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Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18
Evento: Valedireto Show (10º Fórum Sobre Sistema Plantio Direto)
Data do evento: 12 e 13 de setembro de 2018.
Organização: Associação de Plantio Direto do Vale Paranapanema.
Responsável: Benedito Hélio Orlandi / Rogério Alves Rocha.
Local do evento: Parque de Exposições Jorge Alves de Oliveira, Assis, SP.
Valor aprovado pela Fundação Agrisus: R$7.000,00 (sete mil reais).
Introdução :
Os objetivos e metas do Valedireto Show (10º Fórum Sobre Sistema Plantio Direto),
realizado nos dias 12 e 13 de setembro de 2018, organizado pela Associação de Plantio Direto
do Vale Paranapanema ( APDVP), ou, proporcionar um espaço onde o produtor rural pudesse
externar suas conquistas e derrotas, aconselhar e ser aconselhado, adquirir novos
conhecimentos através da participação em palestras de conteúdo teórico de qualidade, além
do network, foram plenamente atingidos. A integração entre os segmentos do agronegócio do
Vale do Paranapanema, a difusão de inovações do sistema plantio direto, o crescimento
econômico, a preservação ambiental e a responsabilidade social, representa a missão da
APDVP. O vídeo institucional da Fundação Agrisus foi apresentado no momento da abertura
oficial do evento e nos principais intervalos, para um público inscrito e participante de 360
pessoas, composto de produtores rurais, engenheiros agrônomos, pesquisadores científicos,
empresários rurais, empresários urbanos, consultores e outros profissionais do agronegócio. A
Agrisus também foi destaque no material promocional de divulgação do evento: outdoors,
cartazes, e site de inscrições (www.plantiodireto.net.br).
Resumo:
O solo como elemento fundamental da capacidade de produção sustentável. Noções de
fertilidade de solo, resultado das interações entre atributos químicos, biológicos e físicos, e em
destaque as propriedades físicas do solo relacionadas ao perfil estrutural. A palestra do Dr.
Debiasi veio debelar dúvidas e preencher lacunas geradas nos debates (mesa redonda) do 9º
Fórum, quando foram apresentados benefícios obtidos (altas produtividades) por produtores
competidores do Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), atribuídos a subsolagem (escarificação)
em áreas de soja. Informações importantes foram apresentadas e debatidas e estão resumidas
neste relatório.
As perdas de colheitas por regulagens e operações inadequadas das colhedoras de grãos
resultaram num trabalho junto aos produtores rurais do Vale do Paranapanema. Realizado
pela APDVP, supervisionado pela Embrapa Soja, o “Rally da Colheita” na safra 2017/18, foi um
momento importante na região do Vale, como pode ser observado nos resultados obtidos nos
trabalhos de campo, na diminuição das perdas de colheita, e em destaque na troca de
experiências entre produtores, operadores de colheitadeiras e equipe técnica qualificada pela
Embrapa Soja. Os conceitos teóricos foram apresentados na palestra do Dr. José Miguel e a
apresentação dos resultados de campo, pela graduanda em engenharia agronômica Luisa
Pante Ribeiro.
Tecnologias exponenciais serão protagonistas e irão impactar de maneira bastante rápida
e presente, a forma de execução do processo de produção agropecuária. Como as inovações
podem impactar na gestão do negócio agrícola? Como as inovações tecnológicas dos últimos
anos podem nos ajudar na gestão do processo de produção? Como podemos avançar neste
processo acelerado de desenvolvimento tecnológico? Conhecer as inovações tecnológicas e
acompanhar a evolução das tecnologias é primordial para a boa gestão do processo produtivo
no agronegócio. A proposta do Dr. Otoboni, é mostrar como estão evoluindo esses
conhecimentos.
O Novo Código Florestal, Lei 12.651 de 25 de maio de 2012, um conjunto de regras para
o desenvolvimento sustentável, para a compatibilização e harmonização entre o uso produtivo
da terra e a preservação da água, do solo e da vegetação. A Lei Federal representa uma
oportunidade ao produtor rural de promover a regularização da situação ambiental da
propriedade sem inquéritos civis públicos, multas e processos criminais. Não há dúvida no
meio rural da necessidade de segurança jurídica nos processos de produção das propriedades
rurais. O desconhecimento por parte dos produtores rurais da região do Vale do
Paranapanema das oportunidades e vantagens oferecidas pela nova lei e o vencimento
bastante próximo dos prazos previstos nas disposições transitórias, capítulo XIII, do novo
código, foram a razão da escolha pela APDVP do tema: produção sustentável e momento atual
da legislação ambiental do Estado de São Paulo e do convite da advogada especialista
Samanta Pineda para proferir essa palestra.
Cabe destacar as presenças no Valedireto show, do presidente da Federação Brasileira de
Plantio Direto e Irrigação (Febrapdp), engenheiro agrônomo Jonadan Hsuan Min Ma, do
diretor honorável da Febrapdp, expoente primordial do plantio direto no Brasil, Herbert A.
Bartz, e do professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), membro da comissão
técnico-científico da Febrapdp, doutor Ricardo Ralisch, que apresentou o IQP – Índice de
Qualidade Participativa do Sistema Plantio Direto e uma proposta de desenvolvimento de um
IQP para o Vale do Paranapanema.
Programa do evento:
Dia 12/09/2018.
8:00 horas: inscrições – café
9:00 horas: Abertura Oficial – Institucional APDVP
9:30 horas: Palestra - “Sistema plantio direto: construção de perfil do solo e manejo da
compactação”.
Dr. Henrique Debiasi – Embrapa Soja.
Pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa da Soja (Embrapa Soja – Londrina / Pr.),
Graduado em agronomia na Universidade Federal de Santa Maria/RS (1999), mestrado em
Engenharia Agrícola na mesma Universidade Federal (2002), doutorado em Ciências do Solo
pela Universidade do Rio Grande do Sul (2008). Atua em pesquisa e desenvolvimento nas
áreas de Manejo, Conservação do Solo e Manejo da Cultura de Soja.
10:30 horas: Mesa Redonda sobre o tema.
Intervalo para café
13:00 horas: Almoço
14:00 horas: Painel empresas patrocinadores 15 minutos em seus estandes
15:00 horas: Palestra - “Gestão de colheita: monitoramento de perdas na colheita de soja.”
Professor Dr. José Miguel Silveira – Embrapa Soja.
Engenheiro Agrônomo pela Universidade Estadual de Londrina – UEL, Brasil (1979-1983).
Mestre em Agronomia/Genética e Melhoramento de Plantas pela Escola Superior de
Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP, Brasil (!984-1988). Doutor em
Agronomia/Produção Vegetal/Fitotecnia pela Escola Técnica Superior de Engenheiros
Agrônomos – ETSIA da Universidade Politécnica de Madrid – UPM, Espanha (1996-2000).
Atua nas áreas de Manejo da Cultura da Soja e de Mecanização Agrícola/Colheita de Soja,
nas seguintes linhas de pesquisa: metodologia de quantificação e qualificação das perdas de
grãos nos cultivos da soja e do girassol; automação de um sistema de trilha por impactos por
meio de hastes flexíveis para o processamento de espécies graníferas arbustivas de pequeno
porte.
16:00 horas: Mesa redonda sobre o tema.
16:45 horas: Apresentação resultados do Rally da Colheita.
Luisa Pante Ribeiro
Graduanda em Engenharia Agrônomica
17:00 horas: Premiações do Rally.
17:30 horas: Sorteio de brinde.
18:00 horas: Encerramento.
Dia 13/09/2018.
8:00 horas: Inscrições
9:00 horas: Abertura – institucional APDVP
9:30 horas: Palestra - “Gestão e Inovações Tecnológicas no Agronegócio”
Carlos Eduardo de Mendonça Otoboni – Fatec Shungi Nishimura – Pompeia/SP.
Graduado em Agronomia pela UNESP/Jaboticabal em 1984, Mestrado em 1999 e doutorado
em 2003 em agronomia na área de Produção Vegetal, pela mesma instituição. Atualmente é
professor do curso de Mecanização em Agricultura de Precisão da Faculdade de Tecnologia
Shunji Nishimura em Pompéia/SP, instituição que atua como diretor. Também é professor
das Faculdades Integradas de Ourinhos e membro da Sociedade Brasileira de Nematologia.
Possui experiência na área agronômica, em especial em Fitossanidade e atua nos seguintes
campo profissional: Nematóides, Agricultura de Precisão e Precisão em Proteção de Plantas.
10:30hs - Mesa redonda sobre o tema.
12:00hs - Almoço
14:00hs – “ Produção sustentável e momento atual da Legislação Ambiental no Estado de São
Paulo”.
Samanta Pineda.
Advogada e consultora graduada pela Faculdade de Direito de Curitiba, especialista em
direito socioambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e com habilitação em
coordenação de gestão ambiental pela DGQ da Alemanha. Consultora jurídica para assuntos
ambientais da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional. Integrante do
Grupo de Trabalho de Tutela Jurídica da Governança Corporativa Sustentável da Comissão
Permanente do Meio Ambiente da OAB/SP. Sócia fundadora do escritório Pineda & Krahn
Sociedade de Advogados.
15:00 horas: Mesa Redonda sobre o tema.
16:00 horas: Sorteio de brindes
17:00 horas: Encerramento.
Resumo das palestras:
Sistema plantio direto: construção de perfil do solo e manejo da compactação.
Solo fértil é definido pela capacidade de produção com sustentabilidade. A fertilidade do
solo não é determinada simplesmente pelas propriedades físicas, químicas e biológicas e sim a
partir de uma ampla interação entre essas três propriedades. A palestra versa sobre como
melhorar o solo, principalmente sob o ponto de vista das propriedades físicas e da fertilidade
relacionada ao perfil estrutural. Fertilidade estrutural do perfil do solo é a capacidade de
exercer as seguintes funções: permitir a infiltração total e prover disponibilidade de água e
oxigênio aos sistemas biológicos; proporcionar condições físicas para o crescimento de raízes;
resistir a, e recuperar-se de forças internas e externas que tendem a prejudicar as funções
anteriores (resiliência); maximizar a eficiência de operações mecanizadas, trafegabilidade e
trabalhabilidade. O conceito de fertilidade física do solo é mais amplo, um solo com alto grau
de compactação sempre apresenta baixa qualidade estrutural, mas um solo pouco
compactado, nem sempre apresenta alta qualidade estrutural, como pode ser observado nos
resultados abaixo,
Qualidade estrutural pode ser degradada por compactação (redução de volume por
compressão), adensamento (entupimento de poros) e desagregação (pulverização), que
destrói a continuidade/uniformidade da estrutura do perfil. Solo com alta fertilidade estrutural
tem boa continuidade e conectividade de poros, alta infiltração de água, alta capacidade de
água disponível e baixa perda por evaporação, que resulta no armazenamento e
disponibilidade de água, em integridade de tecidos radiculares e adequado crescimento
radicular de plantas. Os principais impedimentos físicos ao crescimento das raízes são: alta
resistência mecânica do solo a penetração; baixa umidade (seca); baixa aeração (oxigênio);
temperatura do ar e do solo fora da faixa ideal. As principais causas da compactação excessiva
são: tráfego intenso em condições de solo plástico; manejo inadequado das pastagens e
animais; operações de preparo mecânico do solo desnecessárias; “herança” de preparo
convencional; perda da matéria orgânica do solo; uso de culturas com sistemas radiculares
pouco agressivos. As medidas de manejo para evitar a compactação excessiva são: racionalizar
o tráfego sobre a área; fazer o manejo adequado dos animais e das pastagens; fazer o manejo
biológico do solo.
“O segredo de uma boa estrutura do solo é investir nos insumos de sistema, que são palha e
raízes. A adição constante de material orgânico em quantidade e qualidade alimenta a biologia
do solo que produz toda aquela agregação favorável. O grande responsável pela desagregação
é a falta de diversidade de espécies vegetais no sistema.”
As melhores alternativas para melhorar a estrutura física do solo são as raízes
fasciculadas (cabeleiras), as pivotantes também são importantes, no entanto, susceptíveis a
compactação. Gramíneas tropicais possuem alta capacidade de gerar raízes, que além de
produzirem exsudatos que servem de alimentos para a biologia do solo, tem efeito mecânico e
abre poros em tamanho ideal para a infiltração e retenção de água no perfil.
A escarificação do solo é uma decisão de manejo da compactação que deve ser utilizada
com critérios bastante técnicos e em situações muito específicas, pois pode gerar poros
descontínuos e grandes, que são bons para a infiltração e ruins para a retenção de água no
perfil. O efeito residual da escarificação é curto e pode causar problemas em operações
subsequentes. No exemplo apresentado abaixo, observa-se que somente foi interessante
escarificar, do ponto de vista econômico, quando a resistência do solo medida na capacidade
de campo ultrapassa 3,5 mega pascal (Mpa). Acima de 2,0 Mpa, embora ocorra perda de
produtividade, o custo operacional, associado à perda de produtividade, gera resultados
econômicos desfavoráveis.
Quando recomendada, a escarificação deve ser executada sempre associada a práticas
biológicas, ou ainda, simultaneamente ou após semeadura de plantas de cobertura com alta
produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de
trabalho de 5 a 7 vezes a largura da ponteira do equipamento, e a operação agrícola em baixa
velocidade (4 a 5 km/hora) para minimizar a desagregação. Deve-se, ainda, evitar tráfego na
área logo após a operação.
O uso das hastes sulcadoras (botinhas das plantadoras) é bastante positivo,
principalmente em áreas de integração lavoura-pecuária, pois minimiza o impacto da
compactação superficial do solo no sistema radicular da cultura da soja. A compactação
superficial corresponde a 90% dos problemas de compactação de perfil dos solos sob
atividade agrícola intensa.
O DRES é um método visual de diagnóstico rápido da estrutura do solo, acessível ao
produtor rural, elaborado pela Embrapa-Soja (www.embrapa.br/dres), que ajuda a
diagnosticar se o solo está bom do ponto de vista da estrutura física. A íntegra da palestra
pode ser assistida no link: www.youtube.com/watch?v=gD-IYtMvoJg .
Gestão de colheita: monitoramento de perdas na Colheita de Soja.
“A palestra destacou a importância da aferição das perdas e/ou dos desperdícios de grãos que
ocorrem no processo de colheita da soja, sugerindo a utilização da metodologia do Copo
Medidor da Embrapa desenvolvida pelos pesquisadores Cézar de Mello Mesquita e Celso de
Almeida Gaudêncio, em 1982. Este método de monitoramento das perdas mostra-se rápido,
prático e eficiente ao ser realizado durante o trabalho das colhedoras, que de preferência não
deve ser interrompido, a menos que estejam ocorrendo desperdícios, ou seja, grãos
encontrados no solo cujo valor exceda ao nível de tolerância estabelecido pela pesquisa de 60
kg/ha (1 saca). A metodologia da Embrapa elimina a indesejável e trabalhosa prática da
contagem dos grãos, uma vez que aplica a relação peso/volume na quantificação das perdas,
consistindo em coletar todos os grãos soltos e também os que estão dentro de vagens em uma
armação pré-estabelecida de 2,0 m2 e depositá-los em um recipiente transparente cilíndrico
(copo medidor) que contém uma escala de perdas/desperdícios variando de 1 a 11 sacas/ha; a
leitura é direta, e observando que a amostra situa-se no nível de tolerância de até 1,0 saca/ha,
a colheita segue normalmente. Ao discorrer sobre as causas da perdas/desperdícios no
processo de colheita da soja foram destacado vários aspectos relacionados à cultura da soja,
ao desempenho da colhedora e o papel principal e fundamental do operador/técnico/produtor
neste contexto. Como soluções à ocorrência de situações indesejáveis durante a colheita foi
destacada a importância de se ter um operador capacitado tanto em relação ao equipamento
colhedor com a cultura que está sendo recolhida; quanto à máquina ser nova ou velha não é o
mais importante, mas sim o seu estado de conservação e como é feita a manutenção da
colhedora ao longo do tempo. A Embrapa atualmente disponibiliza o “Kit Perdas” formado por
quatro elementos: Copo Medidor, Manual Técnico, Armação e Pinos de Fixação, de modo a
facilitar o uso imediato desta inovação; no Manual tem-se a informação dos principais
problemas, causas e soluções que ocorrem durante a colheita da soja. Resultados relevantes
foram apresentados - o Rally da Colheita realizado pela Associação de Plantio Direto do Vale do
Paranapanema – APDVP, na região de Assis (SP), na safra 2017/2018, e o trabalho realizado na
região do município de Campo Novo do Parecis (MT), na safra 2015/2016, bem como um
feedback sobre a metodologia da Embrapa junto a produtores e técnicos que participaram do
VIII Congresso Brasileiro de Soja, realizado na cidade de Goiânia, em junho de 2018.
Atualmente o Kit Perdas pode ser adquirido na Embrapa Soja, em Londrina (PR), no Setor de
Publicações, na modalidade de venda avulsa no balcão de 1 Copo Medidor, 1 Manual Técnico,
1 Armação em barbante e 4 Pinos de Fixação acondicionados em embalagem plástica, ao preço
de R$ 15,00 (quinze reais); pode-se adquirir, também, via correio, em caixa personalizada e
padronizada contendo 2 Copos Medidores, 2 Manuais Técnicos, 2 Armações em barbante e 8
Pinos de Fixação, ao preço de R$ 30,00 reais. Parcerias público-privada têm sido feitas para a
confecção do Kit Perdas, destacando-se as logomarcas dos envolvidos e cujos custos de
produção dependem da quantidade feita. Por fim, o palestrante destacou que, no presente
momento, este trabalho realizado pela APDVP na região de Assis (SP) é referência nacional,
não somente pela rentabilidade conseguida de mais 8.000%, mas pelo envolvimento de 18
municípios, 66 produtores e 130 colhedoras em diagnósticos e soluções durante o processo de
colheita da soja.” Dr. José Miguel Silveira.
A íntegra da palestra pode ser assistida no link: www.youtube.com/watch?v=6rOQOIFmQWA .
Apresentação dos resultados do Rally da colheita safra 2017/18 no Vale do Paranapanema.
“Todo processo de produção tem embutido em si um percentual de perda que é normal e
inerente à atividade realizada. A etapa de colheita do sistema agrícola de produção de soja
(Glycine max L. Merril) não é diferente e ganha significado quando se considera a característica
“deiscente” do fruto produzido por esta espécie, que é conhecido pelo nome de legume ou
vagem. Para uma operação de colheita eficiente, é de suma importância a adequada
regulagem e calibração das máquinas colhedoras e o acompanhamento durante o processo,
visando minimizar a quantidade não colhida de soja em grãos. Assim, com vistas ao aumento
da renda do produtor rural na exploração desta leguminosa, a Embrapa recomenda a aferição
das perdas e dos desperdícios de grãos no processo de colheita da soja pelo método prático,
rápido e eficiente do copo medidor (Mesquita; Gaudêncio, 1982; Mesquita, 1995; Silveira;
Conte, 2013).
O presente trabalho, por meio do projeto chamado “Rally da Colheita”, realizado pela
Associação de Plantio Direto do Vale do Paranapanema (APDVP), teve como objetivo fazer o
monitoramento das perdas totais de grãos e levantamento dos principais fatores que
interferem no processo de colheita de soja, em propriedades rurais da mesorregião do Vale do
Paranapanema, microrregião de Assis, Estado de São Paulo, na safra 2017/2018. Ao todo
foram avaliadas lavouras comerciais de soja de 63 áreas produtoras diferentes, abrangendo
aproximadamente 30.000 hectares de 18 municípios paulistas, e um montante de 130
colhedoras automotrizes utilizadas como unidades. As amostras de perda total foram
coletadas imediatamente após a passagem de cada colhedora, em áreas pré-estabelecidas de
2,0 metros quadrados, de acordo com a metodologia da Embrapa (Silveira; Conte, 2013). O
número de pseudorepetições coletadas em cada colhedora foi variável; no mínimo, duas
repetições, no caso dos equipamentos cuja aferição era igual ou inferior ao nível tolerável de
perdas observado no copo medidor (1,0 saca por hectare), e para resultados acima deste nível
foram realizadas três ou mais repetições, a fim de correlacionar com a causa que resultou
aquele desperdício pontual. Cada amostra foi constituída por todos os grãos encontrados na
área delimitada, tanto os que estavam soltos no solo (inteiros, metades, quebrados), quanto
os não colhidos e encontrados em vagens e plantas. O teor de umidade (%) de cada amostra
foi obtido no momento da coleta por meio da informação registrada no painel da colhedora e,
na ausência desta, por meio da informação registrada no recibo de entrega da soja no silo de
armazenamento. Os dados coletados em nível de município foram submetidos a um
levantamento amostral e analisados estatisticamente, considerando o delineamento
inteiramente casualizados, com número de pseudorepetições diferentes, embora não seja um
delineamento experimental foi aplicado todo o rigor estatístico, avaliando a normalidade e a
independência dos erros (Shapiro; Wilk, 1965; Parente, 1984), homogeneidade de variâncias
(Burr; Foster, 1972) e não-aditividade do modelo (Tukey, 1949). Em todos os locais foi
realizada análises de variâncias (ANOVA) para comparar as diferentes colhedoras dentro de
cada município, mas será apresentado apenas alguns resultados com a aplicação do teste de
Tukey (.pr ≤ 0,05).
Analisando os dados obtidos, 39% (51 unidades) das máquinas avaliadas encontraram-se
dentro do nível tolerável de perda de 1,0 saca de 60 kg/ha, enquanto que 61% (79 unidades)
das colhedoras apresentaram valores superiores; destas, 17% (22 unidades) registraram
desperdícios acima de 2,0 sacas por hectare. As médias para esses três grupamentos foram de
0,8 sacas/ha, 1,95 sacas/ha e 2,97 sacas/ha. Nas colhedoras que apresentavam desperdícios,
foram feitos ajustes e regulagens, com o acompanhamento do operador e/ou proprietário das
colhedoras, de acordo com as recomendações sugeridas pela equipe de campo da APDVP,
buscando reduzir a taxa de desperdícios de grãos. Posteriormente, novas avaliações foram
feitas com essas máquinas para verificação da eficiência das mudanças e na maioria dos casos
foi constatada a redução dos valores do nível de perda. Os principais problemas encontrados
ocasionando perda e desperdício, na maioria dos casos, foi o excesso de velocidade de
deslocamento da colhedora, o ajuste da velocidade e a regulagem da posição do molinete e,
por fim, a regulagem errada da abertura das peneiras. Um fator limitante também observado
no trabalho foi o baixo conhecimento dos operadores e técnico responsáveis, bem como uma
capacitação técnica deficiente dos mesmos. Em um caso extremo, foi avaliado uma taxa de
perda de 6,0 sacas/ha; após realizada a avaliação da operação de colheita, foi feita a
adequação da velocidade de deslocamento, molinete e esteira de alimentação, sendo então
essa taxa reduzida para 1,0 saca/ha. Como a propriedade possuía uma área de 1.500 hectares
de lavoura, recuperou-se aproximadamente 7.500 sacas de soja para o produtor. Na Tabela 1
encontram-se os valores, por município (M), da média geral (sacas/ha), do coeficiente de
variação (%), do teste F e da probabilidade do teste F. Dos 16 municípios submetidos à análise
de variância, três foram descartados devido a um número insuficiente de dados (M5, M7 e
M15). A média geral por município variou de 0,6 saca/ha (M9) a 2,3 sacas/ha (M3); o
coeficiente de variação teve uma amplitude de variação de 10,72% (M11) a 50,99% (M9); a
probabilidade do teste F foi não significativa em cinco municípios, significativa em dois
municípios e altamente significativa em três municípios. Como exemplos, se observa os
comportamentos dos municípios 3, 9 e 14 (Tabela 2) que nas análises reportaram médias
gerais de perdas de grãos de 2,3; 0,6 e 1,7 sacas/ha, respectivamente. Portanto, conclui-se que
mensurar e avaliar as perdas na operação de colheita com conhecimento técnico simples
aplicado aumenta a rentabilidade do processo, através de ajustes básicos, sem custos,
evitando desperdícios desnecessários. A estimativa da economia gerada nesse trabalho é de
aproximadamente 1,0 saca de soja/ha, em um universo de 30.000 hectares avaliados, o que
resulta num montante de 30.000 sacas de soja que seriam deixadas no solo.”
BENIGNO NETO, J.¹; ANGELIS, S. de¹; ALVES, C. C. C.¹; RIBEIRO, L. P.¹; VIEIRA, A. F. G.¹; SILVEIRA,
J. M. 2; OLIVEIRA, M. C. N. de 2
1 Associação de Plantio Direto do Vale do Paranapanema (APDVP), Rua Santa Cecília, 319, Vila
Boa Vista, Assis, SP, e-mail: [email protected] ; 2 Embrapa Soja, Londrina,
PR.
A apresentação pode ser assistida no link: www.youtube.com/watch?v=ceVOZ4HFhjo .
Gestão e Inovações Tecnológicas no Agronegócio.
A principal questão é a gestão tropical versus complexidade do sistema de produção
agrícola, e a maior preocupação, a redução dos custos de produção. As tecnologias disponíveis
são as mesmas para todos, mas o quanto cada agricultor vai colher é todo o processo de
gestão e execução do plano de produção agrícola.
Como as inovações podem impactar na gestão do negócio agrícola?
Tecnologias exponenciais serão protagonistas e irão impactar de maneira bastante rápida
e presente, a forma de execução do processo de produção agropecuária. A curva de evolução
da tecnologia exponencial aliada ao conhecimento acumulado e ao uso de tecnologias
recentes possibilita o surgimento de novas tecnologias numa velocidade extraordinária.
Tecnologias exponenciais se desenvolvem em seis etapas, os seis “Ds” da acessibilidade, que
são: a digitalização, transferência do meio físico para o digital; a decepção, fase inicial quando
a evolução é pequena; a disrupção, ponto de inflexão onde o crescimento passa a ser
exponencial; a desmaterialização, perda da existência física que passa a ser digital; a
desmonetização, redução e extinção dos custos de serviços; e a democratização, quando a
mudança da realidade dos serviços digitalizados e baratos atinge escala global. Atualmente, no
segmento agropecuário, as principais tecnologias em desenvolvimento acelerado são: a
tecnologia da informação, a biotecnologia e a nanotecnologia. A tecnologia de informação,
atualmente a mais democratizada e bastante difundida na forma de digitalização no campo, de
novas máquinas e equipamentos agrícolas preparados. A biotecnologia é um exemplo de
tecnologia disrupitiva, como se pode observar nos transgênicos, que mudou totalmente a
forma de fazer a agricultura de grãos. A nanotecnologia impacta principalmente no
desenvolvimento de novos materiais que estarão portados nos insumos do agronegócio.
Como as inovações tecnológicas dos últimos anos podem nos ajudar na gestão do
processo de produção?
O mundo converge para uma agricultura moderna baseada no conhecimento. A barra de
luz no princípio, o piloto automático, tecnologia de navegação por satélite que informa o
posicionamento cinemático, e atualmente a telemetria, que permite o monitoramento deste
posicionamento e fornece inúmeras informações úteis em tempo real. Essas tecnologias da
informação estão em estágios avançados de democratização e irão facilitar a tomada de
decisão e melhorar a gestão do processo de produção agropecuário. Há também muitas
inovações em curso, como a automatização de coleta de dados no campo, exemplo as
armadilhas de pragas e insetos (bicudos do algodão); o monitoramento e manejo localizado; a
análise multiespectral de imagens, na identificação varietal, de doenças, de plantas secas
(greening em citrus), e muitas outras. Entretanto, para as informações chegarem ao produtor
rural ainda existem três gargalos, ou, é preciso melhorar a conectividade no campo, gerar
algoritmos para processar rapidamente as informações e criar “sistema de sistemas” para
integrar os diversos sistemas existentes.
Como podemos avançar neste processo acelerado de desenvolvimento tecnológico?
O município de Pompéia, na região oeste do estado de São Paulo, em um ambiente
muito inovador, está se tornando um grande centro de inovações tecnológicas para o
agronegócio. Esse desenvolvimento acontece pelo envolvimento da FATEC Shunji Nishimura,
que em parceria com o governo do estado e empresas privadas, estão criando centros de
inovações, um exemplo é o CIAg – Centro de inovação no Agronegócio; “startups”, um
exemplo é a Cygni Agro Ciência Ltda – portal “on-line” de análise de imagens de satélites;
aceleradoras de inovações e setores para empresas investirem em pesquisa e inovação. A
íntegra da palestra pode ser assistida no link: www.youtube.com/watch?v=C8BTMWctj5w .
Produção sustentável e momento atual da Legislação Ambiental no Estado de São Paulo.
O Novo Código Florestal, Lei nº 12.651, foi assinado e publicado em 28/05/2012, com 12
vetos presidenciais e 32 modificações por Medida Provisória. Em janeiro de 2013, sofreu ações
diretas de inconstitucionalidade propostas pelo Ministério Público Federal. Em maio de 2018,
35 pontos foram julgados no Supremo Tribunal Federal, e embora o Acórdão do julgamento
não tenha sido publicado, temos hoje um Novo Código Florestal vigente. O código veio para
corrigir todas as injustiças feitas para com o produtor rural e possibilita a regularização da
situação ambiental da propriedade sem inquéritos civis públicos, multas e processos criminais.
São regras vantajosas a serem cumpridas, e devem ser pleiteadas dentro do prazo legal.
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é obrigatório para todas as propriedades e posses
rurais, e o prazo final de inscrição vence em 31/12/2018. “CAR é imagem”, um diagnóstico
informando a localização dos remanescentes de vegetação nativa, das áreas de preservação
permanente, das áreas de uso restrito, das áreas consolidadas e, se existente, das áreas de
reserva legal. A nova Lei estabeleceu uma linha divisória chamada área rural consolidada, que
representa toda área, que pode ser área de preservação permanente ou reserva legal,
desmatada antes de 22 de julho de 2008. O PRA do Estado de São Paulo está suspenso pelos
mesmos pontos que geraram as ações de inconstitucionalidades no Novo Código, que inclusive
já foram julgados, entretanto o entendimento, baseado nos artigos 29 e 59 da Lei Federal, é de
que o prazo de adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) vence com o
vencimento da inscrição do CAR (31/12/2018) e a orientação aos produtores é entrar na
plataforma digital do CAR e clicar na “bolinha” adesão ao PRA.
PRA significa “refis ambiental” e são duas situações, quem desmatou antes de 22 de
julho de 2008 e quem desmatou depois desta data. No caso das Áreas de Preservação
Permanente (APPs), aqueles que desmataram antes da data citada devem recompor a
vegetação numa faixa que varia de 5 a 100 metros, dependendo da largura do rio e a
recomposição dos entornos das nascentes numa faixa de 15 metros; os que desmataram após
a data citada, a recomposição deverá ser de 30 a 500 metros dos rios e de 50 metros das
nascentes. No caso da Reserva Legal (RL), aqueles que desmataram antes de 22/07/2008, o
que falta para atingir o percentual (%) devido de RL, pode compensar em área fora da
propriedade, desde que no mesmo bioma, ou recuperar dentro da propriedade em até 20
anos e pode ser intercalada com exóticas, e também pode somar com as áreas de APPs
existente ou em recomposição, para atingir o percentual devido, conforme previsto no artigo
66 da Lei Federal. Há uma situação especial que são as áreas com menos de 4 (quatro)
módulos rurais, na qual a Reserva Legal é a área de vegetação nativa existente na propriedade
em 22/07/2008 (Artigo 67).
Há situações previstas, em que o proprietário e produtor rural não deve área de reserva
legal, conforme o previsto no Artigo 68 da Lei Federal, “Os proprietários ou possuidores de
imóveis rurais que realizaram supressão de vegetação nativa respeitando os percentuais de
Reserva Legal previstos pela legislação em vigor à época em que ocorreu a supressão são
dispensados de promover a recomposição, compensação ou regeneração para os percentuais
exigidos nesta Lei.” E no § 1º “Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais poderão
provar essas situações consolidadas por documentos tais como a descrição de fatos históricos
de ocupação da região, registros de comercialização, dados agropecuários da atividade,
contratos e documentos bancários relativos à produção, e por todos os outros meios de prova
em direito admitidos.”
O código florestal de 1934, nas aplicações de seus dispositivos, em seu artigo 23, do capítulo II
– da exploração das florestas, da seção I – disposições gerais, “Nenhum proprietário de terras
cobertas de mattas poderá abater mais de três quartas partes da vegetação existente, salvo o
disposto nos arts. 24,31 e 52.” Segundo a advogada Samanta Pineda, 25% das áreas de matas
da propriedade, deveriam ser preservadas. O código florestal de 1965, em seu artigo 16 – “As
florestas de domínio privado, não sujeitas ao regime de utilização limitada e ressalvadas as de
preservação permanente, previstas nos artigos 2º e 3º desta lei, são suscetíveis de exploração,
obedecidas as seguintes restrições: a) nas regiões Leste Meridional, Sul e Centro-Oeste, esta
na parte sul, as derrubadas de florestas nativas, primitivas ou regeneradas, só serão
permitidas, desde que seja, em qualquer caso, respeitado o limite mínimo de 20% da área de
cada propriedade com cobertura arbórea localizada, a critério da autoridade competente;
b)...”. Segundo a advogada Samanta Pineda, dos 25% de matas preservadas, conforme a lei de
1934, só deveria ser preservado 20%, ou ainda, dos 100 hectares de matas originais de uma
propriedade em 1934, depois de preservado 25 hectares (conforme a lei de 1964), poderia ser
derrubados 80%, pois somente se exigiu na lei de 1965 a preservação de 20% dos 25 hectares,
ou, só deveria ser preservado 5 hectares. E nesta mesma linha de raciocínio, lembrou que as
áreas de cerrado, caatinga, campos gerais e outros diferentes biomas, não foram
regulamentados em Lei antes de 1989. Embora os órgãos ambientais e todo o Ministério
Público digam o contrário, não há como exigir Reserva Legal de quem desmatou de acordo
com a Lei da época, pois, segundo a advogada Samanta Pineda, “A Lei não pode retroagir ato
jurídico perfeito, que começou e terminou na vigência de uma Lei”, e “A Lei não retroage para
direito adquirido e para a coisa julgada, ou, processos julgados em três instâncias em que não
cabem mais recursos.” A íntegra da palestra por ser assistida no link
www.youtube.com/watch?v=vmGv2fvHGO .
Índice de Qualidade Participativa do Sistema Plantio Direto (Resumo):
O bom sistema plantio direto estabiliza a produtividade, reduz custos e melhora a relação
entre a produção agropecuária e a proteção do meio ambiente. O objetivo do IQP é conciliar a
produção agrícola com proteção do meio ambiente, com resolução de problemas sociais e
chegar de fato ao que é sustentabilidade. A agropecuária tropical é a nova fronteira agrícola
mundial e a proteção do meio ambiente, o próximo negócio da nossa agropecuária tropical. O
índice de qualidade participativa do sistema plantio direto (IQP) consiste em uma nota de zero
a dez, baseadas em informações técnicas fundamentadas. A Federação Brasileira de Plantio
Direto e Irrigação (Febrapdp), com base em parâmetros desenvolvidos pela pesquisa,
organizou essas informações técnicas em um portal digital participativo. Técnica e
cientificamente fundamentado, o IQP permite avaliar a qualidade do sistema plantio direto de
um agricultor, usando como princípios oito indicadores, um fator de pontuação e uma regra de
cálculo. Este trabalho testado em outras regiões envolve muitas instituições e a nova proposta
é desenvolver um IQP para a região do Médio Vale do Paranapanema. Desenvolver significa
estudar rotação de cultura adequada, gerar indicadores adequados na configuração do índice
da região, com o uso da base técnica já existente, trabalhar com um grupo de agricultores
voluntários, propor um IQP protótipo que permita testes, evoluir para um IQP regional
adequado. Consolidado o modelo de IQP para o Médio Vale do Paranapanema, o portal ficará
disponível aos gestores e parcialmente aos agricultores do grupo. Em princípio, respondendo
25 perguntas, obtêm-se as notas sistematizadas. Com essas notas, com esses pontos e com os
indicadores, é possível identificar onde estão os pontos fracos, quais problemas estão
ocorrendo, quais decisões deverão ser tomadas no futuro. O agricultor pode usar essa
ferramenta para fazer a gestão de sistemas na sua propriedade, pois facilita a tomada de
decisão quanto próximas sequências da atividade para obter melhores notas, que representam
melhoria e acúmulo de benefícios na qualidade do sistema de plantio direto da propriedade. A
íntegra da apresentação no link: www.youtube.com/watch?v=PS3oW-vB_vw.
PLANILHA DE CUSTOS E RECEITAS DO 10º FORUM SOBRE SISTEMA PLANTIO DIRETO.
FORNECEDOR QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO
VALOR TOTAL R$
RECEPÇÃO COM INSCRIÇÕES DESPESAS BANHEIROS (PAPEL/ SABONETE)
03 X 2 dias
R$ 100,00
600,00 60,00
CERTIFICADOS 300 R$1,50 570,00
CARTAZES 50 R$3,77 188,50
CRACHÁS 300 R$1,50 450,00
CUPONS SORTEIO 500 10 X 15 cm 190,00
PLACAS MESA INSCRIÇÕES 2 A4 – R$23,00 46,00
TROFEUS RALLY PLACAS HOMENAGEM PRESIDENTES
6 2
R$30,00 R$200,00
180,00 400,00
BANNER (backdrop)
01 - 6 x 2 m R$ 660,00 660,00
BANNER PROGRAMAÇÃO ENTRADA 01 - 2 X 2 m R$220,00 220,00
FOTOS 02 dias R$300,00 600,00
CLIMATIZADORES 4 R$300,00 por dia
1.500,00
LOCAÇÃO EQUIPAMENTOS TELÃO /PALCO/SOM/ILUMINAÇÃO
pacote R$2.900,00 2.900,00
FILMAGEM com edição/youtube/teaser/depoimentos
pacote R$2.500,00 2.500,00
COFFEE BREAK ALUGUEL CADEIRAS
pacote
R$1.390,00
1.390,00
HOSPEDAGEM SITE 1 ano R$365,00 365,00
VISTO PISO TESTEIRAS TENDAS
R$8.000,00 desc. de R$ 4.500,00
3.500,00
MÍDIAS/DIVULGAÇÃO EVENTO: OUTDOORS FACEBOOK/INSTAGRAM RÁDIO VOZ DO VALE
4 cidades: Assis/ Palmital/Cândido Mota/Maracai 10 dias/40 inserções
R$550,00
R$700,00 R$50,00
2.200,00 700,00 500,00
PROGRAMA RURAL
R$500,00
500,00
ALMOÇO PORCO/COSTELÃO C/1 REFRIGERANTE
50
R$30,00 ORGANIZAÇÃO
1.500,00
PALESTRANTES DRA. SAMANTA HOSPEDAGEM EMBRAPA DR.OTOBONI
Hd Plaza Comb/aliment.
R$600,00 R$520,00
1.120,00
LAPPIS COMUNICAÇÃO WEBSITE/PROJETO/VISUAL
pacote R$7.820,00 7.820,00
ELLO ASSESSORIA ORGANIZAÇÃO/IMPRENSA
4 R$954,00 salário mínimo
3.816,00
BOTONS ASSOCIADOS 100 R$5,00 500,00
SEGURANÇAS 06 + 02 Dia/noite 725,00
TENDA 5X5M P/ PATROCINADORES TENDA PALESTRAS 10X10M FECHAMENTO LONA
pacote
R$5.620,00
5.620,00
TOTAL DESPESAS 41.320,50
RECEITA EVENTO EMPRESA/PATROCINIO
VALOR
07 COTAS BRONZE DE 3MIL
17.200,00 *
05 COTAS PRATA DE 3500 MIL
15.510,00 *
02 COTAS OURO DE 4 MIL 7.220,00 *
02 COTAS DIAMANTE DE 5 MIL 9.150,00 *
Sub total 49.080,00
ELLO ASSESSORIA 20% COMISSÃO - 9.816,00
39.264,00
FUNDAÇÃO AGRISUS 7.000,00
TOTAL 46.264,00
SALDO POSITIVO – R$ 4.943,50
* houve casos de desconto promocional nas cotas de patrocínio de até 20%, negociados caso a
caso, de acordo com as datas de fechamento e pagamento.
Demonstração da aplicação dos recursos aprovados pela Fundação Agrisus:
Data Nota Fiscal Empresa / Produtos / Serviços Valor
R$
06/09/2018
Nota fiscal de
serviços eletrônica
NFS-e nº 62
R.M.T.D Almeida Outdoors
Impressão e veiculação de 4 outdoors de 03/09
a 16/09/2018.
2.200,00
11/09/2018
Nota fiscal
eletrônica nº
000.003.669
Space Identidade Corporativa Ltda-ME
Baner - Agrisus
55,00
11/09/2018
Nota fiscal
eletrônica nº
000.003.671
Space Identidade Corporativa Ltda-ME
Baner plantio direto show 2018
220,00
11/09/2018
Nota fiscal
eletrônica nº
000.003.672
Space Identidade Corporativa Ltda-ME
Backdrop plantio direto show 2018
660,00
17/09/2018 Nota fiscal de
serviços eletrônica
NFS-e
Nº 68
W. Max Júnior – ME
Produção do Programa Rural durante o
Valedireto Show dias 12 e 13/09/2018 em Assis.
500,00
18/09/2018
Nota fiscal de
serviços eletrônica
NFS-e
Nº 306
Art Promoções e Eventos Assis Ltda-ME
Locação de som, projetor, Tela e treliça de
alumínio para a realização do evento Valedireto
show nos dias 12 E 13/09/2018 em Assis.
2.900,00
18/09/2018 Nota fiscal de
serviços de
comunicação nº
00000331
Rádio a Voz do Vale Paranapanema Ltda-ME
Veiculação de publicidade no período de
02/09/2018 a 11/09/2018.
500,00
Total 7.035,00
Informações sobre entidades e empresas patrocinadoras:
Agro Ferrari Produtos Agrícolas Ltda
Avenida Clementino Gonçalves nº 1408 – Chácara Peixe – CEP: 18.930-000 – Santa
Cruz do Rio Pardo/SP. -Telefone: (14) 333244488
Assocana – Associação Rural dos Fornecedores e Plantadores de Cana da Média Sorocabana
Avenida Félix de Castro nº 1180 – Jardim Aeroporto - Assis/SP – telefone : (18)
34213200 – Cep: 19.813-700 – e.mail: [email protected] – site:
www.assocana.com.br
Associação de Plantio Direto do Vale do Paranapanema
Rua Santa Cecília nº 319 – Vila Boa Vista – Cep: 19.814-900 – Assis/SP.
Belagricola – Unidade Cândido Mota/SP
Rodovia Franscisco Gabriel da Mota (SP-266) – km 3,200 – Cândido Mota/SP – Cep:
19.880-000 – telefone : (18)33416078 – site : www.belagricola.com.br
Cascavel Máquinas Agrícolas Ltda
Rodovia SP 333 s/n Km 406 – Jardim Paraná – Cep: 19.808-000 – Assis/SP. – email:
Cocamar – Cooperativa Agroindustrial
Estrada Osvaldo de Moraes Corrêa nº 100 – Parque Industrial – Maringá/Pr – Telefone
: (44) 32213007 – Cep : 87.065-590 – site : www.cocamar.com.br
Cooperativa Agropecuária de Pedrinhas Paulista
Estrada Municipal 020 , Km 1,68 , Pedrinhas Paulista/SP - Cep : 19.865-000 telefone :
(18)33759000 - site : www.coopedrinhas.coop.br
Coopermota – Cooperativa Agroindustrial
Avenida da Saudade nº 85 – Cândido Mota/SP – telefone : (18) 33419400 – site :
www.coopermota.net
Cooplacana-Coop. dos Plant. de Cana do Est. de SP.
Avenida Comendador Luciano Guidotti nº 1937 – Bairro Caxambu – Cep:13.425-000
Piracicaba/SP
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral
Rua Santa Cecília nº 319 – Cep : 19.806-050 – Assis/SP - telefone : (18) 33225951 –
email : [email protected] - site : www.cati.sp.gov.br
Direct Shopping Comercial Ltda
Alameda Rio Negro 1105 CJ 83 SL 1 – 8º andar, nº 1105 – Cep: 20.607-864 –
Barueri/SP.
Equagril equipamentos Agrícolas Ltda
Avenida Dom Antônio nº 2700 – Assis/SP – Cep: 19.806-173
Fertipar Bandeirantes Ltda
Logradouro João Amato nº 2155 – Chácara Lagoa Branca – Cep: 13.231-620 – Campo
Limpo Paulista/SP – telefone: (11) 35789952.
Fundação Agrisus – Agricultura Sustentável
Agrisus :
Rua da Consolação nº 3367 - conjunto 71 - Cep : 01.416-904 - São Paulo/SP
telefone : (11)30648776 - e.mail : [email protected] - site : www.agrisus.org.br
Fealq :
Avenida Centenário nº 1080 - Cep: 13.416.000 - Piracicaba/SP - telefone :
(19)34176600 - e.mail : [email protected] - site : www.fealq.org.br
Guilherme Rolim Anóbile-ME
Rua Bela Cintra apto 124 B, nº 244 – Bairro Consolação – Cep:01.415-000.
Irrigação Carriel Ltda-ME
Rua do Topázio nº 66 – Bairro Holambra II – Cep: 18.725-000 – Paranapanema/SP.
Mercadão dos Tratores Rio Preto Ltda
Avenida Dom Antônio nº 2424 – Jardim Paraná – Cep:19.806-173 – Assis/SP –
telefone: (18)33028055.
Oro Agri Brasil Produtos P. Agricultura Ltda
Rodovia PR 218, Km 05 – Jardim Universitário – Cep: 89.702-670 – Arapongas/PR.
Sindicato Rural de Assis
Rua Palmares nº 585 – Centro – Cep: 19.800-230 - Assis/SP – telefone: (18)
33225788. - email: [email protected]
Prefeitura Municipal de Assis
Avenida Rui Barbosa nº926 – Cep : 19.814-900 – Assis/SP
Telefone : (18) 33023300 – site : www.assis.sp.gov.br
Renovagro – Agricultura Renovável Ltda
Avenida Edilson Lamartine Mendes nº536 - Parque das Américas - Uberaba/MG -
Cep: 38.045-000 - telefone : (34)33347595 - site : www.penergetic.com.br .
Xavier Comércio e Serviços de Assis Ltda
Rua Capitão Assis nº 736 – Centro – Cep: 19.800.061 – Assis/SP.
Fotos do evento: