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Plano PBS-Tele Norte Celular Relatório Anual 2016

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Plano PBS-Tele Norte Celular

Relatório Anual

2016

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DIRETORIA EXECUTIVA

Mensagemda Diretoria

Fernando PimentelDiretor-Presidente

Evandro Couceiro Costa Júnior

Diretor de Seguridade

Marcio de Araújo FariaDiretor de Investimentos

Apesar da retração das atividades econômicas, das incertezas sobre as transições políticas e do alto ín-dice de desemprego, recebemos em 2016 algumas boas notícias para começarmos 2017 um pou-co mais confiantes. Com a queda da inflação, a redução dos juros e a alta da produção industrial observada já em dezembro, mui-tos acreditam que a direção dos ventos mudou e que a economia brasileira se aproxima de uma mu-dança positiva em sua curva.

Sabemos que o crescimento não será de imediato, mas a previdên-cia complementar é, sempre e sem sombra de dúvida, parte da solução para o País, tanto do pon-to de vista econômico, quanto do social. Enquanto o governo tenta aprovar em 2017 proposta com algumas polêmicas reformas na previdência social para manter sua sustentabilidade, curiosamente a previdência complementar é hoje o principal financiador do Tesou-ro por meio de investimentos em Títulos Públicos Federais.

Em outras palavras, as 20 milhões de pessoas que aportam recur-sos na previdência complemen-tar, sendo sete milhões da com-plementar fechada, superaram os bancos como credores da dívida pública federal doméstica.

Mais uma boa notícia de 2016 é que, após o terceiro ano de re-cessão no País, o nosso seg-mento voltou a apresentar bons resultados e não foi diferente com a nossa Fundação: em 2016 su-peramos a meta atuarial de todos os nossos Planos, inclusive do PBS-Tele Norte Celular e do Ce-lPrev Amazônia, em seu primeiro ano sob nossa gestão.

Concluímos o ano com um pa-trimônio de R$ 10,2 bilhões e 26.627 Participantes e Assistidos. Concedemos 692 benefícios e 5.371 empréstimos, efetuamos 106.192 atendimentos e a nossa folha de benefícios em 2016 tota-lizou R$ 567.864.362,56.

Sabemos que a Oi S.A., princi-pal Patrocinadora dos Planos de Benefícios administrados pela Fundação Atlântico, enfrenta um difícil momento e está em proces-so de Recuperação Judicial. En-tretanto, ressaltamos sempre que o plano de recuperação por ela apresentado não comprometeu o fluxo contributivo ordinário relativo aos nossos Planos, o qual vem sendo honrado normalmente, e que a Fundação Atlântico tem recursos suficientes para garantir os compromissos junto aos Parti-cipantes e Assistidos.

Dado o nosso perfil de investidor institucional de longo prazo, a palavra de ordem ainda é a pru-dência e a gestão sempre respon-sável do patrimônio de nossos Participantes e Assistidos. Agra-decemos às Patrocinadoras, aos nossos Conselheiros e a todos os nossos Participantes e Assistidos pela confiança depositada nesta gestão, que trabalha sempre em prol da perenidade e equilíbrio dos nossos Planos.

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 02

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Demonstrativo deInvestimento 2016Conjuntura Econômica Internacional

Conjuntura Econômica DomésticaO Brasil também contribuiu para o baixo crescimen-to econômico e o aumento das incertezas no mun-do. O desempenho do país em 2016 foi caracteri-zado por forte contração econômica, inflação ainda elevada e deterioração fiscal. E a maior investigação

sobre corrupção na história do país (a Lava Jato) criou elevada instabilidade política e contribuiu para a troca de governo.

Após a queda de 3,8% em 2015, o PIB caiu outros 3,6% em 2016, ainda se ajustando aos desequilí-brios causados pelas políticas praticadas em anos anteriores. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias vem sendo negativamente afetado pelo alto desemprego, atualmente em cerca de 12%, a queda na renda e o alto endividamento. Pelo lado da oferta, o destaque negativo é a indústria, pouco competitiva e que teve de se ajustar à forte retração no mercado doméstico.

Já as contas do setor público mantiveram a dinâmica de anos anteriores e continuaram fonte de preocupa-ção. A queda na atividade refletiu em menor arrecada-ção tributária, maior déficit primário e nominal e cresci-mento da dívida pública.

No entanto, expectativas positivas recaem sobre o novo governo, que vem promovendo uma reorienta-ção da política econômica, com a adoção de medi-das para fortalecer as Instituições e aumentar o pro-tagonismo do setor privado na economia. Com foco no controle de gastos do governo, destacam-se a lei que impôs um teto de gastos para o governo federal e as discussões em torno da reforma da previdên-cia. Outras medidas como a nova regra de partilha do Pré-Sal, a nova Lei Geral de Telecomunicações e a re-tomada das concessões de infra-estrutura, objetivam a retomada do crescimento e o aumento da produtivi-dade da economia.

A boa notícia de 2016 fica por conta da forte desin-flação e da queda dos juros. O IPCA encerrou o ano em 6,29%, em patamares ainda elevados, mas dentro da meta e bastante abaixo dos 10,67% de 2015. A re-cessão econômica explica parcela significativa desse recuo, mas outros fatores como câmbio, preços de ali-mentos e preços administrados também contribuíram. O recuo da inflação permitiu ao Banco Central reduzir os juros a partir de outubro e a taxa SELIC, que passou grande parte do ano estacionada em 14,25% ao ano, encerrou 2016 em 13,75% a.a., com a expectativa de novas reduções em 2017.

O ano de 2016 ficará marcado na história pela eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos e pela aprovação da proposta de saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit). Eventos ocorridos em duas das maiores economias do mundo, cujos resultados eram improváveis, possuindo forte teor nacionalista e fortalecidos por um contexto caracterizado por baixo crescimento econômico mundial, altas taxas de de-semprego, comércio mundial fraco e pressões imigra-tórias impulsionadas por crises geopolíticas.

A economia americana continuou, sem surpresas, se recuperando em 2016, com o PIB, que cresceu cerca de 1,6% em 2016 e o desemprego caindo para 4,7%, perto das mínimas históricas. Isso permitiu ao Banco Central Norte-Americano (FED) subir novamente os ju-ros para 0,75% a.a., e indicar novas altas para 2017. A eleição de Trump, no entanto, carregada por ideias nacionalistas e protecionistas, aumentou as incertezas sobre o comportamento futuro da economia no mundo.

A Zona do Euro, por outro lado, ainda não se recupe-rou da crise do Euro de 2012 e enfrenta o desafio de estimular o crescimento do PIB, que cresceu 1,7% em 2016, e reduzir o alto desemprego, atualmente em cer-ca de 10%. O Banco Central Europeu (BCE) ampliou e estendeu seu programa de relaxamento monetário, inclusive testando taxas de juros negativas. Mas ou- tros eventos como o Brexit podem ocorrer em 2017 e mostram que muitos países não estão satisfeitos com as respostas dadas até o momento.

Na Ásia, a China não deu grandes sustos e manteve a trajetória de desaceleração controlada do PIB, que cresceu cerca de 6,7% em 2016. Persistem, porém, os temores de uma desaceleração mais brusca e pos-síveis estouros de bolhas. O Japão continuou a apre-sentar baixos crescimento e inflação, e viu seu Banco Central ampliar sua política de relaxamento monetário.

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Embora 2016 tenha se iniciado com perspectivas nega-tivas para a economia brasileira e forte aversão a risco, os mercados entenderam que as mudanças políticas ocorridas ao longo do ano abriram espaço para um di-namismo maior da economia no futuro, permitindo uma melhor performance dos ativos.

O grande destaque do ano foram os ativos de ren-da variável, que vinham de anos de perdas, e que fo-ram beneficiadas pelas perspectivas de crescimento maior no futuro e pela redução da aversão a risco. O IBOVESPA, principal termômetro do mercado acio-nário brasileiro, encerrou o ano com alta de 38,9%.

Na sequência destacaram-se os ativos de renda fixa com rentabilidade composta, ao menos em parte, por fator prefixado. A forte desinflação observada e o início do ciclo de cortes na SELIC resultaram em forte queda das taxas de juros de mercado. As NTNs-B, títulos federais indexados ao IPCA, em especial os de prazo mais longo, sintetizadas pelo ín-dice IMA-B 5+, foram as mais beneficiadas e se valo-rizaram 31,0% em 2016. Já as NTNs-B de prazo mais curto, sintetizadas no índice IMA-B 5, se valorizaram 15,5%. As LTNs e NTNs-F, títulos prefixados que com-põem o índice IRF-M, se valorizaram 23,4% em 2016.

Mesmo as LFTs, títulos federais pós-fixados, apesar de negativamente afetados pela queda da SELIC, fo-ram mais que compensados pela queda observada na inflação em magnitude ainda maior. O retorno de 14,0% do CDI em 2016, descontado da inflação de 6,29% no período, resultou em retorno real de 7,25%.

Por fim, os investimentos atrelados ao dólar norte americano, que vinham se destacando nos últimos anos, perderam cerca de 16,5% ante o real em 2016, configurando-se como o investimento de menor re-torno no ano. O maior otimismo com a economia bra-sileira reduziu a aversão a risco aos ativos locais e explica grande parte desse resultado.

O desempenho dos investimentos consoli-dados de todos os Planos de Benefícios da Fundação Atlântico foi extremamente satisfató-rio, permitindo a geração de superávit de cerca de R$ 150 milhões em relação às metas atuarias. Todos os Planos nas modalidades Benefício Definido e Contribui-ção Variável (Planos BD/CV) obtiveram resultados su-periores às suas taxas atuariais, e os Planos Contribui-ção Definida (Planos CD) superaram o indexador CDI.

Os Planos BD/CV investem especialmente em NTNs-B levadas a vencimento e apreçadas na “curva”. As mes-mas contribuíram com parcela relevante para o bom re-sultado dos investimentos. O rendimento desses ativos situa-se em níveis acima do atuarial, fato que, conjugado com uma menor diferença entre o IPCA e o INPC no ano permitiu que esses ativos contribuíssem significati-vamente para o resultado dos planos.

Quase todas as demais classes de ativos investi-das também apresentaram bom resultado no ano, a destacar os ativos de renda fixa (público e privado) com parcela de sua remuneração prefixada, beneficia-dos pela queda das taxas de juros de mercado. Aí se incluem as Debentures, Letras Financeiras, NTNs-B “a mercado”, etc. Os Fundos de Investimentos em Parti-cipações (FIPs), em seu consolidado, também contri-buíram de forma positiva.

Nos Planos CD todos os segmentos investidos apre-sentaram bons resultados no ano. Os ativos de renda fixa, pelos motivos citados acima, e os fundos mul-timercados souberam aproveitar as oportunidades criadas pelo bom humor dos mercados com o Brasil. Esse mesmo motivo impulsionou os ativos de renda variável, particularmente a bolsa de valores, embora o volume de investimentos da Fundação nessa clas-se seja mais modesto, uma vez que é praticada uma gestão conservadora, destinando-se apenas parcela reduzida dos recursos a este segmento.

Demonstrativo deInvestimento 2016Dinâmica dos Principais Mercados Desempenho dos Investimentos

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RecursosGarantidores

Plano de Benefícios Plano de Gestão AdministrativaR$ mil

Disponível 1

Renda Fixa 48.173

Fundos de Investimento 35.399

Renda fixa 34.170

Multimercados 1.229

Debêntures 1.249

CDB e Letra FinanceiraSubordinados 10.892

Operações Compromissadas 742

A Pagar (14)

Contingências/ DespósitosJudiciais (95)

Renda Variável 814

Ações 809

A receber 5

Investimentos Estruturados 8.047

Fundos de Investimento emParticipações 3.682

Fundo Mútuo de Investimento em Empresas Emergentes 133

Fundos MultimercadosEstruturados 3.054

A receber 1.178

Operações com Participantes 442

Empréstimos à Participantes 442

TOTAL 57.477

R$ mil

Renda Fixa 67

Fundos de Investimento 63

Debêntures 1

Operações Compromissadas 5

Exigível Contingencial (6)

Depósitos Judiciais / Recursais 3

Renda Variável 1

Fundos de Investimento 1

TOTAL 67

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Plano de Benefícios

Composição dosInvestimentos por Segmento

Plano de Gestão Administrativa

SegmentosDezembro de 2016 Dezembro de 2015 2

R$ mil % R$ mil %

Renda Fixa(1) 48.174 83,8% - -

Renda Variável 814 1,4% - -

InvestimentosEstruturados 8.047 14,0% - -

Imóveis - 0,0% - -

Operações comParticipantes 442 0,8% - -

Total do Plano 57.477 100,0% - -(1) Inclui o disponível

(2) No exercício de 2015 este Plano se encontrava sob a administração da Fundação SISTEL.A rentabilidade do Plano em 2016 foi de 15,35% e a meta atuarial correspondeu a 11,47%, medida pelo INPC(3) + juros de 3,8% ao ano.(3) Variação acumulada no período de dez/15 a nov/16.

(1) No exercício de 2015 este Plano se encontrava sob a administração da Fundação SISTEL.

SegmentosDezembro de 2016 Dezembro de 2015 1

R$ mil % R$ mil %

Renda Fixa 66 98,5% - -

Renda Variável 1 1,5% - -

Total do Plano 67 100,0% - -

A rentabilidade do Plano de Gestão Administrativa (PGA) foi de 13,48%.

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Recursos comGestão TerceirizadaPlano de BenefíciosFundos Exclusivos Gestor R$ mil %

FI Renda Fixa Piauí Bradesco Asset Management 14.217 24,7%

FI Renda Fixa Amapá LP Santander Brasil Gestão de Recursos 8.743 15,2%

FI Renda Fixa Ceará CP Icatu Vanguarda Administração de Recursos 7.942 13,8%

FI Renda Fixa Rio Grande do Sul J.P. Morgan Administradora de Carteiras Brasil 2.854 5,0%

FI Multimercado Roraima CP Icatu Vanguarda Administração de Recursos 1.230 2,1%

FI Renda Fixa Tocantins LP Votorantim Asset Management 414 0,7%

Não Exclusivos Gestor R$ mil %

Safra Galileo FIM J. Safra Asset Management 1.903 3,3%

Logística Brasil FIP BRZ Investimentos 1.813 3,2%

Melbourne FIP Modal Administradora de Recursos 1.746 3,0%

Angra Infra FIP Angra Infraestrutura Gestão de Informações e Investimentos 622 1,1%

GAP Long Short FIM GAP Gestora de Recursos 564 1,0%

Malbec FIP Modal Administradora de Recursos 513 0,9%

Bozano Quant FIM Bozano Investimentos 257 0,4%

Kapitalo Zeta FIC FIM Kapitalo Investimentos 170 0,3%

SPX Nimitz Estruturado FIC FIM SPX Capital 160 0,3%

Empreendedor Brasil FMIEE BRZ Investimentos 133 0,2%

Brascan Petróleo, Gás e Energia FIP BRKB DTVM 94 0,2%

MAG FIP BRZ Investimentos 68 0,1%

Total Gestão Terceirizada 43.548 75,8%

Total Gestão Interna 13.929 24,2%

Total de Recursos Garantidores 57.477 100,0%

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Plano de Gestão Administrativa

Rentabilidade dos Investimentos por SegmentoPlano de Benefícios Plano de Gestão Administrativa

RENTABILIDADE DOS SEGMENTOS

SEGMENTOSEXERCÍCIO 2016

BRUTA LÍQUIDA

RENDA FIXA

RENTABILIDADE 13,52% 13,52%

META P.I. (INPC) 6,58% 6,58%

RENDA VARIÁVEL

RENTABILIDADE 9,46% 9,46%

META P.I. (IBOVESPA) 38,94% 38,94%

RENTABILIDADE 13,48%

Fundos Gestor R$ mil %

Exclusivos

FI Renda Fixa Tocantins LP Votorantim Asset Management 63 94,0%

Total Gestão Terceirizada 63 94,0%

Total Gestão Interna 4 6,0%

Total de Recursos 67 100,0%

RENTABILIDADE DOS SEGMENTOS

SEGMENTOSEXERCÍCIO 2016

BRUTA LÍQUIDA

RENDA FIXA

RENTABILIDADE 14,68% 14,68%

META P.I. (INPC+3,8% a.a.) 10,63% 10,63%

RENDA VARIÁVEL

RENTABILIDADE -9,76% -9,76%

META P.I. (IBOVESPA) 38,94% 38,94%

INV. ESTRUTURADOS

RENTABILIDADE 27,25% 27,25%

META P.I. (INPC+4,8% a.a.) 11,68% 11,68%

EMPRÉSTIMOS

RENTABILIDADE 11,14% 11,14%

META P.I. (INPC+3,8% a.a.) 10,63% 10,63%

RENTABILIDADE DO PLANO 15,35%

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Rentabilidade dos FundosRentabilidade dos Fundos Exclusivos

Rentabilidade dos Fundos Não-Exclusivos

Rentabilidade dos FIPS

(1) Fonte: Estimativas Quantum / (2) Aplicação 08/07/2016 / (3) Aplicação 26/12/2016

(1) Fonte: Estimativas Quantum / (2) Aplicação 20/06/2016 / (3) Aplicação 05/07/2016

(1) Considerada opção de venda / (2) Fonte: Informações do administrador e elaboração interna

RENTABILIDADE DOS FUNDOS EXCLUSIVOS

FUNDOS EXERCÍCIO 2016

BRUTA¹ LÍQUIDA

FI RENDA FIXA AMAPA LP 14,05% 14,00%

FI RENDA FIXA CEARÁ CP 18,75% 18,59%

FI RENDA FIXA PIAUÍ ² 4,57% 4,55%

FI RENDA FIXA RIO GRANDE DO SUL ³ 0,20% 0,20%

FI MULTIMERCADO RORAIMA CP -3,69% -4,04%

FI RENDA FIXA TOCANTINS LP 13,87% 13,82%

RENTABILIDADE DOS FUNDOS NÃO EXCLUSIVOS

FUNDOS EXERCÍCIO 2016

BRUTA¹ LÍQUIDA

BOZANO QUANT FIM ² 7,21% 6,06%

GAP LONG SHORT FIM 17,68% 15,33%

KAPITALO ZETA FIC FIM ² 20,81% 19,51%

SAFRA GALILEO FIM 20,59% 18,19%

SPX NIMITZ ESTRUTURADO FIC FIM ³ 12,26% 11,87%

RENTABILIDADE DOS FIPs

FUNDOS EXERCÍCIO 2016

BRUTA2 LÍQUIDA

MALBEC FIP 1 13,91% 13,74%

MELBOURNE FIP 1 13,91% 13,74%

ANGRA INFRA FIP -22,64% -23,34%

BRASCAN PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA FIP -52,93% -53,13%

EMPREENDEDOR BRASIL FMIEE 128,17% 125,12%

LOGÍSTICA BRASIL FIP 176,28% 172,38%

MAG FIP 91,80% 90,97%

Rentabilidade dos FIPs

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O Plano PBS-Tele Norte Celular não possui desenquadramento em seus investimentos.

Composição dos Investimentos sob Administração da Fundação AtlânticoPlano de Benefícios

Plano de Gestão Administrativas

Fundação Atlântico

SegmentosDezembro de 2016 Dezembro de 2015

R$ mil % R$ mil %

Renda Fixa(1) 8.618.147 90,2% 7.919.849 89,6%

Renda Variável 163.994 1,7% 201.011 2,3%

InvestimentosEstruturados 651.886 6,8% 612.901 6,9%

Imóveis 75.606 0,8% 62.430 0,7%

Operações comParticipantes 48.178 0,5% 46.836 0,5%

Total do Plano 9.557.811 100,0% 8.843.027 100,0%(1) Inclui o disponível

SegmentosDezembro de 2016 Dezembro de 2015

R$ mil % R$ mil %

Renda Fixa 638.044 99,1% 602.954 99,1%

Renda Variável 5.951 0,9% 5.603 0,9%

Total do Plano 643.995 100,0% 608.557 100,0%

SegmentosDezembro de 2016 Dezembro de 2015

R$ mil % R$ mil %

Renda Fixa(1) 9.256.191 90,7% 8.522.803 90,2%

Renda Variável 169.945 1,7% 206.614 2,2%

InvestimentosEstruturados 651.886 6,4% 612.901 6,5%

Imóveis 75.606 0,7% 62.430 0,7%

Operações comParticipantes 48.178 0,5% 46.836 0,5%

Total do Plano 10.201.806 100,0% 9.451.584 100,0%

Acompanhamento do Plano de Benefíciosà Luz da Resolução CMN n˚ 3.792/2009

(1) Inclui o disponível

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 10

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Política de Investimentos 2017

TAXA MÍNIMA ATUARIAL / ÍNDICE DE REFERÊNCIA

Indexador por Plano / Segmento - Período de Referência: 01/2017 a 12/2017

Participação Plano / Segmento % Indexador Indexador Taxa de Juros

100% PLANO 100% INPC 5,0%

100% RENDA FIXA 100% INPC 5,0%

100% RENDA VARIÁVEL 100% IBOVESPA 0,0%

100% IMÓVEIS 100% INPC 5,0%

100% INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 100% INPC 6,0%

100% EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 100% INPC 5,0%

100% INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 100% INPC 6,0%

DOCUMENTAÇÃO / RESPONSÁVEIS

Nº da Ata de Aprovação: 142 Data da Aprovação pelo Conselho Deliberativo: 25/11/2016

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado

Período Segmento Nome CPF Cargo

01/01/2017 a 31/12/2017 PLANO Marcio de Araújo Faria 298.088.807-97 Diretor de Investimentos

CONTROLE DE RISCOS

Risco de Mercado, Risco de Liquidez, Risco de Contraparte, Risco Legal, Risco Operacional e Outros

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim

Possui modelo proprietário de risco: Sim Dispõe de Manual: Sim

Realiza Estudos de ALM: Sim

Observação: O apreçamento de ativos é realizado pelo Banco Custodiante, com exceção das ações de emissão da CTX Participações, Jereissati Participações ON, Newtel, Invitel e FIAGO (avaliadas por Valor Patrimonial - VPA). O Banco Custodiante também é responsável pelo manual de apreçamento de ativo financeiro.

ALOCAÇÃO DE RECURSOS

Período de referência: 01/2017 a 12/2017

Segmento Mínimo% Máximo% Alvo%

RENDA FIXA 45 100 86

RENDA VARIÁVEL 0 10 3

IMÓVEIS 0 8 0

INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0 20 10

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 0 15 1

INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0 2 0

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim

Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim

Existência de sistemas de controles internos? Sim

Plano de BenefíciosResumo da Política de Investimentos 2017 do Plano PBS-Tele Norte Celular conforme informações enviadas à PREVIC.A Política de Investimentos 2017 completa encontra-se disponível no Portal da Fundação.

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 11

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Política de investimentos – 2017– Plano de Benefícios (continuação)

Perfis de Investimento

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

Alocação por Emissor

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

TESOURO NACIONAL 45 100

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0 20

TESOURO ESTADUAL OU MUNICIPAL 1 0 10

COMPANHIA ABERTA COM REGISTRO NA CVM 0 10

ORGANISMO MULTILATERAL 0 10

COMPANHIA SECURITIZADORA 0 10

PATROCINADOR DO PLANO DE BENEFÍCIO 0 10

FIDC/FICFIDC 0 10

FUNDOS DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA ABERTA 0 10

SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO - SPE 0 10

FI/FICFI CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0 10

Concentração por Emissor

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

% DO CAPITAL VOTANTE DE UMA MESMA CIA ABERTA 0 25

% DO CAPITAL TOTAL DE UMA MESMA CIA ABERTA OU DE UMA SPE 0 25

% DO PL DE UMA MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0 25

% DO PL DE FUNDO DE INDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES 0 25

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTO EM INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0 25

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTOS EM INVESTIMENTOS NO EXTERIOR 0 25

% DO PL DE FUNDOS DE ÍNDICE NO EXTERIOR NEGOCIADOS EM BOLSA DE VALORES 0 25

FIDC/FICFIDC 0 25

% DO PATRIMÔNIO SEPARADO DE CERTIFICADOS DERECEBÍVEIS COM REGIME FIDUCIÁRIO 0 25

Concentração por Investimento

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

% DE UMA SÉRIE DE TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS 0 25

% DE UMA MESMA CLASSE OU SÉRIE DE COTAS DE FIDC 0 25

% DE UM MESMO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO 0 25

OBSERVAÇÕES O Plano PBS-Tele Norte Celular, fechado a novas adesões, foi instituído na modalidade de Benefício Definido (BD). O plano conta com 59 Participantes e Assistidos e possui em torno de 88% dos recursos relativos a benefícios já conce-didos. A meta atuarial do plano para 2017 é INPC + 5%.

(¹) Os limites de concentração por emissor acima são os dispostos na Resolução 3.792 / 2009, mas a Fundação Atlântico veda a aqui-sição de títulos emitidos pelo Tesouro Estadual ou Municipal em todos os fundos exclusivos, e não prevê, nem adquire, títulos desta natureza em sua carteira própria.

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 12

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Política de Investimentos 2017Plano de Gestão AdministrativaResumo da Política de Investimentos 2017 do Plano de Gestão Administrativa (PGA) conforme informações enviadas à PREVIC. A Política de Investimentos 2017 completa encontra-se disponível no Portal da Fundação.

TAXA MÍNIMA ATUARIAL / ÍNDICE DE REFERÊNCIA

Indexador por Plano / Segmento - Período de Referência: 01/2017 a 12/2017

Participação Plano / Segmento % Indexador Indexador Taxa de Juros

100% RENDA FIXA 100% INPC 0,0%

100% RENDA VARIÁVEL 100% IBOVESPA 0,0%

100% IMÓVEIS 100% INPC 0,0%

DOCUMENTAÇÃO / RESPONSÁVEIS

Nº da Ata de Aprovação: 142 Data da Aprovação pelo Conselho Deliberativo: 25/11/2016

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado

Período Segmento Nome CPF Cargo

01/01/2017 a 31/12/2017 PLANO Marcio de Araújo Faria 298.088.807-97 Diretor de Investimentos

CONTROLE DE RISCOSRisco de Mercado, Risco de Liquidez, Risco de Contraparte, Risco Legal, Risco Operacional e Outros

Realiza o apreçamento de ativos financeiros: Sim Dispõe de Manual: Sim

Possui modelo proprietário de risco: Sim Dispõe de Manual: Sim

Realiza Estudos de ALM: Sim

O apreçamento de ativos é realizado pelo Banco Custodiante, que também é responsável pelo manual de apreçamento de ativo financeiro.

ALOCAÇÃO DE RECURSOS

Período de referência: 01/2017 a 12/2017

Segmento Mínimo% Máximo% Alvo%

RENDA FIXA 42 100 99

RENDA VARIÁVEL 0 50 1

IMÓVEIS 0 8 0

A EFPC observa os princípios de responsabilidade socioambiental? Sim

Utiliza derivativos? Sim

Avaliação prévia dos riscos envolvidos? Sim

Existência de sistemas de controles internos? Sim

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 13

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Política de Investimentos 2017Plano de Gestão Administrativa (continuação)Perfis de Investimento

O plano possui Perfis de Investimentos? Não

Alocação por Emissor

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

TESOURO NACIONAL 42 100

INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0 20

TESOURO ESTADUAL OU MUNICIPAL 1 0 10

COMPANHIA ABERTA COM REGISTRO NA CVM 0 10

ORGANISMO MULTILATERAL 0 10

COMPANHIA SECURITIZADORA 0 10

PATROCINADOR DO PLANO DE BENEFÍCIO 0 10

FIDC/FICFIDC 0 10

FUNDOS DE ÍNDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES DE CIA ABERTA 0 10

SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO - SPE 0 10

FI/FICFI CLASSIFICADOS NO SEGMENTO DE INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS 0 10

Concentração por Emissor

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

% DO CAPITAL VOTANTE DE UMA MESMA CIA ABERTA 0 25

% DO CAPITAL TOTAL DE UMA MESMA CIA ABERTA OU DE UMA SPE 0 25

% DO PL DE UMA MESMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA 0 25

% DO PL DE FUNDO DE INDICE REFERENCIADO EM CESTA DE AÇÕES 0 25

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTO EM INVESTIMENTOS ESTRUTURADOS x

% DO PL DE FUNDO DE INVESTIMENTOS EM INVESTIMENTOS NO EXTERIOR x

% DO PL DE FUNDOS DE ÍNDICE NO EXTERIOR NEGOCIADOS EM BOLSA DE VALORES x

FIDC/FICFIDC x

% DO PATRIMÔNIO SEPARADO DE CERTIFICADOS DERECEBÍVEIS COM REGIME FIDUCIÁRIO x

Concentração por Investimento

Emissor Mínimo% Máximo% Não Aplica

% DE UMA SÉRIE DE TÍTULOS OU VALORES MOBILIÁRIOS 0 25

% DE UMA MESMA CLASSE OU SÉRIE DE COTAS DE FIDC 0 25

% DE UM MESMO EMPREENDIMENTO IMOBILIÁRIO 0 25

(¹) Os limites de concentração por emissor acima são os dispostos na Resolução 3.792 / 2009, mas a Fundação Atlântico veda a aquisição de títulos emitidos pelo Tesouro Estadual ou Municipal em todos os fundos exclusivos, e não prevê, nem adquire, títulos desta natureza em sua carteira própria.

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 14

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Despesas com Administraçãodos Planos de BenefíciosConsolidado - Exercício 2016

PESSOAL E ENCARGOS 18.995

CONSELHEIROS 1.339

DIRIGENTES 3.874

PESSOAL PRÓPRIO 13.746

ESTAGIÁRIOS 36

SERVIÇOS TERCEIRIZADOS 5.662

SERVIÇOS DE ATUÁRIA 781

AUDITORIA EXTERNA 296

ASSESSORIA JURIDICA 567

DESPESAS DIRETAS DOS INVESTIMENTOS 875

CUSTÓDIA 291

CETIP, SELIC, CBLC 458

CONSULTORIA DE AVALIAÇÃO E REAVALIAÇÃO 126

FUNDOS NÃO EXCLUSIVOS EXCETO FIPs TAXA DE ADMINISTRAÇÃO TAXA DE PERFORMANCE

ATMOS INSTITUCIONAL FIC FIA 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o IBOVESPA

BOGARI VALUE FIC FIA 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o IBOVESPA

BOZANO QUANT FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

GAP LONG SHORT FIM 2,00% a.a. 25% sobre o que exceder o CDI

KAPITANO ZETA FIC FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

SAFRA GALILEO FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

SPX NIM FIC FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

R$ milR$ mil42.755

CONSULTORIA DE ANALISE DE RISCOS DOS INVEST. 28

OUTRAS CONSULTORIAS 35

OUTRAS DESPESAS 16.391

TREINAMENTOS/CONGRESSOS E SEMINÁRIOS 40

VIAGENS E ESTADIAS 158

SERVIÇOS TERCEIROS 6.742

DESPESAS GERAIS 9.451(*) INCLUÍDAS AS DESPESAS COM ADM. DE INVEST. 13.694

ADVOCATÍCIOS 81

ANBIMA 61

AUDITORIA 83

BMF 109

CARTÓRIO 5

CETIP E SELIC 430

CONSULTORIA 179

CORRETAGENS 111

CUSTÓDIA E CONTROLADORIA 1.276

CVM 647

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 217

TAXA DE GESTÃO 4.198

TAXA DE PERFORMANCE 650

OUTRAS TAXAS 16

DESPESAS COM GESTÃO TERCEIRIZADAS DOS INVESTIMENTOS 8.063

DESPESAS ADMINISTRATIVAS COM GESTÃO PREVIDENCIAL E DE INVESTIMENTOS (*)

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 15

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Plano de Benefícios - Exercício 2016

PESSOAL E ENCARGOS 69

DIRIGENTES 18

PESSOAL PRÓPRIO 51

SERVIÇOS TERCEIRIZADOS 17

SERVIÇOS DE ATUÁRIA 123

ADVOCATÍCIOS 1

ANBIMA 2

CARTÓRIO 1

CETIP E SELIC 12

CONSULTORIA 2

CORRETAGENS 1

DESPESAS DIRETAS DOS INVESTIMENTOS 8

CUSTÓDIA 3

CETIP, SELIC, CBLC 5

FUNDOS NÃO EXCLUSIVOS EXCETO FIPs TAXA DE ADMINISTRAÇÃO TAXA DE PERFORMANCE

BOZANO QUANT FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

GAP LONG SHORT FIM 2,00% a.a. 25% sobre o que exceder o CDI

KAPITANO ZETA FIC FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

SAFRA GALILEO FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

SPX NIM FIC FIM 2,00% a.a. 20% sobre o que exceder o CDI

R$ mil R$ mil321

AUDITORIA EXTERNA 51

OUTRAS DESPESAS 61

SERVIÇOS TERCEIROS 27

DESPESAS GERAIS 34(*) INCLUÍDAS AS DESPESAS COM ADM. DE INVEST. 102

CUSTÓDIA E CONTROLADORIA 8

CVM 4

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 1

TAXA DE GESTÃO 37

TAXA DE PERFORMANCE 1

DESPESAS COM GESTÃO TERCEIRIZADAS DOS INVESTIMENTOS 70

DESPESAS ADMINISTRATIVAS COM GESTÃO PREVIDENCIAL E DE INVESTIMENTOS (*)

Despesas com Administraçãodos Planos de Benefícios

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 16

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Critérios e Indicadores utilizados para o pagamento de remuneração variável de cada cargo, quando houver, considerando participação nos resultados, bônus e outras formas de remuneração por resultadosNa Fundação Atlântico o pagamento de Bônus por Desempenho está estabelecido em Contrato de Trabalho, com base no atingimento de metas descritas e quantificadas pelo Conselho Deliberativo. O percentual é definido anualmente a critério do Conselho. São elegíveis Diretores e Gerentes.

GESTÃO DIRETAS DEINVESTIMENTOS 45

CUSTÓDIA 14

CETIP, SELIC, CBLC 31

DESPESAS COM GESTÃO TERCEIRIZADA DOS INVESTIMENTOS 843

ANBIMA 5

AUDITORIA 4

BMF 6

CETIP E SELIC 35

CORRETAGENS 9

CUSTÓDIA E CONTROLADORIA 94

CVM 53

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO 12

TAXA DE GESTÃO 237

TAXA DE PERFORMANCE 388

Despesas com Administração -PGA TOTAL - Exercício 2016

TOTAL DAS DESPESAS 888

R$ mil

R$ mil

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 17

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Situação Patrimonialdo Plano de BenefíciosDEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDODO PLANO DE BENEFÍCIOS PBS-Tele Norte Celular - 31 de dezembro de 2016

No exercicio de 2015 este Plano se encontrava sob administração de Fundação Sistel de Seguridade Social.

A Demonstração da Mutação do Atívo Líquido (DMAL) destina-se a evidenciar os elementos que contribuiram para as alterações ocorridas no ativo líquido, bem como possibilitar avaliar a evolução desses elementos e do Ativo Líquido. Neste exercício a mutação do ativo líquido apresentou variação positiva. (I) em 2016 os investimentos apresentaram variação superior ao exercício anterior. (II) em 2016 as provisões matemáticas apresentaram reversão, ocasionada principalmente pela reavaliação aturarial.(III) em 2016 o resultado apresentou variação positiva (superávit), em relação ao exercício anterior.

DESCRIÇÃO Exercício2016

Exercício2015

Variação (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 50.441 48.168 4,72

1. Adições 7.849 4.578 71,45

(+) Contribuições 141 88 60,23

(+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial (I) 7.708 4.490 71,67

2. Destinações (2.626) (2.305) 13,93

(-) Benefícios (2.366) (2.071) 14,24

(-) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial (258) (226) 14,16

(-) Custeio Administrativo (2) (8) (75,00)

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 5.223 2.273 129,78

(+/-) Provisões Matemáticas (II) (2.604) 983 (364,90)

(+/-) Fundos Previdenciais 513 223 130,04

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (III) 7.314 1.068 584,83

4. Operações Transitórias - - -

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 55.664 50.441 10,35

C) Fundos não previdenciais 557 786 (29,13)

(+/-) Fundos Administrativos 63 350 (82,00)

(+/-) Fundos dos Investimentos 494 436 13,30

R$ mil

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 18

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Situação Patrimonialdo Plano de BenefíciosDEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDODO PLANO DE BENEFÍCIOS PBS-Tele Norte Celular - 31 de dezembro de 2016

No exercicio de 2015 este Plano se encontrava sob administração de Fundação Sistel de Seguridade Social.

O Ativo Líquido do plano de benefícios representa os recursos liquidos frente aos compromissos atuariais do plano, resultado da dedução dos passivos e fundos não previdenciais do ativo total. Sua apuração tem como objetivo avaliar o grau de cobertura dos compromissos atuarias do plano, que são representados pelas Provisões Matemáticas e Fundos Previdenciais.

A Demonstração do Ativo Líquido (DAL) destina-se a evidenciar o grau de cobertura e a evolução dos itens patrimoniais do plano de benefícios. O ativo líquido apresentou uma variação positiva neste exercício em relação ao exercício anterior, tendo em vista que:

(I) em 2016 os investimentos variaram positivamente pela variação de mercado. (II) em 2016 o Fundo Administrativo apresentou uma variação negativa em virtude de sua utilização para a cobertura das despesas administrativas.(III) em 2016 o superávit variou positivamente. (IV) na apuração do Equilibrio Técnico Ajustado, conforme preconizado na Resolução CGPC nº 26/2008 alterada pela Resolução CNPC nº 16/2014, demonstra que haveria acréscimo no resultado (Superávit) apurado no exercício.

1. Ativos 57.670 52.410 10,04

Recebível 96 374 (74,33)

Investimento (I) 57.574 52.036 10,64

Créditos Privados e Depósitos 12.870 - -

Ações 814 - -

Fundos de Investimento 43.447 51.480 (15,60)

Empréstimos e Financiamentos 442 555 (20,36)

Depósitos Judiciais/Recursais 1 1 -

2. Obrigações 1.449 1.183 22,49

Operacional 41 42 (2,38)

Contingencial 1.408 1.141 23,40

3. Fundos não Previdenciais 557 786 (29,13)

Fundos Administrativos (II) 63 350 (82,00)

Fundos dos Investimentos 494 436 13,30

4. Resultado a Realizar - - -

5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 55.664 50.441 10,35

Provisões Matemáticas 33.109 35.713 (7,29)

Superávit/Déficit Técnico (III) 18.522 11.207 65,27

Fundos Previdenciais 4.033 3.521

6 . Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado - - -

a) Equilíbrio Técnico 18.522 - -

b) (+/-) Ajuste de Precificação 383 - -

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b) (IV) 18.905 - -

R$ mil

DESCRIÇÃO Exercício2016

Exercício2015

Variação (%)

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 19

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Déficit/Superávit AjustadoA Fundação Atlântico vem investindo maciçamente em títulos do Tesouro Nacional e os classifica contabilmente na cate-goria “Títulos Mantidos até o Vencimento”.

Com base na Resolução nº 16, de 19 de novembro de 2014, do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), este procedimento contábil gerou uma reserva que incrementou econômica e financeiramente o superávit existente no Plano para R$ 18,9 milhões em 31/12/2016.

Este ajuste está mencionado no item (IV) da Demonstração do Ativo Líquido apresentado na página anterior.

Inadimplência de contribuições dos patrocinadoresNão ocorreu inadimplência de contribuições dos patrocinadores.

Detalhamento da dívida contratada junto aos patrocinadores, relativa a serviço passado, equacionamento de déficit e outras contratações e a regularidade no cumprimento do contrato Não existe contrato da dívida junto aos patrocinadores relativa a serviço passado, equacionamento de déficit e outras contratações.

Opinião modificada ou parágrafo de ênfase do relatório do auditor indepen-dente sobre as demonstrações contábeisConforme mencionado no item 11.7 das notas explicativas, o pedido de Recuperação Judicial das patrocinadoras, Oi S.A., Oi Móvel S.A. e Telemar Norte Leste S.A. não afeta a manutenção dos atuais benefícios, a concessão de novos benefícios: dos institutos de resgastes, portabilidade e do benefício proporcional diferido, além do autopatrocínio, previstos nos regulamentos dos planos de benefícios. E também não interfere nas rotinas de pagamentos das folhas de benefícios aos assistidos.

Salientamos que no exercício de 2016, a Fundação Atlântico de Seguridade Social passou a administrar também os planos de benefícios, PBS – Tele Norte Celular e CELPREV Amazônia, mediante processos aprovados pelas Portarias PREVIC 410 e 411, respectivamente, de 31/07/2015, publicadas no Diário Oficial da União em 03/08/2015, divulgadas no item 2 das Notas Explicativas.

Esclarecimentos e providências tomadas com relação aos apontamentos e recomendações dos Conselhos Fiscal e Deliberativo no parecer e manifes-tação das Demonstrações ContábeisConsiderando não haverem apontamentos e recomendações no Relatório dos Auditores Independentes, não existem providências a serem tomadas pelos Órgãos Estatutários.

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 20

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Informações Relativas ao Regulamento do Plano de BenefíciosNão houve alteração no Regulamento do Plano de Benefícios em 2016.

Informações Relativas ao EstatutoNão houve alteração no Estatuto da Fundação Atlântico em 2016.

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 21

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Parecer Atuarial - Posição do Patrimônio Social em 31/12/2016 Plano PBS-Tele Norte Celular - CNPB nº 2000.0013-19

Conta Nome R$2.3.0.0.00.00.00 PATRIMÔNIO SOCIAL 56.220.658,66

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO 51.630.324,64

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMÁTICAS 33.108.758,34

2.3.1.1.01.00.00 BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 30.757.176,00

2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida 0,00

2.3.1.1.01.01.01 Saldo de Conta dos Assistidos 0,00

2.3.1.1.01.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização 30.757.176,00

2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 25.931.018,00

2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 4.826.158,00

2.3.1.1.02.00.00 BENEFÍCIOS A CONCEDER 2.351.582,34

2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 0,00

2.3.1.1.02.01.01 Saldo de Contas - Parcela Patrocinador(es)/Instituidor(es) 0,00

2.3.1.1.02.01.02 Saldo de Contas - Parcela Participantes 0,00

2.3.1.1.02.02.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 2.212.296,39

2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 2.530.674,54

2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 230.397,18

2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 87.980,97

2.3.1.1.02.03.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de CapitalizaçãoNão Programado 139.285,95

2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 159.331,00

2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 14.505,78

2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 5.539,27

2.3.1.1.02.04.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição de Capitais de Cobertura 0,00

2.3.1.1.02.05.00 Benefício Definido Estruturado em Regime de Repartição Simples 0,00

2.3.1.1.03.00.00 (-) PROVISÕES MATEMÁTICAS A CONSTITUIR 0,00

2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado 0,00

Na qualidade de atuários responsáveis pela avaliação atuarial do Plano PBS-Tele Norte Celular, administrado pela Fundação Atlântico de Seguridade Social, apresentamos, a seguir, a composição do Patrimônio de Cobertura do Plano e dos Fundos em 31/12/2016, de acordo com o Plano de Contas previsto na Resolução CNPC nº 8, de 31/10/2011, e Instrução SPC nº 34, de 24/09/2009.

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 22

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PARECER ATUARIALPOSIÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL EM 31/12/2016

Conta Nome R$

2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinador(es) 0,00

2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes 0,00

2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado 0,00

2.3.1.1.03.02.01 (-) Patrocinador(es) 0,00

2.3.1.1.03.02.02 (-) Participantes 0,00

2.3.1.1.03.02.03 (-) Assistidos 0,00

2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias 0,00

2.3.1.1.03.03.01 (+/-) Patrocinador(es) 0,00

2.3.1.1.03.03.02 (+/-) Participantes 0,00

2.3.1.1.03.03.03 (+/-) Assistidos 0,00

2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO 18.521.566,30

2.3.1.2.01.00.00 RESULTADOS REALIZADOS 18.521.566,30

2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 18.521.566,30

2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 7.194.533,19

2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano 11.327.033,11

2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado 0,00

2.3.1.2.02.00.00 RESULTADOS A REALIZAR 0,00

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS 4.590.334,02

2.3.2.1.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 4.033.713,33

2.3.2.1.01.00.00 REVERSÃO DE SALDO POR EXIGÊNCIA REGULAMENTAR 0,00

2.3.2.1.02.00.00 REVISÃO DE PLANO 3.243.978,55

2.3.2.1.02.04.00 Fundo para Recomposição das Res de Contingência 373.565,71

2.3.2.1.02.05.00 Fundo 2009 2.870.412,84

2.3.2.1.02.05.01 Fundo de Reversão de Val a Assist e Partic - 2009 1.435.206,42

2.3.2.1.02.05.02 Fundo de Reversão de Val as Patroc - 2009 1.435.206,42

2.3.2.1.03.00.00 OUTROS - PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL 789.734,78

2.3.2.1.03.03.00 Fundo de Cobertura de Desvios 789.734,78

2.3.2.2.00.00.00 FUNDOS ADMINISTRATIVOS 62.741,39

2.3.2.3.00.00.00 FUNDOS DOS INVESTIMENTOS 493.879,30

Exigível OperacionalO valor referente aos Participantes desligados do Plano que ainda não receberam seus direitos a título de Resgate deverá ser alocado no Exigível Operacional, que passou de R$ 41.627,04 para R$ 41.634,09. Portanto, o valor desse direito sofreu um pequeno acréscimo em relação ao valor contabilizado passando a R$ 3.365,02, em 31/12/2016. As provisões matemáticas apresentadas acima já contemplam esse ajuste.

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 23

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PARECER ATUARIALPOSIÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL EM 31/12/2016

Da Reserva de Contingência (R$)

a) Superávit Técnico Acumulado 18.521.566,30

b) Provisões Matemáticas com característica de Benefício Definido 33.108.758,34

c) Duração do Passivo (1) 11,73 anos

d) Limite da Reserva de Contingência: Mín {25%; [10% + (1% x c)]} x b) 7.194.533,19(1) Duração calculada pela planilha anexa à Portaria PREVIC nº 29/2017.

Considerando que o Superávit Técnico existente é superior ao limite permitido pelo Art. 7 da Resolução CGPC nº 26/2008 para a Reserva de Contingência, o excedente de R$ 11.327.033,11 foi utilizado para constituição de Reserva Especial para Revisão do Plano pelo terceiro ano consecutivo. Desta forma, em atendimento ao disposto no Art. 14 da Resolução CGPC nº 26/2008, a Reserva Especial para Revisão do Plano apurada em 31/12/2016, será objeto de distribuição e os estudos necessários para a constituição do Fundo de Revisão do Plano serão realizados durante o exercício de 2017.

Análise do ResultadoObservamos que o Plano PBS-Tele Norte Celular encontra-se superavitário no encerramento do exercício de 2016.

Considerando as condições estabelecidas no Art. 7 da Resolução CGPC nº 26/2008 para constituição da Reserva de Contingência, identificamos se o Superávit Técnico existente no Plano PBS-Tele Norte Celular em 31/12/2016 excederia o Limite da Reserva de Contingência dado pela fórmula, mínimo {25%;[10% + (1% x duração do passivo)]} x Provisão Matemática, conforme segue:

Plano de Custeio para o Exercício de 2017As Patrocinadoras e os Participantes deverão efetuar contribuições para o Plano PBS-Tele Norte Celular nos seguintes níveis:

Participantes AtivosOs Participantes Ativos deverão efetuar a contribuição descrita no inciso “a” do artigo 87 do Regulamento do Plano, que será calculada da forma descrita a seguir:

PG x SP + 0,57% x (SP – UP/2) + 6,25% x (SP – UP)

Da Constituição e Manutenção do Fundo PrevidencialEm atendimento ao disposto no Art. 5º da Resolução CGPC nº 26/2008, esclarecemos que os recursos alocados ao Fundo Previdencial, na conta 2.3.2.1.03.03.00, que monta a quantia de R$ 789.734,78, foi criado pelo Atuário anterior e tem por objetivo fornecer cobertura adicional para oscilações entre a taxa de juros adotada como hipótese e a rentabilidade efetiva do Plano. Será atualizado mensalmente pelo Retorno Líquido dos Investimentos.

As avaliações atuariais do encerramento dos exercícios de 2009 a 2011 resultaram na constituição de Reserva para Revisão de Plano. Dessa forma, os recursos constituídos de 2009 a 2011 foram transferidos para o Fundo Previdencial, denominado Revisão de Plano, na conta 2.3.2.1.02.00.00, e alocados entre Patrocinadores e Participantes observando--se a proporção contributiva do exercício de 2009 a 2011. Apesar de a Reserva Especial estar constituída há mais de 3 exercícios consecutivos, o processo para a destinação e utilização desse período de constituição ainda não havia sido aprovado pela PREVIC no momento em que se iniciou o processo de Transferência de Gestão do Plano PBS-TELE NORTE CELULAR da Fundação Sistel de Seguridade Social para a Fundação Atlântico de Seguridade Social. Neste momento, o processo foi cancelado pela Fundação Sistel de Seguridade Social, pois foi incluído no Termo de Transferência de Gestão do Plano como obrigação da nova gestora do Plano, a Fundação Atlântico de Seguridade Social.

Esse Fundo de Revisão do Plano, que monta R$ 3.243.978,55, será utilizado conforme definido pelo Conselho Deliberativo da Fundação, de acordo com o previsto no Art. 20 da Resolução CGPC nº. 26, de 29/09/2008. O estudo de destinação e utilização foi encaminhado à PREVIC para análise e aprovação em 2016, uma vez que a utilização pelos Participantes e pela Patrocinadora contempla uma reversão de valores.

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 24

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PARECER ATUARIALPOSIÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL EM 31/12/2016

Despesas AdministrativasAs despesas com as gestões administrativas do Plano, previdencial e dos investimentos, serão custeadas com recursos do Plano e/ou com os recursos provenientes do Fundo Administrativo contabilizados no respectivo Plano de Gestão Administrativa - PGA.

A contribuição para a despesa administrativa corresponde a 9% do total das contribuições normais da Patrocinadora, dos Participantes Ativos, dos Participantes Autopatrocinados e dos Assistidos. Para os participantes Isentos, conforme especificado acima.

A vigência do plano de custeio administrativo, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2017, coincide com o do exercício social.

onde:SP = Salário-de-Participação;UP = Unidade Padrão;PG = Percentual Global, que é atribuído na data de inscrição, com base na idade em anos completo do participante;PG = 0,28% + 1% x min[max(0;(Xins - 18)/30); 0,57];Xins = Idade do participante em anos completos na data da inscrição.

Essas contribuições, a partir da população ativa do Plano na data da avaliação, correspondem, em média, a 1,87% da folha de salários, líquida da parcela destinada à cobertura das despesas administrativas.

PatrocinadorasAs Patrocinadoras deverão efetuar a contribuição descrita no inciso “c” do artigo 87 do Regulamento do Plano, que corres- ponde a 5,39% da folha de salários, que, líquida da parcela destinada à cobertura das despesas administrativas, corres- pondem, a 4,90% da folha de salários.

Participantes AssistidosA contribuição dos Participantes Assistidos que recebem abono de aposentadoria é equivalente a 5,69% do benefício recebido da Fundação, limitada ao valor do abono.

Participante IsentoContribuição para cobertura das despesas administrativas no exercício de 2017 corresponde a 0,77% aplicável sobre as contribuições normais que seriam vertidas pela Patrocinadora e pelo Participante, caso este não tivesse passado à situa-ção de Participante Isento (em BPD), considerando o seu último Salário de Participação.

Participantes AutopatrocinadosOs Participantes Autopatrocinados deverão recolher ao Plano, além das contribuições de sua responsabilidade, as con-tribuições que seriam vertidas por sua ex-Patrocinadora ao PBS-Tele Norte Celular em decorrência da vinculação do Participante ao Plano, incluindo a contribuição para a cobertura das despesas administrativas. Essas contribuições corres- pondem, em média, a 6,77% da folha de salários, líquida da parcela destinada à cobertura das despesas administrativas.

Vigência do Plano de CusteioO plano de custeio apresentado neste parecer passa a vigorar, após aprovação do Conselho Deliberativo, a partir de 01/03/2017, permanecendo nos meses de janeiro e fevereiro de 2017 o custeio do exercício anterior apurado na avaliação atuarial de dezembro de 2015.

Cabe ressaltar que em 2016 foi submetido à Previc estudo desenvolvido para fins da destinação e utilizado da Reserva Especial do Plano em questão. Após aprovação do estudo pela Previc, o custeio deverá ser revisto.

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 25

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Hipóteses e Métodos AtuariaisAs principais hipóteses financeiras e biométricas utilizadas foram:

Mortalidade de Válidos AT-2000 Basic, segregada por sexo, suavizada em 15%

Mortalidade de Inválidos AT49, segregada por sexo

Entrada em Invalidez Álvaro Vindas agravada em 100%

Entrada em Morbidez Experiência da Fundação entre os anos de 2005 e 2010

Hipótese sobre rotatividade Nula

Entrada em Aposentadoria Antecipada Não aplicável

Hipótese sobre gerações futuras de novos entrados Não aplicável

Taxa real anual de juros (1) 5,0% a.a.

Projeção de crescimento real de salários (1) (2) 4,84% a.a.

Projeção de crescimento real da Unidade Padrão (UP), do benefício previdenciário padrão e da parcela previdenciária (1) 0% a.a.

Projeção de crescimento real dos benefícios do Plano (1) 0% a.a.

Taxa de inflação a longo prazo 5,8% a.a.

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo dos salários (3) 1,00

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo dos benefícios (4) 0,97

Hipótese Atuarial 2015 2016

Taxa Real de Juros 3,80% a.a. 5,00% a.a.

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo dos salários 0,98 1,00

Fator de determinação do valor real ao longo do tempo dos benefícios 0,98 0,97

Mortalidade de Válidos AT-2000 Feminina AT-2000 Basic suavizada em 15%, segregada por sexo

Mortalidade de Inválidos RP 2000 Disable AT-49, segregada por sexo

Entrada em Invalidez Light Fraca Álvaro Vindas, agravada em 100%

Entrada em Aposentadoria N/D 100% na primeira elegibilidade

Entrada em Morbidez GAMA - EXP. SISTEL 2008

Experiência da Fundação Atlântico entre os anos de 2005 e 2010

Composição Familiar Hx SistelAtivos: 100% casados, sexo feminino 4 anos mais jovem que o sexo masculino;Assistidos: família real

(1) O indexador utilizado é o INPC do IBGE.(2) A hipótese de crescimento salarial real foi indicada por cada patrocinadora, levando em consideração a expectativa futura de concessão de aumentos salariais reais de longo prazo.(3) Foi utilizado o Salário-Real-de-Benefício que já reflete o valor real do salário ao longo do tempo.(4) O fator de capacidade tem por objetivo refletir a defasagem dos valores monetários observados na data da avaliação, considerando a periodicidade e os índices utilizados para a recuperação das perdas inflacionárias.O fator de 0,97 indica que, em média, os salários e benefícios perdem 3% do seu valor entre duas datas de reajuste, que seria a situação verificada com uma inflação anual de 5,8% e reajustes anuais para a reposição dessa inflação.

As seguintes premissas foram alteradas em relação à Avaliação Atuarial anterior:

As hipóteses atuariais utilizadas na presente avaliação atuarial foram fundamentadas por meio de documentação encami- nhada pelas Patrocinadoras e por estudos específicos realizados em 2016, que tomaram como base a população existente nos Planos PBS-Tele Norte Celular administrados pela Fundação Atlântico e, também, informações do mercado em geral. A documentação adotada e o detalhamento dos estudos, conforme previsto nos itens 1.2 e 1.3 do Anexo à Resolução CGPC nº 18/2006, encontram-se arquivados na Fundação para consulta.

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Rosangela Yuki NakaneM.I.B.A. nº 1.325

Bianca Guimarães Furtado PereiraM.I.B.A. nº 2.260

PARECER ATUARIALPOSIÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL EM 31/12/2016

Com base nos resultados dos estudos supracitados, a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo da Fundação apro-varam por meio de Atas da 144ª Reunião Ordinária da Diretoria Executiva em 22/12/2016 e da 143ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo em 30/12/2016, a alteração da taxa real anual de juros para 5,0% a.a.. Referidos estudos tiveram parecer favorável emitido pelo Conselho Fiscal da Fundação, conforme Ata da 98ª Reunião Ordinária em 28/11/2016.

Destacamos que a taxa real anual de juros de 5,0% a.a. atende ao disposto na legislação para a avaliação atuarial de en-cerramento do exercício de 2016 e corresponde àquela que foi adotada para as projeções atuariais do Plano.

Informamos que, excetuadas as alterações acima mencionadas, não ocorreram alterações nas hipóteses atuariais e eco-nômicas nem nos métodos atuariais utilizados na presente avaliação, com relação à avaliação atuarial realizada no exercício anterior.

Por fim, em atendimento ao § 3º do Art. 1º da Resolução CGPC nº 04, de 30/01/2002, informamos que o Plano PBS-Tele Norte Celular mantem em seu ativo líquido, títulos mantidos até o vencimento e que foram efetuados estudos pela Fundação Atlântico relativos a sua manutenção sem o comprometimento da capacidade financeira do Plano.

Rio de Janeiro, 02 de fevereiro de 2017.

Mercer Human Resource Consulting Ltda.

Adicionalmente ressalta-se que a adequação da taxa real de juros, para atendimento ao disposto Instrução Normativa PREVIC nº 23/2015, foi objeto de Estudo Técnico elaborado pela própria Fundação Atlântico e validado pela Mercer. O Estudo Técnico teve como objetivo comprovar a adequação da hipótese da taxa real de juros, a ser utilizada na avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2016 à rentabilidade futura dos investimentos do Plano.

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTESSOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Aos Participantes, Conselheiros e Diretores daFUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIALRio de Janeiro – RJ

1. Opinião Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação Atlântico de Seguridade Social, que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações consolidadas da mutação do patri-mônio social e do plano de gestão administrativa, das demonstrações individuais por plano de benefícios do ativo líquido, da mutação do ativo líquido, das provisões técnicas e do plano de gestão administrativa, do exercício findo naquela data, assim como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos rele-vantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Fundação Atlântico de Seguridade Social e individual por Planos de Benefícios em 31 de dezembro de 2016, o desempenho consolidado e por Planos de Benefícios de suas operações do exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC.

2. Base para opiniãoNossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria e nossas responsabilida-des, em cumprimento a tais normas, estão descritas no tópico 6 adiante. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que as evidências de auditoria obtidas são suficientes e apropriadas para fundamentar nossa opinião.

3. Ênfases3.1. Conforme mencionado no item 11.7 das notas explicativas, o pedido de Recuperação Judicial das patrocinadoras, Oi S.A., Oi Móvel S.A. e Telemar Norte Leste S.A. não afeta a manutenção dos atuais benefícios, a concessão de novos benefícios: dos institutos de resgastes, portabilidade e do benefício proporcional diferido, além do autopatrocínio, previstos nos regulamentos dos planos de benefícios; e, também não interfere nas rotinas de pagamentos das folhas de benefícios aos assistidos.3.2. Salientamos que no exercício de 2016, a Fundação Atlântico de Seguridade Social passou a administrar também os planos de benefícios, PBS – Tele Norte Celular e CELPREV Amazônia, mediante processos aprovados pelas Portarias PREVIC 410 e 411, respectivamente, de 31/07/2015, publicadas no Diário Oficial da União em 03/08/2015, divulgadas no item 2 das notas explicativas.

4. Auditoria do exercício anteriorAs demonstrações contábeis consolidadas e individuais por planos do exercício de 2015, ora acompanhadas para fins de comparação, foram por nós auditadas e o nosso relatório sobre as mesmas, datado de 16 de fevereiro de 2016, não conteve modificações.

5. Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o Relatório do Auditor.A Administração da Fundação é responsável por outras informações que constam do Relatório Anual de Informações, por Plano de Benefícios, ainda não concluído até a data de emissão deste nosso relatório e, portanto, não expressamos qual-quer forma de opinião ou conclusão de auditoria sobre o mesmo.Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler o referido relatório, e consi-

Parecer dosAuditores Independentes

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derar se o conteúdo está consistente com as informações apresentadas nas demonstrações contábeis. Não temos nada a relatar sobre o mesmo dado à sua inexistência nessa data.

6. Responsabilidade da Administração e da Governança A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades reguladas pelo CNPC e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, inde-pendentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação da perenidade dos Planos de Benefícios e do Plano de Gestão Administrativa, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a solvência e liquidez desses planos, pela avaliação da capacidade da Fundação continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados a perenidade dos Planos e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração e a governança desejem liquidar os Planos, ou não tenham alternativas realistas para evitar a extinção dos mesmos.

Os responsáveis pela Governança são aqueles, com responsabilidades pela elaboração, supervisão e aprovação das de-monstrações contábeis, bem como, pela perenidade dos planos de benefícios assegurando sua liquidez e solvência.

7. Responsabilidade do AuditorNossos objetivos são de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e expressar opinião sobre as mesmas. Segurança razoável não é uma garantia de que a auditoria, realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais aplicáveis sempre detecta eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspecti-va razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte da auditoria, realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais aplicáveis, exercemos julgamento profissional e mantivemos ceticismo profissional ao longo dos trabalhos. Além disso:

a. Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se cau-sada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidências de auditoria apropriadas e suficientes para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais;

b. Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressar opinião sobre a eficácia dos controles internos da Fundação;

c. Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas di-vulgações feitas pela administração;

d. Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de perenidade dos Planos de Benefícios e de Gestão Administrativa e de continuidade operacional da Fundação e, mediante as evidências de auditoria obtidas, que não existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação a perenidade dos Planos e capacidade de continuidade operacional da Fundação. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data deste relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a liquida-ção dos planos e de não manter a continuidade da Fundação;

e. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se elas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela Governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado dos exames, da época das visitas e das constatações relevantes de auditoria, dentre as quais, não abrangem deficiências sig-nificativas nos controles internos da Fundação.

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2017.

FERNANDO MOTTA & ASSOCIADOSAuditores IndependentesCRCMG - 757/O – F – RJ

Luiz Alberto Rodrigues MourãoContador – CRCRJ – 046.114/O

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 29

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No cumprimento de suas atribuições legais e estatutárias, reuniram-se os membros do Conselho Fiscal da Fundação Atlântico de Seguridade Social, na sede da entidade, para, após análise dos relatórios e demais documentos pertinentes às operações realizadas pela Fundação, expressar sua opinião sobre as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício de 2016. Com base nas análises procedidas, nos esclarecimentos apresentados pela Fernando Motta & Associados e no seu “Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis”, de 10 de fevereiro de 2017, opinaram que as Demonstrações Contábeis da Fundação Atlântico de Seguridade Social foram elaboradas e es-tão apresentadas no estrito cumprimento das normas legais e estatutárias e refletem adequadamente, em todos os seus aspectos relevantes, os resultados e a posição financeira da entidade, manifestando-se favoravelmente à sua aprovação.

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2017.

Carlos Augusto Machado Pereira de Almeida BrandãoAntonio Reinaldo Rabelo FilhoJorge Luís Gondim do Nascimento

O Conselho Deliberativo da Fundação Atlântico de Seguridade Social, com base no parecer do Conselho Fiscal, datado 10 de fevereiro de 2017 e no “Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis” emitido pela em-presa Fernando Motta & Associados, em 10 de fevereiro de 2017, deliberou pela aprovação das Demonstrações Contábeis e prestação de contas relativas ao exercício de 2016, nos termos do inciso XXIV do artigo 14, do Estatuto.

Rio de Janeiro, 10 de fevereiro de 2017.

Marco Norci SchroederAlexandre Rocha SenaEduardo Ajuz CoelhoAugusto José Lins de SouzaLuis Antonio Souza da SilvaRogério Pereira Lobo

Parecer doConselho Fiscal

Deliberação doConselho Deliberativo

Relatório Anual 2016 - Plano PBS-Tele Norte Celular 30

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R$ mil Exercício Exercício Exercício Exercício

2016 2015 2016 2015

DISPONÍVEL (Nota 5.1) 205 200 EXIGÍVEL OPERACIONAL 53.799 43.135 Gestão Previdencial (Nota 6.1.1) 49.365 38.350

REALIZÁVEL 11.017.160 10.197.007 Gestão Administrativa (Nota 6.1.2) 4.240 4.576 Gestão Previdencial (Nota 5.2.1) 708.586 657.970 Investimentos 194 209 Gestão Administrativa (Nota 5.2.2) 12.116 10.231 Investimentos (Nota 5.2.3) 10.296.458 9.528.806 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 380.313 337.296

Créditos Privados e Depósitos 1.279.948 1.385.085 Gestão Previdencial (Nota 6.2.1) 234.644 217.799 Ações 102.311 136.574 Gestão Administrativa (Nota 6.2.2) 51.007 42.285 Fundos de Investimento 8.758.765 7.868.258 Investimentos (Nota 6.2.3) 94.662 77.212 Investimentos Imobiliários 75.675 62.517 Empréstimos e Financiamentos 48.200 46.861 PATRIMÔNIO SOCIAL 10.583.253 9.816.776 Depósitos Judiciais/Recursais 31.559 29.511 Patrimônio de Cobertura do Plano 8.674.735 8.112.476

Outros Realizáveis - - Provisões Matemáticas (Nota 6.3) 8.514.186 8.084.519 Benefícios Concedidos 6.912.790 6.401.931 Benefícios a Conceder 1.601.396 1.682.588

Equilíbrio Técnico (Nota 6.4) 160.549 27.957 Resultados Realizados 160.549 27.957 Superávit Técnico Acumulado 160.549 27.957

Fundos 1.908.518 1.704.300 Fundos Previdenciais (Nota 6.5.1) 1.298.090 1.124.548

GESTÃO ASSISTENCIAL - - Fundos Administrativos (Nota 6.5.2) 600.865 571.928 Fundos dos Investimentos (Nota 6.5.3) 9.563 7.824

GESTÃO ASSISTENCIAL - -

TOTAL DO ATIVO 11.017.365 10.197.207 TOTAL DO PASSIVO 11.017.365 10.197.207

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

BALANÇO PATRIMONIAL

31 DE DEZEMBRO DE 2016

P A S S I V O

Diretor de Investimentos

A T I V O

Fernando Antônio Pimentel de Melo Evandro Couceiro Costa JúniorDiretor Presidente Diretor de Seguridade

CPF: 085.399.444-72 CPF: 236.138.404-30

Os valores apresentados no exercício de 2015 não contemplam o patrimônio dos Planos de Benefícios PBS - Tele Norte Celular e CELPREV Amazônia pois, ambos se encontravam sob a administração da FundaçãoSistel de Seguridade Social.

CPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

Márcio de Araújo Faria João Batista Teixeira PetitoContador CRC/RJ 026567- O

Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas PBS-Tele Norte Celular - 2016

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R$ mil

Exercício Exercício Exercício Exercício

2016 2015 2016 2015

DISPONÍVEL - - EXIGÍVEL OPERACIONAL 41 42

Gestão Previdencial 40 38 REALIZÁVEL 57.670 52.410 Investimentos 1 4

Gestão Previdencial 33 24

Gestão Administrativa 63 350 EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 1.408 1.141

Investimentos 57.574 52.036 Gestão Previdencial 1.312 1.054

Créditos Privados e Depósitos 12.870 - Investimentos 96 87

Ações 814 -

Fundos de Investimento 43.447 51.480 PATRIMÔNIO SOCIAL 56.221 51.227

Empréstimos e Financiamentos 442 555 Patrimônio de Cobertura do Plano 51.631 46.920

Depósito Judicial 1 1 Provisões Matemáticas 33.109 35.713

Benefícios Concedidos 30.757 31.819

Benefícios a Conceder 2.352 3.894

Equilíbrio Técnico 18.522 11.207

Resultados Realizados 18.522 11.207

Superávit Técnico Acumulado 18.522 11.207

Fundos 4.590 4.307

Fundos Previdenciais 4.033 3.521

Fundos Administrativos 63 350

Fundos dos Investimentos 494 436

TOTAL DO ATIVO 57.670 52.410 TOTAL DO PASSIVO 57.670 52.410

No exercicio de 2015 este Plano se encontrava sob administração de Fundação Sistel de Seguridade Social

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

Diretor de Investimentos Contador CRC/RJ 026567- O

CPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

Márcio de Araújo Faria João Batista Teixeira Petito

Diretor Presidente Diretor de Seguridade

CPF: 085.399.444-72 CPF: 236.138.404-30

Fernando Antônio Pimentel de Melo Evandro Couceiro Costa Júnior

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

BALANÇO PATRIMONIAL

PLANO DE BENEFÍCIOS PBS - TELE NORTE CELULAR

31 DE DEZEMBRO DE 2016

A T I V O P A S S I V O

Page 33: Relatório Anual 2016 · 2019. 8. 26. · americano, que vinham se destacando nos últimos anos, perderam cerca de 16,5% ante o real em 2016, configurando-se como o investimento de

R$ mil

Exercício Exercício Variação (%)

2016 2015

1. Adições 1.492.317 1.804.508 (17,30) (+) Contribuições Previdenciais 152.081 755.103 (79,86) (+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 1.259.145 955.102 31,83 (+) Reversão Líquida de Contingências - Gestão Previdencial - 19.790 (100,00) (+) Receitas Administrativas 5.654 22.305 (74,65) (+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Administrativa 74.223 51.319 44,63 (+) Constiutição de Fundos de Investimento 1.214 889 36,56

2. Destinações (787.942) (645.156) 22,13 (-) Benefícios (720.695) (598.101) 20,50 (-) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial (15.768) - -(-) Despesas Administrativas (42.757) (43.682) (2,12)

(-) Constituiçao Líquida de Contingências - Gestão Administrativa (8.722) (3.373) 158,58

3. Acréscimo/Decréscimo no Patrimônio Social (1+2) 704.375 1.159.352 (39,24) (+/-) Provisões Matemáticas 386.187 1.283.722 (69,92) (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 121.175 (170.645) (171,01) (+/-) Fundos Previdenciais 167.400 18.817 789,62 (+/-) Fundos Administrativos 28.398 26.569 6,88 (+/-) Fundos dos Investimentos 1.214 889 36,56

4. Operações Transitórias 62.102 - -(+/-) Operações Transitórias 62.102 - -

(+/-) 5. Gestão Assistencial - - -

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis. -

Os valores apresentados no exercício de 2015 não contemplam o patrimônio dos Planos de Benefícios PBS - Tele Norte Celular e CELPREV Amazônia pois, ambos se encontravam sob a administração da Fundação Sistel de Seguridade Social.

João Batista Teixeira Petito

Fernando Antônio Pimentel de Melo Evandro Couceiro Costa JúniorDiretor Presidente Diretor de Seguridade

Contador CRC/RJ 026567- OCPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

Diretor de InvestimentosMárcio de Araújo Faria

CPF: 085.399.444-72 CPF: 236.138.404-30

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL - DMPS

31 DE DEZEMBRO DE 2016

7,81

9.816.776 8.657.424

DESCRIÇÃO

13,39

B) Patrimônio Social no final do exercício (A+3+4) 10.583.253 9.816.776

A) Patrimônio Social - início do exercício

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R$ mil

Exercício Exercício Variação (%)

2016 2015

A) 571.928 545.360 4,87

1. Custeio da Gestão Administrativa 79.877 73.623 8,49

1.1 Receitas 79.877 73.623 8,49

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 3.326 9.292 (64,21)

Custeio Administrativo dos Investimentos - 3.056 (100,00)

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 1.298 1.253 3,59

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 74.223 51.318 44,63

Outras Receitas 1.030 8.704 (88,17)

2. Despesas Administrativas 42.757 43.682 (2,12)

2.1. Administração Previdencial 29.061 29.106 (0,15)

Pessoal e Encargos 11.389 10.236 11,26

Treinamentos/Congressos e Seminários 29 23 26,09

Viagens e Estadias 75 80 (6,25)

Serviços de Terceiros 11.556 11.236 2,85

Despesas Gerais 3.620 5.261 (31,19) Tributos 2.392 2.270 5,37

2.2. Administração dos Investimentos 13.696 14.576 (6,04)

Pessoal e Encargos 7.607 7.565 0,56

Treinamento/Congressos e Seminários 9 8 12,50

Viagens e Estadias 87 64 35,94

Serviços de Terceiros 2.558 3.089 (17,19)

Despesas Gerais 1.043 1.580 (33,99)

Tributos 2.392 2.270 5,37

2.3. Administração Assistencial - - -

2.4 Outras Despesas - - -

3. Constituição/Reversão de Contingências Administrativas 8.722 3.373 158,58

4. Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios - - -

5. Resultado Negativo Líquido dos Investimentos - - -

6. Sobras/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3-4-5) 28.398 26.568 6,89

7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 28.398 26.568 6,89

8. Operações Transitórias 539 - -

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+7+8) 600.865 571.928 5,06

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

Márcio de Araújo Faria João Batista Teixeira Petito

Diretor de Investimentos Contador CRC/RJ 026567- O

CPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

Fernando Antônio Pimentel de Melo Evandro Couceiro Costa Júnior

Diretor Presidente Diretor de Seguridade

CPF: 085.399.444-74 CPF: 236.138.404-30

Os valores apresentados no exercício de 2015 não contemplam o patrimônio dos Planos de Benefícios PBS - Tele Norte Celular e CELPREV Amazônia pois, ambos se

encontravam sob a administração da FundaçãoSistel de Seguridade Social.

DESCRIÇÃO

Fundo Administrativo do Exercício Anterior

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

31 DE DEZEMBRO DE 2016

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R$ mil

Exercício Exercício Variação (%)

2016 2015

A) 350 414 (15,46)

1. Custeio da Gestão Administrativa 34 100 (66,00)

1.1 Receitas 34 100 (66,00)

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 2 8 (75,00)

Custeio Administrativo dos Investimentos - 32 (100,00)

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 3 3 -

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos 29 57 (49,12)

2. Despesas Administrativas 321 135 137,78

2.1. Administração Previdencial 219 103 112,62

2.1.1. Despesas Comuns 53 60 (11,67)

2.1.2. Despesas Específicas 166 43 286,05

Serviços de Terceiros 164 33 396,97

Despesas Gerais - 3 (100,00)

Tributos 2 7 (71,43)

2.2. Administração dos Investimentos 102 32 218,75

2.2.1. Despesas Comuns 73 30 143,33

2.2.2. Despesas Específicas 29 2 1.350,00

Serviços de Terceiros 27 - -

Tributos 2 2 -

2.3 Outras Despesas - - -

3. Constituição/Reversão de Contingências Administrativas - - -

4. Reversão de Recursos para o Plano de Benefícios - - -

5. Resultado Negativo Líquido dos Investimentos - - -

6. Sobras/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3-4-5) (287) (35) 720,00

7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) (287) (35) 720,00

8. Operações Transitórias (29) -

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+7+8) 63 350 (82,00)

No exercicio de 2015 este Plano se encontrava sob administração de Fundação Sistel de Seguridade Social

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PLANO DE BENEFÍCIOS PBS TELE NORTE CELULAR

31 DE DEZEMBRO DE 2016

DESCRIÇÃO

Fundo Administrativo do Exercício Anterior

Fernando Antônio Pimentel de Melo Evandro Couceiro Costa JúniorDiretor Presidente Diretor de Seguridade

CPF: 085.399.444-74 CPF: 236.138.404-30

Diretor de Investimentos Contador CRC/RJ 026567- O

CPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

Márcio de Araújo Faria João Batista Teixeira Petito

Page 36: Relatório Anual 2016 · 2019. 8. 26. · americano, que vinham se destacando nos últimos anos, perderam cerca de 16,5% ante o real em 2016, configurando-se como o investimento de

R$ mil

DESCRIÇÃO Exercício Exercício Variação (%)

2016 2015

1. Ativos 57.670 52.410 10,04

Recebível 96 374 (74,33)

Investimento 57.574 52.036 10,64

Créditos Privados e Depósitos 12.870 - -

Ações 814 - -

Fundos de Investimento 43.447 51.480 (15,60)

Empréstimos e Financiamentos 442 555 (20,36)

Depósitos Judiciais / Recursais 1 1 -

2. Obrigações 1.449 1.183 22,49

Operacional 41 42 (2,38)

Contingencial 1.408 1.141 23,40

3. Fundos não Previdenciais 557 786 (29,13)

Fundos Administrativos 63 350 (82,00)

Fundos dos Investimentos 494 436 13,30

4. Resultado a Realizar - - -

5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 55.664 50.441 10,35

Provisões Matemáticas 33.109 35.713 (7,29)

Superávit/Déficit Técnico 18.522 11.207 65,27

Fundos Previdenciais 4.033 3.521

6 . Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado

a) Equilíbrio Técnico 18.522 - -

b) (+/-) Ajuste de Precificação 383 - - c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b) 18.905 - -

No exercicio de 2015 este Plano se encontrava sob administração de Fundação Sistel de Seguridade Social

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

Fernando Antônio Pimentel de MeloDiretor Presidente

CPF: 085.399.444-72

Márcio de Araújo FariaDiretor de Investimentos

CPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO DE BENEFÍCIOS PBS - TELE NORTE CELULAR

31 DE DEZEMBRO DE 2016

Evandro Couceiro Costa JúniorDiretor de SeguridadeCPF: 236.138.404-30

João Batista Teixeira PetitoContador CRC/RJ 026567- O

Page 37: Relatório Anual 2016 · 2019. 8. 26. · americano, que vinham se destacando nos últimos anos, perderam cerca de 16,5% ante o real em 2016, configurando-se como o investimento de

R$ mil

Exercício Exercício Variação (%)

2016 2015

1. Adições 7.849 4.578 71,45 (+) Contribuições 141 88 60,23 (+) Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 7.708 4.490 71,67

2. Destinações (2.626) (2.305) 13,93

(-) Benefícios (2.366) (2.071) 14,24 (-) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Previdencial (258) (226) 14,16 (-) Custeio Administrativo (2) (8) (75,00)

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 5.223 2.273 129,78 (+/-) Provisões Matemáticas (2.604) 983 (364,90) (+/-) Fundos Previdenciais 513 223 130,04

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 7.314 1.068 584,83

4. Operações Transitórias - - -

(+/-) Fundos Administrativos 63 350 (82,00) (+/-) Fundos dos Investimentos 494 436 13,30

No exercicio de 2015 este Plano se encontrava sob administração de Fundação Sistel de Seguridade Social

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO DE BENEFÍCIOS PBS - TELE NORTE CELULAR

31 DE DEZEMBRO DE 2016

DESCRIÇÃO

A) Ativo Líquido - início do exercício 50.441 48.168 4,72

Fernando Antônio Pimentel de Melo Evandro Couceiro Costa Júnior

B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 55.664 50.441 10,35

C) Fundos não previdenciais 557 786 (29,13)

Diretor Presidente Diretor de SeguridadeCPF: 085.399.444-72 CPF: 236.138.404-30

Diretor de Investimentos Contador CRC/RJ 026567- OCPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

Márcio de Araújo Faria João Batista Teixeira Petito

Page 38: Relatório Anual 2016 · 2019. 8. 26. · americano, que vinham se destacando nos últimos anos, perderam cerca de 16,5% ante o real em 2016, configurando-se como o investimento de

R$ mil

DESCRIÇÃO Exercício Exercício Variação (%)

2016 2015

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 57.607 52.060 10,66

1. Provisões Matemáticas 33.109 35.713 (7,29)

1.1. Benefícios Concedidos 30.757 31.819 (3,34) Benefício Definido 30.757 31.819 (3,34)

1.2. Benefício a Conceder 2.352 3.894 (39,60) Benefício Definida 2.352 3.894 (39,60)

1.3. (-) Provisões Matemáticas a Constituir - - -

2. Equilíbrio Técnico 18.522 11.207 65,27

2.1. Resultados Realizados 18.522 11.207 65,27

Superávit Técnico Acumulado 18.522 11.207 65,27 Reserva de Contingência 7.195 8.393 (14,27)

Reserva para Revisão de Plano 11.327 2.814 302,52

2.2. Resultados a realizar - - -

3. Fundos 4.527 3.957 14,40

3.1 Fundos Previdenciais 4.033 3.521 14,54

3.2 Fundos dos Investimentos - Gestão Previdencial 494 436 13,30

4. Exígivel Operacional 41 42 (2,38)

4.1 Gestão Previdencial 40 38 5,26

4.2 Investimentos - Gestão Previdencial 1 4 (75,00)

5. Exígivel Contingencial 1.408 1.141 23,40

5.1 Gestão Previdencial 1.312 1.054 24,48 5.2 Investimentos - Gestão Previdencial 96 87 10,34

No exercicio de 2015 este Plano se encontrava sob administração de Fundação Sistel de Seguridade Social

As Notas Explicativas fazem parte das Demonstrações Contábeis.

Fernando Antônio Pimentel de MeloDiretor Presidente

CPF: 085.399.444-72

Márcio de Araújo FariaDiretor de Investimentos

CPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS PBS TELE NORTE CELULAR

31 DE DEZEMBRO DE 2016

Evandro Couceiro Costa JúniorDiretor de SeguridadeCPF: 236.138.404-30

João Batista Teixeira PetitoContador CRC/RJ 026567- O

Page 39: Relatório Anual 2016 · 2019. 8. 26. · americano, que vinham se destacando nos últimos anos, perderam cerca de 16,5% ante o real em 2016, configurando-se como o investimento de

____________________________________________________________________________ Rua Lauro Muller, nº 116, sala 2901 – Torre Rio Sul – CEP: 22.290-160 – Rio de Janeiro/RJ CNPJ: 07.110.214/0001-60 Tel.: (21) 3873-9292 – Fax: (21) 3873-9277 www.fundacaoatlantico.com.br

1

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE

DEZEMBRO DE 2016 E 2015, DA FUNDAÇÃO ATLÂNTICO DE SEGURIDADE

SOCIAL. EM MILHARES DE REAIS.

1 - CONTEXTO OPERACIONAL

A Fundação Atlântico de Seguridade Social é uma pessoa jurídica de direito privado, instituída em

10 de setembro de 2004, com constituição e autorização para funcionamento aprovados em 16 de

agosto de 2004, por meio da Portaria MPS/SPC nº 103, sendo uma entidade fechada de

previdência complementar, multipatrocinada e multiplano de fins previdenciais e não lucrativos,

com autonomias patrimonial, administrativa e financeira.

A Fundação tem por objeto administrar e executar Planos de Benefícios Previdenciais para os

colaboradores e dirigentes de suas Patrocinadoras mediante contribuições de seus Participantes,

das respectivas Patrocinadoras ou de ambos, na forma que dispuserem os respectivos

regulamentos dos Planos de Benefícios.

Os recursos de que a Fundação dispõe para a consecução de seus objetivos são formados por

contribuições de suas Patrocinadoras que firmaram convênios de adesão com os Planos, de seus

Participantes e dos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos, que devem obedecer

aos normativos do Conselho Monetário Nacional (CMN).

As atividades da Fundação são regulamentadas pela Lei Complementar 109, de 29 de maio de 2001 e demais regulamentações. Por decorrência obedece às normas e instruções emanadas pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social. A Medida Provisória 726 de 12 de maio de 2016, posteriormente convertida na Lei 13.341 de 30 de setembro de 2016, transferiu o Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar para o Ministério da Fazenda.

Cada Patrocinadora ou grupo de Patrocinadoras, independentemente de vinculação societária ou

outro vínculo de coligação, controle ou associação entre si, poderá ter Planos de Benefícios

Comuns ou Específicos, com custeio próprio, para determinado grupo de colaboradores ou a quem

deles se assemelhem, nos termos da legislação vigente, conferindo à Fundação não só a

característica de entidade multipatrocinada, como também de administradora de Planos Múltiplos.

2 - PLANOS DE BENEFÍCIOS e PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (PGA)

Em 04/01/2016 – Data Efetiva de Transferência, a Fundação Atlântico configurou-se junto a

PREVIC como nova gestora dos Planos de Benefícios PBS - Tele Norte Celular e CELPREV

Amazônia. Os respectivos processos de Transferência de gestão foram aprovados pela autarquia

mediante Portarias PREVIC n°s 410 e 411, de 31/07/2015, publicadas no Diário Oficial da União

em 03/08/2015.

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____________________________________________________________________________ Rua Lauro Muller, nº 116, sala 2901 – Torre Rio Sul – CEP: 22.290-160 – Rio de Janeiro/RJ CNPJ: 07.110.214/0001-60 Tel.: (21) 3873-9292 – Fax: (21) 3873-9277 www.fundacaoatlantico.com.br

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A Fundação Atlântico administra seis Planos de Benefícios inscritos no Cadastro Nacional de

Planos de Benefícios (CNPB) das Entidades Fechadas de Previdência Complementar da PREVIC,

conforme a seguir demonstrado:

2.1 - Plano de Benefícios PBS –Telemar

É um Plano de Benefícios de caráter previdenciário na modalidade de Benefício Definido, inscrito

no CNPB sob o nº 2000.0015-56.

A contribuição dos Participantes Ativos do Plano de Benefícios PBS-Telemar corresponde ao

somatório de: (I) 0,5% a 1,5% incidente sobre o Salário-de-Participação (de acordo com a idade do

Participante na data de inscrição); (II) 1% incidente sobre o Salário-de-Participação que ultrapassar

a metade da Unidade Padrão e (III) 11% incidente sobre o Salário-de-Participação que ultrapassar

a Unidade Padrão. A contribuição das Patrocinadoras equivale a 8% sobre a folha de salários dos

empregados Participantes Ativos do Plano.

O regime financeiro de determinação do custeio do Plano é o de capitalização.

A seguir, relacionamos as patrocinadoras do Plano de Benefícios:

PATROCINADORAS

Oi S.A - Em Recuperação Judicial

Telemar Norte Leste S.A - Em Recuperação Judicial

2.2 - Plano de Benefícios TelemarPrev

É um Plano de Benefícios de caráter previdenciário na modalidade de Contribuição Variável,

inscrito no CNPB sob o nº 2000.0065-74.

A Contribuição Normal do Participante é composta de duas parcelas: (I) Básica - equivalente a 2%

do Salário-de-Participação, e (II) Padrão - equivalente a 3% incidentes sobre a diferença positiva

entre o total do Salário-de-Participação e a Parcela Previdenciária. A Contribuição Extraordinária

Adicional do Participante é de caráter facultativo, em percentual que represente múltiplos de 0,5%

do Salário-de-Participação, e por prazo não inferior a 6 (seis) meses. A Contribuição Extraordinária

Eventual do Participante, também em caráter facultativo, não poderá ser inferior a 5% do teto do

Salário-de-Participação.

O Regulamento do Plano estabelece a paridade de contribuição entre Participantes e

Patrocinadoras, até o limite de 8% do Salário-de-Participação, observando que a Patrocinadora

não é obrigada a acompanhar as Contribuições Extraordinárias feitas pelo Participante.

O regime financeiro de determinação do custeio do Plano é o de capitalização.

A seguir, relacionamos as patrocinadoras do Plano de Benefícios:

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PATROCINADORAS

Oi Móvel S.A - Em Recuperação Judicial

Oi S.A- Em Recuperação Judicial

Telemar Norte Leste S.A - Em Recuperação Judicial

Pointer Networks S.A.

Paggo Acquirer Gestão de Meios de Pagamento Ltda.

Oi Internet S.A

Brasil Telecom Comunicação Multimidia Ltda.

Globenet Cabos Submarinos S.A.

Instituto Telemar

Fundação Atlântico de Seguridade Social

Fundação Sistel de Seguridade Social

2.3 - Plano de Benefícios BrTPREV

É um Plano de Benefícios de caráter previdenciário na modalidade de Contribuição Variável,

inscrito no CNPB sob o nº 2002.0017-74.

Em 31 de julho de 2012 houve a efetiva incorporação do Plano de Benefícios Fundador/Alternativo,

inscrito no CNPB sob o nº 1991.0015-92, pelo Plano de Benefícios BrTPREV, aprovada pela

Portaria PREVIC nº 378, de 11 de julho de 2012.

A partir da Data da Efetiva Incorporação (31 de julho de 2012), os Participantes e Beneficiários

vinculados ao Plano de Benefícios Fundador/Alternativo tornaram-se, automaticamente,

Participantes e Beneficiários do Plano de Benefícios BrTPREV, respeitando-se as mesmas

categorias que detinham no dia imediatamente anterior àquela data.

A Contribuição Básica mensal e obrigatória do Participante do grupo BrTPREV corresponde ao

resultado obtido com a aplicação de um percentual, em números inteiros, de acordo com a idade e

escolha do Participante, sobre o Salário-de-Participação (SP) conforme a seguir: (I) Idade até 25

anos - faixa de Contribuição Básica de 3% a 8% do SP; (II) Idade de 26 a 30 anos - faixa de

Contribuição Básica de 4% a 8% do SP; (III) Idade de 31 a 35 anos - faixa de Contribuição Básica

de 5% a 8% do SP; (IV) Idade de 36 a 40 anos - faixa de Contribuição Básica de 6% a 8% do SP;

(V) Idade de 41 a 45 anos - faixa de Contribuição Básica de 7% a 8% do SP; e (VI) Idade de 46 ou

mais anos - faixa de Contribuição Básica de 8% do SP.

A Contribuição mensal dos Participantes do grupo Fundador/Alternativo (incorporado) corresponde

ao somatório de: (I) 3% incidente sobre o Salário-de-Participação; (II) 2% incidente sobre o Salário-

de-Participação que ultrapassar a metade do maior Salário-de-Contribuição da Previdência Oficial,

e (III) 6,3% incidente sobre o Salário-de-Participação que ultrapassar maior Salário-de-

Contribuição da Previdência Oficial.

O Regulamento do Plano estabelece a paridade de contribuição entre Participantes e

Patrocinadoras.

A Contribuição Voluntária de Participante do grupo BrTPREV corresponde ao resultado obtido com

a aplicação de um percentual de até 22% (vinte e dois por cento) em números inteiros, escolhido

pelo Participante, aplicável sobre seu Salário-de-Participação. A Contribuição Esporádica de

Participante do grupo BrTPREV será opcional e terá o valor e a periodicidade livremente definidos

pelo Participante, desde que não inferior a 1 (uma) UPBrT (Unidade Previdenciária BrT). Não

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existe contrapartida da Patrocinadora relativamente à Contribuição Voluntária ou Esporádica de

Participante.

O regime financeiro de determinação do custeio do Plano é o de capitalização.

A seguir, relacionamos as patrocinadoras do Plano de Benefícios:

PATROCINADORAS

Oi Móvel S.A - Em Recuperação Judicial

Oi S.A - Em Recuperação Judicial

Oi Internet S.A.

Globenet Cabos Submarinos S.A.

Fundação BrTPREV

Brasil Telecom Comunicação Multimídia Ltda.

2.4 - Plano de Benefícios TCSPREV

É um Plano de Benefícios de caráter previdenciário na modalidade de Contribuição Variável,

inscrito no CNPB sob o nº 2000.0028-38.

A Contribuição Básica mensal e obrigatória do Participante do grupo TCSPREV corresponde ao

resultado obtido com a aplicação de um percentual, em números inteiros, escolhido pelo

Participante, sobre o Salário-de-Participação (SP) conforme a seguir: (I) Idade até 25 anos - faixa

de contribuição básica de 3% a 8% do SP; (II) Idade de 26 a 30 anos - faixa de contribuição

básica de 4% a 8% do SP; (III) Idade de 31 a 35 anos - faixa de contribuição básica de 5% a 8%

do SP; (IV) Idade de 36 a 40 anos - faixa de contribuição básica de 6% a 8% do SP; (V) Idade de

41 a 45 anos - faixa de contribuição básica de 7% a 8% do SP e (VI) Idade de 46 ou mais anos -

faixa de contribuição básica de 8% do SP.

O Regulamento do Plano estabelece a paridade de contribuição entre Participantes e

Patrocinadoras

A Contribuição Voluntária de Participante do grupo TCSPREV corresponderá ao resultado obtido

com a aplicação de um percentual de até 22% (vinte e dois por cento), em números inteiros,

escolhido pelo Participante, aplicável sobre seu Salário-de-Participação. A Contribuição Esporádica

de Participante será opcional e terá o valor e a periodicidade livremente definidos pelo Participante,

desde que não inferior a 1 (uma) UPTCS (Unidade Previdenciária TCSPREV). Não haverá

contrapartida da Patrocinadora relativamente a contribuições Voluntária ou Esporádica do

Participante.

O regime financeiro de determinação do custeio do Plano é o de capitalização.

A seguir, relacionamos as patrocinadoras do Plano de Benefícios:

PATROCINADORAS

Oi S.A - Em Recuperação Judicial

Oi Móvel S.A - Em Recuperação Judicial

Oi Internet S.A.

Globenet Cabos Submarinos S.A.

Brasil Telecom Comunicação Mutimídia Ltda.

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2.5 - Plano de Benefícios PBS – Tele Norte Celular (PBS – TNC)

É um Plano de Benefícios de caráter previdenciário na modalidade de Benefício Definido, inscrito

no CNPB sob o nº 2000.0013-19.

A contribuição dos Participantes Ativos do Plano de Benefícios PBS-TNC corresponde ao

somatório de: (I) 0,28% a 0,85% incidente sobre o Salário-de-Participação (de acordo com a idade

do Participante na data de inscrição); (II) 0,57% incidente sobre o Salário-de-Participação que

ultrapassar a metade da Unidade Padrão e (III) 6,25% incidente sobre o Salário-de-Participação

que ultrapassar a Unidade Padrão. A contribuição das Patrocinadoras equivale a 5,39% sobre a

folha de salário dos empregados Participantes Ativos do Plano.

A contribuição dos Participantes Assistidos (apenas para os que recebem abono de aposentadoria)

equivale a 5,69% do benefício global, limitada ao valor do abono.

O regime financeiro de determinação do custeio do Plano é o de capitalização.

A seguir, relacionamos as patrocinadoras do Plano de Benefícios:

PATROCINADORAS

Oi Móvel S.A. - Em Recuperação Judicial

Telemar Norte Leste S.A - Em Recuperação Judicial

2.6 - Plano de Benefícios CELPREV Amazônia

É um Plano de Benefícios de caráter previdenciário na modalidade de Contribuição Definida,

inscrito no CNPB sob o nº 2004.0009-29.

A Contribuição Básica mensal corresponderá ao resultado obtido com a aplicação de um

percentual de 0%, 0,5%, 1%, 1,5% ou 2%, livremente escolhido pelo Participante, sobre o seu

Salário-de-Participação (SP). As Patrocinadoras contribuirão com valor equivalente a essa

Contribuição, deduzida a Contribuição mensal e obrigatória de sua responsabilidade necessária ao

custeio do Risco (Benefício de Auxílio-Doença).

A Contribuição Adicional corresponderá ao resultado obtido com a aplicação de um percentual de

0% a 6%, em múltiplos de 0,5% - também livremente escolhido pelo Participante, sobre o Salário-

de-Participação que exceder a 10 Unidade de Referência do Plano (URP). As Patrocinadoras

contribuirão com igual valor.

A Contribuição Eventual de Patrocinada será voluntária e corresponderá à aplicação de um

percentual entre 50% e 150% da soma das contribuições Básica e Adicional da Patrocinadora.

A Contribuição Especial de Patrocinadora é específica para os novos entrados no Plano, no prazo

de 90 dias a contar de 18/03/2004.

A Contribuição de Risco, mensal e obrigatória de Patrocinadora necessária à garantia do custeio

do Benefício de Auxílio-Doença, corresponderá a um percentual sobre a folha de Salário-de-

Participação dos Participantes Não Migrantes.

O regime financeiro de determinação do custeio do Plano é o de capitalização.

A seguir, relacionamos as patrocinadoras do Plano de Benefícios:

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PATROCINADORAS

Oi Móvel S.A - Em Recuperação Judicial

Telemar Norte Leste S.A - Em Recuperação Judicial

2.7 - Plano de Gestão Administrativa (PGA)

É um plano que tem a finalidade de registrar as atividades inerentes a Gestão Administrativa da

Entidade, conforme regulamento aprovado pelo Conselho Deliberativo.

A Fundação Atlântico registra e controla a Gestão Administrativa por Planos de Benefícios.

3 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as

Normas Brasileiras de Contabilidade e diretrizes contábeis aplicáveis às Entidades Fechadas de

Previdência Complementar (EFPC), especificamente a Resolução do CNPC nº 8, de 31 de outubro

de 2011, alterada pela Resolução CNPC nº 12, de 19/08/2013; Instrução SPC nº 34, de 24 de

setembro de 2009, alterada pela Instrução MPS/Previc nº 5, de 08 de setembro de 2011, pela

Instrução PREVIC/DC nº 6, de 13 de novembro de 2013, pela Instrução MPS/Previc nº 15, de 12

de novembro de 2014 e pela Instrução MPS/Previc nº 25, de 17 de dezembro de 2015; e

Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a

ITG 2001 e normativos posteriores.

A estrutura da planificação padrão contábil das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo de

sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as Gestões

Previdencial e Administrativa e o Fluxo dos Investimentos, estão em conformidade com o item 63

da NBC TG 26.

A escrituração contábil dos Planos de Benefícios é inteiramente segregada, permitindo a apuração

de resultados por Plano de Benefícios.

Os valores apresentados nas demonstrações contábeis consolidadas de 2015 não contemplam os

valores dos Planos de Benefícios PBS – TNC e CELPREV Amazônia os quais estavam sob a

administração da Fundação Sistel.

As Demonstrações Contábeis estão apresentadas em milhares de reais de forma consolidada, por

Plano de Benefícios e PGA.

4 - PRINCIPAIS DIRETRIZES CONTÁBEIS As principais práticas adotadas pela Fundação Atlântico são resumidas a seguir:

4.1 - Apuração de Resultado

As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas da Gestão Administrativa,

as Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações Negativas do Fluxo de Investimentos são

escrituradas pelo regime de competência, exceto as operações realizadas com os

Autopatrocinados dos Planos de Benefícios classificados na modalidade de Contribuição Definida

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ou de Contribuição Variável, que são reconhecidas no momento do efetivo recebimento/pagamento

(regime de caixa).

4.2 – Investimentos

Desde o início do exercício de 2015 a Fundação Atlântico segrega a gestão dos ativos referente ao

passivo previdenciário da modalidade Benefício Definido (“BD”) da gestão dos ativos referente à

modalidade Contribuição Definida (“CD”).

A gestão dos ativos referentes à parcela BD é parcialmente gerida através de um ou mais fundos

cuja composição do patrimônio busca respeitar a indicação de alocação, realizada por estudo de

empresa independente especializada, do Cash Flow Matching de cada Plano de Benefícios.

A parcela restante dos recursos relativos à modalidade “BD” é gerida de forma unificada,

objetivando-se ganhos de escala e uniformidade de gestão.

A parcela CD dos Planos é gerida de forma unificada e busca atender as melhores práticas de

alocação dos investimentos, com objetivo de preservar a liquidez e segurança dos recursos dos

participantes.

As diretrizes de aplicações dos recursos garantidores dos planos administrados estão em

consonância com as respectivas Políticas de Investimentos dos Planos de Benefícios e PGA,

elaboradas sob os preceitos legais da Resolução do CMN nº 3792/09 e alterações posteriores.

4.2.1 - Títulos de Renda Fixa

Em atendimento à Resolução do Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) nº 4,

de 30 de janeiro de 2002 e suas alterações posteriores, em especial a Resolução CGPC nº 22, de

25 de setembro de 2006, os títulos e valores mobiliários devem ser classificados em duas

categorias, a saber:

(i) Títulos para negociação - Aqueles com propósito de serem negociados,

independentemente do prazo a decorrer, são avaliados ao valor provável de realização.

(ii) Títulos mantidos até o vencimento - Aqueles com vencimentos superiores a 12 meses da

data de aquisição e que a entidade mantenha interesse e capacidade financeira de mantê-

los até o vencimento, bem como classificados como de baixo risco por agência de risco no

País. O critério de avaliação é pelo custo amortizado de forma proporcional, pro rata dia, até

o vencimento.

As aplicações em fundos de investimento são avaliadas tomando-se por base o valor de suas

cotas na data do balanço.

Os critérios utilizados para apuração do valor justo dos títulos e valores mobiliários obedecem às

orientações técnicas estabelecidas nas Normas Brasileiras de Contabilidade – NBC TG 46 (R1),

aprovada pela Resolução do CFC nº 1.428, de 25 de janeiro de 2013, que estabelece:

a) Hierarquia de valor justo com objetivo de priorizar as informações das técnicas de avaliação

e não as técnicas de avaliação adotadas para mensurar o valor justo.

b) Divulgação das Técnicas de avaliação e informações utilizadas para desenvolver as

mensurações das hierarquias de valor justo:

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Informações de Nível 1 – preços cotados em mercados ativos para ativos e passivos

idênticos acessíveis na data da mensuração.

Informações de Nível 2 – preços cotados (podem ser ajustados ou não) para ativos

ou passivos similares em mercados ativos.

Informações de Nível 3 – dados observáveis para o ativo ou passivo, na medida em

que dados observáveis relevantes não sejam disponíveis, pouca ou nenhuma atividade

de mercado.

A atividade de custódia dos ativos mobiliários da Fundação Atlântico é exercida primordialmente

pelo Banco Bradesco S/A. A entidade também é responsável pela política de apreçamento

(atribuição de valor aos ativos financeiros) da Fundação, possuindo independência e notória

reputação nesta atividade. A metodologia está disponível em manual de precificação e segue as

melhores práticas de apreçamento existente.

4.2.2 - Títulos de Renda Variável

As ações adquiridas no mercado à vista são registradas pelo custo de aquisição acrescido de

despesas de corretagens e outras taxas, e precificadas preferencialmente a valor de mercado pela

cotação de fechamento na data mais próxima ao encerramento do exercício, na Bolsa de Valores

em que o papel tenha atingido maior liquidez.

Os rendimentos provenientes de bonificações, dividendos ou juros sobre capital próprio, são

reconhecidos contabilmente a partir da data em que a ação ficar ex-dividendos, em atendimento à

Instrução nº 5 da Diretoria Colegiada da PREVIC, de 08 de setembro de 2011.

Para as ações sem mercado ativo são apreçadas pelo valor patrimonial ou o valor justo baseado

em fluxo de caixa descontado ou técnicas similares, em conformidade com as normas vigentes.

4.2.3 - Fundos de Investimentos

São registrados pelo valor desembolsado nas aquisições de cotas e incluem ser for o caso, taxas e

emolumentos. Estão representados pelo valor de suas cotas na data do encerramento do exercício

e, quando Exclusivo, os ativos financeiros que compõe a carteira dos fundos são precificados em

conformidade com as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

4.2.4 - Investimentos Imobiliários

Os imóveis estão registrados ao custo de aquisição ou construção e ajustados periodicamente por

reavaliações, anuais ou, no máximo a cada três anos, de acordo com o artigo 5º da Instrução

Previc nº 15 de 12 de novembro de 2014, que alterou a letra “h” do item 19 do Anexo “A” da

Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009.

O resultado da reavaliação, positivo ou negativo, será reconhecido no prazo máximo de até 180

(cento e oitenta) dias contados a partir da data de emissão do respectivo laudo, no mesmo

exercício social a que se referir. Contabilizado uma única vez em conta do respectivo ativo, em

contrapartida da conta de “Rendas/Variações Positivas” ou “Deduções/Variações Negativas”.

A depreciação das edificações é calculada pelo método linear, através das taxas estabelecidas em

função do tempo de vida útil remanescente dos bens, redefinidas nos respectivos laudos de

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avaliação, em função do novo cálculo de vida útil remanescente. Nas reavaliações realizadas e

reconhecidas anualmente é dispensado o registro de depreciação.

4.2.5 - Operações com Participantes

Correspondem aos Empréstimos concedidos aos Participantes e Assistidos acrescidos dos

rendimentos auferidos, deduzidas as amortizações e, quando aplicável, da provisão para perdas

na realização de créditos.

Conforme disposto no contrato de mútuo, nas operações de concessão dos empréstimos, é

descontada a taxa denominada de Quota de Quitação por Morte (QQM). Essa taxa é calculada

atuarialmente variando em função do risco envolvido em cada operação, sendo destinada à

formação de um fundo para cobrir eventuais perdas com a quitação dos saldos devedores dos

empréstimos daqueles participantes ou assistidos que vierem a falecer durante a vigência do

contrato.

Além disso, é cobrada uma taxa de administração para cobrir despesas com a gestão das

operações de mútuo.

4.3 - Provisões para Perdas de Investimentos e Créditos Duvidosos.

São constituídas em consideração aos riscos e as incertezas de realizações dos rendimentos

auferidos e de recebíveis, mediante critérios estabelecidos no item 11 das Normas

Complementares da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009.

4.4 - Provisões de Férias e 13º Salário, e respectivos encargos.

As férias vencidas e proporcionais, inclusive o adicional de férias (um terço), e 13º Salário são

apropriados no PGA, acrescido dos encargos sociais, conforme regime de competência.

4.5 - Ativos e Passivos Contingentes

Registra o montante das provisões em decorrência de ações judiciais passivas mantidas contra a

Fundação. A Provisão é ajustada através de informações jurídicas sobre o curso dessas ações, de

acordo com a possibilidade de êxito.

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões e contingências ativas e passivas,

são efetuados de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento CPC 25 – Provisões,

Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, de 15 de

setembro de 2009, conforme descrito abaixo:

Ativos Contingentes (quando aplicável): trata-se de direitos potenciais decorrentes de eventos

passados, cuja ocorrência depende de eventos futuros. São reconhecidos nas demonstrações

contábeis somente quando há evidências que assegurem elevado grau de confiabilidade de

realização (Classificação de Risco “Praticamente Certo”), geralmente nos casos de ativos com

garantias reais, decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos ou quando

existe confirmação da capacidade de recuperação por recebimento ou compensação com outro

exigível.

Passivos Contingentes: são registrados sempre que classificados como perdas prováveis,

observando-se a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o

posicionamento dos tribunais, com exceção dos processos trabalhistas, cuja provisão é constituída

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com base na perda histórica. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis são

divulgados apenas em notas explicativas, enquanto aqueles classificados como perda remota não

requerem provisão e divulgação.

Obrigações Legais: originam-se de processos judiciais relacionados a obrigações tributárias, cujo

objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade. Tais processos têm seus montantes

reconhecidos integralmente nas Demonstrações Contábeis, independentemente da avaliação

acerca da probabilidade de sucesso. Os montantes discutidos são quantificados, registrados e

atualizados mensalmente.

4.6 - Provisões Matemáticas

São apuradas com base em cálculos atuariais, realizados pelo atuário legalmente responsável

pelos Planos de Benefícios, mediante elaboração de pareceres atuariais. Essas Provisões

representam os compromissos acumulados no encerramento do exercício, relativos aos benefícios

concedidos e a conceder, ajustados a valor presente.

Os registros contábeis das Provisões Matemáticas estão em consonância com a Resolução do

CNPC nº 9, de 29 de novembro de 2012, publicada no Diário Oficial da União de 23 de janeiro de

2013, que altera a Resolução do CGPC n° 18, de 28 de março de 2006, estabelecendo parâmetros

técnico-atuariais para estruturação de Plano de Benefícios de EFPC.

4.7 – Fundos

4.7.1 – Gestão Previdencial

Registra os fundos constituídos para atender à Gestão Previdencial dos Planos de Benefícios,

previstos nos seus Regulamentos e, por consequência, nas respectivas Notas Técnicas Atuariais

os quais preveem as condições de constituição, manutenção e sua destinação.

4.7.2 – Gestão Administrativa

O Fundo é constituído pela diferença positiva entre os recursos destinados para o custeio

administrativo e os gastos realizados pela Entidade na administração dos Planos de Benefícios. Os

Fundos de Garantia de Custeio Administrativo são constituídos para cada Plano, em conformidade

com seu Regulamento, para assegurar a manutenção da estrutura administrativa da Entidade.

4.7.3 – Investimentos

Composto exclusivamente pelo Fundo de Garantia de Empréstimos, que representa os recursos

necessários à cobertura de possíveis perdas decorrentes de morte de mutuários. Esses fundos são

registrados e controlados por plano de benefícios previdenciais, denominada de Quota de Quitação

por Morte (QQM), conforme descrito no item 4.2.5.

4.8 - Equilíbrio Técnico

É apurado pela diferença entre o valor do Ativo Líquido e o total das Provisões Matemáticas e

Fundos Previdenciais.

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O Superávit Técnico Acumulado é registrado em Reserva de Contingência até o limite estabelecido

no artigo 7° da Resolução MPS/CGPC 26/2008, o valor excedente será destinado para constituição

de Reserva Especial para Revisão do Plano, de acordo com o artigo 8 da Resolução MPS/CGPC

nº 26/2008.

4.9 - Estimativas Contábeis

A elaboração das Demonstrações Contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no

Brasil requer que a Administração utilize-se de julgamento na determinação e registro de

estimativas contábeis.

Os principais itens de balanço sujeitos a essas estimativas incluem: a provisão para crédito de

liquidação duvidosa, os valores de mercado dos títulos e valores mobiliários, as Provisões

Matemáticas; as provisões com demandas judiciais e outras provisões. A liquidação das

transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados,

devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A alta administração revisa as

estimativas e premissas pelo menos por ocasião do Balanço.

4.10 - Plano de Gestão Administrativa (PGA)

O registro contábil dos recursos destinados ao PGA pelos Planos de Benefícios administrados pela

Fundação é realizado de acordo com o Regulamento do Plano de Gestão Administrativa aprovado

pelo Conselho Deliberativo da Fundação.

As operações administrativas são registradas conforme Resoluções CNPC nº 8, de 31 de outubro

de 2011, CGPC nº 29, de 31 de agosto de 2009 e Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de

2009, reconhecidas no PGA, que possui patrimônio segregado dos Planos de Benefícios. .

O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas (Gestão Previdencial, Investimentos e Diretas),

deduzidas das despesas comuns e específicas da administração previdencial e dos investimentos,

sendo as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou revertidas do Fundo Administrativo.

A parcela equivalente à participação dos Planos de Benefícios no Fundo Administrativo do PGA foi

registrada nas contas “Participação no Plano de Gestão Administrativa”, no Ativo e “Participação

no Fundo Administrativo do PGA”, no Passivo dos respectivos Planos de Benefícios. O saldo do

Fundo Administrativo é segregado por Planos de Benefícios, não caracterizando obrigações ou

direitos aos Patrocinadores e Participantes dos Planos.

4.11 - Ajustes e Eliminações

Ao final de cada mês, a EFPC deve registrar nas contas “Participação no Plano de Gestão

Administrativa, no Ativo e “Participação no Fundo Administrativo do PGA”, no Passivo, a parcela

equivalente à participação do Plano de Benefícios no Fundo Administrativo registrado no PGA.

As contas passíveis de ajustes e eliminações, entre outras, são “Superávit Técnico”, “Déficit

Técnico”, “Migração entre Planos”, “Compensação de Fluxos Previdenciais”, “Participação no

Plano de Gestão Administrativa” e “Participação no Fundo Administrativo PGA”.

Os ajustes e eliminações necessárias à consolidação das Demonstrações Contábeis e balancetes

devem ser registrados em documentos auxiliares.

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5 – ATIVO

5.1 - Disponível

Estão registrados os recursos em contas correntes bancárias da Fundação.

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, por Planos de Benefícios, apresentava o saldo conforme demonstrado a seguir:

5.2 - Realizável

5.2.1 - Gestão Previdencial

Estão registrados os recursos a receber inerentes às atividades dos Planos de Benefícios e os

valores depositados em juízo relativo aos processos judiciais que são atualizados de acordo com

os índices de atualização utilizada pela instituição financeira depositária.

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, por Plano de Benefícios, apresentava o saldo conforme

demonstrado a seguir:

(*) Contribuição Extraordinária de Patrocinadora

A Patrocinadora OI S/A - Recuperação Judicial permanece vinculada ao Contrato de Obrigações

Financeiras e seus aditivos assinados com os representantes da Fundação Atlântico.

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O Contrato de Obrigações Financeiras que regula o parcelamento da Contribuição Extraordinária

de Patrocinadora está atualmente subordinado ao Regime Especial da Lei 11.101/2005 por força

da Recuperação Judicial deferida à Patrocinadora pelo Juízo da 7ª. Vara Empresarial do Rio de

Janeiro – Processo n° 0203711-65.2016.8.19.0001, já constando, inclusive, da respectiva Lista de

Credores. Registra-se que o valor do “Déficit Técnico Contratado” posicionado em 20/06/2016

correspondia a R$ 526.444, líquido da parcela correspondente ao carregamento administrativo de

R$ 33.602. O valor do “Déficit Técnico Contratado”, naquela data, acrescido do carregamento

administrativo (6% do total das contribuições), correspondia a R$ 560.046.

Em 31 de dezembro de 2016 o referido Contrato apresentava o saldo contábil de R$ 552.810 (R$

531.728 em 2015) com amortização em 8 anos na sua versão original, sendo atualizado

mensalmente pela variação do INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, acrescido da

taxa de juros equivalente mensal de 5,5% a.a.. Sobre este valor incide o carregamento

administrativo do Plano, correspondente a R$ 35.286. O valor do “Déficit Técnico Contratado” em

31/12/2016, acrescido do carregamento administrativo resulta em R$ 588.096.

Os valores, com as cominações legais e contratuais, encontram-se habilitados no processo de

Recuperação Judicial da Patrocinadora OI S/A, conforme descrito a seguir:

Com o advento da Recuperação Judicial dos patrocinadores Oi S.A, Oi Móvel S.A e Telemar Norte

Leste S.A foi apresentado ao Juízo da 7ª Vara de Justiça Empresarial da Comarca do Estado do

Rio de janeiro o Plano de Recuperação Judicial, cujo item 4.1.3 estabelece as condições propostas

para pagamento do Crédito Trabalhista da Fundação Atlântico, relacionadas às contribuições

contratadas pelo Plano de Benefícios BrTPREV, a seguir descritos:

Carência – período de carência de 5 (cinco) anos para pagamento do principal, contados a partir da homologação judicial do plano;

Parcelas – amortização do principal em 6 (seis) parcelas anuais sucessivas, vencendo-se a primeira no 20°(vigésimo) dia útil subsequente ao decurso do prazo da carência para pagamento do principal; e

Juros/atualização monetária – INPC + 5,5% ao ano, incidentes a partir da

homologação judicial do plano, sendo que os juros e atualização monetários incidentes

ao longo dos 5 (cinco) primeiros anos a partir da homologação judicial do plano, não

serão pagos nesse período, sendo capitalizados ao valor principal.

Os juros incidentes sobre o novo valor serão pagos a partir do 20°dia útil do mês subsequente aquele em que se completar o decurso do prazo dos 5 (cinco) primeiros anos, juntamente com as parcelas de amortização do valor principal.

Atenta aos compromissos futuros de benefícios programados do plano BrTPREV, a Fundação

estará formalmente se pronunciando sobre o citado Plano de Recuperação Judicial, como

determina o art. 55 da Lei 11.101/2005, após a publicação do edital de relação dos credores,

chancelada pelo Administrador Judicial, em respeito ao art. 7º, § 2,do mesmo diploma legal.

Observa-se que até a data da aprovação e divulgação dessas notas explicativas não houve

qualquer instalação de Assembleia Geral de Credores, que só instalar-se-á em caso de objeções

formais ao Plano de Recuperação, que ainda se encontra sob análise do corpo de credores no

atual estágio do processo de recuperação judicial.

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5.2.2 - Gestão Administrativa

Estão registrados os valores a receber inerentes às atividades da Gestão Administrativa da

Fundação e os valores depositados em juízo relativo aos processos judiciais. Esses depósitos

foram atualizados de acordo com os índices de atualização utilizada pela instituição financeira

depositária.

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 são apresentados a seguir:

Descrição 31.12.16 31.12.15

Contas a receber 316 336

Responsabilidade de empregados 132 153

Responsabilidade de terceiros 184 183

Despesas Antecipadas 443 391

Depósitos Judiciais 11.310 9.488

Outros realizáveis 47 16

Impostos a recuperar 9 9

Outros (*) 38 7

Total 12.116 10.231

Exercício findo em

5.2.3 - Investimentos

A carteira de Investimentos Consolidada é constituída por Créditos Privados e Depósitos, Ações,

Fundos de Investimentos, Investimentos Imobiliários, Empréstimos e Depósitos

Judiciais/Recursais.

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Demonstrativo da Composição da Carteira de Investimentos Consolidada, por Plano de Benefícios e Plano de Gestão (PGA) Administrativa

DESCRIÇÃO PBS Telemar TelemarPrev BrTPrev TCSPREV PBS TNC CELPREV PGA Consolidado

Créditos Privados e Depósitos 50.325 489.311 167.974 502.727 12.870 1.855 54.886 1.279.948

Instituições Financeiras 45.493 422.305 148.318 430.671 11.634 1.403 51.117 1.110.941

Certificados de Depósitos Bancários 8.506 75.816 27.178 76.789 2.175 219 - 190.683

Debêntures Não Conversíveis 2.900 48.247 13.211 52.789 742 381 51.117 169.387

Letra Financeira 34.087 298.242 107.929 301.093 8.717 803 - 750.871

Companhias Abertas 4.832 67.006 19.656 72.056 1.236 452 3.769 169.007

Debêntures Não Conversíveis 4.832 67.006 19.656 72.056 1.236 452 - 165.238

Debêntures Conversíveis - - - - - - 3.769 3.769

Ações 3.182 51.251 10.440 30.570 814 103 5.951 102.311

Companhias Abertas 3.182 28.279 10.152 28.627 814 81 - 71.135

Patrocinador (es) - 22.972 288 1.943 - 22 5.951 31.176

Fundos de Investimentos 289.875 4.030.410 1.782.046 2.000.414 43.447 9.788 602.785 8.758.765

Renda Fixa 253.599 3.710.211 1.666.692 1.676.656 34.170 8.895 602.785 7.953.008

Ações - 28.444 5.011 33.790 - 389 - 67.634

Multimercado 16.749 154.529 54.439 157.429 4.283 504 - 387.933

Empresas Emergentes 520 3.653 1.488 3.528 133 - - 9.322

Participações 19.007 133.573 54.416 129.011 4.861 - - 340.868

Investimentos Imobiliários 2.960 36.411 15.915 20.389 - - - 75.675

Aluguéis e Renda 2.960 36.407 15.913 20.387 - - - 75.667

Direitos em Alienação de Investimentos - 4 2 2 - - - 8

Empréstimos 1.233 27.723 12.054 6.559 442 189 - 48.200

Depósitos Judiciais / Recursais - 6.713 28 - 1 - 24.817 31.559

Outros Realizáveis - 126 - - - - 191 317

Ajuste do Consolidado - PREVIC - (126) - - - - (191) (317)

Total 347.575 4.641.819 1.988.457 2.560.659 57.574 11.935 688.439 10.296.458

31.12.2016

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Demonstrativo da Composição da Carteira de Investimentos Consolidada, por Plano de Benefícios e Plano de Gestão (PGA) Administrativa

DESCRIÇÃO PBS Telemar TelemarPrev BrTPrev TCSPREV PGA Consolidado

Créditos Privados e Depósitos 48.482 546.891 196.370 574.302 19.040 1.385.085

Instituições Financeiras 43.959 480.298 175.211 509.216 19.040 1.227.724

Certificados de Depósitos Bancários 7.360 95.540 32.095 96.437 231.432

Debêntures Não Conversíveis 9.002 152.264 45.710 144.116 19.040 370.132

Letra Financeira 27.597 232.494 97.406 268.663 - 626.160

Companhias Abertas 4.523 66.593 21.159 65.086 - 157.361

Debêntures Não Conversíveis 4.523 66.593 21.159 65.086 - 157.361

Ações 5.880 51.180 21.055 58.459 - 136.574

Companhias Abertas 5.880 49.333 20.718 57.094 - 133.025

Patrocinador (es) - 1.847 337 1.365 - 3.549

Fundos de Investimentos 274.316 3.644.017 1.671.180 1.676.783 601.962 7.868.258

Renda Fixa 238.390 3.348.835 1.549.402 1.347.409 596.359 7.080.395

Ações - 43.171 4.209 17.057 5.603 70.040

Multimercado 21.360 163.801 72.449 196.012 - 453.622

Empresas Emergentes 228 1.382 707 1.823 - 4.140

Participações 14.338 86.828 44.413 114.482 - 260.061

Investimentos Imobiliários 2.446 30.082 13.140 16.849 - 62.517

Aluguéis e Renda 2.437 29.969 13.091 16.785 - 62.282

Direitos em Alienação de Investimentos 9 113 49 64 - 235

Empréstimos 1.153 26.304 11.811 7.593 - 46.861

Depósitos Judiciais / Recursais - 6.326 27 - 23.158 29.511

Outros Realizáveis - 129 - - 457 586

Ajuste do Consolidado - PREVIC - (129) - - (457) (586)

Total 332.277 4.304.800 1.913.583 2.333.986 644.160 9.528.806

31.12.2015

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5.2.3.1 - Títulos Públicos e Créditos Privados e Depósitos

Em atendimento ao artigo 8° da Resolução CGPC n° 4, de 30/01/2002 e alterações posteriores os

demonstrativos a seguir apresentam os títulos classificados por categorias: “Títulos Para

Negociação” - avaliados pelo valor mercado e os “Títulos Mantidos até o Vencimento” - avaliados

pelo custo amortizado, por rata dia até o vencimento, alocados na Carteira Própria e em Fundos de

Investimentos Exclusivos, dos Planos de Benefícios e do PGA.

Demonstrativo Consolidado: Planos de Benefícios e PGA:

Foram baixadas as provisões para perdas, considerando longo período sem a ocorrência de fatos

que evidenciem reais possibilidades de recebimento dos investimentos oriundos da transferência

em 2005 da Gestão dos Planos de Benefícios PBS - Telemar e TelemarPrev da Fundação SISTEL

para a Fundação Atlântico, referente a totalidade das aplicações realizadas durante a sua gestão

(SISTEL), em Certificados de Depósitos Bancários nas seguintes instituições: (i) Banco Hércules

S.A (Provisionado em 31/01/1995); (ii) Banco Comercial Bancesa S.A. (Provisionado em

31/01/1995); e, (iii) Banco Crefisul S.A. (Provisionado em 31/03/1999) no valor total de R$ 7.639l,

e em Títulos da Dívida Agrária – TDA (Provisionado em 31/12/1992), no valor de R$ 4.339, cujos

montantes estavam totalmente provisionados para perda.

Foi constituída neste exercício a provisão para perda provável na realização do valor a receber de

rendimentos de debentures não conversíveis emitidas pela empresa Hopi Hari S/A de R$ 2.010,

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tomando com base as parcelas vencidas e vincendas, correspondendo a 50% da dívida,

atendendo ao disposto no item 11, do Anexo “A” da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de

2009 e no item 22, do Anexo “C” na Resolução do CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011. Oriundos

originalmente da transferência em 2005 da Gestão dos Planos de Benefícios PBS - Telemar e

TelemarPrev da Fundação SISTEL para a Fundação Atlântico.

5.2.3.1.1 - Títulos para Negociação

a) Consolidada

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b) Plano de Benefícios PBS -Telemar

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20

c) Plano de Benefícios TelemarPrev

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21

d) Plano de Benefícios BrTPREV

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22

e) Plano de Benefícios TCSPREV

f) Plano de Benefícios PBS – TNC

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23

g) Plano de Benefícios CELPREV Amazônia

h) Plano de Gestão Administrativa PGA)

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24

5.2.3.1.2 - Títulos mantidos até o vencimento:

a) Consolidada

b) Plano de Benefícios PBS -Telemar

c) Plano de Benefícios TelemarPrev

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25

d) Plano de Benefícios BrTPREV

e) Plano de Benefícios PBS – Tele Norte Celular

5.2.3.2 – Ações

Ações sem cotação em Mercado Ativo

CTX Participações S/A.

Em 30 de junho de 2016 a Assembleia Geral Extraordinária aprovou a dissolução da Companhia.

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26

Em 30 de agosto de 2016, também em Assembleia Geral Extraordinária foi aprovado a partilha de

Ativos da Companhia na proporção de suas participações acionárias, sendo assim distribuídas:

79.976 Ações Ordinárias da CONTAX; e

5.552 Debêntures da CONTAX.

.

a) Plano de Benefícios PBS - Telemar

b) Plano de Benefícios TelemarPrev

c) Plano de Benefícios BrTPREV

d) Plano de Benefícios TCSPREV

As ações, alocadas na carteira própria, sem negociação ou esporadicamente negociada no

período mínimo de 90 (noventa) dias, em Bolsa de Valores ou em Mercado de Balcão Organizado

são precificadas ao valor patrimonial, em atendimento ao item “d” do Anexo “A” da Instrução SPC

nº 34, de 24 de setembro de 2009 e item 1.2.3.3 e 1.2.3.4 da Instrução CVM nº 438 de 12 de julho

de 2006.

As ações da empresa Jereissati Participações S.A. ON estão sendo registradas com base no valor

patrimonial por ação do balanço de 30 de setembro de 2016; a utilização de tal metodologia de

precificação foi suportada pela correspondência de 03 de setembro de 2015 de escritório jurídico,

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27

contendo considerações e entendimentos quanto ao critério para contabilização de ações de

companhia aberta sem mercado ativo.

Estas ações estão avaliadas pelo seu valor patrimonial e os saldos estão demonstrados a seguir:

a) Consolidada

b) Plano de Benefícios PBS -Telemar

c) Plano de Benefícios TelemarPrev

d) Plano de Benefícios BrTPREV

e) Plano de Benefícios TCSPREV

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28

5.2.3.3 - Fundos de Investimentos As aplicações efetuadas pelos Planos em cotas de Fundos de Investimento e Fundos de

Investimentos, exclusivos ou não, são atualizadas em função do valor da cota de fechamento

divulgado pelos respectivos administradores. A variação da diferença entre os valores das cotas

deverá ser apropriada ao resultado.

A Fundação Atlântico e outras Entidades Fechadas de Previdência Complementar são cotistas dos

Fundos FIP Malbec e Melbourne e possuem contratos que garantem a rentabilidade desses

investimentos, ao indexador IPCA + 7% a.a. com saída no 84º mês, junto à CEMIG Geração e

Transmissão S/A. (CEMIG GT).

O Fundo de Investimento exclusivo Roraima Crédito Privado possui, dentre outros, investimentos

em ativos representados por créditos contra o Fundo de Compensação de Variações Salariais –

FCVS, distribuídos nos seguintes fundos: Fundo de Investimento GP AETATIS II, GP Fundo de

Investimentos em Direitos Creditórios em FCVS 2, e GP Fundo de Investimento em Direitos

Creditórios em FCVS. Os recursos alocados nesses Fundos representam aproximadamente 32%

do patrimônio do Fundo Roraima, e cerca de 0,3% dos ativos do patrimônio consolidado da

Fundação.

A administração reconhece que não há como assegurar a novação total desses direitos creditórios,

bem como o valor e o prazo de sua novação corresponda ao valor e prazo de recebimento

previstos pelos respectivos fundos em seus modelos de precificação. Por conseguinte, os ativos

possuem baixa liquidez no mercado secundário e não tem cotação em mercado, sendo valorizados

pelos respectivos Administradores com base em modelos próprios de avaliação. Desta forma,

quando da efetiva realização desses ativos, os valores de realização poderão ser diferentes

daqueles apresentados nas suas demonstrações contábeis, conforme descrito no item 4.9.

Em dezembro de 2016 foram vendidas cotas do Fundo de Investimento GP AETATIS II; em anos

anteriores já havia sido alienado lote detido pelo Fundo de Investimento em Direitos Créditos FCVS

1, e novado lote pertencente ao Fundo AETATIS II.

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a) Consolidada

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30

b) Plano de Benefícios PBS -Telemar

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c) Plano de Benefícios TelemarPrev

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d) Plano de Benefícios BrTPREV

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33

e) Plano de Benefícios TCSPREV

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34

f) Plano de Benefícios PBS – Tele Norte Celular

No exercício de 2015 este Plano de Benefícios se encontrava sob administração de Fundação Sistel de Seguridade Social

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g) Plano de Benefícios CELPREV Amazônia

No exercício de 2015 este Plano de Benefícios se encontrava sob administração de Fundação Sistel de Seguridade Social

h) Plano de Gestão Administrativa (PGA)

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36

5.2.3.4 - Investimentos Imobiliários Posição da Carteira:

Reavaliação de Imóveis

Em agosto/2016 a Fundação promoveu a avaliação de sua carteira imobiliária, constituída dos

seguintes imóveis: Edifício Rio Metropolitan Center, Edifício Coronel Nunes; Centro Comercial

Independência e Edifício José Bonifácio. Os laudos elaborados pelas empresas CUSHMAN &

WAKEFIELD e CBRE CB Richard Ellis apresentaram uma valorização consolidada de

R$14.913.

Valor

Contábil

Valor da

Reavaliação

Valor do

Ajuste

Locados Terceiros 60.504 75.416 14.913

Terrenos 23.642 30.343 6.701

Construções 36.862 45.074 8.212

60.504 75.416 14.913

Descrição

Total

Resultado por Planos de Benefícios:

Provisão para perdas e créditos duvidosos

A provisão para perdas prováveis na realização dos ativos imobiliários (Valores a Receber de

Alugueis, Condomínio e IPTU, e Direitos de Alienação de Imóveis) é constituída com base no valor

dos créditos vencidos e vincendos, de acordo com os dias de atraso, atendendo ao disposto no

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37

item 11, do Anexo “A” da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e no item 22, do Anexo

“C” na Resolução do CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011.

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, por Planos de Benefícios, apresentava o saldo conforme

demonstrado a seguir:

,

5.2.3.5 - Operações com Participantes

A carteira de Operações com Participantes em 31 de dezembro de 2016 e de 2015, por Planos de

Benefícios, é assim demonstrada:

31.12.15

Carteira Carteira

Líquida Líquida

PBS-Telemar 1.246 (13) 1.233 1.153

TelemarPrev 28.009 (286) 27.723 26.304

BrTPREV 12.201 (147) 12.054 11.811

TCSPREV 6.934 (375) 6.559 7.593

PBS TNC 469 (27) 442 -

CELPREV 191 (2) 189 -

Total 48.390 (850) 48.200 46.861

Exercício findo em

Planos de Benefícios Posição da

CarteiraPDD

31.12.16

As provisões referentes aos direitos creditórios de liquidação duvidosa da carteira de operações com Participantes (empréstimos) são constituídas com base no valor dos créditos vencidos e vincendos, de acordo com os dias de atraso, atendendo ao disposto no item 11, do Anexo “A” da Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e no item 22, do Anexo “C” na Resolução do CNPC nº 8, de 31 de outubro de 2011

6 - PASSIVO

6.1 - Exigível Operacional

6.1.1 - Gestão Previdencial Estão registrados os compromissos assumidos pelos Planos de Benefícios relativos à Gestão

Previdencial, demonstrado conforme a seguir:

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38

Demonstrativo da Gestão Consolidado:

6.1.1.1 - Plano de Benefícios PBS–Telemar:

(*) Referem-se principalmente aos valores dos Participantes desligados do Plano que ainda não

receberam seus direitos a título de resgate.

(**) Referem-se principalmente ao valor devido à Fundação Sistel de Seguridade Social, relativo à

cobrança de pendências oriundas do “Termo de Compromisso Recíprocos” firmado com a

Fundação, provenientes de penhoras e depósitos judiciais para garantia em juízo.

6.1.1.2 - Plano de Benefícios TelemarPrev:

(*) Referem-se principalmente aos valores dos Participantes desligados do plano que ainda não

receberam seus direitos a título de resgate.

6.1.1.3 - Plano de Benefícios BrTPREV:

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39

(*) Referem-se principalmente aos valores dos Participantes desligados do plano que ainda não

receberam seus direitos a título de resgate e provisão dos valores dos Participantes com intenção

de migração.

(**) Referem-se às retenções a repassar descontados nas folhas de benefícios.

6.1.1.4 - Plano de Benefícios TCSPREV

(*) Referem-se principalmente aos valores dos Participantes desligados do plano que ainda não

receberam seus direitos a título de resgate.

(**) Referem-se principalmente ao valor devido à Fundação Sistel de Seguridade Social, relativo à

cobrança de pendências oriundas do “Termo de Compromissos Recíprocos” firmado com a

Fundação, provenientes de penhoras e depósitos judiciais para garantia em juízo; e valor da

Reserva Especial do Plano de Benefícios atribuídos a Patrocinadora.

6.1.1.5 - Plano de Benefícios PBS – Tele Norte Celular

6.1.1.6 - Plano de Benefícios CELPREV Amazônia

6.1.2 - Plano de Gestão Administrativa (PGA)

Estão registrados os compromissos a pagar assumidos pela Fundação, relativos à Gestão

Administrativa:

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40

(*)

Referem-se preponderantemente a valores a pagar de fornecedores e provisão de férias. (**)

Referem-se a valores a pagar de PIS e COFINS.

6.2 - Exigível Contingencial Estão contabilizados os valores em litígio com a possibilidade de desembolso, conforme a seguir demonstrado:

6.2.1 - Gestão Previdencial

A Fundação constituiu provisão para fazer face às ações ajuizadas por participantes e ex-

participantes daquelas classificadas pela área jurídica como perda provável. Essas provisões

registram as demandas judiciais relacionadas aos seguintes pleitos: expurgos inflacionários e

incorporação de verbas trabalhistas.

As demandas judiciais são atualizadas de acordo com os índices dos processos judiciais.

Planos de Benefícios Contingencial Depósitos Desembolso Contingencial Depósitos Desembolso

PBS-Telemar 36.567 14.994 21.573 32.581 9.476 23.105

TelemarPrev 1.011 - 1.011 795 - 795

BrTPREV 121.555 67.752 53.803 112.533 52.773 59.760

TCSPREV 74.167 24.871 49.296 71.890 23.379 48.511

PBS-TNC 1.312 28 1.284 - - -

CELPREV 32 - - - - -

Total 234.644 107.645 126.967 217.799 85.628 132.171

31.12.16 31.12.15

6.2.1.1 - Plano de Benefícios PBS-Telemar

A Fundação responde, através da antiga administradora do Plano - SISTEL, pela maioria dos

processos judiciais de natureza previdenciária, relativos a pedidos de ex-participantes para que

lhes sejam pagas diferenças decorrentes da utilização de índices de inflação ditos “expurgados”,

quando do cálculo da atualização monetária de suas reservas de poupança por ocasião dos

desligamentos.

O Plano de Benefício também é demandado por outros processos judiciais que estão concentradas

principalmente nos seguintes tópicos: incorporações de verbas salariais no benefício e revisão de

benefícios.

No que se refere à questão da prescrição no lapso temporal em que poderiam ser reclamados

expurgos sobre resgates depois de seu pagamento, afigurou-se agora consolidado o entendimento

do Superior Tribunal da Justiça (STJ) reconhecendo a prescrição quinquenal. A Fundação deu

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41

início em 2008 a um redimensionamento progressivo das respectivas provisões, aproximando-as

da perspectiva prescricional e ajustando-as com prudência a outras estimativas mais chegadas à

realidade do contencioso dessa matéria. Como critério de provisionamento, a Fundação

estabeleceu o seguinte: (i) percentual real de reajuste verificado no grupo com expectativa de

ajuizamento; e (ii) média do reajuste no citado grupo para o grupo do contencioso efetivo e para o

grupo considerado nos reflexos de incentivo de migração do Plano de Benefícios PBS-Telemar. A

Fundação consolidou o provisionamento da seguinte forma: (a) mensuração do contencioso

efetivamente existente, com individualização dos demandantes e circunscrição do

contingenciamento específico; e (b) consolidação do contingenciamento de expurgos no Plano de

Benefícios PBS-Telemar sobre os incentivos de migração e êxodo do Plano, a partir de conclusão

jurídico-contábil da sua pertinência.

6.2.1.2 - Plano de Benefícios TelemarPrev

O Plano de Benefício é demandado por processos judiciais que estão concentrados principalmente

na revisão de benefícios, aspectos cíveis e outros assuntos relacionados ao Plano.

6.2.1.3 - Plano de Benefícios BrTPREV

O Plano de Benefícios é demandado por processos judiciais, cujas principais ações estão

concentradas nos seguintes tópicos: “expurgos inflacionários”, incorporações de verbas salariais

no benefício e revisão de benefícios, bem como os valores oriundos do Plano de Benefícios

Fundador/Alternativo incorporado em julho/2012.

.

6.2.1.4 - Plano de Benefícios TCSPREV

A Fundação responde a processos judiciais de natureza previdenciária, relativos a pedidos de ex-

participantes, para que lhes sejam pagas diferenças decorrentes da utilização de índices de

inflação ditos “expurgados”, quando do cálculo da atualização monetária de suas reservas de

poupança, por ocasião dos desligamentos, no tocante a consideração de índices expurgados para

eventos migratórios.

Para constituição da provisão contingencial dos expurgos inflacionários é considerada a diferença

entre o valor pleiteado e o valor resgatado destas ações.

O Plano de Benefícios é demandado por processos judiciais, cujas principais ações estão

concentradas nos seguintes tópicos: incorporações de verbas salariais no benefício e revisão de

benefícios.

Existem também ações de mesma natureza de participantes que estão em gozo de benefícios e de

participantes que migraram de Planos do tipo de Benefício Definido para Planos do tipo de

Contribuição Definida. Os valores destas ações não foram provisionados, com base nas avaliações

da área jurídica suportadas pelos escritórios jurídicos contratados, que classificaram as

possibilidades de perda como remotas.

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42

6.2.1.5 - Plano de Benefícios PBS – Tele Norte Celular

O Plano de Benefícios é demandado por processos judiciais, em sua maioria de natureza

previdenciária, relativos a pedidos de ex-participantes para que lhes sejam pagas diferenças

decorrentes da utilização de índices de inflação ditos “expurgados”, quando do cálculo da

atualização monetária de suas reservas de poupança, por ocasião dos desligamentos, aspectos

cíveis e outros assuntos relacionados ao Plano.

6.2.1.6 - Plano de Benefícios CELPREV Amazônia

O Plano de Benefícios é demandado por processos judiciais, em sua maioria de natureza

previdenciária, relativos a pedidos de ex-participantes para que lhes sejam pagas diferenças

decorrentes da utilização de índices de inflação ditos “expurgados”, quando do cálculo da

atualização monetária de suas reservas de poupança, por ocasião dos desligamentos, aspectos

cíveis e outros assuntos relacionados ao Plano.

6.2.2 - Gestão Administrativa

Estão contabilizados os valores em litígio com a possibilidade de desembolso, conforme a seguir

demonstrado:

A Secretaria da Receita Federal questiona administrativa e judicialmente a Sistel, antiga operadora

deste plano, hoje administrado pela Fundação Atlântico, sobre a correta base de cálculo na

apuração do PIS (no período de janeiro de 1995 a março de 2001) e da COFINS (no período de

fevereiro de 1999 a março de 2001), cuja estimativa de valores, entre o recolhido e o calculado

pela Receita. Questiona também administrativamente e judicialmente a SISTEL os valores de PIS

e COFINS de 2009, relacionados aos Planos de Benefícios PBS – Tele Norte Celular e CELPREV

Amazônia.

Em relação ao PIS e a COFINS: a demanda também tem origem em 2006 quando a Fundação,

para não criar débito fiscal, inclusive evitando a incidência de multa e encargos, fez solicitação

judicial, sendo autorizada a proceder aos recolhimentos dos referidos tributos mediante depósito

judicial, bem como os valores oriundos do Plano de Benefícios Fundador/Alternativo incorporado

em julho/2012.

Em 14 de fevereiro de 2006 foi interposta ação judicial contestando a incidência de PIS/COFINS

sobre as verbas de custeio administrativo. Com objetivo de não criar débito fiscal junto ao fisco, e

inclusive, de evitar a incidência de multa e juros de mora, a Fundação solicitou autorização judicial

para proceder nos recolhimentos do referidos tributos, mediante depósito judicial.

As contingências Civis e Trabalhistas são compostas de ações impetradas por ex-empregados da

Fundação BrTPREV e da Fundação Atlântico.

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43

6.2.3 - Investimentos A Secretaria da Receita Federal questiona administrativa e judicialmente a Sistel e por

consequência, também sua sucessora na gestão dos Planos de Benefícios, a Fundação Atlântico,

sobre a base de cálculo utilizada para apuração do Imposto de Renda retido sobre aplicações

financeiras de Renda Fixa do ano de 1994.

A Fundação responde, também, através da antiga administradora do Plano, a Sistel, por pendência

junto à Secretaria da Receita Federal em relação ao não recolhimento da CPMF no período de

04/08/1999 a 11/08/1999, na gestão Administrativa. A Sistel não recolheu esta contribuição devido

à existência de decisão judicial, obtida pelo Ministério Público do Distrito Federal em ação coletiva

ajuizada, para pleitear a não incidência do imposto.

E, por demandas judiciais promovidas por participantes sobre empréstimos concedidos.

As demandas judiciais são atualizadas de acordo com os índices dos processos judiciais.

Planos de Benefícios Contingencial Depósitos Desembolso Contingencial Depósitos Desembolso

PBS-Telemar 1.837 - 1.837 1.513 - 1.513

TelemarPrev 35.472 6.713 28.759 29.480 6.326 23.154

BrTPREV 14 28 (14) 12 27 (15)

TCSPREV 12.784 - 12.784 10.322 - 10.322

PBS TNC 96 1 95 - - -

PGA 44.459 24.817 19.642 35.885 23.158 12.727

Total 94.662 31.559 63.103 77.212 29.511 47.701

31.12.16 31.12.15

6.3 - Provisões Matemáticas Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 estavam assim compostas:

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44

Em dezembro de 2016 foram realizadas pela MERCER Human Resource Consulting Ltda

reavaliações atuariais nos Planos de Benefícios e os resultados estão refletidos no Balanço

Patrimonial.

6.3.1 - Hipóteses Atuariais

As principais hipóteses financeiras e biométricas utilizadas são:

6.3.1.1 - Plano de Benefícios PBS-Telemar

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 as Provisões Matemáticas estavam assim compostas:

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45

6.3.1.2 - Plano de Benefícios TelemarPrev

( * ) Taxas diferentes por patrocinador, conforme laudo atuarial.

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 as Provisões Matemáticas estavam assim compostas:

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6.3.1.3 - Plano de Benefícios BrTPREV

( * ) Taxas diferentes por patrocinador, conforme laudo atuarial.

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 as Provisões Matemáticas estavam assim compostas:

.

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6.3.1.4 - Plano de Benefícios TCSPREV

( * ) Taxas diferentes por patrocinador, conforme laudo atuarial.

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 as Provisões Matemáticas estavam assim compostas:

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6.3.1.5 - Plano de Benefícios PBS – Tele Norte Celular

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 as Provisões Matemáticas estavam assim compostas:

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6.3.1.6 - Plano de Benefícios CELPREV Amazônia

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 as Provisões Matemáticas estavam assim compostas:

6.4 - Equilíbrio Técnico

O Superávit Técnico Acumulados dos Planos de Benefícios inicialmente é destinado à formação da

Reserva de Contingência, eventuais excessos são destinados a formação da Reserva Especial

para Revisão do Plano, de acordo com os artigos 7º e 8º da Resolução MPS/CGPC nº 26, de

29/09/2008, atualizados pela Resolução MPS/CGPC n° 22, de 25/11/2015.

O Déficit Técnico Acumulado está contabilizado em conformidade com os dispositivos legais, e

eventuais equacionamentos obedecerão aos critérios estabelecidos no artigo 28º da Resolução

MPS/CGPC nº 26, de 29/09/2008, atualizados pela Resolução MPS/CGPC n° 22, de 25/11/2015.

.Demonstrativo Consolidado:

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Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 o equilíbrio técnico estava assim composto, por Planos de

Benefícios:

6.4.1 - Plano de Benefícios PBS-Telemar

Foi destinado à constituição da Reserva de Contingência 10,38% sobre o valor das Provisões

Matemáticas estruturadas em Benefício Definido, considerando a Duração do Passivo.

6.4.2 - Plano de Benefícios TelemarPrev

Observadas as informações contidas em estudo específico da situação econômico-financeira e

atuarial acerca das causas do Déficit Técnico apurou-se déficit inferior ao limite estabelecido na

legislação vigente.

6.4.3 - Plano de Benefícios BrTPREV

Observadas as informações contidas em estudo específico da situação econômico-financeira e

atuarial acerca das causas do déficit técnico apurou-se déficit inferior ao limite estabelecido na

legislação vigente.

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6.4.4 - Plano de Benefícios TCSPREV

Foi destinado à constituição da Reserva de Contingência 19,95% sobre o valor das Provisões

Matemáticas estruturadas em Benefício Definido, considerando a Duração do Passivo. E os

recursos excedentes foram constituídos a Reserva Especial para Revisão do Plano.

6.4.5 - Plano de Benefícios PBS – Tele Norte Celular

Foi destinado à constituição da Reserva de Contingência 21,73% sobre o valor das Provisões

Matemáticas estruturadas em Benefício Definido, considerando a Duração do Passivo. E os

recursos excedentes foram constituídos a Reserva Especial para Revisão do Plano.

6.4.6 - Plano de Benefícios CELPREV Amazônia

Foi destinado à constituição da Reserva de Contingência 18,58% sobre o valor das Provisões

Matemáticas estruturadas em Benefício Definido, considerando a Duração do Passivo. E os

recursos excedentes foram constituídos a Reserva Especial para Revisão do Plano.

6.5 - Fundos

6.5.1 - Gestão Previdencial

O valor do Fundo da Gestão Previdencial é contabilizado com base no laudo atuarial emitido pela

MERCER Human Resource Consulting Ltda.

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 estava assim composto:

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Demonstrativo Consolidado:

(*) A PREVIC aprovou a partir de 14.04.2015 a destinação da Reserva Especial deste Plano,

(**) Encontra-se em análise pela PREVIC a Destinação da Reserva Especial destes Planos.

6.5.2 - Gestão Administrativa

O Fundo da Gestão Administrativa é utilizado para a cobertura das despesas administrativas a

serem realizadas pela Fundação na administração dos seus Planos de Benefícios:

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 estava assim composto:

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6.5.3 - Investimentos

Os Fundos dos Investimentos são constituídos com recursos cobrados mensalmente nas

prestações de Empréstimos, conforme estabelecido no regulamento em vigor.

O Fundo destina-se à quitação das parcelas vincendas em caso de morte do mutuário.

Em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 estava assim composto:

Saldo em Saldo em

Movimentação 31.12.15 Constituição Remuneração Utilizações 31.12.16 Movimento

PBS-Telemar 302 12 45 (14) 345 43

TelemarPrev 6.945 136 992 (106) 7.967 1.022

BrTPREV 3 128 1 (132) - (3)

TCSPREV 574 32 90 (41) 655 81

PBS TNC - 436 60 (2) 494 494

CELPREV - 89 13 - 102 102

Total 7.824 833 1.201 (295) 9.563 1.739

7 - APURAÇÃO DO RESULTADO

7.1 - Gestão Previdencial

Registra e controla as contribuições, os benefícios, bem como o resultado dos Planos de

Benefícios de na

tureza previdenciária.

7.2 - Gestão Administrativa

Registros e controles inerentes as atividades da administração dos Planos de Benefícios.

As despesas da Gestão Administrativa Previdencial corresponderam aos seguintes percentuais

para alocação por centro de custo: 100% dos gastos da Diretoria de Seguridade e da Gerência de

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Seguridade; 90% dos gastos da Gerência Jurídico; 75% dos gastos da Gerência de Processos, RH

e TI; 100% dos gastos da Gerência de Relacionamento e Comunicação; e, 50% dos gastos da

Presidência, da Assessoria de Planejamento, Orçamento, Controle e Regulatório, da Gerência

Financeira e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal. Na Gestão Administrativa de Investimentos

corresponderam aos seguintes percentuais para alocação por centro de custo: 100% dos gastos

da Diretoria de Investimentos, Gerência de Investimentos Mobiliários, Gerência de Investimentos

Imobiliários e Empréstimos e da Gerência de Riscos e Estudos Econômicos; 50% dos gastos da

Presidência, da Assessoria de Planejamento, Orçamento, Controle e Regulatório, da Gerência

Financeira e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal; 25% dos gastos da Gerência de Processos, RH

e TI; e, 10% dos gastos da Gerência Jurídica.

Foram utilizadas as seguintes fontes de custeio:

7.2.1 - Taxa de Administração

Percentual incidente sobre o montante dos recursos garantidores dos Planos de Benefícios no

último dia do exercício a que se referir, limitado a 1,5%.A Fundação no exercício de 2016 não

utilizou Recursos Garantidores do Plano de Benefícios PBS-Telemar para cobertura das despesas

administrativas.

7.2.2 - Custeio Administrativo

Recursos utilizados para cobertura das despesas administrativas da Fundação.

Conforme previsto nos respectivos Planos de Custeio, utilizou-se:

Plano PBS-Telemar: 15% incidentes sobre as contribuições normais realizadas pelas

Patrocinadoras, Participantes Ativos e Autopatrocinados;

Plano BrTPREV: 6% incidentes sobre as contribuições efetuadas pelas Patrocinadoras,

Participantes Ativos e Autopatrocinados dos Grupos BrTPREV e Fundador/Alternativo Incorporado.

Esse percentual incide também sobre as contribuições realizadas pelos Assistidos do Grupo

Fundador/Alternativo Incorporado. E ainda, 6% sobre o valor da Contribuição Extraordinária da

Patrocinadora;

Plano de Benefícios PBS-TNC: 9% incidentes sobre as contribuições normais de Patrocinadoras,

Participantes Ativos, Autopatrocinados e Assistidos. Para o Participante Isento há a incidência de

0,77% sobre as contribuições normais que seriam vertidas pela Patrocinadora e pelo Participante,

caso este não tivesse passado à condição de Benefício Proporcional Diferido - BPD;

Plano CELPREV: 5% incidentes sobre as contribuições normais de Patrocinadoras, Participantes

Ativos e Autopatrocinados. O mesmo percentual é aplicado sobre as contribuições de risco

realizadas pela Patrocinadora. Sobre o valor do último Salário de Participação do Participante em

BPD é aplicado 0,29% para o custeio das despesas administrativas.

7.2.3 - Taxa de Administração de Empréstimos

Recursos do Fluxo dos Investimentos no PGA relativo à taxa de administração de empréstimos

concedidos aos Participantes e Assistidos.

7.3 – Investimentos

Resultado da aplicação dos recursos dos Planos de Benefícios e PGA.

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8 - AJUSTES E ELIMINAÇÕES

9 - ASPECTOS TRIBUTÁRIOS

A Fundação está sujeita apenas à tributação do PIS e da COFINS incidentes, basicamente, sobre

suas operações de caráter administrativo (Gestão Administrativa).

10 - DETALHAMENTOS DOS SALDOS DAS RUBRICAS CONTÁBEIS COM A

DENOMINAÇÃO “OUTROS”

Conforme determina a Instrução nº 34, de 24 de setembro de 2009, item II, são apresentados a

seguir os saldos relevantes das contas “Outros” nos seus respectivos grupos de contas:

I. Gestão Previdencial

Exigível Operacional - Outras Exigibilidades

Apresenta saldo na conta “Outras Exigibilidades” no montante de R$ 19.334 referem-

se basicamente a valores devidos à Fundação SISTEL, relativo à cobrança de

pendências oriundas do “Termo de Compromissos Recíprocos” firmado com a

Fundação, provenientes de penhoras e depósitos judiciais para garantia em juízo; e

valor da Reserva Especial do Plano de Benefícios atribuído a Patrocinadora.

Adições

Apresenta saldo na conta “Outras Adições” no montante de R$ 24.149, referem-se

basicamente a recebimento de contribuição de origem de sentença judicial, e

atualização positiva de depósito judicial; e

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Deduções

Apresenta saldo na conta “Outras deduções” no montante de R$ 35.805, referem-se

basicamente pelo pagamento de benefícios retroativo em decorrência de demanda

judicial, atualização negativa de deposito judicial, e reversão de reserva especial da

patrocinadora.

II. Gestão Administrativa – Receitas

Apresenta saldo na conta “Outras” o montante de R$ 1.030, refere-se basicamente de

atualização de depósitos judiciais

11 - OUTRAS INFORMAÇÕES

11.1. Instrução MPS/SPC nº 25, de 17 de dezembro de 2015

Esta Instrução alterou a Instrução MPS/SPC n° 34, de 25 de setembro de 2009, que passa a

vigorar acrescida do Anexo “C”, Modelos e Instruções de Preenchimento das Demonstrações

Contábeis, altera a codificação das contas das despesas administrativas e incluiu na

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (DPGA) a rubrica “Tributos” e o “item 3 -

Constituição/Reversão de Contingências Administrativas”.

11.2 - Ajustes de Precificação dos Títulos Públicos Federais x Duração do Passivo

Conforme nova redação dada à Resolução CGPC nº 26, de 29 de setembro de 2008, por meio da

Resolução CNPC nº 16, de 19 de novembro de 2014, que estabelece o modelo de cálculo para o

ajuste de precificação correspondente à diferença entre o valor dos títulos públicos federais

atrelados a índice de preços classificados na categoria mantida até o vencimento, calculada

considerando a taxa de juros real anual utilizada na respectiva avaliação atuarial, e o valor contábil

desses títulos.

Esse ajuste está restrito aos títulos públicos federais atrelados a índice de preços classificados na

categoria títulos mantidos até o vencimento cujos prazos e montantes de recebimento de principal

e juros sejam iguais ou inferiores aos prazos e montantes de pagamentos de benefícios que

tenham seu valor ou nível previamente estabelecidos e cujo custeio seja determinado

atuarialmente, de forma a assegurar sua concessão e manutenção, bem como àqueles que

adquirirem características de benefício definido na fase de concessão.

A Instrução Previc n° 19, de 04/02/2015, esclarece a definição da duração do passivo e da taxa de

juros parâmetros, de que trata a Resolução CNPC 15 e 16, ambas de 14/11/2014.

Segue abaixo as informações sobre o controle e o acompanhamento contábil e financeiro dos

títulos objetos dos ajustes de precificação e divulgação da duração do passivo dos planos.

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____________________________________________________________________________ Rua Lauro Muller, nº 116, sala 2901 – Torre Rio Sul – CEP: 22.290-160 – Rio de Janeiro/RJ CNPJ: 07.110.214/0001-60 Tel.: (21) 3873-9292 – Fax: (21) 3873-9277 www.fundacaoatlantico.com.br

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11.2.1 - Plano de Benefícios PBS-Telemar

11.2.2 - Plano de Benefícios TelemarPrev

11.2.3 - Plano de Benefícios BrTPREV

11.2.4 – Plano de Benefícios PBS – Tele Norte Celular

11.3 – Passivos Contingentes

Os objetos com probabilidade de perda possível representam em 31 de dezembro de

2016 e de 2015:

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11.4 – Ativos Contingentes

Em 23 de junho de 1986, o poder executivo Federal expediu o Decreto-Lei Nº 2.288, constituindo o

Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND), cujo objetivo era captar recursos junto a investidores

privados. O seu artigo 7º estabelecia a obrigatoriedade dos Fundos de Pensão de aplicarem 30%

de suas reservas técnicas nas suas obrigações. Esse ativo foi oriundo da transferência da Gestão

dos Planos de Benefícios da Fundação da BrTPREV para a Fundação Atlântico.

A ABRAPP, representando os Fundos de Pensão, ajuizou a União Federal em 11/09/1991 uma

Ação Cautelar e em 15/10/1991 uma Ação Ordinária/Tributária requerendo o reconhecimento dos

expurgos inflacionários decorrentes da OFNDs (Obrigações do Fundo Nacional de

Desenvolvimento) ocorridos entre abril de 1990 a fevereiro de 1991.

Em 27 de dezembro de 2010 o processo judicial transitou em julgado a favor da ABRAPP

(consequentemente a favor dos Fundos de Pensão). Entretanto a Administração da Fundação,

embasada na opinião dos assessores jurídicos, classificou a probabilidade de êxito como

“provável” e não como “praticamente certo”, em função de não existir uma data prevista para o seu

recebimento e que a mensuração dos valores ainda vai ser alvo de discussão entre as partes.

.

11.5 - Cessão e Transferência de Administração

Em 04/01/2016 foram efetivadas as transferências de gestão dos Planos de Benefícios CELPREV

Amazônia e PBS – TNC da Fundação SISTEL para a Fundação Atlântico.

11.6 – Incorporação de Plano de Benefícios

Em 8 de dezembro de 2015 foi protocolado junto a PREVIC processo de alteração do

Regulamento do Plano de Benefícios TCSPREV, com vistas à incorporação do Plano de

Benefícios BrTPREV. O processo encontra-se ainda sob a análise daquela autarquia.

A incorporação de Planos de Benefícios com características similares é uma estratégia da entidade

e dos seus patrocinadores, com o objetivo de otimizar a gestão, simplificar processos e

proporcionar maior sustentabilidade aos Planos de Benefícios, dentre outras vantagens.

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11.7 – Recuperação Judicial das Patrocinadoras

Conforme divulgado no nosso site a OI S.A., formulou pedido de Recuperação Judicial perante a 7ª

vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Informamos que o mencionado procedimento não afeta a manutenção dos atuais benefícios, a

concessão dos novos benefícios e dos Institutos (Resgate, Portabilidade, Benefício Proporcional

Diferido e Autopatrocínio) previstos nos Regulamento dos Planos, ou seja, a Fundação Atlântico

tem recursos suficientes para garantir todos os compromissos contratados com os Participantes e

Assistidos.

Tampouco interfere na rotina mensal de pagamento das Folhas de Benefícios aos Assistidos da

Fundação Atlântico, tendo em vista que a atual situação patrimonial dos Planos de Benefícios

garante a manutenção do respectivo fluxo de desembolso.

A Fundação Atlântico permanecerá acompanhando o desdobramento desse contexto judicial,

mantendo os Participantes e Assistidos informados sempre que necessário.

CPF: 298.088.807-97 CPF: 244.342.057-49

Marcio de Araújo Faria João Batista Teixeira Petito

Contador CRC/RJ 026567- O Diretor de Investimentos

Fernando Antônio Pimentel de Melo Evandro Couceiro Costa Junior

Diretor Presidente Diretor de Seguridade

CPF: 085.399.444-72 CPF: 236.138.404-30