIFICADA
Nome: Nasc.: / / Sexo: F MEnd. Res.: Fone:
End. Prof.: Profisso: Fone:__Identidade N. ______________ rgo emissor:________CPF ________________
Consulta: urgncia tratamento manutenoQueixa Principal/Motivo da Consulta: __
INQURITO DE SADEEst em tratamento mdico ? no sim:Est usando medicao ? no sim:Alergia : no sim: no sei
Anemia
SIM
NO
NO SEIHepatite SIM NO NO SEISfilis SIM NO NO SEIHIV SIM NO NO SEITuberculose SIM NO NO SEIAsma SIM NO NO SEIFumante SIM NO NO SEIHormnios SIM NO NO SEIAlcoolista SIM NO NO SEITatuagens SIM NO NO SEIHerpes/Aftas SIM NO NO SEI
Gravidez SIM NO NO SEIDesmaios SIM NO NO SEIFebre Reumtica SIM NO NO SEIDiabetes SIM NO NO SEIEpilepsia SIM NO NO SEICicatrizao ruim SIM NO NO SEIDistrbios Psico SIM NO NO SEIEndocardite Bact. SIM NO NO SEIProblema Heptico SIM NO NO SEIProblema Renal SIM NO NO SEI
Problema Cardaco
SIM
NO
NO SEITenso Arterial SIM NO NO SEICirurgia SIM NO NO SEITumor SIM NO NO SEIInternao Hospital SIM NO NO SEIFebre Reumtica SIM NO NO SEIVoc possui alguma doena / problema significativo no mencionado?
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INQURITO ODONTOLGICO
Data do ltimo atendimento: / / . completo incompleto
Experincia negativa no tratamento odontolgico ? Qual ?
.
HBITOS
roer unhas respirar pela boca tomar chimarro chuparbico/dedo morder caneta / lpis ranger os dentes dia / noite outros
HIGIENE BUCAL (utiliza)
fio / fita dental interdental escova macia / mdia / dura unitufo / bitufo palito creme dental:
FLOR: gel creme dental bochecho guafluoretada
DIETAIngere alimentos / bebidas entre as refeies ? no sim :
TECIDOS MOLES:
ASSUMO INTEIRA RESPONSABILIDADE PELAS INFORMAES AQUI PRESTADAS BEMCOMO AUTORIZO O(S) PROFISSIONAl(IS) A REALIZAR(EM) TODOS OSPROCEDIMENTOS NECESSRIOS PARA O MEU TRATAMENTO.
(Cidade), , de , de 20 .
Responsvel pelo Inqurito:_____________________________________.
________________________________Nome do Paciente
________________________________Assinatura do Paciente/Responsvel
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ODONTOGRAMA
PLANOS DE TRATAMENTOOpo 1: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________;Opo 2: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Declaro, que aps ter sido devidamente esclarecido sobre os propsitos, riscos, custos e alternativas detratamento, conforme acima apresentados, aceito e autorizo a execuo do tratamento, comprometendo-me acumprir as orientaes do profissional assistente e arcar com os custos estipulados no oramento apresentado.
Local e data.
__________________________________Assinatura do Paciente/Representante
_________________________________Assinatura do Cirurgio-Dentista Assistente
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Data Evoluo e Intercorrncias do Tratamento Assinatura do Pacienteou Responsvel
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ANEXO 3 - ATESTADOS
ATESTADO PARA ABONO DE FALTAS ESCOLARES
ATESTADO
Atesto, junto ao colgio Nbrega, para fins de abono de faltas, que o AntnioMarques Filho, cujo responsvel o senhor Antnio Marques RG n 1.666.999-SDS/PE, necessita de 02 (dois) dias de afastamento de suas atividades escolares, apartir desta data. CID: K.04.6
Local e data. Assinatura e carimbo com o n. CRO
ATESTADO GENRICO PARA ABONO DE FALTA AO TRABALHO
Atesto, junto a Marmoraria Brasil, que o Sr. Roberto Leo, portador do RG n1.682.311- SDS/PE, esteve sob meus cuidados profissionais no dia de hoje, no horriodas 08:00 s 09:00 horas e necessita de 2 (dois) dias de afastamento de suas atividadesprofissionais a partir desta data. CID: K.04.6
Local e data. Assinatura e carimbo com o n. do CRO
ATESTADO DE SANIDADE PARA FINS DE INGRESSOS EM EMPRESAS
ATESTADO
Atesto, para fins de comprovao, junto a Confeces Brasil Ltda., que o Sr.Manoel Moraes, RG n.1.655.388 SSP - PE, esteve nesta data em meu consultrio,tendo se submetido a exame odontolgico, que permite atestar ser o mesmo portadorde condies buco-dentais satisfatrias ao desempenho de suas atividades laborativas.
Local, e data. Assinatura e carimbo com n. do CRO
OBS.: Somente colocar o CID a pedido do paciente e registrar no prprio atestado a
solicitao.
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ANEXO 4
CONTRATO DE PRESTAO DE SERVIOS ODONTOLGICOS
Pelo presente instrumento particular de contrato de prestao de servios
odontolgicos, os contratantes, de um lado _______________________________________________________________________,RG _________________________________,CRO-UF_______________________, com consultrio ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________,doravante denominado simplesmente Cirurgio-Dentista e, do outro lado________________________________________________________________________,RG _____________________, CPF _____________________, residente a________________________________________________________________________________________________________________________________________, doravante denominadosimplesmente de paciente ou responsvel pelo paciente __________________________________________________________________________________________________,tm entre si justo e contratado, na melhor forma do direito as seguintes condies:
Clusula Primeira Do ObjetivoO objetivo do presente contrato constitui-se na prestao de servios odontolgicos,pelo Cirurgio-Dentista ao paciente, no endereo do seu consultrio acima grafado ouem outro local indicado pelo profissional desde que previamente notificado o paciente,de acordo com o plano de tratamento aprovado e constante do pronturioodontolgico do paciente, que passa a fazer parte deste contrato como anexo seu.Clusula Segunda Do Valor e Do Pagamento dos HonorriosO valor total dos honorrios profissionais, relativos aos servios odontolgicosprestados de R$ ___________________ (___________________________________________________________) e seu pagamento dever ser realizado nas datas indicadasno oramento apresentado e aprovado que passa a fazer parte deste contrato comoanexo seu. 1 O valor dos honorrios, ora estipulado, poder sofrer alterao, caso sejanecessrio modificar o plano de tratamento inicialmente aprovado, em face daconstatao de questes tcnicas ou outras intercorrncias que inviabilizem suaexecuo, sendo necessrio que as partes acordem, formalmente, os novos valoresajustados; 2 Os pagamentos vencidos e efetuados fora dos prazos previstos, estaro sujeitosa atualizao monetria e a multa de mora de 2% (dois por cento) e juros de 1% (umpor cento) ao ms.Clusula Terceira Das GarantiasO paciente foi devidamente informado sobre propsitos, riscos e alternativas detratamento, bem como que a Odontologia no uma cincia exata e que os resultadosesperados, a partir do diagnstico, podero no se concretizar em face da respostabiolgica do paciente e da prpria limitao da cincia.Clusula Quarta Das Obrigaes do Cirurgio-DentistaO Cirurgio-Dentista se compromete a utilizar as tcnicas e os materiais adequados execuo do plano de tratamento aprovado, assumir a responsabilidade pelos servios
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prestados, resguardar a privacidade do paciente e o necessrio sigilo, bem como zelarpela sua sade e dignidade.Clusula Quinta Das Obrigaes do Paciente ou seu ResponsvelO paciente ou seu responsvel se compromete a seguir rigorosamente as orientaesdo Cirurgio-Dentista, comunicando imediatamente qualquer alterao em
decorrncia do tratamento realizado, comparecer pontualmente as consultasmarcadas, justificando as faltas com antecedncia mnima de _____________horas.Pargrafo nico As faltas no justificadas, conforme preceitua a clusula quinta,sero cobradas no valor correspondente a uma consulta;Clusula Sexta O presente contrato tem durao pelo perodo necessrio pararealizao do tratamento, conforme informado no plano de tratamento aprovado,desde que o paciente comparea s consultas previamente agendadas.Clusula Stima Da RescisoEste contrato poder ser rescindido a qualquer tempo, por qualquer das partes, sendoneste caso cobrados os valores relativos aos trabalhos efetivamente, realizados, mesmoque no totalmente concludos. 1 - Ser caracterizado o abandono do tratamento quando o paciente faltar a trsconsultas consecutivas, ou se ausentar, sem justificativa do consultrio, por mais dequarenta e cinco dias, sendo neste caso considerado o contrato rescindido poriniciativa do paciente; 2 - o paciente desde j se declara ciente de que o abandono do tratamento poderacarretar prejuzos sua sade, inclusive com agravamento do estado inicial, nosendo necessrio a rechamada do paciente para que o abandono fique caracterizado.Clusula Oitava - Para dirimir quaisquer dvidas sobre o presente contrato fica eleitoo foro da Cidade de _______________________, com excluso de qualquer outro pormais privilegiado que seja.E por estarem de acordo com as condies acima descritas, assinam o presentecontrato, em duas vias de igual teor, na presena de duas testemunhas, para queproduza todos os efeitos legais.
Local e data.________________________ _____________________________
Assinatura do Paciente Assinatura do Cirurgio-Dentistaou seu Responsvel
_______________________ _____________________________Testemunha 1 Testemunha 2