relatório: projeto agrisus pa 2583/18 evento: valedireto ... · produção de raízes. o solo deve...

28
Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto Show (10º Fórum Sobre Sistema Plantio Direto) Data do evento: 12 e 13 de setembro de 2018. Organização: Associação de Plantio Direto do Vale Paranapanema. Responsável: Benedito Hélio Orlandi / Rogério Alves Rocha. Local do evento: Parque de Exposições Jorge Alves de Oliveira, Assis, SP. Valor aprovado pela Fundação Agrisus: R$7.000,00 (sete mil reais). Introdução : Os objetivos e metas do Valedireto Show (10º Fórum Sobre Sistema Plantio Direto), realizado nos dias 12 e 13 de setembro de 2018, organizado pela Associação de Plantio Direto do Vale Paranapanema ( APDVP), ou, proporcionar um espaço onde o produtor rural pudesse externar suas conquistas e derrotas, aconselhar e ser aconselhado, adquirir novos conhecimentos através da participação em palestras de conteúdo teórico de qualidade, além do network, foram plenamente atingidos. A integração entre os segmentos do agronegócio do Vale do Paranapanema, a difusão de inovações do sistema plantio direto, o crescimento econômico, a preservação ambiental e a responsabilidade social, representa a missão da APDVP. O vídeo institucional da Fundação Agrisus foi apresentado no momento da abertura oficial do evento e nos principais intervalos, para um público inscrito e participante de 360 pessoas, composto de produtores rurais, engenheiros agrônomos, pesquisadores científicos, empresários rurais, empresários urbanos, consultores e outros profissionais do agronegócio. A Agrisus também foi destaque no material promocional de divulgação do evento: outdoors, cartazes, e site de inscrições (www.plantiodireto.net.br). Resumo: O solo como elemento fundamental da capacidade de produção sustentável. Noções de fertilidade de solo, resultado das interações entre atributos químicos, biológicos e físicos, e em destaque as propriedades físicas do solo relacionadas ao perfil estrutural. A palestra do Dr. Debiasi veio debelar dúvidas e preencher lacunas geradas nos debates (mesa redonda) do 9º Fórum, quando foram apresentados benefícios obtidos (altas produtividades) por produtores competidores do Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), atribuídos a subsolagem (escarificação) em áreas de soja. Informações importantes foram apresentadas e debatidas e estão resumidas neste relatório. As perdas de colheitas por regulagens e operações inadequadas das colhedoras de grãos resultaram num trabalho junto aos produtores rurais do Vale do Paranapanema. Realizado pela APDVP, supervisionado pela Embrapa Soja, o “Rally da Colheita” na safra 2017/18, foi um momento importante na região do Vale, como pode ser observado nos resultados obtidos nos trabalhos de campo, na diminuição das perdas de colheita, e em destaque na troca de experiências entre produtores, operadores de colheitadeiras e equipe técnica qualificada pela Embrapa Soja. Os conceitos teóricos foram apresentados na palestra do Dr. José Miguel e a

Upload: duongcong

Post on 25-Jan-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18

Evento: Valedireto Show (10º Fórum Sobre Sistema Plantio Direto)

Data do evento: 12 e 13 de setembro de 2018.

Organização: Associação de Plantio Direto do Vale Paranapanema.

Responsável: Benedito Hélio Orlandi / Rogério Alves Rocha.

Local do evento: Parque de Exposições Jorge Alves de Oliveira, Assis, SP.

Valor aprovado pela Fundação Agrisus: R$7.000,00 (sete mil reais).

Introdução :

Os objetivos e metas do Valedireto Show (10º Fórum Sobre Sistema Plantio Direto),

realizado nos dias 12 e 13 de setembro de 2018, organizado pela Associação de Plantio Direto

do Vale Paranapanema ( APDVP), ou, proporcionar um espaço onde o produtor rural pudesse

externar suas conquistas e derrotas, aconselhar e ser aconselhado, adquirir novos

conhecimentos através da participação em palestras de conteúdo teórico de qualidade, além

do network, foram plenamente atingidos. A integração entre os segmentos do agronegócio do

Vale do Paranapanema, a difusão de inovações do sistema plantio direto, o crescimento

econômico, a preservação ambiental e a responsabilidade social, representa a missão da

APDVP. O vídeo institucional da Fundação Agrisus foi apresentado no momento da abertura

oficial do evento e nos principais intervalos, para um público inscrito e participante de 360

pessoas, composto de produtores rurais, engenheiros agrônomos, pesquisadores científicos,

empresários rurais, empresários urbanos, consultores e outros profissionais do agronegócio. A

Agrisus também foi destaque no material promocional de divulgação do evento: outdoors,

cartazes, e site de inscrições (www.plantiodireto.net.br).

Resumo:

O solo como elemento fundamental da capacidade de produção sustentável. Noções de

fertilidade de solo, resultado das interações entre atributos químicos, biológicos e físicos, e em

destaque as propriedades físicas do solo relacionadas ao perfil estrutural. A palestra do Dr.

Debiasi veio debelar dúvidas e preencher lacunas geradas nos debates (mesa redonda) do 9º

Fórum, quando foram apresentados benefícios obtidos (altas produtividades) por produtores

competidores do Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), atribuídos a subsolagem (escarificação)

em áreas de soja. Informações importantes foram apresentadas e debatidas e estão resumidas

neste relatório.

As perdas de colheitas por regulagens e operações inadequadas das colhedoras de grãos

resultaram num trabalho junto aos produtores rurais do Vale do Paranapanema. Realizado

pela APDVP, supervisionado pela Embrapa Soja, o “Rally da Colheita” na safra 2017/18, foi um

momento importante na região do Vale, como pode ser observado nos resultados obtidos nos

trabalhos de campo, na diminuição das perdas de colheita, e em destaque na troca de

experiências entre produtores, operadores de colheitadeiras e equipe técnica qualificada pela

Embrapa Soja. Os conceitos teóricos foram apresentados na palestra do Dr. José Miguel e a

Page 2: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

apresentação dos resultados de campo, pela graduanda em engenharia agronômica Luisa

Pante Ribeiro.

Tecnologias exponenciais serão protagonistas e irão impactar de maneira bastante rápida

e presente, a forma de execução do processo de produção agropecuária. Como as inovações

podem impactar na gestão do negócio agrícola? Como as inovações tecnológicas dos últimos

anos podem nos ajudar na gestão do processo de produção? Como podemos avançar neste

processo acelerado de desenvolvimento tecnológico? Conhecer as inovações tecnológicas e

acompanhar a evolução das tecnologias é primordial para a boa gestão do processo produtivo

no agronegócio. A proposta do Dr. Otoboni, é mostrar como estão evoluindo esses

conhecimentos.

O Novo Código Florestal, Lei 12.651 de 25 de maio de 2012, um conjunto de regras para

o desenvolvimento sustentável, para a compatibilização e harmonização entre o uso produtivo

da terra e a preservação da água, do solo e da vegetação. A Lei Federal representa uma

oportunidade ao produtor rural de promover a regularização da situação ambiental da

propriedade sem inquéritos civis públicos, multas e processos criminais. Não há dúvida no

meio rural da necessidade de segurança jurídica nos processos de produção das propriedades

rurais. O desconhecimento por parte dos produtores rurais da região do Vale do

Paranapanema das oportunidades e vantagens oferecidas pela nova lei e o vencimento

bastante próximo dos prazos previstos nas disposições transitórias, capítulo XIII, do novo

código, foram a razão da escolha pela APDVP do tema: produção sustentável e momento atual

da legislação ambiental do Estado de São Paulo e do convite da advogada especialista

Samanta Pineda para proferir essa palestra.

Cabe destacar as presenças no Valedireto show, do presidente da Federação Brasileira de

Plantio Direto e Irrigação (Febrapdp), engenheiro agrônomo Jonadan Hsuan Min Ma, do

diretor honorável da Febrapdp, expoente primordial do plantio direto no Brasil, Herbert A.

Bartz, e do professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), membro da comissão

técnico-científico da Febrapdp, doutor Ricardo Ralisch, que apresentou o IQP – Índice de

Qualidade Participativa do Sistema Plantio Direto e uma proposta de desenvolvimento de um

IQP para o Vale do Paranapanema.

Programa do evento:

Dia 12/09/2018.

8:00 horas: inscrições – café

9:00 horas: Abertura Oficial – Institucional APDVP

9:30 horas: Palestra - “Sistema plantio direto: construção de perfil do solo e manejo da

compactação”.

Dr. Henrique Debiasi – Embrapa Soja.

Pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa da Soja (Embrapa Soja – Londrina / Pr.),

Graduado em agronomia na Universidade Federal de Santa Maria/RS (1999), mestrado em

Page 3: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

Engenharia Agrícola na mesma Universidade Federal (2002), doutorado em Ciências do Solo

pela Universidade do Rio Grande do Sul (2008). Atua em pesquisa e desenvolvimento nas

áreas de Manejo, Conservação do Solo e Manejo da Cultura de Soja.

10:30 horas: Mesa Redonda sobre o tema.

Intervalo para café

13:00 horas: Almoço

14:00 horas: Painel empresas patrocinadores 15 minutos em seus estandes

15:00 horas: Palestra - “Gestão de colheita: monitoramento de perdas na colheita de soja.”

Professor Dr. José Miguel Silveira – Embrapa Soja.

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Estadual de Londrina – UEL, Brasil (1979-1983).

Mestre em Agronomia/Genética e Melhoramento de Plantas pela Escola Superior de

Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP, Brasil (!984-1988). Doutor em

Agronomia/Produção Vegetal/Fitotecnia pela Escola Técnica Superior de Engenheiros

Agrônomos – ETSIA da Universidade Politécnica de Madrid – UPM, Espanha (1996-2000).

Atua nas áreas de Manejo da Cultura da Soja e de Mecanização Agrícola/Colheita de Soja,

nas seguintes linhas de pesquisa: metodologia de quantificação e qualificação das perdas de

grãos nos cultivos da soja e do girassol; automação de um sistema de trilha por impactos por

meio de hastes flexíveis para o processamento de espécies graníferas arbustivas de pequeno

porte.

16:00 horas: Mesa redonda sobre o tema.

16:45 horas: Apresentação resultados do Rally da Colheita.

Luisa Pante Ribeiro

Graduanda em Engenharia Agrônomica

17:00 horas: Premiações do Rally.

17:30 horas: Sorteio de brinde.

18:00 horas: Encerramento.

Dia 13/09/2018.

8:00 horas: Inscrições

9:00 horas: Abertura – institucional APDVP

9:30 horas: Palestra - “Gestão e Inovações Tecnológicas no Agronegócio”

Carlos Eduardo de Mendonça Otoboni – Fatec Shungi Nishimura – Pompeia/SP.

Page 4: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

Graduado em Agronomia pela UNESP/Jaboticabal em 1984, Mestrado em 1999 e doutorado

em 2003 em agronomia na área de Produção Vegetal, pela mesma instituição. Atualmente é

professor do curso de Mecanização em Agricultura de Precisão da Faculdade de Tecnologia

Shunji Nishimura em Pompéia/SP, instituição que atua como diretor. Também é professor

das Faculdades Integradas de Ourinhos e membro da Sociedade Brasileira de Nematologia.

Possui experiência na área agronômica, em especial em Fitossanidade e atua nos seguintes

campo profissional: Nematóides, Agricultura de Precisão e Precisão em Proteção de Plantas.

10:30hs - Mesa redonda sobre o tema.

12:00hs - Almoço

14:00hs – “ Produção sustentável e momento atual da Legislação Ambiental no Estado de São

Paulo”.

Samanta Pineda.

Advogada e consultora graduada pela Faculdade de Direito de Curitiba, especialista em

direito socioambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e com habilitação em

coordenação de gestão ambiental pela DGQ da Alemanha. Consultora jurídica para assuntos

ambientais da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional. Integrante do

Grupo de Trabalho de Tutela Jurídica da Governança Corporativa Sustentável da Comissão

Permanente do Meio Ambiente da OAB/SP. Sócia fundadora do escritório Pineda & Krahn

Sociedade de Advogados.

15:00 horas: Mesa Redonda sobre o tema.

16:00 horas: Sorteio de brindes

17:00 horas: Encerramento.

Resumo das palestras:

Sistema plantio direto: construção de perfil do solo e manejo da compactação.

Solo fértil é definido pela capacidade de produção com sustentabilidade. A fertilidade do

solo não é determinada simplesmente pelas propriedades físicas, químicas e biológicas e sim a

partir de uma ampla interação entre essas três propriedades. A palestra versa sobre como

melhorar o solo, principalmente sob o ponto de vista das propriedades físicas e da fertilidade

relacionada ao perfil estrutural. Fertilidade estrutural do perfil do solo é a capacidade de

exercer as seguintes funções: permitir a infiltração total e prover disponibilidade de água e

oxigênio aos sistemas biológicos; proporcionar condições físicas para o crescimento de raízes;

resistir a, e recuperar-se de forças internas e externas que tendem a prejudicar as funções

anteriores (resiliência); maximizar a eficiência de operações mecanizadas, trafegabilidade e

trabalhabilidade. O conceito de fertilidade física do solo é mais amplo, um solo com alto grau

de compactação sempre apresenta baixa qualidade estrutural, mas um solo pouco

compactado, nem sempre apresenta alta qualidade estrutural, como pode ser observado nos

resultados abaixo,

Page 5: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

Qualidade estrutural pode ser degradada por compactação (redução de volume por

compressão), adensamento (entupimento de poros) e desagregação (pulverização), que

destrói a continuidade/uniformidade da estrutura do perfil. Solo com alta fertilidade estrutural

tem boa continuidade e conectividade de poros, alta infiltração de água, alta capacidade de

água disponível e baixa perda por evaporação, que resulta no armazenamento e

disponibilidade de água, em integridade de tecidos radiculares e adequado crescimento

radicular de plantas. Os principais impedimentos físicos ao crescimento das raízes são: alta

resistência mecânica do solo a penetração; baixa umidade (seca); baixa aeração (oxigênio);

temperatura do ar e do solo fora da faixa ideal. As principais causas da compactação excessiva

são: tráfego intenso em condições de solo plástico; manejo inadequado das pastagens e

animais; operações de preparo mecânico do solo desnecessárias; “herança” de preparo

convencional; perda da matéria orgânica do solo; uso de culturas com sistemas radiculares

pouco agressivos. As medidas de manejo para evitar a compactação excessiva são: racionalizar

o tráfego sobre a área; fazer o manejo adequado dos animais e das pastagens; fazer o manejo

biológico do solo.

“O segredo de uma boa estrutura do solo é investir nos insumos de sistema, que são palha e

raízes. A adição constante de material orgânico em quantidade e qualidade alimenta a biologia

do solo que produz toda aquela agregação favorável. O grande responsável pela desagregação

é a falta de diversidade de espécies vegetais no sistema.”

As melhores alternativas para melhorar a estrutura física do solo são as raízes

fasciculadas (cabeleiras), as pivotantes também são importantes, no entanto, susceptíveis a

compactação. Gramíneas tropicais possuem alta capacidade de gerar raízes, que além de

produzirem exsudatos que servem de alimentos para a biologia do solo, tem efeito mecânico e

abre poros em tamanho ideal para a infiltração e retenção de água no perfil.

Page 6: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

A escarificação do solo é uma decisão de manejo da compactação que deve ser utilizada

com critérios bastante técnicos e em situações muito específicas, pois pode gerar poros

descontínuos e grandes, que são bons para a infiltração e ruins para a retenção de água no

perfil. O efeito residual da escarificação é curto e pode causar problemas em operações

subsequentes. No exemplo apresentado abaixo, observa-se que somente foi interessante

escarificar, do ponto de vista econômico, quando a resistência do solo medida na capacidade

de campo ultrapassa 3,5 mega pascal (Mpa). Acima de 2,0 Mpa, embora ocorra perda de

produtividade, o custo operacional, associado à perda de produtividade, gera resultados

econômicos desfavoráveis.

Quando recomendada, a escarificação deve ser executada sempre associada a práticas

biológicas, ou ainda, simultaneamente ou após semeadura de plantas de cobertura com alta

produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de

trabalho de 5 a 7 vezes a largura da ponteira do equipamento, e a operação agrícola em baixa

velocidade (4 a 5 km/hora) para minimizar a desagregação. Deve-se, ainda, evitar tráfego na

área logo após a operação.

O uso das hastes sulcadoras (botinhas das plantadoras) é bastante positivo,

principalmente em áreas de integração lavoura-pecuária, pois minimiza o impacto da

compactação superficial do solo no sistema radicular da cultura da soja. A compactação

superficial corresponde a 90% dos problemas de compactação de perfil dos solos sob

atividade agrícola intensa.

O DRES é um método visual de diagnóstico rápido da estrutura do solo, acessível ao

produtor rural, elaborado pela Embrapa-Soja (www.embrapa.br/dres), que ajuda a

diagnosticar se o solo está bom do ponto de vista da estrutura física. A íntegra da palestra

pode ser assistida no link: www.youtube.com/watch?v=gD-IYtMvoJg .

Page 7: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

Gestão de colheita: monitoramento de perdas na Colheita de Soja.

“A palestra destacou a importância da aferição das perdas e/ou dos desperdícios de grãos que

ocorrem no processo de colheita da soja, sugerindo a utilização da metodologia do Copo

Medidor da Embrapa desenvolvida pelos pesquisadores Cézar de Mello Mesquita e Celso de

Almeida Gaudêncio, em 1982. Este método de monitoramento das perdas mostra-se rápido,

prático e eficiente ao ser realizado durante o trabalho das colhedoras, que de preferência não

deve ser interrompido, a menos que estejam ocorrendo desperdícios, ou seja, grãos

encontrados no solo cujo valor exceda ao nível de tolerância estabelecido pela pesquisa de 60

kg/ha (1 saca). A metodologia da Embrapa elimina a indesejável e trabalhosa prática da

contagem dos grãos, uma vez que aplica a relação peso/volume na quantificação das perdas,

consistindo em coletar todos os grãos soltos e também os que estão dentro de vagens em uma

armação pré-estabelecida de 2,0 m2 e depositá-los em um recipiente transparente cilíndrico

(copo medidor) que contém uma escala de perdas/desperdícios variando de 1 a 11 sacas/ha; a

leitura é direta, e observando que a amostra situa-se no nível de tolerância de até 1,0 saca/ha,

a colheita segue normalmente. Ao discorrer sobre as causas da perdas/desperdícios no

processo de colheita da soja foram destacado vários aspectos relacionados à cultura da soja,

ao desempenho da colhedora e o papel principal e fundamental do operador/técnico/produtor

neste contexto. Como soluções à ocorrência de situações indesejáveis durante a colheita foi

destacada a importância de se ter um operador capacitado tanto em relação ao equipamento

colhedor com a cultura que está sendo recolhida; quanto à máquina ser nova ou velha não é o

mais importante, mas sim o seu estado de conservação e como é feita a manutenção da

colhedora ao longo do tempo. A Embrapa atualmente disponibiliza o “Kit Perdas” formado por

quatro elementos: Copo Medidor, Manual Técnico, Armação e Pinos de Fixação, de modo a

facilitar o uso imediato desta inovação; no Manual tem-se a informação dos principais

problemas, causas e soluções que ocorrem durante a colheita da soja. Resultados relevantes

foram apresentados - o Rally da Colheita realizado pela Associação de Plantio Direto do Vale do

Paranapanema – APDVP, na região de Assis (SP), na safra 2017/2018, e o trabalho realizado na

região do município de Campo Novo do Parecis (MT), na safra 2015/2016, bem como um

feedback sobre a metodologia da Embrapa junto a produtores e técnicos que participaram do

VIII Congresso Brasileiro de Soja, realizado na cidade de Goiânia, em junho de 2018.

Atualmente o Kit Perdas pode ser adquirido na Embrapa Soja, em Londrina (PR), no Setor de

Publicações, na modalidade de venda avulsa no balcão de 1 Copo Medidor, 1 Manual Técnico,

1 Armação em barbante e 4 Pinos de Fixação acondicionados em embalagem plástica, ao preço

de R$ 15,00 (quinze reais); pode-se adquirir, também, via correio, em caixa personalizada e

padronizada contendo 2 Copos Medidores, 2 Manuais Técnicos, 2 Armações em barbante e 8

Pinos de Fixação, ao preço de R$ 30,00 reais. Parcerias público-privada têm sido feitas para a

confecção do Kit Perdas, destacando-se as logomarcas dos envolvidos e cujos custos de

produção dependem da quantidade feita. Por fim, o palestrante destacou que, no presente

momento, este trabalho realizado pela APDVP na região de Assis (SP) é referência nacional,

não somente pela rentabilidade conseguida de mais 8.000%, mas pelo envolvimento de 18

municípios, 66 produtores e 130 colhedoras em diagnósticos e soluções durante o processo de

colheita da soja.” Dr. José Miguel Silveira.

A íntegra da palestra pode ser assistida no link: www.youtube.com/watch?v=6rOQOIFmQWA .

Page 8: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

Apresentação dos resultados do Rally da colheita safra 2017/18 no Vale do Paranapanema.

“Todo processo de produção tem embutido em si um percentual de perda que é normal e

inerente à atividade realizada. A etapa de colheita do sistema agrícola de produção de soja

(Glycine max L. Merril) não é diferente e ganha significado quando se considera a característica

“deiscente” do fruto produzido por esta espécie, que é conhecido pelo nome de legume ou

vagem. Para uma operação de colheita eficiente, é de suma importância a adequada

regulagem e calibração das máquinas colhedoras e o acompanhamento durante o processo,

visando minimizar a quantidade não colhida de soja em grãos. Assim, com vistas ao aumento

da renda do produtor rural na exploração desta leguminosa, a Embrapa recomenda a aferição

das perdas e dos desperdícios de grãos no processo de colheita da soja pelo método prático,

rápido e eficiente do copo medidor (Mesquita; Gaudêncio, 1982; Mesquita, 1995; Silveira;

Conte, 2013).

O presente trabalho, por meio do projeto chamado “Rally da Colheita”, realizado pela

Associação de Plantio Direto do Vale do Paranapanema (APDVP), teve como objetivo fazer o

monitoramento das perdas totais de grãos e levantamento dos principais fatores que

interferem no processo de colheita de soja, em propriedades rurais da mesorregião do Vale do

Paranapanema, microrregião de Assis, Estado de São Paulo, na safra 2017/2018. Ao todo

foram avaliadas lavouras comerciais de soja de 63 áreas produtoras diferentes, abrangendo

aproximadamente 30.000 hectares de 18 municípios paulistas, e um montante de 130

colhedoras automotrizes utilizadas como unidades. As amostras de perda total foram

coletadas imediatamente após a passagem de cada colhedora, em áreas pré-estabelecidas de

2,0 metros quadrados, de acordo com a metodologia da Embrapa (Silveira; Conte, 2013). O

número de pseudorepetições coletadas em cada colhedora foi variável; no mínimo, duas

repetições, no caso dos equipamentos cuja aferição era igual ou inferior ao nível tolerável de

perdas observado no copo medidor (1,0 saca por hectare), e para resultados acima deste nível

foram realizadas três ou mais repetições, a fim de correlacionar com a causa que resultou

aquele desperdício pontual. Cada amostra foi constituída por todos os grãos encontrados na

área delimitada, tanto os que estavam soltos no solo (inteiros, metades, quebrados), quanto

os não colhidos e encontrados em vagens e plantas. O teor de umidade (%) de cada amostra

foi obtido no momento da coleta por meio da informação registrada no painel da colhedora e,

na ausência desta, por meio da informação registrada no recibo de entrega da soja no silo de

armazenamento. Os dados coletados em nível de município foram submetidos a um

levantamento amostral e analisados estatisticamente, considerando o delineamento

inteiramente casualizados, com número de pseudorepetições diferentes, embora não seja um

delineamento experimental foi aplicado todo o rigor estatístico, avaliando a normalidade e a

independência dos erros (Shapiro; Wilk, 1965; Parente, 1984), homogeneidade de variâncias

(Burr; Foster, 1972) e não-aditividade do modelo (Tukey, 1949). Em todos os locais foi

realizada análises de variâncias (ANOVA) para comparar as diferentes colhedoras dentro de

cada município, mas será apresentado apenas alguns resultados com a aplicação do teste de

Tukey (.pr ≤ 0,05).

Analisando os dados obtidos, 39% (51 unidades) das máquinas avaliadas encontraram-se

dentro do nível tolerável de perda de 1,0 saca de 60 kg/ha, enquanto que 61% (79 unidades)

das colhedoras apresentaram valores superiores; destas, 17% (22 unidades) registraram

Page 9: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

desperdícios acima de 2,0 sacas por hectare. As médias para esses três grupamentos foram de

0,8 sacas/ha, 1,95 sacas/ha e 2,97 sacas/ha. Nas colhedoras que apresentavam desperdícios,

foram feitos ajustes e regulagens, com o acompanhamento do operador e/ou proprietário das

colhedoras, de acordo com as recomendações sugeridas pela equipe de campo da APDVP,

buscando reduzir a taxa de desperdícios de grãos. Posteriormente, novas avaliações foram

feitas com essas máquinas para verificação da eficiência das mudanças e na maioria dos casos

foi constatada a redução dos valores do nível de perda. Os principais problemas encontrados

ocasionando perda e desperdício, na maioria dos casos, foi o excesso de velocidade de

deslocamento da colhedora, o ajuste da velocidade e a regulagem da posição do molinete e,

por fim, a regulagem errada da abertura das peneiras. Um fator limitante também observado

no trabalho foi o baixo conhecimento dos operadores e técnico responsáveis, bem como uma

capacitação técnica deficiente dos mesmos. Em um caso extremo, foi avaliado uma taxa de

perda de 6,0 sacas/ha; após realizada a avaliação da operação de colheita, foi feita a

adequação da velocidade de deslocamento, molinete e esteira de alimentação, sendo então

essa taxa reduzida para 1,0 saca/ha. Como a propriedade possuía uma área de 1.500 hectares

de lavoura, recuperou-se aproximadamente 7.500 sacas de soja para o produtor. Na Tabela 1

encontram-se os valores, por município (M), da média geral (sacas/ha), do coeficiente de

variação (%), do teste F e da probabilidade do teste F. Dos 16 municípios submetidos à análise

de variância, três foram descartados devido a um número insuficiente de dados (M5, M7 e

M15). A média geral por município variou de 0,6 saca/ha (M9) a 2,3 sacas/ha (M3); o

coeficiente de variação teve uma amplitude de variação de 10,72% (M11) a 50,99% (M9); a

probabilidade do teste F foi não significativa em cinco municípios, significativa em dois

municípios e altamente significativa em três municípios. Como exemplos, se observa os

comportamentos dos municípios 3, 9 e 14 (Tabela 2) que nas análises reportaram médias

gerais de perdas de grãos de 2,3; 0,6 e 1,7 sacas/ha, respectivamente. Portanto, conclui-se que

mensurar e avaliar as perdas na operação de colheita com conhecimento técnico simples

aplicado aumenta a rentabilidade do processo, através de ajustes básicos, sem custos,

evitando desperdícios desnecessários. A estimativa da economia gerada nesse trabalho é de

aproximadamente 1,0 saca de soja/ha, em um universo de 30.000 hectares avaliados, o que

resulta num montante de 30.000 sacas de soja que seriam deixadas no solo.”

BENIGNO NETO, J.¹; ANGELIS, S. de¹; ALVES, C. C. C.¹; RIBEIRO, L. P.¹; VIEIRA, A. F. G.¹; SILVEIRA,

J. M. 2; OLIVEIRA, M. C. N. de 2

1 Associação de Plantio Direto do Vale do Paranapanema (APDVP), Rua Santa Cecília, 319, Vila

Boa Vista, Assis, SP, e-mail: [email protected] ; 2 Embrapa Soja, Londrina,

PR.

A apresentação pode ser assistida no link: www.youtube.com/watch?v=ceVOZ4HFhjo .

Gestão e Inovações Tecnológicas no Agronegócio.

A principal questão é a gestão tropical versus complexidade do sistema de produção

agrícola, e a maior preocupação, a redução dos custos de produção. As tecnologias disponíveis

são as mesmas para todos, mas o quanto cada agricultor vai colher é todo o processo de

gestão e execução do plano de produção agrícola.

Page 10: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

Como as inovações podem impactar na gestão do negócio agrícola?

Tecnologias exponenciais serão protagonistas e irão impactar de maneira bastante rápida

e presente, a forma de execução do processo de produção agropecuária. A curva de evolução

da tecnologia exponencial aliada ao conhecimento acumulado e ao uso de tecnologias

recentes possibilita o surgimento de novas tecnologias numa velocidade extraordinária.

Tecnologias exponenciais se desenvolvem em seis etapas, os seis “Ds” da acessibilidade, que

são: a digitalização, transferência do meio físico para o digital; a decepção, fase inicial quando

a evolução é pequena; a disrupção, ponto de inflexão onde o crescimento passa a ser

exponencial; a desmaterialização, perda da existência física que passa a ser digital; a

desmonetização, redução e extinção dos custos de serviços; e a democratização, quando a

mudança da realidade dos serviços digitalizados e baratos atinge escala global. Atualmente, no

segmento agropecuário, as principais tecnologias em desenvolvimento acelerado são: a

tecnologia da informação, a biotecnologia e a nanotecnologia. A tecnologia de informação,

atualmente a mais democratizada e bastante difundida na forma de digitalização no campo, de

novas máquinas e equipamentos agrícolas preparados. A biotecnologia é um exemplo de

tecnologia disrupitiva, como se pode observar nos transgênicos, que mudou totalmente a

forma de fazer a agricultura de grãos. A nanotecnologia impacta principalmente no

desenvolvimento de novos materiais que estarão portados nos insumos do agronegócio.

Como as inovações tecnológicas dos últimos anos podem nos ajudar na gestão do

processo de produção?

O mundo converge para uma agricultura moderna baseada no conhecimento. A barra de

luz no princípio, o piloto automático, tecnologia de navegação por satélite que informa o

posicionamento cinemático, e atualmente a telemetria, que permite o monitoramento deste

posicionamento e fornece inúmeras informações úteis em tempo real. Essas tecnologias da

informação estão em estágios avançados de democratização e irão facilitar a tomada de

decisão e melhorar a gestão do processo de produção agropecuário. Há também muitas

inovações em curso, como a automatização de coleta de dados no campo, exemplo as

armadilhas de pragas e insetos (bicudos do algodão); o monitoramento e manejo localizado; a

análise multiespectral de imagens, na identificação varietal, de doenças, de plantas secas

(greening em citrus), e muitas outras. Entretanto, para as informações chegarem ao produtor

rural ainda existem três gargalos, ou, é preciso melhorar a conectividade no campo, gerar

algoritmos para processar rapidamente as informações e criar “sistema de sistemas” para

integrar os diversos sistemas existentes.

Como podemos avançar neste processo acelerado de desenvolvimento tecnológico?

O município de Pompéia, na região oeste do estado de São Paulo, em um ambiente

muito inovador, está se tornando um grande centro de inovações tecnológicas para o

agronegócio. Esse desenvolvimento acontece pelo envolvimento da FATEC Shunji Nishimura,

que em parceria com o governo do estado e empresas privadas, estão criando centros de

inovações, um exemplo é o CIAg – Centro de inovação no Agronegócio; “startups”, um

exemplo é a Cygni Agro Ciência Ltda – portal “on-line” de análise de imagens de satélites;

aceleradoras de inovações e setores para empresas investirem em pesquisa e inovação. A

íntegra da palestra pode ser assistida no link: www.youtube.com/watch?v=C8BTMWctj5w .

Page 11: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

Produção sustentável e momento atual da Legislação Ambiental no Estado de São Paulo.

O Novo Código Florestal, Lei nº 12.651, foi assinado e publicado em 28/05/2012, com 12

vetos presidenciais e 32 modificações por Medida Provisória. Em janeiro de 2013, sofreu ações

diretas de inconstitucionalidade propostas pelo Ministério Público Federal. Em maio de 2018,

35 pontos foram julgados no Supremo Tribunal Federal, e embora o Acórdão do julgamento

não tenha sido publicado, temos hoje um Novo Código Florestal vigente. O código veio para

corrigir todas as injustiças feitas para com o produtor rural e possibilita a regularização da

situação ambiental da propriedade sem inquéritos civis públicos, multas e processos criminais.

São regras vantajosas a serem cumpridas, e devem ser pleiteadas dentro do prazo legal.

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é obrigatório para todas as propriedades e posses

rurais, e o prazo final de inscrição vence em 31/12/2018. “CAR é imagem”, um diagnóstico

informando a localização dos remanescentes de vegetação nativa, das áreas de preservação

permanente, das áreas de uso restrito, das áreas consolidadas e, se existente, das áreas de

reserva legal. A nova Lei estabeleceu uma linha divisória chamada área rural consolidada, que

representa toda área, que pode ser área de preservação permanente ou reserva legal,

desmatada antes de 22 de julho de 2008. O PRA do Estado de São Paulo está suspenso pelos

mesmos pontos que geraram as ações de inconstitucionalidades no Novo Código, que inclusive

já foram julgados, entretanto o entendimento, baseado nos artigos 29 e 59 da Lei Federal, é de

que o prazo de adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) vence com o

vencimento da inscrição do CAR (31/12/2018) e a orientação aos produtores é entrar na

plataforma digital do CAR e clicar na “bolinha” adesão ao PRA.

PRA significa “refis ambiental” e são duas situações, quem desmatou antes de 22 de

julho de 2008 e quem desmatou depois desta data. No caso das Áreas de Preservação

Permanente (APPs), aqueles que desmataram antes da data citada devem recompor a

vegetação numa faixa que varia de 5 a 100 metros, dependendo da largura do rio e a

recomposição dos entornos das nascentes numa faixa de 15 metros; os que desmataram após

a data citada, a recomposição deverá ser de 30 a 500 metros dos rios e de 50 metros das

nascentes. No caso da Reserva Legal (RL), aqueles que desmataram antes de 22/07/2008, o

que falta para atingir o percentual (%) devido de RL, pode compensar em área fora da

propriedade, desde que no mesmo bioma, ou recuperar dentro da propriedade em até 20

anos e pode ser intercalada com exóticas, e também pode somar com as áreas de APPs

existente ou em recomposição, para atingir o percentual devido, conforme previsto no artigo

66 da Lei Federal. Há uma situação especial que são as áreas com menos de 4 (quatro)

módulos rurais, na qual a Reserva Legal é a área de vegetação nativa existente na propriedade

em 22/07/2008 (Artigo 67).

Há situações previstas, em que o proprietário e produtor rural não deve área de reserva

legal, conforme o previsto no Artigo 68 da Lei Federal, “Os proprietários ou possuidores de

imóveis rurais que realizaram supressão de vegetação nativa respeitando os percentuais de

Reserva Legal previstos pela legislação em vigor à época em que ocorreu a supressão são

dispensados de promover a recomposição, compensação ou regeneração para os percentuais

exigidos nesta Lei.” E no § 1º “Os proprietários ou possuidores de imóveis rurais poderão

provar essas situações consolidadas por documentos tais como a descrição de fatos históricos

Page 12: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

de ocupação da região, registros de comercialização, dados agropecuários da atividade,

contratos e documentos bancários relativos à produção, e por todos os outros meios de prova

em direito admitidos.”

O código florestal de 1934, nas aplicações de seus dispositivos, em seu artigo 23, do capítulo II

– da exploração das florestas, da seção I – disposições gerais, “Nenhum proprietário de terras

cobertas de mattas poderá abater mais de três quartas partes da vegetação existente, salvo o

disposto nos arts. 24,31 e 52.” Segundo a advogada Samanta Pineda, 25% das áreas de matas

da propriedade, deveriam ser preservadas. O código florestal de 1965, em seu artigo 16 – “As

florestas de domínio privado, não sujeitas ao regime de utilização limitada e ressalvadas as de

preservação permanente, previstas nos artigos 2º e 3º desta lei, são suscetíveis de exploração,

obedecidas as seguintes restrições: a) nas regiões Leste Meridional, Sul e Centro-Oeste, esta

na parte sul, as derrubadas de florestas nativas, primitivas ou regeneradas, só serão

permitidas, desde que seja, em qualquer caso, respeitado o limite mínimo de 20% da área de

cada propriedade com cobertura arbórea localizada, a critério da autoridade competente;

b)...”. Segundo a advogada Samanta Pineda, dos 25% de matas preservadas, conforme a lei de

1934, só deveria ser preservado 20%, ou ainda, dos 100 hectares de matas originais de uma

propriedade em 1934, depois de preservado 25 hectares (conforme a lei de 1964), poderia ser

derrubados 80%, pois somente se exigiu na lei de 1965 a preservação de 20% dos 25 hectares,

ou, só deveria ser preservado 5 hectares. E nesta mesma linha de raciocínio, lembrou que as

áreas de cerrado, caatinga, campos gerais e outros diferentes biomas, não foram

regulamentados em Lei antes de 1989. Embora os órgãos ambientais e todo o Ministério

Público digam o contrário, não há como exigir Reserva Legal de quem desmatou de acordo

com a Lei da época, pois, segundo a advogada Samanta Pineda, “A Lei não pode retroagir ato

jurídico perfeito, que começou e terminou na vigência de uma Lei”, e “A Lei não retroage para

direito adquirido e para a coisa julgada, ou, processos julgados em três instâncias em que não

cabem mais recursos.” A íntegra da palestra por ser assistida no link

www.youtube.com/watch?v=vmGv2fvHGO .

Índice de Qualidade Participativa do Sistema Plantio Direto (Resumo):

O bom sistema plantio direto estabiliza a produtividade, reduz custos e melhora a relação

entre a produção agropecuária e a proteção do meio ambiente. O objetivo do IQP é conciliar a

produção agrícola com proteção do meio ambiente, com resolução de problemas sociais e

chegar de fato ao que é sustentabilidade. A agropecuária tropical é a nova fronteira agrícola

mundial e a proteção do meio ambiente, o próximo negócio da nossa agropecuária tropical. O

índice de qualidade participativa do sistema plantio direto (IQP) consiste em uma nota de zero

a dez, baseadas em informações técnicas fundamentadas. A Federação Brasileira de Plantio

Direto e Irrigação (Febrapdp), com base em parâmetros desenvolvidos pela pesquisa,

organizou essas informações técnicas em um portal digital participativo. Técnica e

cientificamente fundamentado, o IQP permite avaliar a qualidade do sistema plantio direto de

um agricultor, usando como princípios oito indicadores, um fator de pontuação e uma regra de

cálculo. Este trabalho testado em outras regiões envolve muitas instituições e a nova proposta

é desenvolver um IQP para a região do Médio Vale do Paranapanema. Desenvolver significa

estudar rotação de cultura adequada, gerar indicadores adequados na configuração do índice

da região, com o uso da base técnica já existente, trabalhar com um grupo de agricultores

Page 13: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

voluntários, propor um IQP protótipo que permita testes, evoluir para um IQP regional

adequado. Consolidado o modelo de IQP para o Médio Vale do Paranapanema, o portal ficará

disponível aos gestores e parcialmente aos agricultores do grupo. Em princípio, respondendo

25 perguntas, obtêm-se as notas sistematizadas. Com essas notas, com esses pontos e com os

indicadores, é possível identificar onde estão os pontos fracos, quais problemas estão

ocorrendo, quais decisões deverão ser tomadas no futuro. O agricultor pode usar essa

ferramenta para fazer a gestão de sistemas na sua propriedade, pois facilita a tomada de

decisão quanto próximas sequências da atividade para obter melhores notas, que representam

melhoria e acúmulo de benefícios na qualidade do sistema de plantio direto da propriedade. A

íntegra da apresentação no link: www.youtube.com/watch?v=PS3oW-vB_vw.

PLANILHA DE CUSTOS E RECEITAS DO 10º FORUM SOBRE SISTEMA PLANTIO DIRETO.

FORNECEDOR QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO

VALOR TOTAL R$

RECEPÇÃO COM INSCRIÇÕES DESPESAS BANHEIROS (PAPEL/ SABONETE)

03 X 2 dias

R$ 100,00

600,00 60,00

CERTIFICADOS 300 R$1,50 570,00

CARTAZES 50 R$3,77 188,50

CRACHÁS 300 R$1,50 450,00

CUPONS SORTEIO 500 10 X 15 cm 190,00

PLACAS MESA INSCRIÇÕES 2 A4 – R$23,00 46,00

TROFEUS RALLY PLACAS HOMENAGEM PRESIDENTES

6 2

R$30,00 R$200,00

180,00 400,00

BANNER (backdrop)

01 - 6 x 2 m R$ 660,00 660,00

BANNER PROGRAMAÇÃO ENTRADA 01 - 2 X 2 m R$220,00 220,00

FOTOS 02 dias R$300,00 600,00

CLIMATIZADORES 4 R$300,00 por dia

1.500,00

LOCAÇÃO EQUIPAMENTOS TELÃO /PALCO/SOM/ILUMINAÇÃO

pacote R$2.900,00 2.900,00

FILMAGEM com edição/youtube/teaser/depoimentos

pacote R$2.500,00 2.500,00

COFFEE BREAK ALUGUEL CADEIRAS

pacote

R$1.390,00

1.390,00

HOSPEDAGEM SITE 1 ano R$365,00 365,00

VISTO PISO TESTEIRAS TENDAS

R$8.000,00 desc. de R$ 4.500,00

3.500,00

MÍDIAS/DIVULGAÇÃO EVENTO: OUTDOORS FACEBOOK/INSTAGRAM RÁDIO VOZ DO VALE

4 cidades: Assis/ Palmital/Cândido Mota/Maracai 10 dias/40 inserções

R$550,00

R$700,00 R$50,00

2.200,00 700,00 500,00

Page 14: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

PROGRAMA RURAL

R$500,00

500,00

ALMOÇO PORCO/COSTELÃO C/1 REFRIGERANTE

50

R$30,00 ORGANIZAÇÃO

1.500,00

PALESTRANTES DRA. SAMANTA HOSPEDAGEM EMBRAPA DR.OTOBONI

Hd Plaza Comb/aliment.

R$600,00 R$520,00

1.120,00

LAPPIS COMUNICAÇÃO WEBSITE/PROJETO/VISUAL

pacote R$7.820,00 7.820,00

ELLO ASSESSORIA ORGANIZAÇÃO/IMPRENSA

4 R$954,00 salário mínimo

3.816,00

BOTONS ASSOCIADOS 100 R$5,00 500,00

SEGURANÇAS 06 + 02 Dia/noite 725,00

TENDA 5X5M P/ PATROCINADORES TENDA PALESTRAS 10X10M FECHAMENTO LONA

pacote

R$5.620,00

5.620,00

TOTAL DESPESAS 41.320,50

RECEITA EVENTO EMPRESA/PATROCINIO

VALOR

07 COTAS BRONZE DE 3MIL

17.200,00 *

05 COTAS PRATA DE 3500 MIL

15.510,00 *

02 COTAS OURO DE 4 MIL 7.220,00 *

02 COTAS DIAMANTE DE 5 MIL 9.150,00 *

Sub total 49.080,00

ELLO ASSESSORIA 20% COMISSÃO - 9.816,00

39.264,00

FUNDAÇÃO AGRISUS 7.000,00

TOTAL 46.264,00

SALDO POSITIVO – R$ 4.943,50

* houve casos de desconto promocional nas cotas de patrocínio de até 20%, negociados caso a

caso, de acordo com as datas de fechamento e pagamento.

Demonstração da aplicação dos recursos aprovados pela Fundação Agrisus:

Data Nota Fiscal Empresa / Produtos / Serviços Valor

R$

Page 15: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

06/09/2018

Nota fiscal de

serviços eletrônica

NFS-e nº 62

R.M.T.D Almeida Outdoors

Impressão e veiculação de 4 outdoors de 03/09

a 16/09/2018.

2.200,00

11/09/2018

Nota fiscal

eletrônica nº

000.003.669

Space Identidade Corporativa Ltda-ME

Baner - Agrisus

55,00

11/09/2018

Nota fiscal

eletrônica nº

000.003.671

Space Identidade Corporativa Ltda-ME

Baner plantio direto show 2018

220,00

11/09/2018

Nota fiscal

eletrônica nº

000.003.672

Space Identidade Corporativa Ltda-ME

Backdrop plantio direto show 2018

660,00

17/09/2018 Nota fiscal de

serviços eletrônica

NFS-e

Nº 68

W. Max Júnior – ME

Produção do Programa Rural durante o

Valedireto Show dias 12 e 13/09/2018 em Assis.

500,00

18/09/2018

Nota fiscal de

serviços eletrônica

NFS-e

Nº 306

Art Promoções e Eventos Assis Ltda-ME

Locação de som, projetor, Tela e treliça de

alumínio para a realização do evento Valedireto

show nos dias 12 E 13/09/2018 em Assis.

2.900,00

18/09/2018 Nota fiscal de

serviços de

comunicação nº

00000331

Rádio a Voz do Vale Paranapanema Ltda-ME

Veiculação de publicidade no período de

02/09/2018 a 11/09/2018.

500,00

Total 7.035,00

Informações sobre entidades e empresas patrocinadoras:

Agro Ferrari Produtos Agrícolas Ltda

Avenida Clementino Gonçalves nº 1408 – Chácara Peixe – CEP: 18.930-000 – Santa

Cruz do Rio Pardo/SP. -Telefone: (14) 333244488

Page 16: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

Assocana – Associação Rural dos Fornecedores e Plantadores de Cana da Média Sorocabana

Avenida Félix de Castro nº 1180 – Jardim Aeroporto - Assis/SP – telefone : (18)

34213200 – Cep: 19.813-700 – e.mail: [email protected] – site:

www.assocana.com.br

Associação de Plantio Direto do Vale do Paranapanema

Rua Santa Cecília nº 319 – Vila Boa Vista – Cep: 19.814-900 – Assis/SP.

Belagricola – Unidade Cândido Mota/SP

Rodovia Franscisco Gabriel da Mota (SP-266) – km 3,200 – Cândido Mota/SP – Cep:

19.880-000 – telefone : (18)33416078 – site : www.belagricola.com.br

Cascavel Máquinas Agrícolas Ltda

Rodovia SP 333 s/n Km 406 – Jardim Paraná – Cep: 19.808-000 – Assis/SP. – email:

[email protected]

Cocamar – Cooperativa Agroindustrial

Estrada Osvaldo de Moraes Corrêa nº 100 – Parque Industrial – Maringá/Pr – Telefone

: (44) 32213007 – Cep : 87.065-590 – site : www.cocamar.com.br

Cooperativa Agropecuária de Pedrinhas Paulista

Estrada Municipal 020 , Km 1,68 , Pedrinhas Paulista/SP - Cep : 19.865-000 telefone :

(18)33759000 - site : www.coopedrinhas.coop.br

Coopermota – Cooperativa Agroindustrial

Avenida da Saudade nº 85 – Cândido Mota/SP – telefone : (18) 33419400 – site :

www.coopermota.net

Cooplacana-Coop. dos Plant. de Cana do Est. de SP.

Avenida Comendador Luciano Guidotti nº 1937 – Bairro Caxambu – Cep:13.425-000

Piracicaba/SP

Coordenadoria de Assistência Técnica Integral

Rua Santa Cecília nº 319 – Cep : 19.806-050 – Assis/SP - telefone : (18) 33225951 –

email : [email protected] - site : www.cati.sp.gov.br

Direct Shopping Comercial Ltda

Alameda Rio Negro 1105 CJ 83 SL 1 – 8º andar, nº 1105 – Cep: 20.607-864 –

Barueri/SP.

Equagril equipamentos Agrícolas Ltda

Page 17: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

Avenida Dom Antônio nº 2700 – Assis/SP – Cep: 19.806-173

Fertipar Bandeirantes Ltda

Logradouro João Amato nº 2155 – Chácara Lagoa Branca – Cep: 13.231-620 – Campo

Limpo Paulista/SP – telefone: (11) 35789952.

Fundação Agrisus – Agricultura Sustentável

Agrisus :

Rua da Consolação nº 3367 - conjunto 71 - Cep : 01.416-904 - São Paulo/SP

telefone : (11)30648776 - e.mail : [email protected] - site : www.agrisus.org.br

Fealq :

Avenida Centenário nº 1080 - Cep: 13.416.000 - Piracicaba/SP - telefone :

(19)34176600 - e.mail : [email protected] - site : www.fealq.org.br

Guilherme Rolim Anóbile-ME

Rua Bela Cintra apto 124 B, nº 244 – Bairro Consolação – Cep:01.415-000.

Irrigação Carriel Ltda-ME

Rua do Topázio nº 66 – Bairro Holambra II – Cep: 18.725-000 – Paranapanema/SP.

Mercadão dos Tratores Rio Preto Ltda

Avenida Dom Antônio nº 2424 – Jardim Paraná – Cep:19.806-173 – Assis/SP –

telefone: (18)33028055.

Oro Agri Brasil Produtos P. Agricultura Ltda

Rodovia PR 218, Km 05 – Jardim Universitário – Cep: 89.702-670 – Arapongas/PR.

Sindicato Rural de Assis

Rua Palmares nº 585 – Centro – Cep: 19.800-230 - Assis/SP – telefone: (18)

33225788. - email: [email protected]

Prefeitura Municipal de Assis

Avenida Rui Barbosa nº926 – Cep : 19.814-900 – Assis/SP

Telefone : (18) 33023300 – site : www.assis.sp.gov.br

Renovagro – Agricultura Renovável Ltda

Avenida Edilson Lamartine Mendes nº536 - Parque das Américas - Uberaba/MG -

Cep: 38.045-000 - telefone : (34)33347595 - site : www.penergetic.com.br .

Xavier Comércio e Serviços de Assis Ltda

Page 18: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes

Rua Capitão Assis nº 736 – Centro – Cep: 19.800.061 – Assis/SP.

Fotos do evento:

Page 19: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes
Page 20: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes
Page 21: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes
Page 22: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes
Page 23: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes
Page 24: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes
Page 25: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes
Page 26: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes
Page 27: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes
Page 28: Relatório: Projeto Agrisus PA 2583/18 Evento: Valedireto ... · produção de raízes. O solo deve estar na umidade adequada (friável), a profundidade de trabalho de 5 a 7 vezes