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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXII - Nº 40 - TERÇA-FEIRA, 6 DE MARÇO DE 2007 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXII - Nº 40 - TERÇA-FEIRA, 6 DE MARÇO DE 2007 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2007/2008)

PRESIDENTE ARLINDO CHINAGLIA – PT - SP

1º VICE-PRESIDENTE NARCIO RODRIGUES – PSDB-MG

2º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR - PE

1º SECRETÁRIO OSMAR SERRAGLIO – PMDB - PR

2º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PP - PI

3º SECRETÁRIO WALDEMIR MOKA – PMDB - MS

4º SECRETÁRIO JOSE CARLOS MACHADO – PFL - SE

1º SUPLENTE MANATO – PDT - ES

2º SUPLENTE ARNON BEZERRA – PTB - CE

3º SUPLENTE ALEXANDRE SILVEIRA – PPS - MG

4º SUPLENTE DELEY – PSC - RJ

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CONGRESSO NACIONAL

ATO DO PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL Nº 6, DE 2007O Presidente da Mesa do Congresso Nacional, cumprindo o que dispõe o § 1º do art. 10 da Resolução

nº 1, de 2002-CN, faz saber que, nos termos do § 7º do art. 62 da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001, a Medida Provisória nº 331, de 4 de dezembro de 2006, que “Abre crédi-to extraordinário, em favor do Ministério da Integração Nacional, no valor de R$70.000.000,00, para os fins que especifica”, terá sua vigência prorrogada pelo período de sessenta dias, a partir de 16 de março de 2007, tendo em vista que sua votação não foi encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional.

Congresso Nacional, 5 de março de 2007. – Senador Renan Calheiros, Presidente da Mesa do Con-gresso Nacional.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SEÇÃO I

SUMÁRIO

1 – ATA DA 23ª SESSÃO ORDINÁRIA, DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, DA 1ª SESSÃO LE-GISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 5 DE MARÇO DE 2007

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

MENSAGENS

Nº 74/2007 – Do Poder Executivo – Sub-mete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 647, de 22 de dezembro de 2005, que outorga autorização à Associação Cultural e Comunitária Amigos de Porto Belo – SC para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comuni-tária no município de Porto Belo, Estado de Santa Catarina. ................................................................ 08118

Nº 75/2007 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 696, de 29 de dezembro de 2005, que outorga permissão ao SISTEMA COMERCIAL DE COMUNICAÇÕES LTDA. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada no município de Maranguape, Estado do Ceará. ....... 08119

Nº 76/2007 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 250, de 24 de abril de 2006, que ou-torga pemissão ao SPC – SISTEMA PARAENSE DE COMUNICAÇÕES LTDA. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada no município de Conceição do Araguaia, Estado do Pará. ................................................................. 08119

Nº 77/2007 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato cons-tante da Portaria nº 358, de 12 de julho de 2006, que outorga autorização à Associação de Mídia Comunitária de Caieiras para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Caiei-ras, Estado de São Paulo. ..................................... 08120

Nº 78/2007 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato cons-tante da Portaria nº 188, de 3 de abril de 2006, que outorga permissão à SOCIEDADE RÁDIO SANTA FELICIDADE LTDA. para explorar serviço de radio-difusão sonora em freqüência modulada no muni-cípio de Ciríaco, Estado do Rio Grande do Sul. .... 08121

Nº 86/2007 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constan-te da Portaria nº 339, de 7 de julho de 2006, que

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08108 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

outorga autorização à Associação Bananalense de Radiodifusão Comunitária para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Bananal, Estado de São Paulo. ........................ 08122

OFÍCIOS

Nº 241/07 – Do Senhor Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do PMDB – comunicando que o Deputado Ratinho Júnior passa a participar da Comissão de Defesa do Consumidor. ................... 08123

Nº 242/07 – Do Senhor Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do PMDB – comunicando que o Deputado Mauro Lopes passa a integrar da Comissão de Educação e Cultura. ........................ 08123

Nº 83/07 – Do Senhor Deputado Luiz Sérgio, Líder do PT – indicando os Deputados do referido Partido que irão compor o Conselho de Ética e De-coro Parlamentar. .................................................. 08123

Nº 62/07 – Do Senhor Deputado Márcio Fran-ça, Líder do Bloco PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN/PHS – indicando os Deputados Rodrigo Rollemberg e Brizola Neto para integrarem a Comissão Especial destinada a acompanhar, monitorar e fiscalizar as ações referentes às mudanças climáticas no Bra-sil. ............................................................................. 08124

Nº 239/07 – Do Senhor Deputado Antonio Carlos Pannunzzio, Líder do PSDB – indicando o Deputado Paulo Abi-Ackel para integrar a Comissão de Defesa do Consumidor. .................................... 08124

Nº 241/07 – Do Senhor Deputado Antonio Carlos Pannunzzio, Líder do PSDB – indicando os Deputados do referido Partido que integrarão a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. ....................................................... 08124

Nº 66/07 – Do Senhor Deputado Onyx Lo-renzoni, Líder do PFL – comunicando que integrará a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. ................................................. 08124

Nº 11/07 – Do Senhor Deputado Leonardo Picciani, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando a PEC n° 47/03, apreciada pela referida Comissão. ............. 08124

Nº 12/07 – Do Senhor Deputado Leonardo Picciani, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando a PEC n° 170/03, apreciada pela referida Comissão. ........... 08124

Nº 13/07 – Do Senhor Deputado Leonardo Picciani, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando a PEC nº 494/06, apreciada pela referida Comissão. ........... 08125

COMUNICAÇÕES

– Da Senhora Deputada Antônia Magalhães da Cruz, comunicando seu desligamento do Partido da Frente Liberal – PFL e sua filiação ao Partido da República – PR. ..................................................... 08125

– Do Senhor Deputado José Rocha , comu-nicando seu desligamento do Partido da Frente Li-beral – PFL e seu ingresso no Partido da República – PR. ...................................................................... 08127

RELATÓRIOS DE VIAGEM

– Do Senhor Deputado Luiz Bittencourt à Estação Antártica Comandante Ferraz. ................. 08130

– Do Senhor Deputado Tarcísio Zimmermann a Nairobi, Kenya, participando do Fórum Parlamen-tar Mundial e do Fórum Social Mundial. ................ 08131

PROJETOS DE LEI

Nº 70/2007 – Do Sr. Nelson Marquezelli – Dis-põe sobre a produção e a programação e provimento de conteúdo nacional e dá outras providências. ... 08133

Nº 105/2007 – Da Srª. Luiza Erundina – Alte-ra dispositivos do art. 36 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. ................................ 08137

Nº 124/2007 – Do Sr. Neilton Mulim – “Institui o Fundo de Auxílio Financeiro à Pessoa Vítima de Crime Praticado com Arma de Fogo” ................... 08138

Nº 169/2007 – Da Srª. Professora Raquel Teixeira – Dispõe sobre o envio de mensagem não solicitada por meio de redes de computadores des-tinadas ao uso do público ...................................... 08139

Nº 178/2007 – Do Sr. Otavio Leite – Acres-centa Parágrafo Único ao art. 9º da Lei nº 6.815, de 1980, que “Define a situação jurídica do estrangei-ro no Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigra-ção”. ....................................................................... 08140

INDICAÇÕES

Nº 24/2007 – Do Sr. Geraldo Pudim – Sugere ao Ministério da Integração Nacional a realização de nova Avaliação de Danos – AVADAN, nas áreas atingidas de forma a atualizar valores no que tange aos reais prejuízos causados pelas chuvas. ........ 08141

Nº68/2007 – Do Sr. Domingos Dutra – Suge-re ao Ministro da Justiça a construção da Sede da Polícia Federal na cidade de São Luís, capital do Estado do Maranhão. ............................................. 08141

Nº 69/2007 – Do Sr. Flávio Dino – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Fazenda, que o Banco do Nordeste realize estudos técnicos visando ao aproveitamento do babaçu para produção de biocombustíveis. ............................... 08142

Nº70/2007 – Do Sr. Flávio Dino – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Integração Nacional, que a CODEVASF implante uma Superintendência Regional sediada no Estado do Maranhão. ......................................................... 08142

Nº 71/2007 – Do Sr. Flávio Dino – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Integração Nacional, que seja analisada a situação do Projeto Salangô, situado no município de São

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08109

Mateus – MA, encaminhando-se soluções econô-micas, sociais e ambientais. .................................. 08142

Nº 72/2007 – Do Sr. Lobbe Neto – Sugere ao Senhor Ministro de Estado da Fazenda que seja instalada uma Agência da Caixa Econômica Federal – CEF, no Município de Américo Brasiliense / SP”. . 08143

Nº 73/2007 – Do Sr. Ribamar Alves – Sugere ao Ministro Presidente do Tribunal Superior Eleito-ral – TSE, a implementação do novo título eleitoral brasileiro. ............................................................... 08143

Nº 74/2007 – Do Sr. Ribamar Alves – Sugere ao Ministro Presidente do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, a realização de um estudo técnico-específico sobre o tema ‘’FIDELIDADE PARTIDÁRIA’’. .......... 08143

REQUERIMENTOS

Nº 9/07 – Do Senhor Deputado Sandro Mabel, requerendo o desarquivamento das proposições que especifica. ....................................................... 08144

Nº 11/07 – Do Senhor Deputado Luiz Al-berto, requerendo o desarquivamento do PL n° 6.106/02. ................................................................ 08146

Nº 12/07 – Do Senhor Deputado Luiz Alberto, requerendo o desarquivamento das proposições que especifica. ....................................................... 08146

Nº 15/07 – Do Senhor Deputado Alberto Fra-ga, requerendo o desarquivamento das proposições que especifica. ....................................................... 08147

IV – Pequeno ExpedienteMAX ROSENMANN (Bloco/PMDB – PR) –

Urgente necessidade de realização das reformas trabalhista e sindical. ............................................. 08155

LIRA MAIA (PFL – PA) – Lançamento, pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, da Campanha da Fraternidade de 2007 sob o tema Fraternidade e Amazônia. Defesa de conciliação entre as atividades produtivas e a preservação ambiental na região amazônica. ............................ 08156

MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE) – Posse da nova diretoria do Instituto do Ceará. Relevância da entidade cultural cearense. ............ 08158

MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB – AM) – Deterioração das rodovias federais amazonenses. Urgente adoção de políticas públicas, na área de transportes, para o Estado do Amazonas. Elogio ao ex-Ministro dos Transportes Alfredo Nascimento pelas ações em prol do Estado. Encaminhamento de ofício ao Ministério dos Transportes sobre pre-visão do início de obras de recuperação das BRs 317 e 230, no Amazonas. ...................................... 08159

NAZARENO FONTELES (Bloco/PT – PI) – Pu-blicação de decreto presidencial acerca da criação de grupo de trabalho para elaboração do orçamento participativo. Realização de minicurso sobre o or-çamento, destinado a lideranças comunitárias, lide-ranças sindicais e populares, no Estado do Piauí. 08159

RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB – CE) – Aprovação, pela Casa, de matérias destina-das à redução das desigualdades regionais, com destaque à Lei nº 11.445, de 2007, sobre o estabe-lecimento das diretrizes nacionais do saneamento básico. Pedido de descontingenciamento de recursos orçamentários para realização de obras municipais de saneamento. Precariedade do setor no Estado do Ceará. ............................................................... 08159

MANATO (Bloco/PDT – ES) – Lançamento do Programa Poupança Escola pelo Prefeito Audifax Charles Pimentel Barcelos, do Município de Serra, Estado do Espírito Santo. ...................................... 08160

VALDIR COLATTO (Bloco/PMDB – SC) – De-fesa da inclusão de adidos agrícolas nas Embaixa-das brasileiras. ....................................................... 08160

IVAN VALENTE (PSOL – SP) – Urgência na votação, em segundo turno, da proposta de emen-da à Constituição sobre a extinção do voto secreto nas deliberações das 2 Casas do Congresso Na-cional. .................................................................... 08161

CELSO MALDANER (Bloco/PMDB – SC) – Baixo índice de acesso de estudantes oriundos do ensino público às universidade federais. Opor-tunidade do lançamento do Programa Universidade para Todos – PROUNI. Elogio ao Governador do Estado de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silvei-ra, pela promoção de política de acesso ao ensino superior. ................................................................. 08161

GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB – PE) – Es-calada da violência e da criminalidade no País. As-sassinato do menor João Hélio Fernandes Vieites, no Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. ........ 08162

LUIZ COUTO (Bloco/PT – PB) – Descumpri-mento pelas Prefeituras Municipais, especialmente no Estado da Paraíba, de normas legais a respeito da contratação de Agentes Comunitários de Saúde e de Agentes de Combate às Endemias. .............. 08163

JOÃO LEÃO (Bloco/PP – BA) – Regozijo com o estado de conservação da BR-135. ................... 08163

CARLOS SANTANA (Bloco/PT – RJ) – Impro-cedência de matéria veiculada pelo jornal Correio Braziliense a respeito da prática de nepotismo pelo orador. .................................................................... 08163

VICENTINHO ALVES (Bloco/PR – TO) – Apre-sentação de proposições. ...................................... 08163

LINCOLN PORTELA (Bloco/PR – MG) – Em-penho do Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, na recuperação de rodovias no Estado de Minas Gerais. ......................................................... 08163

BETO FARO (Bloco/PT – PA) – Importância do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC para a redução das desigualdades regionais. Previsão no PAC de investimentos no setor de infra-estrutura do Estado do Pará. Importância do Programa Luz para Todos para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro. ............................................................... 08164

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08110 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

ILDERLEI CORDEIRO (PPS – AC) – Trans-curso do Dia Internacional da Mulher. Congratulação à Deputada Luiza Erundina. Inclusão do Estado do Acre no Projeto Brasil Central, da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT. Resultados positi-vos de reunião de Parlamentares para debate sobre a situação da área da saúde em municípios acrea-nos. Defesa de conclusão da BR-364. Compromisso de atuação parlamentar em defesa do Município de Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre. ....................... 08165

MOREIRA MENDES (PPS – RO) – Associa-ção a pronunciamento em homenagem às mulheres brasileiras. Dados do documento Mapa da Violên-cia nos Municípios Brasileiros, da Organização de Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura. Diminuição da criminalidade em Rondô-nia diante das ações realizadas pelo Governo Ivo Cassol na área de segurança pública. Falta de in-vestimentos do Governo Federal no Estado. ......... 08166

JOSÉ LINHARES (Bloco/PP – CE) – Causas do quadro de violência reinante no Brasil. ............. 08167

LAERTE BESSA (Bloco/PMDB – DF) – Desa-fio das Secretarias Estaduais de Segurança Pública no combate à violência urbana. ............................ 08168

VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB – AM) – Homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Apoio à participação feminina na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Conveniência da inclusão na pauta de proposições de interesse da mulher. Elogio à Conferência Nacional dos Bispos do Bra-sil pelo lançamento da Campanha da Fraternidade de 2007: Fraternidade e Amazônia – Vida e Missão neste Chão. ........................................................... 08168

ALBANO FRANCO (PSDB – SE) – Apelo ao Governador do Estado de Sergipe, Marcelo Déda, de apoio ao desenvolvimento da carcinicultura. .... 08169

JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB – AP) – Homenagem póstuma à mãe-de-santo Dulce da Costa Moreira e ao radialista Osmar Melo, do Es-tado do Amapá ...................................................... 08170

PAULO PIMENTA (Bloco/PT – RS) – Gravidade do estado de saúde de D. Ivo Lorscheiter, Bispo Emé-rito de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul. .. 08171

EDINHO BEZ (Bloco/PMDB – SC) – Posse do ex-Governador do Estado de Santa Catarina Cacil-do Maldaner na Presidência do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul. ......................... 08171

WALDIR MARANHÃO (Bloco/PP – MA) – Acerto do lançamento, pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, da Campanha da Fraternidade 2007 sob o tema Fraternidade e Ama-zônia. Apoio ao projeto de federalização da educa-ção básica, apresentado pelo Senador Cristovam Buarque. Possibilidade de realização do Seminá-rio Nacional sobre Educação e Ciência: Avanços e Atrasos, pela Comissão de Educação e Cultura. .. 08171

SILVIO COSTA (Bloco/PMN – PE) – Apresen-tação de proposição. ............................................. 08172

GUILHERME MENEZES (Bloco/PT – BA) – Vi-sita do orador a Municípios do Estado da Bahia. .... 08172

INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR – PE) – In-teresse mundial na utilização de fontes alternativas de combustíveis. Maior apoio do Governo Federal à produção de cana-de-açúcar e à instalação de usinas e destilarias na Região Nordeste. .............. 08173

NATAN DONADON (Bloco/PMDB – RO) – Transcurso do Dia Internacional da Mulher – 8 de março. .................................................................... 08174

FELIPE BORNIER (Bloco/PHS – RJ) – Pers-pectivas de crescimento da indústria naval brasileira. Otimismo quanto à geração de novos empregos e à liberação de maiores recursos para a pesquisa petrolífera, com a conquista pelo País da auto-su-ficiência na produção de petróleo. ......................... 08174

ARNALDO JARDIM (PPS – SP) – Prioridade na discussão sobre o álcool combustível, na agenda do Presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, por ocasião de sua visita ao Brasil. Investimentos internacionais no setor sucroalcooleiro brasileiro. Oportunidade de negociação com o Presidente George W. Bush, pelo Governo brasileiro, sobre as barreiras alfandegárias impostas à importação de álcool pelos Estados Unidos da América. Repúdio ao posicionamento do Governo dos Estados Unidos da América, contrária à ratificação do Protocolo de Kyoto. Desafios do setor sucroalcooleiro brasileiro. Defesa da instalação de Comissão Especial para debate do setor de biocombustíveis. ..................... 08175

LÉO ALCÂNTARA (PSDB – CE) – Homena-gem póstuma ao poeta Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, ao ensejo do transcurso de aniversário de nascimento. .................................... 08176

LUIZ BITTENCOURT (Bloco/PMDB – GO) – Panorama da economia brasileira. Defesa da redução das taxas de juros e da carga tributária vigentes no País. ................................................... 08176

V – Grande ExpedienteMAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB – CE – Pela

ordem) – Posse do ex-Secretário-Geral da Mesa do Senado Federal Raimundo Carreiro Silva no cargo de Ministro do Tribunal de Contas da União – TCU. ....... 08177

MARINA MAGGESSI (PPS – RJ) – Importân-cia da atuação da oradora na Polícia Civil do Esta-do do Rio de Janeiro para a conquista do mandato parlamentar. Atuação da Parlamentar na área de segurança pública. Frustração com a carreira poli-cial. Compromisso de atuação parlamentar em favor da segurança pública no Estado do Rio de Janeiro. Exclusão social como fator determinante das infra-ções praticadas pelo menor. .................................. 08178

RÔMULO GOUVEIA (PSDB – PB – Pela or-dem) – Ocupação interina do Governo do Estado da Paraíba pelo Vice-Governador José Lacerda Neto, em face de viagem oficial do Governador Cássio Cunha Lima. .......................................................... 08181

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08111

NEUCIMAR FRAGA (Bloco/PR – ES – Pela ordem) – Anúncio da participação em audiência com o Ministro da Educação para pleito de instalação de Centros Federais de Educação Tecnológica em cidades do Estado do Espírito Santo. .................... 08182

SERGIO PETECÃO (Bloco/PMN – AC – Pela ordem) – Mobilização de Parlamentares e sindica-listas pela apreciação da Proposta de Emenda à Constituição nº 54, de 1999, sobre a integração em quadro funcional temporário em extinção de servi-dores admitidos sem concurso público. ................. 08182

DUARTE NOGUEIRA (PSDB – SP) – Com-promisso de atuação em defesa dos interesses da população do Estado de São Paulo. Críticas à carência de projetos no Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Pífio crescimento da economia brasileira. Ineficácia da política agropecuária implementada pelo Governo Federal. Elogios ao Presidente Arlindo Chinaglia pelo ritmo de trabalho imposto à Casa. . 08182

Apresentação de proposições: PERPÉTUA ALMEIDA, VICENTINHO ALVES, JOSÉ OTÁVIO GERMANO, JANETE CAPIBERIBE, ARNALDO VIANNA, DR. UBIALI, ANTONIO JOSÉ MEDEI-ROS, BETO FARO, SILVIO COSTA, JOÃO DADO, VIRGÍLIO GUIMARÃES, FÁTIMA PELAES, MAX ROSENMANN, CARLITO MERSS. ....................... 08187

VI – Ordem do DiaPRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Discus-

são, em turno único, da Medida Provisória nº 335, de 2006, que dá nova redação a dispositivos das Leis nºs. 9.636, de 15 de maio de 1998, 8.666, de 21 de junho de 1993, 11.124, de 16 de junho de 2005, e dos Decretos Leis nºs 9.760, de 5 de se-tembro de 1946, 271 , de 28 de fevereiro de 1967, e 1.876, de 15 de julho de 1981, prevê medidas vol-tadas à regularização fundiária de interesse social em imóveis da União e dá outras providências. .... 08190

BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS – Pela ordem) – Indagação à Presidência sobre a apreciação de requerimento de preferência para votação de matérias constantes da pauta. ............ 08190

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta ao Deputado Beto Albuquerque. ........................... 08191

MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT – RJ – Pela or-dem) – Solicitação à Presidência de informações sobre o teor do requerimento de preferência. ....... 08191

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta ao Deputado Miro Teixeira. .................................... 08191

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP) – Questão de ordem sobre apreciação de requerimento antes do início da discussão da ma-téria. ....................................................................... 08191

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Possibili-dade de discussão de matérias em pauta em caso de insuficiência de quorum para deliberação. ....... 08191

SARNEY FILHO (PV – MA – Pela ordem) – Pedido à Presidência de esclarecimento sobre o início da discussão do item 2 da pauta. ................. 08191

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta ao Deputado Sarney Filho. .................................... 08192

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP – Pela ordem) – Reiteração da necessidade de apreciação do requerimento antes do início da discussão da matéria. ............................................ 08192

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta ao Deputado Antônio Carlos Pannunzio. ............... 08192

BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS – Pela ordem) – Sobrestamento da votação das matérias constantes da pauta até a apreciação do requerimento. ......................................................... 08192

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta ao Deputado Beto Albuquerque. ........................... 08192

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP – Pela ordem) – Imperiosidade da obtenção de quorum deliberativo para início da apreciação das matérias constantes da pauta. .............................. 08192

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados GUILHERME CAMPOS (PFL – SP), ANTO-NIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP). ............ 08192

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Conside-rações sobre a possível suspensão da sessão até a obtenção do quorum para deliberação. .............. 08192

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP – Pela ordem) – Impossibilidade de continuidade da Ordem do Dia, em face da falta de quorum para deliberação. ........................................................... 08192

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta ao Deputado Arnaldo Faria de Sá. ........................ 08193

MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT – RJ – Pela or-dem) – Considerações sobre a obtenção de quorum deliberativo no plenário. ......................................... 08193

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Estabe-lecimento de prazo de 10 minutos para a obtenção de quorum no plenário. .......................................... 08193

ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP – Pela ordem) – Reiteração da impossibilidade de início da discussão da matéria sem apreciação pré-via do requerimento existente sobre a Mesa. ........ 08193

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta ao Deputado Arnaldo Faria de Sá. ........................ 08193

JOSÉ GENOÍNO (Bloco/PT – SP – Pela or-dem) – Indagação à Presidência sobre a tramitação de proposições referentes à reforma política. ....... 08193

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta ao Deputado José Genoíno. .................................. 08194

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Votação de requerimento de preferência para votação de matérias constantes na pauta. .............................. 08194

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS), ARNALDO FARIA DE SÁ (Blo-co/PTB, SP). .......................................................... 08198

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08112 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ANTONIO CARLOS PANNUNZIO. ........................ 08199

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Esclare-cimento ao Plenário sobre a elaboração da pauta dos trabalhos da Casa. .......................................... 08199

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS). .......... 08200

RONALDO CAIADO (PFL – GO – Pela ordem) – Pedido à Presidência de esclarecimento sobre o uso da palavra, em nome da Liderança do Governo, pelo Deputado Beto Albuquerque. ......................... 08200

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta ao Deputado Ronaldo Caiado. .............................. 08200

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados MARCELO ORTIZ (PV – SP), FERNANDO CORUJA (PPS – SC), GUILHERME CAMPOS (PFL – SP), ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP), DR. UBIALI (Bloco/PSB – SP), MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT – RJ), TADEU FILIPPELLI (Bloco/PMDB – DF), CHICO ALENCAR (PSOL – RJ), GUILHERME CAMPOS (PFL – SP), JÚLIO REDECKER (PSDB – RS). ..................................................................... 08201

SILVIO COSTA (Bloco/PMN – PE) – Questão de ordem sobre orientação de bancada por Depu-tado. ....................................................................... 08202

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta ao Deputado Silvio Costa. Observância, pela Pre-sidência, de maior rigor na concessão da palavra para questão de ordem. ......................................... 08202

RONALDO CAIADO (PFL – GO) – Questão de ordem sobre conteúdo da manifestação anterior do orador. ............................................................... 08202

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta à questão de ordem do Deputado Ronaldo Caiado. 08202

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado RONALDO CAIADO (PFL – GO.) .......................... 08203

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Votação do requerimento de inversão da pauta. ................. 08203

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS). ................................................. 08203

JÚLIO REDECKER (PSDB – RS) – Questão de ordem sobre o exercício por Vice-Líder do cargo de Líder do Governo. ............................................. 08203

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta à questão de ordem do Deputado Júlio Redecker. 08204

JOSÉ EDUARDO CARDOZO (Bloco/PT – SP) – Contradita à questão de ordem do Deputado Júlio Redecker. ............................................................... 08204

JÚLIO REDECKER (PSDB – RS – Pela or-dem) – Reiteração dos argumentos contrários ao exercício interino da Liderança do Governo por Vice-Líder indicado na Legislatura anterior. .......... 08205

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Reconhe-cimento da validade da indicação dos Vice-Líderes realizada na Legislatura anterior. .......................... 08205

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP – Pela ordem) – Apresentação, à Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania, de recurso contra a decisão da Presidência em questão de ordem do orador. .................................................................... 08205

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Acolhi-mento do recurso apresentado pelo Deputado Ar-naldo Faria de Sá. ................................................. 08205

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP – Pela ordem) – Esclarecimento sobre as in-dicações da Liderança do Bloco PSDB/PFL/PPS nas eleições para a Mesa Diretora. ....................... 08206

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Referên-cia a indicações apresentadas na presente Legisla-tura pelo Deputado Rodrigo Maia, Líder da bancada do PFL na Legislatura anterior. Encerramento das discussões sobre o tema. ...................................... 08206

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Aprova-ção do requerimento de inversão da pauta da Or-dem do Dia. ........................................................... 08206

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Discus-são, em turno único, da Medida Provisória nº 345-A, de 2007, sobre a cooperação federativa no âmbito da segurança pública. ............................................ 08206

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Votação de requerimento de retirada da medida provisória da pauta. ................................................................ 08206

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB – SP), GUILHERME CAMPOS (PFL – SP). ............................................................ 08206

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados SOLANGE AMARAL (PFL – RJ), LUIZ SÉRGIO (Bloco/PT – RJ), ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP), MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB – AM). .. 08207

SILVIO COSTA (Bloco/PMN – PE – Pela or-dem) – Protesto contra os critérios adotados pela Presidência para a concessão da palavra aos ora-dores para apresentação de questão de ordem. ... 08208

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Resposta ao Deputado Silvio Costa. ..................................... 08208

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado MARCELO ORTIZ (PV – SP). ......................................................... 08208

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Rejeição do requerimento. .................................................... 08208

GUILHERME CAMPOS (PFL – SP) – Pedido de verificação. ........................................................ 08208

LUIZ SÉRGIO (Bloco/PT – RJ) – Pedido de verificação. ............................................................. 08208

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Deferi-mento dos pedidos de verificação. ........................ 08208

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados GUILHER-ME CAMPOS (PFL – SP), PAULO ABI-ACKEL (PSDB – MG). ................................................... 08208

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08113

VICENTINHO (Bloco/PT – SP – Pela ordem) – Falecimento do pai-de-santo Francelino de Sha-panan. .................................................................... 08209

MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT – RJ – Pela or-dem) – Falecimento da educadora Tatiana Memória. 08209

Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados CHICO ALENCAR (PSOL – RJ), NEUCIMAR FRAGA (Bloco/PR – ES). ............................................... 08209

TARCÍSIO ZIMMERMANN (Bloco/PT – RS – Pela ordem) – Participação do orador em reunião com representantes dos sindicatos de trabalhadores das indústrias de calçados do Rio Grande do Sul e da Federação Democrática dos Sapateiros do Rio Grande do Sul. Expectativa quanto à realização de Comissão Geral para debate acerca dos impactos da política cambial sobre o desenvolvimento e a geração de empregos. ........................................... 08209

RENATO MOLLING (PP – RS – Pela ordem) – Participação do orador na abertura oficial da co-lheita da maçã na cidade de Vacaria, Estado do Rio Grande do Sul. Dados da Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã sobre o cultivo da fruta no País. Solicitação ao Conselho Nacional de Política Fazendária de ampliação da isenção do ICMS para a comercialização da maçã. Prejuízos causados à economia brasileira pela valorização do real frente ao dólar. ................................................................. 08209

CIDA DIOGO (Bloco/PT – RJ – Pela ordem) – Transcurso do Dia Internacional da Mulher. Lan-çamento do Programa Nacional de Combate à DST/AIDS, no Estado do Rio de Janeiro. .............. 08210

MANATO (Bloco/PDT – ES – Pela ordem) – Inauguração de Centro de Educação Infantil e da Praça Miguel Ângelo, no Município de Serra, Estado do Espírito Santo. Excelência da atuação do Prefeito Audifax Charles Pimentel Barcelos. .... 08211

JOSÉ GUIMARÃES (Bloco/PT – CE) – Parti-cipação do orador em seminário sobre os impactos do Programa de Aceleração do Crescimento, na região do Cariri, Estado do Ceará. Realização de obras na Rodovia Transnordestina no Município de Missão Velha. ......................................................... 08211

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS). ................................................. 08211

ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB – BA – Pela ordem) – Necessidade de amplo debate sobre a regulamentação do direito de realização de greve pelos servidores públicos. ..................................... 08211

DR. RIBAMAR ALVES (Bloco/PSB – MA – Pela ordem) – Repúdio à matéria publicada pelo jornal Correio Braziliense acerca da prática de ne-potismo pelo orador. .............................................. 08211

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Encami-nhamento do discurso do Deputado Dr. Ribamar Alves à Procuradoria Parlamentar. ....................... 08212

CARLOS SANTANA (Bloco/PT – RJ – Pela ordem) – Perplexidade ante a denúncia do jornal Correio Braziliense sobre o envolvimento do orador em prática de nepotismo. ....................................... 08212

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Reitera-ção do compromisso de encaminhamento da ma-téria à Procuradoria Parlamentar. .......................... 08212

PEDRO FERNANDES (Bloco/PTB, MA – Pela ordem) – Motivo da lotação de filho do orador em seu gabinete parlamentar. ..................................... 08212

DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB – BA – Pela ordem. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Pedido à Casa de adoção de providências acerca da matéria sobre a prática de nepotismo por Parla-mentares, publicada pelo jornal Correio Braziliense. 08212

JOÃO DADO (Bloco/PDT – SP – Pela ordem) – Motivo da lotação de filha do orador em seu gabi-nete parlamentar. Caráter tendencioso da matéria sobre suposta prática de nepotismo na Casa. ..... 08212

ZONTA (Bloco/PP – SC – Pela ordem) – Re-púdio à denúncia do jornal Correio Braziliense sobre prática de nepotismo pelo orador. ......................... 08213

FLAVIANO MELO (Bloco/PMDB – AC – Pela ordem) – Inconsistência da denúncia do jornal Cor-reio Braziliense sobre a contratação da esposa do orador para ocupação de cargo em seu gabinete. 08213

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Impor-tância do debate acerca da questão do nepotismo pela Casa. .............................................................. 08213

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Encerra-mento da votação. ................................................. 08214

Rejeição do requerimento. ........................... 08214Declaração de prejudicialidade do requerimen-

to sobre o adiamento da discussão da matéria. ...... 08222Usaram da palavra pela ordem, para registro

de voto, os Srs. Deputados IVAN VALENTE (PSOL – SP), PAULO PIMENTA (Bloco/PT – RS), RÔMULO GOUVEIA (PSDB – PB), PAULO TEIXEIRA (Bloco/PT – SP), VALDIR COLATTO (Bloco/PMDB – SC), LUIZ BASSUMA (Bloco/PT – BA). ......................... 08222

ADÃO PRETTO (Bloco/PT – RS – Pela ordem) – Falecimento de Dom Ivo Lorscheiter, Bispo Emérito de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul. ...... 08222

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Associa-ção ao pronunciamento do Deputado Adão Pretto. 08222

Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP). ......................................................... 08222

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado MARCELO TEIXEIRA (PSDB – CE). .................................................... 08223

Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado MANATO (Bloco/PDT – ES). ......... 08223

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados ANSELMO DE JESUS (Blo-co/PT – RO), MAURO NAZIF (Bloco/PSB – RO). ... 08223

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08114 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado PAULO ABI-ACKEL (PSDB – MG). .. 08223

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado VITAL DO RÊGO FILHO (Bloco/PMDB – PB). .............................................. 08223

MAX ROSENMANN (Bloco/PMDB – PR – Pela ordem) – Conveniência da inclusão das empresas concessionárias de serviço público na abrangência da Lei do Nepotismo. ............................................. 08224

Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado JOSÉ PIMENTEL (Bloco/PT – CE). . 08224

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados SARAIVA FELIPE (Blo-co/PMDB – MG), FELIPE MAIA (PFL – RN). ........ 08224

Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado DOMINGOS DUTRA (Bloco/PT – MA). ... 08224

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados TAKAYAMA (Bloco/PMDB – PR), LEONARDO PICCIANI (Bloco/PMDB – RJ). 08225

Usou da palavra para discussão da matéria o Sr. Deputado OTAVIO LEITE (PSDB – RJ). ........ 08225

Usaram da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, os Srs. Deputados NELSON MEURER (Bloco/PP – PR), GERMANO BONOW (PFL – RS), MÁRCIO REINALDO MOREIRA (Bloco/PP – MG), TAKAYAMA (Bloco/PMDB – PR), JOÃO BITTAR (Bloco/PT – RJ), MUSSA DEMES (PFL – PI), GO-RETE PEREIRA (Bloco/PR – CE), LUIS CARLOS HEINZE (Bloco/PP – RS). ..................................... 08226

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Votação de requerimento de encerramento da discussão e do encaminhamento da votação da matéria. ......... 08226

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados LINDOMAR GARÇON (PV – RO), JÚLIO DELGADO (Bloco/PSB – MG). 08226

Usou da palavra para encaminhamento da votação do requerimento o Sr. Deputado ARNAL-DO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB, SP). ...................... 08226

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados FERNANDO DE FA-BINHO (PFL – BA), PAULO RUBEM SANTIAGO (Bloco/PT – PE). .................................................... 08227

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado POMPEO DE MATTOS (Bloco/PDT – RS). ................................................. 08227

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados GUILHERME CAMPOS (PFL – SP), LUIZ SÉRGIO (Bloco/PT – RJ), LEONARDO VILELA (PSDB – GO), RODRI-GO ROLLEMBERG (Bloco/PSB – DF), MARCE-LO ORTIZ (PV – SP), PAULO ABI-ACKEL (PSDB – MG), LEANDRO SAMPAIO (PPS – RJ), CHICO ALENCAR (PSOL – RJ). ....................................... 08228

PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Aprova-ção do requerimento. ............................................. 08228

Encerramento da discussão. ........................ 08228

Votação de requerimento de adiamento da votação por 2 sessões. .......................................... 08228

Usou da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, o Sr. Deputado GUSTAVO FRUET (PSDB – PR). .................................................. 08228

Usou da palavra para encaminhamento da vo-tação o Sr. Deputado WILLIAM WOO (PSDB – SP). 08229

Usaram da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, os Srs. Deputados CARLOS MELLES (PFL – MG), JADER BARBALHO (Bloco/PMDB – PA). ................................................................ 08229

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado ONYX LORENZONI (PFL – RS). ....................................................................... 08229

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados ONYX LO-RENZONI (PFL – RS), LUIZ SÉRGIO (Bloco/PT – RJ), MARCELO ORTIZ (PV – SP), MARINA MA-GGESSI (PPS – RJ), LEONARDO VILELA (PSDB – GO), PAULO ABI-ACKEL (PSDB – MG), BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB – RS). ..................... 08230

ONYX LORENZONI (PFL – RS – Como Líder) – Inexistência de proposta de emenda à Constituição sobre a criação da Força Nacional de Segurança Pública. Descaso do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o setor. Apoio à proposta de indenização de integrantes da Força Nacional de Segurança Pública. .................................................................. 08231

JÚLIO REDECKER (PSDB – RS – Como Lí-der) – Importância da realização de investimentos governamentais na melhoria da infra-estrutura da área de segurança pública do País. Descaso do Governo Luiz Inácio Lula da Silva com o setor. ..... 08232

MARCELO ORTIZ (PV – SP – Como Líder) – Razão do atraso do orador na chegada à Casa. Importância da votação de matérias de relevante in-teresse do País. Orientação da respectiva bancada. 08233

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado DAVI ALCOLUMBRE (PFL – AP). ..................................................... 08233

ZÉ GERALDO (Bloco/PT – PA – Pela ordem) – Razão do não-comparecimento do orador à pri-meira votação realizada no plenário, na presente data. ....................................................................... 08233

ASDRUBAL BENTES (Bloco/PMDB – PA – Pela ordem) – Justificativa do atraso do orador na chegada ao plenário. ........................................ 08233

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados MANOEL SALVIANO (PSDB – CE), ROCHA LOURES (Bloco/PMDB – PR), LÚCIO VALE (Bloco/PR – PA). ................... 08233

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB – AM). ................................................. 08233

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado MARCELO ITAGIBA (Bloco/PMDB – RJ). ............. 08233

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08115

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados ROGÉRIO MARINHO (Bloco/PSB – RN), DALVA FIGUEIREDO (Bloco/PT – AP), FÁTIMA BEZERRA (Bloco/PT – RN), JOÃO MAIA (Bloco/PR – RN). ......................................... 08234

VII – Encerramento2 – PARECERES – Propostas de Emenda à

Constituição n°s 47-A/03, 170-A/03 e 494-A/06. ... 08265

COMISSÕES

3 – ATASComissão de Segurança Pública e Comba-

te ao Crime Organizado, Termo de Reunião, em 6.12.06, 1ª Reunião (Instalação e Eleição de Pre-sidente e dos Vice-Presidentes), em 14.2.07 e 2ª Reunião (Ordinária), em 28.2.07. .......................... 08269

4 – DESIGNAÇÕESComissão de Defesa do Consumidor, em 1°-

3-07. ....................................................................... 08271Comissão de Segurança Pública e Combate

ao Crime Organizado, em 5-3-07. ......................... 08272

SEÇÃO II

5 – ATOS DO PRESIDENTE a) Exonerar: Floriano Martins de Sá Neto,

Nélio Incalado Lima, Savana Lima Barreto, Vera Lucia Leite Sousa Shiba. ....................................... 08272

b) Nomear: Flávia Cristina de Araújo Lopes, Ricardo Cypriano Neto, Rosilane Ferreira Alves, Vera Lúcia Leite Sousa Shiba. ............................... 08272

6 – EDITAL N° 04, DE 2007 – Centro de For-mação, Treinamento e Aperfeiçoamento, em 2-3-07. .......................................................................... 08273

6 – MESA

7 – LÍDERES E VICE-LÍDERES

8 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

9 – COMISSÕES

SUPLEMENTO

Portaria n° 3, de 2007 sairá publicada em suplemento a este Diário.

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08116 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

ÀS 14 HORAS COMPARECEM À CASA OS SRS.:

Inocêncio OliveiraOsmar SerraglioManato

RORAIMA

Angela Portela PTC Francisco Rodrigues PFL Total de Roraima: 2

PARÁ

Beto Faro PT PMDB PT PP PR PTB PSCLira Maia PFL Nilson Pinto PSDB Wandenkolk Gonçalves PSDB Zequinha Marinho PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Pará: 5

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCMarcelo Serafim PSB PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSVanessa Grazziotin PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSTotal de Amazonas: 3

RONDÔNIA

Ernandes Amorim PTB PMDB PT PP PR PTB PSCMarinha Raupp PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCMoreira Mendes PPS Natan Donadon PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Rondônia: 4

ACRE

Fernando Melo PT PMDB PT PP PR PTB PSCIlderlei Cordeiro PPS Nilson Mourão PT PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Acre: 3

TOCANTINS

João Oliveira PFL Lázaro Botelho PP PMDB PT PP PR PTB PSCMoises Avelino PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCNIlmar Ruiz PFL Osvaldo Reis PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCVicentinho Alves PR PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Tocantins: 6

MARANHÃO

Domingos Dutra PT PMDB PT PP PR PTB PSCWaldir Maranhão PP PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Maranhão: 2

CEARÁ

Chico Lopes PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSEudes Xavier PT PMDB PT PP PR PTB PSCFlávio Bezerra PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCJosé Guimarães PT PMDB PT PP PR PTB PSCJosé Linhares PP PMDB PT PP PR PTB PSCJosé Pimentel PT PMDB PT PP PR PTB PSCMauro Benevides PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCRaimundo Gomes de Matos PSDB Total de Ceará: 8

PIAUÍ

Antonio José Medeiros PT PMDB PT PP PR PTB PSCÁtila Lira PSB PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSMarcelo Castro PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCNazareno Fonteles PT PMDB PT PP PR PTB PSCPaes Landim PTB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Piauí: 5

PARAÍBA

Luiz Couto PT PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Paraíba: 1

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSC PMDB PT PP PR PTB PSCCarlos E PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSPaulo Rubem Santiago PT PMDB PT PP PR PTB PSCPedro Eugênio PT PMDB PT PP PR PTB PSCRenildo Calheiros PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSRoberto Magalhães PFL Wolney Queiroz PDT PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSTotal de Pernambuco: 10

ALAGOAS

Benedito de Lira PP PMDB PT PP PR PTB PSCFrancisco Tenorio PMN PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSTotal de Alagoas: 2

SERGIPE

Albano Franco PSDB

Ata da 23ª Sessão, em 5 de março de 2007Presidência dos Srs.: Arlindo Chinaglia, Presidente;

Inocêncio Oliveira, 2º Vice-Presidente

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08117

Jackson Barreto PTB PMDB PT PP PR PTB PSCJerônimo Reis PFL Total de Sergipe: 3

BAHIA

João Leão PP PMDB PT PP PR PTB PSCSeveriano Alves PDT PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSTotal de Bahia: 2

MINAS GERAIS

Lael Varella PFL Marcos Montes PFL Virgílio Guimarães PT PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Minas Gerais: 3

ESPÍRITO SANTO

Iriny Lopes PT PMDB PT PP PR PTB PSCJurandy Loureiro PAN PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSNeucimar Fraga PR PMDB PT PP PR PTB PSCRita Camata PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Espírito Santo: 4

RIO DE JANEIRO

Arnaldo Vianna PDT PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSHugo Leal PSC PMDB PT PP PR PTB PSCLuiz Sérgio PT PMDB PT PP PR PTB PSCMiro Teixeira PDT PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSPastor Manoel Ferreira PTB PMDB PT PP PR PTB PSCRodrigo Maia PFL Suely PR PMDB PT PP PR PTB PSCVinicius Carvalho PTdoB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Rio de Janeiro: 8

SÃO PAULO

Arnaldo Jardim PPS Dr. Nechar PV Dr. Ubiali PSB PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSEmanuel PSDB Francisco Rossi PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCIvan Valente PSOL João Dado PDT PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSLuiza Erundina PSB PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSMarcelo Ortiz PV Michel Temer PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCRegis de Oliveira PSC PMDB PT PP PR PTB PSCRicardo Berzoini PT PMDB PT PP PR PTB PSCVaccarezza PT PMDB PT PP PR PTB PSCVicentinho PT PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de São Paulo :14

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS Jofran Frejat PR PMDB PT PP PR PTB PSCLaerte Bessa PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC

Magela PT PMDB PT PP PR PTB PSCRodrigo Rollemberg PSB PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSTadeu Filippelli PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Distrito Federal: 6

GOIÁS

Leonardo Vilela PSDB Total de Goiás: 1

MATO GROSSO DO SUL

Nelson Trad PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Mato Grosso do Sul: 1

PARANÁ

Airton Roveda PPS Alceni Guerra PFL Assis do Couto PT PMDB PT PP PR PTB PSCDr. Rosinha PT PMDB PT PP PR PTB PSCLuiz Carlos Setim PFL Max Rosenmann PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Paraná: 6

SANTA CATARINA

Décio Lima PT PMDB PT PP PR PTB PSCPaulo Bornhausen PFL Zonta PP PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Santa Catarina: 3

RIO GRANDE DO SUL

Beto Albuquerque PSB PSB PDT PCdoB PMN PAM PHSJosé Otávio Germano PP PMDB PT PP PR PTB PSCJúlio Redecker PSDB Marco Maia PT PMDB PT PP PR PTB PSCPaulo Pimenta PT PMDB PT PP PR PTB PSCPaulo Roberto PTB PMDB PT PP PR PTB PSCPepe Vargas PT PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de RIO GRANDE DO SUL 7

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A lista

de presença registra na Casa o comparecimento de 112 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. LUIZ COUTO, servindo como 2° Secretá-

rio, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

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08118 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

O SR. LUIZ COUTO, servindo como 1° Secretá-rio, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

MENSAGEM Nº 74, DE 2007 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 104/2007 – C. CIVIL

Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 647, de 22 de dezembro de 2005, que ou-torga autorização à Associação Cultural e Comunitária Amigos de Porto Belo – SC para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no município de Porto Belo, Estado de Santa Catarina.

– TVR 6/2007(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).)

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado

com o § 3º, do art. 223, da Constituição submeto à apreciação de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 647, de 22 de dezembro de 2005, que outorga autorização à Associação Cultural e Comunitária Amigos de Por-to Belo – SC para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Porto Belo, Estado de Santa Catarina.

Brasília, 22 de fevereiro de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC Nº 5 EM

Brasília, 4 de janeiro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Cultural e Comunitá-ria Amigos de Porto Belo – SC, no Município de Por-to Belo, Estado de Santa Catarina, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A referida entidade requereu ao Ministério das Comunicações sua inscrição para prestar o ser-viço de radiodifusão comunitária, cuja documentação

inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demonstração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53740.002124/99, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Tito Cardoso de Oliveira Pinto.

PORTARIA Nº 647 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inci-so II do art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-ministrativo nº 53740.002124/99 e do PARECER/MC/CONJUR/GAT/Nº 1.458 –1.08/2005, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Cul-tural e Comunitária Amigos de Porto Belo – SC, com sede na Rua João Clímaco, nº 234, Complemento 103 – Centro, no município de Porto Belo, Estado de Santa Catarina, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 27º09’20”S e longitude em 48º32’37”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08119

iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MENSAGEM Nº 75, DE 2007 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 105/2007 – C. CIVIL

Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 696, de 29 de dezembro de 2005, que ou-torga permissão ao Sistema Comercial de Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada no município de Maranguape, Estado do Ceará.

– TVR 4/2007(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).)

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado com o

§ 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apreciação de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comu-nicações, o ato constante da Portaria nº 696, de 29 de dezembro de 2005, que outorga permissão ao Sistema Comercial de Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada no município de Maranguape, Estado do Ceará.

Brasília, 22 de fevereiro de 2007. – Luiz Inácio lula da Silva.

MC Nº 30 EM

Brasília, 11 de janeiro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. De conformidade com as atribuições legais

e regulamentares cometidas a este Ministério, deter-minou-se a publicação da Concorrência nº 004/1998 – SSR/MC, com vistas à implantação de uma estação de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Maranguape, Estado do Ceará.

2. A Comissão Especial de Âmbito nacional, criada pela Portaria nº 63, de 5 de fevereiro de 1997, alterada pela Portaria nº 795, de 17 de dezembro de 1997, de-pois de analisar a documentação de habilitação e as propostas técnicas e de preço pela outorga das entida-des proponentes, concluiu que Sistema Comercial de Comunicações Ltda, (Processo nº 53650.000709/1998)

obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se assim a vencedora da Concorrência, conforme ato da mesma Comissão, que homologuei, havendo por bem outorgar a permissão, na forma da Portaria inclusa.

3. Esclareço que, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição Federal, o ato de outorga somente pro-duzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, para onde solicito seja encaminhado o referido ato, acompanhado do processo correspondente.

Respeitosamente, Tito Cardoso de Oliveira Neto.

PORTARIA Nº 696, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2005

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, em conformidade com o art. 32 do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, apro-vado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto nº 1.720, de 28 de novembro de 1995, e tendo em vista o que consta do Processo nº 53650.000709/1998, Con-corrência nº 004/1998-SSR/MC, e do PARECER/MC/CONJUR/MR/Nº 726 – 1.6/2005, de 29 de setembro de 2005, resolve:

Art. 1º Outorgar permissão ao Sistema Comer-cial de Comunicações Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no mu-nicípio de Maranguape, Estado do Ceará.

Parágrafo único. A permissão ora outorgada reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis subseqüentes, regulamentos e obrigações assumidas pela outorgada em suas propostas.

Art. 2º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do artigo 223, § 3º, da Constituição.

Art. 3º O contrato de adesão decorrente desta permissão deverá ser assinado dentro de sessenta dias, a contar da data de publicação da deliberação de que trata o artigo anterior, sob pena de tornar-se nulo, de pleno direito, o ato de outorga.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MENSAGEM Nº 76, DE 2007 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 106/2007 – C. CIVIL

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 250, de 24 de abril de 2006, que outorga permis-são ao SPC – Sistema Paraense de Comu-nicações Ltda, para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-

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08120 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

viço de radiodifusão sonora em frequência modulada no município de Conceição do Araguaia, Estado do Pará.

– TVR 5/2007(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).)

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado

com o § 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apreciação de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 250, de 24 de abril de 2006, que outorga permissão ao SPC – Sistema Paraense de Comunicações Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada no município de Conceição do Araguaia, Estado do Pará.

Brasília, 22 de fevereiro de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC nº 288 EM

Brasília, 8 de maio de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. De conformidade com as atribuições legais e

regulamentares cometidas a este Ministério, determi-nou-se a publicação da Concorrência nº 023/2000-SSR/MC, com vistas à implantação de uma estação de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Conceição do Araguaia, Estado do Pará.

2. A Comissão Especial de Licitação, constituída pela Portaria nº 811, de 29 de dezembro de 1997, e suas alterações, depois de analisar a documentação de habilitação e as propostas técnica e de preço pela outorga das entidades proponentes, com observância da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e da legis-lação específica de radiodifusão, concluiu que o SPC – Sistema Paraense de Comunicações Ltda (Processo nº 53720.000253/2000) obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edi-tal, tomando-se assim a vencedora da Concorrência, conforme ato da mesma Comissão, que homologuei, havendo por bem outorgar a permissão, na forma da Portaria inclusa.

3. Esclareço que, de acordo com o § 3º do art. 223 da Constituição, o ato de outorga somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, para onde solicito seja encaminhado o referido ato.

Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 250 ,DE 24 DE ABRIL DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, em conformidade com o art. 32 do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto nº 1.720, de 28 de novembro de 1995, e tendo em vista o que consta do Processo nº 53720.000253/2000, Concorrência nº 023/2000-SSR/MC e do PARECER CONJUR/MC/JSN Nº 0538 – 2.29/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar permissão ao SPC – Sistema Paraense de Comunicações Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no município de Conceição do Araguaia, Estado do Pará.

Parágrafo único. A permissão ora outorgada reger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis subseqüentes, regulamentos e obrigações assumidas pela outorgada em suas propostas.

Art. 2º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do artigo 223, § 3º, da Constituição.

Art. 3º O contrato de adesão decorrente desta permissão deverá ser assinado dentro de sessenta dias, a contar da data de publicação da deliberação de que trata o artigo anterior, sob pena de tornar-se nulo, de pleno direito, o ato de outorga.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MENSAGEM Nº 77, DE 2007 (Do Poder Executivo) AVISO Nº 107/2007

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 358, de 12 de julho de 2006, que outorga autori-zação à Associação de Mídia Comunitária de Caieiras para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Caieiras, Estado de São Paulo.

– TVR nº 3/2007.(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).)

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado com

o § 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apre-ciação de Vossas Excelências, acompanhado de Ex-posição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 358, de

Page 17: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/CD 40 2007 11317FINAL.pdf · tante da Portaria nº 188, de 3 de abril de 2006, que ... Confederação Nacional dos

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08121

12 de julho de 2006, que outorga autorização à Asso-ciação de Midia Comunitária de Caieiras para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Caieiras, Estado de São Paulo.

Brasília, 22 de fevereiro de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC Nº 394 EM

Brasília, 31 de julho de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação de Mídia Comunitária de Caieiras, no Município de Caieiras, Estado de São Paulo, explore o serviço de radiodifusão comunitária, conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da iniciativa comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-dade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações benéficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53100.000679/04, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Helio Costa.

PORTARIA Nº 358 DE 12 DE JULHO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo

Administrativo nº 53.100.000.679/04 e do PARECER/MC/CONJUR/AGF/Nº 0889–1.08/2006, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação de Mí-dia Comunitária de Caieiras, com sede na Rua Gua-dalajara, nº 255 – Centro, no município de Caieiras, Estado de São Paulo, para executar serviço de radio-difusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2° A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 23°21’45”S e longitude em 46°44’38”W, utilizando a freqüência de 87,5 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3° do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MENSAGEM N° 78, DE 2007 (Do Poder Executivo)

AVISO N° 108/2007 – C. CIVIL

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 188, de 3 de abril de 2006, que outorga permissão à Sociedade Rádio Santa Felicidade Ltda, para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão so-nora em freqüência modulada no município de Ciríaco, Estado do Rio Grande do Sul.

– TVR 2/2007(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).)

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado com

o § 3°, do art. 223, da Constituição, submeto à apre-ciação de Vossas Excelências, acompanhado da Ex-posição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 188, de 3 de abril de 2006, que outorga permissão à Sociedade Rádio Santa Felicidade Ltda, para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada no muni-cípio de Ciríaco, Estado do Rio Grande do Sul.

Brasília, 22 de fevereiro de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva.

Page 18: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/CD 40 2007 11317FINAL.pdf · tante da Portaria nº 188, de 3 de abril de 2006, que ... Confederação Nacional dos

08122 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

MC Nº 203 EM

Brasília, 12 de abril de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. De conformidade com as atribuições legais

e regulamentares cometidas a este Ministério, deter-minou-se a publicação da Concorrência nº 142/2001 – SSR/MC, com vistas à implantação de uma estação de radiodifusão sonora em freqüência modulada, no Município de Ciríaco, Estado do Rio Grande do Sul.

2. A Comissão Especial de Licitação, constituí-da pela Portaria nº 811, de 29 de dezembro de 1997, e suas alterações, depois de analisar a documenta-ção de habilitação e as propostas técnica e de preço pela outorga das entidades proponentes, com obser-vância da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e da legislação específica de radiodifusão, concluiu que a Sociedade Rádio Santa Felicidade Ltda (Processo n° 53790.000682/2002) obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edi-tal, tornando-se assim, vencedora da Concorrência, conforme ato da mesma Comissão, que homologuei, havendo por bem outorgar a permissão, na forma da Portaria inclusa.

3. Esclareço que, de acordo com o § 3° do artigo 223 da Constituição Federal, o ato de outorga somen-te produzirá efeitos legais após deliberação do Con-gresso Nacional, para onde solicito seja encaminhado o referido ato.

Respeitosamente, Fernando Rodrigues Lopes de Oliveira.

PORTARIA Nº 188, DE 3 DE ABRIL DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, em conformidade com o artigo 32 do Regulamento de Serviços de Radiodifusão, aprova-do pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto nº 1.720, de 28 de novembro de 1995 e, tendo em vista o que consta do Processo nº 53790.000.682/2002, Concor-rência nº 142/2001 – SSR/MC e do PARECER/CON-JUR/MC/DMM/N° 0628 – 2.29/2006, resolve:

Art. 1° Outorgar permissão à Sociedade Rádio Santa Felicidade Ltda., para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em freqüência modulada, no município de Ciríaco, Estado do Rio Grande do Sul.

Parágrafo único. A permissão ora outorgada re-ger-se-á pelo Código Brasileiro de Telecomunicações, leis subseqüentes, regulamentos e obrigações assu-midas pela outorgada.

Art. 2º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3° do artigo 223, da Constituição Federal.

Art. 3º O contrato decorrente dessa permissão deverá ser assinado dentro de sessenta dias, a con-tar da data de publicação da deliberação de que trata o artigo anterior.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MENSAGEM N° 86, DE 2007 (Do Poder Executivo)

AVISO Nº 125/2007 – C. CIVIL

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 339, de 7 de julho de 2006, que outorga autoriza-ção à Associação Bananalense de Radiodi-fusão Comunitária para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no mu-nicípio de Bananal, Estado de São Paulo.

– TVR 1/2007(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).)

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado

com o § 3°, do art. 223, da Constituição, submeto à apreciação de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 339, de 7 de julho de 2006, que outorga autorização à As-sociação Bananalense de Radiodifusão Comunitária para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Bananal, Estado de São Paulo.

Brasília, 23 de fevereiro de 2007. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC Nº 392 EM

Brasília, 21 de julho de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de Ou-

torga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Bananalense de Radiodifusão Comunitária, no Município de Bananal, Estado de São Paulo, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-

Page 19: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/CD 40 2007 11317FINAL.pdf · tante da Portaria nº 188, de 3 de abril de 2006, que ... Confederação Nacional dos

Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08123

senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da iniciativa comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-dade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações benéficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53830.000465/99, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente process6, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, Fernando Rodrigues Lopes de Oliveira.

PORTARIA N° 339 DE 7 DE JULHO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inci-so II do art. 99 e art. 19 do Decreto n° 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-ministrativo n° 53830.000465/99 e do PARECER/MC/CONJUR/GAT/N° 1905 – 1.08/2005, resolve:

Art. 1° Outorgar autorização à Associação Bana-nalense de Radiodifusão Comunitária, com sede na Rua Ernani Graça, n° 147 – Centro, no município de Bananal, Estado de São Paulo, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 22°41’01”S e longitude em 44°19’28”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.

Art. 3° Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3° do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

OF/GAB/I/Nº 241

Brasília, 28 de fevereiro de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Deputado

Ratinho Júnior – PSC passa a participar, na qualidade de SUPLENTE, da Comissão de Defesa do Consumi-dor, em substituição ao Deputado Mauro Lopes.

Por oportuno, renovo a Vossa Excelência pro-testos de estima e elevada consideração. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do PMDB.

Defiro. Publique-se. Em 5-3-2007. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

OF/GAB/I/Nº 242

Brasília, 1º de março de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que o Deputado

Mauro Lopes passa a integrar, na qualidade de SU-PLENTE, a Comissão de Educação e Cultura, em vaga existente.

Por oportuno, renovo a Vossa Excelência protes-tos de estima e consideração. – Deputado Henrique Eduardo Alves, Líder do PMDB.

Defiro. Publique-se.Em 5-3-2007. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

OF. nº 083/PT

Brasília, 1º de março de 2007

Excelentíssimo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Tenho a honra de dirigir-me a Vossa Excelência

para indicar os deputados do PT que irão compor o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. Como titu-lares os deputados José Eduardo Cardozo (PT/SP) e Marco Maia (PT/RS); como suplentes os Deputados Bassuma (PT/BA) e Iriny Lopes (PT/ES). – Luiz Sér-gio, Líder do PT.

Publique-se.Em 5-3-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

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08124 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

OF/A/PSB/062/07

Brasília, 28 de fevereiro de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Rodrigo

Rollemberg (PSB), como titular, e o deputado Brizola Neto (PDT), como suplente, da Comissão Mista Es-pecial monitorar e fiscalizar as ações referentes às mudanças climáticas no Brasil.

Respeitosamente, – Deputado Márcio França, _ Líder Bloco PSB, PDT, PCdoB, PMN, PAN e PHS.

Publique-se.Em 05/03/07. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

OF. PSDB nº 239/2007

Brasília, 1º de março de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Paulo Abi-

Ackel para Comissão de Defesa do Consumidor como membro suplente.

Respeitosamente, – Deputado Antonio Carlos Pannunzio, Líder do PSDB.

Defiro. Publique-se. Em 5-3-2007. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

OF. PSDB Nº 241/2007

Brasília, 2 de março de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Indico a V. Exª os Deputados Eduardo Gomes, Ra-

fael Guerra, Roberto Rocha e Vanderlei Macris, como membros titulares, e os Deputados Carlos Alberto Leréia, Duarte Nogueira, Silvio Lopes e Zenaldo Coutinho, como membros suplentes, para integrarem a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

Respeitosamente, – Deputado Antonio Carlos Pannunzio, Líder do PSDB.

Publique-se.Em 5-3-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Ofício nº 66 C-PFL/2007

Brasília, 1º de março de 2007

Exmº Sr.Deputado Arlindo ChinagliaPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a V. Exª que integrarei, como membro

titular, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em vaga existente.

Atenciosamente, Deputado Onyx Lorenzoni, Líder do PFL.

Defiro. Publique-se.Em 5-3-2007. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. nº 11 – PP/2007– CCJC

Brasília, 28 de fevereiro de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Encaminho a V. Exª, para as providências regi-

mentais cabíveis, a Proposta de Emenda à Constitui-ção nº 47/2003, apreciada por este Órgão Técnico, nesta data.

Aproveito o ensejo para reiterar a V. Exª protestos de elevada estima e distinta consideração. – Deputado Leonardo Picciani, Presidente.

Publique-se.Em 5-3-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Of. nº 12 – PP/2007 – CCJC

Brasília, 28 de fevereiro de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, a Proposta de Emenda à Constituição nº 170/2003, apreciada por este Órgão Técnico, nesta data. Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Excelência protestos de elevada e distinta consi-deração. – Deputado Leonardo Picciani, Presidente.

Publique-se.Em 5-3-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08125

Of. nº 13-PP/2007 – CCJC

Brasília, 1º de março de 2007

A Sua Excelência o SenhorDeputado Arlindo ChinagliaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, a Proposta de Emenda à Constituição nº 494/2006, apreciada por este Órgão Técnico, nesta data. Aproveito o ensejo para reiterar a Vossa Excelência protestos de elevada estima e dis-tinta consideração. – Deputado Leonardo Picciani, Presidente.

Publique-se. Em 5-3-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

Brasília, 5 de março de 2007

Excelentíssimo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaDD Presidente da Câmara dos DeputadosBrasília (DF)

Senhor Presidente,tenho prazer de me dirigir a Vossa Excelência para

informar-lhe que estou deixando o Partido da Frente Liberal (PFL) e me filiando ao Partido da República (PR), bancada que passo a integrar nesta Casa.

Atenciosamente, – Antônia Magalhães da Cruz. – Título Eleitoral nº 337732405-66, 27ª Zona, Depu-tada Federal.

ANEXOS

Cópias da ficha de filiação partidária e comunica-ção ao Juiz Eleitoral da 27ª Zona Eleitoral – Candeias (BA) com protocolo AR-Correios.

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08126 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Brasília, 1º de março de 2007

Exmo. SenhorSenador Jorge BonrnhausenPresidente Nacional do Partido da Frente Liberal (PFL)

Senho/r Presidente,para da721’r cumprimento ao parágrafo único do art.

22 da Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos), informo a Vossa Excelência que, nesta data, estou-me desligando do qua-dro de filiados do Partido da Frente Liberal (PFL).

Permita-me solicitar a Excelência, outrossim, que o objeto do presente seja comunicado ao Diretório do Partido na 27ª Zona Eleitoral do Estado da Bahia.

Atenciosamente, – Antônia Magalhães da Cruz.

Brasília, 1º de março de 2007

llmo. SenhorFrancisco Benjamin Fonseca de CarvalhoPresidente Regional do Partido da Frente Liberal (PFL)

Senhor Presidente,para dar cumprimento ao parágrafo único do art.

22 da Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos), informo a Vos-sa Excelência que, nesta data, estou-me desligando do quadro de filiados do Partido da Frente Liberal (PFL).

Permita-me solicitar a Excelência, outrossim, que o objeto do presente seja comunicado ao Diretório do Partido na 27ª Zona Eleitoral do Estado da Bahia.

Atenciosamente, – Antônia Magalhães da Cruz.

Brasília, 1º de março de 2007

Excelentíssimo SenhorJuiz da 27ª Zona Eleitoral da Bahia (BA)

Meritíssimo Senhor,para dar cumprimento ao parágrafo único do art.

22 da Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos), informo a Vossa Excelência, na qualidade de eleitor desta Zona Eleitoral que, nesta data, estou-me desligando dos quadros do Partido da Frente Liberal (PFL).

Respeitosamente, – Antônia Magalhães da Cruz.

Brasília, 1º de março de 2007

Excelentíssimo SenhorJuiz da 27ª Zona Eleitoral da Bahia (BA)

Meritíssimo Senhor,para dar cumprimento ao parágrafo único do art.

22 da Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos), informo a Vossa Excelência, na qualidade de eleitor desta Zona Eleitoral que, nesta data, estou-me ingressando no Partido da República (PR).

Respeitosamente, – Antônia Magalhães da Cruz.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08127

Defiro. Publique-se. Ao Senhor Dire-tor-Geral.

Em 5-3-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

Brasília, 5 de março de 2007

Excelentíssimo SenhorDeputado Arlindo ChinagliaDD Presidente da Câmara dos DeputadosBrasília (DF)

Senhor Presidente,tenho prazer de me dirigir a Vossa Excelên-

cia para informa-lhe que estou deixando o Partido

da Frente Liberal (PFL) e me filiando ao Partido da República (PR), bancada que passo a integrar nes-ta Casa.

Atenciosamente, – José Alves Rocha, Título Eleitoral nº 47135190507, 071ª Zona.

ANEXOS

Cópias da ficha de filiação partidária e comunica-ção ao Juiz Eleitoral da 71ª Zona Eleitoral – Salvador (BA) com protocolo AR- Correios.

Brasília, 1º de março de 2007

Exmo. SenhorSenador Jorge BonrnhausenPresidente Nacional Partido da Frente Liberal (PFL)

Senhor Presidente,Para dar cumprimento ao parágrafo único do art.

22 da Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos), informo a Vos-sa Excelência que, nesta data, estou-me desligando do quadro de filiados do Partido da Frente Liberal (PFL).

Permita-me solicitar a Excelência, outrossim, que o objeto do presente seja comunicado ao Diretório do Partido na 71ª Zona Eleitoral do Estado da Bahia.

Atenciosamente, – José Alves Rocha, Título Eleitoral nº 47135190507, 071ª Zona.

Brasília, 1º de março de 2007

IImo. SenhorFrancisco Benjamin Fonseca de CarvalhoPresidente Regional Partido da Frente Liberal (PFL)

Senhor Presidente,para dar cumprimento ao parágrafo único do art.

22 da Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos), informo a Vos-sa Excelência que, nesta data, estou-me desligando do quadro de filiados do Partido da Frente Liberal (PFL).

Permita-me solicitar a Excelência, outrossim, que o objeto do presente seja comunicado ao Diretório do Partido na 71ª Zona Eleitoral do Estado da Bahia.

Atenciosamente, – José Alves Rocha, Título Eleitoral nº 47135190507, 071ª Zona.

Page 24: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/CD 40 2007 11317FINAL.pdf · tante da Portaria nº 188, de 3 de abril de 2006, que ... Confederação Nacional dos

08128 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Brasília, 1º de março de 2007

Excelentíssimo SenhorJuiz da 71ª Zona Eleitoral de Salvador (BA)Salvador (BA)

Meritíssimo Senhor,para dar cumprimento ao parágrafo único do art.

22 da Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos), informo a Vossa Excelência, na qualidade de eleitor desta Zona Eleitoral que, nesta data, estou-me ingressando no Partido da República (PR).

Respeitosamente, – José Alves Rocha, Título Eleitoral nº 47135190507, 071ª Zona.

Brasília, 1º de março de 2007

Excelentíssimo SenhorJuiz da 71ª Zona Eleitoral de Salvador (BA)Salvador (BA)

Meritíssimo Senhor,para dar cumprimento ao parágrafo único do art.

22 da Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos), informo a Vossa Excelência, na qualidade de eleitor desta Zona Eleitoral que, nesta data, estou-me desligando dos quadros do Partido da Frente Liberal (PFL)

Respeitosamente, – José Alves Rocha, Título Eleitoral nº 47135190507, 071ª Zona.

Defiro. Publique-se. Ao Senhor Dire-tor-Geral.

Em: 5-3-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-sidente.

Brasília, 20 de dezembro de 2006

Excelentíssimo. SenhorDep. Aldo RebeloDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Relatório de Missão Oficial Visita ao Programa Proantar

Senhor Presidente,A par dos meus respeitosos cumprimentos, ve-

nho à digna presença de Vossa Excelência apresentar

relatório da missão que empreendemos à Antártica representando a Câmara dos Deputados, conforme estabelece o Regimento Interno desta Casa.

De início, cumpre registrar a excelência do tra-balho que o Brasil vem realizando na Antártica, o cha-mado Continente Branco de 14 milhões de quilômetros quadrados que, ao lado do fundo dos oceanos e do espaço cósmico, hoje compõe as três grandes frontei-ras da ciência internacional.

Por convite da Marinha Brasil e por indicação da Câmara Federal, tive o privilégio de integrar, juntamente com o Deputado Federal Mauro Lopes (PMDB–MG), o 2º Vôo de Apoio da Força Aérea Brasileira à Opera-ção Antártica XXV, realizado entre os dias 9 e 13 de dezembro.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08129

Também integraram o citado Vôo o General-de-Brigada Manoel Morata Almeida e representantes da Petrobras.

De conotação científica, a missão foi revestida de pleno êxito, permitindo, sobretudo a nós, parlamenta-res, o conhecimento in loco de um projeto de extrema importância para o nosso País, o Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), que é desenvolvido na Esta-ção Antártica Comandante Ferraz.

A missão foi organizada de maneira impecável e com riqueza de detalhes pelos militares brasileiros, com destaque para o Capitão-de-Mar-e-Guerra Carlos Alberto Abreu Madeira, Assessor-Chefe Parlamentar da Marinha, bem como o Assessor Parlamentar Alexandre Machado da Silveira, que nos acompanhou na viagem, e o supervisor e a coordenadora do Vôo, respectiva-mente o Capitão-de-Mar-e-Guerra Carlos Frederico S. Serafim e a Servidora Edna F. de Araújo Bittar.

A primeira expedição científica brasileira à Antár-tica ocorreu no verão austral de 1982/83. Faziam parte da expedição os navios Barão de Teffé, da Marinha do Brasil, e Prof. Wladimir Besnard, do Instituto Oceano-gráfico da Universidade de São Paulo (IO/USP). Ambas as embarcações foram equipadas com instrumentos científicos e desempenharam um papel fundamental no sucesso da primeira viagem, uma vez que o Brasil ainda não dispunha de uma estação científica na Antártica.

A qualidade do programa científico brasileiro e os resultados daquela expedição contribuíram decidida-mente para que o Brasil obtivesse seu segundo suces-so imediato ao ser aceito, já em 1984, como membro pleno do Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica (sigla em inglês, SCAR), órgão internacional que pro-move e coordena a ciência antártica.

O Tratado da Antártica, em vigor desde 23 de junho de 1961, reserva a área ao sul do paralelo 60ºS para fins pacíficos e livre pesquisa científica em coo-peração internacional, além de proibir atividades mili-tares na região, explosões nucleares e depósito de lixo radioativo. Por esse acordo, os países com atividades no continente se consultam sobre seu uso, sem torná-lo objeto de disputas internacionais.

Assinado inicialmente pelos, 12 países que então mantinham empreendimentos na Antártica – África do Sul, Argentina, Austrália, Bélgica, Chile, Estados Uni-dos, França, Japão, Nova Zelândia, Noruega, Reino Unido e URSS –, o acordo não tem data para término e é aberto a adesões. Conta hoje com 45 integrantes, entre eles o Brasil, que assinou o Tratado em 16 de maio de 1975 e em 1983 se tomou parte consultiva.

Quarenta e cinco anos depois da assinatura do Tratado da Antártica, com fundamento na convicção do papel fundamental do Continente Branco para entender

como funciona o Planeta, sobretudo no sentido de se preservar as condições de vida como conhecemos, foi assinado, em 1991, o Protocolo ao Tratado da Antárti-ca para Proteção ao Meio Ambiente, conhecido como Protocolo de Madri, que entrou em vigor em 1998. O documento torna a região uma reserva natural, dedi-cada à paz e à ciência, proíbe até 2047 a exploração econômica dos recursos minerais e regulamenta e controla as atividades humanas no local.

O Programa Antártico Brasileiro é gerido por uma parceria entre ministérios e uma agência de fomento. Efetivamente, participam do Proantar os ministérios da Ciência e Tecnologia, do Meio Ambiente, das Minas e Energia, das Relações Exteriores, da Defesa (Marinha e Aeronáutica) e o Conselho Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico (CNPq).

O trabalho do Programa Antártico Brasileiro, segun-do o CNPq, é dividido em operações anuais para efeito de sistematização. Cada operação antártica tem início em outubro, com a saída do Navio de Apoio Oceano-gráfico Ary Rongel do Porto do Rio de Janeiro, levando suprimentos para reabastecimento da Estação Ferraz, equipamentos científicos, combustível para abasteci-mento da Estação, das embarcações e aeronaves e transportando pessoal. Essas pessoas – além da tripu-lação do navio – são alguns militares que dão apoio à pesquisa científica, membros do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro que anualmente fazem a manutenção da Estação, e pesquisadores que farão coletas de dados ou observações científicas ao longo da viagem.

Do Rio de Janeiro, o Ary Rongel segue até Rio Grande – onde está instalada a ESANTAR (Estação de Apoio Antártico) – para embarque de equipamentos científicos e vestimentas especiais e dali segue para o Arquipélago das Shetlands do Sul, fundeando na En-seada Martel da Ilha Rei George, onde está instalada a Estação Ferraz. Pessoal e equipamentos são levados à estação por meio de bote, lancha ou helicóptero.

O outro meio de acesso a Estação Ferraz é por um dos sete vôos anuais realizados em avião Hércules C – 130, da Força Aérea Brasileira.

Foi exatamente no mais recente deles que nos deslocamos à base brasileira. No período do verão aus-tral são realizados quatro vôos, que têm início no Rio de Janeiro, com escalas em Pelotas e Punta Arenas e seguem até a Base Presidente Eduardo Frei Montalva (chilena), situada na mesma ilha da estação brasilei-ra e provida de um campo de pouso para aeronaves. O percurso entre Frei e Ferraz se faz em meia hora de helicóptero ou três horas de navio. No nosso caso, cumprimos o trajeto de helicóptero.

No inverno, os vôos de apoio levam suprimentos para reabastecimento da Estação e fazem lançamento de carga.

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08130 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

A técnica desenvolvida pelas equipes da FAB lhes permite lançar de pára-quedas material, gêneros e equipamentos, às vezes frágeis, com grande precisão e segurança. Cons-ta que até matérias compostos de vidro e caixa de ovos chegam ao solo integralmente preservados.

No mês de março o Ary Rongel volta ao Brasil. Traz os dez militares que durante um ano permanece-ram na Antártica, equipamentos e amostras coletadas, assim como os resíduos (lixo) produzidos por brasilei-ros no continente. Os cientistas vão, então, prosseguir em suas pesquisas, agora em laboratórios no Brasil, enquanto a parte administrativa do Programa Antártico Brasileiro cuida da preparação da operação seguinte, atuando em áreas tão diversas para celebrar acordos de cooperação internacional, busca de recursos e incluir verbas no Orçamento Geral da União, manutenção do navio, avaliação e seleção de projetos.

Os interesses do Brasil na Antártica atendem a aspectos estratégicos, notadamente no que se refe-re aos campos econômico e científico. Em termos de pesquisa, merecem citação trabalhos nas áreas de me-teorologia, convergência de campo magnético, efeito estufa, umidade do ar, estudo do comportamento da camada de ozônio na atmosfera, evolução climática do planeta, pesquisas biológicas, geodésicas, ocea-nográficas, glaciológicas, geológicas, hidrográficas, entre outros. Do ponto de vista econômico, o País se habilita como signatário do Tratado da Antártica e do Tratado de Madri à exploração no futuro das reservas

minerais, uma vez que há indicativos que o continente possui no seu subsolo grandes jazidas de minérios, especialmente de riquezas como o petróleo.

A participação do Brasil no processo de compre-ensão e exploração da Antártica, através do Proantar, chama atenção e merece o nosso aplauso pela gran-deza do projeto e a dimensão das ações realizadas na Estação Ferraz. O País, com certeza, está dando uma grande contribuição para a construção de um futuro melhor para o planeta através das pesquisas científicas que ali são promovidas por profissionais de altíssimo gabarito, cuja produção impressiona pelo nível de sofis-ticação tecnológica.Quero aqui parabenizar a Marinha do Brasil pelo extraordinário trabalho que desenvolve na conquista da Antártica, acima de tudo reconhecendo na pessoa do comandante da instituição, o Almirante-de-Esquadra Roberto de Guimarães Carvalho, a dedicação e o profissionalismo dos quadros que a compõem. Sou a partir de agora um aliado na viabilização de recursos junto ao Governo Federal para que o programa brasilei-ro na Antártica não só seja mantido, mas ampliado em razão da repercussão positiva para o Brasil.

A missão ao Continente Branco foi uma das expe-riências mais ricas intensas e marcantes de minha vida.

É o relatório.Reafirmando protestos de elevada estima e con-

sideração, subscrevo-me.Atenciosamente, Luiz Bittencourt, Deputado

Federal – PMDB/GO.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08131

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES RELACIONADAS Á MISSÃO OFICIAL PARA A REPÚBLICA DO KENYA

DATA: 19-1-07 a 26-1-07PAUTA: Participação no Fórum Parlamentar Mundial e no Fórum Social MundialLOCAL: Nairobi, Kenya

Histórico

O FSM, que teve sua primeira edição na cidade de Porto Alegre – Rio Grande do Sul, em janeiro de 2001, é um espaço de debate democrático de idéias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos so-ciais, redes, ONG, representações políticas e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao ne-oliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo.

Desde a primeira edição do Fórum Social Mundial, realizada em Porto Alegre – RS, no ano de 2001, parla-mentares de diversas regiões do planeta identificados com o ideário deste Fórum, realizam fórum paralelo que tem por objetivo articular a ação parlamentar na perspectiva da construção de uma nova ordem mun-dial fundamentada na solidariedade entre os povos, na democracia, na justiça social e no combate a todas as formas de discriminação, intolerância e opressão. A consigna “outro mundo é possível” indica a rejeição aos paradigmas neoliberais e a busca de novos cami-nhos que possam recuperar valores fundamentais para a dignidade dos seres humanos e para um desenvol-vimento social e ambientalmente sustentável. Dentro deste processo foi constituída a Rede Parlamentar do Fórum Social Mundial que reúne os parlamentares comprometidos com esta perspectiva.

O Fórum Social Mundial de 2007 foi realizado na cidade de Nairobi, Kenya, nos dias 20 a 25 de Janeiro. Pela primeira vez o Fórum foi realizado no continente Africano, permitindo assim uma presença mais ativa das organizações sociais, sociedade civil e represen-tações políticas daquele continente no Fórum e uma maior incorporação pela comunidade mundial dos de-safios do povo africano na sua luta pela democracia, desenvolvimento e justiça social.

PAUTA DO FÓRUM PARLAMENTAR MUNDIAL 2007-02-08

A reunião da Comissão Organizadora que se reu-niu na cidade de Nairobi entre os dias 31-10-06 e 5-11-06, que integramos como representante do Parlamento Brasileiro, definiu os seguintes temas fundamentais a serem debatidos no Fórum Parlamentar:

1 – A democratização dos órgãos de go-vernança mundial;

2 – As alternativas para a privatização dos bens e serviços públicos;

3 – Políticas mundiais para a questão das migrações – não aos muros, às cercas e à xonofibia;

4- Políticas para uma melhor distribuição da riqueza;

5 – A solidariedade com as vítimas das guerras neoliberais;

6 – O fortalecimento da Rede Parlamen-tar Mundial.

AS SEÇÕES DE DEBATES

Reunião Plenário de abertura

A reunião de abertura do Fórum Parlamentar ocorreu no dia 21 de janeiro pela manhã. Foi realiza-da uma reunião plenária com a apresentação das de-legações presentes – 124 parlamentares de todos os continentes, com maior participação de parlamentares da Europa, da América Latina e da África – deliberada a pauta, definida a Comissão Coordenadora e o fun-cionamento dos trabalhos do Fórum.

Nesta reunião, também foram repassadas aos participantes orientações sobre o funcionamento das demais atividades do Fórum Social Mundial, sobre o credenciamento para participação e sobre as demais atividades paralelas ao Fórum.

Reuniões de trabalho

Diante da complexidade do temário proposto, co-ordenei, ao longo dos dias 22 e 23, inúmeras reuniões de trabalho com representantes das delegações parla-mentares dos diferentes países, para o debate sobre o projeto de resolução do Fórum Parlamentar. O nosso objetivo era construir uma proposta de resolução que expressasse o consenso mais amplo possível entre os parlamentares e suas respectivas forças políticas.

Reunião Plenária

Realizada no dia 24, a reunião plenária debateu o temário a partir do projeto de resolução apresentado pela coordenação do Fórum. Por acordo entre as prin-cipais delegações, coordenamos também esta plenária. A resolução, apresentada em sua versão em Espanhol – os idiomas do Fórum foram o Inglês, o Francês e o Espanhol – é fruto dos debates das reuniões de tra-

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08132 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

balho e da plenária e incorpora os principais pontos da agenda do Fórum Social Mundial, inclusive o tema da preservação e do direito ao acesso público à água que, sem dúvida, foi um dos grandes temas deste Fó-rum Social Mundial.

Documento encaminhado em outro idioma, en-contra-se arquivado na Coordenação de Arquivo do Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados – Art. 98 do Regimento Interno.

Participação em Conferências do Fórum Social Mundial

Ao longo dos dias 21 a 25 participamos de várias conferências e debates que abordavam temas como as relações Brasil – África que teve como painelis-ta, entre outros, Ministra Matilde Ribeiro, Secretária da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, em que ficou evidente o desejo das organizações sociais africanas e brasileiras de estreitarem os laços entre os países em diferentes áreas de cooperação. Neste painel também ficou evidente que o Brasil é ainda muito pouco conhecido no continente africano e que a imagem que nossos meios de comunicação – com grande audiência em países de língua portuguesa na África – repassam é, nas palavras de vários participantes, “um país branco, em que os negros, quando aparecem na TV, só aparecem nos esportes, na música e em papéis subalternos nas produções”. Houve uma referência especial ao fato que não existem programas em que os apresentadores sejam negros ou negras, nem mesmo nos telejornais.

Também participamos de debates sobre os te-mas da juventude e mercado de trabalho, onde ficou evidente que este tema desperta grande preocupação tanto nos países desenvolvidos quanto nos países mais pobres. O desemprego, o subemprego, as formas precárias de acesso ao trabalho – sem registro e sem garantia dos direitos sociais – são, segundo relato dos jovens presentes, práticas comuns em quase todos os países. Por outro lado, também ficou evidente que em inúmeros países – inclusive no Brasil – os governos estão desenvolvendo políticas especificas de qualifi-cação profissional e acesso ao mercado de trabalho para a juventude, inclusive através do estímulo ao co-operativismo e ao auto – emprego.

Visita à favela Kibera

No tarde do dia 23 participamos de uma visita or-ganizada por entidades e movimentos sociais quenia-

nos e pela Associação dos Moradores à favela Kibera, considerada a maior favela da África, com mais de 800 mil habitantes. Esta favela é um retrato dramático da realidade global da África e, em especial do Quênia e da cidade de Nairobi. Segundo os dados da ONU, 57% da população do Quênia tem uma renda diária inferior a um dólar. Por sua vez, na cidade de Nairobi a taxa de desemprego aberto é de 50% da população economicamente ativa. Nestas condições, as condi-ções de vida para a maioria da população são verda-deiramente dramáticas, agravadas ainda pelo fato de que a propriedade da terra urbana também é muito concentrada. Aliás, segundo muitos moradores, a sua principal preocupação é com as constantes ameaças de despejo e desocupação de suas precárias moradias – na maior parte construídas em pau-a-pique e com cobertura de zinco, sem qualquer instalação sanitária e sem quaisquer divisórias no interior das moradias.

Segundo observações de membros dos movi-mentos de luta pela moradia do Brasil, que também acompanharam esta visita, as condições de vida da população de Kibera são ainda muito mais precárias daquela existente nas favelas do Brasil, pela falta de instalações sanitárias, de energia elétrica, de servi-ços urbanos básicos e, também, pela quase total au-sência de serviços públicos nas áreas da saúde e da educação.

É importante destacar que, apesar das enormes dificuldades, há um esforço por parte da população da favela para se organizar e lutar por seu direito à moradia e a uma vida mais digna. Para isso, além da pobreza tem que superar as divisões tribais que difi-cultam a união dos moradores e que inclusive foram a origem de graves conflitos que ocorreram nesta favela no passado recente. Estas organizações populares e a Associação dos Moradores tem uma preocupação especial com as crianças e com a juventude. Existem esforços importantes para oferecer algum atendimen-to às crianças e para, através de atividades culturais, educativas e esportivas, evitar que a juventude também lá seja vítima da falta de oportunidades e perspectivas e, por isso, “capturada” pelo crime.

Esta visita nos ofereceu um retrato de uma das realidades mais dramáticas da África, mas também nos deu a certeza de que o povo africano, tanto quanto o povo brasileiro, tem capacidade e só precisa de opor-tunidades para construir o desenvolvimento, a justiça social e condições de vida dignas.

Brasília, 6 de fevereiro de 2007. – Tarcisio Zim-mermann, Deputado Federal – PT/RS.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08133

PROJETO DE LEI Nº 70, DE 2007 (Do Sr. Nelson Marquezelli)

Dispõe sobre a produção e a progra-mação e provimento de conteúdo nacional e dá outras providências.

Despacho: Apense-se À(Ao) Pl-29/2007.Apreciação: Proposição Sujeita À Aprecia-

ção Conclusiva Pelas Comissões – ART. 24 II.

Art. 1º Para fins desta Lei e sua regulamentação, ficam estabelecidas as seguintes definições:

I – Conteúdo: textos, fotografias, sons, imagens e desenhos, estáticos ou em movi-mento, ou qualquer outra informação, inde-pendentemente das tecnologias ou suportes utilizados para sua captação, produção, arma-zenamento ou transmissão;

II – Conteúdo nacional:

a) o produzido ou fixado, no todo ou em parte significativa, em língua portuguesa;

b) aquele do qual participem, de forma preponderante, autores, roteiristas, diretores, jornalistas, apresentadores, locutores, atores ou outros artistas brasileiros;

c) o que contenha sons e imagens da transmissão de eventos culturais, esportivos, entre outros, realizados no território nacional

ou dos quais participem, de forma preponde-rante, brasileiros que atuem no campo cultural, artístico, desportivo ou qualquer outro; ou

d) o direcionado originalmente aos bra-sileiros, independentemente do idioma utiliza-do, de dublagem ou legendação para a língua portuguesa;

III – Produção: a criação, execução e fixação de conteúdos em qualquer suporte, abrangendo qualquer uma das fases de sua realização;

IV – Programação e provimento de con-teúdo : é a atividade de seleção, organização ou formatação de conteúdo para canais, sí-tios em redes interligadas de computadores ou qualquer outra modalidade de apresenta-ção de conteúdo, bem como a sua oferta ou disponibilização para posterior distribuição a usuários através de qualquer meio eletrônico, próprio ou de terceiros, incluindo aí a definição de condições de sua exploração comercial e de interatividade, e a venda de publicidade; e

V – Distribuição de Conteúdo: a ativida-de de entrega de programação aos usuários através de qualquer meio eletrônico próprio ou de terceiros.

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08134 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Art. 2º A produção e a programação e provimen-to de conteúdo nacional a ser distribuído por qualquer meio eletrônico e independentemente das tecnologias de que faça uso, somente poderão ser explorados por brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou por pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras, nas quais ao menos 70% do capital total e do capital votante deverão pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos.

§ 1º A gestão das empresas citadas no caput des-te artigo, a responsabilidade editorial e as atividades de seleção e direção de programação são privativas do sócio ou grupo de sócios controladores brasileiros, que as exercerão diretamente ou por meio de repre-sentantes que, em qualquer caso, serão obrigatoria-mente brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos.

§ 2º Serão nulas quaisquer relações contratu-ais ou de outra natureza que procurem subordinar a gestão das atividades de produção e de programação e provimento de conteúdo nacional à orientação de pessoas físicas ou jurídicas estrangeiras ou mesmo de pessoas jurídicas brasileiras que não atendam ao disposto no caput e no § 1º deste artigo.

§ 3º As disposições deste artigo não se aplicam às atividades inerentes às agências de publicidade e de produção de obras publicitárias.

Art. 3º É vedado à empresa que exerce a atividade de distribuição sobrepor, tornar disponível simultane-amente, ou de qualquer forma associar ao conteúdo nacional patrocínio, publicidade, interatividade, comer-cialização de produtos ou de serviços.

Art. 4º O descumprimento das disposições desta lei acarretará para os infratores, segundo a gravidade da infração, as penalidades de multa, suspensão e perda da autorização, aplicáveis administrativamen-te, e de perda da concessão ou permissão, mediante procedimento judicial, somente podendo ser efetivada após o trânsito em julgado da decisão judicial que a determinar.

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua pu-blicação, sendo concedido o prazo de 24 (vinte e qua-tro) meses, contados da data da publicação desta lei, para que todas as empresas em funcionamento, cujas atividades sejam reguladas por esta lei, se adaptem à suas disposições.

Justificação

A presente iniciativa tem por escopo, dispor “so-bre a propriedade e o gerenciamento da produção, programação e o provimento de conteúdo nacional de comunicação social eletrônica”.

O foco central da proposição consiste em “adap-tar a legislação brasileira aos avanços da chamada tecnologia da informação de modo a garantir a pre-servação dos fins constitucionais em matéria de co-municação social”.

Entendemos que tendo como base os artigos 220 a 224 da Lei Maior, o capítulo próprio da Constituição Federal fixa dois objetivos em matéria de comunica-ção social: 1) a defesa da soberania e da identidade nacionais, incluindo o desenvolvimento da cultura e a proteção do patrimônio cultural brasileiros; e 2) a ma-nutenção do pluralismo e da liberdade de circulação de idéias, exigindo a prevenção de condutas anticon-correnciais no setor.

O que o Projeto de Lei exatamente pretende é estabelecer regras com vistas à preservação desses princípios constitucionais no novo contexto de evolu-ção tecnológica e globalização.

O papel crucial da comunicação social, sua enor-me capacidade de influenciar a opinião e o comporta-mento das pessoas e pautar a agenda política, social e cultural do país, no cenário do mundo globalizado, no qual as disputas por mercados e influência política e econômica ignoram as fronteiras nacionais.

De tal sorte que “os meios de comunicação social são instrumentos de dominação cultural, empregados freqüentemente para criar padrões de consumo, divul-gar visões particulares sobre temas políticos e sociais, internos e internacionais, e consagrar as prioridades daqueles que os controlam”.

O vertiginoso avanço tecnológico que marca o panorama mundial, no campo das telecomunicações, impactou os meios tradicionais do rádio e televisão aberta, permitindo que o som e a imagem, além da transmissão pelo ar, via radiodifusão, agora possam ser recepcionados via assinatura, ou por cabo, tele-fone fixo, telefonia móvel, satélite, microondas, fibra ótica etc.

Em suma, há mais de uma década se acham dis-poníveis novas plataformas tecnológicas capazes de transmitir conteúdos de comunicação social, sem que a legislação tenha acompanhado essa nova realidade.

O contexto descrito inspirou o dúplice objetivo a que visa a nossa proposta :

garantir que a produção, a programação e o pro-vimento de conteúdo nacional de comunicação social estejam efetivamente sob o controle de brasileiros, in-dependentemente da plataforma tecnológica por meio da qual dito conteúdo seja transmitido;

disciplinar a atuação das empresas de teleco-municações no setor de comunicação social, conso-lidando normas preexistentes que já hoje visam im-pedir a concentração econômica nessas empresas,

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08135

pela verticalização, de toda a cadeia de exploração do conteúdo audiovisual que vai da sua produção até a sua distribuição.

Para alcançar o primeiro propósito, o projeto trata de duas questões:

estende a existente regulação quanto à propriedade, gestão empresarial e responsa-bilidade efetiva pela seleção e programação do conteúdo, a todas as empresas de produ-ção, programação e provimento de conteúdo nacional, independentemente das plataformas em que tais conteúdos trafeguem, em conso-nância com os Princípios Constitucionais que regem a matéria;

prevê a invalidade de artifícios que con-trariem dito objetivo, como acertos negociais que submetam a gestão da empresa brasi-leira de comunicação social à orientação es-trangeira.

Intenta-se, pois, disciplinar a oferta de conteú-do nacional à população brasileira. O objetivo é que o conteúdo associado pela população à sua própria imagem, contribuindo para a formação da identidade nacional, esteja sob o controle e a responsabilidade de brasileiros, sem impedir a veiculação de visões de mundo estrangeiras, contanto que a origem desse con-teúdo forâneo seja claramente mostrada pelos meios de comunicação social.

Temos a preocupação de manter o conteúdo nacional de comunicação social sob o controle e a responsabilidade de nacionais já figura em diversos diplomas legais e atos governamentais abrangentes, mas esparsos, a exemplo da Lei do Cabo (Lei nº 8.077, de 1995) e Lei nº 10.610, de 2002, que regulamentou o art. 222 da CF; da mesma forma, a Medida Provisó-ria nº 2.228-1, de 2001, que criou a ANCINE e regula a indústria de cinema.

Para viabilizar a realização do segundo objetivo, o conjunto de normas foi projetado, como mecanismo de proteção da soberania e da cultura nacionais, para evitar que as empresas de telecomunicações sobre-tudo sob o controle de estrangeiros – uma vez que o setor de telecomunicações no Brasil hoje está com-pletamente aberto à desnacionalização – tenham o poder de interferir na escolha dos conteúdos a serem transmitidos, ou na produção dos próprios conteúdos, controlando por essa forma todo o processo de criação e transmissão da comunicação social.

A possibilidade de as empresas de telecomunica-ções produzirem, programarem e/ou proverem qualquer tipo de conteúdo, o que hoje já lhes é vedado por lei, ou de algum modo essas empresas, por si ou por suas

controladoras, contratadas ou vinculadas privilegiarem a transmissão de determinado conteúdo em detrimento de outros, configuraria por si só processo anticoncor-rencial de concentração econômica, na modalidade de verticalização, o que está vedado na Lei nº 8.884, de 1994, no seu art. 21, especialmente inciso VI.

No tocante a esse segundo conjunto de provi-dências, para delimitar a atuação das empresas de telecomunicações à prestação dos serviços que lhes é própria, citamos também a Lei nº 9.472, de 1997 (Lei Geral de Telecomunicações), assim como a Norma nº 4 da ANATEL (Portaria nº 148/95 – Minicom) e a mes-ma Lei do Cabo (Lei nº 8.977/95).

Na realidade, a produção e a transmissão de bens culturais assumiu o papel de instrumento hegemônico de economias centrais, ocupando o quinto lugar em termos de importância econômica no mundo.

Além de seu valor econômico direto, essa indús-tria é parte de uma estratégia de dominação cultural dos mercados emergentes, em apoio à dominação econômica e política, disseminando valores, criando demanda e abrindo mercados desvinculados da rea-lidade e dos interesses nacionais.

O volume e a força desses conteúdos estrangeiros são viabilizados por grandes produtoras mundiais de mídia e entretenimento, por gigantes das telecomuni-cações, que não apenas acessam mercados mundiais diluindo seus custos de produção, como contam com capitais a baixos custos e incentivos dos seus governos de origem que inviabilizam a competição e a sobrevi-vência de empresas nacionais de produção cultural na maioria dos países periféricos do mundo.

Deparamo-nos com uma ameaça real à cultura genuinamente brasileira e à capacidade de criação e produção cultural em nosso país. A indústria cultural mundial é sustentada não só pelo livre jogo de mer-cado mas também por marcos regulatórios e sistemas de incentivos governamentais que as protegem em seus países de origem e as projetam para o domínio de mercados mundiais.

Há portanto entre nós, a necessidade e a ur-gência de marcos regulatórios infra-constitucionais adequados para preservar e incentivar essa indústria, como fator de desenvolvimento econômico e social e de preservação da identidade e soberania nacionais. Nesse contexto, a produção cultural deve ser tratada sob esses dois prismas: pelo aspecto ideológico, de um lado e pela sua dimensão econômica, e de outro com as vicissitudes próprias da convivência de capitais e interesses nacionais e de além-mar.

Ocorre que, desde as décadas finais do sécu-lo passado, a comunicação social teve sua dinâmica alterada em face das novas tecnologias e serviços

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08136 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

multimídia que surgiram ou convergiram entre si, com abrangência e espectro muito além dos veículos tra-dicionais da radiodifusão.

A digitalização dos meios de comunicação e a conseqüente convergência de mídias abriram novo ce-nário de imensas oportunidades comerciais e possibili-dades técnicas, vinculando as atividades de empresas de telecomunicações, de Internet, e de radiodifusão.

Não há dúvidas quanto à preocupação do Legis-lador Constituinte em regular a comunicação social, bem como o seu conteúdo, e em especial a produção nacional.

A Constituição Federal, em seu Capítulo V, trata da Comunicação Social enquanto gênero, sem especificar as atividades nela compreendidas, que são a produção, a programação e o provimento de conteúdo, sendo certo que já prevê tratamento especial ao conteúdo nacional. Por isso, entendemos que o presente Projeto de Lei deve tratar a Comunicação Social da mesma forma.

Assim, estamos convencidos da instante atualida-de e urgência mesmo, de uma legislação infraconstitu-cional que dê tratamento equânime a qualquer empresa que explore a produção, a programação ou o provimento de conteúdo nacional por meio eletrônico.

É gritante a necessidade de se aplicar os princí-pios constitucionais a todas os meios de comunicação social que face à evolução tecnológica e convergência digital não se limitam mais apenas às formas tradicio-nais de fazer TV, rádio e jornal. Muito ao contrário, da-dos oficiais mostram o avassalador crescimento, ano a ano, do número de pessoas no mundo e no Brasil que consomem notícias, esporte e entretenimento através de novas plataformas como internet e telefonia móvel.

A titulo de exemplo vale conhecer alguns índices mundiais de penetração das diferentes plataformas que se prestam à distribuição de conteúdo audiovisual, como radiodifusão (TV aberta), banda larga e telefonia móvel.

É urgente para a sociedade brasileira, para o fortalecimento e a independência econômica do país, para a preservação da nossa identidade cultural e so-berania, que todas as formas de comunicação social (quer através das mídias tradicionais, quer através das novas mídias) tenham clara regulamentação prevendo que o seu conteúdo nacional seja produzido, progra-mado e provido por brasileiros.

Só com uma legislação abrangente e aplicável a toda a comunicação social eletrônica, como a aqui proposta, é que podemos garantir espaço para que o Brasil continue a ser retratado e visto através da mídia com os olhos e os valores do próprio brasileiro. Só com esse aparato legal é que teremos empresas brasileiras, criadas e regidas por leis brasileiras, essencialmente

comprometidas com o sucesso da economia nacional, que efetivamente se responsabilizarão pela produção, seleção e oferta da produção nacional dirigida a bra-sileiros. Só assim, nós, a exemplo do que ocorre nas nações mais desenvolvidas do mundo, conseguiremos manter no Brasil e em poder de empresas brasileiras, os benefícios sociais e econômicos proporcionados por uma indústria cultural forte.

Se não estendermos à regulamentação das no-vas mídias, as exigências e restrições que hoje se aplicam à televisão, rádio e jornal, estaremos invia-bilizando a sobrevivência dessas mídias tradicionais que hoje garantem (de forma que só é comparável ao que acontece nos EUA) a presença dominante de

Fontes: (1) Zenith, IBGE; (2) Global Móbile; (3) Informa Broadband database (Dados de novembro de 2005)

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conteúdos nacionais de qualidade à disposição da população brasileira.

Num ambiente regulatório pouco claro que deixa espaço para uma interpretação de que as novas mídias (controladas por poderosos capitais estrangeiros, que contam com proteção e incentivos de seus governos de origem) não estão regulamentadas, contrariando os preceitos constitucionais e permitindo-lhes uma li-berdade de atuação maior do que a prevista no texto legal, estaremos inviabilizando a continuidade da pro-dução, programação e oferta de conteúdos nacionais efetivamente sob o controle de brasileiros, voltados para os interesses nacionais.

No âmago desses problemas, aflora a preocupa-ção com a defesa e a valorização da nossa cultura e o fortalecimento da nossa economia diante de grandes transformações sociais: a globalização, a revolução tecnológica e a convergência de mídias. Esses são elementos de um movimento irreversível contra o qual, em sã consciência, ninguém se colocará, sob pena de querer inocuamente deter as mudanças so-ciais e avanços da tecnologia e da ciência, na era do conhecimento e da informação. O que nos cabe e o que nos move, é criar um ambiente legal em que es-ses elementos ao invés de ameaças, se constituam em oportunidades, em benefícios para o nosso país e o nosso povo.

Vale destacar que não se pode confundir Co-municação Social com Telecomunicações. A própria Constituição Federal de 1988 e os dispositivos infra-constitucionais, como não poderia deixar de ser, se-param claramente tais atividades.

Nesse sentido, já contamos com aparato regula-tório que objetiva impedir a concentração econômica das empresas exploradoras de serviços de telecomu-nicação, bem como limita o escopo da autorização concedida a tais empresas. É explicitamente proibida a exploração de quaisquer outras atividades além da-quela objeto de suas outorgas, havendo clara vedação à prestação de qualquer serviço de valor adicionado (SVA). Há, ainda, vedação expressa para utilização do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), um servi-ço de telecomunicação, para a transmissão, emissão e recepção de informações de qualquer natureza que possam configurar a prestação dos Serviços de Ra-diodifusão, de TV a cabo, de TV por satélite (DTH) ou por MMDS.

O presente Projeto de Lei se aplica a todos que exerçam as atividades de produção e de programação e provimento de conteúdo nacional.

É a proposição que submeto aos meus pares .Sala das Sessões , 7 de fevereiro de 2007. – Depu-

tado Nelson Marquezelli, PTB-SP.

PROJETO DE LEI Nº 105, DE 2007 (Da Sra. Luiza Erundina)

Altera dispositivos do art. 36 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educa-ção nacional.

Despacho: Apense-se à(ao) PL Nº 6.642/2006.

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É acrescentado o seguinte inciso IV ao ar-

tigo 36 da Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996:

“Art. 36 ..................................................IV – Serão incluídas Filosofia, Sociologia

e Psicologia, de conhecimento necessário ao exercício da cidadania, como disciplinas obri-gatórias durante o Ensino Médio.”

Art. 2º É suprimido o inciso III do § 1º do art. 36 da Lei n° 9394, de 20 de dezembro de 1996.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua Publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

Em 07 de julho de 2006, foi emitido pelo Conse-lho Nacional da Educação o parecer n° 38/2006, de relatoria dos Conselheiros César Callegari, Murílio de Avellar Hingel e Adeum Hilário Sauer, cuja conclusão foi pela obrigatoriedade da inserção das disciplinas de Filosofia e Sociologia no currículo do Ensino Médio.

Conforme ressaltado no referido parecer, as dis-ciplinas de Filosofia e Sociologia sempre foram reco-nhecidas como sendo de suma importância para a formação de cidadãos éticos, críticos, sujeitos e prota-gonistas; em outras palavras, são determinantes para a formação do caráter dos cidadãos.

Tanto que a maior parte das escolas públicas e privadas, por mera liberalidade, já haviam incluído tais disciplinas em seus currículos antes mesmo de ser emitido o parecer pelo Conselho Nacional da Educa-ção oficializando a obrigatoriedade.

Além disso, a própria Lei n° 9394/96 também es-tabelece diretrizes no sentido de que os educandos, ao final do Ensino Médio, possuam conhecimentos de Sociologia e Filosofia suficientes para o exercício da cidadania de forma crítica e ética.

Diante de tal quadro, o presente projeto tem como principal objetivo transformar em expresso mandamento legal o posicionamento já firmado pelo Conselho Na-cional da Educação sobre a inclusão obrigatória das

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disciplinas específicas de Sociologia e Filosofia na grade curricular no Ensino Médio no país, alterando, para tanto, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n° 9394/96.

Outrossim, aproveitando o ensejo, o presente projeto de lei também prevê a inclusão da disciplina de Psicologia como matéria obrigatória no Ensino Mé-dio, por ser mais um elemento auxiliar na formação do pensamento crítico dos jovens, propiciando melhores condições para o exercício da cidadania, bem como a sua formação plena enquanto ser humano, conforme bem explanado pelos Professores Janete Camargo Hita e Carlos Roberto Ciapino, respectivamente:

“Quando nos referimos a ‘Psicologia’ no Ensino Médio, cabe a nós ressaltarmos que ela leva o ser humano a entender uma disci-plina a qual lhe dará meios para se auto com-preender, a compreender o seu semelhante e de promover modificações em seus próprios comportamentos, facilitando o convívio com os outros que os cercam também. Podendo assim viver melhor em sociedade e com me-lhores qualidades de vida. Pois as suas atitu-des, pensamentos e entendimentos coerentes estarão evitando que venham praticar atitudes de vandalismos, depredações impulsivas, de descontroles emocionais... Algo que poderá estar se agravando e chegando até as doen-ças psicossomáticas em si próprio ou naque-las pessoas que com ele convivem. Mostrando também meios de evitar o acontecimento e de prevenções também.”

“Dentro desse parâmetro e conforme a própria LDB coloca que o aluno deverá ter o domínio e conhecimento para a cidadania, percebe-se a necessidade da Psicologia como elemento de formação plena nos aspectos in-ternos e que permitam o senso crítico e par-ticipativo no aspecto social.

A Psicologia tem como fundamento a formação do profissional no aspecto humano e social no que atinge em consonância aos ideais do ensino médio.

Obviamente a Psicologia no ensino médio irá contribuir na formação do bem estar mental do aluno e na sua melhora no comportamento enquanto cidadão.”

Dos trechos transcritos acima, extrai-se que, além da ética e da cidadania, o estudo da Psicologia no En-sino Médio auxiliará os jovens em diversas questões muito comuns e de grande relevância e repercussão nesta faixa etária, como por exemplo:

orientação vocacional para a escolha do curso universitário para prestar vestibular;

problemas relacionados à violência do-méstica e estrutura familiar;

dúvidas sobre sexualidade;limites comportamentais e de sentimento;discussões abordando aspectos con-

cernentes aos sentimentos, valores morais e cidadania;

consciência do desenvolvimento do ado-lescente.

Assim, não restam dúvidas de que a inclusão da disciplina da Psicologia no currículo do Ensino Mé-dio das escolas do país, juntamente com a Filosofia e a Sociologia, acarretará uma melhor formação dos adolescentes, em razão do desenvolvimento do senso crítico, ética e cidadania.

Pelo acima exposto, contamos com o apoio dos nobres Colegas para a aprovação de nosso projeto de lei ordinária.

Sala das Sessões, 12 de fevereiro de 2007. – Deputada Luiza Erundina.

PROJETO DE LEI Nº 124, DE 2007 (Do Sr. Neilton Mulim)

“Institui o Fundo de Auxílio Financei-ro à Pessoa Vítima de Crime Praticado com Arma de Fogo”

Despacho: Apense-se à(ao) PL Nº 3.503/2004.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional Decreta: Art. 1º Esta lei Institui o Fundo de Auxílio Finan-

ceiro á Pessoa Vítima de Crime Praticado com Arma de Fogo.

Art. 2º Fica instituído, nos termos desta Lei, o Fundo de Auxílio Financeiro á Pessoa Vítima de Cri-me Praticado com Arma de Fogo, FAFIVAF, de natu-reza contábil, destinado à concessão de benefícios financeiros às vítimas de crime praticados com arma de fogo.

Parágrafo Único – A participação do poder pú-blico no auxílio financeiro à vítima de crime praticado com arma de fogo mediante contribuições ao Fundo instituído por esta Lei, dar-se-á, exclusivamente, na forma aqui estabelecida.

Art. 3º Constituem receitas do FAFIVAF:

I – percentual a ser fixado por ato do respectivo Poder Executivo, incidente sobre os impostos de sua competência e que inci-

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dam sobre a fabricação e comércio de armas de fogo e munições;

II – os valores das taxas referentes a concessão e renovação de porte e posse de arma de fogo;

III – percentual dos prognósticos federais e estaduais;

IV – os valores decorrentes da alienação de produtos do crime praticado com arma de fogo;

V – doações;V – outros admitidos em lei.

Art. 4º A gestão do FAFIVAF caberá ao órgão es-tadual responsável pela defesa dos direitos humanos e cidadania, com a participação da sociedade civil:

Art. 5º São passíveis de concessão do auxílio fi-nanceiro pelo FAFIVAF, a título de auxílio nos valores estabelecidos em regulamento desta lei, toda pessoa vítima de crime praticado com arma de fogo.

Art. 6º – Esta Lei será regulamentada pelo Po-der Executivo.

Art. 7º – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Muito se tem falado no desarmamento, porém ninguém tem comentado sobre as milhares de vítimas que todos os anos são mortas pela ação de criminosos, que independente da proibição do porte e da posse, continuam cada vez mais a violentar toda a comunidade montando um estado paralelo ao Estado legal.

O Estado está inerte diante do avanço do crime que adquiri suas armas na ilegalidade e a pessoa fica cada vez mais refém dessa situação e da omissão do Estado, que acredita que pela simples aprovação de uma lei estará solucionando alguma coisa.....ledo engano!

Assim, este projeto vem verdadeiramente con-tribuir com a discussão sobre o desarmamento, po-rém primeiramente atribuindo responsabilidade ao Estado, instituindo um Fundo que receberá recursos proveniente de impostos e taxas, que virá em socorro das vítimas, razão maior e primeira da existência do Estado legal, tanto indenizando a família no caso de falecimento, como dando condições financeiras para a recuperação do debilitado.

Temos a certeza que os nobres pares apoiarão esta medida justa e com resultado efetivo para aqueles que sofrem no dia-a-dia os efeitos da violência.

Sala das Sessões, 13 de fevereiro de 2007. – Deputado Neilton Mulim, PR-RJ.

PROJETO DE LEI Nº 169, DE 2007 (Da Sra. Professora Raquel Teixeira)

Dispõe sobre o envio de mensagem não solicitada por meio de redes de com-putadores destinadas ao uso do público.

Despacho: Apense-se à(ao) PL Nº 4.562/2004.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei dispõe sobre as limitações ao en-

vio de mensagem não solicitada (“spam”) por meio de correio eletrônico, veiculado em redes de computadores destinadas ao uso do público, inclusive a Internet.

Art. 2º Para os efeitos desta lei, considera-se mensagem não solicitada (“spam”) qualquer mensa-gem eletrônica recebida por rede de computadores destinada ao uso do público, inclusive a Internet, sem consentimento prévio do destinatário.

Art. 3º Será admitido o envio de mensagem não solicitada nas seguintes condições:

I – a mensagem poderá ser enviada uma única vez, sendo vedada a repetição, a qual-quer título, sem o prévio consentimento pelo destinatário;

II – a mensagem deverá conter, no cabe-çalho, no primeiro parágrafo e na identificação do assunto, identificação clara de que se trata de mensagem não solicitada;

III – o texto da mensagem conterá identi-ficação válida e confirmável do remetente;

IV – será oferecido um procedimento simples para que o destinatário opte por re-ceber outras mensagens da mesma origem ou de teor similar.

Art. 4º Constitui crime, punido com detenção de seis meses a dois anos e multa de até quinhentos reais por mensagem enviada, a utilização não autorizada de endereços de terceiros para o envio de mensagens.

Art. 5º As infrações no envio de mensagem não solicitada sujeitarão o infrator à pena de multa de até duzentos reais por mensagem enviada, acrescida de um terço na reincidência.

Art. 6º Os provedores de acesso a redes de com-putadores destinadas ao uso do público, inclusive a Internet, manterão cadastro com os dados dos titula-res de endereços eletrônicos, sítios, contas de correio eletrônico ou quaisquer outros meios por eles operados que possam ser utilizados para o envio de mensagens não solicitadas.

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08140 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Parágrafo único. Os dados de que trata este ar-tigo serão preservados por um período não inferior a um ano, contado do encerramento do sítio, endereço ou conta de correio eletrônico.

Art. 7º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O correio eletrônico tornou-se, desde o advento da Internet comercial, o principal meio de troca de da-dos entre as pessoas conectadas à rede.

Lamentavelmente, o envio indiscriminado de “spam” vem afligindo os usuários da rede. Recente matéria publicada na revista Info Exame revela que mais da metade de todas as mensagens que trafegam na Internet são “spam”.

Para aqueles que exploram essa forma de pu-blicidade, as vantagens são inúmeras: é muito barato enviar mensagens, pois um cadastro com milhões de e-mails pode ser facilmente obtido, ilegalmente, não custando mais do que uns quarenta reais. E com um pequeno índice de respostas, da ordem de 1% das mensagens enviadas, consegue-se um retorno ade-quado para o empreendimento propagandeado. É uma propaganda barata e segura, que atinge um público seleto, mas que inferniza impunemente a vida de mi-lhões de usuários.

Para iniciar uma discussão sobre este tema que aflige milhões de brasileiros, oferecemos aos ilustres Pares esta proposição, que regula o uso do “spam”. Não se deseja, com a iniciativa, impedir o uso do correio eletrônico, mas apenas regulamentá-lo mini-mamente, de modo a que os usuários que se sintam vítima de abusos possam recorrer à autoridade em busca de apoio.

Preocupa-nos, sobretudo, o uso ilegal de en-dereços de terceiros para envio de mensagens, seja pela apropriação de servidores abertos da rede, seja pelo uso indevido de compartilhamento do computa-dor de um usuário inocente. A maior parte dos usu-ários da Internet não possui conhecimento técnico nem dispõe de consultoria para detectar tais situa-ções, e pode ser surpreendido com uma acusação injusta de envio dessas mensagens, inclusive com conteúdo ilegal.

Espero contar com o apoio de meus nobres co-legas para a discussão dessas questões e, oportuna-mente, para a aprovação desta matéria, que torna-se a cada dia mais importante para o cidadão.

Sala das Sessões, 14 de fevereiro de 2007. – Deputada Profª Raquel Teixeira, PSDB/GO.

PROJETO DE LEI Nº 178, DE 2007 (Do Sr. Otavio Leite)

Acrescenta Parágrafo Único ao art. 9º da Lei nº 6.815, de 1980, que “Define a situ-ação jurídica do estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigração”.

Despacho: Às Comissões de Turismo e Desporto; Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Mérito E Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º – O art. 9º da Lei nº 6.815, de 19 de agos-

to de 1980, passa a vigorar com as seguintes altera-ções:

“Art. 9º ..................................................Parágrafo Único – O visto de turista ain-

da, poderá ser concedido através das repre-sentações diplomáticas brasileiras no exterior, bem como, por ocasião da entrada no território nacional, ao estrangeiro natural dos Estados Unidos da América, do Canadá, do México, do Japão, da Austrália e da Nova Zelândia, podendo o Poder Executivo, por ato próprio, estender essa faculdade para naturais de ou-tros países, a fim de fortalecer o turismo re-ceptivo brasileiro.”

Justificação

O presente Projeto de Lei tem o objetivo de con-tribuir para a expansão do fluxo turístico proveniente dos Estados Unidos da América, do Canadá, do Mé-xico, do Japão, da Austrália e da Nova Zelândia, para o Brasil.

A rigor, se o Brasil passar a facultar ao estrangeiro natural daqueles países a obtenção do visto quando da entrada em território nacional, a conseqüência para a nossa economia será formidável. Incrementando em milhares de novos visitantes os estrangeiros que para aqui virão, seja para o lazer, para eventos e conven-ções, e até para business, gerando emprego e renda para milhares de brasileiros.

No caso, em especial dos Estados Unidos da América, o fato é que a demanda reprimida naquele país esbarra nas poucas repartições diplomáticas que lá dispomos (5 consulados). O que afasta, por conta da burocracia e do pouco acesso, a procura dos pro-fissionais de turismo, bem como, dos cidadãos turistas que gostariam de viajar para o Brasil.

Não se trata de alterar os procedimentos já ins-tituídos pelo Ministério das Relações Exteriores. Tão

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08141

somente o que se propõe é que as exigências passa-riam a ser requeridas quando do desembarque, para o visitante, naquela condição, que assim o desejar. A estrutura administrativa para tal, já existe.

Muitos são os países que já adotam esta regra, como por exemplo Albânia, Cuba, Egito, El Salvador, Emirados Árabes, Turquia e Zâmbia.

Os agentes turísticos brasileiros afirmam cate-goricamente, que com esta medida, o crescimento do mercado norte-americano haverá de duplicar em pouco tempo.

Enquanto a demanda de turistas europeus cres-ceu 20% e os sul-americanos 15%, o número de turistas norte-americanos está estagnado há alguns anos.

Objetivamente, aos países elencados na presente proposta de lei, outros poderão vir a ser acrescentados à juízo do poder executivo, quando servir ao propósito de crescimento do turismo receptivo.

Neste sentido, portanto, apresento a esta Casa este Projeto de Lei, que julgo ser uma providência extremamente importante para o desenvolvimento do turismo nacional.

Sala das Sessões, 14 de fevereiro de 2007. – Ota-vio Leite, Deputado Federal.

INDICAÇÃO Nº 24, DE 2007 (Do Sr. Geraldo Pudim)

Sugere ao Ministério da Integração Nacional a realização de nova Avaliação de Danos – AVADAN, nas áreas atingidas de forma a atualizar valores no que tange aos reais prejuízos causados pelas chuvas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Integração Nacional,

Durante o mês de janeiro, o Estado do Rio de Ja-neiro foi assolado por chuvas torrenciais que atingiram especialmente as regiões norte, noroeste e serrana daquele Estado. Considerando que a situação de caos não somente persiste como vem piorando com novas quedas de barreiras e estradas, vimos sugerir que este Ministério realizar nova Avaliação de Danos- AVADAN nas áreas atingidas de forma a atualizar valores no que tange aos reais prejuízos causados pelas chuvas.

Ressalto nesta ocasião que os prejuízos vão muito além daqueles que envolvem infra-estrutura. A fruticultura, a agricultura, pecuária, o setor cerâmico sofreram graves danos com queda de produção e au-mento de custos de produção. A dificuldade de trânsito das pessoas começou a gerar demissões, em espe-cial no comércio local. Sem mencionar as famílias que tudo perderam e ora carecem de produtos de neces-

sidade básica tais como medicamentos, água potável, alimentos, fraldas etc.

Os recursos até agora disponibilizados e/ou anun-ciados estão calculados sobre a avaliação de danos realizada no início dos acontecimentos sem levar em consideração o prosseguimento das chuvas e seus desdobramentos.

Assim sendo , vimos sugerir a esse Ministério que seja realizada uma nova avaliação.

Sala das Sessões, 2 7de fevereiro de 2007. – Deputado Federal Geraldo Pudim.

INDICAÇÃO Nº 68, DE 2007 (Do Sr. Domingos Dutra)

Sugere ao Ministro da Justiça a cons-trução da Sede da Polícia Federal na cida-de de São Luís, capital do Estado do Ma-ranhão.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Exmº Sr. Ministro da JustiçaA Polícia Federal do Brasil é uma das mais efi-

cientes e respeitadas instituições do país. A sua atuação no combate aos crimes ambientais; ao crime organizado e, sobretudo, no combate à corrupção, tem contribuído para elevar a auto-estima dos brasileiros, alimenta nossa crença na democracia e em um Brasil mais justo.

Nos últimos anos temos assistido alegres e es-perançosos operações rotineiras da polícia federal desarticulando bandos organizados fora e no interior do aparelho do Estado, muitas vezes comandados por membros da elite política, econômica e social do País, que através da corrupção desviam milhões de reais dos cofres públicos.

Estes servidores públicos merecem respeito e apoio da sociedade e do poder público, através de condições dignas de trabalho; remuneração justa e capacitação permanente.

A Polícia Federal do Maranhão não tem sede pró-pria no Estado. A mesma vive arranchada no prédio do INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em São Luís, espaço impróprio e insuficiente para o exercício de atividades tão vitais para o Estado e a sociedade.

Neste sentido, torna-se mais do que justo a cons-trução da Sede Própria para Polícia Federal do Ma-ranhão. A mesma possui o terreno próprio, localizado na Avenida Carlos Cunha. Falta, agora, apenas vonta-de política para que os policiais federais do Maranhão possam ter um espaço condizente com a importância de suas atividades.

Sala das Sessões, 27 de fevereiro de 2007. – Deputado Domingos Dutra – PT/MA

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08142 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

INDICAÇÃO Nº 69, DE 2007 (Do Sr. Flávio Dino)

Sugere ao Poder Executivo, por in-termédio do Ministério da Fazenda, que o Banco do Nordeste realize estudos técnicos visando ao aproveitamento do babaçu para produção de biocombustíveis.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda,A presente Indicação decorre da compreensão

da importância do programa de biocombustíveis para o desenvolvimento sustentável no nosso país e no mun-do. Contudo, do ponto de vista social, pouco valerá a ampliação da produção de biocombustíveis baseada exclusivamente na extensão de monoculturas como soja ou cana-de-açúcar. É imprescindível a ação reguladora e fomentadora do Governo para que cadeias produti-vas sejam formadas com a participação de pequenos agricultores e de comunidades extrativistas.

No Estado do Maranhão, existem condições am-bientais e sociais altamente propícias para que o ba-baçu seja utilizado para a produção de biocombustí-veis. O escoamento de tal produção, inclusive para os países situados ao norte da linha do Equador, seria facilitado pela localização geográfica do Maranhão, assim como por sua infra-estrutura portuária, ferrovi-ária e rodoviária.

Entretanto, para que esta atividade econômica floresça são necessários mais estudos técnicos e pla-nejamento estratégico, daí a sugestão de que o Ban-co do Nordeste, por intermédio do ETENE (Escritório Técnico de Estudos do Nordeste), assuma a condução de tal tarefa.

Sala das Sessões, 27 de fevereiro de 2007. – Deputado Flávio Dino, PcdoB/MA.

INDICAÇÃO Nº 70, DE 2007 (Do Sr. Flávio Dino)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Integração Nacio-nal, que a CODEVASF implante uma Supe-rintendência Regional sediada no Estado do Maranhão.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Integração Nacional,

Superar as desigualdades regionais é um objetivo permanente e fundamental do Estado Democrático de Direito em nosso país. A presente Indicação decorre da compreensão da importância do papel da CODE-

VASF para que tal objetivo seja atendido em relação à vasta porção do território brasileiro.

A CODEVASF, criada em 1974, teve sua área de atuação ampliada para a bacia do rio Parnaíba, por força da Lei 9.954/2000, perfazendo uma área de 970.000 km², assim distribuída:

Bacia Hidrográfica do rio São Francisco: 640.000 km² – alcança parcelas dos Estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Goiás, Distrito Federal;

Bacia Hidrográfica do rio Parnaíba: 330.000 km² – alcança parcelas dos Estados do Piauí e Maranhão.

De todas as unidades federadas mencionadas, somente o Estado do Maranhão não conta com uma Unidade Regional da CODEVASF.

Sugerimos que a Superintendência Regional em questão seja sediada no município de Caxias-MA, si-tuado no Médio Parnaíba, cidade que conta com uma adequada estrutura e facilmente acessível por todos os outros municípios interessados. Adianto que a Pre-feitura Municipal de Caxias-MA, representada pelo prefeito Humberto Coutinho, dará todo o apoio neces-sário ao processo de instalação da unidade regional da CODEVASF.

Além disso, considerando a grande extensão ter-ritorial do Maranhão e visando à plena acessibilidade aos serviços da empresa, sugerimos que sejam cria-dos Núcleos Avançados nas cidades de Balsas (para atendimento do Alto Parnaíba) e de Brejo (para aten-dimento do Baixo Parnaíba).

Sala das Sessões, 27 de fevereiro de 2007. – Deputado Flávio Dino.

INDICAÇÃO Nº 71, DE 2007 (Do Sr. Flávio Dino)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Integração Nacio-nal, que seja analisada a situação do Pro-jeto Salangô, situado no município de São Mateus – MA, encaminhando-se soluções econômicas, sociais e ambientais.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Integração Nacional,

O Estado do Maranhão continua a apresentar os piores indicadores sociais entre todas as unidades da Federação. É urgente a retomada de projetos que pos-sam, de fato, ampliar a riqueza socialmente produzida naquele Estado, viabilizando a sua justa distribuição. Uma das tentativas de alcance destas metas é repre-sentada pelo Projeto Salangô, localizado no município de São Mateus-MA.

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Não obstante já tenha consumido soma expres-siva de recursos públicos, federais e estaduais, o ci-tado projeto até hoje não atingiu as suas finalidades, piorando as condições de vida de centenas de famí-lias de pequenos agricultores, às voltas com dívidas e desesperança.

A finalidade da presente Indicação é que sejam determinados os estudos necessários por esse Ministé-rio, em parceria com o Governo do Maranhão, visando ao encaminhamento de soluções para o projeto, com seu redimensionamento econômico, social e ambien-tal. Tais soluções devem abranger inclusive as dívidas dos agricultores, os quais não podem sofrer os ônus derivados de ações ou omissões de terceiros.

Sala das Sessões, 27 de fevereiro de 2007. – Deputado Flávio Dino, PCdoB/MA.

INDICAÇÃO Nº 72, DE 2007 (Do Sr. Lobbe Neto)

Sugere ao Senhor Ministro de Estado da Fazenda que seja instalada uma Agência da Caixa Econômica Federal – CEF, no Mu-nicípio de Américo Brasiliense / SP”.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro:O município de Américo Brasiliense, no Estado

de São Paulo, através do Requerimento nº 05/2007, de autoria do Vereador JOSÉ LUIZ DIAS TORRES, vem reinvindicar a instalação de uma Agência da Cai-xa Econômica Federal – CEF, pelos motivos abaixo citados.

Américo Brasiliense é um município que possui uma população de aproximadamente 40.000 habitantes, contando com mais de 2.000 funcionários públicos e um número expressivo de aposentados e pensionistas.

Ocorre que a população local precisa se deslo-car para outras cidades vizinhas a fim de receber seus benefícios sociais, como Bolsa Família, INSS, FGTS, Seguro-Desemprego, PIS, dentre outros.

A população desse município não pode continu-ar sem contar com esse tipo de serviço, inviabilizando o desenvolvimento urbano e social que a Caixa Eco-nômica Federal tanto busca, sendo que a Agência no pólo de Américo Brasiliense atenderá a população em um raio de 150 KM.

Será de grande significado para o governo fe-deral, estar presente no município, instalando uma Agência da Caixa Econômica Federal – CEF, respon-sável dentre outros serviços pelo recebimento de be-nefícios sociais.

Sala das Sessões, 27 de fevereiro de 2007. – Deputado Lobbe Neto, Vice-Líder do PSDB.

INDICAÇÃO Nº 73, DE 2007 (Do Sr. Ribamar Alves)

Sugere ao Ministro Presidente do Tri-bunal Superior Eleitoral – TSE, a implemen-tação do novo título eleitoral brasileiro.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro Presidente do Tribunal Superior Eleitoral – TSE:

A presente iniciativa, mais do que um com-promisso com os eleitores, é uma justa homena-gem que se presta aos cidadãos brasileiros, para acabar com o reduto de fraude na Justiça Eleitoral e propiciar o recadastramento de 121 milhões de eleitores, conforme ressaltado pelo Insigne Presi-dente Carlos Velloso, em seu discurso de abertura no seminário “Identificação do Eleitor e Reforma Política”, em 2005.

A importância da matéria para a população é inconteste, pois a identificação do eleitor por meio do título eleitoral com retrato, impressão digital, registro geral, CPF e até o tipo sanguíneo, cerca de 30 milhões de pessoas que não possuem sequer identidade civil serão beneficiados, tornando-se efetivamente cidadãos brasileiros.

Dessa forma, a implementação em questão se faz necessária com a máxima urgência, daí a pre-sente medida, para a qual conclamamos a devida atenção.

Sala das sessões, 26 de fevereiro de 2007. – Deputado Dr. Ribamar Alves, PSB/MA.

INDICAÇÃO Nº 74, DE 2007

(Do Sr. Ribamar Alves)

Sugere ao Ministro Presidente do Tri-bunal Superior Eleitoral – TSE, a realização de um estudo técnico-específico sobre o tema ‘’FIDELIDADE PARTIDÁRIA’’.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro Presidente do Tribunal Superior Eleitoral – TSE:

O instituto da fidelidade partidária é uma neces-sidade absolutamente indispensável.

Admirável é que tenhamos eleições proporcio-nais para as Casas Legislativas e ao mesmo tempo não tenhamos um instituto de fidelidade partidária ex-tremamente rigoroso, porque o sentido da distribuição da eleição proporcional é exatamente o de conferir o mandato ao partido e não ao candidato.

No instante em que há liberdade de organização partidária, a fidelidade partidária é uma necessidade

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08144 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

absoluta, onde o candidato depende fundamentalmen-

te do partido político para eleger-se, sendo a eleição

proporcional. Portanto, o candidato sempre deve, na

sua eleição, alguma coisa ao conjunto, de forma que

pensar em eleição proporcional, como tivemos até

agora, e ao mesmo tempo não ter um sistema de fide-

lidade partidária extremamente rigoroso, parece-nos um absurdo.

Daí, a necessidade da manifestação desse Co-lendo Tribunal para a regularização da questão ora em comento.

Sala das sessões, 26 de fevereiro de 2007. – Deputado Dr. Ribamar Alves, PSB/MA.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08145

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08146 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

REQUERIMENTO Nº 11, DE 2007 (Do Sr. Luiz Alberto)

Requer o desarquivamento de pro-posição.

Senhor Presidente:Nos termos do art. 105, parágrafo único, do Re-

gimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exª o desarquivamento do PL-6.106/2002 – De-nomina “Aeroporto Internacional de Salvador – Dois de Julho” o aeroporto da Cidade de Salvador, Estado da Bahia, minha autoria.

Sala das Sessões, 1º de fevereiro de 2007. – Luiz Alberto, Deputado Federal PT/BA.

Publique-se.Em 5-3-07. – Arlindo Chinaglia, Pre-

sidente.

REQUERIMENTO Nº 12, DE 2007 (Do Sr.Luiz Alberto)

Requer o desarquivamento de pro-posições.

Senhor Presidente,Nos termos do art. 105, parágrafo único, do Re-

gimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a V. Exª o desarquivamento das seguintes proposições de minha autoria.

– PL nº 7.274/2006 – Altera as Leis nº 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, que dispõem so-bre os Planos de Custeio e de Benefícios da Previdên-cia Social, para incluir o ministro de confissão religiosa de matriz africana como segurado individual.

– PL nº 6.911/2006 – Altera dispositivos da Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000, que dispõe

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08147

sobre a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa.

– PL nº 4.73/2003 – Dispõe sobre serviços ca-dastrais de consumidores.

– PL nº 6.763/2002 – Acrescenta um parágrafo ao art. 39 da Lei nº 9.433, de 08 de janeiro de 1997, para incluir representantes da Fundação Palmares e de comunidades remanescentes de quilombos nos Comitês de Bacia Hidrográfica.

– PL nº 1.442/2003 – “Determina que o Dia Na-cional da Consciência Negra, 20 de novembro, seja Feriado Nacional”.

– PL nº 1.652/2003 – “Altera a Lei nº 5.859 de 11 de dezembro de 1972, que dispõe sobre a profissão do empregado doméstico e dá outras providências”.

– PL nº 4.843/2001 – “Altera a redação do pará-grafo único do art. 145 do Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de setembro de 1940 – Código Penal”.

Sala das Sessões, 1º de fevereiro de 2007. – Luiz Alberto, Deputado Federal PT/BA.

Publique-se.Em 5-3-07 – Arlindo Chinaglia, Presi-

dente.

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O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Finda a leitura do expediente, passa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTE

Concedo a palavra ao Sr. Deputado Max Ro-senmann.

O SR. MAX ROSENMANN (Bloco/PMDB-PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inocêncio Oliveira; Sras. e Srs. Deputados; nobres membros da Mesa Diretora e Líderes das bancadas; ilustres colegas; senhoras e senhores: levantamento divulgado na semana passada demonstra, mais uma vez, a urgente necessidade de o Brasil promover pro-fundas mudanças na legislação trabalhista para des-burocratizar as relações capital/trabalho e acabar com a indústria das ações judiciais, que só faz com que as empresas deixem de contratar novos trabalhadores, sob o temor de, depois, terem de arcar com indenizações absurdas, que inviabilizam a sua existência.

De acordo com a pesquisa, realizada pelo soció-logo José Pastore, especialista em relações do trabalho há mais de 40 anos, o Brasil, com cerca de 4 milhões de processos por ano, é hoje campeão mundial em ações trabalhistas. Os advogados estão enriquecendo e o povo está ficando pobre.

Nos Estados Unidos, a maior economia do mun-do, o número de processos trabalhistas não passa de

75 mil ao ano; na França, de 70 mil; e no Japão, de 2,5 mil.

O resultado dessa absurda distorção, que prejudi-ca tanto empresários quanto trabalhadores e a própria economia do País, é o desperdício e a desagregação das relações capital/trabalho. Para cada 1 mil reais julgados, a Justiça do Trabalho gasta cerca de 1.300 reais para julgar esses processos.

Para se ter uma idéia do tamanho dessa conta, em 2005 foram pagos aos reclamantes 7,19 bilhões de reais; e em 2006, 6,13 bilhões de reais, até setembro. Na média mensal, o volume de 2006 ficou 13% supe-rior ao do período anterior, segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Na opinião de especialistas, o quadro caótico é resultado de inúmeras falhas. Uma delas é a qualida-de da legislação trabalhista, considerada anacrônica, ultrapassada, detalhista e irreal.

Conforme apontou Almir Pazzianotto, advoga-do e ex-Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, houve banalização da Justiça do Trabalho no Brasil. Qualquer coisa é motivo para se entrar com processo trabalhista.

Ao contrário do que tentam fazer parecer aque-les setores corporativos que apostam no atraso como forma de sustentar esse quadro nefasto, as mudan-ças no sistema não implicam retirar do trabalhador a

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08156 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

possibilidade de reivindicar seus direitos. Muito pelo contrário, significam promover uma reforma que ga-ranta a inclusão de milhões de trabalhadores hoje condenados à informalidade justamente por causa de uma legislação totalmente defasada, que remonta aos primórdios do fascismo.

O Brasil, a exemplo do que ocorre em vários paí-ses, deveria adotar mais os mecanismos de conciliação extrajudicial, como arbitragem e conciliação prévia. Os 2 canais já existem no País, mas não ganharam a im-portância devida. O resultado é que, hoje, se passar por todas as instâncias, uma ação levará cerca de 7 anos para ser julgada – pode-se chegar a 10 anos.

O problema é que a legislação acaba dando mar-gem a aproveitadores, que se utilizam da boa-fé dos trabalhadores e promovem o aumento indiscriminado de ações. Conforme sempre defendemos, a solução é uma reforma que elimine as distorções atuais e incenti-ve as empresas a contratar os funcionários, reduzindo a informalidade.

A legislação atual só faz com que os empresários deixem de contratar e condenem milhões de trabalha-dores brasileiros ao mercado informal, sem registro em carteira e sem direito à aposentadoria ou a qualquer outra garantia social.

Não podemos mais continuar adiando a aprova-ção de uma reforma trabalhista e sindical que moralize a situação e desonere a folha de pagamento do setor produtivo. Somente dessa forma incentivaremos os empreendedores a contratar mais pessoas e retirare-mos os trabalhadores da informalidade, dando a eles as garantias sociais que o registro em carteira traz.

Pode-se dizer a mesma coisa em relação às en-tidades sindicais, tanto as patronais como as de traba-lhadores, cujo papel foi desvirtuado: de organizações, que deveriam defender os trabalhadores ou as suas categorias empresariais, para clubes a serviço da pro-moção pessoal e política de seus chefes.

A atual situação é fruto da ausência de uma legis-lação trabalhista e sindical capaz de pôr fim aos abusos praticados por essas entidades no trato de recursos públicos ou subtraídos por meio de contribuições co-bradas dos trabalhadores.

É fundamental que o Congresso Nacional retome de vez a discussão de uma reforma trabalhista e sin-dical, a fim de acabar com esses guetos organizados para explorar a boa-fé dos trabalhadores e empresá-rios sérios deste País.

Só haverá distribuição de renda com crescimen-to econômico, aumento da produção, e geração de empregos.

A forma mais eficaz e duradoura de se combater a pobreza é o desenvolvimento econômico, o cresci-

mento, o estímulo à iniciativa, ao empreendedorismo, à produtividade, o investimento em capacitação, edu-cação, infra-estrutura, e o incremento das exportações que geram divisas, renda e empregos.

Os brasileiros esperam uma resposta desta Casa, para que possam voltar a confiar no futuro de um Brasil justo e digno para todos.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a di-vulgação do meu pronunciamento no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.

O SR. LIRA MAIA (PFL-PA. Pronuncia o seguin-te discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lançou, no dia 21 de fevereiro, na cidade de Belém, Estado do Pará, a Campanha da Fraternidade de 2007, com o tema Fraternidade e Amazônia. Na sua men-

sagem de abertura da campanha, D. Odilo Pedro Scherer, Bispo Auxiliar de São Paulo e Secretário-Geral da CNBB, justifica a escolha do tema tecendo as seguintes considerações.

“A Amazônia, atualmente, está no cen-tro das atenções e dos interesses do mundo, por causa de sua grande floresta tropical, sua rica biodiversidade, seus recursos naturais, as riquezas do seu subsolo e as imensas ex-tensões de suas terras ainda inexploradas. Muitos interesses econômicos, pequenos e grandes, estão voltados para a Amazônia. Isso tudo levanta grande preocupação em re-lação ao futuro dessa região, em relação às relações inadequadas com a Amazônia, que trazem danos graves e mesmo irreversíveis a esse grande patrimônio que é dos povos que o ocupam, do povo brasileiro, mas também da humanidade inteira”.

Como nascemos e vivemos na cidade de San-tarém, Estado do Pará, em pleno coração da Amazô-nia, não podemos deixar de parabenizar a CNBB e a Igreja Católica pela oportuna iniciativa, que em muito contribuirá para chamar a atenção da sociedade para os problemas que enfrentamos, dando um pouco mais de alento para o nosso povo sofrido.

Concordamos plenamente com as palavras pro-feridas pelo Secretário-Geral da CNBB, em sua men-sagem, mas, baseados na nossa vivência de filho da Amazônia e como representante de parte de sua população, gostaríamos de tecer alguns comentários que, acreditamos, são do interesse de todos que vivem naquela imensa região.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08157

O nome Amazônia é hoje um dos mais conheci-dos no mundo: um grande empreendimento comercial mundial que opera pela Internet e cujo sítio registra centenas de milhões de visitas foi batizado com seu nome.

Não obstante, apesar de suas dimensões conti-nentais e da imensa gama de ecossistemas que inte-gram a nossa região, a Amazônia paga um preço bem caro pela sua fama devido à forma generalizada como ficou conhecida. Diferentemente das demais regiões do país, a Amazônia, mesmo representando 60% do território do Brasil, recebe apenas uma denominação, o que tem lhe trazido graves conseqüências. Qual-quer problema que acontece em qualquer parte de seu vasto território repercute de forma negativa por todo ele. Há alguns meses fiscais do IBAMA foram presos por atos ilícitos praticados no extremo sul da Amazônia, no Estado do Mato Grosso. De imediato, a revista Veja estampou em sua capa o título Amazônia à venda. Qualquer desmatamento ilegal descoberto finda por trazer conseqüências negativas para toda a região, causando prejuízos para aqueles que querem trabalhar corretamente.

Somente para citar um exemplo, nobres Depu-tados, enquanto o Secretário-Geral da CNBB lia a mensagem sobre a Campanha da Fraternidade, na cidade de Belém uma das imagens mais exibidas no vídeo da Campanha era a da casa de Chico Mendes, em Xapuri, Estado do Acre – uma cidade que fica a 2 fusos horários de distância de Belém. Seria como se um crime praticado em Bagé, no Rio Grande do Sul, causasse repercussão negativa nos Estados do Nordeste.

Quando ocorrem invasões de terra, como as que ocorreram no período do carnaval no Estado de São Paulo, todos os noticiários e periódicos noticiam: MST invade terras no Pontal do Paranapanema; ou MST invade terras em Dracena. Ou seja, quando ocorrem invasões e outros crimes nas demais Regiões do país, as notícias são sempre específicas e detalham sempre o lugar exato em que ocorreram. Já quando ocorrem em algum lugar perdido na Amazônia, que, não podemos esquecer, detém 60% do nosso território, as notícias só saem assim: Líder sindical é assassinado na Ama-zônia; ou então Descoberto mais um desmatamento ilegal na Amazônia.

Como o tema atual é o aquecimento global, a Amazônia, que já foi chamada erroneamente de pul-mão do mundo, virou novamente o centro das atenções mundiais, principalmente por causa das emissões de dióxido de carbono que ocorrem nas queimadas e pelas conseqüências que poderiam ter para o planeta o desa-parecimento de parte de sua cobertura florestal. Diver-

sos estudos realizados na região já comprovaram que a floresta amazônica, quando livre da ação do homem, é praticamente neutra quanto a emissões e seqüestro de carbono, mas contribui para o efeito estufa através das emissões de metano que ocorrem nas suas regiões alagadas. No entanto, a imensa umidade concentrada pela massa verde de suas florestas contribui para o regime de chuvas de todo o continente, com reflexos no clima e na temperatura de todo o planeta.

Sras. e Srs. Deputados, achamos bastante válida a preocupação da CNBB e das entidades ambienta-listas quanto à necessidade de se fazer alguma coisa para conter a devastação nas áreas mais afetadas na Amazônia, antes que seja tarde. Mas é necessário dizer que essas entidades pouco ou nada falam com relação ao povo que vive na região. São mais de 22 milhões de pessoas que precisam trabalhar, comer e viver dignamente, como qualquer outro habitante do planeta.

O homem do campo da região amazônica é um dos mais sacrificados do País. Além das dificuldades naturais para o preparo do solo para plantio, ele enfren-ta uma série de adversidades, como falta de crédito, de assistência técnica, de infra-estrutura de transpor-te e, também, uma grande insegurança com relação à posse da terra, em sua maioria sem qualquer tipo de documentação.

Acreditamos que na região amazônica, devido justamente à sua grande dimensão e variada biodiver-sidade, seja perfeitamente possível conciliar as ativida-des de preservação com as atividades produtivas. O manejo sustentável, praticado na extração madeireira, pode nos dar um bom exemplo de como algumas ativi-dades podem até ser benéficas ao meio ambiente. O processo de retirada dos espécimes adultos cria pe-quenas clareiras na floresta, favorecendo o crescimento de novas árvores, de variadas espécies, ajudando a manter a diversidade da floresta e contribuindo para a diminuição do efeito estufa, pelo processo de captura de carbono da atmosfera.

Com relação ao uso do solo para atividades agro-pecuárias, estamos de pleno acordo com o ex-Depu-tado Federal e ambientalista Fábio Feldmann, que, em recente entrevista à revista Veja, disse que o ideal para a região amazônica seria conter a devastação da floresta e utilizar plenamente as áreas já alteradas para a produção.

Infelizmente, Sras. e Srs. Parlamentares, o pouco que já se aproveitou dessas áreas alteradas para a pro-dução de grãos tem provocado protestos de entidades ambientalistas, como Greenpeace e a própria Igreja Católica. Falam em derrubada da mata para o plantio

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08158 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

de soja, mas, na realidade, o que foi feito foi apenas o aproveitamento de velhas capoeiras improdutivas.

Os mapas fotográficos do antigo Projeto RADAM, da década de 1970, e os produzidos pelo PRIMAZ na década de 1990, com base em fotos de satélite, com-provam que somente na região do planalto de Santarém e Belterra, no Pará, existem cerca de 500 mil hectares de terras antropizadas, ou seja, com a cobertura flores-tal alterada pela ação do homem. Como praticamente toda a produção mecanizada de grãos está concen-trada na citada região, ocupando hoje cerca de 70 mil hectares, fica fácil perceber que os produtores estão apenas aproveitando áreas degradadas para torná-las produtivas, com o emprego de corretivos e elevada tecnologia de cultivo.

Somos todos favoráveis à preservação ambiental, mas muitas entidades ambientalistas estão agindo com grande dose de hipocrisia ao pretender taxar os produ-tores de criminosos e culpá-los pelo desmatamento. O Município de Santarém, no Pará, possui cerca de 2,4 milhões de hectares. A área plantada com grãos não chega a 2,5% desse total e está toda localizada em áreas antropizadas, antes improdutivas. Será que um muni-cípio não pode utilizar ao menos 10% de seu território para produzir e assim garantir a alimentação, emprego e renda para sua população? Se conseguirmos chegar a esse percentual, teremos uma produção 4 vezes maior e, ainda assim, manteremos 90% do território com sua cobertura florestal preservada, o que ainda representa-ria um dos índices mais elevados do mundo.

Melhor seria que o IBAMA, com base nos estudos já realizados pela EMBRAPA, passasse a autorizar a utilização de 50% das áreas alteradas para o plantio, em vez dos 20% ainda praticados. Essa medida, além de favorecer um aumento substancial da produção, ajudaria a diminuir a pressão sobre as áreas com flo-restas primárias, já que ninguém, em sã consciência, iria derrubar 20% de floresta densa, a que teria direito, para fazer plantio de grãos, se nas áreas alteradas, cobertas apenas por capoeiras, o índice de utilização poderia ser de até 50%.

Outro grave problema que afeta bastante os nos-sos produtores rurais e contribui para a devastação é a questão fundiária. O INCRA, maior detentor de terras na região, não titula áreas acima de 100 hectares há mais de 12 anos – e abaixo de 100 há mais de 6 anos. Desde o início do primeiro mandato do Presidente Lula a única preocupação do INCRA, no que se refere à nossa região, é assentar pessoas que já estavam as-sentadas; ou seja, criar novos assentamentos com as pessoas que sempre viveram no local, o que em nada contribui para a reforma agrária e para a diminuição

dos conflitos fundiários, além de gerar elevados gastos desnecessários para o órgão.

Se os atuais ocupantes das terras tivessem suas áreas tituladas pelo INCRA, além de terem acesso ao crédito rural, o que hoje lhes é negado, poderiam contribuir para a preservação pela averbação de suas reservas legais e exercer maior vigilância sobre suas áreas de mata, que hoje são atacadas por madeireiros clandestinos e por posseiros, justamente por serem “terras de ninguém”.

Em face do exposto, fica aqui o nosso apelo para que, não somente durante a Campanha da Fraternidade, mas de maneira permanente, todos olhem para a nossa querida Amazônia com muito carinho, já que ela é patri-mônio da humanidade e peça vital para o equilíbrio dos fatores climáticos do nosso planeta. E que também jamais deixem de olhar para o homem que nela vive, que, como qualquer outro, em qualquer lugar do mundo, quer apenas trabalhar e manter sua família com dignidade.

O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, uma das mais tradicionais casas culturais em nosso Estado é, sem dúvida, o Ins-tituto do Ceará, incumbido de proceder a estudos nos campos da História, Geografia e Antropologia. Por sua direção passaram figuras exponenciais da intelectua-lidade brasileira, em 119 anos de profícua existência, assinalada por grandiosos empreendimentos que re-percutiram no Nordeste, como em todo o País.

Vivenciando agora fase alvissareira, sob o clari-vidente comando do escritor Manuel Eduardo Pinheiro Campos, o vetusto sodalício reconstituiu obras precio-sas de sua biblioteca, consultadas pelo público ledor, especialmente por pesquisadores e universitários das várias escolas superiores lá situadas.

Hoje, às 17 horas, o Instituto empossará, em evento expressivo, a sua nova diretoria, assim cons-tituída:

Presidente: Eduardo Campos;Vice-Presidente: Aroldo Mota;Secretário-Geral: Valdelice Carneiro Gi-

rão;1º Secretário: Paulo Ayrton de Araújo;2º Secretário: Paulo Sisnando Leite;1º Tesoureiro: Francisco Fernando Sa-

raiva Câmara;2º Tesoureiro: José Augusto Bezerra;Diretor de Biblioteca e Arquivo: Pedro

Alberto de Oliveira;Diretor de Comércio e Relações Públicas:

Miguel Ângelo de Azevedo.

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Como um de seus integrantes, regozijo-me pelo auspicioso evento, na expectativa de que uma nova fase, igualmente fecunda, assinalará a gestão inician-te, revestida de significativos cometimentos dentro das respectivas finalidades daquela prestigiosa entidade.

O Ceará continuará vivendo instantes de intensa atividade no campo de estudos aprimorados, tendo à frente a notável Instituição, que manterá à sua testa o Dr. Manuel Eduardo Pinheiro Campos, projetado na-cionalmente por seus méritos incontáveis na condição de romancista, dramaturgo, jornalista, ficcionista, por-tanto, possuidor de curriculum exemplar que o creden-cia ao respeito de seus pares e dos meios culturais de nossa Região.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.

O SR. MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB-AM. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna no dia de hoje para alertar as autoridades do meu País sobre as péssimas condições das estradas federais no meu Estado. Ao longo dos anos, Sr. Presidente, tive a oportunidade de andar por quase todo o Amazonas. Nosso principal transporte é, sem dúvida, o fluvial, mas ele é lento e bastante oneroso para nosso povo. Na grande maio-ria dos nossos municípios só chegamos pela água ou pelo ar.

Sras e Srs. Parlamentares, dos 62 municípios, apenas 6 são ligados a Manaus por estradas, das quais 5 são estaduais.

Precisamos, portanto, começar urgentemente a discutir políticas públicas voltadas para o transporte no Amazonas.

Quero salientar aqui a importantíssima contri-buição dada pelo ex-Ministro dos Transportes e hoje Senador da República, Alfredo Nascimento, que lutou como um guerreiro pela BR-319 e que fez mais portos no Estado em ano e meio do que tinham feito em toda a nossa história. O Senador Alfredo é um destaque nesse setor em nosso Estado.

Gostaria ainda, Sr. Presidente, de chamar a aten-ção de todos para 2 estradas que considero impor-tantíssimas. Uma é a BR-317, que liga Rio Branco ao Município de Boca do Acre, no Amazonas. Ela está em péssimo estado de conservação. A outra, Sr. Pre-sidente, é a BR-230, a famosa Transamazônica, que, infelizmente, não faz jus a sua fama pelo péssimo es-tado em que se encontra. Para se ter uma idéia, Sr. Presidente, levei mais de 6 horas para percorrer apro-ximadamente 200 quilômetros de estrada para chegar à cidade de Lábrea.

Estarei encaminhando ainda esta semana reque-rimento para o Ministério dos Transportes para saber se existe previsão da recuperação dessas estradas. Falo

aqui em nome do povo do meu Estado e, especialmen-te, dos habitantes de Lábrea e Boca do Acre.

Era o que tinha a dizer. O SR. NAZARENO FONTELES (Bloco/PT-PI.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia 2 de março foi publicado decreto do Presidente da República acerca da criação de grupo de trabalho para elaboração do orçamento participati-vo, algo que reivindicamos há muito tempo. O Partido dos Trabalhadores tem sido exemplo em Prefeituras, principalmente com essa experiência da participação global no Orçamento.

Fico muito satisfeito ao ver o início dessa etapa, claro que ainda incipiente, de organização da participa-ção popular no Orçamento da União. Esperamos, com isso, contribuir para a democratização do Orçamento, do Plano Plurianual e da LDO.

Nesse sentido, estamos iniciando uma experiên-cia no Piauí, por meio do nosso mandato. Refiro-me à realização de minicurso sobre o orçamento, destinado a lideranças comunitárias, lideranças sindicais e popu-lares, para que conheçam melhor como isso é feito.

Nosso Governo está de parabéns pela iniciativa.O SR. RAIMUNDO GOMES DE MATOS (PSDB-

CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta Casa vem cumprindo sua mis-são, fazendo com que diminuamos as desigualdades regionais. No Nordeste, de acordo com levantamentos apresentados, há necessidade de mais investimentos na área de saneamento.

A implantação do serviço de saneamento bási-co, em grande escala no Brasil, teve início nos anos 70, quando o País passou a ser predominantemente urbano, com o acelerado processo de migração do campo para a cidade.

Criado em 1968 e implantado no início dos anos 70, o Sistema Nacional de Saneamento foi a primeira iniciativa do Governo Federal, viabilizado com recur-sos do FGTS.

Com o PLANASA, foram criadas as Companhias Estaduais de Saneamento Básico, em cada Estado da Federação, expandindo-se, assim, a instalação de sistemas de água e de esgoto, tendo em 1990 bene-ficiado 56,6% da população com serviços de água e 9,7% com esgoto.

Os investimentos privilegiavam a implantação de serviços de abastecimento de água porque representa-vam menores custos e retornos mais rápidos, por meio da cobrança de tarifas. Porém, espacialmente ficaram concentrados em centros urbanos mais populosos das Regiões Sul e Sudeste.

A cobertura dos serviços de saneamento no Brasil continuam, ainda, aquém do desejado: 74% da

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08160 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

população urbana é atendida com serviços de rede de água em 97% dos municípios e apenas 43% dessa po-pulação é beneficiária de serviços de rede de esgoto em 51% dos municípios brasileiros.

No Estado do Ceará, a situação é ainda bastan-te precária. A universalização do saneamento básico ainda está bem distante: apenas 28,8% dos domicí-lios particulares urbanos são assistidos com serviços de saneamento básico, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – PNAD/2005. Na grande Fortaleza, o índice chega a 42,1% e, na Região Nordeste, 34,5%.

Com a aprovação da Lei nº 11.445, de 5 de janei-ro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o setor de saneamento básico, é possível viabilizar a expansão da rede de água e de esgoto e incentivar a eficiência das empresas prestadoras desse serviço.

A Lei do Saneamento assegura, também, direitos ao consumidor, prevê controle social sobre a prestação de serviços e dá garantia aos investimentos realizados por concessionárias, o que representa, inegavelmente, um avanço para a sociedade. Trouxe segurança jurídica à iniciativa privada, viabilizando, assim, o incremento dos investimentos.

Assegurado o marco regulatório do setor de Sa-neamento Básico, o Governo Federal, por intermédio do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, estima alocar 40 bilhões de reais, até 2010, para ga-rantir a universalização do acesso aos serviços de saneamento, ou seja, água, esgoto e destinação ade-quada do lixo. Desse total, 9,6 bilhões de reais estão previstos para a Região Nordeste.

Com a alocação desses recursos, estima-se que serão atendidos 22,5 milhões de domicílios, sendo 5,4 milhões no Nordeste.

Os recursos terão como fontes o Orçamento Ge-ral da União, que assegurará 12 bilhões de reais; do FGTS e do FAT virão 20 bilhões e, como contrapartida, Estados e Municípios alocarão 8 bilhões de reais.

Gostaria, aqui, de ressaltar a importância da Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, que dispõe sobre a contratação de consórcios públicos, recentemente re-gulamentada pelo Decreto nº 6.017, de 17 de janeiro de 2007, como instrumento para viabilizar a oferta, entre outros, de serviços de saúde, de educação, de tratamento de lixo e de esgotos, de construção de es-tradas, de conservação do meio ambiente. Com esse instrumento, é possível, de modo especial, reduzir cus-tos e racionalizar a gestão da prestação de serviços de saneamento básico.

Muitas das ações, em especial na área de sa-neamento básico, exigem soluções que extrapolam o alcance da capacidade da Prefeitura Municipal, isola-

damente, em termos de recursos humanos, financeiros e materiais. A ação conjunta, por meio dos consórcios intermunicipais, na maioria das vezes se faz necessária porque diz respeito a problemas que afetam, simulta-neamente, mais de um município.

Outrossim, torna-se necessário diminuir os va-lores dos recursos financeiros relativos às contrapar-tidas, objetivando aumentar o acesso dos municípios aos programas do Governo Federal.

Por eu ser médico, a questão do Saneamento Básico sempre esteve presente nas minhas preocu-pações na condição de Parlamentar por entender que esse serviço está intimamente ligado à questão da saúde pública.

Cabe, agora, ao Congresso Nacional exercer a sua prerrogativa de fiscalização, acompanhamento e controle, constante do disposto no art. 49, inciso X, da Constituição Federal. Ao exercê-la, o Congresso estará dando contribuição valiosa à implantação de uma agenda positiva de mudanças substantivas que colocam o Brasil em sintonia com as profundas trans-formações exigidas pelo povo brasileiro.

Estarei, portanto, acompanhando, de perto, a implementação do PAC, em especial no que tange à efetivação dos investimentos em infra-estrutura social, e cobrando o descontingenciamento, na íntegra, dos recursos para saneamento, como também o cumpri-mento da promessa de S.Exa. o Presidente da Repú-blica, que assegurou que tratará a questão do sane-amento básico como uma “política pública do Estado brasileiro”.

Era o que tínhamos a dizer.

O SR. MANATO (Bloco/PDT-ES. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, os maiores problemas da educação são a evasão e a repetência escolar. O Prefeito do Município de Serra, no Estado de Espírito Santo, Audifax Barcelos, do PDT, lançou, na semana passada, o Programa Poupança Escola.

O que vem a ser esse programa? Para todo alu-no matriculado na rede escolar pública do município, da 1ª à 8ª série, que for aprovado, tiver freqüência, no final do ano será aberta uma poupança no valor de 100 reais. Acredita-se que, no final de 8 anos, ele terá 800 reais, mais a correção. Com isso, poderá montar um pequeno negócio ou até mesmo ajudar sua família.

É um projeto inovador. Por isso, solicito à Casa que esse programa seja implantado em âmbito nacional.

Muito obrigado.

O SR. VALDIR COLLATO (Bloco/PMDB-SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, luto há muito tempo, nesta Casa, para que

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seja criada, no Ministério das Relações Exteriores, a figura do adido agrícola.

A Comissão de Agricultura e a bancada ruralis-ta estão lutando para que o Brasil tenha seus adidos agrícolas nas Embaixadas brasileiras espalhadas pelo mundo. Nosso País tem adidos culturais e de seguran-ça, mas não tem quem faça o trabalho de vender a fan-tástica produção brasileira do agronegócio. Estamos produzindo para o mundo, e nas Embaixadas quase ninguém conhece o assunto.

Sr. Presidente, apelamos para que o Ministério das Relações Exteriores, em parceria com o Ministério da Agricultura, coloque técnicos nas Embaixadas bra-sileiras para trabalharem na divulgação dos produtos brasileiros. Se formos a qualquer Embaixada em Brasília – seja norte-americana, seja chilena etc. -, veremos que conhecem tudo sobre a nossa agricultura e pecuária. Mas, infelizmente, nossos Embaixadores não têm esse serviço para vender nossos produtos lá fora.

É o apelo que faço aos Ministérios das Relações Exteriores e da Agricultura, a fim de vendermos nossos produtos com mais facilidade.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no ano passado coordenamos a Frente Parlamentar pelo Fim do Voto Secreto. Ela contou com a participação de 215 Deputados e liderou processo de conscientização e mobilização, em sintonia com amplo apelo popular e legítima pressão da sociedade, que clama por transpa-rência e quer saber como vota o seu Parlamentar.

A proposta de emenda à Constituição sobre a extinção do voto secreto foi votada em setembro do ano passado. Pois bem, já se passaram 6 meses e até agora a matéria não foi votada em segundo turno, apesar de ter sido aprovada por unanimidade.

Por isso, solicitamos a todos os Deputados que assinem requerimento para que a Proposta de Emen-da Constitucional nº 349, de 2001, tenha prioridade na pauta. Não há nenhuma medida provisória trancando a pauta. Precisamos dar uma resposta à sociedade no sentido de barrar a idéia de que o Legislativo não quer ser colocado à frente do processo que vanguardeia com independência, autonomia e soberania do voto, transparência, democracia e fim da impunidade.

Pedimos a todos os Deputados que assinem esse requerimento para que nós possamos, esta semana, votar a Emenda Constitucional nº 349.

Obrigado.

O SR. CELSO MALDANER (Bloco/PMDB-SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o acesso ao ensino superior gratuito tem

sido, ao longo dos anos, um tema amplamente deba-tido e discutido, principalmente quando se trata de au-mentar o número de vagas nas universidades públicas. O Plano Nacional de Educação, como lembrado pelo Deputado João Mattos, no Projeto de Lei nº 4.221, de 6 de outubro de 2004, que estabelece as diretrizes e bases nacionais da educação superior, tem como meta, até o ano de 2010, o ingresso de 30% da população entre 18 e 24 anos no ensino superior.

No mesmo ano, outros países apresentavam maiores percentuais de ingresso no ensino superior, chegando os Estados Unidos à taxa superior a 75%, enquanto no Brasil, ainda hoje, a área está restrita a 10,4%.

A criação de 10 novas universidades federais e 48 novos campi é, certamente, um meio de se chegar aos 30% estabelecidos. Deve-se considerar, porém, que o acesso às universidades federais é privilégio de alunos oriundos de escolas particulares e que, para atender à demanda de alunos carentes resta apenas o PROUNI, que não pode ser transformado num trunfo porque foi uma solução emergencial encontrada para acolher parte do excesso de demanda.

Segundo dados do boletim socioeconômico da FUVEST (Fundação Universitária Para o Vestibular), em 2007, dos 375 convocados para a carreira de Me-dicina, apenas 46 são egressos de escolas públicas; em 2006, esse número foi de 22. Dobrou o número de aprovados da rede pública em Medicina, no entanto, o número de alunos provenientes de escolas particu-lares foi superior.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero fazer o registro do digno exemplo que Santa Catarina vem dando para o Brasil quanto a curso superior. O Gover-no do Estado aplica desde 2004, uma nova forma de promover o acesso ao ensino superior. O investimento em bolsas parciais e a aquisição de vagas nas univer-sidades comunitárias – o Governo do Estado, além, de ganhar em não precisar investir em novas estruturas, pode ampliar as estruturas físicas já montadas, ofe-recer laboratórios mais bem equipados e bibliotecas com acervos adequados – fazem com que a parceria entre Governo e universidades comunitárias seja uma iniciativa bem aceita, mais barata e eficiente.

Há também o Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional, que oferece ma-triz educacional baseada em vocações regionais. O programa contempla os acadêmicos de cursos ofere-cidos pelas universidades -Administração de Empre-sas, Agronegócios, Sistemas de Informação e outros – com uma ajuda de custa de 70% nas mensalidades de seus cursos de origem. Faz parte do programa a inclusão desse aluno em curso seqüencial, realizado

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08162 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

aos sábados. O acadêmico, como contrapartida, de-senvolve projetos com o objetivo de promover o de-senvolvimento regional.

Na cidade de Chapecó, onde aconteceu um se-minário de avaliação e apresentação dos projetos, que estão em desenvolvimento pelos acadêmicos contemplados no programa, haverá uma extensão da Universidade Federal.

Durante o seminário, que reuniu em torno de 500 pessoas, foram apresentadas a acadêmicos de 3 universidades; ao Governador do Estado de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira; ao ex-Parlamentar desta Casa e Secretário de Estado de Educação, Ciên-cia e Tecnologia, Paulo Bauer; e demais participantes, as propostas de projetos de conclusão de curso dos futuros agentes de Desenvolvimento Regional.

Ao todo foram 273 projetos, elaborados pelos uni-versitários por intermédio da UNICHAPECÓ, da UNC – Universidade do Contestado, Campus de Caçador e de Concórdia, e também da UNOESC, aplicáveis em diversas áreas, que vão desde as propostas de im-plantação de hortas agroecológicas como estratégia para o fortalecimento da agricultura, de implantação de incubadoras de empresas, de desenvolvimento de softwares até a viabilidade de implantação de coope-rativas de compra direta e produção de álcool com-bustível a partir da cana-de-açúcar em determinada região de Santa Catarina.

Há, ainda, uma relação de projetos ricos em via-bilidade e perspectiva de sucesso, os quais poderão, a partir de sua implantação, gerar renda, desenvolvimento e inclusão social comprovando não apenas o caráter educacional e profissionalizante das instituições de en-sino superior, mas também a condição de agentes de desenvolvimento e de gestoras de conhecimentos.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a univer-salização do ensino depende da promoção de novo acordo social que não apenas federalize o ensino, mas que interiorize os recursos.

Apóio o investimento público nas universidades comunitárias, além da implantação de novas universida-des públicas. Há que se pensar na aplicação e gestão corretas dos recursos; há que se pensar nas parcerias possíveis de serem desenvolvidas para promover não somente o acesso ao ensino superior, mas também o fomento, a matriz do desenvolvimento nacional por meio da educação de qualidade.

Muito obrigado.

O SR. GONZAGA PATRIOTA (Bloco/PSB-PE. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a violência é um reflexo da agonia do Estado. Todo organismo debilitado é, conseqüentemente, fraco. O Estado, ao se enfraquecer, não apenas se torna débil,

mas também desmoralizado. E constatada essa fraqueza é natural que seja desencadeada uma perigosa desagre-gação social, que leva ao desrespeito aos mais elemen-tares princípios morais, éticos e humanitários.

As desigualdades fazem com que as mãos que deveriam se ocupar com a labuta diária acabem nos desvãos da marginalidade. As iniqüidades se agigan-tam, enraízam-se com a falta de oportunidades para aqueles que, não obstante o opróbrio e a miséria a que são relegados, ainda abrigam em seu âmago um resquício de pudor e respeito às instituições.

Um Estado forte, justo e equânime será sempre respeitado e temido, e quem o faz detentor de todas essas qualidades são os seus agentes, desde o mais humilde e anônimo servidor público até o supremo mandatário da Nação, o Presidente da República.

A esse conjunto de agentes encarregados de transformar o Estado em algo tangível não se permi-te transigir nas mínimas regras que norteiam a coisa pública. Quando isso ocorre o Estado se esfacela, se desmoraliza e perde toda a sua capacidade de con-duzir os destinos de seu povo.

Nós, brasileiros, ficamos estupefatos com o as-sassinato do garoto João Hélio, no Rio de janeiro. De-paramo-nos com um quadro de perplexidade e medo a nos dominar. E perguntamos estarrecidos: o que está ocorrendo? Nem nas mais remotas republiquetas do-minadas por eternos conflitos étnicos e sociais se viu tamanho descalabro.

A vergonha é o único sentimento que neste mo-mento temos o direito de cultivar. Vergonha sobretudo pela nossa inércia e irresponsabilidade. Vergonha pela constatação de que somos hoje uma Nação objeto de escárnio do resto do mundo. Vergonha de saber que esses episódios que causam comoção no momento serão superados em breve pelo oportuno esquecimen-to, pelo surgimento de assunto mais palpitante, como os Jogos Pan-Americanos, por exemplo.

Essa perplexidade que nos domina no momento não pode ser olvidada. Em 2001 um crime brutal me-receu desta Casa uma mobilização pela aprovação de um pacote antiviolência. A execução do Prefeito de Santo André causou tamanha comoção que foi cria-da, no início de 2002, uma comissão de Deputados e Senadores encarregada de preparar um pacote anti-violência. Resta-nos a pergunta: quais os resultados alcançados por essa comissão?

Enquanto este Parlamento, Sras. e Srs. Depu-tados, mantiver-se sob o jugo do Poder Executivo, li-mitando-se a votações de medidas provisórias, todos os assuntos relevantes para população serão inevita-velmente condenados às calendas gregas.

Era o que tinha a dizer.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08163

O SR. LUIZ COUTO (Bloco/PT-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta Casa e o Senado Federal aprovaram emenda constitucional que regulamenta a atividade dos Agen-tes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias. Depois foi elaborada lei específica que regulamenta parágrafo para definir o regime jurídico a que esses agentes devem obedecer, bem como as atribuições.

Muitos Prefeitos não estão cumprindo o acordo e ainda não assinaram a carteira dos Agentes Comuni-tários de Saúde e dos Agentes de Combate às Ende-mias. No meu Estado diversos Prefeitos já o fizeram. Em João Pessoa, Estado da Paraíba, houve uma luta dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias para que houvesse a con-tratação, uma vez que eles haviam sido submetidos a processo seletivo anterior. A Prefeitura não entendeu dessa forma e solicitou a demissão...

(O microfone é desligado.)

O SR. JOÃO LEÃO (Bloco/PP-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vim a esta tribuna hoje para agradecer.

Esta semana estive rodando pelo oeste da Bahia. Saí de Brasília e fui, de carro, até Barreiras – são 650 quilômetros de distância. Tive a felicidade de não en-contrar buracos na estrada.

Toda a Diretoria do DNIT está de parabéns: o Sr. Mauro Barbosa, o Sr. Hideraldo Caron, o Sr. Luiz Munhoz, o Sr. José Henrique Sadok.

De Barreiras, fui a Formosa do Rio Preto, onde está sendo restaurada a BR-135. Já existe a estrada, Sr. Presidente, mas, desde a época do Presidente Juscelino Kubitschek, nenhum Governo havia feito absolutamente nada por ela.

O Governo Federal está tratando...

(O microfone é desligado.)

O SR. CARLOS SANTANA (Bloco/PT-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, venho a esta tribuna dizer que fiquei muito tris-te por não ter sido procurado pelo Correio Braziliense antes da publicação de matéria noticiando que eu teria uma cunhada trabalhando em meu gabinete.

Sr. Presidente, estou no quinto mandato de Depu-tado Federal; este não é o primeiro. O engraçado é que agora tive de pedir um relatório ao Departamento de Recursos Humanos da Câmara dos Deputados para comprovar que, primeiro, não tenho nenhuma cunhada com aquele nome; segundo, não há ninguém lotado no meu gabinete com tal nome.

Achei isso uma irresponsabilidade. A matéria tem de ser feita, mas, no mínimo, é preciso ligar para o Deputado e fazer a apuração dos fatos.

O jornal Folha de S.Paulo publicou uma relação, e o meu nome não consta dela – se constasse, sei que teriam ligado para mim, como ligaram para alguns Deputados desta Casa.

Nós, que preservamos a liberdade de impren-sa, que lutamos por ela, esperamos que, no mínimo, liguem para nós quando um fato como esse ocorrer. Por causa disso, passei o domingo todo atendendo a telefonemas para me justificar.

(O microfone é desligado.)

O SR. VICENTINHO ALVES (Bloco/PR-TO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, apresento à Casa projeto de indicação que sugere ao Ministério da Edu-cação o fornecimento de merenda escolar também para alunos do ensino médio. Apresento também projeto de lei que determina a criação de cursinhos pré-vestibu-lares gratuitos para jovens de baixa renda em nosso País. Apresento, ainda, o Projeto de Lei nº 285, que revoga dispositivos do Código Civil sobre a exigência de fiador ou avalista.

Sr. Presidente, também estou colhendo assina-turas para apresentar uma PEC que assegure nova-mente às Assembléias Legislativas a autonomia para criarem municípios Brasil afora. Há, neste País, dis-tritos com quase 30 mil habitantes, como ocorre no Estado do Pará...

(O microfone é desligado.)

O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PR-MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, demais presentes, pessoas que sintonizam a Rádio Câmara ou a TV Câmara, o Governo Federal investirá este ano aproximadamente 1 bilhão de reais em rodovias federais que cortam o Estado de Minas Gerais. Somente em manutenção, serão 541 milhões de reais. Outros 457 milhões de reais serão destinados à construção e adequação de estradas. Os investimentos integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado no mês passado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Senhoras e senhores, uma das rodovias benefi-ciadas é a BR-262, que teve recentemente autorizada a licitação das obras de adequação de capacidade, melhoramentos e restauração, no trecho Betim-Pará de Minas-Nova Serrana. Os investimentos, orçados em 370 milhões de reais, serão para restauração e duplicação de 84,1 quilômetros, no trecho mais movi-mentado da via, entre Betim e Juatuba, onde trafegam por dia cerca de 20 mil veículos.

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08164 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Outras rodovias em Minas também estão em obras. Cito a construção do Viaduto Vila Rica, na BR-040, entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete. A obra, ao custo de 27 milhões de reais, inclui varian-te de 2,7 quilômetros e foi iniciada em novembro do ano passado. Muitos acidentes têm ocorrido há muito tempo, e agora o Ministério dos Transportes resolveu acolher os pedidos dos mineiros.

No Triângulo Mineiro, a duplicação da BR-050, entre Uberaba e Uberlândia, tem sua conclusão pre-vista para o final deste ano. Desde 2003, o Governo Federal, por intermédio do Ministério dos Transportes, já investiu 106 milhões de reais na obra.

Além dessas importantes obras, outras estão previstas dentro do PAC: BR-381-MG (adequação de capacidade e duplicação Belo Horizonte-Governa-dor Valadares); BR-153-365-MG (duplicação divisa GO/MG-Trevão-Uberlândia); BR-040-MG (duplicação Trevo de Curvelo-Sete Lagoas); BR-050-MG (conclu-são da duplicação Uberaba-Uberlândia e duplicação Uberlândia).

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, demais senhoras e senhores, parabenizo o Ministro Paulo Sérgio Passos pelo excelente trabalho que vem de-senvolvendo à frente do Ministério dos Transportes, sobretudo pela ampliação e melhoria das condições das estradas brasileiras.

Esperamos que o Ministério dos Transportes con-tinue servindo ao Brasil.

Muito obrigado.

O SR. BETO FARO (Bloco/PT-PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de ressaltar os benefícios que o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, do Governo Federal, traz para a redução das desigualdades regionais deste nosso imenso País. Desigualdades que, infelizmente, não podemos dizer que tenham sido prioridades de Governos anteriores. Salvo uma ou outra exceção, na-turalmente. O fato inegável é que a atenção às Regiões Norte e Nordeste ficou muito aquém do estritamente indispensável, ao longo da nossa história.

Trata-se, Sr. Presidente, do maior programa es-tratégico de investimentos do Brasil nas últimas 4 décadas, cujo objetivo é alavancar o crescimento de forma sustentável e aumentar a taxa de investimento da economia brasileira. Em seu primeiro mandato, o Governo Lula conseguiu estabilizar a economia e cons-truir as bases necessárias ao crescimento com distri-buição de renda. Os indicadores macroeconômicos e sociais registram significativa melhora, e a economia brasileira inicia este ano de 2007 como poucas vezes conseguiu em sua história.

São ações e metas que no programa estão or-ganizadas em amplo conjunto de investimentos em infra-estrutura, mais um grupo de medidas de incenti-vo e facilitação do investimento privado. Também está prevista melhora na qualidade do gasto e aperfeiçoa-mento da gestão pública.

O total de investimentos só em infra-estrutura para esses 4 anos é da ordem de 504 bilhões de reais. O conjunto desses investimentos é fator fundamental para criar as condições de crescimento com geração de emprego e renda. Porém, a infra-estrutura social e urbana é essencial para sua abrangência, pois não se pode vislumbrar crescimento sem investirmos em saneamento, habitação, transporte urbano e, claro, sem que todos tenham energia elétrica. Nesse ponto, o Programa Luz para Todos configura-se como im-portante vetor de desenvolvimento social e econômi-co, contribuindo para a redução da pobreza e para o aumento da renda familiar. Só no primeiro mandato, o Governo Lula levou energia para mais de 3 milhões de brasileiros.

É esta visão estratégica, presente no PAC, que vai viabilizar os benefícios econômicos e sociais para todas as regiões do País e promover o crescimento de forma igualitária. Por exemplo, a previsão de investi-mento regional em transportes para 2007/2010 terá mais de 6 bilhões de reais na Região Norte, o que a coloca como a segunda região que mais receberá es-ses recursos, atrás apenas do Nordeste.

No Pará, os investimentos previstos encontram-se na ordem de 10 bilhões de reais, contando com a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, cujos investimentos estimados para a primeira etapa estão orçados em 6,6 bilhões. São obras como a construção das eclusas de Tucuruí; ampliação do Porto de Vila do Conde; construção do terminal hidroviário em Santa-rém; interligação da linha de transmissão de energia elétrica Tucuruí-Manaus-Macapá; a pavimentação de Rurópolis-Santarém, na BR-163, rodovia que beneficia-rá diretamente 8 municípios, incluindo o acesso a Miri-tituba; e a pavimentação do trecho Marabá-Rurópolis, na BR-230, onde 12 municípios serão beneficiados.

Como podemos ver, são vários os municípios di-retamente beneficiários do PAC no Pará. Indiretamente, todo o Estado como todo o País sairão fortalecidos com a redução das desigualdades regionais e a criação de condições de infra-estrutura para, de fato, preparar o Brasil para crescer de forma sustentável.

No entanto, Sr. Presidente, não obstante as gran-des melhorias que o PAC irá proporcionar à nossa in-fra-estrutura, muito ainda temos por fazer.

Quero ressaltar a extrema necessidade de se concluir a pavimentação da Rodovia Transoceânica,

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08165

BR-308, que liga o Pará ao Maranhão pelo litoral, es-pecificamente no trecho Bragança-Viseu. É uma região litorânea, detentora de rica beleza natural, cuja popu-lação, que vive do manejo sustentável do açaizeiro, da pesca, da cata do caranguejo, tem no extrativismo importante fonte de renda. A conclusão da Transoce-ânica é fundamental para o ecoturismo, o escoamento da produção agrícola e o desenvolvimento do extrati-vismo. E, certamente, atrairá o setor hoteleiro e demais obras de infra-estrutura turística para a região, além de garantir a integração do Norte com o Nordeste por via terrestre. Por isso, lutar pelo término dessa obra é uma das prioridades do meu mandato.

Dentre essas prioridades, quero citar algumas previstas no PAC pela Medida Provisória nº 347, de 2007, que autoriza o Tesouro Nacional a conceder cré-dito de R$5,2 bilhões à Caixa Econômica Federal, para assegurar recursos a serem usados em operações de financiamento nas áreas de saneamento básico e ha-bitação popular. Nesse momento, o nosso papel será o de tentar garantir, para os municípios mais necessi-tados, a aquisição de serviços de saneamento básico junto ao Governo do Estado e às prefeituras, bem como a construção de moradias populares.

Os Municípios do Pará sofrem com os diversos e graves problemas de saúde oriundos da falta de sa-neamento básico. Temos que incluir na nossa agenda a questão da saúde pública. Afinal, será que não gas-tamos mais com problemas de saúde, com a falta de saneamento, por exemplo, do que com a sua constru-ção? Enfim, são muitas as situações como esta que merecem a nossa atenção.

Precisamos pensar nossas cidades, nossas co-munidades como um lugar em que as pessoas possam ter qualidade de vida, tirar o próprio sustento, ter direi-to ao transporte, à alimentação, à moradia, no meio urbano ou no rural!

No meio rural, temos de garantir as condições para que os agricultores possam trabalhar a terra otimi-zando os meios de produção. Para tanto, os agricultores necessitam de máquinas, de implementos agrícolas e demais insumos básicos, a fim de que a terra produza mais, melhor e de forma sustentável.

Que rodovias e hidrovias sejam adequadas ao escoamento da produção familiar, especialmente no nordeste do Pará, onde as carências são muitas, e, claro, que haja crédito para viabilizar tudo isso.

Muito obrigado.

O SR. ILDERLEI CORDEIRO (PPS-AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, em primeiro lugar, agradeço a Deus por mais este dia e pela semana que se inicia. Aproxima-se o 8 de março, data em que se comemora o Dia Interna-

cional da Mulher. Deixo registradas minhas congratula-ções às mulheres acreanas e brasileiras, na pessoa da grande guerreira Deputada Luiza Erundina, presente no plenário neste momento.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muita satisfação que registro, nesta Casa, a disposição da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT de estudar a expansão do Projeto Brasil Central para o extremo oeste brasileiro, mais precisamente para o Estado do Acre, por onde se efetiva a mais promissora perspectiva de integração sul-americana.

O Brasil, em suas dimensões continentais, está deixando de ser um conjunto de ilhas econômicas para se integrar definitivamente em si mesmo e com os países vizinhos.

Em momento de grande felicidade, o Dr. Gregó-rio Rabêlo, Diretor da ANTT, propôs o Projeto Brasil Central, que, ancorado na Ferrovia Norte-Sul, pretende viabilizar o transporte de cargas e o acesso aos mer-cados de produtos das regiões centrais do País.

O saldo mais positivo desse esforço será: redu-ção de custos de transporte, maior competitividade e, conseqüentemente, estímulo à produção nacional.

O conjunto de ferrovias e rodovias na região vai constituir um sistema multimodal que dá a regiões mais ao oeste, como Acre e Rondônia, a oportunidade de serem incluídas.

Por meio dos estudos técnicos, econômicos e am-bientais alternativos entre rodovia e ferrovia, a ANTT fortalece a perspectiva de ligação do Acre com o Peru, via Cruzeiro do Sul e Pucallpa, com alternativas ro-doviárias e ferroviárias, consolidando a integração da infra-estrutura regional da América do Sul.

Parabenizo o Sr. Gregório Rabêlo.O programa e a decisão merecem o nosso

aplauso.Sr. Presidente, também quero parabenizar a As-

sembléia Legislativa do Estado do Acre. Participamos, na sexta-feira passada, de uma reunião com as ban-cadas dos Deputados Federais e Estaduais do Vale do Juruá. Ficou muito clara a situação da saúde não só do Vale do Juruá, mas também dos municípios isola-dos. Como foi mostrado no Jornal Nacional, da Rede Globo, a saúde no Acre é uma das piores do Brasil. Nós, da bancada do Juruá, ficamos satisfeitos com a reunião. Decidiu-se que a saúde do Vale do Juruá e dos municípios isolados terá prioridade.

Aproveito a oportunidade para cumprimentar também a Deputada Idalina Onofre, que perdeu o filho há menos de 2 meses, mas, firme e guerreira, está lá presente, mostrando que foi eleita para trabalhar e re-presentar o Vale do Juruá e o Estado do Acre.

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08166 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Sr. Presidente, coloco-me à disposição dos Depu-tados Federais do Norte e de Mato Grosso para discutir a ligação, pelo Vale do Juruá, ao Pacífico da BR-364. Já está incluída no PAC, com uma verba de 640 milhões de reais, a conclusão da BR-364. Vai ficar faltando apenas o pequeno trecho entre Cruzeiro do Sul e Pu-callpa. Se Deus quiser, juntamente com as bancadas federal e estadual, vamos possibilitar ao Brasil outra área de escoamento de produtos, o que vai melhorar o desenvolvimento não só do nosso Estado, mas tam-bém do País.

Agradeço à bancada estadual do Juruá e aos amigos Deputados Federais da nossa região que lu-tam por aquele município tão isolado. Se Deus quiser, a partir deste mandato, iremos tirar Cruzeiro do Sul do isolamento, fortalecer nosso trabalho via Pucallpa e diminuir os preços dos produtos. Para que os amigos Deputados tenham idéia, o quilo de tomate, na minha cidade, custa hoje 6 reais. Dessa forma, poderemos dar ao nosso povo condições de ter uma comida mais digna e saudável na sua mesa.

Muito obrigado.

O SR. MOREIRA MENDES (PPS-RO. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, tal qual o companheiro do PPS do Acre que me antecedeu, quero começar meu pronunciamento de hoje, homenageando as mulheres, e o faço em nome das 4 Deputadas que ora se encontram neste plenário: Luiza Erundina, Jô Moraes, Manuela d’Ávila e Vanessa Grazziotin, minha vizinha do Amazonas. Espero que um dia comemoremos também a “Sema-na dos Homens”.

Sr. Presidente, o que me traz à tribuna é o pro-blema da violência.

A banalização da violência talvez seja hoje o “mal do século” no Brasil. Cidades estão entrincheiradas, populações sitiadas em suas próprias casas, enquan-to gangues agem livremente à luz do dia, fazendo de todos nós reféns do medo e da insegurança.

O mais grave, porém, é que essa guerra civil não declarada já não é exclusividade dos grandes centros urbanos. É o que comprova o recente estudo da Organi-zação de Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura – OEI, divulgado no último dia 27 de fevereiro, que aponta um crescimento vertiginoso nos índices de criminalidade nas pequenas localidades brasileiras: a interiorização da violência.

O Mapa da Violência nos Municípios Brasileiros, como foi batizado esse documento, aponta que, das 10 cidades mais violentas do Brasil, 6 ficam na Região Centro-Oeste, 4 delas em Mato Grosso: Colniza, Ju-ruena, Ariapuanã e São José do Xingu.

Colniza, situada próxima às divisas com Rondô-nia e Amazonas, e com uma população de pouco mais de 13 mil habitantes, lidera a lista com uma média de 165,3 homicídios por 100 mil habitantes, contra uma média nacional de 27,2. Em seguida, aparece Jurue-ma, com uma média de 137,8 homicídios por 100 mil habitantes. Esses índices são bem maiores que os de São Paulo, onde a taxa é de 48 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes.

O meu Estado de Rondônia, Sr. Presidente, infe-lizmente não foge à regra: aparece na pesquisa entre os 3 Estados brasileiros com maior número de muni-cípios violentos, ao lado de Pernambuco e Rio de Ja-neiro. Verificando mais detalhadamente esses dados, constatei que, com exceção da capital Porto Velho, praticamente todos os municípios rondonienses cita-dos são de pequeno e médio porte. Mas devo dizer a todos que, se há um grande responsável pelo aumento da violência em Rondônia, com certeza esse não é o Governo do Estado.

Digo isso, Sras. e Srs., porque conheço a reali-dade do meu Estado, porque acompanho de perto as ações e o empenho do Governador Ivo Cassol e sua equipe, e porque tenho em mãos os números reais dos investimentos feitos em segurança pública pela atual gestão.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pú-blica de Rondônia, no ano de 2001 Porto Velho era a segunda capital em número de crimes violentos letais do País. Em 2002 houve uma redução de 12,5% no índice. Em 2005, ela já caíra na sétima colocação, e, em 2006, o índice de 2001 já estava reduzido para 49,1%. Nenhuma outra capital brasileira conseguiu tal desempenho. Apesar de ainda ser um índice alto, reconheço, o Estado vem fazendo sua parte.

Ao analisar os números de crimes violentos nos Estados brasileiros, vemos que Rondônia também ob-teve índices positivos: em 2001, 52,2; 2002, 50,3; 2003, 39,1; 2004, 35,9; e em 2005, 31,0, o que demonstra que as ações de Governo não ficaram só na capital, mas abrangeram todo o Estado.

Esse resultado é devido aos investimentos e ao árduo trabalho dos agentes que compõem o sistema de segurança no Estado. Mesmo com poucos recur-sos, parcerias vêm sendo implementadas para rees-truturar e aparelhar o sistema de segurança pública, como a parceria com o DETRAN. Nos últimos 4 anos 231 veículos foram incorporados à frota da seguran-ça pública.

Em 2007, outro fator influiu para a melhoria dos índices citados. Foi o concurso público realizado pelo Governador Ivo Cassol para preenchimento de qua-dros nas Polícias Militar e Civil. Foram incorporados

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08167

cerca de 2 mil policiais, entre civis e militares, ao efetivo das duas polícias. Aparentemente, isso pode significar pouco, mas, se levarmos em conta que o efetivo das 2 polícias até meados de 2006 não passava de 4 mil homens, 2 mil novos policiais significam 50% a mais no contingente.

Investimentos estão sendo feitos também na área da tecnologia da informação. O parque tecnológico e os sistemas de informação vêm sendo melhorados para possibilitar a informação em tempo real. Como exemplos temos o Centro Integrado de Operações Policiais – CIOPs e o Projeto de Modernização Tecno-lógica da Policia Civil, mecanismos que vão permitir a automatização dos principais serviços da Polícia Civil e integrá-la aos outros componentes do sistema de se-gurança, entre eles a emissão e pesquisa da Carteira de Identidade (já foram investidos cerca de 2 milhões de reais) e a informatização das ocorrências policiais (com um investimento de 900 mil reais).

Entretanto, Sr. Presidente, o problema da vio-lência no País não é só uma questão de aumento no efetivo ou melhoria qualitativa e técnica das polícias. O problema é social. O problema é de educação, no seu mais amplo sentido. O problema é de desemprego, que assusta a todos. Faltam investimentos públicos. E, além disso, falta crescimento, porque não é com os 2,9% do PIB que iremos melhorar a questão da segurança no Brasil.

Rondônia fez a sua parte, e mostrou que, mesmo com recursos escassos, vem lutando para resgatar os preceitos constitucionais e a cidadania. Infelizmente, não posso dizer o mesmo do Governo Federal, que tem negligenciado as suas obrigações com o cresci-mento do País e, por conseqüência, com a educação e a segurança pública.

Em Rondônia, o Governo Federal continua au-sente. O gasoduto Urucu-Porto Velho até hoje não saiu do papel; a questão fundiária, fonte de permanentes conflitos, é tratada com descaso; a construção de hidre-létrica no Rio Madeira e a transposição de servidores públicos são projetos ainda pendentes.

Enquanto investe a fundo perdido na reforma agrária na Bolívia – um dos maiores produtores de co-caína do mundo -, o Governo Federal deixa de atender às necessidades mínimas do agricultor rondoniense. Nos últimos 4 anos, o Governo Federal não investiu em Rondônia nem 15% do que investiu em outros Es-tados da Região Norte, como Acre, Amazonas, Rorai-ma e Amapá.

Diante disso, só posso concluir que o Governo Federal ou é omisso por incompetência ao gerenciar os recursos da União, o que é muito grave, ou é omisso por desconhecimento e desinteresse da realidade do

nosso Estado, o que acaba por ser ainda mais grave, pois ali vivem ali milhões de brasileiros. Porém, para o nosso profundo desencanto, este Governo continua patinando, sofrendo de uma miopia grave, que o impe-de de ver que, se há ladrões roubando e violentando nossas casas e nossas famílias, é porque não há Go-verno, não há desenvolvimento. O que há, parece, são apenas pessoas travestidas de autoridade, enlaçadas na teia de seus interesses pessoais mesquinhos, que, certamente, não são os interesses maiores do nosso povo e do nosso País.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.

O SR. JOSÉ LINHARES (Bloco/PP-CE. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a catástrofe social que se desenrola e se desenvolve ante os olhos de uma sociedade estarre-cida vem provocando comoção nacional.

Não vamos analisar a criminalidade crescente nem a impunidade paradigmática de nossos dias, por serem temas recorrentes, discutidos e assaz comen-tados em todos os fóruns e tribunas.

Gostaríamos de nos deter, embora superficial-mente, dada a exigüidade do tempo que nos é conce-dido, nas possíveis causas que produzem efeitos tão nefastos. Sei que temos de aprimorar leis que intentem inibir a avassaladora ação dos bandidos, que chegam ao paroxismo de serem mais eficientes que os próprios aparelhos estatais. Mas, não nos iludamos, essas leis quedarão inócuas e banalizadas se não descermos às raízes que alimentam a prosperidade do crime.

Passemos rapidamente pelos atores que deveriam ser os protagonistas dessas mudanças desejadas por todos nós. Desfilemos, perfunctoriamente, pelas ins-tâncias que deveriam ser responsáveis pela formação do indivíduo, que gestam o cidadão, que deveriam ser construtoras da sociedade. Comecemos pela família. Outrora as funções eram consensuadas. O pai saía de casa, por ser o provedor, para ganhar os meios para sustentar a família, e a mãe ficava em casa assistindo ao desenvolvimento da criança. Ela tinha a tarefa de criar hábitos, atitudes, comportamentos, enfim, de edu-car o filho. Os 2 juntos, no diálogo e no consentimento, impregnavam os filhos de princípios, de valores, de espiritualidade, moldando progressivamente o caráter, a personalidade de quem seria o cidadão de amanhã. O que constatamos hoje? A sociedade de consumo e mesmo a precariedade de oportunidades compeliram a mulher a buscar o mercado de trabalho, largando as crianças ora nas creches, ora com as babás, cujas origens são até desconhecidas. Fraturou-se aí o pri-meiro elo de uma cadeia que deveria tecer a primeira relação de cidadania do indivíduo.

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08168 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Passemos ao segundo passo: a escola. Qual é o cenário que se desenha ante os nossos olhos? Aqui já começamos o processo de discriminação. Quem pode, leva o filho para a escola particular; quem não pode, conduz o filho à escola pública.

A escola particular, tangida pela economia de mercado, persegue somente resultados ou, mais con-cretamente, estimula a concorrência, já que é men-surada pelo número dos seus alunos que lograram aprovação no vestibular. A escola pública, lamenta-velmente, é o espaço onde encontramos professores desestimulados e alto índice de evasão. E hoje, como não se exige qualificação, vai promovendo os alunos até eles chegarem às portas do ensino superior, que merece séria reflexão. Estamos, portanto, quebrando outro elo da cadeia de formação.

Vejamos o Estado. Não se trata de discutir que Governo ou que partido fez alguma coisa ou deixou de fazê-lo, e em que época. Constata-se que o Esta-do brasileiro, desde o período colonial, permanece engessado pelos interesses de 10% que detêm 45% da riqueza nacional. Daí termos essa imensa massa de excluídos, empobrecidos, morando em acampa-mentos rurais ou em favelas urbanas, sem direito à saúde, à educação, convivendo com a mais infame das promiscuidades, o que os leva ao alcoolismo, às drogas, ao crime.

A violência atual é precedida e favorecida pela violência silenciosa do Poder Público, que não imple-menta políticas estruturantes que erradiquem a misé-ria. Vemos, assim, rompido o terceiro elo responsável pela formação da dignidade do cidadão.

Deixamos aqui, para ficarmos dentro do limite do nosso tempo, essas constatações, a fim de que novas luzes iluminem tão tenebroso cenário.

Muito obrigado.

O SR. LAERTE BESSA (Bloco/PMDB-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, sou oriundo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, onde permaneci por 20 anos como delegado de polícia de carreira.

Passei, gloriosa e honradamente, quase 8 anos ocupando o cargo de Diretor da Polícia Civil do Distri-to Federal. Acumulei, por 5 anos, essa função com a de Presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil do Brasil. Na oportunidade, vivi muitas experiências em relação à segurança pública. V.Exas. devem saber que o CNCPC está ligado diretamente ao Ministério da Justiça, órgão do Executivo que toma pé da situação vivida no País.

Estamos conscientes de que a situação piorou nos últimos 15 anos, em relação à violência e à segurança pública. Sempre que há um crime violento, que traz re-

percussão, como o que ocorreu recentemente no Rio de Janeiro, com João Hélio, aparecem os plantonistas para dizerem que a culpa é da Polícia. Esses oportu-nistas de plantão procuram denegrir tanto a imagem da Polícia quanto da Segurança Pública.

Será que a culpa é somente da Segurança Pú-blica, ou da Polícia Civil, ou da Polícia Militar? E as questões sociais que envolvem o País? Sabemos que a miséria, a fome, o desemprego imperam no Brasil.

E não analisamos uma questão muito importante: a caótica situação do nosso sistema penitenciário.

Atualmente existem quase 400 mil presos em todo o Brasil, que basicamente vêm cumprindo pena nas delegacias. Não é o caso do Distrito Federal, mas das demais Unidades da Federação.

Cerca de 60% do contingente da Polícia Civil encontram-se desviados de função; de forma que os policiais estão trabalhando como carcereiros. Como va-mos melhorar a investigação criminal, mister da Polícia Civil? Como querer que essa investigação ocorra, se 60% dos policiais estão cuidando de presos? É comum vermos o preso, ao dividir as celas nas delegacias, dis-por apenas de um espaço de 40 centímetros.

Outro fator relevante que vem levando a segu-rança pública ao caos é a benevolência da nossa le-gislação. Existem diversos institutos a favor do preso, como a liberdade provisória, a liberdade condicional, o sursis, o indulto, a progressão de pena. Tudo isso facilita para que o detento esteja na rua.

Temos de cortar esses benefícios. Sabemos mui-to bem que quem pratica crimes violentos, estupros, latrocínios e seqüestros são presidiários. Eles estão nas ruas. Estamos convivendo com eles. É por isso que ocorrem casos como o de João Hélio, morto de forma brutal. O assassinato foi praticado por 4 reinci-dentes em crimes violentos e um menor infrator. Como cuidar da questão, se o nosso sistema está abalado dessa forma?

Ainda gostaria de falar muito sobre o assunto. Recentemente, tivemos a oportunidade de tratar dessa questão na Câmara dos Deputados, quando da análise do Projeto de Lei nº 6.793, que suspendia a progres-são das penas dos crimes hediondos. Mas perdemos a oportunidade de fazê-lo.

Um grande colega nosso, Deputado do Distrito Federal – pasmem V.Exas. -, votou a favor da benevo-lência da legislação. Refiro-me ao amigo Alberto Fraga, que não sabemos se é Deputado ou Secretário.

A SRA. VANESSA GRAZZIOTIN (Bloco/PCdoB-AM. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, companheiras e companheiros, na próxima quinta-feira, dia 8 de março, em todo o mun-do, será comemorado o Dia Internacional da Mulher.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08169

Nesta data comemorativa, deve servir de reflexão a verdadeira situação da mulher na sociedade brasileira e em todos os países.

Na Câmara dos Deputados, há algum tempo or-ganizamos bancada feminina cuja coordenação cabe a uma Parlamentar de cada partido político com assento nesta Casa, sob a orientação da querida e experiente Deputada Luiza Erundina.

Realizamos diversas reuniões para discutir as atividades relativas ao Dia Internacional da Mulher e decidimos que não haverá apenas o debate sobre a questão do gênero, mas que deveríamos marcar de forma produtiva esta data.

A Deputada Jô Moraes, presente a esta sessão, teve participação extremamente produtiva no debate. S.Exa., em seu Estado, Minas Gerais, tem travado muitas lutas em prol das mulheres e perceberá que nesta Casa contamos com o apoio da Mesa Diretora. Geralmente, na semana do Dia Internacional da Mu-lher, conseguimos pautar qualquer projeto de interesse da bancada feminina e da sociedade.

Felizmente, nesta semana, Deputada Luiza Erun-dina, percebemos que os projetos de lei separados e priorizados pela bancada feminina já constam da pauta. Seria importante que não apenas a Presidên-cia da Casa, mas também o conjunto dos Líderes dos partidos políticos tivessem sensibilidade em relação a essas questões e priorizassem na prática a análi-se, o debate e a votação de projetos alusivos a elas. São importantes matérias, repito, de interesse direto não só das mulheres, mas também da família e da sociedade; outros tratam da melhoria da segurança em nosso País.

São 5 projetos, salvo engano, cujas discussão e votação foram priorizadas pelos integrantes da CPMI que apurou denúncias de exploração sexual de crian-ças e adolescentes.

Tenho certeza absoluta de que aprovaremos vá-rios projetos de lei nesta semana.

Logo mais também deveremos comemorar a ins-talação da Comissão Especial que analisará projeto de emenda constitucional que prevê a ocupação de uma vaga, na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, por uma mulher Parlamentar.

Sr. Presidente, neste momento, mesmo que com algum atraso, quero fazer o registro do lançamento da Campanha da Fraternidade deste ano.

Há 43 anos o Brasil convive com diferentes temas da Campanha da Fraternidade, lançados anualmente pela Igreja Católica. Neste ano, pela primeira vez, o tema é Fraternidade e Amazônia – Vida e Missão neste Chão. Esta campanha, especialmente, foi lançada longe da Capital Federal, de Brasília. Seu lançamento foi feito

na Ilha do Cumbu, em Belém, pelo Secretário-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Muito sensibilizada, quero falar da importância do lançamento desse tema. Apesar de a Amazônia estar no seu centro, ele interessa ao País e ao mundo como um todo. A Igreja Católica teve a sensibilidade de levantar não só as preocupações ambientais, da de-vastação, das queimadas, da necessidade de preser-vação dos recursos naturais, os maiores patrimônios, as maiores riquezas do povo brasileiro, mas também as preocupações com o povo que vive na Amazônia. São mais de 21 milhões de mulheres e homens que vivem nas regiões mais longínquas ou nas grandes cidades, verdadeiras metrópoles, e passam por todos os tipos de problema.

A Amazônia deve ser para este País não só mo-tivo de preocupação, mas também de debate central. Repito sempre que a Amazônia nunca foi problema para o País, mas, sim, a solução para muitos dos seus problemas.

Cumprimento a Igreja Católica pelo lançamento do importante tema da Campanha da Fraternidade de 2007.

Muito obrigada.

O SR. ALBANO FRANCO (PSDB-SE. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, manifesto desta tribuna minha preocupação com a situação da carcinicultura em Sergipe.

Sei das providências que o Ministério Público do meu Estado vem tomando com o objetivo de discipli-nar esta atividade de grande importância para os que pescam, criam e comercializam o camarão.

Os esforços do Promotor de Justiça, Dr. Sandro Luiz da Costa, dos dirigentes da ADEMA, IBAMA e das Secretarias de Estado do Meio Ambiente e da Agri-cultura, certamente, vão permitir uma disciplina mais eficiente não só no combate aos criatórios irregulares, mas evidenciando a necessidade de zoneamento, li-cenciamento ambiental, fiscalização e atenção com relação às áreas de preservação permanente.

A carcinicultura precisa ser estimulada através de ações de incentivos às cooperativas de pescadores, fi-nanciamento aos que se dedicam à criação e promoção de treinamento direcionado aos que praticam este tipo de trabalho, com adoção de tecnologias modernas, pois Sergipe, pela sua condição geográfica, tem de favorecer meios para recuperar lugar de destaque no mercado brasileiro com este tipo de empreendimento.

Apelo, portanto, para o Governador Marcelo Déda para que estimule todas as ações possíveis para o desenvolvimento desse setor e busque, no Banco do Nordeste e nos órgãos federais, recursos necessários para que a curto prazo nosso Estado possa ocupar lu-

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08170 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

gar de destaque na carcinicultura brasileira. Estudos consistentes esse banco possui sobre o assunto.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

A SRA. JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB-AP. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero, em breve pronunciamento, homenagear a mãe-de-santo Dulce da Costa Moreira, falecida dia 27 passado.

Mãe Dulce, como era conhecida, foi a pioneira que, com coragem, implantou o primeiro terreiro de umbanda no Amapá. Assim, reafirmou na região norte do País a importância da cultura e dos cultos afros e nossa diversidade cultural.

Durante anos, presidiu a Federação Umbandista do Amapá. Soube superar o preconceito dos primórdios e congregar em seu terreiro aqueles que defendem o respeito às diferentes culturas e cultos. Por conta de seu trabalho, ano passado, a Assembléia do Estado instituiu no Amapá o dia 8 de maio como o Dia Esta-dual dos Cultos Afros.

Quero registrar aqui nosso respeito à cultura e aos cultos afros e nosso repúdio a qualquer forma de preconceito. Minha homenagem, portanto, à Mãe Dulce e aos seus 9 filhos (6 homens e 3 mulheres).

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveito a oportunidade para, com pesar, registrar o falecimen-to, no dia 12 de fevereiro, de um amigo da mídia, da comunicação, jornalista Osmar Melo.

O radialista Osmar Melo foi uma figura emblemá-tica do rádio amapaense, inovador, ousado, atuante. Trabalhou nas Rádios Difusora de Macapá e Amapá FM, da Rede Amazônica, onde contribuiu para difundir a formação ética em período de grande dificuldade de comunicação com as comunidades isoladas.

Meu respeito e minhas condolências à família Melo e à família da Mãe Dulce Moreira.

Transcrevo matérias publicadas no jornal Folha do Amapá.

“Amapá ainda lamenta a morte de Dulce Moreira, a primeira mãe-de-santo do Estado (29 de janeiro de 2007).

Morreu no último sábado (27) a mãe-de-santo Dulce da Costa Moreira, primeira mãe-de-santo do Estado do Amapá. Dulce Moreira, 82 anos, se encontrava internada no Hospital Escola São Camilo e São Luiz há mais de uma semana após sofrer uma queda. De acordo com informações da família, inicialmente ela teria sido internada no hospital da Unimed e depois transferida para o São Camilo, onde veio a falecer de complicações respiratórias.

Natural da Ilha do Marajó, Estado do Pará, Dulce Moreira era amapaense de cora-ção. Junto com a família instalou em Macapá o primeiro terreiro de umbanda. Há vários anos presidia a Federação Umbandista do Amapá e também era tradicional integrante da Ala das Baianas da Escola de Samba Maracatu da Favela. Durante o enterro, ocorrido no último domingo, brincantes e membros da direção da escola homenagearam a ex-integrante da Ala das Baianas com toques de tambor e sambas de enredo da Maracatu.

Dulce Moreira teve nove filhos – seis mulheres e três homens. Entre eles o jorna-lista e radialista Humberto da Costa Moreira, colaborador da Folha do Amapá e atualmente trabalhando na rádio Cidade FM.

Em 2006 a Assembléia Legislativa do Amapá aprovou um projeto do deputado esta-dual Randolfe Rodrigues (PSOL) tornando o 8 de maio como Dia Estadual dos Cultos Afros. A data é alusiva ao primeiro toque de ‘tambor de mina’ no Amapá no terreiro da mãe-de-san-to Dulce Moreira. Na ocasião ela destacou a importância das tradições e do respeito aos cultos e religiões.

Nesta segunda-feira vários veículos de comunicação e autoridades do Estado ainda lamentavam a perda de uma mulher que dei-xou seu nome na história do Amapá.”

“Imprensa amapaense de luto. Morre aos 63 anos o radialista Osmar Melo (13 de fevereiro de 2007).

Corpo do radialista está sendo velado na residência da família na Avenida Marcílio Dias, em frente à Praça Chico Noé; sepultamento ocorrerá às 17h no Cemitério Nossa Senhora da Conceição.

Uma das mais importantes figuras do rá-dio amapaense morreu nesta segunda-feira à tarde. O radialista Osmar Melo vinha enfrentan-do problemas de saúde há algum tempo e no meio da tarde se sentiu mal, com problemas cardíacos, e chegou sem vida ao hospital para onde estava sendo levado.

Osmar era um profissional da notícia e mesmo durante os longos anos em que atuou na Rádio Difusora de Macapá, formando uma dupla com Hermínio Gurgel, seu trabalho ocor-ria nas ruas. Era o ‘Pai Véio’, chamado pelo ‘Pai D’égua’ de qualquer ponto da cidade para dar as informações de todas as manhãs.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08171

Nos últimos anos Osmar Melo vinha tra-balhando para a Rádio Amapá FM, da Rede Amazônica.”

Era o que tinha a dizer.

O SR. PAULO PIMENTA (Bloco/PT-RS. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, faço um registro com pesar. Encontra-se hospitalizado, em estado gravíssi-mo de saúde, um ilustre brasileiro: o bispo emérito da nossa cidade, Santa Maria, D. Ivo Lorscheiter.

D. Ivo foi um dos mais importantes dirigentes da CNBB e exerceu papel fundamental no processo de redemocratização do País. É uma pessoa extrema-mente corajosa, com posições claras.

O bispo já estava com a saúde bastante abalada há vários dias, mas nas últimas 48 horas a sua situação se agravou. Estamos todos muito apreensivos.

Tenho certeza, Sr. Presidente, de que, quando forem concluídos os estudos a respeito...

(O microfone é desligado.)

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Infe-lizmente, não posso abrir exceção para ninguém.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Edinho Bez.

O SR. EDINHO BEZ (Bloco/PMDB-SC. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, registro nesta oportunidade que o Sr. Cacildo Maldaner, nosso sempre Deputado Estadual, Deputado Federal, Senador e Governador de Santa Catarina assumiu no último dia 1º a Presidência do Banco Re-gional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, instituição que atua no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, e trouxe muito desenvolvimen-to aos 3 Estados, gerando empregos e constituindo várias empresas.

Por isso, quero aqui enaltecer nosso amigo e irmão Cacildo Maldaner, que tomou posse na Presi-dência do BRDE pela sua experiência, competência e habilidade.

O BRDE é uma instituição financeira pública de fomento criada pelos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná em 15 de junho de 1961. Organizado como autarquia interestadual, o Banco conta com autonomia administrativa e personalidade jurídica próprias.

Como autarquia, com capital partilhado igualmen-te entre os Estados-Membros, seu acervo integra o patrimônio desses Estados, que são subsidiariamente responsáveis por suas obrigações.

Como instrumento governamental para a promo-ção do desenvolvimento da Região, o BRDE financiou, em 45 anos de atividades, um montante acumulado

de US$16,1 bilhões, induzindo investimentos totais de US$37 bilhões, distribuídos entre mais de 41 mil pro-jetos, que resultaram na geração e na manutenção de 1,3 milhões de postos de trabalho e em um adicional de arrecadação para os Estados controladores da or-dem de US$4,7 bilhões.

Parabéns ao amigo Diretor-Presidente Cacildo Maldaner pela investidura e pelo seu empenho nas po-líticas de geração de empregos, por meio do fomento à atividade econômica e de inclusão social.

Parabéns ao Governador Luiz Henrique da Sil-veira pela indicação do sempre Senador, Deputado e Governador Cacildo Maldaner para a direção desse importante Banco.

Era o que tinha a dizer.

O SR. WALDIR MARANHÃO (Bloco/PP-MA. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Estado do Maranhão saúda a Confe-rência Nacional dos Bispos do Brasil pela iniciativa de convidar a alma cristã dos brasileiros a uma reflexão sobre a Amazônia. Nós, maranhenses, também somos amazônidas. Incluídos na Região Nordeste pela classi-ficação do IBGE, habitamos um território de transição, ocupado em larga parte pela típica paisagem da floresta tropical. Somos, também, povo desse imenso mundo, privilegiados e, portanto, responsáveis também pela manutenção de sua extraordinária biodiversidade.

Não exageraremos, Sras. e Srs. Deputados, ao afirmarmos que a ameaça às tantas espécies que desaparecem sem que sequer a ciência tenha delas tido conhecimento representa uma verdadeira ofensa à Criação Divina.

Dói em nós a consciência daquilo que a religião classifica como pecado de descaso. A destruição da Amazônia deve-se à desenfreada ambição internacio-nal, à plurissecular ignorância nacional e à vergonhosa pobreza da população local.

Mas a Amazônia não pode ser tratada como uma imensa reserva florestal, um reservatório de madei-ras preciosas. Haverá uma inversão pagã da escala natural de prioridades, se, valorizando a Amazônia, esquecermos a pessoa humana. São mais de 20 mi-lhões de pessoas, mais de 200 mil índios, quase 200 etnias indígenas, de tradições culturais milenares. O homem amazônida também está em extinção – e isso é algo que não pode deixar de preocupar a consciên-cia dos cristãos.

Só a partir do homem terá sentido a defesa do chão amazônico, das águas, da fauna e da flora ama-zônicas. Priorizemos o ser humano que vive na Ama-zônia, e que dela precisa tirar seu sustento, embora nem sempre atine a fazê-lo da maneira mais adequada a sua preservação.

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08172 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

E é esse o ponto crucial em que esbarram as melhores intenções da maioria das políticas públicas para a Amazônia: a falta de informação adequada das populações da região, alijadas de uma educação formal adequada e, pela ignorância cristalizada ao longo dos séculos, condenadas à preservação do círculo vicioso da subcidadania.

Mudar essa realidade que relega milhões de bra-sileiros a uma vida de segunda categoria e, em última análise, ao suicídio lento pela desinformação deve ser a prioridade número um do homem público. E mudar essa realidade exige rever a situação da educação de nossa gente.

Mas de qual educação falamos aqui? Tenho claro que as características únicas e peculiares da região amazônica há tempos gritam pela criação de canais e mecanismos que interajam mais profundamente com os diferentes sistemas regionais de educação. Esses sis-temas, hoje, já apresentam inúmeras disparidades em termos de organização escolar, perfil e salário de seu magistério, currículos, recursos metodológicos, conteú-dos, tempo de ensino e duração da escolaridade. Mas são estruturas alheias à realidade regional, e que, por isso, demandam uma urgente e ampla discussão junto à sociedade, em especial à luz da valiosa contribuição representada pelo projeto do Senador Cristovam Bu-arque, de federalização da educação de base.

Ressaltamos a qualidade inegável desse projeto, mas reivindicamos que ele seja debatido por todos os brasileiros. Porque só a sociedade será soberana para decidir o que pode e deve ser somado ao projeto do Senador ou dele subtraído, no sentido da universali-zação do ensino básico no nosso País.

Proponho, então, aqui neste plenário, como base para um debate, a discussão do que poderíamos cha-mar de uma descentralização conceitual do MEC. Não falo das questões macroadministrativas, que o Senador tem toda razão ao defender que sejam metas nacionais, a serem fixadas – principalmente fiscalizadas – por um Governo Central comprometido com a formação de sempre melhores brasileiros. Falo, sim, de um modelo em que a meta maior, federal, contemple a preserva-ção dos valores mais caros a nossa Nação. Que se exija da educação brasileira como um todo o máximo denominador comum para a inclusão social de cada cidadão. Que nada se aceite aquém disso. Mas que também se preservem os conteúdos que contemplam a diversidade cultural e as raízes de nossa gente.

Não terei tempo aqui, hoje, de detalhar a relevân-cia dessa proposta. Neste momento, contento-me em apenas levantar o problema, pedindo a meus pares que reflitam sobre essa questão.

Antecipo que encaminhei proposta nesta sema-na a esta Câmara dos Deputados, por sua Comissão específica, para a realização do Seminário Nacional sobre Educação e Ciência: Avanços e Atrasos. Nele, proponho que se identifiquem e discutam as ações e demandas que queremos ver implementadas em todo o território brasileiro.

Muito obrigado.

O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PMN-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero comunicar à Casa que dei entrada, hoje, a projeto de lei, que al-terando os arts. 19 e 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal. A meu ver, se esta Casa efetivamente contribuir e aprovar esse projeto, poderíamos fazer uma econo-mia na ordem de 0,5% do PIB.

Gostaria que os companheiros analisassem esse projeto, pois precisamos discutir os custos no Brasil. É preciso, antes de todas as reformas, discutir a taxa de desperdício no País e, sobretudo, o custo da má-quina pública.

Era o que tinha a dizer.

O SR. GUILHERME MENEZES (Bloco/PT-BA. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta última sexta-feira, dia 2 de março de 2007, várias atividades aconteceram em alguns Municípios da Bahia como resultado de algu-mas ações que em nosso mandato parlamentar vimos desenvolvendo.

Em Vitória da Conquista houve a entrega do Mer-cado de Carnes do Bairro Brasil, uma antiga aspiração dos moradores e exigência do Ministério da Agricultura. Com instalações modernas e funcionais, aquele equi-pamento finalmente passa a oferecer as condições de higiene e conforto que as atividades ali desenvolvidas exigem, beneficiando trabalhadores e empresários do setor e principalmente os moradores do bairro mais populoso de uma das mais importantes cidades da Bahia, o Bairro Brasil. Conseguimos os recursos para realização daquela obra, junto ao Governo Federal, por meio de emenda ao Orçamento.

Em Salvador participei de encontros com Secre-tários de Governo da Bahia, como o Dr. Batista Neves, da Pasta de Infra-Estrutura, com quem tratamos da pavimentação asfáltica da estrada que dá acesso à sede do Município de Rio do Antonio, situado na Serra Geral, região sudoeste do Estado, distante 717 quilô-metros da Capital. Os moradores de Rio do Antonio não alcançaram a merecida atenção dos Governos passados, apesar das promessas. Lideranças popula-res consolidadas daquele Município e da região, como Salvador José Miranda, João Brito da Silva, Carlos Ro-cha Mendes, João Batista Dias, Nadir Borges Silveira e

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08173

Cristiano Dias Guedes, além das autoridades políticas locais, todos fortalecidos pela participação incansável do Padre Itamar Alves Pereira nessa luta, chegaram a organizar um movimento para tirar a cidade de Rio do Antonio desse isolamento que vem negando aos seus moradores condições para um maior desenvolvimento pessoal, econômico e social. Tenho a certeza de que na administração do Governador Jaques Wagner haverá a sensibilidade e a vontade política necessárias para esse ato de justiça para com o Município de Rio do Antonio, que é a promoção da melhora das condições de trafegabilidade das estradas que dão acesso à sua sede, com a esperada pavimentação asfáltica.

Na cidade de Poções houve um encontro entre funcionários do nosso gabinete com personalidades locais, como os Vereadores Bonfim e Toninho, ambos do PT, representantes da APLB Sindicato, Edson Mei-ra, Diretor do Clube Esportivo de Poções, e um repre-sentante do Ministério dos Esportes, para tratar da im-plantação de um núcleo do Programa Esporte e Lazer na Cidade daquele Ministério, por indicação nossa, programa esse que deverá atender somente naquele Município cerca de 400 pessoas, incluindo crianças, adolescentes, deficientes físicos e idosos.

O Município de Rio de Contas, no extremo sul da Chapada Diamantina, recebeu a visita da Profa. Aurina Oliveira Santana, diretora do Centro Federal de Educa-ção Tecnológica da Bahia, e do Diretor Paulo Marinho, do CEFET de Vitória da Conquista, acompanhados por técnicos e professores daquelas entidades, por solicita-ção nossa, para avaliar a possibilidade da implantação de uma unidade do CEFET na localidade. Essa visita já foi conseqüência das reuniões que fizemos em Bra-sília com o Dr. Eliezer Pacheco, Secretário Nacional de Ensino Tecnológico do MEC, para solicitar unidades do CEFET em algumas cidades da Bahia, como Jequié, Bom Jesus da Lapa e Rio de Contas.

Sr. Presidente, faço este resumo sobre algumas da nossas atividades no mandato parlamentar para infor-mação e uma pequena prestação de contas às pessoas desses Municípios e suas respectivas regiões.

Obrigado, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Guilherme Me-nezes, o Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Vice-Pre-sidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Arlindo Chinaglia, Presi-dente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Inocêncio Oliveira.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (Bloco/PR-PE. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, chegou-me a notícia, através da

Assessoria do Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica – CAEAT, desta Casa, que tenho a hon-ra de presidir, de que espanhóis e portugueses estão a investir pesadamente no plantio de girassol e soja, nas regiões da Galiza e na Extremadura, sendo que na primeira estão previstas inversões de cerca de 300 milhões de euros. Ali será instalada a maior fábrica da Península Ibérica do lado espanhol, dedicada à produ-ção de biodiesel para utilização em automóveis, subs-tituindo o diesel (gasóleo) derivado do petróleo.

Para essa produção, o grupo investidor Infinita Renovables, uma parceria entre a construtora Isolux Corsán e o grupo Santander, conta com o apoio dos 2 governos, e a produção da nova planta está projetada para 600 mil toneladas, e contará, ademais, com um oleoduto até ao porto de Vigo.

Isso é muito importante, no momento em que vá-rios países signatários do Protocolo de Kyoto põem em marcha novas fábricas de biocombustíveis e o governo dos Estados Unidos dá sinais de rever a sua posição inicial anti-Protocolo de Kyoto, ao ponto de o Presidente Bush desejar incluir em sua agenda de conversações no Brasil, dia 8 próximo, a produção de etanol sob o item “a globalização do etanol”. É aí que se encontra o Brasil em posição privilegiadíssima, não só porque foi pioneiro na utilização do etanol como combustível, a partir da cana-de-açúcar, mas também pelo fato de estar desenvolvendo outros biocombustíveis, com base na produção de soja, sorgo, mamona, pinhão manso, dendê, babaçu etc.

A Europa, com exceção dos países do Leste Europeu, recém-incorporados à Comunidade Econô-mica Européia (refiro-me particularmente a Polônia, Bulgária e Romênia), não tem espaço físico para as grandes plantations que garantam a produção em economia de escala de biocombustíveis, mas pode produzir com alta produtividade, como ocorre com as vinhas, tomate, maçãs, pêras e outras frutas, e a be-terraba, que lhe fornece açúcar a preços competitivos, relativamente ao similar derivado da cana-de-açúcar e importado da Ásia, da África, da América Central e da América do Sul.

Ocorre que o interesse europeu parece dirigir-se nos últimos meses para a compra de ativos de empresas produtoras de cana-de-açúcar e álcool na América do Sul e, no caso brasileiro, para as indústrias localizadas no Nordeste. O que poderá vir a ocorrer é a falta de matéria-prima para a produção do etanol – a cana-de-açúcar -, se o cultivo não for estendido a outras sub-regiões, como a faixa de terra ao longo do futuro Canal do Sertão, o Baixio de Irecê, na Bahia, o Sul do Piauí e até mesmo a região de Balsas, no Ma-

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ranhão, estimulando a instalação de usinas de açúcar e destilarias de álcool.

O PAC, recentemente lançado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve incorporar mais exten-sivamente a produção de etanol, de modo a assegurar ao Brasil não somente o abastecimento interno, sem as interrupções que ocorreram no passado na produção alcooleira, como também um lugar privilegiado entre os países exportadores, pois a preocupação ambien-tal é que vai ditar a política refletida no problema do aquecimento planetário dos países industrializados, hoje e no futuro.

Muito obrigado.

O SR. NATAN DONADON (Bloco/PMDB-RO. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje, nesta tribuna legislativa, quere-mos registrar uma importante data dentro do contexto internacional, sinônimo de luta e persistência na conso-lidação dos objetivos pautados. Estamos nos referindo ao Dia Internacional da Mulher, que se comemora na próxima quinta-feira, 8 de março.

Quero aqui parabenizar todas as mulheres bata-lhadoras que conseguiram conquistar seu espaço na sociedade, na vida empresarial, política, comunitária, e perante a sociedade brasileira.

Especialmente dedico este discurso à socieda-de feminina de Rondônia, meu Estado de origem, por quem luto incansavelmente, visando a melhorias em todos os setores públicos.

Podemos citar um exemplo de determinação feminina.

Em 1926, Madame Curie – a primeira mulher a receber o Prêmio Nobel – recebia, em sua visita ao Brasil, o título de Membro Correspondente da Acade-mia Brasileira de Ciências, sendo que, naquela época, havia em nosso País apenas 5 mulheres com formação na área de Engenharia.

O processo de superação da mulher, desde en-tão, foi paulatinamente consolidado, generalizando-se a conscientização sobre os benefícios da crescente contribuição da mulher no mercado de trabalho e do seu novo papel na sociedade.

Atualmente, a mulher assume um relevante papel na sociedade brasileira, o que registramos com muita alegria nesta tribuna da Câmara dos Deputados.

Outra história marca as homenagens ao Dia In-ternacional da Mulher.

Em 1911, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça, mais de 1 milhão de mulheres e homens par-ticiparam de manifestações em prol do direito ao voto feminino, bem como da participação pública da mulher, em defesa de seu direito de trabalhar e do fim da dis-criminação no trabalho.

No entanto, o que provocou as comemorações do Dia Internacional da Mulher foi um trágico incêndio, ocorrido no dia 8 de março de 1857, em uma fábrica de tecidos na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos. Mais de uma centena de trabalhadoras que se encon-travam trancafiadas no estabelecimento, em greve de protesto contra as péssimas condições de trabalho, morreram no sinistro, a maioria imigrantes européias. Esse acontecimento causou impacto mundial e revelou a dura realidade das mulheres no contexto social.

Atualmente, as mulheres constituem 30% dos chefes de família, mas ganham, em média, apenas 65% do valor dos salários dos homens.

Sr. Presidente, quero finalizar a minha fala, re-conhecendo a importância do papel da mulher na sociedade brasileira, objetivando um país mais justo, soberano e democrático.

Feliz Dia Internacional da Mulher!Meu muito obrigado.

O SR. FELIPE BORNIER (Bloco/PHS-RJ. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o setor naval foi considerado por muitos anos um ramo “menor” dentro da indústria brasileira. Enquanto outros segmentos puxavam o crescimento do Produto Interno Bruto – PIB, uma série de problemas fez com que o setor quase naufragasse e fosse banido do mapa de investimentos. Felizmente, esse quadro não só se inverteu como mostra perspectivas de cresci-mento num futuro próximo, o que há muito tempo nem era possível vislumbrar. A meta é tentar chegar perto do posto conquistado no ano de 1970, quando o País era o vice-campeão mundial na produção naval.

Com a aprovação no final do ano passado do Projeto de Resolução nº 49/06, que autoriza a PE-TROBRAS Transporte – TRANSPETRO a ampliar sua capacidade de endividamento em R$5,6 bilhões, foi possível deslanchar a encomenda de 26 novos navios da subsidiária da estatal, a maior armadora da Amé-rica Latina e principal empresa logística de transporte do Brasil. Ao todo, está prevista a construção de 42 embarcações.

Existem ainda, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, outros tantos motivos para iniciarmos o ano de 2007 com otimismo: também o segmento de platafor-mas vai de vento em popa; a auto-suficiência em pe-tróleo e os ótimos preços da commodity no mercado internacional têm feito com que o ritmo de atividades se agilize ainda mais, e isso movimenta todo o segmento offshore, como embarcações de apoio e projetos. Com a posição geográfica privilegiada do Brasil, não chega a ser sonho esperar que em breve possamos vender embarcações para países vizinhos ou africanos.

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O setor de pesquisas está recebendo recursos e voltando a despertar a atenção dos jovens pesqui-sadores. Os empregos diretos e indiretos voltaram a se multiplicar, e, o que é melhor, com níveis salariais dignos, gente nova está conquistando o primeiro em-prego em estaleiros e antigos metalúrgicos voltaram a trabalhar na atividade.

Os estaleiros já respondem por 4% dos empre-gos formais na indústria de transformação do Estado do Rio. Em Angra dos Reis, 1/5 das vagas com car-teira assinada, entre toda a população ocupada, está no setor. É fundamental, no entanto, que esses novos postos de trabalho sejam preenchidos exclusivamente por mão-de-obra nacional, qualificando-se em cursos profissionalizantes os que ocuparão as funções que eventualmente ainda precisem ser executadas por mão-de-obra estrangeira.

Por tudo isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, só temos a comemorar o ressurgimento do se-tor naval, que esperamos possa alçar-se à posição de destaque no competitivo mercado mundial.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Felipe Bornier, o Sr. Arlindo Chinaglia, Presidente, deixa a ca-deira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 2º Vice-Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Arnaldo Jardim.

O SR. ARNALDO JARDIM (PPS-SP. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nesta semana o Presidente dos EUA visi-ta o nosso País. Combustível limpo e renovável, eco-nomicamente viável na substituição aos derivados fósseis causadores do efeito estufa, o álcool ganhou destaque na agenda do Presidente Bush no Brasil. Diante do papel estratégico que poderá desempenhar na matriz energética mundial, as vantagens do setor sucroalcooleiro nacional têm atraído investidores norte-americanos, europeus, latino-americanos e asiáticos. A pretensão européia de suprir 20% do mercado de combustíveis com etanol até 2030, aliada ao desejo do Presidente Bush de cortar 20% do uso de combus-tíveis fósseis em 10 anos, podem justificar o entusias-mo, mas não garantem lugar cativo para o Brasil neste mercado pujante.

O Governo deve aproveitar a visita de Bush para inverter as barreiras alfandegárias à importação do nosso álcool, sob o qual incide uma tarifa protecionista de US$0,54 por galão, o que praticamente inviabiliza exportações fora do regime de quotas fixado pelos EUA. A atitude norte-americana em relação à Amé-rica Latina também deve ter destaque, pois os EUA

têm demonstrado mais interesse em acordos bilaterais para enfraquecer o MERCOSUL do que em elaborar uma política comercial para os países do continente americano. No caso do álcool, faz-se necessária uma parceria entre Brasil e EUA, que, juntos, detêm 3/4 da produção mundial, para fornecer know-how a países da América Central e Caribe, produtores de açúcar de cana, no sentido de aumentar a quantidade de forne-cedores desse biocombustível. Também cabe relem-brar o posicionamento obtuso da Administração Bush quanto à ratificação do Protocolo de Kyoto. Apesar do recente recuo, Bush precisa sair da retórica e partir para a prática, adotando metas que limitem as emis-sões norte-americanas de poluentes.

Além disso, é fundamental entender o papel es-tratégico de complementariedade do álcool em relação aos derivados do petróleo, estabelecendo uma padroni-zação internacional para transformá-lo em commodity e assim melhor disseminar suas vantagens econômicas e ambientais pelo mundo.

Em sintonia à questão internacional, é funda-mental implantarmos medidas estruturais de mercado no Brasil, como estoques reguladores administrados pela iniciativa privada, contratos de comercialização de longo prazo, carga tributária unificada em todo ter-ritório nacional, financiamento da produção garantindo recursos para pesquisa e desenvolvimento, maquiná-rio e seguro rural para financiar a safra, além de in-vestimentos em logística, com alcooldutos, ferrovias e hidrovias, para baratear e melhorar o escoamento da produção. Concomitantemente, é imperioso justificar-mos o título de “energia renovável”, ou seja, evitarmos a contaminação dos solos e lençóis freáticos pelo uso de fertilizantes e pesticidas, a derrubada de matas ciliares, o aumento da erosão, garantirmos melhores relações entre a indústria e os trabalhadores, reduzir-mos o uso da queima na colheita e, o mais importante, preservarmos a água.

O Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação fez o alerta: dentro de 20 anos 60% da população mundial vai sofrer com a escassez de água. Para atender a esse desafio, é fundamental agregar-mos novos processos de produção mais limpos e efi-cientes, otimizando ainda mais a produtividade por hectare, melhorando a tecnologia das máquinas para evitar a compactação do solo e possibilitar seu uso em áreas de maior inclinação, incorporando novos processos como gaseificação e uso da celulose da planta, que podem dobrar a capacidade de produção das usinas, adotando o reuso da água em técnicas de irrigação, estimulando o tratamento dos resíduos como a vinhaça, incentivando o rodízio do solo para evitar seu empobrecimento e fortalecendo mecanis-

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mos como o CONSECANA, além de garantirmos uma maior participação da biomassa na matriz energética complementarmente à hidreletricidade.

A visita de Bush, a realização da FEICANA e o início da safra na região centro-sul evidenciam uma curva ascendente, que impulsiona um círculo virtuo-so em toda a economia. Entretanto, os desafios não se extinguem diante das boas perspectivas; é preciso expandir nossa experiência vanguardista aliando cres-cimento econômico à sustentabilidade ambiental.

A Câmara dos Deputados vem tratando dessa questão com inúmeras iniciativas. São várias frentes que abordam esse tema. Diferentes Comissões têm buscado também aprofundar-se nesse assunto, mas parece-me que há necessidade de adotarmos uma postura propositiva, e temos agora uma grande opor-tunidade, se reunirmos essas variadas iniciativas numa Comissão Especial que busque definir uma proposta estratégica, uma legislação regulatória para o setor de biocombustíveis.

Essa é a nossa sugestão.Agradeço a todos a atenção.O SR. LÉO ALCÂNTARA (PSDB-CE. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje, 5 de março, celebra-se o nascimento do poeta cearense Patativa do Assaré, figura de gran-de expressão da cultura nacional.

Antônio Gonçalves da Silva – esse era seu nome de batismo – veio ao mundo em 1909, oriundo de uma família de pequenos agricultores da Serra de Santana, no sertão do Cariri cearense. Desde muito cedo pre-cisou aprender a lutar contra as dificuldades da vida, a exemplo de tantos outros sertanejos daquela terra, que, conforme ele viria a dizer mais tarde, padecem, mas não esmorecem e procuram vencer.

E não foram poucas as dificuldades em seu ca-minho. Tendo ficado cego de um olho aos 4 anos, órfão do pai aos 8, não conseguiu freqüentar a escola por mais de 4 meses, dada a necessidade de trabalhar na lavoura para ajudar no sustento da família.

Apesar da lida, conheceu fome e miséria, triste sina contra a qual procurava refúgio nos folhetos de cordel e nas toadas dos cantadores regionais. Logo, começou a fazer as próprias quadrinhas, que acabaram por se tornar conhecidas entre os feirantes do Crato, onde ia vender sua produção e encontrar os amigos.

Ao mesmo tempo em que cultivava a vocação poética sobre tradição popular tão rica, na qual ecoam melodias de trovadores europeus, cantos dos índios cariri e ritmos africanos de trabalho, lavrava na enxada o duro solo do sertão. Ao longo da quase totalidade dos 93 anos de existência, o artista Patativa do Assa-

ré nunca deixou de ser o calejado agricultor Antônio Gonçalves da Silva.

Sua vida e sua obra parecem confirmar o que já se disse a respeito de a poesia sertaneja brotar do chão, feito milho, feijão, mandioca, e também ajudar a matar a fome. Essa, de beleza.

Patativa do Assaré semeou beleza em prosa e ver-so, em rima e métrica bem definidas. Poeta de gênero oral por excelência, transitou com igual desenvoltura e qualidade estética entre o épico e o lírico, o trágico e o cômico, o maravilhoso e o cotidiano. Nenhum outro conseguiu tão bem como ele comunicar-se com o ser-tanejo, com o cidadão comum, perseverante e corajo-so, que luta pela sobrevivência mesmo nas condições mais desfavoráveis.

Em sua linguagem simples de homem do povo, tanto falou das preocupações imediatas de seus conter-râneos, quanto das questões eternas da humanidade. Tratou de política, de reforma agrária, de meninos de rua; clamou contra as mazelas do mundo; denunciou injustiças sociais; retratou o amor e o ódio, a vida e a morte, Deus e o diabo.

Cumpriu, à sua maneira, o consagrado preceito de cantar sua terra e sua gente, refletindo valores e ideais populares do interior do Ceará, para ser universal.

Por isso, apesar de mal ter esquentado os bancos escolares, Patativa do Assaré recebeu títulos de Doutor Honoris Causa de várias universidades brasileiras e tornou-se objeto de estudo até em algumas estrangei-ras. Morreu em 8 de julho de 2002 e ainda hoje inspira músicos, autores teatrais, escritores, poetas.

Considerado a voz poética do sertão e um dos maiores artistas do Brasil, resumiu a existência, com a sábia simplicidade que lhe era peculiar, nas seguin-tes redondilhas: “Deste jeito Deus me quis / E assim eu me sinto bem; / Me considero feliz / Sem nunca ‘in-vejá’ quem tem / Profundo conhecimento. / Ou ‘ligero’ como o vento / Ou ‘divagá’ como a lesma, / Tudo sofre a mesma prova, / Vai ‘batê’ na fria cova; / Esta vida é sempre a mesma”.

Muito obrigado.

O SR. LUIZ BITTENCOURT (Bloco/PMDB-GO. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a economia brasileira não dá sinais de vitalidade; tanto que experimentou, em 2006, uma expansão bem abaixo da média dos países emergen-tes que se colocam no mesmo estágio de desenvol-vimento do País.

Estudos que vieram a público recentemente com-provam o pouco vigor econômico do Brasil, acentu-ando os velhos e conhecidos problemas da política econômica seguida pelo Governo Lula, e impõem ne-cessárias reformas, notadamente no setor fiscal, no

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sentido e aliviar a carga tributária e permitir a geração de novos empregos.

Vamos aos fatos. O Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE) divulga com freqüência in-formações dando conta de que a economia brasileira patina sem sair do lugar em praticamente todos os setores de atividade. O PIB (Produto Interno Bruto), que mede a produção de todas as riquezas e o cres-cimento do País, acumulou, em 2006, apenas 2,6% de crescimento, confirmando o fraco desempenho da economia nacional naquele ano.

Analistas financeiros afirmam que isso repre-senta menos de um quarto dos 10,6% que podem ser atingidos pela China, país emergente como o Brasil e integrante do grupo conhecido como BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China e México).

Em conseqüência do baixo crescimento econô-mico, outro levantamento aponta situação desconfor-tável para o País no ranking de competitividade dos chamados países emergentes. A Amcham e o Movi-mento Brasil Competitivo concluíram pesquisa que revela que o Brasil está no último lugar no ranking de competitividade do BRIC, aparecendo empatado com o México. A China aparece em primeiro lugar no ranking, seguida de Índia e Rússia.

Segundo o estudo da Amcham e do Movimen-to Brasil Competitivo, não obstante as melhorias na qualidade de vida, o País ainda enfrenta o desafio de conseguir um crescimento sustentável e proteger a sustentabilidade do ajuste fiscal, por meio de maior eficiência do setor público. De acordo com a pesquisa, cada vez mais há consenso de que a questão fiscal é o grande entrave ao crescimento, no País.

O estudo é composto por 24 variáveis distribuí-das em 3 subgrupos: custo e disponibilidade de capital, custo fiscal e institucional, além de custo operacional. Entre 2000 e o levantamento mais recente, o Brasil melhorou em 10 indicadores e piorou em 13. No indi-cador de “tempo de abertura de empresas”, manteve-se com 152 dias. Quando comparado aos países do BRIC, o Brasil apresentou melhora em 2 indicadores: “leis trabalhistas” e “funcionamento da Justiça”. Hou-ve perda de posição em 14 indicadores e manutenção nos demais.

Sr. Presidente, o quadro da economia nacional está muito aquém do propalado “espetáculo do cres-cimento” anunciado aos 4 ventos pelo Presidente Lula e pelo ex-Ministro da Fazenda Antonio Palocci. Esta-mos patinando num patamar de crescimento que beira à estagnação econômica. Isso precisa ser revertido sem perda de tempo, sob pena de perdermos a com-petitividade e nos transformamos em caudatários de

nações como a China, Índia e Rússia, que emergem com força na economia nacional.

É preciso que o Governo Lula comece efetivamen-te o segundo mandato e aja de forma concreta para a reversão deste panorama desfavorável da economia brasileira, promovendo as mudanças requeridas pelo setor produtivo nacional. É hora de menos conversa e mais trabalho, com a redução dos juros e a diminui-ção da carga tributária, que hoje é a maior do mundo. Que o Presidente Lula não perca tempo na tarefa de tirar o Brasil da estagnação e promova a imediata e necessária retomada do desenvolvimento.

Era o que tinha a dizer.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-sa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTE O SR. MAURO BENEVIDES – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. MAURO BENEVIDES (Bloco/PMDB-CE.

Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Deputados, depois de brilhante desempenho nos quadros funcionais do Congresso Nacional, chegando à Secretário-Geral da Mesa do Senado, o advogado Raimundo Carreiro Silva estará se investindo, nesta quarta-feira, no cargo de Ministro do Tribunal de Contas da União, quando seqüenciará a sua marcante trajetória na vida pública brasileira.

Após acolhida a indicação por unanimidade, na outra Casa do nosso Parlamento, aqui a votação foi, igualmente, consagradora, num reconhecimento à sua competência posta à prova no exercício dos vários cargos que exerceu entre nós.

Em 1991 e 1992, quando exerci a Presidência do Senado, o tive na assessoria direta da Mesa, quando pude aferir o seu fulgurante talento e extrema dedica-ção aos misteres funcionais correlatos.

Na interpretação do texto regimental e de nor-mas da Carta Cidadã, a sua abalizada opinião servia de parâmetro para lastrear as decisões sobre ques-tões de ordem e outros temas de igual relevância na condução dos trabalhos congressuais.

Ao encaminhar à apreciação do plenário o projeto de decreto legislativo de seu interesse, realcei-lhe a clarividência e o descortino que sempre caracterizaram o desempenho dedicado, para corresponder à altura suas responsabilidades funcionais.

Agora, compondo aquela Corte Especializada, Carreiro revelar-se-á, certamente, magistrado integér-rimo, honrando o TCU e exercitando, com sapiência,

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os encargos de fiscalização e controle, na defesa do interesse público.

Cumprimento-o desta tribuna pelo magno even-to, augurando-lhe uma atuação que mantenha perfei-ta sintonia com a sua brilhante colaboração no Poder Legislativo do nosso País.

Ao seu lado estarão os eminentes pares, muito dos quais originários deste plenário, no qual pontifica-ram no cumprimento dos mandatos em que se acha-vam investidos.

Raimundo Carreiro Silva saberá dignificar o ele-vado cargo a que se alçou por sua inteligência privile-giada e correção no atendimento das atribuições como servidor padrão do Legislativo brasileiro.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra à ilustre Deputada Marina Maggessi.

A SRA. MARINA MAGGESSI (PPS-RJ. Sem re-visão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, em meu primeiro discurso, antes de mais nada, enalteço o Senhor, nosso Deus, que fez em mim ma-ravilhas. Santo seja o Seu Nome!

Chego a esta Casa, no meu primeiro mandato, sem nunca ter exercido nenhum outro cargo político em nenhuma instância, municipal ou estadual. Chego logo na condição de Deputada Federal, representan-do o Estado do Rio de Janeiro, sobre o qual, por sua peculiaridade, temos o compromisso de trazer à tona a questão da segurança pública. Todas as vezes em que se fala em criminalidade, em violência, fala-se no Rio de janeiro, a grande caixa de ressonância.

Para os que não me conhecem, cheguei à Câ-mara dos Deputados pelo meu trabalho na Polícia Civil do Rio de Janeiro. Sou Inspetora de Polícia; fui Chefe da Inteligência da Polícia Civil; e, por 3 gestões, Chefe de Investigações da Delegacia de Repressão a Entor-pecentes. Tenho 17 anos de Polícia e trabalho com a mesma equipe há 15 anos. Hoje somos 9, porque um dos nossos faleceu.

Apresento o meu currículo para que V.Exas. en-tendam o quanto me considero abalizada para falar de segurança pública e do Rio de Janeiro, principalmente para desmistificar a violência e a segurança pública.

Hoje todos falam sobre segurança pública. Há mais especialistas nessa área do que técnicos de fute-bol no País: são acadêmicos, sociólogos, antropólogos, “policiólogos”. Todo o mundo entende de segurança pública. Na verdade, o que se vê é muita informação e pouco conhecimento. Pior do que muita informação é a má informação. E má informação é pior do que desinformação.

Há muito tempo, o crime organizado no Rio de Janeiro deixou de ficar na favela. Não existe crime or-ganizado no tráfico de entorpecentes do Estado há

muito tempo, por uma simples razão: a Polícia do Rio de Janeiro há 20 anos está lá matando e prendendo. Os nossos presídios estão abarrotados. Somente as Polícias cumpriram o seu papel nos últimos 20 anos, no Rio de Janeiro: o da repressão.

O que me trouxe a esta Casa e me fez deixar momentaneamente o meu trabalho foi o fato de que trabalhar como policial no Rio de Janeiro não é mais gratificante: tornou-se atividade frustrante e triste.

Ouço, com prazer, a nobre Deputada Luiza Erun-dina.

A Sra. Luiza Erundina – Deputada Marina Ma-ggessi, saúdo V.Exa. e a Casa pela vitória nas últimas eleições. Os temas segurança pública, violência e criminalidade têm sido objeto de muita discussão no Parlamento. Estou no terceiro mandato e pude cons-tatar a preocupação e as várias iniciativas da Casa para enfrentar esse grave problema. Mas, entre os que discutem o assunto, são raros os que têm o do-mínio, a vivência e a sensibilidade de V.Exa. Sem falar da sua compreensão sobre o grave fenômeno que a sociedade brasileira enfrenta há décadas. Ouvi as de-clarações de V.Exa. na mídia e tive a certeza de que temos na Casa uma Parlamentar que dará contribui-ção muito grande para a compreensão e a busca de soluções das perversas manifestações da violência no País. Nobre Deputada, a sua sensibilidade feminina, a sua eficiência profissional devem ser celebradas por todos nós. A exemplo dos Parlamentares que já esta-vam lidando com esse assunto, V.Exa. certamente vai acrescentar muito ao que foi apresentado e discutido, porque vivencia e domina o problema. Mais do que isso, V.Exa. é mulher e, com a sua sensibilidade, com a sua intuição, com a sua responsabilidade, sem dú-vida alguma vai nos ajudar a compreender e a buscar saídas para esse grave problema. Parabéns pela sua presença nesta Casa. Muito obrigada.

A SRA. MARINA MAGGESSI – Muito obrigada, Deputada Luiza Erundina.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Sabino Castelo Branco.

O Sr. Sabino Castelo Branco – Meus parabéns, Deputada Marina Maggessi. Sou também policial civil e acompanho o seu trabalho na Polícia. Na condição de Vereador e agora de Deputado Federal, tenho denun-ciado a prática da violência. Vou me pronunciar daqui a pouco, da tribuna da Casa, também ajudando V.Exa. na denúncia do que acontece no Rio de Janeiro em relação ao jogo do bicho, aos caça-níqueis, aos bin-gos. Quem comanda tudo aquilo no Rio de Janeiro e no Brasil são os donos das escolas de samba, como Jayder Soares, da Grande Rio, conforme denunciarei. Temos de acabar também com esse tipo de crime, que

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forma outros marginais. Por trás do jogo do bicho e dos caça-níqueis há envolvimento com o narcotráfico, entre outras coisas. Estarei ao lado de V.Exa. para ajudar o Estado do Rio de Janeiro no que for necessário. É pre-ciso também denunciar os graúdos. Vimos na televisão muitas autoridades ao lado de um contraventor, no Rio de Janeiro. Parabenizo V.Exa. pelo discurso. Faço parte do PTB e sempre ajudarei V.Exa. nessa guerra.

A SRA. MARINA MAGGESSI – Muito obrigada, Deputado Sabino Castelo Branco.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Silvio Costa.O Sr. Silvio Costa – Deputada Marina Maggessi,

V.Exa. é o exemplo de como a Polícia deve atuar no País. Conhecia V.Exa. apenas por meio da televisão e já a admirava. Sei da sua luta no Rio de Janeiro. Se todos os policiais civis seguissem o seu exemplo, com certeza no País haveria mais segurança. O povo do Rio de Janeiro, no dia 3 de outubro de 2006, acordou de bem com a vida, para trazer V.Exa. para esta Casa. Parabéns, Deputada!

A SRA. MARINA MAGGESSI – Muito obrigada.Ouço, com prazer, o nobre Deputado Waldir Ma-

ranhão.O Sr. Waldir Maranhão – Deputada Marina Ma-

ggessi, congratulo-me com V.Exa. Na qualidade de professor universitário, quero dizer que a sua presença na Casa representa nada mais nada menos do que a oportunidade de tratarmos do tema segurança, vincu-lando-o à educação. A sua atitude sempre pedagógica muito contribuirá para o debate. Na última sexta-feira, o Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, propôs a temática nacional da liberação do uso de drogas. Acredito que precisamos, sim, discutir em profundidade educação associada a segurança. Muito obrigado pela concessão do aparte. Parabéns a V.Exa.!

A SRA. MARINA MAGGESSI – Muito obrigada, Deputado Waldir Maranhão.

Ouço, com prazer, a nobre Deputada Vanessa Grazziotin.

A Sra. Vanessa Grazziotin – Deputada Mari-na Maggessi, também solicitei um aparte a V.Exa., e desde já lhe agradeço a concessão, para registrar a importância de sua presença na Casa por ter vasta experiência no trato da segurança pública e por tan-tas vezes ter ocupado cargos tão importantes numa cidade tão sensível à violência como o Rio de Janeiro. Mas V.Exa. – e já tive oportunidade de dizer isso da tribuna – tem uma forma diferente de tratar o proble-ma da segurança, porque usa a sensibilidade natural a todas as mulheres, que deveria ser natural a todos os seres humanos, mas infelizmente não é. Predomi-na nessa área, infelizmente, a visão de que, diminuin-

do-se a maioridade penal, serão resolvidos todos os problemas. É a visão que prolifera nos programas da mídia, ou seja, de que bandido bom é bandido morto. V.Exa. traz um tom diferente para o debate no Parla-mento brasileiro. Tenha a certeza de que, quem ganha com isso, não é o Rio de Janeiro ou os Parlamentares, mas o Brasil. V.Exa. chegou há tão pouco tempo aqui e já faz parte do grupo de trabalho que discute a se-gurança pública. Parabéns por seu trabalho, por sua experiência e por sua dedicação ao setor da segurança pública. Muito obrigada.

A SRA. MARINA MAGGESSI – Agradeço à Depu-tada Vanessa Grazziotin o aparte.

Ouço, com prazer, a nobre Deputada Manuela d’Ávila.

A Sra. Manuela d’Ávila – Deputada Marina Ma-ggessi, a sua presença nesta Casa é fundamental. Na maior parte das vezes, quando debatemos a temáti-ca da segurança pública, buscamos alternativas que, como dizemos na linguagem popular, tapam o Sol com a peneira, e nos esquecemos de buscar soluções mais profundas que verdadeiramente corrijam o problema. Aqueles que se envolvem e agem diretamente em si-tuações de violência acabam se embrutecendo. Tive oportunidade de conversar com V.Exa. fora deste ple-nário. Nenhum de nós chega aqui facilmente. Alguns, no meio do caminho, perdem a coragem de manter opiniões tão firmes como a que V.Exa. expressou, contrária à redução da maioridade penal, mesmo co-nhecendo, convivendo, prendendo jovens que come-tem crimes bárbaros. V.Exa. compreende que essa situação não é e não pode se tornar regra no País e que nós Parlamentares devemos, sim, reagir a essas situações, mas principalmente agir para que a violência não ocupe as principais páginas dos nossos jornais. Parabéns pelo mandato. É com muita alegria que vou conviver 4 anos com V.Exa. Certamente vou aprender bastante sobre juventude e violência com alguém que conhece o tema melhor do que a maior parte dos ci-dadãos brasileiros.

A SRA. MARINA MAGGESSI – Muito obrigada, Deputada Manuela d’Ávila.

Ouço, como prazer, a nobre Deputada Jô Mo-raes.

A Sra. Jô Moraes – Deputada Marina Magges-si, a sua presença nesta Casa traz muita segurança à bancada feminina, pela contribuição que dá em área tão importante para a sociedade e para nós que so-mos mães. Tenho certeza de que a sua compreensão da sensibilidade social produzirá resultados efetivos para intimidar o crime organizado, sobretudo para re-cuperar jovens que matam neste País. Tenho certeza também de que a melhor homenagem a V.Exa., nes-

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08180 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

te mês, pode ser prestada por meio da aprovação do substitutivo do Ministério da Justiça, apresentado ao projeto de lei orgânica que contemplará as reais ne-cessidades da corporação que V.Exa. tão bem honra. Parabéns a V.Exa.!

A SRA. MARINA MAGGESSI – Muito obrigada.Ouço, com prazer, o nobre Deputado Sérgio Mo-

raes.O Sr. Sérgio Moraes – Deputada Marina Mag-

gessi, se V.Exa. me permitir, vou chamá-la de colega duas vezes: somos colegas no plenário e na Comis-são de Segurança Pública e Combate ao Crime Orga-nizado, da qual faço parte por vontade própria. Ainda discordo – e acho que estou na contramão- de quem tem a opinião de que bandido bom é bandido morto ou preso no porão. Bandido não pode andar por aí, no meio da sociedade, que paga o preço da violência que arrasta e mata crianças. Não se destrói apenas a vida da criança, mas também da sua família, da popu-lação brasileira. Quero lhe pedir ajuda no sentido de que não permitamos que se fale em segurança pública só quando acontecer uma tragédia que se torna man-chete na mídia nacional. Temos de falar em segurança pública todos os dias nesta Casa, porque o povo não suporta mais esta situação. Ele está encurralado, pre-so, amedrontado; e a bandidagem está solta nas ruas. Cumprimento V.Exa. pelo pronunciamento. Temos de prosseguir nesse debate.

A SRA. MARINA MAGGESSI – Muito obrigada, Deputado Sérgio Moraes.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Vicentinho Alves.

O Sr. Vicentinho Alves – Deputada Marina Ma-ggessi, acompanho o discurso de V.Exa. em oportu-nidade muito interessante. Ainda hoje de manhã, fui entrevistado por um jornal de grande circulação no meu Estado, Tocantins. Respondi a algumas indagações sobre segurança pública. A boa parte das perguntas não tive conhecimento e segurança para responder. Agora, ouvindo V.Exa., começo a entender um pouco melhor as teias da segurança pública em nosso País. Quero ouvi-la mais ainda, em outras oportunidades. Se possível, farei uma visita ao seu gabinete para me informar melhor sobre o tema. Assim, terei condições de me posicionar de modo seguro no plenário desta Casa. Parabéns pela contribuição que nos tem dado neste Parlamento!

A SRA. MARINA MAGGESSI – Muito obriga-da, Deputado Vicentinho Alves. Estou à disposição de V.Exa.

Agradeço a todos os que me homenagearam com seu aparte.

Sr. Presidente, passo a dar o tom final do meu pronunciamento ao Plenário. Um nobre colega fez refe-rência à opinião de que bandido bom é bandido morto ou preso no porão. Com a experiência que trago do Rio de Janeiro, posso dizer a V.Exas., não importa a que Estado pertençam: analisem o que o Rio de Janeiro fez, em termos de segurança pública, nos últimos 20 anos, e façam o contrário, se não quiserem ver no seu Estado o caos que estamos vivendo.

Vivemos n este caos exatamente porque só ma-tamos e prendemos bandidos. Dos 12 presos que es-tão no presídio de Catanduvas, 8 foi minha equipe que prendeu. Conheço bandido de crime organizado. Isso no Rio de Janeiro acabou. Todas as vezes em que se fala em criminalidade, fala-se em tráfico de drogas. É mentira! No Rio de Janeiro, o que faz a criminalidade é o consumo de drogas. Os moleques miseráveis são criados perto de cocaína desde os 6 anos de idade. Deve haver médicos neste plenário que sabem os efeitos físicos e químicos da cocaína no cérebro em formação de uma criança.

E isso não se deve à pobreza. Não sejamos hipócritas: pobreza não faz ninguém ser bandido. O que faz alguém ser bandido é a exclusão social. E, no Rio de Janeiro, esses meninos não têm uma institui-ção por trás deles: não têm família; não têm escola; não têm igreja, não têm Estado. Têm cocaína, que os torna verdadeiros monstros, sim. Monstros porque a única instituição a que pertencem é a facção crimino-sa, que defendem como se fosse Flamengo e Vasco, com paixão xiita que faz com que matem sem nenhum sentimento; e não têm nenhum sentimento em relação à própria vida.

Não estou defendendo bandido, como alguns dizem. Estou pedindo a V.Exas. que prestem atenção ao que ocorre de verdade no Rio de Janeiro, porque alguns locais ainda têm solução – e acredito ser o caso do Distrito Federal. Estou pedindo a todos o combate às causas. Como disse o nobre colega, só se fala em segurança quando um crime horrendo é praticado no Rio de Janeiro, a exemplo do último, em que esfolaram vivo um menino.

Pergunto a V.Exas.: qual dos assassinos de João Hélio era traficante? Nenhum. Qual dos assassinos dos franceses, citando outro caso recente, era traficante? Nenhum. É mentira que existe grande esquema do crime organizado e do tráfico de entorpecentes por trás desses crimes. Os criminosos são monstros por-que são criados para ser monstros. Quando vão para a cadeia, eles se tornam mais monstros. Não se pode exigir nada de alguém que fica confinado com 1.800 pessoas num local onde cabem apenas 400.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08181

Ainda dizem que este povo é violento. De quantos motins V.Exas. ouviram falar, no Rio de Janeiro, nos últimos 3 anos? De nenhum, certamente.

O que acontece não só com esta Casa, mas também com o Brasil, é que a mídia pauta tudo. Quem planta o terror – e assumo a minha culpa – são as próprias autoridades, irresponsáveis. O que o Rio de Janeiro fez até hoje foi inventar bandido nº 1, para de-pois vender como propaganda de campanha política. O que existe lá hoje é o caos.

Abram os olhos, para que o Estado de V.Exas. não viva o mesmo caos.

Não estou pedindo a ninguém que tenha pena de menor delinqüente, nem estou pedindo que se-jam coniventes com o crime. Mas grande parcela de V.Exas. se esconde atrás do discurso: “Não quero sa-ber de bandido”, é o que dizem. Ocorre que, mesmo que mandem o bandido para a cadeia, ele voltará às ruas pior, com ódio de todos nós.

V amos trabalhar a nosso favor; vamos impedir que o bandido nasça. Impedir o bandido de nascer é saber em que momento um menino se torna bandido. No Rio de Janeiro, isso acontece aos 5 anos de idade.

Se V.Exas. têm vergonha de trabalhar para os culpados, trabalhem pelos inocentes, enquanto ainda são. Vamos discutir o que podemos oferecer: educa-ção, inserção social, seja o que for. Garanto a V.Exas. que não será o modelo do Rio de Janeiro. Fiz parte dele e estou aqui dizendo que larguei a Polícia por-que não agüentava mais olhar para uma criança que é um monstro.

Ouço a sugestão de que uma junta de psiquia-tras deveria verificar a idade mental desses meninos, que não são como os nossos filhos, que, com 7 anos de idade, sentam em frente a um computador e nos dão aula. Eles são doentes mentais. Se forem entre-vistados por psiquiatras, serão encaminhados poste-riormente para creches, porque são débeis mentais extremamente violentos.

V.Exas. deveriam, primeiramente, saber o que a cocaína faz no cérebro de alguém que não tem ne-nhum tipo de estrutura. Não adianta querer que esse ser humano responda ao que fazemos.

Deixei a Polícia quando 7 pessoas foram mortas, inclusive uma criança de 1 ano de idade, num ônibus da linha 350. Esse homicídio não deveria ser investi-gado pela minha equipe, porque trabalhávamos na De-legacia de Repressão a Entorpecentes, mas ninguém quis assumir o caso.

A menina envolvida no crime tinha 13 anos de ida-de. O chefe de polícia me ligou de madrugada e disse: “Vá à Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente, porque a mulher que

entrou no ônibus e colocou todos atrás para morrerem queimados está presa”. Quando um companheiro e eu chegamos à delegacia, vimos que se tratava de uma menina que parecia ter aproximadamente 7 anos de idade. Retorcia o corpo, estava totalmente louca por causa da cocaína, não tinha certidão de nascimento, não sabia quantos anos tinha e era órfã de pai e mãe. Ela olhou para mim e disse: “Eu fiz só o sinal. Eles fo-ram lá e queimaram”. Eu perguntei: E o cheiro? Você sentiu o cheiro da carne humana fedendo? Ela disse: “Voltei para casa, para dormir, por isso”. Emocionei-me tanto que saí de lá. Ela foi presa.

Não conseguia mais trabalhar como policial, olhar para um criminoso que precisa de um algoz. Ser poli-cial é prender bandido.

A nossa equipe prendeu Uê, dono de metade de Novo Hamburgo, o maior traficante que o Rio de Ja-neiro teve; Marcinho VP, dono do Comando Vermelho, preso há 10 anos, em Porto Alegre.

Sras. e Srs. Deputados, temos de começar a discutir as causas da violência. Mas discuti-las seria-mente. Se não pararmos essa fábrica de monstros, de nada adiantará repressão, matança, prisão. Nada vai contê-los. Não estou discutindo o resgate social, a ressocialização, porque ainda estamos em um nível muito básico para chegarmos a essa discussão.

Se V.Exas. não estão preocupados com os me-nores delinqüentes, preocupem-se com os inocentes. Hoje, no Rio de Janeiro, há 1 milhão de meninos na mesma condição dos assassinos de João Hélio; e nascem 500 por dia. Ninguém vai segurar essa pro-gressão geométrica.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigada, Sr. Presidente.

O SR. RÔMULO GOUVEIA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. RÔMULO GOUVEIA (PSDB-PB. Pela or-dem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a Paraíba assiste ao coroa-mento da trajetória de um de seus homens públicos mais honrados, José Lacerda Neto, que hoje assume a Chefia do Executivo Estadual.

José Lacerda Neto é ex-Vereador, ex-Prefeito e mantém o recorde nacional de 11 mandatos consecu-tivos em Assembléia Legislativa. Assumirá o Gover-no por 8 dias durante o afastamento do Governador Cássio Cunha Lima, que, em viagem oficial, manterá contatos empresariais com grupos que pretendem in-vestir na Paraíba.

José Lacerda Neto iniciou sua vida pública como Prefeito de São José de Piranhas, sua terra natal. Per-

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08182 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

maneceu na Assembléia Legislativa da Paraíba por 44 anos consecutivos, detentor que foi de 11 manda-tos ininterruptos de Deputado Estadual, fato inédito na vida política nacional. É advogado formado pela Faculdade de Direito da Paraíba – UFPB. Exerceu o cargo de Procurador do DNOCS. Foi Vice-Presidente da Assembléia Legislativa por 4 vezes. Exerceu inte-rinamente a Presidência da Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba em várias ocasiões. Também ocu-pou as funções de 1º, 2º, 3º e 4º Secretário da Casa de Epitácio Pessoa. Foi Presidente da Comissão de Finanças e Negócios Municipais e da Comissão de Administração e Serviços Públicos e membro titular de várias Comissões Permanentes. Seu ultimo cargo na Mesa Diretora foi o de 1º Vice-Presidente, a que teve de renunciar em 31 de dezembro de 2006 para assu-mir o cargo de Vice-Governador do Estado.

Como Vice-Governador da Paraíba, seu objetivo é colaborar de forma ciosa e permanente com a ad-ministração do Governador Cássio Cunha Lima para a atração de investimentos e desenvolvimento econô-mico, a inclusão social, o combate às desigualdades regionais e um novo modelo de gestão pública.

Ao longo de seus 44 anos de mandato como Deputado Estadual, José Lacerda Neto mostrou à Pa-raíba sua capacidade de trabalho, em sua luta em favor das classes menos favorecidas. Tem pautado sua vida parlamentar na busca de melhoras para os paraibanos. Tem sido sempre o amigo solidário de todos os que o procuram e uma voz que não se cala no combate à discriminação dos Municípios mais pobres. Com a atenção de sempre, atende a todos os que o solicitam, encaminhando soluções e dando aos seus amigos e correligionários a atenção que eles merecem.

Numa época em que a política é manchada por sucessivos escândalos, José Lacerda Neto pode exi-bir com orgulho um passado de 44 anos como Parla-mentar sem que uma suspeita fosse levantada con-tra sua honestidade, sem que um ato ou uma ação manchasse seu currículo, todo ele dedicado a uma Paraíba melhor.

É casado com a advogada Ildenise Palitot e pai de José Lacerda Júnior, Ana Débora, Raíssa e Edu-ardo Lacerda.

Por fim, transcrevo as palavras do Governador Cássio Cunha Lima quando anunciou a transmissão temporária do cargo, palavras que tomo como mi-nhas:

“Os paraibanos estarão em boas mãos. Pela trajetória de homem público honrado e com a experiência nos cargos já assumidos, José Lacerda Neto com certeza saberá condu-zir o Estado durante o breve período, da mes-

ma forma como tem dado grande contribuição com seu trabalho discreto e competente na Vice-Governadoria”.

É o que tenho a dizer.O SR. NEUCIMAR FRAGA – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra. O SR. NEUCIMAR FRAGA (Bloco/PR-ES. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na próxima quinta-feira, às 11h, va-mos participar de audiência no Ministério da Educação. Na ocasião, juntamente com os representantes de Ca-paraó, região serrana do Estado do Espírito Santo, e com o Prefeito da cidade de Vila Velha, Sr. Max Filho, vamos solicitar ao Ministro Fernando Haddad instala-ção da unidade do CEFET nessas localidades.

O programa do Governo Federal de instalar uni-dades do CEFET nas cidades com mais de 100 mil habitantes é importante no combate à violência no País. Profissionalizar a juventude é dar aos jovens instrumento capaz tirá-los da marginalidade e da cri-minalidade, tornando-os capazes de ocupar espaço no mercado de trabalho, diminuindo, assim, o índice de violência.

Parabenizamos o Presidente Lula e o Ministro da Educação, Fernando Haddad, pelo programa de expansão do ensino profissional.

O SR. SERGIO PETECÃO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. SERGIO PETECÃO (Bloco/PMN-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, queremos fazer um convite aos Srs. Parlamentares, e, para tanto, pedimos o apoio de V.Exa., Sr. Presidente, grande aliado por quem temos admiração: quinta-feira, dia 8, será realizada reunião com um grupo de Deputados e sindicalistas do País inteiro, e esperamos contar com a presença de todos. É idéia geral promover ampla mobilização para sen-sibilizar a Mesa Diretora, na pessoa do Presidente Arlindo Chinaglia, no sentido de que seja colocada na Ordem do Dia a PEC nº 54, de 1999, que trata dos servidores não estáveis.

Para o Acre, essa PEC é de fundamental impor-tância, pois temos 11 mil servidores que se encontram nessa situação. E no Brasil, Sr. Presidente, cerca de 1 milhão de servidores também estão nessa situação.

Contamos com o apoio de V.Exa. e de todos os Deputados.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08183

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Deputado Duarte Nogueira.

O SR. DUARTE NOGUEIRA (PSDB-SP. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Deputado Inocêncio Oliveira, Sras. e Srs. Deputados, muito nos honra ocupar esta tribuna no Grande Expediente pela primeira vez – e o faço em nome os paulistas que nos fizeram seu porta-voz nesta Casa.

Pretendemos ser fiel aos anseios dos cidadãos que aqui representamos e também defender os inte-resses de São Paulo e do Brasil. E, sendo assim, não poderíamos deixar de registrar nossa perplexidade e indignação relativamente aos rumos tortos pelos quais o Brasil está sendo conduzido. Falta clareza nas ações do Presidente Lula. Isso diminui o potencial do País sobre os meios para solucionar as carências na nossa infra-estrutura e fazer a economia crescer. Há extrema dificuldade no andamento dos projetos sóli-dos e de sua execução por parte do Governo que co-manda a Nação.

Já estamos no mês de março, Srs. Deputados, e sequer sabemos os nomes dos titulares dos Ministé-rios. Já se passaram o Natal, o ano-novo, o carnaval, a eleição das Mesas das Casas do Congresso Nacio-nal e o País ainda aguarda o Presidente da República achar a fórmula para acomodar os partidos que se dispuseram a fazer parte do denominado Governo de coalizão. Enquanto isso, o País espera com o pé no freio, paradinho.

O crescimento do PIB, expressão da riqueza do País, traduz o que estou dizendo.

No ano passado, o crescimento brasileiro foi de 2,9%, levemente acima do verificado em 2005, quando novamente fomos “lanterninha” no ranking da América Latina. Só crescemos mais que o Haiti, país que en-frenta guerra civil há quase 3 anos. E enquanto cres-cemos 2,9%, o mundo cresceu o dobro e os nossos vizinhos da América do Sul cresceram 2 ou 3 vezes mais. Aliás, o resultado só não foi pior porque foi pu-xado pela agropecuária, uma das mais competitivas do mundo não pela ajuda do Governo, mas por mérito dos nossos produtores.

O País teria condições e potencial para crescer muito mais, se o Governo tivesse a clareza de definir prioridades e o compromisso de verdadeiramente so-lucionar ou mesmo amenizar os gargalos que preju-dicam o setor produtivo brasileiro. O Governo defende a reforma tributária, porém no ano passado batemos mais um recorde: a carga tributária atingiu 38,8%. Isso quer dizer que cada cidadão brasileiro trabalhou janeiro, fevereiro, março, abril e um pedacinho do mês de maio

para pagar ao Governo impostos destinados à presta-ção serviços, e, na verdade, serviços muito ruins.

O País não vê acontecerem os investimentos.O Governo diz considerar a educação prioridade.

No entanto, houve uma triste piora no desempenho dos alunos, conforme dados do SAEB – Sistema Na-cional de Avaliação da Educação Básica, e do ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, divulgados no último mês.

O FUNDEB, que tanto foi propagandeado em palanque como a solução para os problemas do setor educacional do Brasil, foi apresentado em junho de 2005 e até agora não saiu do papel.

O Governo diz que é necessário destravar a eco-nomia nacional, embora quase nada tenha feito nos últimos 4 anos e quase 3 meses a fim de criar condi-ções para o crescimento do País. O Brasil está a pou-cos passos de se transformar no país dos “apagões”: apagão aéreo, apagão energético, apagão logístico e muitos outros.

Pode ser que o Presidente Lula não saiba, como muita coisa S.Exa. não sabe mesmo, pois lhe falta a inquietação presente nos estadistas de saber o que se passa em seu Governo. Mas vou lhe dar uma suges-tão, com o devido respeito: Presidente Lula, procure saber com o Ministro da área e com o Presidente da INFRAERO por que o Aeroporto de Congonhas passa novamente por reformas na pista, há apenas um ano e meio das últimas obras, aliás, obras ruins e caras. Bas-ta qualquer chuvinha para a pista de pouso dos aviões ser interditada, o que representa mais transtorno para os passageiros e mais prejuízo para o Brasil.

O Tribunal de Contas da União levanta contratos que foram aditados acima do limite da Lei de Licitações e Contratos sem apontar os fatores supervenientes para tal decisão.

Nós vamos fazer nossa parte aqui na Câmara dos Deputados. Na semana passada, protocolamos na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle reque-rimento de convocação do Presidente da INFRAERO, para que venha aqui prestar esclarecimentos.

E também, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos encaminhando pedido ao Presidente da Co-missão de Fiscalização Financeira e Controle, Deputado Celso Russomanno, para que solicite ao Tribunal de Contas da União que, no prazo de 15 dias, apresente parecer conclusivo sobre o levantamento dos contra-tos das obras do Aeroporto de Congonhas, as quais desde o ano passado aguardam parecer.

Tudo isso tem ocorrido, Sr. Presidente, porque os investimentos em infra-estrutura estão muito aquém

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08184 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

do mínimo necessário para garantir o crescimento do Brasil. Resultado: as perdas são gigantescas.

Segundo a Associação Brasileira de Infra-Estru-tura e Indústria de Base, o prejuízo anual com esses gargalos é 3,5 vezes os investimentos do setor. No ano passado, segundo o SIAFI, a dotação orçamen-tária para o transporte foi de 9 bilhões de reais, en-quanto as despesas realizadas ficaram bem abaixo, em torno de 6,6 bilhões de reais. Para este ano, dos 8,5 bilhões previstos no Orçamento para custeio e in-vestimento pelo Ministério dos Transportes, um quarto foi contingenciado. Isso explica os motivos pelos quais o Governo nunca conseguiu ir além da malfadada Operação Tapa-Buracos realizada no ano passado, em pleno ano eleitoral, em condições emergenciais, operação que quase nada aliviou a situação das es-tradas brasileiras. Um ano depois, a malha rodoviária encontra-se nas mesmas precárias condições de an-tes, o que tem provocado acidentes, causado mortes e elevado o chamado Custo Brasil, fator que reduz a competitividade dos produtos nacionais do mercado internacional e internamente eleva os preços aos con-sumidores brasileiros.

Para um país cuja economia é transportada por estradas, muito pouco foi feito para melhorar a situa-ção das rodovias. Segundo a Confederação Nacional dos Transportes, 75% delas estão em estado péssimo, ruim ou regular. De nada adianta o País bater recordes na produção agrícola, se parte da safra se perde nas rodovias ou nas filas dos portos.

O Governo quer tomar para si os louros dos su-cessivos recordes nas exportações do agronegócio, mas a atenção que dispensa ao setor é insignificante. Hoje, o Brasil é o principal exportador do mundo de carne bovina, de carne frangos, de açúcar, de café verde, de tabaco, de suco de laranja, e tem importan-te presença no comércio mundial de soja (é o segun-do maior exportador do mundo), de frutas e de carne suína (é o quarto produtor mundial). Mas só chegou a esse patamar graças a decisões tomadas em Gover-nos anteriores e não neste Governo.

No começo da década de 90, a Empresa Brasi-leira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA realizou vultosos investimentos em todas as áreas da tecnologia da produção tropical, para que o Brasil pudesse desen-volver a capacidade de aumentar a sua produtividade, gerar empregos no campo e criar excedentes expor-táveis para alavancar a nossa balança comercial. Em 1995, em seu primeiro ano de Governo, o Presidente Fernando Henrique realizou a securitização das dívidas

dos agricultores. Na seqüência, em 1996, esta Câmara aprovou a Lei Kandir, que desonerou as exportações; em 1997 e 1998, houve o RECOOP das cooperativas, o PESA e o Pesinha; em 15 de janeiro de 1999, mudou-se a política cambial, para o País sair do câmbio virtual e dar competitividade às nossas exportações.

Em 2000, foi implantado o MODERFROTA, pro-grama que visava ao financiamento de máquinas agrí-colas. Com ele, renovamos praticamente todo o nosso parque de tratores, implementos e colheitadeiras a ju-ros de 8,75%. O atual Governo se vangloria de, mes-mo em pequenas doses, reduzir a taxa de juros, mas a agricultura brasileira continua pagando 8,75%. Isso significa que, em termos relativos, os juros do setor produtivo aumentaram.

Ouço, com prazer, o aparte do nobre Deputado Domingos Dutra.

O Sr. Domingos Dutra – Com todo o respeito, digo a V.Exa. que o PSDB precisa ter juízo. O Presi-dente Lula teve 58 milhões de votos. Portanto, cabe a S.Exa. decidir qual o melhor momento de compor a sua equipe. Além do mais, o País não está parado. O PAC é a maior evidência de que o País está funcionando adequadamente. O Presidente Lula está compondo seu Ministério da forma prudente, de modo a bem con-duzir o País nos próximos 4 anos. O segundo aspecto que tenho a abordar é a reclamação de V.Exa. contra o baixo crescimento do Brasil. É verdade que nenhum de nós pode estar satisfeito com o crescimento do PIB. A propósito, a revista Veja desta semana publicou os índices de crescimento do País nos 2 mandatos do Presidente Fernando Henrique Cardoso. No primeiro Governo FHC, o Brasil cresceu 2,6% e o mundo, 3,7%. No segundo, o crescimento do País caiu para 2,1%, e o do mundo foi de 3,6%. Portanto , esse crescimen-to baixo não é privilégio do Governo do Presidente Lula, conforme demonstra a série histórica de todos as administrações. Por fim, quero dizer a V.Exa. que o apagão aéreo é fruto de uma história, inclusive dos 8 anos de Fernando Henrique, e o apagão no setor elé-trico ocorreu no Governo Fernando Henrique. V.Exa. considera que o que é ruim é deste Governo e o que é bom do Governo passado. Segundo suas palavras, o agronegócio desenvolveu-se graças ao Governo an-terior, mas o apagão elétrico, que ocorreu em pleno Governo FHC, V.Exa. quer atribuir ao Governo atual. Na minha opinião, o País está crescendo. Todos somos responsáveis por esse processo e temos de manter a esperança de que o País ainda vai desenvolver-se mais, com geração de emprego e distribuição de ren-

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08185

da. Por último, quero dizer que, apesar do crescimento pequeno, o Programa Luz para Todos, o Programa Bol-sa Família e outras ações de cunho social distribuem renda em nosso País. Muito obrigado.

O SR. DUARTE NOGUEIRA – Agradeço a V.Exa o aparte, Deputado Domingos Dutra.

Se para V.Exa. o País vai bem, para nós não vai. E não vai bem porque o País não cresce no momento em que a economia mundial se desenvolve em pa-tamares de quase 6%. V.Exa. se referiu ao Governo do Fernando Henrique, e fez questão de citar que o mundo, naquele período, crescia a taxas de 3%, en-quanto o Brasil crescia a taxas de aproximadamente 2%. Ora, se hoje o mundo cresce 6%, o Brasil deveria estar crescendo, no mínimo, a taxas de 5%. E o Pre-sidente Lula não passou por nenhuma das 4 graves crises econômicas que o Governo Fernando Henrique teve de enfrentar.

E digo mais: se o País vai bem para bem para V.Exa., para mim não vai, porque, por incrível que pa-reça, depois de 10 anos de melhoria nos indicadores sociais, pela primeira vez o trabalho infantil passou a crescer no Brasil – isso durante o Governo Lula, que tanto se diz defensor de questões sociais.

Hoje , em Mato Grosso do Sul, índios recém-nas-cidos estão morrendo por falta de assistência social, e o Presidente Lula insiste numa política assistencialista incapaz de gerar emprego para que pessoas, com as próprias pernas, possam tocar a vida.

Esse é o debate que a Oposição quer fazer no plenário da Câmara dos Deputados.

Reitero o agradecimento a V.Exa. pelo aparte, que enriquece o debate. Tenho certeza de que, do ponto de vista democrático, cumpriremos nossa missão, cada um com o seu entendimento e visão do País, para dar satisfação aos nossos eleitores e ao povo brasileiro.

Prossigo, Sr. Presidente. Basta analisarmos com atenção o documento

elaborado pelo Instituto de Estudos do Comércio e Negociação Internacional para chegar à conclusão a que me referi anteriormente. Segundo o estudo, houve redução nos gastos médios anuais com as políticas agrícola e agrária de R$20,9 bilhões, no período de 1985 e 1989, para R$10,7 bilhões, nos anos de 2003 e 2005, embora o desempenho do setor entre esses 2 períodos tenha sido de forte crescimento.

O mesmo relatório conclui que o Brasil é o úni-co País do mundo com 2 Ministérios da Agricultura: o ministério – entre aspas – “dos produtores patronais e do agronegócio”, que seria o Ministério da Agricul-

tura, Pecuária e Abastecimento, e o ministério dos “agricultores familiares e da reforma agrária”, cha-mado de Ministério do Desenvolvimento Agrário. Tais ministérios competem entre si por recursos cada vez mais escassos, e só a administração das 2 estruturas consumiu 20% dos recursos de ambas as Pastas, do período de 2003 e 2005.

Ainda segundo o estudo do Ícone, o Governo cortou recursos dos bens públicos fundamentais para a competitividade do conjunto dos agricultores – a pes-quisa e a defesa sanitária – para cobrir os custos de políticas dirigidas a grupos específicos, paliativamente, como os da administração e custeio da máquina, de produtores endividados e de assentados. Assim, em 2005, esses gastos dirigidos foram aproximadamente 2 vezes superiores aos gastos com bens públicos.

E mais: não há dinheiro para apoiar a produção e a geração de empregos, mas o Brasil assistiu, sema-na passada, à maioria governista desta Casa aprovar medida provisória que autoriza o Poder Executivo a disponibilizar R$20 milhões – repito, de R$20 milhões – para o programa de reforma agrária da Bolívia. Isso mesmo: programa de reforma agrária da Bolívia. A mes-ma Bolívia que, defendendo seus interesses, expropriou propriedade privada e pública de investidores brasilei-ros e da PETROBRAS. E, de sobra, triplicou o valor do preço do gás em alguns contratos com o Brasil.

Em 2005, o Governo cerrou os ouvidos aos re-clamos dos Estados por recursos para a defesa agro-pecuária, e o resultado foi o aparecimento de focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul e no Paraná. Ainda hoje sofremos o embargo de países importa-dores. Por outro lado, convivemos com a ferrugem asiática da soja e doenças como a de Newcastle, no Rio Grande do Sul, o que prejudicou os embarques de carne de frango.

Entre os principais exportadores, o Brasil é o que menos investe em defesa sanitária. Os Estados Unidos investiram no ano passado US$1,6 bilhão; a União Européia, US$336 milhões; o Canadá, US$223 milhões; e o Brasil, US$46 milhões.

E a situação deve permanecer a mesma se con-siderarmos que neste ano o orçamento do Ministério da Agricultura para custeio e investimento sofreu um corte – friso – de 44,5%, passando de R$1,4 bilhão para 816 milhões de reais.

Além de não contemplar no Orçamento os inves-timentos necessários para estimular o setor, o Governo esqueceu a agricultura, a agropecuária, o agronegócio, os assentados e a reforma agrária, ao formular o Pro-

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08186 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

grama de Aceleração do Crescimento – PAC, lançado com pompa e circunstância pela publicidade oficial e que não deixa de ser uma reedição do espetáculo do crescimento muito prometido e nunca alcançado por este Governo.

Além dos graves e conhecidos problemas de infra-estrutura, há também carência em relação a mecanismos de proteção à produção, como o seguro rural e o Fundo de Catástrofes. Entre os grandes paí-ses produtores agrícolas, o Brasil é o único que ainda não tem uma política consolidada na área do seguro rural. O que o Governo Federal faz hoje, em relação ao seguro, o que os Estados Unidos fizeram em 1938 e a Espanha, em 1978.

No ano passado, a área coberta pelo seguro rural no Brasil foi de 1,5 milhão de hectares. Quase nada, se considerarmos que a área ocupada com grãos e culturas perenes no Brasil é de 60 milhões de hecta-res. No Estado de São Paulo, onde tivemos a oportu-nidade e a honra de lançar o projeto de subvenção ao prêmio do seguro rural quando à frente da Secretaria de Agricultura, ainda em 2003, o projeto está em seu quarto ciclo. São Paulo foi pioneiro na implantação da subvenção do seguro rural, porque sabe da sua res-ponsabilidade enquanto maior plataforma agrícola do País e da importância de proteger seus produtores de prejuízos causados por fatores naturais.

O agronegócio brasileiro – agricultura, agropecu-ária, setor produtivo -, pela importância que tem para a economia nacional, é estratégico para o crescimento do País. O setor representou 36% da balança comer-cial brasileira no ano passado, com participação de 50 bilhões de dólares, e é responsável por 37% dos empregos gerados no País. Sendo assim, precisa ser tratado com mais respeito e consideração.

Há enorme janela de oportunidades para ser apro-veitada durante a vinda do Presidente norte-americano ao País, inclusive para tratar da questão dos biocom-bustíveis. Hoje, o Brasil e o mundo se preocupam em conter o efeito estufa, em trabalhar pela manutenção e preservação dos nossos recursos naturais.

Esperamos que o Governo Federal não se utili-ze dos programas dos Estados para levar vantagem, aproveitando-os em publicidade oficial. Aliás, o tripé que sustenta o atual Governo é a propaganda oficial desenfreada, a existência de compromissos pratica-mente apenas com o setor financeiro, virando as costas para o setor produtivo, que gera empregos em todos os segmentos da economia nacional, e o anestesiamento da parte mais carente da nossa população, com pro-gramas assistencialistas exageradamente publicitários e não estruturantes. Isso faz com que não se criem oportunidades no País e com que o povo brasileiro fi-

que à mercê da falta de decisão do Governo que hoje preside a Nação.

Ouço, com prazer, o aparte do Deputado Ema-nuel.

O Sr. Emanuel – Deputado Duarte Nogueira, fui seu colega de secretariado do grande Governador Geraldo Alckmin. Nessa condição, quero parabenizar V.Exa. pelo pronunciamento e dizer aos companheiros da Casa que eles devem, a partir de agora, acostumar-se com dados e fatos. E V.Exa. coloca os pingos nos is: vamos fomentar o debate para demonstrar que o Brasil está perdendo oportunidades. Parabéns a V.Exa.

O SR. DUARTE NOGUEIRA – Obrigado pelo aparte, ilustre colega Deputado Emanuel Fernandes.

Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, fazemos essas críticas como um sinal de alerta, uma contribuição ao debate sobre os rumos do nosso País. O Brasil precisa de condições para voltar a crescer, gerar oportunidades e concentrar recursos em seto-res estratégicos, a fim de melhorar seus indicadores econômicos e sociais.

A Câmara dos Deputados, com certeza, estará pronta para discutir e apreciar as medidas necessá-rias para o País, como as reformas tributária, política e previdenciária.

Dito isto, parabenizamos o Presidente Arlindo Chinaglia – com a liberdade de não ter sido seu elei-tor na eleição da Mesa Diretora – pelo ritmo que está impondo aos trabalhos da Casa e, principalmente, pelos resultados do último mês de fevereiro, quando 38 matérias foram aprovadas, entre elas 13 medidas provisórias, apesar do abuso do Governo quanto ao uso desse instrumento, que, a nosso ver, se reveste muitas vezes de inconstitucionalidade.

Cumprimentamos o Presidente Arlindo Chinaglia pela condução que está imprimindo aos trabalhos da Câmara dos Deputados, o que certamente vai ao en-contro dos anseios do povo brasileiro neste momento de enorme expectativa em relação ao comportamento de cada uma das Sras. Deputadas e dos Srs. Depu-tados neste Parlamento.

Ao mesmo tempo, agradecemos a oportunidade e a atenção de todos os colegas durante o período do nosso pronunciamento e pedimos perdão àqueles a quem infelizmente não pudemos conceder aparte em razão do tempo regimental.

Muito obrigado.

O Sr. Inocêncio Oliveira, 2º Vice-Presiden-te, deixa a cadeira da presidência, que é ocu-pada pelo Sr. Arlindo Chinaglia, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Apre-sentação de proposições.

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08188 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

VI – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DEPUTADOS:

RORAIMA

Angela Portela PTC PMDB PTB PSC PTC PTdoBEdio Lopes PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBFrancisco Rodrigues PFLMarcio Junqueira PFLTotal de Roraima: 4

AMAPÁ

Jurandil Juarez PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBTotal de Amapá: 1

PARÁ

Beto Faro PTLira Maia PFLNilson Pinto PSDBWandenkolk Gonçalves PSDBZequinha Marinho PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBTotal de Pará: 5

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBMarcelo Serafim PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHPraciano PTRebecca Garcia PPSabino Castelo Branco PTB PMDB PTB PSC PTC PTdoBVanessa Grazziotin PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHTotal de Amazonas: 6

RONDÔNIA

Ernandes Amorim PTB PMDB PTB PSC PTC PTdoBMoreira Mendes PPSNatan Donadon PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBTotal de Rondônia: 3

ACRE

Fernando Melo PTFlaviano Melo PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBIlderlei Cordeiro PPSNilson Mourão PTSergio Petecão PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHTotal de Acre: 5

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDBJoão Oliveira PFLLázaro Botelho PPMoises Avelino PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoB

Osvaldo Reis PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBVicentinho Alves PRTotal de Tocantins: 6

MARANHÃO

Domingos Dutra PTSarney Filho PVSebastião Madeira PSDBWaldir Maranhão PPTotal de Maranhão: 4

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBChico Lopes PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHEudes Xavier PTEugênio Rabelo PPFlávio Bezerra PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBJosé Guimarães PTJosé Linhares PPJosé Pimentel PTMauro Benevides PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBRaimundo Gomes de Matos PSDBTotal de Ceará: 10

PIAUÍ

Antonio José Medeiros PTÁtila Lira PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHNazareno Fonteles PTTotal de Piauí: 3

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHFelipe Maia PFLTotal de Rio Grande do Norte: 2

PARAÍBA

Damião Feliciano S.Part.Luiz Couto PTRômulo Gouveia PSDBRonaldo Cunha Lima PSDBTotal de Paraíba: 4

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHAndré de Paula PFLBruno Rodrigues PSDBCarlos Eduardo Cadoca PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBCarlos Wilson PTFernando Coelho Filho PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHGonzaga Patriota PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHInocêncio Oliveira PRPaulo Rubem Santiago PT

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Roberto Magalhães PFLSilvio Costa PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHTotal de Pernambuco: 11

ALAGOAS

Benedito de Lira PPCarlos Alberto Canuto PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBOlavo Calheiros PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBTotal de Alagoas: 3

SERGIPE

Albano Franco PSDBIran Barbosa PTJackson Barreto PTB PMDB PTB PSC PTC PTdoBValadares Filho PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHTotal de Sergipe: 4

BAHIA

Claudio Cajado PFLFábio Souto PFLFélix Mendonça PFLGuilherme Menezes PTJoão Almeida PSDBJoão Leão PPJorge Khoury PFLJutahy Junior PSDBLuiz Bassuma PTLuiz Carreira PFLSérgio Barradas Carneiro PTSeveriano Alves PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHUldurico Pinto PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHWalter Pinheiro PTTotal de Bahia: 14

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHAracely de Paula PRCiro Pedrosa PVGilmar Machado PTHumberto Souto PPSJairo Ataide PFLJô Moraes PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHJuvenil Alves PTLael Varella PFLLeonardo Quintão PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBLincoln Portela PRMárcio Reinaldo Moreira PPMarcos Montes PFLMário Heringer PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHMiguel Corrêa Jr. PTOdair Cunha PTPaulo Abi-Ackel PSDBPaulo Piau PPS

Reginaldo Lopes PTVirgílio Guimarães PTTotal de Minas Gerais: 20

ESPÍRITO SANTO

Iriny Lopes PTJurandy Loureiro PAN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHManato PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHNeucimar Fraga PRRose de Freitas PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBTotal de Espírito Santo: 5

RIO DE JANEIRO

Arnaldo Vianna PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHCarlos Santana PTEdson Ezequiel PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBEduardo Lopes PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHFernando Gabeira PVGeraldo Pudim PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBJair Bolsonaro PPLéo Vivas PRBLuiz Sérgio PTMarina Maggessi PPSMiro Teixeira PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHPastor Manoel Ferreira PTB PMDB PTB PSC PTC PTdoBSilvio Lopes PSDBTotal de Rio de Janeiro: 13

SÃO PAULO

Antonio Bulhões PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBAntonio Carlos Pannunzio PSDBArlindo Chinaglia PTArnaldo Jardim PPSCarlos Zarattini PTDevanir Ribeiro PTDr. Nechar PVDr. Ubiali PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHDuarte Nogueira PSDBEmanuel PSDBFrancisco Rossi PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBGuilherme Campos PFLIvan Valente PSOLJilmar Tatto PTJoão Dado PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHJosé Genoíno PTLuiza Erundina PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHRegis de Oliveira PSC PMDB PTB PSC PTC PTdoBRicardo Izar PTB PMDB PTB PSC PTC PTdoBVaccarezza PTVicentinho PTTotal de São Paulo: 21

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08190 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PTCarlos Bezerra PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBEliene Lima PPPedro Henry PPThelma de Oliveira PSDBValtenir Luiz Pereira PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHTotal de Mato Grosso: 6

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPSIzalci PFLLaerte Bessa PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBRodovalho PFLTotal de Distrito Federal: 4

GOIÁS

Jovair Arantes PTB PMDB PTB PSC PTC PTdoBLeonardo Vilela PSDBMarcelo Melo PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBRubens Otoni PTTatico PTB PMDB PTB PSC PTC PTdoBTotal de Goiás: 5

MATO GROSSO DO SUL

Antonio Cruz PPGeraldo Resende PPSNelson Trad PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBWaldir Neves PSDBTotal de Mato Grosso do Sul: 4

PARANÁ

Alceni Guerra PFLBarbosa Neto PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHChico da Princesa PRDilceu Sperafico PPLuiz Carlos Setim PFLMax Rosenmann PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBMoacir Micheletto PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBOsmar Serraglio PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBRicardo Barros PPTotal de Paraná: 9

SANTA CATARINA

Angela Amin PPCarlito Merss PTCelso Maldaner PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBDécio Lima PTEdinho Bez PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBFernando Coruja PPSJoão Matos PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoB

Valdir Colatto PMDB PMDB PTB PSC PTC PTdoBZonta PPTotal de Santa Catarina: 9

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PTHenrique Fontana PTManuela DÁvila PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHPaulo Pimenta PTPaulo Roberto PTB PMDB PTB PSC PTC PTdoBPepe Vargas PTRenato Molling PPSérgio Moraes PTB PMDB PTB PSC PTC PTdoBVieira da Cunha PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHTotal de Rio Grande do Sul: 9

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – A lista de presença registra o comparecimento de 190 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pas-sa-se à apreciação da matéria que está sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Item 1.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 335, DE 2006 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 335, de 2006, que dá nova re-dação a dispositivos das Leis nºs. 9.636, de 15 de maio de 1998, 8.666, de 21 de junho de 1993, 11.124, de 16 de junho de 2005, e dos Decretos-Leis nºs 9.760, de 5 de setembro de 1946, 271, de 28 de fevereiro de 1967, e 1.876, de 15 de julho de 1981, prevê medi-das voltadas à regularização fundiária de interesse social em imóveis da União e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

Prazo na Comissão Mista: 15-2-07Prazo na Câmara: 1-3-07Sobresta a Pauta em : 19-3-07 (46º Dia)Perda de Eficácia: 1-6-07

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Conce-do a palavra, para oferecer parecer à medida provisó-ria e às emendas a ela apresentadas, pela Comissão Mista, ao Sr. Deputado André Vargas. (Pausa.)

O SR. BETO ALBUQUERQUE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente,

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08191

protocolamos um período de preferência para votarmos 3 matérias que estão na pauta, conforme, inclusive, deliberação tomada pela base do Governo em reunião do Colégio de Líderes.

Pergunto a V.Exa. se o requerimento será aprecia-do ou não. Do contrário, teremos de fazer um conjunto de requerimentos de adiamento de votação.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – En-quanto não houver número para deliberar, o requerimen-to não poderá ser votado. Neste exato momento, faltam 62 Parlamentares para que possamos deliberar.

O SR. BETO ALBUQUERQUE – Então, V.Exa. está iniciando a pauta sem quorum?

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – V.Exa. já tem experiência suficiente para saber que não po-demos iniciar qualquer atividade sem quorum. Em se-gundo lugar, o quorum é suficiente para o que estamos iniciando, ou seja, discussão da matéria.

O SR. MIRO TEIXEIRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O requerimento é sobre qual matéria, Sr. Presidente? Desculpe.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – O re-querimento não pode ser votado.

O SR. MIRO TEIXEIRA – Mas há um requerimen-to sobre a mesa? Do que trata?

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – O re-querimento pede a preferência para a Medida Provisória nº 345-A, de 2007, a fim de colocá-la como item 1 da pauta. Em seqüência, o PL nº 1.383, de 2003, como item 2; e o PL nº 4.203, de 2001, como item 3.

O SR. MIRO TEIXEIRA – Se o Líder do Governo encaminhar requerimento de retirada de pauta, a dis-cussão pode se iniciada – penso eu. Estou apenas ten-tando ajudar na solução, e não para criar problema.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Agora não mais é possível.

Como o Relator, Deputado André Vargas, não está presente para exarar o seu parecer, e em se tratando de matéria que tem tanto importância quanto grau de complexidade presumo não ser prudente indicar Re-lator em Plenário.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão de or-dem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Posso concluir o que eu estava dizendo, Deputado?

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Claro, V.Exa. preside os trabalhos.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Não por isso, Deputado, pois quero apenas concluir o que vou dizer, como qualquer Deputado, caso contrário, ninguém saberá o que pretendo.

Como o Deputado André Vargas não está presen-te, poderemos, então, suspender a sessão e aguardar o quorum de 257 Srs. Deputados, ou, se houver con-cordância, passar para a próxima medida provisória na ordem em que ela consta da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Com a palavra o Sr. Deputado Antonio Carlos Pannunzio, para uma questão de ordem.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-SP. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, diz o art. 159, § 4º, inciso I: “O requerimento sobre proposição em Ordem do Dia terá votação preferencial, antes de iniciar-se a discussão ou votação da matéria a que se refira”. Conseqüentemente...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Esta-mos impedidos. Mais uma vez, quero dizer que, de-pendendo das informações com as quais trabalhamos, a conclusão pode ser correta em cima daqueles ele-mentos, como V.Exa. agora relatou. Porém, na Seção II, Da Ordem do Dia, art. 82, § 3º, consta que: “não havendo matéria a ser votada, ou se inexistir quorum para votação – que é o caso -, ou, ainda, se sobrevier a falta de quorum durante a Ordem do Dia, o Presidente anunciará o debate das matérias em discussão”, que é o que estou procurando conduzir.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. Presidente, existe matéria sobre a qual nos devere-mos pronunciar. Esta é a razão de ser do próprio re-querimento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Quando V.Exa. fala que há matérias a serem debatidas, real-mente, há um requerimento assinado por vários Lide-res e sobre o qual a Mesa deu a primeira explicação, ou seja, já informei que é preciso ter o quorum de 257 Deputados para votação. O Líder do Governo, então, imaginou que teríamos começado a Ordem do Dia sem o quorum necessário, mas lembro a S.Exa. que temos quorum suficiente e necessário para a discussão. Esse é o segundo ponto que quero resolver.

O SR. SARNEY FILHO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. SARNEY FILHO (PV-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, um escla-recimento: V.Exa. acabou de propor uma solução de consenso, para não interrompermos o processo de

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08192 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

discussão do item 1, a fim de começarmos a discus-são do item 2? É isso?

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – É isso.

O SR. SARNEY FILHO – Então, é o apelo que faço aos Deputados para avançarmos na pauta. Não há problema. Quando o Relator chegar e o quorum for alcançado, voltaremos ao item 1. Não é isso, Sr. Presidente?

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – É isso. Se não houver acordo, aguardaremos o Relator chegar para oferecer seu parecer. Se S.Exa. não chegar, quan-do atingirmos o quorum, votaremos o requerimento de inversão de pauta que está sobre a mesa.

Pergunto aos Srs. Líderes e às Sras. e aos Srs. Deputados se há acordo para se passar ao segundo item da pauta. (Pausa.)

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, ainda que, porventura, a Mesa possa ter uma interpretação diferente, para mim está muito claro o inciso I do § 4º do art. 159, que diz: “O requerimento sobre proposição em Ordem do Dia terá votação pre-ferencial, antes de iniciar-se a discussão ou votação da matéria a que se refira”.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Depu-tado Antonio Carlos Pannunzio, peço que o seu As-sessor, tão zeloso, nos ajude, porque aqui se parte do pressuposto do quorum para haver votação. Em não havendo quorum, existe um mínimo de quorum, que é bem menor, para a discussão.

O SR. BETO ALBUQUERQUE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, permita-me tentar colaborar nos andamentos que V.Exa. vem fazendo com competência.

Se apresentamos requerimento e temos interes-se em fazer inversão de pauta, evidentemente esse requerimento sobresta outras matérias, porque qual-quer decisão anterior ao quorum prejudica o mérito do requerimento. Quando apresentamos requerimento, estamos querendo dar preferência a 3 matérias antes do item 2.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vou facilitar.

O fato de haver requerimento não implica rigorosa-mente em nada enquanto não houver os pressupostos regimentais para que ele possa ser julgado na forma do voto. Evidentemente, que o requerimento traduz um acordo por parte daqueles que o assinaram.

Poderíamos, se houvesse concordância de todos, acatar o requerimento na forma do acordo – é a única possibilidade – sem votar.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, acatarmos requerimento sem votar é impróprio. O que temos de interpretar é que, em havendo requerimento para ser apreciado e não ter atingido o quorum, temos de aguardar até alcançar o quorum. Enquanto não for atingido o quorum, não podemos dar segmento a ne-nhuma matéria.

O SR. GUILHERME CAMPOS (PFL-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.)- Sr. Presidente, o PFL também entende que se deva aguardar o Relator.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – A per-gunta que fiz é se há concordância do Plenário para atender ao requerimento, que já foi lido e está sobre a mesa, porque, do ponto de vista da Presidência dos trabalhos, teremos de submetê-lo a votos. A pergunta é: há concordância?

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, não há concordância por parte do PSDB.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – A hipótese regimental, sobre a qual ninguém precisa opinar, e a Mesa só informa, é que aguardaríamos quorum para votação do requerimento, e o Relator, Deputado André Vargas, caso aparecesse, poderia dar o seu parecer.

Se não há acordo, temos de aguardar que se complete o quorum. Aí vai a segunda pergunta, por dever de ofício: há acordo para passarmos ao segun-do item da pauta? (Pausa.)

Não há acordo. Portanto, vamos aguardar o pa-recer ou o quorum.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, estamos dentro de uma situação esdrúxula, até por-que, se não houver quorum, às 16h30min teremos de

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08193

encerrar a sessão. A Ordem do Dia não poderá conti-nuar esperando indefinidamente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vamos verificar o limite de horário para sabermos se existe alguma orientação precisa. Se houver, cumpriremos imediatamente.

Estamos acompanhando o fluxo. Na hora em que abrimos a sessão, o quorum era de 195 Srs. Deputados e, em 12 minutos, aumentou em 30.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Na verdade, Sr. Presidente, não me estou atendo ao Regimento, e, sim, à posição de V.Exa., que disse que, em chegando às 16h, não havendo quorum, encerraria a sessão. A palavra de V.Exa. tem o peso de uma decisão regimen-tal. V.Exa. disse isso.

O SR. MIRO TEIXEIRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem, para contraditar.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, penso que, para a abertura da sessão, é exigido um núme-ro mínimo de Parlamentares. No caso, o quorum foi atingido para o funcionamento da Casa. Anunciada a Ordem do Dia, concordo que não pode haver qualquer espécie de discussão, a não ser que haja requerimento sobre a mesa. Isso está escrito no Regimento da Casa e já houve longos debates a respeito.

O que estamos vendo? Um grande esforço do Presidente para não permitir que os Deputados que estão no plenário fiquem aqui aguardando a presença de outros vinte e poucos Parlamentares, já que so-mos 233. A rigor, o Presidente está querendo ganhar tempo, ver a Casa funcionar, o que merece o apoio de todos.

Temos de encontrar uma maneira, consensual-mente, sem ofender o Regimento, do contrário nenhum Deputado concordaria, de contemplar a presença de tantos Deputados em plenário, número que já está aumentando – o ritmo de presença está aumentando. Enquanto me alongo nessa questão, já surgiram 6 ou 7 Deputados. Se mais 3 ou 4 fizerem o mesmo, isso estará resolvido em menos de 5 minutos, e, assim, daremos prosseguimento à sessão.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Se é para ganhar tempo, eu vou me curvar. Se é ganhar tempo, se o jogo é esse, eu vou ficar quieto.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Primei-ro esclarecimento, quando eu falei que no dia seguin-te, às 16h, eu compareceria e que, se não houvesse quorum, eu encerraria imediatamente, foi em cima de uma situação específica. Agora, eu quero explicar que há na Casa 273 Sras. e Srs. Parlamentares. Portanto,

esses que estão seguramente em seus gabinetes ou na Casa devem estar vindo. Se eu colocasse de imediato o encerramento da sessão, isso teria conseqüências inclusive administrativas. Esse, nitidamente, não seria obrigatoriamente o único caminho.

Portanto, Deputados Arnaldo Faria de Sá e Miro Teixeira, 2 Parlamentares bastante experientes, estou buscando zelar pelo quorum. Peço que sejam acio-nadas as campainhas e vamos dar um prazo de 10 minutos. Se, em 10 minutos, não der quorum, encer-raremos esta sessão.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu só quero lembrar um detalhe: a discussão é regi-mental e pode ser iniciada independentemente de haver quorum. Mas quando há um requerimento que pede a inversão da pauta, fica impedido o início da discussão, porque a vontade da Casa é que a discussão seja ini-ciada por outra matéria. E não poderá ser iniciada a discussão por outra matéria sem a aprovação desse requerimento. Essa é a questão.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Há uma interpretação da Mesa que vai no sentido contrá-rio. Os interessados no requerimento é que têm de dar o quorum. Portanto, não cabe à Mesa solucionar por aquilo que o requerimento pretende fazer valer, porque a responsabilidade é de quem fez o requerimento.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – V.Exa. tem razão. A obrigatoriedade do quorum é de quem fez o requerimento e também da Mesa.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – A Mesa tem de agir de acordo com o Regimento.

O SR. JOSÉ GENOÍNO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ GENOÍNO (Bloco/PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, enquanto aguardamos alcançar quorum para iniciarmos a Ordem do Dia, solicito a V.Exa. esclarecimento sobre tema muito importante. Trata-se da reforma política, assunto que V.Exa. tem assumido publicamente o compromisso de colocar na pauta.

Na medida em que a imprensa veiculou que havia um processo de zerar a tramitação das proposições sobre reforma política, e considerando que essas pro-posições já tramitaram na Casa, tanto na Comissão Especial quanto na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania – portanto, essas proposições podem

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08194 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

ser votadas no plenário -, é claro que isso exige uma negociação com os partidos, mas não seria voltar à tramitação, no mérito, na Comissão Especial e na Co-missão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

As proposições da reforma política já estão aptas para serem deliberadas no plenário. V.Exa. informou à Casa, no final da semana passada – quinta ou sex-ta-feira -, que poderia voltar a zerar o processo. Portan-to, solicito esclarecimento se é a tramitação ou iniciar a negociação para deliberação de Plenário, porque a matéria estaria pronta para deliberação de Plenário.

Se nós retomarmos ao processo original de tra-mitação, na medida em que o Regimento Interno exi-ge que a matéria para ir ao Plenário tenha tramitação na Comissão Especial e na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, a matéria estaria pronta. Eu não acho que ela deva ir ao Plenário de qualquer jeito, tem de haver uma negociação. Mas essa negociação se dará basicamente preparando a matéria para Ple-nário, e não no mérito, na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Escla-reço ao Deputado José Genoíno e a todo o Plenário que, em uma reunião de Líderes formal e, posteriormente, em uma reunião onde havia Líderes e não-Líderes, houve uma percepção que amanhã deveremos tradu-zir finalmente, em uma nova reunião com os Líderes, qual seja: primeiro, a Câmara dos Deputados tem um acúmulo de vários anos debatendo, que resultou na aprovação de um texto, na Legislatura passada, na segunda Comissão Especial formada para tratar da reforma política; segundo, houve a preocupação dos Líderes de que, no início desta nova Legislatura, vários Parlamentares de primeiro mandato, ou que retomam o mandato, como V.Exa., tendo sido Deputado Federal em épocas pretéritas, seguramente gostariam de participar desse debate e não apenas ter que votar, mesmo que o texto houvesse sido aprovado na Comissão Especial por unanimidade. Essa é a primeira questão.

A segunda é que não podemos reabrir o proces-so indefinidamente.

O Líder do PFL, Deputado Onyx Lorenzoni, se-cundou o Deputado Miro Teixeira na última sessão deli-berativa da semana passada. A combinação do que os dois disseram resultou naquilo que a Presidência então declarou. Ou seja, vamos retomar o processo.

A proposta do Deputado Miro Teixeira, traduzindo a opinião média da maioria dos Líderes, é a de que aquele projeto fosse apresentado novamente pela Mesa como um projeto só, ou mais de um, fazendo um acordo para votarmos, se depender da minha opinião, no primeiro semestre.

Portanto, nós combinaríamos o seguinte: os novos Deputados opinariam, a sociedade mandaria propos-tas, e nós deliberaríamos ainda no primeiro semestre. Essa é a proposta em observação.

O SR. JOSÉ GENOÍNO – Sr. Presidente, a ma-téria pode ser discutida e negociada em plenário, não necessariamente retomando a tramitação nas Co-missões, até porque há audiência pública, debates, contendas.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vamos analisar todas as hipóteses.

O SR. JOSÉ GENOÍNO – Pode-se fazer isso aqui no plenário, seja na forma de audiência pública, seja na forma de negociação, para não se retomar a tramitação nas Comissões de Mérito e na Comissão de Justiça.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – V.Exa. tem razão, Deputado Genoíno. Creio que é nosso de-ver analisarmos todas as hipóteses.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Nes-te momento o painel eletrônico registra a presença de 261 Sras. Deputadas e Srs. Deputados.

PRESENTES AS SEGUINTES SENHO-RAS DEPUTADAS E OS SEGUINTES SE-NHORES DEPUTADOS.

RORAIMA

Angela Portela PTC PMDB PT PP PR PTB PSCEdio Lopes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCFrancisco Rodrigues PFL Marcio Junqueira PFL Neudo Campos PP PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Roraima: 5

AMAPÁ

Jurandil Juarez PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCLucenira Pimentel PR PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Amapá: 2

PARÁ

Beto Faro PT PMDB PT PP PR PTB PSCLira Maia PFL Nilson Pinto PSDB Vic Pires Franco PFL Wandenkolk Gonçalves PSDB Zequinha Marinho PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Pará: 6

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCMarcelo Serafim PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSPraciano PT PMDB PT PP PR PTB PSCRebecca Garcia PP PMDB PT PP PR PTB PSC

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08195

Sabino Castelo Branco PTB PMDB PT PP PR PTB PSCVanessa Grazziotin PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Amazonas: 6

RONDÔNIA

Ernandes Amorim PTB PMDB PT PP PR PTB PSCMoreira Mendes PPS Natan Donadon PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Rondônia: 3

ACRE

Fernando Melo PT PMDB PT PP PR PTB PSCFlaviano Melo PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCIlderlei Cordeiro PPS Nilson Mourão PT PMDB PT PP PR PTB PSCSergio Petecão PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Acre: 5

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDB João Oliveira PFL Lázaro Botelho PP PMDB PT PP PR PTB PSCMoises Avelino PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCOsvaldo Reis PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCVicentinho Alves PR PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Tocantins: 6

MARANHÃO

Davi Alves Silva Junior PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSDomingos Dutra PT PMDB PT PP PR PTB PSCFlávio Dino PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSNice Lobão PFL Pedro Novais PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCSarney Filho PV Sebastião Madeira PSDB Waldir Maranhão PP PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Maranhão: 8

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCAriosto Holanda PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSChico Lopes PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSEudes Xavier PT PMDB PT PP PR PTB PSCEugênio Rabelo PP PMDB PT PP PR PTB PSCFlávio Bezerra PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCJosé Guimarães PT PMDB PT PP PR PTB PSCJosé Linhares PP PMDB PT PP PR PTB PSCJosé Pimentel PT PMDB PT PP PR PTB PSCMauro Benevides PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCRaimundo Gomes de Matos PSDB Total de Ceará: 11

PIAUÍAntonio José Medeiros PT PMDB PT PP PR PTB PSCÁtila Lira PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSMarcelo Castro PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCNazareno Fonteles PT PMDB PT PP PR PTB PSCPaes Landim PTB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Piauí: 5

RIO GRANDE DO NORTEFábio Faria PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSFelipe Maia PFL Total de Rio Grande do Norte: 2

PARAÍBADamião Feliciano S.Part. Luiz Couto PT PMDB PT PP PR PTB PSCRômulo Gouveia PSDB Ronaldo Cunha Lima PSDB Total de Paraíba: 4

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSC PMDB PT PP PR PTB PSCAndré de Paula PFL Bruno Rodrigues PSDB Carlos Eduardo Cadoca PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCCarlos Wilson PT PMDB PT PP PR PTB PSCFernando Coelho Filho PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSGonzaga Patriota PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSInocêncio Oliveira PR PMDB PT PP PR PTB PSCMarcos Antonio PAN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSPaulo Rubem Santiago PT PMDB PT PP PR PTB PSCPedro Eugênio PT PMDB PT PP PR PTB PSCRaul Henry PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCRoberto Magalhães PFL Silvio Costa PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSWolney Queiroz PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Pernambuco: 15

ALAGOASBenedito de Lira PP PMDB PT PP PR PTB PSCCarlos Alberto Canuto PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCFrancisco Tenorio PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSOlavo Calheiros PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Alagoas: 4

SERGIPEAlbano Franco PSDB Iran Barbosa PT PMDB PT PP PR PTB PSCJackson Barreto PTB PMDB PT PP PR PTB PSCMendonça Prado PFL Valadares Filho PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Sergipe 5

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08196 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

BAHIA

Antonio Carlos Magalhães Neto PFL Claudio Cajado PFL Fábio Souto PFL Félix Mendonça PFL Guilherme Menezes PT PMDB PT PP PR PTB PSCJoão Almeida PSDB João Leão PP PMDB PT PP PR PTB PSCJorge Khoury PFL Jutahy Junior PSDB Luiz Bassuma PT PMDB PT PP PR PTB PSCLuiz Carreira PFL Mário Negromonte PP PMDB PT PP PR PTB PSCRoberto Britto PP PMDB PT PP PR PTB PSCSérgio Barradas Carneiro PT PMDB PT PP PR PTB PSCSeveriano Alves PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTonha Magalhães PR PMDB PT PP PR PTB PSCUldurico Pinto PMN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSWalter Pinheiro PT PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Bahia: 18

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSAntônio Roberto PVAracely de Paula PR PMDB PT PP PR PTB PSCCiro Pedrosa PVFábio Ramalho PV George Hilton PP PMDB PT PP PR PTB PSCGilmar Machado PT PMDB PT PP PR PTB PSCHumberto Souto PPS Jairo Ataide PFL Jô Moraes PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSJosé Fernando Aparecido de Oliv PV Juvenil Alves PT PMDB PT PP PR PTB PSCLael Varella PFL Leonardo Quintão PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCLincoln Portela PR PMDB PT PP PR PTB PSCMárcio Reinaldo Moreira PP PMDB PT PP PR PTB PSCMarcos Montes PFL Mário Heringer PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSMiguel Corrêa Jr. PT PMDB PT PP PR PTB PSCOdair Cunha PT PMDB PT PP PR PTB PSCPaulo Abi-Ackel PSDB Paulo Piau PPS Reginaldo Lopes PT PMDB PT PP PR PTB PSCVirgílio Guimarães PT PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Minas Gerais: 24

ESPÍRITO SANTO

Iriny Lopes PT PMDB PT PP PR PTB PSCJurandy Loureiro PAN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSLuiz Paulo Vellozo Lucas PSDB Manato PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHS

Neucimar Fraga PR PMDB PT PP PR PTB PSCRita Camata PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCRose de Freitas PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCSueli Vidigal PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Espírito Santo: 8

RIO DE JANEIRO

Arnaldo Vianna PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSAyrton Xerez PFL Brizola Neto PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSCarlos Santana PT PMDB PT PP PR PTB PSCChico Alencar PSOL Cida Diogo PT PMDB PT PP PR PTB PSCEdmilson Valentim PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSEdson Ezequiel PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCEdson Santos PT PMDB PT PP PR PTB PSCEduardo Lopes PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSFelipe Bornier PHS PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSFernando Gabeira PV Geraldo Pudim PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCJair Bolsonaro PP PMDB PT PP PR PTB PSCLéo Vivas PRB Luiz Sérgio PT PMDB PT PP PR PTB PSCMarcelo Itagiba PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCMarina Maggessi PPS Miro Teixeira PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSOtavio Leite PSDB Pastor Manoel Ferreira PTB PMDB PT PP PR PTB PSCRodrigo Maia PFL Silvio Lopes PSDB Simão Sessim PP PMDB PT PP PR PTB PSCSolange Amaral PFL Suely PR PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Rio de Janeiro: 26

SÃO PAULO

Antonio Bulhões PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCAntonio Carlos Pannunzio PSDB Antonio Palocci PT PMDB PT PP PR PTB PSCArlindo Chinaglia PT PMDB PT PP PR PTB PSCArnaldo Faria de Sá PTB PMDB PT PP PR PTB PSCArnaldo Jardim PPS Arnaldo Madeira PSDB Carlos Sampaio PSDB Carlos Zarattini PT PMDB PT PP PR PTB PSCCláudio Magrão PPS Devanir Ribeiro PT PMDB PT PP PR PTB PSCDr. Nechar PV Dr. Ubiali PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSDuarte Nogueira PSDB Emanuel PSDB Francisco Rossi PMDB PMDB PT PP PR PTB PSC

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08197

Guilherme Campos PFL Ivan Valente PSOL Jilmar Tatto PT PMDB PT PP PR PTB PSCJoão Dado PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSJosé Genoíno PT PMDB PT PP PR PTB PSCLobbe Neto PSDB Luiza Erundina PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSMilton Monti PR PMDB PT PP PR PTB PSCPaulo Teixeira PT PMDB PT PP PR PTB PSCRegis de Oliveira PSC PMDB PT PP PR PTB PSCRicardo Berzoini PT PMDB PT PP PR PTB PSCRicardo Izar PTB PMDB PT PP PR PTB PSCRoberto Santiago PV Silvinho Peccioli PFL Vaccarezza PT PMDB PT PP PR PTB PSCVanderlei Macris PSDB Vicentinho PT PMDB PT PP PR PTB PSCWilliam Woo PSDB Total de São Paulo: 34

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PT PMDB PT PP PR PTB PSCCarlos Bezerra PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCEliene Lima PP PMDB PT PP PR PTB PSCPedro Henry PP PMDB PT PP PR PTB PSCThelma de Oliveira PSDB Valtenir Luiz Pereira PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Mato Grosso: 6

DISTRITO FEDERAL

Augusto Carvalho PPS Izalci PFL Jofran Frejat PR PMDB PT PP PR PTB PSCLaerte Bessa PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCMagela PT PMDB PT PP PR PTB PSCRodovalho PFL Rodrigo Rollemberg PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Distrito Federal: 7

GOIÁS

Íris de Araújo PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCJovair Arantes PTB PMDB PT PP PR PTB PSCLeonardo Vilela PSDB Marcelo Melo PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCPedro Wilson PT PMDB PT PP PR PTB PSCRonaldo Caiado PFL Rubens Otoni PT PMDB PT PP PR PTB PSCTatico PTB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Goiás: 8

MATO GROSSO DO SUL

Antonio Cruz PP PMDB PT PP PR PTB PSC

Dagoberto PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSGeraldo Resende PPS Nelson Trad PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCWaldir Neves PSDB Total de Mato Grosso do Sul: 5

PARANÁ

Abelardo Lupion PFL Alceni Guerra PFL Angelo Vanhoni PT PMDB PT PP PR PTB PSCAssis do Couto PT PMDB PT PP PR PTB PSCBarbosa Neto PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSChico da Princesa PL PMDB PT PP PR PTB PSCDilceu Sperafico PP PMDB PT PP PR PTB PSCDr. Rosinha PT PMDB PT PP PR PTB PSCLuiz Carlos Setim PFL Max Rosenmann PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCMoacir Micheletto PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCOsmar Serraglio PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCRatinho Junior PSC PMDB PT PP PR PTB PSCRicardo Barros PP PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Paraná: 14

SANTA CATARINA

Angela Amin PP PMDB PT PP PR PTB PSCCarlito Merss PT PMDB PT PP PR PTB PSCCelso Maldaner PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCDécio Lima PT PMDB PT PP PR PTB PSCEdinho Bez PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCFernando Coruja PPS João Matos PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCNelson Goetten PR PMDB PT PP PR PTB PSCPaulo Bornhausen PFL Valdir Colatto PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCVignatti PT PMDB PT PP PR PTB PSCZonta PP PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Santa Catarina: 12

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PT PMDB PT PP PR PTB PSCBeto Albuquerque PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSHenrique Fontana PT PMDB PT PP PR PTB PSCJúlio Redecker PSDB Manuela DÁvila PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSMarco Maia PT PMDB PT PP PR PTB PSCPaulo Pimenta PT PMDB PT PP PR PTB PSCPaulo Roberto PTB PMDB PT PP PR PTB PSCPepe Vargas PT PMDB PT PP PR PTB PSCRenato Molling PP PMDB PT PP PR PTB PSCSérgio Moraes PTB PMDB PT PP PR PTB PSCVieira da Cunha PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Rio Grande do Sul: 12

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08198 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Há, portanto, quorum para deliberar.

Sobre a mesa requerimento no seguinte teor:

“Exmo. Sr. Presidente da Câmara dos Deputados, requeremos, nos termos regimen-tais, preferência na seguinte ordem: MP 345-A, de 2007, como item 1; PL 1.383-A, de 2003, como item 2, e o PL 4.203-A, de 2001, como item 3, renumerando-se os demais itens.

Sala das Sessões, 5-3-07. – Beto Albu-querque, Vice-Líder do Governo; Marcelo Ortiz, Líder do PV; Luiz Sérgio, Bloco/PT; Miro Tei-xeira, Bloco/PDT; Benedito de Lira, Bloco/PP; Hugo Leal, Bloco/PSC; Rodrigo Rollemberg; Bloco/PSB; Tadeu Filippelli, Bloco/PMDB.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra, para falar a favor da matéria, ao Sr. Deputado Beto Albuquerque.

O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero deixar claro para todos os Líderes, já que fizemos essa dis-cussão com os Líderes da base do Governo e gostarí-amos de contar com o apoio dos Líderes dos partidos de Oposição, que a pauta que estamos propondo tem a ver com o tema que na semana passada, Sr. Presi-dente, V.Exa. coerentemente determinou, e esta Casa aceitou, que visa a retomar o esforço concentrado so-bre temas de segurança pública.

Sendo assim, concluir a votação da Medida Pro-visória nº 345 era natural, na medida em que houve a leitura do parecer por parte da Deputada Marina Maggessi.

O segundo ponto em pauta é um tema recorrente. Só não votamos semana passada porque houve um apelo de todos os Líderes para que encontrássemos uma redação melhor que pudesse orientar o assunto prescrição de pena, que está sob a tutela de relatoria do ex-Governador Roberto Magalhães.

O terceiro assunto diz respeito a melhorias nos procedimentos do Código de Processo Penal, espe-cialmente no que se refere ao instituto do júri.

Essas 3 matérias, que parecem ser de fácil as-similação, poderiam justificar, já no começo desta se-mana, o esforço a que todos estamos comprometidos para deliberar de forma responsável sobre matérias que tratam de segurança pública.

Esse é o requerimento que espero possamos deliberar sob acordo, sem que tenhamos de cumprir todos os trâmites de deliberação.

Por isso, peço voto a favor ao requerimento, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para falar contra, concedo a palavra ao Sr. Deputado Ar-naldo Faria de Sá.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, estou contra esse requerimento porque é apenas uma decisão do Colégio de Líderes. Há uma pauta estabelecida, mas, aí, vem o Colégio de Líderes e diz: “Ah! queremos votar esse, esse e aquele!” Nin-guém consulta o Plenário. E o Plenário é soberano!

Na verdade, nós estamos vivendo uma ditadura do Colégio de Líderes, que decide o que bem quer e entende, e o resto vai atrás, como se fosse uma boiada.

Sr. Presidente, acho que temos de pôr ordem nes-ta Casa. Se V.Exa. tem começado a assunção de seus trabalhos de maneira tão propositiva, tem que consul-tar o Plenário todo. Quer votar o item 1? Vamos votar. Não quer votar? Não vamos votar. Agora, o Colégio de Líderes decide que vamos votar os itens 1, 24 e 16, e o resto fica para depois. Que história é essa?

Acho que esta Casa não pode continuar viven-do aquele triste momento em que os Líderes faziam o que queriam e o que bem entendiam nesta Casa. Se o resto da Casa aceitar essa votação, é melhor re-nunciar à condição de Parlamentar, deixar o Colégio de Líderes decidir o que quer e o que bem entende, e o resto vem aqui dizer amém.

Já que esta Casa foi renovada em mais da me-tade, essa metade outra tem que acordar para a reali-dade, ou serão enxovalhados, conduzidos, a qualquer momento, dessa maneira.

Sr. Presidente, queria saber por que só tive 3 minutos. Não é matéria de urgência?! Tenho de ter 5 minutos. Eu quero saber por que só tive 3 minutos. Até minha voz querem calar?! Não é matéria de urgência; eu tenho que ter 5 minutos.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – É mais simples, primeiro, conferir quantos minutos foram da-dos a V.Exa.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Só 3 minutos, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Se-gundo, de onde veio a orientação. Foi da assessoria, que automaticamente lhe deu apenas 3 minutos. Mas V.Exa. vai falar 5 minutos.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Automatica-mente, a assessoria já está querendo calar o Parla-mentar. Não posso admitir isso! Na semana passada discuti, Sr. Presidente. Não tenho que ter 3 minutos, mas 5 minutos. E, agora, se eu não presto atenção ao relógio, meu tempo iria se esgotar ao final dos 3 mi-nutos. Eu tenho direito a 5 minutos!

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08199

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – V.Exa. tem razão e já tem os 5 minutos – e mais meio, porque teve de alertar a Mesa.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – É triste! A situação de ser Deputado sem ser Líder aqui é qua-se nula!

Esse requerimento – reafirmo – é a falência do Plenário. O Colégio de Líderes decidiu que vai votar os itens 5, 24 e 16. E V.Exas. têm de aceitar, calar, fi-car quietos, porque já está decidido que serão votados – repito – os itens 5, 24 e 16. Esse é o requerimento que está ali. As Lideranças resolveram fazer o que querem e o que bem entendem.

Só espero que V.Exas. saibam dizer “não”. Se disserem “não” ao requerimento, vamos seguir a pauta normal. Ao sabor dela, se quanto a um determinado item houver acordo ou se ele não puder ser votado, eu até concordo em que ele seja transferido. Mas se o Colégio de Líderes decidir que votaremos os itens 5, 24 e 16, e o resto ficar quieto, V.Exas. estarão sen-do incompetentes. Renunciem a seus mandatos! Se querem manter seus mandatos, rejeitem esse reque-rimento!

Vejam que estou sendo extremamente coerente, porque esse requerimento, quando apresentado, não tinha apoio regimental. Eu fui o primeiro a dar apoio a ele, porque quero que se cumpra o Regimento. Mas não posso aceitar, Sras. e Srs. Parlamentares, que o Colégio de Líderes, reunido em pequeno comitê, jun-to com alguém da Mesa, decida o que fazer, e todo o Plenário sucumba, aceite essa decisão.

Já sou Parlamentar de alguns mandatos e quero chamar a atenção de V.Exas. Lá atrás, na Presidência do saudoso Luis Eduardo Magalhães, resolveu-se aca-bar com o DVS, que era uma competência regimen-tal individual de cada Parlamentar – e a Casa perdeu grande parte de seu poder. Posteriormente, sob a Pre-sidência de Michel Temer, resolveu-se diminuir ainda mais o poder do Plenário e aceitou-se esse jogo.

Enquanto estamos no início de caminhada nes-ta nova Legislatura, com mais da metade do Plenário sendo renovada, vamos dar um grito de independên-cia. O Plenário é absoluto! O Plenário é competente! O Plenário é capaz! Não é um “coleginho de líderes” que vai dizer o que vale e o que não vale para esta Casa.

Por isso, Sr. Presidente, contra o Regimento, contra o requerimento.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. Presidente, peço a palavra pela de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-

te, quero esclarecer o Plenário, uma vez que o Depu-tado Arnaldo Faria de Sá, na sua brilhante intervenção – por mostrar indignação com a pauta, estabelecida unilateralmente -, atribui isso a um ato do Colégio de Líderes. Quero informar ao Deputado Arnaldo Faria de Sá, um dos mais brilhantes Parlamentares desta Casa, a quem prezo e respeito muito, que não foi uma ação do Colégio de Líderes com a Mesa Diretora, mas dos Líderes da base do Governo com a Mesa Diretora, o que piora muito a situação, pois a pauta é unilateral. Quero deixar claro isso.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Depu-tado Pannunzio, penso que devo dar um esclarecimento a V.Exa. e ao Plenário.

Primeiro, a pauta está publicada desde sexta-feira e não foi estabelecida de forma unilateral: continuou com as medidas provisórias, pelos motivos já explica-dos aqui pelo menos 4 ou 5 vezes.

Segundo, as matérias para serem votadas – no que diz respeito ao Código Penal e à segurança públi-ca – foram colocadas acatando-se a sugestão do co-ordenador do grupo momentaneamente, o Deputado João Campos, do partido que V.Exa. lidera. Espero que V.Exa. não tenha estendido a S.Exa. essa suposta unilateralidade! (Risos.)

Portanto, este requerimento – finalmente, quero informar – é da responsabilidade de quem o assina. É o requerimento que propõe esta ordem de preferência.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. Presidente, não tenho a intenção de polemizar com V.Exa. – perdoe-me -, mas quero tornar clara a posição do PSDB, que estou representando neste momento.

As matérias a que me referi são as destacadas no requerimento de preferência. Essa preferência não foi fruto da vontade do Colégio de Líderes...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Nem da Mesa Diretora.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – ...mas da Liderança do Governo e dos partidos da base do Governo.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – É isso que esclareci a V.Exa.

Veja: a iniciativa é de quem assinou; não tem a participação da Mesa Diretora. A participação exclusiva da Mesa Diretora está no que é divulgado como pauta. Creio que os Parlamentares não são contrários a ter-mos pautado vários projetos de lei que dizem respeito ao Dia Internacional da Mulher – e a homenageiam. Atendemos, aí sim, ao pedido de uma comissão supra-partidária das mulheres Deputadas Federais. O que é crítica aos Srs. Líderes todos podem fazer, mas, diga-mos, não estendam essa suposta articulação a quem dela não participou.

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08200 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente, eu me manifestei em cima do requerimento que está sobre a mesa.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Eu sei, mas o Deputado Antonio Carlos Pannunzio interpretou e imaginou que havia, além da responsabilidade de quem o assinou, responsabilidade da Mesa Diretora. E aqui estou dizendo que não houve.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. Presidente, quero esclarecer em definitivo.

A informação que temos é de que houve uma reunião da base do Governo e que os Líderes presen-tes (conseqüentemente, não inclusos os da Oposição) fizeram esse requerimento, na tentativa de estabelecer essa preferência.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Está claro que V.Exa. está criticando os Líderes da base do Governo.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. Presidente, estou criticando o unilateralismo que exis-te hoje aqui relativamente à pauta real do dia. Porque temos uma pauta mais ampla...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Veja, Excelência. Primeiro, fiz questão de esclarecer o pon-to, a fim de que não se envolvesse a Mesa Diretora no requerimento; segundo, ficou claro desde o início, quando o Líder do Governo reclamou com a Mesa, inclusive interpretando equivocadamente a atitude e o requerimento, que tinha um requerimento e queria que eu, imediatamente, fizesse valer o requerimento, o que a Mesa não fez.

O SR. BETO ALBUQUERQUE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, acho que se está fazendo uma celeuma de algo que, na minha exposição de defesa de votação do requeri-mento, está muito claro.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Isso não é celeuma. É um direito regimental.

O SR. BETO ALBUQUERQUE – Deputado Ar-naldo Faria de Sá, em respeito ao direito regimental de V.Exa., eu o escutei durante 6 minutos.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Mas é ce-leuma!

O SR. BETO ALBUQUERQUE – Tenho o direito de falar o que eu quiser neste plenário – desculpe-me!

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Não!O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Peço

ao Líder do Governo que continue.

O SR. BETO ALBUQUERQUE – Sr. Presidente, V.Exa. tem de me assegurar a palavra.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Não é obrigatório assegurar a palavra a V.Exa. agora, até porque se trata de um requerimento que V.Exa. defen-deu. Houve quem falasse contrário. Prefiro colocá-lo em votação.

O SR. BETO ALBUQUERQUE – Então podemos votar. Mas eu só queria esclarecer, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Não há o que esclarecer. Já está esclarecido.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Se ele for es-clarecer, vou esclarecer também. A celeuma é dele!

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Já está esclarecido, Deputado. Veja, o requerimento foi apresentado pelos Líderes que o assinaram.

O SR. BETO ALBUQUERQUE – Leia o nome dos Líderes, Sr. Presidente, por favor!

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Não é necessário.

O SR. BETO ALBUQUERQUE – É regimental o que fizemos. Estamos propondo uma pauta. Só isso.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – V.Exa. não prefere que votemos?

O SR. BETO ALBUQUERQUE – Claro! Eu gos-taria muito.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – En-tão, pronto!

O SR. RONALDO CAIADO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. RONALDO CAIADO (PFL-GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, um esclare-cimento, por favor.

O Deputado Beto Albuquerque falou em nome da Liderança do Governo. Pela publicação que nos che-ga, o Líder do Governo ainda não foi indicado. De que maneira estamos convivendo? O Bloco Parlamentar não indica Líder, o Governo não indica Líder, e, com isso, retira-se dos partidos de oposição o tempo para que possa encaminhar suas matérias.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vou esclarecer a V.Exa.

O Deputado Beto Albuquerque é Vice-Líder do Governo. E V.Exa. tem razão: o Governo ainda não in-dicou o seu Líder. Mas, quanto à matéria, S.Exa. pode falar em nome da Liderança do Governo. O que S.Exa. não pode fazer é uma comunicação de Liderança, o que não fez.

O SR. RONALDO CAIADO – Essa posição vai continuar como no Ministério? Quer dizer, Líder do Go-verno não tem; Líder do Bloco Parlamentar não tem.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08201

Uma posição formada exatamente com o intuito de retalhar o tempo dos partidos de oposição.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Se eu usasse o critério que V.Exa. exige que eu use com o Vice-Líder Beto Albuquerque, também V.Exa. não po-deria estar falando, mas somente o Deputado Onyx Lorenzoni.

O SR. RONALDO CAIADO – Então, como Vice-Líder...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – S.Exa. também fala como Vice-Líder.

O SR. RONALDO CAIADO – Então vou apre-sentar uma questão de ordem a V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Não estou informando, Deputado Ronaldo Caiado, que S.Exa. fala pela Liderança, como V.Exa., na condição de Vice-Líder, fala neste momento pela Liderança.

O SR. RONALDO CAIADO – Uma questão de ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Já respondi.

O SR. RONALDO CAIADO – Muito bem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Assim

como V.Exa. pode usar da palavra como Vice-Líder da Liderança para orientar a bancada, por exemplo, S.Exa., como Vice-Líder do Governo, pode exercer a atividade correlata, e nenhum dos 2 pode usar o tem-po de Liderança.

O SR. RONALDO CAIADO – Se solicitar as no-tas taquigráficas, V.Exa. verá que passou a palavra a S.Exa., como Líder do Governo, para encaminhar a bancada.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como devo ter feito com V.Exa. e com outros, para falar pela Liderança dessa ou daquela bancada. Onde está Líder, leia-se Vice-Líder; onde está Líder, leia-se que fala em nome da Liderança.

O SR. RONALDO CAIADO – Vamos continuar o debate depois, Sr. Presidente. Essa matéria é inte-ressante.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Com o maior prazer!

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para orientar a bancada, como vota o PV?

O SR. MARCELO ORTIZ (PV-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, como Líder do Partido Verde, uso o tempo de encaminhamento para apoiar integralmente, como o fiz, o requerimento que se encontra sobre a mesa. Acho que, com isso, deve-se acabar a celeuma, a questiúncula. Apresen-tamos, regimentalmente, um pedido de inversão de pauta e aqui estamos para o voto.

O Partido Verde, como já requereu, vota “sim”. Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como vota o PPS?

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PPS vota “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como vota o PFL?

O SR. GUILHERME CAMPOS (PFL-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PFL encaminha favoravelmente à matéria.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como vota o PSDB?

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, eu não teria reparos a fazer na questão das matérias que estão sendo priorizadas para a votação, mas temos de protestar contra a forma como o Vice-Líder do Governo, Deputado Beto Albuquerque, enten-deu de fazê-lo. Afinal de contas, é tradição nesta Casa que sejam ouvidos todos os Líderes, não apenas os Líderes da base do Governo.

Por isso, o PSDB encaminha o voto “não”.O SR. DR. UBIALI (Bloco/PSB-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Bloco con-sidera que o requerimento faz jus à ordem lógica das discussões. Portanto, orienta o voto “sim”.

O SR. MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, concor-damos com o requerimento. Por isso, votamos “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como encaminha o Bloco Parlamentar PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB?

O SR. TADEU FILIPPELLI (Bloco/PMDB-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o art. 20 do Regimento Interno legitima qualquer de-cisão tomada pelo Colégio de Líderes. Portanto, em momento algum, desautoriza ou tenta desmoralizar este Plenário.

Por outro lado, de acordo com o art. 160 do Re-gimento Interno, qualquer Deputado pode apresentar requerimento de preferência para votação. Assim sen-do, não há que ser feita tal discussão neste momento no plenário.

Tem razão V.Exa., Sr. Presidente, ao submeter o requerimento à apreciação do Plenário. Tudo foi feito conforme o Regimento Interno, e, portanto, merece nosso respeito e aprovação.

O PMDB e o Bloco encaminham o voto “sim”.O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com perdão da digressão semântica, celeuma e polêmica fazem

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08202 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

parte da natureza da Casa, mas é claro que o que orienta a celeuma é o Regimento Interno.

Apoiamos essa prioridade. Lembramos a todos que o que nos move e comove mesmo é partirmos para a votação de outros importantes temas que não estão na pauta. Estamos colhendo assinaturas para priorizar, por exemplo, a votação de proposta sobre o fim do voto secreto no Parlamento. Queremos igual-mente reabrir a discussão da emenda constitucional que trata do nepotismo e votar projetos de resolução que estão engavetados nesta Casa.

Vamos fazer a boa celeuma, a boa discussão. O Parlamento não é só para votar com rapidez, com eficácia – isso é importante -, mas também para pro-duzir bons debates, como na Comissão Geral sobre Reforma Política, que já está proposta.

Vamos avançar. O importante é votarmos com debate.

O SR. GUILHERME CAMPOS (PFL-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PFL vota “não”.

O SR. JÚLIO REDECKER (PSDB-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Vice-Líder do Governo é parte legítima, na condição de Deputado, para apresentar requerimento de inversão de pauta. Nossa posição contrária ao requerimento demonstra de forma clara que o Vice-Líder do Governo pode confabular com seus colegas da Câmara, com os partidos de oposição, a fim de, juntos, escolher uma pauta que agrade aos partidos e às demandas da população.

Sr. Presidente, o diálogo é sempre positivo. Quan-do as decisões são tomadas unilateralmente, há natural desconfiança de quem prefere o diálogo, necessário para o entendimento.

Vamos votar contra o requerimento por achar que o Deputado Beto Albuquerque, embora tenha, como Parlamentar, a prerrogativa de apresentá-lo, sempre que o faz age como Vice-Líder do Governo, uma vez que não consegue dissociar-se dessa condição.

Esperamos poder oportunamente conversar para estabelecer os interesses dos partidos de oposição.

O SR. SILVIO COSTA – Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Qual é o artigo, Deputado?

O SR. SILVIO COSTA – Quero falar sobre for-mação de Bloco.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – V.Exa. tem de citar o artigo do Regimento que apóia sua pre-tensão.

O SR. SILVIO COSTA – É o art. 12. É importante para esta Casa. Quero contribuir, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PMN-PE. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, considerando o que falou o elegante Deputado Ronal-do Caiado de forma até não muito civilizada, tentando colocar o Vice-Líder Deputado Beto Albuquerque em maus lençóis, quero dizer que, no caso do Bloco PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN/PHS, há um Líder, o Deputado Márcio França, e 17 Vice-Líderes.

Companheiros dos partidos integrantes do Bloco encaminharam a votação, quando, a rigor, só quem poderia encaminhá-la era o Líder ou um dos 17 Vi-ce-Líderes.

É a questão de ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Não

há questão de ordem.O SR. RONALDO CAIADO – Sr. Presidente,

peço a palavra para contraditar. É uma garantia re-gimental.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Depu-tado Ronaldo Caiado, V.Exa. foi citado e terá a pala-vra.

Antes, porém, quero informar ao Deputado Silvio Costa que essa atitude em plenário não é adequada. S.Exa. deveria contribuir com a Casa, porque sabia desde o início, como eu desconfiava, que não se tra-tava de questão de ordem.

Quero dizer que serei mais rigoroso especifica-mente com V.Exa.

O SR. RONALDO CAIADO – Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. RONALDO CAIADO (PFL-GO. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, o Parlamentar que me antecedeu não é bom conselheiro para dizer de que maneira devo encaminhar questões de ordem a V.Exa.

Em segundo lugar, de maneira respeitosa como sempre tratei meus pares e V.Exa., apresentei a se-guinte questão: como pode haver Vice-Líder, se não há a figura do Líder? No nosso partido temos o Líder e os Vice-Líderes. Se o Governo não tem Líder, como pode ter Vice-Líder?

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Apro-veitando a questão de ordem levantada pelo Deputado Ronaldo Caiado, quero informar ao Plenário que alguns Blocos ainda não indicaram os respectivos Líderes.

Também quero deixar claro que, se a Mesa tivesse sido rigorosa desde o início, não poderia ter havido se-quer a escolha das Comissões, porque naquele momen-to os Blocos – ou pelo menos parte deles – não tinham

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08203

escolhido seus Líderes. Houve quem, tendo composto o Bloco, conforme assessor acaba de comentar, usou da prerrogativa da respectiva Liderança, quando não poderia tê-lo feito para a escolha nas Comissões. Tanto que, quando se cogitou apresentar questão de ordem a respeito, o Dr. Mozart Vianna orientou a assessoria de V.Exa. e a de outros, e houve o recuou.

Tem razão V.Exa., mas também tem razão a Mesa, porque, se fôssemos usar de todo o rigor, tal-vez até as indicações para as Comissões teriam de ser revistas.

Quanto a não ter havido ainda a indicação do Lí-der do Governo, evidentemente cabe ao Governo tomar essa decisão. Ocorre que os Vice-Líderes indicados na Legislatura passada, em razão de haver o instituto da reeleição e do fato de não terem sido destituídos, podem continuar exercendo a função, segundo a As-sessoria da Mesa informa.

Portanto, desde que se cumpra o Regimento, o Vice-Líder pode usar a palavra em determinados momentos.

Era a explicação que a Presidência queria dar, mas, como referiu V.Exa., vamos continuar conver-sando.

O SR. RONALDO CAIADO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. RONALDO CAIADO (PFL-GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, segundo esse entendimento, encerrada a Legislatura, o Vice-Líder reeleito manteria as prerrogativas.

Acredito, porém, que o Governo resolverá rapi-damente esse assunto, para não continuarmos nessa situação constrangedora.

Também assim deve proceder o Bloco formado pelo PMDB, PT, PP e demais partidos. Deve indicar um Líder, o que é salutar para o debate.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em votação.

O SR. BETO ALBUQUERQUE – Sr. Presidente, peço a palavra para encaminhar.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra ao Líder do Governo.

O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, primeiramente, desejo dizer que constrangedor é o PFL, não sendo da base, pretender indicar o Líder do Governo.

O art. 11 do Regimento Interno é claríssimo. Diz que “o Presidente da República” – o Presidente da República, não o Deputado Ronaldo Caiado – “pode-rá indicar Deputados para exercerem a Liderança do

Governo, composta de Líder e cinco Vice-Líderes” – o que fez no Governo passado -, “com as prerrogativas constantes dos incisos I, III e IV do art. 10.”

Como se vê, a Liderança do Governo é tratada em artigo separado, tendo prerrogativas iguais às das Lideranças dos partidos. Logo, Sr. Presidente, desde que V.Exa., pela vontade da maioria, assumiu mereci-damente a Presidência da Casa, aquele que respondia pela Vice-Liderança está no exercício da Liderança do Governo até que o Presidente Lula decida em definitivo quem será o Líder e os futuros 5 Vice-Líderes.

Não há, portanto, nenhum constrangimento. Cons-trangedor é a Oposição querer indicar o Líder do Go-verno.

Sr. Presidente, em relação à matéria, peniten-cio-me perante as Lideranças da Oposição, porque a intenção não é impor unilateralmente qualquer deci-são ou afrontar a relação de diálogo. A disposição é conversar, para o que estarei, sem dúvida alguma, à disposição de todos de agora em diante.

Temos o direito regimental de propor uma pau-ta, e esta é a da semana passada. Pretendemos, primeiro, terminar a votação da Medida Provisória nº 354, segundo, votar a prescrição dos crimes; terceiro, votar a mudança no Código de Processo Penal. Não estamos inovando, nem tirando da cartola nada novo. Estamos apenas damos continuidade à pauta da ses-são passada.

De qualquer forma, penitencio-me perante os Líderes da Oposição. Não me falta vontade de procu-rá-los para dialogar, acertar a pauta e construir todas as agendas coletivamente.

Encaminhamos o voto para o prosseguimento da agenda que decidimos na semana passada.

O SR. JÚLIO REDECKER – Sr. Presidente, peço a palavra para uma questão de ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Refe-rente a qual artigo?

O SR. JÚLIO REDECKER – Ao art. 9º do Re-gimento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JÚLIO REDECKER (PSDB-RS. Questão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero discutir a questão à luz das palavras do Depu-tado Beto Albuquerque.

Encerrou-se uma Legislatura, Sr. Presidente, e iniciamos uma nova. Não houve indicação, pelo Presi-dência da República, de novo Líder do Governo nesta Casa. Se tivesse sido eleito outro Presidente, do mes-mo partido do Presidente Lula, continuaria o Deputado Beto Albuquerque também reeleito Líder do Governo? Não. Teria de haver a chancela do novo Presidente.

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08204 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Portanto, enquanto não houver indicação do novo Líder pelo Presidente da República, estaremos atuan-do à margem do Regimento Interno.

Esta é a realidade. O reconhecimento disso é uma questão de bom senso, principalmente na interpreta-ção do Regimento. Se há condescendência da Mesa no sentido de que a situação não deva ser conside-rada e para dar voz e vez ao Bloco da Maioria, nós o entendemos como ato unilateral da Presidência e não o que assegura o Regimento.

Não gostaríamos, Sr. Presidente, de entrar nessa discussão, porque a julgamos menor, como também acreditamos que não custaria nada ao Presidente da República confirmar, mesmo que interinamente, o Deputado Beto Albuquerque na Liderança do Governo, o que daria cobertura para que o Regimento abrigas-se, toda vez que falar o Líder Beto Albuquerque, suas palavras como representante do Governo.

É outro Governo, é outra Legislatura. Portanto, Sr. Presidente, minha questão de ordem

é clara. A Mesa sabe disso, e, por isso, ainda não se manifestou.

Obrigado. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Eu

poderia dizer que Deus é testemunha, mas prefiro di-zer que V.Exa., Deputado Júlio Redecker, é testemu-nha de que a Presidência não se tem orientado pela condescendência.

Lerei o § 3º do art. 9º do Regimento Interno, re-ferente aos Líderes:

“Art. 9º ................................................... § 3º Os Líderes permanecerão no exer-

cício de suas funções até que nova indicação venha a ser feita pela respectiva representa-ção”.

No caso, por analogia, estamos aplicando essa norma aos Vice-Líderes, porque ninguém nem tam-pouco o Deputado Beto Albuquerque se outorgou a condição de Líder. Em nenhum momento S.Exa. usou indevidamente prerrogativa exclusiva dos Líderes. To-das as vezes em que S.Exa. usou da palavra pela Li-derança do Governo o fez na condição de Vice-Líder – cumprindo o Regimento Interno –, no exercício da Liderança.

Portanto, estamos em consonância com o Re-gimento Interno.

O SR. JÚLIO REDECKER – Permito-me dis-cordar de V.Exa., Sr. Presidente, porque o Dr. Mozart Vianna, douto conhecedor do Regimento Interno, sabe muito mais do que nós que o mesmo art. 9º, § 2º, es-tabelece:

“Art. 9º ..................................................

§ 2º A escolha do Líder será comunica-da à Mesa, no início de cada Legislatura, ou após a criação de Bloco Parlamentar, em do-cumento subscrito pela maioria absoluta dos integrantes da representação”.

Portanto, no início de cada Legislatura. Se é para fazer analogia, é clara a intenção do legislador quando elaborou o § 2º do art. 9º deste Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Mas vou ler ainda um terceiro complemento, para quem retém o parágrafo a que V.Exa. se referiu.

Dispõe o § 3º:

“Art. 9º ...................................................§ 3º Os Líderes permanecerão no exer-

cício de suas funções até que nova indicação venha a ser feita pela respectiva representa-ção”.

Como não foi feita, não há Líder do Governo.O SR. JÚLIO REDECKER – Os Líderes perma-

necerão – suas palavras são corretas, mas há uma vírgula – a cada Legislatura. Estamos numa nova Legislatura. Caso contrário, Sr. Presidente, houvesse algum problema na eleição para a Mesa Diretora da Casa, o Deputado Aldo Rebelo, reeleito, continuaria na Presidência. Não é assim. Trata-se de nova Legis-latura. É preciso haver um novo Presidente escolhido pela Casa, mediante eleição.

Todas as Lideranças aqui presentes, com direi-to à voz no plenário, têm condições de manifestar-se como tal porque isso lhes foi outorgado por seus pares. V.Exa. é o Presidente da Casa no início desta Legisla-tura. Não há como a Legislatura anterior continuar na seguinte e acharmos isso correto.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Com a palavra o Deputado José Eduardo Cardozo para contraditar.

O SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO (Bloco/PT-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, entendo a preocupação do nobre Deputado Júlio Redecker e do Deputado Ronaldo Caiado, a quem louvo o apelo regimental.

No entanto, os artigos do Regimento Interno têm uma ordem, e a leitura segue a lógica da ordem. O art. 2º tem de ser lido antes do art. 3º. Fosse o inverso, seria outra numeração.

Pois bem. O § 2º, mencionado pelo Deputado Júlio Redecker, dispõe que o Líder precisa ser indica-do ao início de cada Legislatura. Todavia, o § 3º, uma complementação lógica do § 2º, pressupõe a hipótese de não ter havido indicação. E o que estabelece o § 3º? Estabelece o seguinte:

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08205

“Art. 9º ...................................................§ 3º Os Líderes permanecerão no exer-

cício de suas funções até que nova indicação venha a ser feita pela respectiva representa-ção”.

Evidentemente, enquanto o Presidente da Repú-blica não indicar, como manda o § 2º, quem exerce é o Vice-Líder, nos termos do § 3º. Ou seja, o § 3º tem de ser lido a partir do § 2º. Não havendo indicação, quem exerce é o Vice-Líder. Não fosse assim, qual o sentido do § 3º? Nenhum.

O SR. JÚLIO REDECKER – Peço a palavra pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem a palavra V.Exa.

O SR. JÚLIO REDECKER (PSDB-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, só para encerrar, não quero polemizar, mas o ilustre jurista, Deputado José Eduardo Cardozo, mais uma vez, me-rece atenção da Minoria.

O art. 105 do Regimento Interno diz:

“Art. 105. Finda a legislatura, arquivar-se-ão todas as proposições que no seu decur-so tenham sido submetidas à deliberação da Câmara e ainda se encontrem em tramitação, bem como as que abram crédito suplementar, com pareceres ou sem eles”.

E faz algumas ressalvas.O SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO – Mas o

que tem a ver a proposição com o presente caso, Sr. Deputado?

O SR. JÚLIO REDECKER – Quero dizer que findou a Legislatura. Caso contrário, todas as proposi-ções continuariam a tramitar nesta Casa. Mas se trata de outra Legislatura.

O SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO – Uma coisa nada tem a ver com a outra.

O SR. JÚLIO REDECKER – Quer dizer que, se nenhum dos Vice-Líderes não tivesse sido reeleito, não haveria Liderança do Governo.

O SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO – Meu aplau-so a V.Exa., Sr. Presidente. A decisão da Presidência é correta.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vou dar por encerrada essa discussão. Antes, porém, quero colocar a seguinte hipótese para a consideração dos Deputados Ronaldo Caiado e Júlio Redecker.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presiden-te, antes que V.Exa. fale, eu quero respeitosamente recorrer.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – O Deputado Onyx Lorenzoni, a exemplo de outros Lí-

deres, foi indicado Líder no dia 6 de fevereiro. E o Deputado Rodrigo Maia, Líder da bancada do PFL na Legislatura passada, antes de o Deputado Onyx Lorenzoni ter sido escolhido, foi quem indicou, entre outros, o candidato do PFL à Mesa, no primeiro dia da atual Legislatura.

Isso prova o quê? O Regimento diz que é no iní-cio da Legislatura, mas não diz que é no primeiro ou no segundo dia. Tampouco impede, como está prova-do pelos fatos, que o Líder da Legislatura passada, enquanto não for substituído, como dispõe o § 3º do art. 9º, continue no exercício da Liderança, como bem salientou o Deputado José Eduardo Cardozo.

Por analogia, portanto, não existem novos Vice-Líderes do Governo indicados. Continuam em exercício os da Legislatura passada.

Como o Líder anterior do Governo, alertado a tem-po, renunciou a esse mandato, senão alguém poderia argüir que na condição de Líder não poderia disputar cargos da Mesa, e como não houve a indicação do novo Líder, neste momento não há Líder do Governo, mas há Vice-Líderes.

Vou agora passar ao encaminhamento da vo-tação.

Concedo a palavra ao Deputado Arnaldo Faria de Sá.

O SR. RONALDO CAIADO – Antes, porém, Sr. Presidente, por analogia, como V.Exa. é um bom de-batedor...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – A pa-lavra está com o Deputado Arnaldo Faria de Sá.

O SR. RONALDO CAIADO – Dois segundos, por favor, Sr. Presidente. Por analogia, eu gostaria então que a reforma política já entrasse na pauta...

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, eu quero recorrer, respeitosamente, da decisão de V.Exa. à Comissão de Constituição e Justiça, para que lá seja dirimida essa dúvida de maneira cabal.

A Legislatura passada encerrou-se no dia 31 de janeiro de 2007, e só a partir das 15h do dia 1º de ja-neiro de 2007, com a posse dos novos Parlamentares, se estabeleceu a nova Legislatura. Há uma vacatio entre meia-noite do dia 31 de janeiro e 15h do dia 1º de fevereiro, quando tomamos posse e, em seguida, elegemos V.Exa.

Portanto, a Comissão de Constituição e Justiça é o órgão competente para decidir essa questão.

Por isso, respeitosamente, recorro à CCJ.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – É re-

gimental o recurso de V.Exa. Eu o encaminho à Co-missão de Constituição e Justiça.

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08206 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO – Sr. Presidente, peço a palavra apenas para um esclare-cimento, se V.Exa. me permite.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Pois não.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, quero lembrar-lhe – V.Exa. presidiu aquela pri-meira reunião e pode corroborar o que eu vou afirmar – que as indicações para os cargos da Mesa do Bloco PSDB/PFL/PPS foram feitas por mim, na condição de Líder do Bloco naquele momento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Eu posso ler, até porque a indicação do PSDB foi feita por V.Exa., o expediente assinado pelo Deputado Rodrigo Maia, encimando a epígrafe “Líder do PFL”, no dia 31 de janeiro de 2007:

“Comunico, para gentileza do conheci-mento e deliberação de V.Exa., que o Partido da Frente Liberal reuniu-se nesta data e elegeu o Deputado José Carlos Machado para integrar, na qualidade de candidato, a 4ª Secretaria da Câmara dos Deputados”.

O SR. RONALDO CAIADO – Pelo certo, ele cumpria as funções dele no dia 31 de janeiro, exata-mente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para a próxima Legislatura.

O SR. RONALDO CAIADO – Ele estava dentro da Legislatura anterior, no dia 31 de janeiro.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Mas estava indicando para a próxima Legislatura.

O SR. RONALDO CAIADO – Ela se encerrou a partir de 1º de fevereiro.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Mas para a próxima Legislatura. Segundo a interpretação de alguns, ele não poderia indicar. Mas de analogia em analogia...

O SR. RONALDO CAIADO – Mas, Sr. Presidente, por analogia, eu gostaria de pedir a V.Exa...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Um momento, por favor. Eu quero fazer referência à assi-natura do Líder Rodrigo Maia em requerimento no dia 6 de fevereiro, como Líder. Esse é um exemplo.

O SR. RONALDO CAIADO – V.Exa. concorda em que uma transição de um dia ou dois dias é aceitável, Sr. Presidente. O que estamos discutindo é algo...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Srs. Deputados, entramos para uma área de discussão que nada tem a ver com a questão de ordem. Peço-lhes que mantenhamos o foco no objetivo central. A questão de ordem foi respondida, e agora – perdoem-me – não

vou permitir que se volte a ela. Já houve recurso à Co-missão de Constituição e Justiça. Portanto, o assunto está superado. Quero dispensar, tanto de minha parte como de qualquer Parlamentar, novos comentários a esse respeito.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em votação o requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO.O item 5 da pauta passa a ser, com a aprovação

do requerimento, o item 1. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Item

1.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 345-A, DE 2007 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 345-A, de 2007, que dispõe sobre cooperação federativa no âmbito da segurança pública: tendo parecer da Relatora da Comis-são Mista, proferido em plenário, que conclui pelo atendimento dos pressupostos constitu-cionais de relevância e urgência; pela consti-tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa desta e das Emendas de nºs 1, 2, 3, 5, 6, 7, 11, 12, 13, 14 e 18; pela inconstitucionalidade das Emendas de nºs 4, 8, 9, 10, 15 e 17; pela má técnica legislativa da Emenda nº 16; pela adequação financeira e orçamentária desta e das Emendas de nºs 1 a 18; e, no mérito, pela aprovação desta e das Emendas de nºs 1, 5, 6, 7, 11, 12, 13, 14, e 18, na forma do Proje-to de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das Emendas de nºs 2 e 3 (Relatora: Deputada Marina Maggessi).

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Sobre a mesa requerimento no seguinte teor:

“Sr. Presidente, requeremos a V.Exa., nos termos do art. 117, VI, do Regimento Interno, a retirada da pauta da MP 345/07, constante do item 5” – agora item 1 – “da presente Or-dem do Dia.

Sala das Sessões, 5 de março de 2007. – Guilherme Campos, Vice-Líder do PFL.”

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para falar contra, concedo a palavra ao Sr. Deputado Ar-naldo Faria de Sá.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vou encami-nhar contra a aprovação do requerimento por coerência.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08207

Se eu queria o cumprimento da pauta. Essa matéria já está com o prazo vencido na Câmara dos Deputados – venceu no dia 1º de março – e, portanto, temos de apreciá-la. Podemos até discordar dela no mérito, mas temos de apreciá-la, porque já estamos no dia 5 de março, e o prazo de sua apreciação na Câmara dos Deputados se esgotou no dia 1º de março.

Se o prazo de apreciação da matéria já está ven-cido – V.Exa. está usando a norma regimental, porque o prazo na Casa já expirou -, não quero aceitar a decisão anterior. Alguns Parlamentares podem perguntar por que não foi pedida verificação de quorum. Porque temos um destaque nessa matéria que, se vier a voto, terá de ser votado com pedido de verificação, e o interstício não terá então ocorrido – só se pode pedir verificação decorrido o prazo de uma hora depois da última. Então, é preciso utilizar taticamente a norma regimental.

Não posso concordar que, ao sabor do interesse de um ou de outro, façamos essa discussão. Respeito-samente, queria dizer ao Deputado Beto Albuquerque que não há nenhuma celeuma – já me desculpei com S.Exa. Na verdade, trata-se apenas de ser resolvido ponto de um dos projetos que estava no bojo do reque-rimento. Tenho o maior carinho e respeito por S.Exa., que para mim é Vice-Líder. Respeito essa condição, não há nenhum desejo de tumulto de minha parte. Após a discussão, houve nova decisão sobre a matéria, com a qual concordo.

Só quero que exista mais autonomia por parte dos Parlamentares. Acreditava que a decisão tinha sido do Colégio de Líderes. Se foi de um grupo do Colégio de Líderes, pior ainda. O grupo se sobrepôs à maioria do Plenário, que aceitou essa condição. Essa a razão de minha indignação. O Plenário tem de sobrepor-se à vontade do Colégio de Líderes e à de quem acha que pode fazer o quer e bem entende. Isso só aconte-ce porque conta com o silêncio de grande parcela do Parlamento. Os Parlamentares têm de despertar, têm de se impor. A vontade do Plenário deve prevalecer.

Tenho certeza de que minhas palavras não cairão no vazio. O Plenário irá acordar a tempo de resistir.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para

encaminhar a votação, concedo a palavra ao Depu-tado Guilherme Campos, que falará favoravelmente à matéria.

O SR. GUILHERME CAMPOS (PFL-SP. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o PFL é favorável à Medida Provisória nº 345-A/07, mas contrário à retirada da Emenda nº 9, que incide sobre o art. nº 7 da MP, aumentando de R$100 mil para R$150 mil o valor da indenização aos servidores civis e militares ou seus dependentes em caso de acidente que resulte em

incapacidade ou morte. Pedimos à Relatora, a Deputada Marina Maggessi, uma lutadora, sempre defensora dos interesses da categoria dos policiais civis, que mantenha seu parecer inicial, em que acolhe a emenda do PFL, aumentando a indenização – o que nos parece mais do que justo – a todos os que participem de ação da cha-mada Força Nacional de Segurança Pública. Trata-se de uma atividade altamente perigosa, em que há uma grande possibilidade de sofrer reveses.

O PFL usará de todos os artifícios regimentais para levar a Deputada a realizar uma análise mais profunda dessa matéria. Precisamos prestar reco-nhecimento àqueles que trabalham em ações de alto risco, como essas desenvolvidas pela Força Nacional de Segurança Pública.

Por todos esses motivos, Sr. Presidente, o PFL é favorável ao requerimento.

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em votação o requerimento.

Como votam os Srs. Líderes?Como vota o PFL?A SRA. SOLANGE AMARAL (PFL-RJ. Pela or-

dem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, o PFL recomenda o voto favorável ao requerimento de retirada de pauta da MP nº 345-A/07 para que se restabeleça a Emenda nº 9. A Deputada Marina Maggessi, ilustre Parlamentar do Rio de Janeiro, em seu parecer, opinou inicialmente que a emenda era constitucional e acolheu o aumento da indenização de R$100 mil para R$150 mil. No segundo parecer, entretanto, trata a emenda como inconstitucional. Daí o nosso pleito.

Encaminhamos o voto “sim” ao requerimento para o restabelecimento da Emenda nº 9, que aumenta de R$100 mil para R$150 mil a indenização à família do policial que morrer em serviço.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como vota o PT, pelo Bloco Parlamentar PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB?

O SR. LUIZ SÉRGIO (Bloco/PT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, encaminhamos o voto contra a retirada de pauta da Medida Provisória nº 345-A/07. Chamo a atenção da Casa e da opinião pública para o fato de que essa MP foi editada exata-mente para dar suporte à Força de Segurança Nacional, que atua no Rio de Janeiro em uma situação específica. Não votá-la é recusar-se a dar o que a sociedade está exigindo: uma resposta à onda de violência que assus-ta a maioria dos Estados brasileiros. Por isso, devemos manter a matéria na pauta e dar a resposta que a so-ciedade tem reivindicado de todos nós.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como vota o PRB? (Pausa.)

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08208 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Como vota o PSOL? (Pausa.)Como vota o PV? (Pausa.)Como vota o PPS? (Pausa.)Como vota o PSDB? O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-

SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, haviam sido propostas emendas que aperfei-çoavam o texto da MP nº 345-A/07, mas a Relatora acabou não as acolhendo. Não obstante, a posição do PSDB é a de votarmos essa matéria, uma vez que é importante dar uma satisfação à sociedade sobre as questões relacionadas à segurança pública.

Ainda que contrariados, porque o texto poderia ser melhor, e mesmo não concordando quanto ao as-sunto que virá na seqüência, com a admissibilidade, não vamos acompanhar o requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como vota o Bloco Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN/PHS?

O SR. MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós do Bloco entendemos que essa matéria é urgen-te. O Congresso Nacional necessita urgentemente dar respostas à sociedade. Por isso, para dar celeridade ao processo, indicamos o voto pela rejeição do reque-rimento para que possamos votar a matéria.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – O

PSB vota não. O SR. SILVIO COSTA – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. SILVIO COSTA (Bloco/PMN-PE. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero apenas, com base no art. 96 do Regimento Interno, fazer uma reclamação.

V.Exa. tem conduzido a Casa com muito talento, competência e firmeza; isso é muito importante, e até concordo que V.Exa. seja duro comigo, mas peço-lhe que aja da mesma forma com os Deputados antigos. Sempre que um Deputado novato levanta uma ques-tão de ordem, V.Exa. pede-lhe que cite o artigo que a embasa; entretanto, não age da mesma forma com os Parlamentares antigos.

Vim a esta Casa, Sr. Presidente, para exercer minha cidadania de forma regimental e constitucional. Portanto, gostaria que doravante V.Exa. fosse profundamente regi-mentalista com todos os Parlamentares da Casa.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Nobre Deputado Silvio Costa, V.Exa. pode ter certeza de que a Mesa Diretora procura zelar pelo interesse de todos os Parlamentares da Casa. Portanto, V.Exa. está incluído nas preocupações da Presidência. Apenas ponderei

que, dada a experiência que todos temos, muitas vezes sabemos que em dado momento não há fundamento para uma questão de ordem. Quando eu disse a V.Exa. que presumia não haver questão de ordem, não foi para proibi-lo de apresentar uma. Talvez eu me tenha precipitado, mas V.Exa. acabou confirmando a minha preocupação. Como tem experiência parlamentar no seu Estado, então quero pedir-lhe, como a todos os demais, a começar pela Mesa Diretora, que observe-mos o Regimento Interno.

Tenho tido a maior tolerância com todos, mas em determinados momentos é preciso exigir o rigoroso cumprimento do Regimento Interno, por parte de quem quer seja, para que não se obstruam ou se atropelem os trabalhos. É só isso.

Fique tranqüilo, pois V.Exa. está, digamos assim, no centro das preocupações da Presidência.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como vota o Partido Verde?

O SR. MARCELO ORTIZ (PV-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na semana passada preocupou-nos muito a alternância de votações de me-didas provisórias e matérias sobre segurança. Por esse motivo, como queremos uma semana produtiva, o Partido Verde não pode concordar com a retirada de pauta da MP nº 345-A/07. Somos contrários ao requerimento.

Por isso, votamos “não”. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em

votação o requerimento. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Os

Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

REJEITADO.O SR. GUILHERME CAMPOS (PFL-SP.) – Sr.

Presidente, peço verificação de votação.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Veri-

ficação concedida.O SR. LUIZ SÉRGIO (Bloco/PT-RJ.) – Sr. Presi-

dente, peço verificação conjunta.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Veri-

ficação conjunta concedida. OSR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – A

Presidência solicita aos Srs. Deputados que tomem seus lugares, a fim de ter início a votação pelo siste-ma eletrônico.

Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visor de cada

posto. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como

votam os Srs. Líderes?O SR. GUILHERME CAMPOS (PFL-SP. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PFL vota “sim” ao requerimento.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08209

O SR. PAULO ABI-ACKEL (PSDB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB vota pela permanência da matéria na pauta de votação.

O SR. VICENTINHO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. VICENTINHO (Bloco/PT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, informo ao Plenário que faleceu em Diadema na semana passada Franceli-no de Shapanan, pai de santo e líder religioso que muito lutou contra a intolerância religiosa, homenageado neste plenário juntamente com representantes de todas as re-ligiões afro-brasileiras, que também estiveram presentes em seu enterro. Como Parlamentar amigo da comunidade religiosa e defensor da tolerância de credo, faço este re-gistro porque me sinto na obrigação de dar a todos essa notícia, que considero de extrema importância, ainda que o fato tenha ocorrido já há alguns dias.

Obrigado, Sr. Presidente. O SR. MIRO TEIXEIRA – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. MIRO TEIXEIRA (Bloco/PDT-RJ. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, informo à Casa que morreu no Rio de Janeiro a educadora Ta-tiana Memória, figura conhecida de quase todos nós que militamos na luta pela liberdade de expressão no Brasil, identificada com as causas populares, uma das grandes pedagogas brasileiras, inspiradora do projeto pedagógico do CIEPs. Ela, que trabalhou com Darcy Ribeiro e Leonel Brizola, tinha luz própria, e foi a grande inspiradora desse projeto. Seu corpo foi cremado hoje no Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro. Daqui manifesto apenas a consternação da bancada do PDT, presumo que também de muitos outros que militaram com ela.

A morte é a conseqüência natural da vida; um dia, todos chegaremos lá. Mas Tatiana Memória, apesar de seus 79 anos, chegou lá precocemente, pois ainda tinha muito mais a nos dar, e deixou-nos certamente um grande exemplo de militância pelas causas públicas no País.

O R. CHICO ALENCAR – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, registro o voto “não” do PSOL ao requerimento de retirada de pauta da MP nº 345-A/07.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Srs. Deputados, por gentileza, informem à Mesa se forem

usar da palavra para orientar a bancada, a fim de que possamos organizar os trabalhos.

O SR. NEUCIMAR FRAGA (Bloco/PR-ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PR convoca todos os Srs. Parlamentares a virem ao plenário para votar “não” ao requerimento que está sendo votado.

O SR. TARCÍSIO ZIMMERMANN – Sr. Presiden-te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. TARCÍSIO ZIMMERMANN (Bloco/PT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, informo a V.Exa. e à Casa que participei, na última sexta-feira, de uma reunião com representantes dos sindicatos de trabalhadores nas indústrias de calçados do Rio Grande do Sul e da Federação Democrática dos Sapateiros daquele Estado, e na oportunidade ficou mais uma vez evidente a enorme preocupação do segmento com a situação que enfrenta por causa do câmbio.

Hoje de manhã estive em São Paulo, onde me reuni com a Direção Nacional da Central Única dos Tra-balhadores; discutimos a participação da entidade – e procuraremos as demais – na Comissão Geral, a ser realizada provavelmente em março, quando poderemos debater os impactos da política cambial sobre o desen-volvimento e a geração de empregos, especialmente nos setores mais intensivos de mão-de-obra.

Mais uma vez, informo a todos sobre o andamento dessas questões. Continuamos trabalhando no sentido de realizar uma Comissão Geral que venha a ser um marco na contribuição desta Câmara para o grande tema do desenvolvimento do País com justiça social.

Muito obrigado.O SR. RENATO MOLLING – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. RENATO MOLLING (PP-RS. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu e o Deputado Afonso Hamm participa-mos no sábado da abertura oficial da colheita da maçã na cidade de Vacaria, na região dos Campos de Cima da Serra, Estado do Rio Grande do Sul.

Destaco a importância do setor produtor de maçã, e ao mesmo tempo também relato a apreensão com o câmbio, porque atualmente 30% da produção gaúcha de maçã são exportados. O setor coureiro-calçadista também enfrenta a mesma dificuldades.

A produção da maçã no Brasil, em especial nos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, os maiores produtores do País, é uma atividade econô-mica de suma importância. Conforme a Associação

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08210 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Gaúcha dos Produtores de Maçã – AGAPOMI, ela gera diretamente cerca de 52 mil empregos. Estima-se que em toda a cadeia de produção sejam gerados 135 mil postos de trabalho. Ao todo, no Brasil, existem 2.300 produtores de maçã; o Rio Grande do Sul, segundo colocado em número de produtores, tem 700. No ano passado, foram comercializadas no Estado mais de 307 mil toneladas da fruta. Só em Vacaria foram cerca de 170 mil toneladas. Reproduzo agora, Exmo. Sr. Presidente, o histórico levantado pela AGAPOMI, que resgatou a origem a cultura da maçã no nosso País. A cultura da macieira surgiu no Sul do Brasil em 1963, em pomares experimentais, os quais caracterizavam um projeto que visava substituir o produto importado, já que na época a maçã era o segundo item da pauta de importações agrícolas, logo atrás do trigo. As pesquisas para sele-ção das espécies, variedades e porta-enxertos, objeti-vando a implantação da fruticultura de clima temperado no Brasil, estenderam-se até 1975. Foram pesquisadas frutas como nozes, damascos, cerejas, pêras e outras, e, é claro, a maçã, que foi a selecionada, por critérios técnicos e econômicos. Em 1976 foi realmente dada a arrancada para o plantio comercial de maçã. A cultura, portanto, é recente em nosso País.

Possuímos produtores e agroindústrias flexíveis aos avanços tecnológicos, o que permitiu que crescêssemos em volume de produção e de exportação. Respondendo ao bom desempenho na produção nacional, a maçã já se tornou uma fruta que faz parte da dieta alimentar do povo brasileiro, e a cada ano torna-se mais acessível e popular devido à queda dos preços, em decorrência da incorpora-ção de tecnologia e de práticas culturais mais eficientes, que contribuíram para aumento da produtividade e redução de custo por unidade produzida. O consumo de maçã no Brasil está estabilizado em torno de 5 quilos por ano por habitante. A média dos 32 principais países produtores de maçã é de 11,18 quilos por habitante/ano. Portanto, Exmo. Sr. Presidente, não há dúvida da importância desse setor para o desenvolvimento econômico do País.

Gostaria, porém, de chamar a atenção para al-guns entraves que impedem que o consumo dessa fruta cresça entre as famílias brasileiras. A maçã foi de-sonerada de pagar ICMS nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais; entre-tanto, nos outros locais, como no Distrito Federal, esse tributo continua sendo cobrado. Portanto, apelamos para o CONFAZ no sentido de que amplie a isenção, pois o imposto penaliza a comercialização da maçã, tornando-a menos competitiva. Sendo o único produto da categoria a pagar ICMS, ela fica com uma grande desvantagem, no que se refere ao preço. A paridade tributária com as outras frutas é crucial para melho-rarmos o consumo de maçã no Brasil.

Para concluir, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, chamo atenção para um outro problema, que diz respeito a um tema que tenho debatido insistentemente nesta Casa. Trata-se da valorização que o real vem ex-perimentando nos últimos anos frente ao dólar, o que é bastante prejudicial para as exportações. Permanecendo essa situação, sofreremos perdas econômicas irrepará-veis em curto prazo, até mesmo com o desaparecimento de importantes segmentos altamente dependentes da exportação. A busca de um mecanismo que repare esse quadro é fundamental para a economia brasileira.

São as minhas considerações, Sr. Presidente. Solicito a V.Exa. que autorize a divulgação deste pro-nunciamento pelos órgãos de comunicação da Casa.

A SRA. CIDA DIOGO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vou conceder-lhe a palavra, Deputada Cida Diogo.

Tenho uma lista que me foi passada agora de Parlamentares que se inscreveram para falar. Peço a todos que respeitem essa ordem e venham à Mesa, por gentileza, apor o respectivo nome.

Tem V.Exa. a palavra, Deputada.A SRA. CIDA DIOGO (Bloco/PT-RJ. Pela ordem.

Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, esta sema-na comemoraremos o Dia Internacional da Mulher, 8 de março. No dia 7, no mesmo momento em que vai ocorrer na Casa a solenidade em comemoração do Dia Internacional da Mulher, vai acontecer no Estado do Rio de Janeiro, na Cidade do Samba, o lançamento do Programa Nacional de Combate à DST/AIDS entre a População Feminina, uma iniciativa da Secretaria Es-pecial de Políticas para as Mulheres. O evento contará com a presença da Ministra Nilcéia Freire e do Presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva. Esperamos que com a instalação desse programa se possa inverter esse quadro assustador de crescimento bastante significativo do número de mulheres contaminadas pelo HIV.

Convido todos os movimentos de mulheres, as organizações não-governamentais e as representações da sociedade civil do Estado do Rio de Janeiro para comparecerem maciçamente à Cidade do Samba. As mulheres do Estado do Rio de Janeiro estão juntas nessa luta. Vamos enfrentar com coragem a questão e ajudar os Executivos Federal, Estaduais e Municipais a instituir esse programa, para combatermos esse tão grave quadro. As mulheres têm de estar atentas para essa situação.

O SR. MANATO – Sr. Presidente, peço a pala-vra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08211

O SR. MANATO (Bloco/PDT-ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na sexta-feira e no sábado, no Município da Serra, Espírito Santo, o Prefeito Audifax Charles Pimentel Barcelos inaugurou um Centro de Educação Infantil – CEI, onde vão ser atendidas mais de 350 crianças dos Bairros de Mata da Serra e Maringá. A comunidade destacou que não existe no Município um CEI privado igual ao que a Prefeitura construiu.

Sr . Presidente, quero relatar também que no sá-bado foi inaugurada a Praça Miguel Ângelo no Bairro de Laranjeiras, uma reivindicação de mais de 25 anos daquela comunidade.

O Prefeito Audifax está fazendo um bom trabalho. Serra é o 17º Município que mais investe no País.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ GUIMARÃES (Bloco/PT-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gos-taria de fazer uma importante comunicação: no último final de semana tivemos a oportunidade de participar de um grande seminário na região do Cariri, no meu Estado, o Ceará, oportunidade em que discutimos o impacto do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC na região, e também tomamos conhecimen-to, na visita que fizemos à cidade de Missão Velha, do andamento das obras e do investimento feito hoje pelo Governo do Presidente Lula naquele Município. Refiro-me às obras da Transnordestina, iniciadas ano passado. Pude verificar in loco a agilidade com que está sendo realizado esse projeto e o impacto que ele está causando no Ceará, particularmente no Cariri.

Quero, portanto, parabenizar o Governo Federal por ter disponibilizado recursos suficientes para o iní-cio dessa obra fundamental para a região, que vai li-gar Missão Velha, no Cariri, à cidade de Salgueiro, no Estado de Pernambuco.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. O SR. BETO ALBUQUERQUE – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB-RS.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que registre no painel o voto “não” do Governo, por gentileza.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Infor-mo a todos no plenário que há uma lista de inscritos. Quem quiser falar, por gentileza, inscreva-se aqui.

Vou encerrar a votação.O Deputado Eudes Xavier tem a palavra. (Pausa.)

Concedo a palavra ao Deputado Paulo Pimenta. (Pausa.)

Concedo a palavra ao Deputado Sabino Castelo Branco. (Pausa.)

Concedo a palavra ao Deputado Edinho Bez. (Pausa.)

Concedo a palavra à Deputada Vanessa Gra-zziotin. (Pausa.)

A SRA. ALICE PORTUGAL – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

A SRA. ALICE PORTUGAL (Bloco/PCdoB-BA. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, como servidora pública, aproveito este momento para fazer um registro.

Parecem-me improcedentes e precipitadas as posi-ções tomadas por alguns membros do Governo em rela-ção à regulamentação do direito de greve. É fundamental que, antes de se discutir a regulamentação da greve como direito, garanta-se o debate aberto e livre com os servi-dores públicos, priorize-se o art. 151 da OIT, garanta-se a discussão efetiva do direito, e não do contradireito.

Lamentavelmente, toda vez que o Poder Judiciário interessou-se em regulamentar greve foi para restringir o direito legítimo do trabalhador de fazer greve para garantir seu trabalho. Portanto , faço este registro para solicitar aos colegas uma reflexão mais profunda.

Tenho certeza de que falo em nome dos servi-dores públicos, que hoje têm apenas a perspectiva de 1,5%, em relação aos investimentos do PAC – que haverá de aumentar, graças à sensibilidade social do Governo, comprovada inclusive na elaboração dos no-vos Planos de Carreira. Mas, de imediato, repudio essa possibilidade de restrição de um direito que tem sido a única forma de os servidores que não têm acesso ao dissídio coletivo legitimamente manifestarem sua vontade ao Governo.

Lembro inclusive que a luta dos servidores foi fun-damental para desmascarar a política de Estado mínimo do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso e para levar as forças democráticas ao Governo deste País.

Vamos cuidar de quem sempre zelou pela demo-cracia e pelo Estado nacional.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

O SR. DR. RIBAMAR ALVES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. DR. RIBAMAR ALVES (Bloco/PSB-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, peço a palavra para manifestar indignação com a im-prensa, que deturpa os fatos e de forma irresponsável

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08212 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

joga o nome das pessoas na vala comum. Mais uma vez fui vítima da imprensa, desta vez pela ação do jor-nalista Lúcio Vaz, do Correio Braziliense. Na edição de ontem, esse jornalista afirmou que eu pratico nepotis-mo por ter contratado um genro para trabalhar em meu gabinete. Ora , Sr. Presidente, tenho 5 filhos homens! O mais velho estudou em Cuba e hoje é médico em São Paulo; só se ele trouxe um companheiro de lá!

Nada tenho contra os que têm outras preferências sexuais, mas meu filho não é homossexual. Se fosse eu ficaria indignado com ele, não por isso, mas por não ter-me convidado para seu casamento e ter colocado seu parceiro no meu gabinete sem que eu soubesse.

Portanto, esse jornalista é um irresponsável. Se-quer checou a notícia, senão saberia que não tenho genro algum, muito menos trabalhando em meu gabine-te. Repito: tenho 5 filhos homens, e nenhum é casado. Trata-se de uma irresponsabilidade do Correio Brazi-liense, que mais uma vez tenta transformar esta Casa, como fizeram no ano passado, na casa da mãe Joana. Não aceito isso, Sr. Presidente, e acredito que V.Exa., pela forma dinâmica como tem conduzido esta Casa, tomará as devidas providências para que a imprensa não enlameie mais a Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – In-formo a V.Exa. que vou encaminhar a manifestação à Procuradoria da Casa, até porque uma mentira tão deslavada evidentemente merece ser esclarecida pe-rante a opinião pública.

O SR. CARLOS SANTANA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CARLOS SANTANA (Bloco/PT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero fazer uma reclamação no mesmo sentido da que fez o Deputado Dr. Ribamar Alves.

Sr. Presidente, estou no meu quinto mandato de Deputado Federal. Foi publicado no jornal Correio Bra-ziliense que tenho uma cunhada trabalhando em meu gabinete. Isso é um absurdo cometido contra nós que tanto lutamos pela liberdade de imprensa neste País durante a ditadura. No mínimo, o repórter deveria ter-me ligado para checar a informação. Evidentemente eu tomaria as providências.

Hoje consegui um parecer do nosso Departa-mento de Pessoal, e a funcionária ligada à área de imprensa está levando ao Correio Braziliense uma re-lação dizendo que essa pessoa não é minha cunhada nem nunca foi funcionária do meu gabinete.

É um absurdo! No mínimo, os Deputados têm de ser ouvidos. É direito do repórter fazer a matéria. Ninguém está falando contra isso. Mas hoje o jornal Folha de S.Paulo

publicou uma matéria com o mesmo teor, e sabemos que os repórteres falaram com todos os Deputados; como meu nome não estava incluído, não me procuraram.

É preciso que a Mesa tome uma providência em relação a isso.

Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Reitero a informação de que a reclamação será encaminha-da à Procuradoria da Casa e acompanharei de perto o assunto para verificar se a Procuradoria tem todos os elementos e instrumentos para fazer a defesa da honra de quem precisa ser defendido.

É claro que, se couber processo contra a imprensa, contra o jornal, contra esse ou aquele repórter, a Procura-doria, na minha opinião, deverá instaurá-lo, mas eviden-temente não posso fazer aqui julgamento de mérito.

O SR. PEDRO FERNANDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. PEDRO FERNANDES (Bloco/PTB-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero dizer que, ao contrário do Deputado Dr. Ribamar Alves, meu filho está no meu gabinete e não me envergonho disso. Nomeei-o porque essa é uma prática legal.

Um grande exemplo de nepotismo neste Brasil é o do Governador Aécio Neves, que foi Secretário do seu avô e hoje é um grande Governador deste País.

Enquanto não for ilegal, manterei meu filho no gabinete, porque lá ele trabalha, presta expediente e é da minha confiança.

Muito obrigado.

O SR. DANIEL ALMEIDA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO DA-NIEL ALMEIDA QUE, ENTREGUE À REVI-SÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMEN-TE PUBLICADO.

O SR. JOÃO DADO – Sr. Presidente, peço a pa-lavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOÃO DADO (Bloco/PDT-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, meu nome constou da reportagem do jor-nal Folha de S.Paulo. Realmente, minha filha trabalha no meu gabinete. Isso é absolutamente verdadeiro. Gostaria que esta Casa fizesse uma análise bastante apurada da questão do nepotismo. Minha filha foi coor-

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08213

denadora de minha campanha política. Ela coordena o meu escritório político em todo o Estado de São Paulo. Eu não posso admitir que uma matéria como essa seja divulgada sem que antes eu seja ouvido. O Correio Bra-ziliense o fez de maneira correta. A jornalista me ouviu e publicou a matéria exatamente como eu lhe disse e estou repetindo agora. Mas parece haver ardilosidade na matéria desse outro jornal o intuito de denegrir a imagem do Parlamentar. No jornal Folha de S.Paulo não foi mencionado quantos são os assessores que estão nos gabinetes dos Deputados. No meu caso, são 22 assessores. Um deles é a minha filha, que coordenou a minha campanha política e continua coordenando o meu escritório político em São Paulo.

Portanto, acho que esta Casa deveria tomar uma posição ímpar com relação a essa questão do nepotismo, que é tratada como se fosse algo imoral. Particularmente, não aceito essa pecha, não aceito essa afirmação.

O SR. ZONTA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ZONTA (Bloco/PP-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em relação a esse tema, não tenho constrangimento algum, até porque é um direito nosso contratar pessoas para trabalharem em nossos gabinetes. No meu caso, há gente que tra-balha comigo há 9 anos. Portanto, não vejo problema algum nisso, muito menos impedimento legal. Não podemos ferir a Constituição. Ou será que vamos ter 2 camadas de cidadãos, uma com direitos e a outra alijada? Ser parente de Parlamentar é algo ilegal? Ser parente significa ser um elemento rejeitado? Não. Todos temos parentes, e precisamos de suporte para desempenhar o nosso trabalho.

Sr. Presidente, muitas vezes o órgão de impren-sa que publica uma reportagem não vê que é um con-cessionário de serviço público e que tem toda a famí-lia trabalhando na empresa, o que também seria um caso de nepotismo. Refiro-me especialmente ao jornal Correio Braziliense. A serenidade desta Casa pode ser atingida ao se publicar valor de salário de seus funcionários. Alguém deixou vazar essa informação, e isso é crime; essa informação é sigilosa. Imaginemos se daqui a pouco a imprensa resolve divulgar o salá-rio de todos os funcionários desta Casa! Como é que vai ficar a estabilidade dessa gente perante o País? O funcionário tem o direito de não ter divulgado, pelos meios de comunicação, o próprio salário.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vou encerrar a votação.

O SR. FLAVIANO MELO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. FLAVIANO MELO (Bloco/PMDB-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a respei-to da mesma questão, a jornalista do Correio Braziliense me ouviu e eu expliquei exatamente o meu caso.

A minha esposa é funcionária da Casa. Eu a conheci quando cheguei ao Senado, divorciado, e nos casamos. Eu não empreguei ninguém. A matéria diz que a minha esposa foi contratada pelo Deputado Waldemir Moka. Não é bem assim. Ela é lotada na Casa. Aliás, todo funcionário tem de estar lotado em algum lugar. Ela é funcionária de carreira, concursada, com 25 anos de Casa.

Estranhei o fato porque a repórter me ouviu mas não publicou a verdade dos fatos. Ela omitiu a verda-de ao dizer que a minha esposa foi contratada pelo Deputado Waldemir Moka, o que não é verdade. É um verdadeiro absurdo o que a imprensa faz conosco. Quando Senador, tive o mesmo problema.

Desse jeito, para que a minha esposa possa conti-nuar trabalhando nesta Casa, eu tenho de deixar de ser Parlamentar, ou então, ela tem de pedir demissão.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Vou produzir uma síntese do que ouvimos. Há situações como aquelas relatadas tanto pelo Deputado Dr. Riba-mar Alves quanto pelo Deputado Carlos Santana, que disseram claramente que a reportagem foi mentirosa, dado que atribuiu a eles contratações que não fizeram. Outros Parlamentares, como V.Exa., relataram situa-ções específicas em que um parente já é funcionário da Casa. E há aqueles, ainda, que contratam e têm convicção do que fazem.

Pois bem, a questão mais séria, do ponto de vis-ta da Casa, foi a relatada pelo Deputado Zonta. Com razão, S.Exa. alertou que não pode haver a publica-ção de valores salariais, dado que essa informação é sigilosa. Vou determinar ao Diretor-Geral que nos dê as explicações possíveis, que mande investigar como essa informação foi parar na imprensa.

Quanto aos Parlamentares que se sentiram atin-gidos, tendo em vista ser a reportagem mentirosa, se-gundo relato feito aqui, nós vamos acionar a Procura-doria Parlamentar da Casa.

No que diz respeito aos Parlamentares que acham que sua situação está legal e vêem com legitimidade a contratação que fazem, não cabe à Mesa fazer ne-nhum tipo de julgamento.

Finalmente, quero observar que esse tipo de repor-tagem além de ser recorrente sempre trouxe à baila o debate do nepotismo. Portanto, penso que as bancadas deverão analisar esse tema, ele virá para o Colégio de Líderes e em algum momento haverá deliberação da Casa. Creio que é melhor para sociedade – e o que é

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08214 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

melhor para sociedade é melhor para a Câmara – que

a maioria se manifeste para saber se isso é adequado

ou não no Parlamento e nos outros Poderes.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Está

encerrada a votação.

Vou proclamar o resultado:

VOTARAM

SIM: 43

NÃO: 281

ABSTENÇÃO 00

TOTAL: 324

É REJEITADO O REQUERIMENTO DE RETIRADA

DE PAUTA DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 345-A/07

LISTAGEM DE VOTAÇÃO

Proposição: MPV Nº 345/2007 – REQUERIMENTO

DE RETIRADA DE PAUTA –

Nominal Eletrônica

Início da votação: 5-3-07 17:20

Encerramento da votação: 5-3-07 17:47

Presidiram a Votação:

Arlindo Chinaglia

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08220 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08221

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08222 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Está prejudicado o requerimento da Liderança do PFL, que propõe o adiamento da discussão, por 02 sessões, da Medida Provisória nº 345, de 2007:

Sr. Presidente, requeremos a Vossa Ex-celência, nos termos regimentais, o adiamento da discussão por 02 sessões da MP 345/2007, constante do item 5 da presente Ordem do Dia.

Sala das Sessões, 5 de março de 2007. – Guilherme Campos, Vice-Líder do PFL.

O SR. IVAN VALENTE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem a palavra V.Exa.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, acompanhei o PSOL.

O SR. PAULO PIMENTA (Bloco/PT-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei de acordo com o partido.

O SR. RÔMULO GOUVEIA (PSDB-PB. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o PSDB.

O SR. PAULO TEIXEIRA (Bloco/PT-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido.

O SR. VALDIR COLATTO (Bloco/PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido.

O SR. LUIZ BASSUMA (Bloco/PT-BA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Há oradores inscritos para falar contra a matéria.

Com a palavra o Deputado Paulo Rubem San-tiago. (Pausa.)

Com a palavra o Deputado Nazareno Fonteles. (Pausa.)

O SR. ADÃO PRETTO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem a palavra V.Exa.

O SR. ADÃO PRETTO (Bloco/PT-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com triste-za quero anunciar o falecimento do Bispo de Santa Maria, Dom Ivo Lorscheiter, ligado às lutas do povo, à luta pela terra, pela cidadania. Dom Ivo faleceu há poucos instantes.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Agra-deço a V.Exa. a informação. A Mesa dará publicidade à

notícia que nos trouxe o Deputado Adão Pretto sobre o falecimento do Bispo Dom Ivo Lorscheiter.

Em nome da Mesa e, creio, do Plenário, manifes-tamos nosso pesar à família, aos parentes e amigos de Dom Ivo Lorscheiter.

Apresentamos à Igreja Católica nossos votos de pesar pela perda de um representante tão ilustre.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Antonio Carlos Pannunzio, que falará contra a matéria.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, mais uma vez quero chamar a atenção dos nobres pares desta Casa para a freqü-ência com que o Governo atropela as leis do País e, o que é pior, o texto constitucional.

Tenho em mãos a Constituição Federal, que, em seu art. 241, com a redação dada pela Emenda Cons-titucional nº 19, de 1998, determina:

“Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei” – grifo a expressão “por meio de lei” – “os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.”

Por esse texto ess pode-se concluir, Sr. Presiden-te, que o Poder Executivo não poderia regulamentar convênios entre entes federados por meio de medida provisória. Mais uma vez digo que, no mérito, aquilo que se propõe ser feito por meio de medida provisória deveria ser estabelecido por lei. Se fosse feito por lei, estaríamos aqui – toda a Casa – unidos, conduzindo favoravelmente à votação.

No entanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não podemos concordar com isso. Não podemos acei-tar que, porque a causa é boa, justifica qualquer meio. Aliás, é uma constante no Partido dos Trabalhadores a tese de que os fins justificam os meios. Não pode o Con-gresso Nacional aceitar a prevalência dessa tese.

O Governo poderia, em projeto de lei, pedindo a urgência constitucional, votar essa matéria tão ou até mais rapidamente do que uma medida provisória, e nós estaríamos cumprindo o disposto na ordenação legal maior do País, que é a Constituição Federal.

Por isso, Sr. Presidente, encaminhamos o voto “não” quanto à admissibilidade, porque não queremos ver a Constituição Federal, em nenhuma circunstância, rasgada. Pior ainda é a freqüência com que o Governo tenta fazer isso.

O voto é “não”.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08223

O SR. MARCELO TEIXEIRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MARCELO TEIXEIRA (PSDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei conforme orientação do partido.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para discutir, concedo a palavra ao nobre Deputado Moreira Mendes, que falará a favor da matéria. (Pausa.)

Concedo a palavra ao nobre Deputado Raul Jung-mann, que falará a favor da matéria. (Pausa.)

Concedo a palavra ao nobre Deputado Manato, que falará a favor da matéria.

O SR. MANATO (Bloco/PDT-ES. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, além de me posicionar favoravelmente à matéria, quero mencionar um ponto polêmico abordado pelos colegas: o nepotismo.

Sr. Presidente, gostaria que V.Exa. colocasse em votação a Proposta de Emenda à Constituição nº 334-A. Eu e o Deputado Arnaldo Faria de Sá participamos da Comissão Especial – na qualidade de Presidente. Pedimos a todos os Presidentes e Líderes de partido que discutam a matéria. Esperamos uma resposta porque, a partir do momento em que a matéria for en-caminhada, iremos discuti-la.

Quanto à matéria em votação, somos favorá-veis.

O SR. ANSELMO DE JESUS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ANSELMO DE JESUS (Bloco/PT-RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei conforme orientação do partido, na votação anterior.

O SR. MAURO NAZIF (Bloco/PSB-RO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei conforme orientação do partido, na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Infor-mo às Sras. e aos Srs. Deputados que, quando a Mesa está encaminhando uma matéria e alguém solicita a palavra para justificar voto, a Mesa deixa de atender ao conjunto para atender àquele Deputado que legi-timamente fará o seu registro. O Deputado que está na tribuna não precisa aguardar aqueles que fazem o comunicado.

Sei que alguns dos senhores estão buscando dosar seu tempo. Solicito então que, quando deseja-rem fazer registro, como alguns já o fizeram, utilizem o momento em que os microfones ficam disponíveis, por gentileza.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para discutir, concedo a palavra ao nobre Deputado Paulo Abi-Ackel, que falará contra a matéria.

O SR. PAULO ABI-ACKEL (PSDB-MG. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, ocupo a tribuna, em nome da Liderança da Mi-noria nesta Casa, para novamente, em debate que a meu ver já se torna enfadonho, firmar posição contra o excessivo número de medidas provisórias para tra-tar de questões que deveriam ser objeto do trabalho desta Casa por intermédio de votação de projetos de lei com urgência urgentíssima.

Creio que o Governo não acredita na sua base de sustentação no Congresso. Chego até mesmo a acreditar que há alguma desconfiança por parte do Governo Federal no sentido de verificar que os seus defensores nesta Casa não têm condições de sus-tentar um debate pela via adequada, a saber, a via do projeto de lei.

O Governo quer fazer mão forte, quer fazer uso da chancela – método condenável que esta Casa não poderia jamais aceitar – para fazer prevalecer o seu desejo, a sua vontade de governar, rasgando a Cons-tituição. E nós temos a obrigação de manter posição contrária a esse método lastimável.

Quero realçar uma questão que talvez ainda não tenha sido abordada por nenhum membro da Oposição desta tribuna, pois é importante fazê-lo.

Em 11 de setembro de 2001 – data curiosa -, foi aprovada a Emenda Constitucional nº 32, que introduziu no texto constitucional o art. 246, que veda a adoção de medida provisória na regulamentação de artigo da Constituição cuja redação tenha sido alterada por meio de emenda promulgada entre 1º de janeiro de 1995 até 11 de setembro de 2001. É sintomático! Que data terrível esta. Nessa data marcante firmamos uma posi-ção no sentido de que a medida provisória não poderia regulamentar matéria dessa natureza.

Por essa razão, a Liderança da Minoria mantém sua posição contrária ao método e, portanto, contrária a esta questão.

Muito obrigado.

O SR. VITAL DO RÊGO FILHO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. VITAL DO RÊGO FILHO (Bloco/PMDB-PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, na votação anterior, acompanhei a orientação do partido.

O SR. MAX ROSENMANN – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

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08224 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MAX ROSENMANN (Bloco/PMDB-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, desejo transmitir a informação, para que todo o Brasil saiba, de que, pela Lei do Nepotismo, que deveremos aprovar nesta Casa, todos os concessionários tam-bém estarão impossibilitados de manter seus filhos nas concessões.

Por isso, o Sr. Roberto Marinho Filho e todos os que têm filhos trabalhando em seus veículos de co-municação, como o próprio jornal Folha de S. Paulo, que tem pai, mãe e espírito santo dentro da diretoria, se preparem, porque não vamos também permitir, se Deus quiser – não como vingança, mas como morali-zação -, que concessionários mantenham seus filhos trabalhando nas concessões.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado José Pimentel, que falará a favor da matéria.

O SR. JOSÉ PIMENTEL (Bloco/PT-CE. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, o objetivo da Medida Provisória nº 345, de 2007, é criar verba de indenização aos policiais militares e civis que integram a Força Nacional ou a seus depen-dentes, quando forem lesionados ou tombarem em suas atividades.

Talvez aqueles que entendem que esta matéria não é importante sejam os que moram em regiões em que a violência não está tão próxima de si ou que vi-vem distante da realidade brasileira, porque, quando assistimos a qualquer reunião dos nossos 27 Governa-dores, independentemente de seus partidos políticos, um dos primeiros pontos levantados é exatamente a necessidade da presença do Estado, da União, para apoiá-los em suas atividades.

A Força Nacional foi criada para dar suporte àque-les Estados que queiram pedir apoio à União.

Esta medida provisória cria uma verba de indeni-zação de 100 mil reais para esse profissional que tem atividade eminentemente de risco. Só sabe o risco de um policial militar aquele que acompanha a Corporação, que acompanha seu debate, suas atividades.

Portanto, estranho muito quando vejo aqui al-guns membros da Oposição levantarem a tese de que esta matéria não é urgente e não é relevante, talvez porque não tenham conhecimento maior do risco por que passam aqueles profissionais que hoje integram a Segurança Nacional.

Quero registrar que, em 2003, fizemos grande debate sobre a questão da aposentadoria, da pensão dos policiais militares e civis. E, no caso concreto da Polícia Militar, dos policiais militares, por unanimidade,

fizemos uma separação do seu sistema previdenciário e do sistema de pensão dos civis municipais, estaduais e federais, exatamente por conta do seu grande risco. Esta medida provisória é mais um passo no sentido de proteger a Corporação, que está tão exposta.

A medida provisória também cria um sistema de integração, que é o Gabinete de Gestão Integrada, que será o instrumento de aproximação e de convênio entre o Governo Federal e cada um dos Estados-Membros da Federação.

Por isso, nosso voto, do Partido dos Trabalhado-res, é pela aprovação da medida provisória, por ser ur-gente e necessária, para dar maior segurança à nossa população e aos profissionais da segurança pública, sejam eles policiais militares ou da Polícia Civil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

O Sr. Arlindo Chinaglia, Presidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 2° Vice-Presidente.

O SR. SARAIVA FELIPE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. SARAIVA FELIPE (Bloco/PMDB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o PMDB na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Jus-tificado, nobre Deputado.

O SR. FELIPE MAIA (PFL-RN. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o par-tido.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Felipe Maia votou com o partido.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para falar contra a matéria, concedo a palavra ao nobre Deputado Marcelo Serafim. (Pausa.) Ausente do ple-nário neste instante.

Concedo a palavra ao nobre Deputado Domingos Dutra, que falará a favor da matéria.

O SR. DOMINGOS DUTRA (Bloco/PT-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, esta Casa tem na sua pauta uma série de projetos voltados para a segurança pública, especialmente visando mudar o Código de Processo Penal.

Temos observado, nesses 30 dias aqui presen-tes, que a Oposição tenta responsabilizar o Governo pelo clima de insegurança reinante no País. E, inexpli-cavelmente, ao mesmo tempo em que responsabiliza o Governo pelo clima de insegurança, tenta evitar a aprovação desta medida provisória.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08225

A medida provisória atende a um clamor deste País ao dar condições para que não apenas as regi-ões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro te-nham acesso à Força de Segurança Pública, mas todo o País, todas as capitais do Brasil, diante de situação de emergência.

Esta medida provisória tenta dar proteção aos policiais civis e militares deslocados dos seus Estados para atender às demandas de segurança em outro Es-tado da Federação.

Além da proposta dos 100 mil reais de que aqui falou o Deputado Pimentel, em caso de indenização, situação que esperamos não ocorra, há uma série de outras medidas voltadas para garantir que a Força Nacional de Segurança Pública, ao ser chamada para qualquer lugar do território nacional, possa socorrer os Estados, diante do clima de insegurança, do clima de violência em que o País vive.

Sabemos que os Estados não dispõem de efe-tivo policial suficiente para combater o crime. Todos nós, independentemente do Estado onde estejamos, sabemos que a força policial militar e a força policial civil não têm condições materiais nem efetivo suficiente para enfrentar o crime, cada vez mais forte, cada vez mais organizado e cada vez mais aparelhado.

Portanto, a medida provisória é oportuna, é ne-cessária, e esperamos que a Oposição, que cobra do Governo uma série de medidas para combater a criminalidade e a insegurança, vote a favor desta me-dida, porque é uma medida mais do que urgente, é necessária para transmitir o mínimo de tranqüilidade à população brasileira, não apenas aquela que vive nas regiões metropolitanas, mas a que vive em todas as capitais do País.

Nesse sentido, defendemos o voto “sim” à me-dida provisória.

O SR. TAKAYAMA – Sr. Presidente, peço a pa-lavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. TAKAYAMA (Bloco/PMDB-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei de acordo com o partido.

O SR. LEONARDO PICCIANI (Bloco/PMDB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Otavio Leite, que falará contra a matéria.

O SR. OTAVIO LEITE (PSDB-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o art. 241 da Constituição talvez seja um dos dispo-sitivos mais nobres. Afinal, nele há uma diretriz pro-

gramática que sugere, tanto quanto possível, que os entes da Federação procurem parceria, entendimen-to, cooperação.

Esse dispositivo foi introduzido em 1998 e esta-belece a integração entre os entes da Federação, e, diga-se de passagem, à luz das poupanças públicas cada vez mais diminutas, que, por outro lado, fazem-se cada vez mais necessárias.

O art. 246, de outra forma, é claro ao dizer que “é vedada a adoção de medida provisória na regula-mentação de artigo da Constituição cuja redação te-nha sido alterada por meio de emenda promulgada a partir de 1995”.

Então, está claro que, do ponto de vista da admis-sibilidade, paira não uma eiva, mas um escancarado flagrante de inconstitucionalidade.

Pergunto: por que o Governo não encaminhou esta matéria com urgência urgentíssima? Posso afian-çar que os Deputados da Oposição, dado o conteúdo ser nobre, importante, urgente, e ter relevância, dariam curso a uma tramitação célere, para que pudéssemos ter um Diploma Legal disciplinando essas parcerias, esses convênios tão importantes do ponto de vista da cooperação entre os entes.

Gostaria de registrar, em primeiro lugar, essa questão. É óbvio que, quanto à natureza em si da pro-posta, não há o que objetar. Tudo o que converge para que recursos federais possibilitem o enfrentamento maior da insegurança que paira nos grandes centros, em especial, no Rio de Janeiro, será bem-vindo. A ma-téria alude a que seus gastos sejam custeados pelo Fundo Nacional de Segurança. Não custa lembrar à Casa que o Governo não vem executando, em sua plenitude, os orçamentos para a área de segurança aprovados pelo Congresso Nacional. Em 2006, foram destinados 466 milhões de reais ao Fundo Nacional de Segurança – faço tal ressalva porque ao Fundo Na-cional de Segurança competirá arcar com os gastos dessa lei. Porém, no ano passado, o Governo executou – pasmem! – apenas 27,17% deste montante, o que revela um descompromisso com uma decisão política imprescindível para fortalecer as polícias e as políticas públicas de segurança.

Esta Casa, inclusive, deve incluir no rol de assun-tos a serem debatidos na seara da segurança pública, à guisa de contribuição, a introdução da videoconfe-rência em processos penais, o que haverá de possi-bilitar uma economia brutal aos Governos Estaduais, os quais deverão investir os recursos poupados em salários de policiais.

Esses números são verdadeiros: apenas 27% foram gastos na execução orçamentária do Fundo Nacional de Segurança. Prevê-se, para este exercício, um valor ainda

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08226 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

maior. Portanto, ficamos na expectativa de que os 566 milhões de reais venham a ser realmente gastos em sua totalidade, e não como se observou no ano passado, quan-do foram executados apenas 27% do orçamento por nós aprovado. Esse é um dado importante na votação.

Somos a favor da matéria, mas indagamos: por que a matéria não foi encaminhada pela via do projeto de lei, tal qual reza a Constituição?

Muito obrigado.

O Sr. Inocêncio Oliveira, 2° Vice-Pre-sidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Arlindo Chinaglia, Presi-dente.

O SR. NELSON MEURER – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. NELSON MEURER (Bloco/PP-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei conforme orientação do Partido Progressista.

O SR. GERMANO BONOW (PFL-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, acompanhei a Liderança do meu partido.

O SR. MÁRCIO REINALDO MOREIRA (Bloco/PP-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presi-dente, na votação anterior, votei com o meu partido.

O SR. TAKAYAMA (Bloco/PMDB-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o meu partido.

O SR. JOÃO BITTAR (Bloco/PT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o meu partido.

O SR. MUSSA DEMES (PFL-PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação ante-rior, acompanhei a Liderança do meu partido.

A SRA. GORETE PEREIRA (Bloco/PR-CE. Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei de acordo com orientação do meu partido.

O SR. LUIS CARLOS HEINZE (Bloco/PP-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, na votação anterior, votei de acordo com o Partido Progressista.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Sobre a mesa requerimento no seguinte teor:

“Sr. Presidente, requeremos, nos termos do art. 117, inciso XI, e 157, § 3º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, o encer-ramento da discussão e do encaminhamento da votação da MP 345/07.

Sala das Sessões, Luiz Sérgio, Bloco/PT; Jovair Arantes, Bloco/PTB; Benedito de Lira,

Bloco/PP; Paulinho da Força, Vice-Líder do Blo-co Parlamentar PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN/PHS; Vital do Rego Filho, Bloco/PMDB.

O SR. LINDOMAR GARÇON – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LINDOMAR GARÇON (PV-RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei de acordo com o partido.

O SR. JÚLIO DELGADO (Bloco/PSB-MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei conforme a orientação do meu partido.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para encaminhar, concedo a palavra ao nobre Deputado Arnaldo Faria de Sá, que falará contra a matéria.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (Bloco/PTB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, chamo a atenção desta Casa para um de-talhe extremamente importante: esta medida provisória tenta legalizar uma ilegalidade.

A Força Nacional de Segurança Pública foi criada através do Decreto nº 5.289, de novembro de 2004, com base na Lei nº 10.201. E o que institui a Lei nº 10.201? Ela institui o Fundo Nacional de Segurança Pública – e não a Força Nacional de Segurança Pública.

Portanto , encaminho pelo não encerramento da discussão, haja vista que a Força Nacional de Segu-rança Pública é inconstitucional. O decreto que a criou, assim o fez com base na Lei do Fundo Nacional de Segurança Pública. Ela é totalmente inconstitucional, é ilegal. Aliás, a “Farsa Nacional” nada está fazendo. Ela já estava no Rio de Janeiro quando ocorreu o in-cidente com o garoto João Hélio e lá continua. Ainda assim, ocorreu o assassinato dos franceses respon-sáveis por uma ONG.

Sr. Presidente, precisamos chamar a atenção da Casa. O decreto que criou a Força Nacional invocou a Lei do Fundo Nacional de Segurança Pública. Portanto, não se poderia criar a Força Nacional senão por emen-da constitucional. A PEC que criou a antiga Guarda Nacional foi aprovada no Senado, mas até agora não foi votada na Câmara.

Portanto, só pela via da emenda constitucional poder-se-ia instituir a Força Nacional. Essa “Farsa Na-cional” não tem base legal, foi criada por decreto.

Vou repetir, para que todos prestem atenção. O texto a que me refiro é o seguinte: “Decreto nº 5.289, de 29 de novembro de 2004, disciplina a organização e o funcionamento da administração pública federal, para desenvolvimento do programa de cooperação federativa denominado Força Nacional de Segurança

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08227

Pública(...)”, e com base na Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001.

O que cria essa lei? O Fundo Nacional de Se-gurança Pública, ou seja, apenas trata da questão de recursos.

Essa medida provisória tenta corrigir o tamanho do escândalo. Todo o dinheiro que saiu até agora para pagar a “Farsa Nacional” é ilegal. Essa medida provi-sória tenta corrigir o tamanho da distorção.

É lamentável, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares. Não adianta este Plenário dar constitu-cionalidade a algo inconstitucional. Repito: o decreto que criou a Força Nacional assim o fez com base na Lei do Fundo Nacional de Segurança Pública, e ess a lei só pode tratar de recursos, não pode tratar de juridicidade, constitucionalidade e legalidade. É uma brincadeira o que estão fazendo! E esta Casa não está percebendo o erro.

Essa medida provisória vai garantir a legalida-de dos recursos que até agora saíram do Tesouro de forma ilegal, mas não vai dar legalidade à criação da Força Nacional. Por isso que eu digo que até hoje não existe Força Nacional; existe “Farsa Nacional”. É o Go-verno utilizando-se da pirotecnia para mostrar ação de grande impacto. Mas se falecer algum integrante da Força Nacional, o Governo terá sérios problemas para resolver, porque a Força Nacional é composta de policiais militares de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, da Bahia e de outros Estados. A partir dessa medida, resolve-se a questão financeira dos recursos utilizados até agora, mas não será resolvida a questão legal, constitucional.

O decreto que criou a Força Nacional utilizou como base legal a lei que criou o Fundo Nacional de Segurança Pública. Portanto, está sem suporte cons-titucional a criação da “Farsa Nacional de Segurança”, até então utilizada apenas com objetivo pirotécnico. E vejam no que deu a pirotecnia: no primeiro momen-to, o Governo do Rio de Janeiro requisitou a tal For-ça Nacional, mesmo assim, faleceram tristemente na cidade do Rio de Janeiro o garotinho João Hélio e os franceses responsáveis por uma ONG.

A Força Nacional não resolve, é apenas pirotec-nia. E mais: é ilegal, inconstitucional, imoral.

Lamento que esta Casa não se levante contra a ilegalidade de que estou tratando nesta tribuna, mas, no momento oportuno, vou fazer uma questão de or-dem, porque não se pode manter a “Farsa Nacional de Segurança”.

O SR. FERNANDO DE FABINHO – Sr. Presiden-te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO DE FABINHO (PFL-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido.

O SR. PAULO RUBEM SANTIAGO (Bloco/PT-PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o meu partido quanto ao requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para encaminhar a favor da matéria, concedo a palavra ao nobre Deputado Pompeo de Mattos.

O SR. POMPEO DE MATTOS (Bloco/PDT-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não ocupo a tribuna para fazer apologia à Força Nacional de Segurança Pública, tampouco para aplaudi-la, o que todos gostaríamos de fazer.

É importante afirmar que ainda não temos razão para aplausos ou elogios. Mas é preciso reconhecer que se faz necessário que esta Casa e o Governo criem mecanismos para regular o funcionamento da Força Nacional de Segurança Pública. Até porque, na ânsia de fazer mais e melhor – quem sabe até na pressa de bem fazer -, o Governo foi deixando para trás uma série de providências que ora precisam ser aperfeiçoadas, corrigidas e adequadas.

Esta medida provisória propõe exatamente o aperfeiçoamento dos mecanismos de funcionamento da Força Nacional de Segurança Pública.

O primeiro mecanismo é o do convênio com os Estados. É bom compreender que a Força Nacional de Segurança Pública não existe por si só; ela não tem autonomia, não tem uma estrutura orgânica indepen-dente; ela é derivada das forças de elite dos Estados, dos melhores e mais qualificados quadros profissionais da área de segurança de cada Estado. E o Governo os requisita por força de lei e do instrumento norma-tivo de que dispõe.

Naturalmente, para serem requisitadas e funciona-rem, essas forças precisam de relação legal, funcional, institucional com cada um dos entes federados. Daí a edição desta medida provisória, ou seja, exatamente para permitir o convênio entre União e Estados.

Por outro lado, Sr. Presidente – eis o porquê da edição da medida provisória -, é bom esclarecer que esses policiais estarão expostos a uma situação de maior periculosidade, das mais graves talvez. E, con-seqüentemente, precisam de amparo maior e melhor. Por hora, não há absolutamente nenhum amparo nes-se sentido. Por isso, a medida provisória veio suprir laguna relativa à segurança dos policiais e de seus familiares, porque podem morrer em combate, serem feridos e ficarem inválidos. E como ficam os seus fi-lhos? Os Estados vão responder pelo que lhes acon-teceu, quando estavam a serviço da Força Nacional de Segurança Pública.

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08228 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

A medida provisória veio, sim, em boa hora, é ne-cessária, é importante, é satisfatória e não é absoluta nem definitiva. Vamos sentir possivelmente, em algum tempo, necessidade de avanço, de aperfeiçoamento do bom funcionamento da Força Nacional de Seguran-ça Pública. Não é a solução definitiva dos problemas, mas, para se andar uma légua, é preciso dar o primeiro passo. Este passo está sendo dado com a garantia da segurança para a população, da segurança jurídica e da segurança daqueles que também nos protegem.

Muito obrigado.

O SR. GUILHERME CAMPOS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. GUILHERME CAMPOS (PFL-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PFL orienta a sua bancada a votar contrariamente ao re-querimento e solicita à Relatora que reconsidere o seu parecer inicial, a fim de contribuirmos para o amparo a esta categoria que põe em risco não apenas a vida, mas também a de toda a sua família.

O PFL orienta a bancada a votar contrariamente ao requerimento.

O SR. LUIZ SÉRGIO (Bloco/PT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, evidente-mente, queremos votar contrariamente ao requeri-mento e chegar rapidamente à votação da matéria. Se segurança pública não for urgente e relevante, diante do momento que estamos vivendo, fica difícil saber o que realmente é.

O nosso voto é “sim”.O SR. LEONARDO VILELA (PSDB-GO. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, dado o abuso e a inconstitucionalidade das medidas provisó-rias, que atrapalham a pauta de votações desta Casa, somos contrários ao requerimento de encerramento da discussão.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, cumprimento esta Casa, que, nas últimas semanas, aprovou vários projetos que modificam o Código Penal, endurecendo o combate ao crime, ao tempo em que reconhecemos a importância desta medida provisória para milhares de policiais da Força Nacional de Segu-rança Pública, que lhe prestam apoio.

Somos favoráveis ao encerramento da discussão, em face da relevância desta matéria.

O SR. MARCELO ORTIZ (PV-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PV é favo-rável ao encerramento da discussão. Não há dúvida de que temos de votar esta matéria de grande relevância, primordialmente quando atendemos aqueles que fa-

zem a nossa segurança nacional e que, eventualmen-te, enfrentam problema mais grave para o atendimento próprio ou, posteriormente, de sua família.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como vota a Liderança da Minoria?

O SR. PAULO ABI-ACKEL (PSDB-MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, reite-rando os aspectos já aqui abordados – o excesso de medidas provisórias; a necessidade de tratar desta matéria por intermédio de projetos de lei; a urgência ur-gentíssima, sobretudo em razão da nítida e indiscutível inconstitucionalidade da medida provisória -, a Minoria orienta a votação contrária ao requerimento.

O SR. LEANDRO SAMPAIO (PPS-RJ. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, reco-mendamos o voto “sim”.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, entendemos que, quanto mais discutirmos os aspectos constitucio-nais e práticos – os recursos, os papéis, inclusive com análise da eficácia maior ou menor da Força Nacional que está atuando no meu Estado com resultados ab-solutamente insuficientes -, chegaremos a uma con-clusão melhor.

A segurança pública sempre merece bom debate. E o bom Parlamentar debate e vota. Estamos discu-tindo aqui a proposta de encerramento da discussão. Não queremos encerrar a discussão sobre os temas da segurança pública. Queremos ouvir mais colegas.

O nosso voto, portanto, é “não”.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como

vota a Liderança do Governo? (Pausa.) O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em

votação o requerimento. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Os Srs.

Parlamentares que forem favoráveis ao requerimento permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO. ESTÁ ENCERRADA A DISCUSSÃO. O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Sobre

a mesa requerimento no seguinte teor:

“Sr. Presidente, requeremos a V.Exa., nos termos regimentais, o adiamento da votação, por 2 sessões, da MP 345/07, constante do item 5 da presente Ordem do Dia.

Sala das Sessões, 5 de março de 2007. – Guilherme Campos, Vice-Líder do PFL.”

O SR. GUSTAVO FRUET – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08229

O SR. GUSTAVO FRUET (PSDB-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na primeira votação, acompanhei a orientação da bancada.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Em votação o requerimento.

Para encaminhar contrariamente à matéria, con-cedo a palavra ao Deputado William Woo.

O SR. WILLIAM WOO (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, hoje estamos votando a Medida Provisória nº 345. Claramente, todos os Líde-res mostraram a ilegalidade da matéria.

A Medida Provisória nº 345 pretender da legali-dade às ações da Força Nacional de Segurança Pú-blica no Rio de Janeiro. Conforme disse o Deputado Arnaldo Faria de Sá, o art. 144 da Constituição destaca as atribuições das Polícias Civil, Militar, Federal, Ro-doviária Federal e Ferroviária Federal. Deveria cons-tar no dispositivo a atribuição da Força Nacional de Segurança Pública.

E mais: as Emendas Constitucionais nºs 19 e 32 revelaram total ilegalidade. A de nº 19, quando alterou o art. 241 da Constituição, deixou bem claro que, por meio de lei e não de medida provisória, serão disci-plinados consórcios e convênios de cooperação entre entes federados.

Srs. Líderes, queremos votar matéria relativa a segurança pública. Sugerimos a suspensão dos traba-lhos de hoje para que tenhamos tempo de promover a melhoria do projeto. Não apresentei emendas, mas a melhor é a do Deputado Carlos Sampaio.

Se um policial do Ceará está no Rio de Janeiro, en-volve-se num conflito e mata um traficante com um fuzil AR-15, quem vai lhe dar assessoria judicial? A emenda do Deputado Carlos Sampaio prevê a obrigatoriedade do respaldo pela Advocacia-Geral da União.

Imaginem V.Exas. se, no retorno ao Ceará, esse policial recebe uma intimação. Ele vai responder pelo ato baseado em que jurisprudência? A Corregedoria do Rio de Janeiro é que vai fazer o inquérito e julgá-lo ou a do Ceará?

E mais: fala-se em pagamento de diária de R$120,00. O jornal Folha de S.Paulo é bem claro: é preciso garantir alimentação e hospedagem. É obriga-ção do Estado que quer a Força Nacional o custeio de alimentação e hospedagem dos policiais. O policial que ganha pouco procura um lugar mais barato para mo-rar e para comer. Em compensação, deixa as tarefas do seu dia-a-dia; deixa de buscar o filho na escola; de ir à igreja aos domingos; enfim, muda o seu cotidiano por conta da convocação para o trabalho.

Peço aos Srs. Deputados que votem “sim” ao requerimento de adiamento da votação, a fim de que possamos melhorar esta medida provisória e acatar

a Emenda nº 8, que trata do respaldo jurídico da Ad-vocacia-Geral da União aos policiais que venham a responder a inquérito policial sobre envolvimento em confronto com marginais.

E é preciso aumentar o valor da indenização, acatado no primeiro parecer, de R$100 mil para R$150 mil, para os dependentes de policiais mortos em com-bate.

Obrigado, Sr. Presidente. O SR. CARLOS MELLES – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. CARLOS MELLES (PFL-MG. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na primei-ra votação, votei de acordo com a orientação do meu partido.

O SR. JADER BARBALHO (Bloco/PMDB-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, na votação anterior, acompanhei a orientação do meu partido.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Para falar a favor da matéria, concedo a palavra ao Depu-tado Guilherme Campos. (Pausa.)

Com a palavra o Deputado Onyx Lorenzoni.O SR. ONYX LORENZONI (PFL-RS. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, peço a atenção de todos, particularmente da Relatora desta medida provisória. No dia 28 de fevereiro, em do-cumento autenticado pela Mesa Diretora da Câmara, chamado de Relatório Prévio, S.Exa. assina e acata a Emenda nº 9, do PFL, que amplia o montante da indenização devida ao servidor civil e militar vitimado durante as atividades de cooperação na área de se-gurança pública.

Vou ler textualmente o que escreveu a Relatora, Sr. Presidente:

“Ainda que a Emenda nº 9 amplie o mon-tante da indenização devida ao servidor civil ou militar que for vitimado durante as atividades de cooperação, e, no caso da Emenda nº 10, garanta inclusive educação para seus depen-dentes, não se vislumbra o ferimento ao art. 63, inciso I, da Constituição Federal, quando o Poder Executivo estipula o montante para o valor de indenizações em caso de morte ou invalidez. Não há como prever antecipada-mente o número de baixas que a corporação virá a sofrer, o que permite o elastecimento no valor da indenização, sem que isso signifique necessariamente a majoração da despesa prevista”.

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08230 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Do que se trata? De ampliar para R$150 mil o seguro a que faria jus o servidor ferido ou a sua famí-lia, caso venha a falecer.

Pelo que sei, a Deputada Relatora é policial civil de extraordinária reputação. Não entendo por que aca-tou a emenda e depois voltou atrás. É imprescindível que explique isso ao Plenário e, principalmente, aos policiais civis e militares de todo o Brasil. S.Exa. tem a obrigação de explicar por que acatou, no relatório prévio, a indenização de R$150 mil e depois disse que o valor era inconstitucional. Que vantagens terão os colegas com R$100 mil, se a Relatora já havia acatado o valor de R$150 mil?

Na última sessão, o PFL obstruiu a votação desta matéria porque queria algo muito simples, Deputada Marina Maggessi, que agora vejo diante de mim, ao lado do Líder do Governo, Deputado Beto Albuquer-que. O Líder do Governo também me fez um pedido na semana passada. Por favor! Não estamos pedindo que V.Exa. mude de posição de novo, mas que não considere inconstitucional o que já havia citado como constitucional. Esta é a sua assinatura! V.Exa. pode até rejeitá-la no mérito, mas deu parecer pela consti-tucionalidade da emenda.

Não sei qual o interesse do Governo nisso; não sei se houve algum tipo de acordo com V.Exa., que respeito. Mas nos dê a chance de, no plenário desta Casa, pelo menos votar a emenda. V.Exa. há de convir que R$150 mil para uma família que perde o pai ou a mãe em combate é muito melhor do que R$100 mil.

Apelo para a sua sensibilidade. V.Exa., que arris-cou a vida tantas vezes, por favor, permita-nos apenas o direito de destacar e votar a emenda. Não peço muito. Acredito que os policiais que trabalharão sob o risco de perder a vida nessas operações merecem pelo menos a chance de tentar recuperar aquilo que, por alguma razão, V.Exa. não pode dar. E sei que é contra a sua vontade. Por favor.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Quero ponderar aos Deputados que encaminharam a votação que, quanto ao parecer da Relatora, que também está instada a prestar esclarecimentos, o que vale é o que disse da tribuna. Isso também foi publicado.

Esse é o primeiro esclarecimento.O segundo: estamos na fase de discussão da ma-

téria, e se está propondo que seja adiada a votação por 2 sessões. O Plenário deliberará sobre o adiamento ou não da votação. Caso resolva pelo adiamento, o caso está decidido; se não, definiremos o melhor momento para os esclarecimentos quanto ao mérito.

Penso que, no momento, é mais apropriado vo-tarmos o requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Onyx Loren-zoni, para orientar a bancada.

O SR. ONYX LORENZONI (PFL-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o esforço do PFL, de certa forma um pouco solitário neste pro-cesso de votação, é feito porque vale a pena brigar pelo aumento no valor do seguro, de R$100 mil para R$150 mil.

Queremos ajudar no sentido de que a matéria tra-mite. Só estamos fazendo o esforço regimental possível – esse foi o empenho do Líder Guilherme...

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – A ponto de a Mesa conceder a palavra a V.Exa. 2 vezes, para encaminhar.

O SR. LUIZ SÉRGIO – Sr. Presidente, isso não é regimental.

O SR. ONYX LORENZONI – Deputado Luiz Sér-gio, estava encaminhando a votação do requerimento. Agora estou orientando a bancada.

Uso este tempo porque entendo que vale a pena lutar por um seguro maior. Vamos torcer para que nin-guém seja ferido ou morto. Se isso ocorrer, as famílias ficarão um pouco mais protegidas se receberem inde-nização um pouco maior.

Entendo que não é pedir muito. A Relatora tem tempo até a votação da matéria para dizer que retira a inconstitucionalidade da Emenda nº 9. Destacamos a matéria; o Plenário, soberano, decidirá; e acatare-mos a decisão.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como vota o Bloco PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB, Deputado Luiz Sérgio?

O SR. LUIZ SÉRGIO (Bloco/PT-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, somos con-trários ao requerimento. Queremos votar a matéria. A cooperação federativa no âmbito da segurança públi-ca é urgente.

Para esclarecimento dos colegas, quero dizer que, se Juízes, Ministros do Supremo Tribunal Federal e o Plenário desta Casa revêem as suas posições, evidentemente a nobre Deputada Marina Maggessi tem o direito de fazê-lo também. O que vale é o que S.Exa. leu no plenário.

Queremos votar, porque a medida é importante para o País.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como vota o PRB? (Pausa.)

Como vota o PSOL? (Pausa.)Como vota o PV?O SR. MARCELO ORTIZ (PV-SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, estranho determinadas posições adotadas nesta Casa. Vivo no

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08231

mundo do Direito há quase 48 anos. Para mim, não é novidade alguém rever a sua posição jurídica. Isso é muito comum até nos chamados embargos de de-claração, quando o Juiz entende não ter deixado bem esclarecida a sua sentença ou a sua decisão e a refaz, diferentemente da primeira interpretação.

Não vejo problema nenhum no fato de a Relato-ra deste projeto afirmar que o valor da indenização é constitucional ou inconstitucional. A posição adotada é a que S.Exa. declarou no plenário, e é essa que va-mos adotar.

Somos contrários ao adiamento da votação.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como

vota o PPS?A SRA. MARINA MAGGESSI (PPS-RJ. Pela

ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, na condição de Relatora desta matéria, quero esclarecer aos nobres colegas, em particular aos do PFL, que, num primeiro momento, relatei a favor dos R$150 mil – aliás, acho injusto discutir o valor da vida de um po-licial: se vale R$100 mil, R$150 mil, R$1 milhão ou R$3 milhões -, mas a assessoria do meu partido me orientou a fazer estudo técnico do assunto. E o meu parecer está totalmente técnico.

Não posso entrar no mérito da questão, porque seria corporativista. Sendo policial e considerando os amigos que já perdi, não poderia legislar em causa própria, se a equipe técnica do meu partido me mos-trou ser inconstitucional o aumento do valor da inde-nização, de R$100 mil para R$150 mil.

Assim sendo, consegui acatar as emendas que estendem esse benefício à Polícia Rodoviária Federal, à Polícia Federal, à Polícia Civil e à Polícia Militar dos Estados.

O meu partido vota “não”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como

vota o PSDB?O SR. LEONARDO VILELA (PSDB-GO. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, estamos assustados com o excesso de medidas provisórias inconstitucionais que chegam a esta Casa, inclusive esta, e achamos também pouco usual um Deputado fazer o parecer e mudá-lo imediatamente.

Achamos essa mudança indevida e não vemos inconstitucionalidade no pagamento da indenização de R$150 mil a cada policial, a cada família, em vez de R$100 mil. Permita-me discordar de V.Exa., nobre Relatora.

Sr. Presidente, o PSDB quer, sim, o adiamento da discussão e da votação desta medida provisória. Somos favoráveis ao requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como vota a Liderança da Minoria?

O SR. PAULO ABI-ACKEL (PSDB-MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é nisso que dá o envio repetitivo de medidas provisórias para discussão nesta Casa. Deveríamos tratar desta matéria, repito – sem pretender ser cansativo -, por intermédio da via apropriada, ou seja, o projeto de lei com trami-tação em regime de urgência urgentíssima.

Infelizmente, não há ambiente – e todos perce-bem isso – para a votação desta matéria no dia de hoje, razão pela qual a Minoria é a favor do adiamento da discussão.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Como vota a Liderança do Governo?

O SR. BETO ALBUQUERQUE (Bloco/PSB-RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ninguém pode ser a favor do mérito e querer o adia-mento da discussão da matéria ou retirá-la de pauta, para votá-la no Dia de São Nunca. Esta é uma maté-ria tranqüila.

Quero cumprimentar a Deputada Marina Magges-si, que não arredou o pé dos importantes princípios constitucionais de não aumentar despesa e de não fixar valores de indenização por iniciativa parlamentar Mas, ao mesmo tempo, soube definir o benefício a todos as Polícias, não só às que integram a Força Nacional de Segurança Pública.

A Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Civil e Militar dos Estados, enfim, todas as que interagirem em operações da Força Nacional terão o direito de perceber – se necessitarem; e tomara que não precisem – esse tipo de indenização.

A Deputada Marina Maggessi mostrou coerên-cia, responsabilidade fiscal, altivez e grandeza jurídi-ca. S.Exa. ampliou o benefício e está garantindo, em seu parecer, aquilo com que, infelizmente, nenhum Estado se preocupa hoje: a indenização dos policiais feridos e mutilados.

Sr. Presidente, o voto é “não”, contrário ao adia-mento da discussão, para que possamos estender hoje esses benefícios aos policiais brasileiros.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Onyx Lorenzoni, para uma Comunicação de Liderança, pelo PFL. S.Exa. dispõe de 3 minutos.

O SR. ONYX LORENZONI (PFL-RS. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é muito curioso ouvir falarem em discutir a matéria. Quem en-cerrou a discussão foi a base do Governo. É preciso que haja coerência em relação ao que se fala.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a criação da Força Nacional de Segurança Pública não consta em nenhuma proposta de emenda constitucional. O art. 144 da Constituição diz claramente quais são as

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08232 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Forças que compõem o aparato de segurança do Esta-do brasileiro. Dele não consta a tal “Força Nacional de Segurança Pública”. Portanto, quando falam em farsa, os Parlamentares usam uma palavra forte para chamar a atenção para o risco que correm as pessoas envolvi-das nessas operações, para eventualmente buscarem o seu direito e garantirem o sustento de suas famílias. Isso está sob risco absoluto, Sr. Presidente.

Há outro aspecto importante a ser lembrado nesta discussão. Parece que o Governo Lula trata a segu-rança de maneira quase irresponsável. Em fevereiro – foi recente – lemos: “Sem dinheiro, Força Nacional suspende treinamento no Rio de Janeiro”. Não é pos-sível que não haja dinheiro para pagar comida, diária, combustível, transporte. Portanto, é inaceitável o que se faz e se discute em relação à Força Nacional de Segurança Pública.

Confesso que me esforcei para entender as ra-zões da nobre Relatora, Deputada Marina Maggessi. Apenas pedimos a S.Exa. – o que, aliás, continua-mos a fazer – que retirasse a inconstitucionalidade da Emenda nº 9, que ela assinou dizendo que não era inconstitucional. Não creio que a primeira versão do seu relatório não tenha sido compreendida e, talvez, até redigida pela competente assessoria do PPS. Não consigo entender por que, depois, a mesma assesso-ria trocou o discurso.

São tantas as irregularidades na constituição da Força Nacional de Segurança Pública e as dificulda-des que encontramos no plenário desta Casa, quando se trata de enfrentar a questão da segurança no Bra-sil, que acho que o colega policial, militar ou civil, da Deputada Marina, que está assistindo à TV Câmara neste momento, deve estar se perguntando por que a emenda que garantia a indenização de 150 mil reais havia sido acatada e agora não é mais válida, valendo os 100 mil reais. Por que a Deputada Marina Magges-si havia proferido parecer pela constitucionalidade e, agora, declara a inconstitucionalidade?

Deputada, não queremos que V.Exa. seja vista como corporativista. O que queremos é garantir que as famílias estejam mais protegidas. Isso não tem nada a ver com corporação, mas com respeito à vida, com valorização dos servidores e, acima de tudo, com res-peito às famílias.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Júlio Redecker, para uma Comunicação de Liderança, pela Minoria.

O SR. JÚLIO REDECKER (PSDB-RS. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a pauta da Casa, pelo requerimento do Deputado Beto Albuquerque, trata da questão da segurança pública.

Entendo ser fundamental que o Brasil tenha boas leis, que sejam funcionais, que ajudem a conter a criminalidade em toda a sua extensão, em todas as suas manifestações. Agora, cabe a esta Casa fazer a sua parte.

As leis que já existem não são ruins – está aqui o Deputado João Campos, que preside a Comissão de Segurança da Casa. O que falta é infra-estrutura. Para que haja boas leis, deve haver a contraprestação, por parte dos órgãos governamentais, com o nume-rário necessário para fazer com que elas sejam cum-pridas. É preciso que haja presídios em condições de funcionamento e que o Judiciário e o Ministério atuem plenamente para o cumprimento da lei.

O Presidente Lula costuma dizer que o Gover-no apóia a segurança pública. Se pegarmos o Fundo Nacional de Segurança Pública, vamos ver que, no ano passado, havia uma verba de 466 milhões de re-ais e foram executados apenas 126 milhões de reais, ou seja, 27%. Um Governo comprometido com a po-pulação e com a segurança publica certamente não realiza apenas 27% do orçamento do Fundo Nacional de Segurança Pública. Isso é faltar com a verdade. A sociedade não é boba. Ela sabe que o Governo Lula deveria ter feito a sua parte e não o fez.

Em relação ao Fundo Penitenciário, este mesmo Governo colocou ali 364 milhões de reais, mas realizou apenas 119 milhões de reais, ou seja, 32%.

Onde está a responsabilidade do Governo do Pre-sidente Lula, quando tem de destinar recursos para a segurança pública? Além de não destinar sua totalidade, faz com que o gasto chegue a índices não superiores a 27%, no caso do Fundo Nacional de Segurança, e a 32%, no caso do Fundo Penitenciário.

Para o ano de 2007, Sr. Presidente, há uma pre-visão no Fundo Nacional de Segurança Pública de 566 milhões de reais e no Fundo Penitenciário, de 211 mi-lhões de reais. Deveria haver um orçamento impositivo para a segurança pública. Toda verba destinada à se-gurança pública deveria ser efetivamente realizada.

Estamos assistindo aqui a uma falta de verdade. Mentem para o Brasil, dizendo que apóiam a seguran-ça pública, dando a infra-estrutura necessária para o cumprimento da lei. Mentem mais ainda no momento em que não cumprem a totalidade dos recursos.

Acredito que a sociedade brasileira deve dirigir seu olhar para o outro lado da rua, para o Palácio do Planalto, porque o Presidente Lula está faltando com a verdade.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Marcelo Ortiz, para uma Comunicação de Liderança, pelo PV.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08233

O SR. MARCELO ORTIZ (PV-SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero dizer ao Plenário que estamos numa situação difícil, em relação à nossa vinda a esta Casa. Hoje, colocaram-me dentro de um avião, em São Pau-lo, com destino a Brasília, depois de esperar durante 1 hora. Depois que entrei no avião da TAM – quero frisar o nome da companhia -, fiquei 1 hora e 15 minutos dentro da aeronave parada.

É um desrespeito absoluto, principalmente com o Parlamentar, que tem horário para chegar a esta Casa. Sou Líder. Tinha de estar aqui na hora certa. Fe-lizmente, a reunião marcada não se realizou. Cheguei no horário do meu segundo compromisso.

Sr. Presidente, isso tem ocorrido com freqüên-cia. Vou dizer o pior, para que os Deputados tomem conhecimento da situação: quando indaguei o porquê do atraso na saída do avião para Brasília, responde-ram – pasmem – que não havia tripulação. Estavam aguardando uma tripulação que havia saído de Buenos Aires para que o vôo fosse efetivado e pudéssemos chegar a esta cidade para trabalhar.

Sr. Presidente, depois de todos esses problemas por que passei para chegar até aqui, enfrentarei ou-tro mais sério: vou ter de me pronunciar para adiar a votação. Na verdade, deveríamos votar e resolver os nossos problemas.

A todo momento querem adiar as votações. Vie-mos aqui para votar. É isso que precisamos fazer. Sou favorável a que, ao final desta sessão, votemos pelo menos 1 projeto. Não devemos continuar agindo dessa forma. Quando sofremos ataques lá fora, não temos como justificar a nossa posição. Só pedimos adiamento de votação. O que temos feito para aqueles que nos elegeram? Estamos nesta Casa para votar e solucio-nar os problemas do País.

Por isso, o PV é contra o adiamento.O SR. DAVI ALCOLUMBRE – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. DAVI ALCOLUMBRE (PFL-AP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei conforme orientação do partido.

O SR. ZÉ GERALDO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ZÉ GERALDO (Bloco/PT-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com o atraso do vôo de Belém para Brasília, não consegui chegar a tempo para a primeira votação. No entanto, estou presente para as demais votações.

O SR. ASDRUBAL BENTES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ASDRUBAL BENTES (Bloco/PMDB-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, justifico minha ausência pelo mesmo motivo do Depu-tado Zé Geraldo.

O SR. MANOEL SALVIANO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MANOEL SALVIANO (PSDB-CE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na vo-tação anterior, votei conforme orientação do partido.

O SR. ROCHA LOURES (Bloco/PMDB-PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, re-gistro que acompanhei o partido na votação anterior, referente ao requerimento.

O SR. LÚCIO VALE (Bloco/PR-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido na votação anterior.

O SR. MARCELO SERAFIM. – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MARCELO SERAFIM (Bloco/PSB-AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, estamos aqui em mais um dia de sessão, depois de nos esforçarmos para chegar a esta Casa e votar. O povo brasileiro clama por justiça. O povo quer que o Congresso Nacional não seja tão moroso. É lamentável que a Oposição continue fazendo esse tipo de traba-lho. Até parece que as medidas provisórias só foram inventadas no dia 1º de janeiro de 2003.

Encaminhamos o voto “não”. O SR. MARCELO ITAGIBA – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. MARCELO ITAGIBA (Bloco/PMDB-RJ.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o que se discute nesta sessão nada mais é do que a criação inconstitucional de uma nova milícia para atuação na cidade do Rio de Janeiro. Por que digo isso? Não porque não quero que a Força Nacional lá esteja, não porque não quero que os bandidos sejam combatidos e presos, não porque não quero um es-forço federativo para a busca da solução dos graves problemas de segurança pública que nosso País en-frenta. Digo isso porque quero que a Força Nacional seja constituída de forma legal, seja respaldada pela Constituição, seja inscrita no art. 144, a fim de que

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08234 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

tenha legitimidade na sua atuação principal, que é a defesa dos direitos humanos, a defesa da população do nosso País, a defesa da população do Estado do Rio de Janeiro. Devemos dar segurança jurídica e legal a esses policiais para que eles possam exercer seu mister de defender a nossa população.

Muito obrigado.O SR. ROGÉRIO MARINHO – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ROGÉRIO MARINHO (Bloco/PSB-RN.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei de acordo com a orientação do meu partido na votação anterior.

A SRA. DALVA FIGUEIREDO (Bloco/PT-AP. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, vo-tei de acordo com a orientação do partido na votação anterior.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA (Bloco/PT-RN. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, vo-tei de acordo com a orientação do partido na votação anterior.

O SR. JOÃO MAIA (Bloco/PR-RN. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei de acor-do com o partido na votação anterior.

VII – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) –

COMPARECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.:

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT PMDB PT PP PR PTB PSCDavi Alcolumbre PFL Fátima Pelaes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCJanete Capiberibe PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSSebastião Bala Rocha PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Amapá: 5

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCBel Mesquita PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCGiovanni Queiroz PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSJader Barbalho PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCLúcio Vale PR PMDB PT PP PR PTB PSCZé Geraldo PT PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Pará: 6

RONDÔNIA

Anselmo de Jesus PT PMDB PT PP PR PTB PSCEduardo Valverde PT PMDB PT PP PR PTB PSCLindomar Garçon PV Marinha Raupp PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCMauro Nazif PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Rondônia: 5

ACRE

Gladson Cameli PP PMDB PT PP PR PTB PSCPerpétua Almeida PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Acre: 2

TOCANTINS

NIlmar Ruiz PFL Total de Tocantins: 1

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Julião Amin PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSPedro Fernandes PTB PMDB PT PP PR PTB PSCPinto Itamaraty PSDB Professor Setimo PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCRibamar Alves PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSRoberto Rocha PSDB Total de Maranhão: 7

CEARÁ

Arnon Bezerra PTB PMDB PT PP PR PTB PSCEunício Oliveira PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCGorete Pereira PR PMDB PT PP PR PTB PSCJosé Airton Cirilo PT PMDB PT PP PR PTB PSCLéo Alcântara PSDB Manoel Salviano PSDB Marcelo Teixeira PSDB Vicente Arruda PSDB Total de Ceará: 8

PIAUÍ

Ciro Nogueira PP PMDB PT PP PR PTB PSCJúlio Cesar PFL Mussa Demes PFL Osmar Júnior PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Piauí: 4

RIO GRANDE DO NORTE

Fátima Bezerra PT PMDB PT PP PR PTB PSCJoão Maia PR PMDB PT PP PR PTB PSCRogério Marinho PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Rio Grande do Norte: 3

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08235

PARAÍBA

Armando Abílio PTB PMDB PT PP PR PTB PSCEfraim Filho PFL Manoel Junior PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSVital do Rêgo Filho PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCWellington Roberto PR PMDB PT PP PR PTB PSCWilson Braga PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Paraíba: 6

PERNAMBUCO

Bruno Araújo PSDB Eduardo da Fonte PP PMDB PT PP PR PTB PSCJosé Múcio Monteiro PTB PMDB PT PP PR PTB PSCRenildo Calheiros PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Pernambuco: 4

ALAGOAS

Cristiano Matheus PFL Total de Alagoas: 1

SERGIPE

Eduardo Amorim PSC PMDB PT PP PR PTB PSCJerônimo Reis PFL Total de Sergipe: 2

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSDaniel Almeida PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSFernando de Fabinho PFL José Rocha PFL Joseph Bandeira PT PMDB PT PP PR PTB PSCLídice da Mata PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSMaurício Trindade PR PMDB PT PP PR PTB PSCSérgio Brito PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Bahia: 8

MINAS GERAIS

Carlos Melles PFL Geraldo Thadeu PPS João Bittar PFL Júlio Delgado PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSRafael Guerra PSDB Rodrigo de Castro PSDB Saraiva Felipe PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Minas Gerais: 7

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCLelo Coimbra PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Espírito Santo: 2

RIO DE JANEIRO

Andreia Zito PSDB Deley PSC PMDB PT PP PR PTB PSCDr. Adilson Soares PR PMDB PT PP PR PTB PSCFernando Lopes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCFilipe Pereira PSC PMDB PT PP PR PTB PSCHugo Leal PSC PMDB PT PP PR PTB PSCIndio da Costa PFL Jorge Bittar PT PMDB PT PP PR PTB PSCLeandro Sampaio PPS Leonardo Picciani PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCNeilton Mulim PR PMDB PT PP PR PTB PSCRogerio Lisboa PFL Solange Almeida PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCVinicius Carvalho PTdoB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Rio de Janeiro: 14

SÃO PAULO

Dr. Talmir PV Edson Aparecido PSDB Fernando Chucre PSDB Frank Aguiar PTB PMDB PT PP PR PTB PSCJorge Tadeu Mudalen PFL José Eduardo Cardozo PT PMDB PT PP PR PTB PSCJosé Mentor PT PMDB PT PP PR PTB PSCJulio Semeghini PSDB Marcelo Ortiz PV Márcio França PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSMichel Temer PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCPaulinho da Força PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSPaulo Renato Souza PSDB Reinaldo Nogueira PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSValdemar Costa Neto PR PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de São Paulo: 15

DISTRITO FEDERAL

Tadeu Filippelli PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Distrito Federal: 1

GOIÁS

João Campos PSDB Luiz Bittencourt PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCPedro Chaves PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Goiás: 3

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Mato Grosso do Sul: 1

PARANÁ

Airton Roveda PPS Gustavo Fruet PSDB

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08236 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Nelson Meurer PP PMDB PT PP PR PTB PSCRocha Loures PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTakayama PAN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Paraná: 5

RIO GRANDE DO SUL

Germano Bonow PFL José Otávio Germano PP PMDB PT PP PR PTB PSCLuis Carlos Heinze PP PMDB PT PP PR PTB PSCOnyx Lorenzoni PFL Pompeo de Mattos PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTarcísio Zimmermann PT PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Rio Grande do Sul: 6

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Luciano Castro PR PMDB PT PP PR PTB PSCMaria Helena PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSUrzeni Rocha PSDB Total de Roraima: 3

AMAPÁ

Evandro Milhomen PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Amapá: 1

PARÁ

Elcione Barbalho PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCGerson Peres PP PMDB PT PP PR PTB PSCPaulo Rocha PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCWladimir Costa PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCZenaldo Coutinho PSDB Total de Pará: 5

AMAZONAS

Carlos Souza PP PMDB PT PP PR PTB PSCSilas Câmara PAN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Amazonas: 2

ACRE

Henrique Afonso PT PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Acre: 1

TOCANTINS

Laurez Moreira PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Tocantins: 1

MARANHÃO

Cleber Verde PAN PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSClóvis Fecury PFL Gastão Vieira PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Maranhão: 3

CEARÁ

Ciro Gomes PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSPaulo Henrique Lustosa PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCZé Gerardo PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Ceará: 3

PIAUÍ

Alberto Silva PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Piauí: 1

RIO GRANDE DO NORTE

Henrique Eduardo Alves PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCNélio Dias PP PMDB PT PP PR PTB PSCSandra Rosado PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSTotal de Rio Grande do Norte: 3

PARAÍBA

Marcondes Gadelha PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSWilson Santiago PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Paraíba: 2

PERNAMBUCO

Armando Monteiro PTB PMDB PT PP PR PTB PSCEdgar Moury PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCFernando Ferro PT PMDB PT PP PR PTB PSCJosé Mendonça Bezerra PFL Maurício Rands PT PMDB PT PP PR PTB PSCRaul Jungmann PPS Total de Pernambuco: 6

ALAGOAS

Gerônimo da Adefal PFL Givaldo Carimbão PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSJoaquim Beltrão PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCMaurício Quintella Lessa PR PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Alagoas: 4

SERGIPE

José Carlos Machado PFL Total de Sergipe: 1

BAHIA

Colbert Martins PPS Edson Duarte PV Geddel Vieira Lima PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCJoão Carlos Bacelar PR PMDB PT PP PR PTB PSCJosé Carlos Aleluia PFL José Carlos Araújo PR PMDB PT PP PR PTB PSCJusmari Oliveira PFL

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08237

Marcelo Guimarães Filho PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCMarcos Medrado PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSNelson Pellegrino PT PMDB PT PP PR PTB PSCPaulo Magalhães PFL Veloso PPS Zezéu Ribeiro PT PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Bahia: 13

MINAS GERAIS

Aelton Freitas PR PMDB PT PP PR PTB PSCAlexandre Silveira PPS Antônio Andrade PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCBilac Pinto PR PMDB PT PP PR PTB PSCBonifácio de Andrada PSDB Carlos Willian PTC PMDB PT PP PR PTB PSCEdmar Moreira PFL Eduardo Barbosa PSDB Elismar Prado PT PMDB PT PP PR PTB PSCFernando Diniz PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCJaime Martins PR PMDB PT PP PR PTB PSCJoão Magalhães PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCJosé Santana de Vasconcellos PR PMDB PT PP PR PTB PSCLeonardo Monteiro PT PMDB PT PP PR PTB PSCLuiz Fernando Faria PP PMDB PT PP PR PTB PSCMaria do Carmo Lara PT PMDB PT PP PR PTB PSCMaria Lúcia Cardoso PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCMário de Oliveira PSC PMDB PT PP PR PTB PSCMauro Lopes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCMiguel Martini PHS PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSNarcio Rodrigues PSDB Vitor Penido PFL Total de Minas Gerais: 22

RIO DE JANEIRO

Alexandre Santos PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCBernardo Ariston PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCChico DAngelo PT PMDB PT PP PR PTB PSCEduardo Cunha PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCNelson Bornier PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCSandro Matos PR PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Rio de Janeiro: 6

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSAldo Rebelo PCdoB PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSAline Corrêa PP PMDB PT PP PR PTB PSCAntonio Carlos Mendes Thame PSDB Beto Mansur PP PMDB PT PP PR PTB PSC

Bispo Gê Tenuta PFL Celso Russomanno PP PMDB PT PP PR PTB PSCClodovil Hernandes PTC PMDB PT PP PR PTB PSCEnéas PR PMDB PT PP PR PTB PSCJanete Rocha Pietá PT PMDB PT PP PR PTB PSCJoão Paulo Cunha PT PMDB PT PP PR PTB PSCJorginho Maluly PFL José Aníbal PSDB José Paulo Tóffano PV Nelson Marquezelli PTB PMDB PT PP PR PTB PSCPaulo Maluf PP PMDB PT PP PR PTB PSCRenato Amary PSDB Ricardo Tripoli PSDB Silvio Torres PSDB Vadão Gomes PP PMDB PT PP PR PTB PSCWalter Ihoshi PFL Total de SÃO PAULO 21

MATO GROSSO

Homero Pereira PR PMDB PT PP PR PTB PSCWellington Fagundes PR PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Mato Grosso: 2

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB Leandro Vilela PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCProfessora Raquel Teixeira PSDB Roberto Balestra PP PMDB PT PP PR PTB PSCSandes Júnior PP PMDB PT PP PR PTB PSCSandro Mabel PR PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Goiás: 6

MATO GROSSO DO SUL

Vander Loubet PT PMDB PT PP PR PTB PSCWaldemir Moka PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Mato Grosso do Sul: 2

PARANÁ

Affonso Camargo PSDB Alex Canziani PTB PMDB PT PP PR PTB PSCAlfredo Kaefer PSDB Andre Vargas PT PMDB PT PP PR PTB PSCCezar Silvestri PPS Eduardo Sciarra PFL Giacobo PR PMDB PT PP PR PTB PSCHermes Parcianello PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCLuiz Carlos Hauly PSDB Odílio Balbinotti PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCReinhold Stephanes PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Paraná: 11

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08238 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

SANTA CATARINA

Djalma Berger PSDB Gervásio Silva PFL João Pizzolatti PP PMDB PT PP PR PTB PSCMauro Mariani PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Santa Catarina: 4

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP PMDB PT PP PR PTB PSCCezar Schirmer PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCClaudio Diaz PSDB Darcísio Perondi PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCDr. Basegio PDT PSB PDT PCdoB PMN PAN PHSEliseu Padilha PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCIbsen Pinheiro PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCLuciana Genro PSOL Luiz Carlos Busato PTB PMDB PT PP PR PTB PSCMaria do Rosário PT PMDB PT PP PR PTB PSCMendes Ribeiro Filho PMDB PMDB PT PP PR PTB PSCProfessor Ruy Pauletti PSDB Vilson Covatti PP PMDB PT PP PR PTB PSCTotal de Rio Grande do Sul: 13

O SR. PRESIDENTE (Arlindo Chinaglia) – En-cerro a sessão, designando para amanhã, terça-feira, dia 6, às 14h, a seguinte

ORDEM DO DIA

URGÊNCIA (Art. 62 da Constituição Federal)

Votação

1 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 345-A, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Votação, em turno único, da Medida Provisória nº 345-A, de 2007, que dispõe sobre cooperação federativa no âmbito da segurança pública; tendo parecer da Relatora da Comissão Mista, proferido em Plenário, que conclui pelo atendimento dos pressupostos constitucionais de relevân-cia e urgência; pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa desta e das emendas de nºs 1, 2, 3, 5, 6, 7, 11, 12, 13, 14 e 18; pela inconstitucionalidade das emendas de nºs 4, 8, 9, 10, 15 e 17; pela má técnica legislativa da emenda nº 16; pela adequação financeira e orçamentária desta e das emendas de nºs 1 a 18; e, no mérito, pela aprovação desta e das emendas de nºs 1, 5, 6, 7, 11, 12, 13, 14 e 18, na forma do

Projeto de Lei de Conversão apresentado, e pela rejeição das emendas de nºs 2 e 3 (Relatora: Dep. Marina Maggessi).

Prazo na Comissão Mista: 15/02/07Prazo na CâmarA: 01/03/07Sobresta a Pauta eSm: 19/03/07 (46º

DIA)Perda de Eficácia: 01/06/07

URGÊNCIA (Art. 155 do Regimento Interno)

Discussão

2 PROJETO DE LEI Nº 1.383-A, DE 2003

(Do Sr. Antonio Carlos Biscaia)

Discussão, em turno único, do Proje-to de Lei nº 1.383-A, de 2003, que altera os artigos 109 e 110 do Decreto – Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo (Relator: Dep. Roberto Magalhães).

3 PROJETO DE LEI Nº 4.203-A, DE 2001

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 4.203-A, de 2001, que altera dispo-sitivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de ou-tubro de 1941 – Código de Processo Penal, relativos ao Tribunal do Júri, e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação, com emenda (Relator: Dep. Ibrahim Abi-Ackel).

Tendo apensado o PL nº 1.400/03

URGÊNCIA (Art. 62 da Constituição Federal)

Discussão

4 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 335, DE 2006

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 335, de 2006, que dá nova re-dação a dispositivos das Leis nºs 9.636, de

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08239

15 de maio de 1998, 8.666, de 21 de junho de 1993, 11.124, de 16 de junho de 2005, e dos Decretos-Leis nºs 9.760, de 5 de setembro de 1946, 271, de 28 de fevereiro de 1967, e 1.876, de 15 de julho de 1981, prevê medi-das voltadas à regularização fundiária de interesse social em imóveis da União e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

Prazo na Comissão Mista: 15/02/07Prazo na Câmara: 01/03/07Sobresta a Pauta em: 19/03/07 (46º

DIA)Perda de Eficácia: 01/06/07

5 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 339, DE 2006

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Me-dida Provisória nº 339, de 2006, que regu-lamenta o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e dá outras providências. Pendente de parecer da Co-missão Mista.

Prazo na Comissão Mista: 15/02/07Prazo na Câmara: 01/03/07Sobresta a Pauta em: 19/03/07 (46º

DIA)Perda de Eficácia: 01/06/07

6 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 340, DE 2006

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 340, de 2006, que efetua alterações na tabela do imposto de renda da pessoa física, dispõe sobre o descon-to de crédito na apuração da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, dis-põe sobre a redução a zero da alíquota da CPMF nas hipóteses que menciona, altera as Leis nºs 10.260, de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre o Fundo de Financia-mento ao Estudante do Ensino Superior, 11.128, de 28 de julho de 2005, que dispõe sobre o Programa Universidade para To-dos – PROUNI, e 6.194, de 19 de dezembro de 1974, que dispõe sobre o Seguro Obri-gatório de Danos Pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas transportadas ou não (DPVAT), prorroga o prazo de que trata o art. 19 da Lei nº 11.314, de 3 de julho de

2006, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

Prazo na Comissão Mista: 15/02/07Prazo na Câmara: 01/03/07Sobresta a Pauta em: 19/03/07 (46º

DIA)Perda de Eficácia: 01/06/07

7 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 341, DE 2006

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 341, de 2006, que altera as Leis nºs 9.657, de 3 de junho de 1998, 10.480, de 2 de julho de 2002, 11.314, de 3 de julho de 2006, 11.344, de 8 de setembro de 2006, 11.355, 11.356, 11.357 e 11.358, de 19 de outubro de 2006, 8.025, de 12 de abril de 1990, e 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

Prazo na Comissão Mista: 15/02/07Prazo na Câmara: 01/03/07Sobresta a Pauta em: 19/03/07 (46º

DIA)Perda de Eficácia: 01/06/07

8 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 346, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 346, de 2007, que abre crédito extraordinário, em favor da Presidência da República, dos Ministérios dos Transportes, da Cultura e do Planejamento, Orçamento e Gestão e de Encargos Financeiros da União, no valor global de R$ 452.183.639,00, para os fins que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

Prazo na Comissão Mista: 15/02/07Prazo na Câmara: 01/03/07Sobresta a Pauta em: 19/03/07 (46º

DIA)Perda de Eficácia: 01/06/07

9 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 347, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 347, de 2007, que constitui fonte de recursos adicional para ampliação de limites operacionais da Caixa Econômi-

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08240 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

ca Federal – CEF. Pendente de parecer da Comissão Mista.

Prazo na Comissão Mista: 15/02/07Prazo na Câmara: 01/03/07Sobresta a Pauta em: 19/03/07 (46º

DIA)Perda de Eficácia: 01/06/07

10 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 348, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 348, de 2007, que institui o Fundo de Investimento em Participações em Infra-Estrutura – FIP-IE, e dá outras providências. Pendente de parecer da Co-missão Mista.

Prazo na Comissão Mista: 15/02/07Prazo na Câmara: 01/03/07Sobresta a Pauta em: 19/03/07 (46º

DIA)Perda de Eficácia: 01/06/07

11

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 349, DE 2007 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 349, de 2007, que institui o Fundo de Investimento do FGTS – FI-FGTS, altera a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, e dá outras providências. Pendente de pa-recer da Comissão Mista.

Prazo na Comissão Mista: 15/02/07Prazo na Câmara: 01/03/07Sobresta a Pauta em: 19/03/07 (46º

DIA)Perda de Eficácia: 01/06/07

12

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 350, DE 2007 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 350, de 2007, que altera a Lei nº 10.188, de 12 de fevereiro de 2001, que cria o Programa de Arrendamento Residencial, institui o arrendamento residencial com op-ção de compra, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

Prazo na Comissão Mista: 15/02/07Prazo na Câmara: 01/03/07

Sobresta a Pauta em: 19/03/07 (46º DIA)

Perda de Eficácia: 01/06/07

13 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 351, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 351, de 2007, que cria o Re-gime Especial de Incentivos para o Desen-volvimento da Infra-Estrutura – REIDI, reduz para vinte e quatro meses o prazo mínimo para utilização dos créditos da Contribui-ção para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS decorrentes da aquisição de edi-ficações, amplia o prazo para pagamento de impostos e contribuições e dá outras providências. Pendente de parecer da Co-missão Mista.

Prazo na Comissão Mista: 15/02/07Prazo na Câmara: 01/03/07Sobresta a Pauta em: 19/03/07 (46º

DIA)Perda de Eficácia: 01/06/07

14 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 352, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 352, de 2007, que dispõe sobre os incentivos às indústrias de equipamen-tos para TV Digital e de componentes eletrô-nicos semicondutores e sobre a proteção à propriedade intelectual das topografias de circuitos integrados. Pendente de parecer da Comissão Mista.

Prazo na Comissão Mista: 15/02/07Prazo na Câmara: 01/03/07Sobresta a Pauta em: 19/03/07 (46º

DIA)Perda de Eficácia: 01/06/07

15 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 353, DE 2007

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 353, de 2007, que dispõe sobre o término do processo de liquidação e a extinção da Rede Ferroviária Federal S.A. – RFFSA, altera dispositivos da Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, e dá outras

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08241

providências. Pendente de parecer da Co-missão Mista.

Prazo na Comissão Mista: 15/02/07Prazo na Câmara: 01/03/07Sobresta a Pauta em: 19/03/07 (46º

DIA)Perda de Eficácia: 01/06/07

URGÊNCIA (Art. 155 do Regimento Interno)

Discussão

16 PROJETO DE LEI Nº 1.542-E, DE 1991

(Do Sr. Ricardo Izar)

Discussão, em turno único, do Subs-titutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 1.542-C, de 1991, que dispõe sobre a propiciação de consultas às trabalhadoras e servidoras públicas para atenção integral à saúde da mulher, nas situações que es-pecifica; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Públi-co, pela aprovação (Relatora: Dep. Vanessa Grazziotin); da Comissão de Seguridade So-cial e Família, pela aprovação (Relator: Dep. Dr. Pinotti); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relatora: Dep. Edna Macedo).

17 PROJETO DE LEI Nº 4.526-C, DE 1994

(Do Senado Federal)

Reabertura da discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 4.526-C, de 1994, que autoriza o Poder Executivo a adotar medidas de apoio aos servidores respon-sáveis por portadores de deficiências físi-cas, sensoriais ou mentais; tendo parece-res das Comissões: de Seguridade Social e Família, pela rejeição deste e dos de nºs. 2.869/92, 2.871/92 e 4.369/93, apensados (Relatora: Dep. Rita Camata); de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela re-jeição deste e dos de nºs. 2.869/92, 2.871/92 e 4.369/93, apensados (Relator: Dep. Zaire Rezende); e do Relator designado pela Mesa em substituição a Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Redação pela inconsti-tucionalidade deste e dos de nºs. 2.869/92 e 2.871/92, apensados, e pela admissibilidade

do de nº 4.369/93, apensado (Relator: Dep. Prisco Viana). Pareceres à Emenda de Ple-nário das Comissões: de Seguridade Social e Família, pela rejeição (Relatora: Dep. Rita Camata); de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela rejeição (Relator: Dep. Zaire Rezende); e de Constituição e Justiça e de Redação, pela inconstitucionalidade (Relator: Dep. Bispo Rodrigues).

Tendo apensados os PLs nºs 2.869/92, 2.871/92 e 4.369/93.

18 PROJETO DE LEI Nº 4.209-A, DE 2001

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Pro-jeto de Lei nº 4.209-A, de 2001, que altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, relativos à investigação criminal, e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridi-cidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação, com emendas (Relator: Dep. Ibrahim Abi-ackel).

Tendo apensados os PL nºs 6.205/02 e 6.419/02.

19 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 275-A, DE 2001 (Do Senado Federal)

Reabertura da discussão, em turno único, do Projeto de Lei Complementar nº 275-A, de 2001, que atualiza a ementa e al-tera o art. 1º da Lei Complementar nº 51, de 20 de dezembro de 1985, que dispõe sobre a aposentadoria do funcionário policial, nos termos do art. 103, da Constituição Federal, para regulamentar a aposentadoria da mu-lher servidora policial; tendo pareceres: da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, pela aprovação (Relatora: Dep. Yeda Crusius); da Comissão de Tra-balho, de Administração e Serviço Públi-co, pela aprovação (Relator: Dep. Arnaldo Faria de Sá); da Comissão de Seguridade Social e Família, pela aprovação (Relator: Dep. Sebastião Madeira); da Comissão de Finanças e Tributação, pela adequação fi-nanceira e orçamentária deste, e do de nº 337/02, apensado (Relator: Dep. José Mili-

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08242 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

tão); e da Comissão de Constituição e Jus-tiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Robson Tuma).

20 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 59-A, DE 1999 (Da Sra. Nair Xavier Lobo)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei Complementar nº 59-A, de 1999, que estende os direitos assegurados à trabalha-dora gestante, nos casos de morte desta, a quem detiver a guarda de seu filho; tendo pareceres das Comissões: de Trabalho, de Administração e Serviço Público, pela apro-vação (Relatora: Dep. Vanessa Grazziotin); de Seguridade Social e Família, pela apro-vação (Relatora: Dep. Rita Camata); e de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo (Relator: Dep. Jaime Martins).

21

PROJETO DE LEI Nº 4.125, DE 2004 (Da Comissão Parlamentar Mista de Inquérit

“Exploração Sexual” )

Discussão, em turno único, do Pro-jeto de Lei nº 4.125, de 2004, que torna obrigatória a divulgação pelos estabele-cimentos que especifica de material rela-tivo à exploração sexual de crianças ou adolescentes.

Tendo apensados os PL’s nº 114/03 (3.008/04), 5.026/05 (7.488/06), 5.867/05.

22

PROJETO DE LEI Nº 4.126, DE 2004 (Da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito

“Exploração Sexual”)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 4.126, de 2004, que acrescenta o art. 161-A ao Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 − Código de Processo Pe-nal, para prever regras especiais quanto à realização de laudo pericial e psicossocial nos crimes contra a liberdade sexual de criança ou adolescente.

23 PROJETO DE LEI Nº 4.851, DE 2005

(Do Senado Federal – Comissão Mista)

Discussão, em turno único, do Proje-to de Lei nº 4.851, de 2005, que altera o art. 241 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente.

Tendo apensado o PL nº 5.214/05.

24 PROJETO DE LEI Nº 4.852 DE 2005

(Do Senado Federal – Comissão Mista)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 4.852, de 2005, que altera o artigo 250 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente.

Tendo apensado o PL 5.425/05.

PRIORIDADE

Discussão

25 PROJETO DE LEI Nº 5.268-A, DE 2001

(Da Comissão Especial de Reforma Política)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 5.268-A, de 2001, que altera o art. 359, da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 (Código Eleitoral), § 1º do art. 7º, o § 3º do art. 8º, o inciso III do caput do art. 9º, o inciso VI do art. 15, o art. 17, parágrafo único, o art. 19, caput e § 1º, e o art. 21, caput e parágra-fo único, da Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995, o § 2º do art. 6º , o § 1º do art. 8º, o § 1º do art. 37, os §§ 1º, 3º e 4º do art. 39, o art. 41-A, os §§ 7º, 8º e 9º do art. 42, o caput do art. 46, o § 3º do art. 47, o caput do art. 58 da Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, acrescenta o parágrafo único ao art. 13, os §§ 2º a 4º ao art. 21, o parágrafo único ao art. 38 da Lei nº 9.096, de 1995, o § 5º ao art. 2º, o § 3º ao art. 3º, o § 4º ao art. 36, o § 6º ao art. 39, o art. 41-B, os incisos III, IV e V ao § 2º do art. 47, o art. 57-A, à alínea g ao inciso III, do § 3º do art. 58, o inciso III ao art. 88 e o art. 98-A à Lei nº 9.504, de 1997, e revoga o inciso XV do art. 22, da Lei Complementar 64, de 18 de maio de 1990, o parágrafo único do art. 22 da Lei nº 9.096, de 1995, os §§ 1º e 2º do art. 53 e o art. 55 da Lei nº 9.504, de 1997; tendo pareceres: da Comissão de Fi-nanças e Tributação, pela adequação finan-

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08243

ceira e orçamentária, com emenda (Relator: Dep. Germano Rigotto); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste e pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação do de nº 2.679/03, apensado (Relator: Dep. Rubens Otoni).

Tendo apensados os PLs nºs 2.495/03, 2.679/03, 2.841/03 e 7.285/06.

26 PROJETO DE LEI N.º 4.850, DE 2005 (Do Senado Federal – Comissão Mista)

Discussão, em turno único, do Pro-jeto de Lei nº 4.850, de 2005, que altera dispositivos do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal, em especial do seu Título VI.

Tendo apensados os PL’s nºs 5.906/05 e 6.744/06.

MATÉRIA SUJEITA A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS (Art. 202, c/c art. 191 do Regimento Interno)

Discussão

27 PROPOSTA DE EMENDA

À CONSTITUIÇÃO Nº 349-C, DE 2001 (Do Sr. Luiz Antonio Fleury e Outros)

Discussão, em segundo turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 349-B, de 2001 , que dá nova redação ao art. 47, aos incs. III, IV e XI do art. 52, § 2º do art. 55 e § 4º do art. 66 da Constituição Federal, abolindo a votação secreta no âmbito do Poder Legislativo.

28 PROPOSTA DE EMENDA

À CONSTITUIÇÃO Nº 138-B, DE 2003 (Do Sr. Sandes Júnior e Outros)

Discussão, em primeiro turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 138-B, de 2003, que dispõe sobre a proteção dos direitos econômicos, sociais e culturais da juventude; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela admissibilidade (Relator: Dep. Odair Cunha); e da Comissão Especial pela aprovação, com substitutivo (Relatora: Dep. Alice Portugal).

ORDINÁRIA

Discussão

29 PROJETO DE LEI Nº 1.626-D, DE 1989

(Da Sra. Benedita da Silva)

Discussão, em turno único, do Subs-titutivo Do Senado Federal, ao Projeto de Lei nº 1.626-B, de 1989, que dispõe sobre a proteção do trabalho doméstico, e dá outras providências; tendo parecer das Comis-sões: de Trabalho, de Administração e Ser-viço Público, pela aprovação (Relator: Dep. Luciano Castro); de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, ju-ridicidade e técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com subemenda (Relator: Dep. Aloysio Nunes Ferreira).

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPE-DIENTE DO MÊS DE MARÇO DE 2007

Dia 6, 3ª-feira

15:00 VALTENIR LUIZ PEREIRA (PSB – MT)15:25 ANTONIO PALOCCI (PT – SP)

Dia 7, 4ª-feira

15:00 PAULO TEIXEIRA (PT – SP)15:25 WILSON BRAGA (PMDB – PB)

Dia 8, 5ª-feira

15:00 MAURO BENEVIDES (PMDB – CE)15:25 MIGUEL CORRÊA JR. (PT – MG)

Dia 9, 6ª-feira

10:00 WELLINGTON FAGUNDES (PR – MT)10:25 AYRTON XEREZ (PFL – RJ)10:50 FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA)11:15 MAGELA (PT – DF)11:40 LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO)

Dia 12, 2ª-feira

15:00 REINALDO NOGUEIRA (PDT – SP)15:25 VIGNATTI (PT – SC)

Dia 13, 3ª-feira

15:00 GORETE PEREIRA (PR – CE)15:25 JILMAR TATTO (PT – SP)

Dia 14, 4ª-feira

15:00 ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP)15:25 MAURO NAZIF (PSB – RO)

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08244 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

Dia 15, 5ª-feira

15:00 LÍDICE DA MATA (PSB – BA)15:25 TARCÍSIO ZIMMERMANN (PT – RS)

Dia 16, 6ª-feira

10:00 VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT – MG)10:25 MANATO (PDT – ES)10:50 SILVIO COSTA (PMN – PE)11:15 ELISEU PADILHA (PMDB – RS)11:40 GIVALDO CARIMBÃO (PSB – AL)

Dia 19, 2ª-feira

15:00 CARLOS SAMPAIO (PSDB – SP)15:25 DILCEU SPERAFICO (PP – PR)

Dia 20, 3ª-feira

15:00 PROFESSOR SETIMO (PMDB – MA)15:25 CARLOS ALBERTO CANUTO (PMDB – AL)

Dia 21, 4ª-feira

15:00 SOLANGE AMARAL (PFL – RJ)15:25 ALBANO FRANCO (PSDB – SE)

Dia 22, 5ª-feira

15:00 AFFONSO CAMARGO (PSDB – PR)15:25 JOSÉ OTÁVIO GERMANO (PP – RS)

Dia 23, 6ª-feira

10:00 SÉRGIO BRITO (PDT – BA)10:25 HENRIQUE AFONSO (PT – AC)10:50 LUIZ FERNANDO FARIA (PP – MG)11:15 RONALDO CAIADO (PFL – GO)11:40 BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB – MG)

Dia 26, 2ª-feira

15:00 ABELARDO LUPION (PFL – PR)15:25 PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC)

Dia 27, 3ª-feira

15:00 PAULO ROBERTO (PTB – RS)15:25 CARLITO MERSS (PT – SC)

Dia 28, 4ª-feira

15:00 MAURÍCIO TRINDADE (PR – BA)15:25 VILSON COVATTI (PP – RS)

Dia 29, 5ª-feira

15:00 SILAS CÂMARA (PAN – AM)15:25 VITOR PENIDO (PFL – MG)

Dia 30, 6ª-feira

10:00 ROCHA LOURES (PMDB – PR)10:25 MANUELA D’ÁVILA (PCdoB – RS)10:50 JOSÉ CARLOS ARAÚJO (PR – BA)11:15 NEUDO CAMPOS (PP – RR)

11:40 ULDURICO PINTO (PMN – BA)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 51/07 – Do Sr. Neilton Mulim – que “institui isenção de tributos federais incidentes sobre produtos destinados à alimentação humana”. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 76/07 – Do Sr. Miro Teixeira – que “estabelece normas para a utilização de imó-veis rurais integrantes do patrimônio das instituições federais de crédito e financiamento destinados à re-forma agrária”. RELATOR: Deputado POMPEO DE MATTOS.

PROJETO DE LEI Nº 78/07 – Do Sr. Leonardo Vile-la – que “”Altera a Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que regulamenta dispositivos constitucionais à reforma agrária.”” RELATOR: Deputado DUARTE NOGUEIRA.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA,

COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

LOCAL: Presidência da Comissão – Anexo II, Sala T-53 HORÁRIO: 15h

REUNIÃO

A – Outros Eventos:

Reunião da subcomissão especial criada para ana-lisar mudanças nas normas de apreciação dos atos de outorga e renovação de concessão, permissão ou autorização de serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens.

Tema:

“Assuntos internos”.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08245

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.902/92 – Do Senado Federal – Fernando Henrique Cardoso – (PLS 17/1991) – que “regula o inciso XXVII do artigo 7º da Constitui-ção Federal, que trata da proteção ao trabalhador em face da automação e determina outras providências” (Apensados: PL 34/1999, PL 325/1991 (Apensados: PL 790/1991 e PL 2313/1991), PL 354/1991, PL 1366/1999, PL 2611/2000 e PL 3053/1997) RELATOR: Deputado JULIO SEMEGHINI.

PROJETO DE LEI Nº 3.197/00 – Do Sr. João Pau-lo – que “dispõe sobre a cobrança de preço público nos casos que menciona”. (Apensado: PL 5646/2005 (Apensado: PL 7548/2006)) RELATOR: Deputado EMANUEL.

PROJETO DE LEI Nº 4.745/05 – Do Poder Executivo – (MSC 23/2005) – que “dispõe sobre o ensino na Ae-ronáutica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JORGE BITTAR.

PROJETO DE LEI Nº 6.685/06 – Do Senado Federal – Serys Slhessarenko – (PLS 308/2005) – que “acres-centa os §§ 4º e 5º ao art. 5º da Lei nº 9.998, de 17 de agosto de 2000, que institui o Fundo de Universaliza-ção dos Serviços de Telecomunicações, para conce-der preferência, no financiamento de equipamentos de telecomunicações, a produtos que utilizem “software aberto””. RELATOR: Deputado BETO MANSUR.

PROJETO DE LEI Nº 6.704/06 – Senado Federal – Ro-dolpho Tourinho – (PLS 219/2004) – que “acrescenta § 3º ao art 61 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, altera os incisos II e X do art. 6º e acrescenta o inciso XI ao art. 6º e o inciso XIV ao art. 39, todos da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para proibir a cobrança do consumidor de serviços de telecomunicações que dêem suporte a serviços de valor adicionado cujo objeto seja a recepção de reclamações referentes a vícios ou defeitos em produtos ou serviços ou a prestação de informações sobre a utilização de produtos ou serviços”. (Apensa-dos: PL 5786/2001 (Apensados: PL 2542/2003, PL 3057/2004, PL 3543/2004, PL 3545/2004, PL 4276/2004 e PL 5337/2005) e PL 3811/2004 (Apensados: PL 4155/2004, PL 3812/2004, PL 4318/2004 (Apensa-

do: PL 5533/2005), PL 4423/2004, PL 5853/2005, PL 5864/2005 e PL 6474/2006)) RELATOR: Deputado WALTER PINHEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 7.105/06 – Do Senado Federal – José Jorge – (PLS 462/2003) – que “altera o inciso I do § 4º do art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para beneficiar a educação a distância com a redução de custos em meios de comunicação que sejam explorados mediante autorização, concessão ou permissão do Poder Público”. RELATORA: Deputada PROFESSORA RAQUEL TEI-XEIRA.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

LOCAL: Plenário 01 do Anexo II HORÁRIO: 10h30min

REUNIÃO ORDINÁRIA

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 4/07 Do Sr. Marcelo Itagiba – (PEC 171/1993) – que “solicita a realização de Audi-ência Pública, com o ról de autoridades, discrimina-das em anexo, para comporem mesa de debates e servirem de subsídio à elaboração de Parecer à PEC 171/93 – relativa à “imputabilidade penal do maior de dezesseis anos””.

B – Redação Final:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.681/05 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 502/2005) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Benefi-cente do Município de Uiraúna a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Uiraúna, Esta-do da Paraíba”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.093/05 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 717/2005) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Chico Florentino para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Ouricuri, Estado de Pernambuco”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.122/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 702/2005) – que “aprova o ato que outorga permissão à SPC – Sistema Paraense de Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodi-

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08246 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

fusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Uruará, Estado do Pará”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.204/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 841/2006) – que “aprova o ato que autoriza a OCR – Organização Comunitária de Radio-difusão a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Sarandi, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.248/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 889/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação e Movimento Comunitário Rádio Sertaneja FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Itapeva, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.256/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 903/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente e Cultural Comunitária de Ilha Solteira a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ilha Solteira, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FILHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.279/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 929/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária e Cultural de Bela Vista de Goiás a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária na cidade de Bela Vista de Goiás, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.304/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 936/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cristã Shallon a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Apa-recida de Goiânia, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FILHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.326/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 989/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifu-são Estrela Azul a executar, pelo prazo de dez anos,

sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Mira Estrela, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FILHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.328/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 993/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Xucurus a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Pal-meira dos Índios, Estado de Alagoas”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FILHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.338/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 994/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária União a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de União dos Palmares, Estado de Alagoas”. RELATOR: Deputado MARCELO GUIMARÃES FILHO.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.345/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 1004/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Moradores do Bairro Belo Horizonte – AMBH a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Piancó, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.346/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1005/2006) – que “aprova o ato que outorga concessão à Fundação Ecológica Natureza e Vida para executar serviço de radiodifusão de sons e imagens, com fins exclusivamente educativos, na cida-de de Barra dos Coqueiros, Estado de Sergipe”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.356/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 909/2006) – que “aprova o ato que outorga concessão à Sociedade Paraibana de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão de sons e imagens, na cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado FELIPE MAIA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.358/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 946/2006) – que “aprova o ato que outorga autorização à Associação Amparense para o Desenvolvimento Cultural e Social a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade,

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serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Am-paro, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.360/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 980/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Cultural Nova Bassano (ACNB) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Nova Bassano, Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA.

PROJETO DE LEI Nº 5.456/01 – Do Senado Federal – JOEL HOLLANDA – (PLS 146/1996) – que “dispõe sobre o regime tributário, cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exportação, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI Nº 1.532/99 – Da Sra. Angela Gua-dagnin – que “dispõe sobre a elaboração e arquivamen-to de documentos em meios eletromagnéticos”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 1.791/99 – Do Sr. Eduardo Bar-bosa – que “institui o Dia Nacional dos Surdos”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 3.615/00 – Do Sr. João Herr-mann Neto – que “dispõe sobre o fomento mercantil especial de exportações ou “factoring” de exportação e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 761/03 – Do Sr. Roberto Pessoa – que “dá nova redação ao art. 2º da Lei nº 9.954, de 06 de janeiro de 2000”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 4.711/04 – Da Sra. Mariânge-la Duarte – que “institui o Prêmio Nacional Destaque em Economia e Desenvolvimento Celso Furtado e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 4.723/04 – Do Poder Executivo – (PL 3994/2000) – que “inclui Seção ao Capítulo II da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, rela-tiva à uniformização de jurisprudência”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 5.453/05 – Do Poder Executivo – (MSC 358/2005) – que “dispõe sobre a criação do Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN, cria cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessora-mento Superiores – DAS, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.990/05 – Do Sr. Pastor Reinal-do – que “altera a Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994, que dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)””. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

C – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário:

URGÊNCIA

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.375/06 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 830/2005) – que “aprova o texto do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o Gover-no da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Gâmbia, assinado em Brasília, em 9 de agosto de 2005”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.533/06 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 113/2006) – que “aprova o texto do Acordo entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina para Concessão de Permanên-cia a Detentores de Vistos Temporários ou a Turistas, celebrado em Puerto Iguazú, em 30 de novembro de 2005”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.541/06 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 557/2006) – que “aprova o texto do Acordo de Cooperação no Domínio do Turismo entre a República Federativa do Brasil e a República Por-tuguesa, celebrado em Salvador, em 29 de outubro de 2005”. RELATOR: Deputado MAGELA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.546/06 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – (MSC 627/2006) – que “aprova o texto do Acordo para Conservação de Albatrozes e Petréis”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PRIORIDADE

SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 731/95 – Do Sr. Ubiratan Aguiar – que “dispõe sobre a concessão de bolsas de estudo para o ensino fun-

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damental e médio, prevista no parágrafo 1º do artigo 213 da Constituição Federal”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA-LHÃES NETO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa do Substitutivo do Senado Federal.

Vista conjunta aos Deputados Chico Lopes, Maurício Rands, Moreira Mendes, Odair Cunha, Pompeo de Mat-tos, Sérgio Barradas Carneiro, Severiano Alves, Vilson Covatti e Zenaldo Coutinho, em 27/02/2007.

PROJETO DE LEI Nº 4.202/01 – Do Poder Executivo – (MSC 208/2001) – que “declara revogado o Decre-to Legisltivo nº 3.724, de 15 de janeiro de 1919, e os demais atos que menciona, relativos à matéria previ-denciária”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

(Avulso Nº 48)

PROJETO DE LEI Nº 7.079/02 – Do Poder Executivo – (MSC 682/2002) – que “estabelece as sanções pe-nais aplicáveis pelo descumprimento das normas da Lei nº 10.205, de 21 de março de 2001, referentes à coleta, ao processamento, à estocagem, à distribui-ção e à aplicação de sangue e de seus componentes derivados”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação, com substitutivo.

PROJETO DE LEI Nº 1.184/03 – Do Senado Federal – que “dispõe sobre a Reprodução Assistida”. (Apen-sados: PL 120/2003 (Apensado: PL 4686/2004), PL 2855/1997 (Apensados: PL 4665/2001 e PL 1135/2003), PL 2061/2003, PL 4889/2005, PL 4664/2001, PL 6296/2002 e PL 5624/2005) RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela rejeição deste; pela constitucionalidade, juridicidade, má técnica legislati-va e, no mérito, pela rejeição do PL 4665/2001, do PL 1135/2003, do PL 4686/2004, do PL 4664/2001, do PL 6296/2002, do PL 2061/2003, do PL 4889/2005 e do PL 2855/1997 e da Emenda a ele apresentada na Comissão de Seguridade Social e Família, apensa-dos; pela injuridicidade do PL 120/2003, apensado; e pela inconstitucionalidade, injuridicidade, má técnica legislativa e, no mérito, pela rejeição do PL 5624/2005, apensado.

Vista conjunta aos Deputados Bruno Araújo, Ciro Go-mes, Marcelo Itagiba, Moreira Mendes, Neucimar Fraga, Pastor Manoel Ferreira e Sérgio Brito, em 28/02/2007.

PROJETO DE LEI Nº 4.308/04 – Do Senado Federal – Comissão Especial – “Rio São Francisco” – (PLS 240/2002) – que “altera a redação do art. 22 da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que institui a Política Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, para alterar a destinação dos recursos financeiros prove-nientes da cobrança pelo uso dos recursos hídricos”. (Apensado: PL 4288/2004) RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa deste e do PL 4288/2004, apensado, este com substitutivo.

Vista conjunta aos Deputados Antonio Carlos Maga-lhães Neto, Bruno Araújo, Ciro Gomes, Maurício Quin-tella Lessa e Regis de Oliveira, em 28/02/2007.

(Avulso Nº 24)

PROJETO DE LEI Nº 5.504/05 – Do Senado Federal – Romeu Tuma – (PLS 24/2004) – que “altera o art. 57 da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para obri-gar a que as bulas de medicamentos sejam impressas com letras cujas dimensões permitam a leitura fácil”. (Apensado: PL 2461/2000 (Apensados: PL 3047/2000, PL 3830/2000 e PL 5129/2005)) RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do PL 2461/2000, do PL 3047/2000 e do PL 5129/2005, apensados, e pela in-constitucionalidade do PL 3830/2000, apensado.

Vista conjunta aos Deputados Arnaldo Faria de Sá, Bruno Araújo, Efraim Filho, Maurício Quintella Lessa, Neucimar Fraga e Vicente Arruda, em 28/02/2007.

Discussão iniciada, em 28/02/2007.

PROJETO DE LEI Nº 6.349/05 – Do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 207/2004) – que “altera a Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 – Código Eleitoral, para disciplinar o voto do eleitor que se encontrar fora de seu domicílio eleitoral” (Apensados: PL 45/2003 (Apensa-dos: PL 391/2003 e PL 6232/2005) e PL 4957/2001) RELATOR: Deputado RUBENS OTONI. PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade e, no mérito, pela rejeição deste, do PL 391/2003, do PL 6232/2005, do PL 4957/2001 e do PL 45/2003, apensados. Vista ao Deputado Paes Landim, em 28/02/2007. Discussão iniciada, em 28/02/2007.

PROJETO DE LEI Nº 6.413/05 – Do Senado Federal – An-tônio Carlos Magalhães – (PLS 282/2003) – que “acrescen-

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ta o art. 261-A ao Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de Processo Penal, e altera o § 2º do art. 5º da Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, para determinar que os acusados de envolvimento nos crimes que especi-fica sejam representados por defensor dativo”. (Apensado: PL 577/2003 (Apensados: PL 596/2003, PL 712/2003, PL 866/2003, PL 5562/2005 e PL 7347/2006)) RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela inconstitucionalidade, injuridicidade e, no mérito, pela rejeição deste, do PL 596/2003, do PL 712/2003, do PL 866/2003, do PL 5562/2005, do PL 7347/2006 e do PL 577/2003, apensados.

PROJETO DE LEI Nº 7.223/06 – Do Senado Federal – Demóstenes Torres – (PLS 179/2005) – que “altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, Lei de Execução Penal, e a Lei nº 10.792, de 1º de dezembro de 2003, para criar o regime penitenciário de segurança máxima”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do Substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, com subemenda.

Vista conjunta aos Deputados Colbert Martins, Paulo Magalhães, Sérgio Barradas Carneiro e Sérgio Brito, em 27/02/2007.

PROJETO DE LEI Nº 7.228/06 – Do Senado Federal – Alvaro Dias – (PLS 140/2006) – que “altera a Lei nº 9.807, de 13 de julho de 1999, para estender o bene-fício da redução de pena aos condenados presos que colaborarem com qualquer investigação policial ou processo criminal”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MAGA-LHÃES NETO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

Vista conjunta aos Deputados Neucimar Fraga, Pastor Manoel Ferreira, Paulo Maluf, Paulo Teixeira e Vital do Rêgo Filho, em 28/02/2007.

O Deputado Paulo Teixeira apresentou voto em sepa-rado, em 01/03/2007.

PROJETO DE LEI Nº 7.484/06 – Do Senado Federal – Pedro Simon – (PLS 141/1999) – que “acrescen-ta o inciso XI ao art. 649 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil (CPC), dispondo sobre a impenhorabilidade das máquinas, equipamentos e implementos agrícolas”. (Apensado: PL 2802/2003) RELATOR: Deputado LUIZ COUTO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação deste e do PL 2.802/2003, apensado, com substitutivo.

Vista conjunta aos Deputados Ayrton Xerez, Efraim Fi-lho, Flávio Dino, José Eduardo Cardozo, Márcio França e Wolney Queiroz, em 28/02/2007.

Discussão iniciada, em 28/02/2007.

ESPECIAL

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 141/99 – Do Senado Federal – Jefferson Peres – que “altera a redação do § 3º do art. 58 da Constituição Federal para especificar os poderes das comissões parlamen-tares de inquérito”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela inadmissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 214/03 – Do Senado Federal – Ney Suassuna – que “acrescenta § 5º ao art. 73 e § 4º ao art. 131, ambos da Constituição Federal, para instituir as consultorias jurídicas do Tribunal de Contas da União, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO. PARECER: pela admissibilidade.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 503/06 – Do Senado Federal – Sérgio Cabral – (PEC 9/2003) – que “acresce parágrafo ao art. 183 da Constituição Federal para aumentar, nas cidades com população inferior a trezentos mil habitantes, a extensão das áreas urbanas passíveis de terem a propriedade transferida por usucapião especial”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. PARECER: pela admissibilidade.

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 3.343/89 – que “dispõe sobre o acréscimo de inciso VII ao art. 131 da Consolidação das Leis do Trabalho””. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa do Substitutivo do Senado Federal.

SUBSTITUTIVO DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 5.920/90 – que “dispõe sobre o processo nas ações que envolvam demissão por justa causa e dá outras providências” RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa, com emenda, e, no mérito, pela apro-vação do Substitutivo do Senado Federal.

EMENDAS DO SENADO AO PROJETO DE LEI Nº 3.371/97 – que “acrescenta dispositivos ao art. 259 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil. NOVA EMENTA: Altera

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o art. 259 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação das Emen-das do Senado Federal.

D – Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR):

PRAZO CONSTITUCIONAL

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.222/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 869/2006) – que “aprova o ato que autoriza o Instituto de Desenvolvimento Educa-cional, Social, Cultural e Comunitário de São Geraldo em Minas Gerais a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Geraldo, Estado de Mi-nas Gerais”. RELATOR: Deputado BENEDITO DE LIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.403/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 974/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Rádio Clube FM de Ceilândia a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Ceilândia, no Distrito Federal”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.404/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 976/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Rádio Comunitária Cidade Livre FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Coelho Neto, Estado do Maranhão”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.406/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 988/2006) – que “aprova o ato que outorga concessão à Fundação Djalma Marinho para executar serviço de radiodifusão de sons e ima-gens, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Lagoa Nova, Estado do Rio Grande do Norte”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.407/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1002/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à JR Radiodifusão Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Murici, Estado de Alagoas”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.415/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1149/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária para o Desen-volvimento Artístico e Cultural de Águas Formosas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Águas Formosas, Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.424/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 1168/2006) – que “aprova o ato que renova a concessão outorgada à Fundação São Benedito da Lapa para explorar serviço de radio-difusão sonora em onda média, na cidade da Lapa, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado MAGELA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.435/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1017/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Rádio Portal da Costa Oeste S/C Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em freqüência modulada, na cidade São Miguel do Iguaçu, Estado Paraná”. RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.437/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 1021/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à Fundação Cultural São Judas Tadeu para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusiva-mente educativos, na cidade de Tocantinópolis, Estado do Tocantins”. RELATOR: Deputado MENDONÇA PRADO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

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PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.442/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1029/2006) – que “aprova o ato que outorga autorização ao Governo do Estado do Ceará, por intermédio da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educati-vos, na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.447/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1034/2006) – que “aprova o ato que outorga permissão à ALAGOAS COMUNICAÇÃO LTDA.-ME para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em freqüência modulada, na cidade de Arraial do Cabo, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.449/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1036/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Cultural de Ta-pejara a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Tapejara, Estado do Paraná”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.454/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1044/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária dos Irrigantes e Pescadores do Castanhão – ACIPESCA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Alto Santo, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado SILVINHO PECCIOLI. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.469/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1063/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária São Francis-co a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Itapajé, Estado do Ceará”. RELATOR: Deputado BENEDITO DE LIRA. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.511/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – (TVR 1125/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Comuni-cação e Cultura União Santa Tereza a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-viço de radiodifusão comunitária na cidade de Santa Tereza de Goiás, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.512/06 – Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática – (TVR 1126/2006) – que “aprova o ato que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Apoio Social do Congo – ADECASC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Congo, Estado da Paraíba”. RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

E – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

PRIORIDADE

PROJETO DE LEI Nº 7.199/02 – Do Senado Federal – MOZARILDO CAVALCANTI – (PLS 130/2001) – que “dispõe sobre o adicional tarifário para a suple-mentação de linhas aéreas regionais”. (Apensado: PL 2623/2000) RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste, do PL 2623/2000, apensa-do, do Substitutivo e da Emenda da Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimen-to Regional e do Substitutivo da Comissão de Viação e Transportes.

PROJETO DE LEI Nº 4.731/04 – Do Poder Executivo – (MSC 873/2004) – que “dá nova redação aos arts. 880 e 884 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e revoga o seu art. 882”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa deste; pela constitucionalidade, juri-dicidade, má técnica legislativa e anti-regimentalidade das emendas apresentadas nesta Comissão.

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08252 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

PROJETO DE LEI Nº 6.678/06 – Do Poder Executi-vo – (MSC 128/2006) – que “altera o art. 46 da Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973 – Lei de Registros Públicos”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. PARECER: pela constitucionalidade, juridicidade, téc-nica legislativa e, no mérito, pela aprovação.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 3.155/92 – Do Poder Executi-vo – (MSC 523/1992) – que “dispõe sobre títulos de crédito rural e dá outras providências” (Apensado: PL 2911/1992) RELATOR: Deputado ANDRÉ DE PAULA.

PROJETO DE LEI Nº 4.890/95 – Do Senado Federal – Nelson Wedekin – (PLS 373/1991) – que “dispõe sobre medidas de defesa da Previdência Social e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA.

PROJETO DE LEI Nº 1.408/96 – Do Poder Executivo – (MSC 7/1996) – que “concede isenção do imposto sobre produtos industrializados a produtos nacionais adquiridos pelo Banco Interamericano de Desenvolvi-mento – BID”. RELATOR: Deputado JUTAHY JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 2.090/96 – Do Senado Federal – Joel de Hollanda – (PLS 69/1996) – que “denomina “Professor Potiguar Matos” a Escola Técnica Federal de Pernambuco – Unidade de Ensino Descentraliza-do – Pesqueira”. RELATOR: Deputado BENEDITO DE LIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.594/97 – Do Senado Federal – Valmir Campelo – (PLS 159/1996) – que “altera dis-positivos da Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994, que dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Con-selho Nacional do Idoso e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.343/98 – Do Senado Federal – Emilia Fernandes – (PLS 85/1997) – que “acres-centa dispositivo ao art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para permitir a movimentação da conta vinculada ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

– FGTS, quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER.

PROJETO DE LEI Nº 4.768/98 – Do Poder Executivo – (MSC 1204/1998) – que “altera a redação do art. 1º da Lei nº 9.026, de 10 de abril de 1995, que dispõe sobre a vinculação da Fundação Osório, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.915/99 – Do Senado Federal – Freitas Neto – (PLS 191/1999) – que “dispõe sobre a criação do Centro Nacional para Estudos, Conservação e Manejo das Plantas Medicinais Brasileiras”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 1.919/99 – Do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 402/1999) – que “altera a redação da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, para incluir o Porto Barra do Riacho na relação descri-tiva dos portos marítimos, fluviais e lacustres do Plano Nacional de Viação, de que trata o item 4.2”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA.

PROJETO DE LEI Nº 1.966/99 – Do Senado Federal – Lúcio Alcântara – (PLS 415/1999) – que “institui o “Dia Nacional da Doação de Órgãos””. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 2.122/99 – Do Senado Federal – Gerson Camata’ – (PLS 418/1999) – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, de modo a incluir na Relação Descritiva dos Portos Marítimos, Fluviais e Lacustres, o Porto de Regência, no Estado do Espírito Santo”. RELATORA: Deputada IRINY LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 2.286/99 – Do Senado Federal – Moreira Mendes – (PLS 241/1999) – que “dispõe sobre a criação de selo comemorativo da Semana Nacional da Criança Excepcional e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ.

PROJETO DE LEI Nº 2.661/00 – Do Senado Federal – Eduardo Suplicy – (PLS 66/1999) – que “institui a linha oficial de pobreza e estabelece que o Governo Federal deverá definir metas de progressiva erradica-ção da pobreza e diminuição das desigualdades so-cioeconômicas, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA.

PROJETO DE LEI Nº 2.665/00 – Do Senado Federal – Luzia Toledo – (PLS 218/1999) – que “denomina “Senador João Calmon” a Escola Técnica Federal do Espírito Santo – Uned, de Colatina”. RELATORA: Deputada IRINY LOPES.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08253

PROJETO DE LEI Nº 2.668/00 – Do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 339/1999) – que “denomina o trecho da BR-262, entre o Bairro de Jardim América e o trevo da Ceasa, no Município de Cariacica, Estado do Espírito Santo, como “Avenida Mário Gurgel””. RELATORA: Deputada IRINY LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 2.669/00 – Do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 340/2000) – que “dispõe so-bre a instituição do Dia Nacional do Imigrante Italiano e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SILVINHO PECCIOLI.

PROJETO DE LEI Nº 2.673/00 – Do Senado Federal – Sebastião Rocha – (PLS 549/1999) – que “altera a descrição da BR-116, constante da relação descritiva das rodovias do Plano Nacional de Viação, aprovado pela Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973” RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.876/00 – Do Senado Federal – Romero Jucá – (PLS 22/1999) – que “denomina Rodo-via Governador Hélio Campos o trecho da BR-174”. RELATORA: Deputada EDNA MACEDO.

PROJETO DE LEI Nº 2.878/00 – Do Senado Federal – Nabor Júnior – (PLS 360/1999) – que “denomina Go-vernador Edmundo Pinto o trecho da BR-364”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.270/00 – Do Senado Federal – José Eduardo Dutra – (PLS 127/1999) – que “acres-centa Capítulo ao Título II da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União), dispondo sobre a comunicação direta de irre-gularidades e ilegalidades apuradas no decorrer dos procedimentos de fiscalização e exame de contas que tipificam a atuação do Tribunal de Contas da União, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI Nº 3.496/00 – Do Senado Federal – Moreira Mendes – (PLS 74/2000) – que “denomina Aeroporto de Porto Velho – Jorge Teixeira de Oliveira o Aeroporto de Porto Velho, no Estado de Rondônia”. RELATOR: Deputado CARLOS WILLIAN.

PROJETO DE LEI Nº 3.706/00 – Do Senado Federal – Lúcio Alcântara – (PLS 140/1999) – que “altera a redação do § 9º do art. 789 do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 – Consolidação das Leis do Trabalho, para estender aos Presidentes das Varas do Trabalho e aos juízes de direito a faculdade de conce-der o benefício da justiça gratuita, nas hipóteses que especifica”. RELATOR: Deputado VICENTE ARRUDA.

PROJETO DE LEI Nº 3.811/00 – Do Poder Executivo – (MSC 1793/2000) – que “altera a Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, que “Estatui normas reguladoras do trabalho rural e dá outras providências””. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.996/00 – Do Senado Federal – Luzia Toledo – (PLS 10/2000) – que “dispõe sobre a existência de acomodações separadas para fuman-tes e não-fumantes em estabelecimentos hoteleiros”. (Apensado: PL 3519/2000) RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 4.798/01 – Do Senado Federal – José Jorge – (PLS 573/1999) – que “altera dispositi-vos da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, que institui a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, disciplina o regime das concessões de serviços públicos de energia elétrica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.812/01 – Do Senado Federal – Emilia Fernandes – (PLS 264/1999) – que “acres-centa dispositivos à Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional”.

RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI Nº 5.213/01 – Do Senado Federal – EMILIA FERNANDES – (PLS 93/2001) – que “de-nomina Rodovia Senador Silveira Martins o trecho da rodovia BR-153 que liga a cidade de Aceguá à rodovia BR-290, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ.

PROJETO DE LEI Nº 5.220/01 – Do Senado Federal – MARIA DO CARMO ALVES – (PLS 673/1999) – que “altera a redação do art. 43 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do Consumidor), instituindo a Certidão Negativa de Débitos (CND), a ser expedida por bancos de dados e cadastros, esta-belecendo prazo para correção de registros inexatos e exclusão de registro de inadimplêcia regularizada, e instituindo a gratuidade de acesso, retificação e atuali-zação de dados requeridos pelo consumidor”. (Apen-sados: PL 3966/2000 e PL 6487/2002) RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.270/01 – Do Senado Federal – ALVARO DIAS – (PLS 57/2001) – que “altera o art. 36 do Decreto-Lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967, que dispõe sobre a proteção e estímulos à pesca e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ODAIR CUNHA.

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08254 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

PROJETO DE LEI Nº 5.910/01 – Do Senado Federal – CARLOS PATROCINIO – (PLS 74/2001) – que “de-nomina ‘’Paulo Curado’’ trecho da rodovia BR-235”. RELATOR: Deputado MENDONÇA PRADO.

PROJETO DE LEI Nº 5.964/01 – Do Sr. Custódio Mattos – que “dispõe sobre a cobertura, pelo Sistema Único de Saúde, dos custos operacionais dos serviços hos-pitalares decorrentes de assunção de obrigação im-posta pelo Poder Judiciário à rede privada e dá outras providências”. (Apensado: PL 7190/2002 (Apensado: PL 4166/2004)) RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 6.023/01 – Do Senado Federal – PEDRO UBIRAJARA – (PLS 168/2001) – que “de-nomina “Rodovia Deputado Flávio Derzi” trecho da rodovia BR-158”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD.

PROJETO DE LEI Nº 6.167/02 – Do Senado Federal – LUIZ PONTES – que “autoriza a criação do Fundo de Apoio à Cajucultura – Funcaju, e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 6.169/02 – Do Senado Federal – CASILDO MALDANER – que “denomina “Prefeito Lebon Duvoisin” o viaduto situado no Km 6 da Rodovia BR-101, no acesso ao Município de Garuva, Estado de Santa Catarina”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

PROJETO DE LEI Nº 6.304/02 – Do Senado Federal – TIÃO VIANA – (PLS 122/2001) – que “institui o Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares”. RELATOR: Deputado JOSÉ MENTOR.

PROJETO DE LEI Nº 6.388/02 – Do Senado Federal – LUIZ PONTES – (PLS 190/2001) – que “aumenta o período de concessão do salário-maternidade e da li-cença à gestante em caso de parto antecipado”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.602/02 – Do Senado Federal – MAURO MIRANDA – (PLS 16/2002) – que “denomina “Viaduto Senador Taciano Gomes de Mello” o viaduto localizado no Km 617 da rodovia BR-153, no Município de Morrinhos, Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado RUBENS OTONI.

PROJETO DE LEI Nº 6.956/02 – Do Senado Federal – ROMERO JUCA – (PLS 74/2002) – que “denomina “ponte Olavo Brasil” a ponte transposta sobre o Rio Arraia, na BR-401, km 110, no Município de Bonfim, no Estado de Roraima”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.026/02 – Do Senado Federal – MAURO MIRANDA – (PLS 82/2002) – que “denomina Viaduto Ovídio José dos Santos o viaduto localizado no km 620 da rodovia BR-153, no Município de Morri-nhos, no Estado de Goiás”. RELATOR: Deputado SANDES JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 7.027/02 – Do Senado Federal – PAULO HARTUNG – (PLS 123/2002) – que “deno-mina Ponte Sérgio Ceotto a ponte sobre o Rio Doce na variante da BR-259, no Município de Colatina, no Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado NEUCIMAR FRAGA.

PROJETO DE LEI Nº 7.077/02 – Do Senado Federal – MOREIRA MENDES – (PLS 77/2002) – que “acres-centa o Título VII-A ao Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho – CLT), instituindo a Certidão Negativa de Débitos Tra-balhistas – CNDT, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 7.453/02 – Do Senado Federal – RAMEZ TEBET – (PLS 250/2002) – que “dá o nome de Palácio Tuiuiú ao prédio do Tribunal Regional Elei-toral de Mato Grosso do Sul”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 1.524/03 – Do Senado Federal – Aloizio Mercadante – que “torna obrigatória a iden-tificação dos servidores dos órgãos de segurança pública do Estado quando participem em operações de controle e manutenção da ordem pública e dá ou-tras providências”. (Apensados: PL 1473/2003 e PL 1474/2003) RELATOR: Deputado ROBERTO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 1.709/03 – Do Senado Federal – que “dá a denominação “Rodovia Wilson Pinheiro” à BR – 317”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 2.641/03 – Do Senado Federal – Ney Suassuna – que “altera o Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1996, atribuindo privilégio especial aos credores por restituição de prêmio de seguro”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI Nº 2.672/03 – Do Senado Federal – Tião Viana – que “altera a Lei nº 9.313, de 13 de no-vembro de 1996, que dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos aos portadores do HIV e doentes de AIDS, para incluir nesse benefício os portadores dos vírus das hepatites, os doentes com hepatites crôni-cas e com fibrose cística”. (Apensados: PL 2092/2003 e PL 3706/2004) RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08255

PROJETO DE LEI Nº 2.811/03 – Do Senado Federal – Hélio Costa – que “denomina “Deputado Raul Be-lém” o trecho da rodovia BR-050 compreendido entre a Ponte Wagner Estelita Campos (km “0”), na divisa dos Estados de Goiás e Minas Gerais, e o Município de Uberlândia, em Minas Gerais”. RELATOR: Deputado EDMAR MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.060/04 – Do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 239/2002) – que “altera a Relação Descritiva das Rodovias do Plano Nacional de Viação, aprovado pela Lei nº 5.917, de 10 de se-tembro de 1973, para inclusão de rodovia de ligação entre as rodovias BR-482 e BR-262, no Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 4.438/04 – Do Senado Federal – Tião Viana – (PLS 31/2004) – que “institui o Dia Na-cional de Prevenção da Obesidade”. RELATOR: Deputado LÉO ALCÂNTARA.

PROJETO DE LEI Nº 5.849/05 – Do Senado Federal – Tião Viana – (PLS 122/2005) – que “institui o Dia Nacional da Voz”. RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 5.887/05 – Do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 193/2004) – que “altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, para incluir, na Relação Descritiva das Rodovias do Sistema Rodoviário Na-cional, o acesso da BR-293 à fronteira do Brasil com o Uruguai, no Município de Quaraí, no Estado do Rio grande do Sul”. RELATOR: Deputado CEZAR SCHIRMER.

B – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.804/93 – Do Poder Executi-vo – (MSC 256/1993) – que “altera os dispositivos do Código de Processo Civil sobre a uniformização da jurisprudência” (Apensado: PL 4627/1994 (Apensado: PL 1795/2003)) RELATOR: Deputado PAULO MAGALHÃES.

PROJETO DE LEI Nº 4.102/93 – Do Senado Federal – Mauricio Correa – (PLS 152/1991) – que “regula a garantia constitucional da inviolabilidade de dados; define crimes praticados por meio de computador; al-tera a Lei nº 7.646, de 18 de dezembro de 1987, que “dispõe sobre a proteção da propriedade intelectual de programas de computador e sua comercialização no País, e dá outras providências”” RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA.

PROJETO DE LEI Nº 4.219/01 – Do Senado Federal – Ramez Tebet – (PLS 170/2000) – que “altera dispo-sitivo da Lei nº 7.116, de 29 de agosto de 1983, para tornar gratuita a emissão de carteira de identidade no caso que menciona”. RELATOR: Deputado LUIZ COUTO.

PROJETO DE LEI Nº 3.059/04 – Do Senado Federal – Jefferson Peres – (PLS 234/2003) – que “altera a Lei nº 3.419, de 5 de julho de 1958, e determina outras providências”. RELATOR: Deputado FLÁVIO DINO.

PROJETO DE LEI Nº 6.588/06 – Do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 11/2004) – que “altera o art. 41 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal, para prever a interceptação de correspondência de presos condenados ou provisó-rios para fins de investigação criminal ou de instrução processual penal”. RELATOR: Deputado NELSON TRAD.

PROJETO DE LEI Nº 6.672/06 – Do Poder Executivo – (MSC 116/2006) – que “altera o art. 1.526 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que institui o Có-digo Civil”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO RANDS. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 28/07 – Do Sr. Edinho Bez – que “altera a Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000, para prorrogar a vigência das sanções relativas ao descum-primento da Lei de Responsabilidade Fiscal”. RELATOR: Deputado MARCELO ORTIZ.

PROJETO DE LEI Nº 37/07 – Do Sr. André de Paula – que “dá nova redação ao art. 198 do Código de Pro-cesso Civil, para estabelecer a atuação de ofício ou por provocação de presidente de Tribunal, nos casos de descumprimento judicial dos prazos”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

PROJETO DE LEI Nº 77/07 – Do Sr. Edinho Bez – que “acrescenta inciso ao art. 3º da Lei nº 10.169, de 29 de dezembro de 2000, de forma a isentar do pagamento de emolumentos cartoriais os aposenta-dos e pensionistas que recebam até um salário mí-nimo mensal”. RELATOR: Deputado INDIO DA COSTA.

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08256 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.566/96 – Do Senado Federal – Marina Silva – (PLS 54/1996) – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a prote-ção do consumidor e dá outras providências”. (Apensa-dos: PL 1749/2003, PL 1563/2003, PL 1624/1996, PL 3215/1997 (Apensado: PL 2594/2000), PL 3313/2000 e PL 4158/1998 (Apensado: PL 2568/1996)) RELATOR: Deputado CELSO RUSSOMANNO.

PROJETO DE LEI Nº 4.398/98 – Do Senado Federal – Julio Campos – (PLS 325/1995) – que “altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medica-mentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e corre-latos, cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras providências”. (Apensados: PL 576/1995 (Apen-sados: PL 814/1995, PL 1324/1995, PL 3122/1997, PL 3650/1997 e PL 4078/1998), PL 2706/2000, PL 3060/2000 e PL 3084/2000) RELATOR: Deputado GIVALDO CARIMBÃO.

PROJETO DE LEI Nº 5.909/01 – Do Senado Federal – ERNANDES AMORIM – (PLS 65/2000) – que “acres-centa parágrafo ao art. 11 da Lei nº 6.360, de 23 de se-tembro de 1976, que “dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticas e correlatos, cosméticos, sa-neantes e outros produtos, e dá outras providências”, para determinar que medicamentos em determinadas apresentações sejam vendidos à granel, na quantidade indicada na prescrição”. RELATOR: Deputado CARLOS SAMPAIO.

PROJETO DE LEI Nº 7.476/06 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre as prescrições médicas e odon-tológicas, em garantia do princípio da transparência e do direito do consumidor de medicamentos à infor-mação”. RELATOR: Deputado IVAN VALENTE.

PROJETO DE LEI Nº 22/07 – Do Sr. Dr. Rosinha – que “estabelece o Código Nacional de Direitos dos Usuá-rios das Ações e dos Serviços de Saúde e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JÚLIO DELGADO.

PROJETO DE LEI Nº 56/07 – Do Sr. Neilton Mulim – que “estabelece critérios para o corte e religação dos serviços de primeira necessidade e dá outras provi-dências”. (Apensado: PL 65/2007) RELATOR: Deputado MAX ROSENMANN.

PROJETO DE LEI Nº 91/07 – Do Sr. Neilton Mulim – que “altera os arts. 79, 109 e 163 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, que “dispõe sobre a organiza-ção dos serviços de telecomunicações”, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VINICIUS CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 4.664/04 – Do Sr. Antonio Cam-braia – que “proíbe a venda de álcool etílico 96 ° GL no País”. (Apensado: PL 6320/2005) RELATOR: Deputado BARBOSA NETO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.029/06 – Do Poder Executivo – (AV 489/2006) – que “acresce dispositivos ao art. 22 da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para dis-por sobre registro e fracionamento de medicamentos para dispensação, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ALBANO FRANCO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

LOCAL: Plenário 16 do Anexo II HORÁRIO: 10h

REUNIÃO ORDINÁRIA

Debate Com Os Relatores das Medidas Provisórias Referentes ao Programa de Aceleração do Crescimen-to e da Medida Provisória Nº 335/2006:

1) Mp 335/2006 – Dá Nova Redação a Dispositivos das Leis Nº 9.636, de 15 de Maio de 1998, 8.666, de 21 de junho de 1993, 11.124, de 16 de junho de 2005, e dos Decretos-leis Nº9.760, de 5 de setembro de 1946, 271, de 28 de fevereiro de 1967, e 1.876, de 15 de ju-lho de 1981, Prevê Medidas voltadas à Regularização Fundiária de Interesse Social em imóveis da União e dá outras providências.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08257

2) MP nº 347/2007 – Que amplia limite operacional da Caixa Econômica Federal em r$ 5,2 bilhões para saneamento e habitação popular.3) Mp nº 348/2007 – Que cria o fundo de investimento em infra-estrutura.4) Mp nº 349/2007 – Que cria o fundo de investimentos em infra-estrutura com recursos do FGTS.

5) Mp 351/2007 – Que trata da desoneração tributária.

A – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 5/07 Do Sr. Edson Santos – que “o Deputado EDSON SANTOS requer a Vossa Exce-lência que convide os membros da Comissão de Tu-rismo e Desporto para uma reunião conjunta com a Comissão de Desenvolvimento Urbano, para discutir o acompanhamento dos preparativos dos jogos Pan-americanos e Parapan-americanos Rio 2007, previs-tos para julho e agosto no Estado do Rio de Janeiro”.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.219/06 – Do Senado Federal – Renan Calheiros – (PLS 220/2003) – que “autoriza o Poder Executivo a instituir o Programa de Subsídio Habitacional para Policiais Federais, Rodoviários Fe-derais, Militares, Civis e Corpos de Bombeiros Militares (PSHP)”. (Apensados: PL 4950/2005 (Apensado: PL 4998/2005), PL 1910/2003 e PL 89/2007) RELATOR: Deputado FERNANDO CHUCRE.

PROJETO DE LEI Nº 7.648/06 – Do Senado Federal-Flexa Ribeiro – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade), para prorrogar o prazo para a elaboração dos planos diretores munici-pais”. (Apensado: PL 7399/2006) RELATOR: Deputado JOÃO LEÃO.

PROJETO DE LEI Nº 7.681/06 – Do Senado Federal-Alvaro Dias – (PLS 181/2005) – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo de Recuperação Econômica de Foz do Iguaçu (Funref) e dá outras providências”. RELATORA: Deputada MANUELA D’ÁVILA.

PROJETO DE LEI Nº 73/07 – Da Sra. Solange Ama-ral – que “modifica o artigo 2º e o artigo 22 da Lei nº 11.124, de 16 de junho de 2005, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS, cria o Fundo Nacional de Habitação Social – FNHIS e institui o Conselho Gestor do FNHIS”. RELATORA: Deputada MARINHA RAUPP.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 07/03/2007)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 473/03 – Do Sr. Luiz Alberto – que “dispõe sobre serviços cadastrais de consumidores”. (Apensado: PL 2308/2003) RELATOR: Deputado LUIZ CARREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.018/04 – Do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre inclusão dos gastos com equi-pamentos e medicamentos entre os abatimentos do imposto de renda da pessoa física e da outras providên-cias.”” (Apensados: PL 3431/2004, PL 4014/2004, PL 4583/2004, PL 5325/2005, PL 5619/2005, PL 6605/2006, PL 6867/2006, PL 7122/2006 e PL 7167/2006) RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI Nº 6.184/05 – Do Sr. Neuton Lima – que “concede a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados para os veículos destinados ao trans-porte escolar, mediante alteração na Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, nas condições que estabelece”. (Apensados: PL 6215/2005, PL 6224/2005 (Apensado: PL 6880/2006), PL 6879/2006 e PL 6521/2006 (Apensa-dos: PL 7190/2006, PL 7355/2006 e PL 7532/2006)) RELATOR: Deputado ARMANDO MONTEIRO.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO

DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 3.034/04 – Do Poder Executivo – (MSC 83/2004) – que “autoriza a União a conceder indenização por danos morais e materiais aos ocupan-tes de imóveis residenciais a ela pertencentes, na loca-lidade denominada “Cidade dos Meninos”, que tenham sido expostos a compostos organoclorados”. RELATOR: Deputado NELSON BORNIER.

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08258 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 7.570/06 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre as custas judiciais devidas no âm-bito do Superior Tribunal de Justiça”. RELATOR: Deputado JOÃO MAGALHÃES. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 4.089/98 – Do Sr. Enio Bacci – que “institui o exame ginecológico preventivo gratuito, inclu-sive exame de mamografia, custeados pelo SUS”. RELATOR: Deputado FERNANDO CORUJA.

PROJETO DE LEI Nº 6.778/02 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – que “dispõe sobre a transfor-mação e criação de funções comissionadas no Quadro de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 12a. Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI Nº 7.395/02 – Do Senado Federal – EDISON LOBÃO – (PLS 180/2002) – que “altera a Lei nº 8.670, de 30 de junho de 1993, que dispõe sobre a criação de Escolas Técnicas e Agrotécnicas Federais, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAX ROSENMANN.

PROJETO DE LEI Nº 4.858/05 – TRIBUNAL SUPE-RIOR DO TRABALHO – (OF 74/2005) – que “dispõe sobre a transformação de Funções Comissionadas no Quadro de Pessoal do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI Nº 5.658/05 – Do Poder Executivo – que “altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servi-dores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais”. RELATOR: Deputado CARLITO MERSS.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.741/00 – Do Poder Executivo – (MSC 1657/2000) – que “altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, define e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e publicação de demonstrações contábeis e dispõe sobre os requisitos de qualificação de entidades de estudo e divulgação de princípios, nor-

mas e padrões de contabilidade e auditoria como Or-ganizações da Sociedade Civil de Interesse Público”. RELATOR: Deputado ARMANDO MONTEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 2.332/03 – Do Senado Federal – Romero Jucá – que “dispõe sobre a incidência do Im-posto sobre Produtos Industrializados e do Imposto de Importação sobre produtos indutores de violência”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS HAULY.

PROJETO DE LEI Nº 5.503/05 – Do Senado Federal – Roberto Saturnino – (PLS 199/2003) – que “dispõe sobre a destinação a ser dada aos valores relativos às cotas de fundos de investimento em títulos e valores mobiliários representativas de fundos fiscais criados pelo Decreto-Lei nº 157, de 10 de fevereiro de 1967, não-resgatadas por seus respectivos titulares”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS HAULY.

PROJETO DE LEI Nº 7.413/06 – Do Senado Federal-Paulo Paim – (PLS 320/2004) – que “dá nova redação ao art. 12 da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que dispõe sobre incidência do imposto de renda sobre os rendimentos recebidos acumuladamente”. (Apen-sados: PL 3463/2004 (Apensado: PL 4045/2004) e PL 7253/2006) RELATOR: Deputado MUSSA DEMES.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 5.995/05 – Do Senado Federal-José Sarney – (PLS 107/2004) – que “institui o Plano de Desenvolvimento Regional dos Municípios do Entorno do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, no Estado do Amapá, e acrescenta § 2º ao art. 13 da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981”. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.680/06 – Do Senado Federal – Edison Lobão – (PLS 130/2002) – que “dispõe sobre a revitalização do rio Itapecuru”. RELATOR: Deputado GERVÁSIO SILVA.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08259

PROJETO DE LEI Nº 7.649/06 – Do Senado Federal-Marcelo Crivella – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RODOVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.708/06 – Do Poder Executivo – (MSC 1076/2006) – que “altera a categoria da uni-dade de conservação Parque Nacional dos Pontões Capixabas para Monumento Natural dos Pontões Ca-pixabas, nos Municípios de Pancas e Águia Branca, Estado do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado LEONARDO MONTEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 19/07 – Do Sr. Sarney Filho – que “dispõe sobre o estabelecimento de metas voltadas para a redução da emissão de gases responsáveis pelo efeito da estufa”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME.

PROJETO DE LEI Nº 3.503/97 – Do Senado Federal – Julio Campos – (PLS 80/1996) – que “regulamenta o § 4º do art. 225 da Constituição Federal, no que diz respeito ao Pantanal Mato-Grossense”. (Apensado: PL 1714/1999) RELATOR: Deputado FÁBIO SOUTO.

PROJETO DE LEI Nº 5.972/05 – Do Senado Federal -Teotonio Vilela Filho – (PLS 212/2002) – que “altera o art. 36 do Decreto-Lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967, que “dispõe sobre a proteção e estímulos à pes-ca e dá outras providências””. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.424/05 – Do Senado Federal – Flexa Ribeiro – (PLS 110/2005) – que “altera a Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o novo Código Florestal, para permitir a reposição flo-restal e a recomposição da reserva legal mediante o plantio de palmáceas em áreas alteradas”. (Apensado: PL 6840/2006) RELATOR: Deputado JORGE KHOURY.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.275/03 – Do Senado Federal – Arthur Virgílio – que “altera a Lei nº 9.986, de 18 de julho de 2000, que dispõe sobre a gestão de recursos humanos das Agências Reguladoras e dá outras pro-vidências, para instituir o controle das Agências Re-guladoras”. (Apensados: PL 2594/2003 e PL 413/2003 (Apensado: PL 1452/2003)) RELATORA: Deputada MARINHA RAUPP.

PROJETO DE LEI Nº 7.374/06 – Do Senado Federal – Aelton Freitas – (PLS 314/2003) – que “dispõe sobre o processo de fabricação da cal, com o objetivo de elimi-nar os riscos de geração de compostos poluentes”. RELATOR: Deputado VITOR PENIDO.

PROJETO DE LEI Nº 7.678/06 – Do Sr. Walter Feld-man – que “dispõe sobre a instalaçao de sistema de aquecimento solar em edificações, e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado NEUDO CAMPOS.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES

E DE DEFESA NACIONAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.252/06 – Do Poder Executivo – que “dá nova redação à alínea “o” do inciso VII do art. 27 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da Repú-blica e dos Ministérios”. RELATOR: Deputado GEORGE HILTON.

PROJETO DE LEI Nº 7.509/06 – Do Senado Federal – Moreira Mendes – (PLS 3/2002) – que “acrescenta parágrafo ao art. 55 da Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, para permitir a concessão de visto a estrangeiro portador de documento de viagem emitido por governo não reconhecido pelo Governo brasileiro”. RELATORA: Deputada ÍRIS DE ARAÚJO.

PROJETO DE LEI Nº 17/07 – Do Sr. Dr. Pinotti – que “dispõe sobre a atenção à saúde de brasileiros resi-dentes no exterior”. RELATORA: Deputada ÍRIS DE ARAÚJO.

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08260 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

PROJETO DE LEI Nº 26/07 – Do Sr. Vicentinho – que “concede dispensa da incorporação aos conscritos que se encontram no mercado formal de trabalho, alterando a Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964”. RELATOR: Deputado FLÁVIO BEZERRA.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.222/06 – Do Senado Federal – Demostenes Torres – (PLS 140/2005) – que “Altera o Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, Có-digo de Processo Penal, para disciplinar a reparação de dano decorrente da prática de infração penal”. RELATOR: Deputado VIEIRA DA CUNHA.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 07/03/2007)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.675/04 – Do Sr. Walter Feldman – que “destina o valor arrecadado por meio do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI incidente sobre o cigarro e derivados do tabaco para o tratamento e prevenção de doenças provocadas pelo uso desses produtos”. RELATOR: Deputado ROBERTO BRITTO.

PROJETO DE LEI Nº 5.281/05 – Do Sr. Antonio Car-los Mendes Thame – que “altera a Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003, para limitar, em 15% o valor do benefício de aposentadoria ou pensão pagos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS, que recebam até três salários mínimos, a soma dos des-contos em folha de pagamento de benefícios, desti-nados à amortização de empréstimos tomados junto a instituições financeiras”. (Apensados: PL 5370/2005, PL 6250/2005, PL 6526/2006 e PL 7556/2006) RELATOR: Deputado CHICO D´ANGELO.

PROJETO DE LEI Nº 23/07 – Do Sr. Dr. Rosinha – que “dispõe sobre embalagem de medicamentos genéricos isentos de precrição médica”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS.

PROJETO DE LEI Nº 24/07 – Do Sr. Dr. Rosinha – que “dispõe sobre a responsabilidade das empresas pela la-vagem dos uniformes usados por seus empregados”. RELATORA: Deputada ANGELA PORTELA.

PROJETO DE LEI Nº 30/07 – Da Sra. Rita Camata – que “altera a Lei nº 9.434, de 04 fevereiro de 1997”. RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI.

PROJETO DE LEI Nº 44/07 – Do Sr. Lincoln Portela – que “altera o art. 3º da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, que cria o Programa Bolsa Família, para dispor sobre a condicionalidade de serviço voluntário”. RELATOR: Deputado DR. TALMIR.

PROJETO DE LEI Nº 45/07 – Da Sra. Perpétua Almei-da – que “dispõe sobre o fornecimento de transporte, alimentação e pousada, pelo Sistema Único de Saú-de, aos pacientes cujo tratamento se realizar fora de seu domicílio, em atendimento aos preceitos da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica de Saúde)”. RELATORA: Deputada JÔ MORAES.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.631/02 – Do Senado Federal – CARLOS BEZERRA – (PLS 220/2001) – que “con-cede pensão especial a Mário Juruna”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 6.985/06 – Do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 318/2006) – que “altera as Leis nºs 8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, para criar o Sistema Especial de Inclusão Pre-videnciária”. RELATOR: Deputado DR. ROSINHA.

PROJETO DE LEI Nº 7.375/06 – Do Senado Federal – Eduardo Azeredo – (PLS 16/2004) – que “altera a Lei nº 8.918, de 14 de julho de 1994, para tornar obrigatória a colocação de advertência nas embalagens de bebida”. (Apensado: PL 3418/2000 (Apensados: PL 3876/2000, PL 3807/2000 (Apensados: PL 7043/2002 e PL 7468/2002), PL 132/2003, PL 393/2003, PL 1541/2003, PL 1817/2003, PL 2302/2003 (Apensado: PL 3679/2004), PL 2406/2003, PL 4624/2004 e PL 5922/2005)) RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08261

PROJETO DE LEI Nº 7.376/06 – Do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 62/2004) – que “discipli-na o direito a alimentos gravídicos, a forma como ele será exercido e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GUILHERME MENEZES. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.802/06 – Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 299/2004) – que “autoriza o Po-der Executivo a criar o Programa de Inclusão Social da População em Situação de Rua e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado NAZARENO FONTELES.

PROJETO DE LEI Nº 21/07 – Do Sr. Dr. Rosinha – que “dispõe sobre a responsabilidade sanitária dos agen-tes públicos e a aplicação de penalidades adminis-trativas”. RELATOR: Deputado REINHOLD STEPHANES.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 07/03/2007)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.317/01 – Do Senado Federal – Marina Silva – (PLS 183/2000) – que “altera o caput do art. 164 da Consolidação das Leis do Trabalho, apro-vada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre a nova composição das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes – CIPA e dá outras providências”. (Apensado: PL 5186/2001) RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 25/07 – Do Sr. Vicentinho – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Tec-nológica de Hortolândia/SP” RELATOR: Deputado CLÁUDIO MAGRÃO.

PROJETO DE LEI Nº 33/07 – Do Sr. Dr. Rosinha – que “dispõe sobre o assédio moral nas relações de trabalho”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 39/07 – Do Sr. Antônio Roberto – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universi-dade Federal do Vale do Aço”. RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 41/07 – Do Sr. Márcio Reinaldo Moreira – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para determinar que o Agente Operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS divulgue periodicamente os nomes dos titu-lares de contas vinculadas inativas e dá outras provi-dências”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 47/07 – Do Sr. Lincoln Portela – que “”Introduz alínea “d “ no art. 1º da Lei nº 91, de 28 de agosto de 1935””. RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 53/07 – Do Sr. Neilton Mulim – que “fixa prazo para conclusão dos processos administrati-vos fiscais no âmbito do Ministério da Fazenda”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 55/07 – Do Sr. Neilton Mulim – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras pro-vidências”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 64/07 – Do Sr. Vanderlei Macris – que “cria o Índice Nacional de Responsabilidade So-cial – INRS e o Cadastro Nacional de Inadimplentes Sociais – CNIS”. RELATOR: Deputado PEDRO HENRY.

PROJETO DE LEI Nº 66/07 – Do Sr. Dagoberto – que “dispõe sobre a criação de frentes produtivas de tra-balho”. RELATOR: Deputado FILIPE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 68/07 – Do Sr. Felipe Bornier – que “dispõe sobre isenção do pagamento de taxas em processos seletivos realizados por órgãos e enti-dades da administração pública a quem doar sangue voluntariamente ou que seja doador de órgãos, nas condições que especifica”. RELATOR: Deputado TARCÍSIO ZIMMERMANN.

PROJETO DE LEI Nº 82/07 – Do Sr. Beto Mansur – que “altera a redação do art 8º da Lei n.º 9.719, de 27 de novembro de 1998, que “dispõe sobre normas e condições gerais e proteção ao trabalho portuário, institui multas pela inobservância de seus preceitos, e dá outras providências””. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 88/07 – Do Sr. Neilton Mulim – que “acrescenta o artigo 25-A, no Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, versando sobre instalação de creches e berçários em unidades da polícia militar e

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08262 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

dos corpos de bombeiros militares e o pagamento de auxílio-creche”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 90/07 – Do Sr. Neilton Mulim – que “inclui um Capítulo V-A, no Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, versando sobre garantias dos integrantes da polícia militar e dos corpos de bombei-ros militar”. RELATOR: Deputado WILSON BRAGA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 09-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.914/02 – Do Senado Federal – MARINA SILVA – (PLS 68/2000) – que “dispõe sobre a concessão de seguro-desemprego ao trabalhador extrativista vegetal e ao beneficiador de produtos das florestas durante o período em que estiver impedido de exercer sua atividade e dá outras providências”. (Apensado: PL 677/2003) RELATORA: Deputada VANESSA GRAZZIOTIN.

PROJETO DE LEI Nº 6.804/06 – Do Senado Federal – Sibá Machado – (PLS 117/2004) – que “revoga a Lei nº 7.399, de 4 de novembro de 1985, e o Decreto nº 92.290, de 10 de janeiro de 1986, e dá outras pro-vidências”. RELATOR: Deputado VICENTINHO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-07

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 401/91 – Do Sr. Paulo Paim – que “define os serviços ou atividades essenciais, para os efeitos do direito de greve, previsto no parágrafo 1º do artigo 9º da Constituição Federal, e dá outras providên-cias” (Apensados: PL 1802/1996, PL 2180/1996, PL 3190/2000, PL 424/2003, PL 1418/2003 (Apensado: PL 3879/2004) e PL 7350/2006) RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 4.316/01 – Do Senado Federal – Paulo Hartung – (PLS 617/1999) – que “altera o ca-put do art. 2º do Decreto-Lei nº 9.760, de 5 de setem-bro de 1946, atualizando o conceito de terrenos de marinha”. (Apensado: PL 3593/2000 (Apensado: PL 3814/2000)) RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 6.019/01 – Do Senado Federal – LUCIO ALCANTARA – (PLS 86/1999) – que “acres-centa parágrafo ao art. 791 da Consolidação das Leis

do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 2.774/03 – Do Senado Federal – José Jorge – que “revoga o inciso VII do art. 38 do Decreto-Lei nº 227, de 28 de fevereiro de 1967, alterado pela Lei nº 9.314, de 14 de novembro de 1996”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 3.835/04 – Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 297/2003) – que “altera a reda-ção dos arts. 60 e 64 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 4.017/04 – Do Senado Federal – Antônio Carlos Magalhães – (PLS 168/2000) – que “altera a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, que dis-põe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública Direta, Indireta ou Fundacional e dá outras pro-vidências, para dispor sobre viagens oficiais”. RELATOR: Deputado PAULINHO DA FORÇA.

PROJETO DE LEI Nº 4.168/04 – Do Senado Federal – João Alberto Souza – (PLS 27/2003) – que “acres-centa art. 13 – A à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre o registro dos dados do empregador na Carteira de Trabalho e Previdência So-cial (CTPS) do empregado e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 4.645/04 – Do Senado Federal – João Alberto Souza – que “autoriza o Poder Exe-cutivo a criar a Universidade Federal de Bacabal, no Estado do Maranhão”. RELATOR: Deputado WILSON BRAGA.

PROJETO DE LEI Nº 4.700/04 – Do Senado Federal – Antonio Carlos Valadares – (OF 2524/2004) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Fe-deral do Petróleo de Aracaju, no Estado de Sergipe”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.840/05 – Do Senado Federal – Papaléo Paes – (PLS 484/2003) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal de Macapá, no Estado do Amapá”. RELATOR: Deputado EDGAR MOURY.

PROJETO DE LEI Nº 5.045/05 – Do Senado Federal – Marcelo Crivella – (OF 424/2004) – que “altera o Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, que dispõe sobre a organização das Polícias Militares e Corpos

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08263

de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal”. RELATOR: Deputado TADEU FILIPPELLI.

PROJETO DE LEI Nº 5.315/05 – Do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 362/2004) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal do Petróleo de Cachoeiro de Itapemirim, no Estado do Espírito Santo”. RELATORA: Deputada MARIA HELENA.

PROJETO DE LEI Nº 5.353/05 – Do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 331/2004) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal de São Mateus, por desmembramento da Universidade Federal do Espírito Santo”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 5.781/05 – Do Senado Federal-Co-missão de Direitos Humanos e Legislação Participativa – (PLS 16/2005) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Vale do Rio Doce, na cidade de Governador Valadares, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 6.074/05 – Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 154/2005) – que “autoriza o Po-der Executivo a criar a Universidade Federal da Cam-panha (UFCAMP)”. RELATOR: Deputado MARCO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 6.412/05 – Do Senado Federal – Mão Santa – (PLS 290/2003) – que “autoriza o Po-der Executivo a criar a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFPAR), por desmembramento da Uni-versidade Federal do Piauí (UFPI)”. (Apensado: PL 2675/2003) RELATOR: Deputado EDGAR MOURY.

PROJETO DE LEI Nº 6.419/05 – Do Senado Federal – Gerson Camata – (PLS 332/2004) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal do Petróleo de Linhares, no Estado do Espírito Santo”. RELATORA: Deputada THELMA DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.420/05 – Do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 344/2004) – que “altera as Leis nºs 8.666, de 21 de junho de 1993, e 8.429, de 2 de junho de 1992, para regular a contratação de empresas prestadoras de serviços e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado TARCÍSIO ZIMMERMANN.

PROJETO DE LEI Nº 6.587/06 – Do Senado Federal – Leonel Pavan – (PLS 171/2003) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Fundação Universidade Fe-deral do Oeste Catarinense (Ufoeste)”. RELATOR: Deputado MAURO MARIANI.

PROJETO DE LEI Nº 6.589/06 – Do Senado Federal – Geraldo Mesquita Júnior – (PLS 156/2005) – que “au-toriza o Poder Executivo a criar a Escola Agrotécnica Federal de Rio Branco, no Estado do Acre”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 6.684/06 – Do Senado Federal – César Borges – (PLS 366/2004) – que “acrescenta inciso VI ao § 1º do art. 206 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil, a fim de estabelecer prazo prescricional para a cobrança de dívidas oriundas da prestação continuada de serviços públicos”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 7.090/06 – Do Senado Federal – (PLS 160/2004) – que “altera a Lei nº 8.670, de 30 de junho de 1993, que dispõe sobre a criação de Es-colas Técnicas e Agrotécnicas Federais, e dá outras providências”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.163/06 – Do Poder Executivo – (MSC 412/2006) – que “autoriza o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO a promover a alienação de bem público”. RELATOR: Deputado PEDRO HENRY.

PROJETO DE LEI Nº 7.203/06 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a transformação da Fundação Fa-culdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre – FFFCMPA em Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre – FUFCSPA e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 7.204/06 – Do Poder Executivo – que “institui a Fundação Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MARCO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 7.268/06 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de Escolas Técnicas e Agrotécnicas Federais e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 7.329/06 – Do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 10/2006) – que “altera os arts. 32 e 80 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre o acesso do empregado às informa-ções relativas ao recolhimento de suas contribuições ao INSS, e dá outras providências”. (Apensados: PL 5135/2005 e PL 7631/2006) RELATOR: Deputado MARCO MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 7.331/06 – Do Senado Federal – Papaléo Paes – (PLS 23/2006) – que “autoriza o Poder Executivo a criar “campi” avançados da Uni-versidade Federal do Amapá (Unifap) nos Municípios

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08264 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

de Santana, Oiapoque, Laranjal do Jarí e Amapá, no Estado do Amapá”. RELATORA: Deputada LUCENIRA PIMENTEL.

PROJETO DE LEI Nº 7.334/06 – Do Senado Federal – Antonio Carlos Valadares – (PLS 196/2003) – que “dá nova redação ao art. 149 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. RELATOR: Deputado EDINHO BEZ.

PROJETO DE LEI Nº 7.362/06 – Do Senado Federal – (PLS 82/2003) – que “altera o art. 193 da Consolida-ção das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decre-to-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para conceder adicional de periculosidade aos carteiros, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 7.378/06 – Do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 170/2005) – que “modifica o art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, con-cedendo adicional de periculosidade aos eletricitários”. (Apensado: PL 7384/2006) RELATOR: Deputado PAULINHO DA FORÇA.

PROJETO DE LEI Nº 7.386/06 – Do Senado Federal-Sérgio Zambiasi – (PLS 116/2003) – que “dá nova redação ao art. 134 da Consolidação das Leis do Tra-balho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para alterar o critério de conces-são de férias, e dá outras providências”. (Apensado: PL 5965/2005) RELATOR: Deputado TADEU FILIPPELLI.

PROJETO DE LEI Nº 7.507/06 – Do Supremo Tribunal Federal – que “cria cargos no Quadro de Pessoal da Secretaria do Supremo Tribunal Federal”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 7.528/06 – Do Poder Executivo – que “dispõe sobre o conflito de interesses no exercí-cio de cargo ou emprego do Poder Executivo Federal e impedimentos posteriores ao exercício do cargo ou emprego”. RELATOR: Deputado TARCÍSIO ZIMMERMANN.

PROJETO DE LEI Nº 7.541/06 – TRIBUNAL DE CON-TAS DA UNIÃO – (MSC 1/2006) – que “dispõe sobre a criação de funções de confiança no Quadro de Pes-soal do Tribunal de Contas da União e dá outras pro-vidências”. RELATORA: Deputada THELMA DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.559/06 – Do Supremo Tribunal Federal – que “dispõe sobre a criação de cargos e de funções no Quadro de Pessoal do Conselho Nacional

de Justiça e altera a Lei nº 11.364, de 26 de outubro de 2006”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 7.680/06 – Do Senado Federal-Geraldo Mesquita Júnior – (PLS 241/2006) – que “au-toriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Fe-deral de Construção Naval de Cruzeiro do Sul, no Estado do Acre”. RELATOR: Deputado SABINO CASTELO BRANCO.

PROJETO DE LEI Nº 6.906/02 – Do Senado Federal – MOREIRA MENDES – (PLS 290/2001) – que “dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de Turismólogo”. (Apensados: PL 7010/2002, PL 812/2003 e PL 4740/2004) RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 1.110/03 – Do Senado Federal – Luiz Otavio – que “acrescenta parágrafo ao art. 9º da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal, e dá outras providências, para vedar a cobran-ça, por concessionário ou permissionário de serviços públicos, de tarifa relativa a serviço não-prestado efeti-vamente”. (Apensados: PL 2515/2003, PL 3807/2004, PL 4269/2004, PL 5521/2005 e PL 6724/2006) RELATOR: Deputado EDINHO BEZ.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE AMANHÃ

(DIA 07/03/2007)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 119/07 – Do Sr. Alexandre Sil-veira – que “cria o ICMS Turismo”. RELATOR: Deputado CARLOS WILSON.

PROJETO DE LEI Nº 178/07 – Do Sr. Otavio Leite – que “acrescenta Parágrafo Único ao art. 9º da Lei nº 6.815, de 1980, que “Define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigração””. RELATOR: Deputado MARCELO TEIXEIRA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-07

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08265

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 40/07 – Da Sra. Elcione Barba-lho – que “concede isenção do imposto de importação a aparelhos e equipamentos deportivos utilizados em esportes olímpicos, principalmente, os utilizados por pessoas portadoras de necessidades especiais”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 50/07 – Do Sr. Neilton Mulim – que “regulamenta as atividades dos profissionais de artes marciais, capoeira, dança, surf, bodyboard, skate, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VALADARES FILHO.

II – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 05/03/2007:

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática: PROJETO DE LEI Nº 70/2007

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania: PROJETO DE LEI Nº 124/2007

Comissão de Educação e Cultura: PROJETO DE LEI Nº 105/2007

Comissão de Finanças e Tributação: PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 365/2006

Comissão de Seguridade Social e Família:

PROJETO DE LEI Nº 7.629/2006

Comissão de Turismo e Desporto:

PROJETO DE LEI Nº 119/2007 PROJETO DE LEI Nº 178/2007

Comissão de Viação e Transportes: PROJETO DE LEI Nº 115/2007

NOTA: FORMULÁRIO PARA EMENDAS DISPONÍVEL NA INTRANET: http://intranet/Diretoria/Decom/Formulario/Form_EMENDAS.doc

(Encerra-se a sessão às 18 horas e 59 minutos.)

PARECERES

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 47-A, DE 2003

(Do Senado Federal) PEC Nº 21/2001 (SF)

OFÍCIO Nº 537/2003 (SF)

Altera o art. 6º da Constituição Fe-deral, para introduzir a alimentação como direito social; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pela admissibilidade (relator: DEP. ROBER-TO MAGALHÃES).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

A Proposta de Emenda Constitucional apresen-tada tem por objetivo modificar o artigo 6º da Consti-tuição, incluindo, entre os direitos sociais previstos, o direito à alimentação.

Trata-se de proposição originária do Senado Federal.

Na justificativa, os autores da proposta argu-mentam que esse direito já foi reconhecido na II Con-ferência Internacional de Direitos Humanos, que teve lugar em Viena, no ano de 1993, e que culminou com promulgação da Declaração de Viena, documento as-sinado pelo Brasil.

Demonstram ainda, através de números, que uma grande parcela do povo brasileiro vive em estado mi-serável e que a fome crônica prejudica a capacidade intelectual e física da população.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Compete a esta Comissão o exame da admissibi-lidade da proposta em exame, nos termos do art. 202, caput, combinado com o art. 32, IV, “a” e “b”, ambos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Em relação aos aspectos formais, a PEC n.º 47, de 2003 preenche todos os requisitos constitucionais, legais e regimentais, não existindo motivos para que não lhe seja dado seguimento.

O direito à alimentação está previsto na Declara-ção de Viena, documento assinado pelo Brasil durante a II Conferência Internacional de Direitos Humanos, no ano de 1993. Embora esse documento não possua

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08266 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

um caráter vinculativo na forma do § 2º do artigo 5º da Constituição Federal, uma vez que não se trata de um tratado internacional, percebe-se a preocupação dos governantes mundiais em relação a um assunto que aflige grande parcela da população mundial.

No seu item 31, da parte I, a Declaração de Viena apela aos Estados no sentido de que se abstenham de tomar qualquer medida unilateral que não esteja em conformidade com o direito internacional e com a Carta das Nações Unidas, ressaltando os direitos da pessoa humana à alimentação e aos cuidados médicos, à ha-bitação e aos necessários serviços sociais.

Por fim, no mesmo item, a Declaração adverte que:

“A Conferência Mundial sobre direitos do homem afirma que a alimentação não deve-rá ser utilizada como instrumento de pressão política”.

Diante do exposto, voto pela admissibilidade da Proposta de Emenda Constitucional n.º 47 de 2003.

Sala da Comissão, 28 de março de 2005. – Depu-tado Roberto Magalhães, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição nº 47/2003, nos termos do Pa-recer do Relator, Deputado Roberto Magalhães.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Leonardo Picciani – Presidente, Neucimar Fraga

e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bruno Araújo, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Edmar Moreira, Edson Apare-cido, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Ibsen Pinhei-ro, Indio da Costa, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Jutahy Junior, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Már-cio França, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Regis de Oli-veira, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Vac-carezza, Valtenir Luiz Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, André de Paula, Antônio Carlos Biffi, Eduar-do Cunha, Luiz Couto, Nelson Bornier, Pastor Manoel Ferreira, Renato Amary, Rubens Otoni, Severiano Al-ves e William Woo.

Sala da Comissão, 28 de fevereiro de 2007. – Deputado Leonardo Picciani, Presidente.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 170-A, DE 2003

(Do Senado Federal) PEC Nº 55/1999 (SF)

OFÍCIO Nº 1623/2003 (SF)

Altera o caput do art. 37 da Constitui-ção Federal, para incluir, dentre os princí-pios que regem a Administração Pública, o princípio da razoabilidade; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pela admissibilidade (relator: DEP. José Eduardo Cardozo).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

A presente Proposta de Emenda à Constituição altera o art. 37 de nossa Lei Maior para incluir o prin-cípio da razoabilidade entre os princípios norteadores da Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

A proposição é de autoria do Senador MOZA-RILDO CAVALCANTI e foi aprovada em dois turnos pelo Senado Federal.

De acordo com as normas previstas no art. 60, § 2º da Constituição, cabe à Câmara dos Deputados apreciar a Proposta em dois turnos de discussão e votação.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, III, b e art. 202) cumpre à Comissão de Constituição e Justiça e de Redação pronunciar-se acerca da admissibilidade de proposta de emenda à Constituição.

Têm legitimidade para alterar a Constituição: a) um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; b) o Presidente da República; e c) mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestan-do-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. A Proposta de emenda em análise é legí-tima, pois foi apresentada por mais de um terço dos Senadores da República. Chega a esta Casa com a autoria do Senado Federal, uma vez que lá foi apro-vada em dois turnos.

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De outra parte, não há óbice circunstancial que impeça a regular tramitação da proposição. O País en-contra-se em plena normalidade político-institucional, não estando em vigor intervenção federal, estado de defesa, nem estado de sítio.

Outrossim, a proposta não afronta as cláusulas pétreas previstas no § 4º do art. 60 da Constituição Federal, uma vez que não se observa na proposição qualquer tendência para abolição da forma federativa do Estado, do voto direto, secreto, universal e perió-dico, da separação dos Poderes ou dos direitos e ga-rantias individuais.

Além disso, podemos afirmar que a proposição está de acordo com as demais normas constitucionais de cunho material, bem como em inteiro acerto com o ordenamento jurídico em vigor. Afinal, a aplicação do princípio da razoabilidade, sobretudo na interpretação constitucional, tem sido cada vez mais freqüente em nosso País.

O preclaro administrativista CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, em seu “Curso de Direito Administrativo”, nos ensina sobre o princípio da ra-zoabilidade:

“Enuncia-se com este princípio que a Administra-ção, ao atuar no exercício da discrição, terá de obede-cer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas e respeitosas das finalidades que presidiram a outorga da competência exercida. Vale dizer: pretende-se co-locar em claro que não serão apenas inconvenientes, mas também ilegítimas – e, portanto, jurisdicionalmente invalidáveis –, as condutas desarrazoadas, bizarras, incoerentes ou praticadas com desconsideração às situações e circunstâncias que seriam atendidas por quem tivesse atributos normais de prudência , sensa-tez e disposição de acatamento às finalidades da lei atributiva da discrição manejada”.

A lei, ao conferir ao administrador certa margem de discrição, conferiu-lhe o encargo de adotar, diante da diversidade de possibilidades, a alternativa mais adequada, o que não significa que tenha outorgado o poder de agir ao sabor de seus caprichos e paixões pessoais, pelo contrário, diante da liberdade que a discricionariedade lhe confere, ao evitar a adoção pré-via de uma solução rígida, o administrador deve visar sempre a medida ideal, aquela que atenda de modo perfeito à finalidade da lei.

Continua o nobre doutrinador:“É óbvio que uma providência administrativa de-

sarrazoada, incapaz de passar com sucesso pelo crivo da razoabilidade, não pode estar conforme à finalidade da lei. Donde, se padecer deste defeito, será, neces-

sariamente, violadora do princípio da finalidade. Isto equivale a dizer que será ilegítima, conforme visto, pois a finalidade integra a própria lei. Em consequên-cia, será anulável pelo Poder Judiciário, a instância do interessado.

Sem embargo, o fato de não se poder saber qual seria a decisão ideal, cuja apreciação compe-te à esfera administrativa, não significa, entretanto, que não se possa reconhecer quando uma dada providência, seguramente, sobre não ser a melhor, não é sequer comportada na lei em face de uma dada hipótese”.

O professor LUÍS ROBERTO BARROSO, em texto intitulado “Razoabilidade e isonomia no direito brasileiro”1 aponta:

“O princípio em exame tem se mostrado um versátil instrumento de proteção de direitos e do in-teresse público contra o abuso de discricionariedade, tanto do legislador quanto do administrador. De fato, por força dele, excepciona-se a regra tradicional de que os atos públicos sujeitam-se apenas ao controle de legalidade, pois a aferição da razoabilidade enseja análise de mérito. Naturalmente, como não se deseja substituir a discricionariedade dos agentes políticos eleitos pela do Judiciário, somente deve ocorrer, sob tal fundamento, a invalidação de leis e atos adminis-trativos quando estes forem claramente arbitrários ou caprichosos.”

Conclui seu escrito da seguinte forma:“O princípio da razoabilidade é um mecanismo

para controlar a discricionariedade legislativa e ad-ministrativa. Ele permite ao Judiciário invalidar atos legislativos ou administrativos quando: (a) não haja adequação entre o fim perseguido e o meio empre-gado; (b) a medida não seja exigível ou necessária, havendo caminho alternativo para chegar ao mesmo resultado com o menor ônus a um direito individual; (c) não haja proporcionalidade em sentido estrito, ou seja, o que se perde com a medida tem maior relevo do que aquilo que se ganha.

Um certo positivismo arraigado na formação ju-rídica nacional retardou o ingresso do princípio da razoabilidade na jurisprudência brasileira, por falta de previsão expressa na Constituição. Inequivocamente, porém, ele é uma decorrência natural do Estado De-mocrático de Direito e do princípio do devido processo legal. O princípio, com certeza, não libera o juiz dos limites e possibilidades oferecidos pelo ordenamento. Não é de voluntarismo que se trata. A razoabilidade, contudo, abre ao Judiciário uma estratégia de ação construtiva para produzir o melhor resultado, ainda quando não seja o único possível ou mesmo aquele

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08268 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

que, de maneira mais óbvia, resultaria da aplicação acrítica da lei.

O princípio da razoabilidade necessariamente interage com o da isonomia. Em face da constatação de que legislar, em última análise, consiste em discri-minar situações e pessoas por variados critérios, a razoabilidade é o parâmetro pelo qual se vai aferir se o fundamento da diferenciação é aceitável e se o fim por ela visado é legítimo.”

Por fim, pode-se afirmar que nenhum reparo há que ser feito à redação e à técnica legislativa empre-gadas na elaboração da proposição, que se encontra em conformidade com as regras editadas pela Lei Complementar nº 95, de 1998, alterada pela Lei Com-plementar nº 107, de 2001.

Isto posto, nosso voto é pela admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição nº 170, de 2003.

Sala da Comissão, 16 de janeiro de 2004. – Depu-tado José Eduardo Cardozo, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição nº 170/2003, nos termos do Pa-recer do Relator, Deputado José Eduardo Cardozo.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Leonardo Picciani – Presidente, Neucimar Fraga

e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bruno Araújo, Carlos Bezerra, Ciro Gomes, Edmar Moreira, Edson Apare-cido, Efraim Filho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Gerson Peres, Ibsen Pinhei-ro, Indio da Costa, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Mentor, Jutahy Junior, Magela, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Ortiz, Már-cio França, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Regis de Oli-veira, Roberto Magalhães, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Vac-carezza, Valtenir Luiz Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, André de Paula, Antônio Carlos Biffi, Eduar-do Cunha, Luiz Couto, Nelson Bornier, Pastor Manoel Ferreira, Renato Amary, Rubens Otoni, Severiano Al-ves e William Woo.

Sala da Comissão, 28 de fevereiro de 2007. – Deputado Leonardo Picciani, Presidente.

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 494-A, DE 2006

(Do Senado Federal) PEC 31/2000 (SF)

OFÍCIO Nº 28/2006 (SF)

Altera os incisos XVIII e XIX do art. 7º da Constituição Federal, para conceder li-cença-maternidade e licença-paternidade em caso de adoção; tendo parecer da Co-missão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania pela admissibilidade (relator: DEP. MENDES RIBEIRO FILHO).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

A presente proposta de emenda à Constituição, oriunda do Senado Federal, tem por objetivo dar nova redação aos incisos XVIII e XIX do art. 7º da Consti-tuição Federal com vistas a conceder os benefícios da licença-maternidade e licença-paternidade às mães e aos pais adotivos.

Em sua redação atual, o art. 7º, inciso XVIII, asse-gura à mãe biológica a licença-gestante, mantendo-se inalterada essa redação nos termos da Emenda propos-ta. A modificação pretendida pela proposta em apreço consiste em assegurar às mães adotivas o benefício da licença, sob a denominação de licença-maternidade. A proposta remete, ainda, a regulamentação da licença-maternidade das mães adotivas à legislação ordinária, e define sua duração mínima e máxima em trinta dias e cento e vinte dias, respectivamente.

No tocante ao art. 7º, inciso XIX, que se refere à licença-paternidade, a proposta estende o benefício aos pais adotivos de modo idêntico aos pais biológicos.

Importante destacar que a interpretação do Texto Constitucional atual pelo Supremo Tribunal Federal é no sentido de não considerar as mães adotivas como be-neficiárias do direito à licença-gestante.2 Não obstante essa interpretação restritiva do Pretório Excelso, já há em vigor duas leis ordinárias que asseguram às mães adotivas o aludido direito. Trata-se da Lei 8.112, de 11 de dezembro de 1990 (Regime jurídico dos servidores públicos civis da União) e a Lei 10.421 de 15 de abril de 2002, que estendeu à mãe adotiva, segurada da Previdência Social, o direito à licença-maternidade e ao salário-maternidade.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08269

Também no sentido de ampliar o alcance de dispositivos da Constituição Federal, verifica-se que diversas Constituições Estaduais3 também já materia-lizaram em seus textos o referido benefício.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Na forma do Regimento Interno (arts. 32, IV,b, e 202) compete à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania opinar sobre a admissibilidade de Proposta de Emenda à Constituição, cuidando de verificar se foi atendido o dispositivo da Constituição Federal (art. 60, I) relativo ao número mínimo de Deputados ou Senadores que subscre-veram a Proposição. A proposta sob exame é oriunda do Senado Federal, onde esse requisito foi avaliado.

Não se verifica, no momento, nenhuma limitação de ordem circunstancial que impeça a Constituição de ser emendada (CF, art. 60, § 1º), visto que não se está na vigência de estado de sítio, estado de defesa ou intervenção federal.

Sob o ponto de vista material, não se vislumbra óbice a que a proposição seja objeto de deliberação, uma vez que não há afronta à forma federativa de Estado; ao voto direto, secreto, universal e periódico; à separação dos Poderes ou aos direitos e garantias individuais.

Cumpre ressaltar, ainda que a Proposta em exa-me está em consonância com outros princípios consti-tucionais como aquele estabelecido no art. 6º, que aqui transcrevemos: “São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdên-cia social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Cons-tituição”. Por sua vez, o art. 227, § 6º elimina quaisquer dúvidas quanto à discriminação entre os filhos biológicos e adotivos. Diz a letra constitucional: “Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação”. Resta claro, portanto, que a finalidade da norma constitucional não é a proteção da mãe ou do pai, mas a criança, seja ela de filiação biológica ou adotiva.

Destaque-se, por fim, que ao elevar ao status constitucional as licenças maternidade e paternidade nas hipóteses de adoção, a Proposição repara os efeitos da atual interpretação restritiva do Texto Constitucio-nal, e confere igual importância da dedicação da mãe e do pai ao filho adotado em relação àquela prestada aos filhos biológicos.

Diante do exposto, nosso voto é pela admissibi-lidade da Proposta de Emenda à Constituição nº 494, de 2006.

Sala da Comissão, 18 de abril de 2006. – Depu-tado Mendes Ribeiro Filho, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opi-nou unanimemente pela admissibilidade da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 494/2006, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Mendes Ribeiro Filho.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Leonardo Picciani – Presidente, Neucimar Fraga

e Marcelo Itagiba – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Magalhães Neto, Benedito de Lira, Bonifácio de An-drada, Bruno Araújo, Carlos Bezerra, Cezar Schirmer, Edmar Moreira, Edson Aparecido, Efraim Filho, Flávio Dino, Francisco Tenorio, Geraldo Pudim, Indio da Costa, João Paulo Cunha, José Eduardo Cardozo, José Geno-íno, Jutahy Junior, Magela, Marcelo Ortiz, Maria Lúcia Cardoso, Maurício Quintella Lessa, Maurício Rands, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Odair Cunha, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Paulo Teixeira, Regis de Oli-veira, Roberto Magalhães, Sérgio Barradas Carneiro, Sérgio Brito, Silvinho Peccioli, Vaccarezza, Valtenir Luiz Pereira, Vicente Arruda, Vilson Covatti, Vital do Rêgo Filho, Wolney Queiroz, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Carlos Abicalil, Eduardo da Fonte, Fernando Coruja, Gonzaga Patriota, Iriny Lopes, José Pimentel, Luiz Couto, Odílio Balbinotti, Renato Amary, Ricardo Barros, Ricardo Tripoli, Rubens Otoni e Severiano Alves.

Sala da Comissão, 1º de março de 2007. – Depu-tado Leonardo Picciani, Presidente.

COMISSÕES

ATAS

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

52ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária

TERMO DE REUNIÃO

Em seis de dezembro de dois mil e seis, deixou de se reunir, ordinariamente, a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado por falta de quórum. Assinaram o livro de presença os Deputados José Militão – Presidente; Arnaldo Faria de Sá – Vice-Presidente; Antonio Carlos Biscaia e João Campos – Ti-tulares. E, para constar, eu ______________________, Kátia da Consolação dos Santos Viana, Secretária, lavrei o presente Termo.

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08270 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 1ª Reunião, realizada em 14 de feve-reiro de 2007.

Às quatorze horas e dezenove minutos do dia quatorze de fevereiro de dois mil e sete, reuniu-se ordinariamente a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, no Plenário 6, Anexo II da Câmara dos Deputados, convocada pelo Presidente da Câmara dos Deputados, na forma regimental, para a eleição do seu Presidente e Vice-Presidentes para esta sessão legislativa. Assumiu a presidência dos trabalhos o Deputado Arnaldo Faria de Sá. A lista de presença registrou o comparecimento dos Deputados Alberto Fraga, Alexandre Silveira, Arnaldo Faria de Sá, Fernando Melo, Francisco Tenório, João Campos, La-erte Bessa, Lincoln Portela, Marcelo Itagiba, Marina Maggessi, Paulo Pimenta, Pinto Itamaraty, Raul Jung-mann, Rita Camata, Sérgio Moraes e Vieira da Cunha – Titulares; Afonso Hamm, Alex Canziani, Carlos Sam-paio, José Genoíno, Neucimar Fraga, Paulo Rubem Santiago, Valtenir Luiz Pereira e William Woo – Su-plentes. Também registraram presença os Deputados Júlio Redecker e Eduardo Gomes, como não-membros. Deixou de registrar presença o Deputado José Eduardo Cardozo. ABERTURA: Havendo número regimental, o Deputado Arnaldo Faria de Sá declarou abertos os trabalhos e anunciou, conforme acordo de Lideranças, os nomes dos candidatos aos cargos de Presidente – pelo Bloco PSDB/PFL/PPS: Deputado João Cam-pos (PSDB/GO); e de Vice-Presidentes – pelo Bloco PSDB/PFL/PPS: Deputados Pinto Itamaraty (PSDB/SP) – 1º Vice-Presidente e Raul Jungmann (PPS/PE) – 2º Vice-Presidente; pelo Bloco PMDB/PT/PP/PTB/PSC/ PRC/PTdoB: Deputado Laerte Bessa (PMDB/DF) – 3º Vice-Presidente. A seguir, o Presidente convidou o Deputado José Genoíno para servir como Secretário, dando início ao processo de votação com a chamada nominal dos membros. Tendo de se ausentar momen-taneamente, o Deputado Arnaldo Faria de Sá passou a presidência ao Deputado Alex Canziani. Findo o processo de votação, o Deputado Arnaldo Faria de Sá reassumiu a presidência e convidou a Deputada Mari-na Maggessi para proceder ao escrutínio. Tendo sido constatada a coincidência entre o número de cédulas e de votantes e processada a apuração, o Presidente anunciou o resultado, proclamando eleitos os candida-tos supracitados, com quatorze votos a favor para cada um dos cargos e nenhum voto em branco ou nulo. O Deputado Arnaldo Faria de Sá convidou o Deputado João Campos a assumir a presidência, declarando-o empossado assim como aos Vice-Presidentes, que também foram convidados a tomar assento à mesa. O

Presidente eleito cumprimentou os Vice-Presidentes, agradeceu aos pares e propugnou que a Comissão exerça em plenitude todas as suas atribuições para responder aos anseios da população e que, além das atividades legislativas, o colegiado, de modo consen-sual, estabeleça metas e as implemente na presente sessão legislativa. Explicitou alguns temas a serem trabalhados: recursos orçamentários vinculados para a segurança pública, à semelhança dos estabelecidos para políticas públicas na área da educação e da saú-de; debate de projeto de lei regulamentando o sistema nacional de segurança, estabelecendo as atribuições e competências de cada umas das polícias e os pro-cedimentos para cooperação e entrosamento entre elas; criação de programas para o fortalecimento das instituições policiais e a valorização do policial. Advo-gou, ainda, que a Comissão intensifique seu papel de agente fiscalizador das ações do Poder Executivo e concedeu a palavra aos demais integrantes da mesa. A par de cumprimentar o Presidente, o Deputado Raul Jungmann sugeriu a realização de reunião administra-tiva para definir os pontos convergentes, estabelecer um núcleo estratégico e fixar a pauta prioritária do ano. O Deputado Laerte Bessa, cumprimentando os pares e os policiais presentes, manifestou-se sobre a necessidade de priorizar a instituição de lei que, além de padronizar os trabalhos, traga identidade às polí-cias. Aberta a lista de inscritos, o Deputado Arnaldo Faria de Sá registrou o trabalho desenvolvido pela Co-missão na legislatura anterior e, ato contínuo, propôs a criação de uma subcomissão para acompanhar as investigações no Rio de Janeiro sobre a trágica morte do menor João Hélio. Sugeriu, ainda, que esta fosse integrada pelos Deputados Marcelo Itagiba e Marina Maggessi, por serem ambos daquele Estado, além de outros parlamentares que dela desejassem participar. O Presidente, então, pediu a formalização da proposta, o que foi feito logo em seguida, com a apresentação também do requerimento de inclusão extrapauta pelo Deputado Arnaldo Faria de Sá, com o apoiamento re-gimental necessário. Em votação nominal, com quin-ze votos favoráveis e duas abstenções, a inclusão foi aprovada e passou-se à discussão do Requerimento nº 1/07 que “Requer a criação da Subcomissão Es-pecial para acompanhar as investigações relativas à morte do menor João Hélio Fernandes Vieites, na cidade do Rio de Janeiro.” A Deputada Rita Camata ponderou ser inviável, a cada crime de repercussão nacional, a criação de uma subcomissão para acom-panhar as investigações. O Deputado Raul Jungmann manifestou-se favorável à proposta, mas contrário à criação de subcomissão especial para esse fim, ten-do em vista o limite regimental de seis subcomissões, três permanentes e três especiais. Na mesma linha argumentou o Deputado Alberto Fraga, sugerindo a alteração para comissão representativa. O autor con-

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08271

cordou com as manifestações e, por solicitação do Presidente, formalizou a alteração do requerimento para criação de um “grupo de trabalho” ao invés de subcomissão. O requerimento foi com essa alteração submetido a votação e aprovado. Fizeram uso da pa-lavra ainda os Deputados Júlio Redecker, como Líder da Minoria, cumprimentando a Mesa eleita; Marcelo Itagiba, parabenizando os eleitos e sugerindo estrei-tar a parceria entre esta Comissão e a CCJC; Sérgio Morais, William Woo, Paulo Pimenta e Fernando Melo, saudando os eleitos e discorrendo sobre os projetos atinentes à segurança pública constantes da Ordem do Dia da Casa; Neucimar Fraga, cumprimentando o Presidente eleito e argumentando que a pressão sobre o parlamento é legítima e que este deve sim agir em consonância com os interesses da população; Paulo Rubem Santiago, propondo maior relacionamento en-tre esta Comissão e a Mista de Orçamento em busca dos recursos necessários para a área da segurança. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente convocou reunião ordinária para o dia vin-te e oito de fevereiro, às quatorze horas, e encerrou os trabalhos às dezesseis horas. E, para constar, eu ______________________, Cláudia Maria Matias San-tarosa, secretária em exercício, lavrei a presente Ata, que, lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado João Campos ______________________, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

53ª Legislatura – 1ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 2ª Reunião, realizada em 28 de feve-reiro de 2007.

Às quatorze horas e vinte e um minutos do dia vinte e oito de fevereiro de dois mil e sete, reuniu-se ordinariamente a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, no Plenário 6, Ane-xo II da Câmara dos Deputados, sob a presidência do Deputado João Campos. A lista de presença regis-trou o comparecimento dos Deputados João Campos – Presidente; Pinto Itamaraty e Raul Jungmann – Vice-Presidentes; Alberto Fraga, Alexandre Silveira, Arnaldo Faria de Sá, Edmar Moreira, Fernando Melo, Francisco Tenorio, Lincoln Portela, Marcelo Itagiba, Marina Mag-gessi, Paulo Pimenta, Rita Camata, Sérgio Moraes e Vieira da Cunha – Titulares; José Aníbal, José Genoí-no, Valtenir Luiz Pereira e William Woo – Suplentes. O Deputado Laerte Bessa justificou ausência. Deixou de registrar presença o Deputado José Eduardo Cardozo. ABERTURA: Havendo número regimental, o Presidente declarou abertos os trabalhos e submeteu à apreciação a Ata da primeira reunião, cuja leitura foi dispensada a pedido do Deputado Raul Jungmann. Em votação, a Ata foi aprovada. EXPEDIENTE: O Presidente deu conhe-

cimento ao Plenário do recebimento da Carta de São Paulo, documento elaborado no 1º Encontro Nacional de Chefes de Polícia Civil e dirigentes de entidades, pelo qual o Conselho Nacional de Chefes de Polícia Ci-vil propõe ações e políticas públicas que intensifiquem o combate à criminalidade e à violência no Brasil, e informou que a secretaria da Comissão encaminharia cópia do documento aos gabinetes dos parlamentares. Na seqüência, convidou os membros da Comissão para participarem, no edifício sede da OAB, às dez horas do dia seguinte, quinta-feira, de reunião com o Presidente do Conselho Federal da OAB, Cézar Britto, objetivando intensificar a parceria entre aquele órgão e esta Comis-são, sobretudo na avaliação e proposição de medidas legislativas relativas à segurança pública. Em decorrência de problemas técnicos no som do plenário, tornou-se impossível dar continuidade à reunião, razão pela qual os itens da pauta – Requerimentos nos 2, 5 e 6 – não foram deliberados. ENCERRAMENTO: O Presidente, então, convidou os pares a participar da reunião que se realizaria em seguida, às quinze horas, no Senado, com a presença dos governadores dos estados do Su-deste, parlamentares e os Presidentes das duas Casas do Congresso Nacional, convocou reunião deliberativa extraordinária para o dia seguinte, às quatorze horas, com a mesma pauta, e encerrou os trabalhos às qua-torze horas e trinta e dois minutos. E, para constar, eu _______________, Cláudia Maria Matias Santarosa, secretária em exercício, lavrei a presente Ata, que, lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado João Campos ___________________, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

DESIGNAÇÕES

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, a seguinte designação de re-latoria:

Ao Deputado Antonio CruzPROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

Nº 48/2004 – Do Sr. Paulo Lima – que “propõe que a Co-missão de Defesa do Consumidor realize fiscalização, junto à Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – An-visa, quanto a procedimento de reaproveitamento de materiais hospitalares de uso único – descartáveis”.

Ao Deputado Barbosa NetoPROJETO DE LEI Nº 4.664/2004 – Do Sr. Antonio

Cambraia – que “proíbe a venda de álcool etílico 96 ° GL no País”. (Apensado: PL 6.320/2005)

Ao Deputado Carlos SampaioPROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

Nº 106/2005 – Da Sra. Kátia Abreu – que “propõe que a Comissão de Defesa do Consumidor fiscalize e apure responsabilidades no processo de autorização e fis-

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08272 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

calização das atividades da empresa Avestruz Master Agro-Comercial Importação e Exportação Ltda”.

Ao Deputado Ivan ValentePROJETO DE LEI Nº 7.476/2006 – Do Poder Exe-

cutivo – que “dispõe sobre as prescrições médicas e odon-tológicas, em garantia do princípio da transparência e do direito do consumidor de medicamentos à informação”.

Ao Deputado Júlio DelgadoPROJETO DE LEI Nº 22/2007 – Do Sr. Dr. Rosi-

nha – que “estabelece o Código Nacional de Direitos dos Usuários das Ações e dos Serviços de Saúde e dá outras providências”.

Ao Deputado Luiz BittencourtPROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE

Nº 49/2004 – Do Sr. Paulo Lima – que “propõe que esta Comissão de Defesa do Consumidor fiscalize as empre-sas telefônicas em relação às reclamações dos abusos cometidos na fixação de preços e tarifas indevidas”.

Ao Deputado Max RosenmannPROJETO DE LEI Nº 56/2007 – Do Sr. Neilton Mu-

lim – que “estabelece critérios para o corte e religação dos serviços de primeira necessidade e dá outras pro-vidências”. (Apensados: PL 65/2007 e PL 246/2007)

Ao Deputado Vinicius CarvalhoPROJETO DE LEI Nº 91/2007 – Do Sr. Neilton

Mulim – que “altera os arts. 79, 109 e 163 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, que “dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações”, e dá outras providências”.

Sala da Comissão, 1º de março de 2007. – Depu-tado Cezar Silvestri, Presidente.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

DESIGNAÇÃO DE RELATOR

Faço, nesta data, as seguintes designações de relatoria:

À Deputada Marina MaggessiPROJETO DE LEI Nº 93/07 – Do Sr. Neilton Mu-

lim – que “Dispõe sobre a obrigatoriedade de instala-ção de sistema de blindagem nas viaturas das Polícias Civil e Militar dos Estados e do Distrito Federal e dá outras providências”.

Ao Deputado Pinto ItamaratyPROJETO DE LEI Nº 94/07 – Do Sr. Neilton Mulim

– que “Dá nova redação ao art. 288 do Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940, Código Penal”.

Sala da Comissão, 5 de março de 2007 – Depu-tado João Campos, Presidente.

SEÇÃO II

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-

tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n.º 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FLO-RIANO MARTINS DE SÁ NETO, ponto n.º 118.788, do cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce na Comissão de Fiscalização Financeira e Con-trole, da Coordenação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, NÉLIO INCALADO LIMA, ponto n.º 111.779, do cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exercia no Grupo de Trabalho para Consolidação da Legislação Brasileira, a partir de 1º de março de 2007.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SA-VANA LIMA BARRETO, ponto n.º 118.874, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, da Coordenação de Comissões Permanen-tes, do Departamento de Comissões.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, VERA LUCIA LEITE SOUSA SHIBA, ponto n.º 116.483, do cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Progressista.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RESOLVE:

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FLÁVIA CRIS-TINA DE ARAÚJO para exercer, no Grupo de Trabalho para Consolidação da Legislação Brasileira, o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Qua-dro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, RICARDO CYPRIANO NETO para exercer, no Gabinete do Primeiro Vice-Presidente, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabi-nete, CNE-09, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, ROSILANE FERREIRA ALVES para exercer, na Comissão de Fiscalização Financei-ra e Controle, da Coordenação de Comissões Perma-nentes, do Departamento de Comissões, o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08273

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, VERA LÚCIA LEITE SOUSA SHIBA para exercer, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, da Coordenação de Comissões Perma-nentes, do Departamento de Comissões, o cargo em comissão de Assessor Técnico, CNE-07, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

Câmara dos Deputados, 5 de março de 2007. – Deputado Arlindo Chinaglia, Presidente.

EDITAL

CÂMARA DOS DEPUTADOS

DIRETORIA-GERAL

DIRETORIA DE RECURSOS HUMANOS

CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO

CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS DO QUADRO DE PESSOAL

EDITAL Nº 4/2007, DE 2 DE MARÇO DE 2007

A Câmara dos Deputados torna pública a reti-ficação dos itens 2, 4 e 7 do Capítulo II; dos itens 3 e subitens 4.3, 4.4 e 4.5 do Capítulo III; do item 1 do Capítulo VII; itens 4, 5 e 6 do Capítulo IX; dos subitens 5.3, 5.3.3, 5.3.5, 5.3.6, 5.3.8, 5.3.9, 5.3.10 e 5.4.4 do

Capítulo X; dos itens 3 e 5 e dos subitens 3.1.1, 3.2.1, 3.3.1, 3.3.3, 3.3.4, 3.4.1, 3.5.1, 3.6.1 e 5.1 do Capítulo XI; Quadro VII e das alíneas “E” e “F” dos Quadros X, XI e XII do Anexo III e do Conteúdo Programático referente ao cargo de Analista Legislativo – Atribuição Enfermeiro – Áreas: Enfermagem Geral, Enfermagem de Emergência e Enfermagem do Trabalho, ao cargo de Analista Legislativo – atribuição Analista de Re-cursos Humanos e ao cargo de Analista Legislativo – Atribuição Técnico em Comunicação Social – Áreas Imprensa Escrita e Divulgação Institucional constan-tes do Anexo IV, e a inclusão do item 7 do Capítu-lo XI do Edital n.º 2/2007, de 30 de janeiro de 2007, publicado no Diário Oficial da União, de 31 de janeiro de 2007, que terão a redação a seguir especificada, permanecendo inalterados os demais itens e subitens do Edital supracitado.

II. Dos Cargos

2. Os candidatos investidos no cargo ficarão su-jeitos à carga horária de 40 (quarenta) horas semanais (art. 19 da Lei nº 8.112/1990, e art. 1º do Ato da Mesa da Câmara dos Deputados nº 28/1995), exceto os em-possados no cargo de Analista Legislativo – atribuição Médico – áreas: Medicina de Emergência, Medicina do Trabalho, Ortopedia e Traumatologia, Clínica Médica e Psiquiatria que ficarão sujeitos à carga horária de 30 (trinta) horas semanais.

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08274 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

7. Do posicionamento inicial na tabela e do valor da remuneração:

Analista Legislativo: Classe A, Padrão 31, Remuneração (Vencimento: R$ 4.185,39 + Gratificação de Atividade Legislativa: R$ 2.092,70 + Gratificação de Representação: R$ 2.730,03). Total R$ 9.008,12 (nove mil, oito reais e doze centavos);

Técnico Legislativo: Classe A, Padrão 7, Remuneração (Vencimento: R$ 797,78 + Gratificação de Atividade Legislativa: R$ 398,89 + Gratificação de Representação: R$ 2.055,55). Total R$ 3.252,22 (três mil, du-zentos e cinqüenta e dois reais e vinte e dois centavos).

III. Da descrição sumária das atividades3. Analista Legislativo – Atribuição Taquígra-

fo Legislativo.Atividades estabelecidas com base no Ato da

Mesa nº 45, de 07/11/1984:

a) Execução de tarefas relativas ao regis-tro e decifração de notas taquigráficas, direta-mente ou mediante gravações em sistema de áudio, dos discursos, depoimentos, exposições, conferências e debates travados no âmbito do Plenário Principal e/ou das Comissões Técni-cas da Câmara dos Deputados e do Congres-so Nacional, bem como de outros eventos que envolvam assuntos relacionados às atividades legislativas, dando-lhes forma ortográfica e sentido lógico perfeito, sem prejuízo do estilo e do pensamento do orador.

b) Realização de pesquisas bibliográ-ficas, ou de outra natureza, necessárias ao

perfeito desempenho dos serviços referentes ao registro taquigráfico.

Suprimam-se as alíneas “c”, “d” e “e”.4. Analista Legislativo – Atribuição Técnico

em Comunicação Social – Áreas:

4.3 Rádio – Realizar cobertura de pauta jorna-lística de interesse da Câmara dos Deputados; partici-par de trabalho de cobertura integrada, inclusive com transmissão, em tempo real, de flashes para os demais veículos; realizar entrevistas gravadas e ao vivo para a grade de programação dos veículos da Câmara dos Deputados ou de instituições parceiras; redigir notas informativas; elaborar pautas para cobertura jornalísti-ca ou institucional; produzir, editar e apresentar jornais radiofônicos, entre outras.

4.4 Televisão – Realizar cobertura de pauta jornalística de interesse da Câmara dos Deputados; participar de trabalho de cobertura integrada, inclusi-ve com transmissão, em tempo real, de flashes para os demais veículos; realizar entrevistas gravadas e ao vivo para a grade de programação dos veículos da Câmara dos Deputados ou de instituições parceiras; redigir notas informativas; elaborar pautas para co-bertura jornalística ou institucional; produzir, editar e apresentar telejornais, entre outras.

4.5 Imprensa Escrita – Realizar cobertura de pauta jornalística de interesse da Câmara dos Depu-tados; participar de trabalho de cobertura integrada, inclusive com transmissão, em tempo real, de flashes para os demais veículos; realizar entrevistas gravadas e ao vivo para a grade de programação dos veículos da Câmara dos Deputados ou de instituições parceiras; re-digir notas informativas; elaborar pautas para cobertura jornalística ou institucional; produzir e editar revistas e jornais impressos ou eletrônicos, entre outras.

II. Das Provas

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08275

IX. Do Julgamento da Prova 1 – Objetiva

4. Para o cargo de Analista Legislativo – atribui-ção Técnico em Comunicação Social, áreas: Divulga-ção Institucional, Relações Públicas, Rádio, Televisão, Imprensa Escrita e Audiovisual, o valor da Prova 1 é de 140 pontos ponderados, exigindo-se, para habilitação, em todas as áreas, rendimento igual ou superior a 60% dos pontos ponderados em cada parte.

Suprimam-se os itens 5 e 6.

X. Da Prova 2

5.3 Para o cargo de Analista Legislativo – atribui-ção Técnico em Comunicação Social – áreas: Televi-são, até a 40ª (quadragésima) posição de classificação; Rádio até a 30ª (trigésima) posição de classificação; Imprensa Escrita, até a 45ª (quadragésima quinta) posição de classificação; Relações Públicas, até a 60ª (sexagésima) posição de classificação; Divulga-ção Institucional, até a 40ª (quadragésima) posição

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08276 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

de classificação; e Audiovisual até a 30ª (trigésima) posição de classificação, obedecendo-se a ordem de-crescente de classificação e respeitados os empates na última colocação.

5.3.3 A Prova Prática, para a área de Televisão, consistirá em assistir a um vídeo, elaborar e redigir matéria em microcomputador, de acordo com as nor-mas de texto televisivo, gravar locução de texto, gravar passagem, selecionar e editar trecho.

5.3.5 A Prova Prática, para a área de Imprensa Escrita, consistirá em assistir a um vídeo, elaborar e redigir matéria em microcomputador, destinada à im-prensa diária, elaborar e redigir “chamada de matéria”, a qual compreenderá título e síntese, a ser publicada em capa de jornal, selecionar trechos e produzir três notas em tempo real.

5.3.6 A Prova Prática, para a área de Audiovi-sual, consistirá de criação, planejamento e produção de roteiro para Programa de TV e/ou para Programa de Rádio.

5.3.8 A Prova Prática, para a área de Divulgação Institucional, consistirá de planejamento e criação de Campanha Publicitária.

5.3.9 A Prova 2, para as áreas de Divulgação Institucional, Relações Públicas, Rádio, Televisão, Imprensa Escrita e Audiovisual, valerá 150 pontos, exigindo-se para a habilitação o mínimo de 90 pon-tos. Os candidatos não convocados serão excluídos do Concurso.

Suprima-se o subitem 5.3.10.5.4.4 A Prova Prática, para a área de Enferma-

gem de Emergência, consistirá em procedimentos de suporte básico de vida e assistência de enfermagem no suporte avançado de vida.

XI. Da Prova 33. Os candidatos aprovados na Prova 2 terão os

pontos da Prova 1 e da Prova 2 somados para efeitos de classificação e convocação para a Prova 3, confor-me especificações abaixo:

Nos subitens 3.1.1, 3.2.1, 3.3.1, 3.4.1, 3.5.1, 3.6.1 e 5.1, onde se lê:

“serão ordenados conforme os valores decrescentes da nota final na Prova 2 e,”

Leia-se:

“serão ordenados conforme os valores decrescentes da soma dos pontos da Prova 1 e da Prova 2 e,”

3.3.3 A Prova 3, para as áreas de Divulgação Institucional, Relações Públicas, Rádio, Televisão, Im-prensa Escrita e Audiovisual, terá caráter classificatório e valerá 13,50 pontos.

Suprima-se o item 3.3.4

5. Para o cargo de Analista Legislativo – atribui-ção Taquígrafo Legislativo, os candidatos aprovados na Prova 2 terão os pontos da Prova 1 e da Prova 2 soma-das para efeitos de classificação e serão convocados para a Prova 3, até a 120ª posição de classificação, obedecendo-se a ordem decrescente de classificação e respeitados os empates na última colocação.

7. Os candidatos não convocados para a Prova 3 estão excluídos do Concurso

ANEXO III – QUADROS DE ATRIBUIÇÃO DE PONTOS PARA A AVALIAÇÃO DE TÍTULOS

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Março de 2007 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 6 08277

ANEXO IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO EN-FERMEIRO – ÁREAS ENFERMAGEM GERAL, EN-FERMAGEM DE EMERGÊNCIA E ENFERMAGEM DO TRABALHO

CONHECIMENTOS BÁSICOS

Desconsiderar a disciplina e o conteúdo de Informática.

ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

Planejamento estratégico e gestão estratégica: missão, visão de futuro, valores, objetivos, metas, in-dicadores, Balanced Scorecard (BSC). Políticas de Recursos Humanos: elaboração de diretrizes e pro-gramas. Gestão por competências: conceito, modelos, desenho de carreiras, trajetórias de desenvolvimento. Administração de Recursos Humanos. Técnicas de recrutamento e seleção. Desenho, descrição e análise de cargos. Formas de remuneração, pesquisa salarial, benefícios e encargos sociais. Treinamento e desen-volvimento de pessoal: objetivos, impactos, processos, técnicas, levantamento de necessidades, planejamento e avaliação. Gestão de desempenho: conceito, objetivos, métodos de avaliação. O homem e a organização: moti-vação, satisfação e comprometimento. Transformações no mundo do trabalho e mudanças nas organizações. Análise e desenvolvimento organizacional. Cultura organizacional: paradigmas, conceitos, elementos e dinâmica. Clima organizacional. Poder e liderança nas organizações. Equipes de trabalh

o e desenvolvimento de equipes. Condições e organização do trabalho: carga de trabalho e custo humano. Relacionamento interpessoal e processos de comunicação na organização. Pesquisa e intervenção nas organizações. Elaboração e gestão de projetos. Análise e melhoria de processos. Gestão do conheci-mento - Teorias e aplicação - Melhores Práticas, Comu-

nidades de Práticas Virtuais. Aprendizagem organiza-cional. Sistemas de informações de recursos humanos. Educação no contexto das Organizações. Educação e trabalho. Paradigmas em educação. Educação a dis-tância. Saúde e qualidade de vida no trabalho.

ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉC-NICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – ÁREA IMPREN-SA ESCRITA

Conhecimentos EspecíficosTeoria da Comunicação. A questão da imparcia-

lidade e da objetividade. Ética. Papel social da comu-nicação. Comunicação, conceitos, paradigmas, prin-cipais teorias. Novas tecnologias e a globalização da informação. Massificação versus segmentação dos públicos. Interatividade na comunicação. História da imprensa, do rádio e da televisão no Brasil. Legislação em comunicação social: Lei da imprensa, Código de Ética do Jornalista, Regulamentação da profissão de jornalista. Regulamentação versus desregulamentação: tendências nacionais e internacionais. Comunicação Pública. Opinião pública: pesquisa, estudo e análise em busca de canais de interação com cada público específico. Propriedade Cruzada dos Meios de Comu-nicação. Princípios gerais da pauta.

Gêneros de redação: definição e elaboração de notícia, reportagem, entrevista, editorial, coluna, pauta, informativo, release. Técnicas de redação jornalística: lead, sub-lead, pirâmide invertida. Critérios de sele-ção, redação e edição. Webjornalismo: edição on-line, recursos de interatividade, arquitetura da informação, comportamento do internauta.

ANALISTA LEGISLATIVO – ATRIBUIÇÃO TÉC-NICO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL – ÁREA DIVUL-GAÇÃO INSTITUCIONAL

Conhecimentos EspecíficosTeoria da Comunicação. Ética. Papel social da

comunicação. Comunicação, conceitos, paradigmas, principais teorias. Novas tecnologias e a globalização da informação. Massificação versus segmentação dos

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08278 Terça-feira 6 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2007

públicos. Interatividade na comunicação. Regulamen-tação versus desregulamentação: tendências nacio-nais e internacionais. Comunicação Pública. Opinião pública: pesquisa, estudo e análise em busca de ca-nais de interação com cada público específico. Rela-ção entre som e imagem na construção da linguagem audiovisual. Elementos da narrativa e da dramaturgia. Administração e gerenciamento de produção audio-visual. Fases da produção audiovisual. Distribuição e divulgação de produtos audiovisuais. Formatos e sua roteirização: adaptação de obras literárias e didáticas. Equipe de produção, preparação e execução do plano de produção. Redação e direção de arte publicitária. Linguagem e adequação: relação texto e imagem. Ro-teiros, direção, técnicas e aplicação. Coordenação de equipe, orçamentação, equipe de produção, prepara-ção e execução de plano de produção. Gêneros de re-dação: informativo e anúncio. Briefing de campanha e

de evento. Planos de imagem. Planejamento editorial: ilustração, cores, técnicas de impressão, redação de texto, criação de projeto gráfico e visual de publicação. Imagem: planos de captação, elementos de óptica e trucagem. Edição de técnicas e produtos em multi-mídia. Estudo das audiências. Técnicas de produção gráfica. Tipos de impressão e acabamento. Planeja-mento, criação (arte e redação), produção e edição de publicações internas e externas. Planejamento de campanhas publicitárias. Criação (arte e redação) e produção de peças publicitárias impressas e de au-diovisual. Planejamento, criação (arte e redação), pro-dução, edição e construção de sites. Ética publicitária. Leis de regulamentação profissional. Uso de cores no produto impresso. Papel: qualidade, usos e dimensões. Técnicas de diagramação. Planejamento e execução de mídia. – Yara Lopes Depieri, Diretora.

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MESA DIRETORAPresidente:ARLINDO CHINAGLIA - PT - SP1º Vice-Presidente:NARCIO RODRIGUES - PSDB - MG2º Vice-Presidente:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE1º Secretário:OSMAR SERRAGLIO - PMDB - PR2º Secretário:CIRO NOGUEIRA - PP - PI3º Secretário:WALDEMIR MOKA - PMDB - MS4º Secretário:JOSÉ CARLOS MACHADO - PFL - SE1º Suplente de Secretário:MANATO - PDT - ES2º Suplente de Secretário:ARNON BEZERRA - PTB - CE3º Suplente de Secretário:ALEXANDRE SILVEIRA - PPS - MG4º Suplente de Secretário:DELEY - PSC - RJ

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PT, PP, PR, PTB, PSC, PTC, PTdoBLíder:

Bloco PSB, PDT, PCdoB, PMN, PAN, PHSLíder: MÁRCIO FRANÇA

Vice-Líderes:Paulinho da Força (1º Vice), Silas Câmara, Rodrigo Rollemberg,Dr. Ubiali, Manoel Junior, Rogério Marinho, Ribamar Alves eMarcelo Serafim.

PSDBLíder: ANTONIO CARLOS PANNUNZIO

Vice-Líderes:Leonardo Vilela (1º Vice), Arnaldo Madeira, Bruno Rodrigues,Carlos Brandão, Emanuel, Gustavo Fruet, Jutahy Junior, LobbeNeto, Luiz Paulo Vellozo Lucas, Paulo Renato Souza, RaimundoGomes de Matos, Rodrigo de Castro, Vanderlei Macris e ZenaldoCoutinho.

PFLLíder: ONYX LORENZONI

Vice-Líderes:Antonio Carlos Magalhães Neto (1º Vice), Guilherme Campos,José Carlos Aleluia, Rodrigo Maia, Ronaldo Caiado, AbelardoLupion, Roberto Magalhães, Alberto Fraga (Licenciado), ClaudioCajado, André de Paula, Marcio Junqueira, João Oliveira,Fernando de Fabinho, Solange Amaral e Paulo Bornhausen.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Arnaldo Jardim, Moreira Mendes, Geraldo Thadeu, RaulJungmann e Augusto Carvalho.

PVLíder: MARCELO ORTIZ

Vice-Líderes:Ciro Pedrosa, Antônio Roberto, Lindomar Garçon e RobertoSantiago.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOLRepr.:

PRBRepr.: LÉO VIVAS

Liderança do GovernoLíder:

Liderança da MinoriaLíder: JÚLIO REDECKER

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAngela Portela - PTCEdio Lopes - PMDBFrancisco Rodrigues - PFLLuciano Castro - PRMarcio Junqueira - PFLMaria Helena - PSBNeudo Campos - PPUrzeni Rocha - PSDB

AmapáDalva Figueiredo - PTDavi Alcolumbre - PFLEvandro Milhomen - PCdoBFátima Pelaes - PMDBJanete Capiberibe - PSBJurandil Juarez - PMDBLucenira Pimentel - PRSebastião Bala Rocha - PDT

ParáAsdrubal Bentes - PMDBBel Mesquita - PMDBBeto Faro - PTElcione Barbalho - PMDBGerson Peres - PPGiovanni Queiroz - PDTJader Barbalho - PMDBLira Maia - PFLLúcio Vale - PRNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTVic Pires Franco - PFLWandenkolk Gonçalves - PSDBWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PMDB

AmazonasÁtila Lins - PMDBCarlos Souza - PPMarcelo Serafim - PSBPraciano - PTRebecca Garcia - PPSabino Castelo Branco - PTBSilas Câmara - PANVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAnselmo de Jesus - PTEduardo Valverde - PTErnandes Amorim - PTBLindomar Garçon - PVMarinha Raupp - PMDBMauro Nazif - PSBMoreira Mendes - PPSNatan Donadon - PMDB

AcreFernando Melo - PTFlaviano Melo - PMDBGladson Cameli - PPHenrique Afonso - PTIlderlei Cordeiro - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBSergio Petecão - PMN

TocantinsEduardo Gomes - PSDBJoão Oliveira - PFLLaurez Moreira - PSBLázaro Botelho - PP

Moises Avelino - PMDBNilmar Ruiz - PFLOsvaldo Reis - PMDBVicentinho Alves - PR

MaranhãoCarlos Brandão - PSDBCleber Verde - PANClóvis Fecury - PFLDavi Alves Silva Júnior - PDTDomingos Dutra - PTFlávio Dino - PCdoBGastão Vieira - PMDBJulião Amin - PDTNice Lobão - PFLPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBPinto Itamaraty - PSDBProfessor Setimo - PMDBRibamar Alves - PSBRoberto Rocha - PSDBSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBWaldir Maranhão - PP

CearáAníbal Gomes - PMDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBChico Lopes - PCdoBCiro Gomes - PSBEudes Xavier - PTEugênio Rabelo - PPEunício Oliveira - PMDBFlávio Bezerra - PMDBGorete Pereira - PRJosé Airton Cirilo - PTJosé Guimarães - PTJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLéo Alcântara - PSDBManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PSDBMauro Benevides - PMDBPaulo Henrique Lustosa - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PSDBZé Gerardo - PMDB

PiauíAlberto Silva - PMDBAntonio José Medeiros - PTÁtila Lira - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - PFLMarcelo Castro - PMDBMussa Demes - PFLNazareno Fonteles - PTOsmar Júnior - PCdoBPaes Landim - PTB

Rio Grande do NorteFábio Faria - PMNFátima Bezerra - PTFelipe Maia - PFLHenrique Eduardo Alves - PMDBJoão Maia - PRNélio Dias - PPRogério Marinho - PSBSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PTBDamião Feliciano - S.PART.Efraim Filho - PFL

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Luiz Couto - PTManoel Junior - PSBMarcondes Gadelha - PSBRômulo Gouveia - PSDBRonaldo Cunha Lima - PSDBVital do Rêgo Filho - PMDBWellington Roberto - PRWilson Braga - PMDBWilson Santiago - PMDB

PernambucoAna Arraes - PSBAndré de Paula - PFLArmando Monteiro - PTBBruno Araújo - PSDBBruno Rodrigues - PSDBCarlos Eduardo Cadoca - PMDBCarlos Wilson - PTEdgar Moury - PMDBEduardo da Fonte - PPFernando Coelho Filho - PSBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PRJosé Mendonça Bezerra - PFLJosé Múcio Monteiro - PTBMarcos Antonio - PANMaurício Rands - PTPaulo Rubem Santiago - PTPedro Eugênio - PTRaul Henry - PMDBRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRoberto Magalhães - PFLSilvio Costa - PMNWolney Queiroz - PDT

AlagoasBenedito de Lira - PPCarlos Alberto Canuto - PMDBCristiano Matheus - PFLFrancisco Tenorio - PMNGerônimo da Adefal - PFLGivaldo Carimbão - PSBJoaquim Beltrão - PMDBMaurício Quintella Lessa - PROlavo Calheiros - PMDB

SergipeAlbano Franco - PSDBEduardo Amorim - PSCIran Barbosa - PTJackson Barreto - PTBJerônimo Reis - PFLJosé Carlos Machado - PFLMendonça Prado - PFLValadares Filho - PSB

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - PFLClaudio Cajado - PFLColbert Martins - PMDBDaniel Almeida - PCdoBEdson Duarte - PVFábio Souto - PFLFélix Mendonça - PFLFernando de Fabinho - PFLGeddel Vieira Lima - PMDBGuilherme Menezes - PTJoão Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PRJoão Leão - PPJorge Khoury - PFL

José Carlos Aleluia - PFLJosé Carlos Araújo - PRJosé Rocha - PFLJoseph Bandeira - PTJusmari Oliveira - PFLJutahy Junior - PSDBLídice da Mata - PSBLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - PFLMarcelo Guimarães Filho - PMDBMarcos Medrado - PDTMário Negromonte - PPMaurício Trindade - PRNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - PFLRoberto Britto - PPSérgio Barradas Carneiro - PTSérgio Brito - PDTSeveriano Alves - PDTTonha Magalhães - PRUldurico Pinto - PMNVeloso - PMDBWalter Pinheiro - PTZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAelton Freitas - PRAlexandre Silveira - PPSAntônio Andrade - PMDBAntônio Roberto - PVAracely de Paula - PRBilac Pinto - PRBonifácio de Andrada - PSDBCarlos Melles - PFLCarlos Willian - PTCCiro Pedrosa - PVEdmar Moreira - PFLEduardo Barbosa - PSDBElismar Prado - PTFábio Ramalho - PVFernando Diniz - PMDBGeorge Hilton - PPGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHumberto Souto - PPSJaime Martins - PRJairo Ataide - PFLJô Moraes - PCdoBJoão Bittar - PFLJoão Magalhães - PMDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira - PVJosé Santana de Vasconcellos - PRJúlio Delgado - PSBJuvenil Alves - PTLael Varella - PFLLeonardo Monteiro - PTLeonardo Quintão - PMDBLincoln Portela - PRLuiz Fernando Faria - PPMárcio Reinaldo Moreira - PPMarcos Montes - PFLMaria do Carmo Lara - PTMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário de Oliveira - PSCMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBMiguel Corrêa Jr. - PTMiguel Martini - PHSNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PT

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Paulo Abi-ackel - PSDBPaulo Piau - PPSRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRodrigo de Castro - PSDBSaraiva Felipe - PMDBVirgílio Guimarães - PTVitor Penido - PFL

Espírito SantoCamilo Cola - PMDBIriny Lopes - PTJurandy Loureiro - PANLelo Coimbra - PMDBLuiz Paulo Vellozo Lucas - PSDBManato - PDTNeucimar Fraga - PRRita Camata - PMDBRose de Freitas - PMDBSueli Vidigal - PDT

Rio de JaneiroAlexandre Santos - PMDBAndreia Zito - PSDBArnaldo Vianna - PDTAyrton Xerez - PFLBernardo Ariston - PMDBBrizola Neto - PDTCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLChico D'angelo - PTCida Diogo - PTDeley - PSCDr. Adilson Soares - PREdmilson Valentim - PCdoBEdson Ezequiel - PMDBEdson Santos - PTEduardo Cunha - PMDBEduardo Lopes - PSBFelipe Bornier - PHSFernando Gabeira - PVFernando Lopes - PMDBFilipe Pereira - PSCGeraldo Pudim - PMDBHugo Leal - PSCIndio da Costa - PFLJair Bolsonaro - PPJorge Bittar - PTLeandro Sampaio - PPSLéo Vivas - PRBLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMarcelo Itagiba - PMDBMarina Maggessi - PPSMiro Teixeira - PDTNeilton Mulim - PRNelson Bornier - PMDBOtavio Leite - PSDBPastor Manoel Ferreira - PTBRodrigo Maia - PFLRogerio Lisboa - PFLSandro Matos - PRSilvio Lopes - PSDBSimão Sessim - PPSolange Almeida - PMDBSolange Amaral - PFLSuely - PRVinicius Carvalho - PTdoB

São PauloAbelardo Camarinha - PSBAldo Rebelo - PCdoBAline Corrêa - PP

Antonio Bulhões - PMDBAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBAntonio Palocci - PTArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Jardim - PPSArnaldo Madeira - PSDBBeto Mansur - PPBispo Gê Tenuta - PFLCarlos Sampaio - PSDBCarlos Zarattini - PTCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSClodovil Hernandes - PTCDevanir Ribeiro - PTDr. Nechar - PVDr. Talmir - PVDr. Ubiali - PSBDuarte Nogueira - PSDBEdson Aparecido - PSDBEmanuel - PSDBEnéas - PRFernando Chucre - PSDBFrancisco Rossi - PMDBFrank Aguiar - PTBGuilherme Campos - PFLIvan Valente - PSOLJanete Rocha Pietá - PTJilmar Tatto - PTJoão Dado - PDTJoão Paulo Cunha - PTJorge Tadeu Mudalen - PFLJorginho Maluly - PFLJosé Aníbal - PSDBJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Genoíno - PTJosé Mentor - PTJosé Paulo Tóffano - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMárcio França - PSBMichel Temer - PMDBMilton Monti - PRNelson Marquezelli - PTBPaulinho da Força - PDTPaulo Maluf - PPPaulo Renato Souza - PSDBPaulo Teixeira - PTRegis de Oliveira - PSCReinaldo Nogueira - PDTRenato Amary - PSDBRicardo Berzoini - PTRicardo Izar - PTBRicardo Tripoli - PSDBRoberto Santiago - PVSilvinho Peccioli - PFLSilvio Torres - PSDBVaccarezza - PTVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PRVanderlei Macris - PSDBVicentinho - PTWalter Ihoshi - PFLWilliam Woo - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCarlos Bezerra - PMDB

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Eliene Lima - PPHomero Pereira - PRPedro Henry - PPThelma de Oliveira - PSDBValtenir Luiz Pereira - PSBWellington Fagundes - PR

Distrito FederalAugusto Carvalho - PPSIzalci - PFLJofran Frejat - PRLaerte Bessa - PMDBMagela - PTRodovalho - PFLRodrigo Rollemberg - PSBTadeu Filippelli - PMDB

GoiásCarlos Alberto Leréia - PSDBÍris de Araújo - PMDBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBMarcelo Melo - PMDBPedro Chaves - PMDBPedro Wilson - PTProfessora Raquel Teixeira - PSDBRoberto Balestra - PPRonaldo Caiado - PFLRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PRTatico - PTB

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPDagoberto - PDTGeraldo Resende - PPSNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDBWaldir Neves - PSDB

ParanáAbelardo Lupion - PFLAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PPSAlceni Guerra - PFLAlex Canziani - PTBAlfredo Kaefer - PSDBAndre Vargas - PTAngelo Vanhoni - PTAssis do Couto - PTBarbosa Neto - PDTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PRDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTEduardo Sciarra - PFLGiacobo - PRGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBLuiz Carlos Hauly - PSDBLuiz Carlos Setim - PFLMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOsmar Serraglio - PMDBRatinho Junior - PSCReinhold Stephanes - PMDB

Ricardo Barros - PPRocha Loures - PMDBTakayama - PAN

Santa CatarinaAngela Amin - PPCarlito Merss - PTCelso Maldaner - PMDBDécio Lima - PTDjalma Berger - PSDBEdinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PFLJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPMauro Mariani - PMDBNelson Goetten - PRPaulo Bornhausen - PFLValdir Colatto - PMDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAfonso Hamm - PPBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBClaudio Diaz - PSDBDarcísio Perondi - PMDBDr. Basegio - PDTEliseu Padilha - PMDBGermano Bonow - PFLHenrique Fontana - PTIbsen Pinheiro - PMDBJosé Otávio Germano - PPJúlio Redecker - PSDBLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPLuiz Carlos Busato - PTBManuela D'ávila - PCdoBMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBOnyx Lorenzoni - PFLPaulo Pimenta - PTPaulo Roberto - PTBPepe Vargas - PTPompeo de Mattos - PDTProfessor Ruy Pauletti - PSDBRenato Molling - PPSérgio Moraes - PTBTarcísio Zimmermann - PTVieira da Cunha - PDTVilson Covatti - PP

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Marcos Montes (PFL)1º Vice-Presidente: Assis do Couto (PT)2º Vice-Presidente: Waldir Neves (PSDB)3º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAdão Pretto Antonio José MedeirosAfonso Hamm Armando AbílioAnselmo de Jesus Átila LinsAssis do Couto Benedito de LiraBeto Faro Camilo ColaCelso Maldaner Carlos BezerraDilceu Sperafico Darcísio Perondi vaga do PV

Domingos Dutra Ernandes AmorimEdio Lopes Fernando MeloEnéas Lázaro BotelhoFlaviano Melo Marcelo MeloHomero Pereira Moises AvelinoJoseph Bandeira Nelson MeurerLeandro Vilela vaga do PV Nilson MourãoLuis Carlos Heinze Paulo PimentaMoacir Micheletto SuelyNélio Dias vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Vadão GomesOdílio Balbinotti Vander LoubetRoberto Balestra VelosoTatico Vignatti

Valdir Colatto(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa

a vaga)

Zé Gerardo(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa

a vaga)Zonta

PSDB/PFL/PPS

Abelardo LupionAirton Roveda vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Claudio Diaz Antonio Carlos Mendes ThameDavi Alcolumbre vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Carlos Melles

Duarte Nogueira Cezar SilvestriJerônimo Reis Eduardo Sciarra

João OliveiraFélix Mendonça vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Leonardo Vilela Francisco RodriguesLuiz Carlos Setim Jusmari OliveiraMarcos Montes Lael VarellaPaulo Piau Lira MaiaRonaldo Caiado Moreira MendesWaldir Neves Rômulo GouveiaWandenkolk Gonçalves Silvio Lopes

Thelma de OliveiraPSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN

Dagoberto Dr. BasegioFernando Coelho Filho Giovanni QueirozOsmar Júnior Mário HeringerPompeo de Mattos Reinaldo Nogueira(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupaa vaga)

Sandra Rosado

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Valadares Filho

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36Telefones: 3216-6403/6404/6406

FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)1º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)2º Vice-Presidente: Carlos Souza (PP)3º Vice-Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Átila Lins vaga do PSDB/PFL/PPS

Carlos Souza Bel MesquitaDalva Figueiredo Fátima PelaesElcione Barbalho Gladson CameliHenrique Afonso Joseph BandeiraJosé Guimarães Marinha RauppLuciano Castro vaga do PSDB/PFL/PPS Mauro LopesNatan Donadon Neudo CamposRebecca Garcia Paulo Rocha(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN/PANocupa a vaga)

Vicentinho Alves

2 vagas Zé GeraldoZequinha Marinho

PSDB/PFL/PPSJairo Ataide Ilderlei CordeiroLira Maia Marcio Junqueira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Moreira Mendes

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN/PANocupa a vaga)

Urzeni Rocha

2 vagas(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN

Marcelo Serafim Giovanni QueirozMaria Helena Mauro NazifSebastião Bala Rocha vaga do

PSDB/PFL/PPS Perpétua Almeida

Sergio Petecão vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Vanessa GrazziotinSecretário(a): Vanderlúcia Bezerra da SilvaLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Julio Semeghini (PSDB)1º Vice-Presidente: José Rocha (PFL)2º Vice-Presidente: Paulo Bornhausen (PFL)3º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBeto Mansur Carlos ZarattiniBilac Pinto Cida DiogoDr. Adilson Soares Eduardo CunhaElismar Prado Fernando FerroEunício Oliveira Frank AguiarGuilherme Menezes Gerson PeresJader Barbalho Ibsen PinheiroJorge Bittar João Carlos BacelarMaria do Carmo Lara Joaquim BeltrãoNazareno Fonteles Juvenil AlvesPaulo Henrique Lustosa Luiz Carlos BusatoPaulo Roberto Mário de Oliveira

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Ratinho Junior Maurício RandsSandes Júnior Rebecca GarciaWalter Pinheiro Sabino Castelo BrancoWladimir Costa Waldir MaranhãoZequinha Marinho Wilson Braga(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupaa vaga)

Wilson Santiago

(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupaa vaga)

1 vaga

PSDB/PFL/PPSBruno Rodrigues Alceni GuerraCristiano Matheus Davi AlcolumbreEduardo Sciarra vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Djalma Berger

Emanuel José Mendonça BezerraGustavo Fruet Júlio CesarJorginho Maluly Lobbe Neto

José AníbalMoreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

José Rocha Nilmar RuizJulio Semeghini Paulo PiauLeandro Sampaio Professora Raquel TeixeiraManoel Salviano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rafael Guerra

Paulo Bornhausen Raul JungmannRoberto Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rodrigo de Castro

Rômulo Gouveia vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Vic Pires Franco(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANLuiza Erundina Ana ArraesMário Heringer Ariosto HolandaRenildo Calheiros Barbosa NetoRodrigo Rollemberg Márcio FrançaSilas Câmara Marcos MedradoValadares Filho Takayama

PV

Dr. Nechar vaga do PSDB/PFL/PPS Edson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Lindomar Garçon Fábio RamalhoSecretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Leonardo Picciani (PMDB)1º Vice-Presidente: Mendes Ribeiro Filho (PMDB)2º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PR)3º Vice-Presidente: Marcelo Itagiba (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBenedito de Lira Alexandre SantosCarlos Bezerra Antonio BulhõesCezar Schirmer vaga do PSDB/PFL/PPS Antônio Carlos BiffiColbert Martins Aracely de PaulaGeraldo Pudim Arnaldo Faria de SáGerson Peres Carlos AbicalilIbsen Pinheiro Décio LimaJoão Paulo Cunha Dilceu SperaficoJosé Eduardo Cardozo Domingos DutraJosé Genoíno Eduardo CunhaJosé Mentor Eduardo da FonteLeonardo Picciani Fátima Bezerra

Magela Fernando DinizMarcelo Guimarães Filho George HiltonMarcelo Itagiba Hugo LealMaria Lúcia Cardoso Iriny LopesMaurício Quintella Lessa João MagalhãesMaurício Rands Jofran FrejatMauro Benevides vaga do PSOL José PimentelMendes Ribeiro Filho Laerte Bessa vaga do PV

Michel Temer Luiz CoutoNelson Pellegrino Maria do RosárioNelson Trad Nelson BornierNeucimar Fraga Odílio BalbinottiOdair Cunha Pastor Manoel FerreiraPaes Landim Ricardo BarrosPaulo Maluf Rubens OtoniPaulo Teixeira Sandes JúniorRegis de Oliveira Sandro MabelSérgio Barradas Carneiro Tadeu FilippelliVaccarezza VelosoVilson Covatti Wladimir Costa

Vital do Rêgo Filho vaga do PV (Dep. do PSDB/PFL/PPSocupa a vaga)

Wilson Santiago(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa avaga)

PSDB/PFL/PPSAntonio Carlos Magalhães Neto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Albano Franco

Bonifácio de Andrada Alexandre SilveiraBruno Araújo André de PaulaEdmar Moreira Ayrton XerezEdson Aparecido Carlos MellesEfraim Filho Fernando Coruja

Felipe MaiaHumberto Souto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Indio da Costa Jerônimo ReisJutahy Junior João CamposMendonça Prado José Carlos AleluiaMoreira Mendes Júlio RedeckerPaulo Magalhães Léo AlcântaraRaul Jungmann Mussa DemesRoberto Magalhães Onyx LorenzoniRonaldo Cunha Lima Pinto ItamaratySilvinho Peccioli Renato AmaryVicente Arruda Ricardo TripoliZenaldo Coutinho Solange Amaral(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

William Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANCiro Gomes Beto AlbuquerqueFlávio Dino Chico LopesFrancisco Tenorio Edmilson ValentimMárcio França Gonzaga PatriotaSandra Rosado Pompeo de MattosSérgio Brito Rogério MarinhoValtenir Luiz Pereira Severiano AlvesWolney Queiroz Vieira da Cunha

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/

PTC/PTdoB ocupa a vaga)PSOL

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Chico Alencar

Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala , sala 21Telefones: 3216-6494

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FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Cezar Silvestri (PPS)1º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)2º Vice-Presidente: Giacobo (PR)3º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (PFL)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Cruz Aníbal Gomes vaga do PV

Eduardo da Fonte Celso RussomannoFernando Melo Devanir RibeiroGiacobo vaga do PSDB/PFL/PPS Leandro VilelaJosé Carlos Araújo Marcelo Guimarães FilhoLuiz Bassuma Maria do Carmo LaraLuiz Bittencourt Maurício TrindadeRicardo Izar Max RosenmannTonha Magalhães vaga do PSDB/PFL/PPS Miguel Corrêa Jr.Vadão Gomes Paes LandimVinicius Carvalho Ratinho Junior(Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/PFL/PPSCarlos Sampaio Efraim FilhoCezar Silvestri Fernando de FabinhoLéo Alcântara Leandro SampaioWalter Ihoshi Paulo Abi-ackel(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Vicente Arruda

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANAna Arraes Givaldo CarimbãoBarbosa Neto Sérgio BritoChico Lopes 1 vagaJúlio Delgado vaga do PV

PV(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN/PANocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSOL

Ivan Valente vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PHSFelipe Bornier vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Wellington Fagundes (PR)1º Vice-Presidente: Albano Franco (PSDB)2º Vice-Presidente: Antônio Andrade (PMDB)3º Vice-Presidente: Vanderlei Macris (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Andrade Aline CorrêaEdson Ezequiel vaga do PSDB/PFL/PPS Antonio PalocciFernando Lopes Armando MonteiroJoão Maia Carlos Eduardo CadocaJurandil Juarez Celso MaldanerLúcio Vale João Paulo Cunha

Miguel Corrêa Jr.Nelson Marquezelli vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN

Reginaldo Lopes Praciano

Renato Molling Rocha LouresWellington Fagundes Valdemar Costa Neto(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/PFL/PPSocupa a vaga)

PSDB/PFL/PPSAlbano Franco EmanuelFernando de Fabinho Guilherme CamposOnyx Lorenzoni Jairo AtaideRodrigo de Castro vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Leandro Sampaio

Vanderlei Macris Luiz Paulo Vellozo Lucas(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Waldir Neves vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANDr. Ubiali Fernando Coelho Filho

Evandro Milhomen(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PHSMiguel Martini 1 vagaSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Zezéu Ribeiro (PT)1º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)2º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)3º Vice-Presidente: Edson Santos (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Átila LinsEdson Santos Chico da PrincesaEliene Lima vaga do PSDB/PFL/PPS Hermes ParcianelloJackson Barreto vaga do PSDB/PFL/PPS José GuimarãesJoão Leão Luiz Bittencourt

José Airton CiriloPaulo Roberto vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN

Lázaro Botelho Paulo Rubem SantiagoLuiz Carlos Busato Pedro EugênioMarcelo Melo Pedro HenryMarinha Raupp Rose de Freitas vaga do PSDB/PFL/PPS

Zezéu Ribeiro Sérgio Moraes(Dep. do PV ocupa a vaga) Tonha Magalhães vaga do PSDB/PFL/PPS

(Dep. do PV ocupa a vaga)PSDB/PFL/PPS

Fernando Chucre Carlos BrandãoRenato Amary Gustavo FruetSolange Amaral Rogerio Lisboa(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN

Ademir Camilo Davi Alves Silva Júnior

Laurez Moreira(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Manuela D'ávila 1 vagaPV

José Paulo Tóffano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBRoberto Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Romulo de Sousa MesquitaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554FAX: 3216-6560

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COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Luiz Couto (PT)1º Vice-Presidente: Gerônimo da Adefal (PFL)2º Vice-Presidente: Pedro Wilson (PT)3º Vice-Presidente: Pastor Manoel Ferreira (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBIriny Lopes Adão PrettoJanete Rocha Pietá Dalva FigueiredoLucenira Pimentel Henrique AfonsoLuiz Couto José LinharesPastor Manoel Ferreira Leonardo QuintãoPedro Wilson Lincoln PortelaVeloso Paulo Henrique Lustosa(Dep. do PV ocupa a vaga) Vicentinho(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDB/PFL/PPSGeraldo Thadeu Bispo Gê TenutaGerônimo da Adefal Eduardo BarbosaJusmari Oliveira João AlmeidaPinto Itamaraty 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANUldurico Pinto Janete Capiberibe1 vaga Sueli Vidigal

PHS1 vaga 1 vaga

PRBLéo Vivas 1 vaga

PVAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBDr. Talmir vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLChico Alencar vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6575FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Maria do Rosário (PT)2º Vice-Presidente: Frank Aguiar (PTB)3º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani vaga do PSDB/PFL/PPS Angela AminAngelo Vanhoni Angela PortelaAntonio Bulhões Beto MansurAntônio Carlos Biffi Elcione BarbalhoAntonio José Medeiros Eliene LimaCarlos Abicalil Elismar PradoClodovil Hernandes Flávio BezerraFátima Bezerra Gilmar MachadoFrank Aguiar Jilmar Tatto

Gastão VieiraMárcio Reinaldo Moreira vaga do

PSDB/PFL/PPS

João Matos Mauro BenevidesJoaquim Beltrão vaga do PSDB/PFL/PPS Mauro LopesLelo Coimbra Neilton MulimMaria do Rosário Pedro WilsonOsvaldo Reis Reginaldo LopesPaulo Rubem Santiago Ricardo IzarProfessor Setimo Saraiva FelipeRaul Henry vaga do PSDB/PFL/PPS Solange AlmeidaWaldir Maranhão(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN

ocupa a vaga)PSDB/PFL/PPS

Clóvis Fecury Bonifácio de AndradaLobbe Neto João OliveiraNice Lobão Jorginho MalulyNilmar Ruiz José AníbalPaulo Renato Souza Lira MaiaProfessor Ruy Pauletti Paulo BornhausenProfessora Raquel Teixeira Paulo Magalhães(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Raimundo Gomes de Matos

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Ronaldo Cunha Lima

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN

Alice Portugal Dr. UbialiAriosto Holanda Eduardo LopesÁtila Lira Luiza ErundinaRogério Marinho Ribamar AlvesSeveriano Alves vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PV(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Marcelo Ortiz

PSOLIvan Valente vaga do PV

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6622/6625/6627/6628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Virgílio Guimarães (PT)1º Vice-Presidente: Eduardo Cunha (PMDB)2º Vice-Presidente: Antonio Palocci (PT)3º Vice-Presidente: Pedro Eugênio (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Andre VargasAntonio Palocci Bilac PintoArmando Monteiro Carlito MerssEduardo Cunha Carlos Souza vaga do PSOL

Filipe Pereira Carlos WillianGeddel Vieira Lima Cezar SchirmerJoão Magalhães Colbert MartinsJosé Pimentel Leonardo QuintãoLuiz Fernando Faria Maurício Quintella Lessa vaga do PV

Max Rosenmann Milton MontiPedro Eugênio Nelson BornierPedro Novais Paulo MalufRocha Loures Pepe VargasVignatti Renato MollingVirgílio Guimarães Ricardo Berzoini(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa avaga)

Sérgio Barradas Carneiro

1 vaga Zonta(Dep. do PSDB/PFL/PPS

ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/PFL/PPSAlfredo Kaefer Bruno Araújo

Arnaldo MadeiraEduardo Gomes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Carlos Melles João BittarFélix Mendonça Jorge KhouryFernando Coruja Julio SemeghiniGuilherme Campos vaga do Luiz Paulo Vellozo Lucas

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PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN

José Carlos Aleluia vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Paulo Renato Souza

Júlio Cesar Rodrigo de CastroLuiz Carlos Hauly Rodrigo MaiaLuiz Carreira Silvinho PeccioliMussa Demes 1 vagaSilvio Torres

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANJoão Dado Ciro GomesManoel Junior Fábio FariaSilvio Costa Marcos Antonio(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa avaga)

Mário Heringer

PV

Fábio Ramalho(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Celso Russomanno (PP)1º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Antônio AndradeCelso Russomanno Eugênio RabeloFernando Diniz vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN Flaviano MeloLeonardo Quintão João MagalhãesMárcio Reinaldo Moreira José Mentor

Nelson MeurerLuis Carlos

Heinze

Olavo CalheirosMauro

BenevidesPaulo Pimenta Vaccarezza

Pedro FernandesVirgílio

Guimarães

PracianoWellington

RobertoRubens Otoni 1 vaga1 vaga

PSDB/PFL/PPSAyrton Xerez Alfredo KaeferHumberto Souto Claudio CajadoSebastião Madeira Duarte Nogueira3 vagas Indio da Costa

Manoel SalvianoSolange Amaral

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANManato Átila LiraPerpétua Almeida João Dado(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

1 vaga

Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Eduardo Amorim (PSC)

1º Vice-Presidente: Carlos Willian (PTC)2º Vice-Presidente: Silvio Lopes (PSDB)3º Vice-Presidente: Eduardo da Fonte (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Willian Alex CanzianiEduardo Amorim Fernando FerroEduardo da Fonte Jaime MartinsFátima Bezerra Leonardo MonteiroJackson Barreto Luiz CoutoJosé Airton Cirilo 5 vagasJurandil JuarezMaria Lúcia CardosoPedro Wilson1 vaga

PSDB/PFL/PPSGeraldo Thadeu 5 vagasGuilherme CamposJoão OliveiraOtavio LeiteSilvio Lopes

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANEduardo Lopes Paulinho da ForçaLuiza Erundina 1 vaga

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): Miriam Cristina Gonçalves QuintasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Nilson Pinto (PSDB)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)2º Vice-Presidente: Ricardo Tripoli (PSDB)3º Vice-Presidente: Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Homero PereiraIran Barbosa Max RosenmannJuvenil Alves Moacir MichelettoLeonardo Monteiro Paulo TeixeiraMário de Oliveira Roberto Balestra(Dep. do PV ocupa a vaga) Tarcísio Zimmermann(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN/PANocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN

ocupa a vaga)PSDB/PFL/PPS

Antonio Carlos Mendes Thame Affonso CamargoFábio Souto Augusto CarvalhoGervásio Silva Germano BonowJorge Khoury vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Luiz Carreira

Marina MaggessiPaulo Piau vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Nilson Pinto Wandenkolk GonçalvesRicardo Tripoli vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Rodovalho vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANGivaldo Carimbão Arnaldo Vianna

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Janete Capiberibe Rodrigo RollembergReinaldo Nogueira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBSergio Petecão vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PVEdson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Sarney FilhoDr. Nechar vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Fernando GabeiraSecretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: José Otávio Germano (PP)1º Vice-Presidente: Eduardo Valverde (PT)2º Vice-Presidente: Neudo Campos (PP)3º Vice-Presidente: Vitor Penido (PFL)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Aelton Freitas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN

Andre Vargas Beto FaroBel Mesquita Chico D'angeloCarlos Alberto Canuto DeleyEduardo Valverde Edinho BezErnandes Amorim João MaiaFernando Ferro João MatosJoão Pizzolatti Jorge BittarJosé Otávio Germano José Santana de VasconcellosNeudo Campos Luiz BassumaRose de Freitas Luiz Fernando FariaSimão Sessim Marinha RauppVander Loubet Nelson MeurerVicentinho Alves Paulo Henrique LustosaZé Geraldo Tatico(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupaa vaga)

Valdir Colatto

Walter PinheiroPSDB/PFL/PPS

Airton Roveda vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Edson Aparecido

Arnaldo Jardim Felipe MaiaCarlos Alberto Leréia Gervásio SilvaEduardo Gomes João AlmeidaLuiz Paulo Vellozo Lucas José Carlos AleluiaMarcio Junqueira Leandro SampaioPaulo Abi-ackel Nilson PintoRogerio Lisboa RodovalhoSilvio Lopes Urzeni RochaVitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANArnaldo Vianna Brizola NetoEdmilson Valentim Giovanni QueirozJulião Amin Jô Moraes

Marcos Medrado(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVJosé Fernando Aparecido deOliveira

Ciro Pedrosa

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Vieira da Cunha (PDT)1º Vice-Presidente: Marcondes Gadelha (PSB)

2º Vice-Presidente: José Mendonça Bezerra (PFL)3º Vice-Presidente: Augusto Carvalho (PPS)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAracely de Paula Alexandre SantosÁtila Lins Arnon BezerraCarlito Merss Carlos WilsonDr. Rosinha Edio LopesFlávio Bezerra Edson EzequielGeorge Hilton Henrique FontanaÍris de Araújo José Eduardo CardozoJair Bolsonaro Leonardo MonteiroJosé MúcioMonteiro

Magela

Laerte Bessa Marcelo CastroNilson Mourão Paes LandimRicardo Berzoini Regis de Oliveira4 vagas (Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupa a vaga)PSDB/PFL/PPS

André de Paula Antonio Carlos Mendes ThameAugusto Carvalho Arnaldo JardimClaudio Cajado Arnaldo MadeiraFranciscoRodrigues

Geraldo Resende vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

João Almeida Humberto Souto vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

José MendonçaBezerra

Jutahy Junior

Júlio Redecker Luiz Carlos HaulyWilliam Woo Marina Maggessi vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

1 vaga Professor Ruy PaulettiRoberto Magalhães

Vic Pires FrancoWalter Ihoshi

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANAldo Rebelo Laurez MoreiraEduardo Lopes Manoel JuniorMarcondesGadelha

Marcelo Serafim

Vieira da Cunha Severiano AlvesPV

Fernando Gabeira José Fernando Aparecido de OliveiraPSOL

Luciana Genro vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Fernando Luiz Cunha RochaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: João Campos (PSDB)1º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB)2º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)3º Vice-Presidente: Laerte Bessa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Afonso HammFernando Melo Alex CanzianiJosé Eduardo Cardozo Iriny LopesLaerte Bessa José GenoínoLincoln Portela Mauro LopesMarcelo Itagiba Mendes Ribeiro FilhoPaulo Pimenta Neilton Mulim vaga do PV

Rita Camata Neucimar FragaSérgio Moraes Paulo Rubem Santiago(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupaa vaga)

Pedro Chaves

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Professor SetimoPSDB/PFL/PPS

Alexandre Silveira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Magalhães

NetoEdmar Moreira Carlos SampaioJoão Campos José AníbalMarina Maggessi Vic Pires FrancoOnyx Lorenzoni William WooPinto ItamaratyRaul Jungmann vaga do PV

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANFrancisco Tenorio Ademir CamiloVieira da Cunha Valtenir Luiz Pereira

PV

(Dep. do PSDB/PFL/PPS ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Jorge Tadeu Mudalen (PFL)1º Vice-Presidente: Alceni Guerra (PFL)2º Vice-Presidente: Ribamar Alves (PSB)3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PAN)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Portela Antônio Andrade vaga do PSDB/PFL/PPS

Armando Abílio vaga do PSDB/PFL/PPS Antonio BulhõesArnaldo Faria de Sá Clodovil HernandesChico D'angelo Dr. RosinhaCida Diogo Gorete PereiraDarcísio Perondi Guilherme MenezesEduardo Amorim Íris de AraújoHenrique Fontana Janete Rocha PietáJofran Frejat Lelo CoimbraJosé Linhares Nazareno FontelesMarcelo Castro Pastor Manoel FerreiraMaurício Trindade Professor SetimoNeilton Mulim vaga do PSOL Vital do Rêgo FilhoPepe Vargas 5 vagasReinhold StephanesRita CamataRoberto BrittoSaraiva FelipeSolange Almeida

PSDB/PFL/PPSAlceni Guerra André de PaulaBispo Gê Tenuta Edson AparecidoEduardo Barbosa Geraldo ThadeuGeraldo Resende Gerônimo da AdefalGermano Bonow Leandro SampaioJoão Bittar Leonardo VilelaJorge Tadeu Mudalen Nice LobãoRafael Guerra Ronaldo CaiadoRaimundo Gomes de Matos Thelma de Oliveira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN

Cleber Verde Alice PortugalDr. Basegio Marcondes GadelhaJô Moraes Mário HeringerRibamar Alves Sebastião Bala Rocha

PVDr. Talmir Dr. Nechar

PSOL(Dep. do 1 vaga

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)Secretário(a): Wagner Soares PadilhaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)1º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)2º Vice-Presidente: Wilson Braga (PMDB)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Edgar MouryCarlos Alberto

CanutoEdinho Bez Carlos SantanaEudes Xavier Eduardo ValverdeGorete Pereira Filipe PereiraMarco Maia Iran Barbosa

Mauro MarianiJosé Múcio

MonteiroNelson Marquezelli Jovair ArantesPaulo Rocha Laerte BessaPedro Henry Lucenira PimentelSabino Castelo Branco vaga do PSDB/PFL/PPS Marcelo CastroSandro Mabel vaga do PSDB/PFL/PPS Nelson PellegrinoTadeu Filippelli 2 vagasTarcísio ZimmermannVicentinhoWilson Braga

PSDB/PFL/PPS

Andreia ZitoCarlos Alberto

LeréiaThelma de Oliveira Cláudio Magrão(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Eduardo Barbosa

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Indio da Costa

4 vagas João Campos3 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANDaniel Almeida Maria Helena

Mauro NazifSebastião Bala

Rocha

Paulinho da ForçaVanessa

GrazziotinPV

Roberto Santiago Lindomar GarçonSecretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Lídice da Mata (PSB)1º Vice-Presidente: Brizola Neto (PDT)2º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)3º Vice-Presidente: Fábio Faria (PMN)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Arnon BezerraAlex Canziani vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN

Carlos Eduardo Cadoca Antonio CruzCarlos Wilson Asdrubal BentesDeley Cida DiogoEugênio Rabelo Edinho Bez

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Fátima Pelaes Edson SantosFrancisco Rossi Eudes XavierGilmar Machado Jackson BarretoHermes Parcianello Joaquim BeltrãoPedro Chaves vaga do PSDB/PFL/PPS Jurandil Juarez(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN/PANocupa a vaga)

Odair Cunha

PSDB/PFL/PPSDjalma Berger Andreia ZitoMarcelo Teixeira Bruno RodriguesOtavio Leite José Rocha(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMN/PANocupa a vaga)

Luiz Carlos Setim

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcos Montes

1 vaga Silvio TorresPSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN

Abelardo Camarinha Marcos AntonioBrizola Neto Valadares Filho

Fábio Faria vaga do PSDB/PFL/PPS(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Lídice da MataSueli Vidigal vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): James Lewis Gorman JuniorLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6831 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Eliseu Padilha (PMDB)1º Vice-Presidente: Sandro Matos (PR)2º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlberto Silva Angelo VanhoniAline Corrêa vaga do PSDB/PFL/PPS Anselmo de JesusCamilo Cola Edinho BezCarlos Santana João LeãoCarlos Zarattini José Airton CiriloChico da Princesa Marcelo CastroDécio Lima Marco MaiaDevanir Ribeiro Marinha RauppEliseu Padilha Mauro MarianiGladson Cameli Milton Monti

Hugo LealNelson Goetten vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PAN

Jaime Martins vaga do PSDB/PFL/PPS Osvaldo ReisJilmar Tatto Pedro FernandesJosé Santana de Vasconcellosvaga do PSDB/PFL/PPS Rita Camata

Mauro Lopes Roberto BrittoMoises Avelino Zezéu RibeiroNelson Bornier 1 vagaRicardo BarrosSandro Matos

PSDB/PFL/PPSAffonso Camargo Arnaldo JardimAlexandre Silveira Cezar SilvestriCarlos Brandão Claudio CajadoIlderlei Cordeiro Claudio DiazLael Varella Cristiano MatheusUrzeni Rocha Fernando Chucre(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

Marcelo Teixeira

C/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Vanderlei Macris

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Vitor Penido

PSB/PDT/PCdoB/PMN/PANBeto Albuquerque Jurandy LoureiroDavi Alves Silva Júnior Silas Câmara

Giovanni Queiroz(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Gonzaga Patriota 1 vagaPV

Ciro Pedrosa José Paulo TóffanoSecretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

GRUPO DE TRABALHO PARA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.Coordenador: Vaccarezza (PT)Titulares Suplentes

PTVaccarezzaSecretário(a): -Local: -

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