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Índice
Elegibilidade para repactuação no ACR
Extensão da Concessão para Ressarcimento de 2015 no ACR
Ressarcimento do deslocamento das geradoras no ACL em 2015
Aprimoramento dos Modelos de Contrato de Cessão do Risco Hidrológico | ACR e ACL
Blindagem para os agentes que aderirem
Extensão da Concessão (ACL)| Possibilidade de Comercialização no ACR e no ACL
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Índice
Elegibilidade para repactuação no ACR
Extensão da Concessão para Ressarcimento de 2015 no ACR
Ressarcimento do deslocamento das geradoras no ACL em 2015
Aprimoramento dos Modelos de Contrato de Cessão do Risco Hidrológico | ACR e ACL
Blindagem para os agentes que aderirem
Extensão da Concessão (ACL)| Possibilidade de Comercialização no ACR e no ACL
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A Medida Provisória nº 688/2015 outorgou poderes à ANEEL para anuir à repactuação e, consequentemente, para estabelecer os requisitos para tal anuência. A ANEEL deve
exercer tal competência observando os princípios que regem a atividade da Administração Pública – igualdade,
razoabilidade e etc
• Medida Provisória nº 688/2015
1.Elegibilidade para repactuação no ACR | Vigência dos contratos
De acordo com o §1º do artigo 1º da minuta de Resolução Normativa da 4ª fase
da AP nº 32/2015, para poder aderir à repactuação no ACR, os agentes devem ter
contrato até, pelo menos, 31.12.2016
• 4ª fase da AP nº 32/2015
Discussão
Os contratos de comercialização
no ACR de alguns
geradores se encerrarão
antes do fim de 2016
Tais geradores se enquadrariam no art. 1º da MP nº 688/2015, na medida em que (i) o risco hidrológico suportado pelos agentes em
2015 será repactuado mediante contrapartida dada aos consumidores (caput do art. 1º); (ii) como não haverá mais prazo remanescente suficiente de contrato de compra e venda de energia, os agentes
terão direito à extensão das outorgas vigentes (§3º do art. 1º); e (iii) tal contrapartida é a subtração do prêmio de risco do montante total
do deslocamento de geração hidrelétrica (§2º do art. 1º)
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• Medida Provisória nº 688/2015
1.Elegibilidade para repactuação no ACR | Lastro
De acordo com o §1º do artigo 1º da minuta da 4ª fase da AP nº 32/2015,
seria elegível apenas a parcela de usina hidrelétrica vinculada a lastros de contratos de venda de energia a
distribuidoras de energia
• 4ª fase da AP nº 32/2015
Discussão
A Medida Provisória nº 688/2015 outorgou poderes à ANEEL para anuir à repactuação e, consequentemente, para estabelecer os requisitos para tal anuência. A ANEEL deve exercer
tal competência observando os princípios que regem a atividade da Administração Pública – igualdade,
razoabilidade e etc
Há muitas geradoras (principalmente de energia existente) que não têm indicado expressamente em seus contratos de venda de energia a usina de origem do
montante comercializado com as distribuidoras
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Elegibilidade para repactuação no ACR
Extensão da Concessão para Ressarcimento de 2015 no ACR
Ressarcimento do deslocamento das geradoras no ACL em 2015
Aprimoramento dos Modelos de Contrato de Cessão do Risco Hidrológico | ACR e ACL
Blindagem para os agentes que aderirem
Extensão da Concessão (ACL)| Possibilidade de Comercialização no ACR e no ACL
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• Medida Provisória nº 688/2015 • 4ª fase da AP nº 32/2015
Discussão
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Critérios previstos na Medida Provisória nº 688/2015: (i) o ressarcimento de
2015 ocorrerá por meio da postergação do pagamento de prêmio de risco; e (ii) se não for possível postergar o
pagamento por tempo suficiente para ressarcir integralmente as geradoras,
porque os contratos de comercialização no ambiente regulado terminarão antes,
o agente de geração tem o direito de estender o prazo das outorgas vigentes
De acordo com o §2º do artigo 4º da minuta da 4ª fase da AP nº 32/2015, ao invés de se estender diretamente o prazo da outorga da concessionária, serão prorrogados os contratos de compra e venda de energia do ACR para o ressarcimento das geradoras
Os geradores cujos contratos terminam nos próximos anos provavelmente já
celebraram novos contratos para comercializar a energia que ficaria
descontratada, seja no ACR seja no ACL
Há, ainda, geradores que têm contratos celebrados anteriormente à Lei nº
10.848/2004. Aditar tais contratos é proibido por lei, nos termos do artigo 21
da Lei nº 10.848/2004
2. Extensão da Concessão para Ressarcimento de 2015 no ACR
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• Medida Provisória nº 688/2015 • 4ª fase da AP nº 32/2015
Discussão
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Os agentes do MRE que comercializaram energia no ACL em 2015 teriam direito ao ressarcimento
do resultado do deslocamento de geração hidrelétrica subtraídos a
energia secundária e o prêmio de risco
De acordo com o artigo 7º da minuta da 4ª fase da AP nº 32/2015,
pretende-se ressarcir os prejuízos de 2015 apenas com base na receita da
CONER (Conta de Energia de Reserva)
O valor que se pretende ressarcir às geradoras é mais de três vezes inferior ao previsto na Medida Provisória nº 688/2015 – ao invés de receberem um valor médio
de R$ 299,47/ MWh, as geradoras receberiam R$ 91,98/ MWh, conforme valores disponibilizados na Nota Técnica nº 197/2015, apresentada no âmbito da 4ª fase da
AP nº32/2015
3. Ressarcimento do deslocamento das geradoras no ACL em 2015
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• Medida Provisória nº 688/2015 • 4ª fase da AP nº 32/2015
Discussão
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De acordo com o §5º do art. 1º da MP nº 688/2015, ao longo da extensão
da concessão, as geradoras poderiam comercializar energia no ACR ou no
ACL
De acordo com o artigo 7º da minuta da 4ª fase da AP nº 32/2015, os geradores poderão comercializar
energia somente no ACL
Não há previsão da possibilidade de se comercializar energia no ACR durante esse período, que era importante para fins de securitização
4. Extensão da Concessão (ACL)| Possibilidade de Comercialização no ACR e no ACL
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5. Blindagem para os agentes que aderirem
Há a preocupação de que os agentes que tenham obtido tutela antecipada em juízo para limitar o GSF aplicável a eles não adiram à solução proposta na Medida Provisória nº
688/2015
Assim, há a possibilidade de os geradores que aderirem à repactuação serem forçados a arcar com o rateio do deslocamento hidráulico daqueles que não
aderirem
Seria importante que a regulamentação da Medida Provisória nº 688/2012 criasse mecanismos de blindagem para os agentes que aderirem à repactuação
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• 2ª fase da AP nº 32/2015
Discussão
De acordo com a Cláusula Oitava do modelo do Contrato de Cessão de Risco Hidrológico (2ª fase da AP),
antes mesmo de aderir à proposta, o agente teria que desistir da ação e renunciar ao direito sobre o qual
se funda a ação
Ainda que o
agente
preencha todos
os requisitos
previstos no
contrato, a
eficácia de sua
adesão estaria
condicionada:
(i) à anuência
da ANEEL; e
(ii) à adesão de
agentes que
representem
pelo menos
dois terços da
garantia física
do MRE
Além disso, se a MP nº 688/2015
for convertida em lei com
alterações, perder a eficácia ou for
revogada, nada garante que o
pacote de soluções previsto na MP
nº 688/2015 e nos Contratos ACL e
ACR será preservado na íntegra,
pois (i) o Congresso pode editar
decreto legislativo desconstituindo
as relações jurídicas decorrentes
da MP nº 688/2015; e (ii) nem
todas as relações jurídicas
necessárias para a implementação
desse pacote de medidas terão
sido constituídas na vigência MP nº
688/2015, o que poderia gerar
discussões sobre a eficácia do
acordo como um todo sob o artigo
62,§11, CF
6. Aprimoramento dos Modelos de Contrato de Cessão do Risco Hidrológico
Uma possível solução seria a assinatura
dos Contratos de Cessão somente após a
conversão da MP nº 688/2015 em lei, com
a eficácia condicionada à adesão de pelo
menos dois terços do MRE, à assinatura de
aditivo ao Contrato de Concessão e, quando
aplicável, à assinatura de contrato de
compra e venda de energia no ACR. Outra
possibilidade seria a assinatura imediata
dos Contratos de Cessão com as condições
suspensivas acima e a condição adicional
de conversão da MP nº 688/2015 em lei
sem alterações
Verificadas todas as condições suspensivas,
seria dado prazo para os geradores
apresentarem a evidência de protocolo da
petição de renúncia
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• 2ª fase da AP nº 32/2015
Discussão
De acordo com a Subcláusula 1ª da Cláusula Oitava do modelo do Contrato de
Cessão de Risco Hidrológico (2ª fase da AP), o agente que aderir à proposta e o
grupo econômico de que faz parte devem renunciar ao direito de discutir
judicialmente a isenção ou mitigação de riscos hidrológicos
No setor elétrico é comum que grupos econômicos detenham participações em
diversos empreendimentos, inclusive com participação minoritária. Assim, caso, no
empreendimento em que detenha maioria do capital, o grupo econômico decida
aderir, mas, no empreendimento em que detenha minoria do capital, decida-se não
aderir, haveria dificuldades de ordem prática à adesão
6. Aprimoramento dos Modelos de Contrato de Cessão do Risco Hidrológico