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RELATÓRIO FINAL Mestrado Integrado em Medicina
NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas
Universidade Nova de Lisboa
Ano letivo 2015/2016
Rita Franco Sérvio
Nº: 2010185
RELATÓRIO FINAL – MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA
1 RITA FRANCO SÉRVIO
Índice
1. Introdução 2
2. Objetivos 2
3. Síntese das Atividades Desenvolvidas 3
3.1. Ginecologia e Obstetrícia 3
3.2. Saúde Mental 3
3.2. Medicina Geral e Familiar 4
3.3. Pediatria 4
3.4. Cirurgia 5
3.5. Medicina Interna 5
3.6. Estágio Opcional 6
4. Posicionamento Crítico 6
Anexos 10
RELATÓRIO FINAL – MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA
2 RITA FRANCO SÉRVIO
1. INTRODUÇÃO
Tendo chegado ao fim o 6º ano do Mestrado Integrado em Medicina da NOVA Medical
School | Faculdade de Ciências Médicas e sendo este um ano em que se procura fazer uma
transição gradual entre o ensino pré-graduado e o desenvolvimento autónomo da profissão médica,
é pertinente fazer um balanço final. Na verdade, os conhecimentos teóricos estão na base do
exercício da profissão médica, porém ser médico exige muito mais, nomeadamente uma forte
componente prática, social e humana e um permanente e desafiante trabalho em equipa, entre
outros. Portanto, para além de sedimentar conhecimentos, este ano permite-nos ter uma maior
noção da realidade que encontraremos daqui em diante, dando-nos uma autonomia e
responsabilidade progressivamente maiores, neste processo de transição e crescimento.
Com o presente relatório pretendo fazer uma apresentação, descrição e análise crítica deste
estágio profissionalizante (EP), estando organizado em quatro secções principais: introdução, onde
apresentarei a linha orientadora do trabalho; objetivos, onde serão enumeradas as metas que me
propus atingir; descrição sumária dos estágios parcelares por ordem cronológica e das atividades
e competências desenvolvidas; e, por fim, análise crítica, que será um balanço global dos aspetos
mais relevantes de cada estágio e o cumprimento dos objetivos propostos. Em Anexo encontram-
se algumas das atividades extracurriculares que considero relevantes no meu percurso.
2. OBJETIVOS
Como objetivos pessoais para o 6º ano destaco a aplicação prática dos conhecimentos
técnico-científicos previamente adquiridos, a abordagem do doente numa perspetiva
biopsicossocial e desenvolver competências de comunicação, valorizando sempre e privilegiando
a relação médico-doente, aperfeiçoar o método de abordagem ao doente em diferentes contextos
nomeadamente, enfermaria, serviço de urgência (SU) e consultas externas, praticar a colheita da
história clínica e a realização do exame objetivo, desenvolver o raciocínio clínico, adquirindo a
capacidade de colocar hipóteses de diagnóstico, propor exames complementares de diagnóstico
(ECDs), interpretar os seus resultados e participar na discussão da terapêutica a instituir; observar
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e executar procedimentos invasivos de diagnóstico e terapêutica, desenvolver competências e
adquirir uma autonomia gradual e, por fim, conhecer de modo mais aprofundado, a dinâmica de
funcionamento dos vários serviços a nível hospitalar e a nível dos Cuidados Primários de Saúde.
3. SÍNTESE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
3.1. Ginecologia e Obstetrícia (14 de Setembro a 9 de Outubro de 2015)
Este estágio foi realizado no Hospital Beatriz Ângelo sob orientação do Dr. Gonçalo Dias,
sendo 2 semanas de Ginecologia e 2 semanas de Obstetrícia, o que permitiu maximizar o contacto
com cada uma das vertentes da especialidade e explorá-las de forma mais intensa e disciplinada.
Em Ginecologia pude assistir às consultas (Ginecologia Geral, Senologia, Oncologia
Ginecológica), à realização dos exames complementares ginecológicos (ecografia e histeroscopia),
bem como às cirurgias realizadas, sendo que tive oportunidade de participar em algumas. Tive a
oportunidade de praticar diversos procedimentos, nomeadamente toque vaginal, colocação do
espéculo, pesquisa de Streptococus B e realização de diversas citologias. Quanto à Obstetrícia,
assisti e participei nas consultas externas (nutrição, patologia neurológica, psiquiátrica, diabética,
hematológica e autoimune), assisti à realização de ecografias obstétricas e acompanhei o meu tutor
nas suas diversas atividades na enfermaria, bem como semanalmente no SU.
Participei igualmente nas sessões clínicas do Serviço e apresentei com os meus colegas um
journal club intitulado “Second-Trimester Cervical Lenght Screening Among Asymptomatic Women
– An Evaluation of Risk-Based Strategies”. Participava também semanalmente nas reuniões de
Serviço.
3.2. Saúde Mental (12 de Outubro a 6 de Novembro de 2015)
O estágio de Saúde Mental realizou-se no Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (Hospital
Júlio de Matos) (HJM) sob orientação do Dr. Jaime Ribeiro na Clínica Psiquiátrica 6 – Pavilhão 29
– Psicoses Esquizofrénicas.
Nos 2 primeiros dias de estágio decorreu a apresentação de seminários pelo Prof. Doutor
Miguel Xavier focados na importância de um pensamento clínico sistematizado em contexto de
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urgência. As atividades práticas foram desenvolvidas no SU e no internamento. Este estágio teve
um caráter principalmente observacional devido à fragilidade da relação médico doente nesta
especialidade.
Semanalmente assisti às sessões clínicas que se realizavam no HJM. No âmbito do trabalho
de investigação eu e o meu grupo de trabalho fizemos um template com uma revisão sistemática
de artigos científicos cujo tema geral foi “Mental Health Needs Assessment in Prisions”.
3.3. Medicina Geral e Familiar (9 de Novembro a 4 de Dezembro de 2015)
Realizei este estágio na USF do Arco sob orientação do Dr. André Tomé. Aqui acompanhei
e realizei de forma autónoma as consultas e procedimentos em diversas áreas como Saúde do
Adulto/Idoso, Saúde Infantil, Planeamento Familiar, Saúde Materna, Doente Diabético e
Hipertenso. Nestes grupos toma especial relevo a importância dos rastreios preconizados, da
vacinação e da promoção da saúde.
Tive ainda a oportunidade de acompanhar o Dr. André Tomé nas visitas domiciliares, algo
completamente novo para mim e que me fez experienciar uma medicina mais próxima do doente.
Para além disto, tive a oportunidade de estar na sala de tratamentos com a equipa de
enfermagem durante 3 dias o que tornou a minha experiência mais enriquecedora pois fez com que
tivesse uma noção mais clara do trabalho realizado por esta. Acompanhei também esta equipa nas
visitas domiciliárias.
3.4. Pediatria (7 de Dezembro de 2015 a 15 de Janeiro de 2016)
O estágio de Pediatria realizou-se no Hospital Dona Estefânia e decorreu sob a orientação
da Drª Ana Casimiro nas seguintes áreas: serviço de internamento, serviço de urgência, consulta
externa de pneumologia pediátrica e sala de broncofibroscopia. Saliento ainda a presença nas
consultas de imunoalergologia, reumatologia, gastroenterologia e doenças metabólicas e em
atividades formativas como as sessões clínicas que decorriam frequentemente. Para além disto, é
importante referir a ocorrência diária das reuniões de serviço com os elementos da equipa médica
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nas quais se discutia brevemente os doentes recentemente admitidos e, quando se justificava, a
evolução dos doentes mais críticos em internamento.
Finalmente elaborei ainda um trabalho com o tema Vírus Respiratórios – Vírus Sincicial
Respiratório.
3.5. Cirurgia (25 de Janeiro a 18 de Março de 2016)
O Estágio de Cirurgia decorreu no Hospital Beatriz Ângelo e foi orientado pela Dra. Susana
Ourô, sendo que consistiu numa semana de sessões teórico-práticas, 2 semanas de estágio
opcional, no meu caso, Cuidados Intensivos, 4 semanas no Serviço de Cirurgia e uma semana
no SU. As sessões teórico-práticas foram bastante úteis pois elucidaram-nos e serviram como
base para o estágio prático que tivemos pela frente. Nos Cuidados Intensivos tive a oportunidade
de contactar com doentes críticos e assim assistir a técnicas como a colocação de linhas arteriais,
catéteres centrais, cardioversões e reanimações, algo a que nunca tinha assistido. Na semana
destinada ao SU passei pelos balcões, pela Pequena Cirurgia e pelo SO. Visto ser no SU que se
apresentam as várias doenças na sua fase mais aguda e urgente, considero uma mais-valia neste
estágio. Nas quatro semanas do estágio dedicadas à cirurgia geral, tive a oportunidade de
observar como funciona uma equipa desta especialidade, sendo que passei pela enfermaria, pelo
bloco operatório, pela consulta externa e também pela urgência.
Por fim, no último dia de estágio foi realizado um Mini-Congresso em que todos os alunos
apresentaram um caso clínico. O meu grupo apresentou o trabalho “Neoplasia do reto”, sobre um
doente com retorragias e toda a marcha diagnóstica para determinar a sua etiologia.
3.6. Medicina Interna (28 de Março a 20 de Maio de 2016)
Realizei este estágio na unidade funcional 7.1 do CHLC - Hospital Curry Cabral sob
orientação da Dra. Catarina Salvado e ao longo do estágio estive essencialmente na Enfermaria e
no SU. Na enfermaria o trabalho desenvolvido foi completamente integrado no funcionamento da
equipa, ficando encarregue da observação, discussão e proposta terapêutica de uma média de dois
doentes por dia, sempre sob supervisão e apoiada pelo trabalho de equipa. Treinei competências
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práticas em termos de exame objetivo, comunicação com os doentes e familiares e desempenho
global das atividades diárias do médico internista. Tive também a oportunidade de realizar alguns
procedimentos médicos como gasimetrias e paracenteses. No SU acompanhei essencialmente os
médicos internos da equipa em que estava inserida. Pude realizar entrevistas clínicas e proceder
à observação dos doentes. Perante as situações clínicas que surgiam, ia discutindo os casos com
os médicos que estava a acompanhar, colocando as minhas dúvidas, para, assim, tirar o máximo
proveito da observação e complementar a minha formação teórica com a prática médica.
Ao longo do estágio também frequentei as sessões clínicas apresentadas no serviço, tendo
juntamente com os meus colegas apresentado uma delas cujo título foi Equilíbrio Hidro-eletrolítico.
Para além disso também assisti aos seminários lecionados pelos vários assistentes do serviço, tal
como definido no programa do Estágio Parcelar de Medicina Interna.
Neste estágio senti-me completamente parte integrante da equipa e em que tive uma noção
mais clara do que será a prática clínica, não só em termos de aplicação prática dos conhecimentos
teóricos e de relação com o doente, como de toda a humanidade que a esta profissão está inerente
e em termos de trabalho de equipa, onde todas as peças são fundamentais.
3.7. Opcional – Escrita de casos clinico-patológicos (23 de Maio a 3 de Junho de 2016)
Escolhi esta opcional por considerar de extrema importância e pelo crescente impacto
científico que a publicação de artigos científicos e a atividade de investigação têm na Medicina.
Neste estágio cada aluno tinha um orientador com o qual escolhia um caso clínico a publicar. O
meu orientador foi o Dr. Pedro Simões, interno de Oftalmologia no Hospital Egas Moniz, e o case
report teve como título NEOPLASTIC UVEITIS MASQUERADE SYNDROME. Este será
posteriormente publicado numa revista científica.
4. POSICIONAMENTO CRÍTICO
Terminado o 6º ano torna-se pertinente fazer uma reflexão acerca do impacto que este teve
na minha formação enquanto pessoa e futura médica. Este era um ano no qual coloquei bastantes
expectativas, uma vez que tinha como objetivo primordial obter uma formação mais prática, mais
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integrada no meio hospitalar e mais próxima do doente, um pouco à semelhança daquilo que será
o meu futuro profissional. Posto isto, é com satisfação que concluo que consegui atingir os objetivos
a que me propus e indubitavelmente, mesmo com as lacunas inerentes à minha inexperiência, hoje
concluo que me sinto mais preparada e confiante face à realidade que irei encontrar a partir de
Janeiro, altura em que começará uma nova jornada deste grande percurso que é a Medicina.
Quero deixar um agradecimento muito especial a todos os tutores e profissionais médicos
com quem tive o privilégio de contactar, pela dedicação, disponibilidade e pelos conhecimentos
transmitidos. Apesar de partir muito da nossa própria motivação e empenho aquilo que retiramos
de cada estágio, não restam dúvidas que o tutor tem nele um papel crucial e, especialmente nesta
área, acaba por ser uma das nossas principais fontes de conhecimento e referência.
Relativamente aos objetivos específicos que tinha traçado para cada estágio parcelar,
apesar de reconhecer que não foram atingidos na totalidade, é com satisfação que constato que a
maioria foi alcançada com sucesso.
Com o estágio de Ginecologia e Obstetrícia aperfeiçoei o raciocínio clínico, aprendendo a
identificar o diagnóstico mais provável em cada situação e quais as condutas e medidas
terapêuticas mais adequadas a cada caso. Pude ainda praticar vários procedimentos específicos a
que me tinha proposto, nomeadamente exame ginecológico e obstétrico e a realização de
citologias. Na área da Obstetrícia realço a importância do acompanhamento da gravidez de alto
risco bem como todo o seu contexto psicológico. Relativamente à Ginecologia uma das áreas que
mais interesse me suscita é a área oncológica.
O estágio de Saúde Mental apesar de ter sido, de longe, aquele em que menos autonomia
tive e com uma componente bastante mais observacional, mostrou-me uma realidade que eu nunca
tinha experienciado e isso foi, sem dúvida, uma mais-valia. Ao longo do curso não temos muito
contacto com a patologia psiquiátrica portanto, penso que foi o estágio em que me senti menos
preparada em termos práticos e teóricos. O facto do meu estágio se ter cingido a uma patologia tão
peculiar e profunda poderia torná-lo mais limitante porém, a permanência no SU permitiu-me
contactar com outro tipo de patologia, nomeadamente a aguda. O que mais me impressionou neste
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estágio foi a forma como as patologias crónicas do foro psiquiátrico se repercutem na capacidade
de vida autónoma dos doentes e o papel que o estigma ainda tem na doença psiquiátrica e na
integração destes doentes na sociedade.
Neste estágio de Medicina Geral e Familiar quero salientar a autonomia concedida pelo meu
tutor, não só na condução das entrevistas clínicas como na realização de alguns procedimentos
práticos, o que contribuiu para adquirir maior autoconfiança e maior consolidação e conhecimentos.
Este estágio permitiu-me adquirir um crescente conhecimento da organização e papel fulcral dos
cuidados de saúde primários, nomeadamente na antecipação da doença e na gestão dos cuidados
de saúde a nível geral, realçando sempre o impacto da extrema proximidade com a população.
No meu estágio de Pediatria para além de ter adquirido uma aprendizagem e
desenvolvimento de conhecimento e competências pediátricas – parte inalienável das
competências básicas de um médico – teve também uma forte componente social e humana que
não posso deixar de destacar. O facto de ter estado em Pneumologia Pediátrica foi, sem dúvida,
um dos aspetos positivos que destaco pois para além de gostar particularmente da especialidade,
está-lhe inerente uma componente humana muito marcada. Esta requer um tato e sensibilidade
acrescidos uma vez que lida diariamente com crianças em fim de vida, doentes crónicos a
necessitar de permanentes cuidados específicos prestados, na grande maioria das vezes, pelos
pais, o que representa um grande impacto na dinâmica e estrutura familiar.
Do meu estágio de Cirurgia destaco o conhecimento do modo de funcionamento de um bloco
operatório, a técnica cirúrgica, a aplicação das regras de assepsia, a utilização do equipamento
anestésico e, claro, a possibilidade de visualizar uma ação terapêutica em tempo real. Estes foram,
claramente, os pontos mais positivos que ressalvo neste estágio.
O estágio de Medicina Interna foi dos que teve uma componente prática e autónoma mais
marcada, o que me permitiu desenvolver a capacidade de comunicação com os doentes, tendo
uma maior noção da relação médico-doente, a exposição de situações clínicas de forma ordenada
e coerente e a capacidade de hierarquizar a informação a ser transmitida. O contacto com a doença
crónica, paliativa e situações de fim de vida, bem como situações de grande fragilidade social,
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reforçaram a necessidade de uma sensibilidade e atenção especial, de forma a garantir a maior
qualidade de vida ao doente e à sua família.
Para mim, o principal obstáculo à plena dedicação e maior proveito prático e teórico dos
diversos estágios é a preparação para a Prova Nacional de Seriação. É inevitável a sua priorização
dado o peso que esta representa no nosso futuro médico, no entanto, penso que é, de facto, nos
estágios que realmente se aprende a exercer esta profissão.
Em suma, os objetivos que tinha inicialmente estipulado foram cumpridos e as minhas
expetativas foram correspondidas. Este foi um ano em que pude compreender a importância de
uma base teórica consolidada para o exercício de uma boa prática clínica, tive uma melhor noção
do doente em todo o seu contexto biopsicossocial e em que constatei o desafio que é estabelecer
uma boa relação médico-doente. Apercebi-me de algumas inseguranças e limitações e tenho a
perfeita consciência da imensidão de coisas que tenho ainda para aprender. Como disse Confúcio,
“Real knowledge is to know the extent of one's ignorance” e “Humility is the solid foundation of all
virtues” e é assim que pretendo e espero seguir este caminho, consciente de tudo o que tenho para
aprender, da necessidade de constante melhoria e aperfeiçoamento, das minhas limitações, mas
com a humildade e o desejo de aprender sempre mais e a resiliência necessária para seguir em
frente neste percurso de vida que é a Medicina e que agora está apenas a começar. Não é
simplesmente uma profissão, é uma forma de vida.
Para finalizar, quero agradecer sinceramente tudo aquilo que a Faculdade de Ciências
Médicas me ensinou ao longo destes 6 anos, sublinhando a sua qualidade enquanto entidade
formadora. Estou profundamente grata a todas as pessoas que se cruzaram no meu caminho e
contribuíram para a minha formação, não unicamente no exercício da profissão médica como em
termos de crescimento pessoal, e expectante com o início da minha atividade profissional.
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ANEXOS – ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES