relatório de sustentabilidade do hsbc brasil 2010 volume 2 ... · relatório de sustentabilidade...
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Sumário
Volume 2 - Conteúdo GRI
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010
O Relatório de Sustentabilidade HSBC Brasil reúne as principais informações
sobre as diretrizes e a atuação da companhia em 2010 e visa oferecer aos diversos
públicos um retrato consistente e acessível da trajetória recente da empresa.
A publicação seguiu a metodologia Global Reporting Initiative (GRI), principal
referência internacional para o relato da sustentabilidade, tendo alcançado o nível
A de aplicação das diretrizes GRI segundo autoavaliação do HSBC. Seu conteúdo
foi definido com base em um estudo sobre os temas mais relevantes para o HSBC
e para seus principais stakeholders, e nas versões disponíveis para impressão,
contou com verificação externa, realizada pela KPMG Auditores Independentes.
Para facilitar a leitura e o acesso rápido às informações, as versões disponíveis
para impressão foram organizadas em dois volumes. Este volume reúne dados
sobre o processo de elaboração e verificação externa do relatório, a metodologia
utilizada e os indicadores para avaliação do desempenho. No volume 1 estão
concentradas as informações sobre as diretrizes de atuação da empresa, suas
conquistas e os desafios enfrentados em 2010 para transformar em realidade sua
visão de sustentabilidade.
Bastidores
Metodologia
Definição de temas relevantes
Conteúdo GRI
Itens GRI
Desempenho econômico
Desempenho ambiental
Desempenho social – práticas trabalhistas
Desempenho social – direitos humanos
Desempenho social – responsabilidade pelo produto
Desempenho social – sociedade
Indicadores setoriais
Asseguração
Créditos
02
02
03
04
04
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Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 02
Bastidores
Embasamento técnico e processo de elaboração do relatório: seleção do conteúdo, consulta a públicos estratégicos, uso da metodologia Global Reporting Initiative (GRI).
O Relatório de Sustentabilidade HSBC 2010 é uma importante
ferramenta para a gestão da sustentabilidade das operações,
negócios e estratégias do HSBC Brasil. Por meio dele é possível
medir os avanços conquistados e as áreas nas quais é preciso investir
para alcançar melhores resultados. A publicação é a materialização
de um processo que acontece de forma permanente na instituição
desde 2007. Envolve um olhar interno que analisa aonde o banco quer
chegar, quais suas prioridades, seu engajamento e quais caminhos
irá seguir para fazer com que a sustentabilidade seja, de fato, parte
integrante dos negócios.
O planejamento estratégico elaborado pela instituição é combinado
com a visão externa e a percepção que a sociedade tem sobre
o que é relevante. Para isso, o HSBC aposta na comunicação e
no engajamento dos principais públicos com que se relaciona.
É dessa forma que procuramos, a cada ano, aprimorar o conteúdo
das informações para que o relato seja realmente eficiente.
O Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil foi publicado pela
primeira vez em 2007 e está na sua quarta edição. Como nos anos
anteriores, segue a metodologia da Global Reporting Initiative (GRI),
que é atualmente o principal padrão para relatos de sustentabilidade.
Segundo autoavaliação do HSBC, o relatório alcançou o nível A de
aplicação das diretrizes GRI, com a resposta parcial ou total aos
79 indicadores de desempenho nos âmbitos econômico, social e
ambiental. Também foram incluídos indicadores específicos para o
setor financeiro, que fazem parte de um suplemento setorial da GRI.
Estão reunidas neste relatório as informações mais importantes do
HSBC referentes ao período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de
2010 e que compreendem todas as empresas que fazem parte das
operações do banco no Brasil. Para garantir a transparência desse
processo, a KPMG Auditores Independentes realizou a verificação
externa do conteúdo da versão disponível para impressão
(volumes 1 e 2).
A carta de asseguração está na página 37 deste relatório.
Metodologia
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 03
Bastidores
O planejamento do conteúdo é uma importante etapa que antecede
a publicação do Relatório de Sustentabilidade. O objetivo é analisar
diferentes fatores que levem à definição dos temas essenciais para
o HSBC nos pilares econômico, social e ambiental. Para isso são
medidos os impactos nos públicos com que o banco se relaciona.
A construção do conteúdo tem como ponto de partida a visão
da instituição sobre a sustentabilidade. Fazem parte as diretrizes
globais do Grupo HSBC, o planejamento estratégico, as metas
traçadas para melhorar seu desempenho socioambiental, o que
está realizando e os focos de atuação.
Essas informações são cruzadas com as percepções de quatro
importantes grupos de stakeholders: funcionários, fornecedores,
clientes e especialistas em sustentabilidade. Todos os anos
a instituição convida representantes desses grupos a contribuir
para o processo de elaboração do Relatório de Sustentabilidade
por meio de painéis presenciais. É o momento para analisar
o que foi feito pelo banco no ano anterior e sugerir temas
essenciais para o próximo relato.
Na construção da matriz de
materialidade, outros temas foram
apontados, mas com menor
relevância. Apesar disso, o HSBC
considerou a sua inclusão, mas
de forma pontual, em diferentes
capítulos. São eles: fraude e
prevenção de crimes financeiros;
treinamento, desenvolvimento
e diversidade; investimento
em projetos sociais; critérios
socioambientais para qualificação
e seleção de fornecedores.
Definição de temas relevantes
Temas essenciais No relatório
Ética e transparência
Compromissos setoriaiscom a sustentabilidade
Produtos financeiros sustentáveis
Critérios socioambientais para concessão de financiamentos
Educação financeira
Educação para a sustentabilidade e consumo consciente
Gestão de resíduos
HSBC/Valores e princípios (no volume 1 do Relatório)Visão de sustentabilidade (no volume 1)Conteúdo GRI/Desempenho social - sociedade (página 30 neste volume)
Impulso econômico/Crédito (no volume 1)Impulso econômico/Investimentos (no volume 1)Conteúdo GRI/Indicadores setoriais (página 31 neste volume)
Impulso econômico/Produtos (no volume 1)Conteúdo GRI/Indicadores setoriais (página 31 neste volume)
Impulso econômico/Crédito (no volume 1)Conteúdo GRI/Indicadores setoriais (página 31 neste volume)
Impulso econômico/Educação financeira (no volume 1)Conteúdo GRI/Indicadores setoriais (página 31 neste volume)
Mudanças Climáticas/HSBC Climate Partnership (no volume 1)Impulso econômico/Educação financeira (no volume 1)Conteúdo GRI/Desempenho ambiental (página 12 neste volume)Conteúdo GRI/Indicadores setoriais (página 31 neste volume)
Pegada Ambiental/Recursos naturais, resíduos e emissões (no volume 1)Conteúdo GRI/Desempenho ambiental (página 12 neste volume)
Especialmente para a elaboração do Relatório de Sustentabilidade
HSBC 2010, foram realizados quatro painéis presenciais no início
de 2011. No final de fevereiro, em Curitiba (PR), foram ouvidos
colaboradores e fornecedores, e no início de março foi a vez
de clientes e especialistas, em São Paulo (SP).
Esses encontros são importantes, pois abrem espaço para
discussões sobre o que cada público espera da instituição
e apontam quais são os pontos fortes e onde há oportunidades
de melhoria, além dos impactos da atuação do banco na economia,
na sociedade e no meio ambiente.
O resultado desse amplo estudo é a construção da matriz
de materialidade, que segue as diretrizes e os princípios da Global
Reporting Initiative (GRI). Graficamente são representados os temas
essenciais, que abrangem os compromissos estratégicos
da instituição, a relevância para os públicos de relacionamento
e a visão de especialistas em sustentabilidade.
A matriz de materialidade resultante desse processo orientou toda
a produção de conteúdo do relatório, contribuindo para a divisão
de capítulos e destaques para o que foi considerado essencial.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 04
Conteúdo GRI
Estratégia e Análise
1.1 Mensagem do presidente
Veja a Mensagem do CEO no volume 1 do Relatório.
1.2 Declaração dos principais efeitos, riscos e oportunidades.
Veja a Visão da Sustentabilidade no volume 1 do Relatório.
Perfil Organizacional
2.1 Nome da empresa.
HSBC Bank Brasil S.A.
Para conhecer a lista completa das empresas
HSBC no Brasil, que se encontram retratadas
neste Relatório, consulte o item GRI 2.6.
2.2 Principais marcas, produtos e serviços.
Sob a marca HSBC:
• contas-correntes
• cartões de crédito e débito
• fundos de investimento
• fundos de pensão
• seguros e previdência
• mercado de capitais
• operações de câmbio e internacionais
• gerenciamento e recebimento de pagamentos
Sob a marca Losango:
• crédito popular
Itens GRI
Total
Parcial
2.3 Estrutura operacional da organização.
O HSBC Brasil possui 865 agências e 400 postos de
atendimentos bancários, 1.057 postos de atendimento
eletrônico e 5.200 caixas automáticos. Os clientes
contam ainda com mais de 38 mil caixas automáticos
na rede compartilhada com outros bancos no Brasil.
Os Centros Administrativos estão localizados
em São Paulo e Curitiba.
2.4 Localização da sede da organização.
O HSBC Brasil tem sede em Curitiba e o Grupo HSBC,
ao qual pertence, tem sedes em Londres,
na Inglaterra, e em Hong Kong, na China.
2.5 Número de países em que opera e nome daqueles
com operações relevantes para a sustentabilidade.
O HSBC Brasil, retratado neste Relatório, opera
apenas no Brasil. O Grupo HSBC, ao qual pertence,
atua em cerca de 100 países e territórios na Europa,
Américas, Ásia e África.
Resposta detalhada a cada um dos indicadores propostos pela Global Reporting Initiative (GRI) para medir o desempenho em sustentabilidade das organizações.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 05
Conteúdo GRI
Empresa Atividade Natureza jurídica
Ametista Administração de Bens LTDA.
Boaventura Administração de Bens LTDA.
Credival Participações, Administração e Assessoria LTDA.
Estrela Guia Administração de Bens LTDA.
Francinvest Investimentos e Participações LTDA.
HSBC (Brasil) Administradora de Consórcio LTDA.
HSBC Administração de Serviços para Fundos de Pensão (Brasil) LTDA.
HSBC Assistência Previdenciária
HSBC Bank Brasil S.A. – Banco Múltiplo
HSBC Capitalização (Brasil) S.A.
HSBC Corretora de Seguros (Brasil) S.A.
HSBC Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.
HSBC Empresa de Capitalização (Brasil) S.A.
HSBC Finance (Brasil) – Banco Múltiplo
HSBC Gestão de Recursos LTDA.
HSBC Leasing Arrendamento Mercantil (Brasil) S.A.
HSBC Private Equity Latin America (Brasil) LTDA.
HSBC Seguros (Brasil) S.A.
HSBC Serviços e Participações LTDA.
HSBC Software Development (Brasil) - Prestação de Seviços Tecnológicos LTDA.
HSBC Vida e Previdência (Brasil) S.A.
Instituto HSBC Solidariedade
Jasmim Administração de Bens LTDA.
Lírio Administração de Bens LTDA.
Losango Promoções de Vendas LTDA.
Monte Alegre Administração de Bens LTDA.
Serra Azul Administração de Bens LTDA.
Valeu Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros
Administração de bens próprios
Administração de bens próprios
Prestação de serviços
Administração de bens próprios
Holdings
Administração de consórcios
Administração dos passivos do Fundo de Pensão
Seguros
Bancária
Capitalização
Corretagem de seguros
Corretagem de Títulos e Valores Mobiliários
Capitalização
Bancária
Administração de fundos de investimento e valores mobiliários
Arrendamento mercantil
Prestação de serviços e participação em outras sociedades
Seguros
Prestação de serviços
Pesquisa e desenvolvimento de produtos de tecnologia
Seguro de vida e previdência
Iniciativas sociais
Administração de bens próprios
Administração de bens próprios
Crédito popular
Administração de bens próprios
Administração de bens próprios
Securitização de créditos financeiros
Sociedade empresária LTDA.
Sociedade empresária LTDA.
Sociedade empresária LTDA.
Sociedade empresária LTDA.
Sociedade empresária LTDA.
Sociedade empresária LTDA.
Sociedade empresária LTDA.
Outras formas de associação
S.A. fechada
S.A. fechada
S.A. fechada
S.A. fechada
S.A. fechada
S.A. fechada
Sociedade empresária LTDA.
S.A. aberta
Sociedade empresária LTDA.
S.A. fechada
Sociedade simples LTDA.
Sociedade empresária LTDA.
S.A. fechada
Associação sem fins econômicos/lucrativos
Sociedade empresária LTDA.
Sociedade empresária LTDA.
Sociedade empresária LTDA.
Sociedade empresária LTDA.
Sociedade empresária LTDA.
S.A. fechada
2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade.
Total
Parcial
2.7 Mercados atendidos
O HSBC Brasil atende 5,4 milhões de pessoas e mais
de 400 mil empresas em todas as regiões do país. Atua
nos segmentos de banco de varejo, comercial, corporate
(grandes empresas), investment (investimentos) e private
bank (pessoas físicas com alto poder aquisitivo).
2.8 Porte da empresa
Clientes: 5,4 milhões de pessoas e mais de 400 mil
empresas
Lucro líquido: R$ 1,1 bilhão
Ativos totais: R$ 122.078.320
Patrimônio líquido: R$ 7,8 bilhões
Colaboradores: 24.215
Dados referentes a 31 de dezembro de 2010.
2.9 Principais mudanças durante o período coberto
pelo relatório.
Eventuais mudanças limitam-se à evolução dos negócios,
com abertura ou fechamento de unidades de atendimento
e administrativas. De 2009 para 2010, houve uma redução
no número de agências (de 893 para 865) e de postos
bancários (de 408 para 400).
O total de colaboradores cresceu de 23,4 mil para 24,2 mil.
2.10 Prêmios recebidos.
Para saber sobre os principais prêmios e reconhecimentos
recebidos em 2010, consulte o site do HSBC
(www.hsbc.com.br).
3.4 Ponto de contato para perguntas relativas
ao relatório ou ao seu conteúdo.
Sustentabilidade Corporativa HSBC Brasil
e-mail: [email protected]
telefone: (41) 3270-8400
endereço: Av. Vicente Machado, 2.100
CEP 80440-020, Curitiba-PR
3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório.
Consulte a seção Bastidores (página 2).
3.6 Limite do relatório.
Todas as empresas do HSBC no Brasil. Veja a tabela
completa no item 2.6.
3.7 Declaração de quaisquer limitações específicas
quanto ao escopo do relatório.
Todas as informações seguem o escopo descrito
no item 3.6 (todas as empresas do HSBC no Brasil),
e os casos em que não foi possível seguir esse escopo
estão sinalizados claramente.
3.8 Base para a elaboração do relatório.
Não houve mudança em relação aos relatórios
anteriores, e todas as empresas integrantes do HSBC
no Brasil estão retratadas no relatório.
3.9 Técnicas de medição de dados e bases de cálculos.
Os dados se referem a todas as empresas do HSBC no
Brasil e refletem as informações dos sistemas internos
de monitoramento. Os casos em que as informações
estão baseadas em estimativas ou hipóteses são
indicados claramente.
3.10 Reformulações de informações fornecidas em
relatórios anteriores e as razões para tais
reformulações.
No indicador EC1, a apresentação das operações
de arrendamento mercantil foram ajustadas a valor
presente para assegurar a comparabilidade.
3.11 Mudanças significativas de escopo, limitações ou
métodos de medição aplicados no relatório.
À exceção dos indicadores de saúde e segurança
(LA7), que em 2010 passaram a ser calculados com
base nas horas programadas de trabalho, não houve
mudanças.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 06
Conteúdo GRI Total
Parcial
Parâmetros para o Relatório
3.1 Período coberto.
1º de janeiro a 31 de dezembro 2010 (as exceções são
indicadas claramente)
3.2 Data do relatório anterior (se houver).
2009
3.3 Periodicidade.
Os dois primeiros relatórios publicados (referentes aos anos
2006 e 2007) foram anuais. Em 2008, não houve publicação
específica para o Brasil, e os dados da atuação no país
compuseram o relatório global do Grupo. A partir de 2009,
o HSBC retomou as publicações anuais.
3.12 Tabela que identifica o local das divulgações-padrão
do relatório.
Disponível nas páginas 04 a 35.
3.13 Política e prática atual relativa à busca de verificação
independente para o relatório.
A KPMG Auditores Independentes realizou
a asseguração limitada das informações que constam
da versão disponível para impressão (ver página 37).
O trabalho cobriu os processos de obtenção
de informações qualitativas, a medição e os cálculos
de informações quantitativas, conforme especificado
na carta de asseguração.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 07
Conteúdo GRI Total
Parcial
Governança, Compromisso e Engajamento
4.1 Estrutura de governança da organização, incluindo
comitês sob o mais alto nível de governança.
4.2 Indicar se o presidente ou o mais alto cargo
da governança também é um diretor executivo.
4.3 Número de membros da alta direção independentes
ou não executivos.
O Comitê Executivo (Exco) é o mais alto órgão de governança
do banco, responsável pelas decisões estratégicas e
executivas. É formado por onze membros, que se reúnem
mensalmente: o presidente e CEO do Grupo, o vice-presidente
e os nove diretores executivos das diferentes áreas.
Outros 18 comitês compõem a estrutura, que é revisada
semestralmente para garantir o alinhamento à estratégia
do banco. Os principais comitês de gestão são:
Comitê Gerencial – É formado pelos principais executivos
do HSBC Brasil. Reúne-se a cada três meses para discutir
os avanços do Balanced Scorecard (BSC) e revisar estratégias.
Comitê de Gerenciamento de Ativos e Passivos – Composto
de representantes das áreas de Finanças, Tesouraria e
Negócios. Reúne-se mensalmente para discutir o balanço,
a liquidez e o posicionamento do banco quanto a riscos de
mercado. Tem o objetivo de garantir a obtenção de lucros
e resultados.
Comitê de Auditoria – Assegura que as práticas do banco
sigam as recomendações sugeridas por auditorias internas
e externas. É formado pelo CEO, o CFO e o diretor
de Relações Institucionais. Reúne-se a cada três meses.
Comitê Estratégico de Custos – Implementa estratégias
para garantir a eficiência em custos. É liderado pelo principal
executivo do HSBC. Reúne-se mensalmente.
Comitê de Experiência do Cliente – Responsável pela
gestão do portfólio de produtos. Avalia as demandas
de clientes e orienta a elaboração de planos de ações
em resposta às necessidades detectadas. Tem reuniões
bimestrais.
Comitê de Tecnologia – Analisa plataformas, arquitetura
de sistemas e novos projetos e ações em andamento,
entre outros temas relacionados à tecnologia.
Tem reuniões bimestrais.
Comitê de Recursos Humanos – É encarregado
de definir e programar estratégias de relações
trabalhistas, comunicação interna, remuneração,
treinamento e assuntos gerais de Recursos Humanos.
Reúne-se mensalmente.
Comitê de Produtos – Tem por missão reduzir o risco
na criação de produtos, serviços e tarifas, assegurando
o envolvimento dos mais altos executivos do banco,
que participam das reuniões mensais.
Comitê de Sarbanes-Oxley – Em todo o mundo,
o HSBC segue as diretrizes da lei americana Sarbanes-
Oxley (SOx), e este comitê assegura o alinhamento
do HSBC Brasil aos parâmetros internacionais
do Grupo, como mecanismos de controle interno,
divulgação das demonstrações financeiras consolidadas,
documentação, monitoramento e testes. Reúne-se
mensalmente.
Comitê de Diversidade – Visa disseminar os princípios
e as práticas de valorização da diversidade no Grupo.
Formado por colaboradores e executivos, tem
um caráter transversal a toda a organização
e caracteriza-se pelo diálogo com as mais variadas
áreas. Reúne-se a cada dois meses.
Comitê de Sustentabilidade – É a instância máxima
de governança para sustentabilidade no HSBC. O grupo
reúne o presidente do banco e diretores executivos
de diversas áreas da empresa – Marketing, Produtos,
Financeiro, Canais, Comercial, Sustentabilidade
Corporativa e Instituto HSBC Solidariedade – e,
em encontros trimestrais, discute ações a serem
conduzidas. Estão subordinados a esse comitê,
grupos formados dentro das diferentes áreas do banco.
O objetivo, no longo prazo, é que cada unidade
de negócio do banco incorpore a sustentabilidade
em seu planejamento estratégico. Atualmente, três áreas
têm grupos de trabalho de sustentabilidade: Operações,
HSBC Seguros e Pessoa Física.
Não há membros independentes ou não executivos
no mais alto órgão de governança da empresa.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 08
Conteúdo GRI Total
Parcial
4.4 Mecanismos para acionistas e funcionários fazerem
recomendações.
O banco não possui capital aberto no Brasil. Os acionistas
do Grupo HSBC contam com canais de comunicação
específicos, descritos no site da empresa (www.hscb.com.br).
4.5 Relação entre remuneração da liderança e o
desempenho da organização (incluindo desempenho
social e ambiental).
Sistemas de remuneração variável estão atrelados
ao cumprimento das metas corporativas e individuais
nos aspectos econômico, social e ambiental.
4.6 Processos para evitar conflitos de interesse.
4.7 Qualificações e habilidades exigidas dos membros da
alta direção.
O Manual de Procedimentos do HSBC estabelece normas
claras para identificar e administrar conflitos entre os
interesses do HSBC, seus associados, funcionários e
clientes. Para preservar a confidencialidade das informações
dos diversos clientes, por exemplo, o banco estabelece
“Muralhas Chinesas”: sistemas de contenção e controle
das informações entre as diversas equipes, que impedem
o vazamento e a negociação de informações.
O mesmo manual define que o recrutamento de profissionais
para a empresa deve atender às demandas atuais e futuras
de negócios, levando em conta a capacidade potencial para
reprojetar atividades de trabalho, as exigências de cada vaga
de trabalho e a necessidade de envolver as equipes
já existentes. Em todos os níveis funcionais, a seleção
de novas contratações e de promoções interna segue
critérios objetivos, como referências, experiência profissional,
qualificações e valores.
4.8 Declarações de missão e valores, códigos de conduta
e princípios desenvolvidos internamente.
Consulte a seção Valores e Princípios no volume
1 do Relatório.
4.9 Procedimentos da alta direção para supervisionar
a identificação e gestão por parte da organização
do desempenho econômico, ambiental e social,
incluindo a identificação e gestão de riscos
e oportunidades relevantes, assim como a adesão
ou conformidade com padrões internacionalmente
aceitos, códigos de conduta e princípios.
O Comitê de Sustentabilidade, descrito no item GRI
4.1, faz o monitoramento trimestral das metas sociais,
econômicas e ambientais com foco em sustentabilidade.
4.10 Processos de avaliação do desempenho da alta
direção.
A ferramenta Balance Scorecard monitora os avanços
rumo ao cumprimento das metas individuais, das
diversas áreas e gerais para a organização no Brasil.
4.11 Explicação de se e como a abordagem ou o
princípio de precaução é usado pela organização.
O Grupo HSBC não utiliza integralmente o Princípio
da Precaução, mas desenvolve programas voltados
à proteção dos ecossistemas perante as mudanças
climáticas, inclui nas análises de risco a avaliação
sobre potenciais impactos ambientais, realiza auditorias
anuais no caso de riscos graves e irreversíveis e não
financia nem realiza atividades que, comprovadamente,
causam danos ao meio ambiente.
4.12 Cartas, conjuntos de princípios ou outras iniciativas
voluntárias desenvolvidas externamente.
Pacto Global da Organização das Nações Unidas
(ONU), Declaração Universal dos Direitos Humanos,
Princípios do Equador, Princípios para Investimento
Responsável (PRI) da ONU, e certificação SA 8000,
criada pelo Conselho de Prioridades Econômicas
da Organização das Nações Unidas.
4.13 Participação significativa em associações
ou organizações de defesa.
As principais são: Federação Brasileira de Bancos
(Febraban), Associação Brasileira dos Bancos
Internacionais (ABBI), Confederação Nacional das
Instituições Financeiras (CNF) e Associação Brasileira
das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais
(Anbima).
4.14 Relação de grupos de stakeholders engajados
pela organização.
4.15 Base para a identificação e seleção de stakeholders
a serem engajados.
Os principais stakeholders do HSBC são
os colaboradores, os clientes, os fornecedores,
órgãos do governo e entidades do setor financeiro.
4.16 Abordagens para o engajamento de stakeholders.
4.17 Principais questões e preocupações levantadas
por meio do engajamento de stakeholders.
Consulte a seção Bastidores (página 2).
Composição do valor adicionado
Demonstração do Valor Adicional – 2010
200912010
1. Receitas
Intermediação financeira
Receitas de prestação de serviços
Rendas de tarifas bancárias
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Outras
Total
2. Despesas da intermediação financeira
3. Insumos adquiridos de terceiros
4. Valor adicionado bruto (1 + 2 + 3)
5. Depreciações, amortizações e intangível 6. Valor adicionado líquido produzido pela entidade (4 + 5)
7. Valor adicionado recebido em transferência
8. Valor adicionado total a distribuir (6 + 7)
16.160.732 1.635.809
639.665
(1.951.960)
867.730
15.400.016
(7.104.025)
(3.946.163)
4.349.828
(303.808)
4.041.020
391.514
4.432.534
16.851.924
1.418.247
663.963
(2.991.960)
797.108
13.747.322
(6.426.672)
(3.794.980)
3.525.670
(283.592)
3.242.078
316.649
3.558.727
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 09
Conteúdo GRI Total
Parcial
Forma de Gestão
Consulte as seções Visão de Sustentabilidade, Crédito, Investimentos,
Produtos e Desenvolvimento da comunidade no volume 1 do Relatório.
Desempenho Econômico
EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído.
1 Para fins de comparabilidade,
foram efetuados ajustes na
apresentação das operações de
arrendamento mercantil a valor
presente das Demonstrações
do Valor Adicionado.
Desempenho Econômico
Colaboradores Governo
45% 26% 9%15% 5%
Lucro retido Acionistas Juros e aluguéis
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 10
Conteúdo GRI Total
Parcial
EC2 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades
devido a mudanças climáticas.
O tema é prioridade no Grupo HSBC, e em 2010 foi abordado
no HSBC Brasil a partir de quatro linhas de ação:
Gestão de impactos diretos: ecoeficiência, diminuição
da geração de resíduos, monitoramento, redução e
compensação das emissões de gases de efeito estufa.
(Para conhecer com detalhes as ações e os resultados,
consulte as seções Recursos naturais, resíduos e emissões
e Desempenho Ambiental no volume 1 do Relatório.)
Conscientização e engajamento: com o programa
HSBC Climate Partnership (HCP), realizado globalmente
pelo Grupo HSBC, a empresa está investindo US$ 100
milhões (período 2007-2011) em pesquisas em iniciativas
de preservação de fontes de água doce, redução das
emissões de gases do efeito estufa nas grandes metrópoles
mundiais, pesquisas sobre biodiversidade em florestas
tropicais e engajamento dos colaboradores. (Na seção
Mudanças Climáticas do volume 1 do Relatório você
encontra mais informações sobre a iniciativa.)
Geração de oportunidades de negócios: um exemplo
são os Seguros Verdes, criados em 2007, que compensam
parte das emissões de carbono das residências ou
automóveis dos clientes assegurados, contribuindo
para a mitigação das mudanças climáticas.
Avaliação da percepção de clientes: com o estudo
Climate Confidence Monitor, realizado anualmente, o HSBC
ouve a opinião dos consumidores de diferentes segmentos
sobre Mudanças climáticas em quatro aspectos: o nível
de preocupação das pessoas com o tema; a confiança
dos entrevistados na atuação dos líderes mundiais; o
comprometimento e o engajamento em iniciativas para lidar
com as mudanças e o nível de otimismo com relação
ao futuro. Em 2010, participaram 15 mil pessoas de
15 países (Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China,
Estados Unidos, França, Hong Kong, Índia, Inglaterra,
Japão, Malásia, México, Cingapura e Vietnã).
EC3 Cobertura das obrigações do Plano de Pensão
de benefício definido.
O HSBC oferece a seus colaboradores um plano de pensão
privada de contribuição definida. O banco contribui com
o equivalente a 0,5% do salário do colaborador em 13
parcelas anuais. A contribuição dos colaboradores
é voluntária e varia de 3% a 12% do salário.
Em 31 de dezembro de 2010, o patrimônio do
plano (R$ 88.045.725,32) cobria 100% do passivo,
não havendo deficit ou superavit.
Para saber mais, sobre a pesquisa consulte:www.hsbc.com/1/2/sustainability/ccm-2010.
Desempenho Econômico
EC5 Variação da proporção do salário mais baixo comparado
ao salário mínimo local.
No grupo mais representativo dentro da empresa, os
bancários, o menor salário corresponde ao piso salarial da
categoria, ficando acima do mínimo nacional (ver tabela) em
todos os casos. Entre os que têm carga horária de 8 horas
diárias, 100% recebem salário acima do piso, entre os que
têm carga diária de 6 horas, 31,5% recebem acima do piso.
EC6 Políticas, práticas e proporção de gastos
com fornecedores locais.
EC7 Contratação local
O HSBC dá preferência a colaboradores brasileiros em suas
contratações. Em 2010, eles ocupavam 97% dos cargos
gerenciais e de diretoria e 84,62% entre os altos executivos.
Os principais critérios de seleção de fornecedores são:
capacitação, qualidade, experiência técnica, condições
comerciais e contratuais negociadas, além de aspectos
de responsabilidade social e ambiental. Em 2010, o HSBC
manteve 1.581 contratos com 1.026 fornecedores. Os
negócios realizados com parceiros locais (registrados
no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ)
representaram 99,99% das compras totais.
1 Em comparação com o mínimo nacional vigente (R$ 465,00).2 Em comparação com o mínimo nacional vigente (R$ 510,00).
São Paulo
Rio de Janeiro
Paraná
8 horas 6 horas 8 horas 6 horas
346,6% 210,7% 367,6% 223,6%
346,6% 231,1% 367,6% 223,6%
339,3% 210,8% 245,1% 223,6%
20091 20102
EC4 Ajuda financeira significativa recebida do governo.
O HSBC não recebeu ajuda financeira significativa do governo.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 11
Conteúdo GRI Total
Parcial
Impactos Econômicos Indiretos
EC8 Desenvolvimento e impacto de investimentos
em infraestrutura e serviços oferecidos, principalmente
para benefício público.
Os projetos de investimento social privado, coordenados pelo
Instituto HSBC Solidariedade, mobilizaram R$ 17.762.141,59
em 2010 e beneficiaram 182,4 mil pessoas em ações com
foco em educação, comunidade e meio ambiente.
Os recursos foram assim aplicados:
EC9 Impactos econômicos indiretos.
O HSBC não tem estudos para mensurar os impactos
indiretos da sua operação.
Mei
o Am
biente
Educação
Comunidade 3
4%
50%
16%
R$ 8.867.374,06
R$ 6.049.139,84
R$ 2.845.627,69
Desempenho Ambiental
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 12
Conteúdo GRI Total
Parcial
Forma de Gestão
Consulte as seções Visão de Sustentabilidade, Recursos naturais,
resíduos e emissões, Construções e HSBC Climate Partnership
no volume 1 do Relatório.
Para saber mais sobre o esforço do HSBC para reduzir
os impactos ambientais diretos da sua operação, consulte
a seção Recursos naturais, resíduos e emissões no volume
1 do Relatório.
Materiais
EN1 Materiais usados por peso ou volume.
EN2 Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem.
O principal material utilizado pelo HSBC é o papel, consumido
nas áreas administrativas e nas correspondências enviadas
a clientes, e desde 2009 o banco segue metas de redução
do consumo. Em 2010, o consumo total cresceu 5%
em decorrência do aumento das operações e da mudança
da base de cálculo, que passou a incluir o consumo
nas gráficas contratadas esporadicamente. No entanto,
o consumo relativo por funcionário caiu 0,6%.
Entre os fatores responsáveis pelo resultado, estão
a conscientização dos colaboradores, a revisão de processos
e a implementação de alternativas tecnológicas, como
a completa eliminação de impressão automática de relatórios
de ocorrência gerencial. Além de economizar energia e tinta,
a mudança evitou o consumo de cerca de 120 toneladas
de papel no ano.
O banco dá preferência aos papéis com certificado FSC
(Conselho de Manejo Florestal na sigla em inglês) e não
aos oriundos de reciclagem, por considerar que assegurar
a exploração sustentável das áreas florestais é melhor maneira
de reduzir os impactos ambientais do uso do material.
A certificação cobriu 50% de todo o papel consumido
em 2010. O uso de papéis não certificados está restrito
aos casos em que não há opções de fornecimento
com certificação. Estão em estudo alternativas
para essas situações.
2009 2010
Consumo de papel
2.819 t 2.959 t
3,3% reciclado
96,7% não reciclado98% não
reciclado
2% reciclado
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 13
Conteúdo GRI Total
Parcial
Energia
EN3 Consumo de energia direta discriminado por fonte
de energia primária (GJ).
EN4 Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária (GJ).
Todas as empresas do HSBC usam prioritariamente a energia
elétrica fornecida por empresas de distribuição, e somente quando
há falha no fornecimento são acionados os geradores a diesel.
A energia comprada é majoritariamente hidrelétrica
(86%, conforme Balanço Energético Nacional de 2010).
Até 2010, o gás liquefeito de petróleo (GLP) abastecia
os aquecedores das cozinhas e dos alojamentos de funcionários
do Centro de Treinamento localizado em São José dos Pinhais
(Paraná). O consumo caiu 66% em relação a 2009 porque
o Centro foi fechado para obras de reforma que tornarão o prédio
ecoeficiente. Pelo projeto, o aquecimento dos dormitórios passará
a ser feito com energia solar.
O consumo total de energia elétrica caiu 2,2%, e o consumo
por funcionário caiu 7% em 2010, ultrapassando a meta
estabelecida (redução de 0,6%). Foi o maior avanço do banco
em ecoeficiência desde 2006. Contribuíram para o resultado
os investimentos em novos equipamentos de ar condicionado
nas agências e o uso de lâmpadas fluorescentes T5 em todos
os prédios e agências construídos ou reformados. Mais de 10 mil
m² de instalações receberam essa tecnologia durante o ano.
Energia direta (GJ)
Diesel
GLP
Energia indireta (GJ)
Energia elétrica adquirida
TOTAL (GJ)
779,85 1.608,66 1.357,23
234,53 766,22 1.072,26
545,32 842,43 284,97
415.726,00 415.810,20 406.785,60
415.726,00 415.810,20 406.785,60
416.505,85 417.418,85 408.142,83
2008 2009 2010
A virtualização de servidores realizada pela equipe de Green
IT, que opera na área de Tecnologia da Informação, assegurou
o crescimento das operações sem a necessidade de ampliar
o número de datacenters. O processo evitou a compra de 297
servidores, que consumiriam 3.559 GJ no ano.
Para 2011, a meta de redução de consumo de energia por
funcionário é de 1,6%. Para alcançá-la, o banco programou
melhorias de infraestrutura e tecnologia, com a troca de 150
equipamentos e três grandes centrais de ar-condicionado
nas agências e nos centros administrativos por modelos mais
eficientes. Também serão utilizadas lâmpadas T5 como padrão
em todas as reformas e construções. Na área de Tecnologia da
Informação, será dada continuidade ao processo de otimização
dos recursos disponíveis e, na renovação do parque tecnológico,
serão utilizados computadores de menor consumo energético.
Para saber mais sobre o esforço do HSBC para reduzir
os impactos ambientais diretos da sua operação, consulte
a seção Recursos naturais, resíduos e emissões no volume
1 do Relatório.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 14
Conteúdo GRI Total
Parcial
EN5 Energia economizada devido a melhorias em conservação
e eficiência.
O volume total de energia economizada foi de 37.846 GJ.
Um dos destaques para o bom desempenho foram
as ações do Grupo Green IT, criado na área de Tecnologia
da Informação. O foco está na implantação de metodologias
e tecnologias que reduzam o consumo energético. Entre
as iniciativas está a virtualização de servidores, o descarte
correto de materiais eletrônicos e a otimização dos ambientes
físicos e lógicos em toda infraestrutura
de Tecnologia da Informação.
Desde 2009, foram trocados 9 mil computadores de mesa
de centros administrativos e 1.400 computadores de
agências. Essas máquinas utilizavam monitores de tubo e
foram substituídas por modelos de telas LCD, que consomem
menos energia. Também passou a ser utilizado um software
que desliga automaticamente os computadores não utilizados
durante a noite.
As ações realizadas pelo Programa Green IT Brasil até 2010
tiveram como resultado direto a redução de demanda
de 2.141 MWh de energia elétrica, o que corresponde
a 851,4 t/ano de emissões de CO2. A partir de 2011, serão
implantadas ações com foco no correto descarte de lixo
eletrônico e na certificação verde dos projetos de Tecnologia
da Informação desenvolvidos no HSBC.
O Grupo Green IT Brasil está dividido em quatro subgrupos:
Virtualização e Tuning – Procura reduzir a quantidade
de servidores físicos dentro dos Centros de Processamento
de Dados (CPD), criando computadores virtuais. Dessa
forma, com apenas um computador físico, é possível
criar mais de 20 computadores virtuais abastecidos com
a energia utilizada por apenas uma máquina. O processo
reduz o consumo de energia, as emissões de CO2 e a geração de lixo eletrônico. O grupo também atua
fazendo melhorias em códigos de programas executados
em grandes computadores (mainframes). A aplicação
dessas técnicas permite postergar a compra de
equipamentos. Ao todo, 612 servidores foram virtualizados,
o que representa uma economia de energia de 208 KWh
e de 147,6 t/ano de CO2. Seriam necessárias 915 árvores
para neutralizar essas emissões.
Iniciativas
Troca de equipamentos de
ar-condicionado
Instalação de lâmpadas T5
Virtualização
Datacenter Cleaning
Reduções obtidas (GJ)
2.342,1
47,6
6.559,5
1.056,0
Centro de Processamento de Dados – Trabalha com
a otimização física nos Centros de Processamento de
Dados (CPDs). Implementa melhorias nos cabeamentos,
na disposição dos equipamentos dentro das salas,
na utilização do ar-condicionado, na manutenção dos
equipamentos e no uso eficiente da energia elétrica.
Graças a essas medidas foi possível economizar
33,5 KWh de energia elétrica, o que representa 23,8 t/ano
de emissões de CO2. Seriam necessárias 147 árvores para
neutralizar essas emissões.
Certificação Verde de Projetos – Garante que todos
os projetos de Tecnologia da Informação tenham uma
certificação verde, que atesta a preocupação com
a ecoeficiência. São considerados projetos com bom nível
de excelência aqueles que utilizam menor quantidade
de energia elétrica, fazem reúso de componentes, utilizam
tecnologias de diminuição de impressão, otimizam
a gravação de dados, promovem o menor consumo
de recursos de tecnologia da informação,
entre outros benefícios.
Lixo Eletrônico – Define e dissemina regras para
o correto descarte do lixo eletrônico gerado pelas
equipes de Tecnologia da Informação. Os resíduos incluem
computadores de mesa, servidores, telefones celulares,
cabeamento e demais equipamentos de uso tecnológico.
O objetivo do grupo é alinhar o HSBC à Política Nacional
para Resíduos Sólidos.
EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo
consumo de energia.
Os serviços oferecidos pelo HSBC são os produtos
que comercializa. Assim, a redução dos impactos gerados
pelas operações está diretamente relacionada ao produto
final, que são os serviços financeiros prestados.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 15
Conteúdo GRI Total
Parcial
EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta
e as reduções obtidas.
O transporte de colaboradores e as viagens aéreas
de negócios são os principais fatores que impactam
no consumo de energia indireta, e o HSBC utiliza diversas
ferramentas para reduzir os deslocamentos, como salas
de videoconferências, serviços de audioconferências pré-
agendados e Webex (sistema para reunião e apresentações
online). Apesar disso, o total de viagens aumentou em 2010,
Quilometragem percorrida
Viagens de negócios
Transporte de empregados
Total
38.798.181,60 36.654.569,60 52.833.933,80
16.274.042,29 13.054.908,89 15.448.836,03
55.072.223,89 49.709.478,49 68.282.769,83
2008 2009 2010
Água
EN8 Total de água retirada por fonte.
EN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada
de água.
EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada.
O HSBC promove o uso consciente da água e mundialmente
persegue metas de redução do consumo relativo por colaborador
(Full Time Employee – FTE). A meta para o Brasil em 2010 (redução
de 0,9%) foi amplamente superada, e o consumo por FTE
caiu 12%. Em termos absolutos, a redução foi de 6,6%.
O bom desempenho foi resultado de ações de conscientização
dos colaboradores e de reformas feitas nos prédios do banco.
Em 57 agências foram instaladas torneiras e vasos sanitários
que operam com baixo consumo de água. No Centro Administrativo
Moinhos de Vento, em Porto Alegre, foi reformada a plataforma
hidráulica, com economia de 50% do consumo do prédio.
As obras colocaram o edifício no mesmo nível de eficiência
dos Centros Administrativos de Curitiba e de São Paulo,
que tiveram os sistemas revisados em 2008 e 2009.
Toda a água consumida no HSBC é proveniente
de empresas públicas de abastecimento, sujeitas
às limitações legais, e portanto nenhuma fonte é afetada
significativamente. Não há sistemas para reutilização
de água.
Para saber mais, consulte a seção Recursos naturais,
resíduos e emissões no volume 1 do Relatório.
Consumo de água (m3)
2009 2010
347,5 mil
324,5 mil
impulsionado pelo aumento do quadro de colaboradores
e pela retomada dos negócios depois da crise financeira
mundial de 2009.
Em 2011 a meta é reduzir a quilometragem total em 5%.
A instalação, no final de 2010, de sistemas individuais
de videoconferência para os diretores, deve colaborar
com o alcance dessa meta.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 16
Conteúdo GRI Total
Parcial
Biodiversidade
EN11 Localização e tamanho da área protegida.
EN12 Impactos significativos das atividades na biodiversidade.
EN13 Hábitats protegidos ou restaurados.
EN14 Estratégias para a gestão de impactos na biodiversidade.
EN15 Número de espécies em risco nos hábitats afetados
por operações.
O HSBC não atua em hábitats protegidos ou restaurados,
e suas operações não têm impactos significativos sobre
a diversidade. No entanto, o banco adota áreas
de preservação por meio dos Seguros Verdes: a cada
nova apólice contratada, o HSBC doa recursos ao Programa
Desmatamento Evitado, da Sociedade de Pesquisa em Vida
Selvagem (SPVS).
Nas apólices de automóveis, a doação cobre a preservação
de 88 m2 durante cinco anos, e nos seguros residenciais,
a área coberta é de 44 m2. Em 2010, a área protegida com
recursos do banco totalizava 1.505,73 hectares divididos
em 11 áreas de floresta de araucárias (no Paraná)
e de cerrado (na Bahia).
Obs.: pela atividade do HSBC, estes indicadores são
considerados não materiais.
Emissões, Efluentes e Resíduos
EN16 Total de emissões diretas e indiretas de gases causadores
de efeito estufa.
EN17 Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito
estufa.
EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases causadores
do efeito estufa e as reduções obtidas.
EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada
de ozônio.
EN20 NOX, SOX e outras emissões atmosféricas significativas.
Mundialmente, o Grupo HSBC monitora suas emissões
de gases de efeito estufa (GEE) e segue metas de redução.
A principal fonte de emissão é a compra de energia elétrica,
que representa mais de 52% do total de emissões diretas
e indiretas, e por isso os esforços de redução se concentram
na diminuição do consumo de energia.
A meta de redução para 2010 (média de 0,6%
por colaborador) foi superada, e as emissões relacionadas
à compra de energia caíram 9% por colaborador e 9%
em termos absolutos. Em 2011, o objetivo do banco é reduzir
em 1,5% as emissões ligadas ao consumo de energia
e em 5% as relacionadas ao transporte de trabalhadores.
1Com base nos fatores de conversão da Energy Agency e do Defra (Department for Environment Food and Rural Affairs).ND: dado não disponível.
Emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa (em toneladas de CO2)1
2009 20102008
Emissões diretas
Geração de eletricidade, calor ou vapor (GLP)
Geração de eletricidade, calor ou vapor (diesel)
Emissões indiretas
Compra de energia (fontes termoelétricas)
Compra de eletricidade (Geração de eletricidade, calor ou vapor comprados
Outras emissões indiretas
Transportes de empregados
Viagens de negócios
50,36 107,8 96,21
34,08 52,7 17,81
16,28 56,00 78,40
9.810,08 9.517,33 9.240,83
ND ND 127,35
9.810,08 9.517,33 9.113,48
7.582,70 6.091,90 8.237,60
3.212,80 2.237,20 2.510,20
4.369,90 3.854,70 5.727,40
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 17
Conteúdo GRI
Com relação às emissões de NOX, SOX, gases destruidores
da camada de ozônio e outras emissões atmosféricas,
as operações do HSBC não apresentam impacto significativo
e a empresa não faz o monitoramento por tratar-se de um
indicador considerado não material. Durante a manutenção
dos aparelhos de ar-condicionado, que utilizam gases
refrigerantes prejudiciais à camada de ozônio, é utilizado
um equipamento específico para impedir vazamentos.
Para saber mais sobre o esforço do HSBC para reduzir
os impactos ambientais diretos da sua operação, consulte
a seção Recursos naturais, resíduos e emissões no volume
1 do Relatório.
A contratação de novos funcionários pelo banco e o crescimento
das operações gerou um aumento do número de viagens
de negócios e, consequentemente, das emissões de gases
causadores do efeito estufa. Devido a esses fatores o banco
não alcançou a meta de redução de 5%, estipulada para 2010.
Considerando viagens e transporte, houve um aumento de 35%
nas emissões. O objetivo é neutralizar essas emissões
por meio de compra de créditos de carbono com
Mecanismos de Desenvolvimento Limpo.
O HSBC tem investido em uma série de alternativas tecnológicas
para evitar o deslocamento de colaboradores – entre elas,
Redução da pegada ambiental
O HSBC é carbono neutro. Todas as emissões de gases
de efeito estufa são compensadas por meio da compra
de créditos de carbono em projetos de Mecanismos
de Desenvolvimento Limpo (MDL) homologados
pela Organização das Nações Unidas.
videoconferências, audioconferências e apresentações online
com o uso da ferramenta Webex. Em 2010, foi iniciado um
plano para a troca de 47 equipamentos de videoconferência e
a instalação de outros seis novos. O banco possui atualmente
56 salas de videoconferência. Também foram instalados em 278
computadores equipamentos que possibilitam videoconferências
individuais. O foco é atender executivos, que têm maior
demanda de viagens.
A meta para 2011 é reduzir em 5% as emissões indiretas. Será
feita a ampliação do número de salas de videoconferências e
a implantação de um novo sistema de videoconferência individual
para diretores e outros colaboradores com cargo de liderança.
Emissões indiretas (em toneladas equivalentes de CO2)
2009 20102008
Transportes de empregados
Viagens de negócios
Total
3.212,8 2.237,2 2.510,2
4.369,9 3.854,7 5.727,4
7.582,7 6.091,9 8.237,6
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 18
Conteúdo GRI Total
Parcial
EN21 Descarte total de água, por qualidade e destinação.
O descarte de água corresponde ao volume consumido
(324.585,58 m3) e é feito integralmente na rede pública
de coleta.
EN22 Peso total de resíduos, por tipo e métodos de disposição.
Para saber, consulte a seção Recursos
naturais, resíduos e emissões no volume
1 do Relatório.
Resíduos perigosos 2009 2010
Peso (t) Peso (t)Disposição Disposição
Filtros de ar/pilhas e baterias/fitas DATAterro sanitário (com coprocessamento ou
encapsulamento)1,920 3,56
Aterro sanitário (com coprocessamento ou
encapsulamento)
Resíduos não perigosos 2009 2010
Peso (t) Peso (t)Disposição Disposição
Papel
Papelão
Papel confidencial
Móveis
Plástico
Vidro
Madeira
Metal (não alumínio)
Alumínio
IT and electrical
Revistas e jornais
Resíduos gerais de escritório
Resíduo confidencial
Resíduos de construção civil
Resíduo confidencial
27,356
32,776
706,840
42,245
40,455
1,408
0,040
8,168
0,312
86,150
0,000
1.014,800
76,746
4.124,435
61,45
0,00
821,10
103,20
29,49
0,61
1,60
5,20
0,98
103,90
1,08
925,16
53,00
3.842,60
69,48
Reciclagem
Aterro sanitário
Reciclagem
Aterro sanitário
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 19
Conteúdo GRI Total
Parcial
EN23 Número e volume total de derramamentos significativos.
A atividade desenvolvida pelo HSBC não gera derramamentos,
e nas unidades da empresa que utilizam geradores a diesel
há bacias de contenção para evitar vazamentos, não tendo
havido nenhum acidente em 2010.
EN24 Peso de resíduos considerados perigosos transportados.
Por meio de uma empresa terceirizada, o HSBC neutraliza
os resíduos considerados perigosos, como filtros de ar,
baterias e fitas DAT, que são encapsulados ou reprocessados
antes do envio a aterros sanitários. Em 2010, foram
descontaminadas e transportadas 3,56 toneladas de resíduos.
EN25 Corpos d’água significativamente afetados por descartes
de água e drenagem.
Nenhum corpo d’água de hábitats é afetado por descarte
ou drenagem promovida pelo HSBC. Os efluentes da empresa
são do tipo doméstico e destinados, em sua totalidade,
a estações de tratamento de esgoto.
Produtos e Serviços
EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos
e serviços.
EN27 Percentual de produtos e suas embalagens recuperados.
Entre as principais iniciativas para mitigar os impactos
ambientais significativos do HSBC, estão as revisões
de processo de relatórios e Software para redução
de impressões, as instalações hidráulicas mais eficientes
Moinhos de Vento, a ampliação de salas de videoconferência
e a coleta seletiva em agências.
Com as reduções de impressões, mais de 120 mil folhas
deixam de ser impressas diariamente, o que representa
mais de 10 toneladas de papel por mês. As instalações
hidráulicas eficientes ocasionaram a redução de mais
de 300 m³ em 2010, e a revisão hidráulica de Moinhos
de Vento ocasionou a redução de aproximadamente 35 m³
por mês. Com a coleta seletiva nas agências, mais de 4
toneladas deixam de ser enviadas a aterros sanitários por mês.
A cada ano as ações de ecoeficiência do HSBC aumentam
e se tornam mais sólidas. Alinhada aos objetivos mundiais
do grupo, desde 2005 a empresa no Brasil persegue metas
2008
16,960 t
2009
1,920 t
2010
3,56 t
específicas para cada tema ambiental tratado. Essas metas
são gerenciadas através da busca de redução dos impactos
por colaborador. As metas de redução do Grupo no período
de 2008-2011 são: energia – 8%; Água – 11%; Resíduos –
10%; e CO2 – 6%. No Brasil o HSBC pratica a ecoeficiência
por meio da redução de impressões, energia, água, resíduos
e emissões de CO2 (gás carbônico), da conscientização
e engajamento de colaboradores, dos investimentos em
infraestrutura, da melhoria de processos e desempenho
ambiental de suas operações e da incorporação da
sustentabilidade nas decisões de compra, por meio da seleção
de fornecedores. Para o ano de 2011 a expectativa é realizar
ainda mais ações para a redução dos 4 principais indicadores
(energia, água, resíduos e CO2). Essas ações possibilitam
ao HSBC a entrega de seus serviços e produtos financeiros
no final de suas operações com menos impactos ambientais.
Os cheques recebidos e os papéis confidenciais do banco
são encaminhados para reciclagem. Após o uso, os malotes
utilizados para transporte dentro do HSBC são destinados
a empresas, que utilizam a lona para produzir brindes,
distribuídos aos colaboradores. A atividade da empresa
não envolve embalagem de produtos.
Conformidade
EN28 Multas significativas e sanções não monetárias resultantes
de não conformidade com leis e regulamentos ambientais.
Não houve multas.
Transporte
EN29 Impactos ambientais significativos do transporte
de produtos e trabalhadores.
Os impactos mais significativos acontecem no transporte
de colaboradores, tanto pelo consumo de energia quanto
pela emissão de gases de efeito estufa (GEE) relacionada
esse consumo. Os dados são cuidadosamente monitorados
pelo HSBC em seu inventário de GEE.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 20
Conteúdo GRI Total
Parcial
Geral
EN30 Total de investimentos e gastos em proteção ambiental.
Foram aplicados R$ 9,6 milhões, investimento mais de quatro
vezes superior ao realizado em 2009. O principal foco foi a
modernização dos sistemas de ar condicionado, que deverá se
refletir em economia de energia no uso a partir de 2011.
2009 2010
Tecnologias mais limpas
Outros custos de gestão ambiental
Tratamento e disposição de resíduos
TOTAL
Substituição de equipamentos de ar-condicionado: R$ 6,7 milhõesInstalação de lâmpadas fluorescentes T5: R$ 268,2 mil
Coleta seletiva e compra de lixeiras: R$ 94,8 mil
R$ 2,5 milhões
R$ 9,6 milhões
Conscientização em ecoeficiência: R$ 30,1 milFeira de saúde e sustentabilidade: R$ 119 mil
R$ 1,9 milhão
R$ 2,1 milhões
-
Desempenho social – práticas trabalhistas
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 21
Conteúdo GRI Total
Parcial
Forma de Gestão
Consulte as seções Visão de Sustentabilidade, Desenvolvimento
de colaboradores e Diversidade no volume 1 do Relatório.
Emprego
LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato
de trabalho e região.
LA2 Número total e taxa de rotatividade.
1Não inclui estagiários, temporários e terceiros.
Total de colaboradores 2009 20102008
Por nível funcional1
Diretores
Gerência de 1ª Linha
Gerência de 2ª Linha
Técnico/Supervisão
Operacional/Administrativo
Total
Por tipo de contrato
Período integral
Estagiários
Meio período
Por tipo de emprego
Contrato por tempo indeterminado (CLT)
Temporários
Terceiros
Por região1
Região Sul
Região Sudeste
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Norte
Total
165 179 193
490 491 583
1.613 1.599 1.734
7.845 7.611 8.553
15.009 13.562 13.152
25.122 23.442 24.215
25.122 23.442 24.215
951 911 1.013
81 24 14
25.122 23.442 24.215
n.d. 199 377
n.d. 7.287 8.234
10.245 9.672 10.123
10.946 10.161 10.501
1.755 1.672 1.701
1.468 1.288 1.234
708 649 656
25.122 23.442 24.215
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 22
Conteúdo GRI Total
Parcial
Desligamentos e rotatividade 2009 20102008
Por gênero
Masculino
Feminino
Por faixa etária
Abaixo de 30 anos
Entre 30 e 50 anos
Acima de 50 anos
Por região
Sul
Sudeste
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Norte
Total Taxa Total Taxa Total Taxa
2.011 8% 1.581 7% 1.363 6%
2.262 9% 1.968 8% 1.702 7%
2008 2008 2009 2009 2010 2010
1.934 8% 1.375 6% 1.250 5%
2.196 9% 1.961 8% 1.668 7%
143 1% 213 1% 147 1%
2008 2008 2009 2009 2010 2010
1.450 6% 1.279 5% 1.090 5%
2.088 8% 1.667 7% 1.419 6%
297 1% 246 1% 231 1%
300 1% 247 1% 221 1%
138 1% 110 0% 104 0%
LA3 Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral
que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime
de meio período.
Todos os colaboradores, mesmo os temporários e em
regime de meio período, recebem os mesmos benefícios:
vale-alimentação, auxílio-transporte, seguro de vida, plano
de saúde, cobertura para incapacidade/invalidez, licença-
maternidade e paternidade, previdência privada, plano
odontológico, auxílio-creche/babá, licença-maternidade
ampliada e assistência funeral. O único benefício que é
concedido exclusivamente aos colaboradores de contrato
indeterminado e jornada integral são as bolsas de estudos.
Relações entre os trabalhadores e a governança
LA4 Percentual de empregados abrangidos por acordo
de negociação coletiva.
LA5 Prazo mínimo para notificação com antecedência referente
a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento
está especificado em acordos de negociação coletiva.
Todos os funcionários do HSBC são abrangidos por acordo
de negociação coletiva, mas nenhum deles prevê prazo
mínimo para esse tipo de notificação.
Saúde e segurança no trabalho
LA6 Percentual dos empregados representados em comitês
formais de segurança e saúde.
1Percentual calculado de acordo com o número de colaboradores lotados nos Centros Administrativos certificados no comparativo com o número total de funcionários ativos do HSBC Brasil.
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) abrange
todos os colaboradores do Grupo HSBC. A SA 8000 abrange
os colaboradores dos Centros Administrativos Palácio Avenida,
Vila Hauer e Xaxim (Curitiba), Tower Faria Lima e Morumbi
(São Paulo) e Caemi (Rio de Janeiro). Inclui, também, terceiros,
estagiários e aprendizes.
Para 2011, o HSBC tem como meta obter a certificação
SA 8000 para o Centro Administrativo Casp (São Paulo)
e o Centro Administrativo 24 de Maio (Curitiba). A previsão
é que 1.200 colaboradores sejam impactados.
Comitês
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa)
SA 8000 – Representantes Saúde e Segurança1
2008 2009 2010
100 100 100
7,4 7,9 26,3
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 23
Conteúdo GRI Total
Parcial
LA7 Taxa de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos,
absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região.
LA8 Programas de educação, treinamento, aconselhamento,
prevenção e controle de risco.
LA9 Temas relativos à segurança e saúde cobertos por acordos
formais com sindicatos.
Em temas de saúde e segurança, o principal foco de ação
do HSBC é a prevenção. Entre as ações desenvolvidas está
o Programa de Promoção da Saúde no Ambiente de Trabalho.
Uma equipe multidisciplinar, que inclui médicos, psicólogos,
fisioterapeutas e fonoaudiólogos, acompanha e orienta
os colaboradores que têm queixas de saúde com os objetivos
de melhorar a qualidade de vida e reduzir o absenteísmo.
O programa também promove a readaptação dos profissionais
que retornam ao trabalho depois de licenças de saúde.
Em 2010, o programa beneficiou um total de 2 mil
colaboradores. Em 2011, deverá ser ampliado
para beneficiar 3 mil pessoas.
Outras iniciativas desenvolvidas pelo HSBC:
• Feiras de saúde: palestras, oficinas e atividades
de conscientização com foco na prevenção em saúde
(física, mental e emocional).
• Momentos do bem-estar: nas agências,
os colaboradores praticam ginástica laboral e recebem
incentivo para fazer atividades físicas e adotar um estilo
de vida saudável.
• E-learning: treinamentos para todos os colaboradores
sobre postura, Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes (Cipa) e qualidade de vida.
• Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA):
diagnóstico preventivo do ambiente de trabalho para
prevenir e minimizar riscos. Com base no laudo ambiental
e ergonômico, cada unidade define seu plano de ação.
• Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO): exames médicos ocupacionais, realizados
anualmente.
1 Em função de uma alteração da metodologia de cálculo, a comparação entre o desempenho 2009 e 2010 é limitada. Até 2009, o cálculo dos indicadores de saúde e segurança levava em conta 30 dias por mês e uma carga horária de 8 horas.A partir de 2010, a metodologia foi aperfeiçoada, passando a considerar as horas trabalhadas com base no total de dias úteis e nas diferentes cargas horárias dos colaboradores.
Taxa de lesões (TL)
Total de dias perdidos (TDP)
Total de absenteísmo (TA)
Total de óbitos no período
0,88% 1,52%
107 117,77
845,6 880,21
0 0
Saúde e segurançaem números
2009 20101
• Programa de Apoio Pessoal (PAP): médicos, psicólogos,
assistentes sociais, fisioterapeutas e nutricionistas
oferecem atendimento para colaboradores expostos
a dificuldades de ordem pessoal (como estresse, morte,
trauma, conflitos de relacionamento pessoal e profissional,
dependência química, problemas familiares e conjugais
e doenças psicossomáticas, por exemplo). O programa
também beneficia dependentes dos colaboradores.
Temas cobertos em acordo coletivo:
• Comitês de saúde e segurança
• Conformidade com a Organização Internacional do Trabalho (OIT)
• Participação dos colaboradores nas vistorias
• Planos de ações para solucionar problemas no monitoramento das metas de desempenho
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 24
Conteúdo GRI Total
Parcial
Treinamento e Educação
LA10 Média de horas de treinamento por ano.
LA11 Programas para gestão de competências
e aprendizagem contínua.
Os colaboradores do HSBC passam por ciclos anuais de avaliação de desempenho. As análises
são baseadas em metas individuais, definidas no início de cada ano e revisadas no final do primeiro
semestre. O sistema segue os padrões globais do Grupo HSBC e inclui uma avaliação qualitativa
sobre o desempenho, pontos fortes e oportunidades de melhorias.
Para saber mais sobre as iniciativas de capacitação profissional de colaboradores, consulte
a seção Desenvolvimento de colaboradores no volume 1 do Relatório.
Categoria
Bancários
Comerciários
Securitários
Outros
TOTAL
Treinamentos (h)
e-learning Presencial Total
260.485 221.135 481.619
26.482 11.958 38.440
14.760 20.249 35.008
5.278 7.816 13.094
307.004 261.157 568.161
Participantes Média (horas por colaborador)
21.647 22,25
1.878 20,47
1.233 28,39
573 22,85
25.331 22,43
Nível funcional
Diretoria
Gerência 1ª Linha
Gerência 2ª Linha
Área técnica/Supervisão
Operacional/Administrativo
Total Geral
Por sexo Por faixa etária
Mulheres (%)
12
25
29
48
63
54
Homens (%)
88
75
71
52
37
46
% de negros
5
5
8
11
16
14
Menos de 30
0
3
8
20
44
31
De 30 a 50
77
84
81
75
54
65
Acima de 50
23
13
11
5
2
4
% de deficientes
0
1
1
1
8
5
LA12 Percentual de empregados que recebem regularmente
análises de desempenho.
A partir de 2011, as estratégias de capacitação incluirão
programas voltados e preparar colaboradores
para a aposentadoria.
Diversidade, igualdade e oportunidades
LA13 Diversidade (gênero, faixa etária, minorias) na governança
e no total de empregados.
LA14 Proporção de salário-base entre homens e mulheres,
por categoria funcional.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 25
Conteúdo GRI
Homens
Mulheres
5
4%
46%
Homens
Mulheres
1
2% 88%
Total de colaboradores Diretoria
Total de colaboradores Diretoria
Por sexo
Por etnia
Brancos, amarelos, i
ndíge
nas
Negros
95%
5%
Brancos, amarelos
, indí
gena
s
Negros
86%
14%
O HSBC proporciona um ambiente de trabalho inclusive
e tem metas objetivas para assegurar a participação
de diferentes segmentos da diversidade em seus quadros.
O trabalho é coordenado pelo Comitê da Diversidade,
que reúne diretores executivos. Os focos principais
são aumentar a participação de negros, deficientes
e profissionais com mais de 45 anos nos quadros
da empresa e de mulheres em cargos de chefia.
Para conhecer com mais detalhes as metas e ações
desenvolvidas, consulte o item Diversidade no volume
1 do Relatório.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 26
Conteúdo GRI Total
Parcial
Nota: apesar de não haver uma relação direta entre o gênero
do colaborador e seu salário, as diferenças na evolução das
carreiras de homens e mulheres na empresa se refletem, na
prática, em diferenças nos salários médios. Com a promoção
de oportunidades internas e o incentivo ao desenvolvimento
profissional das mulheres, o HSBC vem conseguindo reduzir
ano a ano essa diferença.
Relação percentual entre os salários médios de homens e mulheres por nível funcional
Diretoria
Gerência 1ª Linha
Gerência 2ª Linha
Área técnica/Supervisão
Operacional/Administrativo
Total
2008 2009 2010
104% 102% 90%
96% 95% 97%
96% 96% 98%
87% 96% 89%
88% 89% 92%
60% 61% 64%
Total de colaboradores Diretoria
60%
100%
61%
100%
64%
100%
Mulheres
2008 2009 2010 2008 2009 2010
Homens
90%
100%100%
102%104%
100%
Desempenho social – direitos humanos
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 27
Conteúdo GRI Total
Parcial
Forma de Gestão
Consulte as seções Visão de Sustentabilidade, Diversidade
e Fornecedores no volume 1 do Relatório.
Processo de Compra
HR1 Percentual e número de contratos de investimentos
significativos que incluem cláusulas ou passaram por avaliação
de direitos humanos.
HR2 Percentual de empresas contratadas submetidas
a avaliações de direitos humanos.
HR3 Treinamento de empregados sobre direitos humanos.
Todos os contratos com os 1.026 fornecedores ativos
em 2010 apresentam cláusulas referentes a direitos humanos.
No entanto, o HSBC não adota como prática a auditoria
de fornecedores em pontos relacionados a direitos humanos.
Os contratos de investimento do HSBC não incluem cláusulas
de direitos humanos, mas o tema começou a integrar
as análises de risco de sustentabilidade realizadas pelo
HSBC na gestão de recursos de terceiros, e é um dos critérios
de seleção das empresas integrantes do fundo FIC Ações
Sustentabilidade, lançado em 2010.
O respeito aos direitos humanos foi um dos conteúdos
abordados na capacitação de colaboradores sobre a norma
SA 8000, principal certificação na área de responsabilidade
corporativa e direitos humanos no trabalho. Os colaboradores,
estagiários, aprendizes e prestadores de serviços que
trabalham nos seis centros administrativos certificados em
2010 passaram por 4,5 mil horas de treinamento presencial
e via e-learning.
O HSBC Brasil começou o processo de certificação
dos centros administrativos em duas unidades em 2007
(Palácio Avenida, em Curitiba, e Tower Faria Lima, em São
Paulo). Em 2010, a certificação incluiu outros quatro centros
Administrativos: Vila Hauer e Xaxim (Curitiba), Marumbi (São
Paulo) e Caemi (Rio de Janeiro), e deverá ser estendida para
outros dois em 2011: Casp (São Paulo) e 24 de Maio (Curitiba).
Não Discriminação
HR4 Número total de casos de discriminação e ações tomadas.
Não houve casos de discriminação comprovados.
Liberdade de Associação
HR5 Política de liberdade de associação e o grau da sua aplicação.
Em todas as operações o HSBC assegura a liberdade
de associação e negociação coletiva dos colaboradores.
Duas vezes ao mês, a empresa abre suas portas para que
representantes do Sindicato dos Bancários (categoria mais
representativa na empresa) façam a entrega de informativos
e, uma vez ao ano, promovam a filiação dos colaboradores.
Atualmente, cerca de 50% dos colaboradores do HSBC
são sindicalizados.
Trabalho Infantil e Trabalho Forçado
HR6 Operações com risco de casos de trabalho infantil
e as medidas adotadas.
HR7 Operações com risco de casos de trabalho forçado
ou escravo e as medidas adotadas.
Nas operações próprias do HSBC não há risco de trabalho infantil,
forçado ou escravo. A empresa cumpre a legislação trabalhista,
e os menores de idade somente são contratados na categoria
de jovem aprendiz.
Para promover a mesma atitude responsável em toda a cadeia
de valor, o HSBC inclui o respeito aos direitos humanos nos
processos de seleção de fornecedores e nos contratos firmados.
O tema também integra a análise prévia para concessão
de crédito. No investimento de recursos de terceiros,
as boas práticas trabalhistas são um dos critérios do rating
de sustentabilidade elaborado pelo HSBC em 2010, e que já serviu
de orientação para a seleção das empresas componentes do FIC
Ações Sustentabilidade.
Práticas de Segurança
HR8 Porcentagem do pessoal de segurança submetido
a treinamento nas políticas ou procedimentos da organização
relativos a direitos humanos.
Não há um programa específico sobre direitos humanos
para a equipe de segurança.
Direitos Indígenas
HR9 Incidentes envolvendo violação dos direitos dos povos
indígenas e ações adotadas.
Não houve nenhum caso.
O HSBC é signatário do Pacto pela Erradicação do Trabalho Escravo.
Desempenho social – responsabilidade pelo produto
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 28
Conteúdo GRI Total
Parcial
Forma de Gestão
Consulte as seções Visão de Sustentabilidade, Produtos
e Clientes no volume 1 do Relatório.
Saúde e Segurança do Cliente
PR1 Procedimentos para melhorar saúde e segurança em todo
o ciclo de vida de produtos e serviços.
PR2 Casos de não conformidade com regulamentos relativos
à saúde e segurança de produtos e serviços.
Desde janeiro de 2010, 100% dos produtos novos
do HSBC passam por análise prévia (nas fases de pesquisa
e desenvolvimento) visando melhorias em aspectos
relacionados a sustentabilidade. Essa análise engloba diversos
temas, entre eles, questões de saúde e segurança de clientes.
A equipe de sustentabilidade do banco integra o fluxo
de aprovação dos novos produtos e promove treinamento
dos profissionais envolvidos no desenvolvimento. Em 2011,
o mesmo processo será adotado para revisar os produtos
já existentes.
Não houve nenhum caso de não conformidade no ano.
Rotulagem de Produtos e Serviços
PR3 Procedimentos para informações e rotulagem de produtos
e serviços.
PR4 Não conformidades com regulamentos relativos
a informações e rotulagem.
PR5 Procedimentos relacionados à satisfação do cliente.
O HSBC realiza diversas pesquisas para medir a satisfação
dos clientes. Por meio da Brand Health & Customer
Recommendation Index, o banco monitora trimestralmente
o índice de satisfação e recomendação dos clientes do HSBC.
Os resultados obtidos pelo banco são comparados com
os da concorrência. Já a Key Drivers é realizada anualmente
e tem como principal objetivo analisar a relação que os clientes
do HSBC mantêm com os canais de contato do banco.
A pesquisa também mostra o desempenho dos concorrentes.
O banco também faz uma pesquisa com foco
na satisfação dos clientes pessoa física com
os gerentes de relacionamento e organiza encontros
com representantes que formam os Conselhos de Clientes.
São três grupos para diferentes segmentos em que
o banco atua. Além de clientes, participam dos conselhos
diretores e superintendentes do banco.
Outra ferramenta usada pelo banco é o Meu HSBC,
serviço de atendimento ao cliente que pode ser acionado
por telefone, e-mail e pelo chat online no portal do HSBC.
Todas as reclamações e insatisfações registradas são
monitoradas e avaliadas. No caso de temas frequentes,
são elaborados planos de melhoria. Atualmente estão em
execução planos de ações com cronograma próprio.
As pesquisas realizadas em 2010 apontaram uma média
geral de nota 8, em uma escala de 0 a 10, para a satisfação
com o banco. O resultado está equilibrado com o restante
do mercado. Entre os pontos positivos do HSBC estão:
estrutura das agências e internet banking. Nesses itens o
banco teve um desempenho acima da média do mercado.
Além disso, 80% dos clientes avaliaram de forma positiva
o relacionamento com o gerente. O melhor resultado foi o
do segmento Commercial Banking, que superou a nota dos
concorrentes em quatro pontos. O principal item apontado
como insatisfatório foi o serviço de call center. Os clientes
atribuíram uma nota média ao serviço.
A recomendação dos clientes do segmento pessoa física
permaneceu na média da concorrência das instituições
financeiras ao longo de 2010. Entretanto, o HSBC está
focado em ações de melhoria de processos, produtos
e serviços. A meta para 2011 é superar a concorrência.
Os produtos e serviços oferecidos pelo HSBC não estão
sujeitos a normas de rotulatem, mas a empresa busca ser
transparente na comunicação de tarifas e taxas, seguindo
as normas determinadas pelos órgãos de supervisão do
sistema financeiro nacional. Não houve nenhum caso
de não conformidade com os regulamentos e códigos
voluntários relacionado a este tema em 2010.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 29
Conteúdo GRI Total
Parcial
Comunicação e Marketing
PR6 Procedimentos para adesão a leis, normas
e códigos voluntários.
PR7 Casos de não conformidade com regulamentos
relativos a comunicação.
PR8 Reclamações comprovadas relativas a violação
de privacidade de clientes.
Na criação e divulgação de peças de marketing, o HSBC
segue as orientações do Conselho de Autorregulação
Publicitária (Conar) e as normas determinadas pelos órgãos
de regulamentação do setor financeiro, não tendo registrado
nenhum caso de não conformidade. Com relação a violação
de privacidade dos clientes ou perda de dados, não houve
reclamações comprovadas.
O HSBC não comercializa serviços proibidos em
certos mercados ou que são objeto de questionamento
ou debate público.
Conformidade
PR9 Multas por não cumprimento das leis e regulamentações
sobre o uso de produtos e serviços.
O HSBC sofreu multas no total de R$ 2.254.180,03, aplicadas
pelo Banco Central, Comissão e Valores Mobiliários (CVM),
Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS), Cetip – Balcão
Organizado de Ativos e Derivativos, Receita Federal, Receita
Estadual, Receita Municipal, entre outras instituições.
Desempenho social – sociedade
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 30
Conteúdo GRI Total
Parcial
Forma de Gestão
Consulte as seções Valores e princípios, Visão de Sustentabilidade,
Desenvolvimento da comunidade e Voluntariado no volume
1 do Relatório.
Sociedade
SO1 Práticas para avaliar e gerir os impactos das operações
nas comunidades.
O HSBC não possui programas estruturados para realizar
esse tipo de avaliação, mas busca produzir um impacto
positivo com o repasse de recursos financeiros
para investimento social e com o incentivo
ao trabalho voluntário entre os seus colaboradores.
Para saber mais sobre estas iniciativas, consulte
os conteúdos Desenvolvimento da comunidade
e Voluntariado no volume 1 do Relatório.
Corrupção
SO2 Unidades submetidas a análise de riscos
relacionados à corrupção.
SO3 Percentual de funcionários treinados nas políticas
e procedimentos anticorrupção.
SO4 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção.
O HSBC não monitora os percentuais de cobertura das análises
de riscos relacionados à corrupção e da capacitação
de colaboradores sobre o tema, portanto as informações sobre
a cobertura percentual dessas atividades não está disponível.
Em 2010, não foi registrado nenhum caso de corrupção,
conforme comprovam os relatórios dos órgãos reguladores
e as auditorias internas e externas realizadas na empresa.
Políticas Públicas
SO5 Posicionamento e participação na elaboração
de políticas públicas.
O HSBC busca interagir direta e indiretamente com
os governos por meio da sua área de Relações Institucionais
ou por meio das associações de classe, como a Federação
Brasileira de Bancos (Febraban), a Associação Brasileira dos
Bancos Internacionais (ABBI), a Confederação Nacional das
Instituições Financeiras (CNF) e a Associação Brasileira das
Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Além de contribuir nas discussões de leis e normas
que impactam diretamente o setor financeiro, a empresa
busca impulsionar iniciativas de desenvolvimento social
e ambiental, em total alinhamento com seus compromissos
públicos. Em 2010, por exemplo, assinou o Copenhagen
Comuniqué e integrou o movimento
Todos Juntos pela Educação.
SO6 Contribuições para partidos ou instituições políticas.
As políticas globais do Grupo HSBC, expressas no Group
Standard Manual e detalhadas em outros manuais
de padrão, proíbem qualquer tipo de patrocínio
ou contribuição a partidos ou candidatos políticos,
e nenhuma contribuição foi feita em 2010.
SO7 Ações judiciais por concorrência desleal, antitruste
e práticas de monopólio.
Não houve.
Conformidade
SO8 Multas e sanções não monetárias
por não cumprimento de leis.
As multas alcançaram um total de R$ 3.130.147,33 no ano.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 31
Conteúdo GRI
Indicadores Setoriais
FS1 Políticas com componentes ambientais e sociais específicos
aplicadas às linhas de negócios.
FS2 Procedimentos para avaliação e classificação de riscos ambientais
e sociais nas linhas de negócios.
FS3 Processos para o monitoramento da implantação por parte
do cliente do cumprimento de exigências ambientais e sociais
incluídas em contratos ou transações.
A concessão de financiamentos no HSBC Brasil segue as políticas
setoriais globais de risco de sustentabilidade. As diretrizes cobrem
as seguintes áreas: mineração e metais, indústria química,
infraestrutura e barragens, florestas e produtos florestais e energia.
O banco também está alinhado a parâmetros mundiais para
a análise de riscos socioambientais (Princípios do Equador
e Protocolo Verde). Ao todo, 144 avaliações de risco
de sustentabilidade foram efetuadas em 2010.
A aprovação de risco de sustentabilidade é condição indispensável
para o processo de aprovação de crédito aos clientes sujeitos
às políticas setoriais do HSBC. Os processos formais adotados
durante a análise do cliente incluem a elaboração de um rating
de sustentabilidade. A classificação mede os riscos ambientais
e sociais, avalia os impactos gerados pela atividade do cliente
e a capacidade dele em atender aos critérios das políticas
setoriais do HSBC.
Casos considerados críticos são submetidos a uma análise adicional,
que é conduzida por auditorias e consultores independentes.
Esse mesmo encaminhamento é dado para os projetos
enquadrados nas diretrizes dos Princípios do Equador.
Casos classificados como de alto risco e limite de crédito acima
de 10 milhões de dólares são, obrigatoriamente, submetidos
a uma aprovação da área de sustentabilidade global.
O HSBC monitora o cumprimento das condicionantes definidas
na aprovação ou revisão de risco de sustentabilidade por meio
dos seguintes instrumentos: cláusulas contratuais, liberação
de limites de crédito, desembolsos e outros serviços financeiros,
como fianças. As condicionantes de aprovação ou liberação
de recurso financeiro ficam registradas nos sistemas de crédito.
Sempre que necessário, as aprovações e recomendações são
condicionadas à elaboração de um plano de ação com prazos
determinados para que os resultados sejam alcançados.
O cliente deve, também, apresentar Relatórios de Progresso
e Monitoramento. Em alguns casos são realizadas visitas
aos clientes e acionados serviços de consultoria ou auditoria
independente.
A verificação de conformidade às condicionantes estabelecidas
no fluxo do processo de concessão e aprovação de crédito é
realizada na renovação anual de aprovação do risco
de sustentabilidade.
Quando uma cláusula contratual de sustentabilidade
é desobedecida, são propostas ações corretivas. O pagamento
antecipado da dívida também é um instrumento que pode ser
utilizado em caso de não cumprimento de um plano de ação.
Os limites de crédito também podem ser congelados e,
em última instância, recomenda-se a saída do cliente.
Em 2010, também foi criada uma Política Operacional Local de
Risco de Sustentabilidade em linha com as políticas e processos
globais e direcionada ao segmento de médias empresas. Essa
política estabelece 177 ramos de atividades mandatórios para a
aprovação de risco de sustentabilidade baseados nos códigos
de Classificação Nacional de Atividades Econômicas (Cnae).
Outros destaques foram a revisão da Política Local de Meio
Ambiente e a implementação de uma solução tecnológica local
que auxilia o monitoramento dos clientes.
FS4 Processo(s) para melhorar a competência do pessoal
na implantação das políticas e procedimentos ambientais
e sociais aplicados nas linhas de negócios.
Em relação ao processo para melhorar a competência do pessoal
na implantação das políticas e procedimentos ambientais
e sociais aplicados nas linhas de negócios, foi realizado
em 2010 um programa de treinamento sobre finanças
sustentáveis, voltado à equipe de produtos pessoa física.
Foram cinco palestras, somando 15 horas de treinamento,
que contaram com a participação de especialistas de mercado
em temas como educação financeira, mudanças climáticas
e o perfil do consumidor consciente brasileiro. O programa
envolveu cerca de 70 colaboradores da área, que participaram
de no mínimo uma das palestras. Esta ação está alinhada
com a estratégia do HSBC de incluir critérios socioambientais
no processo de desenvolvimento e aprovação de todos os seus
produtos, traduzida na capacitação das equipes de produtos
e na participação da área de sustentabilidade no fluxo
de aprovação de produtos.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 32
Conteúdo GRI
O banco oferece informações através da pesquisa HSBC Climate Confidence
Monitor 2010 e de discussões sobre o tema mudanças climáticas. O Grupo HSBC
divulgou em 2010 os resultados da pesquisa HSBC Climate Confidence Monitor 2010,
realizada desde 2007 em 15 países. O estudo aborda, com profundidade,
quatro vertentes relacionadas às Mudanças Climáticas: a preocupação das pessoas
com o tema; sua confiança na atuação dos líderes mundiais; seu engajamento
em iniciativas e o otimismo com relação ao futuro.
Foram 15 mil entrevistados em 15 países, entre eles, Austrália, Brasil, Canadá, China, França,
Alemanha, Hong Kong, Índia, Malásia, México, Reino Unido e Estados Unidos. Em relação
à discussão sobre as mudanças climáticas, em setembro de 2010, foi realizado em parceria
com a Cooperativa Agrícola do Sudoeste de Goiás um evento sobre os impactos
das mudanças climáticas na agricultura. Nesse evento, que teve o apoio
da Embrapa, participaram cerca de 300 produtores rurais, que tiveram
a oportunidade de entender melhor como as alterações do clima impactarão
as culturas da região e como se adaptar a esse novo cenário.
O HSBC busca desenvolver produtos financeiros comercialmente rentáveis e capazes
de gerar resultados positivos para a sociedade e o meio ambiente. Desde 2006, o HSBC
conta com um conjunto de produtos que busca contribuir para questões socioambientais,
voltados ao apoio de projetos com um diferencial de sustentabilidade ou a captação
de recursos para projetos sociais. Atualmente são oferecidos 8 produtos/serviços
que buscam contribuir diretamente para a solução de uma questão socioambiental,
como acesso a educação, conservação de florestas nativas e geração de renda
para pequenos empreendedores.
Os produtos atualmente comercializados são: Cartão Instituto HSBC Solidariedade, Fundo DI
Solidariedade, Fundo Sustentabilidade, Fundo HGIF, extrato virtual, doação a projetos sociais
pelo Clube de Benefícios, Seguros Verdes e financiamento a operações de microcrédito.
Em relação à adoção de critérios socioambientais na concessão de crédito, o HSBC avalia
os riscos de sustentabilidade de acordo com suasas políticas setoriais e com os Princípios
do Equador. Os gerentes do HSBC interagem com clientes, apoiando-os a identificar riscos
socioambientais e oportunidade de negócios.
FS6 Porcentagem da carteira de linhas de negócios por região específica,
por porte (ex. micro/pequena e média/grande) e por setor.
Por setor
Por região
HSBC Bank e HSBC Conglomerado Financeiro
Outros pessoa física - 40%
19.618.244
Indústria - 23%
11.363.222
Comércio - 17%
8.605.991
Serviços - 10%5.014.969
2010
Construção e imobiliário - 9%4.560.952
Setor Primário - 1%467.466
Sudeste - 51%
24.788.301
Centro-Oeste - 8% 3.834.060
2010
Nordeste - 5%2.470.213
Norte - 2%1.124.309
Exterior643.668
Sul - 34%
16.770.293
Ainda nesse sentido, em 2010, o banco promoveu em 2010 uma ampla capacitação
dos colaboradores sobre riscos à sustentabilidade. Ao todo, 334 gerentes e analistas
de crédito passaram pelo treinamento presencial que teve como foco as políticas
setoriais de concessão de crédito e orientações sobre coleta de dados referente
ao desempenho social e ambiental do cliente.
FS5 Interações com clientes/investidores/parceiros comerciais em relação a riscos
e oportunidades ambientais e sociais.
O HSBC procura interagir com clientes e parceiros comerciais em relação aos riscos
e oportunidades socioambientais oferecendo informação, desenvolvendo produtos
e adotando critérios socioambientais na concessão de crédito.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 33
Conteúdo GRI
HSBC Bank e HSBC Conglomerado Financeiro 20092010
Por região
Norte
Nordeste
Sudeste
Centro-Oeste
Sul
Exterior
Por setor
Indústria
Alimentos e bebidas
Química e petroquímica
Máquinas e equipamentos
Papel e celulose
Têxtil e confecções
Siderurgia e metalurgia
Eletricidade, gás e água
Eletroeletrônicas
Madeiras e móveis
Automotiva
Petróleo e gás natural
Demais indústrias
Comércio
Serviços
Financeiros
Transportes
Educação, saúde e outros serviços sociais
Telecomunicações
Demais serviços
Construção e imobiliário
Pessoa física
Pessoa jurídica
Setor primário
Agropecuária
Mineração
Outros pessoa física
Total da carteira
R$
1.124.309 971.868
2.470.213 2.277.527
24.788.301 23.657.372
3.834.060 3.016.379
16.770.293 10.544.265
643.668 1.062.569
R$
11.363.222 8.142.288
2.771.190 2.433.809
1.862.769 1.428.328
1.287.839 685.249
546.463 570.189
873.898 721.228
877.550 580.558
358.714 380.277
501.952 327.532
319.446 294.960
637.354 363.193
512.417 178.390
813.630 178.575
8.605.991 6.344.836
5.014.969 4.387.398
819.299 1.371.032
1.583.298 1.143.070
693.043 533.748
108.221 180.548
1.811.108 1.159.000
4.560.952 2.975.335
1.843.429 1.050.330
2.717.523 1.925.005
467.466 430.691
396.870 377.878
70.596 52.813
19.618.244 19.249.432
49.630.844 41.529.980
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 34
Conteúdo GRI
FS7 Valor monetário dos produtos e serviços criados para proporcionar
um benefício social específico para cada linha de negócios,
divididos por finalidade.
O HSBC possui diversos produtos sustentáveis que revertem parte
dos recursos gerados em benefícios de instituições sociais. Entre
eles estão cartões de crédito e fundos de investimentos. O banco
também mantém uma linha de microcrédito. Os principais produtos
com benefício social são:
Cartão HSBC Solidariedade: o cliente é isento da taxa
de anuidade e 50% da receita obtida com a taxa interchange
é doada para a Pastoral da Criança. Em dezembro de 2010,
o Cartão HSBC Solidariedade representava 1% do total
de cartões de crédito pessoa física do banco.
Cartão Instituto HSBC Solidariedade: apresenta as mesmas
características do Cartão HSBC Solidariedade, no entanto as
doações são destinadas ao Instituto HSBC Solidariedade.
Os clientes também podem fazem doações mensais de R$ 10
para projetos sociais apoiados pelo Instituto. Em dezembro
de 2010, este cartão representava 9% do total de cartões
de crédito pessoa física do banco.
Clube de Benefícios: programa de fidelidade para os usuários
do Cartão de Crédito HSBC. As compras acumulam pontos que
podem ser trocados por prêmios. Os clientes também podem optar
por fazer as doações de pontos para causas sociais. Em 2010,
foram doados 1.054 pontos, revertidos em R$ 11.440,00.
Extrato virtual: em 2010, o banco deixou de enviar extratos
impressos de conta-corrente. O processo começou em 2006,
quando o banco passou a fazer uma contribuição mensal de
R$ 0,25 ao Instituto HSBC Solidariedade para cada cliente que
abrisse mão do extrato em papel. Hoje, recebem a versão impressa
apenas os clientes que fazem a solicitação ao banco. Todas as
contas novas já são operadas sem o envio do extrato impresso
e não incluem a opção de doação revertida ao Instituto.
Fundo HSBC FIC Referenciado DI LP Solidariedade: 50% da
taxa de administração é repassada a projetos do Instituto HSBC
Solidariedade. Em dezembro de 2010, esse fundo representava
3,6% da carteira de fundos DI.
HSBC GIF Brazil Equity Fund: é um fundo de investimento
off-shore gerido pela HSBC Global Asset Management. O banco
doa 7,5% da receita do fundo (com limite de 50 mil dólares por
trimestre) para a ONG Brazil Foundation, instituição internacional
que apoia iniciativas de desenvolvimento local sustentável com
foco em educação, saúde, direitos humanos, cidadania e cultura
em todas as regiões do país.
FIC Ações Sustentabilidade: reúne empresas com bom
desempenho em aspectos relacionados a governança
corporativa, meio ambiente e desenvolvimento social. Além disso,
devem demonstrar potencial de crescimento financeiro. A seleção
é feita a partir de uma metodologia própria do banco, na qual
é elaborado um rating de sustentabilidade.
Parceria com o programa CrediAmigo do Banco do Nordeste:
repassa recursos para as operações de microcrédito.
Em 2010, este segmento representou 15,21% da carteira
de instituições financeiras.
FS8 Valor monetário dos produtos e serviços criados para
proporcionar um benefício ambiental específico para cada linha
de negócios, divididos por finalidade.
O HSBC possui uma linha de seguros para veículos e residências
com foco em benefícios ambientais. Parte da renda obtida
é destinada para a preservação de áreas florestais. A cada nova
apólice comercializada do Seguro Verde Auto, O HSBC doa recursos
para a preservação de 88 m2 de florestas durante cinco anos.
No caso do Seguro Verde Lar, são preservados 44 m2
de florestas pelo mesmo período de tempo. Outro produto
sustentável é o Fundo ISE, composto de empresas com
boas práticas socioambientais.
Em dezembro de 2010, esse fundo representava 4,8%
da carteirade fundos de ações para pessoa física.
FS9 Abrangência e frequência das auditorias para avaliar
a implementação de políticas ambientais e sociais, e procedimentos
de avaliação de riscos.
O processo de auditoria interna é realizado de acordo com
as normas globais do HSBC. A avaliação da implementação
da Política de Risco de Sustentabilidade e dos respectivos
processos foi realizada como parte integrante do escopo
de avaliação da Política de Crédito (Wholesale & Market Risk).
Em 2010, não houve apontamento sobre os processos e controles
da Área de Risco de Sustentabilidade – SRM – HBBR.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 35
Conteúdo GRI
FS10 Percentual e número de empresas na carteira da instituição com
as quais a organização interagiu em questões ambientais ou sociais.
Não existe um cálculo de percentual de empresas com
as quais o HSBC interagiu em questões ambientais ou sociais.
A formalização da parceria como sustentável acontece apenas
nos momentos em que há interação da área de sustentabilidade.
O HSBC interage com seus clientes por meio da inclusão
de critérios socioambientais dos financiamentos solicitados,
oferecendo produtos e serviços socioambientais e disseminando
informação para auxiliar nossos clientes a identificar riscos
e oportunidades relacionados à sustentabilidade, por meio
de palestras e apoio a pesquisas ambientais e comportamentais.
Para mais informações, consulte as seções: Crédito, HSBC
Climate Partnership e Produtos no volume 1 do Relatório.
FS11 Percentual de ativos sujeitos à triagem ambiental ou social,
positiva e negativa.
Em 2010, o HSBC criou o FIC Ações Sustentabilidade, que
reúne as empresas com bom desempenho social, ambiental
e em governança corporativa e que demonstram potencial de
crescimento financeiro. Não participam do fundo as empresas
que atuam em setores como álcool, fumo e armamentos.
Com uma metodologia própria de análise, o novo fundo substituiu
o Fundo FIC ISE – Índice de Sustentabilidade, como opção
de investimento responsável para os clientes do HSBC. O FIC ISE
foi criado em 2006 e era composto de ações das empresas
que integram o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa
de Valores de São Paulo. O FIC ISE foi encerrado em 2010 com
um patrimônio líquido de R$ 73 milhões. A meta do HSBC
é estender a avaliação de aspectos socioambientais
e de governança para todos os fundos operados
pelo banco até 2012.
Atualmente, a avaliação das empresas é validada em um comitê
específico composto de analistas e executivos do banco. O HSBC
entrou em contato com 66% das 54 empresas avaliadas em 2010,
com o objetivo de buscar informações para complementar a análise
e incentivá-las a adotar uma postura proativa em sustentabilidade.
Um Conselho Consultivo formado por profissionais do mercado
com sólida experiência em temas de sustentabilidade orienta
as decisões de investimento e tem poder de veto.
FS12 Política(s) de voto aplicada(s) a questões ambientais ou sociais
para participações nas quais a organização declarante tem direito
a ações com voto ou aconselhamento na votação.
Todas as empresas do Grupo HSBC seguem os mesmos
parâmetros internos e se submetem à legislação vigente
do país em operação. Nos casos em que o HSBC tem posição
de influência, a orientação é que os padrões e políticas
do Grupo sejam obedecidos e, na medida do possível,
influenciem o negócio em questão. Entre esses casos estão
mandatos de advisory em operações de banco de investimento
ou investimentos de private equity.
Sempre que há riscos significativos de sustentabilidade
envolvidos, a autorização para o negócio depende do escritório
global de sustentabilidade. Os clientes que apresentam não
conformidades com relação às políticas do Grupo devem
elaborar planos de ação. Para implementar as melhorias dentro
dos prazos definidos, as empresas contam com o apoio
do banco. Caso o plano seja descumprido, o banco
pode encerrar o relacionamento com o cliente.
FS13 Pontos de acesso em áreas pouco populosas
ou em desvantagem econômica por tipo.
O HSBC não tem estudos para mensurar este indicador.
FS14 Iniciativas para melhorar o acesso aos serviços
financeiros de pessoas com deficiências.
No ano de 2010, o HSBC investiu R$ 6.657.317,68
em acessibilidade nas agências do banco em todo o Brasil.
Atualmente 99,9% das unidades estão adaptadas. A meta
em 2010 era atingir 100%. As agências têm rampas
de acesso, piso tátil, banheiros adaptados, caixa eletrônico
universal e colaboradores treinados para atendimento
em Libras. Algumas também dispõem de elevador.
Adaptações feitas nas agências:
Passeio público
Correção de irregularidades na rota de acesso
Troca de revestimento inadequado
Acessos
Instalação de rampas, plataformas elevatórias, corrimão e guarda-corpo nas escadas
Instalação de porta-pórtico com vão mínimo e maçaneta adequada
Instalação de porta de fuga na área do autoatendimento com vão mínimo adequado
Estacionamento
Demarcação de uma vaga adaptada
Mobiliário
Adaptação de balcão de preenchimento, mesa gerencial e guichê de caixa
Adequação da altura do monofone no autoatendimento e da altura do porta-copos dos bebedouros
Sanitários
Construção ou reforma de sanitários 100% acessíveis
Sinalização
Instalação de pisos táteis, sinalização de degraus e corrimãos, placas, adesivos e displays
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 36
Conteúdo GRI
FS15 Políticas para o bom desenvolvimento e venda de produtos
e serviços financeiros.
Desde janeiro de 2010, todos os novos produtos desenvolvidos
pelo HSBC são submetidos a avaliação de sustentabilidade dentro
do fluxo de aprovação. Ao todo foram analisados 20 produtos.
Destes, apenas um teve que ser alterado. Outros nove receberam
sugestões sobre a forma mais adequada de fazer
a comunicação do produto.
Nesse processo, são adotados os seguintes
critérios de avaliação:
No caso de produto de seguros ou de investimento, certificação
de que ele está alinhado aos Princípios dos Seguros
Sustentáveis ou aos Princípios para Investimento Responsável
da Iniciativa Financeira do Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (Unep-FI).
Produtos que envolvem concessão se crédito devem seguir
as diretrizes da Política de Riscos de Sustentabilidade do HSBC.
Checar se o produto considera o nível de educação financeira
dos clientes, as oportunidades para redução do impacto
ambiental e os seus diferenciais de sustentabilidade.
FS16 Iniciativas para melhorar a educação financeira
por tipo de beneficiário.
O HSBC realizou em 2010 o Programa Crédito Sustentável
Losango, que capacita os funcionários das lojas credenciadas
sobre o uso consciente do crédito. Os profissionais
são preparados para orientar a escolha dos consumidores
com base em suas necessidades reais e possibilidades
de pagamento.
Em parceria com a ONG Junior Achievement é realizado
o programa Mais que Dinheiro. Colaboradores voluntários
do HSBC desenvolvem ações sobre educação e planejamento
financeiro. O trabalho é dirigido a estudantes do Ensino Médio
de escolas públicas e privadas.
O HSBC também patrocina o programa Meu Bolso em Dia,
que foi inaugurado em abril de 2010 pela Federação Brasileira
dos Bancos (Febraban). A proposta é oferecer conteúdo
educacional sobre temas ligados a finanças pessoais,
como alimentação, educação, beleza, emprego e compras.
O site do programa (www.meubolsoemdia.com.br)
tem uma média mensal de 150 mil acessos.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 37
Asseguração
Relatório de asseguração limitada dos auditores independentes
À
Diretoria e Aos Acionistas
HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo
Curitiba - PR
Introdução
Fomos contratados com o objetivo de aplicar procedimentos de asseguração limitada sobre as informações de sustentabilidade,
divulgadas no Relatório de Sustentabilidade do HSBC no Brasil (HSBC), relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010,
elaborado sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir um Relatório de Asseguração Limitada
sobre essas informações de sustentabilidade.
Procedimentos aplicados
Os procedimentos de asseguração limitada foram realizados de acordo com a Norma NBC TO 3000 - Trabalho de Asseguração Diferente
de Auditoria e Revisão, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e com a ISAE 3000 - International Standard on Assurance
Engagements, emitida pelo International Auditing and Assurance Standards Board IAASB., ambas para trabalhos de asseguração que não
sejam de auditoria ou de revisão de informações financeiras históricas.
Os procedimentos de asseguração limitada compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância, coerência,
o volume de informações quantitativas e qualitativas e os sistemas operacionais e de controles internos que serviram de base para a
elaboração das informações de sustentabilidade divulgadas no Relatório de Sustentabilidade do HSBC; (b) o entendimento da metodologia
de cálculos e da consolidação dos indicadores através de entrevistas com os gestores responsáveis pela elaboração das informações;
(c) confronto, em base de amostragem, das informações quantitativas e qualitativas com as informações de sustentabilidade divulgadas
no Relatório de Sustentabilidade; e (d) confronto dos indicadores de natureza financeira com as demonstrações contábeis e/ou registros
contábeis.
Critérios de elaboração das informações
As informações de sustentabilidade divulgadas no Relatório de Sustentabilidade 2010 do HSBC foram elaboradas de acordo com as
diretrizes para relatórios de sustentabilidade da Global Reporting Initiative (GRI G3) e de acordo com o suplemento setorial - “Financial
Services Sector Supplement - RG Version 3.0/FSSS Final Version”.
Escopo e limitações
Nosso trabalho teve como objetivo a aplicação de procedimentos de asseguração limitada sobre as informações de sustentabilidade
divulgadas no Relatório de Sustentabilidade do HSBC, nos itens de perfil (informações que fornecem o contexto geral para a compreensão
do desempenho organizacional, incluindo sua estratégia, perfil e governança), na forma de gestão e nos indicadores de desempenho em
sustentabilidade, não incluindo a avaliação da adequação das suas políticas, práticas e desempenho em sustentabilidade.
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 38
Asseguração
Os procedimentos aplicados não representam um exame de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria das demonstrações
contábeis. Adicionalmente, nosso relatório não proporciona asseguração limitada sobre o alcance de informações futuras (como por exemplo:
metas, expectativas e ambições) e informações descritivas que são sujeitas a avaliação subjetiva.
As informações correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009, apresentadas para fins de comparação, foram anteriormente
asseguradas por outros auditores independentes que emitiram relatório datado em 18/06/2010.
Conclusão
Com base nos procedimentos efetuados, não temos conhecimento de qualquer modificação relevante que deva ser feita nas informações
de sustentabilidade divulgadas no Relatório de Sustentabilidade do HSBC, relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, para que
o mesmo esteja de acordo com as diretrizes GRI-G3 e com os registros e arquivos que serviram de base para a sua preparação.
Curitiba, 15 de julho de 2011.
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6-F-PR
Rodrigo de Mattos Lia
Contador CRC 1SP252418/O-3-S-PR
Ricardo Anhesini Souza
Contador CRC 1SP152233/O-6-S-PR
Relatório de Sustentabilidade do HSBC Brasil 2010 39
Créditos
Coordenação geralSustentabilidade Corporativa HSBC Brasil
Redação e ediçãoReport Comunicação – www.reportcomunicacao.com.br
RevisãoAssertiva Produções Editoriais
Projeto gráfico e diagramaçãoAgência CASA
HSBC Brasil – Sustentabilidade Corporativae-mail: [email protected]
telefone: (41) 3270-8400endereço: Av. Vicente Machado, 2.100 - CEP 80440-020, Curitiba-PR
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