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48
INVESTIMENTO INSTITUTO VOTORANTIM SOCIAL EXTERNO RELATÓRIO DE RESULTADOS 2011 | EDUCAÇÃO | TRABALHO | CULTURA | ESPORTE |

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Relatório interno de Investimento Social Externo.

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Page 1: Relatório ISE

1

INVESTIMENTO

I N S T I T u T O V O T O r a N T I M

SOCIaL

EXTErNO

rELaTórIO DE rESuLTaDOS 2011| E D u C a Ç Ã O | T r a B a L H O | C u L T u r a | E S P O r T E |

Page 2: Relatório ISE

Conteúdo e redaçãoRafael Gioielli

Gerente de Pesquisa e desenvolvimento do Instituto Votorantim

Diogo QuitérioCoordenador de Pesquisa e

desenvolvimento do Instituto Votorantim

Amanda AragãoCoordenadora de Comunicação do

Instituto Votorantim

Beatriz AraujoConsultora

ColaboraçãoAnna Paula Colacino

Carolina Alves de JonghMariana Vieira de Souza Franco

Projeto GráfICo e dIaGramaçãoComunica.Ações

reVIsãoLexikos Cursos e Traduções

GráfICaA definir

InstItuto VotorantIm

Conselho delIberatIVo

José Ermírio de Moraes Neto (Presidente)

Ana Helena de Moraes Vicintin (Vice-Presidente)

Antônio Ermírio de Moraes Filho Carlos Eduardo Moraes Scripilliti Maria Regina Ermírio de Moraes Waib Neide Helena de Moraes Regina Helena Scripilliti VellosoSergio Duarte PinheiroGilberto LaraÂngelo Fuchs

dIretorIaCelia Picon

PesquIsa e desenVolVImentoRafael GioielliAna Paula BonimaniDaniela Martins SouzaDiogo QuitérioMariana Vieira de Souza FrancoMarcia Peçanha AlexandreLuciana SonckViviane Calisto Rosa

relaCIonamento CorPoratIVoMaria Helena CaladoAnna Paula ColacinoCarlo PereiraGlenia AguiarMarcela Prado de Alvarenga

ComunICaçãoAmanda AragãoRaquel Cambauva LeiteMarília Sequeira

admInIstratIVo fInanCeIroAntônio Neres CardozoLucinalva Silva Souza

P U B L I C A Ç Ã O

Page 3: Relatório ISE

3

A Política de Investimento Social Externo (ISE) do Instituto

Votorantim estabelece diretrizes, critérios e processos que orientam

a atuação social das empresas do Grupo Votorantim nos territórios

em que operam. O objetivo é oferecer uma estratégia consistente

para o investimento social, conciliando a geração de valor para a

comunidade e para o negócio.O conjunto de projetos realizados nas

comunidades, alinhado às políticas públicas, busca promover o

desenvolvimento local por meio da alavancagem do capital humano,

do capital social, do capital institucional e do dinamismo econômico

presente nos territórios.

Anualmente, todas as Unidades de Negócio (UNs) da Votorantim

conduzem um processo de planejamento para definir as prioridades

locais e identificar organizações sociais que possam propor

projetos nas áreas temáticas definidas na Política (educação,

trabalho, cultura, esporte, proteção de direitos, fomento de cadeias

produtivas e qualificação de organizações locais). Após a seleção,

as propostas contratadas passam a ser monitoradas com o apoio do

sistema Gerenciador de Projetos Sociais Votorantim (GPSV).

A cada semestre, o Instituto Votorantim coordena um ciclo de

avaliação dos investimentos baseado, principalmente, em duas

ferramentas: um relatório de monitoramento preenchido pela

organização parceira e um relatório de visita de responsabilidade

do funcionário da Votorantim designado para acompanhar o projeto.

A análise e a consolidação das informações disponíveis nos

relatórios permitem ao Instituto Votorantim registrar conquistas,

tendências e desafios comuns aos projetos de um mesmo programa,

de uma mesma Unidade de Negócio ou incidentes em um mesmo

território. Esse procedimento reforça o comprometimento do Grupo

Votorantim com a boa gestão dos recursos, com as premissas do

Investimento Social Externo, além de valoriza as atividades dos

gestores locais da Votorantim e de sustentar a tomada de decisão

responsável sobre novos investimentos.

O relatório a seguir apresenta a síntese dos resultados obtidos em

2011 pelos projetos apoiados dentro dos Programas de Educação,

Trabalho, Cultura e Esporte. Os Programas de Fomento a Cadeias

Produtivas, Qualificação de ONGs Locais e Proteção de Direitos de

Crianças e Adolescentes não tiveram seus projetos cadastrados

no GPSV em 2011 e, por isso, não constam deste relatório.Esses

programas passarão a integrar os relatórios a partir de 2012.

Boa Leitura!

mensaGem

Celia PiconDiretora do Instituto Votorantim

Page 4: Relatório ISE

17

1.1 Projetos Por ProGramas | pág. 07

1.2 InVestImento | pág. 07

1.3 maPa de atuação | pág. 10

1.4 sustentabIlIdade dos Projetos | pág. 14

3.1 PúblICo benefICIado | pág. 23

3.2 ações de artICulação | pág. 27

3.3 CumPrImento das metas | pág. 32

4.1 eduCação | pág. 37

4.2 trabalho | pág. 39

4.3 Cultura | pág. 43

4.4 esPorte | pág. 44

S U M Á R I O

05

22

36

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

2. GESTÃO DO Ise

1. PERFIL DO InVestImento

3. RESULTADOS DO InVestImento

4. ANÁLISE POR ProGrama

Page 5: Relatório ISE

PERFIL DO INVESTIMENTO

InstitutoVotorantim

C r i a n d o r o t a s p a r a o f u t u r o

InstitutoVotorantim

C r i a n d o r o t a s p a r a o f u t u r o

InstitutoVotorantim

C r i a n d o r o t a s p a r a o f u t u r o

1.1 PROJETOS POR PROGRAMAS | pág. 07

1.2 INVESTIMENTO | pág. 07

1.3 MAPA DE ATUAÇÃO | pág. 10

1.4 SUSTENTABILIDADE DOS PROJETOS | pág. 14

Page 6: Relatório ISE

6

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

Em dezembro de 2010, o Conselho do Instituto Votorantim aprovou o plano de investimentos

sociais das Unidades de Negócio Votorantim Cimentos (VC), Votorantim Metais (VM), Fibria,

Votorantim Siderurgia (VS), Votorantim Energia (VE), Citrovita (Citro) e Banco Votorantim

(Banco) para o ano de 2011, o que possibilitou o aporte de R$ 20,6 milhões em 98 projetos

sociais nas áreas de educação, trabalho, cultura e esporte:

Esse grupo é formado por projetos que estavam em curso em 2010 e tiveram as parcerias

renovadas e também por novas iniciativas captadas pelas UNs durante o processo de

planejamento de investimento social. Do total de 98 projetos apoiados em 2011, 37 (38%) estão

no primeiro ano de apoio, enquanto 61 (62%) são parcerias que foram renovadas.

Há uma particularidade no Programa de Cultura: 13 projetos são geridos diretamente pelo

Instituto Votorantim por serem parcerias institucionais ou com atividades em municípios onde

não há operações da Votorantim. Todos os demais projetos ocorrem em localidades com a

presença de alguma das Unidades de Negócio da Votorantim:seja uma fábrica, uma fazenda,

um centro de distribuição, um escritório etc. e contam com o acompanhamento direto de

funcionários da empresa designados para esta função.

Em comparação aos dois anos anteriores, houve uma pequena redução no número de projetos

apoiados — principalmente pelo estreitamento dos critérios de seleção. No Programa de

Trabalho, o número de iniciativas apoiadas teve a maior queda: caiu de 43 projetos em 2010

para 30 em 2011. Com isso, houve uma diminuição de 10% no número total de projetos em

comparação a 2010.

1. PerfIl do InVestImento

parte 1

PROGRAMA VC VM FIBRIA VS VE CITRO BANCO IV TOTAL

EDUCAÇÃO 3 3 4 1 1 1 - - 13

TRABALHO 2 9 5 6 3 5 - - 30

CULTURA 9 5 6 2 - - 12 13 47

ESPORTE 2 1 3 - - 1 2 - 9

TOTAL 16 18 18 9 4 7 14 13 98

EDUCAÇÃO

TRABALHO

CULTURA

ESPORTE

TA

BE

LA

1.1

Page 7: Relatório ISE

7

2009

2010

2012

= -10%

1.1 PROJETOS POR PROGRAMAS

No que se refere à composição da cesta de projetos, o Programa de Cultura continua sendo o

responsável pela maior quantidade de parcerias (47). Em 2010, eram 45, o que representa um

aumento de 5% para 2011. Na área de esportes também houve crescimento: o número subiu

de 6 para 9 projetos, aumento de 50%. O Programa de Trabalho teve uma redução de 30% no

número de projetos e o Programa de Educação de 20%, com o número de projetos reduzido de

15 para 12.

1.2 INVESTIMENTO

O investimento em projetos nos quatro Programas analisados acompanhou a redução

registrada em 2011 no número de projetos, encolhendo 4% em relação ao ano anterior 1.

1. Vale destacar, no entanto, que apesar da redução do investimento nestes Programas, quando

considerado o investimento total da Votorantim em projetos sociais no ano de 2011, registra-

se um crescimento de 32% (de R$ 44,9 MI para R$ 59,4 MI). Isso se explica pelo aumento de

projetos em Programas não analisados neste relatório.

EDUCAÇÃO

TRABALHO

CULTURA

2009 2010 2011

ESPORTE42

16

5

46

43

15

6

45

30

12

9

47

| P E R F I L D 0 I N V E S T I M E N T O |

Projetos Por ProGrama

Projetos aPoIadosG

FIC

O 1

.1G

FIC

O 1

.2

EDUCAÇÃOTRABALHO

CULTURAESPORTE

2009

20102011

Page 8: Relatório ISE

8

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

39%

61%

R$ 19,8R$ 21,4 R$ 20,6

2009 2010 2011

RECURSOS PRÓPRIOS

RECURSOS INCENTIVADOS

35%

65%

42%

58%

Considerando o montante investido em 2011, R$ 15,2 milhões, (58%) representam recursos

incentivados, provenientes tanto de leis federais (como Lei Rouanet e Lei do Esporte), como

de incentivos fiscais estaduais (ICMS). Foram investidos em patrocínio a projetos culturais e

esportivos 100% do potencial de recursos incentivados via leis federais. A queda no montante

desses recursos entre 2010 e 2011 deve-se ao fato de a empresa ter registrado menor lucro

líquido e, consequentemente, menor imposto devido.

Pela primeira vez, as UNs também puderam investir recursos próprios em projetos nos

Programas de Cultura e Esporte. Isso ajuda a entender a participação de recursos incentivados

no total investido, que declinou de 65% para 58% em relação a 2010.

O Programa de Cultura concentrou o maior montante de recursos e investiu R$ 12,7 milhões

no patrocínio aos 48 projetos apoiados. Em seguida, ficaram os programas de Trabalho (R$

3,7 milhões), Esporte (R$ 2,4 milhões) e Educação (R$ 1,6 milhão). O resultado do Programa

de Educação não considera os investimentos no projeto Parceria Votorantim pela Educação

(PVE), — programa de mobilização social com tecnologia própria —, uma vez que os recursos

(R$ 1,8 milhão) não são transferidos a organizações sociais, sendo geridos diretamente pelo

Instituto Votorantim e pelas Unidades de Negócio.

InVestImento (em milhões de reais)PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO, CULTURA E ESPORTE

GR

ÁF

ICO

1.3

RECURSO PRÓPRIOSRECURSOS INCENTIVADOS

Page 9: Relatório ISE

9

BANCOCITRO

EDUCAÇÃO

TRABALHO

CULTURAESPORTE

12%

18%

8%62%

Uma análise relevante a ser feita é a divisão dos recursos investidos por Unidade de Negócio.

Quando comparado com o ano anterior, em 2011 observa-se maior equilíbrio na distribuição

dos recursos entre as empresas do Grupo. A mudança se justifica pela redução na parcela

de recursos administrada diretamente pelo Instituto Votorantim, especialmente por conta

da redução no número de projetos institucionais nos Programas de Cultura e Esporte. Em

contrapartida, as UNs passaram a gerir diretamente mais projetos e, por isso, houve aumento

nos investimentos de Unidades como o Banco e a Fibria.

BASE: 98 PROJETOS - PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO CULTURA E ESPORTE.

BANCO CITRO FIBRIA VC VE VM VS IV

0 20 40 60 80 100

3%

2%

5%

11%

1% 51%

6%

28% 2% 13% 2%19% 20%12%

21%

4%

2010

2011

BASE: 98 PROJETOS - PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO CULTURA E ESPORTE.

A redução da participação do Instituto Votorantim na gestão direta de projetos atende à

premissa de direcionamento dos recursos a comunidades de interesse das UNs. Em 2011,

o número de projetos institucionais representou 13% do total e consumiu 20% do volume de

recursos investidos ao longo de todo o ano. Em 2010, as parcerias institucionais simbolizavam

30% do total de projetos e 51% do investimento realizado.

| P E R F I L D O I N V E S T I M E N T O |

InVestImento Por ProGrama

reCurso InVestIdo Por unIdade

GR

ÁF

ICO

1.4

GR

ÁF

ICO

1.5

EDUCAÇÃOTRABALHO

CULTURAESPORTE

FIBRIAVC

VEVM

VSIV

Page 10: Relatório ISE

10

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

1.3 MAPA DE ATUAÇÃO

Em 2011, 168 municípios receberam atividades dos projetos apoiados pela Votorantim, dos

quais 146 são cidades em território nacional (contemplando 18 Estados e o Distrito Federal),

20 são na Bélgica (pelo projeto cultural “Exposição Europalia”) e dois, na Argentina (projetos

“Conectando Líderes”, “Jóvenes Emprendedores” e “Formar para Crecer” , apoiados pela

Votorantim Siderurgia).

Em relação a 2010, o número de cidades brasileiras contempladas com projetos em 2011

aumentou em 15%, e todas as regiões do Brasil passaram a ser cobertas (em 2010, não havia

projetos nos estados da região norte).

EDUCAÇÃO

TRABALHO

CULTURAESPORTE

17

138

29

16

O Programa de Cultura destaca-se na abrangência geográfica, principalmente por conta de

projetos de exibição e formação de público, que circulam por muitos municípios ao longo

do ano. Como exemplo desse perfil, o projeto “Caravana do Cinema Brasileiro” alcançou 33

municípios ao longo de 2011, com projeções de cinema em praças públicas; a Bienal de São

Paulo itinerou com parte do seu acervo por 12 cidades brasileiras.

A região sudeste foi a que recebeu maior número de projetos, com 85 municípios beneficiados

(59% do total). Em seguida, ficaram a região sul, com 28 cidades (19%) e a região nordeste,

com 21 municípios (14%). No Centro-oeste, 10 cidades receberam projetos (7%), enquanto na

região norte apenas dois municípios foram impactados (1% do total).

Dentre os 168 municípios abrangidos, a grande maioria (84%) recebeu projetos de um único

programa. Apenas 4 cidades foram contempladas por ações de três programas diferentes: São

Paulo, Piracicaba, Barra Mansa e Niquelândia.

BASE: 98 PROJETOS - PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO CULTURA E ESPORTE. CONSIDERAR QUE ALGUNS MUNICíPIOS RECEBEM PROJETOS DE MAIS DE UM PROGRAMA.

número de munICíPIosATENDIDOS POR PROGRAMA

GR

ÁF

ICO

1.6

EDUCAÇÃOTRABALHO

CULTURAESPORTE

Page 11: Relatório ISE

11

MUNICÍPIOS X

PROGRAMA

84%

14%

2%

3%

3%

16%

76%

1 PROGRAMA2 PROGRAMAS

3 PROGRAMAS

4 ou + PROJETOS3 PROJETOS

2 PROJETOS1 PROJETO

MUNICÍPIOS X

N.º DE PROJETOS

BASE: 98 PROJETOS - PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO CULTURA E ESPORTE.

Em relação ao número de projetos, 76% dos municípios tiveram apenas uma iniciativa e 3%, 4

ou mais. Entre as cidades com mais projetos, destacam-se São Paulo (com 17 projetos), Rio de

Janeiro (com 6), Piracicaba (com 5) e Juiz de Fora e Barra Mansa (com 4 iniciativas cada).

BASE: 98 PROJETOS - PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO CULTURA E ESPORTE.

| P E R F I L D O I N V E S T I M E N T O |

GR

ÁF

ICO

1.7

munICíPIos benefICIados POR PROJETOS DO INVESTIMENTO SOCIAL EXTERNO

1 PROGRAMA2 PROGRAMAS

3 PROGRAMAS

4 ou + PROJETOS3 PROJETOS

2 PROJETOS1 PROJETO

Page 12: Relatório ISE

12

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

desafIo: alInhamento dos InVestImentos loCaIs

Uma das premissas da Política de Investimento Social Externo da Votorantim é alinhar o conjunto de investimentos sociais que ocorram em uma mesma localidade, potencializando os recursos, as redes de relacionamento e os resultados. Neste relatório, contudo, não é possível avaliar em profundidade esse desafio, uma vez que não foram contabilizados outros Programas como o ReDes, o VIA, o de Fomento a Cadeias Produtivas e o de Qualificação de ONGs Locais.

enCamInhamentos:

A partir de 2012, todos os Programas terão seus projetos com atividades realizadas em território brasileiro cadastrados no sistema GPSV e poderão ter os seus dados de origem e relatórios de resultados consolidados. Essas informações poderão assegurar a melhor análise da integração local dos investimentos. A partir de 2013, avaliaremos a inclusão de projetos da América Latina no sistema de gestão.

ATÉ 100 MIl

ENTRE 100 E 200 MIl

ENTRE 200 e 500 MIl

ACIMA DE 500 MIl

14%

12%

2%

73%

BASE: 98 PROJETOS - PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO CULTURA E ESPORTE.

Considerando a distribuição dos recursos, cada município beneficiado recebeu, em média, R$

141 mil. Porém, no cômputo geral, 73% dos municípios têm um investimento de até R$ 100

mil, o que deixa claro que poucos municípios concentraram recursos e elevaram a média —

principalmente São Paulo (R$ 7 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 1 milhão).

A região sudeste concentra o maior volume de recursos (74%) e de municípios beneficiados

(58%) por projetos de Educação, Trabalho, Cultura e Esporte. Contudo, há uma disparidade

grande nessa proporção, o que sinaliza uma concentração de projetos de maior custo nessa

região. O Sul, ao contrário, tem maior participação de municípios atendidos (19%) do que

recursos investidos (8%).

reCursos InVestIdos Por munICíPIo

GR

ÁF

ICO

1.8

ATé 100 MILENTRE 100 E 200 MIL

ENTRE 200 E 500 MILACIMA DE 500 MIL

Page 13: Relatório ISE

13

SUDESTE

SUL

NORDESTE

RECURSOS INVESTIDOSPOR REGIÃO

CIDADES ATENDIDASPOR REGiÃO

CENTRO-OESTE

NORTE

7%

8%

2%

19%

58%

2%

9%

74%

7%

15%

BASE: 98 PROJETOS - PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO CULTURA E ESPORTE.

MUNICÍPIOS VOTORANTIM MUNICÍPIOS BRASIL

24%

8%

1%

0

10

20

30

40

50

38%

28%

3%8% 45% 46%

Uma das diretrizes da Política é priorizar a atuação em municípios de interesse das UNs

que apresentem indicadores sociais críticos, respeitando o contexto, as demandas e as

oportunidades locais. Para tanto, o índice de Desenvolvimento Familiar (IDF) dos municípios

beneficiados é acompanhado a cada ciclo de avaliação para aferir se os recursos estão sendo

destinados a municípios com indicadores mais críticos.

| P E R F I L D O I N V E S T I M E N T O |

ConCentração de reCursos E DE CIDADES ATENDIDAS POR REGIÃO

CRITICIDADE do índICe de desenVolVImento famIlIar (Idf)

GR

ÁF

ICO

1.9

GR

ÁF

ICO

1.1

0

SUDESTESUL

NORDESTECENTRO-OESTENORTE

MUNICíPIOS VOTORANTIM MUNICíPIOS BRASIL

Page 14: Relatório ISE

14

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

O IDF é calculado anualmente com base nos dados das famílias cadastradas no Programa Bolsa

Família do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Ele analisa o grau

de desenvolvimento do município a partir de indicadores como vulnerabilidade, escolaridade,

acesso ao trabalho, renda, desenvolvimento infantil e condições de habitação.

Noventa e um por cento dos municípios beneficiados pelos investimentos sociais da Votorantim

possuem IDF intermediário (entre 0,46 e 0,6). No Brasil, 66% dos municípios posicionam-se

nessa faixa. Uma das possíveis explicações para a concentração na faixa intermediária talvez

seja o fato de a simples presença de uma unidade da Votorantim contribuir para a elevação dos

indicadores sociais dos municípios, conforme estudo a ser lançado pelo Instituto Votorantim2.

Apenas duas cidades beneficiadas com investimentos sociais da Votorantim encontram-se

no grupo mais bem-posicionado no ranking do IDF: Matão e Arapeí, ambas no interior de São

Paulo.

Entre as cidades beneficiadas que apresentaram pior resultado no IDF estão Primavera (PA),

Miraí e Gonçalves (MG), Macapá (AP), Cerro Negro (SC), Campo de Brito, Itabaiana e Neópolis

(SE).

1.4 SUSTENTABILIDADE DOS PROJETOS

Um dos desafios da atuação social da Votorantim é obter resultados positivos que sejam

permanentes e duradouros. Isso demanda compromissos e parcerias de médio prazo, o que

se reflete diretamente no processo de seleção de projetos, que apresenta altos índices de

renovações: 49% das iniciativas apoiadas em 2011 recebem recursos da Votorantim há mais

de três anos, consumindo 49% dos recursos investidos.

1º ANO DE APOIO

2º ANO DE APOIO

3º ANO DE APOIO

4º ANO DE APOIO OU MAIS

41% 9% 21% 28%

38% 13% 26% 23%

% VALORINVESTIDO

% NÚMERODE PROJETOS

BASE: 98 PROJETOS - PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO CULTURA E ESPORTE.

2. O estudo ”O impacto da presença do Grupo Votorantim nos municípios brasileiros” será

lançado no 1º semestre de 2012 e estará disponível em www.institutovotorantim.org.br.

TEMPO DE APOIO EM RELAÇÃO AO número de Projetos e Valor InVestIdo

GR

ÁF

ICO

1.1

1

1.º ANO DE APOIO2.º ANO DE APOIO

3.º ANO DE APOIO4.º ANO OU MAIS DE APOIO

Page 15: Relatório ISE

15

Em média, o tempo de apoio aos projetos é de 2,4 anos — os culturais são os que mais

contribuem para a elevação desta média. Neste Programa, 19 projetos (44%) recebem apoio

da Votorantim há 4 anos ou mais. Esse cenário se repete em três projetos do Programa de

Trabalho, em uma parceria de Educação e em uma de Esporte. Na outra ponta, 55% dos

projetos do Programa de Esporte estão no primeiro ano de apoio, índice que é de 45% no

Programa de Educação.

Porém, para que as parcerias de longo prazo não alimentem a dependência das organizações

em relação aos investimentos da Votorantim, um aspecto que deve ser analisado é o volume

de recursos aportados pela Votorantim frente ao montante necessário para a execução do

projeto apoiado. Em 2011, 56% dos projetos apoiados receberam mais da metade do seu

orçamento apenas da Votorantim, com uma alta concentração (39%) na faixa entre 76% e 100%

de participação. Além disso, em todos os programas há projetos que foram realizados em sua

totalidade apenas com recursos do Grupo. Esse conjunto soma 19 projetos, representando

19% do total.

VOTORANTIM INVESTE ATÉ 50% DO VALOR TOTAL DO PROJETO

39%

18%

43%

VOTORANTIM INVESTE ENTRE 51% E 75% DO VALORTOTAL DO PROJETO

VOTORANTIM INVESTE ACIMA DE 76% DO VALORTOTAL DO PROJETO

BASE: 98 PROJETOS - PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO CULTURA E ESPORTE.

Considerando as parcerias de médio prazo, um aspecto importante a ser monitorado é como

o grau de dependência dos projetos em relação a Votorantim evolui ao longo dos anos de

apoio. O ideal é que, com o tempo de apoio, a participação do investimento da Votorantim na

receita total do projeto seja reduzida. O gráfico na página seguinte mostra que esse objetivo

é alcançado pelos projetos da faixa “Apoiados por quatro anos ou mais” (23% do total), uma

vez que 68% deles recebem mais da metade dos recursos de outros parceiros (públicos ou

privados). Em todo caso, é importante considerar que esse indicador é influenciado pela

maior incidência de projetos culturais que, por conta dos mecanismos de incentivo fiscal, têm

mais facilidade de captar recursos; por consequência, a área cultural é a que possui menor

dependência da Votorantim.

Porém, é importante atentar para a evolução crescente do índice de alta dependência dos

projetos em relação à Votorantim entre o primeiro e o terceiro ano de apoio. Nos projetos

apoiados há três anos, a maioria (52%) recebe, do Grupo Votorantim, mais de 75% do valor

total do projeto — não raro 100% dos recursos são provenientes dele.

| P E R F I L D O I N V E S T I M E N T O |

APOIO DA VotorantIm aos Projetos

GR

ÁF

ICO

1.1

2

VOTORANTIM INVESTEATé 50% DO VALORTOTAL DO PROJETO

VOTORANTIM INVESTEACIMA DE 51% E 75% DO VALOR TOTAL DO PROJETO

VOTORANTIM INVESTEACIMA DE 76% DO VALOR TOTAL DO PROJETO

Page 16: Relatório ISE

16

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

ATÉ 50%

ENTRE 51 e 75%

ACIMA DE 76%

41% 9% 21% 28%

38% 13% 26% 23%

1.º ANO DE APOIO

2.º ANO DE APOIO

3.º ANO DE APOIO

4.º ANO DE APOIOOU MAIS

41% 16% 43%

31% 23% 46%

31% 17% 52%

68% 16% 16%

BASE: 98 PROJETOS - PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO CULTURA E ESPORTE.

desafIo: dePendênCIa fInanCeIra dos Projetos

Em municípios menores ou em parcerias com organizações sociais recém-constituídas é comum que a Votorantim seja a única financiadora de projetos.Essa dependência é nociva à organização parceira (não diversifica sua rede de parceiros), à Votorantim (não atende a outras demandas e a outras organizações) e à percepção pública, que pode vincular erroneamente o projeto como algo “da” Votorantim e não “apoiado” pelo Grupo.

enCamInhamentos:

A Política do ISE possui um programa específico para apoiar organizações sociais no seu fortalecimento institucional, no planejamento estratégico e de captação de recursos, estimulando o encontro de alternativas para sua sustentabilidade.

dePendênCIa fInanCeIra DOSPROJETOS EM RELAÇÃO AO TEMPO DE APOIO

GR

ÁF

ICO

1.1

3

ATé 50% ENTRE 51 E 75% ACIMA DE 76%

Page 17: Relatório ISE

17

BASE: 98 PROJETOS - PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO, TRABALHO CULTURA E ESPORTE.

GESTÃO DO ISE

InstitutoVotorantim

C r i a n d o r o t a s p a r a o f u t u r o

InstitutoVotorantim

C r i a n d o r o t a s p a r a o f u t u r o

InstitutoVotorantim

C r i a n d o r o t a s p a r a o f u t u r o

Page 18: Relatório ISE

18

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

O Instituto Votorantim atua como coordenador do Investimento Social Externo do Grupo

Votorantim, oferecendo apoio técnico e especializado para as UNs na definição da estratégia

e prioridades locais, na seleção, gestão e avaliação do trabalho das organizações parceiras.

Cada UN define, a partir de seus escritórios corporativos, as localidades de atuação que

receberão investimentos e qual o funcionário ou a equipe de funcionários que irá selecionar

e gerir os projetos apoiados em cada uma delas. A imagem abaixo mostra a rede estruturada

para a gestão do investimento social no âmbito do grupo Votorantim.

INSTITUTO VOTORANTIM E UNIDADES DE NEGÓCIOSTRABALHAM EM PARCERIA, COMPARTILHANDO RESPONSABILIDADES

UNIDADE 01

UNIDADE 02

UNIDADE 03

INSTITUTO VOTORANTIM UNIDADES DE NEGÓCIO OPERAÇÕES LOCAIS PROJETOS

INSTITUTOVOTORANTIM

Com exceção dos projetos institucionais, todas as outras parcerias são geridas diretamente

pelas UNs, que se responsabilizam por: (1) cobrar, receber e avaliar os relatórios de

monitoramento das atividades, preenchidos pelas organizações parceiras e (2) visitar os

projetos ao menos uma vez por semestre para para registrar observações e considerações

nos relatórios de visita.

Em 2011, a grande maioria dos projetos sociais apoiados realizou atividades de atendimento

contínuo ao longo do ano; logo, em tese, dois relatórios foram preenchidos. O mesmo se aplica

aos gestores Votorantim que deveriam preencher dois relatórios de visita no ano. Os projetos

com essas características que entregaram apenas um dos relatórios de monitoramento e os

gestores locais que entregaram apenas um registro de visita tiveram uma entrega parcial

2. Gestão do Iseparte 2

INSTITUTO VOTORANTIM E UNIDADES DE NEGÓCIO TRABALHAM EM ParCerIa, ComPartIlhando resPonsabIlIdades

Page 19: Relatório ISE

19

e não puderam ser considerados na análise de desempenho das UNs na gestão do ISE3.

Vale destacar também que alguns projetos tiveram atividades concentradas apenas em um

período do ano (como festivais culturais e formações técnicas intensivas) e, por isso, tiveram a

responsabilidade de preencher apenas um relatório de monitoramento e um relatório de visita,

referentes ao período em que as ações foram realizadas. Na tabela abaixo, apresentamos

dados referentes ao cumprimento das atividades de acompanhamento por UN.

PROGRAMA VC VM FIBRIA VS VE CITRO BANCO IV TOTAL

16 18 18 9 4 6 14 13 98

5 10 18 6 3 6 1 7 56

NÚMERO TOTALDE PROJETOSAPOIADOSPELA UN

PROJETOS QUECUMPRIRAM ASATIVIDADES DEACOMPANHAMENTO(monitoramento + v is i ta)

FORAM CONSIDERADOS VÁLIDOS OS RELATÓRIOS PREENCHIDOS ATé JANEIRO DE 2012.ACOMPANHAMENTO NOPROGRAMA DE TRABALHO

MONITORAMENTOS VISITAS

3

55

2

9

6

PROJETOS

5 5 5 5 2 1 3 2 9 6 3 3

Banco Citro Fibria VC VE VM VS IV

No Programa de Trabalho, o índice de projetos que tiveram todas as atividades de acompanhamento

realizadas foi de 73%. Destaca-se que os projetos apoiados pela VS em outros países da América

Latina não registraram relatórios de monitoramento e visita pelo GPSV, porque a ferramenta ainda

não estava disponível para essas localidades. As unidades Citrovita e Fibria tiveram 100% dos seus

projetos de Trabalho reportados.

Já na área de educação, 75% dos projetos completaram todas as atividades previstas no processo

de acompanhamento (maior índice de preenchimento dos relatórios entre todos os programas). O

menor índice de preenchimento foi registrado pela VC, que apresentou dados de apenas um de três

projetos apoiados (ver gráfico a seguir).

BASE: 30 PROJETOS

3. Até 2011, para o grupo de projetos geridos pelo IV eram realizados apenas os relatórios

de monitoramento preenchidos pelo projeto. A partir de 2012, serão realizados também os

relatórios de visita.

| G E S T Ã O D O I S E |

ACOMPANHAMENTO NOProGrama de trabalho

TA

BE

LA

2.1

GR

ÁF

ICO

2.1

MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS

Page 20: Relatório ISE

20

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

ACOMPANHAMENTO NOPROGRAMA DE EDUCAÇÃO

MONITORAMENTOS VISITAS

3

00

4

1

PROJETOS

5 4 5 114 23 1

Banco Citro Fibria VC VE VM VS IV

1

3

2 11 1

ACOMPANHAMENTO NOPROGRAMA DE CULTURA

MONITORAMENTOS VISITAS

6

12

5

PROJETOS

76 5 223

Banco Citro Fibria VC VE VM VS IV

9

210

13

2

2 06 6500

BASE: 12 PROJETOS

BASE: 47 PROJETOS

No Programa de Cultura, a quantidade de projetos que completou todas as atividades de

acompanhamento foi a menor entre todos os programas: 38% dos projetos tiveram seus registros

completos. Cabe destacar, todavia, que o Banco, a UN com maior número de projetos nessa área

(12), não realizou as visitas previstas ao longo de 2011 em nenhum dos projetos. Outro ponto de

atenção foi o índice de preenchimento dos relatórios de monitoramento, que também foi baixo: 62%

dos projetos completaram essa obrigação.

ACOMPANHAMENTO NOProGrama de eduCação

ACOMPANHAMENTO NOProGrama de Cultura

GR

ÁF

ICO

2.2

GR

ÁF

ICO

2.3

MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS

MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS

Page 21: Relatório ISE

21

ACOMPANHAMENTO NOPROGRAMA DE ESPORTE

MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS

11 3 1

Banco Citro Fibria VC VE VM VS IV

001 32 1 0

1

22

1

3

0

BASE: 47 PROJETOS

Dentre os projetos de esporte, 55% cumpriram todas as etapas do processo de

acompanhamento, apresentando os relatórios de monitoramento e de visita agendados ao

longo de 2011. O índice de preenchimento dos relatórios de monitoramento por parte dos

parceiros foi de 88%, ao passo que a etapa de visitas foi realizada em 55% dos projetos.

Novamente, Citrovita e Fibria apresentaram os melhores índices de preenchimento, enquanto

a VC possui o pior desempenho de gestão.

desafIo: dePendênCIa fInanCeIra dos Projetos

Um gargalo no processo de monitoramento e avaliação do ISE é a realização das visitas formais pelos funcionários Votorantim designados a acompanhar os projetos em suas localidades. Em todos os programas, o índice de preenchimento dos relatórios de monitoramento é maior do que o registro dos relatórios de visita aos projetos. Enquanto 73 projetos cumpriram a etapa de monitoramento (74% do total), apenas em 50 projetos (51% do total) as atividades de visita foram devidamente registradas.

enCamInhamentos:

Os relatórios de visita foram reformulados e, em 2012, passarão a ser validadores das informações registradas nos relatórios de monitoramento. Por conta disso, (1) os projetos só poderão ser renovados se estiverem em dia com todos os seus compromissos de registro de informações e (2) só serão computados nos resultados do ISE as informações dos projetos com todos os relatórios (monitoramento e visita) preenchidos.

| G E S T Ã O D O I S E |

ACOMPANHAMENTO NOProGrama de esPorte

GR

ÁF

ICO

2.4

MONITORAMENTOS VISITAS PROJETOS

Page 22: Relatório ISE

RESULTADOS DO INVESTIMENTO

InstitutoVotorantim

C r i a n d o r o t a s p a r a o f u t u r o

InstitutoVotorantim

C r i a n d o r o t a s p a r a o f u t u r o

InstitutoVotorantim

C r i a n d o r o t a s p a r a o f u t u r o

3.1 PÚBLICO BENEFICIADO | pág. 23

3.2 AÇõES DE ARTICULAÇÃO | pág. 27

3.3 CUMPRIMENTO DAS METAS | pág. 32

Page 23: Relatório ISE

23

PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DEMONITORAMENTO | 2º CICLO

EDUCAÇÃO

TRABALHO

CULTURA

ESPORTE

11

26

35

8 RELATÓRIO PREENCHIDOS

RELATÓRIOS NÃO PREENCHIDOS

1

4

12

1

Para a análise de resultados do Investimento Social da Votorantim nos Programas de Educação,

Trabalho, Cultura e Esporte considerou-se como base os 80 projetos que preencheram o

relatório de monitoramento do 2.º ciclo de acompanhamento. Essa amostra representa 80%

do universo de 98 projetos apoiados e soma um investimento de R$ 16,5 MI (80% do total

investido em 2011).

3.1 PÚBLICO BENEFICIADO

Dentre as premissas dos Programas de Educação, Trabalho, Cultura e Esporte do ISE, está

o apoio a projetos que atendam o público jovem, entre 15 e 29 anos, com acesso precário a

bens e serviços. Para avaliar o cumprimento desse critério, os projetos devem apresentar o

mapeamento do público beneficiado. Para projetos de cultura que alcançam grandes públicos

— como exibições de cinema em praças públicas, manutenção de atividades educativas em

museus e mostras de arte, por exemplo — o contato do projeto com os beneficiados é mais

limitado do que em atividades de atendimento contínuo (formação). Por isso, nem sempre os

projetos conseguem mapear dados como gênero, idade, escolaridade e perfil socioeconômico

dos beneficiados.

O número de beneficiados em projetos de atendimento aumentou 63% em 2011 em relação

ao ano anterior. Em 2010, estavam previstos 93.990 beneficiados, e 42% desse resultado foi

atingido. Para 2011, a expectativa de impactados pelas ações do ISE foi reduzida para 72.924

pessoas (12% a menos), mas o resultado efetivo foi de 86%.

BASE: 98 PROJETOS

3. resultados do InVestImento

parte 3

PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DE monItoramento | 2.º CIClo

GR

ÁF

ICO

3.1

RELATÓRIOPREENCHIDO

RELATÓRIO NÃOPREENCHIDO

RESULTADOS DO INVESTIMENTO

Page 24: Relatório ISE

24

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

BENEFICADOS EMPROJETOS DE ATENDIMENTO

2010 2011

93.990

72.92410.527

62.397

54.403

39.587

REALIZADOS

NÃO REALIZADOS

BASE: 64 PROJETOS

Dentre os projetos de grande público (iniciativas que atendem mais de 10 mil pessoas), todos

do Programa de Cultura, o resultado também foi positivo na comparação com 2010. Em 2011, a

expectativa dos projetos era atingir 3 milhões de pessoas, aproximadamente; no ano anterior

a expectativa era atingir cerca de 1 milhão de pessoas. De acordo com os relatórios, 43%

desse número foi alcançado entre janeiro e dezembro de 2011. Em 2010, apenas 9% do total

esperado foi efetivamente atingido.BENEFICADOS EMPROJETOS DE GRANDE PÚBLICO

2010 2011

999.780

3.053.5401.743.615

1.309.925911.091

88.689

REALIZADOS

NÃO REALIZADOS

BASE: 16 PROJETOS

Somando os dois tipos de beneficiados (projetos de grande público e de atendimento contínuo)

1.465.095 pessoas foram atingidas por ações do ISE em 2011.

BENEFICIADOS EM Projetos de atendImento

BENEFICIADOS EM Projetos de Grande PúblICo

GR

ÁF

ICO

3.2

GR

ÁF

ICO

3.3

REALIzADONÃO REALIzADO

REALIzADONÃO REALIzADO

Page 25: Relatório ISE

25

BASE: 16 PROJETOS

A. NÚMERO DE JOVENS BENEFICIADOS

Considerando o público contemplado com projetos de atendimento contínuo (64 projetos), o

índice de jovens beneficiados em 2011 foi de 58%, o que representa um total de 36.483 pessoas

com idades entre 15 e 29 anos. Em comparação a 2010, a proporção de jovens beneficiados

pelas atividades dos projetos foi menor em 10%; no entanto, em números absolutos, foi

registrado crescimento do atendimento a essa faixa etária — foram cerca de 10 mil jovens a

mais em 2011.ATENDIMENTO AO PÚBLICO JOVEM

JOVEM

NÃO JOVEM

2010 2011

42%32%

58%

68%

BASE: 64 PROJETOS

Ainda em comparação com o ano anterior, a proporção de jovens atendidos cresceu nos

Programas de Trabalho (ganho de 11%), Educação (aumento de 12%) e Esporte (ampliação de

6%), mas foi reduzida nos projetos culturais(diminuição de 12%). Assim como no resultado

geral, todos os programas tiveram crescimento no total de jovens atendidos, se forem

considerados apenas os números absolutos.

PÚBLICO JOVEM POR PROGRAMA

JOVEM

NÃO JOVEM

85%94%

15%

EDUCAÇÃOTRABALHO CULTURA ESPORTE

6%

57%

43%

74%

26%

BASE: 64 PROJETOS

No recorte por programa, os projetos de trabalho somaram 94% do seu público na faixa etária

jovem; em educação, o índice foi de 85%. Nos projetos de esporte, 74% dos impactados foram

jovens. O Programa de Cultura teve o alcance menos preciso, com apenas 57% do total na

| R E S U LT A D O S D O I N V E S T I M E N T O |

ATENDIMENTO AO PúblICo joVem

PúblICo joVem POR PROGRAMA

GR

ÁF

ICO

3.4

GR

ÁF

ICO

3.5

JOVEMNÃO JOVEM

JOVEMNÃO JOVEM

Page 26: Relatório ISE

26

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

faixa jovem. Esse resultado reflete o perfil dos projetos de cultura que, mesmo com ações

de formação e continuidade, em geral, propõe também ações complementares de exibição,

abertas à comunidade.

B. BENEFICIADOS POR PROGRAMA

A divisão do público por programa apresenta uma concentração de 83% nos projetos culturais.

As áreas de esporte e trabalho atenderam 5% do total, cada uma, enquanto 7% do público

participou de projetos de educação. Em 2010, o cenário foi diferente. Apesar da predominância

de cultura (49%), na proporção de beneficiados, os projetos de trabalho (27%) e esporte (15%)

atenderam a uma fatia muito maior de pessoas. A área de educação teve um resultado similar

(9%).

DIVISÃO DE PÚBLICO POR PROGRAMA

EDUCAÇÃO

TRABALHO

CULTURA

ESPORTE

5% 5%7%

83%

BASE: 64 PROJETOS

C. GêNERO, DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA E ESCOLARIDADE

Com relação ao gênero, a distribuição dos beneficiados é bastante equilibrada. Os homens

correspondem a 46% do total de público contra 54% de mulheres. Apenas o Programa de

Esporte tem uma divisão mais desigual: 64% são homens e 36% são mulheres. O resultado

mantém os índices registrados em 2010, quando 52% dos beneficiados eram do sexo feminino

contra 48% do sexo masculino.

DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA

25-29 ANOS19-24 ANOS28%

51%

21%

15-18 ANOS

BASE: 64 PROJETOS

dIVIsão de PúblICo POR PROGRAMA

dIstrIbuIção etárIa

GR

ÁF

ICO

3.6

GR

ÁF

ICO

3.7

EDUCAÇÃOTRABALHO

CULTURAESPORTE

15-18 ANOS19-24 ANOS25-29 ANOS

Page 27: Relatório ISE

27

BASE: 64 PROJETOS

No que concerne à distribuição etária, o resultado em 2011 foi um pouco diferente do de 2010.

O grupo de 15 a 18 anos ainda é maioria (51% em 2011), enquanto as faixas etárias de 19 a

24 e 25 a 29 anos representaram, respectivamente, 28% e 21%. Em 2010, o número de jovens

entre 15 e 18 anos era maior (61%); 22% tinham entre 19 a 24 anos e 17% eram jovens de 25

a 29 anos.

BASE: 64 PROJETOS

ESCOLARIDADE DOS BENEFICADOS

NÃO ESTUDAESTUDA

25%

75%

MÉDIOSUPERIOR

45%

14%

41%

FUNDAMENTAL

Dentre o público que não estuda, 31% (3.615 pessoas) não concluíram o ensino médio.

Os outros 69% da população que não estuda concluiu o ensino médio, mas não é possível

determinar qual a porcentagem de pessoas que interrompeu os estudos nessa etapa e qual a

parcela que ingressou e já concluiu o ensino superior.

Em comparação ao ano anterior, a distribuição entre os níveis de escolaridade foi mais

equilibrada em 2011. Em 2010, 51% estavam no ensino fundamental; este número caiu para

43% em 2011. No ensino médio, o índice subiu de 37% em 2010 para 42% em 2011. O número

de jovens cursando universidade aumentou de 12% par a 15%.

3.2 AÇõES DE ARTICULAÇÃO

Para fomentar a perenidade dos resultados sociais e de transformação, os projetos são

estimulados a estabelecer ações de articulação com: a) família dos beneficiados; b) escolas;

c) comunidade; d) governo; e) outros parceiros. Em todos os Programas, mais de 75% dos

projetos realizaram ações com esses públicos.

A. ESCOLAS

Noventa por cento dos projetos afirmam desenvolver atividades em parcerias com escolas.

Destacam-se atividades como apresentações culturais, reuniões com a equipe escolar, uso do

espaço da escola para a realização de atividades, palestras para os alunos ou capacitação para

professores. O índice cresceu em relação a 2010, quando apenas 66% dos projetos indicavam

atuação nesse contexto.

| R E S U LT A D O S D O I N V E S T I M E N T O |

esColarIdade DOS BENEFICIADOS

GR

ÁF

ICO

3.8

ESTUDA NÃO ESTUDA SUPERIOR MéDIO FUNDAMENTAL

Page 28: Relatório ISE

28

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

REALIZA AÇÕES EM ESCOLAS?

NÃO

SIM

10%

90%BASE: 80 PROJETOS

EXEMPLO DE AÇÕES

ATIVIDADESCULTURAIS

28%

22%

19% 18% 18%

CESSÃO DEESPAÇO

PALESTRAS VISITAS DOPROJETOÀ ESCOLA

INTEGRAÇÃO COM EQUIPE

ESCOLAR

19% 18% 18%

BASE: 80 PROJETOS

B. FAMíLIAS

Oitenta e nove por cento dos projetos relataram realizar ações para envolver diretamente

os familiares dos beneficiados em suas atividades. Aqui destacam-se ações como palestras,

cursos, encontros, reuniões, visitas domiciliares, atividades culturais ou convite para que os

pais participem de atividades do projeto. Em 2010, o número de projetos que indicou ações

para esse público era de 73%, o que representa um crescimento de 16 pontos percentuais.

REALIzA AÇõES em esColas?

eXemPlo DE AÇõES (ESCOLA)

GR

ÁF

ICO

3.9

GR

ÁF

ICO

3.1

0

NÃO

SIM

Page 29: Relatório ISE

29

| R E S U LT A D O S D O I N V E S T I M E N T O |

REALIZA AÇÕES COM FAMÍLIAS?

NÃO

SIM

11%

89%

BASE: 80 PROJETOS

EXEMPLO DE AÇÕES

CONVITEPARA AULAS

39%

33%

19% 18% 18%

REUNIÕESPALESTRAS VISITASDOMICILIARES

ATIVIDADESCULTURAIS

24% 22% 20%

BASE: 80 PROJETOS

C. COMUNIDADE

A articulação com a comunidade aconteceu em 90% dos projetos, índice também superior

ao ano de 2010, quando essas ações eram realizadas em apenas 69% dos projetos. A relação

com a comunidade é uma via de mão dupla no relacionamento dos parceiros. Boa parte

das instituições apoiadas oferece atividades para a comunidade, como eventos, palestras,

oficinas, atividades culturais. Por outro lado, há também os projetos que recebem apoio da

comunidade, por meio de voluntariado, mutirões, apoio financeiro e doações. Há ainda casos

de projetos que relatam formar um grupo de trabalho com poder público e lideranças locais

para atuar na comunidade.

eXemPlo DE AÇõES (FAMíLIA)

REALIzA AÇõES Com a famílIa?G

FIC

O 3

.11

GR

ÁF

ICO

3.1

2

NÃO

SIM

Page 30: Relatório ISE

30

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

REALIZA AÇÕES COM COMUNIDADE?

NÃO

SIM

10%

90%BASE: 80 PROJETOS

EXEMPLO DE AÇÕES

ARTICULAÇÃO COMPODER PÚBLICO

39% 44%

14%

PALESTRAS INTERCÂMBIOCOM ONGs

ATIVIDADESCULTURAIS

10%

BASE: 80 PROJETOS

D. GOVERNOS

Com relação à articulação com governos, em 2011 87% dos projetos indicaram ter algum

tipo de parceria (em 2010 eram 67%). O apoio do poder público em geral é local (prefeitura

ou secretarias municipais) e contempla aspectos como cessão de espaço, transporte,

alimentação, estrutura, pessoal e equipamentos. Também há projetos que possuem parcerias

para cadastramento de famílias em ações de assistência social, reuniões em grupos de

trabalho do município, mutirões de saúde e meio ambiente, mas esses são minoria.

REALIzA AÇõES Com a ComunIdade?

eXemPlo DE AÇõES (COMUNIDADE)

GR

ÁF

ICO

3.1

3G

FIC

O 3

.14

NÃO

SIM

Page 31: Relatório ISE

31

BASE: 80 PROJETOS

BASE: 80 PROJETOS

REALIZA AÇÕES COM GOVERNO?

NÃO

SIM

13%

87%BASE: 80 PROJETOS

EXEMPLO DE AÇÕES

PARCERIA P/EXECUÇÃO

27% 27%

14%

CESSÃO DEESPAÇO

ESTRUTURAEQUIPAMENTOS

TRANSPORTE

23% 23%

DIVULGAÇÃO CONTRATAÇÃODE PESSOAL

19% 18%

BASE: 80 PROJETOS

E. OUTROS PARCEIROS

Um dos principais pontos de atenção dos projetos apoiados é a captação de outros parceiros

para garantir a sustentabilidade do projeto. As parcerias com outras organizações não são

necessariamente financeiras, podendo ser de outras naturezas, como doação de material,

apoio de divulgação, técnica, estrutural. Em 2011, 75% dos projetos realizaram parcerias com

outras entidades (públicas e privadas) além da Votorantim (em 2010 foram 58% dos projetos).

Como exemplo dessas ações, os projetos indicam apoio financeiro e doações, cessão de

palestrantes para cursos e aulas, apoio na divulgação, transporte, parcerias com o sistema S,

cessão de espaço ou de alimentação (lanches).

| R E S U LT A D O S D O I N V E S T I M E N T O |

eXemPlo DE AÇõES (GOVERNO)

REALIzA AÇõES Com o GoVerno?

GR

ÁF

ICO

3.1

5G

FIC

O 3

.16

NÃO

SIM

Page 32: Relatório ISE

32

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

POSSUI OUTROS PARCEIROS?

NÃO

SIM

25%

75%BASE: 80 PROJETOS

EXEMPLO DE AÇÕES

EQUIPAMENTOS

24%22%

19%

APOIOFINANCEIRO

PALESTRAS

19%23%

DIVULGAÇÃO TRANSPORTE

14%

BASE: 80 PROJETOS

3.3 CUMPRIMENTO DAS METAS

Para avaliar a efetividade dos projetos apoiados, o Instituto Votorantim define, em conjunto

com os projetos, metas para o acompanhamento dos resultados. Há indicadores comuns a

todos os programas, como porcentagem de atendimentos, frequência e evasão (em projetos

de continuidade) e indicadores específicos de empregabilidade no Programa de Trabalho.

A. ATENDIMENTO

Com relação à efetividade no atendimento dos beneficiados, o parâmetro geral para os

projetos é atender 90% do total previsto na proposta de parceria. A partir desse parâmetro,

cada projeto pode definir, e conjunto com o gestor da Votorantim, a sua meta de atendimento.

Em 2011, 56% dos projetos conseguiram cumprir os compromissos acordados, entre os quais

31% atenderam um número maior de pessoas do que o inicialmente previsto.

eXemPlo DE AÇõES (OUTROS PARCEIROS)

POSSUI outros PARCEIROS?

GR

ÁF

ICO

3.1

7G

FIC

O 3

.18

NÃO

SIM

Page 33: Relatório ISE

33

META: ATENDIMENTOS

DENTRO DA META

ACIMA DA META

25%

44%

31%

ABAIXO DA META

BASE: 80 PROJETOS

Dentre os Programas, Educação obteve o melhor resultado, com 64% dos projetos cumprindo

a meta de atendimento seguido pela área de Trabalho (58%), Cultura (49%) e Esporte, no qual

38% dos projetos atingiram 90% dos beneficiados inicialmente previstos.

CUMPRIMENTO DA META DE ATENDIMENTO

ATENDEU 90%DO PÚBLICO PREVISTO

NÃO ATENDEU 90%DO PÚBLICO PREVISTO

42%

64%

EDUCAÇÃOTRABALHO CULTURA ESPORTE

58%

43%

57%

62%

38%

36% 46%

54%

TOTAL

Vale o destaque para os projetos que superaram a meta e ultrapassaram o previsto no número

de atendimentos. Na área de cultura, 40% dos projetos apoiados tiveram um atendimento

maior do que o previsto. Em Trabalho, 23% superaram as expectativas, enquanto em Esporte

foram 38% e, em Educação, 18%.

BASE: 80 PROJETOS

| R E S U LT A D O S D O I N V E S T I M E N T O |

CumPrImento da meta de atendImento

meta: ATENDIMENTOG

FIC

O 3

.19

GR

ÁF

ICO

3.2

0

ACIMA DA META

ABAIXO DA META

DENTRO DA META

NÃO ATENDEU 90% DO PÚBLICO PREVISTO

ATENDEU 90% DO PÚBLICO PREVISTO

Page 34: Relatório ISE

34

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

B. FREQUêNCIA

No que se refere à frequência, o parâmetro geral é que os beneficiados tenham, no mínimo,

85% de presença nas atividades oferecidas. Setenta e um por cento dos projetos conseguiram

alcançar as metas acordadas, enquanto 29% ficaram abaixo do esperado. Dentre os programas,

Esporte alcançou os melhores índices (75% dos projetos dentro ou acima da meta de frequência).

Em seguida, vieram as áreas de Cultura (74%), Educação (73%) e Trabalho (65%).

CUMPRIMENTO DA META DE FREQUÊNCIA

CUMPRIU A METADE FRENQUÊNCIA

NÃO CUMPRIU A METADE FRENQUÊNCIA

35%

73%

EDUCAÇÃOTRABALHO CULTURA ESPORTE

65%

26%

74%

25%

75%

27% 29%

71%

TOTAL

BASE: 80 PROJETOS

Na média, os programas tiveram índices gerais de frequência bastante similares: o melhor

resultado foi em Cultura, com 89% de frequência média.

RESULTADO GERAL: FREQUÊNCIA

FREQUÊNCIA MÉDIA META

87%

EDUCAÇÃOTRABALHO CULTURA ESPORTE

86% 89% 86% 87%

TOTAL

85%

BASE: 80 PROJETOS

RESULTADO GERAL: frequênCIa

CUMPRIMENTO DA meta de frequênCIa

GR

ÁF

ICO

3.2

1G

FIC

O 3

.22

NÃO CUMPRIU A META DE FREQUêNCIA

CUMPRIU A META DE FREQUêNCIA

FREQUêNCIA MéDIA META

Page 35: Relatório ISE

35

C. EVASÃO

Outro aspecto observado em todos os projetos é o índice de evasão dos beneficiados. Os

parceiros devem indicar o número de pessoas que deixaram o projeto antes do final das

atividades. O parâmetro geral é que os parceiros mantenham o índice de evasão abaixo de

15%. Em 2011, 63% alcançaram esse resultado e 37% ficaram acima da meta estipulada.

Dentre os programas, Cultura alcançou os melhores índices, com 83% dentro da meta de

evasão. Em Esporte, 50% dos projetos cumpriram o estipulado, seguidos pelas áreas de

Trabalho (46%) e Educação (45%).

CUMPRIMENTO DA META DE EVASÃO

CUMPRIU A METADE EVASÃO

NÃO CUMPRIU A META DE EVASÃO

54%

45%

EDUCAÇÃOTRABALHO CULTURA ESPORTE

46%

17%

83%

50%

50%

55% 37%

63%

TOTAL

BASE: 80 PROJETOS

Na comparação entre as médias de evasão, Cultura teve o melhor resultado, com apenas 7%

dos beneficiados deixando os projetos. Os outros programas tiveram resultados médios acima

da meta de 15%. A área de Educação teve resultado médio de 16%; Esporte e Trabalho, 20%.

RESULTADO GERAL: EVASÃO

FREQUÊNCIA MÉDIA META

16%

EDUCAÇÃOTRABALHO CULTURA ESPORTE

20% 7% 20% 16%

TOTAL

15%

BASE: 80 PROJETOS

| R E S U LT A D O S D O I N V E S T I M E N T O |

CUMPRIMENTO DA meta de eVasão

RESULTADO GERAL: eVasão

GR

ÁF

ICO

3.2

3G

FIC

O 3

.24

NÃO CUMPRIU A META DE EVASÃO

CUMPRIU A META DE EVASÃO

FREQUêNCIA MéDIA META

Page 36: Relatório ISE

ANÁLISE POR PROGRAMA

InstitutoVotorantim

C r i a n d o r o t a s p a r a o f u t u r o

InstitutoVotorantim

C r i a n d o r o t a s p a r a o f u t u r o

InstitutoVotorantim

C r i a n d o r o t a s p a r a o f u t u r o

4.1 EDUCAÇÃO | pág. 37

4.2 TRABALHO | pág. 39

4.3 CULTURA | pág. 43

4.4 ESPORTE | pág. 44

Page 37: Relatório ISE

37

4. análIse Por ProGrama

parte 4

Cada um dos Programas do ISE possui metas, resultados e desafios particulares que precisam

ser analisados separadamente. Ainda que seja vital alinhar e potencializar o conjunto de

investimentos realizados no município, é importante que cada Programa também atinja seu

objetivo e reforce seu foco de atuação. O Programa de Educação, por exemplo, é pautado pela

sinergia com escolas e o engajamento de pais de alunos; por isso é importante que os projetos

dessa área sejam avaliados por esses indicadores.

4.1 EDUCAÇÃO

Dentre os projetos de educação, existem duas linhas de atuação possíveis: (1) educação

complementar, que oferece atividades e conteúdos complementares à escola, por meio de

uma atuação alinhada às prioridades da educação pública na localidade; (2) elevação da

escolaridade, que promove oportunidades direcionadas especificamente para jovens com

problema de defasagem idade-série.

LINHAS DE ATUAÇÃO

EDUCAÇÃO COMPLEMENTAR

ELEVAÇÃO DA ESCOLARIDADE

42%

58%

Dentre os 12 projetos avaliados, 7 são de educação complementar e 5 são focados na elevação

da escolaridade.

BASE: 12 PROJETOS

LINHAS DE atuação (eduCação)

GR

ÁF

ICO

4.1

EDUCAÇÃO DA ESCOLARIDADE

EDUCAÇÃO COMPLEMENTAR

Page 38: Relatório ISE

38

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

Independente da linha de ação, um aspecto relevante no Programa de Educação é o atendimento

à população com defasagem escolar (alunos que não estão na faixa escolar adequada à idade).

No total, 91% dos projetos do Programa atuaram com os beneficiados que apresentam essa

incompatibilidade, enquanto em 2010 esse índice era de 86%. Os beneficiados que efetivamente

estão atrasados na escola formal somaram 30% do total de atendidos. Em 2010, o número era de

33%.

Para avaliar a integração do projeto à comunidade escolar, são mapeadas as ações realizadas

pelos projetos diretamente com as escolas e também com os familiares dos beneficiados, um

público essencial para a efetividade das ações de educação.

No total dos projetos avaliados, 91% realizaram ações de articulação com escolas. Em 2010,

esse índice era de 86%. Dentre as principais atividades elencadas pelos projetos em 2011, foram

listadas a realização de reuniões de integração e grupos de trabalho com a equipe escolar (50%), a

capacitação de professores e a realização de atividades com os docentes (40%), além da realização

de palestras com estudantes (40%).

REALIZA AÇÕES COM ESCOLAS?

SIM

NÃO

91% 9%

86% 14%

2011

2010

BASE: 12 PROJETOS

DEFASAGEM

COM DEFASAGEM

SEM DEFASAGEM

9% 70%

30%

91%

PROJETOS ALUNOS

BASE: 12 PROJETOS

defasaGem

REALIzA AÇõES COM esColas?

GR

ÁF

ICO

4.2

GR

ÁF

ICO

4.3

EDUCAÇÃO DA ESCOLARIDADE

EDUCAÇÃO COMPLEMENTAR

NÃOSIM

Page 39: Relatório ISE

39

| A N Á L I S E P O R P R O G R A M A |

Em relação às famílias dos beneficiados, a realização de atividades voltadas para esse público

também cresceu na comparação com o ano anterior. Enquanto que em 2010 79% dos projetos

tinham ações com pais, em 2011 o índice aumentou para 91%. As atividades mais recorrentes no

relacionamento com esse público foram palestras (100%), atividades culturais (30%), o convite

para a participação em aulas ou atividades regulares do projeto (20%), presença em reuniões (20%)

e visitas domiciliares (20%).

REALIZA AÇÕES COM FAMÍLIA?

SIM

NÃO

91% 9%

79% 21%

2011

2010

BASE: 12 PROJETOS

4.2 TRABALHO

No Programa de Trabalho, os projetos possuem três linhas de atuação distintas e/ou

complementares: (1) qualificação pela Lei do Aprendiz; (2) inserção no mercado formal e (3)

empreendedorismo. Em 2011, 8 projetos utilizaram a Lei do Aprendiz, 11 desenvolveram ações

ligadas ao empreendedorismo e a maioria, 17, priorizou a inserção por meio do mercado

formal.Em comparação a 2010, o número de projetos que desenvolveu atividades ligadas

ao empreendedorismo cresceu de 12% para 37%. Os projetos de aprendizagem não tiveram

variação relevante, mas os de mercado formal foram reduzidos de 70% para 57%.

BASE: 30 PROJETOS (OS PROJETOS PODEM OPTAR POR MAIS DE UMA LINHA DE ATUAÇÃO)

ESTRATÉGIAS DE INSERÇÃO

MERCADO FORMAL

APRENDIZAGEM

58%57%

27%

EMPREENDEDORISMO

37%

REALIzA AÇõES COM famílIas?

ESTRATéGIAS DE Inserção

GR

ÁF

ICO

4.5

GR

ÁF

ICO

4.4

NÃOSIM

APRENDIzAGEMMERCADO FORMAL EMPREENDEDORISMO

Page 40: Relatório ISE

40

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

Um dos quesitos para avaliar a capacidade de inserção dos beneficiados no mercado de

trabalho é a realização de ações de inserção profissional e a articulação de uma rede de

empregabilidade. Em 2011, todos os projetos registraram a realização de algum tipo de atividade

para inserção profissional dos beneficiados e 92% criaram uma rede de empregabilidade.

Dentre os parceiros que constituem essa rede, estão representantes de diversos setores, mas,

prioritariamente, aparecem as empresas, seguidas das agências de emprego, o sistema S, as

associações comerciais, sindicatos e entidades de classe.INSERÇÃO PROFISSIONAL

100% 8%

POSSUI AÇÕESDE INSERÇÃO?

POSSUI REDE DEEMPREGABILIDADE?

92%

BASE: 30 PROJETOS

COMPONENTES DA REDE DE EMPREGABILIDADE

EMPRESAS AGÊNCIAS DEEMPREGO

SISTEMA S ASSOCIAÇÕES COMÉRCIOLOCAL

GOVERNOLOCAL

ONG’s

58%

27%23%

15%

23%19%

12%

BASE: 30 PROJETOS

Dentre os indicadores específicos, vale destacar os índices de empregabilidade, medidos

entre os projetos de trabalho.Vinte e seis por cento dos beneficiados entraram nos projetos já

empregados ou exercendo alguma atividade com geração de renda. O índice de empregabilidade

aumentou para 40% após a realização das atividades de qualificação. Porém, no geral, o resultado

manteve-se abaixo da meta, que era atingir 50% de empregabilidade ao final do projeto.

INSERÇÃO ProfIssIonal

ComPonentes da rede DE EMPREGABILIDADE

GR

ÁF

ICO

4.6

GR

ÁF

ICO

4.7

NÃO

SIM

Page 41: Relatório ISE

41

| A N Á L I S E P O R P R O G R A M A |

Em 2010, esse indicador apontou que apenas 38% dos atendidos finalizaram o ano empregados,

o que representa um crescimento proporcional de 5% em 2011.

META: EMPREGABILIDADE

EMPREGADOS META

40%

DEPOISANTES

26%

50%

BASE: 30 PROJETOS

Dentre aqueles que conseguiram sua inserção profissional, o número de empregados dentro

da área de formação do projeto também se ampliou em 2011. Do total de empregados, 76%

estavam ocupados dentro da área de formação dos projetos. No ano anterior, o índice era de

apenas 37%.

META: EMPREGABILIDADE

FORA DA ÁREA DE FORMAÇÃO

NA ÁREA DE FORMAÇÃO

24%

76%BASE: 30 PROJETOS

META: emPreGabIlIdade

META: emPreGabIlIdade NA ÁREA DE FORMAÇÃO

GR

ÁF

ICO

4.8

GR

ÁF

ICO

4.9

FORA DA ÁREA DE FORMAÇÃO

NA ÁREA DE FORMAÇÃO

EMPREGADOS META

Page 42: Relatório ISE

42

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

O Programa de Trabalho é o que apresenta o maior número de beneficiados fora da escola: 36%

do total de atendidos não estão estudando (em 2010 eram 40%). Destes, 32% não concluíram

o ensino médio — no cômputo total de pessoas atendidas no Programa, 12% não completaram

o ensino fundamental.

META: EMPREGABILIDADE

ESTAGIÁRIO

AUTÔNOMO

APRENDIZ

COOPERADO

1%3%

8%

40%

FUNCIONÁRIO

PROPRIETÁRIO

26%

15%

BASE: 30 PROJETOS

ESCOLARIDADE DOS BENEFICIADOS

ESTUDA NÃO ESTUDA

36%

64%

BENEFICADOS QUE NÃO ESTUDAM

CONCLUÍRAM O ENSINO MÉDIO

NÃO CONCLUÍRAM O ENSINO MÉDIO

32%64%

BASE: 30 PROJETOS

Também houve uma pequena mudança no perfil das vagas oferecidas para os atendidos

nos projetos de trabalho. Em 2010, os beneficiados eram prioritariamente inseridos como

estagiários (36%) e funcionários formalmente empregados (35%). Em 2011, o número

de empregados continuou em ascensão (40%), mas o número de aprendizes teve o maior

crescimento, de 5% para 26%.

META: emPreGabIlIdade POR PERFIL DE VAGA

BENEFICIADOS QUE não estudam

ESCOLARIDADE DOSbenefICIados

GR

ÁF

ICO

4.1

0G

FIC

O 4

.11

ESTAGíARIOAUTôNOMO

APRENDIzCOOPERADO

FUNCIONÁRIOPROPRIETÁRIO

ESTUDA NÃO ESTUDACONCLUíRAM O ENSINO MéDIO

NÃO CONCLUíRAM O ENSINO MéDIO

Page 43: Relatório ISE

43

| A N Á L I S E P O R P R O G R A M A |

BASE: 30 PROJETOS

desafIo: dePendênCIa fInanCeIra dos Projetos

O objetivo principal do Programa de Trabalho é a inserção qualificada do jovem no mercado de trabalho. Os resultados de empregabilidade apresentados pelos projetos se mantêm abaixo da meta prevista, o que sinaliza: (1) a formação oferecida não foi um diferencial; (2) a rede de empregabilidade não foi estruturada ou ativada de maneira efetiva; (3) a área de formação não correspondia a uma demanda real da localidade.

enCamInhamentos:

A seleção dos projetos tem sido incrementada a cada ano com ferramentas mais precisas, para que os projetos apoiados representem uma resposta efetiva a demandas locais e, tecnicamente, tenham as melhores metodologias de formação e articulação.

4.3 CULTURA

No Programa de Cultura, há três linhas de atuação: (1) difusão cultural, que oferece acesso

à produção cultural por meio de atividades de exibição, circulação, formação de público e

programação cultural; (2) capacitação de mediadores, que forma professores e mediadores

para facilitar o acesso de jovens a atividades culturais; (3) estímulo à vivência cultural e

à formação artística, que propõe oficinas, cursos e atividades de caráter educativo ou

profissionalizante, possibilitando o fazer artístico. Essas ações podem ser complementares;

por isso, 21% dos projetos indicam que atuam em mais de uma linha. Em relação a 2010, não

houve alterações significativas na distribuição entre as linhas de atuação.

LINHAS DE ATUAÇÃO

DIFUSÃO CULTURAL VIVÊNCIA CULTURAL

23%

50%

MEDIAÇÃO

21%

6%

MULTICICLO

BASE: 47 PROJETOS

LINHAS DE atuação (Cultura)

BENEFICIADOS QUE não estudam

GR

ÁF

ICO

4.1

2

DIFUSÃO CULTURALMEDIAÇÃOVIVêNCIA CULTURALMULTICICLO

Page 44: Relatório ISE

44

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

No que concerne às áreas artísticas, o número de projetos de música continua predominante. Em

2010, eram 30% e, em 2011, alcançaram 43%. As artes visuais também ganharam mais espaço (o

aumento foi de 11% para 17%). O campo das artes cênicas teve a maior redução: de 16% em 2010

para 6% em 2011. Em cinema e vídeo, a proporção de projetos caiu de 18% para 11%.

ÁREAS CULTURAIS

ARTES CÊNICAS ARTES VISUAIS

LITERATURA MULTIÁREA

6%

17%

11%9% 10%

43%

0%

CINEMA/VÍDEO PATRIMÔNIO

MÚSICABASE: 47 PROJETOS

FORMAÇÃO DE MEDIADORES

COM FORMAÇÃO

SEM FORMAÇÃO

31%

PROJETOS

69%

Outra questão mapeada no Programa de Cultura é a formação de mediadores — seja como

atividade prioritária do projeto, seja como ação complementar. Em 2011, 69% realizaram esse

tipo de atividade. Em 2010, eram 63%.

BASE: 47 PROJETOS

4.4 ESPORTE

No Programa de Esporte, há três linhas de atuação: (1) formação de núcleo de esporte, com

atividades esportivas regulares no contraturno escolar; (2) capacitação de agentes sociais, que

apoiam cursos e metodologias de capacitação de professores e monitores no planejamento e na

FORMAÇÃO DE medIadores (Cultura)

GR

ÁF

ICO

4.1

3G

FIC

O 4

.14

COM FORMAÇÃOSEM FORMAÇÃO

ARTES CêNICASARTES VISUAIS

CINEMA | VíDEOLITERATURA

MULTIÁREAMÚSICA

PATRIMôNIO

ÁREAS CulturaIs

Page 45: Relatório ISE

45

| A N Á L I S E P O R P R O G R A M A |

MODALIDADES ESPORTIVAS

ATLETISMO BASQUETE

FUTSAL HANDEBOL

11% 11% 11% 11% 11%

43%

CAPOEIRA JUDÔ

JIU JITSU VÔLEI

11%

22%

44%

BASE: 9 PROJETOS

Com relação às modalidades esportivas, em 2011, a maioria dos projetos estruturou um plano

didático que inclui experiências e formações em várias modalidades. Em relação a 2010, a

diversidade de modalidades foi um destaque: no ano anterior, 89% dos projetos trabalhavam

com apenas uma modalidade.

FORMAÇÃO DE MEDIADORES

12%

PROJETOS

88%

COM FORMAÇÃO

SEM FORMAÇÃO

No que concerne à formação de mediadores, nenhum projeto indicou essa atividade como

o objetivo prioritário de sua atuação. No entanto, 88% das iniciativas registraram ações de

formação como atividades secundárias ou complementares. Em 2010, o índice era de 67%.

BASE: 9 PROJETOS

MODALIDADE esPortIVa

FORMAÇÃO DE medIadores (esPorte)

gestão de atividades esportivas; (3) incremento de infraestrutura, que investe na recuperação

de áreas públicas a fim de desenvolver atividades esportivas para o público jovem. Até 2011,

no entanto, apenas projetos de núcleo de esporte foram apoiados.

GR

ÁF

ICO

4.1

5G

FIC

O 4

.16

COM FORMAÇÃOSEM FORMAÇÃO

ATLETISMOBASQUETE

CAPOEIRAJUDô

FUTSALHANDEBOL

JIU-JITSUVOLEI

Page 46: Relatório ISE

tabela 1.1 – DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS POR UNIDADES DE NEGÓCIO

tabela 2.1 – RELATÓRIOS DE MONITORAMENTO E VISITA PREENCHIDOS POR UNIDADE DE NEGÓCIO

GráfICo 1.1 – PROJETOS APOIADOS

GráfICo 1.2 – PROJETOS POR PROGRAMA

GráfICo 1.3 – INVESTIMENTO (EM MILHõES DE REAIS)

GráfICo 1.4 – INVESTIMENTO POR PROGRAMA

GráfICo 1.5 – RECURSO INVESTIDO POR UNIDADE

GráfICo 1.6 – NÚMERO DE MUNICíPIOS ATENDIDOS POR PROGRAMA

GráfICo 1.7 – MUNICíPIOS X PROGRAMA; MUNICíPIOS X NÚMERO DE PROJETOS

GráfICo 1.8 – RECURSOS INVESTIDOS POR MUNICíPIO

GráfICo 1.9 – CONCENTRAÇÃO DE RECURSOS E DE CIDADES ATENDIDAS POR REGIÃO

GráfICo 1.10 – CRITICIDADE DO íNDICE DE DESENVOLVIMENTO FINANCEIRO (IDF)

GráfICo 1.11 – TEMPO DE APOIO EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE PROJETOS E VALOR INVESTIDO

GráfICo 1.12 – APOIO DA VOTORANTIM AOS PROJETOS

GráfICo 1.13 – DEPENDêNCIA FINANCEIRA DOS PROJETOS EM RELAÇÃO AO TEMPO DE APOIO

GráfICo 2.1 – ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE TRABALHO

GráfICo 2.2 – ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO

GráfICo 2.3 – ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE CULTURA

GráfICo 2.4 – ACOMPANHAMENTO NO PROGRAMA DE ESPORTE

GráfICo 3.1 – PREENCHIMENTO DO RELATÓRIO DE MONITORAMENTO – 2º CICLO

GráfICo 3.2 – BENEFICIADOS EM PROJETOS DE ATENDIMENTO

GráfICo 3.3 – BENEFICIADOS EM PROJETOS DE GRANDE PÚBLICO

GráfICo 3.4 – ATENDIMENTO AO PÚBLICO JOVEM

GráfICo 3.5 – PÚBLICO JOVEM POR PROGRAMA

GráfICo 3.6 – DIVISÃO DE PÚBLICO POR PROGRAMA

GráfICo 3.7 – DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA

GráfICo 3.8 – ESCOLARIDADE DOS BENEFICIADOS

GráfICo 3.9 – REALIzA AÇõES EM ESCOLA? GráfICo 3.10 – EXEMPLO DE AÇõES (ESCOLA) GráfICo 3.11 – REALIzA AÇõES COM A FAMíLIA? GráfICo 3.12 – EXEMPLO DE AÇõES(FAMíLIA)

GráfICo 3.13 – REALIzA AÇõES COM A COMUNIDADE? GráfICo 3.14 – EXEMPLO DE AÇõES (COMUNIDADE)

GráfICo 3.15 – REALIzA AÇõES COM O GOVERNO? GráfICo 3.16 – EXEMPLO DE AÇõES (GOVERNO)

GráfICo 3.17 – POSSUI OUTROS PARCEIROS? GráfICo 3.18 – EXEMPLO DE AÇõES (OUTROS PARCEIROS)

GráfICo 3.19 – META: ATENDIMENTO GráfICo 3.20 – CUMPRIMENTO DA META ATENDIMENTO

GráfICo 3.21 – CUMPRIMENTO DA META FREQUêNCIA

GráfICo 3.22 – RESULTADO GERAL: FREQUêNCIA

GráfICo 3.23 – CUMPRIMENTO DA META EVASÃO

GráfICo 3.24 – RESULTADO GERAL: EVASÃO

GráfICo 4.1 – LINHAS DE ATUAÇÃO (EDUCAÇÃO)

GráfICo 4.2 – DEFASAGEM

GráfICo 4.3 – REALIzA AÇõES COM ESCOLAS?

GráfICo 4.4 – REALIzA AÇõES COM FAMíLIAS?

GráfICo 4.5 – ESTRATéGIAS DE INSERÇÃO

GráfICo 4.6 – INSERÇÃO PROFISSIONAL

GráfICo 4.7 – COMPONENTES DA REDE DE EMPREGABILIDADE

GráfICo 4.8 – META: EMPREGABILIDADE

GráfICo 4.9 – META: EMPREGABILIDADE NA ÁREA DE FORMAÇÃO

GráfICo 4.10 – META: EMPREGABILIDADE POR PERFIL DE VAGA

GráfICo 4.11 – ESCOLARIDADE DOS BENEFICIADOS; BENEFICIADOS QUE ESTUDAM

GráfICo 4.12 – LINHAS DE ATUAÇÃO (CULTURA)

GráfICo 4.13 – ÁREAS CULTURAIS

GráfICo 4.14 – FORMAÇÃO DE MEDIADORES (CULTURA)

GráfICo 4.15 – MODALIDADE ESPORTIVA

GráfICo 4.16 – FORMAÇÃO DE MEDIADORES (ESPORTE)

L I S T A D E t a b e l a s E G r á f I C o s

Page 47: Relatório ISE
Page 48: Relatório ISE

48

R E L A T Ó R I O D E R E S U LT A D O S 2 0 1 1

InstitutoVotorantim

C r i a n d o r o t a s p a r a o f u t u r o