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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA ENERGIA
UNIDADE DE GÉNERO
PLANO ESTRATÉGICO PARA A PROMOÇÃO DA IGUALDADE DO GÉNERO DO SECTOR DA ENERGIA
(2008-2013)
VIII Conselho Coordenador
Nampula, 17 de Agosto de 2012
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CONTEÚDO
Introdução Objectivos da estratégia Princípios Pontos fortes e fracos Realizações Constrangimentos Recomendações
Considerações finais
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INTRODUÇÃO
UNIDADE DE GÉNERO
Foi criada em 2005 com objectivo de promover a abordagem de género nos planos, programas e estratégias do ME, bem como das Instituições sob sua tutela como FUNAE, EDM, PETROMOC e a UTIP;
Pretende desenvolver várias actividades de integração de género no sector de energia, por forma a contribuir para o avanço da mulher em geral, e promover a ascensão de um número crescente de mulheres à cargos de direcção e chefia, assim como, da sua participação na tomada de decisões dentro do sector;
Reduzir as desigualdades entre homens e mulheres no acesso, uso e controlo da energia.
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CONTEXTUALIZAÇÃO
o presente Plano Estratégico é resultado:
Do esforço colectivo da unidade de género e dos pontos
focais de género do sector de Energia, com vista a reflectir
sobre a integração da perspectiva de género;
De uma visão de igualdade e não discriminação entre
homens e mulheres, definindo metas, objectivos e traçando
estratégias para alcançar os mesmos;
Do cumprimento do estabelecido na Política de Género e
Estratégia da sua Implementação, que preconiza que os
sectores devem desenvolver estratégias específicas
sectoriais na óptica do género.
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OBJECTIVOS DO PLANO ESTRATÉGICO
Melhoria das condições de vida da população em geral e das mulheres em particular, a través do acesso à energia eléctrica;
Promoção de energias novas e renováveis e do seu uso pelas mulheres em particular;
Redução do consumo de combustíveis lenhosos, sobretudo para uso doméstico e confecção de refeições, através de medidas de conservação e disseminação de alternativas;
Promoção da abordagem de género através do reforço institucional da unidade de género;
Formulação de recomendações com objectivo de promover a participação da mulher no sector de Energia.
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PRINCÍPIOS
Do respeito pelos direitos do Homem
Da igualdade de género
Da equidade de género
Da justiça e inclusão social
Da não discriminação
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PONTOS FORTES E FRACOS DO PLANO
ESTRATÉGICO
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Pontos fortes:
A existência da unidade de género;
A presença de pontos focais de género no sector;
O forte empenho e encorajamento da liderança do sector da
Energia;
Pontos Fracos:
Falta de institucionalização da unidade de género;
Necessidade de formação sobre género e sua integração;
Necessidade de envolver os pontos focais na planificação,
monitoria e avaliação das actividades.
REALIZAÇÕES
De modo a operacionalizar a unidade de género do sector de
Energia, para o primeiro semestre de 2012, foram realizadas as
seguintes actividades:
Reuniões com os pontos focais do sector de Energia, no
sentido de incorporar as questões de género em todas acções
e actividades das unidades orgânicas à nível central, assim
como, das instituições subordinadas e tuteladas;
No que tange à formação e capacitação dos pontos focais e
funcionários do ME, foram identificadas às necessidades de
formação e mobilizada a assistência técnica e financeira para a
realização das mesmas;
Elaborada a Proposta de Actividades Anual e Orçamento
(PAAOs) para 2013, com enfoque no género em coordenação
com a DEP;
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REALIZAÇÕES (cont.)
Envidados esforços para a criação de um sistema de
informação, monitoria e avaliação com base na perspectiva
de género por parte instituições subordinadas e tuteladas ao
ME como FUNAE, EDM e PETROMOC;
Desenvolvidas acções para uma maior divulgação e
disseminação da estratégia de género, bem como de outros
instrumentos, junto do ME e das instituições subordinadas e
tuteladas;
Proposta a reformulação da legislação do sector energético
no sentido de incluir a promoção da igualdade do género;
Efectuadas actividades com vista a celebração das datas
comemorativas relativas à mulher, de forma a enaltecer o seu
papel no sector e na sociedade.
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“
CONSTRANGIMENTOS
Neste período em análise, houveram alguns constrangimentos
que contribuíram negativamente para o desenvolvimento
efectivo das actividades de género, a destacar:
A Falta de conhecimentos sólidos sobre a integração de género
no sector de Energia;
A falta de uma orientação clara e específica por parte dos
pontos focais envolvidos na unidade de género;
A falta de meios financeiros para o desenvolvimento das várias
actividades previstas no plano estratégico.
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RECOMENDAÇÕES
A capacitação dos pontos focais envolvidos neste
processo;
Revisão e operacionalização do plano estratégico;
Elaboração de um guião orientador para o
levantamento de dados nos projectos do sector para
questões do género, de modo a medir o seu impacto;
Providenciar meios financeiros para o desenvolvimento
das actividades preconizadas no plano estratégico;
Elaboração de um plano de actividades/acção do sector
tendo em consideração os objectivos definidos no plano
estratégico.
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CONSIDERACÕES FINAIS
A contribuição do sector de energia para a promoção da igualdade de género é de grande importância, visto que a energia constitui um factor dinamizador do desenvolvimento socioeconómico do País, através da criação de condições para a melhoria da qualidade de vida das populações e a elevação da eficiência na realização das actividades económicas e sociais. A integração da perspectiva de género em todos os sectores de actividade, constituí um sinal inequívoco do cometimento do Governo na promoção da igualdade de género à nível nacional;
A falta de fundos tem dificultado a realização das actividades definidas nos Planos de Actividades da unidade de género e consequentemente na capacitação e formação contínua dos nossos pontos focais e dos funcionários em geral;
Neste momento a esperança reside no Programa de Apoio à Integração da Perspectiva de Género em energia, financiado pelo Governo do Reino Unido da Noruega.
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Muito obrigada pela atenção!
Sandra Correia
Ponto Focal de Género
Ministério da Energia
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“Todos pela racionalização e uso sustentável de recursos energéticos para o desenvolvimento de
Moçambique”