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RELATÓRIO DE
AUTOAVALIAÇÃO 2016/2017
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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
2016/2017
Aprovado em Conselho Pedagógico a 7 de fevereiro de 2018
A Diretora
Guiomar Silva
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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I – BILHETE DE IDENTIDADE
1. Contexto e caracterização da escola
1.1. Contexto físico e social
1.2. Pessoal docente
1.2.1. Componente letiva e não letiva
1.3. Pessoal não docente
1.4. Alunos
1.4.1. Frequência nas escolas do agrupamento
1.4.2. Caracterização dos alunos e suas famílias
1.4.2.1. Ação Social Escolar
CAPÍTULO II – AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS
1. Cultura Aprendente
1.1. Sucesso académico
1.1.1. Resultados da avaliação - 1º ciclo
1.1.2. Resultados da avaliação - 2º ciclo
1.1.3. Resultados da avaliação sumativa interna - 3º ciclo
1.1.4. Resultados da avaliação externa - provas finais de 9º ano
1.2. Provas de Aferição
1.3. Participação e desenvolvimento cívico
1.4. Comportamento e disciplina
2. Prestação do serviço educativo
2.1. Oferta formativa
2.2. Articulação e sequencialidade
2.3. Diferenciação e apoios
2.4. Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem
2.5. Acompanhamento em sala de aula
2.6. Educação Especial
2.7. Plano Anual e Plurianual de Atividades
2.8. Biblioteca
2.9. Desempenho de Cargos
2.10. Projetos Europeus
3. Contrato de Autonomia
4. Monitorização e autoavaliação
5. Plano de Formação
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CAPÍTULO III – ASPETOS A MELHORAR
INTRODUÇÃO
Este Relatório de Autoavaliação pretende dar cumprimento ao estabelecido no artigo 9º do Decreto-
Lei 75/2008, de 22 de abril, e procede à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados
no Projeto Educativo, à avaliação das atividades realizadas pelo agrupamento de escolas e da sua
organização e gestão, designadamente no que diz respeito aos resultados escolares e à prestação do
serviço educativo, e constitui-se como um documento de autonomia do Agrupamento de Escolas de
Arrifana, Santa Maria da Feira.
A elaboração deste relatório recorreu a várias fontes nomeadamente pautas, atas, testemunhos dos
intervenientes, entre outros, de forma a garantir informação clarificada.
O Contrato Autonomia entre o Agrupamento de Escolas de Arrifana, Santa Maria da Feira e o
Ministério da Educação foi assinado em 11/11/2013, sendo um marco para o agrupamento se
reorganizar para uma efetiva prestação de contas.
Desde dezembro de 2013 que se desenvolve o projeto Cultura Aprendente, que pretende dar
resposta aos objetivos traçados no Contrato de Autonomia de uma forma mais consistente e que
aposta no desenvolvimento do seguinte Objetivo Geral: Promover uma cultura aprendente por parte
dos alunos, consubstanciada na melhoria dos resultados escolares, para uma aproximação às médias
nacionais das provas finais.
Também o Plano de Ação Estratégica elaborado no âmbito do Plano Nacional de Promoção do
Sucesso Escolar iniciado em 2016/2017, identifica e prioriza fragilidades/problemas a superar e
aponta medidas para os ultrapassar.
Ainda como motores da ação do agrupamento, foram as ações de melhoria, decorrentes dos
Relatórios de Autoavaliação desde o ano letivo 2012/2013 e dos Relatório de Autoavaliação da
Educação Especial desde o ano letivo 2013/2014, bem como dos Relatórios do Impacto das Medidas
Implementadas no âmbito do despacho de organização a partir do ano letivo 2013/2014.
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CAPÍTULO I – BILHETE DE IDENTIDADE
1. CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
1.1. CONTEXTO FÍSICO E SOCIAL
O Agrupamento de Escolas de Arrifana, Santa Maria da Feira é composto por quatro Jardins de
Infância, quatro Escolas Básicas do 1º Ciclo, três Jardim de Infância/ Escolas Básicas do 1º Ciclo e
duas Escolas Básicas dos 2º e 3º Ciclos, distribuídos por cinco freguesias, Arrifana, Escapães,
Milheirós de Poiares, Romariz e União de Freguesias das Caldas de S. Jorge e Pigeiros, pertencentes
ao concelho de Santa Maria da Feira. A Escola Básica de Arrifana é a escola sede do Agrupamento.
Na escola sede fica localizado o Centro de Formação Terras de Santa Maria. Este centro abrange uma
área geográfica correspondente aos concelhos de Santa Maria da Feira, S. João da Madeira, Castelo
de Paiva e parte do concelho de Arouca (Agrupamento de Escolas de Escariz).
Quadro 1 – Composição do Agrupamento em 2016/2017
Freguesias PRÉ-ESCOLAR PRÉ-ESCOLAR/1º
CICLO 1º CICLO 2º E 3º CICLOS
Arrifana Fontainhas Manhouce
Bairro Outeiro Arrifana (sede)
Escapães ---- Stº António Igreja ----
Milheirós de Poiares Pereiro ---- Igreja Milheirós de
Poiares
União das freguesias das Caldas e Pigeiros
Bajouca ---- Pigeiros ----
Romariz ---- Romariz ---- ----
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1.2. PESSOAL DOCENTE
Os docentes são maioritariamente docentes dos quadros (80%), com tempo de serviço entre os 11
anos e os 30 anos, na sua maioria, e elevada experiência profissional (Quadros 2 e 3). De uma forma
geral, há estabilidade no corpo docente. O número de docentes contratados é reduzido (23%), tendo
a maioria estado a substituir professores do quadro.
Quadro 2 – Situação profissional dos docentes do agrupamento (N=)
Docentes Pré-escolar 1º ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Total
Contratados --- 2 1* 7+3* 23
(20%)
QZP ou QE 7+1* 25 24 35 92
(80%)
Total 8 27 25 55 115
(100%)
* Em substituição
* Em substituição
A composição da Direção é a seguinte:
Quadro 4 – Equipa da Direção do Agrupamento
Diretora Guiomar Silva (Grupo 260)
Subdiretor Helena Oliveira (Grupo 400)
Adjunta Júlia Pinto (Grupo 110)
Adjunta Teresa Carvalho (Grupo 230)
Quadro 3 – Tempo de serviço dos docentes do Agrupamento (N=)
Tempo de serviço Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Total
0-10 anos --- --- 1 10+2* 13
(11,3%)
11-20 anos --- 16+2* 3 10 31
(27%)
21-30 anos 4 3 13 29 49
(42,6%)
+30 anos 4 6 8 4 22
(19,1%)
Total 8 27 25 55 115
(100%)
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O Conselho Geral do agrupamento (quadro 5) tem como Presidente o professor António Mesquita.
Quadro 5 – Composição Conselho Geral
DIRETORA Maria Guiomar Ferreira Silva
PESSOAL DOCENTE
Antero Oliveira Resende
António Manuel Sousa Resende
António Mesquita Pinto
Maria Margarida Silva Rodrigues
Paula Margarida Alves Pais Moreira
Paulo Jorge Gomes Ferreira Lemos
Silvina Maria Ferreira Marques
Susana Maria Silva Costa Duarte
PESSOAL NÃO DOCENTE
Maria de Fátima Valente
Conceição Mª Magalhães S. Moreira
ENCARREGADOS EDUCAÇÃO
Joaquim Ferreira da Costa Mota
Jorge Manuel Silva Resende
Liliana Raquel Ribeiro da Silva
Maria Alexandrina da Silva Meneses
Tânia Alexandra Santos Rainho
AUTARQUIA
Cristina Manuela Cardoso Tenreiro
Delfim Manuel Oliveira da Silva
Maria Fernanda Silva Pereira
COMUNIDADE LOCAL
Manuel Jacinto C. Moreira
Minervina Ferreira S. Rocha
Rogério Magalhães Paiva
O Conselho Pedagógico (Quadro 6) é constituído por 16 elementos.
Quadro 6 – Conselho Pedagógico
Pro
fess
ore
s
INTERVENIENTES
NOME
Presidente (Diretora) Guiomar Silva
Coordenadora Departamento Pré-escolar Maria João Silva
Coordenadora Pedagógica do 1º ciclo Laurinda Reis
Coordenadora Pedagógica do 2º ciclo Isabel Valente
Coordenadora Pedagógica do 3º ciclo Helena Ramos Oliveira
Coordenadora Departamento 1º ciclo Júlia Pinto
Coordenadora Departamento Português Anabela Ferreira/ Augusta Teixeira (em substituição)
Coordenadora Departamento Línguas Estrangeiras Carla Oliveira
Coordenadora Departamento Ciências Sociais e Humanas Rosa Fonseca
Coordenadora Departamento Ciências Experimentais Goreti Rocha / Teresa Carvalho (em substituição)
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Quadro 6 – Conselho Pedagógico
Coordenadora Departamento Matemática Mimosa Santos
Coordenador Departamento Expressões Visual e Tecnológica Bernardino Carvalho
Coordenadora Departamento Expressões Física e Musical Anabela Silva
Coordenadora das Bibliotecas Escolares Olívia Brandão
Coordenadora Educação Especial Isabel Lima
Psicóloga Isa Bastos
Conforme o Regulamento Interno do agrupamento, os docentes estão organizados em grupos
disciplinares, em função de cada um dos grupos de recrutamento, e em Departamentos Curriculares
(Quadro 7).
Os representantes de disciplina de cada grupo disciplinar do ano letivo 2016/2017 são os seguintes:
Quadro 7 – Coordenadores de disciplina do 2º e 3º ciclos
2º Ciclo
Português Maria José Coelho
Inglês Cristina Oliveira
HGP Paula Margarida Moreira
Matemática Ilda Cabral
Ciências Naturais Ana Paula Lourenço
EVT Bernardino Carvalho
Educação Musical Ilda Sá
Educação Física Miguel Almeida
EMRC António Resende
3º Ciclo
Português Cândida Gonçalves
Inglês Cristina Carvalho
Francês Isaura Coelho
História Rosa Fonseca
Geografia Andreia Fecha
Matemática Liliana Teixeira
Ciências Naturais Rosa Paula França
Físico-Química Marta Marques
Educação Visual Dulce Conceição
Educação Física Mário Barbosa
TIC Lúcia Nunes
EMRC António Resende
Educação Especial Isabel Lima
Os quadros seguintes (Quadros 8, 9, 10) mostram-nos a distribuição dos docentes pelos respetivos
grupos/ turmas/freguesias.
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Quadro 8 – Nº de docentes do pré-escolar/situação profissional
Freguesia Jardim de Infância Nº Turmas QE/QZP Contratado
Arrifana
Bairro 1 1 ---
Fontainhas 1 1 ---
Manhouce 1 1 ---
Escapães Stº António 1 1 ---
Pigeiros Bajouca 1 1 ---
M. Poiares Pereiro 1 1 ---
Romariz Romariz 1 1 ---
Total 7 7 ---
Quadro 9 – Nº de docentes do 1º ciclo / situação profissional
Freguesia Escola Nº Turmas QE/QZP Contratado
Arrifana Bairro 2 2 ---
Outeiro 3 3 ---
Escapães Igreja 4 4 ---
Pigeiros Pigeiros 2 2 ---
M. Poiares Igreja 4 4 ---
Romariz Romariz 4 4 ---
Inglês --- --- 1
Apoios Educativos --- 4 1
Coord. Estabelecimento Escola Básica Milheirós Poiares
--- 1 ---
Adjunta da Direção --- 1 ---
Total 19 25 2
Quadro 10 – Situação profissional dos docentes das Escolas Básicas por Grupo Disciplinar
Grupo Disciplinar QE/QZP Contratado
Português 2º ciclo (210) 2 ---
3º ciclo (300) 6 2*
Francês 3º ciclo (320) 1 1*
Inglês 2º ciclo (220) 2 ---
3º ciclo (330) 3 ---
HGP 2º ciclo (200) 3 1
História 3º ciclo (400) 2 1
Geografia 3º ciclo (410) 1 1+1*
EMRC 2º ciclo e 3º ciclo (290) 1 ---
Matemática / CN 2º ciclo (230) 6 ---
Matemática 3º ciclo (500) 4 2+1*
Ciências Naturais 3º ciclo (520) 3 ---
Físico-Química 3º ciclo (510) 5 ---
TIC 3º ciclo (550) 1 ---
EV/ET 2º ciclo (240) 5 ---
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Quadro 10 – Situação profissional dos docentes das Escolas Básicas por Grupo Disciplinar
EV 3º ciclo (600) 2 ---
Ed. Física 2º ciclo (260) 4 ---
3º ciclo (620) 3 ---
Ed. Musical 2º e 3º ciclos (250) 1 ---
Educação Especial 2º e 3º ciclos (910) 5 1*
Técnicos Especializados Pastelaria
Pastelaria --- 1
Total 60 12
* Em substituição
O Agrupamento teve ao seu serviço uma psicóloga contratada durante o ano letivo 2016/2017.
Quadro 11 – Serviço de Psicologia e Orientação
Psicóloga Isa Bastos Contratada
1.2.1. COMPONENTE LETIVA E NÃO LETIVA
A componente letiva e não letiva atribuída ao pessoal docente respeitou a legislação,
nomeadamente as matrizes curriculares do ensino básico e o estabelecido no despacho de
organização do ano letivo 2016/2017 (Despacho normativo n.º 4-A/2016, de 16 de junho), bem
como os critérios de distribuição de serviço aprovados em Conselho Geral. Pretendeu responder às
necessidades emanadas pelos diferentes relatórios produzidos ao longo do ano letivo.
Atendendo ao perfil dos nossos alunos, continuámos a implementar novas ofertas formativas,
nomeadamente, uma turma do curso vocacional de 3º ciclo (18 alunos de 9º ano), curso aprovado
em Conselho Pedagógico deste Agrupamento.
Além da componente curricular específica de cada ano de escolaridade/curso foi atribuído o Apoio
Educativo (1º ciclo, num total de 80 horas), Apoio ao Estudo (2º ciclo), os Apoios Pedagógicos
Acrescidos (3º ciclo) bem como tempos para o desenvolvimento de clubes e projetos que constam
do Projeto Educativo. Continuamos com o Gabinete de Resolução de Conflitos (GabRC), de forma a
promover o desenvolvimento pessoal e social do aluno.
A distribuição de serviço foi feita no sentido de criar as condições formais necessárias à melhoria dos
resultados escolares dos alunos do Agrupamento.
Excetuando as horas destinadas à coordenação dos departamentos, dos grupos disciplinares, dos
projetos e da coordenação pedagógica, a componente não letiva dos docentes das Escolas com 2º e
3º ciclos e as horas de redução do 79º foram direcionadas essencialmente para atividades com os
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alunos, num total de 197 horas (Quadro 12). Estas horas não letivas foram destinadas a clubes e
projetos, aulas de apoio pedagógico acrescido e de apoio individualizado, tutoria e Gabinete de
Resolução de Conflitos.
Quadro 12 – Componente não letiva nas Escolas Básicas
Atividades Nº horas semanais
Clubes e Projetos 31
Desporto Escolar 27
Biblioteca Escolar 24
Apoio Pedagógico Acrescido (3º ciclo) 10
Coadjuvações 48
Apoio ao Estudo (2º ciclo) 32
GabRC 13
Apoio Tutorial 12
TOTAL 197 H
1.3. PESSOAL NÃO DOCENTE
No Quadro 13 está representado o número de assistentes operacionais por tipo de estabelecimento
e tempo de serviço. As Assistentes Operacionais que desempenham funções nos Jardins de Infância
pertencem à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.
Quadro 13 – Tempo de serviço do pessoal não docente do Ministério da Educação
Tempo de serviço Pessoal Não Docente
EB1’s Escolas Básicas do
2º e 3º ciclos
0-10 anos 0 0% 3 7%
11-20 anos 2 25% 20 46,5%
21-30 anos 4 50% 15 34,9%
+30 anos 2 25% 5 11,6%
TOTAL 8 100% 43 100%
Os Assistentes Operacionais foram distribuídos de acordo com as necessidades de cada
estabelecimento de ensino. Nas Escolas Básicas de Arrifana e Milheirós foram distribuídos pelos
diferentes serviços e espaços, de forma a darem uma resposta em tempo útil, tanto às solicitações
dos professores quando estão em aula, como ao nível da Reprografia/Papelaria, Bufete e Biblioteca
Escolar.
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Relativamente ao pessoal não docente, as funções foram atribuídas de acordo com os diferentes
perfis. No entanto, no sentido de uma melhoria da prestação do serviço público foi monitorizado o
papel dos Assistentes Operacionais (AO) em cada uma das escolas. Foram estabelecidos inúmeros
contactos com a autarquia de forma a adequar a resposta às necessidades de cada Jardim de
Infância. Foram ainda realizadas reuniões gerais com as AO para melhoria das suas competências
(atendimento ao público) e melhoria da qualidade da prestação dos serviços e para o cumprimento
das regras definidas no Regulamento Interno, nomeadamente ao nível da atuação junto dos alunos.
Foram também realizados workshops, no âmbito do Plano de Formação, destinados aos Assistentes
Operacionais, no sentido de promover a aquisição de competências em várias áreas e de melhorar a
prestação de serviços: “Novas Tecnologias – solução de problemas”; “Atendimento ao público” e
“Funcionamento dos serviços”.
Quadro 14
Coordenadora Técnica Conceição Moreira
Coordenador dos Assistentes Operacionais Pedro Sá
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1.4. ALUNOS
1.4.1. FREQUÊNCIA NAS ESCOLAS DO AGRUPAMENTO O número de alunos que frequentou o Agrupamento diminuiu em 2016/2017 relativamente ao ano
letivo anterior, bem como o número de turmas, seguindo a tendência dos últimos anos letivos
(Quadro 15 e Gráfico 1).
No pré-escolar verificou-se pequeno aumento do número de alunos, mais 15 alunos relativamente
ao ano letivo anterior, tendo-se mantido o número de turmas.
Nos restantes ciclos, seguindo a tendência dos últimos anos letivos, houve redução do número de
alunos e, consequentemente, do número de turmas: menos 71 alunos e menos cinco turmas.
Naturalmente, o número de docentes também diminuiu.
A redução do número de alunos foi mais acentuada no 1º ciclo, com 45 alunos que correspondem,
comparativamente ao ano letivo anterior, a uma diminuição de 11,1%, e no 3º ciclo, com 35 alunos
que correspondem a uma diminuição de 9,5%.
Quadro 15 – Distribuição da frequência dos alunos pelos diferentes ciclos/anos letivo (em 15 setembro 2016)
Ciclo/ Nível
Idade/ ano
2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Nº alunos
Nº Turmas
Nº alunos
Nº Turmas
Nº alunos
Nº Turmas
Nº alunos
Nº Turmas
Nº alunos
Nº Turmas
Pré-Escolar
3 anos 53
12
25
8
46
7
51
7
29
7 4 anos 63 53 26 40 41
5 anos 58 56 51 31 49
6 anos 1 1 0 0 18
Total Pré-Escolar 175 12 135 8 123 7 122 7 137 7
1º ciclo
1º ano 112
27
83
23
78
20
100
21
79
19 2º ano 132 123 98 91 116
3º ano 124 112 124 93 74
4º ano 151 116 101 121 91
Total 1º Ciclo 526 27 434 23 401 20 405 21 360 19
2º ciclo
5º ano 166 8 126 6 94 5 79 4 94 5
6º ano 154 7 149 7 122 6 97 5 76 4
CV2 --- --- 23 1 --- --- --- --- -- -
Total 2º Ciclo 320 15 298 14 216 11 176 9 170 9
3º ciclo
7º ano 156 8 129 6 134 6 122 6 101 5
8º ano 121 6 126 6 127 6 103 6 115 6
9º ano 131 7 119 6 131 6 106 6 100 5
CV3 --- --- 26 1 45 2 38 2 18 1
CEF 65 4 15 1 --- --- --- --- _ _
PIEF --- --- 25 2 --- --- --- --- _ _
Total 3º Ciclo 473 25 440 22 437 20 369 20 334 17
TOTAL AGRUPAMENTO
1494 79 1307 67 1177 58 1072 57 1001 52
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Se compararmos com o ano letivo de 2012/2013, verificamos que houve uma redução significativa
no número de alunos: 21,7% do número de alunos no pré-escolar, 31,6% no 1º ciclo, 46,9% no 2º
ciclo e 29,4% no 3º ciclo.
Gráfico I – Percentagem de Alunos do Agrupamento, por ciclo
1.4.2. CARATERIZAÇÃO DOS ALUNOS E SUAS FAMÍLIAS (em 15 setembro 2016)
Como se pode observar através do quadro seguinte, 3,7% dos alunos possuem mais de 15 anos no
ano letivo 2016/2017.
Quadro 16 – Idade dos Alunos do Agrupamento (N=1001)
IDADE Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Total
(Alunos) %
3 anos 29 0 0 0 29 2,9%
4 anos 41 0 0 0 41 4,1%
5 anos 49 18 0 0 67 6,7%
6 anos 18 63 0 0 81 8,1%
7 anos 0 105 0 0 105 10,5%
8 anos 0 75 0 0 75 7,5%
9 anos 0 64 14 0 78 7,8%
10 anos 0 27 53 0 80 8,0%
11 anos 0 8 47 5 60 6,0%
12 anos 0 0 38 51 89 8,9%
13 anos 0 0 15 94 109 10,9%
14 anos 0 0 1 87 88 8,8%
15 anos 0 0 1 61 62 6,2%
16 anos 0 0 0 27 27 2,7%
17 anos 0 0 1 9 10 1,0%
Total 137 360 170 334 1001 100,0%
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A maioria dos pais e mães dos alunos do Agrupamento exerce funções no setor secundário,
trabalhando por conta de outrem. Continua a haver um grande número de pais e mães
desempregados, respetivamente, 7,40% e 8,72%, tendo no entanto diminuído o número de mães
desempregadas relativamente ao ano letivo anterior (Quadro 17). Note-se que o somatório das
mães Desempregadas, Domésticas e Reformadas/Inválidas era de 19,07%, o que deveria significar
maior disponibilidade para acompanhar os seus educandos nas atividades escolares, o que nem
sempre aconteceu.
A maioria dos pais e mães têm idades compreendidas entre os 30 e os 49 anos (Quadro 18).
Quadro 17 – Profissão dos Pais
Sector Atividade Profissional
2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe
Sector Primário 17 1,30% 13 1,00% 16 1,40% 14 1,20% 19 1,80% 4 0,40% 10 1,01% 2 0,20%
Sector Secundário
794 60,70% 649 49,70% 662 56,20% 584 49,60% 596 55,60% 538 50,20% 551 55,83% 515 52,23%
Sector Terciário 288 22,00% 329 25,20% 301 25,60% 287 24,40% 266 24,80% 275 25,70% 275 27,86% 244 24,75%
Desempregado 121 9,30% 143 10,90% 86 7,30% 137 11,60% 78 7,30% 114 10,60% 73 7,40% 86 8,72%
Doméstica 0 0% 113 8,60% 1 0,10% 99 8,40% 2 0,20% 83 7,70% 0 0,00% 97 9,84%
Reformado/ 42 3,20% 26 2,00% 21 1,80% 4 0,30% 15 1,40% 5 0,50% 14 1,42% 5 0,51%
Inválido
NR 47 3,60% 36 2,80% 90 7,70% 52 4,40% 96 9,00% 53 4,90% 62 6,48% 37 3,75%
Quadro 18 – Idade dos Pais
Idade 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe
39 3,00% 78 6,00% 39 3,30% 77 6,50% 34 3,20% 76 7,10% 32 3,21% 73 7,31%
30 a 39 453 34,70% 580 44,40% 392 33,30% 494 42,00% 361 33,70% 472 44,00% 404 40,56% 448 44,89%
40 a 49 642 49,10% 447 34,20% 567 48,20% 503 42,70% 494 46,10% 458 42,70% 464 46,59% 428 42,89%
50 a 59 101 7,70% 30 2,30% 92 7,80% 54 4,60% 109 10,20% 34 3,20% 61 6,12% 27 2,71%
12 0,90% 0 0% 11 0,90% 3 0,30% 10 0,90% 0 0,00% 3 0,30% 0 0,00%
NR 62 4,70% 174 13,30% 76 6,50% 46 3,90% 64 6,00% 32 3,00% 32 3,21% 22 2,20%
Os alunos deste agrupamento são maioritariamente oriundos de famílias com baixas habilitações
académicas (6º e 9º ano), constatando-se que, de uma forma geral, são as mães que possuem
maiores habilitações (Quadro 19). 69,81% das mães possuem habilitações até a 9º ano o que é
preditivo dos resultados escolares dos alunos.
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Quadro 19 – Habilitações dos Pais
Habilitações 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe Pai Mãe
<4º ano 28 2,10% 12 0,90% 42 3,60% 23 2,00% 34 3,20% 17 1,60% 37 3,20% 13 1,30%
4º ano 273 20,90% 219 16,80% 215 18,30% 159 13,50% 199 18,60% 143 13,30% 163 18,60% 121 12,14%
6º ano 526 40,20% 492 37,60% 437 37,10% 404 34,30% 396 36,90% 376 35,10% 326 36,90% 296 29,69%
9º ano 242 18,50% 292 22,30% 193 16,40% 281 23,90% 176 16,40% 237 22,10% 197 16,40% 266 26,68%
12º ano 132 9,90% 154 11,80% 113 9,60% 130 11,10% 126 11,80% 132 12,30% 129 11,80% 137 13,74%
Bacharelato 5 0,40% 13 1,00% 9 0,80% 8 0,70% 2 0,20% 5 0,50% 7 0,20% 5 0,50%
Licenciatura 35 2,70% 88 6,70% 33 2,80% 73 6,20% 44 4,10% 90 8,40% 43 4,10% 87 8,73%
Pós-graduação 2 0,15% 3 0,20% 5 0,40% 4 0,30% 5 0,50% 1 0,10% 1 0,50% 0 0,00%
Mestrado 4 0,30% 7 0,50% 7 0,60% 10 0,90% 5 0,50% 11 1,00% 7 0,50% 9 0,90%
Doutoramento 1 0,08% 1 0,08% 1 0,10% 4 0,30% 2 0,20% 1 0,10% 1 0,20% 1 0,10%
NR 61 4,80% 28 2,10% 122 10,40% 81 6,90% 83 7,70% 59 5,50% 83 7,70% 62 6,22%
Os alunos estrangeiros ou de outras etnias que frequentam o nosso agrupamento (Quadro 20) são
apenas uma pequena percentagem (2,8%). São, no entanto, bem aceites pelo resto da população e
apoiados pela comunidade.
Os alunos estrangeiros são provenientes de 8 países (Quadro 21).
Quadro 20 – Nacionalidade dos alunos do Agrupamento
Ano de Escolaridade
Portugueses Estrangeiros/ Outras Etnias
Nº Alunos % Nº Alunos %
Pré-escolar 130 12,99% 7 0,70%
1º Ciclo 347 34,67% 13 1,30%
2º Ciclo 164 16,38% 6 0,60%
3º Ciclo 327 32,67% 8 0,80%
Total 1001 12,99% 28 2,80%
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Quadro 21 – Distribuição dos alunos do agrupamento pelas diferentes nacionalidades/etnias
NACIONALIDADE/ ETNIA Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo
Brasileira 0 0 0 1
Chinesa 1 1 0 0
Francesa 0 2 2 1
Luxemburguesa 0 0 0 0
Angolano 0 1 0 0
Suíça 0 0 0 1
Ucraniana 0 0 0 1
Espanhol 0 1 0 0
Etnia Cigana 6 8 4 4
1.4.2.1. AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
Em 2016/2017, beneficiaram da ação social escolar 44,1% dos alunos do agrupamento.
No Quadro 22 apresenta-se o número de alunos a usufruir de Escalão A e B, por ciclo e por ano de
escolaridade. De salientar que, na maioria dos anos de escolaridade, mais de 40% dos alunos
recebem apoio da Ação Social Escolar, havendo anos em que essa percentagem é superior a 52%.
Quadro 22 – Alunos Subsidiados
Ano de Escolaridade Escalão A Escalão B Total de Alunos
Subsidiados
% (relativamente ao
total de alunos por ano)
1º ano 11 25 36 45,6%
2º ano 32 34 66 56,9%
3º ano 18 17 35 47,3%
4º ano 17 23 40 44,0%
1º Ciclo 78 99 177 49,2%
5º ano 28 21 49 52,1%
6º ano 28 19 47 61,8%
2º Ciclo 56 40 96 56,5%
7º ano 39 20 59 58,4%
8º ano 27 33 60 52,2%
9º ano 18 26 44 44,0%
VOC 3ºCiclo 3 2 5 27,8%
3º Ciclo 87 81 168 50,3%
TOTAL (relativamente ao total do
Agrupam.) (N=1001 )
221 220 441
22,1% 22,0% 44,1%
Para além do apoio da ação social escolar, a escola forneceu aos alunos mais carenciados das escolas
básicas com 2º e 3º ciclos dois lanches diários.
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Relativamente às novas tecnologias, a grande maioria dos alunos do agrupamento tem acesso a
computador e internet em casa (Quadro 23).
Quadro 23 – Acesso a novas tecnologias nas casas das famílias
Ano de Escolaridade
Computador Internet
2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Pré-escolar 127 92 100 98 127 125 83 98 84 114
72,60% 68,20% 81,30% 80,30% 92,70% 71,40% 61,40% 79,70% 68,90% 83,21%
1º Ciclo 441 372 327 332 286 364 315 310 319 260
83,50% 83,20% 81,50% 82,00% 79,44% 68,90% 70,40% 77,30% 78,80% 72,22%
2º Ciclo 223 251 201 141 144 164 224 190 135 160
75,60% 91,30% 93,10% 80,10% 84,71% 55,60% 81,50% 88,00% 76,70% 94,12%
3º Ciclo 300 371 367 308 284 289 303 332 302 290
93,80% 99,20% 84,00% 83,50% 85,03% 90,30% 81% 76,00% 81,80% 86,83%
CAPÍTULO II – AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS
1. CULTURA APRENDENTE / PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA
1.1. SUCESSO ACADÉMICO
Desde dezembro de 2013 que se desenvolve o projeto Cultura Aprendente, que pretende dar
resposta aos objetivos traçados no Contrato de Autonomia de uma forma mais consistente e que
aposta no desenvolvimento do seguinte Objetivo Geral: Promover uma cultura aprendente por parte
dos alunos, consubstanciada na melhoria dos resultados escolares, para uma aproximação às médias
nacionais das provas finais.
Neste âmbito, foram definidos os seguintes objetivos operacionais:
Objetivo Operacional 1 – Melhorar a prática letiva através da promoção do acompanhamento em
sala de aula;
Objetivo Operacional 2 – Melhorar os resultados escolares da avaliação externa através da
promoção de aulas de preparação as provas finais do 3º ciclo do ensino básico a Português e a
Matemática, na última semana antes das provas de 9º ano;
Objetivo Operacional 3 – Melhorar a relação entre a escola e os Encarregados de Educação através
da promoção de reuniões com os Encarregados de Educação dos alunos do 9º ano de forma a uma
coresponsabilização face aos resultados das provas finais (Direção e Diretor de Turma, 1º e 2º
períodos), bem como da realização de reuniões com os encarregados de educação cujos educandos
realizam as provas de aferição (2º, 5º e 8º anos).
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O desenvolvimento dos Objetivos Operacionais foi centrado nos Alunos, Pais e Encarregados de
Educação e Docentes, havendo estratégias definidas para cada um destes grupos.
O Plano de Ação Estratégica elaborado no âmbito do Plano Nacional de Promoção do Sucesso
Escolar iniciado em 2016/2017, identifica as principais fragilidades: a elevada taxa de retenção no 2º
ano; o elevado número de alunos que transitam de ano, no 2º e 3º ciclo com insucesso a
Matemática; a elevada taxa de retenção no 2º e 3º ciclos decorrentes dos resultados negativos a
Português (compreensão leitora), Ciências Naturais e Línguas Estrangeiras. Nesta sequência foram
definidas as seguintes medidas:
Medida 1 – Planificar e agir de forma colaborativa para melhorar as aprendizagens a Português e
Matemática;
Medida 2 – Planificar e agir de forma colaborativa para melhorar as aprendizagens a Matemática;
Medida 3 – Planificar e agir de forma colaborativa para melhorar as aprendizagens e reduzir a taxa
de retenção em cada ano de escolaridade (do 5º ao 9º ano).
As estratégias desenvolvidas no âmbito do Projeto Cultura Aprendente e as medidas aplicadas no
âmbito do Plano de Ação Estratégica tiveram resultados muito positivos na promoção do sucesso
educativo, traduzidos pela melhoria dos resultados escolares, nomeadamente no 4º e 6º ano,
usando como referencial as provas globais. Seguindo a tendência do ano letivo anterior, houve uma
redução da taxa de retenção global – apenas 2,77% dos alunos ficaram retidos em 2016/2017
(Quadro 24).
A taxa de insucesso mais elevada foi no 3º ciclo no 7º ano, com 6%, no 1º ciclo foi no 2º ano, com
4,4% e, no 2º ciclo foi no 6º ano, com 2,6%. Podemos constatar uma redução significativa nas taxas
de retenção, relativamente aos anos letivos anteriores, em todos os anos de escolaridade.
No 1º ciclo os alunos beneficiaram de 6 horas (1º/2º ano) e 4 horas (3º e 4º ano) semanais de apoio
educativo/Projeto Fénix, por docentes do mesmo ciclo. Alguns alunos usufruíram de Apoio
Individualizado ao longo do ano, havendo nas interrupções escolares Apoio Acrescido.
Os alunos de 2º ciclo beneficiaram de Apoio ao Estudo que foi lecionado por docentes
maioritariamente de Matemática e de Português. Como já é habitual, os alunos do 3º ciclo com
dificuldades de aprendizagem beneficiaram de Apoio Pedagógico Acrescido às disciplinas onde
manifestamente revelaram mais dificuldades, bem como de Apoio Individualizado nos casos de
alunos com dificuldades mais profundas, o que contribuiu para diminuir o número de níveis
negativos ao longo do ano. Continuou a ser política da escola que, sempre que possível, os
professores que prestaram os apoios, o fizessem às turmas que lecionavam, o que contribuiu para a
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diminuição do insucesso, pois houve uma articulação mais efetiva entre as dificuldades reveladas nas
aulas e as estratégias aplicadas no apoio.
Para alunos com Necessidades Educativas Especiais definiram-se os Currículos Específicos
Individuais, adequações curriculares e/ou adequações no processo de avaliação e, ainda, Apoio
Pedagógico Personalizado, de acordo com o Decreto-lei nº3/2008.
Relativamente à taxa de abandono escolar no Agrupamento (Quadro 24), verificou-se que esta é
inexistente, com 0%.
A taxa de transição no ensino regular no Agrupamento (Quadro 24), em 2016/2017, foi de 96,9%
sendo a mais elevada no 1º ciclo e a mais baixa no 3º ciclo.
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Quadro 24 – Resultados da avaliação sumativa dos últimos anos de escolaridade por ano/ciclo
Ciclo/ Nível
Idade/
ano
2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
M C R %
D %
T M C R %
F %
D %
T M C R %
F %
D %
T M C R %
F %
D %
T
1º ciclo
1º ano 84 83
98,8% 1
1,2% 0 0 76
76 100%
0 0 0 2 100 100
100% 0 0 0 0 79
79 100%
0% 0 0 0%
2º ano 133 113
88,0% 12 9%
4 3,1%
4 97 90
92,8% 7
7,2% 0 0 2 91
77 84,6%
10 11,0%
4 0 0 114 109
95,6% 5
4,4% 0 0
1 0,87%
3º ano 115 105
90,4% 11
9,6% 0 4 124
120 96,8%
4 3,2%
0 0 2 91 91
100% 0 0 0 0 74
74 100%
0% 0 0 0%
4º ano 119 115
97,5% 3
2,5% 0 3 103
102 99%
1 0,97%
0 0 6 121 120
99,2% 1
0,83% 0 0 0 91
89 97,8%
2 2,2%
0 0 2
2,19%
TOTAL 451 416
93,1% 27 6%
4 0,9%
11 400 388 97%
12 3,0%
0 0 12 403 388
96,3% 11
2,7% 4 0 0
358
351 98%
7 2%
0 0 3
0,61%
2º ciclo
5º ano 126 109
87,2% 16
12,8% 1
0,8% 12 96
84 87,5%
7 7,3%
5 5,2%
0 8 80 76
95% 3
3,8% 1
1,3% 0 3 95
93 98%
2 2,1%
1 1,05%
0 1
1,0%
6º ano 149 136
91,3% 13
8,7% 0 6 119
107 89,9%
8 6,7%
2 1,7%
2 1,7%
10 98 95
96,9% 1
1,0% 1
1,0% 1
1,0% 7 77
75 97,4%
2 2,6%
1 1,3%
0 3
3,9%
C. Voc. 2ºC
23 21
91,7% 2
8,7% 0 0 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---- ---- ----- ---- ---- ----
TOTAL 298 266
89,3% 31
10,4% 1
0,3% 18 215
191 88,8%
15 7,0%
7 3,3%
2 0,9%
18 178 171
96,1% 4
2,2% 2
1,1% 1
0,6% 10 172
168 97,7%
4 2.3%
2 1,2%
0 4
2,3%
3º ciclo
7º ano 130 115
88,5% 15
11,5% 0 6 133
95 71,4%
31 23,3%
5 3,8%
2 1,0%
5 124 113
91,1% 10
8,1% 1
0,8% 0 3 100
94 94%
6 6,0%
0 0 5
5,0%
8º ano 127 112
88,2% 14
11% 1
0,8% 7 129
97 75,2%
27 20,9%
3 2,3%
2 1,0%
1 104 98
94,2% 4
3,8% 2
1,9% 0 4 116
113 97%
3 2,6%
1 0,86%
0 4
3,4%
9º ano 119 93
78,2% 26
21,8% 0 8 136
95 72,0%
37 28,0%
4 3,0%
0 4 107 98
91,6% 6
5,6% 0
3 2,8%
2 102 99
97% 3
3% 1
0,98% 0
5 4,9%
Voc. 3ºC (8º Ano)
--- --- --- --- --- 24 16
66,7% 0
8 33,3%
0 1 20 20
100% 0 0 0 0 ----- ----- ----- ---- ----- -----
Voc. 3ºC (9º Ano)
24 18
75% 6
25% 0 0 19
19 100%
0 0 0 0 18 17
94,4% 0
1 5,5%
0 0 18 14
77% 1
5,5% 3
16,6% 0
0%
CEF 15 14
93,3% 1*
6,6% 0 0 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---- ---- ---- ---- ---- ----
TOTAL 415 352
84,8% 61
14,7% 2
0,5% 21 441
322 73,0%
95 21,5%
20 4,5%
4 0,9%
11 373 346
92,8% 20
2,7% 4
1,0% 3
0,8% 9 336
320 95,2%
13 3,87%
5 1,49%
0 14
4,17%
PIEF_1 20 14
70% 6*
30% 0 0 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---- ---- ----
PIEF_2 19 6
33,3% 6*
33,3% 7
36,8% 0 --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---- ---- ----- ---- ---- ----
Total Agrupamento 1203 1058
87,9% 132
11,0% 13
1,1% 50 1056
901 85,3%
122 11,6%
27 2,6%
6 0,6%
41 954 905
94,9% 35
3,7% 10
1,0% 4
0,4% 19 866
839 96,9%
24 2,77%
7 0,81%
0 21
2,4%
M – Alunos Matriculados no final do ano; C – Alunos que Concluíram com sucesso; R – Alunos Retidos; D – Alunos que Desistiram; T – Alunos Transferidos no decorrer do ano letivo; *Excesso de faltas; F – Retidos por excesso de faltas
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Dos alunos que transitaram de ano (Quadro 25): 6,72% não tiveram aproveitamento a Português, sendo a taxa mais elevada no 3º ciclo, com
10,7%; 11,6% não tiveram aproveitamento a Matemática, sendo o 3º ciclo que apresenta a taxa mais elevada, com 18,1%; 2,98% dos alunos
transitaram de ano sem aproveitamento a Português e Matemática simultaneamente, sendo a taxa mais elevada no 3º ciclo, com 4,3% e no 1º
ciclo, com 4,1%.
Quadro 25 – Transição de alunos sem aproveitamento a Português e/ou Matemática em 2016/2017
Ano de Escolaridade
Transitaram de ano*
2014/2015
Transitaram de ano*
2015/2016
Transitaram de ano*
2016/2017
Transitaram sem aproveitamento a:
Português 2014/2015
Português 2015/2016
Português 2016/2017
Matemática 2014/2015
Matemática 2015/2016
Matemática 2016/2017
Português e Matemática 2014/2015
Português e Matemática 2015/2016
Português e Matemática 2016/2017
Nº Alunos
% Nº
Alunos %
Nº Alunos
% Nº
Alunos %
Nº Alunos
% Nº
Alunos %
Nº Alunos
% Nº
Alunos %
Nº Alunos
% Nº
Alunos %
Nº Alunos
% Nº
Alunos %
1º Ano 76 100% 100 100% 79 100% 14 18,4% 9 9% 4 5,01% 5 6,6% 8 8,0% 4 5,01% 5 6,6% 0 0% 4 5,01%
2º Ano 90 92,8% 75 82.4% 116 95,6% 8 8,2% 15 20,0% 10 8,6% 18 18,6% 19 25,3% 8 6,89% 7 7,2% 12 16,0% 6 5,17%
3º Ano 120
96,8% 91 100% 74 100% 6 4,8% 2 2,2% 6 8,1% 17 13,4% 12 13,2% 11 14,8% 4 3,2% 0 0% 3 4,05%
4º Ano 102
99% 120 99,2% 91 97,8% 17 16,7% 3 2,5% 2 2,19% 28 27,5% 7 5,8% 11 12% 0 0% 1 0,8% 2 2,19%
Total 1º Ciclo 388
97% 386 95,8% 360 95,3 % 45 11,6% 29 7,5% 22 5,97% 68 17,5% 46 11,9% 34 9,67% 20 5,2% 13 3,4% 15 4,1%
5º Ano 84 84
87,5% 76 93,8% 93 97,8% 2 2,4% 2 2,6% 1 1,08% 10 11,9% 17 22,4% 2 2,16% 1 1,2% 4 5,3% 1 1,08%
6º Ano 107
107 89,9%
96 97,0% 75 97,4% 5 4,9% 2 2,1% 4 5,97% 20 19,4% 14 14,6% 9 12% 0 0% 0 0% 0 0%
Total 2º Ciclo *
187
88,8% 172 95,6% 172 97,6 % 7 3,7% 4 2,3% 5 3,5% 30 16% 31 18,0% 11 7,08% 1 0,5% 4 2,3% 1 0,54%
7º Ano 95 95
71,4% 113 90,4% 94 94% 11 11,6% 13 11,5% 14 14,8% 17 17,9% 17 15,0% 15 15,9% 1 1,1% 2 1,8% 8 8,5%
8º Ano 97 97
75,2% 96 92,3% 112 96,5% 13 13,4% 9 9,4% 16 14,3% 25 25,8% 28 29,2% 27 24,1% 3 3,1% 1 1,0% 5 4,4%
9º Ano 95 95
72,0% 98 90,7% 99 98,1% 11 11,6% 7 7,1% 3 3,06% 25 26,3% 32 32,7% 14 14,2% 0 0% 0 0% 0 0%
Total 3º Ciclo*
287
72,1% 307 91,1% 318 96,1% 35 12,2% 29 9,4% 33 10,7% 67 23,3% 77 25,1% 56 18,1% 4 1,4% 3 0,98% 13 4,3%
Total Agrupam
862
81,6% 865 94,0% 850 96,3% 87 10,1% 62 7,2% 60 6,72% 165 19,1% 154 17,8% 101 11,6% 25 2,9% 20 2,31% 29 2,98%
* Não inclui Vocacional
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Do total de alunos que frequentaram o Agrupamento 23,7% têm retenções no seu percurso escolar (Quadro 26), sendo que, 120 alunos já
ficaram retidos pelo menos uma vez, o que corresponde a 13,9% da população. Verificou-se, desde 2014/2015 um decréscimo de 4,5% do
número de retenções.
Quadro 26 – Número de retenções por aluno
1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo* Total Agrupamento
Ano Letivo 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17
N=451 N=401 N=405 N=360 N=298 N=216 N=176 N=170 N=376 N=437 N=369 N=334 N=1125 N=1054 N=950 N=864
1 retenção 44 46 47 35 63 34 25 30 71 78 61 55 178
13,6% 158
13,4% 133
14,0% 120
13,9%
2 retenções 7 11 4 2 21 20 26 15 30 63 49 56 58
4,4% 94
8,0% 79
8,3% 73
8,5%
3 retenções 0 0 0 0 4 7 5 3 11 24 34 6 15
1,1% 31
2,6% 39
4,1% 9
1,0%
4 retenções 0 0 0 1 1 3 2 1 3 8 5 0 4
1% 11
0,9% 7
0,7% 2
0,2%
> 4 retenções 0 0 0 0 0 3 2 1 0 0 0 0 0 3
0,3% 2
0,2% 1
0,1%
Total de alunos com retenções
51 57 51 38 89 67 60 50 115 173 149 117 255 297 260 205
11,3% 14,2% 12,6% 10,6% 29,9% 31,0% 34,1% 29,4% 30,6% 39,6% 40,4% 35,0% 22,7% 28,2% 27,4% 23,7%
* Não inclui CEF nem Vocacional
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1.1.1. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO - 1º CICLO
De seguida analisamos a média dos resultados da avaliação sumativa interna referentes à avaliação
interna e externa, comparando os dados dos três últimos anos letivos.
Da análise do Quadro 27, referente aos resultados da avaliação no 1º ciclo, verificamos que:
A média é positiva em todas as disciplinas em todos os anos de escolaridade;
É no 1º ano que as médias são mais elevadas;
A disciplina com médias mais baixas é Português, exceto no 4º ano em que é Matemática;
O Agrupamento de Escolas de Arrifana, Santa Maria da Feira, realizou Provas Globais em todos os
anos de escolaridade. Como no ano letivo de 2016/2017 não se realizaram Provas Finais no 4º e
6ºano de escolaridade, foram usados os resultados das provas globais como referencial.
No Quadro 28 analisa-se o desempenho dos nossos alunos nas provas globais de 4º ano, nas
disciplinas de Português e Matemática. Constata-se uma melhoria significativa nos resultados da
disciplina de Português. Na disciplina de Matemática verificou-se um ligeiro decréscimo,
relativamente aos resultados obtidos no ano anteriores nas Provas Globais.
As médias dos resultados obtidos foram positivas em ambas as disciplinas, sendo mais elevada em
Português.
Quadro 28 – Médias de nível em Provas Finais/ Provas Globais de 4º Ano
2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Prova Final Prova Final Prova Global Prova Global
Português 3,35 3,5 3,74 3,96
Matemática 3 3,24 3,69 3,58
Quadro 27 – Média avaliação sumativa no 1º Ciclo
1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano
Disciplinas 13/14 14/15 15/16 16/17 13/14 14/15 15/16 16/17 13/14 14/15 15/16 16/17 13/14 14/15 15/16 16/17
Português 3,73 3,76 3,92 4,09 3,51 3,57 3,25 3,54 3,25 3,55 3,90 3,47 3,37 3,24 3,64 3,88
Matemática 3,85 3,94 3,98 4.20 3,43 3,57 3,26 3,76 3,08 3,43 3,73 3,51 3,21 3,07 3,60 3,70
Estudo Meio 4,17 4,41 4,28 4,38 3,91 3,96 3,79 4,14 3,46 3,88 4,18 3,97 3,62 3,69 4,01 4,16
Expressões 3,69 3,39 3,69 4,10 3,72 3,67 3,73 3,95 3,49 3,71 3,92 3,67 3,62 3,62 3,95 4,06
Inglês -- -- -- -- -- -- -- --- -- -- 4,12 4,49 -- -- -- 4,41
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1.1.2. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO – 2º CICLO
Da análise do Quadro 29, referente aos resultados da avaliação no 5º ano, verificamos que a média
de todas as disciplinas é positiva em 2016/2017. A disciplina com média mais baixa é Educação
Musical e a mais alta é EMRC.
Quadro 29 – Média da Avaliação Interna de 5º Ano
2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Disciplina Média
Agrupamento Média
Agrupamento Média
Agrupamento Média
Agrupamento
Português 3,20 3,22 3,22 3,51
Inglês 3,16 3,28 3,19 3,54
HGP 3,33 3,19 3,30 3,75
Matemática 3,15 3,15 3,04 3,77
Ciências Naturais 3,36 3,44 3,30 3,72
Ed. Visual 3,67 3,29 3,49 3,73
Ed. Tecnológica 3,63 3,33 3,67 3,68
Ed. Musical 3,36 3,27 3,30 3,47
Ed. Física 3,89 3,62 3,73 4,02
EMRC 4,58 4,32 4,17 4,58
Da análise do Quadro 30, referente aos resultados da avaliação no 6º ano, verificamos que a média
de todas as disciplinas é positiva em 2016/2017. A disciplina com média mais baixa é Inglês e a mais
alta é EMRC.
Quadro 30 – Média da Avaliação Interna de 6º Ano
2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Disciplina Média
Agrupamento Média
Agrupamento Média
Agrupamento Média
Agrupamento
Português 2,92 3,32 3,32 3,43
Inglês 3,04 3,35 3,30 3,29
HGP 3,30 3,68 3,57 3,64
Matemática 3,00 3,42 3,21 3,45
Ciências Naturais 3,47 3,62 3,34 3,60
Ed. Visual 3,50 3,64 3,38 3,62
Ed. Tecnológica 3,39 3,70 3,32 3,73
Ed. Musical 3,18 3,40 3,39 3,42
Ed. Física 3,78 3,99 4,02 3,81
EMRC 4,28 4,61 4,25 4,41
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Quadro 31 – Médias de nível em Provas Finais/ Provas Globais de 6º Ano
2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Prova Final Prova Final Prova Global Prova Global
Português 2,85 3,11 3,40 3,20
Matemática 2,56 2,59 3,28 3,10
No Quadro 31 analisa-se o desempenho dos nossos alunos nas provas globais de 6º ano, nas
disciplinas de Português e Matemática. Constata-se um ligeiro decréscimo em ambas as disciplinas,
relativamente aos resultados obtidos no ano anteriores nas Provas Globais.
As médias dos resultados obtidos foram positivas em ambas as disciplinas, sendo mais elevada em
Português.
1.1.3. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA - 3º CICLO
Da análise do Quadro 32, referente aos resultados da avaliação no 7º ano, verificamos que as médias
são positivas em todas as disciplinas e ligeiramente mais altas do que no ano letivo anterior, em
todas as disciplinas exceto Geografia, Ciências Naturais, TIC e Educação Física.
No que se refere ao 8º ano verificamos que as médias são positivas e mais altas do que no ano letivo
anterior em todas as disciplinas.
Quadro 32 – Média da Avaliação Interna de 7º e 8º Ano
Disciplina 7º Ano 8º Ano
2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17
Português 2,91 2,77 3,16 3,16 3,05 2,83 3,10 3,15
Inglês 3,01 3,09 3,29 3,38 3,18 3,08 3,31 3,45
Francês 3,30 3,16 3,33 3,38 3,24 3,03 3,15 3,52
História 3,34 3,06 3,37 3,58 3,37 3,11 3,20 3,53
Geografia 3,23 3,00 3,34 3,21 3,35 3,09 3,15 3,46
Matemática 2,80 2,80 3,15 3,20 2,93 2,72 2,85 3,14
Ciências Naturais 3,19 2,91 3,44 3,40 3,28 3,15 3,34 3,45
Físico-Química 3,08 3,10 3,42 3,29 3,38 3,03 3,39 3,41
Ed. Visual 3,72 3,82 3,63 3,76 3,84 3,32 3,73 3,84
Ed. Musical 3,84 --- --- --- 3,65 3,60 --- ---
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Quadro 32 – Média da Avaliação Interna de 7º e 8º Ano
Disciplina 7º Ano 8º Ano
2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17
Ed. Tecnológica 3,45 --- --- --- 3,41 3,30 --- ---
Música e Movimento --- --- --- --- --- ---- 4,00 4,04
TIC 3,28 3,10 3,52 3,25 3,30 3,02 --- ---
Ed. Física 3,76 3,72 3,79 3,63 3,75 3,73 3,87 3,94
EMRC 4,19 4,29 4,26 4,29 4,65 4,47 4,45 4,49
Da análise do Quadro 33, referente aos resultados da avaliação no 9º ano, verificamos que:
A média final é positiva em todas as disciplinas à exceção de Matemática, sendo, por isso, a
disciplina com média mais baixa;
Se considerarmos, separadamente, as médias dos resultados obtidos nas disciplinas em que se
realizam provas finais na Escola Básica de Arrifana e de Milheirós, verificamos que:
Em Português e Matemática, as médias da avaliação externa foram negativas em ambas as
disciplinas e mais baixas que as da avaliação interna, nas duas escolas.
Em Inglês, as médias das Provas Globais foram mais baixas que a da avaliação interna, em ambas
as escolas. Em Milheirós de Poiares a média da Prova Global foi positiva.
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Quadro 33 – Média da Avaliação Interna e Externa de 9º ano
Disciplina
2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Arrifana Milheirós Aval. Final Média
Agrupam
Arrifana Milheirós Aval. Final Média
Agrupam
Arrifana Milheirós Aval. Final Média
Agrupam
Arrifana Milheirós Aval. Final Média
Agrupam A. I. A. E. A. I. A. E. A. I. A. E. A. I. A. E. A. I. A. E. A. I. A. E. A. I. A. E. A. I. A. E.
Português 2,94 2,98 2,93 2,61 2,76 2,88 2,96 2,72 3,02 2,83 3,04 2,94 3,01 2,60 2,94 3,17 2,60 3,52 2,69 3,27
Inglês 3,13 3,71** 2,89 2,87** 3,01 3,39 3,22* 2,97 2,72* 3,08 3,68 3,51# 3,14 2,93
# 3,19 3,44 2,95
# 3,28 3,06
# 3,32
Francês 3,20 3,16 3,30 3,58
História 3,22 3,09 3,61 3,61
Geografia 3,41 3,32 3,19 3,55
Matemática 2,62 2,44 2,71 2,37 2,53 2,69 2,52 2,88 2,78 2,88 3,05 2,32 2,86 2,11 2,89 3,09 2,15 3,24 2,47 2,91
Ciências Naturais 3,14 3,03 3,37 3,29
Físico-Química 3,07 3,09 3,45 3,39
Ed. Visual 3,70 3,82 3,73 3.94
Ed. Física 3,99 3,66 3,85 4,04
EMRC 4,54 4,43 4,53 4,51
**Key for Schools * PET # Prova Global
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1.1.4. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA
Através da análise do Quadro 34 verificamos que, em 2016/2017, a taxa de sucesso mais elevada
nas provas globais foi na disciplina de Português de 6º ano, com 64,15% e que a mais baixa foi em
Matemática de 4º ano, com 47,7%.
Verificamos também que o diferencial entre as médias da classificação interna e externa foi positivo,
ou seja, os resultados da avaliação interna foram superiores aos obtidos nas provas finais, em ambas
as disciplinas de 6º ano e de 9º ano. Nas disciplinas de Português e Matemática de 4º ano, o
diferencial entre as médias da classificação interna e externa foi negativo, ou seja, os resultados das
provas globais/ finais foram superiores aos obtidos na avaliação interna.
Constatámos ainda que, comparativamente com 2015/2016, houve uma menor percentagem de
sucesso nas Provas Finais em Português.
De seguida, comparamos os resultados obtidos pelos alunos da escola na 1ª fase das Provas Finais
de 9º ano com os resultados nacionais (Quadro 35 e Gráfico II).
Constatamos que a média dos resultados é mais baixa do que a do ano letivo anterior, na disciplina
de Português. Na disciplina Matemática aumentou ligeiramente. Comparando com as médias
nacionais, as do Agrupamento são inferiores em ambas disciplina.
Quadro 34 – Resultados académicos e diferencial entre médias de classificações internas e classificações externas (Provas
Finais ou Globais de 4º e 6º, Provas Finais de 9º ano)
2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Resultados académicos:
Provas Finais/ Provas
Globais
(% de sucesso)
4º ano Port. 84,60% 88,35% 98,34%(PG) 52,8%
Mat. 65,30% 81,55% 90,91% (PG) 47,7%
6º ano Port. 69,20% 75,65% 91,58% (PG) 64,15%
Mat. 45,20% 46,09% 71,79% (PG) 62,3%
9º ano Port. 64,00% 75,51% 57,43% 53,41%
Mat. 34,00% 50,00% 29,00% 31,6%
Diferencial entre médias de
classificações internas e
classificações externas
(Provas Finais/ Provas
Globais
4º, 6º e 9º ano)
4º ano Port. 0,01 -0,26 -0,10 (CI-PG) -0,08(CI-PG)
Mat. 0,20 -0,17 -0,09 (CI-PG) -0,12(CI-PG)
6º ano Port. 0,05 0,21 0,07 (CI-PG) 0,12 (CI-PG)
Mat. 0,43 0,50 -0,05 (CI-PG) 0,35 (CI-PG)
9º ano
Port. 0,22 -0,16 0,28 0,74 (CI-PF)
Mat. 0,28 0,04 0,80 0,6 (CI-PF)
Ing. -0,28 0,11 -0,20 (CI-PG) 0,84 (CI-PF)
(PG) – Prova Global
(CI-PG) – Diferencial entre Classificação Interna e Prova Global
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Gráfico II - Taxa Insucesso Provas Finais de 9º Ano
A taxa de insucesso foi consideravelmente mais elevada a Matemática (71%) do que a Português
(42,57%).
Comparando a percentagem de insucesso com a obtida em 2015/2016, verificamos que aumentou
na disciplina de Português, em 4,02%, e diminui relativamente à disciplina de Matemática, em 2,6%.
No Quadro 36 comparamos as percentagens de insucesso obtidas na avaliação interna e externa de
9º ano, nas disciplinas de Português e Matemática, nas Escolas Básicas de Arrifana e Milheirós de
Poiares.
Em ambas as escolas, a taxa de insucesso na avaliação interna é inferior à da externa.
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Gráfico II - Provas Finais 9º Ano: Taxa de Insucesso
Port.
Mat.
Quadro 35 – Provas Finais de 9º Ano
Disciplina
2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Média
Nacional
Média
Agrup.
Média
Nacional
Média
Agrup.
Média
Nacional
Média
Agrup.
Média
Nacional
Média
Agrup.
Português 2,80 2,76 3,06 2,99 2,71 2,76 3,3 2,65
Matemática 2,65 2,40 2,29 2,88 2,63 2,20 3,1 2,32
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1.2. PROVAS DE AFERIÇÃO
Em 2016/2017 os alunos de 2º, 5º e 8º ano realizaram as Provas de Aferição elaboradas pelo IAVE
(quadro 37).
Quadro 37 – Provas de Aferição
ANO ESCOLARIDADE PROVAS REALIZADAS
2º Ano
- Português - Matemática - Estudo do Meio - Expressões Artísticas - Expressões Físico-Motoras
5º Ano - História e Geografia de Portugal - Matemática e Ciências Naturais
8º Ano - Português - Ciências Naturais e Físico-Química
Estas provas têm como objetivo fornecer informações detalhadas à escola, aos professores, aos
encarregados de educação e aos alunos sobre o desempenho destes” e, assim, “potenciar uma
intervenção pedagógica atempada, dirigida às dificuldades específicas de cada aluno.
Nos quadros 38, 39 e 40 apresentamos os resultados obtidos pelos alunos do agrupamento (REPA) e
os resultados nacionais (Escala: C - Conseguiram; CM - Conseguiram… Mas…; RD - Revelaram Dificuldades;
NC - Não Conseguiram ou Não Responderam).
Quadro 38 – Resultados das Provas de Aferição de 2º Ano
RESULTADOS DO AGRUPAMENTO (%) RESULTADOS NACIONAIS (%)
Português C CM RD NC C CM RD NC
Compreensão do Oral 13,3 32,4 24,8 29,5 22,5 32,0 26,5 19,0
Leitura e Iniciação à Educação Literária 15,2 51,4 29,5 3,8 23,2 39,3 29,6 7,7
Gramática 19,0 17,1 43,8 20,0 20,5 18,4 38,3 22,6
Escrita 15,2 24,8 39,0 17,1 13,8 14,9 37,5 24,0
Quadro 36 - % de insucesso 9º Ano: Avaliação Interna/ Avaliação Externa
2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Arrifana Milheirós Arrifana Milheirós Arrifana Milheirós Arrifana Milheirós
Disciplina A. I. A. E. A. I. A. E. A. I. A. E. A. I. A. E. A. I. A. E. A. I. A. E. A. I. A. E. A. I. A. E.
Português 17,1% 24,4% 11,9% 44,1% 27,6% 26,4% 44,9% 22,2% 29,8% 35,6% 10,8% 48,2% 6,9% 47,1% 0% 46,1%
Matemática 41,5% 63,4% 32,8% 67,2% 39,7% 47,2% 47,8% 53,3% 21,3% 68,2% 36,8% 73,2% 12,8% 76,6% 15,7% 60,8%
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Matemática C CM RD NC C CM RD NC
Números e Operações 47,6 30,5 18,1 3,8 42,9 26,9 22,1 8,0
Geometria e Medida 38,1 32,4 25,7 3,8 32,1 30,2 29,1 8,5
Organização e Tratamento de Dados 79,0 - 20,0 0,0 65,8 - 24,4 8,1
Estudo do Meio C CM RD NC C CM RD NC
À Descoberta de Si Mesmo 10,8 44,1 35,3 9,8 22,0 34,3 31,6 12,0
À Descoberta dos Outros e das Instituições 19,0 35,2 34,3 11,4 24,0 34,6 29,9 11,0
À Descoberta do Ambiente Natural 80,0 - 1,9 18,1 76,6 - 5,0 17,5
À Descoberta das Inter-relações entre espaços 31,4 - 21,9 45,7 32,4 - 24,7 40,8
À Descoberta dos Materiais e Objetos 41,0 - - 57,1 50,6 - - 47,5
Expressões Artísticas C CM RD NC C CM RD NC
Expressão e Educação Musical 31,5 34,2 18,0 16,2 30,6 31,1 25,6 12,1
Expressão e Educação Dramática 55,0 38,7 5,4 0,9 49,0 33,3 11,8 5,6
Expressão e Educação Plástica 58,6 29,7 11,7 0,0 62,7 24,6 10,8 1,9
Expressões Físico-Motoras C CM RD NC C CM RD NC
Deslocamentos e Equilíbrios 34,5 48,2 17,3 0,0 51,2 40,7 7,2 0,9
Perícias e Manipulações 45,5 47,3 6,4 0,9 42,4 43,5 12,2 1,8
Jogos Infantis 11,8 53,6 31,8 2,7 12,1 54,0 31,0 2,7
Quadro 39 – Resultados das Provas de Aferição de 5º Ano RESULTADOS DO AGRUPAMENTO (%) RESULTADOS NACIONAIS (%)
História e Geografia de Portugal C CM RD NC C CM RD NC
A Península Ibérica: localização e quadro natural
10,9 33,7 48,9 6,5 22,3 32,1 39,9 5,7
A Península Ibérica. Dos primeiros povos à formação de Portugal (século XII).
10,9 38,0 35,9 15,2 18,8 29,8 39,6 11,9
Portugal do século XIII ao século XVII 1,1 2,2 68,5 28,3 3,6 17,1 58,5 20,6
Matemática e Ciências Naturais C CM RD NC C CM RD NC
Número e Operações 1,1 3,3 35,2 59,3 4,9 7,9 34,8 52,4
Geometria e Medida 2,2 3,3 31,9 61,5 5,1 13,2 31,9 49,4
Álgebra 4,4 - 20,9 72,5 14,9 - 27,7 56,8
Organização e Tratamento de Dados 1,1 12,1 27,5 59,3 3,2 11,9 35,3 49,2
A água, o ar, as rochas e o solo - Materiais terrestres
12,1 - 22,0 64,8 15,1 - 26,8 57,3
Diversidade de seres vivos e suas interações com o meio
5,5 25,3 52,7 16,5 5,8 30,2 48,9 15,1
Quadro 40 – Resultados das Provas de Aferição de 8º Ano RESULTADOS DO AGRUPAMENTO (%) RESULTADOS NACIONAIS (%)
Português C CM RD NC C CM RD NC
Compreensão do Oral 25,4 37,7 22,8 14,0 33,2 40,0 19,2 7,4
Leitura e Educação Literária 5,3 28,1 61,4 5,3 15,1 33,1 45,1 6,6
Gramática 3,5 18,4 56,1 21,9 8,3 21,3 51,4 18,5
Escrita 0,0 11,4 73,7 12,3 12,4 21,0 53,3 8,8
Ciências Naturais e Físico-Química C CM RD NC C CM RD NC
Terra no espaço 0,0 0,9 21,9 77,2 1,3 4,0 23,6 70,9
Terra em transformação 0,9 7,9 50,0 41,2 3,2 13,0 49,3 34,4
Sustentabilidade na Terra 0,0 7,9 50,0 42,1 3,3 15,5 53,9 27,2
Análise e interpretação de situações experimentais
14,0 21,1 35,1 29,8 18,1 27,1 35,1 19,6
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Os resultados das Provas de Aferição foram divulgados no início do ano letivo 2017/2018 e
analisados da seguinte forma:
- os Relatórios Individuais (RIPA) foram analisados pelos professores titulares de turma, professores
das disciplinas em avaliação, conselho de turma e posteriormente pelos professores titulares,
diretores de turma com os encarregados de educação, em reuniões individuais.
- Os Relatórios de Escola (REPA) foram analisados pelos professores titulares de turma/professores
das disciplinas em avaliação, conselhos de docentes/conselhos de turma, grupos disciplinares
departamentos curriculares, coordenadores pedagógicos e conselho pedagógico.
Decorrente da análise dos resultados dos RIPA e dos REPA foram reformuladas as planificações das
disciplinas em questão e reforçadas as medidas de promoção do sucesso educativo, nomeadamente
no apoio ao estudo, na constituição temporária de grupos de alunos (Projeto Fénix e TurmaMais) e
coadjuvação em sala de aula, períodos de funcionamento multidisciplinar (Makerspace e CLIL),
maior ênfase no desenvolvimento de trabalho experimental. Foi também solicitado e incentivado
um maior envolvimento dos pais/encarregados de educação na implementação e no
acompanhamento de estratégias individuais de trabalho.
1.3. PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CÍVICO
O Agrupamento de Escolas de Arrifana, Santa Maria da Feira dinamizou várias atividades no sentido
de promover e melhorar a participação dos alunos e da comunidade em geral. Entre elas
destacamos a eleição democrática dos Órgãos Sociais das Associações de Estudantes, os projetos e
clubes dinamizados, o trabalho desenvolvido ao nível das Bibliotecas escolares e no âmbito da
Educação Cívica.
Os Prémios de Mérito relativos ao ano letivo 2016/2017 foram entregues numa Cerimónia realizada
em Novembro de 2017, como tributo ao esforço e empenho dos alunos, quer ao nível das atitudes e
valores, quer ao nível dos resultados académicos.
Foram promovidas estratégias de articulação com os alunos e famílias com vista à prevenção e
combate do abandono escolar, integrando os diretores de turma, o serviço de psicologia e
orientação, e instituições de 1ª linha (CPCJ, GNR, Assistentes Sociais e Centro de saúde).
Como habitualmente, procedeu-se à abertura do processo eleitoral dos órgãos sociais para a
Associação de Estudantes das Escolas Básicas de Arrifana e de Milheirós de Poiares após a eleição
dos delegados e subdelegados (um de cada turma do 2º e 3º ciclos).
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A participação dos alunos também se fez ao nível da equipa de autoavaliação do Agrupamento, de
reuniões periódicas com a Diretora, com delegados e subdelegados, onde foram analisados assuntos
de interesse mútuo e despoletadas as estratégias adequadas para se ultrapassar obstáculos e das
assembleias participativas.
Continuamos a oferecer como disciplina de Oferta Complementar a Educação Cívica, por se
considerar que era de grande interesse para o desenvolvimento pessoal e cívico dos alunos. O
Diretor de Turma, nesta disciplina analisa os Direitos e os Deveres dos alunos, procurando
ultrapassar os problemas e desenvolver um espírito crítico a partir do debate criado. Ainda nesta
disciplina são também tratados temas relevantes para a formação integral do aluno, assim como a
segurança com análise e execução do plano de evacuação.
As Atividades de Enriquecimento Curricular, Projetos e Clubes disponibilizadas às crianças e alunos
do agrupamento tiveram como promotores o Agrupamento, a Autarquia e Associações de Pais. No
que diz respeito ao pré-escolar, em 2016/2017, a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira
promoveu atividades de apoio à família, através do acolhimento das 7:30 às 9:00, do almoço das
12:00 às 13:30 e do prolongamento das 15:30 às 18:30, semanalmente uma aula de Atividade Físico-
desportiva e mensalmente uma aula de Artes Plásticas e Música. Os alunos do JI do Bairro
usufruíram aulas de coro.
Os alunos do pré-escolar de todos os Jardins de Infância tiveram Música, à exceção dos de Bajouca
Pigeiros. No Jardim de Infância de Manhouce puderam também usufruir de Inglês. Estas atividades
foram proporcionadas pelas Associações de Pais e por pais voluntários com formação na área.
O agrupamento foi promotor das Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo (Quadro 41)
beneficiando de 5 horas semanais cada turma, após a componente letiva, na maioria das situações.
Quadro 41 – Atividades de Enriquecimento Curricular desenvolvidas no 1º ciclo
1º e 2º anos 3º ano 4º ano
Inglês 1 h --- ---
EF 1 h 1 h 1 h
Dança 1 h 1 h 1 h
EM 1 h 1 h 1 h
Expressão Plástica 1 h 1 h 1 h
Clube de Ciências --- 1 h ---
Programação --- --- 1 h
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Para além das atividades já referidas, o Agrupamento protocolou com o Grande Sábio atividades de
apoio à família (CAF) com acolhimento, às 7:30, e prolongamento de horário, até às 18:30, para a
escola do 1º Ciclo do Outeiro e do Bairro. Na EB1 Romariz o acolhimento e o prolongamento foi da
responsabilidade da Associação de Pais. Houve também prolongamento (CAF) na Escola Básica de
Arrifana às 2ª, 3ª e 5ª das 16:00 às 19:00 e às 4ª e 6ª das 14:30 às 19:00.
Tal como nos anos anteriores, o agrupamento recebeu o Campo de Férias promovido pela Autarquia
na Escola Básica de Milheirós de Poiares.
O 2º e o 3º ciclos puderam beneficiar de clubes e projetos promovidos pelo agrupamento e que
procuraram dar resposta às diferentes capacidades e aptidões dos alunos, proporcionando
atividades de enriquecimento e de complemento curricular. Estas atividades foram de frequência
voluntária (Quadro 42).
Através destes projetos foram promovidas ações geradoras de um ambiente educativo agradável e
saudável ao nível do Desporto Escolar com 9 grupos equipa (Ténis de Mesa, Boccia, Futsal,
Basquetebol, Voleibol e Ginástica de Grupo).
O recurso às Bibliotecas como promotoras do saber e da curiosidade científica e, ainda, como meio
de ocupação de tempos livres foi potenciado através do apoio de um plano de atividades alargado e
da participação em concursos internos e externos. As Bibliotecas Escolares, por estarem abertas
durante o horário escolar, possibilitaram a utilização dos materiais lá existentes (livros, CDs, DVDs,
computadores, Netflix, ligação à Internet), bem como do apoio das Assistentes Operacionais e dos
docentes que prestam serviço nesses espaços. De referir, que estes recursos continuam mais
próximos dos alunos do 1º ciclo da EB1 de Romariz e de Milheirós porque também possuem uma
Biblioteca. Os restantes alunos beneficiaram de atividades desenvolvidas no âmbito do Plano Anual
Quadro 42 – Atividades de Enriquecimento Curricular desenvolvidas no 2º e 3º ciclos
Clubes/Projetos
Erasmus+ Projeto Saúde
Projeto Eco-Escolas Biblioteca Escolar
Projeto Boccia Comunicação
Desporto Escolar Projeto Segurança
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de Atividades (PAA) das Bibliotecas Escolares, devido à distância física entre as EB1’s e as Escolas
com Biblioteca.
O nosso Plano Anual de Atividades contemplou atividades dinamizadas por grupos diversos e que se
destinaram, quase na exclusividade, aos alunos do nosso agrupamento. Deste modo, foram criadas
condições de participação dos alunos em atividades como visitas de estudo, ações de formação,
celebração de datas específicas, debates, cerimónias diversas, viagem de finalistas, baile de
finalistas, festas de final de período, Open Week, Dia do Eco-Escolas, entre outros.
Foram promovidas parcerias com vista à promoção da cultura e da educação para a cidadania com a
comunidade educativa, através da disponibilização dos espaços escolares, nomeadamente para a
realização de Campeonatos Regionais do Desporto Escolar, Quadro competitivo do Desporto
Escolar, Sessões para Dadores de Sangue, etc.
Todos os projetos contribuíram para o desenvolvimento de competências sociais e transversais no
âmbito da cidadania e integração do aluno.
1.4. COMPORTAMENTO E DISCIPLINA
Dinamizou-se o “Projeto Porta-te Bem” no pré-escolar com monitorização diária e mensal através de
registos criados para o efeito.
Como já foi referido anteriormente, a legislação em vigor e o Regulamento Interno estabelecem os
Direitos e os Deveres dos alunos, que, ao nível da Educação Cívica foram analisados na íntegra.
Quanto aos alunos mais problemáticos, o Diretor de Turma entregou as participações disciplinares à
Direção e esta instaurou o processo disciplinar cumprindo a regulamentação em vigor. As sanções
ou punições variaram entre a repreensão oral e a suspensão da escola. Pontualmente foi solicitada a
participação da Escola Segura da GNR, para, em conjunto, serem resolvidas algumas questões mais
graves.
Pela análise do Quadro 43 verificamos que a percentagem de Processos Disciplinares abertos, no
ano letivo 2016/2017, foi de 6,80%, tendo-se verificado uma diminuição do número de processos
relativamente ao ano letivo anterior. A maioria destes processos foi instaurada a alunos do 7º ano.
Dos processos resultaram suspensões, para além das restantes medidas previstas na lei como
repreensões registadas e a realização de tarefas e atividades de integração escolar.
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Quadro 43 – Processos disciplinares 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
5º Ano --- 11
11,5%
4 1
4,9% 1,0%
6º Ano 1 9 3 5
0,8% 7,6% 3,0% 6,5%
7º Ano 1 2 6 17
0,8% 1,6% 4,8% 17,0%
8º Ano 1
0,8%
6 9 4
4,5% 8,7% 3,4%
9º Ano 4
3,4%
15 10 7
62,5% 9,3% 5,8%
CV2/CV8º 11
7,4%
--- 5 25%
---
CV3 4
15,4%
1 2 1
5,3% 12,5% 5,6%
CEF 7 --- --- ---
46,7%
PIEF 6
24% --- --- ---
Total 35 44 39 35
2º e 3º ciclos 4,7% 6,9% 7,1% 6,8%
A escola, em todo este processo, acompanha a vida escolar dos alunos problemáticos.
Frequentemente é contactada a família, no sentido de articular, com a mesma e o Diretor de Turma,
a melhor estratégia. Inúmeros são também os contactos estabelecidos pelos Diretores de Turma e
pela Direção com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, devido a problemas graves de
indisciplina, falta de assiduidade, falta de acompanhamento por parte das famílias e outros
problemas sociais. No entanto, nem sempre se obtêm respostas em tempo útil.
2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
2.1. OFERTA FORMATIVA
O Agrupamento de Escolas de Arrifana continua a apostar numa oferta formativa diversificada
proporcionando uma formação integral dos alunos, que permita uma plena integração no mundo
laboral, contribuindo para o exercício de uma cidadania ativa e consciente dotando-os também de
valores estruturantes da nossa sociedade como a democracia e humanismo, desenvolvendo o
sentido de solidariedade e tolerância, responsabilidade e rigor.
No ano letivo 2016/2017, houve a abertura de mais duas turmas do Curso Básico de Música, uma
turma na Escola Básica de Milheirós de Poiares e outra na Escola Básica de Arrifana, e uma turma
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com alunas do Curso Básico de Dança, em Arrifana. Foram realizadas reuniões para sensibilizar os
alunos e encarregados de educação do 4º ano, no mês de julho, para a frequências destes cursos.
Demos continuidade à turma de Curso Vocacional de 3º ciclo, iniciada em 2015/2016 com as áreas
tecnológicas de Artes Performativas, Artes e Bijuteria, e Pastelaria.
Efetuámos candidatura para dois cursos CEF, uma turma CEF Tipo 2 Nível 2 e uma turma CEF Tipo 3
Nível 2 e a candidatura para um curso Profissional Técnico de Juventude, da Área de Educação e
Formação 761 - Serviços de Apoio a Crianças e Jovens - Nível de Qualificação do QNQ: Nível 4 (12º
ano). Todas estas candidaturas foram aprovadas para iniciar no ano letivo 2017/2018.
2.2. ARTICULAÇÃO E SEQUENCIALIDADE
À semelhança dos anos letivos anteriores, a articulação continuou a ser uma preocupação do
agrupamento, sendo realizadas reuniões de articulação entre ciclos e entre disciplinas do mesmo
ciclo, no início do ano letivo. As educadoras reuniram com os docentes do 1º ciclo na passagem dos
alunos para o 1º ano e os docentes do 1º ciclo reuniram com Diretor de Turma do 5º ano também
com o objetivo referido. Estes docentes reuniram ainda trimestralmente para articulação.
Mesmo na constituição de turmas do 2º e 3º ciclo, estiveram sempre presentes os Diretores de
Turma e os professores titulares do 4º ano, por forma a acompanharem este processo, uma vez que
conhecem cada um dos casos.
A continuidade do projeto cultura Aprendente, bem como o desenvolvimento do plano de Ação
Estratégica muito contribuíram para a criação de dinâmicas de trabalho em equipa nos docentes,
facilitando o diagnóstico de problemas e dificuldades, bem como a definição de estratégias, de
modo a contribuir para a melhoria dos resultados dos alunos.
2.3. DIFERENCIAÇÃO E APOIOS
Depois de ser analisada a situação de cada aluno, o Conselho de Turma/Conselho de Docentes, nas
reuniões de avaliação sumativa e/ou intercalar propuseram a frequência de Apoio ao Estudo, no 2º
ciclo, e apoio pedagógico acrescido às disciplinas que consideraram necessário, no 3º ciclo. Para
alguns alunos também foi proposta a frequência de clubes e/ou tutorias (Projeto Mentores EPIS).
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No 1º ciclo, cada turma beneficiou de 4h de Apoio Educativo, lecionado por um docente do 1º ciclo.
No 2º ciclo, os alunos de cada turma puderam usufruir de 4 tempos semanais de Apoio ao Estudo.
Para o 3º ciclo foi organizado, no início de cada ano letivo, um mapa de distribuição das aulas de
Apoio Pedagógico Acrescido, realizado, na sua maioria, na componente não letiva dos docentes das
Escolas Básicas. Sempre que possível, é o professor da própria disciplina a lecionar os apoios aos
seus alunos.
Foram também organizadas aulas de coadjuvação às disciplinas de Português e Matemática para os
6º e 9º anos.
Para o 3º ciclo foram disponibilizados 10 tempos para Apoio Pedagógico Acrescido, como podemos
analisar através do Quadro 44.
Quadro 44 – Disciplinas com Apoio Pedagógico Acrescido no 3º ciclo
3º Ciclo Língua Portuguesa
10 tempos Físico-Química
Para além dos apoios já referidos, foi ainda proporcionado apoio individualizado de Português
Língua Não Materna aos alunos de nacionalidade estrangeira ou portugueses até ao momento
emigrados e que passaram a frequentar o nosso agrupamento.
2.4. ABRANGÊNCIA DO CURRÍCULO E VALORIZAÇÃO DOS SABERES E DA APRENDIZAGEM
A necessidade de melhorar os resultados escolares expressa no Contrato de Autonomia (aumentar
numa décima a média de cada disciplina) veio orientar as ações dos docentes através da
continuidade do Projeto Cultura Aprendente apostando numa escola de exigência e qualidade.
No 8º ano os alunos frequentam a disciplina de Oferta de Escola, Música em Movimento.
Continuou a apostar-se no desenvolvimento de atividades experimentais de Físico-Química e de
Ciências Naturais.
O Clube/Projeto Eco-Escolas tem proposto ao longo dos últimos anos atividades de experimentação
destinada a alunos do 1º, 2º e 3º ciclos, bem como visitas de estudo e saídas de campo. Para
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procurar dar resposta à falta de sucesso escolar de alguns alunos do 3º ciclo, bem como combater o
abandono escolar, continuou a proporcionar-se uma formação mais prática ao nível de uma turma
de Curso Vocacional de 3º ciclo, de 2º ano de Artesanato, Pastelaria e Informática.
Todos os anos, desde 2005/2006, é realizada a cerimónia de entrega dos prémios de mérito, como
contributo para o desenvolvimento da cidadania e do empenho nas aprendizagens com vista à
obtenção de melhores resultados. Os alunos são propostos pelos conselhos de turma de final de 3º
período, sendo posteriormente selecionados de acordo com o regulamento existente. O Quadro 45
apresenta o número de alunos propostos desde 2013/2014.
2.5. ACOMPANHAMENTO EM SALA DE AULA
No âmbito do Projeto Cultura Aprendente continuou a implementar-se o acompanhamento em sala
de aula, com a utilização de registos das estratégias definidas e progressos demonstrados (Ficha de
Operacionalização - Partilha Boas Práticas em cada Grupo disciplinar- cada par de docentes do
mesmo ano de escolaridade partilham e planificam atividades para turmas semelhantes; Realização
de um acompanhamento em sala de aula por cada um dos docentes de cada grupo disciplinar;
Grelha de Observação de aulas a ser preenchida após o acompanhamento; Sinalizar eventuais
docentes com necessidades de acompanhamento mais sistemático).
Quadro 45 – Propostas para os Quadros de Mérito
Ano Letivo 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Quadro de
Excelência
1º Ciclo 6 3 14 20
5º ano 4 2 1 9
6º ano 2 5 3 4
7º ano 2 2 10 1
8º ano 1 1 2 9
9º ano 1 1 2 2
Total 16 11 32 45
Quadro de
Valor
4º ano 3 1 16 8
5º ano 2 --- --- 7
6º ano 1 1 --- ---
7º ano 1 --- 1 ---
8º ano 1 --- --- 1
9º ano 1 3 --- 1
Total 9 5 17 17
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Nas disciplinas de Português e Matemática das turmas de 6º e 9º anos, a coadjuvação realizada
permitiu uma melhoria da prática letiva e do acompanhamento em sala de aula.
Também no caso dos apoios em sala de aula prestados a alunos abrangidos pela Educação Especial,
com dois docentes na mesma aula, ao nível dos Apoios Pedagógicos Personalizados e alunos CEI,
conforme previsto no PEI e Relatório Circunstanciado, contribuiu para melhorar as práticas
pedagógicas.
2.6. EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Educação Especial visa a criação de condições para a adequação do processo educativo às
necessidades especiais dos alunos com limitações significativas, com vista à promoção de condições
que assegurem a inclusão educativa e social, o acesso e sucesso educativo, a autonomia, a
estabilidade emocional, bem como a promoção de igualdade de oportunidades, a preparação para o
prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida profissional e para a
transição da escola para a vida ativa dos alunos.
Verificou-se que o número de alunos a quem foram prestados apoios especializados no âmbito da
Educação Especial (36) corresponde a cerca de 3,64% do total de alunos do agrupamento (Quadro
46).
Para esses alunos foram utilizadas as seguintes medidas educativas expressas no Quadro 47:
Quadro 47 - Peso Relativo das Medidas Educativas Aplicadas 2016/2017 (% relativa ao nº de alunos com NEE no nível/ciclo)
Pré-escolar 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Total
Quadro 46 – Crianças e Alunos por Nível e Ciclo
Níveis de Escolaridade
Total crianças e alunos Crianças e alunos com NEE
2014/2015 2015/2016 2016/2017 2014/2015 2015/2016 2016/2017
N N % N % N %
Pré-escolar 144 123 139 2 1,39% 1 0,81% 2 1,43%
1º ciclo 448 407 361 23 5,13% 13 0,32% 5 1,38%
2º ciclo 300 227 173 15 5,00% 11 4,85% 12 6,93%
3º ciclo 458 437 317 18 3,93% 15 3,43% 17 5,36%
Total 1350 1194 990 58 4,30% 40 3,35% 36 3,64%
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Nº alunos 2 5 12 17 36
Apoio pedagógico personalizado 100% 100% 100% 100% 100%
Adequações curriculares individuais 100% 80% 83,33% 70,58% 77,77%
Adequações no processo de matrícula 0% 0% 0% 5,88% 2,77%
Adequações no processo de avaliação 100% 100% 100% 100% 100%
Currículo específico individual 0% 0% 0% 17,64% 8,33%
Tecnologias de apoio 50% 40% 58,33% 23,52% 38,88%
As medidas de apoio pedagógico personalizado e adequações no processo de avaliação foram as
mais utilizadas, com uma percentagem de 100%.
A medida currículo específico individual (CEI) abrangeu quatro alunos (8,33%).
A medida educativa tecnologia de apoio (38,88%) foi cumulativa com outras medidas.
Para mais detalhes relativamente à Educação especial elabora-se também o Relatório de
Autoavaliação da Educação Especial, que é aprovado posteriormente pela equipa de Autoavaliação e
Conselho Pedagógico, uma vez que esta área necessita de uma monitorização mais próxima.
2.7. PLANO ANUAL E PLURIANUAL DE ATIVIDADES
Para dar cumprimento ao disposto no artigo 13º, ponto 1, alínea f), do Decreto-Lei nº 137/2012, de
2 de julho, procedeu-se à avaliação das atividades realizadas, em cada um dos semestres do ano
letivo 2016/2017, realizando-se dois relatórios, de acordo com as propostas inseridas no Plano Anual
e Plurianual de Atividades do Agrupamento de Escolas de Arrifana, Santa Maria da Feira. Estes
relatórios foram analisados em Conselho Pedagógico e mais tarde aprovados em Conselho Geral.
A metodologia utilizada para a construção do Plano Anual e Plurianual de Atividades obedeceu ao
seguinte:
- em julho e setembro de 2016 foram recebidas as propostas para o Plano de Atividades;
- As propostas apresentadas formaram o plano aprovado em Conselho Pedagógico, na sua
generalidade;
- O PAA é um documento aberto, no qual vão sendo integradas novas atividades ao longo do ano,
aprovadas pelo Conselho Pedagógico ou pela Diretora, uma vez que a integração de novas propostas
de interesse pedagógico, ao longo do ano letivo, vai enriquecê-lo consideravelmente.
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Após receção das avaliações das atividades realizadas por cada grupo dinamizador, foram
elaborados os relatórios semestrais e final do Plano Anual e Plurianual de Atividades.
Poder-se-á afirmar que o Plano de Atividades do Agrupamento de Escolas de Arrifana, Santa Maria
da Feira foi cumprido praticamente na íntegra e procurou, acima de tudo, respeitar e concretizar os
princípios apontados pelo Projeto Educativo.
As atividades desenvolvidas demonstraram sempre uma grande preocupação na uniformização de
atitudes e critérios, face às regras de convivência e disciplina, por todos os elementos da
comunidade escolar. Também procuraram promover uma educação diversificada e globalizante
estabelecendo uma articulação entre os diversos ciclos.
Sempre que solicitadas, as diferentes Associações de Pais, as Juntas de Freguesia e a Câmara
Municipal de Santa Maria da Feira contribuíram para o desenvolvimento e concretização de diversas
atividades.
Os Relatórios Semestrais e Final de Avaliação do Plano Anual de Atividades do Agrupamento fazem
parte integrante deste documento e são importantes pois promovem uma reflexão, gerando
mudanças e progressos no futuro. Foram ambos aprovados em reunião do Conselho Geral.
2.8. BIBLIOTECA
No âmbito da avaliação das Bibliotecas Escolares, a Biblioteca Escolar da Escola Básica de
Milheirós de Poiares avaliou, no ano letivo 2016/2017, os resultados dos processos desenvolvidos e
a globalidade das dimensões do seu trabalho, recorrendo, para o efeito, à aplicação do Modelo de
Avaliação da Biblioteca Escolar, definido pelo Programa da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE). No
final do ano letivo, foi apresentado, em Conselho Pedagógico, o respetivo relatório de avaliação
(quadros 48 a 51), realizado no âmbito da aplicação dos instrumentos do modelo, com a
comunicação dos resultados, traduzidos na sistematização dos pontos fortes e fracos detetados, por
domínios. A média global atingida (3,52) traduz não só um bom desempenho por parte da ação da
biblioteca escolar, assim como uma melhoria do mesmo relativamente à avaliação anterior (3,38).
Em síntese, destaca-se:
Quadro 48 a) Domínio A – Currículo, literacias e aprendizagem
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
- Participação da coordenadora pedagógica do 2º ciclo, constituindo - Ausência de participação da BE: i) no ensino
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par pedagógico com a PB, na formação “Ser Diretor de Turma. Contar com a BE” (desenvolvimento das diferentes literacias), com replicação prevista para o próximo ano letivo. - Existência de um plano de formação de utilizadores para os novos alunos – 5º ano; - Formação para a literacia da informação/dos média e para o uso pessoal da informação; - Existência, por parte da BE, de um modelo de pesquisa no domínio do ensino das competências de informação (Big Six), acompanhado de materiais de apoio quer para alunos, quer para docentes; - Formação para as mais-valias e para os perigos associados ao uso da internet; - Rentabilização do blogue das BE e do facebook do agrupamento como recursos de produção e de comunicação de informação e rentabilização do blogue como recurso de aprendizagem; - Apoio aos alunos, em situação de utilização livre da BE, na utilização de tecnologias, ambientes e ferramentas digitais e em linha. - Utilização de aplicações digitais na dinamização de atividades de leitura e ensino/apoio à utilização de ferramentas digitais pelo Clube de Leitura, no âmbito de um projeto eTwinning.
dos conteúdos e metas curriculares da quase totalidade das disciplinas; ii) em programas de recuperação de dificuldades de aprendizagem; iii) na avaliação de processos e aprendizagens com a colaboração dos diferentes docentes. Esta ausência de participação da BE e de uma maior implementação de processos de trabalho colaborativo deveu-se sobretudo às dificuldades advindas da ausência de recursos humanos. O agrupamento contou apenas com uma docente a prestar funções de professora bibliotecária, com quatro bibliotecas (duas nas escolas básicas e duas no 1º ciclo) e com doze escolas/JI sem biblioteca escolar, para prestar apoio. A BE também não participou em programas/atividades de estudo para preparação de provas de avaliação uma vez que essa preparação esteve ao encargo dos respetivos grupos disciplinares. - Ausência de um trabalho mais alargado, articulado com vários docentes, com vista a um ensino contextualizado das tecnologias nos programas curriculares, assim como da proposta de atividades e ferramentas tecnológicas, facilitadoras dos processos de ensino e aprendizagem. Esta ausência deveu-se às dificuldades advindas da insuficiência de recursos humanos afetos à BE e ao facto de este trabalho ter sido desenvolvido por uma docente que dinamizou dois workshops, no âmbito do projeto LEARN+ (ERASMUS+), subordinados à temática “Implementação das TIC em sala de aula “
Nível obtido no domínio A - 3,50
Quadro 49
b) Domínio B – Leitura e literacia
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
- Manutenção de um fundo documental de leitura, na sua generalidade, atualizado, de acordo com os interesses e as necessidades curriculares e pessoais dos utilizadores, satisfazendo maioritariamente os seus utilizadores, nomeadamente no que concerne ao material livro; - Desenvolvimento de um trabalho sistemático e diversificado de promoção de atividades de leitura, não apenas nas escolas com Biblioteca Escolar, mas também em todas as escolas do 1º ciclo sem BE (5 escolas) e jardins de infância (7 JI) do agrupamento; - Serviço de empréstimo de fundo documental (material livro e não livro) para sala de aula e para outras escolas do agrupamento e concelho; - Incentivo ao empréstimo domiciliário, não só aos utilizadores da biblioteca da escola, mas também a todos os alunos do pré-escolar e do 1º ciclo sem BE, através da circulação das maletas de livros itinerantes;
- Reduzida utilização, por parte dos alunos, dos dispositivos eletrónicos (tablets/ebooks) disponíveis para leitura.
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- Acompanhamento e apoio prestados aos alunos pela equipa da BE, nas escolhas de leitura e na produção de informação; - Dinamização do blogue das BE (4 L), como meio de encorajamento para o hábito leitor; - Investimento na promoção da leitura mediada por dispositivos eletrónicos (tablets e ebooks) e na exploração de possibilidades de leitura e de escrita, facultadas pela Internet; - Trabalho desenvolvido no âmbito do A Ler+ (leitura e exploração de obras literárias para abordagem de conteúdos curriculares e para abordagem das temáticas dos diferentes projetos em desenvolvimento no agrupamento): - Participação em atividades/projetos promovidos no âmbito do PNL; - Dinamização do concurso de leitura “Nós Lemos, nós sabemos!” para todos os anos de escolaridade; - Dinamização do Clube “Leituras & Companhia Ilimitada”; - Participação dos alunos do Clube “Leituras & Companhia Ilimitada” num projeto Etwinning – “Book It’17”.
Nível obtido no domínio B - 3,75
Quadro 50
c) Domínio C – Projetos, parcerias e atividades de abertura à comunidade
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
- Desenvolvimento de atividades colaborativas com todos os JI e EB1 do Agrupamento sem BE: - Apoio, ao JI de Stº António, na criação de seu projeto para apresentação à 8.ª Edição do concurso "Conta-nos uma história!”; - Participação regular da Professora Bibliotecária nas reuniões convocadas pela coordenadora interconcelhia da RBE e nas reuniões concelhias convocadas pelo SABE; - Manutenção de parcerias, que permitiu a participação em diferentes projetos/atividades, nomeadamente com Biblioteca Municipal, RBE, Autarquia, PNL, SOBE, grupos editoriais, Centros Sociais de M. Poiares e Pigeiros, Associação Ajudaris, RBE, Rádio Clube da Feira, Programa Erasmus Plus da União Europeia – Etwinning, Oceanário de Lisboa. - Integração das famílias e de outros elementos da comunidade (associações culturais) em atividades da BE; - Rentabilização do facebook do agrupamento e do blogue das BE para a difusão de informação sobre as diferentes atividades/projetos desenvolvidos no âmbito das BE; - Dinamização de um momento cultural para as famílias, na Open Week do Agrupamento.
- Escassez de recursos humanos afetos à equipa das quatro BE do Agrupamento (nomeadamente a existência de um único Professor Bibliotecário no Agrupamento), o que não permite um maior desenvolvimento de trabalho e de serviços colaborativos com as escolas do Agrupamento; - Débil adesão de pais/encarregados de educação dos alunos do 2º e 3º ciclo às formações/atividades que lhe são dirigidas; - Reduzido número de ações dinamizadas com os pais/encarregados de educação no domínio da promoção da leitura e das literacias, dada a insuficiência de recursos humanos afetos às bibliotecas.
Nível obtido no domínio C - 3,33
Quadro 51
d) Domínio D – Gestão da Biblioteca Escolar
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
- Gestão efetuada pelo professor bibliotecário, no sentido de mobilizar o maior número possível de elementos da comunidade educativa para o valor e a utilização da biblioteca; - Afetação de assistentes operacionais, que permitiu que o funcionamento da BE num horário alargado e que a gestão da
- Existência de apenas uma docente a prestar funções de professora bibliotecária no agrupamento (determinada pela portaria do Professor Bibliotecário), para coordenar
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2.9. DESEMPENHO DE CARGOS
No final de cada ano letivo a Diretora analisa os relatórios individuais dos cargos atribuídos:
Coordenadores de Departamento, Disciplina, Diretor de Turma, Diretor de Instalações, Coordenador
de Projeto/Clube, Coordenador Pedagógico, Psicóloga, Coordenador Educação Especial. O resultado
dessa análise é apresentado em Conselho Pedagógico.
mesma correspondessem, na sua generalidade, às necessidades dos seus utilizadores; - Resposta da Direção ao plano de aquisições de fundo documental, elaborado com base nas necessidades e interesses manifestados, e à afetação possível de recursos humanos à equipa da BE; - Adequação das condições de espaço, mobiliário e equipamento tecnológico às atividades aí dinamizadas e a uma utilização livre. - Integração da BE nos documentos orientadores e reguladores do Agrupamento (Projeto Educativo e Regulamento Interno) e nos planos operacionais do seu funcionamento (PAA); - Representação das BE do Agrupamento no Conselho Pedagógico; - Inclusão da avaliação da biblioteca na avaliação interna do agrupamento; - Horário diurno alargado e contínuo da BE; - Implementação pela BE de um sistema de avaliação (formal e informal) contínuo, com criação de instrumentos de recolha de informação / opinião, incluindo o modelo de autoavaliação das BE, preconizado pela RBE; - Apoio da BE aos projetos e atividades educativas e curriculares, incluindo as atividades de substituição e de apoio, através da disponibilização dos seus serviços e recursos; - Balanço global claramente positivo do impacto da BE na Escola, feito pelos docentes, alunos e pais. - Disponibilização de uma coleção impressa que satisfaz maioritariamente os seus utilizadores; - Aumento do grau de satisfação dos utilizadores relativamente aos periódicos e ao material não livro (vídeo) que compõem a coleção; - Subscrição, pela BE, do serviço de streaming de vídeo online Netflix com um elevado índice de requisições por parte dos alunos; - Existência de uma política de aquisições no Agrupamento (PDC); - Implementação de um sistema de gestão bibliográfica automatizado concelhio (Nyron); - Prática do empréstimo domiciliário com razoáveis índices de requisição por parte dos alunos; - Organização e difusão (através do blogue das BE) da biblioteca digital do agrupamento, através do uso da ferramenta digital Diigo (bookmarks de websites); - Difusão das novidades documentais, por diferentes canais.
quatro bibliotecas (duas nas escolas básicas e duas no 1º ciclo) e para apoiar/prestar serviço de biblioteca a doze escolas/JI sem biblioteca escolar; - Ausências temporárias das assistentes operacionais afetas à BE, no horário de funcionamento da mesma; - Número reduzido de docentes/horas afetos à equipa das BE; - Ausência de uma interação formal sistemática e contínua entre BE e departamentos, para articulação, planeamento e avaliação. Essa interação formal ocorreu apenas com o departamento de Português.
Nível obtido no domínio D - 3,50
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Ao longo do ano foram realizadas reuniões da Diretora com os Coordenadores de Departamento, no
sentido de monitorizar a atividade dos departamentos e grupos disciplinares.
2.10. PROJETOS EUROPEUS
O agrupamento participou no ano 2016/2017 em de projetos Multilaterais (Quadro 52), no âmbito
do Projeto Erasmus+:
Quadro 52 – Projetos Multilaterais
ANO TIPO NÚMERO IDENTIFICAÇÃO NOME COORDENADOR
2014/2017 Erasmus+ KA2 2014-1-EL01-KA201-001328_2
Local reflections of
European common
cultural heritages and
values
Agrupamento de
Escolas de Arrifana,
Santa Maria da Feira
2016/2018 Erasmus+ KA1 2016-1-PT01-KA101-022262 The school we have&the
school we want
Câmara Municipal de
Santa Maria da Feira
2016/2017 Erasmus+ KA1 2016-1-PT01-KA101-022480 Projeto Learn+
Agrupamento de
Escolas de Arrifana,
Santa Maria da Feira
Relativamente ao projeto Erasmus+, Local reflections of European common cultural heritages and
values, o agrupamento desenvolveu atividades com a Turquia, Grécia, Lituânia, Escócia e Polónia.
Participamos em duas mobilidades, uma à Polónia e outra à Grécia, num total de 12 docentes e 10
alunos envolvidos. Este projeto foi concluído a 31 de agosto de 2018, tendo-se elaborado o relatório
final e submetido à Agência Nacional.
No âmbito do projeto The school we have&the school we want, num consórcio com a autarquia de
Santa Maria da Feira e o AE da Corga do Lobão, foram realizadas atividades de Jobshadowing na
Lituânia e na Islândia, nas áreas das bibliotecas, cidadania, envolvimento da comunidade, STEM,
atividades extracurriculares e TIC.
No que se refere ao Projeto Learn+, foram realizados cinco cursos de formação, através do
etwinning, para fins de Aprendizagem individual de seis docentes, nas áreas de: liderança (na
Finlândia); metodologias inovadoras, TIC e CLIL (em Praga, República Checa) e gestão de conflitos
(em Florença, Itália). Este projeto terminou também no fim do ano letivo anterior tendo
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ultrapassado as nossas expectativas com a realização de um Seminário internacional a 9 de junho
2017.
Foi assim dada continuidade aos projetos europeus de carácter multicultural, com vista à partilha de
diferentes culturas, saberes e boas práticas com elevada participação da comunidade (dos pais,
pessoal docente e não docente, associações culturais, autarquia e alunos).
Estes projetos permitiram nos últimos 5 anos mais de 100 mobilidades de alunos e docentes
(Noruega, Grécia, Polónia, Bélgica, Holanda, França, Bulgária, Roménia, Turquia, Escócia, Espanha,
Itália, Lituânia, Escócia e Eslovénia).
Foram ainda elaboradas diferentes candidaturas, uma no âmbito do ERASMUS+ KA!, qualificação de
docentes (Keep Learning+) a qual foi aprovada.
No âmbito do KA2, partilha de boas práticas entre escolas, o Agrupamento ccandidatou-se como
coordenador ao projeto Erasmus+ An experience with and for Refugees, tendo o projeto sido
aprovado. Concorreu ainda como parceiro ao projeto Erasmus+ Sharing the world: disability and
displacement o qual obteve também o patrocínio dos fundos comunitários.
3. CONTRATO DE AUTONOMIA
O Contrato de Autonomia foi celebrado entre o Agrupamento de Escolas de Arrifana, Santa Maria da
Feira e o Ministério da Educação, a 11/11/2013. Foi apresentado o Relatório Anual de Progresso do
Contrato de Autonomia, no final do ano letivo 2016/2017 à DGESTE, conforme legislação em vigor,
que pretendeu dar a conhecer quais as estratégias implementadas e os resultados obtidos, bem
como a avaliação feita, face aos objetivos operacionais definidos. A elaboração desse relatório
recorreu a várias fontes, de forma a garantir informação clarificada. O Relatório Anual de Progresso
do Contrato de Autonomia 2016/2017 deve ser considerado parte integrante deste Relatório de
Autoavaliação.
4. MONITORIZAÇÃO E AUTOAVALIAÇÃO
O Projeto Cultura Aprendente, que promove a melhoria das práticas educativas e decorrente
melhoria das aprendizagens continuou a ser implementado, bem como o Plano de Ação Estratégica.
As reuniões da Diretora com os Coordenadores de Departamento e entre os elementos de cada
grupo disciplinar procuraram apostar na exigência e na qualidade do serviço educativo ao longo de
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todo o ano. No final de cada período foram analisados os resultados da avaliação dos alunos por
cada grupo disciplinar, Departamento e Conselho Pedagógico. O compromisso expresso no Contrato
de Autonomia (aumentar numa décima a média de cada disciplina) veio orientar as ações de todos
os professores bem como a ação da Presidente do Conselho Pedagógico e Diretora na
implementação dos projetos referenciados acima. Estes momentos permitiram uma reflexão mais
aprofundada e uma redefinição de estratégias a implementar.
Após a Avaliação Externa foram também criados momentos para redefinir a ação pedagógica dos
docentes.
No ano letivo 2016/2017 a equipa de autoavaliação foi constituída pela Diretora que presidiu, por
docentes, pessoal não docente, alunos e representantes dos pais e encarregados de educação.
Regeu-se por regimento próprio e definiu, no início do ano letivo, o seu plano de atividades e
respetiva calendarização.
Esta equipa realizou este Relatório de Autoavaliação, o Relatório de Autoavaliação da Educação
Especial e o Relatório de Progresso do Contrato de Autonomia em colaboração com elementos do
Conselho Pedagógico. Estes Relatórios estão publicados no site da escola.
5. PLANO DE FORMAÇÃO
O Plano de Formação (2016/2018) é um instrumento de operacionalização de um plano estratégico
de ação definido, bem como um documento orientador e coordenador dos diversos projetos de
ações de formação contínua do Agrupamento.
Relativamente ao pessoal não docente, o agrupamento promoveu ações de formação de curta
duração na área de Atendimento e Resolução de problemas Tecnológicos.
Estamos a dar resposta às necessidades inscritas no Plano de Desenvolvimento Europeu que
constitui um documento orientador e coordenador dos diversos projetos de abrangência europeia e
subsequentemente um instrumento de operacionalização de estratégias. Este documento constitui-
se ainda fundamental para a atualização, o aperfeiçoamento e o aprofundamento dos
conhecimentos e competências profissionais de toda a comunidade educativa ao nível europeu.
Nesse sentido, pretende-se que o Agrupamento de Escolas de Arrifana, Santa Maria da Feira assente
numa cultura de qualidade e de responsabilidade, prime pelas respostas que dá às necessidades
específicas dos seus recursos humanos e às necessidades dos alunos, decorrentes do Plano de
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Formação, do Projeto Cultura Aprendente e do Plano de Ação Estratégica e define a sua ação
baseado nos seguintes pilares:
- Processo de internacionalização da escola
- Desenvolvimento de ações que permitam a aquisição de competências centradas nos
alunos e para os alunos
- Desenvolvimento de ações que permitam a aquisição de competências centradas no
pessoal docente e não docente.
CAPÍTULO III – PLANO DE MELHORIA
O Relatório de Autoavaliação do ano 2015/2016 fazia referência aos Aspetos a Melhorar no ano
letivo seguinte. No Quadro 53 indicamos algumas das estratégias implementadas em 2016/2017 e
que estão amplamente esclarecidas nas páginas anteriores deste documento.
Quadro 53 – Plano de Melhoria 2016/2017
ASPETOS A MELHORAR ESTRATÉGIAS IMPLEMENTADAS RESULTADOS OBTIDOS AVALIAÇÃO
Continuar a promover um ambiente disciplinado.
Criação de espaços de participação e convívio com o Diretor de Turma e os encarregados de educação;
Rigor na aplicação do RI; Trabalho de proximidade com as turmas que
revelavam maiores problemas disciplinares; Assembleias participativas; Palestra Violência- Espaço Trevo; Trabalho de proximidade dos coordenadores
de estabelecimento com os alunos e encarregados de educação.
Redução do nº de participações disciplinares e processos disciplinares.
Positiva
Procurar que as atividades letivas decorram sempre num clima de aprendizagem salutar.
Uniformização de estratégias em Conselho de Turma;
Rigor na aplicação do RI; Trabalho de proximidade com as turmas que
revelavam maiores problemas disciplinares; Partilha de boas práticas dentro do grupo.
Redução do nº de participações disciplinares.
Positiva
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Não abandonando as boas práticas já instaladas e continuando a aperfeiçoá-las, há ainda alguns
aspetos que pretendemos melhorar.
O Quadro 54 diz respeito aos aspetos a melhorar durante o ano letivo 2017/2018.
Quadro 54 – Aspetos a Melhorar em 2017/2018
Continuar a promover um ambiente disciplinado.
Procurar que as atividades letivas decorram sempre num clima de aprendizagem salutar.