representações sociais
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REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
Sara Afonso nº24
Sofia Guerra nº25
12ºB
O QUE SÃO REPRESENTAÇÕES SOCIAIS?
São conjunto de explicações, de crenças e ideias
que são partilhadas e aceites coletivamente numa
determinada sociedade e que são o produto das
interações sociais. Sinteticamente, uma
representação social é um saber comum a um grupo,
aparecendo frequentemente associada ao
conhecimento do senso comum. Este saber comum
da realidade é um regulador de comportamentos.
ELAB ORAÇÃO DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
As representações sociais são indispensáveis nas
relações humanas. Fazem parte do processo de
interação social, permitindo aos membros de um
grupo comunicarem e de se compreenderem. São
também uma forma dos indivíduos explicarem e
fundamentarem as suas opiniões e comportamentos.
Na formação deste tipo de pensamento estão
subjacentes dois processos que funcionam em
parceria: a objectivação e a ancoragem.
OBJETIVAÇÃO
É o processo através do qual as representações
complexas e abstratas se tornam simples e
concretas. No processo de objetivação, alguns
elementos são excluídos/esquecidos e outros são
valorizados/desenvolvidos de forma a explicar a
realidade de modo mais simples, preciso e
comunicável. A objetivação envolve também um
processo de reagrupamento das ideias e das imagens
em torno de um mesmo assunto: : diferenças étnicas,
política, saúde, etc..
FASES NO PROCESSO DE OBJETIVAÇÃO
Construção Seletiva – as ideias, crenças, os elementos do objeto de
uma representação são selecionados e descontextualizados. Só uma parte
da informação, a mais relevante, é mantida.
Esquematização Figurativa – as informações selecionadas são
organizadas num “núcleo figurativo” da representação, isto é, convertidas
num esquema figurativo simples, concreto, que poderão ser constituídos
por imagens.
Naturalização – a representação é materializada, isto é, o abstrato
torna-se concreto, através de imagens simples e concretas ou metáforas,
da associação de ideias ou teorias uma pessoa que a representa.
ANCORAGEM
Corresponde ao enraizamento, à assimilação das
imagens criadas pela objetivação na mentalidade
coletiva. As novas representações juntam-se às
anteriores formando o que alguns autores designam
por “universo de opniões”.
Essas representações passam a orientar as
relações sociais e os comportamentos.
Uma vez ancorada, uma representação social desempenha
um papel de filtro cognitivo, isto é, as informações novas são
interpretadas segundo os quadros de representações
preexistentes. De referir que a objetivação e a ancoragem
funcionam como um todo no processo de apropriação do real.
As representações estão muito marcadas pela cultura, pela
sociedade: a cada época, a cada sociedade, correspondem
representações sociais.
Convém lembrar que as representações sociais não são
homogéneas no interior de uma mesma sociedade: diferentes
grupos sociais podem partilhar representações diferentes sobre
uma mesma realidade.
Podemos concluir que as representações sociais dão sentido ao
que pensamos, orientam e regulam o nosso comportamento.
Apesar de não termos, muitas vezes, consciência da sua
existência, estão subjacentes ao modo como encaramos o mundo
e os outros, e, portanto, ao nosso comportamento.
FUNÇÕES DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS
Função de saber - as representações sociais dão uma explicação e um sentido à
realidade: servem para os indivíduos explicarem, compreenderem e desenvolverem
ações concretas sobre o real.
Função de orientação - a sua função de explicação repercute-se ao nível da ação, ou
seja, são um guia de comportamentos. Prescrevem práticas na medida em que precedem
o desenvolvimento de uma ação.
Função identitária - as representações sociais permitem ao individuo construir uma
identidade social, posicionando-se em relação aos grupos sociais de pertença ou não
pertença. As representações sociais permitem distinguir o grupo que as produz dos
outros grupos.
Função de justificação - as representações sociais permitem aos indivíduos
explicarem e justificarem as suas opiniões e os seus comportamentos.