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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
I N T E R L A B 2014 - I
PROGRAMA DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA
RELATÓRIORODADA 2014 - I
UMIDADE, CINZAS, PROTEÍNAS, GORDURAS TOTAIS,
FIBRA ALIMENTAR E SÓDIO
em
Mistura para o preparo de alimento à base de farinha de trigo
Julho / 2014
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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
I N T E R L A B
PROGRAMA DE ENSAIO DE PROFICIÊNCIA
Cadastrado no EPTIS
RELATÓRIO
RODADA 2014 - I
UMIDADE - CINZAS - PROTEÍNAS - GORDURAS TOTAIS - FIBRA ALIMENTAR – SÓDIO
EM
MISTURA PARA O PREPARO DE ALIMENTO À BASE DE FARINHA DE TRIGO
PROVEDOR DO ENSAIO DE PROFICIÊNCIA:
Fundação de Ciência e TecnologiaDepartamento de AlimentosRua Washington Luiz, 67590010-460 – Porto Alegre – RSContatos:
• (51) 3287 2087• [email protected]
ORGANIZAÇÃO:Sônia Martinelli – CoordenaçãoNeimar Thofen MetzJoão Vítor Rodrigues Pereira - Estagiário
COMITÊ CONSULTOR:Lina Yamachita OliverasMaria Jorgina Silveira SoaresNorma Magalhães Duarte Mergel
Relatório autorizado em 31/ago/2014
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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
ÍNDICE1 Introdução ....................................................................................................................................4
2 Objetivo......................................................................................................................................... 4
3 Laboratórios Participantes.............................................................................................................4
4 Comunicação e Confidencialidade................................................................................................4
5 Itens de Ensaio..............................................................................................................................5
5.1 Preparação..............................................................................................................................5
5.2 Identificação............................................................................................................................5
5.3 Homogeneidade e Estabilidade...............................................................................................6
5.3.1 Ensaios para os Estudos da Homogeneidade e da Estabilidade.......................................6
5.3.2 Estudo da Homogeneidade................................................................................................6
5.3.3 Estudo da Estabilidade......................................................................................................6
6 Técnicas Estatísticas e Parâmetros utilizados na Análise dos Resultados....................................7
6.1 Desempenho dos Laboratórios................................................................................................7
6.2 Determinação dos Valores Designados e Incertezas...............................................................7
6.3 Determinação dos Desvios Padrão..........................................................................................8
7 Informações sobre a Execução dos Ensaios pelos Laboratórios Participantes.............................9
7.1 Sistema de Gestão da Qualidade............................................................................................9
7.2 Métodos utilizados...................................................................................................................9
7.2.1 Cinzas................................................................................................................................9
7.2.2 Proteínas.........................................................................................................................10
7.2.3 Gorduras totais.................................................................................................................11
7.2.4 Fibra Alimentar.................................................................................................................11
7.2.5 Sódio................................................................................................................................12
7.2.6 Umidade..........................................................................................................................12
8 Resultados e Avaliações de Desempenho dos Laboratórios Participantes..................................12
8.1 Cinzas....................................................................................................................................12
8.2 Proteínas...............................................................................................................................13
8.3 Gorduras totais......................................................................................................................14
8.4 Fibra Alimentar......................................................................................................................15
8.5 Sódio.....................................................................................................................................16
8.6 Umidade................................................................................................................................17
9 Comentários e Recomendações.................................................................................................18
9.1 Cinzas....................................................................................................................................18
9.2 Proteínas...............................................................................................................................19
9.3 Gorduras Totais.....................................................................................................................20
9.4 Fibra Alimentar......................................................................................................................20
9.5 Sódio.....................................................................................................................................21
9.6 Umidade................................................................................................................................21
9.7 Recomendações Gerais........................................................................................................22
10 Referências Bibliográficas.........................................................................................................24
Anexos........................................................................................................................................... 26
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1 Introdução
A ABNT NBR ISO/IEC 17025(7) – Requisitos gerais para a competência de laboratórios deensaio e calibração – estabelece que “o laboratório deve ter procedimentos de controle daqualidade para monitorar a validade dos ensaios realizados”. Dentre as ferramentas indicadaspara este monitoramento, destaca-se a participação em atividades de Ensaio de Proficiência.
Através da participação em Ensaio de Proficiência - EP, o laboratório verifica seu desempenho,principalmente, no que se refere à exatidão (grau de concordância com o valor designado) e àprecisão (grau de concordância entre os valores encontrados) dos resultados.
Considerando que o desempenho obtido em Ensaio de Proficiência – EP fornece informaçõessobre competência, a Coordenação Geral de Acreditação (Cgcre/Inmetro) estabeleceu anecessidade de o laboratório participar de atividades de EP para a sua acreditação(21).
2 Objetivo
O Programa de Ensaio de Proficiência – INTERLAB, executado segundo requisitos da ABNTNBR ISO/IEC 17043(8) e ABNT NBR ISO/IEC 17025(7), tem o objetivo de disponibilizar estaferramenta a laboratórios de ensaios químicos em alimentos. Conhecendo o seu desempenho,o laboratório pode analisar a sistemática de execução dos ensaios de rotina e assim identificarpossíveis problemas, a partir dos quais, poderá definir ações corretivas, preventivas e demelhoria. Além disto, pode verificar e validar os métodos utilizados, estimar a incerteza, eavaliar a eficiência de seus controles internos.
3 Laboratórios Participantes
O Programa de Ensaios de Proficiência – INTERLAB foi divulgado, através de correioeletrônico, a laboratórios brasileiros, públicos e privados, que executam ensaios químicos emalimentos na sua rotina. Esta rodada contou com 27 laboratórios participantes, sendo 1 doexterior (América do Sul). Os 26 laboratórios brasileiros contemplam 9 estados. Dentre esteslaboratórios, foram identificados 13 com reconhecimento segundo ABNT NBR ISO/IEC 17025(7), sendo 10 para os ensaios da rodada (destes, 05 possuem acreditação Cgcre/Inmetro) e 03para outras técnicas analíticas e/ou outras matrizes. Foram considerados laboratóriosespecialistas, os laboratórios cujo escopo de acreditação ou reconhecimento inclui os ensaiosda rodada.
4 Comunicação e Confidencialidade
Anexados ao e-mail de divulgação desta rodada do INTERLAB, os laboratórios receberam oProtocolo 2014-I e o Formulário de Inscrição correspondente.
Através do preenchimento do Formulário de Inscrição, os laboratórios interessados efetivaramsua participação, manifestando-se cientes e de acordo com as condições expressas noprotocolo. Cada laboratório inscrito recebeu um código numérico, através do qual passou a seridentificado, com vistas à garantia da confidencialidade. A CIENTEC, como provedor doPrograma INTERLAB, tem o compromisso de manter a confidencialidade de informaçõesespecíficas dos laboratórios, incluindo identificação, resultados e desempenhos.
Os itens de ensaios, distribuídos pelo correio (sedex com aviso de recebimento), foramacompanhados de carta de comunicação de envio, formulário de “Recebimento dos Itens deEnsaios” e formulário de “Registro de Resultados” (também enviados por e-mail).
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Os Laboratórios Participantes foram orientados a devolverem os formulários “Recebimento dosItens de Ensaios” e “Registro de Resultados”, após preenchidos, por e-mail, como arquivosprotegidos, ou pelo correio.
Os resultados apresentados neste relatório foram avaliados conforme recomendações etécnicas estatísticas descritas nas ISO 13528(25), ABNT NBR ISO/IEC 17043(8), ABNT ISOGuia 35(10), ISO 5725-2(23), ISO 5725-5(24) e Protocolo Internacional Harmonizado(27). OLaboratório Participante que tenha dúvidas ou não concorde com a avaliação de desempenhofornecida poderá solicitar esclarecimentos ou encaminhar apelação através do formulárioF05/00 (INTERLAB Sugestão / Pedido de Esclarecimento / Apelação) que acompanha esterelatório.
5 Itens de Ensaio
O material para a obtenção do item de ensaio disponibilizado nesta rodada (mistura para opreparo de alimento à base de farinha de trigo) foi adquirido no mercado brasileiro e preparadopela CIENTEC. Após embalado, o item de ensaio foi testado quanto à homogeneidade e àestabilidade.
A estabilidade na distribuição aos laboratórios (embalagem, manuseio e transporte) foi avaliadaatravés do envio de item de ensaio por sedex à região Nordeste e retorno para teste.
Na execução do programa, o item de ensaio foi encaminhado pelo correio (sedex) conformeprevisto, acompanhado do formulário de recebimento. Não foram registradas perdas daintegridade das embalagens ou anormalidade no conteúdo das unidades recebidas pelosparticipantes.
5.1 Preparação
A preparação do item de ensaio envolveu as seguintes etapas:
• Peneiração - Para verificar a granulometria requerida, o material foi passado em peneiramalha 20 mesh (0,84 mm).
• Homogeneização – O material foi misturado em homogeneizador de aço inox em forma deY (TE 200/20 – Tecnal).
• Embalagem - Após pesagem em balança semi-analítica, quantidades individuais de 200±5gforam embaladas a vácuo em sacos (30x20 cm) de polietileno multicamadas com uma dasfaces aluminizada (Anexo 16).
• Amostragem para os estudos da homogeneidade e da estabilidade executada conformeprocedimento PO 708.65.002(17), de acordo com a ISO 13528(25), Anexo B, item B1c.
5.2 Identificação
O item de ensaio foi identificado conforme matriz utilizada e ensaios ofertados.
ITEM DE ENSAIO MATRIZ ENSAIOS
CIENTEC-FP18mistura para o preparo de alimento à base de farinha de trigo
umidade, cinzas, proteínas, gorduras totais, fibra alimentar, sódio
Tabela 1 – Identificação do item de ensaio e determinações do INTERLAB - Rodada 2014-I
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5.3 Homogeneidade e Estabilidade
5.3.1 Ensaios para os Estudos da Homogeneidade e da Estabilidade
Os ensaios de umidade e gorduras, utilizados nos estudos da homogeneidade e estabilidade,foram efetuados no Laboratório de Química de Alimentos (LQA) e constam no escopo deacreditação CRL 145 - Cgcre/Inmetro (19).
Item de Ensaio Ensaio Método de Ensaio
FP18umidade AOAC International, 2012 - 925.09 (4)
gorduras AOAC International, 2012 - 920.85 (3)
Tabela 2 – Métodos de ensaios utilizados nos estudos da homogeneidade e estabilidade
5.3.2 Estudo da Homogeneidade
Os estudos foram conduzidos de acordo com o procedimento CIENTEC PO. 708.65.002 (17)com o objetivo de verificar se os itens de ensaio são adequadamente homogêneos para ascaracterísticas a serem determinadas.
Foram efetuados estudos da homogeneidade em uma unidade (intra/dentro) e entre unidadesde itens de ensaio do mesmo material (inter/entre). Os estudos da homogeneidade foramrelativos à umidade e a gorduras totais b.s.
A homogeneidade intra (dentro) foi determinada pela execução dos ensaios, em condições derepetibilidade, em 06 replicatas de 01 unidade escolhida de forma aleatória.
Com base nos resultados dos ensaios e no limite de repetibilidade estabelecido, concluiu-seque o item de ensaio de proficiência apresenta homogeneidade intra (Anexo 1).
No caso da homogeneidade entre unidades (inter), foram efetuados ensaios (duplicata) em 06unidades, escolhidas de forma estatisticamente aleatória.
Os resultados das determinações foram avaliados através da análise de variância ANOVA -fator único com nível de confiança de 95%.
Concluiu-se que o item de ensaio de proficiência apresenta homogeneidade entre unidades(Anexo 2).
5.3.3 Estudo da Estabilidade
As condições da estabilidade do item preparado foram verificadas quanto a umidade,abrangendo o período entre as datas da sua produção e após o recebimento dos resultadosdos Laboratórios Participantes. As unidades do item de ensaio para os estudos da estabilidadeforam mantidas à temperatura ambiente em local seco e protegido da luz.
Os ensaios foram efetuados em 06 unidades, escolhidas de forma estatisticamente aleatória,no período de abril a julho de 2014.
Os resultados foram avaliados segundo o procedimento descrito na ISO 13528(25), Anexo B,item B5, que considera a amostra adequadamente estável quando:
|x-y| ≤ 0,3s sendo, x média obtida no estudo da homogeneidade (entre unidades)y média geral obtida no estudo da estabilidades desvio padrão do estudo, valor Horwitz e HorRat (2)
Concluiu-se que os itens de ensaio demonstraram estabilidade adequada (Anexo 3).
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6 Técnicas Estatísticas e Parâmetros utilizados na Análise dos Resultados
6.1 Desempenho dos Laboratórios
A avaliação do desempenho dos Laboratórios Participantes, utilizando os valores designados,obtidos conforme descrito no item 6.2, e os respectivos desvios padrão, estabelecidos para arodada (item 6.3), foi efetuada através do z-escore dos resultados, onde:
z-escore = (x-X) / s
sendo,x resultado do Laboratório Participante
X valor designado (item 6.2)
s desvio padrão da rodada 2014-I (item 6.3)
O desempenho individual do Laboratório Participante foi calculado para cada uma dasdeterminações efetuadas. Como resultado x, foi considerado o resultado informado pelolaboratório (calculado em base seca, b.s.).
Os valores obtidos foram interpretados segundo os seguintes critérios
|z| ≤ 2 - Resultado satisfatório
2 < |z| < 3 - Resultado questionável
|z| ≥ 3 - Resultado insatisfatório
6.2 Determinação dos Valores Designados e Incertezas
Para cada parâmetro foi calculada a média robusta dos resultados válidos informados pelosLaboratórios Participantes, excluídos erros grosseiros. Considera-se resultado com errogrosseiro aquele que, comparado com a média robusta dos resultados de todos oslaboratórios, apresenta diferença maior que 5 vezes o desvio padrão robusto.
Para confirmação do valor designado, foi calculada a média robusta considerando somente osresultados dos Laboratórios Especialistas. As médias robustas dos resultados dos LaboratóriosParticipantes comparadas com as dos Laboratórios Especialistas não apresentaram diferençamaior que o limite de reprodutibilidade. Com relação ao sódio, não houve número suficiente delaboratórios acreditados nesta determinação.
Quanto a gorduras totais, devido à existência de dois grupos de laboratórios, os que fizeram aextração direta e os que efetuaram hidrólise prévia, o valor designado foi definido como amédia robusta dos resultados de laboratórios considerados Especialistas, neste caso,participantes com acreditação Cgcre/Inmetro, incluindo o resultado de laboratório adicionaltambém acreditado nesta determinação.
Uma vez que apenas 9 laboratórios realizaram a determinação de sódio, o número deresultados não dá respaldo estatístico para que a média robusta possa ser definida como valordesignado. O valor da média robusta deve ser considerado informativo, ficando a critério decada Laboratório fazer a sua própria avaliação.
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Item de Ensaio Determinação
Média robusta, g/100g
VALORDESIGNADO
Limite dereprodutibilidade
(2,8.s)LaboratóriosParticipantes
LaboratóriosEspecialistas
FP18
Cinzas, b.s. 2,95 2,95 2,95 0,24
Proteínas, b.s. 12,54 12,44 12,54 1,46
Gorduras totais, b.s. 1,35 1,60 1,60 0,45
Fibra alimentar, b.s. 2,94 3,28 2,94 1,18
Sódio, b.s. 0,91 - * -* média robusta deve ser considerada valor informativo - avaliação a critério de cada Laboratório
Tabela 3 – Valor designado do INTERLAB - Rodada 2014-I
A incerteza padrão do valor designado foi determinada segundo item 5.6.2 da ISO 13528(25). Aincerteza que atende ao critério uvd < 0,3s é considerada negligenciável segundo item 4.2 daISO 13528(25). Com relação as demais (uvd>0,3s), recomenda-se (item 9.3) que os laboratóriossejam criteriosos na emissão de resultados, verificando se a precisão e a incerteza sãoadequadas ao uso pretendido dos resultados.
Ensaio Cinzas, b.s. Proteínas, b.s. Gorduras, b.s. Fibra alim., b.s.
Desvio padrão dos Lab. Participantes (σ ) 0,086 0,745 0,320 1,065
Nº Lab. Participantes* (p) 23 20 19 10
Incerteza: uvd = (1,25. σ ) /√p 0,022 0,208 0,092 0,421
Desvio padrão da rodada (s) 0,086 0,52 0,162 0,420
critério 0,3s 0,026 0,156 0,049 0,126
uvd < 0,3s atende não atende não atende não atende
Conclusão negligenciável não negligenciável não negligenciável não negligenciável
* excluídos os laboratórios com erros grosseirosTabela 4 – Avaliação da incerteza do INTERLAB - 2014-I para o Item de Ensaio FP18
6.3 Determinação dos Desvios Padrão
Os desvios padrão deste ensaio de proficiência foram determinados de acordo com o item 6 daISO 13528(25).
Para cada determinação, o desvio padrão do ensaio de proficiência foi definido a partir daavaliação dos valores do desvio padrão robusto dos Laboratórios Participantes, dosLaboratórios Especialistas e do desvio padrão de estudos referentes à matriz da mesmanatureza, conforme prevê o item 6.6 da ISO 13528(25), considerando o valor Horwitz calculadosegundo AOAC International Apendice D (2) e o critério HorRat igual a 1 para precisãointerlaboratorial satisfatória, com limites de aceitabilidade de 0,5 a 2,0 (2).
Itemde
EnsaioDeterminação
Desvio padrãoDesvio padrãoRodada 2014-ILaboratórios
ParticipantesLaboratóriosEspecialistas
Valor dereferência
FP18
Cinzas, b.s. 0,086 0,032 0,089 (26) 0,086
Proteínas, b.s. 0,745 0,226 0,52 (5) 0,52
Gorduras totais, b.s. 0,320 0,162 0,171 (26) 0,162
Fibra alimentar, b.s. 1,065 0,806 0,420 (12) 0,420
Sódio, b.s. 0,193 - - -
Tabela 5 – Desvio padrão do EP - Rodada 2014-I
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7 Informações sobre a Execução dos Ensaios pelos Laboratórios Participantes
Detalhes sobre a execução dos ensaios foram obtidos através do formulário “Registro deResultados” que solicitava, além do resultado e de informações sobre gestão da qualidade,informações específicas para cada determinação, tais como: valores das replicatas, incerteza,método/procedimento, equipamentos, temperaturas/tempos, controles (Anexos 4, 5, 6, 7, 8, 9).
7.1 Sistema de Gestão da Qualidade
Com relação à gestão da qualidade, dos 27 Laboratórios Participantes, 10 possuem algum tipode reconhecimento segundo a ABNT NBR ISO/IEC 17025(7) para os ensaios da rodada (05com acreditação Cgcre/Inmetro), 23 informaram que adotam procedimentos para o controle deresultados; 23, que utilizam procedimentos para calibração de equipamentos e 14, que usammaterial de referência.
7.2 Métodos Utilizados
Os laboratórios foram orientados a realizar as determinações conforme rotina e, de acordo como solicitado, referenciaram os métodos utilizados. Pelas informações obtidas, observa-se adistribuição percentual aproximada de laboratório por tipo de método na tabela a seguir.
Métodos utilizados – Item de ensaio FL17
% de Laboratórios por determinação
Cinzas ProteínasGorduras
totaisFibra
alimentarSódio Umidade
Métodos de ensaios publicados por organizações reconhecidasna área, tais como AOAC International, AACC International,ASTM e ISO
40 43 16 91 45 30
Métodos de ensaios publicados por organizações da área, taiscomo Instituto Adolfo Lutz (IAL), Sindirações (CBAA), InstitutoNacional de Defensa de la Competencia y de la Protección dela Propiedad Intelectual (INDECOPI)
44 29 68 9 45 55
Métodos publicados por organismo regulamentador - MAPA
16 14 16 0 0 11
Procedimento interno do laboratório, manual de fabricante deequipamentos, métodos oficiais modificados
0 14 0 0 10 4
Não informou
0 0 0 0 0 0
Tabela 6 – Distribuição percentual – Laboratórios por tipo de método utilizado em FP18
7.2.1 Cinzas
Dentre os Laboratórios Participantes, 25 laboratórios efetuaram determinações de cinzas(Anexo 4 – Informação dos laboratórios sobre o método usado na determinação de Cinzas).52% dos laboratórios utilizou a determinação de cinzas com tempo fixo. A maioria,independentemente da técnica, peso constante (light gray ash) ou tempo fixo, utilizou atemperatura de 550oC. Um laboratório determinou cinzas utilizando equipamento automático deanálise termogravimétrica (TGA).
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Figura 1 - Distribuição dos métodos utilizados pelos laboratórios para cinzas
7.2.2 Proteínas
Dentre os Laboratórios Participantes, 21 efetuaram determinações de proteínas (Anexo 5 –Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Proteínas).
Os métodos utilizados calculam o valor de proteínas através da determinação de nitrogênio, apartir de fator de conversão específico. A maioria dos laboratórios utilizou a técnica dedeterminação de nitrogênio pelo processo de digestão por Kjeldahl, seguido das etapas dedestilação e titulação; enquanto 03 utilizaram a técnica de combustão da amostra edeterminação do nitrogênio com detector de condutividade térmica. Vale observar que as duastécnicas são descritas em métodos oficiais da AOAC International e da AACC International,com reprodutibilidade menor que 2%. Dessa forma, a avaliação de desempenho doslaboratórios considerou os métodos sem distinção.
O fator de conversão de nitrogênio (5,75) para proteínas, definido de acordo com regulamentoda ANVISA sobre rotulagem obrigatória (11), foi informado aos Laboratórios no formulário de“Registro de Resultados”.
Figura 2 - Distribuição dos métodos utilizados pelos laboratórios para proteínas
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7.2.3 Gorduras totais
Dos 19 Laboratórios que determinaram gorduras, 10 realizaram extração direta e 09 utilizaramhidrólise ácida (Anexo 6 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado nadeterminação de Gorduras Totais).
Figura 3 - Distribuição dos métodos utilizados pelos laboratórios para gorduras totais
7.2.4 Fibra Alimentar
Dentre os Laboratórios Participantes, 11 efetuaram determinação de fibra alimentar. Foiutilizado o método enzimático-gravimétrico com tratamento enzimático tampão MES-TRIS outampão fosfato (Anexo 7 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado nadeterminação de Fibra Alimentar).
Figura 4 - Distribuição dos métodos utilizados pelos laboratórios para fibra alimentar
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7.2.5 Sódio
Dentre os Laboratórios Participantes, 09 efetuaram determinação de sódio (Anexo 8 –Informações dos laboratórios sobre o método usado na determinação de Sódio), utilizandoespectrometria de absorção atômica com chama. Os tempos entre a digestão e adeterminação variaram de 30 min até 24 horas.
7.2.6 Umidade
Os 27 Laboratórios Participantes efetuaram determinação de umidade (Anexo 9 – Informaçõesdos laboratórios sobre o método usado na determinação de Umidade). Destes, 25 realizaram adeterminação em estufa, 13 utilizando peso constante e 10, tempo fixo. As temperaturasmáximas e mínimas utilizadas foram 130°C e 105°C. Os laboratórios que utilizaram tempo fixorelataram tempos variados (1 a 7h). 01 laboratório utilizou Analisador Termogravimétrico (TGA).
Figura 5 - Distribuição dos métodos utilizados pelos laboratórios umidade
8 Resultados e Avaliações de Desempenho dos Laboratórios Participantes
De acordo com as orientações recebidas, os Laboratórios Participantes relataram os resultadosobtidos. As tabelas a seguir apresentam os resultados e as respectivas avaliações dedesempenho através do z-escore (|z| ≤ 2: Resultado satisfatório; 2 < |z| < 3: Resultadoquestionável; |z| ≥ 3: Resultado insatisfatório). Para cada determinação, o z-escore obtido pelolaboratório refere-se ao resultado informado como a média das replicatas (vias) efetuadas noensaio. Cabe ao laboratório fazer a análise crítica quanto a sua repetibilidade ou precisãointermediária.
8.1 Cinzas
A Tabela 7 apresenta os resultados e os z-escores referentes a cinzas b.s. no item de ensaioda rodada, FP18 - mistura para o preparo de alimento à base de farinha de trigo, sendo:
x = resultado de cinzas (média) convertido em base seca com o resultado de umidade (média),informado pelo laboratório
X = 2,95 g/100g (valor designado - cinzas, b.s.)
s = 0,086 (desvio padrão do EP 2014-I - cinzas, b.s.)z-escore = (x-X)/s
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* não determinou cinzasTabela 7 – Resultados de cinzas dos Laboratórios Participantes
O Anexo 10 apresenta os gráficos da dispersão dos resultados de cinzas dos LaboratóriosParticipantes e da distribuição dos z-escores, considerando o valor designado (item 6.2), odesvio padrão para proficiência (item 6.3) e o resultado (informado pelo Laboratório) calculadoem base seca.
8.2 Proteínas
A Tabela 8 apresenta os resultados e z-escores referentes a proteínas b.s. no item de ensaioda rodada, FP18 - mistura para o preparo de alimento à base de farinha de trigo, sendo:
x = resultado de proteínas (média) convertido em base seca com o resultado de umidade(média), informado pelo laboratório
X = 12,54g/100g (valor designado - proteínas, b.s.)
s = 0,52 (desvio padrão do EP 2014-I - proteínas, b.s.)
z-escore = (x-X)/s
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Código Cinzas - FP18 Desvio Resultado Umidade Resultado b.s. z-escoreLab. Replicatas g/100g padrão g/100g g/100g g/100g
1 2,59 2,61 2,62 2,73 0,06 2,64 12,73 3,03 0,92 2,45 2,45 2,46 2,46 0,01 2,46 9,83 2,73 -2,63 2,42 2,44 2,49 2,52 0,05 2,47 11,86 2,80 -1,74 2,57 2,67 2,58 2,64 0,05 2,61 11,11 2,94 -0,15 2,66 2,49 2,53 2,51 0,08 2,55 11,48 2,88 -0,86 2,52 2,49 2,81 2,64 0,15 2,61 12,65 2,99 0,57 2,64 2,62 2,65 2,54 0,05 2,61 12,53 2,98 0,48 2,62 2,51 2,67 2,58 0,07 2,60 12,62 2,98 0,49 2,39 2,39 2,41 2,44 0,02 2,41 11,35 2,72 -2,7
10 2,66 2,68 2,70 2,84 0,08 2,72 12,39 3,10 1,711 2,58 2,59 2,60 2,68 0,05 2,61 11,80 2,96 0,112 2,64 2,71 2,65 2,67 0,03 2,67 11,06 3,00 0,613 2,64 2,62 2,60 2,69 0,04 2,66 12,44 3,04 1,014 2,55 2,56 2,57 2,56 0,01 2,56 12,52 2,93 -0,215 2,55 2,58 2,59 2,58 0,02 2,58 12,11 2,94 -0,116 2,53 2,43 2,66 2,54 0,09 2,53 9,85 2,81 -1,617 0,91 0,92 0,88 0,90 0,02 0,90 12,52 1,03 -22,318 2,54 2,59 2,56 2,68 0,06 2,59 11,95 2,94 -0,119 2,73 2,62 2,81 2,62 0,09 2,69 10,71 3,01 0,720 9,71 10,29 10,00 9,46 0,36 9,86 4,52 10,33 85,821 2,53 2,74 2,57 2,54 0,10 2,60 12,13 2,96 0,122 * * * * * * - * *23 2,55 2,57 2,64 2,71 0,07 2,62 11,97 2,98 0,324 2,52 2,54 2,55 2,54 0,01 2,54 10,15 2,83 -1,425 2,57 2,50 2,57 2,64 0,06 2,57 11,35 2,90 -0,626 * * * * * * - * *27 2,90 2,87 2,83 2,88 0,03 2,87 12,12 3,27 3,7
(x-x)/s
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
* não determinou proteínas
Tabela 8 – Resultados de proteínas dos Laboratórios Participantes
O Anexo 11 apresenta os gráficos da dispersão dos resultados de proteínas dos LaboratóriosParticipantes e da distribuição dos z-escores, considerando o valor designado (item 6.2), odesvio padrão para proficiência (item 6.3) e o resultado (informado pelo Laboratório) calculadoem base seca.
8.3 Gorduras totais
A Tabela 9 apresenta os resultados e z-escores referentes a gorduras totais b.s. no item deensaio da rodada, FP18 - mistura para o preparo de alimento à base de farinha de trigo, sendo:
x = resultado de gorduras totais (média) convertido em base seca com o resultado de umidade(média), informado pelo laboratório
X = 1,60 g/100g (valor designado - gorduras totais, b.s.)
s = 0,162 (desvio padrão do EP 2014-I - gorduras totais, b.s.)
z-escore = (x-X)/s
14/44
Código Proteínas - FP18 Desvio Resultado Umidade Resultado b.s.Lab. padrão g/100g g/100g g/100g
1 * * * * * * - * *2 * * * * * * - * *3 10,54 10,87 10,68 10,83 0,15 10,73 11,86 12,17 -0,74 * * * * * * - * *5 10,49 10,85 10,81 10,97 0,20 10,78 11,48 12,18 -0,76 11,40 11,10 11,70 11,10 0,29 11,32 12,65 12,96 0,87 11,39 11,37 11,42 11,27 0,07 11,36 12,53 12,99 0,98 11,18 11,13 10,99 11,03 0,09 11,08 12,62 12,68 0,39 10,11 10,18 10,19 10,21 0,04 10,17 11,35 11,47 -2,1
10 10,97 10,93 10,96 10,94 0,02 10,95 12,39 12,50 -0,111 10,81 10,86 11,07 11,20 0,18 10,99 11,80 12,46 -0,212 10,60 10,49 10,50 10,48 0,06 10,52 11,06 11,83 -1,413 11,60 11,41 11,91 10,69 0,52 11,40 12,44 13,02 0,914 11,99 12,02 12,17 11,99 0,09 12,04 12,52 13,76 2,315 10,53 10,61 10,60 10,64 0,05 10,60 12,11 12,06 -0,916 12,40 12,41 12,45 12,40 0,02 12,41 9,85 13,77 2,417 12,94 12,84 12,91 12,79 0,07 12,87 12,52 14,71 4,218 * * * * * * - * *19 11,08 11,08 11,08 11,16 0,04 11,10 10,71 12,43 -0,220 11,27 11,05 11,25 11,27 0,11 11,21 4,52 11,74 -1,521 11,11 10,95 10,97 11,12 0,09 11,04 12,13 12,56 0,022 * * * * * * - * *23 10,81 11,12 11,17 11,27 0,20 11,09 11,97 12,60 0,124 9,66 9,83 9,83 9,66 0,10 9,75 10,15 10,85 -3,225 10,59 10,89 10,63 10,81 0,14 10,73 11,35 12,10 -0,826 * * * * * * - * *27 12,37 12,12 12,36 12,05 0,16 12,22 12,12 13,91 2,6
z-escoreReplicatas g/100g (x-x)/s
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
* não determinou gorduras totais
Tabela 9 – Resultados de gorduras totais dos Laboratórios Participantes
O Anexo 12 apresenta os gráficos da dispersão dos resultados de gorduras totais dosLaboratórios Participantes e da distribuição dos z-escores, considerando o valor designado(item 6.2), o desvio padrão para proficiência (item 6.3) e o resultado (informado peloLaboratório) calculado em base seca.
8.4 Fibra Alimentar
A Tabela 10 apresenta os resultados referentes à fibra alimentar b.s. no item de ensaio darodada, FP18 - mistura para o preparo de alimento à base de farinha de trigo.
x = resultado de fibra alimentar (média) convertido em base seca com o resultado de umidade(média), informado pelo laboratório
X = 2,94 g/100g (valor designado – fibra alimentar, b.s.)
s = 0,420 (desvio padrão do EP 2014-I – fibra alimentar, b.s.)z-escore = (x-X)/s
15/44
Código Gorduras totais - FP18 Desvio Resultado Umidade Resultado b.s. z-escoreLab. Replicatas g/100g padrão g/100g g/100g g/100g
1 1,23 1,02 1,24 1,34 0,13 1,21 12,73 1,39 -1,32 * * * * * * - * *3 0,88 0,78 0,93 0,88 0,06 0,87 11,86 0,99 -3,84 0,80 0,82 1,04 0,99 0,12 0,91 11,11 1,02 -3,65 1,66 1,91 1,88 1,85 0,11 1,83 11,48 2,07 2,96 1,19 1,09 1,01 1,14 0,08 1,10 12,65 1,26 -2,17 1,07 1,08 1,08 1,12 0,02 1,09 12,53 1,25 -2,28 1,46 1,45 1,49 1,48 0,02 1,47 12,62 1,68 0,59 * * * * * * - * *
10 1,15 0,99 1,13 1,13 0,07 1,10 12,39 1,26 -2,111 1,40 1,43 1,47 * 0,04 1,43 11,80 1,62 0,112 1,32 1,42 1,20 1,28 0,09 1,31 11,06 1,47 -0,813 1,59 1,49 1,53 1,48 0,05 1,53 12,44 1,75 0,914 0,88 1,20 0,93 0,92 0,15 0,98 12,52 1,12 -3,015 1,24 1,21 1,22 1,14 0,04 1,20 12,11 1,37 -1,416 1,30 1,46 1,29 1,34 0,08 1,35 9,85 1,50 -0,617 * * * * * * - * *18 * * * * * * - * *19 0,73 0,73 0,71 0,70 0,02 0,72 10,71 0,81 -4,920 3,15 3,06 3,09 3,09 0,04 3,09 4,52 3,24 10,121 0,94 1,11 0,95 1,15 0,11 1,04 12,13 1,18 -2,622 * * * * * * - * *23 0,86 0,79 0,81 0,95 0,07 0,85 11,97 0,97 -3,924 * * * * * * - * *25 1,34 1,40 1,38 1,36 0,03 1,37 11,35 1,55 -0,326 * * * * * * - * *27 * * * * * * - * *
(x-x)/s
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
* não determinou fibra alimentar
Tabela 10 – Resultados de fibra alimentar dos Laboratórios Participantes
O Anexo 13 apresenta os gráficos da dispersão dos resultados de fibra alimentar dosLaboratórios Participantes e da distribuição dos z-escores, considerando o valor designado(item 6.2), o desvio padrão para proficiência (item 6.3) e o resultado (informado peloLaboratório) calculado em base seca.
8.5 Sódio
A Tabela 8 apresenta os resultados referentes a sódio no item de ensaio da rodada, FP18 -mistura para o preparo de alimento à base de farinha de trigo.
Devido ao número de laboratórios que realizaram a determinação de sódio, a média robustados resultados dos participantes (0,91g/100g) deve ser considerado valor informativo, ficando acritério de cada Laboratório fazer a sua própria avaliação.
16/44
Código Fibra alimentar - FP18 Desvio Resultado Umidade Resultado b.s.Lab. padrão g/100g g/100g g/100g
1 2,37 4,57 3,75 3,78 0,91 3,62 12,73 4,15 2,92 * * * * * * - * *3 2,12 1,63 1,99 2,12 0,23 1,97 11,86 2,24 -1,74 * * * * * * - * *5 4,17 4,17 4,07 4,05 0,06 4,11 11,48 4,64 4,06 * * * * * * - * *7 2,52 2,64 2,19 2,46 0,19 2,45 12,53 2,80 -0,38 2,55 2,63 2,34 3,20 0,37 2,68 12,62 3,07 0,39 * * * * * * - * *
10 * * * * * * - * *11 2,68 2,77 2,84 * 0,08 2,76 11,80 3,13 0,412 1,36 1,31 1,37 1,34 0,03 1,35 11,06 1,52 -3,413 * * * * * * - * *14 * * * * * * - * *15 * * * * * * - * *16 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9,85 0,00 -7,017 * * * * * * - * *18 * * * * * * - * *19 * * * * * * - * *20 * * * * * * - * *21 3,74 3,59 4,08 3,61 0,23 3,76 12,13 4,28 3,222 * * * * * * - * *23 1,31 1,35 1,37 1,39 0,03 1,36 11,97 1,54 -3,324 * * * * * * - * *25 2,90 3,13 3,08 2,96 0,11 3,02 11,35 3,41 1,126 * * * * * * - * *27 * * * * * * - * *
z-escoreReplicatas g/100g (x-x)/s
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
*não determinou sódio
Obs.: o laboratório 3 registrou seus resultados em ordem de grandeza não compatível com a unidade, g/100g, indicada noformulário “Registro de Resultados”.
Tabela 11 – Resultados de sódio dos Laboratórios Participantes
O Anexo 14 apresenta os gráficos da dispersão dos resultados de sódio dos LaboratóriosParticipantes, considerando os valores das replicatas e o valor de desvio padrão calculado apartir das replicatas.
8.6 Umidade
Os resultados relativos à determinação de umidade dos itens de ensaio desta rodada foramutilizados para o cálculo dos demais parâmetros em base seca (b.s.).
A Tabela12 apresenta os resultados referentes à umidade no item de ensaio da rodada, FP18-mistura para o preparo de alimento à base de farinha de trigo.
17/44
Código Sódio - FP18 Desvio Resultado Umidade Resultado b.s.Lab. Replicatas g/100g padrão g/100g g/100g g/100g
1 * * * * * * - *2 * * * * * * - *3 735,10 719,12 730,25 700,71 15,27 721,27 11,86 818,324 * * * * * * - *5 * * * * * * - *6 * * * * * * - *7 1,07 1,07 1,07 1,06 0,01 1,07 12,53 1,228 * * * * * * - *9 * * * * * * - *
10 0,73 0,78 0,72 0,72 0,03 0,74 12,39 0,8411 * * * * * * - *12 0,95 0,94 0,96 0,95 0,01 0,95 11,06 1,0713 * * * * * * - *14 * * * * * * - *15 0,45 0,41 0,43 0,43 0,02 0,43 12,11 0,4916 0,98 0,91 0,91 0,91 0,04 0,93 9,85 1,0317 * * * * * * - *18 * * * * * * - *19 * * * * * * - *20 0,61 0,52 0,53 0,64 0,06 0,58 4,52 0,6121 * * * * * * - *22 0,83 0,85 0,81 0,85 0,02 0,84 12,54 0,9623 0,84 0,82 0,85 0,86 0,02 0,84 11,97 0,9524 * * * * * * - *25 * * * * * * - *26 * * * * * * - *27 * * * * * * - *
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Tabela 12 – Resultados de umidade
O Anexo 15 apresenta o gráfico da dispersão dos resultados de umidade, considerando osvalores das replicatas e o valor de desvio padrão calculado a partir das replicatas.
9 Comentários e Recomendações
9.1 Cinzas
Nesta rodada, 25 laboratórios relataram resultados de cinzas. Destes, 20 (80%) obtiveramdesempenho satisfatório, 02 (8%) questionáveis e 03 (12%) não satisfatório.
Com relação a desempenhos questionáveis e insatisfatórios relativos a cinzas, observa-se queresultados menores que o valor designado podem ser decorrentes de perdas de material,como, por exemplo, por projeção durante a calcinação ou erro na pesagem, enquanto queresultados maiores sugerem queima incompleta da matéria orgânica.
Relacionando as informações e os resultados dos laboratórios com os desempenhos obtidos,sugere-se algumas ações corretivas, preventivas e de melhoria, tais como:
• verificar a calibração (com verificação intermediária) do instrumento de medição datemperatura da mufla;
18/44
Código Umidade - FP18 Desvio ResultadoLab. Replicatas g/100g padrão g/100g
1 12,68 12,84 12,66 12,73 0,08 12,732 9,35 9,36 10,06 10,14 0,43 9,833 11,77 11,83 11,89 11,94 0,07 11,864 11,16 11,11 11,05 11,15 0,05 11,115 11,34 11,59 11,37 11,60 0,14 11,486 13,07 12,52 12,60 12,42 0,29 12,657 12,54 12,52 12,55 12,52 0,02 12,538 12,62 12,62 12,63 12,59 0,02 12,629 11,31 11,35 11,37 11,37 0,03 11,3510 12,33 12,51 12,32 12,39 0,09 12,3911 11,56 11,82 11,89 11,91 0,16 11,8012 11,16 11,06 11,01 11,00 0,07 11,0613 12,45 12,43 12,39 12,49 0,04 12,4414 12,52 12,47 12,59 12,51 0,05 12,5215 12,07 12,12 12,10 12,13 0,03 12,1116 9,87 9,80 9,72 10,02 0,13 9,8517 12,52 12,53 12,52 12,50 0,01 12,5218 11,95 11,94 11,98 11,92 0,03 11,9519 10,61 10,74 10,68 10,80 0,08 10,7120 4,54 4,06 4,60 4,87 0,34 4,5221 12,16 12,19 12,08 12,09 0,05 12,1322 12,55 12,51 12,53 12,55 0,02 12,5423 11,91 11,98 11,98 11,99 0,04 11,9724 10,10 10,15 10,21 10,15 0,05 10,1525 11,31 11,41 11,42 11,25 0,08 11,3526 11,51 11,35 11,58 0,00 0,12 11,4827 12,06 12,17 12,12 12,14 0,05 12,12
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014-I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
• verificar a homogeneidade e estabilidade da temperatura na mufla;
• verificar a calibração da balança analítica com resolução mínima de 0,1 mg;
• verificar se a amostra foi aquecida lentamente até a temperatura de calcinação prevista nométodo;
• verificar se não ocorreu perda de amostra (projeção) durante o aquecimento na mufla;
• verificar se não ocorreu absorção de umidade pelo material, antes da pesagem, em funçãodas condições ambientais;
• verificar o material do dissecante (cloreto de cálcio não é recomendado), mantendo-o emcondições adequadas de uso através de secagem a 130ºC (sugere-se secar, no mínimo,duas vezes na semana);
• verificar o procedimento de pesagem e condições de temperatura, incluindo a temperaturado cadinho e da amostra, e umidade do local de pesagem;
• definir as condições da pesagem final (padrão para o cinza claro ou tempo fixo de queimaou requisito de peso constante);
• verificar se não ocorreu contaminação ambiental da amostra por minerais ou interação docadinho com a amostra durante o ensaio.
9.2 Proteínas
Os resultados de proteínas foram obtidos através da determinação de nitrogênio total econversão por fator relacionado à natureza do item de ensaio.
Os métodos utilizados pelos Laboratórios Participantes foram Kjeldahl (95%) e Dumas –automático (5%). O método Kjeldahl envolve as etapas de digestão da amostra, destilação etitulação da amônia, enquanto que o método Dumas-automático envolve a combustão daamostra e quantificação por detector de condutividade térmica. Estudos comparativos observamque Dumas apresenta resultados com melhor precisão, mas relativamente mais elevados,cerca de 1,4% em média, variando conforme o tipo de alimentos (28). Os laboratórios queutilizaram Dumas poderão considerar este percentual na análise crítica de seus resultados.
De uma forma geral, cabe ressaltar que valores menores que o valor designado geralmenteestão relacionados a perdas de nitrogênio na destilação, digestão insuficiente, erros natitulação; enquanto que valores maiores sugerem erros na titulação e/ou contaminação devidrarias ou reagentes.
Recomendam-se as seguintes ações corretivas, preventivas ou de melhoria para adeterminação com método Kjeldahl:
• verificar se o ácido sulfúrico utilizado está livre de compostos nitrogenados;
• verificar se o processo de limpeza das vidrarias remove todos os compostos nitrogenados;
• avaliar a calibração de equipamentos, instrumentos e vidraria quanto a erro e incerteza;
• considerar a contribuição do branco no resultado do ensaio;
• na digestão da amostra, seguir os procedimentos descritos nos métodos de referência, taiscomo os relacionados ao uso de antiespumante, tempo, temperatura, proporçõesamostra:ácido:catalisador, taxa de extração de vapores ácidos, além de verificar a eficiênciada digestão através de padrões, tais como lisina ou triptofano. Com relação à quantidadede sulfato de potássio utilizado para aumentar o ponto de ebulição da mistura na digestão,levar em consideração que o excesso de sulfato de potássio pode causar decomposiçãopor aquecimento e consequente perda da amônia;
• utilizar L-cistina somente em materiais que possuem proteínas de mais fácil digestão,comparadas à digestão da lisina;
• durante as etapas de destilação e titulação, verificar a concentração/quantidade de ácido19/44
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bórico, o tempo de destilação, a preparação/titulação do ácido, o arraste do hidróxido desódio no destilado, o procedimento de determinação do ponto final da titulação (deviragem), o percentual de recuperação do nitrogênio (99 a 101%) utilizando padrão, talcomo sulfato de amônio ou cloreto de amônio. Durante a fase de destilação, se ocorrerviragem da cor vermelha para amarela ou perdas de material pelo aquecimento, repetir oensaio.
Com relação a determinação de nitrogênio por combustão, vale ressaltar a importância dosseguintes procedimentos:
• utilizar método validado para a matriz;
• utilizar material de referência certificado de matriz compatível com a natureza do item deensaio para a verificação da operação do equipamento e avaliação dos resultados obtidos;
• utilizar EDTA livre de impurezas e em quantidade suficiente;
• verificar a pureza dos gases utilizados, tais como, hélio (99,9%), oxigênio (99,9%) e arcomprimido sintético (99,5% e isento de óleo);
• não utilizar hidróxido de sódio e perclorato de magnésio saturados;
• utilizar aparas de cobre na granulometria indicada pelo fabricante do equipamento;
• controlar as condições ambientais, umidade e temperatura, para o funcionamentoadequado do equipamento;
• observar os avisos de alerta do equipamento para o controle das condições de ensaio, taiscomo, vazamento, saturação dos absorsores, saturação das aparas de cobre.
9.3 Gorduras totais
As gorduras (lipídios) são definidas como componentes do alimento que são insolúveis emágua e solúveis em solventes orgânicos, tais como éter etílico, éter do petróleo, acetona,clorofórmio, benzeno e álcoois. Estes solventes apolares extraem a fração lipídica neutra queincluem ácidos graxos livres, mono, di e triacilgliceróis, e alguns mais polares comofosfolipídeos e glicolipídeos.
Dos 19 Laboratórios que determinaram gorduras, 8 (42%) obtiveram resultado satisfatório,sendo que 3 realizaram extração direta e 5 utilizaram hidrólise ácida.
Sugerem-se as seguintes ações corretivas, preventivas e de melhoria com relação àdeterminação de gorduras:
• avaliar se a matriz contém lipídios que são complexados com proteínas (lipoproteínas) oupolissacarídeos (glicolipídios) e, se for o caso, utilizar métodos que contemplem a hidróliseácida antes da extração com solvente;
• verificar impurezas dos solventes, como água, álcool. Recomenda-se o uso de solventesp.a.;
• considerar a contribuição do branco no resultado do ensaio;
• utilizar éter de petróleo, éter etílico, pentano ou hexano como solventes para a extração noSoxhlet;
• avaliar o tempo de extração e o fluxo de solvente, e verificar se não está ocorrendo perdasdevido a vazamento ou resfriamento insuficiente.
9.4 Fibra alimentar
Dos 9 laboratórios que determinaram fibra alimentar, 5 (36%) utilizaram o tampão MES-TRIS,recomendado na publicação da AOAC International (1) por apresentar melhor desempenhoquando comparado a resultados obtidos com tampão fosfato em ensaios de proficiência porcomparação interlaboratorial em diferentes matrizes. O tampão MES-TRIS é utilizado para
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garantir que não ocorra a precipitação de fosfato com a fibra alimentar.
Sugere-se as seguintes ações corretivas, preventivas e de melhoria com relação àdeterminação de fibra alimentar:
• verificar a possibilidade da substituição do tampão fostato pela mistura MES-TRIS - ácido 2-morfolino etano sulfônico e tris (hidroximetil) aminometano;
• verificar o pH da solução tampão MES-TRIS (recomenda-se o pH de 8,2 a 24ºC, utilizandoinstrumento calibrado e, a cada medição, verificado com materiais de referência certificadosde pH 4,0, 7,0 e 10,0);
• verificar, trimestralmente ou a cada novo lote, a atividade da enzima. A ausência deatividade enzimática indesejável pode ser avaliada com, por exemplo, pectina de citrus,amido de trigo ou milho, caseína.
• utilizar branco para controle.
9.5 Sódio
Na Rodada 2014-I, 9 laboratórios determinaram sódio por espectrometria de absorção atômicacom chama. Destes, 1 laboratório registrou seus resultados em ordem de grandeza nãocompatível com a unidade g/100g na qual deveria ser expresso, conforme indicado noformulário “Registro de Resultados”.
Vale observar a importância de procedimentos e controles criteriosos para evitar contaminação,em especial para teores de sódio em baixas concentrações, devido à presença natural doelemento no ambiente.
Sugere-se seguintes ações corretivas, preventivas e de melhoria com relação à determinaçãode sódio:
• utilizar reagentes, incluindo água, livres de contaminantes;
• depois da digestão da amostra, proceder à quantificação instrumental o mais rapidamentepossível, sempre dentro de 24 h;
• curvas analíticas (curva de calibração) preparadas na data da quantificação;
• enxaguar com água reagente toda a vidraria para a determinação de sódio, depois doprocedimento de limpeza.
9.6 Umidade
A determinação da umidade é um dos ensaios mais utilizados em alimentos, pois forneceinformações sobre a qualidade e estabilidade do produto, importantes para a definição dosprocessos adequados de produção, conservação, embalagem, além de permitir a comparaçãoe determinação da real quantidade de constituintes.
Os resultados relativos à determinação de umidade dos itens de ensaio desta rodada foramutilizados para o cálculo dos demais parâmetros em base seca.
Relacionando os resultados de umidade e informações fornecidas pelos LaboratóriosParticipantes com os desempenhos obtidos para proteínas e cinzas em base seca, sugerem-sealgumas ações a seguir:
• verificar a escolha do método, considerando faixa de umidade esperada, natureza daamostra, forma a qual a água está presente (livre ou ligada) e pela exatidão e precisãonecessárias ao uso pretendido do resultado;
• verificar a aplicação dos critérios de tempo fixo e de peso constante. Parâmetrosinadequados de tempo e temperatura podem causar carbonização, caramelização, perdade voláteis, oxidação da gordura, separação incompleta da água, decomposição com
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formação de água ou perda de substâncias voláteis. Quando há risco de decomposição emfunção da temperatura, recomenda-se o uso de estufa a vácuo que permite a redução datemperatura de aquecimento;
• avaliar, nas determinações em tempo fixo, se o resultado obtido inclui toda a água doalimento, principalmente quando houver água fortemente ligada, amostra com baixacondutividade térmica ou formação de crosta na superfície da amostra durante oprocedimento de aquecimento.
9.7 Recomendações Gerais
Com base em informações obtidas de rodadas anteriores, de métodos publicados e de artigostécnicos, e considerando os resultados e os desempenhos dos laboratórios nesta rodada(Tabela 13), valem ser observados os seguintes procedimentos:• verificar se os métodos utilizados são apropriados para faixa de trabalho, matriz utilizada no
EP e se atendem à precisão e à exatidão requerida para o uso do resultado;• no caso de uso de métodos publicados por organizações reconhecidas na área, verificar se
são realmente seguidos conforme descritos na publicação. Neste caso, também, avaliar seo laboratório tem condições de operar adequadamente o método na matriz, através dadeterminação de parâmetros de desempenho como linearidade, seletividade, recuperação,precisão, exatidão, limite de quantificação, robustez;
• no caso de métodos não normalizados, tais como os alterados, ampliados e desenvolvidospelo próprio laboratório, verificar se houve a validação para a matriz e faixa de uso;
• verificar os dados brutos dos resultados quanto a casas decimais, cálculos, transcrições,diluições e arredondamentos;
• verificar a calibração de instrumentos/equipamentos/vidraria, observando se foramconsiderados os erros e as incertezas;
• verificar os procedimentos e registros de controle da qualidade durante a execução doensaio, como por exemplo, uso de branco, uso de material de referência certificado;
• avaliar a estimativa e a expressão da incerteza segundo publicações como daEurachem(13) e do IPAC(22);
• verificar o desempenho do pessoal envolvido nos ensaios, quanto à eficácia detreinamento, à possibilidade de pressões e conflitos de interesses;
• registrar os resultados das participações em atividades de ensaios de proficiência de formaque as tendências possam ser observadas, e utilizar técnicas estatísticas para a análisecrítica do desempenho e competência do laboratório na execução dos ensaios.
EnsaioLaboratórios z-escore
% (*) no satisfatório questionável não satisfatório
Cinzas
Peso constante 40 10 8 1 1
Tempo fixo 52 13 10 1 2
TGA 4 1 1 0 0
Não informado 4 1 1 0 0
ProteínasKjeldahl 86 18 15 2 1
Combustão 14 3 0 2 1
Gorduras totais Hidrólise ácida 47 9 5 1 3
Extração direta 53 10 3 4 3
Fibra Alimentar
Mes-Tris (controle branco) 27 3 3 0 0
Mes-Tris (sem controle branco) 9 1 0 0 1
Fosfato (controle branco) 55 6 2 1 3
Não informado (sem controle branco) 9 1 0 0 1
(*) em relação ao número de laboratórios que realizaram o ensaio
Tabela 13 – Distribuição dos Laboratórios, métodos e avaliação z-escore
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Após efetuar a análise crítica e ações pertinentes, aos laboratórios que não obtiveramdesempenho satisfatório, recomenda-se:
• a execução do ensaio em material de referência certificado preferencialmente de produtoracreditado segundo requisitos da ABNT ISO Guia 34(9) e da ABNT NBR ISO/IEC 17025 (7);
• a participação em outras rodadas de Ensaio de Proficiência, com a mesma matriz ou matrizsemelhante na mesma faixa de trabalho, organizadas, preferencialmente, por provedor queatenda aos requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17043(8).
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10 Referências Bibliográficas
(1) AOAC International. Official Methods of Analysis of AOAC International. 19 ed. Gaithersburg, MD, USA, 2012.
(2) AOAC International. Official Methods of Analysis of AOAC International. Appendix D: Guidelines for Collaborative Study Procedures to Validate Characteristics of a Method of Analysis, 19 ed. Gaithersburg, MD, USA, 2012.
(3) AOAC International. Official Methods of Analysis of AOAC International. Method 920.85. Fat (Crude) or Ether Extract in Flour. 19 ed. Gaithersburg, MD, USA, 2012.
(4) AOAC International. Official Methods of Analysis of AOAC International. Method 925.09. Solids (Total) and Loss on Drying (Moisture) in Flour.19 ed. Gaithersburg, MD, USA, 2012.
(5) AOAC International. Official Methods of Analysis of AOAC International. Method 990.03 Protein (Crude) in Animal Feed.19 ed. Gaithersburg, MD, USA, 2012
(6) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/IEC 17000 - Avaliação de conformidade - Vocabulário e princípios gerais. 2005. 18p.
(7) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/IEC 17025 - Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração. 2005. 31p.
(8) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO/IEC 17043 – Avaliação de conformidade – Requisitos gerais para ensaios de proficiência. 2011. 46p.
(9) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT ISO Guia 34. Requisitos gerais para a competência de produtores de material de referência. 2012. 41p.
(10) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT ISO Guia 35. Materiais de referência – Princípios gerais e estatísticos para certificação. 2012. 73p.
(11) BRASIL. Resolução RDC ANVISA/MS nº. 360 de 23 de dezembro de 2003. Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 dez. 2003. Seção 1.
(12) CHO, S.; DEVRIES, J. W.; PROSKY, L. Dietary Fiber Analysis and applications.Gaithersbrug, MD,USA, AOAC International, 1997. 202p
(13) EURACHEM/CITAC. Guide CG 4 – Quantifying Uncertainty in Analytical Measurement. Third Edition. UK, 2012. 141p.
(14) FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC. Interlab 2012, Relatório – Rodada I. Porto Alegre, julho 2012. 70p.
(15) FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC. Interlab 2013, Relatório – Rodada I. Porto Alegre, julho 2013. 50p.
(16) FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC. Procedimento interno PO.708.65.001 - Preparação, Embalagem, armazenamento e transporte, revisão 02. Porto Alegre, 2006. 7p.
(17) FUNDAÇÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - CIENTEC. Procedimento interno PO.708.65.002 - Testes de Homogeneidade e de Estabilidade, revisão 04. Porto Alegre, 2007. 9p
(18) GREENFIELD, H.; SOUTHGATE, D.A.T. Food composition data. Rome, FAO/OMS, 2003.321p. (disponível em http://www.fao.org/docrep/008/y4705e/y4705e00.htm)
(19) INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA - Inmetro. Escopo da acreditação CRL 145 - ABNT NBR ISO/IEC 17025 - Ensaio - Fundação de Ciência e Tecnologia – CIENTEC - Departamento de Química. (disponível em http://www.inmetro.gov.br/laboratorios/rble/docs/CRL0145.pdf)
(20) INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – Inmetro.
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Vocabulário Internacional de Metrologia - Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados,VIM 2012 (disponível em www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/vim_2012.pdf).
(21) INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA – Inmetro. NIT-DICLA-026-Requisitos sobre a participação dos laboratórios de ensaio e de calibração em atividades de ensaio de proficiência, rev08. Rio de Janeiro, 2011. 9p.
(22) INSTITUTO PORTUGUÊS DE ACREDITAÇÃO – IPAC. Guia para a quantificação de incerteza em ensaios químicos – OGC 007. 2007. 19p.
(23) INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 5725-2 - Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results - Part 2: Basic method for the determination of repeatability and reproducibility of a standard measurement method.1994/Cor:2002. 43p.
(24) INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 5725-5 – Accuracy (trueness and precision) of measurement methods and results - Part 5: Alternative methodsfor the determination of the precision of a standard measurement method. 1998. Technical Corrigendum 1. 2005. 56p.
(25) INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 13528 - Statistical methods for use in proficiency testing by interlaboratory comparisons. 2005. 66p.
(26) IRMM; ERM. Certification report, The certification of the mass fractions of proximates and essential elements in rye flour and wheat flour certified reference materials: ERM®-BC381 and ERM®-BC382. (disponível em https://irmm.jrc.ec.europa.eu/refmat_pdf/ERM-BC382_report.pdf)
(27) THOMPSON, M. et al. The International Harmonized Protocol for the Proficiency Testing of Analytical Chemistry Laboratories. Pure Appl.Chem.,78 (1),145-196, 2006 (tradução disponível em www.inmetro.gov.br/credenciamento/ct/protocolo.pdf).
(28) THOMPSON, M. et al. A comparison of the Kjeldahl and Dumas methods for the determination of protein in foods, using data from a proficiency testing scheme. Analyst, London, vol. 127(12):1666-8, 2002. (disponível em http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12537377 – abstract)
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ANEXOS
Anexo 1 – Homogeneidade - Intra
Anexo 2 – Homogeneidade - Inter
Anexo 3 – Estabilidade
Anexo 4 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Cinzas
Anexo 5 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Proteínas
Anexo 6 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Gorduras totais
Anexo 7 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Fibra alimentar
Anexo 8 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Sódio
Anexo 9 – Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Umidade
Anexo 10 – Gráfico da dispersão dos resultados de Cinzas
Gráfico da distribuição do z-escore para Cinzas b.s.
Anexo 11 – Gráfico da dispersão dos resultados de Proteínas
Gráfico da distribuição do z-escore para Proteínas b.s.
Anexo 12 – Gráfico da dispersão dos resultados de Gorduras totais
Gráfico da distribuição do z-escore para Gorduras totais b.s.
Anexo 13 – Gráfico da dispersão dos resultados de Fibra alimentar
Gráfico da distribuição do z-escore para Fibra alimentar b.s.
Anexo 14 – Gráfico da dispersão dos resultados de Sódio
Anexo 15 – Gráfico da dispersão dos resultados de Umidade
Anexo 16 – Item de ensaio - foto
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ANEXO 1
HOMOGENEIDADE - INTRA
Item de EP Determinação
Desvio padrão darepetibilidade
Sr
Limite derepetibilidade
r
MaiorDiferença
entreresultados
Alíquotamínima (1)
FP18Umidade 0,270 0,75 0,12 2 g
Gorduras totais b.s 0,070 0,20 0,19 2 g
(1) quantidade mínima de amostra por replicata
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ANEXO 2
HOMOGENEIDADE – INTER
FP18 – Umidade
FP 18 – Gorduras b.s.
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ANEXO 3
ESTABILIDADE
ItemdeEP
DeterminaçãoDesvio padrãodo Estudo daEstabilidade
(s)
Critério 0,3.s
Maior Diferençaentre médias
dos resultados
Diferença entre asmédias dos estudos dahomogeneidade inter eda estabilidade (|xh-ye|)
Avaliação
|xh-ye|< 0,3.s
FP18 umidade 0,350 0,105 0,14 0,09 estável
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ANEXO 4Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Cinzas
Lab Item de Ensaio - Referência do Método usadoTemperaturade queima °C
Tempo Equipamento
1Métodos Físico-químicos para Análises de alimentos, 4a edição,Instituto Adolfo Lutz. Capítulo IV, p.105-106
600 Tempo fixo: 6h 20min Forno
2Métodos Físico-químicos para Análises de alimentos, Ministérioda Saúde. ANVISA – 2005. p. 105, 4a ed.
550 Tempo fixo: 6h Forno
3 IAL – IV Edição/2005, Método 018/IV 550 Até peso constante Forno
4Instituto Adolfo Lutz IV Edição – 018/IV – resíduo por incineração- cinzas
550 Até peso constante Forno
5 AOAC 19a edição – Método 923.03 550
6 Método 018/IV do Instituto Adolfo Lutz, IV ed., 2005 550 Até peso constante Forno
7Métodos Físico-químicos para Análises de alimentos, InstitutoAdolfo Lutz. 4a ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Método018/IV.
550 Até peso constante Forno
8 AOAC 923.03 550 Até peso constante Forno
9Métodos físico-químicos para análises de alimentos IV edição, páginas 105-106, IAL
550 Até peso constante Forno
10 Portaria 108, 1991 MAPA 550 Tempo fixo: 3h Forno
11 Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal 2009 550 Tempo fixo: 16h Forno
12IAL, 4a ed., Capítulo IV – Determinações Gerais: 018/IV Resíduo por incineração.
550 Tempo fixo: 5h Forno
13 AOAC 923.03 Ash of Flour 550 Até peso constante Forno
14 Portaria 108 MAPA – No 12 570 Tempo fixo: 4h Forno
15 AACC 08-12 (revisão 1999) 600 Tempo fixo: 3h Forno
16 AOAC 600 Até peso constante Forno
17 ICC N104/1 900 Tempo fixo: 2h 30min Forno
18 ASTM D 7582/2013 600 - TGA 701 - LEGO
19Compêndio Brasileiro Alimentação Animal 2013. Sindirações, SãoPaulo, 2013. Método No 05
560 +10 Tempo fixo: 5h Forno
20 MAPA – Portaria 108 – Cinzas e matéria mineral 04.09.1991 550 Até peso constante Forno
21 AOAC 925.11 18a Ed. 2005 4a Rev. 2011 550 Tempo fixo: 6h Forno
23Instrução Normativa No 68, 12 de dezembro de 2006 ResíduoMineral Fixo.
550 Tempo fixo: 4h Forno
24 AACC 08-12; 1999 600 Tempo fixo: 2h Forno
25 IAL, IV edição, Brasília 2005, pag. 105 550 Até peso constante Forno
27 AACC 8-12, 1999 600 Tempo fixo: 3h Forno
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ANEXO 5
Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Proteínas
Lab
MétodoEquipamento
Controle
KJELDAHL
OutroEquip.
Item de Ensaio – Referência do método
ModificadoTipo
Digestão Destilação
Sim NãoCatalisador Tempo
(h:min) Recolhido
emTitulado
com
3 IAL – IV Edição/2005, Método 036/IV x Macro Na2SO4 / CuSO4 3:00 HCl NaOH Utilizabranco
5 AOAC 19a Edição – Método 2001-11K2SO4 /
CuSO4.5H2O 2:75
6 Método Kjedahl – Boletim de aplicação doequipamento KjelFlex K306 BUCHI
x AutoCuSO4.5H2O /
K2SO44:00 H3BO3 HCl
Utilizabranco, testa
digestão edestilação
7 Método Kjedahl – Boletim de aplicação doequipamento Buchi KjelFlex K306
x Macro K2SO4 / CuSO4 2:40 H3BO3 HCl
Utilizabranco, testa
digestão edestilação
8 ISO 1871-2009 (E) x Macro CuSO4 / K2SO4 3:00 HCl
Utilizabranco, testa
digestão edestilação
9 IAOAC 10th Ed. Washington 1965, p. 744-745 x Micro Na2SO4 / CuSO4 4:00 H3BO3 HCl Utilizabranco
10 Portaria no 108, 1991 / MAPA xSemiMicro K2SO4 / CuSO4 1:30 H3BO3 HCl
Utilizabranco, testadestilação, L-
cistina
11 Compêndio Brasileiro Alimentação Animal2009, método 47
x Micro CuSO4 5:00 H3BO3 HCl
Utilizabranco, testa
digestão edestilação,
cartacontrole
12 IAL, 4a ed., Capítulo IV – DeterminaçõesGerais: Protídios – Método Kjeldahl – 037/IV
x Micro 5:00 H3BO3 HCl Utilizabranco
13 AOAC 920.87 Protein (Total in Flour) x Macro Na2SO4 / HgO 1:00 H2SO4 NaOHUtiliza
branco/ testadigestão
14 AOAC Method 990.03 xLECO
(DUMAS)
Utilizabranco,EDTA
15 AACC 46 – 12 (revisão 1999) x Auto K2SO4 / CuSO4 1:30 H3BO3 H2SO4 -
16 Compêndio 2013 x DUMASUtilizabranco
17 EBC 4.3.2 x DUMAS Utiliza branco
19Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal 2013. Sindirações, São Paulo, 2013. Método No 46
x Macro K2SO4 / CuSO4 2:30 H3BO3 HClUtiliza
branco, testadigestão
20 Portaria 108 – MAPA 04.09.1991 – ProteínaBruta ou Protídios
MacroNa2SO4 /
CuSO4.5H2O2:00 H3BO3 HCl Utiliza branco
21 AOAC 920.87 18 Ed. 2005 rev. 2011 x Macro K2SO4 / CuSO4 1:30 H2SO4 NaOHUtiliza
branco, testadestilação
23 Instrução Normativa No 68, 12 de dezembro de2006 – Nitrogênio total
x Micro Na2SO4 / CuSO4 12:30 H3BO3 HCl Utiliza branco
24 AACC 46-12; 1989 x Micro CuSO4 / K2SO4 1:30 H3BO3 H2SO4 Utiliza branco
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Lab
MétodoEquipamento
Controle
KJELDAHL
OutroEquip.
Item de Ensaio – Referência do método
ModificadoTipo
Digestão Destilação
Sim NãoCatalisador Tempo
(h:min) Recolhido
emTitulado
com
25 IAL, IV edição, Brasília 2005, pg 122 x MacroNa2SO4 /
CuSO4.5H2O 3:00 H3BO3 HCl
Utilizabranco, testa
digestão edestilação
27 AACC 46-12, 1999 x MicroK2SO4 /
CuSO4.5H2O0:50 H3BO3 H2SO4 Utiliza branco
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ANEXO 6
Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Gorduras Totais
Lab
Método Extração Secagem
ControleItem de Ensaio – Referência dométodo
Modificado HidróliseExtrator Tempo Solvente
(pureza)Estufa T oC Tempo
Sim Não Sim Não
1Métodos Físico-químicos para Análisede alimentos, 4a edição, InstitutoAdolfo Lutz. Capítulo IV, p.117-118
x x TecnalTE-044-
8/502h30m
Éter dePetróleo
Conven-cional
105Tempofixo: 1h
3 IAL – IV Edição/2005, Método 032/IV x x SOXHLET 3hÉter dePetróleo
Conven-cional
105Até pesoconstante
Utilizabranco
4Instituto Adolfo Lutz-IV Edição-032/IV,Lipídios ou extrato etéreo, extraçãodireta
x xTE-044-
5/50 2h30mÉter Etílico
(98%)Tempofixo: 1h
5 AOAC 19a edição – Método 922.06 100
6Método 033/IV do Instituto Adolfo Lutz,IV ed. 2005
x x SOXHLET 6hÉter Etílico
(98%)Ar forçado
105Até pesoconstante
7
Métodos Físico-químicos para Análisede Alimentos – Instituto Adolfo Lutz, 4ed., Brasília, Ministério da Saúde,2005. Método 032/IV
x x SOXTEC 1h10mÉter dePetróleo
Conven-cional
105Até pesoconstante
8 AOAC 922.06 x x MojonnierÉter Etílico
Éter dePetróleo
Conven-cional/ ar forçado
100Até pesoconstante
Utilizabranco
10 Portaria 108, 1991 MAPA x x SOXHLET 2hHexano
(PA)Conven-cional
105Tempofixo: 1h
Utilizabranco,Padrãodefinido
11Compêndio Brasileiro de AlimentaçãoAnimal – Método 15 – 2009 ExtratoEtéreo por Hidrólise Ácida
x xSOXHLETAutomático
Tecnal5h
Éter dePetróleo(99%)
Ar forçado
100105
Tempofixo: 1h
Cartacontrole
12IAL, 4a ed., Capítulo IV – Determinações Gerais: 032/IV Lipídiosou extrato etéreo – Extração direta
x x SOXHLET 7hÉter dePetróleo(99,5%)
Conven-cional
105Até pesoconstante
Utilizabranco
13NTP 205.041.1976 (Rev. 2011) Harinas. Determinación del contenido de grasa
x x 1hCloroformo
(PA)Conven-cional
65Até pesoconstante MR-01
14 Portaria no 108 – MAPA - no 10 x xVELPSemi
automático2h15
Hexano(99%)
Conven-cional
105Tempofixo: 2h
15Métodos físico-químicos de análise – UFRGS / 2002 - Lipídios
x x SOXHLET 1h50mÉter dePetróleo
(PA)
Convencional / ar forçado
130Tempofixo: 1h
16 Compêndio 2013 x x 3h30mÉter dePetróleo
(PA)
Conven-cional
105Tempofixo: 3h
Utilizabranco
19Compêndio Brasileiro de AlimentaçãoAnimal, 2013. Sindirações, São Paulo,2013. Método No 14
x xSOXHLETMergulhão 1h30m
Hexano(PA)
Ar forçado
105Tempofixo: 1h30min
Utilizabranco
20Portaria 108 – 04.09.1991 – Extratoetéreo
x SOXHLET 6h HexanoConven-cional
105Tempofixo: 2h
21Métodos Físico-Químicos para análisede alimentos IV Edição, Instituto AdolfoLutz
x x SOXHLET 6hÉter dePetróleo(99,9%)
Conven-cional
105Até pesoconstante
Utilizabranco
23
AOAC 18a edição, 2005 Editores: Dr.William Horwitz and Dr. George W.Latimer, Jr Método 922.06 Item32.1.14
x xFunil de
Separação 2h
Éter dePetróleo /
Éter Etílico(PA)
Ar forçado
105Até pesoconstante
25 IAL, IV edição, Brasília 2005, pg 119 x 3hÉter
PetróleoConven-cional
105Até pesoconstante
Utilizabranco
33/44
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014–I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
ANEXO 7
Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Fibra Alimentar
LabMétodo
Reagentetampão
Filtração
- cadinho -
Secagem doresíduo com
fibra
Calcinaçãodo resíduocom fibra Controle
Item de Ensaio – Referência dométodo
Modificado
Enchimento Tipo Porosidadeµm
T°C Tempo T°C Temposim não
1 AOAC 1998 x Fosfato CeliteCadinho complaca de vidro
sinterizado40-90 105 1h 600 5h
Utilizabranco
3 AOAC 17th Edition/IAL- IV Edição/2005 x Mes-Tris CeliteCadinho complaca de vidro
sinterizado40-60 105 3h 550 4h
Utilizabranco
5 AOAC 19a edição – Método 991.43 105 17h 525 3h
7 AOAC 19th ed. 2002 – Método 991.43 x Fosfato CeliteCadinho complaca de vidro
sinterizado40-60 105 14h 525 5h
Utilizabranco
8 AOAC 991.43 x Mes-Tris CeliteCadinho complaca de vidro
sinterizado40 105 12h 525 5h
Utilizabranco
11 AOAC 19 Edição, 2012 x Fosfato CeliteCadinho complaca de vidro
sinterizado102 14h 530 5h
Utilizabranco,
cartacontrole
12AOAC 19th ed., 2012 – Fibra alimentar Solúvel e Insolúvel: Método enzimático gravimétrico
x Fosfato CeliteCadinho complaca de vidro
sinterizado2 105 20h 550 5h
Utilizabranco
16 Instituto Adolfo Lutz x Fosfato CeliteCadinho complaca de vidro
sinterizado2 105 12h 550 3h
Utilizabranco
21 AOAC 18a edição, revisão 4/2011 - método: 991.43
x Mes-Tris CeliteCadinho complaca de vidro
sinterizado50 105 16h30 525 5h
23AOAC 18a edição, 2005 Editores: Dr. William Horwitz and Geoge W. Latimer Jr. Método 985.29 item 45.4.07
x Fosfato CeliteCadinho complaca de vidro
sinterizado2 105 20h 550 5h
Utilizabranco
25 AOAC 15 ed. Arlington USA, Chapter 32, pag 7, method 991.43
x Mes-Tris CeliteCadinho complaca de vidro
sinterizado40-60 105 12h 525 5h
Utilizabranco
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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014–I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
ANEXO 8
Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Sódio
Lab Referência do método Tipo de digestãoMétodo da
determinação dosódio
Tempo entrea digestão e adeterminação
Reagentes Limpeza vidraria Controle
3AOAC 17th Edition /2005, Método 985.35
5 horasAbsorção Atômica
10 h
ác. nítrico 65% (Química Moderna Gold)– cloreto de césio 99,8%(Vetec)
ác. nítrico 5%
Branco/Padrão deverificação/
AmostraControle /duplicata
7
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos – InstitutoAdolfo Lutz. 4 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005. Método no 393/IV e no 394/IV
ácidaFotometria de emissão com chama
30 min
ác.nítrico 65% (Synth) e ácidoclorídrico 37% (Neon)
- Branco
10Compêndio Alimentação Animal, 2009
calcinação emmufla e após
digestão ácida(ácido clorídrico)
Calcinação, digestão e leitura AbsorçãoAtômica
1h
ác. clorídrico 37% (PA Quemis), cloreto de césio 99,9% (Sigma)
Lavagem com hidróxido da potássio 10% e imersão 24h em ácido nítrico 1:1 50%
Branco
12
Métodos físico-químicos para análise de alimentos – IAL, 4a ed. 2005
incineraçãoIonização de chama
4 h -Molho em sabão alcalino diluído
Branco
15 AOAC ácidaAbsorção atômica
24 hác. nítrico PA; peróxido de hidrogênio PA
Solução ácido clorídrico
Branco
16 AOAC abertaEspectrometria de Absorção atômica
3 hác. clorídrico 37% PA (Quemis)
lavagem ácida / secagem em estufa
Branco
20AOAC 999.11 Metais em Alimentos
ácida (ácidoclorídrico e ácido
nítrico)
Espectrometria de Absorção atômica
4 hPA (Química Moderna Gold)
Imersão ácida (descontaminação),posterior em água purificada
Branco
22
Espectrometria de Absorção Atômica comchama após digestão em Sistema fechado
ácida, assistidapor micro-ondas
Espectrometria de Absorção atômica com chama
1 h
ác. nítrico Merck Suprapur e água purificadade Milli-Q
Vidraria em contato com ácido nítrico 2% por 24h e enxaguada com água deionizada
Branco /amostra
adicionada(fortificada)com sódioe uso deMR com
valorinformadode sódio
23
Métodos Físico-Químicos para Análise de Alimentos – InstitutoAdolfo Lutz. 4 edição, 2005 Método 394/IV
via seca
Espectrometria de Absorção atômica com chama
24 h
ác. nítrico PA/ISO F. Maia, ác. Clorídrico (paradeterminação de mercúrio) Vetec, solução padrão de sódio AAS Specsol
Detergente alcalino / Solução de ác. nítrico
Branco
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Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014–I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
ANEXO 9
Informações dos Laboratórios sobre o método usado na determinação de Umidade
Lab Item de Ensaio – Referência do métodoModificado
Equipamento T °C TempoSim Não
1
Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz, 4a ed.,Capítulo XXVI – Cereais, amiláceos e extrato de soja-413/IV p. 808.2005 – Determinação de umidade a130oC
xEstufa
Convencional130 Tempo fixo: 2h 30m
2Métodos Físico-químicos para Análises de alimentos,Ministério da Saúde. ANVISA – 2005. p. 98, 4a ed.
EstufaConvencional
105 Tempo fixo: 7h
3 IAL – IV Edição/2005, Método 413IV xEstufa
Convencional105 Até peso constante
4Métodos Físico-químicos para análises de Alimentos,ED. IV, IAL, Pg. 98
xEstufa
Convencional105 Até peso constante
5 Instituto Adolfo Lutz, 4a Edição, 2005 – Método 012/IV 105
6 Método 012/IV do Instituto Adolfo Lutz, IV ed., 2005 xEstufa
Ar forçado105 Até peso constante
7AACC Internacional Aprproved Methods of Analyses,11th, Method 45-15.02.Moisture – Air-Oven Methods,1999
xEstufa
Ar forçado130 Até peso constante
8 AOAC 925.09, 19a edição xEstufa
Vácuo (735 mmHg)100 Até peso constante
9Métodos físico-químicos para análises de alimentos IVedição, página 98, IAL
xEstufa
Ar forçado105 Até peso constante
10 Portaria 108, 1991 MAPA xEstufa
Convencional105 Até peso constante
11Compêndio Brasileiro Alimentação Animal 2009,SindiRações – Guia de Métodos Analíticos
xEstufa
Ar forçado102 Até peso constante
12IAL, 4a ed., Capítulo IV – Determinações Gerais: 013/IV Perda por dessecação (umidade)
xEstufa
Convencional105 Tempo fixo: 5h
13NTP 205.037:1975 (Rev.2011) Harinas. Determinacióndel contenido de humedad
xEstufa
Convencional130 Tempo fixo: 1h
14 Portaria 108 MAPA – No 2 xEstufa
Convencional105 Tempo fixo: 4h
15 AOCS Ca 2c-25 (revisada em 1997) xEstufa
Ar forçado130 Tempo fixo: 1h
16 Compêndio 2013 xEstufa
Convencional105
17 AACC 44-15.02 x Estufa 130 Tempo fixo: 1h
18 ASTM D 7582/2013Analisador Termogravimétrico– TGA 701 LECO Corporation.
100
19Compêndio Brasileiro Alimentação Animal 2013.Sindirações, São Paulo, 2013. Método No 53
xEstufa
Ar forçado105+2 Tempo fixo: 4h
20MAPA – Portaria 108 – Umidade em produtos e sub-produtos para alimentos para uso animal 04.09.1991
EstufaAr forçado
105 Até peso constante
21 AOAC 925.10 18a Ed. 2005 4a Rev. 2011 xEstufa
Convencional105 Até peso constante
22 Umidade a 130oC até peso constanteEstufa
Convencional
23AOAC 18a edição, 2005 Editores: Dr. William Horwitzand Dr. George W. Latimer, Jr Método 925.10 Item32.1.03
xEstufa
Ar forçado130 Até peso constante
24 AACC 44-45A; 1999 xEstufa
Convencional130 Tempo fixo: 1h
25 IAL, IV edição, Brasília 2005, pag. 98 xEstufa
Convencional105 Até peso constante
36/44
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014–I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
Lab Item de Ensaio – Referência do métodoModificado
Equipamento T °C TempoSim Não
26 Farmacopéia Brasileira 5a ed., 2010 – método 5.2.9 x Estufa 105 Até peso constante
27 AACC 44-15 A, 1999 xEstufa
Convencional130 Tempo fixo: 1h
37/44
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014–I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
ANEXO 10
Dispersão de resultados - cinzas e z-escore - cinzas b.s.
38/44
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
0,9
-2,6
-1,7
-0,1
-0,8
0,5 0,3 0,3
-2,7
1,7
0,1
0,6
1,0
-0,2 -0,1
-1,6
-22,3
-0,10,7
85,8
0,10,3
-1,4
-0,6
3,7
z-escore Cinzas, b.s.
Laboratórios
z-e
sco
re
Lab 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
0
2
4
6
8
10
12
Dispersão de resultados
Cinzas
Média
Máximo
Mínimo
g/1
00
g
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014–I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
ANEXO 11
Dispersão de resultados - proteínas e z-escore - proteínas b.s.
39/44
Lab 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
9,5
10
10,5
11
11,5
12
12,5
13
13,5
Dispersão de resultadosProteínas
Média
Máximo
Mínimo
g/1
00
g
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
-0,7 -0,7
0,8 0,9
0,3
-2,1
-0,1 -0,2
-1,4
0,9
2,3
-0,9
2,4
4,2
-0,2
-1,5
0,0 0,1
-3,3
-0,8
2,6
z-escore
Laboratórios
z-e
sco
re
Proteínas, b.s.
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014–I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
ANEXO 12
Dispersão de resultados - gorduras e z-escore - gorduras totais b.s.
40/44
Lab 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
Dispersão de resultadosGorduras totais
Média
Máximo
Mínimo
g/1
00
g
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
-1,3
-3,8-3,6
2,9
-2,1 -2,2
0,5
-2,1
0,1 -0,8
0,9
-3,0
-1,4
-0,6
-4,9
10,1
-2,6
-3,9
-0,3
z-escore Gorduras totais, b.s.
Laboratórios
z-e
sco
re
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014–I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
ANEXO 13
Dispersão de resultados – fibra alimentar e z-escore - fibra alimentar b.s.
41/44
Lab 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
Média
Máximo
Mínimo
g/1
00
g
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
2,9
-1,7
4,0
-0,3 0,3 0,5
-3,4
-7,0
3,2
-3,3
1,1
z-escore Fibra alimentar, b.s.
Laboratórios
z-e
sco
re
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014–I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
ANEXO 14
Dispersão de resultados – sódio
Obs.: o laboratório 3 registrou seus resultados em ordem de grandeza não compatível com a unidade, g/100g, indicada noformulário “Registro de Resultados”.
42/44
Lab 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
1,1
1,2
Média
Máximo
Mínimo
g/1
00
g
Lab 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
600
620
640
660
680
700
720
740
760
780
800
Média
Máximo
Mínimo
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014–I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
ANEXO 15
Dispersão de resultados – umidade
43/44
Lab 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
0,5
2,5
4,5
6,5
8,5
10,5
12,5
Média
Máximo
Mínimo
g/1
00
g
Relatório rev.00 – INTERLAB Rodada 2014–I – Programa de Ensaio de Proficiência – Determinações Químicas em Alimentos
ANEXO 16
ITEM DE ENSAIO
FP18
MISTURA PARA O PREPARO DE ALIMENTO
À BASE DE FARINHA DE TRIGO
44/44