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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
Folha de controlo do documento
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página i de 315
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Ano 2012
30-11-2011
25 de Junho de 2013
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
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Folha de controlo do documento
Documento/Arquivo
Título Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
Data 25 de Junho de 2013
Nome do ficheiro e versão UCGIC TL 20130625 Relatório da Atividade Cirúrgica
Programada 2012 VE1
Localização na pasta
partilhada
Z:\04 INDICADORES\02 SIGIC\03 Indicadores e Relatórios\13
Relatórios anuais\2012\Relatorio TP e NM 2012\UCGIC TL
20130625 Relatório da Atividade Cirúrgica Programada 2012
VE1.docx
Data da última atualização 25-06-2013
Registo de Alterações
Versão Data Autores Coautores Revisores Aprovação
VE1 25-06-2013 Tânia Luis Pedro Gomes Ana Ferreira
Miriam Viegas Pedro Gomes
Distribuição do Documento
Nome Organização Cargo/Responsabilidade
Fernando Leal da Costa MS Secretário de Estado Adjunto do
Ministro da Saúde
Alexandre Lourenço ACSS, IP Vogal CD
Ricardo Mestre ACSS, IP Diretor DPS
Pedro Gomes ACSS, IP Coordenador Nacional do SIGIC
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SUMÁRIO EXECUTIVO
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SUMÁRIO EXECUTIVO
A procura de cuidados cirúrgicos, avaliado através da inscrição de novos
episódios em lista de inscritos para cirurgia (entradas), cresceu
continuamente desde que é efetuada uma medição sistematizada. O
crescimento face ao ano de 2011 é de 2,1% e face a 2006 de 38,1%,
situando-se acima de 624 mil entradas no ano de 2012. Este crescimento
representa uma abertura progressiva do SNS às necessidades de saúde
da população.
Gráfico 1 – Evolução das entradas e saídas desde 2006 até 20121
A lista de inscritos para cirurgia (LIC) que representa o acumulado de
episódios a aguardar cirurgia, decresceu continuamente desde a
instauração do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para
Cirurgia (SIGIC), com uma inversão da tendência em 2011, mas com
nova diminuição de 7,5%, em 2012, face ao período homólogo.
1 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores pois
estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
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Evolução das entradas e das saídas desde 2006 até 2012 Entradas Saídas
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
SUMÁRIO EXECUTIVO
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Gráfico 2 – Evolução da taxa de crescimento da LIC desde 2006 até 20122
O comportamento da mediana do tempo de espera (TE) dos utentes que aguardam cirurgia é
semelhante ao da LIC. Em 2006 apresentava um valor de quase sete meses e desde então tem
diminuído progressivamente. Esta tendência inverteu-se em 2011 com um ligeiro crescimento,
no entanto, em 2012 voltou a diminuir e atingiu os 3 meses.
Gráfico 3 – Evolução da LIC e da mediana do TE da LIC (meses) desde 2006 até 2012
2 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
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Evolução da taxa de crescimento da LIC entre 2006 e 2012
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LIC
Evolução da LIC e da mediana do TE da LIC (meses) desde 2006 até 2012
LIC Mediana TE LIC
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SUMÁRIO EXECUTIVO
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A região Norte, com 82,5 inscrições (entradas) por 1.000 habitantes no ano
de 2012, tem uma procura assumidamente superior em mais do dobro,
face à região com menos procura por 1.000 habitantes, o Algarve (38,5).
Nesta última região observou-se, face ao período homólogo, um
decréscimo de quase 15%,na procura. A segunda região com maior procura
é a de LVT, seguida da do Alentejo.
Gráfico 4 – Entradas por 1.000 habitantes no ano de 2012
Verifica-se, desde 2006, um número crescente de cirurgias
realizadas no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS) quer nas
suas instituições, quer através de convenções e outros acordos. O
número de intervenções cirúrgicas, ponderadas pelo seu índice de
complexidade, atingiu o máximo (535.218) no ano de 2012.
Se atendermos exclusivamente à produção em hospitais públicos
(sem parcerias público-privadas) observou-se um aumento de produção entre 2011 e 2012,
tanto em número absoluto de cirurgias, como também em cirurgias ponderadas pelo índice de
complexidade. A produção cirúrgica cresceu quer nos hospitais do SNS3, quer nos hospitais
protocolados, quer nos hospitais convencionados.
3 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, em regime de parceria público-privada e Unidades Locais de Saúde (ULS).
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
SUMÁRIO EXECUTIVO
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7% 8%
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Distribuição dos operados em 2012
H.PPP
ULS
H.Protocolados
H.Convencionados
H.Públicos
Gráfico 5 – Evolução da distribuição das saídas4
desde 2006 até 2012
O expurgo que tinha vindo a decrescer até 2010 volta a crescer em 2012 para valores
superiores a 2009, representando um acréscimo homólogo de 10%.
Das 534 mil cirurgias em 2012, 75%
efetuaram-se em hospitais públicos, 8%
em ULS, 7% em PPP, 5% em hospitais
convencionados e 5% em hospitais
protocolados.
Gráfico 6 – Distribuição dos operados no ano 2012
Em 2012, 26,8% das intervenções cirúrgicas foram consideradas prioritárias.
A região com mais cirurgias realizadas por 1.000 habitantes é a do Norte
(71,9) com mais do dobro das realizadas no Algarve. Esta realidade revela
uma assimetria regional marcada.
Gráfico 7 – Operados por 1.000 habitantes no ano de 2012
4 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
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2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Evolução das Saídas Op. H.SNS Op. H.Conv. Op. H. Prot. Expurgo
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
SUMÁRIO EXECUTIVO
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Nos hospitais públicos 9,0% das cirurgias foram efetuadas em modalidade remuneratória
alternativa (MRA)5.Este valor é superior ao do ano de 2011 (8,8%) mas muito inferior aos dos
anos anteriores a 2010, que tinha atingido o máximo de 14,6% em 2009.
Um estudo pormenorizado, que incidiu sobre a atividade e produção em MRA nos hospitais
públicos em 2011, revela existir um comportamento muito variado entre hospitais, quer no
que respeita à produtividade, quer no que respeita à utilização da produção MRA. Os hospitais
em que se observa uma redução da MRA em geral, apresentam piores indicadores no que se
refere ao acesso e no que se refere à produtividade. Na maioria dos hospitais, uma maior
produção em MRA correlaciona-se com uma maior produção base (MRC).
Analisada a atividade individual de cada médico, constata-se que os médicos que efetuam
produção MRA são significativamente mais produtivos que os restantes, mesmo quando só
considerada a produção base.
Comprova-se que a produção MRA cumpre assim o desígnio para que foi criada: fixar os
médicos, promover um aumento da produção para fazer face aos problemas de acesso, e
promover o aumento da produtividade dos cirurgiões, através de um modelo que permite a
remuneração variável em função duma produção variável.
Não obstante, dada a diferenciação de comportamentos, existem ainda, oportunidades de
melhoria do modelo e do envolvimento das administrações na sua correta utilização.
As correlações estabelecidas entre a percentagem de produção MRA nos hospitais e variáveis
apuradas no relatório da ACSS, IP “Relatório de Benchmarking – hospitais EPE e PPP dados a 31
de dezembro de 2012” revelam que parece haver evidência de que um aumento da atividade
MRA correlaciona-se com um incremento da eficiência na utilização de camas e não tem
impacto negativo nas variáveis referentes ao desempenho económico e financeiro.
5 Modalidade remuneratória alternativa – produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido e paga por unidade produzida.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
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0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0
Setúbal
Faro
Coimbra
Guarda
Santarém
Castelo Branco
Viseu
Leiria
Aveiro
Lisboa
Portalegre
Évora
Vila Real
Bragança
Viana do Castelo
Porto
Beja
Braga
Mediana do TE da LIC em meses
Mediana do TE da LIC em meses por distrito de residência
2006 2012
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2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Me
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Evolução da LIC/op. mês desde 2006 até 2012
País Norte Centro
LVT Alentejo Algarve
O tempo que os doentes
esperaram por uma cirurgia
variou significativamente em
função do seu distrito de
residência. Os utentes que
mais tempo esperaram foram
os residentes nos distritos de
Setúbal e Faro, ambos com
medianas acima dos 4 meses.
No polo inverso, Braga, Beja,
Porto e Viana do Castelo são os
distritos com menores
medianas do tempo de espera.
Gráfico 8 – Mediana do TE da LIC em meses em 2006 e 2012
Observando a dimensão
relativa da lista de inscritos,
verifica-se que na totalidade
das regiões, tem vindo a
decrescer, sendo que em 2012
a região mais bem posicionada
é a região Norte e a pior
posicionada é a região do
Algarve.
Gráfico 9 – ARS: Evolução da LIC/op. mês6 desde 2006 até 2012
6 É a taxa de resolução, isto é, seria o tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número médio
de operados por mês se mantivesse estável.
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SUMÁRIO EXECUTIVO
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O próximo gráfico apresenta, para cada prioridade, a distribuição do número de operados por
tempo de espera (semanas) em 2012.
Gráfico 10 – Distribuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2012
Pode observar-se que a distribuição dos episódios, pelo tempo que aguardaram pela cirurgia,
mantém um TE muito superior ao da mediana da LIC. A título de exemplo, para a prioridade P1
não oncológica a mediana do TE da LIC situa-se nos 3,17 meses sendo que os doentes situados
no percentil acima de 90 têm uma média do TE da LIC de 9,36 meses.
Há pois ainda um longo caminho a percorrer para melhorar a equidade no acesso e para evitar
que alguns utentes, da lista de inscritos, vão sendo preteridos no acesso aos cuidados.
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Nº
de
op
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Semanas de espera
Distribuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2012
P1-não NM P1-NM P2-não NM P2-NM P3 P4
3,17 meses
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
SUMÁRIO EXECUTIVO
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As transferências asseguram a prestação dos cuidados cirúrgicos nos
Tempos Máximos de Resposta Garantidos TMRG, sempre que o hospital
de origem (HO) não tem capacidade para tal.
O número de operados em hospitais de destino (HD) atingiu o máximo
em 2008, com mais de 33 mil cirurgias. Em 2012 as cirurgias realizadas no
HD representam 26 mil e um aumento de 6% face a 2011.
Gráfico 11 – Estrutura das transferências em 2012
A emissão de Nota de Transferência/Vale Cirurgia promoveu o expurgo da lista de inscritos,
representando em 2012, 2,7% das saídas e 16,3% do expurgo total.
Não obstante a atividade convencionada ter aumentado em 2012 a emissão de vales diminuiu
16%, face ao período homólogo, fazendo prever que esta atividade venha a diminuir.
A abertura para receber utentes por via de transferência nos hospitais do SNS é residual sendo
que em 2012 regrediu 58%, face ao período homólogo.
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SUMÁRIO EXECUTIVO
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A percentagem de episódios em LIC, que ultrapassam os TMRG, tinha
vindo a diminuir até 2010, altura em que atingiu 13%. Em 2011 este
indicador teve um crescimento de 21,5%, estando nos 15,8%. Em 2012
este indicador voltou a descer para os 15,1%. As regiões do Centro e
do Algarve são as regiões com piores prestações no que respeita a este
indicador. Os 10% de utentes, que mais tempo permanecem em LIC, encontram-se à espera
em média 8,7 meses.
A 31 de Dezembro de 2012, 49,2% dos utentes em LIC estão em espera há mais de 3 meses.
Este marco é relevante uma vez que existe a convicção de que um TE superior a 3 meses, torna
a gestão da LIC mais ineficiente, traduzindo-se desta forma por um lado num serviço de pior
qualidade, por outro lado em custos acrescidos.
O próximo quadro identifica a capacidade instalada nos hospitais do SNS para a atividade
cirúrgica.
Tabela 1 – País: Evolução dos indicadores de capacidade instalada desde 2010 até 2012
Indicadores de capacidade instalada 2010 2011 2012 ∆ homóloga 2011/2012
(%)
Nº cirurgiões padrão7 4.178,3 4.696,8 5.109,9 8,8%
Nº anestesistas padrão8 1.117,9 1.160,0 1.139,6 -1,8%
Nº salas de BO exclusivas de ambulatório 112 121 124 2,5%
Nº salas BO para convencional 358 383 383 0,0%
A padronização da capacidade instalada é fundamental para poder efetuar análises integradas
e comparativas.
7 Cirurgiões padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões + ∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões internos/2]/35horas. As horas semanais de trabalho dos cirurgiões são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5 x 2)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO cirurgião na CI/horas de trabalho dos cirurgiões na CI). Um ano tem 52 semanas.
8 Anestesistas padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas]/35horas. As horas semanais de trabalho dos anestesistas são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO anestesista na CI/horas de trabalho dos anestesistas na CI). Um ano tem 52 semanas.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
SUMÁRIO EXECUTIVO
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Em 2012, podemos observar que de um modo geral a capacidade instalada teve um aumento
positivo face a 2011, exceto no número de anestesistas padrão que teve uma diminuição de
1,8%.
O próximo quadro apresenta alguns indicadores de produtividade no país.
Tabela 2 – País: Evolução dos indicadores de produtividade desde 2010 até 2012
Indicadores de produtividade 2010 2011 2012
∆ homóloga 2011/2012
(%)
Nº cirurgias padrão por cirurgiões padrão/Ano 107,2 94,9 93,2 -1,7%
Nº cirurgias padrão por anestesistas padrão/Ano 400,8 384,1 418,1 8,9%
Grau de ajuste entre cirurgiões padrão afetos ao BO e anestesistas padrão afetos ao BO
1,8 1,9 2,2 15,8%
Rácio entre sala disponível e sala padrão9 0,57 0,59 0,62 5,1%
No que se refere à produtividade em 2012, verifica-se que diminuiu no que concerne aos
cirurgiões, no entanto houve um aumento para os anestesistas.
Gráfico 12 – ARS: Operados padrão por cirurgião padrão e por anestesista padrão no ano de 2011 e 2012
Como podemos ver no gráfico acima existe uma assimetria regional na produtividade, quer
para a atividade dos cirurgiões, quer nos anestesistas, situando-se os valores mais elevados na
região do Alentejo e os menos produtivos na região do Algarve.
9 Sala padrão corresponde a (12 horas diárias x 5 dias úteis + 5 horas de sábado x nº salas de BO)
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
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A cirurgia de ambulatório, por poder corresponder a um serviço de
melhor qualidade a menor custo, tem sido alvo, nos últimos anos, de
uma campanha intensiva para a sua promoção.
Gráfico 13 – %Operados em ambulatório por distrito de residência no ano de 2006 e de 2012
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As patologias que mais recursos financeiros consomem na
atividade cirúrgica são as relacionadas com patologia
osteoarticular, seguidas das relacionadas com patologia dos
olhos, da pele e patologia cardíaca.
A distribuição das patologias nas várias regiões é apresentada
nos próximos gráficos.
Gráfico 14 – Entradas não oncológicas por 1.000 habitantes por distrito de residência em 2012
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Gráfico 15 – Entradas oncológicas por 10.000 habitantes por distrito de residência em 2012
Observa-se uma assimetria marcada entre as várias patologias, na distribuição do acesso em
função dos vários distritos de residência.
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0 10 20 30 40 50 60
Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos
Outros cancros da região torácica
Cancro do Cólon e recto
Neoplasias malignas da pele
Cancro da mama
Carcinoma do útero (corpo e cervix)
Cancro da cabeça e pescoço
Outros cancros da região abdominopélvica
Cancro da próstata
Média de TE dos operados em dias
Média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico
2012
O número de inscrições (entradas) para cirurgia, por patologia oncológica,
que tem vindo sempre a crescer, em 2012 teve um decréscimo de 0,7%,
face a 2011.
Nas neoplasias malignas (NM) as da pele, seguidas das da região
abdominopélvica são as mais frequentes.
Gráfico 16 – Evolução da média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico em 2012
Em oncologia são os episódios operados com patologias da próstata e da região
abdominopélvica que mais tempo aguardaram por cirurgia. Contudo, 99,5% das cirurgias
oncológicas ocorrem nos hospitais de origem.
A mediana do tempo de espera, em LIC NM, diminuiu até 2010, ano em que atingiu os 22 dias,
tendo no ano de 2012 crescido 4% (mais 1 dia de tempo mediano de espera), face a 2011.
A percentagem de episódios em LIC NM, que ultrapassam o TMRG, diminuiu até 2010,
atingindo 16,5% nesse ano. Em 2011, com um valor de 23,7%, registou-se um acréscimo de
43,6%, face 2010. Em 2012 esse valor voltou a diminuir 8,4%, atingindo os 21,7%.
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A especialidade com mais cirurgias é a Cirurgia Geral com 121 mil
episódios, seguida pela Oftalmologia com 107 mil e pela Ortopedia
com 84 mil.
No entanto se ponderamos por complexidade é a Ortopedia que
consome mais recursos financeiros (130 mil operados padrão).
A região Norte dispõe de 15 instituições hospitalares do SNS, 25
convenções no âmbito do SIGIC e 10 acordos de cooperação (hospitais
protocolados).
O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar São João com 38.284
entradas em 2012, seguido do Centro Hospitalar do Porto com 29.999
entradas e o Hospital de Braga com 26.404, o qual teve um crescimento
de 24,4%, face ao ano de 2011.
A produção global nesta região, em hospitais com protocolos é de 23.537 e a produção no
âmbito de convenções ao abrigo do SIGIC é de 7.314.
As medianas do TE da LIC variam entre 1,4 meses no IPO Porto e 3,23 meses no Centro
Hospitalar Alto Ave – Guimarães.
A percentagem de episódios em LIC, com TE superior ao TMRG, varia entre 0,4% na Unidade
Local de Saúde de Matosinhos e 18,3% no IPO do Porto.
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A região Centro dispõe de 12 instituições hospitalares do SNS, 20
convenções no âmbito do SIGIC e 1 acordo de cooperação (hospitais
protocolados).
O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar da Universidade de
Coimbra com 44.970 entradas em 2012, seguido do Centro Hospitalar do
Baixo-Vouga com 15.118 entradas.
A produção global nesta região em hospitais com protocolos é de 447 e a
produção nos convencionados, ao abrigo do SIGIC, é de 7.163.
As medianas do TE da LIC variam entre 0,8 meses no Hospital Arcebispo João Crisóstomo –
Cantanhede e 4,77 meses no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.
O número de episódios em LIC com TE superior ao TMRG varia entre 0,0% no Hospital José
Luciano de Castro - Anadia e 31,1% no Centro Hospitalar Tondela - Viseu.
A região de Lisboa e vale do Tejo (LTV) dispõe de 15 instituições
hospitalares do SNS, 23 convenções no âmbito do SIGIC e 3 acordos de
cooperação (hospitais protocolados).
O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar Lisboa Central com
43.124 entradas em 2012, seguido do Centro Hospitalar Lisboa Norte
com 28.033 entradas.
A produção global nesta região em hospitais com protocolos é de 1.277 e
a produção nas convenções, ao abrigo do SIGIC, é de 8.137.
As medianas do TE da LIC variam entre 1,10 meses no IPO Lisboa e 5,83 meses no Centro
Hospitalar Barreiro Montijo.
O número de episódios em LIC com TE superior ao TMRG varia entre 2,6% no Hospital de Vila
Franca de Xira e 29,7% no Centro Hospitalar Barreiro Montijo.
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A região do Alentejo dispõe de 4 instituições hospitalares do SNS, 10
convenções no âmbito do SIGIC.
O hospital com maior procura é o Hospital Espírito Santo - Évora com
10.438 entradas em 2012.
A produção global nesta região em hospitais convencionados no âmbito
do SIGIC é de 327.
As medianas do TE da LIC variam entre 1,6 meses na Unidade Local de
Saúde (ULS) do Baixo Alentejo - Beja e 3,13 meses na Unidade Local de Saúde do Litoral
Alentejano – Santiago do Cacém.
O número de episódios em LIC com TE superior ao TMRG varia entre 0,8% na Unidade Local de
Saúde do Baixo Alentejo – Beja e 10,1% no Hospital Espirito Santo – Évora.
A região Algarve dispõe de 2 instituições hospitalares do SNS, 11
convenções no âmbito do SIGIC.
O hospital com maior procura é o Hospital de Faro com 9.624 entradas
em 2012.
A produção global nesta região em hospitais convencionados no âmbito
do SIGIC é de 3.911.
As medianas do TE da LIC são de 3,93 meses no Centro Hospitalar do
Barlavento Algarvio - Portimão e de 4,43 meses no H. Faro.
O número de episódios em LIC com TE superior ao TMRG é de 18% no Hospital de Faro e de
21,9% no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio - Portimão.
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SUMÁRIO EXECUTIVO
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Tabela 3 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo A
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total
Grupo A Ponderação 1 1 1 2 3 2
1 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 53% 61% 95% 82% 70% 76% 73%
2 H. José Luc. de Castro - Anadia 42% 41% 100% 87% 83% 27% 66%
3 ULS Norte Alentejano - Portalegre 59% 48% 73% 45% 74% 42% 58%
4 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 68% 100% 52% 75% 54% 21% 57%
5 ULS Alto Minho - V. Castelo 53% 83% 69% 37% 69% 40% 57%
6 ULS Matosinhos 100% 89% 81% 34% 57% 27% 56%
7 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 0% 0% 97% 63% 61% 67% 54%
8 ULS Baixo Alentejo - Beja 0% 24% 80% 64% 83% 22% 52%
9 ULS Nordeste - Bragança 62% 78% 17% 25% 26% 35% 36%
10 ULS Guarda 66% 61% 21% 15% 29% 34% 33%
11 ULS Castelo Branco 30% 61% 54% 17% 36% 7% 30%
12 C.H. Oeste 9% 29% 0% 28% 33% 7% 20%
Tabela 4 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo B
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total
Grupo B
Ponderação 1 1 1 2 3 2
1 H. V. F. Xira 100% 100% 100% 98% 91% 62% 89%
2 C.H. Médio Ave - Famalicão 1% 16% 84% 83% 78% 67% 63%
3 H. Stª Maria Maior - Barcelos 9% 0% 98% 73% 61% 50% 54%
4 C.H. Póvoa do Varzim/VC 27% 26% 19% 86% 63% 33% 50%
5 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 2% 17% 92% 0% 50% 22% 30%
6 H.D. Figueira da Foz 0% 30% 0% 23% 20% 66% 27%
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Tabela 5 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo C
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total
Grupo C Ponderação 1 1 1 2 3 2
1 C.H. Cova da Beira - Covilhã 33% 57% 93% 86% 87% 21% 66%
2 C. H. Entre o Douro e Vouga 38% 66% 94% 52% 67% 69% 64%
3 C.H. Leiria - Pombal 8% 28% 100% 91% 72% 34% 60%
4 C.H. Tâmega e Sousa 14% 61% 98% 81% 75% 16% 59%
5 C.H. Médio Tejo -T. Novas 35% 21% 96% 62% 93% 13% 58%
6 C.H. Alto Ave - Guimarães 48% 100% 4% 41% 45% 20% 41%
7 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 20% 63% 0% 63% 54% 18% 41%
8 C.H. Setúbal 27% 41% 23% 41% 54% 22% 38%
9 HPP - H. Cascais 33% 55% 66% 36% 39% 2% 35%
10 C.H. Baixo Vouga 100% 61% 54% 15% 16% 23% 34%
11 C. H. Barreiro Montijo 53% 26% 37% 1% 39% 42% 32%
12 H.D. Santarém 0% 0% 30% 14% 49% 13% 23%
Tabela 6 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo D
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total
Grupo D
Ponderação 1 1 1 2 3 2
1 Hospital de Braga 100% 72% 93% 100% 69% 84% 84%
2 H. Fern. da Fonseca - Lx 61% 43% 94% 88% 93% 73% 80%
3 H. Espírito Santo - Évora 51% 49% 100% 74% 84% 85% 77%
4 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 38% 22% 92% 74% 75% 72% 67%
5 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 48% 100% 61% 63% 60% 72% 66%
6 H. Garcia de Orta - Almada 50% 45% 64% 27% 53% 25% 42%
7 C.H.Tondela - Viseu 55% 74% 59% 23% 17% 54% 39%
8 H. Faro 0% 0% 0% 44% 28% 0% 17%
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Tabela 7 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo E
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total
Grupo E Ponderação 1 1 1 2 3 2
1 C.H. S.João 34% 13% 87% 78% 82% 87% 71%
2 C.H. Lisboa Ocidental 100% 8% 75% 76% 77% 11% 59%
3 C.H. Porto 30% 100% 100% 57% 51% 26% 55%
4 C.H. Lisboa Central 21% 10% 64% 45% 43% 5% 32%
5 C. H. Lisboa Norte 0% 3% 16% 30% 27% 76% 31%
6 C.H. Univer. de Coimbra 72% 0% 0% 0% 20% 35% 20%
Tabela 8 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo F
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total
Grupo F Ponderação 1 1 1 2 3 2
1 IPO Porto 100% 0% 78% 50% 51% 100% 63%
2 IPO Lisboa 76% 100% 100% 54% 25% 33% 52%
3 IPO Coimbra 0% 31% 0% 6% 50% 10% 21%
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SUMÁRIO EXECUTIVO
Página xxiv de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
As tabelas acima apresentam os valores relativos de cada grupo de indicador. Quanto mais
próximo dos 100% melhor a performance.
O ranking dos hospitais SNS, aqui apresentado, teve em conta a
posição relativa de cada hospital, no conjunto dos valores dos
restantes do seu grupo homogéneo. O valor da posição relativa, para
o indicador em análise, traduz a posição da instituição, tendo em
conta o leque de variação desse indicador (diferença entre o máximo
e o mínimo). Os valores mais próximo de 100% representam a melhor
situação.
Assim, foram considerados os seguintes grupos de indicadores:
(1) Procura: variação homóloga das entradas.
(2) Oferta: variação homóloga dos operados padrão.
(3) Transferências: percentagem dos operados em hospitais de destino mais percentagem do
expurgo10, na sequência de transferência, face às saídas.
(4) Processo: (posição relativa da mediana TE11 da LIC12, posição relativa da média TE13 dos
operados).
(5) Qualidade do acesso: (posição relativa da percentagem dos operados> TMRG14, posição
relativa da percentagem do expurgo15 face às saídas, posição relativa da percentagem da
LIC> TMRG16 e posição relativa da percentagem de não conformidades face ao número de
saídas acrescidas do número de episódios em LIC).
10 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido, falecido, operados de forma urgente ou outro.
11 Tempo de espera
12 Lista de Inscritos para Cirurgia
13 Tempo de espera
14 Tempo Máximo de Resposta Garantida
15 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido, falecido, operados de forma urgente ou outro.
16Tempo Máximo de Resposta Garantida
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SUMÁRIO EXECUTIVO
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(6) Produtividade: (posição relativa dos operados padrão por cirurgião padrão17, posição
relativa dos operados padrão por anestesista padrão18 e posição relativa dos operados
padrão por unidade padrão19).
Total: Média ponderada das posições relativas dos seis grupos de indicadores. O indicador de
processo e o de produtividade têm ponderação de dois e o indicador de qualidade ponderação
de três.
Os hospitais foram comparados tendo em conta agrupamentos de instituições análogas.
O Hospital Beatriz Ângelo – Loures não foi considerado neste ranking, dado o seu início de
atividade ter ocorrido apenas em 2012, pelo que não é possível determinar variações
homólogas.
Para maior detalhe ver capítulo 9.2.
17 Cirurgiões padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões + ∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões internos/2]/35horas. As horas semanais de trabalho dos cirurgiões são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5 x 2)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO cirurgião na CI/horas de trabalho dos cirurgiões na CI). Um ano tem 52 semanas.
18 Anestesistas padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas]/35horas. As horas semanais de trabalho dos anestesistas são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO anestesista na CI/horas de trabalho dos anestesistas na CI). Um ano tem 52 semanas.
19 As unidades padrão afetas ao BO de 35 horas semanais são constituídas por uma sala, dois cirurgiões e um anestesista. Este
indicador é igual ao fator limitante entre *∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + ∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões
internos/2+/35horas/2 (dois cirurgiões), *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas+/35horas e Nº horas semanais disponíveis
do BO/35 horas.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
PREFÁCIO
Página xxvi de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
PREFÁCIO
A sociedade portuguesa está a passar por mudanças ímpares face às últimas décadas, em
muito pouco tempo a perceção de um forte constrangimento económico e financeiro instalou-
se. Num contexto de procura e oferta crescente de cuidados de saúde surge uma redução
acentuada dos gastos públicos em saúde. É pois legítimo, mesmo prudente, antever a
possibilidade de dificuldades acrescidas ao acesso a cuidados de saúde.
Importa compreender o significado de acesso em saúde. Este poderá resumir-se a duas
dimensões fundamentais:
Corresponder à espectativa do utente – ser atendido, sentir que não esperou
demasiado, que foi bem recebido e bem tratado e ainda que o contributo financeiro
direto, que presta, é adequado aos serviços que lhe foram prestados;
Corresponder às espectativas da sociedade – em ganhos objetivos de saúde e na
qualidade do atendimento, incluindo nestas as dimensões de oportunidade, equidade,
qualidade técnica dos serviços prestados e ainda a evidência de que o contributo
decorrente de impostos, visando o financiamento do serviço público de saúde, é
comportável e é ajustado à qualidade percecionada.
Sendo que um dos aspetos mais relevantes para a coesão de uma sociedade é o de que o
acesso ao sistema de saúde seja efetivo para a globalidade dos cidadãos, existe a forte
convicção de que um Serviço Nacional de Saúde (SNS) forte, coeso e de qualidade é um
contributo determinante neste acesso.
Outro pressuposto, corroborado por várias personalidades, é o de que um tempo de espera
excessivo deteriora a qualidade do serviço e cria ineficiências, não devendo portanto ser
utilizado como método de controlo ou de moderação do consumo de recursos em saúde.
Acredita-se ainda que existe uma margem de manobra para conter a despesa, mantendo ou
melhorando o acesso, restruturando o sistema no sentido da eficiência e centrando os serviços
no acesso e em ganhos em saúde.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
PREFÁCIO
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xxvii de 315
Numa conjuntura de escassez, o risco para o acesso e em particular para a qualidade,
incrementa. A defesa do serviço público determina que para todos os encargos corresponda
um ganho objetivo, que o nível de responsabilização dos protagonistas aumente, que o
controlo relativo ao cumprimento das normas e dos contratos se traduza na efetividade dos
serviços e na penalização dos infratores.
A Administração Central do Sistema de saúde (ACSS, IP) construiu um rigoroso sistema de
recolha, integração e qualificação da informação da atividade clínica e administrativa na área
da cirurgia, visando a publicação de relatórios regulares.
Neste sentido, pretendendo-se a salvaguarda dos valores civilizacionais adquiridos, a exigência
no rigor, na transparência, na responsabilidade, na efetividade e eficiência das soluções a
percorrer, torna-se particularmente importante conhecer a realidade da saúde no País. É com
esta motivação e pelos princípios enunciados que consideramos particularmente importante
esta publicação da procura, resultados e processos relativos à atividade cirúrgica financiada
pelo SNS, em Portugal Continental. Esperando que com informação válida todos os
interessados possam contribuir para a construção de um sistema de saúde melhor.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
Índice Geral
Página xxviii de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Índice Geral
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 30
1.1. ENQUADRAMENTO ......................................................................................................... 30
1.2. RELATÓRIO ...................................................................................................................... 30
1.3. ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO ................................................................................... 31
2. OBJETIVOS, MÉTODOS E INDICADORES .................................................................................. 34
2.1. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 34
2.2. MÉTODOS E INDICADORES ............................................................................................. 35
3. ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS ................................................................................................... 51
3.1. PROCURA ......................................................................................................................... 52
3.2. OFERTA ............................................................................................................................ 66
3.2.1. Análise da produção em MRA ................................................................................. 85
3.3. PROCESSO ....................................................................................................................... 90
3.4. TRANSFERÊNCIAS ............................................................................................................ 98
3.5. QUALIDADE ................................................................................................................... 103
3.6. CAPACIDADE INSTALADA E PRODUTIVIDADE ............................................................... 115
4. CIRURGIA DE AMBULATÓRIO ................................................................................................ 122
5. GRUPOS NOSOLÓGICOS ........................................................................................................ 135
6. CIRURGIA ONCOLÓGICA ........................................................................................................ 149
6.1. PROCURA ....................................................................................................................... 151
6.2. OFERTA .......................................................................................................................... 156
6.3. PROCESSO ..................................................................................................................... 161
6.4. QUALIDADE ................................................................................................................... 166
6.5. SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES NOS IPO ......................................................... 170
7. GRUPOS DE SERVIÇO (ESPECIALIDADES) ............................................................................... 171
8. HOSPITAIS .............................................................................................................................. 174
8.1. HOSPITAIS DO SNS ........................................................................................................ 174
8.1.1. ARS Norte .............................................................................................................. 175
8.1.2. ARS Centro ............................................................................................................ 182
8.1.3. ARS LVT ................................................................................................................. 189
8.1.4. ARS Alentejo .......................................................................................................... 198
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
Índice Geral
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xxix de 315
8.1.5. ARS Algarve ........................................................................................................... 203
8.2. HOSPITAIS PROTOCOLADOS.......................................................................................... 208
8.3. HOSPITAIS CONVENCIONADOS ..................................................................................... 214
8.3.1. Convenções com a ARS Norte ............................................................................... 217
8.3.2. Convenções com a ARS Centro ............................................................................. 218
8.3.3. Convenções com a ARS LVT .................................................................................. 219
8.3.4. Convenções com a ARS Alentejo .......................................................................... 220
8.3.5. Convenções com a ARS Algarve ............................................................................ 221
9. APÊNDICES............................................................................................................................. 222
9.1. DISTRIBUIÇÃO DOS OPERADOS POR HOSPITAL DE DESTINO E GRUPO DE SERVIÇO .... 222
9.1.1. Hospitais de destino do SNS ................................................................................. 222
9.1.2. Hospitais de destino convencionados................................................................... 223
9.2. RANKING DOS HOSPITAIS SNS ...................................................................................... 227
9.3. LISTA DE SIGLAS, ACRÔNIMOS E ABREVIATURAS ......................................................... 263
9.4. FORMULÁRIO ................................................................................................................ 267
9.5. GLOSSÁRIO .................................................................................................................... 273
9.6. APURAMENTO DOS GRUPOS NOSOLÓGICOS ............................................................... 292
9.7. LISTA DE ILUSTRAÇÕES .................................................................................................. 304
9.8. LISTA DE GRÁFICOS ....................................................................................................... 305
9.9. LISTA DE TABELAS ......................................................................................................... 310
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
1.INTRODUÇÃO
Página 30 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
1. INTRODUÇÃO
1.1. ENQUADRAMENTO
O Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) foi criado em 2004 com o
objetivo de melhorar de forma sustentável o acesso aos cuidados de saúde prestados por
serviços cirúrgicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), garantindo progressivamente que o
tratamento cirúrgico ocorra dentro de um tempo máximo estabelecido, considerado
clinicamente aceitável, em função da respetiva patologia.
O SIGIC visa assim, garantir aos beneficiários do SNS o respeito pelos direitos consignados em
particular no que respeita à igualdade no acesso ao tratamento cirúrgico programado em
tempos máximos estabelecidos para todas as patologias, servindo-se para o efeito de
instrumentos de avaliação e controlo de toda a atividade cirúrgica realizada a nível nacional.
Faz parte também do âmbito do SIGIC a observância dos princípios da qualidade e boa gestão
em saúde e governação clínica, por forma a garantir eficiência e eficácia, contribuído desta
forma para a sustentabilidade do sistema.
1.2. RELATÓRIO
É neste contexto e no âmbito das suas funções de monitorização e publicação de informação
sobre a atividade cirúrgica realizada no país que a Unidade Central de Gestão de Inscritos para
Cirurgia (UCGIC) efetuou mais um relatório sobre os episódios cirúrgicos relativo a utentes que
estavam propostos para cirurgia programada nos hospitais da rede do SNS tendo em conta o
total de patologias.
Este relatório apresenta uma análise dos indicadores globais do país, regiões de saúde, grupos
de patologias, procedimentos e especialidades cirúrgicas. Apresenta ainda relativamente aos
hospitais do SNS, hospitais protocolados e hospitais convencionados, uma análise mais
detalhada da atividade em cirurgia de ambulatório e em cirurgia oncológica.
O conjunto de mapas de indicadores, que passamos a apresentar, insere-se no projeto de
transparência, responsabilidade e proximidade entre os Serviços e o cidadão. Decorre
diretamente dos dados registados nos sistemas de informação hospitalar (SIH) que transitam
por processos automáticos para uma base de dados central. Traduzem a atividade normal dos
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
1.INTRODUÇÃO
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 31 de 315
hospitais, quer no que respeita à consulta e registo de utentes para cirurgia, quer no que
respeita ao registo da atividade cirúrgica. Esta gestão de informação suporta-se nos registos
normais da atividade e impôs uma necessidade de atualidade e rigor da informação que tem
vindo a ser progressivamente melhorada. Em alguns hospitais, que estão a reformular os seus
sistemas de informação, podem-se não obstante verificar ainda eventuais incorreções na
informação disponibilizada que decorrem em geral da não atualização atempada dos registos.
Todos os indicadores utilizados neste relatório foram antecipadamente disponibilizados aos
hospitais para que se pronunciassem sobre os mesmos. O objetivo é incrementar a capacidade
de organização e controlo nos hospitais, para que estes possam fornecer às populações, de
uma forma clara e transparente, um melhor serviço e informação, centrados nas necessidades
do cidadão.
1.3. ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO
O presente relatório encontra-se dividido em nove capítulos.
O presente capítulo para além de um breve enquadramento do tema pretende apresentar a
organização do relatório.
O segundo capítulo apresenta os objetivos principais, assim como os métodos utilizados e os
indicadores analisados.
A análise dos indicadores agregados ao nível do país e das regiões é efetuada no terceiro
capítulo. Este encontra-se dividido em seis subcapítulos correspondendo cada um deles a um
grupo de indicadores, a saber:
Procura (entradas e número de episódios em lista de inscritos para cirurgia (LIC)); oferta
(operados); processo (tempos de espera); transferências (notas de transferências e vales
cirurgias (NT/VC)); qualidade (tempos máximos de resposta garantidos (TMRG), não
conformidades (NC)); capacidade instalada e produtividade (cirurgiões padrão, produção
padrão).
No quarto capítulo disponibiliza-se os dados referentes à cirurgia em regime de ambulatório.
Os indicadores por grupo nosológico são apresentados no quinto capítulo.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
1.INTRODUÇÃO
Página 32 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
O sexto capítulo aborda aspetos particulares da cirurgia oncológica e encontra-se subdivido
em cinco subcapítulo, procura, oferta, processo, qualidade e síntese dos principais indicadores
nos Institutos Portugueses de Oncologia (IPO).
A informação relativa aos grupos de serviço (especialidades) é analisada no sétimo capítulo.
A análise comparativa dos hospitais do SNS, protocolados e convencionados encontra-se no
oitavo capítulo que está dividido em três subcapítulos.
Os apêndices a este relatório, tais como a distribuição dos operados por hospital de destino e
grupo de serviço, ranking dos hospitais do SNS, lista de siglas, acrónimos e abreviaturas,
formulário, glossário, apuramento dos grupos nosológicos, lista de ilustrações, lista de gráficos
e lista de tabelas encontram-se no nono capítulo.
Ao longo do relatório os indicadores são apresentados em gráficos, tabelas e no decorrer do
texto. Chamamos a atenção de que em algumas das tabelas de análise evolutiva de
indicadores, verifica-se omissões na sequência anual, decorrente da falta de espaço. Assim, o
ano em falta, é 2007, e a coluna só consta como tal mas sem valores (vide tabela 3 e
seguintes).
Nas tabelas podem ser observadas setas, referentes às variações homólogas, com o seguinte
significado:
Seta Significado
Aumento favorável face ao período homólogo
Aumento desfavorável face ao período homólogo
Diminuição favorável face ao período homólogo
Diminuição desfavorável face ao período homólogo
Noutras tabelas as variações homólogas são apresentadas em cor verde (variação favorável)
ou em vermelho (variação desfavorável).
Nos gráficos evolutivos referentes às Administrações Regionais de Saúde (ARS), cada uma é
sempre apresentada na mesma cor:
Norte – Azul
Centro – Rosa
LVT – Verde
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
1.INTRODUÇÃO
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 33 de 315
Alentejo – Roxo
Algarve – Azul-turquesa
Nos gráficos evolutivos referentes aos anos, cada um é representado por uma cor:
2006 – Rosa
2007 – Amarelo
2008 – Verde
2009 – Roxo
2010 – Azul-turquesa
2011 – Laranja
2012 – Azul
Nos gráficos o género são sempre apresentados na mesma cor:
Homens – Azul
Mulheres – Rosa
Nos gráficos evolutivos referentes à produção cirúrgica, nos diferentes tipos de hospitais, cada
tipo é apresentado sempre com a mesma cor:
Hospitais do SNS – Azul
Hospitais Protocolados – Azul-turquesa
Hospitais Convencionados – Rosa
Nos gráficos evolutivos referentes à produção cirúrgica o regime, internamento ou
ambulatório é apresentado por uma cor:
Ambulatório – Verde
Internamento – Vermelho
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.1.Objetivos
Página 34 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
2. OBJETIVOS, MÉTODOS E INDICADORES
2.1. OBJETIVOS
O presente relatório foi elaborado com a finalidade de avaliar a procura, oferta, processo,
qualidade, transferências capacidade instalada e produtividade, no âmbito da atividade
cirúrgica programada em Portugal Continental e tem como principais objetivos:
Analisar aspetos evolutivos entre 2006 e 2012 da atividade cirúrgica em Portugal
Continental;
Analisar a procura de procedimentos no âmbito de terapêuticas cirúrgicas, a nível
nacional e regional, por grupo nosológico e por especialidades;
Avaliar a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) à procura de tratamento
cirúrgico, numa perspetiva global e segmentada;
Avaliar a atividade cirúrgica na área oncológica;
Avaliar as transferências de utentes e correspondentes impactos;
Identificar constrangimentos;
Disponibilizar informação de suporte à gestão e aos processos de decisão;
Contribuir para a transparência dos processos públicos, através da disponibilização de
informação relativa à gestão da lista de inscritos para cirurgia (LIC) e da atividade
cirúrgica programada.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 35 de 315
2.2. MÉTODOS E INDICADORES
A determinação dos indicadores obedece a uma rigorosa metodologia que visa garantir a
qualidade dos dados e comprometer os hospitais com a informação que disponibiliza.
Ilustração 1 – Integração de dados
O processo de aquisição de dados, extração e qualificação de indicadores envolve a
Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS, I.P.), as Administrações Regionais de
Saúde (ARS) e os hospitais do SNS, protocolados e convencionados (privados e sociais).
A aquisição de dados, provenientes dos sistemas de informação dos hospitais (SIH) é efetuada
diariamente. Logo nesta fase são identificadas inconsistências e solicitadas correções.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores
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Existem quatro níveis de extração / qualificação de dados e quatro repositórios:
Nível 1: Recolha das mensagens provindas do processo de transferência dos hospitais;
Repositório de mensagens;
Nível 2: Tratamento do repositório de mensagens para integração de dados;
Repositório da base de dados do operacional;
o Subnível a) – verifica a conformidade dos dados e rejeita dados incoerentes;
o Subnível b) – qualifica os dados integrados em válidos, suspeitos, inválidos
SIH, inválidos Sistema Informático de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia
(SIGLIC).
Ilustração 2 – Extrações mensais
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As extrações têm por finalidade calcular indicadores e ocorrem com uma periocidade mensal.
Os dados extraídos mensalmente vão representando o acumulado desde o início do ano em
curso até ao final do mês de referência20. As extrações mensais ocorrem por volta do dia 15 do
mês seguinte ao período em análise, permitindo-se desta forma que alguns eventuais atrasos
nos registos não se repercutam nos indicadores.
Nível 3: Processamento dos dados do repositório operacional – Extrações mensais:
o Recolhe e arquiva dados para cálculo de indicadores;
o Identifica detalhes inválidos;
o Calcula indicadores excluindo os detalhes inválidos;
o Assinala indicadores com desvios;
o Cria avisos;
o Analisa o repositório data warehouse (DW) constituído por uma base de dados
(BD) de detalhes e uma BD de indicadores, incluindo a informação necessária
para introduzir no QlikView21 e na aplicação SIGLIC.
20 Por exemplo a extração do mês de março de 2012 tem dados referentes ao período de 01-01-2012 até 31-03-2012.
21 Ferramenta de Business Intelligence.
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Ilustração 3 – Relatórios semestrais/anuais - 1ª extração
A preparação dos dados para os relatórios semestrais e anuais, que se destinam à publicação
pública, obriga a etapas suplementares de qualificação por forma a garantir maior exatidão
nos dados.
Assim para estes relatórios são efetuadas duas extrações, uma chamada provisória e a oficial.
Poderão ainda ser efetuadas extrações suplementares caso sejam detetadas inconsistências
significativas.
A primeira extração é em tudo semelhante às extrações mensais, com base nesta são criados
indicadores. Os hospitais com esta informação confirmam os dados.
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Ilustração 4 – Relatórios semestrais/anuais - 2ª extração
A segunda extração é executada após o período dado aos hospitais para efetuaram correções.
Atendendo aos relatórios produzidos com base na segunda extração os hospitais podem
anexar comentários/justificações aos valores obtidos para os indicadores. Para facilitar o
processo de análise os indicadores que apresentem desvios ao valor padrão ou variações
homólogas superiores a 20% ou inferiores a -20% são destacados. Por sua vez os analistas da
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia (UCGIC) efetuam análises com base nos
indicadores da segunda extração e nos comentários/justificações efetuados pelos hospitais.
Dos indicadores da segunda extração, dos comentários/justificações dos hospitais e dos
analistas da UCGIC resultarão os relatórios semestrais /anuais.
Nível 4: Processamento de informação dos repositórios de nível 3 – duas vezes por ano
(extração 1º semestre e anual):
o Subnível a) – após o processamento da 1ª extração (equivalente ao nível 3) é
efetuada uma análise manual dos dados que é reportada aos hospitais, os
hospitais analisam os dados e corrigem nos SIH eventuais erros;
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o Subnível b) – 2ª extração sob o mesmo período três semanas após a primeira;
os hospitais analisam os novos indicadores e anexam comentários, os analistas
da UCGIC avaliam os novos indicadores integram os comentários e produzem
os relatórios finais a publicar.
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Os indicadores do presente relatório referem-se a episódios que se constituem na inscrição de
um utente na lista de inscritos em cirurgia. Traduzem duas realidades diferentes, os atributos
referentes a utentes inscritos à espera de cirurgia a 31 de Dezembro de 2006, 2007, 2008,
2009, 2010, 2011 e 2012 (LIC) e os atributos referentes a utentes operados em cirurgia
programada durante o período de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012 (Operados). Os
dados são apresentados nos seguintes modos de agregação:
Ilustração 5 – Tipos de agregações dos indicadores
País
Regiões
Grupos Nosológicos
Grupos de Serviços (Especialidades)
Hospitais
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São analisados diversos tipos de indicadores, definidos no formulário, dos quais se enumeram
alguns dos mais importantes:
Relativos à Procura
Entradas;
Idade média das entradas;
Número de episódios em Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC);
Idade média da LIC;
Taxa de crescimento da LIC;
LIC prioritária;
LIC de neoplasias malignas (NM);
...
Relativos à Oferta Operados;
Operados padrão;
Operados prioritários;
Operados ambulatório;
Operados em modalidade remuneratória alternativa (MRA);
Operados em relação à região;
Expurgo;
Saídas;
...
Relativos ao Processo
Mediana do tempo de espera da LIC;
LIC intransferível;
Tempo médio pendência da LIC;
LIC/(operados/mês);
Média do tempo de espera dos operados;
...
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Relativos às Transferências
Notas de transferência/Vales cirurgia (NT/VC) emitidos;
Episódios que receberam NT/VC;
Cativações;
Operados em hospitais de destino (HD);
Episódios com recusa de transferência;
Operados após devolução ao hospital de origem (HO);
...
Relativos à Qualidade LIC com tempo de espera (TE) > Tempo máximo de resposta gararantido (TMRG);
LIC prioritária TE > TMRG;
LIC intransferível TE> TMRG;
Operados TE > TMRG;
Operados prioritários TE >TMRG;
Óbitos;
Não conformidades (NC);
...
Relativos à Capacidade Instalada e Produtividade Número de salas de bloco operatório (BO);
Número de cirurgiões padrão;
Número de anestesistas padrão
Operados padrão por cirurgião padrão;
Rácio entre cirurgiões padrão afetos ao BO e anestesistas padrão afetos ao BO;
...
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Os dados analisados referem-se aos registos no SIGLIC, realizados por hospitais com atividade
cirúrgica da responsabilidade do SNS (hospitais públicos e em regime de parcerias público-
privadas, hospitais convencionados, hospitais com acordos ou contratos com o SNS), nas
seguintes datas:
Indicadores referentes a não conformidades (NC) e capacidade instalada (CI) dos anos
em análise, foram extraídos a 20 de Junho de 2013;
Indicadores de 2012: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2012, cuja extração
ocorreu a 1 de Junho de 2013, exceto os indicadores referentes ao número de notas
de transferência/vales cirurgia (NT/VC) que foram extraídos a 17 de Junho de 2013;
Indicadores de 2011: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2011, cuja extração
ocorreu a 21 de Fevereiro de 2012. Contudo, foram realizadas correções aos dados
extraídos, decorrentes da análise de reportes por parte dos hospitais até 28 de Maio
de 2012;
Indicadores de 2010: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2010, cuja extração
ocorreu a 14 de Novembro de 2011;
Indicadores de 2009: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2009, cuja extração
ocorreu a 6 de Abril de 2010;
Indicadores de 2008: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2008, cuja extração
ocorreu a 27 de Fevereiro de 2009, exceto os indicadores referentes ao número de
notas de transferência/vales cirurgia (NT/VC) que foram extraídos a 20 de Abril de
2009;
Indicadores de 2007: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2007, cuja extração
ocorreu a 23 de Janeiro de 2008, exceto os indicadores de notas de transferência/vales
cirurgia (NT/VC) que foram extraídos a 21 de Abril de 2009;
Indicadores de 2006: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2006, cuja extração
ocorreu a 27 de Março de 2007.
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Os dados analisados no decurso deste relatório têm as seguintes características:
População: Conjunto de episódios22 registados na base de dados SIGLIC, provenientes
de 48 instituições hospitalares do SNS, das quais quatro estão em regime de parceria
público-privada, 14 hospitais com acordos de cooperação ou contratos com o SNS para
a elaboração de atividade cirúrgica enquanto hospital de origem (HO), doravante
designados por protocolados e 56 hospitais convencionados e referentes a:
Episódios com registos de entradas (propostas cirúrgicas) em LIC para cirurgia
programada de:
1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2012;
Episódios em LIC (a aguardar cirurgia) a:
31 de Dezembro de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012;
Episódios com registos de saídas de LIC, episódios realizados (operados) e
episódios expurgados23 de cirurgias programadas de:
1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2012;
22 Integram a LIC episódios correspondentes a propostas cirúrgicas para cirurgia programada, incluindo urgências diferidas,
excluindo pequenas cirurgias e quaisquer procedimentos efetuados fora do bloco operatório. Foram também excluídos os
episódios pré-inscritos (não consentidos e/ou não validados pelo responsável do serviço).
23 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,
falecido, operados de forma urgente ou outro.
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Em relação aos indicadores apresentados por instituição hospitalar, os valores
constantes neste relatório, referentes a anos anteriores, poderão não coincidir com os
dos relatórios já publicados, uma vez que tem ocorrido unificações de hospitais. Para
permitir a comparação ao longo dos anos é atribuído à instituição hospitalar a
atividade agregada dos hospitais que lhe deram origem. Na tabela seguinte são
apresentados os hospitais que foram unificados no decorrer do ano de 2012.
Tabela 9 – Unificações de hospitais em 2012
Instituição hospitalar atual Hospital anterior
Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
Portaria n.º20/2012, de 23 de Janeiro
Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto
Centro Oftalmológico de Lisboa
Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E.
Decreto-Lei n.º44/2012, de 23 de Fevereiro
Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E (Hospital São
José, Hospital Santo António dos Capuchos, Hospital
Santa Marta e Hospital Dona Estefânia)
Hospital Curry e Cabral, E.P.E.
Maternidade Dr. Alfredo da Costa, E.P.E
Centro Hospitalar do Oeste
Portaria n.º276/2012, de 12 de Setembro
Centro Hospitalar de Torres Vedras
Centro Hospital do Oeste Norte
Unidade Local de Saúde do Litoral
Alentejano, E.P.E.
Decreto-Lei n.º238/2012, de 31 de Outubro
Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E
O Hospital Beatriz Ângelo – Loures foi inaugurado a 19 de Janeiro de 2012, pelo que a
sua produção cirúrgica de 2012 foi incluída neste relatório.
Em 2012 passou-se a contabilizar a produção cirúrgica da unidade de ambulatório do
Centro Hospitalar do Porto.
Os hospitais da Cruz Vermelha Portuguesa (LVT), Hospital Ortopédico de Sant’Ana
(LVT), Fundação Aurélio Amaro Diniz (Centro) e o Hospital São João de Deus (Alentejo),
com produção cirúrgica em 2012 ao abrigo do SNS e contrariamente às orientações
oficiais não se encontram recenseados no Sistema Integrado de Gestão de Inscritos
para Cirurgia (SIGIC) pelo que a atividade que lhes diz respeito não foi contabilizada.
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Apesar de ter sido integrado no SIGIC em 2010 o Hospital da Prelada não forneceu
dados adequados à avaliação da sua atividade em 2010. Apenas são tidos em conta os
dados do Hospital da Prelada a partir de 2011.
Em 2011 vários hospitais das Misericórdias (hospitais protocolados) ao abrigo de
acordos estabelecidos com as ARS e Ministério da Saúde (MS) passaram a ser hospitais
de origem integrados no SIGIC. Assim, os dados destes hospitais foram tidos em conta
a partir de esse ano.
Em 2012 mais dois hospitais protocolados, com acordos estabelecidos com as ARS, de
LVT e Norte, foram incorporados no SIGIC e por isso os seus dados são tidos em conta
neste relatório.
Neste relatório, numa progressiva aproximação a um reporte mais fidedigno dos
dados, os referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores
apresentados em relatórios anteriores pois passamos a ter em conta as transferências
de responsabilidade (exemplo: se uma proposta for criada por um Serviço/UF e
operado por outro, então são contabilizadas duas entradas, uma cirurgia e um
expurgo). Nas comparações evolutivas referentes a anos transatos, os indicadores
foram recalculados para permitir ter dados comparáveis.
No sentido de melhorar o método da avaliação de desempenho hospitalar, no que
concerne ao acesso, os dados apresentados referentes aos tempos de espera dos
operados por hospital do SNS poderão não coincidir com publicações anteriores, dado
que anteriormente estavam a ser apresentados tendo em conta o tempo de espera
total do episódio, independentemente dos hospitais por onde passou, e agora passa a
ter em conta o tempo de espera do episódio apenas o da responsabilidade do hospital
que o operou.
Em relação a dados referentes aos grupos nosológicos, os valores presentes neste
relatório, referentes aos anos anteriores a 2009, poderão não coincidir com os dos
relatórios dos anos 2007 e 2008, uma vez que nesses estavam incluídos no grupo de
neoplasias - as de comportamento incerto e as de natureza não especificada. Estas
deveriam representar um valor residual e a razão da sua inclusão decorria do princípio
- na dúvida tratar em tempo útil como se de uma neoplasia maligna (NM) se tratasse.
Não obstante, a verificação de um número inadequadamente elevado de classificações
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
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nesta classe em alguns hospitais obrigaram à exclusão destas patologias deste
agrupamento. Nas comparações evolutivas referentes a anos transatos, os indicadores
foram recalculados para permitir ter dados comparáveis. A exclusão destes episódios
do grupo nosológico das neoplasias também afeta os valores referentes aos tempos
máximos de resposta garantido (TMRG).
Os dados apresentados referentes aos operados por grupos de serviço, tipos de
serviço, serviços, unidades funcionais poderão não coincidir com versões anteriores a
2011, pois nestes os dados estavam a ser apresentados na perspetiva do hospital onde
o doente foi inscrito (HO) e não na perspetiva do hospital que procede à intervenção
cirúrgica.
Em 2010 o SNS passou a incluir os seguintes subsistemas, ADSE, ADM das Forças
Armadas, SAD/GNR e SAD/PSP24.
Os dados referentes a anos anteriores a 2011, relativos aos subsistemas, foram
corrigidos no presente relatório pois identificaram-se incorreções nas classificações.
Os dados utilizados provêm primariamente e em exclusivo dos sistemas de informação
dos hospitais, sendo estes pois responsáveis pelos mesmos.
Os hospitais têm acesso autónomo, com uma antecipação mínima de três meses
através da aplicação SIGLIC, a indicadores e aos dados desagregados que estão na base
das análises efetuadas neste relatório.
Os dados relativos a cirurgia de ambulatório foram agregados por região, hospital,
agrupamentos nosológicos e grupos de serviços (agrupamento de especialidades).
Os agrupamentos nosológicos formaram-se de acordo com as metodologias em anexo
(vide 9.6) e tiveram em conta os procedimentos, a região anatómica intervencionada,
as especialidades médicas envolvidas no tratamento, a patologia implicada e a
frequência de ocorrência.
Os agrupamentos de serviços foram constituídos de forma a possibilitar a comparação
de serviços. Foram tidas em conta as especialidades médicas e cirúrgicas envolvidas,
24 De acordo com a Lei n.º 3-B/2010, publicada a de 28 de Abril e que aprovou o Orçamento do Estado para 2010
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desde que surjam registadas por proponentes ou executantes de procedimentos no
bloco operatório.
Na contabilização do tempo de espera (TE) em LIC é excluído o tempo em que o
utente, por motivos pessoais ou clínicos, não pode ser submetido a cirurgia (tempo de
pendência) e ainda o tempo entre a emissão de NT/VC e a sua cativação no hospital de
destino (HD), que é da exclusiva responsabilidade do utente, no caso das
transferências. Estes tempos que são excluídos pressupõem sempre a
indisponibilidade expressamente consentida pelo utente. O tempo em que por
motivos administrativos o episódio está suspenso para evitar transferência ou
agendamento (tempo de suspensão) não é excluído. Também é contabilizado o tempo
de espera no hospital de destino após transferência.
A soma da produção dos hospitais de uma determinada ARS é diferente do valor da
ARS. Esta situação deve-se ao facto que a produção em hospitais de destino é
referenciada à ARS do hospital de origem que não é necessariamente a ARS em que o
hospital se insere geograficamente.
Os somatórios dos operados padrão, nos diferentes agrupamentos, poderão não
coincidir exatamente com o número total de operados padrão, devido aos
arredondamentos efetuados.
O valor dos operados padrão poderá não ser exatamente igual ao número de operados
multiplicado pela média do peso relativo (PR), devido aos arredondamentos
efetuados.
Para efeitos de cálculos da média do peso relativo não são tidos em conta episódios
com peso relativo zero (situação que ocorre quando a codificação está errada e
corresponde a grupos de diagnósticos homogéneos (GDH) de erro). No entanto para
cálculo de operados padrão, todos os operados são tidos em conta sendo ajustados os
casos de PR igual a zero à média do peso relativo do grupo de episódios com valor
apurado.
As médias do peso relativo poderão não corresponder às apresentadas em versão
anteriores a 2011 pois nestas estavam a ser contabilizados os pesos relativos iguais a
zero.
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O peso relativo decorre do apuramento do GDH, da cirurgia corrigida na conclusão, do
episódio terapêutico cirúrgico. Não entra em conta com intercorrências ou terapias
médicas complementares que possam ter ocorrido no internamento, não corresponde
portanto ao episódio de internamento. Não obstante trata-se de valores, em termos
médios, muito aproximados.
Neste relatório são apresentadas as não conformidades detetadas em 2012, no
entanto, muitas poderão ter justificações plausíveis que nesta análise não são tidas em
conta.
Nome NC Tipo de NC Subtipo de NC
Dados pessoais utente incorrectos Administrativa Conteúdo
Justificação prioridade incorrecta Clínica Conteúdo
Informação clínica da proposta cirúrgica incorrecta Clínica Conteúdo
Validação proposta cirúrgica não realizada Clínica Fluxo
Desconformidade agendamento intra e inter LIC Clínica Fluxo
Desconformidade agendamento inter LIC Clínica Fluxo
Desconformidade agendamento intra LIC Clínica Fluxo
TE HO>TMRG Clínica Fluxo
TE HO>150% TMRG Clínica Fluxo
Mobilização pelo HO do episódio transferido Administrativa Fluxo
Episódios com 25%TME no HD Clínica Fluxo
Registo não atempado Administrativa Fluxo
Data da conclusão > Data da alta + 2 meses Clínica Fluxo
Informação clínica da conclusão incorreta Clínica Conteúdo
Episódios não cancelados Administrativa Fluxo
A LIC a 31 de dezembro, de determinado ano, poderá não ser igual ao somatório da LIC
do ano anterior com o valor das entradas do ano em análise, subtraído do valor das
saídas. A razão desta ocorrência resulta de existir um número limitado de situações em
que as instituições hospitalares corrigem, durante o ano em análise, episódios
referentes a anos anteriores.
Foram utilizados métodos de estatística descritiva.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS
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3. ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS
No presente capítulo é apresentada a análise da atividade cirúrgica
programada do país e das Administrações Regionais de Saúde (ARS),
com os indicadores agregados por procura, oferta, processo,
transferências, qualidade, capacidade instalada e produtividade.
A procura alude aos utentes que entraram em lista (entradas) e aos que
se encontram a aguardar cirurgia (LIC). Estes indicadores caraterizam a
necessidade da população em tratamento cirúrgico após
reconhecimento pelas instituições.
A oferta é representada pela capacidade de resposta dos hospitais face à procura, cirurgias
realizadas (operados). São consideradas duas grandes dimensões nos indicadores de oferta:
uma referente a doentes operados (episódios cirúrgicos) independentemente da
complexidade das cirurgias, outra relativa aos episódios cirúrgicos ponderados pelo nível de
complexidade25. É através desta última dimensão que as diversas prestações devem ser
comparadas.
Os indicadores de processo relatam a forma como é abordada a gestão da lista, encerram
informação relativa aos tempos de espera (TE), tempos de pendências e episódios
intransferíveis.
Os indicadores pertencentes ao grupo de transferências relatam os movimentos dos episódios
decorrentes da incapacidade do hospital de origem (HO) gerir a totalidade dos casos, agregam
informação relativa às notas de transferência/vales cirurgia (NT/VC) emitidas e episódios
operados em hospitais de destino (HD).
Os indicadores de qualidade analisam o ajustamento às melhores práticas e explicam as não
conformidades processuais.
Os indicadores de capacidade instalada e produtividade apresentam os recursos físicos e
humanos das instituições hospitalares assim como a produtividade destes últimos.
25 Índice de complexidade cirúrgica do GDH apurado para o episódio cirúrgico, à data da conclusão.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura
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3.1. PROCURA
Estes indicadores caraterizam a necessidade da população em tratamento cirúrgico após
reconhecimento pelas instituições.
Na tabela seguinte observa-se a evolução da procura, nos últimos sete anos, em relação aos
episódios entrados e aos episódios a aguardar cirurgia (LIC), a 31 de Dezembro de cada ano em
análise.
Tabela 10 – País: Evolução dos resultados da procura desde 2006 até 2012
Indicadores de procura 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012
∆ homóloga 2011/2012
(%)
Indicadores das entradas26
Entradas 451.942 … 534.344 566.878 573.527 611.535 624.226 2,1%
%Entradas do SNS 81,4% … 82,2% 82,8% 92,1% 90,9% 90,6% -0,3%
%Entradas do sexo masculino
42,4% … 42,0% 42,1% 42,0% 41,9% 42,2% 0,7%
Idade média das entradas 52 … 54 54 54 54 55 1,9%
Indicadores da LIC
LIC 221.208 … 174.179 164.751 162.211 180.356 166.798 -7,5%
Mediana do TE da LIC em meses
6,9 … 3,7 3,4 3,1 3,3 3,0 -9,1%
% LIC prioritária27
7,7% … 7,3% 6,8% 6,7% 6,6% 6,4% -3,0%
% LIC NM 1,6% … 2,0% 1,9% 2,0% 2,0% 2,1% 5,0%
Idade média da LIC 51 … 52 52 51 53 53 0,0%
Em 2012 verificou-se um aumento das entradas em 2,1% face ao ano anterior. A média etária
dos utentes entrados em LIC é de 55 anos, 42,2% são homens e 90,6% são beneficiários do
regime geral do SNS.
O número de utentes inscritos a aguardar cirurgia (LIC), a 31 de Dezembro de 2012 era de
166.798 episódios, o que representa cerca de 1,7% da população nacional28. Destes no grupo
26 Neste relatório, numa progressiva aproximação a um reporte mais fidedigno dos dados os referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores pois passamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
27 São considerados prioritários os episódios classificados com o nível de prioridade clínica 2, 3 e 4.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura
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de utentes inscritos para cirurgia oncológica de recessão (NM)29 contabilizavam-se 3.524
episódios, o que corresponde a 2,1% da totalidade de inscritos.
O número de utentes a aguardar cirurgia, classificados como prioritários, representa 6,4% da
LIC total.
A LIC a 31 de dezembro de 2012 voltou a diminuir assim como o tempo de espera (TE)
mediano em LIC (menos nove dias) 7,5% e 9,1% respetivamente, face ao período homólogo.
28 Fonte: INE (censos 2011).
29 Exclui cirurgia com intuito exclusivo de diagnóstico, paliativo ou reconstrutivo, ainda que efetuado a doentes oncológicos.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura
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A tabela que se segue apresenta os mesmos indicadores que a tabela anterior, mas
distribuídos por ARS e país, para o ano de 2012.
Tabela 11 – ARS: Resultados da procura em 2012
Indicadores de procura Norte Centro LVT Alentejo Algarve Pais
Indicadores de entradas30
Entradas 268.429 116.031 199.905 22.502 17.359 624.226
∆ homóloga entradas 3,0% 2,6% 3,1% -4,6% -14,5% 2,1%
%Entradas do SNS 89,1% 92,0% 91,1% 94,8% 92,6% 90,6%
% Entradas do sexo masculino 40,7% 42,1% 44,0% 42,3% 45,1% 42,2%
Idade média das entradas 53 56 55 60 54 55
Indicadores de LIC
LIC 59.776 37.702 56.848 6.143 6.329 166.798
∆ homóloga LIC -14,2% -10,5% 3,8% 2,0% -18,5% -7,5%
Mediana do TE da LIC em meses 2,3 3,6 3,4 2,5 4,2 3,0
% LIC prioritária 5,9% 8,4% 5,4% 5,4% 8,3% 6,4%
% LIC NM 1,9% 2,3% 2,4% 1,6% 1,0% 2,1%
Idade média da LIC 56 60 58 61 50 58
LIC/(Operados /mês) 3,1 4,6 4,0 3,8 5,0 3,7
O número de entradas diminuiu na ARS do Alentejo (4,6%) e mais significativamente na região
do Algarve (14,5%).
A tendência do número de utentes a aguardar cirurgia diminuir verifica-se na maioria das
regiões, exceto em LVT e no Alentejo. A diminuição da mediana do tempo de espera da LIC,
face ao período homólogo, apenas não se verifica na ARS do Algarve, que teve um ligeiro
aumento (mais três dias).
30 Neste relatório, numa progressiva aproximação a um reporte mais fidedigno dos dados os relatório referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores pois passamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 55 de 315
A figura seguinte reflete a evolução do número de novas inscrições para cirurgia (entradas) e
correspondentes saídas, seja por motivos de realização da cirurgia (operados) seja por efeito
de cancelamento da proposta (cancelados).
Gráfico 17 – País: Evolução das entradas e saídas desde 2006 até 201231
Ao longo dos anos verifica-se que o número de saídas é superior ao número de entradas o que
se traduz na diminuição do número de utentes em LIC, no entanto esta tendência inverteu-se
em 2011 dando assim origem ao aumento da LIC pela primeira vez em seis anos. Em 2012 as
saídas voltaram a ser superiores às entradas e tornamos a verificar uma diminuição da LIC.
Apesar do número de saídas em 2010 ser menor do que em 2009, esta diminuição ocorreu
devido a diminuição do expurgo32.
31 Neste relatório, numa progressiva aproximação a um reporte mais fidedigno dos dados os referentes às entradas, saídas e
expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores pois passamos a ter em conta as transferências
de responsabilidade.
32 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,
falecido, operados de forma urgente ou outro.
451.942 517.612 534.344 566.878 573.527 611.535 624.226
0
125.000
250.000
375.000
500.000
625.000
Nº
en
trad
as
Evolução das entradas e saídas entre 2006 e 2012
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
-468.519 -549.086 -563.953 -579.024 -576.426 -599.476 -639.561
-750.000
-625.000
-500.000
-375.000
-250.000
-125.000
0
Nº
Saíd
as
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura
Página 56 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
A figura seguinte apresenta a evolução da taxa de crescimento da LIC33 no país, nos últimos
sete anos.
Gráfico 18 – País: Evolução da taxa de crescimento da LIC desde 2006 até 201234
Quer as entradas, quer as saídas de episódios em LIC têm vindo a crescer ao longo dos últimos
sete anos, tendo sido esse crescimento no ano de 2012 de 2,1% e 6,7% respetivamente, face a
2011. Até ao ano de 2010 o volume das saídas tinha sido superior ao das entradas em LIC,
ocorrendo de forma sistemática um crescimento negativo da LIC, invertendo-se esta situação
em 2011. No entanto, em 2012 as saídas voltaram a ser superiores às entradas resultando
novamente na diminuição da LIC.
33 Taxa de crescimento da LIC = [(Entradas-Saídas)/Entradas]*100
34 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
-3,7%
-6,1% -5,5%
-2,1%
-0,5%
2,0%
-2,5%
-7%
-6%
-5%
-4%
-3%
-2%
-1%
0%
1%
2%
3%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Taxa
de
cre
scim
en
to d
a LI
C
Evolução da taxa de crescimento da LIC entre 2006 e 2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 57 de 315
Na figura seguinte encontra-se representada a distribuição dos utentes entrados na lista desde
2006 até 2012, de acordo com os seus sistemas de financiamento.
Gráfico 19 – País: Evolução das entradas por entidade financeira responsável entre 2006 e 201235
Cerca de 90,6% dos episódios entrados em LIC são beneficiários do regime geral (SNS).
A diferença observada entre 2009 e 2010 decorre de incorporação dos subsistemas ADSE,
ADM das Forças Armadas, SAD/GNR e SAD/PSP no regime geral36.
35 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
36 De acordo com a Lei n.º 3-B/2010, publicada a de 28 de Abril e que aprovou o Orçamento do Estado para 2010.
81,4% 81,8% 82,2% 82,8% 92,1% 90,9% 90,6%
18,6% 18,2% 17,8% 17,2% 7,9% 9,1% 9,4%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
% E
pis
ód
ios
en
trad
os
Distribuição das entradas por entidade financeira responsável entre 2006 e 2012
% Não SNS % SNS
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura
Página 58 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
A próxima figura representa o número de entradas por 1.000 habitantes nos anos de 2006,
2011 e 2012, considerando a ARS a que pertencem os hospitais de origem do episódio
cirúrgico.
Gráfico 20 – ARS: Entradas37
por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012
Pode observar-se que a distribuição do acesso, medida pela inscrição de doentes em lista, não
é homogénea no país, ainda que tenha evoluído favoravelmente entre 2006 e 2012.
Um parâmetro que poderia influenciar esta distribuição seria a idade dos doentes mas
observa-se que é justamente na região com mais entradas (Norte) que a idade média é menor.
Conclui-se assim existirem fortes indícios de não existir equidade no acesso entre regiões.
Excetuando-se as regiões do Alentejo e do Algarve que diminuírem as entradas em 2012, face
a 2011 as restantes aumentaram, sendo que a ARS Norte se destaca por ter quase duplicado,
desde 2006, o número de admissões por ano.
37 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
Entradas por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 59 de 315
O próximo gráfico apresenta a evolução do número de entradas nos hospitais do SNS38 e
protocolados distribuídos pelas respetivas ARS, desde 2006 até ao ano de 2012.
Gráfico 21 – ARS: Evolução das entradas39
por 1.000 habitantes40
desde 2006 até 2012
Em complemento com a informação anterior este gráfico mostra que a forma como se
agrupam as regiões, no que respeita à equidade no acesso, sofreu alterações significativas
entre 2006 e 2012 partindo de dois grupos: um mais bem situado, representado pelas regiões
Centro, Norte e LVT e outro pior colocado, Algarve e Alentejo, para uma aproximação entre
quatro regiões (LVT, Alentejo, Centro e Algarve) e o Norte que se destaca positivamente.
As regiões do Alentejo e Algarve diminuíram o número de entradas face a 2011. Estas regiões
não têm hospitais protocolados. Por outro lado 11,1% das entradas da região Norte pertencem
a hospitais protocolados, contra 0,7% na região de LVT e 0,3% na região Centro.
38 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, os em regime de parceria público-privada e os integrados nas Unidades
Locais de Saúde (ULS).
39 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
40 O número de habitantes por ARS é apresentado entre parêntesis.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Nº
en
trad
as p
or
1.0
00
hab
.
Evolução das entradas por 1.000 habitantes por ARS desde 2006 até 2012
Norte (3.253.079) Centro (2.349.876) LVT (3.549.282) Alentejo (439.092) Algarve (450.484)
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura
Página 60 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
A figura seguinte representa a evolução anual da LIC, por prioridade à data de 31 de Dezembro
de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012.
Gráfico 22 – País: Evolução da LIC por prioridade41
entre 2006 e 2012
A 31 de Dezembro de 2012 encontravam-se em LIC 156.194 episódios não prioritários42, que
corresponde a uma diminuição de cerca de 7,3% relativamente à mesma data em 2011
(168.469 episódios) e a um decréscimo de 23,5% quando comparada com a LIC a 31 de
Dezembro de 2006 (204.224 episódios).
Chama-se a atenção que 93,6% da LIC de 31 de Dezembro de 2012 corresponde a episódios
considerados não prioritários.
Os episódios de prioridade quatro (urgência diferida) correspondem apenas a 0,2% da LIC total
a 31 de Dezembro de 2012.
41 P1 – Prioridade normal; P2 – Prioridade prioritário; P3 – Prioridade muito prioritário; P4 – Urgência diferida.
42 Episódios não prioritários correspondem aos episódios classificados com nível de prioridade clínica igual a 1.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
% E
pis
ód
ios
Evolução da LIC por prioridade entre 2006 e 2012
P1 P2 P3 P4
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 61 de 315
Nas figuras seguintes observam-se a distribuição, por classes etárias e género, da LIC a 31 de
Dezembro de 2006 e de 2012.
Gráfico 23 – País: Distribuição da LIC por classes etárias e género em 2006
Gráfico 24 – País: Distribuição da LIC por classes etárias e género em 2012
A distribuição etária e género é semelhante entre 2006 e 2012.
A maioria dos utentes em LIC situa-se nas faixas etárias dos 60 aos 80 anos de idade, sendo
que nas mulheres o pico da classe etária verifica-se no grupo dos 50 aos 60 anos de idade. A
média da idade dos utentes, que aguardavam por cirurgia a 31 de Dezembro de 2012, era de
53 anos.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
0< idade ≤10
10< idade ≤20
20< idade ≤30
30< idade ≤40
40< idade ≤50
50< idade ≤60
60< idade ≤70
70< idade ≤80
80< idade ≤90
idade >90
%LI
C
Classe etária
Distribuição da LIC por classes etárias e género no país em 2006 Homens Mulheres
0%
5%
10%
15%
20%
25%
0< idade ≤10
10< idade ≤20
20< idade ≤30
30< idade ≤40
40< idade ≤50
50< idade ≤60
60< idade ≤70
70< idade ≤80
80< idade ≤90
idade >90
%LI
C
Classe etária
Distribuição da LIC por classes etárias e género no país em 2012 Homens Mulheres
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura
Página 62 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
No gráfico seguinte observa-se a evolução do número de inscritos para cirurgia nos últimos
sete anos nas diferentes regiões.
Gráfico 25 – ARS: Evolução da LIC por 1.000 habitantes43
desde 2006 até 2012
A ARS com maior número de utentes em LIC por 1.000 habitantes é a ARS Norte. Nessa região
5,7% da LIC pertence a hospitais protocolados, contra 0,2% em LVT e 0,04% no Centro.
A região que apresenta melhores progressos ao longo destes sete anos é a ARS Centro que
tinha em 2006 mais de 27 utentes por 1.000 habitantes em LIC e em 2012 tem apenas 16. A
ARS Alentejo apesar de se encontrar bem situada tem vindo a piorar ao longo destes anos.
De um ponto de vista geral pode concluir-se que ao longo dos anos em análise observou-se
uma redução na dispersão deste indicador.
Realça-se que este indicador tem de ser analisado em função da capacidade produtiva da cada
região.
43 O número total de habitantes por ARS é o valor inscrito entre parêntesis na legenda do gráfico
0
5
10
15
20
25
30
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
LIC
po
r 1
.00
0 h
ab.
Evolução da LIC por 1.000 hab. por ARS desde 2006 até 2012
Norte (3.253.079) Centro (2.349.876) LVT (3.549.282) Alentejo (439.092) Algarve (450.484)
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 63 de 315
No gráfico seguinte observa-se a evolução da mediana do tempo de espera, em meses, dos
utentes inscritos em lista para cirurgia nos últimos sete anos, nas diferentes regiões.
Gráfico 26 – ARS: Evolução da mediana do TE da LIC em meses desde 2006 até 2012
A evolução é genericamente favorável, observando-se uma diminuição da mediana do tempo
de espera em todas as regiões (exceto no Algarve) bem como uma diminuição da dispersão.
As ARS do Alentejo e Norte apresentam a menor mediana do tempo de espera da LIC com 2,5
meses e 2,3 meses respetivamente.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Me
dia
na
do
TE
da
LIC
(m
ese
s)
Evolução da mediana do TE (meses) da LIC por ARS
Norte Centro LVT Alentejo Algarve
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura
Página 64 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
A tabela seguinte apresenta um resumo dos indicadores sobre a procura por região em 2012.
Tabela 12 – ARS: Indicadores da procura44
no ano de 2012
ARS Entradas Entradas por 1.000
habitantes
∆ homóloga entradas
(%)
LIC
Mediana do TE da LIC em meses
LIC/ operados por mês
Norte 268.429 82,5 3,0% 59.776 2,3 3,1
Centro 116.031 49,4 2,6% 37.702 3,6 4,6
LVT 199.905 56,3 3,1% 56.848 3,4 4,0
Alentejo 22.502 51,2 -4,6% 6.143 2,5 3,8
Algarve 17.359 38,5 -14,5% 6.329 4,2 5,0
País 624.226 62,2 2,1% 166.798 3,0 3,7
Do lado da procura, as regiões que registaram maior número de entradas em 2012 e que
tinham, a 31 de Dezembro de 2012, mais utentes a aguardar por cirurgia são a regiões Norte e
de LVT.
A ARS Algarve apresenta uma diminuição das entradas na ordem dos 14,5%, sendo esta região
a que tem maior mediana do tempo de espera da LIC (4,2 meses) e maior tempo de resolução
da LIC45 (5,0 meses).
44 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
45 Tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número médio de operados por mês se
mantivesse estável.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 65 de 315
A figura seguinte ilustra a evolução semanal da LIC, das entradas e dos episódios operados no
ano de 2012.
Gráfico 27 – País: Evolução semanal da LIC, entradas e operados em 2012
Os entalhes observados nas curvas de entradas e operados correspondem a épocas festivas e
ao período de Agosto onde se concentra o maior período de férias.
A LIC teve uma evolução favorável ao longo do ano 2012, apresentando no final do ano um
decréscimo de 13.558 episódios em relação ao ano de 2011. A evolução semanal das entradas
acompanhou a dos utentes operados.
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
0
25.000
50.000
75.000
100.000
125.000
150.000
175.000
200.000
01 14 27 40
Nº
ep
isó
dio
s o
pe
rad
os
e e
ntr
adas
Nº
ep
isó
dio
s e
m L
IC
Semanas
Evolução semanal da LIC, entradas e operados no País em 2012 LIC Entradas Operados
1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
Página 66 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
3.2. OFERTA
Por oferta, no âmbito deste trabalho, entende-se processamento a que os episódios inscritos
para cirurgia são submetidos nas instituições hospitalares que culminam na conclusão do
episódio correspondendo à saída da lista de inscritos, quer seja com cirurgia realizada
(operados) quer sem cirurgia designando-se neste caso por expurgo46 (episódios saídos da lista
sem que tenha sido efetuada a cirurgia programada ao abrigo do SNS).
A produção cirúrgica pode ser realizada em hospitais do SNS47 (Op. H. SNS), em hospitais
convencionados (Op. H. Conv.) ou em hospitais protocolados48 (Op. H. Prot.).
No ano de 2012 saíram 639.561 episódios de lista de inscritos para cirurgia.
O próximo gráfico apresenta a distribuição das saídas ao longo dos últimos sete anos.
Gráfico 28 – País: Evolução da distribuição das saídas49
desde 2006 até 2012
46 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,
falecido, operados de forma urgente ou outro.
47 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, os em regime de parceria público-privada e os integrados nas Unidades
Locais de Saúde (ULS).
48 Hospitais protocolados – hospitais com acordos de cooperação ou contratos com o SNS para a elaboração de atividade cirúrgica
enquanto hospital de origem (HO).
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Evolução das Saídas Op. H.SNS Op. H.Conv. Op. H. Prot. Expurgo
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 67 de 315
Tabela 13 - País: Evolução da distribuição dos operados desde 2006 até 2012
Indicadores 2006 2007 2008 2009 2010 201150
2012
%Operados H. SNS 96,0% 93,1% 93,5% 95,0% 94,7% 91,4% 90,2%
%Operados H. Convencionados
4,0% 6,9% 6,5% 5,0% 5,3% 4,9% 5,0%
%Operados H. Protocolados n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 3,7% 4,7%
Total Operados 345.321 403.061 455.503 475.293 484.065 503.919 534.415
Legenda: n.a. – Não aplicável.
Nos primeiros anos de implementação do SIGIC, o expurgo51 ultrapassava os 20%, fruto da
necessidade de atualizar a listas de inscritos que incluía muitos utentes com vários anos de
espera, paulatinamente, a partir de 2008, o valor começou a diminuir situando-se em 16,4%
em 2012.
49 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
50 Em 2011 passaram a ser contabilizados os episódios dos hospitais protocolados (Misericórdias com as ARS e MS), assim como o
Hospital da Prelada.
51 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,
falecido, operados de forma urgente ou outro.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
Página 68 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
A tabela seguinte apresenta os indicadores de oferta em cirurgia programada, desde de 2006
até 2012, assim como a variação desses indicadores entre 2011 e 2012.
São apresentados valores para a totalidade dos episódios com cirurgia e estes são
desagregados consoante se realizaram em hospitais de origem (HO)52 ou em hospitais de
destino (HD)53.
Tabela 14 – País: Evolução dos indicadores de oferta desde 2006 até 2012
Indicadores de oferta 2006 … 2008 2009 2010 2011 54
2012 ∆ hom.
2011/2012 (%)
Oferta55
Operados total 345.321 … 455.503 475.293 484.065 503.919 534.415 6,1%
Média peso relativo op. Total56
1,22 … 1,11 1,04 1,00 0,99 1,00 1,0%
Operados padrão57
total 420.386 … 504.755 493.523 483.096 497.939 535.218 7,5%
Operados HO 330.685 … 422.361 449.227 457.346 478.307 507.268 6,1%
Média peso relativo HO 1,23 … 1,10 1,03 0,98 0,97 0,98 1,0%
Operados padrão HO 405.608 … 464.786 461.425 447.834 463.992 498.604 7,5%
Operados HD 14.636 … 33.142 26.066 26.719 25.612 27.147 6,0%
Média peso relativo HD 1,05 … 1,20 1,22 1,30 1,30 1,32 1,5%
Operados padrão HD 15.341 … 39.684 31.721 34.657 33.394 35.816 7,3%
Expurgo58
123.198 … 108.450 103.731 92.361 95.557 105.146 10,0%
Saídas 468.519 … 563.953 579.024 576.426 599.476 639.561 6,7%
%Op. prioritários 59
27,9% … 29,2% 29,9% 29,7% 28,9% 26,8% -7,3%
%Op. MRA60
H.Públicos61
face operados H.Públicos
10,6% … 13,1% 14,6% 12,3% 8,8% 9,0% 2,3%
Diferencial entre procura e oferta62
Entradas - saídas -16.577 … -29.609 -12.146 -2.899 12.059 -15.335 -227,2%
52 HO – Hospitais que receberam primariamente os utentes. 53 HD – Hospitais que receberam doentes transferidos. 54 Em 2011 passaram a ser contabilizados os episódios dos Hospitais Protocolados (Misericórdias com acordos com as ARS e MS),
assim como o Hospital de Prelada. 55 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois passou-se a ter em conta as transferências de responsabilidade. 56 Índice de complexidade cirúrgica do GDH apurado para o episódio cirúrgico, à data da conclusão. 57 Número de episódios operados ajustados à complexidade cirúrgica no período em análise. Operados x Média do peso relativo. 58 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,
falecido, operados de forma urgente ou outro. 59 São considerados prioritários os episódios classificados com o nível de prioridade clínica 2, 3 e 4. 60 MRA - Produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido. 61 Não inclui PPP. 62 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois passou-se a ter em conta as transferências de responsabilidade.
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3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 69 de 315
O número de operados tem vindo a crescer, sendo esse aumento de 54,8%, face a 2006 e de
6,1% face a 2011.
Nos hospitais de destino (maioritariamente hospitais convencionados) em 2012 houve um
aumento de 6%, face ao período homólogo.
A produção realizada em hospitais do SNS, enquanto hospitais de destino, apenas representa
1,1% dos operados em HD.
O expurgo aumentou 10%, face a 2011, sendo os principais motivos desistência do utente
(mais 5.249 episódios), transferências de responsabilidade (4.488 episódios), outros motivos
(1.312 episódios) e óbito (260 episódios).
A percentagem de produção adicional interna e paga por unidade de produção (MRA) diminuiu
em 41%, entre 2009, quando atingiu o seu pico, e 2012.
A percentagem de classificação de episódios como prioritários diminuiu, entre 2009 e 2012,
em 10%. Esta situação pode corresponder ou a um conjunto menos urgente de casos ou a uma
tentativa de evitar os menores tempos garantidos para situações prioritárias.
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A próxima tabela apresenta a distribuição dos operados por classes de peso relativo (PR)63 desde 2006 até 2012.
Tabela 15 – País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo64
desde 2006 até 2012
Classes Peso relativo
2006 …
2008 2009 2010 2011 2012 ∆ hom. 2011/2012
(%)
Nº % Nº % % % Nº % Nº % Nº % Nº %
0 ≤ PR < 0,5 108.089 31,5% … 138.943 33,0% 154.664 32,5% 118.013 24,4% 128.051 25,4% 120.476 23,1% -5,9% -9,1%
0,5 ≤ PR < 0,8 65.998 19,2% … 78.428 18,6% 148.917 31,3% 217.916 45,0% 220.841 43,8% 240.015 46,0% 8,7% 5,0%
0,8 ≤ PR < 1,1 66.434 19,3% … 69.903 16,6% 60.122 12,7% 59.371 12,3% 63.420 12,6% 64.446 12,3% 1,6% -2,4%
1,1 ≤ PR < 1,4 35.090 10,2% … 47.843 11,3% 32.446 6,8% 15.661 3,2% 15.733 3,1% 18.654 3,6% 18,6% 16,1%
1,4 ≤ PR < 1,7 19.819 5,8% … 23.272 5,5% 18.962 4,0% 13.028 2,7% 14.043 2,8% 15.981 3,1% 13,8% 10,7%
1,7 ≤ PR < 2,0 12.595 3,7% … 15.710 3,7% 13.354 2,8% 12.560 2,6% 12.738 2,5% 12.686 2,4% -0,4% -4,0%
2,0 ≤ PR < 2,3 4.994 1,5% … 6.290 1,5% 8.406 1,8% 13.403 2,8% 13.413 2,7% 11.569 2,2% -13,7% -18,5%
2,3 ≤ PR < 2,6 2.610 0,8% … 2.530 0,6% 1.752 0,4% 598 0,1% 607 0,1% 701 0,1% 15,5% 0,0%
2,6 ≤ PR < 2,9 1.825 0,5% … 2.140 0,5% 2.964 0,6% 3.942 0,8% 4.034 0,8% 4.020 0,8% -0,3% 0,0%
≥2,9 26.002 7,6% … 36.529 8,7% 33.580 7,1% 29.571 6,1% 31.037 6,2% 33.591 6,4% 8,2% 3,2%
Os episódios cirúrgicos mais frequentes correspondem aos de peso relativo entre 0,5 e 0,8 logo seguidos dos inferiores a 0,5 no seu conjunto representa mais
de 69% dos episódios em 2012. As variações homólogas, face ao último ano, que mais cresceram foram nos episódios que estão compreendidos entre os PR de
1,1 e 1,7, e os que mais decresceram estão entre os PR de 2,0 e 2,3.
63 Os somatórios do número de operados poderá não corresponder ao total de operados pois existem episódios que por motivos de erros de codificação não têm peso relativo atribuído.
64 Índice de complexidade cirúrgica do GDH apurado para o episódio cirúrgico, à data da conclusão.
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Os próximos gráficos apresentam a distribuição dos operados por classes de peso relativo65
desde 2006 até 2012.
Gráfico 29 – País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até 2012.
Gráfico 30 – País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até 2012.
Podemos constatar que a maior percentagem de episódios operados tem peso relativo entre
os 0,5 e os 0,8. Esta classe é mais representativa.
65 Índice de complexidade cirúrgica do GDH apurado para o episódio cirúrgico, à data da conclusão.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
0 ≤ PR < 0,5
0,5 ≤ PR < 0,8
0,8 ≤ PR < 1,1
1,1 ≤ PR < 1,4
1,4 ≤ PR < 1,7
1,7 ≤ PR < 2,0
2,0 ≤ PR < 2,3
2,3 ≤ PR < 2,6
2,6 ≤ PR < 2,9
≥2,9
%O
pe
rad
os
Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até 2012
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
%O
pe
rad
os
Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até 2012
0 ≤ PR < 0,8 0,8 ≤ PR < 1,4 1,4 ≤ PR < 2,0 2,0 ≤ PR < 2,6 ≥2,6
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A próxima tabela apresenta a oferta em 2011 e 2012 para os diferentes tipos de hospitais.
Tabela 16 – País: Evolução dos indicadores de oferta entre 2011 e 2012
Indicadores de oferta 2011 2012 ∆ homóloga 2011/2012 (%)
Oferta Nº MPR Op.
Pad.66 Nº MPR
Op. Pad.67
Nº MPR Op.
Pad.68
Operados H. públicos 393.839 0,98 385.976 402.156 1,00 402.735 2,1% 2,0% 4,3%
Operados H. PPP69 26.559 0,93 24.707 37.302 0,92 34.333 40,4% -1,1% 39,0%
Operados ULS 40.391 0,88 35.715 42.844 0,90 38.562 6,1% 2,3% 8,0%
Operados H. protocolados70 18.476 0,98 18.179 25.261 0,92 23.314 36,7% -6,1% 28,2%
Operados H. convencionados
24.654 1,33 32.693 26.852 1,33 35.587 8,9% 0,0% 8,9%
Total operados 503.919 0,99 497.939 534.415 1,00 535.218 6,1% 1,0% 7,5%
Esta distribuição permite identificar que o número de cirurgias está a aumentar em todas as
tipologias hospitalares, quer quando consideradas unitariamente, quer quando contabilizadas
como cirurgias padrão.
66 O valor dos operados padrão poderá não corresponder exatamente ao valor dos operados multiplicados pela média do peso
relativo devido a arredondamentos.
67 O valor dos operados padrão poderá não corresponder exatamente ao valor dos operados multiplicados pela média do peso
relativo devido a arredondamentos.
68 O valor dos operados padrão poderá não corresponder exatamente ao valor dos operados multiplicados pela média do peso
relativo devido a arredondamentos. 69 Em 2012 o Hospital Beatriz Ângelo – Loures iniciou a sua atividade, representando 13,2% da atividade cirúrgica das PPP.
70 Em 2012 passaram a haver mais dois hospitais protocolados (APDP e Sª Cª M. Esposende – Valentim Ribeiro) representando
3,4% e 2,6% da atividade cirúrgica dos protocolados respetivamente.
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A tabela seguinte apresenta os indicadores de oferta em cirurgia programada nas diversas
regiões, reportando-se ao ano de 2012.
Tabela 17 – ARS: Indicadores de oferta em 2012
Indicadores de oferta Norte Centro LVT Alentejo Algarve País
Oferta71
Operados total 233.774 97.365 168.510 19.603 15.163 534.415
∆ homóloga operados 10,1% 3,3% 4,6% -3,5% -5,3% 6,1%
Média peso relativo op. total72
0,99 1,01 1,02 0,96 0,96 1,00
Operados padrão total 232.166 97.933 171.800 18.779 14.600 535.218
Operados HO 226.401 90.106 160.234 19.276 11.251 507.268
Média peso relativo HO 0,97 0,98 1,00 0,95 0,93 0,98
Operados padrão HO 220.645 88.271 160.932 18.320 10.511 498.604
∆ homóloga operados padrão HO 13,5% 3,3% 4,5% -0,8% -9,1% 7,5%
Operados HD 7.373 7.259 8.276 327 3.912 27.147
Média peso relativo HD 1,51 1,31 1,28 1,38 1,04 1,32
Operados padrão HD 11.143 9.537 10.628 453 4.056 35.816
∆ homóloga operados padrão HD -12,2% 5,8% 29,7% 27,6% 29,0% 7,3%
%Operados HD H.SNS/ operados HD 0,8% 1,3% 1,7% 0,0% 0,0% 1,1%
Expurgo73
45.335 22.948 30.287 2.890 3.686 105.146
Saídas 279.109 120.313 198.797 22.493 18.849 639.561
%Op. prioritários 24,4% 31,3% 25,9% 28,1% 44,9% 26,8%
%Op. MRA H.SNS face operados H.SNS 13,1% 6,8% 3,5% 6,0% 8,2% 8,4%
∆ homóloga %Op. MRA H.SNS face operados H.SNS
37,9% -16,0% -32,7% -69,7% -45,0% 0,0%
Diferencial entre procura e oferta
Entradas - saídas -10.680 -4.282 1.108 9 -1.490 -15.335
Pode-se observar que o diferencial entre entradas e saídas é negativo em três ARS (Norte,
Centro e Algarve), significando que contribuíram para a diminuição global da LIC. O índice de
71 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
72 Índice de complexidade cirúrgica do GDH apurado para o episódio cirúrgico, à data da conclusão.
73 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,
falecido, operados de forma urgente ou outro.
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complexidade médio (peso relativo) é discretamente inferior nas regiões do Algarve e Alentejo
como seria de esperar dado não terem algumas valências associadas a procedimentos
particularmente complexos. No entanto todas as ARS aumentaram a média do peso relativo
face a 2011.
A região com maior variação negativa do número de operados padrão nos hospitais de origem
é a do Algarve como 9,1% de variação.
O Algarve, sobressai com um crescimento significativo da produção em HD, a par da redução
da produção pública. Outro aspeto relevante nesta região é a percentagem de casos
classificados como prioritários, muito superior às outras regiões.
A variação dos operados padrão em hospitais de destino é mais expressiva na região de LVT
com um crescimento 29,7%, face ao período homólogo.
A participação dos hospitais do SNS74, como hospitais de destino, é muito discreta em 2012
com apenas 295 episódios, cerca de 1,1%75 da atividade transferida.
Quanto a percentagem de operados em MRA76 podemos observar que esta é
significativamente mais elevada na região do Norte, tendo sido também a única região em que
se verifica um aumento deste indicador face a 2011.
74 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, os em regime de parceria público-privada e os integrados nas
Unidades Locais de Saúde (ULS). 75 (Operados HD SNS/ Operados HD SNS + Operados H.Convencionado) x 100
76 Produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido e paga por unidade ponderada de
produção.
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A tabela que se segue apresenta indicadores de oferta por ARS em relação à região de
residência dos utentes.
Tabela 18 – ARS: Relação entre os episódios operados em cada região e a região de residência dos utentes no ano
2012
Região onde foram operados77
Alentejo Algarve Centro LVT Norte Total
Região de residência78
Alentejo 17.083 83 126 2.765 15 20.072
Algarve 42 15.041 139 1.303 36 16.561
Centro 24 4 93.824 6.133 27.704 127.689
LVT 2.449 28 2.459 157.592 216 162.744
Norte 4 4 613 277 192.945 193.843
Outras79
1 2 158 422 12.923 13.506
Total 19.603 15.162 97.319 168.492 233.839 534.415
A ARS que mais opera utentes de outras regiões é a ARS Norte. A ARS do Algarve é a que opera
menos utentes de entre todas as regiões do país.
77 Caso o HD seja um hospital convencionado a ARS onde é contabilizada a produção cirúrgica é aquela a que pertence o hospital
de origem, pois é com essa ARS que o HD tem a convenção que permite a transferência.
78 Região onde a morada do utente está inserida.
79 Corresponde a residentes das regiões autónomas ou com morada desconhecida.
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A próxima figura apresenta o número de episódios operados por cada 1.000 habitantes por
ARS nos anos de 2006, 2011 e 2012.
Gráfico 31 – ARS: Operados por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012
Na distribuição do número de cirurgias por região de residência observa-se que a região
Centro, LVT e Alentejo apresentam valores entre os 41 e 48 cirurgias por 1.000 habitantes. Na
região Norte o valor é de 71,9 e na região Algarve de 33,7.
Importa ainda salientar que apesar de em todas as regiões se observar um crescimento, face a
2006, no número de operados por 1.000 habitantes, é na região Norte que este crescimento é
mais expressivo. Em 2012 a ARS do Alentejo e Algarve diminuíram a produção face a 2011.
Operados por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
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O próximo gráfico apresenta a evolução do número de operados por ARS desde 2006 até ao
ano de 2012.
Gráfico 32 – ARS: Evolução dos operados por 1.000 habitantes80
desde 2006 até 2012
Podemos constatar que dos dois grupos iniciais, um constituído pelas regiões Norte, Centro e
LVT mais bem posicionadas, e outro com o Algarve e Alentejo, em 2012, todas convergem
exceto a ARS Norte que se apresenta isolada como uma produção duas vezes superior à pior
colocada (Algarve).
A produção em hospitais protocolados representa 10,1% da produção total da ARS Norte.
80 O número de habitantes por ARS é apresentado entre parêntesis.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Nº
op
era
do
s p
or
1.0
00
hab
.
Evolução dos operados por 1.000 hab. por ARS desde 2006 até 2012
Norte (3.253.079) Centro (2.349.876) LVT (3.549.282) Alentejo (439.092) Algarve (450.484)
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
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O gráfico seguinte apresenta a evolução da média do tempo de espera (TE) dos operados nas
diferentes regiões nos últimos sete anos.
Gráfico 33 – ARS: Evolução da média do TE (em meses) dos operados desde 2006 até 2012
Excetuando a ARS Norte, no ano de 2012, em todas as ARS observa-se um aumento na média
do tempo de espera dos operados, face a 2011. Outro aspeto a destacar é a da diminuição da
dispersão da média do tempo de espera entre as diversas ARS.
0
1
2
3
4
5
6
7
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mé
dia
do
TE
do
s o
pe
rad
os
(me
ses)
Evolução média do TE (meses) dos operados por ARS
Norte Centro LVT Alentejo Algarve
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
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A próxima tabela apresenta a distribuição dos episódios cirúrgicos (operados), por distrito de
residência, no que se refere ao seu número, a média do tempo de espera de episódios com
cirurgia realizada e ainda a mediana do tempo de espera da LIC.
Tabela 19 – Distritos residência: Distribuição dos episódios em 2012
Distrito de residência Nº hab. Nº Op./1.000
hab Média do TE dos
Op. (meses) Mediana TE da LIC
(meses)
Coimbra 429.714 68,6 3,49 3,97
Porto 1.816.045 67,7 2,68 2,27
Braga 848.444 63,2 2,30 2,10
Aveiro 714.351 56,1 3,37 3,00
Évora 167.434 53,3 2,49 2,73
Viana Do Castelo 244.947 52,4 2,95 2,27
Viseu 378.166 52,3 4,08 3,27
Vila Real 207.184 50,2 2,69 2,67
Bragança 136.459 50,0 3,26 2,30
Castelo Branco 195.949 48,8 2,69 3,37
Lisboa 2.244.984 48,0 2,28 2,97
Guarda 160.931 47,4 3,33 3,90
Leiria 470.765 45,0 2,83 3,13
Portalegre 118.952 44,6 2,59 2,97
Santarém 454.456 43,9 3,19 3,63
Setúbal 849.842 41,2 3,34 4,83
Beja 152.706 38,3 2,72 2,20
Faro 450.484 36,8 3,53 4,20
Os distritos com mais operados por 1.000 habitantes são Coimbra, Porto, Braga e Aveiro.
Este quadro permite-nos observar indicadores de oferta nos diversos distritos do país. Apesar
das diferenças observadas serem menores que as observadas no passado continuamos a
verificar diferenças acentuadas entre os vários distritos. O número de operados por 1.000
habitantes residentes é para os residentes do distrito de Coimbra quase o dobro de que para
os de Faro. Em nove distritos a mediana do tempo de espera da LIC situa-se abaixo dos três
meses e em dois acima dos quatro meses.
Salientamos a relevância na equidade do agendamento dos utentes em LIC da diferença entre
a mediana do tempo de espera da LIC e a média do tempo de espera dos operados. Assim,
quanto maior a essa diferença, menor é a equidade e esta situação é mais marcante no caso
de Setúbal.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
Página 80 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
O gráfico seguinte representa a evolução da produção cirúrgica (operados) mensal no ano de
2006 e 2012, com identificação dos períodos com significativa baixa produção cirúrgica.
Gráfico 34 – País: Evolução mensal dos operados em 2006 e em 2012
A evolução da produção cirúrgica entre 2006 e 2012 foi positiva. A distribuição ao longo do
ano é semelhante, sendo que os períodos onde se verificam maiores quebras na produção
correspondem aos períodos de feriados e de férias. A maior quebra verifica-se no período das
férias de Verão e logo a seguir na época do Natal.
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Nº
ep
isó
dio
s o
pe
rad
os
Evolução mensal da produção cirúrgica em 2006 e 2012
2006 2012
Carnaval Páscoa
Natal Período de férias de verão
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 81 de 315
No gráfico seguinte observa-se a evolução da atividade cirúrgica programada nos hospitais do
SNS81 na modalidade remuneratória alternativa (MRA)82 e na modalidade remuneratória
convencional (MRC)83, em hospitais convencionados e em hospitais protocolados84.
Gráfico 35 – País: Evolução da atividade cirúrgica nos hospitais SNS85
e convencionados desde 2006 até 2012
O aumento global da produção é um resultado de todas as modalidades de produção.
Tabela 20 - País: Evolução da atividade cirúrgica nos hospitais SNS86
e convencionados desde 2006 até 2012
Indicadores 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
%Operados H.SNS MRC 90,2% 89,1% 86,6% 85,7% 88,2% 91,6% 91,6%
%Operados H.SNS MRA 9,8% 10,9% 11,0% 14,3% 11,8% 8,4% 8,4%
%Operados H. SNS 96,0% 93,1% 93,5% 95,0% 94,7% 91,4% 90,2%
%Operados H. Convencionados
4,0% 6,9% 6,5% 5,0% 5,3% 4,9% 5,0%
%Operados H. Protocolados
n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 3,7% 4,7%
Total Operados 345.321 403.061 455.503 475.293 484.065 503.919 534.415
81 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, os em regime de parceria público-privada e os integrados nas Unidades Locais de Saúde (ULS).
82 MRA (modalidade remuneratória alternativa) - Produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido e paga por unidade ponderada de produção.
83 MRC (modalidade remuneratória convencional) - Produção realizada pela equipa cirúrgica dentro do seu horário de trabalho estabelecido e paga no âmbito do seu vencimento mensal.
84 Só iniciaram os acordos em 2011.
85 Inclui PPP.
86 Inclui PPP.
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Nº
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os
Evolução da atividade cirúrgica nos hospitais SNS e convencionados entre 2006 e 2012
H.SNS MRC H.SNS MRA H. Convencionados H. Protocolados
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
Página 82 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Na figura seguinte observa-se a distribuição por classes etárias e género dos episódios que
foram operados no ano de 2006 e 2012.
Gráfico 36 – País: Distribuição dos operados por classes etárias e género em 2006
Gráfico 37 – País: Distribuição dos operados por classes etárias e género em 2012
Pode observar-se que a distribuição é muito semelhante entre os dois anos em análise.
Quando comparadas as distribuições dos inscritos também não se observam diferenças
significativas, o que significa não estar a ocorrer uma seleção adversa em função da idade.
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
0< idade ≤10
10< idade ≤20
20< idade ≤30
30< idade ≤40
40< idade ≤50
50< idade ≤60
60< idade ≤70
70< idade ≤80
80< idade ≤90
idade >90
%O
pe
rad
os
Distribuição dos operados por classes etárias e género em 2006
Homens Mulheres
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
0< idade ≤10
10< idade ≤20
20< idade ≤30
30< idade ≤40
40< idade ≤50
50< idade ≤60
60< idade ≤70
70< idade ≤80
80< idade ≤90
idade >90
%O
pe
rad
os
Distribuição dos operados por classes etárias e género em 2012 Homens Mulheres
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 83 de 315
Os gráficos seguintes apresentam a distribuição dos operados por ARS e por prioridade
operacional em 2006 e 2012.
Gráfico 38 – ARS: Distribuição dos operados por prioridade operacional em 2006
Gráfico 39 – ARS: Distribuição dos operados por prioridade operacional em 2012
Esta representação gráfica mostra a assimetria na distribuição dos episódios operados em
função da prioridade. Sobressai um volume muito marcado de episódios muito prioritários na
região do Algarve sugerindo a utilização de critérios diferentes nesta classificação, entre as
cinco regiões.
No caso destes indicadores existem alterações significativas entre 2006 e 2012 sendo
especialmente notório na região do Algarve.
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Norte Centro LVT Alentejo Algarve País
Distribuição dos operados por prioridade operacional em 2006 P4
P3
P2-NM
P2-nãoNM
P1-NM
P1-nãoNM
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Norte Centro LVT Alentejo Algarve País
Distribuição dos operados por prioridade operacional em 2012
P4
P3
P2-NM
P2-nãoNMP1-NM
P1-nãoNM
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
Página 84 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
O próximo quadro representa a evolução do número de episódios com cirurgias realizadas e o
número de episódios expurgados87.
Gráfico 40 – País: Evolução dos episódios operados e expurgados88
desde 2006 até 2012
O número de cirurgias tem vindo a aumentar desde 2006, observando-se um crescimento de
6,1% face a 2011. O expurgo que tinha vindo a decrescer, em 2012 aumenta 10%, face ao ano
de 2011.
87 Expurgo: Doentes que tenham sido inscritos em lista e que saíram por não terem sido operados (cancelamento) ou operados de
forma programada (urgência).
88 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Nº
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Evolução dos episódios operados e expurgados desde 2006 até 2012
Operados/mês Expurgo/mês
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 85 de 315
3.2.1. Análise da produção em MRA89
As listas de espera nos Hospitais têm constituído ao longo dos tempos, um dos problemas mais
relevantes do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Com o objetivo de fornecer uma resposta rápida e eficiente aos utentes em espera, foi criado
um sistema – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), para minimizar o
problema do acesso a cuidados cirúrgicos que se encontrava, em 2004, numa situação crítica,
com tempos de espera (TE) de vários anos para muitos utentes.
Entre as medidas adotadas, destaca-se a criação de um modelo de pagamento às equipas,
designado de Modalidade Remuneratória Alternativa (MRA), que prevê o pagamento em
função da produção, a valores indexados à receita.
Os objetivos na criação desta modalidade remuneratória prendem-se com a necessidade de
aumentar a produção por forma a corresponder à procura e em simultâneo garantir que os
acréscimos na despesa correspondem à produção efetiva.
Subsidiariamente procurava-se fixar os profissionais nas instituições públicas, diminuindo a
necessidade de deriva para instituições privadas e ainda criar um dinamismo competitivo que
promovesse a produção global diminuindo os custos unitários.
Sendo certo que a sociedade portuguesa está presentemente a passar por mudanças ímpares
face às últimas décadas, a perceção de um forte constrangimento económico e financeiro
impõe a reavaliação dos modelos organizativos, nomeadamente hospitalares.
Procura-se analisar a forma como a nova modalidade de remuneração foi e está a ser utilizada
pelos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e ainda tentar correlacionar esta modalidade
com os resultados obtidos.
A análise restringe-se ao universo dos hospitais do SNS, excluindo-se assim a atividade a cargo
do SNS em parcerias público-privadas (PPP) e hospitais privados ou sociais.
89 Dados referentes ao primeiro semestre de 2012.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
Página 86 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Desde 2006 que a procura de serviços cirúrgicos tem vindo a aumentar, sendo este
crescimento acompanhado até 2010, por uma diminuição dos inscritos a aguardar cirurgia e
concomitantemente diminuição dos tempos de espera.
Neste sentido, observa-se que os indicadores tendem a estabilizar, registando-se em 2012, 534
mil cirurgias e 166 mil inscritos em lista (LIC), com uma mediana de tempo de espera de 3
meses.
Importa salientar que no primeiro semestre de 2012, a atividade cirúrgica programada a cargo
do SNS realizou 83% dos casos, em hospitais públicos, e, neste mesmo período as instituições
das Misericórdias com acordos especiais são responsáveis por 6% da produção cirúrgica global,
tendo os hospitais privados e sociais uma quota de 5% da produção global, proveniente de
transferências de utentes em risco de ultrapassarem os tempos máximos de resposta
garantidos (TMRG).
No primeiro semestre de 2012, a produção MRA representou 8% da produção total, o rácio
entre a produção MRA e a global sofreu uma diminuição de 12% face ao período homólogo, e
o número de episódios em MRA no mesmo período reduziu-se em 14% face ao homólogo.
A diminuição em valores absolutos na produção MRA data do final do primeiro semestre de
2009, tendo atingido trinta e quatro mil casos, passando para dezoito mil no final do primeiro
semestre de 2012, correspondendo a um decréscimo de 47%.
A região Norte é a que apresentou maior produção cirúrgica e também maior produção MRA,
representando 12% do total, quatro vezes superior à percentagem registada em LVT, que não
atinge os 4%. É também nessa região que se observam os melhores resultados globais na
vertente do acesso e da produtividade (dados do primeiro semestre de 2012).
Foi analisada a produtividade nos hospitais, considerando a produção contratada face à
realizada. Verificou-se que a produtividade média é de 83 cirurgias padrão por cirurgião
padrão por ano, correspondendo a um valor estimado de 166 participações /ano, em
intervenções cirúrgicas (em cada intervenção em média são necessários dois cirurgiões).
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 87 de 315
Este valor de 83 cirurgias padrão/cirurgião padrão fica aquém do desejável, já que a referência
se estabelece para valores médios (com necessidade de ajustamentos por especialidade) em
154 cirurgias ano90.
Importa referir que a produtividade por cirurgião varia entre regiões, em 50%, sendo
interessante a constatação de que a produção contratada por cirurgião padrão varia no
conjunto dos hospitais num rácio superior a um para dois e que existe uma correlação
marcada entre a contratação e a produtividade.
Acresce que os hospitais com aumento na produção MRA apresentam no seu conjunto um
aumento na produtividade em produção base e um crescimento na produção global.
Já os hospitais sem produção MRA também apresentaram um aumento da produtividade, mas
a variação da produção total é negativa; os hospitais com diminuição na produção MRA
diminuem a produtividade e a produção.
O número total de entradas nos hospitais em análise diminui 4%, sendo no entanto de referir
que novas alternativas surgiram em especial nas regiões de LVT e Norte com parcerias público-
privadas e acordos com Misericórdias. Não deixa de ser significativo o facto de na região do
Algarve se ter observado uma diminuição de 11%, sem que tivessem surgido alternativas na
oferta de cuidados.
Em 2012, 16 instituições não efetuaram produção MRA, o que representa um acréscimo de
45% face a 2011. Em todas as instituições que deixaram de fazer MRA observa-se uma
diminuição da produção global e piores indicadores de acesso. Das instituições que diminuíram
a atividade MRA, 80% diminui a produção global.
Salienta-se, contudo, que as instituições que aumentaram a produção MRA, 86% destas,
aumentaram a produção global.
A atividade MRA é muito variável no universo dos hospitais, oscilando entre zero e 30% da
atividade global.
90 O valor de referência 154 tem por base 44 semanas anuais dedicadas a atividade cirúrgica em que um cirurgião com 35h de
dedicação ao Serviço (excluindo atividade de urgência) reserva para tempo de intervenção cirúrgica 30% do seu tempo global
(10,5h). Nesta referência atribui-se o valor de 1,5h ao tempo de sala necessário para uma cirurgia padrão. A atividade representa
308 participações anuais em cirurgias correspondendo a uma média de 154 episódios cirúrgicos.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
Página 88 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
De igual forma é inconstante a variação da taxa de MRA na produção global entre períodos
homólogos.
De entre os hospitais que fazem MRA, 13, representando 60% dos utentes operados,
diminuíram a produção MRA, representando nestes, a acumulação em lista e a dependência
de transferências 3,5%, face ao total de entradas, enquanto no grupo em que aumentou a
produção MRA este indicador de insuficiência é negativo em 0,1%.
Nos hospitais que aumentaram a produção MRA, quer a percentagem de acumulação, quer a
dependência de transferências têm menores valores que no grupo que diminuiu a produção
MRA.
De entre os hospitais que efetuam MRA, os que têm uma produção MRA acima da média têm,
também, maior produção MRC por cirurgião (exceto num caso – ULS Castelo Branco).
A maioria dos hospitais onde se verifica uma diminuição da produção MRA verifica-se,
também, uma diminuição no número de entradas e um aumento na percentagem de utentes
que ultrapassam o tempo máximo de resposta garantido.
Ao analisamos o comportamento valência por valência em cada hospital, verificou-se que só
43% recorrem à modalidade MRA. De entre os que utilizam esta modalidade observou-se uma
grande dispersão no que respeita à relação entre a produção total e a MRA, e entre 2011 e
2012 a maioria das valências reduziu a produção MRA.
Ao verificar-se a relação entre a variação de entadas e a variação na produção MRA, conclui-se
que foram poucas as valências que utilizaram variações na produção MRA para fazer face às
entradas.
E, ao analisar a relação entre a variação da média do tempo de espera (TE) dos operados e a
variação na produção MRA, conclui-se, ainda, que foram poucas as valências que utilizaram
variações na produção MRA para fazer face à variação do TE.
Também não foi possível estabelecer uma correlação na variação da produção em MRA como
resposta a aumentos no número de episódios que ultrapassam o Tempo Máximo de Resposta
Garantido (TMRG).
Na análise efetuada relativamente aos médicos que praticam atividade MRA como cirurgiões
principais, constatou-se que no período de 2011, se verificou que apesar de representarem,
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 89 de 315
apenas, 31% do conjunto total de médicos, são responsáveis por mais de 200 mil cirurgias,
correspondendo a mais de 46% da atividade cirúrgica global.
Constatou-se, também, que a produtividade média do grupo de médicos que faz MRA é de 106
cirurgias padrão/ cirurgião padrão por ano, todavia, considerando, apenas, a produção base,
este valor é de 83, muito acima do grupo que não faz MRA, que apresenta um valor de 48.
A produtividade dos médicos que efetuam produção MRA, no seu horário normal (excluindo
pois a produção MRA) é cerca do dobro da produtividade dos que não utilizam esta
modalidade.
Assim, poder-se-á concluir que:
Existe um comportamento muito variado entre hospitais, quer no que respeita à
produtividade, quer no que respeita à utilização da MRA. Os hospitais em que se observa
uma redução da MRA em geral, apresentam piores indicadores no que se refere ao acesso e
no que se refere à produtividade. Na maioria dos hospitais, uma maior produção em MRA
correlaciona-se com uma maior produção base (MRC).
Analisada a atividade individual de cada médico, constata-se que os médicos que efetuam
produção MRA são significativamente mais produtivos que os restantes, mesmo quando só
considerada a produção base.
Comprova-se que a produção MRA cumpre assim o desígnio para que foi criada: fixar os
médicos, promover um aumento da produção para fazer face aos problemas de acesso, e
promover o aumento da produtividade dos cirurgiões, através de um modelo que permite a
remuneração variável em função duma produção variável.
Não obstante, dada a diferenciação de comportamentos, existem, ainda, oportunidades de
melhoria do modelo e do envolvimento das administrações na sua correta utilização.
As correlações estabelecidas entre a percentagem de produção MRA nos hospitais e
variáveis apuradas no relatório da ACSS, IP “Relatório de Benchmarking – hospitais EPE e
PPP dados a 31 de dezembro de 2012” revelam que parece haver evidência de que um
aumento da atividade MRA se correlaciona com um incremento da eficiência na utilização de
camas e não tem impacto negativo nas variáveis referentes ao desempenho económico e
financeiro.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo
Página 90 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
3.3. PROCESSO
Os indicadores de processo revelam como a lista de inscritos é organizada e processada.
A tabela seguinte apresenta-nos indicadores como a média do tempo de espera (TE) dos
operados, o coeficiente de variação dos operados, ajustado à prioridade e percentagem do
tempo de pendência dos operados.
Tabela 21 – País: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2012
Indicadores de processo 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012
∆ homóloga 2011/2012
(%)
LIC
Mediana TE da LIC em meses 6,9 … 3,7 3,4 3,1 3,3 3,0 -9,1%
Média TE da LIC em meses 8,6 … 4,8 4,1 3,7 3,8 3,8 0,0%
Tempo médio de pendência por episódio em LIC em dias
91
6,3 … 5,5 4,5 3,4 3,7 6,5 75,7%
% LIC intransferível 5,3% … 7,2% 7,6% 8,4% 6,0% 5,8% -3,3%
LIC/ (operados/mês) 92
7,7 … 4,6 4,2 4,0 4,3 3,7 -14,0%
Operados
Média TE dos operados em meses
4,9 … 3,5 2,9 2,6 2,7 2,8 3,7%
Coeficiente de variação dos operados ajustado à prioridade
639,1% … 146,0% 150,2% 193,5% 144,1% 147,7% 2,5%
% Tempo de pendência dos operados
93
0,8% … 1,3% 2,0% 1,5% 3,1% 1,4% -54,8%
A média do tempo de espera dos operados aumentou 3,7% face ao ano anterior, o que
corresponde a um aumento de três dias. A mediana do tempo de espera da LIC diminuiu 9,1%
o que corresponde a menos nove dias. A conjugação destas duas tendências é indiciadora de
processos mais equitativos na abordagem dos utentes.
91 Tempo médio que cada episódio em LIC esteve pendente. Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente
se tiveram pendentes ou não.
92 É a taxa de resolução, isto é, seria o tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número
médio de operados por mês se mantivesse estável.
93 Percentagem de tempo que cada episódio operado esteve pendente face ao tempo real de espera (tempo de espera + tempo de
pendência). Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 91 de 315
Observa-se uma subida para o dobro do tempo médio de pendência. Uma análise detalhada
indica que existem dez hospitais em que o tempo médio de pendência é superior a dez dias,
sete destes hospitais apresentam medianas de TE da LIC inferior a três meses. Em 40 de 1.497
unidade funcionais (UF) regista-se um tempo médio de pendência superior a 30 dias. Estes
dados justificam uma análise mais detalha para excluir a hipótese deste mecanismo estar a ser
usado para reduzir os tempos de espera dos utentes.
O tempo de resolução da LIC94 diminuiu 14% o que neste caso representa menos 18 dias para
resolver a LIC, caso não ocorressem novas entradas e o ritmo mensal das cirurgias se
mantivesse, face ao período homólogo.
94 LIC/(Operados/mês)
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo
Página 92 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
A tabela seguinte apresenta-nos por prioridade o tempo médio de pendência por episódios em
LIC e a percentagem do tempo de pendência dos operados, desde 2006 até 2012.
Tabela 22 – País: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2012
Indicadores de processo 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012
∆ homóloga 2011/2012
(%)
Tempo médio de pendência por episódio em LIC em dias95
P1 - não NM 6,6 … 5,6 4,5 3,4 3,7 6,8 83,8%
P1 - NM 4,5 … 1,5 1,9 2,9 4,0 2,4 -40,0%
P2 - não NM 3,4 … 5,0 5,1 3,0 5,0 4,2 -16,0%
P2 - NM 0,7 … 1,4 4,0 2,5 2,7 3,6 33,3%
P3 - não NM 5,5 … 6,1 2,7 2,4 2,9 2,2 -24,1%
P3 - NM 3,4 … 2,3 2,5 2,0 1,0 0,1 -90,0%
P4 - não NM 4,6 … 1,0 0,8 7,3 1,3 0,3 -76,9%
P4 - NM 0,0 … 4,4 0,0 12,8 0,0 0,0 0,0%
% Tempo de pendência dos operados96
P1 - não NM 0,9% … 1,2% 2,0% 1,5% 3,1% 1,4% -54,8%
P1 - NM 0,3% … 0,5% 1,5% 0,4% 3,9% 3,3% -15,4%
P2 - não NM 0,8% … 1,9% 2,4% 2,2% 3,1% 1,7% -45,2%
P2 - NM 0,2% … 0,6% 2,4% 0,9% 4,0% 2,3% -42,5%
P3 - não NM 0,9% … 1,6% 0,9% 1,1% 1,0% 1,8% 80,0%
P3 - NM 0,2% … 0,3% 0,7% 0,3% 0,9% 2,8% 211,1%
P4 - não NM 0,2% … 0,6% 0,2% 1,7% 0,3% 0,5% 66,7%
P4 - NM 0,0% … 0,2% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%
Este quadro mostra que o crescimento do tempo de pendência dos episódios em LIC em 2012
ocorre especialmente à custa dos episódios não prioritários.
Nesta mesma prioridade o tempo de pendência observado nos episódios operados mostra
uma tendência inversa ao observado na LIC.
95 Tempo médio que cada episódio em LIC esteve pendente. Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente
se tiveram pendentes ou não.
96 Percentagem de tempo que cada episódio operado esteve pendente face ao tempo real de espera (tempo de espera + tempo de
pendência). Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 93 de 315
A tabela seguinte apresenta-nos os indicadores, mediana do tempo de espera da LIC, tempo
médio de pendência por episódio em LIC, média do tempo de espera dos operados e
percentagem do tempo de pendência dos operados, para as diferentes ARS, em 2012.
Tabela 23 – ARS: Evolução dos indicadores de processo em 2012
Indicadores de processo Norte Centro LVT Alentejo Algarve País
LIC
Mediana TE da LIC em meses 2,3 3,6 3,4 2,5 4,2 3,0
∆ homóloga mediana TE da LIC em meses
-16,0% -19,8% -4,6% -2,6% 3,2% -9,1%
Média TE da LIC em meses 3,2 4,9 3,7 3,2 5,1 3,8
∆ homóloga média TE da LIC em meses -11,5% 4,2% 5,8% 9,9% 14,7% 0,0%
Tempo médio de pendência por episódio em LIC em dias
97
4,6 12,0 5,1 7,2 3,9 6,5
% LIC intransferível 3,2% 9,2% 7,4% 0,0% 2,8% 5,8%
∆ homóloga % LIC intransferível -27,5% -18,7% 50,8% -99,3% 84,3% -3,3%
Operados
Média TE dos operados em meses 2,7 3,4 2,6 2,8 3,7 2,8
∆ homóloga média TE dos operados em meses
-3,2% 10,6% 7,6% 11,9% 14,9% 3,7%
% Tempo de pendência dos operados98
1,4% 1,2% 1,8% 0,3% 0,3% 1,4%
A ARS Centro é a que apresenta maior percentagem de utentes em LIC classificados como
intransferíveis, sendo o seu valor quase o dobro da média nacional.
A região com menor mediana do TE da LIC é a região Norte com um valor de 2,3 meses.
A região Centro apresentando um valor ainda elevado, é a que mais melhorou face ao período
homólogo.
Um crescimento da média do TE dos operados para valores muito díspares da mediana do TE
da LIC, indica uma má gestão da equidade em LIC e apenas a região Norte apresenta
decréscimo neste indicador.
97 Tempo médio que cada episódio em LIC esteve pendente. Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente
se tiveram pendentes ou não.
98 Percentagem de tempo que cada episódio operado esteve pendente face ao tempo real de espera (tempo de espera + tempo de
pendência). Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo
Página 94 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
O próximo gráfico apresenta a evolução da resolução da LIC desde 2006 até 2012, isto é, se
não houvesse mais inscrições e a média de operados por mês se mantivesse, seria o tempo
que se demoraria a resolver o número de episódios a aguardar cirurgias.
Gráfico 41 – ARS: Evolução da LIC/op. mês99
desde 2006 até 2012
O tempo de resolução da LIC diminuiu em 2012 14%, face a 2011, o que representa uma
diminuição de 18 dias.
A região com maior tempo para resolução da LIC é o Algarve, seguida do Centro.
Apenas a região Norte tem tempos de resolução da LIC inferiores à média nacional.
99 É a taxa de resolução, isto é, seria o tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número
médio de operados por mês se mantivesse estável.
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Me
ses
Evolução da LIC/op. mês desde 2006 até 2012
País Norte Centro LVT Alentejo Algarve
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 95 de 315
0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0
Setúbal
Faro
Coimbra
Guarda
Santarém
Castelo Branco
Viseu
Leiria
Aveiro
Lisboa
Portalegre
Évora
Vila Real
Bragança
Viana do Castelo
Porto
Beja
Braga
Mediana do TE da LIC em meses
Mediana do TE da LIC em meses por distrito de residência
2006 2012
No gráfico seguinte, observa-se a mediana do tempo de espera (TE) da LIC, indicador de
equidade regional importante, em meses, por distrito de residência e ordenado por ordem
crescente, em relação aos valores de 2012.
Gráfico 42 – Distrito residência: Mediana do TE da LIC em meses em 2006 e 2012
Em todos os distritos observou-se uma melhoria no acesso entre 2006 e 2012.
Os distritos de residência com maior mediana de TE são os distritos de Setúbal e Faro com 4,83
e 4,2 meses respetivamente. O distrito que mais melhorou a sua mediana foi o distrito de
Leiria passando de 10,6 meses em 2006 para 3,13 em 2012, apesar de em 2011 ter estado
mais bem classificado com 2,57 meses.
Apesar da melhoria absoluta a equidade regional mantém-se diferente de um para dois entre
regiões, na mediana da do tempo de espera em LIC.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo
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O próximo gráfico apresenta a evolução da média do tempo de espera dos operados em
meses, desde 2006 até 2012. Esta média está representada para os operados em regime de
ambulatório, em internamento e para o total de operados.
Gráfico 43 – País: Evolução do tempo de espera dos operados desde 2006 até 2012
Podemos observar que a média do tempo de espera dos operados em meses é mais elevada
no regime de cirurgia de internamento. De notar que desde 2008 que a diferença tem vindo a
manter-se mais ou menos constante.
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mé
dia
do
te
mp
o d
e e
spe
ra d
os
op
era
do
s (m
ese
s)
Evolução da média do tempo de espera dos operados em meses desde 2006 até 2012
Operados Ambulatório Operados Internamento Total Operados
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 97 de 315
O próximo gráfico apresenta para cada prioridade a distribuição do número de operados por
tempo de espera (semanas) em 2012.
Gráfico 44 – País: Distibuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2012
Pode observar-se que a distribuição dos episódios pelo tempo que aguardaram pela cirurgia
mantém um número muito importante de episódios com TE muito superior ao da mediana. A
título de exemplo, para a prioridade P1 não oncológica a mediana do TE da LIC situa-se nos
3,17 meses sendo que os doentes situados no percentil acima de 90 têm uma média do TE da
LIC de 9,36 meses.
O SNS no seu todo não consegue dar um acesso equitativo aos seus utentes. Se o acesso fosse
equitativo estaríamos a ver uma curva normal centrada na média e mediana e com um desvio
padrão não superior a 15 dias para P1-não NM.
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53
Nº
de
op
era
do
s
Semanas de espera
Distribuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2012
P1-não NM P1-NM P2-não NM P2-NM P3 P4
3,17 meses
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.4.Transferêcnias
Página 98 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
3.4. TRANSFERÊNCIAS
Os indicadores pertencentes ao grupo de transferências refletem os movimentos dos
episódios, decorrentes da incapacidade do hospital de origem (HO) gerir a totalidade dos casos
e agregam informação relativa às notas de transferência/vales cirurgia (NT/VC) emitidas.
A tabela seguinte apresenta indicadores referentes a transferências, tais como número de
notas de transferências/vales cirurgia (NT/VC) emitidos, recusas de transferências, cativações
em hospitais convencionados e públicos e devoluções após a cativação.
Tabela 24 – País: Indicadores sobre as transferências de utentes no âmbito do SIGIC desde 2006 até 2012
Indicadores de transferências
2006 … 2008 2009 2010 2011 2012 ∆ hom.
2011/2012 (%)
NT/VC emitidos 81.432 … 141.359 118.781 120.223 124.867 104.353 -16,4%
Episódios para os quais foram emitidos NT/VC
100
70.421 … 109.817 96.284 98.437 96.926 84.734 -12,6%
Recusas de transferência101
12.576 … 50.427 52.079 57.243 56.425 54.525 -3,4%
Expurgo na sequência de transferência
20.006 … 25.160 25.626 27.670 27.663 30.187 9,1%
Cativados em H. SNS 2.570 … 4.145 2.344 1.296 1.288 541 -58,0%
Cativados em H. convencionados
22.107 … 34.448 27.540 29.193 28.853 28.309 -1,9%
Devoluções (após cativação) 3.166 … 6.576 3.851 3.576 3.361 3.522 4,8%
No que se refere às transferências de utentes através de NT/VC, no ano 2012 54 hospitais
convencionados receberam utentes por esta via. Foram emitidos 104.353 NT/VC, o que
corresponde a uma diminuição de 16,4% face a 2011. Já o número de episódios com NT/VC foi
de 84.734 o que representa também uma diminuição de 12,6%, face ao período homólogo.
O número de cativações diminuiu, quer em hospitais do SNS102, quer em hospitais
convencionados. Sendo a diminuição das cativações nos hospitais do SNS de 58%, face ao
100 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2012, isto é, o número de utentes que
receberam NT/VC em 2012.
101 O número apresentado representa o número de vezes que NT/VC foram recusados independente do número de NT/VC para cada utente. Isto é se um utente teve dois NT/VC e recusou os dois, são ambos contabilizados.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.4.Transferências
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 99 de 315
período homólogo. O que justifica também a diminuição dos operados em hospitais de destino
do SNS.
O número de transferências tem vindo a diminuir desde 2008. Esta situação decorre dos
tempos máximos de resposta garantidos (TMRG) não terem vindo a acompanhar os ganhos de
desempenho no acesso. Presentemente apesar da mediana do TE da LIC se situar nos três
meses o TMRG para prioridade normal é de nove meses.
Apesar do número de cativações em hospitais convencionados ter diminuído a produção neste
setor aumentou em 2012.
A percentagem de cativações em hospitais do SNS103 tem vindo a diminuir ao longo dos anos,
representando apenas 1,9% do total das cativações em 2012, o que corresponde a metade do
observado em 2011.
O expurgo na sequência das transferências cresceu 40%, desde 2006, demonstrando uma
gestão da lista de inscritos progressivamente menos cuidada.
102 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, os em regime de parceria público-privada e os integrados nas
Unidades Locais de Saúde (ULS). 103 Idem
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.4.Transferêcnias
Página 100 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
A tabela seguinte apresenta indicadores referentes às transferências, tais como número de
NT/VC emitidos, recusas de transferências, cativações em hospitais convencionados e
devoluções após a cativação, por ARS, em 2012.
Tabela 25 – ARS: Indicadores sobre as transferências de utentes no âmbito do SIGIC em 2012
Indicadores de transferências Norte Centro LVT Alentejo Algarve País
NT/VC emitidos 26.195 26.194 41.297 1.900 8.767 104.353
Episódios para os quais foram emitidos NT/VC
104
22.631 21.173 32.332 1.664 6.834 84.734
Recusas de transferência 105
13.838 14.644 22.445 1.143 2.455 54.525
%Recusas de transferências 52,8% 55,9% 54,4% 60,2% 28,0% 52,3%
Expurgo na sequência de transferência 9.322 7.544 10.775 550 1.996 30.187
Cativados em H. SNS 96 226 199 1 19 541
∆ hom. cativados em H. SNS -39,2% -67,9% -49,7% 0,0% -32,1% -58,0%
Cativados em H. convencionados 7.272 7.287 9.193 349 4.208 28.309
∆ hom. cativados em H. convencionados -28,8% -3,1% 24,0% 4,5% 24,8% -1,9%
Devoluções (após cativação) 1.075 821 1.165 33 428 3.522
No que se refere às transferências de utentes por via de NT/VC, a ARS LVT é a que tem maior
número de utentes com NT/VC. Contudo em percentagem de episódios que recebem NT/VC
sobre o número de episódios entrados em LIC é a região Algarve que apresenta maior valor
com 50,5% de casos, verificando-se um aumento de 50,7%, face a 2011.
As regiões em que as variações homólogas nas cativações de NT/VC em hospitais
convencionados diminuíram são o Norte e o Centro, 28,8% e 3,1% respetivamente.
É na região do Alentejo que se verifica mais recusas de transferência (60,2%).
104 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2012, isto é, o número de utentes que
receberam NT/VC em 2012.
105 O número apresentado representa o número de vezes que NT/VC foram recusados independente do número de NT/VC para
cada utente. Isto é se um utente teve dois NT/VC e recusou os dois, são ambos contabilizados.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.4.Transferências
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 101 de 315
O próximo gráfico apresenta a distribuição dos episódios com NT/VC emitidos, durante o ano
de 2012106.
Gráfico 45 – País: Estrutura das transferências em 2012
Em 2012 foram emitidos NT/VC para 84.734 episódios dos quais 41,6% foram recusados. Em
31 de dezembro de 2012 estavam em posse de NT/VC 9.762 utentes que não tinham ainda
decidido sobre a transferência. Dos NT/VC emitidos e cativados em 2012 foram realizadas
20.458 cirurgias e devolvidos ao HO 1.737 episódios.
O processo de transferência para além de possibilitar soluções alternativas para os episódios
sem solução atempada nos respetivos hospitais de origem é um mecanismo importante na
manutenção das listas, permitindo neste ponto do percurso identificar eventuais erros nos
registos e em caso de necessidade expurgar os utentes que já não aguardam cirurgia.
106 Este gráfico refere-se exclusivamente a NT/VC emitidos em 2012, isto é, um utente com NT/VC emitido em 2011 e operado em
2012 não aparecerá neste mapa.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.4.Transferêcnias
Página 102 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
No próximo gráfico observa-se a distribuição das devoluções ao hospital de origem (HO), após
cativação e apresentados por ordem decrescente pelos respetivos motivos, em 2012.
Gráfico 46 – País: Distribuição das devoluções ao HO, por motivos, em 2012
Verifica-se que a razão mais relevante nas devoluções é o pedido por motivos pessoais. Esta
situação ocorre frequentemente pelo HO, após a transferência, contactar o utente para ser
operado no hospital. Este comportamento não conforme, identificado repetidamente na
gestão nas transferências, introduz custos desnecessários e improdutivos no sistema devendo
ser tomadas medidas para impedir estas ocorrências.
0 100 200 300 400 500 600 700
Incapacidade técnica para realizar a cirurgia
Já operado no hospital de origem
Proposta não adequada à situação clínica do utente
Desacordo com a proposta cirúrgica
O HD opta por não realizar a cirurgia
Cuidados especiais não disponíveis
Outros Motivos
Desistência
Sem indicação cirúrgica
Utente s/ condições operatórias por motivos clínicos
A pedido do utente por motivos pessoais plausíveis
Devoluções
Distribuição das devoluções ao HO por motivos em 2012
Devoluções: 3.522
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 103 de 315
3.5. QUALIDADE
Os indicadores de qualidade analisam o ajustamento às melhores práticas e explicam as não
conformidades.
A próxima tabela apresenta indicadores de qualidade como a percentagem de episódios em
lista de inscritos para cirurgia (LIC) com tempo de espera (TE) superior ao tempo máximo de
resposta garantido (TMRG)107.
Tabela 26 – País: Evolução dos indicadores de qualidade desde 2006 até 2012
Indicadores de qualidade 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012
∆ homóloga 2011/2012
(%)
LIC
% LIC > TMRG 43,5% … 21,6% 18,4% 13,0% 15,8% 15,1% -4,4%
% LIC > 3 meses 72,0% … 56,5% 54,4% 50,9% 53,5% 49,3% -7,9%
Média do TE da LIC acima do percentil 90 (em meses)
23,6 … 10,6 9,0 8,1 8,7 8,7 0,0%
%LIC prioritária > TMRG 69,6% … 42,6% 35,8% 30,2% 31,5% 31,9% 1,3%
% LIC intransferível > TMRG face à LIC intransferível
43,0% … 37,4% 36,9% 34,8% 44,8% 24,4% -45,5%
Operados
% Operados >TMRG 25,6% … 16,0% 9,8% 7,7% 9,1% 9,1% 0,0%
% Operados prioritários > TMRG
29,5% … 19,9% 15,3% 12,1% 13,2% 13,2% 0,0%
Saídas108
%Expurgo109
face às saídas 26,3% … 19,2% 17,9% 16,0% 15,9% 16,4% 3,1%
% Óbitos face às saídas 0,5% … 0,4% 0,4% 0,3% 0,3% 0,3% 0,0%
Um indicador importante de qualidade é a percentagem de inscritos que ultrapassaram os
tempos máximos de resposta garantidos para as respetivas prioridades.
107 TMRG: P1-Geral – 270 dias; P1-NM – 60 dias; P2-Geral – 60 dias; P2-NM – 45 dias; P3 – 15 dias; P4 – 3 dias.
108 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois passou-se a ter em conta as transferências de responsabilidade.
109 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,
falecido, operados de forma urgente ou outro.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade
Página 104 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Este indicador tinha vindo a melhorar desde 2006, apresentando em 2011 um aumento
significativo. Em 2012 verificou-se nova redução de 4,4%, face a 2011, mantendo-se no
entanto acima dos valores apresentados em 2011, não obstante comparado com 2006
corresponde a uma melhoria de 65,3%.
A percentagem de LIC intransferível, com tempo de espera superior ao TMRG, face à LIC
intransferível, subgrupo de utentes para os quais foi considerado pelo hospital de origem ser
prejudicial a sua transferência, em 2012 diminuiu 45,5%, face a 2011, mantendo-se no entanto
num valor excessivo de 24,4%. Neste subgrupo os utentes estão particularmente fragilizados.
Existem estudos que apontam para que a permanência em LIC de um utente por mais de três
meses traduz uma gestão ineficiente por parte do hospital. O número de casos tem vindo a
diminuir e em 2012 situa-se abaixo dos 50%.
O grupo de utentes que se encontram nos 10% de utentes que mais tempo esperou em LIC em
2012, esperam em média 8,7 meses (quase o triplo da média de todos os utentes em LIC). Este
indicador quando comparado com a mediana nacional indica a equidade com que a gestão da
LIC é efetuada.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 105 de 315
A próxima tabela apresenta indicadores de qualidade como a percentagem de episódios em
lista, com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido para a respetiva
prioridade distribuídos pelas cinco ARS, para o ano de 2012.
Tabela 27 – ARS: Indicadores de qualidade em 2012
Indicadores de qualidade Norte Centro LVT Alentejo Algarve País
LIC
% LIC > TMRG 6,7% 23,7% 18,7% 6,3% 19,6% 15,1%
% LIC > 3 meses 39,7% 56,0% 54,6% 42,4% 59,3% 49,3%
Média do TE da LIC acima do percentil 90
7,6 10,5 9,2 7,1 9,8 8,7
%LIC prioritária > TMRG 18,5% 39,7% 40,2% 11,5% 38,8% 31,9%
% LIC intransferível > TMRG face à LIC intransferível
33,4% 14,1% 28,9% 100,0%110
21,1% 24,4%
Operados
% Operados >TMRG 6,5% 13,7% 9,9% 4,6% 16,1% 9,1%
% Operados prioritários > TMRG 10,1% 17,5% 14,0% 7,0% 19,1% 13,2%
Saídas111
%Expurgo112
face às saídas 16,2% 19,1% 15,2% 12,8% 19,6% 16,4%
% Óbitos face às saídas 0,2% 0,4% 0,3% 0,4% 0,4% 0,3%
O Centro e o Algarve são as regiões que apresentavam em 2012 piores indicadores de
qualidade.
O Centro é a região com mais utentes a aguardar com tempo de espera desadequado e com
uma média de TE mais elevada para os utentes em LIC acima do percentil noventa. Neste
último indicador também as regiões de LVT e Algarve encontram-se muito mal colocadas.
Sobressaem ainda as regiões do Centro, Algarve e LVT com uma percentagem de episódios
prioritários acima dos TMRG superior a 38%.
110 Representa apenas um episódio intransferível.
111 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois passou-se a ter em conta as transferências de responsabilidade.
112 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,
falecido, operados de forma urgente ou outro.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade
Página 106 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
No gráfico seguinte observa-se a evolução da mediana de tempo de espera dos utentes que
aguardavam por cirurgia a 31 de Dezembro de 2006 e de 2012 em cada ARS.
Gráfico 47 – ARS: Evolução da LIC por 1.000 habitantes em 2006 e 2012
Em 2012 a região com menos utentes em LIC a ultrapassar o TMRG por 1.000 habitantes é o
Alentejo e é no Centro que se observa o maior número de episódios com tempo de espera
superior ao TMRG por 1.000 habitantes.
Há uma tendência que sobressai em todas as regiões de redução da proporção da LIC superior
ao TMRG no total de LIC quando comparados os anos de 2006 e 2012.
0 5 10 15 20 25 30
2012
Algarve - 2006
2012
Alentejo - 2006
2012
LVT - 2006
2012
Centro - 2006
2012
Norte - 2006
LIC/1.000 Hab.
Evolução da LIC por 1.000 habitantes em 2006 e 2012
LIC ≤ TMRG/1.000 hab. LIC > TMRG/1.000 hab.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 107 de 315
O próximo gráfico apresenta por ordem crescente, em relação a 2012, a percentagem de
episódios em LIC que ultrapassam o TMRG, por distrito de residência, em 2006 e 2012.
Gráfico 48 – Distrito residência: Percentagem da LIC> TMRG em 2006 e 2012
Sobressai genericamente que entre 2006 e 2012 existiu uma melhoria significativa na redução
do número de episódios em LIC que ultrapassavam os TMRG.
Em 2012 os distritos de Setúbal, Coimbra e Viseu apresentam percentagens de episódios em
LIC com TE superior aos TMRG, acima dos 20%. Por sua vez os distritos que apresentam menor
percentagem são Viana do Castelo, Bragança e Porto com 2,7%, 4,9% e 6,1% respetivamente.
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
VISEU
COIMBRA
SETÚBAL
FARO
LEIRIA
LISBOA
GUARDA
AVEIRO
SANTARÉM
CASTELO BRANCO
PORTALEGRE
ÉVORA
BRAGA
BEJA
VILA REAL
PORTO
BRAGANÇA
VIANA DO CASTELO
%LIC > TMRG
Distribuição da % LIC > TMRG por distrito de residência 2006 2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade
Página 108 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
O próximo gráfico apresenta a distribuição da percentagem dos operados com TE acima do
TMRG, distribuído por distrito de residência e ordenado por ordem crescente dos valores de
2012.
Gráfico 49 – Distrito residência: Percentagem dos operados> TMRG em 2006 e 2012
Os distritos que apresentam mais operados com TE superior ao TMRG são o da Guarde com
16,3% e Faro com 15,4%. Os distritos de Beja e de Viana do Castelo distinguem-se por terem a
menor percentagem 4,7% e 5,5% respetivamente.
As diferenças entre regiões superiores a 250% configuram iniquidade importantes no acesso
entre regiões do país.
0% 10% 20% 30% 40% 50%
GUARDA
FARO
VISEU
COIMBRA
SETÚBAL
AVEIRO
BRAGANÇA
CASTELO BRANCO
LEIRIA
VILA REAL
SANTARÉM
LISBOA
BRAGA
PORTALEGRE
ÉVORA
PORTO
VIANA DO CASTELO
BEJA
%operados > TMRG
Distribuição da %operados > TMRG por distrito de residência 2006 2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 109 de 315
O gráfico seguinte apresenta a distribuição dos motivos de expurgo por cada região em 2012.
Por cada região de saúde é apresentada a percentagem de expurgo, face às saídas, valor
inscrito entre parêntesis.
Gráfico 50 – ARS: Distribuição do expurgo113
por motivos no ano 2012
O expurgo por motivo de desistência é o mais comum. O motivo que apresenta menor valor é
o óbito.
No Algarve o expurgo, por perda de indicação cirúrgica e por NT/VC expirado adquirem
particular relevância, sendo este um forte indicador de má gestão da lista.
113 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,
falecido, operados de forma urgente ou outro.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Norte (16,2%) Centro (19,1%) LVT (15,2%) Alentejo (12,8%) Algarve (19,6%)
Distribuição do expurgo em cada região por motivos em 2012
Transferência de responsabilidade Perda de indicação cirúrgica Outros
Operado fora do SIGIC Óbito NT/VC expirado
Erro processual Desistência
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade
Página 110 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
No Centro o motivo de expurgo que atinge, nesta região, a sua expressão máxima é o
intitulado no gráfico “operado fora do SIGIC” o que significa que o episódio foi cancelado
porque o utente foi intervencionado numa instituição privada, fora do âmbito SIGIC, ou no
Serviço de Urgência. Também este indicador deve levar a uma reflexão sobre a equidade de
acesso nesta região.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 111 de 315
O próximo gráfico mostra a distribuição dos motivos de expurgo no país em 2012.
Gráfico 51 – País: Distribuição do expurgo114
por motivos no ano 2012
No país o motivo de expurgo mais frequente é a “desistência” da cirurgia por parte do utente.
O tempo de espera médio nos casos de desistência é de 7,1 meses, 2,5 vezes superior ao da
média do tempo de espera dos doentes operados nas respetivas prioridades. Este indicador
indicia que um tempo de espera excessivo pode ser um fator que condiciona a desistência.
De entre os episódios expurgados em 2012, 98,8% tinham ultrapassado o TMRG. Comparando
este dado com a percentagem de episódios que ultrapassam o TMRG entre os que são
operados conclui-se que a permanência excessiva em LIC condiciona marcadamente o
expurgo.
114 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,
falecido, operados de forma urgente ou outro.
30%
4%
6% 2%
13%
18%
13%
14%
Distribuição do expurgo em 2012
Desistência
Erro processual
NT/VC expirado
Óbito
Operado fora do SIGIC
Outros
Perda de indicação cirúrgica
Transferência de responsabilidade
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade
Página 112 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Na tabela seguinte observa-se o expurgo, no ano de 2012, distribuído por região e pelos
respetivos por motivos.
Tabela 28 – ARS: Distribuição do expurgo115
por motivos no ano de 2012
Motivos de expurgo116
dos episódios Norte Centro LVT Alentejo Algarve País
Desistência 13.726 5.964 9.071 1.351 1.145 31.257
∆ homóloga desistência 18,7% 28,3% 21,8% 8,6% 4,0% 20,2%
Erro processual 1.549 806 2.004 86 152 4.597
∆ homóloga erro processual -59,1% 13,2% 20,2% -24,6% -18,7% -28,9%
NT/VC expirado 1.844 916 2.768 135 755 6.418
∆ homóloga NT/VC expirado -4,1% -24,9% 4,1% -21,5% 8,5% -3,8%
Óbito 492 479 671 83 79 1.804
∆ homóloga óbito 1,0% 32,7% 16,9% 38,3% 27,4% 16,8%
Operado fora do SIGIC 5.261 3.964 3.591 270 324 13.410
∆ homóloga operado fora do SIGIC -35,3% 188,9% 5,5% 21,6% -12,0% -0,7%
Outros 8.574 4.408 5.210 457 195 18.844
∆ homóloga outros 6,3% 18,9% 2,0% 5,5% -9,3% 7,5%
Perda de indicação cirúrgica 5.231 2.801 4.730 480 786 14.028
∆ homóloga perda de indicação cirúrgica
-4,2% 2,9% 9,7% 18,2% 23,4% 3,6%
Transferência de responsabilidade 8.658 3.610 2.242 28 250 14.788
∆ homóloga transferência de responsabilidade
17,5% 341,3% 11,9% -55,6% 420,8% 43,6%
Total expurgo 45.335 22.948 30.287 2.890 3.686 105.146
∆ homóloga total expurgo -3,1% 47,5% 11,4% 6,5% 11,2% 10,0%
%Expurgo/Saídas 16,2% 19,1% 15,2% 12,8% 19,6% 16,4%
∆ homóloga %Expurgo/Saídas -10,1% 34,7% 5,5% 9,0% 14,0% 3,1%
As regiões com expurgo face às saídas mais elevado são o Algarve e o Centro. Todas as regiões
aumentaram o expurgo à exceção da região Norte.
Nas regiões Centro, LVT e Norte o expurgo por motivo de desistência ou por cirurgia privada
ou urgente foram os que mais cresceram face ao ano anterior, atingindo valores que
recomenda uma averiguação sobre a gestão da lista de espera nestas regiões.
115 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois passou-se a ter em conta as transferências de responsabilidade.
116 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,
falecido, operados de forma urgente ou outro.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 113 de 315
A próxima tabela apresenta os indicadores de não conformidade (NC) em 2012 por ARS e no
país por tipo.
Por cada episódio processado, desde a inclusão em LIC até à sua conclusão (por cirurgia ou
cancelamento) podem ocorrer diversas situações não conformes com o processo SIGIC,
designando-se por não conformidades.
Em seguida é apresentado um quadro com as não conformidades detetadas em 2012. Destas,
muitas poderão ter justificações plausíveis que nesta análise não são tidas em conta.
Tabela 29 – ARS: Indicadores de não conformidades por tipo em 2012
Tipo NC Subtipo NC Norte Centro LVT Alentejo Algarve País
NC Administrativas
Conteúdo 115 130 134 4 3 386
Fluxo 43.883 25.314 24.266 811 1.212 95.486
Total NC administrativas 43.998 25.444 24.400 815 1.215 95.872
NC Clínicas
Conteúdo 17.015 6.797 24.208 1.674 2.166 51.860
Fluxo 204.667 101.369 198.624 22.123 14.646 541.429
Total NC clínicas 221.682 108.166 222.832 23.797 16.812 593.289
Total NC 265.680 133.610 247.232 24.612 18.027 689.161
%NC administrativas/total NC 16,6% 19,0% 9,9% 3,3% 6,7% 13,9%
%NC clínica/total NC 83,4% 81,0% 90,1% 96,7% 93,3% 86,1%
%NC total/(Saídas+LIC) 78,4% 84,6% 96,7% 85,9% 71,6% 85,5%
%NC total/Entradas 99,0% 115,2% 123,7% 109,4% 103,8% 110,4%
%NC graves/Entradas 63,7% 71,4% 82,3% 73,4% 68,8% 71,6%
%NC simples/Entradas 35,3% 43,8% 41,4% 36,0% 35,0% 38,8%
As NC classificadas como clínicas, dizem respeito a situações predominantemente do foro
médico e são sempre da responsabilidade do médico/cirurgião subscritor do documento ou
responsável do evento. Por exemplo, no plano de cuidados todos os dados clínicos
preenchidos são da responsabilidade imediata do médico proponente.
As NC administrativas podem ser da responsabilidade médica ou administrativa, mas dizem
sempre respeito a situações mais administrativas do processo de gestão da LIC. Por exemplo,
um agendamento da cirurgia indevidamente realizado. Esta situação é do foro administrativo,
mesmo que seja planeada/executada pelo diretor de serviço ou pelo cirurgião.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade
Página 114 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tanto as NC clínicas como as Administrativas estão subdivididas em duas categorias Conteúdo
e Fluxo, consoante estejam associadas a erros nos registos de evento (administrativos ou
clínicos) ou a um procedimento/etapa do processo SIGIC.
As não conformidades podem ser de natureza grave ou simples.
As não conformidades são simples quando da sua verificação não decorrem prejuízos graves
para os utentes inscritos em LIC, podendo todavia passarem a graves quando as situações de
irregularidade que lhes estão subjacentes não forem objeto de correção.
As não conformidades são consideradas graves quando decorrem de omissões ou erros nos
dados e nos processos que interferem com gravidade na saúde do utente, violam a equidade
do seu acesso à prestação de cuidados cirúrgicos e prejudicam o exercício dos seus direitos,
impedem a realização em tempo adequado da cirurgia e interferem com a gravidade no
processo de gestão da LIC.
Relativamente aos indicadores de NC é de salientar as seguintes situações:
- É nas regiões Norte e Centro que se observa o maior número de NC administrativas;
- As NC Clínicas têm maior expressão nas regiões de LVT, Algarve e Alentejo;
- Em média observa-se 1,1 NC por cada episódio entrado em LIC;
- Cerca de 2/3 das não conformidades são consideradas Graves.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.6.Capacidade instalada e
produtividade
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 115 de 315
3.6. CAPACIDADE INSTALADA E PRODUTIVIDADE
Os indicadores de capacidade instalada e produtividade apresentam os recursos físicos e
humanos das instituições hospitalares assim como a produtividade destes últimos.
Nas tabelas seguintes observam-se os indicadores sobre a capacidade instalada e
produtividade no país desde 2010 até 2012. Estes indicadores são referentes aos hospitais do
SNS (públicos e PPP).
Tabela 30 – País: Evolução dos indicadores de capacidade instalada desde 2010 até 2012
Indicadores de capacidade instalada 2010 2011 2012 ∆ homóloga 2011/2012
(%)
Nº cirurgiões padrão117
4.178,3 4.696,8 5.109,9 8,8%
Nº anestesistas padrão118
1.117,9 1.160,0 1.139,6 -1,8%
Nº equipas padrão119
afetas ao BO 512,4 544,6 564,6 3,7%
Nº unidades padrão120
afetas ao BO 443,2 496,6 520,3 4,8%
Nº salas de BO exclusivas de ambulatório 112 121 124 2,5%
Nº salas BO para internamento/ambulatório 358 383 383 0,0%
Nº horas semanais disponíveis do BO para Internamento/ambulatório em MRC
11.611 12.931 13.646 5,5%
Nº horas semanais disponíveis do BO para ambulatório (exclusivo) em MRC
3.925 4.736 4.905 3,6%
Nº horas semanais disponíveis do BO para Internamento/ambulatório em MRA
1.163 1.116 1.274 14,2%
Nº horas semanais disponíveis do BO para ambulatório (exclusivo) em MRA
604 465 555 19,4%
117 Cirurgiões padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões + ∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões internos/2]/35horas. As horas semanais de trabalho dos cirurgiões são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5 x 2)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO cirurgião na CI/horas de trabalho dos cirurgiões na CI). Um ano tem 52 semanas.
118 Anestesistas padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas+/35horas. As horas semanais de trabalho dos anestesistas são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO anestesista na CI/horas de trabalho dos anestesistas na CI). Um ano tem 52 semanas. 119 As equipas padrão afetas ao BO de 35 horas semanais são constituídas por dois cirurgiões e um anestesista. Este indicador é igual ao fator limitante entre *∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + ∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões internos/2]/35horas/2 (dois cirurgiões) e *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas+/35horas. .
120 As unidades padrão afetas ao BO de 35 horas semanais são constituídas por uma sala, dois cirurgiões e um anestesista. Este indicador é igual ao fator limitante entre *∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + ∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões internos/2+/35horas/2 (dois cirurgiões), *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas]/35horas e Nº horas semanais disponíveis do BO/35 horas.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.6.Capacidade instalada e
produtividade
Página 116 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tabela 31 – País: Evolução dos indicadores de produtividade desde 2010 até 2012
Indicadores de produtividade 2010 2011 2012
∆ homóloga 2011/2012
(%)
Nº cirurgias padrão por cirurgiões padrão/Ano 107,2 94,9 93,2 -1,7%
Nº cirurgias padrão por anestesistas padrão/Ano 400,8 384,1 418,1 8,9%
Nº cirurgias padrão por equipa padrão afetas ao BO/Ano 874,5 818,2 843,9 3,1%
Nº cirurgias padrão por unidade padrão afetas ao BO/Ano 1011,0 897,3 915,8 2,1%
Grau de ajuste entre cirurgiões padrão afetos ao BO e anestesistas padrão afetos ao BO
1,8 1,9 2,2 15,8%
Rácio entre sala disponível e sala padrão121
0,57 0,59 0,62 5,1%
A padronização da capacidade instalada é fundamental para poder efetuar análises integradas
e comparativas.
Em 2012, podemos observar que de um modo geral a capacidade instalada teve um aumento
positivo face a 2011, exceto no número de anestesistas padrão que teve uma diminuição de
1,8%.
No que se refere à produtividade em 2012, esta diminuiu para os cirurgiões padrão, no
entanto houve um aumento para os anestesistas padrão.
As unidades padrão são calculadas tendo em conta o prossuposto de haver uma hora de
anestesista afeta ao BO, duas de cirurgiões afetas ao BO e uma hora de sala disponível, sendo
que um destes fatores limita os outros dois. Em 2012, 18 dos 48 hospitais têm como fator
limitante as horas de anestesistas afetas ao BO, 8 as horas de cirurgiões e 21 as horas
disponíveis de sala de BO. Apenas um hospital tem como fator limitante tanto os anestesistas,
como os cirurgiões.
O indicador grau de ajuste entre cirurgiões padrão afetos ao BO e anestesistas padrão afetos
ao BO indica-nos que existem menos cirurgiões para anestesistas do que deveria, uma vez que
121 Sala padrão corresponde a (12 horas diárias x 5 dias úteis + 5 horas de sábado x nº salas de BO)
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.6.Capacidade instalada e
produtividade
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 117 de 315
o valor ideal122 seria 3,3 cirurgiões padrão afetos ao BO por cada anestesista padrão afeto ao
BO.
No que se refere ao rácio entre sala disponível (horas disponíveis que os hospitais dizem ter) e
o que seria ideal, podemos observar que está muito aquém do esperado, apesar do valor ter
aumentado 5,1% em 2012 face a 2011.
122Teoricamente a disponibilidade de cirurgião padrão (com 35 horas semanais) deve ser de 10,5 horas afetas ao BO (30%) e a
disponibilidade de anestesista padrão (35 horas semanais) de 17,5 horas afetas ao BO (50%). Tendo em conta que existe uma
proporção de dois cirurgiões uma cirurgia, para um anestesistas padrão existe 3,33 cirurgiões padrão [17,5 /(10,5/2cirurgiões)].
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.6.Capacidade instalada e
produtividade
Página 118 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Nas tabelas seguintes observam-se os indicadores sobre a capacidade instalada e
produtividade por ARS em 2012.
Tabela 32 – ARS: Evolução dos indicadores de capacidade instalada em 2012
Indicadores de capacidade instalada Norte Centro LVT Alentejo Algarve País
Nº cirurgiões padrão123
1.872,5 936,1 1.921,0 167,8 212,5 5.109,9
∆ homóloga nº cirurgiões padrão 7,4% 0,8% 13,8% 8,9% 16,1% 8,8%
Nº anestesistas padrão124
412,4 220,1 439,1 33,2 34,8 1.139,6
∆ homóloga nº anestesistas padrão -0,6% -2,8% -3,3% -1,1% 12,5% -1,8%
Nº equipas padrão125
afetas ao BO 233,7 102,3 193,5 19,6 15,5 564,6
∆ hom. nº de equipas padrão afetas ao BO 11,3% -2,0% -0,3% -2,8% -3,0% 3,7%
Nº unidades padrão126
afetas ao BO 201,6 97,4 189,0 17,5 14,8 520,3
∆ hom. nº de unidades padrão afetas ao BO 9,0% -1,2% 3,3% 0,3% 16,3% 4,8%
Nº salas de BO exclusivas de ambulatório 42 27 48 3 4 124
Nº salas BO para internamento/ambulatório 123 94 140 16 10 383
Nº horas semanais disponíveis do BO para internamento/ambulatório em MRC
4.745 2.561 5.494 540 306 13.646
Nº horas semanais disponíveis do BO para ambulatório (exclusivo) em MRC
1.765 842 1.997 105 196 4.905
Nº horas semanais disponíveis do BO para internamento/ambulatório em MRA
731 156 276 15,0 96 1.274
Nº horas semanais disponíveis do BO para ambulatório (exclusivo) em MRA
314 40 114 32 55 555
Nº Horas semanais disponíveis do BO (total) 7.555 3.599 7.881 692 653 20.380
∆ homóloga nº Horas semanais disponíveis do BO (total)
6,0% -2,8% 8,9% -6,0% 46,7% 5,9%
123 Cirurgiões padrão = *∑Horas de trabalho semanais do cirurgiões + ∑Horas de trabalho semanais do cirurgiões
internos/2]/35horas.
As horas semanais de trabalho dos cirurgiões são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas
semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5 x 2)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO cirurgião
na CI/horas de trabalho dos cirurgiões na CI). Um ano tem 52 semanas.
124 Anestesistas padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas]/35horas.
As horas semanais de trabalho dos anestesistas são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas
semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5)/nº semanas em analise]/(horas afetas bo anestesista
na CI/horas de trabalho dos anestesistas na CI). Um ano tem 52 semanas. 125 As equipas padrão afetas ao BO de 35 horas semanais são constituídas por dois cirurgiões e um anestesista. Este indicador é igual ao fator limitante entre *∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + ∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões internos/2]/35horas/2 (dois cirurgiões) e *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas+/35horas. .
126 As unidades padrão afetas ao BO de 35 horas semanais são constituídas por uma sala, dois cirurgiões e um anestesista. Este indicador é igual ao fator limitante entre *∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + ∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões
internos/2]/35horas/2 (dois cirurgiões), *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas]/35horas e Nº horas semanais disponíveis do BO/35 horas.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.6.Capacidade instalada e
produtividade
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 119 de 315
Tabela 33 – ARS: Evolução dos indicadores de produtividade em 2012
Indicadores de produtividade Norte Centro LVT Alentejo Algarve País
Nº cirurgias padrão por cirurgiões padrão/Ano
106,9 93,5 83,3 109,1 49,4 93,2
∆ homóloga nº cirurgias padrão por cirurgiões padrão/Ano
5,5% 1,9% -8,6% -9,0% -21,7% -1,7%
Nº cirurgias padrão por anestesistas padrão/Ano
485,3 397,7 364,3 552,5 302,0 418,1
∆ homóloga nº cirurgias padrão por anestesistas padrão/Ano
14,0% 5,7% 7,6% 0,2% -19,1% 8,9%
Nº cirurgias padrão por equipa padrão afetas ao BO/Ano
856,2 855,8 826,6 935,2 678,6 843,9
∆ homóloga nº cirurgias padrão por equipa padrão afetas ao BO/Ano
1,8% 4,9% 4,3% 2,0% -6,2% 3,1%
Nº cirurgias padrão por unidade padrão afetas ao BO/Ano
992,7 898,9 846,6 1045,1 710,6 915,8
∆ homóloga nº cirurgias padrão por unidade padrão afetas ao BO/Ano
4,0% 4,0% 0,6% -1,2% -21,8% 2,1%
Grau de ajuste entre cirurgiões padrão afetos ao BO e anestesistas padrão afetos ao BO
2,2 1,8 2,4 2,0 2,7 2,2
∆ homóloga grau de ajuste entre cirurgiões padrão afetos ao BO e anestesistas padrão afetos ao BO
9,2% 13,6% 19,7% -8,7% 5,5% 15,8%
Rácio entre sala disponível e sala padrão127
0,70 0,46 0,64 0,56 0,72 0,62
∆ homóloga rácio entre sala disponível e sala padrão
3,4% -1,2% 7,8% -1,0% 46,7% 5,1%
Em 2012 todas as ARS viram aumentar o número de cirurgiões padrão. No que se refere aos
anestesistas padrão apenas a ARS do Algarve teve um aumentou face a 2011.
A ARS Norte foi a única que teve um aumento do indicador das equipas padrão contribuindo
assim para o aumento nacional.
A região Centro foi a única que viu diminuir o indicador das unidades padrão.
No que se refere à produtividade a ARS Norte foi a única que teve um aumento em todos os
indicadores.
A região Centro apresenta apenas diminuição do rácio entre sala disponível e sala padrão,
tendo verificado um aumento em todos os outros indicadores de 2011 para 2012.
127 Sala padrão corresponde a (12h x 5 dias + 5 horas de sábado x nº salas)
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.6.Capacidade instalada e
produtividade
Página 120 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
O próximo gráfico apresenta a produtividade por cirurgião padrão em 2011 e 2012 para as
diferentes regiões do país.
Gráfico 52 – ARS: Operados padrão por cirurgião padrão no ano de 2011 e 2012
O próximo gráfico apresenta a produtividade por anestesista padrão em 2011 e 2012 por ARS.
Gráfico 53 – ARS: Operados padrão por anestesista padrão no ano de 2011 e 2012
Operados padrão por cirurgião padrão no ano de 2011 e 2012
Operados padrão por anestesista padrão no ano de 2011 e 2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.6.Capacidade instalada e
produtividade
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 121 de 315
O próximo gráfico apresenta a relação entre o número de operados padrão por cirurgiões
padrão face ao número de operados padrão por anestesista padrão em 2012.
Gráfico 54 – País: Operados padrão por cirurgião padrão e operados padrão por anestesista padrão em 2012
A reta tracejada apresentada no gráfico representa a proporção ideal128 de cirurgiões padrão e
anestesistas padrão. Os hospitais que se encontram acima desta reta (a tracejado) têm menor
número de cirurgiões padrão face aos anestesistas padrão. Os hospitais que se encontram
abaixo desta reta (a tracejado) têm menor número de anestesista padrão face ao número de
cirurgiões padrão.
128 Teoricamente a disponibilidade de cirurgião padrão (com 35 horas semanais) deve ser de 10,5 horas afetas ao BO (30%) e a
disponibilidade de anestesista padrão (35 horas semanais) de 17,5 horas afetas ao BO (50%). Tendo em conta que são necessários
dois cirurgiões para uma cirurgia, 17,5 horas de anestesistas dão para 17,5 /(10,5/2cirurgiões)=3,33 cirurgiões padrão.
C. H. Entre o Douro e Vouga
C.H. Médio Ave - Famalicão
C.H. Póvoa do Varzim/VC
C.H. S.João
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho
H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar
H. Faro
H. José Luc. de Castro - Anadia
H.D. Figueira da Foz
Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx
IPO Lisboa
IPO Porto
ULS Guarda
0
60
120
180
240
0 200 400 600 800 1000
Nº
op
era
do
s p
adrã
o p
or
ciru
rgiã
o p
adrã
o
Nº operados padrão por anestesista padrão
Operados padrão por cirurgião padrão e operados padrão por anestesista padrão em 2012
Proporção ideal
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Página 122 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
4. CIRURGIA DE AMBULATÓRIO129
A cirurgia de ambulatório representou cerca de 50% do total
da atividade cirúrgica, a nível nacional, no ano de 2012,
correspondendo a 269.104 episódios operados nos hospitais.
No quadro seguinte, observa-se a evolução dos indicadores
da cirurgia de ambulatório nos últimos sete anos e respetiva
variação entre 2011 e 2012.
Tabela 34 – Cirurgia de ambulatório: Evolução dos indicadores dos operados em ambulatório desde 2006 até 2012
Indicadores de cirurgia de ambulatório
2006 … 2008 2009 2010 2011 2012 ∆ hom.
2011/2012 (%)
% Operados em ambulatório
15,5% … 37,6% 44,7% 47,0% 47,9% 50,4% 5,2%
Operados em ambulatório 53.414 … 171.286 212.385 227.306 241.629 269.104 11,4%
Média de TE dos op. em amb. em meses
4,0 … 2,9 2,4 2,2 2,2 2,4 9,1%
Coeficiente da variação do TE dos op. amb. ajustado à prioridade
176,0% … 142,5% 143,7% 148,8% 125,1% 141,8% 13,3%
Média de idade dos op. em amb
50 … 55 56 55 55 55 0,0%
Operados grupo A130
56.696 … 178.545 183.223 174.370 181.897 190.615 4,8%
% Operados em amb. grupo A
17,9% … 52,9% 62,9% 66,2% 67,8% 70,1% 3,4%
Operados grupo B131
14.420 … 27.002 27.058 28.485 28.845 30.818 6,8%
% Operados em amb. grupo B
4,4% … 3,2% 5,5% 6,2% 6,8% 9,0% 32,4%
% Operados em amb. > TMRG
17,7% … 8,8% 5,0% 4,1% 4,2% 4,9% 16,7%
% de conversões em cirurgias de internamento
132
7,3% … 0,7% 0,3% 0,4% 0,4% 0,4% 0,0%
129 Foram consideradas cirurgias de ambulatório, as cirurgias que os hospitais assinalaram como tal.
130 É um conjunto de procedimentos normalmente passíveis de serem realizados em regime de ambulatório, compilado pela APCA
(Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória). Listagem no glossário.
131 É um conjunto de procedimentos não universalmente realizados em regime ambulatório, mas que podem eventualmente sê-lo,
divulgado pela APCA (Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória). Listagem no glossário. 132 Número de cirurgia que foram consideradas de ambulatório mas que efetivamente tiveram internamento.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 123 de 315
Observou-se um crescimento da cirurgia em regime de ambulatório, no ano 2012, de 5,2% em
relação ao ano de 2011. Quanto aos tempos de espera (TE) dos utentes operados nesse regime
também aumentaram face ao período homólogo, sendo em 2012 de 2,4 meses, ainda assim
um valor inferior ao TE dos episódios operados em regime de internamento.
A idade média dos utentes operados em ambulatório é de 55 anos. A percentagem de utentes
operados em ambulatório com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta
garantido (TMRG) é de 4,9%.
Parte significativa (70%) da lista de procedimentos ajustados à cirurgia de ambulatório já é
executada neste regime.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Página 124 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
A próxima figura apresenta a percentagem de episódios operados em ambulatório face ao
total de operados por cada distrito de residência nos anos de 2006, 2011 e 2012.
Gráfico 55 – Cirurgia de ambulatório: %Operados em ambulatório por distrito de residência nos anos de 2006, 2011
e 2012
Podemos observar que em 2006 a percentagem de cirurgias em regime de ambulatório era
pouco significativo em todo o país. Em 2006 eram os utentes residentes no distrito de Coimbra
que mais cirurgias tinham neste regime com um valor acima de 25%.
Em 2012 podemos observar que a percentagem de operados em regime de ambulatório
aumentou consideravelmente em todos os distritos, sendo agora os distritos de Braga, Porto e
Viseu que se destacam apresentando percentagens superiores a 55%.
%Operados em ambulatório face ao total de operados nos anos de 2006, 2011 e 2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 125 de 315
Os próximos quadros apresentam o número de operados e operados padrão em cirurgia de
ambulatório e regime de internamento.
Gráfico 56 – Cirurgia de ambulatório: Evolução dos operados desde 2006 até 2012
Gráfico 57 – Cirurgia de ambulatório: Evolução dos operados padrão desde 2006 até 2012
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Op
era
do
s
Evolução dos operados desde 2006 até 2012 Internamento Ambulatório
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Op
era
do
s P
adrã
o
Evolução dos operados padrão desde 2006 até 2012 Internamento Ambulatório
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Página 126 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
A tabela seguinte traduz os valores observados nos gráficos anteriores mostrando a evolução
da produção cirúrgica e da produção cirúrgica padrão desde 2006 até 2012.
Tabela 35 – Cirurgia de ambulatório: Evolução da produção cirúrgica e da produção cirúrgica padrão desde 2006 até
2012
Ano Total
operados % Operados ambulatório
Total operados padrão
% operados padrão amb.
MPR133
amb.
MPR134
int.
2012 534.415 50,4% 535.218 30,4% 0,60 1,40
2011 503.919 47,9% 497.939 27,9% 0,58 1,37
2010 484.065 47,0% 483.096 27,6% 0,59 1,36
2009 475.293 44,7% 493.523 22,6% 0,53 1,46
2008 455.503 37,6% 504.755 15,7% 0,46 1,50
2007 403.061 9,9% 501.314 4,0% 0,50 1,33
2006 345.321 15,5% 420.386 8,6% 0,68 1,32
A cirurgia de ambulatório representa cerca de 50% da atividade cirúrgica mas quando
ponderada pelo indicador de complexidade a cirurgia em regime de internamento
corresponde a 70% de toda a atividade.
No gráfico com a evolução dos operados padrão verifica-se que entre os anos de 2007 e 2010
houve uma transferência dos casos de internamento para ambulatório mantendo-se a relação
estável a partir desse ano.
133 MPR – Média do peso relativo: Índice de complexidade cirúrgica do GDH apurado para o episódio cirúrgico, à data da
conclusão.
134 Idem
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 127 de 315
O próximo gráfico apresenta a distribuição dos operados em ambulatório por grupo nosológico
em 2012.
Gráfico 58 – Cirurgia de ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por grupo nosológico no ano 2012
Tabela 36 – Cirurgia de ambulatório: Grupos nosológicos que estão incluídos em outros em 2012
Grupo Nosológico %Op. amb. face ao total de op. amb.
Neoplasias malignas da pele 3,23%
Varizes dos membros inferiores 3,15%
Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos 2,38%
Hemorroidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência 1,68%
Doença benigna da mama e maligna sem intenção curativa 1,13%
Doença da Vesícula Biliar 0,77%
Carcinoma do útero (corpo e cérvix) 0,38%
Cancro da cabeça e pescoço 0,34%
Doença da Tiroide 0,15%
Coluna Vertebral 0,12%
Doença do Coração 0,10%
Outros cancros da região abdominopélvica 0,09%
Cancro da mama 0,07%
Outras doenças da região torácica 0,06%
Doença benigna da próstata e maligna sem intenção curativa 0,05%
Outros cancros da região torácica 0,04%
Doença do Cólon (intestino grosso) 0,03%
Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos 0,02%
Doença do Sistema nervoso central 0,01%
Cancro da próstata 0,01%
Cancro do Cólon e reto 0,01%
Obesidade 0,01%
36,4%
13,9% 7,0% 6,0%
5,5%
5,2%
4,4% 4,0%
3,7%
13,8%
Distribuição dos operados em ambulatório por grupo nosológico em 2012
Doença do Olhos e anexos
Lipomas, quistos sebáceos, adiposidade localizada e outraslesões da pele benignas e malignas sem intenção curativa
Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)
Ossos, tecidos moles e articulações
Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo emgatilho
Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais,ouvido
Doença do útero e anexos
Outras doenças da cabeça e pescoço
Hérnias Inguino-femurais
Outros
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Página 128 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
O grupo nosológico no qual se realiza mais cirurgias em regime de ambulatório é o dos
procedimentos nas doenças dos olhos e anexos, representado 36,4% do total de cirurgias
realizadas em ambulatório seguido das cirurgias a lesões cutâneas e subcutâneas (13,9%).
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 129 de 315
Os gráficos seguintes mostram a distribuição dos operados em ambulatório, por sexo e classe
étaria em 2006 e 2012.
Gráfico 59 – Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em
2006
Gráfico 60 – Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em
2012
Em 2012 a classe etária onde foram realizadas mais cirurgias em regime de ambulatório é a
dos 60 aos 80 anos.
No que respeita à evolução, face a 2006, pode observar-se que o número de utentes com
idades entre os 70 e 80 anos aumentou.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
0< idade ≤10 10< idade ≤20
20< idade ≤30
30< idade ≤40
40< idade ≤50
50< idade ≤60
60< idade ≤70
70< idade ≤80
80< idade ≤90
idade >90
%O
pe
rad
os
Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em 2006
Homens Mulheres
0%
5%
10%
15%
20%
25%
0< idade ≤10 10< idade ≤20
20< idade ≤30
30< idade ≤40
40< idade ≤50
50< idade ≤60
60< idade ≤70
70< idade ≤80
80< idade ≤90
idade >90
%O
pe
rad
os
Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em 2012
Homens Mulheres
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Página 130 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
O gráfico seguinte mostra a distribuição dos operados por classe étaria em internamento e
ambulatório.
Gráfico 61 – Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório e internamento por classes etárias
em 2012
A idade média dos utentes operados é de 55 anos quer em ambulatório, quer em regime de
internamento.
Importa sobressair que é nas classes etárias entre os 50 e os 80 que mais é relevante o
impacto da cirurgia de ambulatório.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
0< idade ≤10 10< idade ≤20
20< idade ≤30
30< idade ≤40
40< idade ≤50
50< idade ≤60
60< idade ≤70
70< idade ≤80
80< idade ≤90
idade >90
%O
pe
rad
os
Distribuição dos operados em ambulatório e internamento por classes etárias em 2012
Internamento Ambulatório
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 131 de 315
O próximo gráfico apresenta a evolução da percentagem dos operados em ambulatório por
ARS, desde 2006 até 2012.
Gráfico 62 – Cirurgia de ambulatório: Evolução da % dos operados em ambulatório por ARS desde 2006 até 2012
As regiões que aumentaram a sua percentagem de produção em ambulatório no ano de 2012
foram o Norte, o Alentejo e o Centro sendo de destacar a região do Norte com uma
percentagem de 56% face ao total de operados.
A região de LVT que ocupava o segundo lugar em 2006 e 2007, de entre as regiões com mais
cirurgias de ambulatório, passou para o último lugar a partir de 2008, mantendo a posição em
2012.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
%O
pe
rad
os
em
am
bu
lató
rio
Evolução da %Operados em ambulatório por ARS desde 2006 até 2012
Norte Centro LVT Alentejo Algarve
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Página 132 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
O próximo gráfico apresenta a distribuição dos operados em ambulatório, pelo seu distrito de
residência, em 2012. As cores representadas no gráfico indicam a variação da posição
relativamente ao ano de 2011.
Gráfico 63 – Cirurgia de ambulatório: Operados em ambulatório por distrito de residência em 2012
Cerca de metade dos distritos apresentam uma taxa de ambulatório entre os 50% e 60%.
Em 2012 os distritos com menos residentes operados em ambulatório, com uma percentagem
inferior a 45%, são os de Leiria, Lisboa, Portalegre e Castelo Branco.
Cerca de metade dos distritos mantiveram a sua posição, face a 2011.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
%O
pe
rad
os
amb
ula
tóri
o
Distrito de residência
%Operados em ambulatório por distrito de residência em 2012
Desceu de posição Subiu de posição Mantêm a posição
Média nacional 50,4%
Variação face a n-1
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 133 de 315
O próximo gráfico apresenta a distribuição dos operados em ambulatório por grupo de serviço
em 2012. As cores representadas no gráfico indicam a variação da posição relativamente ao
ano de 2011.
Gráfico 64 – Cirurgia de ambulatório: Operados em ambulatório por grupo de serviço em 2012
Os grupos de serviço com mais operados em ambulatório em 2012 são Oftalmologia, Cirurgia
Pediátrica e Cirurgia Plástica/Dermatologia com percentagens acima dos 60%, apresentando a
Oftalmologia percentagens de 90%.
As posições dos grupos de serviço, face a 2011, mantiveram-se quase para todos os grupos,
exceto a área de Cabeça e Pescoço que aumentou a percentagem de ambulatório e de
Ginecologia/Obstetrícia com um movimento inverso.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
%O
pe
rad
os
em
am
bu
lató
rio
Grupo de serviço
%Operados em ambulatório por grupo de serviço em 2012
Desceu de posição Subiu de posição Mantêm a posição
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO
Página 134 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
O próximo gráfico apresenta a distribuição da percentagem de cirurgias de ambulatório do
grupo A135 e B136 face ao total de operados para esse mesmo grupo.
Gráfico 65 – Cirurgia de ambulatório: Evolução do número de operados em ambulatório do grupo A e B desde 2006
até 2012
O crescimento de cirurgias de ambulatório é particularmente expressivo nas cirurgias do grupo
A que representa os casos menos complexos. No entanto em 2012 as cirurgias em ambulatório
no grupo B aumentaram consideravelmente, cerca de 32%, face a 2011.
135 Grupo A (em CA) – é um conjunto de procedimentos normalmente passíveis de serem realizados em regime de ambulatório,
compilado pela APCA (Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória).
136 Grupo B (em CA) – é um conjunto de procedimentos não universalmente realizados em regime ambulatório, mas que podem
eventualmente sê-lo, divulgado pela APCA (Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória).
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
%O
p. a
mb
. gr
up
o/
op
era
do
s to
tal g
rup
o
%Operados em ambulatório grupo A e B
%Op. Amb Grupo A %Op. Amb Grupo B
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
5.GRUPOS NOSOLÓGICOS
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 135 de 315
5. GRUPOS NOSOLÓGICOS
Os grupos nosológicos137 agrupam os episódios de acordo com a
patologia e os procedimentos cirúrgicos que estes encerram,
tendo em conta as grandes regiões anatómicas e
patologias/procedimentos mais frequentes, estabelecendo desta
forma um conjunto abrangente e compreensível por leitores não
especializados.
Os gráficos seguintes ilustram a distribuição da lista de inscritos para cirurgia (LIC) por grupos
nosológicos não oncológicos e oncológicos no ano de 2012, por ordem decrescente.
Gráfico 66 – Grupos nosológicos: Distribuição da LIC não oncológica por grupo nosológico em 2012
137 A constituição dos grupos nosológicos pode ser consultada subcapítulo 9.6.
0 10.000 20.000 30.000 40.000
Outras doenças da região torácica
Doença do Sistema nervoso central
Doença do Cólon (intestino grosso)
Doença do Coração
Doença benigna da próstata e maligna sem intenção curativa
Obesidade
Doença da Tiróide
Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos
Doença benigna da mama e maligna sem intenção curativa
Outras doenças da cabeça e pescoço
Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência
Doença do útero e anexos
Coluna Vertebral
Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho
Doença da Vesícula Biliar
Hérnias Inguino-femurais
Varizes dos membros inferiores
Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)
Lipomas, quistos sebáceos, adiposidade localizada e outras lesões…
Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido
Doença do Olhos e anexos
Ossos, tecidos moles e articulações
Nº episódios em LIC
Distribuição da LIC não oncológica por grupo nosológico em 2012
LIC≤TMRG LIC>TMRG
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
5.GRUPOS NOSOLÓGICOS
Página 136 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Os grupos nosológicos não oncológicos mais frequentes em LIC são os procedimentos em
ossos, tecidos moles, articulações e em doença dos olhos e anexos.
Pode verificar-se que existem áreas em que o incumprimento dos tempos máximos de
resposta garantida (TMRG), é maior, nomeadamente nas patologias ortopédicas, varizes,
doenças da vesícula biliar e obesidade.
Gráfico 67 – Grupos nosológicos: Distribuição da LIC oncológica por grupo nosológico em 2012
Os grupos nosológicos oncológicos mais frequentes em LIC são os procedimentos em
neoplasias malignas (NM) da região abdominopélvica, seguida de NM da pele.
As áreas com mais episódios em atraso, face aos TMRG, observam-se nos cancros da região
abdominopélvica, nos da pele, nos da cabeça e pescoço e nos da próstata.
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000
Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos
Outros cancros da região torácica
Carcinoma do útero (corpo e cervix)
Cancro da próstata
Cancro do Cólon e recto
Cancro da cabeça e pescoço
Cancro da mama
Neoplasias malignas da pele
Outros cancros da região abdominopélvica
Nº episódios em LIC
Distribuição da LIC oncológica por grupo nosológico em 2012
LIC≤TMRG LIC>TMRG
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5.GRUPOS NOSOLÓGICOS
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Nos gráficos seguintes observa-se a comparação das medianas de tempo de espera da LIC
verificadas em 2012 e 2006, por grupos nosológicos não oncológicos e oncológicos e
apresentados por ordem decrescente, em relação ao ano de 2012.
Gráfico 68 – Grupos nosológicos: Mediana de TE (em meses) da LIC não oncológica, por grupo nosológico, em 2006
e 2012
0 5 10 15
Doença do útero e anexos
Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos
Doença do Olhos e anexos
Doença do Coração
Lipomas, quistos sebáceos, adiposidade localizada e outras lesões da…
Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)
Outras doenças da cabeça e pescoço
Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho
Hérnias Inguino-femurais
Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência
Doença do Cólon (intestino grosso)
Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido
Doença do Sistema nervoso central
Outras doenças da região torácica
Doença da Vesícula Biliar
Doença da Tiróide
Doença benigna da próstata e maligna sem intenção curativa
Ossos, tecidos moles e articulações
Doença benigna da mama e maligna sem intenção curativa
Varizes dos membros inferiores
Coluna Vertebral
Obesidade
Mediana de TE da LIC em meses
Mediana de TE da LIC (em meses) não oncológica por grupo nosológico em 2006 e 2012
2006 2012
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5.GRUPOS NOSOLÓGICOS
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Gráfico 69 – Grupos nosológicos: Mediana de TE (em dias) da LIC oncológica, por grupo nosológico, em 2006 e 2012
Exceto para obesidade em todos os outros procedimentos, oncológicos e não oncológicos,
observa-se entre 2006 e 2012 uma redução significativa da mediana do TE da LIC.
Os grupos nosológicos com mediana do tempo de espera mais baixa são:
Nos não oncológicos, os procedimentos em doenças do útero e anexos e em doenças
dos olhos e anexos, com 1,8 meses e 2,3 meses, respetivamente;
Nos oncológicos, os procedimentos em cancros da região torácica e cancro da mama,
ambas com 20 dias.
0 20 40 60 80
Outros cancros da região torácica
Cancro da mama
Cancro do Cólon e recto
Cancro da cabeça e pescoço
Carcinoma do útero (corpo e cervix)
Outros cancros da região abdominopélvica
Neoplasias malignas da pele
Neoplasias malignas não enquadráveis em outrosagrupamentos
Cancro da próstata
Mediana de TE da LIC em dias
Mediana de TE da LIC (em dias) oncológica por grupo nosológico em 2006 e 2012
2006 2012
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5.GRUPOS NOSOLÓGICOS
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Os próximos gráficos apresentam o número de entradas por 1.000 habitantes (para não NM) e
por 10.000 habitantes (para NM), para cada grupo de patologias e por distrito de residência,
em 2012, traduzindo o acesso em função da residência.
Também são apresentados dois gráficos reatando a média da idade dos utentes inscritos em
lista (entrados) em cada distrito de residência, consoante se são oncológicas ou não.
Gráfico 70 – Grupos nosológicos: Entradas não oncológicas por 1.000 habitantes por distrito de residência em 2012
Grandes agrupamentos de patologias não oncológicas
Entradas não oncológicas por 1.000 habitantes por distrito de residência em 2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
5.GRUPOS NOSOLÓGICOS
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Gráfico 71 – Grupos nosológicos: Idade média dos utentes referentes às entradas não oncológicas por distrito de
residência em 2012
Idade média dos utentes referentes às entradas não oncológicas por distrito de residência em
2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
5.GRUPOS NOSOLÓGICOS
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Gráfico 72 – Grupos nosológicos: Entradas oncológicas por 10.000 habitantes por distrito de residência em 2012
Grandes agrupamentos de patologias oncológicas
Entradas oncológicas por 10.000 habitantes por distrito de residência em 2012
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5.GRUPOS NOSOLÓGICOS
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Gráfico 73 – Grupos nosológicos: Idade média dos utentes referentes às Entradas oncológicas por distrito de
residência em 2012
Um aspeto que sobressai desde logo é a idade média dos utentes que se inscrevem ser mais
elevada no interior face ao litoral.
Genericamente e para a maioria das patologias também se pode afirmar que nos distritos do
norte e nos do litoral se inscrevem mais doentes.
Importava estudar se esta ocorrência se correlaciona com variações na prevalência das
doenças ou se corresponde, como parece a iniquidades regionais no acesso aos tratamentos.
Idade média dos utentes referentes às entradas oncológicas por distrito de residência em 2012
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5.GRUPOS NOSOLÓGICOS
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As figuras seguintes ilustram a distribuição da atividade cirúrgica padrão por grupos
nosológicos não oncológicos e oncológicos no ano 2012, por ordem decrescente dos valores
dos H.SNS.
Gráfico 74 – Grupos nosológicos: Distribuição dos operados padrão não oncológicos por grupo nosológico em 2012
Os grupos nosológicos não oncológicos mais frequentes na atividade cirúrgica ajustada dos
hospitais são os procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações e os procedimentos em
doenças dos olhos e anexos, com 23,3% e 14,3% do total de operados padrão no País,
respetivamente. Este gráfico mostra também que a área mais relevante dos hospitais
convencionados é a ortopédica.
0 50.000 100.000 150.000
Outras doenças da região torácica
Obesidade
Doença benigna da próstata e maligna sem intenção curativa
Doença do Cólon (intestino grosso)
Doença da Tiróide
Doença benigna da mama e maligna sem intenção curativa
Doença do Sistema nervoso central
Varizes dos membros inferiores
Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho
Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência
Doença da Vesícula Biliar
Hérnias Inguino-femurais
Doença do útero e anexos
Outras doenças da cabeça e pescoço
Coluna Vertebral
Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos
Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido
Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)
Lipomas, quistos sebáceos, adiposidade localizada e outras…
Doença do Coração
Doença do Olhos e anexos
Ossos, tecidos moles e articulações
Nº operados padrão
Distribuição dos operados padrão não oncológicos por grupo nosológico em 2012
H.SNS H.Convencionados H.Protocolados
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Gráfico 75 – Grupos nosológicos: Distribuição dos operados padrão oncológicos por grupo nosológico em 2012
Os grupos nosológicos oncológicos mais frequentes na atividade cirúrgica ajustada dos
hospitais são os procedimentos em cancros na região abdominopélvica e os procedimentos em
cancro do cólon e reto, com 27,5% e 23,4% do total de operados padrão NM no País,
respetivamente.
Pode-se observar que os hospitais protocolados e convencionados tem uma participação
residual na área da oncologia.
0 5.000 10.000 15.000 20.000
Neoplasias malignas não enquadráveis emoutros agrupamentos
Outros cancros da região torácica
Carcinoma do útero (corpo e cervix)
Cancro da próstata
Cancro da mama
Cancro da cabeça e pescoço
Neoplasias malignas da pele
Cancro do Cólon e recto
Outros cancros da região abdominopélvica
Nº operados padrão
Distribuição dos operados padrão oncológicos por grupo nosológico em 2012
H.SNS H.Convencionados H.Protocolados
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5.GRUPOS NOSOLÓGICOS
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Os gráficos seguintes expõem a média do tempo de espera (TE) dos utentes operados por
grupo nosológico, não oncológico e oncológico, nos anos de 2006 e de 2012. A apresentação
dos grupos nosológicos é por ordem decrescente em relação aos valores no ano de 2012.
Gráfico 76 – Grupos nosológicos: Evolução da média de TE (em meses) dos operados não oncológicos por grupo
nosológico em 2006 e 2012
Em relação à média de tempo de espera dos utentes operados dos grupos nosológicos não
oncológicas, os procedimentos em obesidade, doenças do cólon, doenças na região torácica e
doença do coração tiveram um aumento face a 2006 de cerca de 164 dias, 11 dias, 4 dias e 1
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Doença do Sistema nervoso central
Outras doenças da região torácica
Doença do Coração
Doença do Cólon (intestino grosso)
Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos
Outras doenças da cabeça e pescoço
Lipomas, quistos sebáceos, adiposidade localizada e outras lesões dapele benignas e malignas sem intenção curativa
Doença do útero e anexos
Doença do Olhos e anexos
Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)
Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho
Doença benigna da mama e maligna sem intenção curativa
Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência
Hérnias Inguino-femurais
Ossos, tecidos moles e articulações
Doença benigna da próstata e maligna sem intenção curativa
Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido
Doença da Tiróide
Coluna Vertebral
Doença da Vesícula Biliar
Varizes dos membros inferiores
Obesidade
Média de TE dos operados em meses
Média de TE (em meses) dos operados não oncológicos por grupo nosológico
2006 2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
5.GRUPOS NOSOLÓGICOS
Página 146 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
dia respetivamente. Nos restantes grupos nosológicos houve uma diminuição do tempo médio
de espera, sendo mais significativo nos procedimentos das doenças das amígdalas, adenoides,
nariz, seios perinasais, ouvido e nas varizes dos membros inferiores (menos 223 dias).
No ano 2012, os procedimentos em doenças do sistema nervoso central e doenças da região
torácica destacam-se dos restantes grupos, com menos de 1 mês de tempo de espera médio
dos utentes operados.
Gráfico 77 – Grupos nosológicos: Evolução da média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico
em 2006 e 2012
No que se refere aos grupos nosológicos oncológicos todos eles diminuíram a média do tempo
de espera dos operados. No entanto, a maior diminuição verifica-se nos procedimentos do
cancro da próstata que apesar de ainda terem o maior tempo de espera este diminuiu, 25 dias,
desde 2006, encontrando-se em 52 dias, em 2012.
0 20 40 60 80 100
Neoplasias malignas não enquadráveis em outrosagrupamentos
Outros cancros da região torácica
Cancro do Cólon e recto
Neoplasias malignas da pele
Cancro da mama
Carcinoma do útero (corpo e cervix)
Cancro da cabeça e pescoço
Outros cancros da região abdominopélvica
Cancro da próstata
Média de TE dos operados em dias
Média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico
2006 2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
5.GRUPOS NOSOLÓGICOS
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As tabelas seguintes apresentam um conjunto de indicadores sobre a LIC, a 31 de Dezembro
de 2012, distribuídos pelos vários grupos nosológicos, referindo a sua variação em relação a
2011.
Tabela 37 – Grupos nosológicos não oncológicos: Indicadores da LIC a 31.12.2012
Grupo Nosológico – Não Oncológico LIC ∆ hom. LIC (%)
∆ hom. Entradas
(%)
Mediana do TE da
LIC (meses)
∆ hom. mediana TE da LIC
(%)
% LIC >TMRG
Ossos, tecidos moles e articulações 34.911 -10,3% 1,1% 3,87 -15,4% 17,9%
Doença do Olhos e anexos 27.258 9,9% 4,9% 2,30 3,1% 8,9%
Doença das Amígdalas, adenoides, nariz, seios perinasais, ouvido
13.278 -10,8% -0,1% 3,17 -7,7% 9,7%
Lipomas, quistos sebáceos, adiposidade localizada, outras lesões da pele benignas e malignas sem intenção curativa
11.879 -2,6% 11,1% 2,43 -10,9% 12,1%
Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)
10.749 -4,5% 1,1% 2,47 -6,2% 15,2%
Varizes dos membros inferiores 10.345 -26,0% -5,0% 4,13 -21,6% 20,6%
Hérnias inguino-femurais 7.121 -8,3% 6,6% 2,77 -13,5% 12,5%
Doença da Vesícula Biliar 7.004 -8,7% 0,7% 3,50 -16,7% 18,1%
Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho
6.071 -20,7% 1,9% 2,57 -28,1% 7,8%
Coluna Vertebral 5.812 -4,5% -4,6% 5,37 1,3% 26,8%
Doença do útero e anexos 4.713 -16,3% -1,4% 1,77 -10,3% 5,6%
Hemorroidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência
4.483 -15,9% 1,6% 2,80 -11,7% 15,4%
Outras doenças da cabeça e pescoço 4.222 -3,9% -1,3% 2,50 0,0% 8,6%
Doença benigna da mama e maligna sem intenção curativa
4.118 13,7% 5,0% 4,10 -1,7% 23,4%
Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos
3.113 -3,5% -0,5% 2,27 -15,1% 13,5%
Doença da Tiroide 2.249 -14,6% -2,4% 3,63 -2,6% 16,5%
Obesidade 2.187 -15,8% -24,3% 9,93 -3,6% 53,8%
Doença benigna da próstata e maligna sem intenção curativa
1.782 -14,1% -5,8% 3,70 -14,5% 25,8%
Doença do Coração 1.031 3,4% 2,1% 2,43 -9,9% 13,9%
Doença do Cólon (intestino grosso) 477 0,2% -2,6% 3,03 2,8% 28,3%
Doença do Sistema nervoso central 371 -5,4% 7,0% 3,40 12,6% 29,4%
Outras doenças da região torácica 100 -2,9% 7,4% 3,47 -10,4% 28,0%
Os grupos nosológicos não oncológicos, com mais utentes em LIC, são os procedimentos em
ossos, tecidos moles e articulações e doença dos olhos e anexos. No entanto, estes também
são os procedimentos mais operados.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
5.GRUPOS NOSOLÓGICOS
Página 148 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tabela 38 – Grupos nosológicos oncológicos: Indicadores da LIC a 31.12.2012
Grupo Nosológico – Oncológico LIC ∆ hom. LIC (%)
∆ hom. Entradas
(%)
Mediana do TE da LIC (dias)
∆ hom. mediana TE da LIC
(%)
% LIC >TMRG
Outros cancros da região abdominopélvica 933 6,5% 3,8% 27 8,0% 24,9%
Neoplasias malignas da pele 868 -16,1% -4,9% 28 -9,7% 26,4%
Cancro da mama 426 4,7% 1,3% 20 11,1% 10,3%
Cancro da cabeça e pescoço 361 -15,1% -4,0% 25 4,2% 23,3%
Cancro do Cólon e reto 337 14,6% -1,7% 21 31,3% 12,5%
Cancro da próstata 277 -5,5% -1,3% 33 0,0% 28,2%
Carcinoma do útero (corpo e cérvix) 186 15,5% 3,9% 26 15,9% 13,4%
Outros cancros da região torácica 83 -1,2% -0,1% 20 25,0% 14,5%
Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos
53 20,5% 1,7% 32 -55,6% 32,1%
No que se refere aos grupos nosológicos oncológicos os procedimentos com mais utentes a
aguardar cirurgia são os cancros da região abdominopélvica. A mediana do tempo de espera
dos utentes a aguardar por uma cirurgia em neoplasias malignas (NM) situa-se em quase todos
os procedimentos em cerca de um mês.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 149 de 315
6. CIRURGIA ONCOLÓGICA
O tratamento do cancro faz-se com recurso a um conjunto integrado de
procedimentos médicos, cirúrgicos, psicológicos e de intervenção social.
O papel da cirurgia é o mais determinante na possibilidade de cura para
os tumores sólidos. O tempo de resposta às necessidades da população,
no tratamento oncológico, é da máxima relevância dada a gravidade e o
estigma social associado a estas situações. É neste contexto que se
efetuou mais um estudo dos episódios cirúrgicos relativos a utentes que
estavam propostos para cirurgia de ressecção por doença oncológica.
O presente capítulo foi elaborado com o objetivo de avaliar o acesso e a atividade cirúrgica em
neoplasias malignas (NM) no país, apresentado os indicadores distribuídos por grupos,
procura, oferta, processo e qualidade. Apresenta-se ainda a síntese dos principais indicadores
referentes aos Institutos Portugueses de Oncologia (IPO).
Como já foi referido anteriormente nesta análise não são considerados os episódios em que a
cirurgia é de intenção exclusivamente de diagnóstico (biópsias), os procedimentos paliativos e
os destinados a reconstruções.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA
Página 150 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
O próximo gráfico ilustra a evolução semanal do número de episódios em lista de inscritos (LIC)
com neoplasias malignas (NM), número de episódios entrados NM e operados NM.
Gráfico 78 – Cirurgia oncológica: Evolução semanal da LIC, entradas e operados NM, em 2012
A LIC de neoplasias malignas, tal como a LIC em geral teve uma evolução favorável ao longo do
ano 2012, apresentando no final do ano um decréscimo em 100 episódios em relação ao ano
de 2011. A evolução semanal das entradas acompanhou a dos utentes operados. Os entalhes
nas curvas correspondem a épocas festivas e ao período habitual de férias centrado em
Agosto.
0
200
400
600
800
1.000
1.200
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
01 14 27 40
Nº
ep
isó
dio
s N
M O
pe
rad
os
e E
ntr
ado
s
Nº
ep
isó
dio
s N
M e
m L
IC
Semanas
Evolução semanal da LIC, entradas e operados em NM em 2012
LIC NM Entradas NM Operados NM
1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre
Período de férias de verão
Carnaval
Páscoa
Natal
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.1.Procura
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 151 de 315
6.1. PROCURA
A próxima tabela apresenta os resultados da procura referentes às neoplasias malignas (NM)
nos últimos sete anos, quer no que respeita a episódios entrados (inscrições para cirurgia no
período de um ano), quer a episódios a aguardar cirurgia (LIC NM) a 31 de Dezembro de cada
ano.
Tabela 39 – Cirurgia oncológica: Evolução dos resultados da procura referentes às neoplasias malignas desde 2006
até 2012
Indicadores de Procura 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012
∆ homóloga 2011/2012
(%)
Indicadores das Entradas138
Entradas NM 33.064 … 40.565 42.066 44.610 47.144 46.827 -0,7%
%Entradas NM/ Total 7,3% … 7,6% 7,4% 7,8% 7,7% 7,5% -2,6%
%Entradas NM do sexo masculino
47,9% … 47,9% 49,2% 48,1% 47,8% 47,5% -0,6%
Indicadores da LIC
LIC NM 3.430 … 3.567 3.109 3.287 3.624 3.524 -2,8%
Mediana do TE da LIC NM em dias
51 … 35 27 22 25 26 4,0%
% LIC P1 NM 38,4% … 36,2% 29,8% 33,4% 34,1% 34,6% 1,5%
% LIC P2 NM 46,8% … 55,7% 64,0% 61,4% 60,3% 62,5% 3,6%
% LIC P3 NM 14,0% … 7,5% 5,5% 5,0% 5,3% 2,8% -47,2%
% LIC P4 NM 0,8% … 0,8% 0,8% 0,2% 0,3% 0,2% -33,3%
O número de utentes inscritos, para cirurgia com neoplasias malignas, a 31 de Dezembro de
2012 era de 3.524 episódios, o que representa cerca de 2,1% da LIC total. No entanto, o
número de episódios entrados com neoplasias malignas representa 7,5% do universo das
inscrições em lista em 2012 (entradas).
O tempo de espera (TE) mediano, em LIC NM, aumentou 4,0%, o que corresponde a mais um
dia de espera face ao período homólogo, todavia, em relação a 2006, verifica-se uma
diminuição de 49%.
8 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores pois
atualmente estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.1.Procura
Página 152 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Em 2012 verifica-se uma diminuição das entradas NM em 0,7% face ao ano anterior, no
entanto quando comparado com 2006 o crescimento das entradas foi de 41%.
A média etária dos utentes entrados em LIC NM é de 65 anos e 47,5% são homens.
Um aspeto relevante foi a transferência significativa de prioridades P3 para P2, entre 2011 e
2012, com consequente ganho de tempo para efetuar a cirurgia.
A tabela que se segue apresenta os mesmos indicadores que a tabela anterior mas com a sua
distribuição, por região de saúde, no ano de 2012.
Tabela 40 – Cirurgia oncológica: Resultados da procura referentes às neoplasias malignas em 2012 por ARS
Indicadores de Procura Norte Centro LVT Alentejo Algarve Pais
Indicadores de Entradas139
Entradas NM 16.273 8.900 18.721 1.590 1.343 46.827
∆ homóloga entradas NM -1,3% 0,1% 1,8% 0,3% -24,6% -0,7%
%Entradas NM/total 6,1% 7,7% 9,4% 7,1% 7,7% 7,5%
% Entradas NM do sexo masculino 47,9% 47,8% 46,9% 49,3% 47,1% 47,5%
Idade média das entradas NM 64 67 65 69 66 65
Indicadores da LIC
LIC NM 1.107 882 1.374 98 63 3.524
∆ homóloga LIC NM -1,6% 2,6% -7,7% 34,2% -18,2% -2,8%
Mediana do TE da LIC NM em dias 25 31 26 17 20 26
% LIC NM prioritária 61,3% 78,8% 59,9% 66,3% 69,8% 65,4%
Idade média da LIC NM 64 70 66 68 61 67
Apesar do número de entradas ter diminuído ao nível do país, três das ARS aumentaram as
suas entradas. No Algarve houve uma diminuição significativa das entradas (menos 436
episódios, -24,6%). O número de utentes a aguardar cirurgia aumentou nas ARS do Centro e
Alentejo. No entanto, o aumento da mediana do tempo de espera verifica-se nas ARS Norte,
Centro e Algarve. A região de LVT manteve a mediana do TE da LIC NM e a ARS Alentejo
diminuiu.
139 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.1.Procura
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 153 de 315
O próximo gráfico apresenta a evolução do número de entradas de NM por ARS desde 2006
até ao ano de 2012.
Gráfico 79 – Cirurgia oncológica: Evolução das entradas140
NM por 1.000 habitantes desde 2006 até 2012
Este gráfico mostra a forma como se agrupam as regiões no que respeita à equidade inter-
regional no acesso em neoplasias malignas. O panorama nacional sofreu alterações
significativas entre 2006 e 2012. Podemos observar que na ARS Centro ocorreram pequenas
variações, enquanto que as ARS Norte e LVT, próximas entre si destacam-se das restantes. Na
ARS do Algarve houve uma grande quebra entre 2011 e 2012, importa verificar se se trata de
uma falta de acesso ou duma transferência para outras regiões.
140 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
0
1
2
3
4
5
6
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Nº
en
trad
as N
M p
or
1.0
00
hab
.
Evolução das entradas NM por 1.000 hab. por ARS desde 2006 até 2012
Norte (3.253.079) Centro (2.349.876) LVT (3.549.282) Alentejo (439.092) Algarve (450.484)
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.1.Procura
Página 154 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Nos gráficos seguintes observam-se as distribuições por classes etárias e género dos episódios
em LIC NM a 31 de Dezembro de 2006 e de 2012.
Gráfico 80 – Cirurgia oncológica: Distribuição da LIC NM por classes etárias e género em 2006
Gráfico 81 – Cirurgia oncológica: Distribuição da LIC NM por classes etárias e género em 2012
A maioria dos utentes em LIC NM situa-se nas faixas etárias dos 60 aos 80 anos de idade. A
média da idade dos utentes, que aguardavam por cirurgia de neoplasias malignas a 31 de
Dezembro de 2012, era de 67 anos.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
0< idade ≤10
10< idade ≤20
20< idade ≤30
30< idade ≤40
40< idade ≤50
50< idade ≤60
60< idade ≤70
70< idade ≤80
80< idade ≤90
idade >90
%LI
C
Classe etária
Distribuição da LIC NM por classes etárias e género no país em 2006
Homens Mulheres
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
0< idade ≤10
10< idade ≤20
20< idade ≤30
30< idade ≤40
40< idade ≤50
50< idade ≤60
60< idade ≤70
70< idade ≤80
80< idade ≤90
idade >90
%LI
C
Classe etária
Distribuição da LIC NM por classes etárias e género no país em 2012
Homens Mulheres
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.1.Procura
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 155 de 315
O próximo gráfico apresenta a evolução do número de episódios em LIC NM, por ARS, desde
2006 até ao ano de 2012.
Gráfico 82 – Cirurgia oncológica: Evolução da LIC NM por 10.000 habitantes desde 2006 até 2012
A ARS com maior número de utentes em LIC NM por 10.000 habitantes é a ARS LVT.
De um ponto de vista geral pode concluir-se que existem dois grupos:
Um com as regiões Norte, Centro e LVT – com mais episódios a aguardar cirurgia por
10.000 habitantes;
E outro com o Alentejo e Algarve – com menos episódios a aguardar cirurgia por
10.000 habitantes.
Importa verificar se esta diferença na prestação de cuidados tem impacto no acesso da região
aos tratamentos.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Nº
LIC
NM
po
r 1
0.0
00
hab
.
Evolução da LIC NM por 10.000 hab. por ARS desde 2006 até 2012
Norte (3.253.079) Centro (2.349.876) LVT (3.549.282) Alentejo (439.092) Algarve (450.484)
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.2.Oferta
Página 156 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
6.2. OFERTA
A tabela seguinte apresenta os indicadores de oferta em cirurgia programada de neoplasias
malignas (NM) desde de 2006 até 2012, assim como a variação desses indicadores, entre 2011
e 2012.
Tabela 41 – Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de oferta referentes a neoplasias malignas desde 2006
até 2012
Indicadores de Oferta 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012
∆ homóloga 2011/2012
(%)
Oferta141
Operados NM total 27.109 … 36.080 37.680 39.403 41.996 41.705 -0,7%
Média Peso Relativo Op. NM Total 1,68 … 1,61 1,45 1,29 1,27 1,27 0,0%
Operados padrão NM Total 45.512 … 58.046 54.664 50.784 53.138 53.046 -0,2%
Operados NM HO 27.100 … 35.927 37.240 39.036 41.608 41.487 -0,3%
Operados NM HD 9 … 153 440 367 388 218 -43,8%
%Expurgo NM/saídas NM 16,4% … 10,5% 10,6% 8,9% 8,4% 9,0% 7,1%
Saídas NM 32.682 … 40.576 42.637 44.486 46.895 46.889 -0,01%
%Operados P1 NM 29,2% … 29,2% 26,9% 27,3% 28,5% 29,2% 2,5%
%Operados P2 NM 40,0% … 49,9% 52,9% 54,5% 55,7% 56,5% 1,4%
%Operados P3 NM 27,0% … 17,5% 17,3% 15,5% 13,2% 12,0% -9,1%
%Operados P4 NM 3,8% … 3,3% 3,0% 2,8% 2,5% 2,2% -12,0%
O número de operados tem vindo a crescer desde 2006, com um aumento de 16,6% no
“esforço” cirúrgico global (operados padrão), tendo sofrido uma pequena diminuição em 2012
face a 2011, de 0,7%, o que corresponde à diminuição das entradas. Apesar da diminuição ser
discreta, dado as análises epidemiológicas apontarem para um aumento da incidência do
cancro, este indicador pode ser preocupante, e deve ser monitorizado com proximidade e
assiduidade.
141 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.2.Oferta
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 157 de 315
A tabela seguinte apresenta os indicadores de oferta em cirurgia programada, referente a
neoplasias malignas para o ano de 2012, por ARS.
Tabela 42 – Cirurgia oncológica: Indicadores de oferta referentes a neoplasias malignas em 2012 por ARS
Indicadores de Oferta Norte Centro LVT Alentejo Algarve País
Oferta
Operados NM total 14.592 7.996 16.466 1.417 1.234 41.705
∆ homóloga operados NM -1,1% -1,3% 2,8% -2,3% -25,9% -0,7%
Média Peso Relativo Op. NM Total 1,34 1,22 1,25 1,13 1,16 1,27
Operados padrão NM Total 19.615 9.732 20.689 1.598 1.426 53.046
Operados NM HO 14.545 7.851 16.448 1.415 1.228 41.487
Operados NM HD 47 145 18 2 6 218
%Expurgo NM/saídas NM 7,2% 9,3% 10,8% 5,8% 7,7% 9,0%
Saídas NM 16.262 8.880 18.824 1.565 1.358 46.889
%Op. NM Prioritários 70,9% 84,0% 63,6% 67,7% 83,1% 70,8%
O índice de complexidade médio (peso relativo) é discretamente inferior nas regiões do
Algarve e Alentejo como seria de esperar dado não terem algumas valências associadas a
procedimentos particularmente complexos.
O Algarve é a região que apresenta maior variação negativa do número de operados face ao
período homólogo (-25,9%, -431 episódios).
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.2.Oferta
Página 158 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
A próxima figura apresenta o número de episódios operados com neoplasias malignas (NM)
por cada 1.000 habitantes por ARS nos anos de 2006, 2011 e 2012. Neste quadro é tido em
conta a localidade da instituição em que foram tratados, pelo que não representa o acesso real
das populações ao tratamento em oncologia cirúrgica.
Gráfico 83 – Cirurgia oncológica: Operados NM por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012
Observa-se um crescimento, de 2006 para 2012, do número de operados NM por 1.000
habitantes, em todas as ARS.
Todavia, face a 2011, a única ARS que aumentou o número de operados por 1.000 habitantes,
foi a região de LVT e a diminuição mais significativa verificou-se na ARS do Algarve.
O fenómeno aqui representado em que os habitantes da região de LVT têm 1,7 vezes mais
tratamento cirúrgico que os da região do Algarve e 1,4 vezes mais que a região do Alentejo,
não sendo crível que isso corresponda a uma variação equivalente na incidência das doenças
subjacentes, importa verificar e sanar eventuais iniquidades de acesso.
Operados NM por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.2.Oferta
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 159 de 315
O próximo gráfico apresenta a evolução do número de operados NM por ARS, tendo em conta
a que região pertence o hospital de origem do utente, desde 2006 até ao ano de 2012.
Gráfico 84 – Cirurgia oncológica: Evolução dos operados NM por 1.000 habitantes142
desde 2006 até 2012
Os doentes operados NM por 1.000 habitantes por ARS podem ser agrupados em dois grupos,
um que em 2006 agrega a ARS do Alentejo e Algarve, e o outro composto pelas restantes
regiões de saúde. Contudo, na evolução até 2012, constatou-se que a ARS Centro mudou de
grupo pois o crescimento de doentes operados não é suficiente para acompanhar a ARS Norte
e LVT.
142 O número de habitantes por ARS é apresentado entre parêntesis.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Nº
op
era
do
s N
M p
or
1.0
00
hab
.
Evolução dos operados NM por 1.000 hab. por ARS desde 2006 até 2012
Norte (3.253.079) Centro (2.349.876) LVT (3.549.282) Alentejo (439.092) Algarve (450.484)
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.2.Oferta
Página 160 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tabela 43 – Cirurgia oncológica: Relação entre os episódios operados NM em cada região e a região de residência
dos utentes no ano 2012
Região onde foram operados143
Alentejo Algarve Centro LVT Norte Total
Região de residência144
Alentejo 1.298 7 16 181 3 1.505
Algarve 0 1.225 11 101 4 1.341
Centro 0 0 7.780 435 1.856 10.071
LVT 119 2 133 15.704 15 15.973
Norte 0 0 39 11 11.860 11.910
Outras145
0 0 16 34 855 905
Total 1.417 1.234 7.995 16.466 14.593 41.705
143 Caso o HD seja um hospital convencionado a ARS onde é contabilizada a produção cirúrgica é aquela a que pertence o hospital
de origem, pois é com essa ARS que o HD tem a convenção que permite a transferência.
144 Região onde a morada do utente está inserida.
145 Corresponde a residentes das regiões autónomas ou com morada desconhecida.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.3.Processo
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 161 de 315
6.3. PROCESSO
A tabela seguinte apresenta-nos indicadores como a mediana do tempo de espera (TE) da LIC,
média do TE dos operados e percentagem do tempo de pendência dos operados.
Tabela 44 – Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2012
Indicadores de Processo 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012
∆ homóloga 2011/2012
(%)
LIC
Mediana TE da LIC NM em dias 51 … 35 27 22 25 26 4,0%
Tempo médio de pendência por episódio em LIC NM em dias
146
2,5 … 1,5 3,3 2,7 3,0 3,1 3,3%
% LIC NM intransferível 4,1% … 8,8% 13,0% 12,3% 16,0% 7,7% -51,9%
Operados
Média TE dos Operados NM em dias
33 … 30 26 24 24 25 4,2%
% Tempo de pendência dos Operados NM
147
0,3% … 0,6% 2,0% 0,7% 3,8% 2,7% -28,9%
A média do tempo de espera dos operados NM e a mediana do tempo de espera da LIC NM
aumentou 4,2%, (mais 1 dia) e 4,0% (mais 1 dia), em relação a 2011, apresentando esta última
no entanto uma redução de 49% face a 2006.
146 Tempo médio que cada episódio em LIC esteve pendente. Para o cálculo são contabilizados todos episódios
independentemente se tiveram pendentes ou não.
147 Percentagem de tempo que cada episódio operado esteve pendente face ao tempo real de espera (tempo de espera + tempo
de pendência). Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.3.Processo
Página 162 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
A tabela seguinte apresenta-nos os mesmos indicadores que a anterior mas por ARS, em 2012.
Tabela 45 – Cirurgia oncológica: Indicadores de processo referentes a neoplasias malignas em 2012 por ARS
Indicadores de Processo Norte Centro LVT Alentejo Algarve País
LIC
Mediana TE da LIC NM em dias 25 31 26 17 20 26
Tempo médio de pendência por episódio em LIC NM em dias
148
2,1 4,8 3,1 1,8 0,6 3,1
% LIC NM intransferível 4,2% 3,3% 14,3% 0,0% 1,6% 7,7%
Operados
Média TE dos Operados NM em dias 23 31 26 18 15 25
% Tempo de pendência dos Operados NM
149
0,2% 4,2% 3,9% 0,0% 0,0% 2,7%
A mediana do tempo de espera (TE) da LIC apenas diminuiu na ARS do Alentejo (menos 7 dias),
enquanto LVT manteve e as ARS Norte (3 dias), Centro (3 dias) e Algarve (2 dias) aumentaram.
No que se refere à média do TE dos operados as regiões Norte e Algarve mantiveram o valor,
face a 2011, tendo as restantes ARS aumentado.
148 Tempo médio que cada episódio em LIC esteve pendente. Para o cálculo são contabilizados todos episódios
independentemente se tiveram pendentes ou não.
149 Percentagem de tempo que cada episódio operado esteve pendente face ao tempo real de espera (tempo de espera + tempo
de pendência). Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.3.Processo
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 163 de 315
O gráfico seguinte mostra a distribuição do tempo de espera dos episódios NM em LIC, por
hospital, desde 2006 até 2012.
O valor inscrito representa a mediana do TE da LIC NM no país.
Gráfico 85 – Cirurgia oncológica: Distribuição da mediana de TE (em dias) da LIC NM por hospital desde 2006 até
2012
Em 2012 a mediana do TE da LIC NM manteve-se nos 25 dias, contudo os valores de dispersão
dos vários hospitais apresentaram um decréscimo significativo. Ainda assim pode observar-se
que a mediana se encontra muito à esquerda da curva de distribuição dos TE o que significa
que são deixados para traz um número significativo de casos. Como representação do exposto
veja-se que a média de tempo de espera dos episódios em LIC acima do percentil 90 é de 60
dias.
51
40 35 27 22 25 25
0
50
100
150
200
250
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Me
dia
na
do
TE
da
LIC
NM
em
dia
s
Distribuição da mediana do TE (em dias) da LIC NM por hospital desde 2006 até 2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.3.Processo
Página 164 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
O próximo gráfico representa a evolução da mediana do tempo de espera (TE) dos episódios
em lista de espera para cirurgia (LIC) por grupo nosológico, em 2006 e 2012.
Gráfico 86 – Cirurgia oncológica: Mediana de TE da LIC (em dias) oncológica por grupo nosológico em 2006 e 2012
O cancro da próstata e as neoplasias da pele são as patologias que apresentam maior mediana
do TE da LIC NM com 33 e 28 dias, respetivamente.
O cancro da mama e outros cancros da região torácica são as patologias que apresentam
menor mediana do TE da LIC NM, ambas com 20 dias.
Um aspeto relevante que se observa neste gráfico é a diminuição significativa nas assimetrias
observadas entre patologias, entre 2006 e 2012.
0 20 40 60 80
Outros cancros da região torácica
Cancro da mama
Cancro do Cólon e recto
Cancro da cabeça e pescoço
Carcinoma do útero (corpo e cervix)
Outros cancros da região abdominopélvica
Neoplasias malignas da pele
Neoplasias malignas não enquadráveis em outrosagrupamentos
Cancro da próstata
Mediana de TE da LIC em dias
Mediana de TE da LIC (em dias) oncológica por grupo nosológico em 2006 e 2012
2006 2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.3.Processo
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 165 de 315
O gráfico que se segue apresenta a evolução da média do tempo de espera dos episódios
operados, por grupo nosológico, em 2006 e 2012.
Gráfico 87 – Cirurgia oncológica: Evolução da média de TE (em dias) dos operados NM por grupo nosológico em
2006 e 2012
O cancro da próstata é o procedimento que apresenta maior média de tempo de espera nos
operados NM com 52 dias (mais 3 dias face a 2011).
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Neoplasias malignas não enquadráveis em outrosagrupamentos
Outros cancros da região torácica
Cancro do Cólon e recto
Neoplasias malignas da pele
Cancro da mama
Carcinoma do útero (corpo e cervix)
Cancro da cabeça e pescoço
Outros cancros da região abdominopélvica
Cancro da próstata
Média do TE dos Operados NM em dias
Evolução da Média do TE (em dias) dos Operados NM por Grupo Nosológico
2006 2012
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.4.Qualidade
Página 166 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
6.4. QUALIDADE
A próxima tabela apresenta indicadores de qualidade tais como a lista de inscritos para cirurgia
(LIC) face aos operados por mês e percentagem de episódios em lista com tempo de espera
(TE) superior ao tempo máximo de resposta garantido (TMRG)150.
Tabela 46 – Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de qualidade desde 2006 até 2012
Indicadores de Qualidade 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012
∆ homóloga 2011/2012
(%)
LIC
LIC NM/(Operados NM/mês)151
1,52 … 1,19 0,99 1,00 1,04 1,01 -2,9%
% LIC NM> TMRG 55,1% … 37,5% 19,9% 16,5% 23,7% 21,7% -8,4%
%LIC NM prioritária > TMRG 54,9% … 32,2% 18,7% 15,6% 22,6% 20,7% -8,4%
Operados
% Operados NM >TMRG 25,8% … 21,2% 15,2% 13,2% 12,6% 14,8% 17,5%
% Operados NM prioritários > TMRG
31,4% … 26,0% 18,4% 14,2% 13,6% 15,3% 12,5%
Saídas
%Expurgo NM face às Saídas NM 9,9% … 9,2% 9,6% 8,4% 7,7% 9,0% 16,9%
A LIC face aos operados por mês representa uma reserva operacional de procura. O valor
representa quanto tempo teria o fornecedor da produção caso não existisse mais procura. Este
valor diminuiu 2,9% face ao período homólogo.
Em relação aos episódios em LIC NM cujo tempo de espera ultrapassa o TMRG para a respetiva
prioridade clínica, no ano 2012, houve uma diminuição em 8,4%, face ao ano 2011. Já no que
diz respeito aos operados NM com tempo de espera superior ao TMRG aumentou 17,5%, face
ao período homólogo.
Importa salientar que quer o indicador relativo à LIC, quer o relativo aos operados, no que
respeita à ultrapassagem do TMRG, apresentam valores claramente excessivos e recomendam
uma intervenção no sentido de tornar mais célere a abordagem destes utentes.
150 TMRG: P1-NM – 60 dias; P2-NM – 45 dias; P3 – 15 dias; P4 – 3 dias.
151 Tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número de operados por mês se mantivesse
estável.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.4.Qualidade
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 167 de 315
A próxima tabela apresenta os mesmos indicadores que a tabela anterior mas por ARS, em
2012.
Tabela 47 – Cirurgia oncológica: Indicadores de qualidade referentes a neoplasias malignas em 2012 por ARS
Indicadores de Qualidade Norte Centro LVT Alentejo Algarve País
LIC
LIC NM/(Operados NM/mês)152
0,91 1,32 1,00 0,83 0,61 1,01
% LIC NM> TMRG 15,9% 34,7% 19,4% 4,1% 15,9% 27,7%
% LIC NM prioritária > TMRG 13,4% 30,1% 20,8% 4,6% 6,8% 20,7%
Operados
% Operados NM >TMRG 9,9% 22,7% 16,3% 7,1% 8,6% 14,8%
% Operados NM prioritários > TMRG 7,2% 24,4% 19,0% 5,7% 7,5% 15,3%
Saídas
%Expurgo NM face às Saídas NM 7,2% 9,3% 10,8% 5,8% 7,7% 9,0%
No que respeita à qualidade do acesso em oncologia, medida em número de casos que
ultrapassam os tempos recomendados e em expurgo, as regiões Norte, Alentejo e Algarve
estão melhor situadas que as de LVT e Centro.
Os valores, em particular no Centro, do número de casos irregulares é preocupante.
152 Tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número de operados por mês se mantivesse
estável.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.4.Qualidade
Página 168 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
No gráfico seguinte, observa-se a evolução da LIC NM por 100.000 habitantes, a 31 de
Dezembro de 2006 e de 2012, em cada ARS.
Gráfico 88 – Cirurgia oncológica: Evolução da LIC por ARS em 2006 e 2012
A LIC NM tem vindo a aumentar em todas as ARS, exceto nas ARS Centro e LVT.
A tendência notória é a da redução no número de utentes com tempo de espera superior ao
TMRG.
A ARS Centro é a que apresenta mais utentes NM, com tempo de espera superior ao TMRG,
cerca de 13 utentes por 100.000 habitantes. As ARS com menos utentes NM a ultrapassar os
TMRG são as ARS Alentejo e Algarve com 1 e 2 utentes, respetivamente.
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
2012Alentejo - 2006
2012Algarve - 2006
2012Norte - 2006
2012LVT - 2006
2012Centro - 2006
LIC NM por 100.000 habitantes
Evolução da LIC NM por 100.000 habitantes por ARS
LIC NM ≤ TMRG/100.000 hab. LIC NM> TMRG/100.000 hab.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.4.Qualidade
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 169 de 315
O gráfico seguinte apresenta a evolução da LIC NM, em função dos tempos máximos de
reposta garantidos dos utentes, por grupo nosológico, em 2006 e 2012.
Gráfico 89 – Cirurgia oncológica: LIC NM por grupo nosológico em 2006 e 2012
Os episódios com maior frequência em LIC são os referentes a outros cancros da região
abdominopélvica, seguidos dos com neoplasias malignas da pele e estas últimas são as que
apresentam mais casos com tempos excessivos.
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000
Neoplasias malignas não enquadráveis em outros…2012
Outros cancros da região torácica - 20062012
Carcinoma do útero (corpo e cervix) - 20062012
Cancro da próstata - 20062012
Cancro do Cólon e recto - 20062012
Cancro da cabeça e pescoço - 20062012
Cancro da mama - 20062012
Neoplasias malignas da pele - 20062012
Outros cancros da região abdominopélvica - 20062012
Nº episódios em LIC NM
LIC NM por Grupo Nosológico em 2006 e 2012 LIC NM ≤ TMRG LIC NM > TMRG
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.5.Indicadores nos IPO
Página 170 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
6.5. SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES NOS IPO
A próxima tabela apresenta indicadores síntese para os três IPO, tais como número de
episódios entrados com neoplasias malignas (NM), número de episódios inscritos NM (LIC
NM), operados NM e média do tempo de espera (TE) dos operados NM, entre outros.
Tabela 48 – Cirurgia oncológica: Síntese dos indicadores oncológicos nos IPO em 2012
Indicadores
IPO Coimbra IPO Lisboa IPO Porto
2012
∆ hom.
2011/
2012 (%)
2012
∆ hom.
2011/
2012 (%)
2012
∆ hom.
2011/
2012 (%)
Entradas NM 2.780 20,1% 4.926 1,1% 5.786 3,4%
LIC NM 271 -7,5% 389 -35,2% 386 29,5%
Mediana TE da LIC NM em dias 26 0,0% 32 0,0% 26 44,4%
%LIC NM> TMRG 21,4% -0,5% 27,0% -23,5% 9,1% -34,1%
Operados NM 2.508 -1,3% 4.142 5,2% 4.891 1,8%
Média TE dos Operados NM em
dias 36 16,1% 33 0,0% 22 10,0%
Operados NM padrão 2.799 0,5% 5.610 2,0% 6.067 0,6%
% Operados NM> TMRG 20,7% 44,7% 28,5% -0,5% 7,1% 33,5%
% Operados NM prioritários 96,3% 0,5% 89,9% 1,1% 63,5% 1,9%
De entre os três IPO, o do Porto é o que tem mais procura e também o que efetua mais
cirurgias. Mesmo tendo maior volume de atividade, o IPO do Porto é o que tem melhores
indicadores de qualidade no acesso. No IPO de Lisboa mais de um quarto dos utentes esperam
mais do que deviam, no entanto há diferenças muito significativas na atribuição de
prioridades. Estas observações reforçam a importância da existência de protocolos comuns
aplicados nas três instituições, nomeadamente relativos à atribuição de prioridades.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
7.GRUPOS DE SERVIÇO (ESPECIALIDADES)
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 171 de 315
7. GRUPOS DE SERVIÇO (ESPECIALIDADES)
Os grupos de serviços agregam serviços a fim de concentrar as
propostas operatórias em grupos homogéneos em que as
especialidades médicas e cirúrgicas se juntam. Assim, por
exemplo, no grupo designado de Cirurgia Cardiotorácica iremos
encontrar, para além dos serviços de Cirurgia Cardiotorácica, a
atividade dos serviços de Cardiologia e de Pneumologia. Foram
identificados 12 grupos de serviço.
Na tabela seguinte, observam-se os indicadores de 31 de Dezembro de 2012 e respetiva
variação homóloga sobre a lista de inscritos para cirurgia (LIC) distribuída e ordenada pelos
grupos de serviço.
Tabela 49 – Grupos de serviço: Indicadores da LIC a 31.12.2012
Grupo de serviço LIC
∆ homóloga
LIC (%)
Mediana de TE da
LIC (meses)
∆ homóloga mediana de
TE da LIC (meses) (%)
% LIC > TMRG
Ortopedia 38.109 -13,4% 3,7 -18,3% 16,8%
Cirurgia Geral 37.803 -9,5% 3,1 -7,0% 18,1%
Oftalmologia 26.937 10,4% 2,3 4,5% 8,7%
Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL,
Estomatologia) 16.796 -9,1% 2,9 -8,3% 9,2%
Cirurgia Plástica / Dermatologia 11.881 7,0% 3,0 -10,8% 19,9%
Ginecologia/ Obstetrícia 9.367 -12,4% 1,6 -17,1% 5,3%
Urologia 9.348 -7,0% 2,5 -15,8% 20,7%
Cirurgia Vascular 8.079 -24,4% 4,6 -20,3% 22,1%
Neurocirurgia 4.284 0,3% 5,1 8,5% 27,2%
Cirurgia Pediátrica 2.798 -15,5% 2,5 -3,8% 4,4%
Cirurgia Cardiotóracica 1.325 6,9% 2,5 -6,2% 15,3%
Outros 71 -26,8% 2,0 9,4% 9,9%
País 166.798 -7,5% 3,0 -9,9% 15,1%
Em relação aos tempos de espera (TE) para cirurgia, destacam-se as especialidades de
Ginecologia/Obstetrícia e Oftalmologia com medianas de TE da LIC de 1,6 e 2,3 meses
respetivamente. As especialidades de Neurocirurgia e Cirurgia Vascular são as que apresentam
mais utentes que já ultrapassaram o seu tempo máximo de espera para a prioridade, com
27,2% e 22,1% respetivamente.
É também de sobressair o esforço na melhoria do acesso nas valências de Cirurgia Vascular,
Ortopedia e Ginecologia/Obstetrícia.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
7.GRUPOS DE SERVIÇO (ESPECIALIDADES)
Página 172 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
O próximo gráfico relaciona número de episódios em LIC (YY), mediana de tempo de espera
em LIC (XX), relação entre a LIC e o número de cirurgias realizadas por mês (volume da esfera)
e taxa de crescimento da LIC (cor da esfera).
Gráfico 90 – Grupos de serviço: Características da LIC no ano 2012
Neste gráfico de esferas, a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, LIC face aos
operados por mês) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade das
variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e Taxa de crescimento) é dada pelo
desvio para a direita no gráfico e pelas cores, vermelho taxas positivas (aumento da LIC) e
verde para taxas negativas (diminuição da LIC).
A Neurocirurgia e Cirurgia Vascular são os grupos de serviço que apresentam maior mediana
do tempo de espera, 5,1 meses e 4,6 meses respetivamente.
A Cirurgia Cardiotorácica é a que apresenta menor tempo de resolução da LIC, 1,65 meses.
As valências com maior acumulação de inscritos face à produção, por unidade de tempo é a
Ortopedia, a Cirurgia Vascular e a Neurocirurgia. A Cirurgia Cardiotorácica e a
Ginecologia/Obstetrícia são as que apresentam mais acumulação.
Ortopedia C. Geral
Oftalmologia
Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL,
Estomatologia)
Cirurgia Plástica / Dermatologia Ginecologia/
Obstetrícia
Urologia C. Vascular
Neurocirurgia
C. Pediátrica
C.Cardiotóracica
-5.000
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
0 1 2 3 4 5 6
Nº
ep
isó
dio
s e
m L
IC
Mediana do TE da LIC em meses
Características da LIC em 2012
Volume da esfera: LIC face aos operados por mês Cor da esfera: Taxa de crescimento da LIC
tACA
Taxa Cresc. LIC
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
7.GRUPOS DE SERVIÇO (ESPECIALIDADES)
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 173 de 315
Na tabela seguinte, observam-se os indicadores sobre a atividade cirúrgica do país distribuída
pelos grupos de serviço, em 2012.
Tabela 50 – Grupos de serviço: Indicadores dos operados no ano de 2012
Grupo de Serviço Operados Operados
padrão
∆ homóloga operados
padrão (%)
Média de TE dos
operados (meses)
∆ homóloga média de
TE dos operados
(meses) (%)
%Op.> TMRG
Ortopedia 84.113 130.563 9,7% 3,82 3,1% 15,1%
Cirurgia Geral 121.276 117.216 4,9% 2,99 7,0% 8,9%
Oftalmologia 107.923 76.278 10,7% 2,17 20,8% 4,6%
Cirurgia Cabeça e Pescoço
(inclui ORL, Estomatologia) 49.126 36.800 2,3% 3,27 -8,5% 9,2%
Cirurgia Cardiotóracica 9.648 36.100 6,0% 1,10 21,4% 5,6%
Cirurgia Plástica / Dermatologia 41.495 33.553 9,3% 2,36 -7,8% 8,9%
Ginecologia/ Obstetrícia 52.147 31.052 3,8% 2,02 -4,6% 4,2%
Urologia 31.922 24.144 6,5% 2,63 2,3% 14,3%
Neurocirurgia 10.216 20.111 3,0% 2,68 -5,5% 12,4%
Cirurgia Vascular 16.319 18.847 15,8% 4,36 15,6% 18,1%
Cirurgia Pediátrica 9.485 5.875 4,4% 3,27 -1,4% 5,3%
Outros 745 649 -41,7% 1,47 -46,2% 3,5%
País 534.415 535.218 7,5% 2,82 3,7% 9,1%
O grupo de serviço que tem mais operados padrão é a Ortopedia, apesar de ser a Cirurgia
Geral que tem maior número de operados.
A Cirurgia Vascular é a que apresenta maior tempo de espera dos operados.
As valências de Ortopedia, Urologia, Neurocirurgia, Cirurgia Vascular apresentam valores
excessivos na percentagem de operados com tempo de espera superior aos máximos
garantidos.
As valências com maior crescimento são as de Oftalmologia, Cirurgia Plástica, Ortopedia e
Cirurgia Vascular.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS
Página 174 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
8. HOSPITAIS
A atividade cirúrgica programada, em relação ao total de patologias,
distribui-se por 48 instituições hospitalares do Serviço Nacional de
Saúde (SNS)153, 14 hospitais protocolados154 e 56 hospitais
convencionados155. Existem hospitais que são protocolados e
convencionados em simultâneo e nestas situações a análise da
produção realizada no âmbito do protocolo encontra-se no subcapítulo correspondente, vide
8.2. Hospitais protocolados, e a produção efetuada ao abrigo da convenção é apresentada no
subcapítulo 8.3. Hospitais convencionados.
Nestas seções compara-se vários indicadores relativos aos diversos hospitais.
8.1. HOSPITAIS DO SNS156
Neste subcapítulo são apresentadas tabelas e gráficos por Administração Regional de Saúde
(ARS) e dentro de cada uma destas por hospital do Sistema Nacional de Saúde (SNS).
Assim o primeiro gráfico mostra o número de episódios em Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC)
e o número de operados pelos hospitais na ARS em análise. Neste, os hospitais idealmente
devem distribuir-se linearmente, sendo que os que se encontram acima da linha apresentam
um excesso de inscritos e os hospitais abaixo da linha têm um melhor desempenho neste
indicador.
As tabelas apresentadas por ARS contêm indicadores de procura, oferta, processo,
transferências, qualidade, capacidade instalada e produtividade e ainda neoplasias malignas. O
último gráfico apresentado por região de saúde mostra a procura e a oferta nos serviços
hospitalares (tipos de serviços) de cada ARS.
153 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, os em regime de parceria público-privada e os integrados nas
Unidades Locais de Saúde (ULS). 154
São considerados hospitais protocolados, os hospitais com acordos de cooperação ou contratos com o SNS para a elaboração
de atividade cirúrgica enquanto hospital de origem (HO). 155
São considerados hospitais convencionados, os hospitais do setor privado ou do setor social que estabelecem convenções com
as ARS, no âmbito do SIGIC. 156 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, em regime de parceria público-privada e Unidades Locais de Saúde
(ULS).
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.1.ARS Norte
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 175 de 315
8.1.1. ARS Norte
A ARS Norte tem sob a sua tutela 15 hospitais do SNS.
Gráfico 91 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Norte em 2012
O C.H. do Porto, o C.H. S. João e o Hospital de Braga são os hospitais desta região com mais
utentes acumulados em LIC.
Tabela 51 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Norte em 2012
Hospital Entradas ∆ homóloga entradas (%)
LIC ∆ homóloga LIC
(%)
C.H. S.João 38.284 -1,5% 7.270 -23,6%
C.H. Porto 29.999 -2,1% 7.751 -2,2%
Hospital de Braga 26.404 24,2% 6.100 5,8%
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 21.480 2,1% 5.367 -35,1%
C. H. Entre o Douro e Vouga 16.060 0,8% 5.138 5,8%
C.H. Tâmega e Sousa 15.563 -11,5% 2.719 -33,2%
ULS Matosinhos 14.640 16,3% 3.464 -4,8%
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 14.002 -2,4% 3.449 2,1%
IPO Porto 12.686 5,0% 1.422 22,9%
C.H. Alto Ave - Guimarães 12.662 6,0% 4.551 -11,2%
ULS Alto Minho - V. Castelo 10.815 -1,1% 2.415 -32,8%
C.H. Médio Ave - Famalicão 10.147 -10,2% 2.392 -8,5%
C. H. Entre o Douro e Vouga
C.H. Alto Ave - Guimarães
C.H. Porto
C.H. Póvoa do Varzim/VC
C.H. S.João
C.H. Tâmega e Sousa
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho
Hospital de Braga
IPO Porto
ULS Alto Minho - V. Castelo
R² = 0,7428
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
10.000
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000
LIC
Operados
LIC e operados nos hospitais da ARS Norte em 2012
Tendência linear
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.1.ARS Norte
Página 176 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Hospital Entradas ∆ homóloga entradas (%)
LIC ∆ homóloga LIC
(%)
ULS Nordeste - Bragança 6.102 2,1% 1.756 -23,4%
C.H. Póvoa do Varzim/VC 5.739 8,0% 1.238 -16,1%
H. Stª Maria Maior - Barcelos 4.034 -4,6% 1.322 18,5%
ARS Norte 268.429 3,0% 59.776 -14,2%
Nesta região, os dois hospitais com maior crescimento da procura são o H. Braga e a ULS
Matosinhos. O C.H. Tâmega e Sousa e o C.H. Médio Ave – Famalicão são os hospitais que
perderam mais procura de 2011 para 2012.
Tabela 52 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Norte em 2012
Hospital Operados
∆ homóloga operados
(%)
MPR Op.
∆ homóloga MPR Op.
(%)
%Op. amb.
%Op. HD
% Expurgo
C.H. S. João 34.930 7,6% 1,15 -1,7% 52,8% 2,1% 12,2%
C.H. Porto157
22.584 14,7% 1,14 22,7% 51,8% 1,1% 24,4%
Hospital de Braga 22.219 18,8% 0,92 0,4% 58,2% 2,0% 12,3%
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 18.656 21,8% 1,17 9,3% 57,6% 11,9% 13,3%
C.H. Tâmega e Sousa 14.658 1,8% 0,82 1,2% 60,5% 1,0% 12,4%
C. H. Entre o Douro e Vouga 13.670 0,1% 0,96 4,2% 51,1% 1,3% 12,6%
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 11.672 -4,9% 0,88 -1,3% 61,0% 2,8% 15,1%
ULS Matosinhos 11.647 15,0% 0,83 3,5% 55,8% 2,3% 19,8%
IPO Porto 11.633 3,5% 0,89 -3,2% 55,1% 0,6% 5,7%
ULS Alto Minho - V. Castelo 10.060 16,4% 0,93 -0,5% 53,9% 2,5% 14,2%
C.H. Alto Ave - Guimarães 9.288 19,5% 0,91 -2,2% 55,9% 12,8% 19,6%
C.H. Médio Ave - Famalicão 8.848 -2,4% 0,80 4,8% 60,2% 1,2% 14,1%
ULS Nordeste - Bragança 4.962 12,7% 0,95 0,2% 49,9% 4,3% 21,8%
C.H. Póvoa do Varzim/VC 4.896 12,7% 0,83 -3,2% 55,7% 6,4% 13,0%
H. Stª Maria Maior - Barcelos 3.265 -14,7% 0,84 8,2% 63,3% 0,8% 14,1%
ARS Norte 233.774 10,1% 0,99 1,6% 55,6% 3,2% 16,2%
O C.H. S. João, o C.H. Porto e o Hospital de Braga são as instituições da região Norte com mais
cirurgias programadas realizadas.
157 Em 2012 passou a contabilizar-se a produção cirúrgica da unidade cirúrgica de ambulatório do Centro Hospitalar do Porto.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.1.ARS Norte
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 177 de 315
A maioria dos hospitais aumentou a produção sendo o C.H. V. Nova de Gaia/Espinho o que
mais aumentou em termos percentuais.
O C.H.S. João é o hospital com maior índice médio de complexidade.
Os dois hospitais que sobressaem pela sua dependência de transferências são o C.H. V. Nova
de Gaia/Espinho e o C.H. Alto Ave - Guimarães.
Os hospitais com valores mais elevados de percentagem de expurgo, indicador de má gestão
da LIC, são o C.H. Porto, a ULS Nordeste Bragança, a ULS de Matosinhos, e o C.H. Alto Ave –
Guimarães, todos eles acima dos 19%.
Tabela 53 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Norte em 2012
Hospital Mediana do
TE da LIC (meses)
∆ homóloga mediana do TE da LIC (%)
LIC/op. mês
Média do TE dos Op.
(meses)
∆ homóloga média do TE dos Op. (%)
C.H. Alto Ave - Guimarães 3,23 -24,3% 5,88 3,29 -1,1%
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 2,70 -37,6% 3,45 3,01 3,9%
C.H. Porto 2,57 2,7% 4,12 2,63 -1,3%
C.H. S. João 2,50 -20,1% 2,50 2,18 -0,5%
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 2,47 -16,9% 3,55 2,52 10,0%
ULS Matosinhos 2,47 -5,1% 3,57 3,11 -0,5%
ULS Nordeste - Bragança 2,27 -45,1% 4,25 3,68 23,2%
ULS Alto Minho - V. Castelo 2,27 -4,4% 2,88 3,16 2,5%
C. H. Entre o Douro e Vouga 2,23 10,0% 4,51 3,30 15,0%
H. Stª Maria Maior - Barcelos 2,07 7,1% 4,86 2,97 -13,3%
C.H. Póvoa do Varzim/VC 1,83 -13,9% 3,03 2,77 8,2%
C.H. Médio Ave - Famalicão 1,77 -0,2% 3,24 3,01 10,8%
Hospital de Braga 1,63 -48,5% 3,29 1,48 -32,8%
C.H. Tâmega e Sousa 1,63 -28,0% 2,23 2,51 10,1%
IPO Porto 1,40 13,8% 1,47 0,99 4,8%
ARS Norte 2,30 -16,0% 3,10 2,70 -3,2%
Todos os hospitais da região têm medianas de TE em LIC razoáveis (entre 2 e 3 meses) ou boas
(menos de 2 meses) sendo os melhores hospitais o IPO do Porto, o C.H. Tâmega e Sousa e o H.
de Braga.
O C.H. Alto Ave - Guimarães apresenta um número muito elevado de doentes em LIC e teria de
trabalhar cerca de seis meses, sem que haja novas entradas para poder resolver todos os
utentes inscritos.
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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.1.ARS Norte
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Tabela 54 – Hospitais SNS: Indicadores de transferência nos hospitais da ARS Norte em 2012
Hospital Episódios c/
NT/VC emitidos
158
∆ homóloga ep. c/ NT/VC
emitidos (%)
%Cativações/ep. c/ NT/VC
∆ homóloga %cat/ep. c/ NT/VC (%)
%Op. HD/ Op. do
Hospital
∆ homóloga %op. HD/
op. do hosp (%)
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 4.045 -40,3% 57,8% 2,7% 11,9% -32,6%
C.H. Alto Ave - Guimarães 3.654 -25,0% 36,3% -6,7% 12,8% -25,7%
C.H. S. João 2.910 -1,9% 27,7% 46,9% 2,1% 53,8%
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro
1.866 22,2% 19,1% 30,4% 2,8% 127,7%
Hospital de Braga 1.891 -41,7% 26,2% -27,3% 2,0% -60,2%
ULS Nordeste - Bragança 1.495 31,3% 16,5% 88,2% 4,3% 172,5%
ULS Alto Minho - V. Castelo 1.043 84,3% 27,7% 58,4% 2,5% 211,2%
C.H. Póvoa do Varzim/VC 892 89,0% 38,2% 122,8% 6,4% 356,2%
C.H. Porto 848 -67,3% 30,8% 55,5% 1,1% -47,1%
IPO Porto 825 -18,9% 13,1% 5,7% 0,6% -29,9%
C. H. Entre o Douro e Vouga 761 -27,9% 26,7% 1,0% 1,3% -30,0%
C.H. Tâmega e Sousa 693 69,4% 19,3% 64,8% 1,0% 1270,5%
C.H. Médio Ave - Famalicão 645 -21,0% 19,7% -40,0% 1,2% -56,5%
ULS Matosinhos 489 -78,4% 44,4% -0,6% 2,3% -71,8%
H. Stª Maria Maior - Barcelos 179 -25,7% 10,6% -83,7% 0,8% -78,5%
ARS Norte 22.631 -25,7% 32,6% -4,4% 3,2% -1,0%
O C.H.V. Nova de Gaia/Espinho e o C.H. Alto Ave - Guimarães são as instituições mais
dependentes de transferências com cerca de 12% de operados em HD. O H. Stª Maria Maior -
Barcelos e o IPO do Porto têm menos de 1% dos seus utentes operados noutros hospitais.
Tabela 55 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Norte em 2012
Hospital %LIC
>TMRG %Op
>TMRG
%NC total/
(Saídas + LIC)
%NC admin/total
NC
%NC clínica/total
NC
%NC graves/
ent.
%NC simples/
ent.
IPO Porto 18,3% 4,1% 92,5% 6,4% 93,6% 77,7% 23,1%
Hospital de Braga 12,6% 4,2% 61,7% 2,0% 98,0% 71,7% 2,9%
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 10,4% 8,6% 56,1% 0,6% 99,4% 70,8% 7,0%
C.H. Alto Ave - Guimarães 9,4% 12,0% 61,5% 1,0% 99,0% 64,3% 22,2%
C.H. Porto 9,0% 4,9% 86,8% 4,4% 95,6% 77,6% 32,2%
158 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2012, isto é, o número de utentes que
receberam NT/VC em 2012.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.1.ARS Norte
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Hospital %LIC
>TMRG %Op
>TMRG
%NC total/
(Saídas + LIC)
%NC admin/total
NC
%NC clínica/total
NC
%NC graves/
ent.
%NC simples/
ent.
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 5,7% 7,6% 89,3% 5,5% 94,5% 74,7% 36,8%
ULS Nordeste - Bragança 3,2% 12,9% 62,4% 6,3% 93,7% 72,5% 13,3%
C. H. Entre o Douro e Vouga 3,1% 10,4% 79,1% 0,7% 99,3% 70,3% 33,1%
C.H. S.João 2,9% 4,5% 85,3% 0,2% 99,8% 70,8% 35,9%
C.H. Póvoa do Varzim/VC 2,4% 6,3% 58,0% 0,2% 99,8% 66,2% 6,8%
H. Stª Maria Maior - Barcelos 1,4% 3,2% 47,8% 0,1% 99,9% 54,8% 6,2%
C.H. Tâmega e Sousa 0,8% 1,8% 62,7% 0,9% 99,1% 69,0% 10,1%
C.H. Médio Ave - Famalicão 0,5% 2,5% 69,2% 1,9% 98,1% 79,6% 7,8%
ULS Alto Minho - V. Castelo 0,5% 4,8% 68,2% 0,3% 99,7% 76,4% 14,7%
ULS Matosinhos 0,4% 7,3% 76,9% 0,2% 99,8% 61,0% 35,2%
ARS Norte (inclui prot. e conv.) 6,7% 6,5% 78,4% 16,6% 83,4% 63,7% 35,3%
Legenda: ent. - Entradas
Os hospitais, IPO Porto, Hospital de Braga, C.H. V. Nova de Gaia/Espinho, C.H. Alto Ave -
Guimarães, ULS Nordeste – Bragança e C. H. Entre o Douro e Vouga são os que na LIC ou de
entre os operados têm mais doentes que ultrapassam os TMRG.
A maioria das não conformidades (NC) detetadas nos hospitais é referente a situações clínicas,
com o H. Stª Maria Maior – Barcelos, C.H. S.João, C.H. Póvoa do Varzim/VC e ULS Matosinhos a
apresentar percentagens na ordem dos 99,8% ou superiores.
O C.H. Médio Ave – Famalicão, IPO Porto e C.H. Porto são os hospitais que apresentam mais
NC graves face ao total das suas entradas.
Tabela 56 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Norte em 2012
Hospital Cirurgiões
padrão
∆ homóloga Cirurgiões padrão (%)
Anestesistas padrão
Operados padrão
por cirurgião padrão
∆ homóloga Operados
padrão por cirurgião
padrão (%)
Operados padrão por anestesista
padrão
C.H. S. João 383,0 -9,5% 58,6 104,9 17,2% 685,2
C.H. Porto 341,0 72,0% 88,1 75,6 -18,5% 292,7
C.H. Tâmega e Sousa 175,5 -0,5% 33,4 68,5 3,3% 360,3
Hospital de Braga 152,7 14,2% 34,5 134,4 4,2% 595,1
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 138,7 -20,2% 39,7 157,3 67,3% 548,7
C.H. Alto Ave - Guimarães 121,7 42,8% 17,9 69,4 -18,2% 471,1
ULS Matosinhos 99,0 0,9% 30,6 97,4 17,7% 315,0
C. H. Entre o Douro e Vouga 82,5 -7,9% 16,0 158,8 13,6% 818,4
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Hospital Cirurgiões
padrão
∆ homóloga Cirurgiões padrão (%)
Anestesistas padrão
Operados padrão
por cirurgião padrão
∆ homóloga Operados
padrão por cirurgião
padrão (%)
Operados padrão por anestesista
padrão
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 80,1 24,1% 20,7 128,1 -24,4% 495,9
ULS Alto Minho - V. Castelo 76,8 -0,5% 18,5 122,5 16,2% 507,9
C.H. Póvoa do Varzim/VC 60,6 -16,1% 7,3 67,2 30,3% 556,7
IPO Porto 58,2 1,1% 23,0 178,1 -0,5% 450,0
C.H. Médio Ave - Famalicão 40,6 20,3% 9,5 173,5 -14,6% 743,5
ULS Nordeste - Bragança 38,8 5,6% 9,6 121,6 6,7% 490,2
H. Stª Maria Maior - Barcelos 23,2 0,9% 4,9 118,8 -8,3% 564,0
ARS Norte 1.872,5 7,4% 412,4 106,9 5,5% 485,3
O IPO Porto, o C.H. Médio Ave – Famalicão e o C. H. Entre o Douro e Vouga são as instituições
que apresentam o maior número de operados padrão por cirurgião padrão, muito acima do
indicador da região (106,9) e do país (93,2).
Os valores mais inferiores pertencem ao C.H. Póvoa do Varzim/VC, C.H. Tâmega e Sousa e C.H.
Alto Ave – Guimarães, abaixo dos 70 operados padrão por cirurgião padrão no ano de 2012.
Relativamente ao indicador operados padrão por anestesista padrão o C. H. Entre o Douro e
Vouga, o C.H. Médio Ave – Famalicão e o C.H. S. João apresentam os valores mais elevados,
muito acima dos indicadores da região (485,3) e do país (418,1).
Gráfico 92 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Norte em 2012
C.H. Alto Ave - Guimarães - Ortopedia
C.H. Porto - Cirurgia Vascular
C.H. S.João - Cirurgia Geral
C.H. S.João - Oftalmologia
Hospital de Braga - Oftalmologia
ULS Matosinhos - Ortopedia
R² = 0,9665
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000
Entr
adas
Operados
Procura e oferta nos serviços da ARS Norte em 2012
Tendência linear
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Existe, como seria de esperar, uma correlação estreita entre a procura e a oferta. Importa
analisar os hospitais/Serviços que se afastam da reta num ou noutro sentido.
A Cirurgia Vascular no C.H. do Porto, a Ortopedia na ULS de Matosinhos e a Ortopedia em
Guimarães, têm uma oferta diminuta face à procura.
Tabela 57 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Norte em 2012
Hospital LIC NM
Mediana do TE da LIC NM (dias)
∆ homóloga mediana do TE da LIC NM
(dias) (%)
Operados NM
∆ homóloga operados NM (%)
%Op. NM > TMRG
IPO Porto 386 26 44,4% 4.891 1,8% 7,1%
Hospital de Braga 165 32 12,3% 1.020 -4,4% 7,8%
C.H. Porto 109 28 -9,7% 1.224 -10,9% 11,5%
C.H. S. João 82 15 31,8% 2.033 -6,9% 4,7%
C. H. Entre o Douro e Vouga 70 32 68,4% 492 12,6% 19,3%
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 44 21 -34,4% 1.047 4,6% 10,2%
ULS Alto Minho - V. Castelo 43 21 0,0% 513 10,3% 13,6%
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 42 25 -23,4% 647 1,3% 11,7%
C.H. Alto Ave - Guimarães 40 25 6,5% 639 2,1% 16,3%
C.H. Tâmega e Sousa 40 13 18,2% 531 -4,7% 3,2%
ULS Matosinhos 40 39 -8,2% 668 5,9% 27,4%
C.H. Médio Ave - Famalicão 25 20 -29,8% 299 -0,7% 11,7%
C.H. Póvoa do Varzim/VC 13 17 -10,5% 312 -4,3% 14,4%
ULS Nordeste - Bragança 6 44 81,3% 120 -8,4% 2,5%
H. Stª Maria Maior - Barcelos 2 29 470,0% 73 -2,7% 12,3%
ARS Norte 1.107 25 13,7% 14.592 -1,1 9,9%
No que respeita à atividade oncológica o IPO do Porto é a instituição com mais oferta, com um
pouco menos de cinco mil utentes operados em 2012, mais do dobro da atividade do outro
hospital com maior casuística o C.H. S. João.
A ULS de Matosinhos, o C. H. Entre o Douro e Vouga e o C.H. Alto Ave - Guimarães são as
instituições com maior percentagem de utentes operados que ultrapassaram o TMRG, 27%,
19% e 16%, respetivamente.
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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.2.ARS Centro
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8.1.2. ARS Centro
A ARS Centro tem sob a sua tutela 12 hospitais do SNS.
Gráfico 93 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Centro em 2012
O C.H. Universitário de Coimbra é o hospital desta região com mais utentes acumulados em
LIC, muito distanciado do C.H. Tondela- Viseu e do C.H. Baixo Vouga.
Tabela 58 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Centro em 2012
Hospital Entradas ∆ homóloga
entradas (%)
159
LIC ∆ homóloga
LIC (%)
C.H. Univer. de Coimbra 44.970 4,3% 18.081 4,0%
C.H. Baixo Vouga160
15.118 33,0% 4.820 -8,6%
C.H.Tondela - Viseu 13.889 4,9% 4.931 -41,1%
C.H. Leiria - Pombal 12.064 -14,4% 2.419 -4,7%
ULS Guarda 6.631 3,7% 2.427 11,6%
IPO Coimbra 5.521 -3,9% 693 -16,8%
159 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
160 Relativamente ao aumento do número de entradas, o hospital justifico-o pela unificação das 3 unidades hospitalares, sem
unificação dos SIH que incrementa as transferências de responsabilidade.
C.H. Baixo Vouga
C.H. Leiria - Pombal
C.H. Univer. de Coimbra
C.H.Tondela - Viseu
IPO Coimbra
ULS Guarda
R² = 0,9625
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000
LIC
Operados
LIC e operados nos hospitais da ARS Centro em 2012
Tendência linear
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Hospital Entradas ∆ homóloga
entradas (%)
159
LIC ∆ homóloga
LIC (%)
H.D. Figueira da Foz 4.888 -11,2% 1.509 -36,0%
C.H. Cova da Beira - Covilhã 4.557 -1,8% 947 10,5%
ULS Castelo Branco 4.262 -9,7% 1.315 -4,2%
H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1.857 -1,1% 314 -11,0%
H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 1.287 4,5% 195 -48,1%
H. José Luc. de Castro - Anadia 672 -5,2% 35 -78,1%
ARS Centro 116.031 2,6% 37.702 -10,5%
Nesta região o hospital com maior crescimento da procura é o C.H. Baixo Vouga.
O C.H. Leiria - Pombal e o H. D. Figueira da Foz são os hospitais que diminuíram mais a procura.
Tabela 59 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Centro em 2012
Hospital Operados
∆ homóloga operados
(%)
MPR Op.
∆ homóloga MPR Op.
(%)
%Op. amb.
%Op HD %
Expurgo
C.H. Univer. de Coimbra 33.438 5,3% 1,06 -4,4% 48,2% 12,2% 14,7%
C.H.Tondela - Viseu 11.727 21,4% 0,93 -1,0% 57,8% 5,2% 26,0%
C.H. Leiria - Pombal 10.482 -13,7% 1,02 5,2% 48,8% 0,7% 13,2%
C.H. Baixo Vouga 8.372 0,2% 0,97 2,3% 51,6% 10,1% 40,6%
ULS Guarda 5.056 1,1% 0,85 2,5% 63,3% 6,9% 15,1%
IPO Coimbra 5.002 -0,4% 0,98 2,8% 37,3% 2,1% 9,5%
H.D. Figueira da Foz 4.524 6,2% 0,87 6,0% 49,9% 5,8% 16,2%
C.H. Cova da Beira - Covilhã 3.895 -1,6% 0,81 2,9% 35,4% 0,6% 12,2%
ULS Castelo Branco 3.598 0,5% 0,93 2,7% 45,2% 3,7% 13,8%
H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1.677 2,4% 0,82 0,9% 73,4% 0,5% 11,1%
H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 1.233 18,2% 0,68 5,8% 100,0% 4,1% 13,1%
H. José Luc. de Castro - Anadia 705 -8,8% 0,64 0,8% 100,0% 0,0% 12,2%
ARS Centro 97.365 3,3% 1,01 0,3% 48,2% 7,5% 19,1%
O C.H. Universitário de Coimbra, o C.H. Tondela – Viseu e o C.H. Leiria - Pombal são as
instituições da região Centro com mais cirurgias programadas realizadas.
A maioria dos hospitais aumentou a produção sendo o C.H. Tondela – Viseu o que mais
aumentou.
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O C.H. Universitário de Coimbra é o hospital com maior índice médio de complexidade (MPR)
dos operados, seguido do C.H. Leiria – Pombal.
Os hospitais com valores mais elevados de percentagem de expurgo, indicador de má gestão
da LIC, são o C.H. Baixo Vouga161 e o C.H. Tondela – Viseu.
Tabela 60 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Centro em 2012
Hospital Mediana do
TE da LIC (meses)
∆ homóloga mediana do TE da LIC (%)
LIC/op. mês
Média do TE dos Op (meses)
∆ homóloga média do TE dos Op. (%)
C.H. Univer. de Coimbra 4,77 -10,1% 6,49 2,82 5,6%
C.H. Baixo Vouga 4,55 -3,2% 6,91 3,65 15,2%
ULS Guarda 3,70 -12,9% 5,76 3,01 10,3%
C.H.Tondela - Viseu 3,67 -46,3% 5,05 4,84 17,0%
ULS Castelo Branco 3,37 -1,8% 4,39 3,20 23,1%
H.D. Figueira da Foz 3,13 -30,4% 4,00 3,48 -6,0%
C.H. Cova da Beira - Covilhã 2,77 53,7% 2,92 1,84 -7,1%
C.H. Leiria - Pombal 1,60 23,1% 2,77 2,15 34,9%
H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1,55 16,5% 2,25 1,69 -12,9%
IPO Coimbra 1,37 -8,9% 1,66 1,30 14,2%
H. José Luc. de Castro - Anadia 1,27 -2,6% 0,60 1,70 26,6%
H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 0,80 -73,9% 1,90 2,59 -9,0%
ARS Centro 3,60 -19,8% 4,60 3,40 10,6%
Metades dos hospitais da região têm medianas de TE em LIC boas (menos de 3 meses) sendo
que os melhores hospitais são o H. Arcebispo João Crisóstomo – Cantanhede, H. José Luciano
de Castro – Anadia e o IPO Coimbra.
O C.H. Baixo Vouga tem um número muito importante de doentes em LIC – teria de trabalhar
cerca de sete meses sem nenhuma nova entrada para poder resolver todos os utentes
inscritos.
161 53% do expurgo do C.H. Baixo Vouga deve-se a transferências de responsabilidade, por fusão das unidades hospitalares sem
unificação dos SIH.
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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.2.ARS Centro
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Tabela 61 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS Centro em 2012
Hospital Episódios c/ NT/VC
emitidos162
∆ homóloga
ep. c/ NT/VC
emitidos (%)
%Cativações /ep. c/ NT/VC
∆ homóloga %cat/ep. c/ NT/VC
(%)
%Op. HD/ op. do
hospital
∆ homóloga %op. HD/
op. do hosp (%)
C.H. Univer. de Coimbra 10.090 -0,4% 48,3% 3,2% 12,2% 6,3%
C.H.Tondela - Viseu 3.420 -39,1% 17,1% -19,2% 5,2% -47,3%
C.H. Baixo Vouga 2.834 -2,3% 36,5% 4,0% 10,1% 3,9%
ULS Guarda 1.840 23,9% 20,1% -10,6% 6,9% 30,1%
ULS Castelo Branco 913 43,3% 15,8% 22,5% 3,7% 76,5%
IPO Coimbra 648 51,0% 21,6% 85,4% 2,1% 258,2%
C.H. Cova da Beira - Covilhã 464 -22,9% 6,9% -30,8% 0,6% -58,3%
H.D. Figueira da Foz 384 -75,2% 51,3% 47,0% 5,8% -44,8%
C.H. Leiria - Pombal 352 -6,6% 26,1% -5,3% 0,7% -20,1%
H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 129 486,4% 9,3% 0,5%
H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 95 -68,4% 38,9% -0,7% 4,1% -58,8%
H. José Luc. de Castro - Anadia 3 200,0% 0,0% 0,0%
ARS Centro 21.173 -12,0% 35,5% 3,7% 7,5% -0,2%
O C.H. Universitário de Coimbra e o C.H. Baixo Vouga são as instituições mais dependentes de
transferências. O C.H. Leiria – Pombal, o C.H. Cova da Beira – Covilhã, o H. Dr. Francisco Zagalo
– Ovar e o H. José Luciano de Castro – Anadia, têm menos de 1% dos seus utentes operados
noutros hospitais.
Tabela 62 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Centro em 2012
Hospital %LIC
>TMRG %Op
>TMRG
%NC total/
(Saídas + LIC)
%NC admin/total
NC
%NC clínica/total
NC
%NC graves/
ent.
%NC simples/
ent.
C.H.Tondela - Viseu 31,1% 18,6% 103,0% 32,9% 67,1% 80,5% 79,8%
C.H. Univer. de Coimbra 29,0% 9,9% 68,2% 4,0% 96,0% 69,6% 25,5%
C.H. Baixo Vouga 25,7% 16,7% 85,5% 46,5% 53,5% 49,5% 66,2%
IPO Coimbra 18,3% 12,9% 193,6% 38,5% 61,5% 86,9% 135,2%
ULS Guarda 13,5% 13,4% 69,0% 17,3% 82,7% 73,4% 18,5%
162 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2012, isto é, o número de utentes que
receberam NT/VC em 2012.
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Hospital %LIC
>TMRG %Op
>TMRG
%NC total/
(Saídas + LIC)
%NC admin/total
NC
%NC clínica/total
NC
%NC graves/
ent.
%NC simples/
ent.
ULS Castelo Branco 11,0% 8,9% 55,3% 0,3% 99,7% 63,7% 9,6%
H.D. Figueira da Foz 9,5% 10,8% 86,0% 3,2% 96,8% 80,0% 47,4%
H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 7,6% 2,1% 68,6% 0,3% 99,7% 75,5% 6,0%
C.H. Cova da Beira - Covilhã 5,6% 7,8% 117,8% 2,6% 97,4% 100,0% 39,8%
C.H. Leiria - Pombal 2,9% 4,8% 72,0% 9,4% 90,6% 75,8% 11,2%
H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 1,5% 7,9% 53,8% 1,6% 98,4% 69,2% 0,7%
H. José Luc. de Castro - Anadia 0,0% 0,9% 69,0% 0,5% 99,5% 84,8% 0,7%
ARS Centro (inclui prot. e conv.) 23,7% 13,7% 84,6% 19,0% 81,0% 71,4% 43,8%
Legenda: ent. - Entradas
O C.H. Tondela - Viseu, C.H. Universitário de Coimbra, C.H. Baixo Vouga e IPO Coimbra são os
que na LIC ou de entre os operados têm mais doentes que ultrapassam os TMRG, acima dos
18%.
A maioria das não conformidades (NC) detetadas nos hospitais é referente a situações clínicas
com a ULS Castelo Branco, H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar e H. José Luc. de Castro - Anadia a
apresentar percentagem na ordem dos 99,5% ou superior.
O C.H. Cova da Beira – Covilhã, IPO Coimbra e H. José Luc. de Castro – Anadia são os hospitais
que apresentam mais NC graves face ao total das suas entradas.
Tabela 63 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Centro em
2012
Hospital Cirurgiões
padrão
∆ homóloga Cirurgiões padrão (%)
Anestesistas padrão
Operados padrão por
cirurgião padrão
∆ homóloga Operados
padrão por cirurgião
padrão (%)
Operados padrão por anestesista
padrão
C.H. Univer. de Coimbra 461,4 2,0% 98,8 76,9 -1,1% 359,1
C.H. Leiria - Pombal 94,3 0,3% 22,8 113,5 -9,1% 468,7
C.H. Baixo Vouga 83,3 -24,2% 24,1 97,7 36,0% 337,0
C.H.Tondela - Viseu 82,2 2,7% 25,5 132,8 17,3% 428,1
ULS Castelo Branco 46,6 22,7% 10,0 72,2 -15,9% 337,3
ULS Guarda 45,1 62,5% 6,5 95,4 -36,3% 662,1
IPO Coimbra 42,1 -4,1% 13,0 116,1 6,3% 376,5
C.H. Cova da Beira - Covilhã 39,0 -8,6% 8,1 81,2 11,1% 392,6
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Hospital Cirurgiões
padrão
∆ homóloga Cirurgiões padrão (%)
Anestesistas padrão
Operados padrão por
cirurgião padrão
∆ homóloga Operados
padrão por cirurgião
padrão (%)
Operados padrão por anestesista
padrão
H.D. Figueira da Foz 25,9 7,1% 5,5 151,6 4,9% 717,6
H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 7,1 0,2% 2,4 193,0 2,8% 583,1
H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 6,1 7,8% 2,3 136,2 15,8% 365,2
H. José Luc. de Castro - Anadia 3,1 0,0% 1,2 145,1 -7,9% 373,1
ARS Centro 936,1 0,8% 220,1 93,5 1,9% 397,7
O H. Dr. Franc. Zagalo – Ovar, H.D. Figueira da Foz e H. José Luc. de Castro – Anadia são as
instituições que apresentam um maior número de operados padrão por cirurgião padrão,
acima do indicador da região (93,5) e do país (93,2).
Os valores mais inferiores pertencem à ULS Castelo Branco, C.H. Univer. de Coimbra e C.H.
Cova da Beira – Covilhã, abaixo dos 82 operados padrão por cirurgião padrão em 2012.
Relativamente ao indicador operados padrão por anestesista padrão, H.D. Figueira da Foz, ULS
Guarda e H. Dr. Franc. Zagalo – Ovar apresentam valores mais elevados, muito acima dos
indicadores da região (397,7) e do país (418,1)
Gráfico 94 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Centro em 2012
Existe, como seria de esperar, uma correlação estreita entre a procura e a oferta. Importa
analisar os hospitais/serviços que se afastam da reta num ou noutro sentido.
C.H. Baixo Vouga - Cirurgia Geral
C.H. Baixo Vouga - Oftalmologia
C.H. Univer. de Coimbra - Cirurgia Geral
C.H. Univer. de Coimbra - Ginecologia
C.H. Univer. de Coimbra - Oftalmologia
C.H. Univer. de Coimbra - Ortopedia
R² = 0,9423
-2.000
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000
Entr
adas
Operados
Procura e oferta nos serviços da ARS Centro em 2012
Tendência linear
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A Ortopedia e a Cirurgia Geral do C.H. Universitário de Coimbra e a Cirurgia Geral e a
Oftalmologia do C.H. Baixo Vouga têm uma oferta diminuta face à procura.
Tabela 64 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Centro em 2012
Hospital LIC NM
Mediana do TE da LIC NM (dias)
∆ homóloga mediana do TE da LIC NM
(dias) (%)
Operados NM
∆ homóloga operados NM (%)
%Op. NM > TMRG
C.H. Univer. de Coimbra 326 37 68,2% 2.756 6,3% 14,1%
IPO Coimbra 271 26 0,0% 2.508 -1,3% 20,7%
C.H. Leiria – Pombal 119 24 33,3% 610 -13,7% 44,8%
ULS Guarda 40 47 -1,1% 267 42,8% 9,7%
C.H.Tondela – Viseu 38 55 14,7% 669 -5,1% 21,8%
H.D. Figueira da Foz 31 28 -9,7% 263 9,1% 36,5%
C.H. Baixo Vouga 18 45 -53,8% 255 -10,8% 20,0%
C.H. Cova da Beira - Covilhã 16 74 111,4% 215 -7,3% 43,3%
ULS Castelo Branco 16 20 14,7% 234 -21,2% 23,1%
H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 6 31 63,2% 27 17,4% 22,2%
H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 1 13 n.a. 34 47,8% 38,2%
H. José Luc. de Castro - Anadia 0 0 n.a. 11 -68,6% 45,5%
ARS Centro 882 31 10,7% 7.996 -1,3% 22,7%
Legenda: n.a. – não aplicável.
No que respeita à atividade oncológica o C.H. Universitário de Coimbra e o IPO Coimbra são as
instituições com mais procura, com 3.181 e 2.780 utentes operados em 2012, respetivamente
muito distanciados da atividade dos outros hospitais da região.
À exceção da ULS Guarda, todos os hospitais desta região apresentam grandes percentagens
de utentes operados que ultrapassaram o TMRG. O H. José Luciano de Castro - Anadia, o C.H.
Leiria - Pombal e o C.H. Cova da Beira - Covilhã são as instituições com maior percentagem de
utentes operados que ultrapassaram o TMRG, 45,5%, 44,8% e 43,3%, respetivamente, muito
acima dos valores nacionais (14,8%).
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT
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8.1.3. ARS LVT
A ARS LVT tem sob a sua tutela 15 hospitais do SNS.
Gráfico 95 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS LVT em 2012
O C.H. Lisboa Central, o C.H. Lisboa Norte e o Hospital Garcia de Orta- Almada são os hospitais
desta região com mais utentes acumulados em LIC.
Tabela 65 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS LVT em 2012
Hospital Entradas ∆ homóloga
entradas (%)
163
LIC ∆ homóloga
LIC (%)
C.H. Lisboa Central 43.124 -3,5% 10.946 -11,7%
C. H. Lisboa Norte 28.033 -6,8% 8.498 -10,9%
H. Fern. da Fonseca - Lx 21.028 7,3% 3.719 28,1%
C.H. Lisboa Ocidental 17.447 8,6% 4.014 3,4%
H. Garcia de Orta - Almada 15.010 2,6% 5.589 -1,1%
C.H. Setúbal 9.791 -4,8% 3.518 -0,6%
C.H. Médio Tejo -T. Novas 8.998 -0,8% 2.935 30,3%
163 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
C. H. Lisboa Norte
C.H. Lisboa Central
C.H. Lisboa Ocidental C.H. Setúbal
H. Fern. da Fonseca - Lx
H. Garcia de Orta - Almada
H. V. F. Xira
H.D. Santarém
IPO Lisboa
R² = 0,8567
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000
LIC
Operados
LIC e operados nos Hospitais da ARS LVT em 2012
Tendência linear
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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT
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Hospital Entradas ∆ homóloga
entradas (%)
163
LIC ∆ homóloga
LIC (%)
IPO Lisboa 8.264 2,9% 1.010 -14,4%
H.D. Santarém 7.951 -18,8% 3.457 -2,5%
H. Beatriz Ângelo - Loures 7.501 n.a. 2.026 n.a.
C.H. Oeste 7.394 -17,7% 2.590 -5,6%
C. H. Barreiro Montijo 6.886 8,5% 2.837 18,0%
H. V. F. Xira164
6.623 60,5% 1.522 32,0%
HPP - H. Cascais 6.154 -1,9% 2.549 12,7%
Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 4.395 -20,9% 1.529 19,4%
ARS LVT 199.905 3,1% 56.848 3,8%
Legenda: n.a. – não aplicável.
Nesta região, o hospital com maior crescimento da procura foi o H. V. F. Xira. O Instituto
Oftalmológico Dr. Gama Pinto, o H.D. Santarém e o C.H. Oeste são os hospitais que diminuíram
mais a procura, sendo que o primeiro não aumentou a sua LIC ao contrário dos outros dois.
Tabela 66 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS LVT em 2012
Hospital Operados
∆ homóloga operados
(%)
MPR Op.
∆ homóloga MPR Op.
(%)
%Op. amb.
%Op HD %
Expurgo
C.H. Lisboa Central 34.945 0,1% 1,04 4,6% 52,3% 4,3% 18,4%
C. H. Lisboa Norte 22.938 -0,4% 1,21 2,7% 39,0% 8,1% 15,2%
H. Fern. da Fonseca - Lx 17.323 1,8% 0,87 2,0% 4,2% 2,2% 13,0%
C.H. Lisboa Ocidental 15.023 8,9% 1,17 -4,2% 47,5% 2,0% 11,3%
H. Garcia de Orta - Almada 11.503 8,5% 0,86 -2,8% 60,8% 8,8% 16,9%
C.H. Setúbal 7.637 -4,6% 0,96 0,3% 53,0% 9,7% 13,9%
C.H. Médio Tejo -T. Novas 7.212 -8,9% 0,87 -2,9% 52,4% 1,1% 12,5%
IPO Lisboa 7.193 4,9% 1,25 0,0% 30,8% 0,0% 14,2%
H.D. Santarém 6.157 -20,9% 0,85 2,8% 54,7% 10,1% 16,4%
C.H. Oeste 5.526 -18,7% 0,94 5,1% 40,7% 11,8% 18,5%
164 “A Entidade Gestora do Estabelecimento Escala Vila Franca, responsável pela prestação dos cuidados de saúde, assegurou a
gestão do atual Hospital Reynaldo dos Santos no dia 1 de Junho de 2011. No âmbito dos processos de restruturação e otimização
dos serviços o hospital incrementou a sua oferta, aumentando as entradas e operados entre 2011 e 2012. Para além disto, a
criação do serviço de Oftalmologia (prestação cuidados de saúde cirúrgicos) em Setembro de 2011 contribuiu para o aumento do
diferencial de entradas/produção entre os referidos anos.”
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT
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Hospital Operados
∆ homóloga operados
(%)
MPR Op.
∆ homóloga MPR Op.
(%)
%Op. amb.
%Op HD %
Expurgo
H. V. F. Xira165
5.334 75,5% 1,02 -9,5% 52,2% 0,1% 12,9%
H. Beatriz Ângelo - Loures 4.942 n.a. 0,89 n.a. 55,6% 0,0% 8,9%
C. H. Barreiro Montijo 4.923 -1,4% 0,88 -8,0% 47,7% 8,4% 18,2%
HPP - H. Cascais 4.807 -0,3% 0,83 0,8% 64,0% 2,0% 18,2%
Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx166
3.615 -28,2% 0,65 -3,3% 98,0% 0,1% 12,7%
ARS LVT 168.510 4,6% 1,02 1,4% 44,7% 4,9% 15,2%
Legenda: n.a. – não aplicável.
O C.H. Lisboa Central, o C. H. Lisboa Norte, o H. Fernando da Fonseca, o C.H. Lisboa Ocidental e
o H. Garcia de Orta – Almada, são as instituições da região de saúde de LVT com mais cirurgias
programadas realizadas. Contudo, destas as últimas duas referidas tiveram o maior aumento
de produção desta região juntamente com o H. V. F: Xira, instituição que apresentou o
aumento da produção mais significativo (75,5%).
O C.H. Lisboa Norte é o hospital com maior índice médio de complexidade (MPR) dos
operados.
Os hospitais com valores mais elevados de percentagem de expurgo, indicador de má gestão
da LIC, são o C.H. Oeste, o C.H. Lisboa Central, o C. H. Barreiro Montijo e o HPP - H. Cascais.
165 “A Entidade Gestora do Estabelecimento Escala Vila Franca, responsável pela prestação dos cuidados de saúde, assegurou a
gestão do atual Hospital Reynaldo dos Santos no dia 1 de Junho de 2011. No âmbito dos processos de restruturação e otimização
dos serviços o hospital incrementou a sua oferta, aumentando as entradas e operados entre 2011 e 2012. Para além disto, a
criação do serviço de Oftalmologia (prestação cuidados de saúde cirúrgicos) em Setembro de 2011 contribuiu para o aumento do
diferencial de entradas/produção entre os referidos anos.”
166 O IOGP justificou o decréscimo da produção cirúrgica verificada em 2012, face a 2011, pela carência de médicos anestesistas
com consequente encerramento de salas de bloco operatório.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
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Tabela 67 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS LVT em 2012
Hospital Mediana do
TE da LIC (meses)
∆ homóloga mediana do TE da LIC (%)
LIC/op. mês
Média do TE dos Op (meses)
∆ homóloga Média do TE dos Op. (%)
C. H. Barreiro Montijo 5,83 6,6% 6,92 3,60 -12,5%
H. Garcia de Orta - Almada 5,37 -10,3% 5,83 3,00 46,4%
C.H. Setúbal 5,03 -0,3% 5,53 2,51 2,1%
H.D. Santarém 4,80 25,3% 6,74 3,60 24,2%
C. H. Lisboa Norte 4,57 0,8% 4,45 2,24 2,3%
C.H. Oeste 3,67 35,8% 5,62 2,49 7,5%
C.H. Lisboa Ocidental 3,60 -6,0% 3,21 1,69 -13,7%
C.H. Lisboa Central 3,47 -3,7% 3,76 2,46 19,1
HPP - H. Cascais 3,20 -20,6% 6,36 3,48 52,2%
Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 2,93 56,9% 5,08 1,48 -39,7%
C.H. Médio Tejo -T. Novas 2,77 45,6% 4,88 2,72 16,2%
H. Fern. da Fonseca - Lx 2,53 -7,2% 2,58 1,49 0,6%
H. V. F. Xira 1,83 1,9% 3,42 2,27 -22,2%
H. Beatriz Ângelo - Loures 1,72 n.a. 4,92 1,23 n.a.
IPO Lisboa 1,10 -10,6% 1,68 1,28 -0,1%
ARS LVT 3,40 -4,60% 4,00 2,60 7,6%
Legenda: n.a. – não aplicável.
Mais de 50% dos hospitais da região tem medianas de TE em LIC acima dos 3 meses (9 em 15).
Apenas três instituições apresentam valores razoáveis (entre 2 e 3 meses) e três boas (menos
de 2 meses) sendo que o melhor hospital é o IPO do Lisboa, com uma mediana do TE da LIC de
1,10 meses.
O C.H. Barreiro – Montijo apresentam um número muito elevado de doentes em LIC e teria de
trabalhar cerca de sete meses, sem novas entradas, para poder resolver todos os utentes
inscritos.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 193 de 315
Tabela 68 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS LVT em 2012
Hospital Episódios c/ NT/VC
emitidos167
∆ homóloga
ep. c/ NT/VC
emitidos (%)
%Cativações /ep. c/ NT/VC
∆ homóloga %cat/ep. c/ NT/VC
(%)
%Op. HD/ op. do
hospital
∆ homóloga %Op. HD/
op. do hosp (%)
C. H. Lisboa Norte 6.335 18,3% 36,0% 18,2% 8,1% 55,7%
C.H. Lisboa Central 5.772 -0,4% 31,2% 27,7% 4,3% 40,3%
H. Garcia de Orta - Almada 4.099 -7,3% 30,8% 1,7% 8,8% -10,9%
C.H. Setúbal 2.782 -9,9% 33,8% 14,9% 9,7% 5,8%
H. Fern. da Fonseca - Lx 2.340 -41,6% 19,7% 67,2% 2,2% 3,9%
H.D. Santarém 2.247 10,7% 33,0% 6,4% 10,1% 72,2%
C.H. Lisboa Ocidental 2.183 -13,0% 18,1% 9,5% 2,0% -10,3%
C.H. Oeste 2.067 18,6% 37,5% 24,7% 11,8% 86,3%
C. H. Barreiro Montijo 2.174 16,9% 24,2% 45,8% 8,4% 64,5%
HPP - H. Cascais 929 6,4% 11,6% 45,0% 2,0% 114,0%
IPO Lisboa 827 -20,9% 0,2% -36,8% 0,0% -52,3%
C.H. Médio Tejo -T. Novas 524 115,6% 17,6% 52,4% 1,1% 350,2%
H. V. F. Xira 133 -63,6% 6,0% -53,3% 0,1% -92,4%
Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 12 -97,3% 16,7% 340,2% 0,1% -60,1%
ARS LVT 32.432 -4,0% 29,0% 25,3% 4,9% 1,0%
O C.H. Oeste e o H. de Santarém são as instituições mais dependentes de transferências.
Contudo, o H. Garcia de Orta – Almada, o C.H. Setúbal e o C.H. Barreiro- Montijo apresentam
dependência acima dos 8%. O IPO do Lisboa apresenta um número residual de utentes
operados noutros hospitais.
167 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2012, isto é, o número de utentes que
receberam NT/VC em 2012.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT
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Tabela 69 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS LVT em 2012
Hospital %LIC
>TMRG %Op
>TMRG
%NC total/
(Saídas + LIC)
%NC admin/total
NC
%NC clínica/total
NC
%NC graves/
ent.
%NC simples/
ent.
C. H. Barreiro Montijo 29,7% 17,9% 103,9% 9,0% 91,0% 81,4% 60,6%
C. H. Lisboa Norte 24,1% 8,8% 65,2% 1,8% 98,2% 76,3% 11,8%
HPP - H. Cascais 24,1% 11,6% 72,8% 2,8% 97,2% 82,8% 18,2%
C.H. Setúbal 23,7% 11,6% 96,6% 6,2% 93,8% 84,4% 47,2%
H. Garcia de Orta - Almada 21,9% 12,8% 106,8% 18,5% 81,5% 83,8% 64,0%
H.D. Santarém 21,5% 10,3% 80,3% 2,2% 97,8% 91,5% 26,1%
C.H. Lisboa Central 19,3% 7,2% 88,8% 2,7% 97,3% 88,1% 26,5%
C.H. Lisboa Ocidental 18,7% 6,3% 124,4% 15,6% 84,4% 92,9% 59,1%
H. Beatriz Ângelo - Loures 16,6% 4,6% 114,3% 26,8% 73,2% 68,6% 45,0%
IPO Lisboa 15,5% 20,0% 88,0% 19,2% 80,8% 64,8% 35,2%
C.H. Oeste 15,3% 4,8% 65,2% 6,9% 93,1% 68,7% 21,2%
H. Fern. da Fonseca - Lx 9,6% 4,2% 125,0% 0,6% 99,4% 86,2% 56,8%
Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 4,7% 3,8% 58,8% 1,5% 98,5% 71,1% 4,9%
C.H. Médio Tejo -T. Novas 3,6% 3,3% 114,4% 3,7% 96,3% 95,2% 48,0%
H. V. F. Xira 2,6% 3,5% 95,3% 2,2% 97,8% 69,4% 40,8%
ARS LVT (inclui prot. e conv.) 18,7% 9,9% 96,7% 9,9% 90,1% 82,3% 41,4%
Legenda: ent. - Entradas
Na região de LVT a maioria dos hospitais apresentam na LIC ou de entre os operados um
número elevado de doentes que ultrapassam os TMRG.
O hospital Fernando da Fonseca, Instituto Oftalmológico Dr. Gama Pinto, C.H. Médio Tejo -T.
Novas e o H. V. F. Xira são os que apresentam melhores resultados no que diz respeito ao
incumprimento do TMRG, ao nível da LIC e operados, abaixo dos 10% e 5%, respetivamente.
A maioria das não conformidades (NC) detetadas nos hospitais é referente a situações clínicas
com o H. Fern. da Fonseca – Lx, Inst. Oft. Dr. Gama Pinto – Lx e C. H. Lisboa Norte a apresentar
percentagem na ordem dos 98% ou superior.
O C.H. Médio Tejo -T. Novas, C.H. Lisboa Ocidental e H.D. Santarém são os hospitais que
apresentam mais NC graves face ao total das suas entradas.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT
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Tabela 70 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS LVT em 2012
Hospital Cirurgiões
padrão
∆ homóloga Cirurgiões
padrão (%)
Anestesistas padrão
Operados padrão
por cirurgião padrão
∆ homóloga Operados
padrão por
cirurgião padrão (%)
Operados padrão por anestesista padrão
C.H. Lisboa Central 472,3 10,6% 113,8 76,6 -5,2% 317,9
C. H. Lisboa Norte 263,0 -6,5% 69,2 105,7 9,2% 402,0
C.H. Lisboa Ocidental 236,0 21,4% 48,1 74,4 -14,2% 364,6
H. Garcia de Orta - Almada 113,2 1,4% 28,1 86,9 3,7% 350,6
C.H. Setúbal 106,7 7,5% 14,6 68,9 -10,9% 502,9
C.H. Médio Tejo -T. Novas 103,8 46,6% 17,0 60,7 -39,6% 370,9
H. Fern. da Fonseca - Lx 101,0 23,2% 31,0 148,7 -15,5% 484,6
H. Beatriz Ângelo - Loures 80,5 n.a. 16,8 54,7 n.a. 262,5
C. H. Barreiro Montijo 79,4 76,3% 11,6 54,7 -48,7% 375,0
C.H. Oeste 77,2 -2,4% 16,3 66,9 -12,6% 316,2
H.D. Santarém 75,5 -8,8% 14,3 69,6 -11,1% 368,2
HPP - H. Cascais 67,0 -0,3% 18,3 59,3 1,2% 217,6
IPO Lisboa 66,4 5,4% 26,0 135,3 -0,2% 345,3
H. V. F. Xira 43,8 -1,3% 11,5 124,5 60,4% 476,1
Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx
168
35,0 -11,6% 2,6 66,9 -21,4% 899,4
ARS LVT 1.921,0 13,8% 439,1 83,3 -8,6% 364,3
Legenda: n.a. – não aplicável.
O H. Fern. da Fonseca – Lx, IPO Lisboa e H. V. F. Xira são as instituições que apresentam o
maior número de operados padrão por cirurgião padrão, acima do indicador da região (83,3) e
do país (93,2).
Os valores mais inferiores pertencem ao H. Beatriz Ângelo – Loures, C. H. Barreiro Montijo e
HPP - H. Cascais abaixo dos 60 operados padrão por cirurgião padrão no ano 2012.
Relativamente ao indicador operados padrão por anestesista padrão o Inst. Oft. Dr. Gama
Pinto – Lx, o C.H. Setúbal e o H. Fern. da Fonseca – Lx apresentam valores mais elevados muito
acima dos indicadores da região (364,3) e do país (418,1).
168 O IOGP referiu que em 2012 apresentava uma carência elevada de médicos anestesistas com consequente encerramento de
salas de bloco operatório.
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Gráfico 96 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS LVT em 2012
Existe, como seria de esperar, uma correlação estreita entre a procura e a oferta. Importa
analisar os hospitais/serviços que se afastam da reta num ou noutro sentido.
A Oftalmologia do C. H. Lisboa Norte, a Cirurgia Geral no C.H. Oeste e a Cirurgia Cardiotorácica
e Plástica e Reconstrutiva do C.H. Lisboa Central, têm uma oferta diminuta face à procura.
Tabela 71 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS LVT em 2012
Hospital LIC NM
Mediana do TE da LIC NM (dias)
∆ homóloga mediana do TE da LIC NM
(dias) (%)
Operados NM
∆ homóloga operados NM (%)
%Op. NM > TMRG
IPO Lisboa 389 32 0,0% 4.142 5,2% 28,5%
C.H. Lisboa Central 229 17 -32,0% 3.100 -8,7% 15,8%
C. H. Lisboa Norte 134 27 -6,9% 1.958 -6,3% 9,6%
H. Garcia de Orta - Almada 105 32 28,0% 1.216 -20,6% 11,4%
H. Beatriz Ângelo - Loures 93 28 n.a. 370 n.a. 13,0%
C.H. Lisboa Ocidental 70 34 179,2% 1.277 47,5% 7,5%
C.H. Setúbal 66 32 186,4% 721 -1,5% 11,7%
H. Fern. da Fonseca - Lx 60 22 37,5% 729 0,3% 8,4%
H.D. Santarém 51 18 -28,0% 828 3,0% 9,4%
C. H. Barreiro Montijo 42 30 73,5% 633 2,1% 18,2%
C. H. Lisboa Norte - Oftalmologia
C.H. Lisboa Central - Cirurgia Cardiotorácica
C.H. Lisboa Central - Cirurgia Geral
C.H. Lisboa Central - Cirurgia Plástica e
Reconstrutiva
C.H. Lisboa Central - Oftalmologia
C.H. Lisboa Ocidental - Oftalmologia
C.H. Oeste - Cirurgia Geral
R² = 0,9746
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000
Entr
adas
Operados
Procura e oferta nos serviços da ARS LVT em 2012
Tendência linear
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Hospital LIC NM
Mediana do TE da LIC NM (dias)
∆ homóloga mediana do TE da LIC NM
(dias) (%)
Operados NM
∆ homóloga operados NM (%)
%Op. NM > TMRG
C.H. Médio Tejo -T. Novas 41 20 -4,8% 417 1,0% 11,0%
H. V. F. Xira 36 26 23,8% 269 61,1% 20,8%
HPP - H. Cascais 35 25 -21,9% 456 30,7% 16,4%
C.H. Oeste 23 27 22,7% 285 0,0% 4,2%
ARS LVT 1.374 26 0,0% 16.466 2,8% 16,3%
Legenda: n.a. – não aplicável.
No que respeita à atividade oncológica o IPO de Lisboa é a instituição com mais oferta, com
um pouco mais de quatro mil utentes operados em 2012, embora tenha a maior percentagem
de utentes operados que ultrapassam o TMRG (28,5%). O H. V. F. Xira, o C. H. Barreiro Montijo
e o H. Cascais são as instituições que apresentam valores, neste último indicador, igualmente
altos, 20,8%, 18,2% e 16,4%, respetivamente.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.4.ARS Alentejo
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8.1.4. ARS Alentejo
A ARS Alentejo tem sob a sua tutela 4 hospitais do SNS.
Gráfico 97 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Alentejo em 2012
O H. Espírito Santo é o hospital desta região com mais utentes em LIC mas também é o que
mais opera.
Tabela 72 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Alentejo em 2012
Hospital Entradas ∆ homóloga
entradas (%)
169
LIC ∆ homóloga
LIC (%)
H. Espírito Santo - Évora 10.438 3,2% 2.725 16,1%
ULS Norte Alentejano - Portalegre 4.675 1,2% 1.347 5,3%
ULS Baixo Alentejo - Beja 4.124 -20,9% 855 -12,5%
ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 3.265 -9,9% 1.216 -14,2%
ARS Alentejo 22.502 -4,6% 6.143 2,0%
169 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
H. Espírito Santo - Évora
ULS Baixo Alentejo - Beja
ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém
ULS Norte Alentejano - Portalegre
R² = 0,9061
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000
LIC
Operados
LIC e operados nos Hospitais da ARS Alentejo em 2012
Tendência linear
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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.4.ARS Alentejo
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Nesta região o hospital com maior crescimento da procura foi o H. Espírito Santo. A ULS Baixo
Alentejo foi a instituição que perdeu mais procura.
Tabela 73 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Alentejo em 2012
Hospital Operados
∆ homóloga operados
(%)
MPR Op.
∆ homóloga MPR Op.
(%)
%Op. amb.
%Op HD
% Expurgo
H. Espírito Santo - Évora 8.853 2,3% 0,97 4,4% 52,9% 1,9% 11,2%
ULS Norte Alentejano - Portalegre 3.835 -2,6% 0,96 -1,6% 41,1% 2,2% 14,8%
ULS Baixo Alentejo - Beja 3.686 -21,6% 0,91 6,3% 46,1% 1,6% 12,0%
ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 2.902 6,9% 0,92 -2,6% 61,8% 0,5% 16,2%
ARS Alentejo 19.603 -3,5% 0,96 3,3% 50,0% 1,7% 12,8%
O H. Espírito Santo é o hospital com mais cirurgias programadas realizadas, com um aumento
da produção de 2,3%, face a 2011 e com maior índice médio de complexidade (MPR) dos
operados.
Na ULS do Baixo Alentejo verificou-se uma redução na produção significativa de 21,6%. Ao
inverso, a ULS Litoral Alentejano aumentou a sua produção em 6,9% e tem uma dependência
de transferências muito baixa (0,5%).
Os hospitais com valores mais elevados de percentagem de expurgo, indicador de má gestão
da LIC, são a ULS do Litoral Alentejano e a ULS do Norte Alentejano.
Tabela 74 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Alentejo em 2012
Hospital Mediana do
TE da LIC (meses)
∆ homóloga mediana do TE da LIC (%)
LIC/op. mês
Média do TE dos Op (meses)
∆ homóloga Média do TE dos Op. (%)
ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 3,13 9,2% 5,03 4,48 8,5%
H. Espírito Santo - Évora 2,70 3,8% 3,69 2,29 5,3%
ULS Norte Alentejano - Portalegre 2,67 8,0% 4,21 2,48 -1,5%
ULS Baixo Alentejo - Beja 1,60 -32,5% 2,78 2,47 41,0%
ARS Alentejo 2,50 -2,6% 3,80 2,80 11,9%
Dois dos hospitais da região do Alentejo têm medianas de TE em LIC razoáveis (entre 2 e 3
meses), um boa (menos de 2 meses) e apenas a ULS do Litoral Alentejano apresenta uma
mediana acima de três meses com um número elevado de doentes em LIC, sendo necessário
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
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trabalhar cerca de cinco meses, sem novas entradas para poder resolver todos os utentes
inscritos.
Tabela 75 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS Alentejo em 2012
Hospital Episódios c/ NT/VC
emitidos170
∆ homóloga
ep. c/ NT/VC
emitidos (%)
%Cativações /ep. c/ NT/VC
∆ homóloga %cat/ep. c/ NT/VC
(%)
%Op. HD/ Op.
do hospital
∆ homóloga %Op. HD/
op. do hosp (%)
H. Espírito Santo - Évora 871 -5,8% 21,6% 17,4% 1,9% 0,1%
ULS Norte Alentejano - Portalegre 276 -45,9% 31,2% 20,4% 2,2% -22,3%
ULS Baixo Alentejo - Beja 264 25,1% 22,7% 49,9% 1,6% 197,7%
ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 253 16,6% 6,3% 1272,3% 0,5% 598,6%171
ARS Alentejo 1.664 -10,7% 21,0% 17,0% 1,7% 0,2%
Os hospitais da região do Alentejo não se encontram dependentes das transferências para a
resolução da sua LIC.
Tabela 76 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Alentejo em 2012
Hospital %LIC
>TMRG %Op
>TMRG
%NC total/
(Saídas + LIC)
%NC admin/total
NC
%NC clínica/total
NC
%NC graves/
ent.
%NC simples/
ent.
H. Espírito Santo - Évora 10,1% 4,7% 93,0% 1,9% 98,1% 73,2% 41,6%
ULS Norte Alentejano - Portalegre 6,4% 4,4% 91,2% 8,3% 91,7% 84,7% 31,3%
ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 1,5% 5,5% 68,8% 0,1% 99,9% 62,3% 36,7%
ULS Baixo Alentejo - Beja 0,8% 2,7% 75,7% 2,6% 97,4% 69,7% 24,1%
ARS Alentejo (inclui prot. e conv.) 6,3% 4,6% 85,9% 3,3% 96,7% 73,4% 36,0%
Legenda: ent. - Entradas
A ULS do Baixo Alentejo é, nesta região, a instituição que apresenta menor número de utentes
em LIC e operados que ultrapassam os TMRG.
Todos os hospitais da região apresentam bons indicadores no que se refere a ultrapassam dos
TMRG, melhores que os do país (%LIC >TMRG = 15,1% e %Op. > TMRG = 9,1%).
170 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2012, isto é, o número de utentes que receberam NT/VC em 2012.
171 A %Op. HD/ Op. do hospital em 2011, da ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém era de 0,1% justificando esta variação homóloga.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.4.ARS Alentejo
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 201 de 315
A maioria das não conformidades (NC) detetadas nos hospitais é referentes a situações
clínicas.
O H. Espírito Santo – Évora e a ULS Norte Alentejano – Portalegre apresentam um maior
número de NC totais face às saídas mais LIC.
Tabela 77 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Alentejo em
2012
Hospital Cirurgiões
padrão
∆ homóloga Cirurgiões
padrão
Anestesistas padrão
Operados padrão por
cirurgião padrão
∆ homóloga Operados
padrão por cirurgião
padrão (%)
Operados padrão por anestesista
padrão
H. Espírito Santo - Évora 82,9 19,1% 13,1 103,7 -9,9% 653,9
ULS Baixo Alentejo - Beja 34,2 0,1% 6,4 98,7 -17,1% 524,0
ULS Norte Alentejano - Portalegre
28,6 2,5% 5,9 129,3 -6,3% 630,2
ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 22,2 -1,3% 7,7 119,7 5,0% 344,5
ARS Alentejo 167,8 8,9% 33,2 109,1 -9,0% 552,5
A ULS Norte Alentejano – Portalegre apresenta o maior número de operados padrão por
cirurgião padrão, acima do indicador da região (109,1) e do país (93,2). O valor mais inferior
pertence a ULS Baixo Alentejo – Beja, mesmo assim superior ao do país.
Relativamente ao indicador operados padrão por anestesista padrão o H. Espírito Santo –
Évora apresenta o valor mais elevado, muito acima dos indicadores da região (552,5) e do país
(418,1).
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.4.ARS Alentejo
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Gráfico 98 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Alentejo em 2012
Existe, como seria de esperar, uma correlação estreita entre a procura e a oferta. Importa
analisar os hospitais/serviços que se afastam da reta num ou noutro sentido.
Os Serviços de Cirurgia Geral dos H. Espírito Santo e da ULS Norte Alentejano, têm uma oferta
diminuta face à procura.
Tabela 78 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Alentejo em 2012
Hospital LIC NM
Mediana do TE da LIC NM (dias)
∆ homóloga mediana do TE da LIC NM
(dias) (%)
Operados NM
∆ homóloga operados NM (%)
%Op. NM > TMRG
H. Espírito Santo - Évora 44 17 -32,0% 819 11,4% 3,3%
ULS Baixo Alentejo - Beja 21 14 21,7% 215 -17,6% 7,4%
ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 21 25 61,3% 142 -22,8% 16,9%
ULS Norte Alentejano - Portalegre 12 14 -58,8% 239 -9,1% 13,8%
ARS Alentejo 98 17 -29,2% 1.417 -2,3% 7,1%
No que respeita à atividade oncológica o H. Espírito Santo é a instituição com mais procura,
mais utentes operados, em 2012, que a soma dos operados nas outras instituições da região e
com a menor percentagem de operados que ultrapassaram o TMRG.
H. Espírito Santo - Évora - Cirurgia Geral
H. Espírito Santo - Évora - Oftalmologia
ULS Norte Alentejano - Portalegre - Cirurgia
Geral
R² = 0,98
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000
Entr
adas
Operados
Procura e oferta nos serviços da ARS Alentejo em 2012
Tendência linear
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.5.ARS Algarve
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 203 de 315
8.1.5. ARS Algarve
A ARS Algarve tem sob a sua tutela 2 hospitais do SNS.
Gráfico 99 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Algarve em 2012
O Hospital de Faro é, dos dois hospitais do SNS da região o que tem mais utentes acumulados
em LIC, sendo também o que mais opera.
Tabela 79 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Algarve em 2012
Hospital Entradas ∆ homóloga
entradas (%)
172
LIC ∆ homóloga
LIC (%)
H. Faro 9.624 -18,7% 3.715 -24,4%
C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 7.735 -8,6% 2.614 -8,4%
ARS Algarve 17.359 -14,5% 6.329 -18,5%
Nesta região assistiu-se, em 2012, a uma redução na procura em ambos os hospitais
existentes, com maior expressão no H. de Faro.
172 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores
pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.
C.H. Barlav. Algarvio - Portimão
H. Faro
R² = 1
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000
LIC
Operados
LIC e operados nos Hospitais da ARS Algarve em 2012
Tendência linear
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.5.ARS Algarve
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Tabela 80 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Algarve em 2012
Hospital Operados
∆ homóloga operados
(%)
MPR Op.
∆ homóloga MPR Op.
(%)
%Op. amb.
%Op HD %
Expurgo
H. Faro 5.698 -20,2% 0,99 3,2% 40,8% 32,7% 21,9%
C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 5.553 -6,5% 0,88 10,8% 57,3% 17,0% 16,4%
ARS Algarve 15.163 -5,3% 0,96 4,3% 47,1% 25,8% 19,6%
Os indicadores de oferta apresentados revelam um desempenho idêntico entre os dois
hospitais em análise, no que diz respeito à produção e à média do peso relativo da mesma.
Apesar de ambos terem tido um decréscimo na produção, este é mais acentuado no H. de
Faro. Esta instituição é também a mais dependente das transferências, 32,7% de operados no
HD, tendo ainda a maior taxa de expurgo.
Tabela 81 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Algarve em 2012
Hospital Mediana do
TE da LIC (meses)
∆ homóloga mediana do TE da LIC (%)
LIC/op. mês
Média do TE dos Op (meses)
∆ homóloga Média do TE dos Op. (%)
H. Faro 4,43 -1,5% 7,82 2,73 4,2%
C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 3,93 14,7% 5,65 2,16 9,8%
ARS Algarve 4,20 3,2% 5,00 3,70 14,9%
As medianas de TE em LIC apuradas nesta região são em ambas as instituições acima dos três
meses.
Quanto à resolução da LIC os dois hospitais detêm taxas altas. Enquanto o H. Faro precisaria de
quase oito meses, o C. H. Barlavento Algarvio necessitaria de mais de cinco meses para poder
resolver todos os utentes inscritos, caso não apresentassem novas entradas.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.5.ARS Algarve
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Tabela 82 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS Algarve em 2012
Hospital Episódios c/ NT/VC
emitidos173
∆ homóloga
ep. c/ NT/VC
emitidos (%)
%Cativações /ep. c/ NT/VC
∆ homóloga %Cat/ep. c/ NT/VC
(%)
%Op. HD/ Op.
do hospital
∆ homóloga %Op. HD/
op. do hosp (%)
H. Faro 4.594 -7,8% 64,6% 25,8% 32,7% 38,1%
C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 2.240 24,4% 56,2% 19,9% 17,0% 61,2%
ARS Algarve 6.834 0,8% 61,9% 23,3% 25,8% 7,6%
Ambas as instituições apresentam grande dependência das transferências para a resolução das
suas LIC.
Tabela 83 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Algarve em 2012
Hospital %LIC
>TMRG %Op
>TMRG
%NC total/
(Saídas + LIC)
%NC admin/total
NC
%NC clínica/total
NC
%NC graves/
ent.
%NC simples/
ent.
C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 21,9% 6,8% 80,1% 1,7% 98,3% 77,6% 32,4%
H. Faro 18,0% 13,8% 53,9% 8,2% 91,8% 61,7% 19,8%
ARS Algarve (inclui prot. e conv.) 19,6% 16,1% 71,6% 6,7% 93,3% 68,8% 35,0%
Legenda: ent. - Entradas
Relativamente aos indicadores de qualidade os dois hospitais da região apresentam
percentagens altas de LIC e operados que ultrapassam os TRMG.
A maioria das não conformidades (NC) detetadas nos hospitais é referentes a situações
clínicas.
Apesar dos dois hospitais da região do Algarve apresentaram os piores indicadores de
produção são aqueles que apresentam menos não conformidade por episódios saídos e em
LIC, inferior ao indicador do país (85,5%).
173 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2012, isto é, o número de utentes que
receberam NT/VC em 2012.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.5.ARS Algarve
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Tabela 84 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Algarve em
2012
Hospital Cirurgiões
padrão
∆ homóloga Cirurgiões
padrão
Anestesistas padrão
Operados padrão
por cirurgião padrão
∆ homóloga Operados
padrão por
cirurgião padrão (%)
Operados padrão por anestesista
padrão
H. Faro 157,5 23,4% 20,4 35,8 -33,3% 277,0
C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 55,0 -0,6% 14,4 88,4 4,2% 337,4
ARS Algarve 212,5 16,1% 34,8 49,4 -21,7% 302,0
Os dois hospitais apresentam os piores indicadores de operados padrão por cirurgião padrão e
por anestesista padrão, muito abaixo dos valores do país (93,2 e 418,1).
Gráfico 100 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Algarve em 2012
Existe, como seria de esperar, uma correlação estreita entre a procura e a oferta. Importa
analisar os hospitais/serviços que se afastam da reta num ou noutro sentido.
Os Serviços de Cirurgia Geral, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Oftalmologia do H. de Faro
bem como o Serviço de Ortopedia do C. H. do Barlavento Algarvio, têm uma oferta diminuta
face à procura.
C.H. Barlav. Algarvio - Portimão - Cirurgia
Geral C.H. Barlav. Algarvio - Portimão - Ortopedia
H. Faro - Cirurgia Geral
H. Faro - Oftalmologia
H. Faro - Ortopedia
H. Faro - Otorrinolaringologia
R² = 0,8523
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500
Entr
adas
Operados
Procura e oferta nos serviços da ARS Algarve em 2012
Tendência linear
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.5.ARS Algarve
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 207 de 315
Tabela 85 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Algarve em 2012
Hospital LIC NM
Mediana do TE da LIC NM (dias)
∆ homóloga mediana do TE da LIC NM
(dias) (%)
Operados NM
∆ homóloga Operados
NM (%)
%Op. NM > TMRG
H. Faro 50 19 11,8% 822 -32,0% 8,2%
C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 13 56 86,7% 406 -7,9% 8,1%
ARS Algarve 63 20 11,1% 1.234 -25,9% 8,6%
No que respeita à atividade oncológica o H. de Faro é a instituição com mais oferta, com o
dobro dos operados na outra instituição da região e com a menor mediana do TE da LIC NM.
Ambos os hospitais apresentam melhores indicadores de percentagem de operados NM com
TE superior ao TMRG que o do país (14,8%).
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.2. Hospitais Protocolados
Página 208 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
8.2. HOSPITAIS PROTOCOLADOS174
Neste capítulo são apresentadas tabelas e gráficos por hospital protocolado. Os hospitais
protocolados celebraram acordos em 2011 com as Administrações Regionais de Saúde (ARS) e
Ministério da Saúde (MS). Em 2012 passaram a existir mais dois hospitais protocolados, um
com a ARS Norte e outro com LVT.
O próximo gráfico apresenta a distribuição dos utentes em lista de inscritos para cirurgia (LIC)
e dos operados em 2012 nos hospitais protocolados.
Gráfico 101 – Hospitais protocolados: LIC e operados em 2012
O hospital da Prelada destaca-se dos restantes por ser o que apresenta mais utentes a
aguardar cirurgia mas também é o que realiza mais cirurgias.
174 Hospitais protocolados – hospitais com acordos de cooperação ou contratos com o SNS para a elaboração de atividade cirúrgica enquanto hospital de origem (HO).
Norte - H. Miser. de Lousada
Norte - H. Miser. de Vila Verde Norte - Sª Cª M. Felgueiras
- H. Agost. Ribeiro
Norte - H. da Prelada
Norte - Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira
R² = 0,9153
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000
LIC
Operados
LIC e operados em 2012 nos hospitais protocolados
Tendência linear
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.2.Hospitais Protocolados
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 209 de 315
A próxima tabela apresenta indicadores de procura para o ano de 2012 e respetivas variações homólogas para os hospitais protocolados.
Tabela 86 – Hospitais protocolados: Indicadores de procura em 2012
ARS Protocolo
Hospital Entradas ∆ homóloga entradas (%)
LIC ∆ homóloga LIC
(%) Mediana do TE da LIC (meses)
∆ homóloga mediana do TE
da LIC (%) LIC/op. mês
Norte H. da Prelada 17.039 77,5% 2.228 -31,1% 1,80 -47,5% 2,71
Norte Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira 4.620 14,7% 529 33,9% 0,90 91,5% 1,37
Norte H. Miser. de Lousada 2.117 1,0% 35 -92,2% 2,17 20,4% 0,18
Norte Sª Cª M. Felgueiras - H. Agost. Ribeiro175
2.001 176,4% 167 62,1% 8,37 1294,4% 0,88
Norte H. Miser. de Vila Verde 1.710 -28,9% 288 -56,9% 1,97 63,9% 1,87
Norte Sª Cª M. M. de Canaveses176
760 71,6% 1 0,0% 20,80 141,9% 0,02
Norte Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes 596 37,3% 14 100,0% 0,60 122,2% 0,29
Norte Sª Cª M. Esposende - Valentim Ribeiro177
533 81 8,73 1,51
Norte H. Miser. de Fão178
239 -49,8% 4 -83,3% 19,27 394,0% 0,11
Norte Norte - H. Miser. de Vila do Conde 197 126,4% 69 6800,0% 0,53 -92,2% 6,47
ARS Norte 29.812 12,0% 3.416 -30,0% 1,57 -18,7% 1,74
175 As instituições hospitalares assinaladas apresentam valores relativos à mediana de TE muito desajustados. Estes indicadores correspondem aos dados fornecidos pelos respetivos hospitais. No entanto quando inquiridos sobre esta matéria verificou-se que os valores não correspondem à realidade e resultam de má gestão da LIC por parte dos hospitais. Foram instaurados processos de averiguação. 176 Idem
177 Idem 178 Idem
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.2.Hospitais Protocolados
Página 210 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
ARS Protocolo
Hospital Entradas ∆ homóloga entradas (%)
LIC ∆ homóloga LIC
(%) Mediana do TE da LIC (meses)
∆ homóloga mediana do TE
da LIC (%) LIC/op. mês
Centro H. Miser. de Mealhada179
315 -33,5% 16 -81,0% 9,87 406,0% 0,43
ARS Centro 315 -33,5% 16 -81,0% 9,87 406,0% 0,43
LVT APDP 938 109 1,27 1,54
LVT LVT - Sª Cª M. de Benavente 303 33,5% 0 -100,0% -100,0% 0,00
LVT LVT - Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista 65 -27,0% 0 0,00
ARS LVT 1.306 313,3% 109 678,6% 1,27 262,9% 1,20
Excetuando os Hospitais assinalados que tem práticas de registo desadequadas os restantes hospitais protocolados têm listas de espera e tempos de espera
muito curtos.
179 Idem
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.2.Hospitais Protocolados
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 211 de 315
A tabela que se segue apresenta indicadores de oferta para o ano de 2012 e respetivas variações homólogas para os hospitais protocolados.
Tabela 87 – Hospitais protocolados: Indicadores de oferta em 2012
ARS Protocolo
Hospital Operados ∆ homóloga
operados (%)
Média do TE dos Op (meses)
∆ homóloga média do TE
dos Op (meses) (%)
MPR ∆ homóloga
MPR (%) %Op. amb. % Expurgo
Norte H. da Prelada180
9.872 7,9% 2,91 -36,2% 1,11 -3,0% 50,9% 43,7%
Norte Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira 4.619 27,4% 0,94 67,2% 0,84 1,2% 83,1% 0,2%
Norte H. Miser. de Lousada 2.365 48,9% 2,05 176,5% 0,75 -3,1% 82,5% 7,5%
Norte Sª Cª M. Felgueiras - H. Agost. Ribeiro 2.265 317,9% 0,79 191,7% 0,74 -8,2% 91,4% 0,4%
Norte H. Miser. de Vila Verde 1.846 14,4% 1,86 88,3% 0,87 -2,9% 76,2% 14,0%
Norte Sª Cª M. M. de Canaveses 768 74,9% 0,57 158,0% 0,84 -5,3% 83,1% 0,9%
Norte Sª Cª M. Esposende - Valentim Ribeiro 645 3,18 0,93 60,0% 2,9%
Norte Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes 573 38,4% 0,33 -57,5% 0,80 -8,7% 87,3% 2,9%
Norte H. Miser. de Fão 456 27,7% 3,60 168,4% 0,83 0,7% 73,2% 1,9%
Norte H. Miser. de Vila do Conde 128 50,6% 0,46 57,6% 0,78 9,2% 97,7% 0,8%
ARS Norte 23.527 32,1% 2,02 -24,3% 0,94 -5,1% 69,1% 25,9%
Centro H. Miser. de Mealhada 447 22,1% 3,51 169,9% 0,83 -6,5% 50,8% 5,3%
ARS Centro 447 22,1% 3,51 169,9% 0,83 -6,5% 50,8% 5,3%
180 O aumento da percentagem de expurgo no hospital da Prelada decorre em parte pelo ajuste da rede de referenciação, com o conhecimento e autorização da ARS Norte.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.2.Hospitais Protocolados
Página 212 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
ARS Protocolo
Hospital Operados ∆ homóloga
operados (%)
Média do TE dos Op (meses)
∆ homóloga média do TE
dos Op (meses) (%)
MPR ∆ homóloga
MPR (%) %Op. amb. % Expurgo
LVT APDP 847 0,61 0,76 98,7% 0,1%
LVT Sª Cª M. de Benavente 345 68,3% 1,02 -13,1% 0,55 -10,7% 100,0% 0,0%
LVT Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista 85 -4,5% 1,70 8,5% 1,02 -11,9% 76,5% 0,0%
ARS LVT 1.277 334,4% 0,79 -38,8% 0,72 -7,7% 97,6% 0,1%
A maioria dos hospitais protocolados situam-se no Norte, efetuando 93% desta produção.
Existem ainda hospitais com acordos com as ARS não registados no SIGIC a saber:
Hospital Cruz Vermelha Portuguesa – LVT;
Hospital Ortopédico de Sant'Ana – LVT;
Fundação Aurélio Amaro Diniz – Centro;
Hospital S. João de Deus – Alentejo.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.2.Hospitais Protocolados
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A próxima tabela apresenta os indicadores de qualidade nos hospitais protocolados em 2012 e
respetivas variações homólogas.
Tabela 88 – Hospitais protocolados: Indicadores de qualidade em 2012
ARS Protocolo
Hospital %LIC
>TMRG
∆ homóloga %LIC
>TMRG (%)
%Op. >TMRG
∆ homóloga %Op.>TMRG (%)
Norte H. Miser. de Fão181
100,0% 2,0%
Norte Sª Cª M. M. de Canaveses182
100,0% 0,0%
Norte Sª Cª M. Esposende - Valentim Ribeiro183
46,9% 3,3%
Norte Sª Cª M. Felgueiras - H. Agost. Ribeiro184
38,9% 0,1%
Norte H. da Prelada 19,8% -35,7% 5,8% -70,8%
Norte Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes 7,1% 0,2%
Norte H. Miser. de Vila Verde 6,6% 999,5%185
0,2% 62,5%
Norte H. Miser. de Lousada 5,7% 1328,6%186
0,2%
Norte H. Miser. de Vila do Conde 0,0% 0,0%
Norte Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira 0,0% 0,0% -78,4%
ARS Norte 16,7% 63,7% 2,6% -87,3%
Centro H. Miser. de Mealhada187
56,3% 4,5%
ARS Centro 56,3% 4,5%
LVT APDP 14,7% 0,0%
LVT Sª Cª M. de Benavente 0,0% 0,9% -77,7%
LVT Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista 0,0% 0,0%
ARS LVT 14,7% 0,2% -92,6%
181 As instituições hospitalares assinaladas apresentam valores relativos à mediana de TE muito desajustados. Estes indicadores correspondem aos dados fornecidos pelos respetivos hospitais. No entanto quando inquiridos sobre esta matéria verificou-se que os valores não correspondem à realidade e resultam de má gestão da LIC por parte dos hospitais. Foram instaurados processos de averiguação.
182 Idem
183 Idem
184 Idem
185 Em 2011 o valor era de 0,6%.
186 Em 2011 o valor era de 0,4%.
187 As instituições hospitalares assinaladas apresentam valores relativos à mediana de TE muito desajustados. Estes indicadores correspondem aos dados fornecidos pelos respetivos hospitais. No entanto quando inquiridos sobre esta matéria verificou-se que os valores não correspondem à realidade e resultam de má gestão da LIC por parte dos hospitais. Foram instaurados processos de averiguação.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados
Página 214 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
8.3. HOSPITAIS CONVENCIONADOS
No próximo gráfico, observa-se a evolução da atividade cirúrgica dos hospitais
convencionados, em cada mês do ano de 2011 e 2012.
Gráfico 102 – Hospitais convencionados: Evolução mensal da atividade cirúrgica dos hospitais convencionados em
2011 e 2012
A atividade cirúrgica dos hospitais convencionados teve uma tendência decrescente ao longo
do ano.
No início do ano a produção mensal atinge o seu máximo e partir do carnaval observa-se uma
quebra acentuada que não teve recuperação.
Tal como no ano anterior, no período de inicial das férias de Verão, verifica-se uma quebra
acentuada, no número de episódios operados.
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
Nº
ep
isó
dio
s o
pe
rad
os
Meses
Evolução mensal da atividade cirúrgica dos hospitais convencionados em 2011 e 2012
2011 2012
Carnaval
Páscoa
Natal
Período de Férias de Verão
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 215 de 315
O gráfico apresentado relaciona o número de episódios em lista de inscritos para cirurgia (LIC)
e o número de operados em hospitais convencionados independentemente da ARS com a qual
têm convenção.
Gráfico 103 – Hospitais convencionados: LIC e operados em 2012 nos hospitais convencionados
A SANFIL é a entidade com mais LIC, mas também com maior número de operados. Esta
entidade tem convenções com todas as ARS do país.
ASMECL
H. O. Terc. S. Franc. da Cidade
Hospital da Arrábida-Gaia
Hospital S. Louis
HPP - H. Sta Maria de Faro
SANFIL
R² = 0,8689
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500
LIC
Operados
LIC e operados em 2012 nos hospitais convencionados
Tendência linear
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 216 de 315
A próxima tabela apresenta indicadores sobre operados em hospitais convencionados, em
2012 por ARS.
Tabela 89 – Hospitais convencionados: Indicadores sobre os operados em hospitais convencionados em 2012
Convenções por região
Operados conv.
∆ homóloga operados conv.
% Operados convencionados em relação ao total da região
% Devoluções face às
cativações
Operados padrão
convencionados
∆ homóloga operados
padrão convencionados
Norte 7.314 -16,1% 3,1% 14,6% 11.103 -11,8%
Centro 7.163 8,3% 7,4% 10,9% 9.469 10,2%
LVT 8.137 32,8% 4,8% 12,4% 10.508 31,0%
Alentejo 327 7,9% 1,7% 9,4% 453 27,9%
Algarve 3.911 35,1% 25,8% 10,1% 4.055 29,7%
País 26.852 8,9% 5,0% 12,2% 35.587 8,9%
A região do Algarve é a que tem maior dependência da atividade convencionada, com 26% de
casos, seguida da região Centro com 7%. Em valor absoluto ajustado à complexidade cirúrgica
(MPR) dos operados é a região Norte que mais utentes opera no setor convencionado.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados – ARS Norte
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 217 de 315
8.3.1. Convenções com a ARS Norte
Tabela 90 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Norte em 2012
Hospital Convencionado Nº VC emitidos
com HC referenciado
% Devoluções face às
cativações Operados
Op. padrão
Média TE dos op. em dias
Hospital da Arrábida-Gaia 9.244 13,1% 1.495 2.208 26
Casa de Saúde da Boavista 5.365 13,2% 538 1.455 36
Casa de Saúde de Guimarães 13.411 13,3% 817 949 19
Ven. O. Terc. de S. Francisco 10.952 15,8% 441 690 26
Ven. Irm. de Nª Sª da Lapa 11.142 13,9% 350 592 17
Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira 7.717 10,6% 435 562 31
PPFMNS - H. Santa Maria 9.556 19,9% 346 466 32
H. Miser. de Vila Verde 2.933 29,4% 207 450 52
CUF - Porto 7.732 11,6% 375 441 26
HPP Norte - H. Boavista 5.210 26,8% 221 391 18
H. Miser. de Vila do Conde 16.903 4,6% 401 371 10
Hospital da Trofa 12.231 7,2% 269 370 16
HOSPOR - Clipóvoa 12.866 16,1% 263 355 14
H. Part. de Viana do Castelo 8.362 15,0% 224 311 24
Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes 9.004 19,4% 125 290 24
C. O. Terc. Santíssima Trindade 9.011 12,4% 196 283 31
H. Miser. de Lousada 4.819 9,1% 160 249 20
SANFIL 2.766 14,8% 118 193 24
Sª Cª M. Felgueiras - H. Agost. Ribeiro 2.949 32,6% 119 130 37
Cl. Central de Oiã 1.664 12,5% 70 129 30
H. Miser. de Mealhada 2.445 15,9% 63 107 35
Clínica Particular de Barcelos 5.249 35,1% 44 67 47
H. Miser. de Fão 6.988 54,5% 17 25 31
Ven. Irm. N. S. Terço e Caridade - H. Terço 1.352 50,0% 17 16 54
Sª Cª M. Esposende - Valentim Ribeiro 1.434 66,7% 3 3 14
ARS Norte 14,6 7.314 11.103 25
Nas convenções com a região Norte é o Hospital Arrábida-Gaia que mais utentes intervenciona
ajustados a complexidade cirúrgica (MPR) dos operados, seguido pela Casa de Saúde da
Boavista.
A média de tempo de espera dos operados nestes hospitais varia entre 10 e 54 dias.
A percentagem de devoluções é um indicador de mau funcionamento do sistema. As
devoluções podem ocorrer por razões inerentes ao HO, HD ou ao utente.
Estão a ser instaurados processos de averiguação às seguintes instituições: Sª Cª M. Esposende
- Valentim Ribeiro, H. Misericórdia de Fão e H. do Terço, para determinar as causas dos índices
elevados de devoluções.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados – ARS Centro
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 218 de 315
8.3.2. Convenções com a ARS Centro
Tabela 91 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Centro em 2012
Hospital Convencionado
Nº VC emitidos com
HC referenciado
% Devoluções
face às cativações
Operados Operados
padrão
Média TE dos
operados em dias
SANFIL 16.631 9,3% 2.951 4.106 21
H. Miser. de Mealhada 17.726 10,7% 1.129 1.302 26
INTERCIR 6.423 11,3% 630 1.042 30
Casa de Repouso de Coimbra 12.865 11,1% 556 718 27
Cl. Central de Oiã 10.468 12,7% 446 502 29
CLIRIA - Aveiro 7.475 10,7% 410 450 28
Fund. Aurélio Amaro Diniz 10.325 18,9% 229 354 35
CH. de São Francisco 14.116 11,2% 286 300 19
Fund. Nª Sª Guia - H. de Avelar 6.900 7,5% 146 285 34
CLINIGRANDE 15.071 9,9% 167 152 17
H. Confr. Nª Sª Nazaré 6.508 14,1% 95 134 61
Sª Cª M. de Leiria 12.137 9,2% 59 63 18
Hospital S. Louis 838 18,2% 30 33 30
Ven. O. Terc. de S. Francisco 546 45,0% 12 16 19
H. Miser. de Vila do Conde 2.062 7,7% 12 8 8
SOERAD -Torres Vedras 227 0,0% 2 1 51
H. Inf. S. João de Deus 1.756 40,0% 2 1 21
Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira 390 50,0% 1 1 56
Capio Sanidad 161 0 0
Clínica Particular de Barcelos 194 0 0
ARS Centro 10,9% 7.163 9.469 25
Nas convenções com a região Centro é a SANFIL que mais utentes intervenciona, seguido pelo H. Miser.
de Mealhada.
A média de tempo de espera dos operados nestes hospitais varia entre 8 e 61 dias.
A percentagem de devoluções é um indicador de mau funcionamento do sistema. As devoluções podem
ocorrer por razões inerentes ao HO, HD ou ao utente.
Estão a ser instaurados processos de averiguação a: Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira, Ven. O. Terc.
de S. Francisco e H. Inf. S. João de Deus para determinar as causas dos índices elevados de devoluções.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados – ARS LVT
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 219 de 315
8.3.3. Convenções com a ARS LVT
Tabela 92 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região LVT em 2012
Hospital Convencionado
Nº VC emitidos com
HC referenciado
% Devoluções
face às cativações
Operados Op.
padrão
Média TE dos
operados em dias
H. O. Terc. S. Franc. da Cidade 14.239 10,3% 1.628 2.440 19
Hospital S. Louis 24.245 13,1% 2.052 2.221 29
HOSPOR - H. de Santiago 10.443 11,9% 875 1.357 38
Ven. O. Terc. S. Franc. Jesus - H. de Jesus 15.914 10,1% 844 1.052 23
SOERAD -Torres Vedras 19.269 10,5% 431 613 31
CLINIGRANDE 5.605 6,3% 499 604 17
ASMECL 15.538 12,8% 494 485 38
Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista 5.677 17,6% 175 366 58
British Hospital 1.316 15,4% 197 262 52
H. Inf. S. João de Deus 2.980 18,0% 177 257 14
Clínica Parque dos Poetas 4.390 8,0% 249 172 33
SANFIL 3.248 23,5% 112 169 24
H. Miser. de Évora 616 4,5% 84 166 13
CH. de São Francisco 2.207 15,3% 129 142 19
Sª Cª M. de Leiria 1.566 7,0% 80 85 22
GHPALG - H. Part. do Algarve 3.464 14,0% 37 34 15
H. Confr. Nª Sª Nazaré 978 29,4% 21 31 46
Clínica Europa 2.717 33,3% 27 28 81
H. Miser. de Mealhada 3.586 17,9% 18 14 20
H. Miser. de Vila do Conde 4.561 18,2% 8 9 11
ASMECI 327 0 0
CLINIALBA 20 0 0
Capio Sanidad 76 0 0
ARS LVT 12,4% 8.137 10.508 28
Nas convenções com a região LVT é o Hospital S. Louis que mais utentes intervenciona, seguido pelo H.
O. Terc. S. Franc. da Cidade. Se tivermos em conta as cirurgias ajustadas à complexidade (MPR) dos
operados a ordem inverte-se para estes dois.
A média de tempo de espera dos operados nestes hospitais varia entre 11 e 81 dias.
A percentagem de devoluções é um indicador de mau funcionamento do sistema. As devoluções podem
ocorrer por razões inerentes ao HO, HD ou ao utente.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados – ARS Alentejo
Página 220 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
8.3.4. Convenções com a ARS Alentejo
Tabela 93 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Alentejo em 2012
Hospital Convencionado Nº VC emitidos
com HC referenciado
% Devoluções face às
cativações Operados
Operados padrão
Média TE dos
operados em dias
H. Inf. S. João de Deus 1.142 9,2% 179 263 16
H. Miser. de Évora 505 4,8% 85 128 20
Hospital S. Louis 928 14,0% 34 35 21
SANFIL 1.059 30,0% 7 8 29
HOSPOR - H. de Santiago 101 0,0% 4 7 29
CDI, S.A. (ÉVORA) 205 6,7% 10 6 20
HPP - H. São Gonçalo de Lagos 356 0,0% 4 3 19
ASMECL 179 0,0% 2 1 17
British Hospital 7 100,0% 2 1 86
ASMECI 31 0 0
ARS Alentejo 9,4% 327 453 19
Nas convenções com a região Alentejo é o H. Inf. S. João de Deus que mais utentes intervenciona,
seguido pelo H. Miser. de Évora.
A média de tempo de espera dos operados nestes hospitais varia entre 16 e 86 dias.
A percentagem de devoluções é um indicador de mau funcionamento do sistema. As devoluções podem
ocorrer por razões inerentes ao HO, HD ou ao utente.
Estão a ser instaurados processos de averiguação ao British Hospital para determinar as causas dos
índices elevados de devoluções.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados – ARS Algarve
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 221 de 315
8.3.5. Convenções com a ARS Algarve
Tabela 94 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Algarve em 2012
Hospital Convencionado Nº VC emitidos
com HC referenciado
% Devoluções face às
cativações Operados
Operados padrão
Média TE dos
operados em dias
H. Particular Algarve - Gamb 5.683 7,1% 1.248 1.310 13
HPP - H. Sta Maria de Faro 4.760 11,1% 1.230 1.106 16
GHPALG - H. Part. do Algarve 6.711 11,7% 704 674 13
GHPALG - H. São Camilo 5.008 12,6% 451 585 16
HPP - H. São Gonçalo de Lagos 4.464 10,0% 186 248 15
Hospital S. Louis 592 17,9% 55 75 36
H. Inf. S. João de Deus 854 8,8% 35 55 14
SANFIL 0 100,0% 1 1 63
ASMECL 123 50,0% 1 1 28
Sª Cª M. de Leiria 226 0 0
HL - HOSPITAL DE LOULE, S.A. 317 0 0
ARS Algarve 10,1% 3.911 4.055 15
Nas convenções com a região Algarve é o H. Particular Algarve - Gamb que mais utentes intervenciona
ajustados a complexidade cirúrgica (MPR) dos operados, logo seguido pelo HPP - H. Sta Maria de Faro.
A média de tempo de espera dos operados nestes hospitais varia entre 13 e 63 dias.
A percentagem de devoluções é um indicador de mau funcionamento do sistema. As devoluções podem
ocorrer por razões inerentes ao HO, HD ou ao utente.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.1.Distribuição dos operados por hospital de destino e grupo de serviço – HD SNS
222 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página
9. APÊNDICES
9.1. DISTRIBUIÇÃO DOS OPERADOS POR HOSPITAL DE DESTINO E GRUPO DE SERVIÇO
9.1.1. Hospitais de destino do SNS
Tabela 95 – Hospitais Destino do SNS: Distribuição dos operados por hospital de destino do SNS e grupo de serviço em 2012
ARS Hospital Destino Cirurgia
Cardiotóracica Cirurgia
Geral Cirurgia
Pediátrica Cirurgia Vascular
Ginecologia/ Obstetrícia
Oftalmologia Urologia Operados LIC HD
Centro C.H. Baixo Vouga - 12 - - - - - 12 13
Centro C.H. Cova da Beira - Covilhã - - - - 1 - - 1 0
Centro C.H. Leiria - Pombal - 5 - - - - - 5 2
Centro C.H.Tondela - Viseu - 24 - - - - - 24 1
Centro H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede - 1 - - - - - 1 0
Centro H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar - 1 - - - 2 - 3 0
Centro H. José Luc. de Castro - Anadia - 4 - - - - - 4 0
Centro Total - 47 - - 1 2 - 50 16
LVT C. H. Lisboa Norte 9 - 26 - - - - 35 4
LVT C.H. Lisboa Central - - - - - 13 - 13 3
LVT C.H. Médio Tejo -T. Novas - - - - - - 1 1 0
LVT C.H. Oeste - 57 - - - - - 57 2
LVT H. Fern. da Fonseca - Lx - 15 - - - - - 15 4
LVT Total 9 72 26 - - 13 1 121 13
Norte C.H. Póvoa do Varzim/VC - 16 - 7 - - - 23 0
Norte C.H. S.João - - - - 2 - 11 13 3
Norte C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro - 28 - - 6 54 - 88 0
Norte Total - 44 - 7 8 54 11 124 3
País 9 163 26 7 9 69 12 295 32
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.1.Distribuição dos operados por hospital de destino e grupo de serviço – HD Convencionados
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 223 de 315
9.1.2. Hospitais de destino convencionados
Tabela 96 – Hospitais Destino Convencionados: Distribuição dos operados por hospital de destino convencionado e grupo de serviço em 2012
ARS Hospital Destino
Cir. Cabeça e Pescoço
(inclui ORL, Estom.)
Cir. Cardiotór
Cir. Geral
Cir. Pediátrica
Cirurgia Plástica /
Derma
Cirurgia Vascular
Gin./ Obst. Neurocir. Oftal. Orto. Outros Seviços
Uro. Op. LIC HD
Alentejo ASMECL - - 1 - - - - - 1 - - - 2 0
Alentejo British Hospital - - - - - - - - 2 - - - 2 1
Alentejo Capio Sanidad - - - - - - - - - - - - 0 1
Alentejo CDI, S.A. (ÉVORA) - - 7 - - - - - 1 2 - - 10 4
Alentejo H. Inf. S. João de Deus 22 - 11 - 3 - - - 3 140 - - 179 7
Alentejo H. Miser. de Évora 15 - 4 - 3 1 - - - 62 - - 85 1
Alentejo Hospital S. Louis 25 - 1 - 5 - - - 1 1 - 1 34 6
Alentejo HOSPOR - H. de Santiago - - - - - - - 1 - 3 - - 4 0
Alentejo HPP - H. São Gonçalo de Lagos - - - - - - - - - 4 - - 4 0
Alentejo SANFIL 1 - - - - - 2 - 2 2 - - 7 2
Alentejo Total 63 - 24 - 11 1 2 1 10 214 - 1 327 22
Algarve ASMECL - - - - - - - - - 1 - - 1 0
Algarve GHPALG - H. Part. do Algarve 156 - 154 46 - - 75 1 72 192 - 8 704 37
Algarve GHPALG - H. São Camilo 13 - 51 - - - 28 - 144 215 - - 451 34
Algarve H. Inf. S. João de Deus - - 2 - 7 - - - 1 25 - - 35 0
Algarve H. Particular Algarve - Gamb 156 - 338 82 - - 20 47 234 300 - 71 1.248 120
Algarve Hospital S. Louis 3 - 1 - 40 1 - - 4 4 - 2 55 3
Algarve HPP - H. São Gonçalo de Lagos 6 - 24 - 3 - 5 4 - 143 - 1 186 14
Algarve HPP - H. Sta Maria de Faro 261 - 383 - 8 - 6 2 288 241 1 40 1.230 85
Algarve SANFIL - - - - - - - - - 1 - - 1 0
Algarve Total 595 - 953 128 58 1 134 54 743 1.122 1 122 3.911 293
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.1.Distribuição dos operados por hospital de destino e grupo de serviço – HD Convencionados
Página 224 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
ARS Hospital Destino
Cir. Cabeça e Pescoço
(inclui ORL, Estom.)
Cir. Cardiotór
Cir. Geral
Cir. Pediátrica
Cirurgia Plástica /
Derma
Cirurgia Vascular
Gin./ Obst. Neurocir. Oftal. Orto. Outros Seviços
Uro. Op. LIC HD
Centro Casa de Repouso de Coimbra 6 - 134 - 37 15 22 20 17 181 - 124 556 57
Centro CH. de São Francisco 22 - 56 - - - - 38 84 35 - 51 286 22
Centro Cl. Central de Oiã 26 - 305 - 15 - 4 12 13 71 - - 446 21
Centro CLINIGRANDE 47 - 49 - - - 1 14 27 9 - 20 167 12
Centro CLIRIA - Aveiro 19 1 141 - 34 138 - - - 77 - - 410 49
Centro Fund. Aurélio Amaro Diniz 16 - 53 - - - 18 6 6 115 - 15 229 31
Centro Fund. Nª Sª Guia - H. de Avelar 19 - 16 - - - - - 28 83 - - 146 10
Centro H. Confr. Nª Sª Nazaré - - 94 - - - - - - 1 - - 95 1
Centro H. Inf. S. João de Deus - - - - - - - - 1 1 - - 2 1
Centro H. Miser. de Mealhada 121 - 187 - 33 26 68 - 159 329 - 206 1.129 113
Centro H. Miser. de Vila do Conde 3 - - - 1 - - - - 2 - 6 12 0
Centro Hospital S. Louis 9 - 3 - 5 - 1 1 4 4 - 3 30 5
Centro INTERCIR - - 153 - - 114 - 51 - 312 - - 630 87
Centro Sª Cª M. de Leiria 5 - 14 - - - 9 2 3 4 - 22 59 6
Centro Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira
- - - - - - - 1 - - - - 1 1
Centro SANFIL 206 - 604 - 135 126 128 130 247 1.010 - 365 2.951 339
Centro SOERAD -Torres Vedras - - - - - 1 - - 1 - - - 2 0
Centro Ven. O. Terc. de S. Francisco 3 - - - 2 3 - - 2 2 - - 12 3
Centro Total 502 1 1.809 - 262 423 251 275 592 2.236 - 812 7.163 758
LVT ASMECL 50 - 121 - 39 - 3 65 121 77 - 18 494 101
LVT British Hospital 5 - 60 - - 74 1 1 6 50 - - 197 12
LVT Capio Sanidad - - - - - - - - - - - - 0 1
LVT CH. de São Francisco - - 52 - - - - - 50 27 - - 129 11
LVT Clínica Europa 5 - 5 - - 7 - 6 - 4 - - 27 28
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.1.Distribuição dos operados por hospital de destino e grupo de serviço – HD Convencionados
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 225 de 315
ARS Hospital Destino
Cir. Cabeça e Pescoço
(inclui ORL, Estom.)
Cir. Cardiotór
Cir. Geral
Cir. Pediátrica
Cirurgia Plástica /
Derma
Cirurgia Vascular
Gin./ Obst. Neurocir. Oftal. Orto. Outros Seviços
Uro. Op. LIC HD
LVT Clínica Parque dos Poetas - - 16 - 48 32 - - 124 28 - 1 249 39
LVT CLINIGRANDE 42 - 152 - - - 8 20 101 115 - 61 499 25
LVT GHPALG - H. Part. do Algarve 9 - 15 1 - - 3 3 1 2 - 3 37 6
LVT H. Confr. Nª Sª Nazaré - - 11 - - - 1 - - 9 - - 21 0
LVT H. Inf. S. João de Deus 16 - 12 - 13 2 - - 12 122 - - 177 20
LVT H. Miser. de Évora - - 1 - 2 27 - - 1 53 - - 84 3
LVT H. Miser. de Mealhada - - - - 5 - 1 - 3 1 - 8 18 7
LVT H. Miser. de Vila do Conde 1 - - - - 2 - - 2 2 - 1 8 1
LVT H. O. Terc. S. Franc. da Cidade 144 - 616 - 63 5 - 305 41 394 - 60 1.628 142
LVT Hospital S. Louis 254 - 286 9 611 147 25 74 245 257 - 144 2.052 319
LVT HOSPOR - H. de Santiago 28 - 269 1 - 182 - 78 - 317 - - 875 89
LVT Sª Cª M. de Leiria 8 - 6 - - 1 4 6 - 2 - 53 80 7
LVT Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista
1 - 9 - 13 - - - - 147 - 5 175 30
LVT SANFIL 5 - 10 - 36 4 7 4 6 31 - 9 112 28
LVT SOERAD -Torres Vedras 3 - 25 - 110 92 - - 62 139 - - 431 47
LVT Ven. O. Terc. S. Franc. Jesus - H. de Jesus
49 - 197 - 268 64 - 36 10 181 - 39 844 104
LVT Total 620 - 1.863 11 1.208 639 53 598 785 1.958 - 402 8.137 1.020
Norte C. O. Terc. Santíssima Trindade 2 - 87 - 21 - - 27 - 59 - - 196 17
Norte Casa de Saúde da Boavista 10 121 27 - 92 87 - 125 - 65 - 11 538 25
Norte Casa de Saúde de Guimarães 71 - 139 8 40 168 10 13 1 361 - 6 817 66
Norte Cl. Central de Oiã - - 22 - 19 - - 4 - 25 - - 70 6
Norte Clínica Particular de Barcelos 1 - 23 - 2 - 3 - - 15 - - 44 2
Norte CUF - Porto - - - - - 187 - - 9 173 - 6 375 40
Norte H. Miser. de Fão 2 - 3 - - 3 - - - 9 - - 17 1
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.1.Distribuição dos operados por hospital de destino e grupo de serviço – HD Convencionados
Página 226 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
ARS Hospital Destino
Cir. Cabeça e Pescoço
(inclui ORL, Estom.)
Cir. Cardiotór
Cir. Geral
Cir. Pediátrica
Cirurgia Plástica /
Derma
Cirurgia Vascular
Gin./ Obst. Neurocir. Oftal. Orto. Outros Seviços
Uro. Op. LIC HD
Norte H. Miser. de Lousada 13 - 5 - - 67 - - - 72 - 3 160 5
Norte H. Miser. de Mealhada 1 - 2 - 15 17 - - - 23 - 5 63 7
Norte H. Miser. de Vila do Conde 29 - 214 - 17 57 2 - - 63 - 19 401 8
Norte H. Miser. de Vila Verde 21 - 8 - 41 4 - 38 1 92 - 2 207 48
Norte H. Part. de Viana do Castelo 23 - 72 - 4 3 1 - - 115 - 6 224 4
Norte Hospital da Arrábida-Gaia 35 38 144 - 217 484 - 11 3 563 - - 1.495 73
Norte Hospital da Trofa 7 - 17 - 2 100 - - - 139 - 4 269 22
Norte HOSPOR - Clipóvoa 16 - 54 - 32 22 3 2 6 114 - 14 263 9
Norte HPP Norte - H. Boavista 39 - - 61 - - - - - 99 - 22 221 15
Norte PPFMNS - H. Santa Maria 2 - 49 - 25 59 - - - 184 - 27 346 28
Norte Sª Cª M. Esposende - Valentim Ribeiro
- - 3 - - - - - - - - - 3 0
Norte Sª Cª M. Felgueiras - H. Agost. Ribeiro
4 - 62 - - 6 1 - - 45 - 1 119 7
Norte Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes
9 - 6 - 3 6 1 - 2 94 - 4 125 8
Norte Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira
52 - 89 - 5 129 5 19 4 129 - 3 435 16
Norte SANFIL 1 - 3 - 32 21 - 6 - 49 - 6 118 15
Norte Ven. Irm. de Nª Sª da Lapa 16 - 111 - 60 - 2 63 - 83 - 15 350 32
Norte Ven. Irm. N. S. Terço e Caridade - H. Terço
- - 4 - - 8 - - 1 4 - - 17 0
Norte Ven. O. Terc. de S. Francisco 9 - 40 1 157 48 - 28 4 150 - 4 441 16
Norte Total 363 159 1.184 70 784 1.476 28 336 31 2.725 - 158 7.314 470
País 2.143 160 5.833 209 2.323 2.540 468 1.264 2161 8255 1 1.495 26.852 2.563
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 227 de 315
9.2. RANKING DOS HOSPITAIS SNS
Para compreender o desempenho de cada instituição hospitalar e o seu papel no sistema de
saúde é fundamental estabelecer comparabilidade entre os hospitais de forma a relativizar as
diferenças de procura, oferta, transferências, processo, qualidade e produtividade. Só assim se
pode avaliar o potencial de melhoria de cada hospital, em cada uma das áreas de atuação,
identificar alavancas operacionais na governação e medidas adequadas para a captação do
potencial de melhoria identificado. O processo de benchmarking entre os hospitais do setor
empresarial do estado e em regime de parceria público-privada do Serviço Nacional de Saúde
(SNS) tem como objetivo melhorar o conhecimento, na prossecução do princípio de
transparência, incrementar o acesso e a qualidade dos hospitais numa estratégia de melhoria
contínua do desempenho.
O exercício agora apresentado baseia-se nos dados reportados pelas instituições referindo-se
ao período de atividade entre janeiro e dezembro de 2012, e com análise de entidades
exclusivamente hospitalares pertencentes ao setor empresarial do estado e as em regime de
parceria público privada. Os hospitais são avaliados em seis grupos homogéneos determinados
pela Administração Central do Sistema de Saúde188. Não sendo perfeito, este instrumento
possibilita a comparação entre instituições similares, podendo existir instituições “fronteira”
(entre grupos) que podem ser penalizantes para alguns hospitais.
O posicionamento de cada hospital na análise comparada tem de ser equacionado tendo em
conta a realidade conjuntural da instituição e a evolução ao longo dos últimos anos do
desempenho.
O ranking dos hospitais SNS, aqui apresentado, teve em conta a posição relativa de cada
hospital, no conjunto dos valores dos restantes do seu grupo homogéneo. O valor da posição
relativa, para o indicador em análise, traduz a posição da instituição, tendo em conta o leque
de variação desse indicador (diferença entre o máximo e o mínimo). Os valores mais próximo
de 100% representam a melhor situação.
Assim, foram considerados os seguintes grupos de indicadores:
188 Cf “Relatório de Benchmarking | hospitais EPE e PPP”, pág. 2 e 7
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
Página 228 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
(7) Procura: variação homóloga das entradas.
(8) Oferta: variação homóloga dos operados padrão.
(9) Transferências: percentagem dos operados em hospitais de destino mais percentagem do
expurgo189, na sequência de transferência, face às saídas.
(10) Processo: (posição relativa da mediana TE190 da LIC191, posição relativa da média TE192 dos
operados).
(11) Qualidade do acesso: (posição relativa da percentagem dos operados> TMRG193, posição
relativa da percentagem do expurgo194 face às saídas, posição relativa da percentagem da
LIC> TMRG195 e posição relativa da percentagem de não conformidades face ao número de
saídas acrescidas do número de episódios em LIC).
(12) Produtividade: (posição relativa dos operados padrão por cirurgião padrão196, posição
relativa dos operados padrão por anestesista padrão197 e posição relativa dos operados
padrão por unidade padrão198).
(13) Total: Média ponderada das posições relativas dos seis grupos de indicadores. O indicador
de processo e o de produtividade têm ponderação de dois e o indicador de qualidade
ponderação de três.
189 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido, falecido, operados de forma urgente ou outro.
190 Tempo de espera
191 Lista de Inscritos para Cirurgia
192 Tempo de espera
193 Tempo Máximo de Resposta Garantida
194 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido, falecido, operados de forma urgente ou outro.
195Tempo Máximo de Resposta Garantida 196 Cirurgiões padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões + ∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões internos/2]/35horas. As horas semanais de trabalho dos cirurgiões são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5 x 2)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO cirurgião na CI/horas de trabalho dos cirurgiões na CI). Um ano tem 52 semanas.
197 Anestesistas padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas]/35horas. As horas semanais de trabalho dos anestesistas são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO anestesista na CI/horas de trabalho dos anestesistas na CI). Um ano tem 52 semanas.
198 As unidades padrão afetas ao BO de 35 horas semanais são constituídas por uma sala, dois cirurgiões e um anestesista. Este
indicador é igual ao fator limitante entre *∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + ∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões
internos/2+/35horas/2 (dois cirurgiões), *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas+/35horas e Nº horas semanais disponíveis
do BO/35 horas.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 229 de 315
Os hospitais foram comparados tendo em conta agrupamentos de instituições análogas.
O Hospital Beatriz Ângelo – Loures não foi considerado neste ranking, dado o seu início de
atividade ter ocorrido apenas em 2012, pelo que não é possível determinar variações
homólogas.
De seguida apresenta-se as tabelas intermédias para o cálculo do ranking.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS.
Página 230 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tabela 97 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo A
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade
Hospital (SNS) ∆homóloga
entradas
∆homóloga operados
padrão
%Op. HD + expurgo seq.
transf./Saídas
Mediana TE LIC
Média do TE dos
operados
%Op >
TMRG
%Expurgo/ Saídas
%LIC >
TMRG
%NC/ (Saídas + LIC)
Operados padrão
por cirurgião padrão
Operados padrão por anestesista
padrão
Operados padrão
por unidade padrão
Ponderação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C.H. Oeste -17,7% -14,7% 16,9% 3,67 2,49 4,8% 18,5% 15,3% 65,2% 66,9 316,2 916,6
H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 4,5% 24,8% 8,2% 0,80 2,59 7,9% 13,1% 1,5% 53,8% 136,2 365,2 679,4
H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar -1,1% 3,1% 1,2% 1,55 1,69 2,1% 11,1% 7,6% 68,6% 193,0 583,1 1.584,3
H. José Luc. de Castro - Anadia -5,2% -7,9% 0,3% 1,27 1,70 0,9% 12,2% 0,0% 69,0% 145,1 373,1 783,6
Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx199
-20,9% -30,5% 0,7% 2,93 1,48 3,8% 12,7% 4,7% 58,8% 66,9 899,6 1.777,6
ULS Alto Minho - V. Castelo -1,1% 15,6% 5,4% 2,27 3,16 4,8% 14,2% 0,5% 68,2% 122,5 507,9 1.147,0
ULS Baixo Alentejo - Beja -20,9% -17,0% 3,7% 1,60 2,47 2,7% 12,0% 0,8% 75,7% 98,7 524,0 719,3
ULS Castelo Branco -9,7% 3,2% 8,0% 3,37 3,20 8,9% 13,8% 11,0% 55,3% 72,2 337,3 834,4
ULS Guarda 3,7% 3,5% 13,5% 3,70 3,01 13,4% 15,1% 13,5% 69,0% 95,4 662,1 901,6
ULS Matosinhos 16,3% 18,8% 3,4% 2,47 3,11 7,3% 19,8% 0,4% 76,9% 97,4 315,0 1.298,5
ULS Nordeste - Bragança 2,1% 12,6% 14,1% 2,27 3,68 12,9% 21,8% 3,2% 62,4% 121,6 490,2 1.031,7
ULS Norte Alentejano - Portalegre 1,2% -4,0% 4,7% 2,67 2,48 4,4% 14,8% 6,4% 91,2% 129,3 630,2 934,5
199 O IOGP justificou o decréscimo da produção cirúrgica verificada em 2012, face a 2011, pela carência de médicos anestesistas com consequente encerramento de salas de bloco operatório.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 231 de 315
Tabela 98 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo B
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade
Hospital (SNS) ∆homóloga
entradas
∆homóloga operados
padrão
%Op. HD + expurgo seq.
transf./Saídas
Mediana TE LIC
Média do TE dos
operados
%Op >
TMRG
%Expurgo/ Saídas
%LIC >
TMRG
%NC/ (Saídas +
LIC)
Operados padrão por
cirurgião padrão
Operados padrão por anestesista
padrão
Operados padrão por
unidade padrão
Ponderação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C.H. Médio Ave - Famalicão -10,2% 2,7% 2,9% 1,77 3,01 2,5% 14,1% 0,5% 69,2% 173,5 743,5 995,5
C.H. Póvoa do Varzim/VC 8,0% 9,4% 8,6% 1,83 2,77 6,3% 13,0% 2,4% 58,0% 67,2 556,7 1.263,1
H. Stª Maria Maior - Barcelos -4,6% -7,5% 1,7% 2,07 2,97 3,2% 14,1% 1,4% 47,8% 118,8 564,0 1.269,0
H. V. F. Xira200
60,5% 58,3% 1,5% 1,83 2,27 3,5% 12,9% 2,6% 95,3% 124,5 476,1 1.591,1
H.D. Figueira da Foz -11,2% 12,3% 10,3% 3,13 3,48 10,8% 16,2% 9,5% 86,0% 151,6 717,6 1.138,4
ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém -9,9% 3,7% 2,2% 3,13 4,48 5,5% 16,2% 1,5% 68,8% 119,7 344,5 1.094,0
200 “A Entidade Gestora do Estabelecimento Escala Vila Franca, responsável pela prestação dos cuidados de saúde, assegurou a gestão do atual Hospital Reynaldo dos Santos no dia 1 de Junho de 2011. No âmbito dos
processos de restruturação e otimização dos serviços o hospital incrementou a sua oferta, aumentando as entradas e operados entre 2011 e 2012. Para além disto, a criação do serviço de Oftalmologia (prestação
cuidados de saúde cirúrgicos) em Setembro de 2011 contribuiu para o aumento do diferencial de entradas/produção entre os referidos anos.”
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS.
Página 232 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tabela 99 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo C
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade
Hospital (SNS) ∆homóloga
entradas
∆homóloga operados
padrão
%Op. HD + expurgo seq.
transf./Saídas
Mediana TE LIC
Média do TE dos
operados
%Op >
TMRG
%Expurgo/ Saídas
%LIC >
TMRG
%NC/ (Saídas +
LIC)
Operados padrão por
cirurgião padrão
Operados padrão por anestesista
padrão
Operados padrão por
unidade padrão
Ponderação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C. H. Barreiro Montijo 8,5% -9,5% 14,8% 5,83 3,60 17,9% 18,2% 29,7% 103,9% 375,0 54,7 5.519,5
C. H. Entre o Douro e Vouga 0,8% 4,7% 2,8% 2,23 3,30 10,4% 12,6% 3,1% 79,1% 818,4 158,8 1.115,5
C.H. Alto Ave - Guimarães 6,0% 16,8% 21,9% 3,23 3,29 12,0% 19,6% 9,4% 61,5% 471,1 69,4 938,4
C.H. Baixo Vouga201
33,0% 3,0% 11,2% 4,55 3,65 16,7% 40,6% 25,7% 85,5% 337,0 97,7 1.167,0
C.H. Barlav. Algarvio - Portimão -8,6% 3,6% 22,6% 3,93 2,16 6,8% 16,4% 21,9% 80,1% 337,4 88,4 891,0
C.H. Cova da Beira - Covilhã -1,8% 1,6% 3,1% 2,77 1,84 7,8% 12,2% 5,6% 117,8% 392,6 81,2 1.151,0
C.H. Leiria - Pombal -14,4% -8,9% 1,6% 1,60 2,15 4,8% 13,2% 2,9% 72,0% 468,7 113,5 962,7
C.H. Médio Tejo -T. Novas -0,8% -11,4% 2,5% 2,77 2,72 3,3% 12,5% 3,6% 114,4% 370,9 60,7 1.150,9
C.H. Setúbal -4,8% -4,2% 17,7% 5,03 2,51 11,6% 13,9% 23,7% 96,6% 502,9 68,9 1.026,7
C.H. Tâmega e Sousa -11,5% 2,8% 1,9% 1,63 2,51 1,8% 12,4% 0,8% 62,7% 360,3 68,5 1.271,0
H.D. Santarém -18,8% -19,0% 16,3% 4,80 3,60 10,3% 16,4% 21,5% 80,3% 368,2 69,6 775,7
HPP - H. Cascais -1,9% 0,9% 8,8% 3,20 3,48 11,6% 18,2% 24,1% 72,8% 217,6 59,3 858,4
201 Relativamente ao aumento do número de entradas, o hospital justifico-o pela unificação das 3 unidades hospitalares (transferências de responsabilidade).
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 233 de 315
Tabela 100 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo D
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade
Hospital (SNS) ∆homóloga
entradas
∆homóloga operados
padrão
%Op. HD + expurgo seq.
transf./Saídas
Mediana TE LIC
Média do TE dos
operados
%Op >
TMRG
%Expurgo/ Saídas
%LIC >
TMRG
%NC/ (Saídas + LIC)
Operados padrão
por cirurgião padrão
Operados padrão por anestesista
padrão
Operados padrão
por unidade padrão
Ponderação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro -2,4% -6,2% 7,1% 2,47 2,47 7,6% 15,1% 5,7% 89,3% 128,1 495,9 1.208,5
C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 2,1% 33,6% 17,2% 2,70 3,01 8,6% 13,3% 10,4% 56,1% 157,3 548,7 929,8
C.H.Tondela - Viseu 4,9% 20,4% 18,0% 3,67 4,84 18,6% 26,0% 31,1% 103,0% 132,8 428,1 900,4
H. Espírito Santo - Évora 3,2% 7,3% 4,2% 2,70 2,29 4,7% 11,2% 10,1% 93,0% 103,7 653,9 1.331,1
H. Faro -18,7% -17,7% 37,8% 4,43 2,73 13,8% 21,9% 18,0% 53,9% 35,8 277,0 605,1
H. Fern. da Fonseca - Lx 7,3% 4,1% 6,2% 2,53 1,49 4,2% 13,0% 9,6% 125,0% 148,7 484,6 1.111,5
H. Garcia de Orta - Almada 2,6% 5,2% 16,3% 5,37 3,00 12,8% 16,9% 21,9% 106,8% 86,9 350,6 696,4
Hospital de Braga 24,2% 19,0% 6,6% 1,63 1,48 4,2% 12,3% 12,6% 61,7% 134,4 595,1 1.230,0
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS.
Página 234 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tabela 101 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo E
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade
Hospital (SNS) ∆homóloga
entradas
∆homóloga operados
padrão
%Op. HD + expurgo seq.
transf./Saídas
Mediana TE LIC
Média do TE dos
operados
%Op > TMRG
%Expurgo/ Saídas
%LIC > TMRG
%NC/ (Saídas +
LIC)
Operados padrão por
cirurgião padrão
Operados padrão por anestesista
padrão
Operados padrão por
unidade padrão
Ponderação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
C. H. Lisboa Norte -6,8% 2,0% 14,7% 4,57 2,24 8,8% 15,2% 24,1% 65,2% 105,7 402,0 893,0
C.H. Lisboa Central -3,5% 4,8% 8,0% 3,47 2,46 7,2% 18,4% 19,3% 88,8% 76,6 317,9 702,0
C.H. Lisboa Ocidental 8,6% 4,1% 6,4% 3,60 1,69 6,3% 11,3% 18,7% 124,4% 74,4 364,6 728,9
C.H. Porto -2,1% 40,2% 2,9% 2,57 2,63 4,9% 24,4% 9,0% 86,8% 75,6 292,7 841,7
C.H. S.João -1,5% 6,1% 4,8% 2,50 2,18 4,5% 12,2% 2,9% 85,3% 104,9 685,2 825,1
C.H. Univer. de Coimbra 4,3% 0,9% 17,0% 4,77 2,82 9,9% 14,7% 29,0% 68,2% 76,9 359,1 855,4
Tabela 102 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo F
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade
Hospital (SNS) ∆homóloga
entradas
∆homóloga operados
padrão
%Op. HD + expurgo seq.
transf./Saídas
Mediana TE LIC
Média do TE dos
operados
%Op > TMRG
%Expurgo/ Saídas
%LIC > TMRG
%NC/ (Saídas +
LIC)
Operados padrão por
cirurgião padrão
Operados padrão por anestesista
padrão
Operados padrão por
unidade padrão
Ponderação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
IPO Coimbra -3,9% 2,0% 3,5% 1,37 1,30 12,9% 9,5% 18,3% 193,6% 116,1 376,5 609,0
IPO Lisboa 2,9% 5,2% 1,5% 1,10 1,28 20,0% 14,2% 15,5% 88,0% 135,3 345,3 847,9
IPO Porto 5,0% 0,6% 1,9% 1,40 0,99 4,1% 5,7% 18,3% 92,5% 178,1 450,0 961,9
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(1) Procura
Tabela 103 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo A
Tipo Indicador Procura
Grupo A
Hospital (SNS) Entradas
2012 Entradas
2011 ∆homóloga
entradas
Posição relativa
∆homóloga entradas
1 ULS Matosinhos 14.640 12.588 16,3% 100,0%
2 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 1.287 1.231 4,5% 68,4%
3 ULS Guarda 6.631 6.395 3,7% 66,1%
4 ULS Nordeste - Bragança 6.102 5.977 2,1% 61,8%
5 ULS Norte Alentejano - Portalegre 4.675 4.620 1,2% 59,4%
6 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1.857 1.878 -1,1% 53,2%
7 ULS Alto Minho - V. Castelo 10.815 10.939 -1,1% 53,2%
8 H. José Luc. de Castro - Anadia 672 709 -5,2% 42,2%
9 ULS Castelo Branco 4.262 4.718 -9,7% 30,3%
10 C.H. Oeste 7.394 8.985 -17,7% 8,7%
11 ULS Baixo Alentejo - Beja 4.124 5.215 -20,9% 0,0%
12 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 4.395 5.559 -20,9% 0,0%
Tabela 104 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo B
Tipo Indicador Procura
Grupo B
Hospital (SNS) Entradas
2012 Entradas
2011 ∆homóloga
entradas
Posição relativa
∆homóloga entradas
1 H. V. F. Xira202
6.623 4.127 60,5% 100,0%
2 C.H. Póvoa do Varzim/VC 5.739 5.316 8,0% 26,8%
3 H. Stª Maria Maior - Barcelos 4.034 4.229 -4,6% 9,2%
4 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 3.265 3.623 -9,9% 1,9%
5 C.H. Médio Ave - Famalicão 10.147 11.295 -10,2% 1,5%
6 H.D. Figueira da Foz 4.888 5.506 -11,2% 0,0%
202 “A Entidade Gestora do Estabelecimento Escala Vila Franca, responsável pela prestação dos cuidados de saúde, assegurou a
gestão do atual Hospital Reynaldo dos Santos no dia 1 de Junho de 2011. No âmbito dos processos de restruturação e otimização
dos serviços o hospital incrementou a sua oferta, aumentando as entradas e operados entre 2011 e 2012. Para além disto, a
criação do serviço de Oftalmologia (prestação cuidados de saúde cirúrgicos) em Setembro de 2011 contribuiu para o aumento do
diferencial de entradas/produção entre os referidos anos.”
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Tabela 105 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo C
Tipo Indicador Procura
Grupo C
Hospital (SNS) Entradas
2012 Entradas
2011 ∆homóloga
entradas
Posição relativa
∆homóloga entradas
1 C.H. Baixo Vouga203
15.118 11.365 33,0% 100,0%
2 C. H. Barreiro Montijo 6.886 6.348 8,5% 52,6%
3 C.H. Alto Ave - Guimarães 12.662 11.942 6,0% 47,9%
4 C. H. Entre o Douro e Vouga 16.060 15.938 0,8% 37,7%
5 C.H. Médio Tejo -T. Novas 8.998 9.072 -0,8% 34,7%
6 C.H. Cova da Beira - Covilhã 4.557 4.640 -1,8% 32,8%
7 HPP - H. Cascais 6.154 6.272 -1,9% 32,6%
8 C.H. Setúbal 9.791 10.286 -4,8% 27,0%
9 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 7.735 8.460 -8,6% 19,7%
10 C.H. Tâmega e Sousa 15.563 17.581 -11,5% 14,1%
11 C.H. Leiria - Pombal 12.064 14.097 -14,4% 8,4%
12 H.D. Santarém 7.951 9.791 -18,8% 0,0%
Tabela 106 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo D
Tipo Indicador Procura
Grupo D
Hospital (SNS) Entradas
2012 Entradas
2011 ∆homóloga
entradas
Posição relativa
∆homóloga entradas
1 Hospital de Braga 26.404 21.257 24,2% 100,0%
2 H. Fern. da Fonseca - Lx 21.028 19.601 7,3% 60,5%
3 C.H.Tondela - Viseu 13.889 13.241 4,9% 55,0%
4 H. Espírito Santo - Évora 10.438 10.118 3,2% 51,0%
5 H. Garcia de Orta - Almada 15.010 14.635 2,6% 49,6%
6 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 21.480 21.048 2,1% 48,4%
7 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 14.002 14.352 -2,4% 37,9%
8 H. Faro 9.624 11.839 -18,7% 0,0%
203 Relativamente ao aumento do número de entradas, o hospital justifico-o pela unificação das 3 unidades hospitalares
(transferências de responsabilidade).
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Tabela 107 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo E
Tipo Indicador Procura
Grupo E
Hospital (SNS) Entradas
2012 Entradas
2011 ∆homóloga
entradas
Posição relativa
∆homóloga entradas
1 C.H. Lisboa Ocidental 17.447 16.070 8,6% 100,0%
2 C.H. Univer. de Coimbra 44.970 43.100 4,3% 72,5%
3 C.H. S.João 38.284 38.886 -1,5% 34,1%
4 C.H. Porto 29.999 30.655 -2,1% 30,3%
5 C.H. Lisboa Central 43.124 44.696 -3,5% 21,3%
6 C. H. Lisboa Norte 28.033 30.075 -6,8% 0,0%
Tabela 108 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo F
Tipo Indicador Procura
Grupo F
Hospital (SNS) Entradas
2012 Entradas
2011 ∆homóloga
entradas
Posição relativa
∆homóloga entradas
1 IPO Porto 12.686 12.077 5,0% 100,0%
2 IPO Lisboa 8.264 8.035 2,9% 75,5%
3 IPO Coimbra 5.521 5.746 -3,9% 0,0%
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(2) Oferta
Tabela 109 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo A
Tipo Indicador Oferta
Grupo A
Hospital (SNS) Operados
Padrão 2012
Operados Padrão
2011
∆homóloga operados
padrão
Posição relativa
∆homóloga operados
padrão
1 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 835 669 24,8% 100,0%
2 ULS Matosinhos 9.648 8.119 18,8% 89,2%
3 ULS Alto Minho - V. Castelo 9.405 8.135 15,6% 83,4%
4 ULS Nordeste - Bragança 4.724 4.195 12,6% 77,9%
5 ULS Guarda 4.302 4.157 3,5% 61,5%
6 ULS Castelo Branco 3.361 3.258 3,2% 60,9%
7 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1.371 1.330 3,1% 60,7%
8 ULS Norte Alentejano - Portalegre 3.700 3.852 -4,0% 48,0%
9 H. José Luc. de Castro - Anadia 448 486 -7,9% 40,9%
10 C.H. Oeste 5.167 6.055 -14,7% 28,6%
11 ULS Baixo Alentejo - Beja 3.371 4.060 -17,0% 24,4%
12 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx204
2.342 3.367 -30,5% 0,0%
Tabela 110 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo B
Tipo Indicador Oferta
Grupo B
Hospital (SNS) Operados
Padrão 2012 Operados
Padrão 2011
∆homóloga operados
padrão
Posição relativa
∆homóloga operados
padrão
1 H. V. F. Xira205
5.455 3.446 58,3% 100,0%
2 H.D. Figueira da Foz 3.932 3.502 12,3% 30,1%
3 C.H. Póvoa do Varzim/VC 4.074 3.725 9,4% 25,6%
4 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 2.657 2.562 3,7% 17,0%
5 C.H. Médio Ave - Famalicão 7.048 6.861 2,7% 15,5%
6 H. Stª Maria Maior - Barcelos 2.755 2.979 -7,5% 0,0%
204 O IOGP justificou o decréscimo da produção cirúrgica verificada em 2012, face a 2011, pela carência de médicos anestesistas
com consequente encerramento de salas de bloco operatório.
205 “A Entidade Gestora do Estabelecimento Escala Vila Franca, responsável pela prestação dos cuidados de saúde, assegurou a
gestão do atual Hospital Reynaldo dos Santos no dia 1 de Junho de 2011. No âmbito dos processos de restruturação e otimização
dos serviços o hospital incrementou a sua oferta, aumentando as entradas e operados entre 2011 e 2012. Para além disto, a
criação do serviço de Oftalmologia (prestação cuidados de saúde cirúrgicos) em Setembro de 2011 contribuiu para o aumento do
diferencial de entradas/produção entre os referidos anos.”
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Tabela 111 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo C
Tipo Indicador Oferta
Grupo C
Hospital (SNS) Operados
Padrão 2012 Operados
Padrão 2011
∆homóloga operados
padrão
Posição relativa
∆homóloga operados
padrão
1 C.H. Alto Ave - Guimarães 8.446 7.229 16,8% 100,0%
2 C. H. Entre o Douro e Vouga 13.104 12.522 4,7% 66,0%
3 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 4.862 4.693 3,6% 63,0%
4 C.H. Baixo Vouga 8.135 7.897 3,0% 61,4%
5 C.H. Tâmega e Sousa 12.020 11.695 2,8% 60,7%
6 C.H. Cova da Beira - Covilhã 3.166 3.118 1,6% 57,3%
7 HPP - H. Cascais 3.973 3.938 0,9% 55,5%
8 C.H. Setúbal 7.351 7.676 -4,2% 41,1%
9 C.H. Leiria - Pombal 10.700 11.742 -8,9% 28,2%
10 C. H. Barreiro Montijo 4.347 4.802 -9,5% 26,5%
11 C.H. Médio Tejo -T. Novas 6.301 7.111 -11,4% 21,1%
12 H.D. Santarém 5.253 6.482 -19,0% 0,0%
Tabela 112 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo D
Tipo Indicador Oferta
Grupo D
Hospital (SNS) Operados
Padrão 2012 Operados
Padrão 2011
∆homóloga operados
padrão
Posição relativa
∆homóloga operados
padrão
1 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 21.811 16.326 33,6% 100,0%
2 C.H.Tondela - Viseu 10.916 9.066 20,4% 74,3%
3 Hospital de Braga 20.523 17.241 19,0% 71,6%
4 H. Espírito Santo - Évora 8.592 8.010 7,3% 48,7%
5 H. Garcia de Orta - Almada 9.839 9.355 5,2% 44,6%
6 H. Fern. da Fonseca - Lx 15.022 14.427 4,1% 42,5%
7 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 10.255 10.935 -6,2% 22,4%
8 H. Faro 5.644 6.857 -17,7% 0,0%
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Tabela 113 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo E
Tipo Indicador Oferta
Grupo E
Hospital (SNS) Operados
Padrão 2012 Operados
Padrão 2011
∆homóloga operados
padrão
Posição relativa
∆homóloga operados
padrão
1 C.H. Porto206
25.781 18.390 40,2% 100,0%
2 C.H. S.João 40.172 37.879 6,1% 13,2%
3 C.H. Lisboa Central 36.175 34.512 4,8% 10,1%
4 C.H. Lisboa Ocidental 17.554 16.859 4,1% 8,3%
5 C. H. Lisboa Norte 27.809 27.251 2,0% 3,0%
6 C.H. Univer. de Coimbra 35.487 35.186 0,9% 0,0%
Tabela 114 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo F
Tipo Indicador Oferta
Grupo F
Hospital (SNS) Operados
Padrão 2012 Operados
Padrão 2011
∆homóloga operados
padrão
Posição relativa
∆homóloga operados
padrão
1 IPO Lisboa 8.987 8.543 5,2% 100,0%
2 IPO Coimbra 4.887 4.793 2,0% 30,6%
3 IPO Porto 10.362 10.304 0,6% 0,0%
206 Em 2012 passou-se a contabilizar a produção cirúrgica da unidade de ambulatório do Centro Hospitalar do Porto.
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(3) Transferências
Tabela 115 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo A
Tipo Indicador Transferência
Grupo A
Hospital (SNS) Operados
HD
Expurgo na sequência de transferência
%Op. HD + expurgo
seq. transf./ Saídas
Posição relativa %Op. HD +
expurgo seq. transf./Saídas
1 H. José Luc. de Castro - Anadia 0 2 0,3% 100,0%
2 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 4 25 0,7% 97,3%
3 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 9 13 1,2% 94,5%
4 ULS Matosinhos 273 235 3,4% 81,0%
5 ULS Baixo Alentejo - Beja 59 97 3,7% 79,5%
6 ULS Norte Alentejano - Portalegre 85 131 4,7% 73,4%
7 ULS Alto Minho - V. Castelo 258 395 5,4% 69,0%
8 ULS Castelo Branco 137 209 8,0% 53,7%
9 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 53 69 8,2% 52,1%
10 ULS Guarda 376 489 13,5% 20,5%
11 ULS Nordeste - Bragança 221 715 14,1% 17,0%
12 C.H. Oeste 735 555 16,9% 0,0%
Tabela 116 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo B
Tipo Indicador Transferência
Grupo B Hospital (SNS) Operados
HD
Expurgo na sequência de transferência
%Op. HD + expurgo seq.
transf./Saídas
Posição relativa %Op. HD +
expurgo seq. transf./Saídas
1 H. V. F. Xira 7 87 1,5% 100,0%
2 H. Stª Maria Maior - Barcelos 25 41 1,7% 97,8%
3 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 15 62 2,2% 92,3%
4 C.H. Médio Ave - Famalicão 109 195 2,9% 84,3%
5 C.H. Póvoa do Varzim/VC 331 185 8,6% 19,4%
6 H.D. Figueira da Foz 276 316 10,3% 0,0%
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Tabela 117 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo C
Tipo Indicador Transferência
Grupo C Hospital (SNS) Operados
HD
Expurgo na sequência de transferência
%Op. HD + expurgo seq.
transf./Saídas
Posição relativa %Op. HD +
expurgo seq. transf./Saídas
1 C.H. Leiria - Pombal 73 118 1,6% 100,0%
2 C.H. Tâmega e Sousa 155 166 1,9% 98,4%
3 C.H. Médio Tejo -T. Novas 79 130 2,5% 95,6%
4 C. H. Entre o Douro e Vouga 186 261 2,8% 94,1%
5 C.H. Cova da Beira - Covilhã 22 116 3,1% 92,8%
6 HPP - H. Cascais 97 429 8,8% 65,8%
7 C.H. Baixo Vouga 941 816 11,2% 54,2%
8 C. H. Barreiro Montijo 452 519 14,8% 37,3%
9 H.D. Santarém 690 642 16,3% 30,3%
10 C.H. Setúbal 823 917 17,7% 23,4%
11 C.H. Alto Ave - Guimarães 1.366 1.533 21,9% 3,6%
12 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 1.140 673 22,6% 0,0%
Tabela 118 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo D
Tipo Indicador Transferência
Grupo D Hospital (SNS) Operados
HD
Expurgo na sequência de transferência
%Op. HD + expurgo seq.
transf./Saídas
Posição relativa %Op. HD +
expurgo seq. transf./Saídas
1 H. Espírito Santo - Évora 168 260 4,2% 100,0%
2 H. Fern. da Fonseca - Lx 395 861 6,2% 94,2%
3 Hospital de Braga 464 1.247 6,6% 92,8%
4 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 339 652 7,1% 91,5%
5 H. Garcia de Orta - Almada 1.116 1.357 16,3% 64,0%
6 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 2.519 1.693 17,2% 61,2%
7 C.H.Tondela - Viseu 639 2.356 18,0% 59,0%
8 H. Faro 2.772 1.323 37,8% 0,0%
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 243 de 315
Tabela 119 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo E
Tipo Indicador Transferência
Grupo E Hospital (SNS) Operados
HD
Expurgo na sequência de transferência
%Op. HD + expurgo seq.
transf./Saídas
Posição relativa %Op. HD +
expurgo seq. transf./Saídas
1 C.H. Porto 250 624 2,9% 100,0%
2 C.H. S.João 735 1.209 4,8% 86,6%
3 C.H. Lisboa Ocidental 309 789 6,4% 75,5%
4 C.H. Lisboa Central 1.554 2.038 8,0% 63,5%
5 C. H. Lisboa Norte 2.014 2.302 14,7% 16,2%
6 C.H. Univer. de Coimbra 4.628 2.949 17,0% 0,0%
Tabela 120 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo F
Tipo Indicador Transferência
Grupo F Hospital (SNS) Operados
HD
Expurgo na sequência de transferência
%Op. HD + expurgo seq.
transf./Saídas
Posição relativa %Op. HD +
expurgo seq. transf./Saídas
1 IPO Lisboa 1 124 1,5% 100,0%
2 IPO Porto 68 171 1,9% 78,0%
3 IPO Coimbra 105 91 3,5% 0,0%
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(4) Processo
Tabela 121 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo A
Tipo Indicador Processo
Grupo A
Hospital (SNS) Mediana
TE LIC
Posição relativa
mediana TE LIC
Média do TE dos
operados
Posição relativa
Média do TE dos
operados
Total Processo
1 H. José Luc. de Castro - Anadia 1,27 83,9% 1,70 90,0% 87,0%
2 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1,55 74,1% 1,69 90,4% 82,3%
3 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 0,80 100,0% 2,59 49,4% 74,7%
4 ULS Baixo Alentejo - Beja 1,60 72,4% 2,47 55,1% 63,8%
5 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 2,93 26,4% 1,48 100,0% 63,2%
6 ULS Norte Alentejano - Portalegre 2,67 35,6% 2,48 54,5% 45,1%
7 ULS Alto Minho - V. Castelo 2,27 49,4% 3,16 23,9% 36,7%
8 ULS Matosinhos 2,47 42,5% 3,11 25,9% 34,2%
9 C.H. Oeste 3,67 1,1% 2,49 53,9% 27,5%
10 ULS Nordeste - Bragança 2,27 49,4% 3,68 0,0% 24,7%
11 ULS Castelo Branco 3,37 11,5% 3,20 21,9% 16,7%
12 ULS Guarda 3,70 0,0% 3,01 30,4% 15,2%
Tabela 122 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo B
Tipo Indicador Processo
Grupo B Hospital (SNS) Mediana
TE LIC
Posição relativa
mediana TE LIC
Média do TE dos
operados
Posição relativa Média do TE dos
operados
Total Processo
1 H. V. F. Xira 1,83 95,1% 2,27 100,0% 97,6%
2 C.H. Póvoa do Varzim/VC 1,83 95,1% 2,77 77,5% 86,3%
3 C.H. Médio Ave - Famalicão 1,77 100,0% 3,01 66,4% 83,2%
4 H. Stª Maria Maior - Barcelos 2,07 78,0% 2,97 68,3% 73,2%
5 H.D. Figueira da Foz 3,13 0,0% 3,48 45,5% 22,7%
6 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 3,13 0,0% 4,48 0,0% 0,0%
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Tabela 123 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo C
Tipo Indicador Processo
Grupo C Hospital (SNS) Mediana
TE LIC
Posição relativa
mediana TE LIC
Média do TE dos
operados
Posição relativa Média do TE dos
operados
Total Processo
1 C.H. Leiria - Pombal 1,60 100,0% 2,15 82,7% 91,3%
2 C.H. Cova da Beira - Covilhã 2,77 72,4% 1,84 100,0% 86,2%
3 C.H. Tâmega e Sousa 1,63 99,2% 2,51 62,8% 81,0%
4 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 3,93 44,9% 2,16 82,0% 63,4%
5 C.H. Médio Tejo -T. Novas 2,77 72,4% 2,72 51,4% 61,9%
6 C. H. Entre o Douro e Vouga 2,23 85,0% 3,30 19,3% 52,2%
7 C.H. Setúbal 5,03 18,9% 2,51 62,8% 40,8%
8 C.H. Alto Ave - Guimarães 3,23 61,4% 3,29 19,8% 40,6%
9 HPP - H. Cascais 3,20 62,2% 3,48 9,2% 35,7%
10 C.H. Baixo Vouga 4,55 30,3% 3,65 0,0% 15,2%
11 H.D. Santarém 4,80 24,4% 3,60 2,7% 13,5%
12 C. H. Barreiro Montijo 5,83 0,0% 3,60 2,6% 1,3%
Tabela 124 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo D
Tipo Indicador Processo
Grupo D Hospital (SNS) Mediana
TE LIC
Posição relativa
mediana TE LIC
Média do TE dos
operados
Posição relativa Média do TE dos
operados
Total Processo
1 Hospital de Braga 1,63 100,0% 1,48 100,0% 100,0%
2 H. Fern. da Fonseca - Lx 2,53 75,9% 1,49 99,8% 87,8%
3 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 2,47 77,7% 2,47 70,5% 74,1%
4 H. Espírito Santo - Évora 2,70 71,4% 2,29 76,0% 73,7%
5 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 2,70 71,4% 3,01 54,4% 62,9%
6 H. Faro 4,43 25,0% 2,73 62,9% 43,9%
7 H. Garcia de Orta - Almada 5,37 0,0% 3,00 54,7% 27,4%
8 C.H.Tondela - Viseu 3,67 45,5% 4,84 0,0% 22,8%
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Tabela 125 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo E
Tipo Indicador Processo
Grupo E Hospital (SNS) Mediana
TE LIC
Posição relativa
mediana TE LIC
Média do TE dos
operados
Posição relativa
Média do TE dos
operados
Total Processo
1 C.H. S.João 2,50 100,0% 2,18 56,7% 78,3%
2 C.H. Lisboa Ocidental 3,60 51,5% 1,69 100,0% 75,7%
3 C.H. Porto 2,57 97,1% 2,63 16,5% 56,8%
4 C.H. Lisboa Central 3,47 57,4% 2,46 31,7% 44,5%
5 C. H. Lisboa Norte 4,57 8,8% 2,24 51,3% 30,1%
6 C.H. Univer. de Coimbra 4,77 0,0% 2,82 0,0% 0,0%
Tabela 126 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo F
Tipo Indicador Processo
Grupo F Hospital (SNS) Mediana
TE LIC
Posição relativa
mediana TE LIC
Média do TE dos
operados
Posição relativa
Média do TE dos
operados
Total Processo
1 IPO Lisboa 1,10 100,0% 1,28 7,1% 53,5%
2 IPO Porto 1,40 0,0% 0,99 100,0% 50,0%
3 IPO Coimbra 1,37 11,1% 1,30 0,0% 5,6%
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(5) Qualidade no acesso
Tabela 127 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso – Grupo A
Tipo Indicador Qualidade
Grupo A Hospital (SNS) %Op > TMRG
Posição relativa %Op > TMRG
%Expurgo/ Saídas
Posição relativa %Expurgo/Saídas
%LIC > TMRG
Posição relativa %LIC > TMRG
%NC/ (Saídas + LIC)
Posição relativa %NC/
(Saídas + LIC)
Total Qualidade
1 H. José Luc. de Castro - Anadia 0,9% 100,0% 12,2% 90,5% 0,0% 100,0% 69,0% 40,8% 82,8%
2 ULS Baixo Alentejo - Beja 2,7% 84,9% 12,0% 92,1% 0,8% 94,6% 75,7% 58,8% 82,6%
3 ULS Norte Alentejano - Portalegre 4,4% 71,6% 14,8% 65,4% 6,4% 58,2% 91,2% 100,0% 73,8%
4 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 2,1% 90,1% 11,1% 100,0% 7,6% 50,0% 68,6% 39,6% 69,9%
5 ULS Alto Minho - V. Castelo 4,8% 68,3% 14,2% 71,1% 0,5% 97,0% 68,2% 38,7% 68,8%
6 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 3,8% 76,7% 12,7% 85,1% 4,7% 69,2% 58,8% 13,6% 61,2%
7 ULS Matosinhos 7,3% 48,1% 19,8% 19,1% 0,4% 97,4% 76,9% 61,8% 56,6%
8 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 7,9% 43,9% 13,1% 81,5% 1,5% 89,9% 53,8% 0,0% 53,8%
9 ULS Castelo Branco 8,9% 35,9% 13,8% 75,5% 11,0% 27,9% 55,3% 4,1% 35,8%
10 C.H. Oeste 4,8% 68,4% 18,5% 31,3% 15,3% 0,0% 65,2% 30,6% 32,6%
11 ULS Guarda 13,4% 0,0% 15,1% 63,0% 13,5% 11,6% 69,0% 40,8% 28,9%
12 ULS Nordeste - Bragança 12,9% 3,5% 21,8% 0,0% 3,2% 78,8% 62,4% 23,1% 26,3%
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Tabela 128 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso – Grupo B
Tipo Indicador Qualidade
Grupo B Hospital (SNS) %Op > TMRG
Posição relativa %Op > TMRG
%Expurgo/ Saídas
Posição relativa %Expurgo/Saídas
%LIC > TMRG
Posição relativa %LIC > TMRG
%NC/ (Saídas + LIC)
Posição relativa %NC/
(Saídas + LIC)
Total Qualidade
1 H. V. F. Xira 3,5% 88,0% 12,9% 100,0% 2,6% 77,0% 95,3% 100,0% 91,3%
2 C.H. Médio Ave - Famalicão 2,5% 100,0% 14,1% 65,4% 0,5% 100,0% 69,2% 45,2% 77,6%
3 C.H. Póvoa do Varzim/VC 6,3% 54,7% 13,0% 97,2% 2,4% 78,6% 58,0% 21,5% 63,0%
4 H. Stª Maria Maior - Barcelos 3,2% 91,1% 14,1% 63,4% 1,4% 90,4% 47,8% 0,0% 61,2%
5 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 5,5% 64,2% 16,2% 1,1% 1,5% 89,1% 68,8% 44,3% 49,7%
6 H.D. Figueira da Foz 10,8% 0,0% 16,2% 0,0% 9,5% 0,0% 86,0% 80,5% 20,1%
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Tabela 129 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso – Grupo C
Tipo Indicador Qualidade
Grupo C Hospital (SNS) %Op > TMRG
Posição relativa %Op
> TMRG
%Expurgo /Saídas
Posição relativa %Expurgo/Saídas
%LIC > TMRG
Posição relativa %LIC > TMRG
%NC/ (Saídas + LIC)
Posição relativa %NC/
(Saídas + LIC)
Total Qualidade
1 C.H. Médio Tejo -T. Novas 3,3% 90,5% 12,5% 98,9% 3,6% 90,3% 114,4% 93,8% 93,4%
2 C.H. Cova da Beira - Covilhã 7,8% 62,7% 12,2% 100,0% 5,6% 83,4% 117,8% 100,0% 86,5%
3 C.H. Tâmega e Sousa 1,8% 100,0% 12,4% 99,3% 0,8% 100,0% 62,7% 2,1% 75,4%
4 C.H. Leiria - Pombal 4,8% 81,3% 13,2% 96,5% 2,9% 92,7% 72,0% 18,6% 72,3%
5 C. H. Entre o Douro e Vouga 10,4% 46,2% 12,6% 98,8% 3,1% 91,9% 79,1% 31,2% 67,0%
6 C.H. Setúbal 11,6% 38,8% 13,9% 94,1% 23,7% 21,0% 96,6% 62,3% 54,1%
7 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 6,8% 69,1% 16,4% 85,2% 21,9% 27,0% 80,1% 33,0% 53,6%
8 H.D. Santarém 10,3% 47,0% 16,4% 85,1% 21,5% 28,6% 80,3% 33,3% 48,5%
9 C.H. Alto Ave - Guimarães 12,0% 36,3% 19,6% 74,1% 9,4% 70,4% 61,5% 0,0% 45,2%
10 HPP - H. Cascais 11,6% 39,0% 18,2% 79,0% 24,1% 19,4% 72,8% 20,1% 39,4%
11 C. H. Barreiro Montijo 17,9% 0,0% 18,2% 78,9% 29,7% 0,0% 103,9% 75,2% 38,5%
12 C.H. Baixo Vouga 16,7% 7,0% 40,6% 0,0% 25,7% 14,0% 85,5% 42,5% 15,9%
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Tabela 130 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso – Grupo D
Tipo Indicador Qualidade
Grupo D Hospital (SNS) %Op > TMRG
Posição relativa %Op > TMRG
%Expurgo /Saídas
Posição relativa %Expurgo/Saídas
%LIC > TMRG
Posição relativa %LIC > TMRG
%NC/ (Saídas + LIC)
Posição relativa %NC/ (Saídas + LIC)
Total Qualidade
1 H. Fern. da Fonseca - Lx 4,2% 100,0% 13,0% 87,7% 9,6% 84,7% 125,0% 100,0% 93,1%
2 H. Espírito Santo - Évora 4,7% 97,0% 11,2% 100,0% 10,1% 82,8% 93,0% 55,1% 83,7%
3 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 7,6% 76,9% 15,1% 73,6% 5,7% 100,0% 89,3% 49,8% 75,0%
4 Hospital de Braga 4,2% 100,0% 12,3% 92,7% 12,6% 72,8% 61,7% 11,0% 69,1%
5 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 8,6% 69,8% 13,3% 85,4% 10,4% 81,6% 56,1% 3,1% 60,0%
6 H. Garcia de Orta - Almada 12,8% 40,4% 16,9% 61,4% 21,9% 36,4% 106,8% 74,5% 53,2%
7 H. Faro 13,8% 33,7% 21,9% 27,7% 18,0% 51,8% 53,9% 0,0% 28,3%
8 C.H.Tondela - Viseu 18,6% 0,0% 26,0% 0,0% 31,1% 0,0% 103,0% 69,1% 17,3%
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
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Tabela 131 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso – Grupo E
Tipo Indicador Qualidade
Grupo E Hospital (SNS) %Op > TMRG
Posição relativa %Op > TMRG
%Expurgo /Saídas
Posição relativa %Expurgo/Saídas
%LIC > TMRG
Posição relativa %LIC > TMRG
%NC/ (Saídas +
LIC)
Posição relativa %NC/
(Saídas + LIC)
Total Qualidade
1 C.H. S.João 4,5% 100,0% 12,2% 93,5% 2,9% 100,0% 85,3% 33,9% 81,8%
2 C.H. Lisboa Ocidental 6,3% 67,2% 11,3% 100,0% 18,7% 39,4% 124,4% 100,0% 76,6%
3 C.H. Porto 4,9% 92,1% 24,4% 0,0% 9,0% 76,6% 86,8% 36,5% 51,3%
4 C.H. Lisboa Central 7,2% 49,3% 18,4% 45,8% 19,3% 37,3% 88,8% 39,9% 43,1%
5 C. H. Lisboa Norte 8,8% 20,7% 15,2% 70,5% 24,1% 18,7% 65,2% 0,0% 27,5%
6 C.H. Univer. de Coimbra 9,9% 0,0% 14,7% 74,1% 29,0% 0,0% 68,2% 5,0% 19,8%
Tabela 132 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso – Grupo F
Tipo Indicador Qualidade
Grupo F Hospital (SNS) %Op > TMRG
Posição relativa %Op > TMRG
%Expurgo/ Saídas
Posição relativa %Expurgo/Saídas
%LIC > TMRG
Posição relativa %LIC > TMRG
%NC/ (Saídas +
LIC)
Posição relativa %NC/
(Saídas + LIC)
Total Qualidade
1 IPO Porto 4,1% 100,0% 5,7% 100,0% 18,3% 1,5% 92,5% 4,2% 51,4%
2 IPO Coimbra 12,9% 44,6% 9,5% 55,4% 18,3% 0,0% 193,6% 100,0% 50,0%
3 IPO Lisboa 20,0% 0,0% 14,2% 0,0% 15,5% 100,0% 88,0% 0,0% 25,0%
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
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(6) Produtividade
Tabela 133 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo A
Tipo Indicador Produtividade
Grupo A Hospital (SNS)
Operados padrão por
cirurgião padrão
Posição relativa Operados padrão
por cirurgião padrão
Operados padrão por anestesista
padrão
Posição relativa Operados padrão por anestesista
padrão
Operados padrão por unidade
padrão
Posição relativa Operados padrão por
unidade padrão
Total Produtividade
1 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 193,0 100,0% 583,1 45,9% 1.584,3 82,4% 76,1%
2 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 66,9 0,0% 899,6 100,0% 1.777,6 100,0% 66,7%
3 ULS Norte Alentejano - Portalegre 129,3 49,4% 630,2 53,9% 934,5 23,2% 42,2%
4 ULS Alto Minho - V. Castelo 122,5 44,1% 507,9 33,0% 1.147,0 42,6% 39,9%
5 ULS Nordeste - Bragança 121,6 43,4% 490,2 30,0% 1.031,7 32,1% 35,1%
6 ULS Guarda 95,4 22,6% 662,1 59,4% 901,6 20,2% 34,1%
7 H. José Luc. de Castro - Anadia 145,1 62,0% 373,1 9,9% 783,6 9,5% 27,1%
8 ULS Matosinhos 97,4 24,2% 315,0 0,0% 1.298,5 56,4% 26,9%
9 ULS Baixo Alentejo - Beja 98,7 25,2% 524,0 35,7% 719,3 3,6% 21,5%
10 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 136,2 54,9% 365,2 8,6% 679,4 0,0% 21,2%
11 ULS Castelo Branco 72,2 4,2% 337,3 3,8% 834,4 14,1% 7,4%
12 C.H. Oeste 66,9 0,0% 316,2 0,2% 916,6 21,6% 7,3%
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9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
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Tabela 134 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo B
Tipo Indicador Produtividade
Grupo B Hospital (SNS)
Operados padrão por
cirurgião padrão
Posição relativa Operados padrão
por cirurgião padrão
Operados padrão por anestesista
padrão
Posição relativa Operados padrão
por anestesista padrão
Operados padrão por unidade
padrão
Posição relativa Operados padrão por
unidade padrão
Total Produtividade
1 C.H. Médio Ave - Famalicão 173,5 100,0% 743,5 100,0% 995,5 0,0% 66,7%
2 H.D. Figueira da Foz 151,6 79,4% 717,6 93,5% 1.138,4 24,0% 65,6%
3 H. V. F. Xira 124,5 53,9% 476,1 33,0% 1.591,1 100,0% 62,3%
4 H. Stª Maria Maior - Barcelos 118,8 48,5% 564,0 55,0% 1.269,0 45,9% 49,8%
5 C.H. Póvoa do Varzim/VC 67,2 0,0% 556,7 53,2% 1.263,1 44,9% 32,7%
6 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 119,7 49,4% 344,5 0,0% 1.094,0 16,5% 22,0%
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
Página 254 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tabela 135 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo C
Tipo Indicador Produtividade
Grupo C Hospital (SNS)
Operados padrão por
cirurgião padrão
Posição relativa Operados padrão
por cirurgião padrão
Operados padrão por anestesista
padrão
Posição relativa Operados padrão
por anestesista padrão
Operados padrão por unidade
padrão
Posição relativa Operados padrão por
unidade padrão
Total Produtividade
1 C. H. Entre o Douro e Vouga 158,8 100,0% 818,4 100,0% 1.115,5 7,2% 69,1%
2 C. H. Barreiro Montijo 54,7 0,0% 375,0 26,2% 5.519,5 100,0% 42,1%
3 C.H. Leiria - Pombal 113,5 56,5% 468,7 41,8% 962,7 3,9% 34,1%
4 C.H. Baixo Vouga 97,7 41,3% 337,0 19,9% 1.167,0 8,2% 23,1%
5 C.H. Setúbal 68,9 13,6% 502,9 47,5% 1.026,7 5,3% 22,1%
6 C.H. Cova da Beira - Covilhã 81,2 25,5% 392,6 29,1% 1.151,0 7,9% 20,8%
7 C.H. Alto Ave - Guimarães 69,4 14,1% 471,1 42,2% 938,4 3,4% 19,9%
8 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 88,4 32,3% 337,4 19,9% 891,0 2,4% 18,2%
9 C.H. Tâmega e Sousa 68,5 13,2% 360,3 23,7% 1.271,0 10,4% 15,8%
10 H.D. Santarém 69,6 14,3% 368,2 25,1% 775,7 0,0% 13,1%
11 C.H. Médio Tejo -T. Novas 60,7 5,7% 370,9 25,5% 1.150,9 7,9% 13,1%
12 HPP - H. Cascais 59,3 4,4% 217,6 0,0% 858,4 1,7% 2,1%
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 255 de 315
Tabela 136 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo D
Tipo Indicador Produtividade
Grupo D Hospital (SNS)
Operados padrão por
cirurgião padrão
Posição relativa Operados padrão
por cirurgião padrão
Operados padrão por anestesista
padrão
Posição relativa Operados padrão por anestesista
padrão
Operados padrão por unidade
padrão
Posição relativa Operados padrão por
unidade padrão
Total Produtividade
1 H. Espírito Santo - Évora 103,7 55,9% 653,9 100,0% 1.331,1 100,0% 85,3%
2 Hospital de Braga 134,4 81,2% 595,1 84,4% 1.230,0 86,1% 83,9%
3 H. Fern. da Fonseca - Lx 148,7 93,0% 484,6 55,1% 1.111,5 69,8% 72,6%
4 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 128,1 76,0% 495,9 58,1% 1.208,5 83,1% 72,4%
5 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 157,3 100,0% 548,7 72,1% 929,8 44,7% 72,3%
6 C.H.Tondela - Viseu 132,8 79,8% 428,1 40,1% 900,4 40,7% 53,5%
7 H. Garcia de Orta - Almada 86,9 42,0% 350,6 19,6% 696,4 12,6% 24,7%
8 H. Faro 35,8 0,0% 277,0 0,0% 605,1 0,0% 0,0%
Tabela 137 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo E
Tipo Indicador Produtividade
Grupo E Hospital (SNS)
Operados padrão por
cirurgião padrão
Posição relativa Operados padrão
por cirurgião padrão
Operados padrão por anestesista
padrão
Posição relativa Operados padrão por anestesista
padrão
Operados padrão por unidade
padrão
Posição relativa Operados padrão por
unidade padrão
Total Produtividade
1 C.H. S.João 104,9 97,3% 685,2 100,0% 825,1 64,5% 87,2%
2 C. H. Lisboa Norte 105,7 100,0% 402,0 27,9% 893,0 100,0% 76,0%
3 C.H. Univer. de Coimbra 76,9 8,2% 359,1 16,9% 855,4 80,3% 35,1%
4 C.H. Porto 75,6 4,0% 292,7 0,0% 841,7 73,1% 25,7%
5 C.H. Lisboa Ocidental 74,4 0,0% 364,6 18,3% 728,9 14,1% 10,8%
6 C.H. Lisboa Central 76,6 7,1% 317,9 6,4% 702,0 0,0% 4,5%
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
Página 256 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tabela 138 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo F
Tipo Indicador Produtividade
Grupo F Hospital (SNS)
Operados padrão por
cirurgião padrão
Posição relativa Operados padrão
por cirurgião padrão
Operados padrão por anestesista
padrão
Posição relativa Operados padrão por anestesista
padrão
Operados padrão por unidade
padrão
Posição relativa Operados padrão por
unidade padrão
Total Produtividade
1 IPO Porto 178,1 100,0% 450,0 100,0% 961,9 100,0% 100,0%
2 IPO Lisboa 135,3 30,9% 345,3 0,0% 847,9 67,7% 32,9%
3 IPO Coimbra 116,1 0,0% 376,5 29,8% 609,0 0,0% 9,9%
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
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(7) Ranking (Total)
Tabela 139 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo A
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total
Grupo A Ponderação 1 1 1 2 3 2
1 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 53% 61% 95% 82% 70% 76% 73%
2 H. José Luc. de Castro - Anadia 42% 41% 100% 87% 83% 27% 66%
3 ULS Norte Alentejano - Portalegre 59% 48% 73% 45% 74% 42% 58%
4 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 68% 100% 52% 75% 54% 21% 57%
5 ULS Alto Minho - V. Castelo 53% 83% 69% 37% 69% 40% 57%
6 ULS Matosinhos 100% 89% 81% 34% 57% 27% 56%
7 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 0% 0% 97% 63% 61% 67% 54%
8 ULS Baixo Alentejo - Beja 0% 24% 80% 64% 83% 22% 52%
9 ULS Nordeste - Bragança 62% 78% 17% 25% 26% 35% 36%
10 ULS Guarda 66% 61% 21% 15% 29% 34% 33%
11 ULS Castelo Branco 30% 61% 54% 17% 36% 7% 30%
12 C.H. Oeste 9% 29% 0% 28% 33% 7% 20%
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
Página 258 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tabela 140 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo B
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total
Grupo B
Ponderação 1 1 1 2 3 2
1 H. V. F. Xira 100% 100% 100% 98% 91% 62% 89%
2 C.H. Médio Ave - Famalicão 1% 16% 84% 83% 78% 67% 63%
3 H. Stª Maria Maior - Barcelos 9% 0% 98% 73% 61% 50% 54%
4 C.H. Póvoa do Varzim/VC 27% 26% 19% 86% 63% 33% 50%
5 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 2% 17% 92% 0% 50% 22% 30%
6 H.D. Figueira da Foz 0% 30% 0% 23% 20% 66% 27%
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 259 de 315
Tabela 141 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo C
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total
Grupo C Ponderação 1 1 1 2 3 2
1 C.H. Cova da Beira - Covilhã 33% 57% 93% 86% 87% 21% 66%
2 C. H. Entre o Douro e Vouga 38% 66% 94% 52% 67% 69% 64%
3 C.H. Leiria - Pombal 8% 28% 100% 91% 72% 34% 60%
4 C.H. Tâmega e Sousa 14% 61% 98% 81% 75% 16% 59%
5 C.H. Médio Tejo -T. Novas 35% 21% 96% 62% 93% 13% 58%
6 C.H. Alto Ave - Guimarães 48% 100% 4% 41% 45% 20% 41%
7 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 20% 63% 0% 63% 54% 18% 41%
8 C.H. Setúbal 27% 41% 23% 41% 54% 22% 38%
9 HPP - H. Cascais 33% 55% 66% 36% 39% 2% 35%
10 C.H. Baixo Vouga 100% 61% 54% 15% 16% 23% 34%
11 C. H. Barreiro Montijo 53% 26% 37% 1% 39% 42% 32%
12 H.D. Santarém 0% 0% 30% 14% 49% 13% 23%
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
Página 260 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tabela 142 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo D
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total
Grupo D
Ponderação 1 1 1 2 3 2
1 Hospital de Braga 100% 72% 93% 100% 69% 84% 84%
2 H. Fern. da Fonseca - Lx 61% 43% 94% 88% 93% 73% 80%
3 H. Espírito Santo - Évora 51% 49% 100% 74% 84% 85% 77%
4 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 38% 22% 92% 74% 75% 72% 67%
5 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 48% 100% 61% 63% 60% 72% 66%
6 H. Garcia de Orta - Almada 50% 45% 64% 27% 53% 25% 42%
7 C.H.Tondela - Viseu 55% 74% 59% 23% 17% 54% 39%
8 H. Faro 0% 0% 0% 44% 28% 0% 17%
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 261 de 315
Tabela 143 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo E
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total
Grupo E Ponderação 1 1 1 2 3 2
1 C.H. S.João 34% 13% 87% 78% 82% 87% 71%
2 C.H. Lisboa Ocidental 100% 8% 75% 76% 77% 11% 59%
3 C.H. Porto 30% 100% 100% 57% 51% 26% 55%
4 C.H. Lisboa Central 21% 10% 64% 45% 43% 5% 32%
5 C. H. Lisboa Norte 0% 3% 16% 30% 27% 76% 31%
6 C.H. Univer. de Coimbra 72% 0% 0% 0% 20% 35% 20%
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS
Página 262 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tabela 144 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo F
Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total
Grupo F Ponderação 1 1 1 2 3 2
1 IPO Porto 100% 0% 78% 50% 51% 100% 63%
2 IPO Lisboa 76% 100% 100% 54% 25% 33% 52%
3 IPO Coimbra 0% 31% 0% 6% 50% 10% 21%
As tabelas acima apresentam os valores relativos de cada grupo de indicador. Quanto mais próximo dos 100% melhor a performance.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.3.Lista de siglas, acrônimos e abreviaturas
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 263 de 315
9.3. LISTA DE SIGLAS, ACRÔNIMOS E ABREVIATURAS
ACSS, I.P. – Administração Central do Sistema de Saúde, Instituto Público (antigo Instituto de
Gestão Informática e Financeira da Saúde)
ADM – Assistência na Doença aos Militares
Adm. – Administrativas
ADSE – Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado
Amb. – Ambulatório
APCA – Associação Portuguesa de Cirurgia de Ambulatório
ARS – Administração Regional de Saúde
BD – Base de dados
BO – Bloco Operatório
C.H. – Centro Hospitalar
Cat. – Cativações
Cir. – Cirurgias
Clín. – Clínicas
Conv. – Convencionado
DGS – Direção Geral da Saúde
DW – Data warehouse
Ent. – Entradas
Ep. – Episódio
E.P.E. – Entidade Pública Empresarial
ERS – Entidade Reguladora da Saúde
Estom. – Estomatologia
GDH – Grupo de Diagnóstico Homogéneo
Gin. – Ginecologia
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.3.Lista de siglas, acrônimos e abreviaturas
Página 264 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
H. – Hospital
Hab. – Habitantes
HC – Hospital Convencionado
HD – Hospital de Destino
HO – Hospital de Origem
Hom. – Homóloga
ICD9CM – International Classification of Diseases (version 9) - Clinical Modification
IGIF – Instituto de Gestão Financeira da Saúde
IPO – Instituo Português de Oncologia
LIC – Lista de Inscritos para Cirurgia
LVT – Lisboa e Vale do Tejo
M – Meses
MJ – Ministério da Justiça
MPR – Média do peso relativo
MRA – Modalidade Remuneratória Alternativa (Produção realizada pela equipa cirúrgica fora
do seu horário de trabalho estabelecido)
MRC – Modalidade Remuneratória Convencional (Produção realizada pela equipa cirúrgica
dentro do seu horário de trabalho estabelecido)
MS – Ministério da Saúde
Nº – Número
NC – Não Conformidades
Neurocir. – Neurocirurgia
NM – Procedimentos cirúrgicos em oncologia (Neoplasias Malignas) de ressecção
NSNS – Outros subsistemas de saúde fora do SNS
NT – Nota de Transferência
NT/VC – Nota de Transferência/Vale Cirurgia
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.3.Lista de siglas, acrônimos e abreviaturas
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 265 de 315
Obst. – Obstetrícia
Oftal. – Oftalmologia
ORL – Otorrinolaringologia
Op. – Operados
P – Prioridade
P1 – Nível de prioridade clínica 1 (normal)
P2 – Nível de prioridade clínica 2 (prioritária)
P3 – Nível de prioridade clínica 3 (muito prioritária)
P4 – Nível de prioridade clínica 4 (urgência diferida)
Pop. – População
PPP – Parcerias Público Privadas
Prot. – Protocolados
RIS – Rede de Informática da Saúde
SAD/GNR – Sistema de Assistência na Doença da Guarda Nacional Republicana
SAD/PSP – Sistema de Assistência na Doença da Policia de Segurança Pública
Seq. transf. – Na Sequência de transferência
SIC – Sistema de Informação Central
SIGIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia
SIGLIC – Sistema Informático de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia
SIH – Sistema de Informação Hospitalar
SNS – Serviço Nacional de Saúde
TMRG – Tempo Máximo de Resposta Garantido
TE – Tempo de Espera
TC – Tribunal de Contas
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.3.Lista de siglas, acrônimos e abreviaturas
Página 266 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
UCGIC – Unidade Central Gestão Inscritos para Cirurgias
UF – Unidade Funcional
UHGIC – Unidade Hospitalar Gestão Inscritos para Cirurgias
ULS – Unidade Local Saúde
URGIC - Unidade Regional Gestão Inscritos para Cirurgias
URO. – Urologia
VC – Vale Cirurgia
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.4.Formulário
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 267 de 315
9.4. FORMULÁRIO
Indicador Descrição
∆ Homóloga [(Ano n) – (Ano n-1)]/(Ano n-1) x 100
%Devoluções ao HO/Cativações
Percentagem de episódios devolvidos pelo HD no período em análise, após cativação de NT/VC face aos episódios cativados pelo HD.
%Expurgo/Saídas Percentagem de episódios que saíram por cancelamento da lista a aguardar cirurgia face ao total de episódios saídos (incluí episódios operados e cancelados), no período em análise
%LIC Intransferível Percentagem de episódios a aguardar cirurgia classificados como intransferíveis face ao total de episódios a aguardar, numa determinada data.
%LIC NM Percentagem de episódios a aguardar cirurgia com neoplasia maligna face ao total de episódios a aguardar, numa determinada data.
%LIC Prioritária Percentagem de episódios a aguardar cirurgia classificados como prioritários (P2, P3 ou P4) face ao total de episódios a aguardar, numa determinada data.
%Operados ambulatório Percentagem de episódios operados de forma programada em regime de ambulatório (< 24 horas) face ao total de operados, no período em análise.
%Operados HD
Percentagem de episódios operados de forma programada em hospitais de destino face ao total de episódios operados pertencentes a hospitais de origem (inclui operados no HO e HD referente a episódios criados no HO), no período em análise.
%Operados MRA Percentagem de episódios operados de forma programada em modalidade remuneratória alternativa (fora do horário normal de trabalho da equipa) face ao total de episódios operados, no período em análise.
%Operados prioritários Percentagem de episódios operados de forma programada classificados como prioritários (prioridades 2, 3 ou 4) face ao total de episódios operados, no período em análise.
%Operados TE > TMRG
Percentagem de episódios operados de forma programada com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (de acordo com a prioridade e patologia) face ao total de episódios operados, no período em análise.
Anestesistas padrão
Número de anestesistas com 35 horas semanais de trabalho incluindo as horas utilizadas para produção em MRA - modalidade remuneratória alternativa (fora do horário normal de trabalho da equipa) FÓRMULA: ∑Horas semanais de trabalho anestesistas/35 horas + (operados padrão semanal em MRA x 1,5)/(horas afetas BO anestesista/horas semanais de trabalho anestesistas)
Cativações Número de episódios cativados através de NT/VC em hospitais de destino, no período em análise.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.4.Formulário
Página 268 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Indicador Descrição
Cirurgiões padrão
Número de cirurgiões com 35 horas semanais de trabalho incluindo as horas utilizadas para produção em MRA - modalidade remuneratória alternativa (fora do horário normal de trabalho da equipa) FÓRMULA: *∑Horas de trabalho semanais cirurgiões + (∑Horas de trabalho semanais internos de cirurgia)/2]/35horas + (operados padrão semanal em MRA x 1,5)/(horas afetas BO cirurgiões/horas semanais de trabalho cirurgiões)
Coef. Variação TE op. ajust. À prioridade
Coeficiente da variação do tempo de espera dos episódios operados de forma programada ajustado à prioridade, no período em análise.
Devoluções ao HO Número de episódios devolvidos pelo HD no período em análise, após cativação de NT/VC.
Entradas Número de episódios que entraram (propostas cirúrgicas) na lista de inscritos para cirurgia, no período em análise.
Entradas/1.000 hab. Número de episódios que entraram (propostas cirúrgicas) na lista de inscritos para cirurgia, por 1.000 habitantes, no período em análise.
Episódios c/ recusa transferência
Número de episódios com pelo menos uma recusa de transferência, no período em análise. Se o episódio tiver mais que uma recusa no período em análise é contabilizada apenas uma.
Episódios com NT/VC Número de episódios com pelo menos uma nota de transferência e/ou vale cirurgia emitido, no período em análise. Se um episódio receber duas NT/VC, no período, é contabilizada apenas uma.
Equipas padrão afetas ao BO
Número de equipas padrão com 35 horas semanais de trabalho. FÓRMULA: - Σ Horas semanais afetas ao BO anestesistas/35 horas - [(Σ Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + Σ Horas semanais afetas ao BO internos cirurgia/2)/35 horas]/2 É utilizado o fator limitante (o menor valor) dos dois indicadores anteriores.
Expurgo Número de episódios que saíram por cancelamento da lista a aguardar cirurgia, no período em análise
Expurgo após devolução ao HO
Número de episódios que saíram por cancelamento da lista a aguardar cirurgia após terem sido devolvidos ao HO, no período em análise.
Expurgo/mês Número médio mensal de episódios que saíram por cancelamento da lista a aguardar cirurgia, no período em análise.
Idade média Entradas Idade média dos utentes, dos episódios que entraram (propostas cirúrgicas) na lista de inscritos para cirurgia, no período em análise.
Idade média LIC Idade média dos utentes, dos episódios a aguardar cirurgia (LIC), numa determinada data
Idade média Operados Idade média dos utentes, dos episódios operados, no período em análise.
Idade média Operados ambulatório
Idade média dos utentes, dos episódios operados em regime de ambulatório no período em análise.
LIC Número de episódios a aguardar cirurgia (LIC), numa determinada data
LIC HD Número de episódios a aguardar cirurgia (LIC) nos hospitais de destino, numa determinada data
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.4.Formulário
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 269 de 315
Indicador Descrição
LIC Intransferível Número de episódios a aguardar cirurgia, classificados como intransferíveis, numa determinada data.
LIC Intransferível TE> TMRG
Número de episódios a aguardar cirurgia (LIC) classificados como intransferíveis e com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (de acordo com a prioridade e patologia), numa determinada data
LIC NM Número de episódios a aguardar cirurgia com neoplasia maligna, numa determinada data.
LIC Prioritária Número de episódios a aguardar cirurgia, classificados como prioritários (P2, P3 ou P4), numa determinada data
LIC Prioritária TE > TMRG
Número de episódios a aguardar cirurgia, classificados como prioritários (P2, P3 ou P4), com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (de acordo com a prioridade e patologia), numa determinada data
LIC TE > TMRG Número de episódios a aguardar cirurgia (LIC) com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (de acordo com a prioridade e patologia), numa determinada data
LIC/(Operados/mês) Tempo de resolução (em meses) da LIC numa determinada data, face à produção no período em análise.
Média do TE dos operados (meses)
Tempo médio de espera dos operados, no período em análise.
Média do TE dos operados NM (dias)
Tempo médio de espera dos operados com neoplasia maligna, no período em análise.
Mediana do TE da LIC Mediana do tempo de espera dos episódios a aguardar cirurgia, numa determinada data
Mediana do TE da LIC H.Conv.
Mediana do tempo de espera dos episódios a aguardar cirurgia em hospitais convencionados, numa determinada data
MPR Operados Média do peso relativo dos GDH dos episódios operados, no período em análise. (Não são contabilizados episódios com peso relativo de zero).
MPR Operados ambulatório
Média do peso relativo dos GDH dos episódios operados em ambulatório, no período em análise.
MPR Operados MRA Média do peso relativo dos GDH dos episódios operados em modalidade remuneratória alternativa (fora do horário normal de trabalho da equipa), no período em análise.
MPR Operados MRC Média do peso relativo dos GDH dos episódios operados em modalidade remuneratória convencional (dentro do horário normal de trabalho da equipa), no período em análise.
Nº de salas de BO exclusivas de ambulatório
Número de salas de bloco operatório exclusivas para cirurgia de ambulatório (ex.: UCA)
Nº horas semanais disponíveis do BO para ambulatório em MRA
Somatório das horas de bloco operatório disponíveis para cirurgias de ambulatório (em salas exclusivas de ambulatório) em modalidade remuneratória alternativa (MRA)
Nº horas semanais disponíveis do BO para ambulatório em MRC
Somatório das horas de bloco operatório disponíveis para cirurgias de ambulatório (em salas exclusivas de ambulatório) em modalidade remuneratória convencional (MRC)
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.4.Formulário
Página 270 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Indicador Descrição
Nº horas semanais disponíveis do BO para internamento/ambulatório em MRA
Somatório das horas de bloco operatório disponíveis para cirurgias de internamento/ambulatório (em salas não exclusivas para ambulatório) em modalidade remuneratória alternativa (MRA)
Nº Horas semanais disponíveis do BO para internamento/ambulatório em MRC
Somatório das horas de bloco operatório disponíveis para cirurgias de internamento/ambulatório (em salas não exclusivas para ambulatório) em modalidade remuneratória convencional (MRC)
Nº salas BO para internamento/ambulatório
Número de salas de bloco operatório para cirurgia internamento/ambulatório (não exclusivas ao ambulatório)
NT/VC com recusa transferência
Número de notas de transferência e/ou vales cirurgia que foram recusados, no período em análise. Se um episódio apresentar dois vales cirurgias recusados, ambos são contabilizados.
NT/VC cativados Número de notas de transferência e/ou vales cirurgia cativados em hospitais de destino, no período em análise. Se um episódio apresentar dois vales cirurgias cativados, ambos são contabilizados.
NT/VC emitidos Número de notas de transferências e vales cirurgias emitidos, no período em análise. Se um episódio receber dois vales cirurgias ambos são contabilizados.
NT/VC não cativados Número de notas de transferência e/ou vales cirurgia não cativados, no período em análise
Óbitos Número de episódios que saíram por cancelamento da lista a aguardar cirurgia com o motivo de óbito (sem cirurgia), no período em análise.
Operados Número de episódios operados de forma programada, no período em análise.
Operados ambulatório Número de episódios operados de forma programada em regime de ambulatório, no período em análise.
Operados ambulatório TE> TMRG
Número de episódios operados de forma programada em regime de ambulatório com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta (de acordo com a respetiva prioridade e patologia), no período em análise.
Operados após devolução ao HO
Número de episódios operados de forma programada após terem sido devolvidos ao HO, no período em análise.
Operados do hospital Número de episódios operados de forma programada pertencente ao hospital de origem (inclui operados no HO e HD referente a episódios criados no HO), no período em análise.
Operados H.Conv. TE > TMRG
Número de episódios operados de forma programada em hospitais convencionados com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (de acordo com a respetiva prioridade e patologia), no período em análise.
Operados HD Número de episódios operados de forma programada num hospital de destino, no período em análise.
Operados HO Número de episódios operados de forma programada no hospital de origem, no período em análise.
Operados MRA Número de episódios operados de forma programada em MRA - modalidade remuneratória alternativa (fora do horário normal de trabalho da equipa), no período em análise.
Operados MRA H.SNS Número de episódios operados de forma programada em MRA - modalidade remuneratória alternativa (fora do horário normal de trabalho da equipa) em hospitais do SNS, no período em análise.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.4.Formulário
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 271 de 315
Indicador Descrição
Operados MRC Número de episódios operados de forma programada em MRC - modalidade remuneratória convencional (dentro do horário normal de trabalho da equipa), no período em análise.
Operados NM Número de episódios operados de forma programada com neoplasia maligna, no período em análise.
Operados padrão
Número de episódios operados ajustados à complexidade cirúrgica, no período em análise. FÓRMULA: Operados x Média do peso relativo operados (das cirurgias com MPR≠1)
Operados padrão ambulatório
Número de episódios operados de forma programada, em regime de ambulatório, ajustados à complexidade cirúrgica, no período em análise. FÓRMULA: Operados em ambulatório x Média do peso relativo operados ambulatório (das cirurgias com MPR≠1)
Operados padrão MRA
Número de episódios operados de forma programada em modalidade remuneratória alternativa (fora do horário normal de trabalho da equipa) ajustados à complexidade cirúrgica, no período em análise. FÓRMULA: Operados em MRA x Média do peso relativo Operados MRA (das cirurgias com MPR≠1)
Operados padrão MRC
Número de episódios operados de forma programada em modalidade remuneratória convencional (dentro do horário normal de trabalho da equipa) ajustados à complexidade cirúrgica, no período em análise. FÓRMULA: Operados em MRC x Média do peso relativo Operados MRC (das cirurgias com MPR≠1)
Operados prioritários Número de episódios operados de forma programada classificados com prioritários (prioridades 2, 3 ou 4), no período em análise.
Operados prioritários TE >TMRG
Número de episódios operados de forma programada classificados com prioritários (prioridades 2, 3 ou 4), com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (de acordo com a respetiva prioridade e patologia), no período em análise.
Operados TE > TMRG Número de episódios operados de forma programada com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (de acordo com a respetiva prioridade e patologia), no período em análise.
Operados/1.000 hab. Número de episódios operados e forma programada por 1.000 habitantes, no período em análise.
Operados/mês Número médio mensal de episódios operados de forma programada, no período em análise.
População residente Número de população residente, no período em análise
Pré-inscritos Número de episódios com proposta cirúrgica criada (necessidade identificada) sem data de consentimento e/ou validação, numa determinada data
Saídas Número de episódios saídos da LIC (incluí episódios operados e cancelados), no período em análise.
Sala padrão Corresponde a uma sala com 65 horas semanais de disponibilidade (12
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.4.Formulário
Página 272 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Indicador Descrição
horas diárias x 5 dias úteis + 5 horas de sábado x nº salas BO)
TE médio pendência da LIC
Tempo médio de pendências em episódios a aguardar cirurgia (LIC), numa determinada data. FÓRMULA: ∑Tempos de pendência da LIC/ Número total de episódios em LIC
Taxa Crescimento LIC
Percentagem do crescimento da lista a aguardar cirurgia, no período em análise. FÓRMULA: [(Entradas - Saídas)/Entradas] x 100
Unidades padrão afetas ao BO
Número de unidades padrão com 35 horas semanais de trabalho. FÓRMULA: - Σ Horas semanais disponíveis de BO/35 horas - Σ Horas semanais afetas ao BO anestesistas/35 horas - [(Σ Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + Σ Horas semanais afetas ao BO internos cirurgia/2]/35 horas)/2] É utilizado o fator limitante (o menor valor) dos três indicadores anteriores.
VC emitidos com o H.Conv. referenciado
Número de vales cirurgia que referencia o hospital convencionado, no período em análise.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.5.Glossário
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 273 de 315
9.5. GLOSSÁRIO
Ato cirúrgico – evento que ocorre, obrigatoriamente, numa sala de Bloco Operatório (BO)
onde se realizam um ou mais procedimentos cirúrgicos, simultâneos ou sequenciais, num
determinado período de tempo, em que o utente permanece anestesiado e presente nas
instalações do BO, sob a alçada de um cirurgião responsável por estes procedimentos.
Agendamento – ações administrativas, enquadradas num evento clínico ou administrativo,
para marcação de data para a realização de determinado evento requisitado.
Agrupamento/Grupo de estrutura207 - “…classificação e agrupamento dos hospitais de
acordo com tipologia dos seus custos.”
A metodologia de agrupamento tem por base a análise do custo médio por doente de cada
hospital ajustado pelo respetivo índice de case-mix, de forma a anular o efeito da
casuística nos custos.
Atributos do episódio inscrito – são características de um episódio, decorrentes de ações
registadas que influenciam o processo:
Validado (sim/não) – nota de consentimento e validação do responsável do
Serviço/unidade funcional registados e adequadamente integrados no SIGLIC e
outras medidas exigidas no âmbito de programas específicos (p.ex. PTCO);
Pendente (sim/não) – paragem na contagem do TE do utente na LIC, a seu
pedido, fundado em motivo plausível ou a pedido do médico proponente da
cirurgia e consentido pelo utente, decorrente de uma situação clínica que o
impede temporariamente de ser operado;
Suspenso (sim/não) – bloqueio de um episódio que impede que este seja
mobilizado. Atributo que não interfere no cálculo do tempo de espera do utente
na LIC;
Agendado208 (sim/não) – com data para a realização da cirurgia;
207http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/Agrupamento_dos_hospitais_para_efeito_do_sistema_de_financiamento
208 Fora do âmbito dos atributos do episódio, agendado indica a marcação da data de realização de qualquer evento.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.5.Glossário
Página 274 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Intransferível (sim/não) – classificação do episódio impeditiva de transferência
automática, por a mesma ter sido considerada clínica ou socialmente prejudicial
ao utente e este ter dado o seu consentimento.
Cancelados – episódios cirúrgicos que saíram da LIC por razões distintas das da realização
da cirurgia no Serviço/UF em que estão inscritos. Estão neste grupo os episódios
referentes a utentes não operados ou operados em outras instituições, na sequência de
uma transferência e ainda os que o foram noutras modalidades de cirurgia (urgência,…).
Cativação209 –“…formalização no SIGLIC da aceitação por parte do utente da sua
transferência para o hospital de destino.”
Cirurgia – equivalente a ato cirúrgico.
Cirurgia de ambulatório 210– “…é uma intervenção cirúrgica programada, realizada sob
anestesia geral, loco-regional ou local que, sendo habitualmente efetuada em regime de
internamento, pode ser realizada em instalações próprias, com segurança e de acordo com
a atual legis artis, em regime de admissão e alta no período máximo de vinte e quatro
horas e não inclui a pequena cirurgia.”
Cirurgia programada211 – “…é aquela que é efetuada no bloco operatório com data de
realização previamente marcada e não inclui a pequena cirurgia.”
Classe diagnóstica – é o enquadramento clínico major onde se insere o problema do
utente.
Classificação Internacional de Doenças212 – “é uma nomenclatura de doenças criada para
fins estatísticos. Passou por várias revisões das quais a mais conhecida ainda é a nona (CID-
9) que data de 1975. A 10ª revisão (CID-10) já existe desde 1993 mas não tem ainda
utilização generalizada. Em especial não é utilizada em Portugal nem nos Estados Unidos.
Em vez dela é utilizada uma modificação clínica da CID-9: a CID-9-MC (Classificação
209 Cf. o n.º 37, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria nº 45/2008 de 15
de Janeiro
210Cf. o n.º 12, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria nº 45/2008 de 15
de Janeiro
211 Cf. o n.º 11, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria nº 45/2008 de 15
de Janeiro
212 Cf. Portal da codificação e dos GDH, http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/CID#Defini.C3.A7.C3.A3o
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.5.Glossário
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 275 de 315
Internacional de Doenças, 9ª Revisão, Modificação Clínica).” O sistema neste momento,
requer a codificação em CID-9-MC mas está já adaptado ao sistema CID-10-MC e requer
toda a informação necessária a uma posterior recodificação.
Consentimento informado213 – é o documento que recolhe a concordância do utente para
a cirurgia, nomeadamente do tipo de procedimento a executar e os riscos cirúrgicos
inerentes.
Diagnóstico principal214 – “…descreve o problema ou condição patológica observada após
conclusão do estudo completo do utente e das terapêuticas instituídas.”
O diagnóstico principal, ao qual corresponde o procedimento principal é o que o clínico no
evento em causa estabelece como o mais relevante no contexto em que se insere, no caso
de relevância equivalente o clínico elege arbitrariamente um como principal.
Diagnóstico secundário215 – “…descreve o problema ou condição patológica concomitante
com o diagnóstico pré-operatório ou com o diagnóstico principal.”
Os diagnósticos secundários correspondem a condições clínicas que se podem considerar
de forma autónoma em relação ao diagnóstico principal ou a outros secundários. Esta
autonomia significa que poderiam ser abordados, em boa prática, em eventos distintos, na
perspetiva da construção diagnóstica ou das ações terapêuticas.
Diagnóstico associado216 – “…descreve o problema ou condição patológica que enquadra
ou ajuda a explicar o diagnóstico pré-operatório, principal ou secundário.”
Os diagnósticos associados estão sempre na dependência de um diagnóstico principal ou
secundário e servem para melhor enquadrar ou definir o designado problema sintetizado
no diagnóstico principal ou secundário.
213Cf. a Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes,
http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/direitos+deveres/direitosdeveresdoente.htm
214 Cf. o n.º 18, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
215 Cf. o n.º 19, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
216 Cf. o n.º 20, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.5.Glossário
Página 276 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Entradas (nº) – número de propostas que se inscrevem em LIC num determinado período
de tempo.
Episódio (de doença) (de cuidados)217 – “…período que decorre desde a primeira
comunicação de um problema de saúde ou doença a um prestador de cuidados, até à
realização do último encontro respeitante a esse mesmo problema ou doença.
Um novo episódio começa com o primeiro contato subsequente ao aparecimento duma
doença ou da recidiva da mesma, depois dum intervalo livre [de doença].”
No âmbito do SIGIC, episódio terapêutico é um conjunto coerente de eventos e
correspondentes registos que ocorrem num período temporal e que respondem a um
plano de cuidados. Traduz a resposta institucional ao problema identificado,
representando o valor dos serviços prestados. O episódio é a resposta institucional aos
problemas apresentados e é valorizado através da faturação. Esta definição está em plena
consonância com a anterior transcrita do Glossário de Conceitos para a Produção de
Estatísticas de Saúde.
Equidade – tratamento igual para igual necessidade.
Expurgo – número de episódios funcionais concluídos por cancelamento sem cirurgia.
Não inclui episódios com cirurgia realizada no hospital de origem no âmbito de outro episódio,
na urgência, no hospital de destino ou noutras instituições.
Formulário (de indicadores) – é um documento que reúne a descrição e forma de
cálculo dos indicadores de gestão, disponibilizados pela UCGIC.
Grupo A (em CA) – é um conjunto de procedimentos normalmente passíveis de serem
realizados em regime de ambulatório, compilado pela APCA (Associação Portuguesa de
Cirurgia Ambulatória).
Tabela dos procedimentos do Grupo A
217Cf. Glossário de Conceitos para a Produção de Estatísticas de Saúde, http://portalcodgdh.min-
saude.pt/index.php/Epis%C3%B3dio
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.5.Glossário
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 277 de 315
Tabela dos procedimentos do Grupo A
Abortamento cirúrgico
Adenoidectomia sem amigdalectomia
Amigdalectomia (sem adenoidectomia)
Amigdalectomia com adenoidectomia
Artroscopia do joelho
Circuncisão
Destr / oclusão endoscópica bilateral das trompas de Falópio
Dilatação e curetagem do útero, NCOP
Excisão de cartilagem semilunar do joelho
Excisão de quisto ou sinuspilonidal
Excisão e reparação de calo e outras deform dedos pés
Excisão local de lesão da mama
Exérese de quisto de Baker
Extração cirúrgica de dente NCOP
Extração de prótese de fixação interna de osso
Fístula ou Fissura anal
Hemorroidectomia
Histeroscopia
Incontinência Urinária Feminina
Laqueação e stripping de veias varicosas
Libertação de contractura de Dupuytren (fasciotomia da mão)
Libertação do túnel cárpico
Miringotomia com inserção de tubo
Operação no cristalino (cirurgia de catarata)
Operação nos músculos extraoculares (estrabismo)
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.5.Glossário
Página 278 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tabela dos procedimentos do Grupo A
Orquidectomia e orquidopexia
Reparação de hérnia femoral
Reparação de hérnia inguinal
Reparação de hérnia umbilical
Reparação de outro tipo de hérnia
Reparações e operações plásticas no nariz (rinoplastia)
Vasectomia e laqueação do canal deferente
Grupo B (em CA) – é um conjunto de procedimentos não universalmente realizados
em regime ambulatório, mas que podem eventualmente sê-lo, divulgado pela APCA
(Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória).
Tabela dos procedimentos do Grupo B
Abdominoplastia
Cirurgia antirefluxo por laparoscopia
Colecistectomial laparoscópica
Excisão ou destruição de disco intervertebral
Histerectomia vaginal assistida por laparoscopia (LAVH)
Lobectomia unilateral da tiroide
Mamoplastia redutora bilateral
Mastectomia
Prostatectomia transuretral
Reparação de cistocelo e rectocelo
Reparação dos ligamentos cruzados do joelho
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.5.Glossário
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 279 de 315
Grupo nosológico – episódios agrupados de acordo com o tipo de patologia (infeciosa,
neoplásica, …), com a região afetada e com os procedimentos empregues, tendo em
conta a frequência da sua ocorrência.
Código Descrição Grupos Nosológicos
N19 Procedimentos em Doença do Sistema nervoso central
N21 Procedimentos em Doença do Olhos e anexos
N22 Procedimentos em Doença das Amígdalas, adenoides, nariz, seios perinasais, ouvido
N24 Procedimentos em Doença da Tiroide
N28 Procedimentos em Cancro da cabeça e pescoço
N29 Procedimentos em Outras doenças da cabeça e pescoço
N31 Procedimentos em Doença benigna da mama
N32 Procedimentos em Doença do Coração
N33 Procedimentos em Cancro da mama
N38 Procedimentos em Outros cancros da região torácica
N39 Procedimentos em Outras doenças da região torácica
N41 Procedimentos em Doença do Cólon (intestino grosso)
N42 Procedimentos em Doença da Vesícula Biliar
N43 Procedimentos em Cancro do Cólon e reto
N44 Procedimentos em Hemorroidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência
N45 Procedimentos em Doença benigna da próstata
N46 Procedimentos em Cancro da próstata
N47 Procedimentos em Doença do útero e anexos
N48 Procedimentos em Outros cancros da região abdominopélvica
N49 Procedimentos em Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)
N51 Procedimentos em Carcinoma do útero (corpo e cérvix)
N61 Procedimentos em Coluna Vertebral
N62 Procedimentos em Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho
N63 Procedimentos em Hérnias Inguino-femurais
N64 Procedimentos em Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele
N65 Procedimentos em Obesidade
N66 Procedimentos em Varizes dos membros inferiores
N67 Procedimentos em Ossos, tecidos moles e articulações
N81 Procedimentos em Neoplasias malignas da pele
N98 Procedimentos em Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos
N99 Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos
Grupo de serviço – agrupamentos que têm em conta as áreas de intervenção dos
Serviços/UF:
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.5.Glossário
Página 280 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Descrição tipo de serviço SIGLA Grupo de Serviço
Serviços de anestesiologia
Anestesiologia OS Outros Serviços
Unidade de Cuidados Pós Anestésicos (recobro) OS Outros Serviços
Serviços Cirúrgicos
Angiologia e Cirurgia Vascular CV Cirurgia Vascular
Cirurgia Cabeça e Pescoço CCP Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia)
Cirurgia Cardiotorácica CCT Cirurgia Cardiotóracica
Cirurgia Torácica CCT Cirurgia Cardiotóracica
Transplante Cardíaco CV Cirurgia Vascular
Cirurgia Geral CG Cirurgia Geral
Cirurgia Digestiva CG Cirurgia Geral
Cirurgia Digestiva Alta CG Cirurgia Geral
Cirurgia Digestiva Baixa (cólon e reto) CG Cirurgia Geral
Colheita Multi-Orgânica CG Cirurgia Geral
Transplante Hepático CG Cirurgia Geral
Unidade Tratamento Cirúrgico da Obesidade CG Cirurgia Geral
Protologia CG Cirurgia Geral
Cirurgia Maxilo Facial CCP Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia)
Cirurgia Pediátrica CPED Cirurgia Pediátrica
Unidade de Queimados - Pediátrica CPED Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Plástica e Reconstrutiva CPDER Cirurgia Plástica / Dermatologia
Unidade de Queimados CPDER Cirurgia Plástica / Dermatologia
Cirurgia Vascular CV Cirurgia Vascular
Neurocirurgia NC Neurocirurgia
Unidade Vertebro-Medular NC Neurocirurgia
Serviços Médicos Cirúrgicos
Dermatologia CPDER Cirurgia Plástica / Dermatologia
Estomatologia CCP Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia)
Ginecologia - Obstetrícia GIN Ginecologia/ Obstetrícia
Ginecologia GIN Ginecologia/ Obstetrícia
Uroginecologia GIN Ginecologia/ Obstetrícia
Infertilidade feminina GIN Ginecologia/ Obstetrícia
Patologia do Colo GIN Ginecologia/ Obstetrícia
Medicina Reprodutiva GIN Ginecologia/ Obstetrícia
Obstetrícia GIN Ginecologia/ Obstetrícia
Oftalmologia OFT Oftalmologia
Transplante Córnea CG Cirurgia Geral
Ortopedia ORT Ortopedia
Traumatologia ORT Ortopedia
Otorrinolaringologia CCP Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia)
Senologia CG Cirurgia Geral
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.5.Glossário
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 281 de 315
Descrição tipo de serviço SIGLA Grupo de Serviço
Urologia URO Urologia
Transplante Renal CG Cirurgia Geral
MCDT
Anatomia Patológica L Laboratórios
Laboratório de Citologia L Laboratórios
Clínica Laboratorial L Laboratórios
Radiodiagnóstico L Laboratórios
Neurorradiologia L Laboratórios
Imunohemoterapia; Imuno-Hematerapia L Laboratórios
Medicina Nuclear L Laboratórios
Patologia Clínica L Laboratórios
Serviços Médicos
Cardiologia Geral CCT Cirurgia Cardiotóracica
Hemodinâmica (Cardíaca) CCT Cirurgia Cardiotóracica
Cardiologia Pediátrica CCT Cirurgia Cardiotóracica
Medicina Familiar (Clinica Geral) CG Cirurgia Geral
Dermato-Venereologia CPDER Cirurgia Plástica / Dermatologia
Dor OS Outros Serviços
Endocrinologia Geral; Endocrinologia e Nutrição CG Cirurgia Geral
Diabetologia CG Cirurgia Geral
Gastroenterologia CG Cirurgia Geral
Dietética; Dietética e Nutrição; Alimentação e Die OS Outros Serviços
Hematologia; Hematologia Clinica OS Outros Serviços
Transplante Medula Óssea OS Outros Serviços
Imuno-alergologia OS Outros Serviços
Infeciologia; Doenças Infecciosas CG Cirurgia Geral
Unidade de Imunodeficiência OS Outros Serviços
Medicina Do Trabalho OS Outros Serviços
Medicina Física de Reabilitação (Fisiatria); Medic OS Outros Serviços
Medicina Interna; Medicina I; medicina; Medicina I CG Cirurgia Geral
Cuidados continuados de convalescença OS Outros Serviços
Nefrologia URO Urologia
Neurologia NC Neurocirurgia
Neuropatologia L Laboratórios
Neuropediatria CPED Cirurgia Pediátrica
Oncologia médica; Hospital Dia Oncologia; Clinica CG Cirurgia Geral
Pediatria CPED Cirurgia Pediátrica
Neonatologia CPED Cirurgia Pediátrica
Pneumologia CCT Cirurgia Cardiotóracica
Broncoscopia CCT Cirurgia Cardiotóracica
Psiquiatria OS Outros Serviços
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.5.Glossário
Página 282 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Descrição tipo de serviço SIGLA Grupo de Serviço
Pedopsiquiatria; Psiquiatria da Infância OS Outros Serviços
Reumatologia OS Outros Serviços
Unidade de cuidados intensivos OS Outros Serviços
Unidade de Cuidados Intensivos Coronários OS Outros Serviços
Unidade de Cuidados Intensivos Hematológicos OS Outros Serviços
Unidade de Cuidados Intensivos Médicos OS Outros Serviços
Unidade de Cuidados Intensivos Outra OS Outros Serviços
Unidade de Cuidados Intensivos Pediátrica OS Outros Serviços
Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente OS Outros Serviços
Unidade de Cuidados Intensivos Recém Nascidos OS Outros Serviços
Unidade de Cuidados intermédios OS Outros Serviços
Unidade de Cuidados Intensivos Cirúrgicos OS Outros Serviços
Outros Serviços Médicos
Bloco OS Outros Serviços
Radioterapia OS Outros Serviços
Curieterapia OS Outros Serviços
Urgência OS Outros Serviços
Serviços de atendimento não programado OS Outros Serviços
Outros Serviços Clínicos
Psicologia Clinica OS Outros Serviços
Psicologia Infantil OS Outros Serviços
Psicologia Oncológica OS Outros Serviços
Medicina Dentária CCP Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia)
Administrativo
Gabinete de Apoio ao Utente SA Serviços administrativos
Serviço de Gestão de Doentes OS Outros Serviços
Serviços não classificados
Serviço não classificado O Outros
Descrição dos grupos de serviço
ID
Grupos Descrição do Grupo de Serviço SIGLA
G01 Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia) CCP
G02 Cirurgia Cardiotóracica CCT
G03 Cirurgia Geral CG
G04 Cirurgia Pediátrica CPED
G06 Cirurgia Vascular CV
G07 Neurocirurgia NC
G09 Ginecologia/ Obstetrícia GIN
G10 Oftalmologia OFT
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.5.Glossário
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 283 de 315
ID
Grupos Descrição do Grupo de Serviço SIGLA
G11 Urologia URO
G12 Ortopedia ORT
G13 Cirurgia Plástica / Dermatologia CPDER
G70 Serviços administrativos SA
G80 Laboratórios L
G90 Outros Serviços OS
G99 Outros O
Hospital de destino218 – “…refere-se à unidade hospitalar do SNS ou unidade
convencionada no âmbito do SIGIC, onde é realizada a intervenção cirúrgica que foi
identificada como necessária no hospital de origem do utente, aquando do seu registo
na LIC.”
Hospital de origem219 – “…unidade hospitalar do SNS e do sector privado ou do setor
social que trata beneficiários do SNS, onde é efetuado pela primeira vez o registo do
utente na LIC para um determinado tratamento cirúrgico.”
Intervenção cirúrgica220 – é o “ato ou mais atos operatórios realizados por um ou mais
cirurgiões no bloco operatório na mesma sessão.”
Instituição hospitalar – entidade envolvida diretamente na prestação de cuidados de
saúde, com regime de internamento e terapias diferenciadas, constituída por uma ou
mais unidades funcionais, com um órgão de gestão único e reconhecido. Ex: hospital,
centro hospitalar ou unidade local de saúde.
Intransferível221 – atributo de um episódio funcional que indica que este não pode ser
transferido, por ter sido considerado que a transferência pode ser, clínica ou
218 Cf. o n.º 40, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
219 Cf. o n.º 39, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
220 Cf. o n.º 10 do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
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socialmente, prejudicial para o utente. Esta situação carece de consentimento
expresso do utente.
Lista de Inscritos para Cirurgia 222(LIC) – “conjunto das inscrições dos utentes que
aguardam a realização de uma intervenção cirúrgica, independentemente da
necessidade de internamento ou do tipo de anestesia utilizada, proposta e validada por
médicos especialistas num hospital do SNS ou numa instituição do setor privado ou do
setor social que contratou com aquele a prestação de cuidados aos seus beneficiários e
para a realização da qual esses mesmos utentes já deram o seu consentimento
expresso.”
A LIC inclui os utentes propostos para intervenção cirúrgica com os recursos da cirurgia
programada e os utentes propostos em urgências diferidas.
Não se incluem na LIC:
Os utentes propostos para pequenas cirurgias, salvo os casos devidamente
justificados em que seja indispensável a anestesia geral ou loco-regional e a
utilização do bloco operatório;
Os utentes propostos para procedimentos cirúrgicos a realizar fora do bloco
operatório de cirurgia convencional ou ambulatória;
Os utentes propostos (mas não programados) para procedimentos cirúrgicos
urgentes a realizar no bloco operatório locado à urgência.
LIC transferida – episódios cirúrgicos em LIC que estão transferidos, incluindo os que
aguardam a cativação num HD (episódios em trânsito), os que já têm a nota de
transferência e o vale cirurgia emitido e ainda dentro do prazo de validade e os que
estão cativados em hospitais de destino.
LIC no destino – episódios cirúrgicos que se encontram cativados em hospitais de
destino.
221 De acordo com o n.º 91, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º
45/2008 de 15 de Janeiro
222 Cf. o n.º 6, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
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Mediana do tempo de espera223 – “…ao tempo de espera, situado no centro da
distribuição dos tempos de espera dos utentes inscritos na LIC, 50% dos quais aguarda
acima e os restantes 50% abaixo daquele valor central.”
É representada em dias se for referente ao tempo de espera da LIC numa entidade
convencionada ou a situações de neoplasia maligna e em meses se for referente a uma
entidade do SNS.
Média do tempo de espera dos operados – equivalente a tempo mediano de espera
dos operados.
Modalidade remuneratória alternativa – produção contratada e realizada pela equipa
cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido.
Modalidade remuneratória convencional - produção realizada pela equipa cirúrgica
dentro do seu horário de trabalho estabelecido e paga por unidade ponderada de
produção.
Movimentos (n.º) – número de alterações aos registos que decorram de ações da
instituição ou do utente no âmbito de um episódio, desde a referenciação até à sua
conclusão financeira ou cancelamento. Estão incluídas as criações de registo,
anulações e novas criações desses mesmos registos.
Não Conformidades –“…as situações de incumprimento das regras previstas no
regulamento do SIGIC224, no presente Manual.” e na restante legislação e normas
aplicáveis. Estão classificadas em clínicas e administrativas e dentro destas em NC de
processo e de conteúdos.
Nível de prioridade225 – “…a classe em que um determinado utente é integrado, tendo
em conta o tempo máximo que pode esperar pelo procedimento cirúrgico proposto,
avaliado em função da doença e problemas associados, patologia de base, gravidade,
223 Cf. o n.º 32, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
224 Portaria n.º45/2008 de 15 de Janeiro
225 Cf. o n.º 34, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
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Página 286 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
impacto na esperança de vida, na autonomia e na qualidade de vida do utente,
velocidade de progressão da doença e tempo de exposição à doença.”
Nota de Consentimento226 – é “o documento que recolhe a concordância do utente
com a proposta de intervenção cirúrgica e com a sua inscrição na LIC e a aceitação do
conjunto de normas do Regulamento do SIGIC que servem de base à gestão da
proposta cirúrgica.”
Operados (n.º atual) – número de episódios cirúrgicos com cirurgia programada
realizada pelo hospital, durante um determinado período de tempo, incluindo os
episódios cirúrgicos cativados e operados pelo hospital enquanto hospital de destino.
Operados HD - número de episódios cirúrgicos com cirurgia programada realizada pelo
hospital, durante um determinado período de tempo, referente a episódios cativados
na sequência de uma transferência.
Pendente (registo)227 – “…uma alteração temporária do registo de um utente na LIC
que, a seu pedido, fundado em motivo plausível, ou a pedido do médico proponente da
cirurgia, decorrente de uma situação clínica que o impede temporariamente de ser
operado, fica pendente por um período definido de tempo, findo o qual é novamente
ativado, mantendo-se o interesse do utente em submeter-se a uma intervenção
cirúrgica no hospital.”
O tempo de pendência não pode ultrapassar o TMRG da patologia e da prioridade com
que foi classificado. Por motivo plausível, a duração máxima da pendência é igual ao
TMRG e por motivos clínicos, pode chegar aos de 4 meses. Esta última obriga a
concordância expressa do utente.
Pré-inscrito – utente ao qual foi apresentada uma proposta de cirurgia, que não se
encontra ainda validada pelo responsável do serviço/UF ou/e consentida pelo utente.
226 Cf. o n.º 7, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
227 Cf. o n.º 26, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
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Prioridade Operacional – nomenclatura de classificação de episódios, no âmbito do
SIGIC, que os agrupa por TMRG, determinada pela prioridade clínica e patologia/grupo
de patologia. O total de prioridades operacionais é igual ao número de agrupamentos
de doentes com igual TMRG.
Programa operatório – descrição da atividade cirúrgica num determinado dia
explicitando patologia, procedimentos, equipa, utentes e recursos a utilizar para a
atividade do bloco operatório.
Proposta cirúrgica228 – “…entende-se a proposta terapêutica na qual está prevista a
realização de uma intervenção cirúrgica com os recursos da cirurgia programada.”
Componente do plano de cuidados de um utente no qual está prevista a realização de
uma intervenção cirúrgica com os recursos da cirurgia programada.
Readmissão229 – “…consiste na reincorporação em LIC de um utente indevidamente
cancelado, relevando o tempo já decorrido para efeito de contagem de tempo de
espera.”
228 Cf. o n.º 8, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
229 Cf. o n.º 28, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
Prioridade Operacional
270
60
45
15
3
Prioridade Clínica
1
1
2
2
3
4
Grupo de patologia
Geral
Oncológico
Geral
Oncológico
Geral
Oncológico
Geral
Oncológico
TMRG
270 dias
60 dias
60 dias
45 dias
15 dias
3 dias
Tempo máximo de agendamento
(dias)
203 dias
45 dias
30 dias
23 dias
5 dias
(a pedido)
Logo que possível
Notificação do utente da data
da cirurgia (dias)
20 dias
20 dias
10 dias
10 dias
5 dias
Logo que possível
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Página 288 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Registo cancelado230 –“… anulação do registo de um utente na LIC determinado por
motivos supervenientes à inscrição, clínicos ou outros, que impedem a realização da
cirurgia.”
Registo pendente231 –“…alteração temporária do registo de um utente na LIC que, a
seu pedido, fundado em motivo plausível ou a pedido do médico proponente da
cirurgia, decorrente de uma situação clínica que o impede temporariamente de ser
operado, fica pendente por um período definido de tempo, findo o qual é novamente
ativado, mantendo-se o interesse do utente em submeter -se a uma intervenção
cirúrgica no hospital.”
Registo suspenso administrativamente232 – “…é uma alteração temporária do registo
de um utente na LIC, decorrente de problemas técnicos ou de insuficiência de
informação, por um período máximo de 5 dias úteis consecutivos ou 10 dias úteis
interpolados, que o impede de ser movimentado, mas não interrompe a contagem do
tempo de espera.”
Reinscrição233 – “…consiste no recomeço, a partir de zero, da contagem do tempo de
espera para um dado utente que a seu pedido, mantendo-se a indicação cirúrgica, é
inscrito de novo na LIC.” A contagem do tempo de espera reinicia-se.
Saídas (n.º) – números de episódios cirúrgicos concluídos que deixam de constar na
LIC do hospital por via de cirurgia programada efetuada pelo hospital (operados) ou
por outras vias (cancelados por cirurgia fora do âmbito do SIGIC, privado ou urgência e
cancelados sem cirurgia), num determinado período de tempo.
Serviço – no âmbito do SIGIC, entende-se por Serviço uma estrutura formalmente
organizada na instituição e chefiada por um responsável identificado, com uma
230 Cf. o n.º 25, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
231 Cf. o n.º 26, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
232 Cf. o n.º 27, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro 233 Cf. o n.º 29, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 289 de 315
incumbência específica na área da prestação de cuidados de saúde. Só Serviços com
capacidade para realizar procedimentos cirúrgicos, em bloco operatório, podem
efetuar propostas cirúrgicas (e só para os procedimentos que disponibilizam) e,
consequentemente, constituir uma LIC.
Suspenso administrativamente – equivale a registo suspenso administrativamente.
Tempo de Espera (TE)234 – “…o número de dias de calendário que medeia entre o
momento em que é proposta uma intervenção cirúrgica pelo médico especialista e a
observação, o cancelamento do registo ou a saída do utente da LIC.”
A este tempo são descontados os tempos de pendências por motivos plausíveis
(pessoais, médicos ou por incumprimento por facto imputável ao utente) que possam
ocorrer no hospital de origem e o tempo desde a emissão de NT/VC até à sua
cativação ou cancelamento.
Tempo de espera no destino235 – “…número de dias de calendário que medeia entre o
momento em que o vale cirurgia é cativado no hospital de destino e a observação (LIC),
a devolução ou a saída do utente da LIC.”
Tempo Máximo de Resposta Garantidos 236(TMRG) – é o número máximo de dias em
que as instituições do SNS são obrigadas a garantir a prestação de todo o tipo de
cuidados de saúde, tendo em conta a classificação de prioridade, patologia ou grupo
de patologia.
Os tempos não contabilizados nas situações em que se verificam dias de espera da
exclusiva responsabilidade do utente, situações de pendência e tempo de trânsito.
TEMPOS MÁXIMOS DE RESPOSTA GARANTIDOS (TMRG)
234 Cf. o n.º 30, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
235 Cf. o n.º 35, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
236 De acordo com a Portaria n.º 1529/2008 de 26 de Dezembro
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9.APÊNDICES – 9.5.Glossário
Página 290 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
NÍVEL DE PRIORIDADE
CLÍNICA GRUPO DE PATOLOGIA TMRG em dias
P1 – NORMAL
GERAL a) 270
OBESIDADE 270
ONCOLOGIA 60
P2 – PRIORITÁRIO
GERAL 60
ONCOLOGIA 45
P3 - MUITO PRIORITÁRIO
GERAL 15
ONCOLOGIA 15
P4 - URGÊNCIA DIFERIDA
GERAL 3
ONCOLOGIA 3
a) Inclui a cirurgia para correção morfológica, em resultado de cirurgia oncológica.
Tempo médio de espera237 – “…tempo de espera que resulta do somatório dos tempos
de espera dos utentes inscritos, dividido pelo número total de doentes inscritos, numa
data.”
Transferência238 –“deslocação do utente do seu hospital de origem para outra
instituição hospitalar do SNS ou convencionada…”
Unidade funcional239 – “…estrutura constituída na dependência de um serviço cirúrgico
com equipas médicas designadas quando a escassez de recursos justifica a necessidade
de manter LIC independentes dentro de um serviço.”
A Unidade Funcional (UF), no âmbito estrito do SIGIC, deve ser entendida como um
setor de um Serviço cirúrgico que, devido à sua especificidade, foi dotado de meios
próprios e pode constituir uma LIC distinta da do Serviço onde se integra. (exemplo: no
237 Cf. o n.º 31, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
238 Cf. o n.º 38, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
239 Cf. o n.º 41, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.5.Glossário
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 291 de 315
âmbito de um serviço de Ginecologia, é criada uma unidade funcional de senologia
porque existem equipas cirúrgicas especialmente preparadas nesta área; no âmbito do
serviço Cirurgia Geral, forma-se uma unidade de laparoscopia dado existirem recursos
físicos limitados e apenas duas equipas habilitadas). As UF têm obrigatoriamente um
responsável que, por delegação do diretor de serviço, tem competência para validar as
propostas cirúrgicas e agendar as cirurgias da unidade funcional que coordena.
Urgência diferida240 –“…situação em que um utente que se encontra em crise aguda é
proposto para uma intervenção cirúrgica com os recursos dos serviços/UF adstritos à
cirurgia programada.”
Vale cirurgia/Nota de Transferência241 – “…documento pré-numerado, pessoal e
intransmissível que só pode ser utilizado para a realização da cirurgia proposta ou
equivalente, dentro do prazo de validade aposto.”
240 De acordo com o n.º 13, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º
45/2008 de 15 de Janeiro
241 Cf. o n.º 36, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15
de Janeiro
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos
Página 292 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
9.6. APURAMENTO DOS GRUPOS NOSOLÓGICOS
Grupos Nosológicos N10 Sistema nervoso central
N19 Procedimentos em Doença do Sistema nervoso central
N20 Região da cabeça e pescoço
N21 Procedimentos em Doença do Olhos e anexos
N22 Procedimentos em Doença das Amígdalas, adenoides, nariz, seios perinasais, ouvido
N24 Procedimentos em Doença da Tiroide
N28 Procedimentos em Cancro da cabeça e pescoço
N29 Procedimentos em Outras doenças da cabeça e pescoço
N30 Região torácica
N31 Procedimentos em Doença benigna da mama
N32 Procedimentos em Doença do Coração
N33 Procedimentos em Cancro da mama
N38 Procedimentos em Outros cancros da região torácica
N39 Procedimentos em Outras doenças da região torácica
N40 Região abdominopélvica
N41 Procedimentos em Doença do Cólon (intestino grosso)
N42 Procedimentos em Doença da Vesícula Biliar
N43 Procedimentos em Cancro do Cólon e recto
N44 Procedimentos em Hemorroidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência
N45 Procedimentos em Doença benigna da próstata
N46 Procedimentos em Cancro da próstata
N47 Procedimentos em Doença do útero e anexos
N48 Procedimentos em Outros cancros da região abdominopélvica
N49 Procedimentos em Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)
N51 Procedimentos em Carcinoma do útero (corpo e cervix)
N60 Outras localizações ou localizações não especificadas
N61 Procedimentos em Coluna Vertebral
N62 Procedimentos em Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho
N63 Procedimentos em Hérnias Inguino-femurais
N64 Procedimentos em Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele
N65 Procedimentos em Obesidade
N66 Procedimentos em Varizes dos membros inferiores
N67 Procedimentos em Ossos, tecidos moles e articulações
N81 Procedimentos em Neoplasias malignas da pele
N98 Procedimentos em Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos
N99 Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 293 de 315
Grupos de extracção Condições de identificação Cod
Nosológicos Oncológicos Precedência Cod Descrição
Região procedimento
NM Restrição segundo o
procedimento Restrição segundo o
diagnóstico Restrições adicionais
N10 E01 Órgãos Intracraneanos
N98 O 21 E0189
Outros Pocedimentos em Órgãos intracraneanos por NM
R01 "=NM"
N19 71 E0199 Outros procedimentos em Órgãos intracraneanos R01 <>NM
N20 E02 Cabeça e Pescoço (excepto órgãos Intracraneanos)
N21 31 E0203
Procedimentos no Olho e anexos (pálpebras, orbita e aparelho lacrimal)
R0209 <>NM (<> P1370 <> P1371 <> P1372 <> P138 <> P139)*
D360-D379 <> D366 <>P131-136
N21 32 E0204
Procedimentos em cataratas R02 <>NM P131-P136 + (P1370 + P1371 + P1372 + P138 + P139)*
D366
N22 33 E0205 Procedimentos nas Amígdalas e Adenóides R0203 <>NM
N22 34 E0206 Procedimentos no Nariz e Seios nasais R0210 <>NM
N22 35 E0207 Procedimentos no Ouvido e Mastóide R0212 <>NM
N24 36 E0209 Procedimentos na Tiróide R0215 <>NM
N64 37
E0210
Procedimentos na Pele e Tecido celular subcutâneo da cabeça e pescoço
R02 <>NM P86 D2160-D2164
Na 1ª distribuição se a região do diagnóstico for R02 … eP=86 com o Rp for 02 ou 96-99 ou 2020
N29 38
E0211
Procedimentos nos Vasos em cabeça e pescoço R0230 <>NM
Na 1ª distribuição se a região do diagnóstico for R02 … e a região do procedimento for R2030 ou R0230
N29 39 E0212 Procedimentos em Dentes e Gengivas R0272 <>NM
N29 40 E0213 Procedimentos em Glandulas salivares R0213 <>NM
N28 O 4 E0281 Procedimentos na Tiróide por NM R0215 "=NM" D193
N81 O 5
E0282
Procedimentos na Pele e Tecido celular subcutâneo da cabeça e pescoço por NM excepto Melanoma
R02 "=NM" P86 D1730-D1734+ D2320-D2324 + D2382
<>D172 na distribuição por diagnóstico e por procedimento; Na 1ª distribuição se a região do diagnóstico for R02 … e P=86 com o Rp for 02 ou 96-99 ou 2020
N28 O 1 E0283
Procedimento em Faringe, Laringe e Traqueia por NM
R0207+R0271 "=NM" D146-D148+D1490+D1491+D161+D2356+D2310+D2311
N28 O 2 E0284
Procedimentos em Ganglios da Cabeça e Pescoço por NM
R0240 "=NM" D1960+D1968-D1969 Na 1ª distribuição se a região do diagnóstico for R02 … e a região
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos
Página 294 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Grupos de extracção Condições de identificação Cod
Nosológicos Oncológicos Precedência Cod Descrição
Região procedimento
NM Restrição segundo o
procedimento Restrição segundo o
diagnóstico Restrições adicionais
do procedimento for R2040 ou R0240
N28 O 3 E0285
Procedimentos em Cavidade Oral (inclui Lábio e Glandulas Salivares) por NM
R0272+R0213 "=NM" D140-D145+D2300+D2351
N28 O 22 E0289
Outros Procedimentos em cabeça e pescoço por NM R02 Resto;"=NM"
N29 72 E0299
Outros procedimentos em cabeça e pescoço R02 Resto;<>NM
N30 E03 Região torácica e dorsal e axilar
N32 41 E0302 Procedimentos no pulmão, bronquio, pleura R0302 <>NM
N31 42 E0303 Procedimentos na Mama R0301 <>NM
N32 43 E0304 Procedimentos no Coração e Pericárdio R0303 <>NM
N33 O 7 E0381
Procedimento na Mama por NM R0301 "=NM" D174 + D2383 + D2330 + D19881 + D2383 + D2393
N38 O 8
E0382
Procedimentos no Pulmão, Pleura, Bronquio por NM R0302 "=NM"
D1622-D1639 + D1658 + D1659 + D1970 + D2312 + D2318 + D2319 + D1991 + D1990 + D2357 + D2359 + D2391 + D2399 + D1972 + D163
N38 O 9
E0383
Procedimentos em Ganglios da Região Torácica e Axilar em NM
R0340+R1140 "=NM" D1961
Na 1ª distribuição se a região do diagnóstico for R03 … e a região do procedimento for R2040 ou R0340
N38 O 23 E0389
Outros Procedimentos na região torácica por NM R03+R11 Resto;"=NM"
N39 74 E0399
Outros procedimentos na região torácica R03+R11 Resto;<>NM
<>R0330 e <> R1130
N40 E04 Região Abdominal, lombar e retroperitonial
N49 44 E0402 Procedimentos no Esófago ou Estômago R2011 + R0401 <>NM
N41 45 E0403
Procedimentos no Cólon R040204+R040205
<>NM
N42 46 E0404 Procedimentos na Vesícula e vias biliares R0408 <>NM
N49 47 E0405 Procedimentos no Figado ou pâncreas R0407 + R0406 <>NM
N49 48
E0406
Procedimentos no Rim ou ureteres R0403 <>NM P877 D1890-D1892
Na distribuição por procedimento: todos os procedimento que estejam no R0403 e ainda o P877, independentemente da sua região
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 295 de 315
Grupos de extracção Condições de identificação Cod
Nosológicos Oncológicos Precedência Cod Descrição
Região procedimento
NM Restrição segundo o
procedimento Restrição segundo o
diagnóstico Restrições adicionais
N49 49 E0407 Procedimentos no Intestino Delgado R040203 <>NM
N67 50
E0410
Procedimentos em Hernias Abdominais R04 <>NM P534-P538 5511,5512,5518,5519, 5521,5522,5528,5529,5531,5532,5538,5539
Na 1ª distribuição inclui os diagnósticos quando a região do procedimento for R04+R066+R069+R096+R099+R106+R109+R119+R136+R139+R206+R96
N43 O 10 E0481
Procedimentos no cólon por NM R040204+R040205
"=NM" D153 + D2303
N48 O 11 E0482
Procedimentos no Esófago ou estômago por NM R2011 + R0401 "=NM" D150-D151+D2301+D2302
N48 O 12 E0483
Procedimentos no Figado ou pâncreas ou vesicula biliar ou vias biliares por NM
R0406 + R0407 + P0408
"=NM" D2353+D1977+D155-D157
N48 O 13 E0484 Procedimentos no Rim ou ureteres por NM R0403 "=NM" D23691+D1980
N48 O 24 E0489
Outros Procedimentos na Região abdominal por NM R04 Resto;"=NM"
N49 75 E0499
Outros procedimentos na Região abdominal R04 Resto;<>NM
<>R0430
N60 E05 Coluna vertebral
N61 51 E0501 Excisão ou destruição de disco intravertebral R05 <>NM P805
N98 O 25 E0589
Outros Procedimentos na Coluna vertebral por NM R05 Resto;"=NM"
N61 77 E0599
Outros procedimentos na Coluna vertebral R05 Resto;<>NM
N40 E06 Bacia e região pélvica
N44 52
E0604
Procedimentos em Hemorróidas, fistulas e fissuras anais
R06 <>NM P494 + P491 D565+D455
<>R0620-R0650 N 1ª distribuição inclui os diagnósticos quando a região do procedimento for R06+R066+R069+R096+R099+R106+R109+R119+R136+R139+R206+R96
N44 53
E0605
Procedimentos em Prolapsos, incontinência, cistocelos e rectocelos
R06 ou R08 <>NM P593-P597+P705 D6256+D618
<>R0620-R0650 Na 1ª distribuição inclui os diagnósticos quando a região do procedimento for R06+R066+R069+R096+R099+R106+R109+
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos
Página 296 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Grupos de extracção Condições de identificação Cod
Nosológicos Oncológicos Precedência Cod Descrição
Região procedimento
NM Restrição segundo o
procedimento Restrição segundo o
diagnóstico Restrições adicionais
R119+R136+R139+R206+R96
N49 54 E0606 Procedimentos na Bexiga ou Uretra R0601 <>NM
N43 O 15 E0682 Procedimentos no recto e ânus por NM R0609 + R0610 "=NM" D154 + D2304-D2306
N48 O 16 E0683
Procedimentos na Bexiga ou Uretra por NM R0601 "=NM" D188+D1893+D2337+D2367+D2394
N48 O 26 E0689
Outros Procedimentos na Região pélvica por NM R06 Resto;"=NM"
N49 78 E0699
Outros procedimentos na Região pélvica R06 Resto;<>NM
<>R0630
N40 E07 Genitais Masculinos
N45 55 E0703 Procedimentos na Próstata e Vesícula seminal R0701 <>NM
N49 56
E0704
Procedimentos na Fimose R07 <>NM D605+P640
Tem apenas 1 distribuição - Na primeira distribuição a Rp =07 ou 96a99 e o diag =605 ou P=640
N46 O 17 E0781 Procedimentos na Próstata por NM R0701 "=NM" D185 + D2334+D2365
N48 O 27 E0789 Outros Procedimentos nos Genitais masculinos por NM
R07 Resto;"=NM"
N49 79 E0799 Outros procedimentos nos Genitais masculinos R07 Resto;<>NM
N40 E08 Genitais Femininos
N47 58 E0803 Procedimentos no Ovário e Trompas R0801 <>NM
N47 59 E0804 Procedimentos no Útero R0802 <>NM
<>P6812 na distribuição por diagnóstico e por procedimento
N49 60 E0805 Histeroscopia R08 <>NM P6812
N49 61 E0810 Procedimentos no parto <>NM P72-75
N51 O 18 E0881 Procedimentos no Útero por NM R0802 "=NM" D182+D180+ D179 + D2331+D2332+D2360
N51 O 19 E0882 Procedimentos no ovário e anexos por NM R0801 "=NM" D183+D2362+D1986
N48 O 28 E0889 Outros Procedimentos nos Órgãos genitais femininos por NM
R08 Resto;"=NM"
N49 80 E0899 Outros procedimentos nos Genitais femininos R08 Resto;<>NM
N60 E09 Membro superior
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 297 de 315
Grupos de extracção Condições de identificação Cod
Nosológicos Oncológicos Precedência Cod Descrição
Região procedimento
NM Restrição segundo o
procedimento Restrição segundo o
diagnóstico Restrições adicionais
N62 62 E0902 Procedimentos em Quisto sinovial, Dupuytran, Sind. do túnel cárpico
R09 +R2050+R206
<>NM P0443 D7286+D3540+D7274
<> R0930 Na 1ª distribuição inclui os diagnósticos quando a região do procedimento for Rp09+Rp206+Rp96+Rp98+Rp99
N60 E10 Membro Inferior
N67 64 E1002 Substituição ou reparação de articulações dos membros inferiores
<>R02 <>NM P814-P815
N60 E12 Região Inguinal
N63 63 E1202 Procedimentos nas Hérnias Inguino-femurais R12 <>NM
D550-D553 e <>(551,5511,5512,5518,5519,552, 5521,5522,5528,5529,553,5531,5532,5538,5539)
Na 1ª distribuição inclui os diagnósticos quando a região do procedimento for R066+R069+R096+R099+R106+R109+R119+R136+R139+R206+R96
E20 Outros
E2010 Obesidade
N65 30 E201001
Obesidade - intervenções gastro intestinais R0401+ R2011 + R0402
<>NM P4469 + P4495 + P4431 + P4438
D2780
a 1ª e única distribuição tem em conta o diagnóstico e região do procedimento
E2011 Planeamento Familiar
N99 57 E201101
Intervenções por motivos de planeamento Familiar <>R02 <>NM P63+P66-P69 DV25
A distribuição para este grupo de extracção é feita tendo em conta o procedimento e o diagnóstico. Existe assim só 1 distribuição
E2020 Pele
N81 O 6 E202081
Procedimentos na Pele e tec. Cel. Subcutâneo por NM
"=NM" P86 <> D172
a 1ª e única distribuição tem em conta o diagnóstico e região do procedimento
N81 O 20 E202082
Procedimentos em Melanoma "=NM" P86 D172 a 1ª e única distribuição tem em
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9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos
Página 298 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Grupos de extracção Condições de identificação Cod
Nosológicos Oncológicos Precedência Cod Descrição
Região procedimento
NM Restrição segundo o
procedimento Restrição segundo o
diagnóstico Restrições adicionais
conta o diagnóstico e região do procedimento
N64 68 E202099
Procedimentos na Pele e tecido celular subcutâneoem lesões não malignas da pele
<>NM P86
Diagnóstico = D68-D709 SeProcedimento <> P86 e a região do proc. = R96; R98; R99
E2030 Vasos
N66 65 E203001
Procedimentos nas Varizes dos membros inferiores <>NM P3859
Diagnóstico = D454 se Procedimento <> P3859 e o a região do proc. = R96; R98; R99;R2030
A distribuição dos diagnósticos é efectuada imediatamente a seguir à distribuição por procedimentos
N99 69 E203099
Outros procedimentos em vasos (excepto cabeça e pescoço)
Rxx30 XX=03,04,06,09,10,11,12,20 e R2051
<>NM
a 1ª e única distribuição tem em conta a região do procedimento
E2040 Linfáticos
N99 70 E204099
Procedimentos em Linfáticos não especificados noutros grupos
<>R02 <>NM P40
E2050 Nervos
N99 73 E205099
Procedimentos em Nervos não especificados noutros grupos
<>R02 <>NM P04+P05
E2060 Ossos e partes moles
N67 66 E206001
Procedimentos em Defromidades do Hálux
R036+R039+R046+R049+R066+R069+R096+R099+R106+R109+R119+R136+R139+R206+R96+R98+R99
<>NM D7350-D7353
a 1ª e única distribuição tem em conta o diagnóstico e região do procedimento
N67 67 E206002
Artroscopias <>R02 <>NM P802
N67 76 E206099
Outros procedimentos em ossos e partes moles (excepto cabeça e pescoço, coluna, tórax e abdómen)
R066+R069+R096+R099+R106+R109+R119+R136+R139+R206
<>NM D715+D717+D9964+DV54
E99 Referências não enquadráveis em outros agrupamentos
N98 O 29 E9989 Outros Procedimentos não enquadráveis em outros agrupamentos por NM
Resto;"=NM"
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 299 de 315
Grupos de extracção Condições de identificação Cod
Nosológicos Oncológicos Precedência Cod Descrição
Região procedimento
NM Restrição segundo o
procedimento Restrição segundo o
diagnóstico Restrições adicionais
N99 82 E9999 Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos
Resto;<>NM
81
2ª Distribuir pela mesma ordem tendo em conta os diagnósticos e respectivas regiões
(*) consideram-se apenas estes códigos.
NOTAS NM = todos os episódios c/ cód. Diagnóstico D140.. a D208.. e D230.. a D234.. excepto os episódios com cod procedimento P=grupo de exclusão
Operações lógicas: na mesma coluna '+' significa 'ou'; entre colunas a função lógica ='e' A distribuição dos episódios pelos grupos de extracção é efectuado da seguinte forma:
1º Distribuir os episódios, pelos grupos de extracção específicos, tendo em conta os ICD's dos procedimentos e a sua região (em conformidade com a precedência). Caso não sejam identificados ICD's, então distribui-se apenas pela região do procedimento; 2º Distribuir os episódios, pelos grupos de extracção inespecíficos (excepto E9989 e E9999), tendo em conta a região do procedimento (em conformidade com a precedência); 3º Distribuir os episódios, pelos grupos de extracção específicos, tendo em conta os ICD’s do diagnóstico e a sua região (em conformidade com a precedência). Caso não sejam indicados ICD's e a região apresentada tenha mais do que dois digitos então distribui-se unicamente pela região do diagnóstico, caso contrário não é efectuada a distribuição por diagnóstico 4º Distribuir os episódios, pelos grupos de extracção inespecíficos (excepto E9989 e E9999), tendo em conta a região do diagnóstico (em conformidade com a precedência) 5º Distribuir os episódios pelos grupos de extracção E9989 e E9999 (em conformidade com a precedência) Só não são aplicadas estas regras para as situações claramente identificadas nas restrições adicionais.
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos
Página 300 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
ID Região Região de Diagnóstico/Procedimento
R00 Todo o organismo
R01 Crânio e órgãos intracraneanos
R0101 Meninges
R0102 Cérebro e cerebelo
R0104 Ventrículos vertebrais
R0106 Pituitária e pineal
R0130 Vasos intracraneanos
R0160 Calote craniana
R0190 Crânio e órgãos intracraneanos - NAND
R02 Cabeça e Pescoço (excepto órgãos intracraneanos)
R0203 Amígdalas e adenóides
R0206 Esófago cervical
R0207 Laringe e traqueia
R020701 Laringe
R020702 Traqueia
R0209 Olho e anexos (pálpebras, orbita e aparelho lacrimal)
R020901 Olho
R020902 Pálpebras, orbita e aparelho lacrimal
R0210 Nariz e seios perinasais
R021001 Nariz
R021002 Seios perinasais
R0211 Pavilhão auricular
R0212 Ouvido e mastóide
R021201 Ouvido
R021202 Mastóide
R0213 Glândulas salivares
R021301 Parótida
R021302 Glândulas submaxilares
R021303 Glândulas sublinguais
R021304 Glândulas salivares minor
R0215 Tiróide
R0216 Paratiróide
R0221 Couro cabeludo
R0220 Pele e partes moles cervicais
R0230 Vasos da cabeça e pescoço
R0240 Linfáticos cabeça e pescoço
R0250 Nervos e plexos nervosos da cabeça e pescoço
R0260 Ossos da cabeça (excepto calote) e dentes
R026001 Dentes
R026002 Ossos da base do crânio
R026003 Maxilar superior
R026004 Maxilar inferior
R0271 Nasofaringe, orofaringe e hipofaringe
R0272 Cavidade oral e lábios
R0273 Face (incluindo pele e tecidos moles)
R0290 Cabeça e Pescoço (excepto órgãos intracraneanos) - NAND
R03 Região torácica e dorsal
R0301 Mama
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 301 de 315
ID Região Região de Diagnóstico/Procedimento
R0302 Pulmão, brônquios e pleura
R030201 Pulmão
R030202 Brônquios
R030203 Pleura
R0303 Coração e pericárdio
R030301 Coração
R030302 Pericárdio
R0304 Mediastino (inclui órgãos linfáticos e timo)
R030401 Órgãos linfáticos
R030402 Timo
R0305 Esófago torácico
R0320 Pele da região torácica e dorsal
R0330 Vasos da região torácica e dorsal
R0340 Linfáticos da região torácica e dorsal
R0350 Nervos da região torácica e dorsal
R036 Ossos e partes moles
R0361 Ossos da região torácica
R036101 Omoplata
R036102 Clavícula
R036103 Costelas
R0365 Partes moles da região torácica e dorsal
R0390 Região torácica e dorsal - NAND
R04 Região Abdominal, Retroperitonial e Lombar
R0401 Estômago
R0402 Intestino
R040203 Intestino delgado
R04020301 Duodeno
R04020302 Jejuno
R04020303 Lleon
R040204 Cólon
R040205 Apêndice ileocecal
R0403 Rim, cálice e ureteres
R040301 Rim
R040302 Cálice e ureteres
R0406 Pâncreas
R0407 Fígado
R0408 Vesícula e vias biliares
R0409 Baço
R0410 Supra-renal
R0430 Vasos abdominais
R0440 Linfáticos abdominais
R0450 Nervos abdominais
R046 Ossos e partes moles da região abdominal e lombar
R0465 Parede abdominal e lombar (pele, músculos, aponevrose, peritoneu parietal)
R0490 Região Abdominal e lombar - NAND
R05 Coluna vertebral
R0501 Coluna cervical
R0502 Coluna dorsal
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos
Página 302 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
ID Região Região de Diagnóstico/Procedimento
R0503 Coluna lombar
R0504 Coluna sagrada
R0590 Coluna vertebral - NAND
R06 Bacia e Cavidade Pélvica
R0601 Bexiga e uretra
R0609 Recto
R0610 Ânus
R0620 Pele da bacia
R0630 Vasos pélvicos
R0640 Linfáticos da pelve
R0650 Nervos pélvicos
R0660 Ossos e partes moles da bacia
R0690 Bacia e Cavidade Pélvica - NAND
R07 Genitais Masculinos
R0701 Próstata e vesícula seminal
R0702 Testículo, epididimo, canal deferente e escroto
R0703 Pénis
R0790 Genitais Masculinos - NAND
R08 Genitais Femininos
R0801 Ovário e trompas
R0802 Útero
R0803 Vulva e Vagina
R0890 Genitais Femininos - NAND inclui Procedimentos obstétricos
R09 Membro superior
R0920 Pele do membro superior
R0930 Vasos do membro superior
R0940 Linfáticos do membro superior
R0950 Nervos do membro superior
R0960 Ossos e partes moles dos membros superiores
R0961 Ossos do Membro superior
R096101 Ossos do braço e antebraço
R096102 Articulação do ombro
R096103 Articulação do cotovelo
R096104 Articulação do punho
R096105 Ossos da mão
R0965 Partes moles do membro superior
R0990 Membro superior - NAND
R10 Membro inferior
R1020 Pele do membro inferior
R1030 Vasos dos membros inferiores
R103001 Artérias dos membros inferiores
R103002 Veias dos membros inferiores
R1040 Linfáticos dos membros inferiores
R1050 Nervos do membro inferior
R1060 Ossos e partes moles dos membros inferiores
R1061 Ossos do membro inferior
R106101 Ossos da coxa e perna
R106102 Ossos do pé
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 303 de 315
ID Região Região de Diagnóstico/Procedimento
R106103 Articulação coxofemural
R106104 Joelho
R106105 Artelho
R1065 Partes moles dos membros inferiores
R1090 Membro inferior - NAND
R11 Região axilar
R1120 Pele da região axilar
R1130 Vasos da região axilar
R1140 Linfáticos da região axilar
R1150 Nervos da região axilar
R1165 Partes moles da região axilar
R1190 Região Axilar - NAND
R12 Região inguinal
R1220 Pele da região inguinal
R1230 Vasos da região inguinal
R1240 Linfáticos da região inguinal
R1250 Nervos da região inguinal
R1265 Partes moles da região inguinal
R1290 Região inguinal - NAND
R13 Região perineal
R1320 Pele da região perineal
R1330 Vasos da região perineal
R1340 Linfáticos da região perineal
R1350 Nervos da região perineal
R1365 Partes moles da região perineal
R1390 Região perineal - NAND
R20 Referências não enquadráveis em outros agrupamentos
R2010 Imagiologia do sistema urinário
R2011 Esófago
R2012 Medula óssea e sangue
R2013 Sistema genito-urinário não referenciados a regiões
R2014 Glândulas endócrinas não referenciadas a regiões
R2020 Pele e anexos não referenciados a regiões
R2030 Vasos não referenciados a regiões
R2040 Linfáticos não referenciados a regiões
R2050 Nervos não referenciados a regiões
R2051 Aorta
R2060 Ossos, articulações e partes moles
R2061 Ossos e articulações do corpo e membros
R2065 Partes moles não referenciadas a regiões
R96 Múltiplas regiões
R98 Não Aplicável
R99 Não especificado
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.7.Lista de ilustrações
Página 304 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
9.7. LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Ilustração 1 – Integração de dados .............................................................................................................................. 35
Ilustração 2 – Extrações mensais ................................................................................................................................. 36
Ilustração 3 – Relatórios semestrais/anuais - 1ª extração ........................................................................................... 38
Ilustração 4 – Relatórios semestrais/anuais - 2ª extração ........................................................................................... 39
Ilustração 5 – Tipos de agregações dos indicadores .................................................................................................... 41
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.8.Lista de gráficos
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 305 de 315
9.8. LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Evolução das entradas e saídas desde 2006 até 2012 ................................................................................ iv
Gráfico 2 – Evolução da taxa de crescimento da LIC desde 2006 até 2012.................................................................... v
Gráfico 3 – Evolução da LIC e da mediana do TE da LIC (meses) desde 2006 até 2012 ................................................. v
Gráfico 4 – Entradas por 1.000 habitantes no ano de 2012 .......................................................................................... vi
Gráfico 5 – Evolução da distribuição das saídas desde 2006 até 2012 ..........................................................................vii
Gráfico 6 – Distribuição dos operados no ano 2012 .....................................................................................................vii
Gráfico 7 – Operados por 1.000 habitantes no ano de 2012 ........................................................................................vii
Gráfico 8 – Mediana do TE da LIC em meses em 2006 e 2012 ...................................................................................... ix
Gráfico 9 – ARS: Evolução da LIC/op. mês desde 2006 até 2012 .................................................................................. ix
Gráfico 10 – Distribuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2012 ...................................................... x
Gráfico 11 – Estrutura das transferências em 2012 ...................................................................................................... xi
Gráfico 12 – ARS: Operados padrão por cirurgião padrão e por anestesista padrão no ano de 2011 e 2012 ............. xiii
Gráfico 13 – %Operados em ambulatório por distrito de residência no ano de 2006 e de 2012 ................................ xiv
Gráfico 14 – Entradas não oncológicas por 1.000 habitantes por distrito de residência em 2012 ............................... xv
Gráfico 15 – Entradas oncológicas por 10.000 habitantes por distrito de residência em 2012 ................................... xvi
Gráfico 16 – Evolução da média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico em 2012 ............ xvii
Gráfico 17 – País: Evolução das entradas e saídas desde 2006 até 2012 ..................................................................... 55
Gráfico 18 – País: Evolução da taxa de crescimento da LIC desde 2006 até 2012 ....................................................... 56
Gráfico 19 – País: Evolução das entradas por entidade financeira responsável entre 2006 e 2012 ............................ 57
Gráfico 20 – ARS: Entradas por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012 ...................................................... 58
Gráfico 21 – ARS: Evolução das entradas por 1.000 habitantes desde 2006 até 2012 ................................................ 59
Gráfico 22 – País: Evolução da LIC por prioridade entre 2006 e 2012 ......................................................................... 60
Gráfico 23 – País: Distribuição da LIC por classes etárias e género em 2006 ............................................................... 61
Gráfico 24 – País: Distribuição da LIC por classes etárias e género em 2012 ............................................................... 61
Gráfico 25 – ARS: Evolução da LIC por 1.000 habitantes desde 2006 até 2012 ........................................................... 62
Gráfico 26 – ARS: Evolução da mediana do TE da LIC em meses desde 2006 até 2012 ............................................... 63
Gráfico 27 – País: Evolução semanal da LIC, entradas e operados em 2012 ................................................................ 65
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.7.Lista de gráficos
Página 306 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Gráfico 28 – País: Evolução da distribuição das saídas desde 2006 até 2012 .............................................................. 66
Gráfico 29 – País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até 2012. ........... 71
Gráfico 30 – País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até 2012. ........... 71
Gráfico 31 – ARS: Operados por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012 .................................................... 76
Gráfico 32 – ARS: Evolução dos operados por 1.000 habitantes desde 2006 até 2012 ............................................... 77
Gráfico 33 – ARS: Evolução da média do TE (em meses) dos operados desde 2006 até 2012 .................................... 78
Gráfico 34 – País: Evolução mensal dos operados em 2006 e em 2012....................................................................... 80
Gráfico 35 – País: Evolução da atividade cirúrgica nos hospitais SNS e convencionados desde 2006 até 2012 .......... 81
Gráfico 36 – País: Distribuição dos operados por classes etárias e género em 2006 ................................................... 82
Gráfico 37 – País: Distribuição dos operados por classes etárias e género em 2012 ................................................... 82
Gráfico 38 – ARS: Distribuição dos operados por prioridade operacional em 2006 .................................................... 83
Gráfico 39 – ARS: Distribuição dos operados por prioridade operacional em 2012 .................................................... 83
Gráfico 40 – País: Evolução dos episódios operados e expurgados desde 2006 até 2012 ........................................... 84
Gráfico 41 – ARS: Evolução da LIC/op. mês desde 2006 até 2012 ............................................................................... 94
Gráfico 42 – Distrito residência: Mediana do TE da LIC em meses em 2006 e 2012 .................................................... 95
Gráfico 43 – País: Evolução do tempo de espera dos operados desde 2006 até 2012 ................................................ 96
Gráfico 44 – País: Distibuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2012 ............................................. 97
Gráfico 45 – País: Estrutura das transferências em 2012 ........................................................................................... 101
Gráfico 46 – País: Distribuição das devoluções ao HO, por motivos, em 2012 .......................................................... 102
Gráfico 47 – ARS: Evolução da LIC por 1.000 habitantes em 2006 e 2012 ................................................................. 106
Gráfico 48 – Distrito residência: Percentagem da LIC> TMRG em 2006 e 2012 ......................................................... 107
Gráfico 49 – Distrito residência: Percentagem dos operados> TMRG em 2006 e 2012............................................. 108
Gráfico 50 – ARS: Distribuição do expurgo por motivos no ano 2012 ....................................................................... 109
Gráfico 51 – País: Distribuição do expurgo por motivos no ano 2012 ....................................................................... 111
Gráfico 52 – ARS: Operados padrão por cirurgião padrão no ano de 2011 e 2012.................................................... 120
Gráfico 53 – ARS: Operados padrão por anestesista padrão no ano de 2011 e 2012 ................................................ 120
Gráfico 54 – País: Operados padrão por cirurgião padrão e operados padrão por anestesista padrão em 2012 ..... 121
Gráfico 55 – Cirurgia de ambulatório: %Operados em ambulatório por distrito de residência nos anos de 2006, 2011
e 2012 ........................................................................................................................................................................ 124
Gráfico 56 – Cirurgia de ambulatório: Evolução dos operados desde 2006 até 2012 ................................................ 125
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.8.Lista de gráficos
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 307 de 315
Gráfico 57 – Cirurgia de ambulatório: Evolução dos operados padrão desde 2006 até 2012 ................................... 125
Gráfico 58 – Cirurgia de ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por grupo nosológico no ano 2012
................................................................................................................................................................................... 127
Gráfico 59 – Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em
2006 ........................................................................................................................................................................... 129
Gráfico 60 – Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em
2012 ........................................................................................................................................................................... 129
Gráfico 61 – Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório e internamento por classes etárias
em 2012 ..................................................................................................................................................................... 130
Gráfico 62 – Cirurgia de ambulatório: Evolução da % dos operados em ambulatório por ARS desde 2006 até 2012
................................................................................................................................................................................... 131
Gráfico 63 – Cirurgia de ambulatório: Operados em ambulatório por distrito de residência em 2012 ..................... 132
Gráfico 64 – Cirurgia de ambulatório: Operados em ambulatório por grupo de serviço em 2012 ............................ 133
Gráfico 65 – Cirurgia de ambulatório: Evolução do número de operados em ambulatório do grupo A e B desde 2006
até 2012 ..................................................................................................................................................................... 134
Gráfico 66 – Grupos nosológicos: Distribuição da LIC não oncológica por grupo nosológico em 2012 ..................... 135
Gráfico 67 – Grupos nosológicos: Distribuição da LIC oncológica por grupo nosológico em 2012 ............................ 136
Gráfico 68 – Grupos nosológicos: Mediana de TE (em meses) da LIC não oncológica, por grupo nosológico, em 2006
e 2012 ........................................................................................................................................................................ 137
Gráfico 69 – Grupos nosológicos: Mediana de TE (em dias) da LIC oncológica, por grupo nosológico, em 2006 e 2012
................................................................................................................................................................................... 138
Gráfico 70 – Grupos nosológicos: Entradas não oncológicas por 1.000 habitantes por distrito de residência em 2012
................................................................................................................................................................................... 139
Gráfico 71 – Grupos nosológicos: Idade média dos utentes referentes às entradas não oncológicas por distrito de
residência em 2012 .................................................................................................................................................... 140
Gráfico 72 – Grupos nosológicos: Entradas oncológicas por 10.000 habitantes por distrito de residência em 2012 141
Gráfico 73 – Grupos nosológicos: Idade média dos utentes referentes às Entradas oncológicas por distrito de
residência em 2012 .................................................................................................................................................... 142
Gráfico 74 – Grupos nosológicos: Distribuição dos operados padrão não oncológicos por grupo nosológico em 2012
................................................................................................................................................................................... 143
Gráfico 75 – Grupos nosológicos: Distribuição dos operados padrão oncológicos por grupo nosológico em 2012 .. 144
Gráfico 76 – Grupos nosológicos: Evolução da média de TE (em meses) dos operados não oncológicos por grupo
nosológico em 2006 e 2012 ....................................................................................................................................... 145
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.7.Lista de gráficos
Página 308 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Gráfico 77 – Grupos nosológicos: Evolução da média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico
em 2006 e 2012 ......................................................................................................................................................... 146
Gráfico 78 – Cirurgia oncológica: Evolução semanal da LIC, entradas e operados NM, em 2012 .............................. 150
Gráfico 79 – Cirurgia oncológica: Evolução das entradas NM por 1.000 habitantes desde 2006 até 2012 ............... 153
Gráfico 80 – Cirurgia oncológica: Distribuição da LIC NM por classes etárias e género em 2006 .............................. 154
Gráfico 81 – Cirurgia oncológica: Distribuição da LIC NM por classes etárias e género em 2012 .............................. 154
Gráfico 82 – Cirurgia oncológica: Evolução da LIC NM por 10.000 habitantes desde 2006 até 2012 ........................ 155
Gráfico 83 – Cirurgia oncológica: Operados NM por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012 ................... 158
Gráfico 84 – Cirurgia oncológica: Evolução dos operados NM por 1.000 habitantes desde 2006 até 2012 .............. 159
Gráfico 85 – Cirurgia oncológica: Distribuição da mediana de TE (em dias) da LIC NM por hospital desde 2006 até
2012 ........................................................................................................................................................................... 163
Gráfico 86 – Cirurgia oncológica: Mediana de TE da LIC (em dias) oncológica por grupo nosológico em 2006 e 2012
................................................................................................................................................................................... 164
Gráfico 87 – Cirurgia oncológica: Evolução da média de TE (em dias) dos operados NM por grupo nosológico em
2006 e 2012 ............................................................................................................................................................... 165
Gráfico 88 – Cirurgia oncológica: Evolução da LIC por ARS em 2006 e 2012 ............................................................. 168
Gráfico 89 – Cirurgia oncológica: LIC NM por grupo nosológico em 2006 e 2012 ..................................................... 169
Gráfico 90 – Grupos de serviço: Características da LIC no ano 2012 ......................................................................... 172
Gráfico 91 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Norte em 2012 ..................................................... 175
Gráfico 92 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Norte em 2012 .................................................... 180
Gráfico 93 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Centro em 2012 ................................................... 182
Gráfico 94 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Centro em 2012 .................................................. 187
Gráfico 95 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS LVT em 2012 ........................................................ 189
Gráfico 96 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS LVT em 2012 ....................................................... 196
Gráfico 97 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Alentejo em 2012 ................................................ 198
Gráfico 98 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Alentejo em 2012 ............................................... 202
Gráfico 99 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Algarve em 2012 .................................................. 203
Gráfico 100 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Algarve em 2012 ............................................... 206
Gráfico 101 – Hospitais protocolados: LIC e operados em 2012 ................................................................................ 208
Gráfico 102 – Hospitais convencionados: Evolução mensal da atividade cirúrgica dos hospitais convencionados em
2011 e 2012 ............................................................................................................................................................... 214
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.8.Lista de gráficos
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 309 de 315
Gráfico 103 – Hospitais convencionados: LIC e operados em 2012 nos hospitais convencionados .......................... 215
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.9.Lista de tabelas
Página 310 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
9.9. LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – País: Evolução dos indicadores de capacidade instalada desde 2010 até 2012 .......................................... xii
Tabela 2 – País: Evolução dos indicadores de produtividade desde 2010 até 2012 .................................................... xiii
Tabela 3 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo A ........................................................................................ xxi
Tabela 4 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo B ........................................................................................ xxi
Tabela 5 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo C ....................................................................................... xxii
Tabela 6 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo D ....................................................................................... xxii
Tabela 7 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo E ...................................................................................... xxiii
Tabela 8 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo F ...................................................................................... xxiii
Tabela 9 – Unificações de hospitais em 2012 .............................................................................................................. 46
Tabela 10 – País: Evolução dos resultados da procura desde 2006 até 2012 .............................................................. 52
Tabela 11 – ARS: Resultados da procura em 2012 ....................................................................................................... 54
Tabela 12 – ARS: Indicadores da procura no ano de 2012 ........................................................................................... 64
Tabela 13 - País: Evolução da distribuição dos operados desde 2006 até 2012 .......................................................... 67
Tabela 14 – País: Evolução dos indicadores de oferta desde 2006 até 2012 ............................................................... 68
Tabela 15 – País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até 2012 ............. 70
Tabela 16 – País: Evolução dos indicadores de oferta entre 2011 e 2012 ................................................................... 72
Tabela 17 – ARS: Indicadores de oferta em 2012......................................................................................................... 73
Tabela 18 – ARS: Relação entre os episódios operados em cada região e a região de residência dos utentes no ano
2012 ............................................................................................................................................................................. 75
Tabela 19 – Distritos residência: Distribuição dos episódios em 2012......................................................................... 79
Tabela 20 - País: Evolução da atividade cirúrgica nos hospitais SNS e convencionados desde 2006 até 2012 ............ 81
Tabela 21 – País: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2012 ........................................................... 90
Tabela 22 – País: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2012 ........................................................... 92
Tabela 23 – ARS: Evolução dos indicadores de processo em 2012 .............................................................................. 93
Tabela 24 – País: Indicadores sobre as transferências de utentes no âmbito do SIGIC desde 2006 até 2012 ............. 98
Tabela 25 – ARS: Indicadores sobre as transferências de utentes no âmbito do SIGIC em 2012 .............................. 100
Tabela 26 – País: Evolução dos indicadores de qualidade desde 2006 até 2012 ....................................................... 103
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.9.Lista de tabelas
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 311 de 315
Tabela 27 – ARS: Indicadores de qualidade em 2012................................................................................................. 105
Tabela 28 – ARS: Distribuição do expurgo por motivos no ano de 2012 ................................................................... 112
Tabela 29 – ARS: Indicadores de não conformidades por tipo em 2012 .................................................................... 113
Tabela 30 – País: Evolução dos indicadores de capacidade instalada desde 2010 até 2012 ..................................... 115
Tabela 31 – País: Evolução dos indicadores de produtividade desde 2010 até 2012 ................................................ 116
Tabela 32 – ARS: Evolução dos indicadores de capacidade instalada em 2012 ......................................................... 118
Tabela 33 – ARS: Evolução dos indicadores de produtividade em 2012 .................................................................... 119
Tabela 34 – Cirurgia de ambulatório: Evolução dos indicadores dos operados em ambulatório desde 2006 até 2012
................................................................................................................................................................................... 122
Tabela 35 – Cirurgia de ambulatório: Evolução da produção cirúrgica e da produção cirúrgica padrão desde 2006 até
2012 ........................................................................................................................................................................... 126
Tabela 36 – Cirurgia de ambulatório: Grupos nosológicos que estão incluídos em outros em 2012 ........................ 127
Tabela 37 – Grupos nosológicos não oncológicos: Indicadores da LIC a 31.12.2012 ................................................. 147
Tabela 38 – Grupos nosológicos oncológicos: Indicadores da LIC a 31.12.2012 ........................................................ 148
Tabela 39 – Cirurgia oncológica: Evolução dos resultados da procura referentes às neoplasias malignas desde 2006
até 2012 ..................................................................................................................................................................... 151
Tabela 40 – Cirurgia oncológica: Resultados da procura referentes às neoplasias malignas em 2012 por ARS ........ 152
Tabela 41 – Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de oferta referentes a neoplasias malignas desde 2006
até 2012 ..................................................................................................................................................................... 156
Tabela 42 – Cirurgia oncológica: Indicadores de oferta referentes a neoplasias malignas em 2012 por ARS ........... 157
Tabela 43 – Cirurgia oncológica: Relação entre os episódios operados NM em cada região e a região de residência
dos utentes no ano 2012 ........................................................................................................................................... 160
Tabela 44 – Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2012 ................................ 161
Tabela 45 – Cirurgia oncológica: Indicadores de processo referentes a neoplasias malignas em 2012 por ARS ....... 162
Tabela 46 – Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de qualidade desde 2006 até 2012 ............................... 166
Tabela 47 – Cirurgia oncológica: Indicadores de qualidade referentes a neoplasias malignas em 2012 por ARS ..... 167
Tabela 48 – Cirurgia oncológica: Síntese dos indicadores oncológicos nos IPO em 2012 .......................................... 170
Tabela 49 – Grupos de serviço: Indicadores da LIC a 31.12.2012 .............................................................................. 171
Tabela 50 – Grupos de serviço: Indicadores dos operados no ano de 2012 .............................................................. 173
Tabela 51 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Norte em 2012 ........................................ 175
Tabela 52 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Norte em 2012 ........................................... 176
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.9.Lista de tabelas
Página 312 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tabela 53 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Norte em 2012 ...................................... 177
Tabela 54 – Hospitais SNS: Indicadores de transferência nos hospitais da ARS Norte em 2012................................ 178
Tabela 55 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Norte em 2012 ..................................... 178
Tabela 56 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Norte em 2012
................................................................................................................................................................................... 179
Tabela 57 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Norte em 2012 ..................... 181
Tabela 58 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Centro em 2012 ....................................... 182
Tabela 59 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Centro em 2012 ......................................... 183
Tabela 60 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Centro em 2012 ..................................... 184
Tabela 61 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS Centro em 2012 ............................ 185
Tabela 62 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Centro em 2012 ................................... 185
Tabela 63 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Centro em
2012 ........................................................................................................................................................................... 186
Tabela 64 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Centro em 2012 ................... 188
Tabela 65 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS LVT em 2012 ............................................ 189
Tabela 66 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS LVT em 2012 .............................................. 190
Tabela 67 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS LVT em 2012 .......................................... 192
Tabela 68 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS LVT em 2012 ................................. 193
Tabela 69 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS LVT em 2012 ........................................ 194
Tabela 70 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS LVT em 2012
................................................................................................................................................................................... 195
Tabela 71 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS LVT em 2012 ........................ 196
Tabela 72 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Alentejo em 2012 .................................... 198
Tabela 73 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Alentejo em 2012 ....................................... 199
Tabela 74 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Alentejo em 2012 .................................. 199
Tabela 75 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS Alentejo em 2012 .......................... 200
Tabela 76 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Alentejo em 2012 ................................. 200
Tabela 77 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Alentejo em
2012 ........................................................................................................................................................................... 201
Tabela 78 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Alentejo em 2012................. 202
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.9.Lista de tabelas
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 313 de 315
Tabela 79 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Algarve em 2012 ..................................... 203
Tabela 80 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Algarve em 2012 ........................................ 204
Tabela 81 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Algarve em 2012 .................................... 204
Tabela 82 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS Algarve em 2012 ........................... 205
Tabela 83 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Algarve em 2012 .................................. 205
Tabela 84 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Algarve em
2012 ........................................................................................................................................................................... 206
Tabela 85 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Algarve em 2012 .................. 207
Tabela 86 – Hospitais protocolados: Indicadores de procura em 2012 ..................................................................... 209
Tabela 87 – Hospitais protocolados: Indicadores de oferta em 2012 ........................................................................ 211
Tabela 88 – Hospitais protocolados: Indicadores de qualidade em 2012 .................................................................. 213
Tabela 89 – Hospitais convencionados: Indicadores sobre os operados em hospitais convencionados em 2012 .... 216
Tabela 90 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Norte em 2012
................................................................................................................................................................................... 217
Tabela 91 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Centro em 2012
................................................................................................................................................................................... 218
Tabela 92 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região LVT em 2012 ....... 219
Tabela 93 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Alentejo em 2012
................................................................................................................................................................................... 220
Tabela 94 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Algarve em 2012
................................................................................................................................................................................... 221
Tabela 95 – Hospitais Destino do SNS: Distribuição dos operados por hospital de destino do SNS e grupo de serviço
em 2012 ..................................................................................................................................................................... 222
Tabela 96 – Hospitais Destino Convencionados: Distribuição dos operados por hospital de destino convencionado e
grupo de serviço em 2012 .......................................................................................................................................... 223
Tabela 97 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo A .............................................................................. 230
Tabela 98 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo B .............................................................................. 231
Tabela 99 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo C .............................................................................. 232
Tabela 100 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo D ............................................................................ 233
Tabela 101 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo E ............................................................................ 234
Tabela 102 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo F ............................................................................. 234
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.9.Lista de tabelas
Página 314 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia
Tabela 103 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo A ... 235
Tabela 104 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo B ... 235
Tabela 105 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo C ... 236
Tabela 106 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo D ... 236
Tabela 107 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo E ... 237
Tabela 108 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo F ... 237
Tabela 109 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo A ..... 238
Tabela 110 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo B ..... 238
Tabela 111 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo C ..... 239
Tabela 112 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo D ..... 239
Tabela 113 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo E ..... 240
Tabela 114 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo F ..... 240
Tabela 115 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo A
................................................................................................................................................................................... 241
Tabela 116 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo B
................................................................................................................................................................................... 241
Tabela 117 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo C
................................................................................................................................................................................... 242
Tabela 118 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo D
................................................................................................................................................................................... 242
Tabela 119 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo E
................................................................................................................................................................................... 243
Tabela 120 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo F
................................................................................................................................................................................... 243
Tabela 121 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo A . 244
Tabela 122 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo B . 244
Tabela 123 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo C . 245
Tabela 124 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo D . 245
Tabela 125 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo E . 246
Tabela 126 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo F.. 246
Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012
9.APÊNDICES – 9.9.Lista de tabelas
Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 315 de 315
Tabela 127 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso –
Grupo A ...................................................................................................................................................................... 247
Tabela 128 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso –
Grupo B ...................................................................................................................................................................... 248
Tabela 129 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso –
Grupo C ...................................................................................................................................................................... 249
Tabela 130 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso –
Grupo D ...................................................................................................................................................................... 250
Tabela 131 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso –
Grupo E ...................................................................................................................................................................... 251
Tabela 132 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso –
Grupo F ...................................................................................................................................................................... 251
Tabela 133 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo A
................................................................................................................................................................................... 252
Tabela 134 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo B
................................................................................................................................................................................... 253
Tabela 135 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo C
................................................................................................................................................................................... 254
Tabela 136 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo
D ................................................................................................................................................................................. 255
Tabela 137 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo E
................................................................................................................................................................................... 255
Tabela 138 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo F
................................................................................................................................................................................... 256
Tabela 139 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo A .................................................................................. 257
Tabela 140 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo B .................................................................................. 258
Tabela 141 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo C .................................................................................. 259
Tabela 142 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo D .................................................................................. 260
Tabela 143 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo E .................................................................................. 261
Tabela 144 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo F .................................................................................. 262