relatório final - projeto de instalações prediais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS PROJETO FINAL MEMORIAL DE CÁLCULO Alunos: José Antonio de Barros Filho 347885 Kaio Douglas Teófilo Rocha 333907 Lucas Rebouças Maia 345404 Professor: Carlos Gustavo Castelo Branco Turma: 03C Fortaleza, Junho de 2015

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Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

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Page 1: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

DISCIPLINA DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

PREDIAIS

PROJETO FINAL

MEMORIAL DE CÁLCULO

Alunos: José Antonio de Barros Filho – 347885

Kaio Douglas Teófilo Rocha – 333907

Lucas Rebouças Maia – 345404

Professor: Carlos Gustavo Castelo Branco

Turma: 03C

Fortaleza, Junho de 2015

Page 2: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

ÍNDICE

1. OBJETIVOS........................................................................................................................4

2. MEMORIAL DE CÁLCULO............................................................................................4

2.1. Identificação do Projeto....................................................................................................4

2.2. Procedimento de Levantamento de Cargas....................................................................4

2.2.1. Potência de Iluminação.....................................................................................................6

2.2.2. Potência de Tomadas de Uso Geral..................................................................................6

2.2.3. Potência de Tomadas de Uso Específico...........................................................................8

2.3. Previsão de Cargas dos Apartamentos............................................................................8

2.3.1. Iluminação e Tomadas de Uso Geral................................................................................8

2.3.2. Tomadas de Uso Específico..............................................................................................8

2.4. Divisão dos Circuitos dos Apartamentos.................... ..................................................12

2.5. Padrão de Fornecimento dos Apartamentos.................................................................14

2.6. Previsão de Cargas do Condomínio...............................................................................14

2.6.1. Iluminação e Tomadas de Uso Geral...............................................................................14

2.6.2. Tomadas de Uso Específico............................................................................................15

2.6.2.1. Dimensionamento dos Elevadores Sociais e de Serviço............................................16

2.6.2.2. Dimensionamento dos Elevador da Recepção............................................................19

2.6.2.3. Dimensionamento da Bomba de Recalque.................................................................21

2.6.2.4. Dimensionamento da Bomba de Drenagem...............................................................23

2.6.2.5. Dimensionamento das Bombas de Incêndio...............................................................24

2.6.2.6. Dimensionamento da Bomba de Pressurização..........................................................24

2.6.2.7. Dimensionamento das Bombas para as Piscinas........................................................25

2.7. Divisão dos Circuitos do Condomínio............................................................................31

2.7.1. Circuitos Terminais de Cargas Não Essenciais...............................................................31

2.7.2. Circuitos Terminais de Cargas Essenciais......................................................................39

2.8. Padrão de Fornecimento do Condomínio......................................................................42

2.9. Cálculo de Demandas......................................................................................................43

2.9.1 Demanda de um Apartamento..................................................................................43

2.9.2 Demanda dos Centros de Medição ..........................................................................45

2.9.2.1 Demanda do Centro de Medição 1 (CM-1)...........................................................45

2.9.2.2 Demanda do Centro de Medição 2 (CM-2)...........................................................46

2.9.2.3 Demanda do Centro de Medição 3 (CM-3)...........................................................48

2.9.3 Demanda Geral dos Apartamentos...........................................................................49

Page 3: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

2.9.4 Demanda do Condomínio.......................................................................................50

2.10. Procedimento de Seleção dos Transformadores.......................................................52

3. Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção do Centro de Proteção

Geral, do Centro de Medição e do Quadro Geral do Condomínio............................40

3.1 Dimensionamento dos condutores do CPG...................................................................54

3.1.1. Critério de Condução Mínima..........................................................................54

3.1.2. Critério de Curto Circuito.................................................................................55

3.1.3. Critério da Queda de Tensão............................................................................56

3.2 Dimensionamento dos condutores dos Centros de Medição......................................57

3.2.1 Critério de Condução Mínima.................................................................................57

3.2.2 Critério de Curto Circuito.........................................................................................58

3.2.2 Critério da Queda de Tensão...................................................................................60

4. Dimensionamento dos condutores e da proteção dos alimentadores dos quadros e dos

circuitos terminais do condomínio....................................................................................63

4.1 Pavimento Comum Tipo Não Essencial (QDPCT NE) ..................................................63

4.2 Pavimento Térreo Não Essencial (QDPCT NE) .............................................................65

4.3 Pavimento Lazer Interno NE (QDLI NE) ......................................................................67

4.4 Pavimento Lazer Externo NE (QDLE NE) ....................................................................69

4.5 Pavimento Subsolo Superior NE (QDSS NE) ................................................................71

4.6 Pavimento Subsolo Inferior NE (QDSI NE)................................................................... 73

4.7 Pavimento Barrilete NE (QDB NE) ................................................................................75

4.8 Bombas Piscina Infantil NE (QDBPI NE)...................................................................... 77

4.9 Bombas Piscina Adulto NE (QDBPA NE)..................................................................... 79

4.10 Quadro de Distribuição das Escadas E (QDE E) ........................................................81

4.11 Quadro do Motor do Portão E (QMP E) ......................................................................83

4.12 Quadro da Bomba de Recalque E (QBR E) .................................................................85

4.13 Quadro da Bomba de Drenagem E (QBD E) ...............................................................87

4.14 Quadro da Bomba de Pressurização E (QBP E) ..........................................................89

4.15 Quadros dos Elevadores E(QE1, QE2, QES) ..............................................................91

4.16 Quadros do Elevador Recepção E(QER) ....................................................................93

4.17Quadros das Bombas de Incêndio E(QBI)................................................................... 95

5. Dimensionamento Circuitos terminais do condomínio ...............................................97

5.1 Pavimento Comum Tipo Não Essencial (QDPCT NE)................................................ 98

5.2 Pavimento Térreo Não Essencial (QDPCT NE)........................................................... 99

Page 4: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

5.3 Pavimento Lazer Interno NE (QDLI NE).................................................................101

5.4 Pavimento Lazer Externo NE (QDLE NE).............................................................. 104

5.5 Pavimento Subsolo Superior NE (QDSS NE) ...........................................................105

5.6 Pavimento Subsolo Inferior NE (QDSI NE) ................................................................107

5.7 Pavimento Barrilete NE (QDB NE) ..............................................................................109

5.8 Bombas Piscina Infantil NE (QDBPI NE) ....................................................................110

5.9 Bombas Piscina Adulto NE (QDBPA NE).................................................................... 111

5.10 Quadro de Distribuição das Escadas E (QDE E)....................................................... 112

5.11 Quadro do Motor do Portão E (QMP E) .....................................................................113

5.12 Quadro da Bomba de Recalque E (QBR E) ...............................................................114

5.13 Quadro da Bomba de Drenagem E (QBD E) .............................................................115

5.14 Quadro da Bomba de Pressurização E (QBP E) .........................................................117

5.15 Quadros dos Elevadores E(QE1, QE2, QES) ............................................................118

5.16 Quadros do Elevador Recepção E(QER) .................................................................119

5.17 Quadros das Bombas de Incêndio E(QBI) ...............................................................120

6. Dimensionamento do alimentador geral dos apartamentos ........................................121

7. Dimensionamento dos condutores dos circuitos terminais dos apartamentos ...........124

8. Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA).................................... 126

8.1 Verificação da necessidade de SPDA ...........................................................................126

8.1.1 Risco de Exposição (Nda) da edificação a proteger ......................................................127

8.1.2 Área de Exposição Equivalente (Ae) da edificação. .....................................................127

8.1.3 Frequência média anual de descargas (Npr) ..................................................................128

8.2 Fatores de Ponderação ..................................................................................................129

8.2.1 Fator de Probabilidade (P0) ...........................................................................................130

8.3 Níveis de Proteção ..........................................................................................................131

8.4 Filosofia de proteção ......................................................................................................132

8.5 Dimensionamento da gaiola de Faraday. .....................................................................132

8.5.1 Captor ...........................................................................................................................132

8.5.2 Condutor de descida .....................................................................................................132

8.5.3 Anel de Equipotencialização ........................................................................................133

8.5.4 Cabo de proteção de borda........................................................................................... 133

8.5.5 Ligação equipotencial ..................................................................................................133

8.5.6 Aterramento .................................................................................................................133

8.6 Captor Franklin............................................................................................................. 134

Page 5: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

9. Dimensionamento do Gerador ...................................................................................135

9.1 Dimensionamento do alimentador do QDCE.............................................................. 135

9.2 Dimensionamento do alimentador do gerador ao intertravamento ..........................136

10. CONCLUSÃO...........................................................................................................137

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................138

ANEXOS................................................................................................................................140

Page 6: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

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1. OBJETIVOS

Como parte do programa da disciplina de Materiais, Equipamentos e Instalações

Elétricas Prediais, é requerido o projeto completo da instalação elétrica de um prédio de

múltiplas unidades consumidoras localizado na cidade de Fortaleza/CE. Para o período 2015.1,

foi escolhido o empreendimento Serenitá Residence, da construtora J. Simões Engenharia.

Este projeto tem como objetivos específicos:

A partir da planta arquitetônica fornecida, definir o uso previsto de cada área do

condomínio e apartamentos;

Levantar as cargas e características elétricas dos equipamentos previstos para cada

área do condomínio e apartamentos;

Dimensionar os circuitos terminais e quadros de distribuição do condomínio e dos

apartamentos;

Determinar o tipo de ligação das unidades consumidoras (condomínio e

apartamentos), a partir da previsão de potência instalada;

Determinar o padrão de fornecimento das unidades consumidoras e do PMUC, a

partir da potência demandada por cada um;

Dimensionar e especificar todos os condutores dos circuitos da instalação elétrica,

assim como seus respectivos condutos;

Dimensionar e especificar os fusíveis, disjuntores e demais equipamentos a serem

utilizados na proteção da instalação elétrica;

Projetar o sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) do prédio.

A realização destas atividades será feita obedecendo-se as referências normativas

aplicáveis a este tipo de projeto, tais como a ABNT NBR-5410/2008, NT-002/2011 R-03

COELCE e NT-003/2012 COELCE.

Page 7: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

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2. MEMORIAL DE CÁLCULO

2.1. Identificação do Projeto

O empreendimento a se considerar localiza-se à Rua Gilberto Studart, 2189, Cocó,

Fortaleza/CE. Possui terreno com área total de 2.330 m2, é composto por 1 torre, 22

pavimentos, sendo 21 tipos e 3 pavimentos de garagem (2 subsolos e 1 sobressolo). Há dois

tipos de apartamentos: Tipo A (98,26 m2) e Tipo B (95,84 m2), sendo 4 apartamentos por

pavimento, totalizando 84 apartamentos. O condomínio conta com ampla área de lazer, com

alguns dos recursos listados a seguir:

Academia / Fitness;

2 Recepções Exclusivas;

Salão e Lounge de Festas;

Salão de Jogos Eletrônicos;

Wine Bar;

Espaço Zen;

Piscina com Raia e Borda Infinita;

Piscina Infantil;

Deck Molhado;

Sauna agregada à Piscina;

Deck com Churrasqueira;

Campo Gramado;

Spiribol;

Pet Place;

Praça Kids;

Praça Teens.

2.2. Procedimento de Levantamento de Cargas

Para o levantamento de cargas instaladas nos apartamentos e áreas comuns do

condomínio, a NBR 5410/08 foi referenciada, dependendo da aplicabilidade de seus pontos. O

item 4.2.1.2 e seus subitens foram utilizados como base geral, e para locais de habitação, o

Page 8: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

7

item 9.5 e seus subitens foram tomados como base. Quando a norma não estabelece diretrizes

para determinado ponto, são utilizados critérios decididos pelos projetistas.

2.2.1. Potência de Iluminação

Para determinação do número mínimo de pontos de luz, em locais de habitação, leva-

se em consideração o item 9.5.2.1.1 da NBR 5410/08, que estabelece que em cada cômodo ou

dependência deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, comandado por

interruptor. Para determinação da carga mínima de iluminação, o critério do item 9.5.2.1.2 da

NBR 5410/08, que estabelece que:

a) em cômodos ou dependências com área menor ou igual a 6 m2, deve ser prevista

carga mínima de 100 VA;

b) para cômodos ou dependências com área maior que 6 m2, deve ser prevista carga

mínima de 100 VA referente aos primeiros 6 m2 e 60 VA para cada acréscimo de 4

m2 inteiros.

O procedimento para levantamento de carga de iluminação das unidades consumidoras

consistiu em dimensionar a área e o perímetro de todos os cômodos e dependências dos

apartamentos e áreas comuns do condomínio, para então utilizar os critérios supracitados e

definir a potência de iluminação de cada um. Em casos de dependências não contempladas pela

NBR 5410/08 no quesito iluminação, ficou a critério dos projetistas determinar a potência de

iluminação prevista.

2.2.2. Potência de Tomadas de Uso Geral

Para determinação do número de pontos de tomada de uso geral, para locais de

habitação, levou-se em consideração o item 9.5.2.2.1 da NBR 5410/08, que estabelece que:

a) em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo ao

lavatório;

b) em cozinhas e áreas de serviço, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada

para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro, devendo-se prever no mínimo duas

tomadas de corrente acima da bancada da pia;

Page 9: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

8

c) em varandas, deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada, podendo ser

instalado próximo ao seu acesso, quando ela não comportar o ponto de tomada por

ter área inferior a 2 m2 ou quando sua profundidade for inferior a 0,80 m;

d) em salas e dormitórios deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada para cada

5 m, ou fração, de perímetro, espaçando-os o mais uniformemente possível;

e) nos demais cômodos e dependências de habitação, devem ser previstos pelo menos:

- um ponto de tomada, caso a área seja inferior a 2,25 m2, podendo ser instalado

externamente ao cômodo, a até 0,80 m no máximo de sua porta de acesso;

- um ponto de tomada, se a área for superior a 2,25 m2 e menor ou igual a 6 m2;

- um ponto de tomada para cada 5 m, ou fração, de perímetro se a área do cômodo

for superior a 6 m2, espaçando-os o mais uniformemente possível.

Para determinação da potência atribuível a cada ponto de tomada, para locais de

habitação, foi referenciado o item 9.5.2.2.2 da NBR 5410/08, que afirma que tal potência deve

ser de acordo com os equipamentos que o ponto poderá vir a alimentar, mas não deve ser

inferior aos seguintes critérios mínimos:

a) em banheiros, cozinhas e áreas de serviço, deve ser previsto no mínimo 600 VA por

ponto de tomada, até três pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes. Caso o

total de pontos de tomada seja maior que seis, admite-se que a atribuição de

potências seja de 600 VA por ponto, até dois pontos, e 100 VA por ponto para os

excedentes;

b) nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de tomada.

Para dependências que não são de habitação, levou-se em consideração o item 4.2.1.2.3,

alínea b, da NBR 5410/08, que determina que em halls de serviço, salas de manutenção e salas

de equipamentos, tais como salas de bombas, barriletes e locais análogos, deve ser previsto no

mínimo um ponto de tomada de uso geral, sendo que aos circuitos terminais respectivos deve

ser atribuída uma potência de no mínimo 1000 VA.

O procedimento para levantamento de carga de tomadas de uso geral das unidades

consumidoras também consistiu em dimensionar a área e o perímetro de cada cômodo ou

dependência, para então aplicar os critérios citados. Da mesma forma, para dependências não

contempladas pela NBR 5410/08 quanto a pontos de tomada de uso geral, ficou a critério dos

projetistas determinar a potência de tomadas de uso geral prevista, assim como nos casos em

Page 10: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

9

que a potência mínima definida pela norma foi julgada insuficiente, sendo alterada pelos

projetistas para se adequar melhor à finalidade do cômodo considerado.

2.2.3. Potência de Tomadas de Uso Específico

Para determinação dos pontos de tomada previstos para uso específico, baseou-se no

item 4.2.1.2.3, alínea c, da NBR 5410/08, que estabelece que a potência a ser atribuída a um

ponto de tomada de uso específico deve ser igual à potência nominal do equipamento a ser

alimentado ou à soma das potências nominais dos equipamentos a serem alimentados.

Além disso, de acordo com o item 4.2.1.2.3, alínea d, da NBR 5410/08, os pontos de

tomada de uso específico devem ser localizados no máximo a 1,5 m do ponto previsto de

instalação do equipamento a ser alimentado.

Quando necessário, o procedimento de dimensionamento e seleção de um equipamento

específico é descrito detalhadamente neste relatório, do contrário, somente é citado o

equipamento específico escolhido e suas características principais.

2.3. Previsão de Cargas dos Apartamentos

2.3.1. Iluminação e Tomadas de Uso Geral

Com a planta arquitetônica do pavimento tipo fornecida, contendo os quatro

apartamentos, dois de cada tipo (A e B), foram dimensionadas a área e o perímetro de cada

dependência. Então, utilizando os critérios descritos em 2.2.1 e em 2.2.2, foram estimadas as

potências previstas para iluminação e tomadas de uso geral, respectivamente. Em algumas

dependências, o número de pontos de tomada de uso geral foi considerado insuficiente pelos

projetistas, sendo, portanto, alterado para melhor satisfazer as necessidades. Nas Tabelas 1 e 2

são encontradas as previsões de carga detalhadas dos apartamentos tipo A e B,

respectivamente.

2.3.2. Tomadas de Uso Específico

Para as tomadas de uso específico, foi utilizado o procedimento descrito em 2.2.3. Os

equipamentos específicos considerados para os apartamentos foram os condicionadores de ar

Page 11: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

10

a serem instalados na suíte casal, quarto individual, quarto duplo e na sala de estar/jantar, uma

máquina de lavar e secar na cozinha e uma churrasqueira elétrica na varanda da sala.

Para se determinar a capacidade de climatização dos condicionadores de ar, foi

utilizado o aplicativo de simulação de capacidade do fabricante LG [6]. Para a suíte casal foi

encontrado que a capacidade necessária é de 12000 BTU/h, daí foi selecionado o ar

condicionado LG Split Libero Art Cool 12000 BTU/h Frio, com especificações mostradas no

Catálogo no Anexo C. Para os quartos individual e duplo, a capacidade necessária é de 9000

BTU/h, então foi selecionado o ar condicionado LG Split Libero Art Cool Inveter V 9000

BTU/h Frio, com especificações no Catálogo no Anexo C. Para a sala de estar/jantar, a

capacidade encontrada foi também de 12000 BTU/h, sendo selecionado o mesmo aparelho de

ar condicionado da suíte casal.

A máquina de lavar e secar selecionada foi a Electrolux Eco Turbo 10,5 kg, cuja

potência elétrica absorvida é 2200 W e o fator de potência é 0,92, obtidos a partir das

especificações mostradas no Catálogo no Anexo C.

A churrasqueira elétrica selecionada foi a Weekend II da fabricante Mondial com

potência elétrica absorvida de 1800 W e fator de potência unitário, obtidos a partir das

especificações mostradas no Catálogo no Anexo C.

Para aquecimento de água, optou-se por selecionar um aquecedor a gás em vez de

chuveiros elétricos, de forma a reduzir a potência elétrica instalada. O aparelho selecionado foi

o GWH 500 Plus CTDE da fabricante Bosch, mostrado no Catálogo no Anexo C, com

capacidade para servir os banheiros da suíte casal, do quarto individual e o comum. Como a

potência elétrica absorvida por este equipamento é de apenas 65 W, não é necessária previsão

de uma tomada de uso específico para o mesmo.

Page 12: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

11

Tabela 1 – Previsão de Cargas dos Apartamentos Tipo A

Dependência Área

(m2)

Perímetro

(m)

Potência de Iluminação Potência de TUGs Potência de TUEs

Estimada

(VA)

Adotada

(VA)

Critério

Adotado

Estimada

(VA)

Adotada

(VA) Critério

Adotado Descrição Pot. (W) FP

100

VA

600

VA

100

VA

600

VA

Suíte Casal 13,68 18,90 160 220 Projetista 4 - 6 - Projetista AC (12000 BTU/h) 1085 0,97

Quarto 1 (Individual) 7,88 11,50 100 100 NBR 5410/08 3 - 5 - Projetista AC (9000 BTU/h) 800 0,97

Quarto 2 (Duplo) 7,90 11,50 100 100 NBR 5410/08 3 - 4 - Projetista AC (9000 BTU/h) 800 0,97

Quarto 3 (Serviço) 2,92 6,87 100 100 NBR 5410/08 2 - 2 - NBR 5410/08 - - -

W.C. (Suíte) 2,85 7,41 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 2 Projetista - - -

W.C. (Quarto 1) 2,38 6,60 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 2 Projetista - - -

W.C. (Comum) 2,85 7,41 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 2 Projetista - - -

W.C. (Serviço) 1,76 5,80 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 1 NBR 5410/08 - - -

Estar/Jantar 16,73 17,50 220 220 NBR 5410/08 4 - 8 - Projetista AC (12000 BTU/h) 1085 0,97

Cozinha 5,78 9,66 100 100 NBR 5410/08 - 3 6 2 Projetista - - -

Área de Serviço 1,74 5,96 100 100 NBR 5410/08 - 2 - 2 NBR-5410/08 Máquina de Lavar 2200 0,92

Circulação 3,33 9,20 100 100 NBR 5410/08 1 - 1 - NBR 5410/08 - - -

Varanda (Sala) 8,89 14,74 100 100 NBR 5410/08 1 - 2 - Projetista Churrasqueira 1800 1,00

Varanda (Suíte) 6,14 17,53 100 100 NBR 5410/08 1 - 1 - NBR 5410/08 - - -

NOTA: A potência de iluminação prevista para a suíte casal foi alterada para 220 VA, de forma a igualar o levantamento de cargas de ambos os

tipos de apartamento.

Page 13: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

12

Tabela 2 – Previsão de Cargas dos Apartamentos Tipo B

Dependência Área

(m2)

Perímetro

(m)

Potência de Iluminação Potência de TUGs Potência de TUEs

Estimada

(VA)

Adotada

(VA)

Critério

Adotado

Estimada

(VA)

Adotada

(VA) Critério

Adotado Descrição Pot. (W) FP

100

VA

600

VA

100

VA

600

VA

Suíte Casal 15,40 18,90 220 220 NBR 5410/08 4 - 6 - Projetista AC (12000 BUT/h) 1085 0,97

Quarto 1 (Individual) 7,88 11,50 100 100 NBR 5410/08 3 - 5 - Projetista AC (9000 BUT/h) 800 0,97

Quarto 2 (Duplo) 8,19 11,50 100 100 NBR 5410/08 3 - 4 - Projetista AC (9000 BUT/h) 800 0,97

Quarto 3 (Serviço) 2,92 6,87 100 100 NBR 5410/08 2 - 2 - NBR 5410/08 - - -

W.C. (Suíte) 2,85 7,41 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 2 Projetista - - -

W.C. (Quarto 1) 2,38 6,60 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 2 Projetista - - -

W.C. (Comum) 2,85 7,41 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 2 Projetista - - -

W.C. (Serviço) 1,76 5,80 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 1 NBR 5410/08 - - -

Estar/Jantar 16,36 17,50 220 220 NBR 5410/08 4 - 8 - Projetista AC (12000 BUT/h) 1085 0,97

Cozinha 5,78 9,66 100 100 NBR 5410/08 - 3 6 2 Projetista - - -

Área de Serviço 1,74 5,96 100 100 NBR 5410/08 - 2 - 2 NBR-5410/08 Máquina de Lavar 2200 0,92

Circulação 3,33 9,20 100 100 NBR 5410/08 1 - 1 - NBR 5410/08 - - -

Varanda (Sala) 8,89 14,74 100 100 NBR 5410/08 1 - 2 - Projetista Churrasqueira 1800 1,00

Varanda (Suíte) 3,56 10,64 100 100 NBR 5410/08 1 - 1 - NBR 5410/08 - - -

Page 14: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

13

2.4. Divisão dos Circuitos dos Apartamentos

Na divisão de circuitos terminais dos apartamentos, o item 9.5.3 e seus subitens da NBR

5410/08 foram utilizados como referência, que estabelecem que:

- equipamentos com corrente nominal superior a 10 A devem constituir um circuito

independente, caso o ponto de utilização previsto seja dedicado exclusivamente a

este equipamento;

- os pontos de tomada de cozinhas e áreas de serviço devem ser atendidos por

circuitos exclusivamente dedicados à alimentação das tomadas desses locais.

O item 4.2.5 e seus subitens da NBR 5410/08 também foram referenciados. Estes

afirmam que:

- a instalação deve ser dividida em tantos circuitos quanto necessários;

- devem ser consideradas também as necessidades futuras da instalação;

- os circuitos terminais devem ser individualizados pela função dos equipamentos

que venham a alimentar. Em particular, devem ser previstos circuitos terminais

distintos para pontos de iluminação e pontos de tomada.

De acordo com o item 6.5.4.7 da NBR 5410/08 a determinação do número mínimo de

circuitos reservas a ser previsto deve estar de acordo com a Tabela 59 da NBR 5410/08,

reproduzida na Tabela A1 no Anexo A.

Baseando-se nos critérios supracitados, os circuitos terminais, que são os mesmos para

os dois tipos de apartamento, foram divididos da seguinte forma:

- 2 circuitos de iluminação, separados por funcionalidade das dependências, de forma

que uma eventual manutenção causasse o mínimo de desconforto aos habitantes. O

fator de potência considerado para iluminação foi de 0,85;

- 7 circuitos de tomadas de uso geral, também separados de acordo com a

funcionalidade das dependências, considerando circuitos exclusivos para as

tomadas da cozinha e da área de serviço. Em um dos circuitos foi admitida a ligação

de uma campainha com potência 15 VA. O fator de potência considerado para

tomadas de uso geral foi de 0,80;

- 6 circuitos exclusivos para cada tomada de uso específico. Os fatores de potência

de cada circuito são definidos pelo equipamento;

Page 15: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

14

- 4 circuitos reservas, já que o número de circuitos utilizados é igual à 17. A potência

de cada um foi estabelecida em 3300 VA por decisão dos projetistas. O fator de

potência considerado foi de 0,80.

A Tabela 3 apresenta a divisão dos circuitos, que partirão de um quadro denominado

Quadro de Distribuição do Apartamento (QD-APTO), presente em cada apartamento.

Tabela 3 – Divisão dos Circuitos do Quadro de Distribuição do Apartamento (QD-

APTO)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

A1 Iluminação

Suíte Casal 220

820 697 0,85 X

Quarto 1 (Ind.) 100

Quarto 2 (Duplo) 100

Varanda (Suíte) 100

W.C. (Suíte) 100

W.C. (Quarto 1) 100

W.C. (Comum) 100

A2 Iluminação

Estar/Jantar 220

820 697 0,85 X

Cozinha 100

Área de Serviço 100

Circulação 100

Varanda (Sala) 100

Quarto 3 (Serviço) 100

W.C. (Serviço) 100

A3 TUGs

Suíte Casal 600

1900 1520 0,80 X W.C. (Suíte) 1200

Varanda (Suíte) 100

A4 TUGs Quarto 1 (Ind.) 500

1700 1360 0,80 X W.C. (Quarto 1) 1200

A5 TUGs

Quarto 2 (Duplo) 400

1700 1360 0,80 X Circulação 100

W.C. (Comum) 1200

A6 TUGs Estar/Jantar 800

1000 800 0,80 X Varanda (Sala) 200

A7 TUGs Cozinha 1800 1800 1440 0,80 X

A8 TUGs Área de Serviço 1200 1200 960 0,80 X

A9 TUGs e Campainha

Quarto 3 (Serviço) 200

815 652 0,80 X W.C. (Serviço) 600

Campainha 15

A10 TUE - AC (12000 BTU/h) Suíte Casal 1119 1119 1085 0,97 X

Page 16: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

15

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

A11 TUE - AC (9000 BTU/h) Quarto 1 (Ind.) 825 825 800 0,97 X

A12 TUE - AC (9000 BTU/h) Quarto 2 (Duplo) 825 825 800 0,97 X

A13 TUE - AC (12000 BTU/h) Estar/Jantar 1119 1119 1085 0,97 X

A14 TUE - Máquina de Lavar Área de Serviço 2391 2391 2200 0,92 X

A15 TUE - Churrasqueira Varanda (Sala) 1800 1800 1800 1,00 X

A16 Reserva Reserva 1 3300 3300 2640 0,80 X

A17 Reserva Reserva 2 3300 3300 2640 0,80 X

A18 Reserva Reserva 3 3300 3300 2640 0,80 X

A19 Reserva Reserva 4 3300 3300 2640 0,80 X

Pot. Total (W) 27816 9382 9137 9297

2.5. Padrão de Fornecimento dos Apartamentos

Considerando-se a divisão de circuitos realizada no item anterior, mostrada na Tabela

3, realizou-se o somatório das potências em watt de todos os circuitos, que são os mesmos para

ambos os tipos de apartamento:

𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡𝐴𝑃𝑇𝑂 = 697 + 697 + 1520 + 1360 + 1360 + 800 + 1440 + 960 + 652 + 1085

+ 800 + 800 + 1085 + 2200 + 1800 + 4 × 2640

𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡𝐴𝑃𝑇𝑂 = 27,816 kW

De posse desse resultado, de acordo com o item 5.3 da NT-003/2012, sendo a potência

instalada maior que 15 kW e inferior a 75 kW, cada apartamento deve ser atendido através de

3 condutores fase e um neutro, com tensão nominal de 380/220 V, ou seja, ligação trifásica.

A Tabela 3 também mostra qual das três fases deve alimentar cada circuito, de forma a

se obter o melhor equilíbrio possível entre as fases. A potência total em watt de cada fase é

mostrada ao final da tabela.

2.6. Previsão de Cargas do Condomínio

2.6.1. Iluminação e Tomadas de Uso Geral

Dadas as plantas arquitetônicas das áreas comuns do condomínio: subsolos, térreo,

lazer, área comum do pavimento tipo e barrilete, assim como o diagrama vertical, foram

dimensionadas a área e perímetro de cada dependência. Então, utilizando os critérios descritos

em 2.2.1 e em 2.2.2, foram estimadas as potências previstas para iluminação e tomadas de uso

Page 17: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

16

geral, respectivamente. Assim como no levantamento de cargas dos apartamentos, em algumas

dependências, o número de pontos de tomada de uso geral foi considerado insuficiente ou

exagerado pelos projetistas, sendo, portanto, alterados para melhor se adequar às necessidades.

As Tabelas 15 a 21 mostram a previsão de carga para as diferentes áreas do condomínio.

2.6.2. Tomadas de Uso Específico

As tomadas de uso específico para as dependências do condomínio foram previstas de

acordo com os equipamentos necessários e a sua localização, predeterminada pelas plantas

arquitetônicas fornecidas ou definida pelos projetistas. Estes equipamentos são: elevadores (2

sociais, 1 de serviço e 1 na recepção), bombas de recalque, drenagem, piscinas, pressurização,

incêndio (rede de sprinklers e hidrante), condicionadores de ar, aquecedor da sauna e portão

elétrico.

A localização e capacidade de climatização dos condicionadores de ar foram

predefinidas nas plantas arquitetônicas. Os aparelhos selecionados são do fabricante Carrier,

linha Teto-Piso Space Frio, com a capacidade de climatização de acordo com a estabelecida

nas plantas arquitetônicas. As características foram retiradas do catálogo do fabricante,

mostrado no Catálogo no Anexo C.

Para o portão eletrônico do condomínio, foi escolhido o automatizador deslizante Max

Power do fabricante Peccinin, cujo catálogo é mostrado no Catálogo no Anexo C, de onde

foram extraídas as características elétricas do motor utilizado.

Para a sauna, a área útil considerada foi de 5,2 m2, obtida a partir da planta

arquitetônica. Considerou-se um equipamento de geração de vapor elétrico da linha Compact

Line Inox do fabricante Sodramar, adequada para ambientes de sauna com área de 6 a 50 m2 e,

por ser de aço inoxidável, é indicada para regiões litorâneas com alta incidência de maresia,

como é o caso do projeto em questão. Escolheu-se o modelo de 6,0 kW, para áreas de até 6 m2.

O Catálogo no Anexo C traz as especificações do equipamento.

Os elevadores e bombas são dimensionados e selecionados nas subseções seguintes. As

Tabelas 22 e 23 apresentam, respectivamente, os quadros de cargas de elevadores e bombas

detalhados.

Page 18: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

17

2.6.2.1. Dimensionamento dos Elevadores Sociais e de Serviço

Primeiramente, para se fazer o dimensionamento dos elevadores que serão instalados

no condomínio, é necessário, estimar quantas pessoas residem no condomínio. Para isso,

utilizou-se o seguinte critério:

- 1 dormitório: 2 pessoas;

- 2 dormitórios: 4 pessoas;

- 3 dormitórios: 5 pessoas;

- 4 ou mais dormitórios: 6 pessoas;

- 1 dependência de empregada: 1 pessoa.

Como o prédio em questão possui 84 apartamentos com 3 dormitórios e 1 dependência

de empregada em cada, a estimativa do número de pessoas que residem nele é de:

6pessoas

apartamento× 84 apartamentos = 504 pessoas

O fator de tráfego, 𝐹𝑇, para prédio de apartamentos é 10 % da estimativa de pessoas

que residem no prédio. Portanto, o fator de tráfego é 50,4.

Para se estimar o número de paradas prováveis, utilizamos a Equação 1.

𝑁 = 𝑝 − (𝑝 − 1)

× (𝑝 − 2

𝑝 − 1)

𝑐

(1)

Onde 𝑐 é igual a 80 % da lotação da cabine, excluindo ascensorista e 𝑝 é o número de

paradas do elevador.

Considerando-se o número de paradas 𝑝 do elevador igual a 25, visto que o prédio

possui 21 pavimentos tipo, 1 pavimento térreo, 2 pavimentos de subsolo e 1 pavimento lazer,

e a lotação da cabine igual a 12 pessoas, tem-se:

𝑁 = 25 − (25 − 1) × (25 − 2

25 − 1)

0,8×12

= 9,05 paradas

A capacidade de transporte de um elevador em 5 minutos, 𝐶1, é calculada pela Equação

2.

Page 19: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

18

𝐶1 =0,8 × 𝐿 × 300

𝑇 (2)

Onde 𝑇 é o tempo total de viagem, calculado pela Equação 3, e 𝐿 é a lotação da cabine

excluindo o ascensorista.

𝑇 = 𝑇1 + 𝑇2 + 1,1 × (𝑇3

+ 𝑇4) (3)

Sendo:

- 𝑇1: Tempo de percurso total, ida e volta, entre os pavimentos extremos sem parada;

- 𝑇2: Tempo total de aceleração e retardamento, isto é, metade do resultado da

multiplicação do número de paradas prováveis pelos tempos dados na Tabela 4.

Tabela 4 – Tempo de Aceleração e Retardamento

Velocidade (m/s) Tempo (s)

0,75 2,5

1 3

1,25 3

1,5 3,5

1,75 4

2 4,5

2,5 5,5

Acima de 2,5 6

Fonte: [5].

- 𝑇3: Tempo total de abertura e fechamento de portas, isto é, resultado da

multiplicação do número de paradas prováveis pelo tempo de abertura e fechamento

das portas em uma parada, dados na Tabela 5.

Tabela 5 – Tempo de Abertura e Fechamento das Portas

Tipo de Porta Tempo (s)

Abertura Central 3,9

Abertura Lateral 5,5

Eixo Vertical 6,0

Fonte: [5].

Page 20: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

19

- 𝑇4: Tempo total de entrada e saída de passageiros, ou seja, resultado da

multiplicação do valor correspondente a 80 % da lotação da cabina pelo tempo de

entrada e saída de cada passageiro, dados na Tabela 6.

Tabela 6 – Tempo de Entrada e Saída de Cada Passageiro

Abertura da Porta Tempo (s)

Menor que 1,1 2,4

Maior ou Igual a 1,1 2,0

Fonte: [5].

Para este dimensionamento foi escolhido o modelo Schindler 5300 do fabricante Atlas

Schindler. A velocidade de tal modelo é de 1,6 m/s, retirada do Catálogo no Anexo C. Como

o edifício residencial possui 66 m de altura entre os extremos de operação do elevador, temos

que:

𝑇1 = 2 ×66

1,6= 82,5 𝑠

Para encontrar o valor de 𝑇2, multiplica-se metade o valor do número de paradas

prováveis, 𝑁, pelo tempo correspondente à velocidade do elevador mostrado na Tabela 4.

𝑇2 =4 × 9,09

2= 18,18 𝑠

O tempo de abertura das portas é de 3,9 s, com isso, podemos encontrar o valor de 𝑇3:

𝑇3 = 3,9 × 9,09 = 34,45 𝑠

Considerando um elevador com lotação de 12 pessoas e abertura maior que 1,1 m, a

partir da Tabela 6, tem-se que o tempo de entrada e saída de cada passageiro é de 2 s e, portanto

𝑇4 é:

𝑇4 = 0,80 × 12 × 2 = 19,2 𝑠

Substituindo-se os tempos encontrados na Equação 3, temos:

𝑇 = 82,5 + 18,18 + 1,1 × (34,45 + 19,2) = 159,7 𝑠

Encontrado o valor do tempo total, o substituímos na Equação 2 para encontrar a

capacidade de transporte 𝐶1:

Page 21: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

20

𝐶1 =0,8 × 12 × 300

159,7= 18,03 passageiros

Como existem 3 elevadores no prédio que realizam o percurso máximo, a capacidade

de tráfego total é dada por:

𝐶𝑇 = 3 × 𝐶1 = 3 × 18,07 = 54,21 passageiros

Logo, como a capacidade de tráfego total é maior que o fator de tráfego, pode-se adotar

o elevador com as especificações utilizadas no cálculo da capacidade de tráfego total, ou seja,

capacidade de lotação de 12 pessoas e velocidade de 1,6 m/s. Como citado anteriormente, o

elevador selecionado é o modelo Schindler 5300 do fabricante Atlas Schindler, de 13,4 kW e

fator de potência 0,98. O Catálogo no Anexo C mostra suas especificações detalhadas. Como

o valor de rendimento do elevador não é fornecido pelo fabricante, foi assumido 90 %.

2.6.2.2. Dimensionamento do Elevador da Recepção

O dimensionamento do elevador da recepção é semelhante ao dos outros elevadores.

Este transita entre apenas dois pavimentos, assim, estima-se que o número de paradas prováveis

é 𝑁 = 3.

Estima-se a velocidade do elevador pela Tabela 7, considerando que o percurso é de 8

metros. Adota-se, então, velocidade de 0,75 m/s.

Tabela 7 – Velocidades Recomendadas para Edifícios Residenciais

Percurso (m) Velocidade (m/s)

Até 30 De 0,75 a 1,00

De 30 a 45 De 1,00 a 1,50

De 45 a 60 De 1,25 a 2,00

De 60 a 75 De 1,75 a 2,00

De 75 a 90 De 2,50 a 3,00

Fonte: [5].

Page 22: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

21

Com isso, determinamos o tempo 𝑇1:

𝑇1 = 2 ×8

0,75= 21,33 𝑠

Para determinar o valor de 𝑇2, multiplica-se metade do valor do número de paradas

prováveis, 𝑁, pelo tempo correspondente à velocidade do elevador mostrado na Tabela 4:

𝑇2 =2,5 × 3

2= 3,75 𝑠

O tempo de abertura e fechamento das portas é de 3,9 s, com isso, pode-se encontrar o

valor de 𝑇3:

𝑇3 = 3,9 × 3 = 11,7 𝑠

Considerando um elevador com lotação de 6 pessoas e abertura maior que 1,1 m, a

partir da Tabela 6, tem-se que o tempo de entrada e saída de cada passageiro é de 2 s, portanto:

𝑇4 = 0,80 × 6 × 2 = 9,6 𝑠

Substituindo-se os tempos encontrados na Equação 3, temos:

𝑇 = 21,33 + 3,75 + 1,1 × (11,7 + 9,6) = 48,51 𝑠

Encontrado o valor do tempo total, o substituímos na Equação 2 para encontrar a

capacidade de transporte 𝐶1:

𝐶1 =0,8 × 6 × 300

48,51= 29,68 passageiros

Como existe apenas um elevador no prédio que realiza este percurso, a capacidade de

tráfego total é dada por:

𝐶𝑇 = 1 × 𝐶1 = 1 × 29,68 = 29,68 passageiros

Logo, como a capacidade de tráfego total, ainda que não seja maior que o fator de

tráfego, mas visto que os fins de uso do mesmo não são exclusivos, pode-se adotar o elevador

com as especificações utilizadas no cálculo da capacidade de tráfego total, ou seja, capacidade

de lotação de 6 pessoas e velocidade de 0,75 m/s. Escolheu-se, então, o elevador modelo

Schindler 3100 do fabricante Atlas Schindler, de 3,3 kW e fator de potência 0,98. Suas

Page 23: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

22

especificações detalhadas são apresentadas no Catálogo no Anexo C. Como o fabricante não

fornece o valor de rendimento do elevador, foi assumido 90 %.

2.6.2.3. Dimensionamento da Bomba de Recalque

O dimensionamento da bomba de recalque é feito com base no procedimento descrito

no catálogo do fabricante Schneider Motobombas. O primeiro fator a ser encontrado para

dimensionar a bomba de recalque é sua vazão, 𝑍, em m3/h. Para tanto, considera-se um

consumo médio diário de 200 litros/pessoa e um tempo de operação de 8 horas. Portanto:

𝑍 = 200litros

pessoa× 504 pessoas ×

1 m3

1000 litros×

1

8 h= 12,6 m3/h

O fabricante Schneider sugere que o diâmetro da tubulação adequado para este valor de

vazão, conforme mostra a Tabela 8, é de 2'' (60 mm).

Tabela 8 – Sugestão de Diâmetro de Tubulação por Vazão

Fonte: Catálogo Schneider Motobombas [17].

A perda de carga na tubulação de 2'' (60 mm) de diâmetro de PVC é de 7,1 %, conforme

mostra a Tabela 9, disponibilizada pela Schneider.

Page 24: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

23

Tabela 9 – Perda de Carga em Tubulações (em %)

Fonte: Catálogo Schneider Motobombas [17].

O parâmetro seguinte a ser considerado para se determinar a potência da bomba de

recalque é a altura manométrica total (AMT), que é dada pela soma da altura de sucção, da

altura de recalque e da perda de energia, acrescido de 5 % para se considerar a perda nas

conexões.

A altura de sucção é a diferença de altura entre a bomba e a lâmina d’água do

reservatório inferior, considerada 2 m, nesse caso. A altura de recalque é a diferença de altura

entre a lâmina d’água do reservatório superior e a lâmina d’água do reservatório inferior, que

representa a altura do subsolo do prédio à caixa d’água, 70 m, acrescida da altura de sucção,

resultando em 72 m. A perda de carga, PC, é encontrada multiplicando-se o fator de perdas

pelo comprimento da tubulação. O comprimento da tubulação considerado foi 1,2 vezes o valor

da altura de recalque. Assim:

𝑃𝐶 = 1,2 × 𝐴𝑅 × 0,071 = 1,2 × 72 × 0,071 = 6,1344 m c. a.

Então, calcula-se a altura manométrica total, conforme Equação 4:

𝐴𝑀𝑇 = 1,05 × (𝐴𝑆 + 𝐴𝑅 + 𝑃𝐶) (4)

𝐴𝑀𝑇 = 1,05 × (2 + 70 + 6,1344) = 82,04 m c. a.

De posse da vazão e da altura manométrica total, é possível selecionar a bomba de

recalque adequada para o prédio, consultando a Tabela 10, referente à série VME da Schneider,

cujo catálogo é mostrado no Catálogo no Anexo C. Selecionou-se a bomba VME-9875, de 7,5

cv. Como o fabricante não fornece os valores de fator de potência e rendimento, foi assumido

Page 25: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

24

0,80 e 90 %, respectivamente. É considerada também uma bomba de recalque reserva, do

mesmo modelo citado.

Tabela 10 – Modelos de Motobombas Centrífugas Multiestágio da Série VME

Fonte: Catálogo Schneider Motobombas [17].

2.6.2.4. Dimensionamento da Bomba de Drenagem

Como a altura para drenagem será para os pavimentos abaixo do nível do solo, ou seja,

pavimentos subsolo superior e subsolo inferior, com altura de 5,6 m, selecionou-se então, o

modelo de bomba de drenagem BCA-2 do fabricante Schneider Motobombas, com potência

de 2 cv. A bomba foi escolhida por trabalhar com altura manométrica mínima de 2 m c.a. e

máxima de 19 m c.a., o que se enquadra na necessidade do projeto, além de trabalhar com

vazão máxima para a altura desejada de 28 m³/h, conforme mostra a Tabela 11, retirada do

catálogo do fabricante, mostrado no Catálogo no Anexo C. Como o fabricante não fornece os

valores de fator de potência e rendimento, foi assumido 0,80 e 90 %, respectivamente. Também

foi considerada uma bomba de drenagem reserva do mesmo modelo.

Page 26: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

25

Tabela 11 – Seleção do Modelo da Bomba de Drenagem

Fonte: Catálogo Schneider Motobombas [17].

2.6.2.5. Dimensionamento das Bombas de Incêndio (Rede de Sprinklers e Hidrante)

Para as bombas de incêndio, optou-se pela utilização de duas bombas, uma para o

hidrante e outra para a rede de sprinklers. As bombas devem localizar-se no barrilete.

Selecionou-se, então, para ambas o modelo BPI-92 S/T R/F 2 1/2 do fabricante Schneider

Motobombas, com potência de 1,5 cv e vazão de até 31,6 m³/h, conforme mostra a Tabela 12,

retirada do catálogo do fabricante, reproduzido no Catálogo no Anexo C. Como o fabricante

não fornece os valores de fator de potência e rendimento, foi assumido 0,80 e 90 %,

respectivamente.

Tabela 12 – Seleção do Modelo das Bombas de Incêndio

Fonte: Catálogo Schneider Motobombas [17].

2.6.2.6. Dimensionamento da Bomba de Pressurização

Para a bomba de pressurização, foi escolhido o modelo ME – HI 5315 do fabricante

Schneider Motobombas, com potência de 1,5 cv, como destacado na Tabela 13, retirado do

catálogo do fabricante, reproduzido no Catálogo no Anexo C. Como o fabricante não fornece

os valores de fator de potência e rendimento, foi assumido 0,80 e 90 %, respectivamente.

Page 27: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

26

Tabela 13 – Seleção do Modelo da Bomba de Pressurização

Fonte: Catálogo Schneider Motobombas [17].

2.6.2.7. Dimensionamento das Bombas para as Piscinas

Para a piscina com raia e borda infinita (adulto), foram selecionadas duas bombas,

ambas com pré-filtro do fabricante Dancor, modelo PF-17T, ambas com potência de 2 cv. Para

a piscina infantil e cascata, foi selecionada bomba de mesmo modelo da piscina adulto, mas

com potências de 1/4 cv. A Tabela 14, mostra as características das referidas bombas. O

catálogo é mostrado no Catálogo no Anexo C. Como o fabricante não fornece os valores de

fator de potência e rendimento, foi assumido 0,80 e 90 %, respectivamente.

Tabela 14 – Seleção dos Modelos da Bombas para as Piscinas

Fonte: Catálogo Dancor [18].

Page 28: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

27

Tabela 15 – Previsão de Cargas da Área Comum dos Pavimentos Tipo

Dependência Área

(m2)

Perímetro

(m)

Potência de Iluminação Potência de TUGs Potência de TUEs

Estimada

(VA)

Adotada

(VA)

Critério

Adotado

Adotada

(VA)

Critério

Adotado Descrição Pot. (W) FP

Hall 56,68 83,91 880 880 NBR

5410/08 3x100 Projetista - - -

Antecâmara 3,11 7,55 100 100 NBR

5410/08 - Projetista - - -

Escada 11,21 13,91 160 160 NBR

5410/08 - Projetista - - -

Shaft 1 1,60 5,52 100 100 NBR

5410/08 1x1000 Projetista - - -

Shaft 2 1,60 5,52 100 100 NBR

5410/08 1x1000 Projetista - - -

NOTA: Esta previsão se repete nos 21 pavimentos tipo.

Tabela 16 – Previsão de Cargas do Pavimento Térreo

Dependência Área

(m2)

Perímetro

(m)

Potência de Iluminação Potência de TUGs Potência de TUEs

Estimada

(VA)

Adotada

(VA)

Critério

Adotado

Adotada

(VA)

Critério

Adotado Descrição Pot. (W) FP

Garagem 1199,74 184,06 17980 8600 Projetista 1x1000 Projetista - - -

Antecâmara 3,11 7,55 100 100 NBR

5410/08 - Projetista - - -

Escada 11,21 13,91 160 160 NBR

5410/08 - Projetista - - -

Zeladoria 11,47 14,47 160 160 NBR

5410/08 3x100

NBR

5410/08 - - -

W.C.

(Zeladoria) 4,06 8,53 100 100

NBR

5410/08 1x600

NBR

5410/08 - - -

Depósito 5,68 10,23 100 100 NBR

5410/08 1x100 Projetista - - -

Portaria 33,50 25,59 460 460 NBR

5410/08 2x100 Projetista - - -

Guarita 3,18 7,20 100 100 NBR

5410/08 2x100 Projetista - - -

W.C.

(Guarita) 2,37 6,50 100 100

NBR

5410/08 1x600

NBR

5410/08 - - -

Pet Place 29,29 27,27 400 400 NBR

5410/08 - Projetista - - -

Praça Teens 84,32 40,57 1240 500 Projetista - Projetista - - -

Spiribol 31,88 27,25 460 200 Projetista - Projetista - - -

Campo de

Futebol 91,00 40,00 1360 700 Projetista - Projetista - - -

Acesso à

Portaria 51,80 45,35 760 320 Projetista - Projetista - - -

Jardim 488,61 278,44 7300 4000 Projetista - Projetista - - -

Rampa para a

Via 26,74 20,72 400 200 Projetista - Projetista

Motor do

Portão 736 0,56

Rampa para

Sub. Sup. 42,64 26,48 640 260 Projetista - Projetista - - -

Page 29: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

28

Tabela 17 – Previsão de Cargas das Áreas Internas do Pavimento Lazer

Dependência Área

(m2)

Perímetro

(m)

Potência de Iluminação Potência de TUGs Potência de TUEs

Estimada

(VA)

Adotada

(VA)

Critério

Adotado

Estimada (VA) Adotada (VA) Critério

Adotado Descrição Pot. (W) FP

100 VA 600 VA 100 VA 600 VA

Recepção 12,44 14,53 160 160 NBR 5410/08 3 - 3 - NBR 5410/08 Elevador da Recepção 3300 0,98

Wine Bar 26,90 21,15 400 400 NBR 5410/08 5 - 5 - NBR 5410/08 2xAC (18000 BTU/h) 2x2180 0,95

W.C. (Wine Bar) 2,32 6,55 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 1 NBR 5410/08 - - -

Salão de Jogos 30,61 22,50 460 460 NBR 5410/08 5 - 5 - NBR 5410/08 2xAC (18000 BTU/h) 2x2180 0,95

Salão de Recepção 1 29,94 21,89 400 400 NBR 5410/08 5 - 5 - NBR 5410/08 - - -

Salão de Recepção 2 29,94 21,89 400 400 NBR 5410/08 5 - 5 - NBR 5410/08 - - -

Salão de Festas 76,88 55,14 1120 1120 NBR 5410/08 12 - 12 - NBR 5410/08 2xAC (36000 BTU/h) 2x3720 0,95

2xAC (24000 BTU/h) 2x2650 0,96

Copa 5,38 9,46 100 100 NBR 5410/08 - 3 - 3 NBR 5410/08 - - -

Bar 3,07 7,34 100 100 NBR 5410/08 1 - 1 - NBR 5410/08 - - -

W.C. (Sl. Festas 1) 2,10 5,80 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 1 NBR 5410/08 - - -

W.C. (Sl. Festas 2) 2,10 5,80 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 1 NBR 5410/08 - - -

W.C. (Sl. Festas 3) 2,33 6,56 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 1 NBR 5410/08 - - -

W.C. (Sl. Festas 4) 2,33 6,56 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 1 NBR 5410/08 - - -

Fitness 65,55 42,99 940 940 NBR 5410/08 9 - 9 - NBR 5410/08 2xAC (36000 BTU/h) 2x3720 0,95

1xAC (18000 BTU/h) 1x2180 0,95

W.C. (Fitness 1) 1,95 5,60 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 1 NBR 5410/08 - - -

W.C. (Fitness 2) 2,71 6,61 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 1 NBR 5410/08 - - -

W.C. (Fitness 3) 2,33 6,55 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 1 NBR 5410/08 - - -

Hall 58,68 83,91 880 880 NBR 5410/08 - - 3 - Projetista - - -

Antecâmara 3,11 7,55 100 100 NBR 5410/08 - - - - Projetista - - -

Escada 11,21 13,91 160 160 NBR 5410/08 - - - - Projetista - - -

Shaft 1 1,60 5,52 100 100 NBR 5410/08 - - - 1x1000 Projetista - - -

Shaft 2 1,60 5,52 100 100 NBR 5410/08 - - - 1x1000 Projetista - - -

Page 30: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

29

Tabela 18 – Previsão de Cargas das Áreas Externas do Pavimento Lazer

Dependência Área

(m2)

Perímetro

(m)

Potência de Iluminação Potência de TUGs Potência de TUEs

Estimada

(VA)

Adotada

(VA)

Critério

Adotado

Estimada (VA) Adotada (VA) Critério

Adotado Descrição Pot. (W) FP

100 VA 600 VA 100 VA 600 VA

Deck 25,78 25,25 340 340 NBR 5410/08 6 2 6 2 NBR 5410/08 - - -

W.C. (Deck 1) 2,17 5,90 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 1 NBR 5410/08 - - -

W.C. (Deck 2) 2,17 5,90 100 100 NBR 5410/08 - 1 - 1 NBR 5410/08 - - -

Sauna 15,16 15,66 320 320 NBR 5410/08 - - - - Projetista Gerador de Vapor 6000 0,91

Deck Molhado 179,70 85,87 2680 1000 Projetista - - - - Projetista - - -

Piscina Infantil 13,72 14,96 160 160 Projetista - - - - Projetista - - -

Piscina Adulto 111,99 50,62 1660 1000 Projetista - - - - Projetista - - -

Praça das Boas

Vindas 39,87 27,22 580 580 NBR 5410/08 - - - - Projetista - - -

Espaço Zen 20,00 18,00 280 280 NBR 5410/08 - - - - Projetista - - -

Salão Externo 83,20 48,52 1240 500 Projetista - - - - Projetista - - -

Praça Kids 30,58 22,09 460 460 NBR 5410/08 - - - - Projetista - - -

Praça Geral 89,21 60,98 1300 600 Projetista - - - - Projetista - - -

Jardim 209,01 185,38 3100 1300 Projetista - - - - Projetista - - -

Page 31: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

30

Tabela 19 – Previsão de Cargas do Subsolo Superior

Dependência Área

(m2)

Perímetro

(m)

Potência de Iluminação Potência de TUGs Potência de TUEs

Estimada

(VA)

Adotada

(VA)

Critério

Adotado

Adotada

(VA)

Critério

Adotado Descrição

Pot.

(W) FP

Garagem 1199,74 184,06 17980 8600 Projetista 1x1000 Projetista - - -

Antecâmara 3,11 7,55 100 100 NBR

5410/08 - Projetista - - -

Escada 11,21 13,91 160 160 NBR

5410/08 - Projetista - - -

Cisterna 97,72 48,99 1420 600 Projetista 1x1000 Projetista

Bomba de

Recalque +

Reserva

6133 0,80

Sl. de Bombas

(Infantil) 8,40 14,81 100 100

NBR

5410/08 1x1000 Projetista

Bomba p/ Piscina 204 0,80

Bomba p/ Cascata 204 0,80

Sl. de Bombas

(Adulto) 19,12 20,55 280 280

NBR

5410/08 1x1000 Projetista

Bomba p/ Piscina 1636 0,80

Bomba e Filtro 1636 0,80

Rampa para a Via 29,70 21,80 400 200 Projetista - Projetista - - -

Rampa para o

Térreo 42,64 26,48 640 260 Projetista - Projetista - - -

Tabela 20 – Previsão de Cargas do Subsolo Inferior

Dependência Área

(m2)

Perímetro

(m)

Potência de Iluminação Potência de TUGs Potência de TUEs

Estimada

(VA)

Adotada

(VA)

Critério

Adotado

Adotada

(VA)

Critério

Adotado Descrição

Pot.

(W) FP

Garagem 1199,74 184,06 17980 8600 Projetista 1x1000 Projetista

Bomba de

Drenagem +

Reserva

1636 0,80

Antecâmara 3,11 7,55 100 100 NBR

5410/08 - Projetista - - -

Escada 11,21 13,91 160 160 NBR

5410/08 - Projetista - - -

Sala do Gerador 19,27 21,76 280 280 NBR

5410/08 1x1000 Projetista - - -

Rampa para Sub.

Sup. 42,64 26,48 640 260 Projetista - Projetista - - -

Page 32: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

31

Tabela 21 – Previsão de Cargas do Barrilete

Dependência Área

(m2)

Perímetro

(m)

Potência de Iluminação Potência de TUGs Potência de TUEs

Estimada

(VA)

Adotada

(VA)

Critério

Adotado

Adotada

(VA)

Critério

Adotado Descrição

Pot.

(W) FP

Hall 49,05 75,58 700 700 NBR

5410/08 3x100 Projetista - 1636 0,80

Antecâmara 3,11 7,55 100 100 NBR

5410/08 - Projetista - - -

Escada 11,21 13,91 160 160 NBR

5410/08 - Projetista - - -

Shaft 1 1,60 5,52 100 100 NBR

5410/08 1x1000 Projetista - - -

Shaft 2 1,60 5,52 100 100 NBR

5410/08 1x1000 Projetista - - -

Casa de Máquinas 1 6,30 10,6 100 100 NBR

5410/08 1x1000 Projetista Elevador Social 1 13400 0,98

Casa de Máquinas 2 6,30 10,6 100 100 NBR

5410/08 1x1000 Projetista Elevador Social 2 13400 0,98

Casa de Máquinas 3 6,60 11,28 100 100 NBR

5410/08 1x1000 Projetista

Elevador de

Serviço 13400 0,98

Barrilete 59,12 47,79 880 880 NBR

5410/08 1x1000 Projetista

Bomba de

Pressurização +

Reserva

1227 0,80

Bomba da Rede

de Sprinklers 1227 0,80

Bomba do

Hidrante 1227 0,80

Tabela 22 – Quadro de Cargas de Elevadores

Descrição Localização Potência

(CV)

Potência

(W)

Rendimento

(%) FP

Dependência Pavimento

Elevador Social 1 Casa de Máquinas 1 Barrilete 16,4 13400 90 0,98

Elevador Social 2 Casa de Máquinas 2 Barrilete 16,4 13400 90 0,98

Elevador de Serviço Casa de Máquinas 3 Barrilete 16,4 13400 90 0,98

Elevador da Recepção Recepção Lazer 4,0 3300 90 0,98

Tabela 23 – Quadro de Cargas de Bombas

Descrição Localização Potência

(CV)

Potência

(W)

Rendimento

(%) FP

Dependência Pavimento

Bomba de Recalque + Reserva Cisterna Subsolo Superior 7,50 6133 90 0,80

Bomba de Drenagem + Reserva Garagem Subsolo Inferior 2,00 1636 90 0,80

Bomba da Rede de Sprinklers Barrilete Barrilete 1,50 1227 90 0,80

Bomba de Hidrante Barrilete Barrilete 1,50 1227 90 0,80

Bomba de Pressurização + Reserva Barrilete Barrilete 1,50 1227 90 0,80

Bomba para Piscina Infantil Sl. de Bombas (Infantil) Subsolo Superior 0,25 204 90 0,80

Bomba para Cascata Sl. de Bombas (Infantil) Subsolo Superior 0,25 204 90 0,80

Bomba para Piscina Adulto Sl. de Bombas (Adulto) Subsolo Superior 2,00 1636 90 0,80

Bomba e Filtro para Piscina Adulto Sl. de Bombas (Adulto) Subsolo Superior 2,00 1636 90 0,80

Page 33: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

32

2.7. Divisão dos Circuitos do Condomínio

Os critérios utilizados para divisão de circuitos terminais das áreas do condomínio

foram os mesmos para os apartamentos, explicitados no item 2.4. Em cada pavimento foram

definidas as cargas que são essenciais e as que não são.

Assim como para os apartamentos, foi considerado fator de potência 0,85 para

iluminação e 0,80 para tomadas de uso geral. O número de circuitos reservas para cada quadro

foi determinado de acordo com a Tabela 59 da NBR 5410/08, reproduzida na Tabela A1 no

Anexo A. A potência de cada um foi estabelecida por critério dos projetistas, levando em

consideração os tipos de cargas adicionais que poderão vir a ser alimentadas pelos quadros.

As duas subseções a seguir descrevem como as cargas foram separadas em quadros de

distribuição, e em cada uma são apresentadas as tabelas com as divisões dos circuitos terminais

dos quadros considerados.

2.7.1. Circuitos Terminais de Cargas Não Essenciais

Para a área comum dos 21 pavimentos tipo, foi considerado um quadro de distribuição

para cada pavimento, denominado Quadro de Distribuição da Área Comum dos Pavimentos

Tipo (QDPT-X), sendo X o número do pavimento correspondente. Estes quadros são

provenientes de outro quadro denominado Quadro de Distribuição Geral da Área Comum dos

Pavimentos Tipo (QDGPT), localizado no térreo. Para o pavimento térreo, considerou-se um

quadro para as cargas não essenciais, denominado Quadro de Distribuição do Pavimento

Térreo (QDT). Para o pavimento lazer, foram separadas as áreas internas e externas, cada uma

com seu quadro de distribuição, denominados Quadro de Distribuição do Pavimento Lazer

Interno (QDLI) e Quadro de Distribuição do Pavimento Lazer Externo (QDLE), totalizando

dois quadros de cargas não essenciais para o pavimento lazer. As cargas não essenciais do

subsolo superior foram agrupadas em um quadro denominado Quadro de Distribuição do

Subsolo Superior (QDSS), assim como o subsolo inferior, com seu quadro denominado Quadro

de Distribuição do Subsolo Inferior (QDSI). Foi considerado um quadro de distribuição de

cargas não essenciais para o barrilete, denominado Quadro de Distribuição do Barrilete (QDB).

Finalizando os quadros de cargas não essenciais, foram criados um quadro para as bombas da

piscina infantil, Quadro de Bombas da Piscina Infantil (QBPI), e um quadro para as bombas

da piscina adulto, Quadro de Bombas da Piscina Adulto (QBPA).

As Tabelas 24 a 32 mostram a divisão de circuitos terminais dos quadros supracitados,

na ordem QDPT, QDT, QDLI, QDLE, QDSS, QDSI, QDB, QBPI e QBPA.

Page 34: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

33

Para cada quadro também é apresentada a divisão dos circuitos em cada uma das três

fases da alimentação, realizada de forma que na soma final da potência de cada fase, mostrada

na Tabela 43, os resultados fossem balanceados aproximadamente com os mesmos valores.

Tabela 24 – Divisão dos Circuitos do Quadro de Distribuição da Área Comum dos

Pavimentos Tipo (QDPT-X)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP Divisão de Fases

R S T

B1 Iluminação

Hall 880

1080 918 0,85 X Shaft 1 100

Shaft 2 100

B2 TUGs

Hall 300

2300 1840 0,80 X Shaft 1 1000

Shaft 2 1000

B3 Reserva Reserva 1 1000 1000 800 0,80 X

B4 Reserva Reserva 2 1000 1000 800 0,80 X

1 Quadro Pot. Total (W) 4358 4358 0 0

21 Quadros Pot. Total (W) 91518 30506 30506 30506

NOTA 1: Este quadro se repete nos 21 pavimentos tipo, sendo cada um alimentado por uma só

fase, alternada a cada pavimento, assim, cada fase alimenta 7 quadros.

NOTA 2: Os quadros são alimentados pelo Quadro de Distribuição Geral da Área Comum dos

Pavimentos Tipo (QDGPT).

Page 35: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

34

Tabela 25 – Divisão dos Circuitos do Quadro de Distribuição do Pavimento Térreo

(QDT)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

C1 Iluminação Garagem 1 2150 2150 1828 0,85 X

C2 Iluminação Garagem 2 2150 2150 1828 0,85 X

C3 Iluminação Garagem 3 2150 2150 1828 0,85 X

C4 Iluminação Garagem 4 2150 2150 1828 0,85 X

C5 Iluminação

Zeladoria 160

1020 867 0,85 X

W.C. (Zeladoria) 100

Depósito 100

Portaria 460

Guarita 100

W.C. (Guarita) 100

C6 Iluminação

Pet Place 400

1800 1530 0,85 X Praça Teens 500

Spiribol 200

Campo de Futebol 700

C7 Iluminação Jardim 4000 4000 3400 0,85 X

C8 Iluminação

Acesso à Portaria 320

780 663 0,85 X Rampa para a Via 200

Rampa para Sub. Sup. 260

C9 TUGs

Garagem 1000

3000 2400 0,80 X

Zeladoria 300

W.C. (Zeladoria) 600

Depósito 100

Portaria 200

Guarita 200

W.C. (Guarita) 600

C10 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

C11 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

C12 Reserva Reserva 3 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 20970 6785 6828 7358

Page 36: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

35

Tabela 26 – Divisão dos Circuitos do Quadro de Distribuição do Pavimento Lazer

Interno (QDLI)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

D1 Iluminação

Recepção 160

1520 1292 0,85 X

Wine Bar 400

W.C. (Wine Bar) 100

Salão de Jogos 460

Salão de Recepção 1 400

D2 Iluminação

Copa 100

2120 1802 0,85 X

Bar 100

Salão de Festas 1120

W.C. (Salão de Festas 1) 100

W.C. (Salão de Festas 2) 100

W.C. (Salão de Festas 3) 100

W.C. (Salão de Festas 4) 100

Salão de Recepção 2 400

D3 Iluminação

Hall 880

1080 918 0,85 X Shaft 1 100

Shaft 2 100

D4 Iluminação

Fitness 940

1240 1054 0,85 X W.C. (Fitness 1) 100

W.C. (Fitness 2) 100

W.C. (Fitness 3) 100

D5 TUGs

Recepção 300

2400 1920 0,80 X

Wine Bar 500

W.C. (Wine Bar) 600

Salão de Jogos 500

Salão de Recepção 1 500

D6 TUGs

Salão de Recepção 2 500

2400 1920 0,80 X Bar 100

Copa 1800

D7 TUGs

Salão de Festas 1200

3600 2880 0,80 X

W.C. (Salão de Festas 1) 600

W.C. (Salão de Festas 2) 600

W.C. (Salão de Festas 3) 600

W.C. (Salão de Festas 4) 600

D8 TUGs

Fitness 900

2700 2160 0,80 X W.C. (Fitness 1) 600

W.C. (Fitness 2) 600

W.C. (Fitness 3) 600

Page 37: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

36

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

D9 TUGs

Hall 300

2300 1840 0,80 X Shaft 1 1000

Shaft 2 1000

D10 TUE - AC (18000 BTU/h) Wine Bar 2295 2295 2180 0,95 X

D11 TUE - AC (18000 BTU/h) Wine Bar 2295 2295 2180 0,95 X

D12 TUE - AC (18000 BTU/h) Salão de Jogos 2295 2295 2180 0,95 X

D13 TUE - AC (18000 BTU/h) Salão de Jogos 2295 2295 2180 0,95 X

D14 TUE - AC (36000 BTU/h) Salão de Festas 3916 3916 3720 0,95 X

D15 TUE - AC (36000 BTU/h) Salão de Festas 3916 3916 3720 0,95 X

D16 TUE - AC (24000 BTU/h) Salão de Festas 2760 2760 2650 0,96 X

D17 TUE - AC (24000 BTU/h) Salão de Festas 2760 2760 2650 0,96 X

D18 TUE - AC (36000 BTU/h) Fitness 3916 3916 3720 0,95 X

D19 TUE - AC (36000 BTU/h) Fitness 3916 3916 3720 0,95 X

D20 TUE - AC (18000 BTU/h) Fitness 2295 2295 2180 0,95 X

D21 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

D22 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

D23 Reserva Reserva 3 2000 2000 1600 0,80 X

D24 Reserva Reserva 4 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 53266 17584 18062 17620

Page 38: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

37

Tabela 27 – Divisão dos Circuitos do Quadro de Distribuição do Pavimento Lazer

Externo (QDLE)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

E1 Iluminação

Deck 340

1860 1581 0,85 X

W.C. (Deck 1) 100

W.C. (Deck 2) 100

Sauna 320

Deck Molhado 1000

E2 Iluminação Piscina Adulto 1000

1160 986 0,85 X Piscina Infantil 160

E3 Iluminação

Praça das Boas Vindas 580

1360 1156 0,85 X Espaço Zen 280

Salão Externo 500

E4 Iluminação

Praça Kids 460

2360 2006 0,85 X Praça Geral 600

Jardim 1300

E5 TUGs

Deck 1800

3000 2400 0,80 X W.C. (Deck 1) 600

W.C. (Deck 2) 600

E6 TUE - Gerador de Vapor Sauna 6593 6593 6000 0,91 X X X

E7 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

E8 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 17329 5723 5606 6000

Page 39: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

38

Tabela 28 – Divisão dos Circuitos do Quadro de Distribuição do Subsolo Superior

(QDSS)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

F1 Iluminação Garagem 1 2150 2150 1828 0,85 X

F2 Iluminação Garagem 2 2150 2150 1828 0,85 X

F3 Iluminação Garagem 3 2150 2150 1828 0,85 X

F4 Iluminação Garagem 4 2150 2150 1828 0,85 X

F5 Iluminação

Cisterna 600

980 833 0,85 X Sl. Bombas (Infantil) 100

Sl. Bombas (Adulto) 280

F6 Iluminação Rampa para a Via 200

460 391 0,85 X Rampa para o Térreo 260

F7 TUGs Cisterna 1000

2000 1600 0,80 X Sl. Bombas (Adulto) 1000

F8 TUGs Garagem 1000

2000 1600 0,80 X Sl. Bombas (Infantil) 1000

F9 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

F10 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

F11 Reserva Reserva 3 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 16534 5028 5646 5861

Tabela 29 – Divisão dos Circuitos do Quadro de Distribuição do Subsolo Inferior

(QDSI)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

G1 Iluminação Garagem 1 2150 2150 1828 0,85 X

G2 Iluminação Garagem 2 2150 2150 1828 0,85 X

G3 Iluminação Garagem 3 2150 2150 1828 0,85 X

G4 Iluminação Garagem 4 2150 2150 1828 0,85 X

G5 Iluminação Sala do Gerador 280

540 459 0,85 X Rampa para Sub. Sup. 260

G6 TUGs Garagem 1000 1000 800 0,80 X

G7 TUGs Sala do Gerador 1000 1000 800 0,80 X

G8 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

G9 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

G10 Reserva Reserva 3 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 14169 4228 5714 4228

Page 40: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

39

Tabela 30 – Divisão dos Circuitos do Quadro de Distribuição do Barrilete (QDB)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

H1 Iluminação

Hall 700

1200 1020 0,85 X

Shaft 1 100

Shaft 2 100

Casa de Máquinas 1 100

Casa de Máquinas 2 100

Casa de Máquinas 3 100

H2 Iluminação Barrilete 880 880 748 0,85 X

H3 TUGs

Hall 300

2300 1840 0,80 X Shaft 1 1000

Shaft 2 1000

H4 TUGs

Casa de Máquinas 1 1000

3000 2400 0,80 X Casa de Máquinas 2 1000

Casa de Máquinas 3 1000

H5 TUGs Barrilete 1000 1000 800 0,80 X

H6 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

H7 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 10008 3440 3148 3420

Tabela 31 – Divisão dos Circuitos do Quadro de Bombas da Piscina Infantil (QBPI)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

I1 TUE - Bomba p/ Piscina Sl. Bombas (Infantil) 255 255 204 0,80 X X X

I2 TUE - Bomba p/ Cascata Sl. Bombas (Infantil) 255 255 204 0,80 X X X

I3 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

I4 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 3608 1736 136 1736

Tabela 32 – Divisão dos Circuitos do Quadro de Bombas da Piscina Adulto (QBPA)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

J1 TUE - Bomba p/ Piscina Sl. Bombas (Adulto) 2044 2044 1636 0,80 X X X

J2 TUE - Bomba e Filtro Sl. Bombas (Adulto) 2044 2044 1636 0,80 X X X

J3 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

J4 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 6471 2690 1090 2690

Page 41: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

40

2.7.2. Circuitos Terminais de Cargas Essenciais

Em todos os pavimentos, a iluminação das dependências definidas como escada e

antecâmara foi considerada essencial, por questões de segurança em caso de emergência. Um

quadro foi criado com um circuito para a iluminação da escada e outro para a da antecâmara,

contemplando todos os pavimentos, sendo denominado Quadro de Distribuição das Escadas

(QDE). Além deste quadro, foram criados outros para equipamentos específicos, listados a

seguir. Quadro do Motor do Portão (QMP), Quadro da Bomba de Recalque (QBR), Quadro da

Bomba de Drenagem (QBD), Quadro da Bomba de Pressurização (QBP), Quadro do Elevador

Social 1 (QE1), Quadro do Elevador Social 2 (QE2), Quadro do Elevador de Serviço (QES) e

Quadro do Elevador da Recepção (QER). Todos os quadro citados serão alimentados por um

quadro denominado Quadro de Distribuição de Cargas Essenciais (QDCE).

Fora do QDCE e antes do Quadro de Distribuição Geral do Condomínio (QDGC), foi

criado o Quadro de Bombas de Incêndio (QBI), comportando a bomba da rede de sprinklers e

a bomba do hidrante.

As Tabelas 33 a 42 mostram a divisão de circuitos terminais dos quadros supracitados,

na ordem QDE, QMP, QBR, QBD, QBP, QE1, QE2, QES, QER e QBI.

Para cada quadro também é apresentada a divisão dos circuitos em cada uma das três

fases da alimentação, realizada de forma que na soma final da potência de cada fase, mostrada

na Tabela 43, os resultados fossem balanceados aproximadamente com os mesmos valores.

Page 42: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

41

Tabela 33 – Divisão dos Circuitos do Quadro das Escadas (QDE)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP Divisão de Fases

R S T

K1 Iluminação Escada (Todos os Pavimentos) 4160 4160 3536 0,85 X

K2 Iluminação Antecâmara (Todos os Pavimentos) 2600 2600 2210 0,85 X

K3 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

K4 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 8946 5136 2210 1600

Tabela 34 – Divisão dos Circuitos do Quadro do Motor do Portão (QMP)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

L1 TUE - Motor do Portão Rampa para a Via 1314 1314 736 0,56 X X X

L2 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

L3 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 3936 1845 245 1845

Tabela 35 – Divisão dos Circuitos do Quadro da Bomba de Recalque (QBR)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

M1 TUE - Bomba de Recalque +

Reserva Cisterna 7666 7666 6133 0,80 X X X

M2 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

M3 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 9333 2044 3644 3644

Tabela 36 – Divisão dos Circuitos do Quadro da Bomba de Drenagem (QBD)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

N1 TUE - Bomba de Drenagem +

Reserva Garagem (Subsolo Inferior) 2045 2045 1636 0,80 X X X

N2 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

N3 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 4836 545 2145 2145

Page 43: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

42

Tabela 37 – Divisão dos Circuitos do Quadro da Bomba de Pressurização (QBP)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

O1 TUE - Bomba de

Pressurização + Reserva Barrilete 1534 1534 1227 0,80 X X X

O2 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

O3 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 4427 409 2009 2009

Tabela 38 – Divisão dos Circuitos do Quadro do Elevador Social 1 (QE1)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

P1 TUE - Elevador Social 1 Casa de Máquinas 1 13673 13673 13400 0,98 X X X

P2 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

P3 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 16600 6067 6067 4467

Tabela 39 – Divisão dos Circuitos do Quadro do Elevador Social 2 (QE2)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

Q1 TUE - Elevador Social 2 Casa de Máquinas 2 13673 13673 13400 0,98 X X X

Q2 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

Q3 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 16600 6067 4467 6067

Tabela 40 – Divisão dos Circuitos do Quadro do Elevador de Serviço (QES)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

R1 TUE - Elevador de Serviço Casa de Máquinas 3 13673 13673 13400 0,98 X X X

R2 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

R3 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 16600 4467 6067 6067

Page 44: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

43

Tabela 41 – Divisão dos Circuitos do Quadro do Elevador da Recepção (QER)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

S1 TUE - Elevador da Recepção Recepção (Lazer) 3367 3367 3300 0,98 X X X

S2 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

S3 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 6500 2700 2700 1100

Tabela 42 – Divisão dos Circuitos do Quadro de Bombas de Incêndio (QBI)

Circ. Tipo / Descrição Dependências

Pot.

(VA)

Pot.

Total

(VA)

Pot.

Total

(W)

FP

Divisão de Fases

R S T

T1 TUE - Bomba da Rede de

Sprinklers Barrilete 1534 1534 1227 0,80 X X X

T2 TUE - Bomba de Hidrante Barrilete 1534 1534 1227 0,80 X X X

T3 Reserva Reserva 1 2000 2000 1600 0,80 X

T4 Reserva Reserva 2 2000 2000 1600 0,80 X

Pot. Total (W) 5654 2418 2418 818

2.8. Padrão de Fornecimento do Condomínio

Considerando-se a divisão de circuitos realizada para o condomínio, mostrada nas

Tabelas 24 a 42, realizou-se o somatório das potências em watt de todos os quadros de

distribuição. Para os quadros de cargas essenciais, temos:

𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡𝐶𝑂𝑁𝐷𝑁𝐸= 91,518 + 20,970 + 53,266 + 17,329 + 16,534 + 14,169 + 10,008

+ 3,608 + 6,471 = 233,873 kW

𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡𝐶𝑂𝑁𝐷𝐸= 8,946 + 3,936 + 9,333 + 4,836 + 4,427 + 16,600 + 16,600 + 16,600

+ 6,500 + 5,654 = 93,432 kW

Assim, a potência total instalada no condomínio é:

𝑃𝑖𝑛𝑠𝑡𝐶𝑂𝑁𝐷 = 233,873 + 93,432 = 327,305 kW

De posse desse resultado, de acordo com o item 5.4 da NT-003/2012, sendo a potência

instalada maior que 75 kW, o condomínio deve ser atendido em média tensão, seguindo os

critérios da NT-002.

As tabelas também mostram qual das três fases deve alimentar cada circuito, de forma

a se obter o melhor equilíbrio possível entre as fases. A potência total em watt de cada fase é

Page 45: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

44

mostrada ao final da tabela. Contabilizando-se a potência em cada fase, obtiveram-se as

potências totais mostradas na Tabela 43.

Tabela 43 – Potência Total por Fase do Condomínio

Fase R S T

Pot. Total

(W) 109417 108708 109180

2.9. Cálculo de Demandas

Nesta seção, serão calculadas as demandas necessárias para posterior dimensionamento

dos alimentadores e proteções do Quadro de Distribuição do Apartamento (QD-APTO),

Centros de Medição, Centro de Proteção Geral e Ramais de Ligação e Entrada.

Para o condomínio, o cálculo da demanda total será utilizado para prever o

transformador utilizado para atendê-lo.

2.9.1. Demanda de um Apartamento

O método utilizado para cálculo da demanda de um apartamento foi o encontrado na

seção 3.9.2 do livro Instalações Elétricas, de Júlio Niskier e A. J. Macintyre [4]. A expressão

geral é dada pela Equação 5.

𝐷(kVA) = 𝑑1 + 𝑑2 + (1,5 × 𝑑3) + 𝑑4 + 𝑑5 + 𝑑6 (5)

Onde:

𝑑1 (kW ou kVA): Demanda de iluminação e tomadas, calculada com base nos fatores

de demanda da Tabela B1 no Anexo B;

𝑑2 (kW ou kVA): Demanda dos aparelhos para aquecimento de água (chuveiros,

aquecedores, torneiras, etc.), calculada conforme a Tabela B2 no Anexo B,

considerando fator de potência unitário;

𝑑3 (cv): Demanda dos aparelhos de ar condicionado tipo janela, calculada conforme

as Tabelas B3 e B4 no Anexo B;

𝑑4 (kVA): Demanda das unidades centrais de condicionamento de ar, calculada a

partir das respectivas correntes máximas totais ou valores de placa fornecidos pelo

fabricante, considerando fator de demanda 100 %;

Page 46: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

45

𝑑5 (kVA): Demanda dos motores elétricos e máquinas de solda tipo motor gerador,

calculada a Tabela B5 e B6 no Anexo B;

𝑑6 (kW ou kVA): Demanda das máquinas de solda a transformador e aparelhos de

raios X, calculada conforme a Tabela B7 no Anexo B.

Para os apartamentos em questão, os parâmetros são os seguintes:

Cálculo de 𝑑1:

𝑑1′ = 697 + 697 + 1520 + 1360 + 1360 + 800 + 1440 + 960 + 652 + 4 × 2640

𝑑1′ = 20,05 kW

Aplicando-se os fatores de demanda da Tabela B1:

𝑑1" = 0,80 + 0,75 + 0,65 + 0,60 + 0,50 + 0,45 + 0,40 + 0,35 + 0,30 + 0,27

+ 10,05 × 0,24

𝑑1" = 7,48 kW

Finalmente, assumindo fator de potência médio de 0,85, temos:

𝑑1 =7,48

0,85= 8,80 kVA

Cálculo de 𝑑2:

A churrasqueira elétrica foi considerada como equipamento de aquecimento, assim:

𝑑2 = 1800 × 1 = 1,80 kVA

Cálculo de 𝑑3:

𝑑3 = 0

Cálculo de 𝑑4:

Preferiu-se considerar os condicionadores de ar como centrais de ar, portanto:

𝑑4 = 2 × 1119 + 2 × 825 = 3,89 kVA

Cálculo de 𝑑5:

A máquina de lavar e secar foi incluída neste parâmetro, por possuir um motor elétrico.

𝑑5 = 2391 × 1 = 2,39 kVA

Cálculo de 𝑑6:

Page 47: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

46

𝑑6 = 0

A demanda total é dada por:

𝐷 = 8,80 + 1,80 + (1,5 × 0) + 3,89 + 2,39 + 0 = 16,88 kVA

2.9.2. Demanda dos Centros de Medição

Visto que o prédio conta com 84 apartamentos, segundo o item 9.5, alínea a, da NT-

003/2012, o centro de medição foi dividido em 3 unidades, uma para 23 apartamentos (Centro

de Medição 1), outra para 31 apartamentos (Centro de Medição 2) e a terceira para 30

apartamentos (Centro de Medição 3), uma vez que o número de unidades consumidores excede

51. A seguir são calculadas as demandas de cada centro de medição, para tanto, utilizou-se o

método de cálculo de demanda da NT-003/2012, item 14. A expressão empírica é dada pela

Equação 6:

𝐷(kVA) = 0,77𝑎 + 0,7𝑏 + 0,75𝑐 + 0,59𝑑 + 1,2𝑒 + 𝑓 (6)

Onde:

𝑎: demanda das potências, em kVA para iluminação e tomadas de uso geral

(ventiladores, televisores, equipamentos de som, computadores, etc.), calculada

conforme a Tabela C1 no Anexo C;

𝑏: demanda de todos os aparelhos de aquecimento em kVA (chuveiros, aquecedores,

fornos, fogões, churrasqueiras, torradeiras, microondas, etc.), calculada conforme a

Tabela C2 no Anexo C, utilizando o fator de potência unitário;

𝑐: demanda de todos os aparelhos de ar condicionado, em kW, calculada conforme

a Tabela C3 no Anexo C;

𝑑: potência nominal em kW das bombas de água do sistema de serviço da instalação

(não considerar bomba de reserva);

𝑒: demanda de todos os elevadores, em kW calculada conforme a Tabela C4 no

Anexo C;

𝑓: outras cargas não relacionadas em kVA. Neste caso o projetista deve estipular o

fator de demanda característico das mesmas.

2.9.2.1. Demanda do Centro de Medição 1 (CM-1)

Page 48: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

47

Este centro de medição atende 23 apartamentos. O cálculo da demanda é o seguinte:

Cálculo de 𝑎:

𝑎′ = 23 × (697 + 697 + 1520 + 1360 + 1360 + 800 + 1440 + 960 + 2200)

𝑎′ = 253,78 kW

Aplicando-se os fatores de demanda da Tabela C1:

𝑎" = 20 × 0,40 + 40 × 0,30 + 40 × 0,20 + 100 × 0,15 + 53,78 × 0,10

𝑎" = 48,38 kW

Finalmente, assumindo fator de potência médio de 0,85, temos:

𝑎 =48,38

0,85= 56,92 kVA

Cálculo de 𝑏:

A churrasqueira elétrica foi considerada como equipamento de aquecimento, aplicando

o fator de demanda retirado da Tabela C2, assim:

𝑏 = 23 × 1800 × 0,32 = 13,25 kVA

Cálculo de 𝑐:

Os condicionadores de ar foram incluídos neste parâmetro, e os fatores de demanda

foram aplicados, conforme a Tabela C3:

𝑐 = 23 × (2 × 1085 + 2 × 800) × 0,40 = 34,68 kW

Cálculo de 𝑑:

𝑑 = 0

Cálculo de 𝑒:

𝑒 = 0

Cálculo de 𝑓:

𝑓 = 0

A demanda total é dada por:

𝐷 = 0,77 × 56,92 + 0,7 × 13,25 + 0,75 × 34,68 + 0,59 × 0 + 1,2 × 0 + 0

= 79,11 kVA

2.9.2.2. Demanda do Centro de Medição 2 (CM-2)

Page 49: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

48

Este centro de medição atende 31 apartamentos. O cálculo da demanda é o seguinte:

Cálculo de 𝑎:

𝑎′ = 31 × (697 + 697 + 1520 + 1360 + 1360 + 800 + 1440 + 960 + 2200)

𝑎′ = 342,05 kW

Aplicando-se os fatores de demanda da Tabela C1:

𝑎" = 20 × 0,40 + 40 × 0,30 + 40 × 0,20 + 100 × 0,15 + 142,05 × 0,10

𝑎" = 57,21 kW

Finalmente, assumindo fator de potência médio de 0,85, temos:

𝑎 =57,21

0,85= 67,31 kVA

Cálculo de 𝑏:

A churrasqueira elétrica foi considerada como equipamento de aquecimento, aplicando

o fator de demanda retirado da Tabela C2, assim:

𝑏 = 31 × 1800 × 0,30 = 16,74 kVA

Cálculo de 𝑐:

Os condicionadores de ar foram incluídos neste parâmetro, e os fatores de demanda

foram aplicados, conforme a Tabela C3:

𝑐 = 31 × (2 × 1085 + 2 × 800) × 0,40 = 46,75 kW

Cálculo de 𝑑:

𝑑 = 0

Cálculo de 𝑒:

𝑒 = 0

Cálculo de 𝑓:

𝑓 = 0

A demanda total é dada por:

𝐷 = 0,77 × 67,31 + 0,7 × 16,74 + 0,75 × 46,75 + 0,59 × 0 + 1,2 × 0 + 0

= 98,61 kVA

Page 50: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

49

2.9.2.3. Demanda do Centro de Medição 3 (CM-3)

Este centro de medição atende 30 apartamentos. O cálculo da demanda é o seguinte:

Cálculo de 𝑎:

𝑎′ = 30 × (697 + 697 + 1520 + 1360 + 1360 + 800 + 1440 + 960 + 2200)

𝑎′ = 331,02 kW

Aplicando-se os fatores de demanda da Tabela C1:

𝑎" = 20 × 0,40 + 40 × 0,30 + 40 × 0,20 + 100 × 0,15 + 131,02 × 0,10

𝑎" = 56,10 kW

Finalmente, assumindo fator de potência médio de 0,85, temos:

𝑎 =56,10

0,85= 66 kVA

Cálculo de 𝑏:

A churrasqueira elétrica foi considerada como equipamento de aquecimento, aplicando

o fator de demanda retirado da Tabela C2, assim:

𝑏 = 30 × 1800 × 0,30 = 16,20 kVA

Cálculo de 𝑐:

Os condicionadores de ar foram incluídos neste parâmetro, e os fatores de demanda

foram aplicados, conforme a Tabela C3:

𝑐 = 30 × (2 × 1085 + 2 × 800) × 0,40 = 45,24 kW

Cálculo de 𝑑:

𝑑 = 0

Cálculo de 𝑒:

𝑒 = 0

Cálculo de 𝑓:

𝑓 = 0

A demanda total é dada por:

𝐷 = 0,77 × 66 + 0,7 × 16,20 + 0,75 × 45,24 + 0,59 × 0 + 1,2 × 0 + 0 = 96,09 𝑘𝑉𝐴

Page 51: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

50

2.9.3. Demanda Geral dos Apartamentos

Para o cálculo da demanda de todos os 84 apartamentos, foi utilizado o mesmo método

que para os centros de medição, como segue:

Cálculo de 𝑎:

𝑎′ = 84 × (697 + 697 + 1520 + 1360 + 1360 + 800 + 1440 + 960 + 2200)

𝑎′ = 926,86 kW

Aplicando-se os fatores de demanda da Tabela C1:

𝑎" = 20 × 0,40 + 40 × 0,30 + 40 × 0,20 + 100 × 0,15 + 726,86 × 0,10

𝑎" = 115,69 kW

Finalmente, assumindo fator de potência médio de 0,85, temos:

𝑎 =115,69

0,85= 136,11 kVA

Cálculo de 𝑏:

A churrasqueira elétrica foi considerada como equipamento de aquecimento, aplicando

o fator de demanda retirado da Tabela C2, assim:

𝑏 = 84 × 1800 × 0,30 = 46,36 kVA

Cálculo de 𝑐:

Os condicionadores de ar foram incluídos neste parâmetro, e os fatores de demanda

foram aplicados, conforme a Tabela C3:

𝑐 = 84 × (2 × 1085 + 2 × 800) × 0,40 = 126,67 kW

Cálculo de 𝑑:

𝑑 = 0

Cálculo de 𝑒:

𝑒 = 0

Cálculo de 𝑓:

𝑓 = 0

Page 52: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

51

A demanda total é dada por:

𝐷 = 0,77 × 136,11 + 0,7 × 46,36 + 0,75 × 126,67 + 0,59 × 0 + 1,2 × 0 + 0

𝐷 = 232,26 kVA

2.9.4. Demanda do Condomínio

Uma vez que no condomínio foram separadas cargas essenciais e não essenciais,

preferiu-se aplicar os fatores de demanda apenas sobre as cargas não essenciais, sendo as

potências das cargas essenciais somadas integralmente à demanda do condomínio, visto a

maior probabilidade da operação simultânea destas. O método utilizado para cálculo da

demanda das cargas não essenciais do condomínio foi o da NT-002/2011, item 17, sendo a

expressão dada pela Equação 7:

𝐷(kVA) =0,77

𝐹𝑃𝑎 + 0,7𝑏 + 0,95𝑐 + 0,59𝑑 + 1,2𝑒 + 𝐹 + 𝐺 (7)

Onde:

𝐹𝑃: Fator de potência da instalação de iluminação e tomadas. Seu valor é

determinado em função do tipo de iluminação e reatores utilizados;

𝑎: Demanda das potências, em kW, para iluminação e tomadas de uso geral

(ventiladores, máquinas de calcular, televisão, som, etc.) calculada conforme Tabela

D1 no Anexo D;

𝑏: Demanda de todos os aparelhos de aquecimento, em kVA (chuveiro, aquecedores,

fornos, fogões, etc.), calculada conforme Tabela D2 no Anexo D;

𝑐: Demanda de todos os aparelhos de ar condicionado, em kW, calculada conforme

a Tabela D3 no Anexo D;

𝑑: Potência nominal, em kW, das bombas d’água do sistema de serviço da instalação

(não considerar bomba de reserva);

𝑒: Demanda de todos os elevadores, em kW, calculada conforme a Tabela D4 no

Anexo D.

O valor de 𝐹 deve ser determinado pela Equação 8:

𝐹 = ∑(0,87𝑃𝑛𝑚 × 𝐹𝑢 × 𝐹𝑠) (8)

𝑃𝑛𝑚: Potência nominal dos motores em cv utilizados em processo industrial;

Page 53: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

52

𝐹𝑢: Fator de utilização dos motores, fornecidos na Tabela D5 no Anexo D;

𝐹𝑠: Fator de simultaneidade dos motores, fornecidos na Tabela D6 no Anexo D;

𝐺: Outras cargas não relacionadas em kVA (Neste caso o projetista deve estipular o

fator de demanda característico das mesmas.

Assim, os parâmetros serão:

Cálculo de 𝑎:

Soma das potências dos circuitos de iluminação e tomadas de uso geral não essenciais,

sem considerar os circuitos reservas, o fator de potência considerado será 0,85:

𝑎′ = 21 × (918 + 1840) + 4 × 1828 + 867 + 1530 + 4000 + 663 + 2400

+ 1292 + 1802 + 918 + 1054 + 1920 + 1920 + 2880 + 2160

+ 1840 + 1581 + 986 + 1156 + 2006 + 2400 + 4 × 1828 + 833

+ 391 + 1600 + 1600 + 4 × 1828 + 459 + 800 + 800 + 1020

+ 748 + 1840 + 2400

𝑎′ = 125,72 kW

Aplicando-se os fatores de demanda da Tabela D1:

𝑎 = 5 × 0,70 + 5 × 0,35 + 115,72 × 0,24

𝑎 = 33,02 kW

Cálculo de 𝑏:

O gerador de vapor da sauna foi considerado equipamento de aquecimento e o fator de

demanda foi aplicado conforme a Tabela D2:

𝑏 = 6,593 × 0,80 = 5,27 kVA

Cálculo de 𝑐:

Os condicionadores de ar foram incluídos neste parâmetro, e os fatores de demanda

foram aplicados, conforme a Tabela D3:

𝑐 = (5 × 2180 + 4 × 3720 + 2 × 2650) × 0,86 = 26,73 kW

Cálculo de 𝑑:

Neste parâmetro, apenas foram consideradas as bombas das piscinas, uma vez que não

são essenciais:

𝑑 = 2 × 204 + 2 × 1636 = 3,68 kW

Page 54: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

53

Cálculo de 𝑒:

Como os elevadores foram considerados cargas essenciais, não serão aplicados fatores

de demanda sobre eles.

𝑒 = 0

Cálculo de 𝐹:

Não há motores utilizados em processo industrial.

𝐹 = 0

Cálculo de 𝐺:

𝐺 = 0

Potência das cargas essenciais:

𝐶𝐸 = 4160 + 2600 + 1314 + 7666 + 2045 + 1534 + 3 × 13673 + 3367 + 2

× 1534

𝐶𝐸 = 66,77 kVA

A demanda total é dada por:

𝐷 = (0,77

0,85× 33,02 + 0,7 × 5,27 + 0,95 × 26,73 + 0,59 × 3,68 + 1,2 × 0 + 0 + 0)

+ 66,77

𝐷 = 127,94 kVA

2.10. Procedimento de Seleção dos Transformadores

Haja vista a necessidade de se estimar a potência dos transformadores para atender os

apartamentos e o condomínio para uso do critério da capacidade de condução de corrente de

curto circuito no dimensionamento dos condutores, as demandas calculadas na seção anterior

foram utilizadas como base.

Considerando a demanda geral dos apartamentos, 232,26 kVA, o transformador

selecionado foi de 300 kVA do fabricante WEG, cujas características são apresentadas na

Figura 1.

Page 55: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

54

Figura 1 – Especificações do Transformação para Atendimento dos Apartamentos

Fonte: WEG Transformadores [19].

Para o condomínio, cuja demanda foi de 130,03 kVA, o transformador selecionado foi

de 150 kVA, também do fabricante WEG. As especificações são mostradas na Figura 2.

Figura 2 – Especificações do Transformação para Atendimento do Condomínio

Fonte: WEG Transformadores [19].

Page 56: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

55

3. Dimensionamento dos Condutores e Dispositivos de Proteção do Centro de

Proteção Geral do Centro de Medição e do Quadro Geral do Condomínio.

3.1 Dimensionamento dos condutores do CPG

Após definido o transformador para o alimentador geral, pode-se, então, calcular a

corrente de curto circuito do transformador. Será adotado um transformador de 300 KVA,

baseado no valor de 232360 KVA de demanda. Assim, pode-se calcular os condutores a

proteção do Centro de Medição.

3.1.1 Critério de Condução Mínima

Com o valor da corrente de projeto do alimentador 𝐼𝑝 pode-se dimensionar o cabo para

o alimentador geral. Como na cidade de fortaleza adota-se uma temperatura de projeto de 40

oC, de acordo com a tabela 40 da NBR 5410:2008 se terá um fator de 0,91, tomando que este

cabo será de cobre revestido por XLPE. A fim de otimizar a análise, será visualizada uma

corrente de projeto fictícia 𝐼𝑝′ para estimar a secção adequada.

𝐼𝑝′ =

232360 𝐾𝑉𝐴

0,91 ∗ √3 ∗ 380= 386,88 𝐴 (9)

Pela Tabela 37 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção do condutor de fase é:

𝑆𝐹 = 300 𝑚𝑚²

Contudo, no intuito de viabilizar uma seção acessível ao critério de seletividade se

optou por utilizar um cabo de 400 𝑚𝑚², e para facilitar a utilização do cabo serão dispostos

dois cabos de 240 𝑚𝑚², Assim, será escolhido um disjuntor tripolar termomagnético do tipo

“Compact NB 400N STR Fixed” com corrente nominal igual 400A do fabricante Schneider.

Para os cálculos do dimensionamento da fase foi considerado que não há harmônicos, porém,

como se optou por utilizar um disjuntor tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008,

não se pode admitir a seção do condutor neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 1𝑁 # 2𝑥240 𝑚𝑚2

Page 57: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

56

3.1.2 Critério de Curto Circuito

Para se calcular a corrente de curto circuito do transformador, utiliza-se a seguinte

expressão:

𝐼𝑘0 =100

𝑢𝑘𝑛.

𝑃𝑛𝑡

√3𝑉𝑛𝑠

(10)

Onde:

Ik0 = corrente de curto circuito;

Pnt = potência do transformador;

ukn = tensão de curto circuito;

Vns = tensão de linha no secundário;

Para o valor de 300 KVA considerado, tem-se ukn = 4%. Substituindo-se todos os

valores na Eq. (10), encontra-se aproximadamente 11,33 kA como corrente de curto circuito

do transformador.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 2, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Figura 3 – Curva do Disjuntor do CPG

Page 58: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

57

A seção mínima pelo critério de curto circuito é dada pela seguinte equação:

𝑆𝐹 = √𝑡𝑒.𝐼𝑐𝑐

0,34. √log (234 + 𝑇𝑓

234 + 𝑇𝑖)

(10)

Onde:

𝑡𝑒 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑙𝑖𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑓𝑒𝑖𝑡𝑜

𝐼𝑐𝑐 = 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑟𝑡𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜

𝑇𝑓 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑟𝑡𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑠𝑢𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎çã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟.

𝑇𝑖 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟 𝑒𝑚 𝑟𝑒𝑔𝑖𝑚𝑒 𝑛𝑜𝑟𝑚𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑜𝑝𝑒𝑟𝑎çã𝑜.

Substituindo-se os valores encontrados e considerando-se os valores de Tf e Ti

dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de

curto circuito é:

𝑆𝐹 = # 10 𝑚𝑚²

3.1.3 Critério de Queda de Tensão

Para o cálculo da queda de tensão será utilizada a equação 11:

∆𝑉𝐶 =√3. 𝑙. 𝐼𝑝(𝑅𝑐𝑜𝑠𝜙 + 𝑋𝑠𝑒𝑛𝜙)

10𝑁𝑐𝑝𝑉𝑓𝑓 (11)

Onde:

l = comprimento do circuito;

Ip = corrente de projeto;

R = resistência do cabo selecionado;

X = reatância do cabo selecionado;

Ncp = número de cabos em paralelo;

𝜙 = arcos(fp);

Vff = tensão;

O CPG foi colocado no pavimento Térreo a uma distância de 10 m do transformador.

Os valores de R e X encontram-se na Tabela E1 em Anexo. Considerando-se fator de potência

igual a 0,8 e substituindo-se os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 0,113%

Page 59: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

58

Como o limite de queda de tensão é de 0,5% desde o ponto de entrega até o

local mais longe para essa situação, esse valor é considerado baixo e, portanto, pode-se utilizar

uma seção de # 2x240mm² tanto para a fase quanto para o neutro.

Tabela 44 – Condutores e proteção do CPG

Potência

Demandada

Corrente

Total

Seção dos

Condutores

(mm²)

Proteção

(kVA) (A) F N Tipo Nº de Pólos Corrente Nominal

(A)

232360 352,06 2x240 2x240 Termomagnético Tripolar 400

3.2 Dimensionamento dos condutores dos Centros de Medição

Após calculada a demanda de cada centro de medição, irá se utilizar dos critérios de

queda de tensão de curto circuito para calcular a seção dos mesmos.

3.2.1 Critério de Condução Mínima

Com o valor da corrente de projeto do alimentador 𝐼𝑝 pode-se dimensionar o cabo para

cada centro de medição. Como na cidade de fortaleza adota-se uma temperatura de projeto de

40 oC, de acordo com a tabela 40 da NBR 5410:2008 se terá um fator de 0,91, tomando que

este cabo será de cobre revestido por XLPE. A fim de otimizar a análise, ser visualizada uma

corrente de projeto fictícia 𝐼𝑝′ para estimar a secção adequada.

Pela equação 9 foram calculadas as seguintes correntes fictícias de projeto

𝐼𝑝′

𝐶𝑀1= 132,08 𝐴

𝐼𝑝′

𝐶𝑀2= 164,64 𝐴

𝐼𝑝′

𝐶𝑀3= 160,43 𝐴

Pela Tabela 37 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção do condutor de fase é:

𝑆𝐹𝐶𝑀1= 3𝐹# 50 𝑚𝑚²

𝑆𝐹𝐶𝑀2= 3𝐹# 70 𝑚𝑚²

𝑆𝐹𝐶𝑀3= 3𝐹# 50 𝑚𝑚²

Page 60: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

59

Assim, serão escolhidos disjuntores tripolar termomagnéticos dos tipos “Multi 9

C120N” e dois “Compact NB250N TM Fixed” com correntes nominais iguais a 125 A, 175ª

e 150 A, respectivamente, todos do fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁𝐶𝑀1= 1𝑁 # 50 𝑚𝑚2

𝑆𝑁𝐶𝑀2= 1𝑁 # 70 𝑚𝑚2

𝑆𝑁𝐶𝑀1= 1𝑁 # 50 𝑚𝑚2

Além disso, foi dimensionada a proteção a partir do da seções de fase. Pelo ponto “6.4.3.1.3

da NBR 5410/2008, Tabela 58, para seções acima de 35 𝑚𝑚2 a seção do condutor de

proteção pode ser:

𝑆𝑃 = 𝑆𝐹

2

Logo

𝑆𝑃𝐶𝑀1= 1𝑃 # 25 𝑚𝑚2

𝑆𝑃𝐶𝑀2= 1𝑃 # 35 𝑚𝑚2

𝑆𝑃𝐶𝑀1= 1𝑃 # 25 𝑚𝑚2

3.2.2 Critério de Curto Circuito

Observando-se a curva dos disjuntor escolhidos para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 4, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 61: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

60

Figura 4 – Curvas do Disjuntores dos Centros de Medição.

Para se Calcular a corrente de curto circuito irá se utilizar da equação abaixo:

𝐼𝑘𝑛+1=

𝑉𝑛𝑠

√3

√(

𝑉𝑛𝑠

√3)

𝐼𝑘𝑛2

2

+ 2 ∗

𝑉𝑛𝑠

√3∗ 𝜌 ∗ cos(𝜑𝑛+1) ∗ 𝐿𝑐𝑛

𝐼𝑘𝑛 ∗ 𝑆𝑐𝑛+1+

𝜌2 ∗ 𝐿𝑐𝑛+12

(𝑆𝑐𝑛+1)2

(12)

Assim as correntes de curto circuito para os três centros de medição são:

𝐼𝑘2𝐶𝑀1= 11,14

𝐼𝑘2𝐶𝑀2= 11,01

𝐼𝑘2𝐶𝑀3= 10,14

Page 62: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

61

A seção mínima pelo critério de curto circuito é dada pela equação 10:

𝑆𝐹𝐶𝑀1 = # 6,48 𝑚𝑚²

𝑆𝐹𝐶𝑀2 = # 6,40 𝑚𝑚²

𝑆𝐹𝐶𝑀3 = # 6,06 𝑚𝑚²

3.2.3 Critério de Queda de Tensão

Para o cálculo da queda de tensão será utilizada a equação 11:

Os centros de medição foram colocado no pavimento Térreo distâncias de 1m, 4m e

9m do CPG. Os valores de R e X encontram-se na Tabela E1 em Anexo. Considerando-se fator

de potência igual a 0,8 e substituindo-se os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão

é:

∆𝑉𝐶𝐶𝑀1= 0,03%

∆𝑉𝐶𝐶𝑀2= 0,08%

∆𝑉𝐶𝐶𝑀3= 0,25%

Como esta queda está abaixo do limite estipulado de 0,5% desde o ponto de

entrega até o local mais longe para essa situação, esse valor é considerado baixo e, portanto,

podem-se utilizar as seções do critério de capacidade de condução para a fase quanto para o

neutro.

Tabela 45 – Condutores e proteção do CPG

Potência

Demandada

Corrente

Total

Seção dos

Condutores

(mm²)

Proteção

(kVA) (A) F/N P Tipo Nº de Pólos Corrente Nominal

(A)

79110 120,20 50 25 Termomagnético Tripolar 125

98610 150 70 35 Termomagnético Tripolar 175

96090 146 50 25 Termomagnético Tripolar 150

Page 63: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

62

3.3 Dimensionamento dos condutores do Quadro de distribuição Geral do

Condomínio

Após definido o transformador para o alimentador geral, pode-se, então, calcular a

corrente de curto circuito do transformador. Será adotado um transformador de 150 KVA,

baseado no valor de 130030 KVA de demanda. Assim, pode-se calcular os condutores a

proteção do Centro de Medição.

3.3.1 Critério de Condução Mínima

Com o valor da corrente de projeto do alimentador 𝐼𝑝 pode-se dimensionar o cabo para

o alimentador geral. Como na cidade de fortaleza adota-se uma temperatura de projeto de 40

oC, de acordo com a tabela 40 da NBR 5410:2008 se terá um fator de 0,91, tomando que este

cabo será de cobre revestido por XLPE. A fim de otimizar a análise, será visualizada uma

corrente de projeto fictícia 𝐼𝑝′ para estimar a secção adequada, pela equação 9.

𝐼𝑝′ = 216,5002 𝐴

Pela Tabela 37 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção do condutor de fase é:

𝑆𝐹 = 95 𝑚𝑚²

Assim, será escolhido um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “Compact NB

250N TM Fixed” com corrente nominal igual 225 A do fabricante Schneider. Para os cálculos

do dimensionamento da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou

por utilizar um disjuntor tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode

admitir a seção do condutor neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 1𝑁 # 95 𝑚𝑚2

3.1.2 Critério de Curto Circuito

Para se calcular a corrente de curto circuito do transformador, utiliza-se a expressão

10:

Para o valor de 130 KVA considerado, tem-se ukn = 4%. Substituindo-se todos os

valores na Eq. (10), encontra-se aproximadamente 5,68 kA como corrente de curto circuito do

transformador.

Page 64: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

63

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 4, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Figura 4 – Curva do Disjuntor do QGDC

A seção mínima pelo critério de curto circuito é dada pela equação 10:

𝑆𝐹 = # 3,5 𝑚𝑚²

3.1.3 Critério de Queda de Tensão

Para o cálculo da queda de tensão será utilizada a equação 11:

O QGDC foi colocado no pavimento Térreo a uma distância de 10 m do transformador.

Os valores de R e X encontram-se na Tabela E1 em Anexo. Considerando-se fator de potência

igual a 0,8 e substituindo-se os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 0,06%

Como o limite de queda de tensão é de 0,5% desde o ponto de entrega até o

local mais longe para essa situação, esse valor é considerado baixo e, portanto, pode-se utilizar

uma seção de # 95mm² tanto para a fase quanto para o neutro.

Page 65: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

64

Tabela 44 – Condutores e proteção do QGDC

Potência

Demandada

Corrente

Total

Seção dos

Condutores

(mm²)

Proteção

(kVA) (A) F N Tipo Nº de Pólos Corrente Nominal

(A)

130030 197,02 95 95 Termomagnético Tripolar 400

4. Dimensionamento dos condutores e da proteção dos alimentadores dos quadros

e dos circuitos terminais do condomínio.

4.1 Pavimento Comum Tipo Não Essencial (QDPCT NE)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 0,87, utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ =

24,45

0,87= 28,11 𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 6 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor unipolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 32 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 6 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 6 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 330 A.

Page 66: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

65

Como o quadro será repetido 21 vezes, tomou-se para o cálculo do critério de curto

circuito a menor distância, ou seja, o primeiro quadro. Observando-se a curva do disjuntor

escolhido para a proteção do alimentador geral, mostrada na Fig. 5, tem-se que o tempo de

atuação do disjuntor é 0,01 s.

Figura 4 – Curva do Disjuntor do QGDC

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 0,21 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Para o critério de queda de tensão, será levado em consideração o quadro que está mais

distante. Como o quadro do comum tipo está a 60m de distância do QGDC, substituindo-se os

valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 2,471%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 4𝑚𝑚2, assim se

utilizou uma seção de 6𝑚𝑚² obtendo um valor satisfatório para os três critérios.

Page 67: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

66

Tabela 45 – Quadros de distribuição do Pavimento Comum Tipo (QDPT NE).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

5380 24,45 6 6 6 32

4.2 Pavimento Térreo Não Essencial (QDPCT NE)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 0,91, utilizando cabo de

cobre com isolamento XLPE (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ =

4,67

0,91= 42,07 𝐴

Observando-se a Tabela 37 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 10 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor unipolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 50 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 10 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 10 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 4,67 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 5, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 68: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

67

Figura 5 – Curva do Disjuntor do QDT

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 2,99 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 16,69m de distância do CDGC, substituindo-se

os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 0,539%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 4𝑚𝑚2, assim se

utilizou uma seção de 10𝑚𝑚² obtendo um valor satisfatório para os três critérios.

Tabela 46 – Quadros de distribuição do Pavimento Térreo (QDT NE).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

25200 38,29 10 10 10 50

Page 69: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

68

4.3 Pavimento Lazer Interno NE (QDLI NE)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 0,91, utilizando cabo de

cobre com isolamento XLPE (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ =

91,19

0,91= 100,21 𝐴

Observando-se a Tabela 37 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 25 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “Compact C120N”

com corrente nominal igual a 100 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do

dimensionamento da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por

utilizar um disjuntor tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir

a seção do condutor neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 25 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 25 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 5,84 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 6, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 70: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

69

Figura 6 – Curva do Disjuntor do QDLI

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 3,74 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 30m de distância do CDGC, substituindo-se os

valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 0,316%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 25𝑚𝑚2 um valor

satisfatório para os três critérios.

Page 71: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

70

Tabela 47 – Quadros de distribuição do Lazer Interno (QDLI NE).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

60019 91,19 25 25 25 100

4.4 Pavimento Lazer Externo NE (QDLE NE)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 087 , utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ =

30,89

0,87= 35,51 𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 6 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 32 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 6 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 6 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 2,52 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 7, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 72: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

71

Figura 7 – Curva do Disjuntor do QDLE

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 1,62 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 21,23m de distância do CDGC, substituindo-se

os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 0,908%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 6𝑚𝑚2 um valor

satisfatório para os três critérios.

Page 73: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

72

Tabela 48 – Quadros de distribuição do Lazer Externo (QDLE NE).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

20333 30,89 6 6 6 32

4.5 Pavimento Subsolo Superior NE (QDSS NE)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 087 , utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ = 35 𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 6 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 32 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 6 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 6 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 2,59 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 8, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 74: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

73

Figura 8 – Curva do Disjuntor do QDSS

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 1,66 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 20,64m de distância do CDGC, substituindo-se

os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 0,814%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 6𝑚𝑚2 um valor

satisfatório para os três critérios.

Page 75: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

74

Tabela 49 – Quadros de distribuição do Subsolo Superior (QDSS NE).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

20040 30,45 6 6 6 32

4.6 Pavimento Subsolo Inferior NE (QDSI NE)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 087 , utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ = 30,11 𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 6 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 32 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 6 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 6 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 2,4 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 9, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 76: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

75

Figura 9 – Curva do Disjuntor do QDSI

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 1,54 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 22,45m de distância do CDGC, substituindo-se

os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 0,814%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 6𝑚𝑚2 um valor

satisfatório para os três critérios.

Page 77: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

76

Tabela 50 – Quadros de distribuição do Subsolo Inferior (QDSI NE).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

17240 26,19 6 6 6 32

4.7 Pavimento Barrilete NE (QDB NE)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 087 , utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ = 21,62 𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 2,5 𝑚𝑚²

Contudo, este valor não será suficiente para os demais critérios, assim será adotado uma

seção de fase de:

𝑆𝐹 = 10 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 25 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 6 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 6 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 1,19 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 10, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 78: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

77

Figura 10 – Curva do Disjuntor do QDB

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 0,76 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 79,33m de distância do CDGC, substituindo-se

os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 1,258%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 6𝑚𝑚2 um valor que

foi alterado para 10𝑚𝑚2, tornando-se assim, satisfatório para os três critérios.

Page 79: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

78

Tabela 51 – Quadros de distribuição do Barrilete (QDB NE).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

12380 18,81 10 10 10 25

4.8 Bombas Piscina Infantil NE (QDBPI NE)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 087 , utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ = 7,88 𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 2,5 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 10 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 2,5 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 2,5 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 0,51 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 11, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 80: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

79

Figura 11 – Curva do Disjuntor do QDBPI

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 0,33 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 47,15m de distância do CDGC, substituindo-se

os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 1,059%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 2,5𝑚𝑚2 um valor satisfatório

para os três critérios.

Tabela 52 – Quadro das Bombas da Piscina Infantial (QDBPI NE).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

4510 6,85 2,5 2,5 2,5 10

Page 81: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

80

4.9 Bombas Piscina Adulto NE (QDBPA NE)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 087 , utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ = 14,12 𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 2,5 𝑚𝑚²

Contudo, este valor não será suficiente para os demais critérios, assim será adotado uma

seção de fase de:

𝑆𝐹 = 4 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 16 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 4 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 4 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 0,85 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 12, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 82: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

81

Figura 12 – Curva do Disjuntor do QDBPA

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 0,54 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 45,20m de distância do CDGC, substituindo-se

os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 1,144%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 2,5𝑚𝑚2 , assim se utilizou

uma seção de 4𝑚𝑚2 um valor satisfatório para os três critérios.

Page 83: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

82

Tabela 53 – Quadro das Bombas da Piscina Adulto (QDBPA NE).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

8088 12,29 4 4 4 16

4.10 Quadro de Distribuição das Escadas E (QDE E)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 087 , utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ = 18,79 𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 2,5 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 20 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 2,5 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 2,5 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 1,24 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 13, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 84: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

83

Figura 13 – Curva do Disjuntor do QDE

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 0,79 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 19,07m de distância do CDGC, substituindo-se

os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 1,022%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 2,5𝑚𝑚2 um valor satisfatório

para os três critérios.

Tabela 54 – Quadro Distribuição das Escadas (QDE E).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

10760 16,35 2,5 2,5 2,5 20

Page 85: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

84

4.11 Quadro do Motor do Portão E (QMP E)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 087 , utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ = 9,28 𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 2,5 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 13 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 2,5 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 2,5 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 0,67 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 14, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 86: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

85

Figura 14 – Curva do Disjuntor do QMP

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 0,43 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 35,83m de distância do CDGC, substituindo-se

os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 0,948%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 2,5𝑚𝑚2 um valor satisfatório

para os três critérios.

Tabela 55 – Quadro do Motor do Portão (QMP E).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

5314 8,07 2,5 2,5 2,5 13

Page 87: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

86

4.12 Quadro da Bomba de Recalque E (QBR E)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 087 , utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ = 20,37 𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 2,5 𝑚𝑚²

Contudo, o Valor não seria suficiente aos demais critérios, além da partida do motor.

Assim foi adotada uma seção de:

𝑆𝐹 = 6 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 20 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 6 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 6 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 1 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 15, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 88: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

87

Figura 15 – Curva do Disjuntor do QBR

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 0,64 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 56,89m de distância do CDGC, substituindo-se

os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 1,396%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 2,5𝑚𝑚2 , assim se escolheu

o valor de 6𝑚𝑚2, valor satisfatório para os três critérios.

Page 89: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

88

Tabela 56 – Quadro da Bomba de Recalque (QBR E).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

11666 17,72 6 6 6 20

4.13 Quadro da Bomba de Drenagem E (QBD E)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 087 , utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ = 10,56 𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 2,5 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 13 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 2,5 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 2,5 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 0,55 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 16, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 90: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

89

Figura 16 – Curva do Disjuntor do QBR

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 0,35 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 43,67 m de distância do CDGC, substituindo-se

os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 1,315%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 2,5𝑚𝑚2 valor satisfatório

para os três critérios.

Tabela 57 – Quadro da Bomba de Drenagem (QBD E).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

6045 9,18 2,5 2,5 2,5 13

Page 91: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

90

4.14 Quadro da Bomba de Pressurização E (QBP E)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 087 , utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ = 9,66 𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 2,5 𝑚𝑚²

Contudo, o Valor não seria suficiente aos demais critérios, além da partida do motor.

Assim foi adotada uma seção de:

𝑆𝐹 = 4 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 13 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 4 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 4 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 0,5 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 16, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 92: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

91

Figura 17 – Curva do Disjuntor do QBR

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 0,32 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 77,21m de distância do CDGC, substituindo-se

os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 1,337%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 2,5𝑚𝑚2, contudo foi ulizado

um valor 4𝑚𝑚2, este sendo satisfatório para os três critérios.

Tabela 58 – Quadro da Bomba de Pressurização (QBD E).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

5534 9,66 4 4 4 13

Page 93: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

92

4.15 Quadros dos Elevadores E(QE1, QE2, QES)

Como os cálculos para os três elevadores são idênticos ambos os parâmetros serão calculados

em conjunto.

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 087 , utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ = 30,86 𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 6 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 32 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 6 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 6 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 3,69 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 17, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Page 94: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

93

Figura 18 – Curva dos Disjuntores dos QE1, QE2 e QES

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 2,36 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 13,6m de distância do CDGC, substituindo-se os

valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 0,505%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 6𝑚𝑚2, sendo satisfatória

para os três critérios.

Page 95: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

94

Tabela 59 – Quadro Elevador Social 1 (QE1 E).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

17673 26,85 6 6 6 32

Tabela 60 – Quadro Elevador Social 2 (QE2 E).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

17673 26,85 6 6 6 32

Tabela 61 – Quadro Elevador Serviço (QES E).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

17673 26,85 6 6 6 32

4.16 Quadros do Elevador Recepção E(QER)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 087 , utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ = 12,87𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 2,5 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 13 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

Page 96: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

95

𝑆𝑁 = 2,5 𝑚𝑚²

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 2,5 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 0,63 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 18, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Figura 18 – Curva do Disjuntor do QER

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 0,40 𝑚𝑚²

Page 97: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

96

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 38,17m de distância do CDGC, substituindo-se

os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 1,4%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 2,5𝑚𝑚2, sendo satisfatória

para os três critérios.

Tabela 62 – Quadro Elevador Recepção (QER E).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

7367 11,19 2,5 2,5 2,5 13

4.17 Quadros das Bombas de Incêndio E(QBI)

Critério de Condução Mínima

Considerando-se o fator de correção de temperatura igual a 087 , utilizando cabo de

cobre com isolamento PVC (40 ºC), tem-se que a corrente fictícia de projeto é:

𝐼𝑝′ = 12,34𝐴

Observando-se a Tabela 36 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção da fase é:

𝑆𝐹 = 2,5 𝑚𝑚²

Contudo, optou-se por uma sessão maior para atender aos demais critérios. Além das

partidas correntes de partidas dos motores das bombas.

𝑆𝐹 = 6 𝑚𝑚²

Escolhe-se então, um disjuntor tripolar termomagnético do tipo “multi 9 C60N” com

corrente nominal igual a 25 A da fabricante Schneider. Para os cálculos do dimensionamento

da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou por utilizar um disjuntor

tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se pode admitir a seção do condutor

neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 6 𝑚𝑚²

Page 98: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

97

Pela Tabela 58 da NBR 5410/2008, tem-se que:

𝑆𝑃𝐸 = 6 𝑚𝑚²

Critério de Curto Circuito

Corrente de Curto Circuito

Utilizando-se a Eq. (12), pode-se encontrar a corrente de curto circuito

no quadro de cargas essenciais. O valor encontrado foi 0,62 kA.

Observando-se a curva do disjuntor escolhido para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 18, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s.

Figura 18 – Curva do Disjuntor do QER

Substituindo-se os valores encontrados na Eq. (10) e considerando-se os valores de Tf

e Ti dados na Tabela 35 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção mínima pelo critério de curto

circuito é:

𝑆𝐹 = 0,39 𝑚𝑚²

Page 99: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

98

Critério de Queda de Tensão

Como o quadro do comum tipo está a 38,17m de distância do CDGC, substituindo-se

os valores na Eq. (11), tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶 = 1,396%

Unicamente pelo critério de secção mínima se teria uma seção de 2,5𝑚𝑚2, assim, foi adotada

uma sessão de 6 𝑚𝑚2, sendo esta satisfatória para os três critérios.

Tabela 63 – Quadro das Bombas de Incêndio (QBI E).

Potência

Demandada

Corrente

Total Seção Condutores (mm²) Proteção

(kVA) (A) F N PE Corrente

Nominal (A)

7068 10,74 6 6 6 25

5. Dimensionamento Circuitos terminais do condomínio

Para os circuitos terminais foram dimensionados os condutores com base nos três

critérios, e com intuito de corresponder ao critério de seletividade entre os disjuntores

escolhidos. Os disjuntores utilizados serão do tipo termomagnéticos, com

especificações semelhantes aos já apresentados no ponto 4.

Para as correntes de curto circuito se utilizará as que estão presentes nos

alimentadores dos quadros.

A queda de tensão varia entre os quadros no intuito de manter as menores seções

possíveis. Contudo, sempre se respeita o normativo máximo de 7% até o circuito

terminal e 4% entre o alimentador e o circuito terminal.

Os circuitos reservas são dimensionados de maneira fictícia. O intuito é ,

unicamente, estimar uma proteção para o circuito.

Os elevadores também são dimensionados de maneira fictícia no intuito de,

unicamente, estimar a proteção para o circuito que o fabricante irá instalar.

A Seletividade está atestada de maneira natural quando se escolheu utilizar

disjuntores da mesma marca e família.

Page 100: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

99

5.1 Pavimento Comum Tipo Não Essencial (QDPCT NE)

Tabela 64.A – Circuitos Terminais Pavimento Comum Tipo Não Essencial (QDPCT NE)

Tabela 64.B – Circuitos Terminais Pavimento Comum Tipo Não Essencial (QDPCT NE

Tabela 64.C – Circuitos Terminais Pavimento Comum Tipo Não Essencial (QDPCT NE)

Dimensionamento condutores Comum Tipo NE ( critério da quada de tensão)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Limite

de

Queda

de

Tensão

(%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

B1 Iluminação 1080 4,91 1,5 26,75 2,5 0,430 10

B2 TUGs 2300 10,45 1,5 29,80 2,5 1,021 20

B3 Reserva 1000 4,55 - - 2,5 - 10

B4 Reserva 1000 4,55 - - 2,5 - 10

O mesmo quadro se repetirá 21 vezes dividindo-se 7 quadros para cada fase. Os cálculos

foram feitos no intuído de manter as seções dimensionadas.

Dimensionamento condutores Comum Tipo NE ( critério Capacidade Condução)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

B1 Iluminação 1080 4,91 0,87 0,80 7,05 2,5 2,5 24 DTM 1 10

B2 TUGs 2300 10,45 0,87 0,80 15,02 2,5 2,5 24 DTM 1 20

B3 Reserva 1000 4,55 0,87 1,00 5,22 2,5 2,5 24 DTM 1 10

B4 Reserva 1000 4,55 0,87 1,00 5,22 2,5 2,5 24 DTM 1 10

Dimensionamento condutores Comum Tipo NE ( critério curto circuito)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de Curto

Circuito

(A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

B1 Iluminação 1080 0,33 10 0,01 0,21 2,5

B2 TUGs 2300 0,33 20 0,01 0,21 2,5

B3 Reserva 1000 - 10 0,01 - -

B4 Reserva 1000 - 10 0,01 - -

Page 101: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

100

5.2 Pavimento Térreo NE (QDPCT NE)

Tabela 65.A – Circuitos Terminais Pavimento Térreo NE (QDPCT NE)

Dimensionamento condutores Térreo NE ( critério capacidade de condução)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

C1 Iluminação 2150 9,77 0,87 0,70 16,05 4 4 32 DTM 1 20

C2 Iluminação 2150 9,77 0,87 0,65 17,28 4 4 32 DTM 1 20

C3 Iluminação 2150 9,77 0,87 0,65 17,28 4 4 32 DTM 1 20

C4 Iluminação 2150 9,77 0,87 0,65 17,28 4 4 32 DTM 1 20

C5 Iluminação 1020 4,64 0,87 0,70 7,61 4 4 32 DTM 1 10

C6 Iluminação 1800 8,18 0,87 0,80 11,76 4 4 32 DTM 1 13

C7 Iluminação 4000 18,18 0,87 0,80 26,12 10 10 57 DTM 1 25

C8 Iluminação 780 3,55 0,87 0,65 6,27 4 4 32 DTM 1 10

C9 TUGs 3000 13,64 0,87 0,70 22,39 4 4 32 DTM 1 20

C10 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 4 4 32 DTM 1 13

C11 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 4 4 32 DTM 1 13

C12 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 4 4 32 DTM 1 13

Nota: Os circuitos tiveram suas seções alteradas por conta do critério de curto circuito, exceção aos circuitos C9

e C7

Page 102: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

101

Tabela 65.B – Circuitos Terminais Pavimento Térreo NE (QDPCT NE)

Tabela 65.C – Circuitos Terminais Pavimento Térreo NE (QDPCT NE)

Dimensionamento condutores Térreo NE ( critério da queda de tensão)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Limite de

Queda de

Tensão

(%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo Corrente

Nominal (A)

C1 Iluminação 2150 9,77 4 45,26 4 0,91 20

C2 Iluminação 2150 9,77 4 44,80 4 0,90 20

C3 Iluminação 2150 9,77 4 47,14 4 0,95 20

C4 Iluminação 2150 9,77 4 52,60 4 1,06 20

C5 Iluminação 1020 4,64 4 76,52 4 0,73 10

C6 Iluminação 1800 8,18 4 150,45 4 2,54 13

C7 Iluminação 4000 18,18 4 142,72 10 2,19 25

C8 Iluminação 780 3,55 4 44,85 4 0,33 10

C9 TUGs 3000 13,64 4 77,09 4 2,16 20

C10 Reserva 2000 9,09 - - 4 4,00 13

C11 Reserva 2000 9,09 - - 4 4,00 13

C12 Reserva 2000 9,09 - - 4 4,00 13

Dimensionamento condutores Térreo NE ( critério de curto circuito)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de Curto

Circuito

(A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo de

Atuação (s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

C1 Iluminação 2150 4,67 20 0,01 2,99 4

C2 Iluminação 2150 4,67 20 0,01 2,99 4

C3 Iluminação 2150 4,67 20 0,01 2,99 4

C4 Iluminação 2150 4,67 20 0,01 2,99 4

C5 Iluminação 1020 4,67 10 0,01 2,99 4

C6 Iluminação 1800 4,67 13 0,01 2,99 4

C7 Iluminação 4000 4,67 25 0,01 2,99 10

C8 Iluminação 780 4,67 10 0,01 2,99 4

C9 TUGs 3000 4,67 20 0,01 2,99 4

C10 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

C11 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

C12 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Page 103: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

102

5.3 Circuitos Terminais Pavimento Lazer Interno NE (QDLI NE)

Tabela 66.A – Pavimento Lazer Interno NE (QDLI NE)

Dimensionamento condutores Lazer Interno NE ( critério capacidade de condução)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

D1 Iluminação 1520 6,91 0,87 0,65 12,22 4 4 32 DTM 1 13

D2 Iluminação 2120 9,64 0,87 0,70 15,82 4 4 32 DTM 1 20

D3 Iluminação 1080 4,91 0,87 0,65 8,68 4 4 32 DTM 1 10

D4 Iluminação 1240 5,64 0,87 0,65 9,97 4 4 32 DTM 1 10

D5 TUGs 2400 10,91 0,87 0,65 19,29 4 4 32 DTM 1 20

D6 TUGs 2400 10,91 0,87 0,70 17,91 4 4 32 DTM 1 20

D7 TUGs 3600 16,36 0,87 0,65 28,94 4 4 32 DTM 1 25

D8 TUGs 2700 12,27 0,87 0,65 21,70 4 4 32 DTM 1 20

D9 TUGs 2300 10,45 0,87 0,65 18,49 4 4 32 DTM 1 20

D10 TUE - AC (18000

BTU/h) 2295 10,43 0,87 0,70 17,13 4 4 32 DTM 1 20

D11 TUE - AC (18000

BTU/h) 2295 10,43 0,87 0,70 17,13 4 4 32 DTM 1 20

D12 TUE - AC (18000

BTU/h) 2295 10,43 0,87 0,70 17,13 4 4 32 DTM 1 20

D13 TUE - AC (18000

BTU/h) 2295 10,43 0,87 0,65 18,45 4 4 32 DTM 1 20

D14 TUE - AC (36000

BTU/h) 3916 17,80 0,87 0,70 29,23 6 6 41 DTM 1 25

D15 TUE - AC (36000

BTU/h) 3916 17,80 0,87 0,70 29,23 6 6 41 DTM 1 25

D16 TUE - AC (24000

BTU/h) 2760 12,55 0,87 0,70 20,60 4 4 32 DTM 1 20

D17 TUE - AC (24000

BTU/h) 2760 12,55 0,87 0,65 22,18 4 4 32 DTM 1 20

D18 TUE - AC (36000

BTU/h) 3916 17,80 0,87 0,65 31,48 6 6 41 DTM 1 32

D19 TUE - AC (36000

BTU/h) 3916 17,80 0,87 0,65 31,48 6 6 41 DTM 1 32

D20 TUE - AC (18000

BTU/h) 2295 10,43 0,87 0,65 18,45 4 4 32 DTM 1 20

D21 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 4 4 32 DTM 1 13

D22 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 4 4 32 DTM 1 13

D23 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 4 4 32 DTM 1 13

D24 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 4 4 32 DTM 1 13

Page 104: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

103

Tabela 66.B – Pavimento Lazer Interno NE (QDLI NE)

Dimensionamento condutores Lazer Interno NE (critério de curto circuito)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto

Circuito (A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

D1 Iluminação 1520 5,84 13 0,01 3,74 4

D2 Iluminação 2120 5,84 20 0,01 3,74 4

D3 Iluminação 1080 5,84 10 0,01 3,74 4

D4 Iluminação 1240 5,84 10 0,01 3,74 4

D5 TUGs 2400 5,84 20 0,01 3,74 4

D6 TUGs 2400 5,84 20 0,01 3,74 4

D7 TUGs 3600 5,84 25 0,01 3,74 4

D8 TUGs 2700 5,84 20 0,01 3,74 4

D9 TUGs 2300 5,84 20 0,01 3,74 4

D10 TUE - AC

(18000 BTU/h) 2295 5,84 20 0,01 3,74 4

D11 TUE - AC

(18000 BTU/h) 2295 5,84 20 0,01 3,74 4

D12 TUE - AC

(18000 BTU/h) 2295 5,84 20 0,01 3,74 4

D13 TUE - AC

(18000 BTU/h) 2295 5,84 20 0,01 3,74 4

D14 TUE - AC

(36000 BTU/h) 3916 5,84 25 0,01 3,74 6

D15 TUE - AC

(36000 BTU/h) 3916 5,84 25 0,01 3,74 6

D16 TUE - AC

(24000 BTU/h) 2760 5,84 20 0,01 3,74 4

D17 TUE - AC

(24000 BTU/h) 2760 5,84 20 0,01 3,74 4

D18 TUE - AC

(36000 BTU/h) 3916 5,84 32 0,01 3,74 6

D19 TUE - AC

(36000 BTU/h) 3916 5,84 32 0,01 3,74 6

D20 TUE - AC

(18000 BTU/h) 2295 5,84 20 0,01 3,74 4

D21 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

D22 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

D23 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

D24 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Page 105: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

104

Tabela 66.C – Pavimento Lazer Interno NE (QDLI NE)

Dimensionamento condutores Lazer Interno NE ( critério da queda de tensão)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de Projeto

(A)

Limite de Queda de

Tensão (%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

D1 Iluminação 1520 6,91 2 49,70 4 0,71 13

D2 Iluminação 2120 9,64 2 34,93 4 0,69 20

D3 Iluminação 1080 4,91 2 21,06 4 0,21 10

D4 Iluminação 1240 5,64 2 45,31 4 0,53 10

D5 TUGs 2400 10,91 2 38,71 4 0,87 20

D6 TUGs 2400 10,91 2 26,00 4 0,58 20

D7 TUGs 3600 16,36 2 24,20 4 0,82 25

D8 TUGs 2700 12,27 2 42,19 4 1,07 20

D9 TUGs 2300 10,45 2 20,90 4 0,45 20

D10 TUE - AC

(18000 BTU/h) 2295 10,43 2 28,75 4 0,62 20

D11 TUE - AC

(18000 BTU/h) 2295 10,43 2 32,05 4 0,69 20

D12 TUE - AC

(18000 BTU/h) 2295 10,43 2 28,60 4 0,61 20

D13 TUE - AC

(18000 BTU/h) 2295 10,43 2 31,90 4 0,69 20

D14 TUE - AC

(36000 BTU/h) 3916 17,80 2 16,01 6 0,39 25

D15 TUE - AC

(36000 BTU/h) 3916 17,80 2 12,48 6 0,31 25

D16 TUE - AC

(24000 BTU/h) 2760 12,55 2 15,65 4 0,40 20

D17 TUE - AC

(24000 BTU/h) 2760 12,55 4 20,60 4 0,53 20

D18 TUE - AC

(36000 BTU/h) 3916 17,80 4 23,41 6 0,58 32

D19 TUE - AC

(36000 BTU/h) 3916 17,80 4 34,13 6 0,84 32

D20 TUE - AC

(18000 BTU/h) 2295 10,43 4 40,21 4 0,86 20

D21 Reserva 2000 9,09 - - 4 - 13

D22 Reserva 2000 9,09 - - 4 - 13

D23 Reserva 2000 9,09 - - 4 - 13

D24 Reserva 2000 9,09 - - 4 - 13

Page 106: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

105

5.4 Circuitos Terminais Pavimento Lazer Externo (QDLE NE)

Tabela 67.A – Circuitos Terminais Pavimento Lazer Externo (QDLE NE)

Dimensionamento condutores Lazer Externo NE ( critério capacidade de condução)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

E1 Iluminação 1860 8,45 0,87 0,70 13,88 2,5 2,5 24 DTM 1 16

E2 Iluminação 1160 5,27 0,87 0,70 8,66 2,5 2,5 24 DTM 1 10

E3 Iluminação 1360 6,18 0,87 0,70 10,15 2,5 2,5 24 DTM 1 13

E4 Iluminação 2360 10,73 0,87 0,70 17,61 2,5 2,5 24 DTM 1 20

E5 TUGs 3000 13,64 0,87 0,70 22,39 6 6 41 DTM 1 20

E6 TUE - Gerador de

Vapor 6593 10,02 0,87 0,70 16,45 6 6 36 DTM 3 16

E7 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 6 6 41 DTM 1 13

E8 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 6 6 41 DTM 1 13

Tabela 67.B – Circuitos Terminais Pavimento Lazer Externo (QDLE NE)

Dimensionamento condutores Lazer Externo NE (critério de curto circuito)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto Circuito

(A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

E1 Iluminação 1860 2,52 16 0,01 1,6171827 2,5

E2 Iluminação 1160 2,52 10 0,01 1,6171827 2,5

E3 Iluminação 1360 2,52 13 0,01 1,6171827 2,5

E4 Iluminação 2360 2,52 20 0,01 1,6171827 2,5

E5 TUGs 3000 2,52 20 0,01 1,6171827 6

E6 TUE - Gerador de

Vapor 6593 2,52 16 0,01 1,6171827 6

E7 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

E8 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Page 107: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

106

Tabela 67.C – Circuitos Terminais Pavimento Lazer Externo (QDLE NE)

Dimensionamento condutores Lazer Externo NE ( critério da queda de tensão)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de Projeto

(A)

Limite de

Queda de

Tensão (%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

E1 Iluminação 1860 8,45 3,50 119,97 2,5 3,325 16

E2 Iluminação 1160 5,27 3,50 117,75 2,5 2,035 10

E3 Iluminação 1360 6,18 3,50 82,62 2,5 1,674 13

E4 Iluminação 2360 10,73 3,50 94,1 2,5 3,309 20

E5 TUGs 3000 13,64 3,50 111,44 6 2,103 20

E6 TUE - Gerador

de Vapor 6593 17,30 3,50 96,81 6 2,318 16

E7 Reserva 2000 9,09 - - 6 - 13

E8 Reserva 2000 9,09 - - 6 - 13

5.5 Circuitos Terminais Pavimento Subsolo Superior NE (QDSS NE)

Tabela 68.A – Circuitos Terminais Pavimento Subsolo Superior NE (QDSS NE)

Dimensionamento condutores Subsolo Superior NE ( critério capacidade de condução)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

F1 Iluminação 2150 9,77 0,87 0,70 16,05 2,5 2,5 24 DTM 1 20

F2 Iluminação 2150 9,77 0,87 0,60 18,72 2,5 2,5 24 DTM 1 20

F3 Iluminação 2150 9,77 0,87 0,60 18,72 2,5 2,5 24 DTM 1 20

F4 Iluminação 2150 9,77 0,87 0,60 18,72 2,5 2,5 24 DTM 1 20

F5 Iluminação 980 4,45 0,87 0,60 8,53 2,5 2,5 24 DTM 1 16

F6 Iluminação 460 2,09 0,87 0,60 4,01 2,5 2,5 24 DTM 1 16

F7 TUGs 2000 9,09 0,87 0,70 14,93 2,5 2,5 24 DTM 1 16

F8 TUGs 2000 9,09 0,87 0,70 14,93 2,5 2,5 24 DTM 1 16

F9 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 16

F10 Reserva 2000 9,09 0,87 1,30 8,04 2,5 2,5 24 DTM 1 16

F11 Reserva 2000 9,09 0,87 1,60 6,53 2,5 2,5 24 DTM 1 16

Page 108: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

107

Tabela 68.B – Circuitos Terminais Pavimento Subsolo Superior NE (QDSS NE)

Dimensionamento condutores Subsolo Superior NE (critério de curto circuito)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto

Circuito (A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

F1 Iluminação 2150 2,59 20 0,01 1,6581028 2,5

F2 Iluminação 2150 2,59 20 0,01 1,6581028 2,5

F3 Iluminação 2150 2,59 20 0,01 1,6581028 2,5

F4 Iluminação 2150 2,59 20 0,01 1,6581028 2,5

F5 Iluminação 980 2,59 16 0,01 1,6581028 2,5

F6 Iluminação 460 2,59 16 0,01 1,6581028 2,5

F7 TUGs 2000 2,59 16 0,01 1,6581028 2,5

F8 TUGs 2000 2,59 16 0,01 1,6581028 2,5

F9 Reserva 2000 - 16 0,01 - -

F10 Reserva 2000 - 16 0,01 - -

F11 Reserva 2000 - 16 0,01 - -

Tabela 68.C – Circuitos Terminais Pavimento Subsolo Superior NE (QDSS NE)

Dimensionamento condutores Subsolo Superior NE ( critério da queda de tensão)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de Projeto

(A)

Limite

de

Queda

de

Tensão

(%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

F1 Iluminação 2150 9,77 3 42,32 2,5 1,356 20

F2 Iluminação 2150 9,77 3 43,84 2,5 1,404 20

F3 Iluminação 2150 9,77 3 46,18 2,5 1,479 20

F4 Iluminação 2150 9,77 3 51,64 2,5 1,654 20

F5 Iluminação 980 4,45 3 78,06 2,5 1,140 16

F6 Iluminação 460 2,09 3 53,48 2,5 0,367 16

F7 TUGs 2000 9,09 3 46,07 2,5 1,373 16

F8 TUGs 2000 9,09 3 56,7 2,5 1,690 16

F9 Reserva 2000 9,09 3 - 2,5 - 16

F10 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 16

F11 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 16

Page 109: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

108

5.6 Circuitos Terminais Pavimento Subsolo Inferior NE (QDSI NE)

Tabela 69.A – Circuitos Terminais Pavimento Subsolo Inferior NE (QDSI NE)

Dimensionamento condutores Subsolo Inferior NE ( critério de curto circuito)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

G1 Iluminação 2150 9,77 0,87 0,70 16,05 2,5 2,5 24 DTM 1 20

G2 Iluminação 2150 9,77 0,87 0,65 17,28 2,5 2,5 24 DTM 1 20

G3 Iluminação 2150 9,77 0,87 0,65 17,28 2,5 2,5 24 DTM 1 20

G4 Iluminação 2150 9,77 0,87 0,65 17,28 2,5 2,5 24 DTM 1 20

G5 Iluminação 640 2,91 0,87 0,65 5,14 2,5 2,5 24 DTM 1 10

G6 TUGs 1000 4,55 0,87 0,60 8,71 2,5 2,5 24 DTM 1 10

G7 TUGs 1000 4,55 0,87 0,60 8,71 2,5 2,5 24 DTM 1 10

G8 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

G9 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

G10 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

Page 110: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

109

Tabela 69.B – Circuitos Terminais Pavimento Subsolo Inferior NE (QDSI NE)

Dimensionamento condutores Subsolo Inferior NE ( critério capacidade de condução)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto Circuito

(A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

G1 Iluminação 2150 2,40 20 0,01 1,5385312 2,5

G2 Iluminação 2150 2,40 20 0,01 1,5385312 2,5

G3 Iluminação 2150 2,40 20 0,01 1,5385312 2,5

G4 Iluminação 2150 2,40 20 0,01 1,5385312 2,5

G5 Iluminação 640 2,40 10 0,01 1,5385312 2,5

G6 TUGs 1000 2,40 10 0,01 1,5385312 2,5

G7 TUGs 1000 2,40 10 0,01 1,5385312 2,5

G8 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

G9 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

G10 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Page 111: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

110

Tabela 69.C – Circuitos Terminais Pavimento Subsolo Inferior NE (QDSI NE)

Dimensionamento condutores Subsolo Inferior NE ( critério da queda de tensão)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de Projeto

(A)

Limite de

Queda de

Tensão (%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

G1 Iluminação 2150 9,77 3,00 44,22 2,5 1,416 20

G2 Iluminação 2150 9,77 3,00 43,60 2,5 1,397 20

G3 Iluminação 2150 9,77 3,00 45,99 2,5 1,473 20

G4 Iluminação 2150 9,77 3,00 51,41 2,5 1,647 20

G5 Iluminação 640 2,91 3,00 53,23 2,5 0,508 10

G6 TUGs 1000 4,55 3,00 12,46 2,5 0,186 10

G7 TUGs 1000 4,55 3,00 47,97 2,5 0,715 10

G8 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

G9 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

G10 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

5.7 Circuitos Terminais Pavimento Barrilete NE (QDB NE)

Tabela 70.A – Circuitos Terminais Pavimento Barrilete NE (QDB NE)

Dimensionamento condutores Barrilete NE ( critério capacidade de condução)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

H1 Iluminação 1200 5,45 0,87 0,65 9,65 2,5 2,5 24 DTM 1 10

H2 Iluminação 880 4,00 0,87 0,65 7,07 2,5 2,5 24 DTM 1 10

H3 TUGs 2300 10,45 0,87 0,65 18,49 2,5 2,5 24 DTM 1 20

H4 TUGs 3000 13,64 0,87 0,65 24,11 4 4 32 DTM 1 25

H5 TUGs 1000 4,55 0,87 0,65 8,04 2,5 2,5 24 DTM 1 10

H6 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

H7 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

Page 112: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

111

Tabela 70.B Circuitos Terminais Pavimento Barrilete NE (QDB NE)

Dimensionamento condutores Barrilete NE ( critério de curto circuito)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto

Circuito (A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

H1 Iluminação 1200 1,19 10 0,01 0,76 2,5

H2 Iluminação 880 1,19 10 0,01 0,76 2,5

H3 TUGs 2300 1,19 20 0,01 0,76 2,5

H4 TUGs 3000 1,19 25 0,01 0,76 4

H5 TUGs 1000 1,19 10 0,01 0,76 2,5

H6 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

H7 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Tabela 70.C – Circuitos Terminais Pavimento Barrilete NE (QDB NE)

Dimensionamento condutores Barrilete NE ( critério da queda de tensão)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente de

Projeto

(A)

Limite de

Queda de

Tensão (%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

H1 Iluminação 1200 5,45 1,5 29,58 2,5 0,529 10

H2 Iluminação 880 4,00 1,5 27,67 2,5 0,363 10

H3 TUGs 2300 10,45 1,5 23,33 2,5 0,799 20

H4 TUGs 3000 13,64 1,5 8,94 4 0,251 25

H5 TUGs 1000 4,55 1,5 5,13 2,5 0,076 10

H6 Reserva 2000 9,09 1,5 - 2,5 - 13

H7 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

5.8 Circuitos Terminais Bombas Piscina Infantil NE (QDBPI NE)

Page 113: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

112

Tabela 71.A – Circuitos Terminais Bombas Piscina Infantil NE (QDBPI NE)

Dimensionamento condutores Bombas PI NE ( critério capacidade de condução)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

I1 TUE - Bomba p/

Piscina 255 0,39 0,87 1,00 0,45 2,5 2,5 21 DTM 3 10

I2 TUE - Bomba p/

Cascata 255 0,39 0,87 1,00 0,45 2,5 2,5 21 DTM 3 10

I3 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

I4 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

Tabela 72.B – Circuitos Terminais Bombas Piscina Infantil NE (QDBPI NE)

Dimensionamento condutores Bombas PI NE ( critério de curto circuito)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto

Circuito (A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

I1 TUE - Bomba p/ Piscina 255 0,51 10 0,01 0,33 2,5

I2 TUE - Bomba p/ Cascata 255 0,51 10 0,01 0,33 2,5

I3 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

I4 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Tabela 73.C – Circuitos Terminais Bombas Piscina Infantil NE (QDBPI NE)

Dimensionamento condutores Bombas PI NE ( critério da queda de tensão)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Limite de

Queda de

Tensão

(%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

I1 TUE - Bomba p/

Piscina 255 0,67 1 6,44 2,5 0,014 10

I2 TUE - Bomba p/

Cascata 255 0,67 1 5,56 2,5 0,012 10

I3 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

I4 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

Page 114: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

113

5.9 Circuitos Terminais Bombas Piscina Adulto NE (QDBPA NE)

Tabela 74.A – Circuitos Terminais Bombas Piscina Adulto NE (QDBPA NE)

Dimensionamento condutores Bombas PA NE ( critério de curto circuito)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

J1 TUE - Bomba p/ Piscina 2044 3,11 0,87 1,00 3,57 2,5 2,5 21 DTM 3 10

J2 TUE - Bomba e Filtro 2044 3,11 0,87 1,00 3,57 2,5 2,5 21 DTM 3 10

J3 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

J4 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

Tabela 74.B – Circuitos Terminais Bombas Piscina Adulto NE (QDBPA NE)

Dimensionamento condutores Bombas PA NE ( critério condução mínima)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto Circuito

(A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

J1 TUE - Bomba p/ Piscina 2044 0,85 10 0,01 0,54 2,5

J2 TUE - Bomba e Filtro 2044 0,85 10 0,01 0,54 2,5

J3 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

J4 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Tabela 74.C – Circuitos Terminais Bombas Piscina Adulto NE (QDBPA NE)

Dimensionamento condutores Bombas PA NE ( critério da queda de tensão)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Limite de

Queda de

Tensão

(%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

J1 TUE - Bomba p/

Piscina 2044 5,36 1 5,95 2,5 0,105 10

J2 TUE - Bomba e Filtro 2044 5,36 1 5,30 2,5 0,093 10

J3 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

J4 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

Page 115: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

114

5.10 Circuitos Terminais Quadro de Distribuição das Escadas E (QDE E)

Tabela 75.A – Circuitos Terminais Quadro de Distribuição das Escadas E (QDE E)

Dimensionamento condutores Escadas E ( critério capacidade de condução)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

K1 Iluminação 4160 18,91 0,87 0,80 27,17 4 4 32 DTM 1 25

K2 Iluminação 2600 11,82 0,87 0,80 16,98 2,5 2,5 24 DTM 1 20

K3 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

K4 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

Tabela 75 Circuitos Terminais Quadro de Distribuição das Escadas E (QDE E)

Dimensionamento condutores Escadas E ( critério de curto circuito)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto Circuito

(A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

K1 Iluminação 4160 1,24 25 0,01 0,7929531 4

K2 Iluminação 2600 1,24 20 0,01 0,7929531 2,5

K3 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

K4 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Tabela 75.C – Circuitos Terminais Quadro de Distribuição das Escadas E (QDE E)

Dimensionamento condutores Escadas E ( critério da queda de tensão)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Limite de

Queda de

Tensão (%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

K1 Iluminação 4160 18,91 1 10,60 4 0,413 25

K2 Iluminação 2600 11,82 1 3,98 2,5 0,154 20

K3 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

K4 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

Page 116: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

115

5.11 Circuitos Terminais Quadro do Motor do Portão E (QMP E)

Tabela 76.A – Circuitos Terminais Quadro do Motor do Portão E (QMP E)

Dimensionamento condutores Motor do Portão E ( critério de curto circuito)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

L1 TUE - Motor do Portão 1314 2,00 0,87 1,00 2,29 2,5 2,5 21 DTM 3 10

L2 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

L3 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

Tabela 76.B – Circuitos Terminais Quadro do Motor do Portão E (QMP E)

Dimensionamento condutores Motor do Portão E ( critério condução mínima)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto

Circuito (A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

L1 TUE - Motor do Portão 1314 0,67 10 0,01 0,4303655 2,5

L2 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

L3 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Tabela 7.C – Circuitos Terminais Quadro do Motor do Portão E (QMP E)

Dimensionamento condutores Motor do Portão E ( critério da queda de tensão)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Limite de

Queda de

Tensão (%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

L1 TUE - Motor do

Portão 1314 3,45 1 5,00 2,5 0,057 10

L2 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

L3 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

Page 117: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

116

5.12 Circuitos Terminais Quadro da Bomba de Recalque E (QBR E)

Tabela 77.A – Circuitos Terminais Quadro da Bomba de Recalque E (QBR E)

Dimensionamento condutores Bomba Recalque E ( critério da capacidade de condução)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

M1

TUE - Bomba de

Recalque +

Reserva

7666 11,65 0,87 1,00 13,39 2,5 2,5 21 DTM 3 16

M2 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

M3 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

Tabela 77.B – Circuitos Terminais Quadro da Bomba de Recalque E (QBR E)

Dimensionamento condutores Bomba Recalque E ( critério curto circuito)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto Circuito

(A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

M1

TUE - Bomba de

Recalque +

Reserva

7666 1,00 16 0,01 0,64 2,5

M2 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

M3 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Tabela 77.C – Circuitos Terminais Quadro da Bomba de Recalque E (QBR E)

Dimensionamento condutores Bomba Recalque E ( critério da queda de tensão)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Limite de

Queda de

Tensão (%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

M1

TUE - Bomba de

Recalque +

Reserva

7666 20,12 1 7,54 2,5 0,497 16

M2 Reserva 2000 9,09 - - - - 13

M3 Reserva 2000 9,09 - - - - 13

Page 118: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

117

5.13 Circuitos Terminais Quadro da Bomba de Drenagem E (QBD E)

Tabela 78.A – Circuitos Terminais Quadro da Bomba de Drenagem E (QBD E)

Dimensionamento condutores Bomba de Drenagem E ( critério capacidade de condução)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

N1

TUE - Bomba de

Drenagem +

Reserva

2045 3,11 0,87 1,00 3,57 2,5 2,5 21 DTM 3 10

N2 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

N3 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

Tabela 78.B – Circuitos Terminais Quadro da Bomba de Drenagem E (QBD E)

Dimensionamento condutores Bomba de Drenagem E ( critério de curto circuito)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto

Circuito (A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

N1

TUE - Bomba de

Drenagem +

Reserva

2045 0,55 10 0,01 0,35 2,5

N2 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

N3 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Tabela 78.C – Circuitos Terminais Quadro da Bomba de Drenagem E (QBD E)

Dimensionamento condutores Bomba de Drenagem E ( critério da queda de tensão)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Limite de

Queda de

Tensão (%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

N1

TUE - Bomba de

Drenagem +

Reserva

2045 5,37 1 5,84 2,5 0,103 10

N2 Reserva 2000 9,09 1 - 2,5 - 13

N3 Reserva 2000 9,09 1 - 2,5 - 13

Page 119: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

118

Dimensionamento condutores Bomba de Drenagem E ( critério da queda de tensão)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Limite de

Queda de

Tensão (%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

N1

TUE - Bomba de

Drenagem +

Reserva

2045 5,37 1 5,84 2,5 0,103 10

N2 Reserva 2000 9,09 1 - 2,5 - 13

N3 Reserva 2000 9,09 1 - 2,5 - 13

5.14 Circuitos Terminais Quadro da Bomba de Pressurização E (QBP E)

Tabela 79.A – Circuitos Terminais Quadro da Bomba de Pressurização E (QBP E)

Dimensionamento condutores Bomba de Pressurização E ( critério capacidade de condução)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

O1 TUE - Bomba de

Pressurização + Reserva 1534 2,33 0,87 1,00 2,68 2,5 2,5 21 DTM 3 10

O2 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

O3 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

Tabela 79. Circuitos Terminais Quadro da Bomba de Pressurização E (QBP E)

Dimensionamento condutores Bomba de Pressurização E ( critério de curto circuito)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto Circuito

(A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

O1 TUE - Bomba de

Pressurização + Reserva 1534 0,50 10 0,01 0,321257 2,5

O2 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

O3 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Page 120: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

119

Tabela 79.C – Circuitos Terminais Quadro da Bomba de Pressurização E (QBP E)

Dimensionamento condutores Bomba de Pressurização E ( critério da queda de tensão)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Limite de

Queda de

Tensão (%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

O1 TUE - Bomba de

Pressurização + Reserva 1534 4,03 1 5,13 2,5 0,068 10

O2 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

O3 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

5.15 Circuitos Terminais Quadros dos Elevadores E(QE1, QE2, QES)

Tabela 80.A – Circuitos Terminais Quadros dos Elevadores E(QE1, QE2, QES)

Dimensionamento condutores Elevevadores do Apartamento ( critério capacidade de condução)

Circuitos

Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

P1

TUE -

Elevador

Social 1

13673 20,77 0,87 1,00 23,88 4 4 28 DTM 3 25

P2 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

P3 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

Tabela 80.B – Circuitos Terminais Quadros dos Elevadores E(QE1, QE2, QES)

Dimensionamento condutores Elevadores do Condomínio E ( critério de curto circuito)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto Circuito

(A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

P1

TUE -

Elevador

Social 1

13673 3,69 25 0,01 2,36 4

P2 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

P3 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Page 121: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

120

Tabela 80.C – Circuitos Terminais Quadros dos Elevadores E(QE1, QE2, QES)

Dimensionamento condutores Elev. Soc. 1 E ( critério da queda de tensão)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Limite de

Queda de

Tensão (%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

P1 TUE - Elevador

Social 1 13673 35,88 4 - 4 - 25

P2 Reserva 2000 9,09 - - - - 13

P3 Reserva 2000 9,09 - - - - 13

5.16 Circuitos Terminais Quadros do Elevador Recepção E(QER)

Tabela 81.A – Circuitos Terminais Quadros do Elevador Recepção E(QER)

Dimensionamento condutores Elev. Recepção E ( critério capacidade de condução)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N° Polos Corrente

Nominal

S1

TUE -

Elevador da

Recepção

3367 5,12 0,87 1,00 5,88 2,5 2,5 21 DTM 3 10

S2 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

S3 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

Tabela 81.B – Circuitos Terminais Quadros do Elevador Recepção E(QER)

Dimensionamento condutores Elev. Recepção E ( critério de curto circuito)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto

Circuito (A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

S1 TUE - Elevador

da Recepção 3367 0,63 10 0,01 0,4045032 2,5

S2 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

S3 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Page 122: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

121

Tabela 81.C – Circuitos Terminais Quadros do Elevador Recepção E(QER)

Dimensionamento condutores Elev. Recepção E ( critério da queda de tensão)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Limite de

Queda de

Tensão (%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda

de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

S1

TUE -

Elevador da

Recepção

3367 8,84 1 - 2,5 - 10

S2 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

S3 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

5.17 Circuitos Terminais Quadros das Bombas de Incêndio E(QBI)

Tabela 82.A – Circuitos Terminais Quadros das Bombas de Incêndio E(QBI)

Dimensionamento condutores Incêndio ( critério capacidade de condução)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

T1 TUE - Bomba da

Rede de Sprinklers 1534 2,33 0,87 1,00 2,68 2,5 2,5 21 DTM 3 10

T2 TUE - Bomba de

Hidrante 1534 2,33 0,87 1,00 2,68 2,5 2,5 21 DTM 3 10

T3 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

T4 Reserva 2000 9,09 0,87 1,00 10,45 2,5 2,5 24 DTM 1 13

Tabela 82.B – Circuitos Terminais Quadros das Bombas de Incêndio E(QBI)

Dimensionamento condutores Incêndio ( critério de curto circuito)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente de

Curto Circuito

(A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

T1 TUE - Bomba da

Rede de Sprinklers 1534 0,62 10 0,01 0,39 2,5

T2 TUE - Bomba de

Hidrante 1534 0,62 10 0,01 0,39 2,5

T3 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

T4 Reserva 2000 - 13 0,01 - -

Page 123: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

122

Tabela 82.C – Circuitos Terminais Quadros das Bombas de Incêndio E(QBI)

Dimensionamento condutores Incêndio ( critério da queda de tensão)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de Projeto

(A)

Limite de Queda

de Tensão (%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

T1 TUE - Bomba da

Rede de Sprinklers 1534 4,03 1 5,33 2,5 0,070 10

T2 TUE - Bomba de

Hidrante 1534 4,03 1 4,93 2,5 0,065 10

T3 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

T4 Reserva 2000 9,09 - - 2,5 - 13

6. Dimensionamento do alimentador geral dos apartamentos

Após calculada a demanda de cada apartamento, no item “2.9.1” deste trabalho,

irá se utilizar dos critérios de queda de tensão de curto circuito para calcular a seção dos

condutores de alimentação dos mesmos.

Critério de Condução Mínima

Com o valor da corrente de projeto do alimentador 𝐼𝑝 pode-se dimensionar o cabo para

cada centro de medição. Como na cidade de fortaleza adota-se uma temperatura de

projeto de 40 oC, de acordo com a tabela 40 da NBR 5410:2008 se terá um fator de 0,87,

tomando que este cabo será de cobre revestido por PVC. A fim de otimizar a análise, ser

visualizada uma corrente de projeto fictícia 𝐼𝑝′ para estimar a secção adequada.

Pela equação 9 foram calculadas as seguintes correntes fictícias de projeto

𝐼𝑝′ = 29,48 𝐴

Pela Tabela 37 da NBR 5410/2008, tem-se que a seção do condutor de fase é:

𝑆𝐹 = 3𝐹# 6 𝑚𝑚²

Assim, será escolhido um disjuntor tripolar termomagnéticos do tipo: “Multi 9 C60N”

com correntes nominais iguais a 32 A, do fabricante Schneider. Para os cálculos do

dimensionamento da fase foi considerado que não há harmônicos, porém, como se optou

por utilizar um disjuntor tripolar, segundo o item 6.2.6.2.6 da NBR 5410/2008, não se

pode admitir a seção do condutor neutro inferior a da fase, logo:

𝑆𝑁 = 1𝑁 # 6 𝑚𝑚2

Page 124: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

123

Além disso, foi dimensionada a proteção a partir do da seções de fase. Pelo ponto

“6.4.3.1.3 da NBR 5410/2008, Tabela 58

Logo

𝑆𝑃 = 1𝑃 # 6 𝑚𝑚2

Critério de Curto Circuito

Observando-se a curva dos disjuntor escolhidos para a proteção do alimentador geral,

mostrada na Fig. 19, tem-se que o tempo de atuação do disjuntor é 0,01 s. É importante

salientar que para o critério de curto-circuito foi considerado o apartamento mais próximo

do transformador.

Figura 19 – Curvas do Disjuntores do Alimentador dos Apartamentos

Para se Calcular a corrente de curto circuito irá se utilizar da equação 12:

Assim as correntes de curto circuito para os três centros de medição são:

𝐼𝑘1 = 1,41 𝑘𝐴

Page 125: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

124

A seção mínima pelo critério de curto circuito é dada pela equação 10:

𝑆𝐹 = # 0,9 𝑚𝑚²

Critério de Queda de Tensão

Para o cálculo da queda de tensão será utilizada a equação 11:

Os centros de medição foram colocado no pavimento Térreo distâncias de 1m,

4m e 9m do CPG. Os valores de R e X encontram-se na Tabela X em Anexo. É válido

salientar que para o critério de queda de tensão se escolheu a maior distância possível.

Considerando-se fator de potência igual a 0,8 e substituindo-se os valores na Eq. (11),

tem-se que a queda de tensão é:

∆𝑉𝐶𝐶𝑀1= 2,13%

Como esta queda está abaixo do limite estipulado de 4% desde o ponto de

entrega até o local mais longe para essa situação, esse valor é considerado baixo e,

portanto, podem-se utilizar as seções do critério de capacidade de condução para a fase

quanto para o neutro.

Tabela 45 – Condutores e proteção do CPG

Potência

Demandada

Corrente

Total

Seção dos

Condutores

(mm²)

Proteção

(kVA) (A) F/N P Tipo Nº de Pólos Corrente Nominal

(A)

168880 25,65 6 6 Termomagnético Tripolar 32

Page 126: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

125

7. Dimensionamento dos condutores dos circuitos terminais do apartamento

Tabela 83.A – Circuitos Terminais do Apartamento.

Dimensionamento condutores Apartamentos ( critério capacidade de condução)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de

Projeto

(A)

Fatores de

Correção Corrente

Fictícia

(A)

Seção dos Condutores Proteção

Nº Tipo Fct Fca F/N

(mm²)

PE

(mm²)

Corrente

Nominal

(A)

Tipo N°

Polos

Corrente

Nominal

A1 Iluminação 820 3,73 0,87 0,70 6,12 4 4 32 DTM 1 10

A2 Iluminação 820 3,73 0,87 0,65 6,59 4 4 32 DTM 1 10

A3 TUGs 1900 8,64 0,87 0,70 14,18 4 4 32 DTM 1 16

A4 TUGs 1700 7,73 0,87 0,70 12,69 4 4 32 DTM 1 13

A5 TUGs 1700 7,73 0,87 0,70 12,69 4 4 32 DTM 1 13

A6 TUGs 1000 4,55 0,87 0,65 8,04 4 4 32 DTM 1 10

A7 TUGs 1800 8,18 0,87 0,65 14,47 4 4 32 DTM 1 16

A8 TUGs 1200 5,45 0,87 0,65 9,65 4 4 32 DTM 1 10

A9 TUGs e Campainha 815 3,70 0,87 0,70 6,08 4 4 32 DTM 1 10

A10 TUE - AC (12000

BTU/h) 1119 5,09 0,87 0,70 8,35 4 4 32 DTM 1 10

A11 TUE - AC (9000

BTU/h) 825 3,75 0,87 0,80 5,39 4 4 32 DTM 1 10

A12 TUE - AC (9000

BTU/h) 825 3,75 0,87 0,80 5,39 4 4 32 DTM 1 10

A13 TUE - AC (12000

BTU/h) 1119 5,09 0,87 1,00 5,85 4 4 32 DTM 1 10

A14 TUE - Máquina de

Lavar 2391 10,87 0,87 0,70 17,85 4 4 32 DTM 1 20

A15 TUE -

Churrasqueira 1800 8,18 0,87 0,70 13,43 4 4 32 DTM 1 16

A16 Reserva 3300 15,00 0,87 1,00 17,24 4 4,00 32 DTM 1 20

A17 Reserva 3300 15,00 0,87 1,00 17,24 4 4,00 32 DTM 1 20

A18 Reserva 3300 15,00 0,87 1,00 17,24 4 4,00 32 DTM 1 20

A19 Reserva 3300 15,00 0,87 1,00 17,24 4 4,00 32 DTM 1 20

Page 127: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

126

Tabela 83.B – Circuitos Terminais do Apartamento.

Dimensionamento condutores Apartamentos ( critério de curto circuito)

Circuitos Terminais

Potência

Total

(VA)

Corrente

de Curto

Circuito

(A)

Proteção Seção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

Tempo

de

Atuação

(s)

Mínima

(mm²)

Mínima

Utilizada

(mm²)

A1 Iluminação 820 5,48 10 0,01 3,51 4

A2 Iluminação 820 5,48 10 0,01 3,51 4

A3 TUGs 1900 5,48 16 0,01 3,51 4

A4 TUGs 1700 5,48 13 0,01 3,51 4

A5 TUGs 1700 5,48 13 0,01 3,51 4

A6 TUGs 1000 5,48 10 0,01 3,51 4

A7 TUGs 1800 5,48 16 0,01 3,51 4

A8 TUGs 1200 5,48 10 0,01 3,51 4

A9 TUGs e

Campainha 815 5,48 10 0,01 3,51 4

A10 TUE - AC (12000

BTU/h) 1119 5,48 10 0,01 3,51 4

A11 TUE - AC (9000

BTU/h) 825 5,48 10 0,01 3,51 4

A12 TUE - AC (9000

BTU/h) 825 5,48 10 0,01 3,51 4

A13 TUE - AC (12000

BTU/h) 1119 5,48 10 0,01 3,51 4

A14 TUE - Máquina de

Lavar 2391 5,48 20 0,01 3,51 4

A15 TUE -

Churrasqueira 1800 5,48 16 0,01 3,51 4

A16 Reserva 3300 - 25 0,01 - 4

A17 Reserva 3300 - 25 0,01 - 4

A18 Reserva 3300 - 25 0,01 - 4

A19 Reserva 3300 - 25 0,01 - 4

Page 128: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

127

Tabela 83.C – Circuitos Terminais do Apartamento.

Dimensionamento condutores Apartamentos ( critério da quada de tensão)

Circuitos Terminais Potência

Total

(VA)

Corrente

de Projeto

(A)

Limite

de

Queda

de

Tensão

(%)

Comprimento

do Circuito

(m)

Seção dos

Condutores

(mm²)

Queda de

Tensão

(%)

Proteção

Nº Tipo

Corrente

Nominal

(A)

A1 Iluminação 820 3,73 1 17,51 4 0,268 10

A2 Iluminação 820 3,73 1 15,80 4 0,242 10

A3 TUGs 1900 8,64 1 13,13 4 0,466 16

A4 TUGs 1700 7,73 1 9,82 4 0,312 13

A5 TUGs 1700 7,73 1 5,57 4 0,177 13

A6 TUGs 1000 4,55 1 12,81 4 0,239 10

A7 TUGs 1800 8,18 1 15,10 4 0,507 16

A8 TUGs 1200 5,45 1 14,81 4 0,332 10

A9 TUGs e Campainha 815 3,70 1 9,78 4 0,149 10

A10 TUE - AC (12000

BTU/h) 1119 5,09 1 12,01 4 0,251 10

A11 TUE - AC (9000

BTU/h) 825 3,75 1 6,63 4 0,102 10

A12 TUE - AC (9000

BTU/h) 825 3,75 1 6,64 4 0,102 10

A13 TUE - AC (12000

BTU/h) 1119 5,09 1 1,50 4 0,031 10

A14 TUE - Máquina de

Lavar 2391 10,87 1 14,02 4 0,626 20

A15 TUE -

Churrasqueira 1800 8,18 1 13,08 4 0,440 16

A16 Reserva 3300 15,00 - - - - 20

A17 Reserva 3300 15,00 - - - 20

A18 Reserva 3300 15,00 - - - - 20

A19 Reserva 3300 15,00 - - - - 20

8. Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA)

8.1 Verificação da necessidade de SPDA

Pelo anexo B da norma NBR 5419:2001 no ponto B.1.2 itens a, d, se torna evidente a

necessidade de SPDA. Porém, para se concluir o nível de proteção será feita a análise do

risco.

Page 129: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

128

8.1.1 Risco de Exposição (Nda) da edificação a proteger

Nda = 0,04xNt1,25 [km²/ano]

Nt = índice ceráunico da região ou o número de dias com trovoada por ano

para o estado do Ceará o incide é 30

Nda = 0,04x301,25 [km²/ano] = 2,808 [km²/ano]

Figura 20. – Mapa Isoceráunico do território brasileiro.

Fonte: NBR – 5419:2001

8.1.2 Área de Exposição Equivalente (Ae) da edificação.

Para este cálculo será utilizado o modelo abaixo.

Page 130: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

129

Figura 21. – Área de exposição equivalente da edificação.

Fonte: [TCC – Stefani_Rodrigo_Veradino]

𝐴𝑒 = 𝐿. 𝑊 + 2. 𝐿. 𝐻 + 2. 𝑊. 𝐻 + 𝜋. 𝐻²

Neste caso L =57,8m W = 6m H = 65m. Assim,

𝐴𝑒 = 21914,03 𝑚²

8.1.3 Frequência média anual de descargas (Npr)

𝑁𝑝𝑟 = 𝑁𝑑𝑎. 𝐴𝑒. 10−6 [ 𝑎𝑛𝑜−1]

𝑁𝑝𝑟 = 6,15.10−2 [ 𝑎𝑛𝑜−1]

Pela NBR 5419:2005 um Npr maior ou igual a 10-3 requer um SPDA.

Page 131: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

130

8.2 Fatores de Ponderação

Fator A = 1,2

Fonte: NBR 5419

Fator B = 1

Page 132: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

131

Fator C = 0,3

Fator D = 1

Fator E = 0,3

8.2.1 Fator de Probabilidade (P0)

𝑃0 = 𝑁𝑝𝑟 . 𝐴. 𝐵. 𝐶. 𝐷. 𝐸 [𝑎𝑛𝑜−1]

𝑃0 = 6,15.10−2. 1,2.1.0,3.1.0,3 [𝑎𝑛𝑜−1]

Page 133: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

132

𝑃0 = 6,64.10−3 [𝑎𝑛𝑜−1]

O valor nos fornece o número de descargas que atingirão a edificação no período de um ano.

Como o risco é maior que 10-3 confirma a necessidade da instalação do SPDA

8.3 Níveis de Proteção

Pela NBR 5419:2005 a edificação se enquadra no terceiro nível.

Page 134: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

133

É importante mencionar que mesmo a obrigatoriedade não sendo constatada segundos os

critérios da NBR 5419, seria, com certeza, constatada pela NR-10. Este edifício, contém mais

de 50 unidades consumidores e mais de 75kW de potência instalada.

8.4 Filosofia de proteção

Para proteger a edificação será adotado o modelo gaiola de Faraday híbrido ao modelo

Franklin, este último só será utilizado para a parte superior da edificação, a fim de proteger as

antenas.

8.5 Dimensionamento da gaiola de Faraday.

8.5.1 Captor

O captor utilizado para a edificação será de cobre nu 35mm², como definido pela NBR 5419

8.5.2 Condutor de descida

Para o nível de proteção da edificação (III) o espaçamento máximo do condutor de descida

deve ser de 20m, de acordo com a NBR 5410. O condutor de descida escolhido será o cobre

nu 35mm², de acordo com a NBR5410 como mostrado na Tabela 3. Assim se terão 10

condutores de descida com 6 dispostos nas quinas do edifício e os demais equidistantes as

quinas.

Page 135: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

134

8.5.3 Anel de Equipotencialização

O anel de equipotencialização será feito por um cabo nu de cobre ( como prevê a norma NBR

5419) e, quando no solo, conectado ao ao barramento de equipotencialização por cada haste

descente enterrado a 0,5m do solo.

A cada 20m será colocado um outro anel, lateral para dividir a corrente da descarga entre as

descidas, o mesmo será embutido no reboco. Ambos os anéis atenderão as prescrições

normativas com 35mm² de secção.

8.5.4 Cabo de proteção de borda

Serão instalados cabos de proteção nas arestas superiores, que circulara a edificação

interligando os captores. O mesmo irá atuar como captor e anel de equipotencialização. o

material utilizada será o cabo nu de cobre 35mm² como previsto pela NBR5419.

8.5.5 Ligação equipotencial

Para a ligação equipotencial será utilizado o condutor cobre de secção 16mm².

8.5.6 Aterramento

O aterramento se dará por hastes. as hastes terão 1 metro de comprimento e espaçamento de 1

metro entre si, além de 1 metro da fundação da edificação.

1.4.7 Dimensões da Gaiola de Faraday

Como previsto por norma, por se tratar de uma edificação 65m se utilizada o modulo da

gaiola de 10x20m.

Page 136: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

135

8.6 Captor Franklin

Para proteger todo a parte superior do edifício, onde se terão antenas e a caixa d’água, se

utilizará um captor Franklin de 8 metros de altura. Com esta altura o captor terá uma ângulo

de proteção de 45o o que irá gerar um cone de 8 metros de raio de proteção.

Page 137: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

136

9. Dimensionamento do Gerador

𝑃 = 93,42 𝑘𝑊 Considerando um FP de 0,85, tem-se:

𝑆 ≅ 110 𝑘𝑉𝐴 Superestimando em 30 %:

𝑆 = 1,3 ∙ 110 𝑘𝑉𝐴 =121 kVA

Assim, escolheu-se um gerador do modelo C100D6 do fabricante Cummins.

Figura 22. Modelo Gerador Selecionado

9.1 Dimensionamento do alimentador do QDCE:

Critério da Capacidade de Corrente:

𝐼𝑃 =𝑃𝐼𝑁𝑆𝑇

3 ∙ 𝑉𝐹𝑁=

93420

3 ∙ 220 ∙ 0,85= 166,52 𝐴

Para T = 40 ºC, tem-se 𝑓𝐶𝑇 = 0,85. Assim:

𝐼′𝑃 =𝐼𝑃

𝑓𝐶𝑇∙𝑓𝐶𝐴=

166,52

0,85∙1=195,91 A

Eletroduto EPR, com método de referência B1:

𝑆𝐶 = 70 𝑚𝑚2 Desconsiderando o THD, pode-se admitir que:

𝑆𝑁 = 70 𝑚𝑚2 Por fim:

𝑆 = 3𝐹#70 𝑚𝑚2 + 𝑁#70 𝑚𝑚2

Contudo por conta do intertravamento os condutores devem ser semlhantes ao do gerador

𝑆𝐶 = 95 𝑚𝑚2 Desconsiderando o THD, pode-se admitir que:

𝑆𝑁 = 95 𝑚𝑚2 Por fim:

𝑆 = 3𝐹#95 𝑚𝑚2 + 𝑁#95 𝑚𝑚2

Page 138: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

137

Figura 23. Modelo Gerador Selecionado

9.2 Dimensionamento do alimentador do gerador ao intertravamento:

Critério da Capacidade de Corrente:

𝐼𝑃 =𝑃𝐼𝑁𝑆𝑇

3 ∙ 𝑉𝐹𝑁=

121000

3 ∙ 220 ∙ 0,85= 215,6863 𝐴

Para T = 40 ºC, tem-se 𝑓𝐶𝑇 = 0,91. Assim:

𝐼′𝑃 =

𝐼𝑃

𝑓𝐶𝑇 ∙ 𝑓𝐶𝐴=

215,6863

0,91 ∙ 1= 237,017

Eletroduto EPR, com método de referência B1:

𝑆𝐶 = 95 𝑚𝑚2 Desconsiderando o THD, pode-se admitir que:

𝑆𝑁 = 95 𝑚𝑚2 Por fim:

𝑆 = 3𝐹#95 𝑚𝑚2 + 𝑁#95 𝑚𝑚2

Page 139: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

138

8. CONCLUSÃO

Os procedimentos realizados para execução deste projeto parcial foram, inicialmente,

levantamento das áreas e perímetros de todas as dependências do prédio, seguido da previsão

das cargas a serem instaladas nos apartamentos e no condomínio. Para tanto, foram tomados

como base os critérios da ABNT NBR 5410/2008, entretanto, para os casos não atendidos por

esta, foram utilizados critérios dos projetistas.

Com as cargas previstas, é calculada a potência instalada em cada unidade

consumidora. Para os apartamentos, o valor encontrado foi de 28,10 kW. Pelos critérios da NT-

003/2012 da COELCE, o fornecimento deve ser trifásico em baixa tensão. Para o condomínio,

a carga instalada foi de 211,57 kW, indicando que seu fornecimento deve ser em média tensão,

com subestação possivelmente aérea e externa, cuja especificação está fora do escopo deste

trabalho.

Todas as cargas foram separadas em circuitos terminais. Para os apartamentos, apenas

um quadro de distribuição é considerado. Para o condomínio, foram criados vários quadros de

distribuição. Cada circuito terminal teve seus condutores e proteção dimensionados, segundo

os critérios da NBR 5410/08, assim como os alimentadores de todos os quadros de distribuição.

Page 140: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

139

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] ABNT NBR 5410/2008

[2] NT-003/2012 COELCE

[3] Material sobre a abordagem de cálculo de bombas e elevadores. Professor Carlos

Gustavo Castelo Branco. Disponível em: http://www.eletrotecnica.ufc.br/2015_1.htm

[4] Catálogo de Aquecedor a Gás – Bosch. Disponível em:

http://www.bosch.com.br/br/termotecnologia/produtos/catalogo/catalogo_417469129.pdf

[5] Catálogo de Disjuntores – Siemens. Disponível em:

http://w3.siemens.com.br/buildingtechnologies/br/pt/produtos-baixa-tensao/protecao-

eletrica/Minidisjuntores/5SX1/Documents/disjuntor%205sx%205sp_ca_c01_ind3.pdf

[6] Catálogo de Condicionadores de Ar – Carrier. Disponível em:

http://cdn.carrierdobrasil.com.br/downloads_docs/d2130-Catalogo-Comercial----Piso-Teto-

Final.pdf

[7] Catálogo de Automatizadores Deslizantes – Peccinin. Disponível em:

http://www.peccinin.com.br/portugues_g/manuais.asp#central

[8] Catálogo de Gerador de Vapor para Sauna – Sodramar. Disponível em:

http://www.sodramar.com.br/Detalhe.asp?B1_COD=1482&catCodigo=4&sbcCodigo=171#p

rettyPhoto

[9] Catálogo dos Elevadores Sociais e de Serviço – Schindler. Disponível em:

http://www.schindler.com/content/br/internet/pt/solucoes-em-

mobilidade/produtos/elevadores/schindler-

5300/_jcr_content/rightPar/downloadlist_2/downloadList/41_1365687848590.download.asse

t.41_1365687848590/dados_eletricos_5300.pdf

[10] Catálogo do Elevador da Recepção – Schindler. Disponível em:

http://www.schindler.com/content/br/internet/pt/solucoes-em-

mobilidade/produtos/elevadores/schindler-

3100/_jcr_content/rightPar/downloadlist_2/downloadList/39_1365687784790.download.asse

t.39_1365687784790/dados_eletricos_3100.pdf

[11] Catálogo de Bombas – Schneider Motobombas. Disponível em:

http://www.schneider.ind.br/biblioteca_conteudo.php?subarea=catalogos&label=Cat%E1log

os

[12] Catálogo de Bombas de Piscina – Dancor. Disponível em:

http://www.dancor.com.br/catalogos/pf-17-pbe_cat.pdf

Page 141: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

140

[13] Catálogo de Disjuntores DR – Siemens. Disponível em:

http://w3.siemens.com.br/buildingtechnologies/br/pt/produtos-baixa-tensao/protecao-

eletrica/saiba-mais/Documents/Catálogo%20Dispositivos%20DR%20.pdf

[14] Catálogo de Disjuntores com Disparador Ajustável – WEG. Disponível em:

http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-disjuntores-em-caixa-moldada-dw-50009825-

catalogo-portugues-br.pdf

[15] NISKIER, JULIO; MACINTYRE, A.J. Instalações Elétricas. 5 ed. 2008. LTC.

[16] Manual e Catálogo do Eletricista Schneider 2014

Page 142: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

141

ANEXOS

ANEXO A – TABELAS ABNT NBR 5410/2008

Tabela A1 – Quadros de Distribuição – Espaço de Reserva

Fonte: Tabela 59 – NBR 5410/08.

Page 143: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

142

Tabela A2 – Tipos de Linhas Elétricas

Fonte: Tabela 36 – NBR 5410/08.

Tabela A3 – Número de Condutores Carregados a ser Considerado, em Função do Tipo de

Circuito

Fonte: Tabela 46 – NBR 5410/08.

Page 144: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

143

Tabela A4 – Seção Mínima dos Condutores

Fonte: Tabela 47 – NBR 5410/08.

Page 145: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

144

Tabela A5 – Capacidades de Condução de Corrente, em ampères, para os Métodos de

Referência A1, A2, B1, B2, C e D

Condutores: cobre e alumínio

Isolação: PVC

Temperatura no condutor: 70 ºC

Temperaturas de referencia o ambiente: 30 ºC (ar), 20 ºC (solo)

Fonte: Tabela 36 – NBR 5410/08.

Page 146: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

145

Tabela A6 – Seção Reduzida do Condutor Neutro

Fonte: Tabela 48 – NBR 5410/08.

Tabela A7 – Seção Mínima do Condutor de Proteção

Fonte: Tabela 58 – NBR 5410/08.

Page 147: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

146

ANEXO B – TABELAS NISKIER

Tabela B1 – Carga mínima e fatores de demanda para instalações de iluminação e tomadas de

uso geral

Tabela B2 – Fatores de demanda de aparelhos para aquecimento de água (boilers, torneiras e

chuveiros elétricos)

Page 148: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

147

Tabela B3 – Fatores de demanda para condicionadores de ar tipo janela instalados em

residências

Tabela B4 – Fatores de demanda para condicionadores de ar tipo janela (utilização não-

residencial)

Tabela B5 – Valores equivalentes individuais (cv X kVA)

Page 149: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

148

Tabela B6 – Fatores de demanda x n° de motores

Tabela B7 – Fatores de demanda individuais para máquinas de solda a transformador e

aparelhos de raios X

Page 150: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

149

ANEXO C – CATÁLOGOS

Catálogo C1 – Aquecedores a Gás Bosch

Fonte: [4].

Page 151: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

150

Catálogo C2 – Disjuntores Siemens

Fonte: [5].

Page 152: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

151

Catálogo C3 – Condicionadores de Ar Carrier

Fonte: [6].

Page 153: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

152

Catálogo C4 – Automatizador deslizante Peccinin

Fonte: [7].

Catálogo C5 – Gerador de Vapor Sodramar

Fonte: [8].

Page 154: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

153

Catálogo C6 – Elevador Schindler

Fonte: [9].

Page 155: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

154

Catálogo C7 – Elevador Schindler

Fonte: [10].

Catálogo C8 – Bomba de Recalque Schneider

Fonte: [11].

Page 156: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

155

Catálogo C9 – Bomba de Drenagem Schneider

Fonte: [11].

Catálogo C10 – Bombas de incêndio Schneider

Fonte: [11].

Catálogo C11 – Bomba de Pressurização Schneider

Fonte: [11].

Page 157: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

156

Catálogo C12 – Bomba de Tratamento de Efluentes Schneider

Fonte: [11].

Catálogo C13 – Bombas das Piscinas Dancor

Fonte: [12].

Page 158: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

157

Catálogo C14 – Disjuntor a Corrente Diferencial Residual Tetrapolar Siemens

Fonte: [13].

Page 159: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

158

ANEXO D – TABELAS NT-003/2012 COELCE

Tabela D1 - Fatores de demanda para iluminação e tomadas.

Fonte: Tabela 1 da NT-003/2012.

Tabela D2 - Fatores de demanda de aparelhos de aquecimento (Chuveiro, Fogão, Assadeira,

etc.)

Fonte: Tabela 5 da NT-003/2012.

Page 160: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

159

Tabela D3 - Fatores de demanda de aparelhos de ar condicionado para uso residencial.

Fonte: Tabela 4 da NT-003/2012.

Tabela D4 - Fatores de demanda para elevadores.

Fonte: Tabela 2 da NT-003/2012.

Tabela D5 – Ramal de Ligação Aéreo em Baixa Tensão.

Fonte: Tabela 11 da NT-003/2012.

Page 161: Relatório Final - Projeto de Instalações Prediais

160

ANEXO E – TABELA DE RESISTÊNCIAS E REATÂNCIAS DO COBRE.

Tabela E1 – Resistências e Reatâncias do Cobre.

Fonte: NBR - 5410/2008