relatÓrio final projeto caminhos do cuidado- … · 4- enviar email para tutores confirmando a...

73
1 RELATÓRIO FINAL PROJETO CAMINHOS DO CUIDADO- PERNAMBUCO Recife, Julho de 2015

Upload: trankhuong

Post on 09-Dec-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

RELATÓRIO FINAL PROJETO CAMINHOS DO CUIDADO- PERNAMBUCO

Recife, Julho de 2015

2

EQUIPE GESTORA DA ESPPE

GERÊNCIA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE PERNAMBUCO

Célia Maria Borges da Silva Santana

COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE PERNAMBUCO

Lorena de Albuquerque Melo COORDENAÇÃO DE CURSOS TÉCNICOS DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE

PERNAMBUCO

Neuza Buarque

COORDENAÇÃO DA UNIDADE ADMINISTRATIVA FINANCEIRA

Tereza Sato

EQUIPE ESTADUAL DO PROJETO CAMINHOS DO CUIDADO

COORDENAÇÃO MACROREGIONAL NORDESTE

Kaciely de Lima Jacino

COORDENAÇÃO ESTADUAL

Lívia Milena Barbosa de Deus e Méllo

EQUIPE DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA

Laila Talita da Conceição Costa Juliana Souto Maior

EQUIPE ACADÊMICA

Náiade Melo Luana Padilha André Amilcar

Luana Maria Rotolo Ana Carolina Dantas

3

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Imagem 1 – Equipe do Projeto Caminhos do Cuidado em Pernambuco 2014- 2015 ......................................................................................................................... 05

Imagem 2 – Formação de tutores da I, II, II e XII Regional em Recife, 2014..... 24

Imagem 3 – Formação de tutores da VII, VIII e IX Regional em Petrolina, 2014 ......................................................................................................................... 25

Imagem 4 – Formação de tutores da VII, VIII e IX Regional em Petrolina, 2014 ......................................................................................................................... 25

Imagem 5 – Tutora e Cordelista, Anne Karolynne na abertura da I Mostra de Saúde Mental da ESPPE em Recife, 2014 .......................................................... 28

Imagem 6 – Mesa solene de abertura da I Mostra de Saúde Mental da ESPPE em Recife, 2014 .................................................................................................... 28

Imagem 7 – Conferência com Antônio Lancetti na I Mostra de Saúde Mental da ESPPE. Recife, 2014 .............................................................................................. 29

Imagem 8 – Encerramento da I Mostra de Saúde Mental da ESPPE. Recife, 2014 ......................................................................................................................... 29

Imagem 9 – Sala de Trabalho da Equipe Estadual na ESPPE, Recife 2014 ......36

4

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 04

2. OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 04

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 04

4. ESTRUTURA OPERACIONAL CRIADA PELA ESPPE .................................... 06

5. PROCESSO DE ARTICULAÇÃO: DESAFIOS, POTENCIALIDADES. E FRAGILIDADES ................................... 10

6. ATUAÇÃO DA EQUIPE NACIONAL .................................................................. 11

7. INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA ................................................................... 33

8. ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE / DEGES / DAB / COORDENAÇÃO DE SAÚDE MENTAL ................................................................................................... 38

9. METAS ALCANÇADAS – RESULTADO QUALITATIVO E QUANTITATIVO DO PROJETO ................................................................................................................ 39

10. APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS – O QUE DEVE SER UTILIZADO EM

FUTUROS PROJETOS E O QUE NÃO FOI BOM E DEVE SER APRIMORADO...41

11. CONCLUSÃO .................................................................................................... 41 ANEXO 1................................................................................................................. 42

ANEXO 2................................................................................................................. 44

ANEXO 3................................................................................................................. 45

ANEXO 4................................................................................................................. 48

ANEXO 5................................................................................................................. 52

4

1. INTRODUÇÃO

O Projeto Caminhos do Cuidado, em Pernambuco, teve início em Agosto de

2013, se apresentando como uma importante oportunidade de formação e

qualificação dos trabalhadores da Atenção Primária à Saúde (APS) para atuação

frente aos problemas cotidianos relacionada ao uso de crack, álcool e outras drogas

nos territórios de atuação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Auxiliares e

Técnicos de Enfermagem (ATEnf).

Desta forma, buscou fortalecer o processo de implantação e implementação

da Rede de Atenção Psicossocial em Pernambuco tendo como meta a formação de

100% dos ACS e um ATEnf por Equipe de Saúde da Família (ESF) do estado, o que

correspondeu à meta inicial de 15.380 ACS e 2.013 ATENF, totalizando 17.393

alunos.

Os objetivos do projeto foram traçados pela equipe nacional e acordados com

as Secretarias Estaduais de Saúde (SES) e as Escolas de Saúde Públicas da Rede

de Escolas Técnicas do SUS (RETSUS), dentre elas a Escola de Governo em

Saúde Pública do Estado de Pernambuco (ESPPE), a saber:

2. OBJETIVO GERAL:

Contribuir para a formação de Agentes Comunitários de Saúde e Auxiliares e

Técnicos de Enfermagem da Atenção Básica, na área de saúde mental com ênfase

nos problemas relacionados ao uso de crack, álcool e outras drogas, buscando

ampliar as possibilidades das práticas de cuidado, acolhimento e escuta.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Apropriar-se do processo de reforma psiquiátrica, da política de saúde mental

com ênfase na rede de atenção psicossocial com vistas à produção do

5

cuidado, a reintegração social e da cidadania das pessoas usuárias de álcool

e outras drogas;

• Discutir e construir o papel do ACS e do Auxiliar/Técnico de Enfermagem da

Atenção Básica para o cuidado em saúde mental conforme especificidade de

cada território, qualificando o olhar e a escuta para dar visibilidade à questão

das drogas;

• Ampliar a caixa de ferramenta do ACS e Auxiliar/Técnicos de Enfermagem

para o cuidado em saúde mental, atuação na rede de atenção e na

construção de territórios de paz.

4. ESTRUTURA OPERACIONAL CRIADA PELA ESPPE

Para atender à demanda de formação apresentada à ESPPE, juntamente

com a Superintendência da Atenção Primária à Saúde e Gerência de Atenção à

Saúde Mental (GASAM) da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-

PE), foi estruturada uma equipe, inicialmente, composta por cinco pessoas, cada

uma com 40h de trabalho semanal, cujas atribuições foram delineadas pela equipe

nacional e negociadas com a Escola.

Imagem 1 - Equipe do Projeto Caminhos do Cuidado em Pernambuco 2014-2015.

Fonte: Equipe do Projeto

6

4.1 Coordenação Estadual:

– Tem a função de planejar, articular, coordenar e monitorar a execução da

formação;

– Elaborar, acompanhar, executar e avaliar os cronogramas de formação no

Estado sob sua responsabilidade;

– Promover a divulgação, negociações e articulações, necessárias para a

execução da formação, com os diferentes atores envolvidos;

– Participar da seleção dos profissionais para a composição de equipe de apoio

estadual, conforme orientações da equipe nacional;

– Participar da seleção de orientadores e tutores, conforme editais e

orientações da equipe nacional;

– Definir, articular e monitorar, as demandas para a execução da formação no

Estado;

– Produzir relatórios técnicos da execução do projeto no Estado, conforme

orientações e periodicidade pactuada com a Coordenação Macrorregional;

– Coordenar a equipe estadual do projeto, em consonância com a equipe

nacional.

4.2 Apoio à Gestão Acadêmica Estadual:

– Tem a função de realizar e acompanhar os registros acadêmicos da formação

de orientadores, tutores e alunos no Estado;

– Ter conhecimento sobre o manejo do sistema acadêmico e regras

acadêmicas da formação;

– Conhecer, acompanhar e executar os fluxos relacionados à sua

responsabilidade na secretaria acadêmica;

– Cadastrar alunos, matricular e organizar as turmas de orientadores, tutores,

Agentes Comunitários de Saúde e Auxiliares/Técnicos de Enfermagem no

sistema, conforme orientações da Coordenação Estadual e infraestrutura

disponível;

– Acompanhar os registros de freqüência e encerramento das turmas;

7

– Apoiar os orientadores e tutores prestando informações relacionadas aos

registros acadêmicos, por telefone, e-mail, e pessoalmente;

– Receber, selecionar, registrar e organizar documentos da secretaria

acadêmica;

– Emitir relatórios diversos referentes às informações das turmas em

andamento e encerradas;

– Redigir e entregar declarações de orientação e tutoria sempre que solicitado;

– Redigir e entregar certificados de conclusão da formação conforme

orientações da equipe nacional;

– Organizar e executar todos os registros relativos à Secretaria Acadêmica no

Estado.

4.3 Apoio à Gestão de Infraestrutura e Logística Estadual:

– Terá a função de realizar e acompanhar ações de logística e infraestrutura

para a realização de formações e eventos presenciais;

– Implementar tecnologias, fluxos e dispositivos e executar ações de logística e

infraestrutura para a realização de formação presencial de turmas de

orientadores, tutores e alunos;

– Levantar as necessidades e possibilidades de logística e infraestrutura para

realização da formação de alunos conforme a meta do projeto,

providenciando salas, deslocamento e alimentação para estes e os tutores;

– Executar processos de controle financeiro de acordo com o cronograma de

desembolso do projeto;

– Monitorar e executar processos relativos a aquisições, documentações e

contratos;

– Produzir dados, informações e relatórios referentes à prestação de contas do

projeto.

A partir do mês de maio de 2014 a ESPPE disponibilizou um funcionário do

quadro da Escola, com 20h de trabalho semanal, para contribuir fundamentalmente

na digitação de dados no sistema acadêmico. A partir do mês de Junho de 2014,

devido à grande demanda de trabalho, foi contratada pelo projeto uma pessoa a

8

mais, com carga horária de 20h semanais, que passou a contribuir tanto como apoio

acadêmico como apoio de infraestrutura e logística.

Ao longo do projeto a equipe desenvolveu uma dinâmica de trabalho onde

todos estavam aptos a realizar uns os trabalhos dos outros, ou seja, os apoios

acadêmicos se envolviam no trabalho dos apoios de infraestrutura e logística e vice

versa a depender da demanda. Depois de testar fluxos de trabalhos e aprimorá-los,

foi estabelecido o seguinte fluxo de trabalho interno na equipe:

4.4 Fluxo da gestão do Projeto Caminhos do Cuidado em Pernambuco

Atribuições Acadêmicas:

1- Pactuação na CIR das 12 GERES;

2- Levantar disponibilidade mensal dos tutores, definir duplas de tutores, planejar

datas de aula no mês e definir os municípios para iniciar negociação com os

mesmos;

3- Entregar planilha de planejamento das turmas para os apoiadores acadêmicos

elaborarem o esqueleto da planilha consolidada de Excel daquele mês;

4- Enviar email para tutores confirmando a dupla definida e o município para onde

deveriam se deslocar;

5- Ligar e enviar e-mail para os secretários de saúde para pactuação do projeto,

remetendo à pactuação realizada em CIR, solicitar a indicação de pessoa de

referência (coordenação da atenção primária ou da saúde mental) e registrar

prazo de devolução das planilhas de serviços e acadêmica que seguirá no

anexo do e-mail;

6- Ligar cobrando a planilha de serviços (indicação de restaurantes e sala de aula

equipada com equipamentos áudios-visuais) no prazo de 24h depois de

enviado o e-mail para o secretário e pessoa indicada pelo mesmo de

referência;

7- Enviar a planilha acadêmica do email da infra para o email do acadêmico para

inserir na planilha consolidada de Excel daquele mês;

8- Iniciar o cadastro da turma no workflow (gera-se o código SAGU em média

depois de um dia);

9

9- Entrar no workflow pra pegar o código SAGU e anotar na planilha consolidada

de Excel daquele mês;

10- Iniciar o cadastro de alunos no SAGU;

* Realizar correção de CPF junto aos municípios

* Realizar correção de erros no sistema junto a equipe nacional

11- As freqüências escaneadas chegam no email acadêmico enviadas pelos

tutores: colocar numa pasta e fazer correção dos dados que o tutor solicitar no

SAGU.

Atribuições de infra-estrutura e Logística:

1- Cobrar planilha de serviços;

2 - Ligar e pactuar, por e-mail, com restaurantes e empresas de locação de

equipamentos áudio visuais;

3 - Cadastrar turma no workflow;

4 - Realizar entrega dos kits dos alunos para os municípios;

5 - Realizar entrega dos kits dos tutores a cada aula (papel madeira, folhas

coloridas, fita adesiva, barbante, lápis hidrocor);

6 - Enviar email de confirmação do início das aulas antes do primeiro dia de aula

para a pessoa de referência dos municípios;

7 - Enviar email para tutores com planilha indicando endereço do local de aula, o

restaurante e pessoa responsável pelo mesmo, assim como informando a

pessoa de apoio do município;

8 - Receber documentação de encerramento de turmas dos tutores seja pelos

correios ou pessoalmente, registrar o recebimento no caderno de protocolo, no

check list, encerrar turma no workflow e enviar email pra equipe acadêmica

nacional informando tal encerramento.

FRAGILIDADES: Durante a realização do projeto tivemos a substituição da

dupla de apoiadores acadêmicos duas vezes o que gerou quebra no trabalho da

equipe e demandou tempo para que os novos trabalhadores contratados pudessem

se integrar e se apropriar do trabalho.

POTENCIALIDADES: O perfil de formação da equipe e o compromisso da

mesma com a realização do projeto garantiu rápida integração e agilidade para

responder as demandas do território e da equipe nacional do projeto.

10

5. PROCESSO DE ARTICULAÇÃO: DESAFIOS, POTENCIALIDADES E

FRAGILIDADES

No início do Projeto a coordenação estadual realizou apresentação e

pactuação da proposta em diversas instâncias colegiadas de gestão estadual tais

como:

– Reunião de diretoria do COSEMS, Câmara Técnica da Comissão

Intergestores Bipartite (CIB) e Reunião ordinária da CIB;

– Reuniões de Comissões Intergestores Regionais (CIR) das 12 Regionais

de saúde do Estado de Pernambuco;

– Câmara Técnica Estadual do Plano de Enfrentamento ao Crack;

– Colegiado Estadual de Saúde Mental, com representação de grande parte

das coordenações municipais de saúde mental;

– Reunião da Comissão de Integração Ensino-Serviço Estadual (CIES);

– Reunião Colegiada das coordenações da atenção básica.

Além disso, em média a cada dois meses, a coordenação estadual,

conjuntamente com a coordenação macrorregional NE realizou reuniões com o

colegiado local do projeto cuja composição ficou assim definida:

– Gerente de Saúde Mental da SES/PE;

– Superintendente da Atenção Primária à Saúde da SES/PE;

– Representante do COSEMS/PE;

– Diretora da Escola de Governo em Saúde Pública de Pernambuco;

– Coordenadora Estadual do Projeto Caminhos do Cuidado.

FRAGILIDADES: Pouco envolvimento da Superintendência da Atenção

Primária à Saúde no processo de divulgação e incentivo às

Coordenações/Gerências Municipais da Atenção Primária quanto à importância do

projeto apesar de participação em todas as reuniões do colegiado gestor a cada dois

meses. A representação do COSEMS/PE só participou de uma reunião do colegiado

gestor, praticamente no final do projeto.

POTENCIALIDADES: Ampla aceitação da proposta do projeto nos diversos

colegiados gestores onde o mesmo foi apresentado. Grande envolvimento e apoio

11

da Gerência Estadual de Saúde Mental que mensalmente apresentava o balanço e

desafios do projeto no colegiado estadual de saúde mental, reforçando a importância

do projeto para a consolidação das RAPS junto aos coordenadores municipais de

saúde mental. Permanente e cotidiano apoio da diretoria da ESPPE, mediando os

impasses e entraves que surgiam ao longo do processo de execução do projeto.

6. ATUAÇÃO DA EQUIPE NACIONAL:

6.1 Coordenação Macrorregional:

Quanto ao apoio territorial, a coordenação macrorregional de referência para

o estado de Pernambuco cumpriu papel primordial desde o momento inicial de

articulação com a diretoria da ESPPE, COMSEMS-PE, GASAM e Superintendência

da Atenção Primária à Saúde da SES/PE, discutindo a importância do projeto para o

fortalecimento do SUS, e acordando sua execução no âmbito estadual em

consonância com o desenho nacional da proposta.

No que diz respeito à formação da equipe estadual, esta foi formada a partir

de critérios nacionais discutidos com as três áreas envolvidas no Colegiado Gestor

Estadual do projeto (Saúde Mental, Atenção Primária e Educação Permanente).

Assim, de forma muito ágil, foi realizada a entrevista de toda a equipe, desde

a coordenação estadual, dois apoios de gestão acadêmica e dois apoios de infra-

estrutura e logística, organizada a documentação necessária para elaboração dos

contratos e realizadas as primeiras reuniões explicando os objetivos do projeto, as

atribuições de cada um para a implantação do mesmo, e acordado as primeiras

metas de formação de turmas e lançamento do projeto.

No decorrer do projeto, o apoio da coordenação macrorregional também foi

de fundamental importância para a equipe estadual visto a necessidade de

articulação com as várias instâncias nacionais do projeto: grupo condutor, equipe

executiva, equipe acadêmica nacional, equipe de infra-estrutura e logística nacional

e equipe pedagógica nacional.

A distância física entre a equipe estadual e as diversas equipes nacionais

localizadas em estados diferentes demandava constantemente da coordenação

macrorregional o entendimento dos fluxos e modos de trabalho das várias equipes e

12

a “decodificação” para a equipe estadual que foi aos poucos organizando seu

processo de trabalho em sintonia com as respectivas equipes nacionais. Aos

poucos, também, a equipe estadual foi buscando relação direta com membros da

equipe nacional o que foi sendo descentralizado das mãos da coordenação

macrorregional.

O acompanhamento e monitoramento das ações desenvolvidas pela

coordenação macrorregional aconteceram inicialmente mediante relatórios, além de

e-mails, telefonemas, preenchimento de planilhas etc.

Mensalmente a equipe nacional demandava o preenchimento de planilhas

para apresentar ao monitoramento da Casa Civil o que sempre tinha a mediação e

apoio da coordenação macrorregional que estipulava prazos para as devidas

respostas serem sistematizadas.

Apenas a partir de Agosto de 2014 foi apresentada pela equipe nacional do

projeto o Painel de Acompanhamento do Projeto Caminhos do Cuidado, através de

uma videoconferência, e assim reduzida a demanda de sistematização desse

acompanhamento através de planilhas visto que o painel era alimentado com dados

que a equipe estadual lançava nos sistemas de informação.

Além disso, a coordenação macrorregional acompanhou e apoio o projeto

através de visitas e reuniões presenciais periódicas seja com a equipe estadual,

comissão local, diretoria da ESPPE, orientadores e apoiadores pedagógicos sempre

escutando, levando e trazendo as demandas que surgiam durante o processo em

busca de qualificar o andamento do projeto.

Não houve qualquer fragilidade no que diz respeito ao apoio da coordenação

macrorregional à equipe estadual de Pernambuco tendo esta qualidades importantes

como escuta, resolutividade, agilidade e flexibilidade o que garantiu uma excelente

interlocução com a equipe nacional do projeto e adaptações necessárias a medida

que os problemas eram identificados.

6.2 Equipe Acadêmica:

A) Seleção de Tutores/Orientadores – Termo de Referência:

A seleção de Tutores/Orientadores do estado de Pernambuco foi realizada

através de Termos de Referência elaborados pela equipe nacional do projeto, a

13

partir de discussão e acordos das necessidades do estado. Foram publicados três

termos de referência para tutores que estabeleceram como critério mínimo de

experiência profissional um ano na Atenção Primária à Saúde (APS) ou na Saúde

Mental da rede do SUS, ou em docência na área da saúde na temática de APS ou

Saúde Mental.

No caso dos orientadores os critérios forma os mesmos porém com

experiência mínima de dois anos de atuação profissional.

A primeira análise de currículos dos tutores e orientadores foi feita pela

equipe nacional do projeto que, a partir disso, sistematizou um documento chamado

“Orientação para as análises dos currículos”. Este documento foi posteriormente

utilizado pela equipe estadual nas análises de currículos da segunda e terceira

seleção realizadas no estado.

A documentação dos currículos aprovados e reprovados foi armazenada no

estado e posteriormente enviada para a equipe nacional do projeto, responsável

pela contratação dos tutores e orientadores. Com isso, a Escola de Governo em

Saúde Pública de Pernambuco não ficou com a memória dessa documentação na

sua secretaria escolar o que deve orientar qualquer pendência/necessidade futura

relativa a essa documentação para FIOTEC e/ou GHC.

Uma fragilidade encontrada nesse processo de seleção e formalização da

contratação foi relativa a documentação exigida pela FIOTEC, pois, tal

documentação foi repetidas vezes solicitada para a equipe estadual em meio digital

seja por estarem ilegíveis, incompletas, ou extraviadas. Essa problemática gerou

atrasos na formalização do contrato de alguns tutores e conseqüente atrasos nos

pagamentos de bolsas por um determinado período.

B) Cadastramento das turmas:

O processo de criação das turmas se iniciava com o planejamento das turmas

por mês com base no quantitativo de alunos por município e disponibilidade dos

tutores. Após o planejamento com os tutores, realizávamos contato telefônico com

os gestores municipais para apresentar a proposta do Projeto bem como acordar as

contrapartidas que o município precisaria garantir. Em seguida, enviávamos por e-

mail as planilhas Consolidado de Inscrições e Infraestrutura/Serviços (ANEXO 1)

que o gestor preenchia para que pudéssemos dar continuidade à criação da turma.

14

Para essa etapa do cadastramento das turmas, a planilha de

Infraestrutura/serviços era essencial porque nela continha dados necessários à

criação da turma no workflow como: número de alunos, local de realização das

aulas, gestor municipal de referência para acompanhamento do curso, recursos

audiovisuais e dados sobre os fornecedores da alimentação. Estando de posse

desses dados, passávamos para a etapa de pactuação com os restaurantes e/ou

Buffet indicados pelos gestores municipais para o fornecimento da alimentação nos

dias de aula. Assim, cadastrávamos a turma no passo Programação de Turmas no

workflow e seguíamos para a etapa de cadastro dos alunos no Sagu.

Por fim, era enviada uma Planilha de Planejamento da Turma para os tutores

que identificavam o município pactuado para ela realizar o curso, as datas e dupla

de trabalho na tutoria (ANEXO2).

C) Registro de alunos:

As alterações no registro de alunos foram, por um grande período,

centralizadas pela Equipe Acadêmica Nacional que inicialmente recebia a relação de

alunos através de uma planilha de Excel, elaborada pelo município e encaminhada

pela Equipe Estadual. Essa planilha muitas vezes vinha sem o CPF dos alunos,

apenas com os nomes, o que mais tarde gerou uma confusão enorme para certificar

os participantes. Como não existia sistema de informação, no primeiro dia de aula

passávamos uma lista para que os alunos informassem ou corrigissem o número do

CPF e encaminhávamos as alterações à Equipe Acadêmica Nacional.

Em novembro de 2013, com a implementação do workflow, o registro de

alunos passou a ser realizado pela equipe estadual. No ato do cadastro, muitas

vezes só informávamos o nome e categoria profissional dos alunos, pois os

municípios quase nunca enviavam os CPF de todos os profissionais em tempo hábil.

Com a chegada do Sagu tudo mudou. No novo sistema, o CPF tornou-se

obrigatório e não mais conseguíamos cadastrar todos os alunos indicados pelo

município através da planilha Consolidado de Inscrições, mas que vinham sem CPF

ou com o CPF inválido. Assim, antes do primeiro dia de aula, enviávamos os nomes

dos alunos com cadastro pendente para os tutores e solicitávamos que eles nos

enviassem os dados corretos, caso os alunos comparecessem à aula. Com a

numeração correta, conseguíamos cadastrar os alunos no sistema.

D) Certificação dos orientadores, tutores e alunos:

15

A certificação dos orientadores e tutores, sempre esteve a cargo da Equipe

Acadêmica Nacional enquanto que a certificação dos alunos é uma das

contrapartidas dos municípios dependendo também do encerramento das turmas e

alimentação das frequências por parte dos tutores.

Desta forma, nos casos em que os tutores nos procuravam para fornecimento

de declarações/certificados, orientávamos que procurassem a Equipe Acadêmica

Nacional que retornava com presteza às solicitações. Entretanto, destacamos o

período em que houve o indicativo para a ESPPE assumir a certificação dos tutores

e isso gerou incompatibilidade nas informações dadas aos tutores. Uma vez que o

entendimento da Equipe Acadêmica Nacional era de que essa responsabilidade

havia sido transferida ao âmbito estadual, enquanto que nessa instância ainda

estavam sendo avaliadas e negociadas as reais condições de a ESPPE assumir tal

responsabilidade.

Com relação à certificação dos alunos, foi necessário mediar algumas

situações juntamente aos tutores nos casos em que o aluno ou município não

conseguia gerar o certificado. Essas questões eram facilmente resolvidas, pois, na

maior parte das vezes, a não certificação do aluno se devia ao fato de o tutor não ter

alimentado a freqüência corretamente no Sagu e assim o aluno aparecia como

reprovado por falta no sistema.

O projeto também contemplou a certificação das atividades de EAD para

tutores e orientadores que atendessem aos critérios mínimos exigidos de

participação na Comunidade de Práticas, consideradas atividades formativas e de

educação permanente.

E) Utilização do portal acadêmico:

Após o recebimento dos dados dos alunos (nome, CPF, categoria profissional,

data de nascimento e USF), a equipe estadual acessava o portal acadêmico para

efetuar o cadastro do aluno na referida turma. Vivenciamos algumas dificuldades

com relação os cadastros dos alunos, porque muitos municípios enviavam o

consolidado com dados incompletos e/ou incorretos o que muitas vezes dificultava o

cumprimento do prazo para criação da turma. No entanto, solucionávamos esse fato

solicitando aos gestores com bastante antecedência para garantir o cadastro em

tempo hábil.

16

Aquelas turmas que apresentavam alguma pendência após o cadastro dos

alunos no portal acadêmico, nós enviávamos o nome ao tutor para que o mesmo

verificasse os dados no primeiro dia de aula, caso o aluno comparecesse. Em

seguida, atualizávamos os dados no portal e, em caso de o aluno não comparecer,

solicitávamos a redução no número de vagas através do workflow.

A utilização do portal foi fundamental na consulta às turmas encerradas, turmas

realizadas pelos tutores e situação de cadastros dos alunos (já cadastrados em

turmas anteriores, reprovados, aprovados em outra turma), pois, nos possibilitava a

busca por diversos campos. Em algumas situações também utilizávamos o portal

para impressão das frequências das turmas quando os tutores apresentavam

dificuldade em acessar e imprimir.

Destacamos também que, por vezes, não conseguíamos acessar o site do

portal e isso interferia no cadastro das turmas. Outra dificuldade foi com relação aos

alunos que já haviam sido cadastrados em outra turma, mas não realizaram o curso

na ocasião. Para esses, seria interessante que o portal informasse qual a turma que

o aluno estava cadastrado, para que conseguíssemos cancelar essa matrícula e

incluí-lo na nova turma. No mais, avaliamos o portal como sendo uma ferramenta

importante para organização e desenvolvimento do projeto.

F) Suporte da equipe acadêmica nacional:

O suporte da Equipe Acadêmica Nacional foi de fundamental importância

durante todo o processo de formação dos Agentes Comunitários de Saúde e

Auxiliares ou Técnicos de Enfermagem. Lucas e sua equipe estão de parabéns pelo

auxílio, suporte, esclarecimentos, disponibilidade, agilidade e resolutividade.

FRAGILIDADES: A centralidade de determinadas tarefas na equipe nacional

que poderiam facilitar e agilizar a resolução das demandas caso pudessem ser

resolvidas na própria equipe estadual como, por exemplo, inclusão/exclusão de alunos

no Sagu após o encerramento da turma.

POTENCIALIDADES: A coordenadora macrorregional de referência para

Pernambuco e a equipe nacional nos deram autonomia e apoio suficientes para que nós

criássemos instrumentos de acordo com a necessidade local. Desenvolvemos planilhas

de pactuação com os gestores municipais, de auto-avaliação para tutores e

orientadores, fluxo de entrega da documentação final das turmas dentre outros

instrumentos.

17

6.3 Equipe Pedagógica:

A) Material educativo do projeto:

O material educativo do projeto foi muito elogiado pelos tutores, gestores

estaduais e municipais, assim como a metodologia utilizada na formação, com

diversidade de recursos pedagógicos e com atividades teóricas pautadas na

realidade trazida pelas atividades de dispersão, o que levou a reflexão sobre o

processo de trabalho cotidiano dos ACS e ATenf.

Assim, além de garantir uma formação pautada na realidade, a organização

do curso em atividades de concentração e dispersão, distribuídas em uma aula

teórica por semana, viabilizou a liberação dos trabalhadores pelos gestores, não

havendo prejuízo nos serviços nem na execução do projeto.

Durante a pactuação do projeto com os gestores municipais, sempre foram

enviadas cópia do caderno do tutor em anexo ao e-mail de pactuação, e orientado

que o este pudesse pautar junto às equipes de saúde da família a importância do

Projeto para a qualificação do cuidado junto aos usuários de crack, álcool e outras

drogas, incentivando o envolvimento de toda a equipe nas atividades de dispersão

trazidas pelos ACS e ATenf.

Mesmo assim, sempre foi relatado pelos tutores a dificuldade dos ACS e

ATenf realizarem as atividades de dispersão e da queixa destes no pouco apoio dos

demais trabalhadores da equipe de saúde assim como dos gestores quanto aos

projetos voltados para o cuidado aos usuários de crack, álcool e outras drogas.

A incorporação do Guia de Saúde Mental no material educativo também foi

muito elogiada pelos tutores, sendo um material de grande utilidade para o cotidiano

de trabalho dos ACS e ATenf. Porém, infelizmente esse material só passou a ser

incorporado ao material educativo do projeto a partir do mês de maio de 2014, o que

aponta a necessidade de distribuí-lo para os trabalhadores que foram formados

antes desse período e, não chegaram a receber o guia.

Os vídeos sugeridos pelo caderno do tutor e textos, estudos de caso, também

foram importantes para a qualidade das aulas pois a diversificação de recursos

ajuda no sentido de tornar a aula mais dinâmica e participativa. Num segundo

18

momento do projeto, a sugestão de incluir o teatro como ferramenta metodológica

também foi positiva, porém, não foi adotado por todos os tutores.

B) Seleção/Formação presencial dos tutores e orientadores:

09 a 13/09/13: Formação de orientadores e coordenação estadual, realizada

em Brasília/DF.

30/09/13 a 04/10/13: Primeira Oficina de Formação Pedagógica de Tutores do

Projeto Caminhos do Cuidado, Pernambuco e Acre, realizada em Recife/PE, na

FIOCRUZ/UFPE, com aprovação de 37 tutores para o Estado de Pernambuco.

25 a 29/11/13: Segunda Oficina de Formação Pedagógica de Tutores do

Projeto Caminhos do Cuidado, realizada em São Paulo/SP, com aprovação de 33

tutores de Pernambuco e com a chamada de duas novas orientadoras.

27 a 31/01/14: Terceira Oficina de Formação Pedagógica de Tutores do

Projeto Caminhos do Cuidado, realizada em São Paulo/SP. Indicação de currículos

para participarem da formação/seleção com aprovação de 19 tutores e reprovação

de um tutor.

A formação/seleção inicial de orientadores de Pernambuco ocorreu em

Brasília, conjuntamente com o a formação/seleção de orientadores dos estados do

Acre, Paraná, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Na ocasião participaram do

processo pelo estado de Pernambuco oito candidatos tendo sido selecionadas

quatro pessoas para o primeiro momento, que participaram da formação/seleção dos

primeiros tutores selecionados para o estado.

A primeira formação/seleção dos tutores de Pernambuco aconteceu

conjuntamente com os tutores do estado do Acre na Universidade Federal de

Pernambuco de 30/09/13 a 04/10/13 tendo sido aprovados todos os que

concorreram à formação/seleção, num total de 37 tutores.

Avaliamos que esta formação/seleção teve muitas fragilidades no que diz

respeito principalmente à condução pedagógica e ao resultado final da seleção.

Quanto à condução pedagógica destacamos a falta de planejamento e condução

conjunta do processo entre a equipe pedagógica nacional e a equipe estadual o que

repercutiu em uma formação descolada dos desafios estaduais de qualificação da

RAPS, assim como, perdeu a oportunidade de fortalecer a equipe pedagógica da

ESPPE e equipe estadual do projeto na relação com os tutores desde o início.

19

Outro ponto negativo desse processo inicial de formação/seleção de tutores

foi o envolvimento tardio dos orientadores na seleção, sem qualquer reunião prévia

da equipe pedagógica com os mesmos para acordar o papel deles no processo, o

que foi muito mal avaliado pelos orientadores além de contribuir para uma relação

de distanciamento e não envolvimento dos orientadores com o projeto ao longo do

ano.

Por fim, a seleção de 100% dos tutores que participaram do processo

também foi questionada pela equipe estadual e observada como um ponto negativo

ao longo da execução do projeto, visto que alguns destes tinham concepções sobre

o objeto do curso incompatíveis com o desejado, tendo sido selecionados por falta

de mais concorrentes naquele momento e urgência no cumprimento de metas

quantitativas de turmas formadas por mês.

Já a segunda seleção/formação de tutores foi realizada em São Paulo, dias

25 a 29/11/13, mais uma vez sem qualquer acompanhamento pela equipe estadual,

tendo aprovado 32 tutores. Aqui, foram convidados os quatro orientadores do estado

de Pernambuco para acompanhamento da seleção/formação tendo participado

apenas uma delas, a orientadora Caroline Santos Teixeira. Avaliamos que a

condução dessa formação de forma centralizada pela equipe pedagógica nacional,

sem a participação e protagonismo da ESPPE e gestão estadual do projeto trouxe

prejuízos na relação da equipe estadual com os tutores. Um exemplo disso foi o fato

de não ter sido possível uma avaliação e conhecimento do perfil dos tutores pela

equipe estadual o que ajudaria na definição de critérios para montagem das duplas

de trabalho e elevação da qualidade das aulas.

A terceira e última formação/seleção de tutores de Pernambuco, aconteceu

dias 27 a 31/01/14, também em São Paulo, com a particularidade de indicação de

currículos pelas GERES, GASAM, Serviços de Saúde Mental e ESPPE de forma a

cobrir os vazios territoriais em especial da IX, V e III GERES. Nesse terceiro

processo de formação/seleção foi garantida a participação de duas novas

orientadoras, Mayave Souza e Galba Vieira, que passaram a compor a equipe

estadual do projeto Caminhos do Cuidado, acompanhando os tutores na

Comunidade de Prática.

O ponto frágil dessa formação foi não ter garantido que as orientadoras

acompanhassem a formação dos tutores do estado de Pernambuco, e sim dos

20

tutores do estado de São Paulo que estavam sendo formados ao mesmo tempo.

Assim, perdeu-se a possibilidade e potencialidade de as orientadoras reconhecerem

o perfil dos tutores que posteriormente acompanhariam no ambiente virtual, suas

fragilidade e necessidade de suporte para uma melhor atuação em sala de aula. Foi

proporcionado o deslocamento da coordenadora estadual do projeto até São

Paulo/SP para uma reunião, no ultimo dia da formação, e acordos com os novos

tutores selecionados, o que foi positivo, porém insuficiente, pois, a coordenadora

não acompanhou toda a formação desses novos tutores.

Mais uma vez não foi possível uma avaliação e conhecimento do perfil dos

tutores pela equipe estadual o que ajudaria na definição de critérios para montagem

das duplas de trabalho, organização de momentos para educação permanente

pautados nas necessidades e assim, elevação da qualidade das aulas pelos tutores.

Participaram dessa terceira seleção 20 tutores e foram aprovados 19, com

reprovação de um tutor da XI GERES.

C) Comunidade de Práticas:

A ferramenta Comunidade de Práticas foi pensada inicialmente como um

canal de trocas entre tutores e orientadores, assim como com a equipe pedagógica

nacional, na perspectiva da educação permanente dos tutores ao longo do projeto.

Na primeira metade do projeto houve dificuldades de acompanhar o trabalho

desenvolvido nesse ambiente virtual pela equipe estadual já que nenhum membro

da equipe estava inserido no mesmo.

Na segunda metade do projeto tanto a coordenação estadual quanto a

diretora da ESPPE foram inseridas na plataforma da Comunidade de Práticas o que

possibilitou conhecer melhor a proposta, suas potencialidades e dificuldades para

mediação das fragilidades junto aos orientadores e tutores.

De toda forma, a Comunidade de práticas sempre foi pauta de reuniões

presenciais com os orientadores e tutores do projeto, assim como de reuniões

ampliadas da Comissão Local.

Um dos problemas apontados pelos orientadores foi de ter havido pouco

entendimento dos tutores quanto ao uso da ferramenta na formação inicial de

tutores. Foi sugerido em reuniões presenciais que os orientadores repassassem

para os tutores o link com a vídeo-aula sobre a CdP, o que foi disponibilizada no site

21

do projeto, além de postarem novamente o tutorial de acesso de forma que este tipo

de problemática não fosse um impeditivo para o uso da ferramenta.

Segundo relatos em reuniões presenciais com orientadores, também, os

tutores utilizavam a CdP para “prestar contas” do que estavam fazendo em sala de

aula, trazendo relatos mais descritivos do que analíticos o que muitas vezes se

repetia de uma turma para a outra. Ao mesmo tempo essa questão acabava

dificultando o levantamento de grandes questões para debate. Os orientadores

relatavam também que não aconteciam trocas entre as experiências postadas de um

tutor com o outro o que demonstrava o pouco uso deste espaço virtual como

ambiente de aprendizagem mútua.

Com a criação da subcomunidade PE/BA, a equipe estadual passou a

orientar que os problemas relacionados às dificuldades de interação na Comunidade

pudessem ser discutidos na subcomunidade, buscando exemplos práticos de como

outros orientadores estavam conseguindo motivar a participação dos tutores.

Houve problemas relacionados ao sistema que interromperam o envio de

notificações das postagens dos tutores aos orientadores por e-mail, o que também

foi um problema encontrado na caminhada.

Já do ponto de vista dos tutores, foram feitas reuniões nos territórios ao longo

do projeto onde a equipe estadual sempre pontuava com os mesmos a importância

de participarem da CdP. Alguns tutores reclamavam do pouco tempo que tinham

para interação na Comunidade visto que a grande maioria trabalhava 40 horas

semanais em serviços de saúde. Outros tutores, aqueles mais ativos na CdP, por

outro lado, relataram quixas de pouo feedback dos orientadores e colegas o que

desmotivava a continuidade de participação.

A partir de maio de 2014, a equipe estadual começou a se debruçar mais

ativamente do processo pedagógico do Projeto Caminhos do Cuidado, passando a

solicitar de forma mais sistemática dos orientadores a descrição do perfil dos tutores

a partir das contribuições destes na Comunidade de Prática.

Chegamos à conclusão que as postagens feitas na Comunidade pelos tutores

eram insuficientes para esta avaliação o que foi complementado com outras

estratégias como as que serão descritas no tópico “D” logo abaixo sobre ‘Avaliação

do trabalho do tutor em sala de aula´.

22

Quanto aos critérios mínimos para receber certificação de EAD, discutimos

como importantes para indução de maior participação na Comunidade e ao mesmo

tempo como um problema visto que alguns tutores deixaram para o final do projeto a

postagem das tarefas mínimas apenas em busca da certificação.

Por fim, avaliamos que a ferramenta Comunidade de práticas não foi utilizada

tanto quanto poderia para o alcance dos objetivos inicialmente traçados para ela de

educação permanente dos tutores.

D) Avaliação do trabalho do tutor em sala de aula:

A partir da avaliação das fragilidades do processo de seleção/formação de

tutores, cuja condução foi detalhada no tópico “A”, a equipe estadual do projeto

Caminhos do Cuidado, em concordância com o colegiado local e apoio

macrorregional do projeto propôs organizar um processo de avaliação e educação

permanente dos tutores nos seguintes moldes:

- Elaboração de ferramenta para auto-avaliação dos tutores (ANEXO 3);

- Acompanhamento dos tutores em sala de aula;

- Momentos de Formação presencial e Educação Permanente dos tutores.

A ferramenta para auto-avaliação dos tutores foi uma adaptação de uma

experiência do Projeto Caminhos do Cuidado do estado do Acre, socializada pela

apoiadora macrorregional. A aplicação dessa ferramenta nos possibilitou “escutar”

os tutores nas suas fragilidades e potencialidades, assim como compreender o olhar

do tutor para o andamento do projeto como um todo e assim propor melhorias.

O fluxo de apresentação e devolução das respostas dessa ferramenta passou

pela Comunidade de Práticas, de forma que os orientadores pudessem perceber as

fragilidades apontadas e possibilidades de apoio aos respectivos tutores. Além

disso, essa foi uma estratégia para induzir a participação dos tutores na

Comunidade de Práticas que estava defasada para o esperado.

A partir da aplicação dessa ferramenta de auto-avaliação foram definidas

prioridades para acompanhamento dos tutores em sala de aula e assim organizado

um cronograma de ida a campo. Todos os membros da equipe estadual foram

envolvidos na leitura das respostas da ferramenta de auto-avaliação e

acompanhamento dos tutores em sala de aula o que era posteriormente discutido

em reunião de equipe.

23

Assim, foram observadas de perto potencialidades e fragilidades, que

contribuíram tanto para a melhor definição das duplas de tutores em sala de aula,

quanto para elaborar as propostas dos Momentos de Formação presencial e

Educação Permanente dos tutores que também foram momentos de avaliação.

E) Avaliação do trabalho do orientador:

A relação com os orientadores por parte da equipe estadual ficou defasada no

começo do projeto, pois a orientação nacional foi de que estes deveriam ser

acompanhados pela equipe pedagógica nacional. Porém ao longo do projeto a

equipe estadual começou a tomar para si a responsabilidade de acompanhar os

orientadores, realizando reuniões de avaliação da atuação dos mesmos na

Comunidade de Prática e chamando para momentos presenciais de educação

permanente dos tutores, aplicação conjunta do instrumento de auto-avaliação dos

tutores pela Comunidade de Prática e acompanhamento de alguns tutores em sala

de aula nos diversos municípios.

Avaliamos que o envolvimento dos tutores na Comunidade de Prática, de uma

forma geral, foi aquém das necessidades e possibilidades de uso da ferramenta.

Avaliamos também que parte desse problema deveu-se ao afastamento da equipe

pedagógica nacional quanto ao acompanhamento dos orientadores, quando se

envolveram na realização das formações de tutores nos outros estados do Brasil.

Essa relação equipe pedagógica/orientadores só veio a se restabelecer entre o meio

e final do projeto, quando foram destacadas pessoas exclusivamente para isso na

equipe pedagógica nacional.

F) Equipe matricial – Educador, Apoio pedagógico, Coordenação

Macrorregional, DEGES:

A conformação da equipe matricial aproximou mais a equipe pedagógica

nacional assim como o próprio apoio do DEGES/MS do estado de Pernambuco o

que foi intermediado pela coordenação macrorregional que sempre acompanhou a

execução do projeto no estado mais de perto.

A partir disso, também houve uma aproximação entre equipe pedagógica

nacional e orientadores, tendo a equipe pedagógica se deslocado até o estado de

Pernambuco para pactuação de novos fluxos e forma de acompanhar o trabalho dos

24

orientadores na comunidade de prática. Assim, foi estabelecido um cronograma de

reuniões virtuais para discussão de fluxos e retorno das pactuações e metas

estabelecidas, tendo em vista a necessidade de estabelecer critérios para

certificação em educação à distância dos tutores por sua participação na

Comunidade de Prática.

Foram realizada ao menos três reuniões nesse sentido até que, aos poucos,

com redução gradativa do número de turmas e encerramento do projeto, foram

sendo desligados alguns orientadores do projeto. No ultimo mês do projeto em

Pernambuco, apenas uma orientadora permaneceu acompanhando aqueles tutores

que estavam em sala de aula, tendo se responsabilizado pelo acompanhamento de

tutores antes acopnahados por outros orientadores.

G) Educação permanente no território:

Foram organizados três momentos de formação presencial de tutores no estado

de Pernambuco, de forma descentralizada, com a seguinte divisão territorial:

01 e 02/07/ 2014: Formação em Recife dos tutores da I, II, III, XII Regional de

Saúde;

10 e 11/07/14: Formação em Caruaru dos tutores da IV, V, VI, X e XI Regional de

Saúde;

11 e 12/09/14: Formação em Petrolina dos tutores da VII, VIII e IX Regional de

Saúde.

Imagem 2 - Formação de tutores da I, II, II e XII Regional em Recife, 2014.

Fonte: Equipe estadual de Pernambuco do Projeto Caminhos do Cuidado

25

Imagem 3 - Formação de tutores da VII, VIII e IX Regional em Petrolina, 2014.

Fonte: Equipe estadual de Pernambuco do Projeto Caminhos do Cuidado

Imagem 4 - Formação de tutores da VII, VIII e IX Regional em Petrolina, 2014.

Fonte: Equipe estadual de Pernambuco do Projeto Caminhos do Cuidado

Os conteúdos trabalhados na formação perpassaram os eixos abaixo citados

cuja proposta detalhada se encontra no ANEXO 4:

Eixo 1: Atenção Primária à Saúde e o papel dos ACS e ATenf’s na

constituição das Redes de Cuidado

Eixo 2: Metodologia da Problematização: Fundamentos e Práticas

Eixo 3: Saúde Mental e Redução de Danos

Eixo 4: Comunidade de Práticas e reunião com a Equipe Estadual

26

A questão da “ausência de rede” foi levantada pelos tutores como principal

queixa dos trablhadores ACS e ATenf´s, o que, segundo relato dos próprios tutores,

era revertido com diversos argumentos por parte dos mesmos ao longo das aulas.

Observamos em sala que a depender do perfil e habilidade do tutor, e do que

o mesmo tinha em sua caixa de ferramentas enquanto docente e trabalhador do

SUS, esta questão da “ausência de rede” se transformava em reflexão propositiva e

de adoção de nova postura diante da “costura” dessa rede ou em um entrave para o

andamento da formação.

As discussões e formação sobre Saúde Mental e Redução de Danos

revelaram, por um lado, a familiaridade de muitos tutores com o tema e, por outro

lado, o processo de assimilação e convencimento da perspectiva da Redução de

Danos ao longo do projeto por vários outros tutores. Alguns tutores demonstraram

discordância completa com a perspectiva da redução de danos o que nos deixou

alertas enquanto equipe estadual para a inclusão ou não dos tutores em novas

turmas do projeto.

Já o momento da formação sobre os fundamentos e práticas da metodologia

da problematização foi pensado e conduzido conjuntamente com a equipe

pedagógica da ESPPE, o que contribuiu para fundamentar e refletir sobre o papel

docente do tutor. Este, muitas vezes, formado na área de saúde, sem experiência

docente anterior ou formação profissional que agregasse nesse sentido.

Por fim, a condução sobre a Comunidade de Práticas foi feita por alguns

orientadores que se dispuseram a participar do momento de formação e assim

conhecer melhor os seus respectivos tutores para o trabalho na comunidade.

H) Desenvolvimento das ações junto à ETSUS:

A Escola de Governo em Saúde pública incorporou a equipe estadual como

equipe da escola desde o princípio seja na dinâmica de reuniões colegiadas da

escola e instâncias deliberativas, seja nas formações e educação permanente que a

escola desenvolveu ao longo do ano para a equipe interna da escola. Desta forma

toda a equipe estadual participou dos momentos de formação que subsidiaram a

elaboração do Projeto Político Pedagógico da ESPPE, tendo alguns membros da

equipe participado de comissões de elaboração do PPP.

27

Em muitas situações os problemas vivenciados em relação à formação

permanente dos tutores, a realização de supervisão/apoio pedagógico no território

junto aos tutores ou mesmo a elaboração dos instrumentos de auto-avaliação

docente foi problematizada nesses espaços de formação internos da escola sob o

olhar da assessoria pedagógica que a escola contratou em 2014 e da coordenação

pedagógica da ESPPE.

A discussão sobre supervisão pedagógica que vínhamos desenvolvendo, por

exemplo, foi amadurecida nesses espaços de formação o que nos fez repensar o

modo de fazê-la e seus objetivos. A partir das reflexões teóricas e buscando

coerência com a proposta do PPP da escola, passamos a trabalhar no sentido de

desenvolver um apoio pedagógico aos tutores e não mais uma supervisão,

exercitando o momento de acordo com o tutor do objetivo de nossa presença em

sala de aula e a garantia de um feedback daqueles momentos, para aprendizagem e

reflexão entre tutor e apoiador pedagógico.

Foi possível contar com a equipe pedagógica e gerência da escola em vários

momentos de reuniões da equipe com orientadores e tutores assim como na

elaboração e execução da proposta de formação presencial dos tutores, que

aconteceu em três regiões diferentes do estado.

Houve a integração do Projeto Caminhos do Cuidado com outros projetos da

Escola e da SES/PE como, por exemplo, o Curso de Atualização em Saúde Mental

na Atenção Básica, o Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva

com ênfase em Gestão de Redes de Atenção à Saúde da ESPPE e a Residência

Multiprofissional em Saúde Mental da SES/PE que organizaram a I Mostra de Saúde

Mental da ESPPE, com o tema: “Compartilhando experiências para multiplicar

práticas de cuidado em saúde mental”.

A Mostra aconteceu dia 27 de Novembro de 2014 e teve como objetivo compartilhar

as experiências em saúde mental desenvolvidos da práxis do ensino/serviço dos

cursos da ESPPE e do Projeto Caminhos do Cuidado, tendo como público-alvo

discentes e docentes dos referidos projetos envolvidos na construção da Mostra.

28

Imagem 5 - Tutora e Cordelista, Anne Karolynne na abertura da I Mostra de Saúde Mental da ESPPE em Recife, 2014.

Fonte: Equipe estadual de Pernambuco do Projeto Caminhos do Cuidado

Imagem 6 - Mesa solene de abertura da I Mostra de Saúde Mental da ESPPE em Recife, 2014.

Fonte: Equipe estadual de Pernambuco do Projeto Caminhos do Cuidado

4. Teatro: dramatização, teatro de bonecos,

Imagem 7 - Conferência com Antônio Lancetti na I Mostra de Saúde Mental da ESPPE. Recife,

2014.

Fonte: Equipe estadual de Pernambuco do Projeto Caminhos do Cuidado

Imagem 8 - Encerramento da I Mostra de Saúde Mental da ESPPE. Recife,

2014.

Fonte: Equipe estadual de Pernambuco do Projeto Caminhos do Cuidado

Foram apresentados trabalhos nas seguintes formas e dentro dos seguintes eixos:

1. Vídeo: filmagens, fotos;

2. Música: paródia, composição própria, interpretação de uma música;

3. Poesia ou cordel;

29

30

5. Pôster: impresso ou eletrônico;

6. Exposição de fotografia, desenhos, pinturas. Eixos:

Eixo 1- Processo de Trabalho no cotidiano dos serviços: experiências no território

para a construção da rede de cuidados;

Eixo 2 – Arte e cultura na desconstrução da loucura;

Eixo 3 - Mobilização e protagonismo social;

Eixo 4 – Medicalização do cuidado na saúde mental;

Eixo 5 - Saúde mental na Infância e Adolescência;

Eixo 6 – Redução de danos: paradigma e estratégia de cuidado.

A I Mostra priorizou a troca de conhecimento e debates, nos diversos âmbitos

no campo da saúde mental, com o objetivo de ampliar as reflexões e ações sobre a

temática, e dar visibilidade às experiências e práticas profissionais desenvolvidas

nos diversos territórios. Com a presença de estudantes, profissionais, gestores foi

possível proporcionar um primeiro momento mediado por Antonio Lancetti sobre as

questões no âmbito da saúde mental no Brasil que repercutiu em muitos debates

acerca da experiência do Caminhos do Cuidado onde tutores e alunos do projeto

trouxeram muitas contribuições sobre esse processo formativo.

No turno da tarde, foram apresentados 62 trabalhos (ANEXO 5) de acordo

com os eixos descritos acima . Esse espaço foi de muita interação entre os

participantes onde foi possível aprofundar um pouco mais nessas diversas frentes

da saúde mental. A maioria dos trabalhos apresentados foi resultado do percurso

formativo do Caminhos do Cuidado o que reforça a importância e potencialidade

deste curso para o cuidado em saúde mental na Atenção Básica.

O respaldo político garantido pela diretoria da escola também permitiu uma

articulação de outros projetos para a continuidade da formação em saúde mental na

escola o que começou a ser feito desde Julho de 2014. A coordenação estadual do

projeto caminhos do cuidado buscou a parceria da Universidade Federal de

31

Pernambuco, através da professora Roberta Uchôa, doutora e pesquisadora na área

de álcool e outras drogas.

Assim, foi possível reconhecer outras fontes de recurso para projetos voltados

à educação permanente de trabalhadores dos serviços de saúde no SUS como é o

caso dos Centros Regionais de Referência sobre Drogas (CRR-Drogas),

incentivados pelo Ministério da Justiça/Secretaria Nacional de Políticas sobre

Drogas (SENAD).

A partir disso foi articulada a ampliação de três novos CRR-Drogas no estado

de Pernambuco (UFPE/Vitória de Santo Antão, UFPE/Caruaru e UNIVASF) até

então centrados no Campus de Recife da UFPE. Foram aprovados três projetos na

SENAD através do Edital de Chamamento Público nº 8/2014 da Secretaria Nacional

de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça, financiando cursos para

trabalhadores de saúde, educação e assistência social em todo o estado do

Pernambuco.

A partir dessas articulações foi possível também, uma maior aproximação

com as diversas instituições federais de ensino superior do estado onde foram

apresentadas a experiência do projeto Caminhos do Cuidado. Foi o caso do IV

Fórum de Mobilização Antimanicomial do Sertão: Protagonismos e Fortalecimento

da Rede de Atenção Psicossocial: caminhos para a integralidade em saúde no

exercício da cidadania, realizado entre os dias 08 e 10 de outubro de 2014, no

Complexo Multieventos da Univasf campus Juazeiro-BA como Palestrante da Ágora:

“Desafios na atenção a usuários de crack e outras drogas na RAPS”. A experiência

estadual do Caminhos do Cuidado também foi apresenta no lançamento do Centro

Regional de Referência Sobre Drogas da UFPE, campus de Vitória de Santo Antão,

sendo exemplo para a consolidação e inspiração para os projetos de formação sobre

a temática das drogas e redução de danos.

Além disso é importante destacar o papel da ESPPE no Grupo condutor do

projeto nacionalmente e nas reuniões do projeto tanto na Mostra Nacional da

Atenção Básica quanto no Congresso da Rede Unida que sempre apresentou

críticas construtivas e proposições pertinentes para a permanente qualificação dos

processos.

32

I) Equipe de Comunicação:

O projeto Caminhos do Cuidado teve um bom suporte da equipe nacional de

comunicação, em especial no que diz respeito à divulgação no site do projeto das

experiências de tutores, orientadores, equipe estadual, ACS´s e ATenfs, público alvo

do curso.

Periodicamente a equipe estadual recebia clippings com as novas matérias

publicadas em diversos sites e blogs municipais do estado de Pernambuco, de

forma que podíamos verificar a capilaridade e importância dada ao projeto em

diversos municípios do estado.

Além da divulgação de experiências, o site do projeto foi um excelente

instrumento de armazenamento de arquivos e informações úteis tanto para os

tutores quanto para os trabalhadores/educandos ao longo de todo o projeto, além de

ser canal de comunicação com a equipe nacional através do Fale Conosco.

Destacamos como ponto positivo também, o contato permanente da equipe

de comunicação nacional com a equipe estadual do projeto seja para criar novas

matérias, seja para garantir a confecção de materiais áudios-visuais de memória do

projeto.

No que diz respeito à organização de eventos a equipe estadual recebeu

apoio da equipe nacional no momento de lançamento do projeto que garantiu o

registro do momento e divulgação posteriormente.

Por fim, foi gravada uma entrevista de avaliação do projeto dia 17 de abril de

2015 junto à Gerência da ESPPE e Coordenação Estadual do projeto em

Pernambuco o que avaliamos como muito positiva a iniciativa. O registro em

recursos áudio visual terá uma potência diferente dos relatórios, que, de forma

resumida e interativa, poderá ser muito útil para os gestores federais tomarem

conhecimento da potencialidade que foi o projeto no território nacional.

33

7. INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA: 7.1 Pagamento de ajudas de custo:

No início do Projeto tivemos muitos problemas com a falta de pagamento das

ajudas de custo aos tutores. Na maioria dos casos, as turmas eram encerradas sem

o pagamento do deslocamento, o que ocasionou um desgaste enorme na relação

entre a equipe estadual e os tutores de Pernambuco. Não tínhamos acesso aos

pagamentos pelo workflow e todas as solicitações eram encaminhadas à equipe de

ajuda de custo, que diante da enorme demanda, não dava conta de fornecer as

informações. Como consequência desse desgaste, tivemos alguns tutores que

desistiram do Projeto, que se recusaram a percorrer grandes distâncias, que

desistiram de assumir as turmas em cima da hora devido ao atraso ou não

pagamento. Isso gerou um elevado número de trocas e substituições de tutores na

véspera do início das aulas. Nessa época, ainda não existia o fluxo de alterações de

turmas no sistema workflow e as alterações eram comunicadas por e-mail,

atrapalhando ainda mais o controle de tutor por turma e ocasionando o pagamento

indevido das ajudas de custo.

Esse foi sem dúvida o maior ponto negativo do Projeto durante todo o

processo. Passamos cerca de nove meses para regularizar os pagamentos das

ajudas de custo em Pernambuco. Durante todos esses meses, a coordenadora

estadual concentrou as reclamações no e-mail dela, para poder consolidar os

atrasos e permitir que os apoios estaduais realizassem outras demandas, pois

passávamos o dia inteiro respondendo aos e-mails dos tutores indignados,

chateados e desestimulados com o Projeto.

7.2 Pagamento de bolsas:

O principal problema quanto aos pagamentos de bolsas foi a falta do

orientação clara pelo setor de bolsas nacional quanto às datas de pagamento a

partir do fluxo de envio das informações pelo sistema workflow. Essa informação

passou a ficar mais clara apenas na metade do projeto o que gerou muitos

34

desgastes até lá por não termos informação para esclarecer os tutores quando

éramos questionadas.

Em casos de trocas de tutores por motivos diversos havia um problema de

fluxo de informações de como proceder, até a criação de novos passos no fluxo do

workflow para as alterações.

Na metade do projeto nos foi informada a mudança ou ampliação na equipe

nacional de infra e, com isso, de fato sentimos uma maior agilidade nas respostas de

e-mails e solicitações de esclarecimento tanto quanto às bolsas em atraso quanto

das ajudas de custo.

7.3 Contratação dos serviços de alimentação e estruturas de apoio:

O processo de contratação dos serviços de alimentação antes da

implementação do workflow enfrentou alguns problemas. Inicialmente, as

informações eram enviadas à macrorregional, mensalmente, consolidadas em uma

planilha de Excel e após a avaliação do seu conteúdo seguia para a equipe de

infraestrutura nacional. Esse fluxo, além de impossibilitar a comunicação direta com

a equipe nacional, dificultava o registro das alterações referentes ao número de

refeições a serem contratadas e mudança dos fornecedores quando necessário.

Diante da demanda, a equipe estadual precisou estabelecer contatos diretos

com a equipe nacional, sempre contando com o apoio e mediação da

macrorregional que esteve presente na resolução de todos os problemas. Também é

importante salientar a disponibilidade e atenção que recebemos da responsável

pelas contratações dos serviços (Laís Pinto), que foi peça fundamental na

resolutividade das atividades demandadas à nacional, principalmente quando as

informações não eram repassadas via workflow.

Com a criação do sistema workflow e a centralização ali de todas as

informações necessárias à criação das turmas, tornou-se mais viável o

acompanhamento das contratações das refeições e de outras estruturas de apoio,

que no caso de Pernambuco restringiram-se a equipamentos audiovisuais

solicitados para a maioria dos municípios da Região metropolitana.

35

Embora as dificuldades que apareceram no cotidiano tenham sido

solucionadas pelas equipes estaduais, macro e nacional em conjunto, algumas

deixaram a desejar no que se refere à relação da empresa Primeira Fila com os

fornecedores. Diversas reclamações foram registradas pela equipe estadual,

destacando-se o atraso no contato com os fornecedores que ocorria quase sempre

um ou dois dias antes do início das aulas e algumas vezes apenas após o primeiro

dia de aula. Outro problema com a empresa se refere à divergência entre os itens

das refeições negociados entre a equipe estadual e os fornecedores antes das

contratações, e os itens combinados entre a Empresa Primeira Fila e os contratados,

sendo comum a substituição da bebida que acompanhava o lanche e o almoço de

suco para refrigerante, além de alterações do formato de self service para

quentinhas e/ou à la cart e mudanças nos horários de fornecimento.

Em geral, todas as demandas colocadas pela equipe estadual foram

atendidas com êxito e a disposição da equipe de contratação de serviço foi essencial

para a resolutividade dos problemas que aconteceram no decorrer do projeto.

7.4 Entrega dos materiais:

O recebimento do material dos alunos foi centralizado pela equipe estadual,

ficando sob responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde dos diversos

municípios do estado, a retirada dos itens na sede estadual do projeto e a entrega

aos alunos em seus respectivos municípios.

Em relação ao kit do tutor (papel madeira, papel A4 colorido, hidrocor,

tesoura, fita adesiva), inicialmente, a compra realizava-se através da equipe

estadual, sendo a prestação de contas efetuada através do anexo 39.

Posteriormente, a iniciativa nacional de realizar o depósito do valor para a compra

dos itens diretamente na conta do tutor 01 foi experimentada no estado por cerca 02

de meses e, em seguida, a partir do mês de setembro de 2014, foi substituída pelo

envio do kit do tutor junto ao material dos alunos diretamente pela equipe nacional.

A deliberação nacional de realização do depósito em espécie na conta do

tutor 01 para a compra do kit apenas foi repassada à equipe estadual de PE no

encontro realizado durante o congresso da Rede Unida, embora os depósitos já

36

tivessem sido iniciados. Tal situação acarretou no desperdício dos valores pagos,

uma vez que a equipe estadual enviou os kits para os municípios

concomitantemente.

Por fim, a logística de entrega do kit do tutor junto ao material dos alunos

diretamente pela equipe nacional contribuiu para a otimização do tempo empregado

pela equipe estadual na compra dos materiais, além de evitar imprevistos, tais como

a não realização do depósito em espécie na conta do tutor 1 em tempo hábil para o

início das aulas.

7.5 Fornecimento de estruturas de apoio para a equipe do projeto:

A ESPPE disponibilizou sala de trabalho com computadores, internet,

impressora e espaço para arquivamento de documentos, além de todo material de

expediente necessário como papel ofício, piloto, apagador, quadro branco, clips,

grampos, etc. Alguns itens como o toner da impressora, por exemplo, foram

solicitados à equipe nacional do projeto assim como papel para certificado quando

necessário.

Além disso, foi disponibilizada linha telefônica para ligações para dentro do

estado e para fora, sendo possível a comunicação com os diversos municípios e

equipe nacional sempre que necessário. Por motivos de reformas prediais, a ESPPE

precisou mudar de endereço tendo a equipe mudado de sala de trabalho três vezes.

Imagem 9 - Sala de Trabalho da Equipe Estadual na ESPPE, Recife 2014.

Fonte: Equipe estadual de Pernambuco do Projeto Caminhos do Cuidado

37

Da mesma forma foi disponibilizado transporte terrestre para deslocamento

da equipe estadual a todo tempo, assim como serviço de correios quando foi

necessário.

A equipe nacional do projeto disponibilizou um aparelho celular para a equipe

estadual, assim como passagens aéreas quando houve necessidade de

deslocamento para municípios mais distantes. Sempre que necessário, também,

esteve aberta para ouvir demandas pontuais quanto à estrutura e buscou responder

sempre que dentro das possibilidades legais do projeto.

7.6 Suporte da equipe de Infraestrutura nacional:

No decorrer do Projeto as formas de comunicação entre a equipe estadual e a

equipe nacional passaram por alterações. Inicialmente, o fluxo se dava via

coordenação macrorregional onde todos os dados de infraestrutura referentes à

realização das turmas seguiam em planilhas de Excel. Além disso, em caso de

demandas não programadas tais como problemas com o fornecimento e pagamento

das refeições ou recursos de áudio e recebimento de materiais dos alunos, também

seguiam o fluxo da coordenação macrorregional.

Nesse cenário, com o crescimento do número de turmas no estado, as

demandas foram se apresentando cada vez mais urgentes e novas formas de

comunicação foram sendo estabelecidas como, por exemplo, o contato direto dos

apoios estaduais com a responsável da equipe nacional pela viabilização dos

recursos de infraestrutura e logística (Laís Pinto).

Pode-se dizer que a criação do Sistema workflow foi de fundamental

importância no processo de comunicação entre as equipes, pois consolidou todas as

informações necessárias à criação das turmas possibilitando desde o

acompanhamento das contratações dos serviços aos encaminhamentos dos

pagamentos das ajudas de custo e das bolsas à FIOTEC. Além disso, o fluxo de

alterações do sistema contribuiu para um maior controle sobre as mudanças

ocorridas em cada turma e o possível resgate dessas informações quando

necessário.

É importante acrescentar que apesar de ter sido realizada uma formação

sobre o sistema workflow para três membros da equipe estadual no dia 11/11/2013,

38

no Rio de Janeiro/RJ, durante a sua implementação e ajustes houve falhas no que

diz respeito aos repasses sobre a utilização dos recursos do sistema. Essas falhas,

muitas vezes, impossibilitaram a utilização dos novos recursos do sistema que

acabavam sendo descobertos pela própria equipe estadual em decorrência das

demandas que apareceram no cotidiano. Alguns tutoriais foram enviados para a

equipe estadual, mas não acompanharam a quantidade de alterações que o sistema

sofreu.

Embora o processo de organização e adaptação do projeto às novas

demandas que foram aparecendo ao longo de sua execução tenha passado por

algumas dificuldades, a assessoria da equipe nacional e, principalmente

macrorregional, foi de extrema importância para o desenvolvimento das atividades.

As ações realizadas com a macrorregional sempre foram perpassadas por relações

de confiança e consequentemente uma boa relação também foi estabelecida com a

equipe nacional responsável pelas contratações.

8. ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE / DEGES / DAB / COORDENAÇÃO DE

SAÚDE MENTAL:

A pactuação inicial do projeto pelo Ministério da Saúde com as Escolas de

Saúde Pública aconteceu, como relatado pela diretoria da ESSPE, com alguns

questionamentos por parte das escolas no que diz respeito ao papel das mesmas

no processo de discussão da proposta pedagógica e mesmo quanto à condução do

processo de formação dos tutores e orientadores que ficou centralizado no GHC.

Pode-se considerar frágil, porém não a ponto de inviabilizar a condução do

projeto, a pactuação inicial do MS com o COSEMS que deveria ter acontecido

através das instâncias de pactuação tripartite.

Apesar de o Ministério da Saúde (representante do DEGES e da

Coordenação de Saúde Mental) estar presente no momento de lançamento do

projeto no estado de Pernambuco, foi percebido que o mesmo buscou acompanhar

o andamento do projeto através do apoio macrorregional que garantia a ponte entre

a equipe estadual, o grupo condutor do projeto e equipe executiva nacional.

39

No momento de formação/seleção de tutores, o MS também esteve presente,

acompanhando e avaliando o processo de implantação que se iniciou em nove

estados, dentre os quais o estado de Pernambuco.

Posteriormente foi destacada uma pessoa da estrutura mais interna do

DEGES para apoiar o estado que, juntamente com a apoiadora macrorregional,

passou a assumir a função de monitoramento de metas cobradas ao Ministério da

Saúde pela Casa Civil.

A equipe da Saúde Mental do Ministério da Saúde, juntamente com a equipe

da Casa Civil esteve em Pernambuco para agenda intersetorial de monitoramento

do Plano Crack é Possível Vencer onde foi possível a participação da equipe

estadual do Caminhos do Cuidado. Nessa agenda, foi possível vislumbrar

possibilidades de continuidade das agendas de formação dos trabalhadores na área

de saúde mental, álcool e outras drogas através da apresentação da SENAD

quanto aos editais para o financiamento dos Centros Regionais de Referência sobre

Drogas que hoje a ESPPE desenvolve junto à UFPE campus Recife, UFPE campus

Vitória de Santo Antão e UNIVASF.

FRAGILIDADES: Pouca articulação do Projeto Caminhos do Cuidado com

outras agendas de formação induzidas e financiadas pelo MS, que estavam em

curso durante o mesmo período de execução deste. Pouca intencionalidade e

incentivo financeiro às Escolas de Saúde Pública envolvidas no Projeto Caminhos

do Cuidado no que diz respeito à implantação permanente de sistemas acadêmicos

e de infra estrutura e logística como aqueles utilizados no projeto Caminhos do

Cuidado (SAGU e Workflow).

POTENCIALIDADES: Aposta no modelo de apoio institucional estabelecida

junto aos estados através das equipes macrorregionais.

9. METAS ALCANÇADAS – RESULTADO QUALITATIVO E QUANTITATIVO

DO PROJETO

Qualificação do cuidado aos usuários com base no acolhimento e construção

do vínculo;

40

Garantia do acesso pela porta de entrada prioritária do SUS (Atenção

Básica);

Potencializado o do papel dos ACSs e Atenfs e do processo de trabalho das

equipes às quais estes estão ligados;

Desenvolvimento do cuidado centrado nas necessidades das pessoas

segundo a lógica da Redução de Danos;

Fortalecimento dos serviços de base territorial e comunitária;

Identificação das redes de atenção à saúde regionalizadas por parte dos

municípios menores;

Possível aumento da resolutividade na Atenção Primária à Saúde;

Fortalecimento da RET-SUS, da ESPPE como parte dessa rede, e da Política

de Educação Permanente no SUS;

Incorporação da metodologia do projeto aos cursos de curta duração

ofertados nas ESPPE;

A meta quantitativa traçada inicialmente para o estado de Pernambuco foi

alcançada e extrapolada na medida em que foram formados mais que os

17.393 alunos inicialmente previstos já que durante o projeto foram

contratados mais ACS e ATenfs pelos municípios.

DESAFIOS QUE PERMANENCEM:

• Integrar a temática da saúde mental na formação profissional desses

trabalhadores (no curso técnico dos ACS e na complementação da formação

dos ATenfs);

• Ampliar a autonomia da ESPPE para maior captação de recursos e

desenvolvimentos de projetos como o Caminhos do Cuidado;

• Interiorização dos Centros Regionais de Referência – Drogas (em curso).

41

10. APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS – O QUE DEVE SER UTILIZADO EM

FUTUROS PROJETOS E O QUE NÃO FOI BOM E DEVE SER APRIMORADO

O projeto proporcionou uma aprendizagem significativa para todos os

membros da equipe estadual, para a ESPPE, para a SES/PE e para os municípios

envolvidos, demonstrando como é potente o lugar das Escolas de Saúde Pública

como protagonistas do processo de interiorização da educação permanente dos

trabalhadores do SUS.

É fundamental reconhecer a importância do Ministério da Saúde como

financiadora e propositora desta tão ousada experiência tanto pela dimensão do

projeto, quanto pela temática e paradigma da Redução de Danos levada a cabo a

todos os municípios do estado de Pernambuco.

A metodologia de implantação do projeto, com a conformação de equipes de

apoio institucional macrorregionais sem dúvida deveria ser utilizada em futuros

projetos dessa ordem, incorporando a construção coletiva desde o princípio tanto

nos aspectos acadêmicos, de infra-estrutura e principalmente pedagógicos.

11. CONCLUSÃO

Podemos concluir que o Projeto Caminhos do Cuidado foi uma experiência de

extrema relevância no contexto de ampliação das Redes de Atenção Psicossocial e

de fortalecimento da Atenção Primária à Saúde no país, sendo contraponto para os

projetos que caminham na lógica da privatização da saúde e das abordagens

autoritárias de “cuidado” aos usuários de crack, álcool e outras drogas no país.

42

ANEXO 1

PLANILHA DE INFRAESTRUTURA/SERVIÇOS

43

CONSOLIDADO DE INSCRIÇÕES

44

ANEXO 2

PLANILHA DE PLANEJAMENTO DE TURMA

45

ANEXO 3

INSTRUMENTO DE AUTO-AVALIAÇÃO DOS TUTORES E DESENVOLVIMENTO

DO PROJETO CAMINHOS DO CUIDADO

Esse roteiro tem por objetivo avaliar e melhorar o acompanhamento pedagógico dos

tutores do Projeto Caminhos do Cuidado no Estado de Pernambuco. Nosso objetivo é

realizar uma auto-avaliação individual e qualitativa do processo de ensino-aprendizagem

desenvolvido pelos tutores, visando subsidiar a construção de momentos de Educação

Permanente ao longo do Projeto.

Tutor:

Questões:

1. De acordo com suas vivências no Projeto, a tutoria está atendendo suas

expectativas? Você se sente motivado em participar? Por quê?

2. A partir dos momentos vivenciados em sala de aula, quais os pontos

positivos encontrados?

3. E quais as dificuldades?

4. E as atividades de dispersão, estão atendendo aos objetivos propostos

pelo Projeto? Como?

46

5. Como está a frequência dos educandos no momento presencial? A que

você atribui isso?

6. Diante do exposto acima, proponha alternativas para melhoraria do

desenvolvimento das atividades no Projeto Caminhos do Cuidado.

7. Como se encontra o desempenho da Equipe Estadual? O que poderia ser

feito para aperfeiçoar o processo formativo?

8. Como está seu acesso a Comunidade de Práticas? Considera pertinente os

temas tratados na mesma? Quais as suas sugestões para aprimorar essa

ferramenta?

9. Considera que sua prática em sala de aula tem fortalecido a rede de saúde

dos Municípios/Estado? Exemplifique iniciativas que estejam sendo

desenvolvidas a partir do curso nos municípios que você já ministrou as

aulas.

47

10. Quais dos temas abaixo você tem mais afinidade para trabalhar em sala de

aula? Assinale 1 para o que você tem mais afinidade e 2 para o que tem

menos.

Atenção Básica. Justifique:

Saúde Mental/Redução de Danos: Justifique:

11. Quais fragilidades você identifica na sua formação enquanto tutor?

12. Você gostaria de ter momentos de formação com alguns dos temas abaixo?

Assinale 1 para o tema que julga mais importante, 2 para o intermediário e 3

para o menos importante.

Atenção Básica e o papel dos ACS e ATenf’s

Saúde Mental/Redução de Danos

Metodologias de ensino/aprendizagem

13. Tendo em vista a necessidade de qualificarmos o planejamento das duplas

de tutores, com qual(is) tutor(es) você teve mais afinidade de trabalho até

então? Aponte potencialidades e fragilidades nas parcerias estabelecidas

levando em consideração os seguintes aspectos: a) Prática pedagógica; b)

Conhecimentos de Atenção Básica; c) Conhecimentos de Saúde Mental e

Redução de Danos; e d) Organização e postagem da documentação.

48

ANEXO 4

EMENTA DA FORMAÇÃO PRESENCIAL DOS TUTORES DO PROJETO

CAMINHOS DO CUIDADO – PE

Eixo 1

TEMA Atenção Primária à Saúde e o papel dos ACS e ATenf’s

na constituição das redes de cuidado

PÚBLICO ALVO Tutores da I, II, III e XII GERES (36 tutores)

CARGA HORÁRIA 04 horas teóricas

EMENTA

Resgate histórico do papel dos ACS e ATenf´s e

problematização do papel desses atualmente na

constituição das redes de cuidado.

OBJETIVO GERAL

Ampliar o olhar dos tutores acerca do lugar que o ACS e

ATenfs - seus educandos – e seu papel potencial dentro

do Sistema Único de Saúde.

CONTEÚDO

PROGRAMÁTICO

- História dos ACS e ATenf´s no Brasil

- Contextualização da Atenção Primária à Saúde no SUS

- Papel dos ACS e ATenfs nos dias atuais

METODOLOGIA DE

ENSINO

O processo metodológico estará ligado a aspectos

significativos da realidade do educando, imprimindo

discussões e instrumentalizações de cunho dialógico e

problematizador. O ensino será desenvolvido em forma

de aula teórica, através de exposição dialogada, técnicas

de grupo, leituras de textos e vídeos.

RECURSOS DIDÁTICOS

Textos complementares;

Quadro branco e pincel piloto;

Cartolina, tesoura, cola e papel madeira.

49

Eixo 2

TEMA Metodologia da problematização: fundamentos e práticas

PÚBLICO ALVO Tutores da I, II, III e XII GERES

CARGA HORÁRIA 04 horas teóricas

EMENTA

Fundamentação teórica da problematização como

método de ensino-aprendizagem e troca de experiências

didáticas utilizadas no projeto Caminhos do Cuidado

OBJETIVO GERAL

Fundamentar teoricamente a metodologia da

problematização e incentivar que os tutores criem

estratégias inovadoras de ensino junto aos educandos.

CONTEÚDO

PROGRAMÁTICO

- Diferenciação dos principais métodos de ensino-

aprendizagem;

- Metodologia da Problematização.

METODOLOGIA DE

ENSINO

O processo metodológico estará ligado a aspectos

significativos da realidade do educando, através da troca

de experiências didáticas utilizadas em sala de aula no

projeto Caminhos do Cuidado, pelos tutores.

O ensino será desenvolvido em forma de aula teórica,

através de exposição dialogada, leituras de textos e

Mostra de Experiências exitosas pelos tutores

RECURSOS DIDÁTICOS

Data show, caixa de som, computador;

Quadro branco e pincel piloto;

Cartolina, tesoura, cola e papel madeira.

FACILITADORES

Aida (UFPE)

Josinaldo Bernardo (ESPPE)

50

EIXO 3

TEMA Saúde Mental e Redução de Danos

PÚBLICO ALVO 24 Tutores da IV, V, VI, X e XI GERES

CARGA HORÁRIA 04 horas teóricas

EMENTA

Aprofundamento dos principais conceitos da Saúde

Mental, do paradigma da Redução de Danos e

apresentação da RAPS de Pernambuco e atuais Políticas

direcionadas aos usuários de crack, álcool e outras

drogas no Brasil.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver um olhar crítico dos tutores em relação à

saúde mental e o paradigma da redução de danos, e

apresentação da RAPS de Pernambuco.

CONTEÚDO

PROGRAMÁTICO

- Compreensão do paradigma da Redução de Danos e

da Saúde Mental no SUS;

- Rede de Atenção Psicossocial de Pernambuco;

- Contextualização das Políticas de Saúde Mental do

SUS com ênfase no crack, álcool e outras drogas.

METODOLOGIA DE

ENSINO

O processo metodológico estará ligado a aspectos

significativos da realidade do educando, imprimindo

discussões e instrumentalizações de cunho dialógico e

problematizador. O ensino será desenvolvido em forma

de aula teórica, através de exposição dialogada, técnicas

de grupo, leituras de textos e vídeos.

RECURSOS DIDÁTICOS

Textos complementares;

Quadro branco e pincel piloto;

Cartolina, tesoura, cola e papel madeira.

FACILITADORES

Rita ( Saúde Mental da SMS de Caruaru)

Léa Lins (GASAM)

51

Eixo 4

TEMA Comunidade de Práticas

PÚBLICO ALVO Tutores da I, II, III e XII GERES

CARGA HORÁRIA 02 horas teórico-práticas

EMENTA Discussão sobre o uso da Comunidade de Práticas (CdP)

no Projeto Caminhos do Cuidado

OBJETIVO GERAL

Sensibilizar os tutores para que utilizem a Comunidade

de Práticas como instrumento de Educação Permanente

ao longo do projeto.

- Exposição sobre os objetivos e possibilidades de

CONTEÚDO utilização da CdP;

PROGRAMÁTICO - Problematização coletiva sobre como potencializar o

espaço da CdP.

COMPETÊNCIAS

METODOLOGIA

ENSINO

DE

O ensino será desenvolvido em forma de Roda de

Conversa, através de exposição dialogada e recursos

audiovisuais.

RECURSOS DIDÁTICOS

Data show, caixa de som, computador;

Quadro branco e pincel piloto;

Cartolina, tesoura, cola e papel madeira.

52

ANEXO 5

EIXO 1 - PROCESSO DE TRABALHO NO COTIDIANO DOS SERVIÇOS:

EXPERIÊNCIAS NO TERRITÓRIO PARA A CONSTRUÇÃO DA REDE DE

CUIDADOS

NÚMERO TÍTULO DO

TRABALHO AUTORES

FORMA DE

APRESENTAÇÃO

1

A ESQUIZOFRENIA E

O OLHAR SOBRE A

FAMÍLIA:

UM

A ABORDAGEM

INTERDISCIPLINAR

NAYARA DA

SILVA BATISTA /

ALANNA

FIGUEIROA

VALENTIM;

DANIELA

CORREIA

BURITY /

ROSELEIDE

BARBOSA LIMA

FOTOGRAFIAS

2

AÇÕES DE

PROMOÇÃO À SAÚDE

MENTAL PARA

MULHERES NO

CICLO GRAVÍDICO

ISABELA ALVES

DE SOUSA

POSTER

ELETRONICO

3

ELABORAÇÃO DO

INSTRUMENTO DE

CONSOLIDAÇÃO DE

DADOS NO

PROCESSO DE

EDMILSON

CURSINO DOS

SANTOS JUNIOR

/ LARISSA MELO

SANTIAGO /

POSTER

IMPRESSO

53

TRABALHO DOS

CENTROS

DE

ATENÇÃO

PSICOSSOCIAL NOS

MUNICÍPIOS DA IX

REGIONAL DE SAÚDE

NAYANNE LEITE

BEZERRA /

OLIVIA JULIANA

DE CARVALHO

FEITOSA /

ROSÁLIA

FERREIRA DINIZ

NETA

4

EXPOSIÇÃO DAS

EXPERIÊNCIAS NO

TERRITÓRIO IV

PAULISTA

ELIUDE

MARTINS

DA SILVA /

IONE ULISSES

DA SILVA

/

MAURICEIA

VASCONCELOS

DO

NASCIMENTO

FOTOS (SLIDES)

ALINE DO POSTER

NASCIMENTO

5

IMPORTÂNCIA DO

MATRICIAMENTO

PARA

FORTALECIMENTO

DA REDE DE SAÚDE

MENTAL: RELATO DE

EXPERIÊNCIA

SILVA / ECILDA

MARIA

NOBERTO

DA SILVA /

GALDÊNCIA

AMARO

FERREIRA /

MARCELLA

GOMES DOS

SANTOS LOPES

6

INTEGRAÇÃO ENTRE

CAPS E NASF: UM

MODELO DE

CUIDADOS

ROSILEIDE

BARBOSA DE

LIMA

POSTER

54

COMPARLIHADOS

7

MATRICIAMENTO EM

SAÚDE MENTAL:

RELATO

D

E EXPERIÊNCIA

JOHN

CHRISTOPHE

KAWLYN

ANDRADE DA

SILVA / SILVANIA

VIEIRA DA SILVA

/ DILCE LOPES

DA SILVA /

PAULA

ROBERTA

ANDRADE DA

SILVA

POSTER

IMPRESSO

8

O PAPEL DO

ENFERMEIRO

RESIDENTE EM

SAÚDE MENTAL

ENQUANTO

INTEGRANTE DA

EQUIPE DE NÚCLEO

DE APOIO A SAÚDE

DA FAMÍLIA

RHAYZA

RHAVENIA

RODRIGUES

JORDAO /

LEDUARD LEON

BEZERRA

SOARES SILVA

POSTER

9

PEÇA NARRATIVA –

PAULISTA

MAURILIA

PALMEIRA DA

COSTA /

MICHERLANE

KELLY DO

NASCIMENTO /

OBIMACILIANA

MARIA DA SILVA

/ BRUNO

FERNANDO DA

SILVA / CELIA

TEATRO

55

JIÇARA LOPES /

DOMINGOS

FALLÉ MOREIRA

/ GENICE

PALMEIRA DA

COSTA / MARIA

DA CONCEIÇÃO

TAVARES /

MARIA LUCIENE

PEREIRA DE

SOUZA /

MAURILIA

PALMEIRA DA

COSTA /

MICHERLANE

KELLY DO

NASCIMENTO

10

SAÚDE MENTAL: UM

ESTUDO SOBRE A

IMPORTÂNCIA DO

CENTRO DE

ATENÇÃO

PSICOSSOCIAL PARA

ÁLCOOL E OUTRAS

DROGAS INSERIDO

NA REDE DE

CUIDADOS

ANA PAULA

BARBOSA DA

SILVA / ANA

PRISCILA DA

SILVA / MARIA

JOSÉ DE SOUZA

BARBOSA

POSTER

11

VISITA DOMICILIAR

EM SAÚDE MENTAL

MARIA

BENEDITA

BARBOSA REIS /

ERLY

ALEXANDRINO

DA SILVA NETO /

POSTER

IMPRESSO

56

MARIETA

BARRETO

ALVES VIEIRA /

CAMILA MARIANI

SILVA / ARIELLE

ROCHA DE

OLIVEIRA SILVA

NASCIMENTO /

POLLYANNA

THEREZA

RAMOS

PAZOLINI

12

CAMINHOS DO

CUIDADO EM SAÚDE

MENTAL

JACILENE

MACEDO /

MARIA DAS

GRAÇAS

PEDROSA

VÍDEO

13

INCIDÊNCIA DA

INTOXICAÇÃO POR

DROGAS

PSICOATIVAS EM UM

CENTRO DE

TOXICOLOGIA

MARIA

LUCINEIDE

PORTO AMORIM

/ LARISSA

LEILANE

MEDEIROS DA

CUNHA

POSTER

IMPRESSO

14

AVALIAÇÃO DO

PROCESSO DE

TRABALHO DO

PROJETO CAMINHOS

DO CUIDADO EM

UMA REGIÃO DE

SAÚDE DO SERTÃO

DO ESTADO DE

PERNAMBUCO:

JOELMA DE

JESUS

RODRIGUES /

NERYSVANIA

TAVARES /

LARISSA MELO

SANTIAGO /

NAYANNE LEITE

BEZERRA

POSTER

IMPRESSO

57

RELATO

D

E EXPERIÊNCIA

15

PONTOS

D

E ATENÇÃO

PSICOSSOCIAL NA V

REGIÃO DE SAÚDE:

PERSPECTIVAS

D

A IMPLANTAÇÃO

D

A RAPS

JOÃO CARLOS

BATISTA

SANTOS /

PAULO JORGE

DA SILVA /

CAMILA

MARQUES

BESERRA /

MARCELLY

STEFANY DE

ARAÚJO LIMA

DE OLIVEIRA /

FERNANDA

PEREIRA

DOMINGUES /

ROSALINE

BESERRA

AGUIAR /

JOSEFA MÁRCIA

SILVA BEZERRA

/ GUTEMBERG

LEITE DA SILVA

POSTER

IMPRESSO

16

SAÚDE MENTAL:

MATRICIAMENTO NA

ATENÇÃO BÁSICA

KÁTIA MARIA DE

LIMA ARRUDA

POSTER

17

PROJETO CANTINHO

DA HORTA

NEDJA ULISSES

ARAUJO /

JADSON IVISON

RODRIGUES DO

NASCIMENTO

FOTOGRAFIAS

18 A VITÓRIA DO LOBO AJOCEIR CORDEL

58

BARBOSA DA

SILVA

19

PROCESSO DE

TRABALHO E

PRÁTICAS

INTERDISCIPLINARES

NO CONTEXTO DA

REFORMA

PSIQUIÁTRICA:

REFLETINDO SOBRE

O PAPEL DO

SERVIÇO SOCIAL NA

SAÚDE MENTAL

MIRELLA DE

LUCENA MOTA /

CLEIDE MARIA

BATISTA

RODRIGUES

POSTER

20

A IMPORTÂNCIA DA

IMPLEMENTAÇÃO

DOS LEITOS

INTEGRAIS NA V

REGIÃO DE SAÚDE

FERNANDA

PEREIRA

DOMINGUES /

JOÃO CARLOS

BATISTA

SANTOS /

JOSEFA MARCIA

SILVA BEZERRA

/ MARCELLY

STEFANY DE

ARAUJO LIMA

DE OLIVEIRA /

GUTEMBERG

LEITE DA SILVA /

PAULO JORGE

DA SAILVA /

CAMILA

MARQUEZ

BESERRA /

ROSALINE

POSTER

IMPRESSO

59

BEZERRA

AGUIAR

21

IMPLANTAÇÃO DO

CAPS GREGORIO

BERNARDO -

IPOJUCA PE

CINTIA MOTA

ARAÚJO /

CYNTHIA

MONTEIRO

POSTER

IMPRESSO

22

SENSIBILIZAÇÃO

DOS PROFISSIONAIS

DA ATENÇÃO BASICA

FRENTE AS

DEMANDAS DE

SAUDE MENTAL.

REVISÃO

INTEGRATIVA

GUTEMBERG

LEITE DA SILVA /

CAMILA

MARQUES

BESERRA /

PAULO JORGE

DA SILVA / JOÃO

CARLOS

BATISTA

SANTOS /

MARCELLY

STEFANY DE

ARAÚJO LIMA

DE OLIVEIRA /

FERNANDA

PEREIRA

DOMINGUES /

ROSALINE

BESERRA

AGUIAR /

JOSEFA MARCIA

SILVA BEZERRA

POSTER

23

ATIVIDADES DE

DISPERSÃO: UM

INSTRUMENTO DE

FORMAÇÃO PRÁTICA

PARA MUDANÇA DE

LUIGI DEIVSON

DOS SANTOS

POSTER

ELETRONICO

60

POSTURA DOS

ACS/ATENF NO

CUIDADO DE

USUÁRIOS DE

DROGAS

24

OS DESAFIOS DA

PRÁXIS CLÍNICO-

POLÍTICA NUMA

INSTITUIÇÃO

MANICOMIAL

JULIANA BRAGA

BOTELHO DE

MELO / DAIANE

LEITE DE

ALMEIDA

POSTER

ELETRONICO

25

PROCESSOS DE

TRABALHO: RELATO

DE EXPERIÊNCIA NA

CONSTRUÇÃO DO

CUIDADO INTEGRAL

KATIA GORETTI

VELOSO LINS /

VANESCHKA DE

ALMEIDA

CIPRIANO

VÍDEO

26

SAÚDE MENTAL NO

CENTRO

D

E

CONVIVÊNCIA E

FORTALECIMENTO

DE VÍNCULOS: A

TERAPIA

COMUNITÁRIA COMO

DISPOSITIVO

DE CUIDADO

MARIA DO

DESTERRO

PEREIRA DE

SOUZA

MENEZES /

MARIA LUCIENE

MONTEIRO DA

SILVA / FABÍOLA

DA SILVA SOUZA

VÍDEO DE FOTOS

27

INSERÇÃO DA

TERAPIA

COMUNITÁRIA

INTEGRATIVA NA

REDE DE SAÚDE

MENTAL NO

MUNICÍPIO DE NOVO

ITACOLOMI-PR

ANA PAULA DOS

SANTOS

VÍDEO

28 CONCEPÇÃO MAGDA DA POSTER

61

AMPLIADA DE SAÚDE SILVA

COM ÊNFASE NA FIGUEIROA /

POLÍTICA DE CHARMÊNIA

ECONOMIA MARIA BRAGA

SOLIDÁRIA: CARTAXO /

PROPOSTA DE MARIA DA

FORMAÇÃO CONCEIÇÃO S.

PERMANENTE NA DE ARAÚJO /

REDE DE SAÚDE DO MAYARA ALVES

DSIII DO MUNICÍPIO CAMPOS /

DO RECIFE PAULO

ROBERTO DOS

SANTOS FILHO /

PEDRO VICTOR

G. C. MOURA /

GABRIELLA LUZ

EVELYN MARIA POSTER

BEZERRA DA

CAINDO NA REDE: COSTA / ALAINE

EXPERIÊNCIA DE SANTOS

UMA OFICINA EM UM PARENTE /

29 CENTRO

D

E ATENÇÃO

ANNE CAROLINE

SOUZA JANURIO

PSICOSSOCIAL NO / CECÍLIA

INTERIOR DE GRASIOZY

PERNAMBUCO SIQUEIRA LEITE

/ LÍVIA DA SILVA

RABELO

SERVIÇO DE DAIANE LEITE POSTER

ARTICULAÇÃO PARA DE ALMEIDA /

30 INDIVIDUOS EM ARLETE SOUZA

SOFRIMENTO DE SANTANA

PSIQUICO: UM SANTOS /

62

MODELO

ASSISTENCIAL A SER

SEGUIDO.

JULIANA BRAGA

BOTELHO DE

MELO / NICOLE

DA SILVA

SIQUEIRA

31

CAMINHOS DO

CUIDADO:

EXPERIÊNCIA DE

CAPACITAÇÕES

HUMANIZADAS

ANNE

KAROLYNNE

SANTOS DE

NEGREIROS /

JOSÉ ULISSES

DO

NASCIMENTO

POSTER

ELETRONICO

MARCELLY POSTER

STEFANY DE

ARAÚJO LIMA

DE OLIVEIRA /

CAMILA

MARQUES

32

O ALCOOLISMO E A

SAÚDE DO HOMEM:

UM DESAFIO PARA O

SERVIÇO

D

A UNIDADE DE

SAÚDE DA FAMÍLIA-

INDIANO II, NO

MUNICÍPIO DE

GARANHUNS/PE

BESERRA /

FERNANDA

PEREIRA

DOMINGUES /

GUTEMBERG

LEITE DA SILVA /

JOÃO CARLOS

BATISTA

SANTOS /

JOSEFA MÁRCIA

SILVA BEZERRA

/ ROSALINE

BEZERRA

AGUIAR / PAULO

JORGE DA SILVA

63

EIXO 2 - ARTE E CULTURA NA DESCONSTRUÇÃO DA LOUCURA

NÚMERO TÍTULO DO TRABALHO AUTORES FORMA DE

APRESENTAÇÃO

33

A UTILIZAÇÃO DA

MÚSICA EM UM CENTRO

DE ATENÇÃO

PSICOSSOCIAL

NAYARA DA

SILVA BATISTA /

JÂNIO CARLOS

DA SILVA

POSTER

ELETRONICO

34

CORDEL: SAÚDE

MENTAL E OUTRAS

DROGAS

SEVERINO

CELESTINO DE

OLIVEIRA / IRIS

MARIA DA SILVA

/ REGINALDO

FALCÃO

JUNIOR /

ANGELA MARIA

DOS SANTOS

DA PAZ /

RISONEIDE

MARIA DA SILVA

/ MARIA CÉLIA

DA SILVA

/REGINA DE

MORAIS

VASCONCELOS

CORDEL

35

FLORENTINA NO

CAMINHOS DO

CUIDADO

MIKAELLY

VASCONCELOS

GRANGEIRO /

MIRIAM DE

OLIVEIRA ÁVILA

MOREIRA

EXPOSIÇÃO DE

ARTE

36 METODOLOGIAS

POTENCIALIZADORAS

MIRIAM DE

OLIVEIRA ÁVILA

VÍDEO, MÚSICA,

CORDEL,

64

DO CUIDADO MOREIRA TEATRO...

IRIS MARIA DA POSTER

SILVA /

CHARMÊNIA

CARTAXO /

CLARISSA

ROBERTA

REINSERÇÃO/INCLUSÃO AZEDO FALCÃO

SOCIAL PELO / CASSIA

TRABALHO DOS DAMÁSIO

37 USUÁRIOS E

FAMILIARES DA REDE

FITTIPALDI

/ADELINA

DE ATENÇÃO FERNANDA

PSICOSSOCIAL (RAPS) PEREIRA

II, RECIFE – PE CABRAL /

GABRIELA

MENEZES

NUNES DE

MELO BEZERRA

/ JESSICA

NAYALA

ANNE CORDEL

KAROLYNNE

CAMINHANDO E SANTOS DE

38 CORDELANDO: O NEGREIROS /

CUIDADO VERSIFICADO JOSÉ ULISSES

DO

NASCIMENTO

A UTILIZAÇÃO DA NEDJA ULISSES FOTOGRAFIAS

DANÇA COMO ARAUJO /

39 INSTRUMENTO EDMILSON

TERAPÊUTICO NO CURSINO DOS

CENTRO DE ATENÇÃO SANTOS

65

PSICOSSOCIAL DO

MUNICÍPIO DE BODOCÓ-

PE

JUNIOR

40

PSICOCUIDAR:

EXPRESSÕES DO

CUIDADO NA REVELA-

AÇÃO DA SAÚDE

MENTAL

ANA MARIA SÁ

BARRETO

MACIEL

VÍDEO

41

ELABORAÇÃO DE

VÍDEOS DIDÁTICOS NO

APRENDIZADO DA

SAÚDE MENTAL NO

CURSO DE PSICOLOGIA

ANA MARIA SÁ

BARRETO

MACIEL

VÍDEO

EIXO 3 - MOBILIZAÇÃO E PROTAGONISMO SOCIAL

NÚMERO TÍTULO DO

TRABALHO AUTORES

FORMA DE

APRESENTAÇÃO

42 O NOVO OLHAR DE

SAÚDE MENTAL

RUBIA DE

SOUZA RUFINO

POESIA

43

A TERAPIA ASSISTIDA

POR ANIMAIS

PROMOVENDO

AÇÕES DE

SOCIABILIZAÇÃO

PARA USUÁRIOS DE

UM CENTRO DE

ATENÇÃO

PSICOSSOCIAL DO

RECIFE

ANDRÉA MARIA

DE PAULA

SOUZA

POSTER

ELETRONICO

44

PARTICIPAÇÃO

POPULAR E SAÚDE

MENTAL: OFICINAS

DE CAPACITAÇÃO

JULIANA BRAGA

BOTELHO DE

MELO / CLEIDE

MARIA BATISTA

POSTER

ELETRONICO

66

PARA USUÁRIOS E RODRIGUES /

FAMILIARES DO FERNANDO

CONSELHO GESTOR SEVERINO DA

DE UM CAPS II DE SILVA /

RECIFE PRISCILLA

VIÉGAS

BARRETO DE

OLIVEIRA

EIXO 4 - MEDICALIZAÇÃO DO CUIDADO NA SAÚDE MENTAL

NÚMERO TÍTULO DO

TRABALHO AUTORES

FORMA DE

APRESENTAÇÃO

45

EDUCAÇÃO

MEDICAMENTOSA DE

USUÁRIOS COM

TRANSTORNO

MENTAL ATENDIDOS

EM UM CENTRO DE

ATENÇÃO

PSICOSSOCIAL

ECILDA MARIA

NOBERTO DA

SILVA / ALINE

DO

NASCIMENTO

SILVA /

GALDÊNCIA

AMARO

FERREIRA /

MARCELLA

GOMES DOS

SANTOS LOPES

POSTER

46

O IMPACTO DA

MEDICALIZAÇÃO EM

SAÚDE MENTAL NA

GESTÃO DO SUS:

VIVÊNCIAS NA

CIDADE DE CARUARU

- PE

THAMILYS

LOPES DE LIMA

POSTER

IMPRESSO

47 SUFOCO DA VIDA CRISTIANE

PARAVISI /

VÍDEO

67

ROSELI FARIAS

ALBINO / ELIZE

RIBEIRO

VERONI MULLER

/ GILSE DE

MELLO / ROSELI

CARVALHO

48

VIVÊNCIA

MULTIDISCIPLINAR

EM GRUPO DE

CUIDADORES DE

USUÁRIOS DE UM

CAPSI NO MUNICÍPIO

DO RECIFE NO

CONTEXTO DA

MEDICALIZAÇÃO E

DA HIPÓTESE

DIAGNÓSTICA

DANIELA

CORREIA

BURITY /

ALANNA

FIGUEIROA

VALENTIM /

NAYARA DA

SILVA BATISTA /

ROSELEIDE

BARBOSA LIMA

POSTER

49

USO DE

MEDICAMENTOS

PSICOTRÓPICOS:

CONTROLE OU

AUTONOMIA? UMA

ABORDAGEM NA

SAÚDE DA FAMÍLIA

GRACE KELLY

DA SILVA LIMA E

LUIZA CÂMARA

MARETTO /

LUIZA CÂMARA

BARRETO

POSTER

IMPRESSO

EIXO 5 - SAÚDE MENTAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

NÚMERO TÍTULO DO

TRABALHO AUTORES

FORMA DE

APRESENTAÇÃO

50 NUTRI AÇÃO:

PROMOVENDO

ALANNA

FIGUEIROA

POSTER

68

ALIMENTAÇÃO VALENTIM /

SAUDÁVEL EM UM DANIELA

CAPSI DA REDE DE CORREIA

SAÚDE MENTAL DE BURITY /

RECIFE NAYARA DA

SILVA BATISTA /

ROSELEIDE

BARBOSA LIMA /

LUIZ EDUARDO

COSTA

TEIXEIRA

EIXO 6 - REDUÇÃO DE DANOS: PARADIGMA E ESTRATÉGIA DE CUIDADO

NÚMERO TÍTULO DO

TRABALHO AUTORES

FORMA DE

APRESENTAÇÃO

51

A VERDADE NUA E

CRUA

LUIZA

AUXILIADORA

ALVES

VÍDEO

52

CAMINHOS DO

CUIDADO

RETRATADO EM

CORDEL

JOSÉ CLAÚDIO

DA SILVA /

ABNOAN

GOMES

DA SILVA

NILZA MARIA DA

SILVA / RITA DE

CÁSSIA

FERREIRA DA

SILVA / SÉRGIO

GENERINO

PEREIRA

CORDEL

53

REDUÇÃO DE

DANOS:

CONCEPÇÕES E

ANA PAULA

SANTINO

FIALHO / CLÉSIA

POSTER

ELETRONICO

69

VALORES COMO

LIMITANTES DO

CUIDADO

OLIVEIRA

PACHÚ / ELAINE

DA SILVA

GOMES / LÍDIA

SOUSA SANTOS

/ MARIA HELENA

DE SOUSA

MEDEIROS /

MARIA VALÉRIA

BESERRA

COSME /

SUÊNYA

BESERRA

COSTA /

THAYANE ÉRIKA

ALBUQUERQUE

54

REDUÇÃO DE

DANOS: DIMINUIR

PARA SOMAR

WALDIR GOMES

DE MENEZES

FILHO

VERSO

55

REDUÇÃO DE

DANOS: PROMOÇÃO

DA SAÚDE É

PROMOÇÃO DE

SUJEITOS

SUÊNYA

BESERRA

COSTA

MÚSICA

56

EU BEBIA SIM

MARIA JOSÉ

FERREIRA /

MARIA JOSÉ

DUQUE;

ELIZANGELA

MARQUES /

MARIA DE

FÁTIMA DE

ARRUDA /

MÚSICA

70

MARIA DO

AMPARO DE

ARRUDA

AMORIM / ANA

CRISTINA

FIGUEROA

57

CORDEL – REDUÇÃO

DE DANOS NA

ATENÇÃO BÁSICA

ALMERICE

MARIA DA SILVA

/ ANNE

KAROLYNNE

SANTOS DE

NEGREIROS

CORDEL

MARCELINO TEATRO

LUIZ DA SILVA /

ANNE

KAROLYNNE

SANTOS DE

NEGREIROS /

MARIA GERUZA

58

TEATRO USANDO A

REDUÇÃO DE DANOS

TORRES PAIVA /

ROSELI MARIA

DA SILVA /

REJANE ALVES

DOS SANTOS /

ROBERTA

ALVES DOS

SANTOS LIMA /

JÁFIA BEZERRA

DE MELO

UBIRATÃ VÍDEO

59 REDUÇÃO DE DANOS

EM QUADRINHOS

CALAZANS DOS

SANTOS / JOSÉ

ULISSES DO

71

NASCIMENTO /

EDUARDO

MORELAYNE

BEZERRA DE

ALMEIDA

60

EXPERIÊNCIA DE

REDUÇÃO DE DANOS

NA ATENÇÃO BÁSICA

EDUARDO

MORELAYNE

BEZERRA / JOSÉ

ULISSES DO

NASCIMENTO

POSTER

ELETRONICO

61

HISTÓRIA DE VIDA

JOSEANE

PEREIRA DE

LIMA /

JOSENEIDE

ANDRADE DA

SILVA / MARLY

LÚCIA DE

ANDRADE SILVA

/ MICHELLE

CRISTINA

MONTEIRO

CHERON /

SILVANIA

FRANCISCA

NUNES DA

SILVA

POSTER

62

ALCOOLISMO NA

SOCIEDADE

PAULO

SANTANA /

KARLLA LILIAN

VERAS DA SILVA

/ CÉLIA VERAS

CAVALCANTI /

SELMA VERAS

TEATRO

72

CAVALCANTI