relatório final do curso de capacitação em · análise qualitativa e quantitativa desses...
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Relatório Final do Curso de Capacitação em
Verificação de Desmatamento em Campo
Contrato n. º: 006/2016-NEPMV
Objeto de contratação: Contratação de empresa
especializada para elaboração, organização e
realização de 01 Curso de Capacitação em
Verificação de Desmatamento em Campo, dividido
em 07 turmas, objetivando o fortalecimento da
Gestão Ambiental Municipal através do Projeto
Municípios Verdes/Fundo Amazônia e os Pactos
Locais firmados pelo Programa Municípios Verdes –
NEPMV e os municípios paraenses, conforme
especificações constantes no Edital do Pregão
Eletrônico nº 002/2016 – NEPMV e seus anexos.
Contratada: Floram Engenharia e Meio Ambiente –
Ltda.
Produto: 10 – Relatório Final.
Julho/2017
FICHA TÉCNICA
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATO
FICHA TÉCNICA
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRATO
Número do contrato: 006/2016 – NEPMV
Objeto da contratação: Contratação de empresa especializada para elaboração, organização e realização de
01 Curso de Capacitação em Verificação de Desmatamento em Campo, dividido em 07 turmas, objetivando o
fortalecimento da Gestão Ambiental Municipal através do Projeto Municípios Verdes/Fundo Amazônia e os
Pactos Locais firmados pelo Programa Municípios Verdes – NEPMV e os municípios paraenses, conforme
especificações constantes no Edital do Pregão Eletrônico nº 002/2016 – NEPMV e seus anexos.
Contratante: Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes
Contratado: Floram Engenharia e Meio Ambiente Ltda.
Produto: 10 – Relatório Final
IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL LEGAL PELO PRODUTO (CONTRATADA)
Razão social: Floram Engenharia e Meio Ambiente Ltda.
CNPJ: 02.479.401/0001-00
Inscrição Estadual: 010.775.497
Endereço: Rua 23 de Maio n° 146 – Centro – Eunápolis/BA
CEP: 45820-075
Telefone: (73) 3281-3190
Representante legal: Paulo Tarcísio Cassa Louzada
E-mail: [email protected]
EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL
ESTA EQUIPE PARTICIPOU DA ELABORAÇÃO DO PRODUTO E RESPONSABILIZA-SE
TECNICAMENTE POR SUAS RESPECTIVAS ÁREAS
Jakeline da Silva Viana:
Eng. Florestal / Especialista em Gestão Ambiental / Instrutora Titular / [email protected]
Paulo Tarcísio Cassa Louzada:
Eng. Agrônomo, MBA Internacional em Meio Ambiente e Mestre em Solos CREA/MG 34.536/D / Responsável
Legal / [email protected]
Augusto Luciani Carvalho Braga:
Biólogo, MBA em Gestão Empresarial, Especializando em Direito Ambiental e Mestre em Ecologia Aplicada
CRBio 44.253/04-D / Coordenação técnica / Produção Técnica / [email protected]
EQUIPE DE APOIO TÉCNICO
James Santos: Gestor Ambiental CREA/BA 0515095729 / Revisão e impressão / [email protected]
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................... 11
2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 13
3. OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 19
4. METODOLOGIA ............................................................................................................................................. 21
4.1 Identificação e mobilização do público Alvo .......................................................................................... 21
4.2 Apostilas e kits didáticos ........................................................................................................................ 22
4.3 Estrutura Modular do curso ................................................................................................................... 23
4.4 Prática pedagógica utilizada .................................................................................................................. 24
4.5 Planejamento das aulas práticas ........................................................................................................... 25
4.6 Procedimentos de Avaliação do Curso .................................................................................................. 27
5. PRODUTOS .................................................................................................................................................... 31
5.1 Turma 1 – Belém ................................................................................................................................... 31
5.2 Turma 2 – Santarém .............................................................................................................................. 32
5.3 Turma 3 – Itaituba .................................................................................................................................. 34
5.4 Turma 4 – Altamira ................................................................................................................................ 36
5.5 Turma 5 - Redenção .............................................................................................................................. 37
5.6 Turma 6 – Marabá ................................................................................................................................. 39
5.7 Turma 7 – Belém ................................................................................................................................... 40
5.8 Turma Aditivo 01 – Belém ..................................................................................................................... 42
6. ANALISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA .................................................................................................. 45
7. INDICADORES DE RESULTADOS ................................................................................................................ 49
8. RECOMENDAÇÕES ...................................................................................................................................... 53
9. DIFICULDADES E ENTRAVES ...................................................................................................................... 55
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................................................ 57
11. RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO ............................................................................................... 59
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................... 61
ANEXOS ................................................................................................................................................................. 63
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Descrição dos alunos previstos, inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo
(Fonte: NEPMV). ........................................................................................................................................... 22
Quadro 2 – Distribuição dos módulos, temáticas e carga horária adotados na Capacitação em Verificação de
Desmatamento em Campo (Fonte: NEPMV) ................................................................................................ 24
Quadro 3 – Relação as áreas utilizadas nas práticas do curso de Verificação de Desmatamento em Campo
(Fonte: SAD/IMAZON e Floram) ................................................................................................................... 27
Quadro 4 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na
Turma 1 – Belém (Fonte: NEPMV) ............................................................................................................... 31
Quadro 5 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na
Turma 2 – Santarém (Fonte: NEPMV) .......................................................................................................... 33
Quadro 6 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na
Turma 3 – Itaituba (Fonte: NEPMV) .............................................................................................................. 35
Quadro 7 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na
Turma 4 – Altamira (Fonte: NEPMV) ............................................................................................................ 36
Quadro 8 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na
Turma 5 – Redenção (Fonte: NEPMV) ......................................................................................................... 38
Quadro 9 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na
Turma 6 – Marabá (Fonte: NEPMV) ............................................................................................................. 39
Quadro 10 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na
Turma 7 – Belém (Fonte: NEPMV) ............................................................................................................... 41
Quadro 11 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na
Turma Aditivo 01 – Belém (Fonte: NEPMV) ................................................................................................. 42
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Apostila e kit didático entregue aos participantes dos cursos. ............................................................... 23
Figura 2 - Registros fotográficos realizados durante as visitas de reconhecimento em Marabá (1), Rurópolis (2) e
Santarém (3 e 4). ........................................................................................................................................... 26
Figura 3 - Escala com valores dos conceitos para avaliação da capacitação por parte dos técnicos participantes.
....................................................................................................................................................................... 28
Figura 4 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em
Verificação do Desmatamento em Campo, Turma 1 – Belém. ..................................................................... 32
Figura 5 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em
Verificação do Desmatamento em Campo, Turma 2 – Santarém. ................................................................ 34
Figura 6 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em
Verificação do Desmatamento em Campo, Turma 3 – Itaituba. .................................................................... 35
Figura 7 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em
Verificação do Desmatamento em Campo, Turma 4 – Altamira. .................................................................. 37
Figura 8 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em
Verificação do Desmatamento em Campo, Turma 5 – Redenção. ............................................................... 38
Figura 9 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em
Verificação do Desmatamento em Campo, Turma 6 – Marabá. ................................................................... 40
Figura 10 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em
Verificação do Desmatamento em Campo, Turma 7 – Belém. ..................................................................... 41
Figura 11 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em
Verificação do Desmatamento em Campo, Turma Aditivo 01 – Belém. ........................................................ 43
Figura 12 - Avaliação qualitativa do curso de Capacitação em Verificação do Desmatamento em Campo. .......... 46
Figura 13 - Índice de satisfação final de cada turma capacita em Verificação de Desmatamento em Campo. ..... 47
Figura 14 - Distribuição das áreas embargadas e as fontes de constatação do desmatamento, publicadas no
sistema da LDI em junho/2017 (Fonte: SEMAS). .......................................................................................... 49
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1. APRESENTAÇÃO
O presente relatório é apresentado em atendimento ao Contrato 006/2016
– NEPMV que tem como objeto a realização de Capacitações em Verificação do
Desmatamento em Campo, objetivando o fortalecimento da Gestão Ambiental
Municipal. O contrato previu sete turmas, no entanto, devido a demanda de alguns
municípios, foi firmado um termo aditivo ao contrato para realização de mais uma
turma. Portanto foi ministrado o curso de Capacitação de Verificação de
Desmatamento em Campo para oito turmas.
Nesse relatório são apresentados os resultados obtidos nas oito turmas
do curso de Capacitação de Verificação de Desmatamento em Campo (7 turmas
prevista no contrato e 1 turma realizada através de termo aditivo ao contrato) e uma
análise qualitativa e quantitativa desses resultados, destacando os pontos negativos
e positivos da organização, execução e participação dos alunos. Dessa forma, o
relatório encontra-se organizado em 10 capítulos.
No Capítulo 2 – Introdução – são apresentadas a contextualização e
justificativas para a realização da Capacitação em Verificação do Desmatamento em
Campo.
No Capítulo 3 é apresentado o objetivo do relatório, enquanto que no
Capítulo 4 é descrita a metodologia para organização e realização das capacitações.
No Capítulo 5 é realizada a descrição de cada capacitação realizada, com
uma breve análise dos resultados alcançados; é apresentada também uma breve
análise da avaliação geral do curso e dos municípios capacitados.
No Capítulo 6 são apresentadas analises qualitativa e quantitativa geral
das capacitações, ao ponto que no Capítulo 7 são apresentados os indicadores que
podem ser utilizados para monitorar os resultados das capacitações.
No Capítulo 8 são pontuadas algumas recomendações de melhorias, para
serem aplicadas em futuras capacitações nesta temática. No Capítulo 9 são
apresentadas as principais dificuldades e entraves identificadas ao longo das
capacitações. No Capítulo 10 são apresentadas as Considerações Finais.
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Desmatamento em Campo
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Integra ainda o relatório, a responsabilidade técnica sobre o produto, as
referências bibliográficas, e os anexos.
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2. INTRODUÇÃO
O Programa Municípios Verdes teve sua inspiração na experiência bem
sucedida do município de Paragominas que, em 2008, após ter sua história
associada à expansão de atividades econômicas que incentivavam o
desmatamento, lançou o projeto “Paragominas - Município Verde”. O projeto tinha
como objetivo enfrentar os altos índices de desmatamento a partir da realização de
um pacto com a sociedade local e com diversas ações empreendidas por parceiros
atuantes no município (prefeitura, sindicatos dos produtores rurais, ONGs,
trabalhadores, Ministério Público Federal, dentre outros). Cinquenta e uma entidades
atenderam ao chamado, e o status do desmatamento começou a ser discutido com
a sociedade civil (PMV, 2013).
Ainda em 2008, no final do ano, o pacto iniciado em março foi posto à
prova, após o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis – IBAMA apreender vários caminhões de madeira em terras indígenas
cometendo crime ambiental. Houve revolta por parte dos exploradores ilegais
afetados pela ação do órgão ambiental. Os caminhões apreendidos foram roubados
e queimados, assim como a sede local do IBAMA e veículos pertencentes à
Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Mais uma vez, como resultado da desordem
provocada pelas ações dos madeireiros ilegais, a sociedade foi convocada para
reafirmar o pacto em prol de desmatamento zero. A partir daí, em um ato inédito de
parceria, o Sindicato dos Produtores Rurais de Paragominas, cedeu uma sala para a
ONG The Nature Conservancy (TNC) dar início ao processo de cadastramento das
propriedades, e fez o município alcançar mais de 90% de seu território privado com
áreas cadastradas (PMV, 2013).
Os resultados desse trabalho pioneiro foram sentidos já em 2010, quando
postos de trabalho, antes fechados, foram reabertos, dessa vez, voltados para a
produção sustentável, com melhor qualidade e em prol do desenvolvimento
sustentável. Foram anos difíceis para Paragominas, com perdas de empregos e de
receita. Ainda em 2010, Paragominas foi o primeiro município da Amazônia a sair da
lista do desmatamento, ganhando status de Município Verde, após reduzir em mais
de 90% as taxas locais de desmatamento e degradação florestal, resultado de ampla
adesão ao Cadastro Ambiental Rural - CAR e ações da Operação Arco de Fogo do
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Governo Federal, que inativou carvoarias e embargou propriedades listadas com
desmatamento ilegal (PMV, 2013).
Quase uma década após a primeira experiência bem sucedida em
Paragominas, o Programa Municípios Verdes (PMV), criado em 2011, é um
consolidado programa do Governo do Pará, desenvolvido em parceria com a
Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS), o Ministério
Público Estadual (MPE), o Ministério Público Federal (MPF), o Instituto Brasileiro do
Meio Ambiento e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), os municípios, a
sociedade civil e a iniciativa privada.
O principal objetivo do PMV é combater o desmatamento e fortalecer a
produção rural sustentável por meio de ações estratégicas de ordenamento
ambiental e fundiário, com foco em pactos locais contra o desmatamento,
implantação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e estruturação da gestão ambiental
municipal (PMV, 2016). O primeiro passo para a adesão ao PMV é a assinatura,
pelo município, do Termo de Compromisso (TC) com o Ministério Público Federal
(MPF), visando dar estabilidade jurídica e política ao programa (PMV, 2013). Dos
144 municípios do Estado do Pará, 107 já tiveram sua adesão consolidada ao
programa, superando a meta do PMV de atingir 100 municípios em 2015 (PMV,
2016).
Ao assinar o Termo de Adesão com o PMV, o município se compromete
com um conjunto de metas, a serem monitoradas e validadas pelo PMV, e
habilitando os municípios a receberem benefícios como o desembargo ambiental,
incentivos fiscais e prioridade na alocação dos recursos públicos estaduais, nos
termos da Resolução no 01/2012 do Comitê Gestor do PMV. São sete as metas a
serem cumpridas, as quais são: (1) Celebrar o pacto local contra o desmatamento
com a sociedade e governos locais; (2) Criar o grupo de trabalho municipal de
combate ao desmatamento ilegal; (3) Realizar as verificações em campo dos focos
de desmatamento ilegal e reportar ao programa; (4) Manter a taxa anual de
desmatamento abaixo de 40 Km² (com base nos critérios do PRODES/INPE); (5)
Possuir mais de 80% da área municipal cadastrada no Cadastro Ambiental Rural
(CAR); (6) Não fazer parte da lista dos municípios que mais desmatam na Amazônia
e; (7) Gestão Ambiental minimamente estruturada (PMV, 2013).
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Capacitação em Verificação de
Desmatamento em Campo
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No que tange as estratégias construídas para o combate ao
desmatamento, o monitoramento por satélite e ações de fiscalização ambiental por
agentes ambientais têm se mostrado eficientes na Amazônia nos últimos anos. No
entanto, o Pará está entre os Estados da Amazônia que vêm apresentando as
maiores taxas.
Os dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia
Legal por Satélite (PRODES) apontam o Pará como responsável por 34 % do
desmatamento ocorrido na Amazônia em 2015, ou seja, o Estado que mais
desmatou, seguido pelo Mato Grosso.
Algumas estratégias no combate ao desmatamento vêm sendo
implementadas no Estado do Pará, a citar:
A Lista do Desmatamento Ilegal - LDI, que foi criada pelo Decreto Estadual
838/2013. Este Decreto veda a concessão de licenças, autorizações, serviços
ou qualquer outro tipo de benefício ou incentivo público por parte dos órgãos
e entidades da Administração Pública Estadual aos empreendimentos e
atividades situadas em áreas desmatadas ilegalmente no Estado do Pará.
A Instrução Normativa n°. 07/2014, de 19 de novembro de 2014 da SEMAS,
que estabelece procedimentos e critérios de autuação, embargo e publicação
decorrentes das infrações relativas ao desmatamento ilegal. A participação do
órgão ambiental municipal nesse processo se dará a partir do Relatório de
Verificação em Campo – RVD, nos termos do instrumento de cooperação a
ser firmado entre os entes federativos.
A LDI é composta a partir de critérios técnicos definidos pelo Comitê
Técnico acerca do período de ocorrência, tamanho da área desmatada e,
dominialidade do imóvel rural. Ela engloba informações sobre as áreas desmatadas
embargadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado do
Pará (SEMAS), Secretarias Municipais de meio ambiente, além de agregar áreas
desmatadas detectadas por satélite, fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE) através dos dados do PRODES.
Adicionalmente, a LDI pode ter como fonte as informações geradas pelos
sistemas de detecção em tempo (quase) real DETER/INPE (Sistema de Detecção de
Desmatamento em Tempo Real) e SAD/IMAZON (Sistema de Alerta de
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Desmatamento). Ambos os sistemas, baseiam-se em imagens de satélite, em que
as análises são realizadas por sistemas eletrônicos automáticos e, portanto, podem
gerar polígonos de desmatamento que não representam a realidade em termos de
cálculo de área e, até mesmo, indicar áreas que não são desmatadas de fato.
Assim, as Secretarias Municipais de Meio Ambiente têm um importante
papel nesse procedimento de controle do desmatamento, pois fazem a verificação
do foco em campo com o intuito de remover possíveis erros, ou confirmar os
polígonos para que sejam autuados e inseridos na LDI. Contudo, muitas dessas
Secretarias têm dificuldades de operacionalizar a verificação do desmatamento em
campo, seja pela falta de equipamentos, ou capacitação de seus técnicos.
Neste contexto, visando o atendimento das necessidades operacionais
para o combate ao desmatamento ilegal, através do monitoramento e fiscalização,
especificamente a verificação em campo, estão sendo fornecidos aos municípios
pelo PMV com o apoio do Fundo Amazônia, uma série de subsídios como veículos
tipo caminhonete 4x4, GPS de navegação, máquinas fotográficas, computadores e
impressoras, bem como treinamento apropriado para a realização de todas as
etapas necessárias desta atividade, compreendidas desde a fase do recebimento
pelo município do alerta de desmatamento enviada pelo Estado, até os
encaminhamentos finais do procedimento administrativo punitivo.
Desta forma, o Curso de Capacitação em Verificação de Desmatamento
em Campo objetiva fortalecer a Gestão Municipal e reafirmar o compromisso
assumido através de Pactos Locais pelo Núcleo Executor do Programa Municípios
Verdes – NEPMV e os municípios paraenses, considerando que a atividade de
verificação em campo, faz parte das metas do PMV, sendo que sua realização
configura-se como um subsídio para o cumprimento de um compromisso assumido
pelos municípios, através de uma das metas do PMV, bem como ação direta no
combate ao desmatamento.
Além disso, as atividades de Monitoramento Ambiental e de Projetos,
objetivando o fortalecimento da gestão ambiental municipal através do Programa
Municípios Verdes/Fundo Amazônia, conduzidas no âmbito do PMV (Contrato
010/2015 entre o NEPMV e a empresa Floram Engenharia e Meio Ambiente)
identificaram a necessidade de capacitação dos técnicos dos órgãos municipais de
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meio ambiente como uma das demandas para melhoria da gestão ambiental
municipal.
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3. OBJETIVO
O presente relatório tem como objetivo apresentar os resultados
alcançados durante as Capacitações em Verificação de Desmatamento em Campo
para as 7 turmas prevista no contrato, além de uma turma estabelecida por termo
aditivo.
Especificamente pretende-se com este documento:
Descrever os produtos obtidos através do contrato 006/2016 estabelecido
pelo Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes – NEPMV;
Fazer uma análise qualitativas e quantitativa dos resultados alcançados
durantes as capacitações;
Propor alguns indicadores para monitorar os resultados e a eficácia das
capacitações;
Elencar alguns entraves que dificultaram a realização das atividades;
Propor recomendações para a melhoria que devem ser analisadas quanto à
sua aplicação outros treinamentos.
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4. METODOLOGIA
4.1 Identificação e mobilização do público Alvo
O processo de mobilização do público para as capacitações foi conduzido
diretamente pelo Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes - NEPMV.
Inicialmente foi realizada uma chamada pública na página
http://www.municipiosverdes.pa.gov.br/ para que os municípios pudessem tomar
conhecimento das capacitações, e seus técnicos realizassem a inscrição conforme
instrução do NEPMV.
Para aumentar a divulgação, e se obter um número maior adesão às
capacitações, os técnicos da Floram distribuídos nas bases, fizeram a divulgação
dos cursos junto às Secretarias Municipais de Meio Ambiente. E o NEPMV articulou
através de contatos telefônicos e mensagens por e-mail, com as Secretarias
interessadas em enviar seus técnicos para as capacitações.
O contrato do curso de Capacitação de Verificação de Desmatamento em
Campo previu atender 98 técnicos de Secretarias Municipais de Meio Ambiente
distribuídos em 7 turmas. No decorrer das mobilizações foram inscritos 132, mas
efetivamente 99 concluíram o curso e foram certificados, considerando a turma
estabelecida pelo termo aditivo (Quadro 1), sendo 1 servidor do INCRA, 1 da
SEMAS/Altamira e 97 técnicos das secretarias municipais de meio ambiente.
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Quadro 1 – Descrição dos alunos previstos, inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo (Fonte: NEPMV).
Curso (Turmas)
Alunos (Previstos)
Alunos (Inscritos)
Alunos (Capacitados)
Local de Realização do curso (previsto-TDR)
Local de Realização do curso (Efetivo)
01 14 15 12* Itaituba Belém
02 14 21 13 Altamira Santarém
03 14 15 10 Santarém Itaituba
04 14 19 9** Belém Altamira
05 14 15 15 Marabá Redenção
06 14 11 12 Redenção Marabá
07 14 15 16 Belém Belém
Aditivo 01 - 21 12 - Belém
Total 98 132 99 - -
*Participação de um servidor do INCRA. **Participação de um servidor da SEMAS/Altamira.
Cabe ressaltar, que ao termino das 7 capacitações previstas no TDR, foi
solicitada, por inúmeros Secretários de Meio Ambiente de municípios paraenses a
realização de mais uma turma, pois muitos servidores municipais ainda não tinham
sido capacitados em função da alteração da equipe técnica das secretarias, devido
as eleições municipais, e consequentemente a mudança de gestão. Assim, o
NEPMV e Floram firmaram um aditivo ao contrato 006/2016 (Anexo 1), para a
execução de uma turma adicional em Belém.
4.2 Apostilas e kits didáticos
Foram entregues pela Floram ao NEPMV, como produto 2 do Contrato
006/2016, 110 apostilas e 110 kits didáticos. Com a firmação do aditivo foram
entregues mais 20 apostilas e 20 kits didáticos, totalizando no final um repasse de
130 apostilas e 130 kits didáticos.
Conforme previsto no TDR, o Kit didático seria composto por um Bloco de
Anotações com 20 páginas em tamanho A4, 01 Caneta Esferográfica Azul, 01
Prancheta em Acrílico Transparente e 01 CD contendo a apostila em formato digital,
legislação estatual e federal, imagem de satélite, bases cartográficas e os
programas de geoprocessamento de uso livre para as atividades práticas da
capacitação. (Figura 1).
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Capacitação em Verificação de
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Figura 1 - Apostila e kit didático entregue aos participantes dos cursos.
Juntamente ao kit foi disponibilizada uma apostila em formato impresso. O
conteúdo da apostila foi o mesmo previsto para os módulos da capacitação, onde
abrangeria todas as temáticas indicadas no TDR.
4.3 Estrutura Modular do curso
O curso seguiu o conteúdo programático previsto no Edital 002/2016 -
NEPMV, além de conteúdos complementares que auxiliaram no alcance dos
objetivos definidos para a capacitação. O conteúdo programático encontra-se
dividido em sete módulos sequenciais, segmentados em temas transversais que
abordam os conhecimentos teóricos e práticos para o desenvolvimento das
competências desejadas no curso (Quadro 2).
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Quadro 2 – Distribuição dos módulos, temáticas e carga horária adotados na Capacitação em Verificação de Desmatamento em Campo (Fonte: NEPMV)
Dia Módulo Principais Temas Carga
Horária/Turno
01
01 – Introdução ao gerenciamento ambiental, com ênfase à fiscalização ambiental
-Abordagem geral sobre o meio ambiente; Instrumentos de controle ambiental; Atribuições e competências dos órgãos gestores para a defesa ambiental; Ecossistemas florestais.
8 horas/aula (manhã e
tarde)
02
02- Legislação Ambiental, com ênfase à fiscalização e desmatamento
-Política Nacional de Meio Ambiente; Crimes Ambientais; Código Florestal; Legislações estaduais relacionadas.
4 horas/aula (manhã)
03- Dinâmica do Desmatamento no Estado do Pará, com ênfase nos municípios participantes do Curso
-Histórico do desmatamento no Estado; Principais fatores e agentes do desmatamento no Estado e nos municípios beneficiários do curso; Principais Impactos do desmatamento; PPCAD.
4 horas/aula (tarde)
03
04- Introdução às geotecnologias
-Noções básicas sobre GPS; Sistemas de Monitoramento; Noções básicas de cartografia e SR; Noções básicas sobre índice de nomenclatura e articulação de folhas de mapas, leituras e manuseio; Uso de software livre para geoprocessamento.
4 horas/aula (manhã)
05- Planejamento de Campo
-Recepcionamento de informações (boletins SAD, denúncias); Planejamento de atividade de campo; -Riscos e acidentes, direção defensiva; Planejamento integrado com os municípios adjacentes; Procedimentos de abordagem em campo e atitude em situações adversas.
4 horas/aula (tarde)
04 06- Aula prática em Campo
-Realizar aula prática (em campo) de identificação de possível desmatamento a partir de imagem de satélite, e confirmação em campo; caracterização do dano ambiental e seu enquadramento legal em diferentes áreas de uso da terra.
8 horas/aula (manhã e
tarde)
05 07- Análise de dados
-Análise dos dados coletados em campo; Elaboração do Relatório de Verificação em Campo - RVD; Enquadramento do dano ambiental; Retorno e encaminhamentos dos RVDs à SEMAS; Elaboração de relatórios (redação, estruturação do documento, etc).
8 horas/aula (manhã e
tarde)
Total de horas: 40 horas/aula
4.4 Prática pedagógica utilizada
O conteúdo programático ministrado nos cursos foi aplicado através de
aulas expositivas com auxílio do projetor de slides (datashow), exemplificações com
estudos de caso, debates, consultas na apostila, legislações e páginas da internet,
uso de programas de geoprocessamento, sistemas de monitoramento de
desmatamento, GPS e apresentação de vídeos acerca das temáticas abordadas.
Para produção do Relatório de Verificação do Desmatamento - RVD e
procedimentos de fiscalização, temática abrangida ao longo de cada capacitação, foi
realizado o Estudo Dirigido - ED, e permitiu que os alunos expressassem a
compreensão de conceitos, capacidade produtiva, análise crítica, resolução de
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Capacitação em Verificação de
Desmatamento em Campo
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problemas e produção cooperada. O ED foi proposto a partir dos temas discutidos
durante o curso e consolidado no Módulo 6, com prática de campo.
Em complementação ao ED, foram acessados os Sistemas de
Monitoramento (SICAR, LDI, PRODES, DETER e SAD), onde foi estabelecida uma
organização dos dados geográficos para melhor utilização das bases cartográficas
pelas Secretarias Municipais de Meio Ambiente. Houve a proposição de atividades
para que os alunos pudessem desenvolver todas as etapas encadeadas da
verificação do desmatamento em campo, desde o recebimento do Boletim de Alerta
do Desmatamento, emitido pelo Sistema de Alerta de Desmatamento –
SAD/IMAZON, até a encaminhamento dos Relatórios de Verificação do
Desmatamento – RVD à SEMAS.
A aula prática de campo, prevista no módulo 6, foi desenvolvida de forma
a simular a realidade da atividade verificação de desmatamento em campo para o
conjunto de municípios capacitados, considerando as dificuldades de acesso, as
tipologias vegetais, as destinações das áreas desmatadas, as áreas de influência e,
sobretudo, riscos potenciais que uma equipe de fiscalização enfrentaria ao
desenvolver a verificação do desmatamento em campo. Desta forma, foi dado
enfoque a necessidade de seguir o check list para a fiscalização de desmatamento
e, sempre que possível buscar parcerias dos órgão de fiscalização, em especial, dos
municípios vizinhos, visado o fortalecimento e o sucesso da atividade.
Nesse sentido, as dinâmicas propostas ao longo do curso foram
desenvolvidas com a finalidade de propiciar a interpretação, compreensão e análise
crítica das legislações federal e estadual, correlacionando com a atividade de
verificação de desmatamento em campo.
4.5 Planejamento das aulas práticas
As aulas práticas da Capacitação em Verificação de Desmatamento em
Campo foram planejadas de forma a simular a atividade de verificação dos alertas
do desmatamento emitidos por um boletim do SAD, conforme os procedimentos
previstos no Sistema Integrado de Monitoramento e Fiscalização do Desmatamento
do Estado.
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Capacitação em Verificação de
Desmatamento em Campo
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Todos os locais das aulas práticas foram definidos pela instrutora do
curso, que após levantamento de algumas possíveis áreas, repassava as
informações de localização dos alvos para os técnicos da Floram que trabalham nos
municípios bases, para que fossem realizadas visitas de reconhecimento em campo,
e assim verificar a viabilidade de aplicação das aulas práticas (Figura 2). A definição
da escolha do local das aulas práticas seguiram alguns critérios, a citar:
Local com ocorrência de supressão de vegetação;
Emissão de um boletim e desmatamento SAD para área ou desmatamento
detectável com imagem de satélite;
Ausência de conflitos e segurança da equipe;
Proximidade com o local de aplicação do curso (distância a percorrer).
Figura 2 - Registros fotográficos realizados durante as visitas de reconhecimento em Marabá (1), Rurópolis (2) e Santarém (3 e 4).
No desenvolvimento das atividades em campo, correspondente ao
Módulo 06 do curso, os alunos puderam acompanhar todas as etapas para correta
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Desmatamento em Campo
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verificação do desmatamento em campo, foi demonstrado in loco quais dados
devem ser coletados para o preenchimento do Relatório de Verificação de Campo,
bem como a prática do uso do GPS foi fundamental para que no final do processo
fossem confeccionados mapas de verificação, atestando ou não a ocorrência do
dano.
Nas turmas 01 à 06 os desmatamentos verificados em campo durante as
práticas tiveram como fonte os Boletins do Sistema de Alerta de Desmatamento
gerados pelo IMAZON1. Já para as turmas 07 e aditivo 01 o desmatamento foi
detectado a partir da análise de imagens de satélite, onde se evidenciou a
supressão da vegetação (Quadro 3).
Quadro 3 – Relação as áreas utilizadas nas práticas do curso de Verificação de Desmatamento em Campo (Fonte: SAD/IMAZON e Floram)
Curso (Turmas)
Local de Realização do curso
Boletim SAD CODSAD Observação
01 Belém Jul/2014 189110 Barcarena. Bacia de contenção (min.), com ASV*
02 Santarém Ago/2015 195702 Belterra. Agricultura (soja, milho)
03 Itaituba Jun/2016 199319 Rurópolis. Pecuária
04 Altamira Jun/2016 199262 Brasil Novo. Pecuária
05 Redenção Ago/2011 181949 Rio Maria. Pecuária. Em recuperação.
06 Marabá Set/2014 190643 Marabá. Pecuária
07 Belém - - Mosqueiro. Agricultura. Em recuperação. SR**.
Aditivo 01 Belém - - Mosqueiro. Agricultura. Em recuperação. SR.
*Autorização de supressão vegetal.
**Desmatamento obtido a partir de Sensoriamento Remoto em imagens de satélite.
4.6 Procedimentos de Avaliação do Curso
A avaliação da capacitação teve como objetivo identificar os pontos fortes
e as oportunidades de melhorias, relativos aos serviços realizados.
1 Sistema de Alerta de Desmatamento – SAD do IMAZON gera dados mensais sobre o desmatamento e degradação florestal, esses dados são publicados em Boletins do SAD. O Estado (PMV, SEMAS, MPE) em parceria com o IMAZON criou o Sistema Integrado de Monitoramento e Fiscalização do Desmatamento, onde os Boletins SAD são repassados aos municípios para que façam a verificação em campo, conforme acordado quando os municípios aderem ao programa. Esta atividade está prevista na Meta 5 do PMV.
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A metodologia de avaliação foi definida pelo PMV por meio do TDR. De
forma sucinta, a avaliação buscou identificar dois componentes: (i) do aprendizado e
aplicação do conhecimento; (ii) avaliação por módulo.
O primeiro componente utilizou de uma abordagem qualitativa, com o
objetivo de instigar que os participantes refletissem sobre a aplicabilidade prática da
capacitação, no desenvolver de suas atividades profissionais na secretaria municipal
de meio ambiente.
O segundo componente, utilizou de uma abordagem quali-quantitativa,
tendo como objetivo atribuir conceitos para todos os módulos que compuseram a
capacitação. Os conceitos foram definidos a partir de notas que expressassem o
nível de satisfação dos participantes com os critérios avaliados (Figura 3).
Na avaliação por módulos também foi solicitado que os técnicos se
manifestassem quanto a: observações críticas (positivas e/ou negativas);
contribuições a respeito dos módulos; dos profissionais que ministraram o curso;
qualidade do material didático ofertado e; organização do curso e/ou da empresa
responsável pela realização do curso.
Insatisfatório Satisfatório Bom Muito Bom Excelente
0 0,25 0,5 0,75 1
Figura 3 - Escala com valores dos conceitos para avaliação da capacitação por parte dos técnicos participantes.
O preenchimento dos formulários era voluntário, no entanto, todos os
técnicos optaram por realizá-lo.
De acordo com o TDR, para ser considerado satisfatório, deverá ser
alcançada a pontuação média igual ou superior a 80 pontos, considerando a
somatória da pontuação atribuída por cada aluno do curso/turma para os módulos, e
no mínimo 8 pontos médios, considerando a média da pontuação atribuída por cada
aluno do curso/ turma para os módulos.
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Para avaliar se os requisitos de satisfação foram alcançados, considerou-
se a somatória das notas finais, de cada módulo atribuída por cada aluno em função
do total de técnicos que realizaram a avaliação. Para se alcançar o resultado
percentual, o valor final foi multiplicado por 100 (Equação 1).
𝑆 = ∑ 𝐶𝑀
𝑁𝐴× 100 Equação 1
Onde: S: Nível de Satisfação: CM: Conceito por módulo atribuído por cada aluno NA: Número de técnicos que realizaram a avaliação
Dessa forma, para atender aos critérios de avaliação do PMV é
necessário ter 80% de satisfação em cada módulo, o que na equação 1 se traduz
como S ≥ 80.
Para se avaliar a nota final da capacitação, foi realizada a somatória das
notas médias finais de cada módulo e divido pelo número de módulos, conforme
apresentado na equação 2.
𝐶𝐹𝑆 = ∑ 𝑀𝑀
𝑁𝑀× 100 Equação 2
Onde: CFS: Conceito Final de Satisfação: MM: Nota média por módulo NM: Número de módulos
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5. PRODUTOS
5.1 Turma 1 – Belém
A primeira turma do curso de Capacitação em Verificação de
Desmatamento em Campo estava prevista para ocorrer no Município de Itaituba,
conforme o TDR. No entanto, a Turma 1 ocorreu em Belém entre os dias 17 e 21 de
outubro de 2016. O ajuste dos locais e o cronograma foi estruturado pelo NEPMV,
para melhor acompanhamento e aplicação dos cursos, tanto para esta primeira
turma quanto para as turmas posteriores.
O local escolhido para aplicação do curso foi o auditório da Secretaria do
Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia – SEDEME, situada
na Av. Senador Lemos, 290 – Umarizal. Para a Turma 1 – Belém, 7 municípios se
inscreveram, totalizando 14 técnicos. O NEPMV reservou uma vaga para
representante do INCRA, considerando a solicitação do próprio órgão. No entanto,
foram capacitados 11 técnicos de 7 municípios e um servidor do INCRA, conforme
pode se observar no Quadro 4. Ressalta-se que não houve justificativa formal, junto
ao PMV, daqueles técnicos que se inscreveram e não compareceram.
Quadro 4 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na Turma 1 – Belém (Fonte: NEPMV)
MUNICÍPIO/ ENTIDADE TÉCNICOS INSCRITOS TÉCNICOS CAPACITADOS
Belém 2 4
Moju 2 1
Ulianópolis 2 2
Jacundá 2 0
Paragominas 2 1
Dom Eliseu 2 1
Tailândia 2 1
Ipixuna do Pará 0 1
Incra* 1 1
TOTAL 15 12
* Vaga reservada para representante da regional do INCRA
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Considerando a avaliação dos módulos realizada pelos alunos, a Turma 1
– Belém obteve valores entre 81,25% e 97,92%, para os módulos 7 e 2,
respectivamente (Figura 4). Foi observado que na primeira turma os módulos que
obtiveram menores índices de satisfação foram os Módulos 4, 5, 6 e 7, justamente
os que requerem o uso de ferramentas de geotecnologias (Softwares de GIS e
GPS). Para melhorar estes índices e seguindo as recomendações dos alunos nas
fichas de avaliação, a Floram adotou para as turmas subsequentes um técnicos em
geoprocessamento para auxiliar a instrutora nesses módulos. Na avaliação
consolidada da capacitação foi obtido 88,69% de índice de satisfação.
Figura 4 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em Verificação do Desmatamento em Campo, Turma 1 – Belém.
5.2 Turma 2 – Santarém
A capacitação para Turma 2 – Santarém ocorreu entre os dias 07 e 11 de
novembro de 2016. O local escolhido foi o Centro Municipal de Informação e
Educação Ambiental – CIAM, situado na Rua Ariano Pimentel, 296 – Centro.
Para a Turma 2 – Santarém, 10 municípios se inscreveram, totalizando 20
técnicos. O NEPMV reservou uma vaga para representante do INCRA, considerando
a solicitação do próprio órgão. No entanto, foram capacitados 13 técnicos de 6
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municípios, conforme pode se observar no Quadro 5. Ressalta-se que não houve
justificativa formal, junto ao PMV, daqueles técnicos que se inscreveram e não
compareceram. No entanto, foi observado ao longo dos treinamentos que alguns
municípios optaram por realizar a capacitação em outra turma, como por exemplo o
município de Aveiro que participou da Turma 3 – Itaituba.
Quadro 5 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na Turma 2 – Santarém (Fonte: NEPMV)
MUNICÍPIO/ ENTIDADE TÉCNICOS INSCRITOS TÉCNICOS CAPACITADOS
Alenquer 2 2
Almeirim 2 0
Aveiro* 2 0
Belterra 2 2
Gurupá 2 0
Mojuí dos Campos 2 3
Monte Alegre 2 2
Óbidos 2 2
Prainha 2 0
Santarém 2 2
Incra** 1 0
TOTAL 21 13
*Aveiro realizou o curso na Turma 3 - Itaituba.
** Vaga reservada para representante da regional do INCRA
Na avaliação da Turma 2 - Santarém, os módulos obtiveram os valores
entre 94,23% e 100%, para os módulos 2 e 5, respectivamente (Figura 5). Observa-
se que adotando algumas medidas recomendadas na turma 1, os índices já
apresentaram expressiva melhora na turma 2, como por exemplo a adoção de um
técnico em geoprocessamento para auxiliar a instrutora nos módulos que envolve a
prática dos programas de GIS. Na avaliação consolidada da capacitação foi obtido
96,98% de índice de satisfação.
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Figura 5 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em Verificação do Desmatamento em Campo, Turma 2 – Santarém.
5.3 Turma 3 – Itaituba
A capacitação para Turma 3 – Itaituba ocorreu entre os dias 21 e 25 de
novembro de 2016. O local escolhido foi a Sala Verde da Secretaria Municipal de
Meio Ambiente de Itaituba, situada na Avenida Belém, nº 47 – Centro.
Para a Turma 3 – Itaituba, 7 municípios se inscreveram, totalizando 14
técnicos. O NEPMV reservou uma vaga para representante do INCRA, considerando
a solicitação do próprio órgão. No entanto, foram capacitados 10 técnicos de 5
municípios, conforme pode se observar no Quadro 6. Ressalta-se que não houve
justificativa formal, junto ao PMV, daqueles técnicos que se inscreveram e não
compareceram.
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Quadro 6 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na Turma 3 – Itaituba (Fonte: NEPMV)
MUNICÍPIO/ ENTIDADE TÉCNICOS INSCRITOS TÉCNICOS CAPACITADOS
Aveiro* 0 1
Castelo dos Sonhos 2 0
Itaituba 2 5
Jacareacanga 2 0
Novo Progresso 2 1
Placas 2 1
Rurópolis 2 0
Trairão 2 2
Incra* 1 0
TOTAL 15 10
*Aveiro estava inicialmente inscrito na Turma 2-Santarém, mas por questões de logística participou na Turma 3-Itaituba.
** Vaga reservada para representante da regional do INCRA
Na avaliação da Turma 3 - Itaituba, os módulos obtiveram os valores
entre 95% e 100%, para os módulos 2 e 7, respectivamente. Na avaliação
consolidada da capacitação foi obtido 97,86% de índice de satisfação (Figura 6).
Figura 6 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em Verificação do Desmatamento em Campo, Turma 3 – Itaituba.
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5.4 Turma 4 – Altamira
A capacitação para Turma 4 – Altamira ocorreu entre os dias 12 e 16 de
dezembro de 2016. O local escolhido foi o Centro de Convenções e Cursos, situada
no Acesso 2, S/N – Clemente.
Para a Turma 4 – Altamira, 8 municípios se inscreveram, totalizando 18
técnicos. O NEPMV reservou uma vaga para representante do INCRA, considerando
a solicitação do próprio órgão. No entanto, foram capacitados apenas 8 técnicos de
4 municípios, foi solicitado pelo Núcleo Regional de Altamira – NURE/Altamira, a
participação de um representante do Estado, conforme pode se observar no Quadro
7. Ressalta-se que não houve justificativa formal, junto ao PMV, daqueles técnicos
que se inscreveram e não compareceram. A mudança de governo e a consequente
desmobilização de equipes das secretarias municipais de meio ambiente, pode ter
contribuído para baixa adesão à Turma 4 – Altamira.
Quadro 7 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na Turma 4 – Altamira (Fonte: NEPMV)
MUNICÍPIO/ ENTIDADE TÉCNICOS INSCRITOS TÉCNICOS CAPACITADOS
Altamira 2 5
Anapú 2 1
Brasil Novo 2 0
Medicilândia 2 0
Pacajá 2 1
Porto de Moz 2 0
Senador José Porfírio 2 0
Uruará 2 0
Vitória do Xingu 2 1
Incra* 1 0
NURE Altamira/SEMAS 0 1
TOTAL 19 9
* Vaga reservada para representante da regional do INCRA
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Na avaliação da Turma 4 - Altamira, os módulos obtiveram os valores
entre 85,4% e 96,89%, para os módulos 4 e 5, respectivamente (Figura 7). Na
avaliação consolidada da capacitação foi obtido 93,04% de índice de satisfação.
Figura 7 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em Verificação do Desmatamento em Campo, Turma 4 – Altamira.
5.5 Turma 5 - Redenção
A capacitação para Turma 5 – Redenção ocorreu entre os dias 06 e 10 de
fevereiro de 2017. O local escolhido foi o auditório da Secretaria de Educação,
situado na Avenida Guarantã, nº 80 – Setor Vila Paulista.
Para a Turma 5 – Redenção, 6 municípios se inscreveram, totalizando 15
técnicos. Houve um rearranjo das vagas, abrangendo mais dois municípios (Rio
Maria e Santa Maria das Barreiras). Ao final foram capacitados 15 técnicos de 8
municípios, conforme pode se observar no Quadro 8.
Considerando que nas turmas anteriores houve um alto índice de faltosos,
o NEPMV passou a convocar uma margem de técnicos inscritos em uma lista
reserva, desta forma foi possível manter o número mínimo aceitável de técnicos
capacitados por turma, apesar do arranjo ser diferente do estabelecido inicialmente.
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Quadro 8 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na Turma 5 – Redenção (Fonte: NEPMV)
MUNICÍPIO/ ENTIDADE TÉCNICOS INSCRITOS TÉCNICOS CAPACITADOS
Cumaru do Norte 2 2
Redenção 2 2
Rio Maria 0 2
Santa Maria da Barreiras 0 2
Santana do Araguaia 2 2
São Felix do Xingu 2 2
Tucumã 2 2
Xinguara 5 1
TOTAL 15 15
Na avaliação da Turma 5 - Redenção, os módulos obtiveram os valores
entre 92,73% e 96,53%, para os módulos 1 e 6, respectivamente (Figura 8). Na
avaliação consolidada da capacitação foi obtido 94,52% de índice de satisfação.
Figura 8 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em Verificação do Desmatamento em Campo, Turma 5 – Redenção.
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5.6 Turma 6 – Marabá
A capacitação para Turma 6 – Marabá ocorreu entre os dias 20 e 24 de
fevereiro de 2017. O local escolhido foi o Instituto Nacional Colonização Reforma
Agrária - INCRA, situado na Avenida Amazônia, s/nº – Bairro Amapá.
Para a Turma 6 – Marabá, 5 municípios se inscreveram, totalizando 11
técnicos. O NEPMV reservou uma vaga para representante do INCRA, considerando
a solicitação do próprio órgão. Houve um rearranjo das vagas, abrangendo o
município de Jacundá e Nova Ipixuna. Por fim, foram capacitados 12 técnicos de 5
municípios, conforme pode se observar no Quadro 9.
A baixa adesão na Turma 6 – Marabá pode ser justificada pela
coincidência de período de ocorrência dos cursos de LAR e VDC, alguns municípios
justificaram a ausência ou a redução de participantes, por ter equipe técnica
reduzida optando em fazer o curso de LAR.
Quadro 9 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na Turma 6 – Marabá (Fonte: NEPMV)
MUNICÍPIO/ ENTIDADE TÉCNICOS INSCRITOS TÉCNICOS CAPACITADOS
Bom Jesus do Tocantins 2 0
Itupiranga 2 1
Jacundá 0 2
Marabá 2 4
Nova Ipixuna 0 2
Novo Repartimento 2 0
Rondon do Pará 2 3
INCRA* 1 0
TOTAL 11 12
* Vaga reservada para representante da regional do INCRA
Na avaliação da Turma 6 - Marabá, os módulos obtiveram os valores
entre 96,08% e 98,5%, para os módulos 4 e 5, respectivamente (Figura 9). Na
avaliação consolidada da capacitação foi obtido 97,63% de índice de satisfação.
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Figura 9 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em Verificação do Desmatamento em Campo, Turma 6 – Marabá.
5.7 Turma 7 – Belém
A capacitação para Turma 7 – Belém ocorreu entre os dias 13 e 17 de
março de 2017. O local escolhido para aplicação do curso foi o auditório da
Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia –
SEDEME, situada na Av. Senador Lemos, 290 – Umarizal.
Para a Turma 7 – Belém, 10 municípios se inscreveram, totalizando 15
técnicos. Houve um rearranjo das vagas, abrangendo os municípios de Alenquer,
Igarapé-Miri e Prainha. Ao final foram capacitados 16 técnicos de 9 municípios,
conforme pode se observar no Quadro 10. Ressalta-se que não houve justificativa
formal, junto ao PMV, daqueles técnicos que se inscreveram e não compareceram.
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Quadro 10 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na Turma 7 – Belém (Fonte: NEPMV)
MUNICÍPIO/ ENTIDADE TÉCNICOS INSCRITOS TÉCNICOS CAPACITADOS
Agua Azul do Norte 2 0
Alenquer 0 2
Almeirim 2 2
Bannach 1 2
Belém 2 0
Bonito 2 2
Dom Eliseu 1 2
Igarapé-Miri 0 2
Ipixuna do Pará 1 0
Portel 1 0
Prainha 0 1
Tailândia 1 1
Terra Alta 2 2
TOTAL 15 16
Na avaliação da Turma 7 - Belém, os módulos obtiveram os valores entre
94,87% e 99,06%, para os módulos 1 e 6, respectivamente (Figura 10). Na avaliação
consolidada da capacitação foi obtido 98,25% de índice de satisfação.
Figura 10 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em Verificação do Desmatamento em Campo, Turma 7 – Belém.
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5.8 Turma Aditivo 01 – Belém
A capacitação para Turma Aditivo 01 – Belém ocorreu entre os dias 19 e
23 de junho de 2017. O local escolhido para aplicação do curso foi o auditório da
Secretaria do Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia –
SEDEME, situada na Av. Senador Lemos, 290 – Umarizal.
Para a Turma Aditivo 01 – Belém, 12 municípios se inscreveram,
totalizando 21 técnicos. No entanto, foram capacitados 12 técnicos de 8 municípios,
conforme pode se observar no Quadro 11.
Quadro 11 – Relação dos municípios inscritos e capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo na Turma Aditivo 01 – Belém (Fonte: NEPMV)
MUNICÍPIO/ ENTIDADE TÉCNICOS INSCRITOS TÉCNICOS CAPACITADOS
Bragança 2 0
Canaã dos Carajás 2 2
Castanhal 2 2
Goianésia do Pará 2 2
Gurupá 2 0
Igarapé-Miri 1 1
Oriximiná 2 0
Ourém 2 0
Parauapebas 2 2
Placas 1 1
Prainha 2 1
Tailândia 1 1
TOTAL 21 12
Cabe mencionar que a turma foi um aditivo ao contrato, em virtude da alta
demanda pelo curso, demonstrada por parte dos secretários municipais de meio
ambiente durante a 23ª Reunião do Comitê Gestor do Programa Municípios Verdes,
em Paragominas, quando foi apresentado o relatório de acompanhamento do
contrato da Capacitação em Verificação de Desmatamento em Campo, e
mencionado que o referido contrato estava terminando. Nesse sentido, esperava-se
uma maior comprometimento por parte dos municípios inscritos nesta turma, apesar
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Relatório Final do curso da
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de ter ocorrido inscrições em número compatível com a capacidade da turma, alguns
municípios não enviaram seus técnicos, nem ocorreu uma justificativa formal quanto
a isso.
Na avaliação da Turma Aditivo 01 - Belém, os módulos obtiveram os
valores entre 92,25% e 99,17%, para os módulos 4 e 1, respectivamente (Figura 11).
Na avaliação consolidada da capacitação foi obtido 97,5% de índice de satisfação.
Figura 11 - Nota média (percentual de satisfação) alcançado em cada um dos 7 Módulos da Capacitação em Verificação do Desmatamento em Campo, Turma Aditivo 01 – Belém.
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6. ANALISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA
A análise qualitativa da Capacitação em Verificação de Desmatamento
em Campo tem como principal base, as fichas de avalição do curso, no tocante ao
quesito a aprendizado e aplicação do conhecimento, onde os critérios de avaliação
são: (i) aplicabilidade dos conhecimentos na rotina de trabalho; (ii) capacidade de
aplicar os conhecimentos; (iii) dificuldade de assimilar as informações; e (iv)
adequação do conteúdo programático ao objetivo do curso (Figura 12).
Não se descarta também as considerações oriundas da equipe de
fiscalização do NEPMV, presente em todas as turmas ministradas e a equipe da
Floram, que em alguns momentos fez pequenos ajustes, sobretudo dando enfoque
às temáticas apresentadas, elencando as mais relevantes para a atividade fim do
curso.
Os alunos foram praticamente unânimes em concordar que os
conhecimentos adquiridos no curso são aplicáveis na sua rotina de trabalho. Até
mesmo aqueles alunos cujos seus municípios já estão consolidados, ou seja,
aqueles possuem o desmatamento consolidado na maior parte de seu território, com
menos de 40% de remanescente florestal (PMV, 2013), e consequentemente, não é
comum realizarem a atividade de verificação de desmatamento em campo.
Quando os alunos foram questionados se eles se sentem capazes de
aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso, dos 99 técnicos capacitados,
91 responderam “sim” e 8 responderam “não”. Os alunos que não se sentem
capazes de aplicar os conhecimentos colocaram como principais justificativas a falta
de conhecimento referente ao uso de softwares de GIS e a reduzida carga horária
para aplicação das práticas dos softwares de GIS. Para solucionar esses problemas,
sugerem maior carga horária para os módulos referentes as geotecnologias,
planejamento de campo e análise pós campo e cursos adicionais voltado
exclusivamente para geoprocessamento e GPS.
Quando os alunos foram questionados se houve dificuldade em assimilar
as informações repassados durante o curso, 71 alunos responderam que não
tiveram dificuldade, 27 responderam que tiveram dificuldade em assimilar os
conhecimentos e 1 se absteve. Os alunos que tiveram dificuldade em assimilar os
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conhecimentos, atribuíram isso ao extenso conteúdo programático do curso, frente a
reduzida carga horária e a falta de conhecimento sobre alguns assuntos abordados,
sobretudo nos módulos voltados para uso de softwares de GIS. Como sugestão, os
alunos colocaram aumento da carga horária do curso.
Quando questionados se o conteúdo programático do curso está
adequado ao seu objetivo, 94 alunos responderam que sim e 4 responderam que
não está adequado, mas justificaram que apenas em parte não está adequado,
sugeriram uma melhor distribuição da carga horária, abarcando mais tempo para os
temas práticos da verificação do desmatamento e menos tempo para temáticas
teóricas, 1 aluno se absteve em responder.
Figura 12 - Avaliação qualitativa do curso de Capacitação em Verificação do Desmatamento em Campo.
Foi ainda possível realizar uma análise quali-quantitativa considerando
conceitos atribuídos pelos alunos em cada um dos módulos, utilizando como
referência o nível de satisfação estabelecido no TDR (ver tópico 4.6).
Nesta avaliação foram levados em consideração aspectos relacionados
ao instrutor (conhecimento e domínio do assunto, clareza e objetividade, facilidade
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de comunicação e de relacionamento com a turma, cumprimento da proposta do
curso, pontualidade, linguagem adequada, capacidade de incentivar as trocas de
experiências e conhecimentos, atendimento e esclarecimento as dúvidas individuais,
coerência entre o programa do curso e a discussão em sala) e metodologia (uso e
recursos didáticos e audiovisuais, qualidade do material didático, conteúdo do curso,
utilização de estratégias de ensino adequado ao conteúdo abordado). Os resultados
das avaliações de cada módulo por turma são apresentados nos tópicos 5.1 a 5.8,
referentes aos produtos.
Considerando os índices de satisfação final de cada turma, obtido a partir
da média dos módulos, o pior resultado foi da primeira turma de VDC (Turma 1 –
Belém) onde índice de satisfação foi de 88,69% e o melhor resultado foi da sétima
turma (Turma 7 – Belém) que apresentou índice de satisfação de 98,25%, conforme
pode ser observado na Figura 13. De qualquer forma, todas as turmas mantiveram
percentuais acima de 80%, que corresponde o valor mínimo estabelecido pelo TDR.
Figura 13 - Índice de satisfação final de cada turma de Capacitação em Verificação de Desmatamento em Campo.
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7. INDICADORES DE RESULTADOS
A verificação de desmatamento em campo pelos municípios é uma das
regulamentações instituída pelo Decreto Estadual 838/2013, e pela Instrução
Normativa 07/2014 da SEMAS. De acordo com o Decreto Estadual 838/2013, a
finalidade da verificação em campo é o embargo das áreas ilegalmente desmatadas
e a autuação dos responsáveis, além de uma série de vedações pelos órgãos da
Administração Pública Estadual (concessão de licenças, autorizações, alienação e
concessão de terras públicas, Guia de Trânsito Animal, concessão de financiamento
bancário, concessão de incentivos fiscais, etc.).
Nesse sentido, ao final do correto desenvolvimento da atividade de
verificação do desmatamento em campo, a área embargada será publicada na Lista
de Desmatamento Ilegal (https://monitoramento.semas.pa.gov.br/ldi/), ficando os
dados público, como previsto na Lei 12.651/2012, art. 51, §2º.
Porém, ao analisar os dados da LDI de junho de 2017, percebe-se que a
contribuição dos municípios, através das emissões dos Relatórios de Verificação de
Desmatamento, têm sido bastante inexpressiva. Dos 149.048,16 hectares de áreas
embargadas, apenas 1.775,6 hectares (1,19%) tiveram como fonte de constatação
do desmatamento os Relatórios de Verificação de Desmatamento em Campo
emitidos à SEMAS, conforme se observa na Figura 14.
Figura 14 - Distribuição das áreas embargadas e as fontes de constatação do desmatamento, publicadas no sistema da LDI em junho/2017 (Fonte: SEMAS).
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É fato que um quantitativo bem maior de relatórios é encaminhado pelos
municípios, no entanto, esses dados não chegam a ser publicados na LDI, em
virtude de inúmeras inconsistências, tanto no preenchimento desses relatórios,
quanto nos procedimentos adotados durante a atividade de campo.
Diante desse cenário, o Programa Municípios Verdes promoveu as
capacitações em Verificação de Desmatamento em Campo, no intuito de fornecer as
habilidades necessárias aos técnicos municipais do setor de fiscalização para o
pleno entendimento e realização de todas as atividades de competência dos
municípios, previstas no Decreto Estadual 838/2013 e na IN 07/2014 da SEMAS.
O curso de Verificação de Desmatamento em Campo teve como principal
objetivo capacitar as Secretarias Municipais de Meio Ambiente e seus técnicos na
atividade de verificação em campo do desmatamento detectado pelo Sistema de
Alerta de Desmatamento – SAD gerado pelo IMAZON, bem como outros sistemas
de detecção oficial e os desmatamentos gerados a partir de denúncias realizadas
junto ao município.
Finalizadas as capacitações em Verificação e Desmatamento em Campo,
faz-se necessário o acompanhamento das atuações dos municípios capacitados
nesta atividade. Antes de mais nada, cabe ressaltar que ao longo do curso foi
discorrido sobre os kits (Caminhonetes, computadores, GPS e câmeras fotográficas)
para Verificação de Desmatamento em Campo que os municípios signatários do
PMV receberam. Ficou evidente que muitos municípios que participaram dos
treinamentos não estão empregando esses equipamentos nas atividades fins. Logo,
a priori, destacaremos como um indicador de resultado da capacitação, em se
tratando da maior participação dos municípios nos dados da LDI, a verificação dos
setores dentro das Secretarias Municipais de Meio Ambiente que estão fazendo uso,
de fato, desses equipamentos e orientar os Secretários que os equipamentos devem
ser direcionados aos setores que realizam as atividades de fiscalização.
Outro indicador de resultado é verificar se houve a permanência do corpo
técnico capacitado nas Secretarias. No Anexo 2 estão listados todos técnicos
capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo e seus respectivos
municípios, a partir desta listagem é possível realizar um levantamento sobre a
panorama atual das Secretarias, e posteriormente será possível planejar
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treinamentos adicionais para reciclagem dos técnicos capacitados, ou aplicar o
mesmo treinamento para aqueles técnicos que não foram capacitados.
Por fim, o indicador mais eficiente para evidenciar o resultado da
capacitação são os Relatórios de Verificação em Campo emitidos à SEMAS pelos
municípios que participaram dos treinamentos, é importante observar neste índice
aqueles relatórios que efetivamente foram publicados na LDI e aqueles
apresentaram algum tipo de inconsistência. Neste último caso, reforça-se a
necessidade de aplicação de treinamentos adicionais para reciclagem do corpo
técnico.
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8. RECOMENDAÇÕES
Ao longo do andamento do curso puderam ser identificadas
oportunidades de melhoria que devem ser analisadas quanto à sua aplicação em
capacitações futuras. As contribuições, ora apresentadas, foram provenientes fichas
de Avaliação do curso, realizadas pelos técnicos, equipe do PMV, SEMAS e equipe
da Floram. São elas:
Aumentar a carga horária do curso de forma a compatibilizar com os
conteúdos abordados, diminuindo o ritmo das aulas e facilitando a
aprendizagem da equipe, principalmente quanto ao uso dos softwares e
equipamentos;
Disponibilizar previamente o material a seu utilizado nos treinamentos,
sobretudo, os programas de geoprocessamento a serem utilizados;
Utilizar espaços apropriados para os cursos com mesas adequadas para uso
do computador e sinal de rede de internet compatível com a necessidade;
Fazer um levantamento dos municípios que apresentam os maiores índices
de desmatamento, intensificar a divulgação e apoio a esses municípios para
participarem das capacitações;
Oferecer curso específico em Geoprocessamento e uso de GPS;
Oferecer cursos sobre análise de Cadastro Ambiental Rural – CAR;
Oferecer curso sobre análise de regularidade ambiental e Programa de
Regularização Ambiental.
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9. DIFICULDADES E ENTRAVES
Considerando o processo de organização e realização da Capacitação
em Verificação do Desmatamento em Campo, foi possível identificar algumas
dificuldades e entraves no decorrer da vigência do contrato, algumas rapidamente
sanadas, como por exemplo, na primeira turma foi demandado muito tempo no
compartilhamento dos arquivos que seriam usados durante as aulas, apesar de CD
entregue aos participantes conter a apostila, como prevê o termo de referência, e
todo acervo legislativo abordado, foi necessário ajuste dessa mídia para as demais
turmas, sendo adicionados softwares de GIS, bases cartográficas e imagens de
satélite, ou seja, todo material necessário para o curso.
Ainda na primeira turma, no decorrer dos módulos 4, 5 e 7, onde são
utilizados softwares de geoprocessamento e GPS, a fiscalização do contrato, os
alunos e até mesmo a equipe da FLORAM identificaram a necessidade de técnico
da área de geoprocessamento para auxiliar a instrutora na instalação dos softwares
e acompanhamento das atividades práticas junto aos alunos que apresentavam
mais dificuldades. Portanto, as turmas subsequentes contaram com a participação
de um técnico em geoprocessamento nos módulos 4, 5 e 7, isso contribuiu com o
melhora nas avaliações desses módulos.
Foi observado em todas as turmas a participação de técnicos com
equipamentos (computadores e GPS) que não tinham as configurações solicitadas
pelo NEPMV no e-mail de convocação ao curso, o que demandou ajuste na
metodologia utilizada pela instrutora, principalmente em relação ao uso do GPS, e
em alguns casos a aquisição de licenças compatível com o computador apresentado
(Qgis para 32 bits).
De uma maneira geral, foi observado nas avaliações a insatisfação dos
alunos com relação a carga horária prevista no TDR, para aplicação dos assuntos
relativos às geotecnologias, em especial, as práticas com GPS e softwares de
geoprocessamento. Como o conteúdo programático do curso era bem extenso,
distribuídos nos sete módulos, e com a definição por parte do NEPMV bastante
precisa das cargas horárias por módulos, conforme TDR, não foi possível
disponibilizar maior carga horária para o Módulo 4 - Introdução as Geotecnologias.
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Nesse sentido, os participantes solicitaram cursos de aprimoramento em
geoprocessamento.
Foi observado que boa parte dos alunos tinha pouco conhecimento sobre
as temáticas abordadas. Em especial as legislações, os sistemas de monitoramento
de desmatamento, ferramentas de geoprocessamento e até conhecimento sobre a
atividade de verificação de desmatamento em campo, de competência dos
municípios. Contudo, a Capacitação em Verificação de Desmatamento em Campo,
apresentou um conjunto de módulos bastante coerentes, com as temáticas
encadeadas, dando maior enfoque aos temas relativos a fiscalização, o que ao final
e cada treinamento recebeu boas qualificações nas avaliações realizadas pelos
alunos.
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10. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante a vigência do contrato 006/2016 NEPMV, a Capacitação em
Verificação do Desmatamento em Campo foi aplicada em 8 turmas, a última turma
estabelecida através de um aditivo ao contrato. Foram capacitados 99 técnicos,
sendo 1 servidor do INCRA, 1 servidor da SEMAS/Altamira e 97 servidores das
secretarias municipais de meio ambiente de 45 municípios.
De acordo com a avaliação do curso realizada pelos participantes, todas
as turmas tiveram índice de satisfação acima de 80%. As menores e as maiores
notas foram obtidas na primeira turma (Turma 1 – Belém) e sétima turma (Turma 7 –
Belém), com média final de 88,69% e 98,25%, respectivamente.
A principal dificuldade encontrada por alguns alunos estava relacionada a
reduzida carga horária disponível para o “Modulo 4 – Introdução ás Geotecnologias”,
frente a pouca ou nenhuma experiência dos de alguns alunos com o uso das
ferramentas de geoprocessamento. Nesse sentido, uma das principais
recomendações, tanto da parte dos alunos quanto da própria equipe da FLORAM é
a aplicação de uma capacitação voltada, exclusivamente, para o uso de
geotecnologias.
O curso Capacitação em Verificação de Desmatamento em Campo
permitiu aos técnicos um ambiente de amplo diálogos e debates acerca dos temas
abordados correlacionando com as realidades locais, viabilizados na sala de aula
durante atividades propostas, e nas visitas técnicas. Cabe ressaltar que essa
interação propiciou aos técnicos das secretarias municipais uma oportunidade de
formação de intercâmbio para futura cooperação intermunicipais, muito importante
na atividade de fiscalização.
Os alunos puderam desenvolver habilidades para planejamento das
operações de campo, sensoriamento remoto e geoprocessamento das informações
referentes ao uso do solo, prática de GPS, preenchimento correto do Relatório de
Verificação do Desmatamento, produção mapas e enquadramento legal dos crimes
de desmatamento, entre outras.
Nesse sentido, pode-se considerar que os objetivos da Capacitação em
Verificação de Desmatamento em Campo, previsto no contrato 006/2016 foram
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atendidos, uma vez que houve o total cumprimento do conteúdo programático dentro
da carga horária disposta, sobretudo dando enfoque as temáticas extremante
relevantes nas atividades de fiscalização, no âmbito da verificação em campo dos
boletins de desmatamento.
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11. RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO
A Floram Engenharia e Meio Ambiente, representada por seu
Responsável Legal e Coordenador Geral do Contrato 006/2016, Eng. Agr. Paulo
Tarcísio Cassa Louzada, pelo Coordenador Técnico do Contrato 006/2016, Biol.
Augusto Luciani Carvalho Braga e pela Instrutora Titular, Jakeline Viana, declaram-
se responsáveis pela elaboração do presente relatório e atestam a veracidade e
qualidade das informações ora apresentadas.
Jakeline Viana CREA 14460D PA Instrutora Titular Engenheira Florestal. Paulo Tarcísio Cassa Louzada CREA 34.536/D Coordenador Geral Engenheiro Agrônomo Augusto Luciani Carvalho Braga CRBIO 44.253/04-D Coordenador Técnico Biólogo
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12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, e dá outras providências. DOU de 28/05/2012. Pag. 1
LDI. Disponível em: < https://monitoramento.semas.pa.gov.br/ldi/>. Acesso em 05/07/2017.
PARÁ. Instrução Normativa nº 07, de 19 de novembro de 2014. Dispõe sobre os procedimentos e critérios para autuação, embargo e divulgação decorrentes das infrações relativas ao desmatamento ilegal monitorado pela SEMAS/PA, e dá outras providências. DOE nº 32.772. Caderno 3. Pag. 2-3. 20/11/2014.
PARÁ. Decreto nº 838, de 24 de setembro de 2013. Estabelece normas para concessão de licenças, autorizações, serviços ou outro tipo de benefício ou incentivo público aos empreendimentos e atividades situados em áreas desmatadas ilegalmente no Estado do Pará, e dá outras providências. DOE nº 32.488. Caderno 1. Pag. 5. 25/09/2013.
PRODES. Disponível em: <http://www.obt.inpe.br/prodes/Prodes_Taxa2015_consolidada.pdf>. Acesso em 21/06/2017
PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES. Lições aprendidas e desafios para 2013/2014. Coordenação de Marussia Whately; Maura Campanili. – Belém, PA: Pará. Governo do Estado. Programa Municípios Verdes, 2013.
PROGRAMA MUNICÍPIOS VERDES. Atividades e resultados 2014/2015. Belém, PA: Pará. Governo do Estado. Programa Municípios Verdes, 2016.
SAD. Disponível em: < http://www.imazongeo.org.br/imazongeo.php>. Acesso em 04/07/2017.
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ANEXOS
Anexo 1 – Aditivo do curso de Verificação de Desmatamento em Campo.
Anexo 2 – Lista dos técnicos capacitados em Verificação de Desmatamento em Campo.