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PODER JUDICIÁRIO
DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
N° N° N° N° 29292929////2008200820082008 Divulgação: terçaDivulgação: terçaDivulgação: terçaDivulgação: terça----feira, 19 de feverfeira, 19 de feverfeira, 19 de feverfeira, 19 de fevereiro de 2008.eiro de 2008.eiro de 2008.eiro de 2008. Publicação: quartaPublicação: quartaPublicação: quartaPublicação: quarta----feira, 20 de fevereiro de 2008.feira, 20 de fevereiro de 2008.feira, 20 de fevereiro de 2008.feira, 20 de fevereiro de 2008.
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Praça dos Três Poderes
Brasília - DF
CEP: 70175-900
Telefone: (61) 3217-3000
www.stf.gov.br
Ministra Ellen Gracie
Presidente
Ministro Gilmar Mendes
Vice-Presidente
Sérgio José Américo Pedreira
Diretor-Geral
2008
PRESIDÊNCIA
ATO REGULAMENTAR Nº 5, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2008
Altera dispositivos do Regulamento da Secretaria.
A PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL , nos
termos do artigo 361, inciso II, alínea “b”, do Regimento Interno,
considerando o disposto na Lei nº 11.416, de 15 de dezembro de 2006, e no
processo nº 330.545/2007, ad referendum,
R E S O L V E:
Art. 1º O Regulamento da Secretaria passa a vigorar com as
seguintes alterações:
“Art. 46-D. À Coordenadoria de Desenvolvimento de Pessoal
(CDPE) compete executar as atividades relacionadas ao
recrutamento e seleção, à lotação e movimentação, ao plano de
cargos e salários, à educação e desenvolvimento, à gestão do
desempenho funcional, à elaboração e manutenção do Manual de
Descrição e Especificação de Cargos e assuntos correlatos.”
“Art. 88. ..............................................................................................
IV - áreas de atividade: denominadas Judiciária, Administrativa e de
Apoio Especializado são conjuntos de serviços afins ou
complementares e podem ser divididas em especialidades;
V - área judiciária: compreende os serviços realizados
privativamente por bacharéis em Direito, titulares do cargo efetivo
de Analista Judiciário, abrangendo atividades relacionadas ao
processamento de feitos; apoio a julgamentos; análise e pesquisa de
legislação, de doutrina e de jurisprudência nos vários ramos do
Direito; execução de mandados; bem como elaboração de laudos,
de atos, de pareceres e de informações jurídicas;
VI - área administrativa: compreende os serviços relacionados com
recursos humanos, material e patrimônio, licitações e contratos,
contabilidade, orçamento e finanças, controle interno e auditoria,
segurança, telecomunicações e eletricidade, carpintaria e
marcenaria, copeiragem, mecânica e telefonia;
VII - REVOGADO;
VIII - área apoio especializado: compreende os serviços para a
execução dos quais se exige dos titulares o devido registro no órgão
fiscalizador do exercício da profissão ou o domínio de habilidades
específicas, a critério da Administração, como os de saúde,
comunicação social, engenharia, arquitetura, biblioteconomia,
arquivologia, tecnologia da informação, revisão de textos e
taquigrafia;”
“Art. 91. ................................................................................................
I - Analista Judiciário - Área Judiciária: atividades de nível superior,
de natureza técnica, realizadas privativamente por bacharéis em
Direito, relacionadas ao processamento de feitos; apoio a
julgamentos; análise e pesquisa de legislação, de doutrina e de
jurisprudência nos vários ramos do Direito; execução de mandados;
bem como a elaboração de laudos, de atos, de pareceres e de
informações jurídicas; compreendendo a especialidade Execução de
Mandados;
Alíneas “a” a “l”: REVOGADAS
II - Analista Judiciário - Área Administrativa: atividades de nível
superior, de natureza técnica, relacionadas à gestão estratégica; de
pessoas; de processos; de recursos materiais e patrimoniais;
orçamentários e financeiros; licitações e contratos; contabilidade;
controle interno e auditoria; segurança de pessoas, de bens
materiais e patrimoniais, da informação; bem como a elaboração de
laudos, de pareceres e de informações; compreendendo as
seguintes especialidades:
a) Contabilidade; e
b) Segurança Judiciária;
Alíneas “c” a “m”: REVOGADAS
III - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado: atividades de
nível superior com formação ou habilitação específica, de natureza
técnica, relacionadas à gestão da informação; tecnologia da
informação; comunicação; saúde; engenharia; arquitetura;
apanhamento taquigráfico, bem como as que venham a surgir no
interesse do serviço; compreendendo as seguintes especialidades:
a) Análise de Informática;
b) Análise de Sistemas de Informação;
c) Arquivologia;
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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d) Arquitetura;
e) Biblioteconomia;
f) Comunicação Social;
g) Engenharia Civil;
h) Engenharia Elétrica;
i) Engenharia Mecânica;
j) Enfermagem;
k) Medicina;
l) Nutrição;
m) Odontologia;
n) Psicologia;
o) Revisão de Textos;
p) Serviço Social;
q) Suporte em Tecnologia da Informação; e
r) Taquigrafia.
IV - Técnico Judiciário - Área Administrativa: atividades de nível
intermediário, relacionadas à execução de tarefas de apoio à
atividade judiciária; de suporte técnico e administrativo às unidades
organizacionais; segurança de pessoas, de bens materiais e
patrimoniais e da informação; compreendendo as seguintes
especialidades:
a) Copeiragem;
b) Carpintaria e Marcenaria;
c) Mecânica;
d) Segurança Judiciária;
e) Telefonia; e
f) Telecomunicações e Eletricidade.
Alíneas “g” a “l”: REVOGADAS
V - Técnico Judiciário - Área Apoio Especializado: atividades de
nível intermediário com formação ou habilitação específica,
relacionadas à execução de tarefas de suporte técnico e
administrativo às unidades organizacionais, bem como as que
venham a surgir no interesse do serviço, compreendendo as
seguintes especialidades:
a) Enfermagem; e
b) Tecnologia da Informação.
Parágrafo único. Os cargos do Quadro de Pessoal do Tribunal terão
suas atribuições detalhadas no Manual de Descrição e
Especificação de Cargos, diante das particularidades e
singularidades dos misteres inerentes às respectivas formações e
exigências.”
“Art. 94...............................................................................................
I - para a Carreira de Técnico Judiciário, ensino médio ou curso
técnico equivalente, correlacionado com a especialidade, se for o
caso;
II - para a Carreira de Analista Judiciário, curso de graduação,
inclusive licenciatura plena.”
“Art. 107. O desenvolvimento do servidor na carreira judiciária a que
pertença dar-se-á mediante progressão funcional e promoção.
............................................................................................................
2º A promoção é a movimentação do servidor do último padrão de
uma classe para o primeiro padrão da classe seguinte, observado o
interstício mínimo de 1 (um) ano em relação à progressão funcional
imediatamente anterior, dependendo, cumulativamente, do
resultado de avaliação formal de desempenho e da participação,
durante o período de permanência na classe, em ações de
treinamento, na forma prevista em regulamento.
3º REVOGADO
Art. 108 Será instituído Programa Permanente de Capacitação
destinado ao aperfeiçoamento profissional, bem como ao
desenvolvimento gerencial, visando à preparação dos servidores
para o desempenho de atribuições de maior complexidade e
responsabilidade.”
“Art. 109. ..............................................................................................
§ 1º Reservam-se a servidores integrantes das Carreiras Judiciárias
da União, no mínimo, 80% (oitenta por cento) do total das funções
comissionadas, podendo designar-se para as restantes servidores
ocupantes de cargos de provimento efetivo que não integrem essas
carreiras ou que sejam titulares de empregos públicos, observados
os requisitos de qualificação e de experiência previstos em
regulamento.
..............................................................................................................
§ 3º Pelo menos 50% (cinqüenta por cento) dos cargos em comissão
a que se refere o caput serão destinados a servidores efetivos
integrantes do Quadro de Pessoal do Tribunal.
§4º As funções comissionadas de natureza gerencial serão
exercidas, preferencialmente, por servidores com formação superior
e experiência compatível com a área de atuação, na forma prevista
em ato próprio, sendo obrigatória a participação, a cada 2 (dois)
anos, em programa de desenvolvimento gerencial.
§ 5º Os cargos em comissão de natureza gerencial serão exercidos
por servidores com formação superior, aplicando-se ainda o disposto
no § 4º.”
“Art. 113. ..............................................................................................
Parágrafo único. O servidor não poderá perceber mais que o
subsídio de Ministro do Tribunal.”
Art. 2º Ficam revogados o inciso VII do art. 88 e o §3º do art. 107,
bem como as alíneas “a” a “l” do inciso I, “c” a “m” do inciso II e “g” a “l” do
inciso IV do art. 91 do Regulamento da Secretaria.
Art. 3º Este Ato Regulamentar entra em vigor na data de sua
publicação.
Ministra Ellen Gracie
RESOLUÇÃO Nº 355, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2008
Torna público o quantitativo de cargos efetivos do Quadro
de Pessoal do Supremo Tribunal Federal.
A PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL , no uso da
competência prevista no art. 363, I, do Regimento Interno, e no art. 116 do
Regulamento da Secretaria, tendo em vista o disposto na Lei nº 11.617, de
19 de dezembro de 2007, e o constante do Processo nº 330.545/2007,
R E S O L V E:
Art. 1º Tornar público, na forma do Anexo a esta Resolução, o
Quadro de cargos efetivos do Supremo Tribunal Federal, distribuídos por
Área de Atividade e/ou Especialidade.
Art. 2º Fica revogada a Resolução nº 307, de 27 de julho de 2005.
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Ministra Ellen Gracie
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ANEXO
Cargos Efetivos do Quadro de Pessoal do Supremo Tri bunal Federal
CARGO ÁREA DE
ATIVIDADE ESPECIALIDADE QUANTIDADE
284 Judiciária Execução de
Mandados 4
69
Contabilidade 9 Administrativa
Segurança Judiciária 4
Análise de Informática 22
Análise de Sistemas
de Informação 25
Arquivologia 2
Arquitetura 2
Biblioteconomia 20
Comunicação Social 78
Engenharia Civil 2
Engenharia Elétrica 1
Engenharia Mecânica 1
Enfermagem 3
Medicina 8
Nutrição 1
Odontologia 8
Psicologia 2
Revisão de Textos 5
Serviço Social 3
Suporte em Tecnologia da
Informação
18
Apoio Especializado
Taquigrafia 23
Analista Judiciário
Subtotal 594
388
Copeiragem 1
Carpintaria e
Marcenaria
4
Mecânica 4
Segurança Judiciária 61
Telefonia 2
Administrativa
Telecomunicações e
Eletricidade 7
Enfermagem 3 Apoio
Especializado Tecnologia da
Informação 71
Técnico
Judiciário
Subtotal 541
TOTAL 1.135
DISTRIBUIÇÃO Ata da Trigésima Segunda Distribuição realizada em 15 de
fevereiro de 2008.
Foram distribuídos os seguintes feitos, pelo sistema de processamento de dados:
AÇÃO CAUTELAR 1.954-1 (1) PROCED. : CEARÁ
ORIGEM : AC - 18566 - STF
RELATOR : MIN. EROS GRAU REQTE.(S) : PETROPAR EMBALAGENS S/A
ADV.(A/S) : LUIZ PAULO ROMANO E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - JÂNIO NUNES VIDAL
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.132-1 (2) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : ACO - 18159 - STF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AUTOR(A/S)(ES) : CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
VETERINÁRIA - CFMV
ADV.(A/S) : CYRLSTON M. VALENTINO REU(É)(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
REU(É)(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG
REU(É)(S) : UNIFENAS-UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO
VELLANO REU(É)(S) : UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE -
UNINCOR
REU(É)(S) : UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - UNIPAC
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.247-5 (3) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : APCRIM - 20070093006 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA
CATARINA
AGDO.(A/S) : ROGÉRIO ARAÚJO DE ANDRADE
ADV.(A/S) : FRANCISCO EMMANUEL CAMPOS FERREIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.250-1 (4) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : RELEIT - 26333 - TSE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MARIA DO CARMO LARA PERPÉTUO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDILENE LÔBO
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.301-1 (5) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : AIRR - 1599200400606400 - TST
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO RURAL S/A ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RICARDO JOSÉ PITT MARTINS
ADV.(A/S) : JAIRO CAVALCANTI DE AQUINO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.310-1 (6) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 3165024500 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : COOPERATIVA HABITACIONAL COLINAS DO
HORTO ADV.(A/S) : JOSÉ BULIA JUNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MAURICY DO CARMO
ADV.(A/S) : JÚLIO CLÍMACO DE VASCONCELOS JUNIOR E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.319-6 (7) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : PROC - 33707 - CRJECÍVEL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SUL AMÉRICA SEGUROS DE VIDA E
PREVIDÊNCIA S/A
ADV.(A/S) : LUCIANO GIONGO BRESCIANI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CARLOS GIULIANO
ADV.(A/S) : PLINIO MACHADO RIZZI E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.323-9 (8) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AI - 827257 - STJ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : TRANSBAN - TRANPORTADORA
BANDEIRANTE LTDA
ADV.(A/S) : RAFAEL SANTOS MONTORO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : HERALDO MOTTA PACCA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.324-6 (9) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 1241599 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CASA NUNES MARTINS S/A IMPORTADORA E
EXPORTADORA ADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - GUSTAVO AMARAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.325-3 (10) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL ORIGEM : EEDAIRR - 1119200500424401 - TST
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : EMPRESA ENERGÉTICA DE MATO GROSSO
DO SUL S/A - ENERSUL
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOÃO PAULO NOVAES DE ALMEIDA ADV.(A/S) : KATIA APARECIDA CAMARGO DO
NASCIMENTO
AGDO.(A/S) : LECHUGA ENGENHARIA LTDA ADV.(A/S) : CLEIRY ANTÔNIO DA SILVA ÁVILA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.326-1 (11) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 523852005 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : AUTO LOTAÇÃO INGÁ LTDA
ADV.(A/S) : VIRGÍLIO BRUNO SOARES DA COSTA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : WILSON BOTELHO LINHARES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RICARDO CANELLAS RINALDI
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.327-8 (12) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 916185 - STJ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E
PECUÁRIA DO BRASIL - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GELIO BATISTA CALGARO
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS JORGE STADLER
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.328-5 (13) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70019517234 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : EDMILSON BARCELOS ADV.(A/S) : GABRIEL RODRIGUES GARCIA
AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : LUCIANO JOSÉ GIONGO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.329-2 (14) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : AMS - 86596 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : POTIGUAR ALIMENTOS DO MAR LTDA
ADV.(A/S) : IVAN DE SOUZA CRUZ E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.330-3 (15) PROCED. : BAHIA ORIGEM : AIRR - 980200201405413 - TST
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FUNDAÇÃO PETROBRÁS DE SEGURIDADE
SOCIAL - PETROS
ADV.(A/S) : MARCOS VINÍCIUS BARROS OTTONI E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁS
ADV.(A/S) : ANTONIO CARLOS MOTTA LINS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ AGNALDO DE ANDRADE ADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.331-1 (16) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : RESP - 876884 - STJ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : ANA LÚCIA DE FÁTIMA BASTOS ESTEVÃO AGDO.(A/S) : ELAINE COSTA LOPES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.333-5 (17) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70017968033 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO A. J. RENNER S/A
ADV.(A/S) : MARITANIA ROSSET E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ORACIO PEREIRA DOS PASSOS
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO GUIZOLFI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.334-2 (18) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 200461000050290 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : TENDÊNCIA CONSULTORIA, PLANEJAMENTO
E GESTÃO EMPRESARIAL S/C LTDA ADV.(A/S) : ADRIANA ALVES PEREIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.335-0 (19) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 20060353985 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNICARD BANCO MÚLTIPLO S/A
ADV.(A/S) : DANIEL REMOR BASCHIROTO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS ABDALA ADV.(A/S) : ERNESTO DE OLIVEIRA SÃO THIAGO NETO E
OUTRO(A/S)
INTDO. : BANCO CREDIBANCO S/A E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.336-7 (20) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AMS - 9401170029 - TRF
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : COFAP ARVIN SISTEMAS DE EXAUSTÃO S/A E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO DÁCIO ROLIM E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUÍS CARLOS MARTINS ALVES JUNIOR
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 5
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.338-1 (21)
PROCED. : PARÁ
ORIGEM : PROC - 20079013104 - TR.CÍVEL E CRIM
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
AGTE.(S) : CELPA - CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ
ADV.(A/S) : ALESSANDRO REIS E SILVA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FRANCENILDO RODRIGUES MORAES
ADV.(A/S) : MARIA DAS GRAÇAS MIRANDA VALENTE E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.339-9 (22)
PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AG - 884638 - STJ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ANTÔNIO RETZLAFF
ADV.(A/S) : ELISÂNGELA DE ANDRADE RETZLAFF
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.340-0 (23)
PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AI - 855073 - STJ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO
AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E
PECUÁRIA DO BRASIL - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CLEMENTE MARZCZAOKOSKI
ADV.(A/S) : ENÉAS JEFERSON MELNISK
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.341-7 (24)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700130214 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS
ADV.(A/S) : FRANCISCO LUCAS DE ALMEIDA NETO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RAIMUNDO NUNES PIMENTA
ADV.(A/S) : LUCIA CRISTINA RONFINI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.342-4 (25)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200600144706 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
AGTE.(S) : MARCOLINO TAVARES BELETE
ADV.(A/S) : LUIZ GOMES DOS REIS NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : ELAINE TISSER
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.343-1 (26)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200600144706 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : CHRISTIANE DE ALMEIDA FERREIRA
AGDO.(A/S) : MARCOLINO TAVARES BELETE
ADV.(A/S) : LUIZ GOMES DOS REIS NETO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.345-6 (27)
PROCED. : PERNAMBUCO
ORIGEM : AC - 359164 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : MODESTINO DE ARRUDA FONTES
ADV.(A/S) : CAROLINA DE MELO FREIRE GOUVEIA ÁVILA
E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.346-3 (28)
PROCED. : PERNAMBUCO
ORIGEM : AC - 200584010001827 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
AGTE.(S) : MANOEL MARCOLINO DA SILVA
ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVIERA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : DNOCS - DEPARTAMENTO NACIONAL DE
OBRAS CONTRA AS SECAS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.347-1 (29)
PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 900310 - STJ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FLÁVIO BETINE
ADV.(A/S) : JOSÉ GLAUCO CARULA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.351-3 (30)
PROCED. : RORAIMA
ORIGEM : ERR - 666200405111002 - TST
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
AGTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA
ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL
JEREISSATI
AGDO.(A/S) : LUPERSINA ALVES DE MORAIS
ADV.(A/S) : RONALDO MAURO COSTA PAIVA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.353-8 (31)
PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 951200404315401 - TST
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
AGTE.(S) : IGL INDUSTRIAL LTDA
ADV.(A/S) : PABLO ROLIM CARNEIRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BENEDITO GONÇALVES DE SOUZA
ADV.(A/S) : SÉRGIO ROBERTO BASSO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.355-2 (32)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : ARR - 1447200322104002 - TST
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
AGTE.(S) : ARACRUZ CELULOSE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LEONARDO ANDRIOTTI
ADV.(A/S) : LAURO MAGNAGO LEÔNIDAS COLLA E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.356-0 (33) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : APCRIM - 491 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : OLEGÁRIO CAMPOS DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : WELLINGTON EUCLYDES DE SOUZA
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.357-7 (34) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EDEAIRR - 2177200002015001 - TST
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SEBASTIÃO JAIRO BARBOSA
ADV.(A/S) : HÉLIO STEFANI GERARDI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP
ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JUSSARA DE IRACEMA DE SÁ E SACCHI
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.358-4 (35) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 3815475400 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL ADV.(A/S) : HELENA MARIA DIGON SANTIAGO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ DE SOUZA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : TICIANE TRINDADE LO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.359-1 (36) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AP - 231 - STJ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : FERNANDO VERGUEIRO
AGTE.(S) : SÉRGIO VERGUEIRO
ADV.(A/S) : ELISABETH CARDOSO PAES DA ROCHA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FRANKLIN RODRIGUES DA SILVA
ADV.(A/S) : FLÁVIO DA MATA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CASTELO BRANCO
ADV.(A/S) : RONALDO LÁZARO TIRADENTES
AGDO.(A/S) : DIRETOR DO JORNAL PRIMEIRO PLANO ADV.(A/S) : MÁRIO ANTÔNIO SUSSMANN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DIRETOR DO JORNAL A CRÍTICA
ADV.(A/S) : JÚLIO ANTÔNIO DE JORGE LOPES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.361-0 (37) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : EDAIRR - 1185200301610406 - TST
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL
S/A - ELETRONORTE
ADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE
E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ANTON DVORSAK E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDEWILTON WAGNER SOARES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.362-7 (38) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : MS - 200770950048789 - TRJEF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO AGDO.(A/S) : JUIZ DA 1ª VARA DOS JUIZADOS ESPECIAIS
FEDERAIS DE CURITIBA
INTDO.(A/S) : MARILIA PAIVA DE FERREIRA BANDEIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.363-4 (39) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : RESP - 779249 - STJ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JOAL DISTRIBUIDORA LTDA
ADV.(A/S) : GUILLERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.365-9 (40) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 71001259449 - TRCJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MARCOS LIMA LISBOA ADV.(A/S) : DIEGO LABARTHE DE ANDRADE E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROBERTO AVELINE DE MARIENSE ADV.(A/S) : FÁBIO BERWANGER JULIANO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.366-6 (41) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 200050010003339 - TRF-2A.REG./RJ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : OGMO - ÓRGÃO GESTOR DE MÃO DE OBRA
DOS TRABALHADORES PORTUÁRIOS
AVULSOS DO PORTO ORGANIZADO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ADV.(A/S) : MARCELLA RIOS GAVA FURLAN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.367-3 (42) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AI - 70921449 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : OSWALDO QUEIROZ JUNIOR
ADV.(A/S) : OSWALDO QUEIROZ JUNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : AUSTROMÁQUINAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : EMILIO ALFREDO RIGAMONTI E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : MANOEL OSTERNE TORRES VASCONCELOS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.368-1 (43) PROCED. : MATO GROSSO ORIGEM : AAIRR - 1369200400223403 - TST
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT
ADV.(A/S) : FÁBIO DOURADO OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : AROLDO FRANCISCO DE ARAUJO ADV.(A/S) : GILMAR ANTÔNIO DAMIN
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.370-9 (44) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : MS - 200770950049812 - TRSJ/PR
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LINCOLN SCHROEDER SOBRINHO AGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DO JUIZADO
ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA
INTDO.(A/S) : ELVIRA HOFFMANN ADV.(A/S) : NÁDIA REGINA DE CARVALHO MIKOS E
OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.371-6 (45) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AIRR - 979200501810407 - TST
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JOHNSON CONTROLES LTDA
ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO
AGDO.(A/S) : CLÁUDIO RIBEIRO BRAGA
ADV.(A/S) : AQUILES RODRIGUES DE OLIVEIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.372-3 (46) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AIRR - 58650200290002007 - TST
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
HOTÉIS, APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,
PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS,
RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS, BARES,
LANCHONETES, SORVETERIAS,
CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST- FOODS, E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E
REGIÃO
ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BAR QUINCAS BORBA LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.373-1 (47) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200500149464 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BRUNO DAMÁSIO MORAIS GODOY
ADV.(A/S) : ROBERTA CRISTINA DOS SANTOS FAGUNDES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE MORADORES RIOMAR IX
ADV.(A/S) : WILSON ROCHA MEIRELLES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.374-8 (48) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 4711034600 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : LUIZ CLÁUDIO DE CAMPOS TRIPOLI ADV.(A/S) : GUSTAVO VIEIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LUNA LEONE TOLLENDAL TRIPOLI
ADV.(A/S) : MARCIUS DE SÁ MARQUES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.375-5 (49) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : MS - 200770950048698 - TRJEF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DO JUIZADO
ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA INTDO.(A/S) : TERESA BERTACONI LOPES
ADV.(A/S) : MARCELLO TABORDA RIBAS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.376-2 (50) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
ORIGEM : PROC - 909706 - CRJECÍVEL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANESTES S/A BANCO DO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO ADV.(A/S) : FLÁVIA BRANDÃO PEREZ E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DENISE MARIA FURIEI BEDIM
ADV.(A/S) : MONIQUE FURIERI BEDIM
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.377-0 (51)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70010814515 - TJE
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES
AGTE.(S) : CLÁUDIO DUFECH CASTILHOS
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO LUNELLI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS ODONTOLOGISTAS DE
CAXIAS DO SUL
ADV.(A/S) : ALESANDRO FRANSOZI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.378-7 (52)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : EDAIRR - 833200405801409 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO
AGTE.(S) : MARIA ALINE DA COSTA BARROS
ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE
DADOS - SERPRO
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.379-4 (53)
PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EDAAIRR - 2314200207802402 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
AGTE.(S) : ALCIDES CUNHA FILHO
ADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMPANHIA PAULISTA DE TRENS
METROPOLITANOS - CPTM
ADV.(A/S) : RITA DE CASSIA RIBEIRO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.381-2 (54)
PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AIRR - 263200406903400 - TST
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO
AGTE.(S) : COMPANHIA VALE DO RIO DOCE - CVRD
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NA
INDÚSTRIA DE EXTRAÇÃO DE FERRO E
METAIS BÁSICOS DE CONGONHAS, BELO
VALE E OURO PRETO
ADV.(A/S) : CRISTIANE SILVA TEIXEIRA PINTO E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.382-0 (55)
PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
ORIGEM : AC - 20070169659 - TJE
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES
AGTE.(S) : JANAINA ALVES DE MENEZES
ADV.(A/S) : DPE-MS - FRANCISCO CIRO MARTINS
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-MS - FELIPE MARCELO GIMENEZ
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.383-7 (56)
PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 1837200505902406 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA
AGTE.(S) : VOLKSWAGEN SERVIÇOS S/A
ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO
AGDO.(A/S) : ANTONIO GALDINO DA SILVA LEMOS
ADV.(A/S) : ROBSON FREITAS MELO E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.384-4 (57) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : PROC - 200570590010724 - TRJEF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : SILVIA WOZNE
ADV.(A/S) : CLAUDIA SALLES VILELA VIANNA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : CLARISSA TEIXEIRA PAIVA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.385-1 (58) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AIRR - 1359200511403406 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : AUTO OMNIBUS NOVA SUISSA LTDA ADV.(A/S) : DÉCIO GONÇALVES TORRES FREIRE E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LAEL CRISTINO DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : ISMÁRIO JOSÉ DE ANDRADE
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.386-9 (59) PROCED. : MARANHÃO
ORIGEM : ERR - 53512819997 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CARLOS ROGÉRIO FERNANDES OLIVEIRA
ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO BEM S/A ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.387-6 (60) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 949200244302404 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO
PAULO - CODESP
ADV.(A/S) : BRUNO WIDER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : BENJAMIM CALDAS GALLOTTI BESERRA
AGDO.(A/S) : PEDRO ARTHUR VASQUES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ERALDO AURÉLIO RODRIGUES FRANZESE E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.388-3 (61) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AAIRR - 873200402603405 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : FIAT AUTOMÓVEIS S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DE SOUZA ANDRADE E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : OSMAR FRANCISCO DE FREITAS
ADV.(A/S) : CRISTIANO COUTO MACHADO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.389-1 (62) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70017974023 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MARIA INES DIAS
ADV.(A/S) : MARCELO DEWES DE MELLO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.390-1 (63) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AAIRR - 1040200304701402 - TST
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : RENATO AFONSO
ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO COIMBRA COSTA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.391-9 (64) PROCED. : MATO GROSSO ORIGEM : AIRR - 1419200400423405 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT
ADV.(A/S) : FÁBIO DOURADO OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA ISABEL PULLEN PARENTE ADV.(A/S) : GILMAR ANTÔNIO DAMIN
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.392-6 (65) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 1993200229102409 - TST
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,
PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,
CANTINAS, PIZZARIAS, BARES,
LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-
FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E
REGIÃO ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SIMBAD MAIRIPORÃ LTDA (ME) ADV.(A/S) : ARTÊMIA PEREIRA DA SILVA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.393-3 (66) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AIRR - 687199713104404 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL AGDO.(A/S) : ASSESSORIA JURÍDICA E SINDICAL S/C -
ADVOGADOS ASSOCIADOS
ADV.(A/S) : MAURÍCIO RAUPP MARTINS AGDO.(A/S) : SOCIEDADE INTEGRAÇÃO MERIDIONAL DE
RADIODIFUSÃO LTDA
ADV.(A/S) : ODINEI PINTO SILVA AGDO.(A/S) : LUIZ FERNANDO CERONI CATARINO
ADV.(A/S) : CLÁUDIO SIEBURGER DE MEDINA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.395-8 (67) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : EDRODC - 1766200300015000 - TST
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO
DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : HELENA DE ALBUQUERQUE DOS SANTOS E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FERROBAN - FERROVIAS BANDEIRANTES S/A
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.396-5 (68) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 200103990194658 - TRF RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : LUIZ KIRCHNER S/A INDÚSTRIA DE
BORRACHA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 9
ADV.(A/S) : MARCELO RIBEIRO DE ALMEIDA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.398-0 (69)
PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AIRR - 1742200510503403 - TST
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES
AGTE.(S) : BANCO RURAL S/A
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RICARDO AUGUSTO DE OLIVEIRA PINTO
GUIMARÃES
ADV.(A/S) : MARIA INÊS VASCONCELOS RODRIGUES DE
OLIVEIRA TONELLO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.399-7 (70)
PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EDAIRR - 409199302102409 - TST
RELATOR : MIN. EROS GRAU
AGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA BERNADETE MAIA
ADV.(A/S) : ROBERTO PARAHYBA DE ARRUDA PINTO E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.400-0 (71)
PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 258200501702404 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,
PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS,
RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,
CANTINAS, PIZZARIAS, BARES,
LANCHONETES, SORVETERIAS,
CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-
FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E
REGIÃO
ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LANCHONETE MENINO DA SÉ LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.401-7 (72)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : RR - 175199300604001 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO
AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA DAS GRAÇAS CHAGAS DA COSTA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NOELI KUHN DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE ANDRÁ SANTOS & CIA
LTDA
ADV.(A/S) : INES MENDEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE MOBRA - SERVIÇOS
EMPRESARIAIS LTDA
ADV.(A/S) : BRUNO SCHEIDEMANDEL NETO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE BRILHO CONSERVAÇÃO E
ADMINISTRAÇÃO DE PREDIOS LTDA
ADV.(A/S) : RICARDO ANDRÉ ASSUNÇÃO DETTMER
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.402-4 (73) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 100407200390002003 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,
PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,
CANTINAS, PIZZARIAS, BARES,
LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-
FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E
REGIÃO ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : A M B CAFETERIA LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.403-1 (74) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : MS - 200770950048819 - TRJEF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LINCOLN SCHROEDER SOBRINHO
AGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA
INTDO.(A/S) : OTÍLIA LYJAK
ADV.(A/S) : EUGÊNIO LYJAK
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.404-9 (75) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : EDAIRR - 2550199502102408 - TST
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : OXFORT CONSTRUÇÕES S/A ADV.(A/S) : CARLOS ANDRÉ LOPES ARAUJO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PAULO LUIZ ADV.(A/S) : PEDRO PERINO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.405-6 (76) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024028818284001 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
ALOÍSIO VILAÇA CONSTANTINO AGDO.(A/S) : LACYR DIAS DE ANDRADE
ADV.(A/S) : EDGARD MOREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.406-3 (77) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : MS - 200770950052896 - TRJEF RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : LINCOLN SCHROEDER SOBRINHO
AGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DO JUIZADO
ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA INTDO.(A/S) : SOFIA ANTONINA BARTOSIEVICZ
ADV.(A/S) : TATYANA MARION KLEIN E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.407-1 (78) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AIRR - 338200302104406 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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ADV.(A/S) : LÚCIA COELHO DA COSTA NOBRE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CINARA APARECIDA LUCAS
ADV.(A/S) : ROGÉRIO SANTOS DA SILVA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TENSE PLANEJAMENTO E ASSESSORIA
EMPRESARIAL LTDA AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.408-8 (79) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : MS - 200770950052914 - TRJEF RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : ANTÔNIO ROBERTO BASSO AGDO.(A/S) : JUÍZO DA 1ª VARA DOS JUIZADOS ESPECIAIS
FEDERAIS DE CURITIBA
INTDO.(A/S) : HELENA NASS DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.409-5 (80) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : ARR - 1285200301505009 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PAULO MOURA GUIMARÃES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RUY JORGE CALDAS PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO MAGALHÃES NÓVOA E OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.410-6 (81) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70020251039 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CENEDIR BILHER GOULART E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO BRAGA DE LIMA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.411-3 (82) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : EDAIRR - 1540200077104406 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : CÍRIO IVO LUDWIG
ADV.(A/S) : JERSON EUSÉBIO ZANCHETTIN E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.412-1 (83) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10024043352269001 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SECULUS EMPREENDIMENTOS GERAIS S/A ADV.(A/S) : CRISTIANO SILVA COLEPICOLO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MAURICIO BHERING ANDRADE
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.413-8 (84) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024015676000001 - TJ/MG
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MGI - MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S/A
ADV.(A/S) : FREDERICO ARANTES GONTIJO DE AMORIM
E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ROBERTO ÁVILA NEGRÃO DE AZEVEDO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RICARDO SOARES MOREIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.414-5 (85)
PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 5783755 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
AGTE.(S) : PALMYRA ALVES DE SOUZA SILVEIRA
ADV.(A/S) : OSCAR VINÍCIUS GONZALES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE
SÃO PAULO - IPESP
ADV.(A/S) : JAIR LUCAS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.415-2 (86)
PROCED. : BAHIA
ORIGEM : PROC - 200633007054171 - CRJEEB
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO
AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
AGDO.(A/S) : EDNA BARBOSA DA SILVA SANTOS
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.416-0 (87)
PROCED. : BAHIA
ORIGEM : PROC - 200633007053793 - TRJEF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
AGDO.(A/S) : CLEIDE CELMA DANTAS DE JESUS
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.417-7 (88)
PROCED. : PARÁ
ORIGEM : AIRR - 103200401308411 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
AGTE.(S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA AOS
FUNCIONÁRIOS DO BANCO DA AMAZÔNIA S/A
- CAPAF
ADV.(A/S) : SERGIO LUIS TEIXEIRA DA SILVA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ RAIMUNDO MARQUES PIMENTEL
ADV.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO DA AMAZÔNIA S/A - BASA
ADV.(A/S) : DÉCIO FREIRE E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.419-1 (89)
PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 215200428102407 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
HOTÉIS APART-HOTÉIS MOTÉIS FLATS
HOSPEDARIAS POUSADAS RESTAURANTES
CHURRASCARIAS CANTINAS PIZZARIAS
BARES LANCHONETES SORVETERIAS
CONFEITARIAS DOCERIAS BUFFETS FAST-
FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E
REGIÃO
ADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOÃO INÁCIO FILHO PIZZARIA ME
ADV.(A/S) : RUY OSCAR DOS SANTOS
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.420-2 (90) PROCED. : ALAGOAS
ORIGEM : AAIRR - 141820040041940 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DE ALAGOAS
ADV.(A/S) : PGE-AL - ALUISIO LUNDGREN CORRÊA REGIS
AGDO.(A/S) : MARIA JOSÉ ALVES DA SILVA ADV.(A/S) : ALEXANDRE PETRÚCIO DE CARVALHO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.421-0 (91) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 235200405215405 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : JOSÉ OSWALDO RIBEIRO DE MENDONÇA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANTONIO DANIEL CUNHA RODRIGUES DE SOUZA
AGDO.(A/S) : GILVAN FERREIRA DE LIMA
ADV.(A/S) : DANIEL ÁVILA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.422-7 (92) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AIRR - 279200455104400 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM
ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE
FREDERICO WESTPHALEN
ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : JAIRO WAISROS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.423-4 (93) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 200202010491689 - TRF-2A.REG./RJ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CLIPPER SHIPPING LINES LTDA
ADV.(A/S) : PEDRO DE ALMEIDA DELPHIM E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.424-1 (94) PROCED. : PARÁ ORIGEM : EDAIRR - 1150200411008409 - TST
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL
S/A - ELETRONORTE
ADV.(A/S) : DÉCIO GONÇALVES TORRES FREIRE E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOSÉ DA VERA CRUZ FERREIRA DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : ALESSANDRA DU VALESSE COSTA BATISTA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.425-9 (95) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70014216469 - TJE
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JOÃO ALBERTO SOUZA DA SILVEIRA ADV.(A/S) : VIRGILIO MUNARI NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.426-6 (96) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AMS - 20030038434 - TJ/SC
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
AGTE.(S) : AVEPAR - AVES DO PARQUE LTDA ADV.(A/S) : GUSTAVO PACHER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - RICARDO DE ARAÚJO GAMA DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.427-3 (97) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 200638000001051 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL AGDO.(A/S) : MIRANDA TRANSPORTES E SERVIÇOS LTDA
ADV.(A/S) : LEONARDO MANOEL FORTES TUNES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.428-1 (98) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EEDRR - 79487720012 - TST RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO FORLUMINAS DE SEGURIDADE
SOCIAL - FORLUZ ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ MARIA FERNANDES
ADV.(A/S) : MARCOS BORJA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.429-8 (99) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : EDAIRR - 1940200201302406 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : SÉRGIO MENDES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : KATIA DE ALMEIDA
AGDO.(A/S) : JOSÉ SIDNEY GONÇALVES CANATTO
ADV.(A/S) : HIGINO ANTONIO JÚNIOR E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : DIMENSÃO TURISMO LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.430-9 (100) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : MS - 200770950048716 - TRJEF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DO JUIZADO
ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA INTDO.(A/S) : ALVINA BONI
ADV.(A/S) : LUIZ MAURÍCIO DE MORAIS RIBEIRO E
OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.431-6 (101) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AIRR - 925200301301407 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CLARA LÚCIA MORAES DA CUNHA ADV.(A/S) : ANNA CLÁUDIA PINGITORE E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.432-3 (102) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : PROC - 2232007 - CRJECCG
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADV.(A/S) : MARCUS VINÍCIUS MOURA DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 12
ADV.(A/S) : CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE AGDO.(A/S) : DARCY MAROTTA NETO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JULIANA SANTOS CAVALCA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.433-1 (103) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 2197200206902406 - TST RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS,
RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,
CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS,
CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-
FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO
ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ALESSANDRA SILVA DA ROSA
ADV.(A/S) : MARCÍLIO PINTO LOPES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.434-8 (104) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : PROC - 2007000387590 - TR UNICA PARANÁ RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : OSASCO COMÉRCIO DE GÁS LTDA - ME
ADV.(A/S) : CARLOS MURILO PAIVA AGDO.(A/S) : BCP S/A
ADV.(A/S) : FERNANDA FORTUNATO MAFRA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JÚLIO CESAR GOULART LANES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.435-5 (105) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AAIRR - 214320010480240 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,
PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,
CANTINAS, PIZZARIAS, BARES,
LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-
FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E
REGIÃO ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MISTURA BRASILEIRA REFEIÇÕES LTDA (ME)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.436-2 (106) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : EDAIRO - 1472200610210012 - TRT
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : PETERSON KENNEDY DA SILVA COSTA ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA NASCIMENTO PALMA
GASTALDI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROBERTO CARLOS DE JESUS ADV.(A/S) : CLEIDE ALVES GUIMARÃES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.437-0 (107) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EAIRR - 1792200410215405 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MARCOS MESSIAS BUENO
ADV.(A/S) : MÁRCIA PRISCILLA MONTEIRO PORFÍRIO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ZÉLIO MAIA DA ROCHA AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : JOSÉ EDUARDO DIAS YUNIS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.439-4 (108) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : EEDRR - 614055991 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : JOSÉ MARIA DE JESUS CANDIDO ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIBANCO - UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS S/A
ADV.(A/S) : HÉLIO PUGET MONTEIRO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.440-5 (109) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 70020925939 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL
ADV.(A/S) : CAMILLA MARIA DE CENÇO RIGON E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARCO ANTÔNIO PADILHA SERPA
ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.441-2 (110) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 2071200204202402 - TST RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ALBERTO BADRA JÚNIOR
ADV.(A/S) : RENATA PAGY BONILHA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : EDMILSON COSTA SILVA
ADV.(A/S) : HELENA CRISTINA SANTOS BONILHA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BADRA S/A
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.442-0 (111) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 917200444202404 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO
PAULO - CODESP
ADV.(A/S) : BRUNO WIDER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : BENJAMIN CALDAS GALLOTTI BESERRA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FERNANDO VICENTE DA SILVA FILHO ADV.(A/S) : ENZO SCIANNELLI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.445-1 (112) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AIRR - 741200401810400 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL
S/A - ELETRONORTE
ADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTONIO ARMANDO DE CARVALHO PINTO
ADV.(A/S) : EDEWYLTON WAGNER SOARES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.446-9 (113) PROCED. : ESPÍRITO SANTO ORIGEM : APCRIM - 24010184505 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : EMERSON DOS SANTOS ADV.(A/S) : LEONARDO LOIOLA GAMA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 13
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.447-6 (114) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AIRR - 1082199844402403 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO
PAULO - CODESP
ADV.(A/S) : BRUNO WIDER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : BENJAMIN CALDAS GALLOTTI BESERRA
AGDO.(A/S) : JOÃO BATISTA AZAMBUJA
ADV.(A/S) : RAFAEL CESAR LANZELLOTTI MATTIUSSI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.448-3 (115) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : MS - 200770950052926 - TRJEF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO AGDO.(A/S) : JUIZ DA 1ª VARA DOS JUIZADOS ESPECIAIS
FEDERAIS DE CURITIBA
INTDO.(A/S) : INES GOULART TREDEZINI
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.449-1 (116) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL ORIGEM : EDROAA - 98200500024007 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO AGDO.(A/S) : SEARA ALIMENTOS S/A
ADV.(A/S) : WASHIGTON ANTÔNIO TELLES DE FREITAS
JÚNIOR E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS DE CARNES E ALIMENTAÇÃO,
SIMILARES E DERIVADOS DE SIDROLÂNDIA ADV.(A/S) : VALDIRA GALLO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.450-1 (117) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EDAIRR - 78744520011 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS
INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, MECÂNICAS E
DE MATERIAL ELÉTRICO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS E REGIÃO
ADV.(A/S) : LAERÇO SALUSTIANO BEZERRA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : AMÉRICO ASTUTO ROCHA GOMES
AGDO.(A/S) : AMPLIMATIC S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO
ADV.(A/S) : ISILDA MARIA DA COSTA E SILVA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.451-9 (118) PROCED. : SERGIPE
ORIGEM : PROC - 2006207417 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : HIPERCARD - BANCO MÚLTIPLO S/A
ADV.(A/S) : MICHELLE OLIVEIRA SOUZA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NANCI AGUIAR TELES CAVALCANTE ADV.(A/S) : MANOEL CARLOS DE MATTOS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.452-6 (119) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : MS - 200770950054017 - TRSJ/PR
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA
INTDO.(A/S) : JULIA PISSOLATO BOARON
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.453-3 (120) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AIRR - 1182200405001403 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : DÉBORAH CABRAL SIQUEIRA DE SOUZA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ ROBERTO PETRUNGARO ADV.(A/S) : RAQUEL BATISTA RODRIGUES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.454-1 (121) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : EEDRR - 215200401410000 - TST
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : RÔNEI SANTOS RODRIGUES ADV.(A/S) : JOMAR ALVES MORENO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : VEG - SEGURANÇA PATRIMONIAL LTDA
ADV.(A/S) : CELITA OLIVEIRA SOUSA AGDO.(A/S) : VEG - ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.455-8 (122) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70019163427 - TJ/RS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : VALERIANO DE SOUZA MARTINS
ADV.(A/S) : LISANDRA SCHANZ DA SILVEIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.456-5 (123) PROCED. : MATO GROSSO
ORIGEM : AIRR - 56200500823407 - TST RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT ADV.(A/S) : LUIZ GOMES PALHA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ALUIZIO COSTA METRAN
ADV.(A/S) : GULMAR ANTÔNIO DAMIN
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.457-2 (124) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : ERR - 762590015 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FIAT AUTOMÓVEIS S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DE SOUZA ANDRADE E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CANÍSIO SARAIVA DE JESUS
ADV.(A/S) : WILLIAN JOSÉ MENDES DE SOUZA FONTES E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.458-0 (125) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : APCRIM - 24074108044 - TRJEC
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MAURÍCIO BUENO TORRES ADV.(A/S) : PEDRO ZANELLA FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS
GERAIS
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.459-7 (126) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : MS - 200770950052940 - TRSJ/PR
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGDO.(A/S) : JUÍZO FEDERAL DA 1ª VARA DO JUIZADO
ESPECIAL FEDERAL DE CURITIBA INTDO.(A/S) : MARIANA DE JESUS BRANCO NOGUEIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.460-8 (127) PROCED. : CEARÁ
ORIGEM : EAIRR - 2441199100707403 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ
ADV.(A/S) : PGE-CE - SIMONE MAGALHÃES OLIVEIRA
AGDO.(A/S) : FRANCISCO DOS SANTOS SINAREGA ADV.(A/S) : MANOEL CHAGAS GOMES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.461-5 (128) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : EEDRR - 1390200301005006 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : OSVALDO SANTOS PEREIRA
ADV.(A/S) : CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.462-2 (129) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EAIRR - 144200305315405 - TST RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP ADV.(A/S) : LARISSA FERREIRA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI
AGDO.(A/S) : ALBERTO MACIEIRA DA FONSECA ADV.(A/S) : EDSON MACIEL ZANELLA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES ORIENTADAS AO
PÚBLICO S/A ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA CALAFA JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.463-0 (130) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AI - 200601275635 - STJ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -
FUNCEF
ADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EUGÊNIO CARVALHO DE SOUZA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SÉRGIO MURILO SELL E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.464-7 (131) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : EAIRR - 1183200342101404 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : SCHWEITZER MAUDUIT DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : CRISTIANO BARRETO ZARANZA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FRANCISCO DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : GUILHERME LUÍS DA SILVA SILVEIRA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.465-4 (132) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
ORIGEM : AIRR - 1060200300717407 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS VALENTIM VIDAL ADV.(A/S) : RAFAEL DE ANCHIETA PIZA PIMENTEL E
OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.466-1 (133) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : PROC - 10000044138345000 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : JOSEFINO LOPES VIANA ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.467-9 (134) PROCED. : MATO GROSSO
ORIGEM : AIRR - 196200500123400 - TST RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT ADV.(A/S) : LUIZ GOMES PALHA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GERALDO MAJELA MACHADO
ADV.(A/S) : GILMAR ANTÔNIO DAMIN AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.468-6 (135) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : APCRIM - 3760413 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : JOSÉ BARBOSA
ADV.(A/S) : WILLY VAIDERGORN STRUL
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.469-3 (136) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : PROC - 10000044138329000 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : JOSEFINO LOPES VIANA
ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.471-1 (137) PROCED. : PARAÍBA ORIGEM : AC - 20020040582369001 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : TERTULIANO AVELLAR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA
AGDO.(A/S) : NEUSA RODRIGUES DE MACEDO RAFAEL ADV.(A/S) : EUZÉLIA ROCHA BORGES SERRANO E
OUTRO(A/S) AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.472-9 (138) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : EAIRR - 41364200290202005 - TST
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CARLOS DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : MARIANA AIDAR DE BARROS FAGUNDES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A - BANESPA
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.473-6 (139) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70021043542 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : GILBERTO BRIÃO DA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO BRAGA DE LIMA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.474-3 (140) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 20040227787000200 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : BANCO CITICARD S/A
ADV.(A/S) : ELISANDRE MARIA BEIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : NANCI REGINA NARDELLI
ADV.(A/S) : DARCI CATTANI JÚNIOR
INTDO. : CREDICARD S/A ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO
ADV.(A/S) : CARMEM LÚCIA VILLAÇA DE VERON E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.475-1 (141) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : AC - 20070245557 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : JOSÉ JÚLIO DE ARAÚJO CLETO ADV.(A/S) : ANDRUS DA SILVA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS
ADV.(A/S) : ROGÉRIO CARVALHO DA ROSA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.476-8 (142) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : PROC - 24069918076 - 1TRJEC BH/MG
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : IVAN JUNQUEIRA RIBEIRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JAMERSON TELES
ADV.(A/S) : GERALDO ILDEBRANDO DE ANDRADE E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.478-2 (143) PROCED. : CEARÁ
ORIGEM : EDRR - 81650320012 - TST
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A - BNB
ADV.(A/S) : ANA CAROLINA MARTINS DE ARAÚJO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FRANCISCO JOSÉ MONTEIRO DE CARVALHO
ADV.(A/S) : BENEDITO DE PAULA BIZERRIL E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.479-0 (144) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : PROC - 200770950054005 - TRJEF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO AGDO.(A/S) : JUIZ DA 1ª VARA DOS JUIZADOS ESPECIAIS
FEDERAIS DE CURITIBA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.480-1 (145) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : PROC - 24062122635 - 7TRC BH RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIMED BH - COOPERATIVA DE TRABALHO
MÉDICO LTDA
ADV.(A/S) : SABRINA DINIZ REZENDE VIEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA DO ESPÍRITO SANTO PEIXOTO
ADV.(A/S) : IVAN CLÁUDIO CÉZAR
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.481-8 (146) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : MS - 200770950052811 - TRJEF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO
AGDO.(A/S) : JUIZ DA 1ª VARA DOS JUIZADOS ESPECIAIS FEDERAIS DE CURITIBA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.483-2 (147) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : EEDRR - 11102200290009005 - TST
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ITAIPU BINACIONAL
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS BINOTTO ADV.(A/S) : ARARIPE SERPA GOMES PEREIRA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.484-0 (148) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 11923 - STJ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : DAVID CAMARGO
ADV.(A/S) : MARCOS ROGÉRIO RODRIGUES GUERRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.485-7 (149) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : PROC - 3412007 - 4 COL RE CIV SP RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : SUL AMÉRICA SEGUROS DE VIDA E
PREVIDÊNCIA S/A ADV.(A/S) : ALBERTO GOLDCHMIT E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GILBERTO DE SOUZA MEIRELLES FILHO
ADV.(A/S) : FERNANDO CAMPOS SCAFF E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.486-4 (150) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : PROC - 11171807 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A ADV.(A/S) : ANTONIO CLAUDIO ZEITUNI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANGEL MANUEL BERMUDEZ TEN
ADV.(A/S) : WALTER GAMEIRO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.487-1 (151) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : ERR - 1198200303215002 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO
ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : EDSON BERTINI DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLA REGINA CUNHA MARTINS E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.488-9 (152) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10686030660126001 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
VANESSA SARAIVA DE ABREU AGDO.(A/S) : JOÃO GOMES DA SILVA
ADV.(A/S) : DELSON LUSTOSA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.489-6 (153) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : PROC - 200770950048753 - TRJEF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : ANTONIO ROBERTO BASSO AGDO.(A/S) : JUIZ DA 1ª VARA DOS JUIZADOS ESPECIAIS
FEDERAIS DE CURITIBA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.490-7 (154) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 71001299171 - TRCJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ANILDA MARIA LIMBERGER FISCHER E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MÁRCIA PAULA KERN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LIBERTY PAULISTA SEGUROS S/A
ADV.(A/S) : BELCHIOR LUIZ VALENTE SILVEIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.491-4 (155) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 103200401702407 - TST
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS,
PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,
CANTINAS, PIZZARIAS, BARES,
LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-
FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E
REGIÃO ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOAQUIM WILY BAR E LANCHES LTDA ADV.(A/S) : VERA LÚCIA ALVES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.492-1 (156) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10000003375219000 - TJE
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ALEXSANDRO GILSON ARCHANJO DA SILVA
ADV.(A/S) : MOISÉS ELIAS PEREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ANA
CRISTINA SETTE BICALHO GOULART
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.493-9 (157) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024030567911001 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SARA MARQUES VIEIRA DE SOUZA
ADV.(A/S) : DENISE MURTA FERNANDES ARCHER E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS VIEIRA DE SOUZA
ADV.(A/S) : PAULO VALÉRIO LAGE CHAVES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.494-6 (158) PROCED. : PARAÍBA
ORIGEM : AC - 20020040596831 - TJE
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : TERTULIANO AVELLAR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SUZANA FERREIRA DE LIMA ADV.(A/S) : REGINALDO NASCIMENTO RODRIGUES E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.496-1 (159) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AMS - 20060359114 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - CARLOS ALBERTO PRESTES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HVC HOTELARIA LTDA
ADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO CENI LEMOS INTDO.(A/S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : JULIANA GRACIOSA PEREIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.498-5 (160) PROCED. : GOIÁS
ORIGEM : AC - 200701792153 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : BANCO CNH CAPITAL S/A
ADV.(A/S) : MARCELO MUCCI LOUREIRO DE MELO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : VICENTE MARINHO DE LIMA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DE ASSIS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.499-2 (161) PROCED. : PARAÍBA ORIGEM : AC - 1720060000357001 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE ESPERANÇA ADV.(A/S) : MARCOS SOUTO MAIOR FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA DA GUIA DOS SANTOS OLIVEIRA
ADV.(A/S) : SABESTIÃO ARAÚJO DE MARIA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.500-5 (162) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : RESP - 844751 - STJ
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ALCINOR DE ABREU ADV.(A/S) : LAERCIO BENEDITO LEVANDOSKI E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.501-2 (163) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : RESP - 812460 - STJ RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : PANDOLFO INDÚSTRIA DE FERRAMENTAS S/A
ADV.(A/S) : RAUL COSTI SIMÕES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.502-0 (164) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 20060313479 - TJE
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 17
AGTE.(S) : FININVEST S/A NEGÓCIOS DE VAREJO ADV.(A/S) : DANIEL REMOR BASCHIROTO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANTÔNIO FERNANDO BERNARDES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : EDEVELT PAULO VIEIRA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.503-7 (165) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
ORIGEM : AMS - 200050010000776 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : VESSA - VEÍCULOS ESPÍRITO SANTO S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS STEIN JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.504-4 (166) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AMS - 200334000036403 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES CARVALHO NEIVA
ADV.(A/S) : HÉLIO CÉZAR RODRIGUES E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.505-1 (167) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : RESP - 942011 - STJ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E
PECUÁRIA DO BRASIL - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROQUE VALENTINI ADV.(A/S) : MARIA REGINA VIZIOLI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.506-9 (168) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 723628 - STJ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E
PECUÁRIA DO BRASIL - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE SILVESTRE VICHINESKI
ADV.(A/S) : LAÉRCIO BENEDITO LEVANDOSKI E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.507-6 (169) PROCED. : AMAZONAS ORIGEM : AMS - 199932000015995 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MANAUS ADV.(A/S) : ANANIAS RIBEIRO DE OLIVEIRA JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.508-3 (170) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 20040090676 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BANCO CITICARD S/A
ADV.(A/S) : ELISANDRE MARIA BEIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SÉRGIO JOSÉ JURADO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA SIMONE DE ANTONI BORAZO E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.509-1 (171) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AI - 854880 - STJ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : DOMINGOS WIECZORKOVSKI
ADV.(A/S) : ENÉAS JEFERSON MELNISK
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.510-1 (172) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : RESP - 200602018753 - STJ RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : KENZI ITAMI
ADV.(A/S) : CARLOS ROBERTO CASTIGLIONE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELIASSY RAMOS VASCONCELLOS
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.511-9 (173) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 20060279074 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CERVEJARIAS KAISER BRASIL S/A
ADV.(A/S) : MARCOS VINÍCIUS DE SOUZA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA ADV.(A/S) : PGE-SC - EDERSON PIRES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.512-6 (174) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 738495 - STJ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN
AGDO.(A/S) : LAURO MIGUEL STRONA ADV.(A/S) : LAÉRCIO B LEVANDOSKI
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.514-1 (175) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EDAIRR - 29199701015416 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : TORQUE INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : ROGÉRIO ROMANIN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS RIBEIRO DO AMARAL ADV.(A/S) : HEITOR MARCOS VALERIO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.515-8 (176) PROCED. : GOIÁS
ORIGEM : AMS - 200635000033449 - TRF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFGO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
AGDO.(A/S) : WERTHER SOUZA SALES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FERNANDO AUGUSTO SENA RODRIGUES E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.516-5 (177) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AI - 200700046864 - STJ RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOSÉ ALECIO BRANDELERO
ADV.(A/S) : VICTOR HUGO TRENNEPOHL E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.517-2 (178) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 13933200290202002 - TST RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,
APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES,
CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS,
BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS, CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-
FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E
REGIÃO ADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANDREA APARECIDA HECZL AGDO.(A/S) : BAR E LANCHES ALTOASTRAL VILA CARRÃO
LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.518-0 (179) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AR - 200303000657759 - TRF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : ZORA YONARA MARIA DOS SANTOS CARVALHO PALAZZIN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTONIO DE JESUS LEONARDI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NEIDE GALHARDO TAMAGNINI AGDO.(A/S) : JOEL ZANARDO
ADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA TRONCON
AGDO.(A/S) : CICERO MIGUEL DA SILVA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.520-8 (180) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : RESP - 826904 - STJ
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MARIO AUGUSTO BRANDÃO RABELO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO
- POUPEX
ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO ROCHAEL FRANÇA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.521-5 (181) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200400111185 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : HERALDO MOTTA PACCA
AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE IVAN KOLLING E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CARLOS TEÓFILO MANSUR
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.522-2 (182) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : RR - 70017920003 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOAQUIM MURTA DOS SANTOS FILHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MAURÍCIO GRANADEIRO GUIMARÃES E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.523-0 (183) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 866427 - STJ
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E
PECUÁRIA DO BRASIL - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ARLINDO BRAMBILLA
ADV.(A/S) : MARIA REGINA VIZIOLI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.524-7 (184) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : PROC - 200602834934 - STJ RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LAURIVAL GOMES
ADV.(A/S) : ROGÉRIO DYNIEWICZ E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.525-4 (185) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : RESP - 901962 - STJ
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RAIMUNDO ANTÔNIO TUSSI ADV.(A/S) : MAURO ANDRÉ KRUPP E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.526-1 (186) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 71001385731 - TRCJE RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : ITAÚ ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIOS
LTDA ADV.(A/S) : RODRIGO VENTURA MERG E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SUSI MERI BORBA DO NASCIMENTO
ADV.(A/S) : HÉRCULES PERRONE RAMÃO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.527-9 (187) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AIRR - 799200401304405 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : EVA SENHORINHA CAMPOS ADV.(A/S) : VALDEMAR ALCEBÍADES LEMOS DA SILVA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO S/A
ADV.(A/S) : UBIRAJARA WANDERLEY LINS JUNIOR
ADV.(A/S) : DANTE ROSSI AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE JRP SERVIÇOS DE
ADMINISTRAÇÃO DE FEIRAS E EXPOSIÇÕES
LTDA ADV.(A/S) : GUILHERME GOLDSCHMITD
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.528-6 (188) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 200602706184 - STJ
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOSÉ BORATIN
ADV.(A/S) : MÁRIO GERALDO COSTA BARROSO E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.529-3 (189) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 68615200290002006 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA DOS REIS PEREIRA SILVA ADV.(A/S) : MARIO LUIS RODRIGUES DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.530-4 (190) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AAIRR - 1855200210915406 - TST RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : COMPANHIA PIRATINIGA DE FORÇA E LUZ -
CPFL ADV.(A/S) : PABLO ROLIM CARNEIRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LUCIANO PEDRO DA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOEL DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.531-1 (191) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AI - 200400222336 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DE COMUNICAÇÃO EDUCATIVA
ROQUETTE PINTO - ACERP
ADV.(A/S) : ARNALDO JOSÉ VASQUES DE OLIVEIRA
AGDO.(A/S) : SOLID VIAGENS E TURISMO LTDA ADV.(A/S) : CÉSAR CADENA DEL PORTO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.532-9 (192) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AIRR - 1181200430204403 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO RURAL S/A
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE NOVO
HAMBURGO E REGIÃO
ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUERCIO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.533-6 (193) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AMS - 200551010111793 - TRF
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : A&G CONTABILIDADE E CONSULTORIA E
LEGALIZAÇÃO LTDA
ADV.(A/S) : NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.534-3 (194) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 23173950 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : SENAP DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS LTDA ADV.(A/S) : RICARDO ADATI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - DENISE FERREIRA DE OLIVEIRA CHIED
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.535-1 (195) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : ERR - 1237200309215005 - TST
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES
AGTE.(S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ - CPFL
ADV.(A/S) : DANIEL DOMINGUES CHIODE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SUELI DIAS DE SALLES MACUCO ADV.(A/S) : NELSON PRIMO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.536-8 (196) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 72200506002407 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS,
APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES,
HOSPEDARIAS, POUSADAS, RESTAURANTES, CHURRASCARIAS, CANTINAS, PIZZARIAS,
BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS,
CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-FOODS E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E
REGIÃO
ADV.(A/S) : ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : AC PIZZARIA LTDA
ADV.(A/S) : JESUS TADEU MARCHEZIN GALETI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.537-5 (197) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AIRR - 764200510503406 - TST
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : TNL CONTAX S/A
ADV.(A/S) : DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE
E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : FABIANA PEREIRA DE ARAÚJO AGUILAR
ADV.(A/S) : DANIEL GUERRA AMARAL E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.538-2 (198) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 70019955632 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO GABRIEL
ADV.(A/S) : GLADIMIR CHIELE AGDO.(A/S) : ELZIRA GONÇALVES
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.539-0 (199) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : PROC - 803367 - STJ RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : BEM-HUR ALEXANDRE VENTURINI E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BRB - BANCO DE BRASÍLIA S/A ADV.(A/S) : ALAN LADY DE OLIVEIRA COSTA E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.540-1 (200) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70020163226 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CHRISTOFER DA CUNHA MACHADO
ADV.(A/S) : GIOVANNI DIAS DE OLIVEIRA ALCANTARA
INTDO.(A/S) : COMPANHIA ESTADUAL DE ENERGIA ELÉTRICA - CEEE
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO MENEZES DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.541-8 (201) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 920135 - STJ
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : HELIO GREMES PEREIRA
ADV.(A/S) : HUGO TÉTTO JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.542-5 (202) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : ARR - 540200311103000 - TST RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARÍLIA NONATO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EVANDRO JOSUÉ TEIXEIRA ALVES E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.543-2 (203) PROCED. : BAHIA ORIGEM : EDRR - 1442200302005001 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO CITICARD S/A ADV.(A/S) : ADELMO DA SILVA EMERENCIANO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EZEQUIAS DE SOUZA OLIVEIRA ADV.(A/S) : LAERSON DE OLIVEIRA MOURA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.544-0 (204) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 127200412215409 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : IBM BRASIL - INDÚSTRIA, MÁQUINAS E
SERVIÇOS LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA MOURA SILVA DE MORAES
ADV.(A/S) : VERA REGINA PEIXOTO STEVAUX E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.545-7 (205) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AIRR - 2828200334101402 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL ADV.(A/S) : ANTÔNIO JOSÉ BRITO AMORIM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NILTON CARLOS NEVES DE SOUZA
ADV.(A/S) : JÉSUS MONÇÃO FERREIRA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.546-4 (206) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : EIEXEC - 901599 - JD
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ ADV.(A/S) : CAROLINE MAIA CARRIJO
AGDO.(A/S) : REMATEC COM MAQS E ARTS P ESCRIT LTDA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.547-1 (207) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : PROC - 28807 - COL.REC.BAURU RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A -
BANESPA ADV.(A/S) : FLÁVIO NEVES COSTA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DALCIO ROBERTO MESSIAS ANDRADE
ADV.(A/S) : FABIANO DE MELO CAVALARI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.548-9 (208) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AMS - 200538000329586 - TRF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL AGDO.(A/S) : CONSTRUTORA GUIMARANIA LTDA
ADV.(A/S) : WANDER BRUGNARA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.549-6 (209) PROCED. : BAHIA ORIGEM : AIRR - 1311200300905401 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : PHILIPS DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) : DANIEL DOMINGUES CHIODE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO BALBINO SOUZA DOS SANTOS
ADV.(A/S) : AILTON DALTRO MARTINS E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.550-7 (210) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : AMS - 200533000226968 - TRF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL AGDO.(A/S) : EDUARDO CAMPOS AZEVEDO
ADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS MALTEZ
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.551-4 (211) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : RESP - 948320 - STJ RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E
PECUÁRIA DO BRASIL - CNA ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTONIO FERNANDO TREVISAN
ADV.(A/S) : MARIA REGINA VIZIOLI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.552-1 (212) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AIRR - 1371200302301402 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOÃO HENRIQUE MORAES DE MELLO EBOLI
ADV.(A/S) : MANOEL CARLOS MATTOS DA SILVA
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.553-9 (213) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AI - 853804 - STJ
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA AGTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA
ADV.(A/S) : KLAUSS DIAS KUHNEN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MANOEL NAVARRO OLIVER ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ MESQUITA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.554-6 (214) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EXFISC - 308851994 - JD
RELATOR : MIN. EROS GRAU AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : CAROLINE MAIA CARRIJO
AGDO.(A/S) : MIRALDO LACERDA DE SÁ
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 21
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.555-3 (215) PROCED. : PARAÍBA
ORIGEM : AC - 20020040394617 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : TERTULIANO AVELLAR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA AGDO.(A/S) : MARIA JOSÉ DA CONCEIÇÃO
ADV.(A/S) : JULIANA ERIKA PESSOA DE ARAÚJO E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.556-1 (216) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : ERR - 76431920013 - TST
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BANCO BANORTE S/A - EM LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIAL
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES RAMOS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM
ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE
SOROCABA E REGIÃO ADV.(A/S) : MILTON ROGÉRIO DOTTO PENHA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MAURICIO GOMES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.557-8 (217) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : EDAIRR - 138200301110403 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : FRANCISCO DEMONTIER SILVA MONTEIRO ADV.(A/S) : JOMAR ALVES MORENO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.558-5 (218) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 500200404302405 - TST RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
HOTÉIS, APART-HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, PENSÕES, HOSPEDARIAS, POUSADAS,
RESTAURANTES, CHURRASCARIAS,
CANTINAS, PIZZARIAS, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS,
CONFEITARIAS, DOCERIAS, BUFFETS, FAST-
FOODS, E ASSEMELHADOS DE SÃO PAULO E REGIÃO
ADV.(A/S) : RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PRATO PRINCIPAL COMÉRCIO DE ALIMENTOS
LTDA
ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ SAHER
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.559-2 (219) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 3179005200 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CARREFOUR COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA
ADV.(A/S) : SANDRO DALL AVERDE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - JAQUES BUSHATSKY
INTDO.(A/S) : DELEGADO REGIONAL TRIBUTÁRIO DA DRT
06 EM RIBEIRÃO PRETO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.560-3 (220)
PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 289200005415005 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
AGTE.(S) : OTÁVIO JUSTINO
ADV.(A/S) : CRISTIANO BRITO ALVES MEIRA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MORENO EQUIPAMENTOS PESADOS LTDA
ADV.(A/S) : LEONOR SILVA COSTA E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.562-8 (221)
PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AIRR - 1460200306402409 - TST
RELATOR : MIN. EROS GRAU
AGTE.(S) : MARSH CORRETORA DE SEGUROS LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DANIEL DOMINGUES CHIODE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO
AGDO.(A/S) : MICHAEL RONALD VINCENT WILES
ADV.(A/S) : HEITOR CORNACCHIONI E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.563-5 (222)
PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AIRR - 295200309203401 - TST
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO
AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : MÁRCIA MARIA GUIMARÃES DE SOUSA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ MAURÍLIO DUARTE
ADV.(A/S) : CARLOS HENRIQUE OTONI FERNANDES E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.564-2 (223)
PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10390030015577001 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA
AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE MACHADO
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA NERY JACOBI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ CÍCERO DOS SANTOS SOBRINHO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JULIANA CAVALCANTE DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.565-0 (224)
PROCED. : PARÁ
ORIGEM : AIRR - 1809200500908400 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO
AGTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : JOSÉ LINHARES PRADO NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : IVONETE FERRARI DE MELO PINON
ADV.(A/S) : JOSIAS FERREIRA BOTELHO E OUTRO(A/S)
AGRAVO DE INSTRUMENTO 702.566-7 (225)
PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 050016857 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO
AGTE.(S) : EXPRESSO COLETIVO IÇARENSE LTDA
ADV.(A/S) : WERNER BACKES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SEBASTIÃO DE SOUZA HONORATO
ADV.(A/S) : OCIMAR MARAGNO E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE IÇARA
ADV.(A/S) : VANDERLEI ZANETTA
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CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.550-3 (226) PROCED. : AMAZONAS
ORIGEM : PROC - 1050307003 - JD
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA SUSTE.(S) : JUÍZA DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAZENDA
PÚBLICA MUNICIPAL DA COMARCA DE
MANAUS SUSDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
INTDO.(A/S) : CHERLEN FIGUEIREDO KRAMER
ADV.(A/S) : ADALBERTO BARRETO ANTONY E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : INSTITUTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA E
ASSISTÊNCIA SOCIAL - IMPAS ADV.(A/S) : PAULO CÉSAR LABORDA VALENTE
EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 520.612-4
(227)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : ERR - 67451520001 - TST
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA EMBTE.(S) : BANCO MERIDIONAL S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : MARIA JUDIT REZENDE ROSA
ADV.(A/S) : JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO E OUTRO(A/S)
HABEAS CORPUS 93.617-2 (228) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : HC - 5690 - STF
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : ELPÍDIO GOMES DA SILVA FILHO
IMPTE.(S) : ROBERTO PODVAL E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 93.814-1 (229) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : HC - 17826 - STF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : ANTONIO BANDEIRA DE PAULA IMPTE.(S) : ANTONIO BANDEIRA DE PAULA
COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO
PAULO
HABEAS CORPUS 93.815-9 (230) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : HC - 17834 - STF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : ADROALDO MENDES DA ROSA IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 93.816-7 (231) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : HC - 17836 - STF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA PACTE.(S) : PATRIC BANDEIRA DOS SANTOS
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 93.819-1 (232) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : HC - 18398 - STF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) : FRANKLIN KARDEK GOMES PEREIRA
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 93.820-5 (233) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
ORIGEM : HC - 18393 - STF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : GILMAR AGOSTINHO DA SILVA
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 93.821-3 (234) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : HC - 18404 - STF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) : ALEX CARVALHO DA COSTA IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 93.822-1 (235) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : HC - 18400 - STF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : JOSÉ ARMANDO NOGUEIRA
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR
HABEAS CORPUS 93.823-0 (236) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : HC - 18529 - STF
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES PACTE.(S) : RICARDO RIBEIRO SANTANA
IMPTE.(S) : ISRAEL MINICHILO DE ARÁUJO E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 93.824-8 (237) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : HC - 18392 - STF
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : ANTÔNIO MARCOS RIBEIRO SCHWANTES OU
ANTÔNIO MARCO RIBEIRO SCHWANTES
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
HABEAS CORPUS 93.825-6 (238) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : HC - 18628 - STF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA PACTE.(S) : LUIZ PAIXÃO DE SOUZA IMPTE.(S) : LUIZ PAIXÃO DE SOUZA
COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES
CRIMINAIS DE FRANCO DA ROCHA
HABEAS CORPUS 93.826-4 (239) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : HC - 18653 - STF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : EDMILSON ROSA CARVALHO IMPTE.(S) : EDMILSON ROSA CARVALHO
COATOR(A/S)(ES) : JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE SÃO PAULO
HABEAS CORPUS 93.827-2 (240) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : HC - 18671 - STF
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : IVAN CLÁUDIO BEZERRA IMPTE.(S) : IVAN CLÁUDIO BEZERRA
COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO
DE JANEIRO
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HABEAS CORPUS 93.828-1 (241) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : HC - 18513 - STF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : MESSIAS MANOEL DA SILVA IMPTE.(S) : LUCIANA DA SILVA PAGGIATTO COATOR(A/S)(ES) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO
PAULO HABEAS CORPUS 93.829-9 (242) PROCED. : BAHIA ORIGEM : HC - 18701 - STF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : JOSÉ RAIMUNDO ASSUNÇÃO SANTOS OU
RAIMUNDO ASSUNÇÃO SANTOS IMPTE.(S) : FABIANO ALMEIDA RESENDE COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 93.830-2 (243) PROCED. : CEARÁ ORIGEM : HC - 18821 - STF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO PACTE.(S) : MARCONI LIMA DA SILVA IMPTE.(S) : LUCIANO ALVES DANIEL COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 72.228 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 93.831-1 (244) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : HC - 18790 - STF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : RAFAEL SOUTO BRAZ IMPTE.(S) : MICHEL KNOLSEISEN COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA HABEAS CORPUS 93.832-9 (245) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : HC - 18825 - STF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO PACTE.(S) : ÉZIO RAHAL MELILLO IMPTE.(S) : LUIZ FERNANDO COMEGNO COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA MANDADO DE SEGURANÇA 27.148-5 (246) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 18410 - STF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO IMPTE.(S) : JOÃO HENRIQUE SERRA AZUL E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOÃO HENRIQUE SERRA AZUL E OUTRO(A/S) IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PROC Nº
200720000005427) LIT.PAS.(A/S) : LÍLIA SIMONE RODRIGUES DA COSTA VIEIRA MANDADO DE SEGURANÇA 27.149-3 (247) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : MS - 18910 - STF RELATOR : MIN. GILMAR MENDES IMPTE.(S) : REGINA MARIA CABRAL TURRA ADV.(A/S) : JAIRO MAGELA CHAGAS E OUTRO(A/S) IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR DO
TRABALHO PETIÇÃO 4.255-7 (248) PROCED. : RORAIMA ORIGEM : PROC - 10010135845 - JD RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO REQTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE
RORAIMA REQDO.(A/S) : MÁRCIO HENRIQUE JUNQUEIRA PEREIRA
PETIÇÃO 4.256-5 (249) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PET - 17277 - STF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REQTE.(S) : ROSSINI BEZERRA DE ARAUJO
ADV.(A/S) : ROSSINI BEZERRA DE ARAUJO E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : HUGO LEAL MELO DA SILVA
RECLAMAÇÃO 5.842-5 (250) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : RCL - 18522 - STF
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECLTE.(S) : FLÁVIA APARECIDA DOS SANTOS ADV.(A/S) : CASSIO BENEDICTO E OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO
TRABALHO DA 15ª REGIÃO (PROCESSO Nº 01153-1999-058-15-00-3 PM)
INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PITANGUEIRAS
ADV.(A/S) : ISIS DE FÁTIMA PEREIRA
RECLAMAÇÃO 5.843-3 (251) PROCED. : GOIÁS ORIGEM : RCL - 18727 - STF
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE ORIZONA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RONNY ANDRÉ RODRIGUES
RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª
REGIÃO RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 3ª VARA DO
TRABALHO DA COMARCA DE ANÁPOLIS
(AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 972-2005-053-18-00-4) INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
RECLAMAÇÃO 5.844-1 (252) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : RCL - 18820 - STF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE ORIENTE
ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO BOLDORINI MORIS
RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO TRABALHO DE MARÍLIA (PROCESSO Nº 1690-
2007-101-15-00-1)
INTDO.(A/S) : SUZANA CASTILHO OLIVEIRA ADV.(A/S) : CÉSAR DONIZETI PILLON E OUTRO(A/S)
RECLAMAÇÃO 5.845-0 (253) PROCED. : PIAUÍ
ORIGEM : RCL - 18807 - STF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE BARRO DURO E OUTRO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FRANCISCO NUNES DE BRITO FILHO RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO
TRABALHO DE TERESINA (PROCESSO Nº
01401-2007-002-22-00-4) INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 568.939-5 (254) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 70015263734 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
INTDO.(A/S) : ERENI MAURER MORAES
REDISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.010-4 (255) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AI - 200604000400867 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO - FUNAI
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : MARIA JOSE DE BRITO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RENATO SERPA SILVERIO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.020-1 (256) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 200261050136900 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL RECDO.(A/S) : AUMUND LTDA
ADV.(A/S) : EDUARDO GONZAGA OLIVEIRA DE NATAL E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.029-5 (257) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 200704000217408 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : CARMEN LÚCIA IVO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO LIPERT E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.031-7 (258) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 70021768619 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : CAROLINA DA SILVEIRA MONTENEGRO
ADV.(A/S) : ANAPAULA DA COSTA MOTA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.034-1 (259) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 70021145719 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : SUELENA CIOCCARI LANNES ADV.(A/S) : SUELENA CIOCCARI LANNES E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.038-4 (260) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 70021711387 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : FELISBERTA AMARAL FURTADO
ADV.(A/S) : MARCELO PEREIRA DIAS DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.039-2 (261) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 70021690383 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO
RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : AGEL WYSE RODRIGUES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : AGEL WYSE RODRIGUES E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.043-1 (262) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL ORIGEM : AI - 20070150540 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL ADV.(A/S) : PGE-MS - EIMAR SOUZA SCHRÖDER ROSA
RECDO.(A/S) : RENATA BARBOSA LACERDA
ADV.(A/S) : RENATA BARBOSA LACERDA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.044-9 (263) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : AC - 382692 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : CRISOLICE DE LIMA BARBOSA
ADV.(A/S) : SAVANA MENEZES BEZERRA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.045-7 (264) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 70021041322 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARIA LUCIA FERREIRA DA SILVA
ADV.(A/S) : MÁRCIO SEQUEIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.046-5 (265) PROCED. : CEARÁ
ORIGEM : AC - 200581000152048 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : RISONEIDE GONÇALVES DE ANDRADE
RECDO.(A/S) : GLÁUCIA MARIA CRUZ MOTA
ADV.(A/S) : ALINE DE CARVALHO CAVALCANTE E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.048-1 (266) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AI - 200604000315300 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : PALMIRA FERREIRA DE MELO
ADV.(A/S) : THIAGO CECCHINI BRUNETTO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.049-0 (267) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 70020914867 - 3TRJECRS
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : VIRGÍLIO MUNARI NETO
ADV.(A/S) : VIRGÍLIO MUNARI NETO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 25
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.050-3 (268) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
ORIGEM : AC - 20060015298000000 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : BANCO MERCANTIL DE SÃO PAULO S/A
ADV.(A/S) : SILVIO DE JESUS GARCIA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JR COMÉRCIO DE BALANÇAS LTDA ADV.(A/S) : HUGO LEANDRO DIAS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.051-1 (269) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AI - 33519541 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : REGINA CÉLIA MACEDO CRUZ MATOS
ADV.(A/S) : ODETE NEUBAUER DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : EDIMAR NONATO DE MATOS
ADV.(A/S) : SIMONE BERALDA TAVARES DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.052-0 (270) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70014621346 - TJE RELATOR : MIN. GILMAR MENDES RECTE.(S) : LUCIANO LIZOT
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.053-8 (271) PROCED. : AMAZONAS ORIGEM : PROC - 200432007041703 - TRUJTRJEF1ªREG
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : GEANETE RODRIGUES DUTRA
ADV.(A/S) : JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JÚNIOR DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.054-6 (272) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70016591075 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : ALEX PEROZZO BOEIRA
RECDO.(A/S) : ALCEMAR DE MOURA BRILHANTE
ADV.(A/S) : MARIA HELENA DA SILVA ALVES E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.055-4 (273) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70017195868 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO ITÁU S/A
ADV.(A/S) : HUMBERTO JARDIM MACHADO RECDO.(A/S) : EDACIR HENRIQUE MARCHESE
ADV.(A/S) : ROCHEL TERESINHA DA SILVA VELINHO E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.056-2 (274) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : MS - 20050005366 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE
OLIVEIRA RECDO.(A/S) : COMPANHIA ENERGÉTICA DO RIO GRANDE
DO NORTE - COSERN
ADV.(A/S) : LAUMIR CORREIA FERNANDES E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.057-1 (275) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
ORIGEM : AC - 20050133854000000 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO SAFRA S/A
ADV.(A/S) : WELTON MACHADO TEODORO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : REGINALDO JOÃO BACHA
ADV.(A/S) : FABÍOLA MANGIERI PITHAN E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.058-9 (276) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70016762080 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO A J RENNER S/A
ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR COLLING E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JORGE HENRIQUE DA SILVA ADV.(A/S) : CLÁUDIA MACHRY
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.059-7 (277) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AI - 200504010340516 - TRF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECDO.(A/S) : MASSA DE FALIDA DE CALÇADOS CENTENÁRIO LTDA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.060-1 (278) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AMS - 9702348145 - TRF RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : NAVEGAÇÃO RIO DOCE LTDA
ADV.(A/S) : CREUZA DE ABREU VIEIRA COELHO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.061-9 (279) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 2644584 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CURITIBA
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO
RECDO.(A/S) : GUTIERREZ, PAULA, MONHOZ S/A - CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : REINALDO CHAVES RIVERA E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.062-7 (280) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200600117891 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : ROBERTO SARDINHA JUNIOR
RECDO.(A/S) : SOCIEDADE ESPANHOLA DE BENEFICÊNCIA ADV.(A/S) : JOEL ESPINDOLA DA COSTA
ADV.(A/S) : JOSÉ ROQUE JUNIOR
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.063-5 (281) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 199902010484179 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : SUPER MERCADO ZONA SUL S/A E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.064-3 (282) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 5880485600 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ANTONIO DE MOURA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NAIR FÁTIMA MADANI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - SANDRA REGINA DE SOUSA L DIAS
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.065-1 (283) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AMS - 200472000113682 - TRF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : SAIBRITA MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO LTDA
ADV.(A/S) : GUSTAVO TESTA CORRÊA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.066-0 (284) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AMS - 200261260110496 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : PRODAE - PROCESSAMENTO DE DADOS E
ASSESSORIA EXECUTIVA LTDA
ADV.(A/S) : EMÍLIO ALFREDO RIGAMONTI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.067-8 (285) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024031016462001 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MARIA JOSÉ MENDES PEDROSA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CAIO MÁRCIO LOPES BOSON E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG
ADV.(A/S) : JOÃO AUGUSTO DE MORAES DRUMMOND
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.068-6 (286) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024043073139001 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -
IPSEMG ADV.(A/S) : MÁRCIO ROBERTO DE SOUZA RODRIGUES
RECDO.(A/S) : ARIOVALDO DA HORA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULA JUNQUEIRA DORELLA DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.069-4 (287) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 1431190 - TJE
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE FRANCA
ADV.(A/S) : RONALDO XISTO DE PÁDUA AYLON E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.070-8 (288) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 70014974034 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : KÁTIA REGINA LEÃO ROSA ADV.(A/S) : ÂNGELA CARLAN E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE
ADV.(A/S) : CLÁUDIO HIRAN ALVES DUARTE DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.071-6 (289) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 3374476 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : URBS - URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S/A
ADV.(A/S) : ANNE MARIE FERREIRA DA CUNHA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARCELO WSOLEK
ADV.(A/S) : MARCELO SILAS RIBEIRO
INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBA ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUSA MOSCOSO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.072-4 (290) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AI - 971046901 - 1º TRIB.ALC. RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : EDUARDO PEDRO BICHARA
ADV.(A/S) : ROBERTO CORREIA DA SILVA GOMES CALDAS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ILHA COMPRIDA
ADV.(A/S) : ACILIO CANDIDO VENTURA DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.073-2 (291) PROCED. : GOIÁS
ORIGEM : MS - 200002937500 - TST
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DE GOIÁS
ADV.(A/S) : PGE-GO - MARCELO DE SOUZA
RECDO.(A/S) : HAMILTON DE ALCÂNTARA OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ENEY CURADO BROM FILHO E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.074-1 (292) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 200003990729008 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : DUCTOR IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS S/A E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FÁBIO ROBERTO DE ALMEIDA TAVARES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.075-9 (293) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 2015754300 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S/A
ADV.(A/S) : PAULO ANDRÉ MULATO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MÁRIO ANTONIO DE OLIVEIRA FRANCESCHINI ADV.(A/S) : MARCIA CRISTINA CESAR
ADV.(A/S) : ARIOVALDO VITZEL JUNIOR
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.076-7 (294) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : AC - 200572010023359 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ALTAMIR FRANCISCO LINHARES E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FELISBERTO VILMAR CARDOSO E
OUTRO(A/S) RECTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : OS MESMOS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.077-5 (295) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AMS - 199938000294190 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : CIA SÃO GERALDO DE VIAÇÃO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANDRÉ JOSÉ DE CASTRO BERNARDES E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.078-3 (296) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AMS - 200370050040392 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : FREMAPAR MADEIRAS LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : GETÚLIO LADISLAU RODRIGUES E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.079-1 (297) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : RR - 24115200290003007 - TST RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ARCEBURGO
ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO DE CASTRO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOSÉ BELCHIOR RIBEIRO
ADV.(A/S) : CELSO ANTONIO BARBOSA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.080-5 (298) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200600151006 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : LOJAS AMERICANAS S/A
ADV.(A/S) : GERSON STOCCO DE SIQUEIRA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - CLÁUDIA COSENTINO FERREIRA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.081-3 (299) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 2534085100 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS
ADV.(A/S) : ANGELA REGINA COQUE DE BRITO
RECTE.(S) : MONICA GONZALEZ LIZANO DE CAMPOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ÉCIO LESCRECK E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.082-1 (300) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 3072575900 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INCA COMBUSTÍVEIS LTDA
ADV.(A/S) : JORGE BERDASCO MARTÍNEZ E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MÁRCIA DE OLIVEIRA FERREIRA
APARÍCIO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.083-0 (301) PROCED. : BAHIA ORIGEM : AC - 1759052001 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SIMÕES FILHO ADV.(A/S) : CARLOS FREDERICO G. ANDRADE
RECDO.(A/S) : IOLANDA DA CRUZ PASSOS
ADV.(A/S) : WAGNER BEMFICA ARAÚJO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.084-8 (302) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 200272010028897 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INDÚSTRIAS SCHNEIDER S/A
ADV.(A/S) : GUSTAVO DUARTE DA SILVA GOULART E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOÃO JOAQUIM MARTINELLI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.085-6 (303) PROCED. : MATO GROSSO
ORIGEM : AC - 199901001129023 - TRF RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : TAKEO MATSUBARA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NELSON GOMES DA SILVA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA
ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.086-4 (304) PROCED. : CEARÁ
ORIGEM : AC - 20050004959150 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ
ADV.(A/S) : PGE-CE - ALEXANDRE RODRIGUES DE
ALBUQUERQUE RECDO.(A/S) : FÁTIMA RÉGIA MACÊDO FURTADO
ADV.(A/S) : JOSÉ NUNES RODRIGUES
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.087-2 (305) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AC - 2644584 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : GUTIERREZ, PAULA E MUNHOZ S/A -
CONSTRUÇÃO CIVIL E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ PEDRO DE PAULA SOARES E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBA
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.088-1 (306) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70018702118 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : DÉBORA LUANA AYRES
ADV.(A/S) : MARCUS TAVARES MEIRA E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.089-9 (307) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : EDAIRR - 1680200110403400 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CARLOS SOBREIRA DA CRUZ ADV.(A/S) : GLAUCI TEIXEIRA FERRAZ
RECDO.(A/S) : JULIANA DINIZ SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO UMBERTO DO PRADO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOSÉ SARAMAGO FILHO
ADV.(A/S) : GLENNER MARLIUS SILVA E SOUSA
RECDO.(A/S) : GERALDO CORREIA DE AMORIM JÚNIOR ADV.(A/S) : ELIZABETH MARTINS GUIMARÃES E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CARLOS ROBERTO ROCHA SILVA RECDO.(A/S) : BRASMEN CÓPIAS LTDA (COMPANY XEROX)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.090-2 (308) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200500212319 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : FRIGORÍFICO SANTA LÚCIA LTDA
ADV.(A/S) : SÉRGIO COELHO E SILVA PEREIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS
ADV.(A/S) : MAURÍCIO RODOVALHO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.091-1 (309) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
ORIGEM : REO - 24020199709 - TJE
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO
RECTE.(S) : ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ADV.(A/S) : PGE-ES - LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA
RECDO.(A/S) : AUTO SERVIÇO PERIM LTDA
ADV.(A/S) : JORGE FERNANDO PETRA DE MACEDO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.092-9 (310) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : PROC - 844176 - STJ
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MINAS FERRAMENTAS LTDA
ADV.(A/S) : VANESSA VIEIRA LACERDA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
FABÍOLA PINHEIRO LUDWIG
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.093-7 (311) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 8448117 - 1º TRIB.ALC.
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ADRIANO COSELLI E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WALDO ADALBERTO DA SILVEIRA JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO ADV.(A/S) : ROSANGELA APARECIDA DO NASCIMENTO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.094-5 (312) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 3350485500 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CAMPINAS ADV.(A/S) : EUNICE SALETE MIGLIANI LELLIS
RECDO.(A/S) : JOSÉ FECHINI SOBRINHO
ADV.(A/S) : ARIOVALDO PAULO DE FARIA E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.095-3 (313) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 2492475100 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - MARINA MARIANI DE MACEDO
RABAHIE RECDO.(A/S) : MIYOSHI KUMAYAMA
ADV.(A/S) : VERA LÚCIA PINHEIRO CARDOSO DIAS E
OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.096-1 (314) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AC - 20050110724254 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : NORMA FRANCISCA DA SILVA DALORA
ADV.(A/S) : ROBERTO GOMES FERREIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - MÁRCIA GUASTI ALMEIDA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.097-0 (315) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : PROC - 20067000362663 - TR.CÍVEL E CRIM RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : DANIEL ANDRADES CAIBAN E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 29
ADV.(A/S) : OCTÁVIO AUGUSTO BRANDÃO GOMES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : VITORIA STACATO
ADV.(A/S) : INÁCIO JOSÉ DE FARIAS NETO E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.098-8 (316) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : AC - 200084000027755 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : CARLOS ANTONIO DE FRANÇA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : OSVALDO REIS AROUCA NETO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.099-6 (317) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024015898984001 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARIA
APARECIDA DOS SANTOS RECDO.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO ALMEIDA DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RODRIGO RABELO DE FARIA E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.100-3 (318) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 199901000386099 - TRF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ALPINO INDÚSTRIA METALÚRGICA LTDA
ADV.(A/S) : MARIA SANTINA SALES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.101-1 (319) PROCED. : AMAZONAS
ORIGEM : PROC - 200432007016117 - TR.CÍVEL E CRIM RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO RECDO.(A/S) : GERALDO VOGEL
ADV.(A/S) : JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JÚNIOR
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.102-0 (320) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 70018423046 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.103-8 (321) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10024056469307002 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES MILITARES DO ESTADO DE
MINAS GERAIS - IPSM
ADV.(A/S) : ARILDO RICARDO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOSÉ MARIA DE SOUZA
ADV.(A/S) : CÉSAR ROMERO DO CARMO E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.104-6 (322) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
ORIGEM : AC - 20060139543000000 - TJ/MS
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-MS - SULEIMAR SOUSA SCHRODER
ROSA RECDO.(A/S) : ALZIRA DE ABREU MARINHO
ADV.(A/S) : JAIRO GONÇALVES DOS SANTOS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.105-4 (323) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AMS - 200538010008565 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA -
UFJF
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : ELDER DOS PASSOS E SILVA ADV.(A/S) : RODRIGO BAPTISTA DAMIANO E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.106-2 (324) PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024042860106002 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
CORNÉLIA TAVARES DE LANNA RECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE ZULEIDE MARQUES TEIXEIRA DE
MOURA
ADV.(A/S) : ANTONIO MARCOS COLOMBAROLLI E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.107-1 (325) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
ORIGEM : AC - 20050060702000100 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-MS - ARLETHE MARIA DE SOUZA RECDO.(A/S) : EDIR DA MATA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELZA PEREIRA DE QUEIROZ E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.108-9 (326) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70008713380 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A ADV.(A/S) : RAFAEL MALLMANN E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.109-7 (327) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 298262003 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : GB ARMAZÉNS GERAIS LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROBERTO THEDIM DUARTE CANCELLA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : RODRIGO RAMOS LOUREGA DE MENEZES E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.110-1 (328) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AC - 19990065901000301 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MICHIGAN BOTÕES LTDA
ADV.(A/S) : NILTON ANDRÉ SALES VIEIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA ADV.(A/S) : PGE-SC - LEANDRO ZANINI
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.111-9 (329) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 70012333605 - TJ/RS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CIMENTO RIOGRANDENSE LTDA
ADV.(A/S) : BRENO DIAS CAMPOS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.112-7 (330) PROCED. : RONDÔNIA
ORIGEM : AMS - 200441000043520 - TRF
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : SUPERMERCADO GONÇALVES LTDA
ADV.(A/S) : DALMO JACOB DO AMARAL JÚNIOR E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.113-5 (331) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AMS - 20050325718 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE
SANTA CATARINA - IPESC ADV.(A/S) : JULIANA CARARA SOARES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DO MINISTÉRIO
PÚBLICO ADV.(A/S) : MILTON PASCOTO E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.114-3 (332) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AI - 200504010260636 - TRF RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.115-1 (333) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
ORIGEM : AC - 20070266207000000 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A
ADV.(A/S) : FABIANA DE MORAES CANTERO E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : BARCELOS & ARAGÃO LTDA
ADV.(A/S) : MARCELO MONTEIRO SALOMÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.116-0 (334) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 3301233 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : VALMOR HERPICH
ADV.(A/S) : MARLUS FABIANO SIGWALT E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL MARECHAL CÂNDIDO RONDON - SICREDI
ADV.(A/S) : AMAZONAS FRANCISCO DO AMARAL E
OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.117-8 (335) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70017531427 - TJ/RS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO BMG S/A
ADV.(A/S) : GREICE PERES SCHWERNER E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JAIRO SAMPAIO MARTINS ADV.(A/S) : MARIA HORIZONTINA INHAQUITES DOS
SANTOS E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.118-6 (336) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70019041086 - TJ/RS RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ADV.(A/S) : EDUARDO BORGES DE FREITAS E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : LUIZ DE ANDRADE GRIGOLO ADV.(A/S) : WOLNEI BAMBERG MARTINELI
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.119-4 (337) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 200170010092694 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO - SESC E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CRISTIANE FERRAZ SPINATO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : CENTRO EDUCACIONAL SENIOR S/C LTDA
ADV.(A/S) : ADIRSON DE OLIVEIRA JUNIOR E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.120-8 (338) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 3370281 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE LONDRINA
ADV.(A/S) : RONALDO GUSMÃO RECDO.(A/S) : MARIA IZABEL ALVES
ADV.(A/S) : ROGER STRIKER TRIGUEIROS E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.121-6 (339) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AMS - 48399059 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : NEL ADMINISTRADORA DE BENS E
PARTICIPAÇÕES LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NORTON VILLAS BÔAS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : FABIANA MEILI DELL' AQUILA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.122-4 (340) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 979270500 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE GUARULHOS
ADV.(A/S) : MICHEL FRANÇOIS DRIZUL HAVRENNE RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.123-2 (341) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 200470000219224 - TRF-4A.REG./RS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : ESPÓLIO DE ROSA DA LUZ ROCHA
ADV.(A/S) : RODRIGO GASPAR TEIXEIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : MAGDA ESMERALDA DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.124-1 (342) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : AC - 200183000106359 - TRF
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECDO.(A/S) : OFICINA CERÂMICA FRANCISCO BRENNAND S/A
ADV.(A/S) : MARIA REGINA SIQUEIRA DE LIMA E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.125-9 (343) PROCED. : AMAZONAS
ORIGEM : AERR - 76228820013 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PGE-AM - PAULO DOS SANTOS NETO
RECDO.(A/S) : ESPÓLIO DE IDENILA MARIA DA SILVA AMARAL
ADV.(A/S) : NOELI DE ALMEIDA LORENZONI
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.126-7 (344) PROCED. : RORAIMA
ORIGEM : EDERR - 187200405111006 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA
ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL
JEREISSATI RECDO.(A/S) : RAILANDIO DA SILVA GAIA
ADV.(A/S) : RONALDO MAURO COSTA PAIVA E
OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.127-5 (345) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 200503990274623 - TJE RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : RONALDO GUIMARÃES GALLO
RECDO.(A/S) : ANTONIA TORELLI
ADV.(A/S) : DIRCEU MASCARENHAS E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.128-3 (346) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 33705 - TJM
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : CARLOS ALBERTO BARBOSA ADV.(A/S) : KAUE DA CRUZ OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - LUCIA DE ALMEIDA LEITE
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.129-1 (347)
PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024031189962001 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -
IPSEMG
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA
RECDO.(A/S) : CÂNDIDA ANDRADE SALES
ADV.(A/S) : MIRABEAU FERRAZ HENRIQUES E
OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.130-5 (348)
PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AIRR - 500100400303400 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
RECTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : IVALDO CLARET DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA DA COSTA FONSECA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA NUNES PASSOS E
OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.131-3 (349)
PROCED. : MINAS GERAIS
ORIGEM : AC - 10024042849042001 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO
RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -
IPSEMG
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
NARDELE DÉBORA CARVALHO ESQUERDO
RECDO.(A/S) : ADEVANI GARCIA DE MATOS BASTOS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WALDIR DE ÁVILA E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.132-1 (350)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200700105651 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
RECTE.(S) : JOSÉ ROBERTO LOPES DOS REIS
ADV.(A/S) : IRAÇU ANTUNES DA ROCHA
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - ANDRÉ RODRIGUES CYRINO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.133-0 (351)
PROCED. : CEARÁ
ORIGEM : MS - 2005000501427 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
RECTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ
ADV.(A/S) : PGE-CE - DANIEL MAIA TEIXEIRA
RECDO.(A/S) : FRANCISCA FRANCINETTE MAIA LIMA
ADV.(A/S) : JOSÉ NUNES RODRIGUES
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.134-8 (352) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200600133550 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MÁRCIO LUCIANO CHAGAS
ADV.(A/S) : MÁRCIO CARLOS MENDES RAPOZO E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - MARCELO ORTIGÃO B DE
CARVALHO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.135-6 (353) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 3099705700 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : LÍBIA TELLES DE MENEZES ARAÚJO
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - EVA BALDONEDO RODRIGUEZ
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.136-4 (354) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : AMS - 199801000935967 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : ENGEPACK EMBALAGENS S/A
ADV.(A/S) : LEO KRAKOWIAK E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.137-2 (355) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : PROC - 265067 - STJ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ULTRAQUÍMICA FLORESTAL LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EVADREN ANTÔNIO FLAIBAM E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.138-1 (356) PROCED. : MARANHÃO ORIGEM : AC - 40312006 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃO ADV.(A/S) : PGE-MA - CARLOS SANTANA LOPES
RECDO.(A/S) : LÚCIA MARIA PINHEIRO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ HENRIQUE FALCÃO TEIXEIRA DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.139-9 (357) PROCED. : CEARÁ
ORIGEM : AC - 20000115957531 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ
ADV.(A/S) : PGE-CE - ALEXANDRE RODRIGUES DE
ALBUQUERQUE RECDO.(A/S) : IRISMAR MARIA BEZERRA DIAS
ADV.(A/S) : JOSÉ NUNES RODRIGUES
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.140-2 (358) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 9603074782 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : CEBRARCOM - CENTRAL BRASILEIRA DE
REPRESENTAÇÃO E COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : MANUEL LUÍS E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.141-1 (359) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : PROC - 70013502844 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM RECDO.(A/S) : ASUN COMÉRCIO DE GÊNEROS
ALIMENTÍCIOS LTDA
ADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.142-9 (360) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : EIAC - 1829165800 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : RISOLENE RODRIGUES RAMOS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SEVERINO ALVES FERREIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : LUZINETE MORAES CREMONESI DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.143-7 (361) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 200600114997 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : IGREJA BATISTA DO MÉIER
ADV.(A/S) : MAURO GONÇALVES VIEIRA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : CHRSTIANE DE ALMEIDA FERREIRA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.144-5 (362) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AC - 199934000071671 - TRF
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : VIA ENGENHARIA LTDA
ADV.(A/S) : ALMIR HOFFMANN E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.146-1 (363) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EIEXEC - 21805 - JD
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE PAULÍNIA
ADV.(A/S) : ADEMAR SILVEIRA PALMA JÚNIOR E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ACQUAPAI CONSULTORIA COMÉRCIO E
SERVIÇOS
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 33
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.147-0 (364) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70015343338 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : EDINO NUNES GARCIA JUNIOR
ADV.(A/S) : ARLINDO DA COSTA SILVEIRA
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.148-8 (365) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70013915988 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : SIMPALA VEÍCULOS S/A ADV.(A/S) : ANTONINHA DE OLIVEIRA BALSEMÃO E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.149-6 (366) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AI - 10701031647718001 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : SINDICATO DOS EMPREGADOS EM
ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS DE
UBERABA E REGIÃO
ADV.(A/S) : MATILDE DE RESENDE EGG E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : BANCO SANTANDER BRASIL S/A
ADV.(A/S) : MARCELO R C M COUTO E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.150-0 (367) PROCED. : SANTA CATARINA ORIGEM : RESP - 415671 - STJ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : FELIPE LÜCKMANN FABRO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.151-8 (368) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AIRR - 1438200201715400 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : JOÃO BATISTA MARTINS
ADV.(A/S) : FABIANO RENATO DIAS PERIN
RECDO.(A/S) : DROGARIA JÁ COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS LTDA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.152-6 (369) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 200461000040466 - TRF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : NEUROTOTAL NEUROLOGIA E
NEUROCIRURGIA S/C LTDA
ADV.(A/S) : CARLOS RICARDO PARENTE SETTANNI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.154-2 (370) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 199961820367184 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : ANA LUCIA PEDROSO BARROS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.155-1 (371) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AC - 20040110730359 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : COLMAR ENGENHARIA E
EMPREENDIMENTOS LTDA
ADV.(A/S) : ANDRÉIA MORAES DE OLIVEIRA MOURÃO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL
ADV.(A/S) : PGDF - WILSON RODRIGUES DAMASCENO DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.156-9 (372) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 4116815700 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - MARINA GRISANTI REIS MEJIAS
RECDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS BALDASSARRE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : THIAGO CARNEIRO ALVES E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.157-7 (373) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AI - 20050042278 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - CARLOS ALBERTO PRESTES
RECDO.(A/S) : BECKER ATACADISTA LTDA ADV.(A/S) : ACYR JOSÉ DA CUNHA NETO E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.158-5 (374) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 10024057015422001 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS -
IPSEMG
ADV.(A/S) : HUMBERTO GOMES MACEDO RECTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
CORNÉLIA TAVARES DE LANNA RECDO.(A/S) : LUCIA DE ALMEIDA PONTES
ADV.(A/S) : MARCOS CHAVES VIANA E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.159-3 (375) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 3426315000 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - FERNANDA AMARAL BRAGA
MACHADO RECDO.(A/S) : ANA MARIA DIAS
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA GALLO CESAR E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.160-7 (376) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : EIEXEC - 9336 - JD
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : CAROLINE MAIA CARRIJO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ELCIO DONIZETI DOS SANTOS SANTO ANDRÉ - ME
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.161-5 (377) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 5433025700 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : NISSIM HARA ADV.(A/S) : FRANCISCO MANOEL GOMES CURI E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : LÚCIA B DEL PICCHIA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.162-3 (378) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : AC - 200483000062930 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : MÉRCIA MARIA ESTEVÃO DA SILVA
ADV.(A/S) : LORENITA APARECIDA GOMES ANTUNES
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.163-1 (379) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 24582959 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : DULCE DE AGUIAR COVRE
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - LÚCIA FÁTIMA NASCIMENTO
PEDRINI
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.164-0 (380) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AI - 814081 - STJ
RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : ERONDINA SILVA DA SILVA ADV.(A/S) : JULIO CESAR AUSANI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.165-8 (381) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : PROC - 1222330300 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DE SOUZA
RECDO.(A/S) : JOVENTINA NUNES DA SILVA LIMA ADV.(A/S) : CELSO DE MOURA E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.166-6 (382) PROCED. : PERNAMBUCO ORIGEM : AC - 200505000570300 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA
ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS
RECDO.(A/S) : DESTILARIA MONTEVIDÉU LTDA ADV.(A/S) : ALCIDES SPÍNDOLA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.168-2 (383) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70010744522 - TJ/RS RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : BANCO SANTANDER S/A
ADV.(A/S) : EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : LINDALVA ELIZABETE ZANATTA
ADV.(A/S) : CLÁUDIO ZANATTA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.169-1 (384) PROCED. : MATO GROSSO
ORIGEM : AC - 349912005 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S.A
ADV.(A/S) : JORGE ELIAS NEHME E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE DIAMANTINO ADV.(A/S) : BENEDITA ROSALINA PEREIRA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.170-4 (385) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
ORIGEM : AC - 24069004968 - TJE RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S/A -
ESCELSA ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELO PAGANI DEVENS E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : BOMPREÇO S/A SUPERMERCADOS DO NORDESTE
ADV.(A/S) : MARCELO RIBEIRO DE ALMEIDA E
OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.171-2 (386) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 200700103961 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : AERÓLEO TÁXI AÉREO S/A ADV.(A/S) : ANDREA DE MORAES CHIEREGATTO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA REGINA MANGABEIRA ALBERNAZ LYNCH
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - CLAUDIA FREZE DA SILVA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.172-1 (387) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : AC - 20060025536 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : IRIANNE DE ALBUQUERQUE MARQUES E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - FRANCISCO WILKIE REBOUÇAS C
JUNIOR
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.173-9 (388) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AC - 199902010385633 - TRF
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ALVARO REINALDO DE SOUZA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARCIO ANDRÉ MENDES COSTA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : CELENIR RODRIGUES ESTERMÍNIO SAGULO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.176-3 (389) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70016188492 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : SIMONE COELHO FURTADO
ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ LOPES SCALZILLI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A
ADV.(A/S) : EVERTON RUANO E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.177-1 (390) PROCED. : RORAIMA
ORIGEM : RR - 1033200405111001 - TST RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE RORAIMA
ADV.(A/S) : PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMRAL JEREISSATI
RECDO.(A/S) : ANTÔNIA MARIA RODRIGUES
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.178-0 (391) PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : AC - 470592005 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : BEATRIZ VARANDA
RECDO.(A/S) : EULICE GUIMARÃES ADV.(A/S) : JOÃO PAULO DE SEIXAS E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.179-8 (392) PROCED. : SANTA CATARINA
ORIGEM : AMS - 9604225260 - TRF RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA,
ARQUITETURA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA - CREA/SC
ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO SÁ RORIZ E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ANDRÉ RICARDO GROTT E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MIRIVALDO AQUINO DE CAMPOS E
OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.180-1 (393) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 4727905000 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO CAMARGO
RECDO.(A/S) : MARCO ANTONIO CAZOLA
ADV.(A/S) : MÁRIO SERGIO MURANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.181-0 (394) PROCED. : DISTRITO FEDERAL ORIGEM : AI - 20060020081197 - TJE
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL
E TERRITÓRIOS
RECDO.(A/S) : CACIPLÁSTICOS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE
PLÁSTICOS LTDA ADV.(A/S) : JACQUES VELOSO DE MELO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.182-8 (395) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 2067655000 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : SIDNEI APARECIDO SOARES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIANGELA SANTOS MACHADO BRITA E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS BAPTISTA DOS SANTOS
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.183-6 (396) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70019675677 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A
ADV.(A/S) : DANIEL SANTOS BORIN E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : SIDNEY GERMANY DE ARAÚJO
ADV.(A/S) : JOÃO DA SILVA GUERREIRO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.185-2 (397) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AMS - 200351010193466 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL RECDO.(A/S) : COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS
URBANOS - CBTU
ADV.(A/S) : DONES MANUEL DE FREITAS NUNES DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.187-9 (398) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70007307192 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.188-7 (399) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AI - 70012760294 - TJE
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JEDIL COMÉRCIO IMPORTAÇÃO E
EXPORTAÇÃO LTDA
ADV.(A/S) : NELSON LACERDA DA SILVA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.189-5 (400) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
ORIGEM : AC - 30018684 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
ADV.(A/S) : PGE-RN - CÁSSIO CARVALHO CORREIA DE
ANDRADE RECDO.(A/S) : ANA MARIA GONÇALVES LEITE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.190-9 (401) PROCED. : RIO DE JANEIRO ORIGEM : AMS - 200151010185655 - TRF
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECDO.(A/S) : TEXACO BRASIL S/A - PRODUTOS DE PETRÓLEO
ADV.(A/S) : PATRÍCIA CORDOVIL ANTONINI
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.191-7 (402) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : PROC - 70007586811 - TJE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : ALMEIDA IZOLAN
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.192-5 (403) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 794065400 - TJE RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CARLOS MEDEIROS SCARANELO
RECDO.(A/S) : DOMINGOS MARTIN ANDORFATO ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA CABESTRÉ
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.193-3 (404) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 200061050038681 - TRF RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : PEN AR LAN BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : FÁBIO LUÍS AMBRÓSIO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.194-1 (405) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AC - 4001415800 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : SCHIAVON JÚNIOR & CIA LTDA
ADV.(A/S) : LAERTE POLLI NETO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - DERLY BARRETO E SILVA FILHO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.195-0 (406) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70015450562 - TJE RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO S PUCHULÚ E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOÃO ONOFRE BIZELLO ANTUNES
ADV.(A/S) : GREICE PERES SCHWERNER E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.196-8 (407) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70018767970 - TJE RELATOR : MIN. EROS GRAU RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : MARIÂNGELA DIAS BANDEIRA
RECDO.(A/S) : JOSÉ DE FREITAS ÁVILA
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS FINK DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.197-6 (408) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 200461000097210 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL PAULISTA S/C LTDA
ADV.(A/S) : RICARDO OLIVEIRA GODOI E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.198-4 (409) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL ORIGEM : AC - 70018190710 - TJE
RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA RECTE.(S) : MALCON FINANCEIRA S/A ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR COLLING E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : VALDOMIRO MAIA SCHIMITT
ADV.(A/S) : LARRI DOS SANTOS FEULA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.199-2 (410) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AMS - 199801000807907 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : M&M EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES LTDA ADV.(A/S) : SÉRGIO MOURÃO CORRÊA LIMA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.200-0 (411) PROCED. : MINAS GERAIS ORIGEM : AC - 272412800 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESPORTE CLUBE GINÁSTICO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 37
ADV.(A/S) : SÉRGIO MURILO DINIZ BRAGA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
ANTÔNIO CARLOS DINIZ MURTA E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.201-8 (412) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70016705352 - TJE RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : MALCON FINANCEIRA S/A - SOCIEDADE DE
CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR COLLING E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : FRANCISCO LUIZ SANTOS DA COSTA
ADV.(A/S) : ROBERTO REIS DA SILVA E OUTRO(A/S)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.202-6 (413) PROCED. : SÃO PAULO ORIGEM : AC - 5248865100 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - CYNTHIA POLLYANNA DE FARIA
RECDO.(A/S) : ROQUE BALDINI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DARCY ROSA CORTESE JULIÃO E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.203-4 (414) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70007208366 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : HYCO GRÁFICOS E FOTOSSENSÍVEIS LTDA
ADV.(A/S) : LUCAS VIANNA DE SOUZA E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.204-2 (415) PROCED. : PERNAMBUCO
ORIGEM : PROC - 55281001 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : FUNDAÇÃO DE APOSENTADORIAS E
PENSÕES DOS SERVIDORES DO ESTADO DE
PERNAMBUCO - FUNAPE ADV.(A/S) : PGE-PE - INÊS ALMEIDA MARTINS
CANAVELLO
RECDO.(A/S) : IRENE ALVES SOARES ADV.(A/S) : FRANCISCO FERREIRA GUIMARÃES FILHO
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.205-1 (416) PROCED. : BAHIA
ORIGEM : PROC - 200633007013772 - TRJEF-SJ/BA RELATOR : MIN. GILMAR MENDES RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
RECDO.(A/S) : CELENILDA FERREIRA NUNES
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.206-9 (417) PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AC - 3305911 - TJE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO
RECTE.(S) : DIPAUTO REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS LTDA
ADV.(A/S) : GERMANO ALBERTO DRESCH FILHO E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBA
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E
OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.208-5 (418) PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 199903990990272 - TRF RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : COBRAL ABRASIVOS E MINÉRIOS LTDA
ADV.(A/S) : HAMILTON GONÇALVES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.209-3 (419) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : AC - 70018995381 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MARIA HELENA DA SILVA RIBEIRO ADV.(A/S) : ANA PAULA DRESCH E OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.210-7 (420) PROCED. : PARANÁ ORIGEM : AC - 3043963 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE CURITIBA ADV.(A/S) : MARLI TEREZINHA FERREIRA D'AVILA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO RECDO.(A/S) : INSTITUTO POPULAR DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL
ADV.(A/S) : MARCELO FERNANDES POLAK E OUTRO(A/S) DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.211-5 (421) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
ORIGEM : AC - 20050110229352 - TJE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : VALÉRIA VASCONCELLOS SERRA
ADV.(A/S) : ROBERTO GOMES FERREIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - FÁBIO CAPELL FARIAS SILVA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.212-3 (422) PROCED. : PARAÍBA
ORIGEM : PROC - 1720060000365 - TJE RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DE ESPERANÇA
ADV.(A/S) : MARCOS SOUTO MAIOR FILHO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARCELO DOS SANTOS
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO ARAÚJO DE MARIA
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 38
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.213-1 (423)
PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : AIRR - 440820051309401 - TST
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
RECTE.(S) : COMPANHIA BRASILEIRA - CORRETORA DE
SEGUROS E PREVIDÊNCIA PRIVADA -
CIBRAPREV
ADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS LIBERAIS
UNIVERSITÁRIOS DO BRASIL - APLUB
ADV.(A/S) : EMÍLIO PAPALÉO ZIN E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CARLOS ALVES
ADV.(A/S) : MARCELO DE CARVALHO SANTOS E
OUTRO(A/S)
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 578.214-0 (424)
PROCED. : SÃO PAULO
ORIGEM : AMS - 200061140024713 - TRF
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO
RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : HENKEL LTDA
ADV.(A/S) : PATRICIA REGINA QUARTIERI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DÉCIO FRIGNANI JÚNIOR
DISTRIBUÍDO POR PREVENÇÃO
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.151-9 (425)
PROCED. : PARANÁ
ORIGEM : MS - 3668 - TSE
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES
RECTE.(S) : UNIÃO DOS VEREADORES DO PARANÁ -
UVEPAR
ADV.(A/S) : WALDIR BAPTISTA MIRANDA JUNIOR E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 93.817-5 (426)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
ORIGEM : HC - 85416 - STJ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO
RECTE.(S) : ITAGUACI JOSÉ MEIRELLES CORRÊA
RECDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
PACTE.(S) : ARNALDO ROQUE TROIAN
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 93.818-3 (427)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
ORIGEM : HC - 55653 - STJ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
RECTE.(S) : MARIA AMÉLIA BARRETO BARBOZA OU MARIA
AMÉLIA BARRETO BARBOSA
ADV.(A/S) : EVÂNIO JOSÉ DE MOURA SANTOS
RECDO.(A/S) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
MINISTRO DISTR REDIST TOT
MIN. CELSO DE MELLO 45 0 45 MIN. MARCO AURÉLIO 7 0 7 MIN. GILMAR MENDES 20 0 20 MIN. CEZAR PELUSO 94 1 95 MIN. CARLOS BRITTO 57 0 57 MIN. JOAQUIM BARBOSA 34 0 34 MIN. EROS GRAU 27 0 27 MIN. RICARDO LEWANDOWSKI 61 0 61 MIN. CÁRMEN LÚCIA 67 0 67 MIN. MENEZES DIREITO 14 0 14
TOTAL 426 1 427
Nada mais havendo, foi encerrada a presente Ata de Distribuição. ANGELA BERENICE DE C. NEVES DUARTE , Coordenadora de
Processamento Inicial, ANA LUIZA MOTTECY VERAS , Secretária
Judiciária. Brasília, 15 de fevereiro de 2008.
DECISÕES E DESPACHOS AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.316-1 (428) PROCED. : SÃO PAULO
AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : JOYCE MARTINS TENGLER
Ante o provimento do recurso especial da ora agravante pelo
Superior Tribunal de Justiça (REsp 994.117, rel. Min. José Delgado, 1ª Turma, DJ de 05.12.2007), julgo prejudicado o presente agravo de
instrumento.
Publique-se. Brasília, 6 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Presidente
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.543-3 (429) PROCED. : PERNAMBUCO AGTE.(S) : ÉPICE IMPORTAÇÃO COMÉRCIO E
REPRESENTAÇÃO LTDA
ADV.(A/S) : JOÃO RICARDO BARONE CARLOS DE MENDONÇA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MANOEL TAVARES PRAGANA
AGDO.(A/S) : LASER GMBH ADV.(A/S) : PAULO RODOLFO DE RANGEL MOREIRA
NETO E OUTRO(A/S)
1. Despacho referente à petição nº 208.298/2007. Junte-se.
2. Apresente, o advogado peticionário, a necessária procuração com
poderes para desistir, no prazo de 5 dias. Publique-se.
Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie Presidente
AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.331-1 (430) PROCED. : SÃO PAULO
AGTE.(S) : PARAMED MATERIAIS MÉDICOS E
HOSPITALARES LTDA ADV.(A/S) : EDUARDO AMORIM DE LIMA
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - ROBERTO ZULAR
1. Referente à petição nº 8.461/2008. Junte-se.
2. Homologo a desistência requerida para que surta os efeitos legais.
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 39
3. À Secretaria para proceder à retificação da autuação para fazer constar, exclusivamente, o nome do advogado, na forma do pedido.
4. Após o trânsito em julgado, baixem os autos à origem, onde
deverão ser apreciados os demais requerimentos, também objetos desta petição.
Publique-se.
Brasília, 8 de fevereiro de 2008. Ministra Ellen Gracie
Presidente
EXTRADIÇÃO 1.000-0 (431) PROCED. : REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA REQTE.(S) : GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERAL DA
ALEMANHA EXTDO.(A/S) : MOHAMAD KHALIL CHAMESS OU CHAMES
MOHAMED KHALIL OU SHAMS MOHAMMED
KHALIL OU CHAMES MOHAMED KHALIL GEORGE
ADV.(A/S) : JORAN PINTO RIBEIRO
1. Trata-se de pedido de liberdade provisória formulado pelo
extraditando, Mohamed Khalil Chamess (fls. 497/500).
Sustenta, para tanto, que o pedido de extradição formulado pelo Governo da República Federal da Alemanha transitou em julgado em
14.09.2007 (fls. 417/431 e 472). Contudo, a execução de sua extradição
ficou condicionada, nos termos do art. 89 da Lei n.° 6.815/80, à conclusão do julgamento do processo n.º 2006.70.00.004662-4, em tramitação perante
a 1ª. Vara Criminal Federal de Curitiba, Seção Judiciária do Paraná.
Diante de sua condenação naquela ação penal (fl. 502), interpôs o extraditando competente recurso de apelação (fl. 503), razão pela qual
“pugna pela liberdade provisória a fim de aguardar o julgamento da
apelação interposta na Justiça Federal de Curitiba em liberdade, bem como não se ausentar ou mudar de endereço sem prévia comunicação a esse
juízo” (fl. 499).
Por sua vez, o Ministério da Justiça informa, por meio do Ofício n.º 187-MJ (Petição STF n.º 11307/2008), que “a Embaixada da República
Federal da Alemanha foi notificada formalmente no dia 8 de janeiro de 2008,
que deverá providenciar a retirada do nacional libanês Mohamad Khalil Chamess, que também usa outros nomes, do território nacional” (fl. 505).
2. Não vislumbro a plausibilidade jurídica do pedido ora formulado.
O fato de o extraditando estar condenado em sentença recorrível em nada interfere no decisum proferido pelo Plenário desta Suprema Corte,
que, em decisão transitada em julgado, deferiu o pedido de extradição
formulado pela República Federal da Alemanha. Cumpre salientar, ademais, que o pedido de extradição foi deferido
com a ressalva estabelecida no art. 89, combinado com o artigo 67, da Lei
nº 6.815/80, nos termos do voto do eminente relator, Ministro Joaquim Barbosa, in verbis: “a extradição somente será executada após a conclusão
do processo referido ou o cumprimento da pena eventualmente aplicada”
(fls. 441/442). 3. Assim, aguarde-se, no arquivo, a conclusão do processo-crime
(ou cumprimento de pena) no Brasil ou eventual decreto de expulsão, a
critério da autoridade competente. 4. Ante o exposto, indefiro o pedido.
Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministra Ellen Gracie
Presidente
EXTRADIÇÃO 1.112-0 (432) PROCED. : REPÚBLICA PORTUGUESA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : GOVERNO DE PORTUGAL
EXTDO.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DA ROCHA RODRIGUES
ADV.(A/S) : TIAGO CEDRAZ E OUTRO(A/S)
1. O Ministério da Justiça encaminhou a esta Corte, por meio do Aviso nº 142, de 24.01.2008 (fl. 2), pedido de extradição (fl. 4), formulado
pelo Procurador-Geral da República ao governo português, em desfavor do
nacional português JOSÉ ANTÓNIO DA ROCHA RODRIGUES, qualificado à fl. 4.
O pedido, consubstanciado no Ofício nº 528, de 11.12.2007 (fl. 3),
que encaminha a Nota Verbal nº 345, de 07.12.2007, da Embaixada de Portugal (fl. 4), está fundado no art. XII do Tratado de Extradição firmado
entre a República Federativa do Brasil e Portugal em 07.5.1991 e
promulgado pelo Decreto 1.325, de 02.12.1994, e noticia os crimes cometidos - burla qualificada e falsificação de documento -, estando
fundamentado na ordem de prisão proferida por autoridade judiciária
competente do Estado-requerente (2º Juízo Criminal do Tribunal Judicial de Viana do Castelo, fls. 7-10), além de elencar os dispositivos legais
pertinentes (fls. 143-146).
2. Satisfeitos os requisitos dos arts. 80 a 82 da Lei 6.815/80, decreto a prisão preventiva do extraditando JOSÉ ANTÓNIO DA ROCHA
RODRIGUES. Expeça-se o competente mandado.
3. Efetivada a prisão, comunique-se ao Estado-requerente. 4. Esta decisão somente deverá ser publicada após a efetivação
da prisão cautelar do súdito estrangeiro em questão.
Brasília, 24 de janeiro de 2008. Ministra Ellen Gracie
Presidente
(RISTF, art. 13, VIII)
HABEAS CORPUS 92.847-1 (433) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : JOSÉ CLÁUDIO MARTARELLI
IMPTE.(S) : HORÁCIO CONDE S. FERREIRA E OUTRO(A/S) COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
1. Referente à Petição STF n.º 13.619/2008. Junte-se. 2. Cuida-se de pedido de substituição de relatoria, mediante a
redistribuição dos presentes autos (HC 92.847), nos termos do art. 38, III, do
RISTF. 3. Em 03 de dezembro de 2007, o eminente relator do HC 92.847,
Ministro Celso de Mello, homologou o pedido de desistência, declarando
extinto o processo (fl. 453). A referida decisão transitou em julgado em 06.02.2008 (certidão de fl. 455).
4. Portanto, nada há que prover .
Publique-se. Arquive-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.
Ministro Ellen Gracie
Presidente
HABEAS CORPUS 93.112-0 (434) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : JOSÉ CLÁUDIO MARTARELLI
IMPTE.(S) : MARTA SIMÕES DE LARA COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
1. Referente à Petição STF n.º 13.620/2008. Junte-se. 2. Cuida-se de pedido de substituição de relatoria, mediante a
redistribuição dos presentes autos (HC 93.112), nos termos do art. 38, III, do
RISTF. 3. Em 11 de dezembro de 2007, o eminente relator do HC 93.112,
Ministro Celso de Mello, julgou extinto o processo (fls. 29-31), tendo em vista
a inexistência do constrangimento ilegal. A referida decisão transitou em julgado em 06.02.2008 (certidão de fl. 33).
4. Portanto, nada há que prover .
Publique-se. Arquive-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.
Ministro Ellen Gracie
Presidente
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 40
HABEAS CORPUS 93.244-4 (435) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : EDISON VELLOSO DE GONDOMAR IMPTE.(S) : FERNANDO AUGUSTO FERNANDES E
OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO HC Nº 96.245 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
1. Referente à Petição STF n.º 10.044/2008 protocolada em 25.01.2008. Junte-se.
2. Cuida-se de pedido de “intimação do impetrante da data de
julgamento do presente writ para fins de distribuição de memoriais e sustentação oral”, nos termos do art. 192, parágrafo único-A, do RISTF.
3. Em 04 de dezembro de 2007, o eminente relator deste writ (HC
93.244), Ministro Eros Grau, negou seguimento ao pedido com fundamento na Súmula STF nº 691 (fls. 192-193), tendo a referida decisão transitado em
julgado em 11.12.2007 (certidão de fl. 212).
4. Portanto, nada há que prover . Publique-se. Arquive-se.
Brasília, 13 de fevereiro de 2008.
Ministro Ellen Gracie Presidente
MED. CAUT. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.077-2 (436) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO IMPTE.(S) : MAUREA VIRGÍNIA MOTA SANTOS ADV.(A/S) : LIANE MARQUES DOS SANTOS
IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PEDIDO
DE PROVIDÊNCIAS Nº 200710000009867)
DECISÃO: Trata-se de pedido de medida liminar em mandado de
segurança, impetrado por Maurea Virgínia Mota Santos, contra decisão do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, que negou pedido da impetrante e
manteve ato de dispensa do serviço público. Pleiteia “a anulação do ato de
‘dispensa’ e conseqüente reintegração definitiva no cargo que então ocupava, confirmando-se a medida liminar requerida” (fl.14).
A impetrante informa que ato do Desembargador Presidente do
Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Portaria nº 3.068/2007) a exonerou, juntamente com mais dez servidores em igual situação, do cargo
de “Técnico judiciário Auxiliar”. Este ato obedecia à decisão do Pedido de
Providências nº1111, do CNJ. Quanto à plausibilidade jurídica do pedido, informa que estava investida no cargo desde 1988, há mais de dezoito
anos, por meio do ato nº 0016, de 14/09/1988, emitido antes da
promulgação da Constituição Federal. O CNJ, no Procedimento de Controle Administrativo nº 268, determinou que o termo inicial para a desconstituição
de atos de efetivação dos servidores providos sem concurso público seria a
data da promulgação da Constituição - 05 de outubro de 1988. Argumenta também a impetrante, que “...jamais poderia ser
‘dispensada’ ou exonerada de seu cargo, diante da decadência operada,
uma vez que transcorrido período muito superior a cinco anos a possibilitar a revisão administrativa de ato que a beneficiava, sendo aplicável à situação
o art. 54,§ 1º, da Lei nº 9.784/1999, observado também o impeditivo
constante do parágrafo único do art. 95 do Regimento Interno do Conselho Nacional de Justiça...” (fl.6). Ademais, a servidora se encontra há mais de
duas décadas no serviço público e possui em sua “ficha funcional elogios
registrados pelo excelente desempenho de suas funções junto à Corregedoria Geral de mencionado Tribunal, além de várias designações
para secretariar ou auxiliar trabalhos de Correição Geral e de comissão de
Inquérito Administrativo”. (fl.12) Quanto à urgência da pretensão cautelar, a Impetrante afirma
existir urgência de caráter alimentar, por estar desempregada e sem salário
desde julho de 2007. O Conselho Nacional de Justiça prestou informações (fls. 153-157),
destacando trechos do voto proferido pela improcedência do pedido, pelo
Relator, em 22/11/2007, nos autos do PCA nº 200710000009867, verbis:
“É evidente que o CNJ não poderia determinar a exoneração da autora, pois isso não era objeto do pedido. Mas, por outro lado, também não
afirmou que a autora não poderia ser desonerada.
O caso, então, é de ver-se se há flagrante ilegalidade no ato de exoneração da autora, por ter ingressado nos quadros do TJ do Amazonas
antes da Constituição Federal de 1988.
O Supremo Tribunal Federal, em vários julgados, afirmou ser inconstitucional o ingresso em cargos públicos sem concurso e isso mesmo
antes do atual regramento constitucional. Apenas para ilustrar, veja-se o
decidido nas Rp 1.418/RS, Relator Min. Néri da Silveira e ADI- MD 289, Relator Min. Sepúlveda Pertence.
Por outro lado, não está a autora ao abrigo do art. 19 do ADCT, já
que contratada menos de um ano quando da promulgação da CF/1988 sendo, pois, possível, a aplicação do art. 18 do mesmo ADCT.
Evidente que isso não significa o esgotamento da questão, mas sim
que o ato de exoneração da autora não é manifestamente ilegal e não se trata de descumprimento de decisão do CNJ.
(...)
II - ante o exposto e pelas razões acima deduzidas, conheço e nego provimento ao recurso.”
Passo a decidir tão-somente o pedido de liminar.
É de se destacar a necessidade de proceder a uma redução do âmbito de proteção do art. 102, I, “r”, da Constituição de 1988 (tal como
proposta pelo Min. Sepúlveda Pertence em QO nos MS nº 26710 e MS nº
26749), pois o Supremo Tribunal Federal não pode ser transformado em instância revisora das decisões do Conselho Nacional de Justiça. Nesse
sentido, afirmava o Ministro Sepúlveda Pertence: “(...) é preciso distinguir as
deliberações do CNJ que implicam intervenção na órbita da competência ordinária confiada, em princípio, aos juízos ou tribunais submetidos ao seu
controle das que traduzem a recusa de intervir. Esclareceu, quanto às
primeiras, as positivas, não haver dúvida de que o CNJ se torna responsável pela eventual lesão ou ameaça de lesão a direito conseqüentes, submetidas
ao controle jurisdicional do Supremo, como, por exemplo, as que avoquem
processos disciplinares em curso nos tribunais, apliquem sanções administrativas, desconstituam ou revejam decisões deles ou lhes ordene
providências, mas que, diversamente, quanto às segundas, as negativas, o
Conselho não substitui por ato seu o ato ou a omissão dos tribunais, objeto da reclamação, que, por conseguinte, remanescem na esfera de
competência ordinária destes. MS 26710 QO/DF, rel. Min. Sepúlveda
Pertence, 2.8.2007.(Informativo 474, 1º a 3 de agosto de 2007).” Assim, como no presente caso houve deliberação negativa por parte
do Conselho Nacional de Justiça e estão pendentes de apreciação, pelo
plenário deste Supremo Tribunal Federal, as Questões de Ordem nos MS nº 26.710 e MS nº 26.749, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, nas quais o relator do
feito levou à apreciação da Corte seu entendimento de que, nestes casos
(deliberação negativa do CNJ), não cabe a esta Corte conhecer do mandado de segurança, apresenta-se, no mínimo, duvidosa a plausibilidade jurídica do
pedido.
Ora, em prevalecendo a tese do Min. Sepúlveda Pertence, haverá de se reconhecer a inexistência de qualquer ato coator praticado pelo CNJ
em situações como a dos autos. Isso porque, na verdade, o ato que se busca
reverter, no presente mandado de segurança, é uma Portaria do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (Portaria nº 3.068/2007 - TJ/AM) (fl.38), o
que não se admite.
Ademais, ressalte-se que a ordem constitucional assegura ao Conselho Nacional de Justiça espectro de poder suficiente para o exercício
de suas competências (art. 103-B, CF/88), não podendo esta Corte substituí-
lo no exame discricionário dos motivos determinantes de suas decisões, quando estas não ultrapassem os limites da legalidade e da razoabilidade.
Ante o exposto, e sem prejuízo de uma mais detida análise quando
da apreciação do mérito, indefiro a medida liminar . Publique-se. Comunique-se.
Dê-se vista dos autos à Procuradoria-Geral da República.
Brasília, 6 de fevereiro de 2008. Ministro GILMAR MENDES
Vice-Presidente
(RISTF, art. 37, I)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 41
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.746-1 (437) PROCED. : PARANÁ
RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ANA PAULA DOMINGUES DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOSEZITO DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : ERALDO LACERDA JÚNIOR E OUTRO(A/S)
1. Ante o provimento do recurso especial da ora recorrente pelo Superior Tribunal de Justiça (Ag 953.395, rel. Min. Castro Meira, 2ª Turma,
DJ de 04.12.2007), julgo prejudicado o presente recurso extraordinário.
2. Determino à Secretaria que retifique a autuação para fazer constar conjuntamente os nomes de Alberto Rodrigues Alves e Ana Paula
Domingues dos Santos, como patronos da recorrente, antes da publicação
deste despacho, conforme pedido à fl. 266. Publique-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie Presidente
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.502-4 (438) PROCED. : PARANÁ
RECTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : ANA PAULA DOMINGUES DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES RECDO.(A/S) : CLÁUDIA LUZIA DE MIRANDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VILMA THOMAL
1. Ante o provimento do recurso especial da ora recorrente pelo
Superior Tribunal de Justiça (Ag 958.035, rel. Min. Teori Albino Zavascki, 1ª Turma, DJ de 10.12.2007), julgo prejudicado o presente recurso
extraordinário.
2. Determino à Secretaria que retifique a autuação para fazer constar conjuntamente os nomes de Alberto Rodrigues Alves e Ana Paula
Domingues dos Santos, como patronos da recorrente, antes da publicação
deste despacho, conforme pedido à fl. 341. Publique-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie Presidente
PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.020-6
(439)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : BV FINANCEIRA S/A - CRÉDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ADV.(A/S) : DENISE CABREIRA GOLAMBIESKI E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOSE BENITES PORO ADV.(A/S) : JAMIL ABDELRAZZAK ABDALA ABO ABDO E
OUTRO(A/S)
1. Referente à petição nº 188.473, de 20.11.2007.
2. Nada a prover ante o trânsito em julgado, em 12.11.2007, da
decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário. 3. Remeta-se ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do
Sul para onde foram encaminhados os autos.
Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Presidente
PROTOCOLOS
PROTOCOLO 168.954/2007 (440) AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LEDA PEREIRA DE SOUZA ADV.(A/S) : MARCUS TAVARES MEIRA E OUTRO(A/S)
1. Referente à petição nº 194.362/2007. Junte-se. 2. Manifeste-se, em dez dias, o Instituto de Previdência do Estado
do Rio Grande do Sul, autarquia pública estadual com personalidade jurídica
distinta do peticionário. Publique-se.
Brasília, 18 de janeiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie Presidente
PROTOCOLO 180.824/2007 (441) AGTE.(S) : BANDEIRANTE ENERGIA S/A
ADV.(A/S) : PEDRO LUIZ ZANELLA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : BRAZ PESCE RUSSO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CIA SUZANO DE PAPEL E CELULOSE
ADV.(A/S) : RICARDO GOMES LOURENÇO E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : ELETROPAULO METROPOLITANA - ELETRICIDADE DE SÃO PAULO S/A
ADV.(A/S) : FAUSTO PAGETTI NETO E OUTRO(A/S)
1. Referente à petição nº 200.569/2007.
2. Indefiro o pedido de juntada e vista porquanto a advogada que
substabeleceu poderes ao Dr. Lycurgo Leite Neto não possui procuração nos autos. 3. Devolva-se ao subscritor.
Publique-se.
Brasília, 8 de fevereiro de 2008. Ministra Ellen Gracie
Presidente
PROTOCOLO 189.866/2007 (442) RECTE.(S) : BANCO FIAT S/A
ADV.(A/S) : TADEU HENRIQUE WEINERT RECDO.(A/S) : ALDAIR NELSON RABER
ADV.(A/S) : NÁDIA MARIA KOCH ABDO E OUTRO(A/S)
1. Referente à petição nº 1.574 de 04.01.2008. Junte-se.
2. Nada a prover ante o trânsito em julgado da decisão que não
conheceu do recurso extraordinário, publicada esta no DJ de 13.12.2007, conforme certificado à fl. 284.
Publique-se.
Brasília, 31 de janeiro de 2008. Ministra Ellen Gracie
Presidente
PROTOCOLO 195.463/2007 (443) AGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : MARIÂNGELA SILVEIRA SENNA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : EDIVAL JACOB WERKA
ADV.(A/S) : ESTEVÃO RUCHINSKI FILHO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ESTEVÃO RUCHINSKI
1. Referente à petição nº 203.229/2007. Junte-se.
2. Defiro o pedido de desentranhamento de documentos. 3. A Secretaria deverá substituir os originais por cópias, juntando-as
ao processo.
Publique-se. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie Presidente
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 42
PROCESSOS DE COMPETÊNCIA DA PRESIDÊNCIA
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.622-2 (444) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - WALTER DO CARMO BARLETTA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
CARLOS ALBERTO ROHRMANN AGDO.(A/S) : MARIA LOPES CARDOSO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADRIANA CASTANHEIRA E OUTRO(A/S)
Reconsidero o despacho exarado em 12.03.2007 e determino à
Secretaria que proceda à autuação e à posterior distribuição do feito, caso
não haja qualquer recurso tramitando no Superior Tribunal de Justiça, quando então deverá ficar sobrestado até a decisão definitiva transitada em
julgado naquele Tribunal.
Publique-se. Brasília, 31 de janeiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Presidente
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.942-1 (445) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : EDMUNDO KUHLMANN E COMPANHIA LTDA ADV.(A/S) : TEREZINHA DA SILVA ABDALLA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MICHELE CHRISTINA FELIPE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - LEONARDO DE FARIA GALIANO
Reconsidero a decisão exarada em 08.01.07 e determino à Secretaria que proceda à autuação e à posterior distribuição do feito.
Publique-se.
Brasília, 31 de janeiro de 2008. Ministra Ellen Gracie
Presidente
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 665.731-5 (446) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/A
ADV.(A/S) : GIZA HELENA COELHO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MARIA ELISA BARBOSA PEREIRA
AGDO.(A/S) : PEDRO LUIZ DANTIOTI
1. Referente à petição nº 8.589/2008. 2. Homologo a desistência requerida para que surta os efeitos
legais. Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie Presidente
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 667.194-1 (447) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : MCOMCAST PARTICIPAÇÕES LTDA ADV.(A/S) : RENATA CASSIA DE SANTANA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ ANTÔNIO DE ALMEIDA ALVARENGA
ADV.(A/S) : ANNA PAULA CAFFARELLI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
1. Referente à petição nº 199.084/2007. Junte-se. 2. Diante da ausência dos requisitos autorizadores da preferência
legal (Lei nº 10.741/2003), indefiro o pedido de preferência.
Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Presidente
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 672.489-9 (448) PROCED. : PARÁ RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : GILBERTO PIMENTEL PEREIRA GUIMARÃES
ADV.(A/S) : DENISE DE FÁTIMA DE ALMEIDA E CUNHA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANDRÉ BECKMANN DE CASTRO MENEZES E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MÁRCIA MACEDO RODRIGUES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
Reconsidero o despacho exarado em 20.06.2007 e determino à
Secretaria que proceda à autuação e à posterior distribuição do feito, caso não haja qualquer recurso tramitando no Superior Tribunal de Justiça,
quando então deverá ficar sobrestado até a decisão definitiva transitada em
julgado naquele Tribunal. Publique-se.
Brasília, 18 de janeiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie Presidente
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.183-2 (449) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : TOYOTA DO BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : REINALDO PIZOLIO JR E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RENATA CHIAVEGATTO BARRADAS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RAFAEL ALVES ABUD
ADV.(A/S) : RODRIGO DO AMARAL RIBEIRO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MURILO VOUZELLA DE ANDRADE
Reconsidero a decisão exarada em 12.06.2007 e determino à Secretaria que proceda à autuação e à posterior distribuição do feito.
Publique-se.
Brasília, 31 de janeiro de 2008. Ministra Ellen Gracie
Presidente
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 682.004-3 (450) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : INDÚSTRIA AUTO METALÚRGICA S/A
ADV.(A/S) : GERUSA DEL PICCOLO A DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SALVADOR MOUTINHO DURAZZO
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - HÉLIO JOSÉ MARSIGLIA JUNIOR
1. Referente à petição nº 199.375/2007. Junte-se. 2. Recebo a manifestação como pedido de desistência do agravo de
instrumento, o qual homologo para que surta seus efeitos legais.
Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Presidente
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 43
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.655-2 (451) PROCED. : GOIÁS
RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE AGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁS ADV.(A/S) : PGE-GO - RONALD CHRISTIAN ALVES BICCA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PGE-GO - MARIA ELISA QUACKEN MANOEL DA COSTA E CUNHA
AGDO.(A/S) : DIVINA SILVA DUARTE
ADV.(A/S) : IWACE ANTONIO SANTANA ADV.(A/S) : CRISTIENE PEREIRA SILVA
Reconsidero o despacho exarado em 20.09.2007 e determino à Secretaria que proceda à autuação e à posterior distribuição do feito, caso
não haja qualquer recurso tramitando no Superior Tribunal de Justiça,
quando então deverá ficar sobrestado até a decisão definitiva transitada em julgado naquele Tribunal.
Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministra Ellen Gracie
Presidente
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.293-3 (452) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE EMBTE.(S) : JONAS FERRAGUT
ADV.(A/S) : LEANDRO DA ROCHA ALMEIDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FLÁVIA MARIA PALAVÉRI MACHADO E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
1. O Supremo Tribunal firmou entendimento de que não cabem
embargos declaratórios contra decisão monocrática de relator (Pet 1.245-AgR-ED, rel. Min. Moreira Alves, Plenário, unânime, DJ de 22.05.98).
Recebo, entretanto, como agravo regimental, o presente recurso.
2. Reconsidero o despacho exarado em 13.07.2007 e determino à Secretaria que proceda à autuação e à posterior distribuição do feito, caso
não haja qualquer recurso tramitando no Superior Tribunal de Justiça,
quando então deverá ficar sobrestado até a decisão definitiva transitada em julgado naquele Tribunal.
Publique-se.
Brasília, 18 de janeiro de 2008. Ministra Ellen Gracie
Presidente
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 624.635-0
(453)
PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE EMBTE.(S) : ADEMIR HAZAN ADV.(A/S) : HÉLIO BARRETO DOS SANTOS FILHO
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
1. Referente à petição nº 206.827. Junte-se.
2. Não merece apreciação, nesta fase processual, o pedido de concessão de liminar, porque a rejeição deste agravo, fundada na falta de
preenchimento de requisito de admissibilidade (deficiência na formação do
traslado), impede o trânsito do recurso, inviabilizando a análise do seu objeto.
3. Prossiga-se o feito.
Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Presidente
INTERVENÇÃO FEDERAL 5.063-4 (454) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : JOÃO ALBERTO TERRA DO AMARAL ADV.(A/S) : ITAGUACI MEIRELLES CORRÊA
REQTE.(S) : DARCI HENRIQUE DA COSTA
ADV.(A/S) : HEDY MARIA SCHMIDT REQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
1. Trata-se de pedido de intervenção federal no Estado do Rio
Grande do Sul, formulado por João Alberto Terra do Amaral e Darci Henrique
da Costa, com base no descumprimento de ordem judicial de pagamento de precatório relativo a crédito de natureza alimentar (art. 34, VI, da Constituição
da República).
2. O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região determinou o envio dos autos ao Supremo Tribunal Federal, via Corregedoria-Geral da Justiça
do Trabalho, tendo em vista o art. 34, VI, da Constituição da República (fl.
02). A Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho considerou o feito devidamente instruído, nos termos do art. 98 da Consolidação de seus
Provimentos (fl. 58) e determinou o encaminhamento dos autos ao Supremo
Tribunal Federal (fl. 59). 3. Oficiou-se ao requerido sobre a possibilidade de liquidação
imediata do débito ou para que prestasse informações (fl. 63); o Estado do
Rio Grande do Sul as prestou (fls. 71-83). 4. A Procuradoria-Geral da República opinou pela improcedência do
pedido (fls. 85-86).
5. Sobre a matéria ora em análise, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal se firmou no sentido de que a desobediência judicial que
autoriza a intervenção exige expressão ativa de vontade, vale dizer, a
atuação dolosa e deliberada do Estado-membro com a finalidade de não-pagamento dos precatórios alimentares.
Nessa linha, transcrevo ementa de decisão proferida pelo Plenário
desta Corte na IF 2.915/SP, redator para acórdão Min. Gilmar Mendes, DJ 28.11.2003, que bem sintetiza o entendimento acima esposado, verbis:
“INTERVENÇÃO FEDERAL. 2. Precatórios judiciais. 3. Não
configuração de atuação dolosa e deliberada do Estado de São Paulo com finalidade de não pagamento. 4. Estado sujeito a quadro de múltiplas
obrigações de idêntica hierarquia. Necessidade de garantir eficácia a outras
normas constitucionais, como, por exemplo, a continuidade de prestação de serviços públicos. 5. A intervenção, como medida extrema, deve atender à
máxima da proporcionalidade. 6. Adoção da chamada relação de
precedência condicionada entre princípios constitucionais concorrentes. 7. Pedido de intervenção indeferido.”
Nesse mesmo sentido, colho os seguintes julgados: IF 2.953/SP, rel.
Min. Gilmar Mendes, DJ 05.12.2003; IF 4.282/RS, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 12.8.2003; IF 4.649/GO, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 17.02.2006; IF
4.963/SC, por mim relatada, DJ 11.5.2006, dentre outros.
6. Observo que os precedentes agora citados têm plena aplicação ao caso em concreto. Com efeito, o Estado do Rio Grande do Sul, nas
informações trazidas aos autos, noticia a inexistência de intenção de
descumprir ordem judicial, uma vez que “o atraso no adimplemento resultou da caótica situação das finanças públicas” (fl. 76). Afirma, ainda, que houve
“real e absoluta impossibilidade material de adimplemento” (fl. 76), bem como
a ocorrência de “indisponibilidade financeira pela ausência do ingresso de receita suficiente a arcar com as despesas do Estado, e por razões alheias à
sua vontade” (fl. 81).
7. Ante o exposto, não cuidando a espécie de descumprimento voluntário e intencional de decisão judicial transitada em julgado, não se
verifica o pressuposto processual indispensável ao acolhimento da
pretensão, razão por que, com base no art. 21, § 1º, do RISTF e em consonância com a jurisprudência desta Corte, indefiro o pedido de
intervenção federal.
Publique-se. Brasília, 11 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Presidente
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 44
INTERVENÇÃO FEDERAL 5.087-1 (455) PROCED. : PARAÍBA
RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : MARIA DE FÁTIMA DE ALMEIDA ADV.(A/S) : PEDRO REGINALDO GOMES E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : ESTADO DA PARAÍBA
ADV.(A/S) : PROCURADOR GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA
Preliminarmente, defiro o pedido de fls. 57-76 para que o requerido, Estado da Paraíba, no prazo de 15 (quinze) dias demonstre o pagamento
do precatório complementar em questão, noticiado à fl. 58 (art. 351, I, do
RISTF). Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie Presidente
INTERVENÇÃO FEDERAL 5.090-1 (456) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : ZULMA PEREIRA ADV.(A/S) : WILSON REIMER E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - TYCHO BRAHE FERNANDES NETO
1. Trata-se de pedido de intervenção federal no Estado de Santa
Catarina, formulado por Zulma Pereira, com base no descumprimento de ordem judicial de pagamento de precatório relativo a crédito de natureza
alimentar (art. 34, VI, da Constituição da República).
2. O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região determinou o envio dos autos ao Supremo Tribunal Federal, via Corregedoria-Geral da
Justiça do Trabalho, tendo em vista o art. 34, VI, da Constituição da
República (fl. 02). A Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho considerou o feito devidamente instruído, nos termos do art. 98 da Consolidação de
seus Provimentos (fl. 13) e determinou o encaminhamento dos autos ao
Supremo Tribunal Federal (fl. 14). 3. Oficiou-se ao requerido sobre a possibilidade de liquidação
imediata do débito ou para que prestasse informações (fl. 17); o Estado de
Santa Catarina as prestou (fls. 28-31). 4. A Procuradoria-Geral da República opinou pela improcedência
do pedido (fls. 35-36).
5. Sobre a matéria ora em análise, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal se firmou no sentido de que a desobediência judicial que
autoriza a intervenção exige expressão ativa de vontade, vale dizer, a
atuação dolosa e deliberada do Estado-membro com a finalidade de não-pagamento dos precatórios alimentares.
Nessa linha, transcrevo ementa de decisão proferida pelo Plenário
desta Corte na IF 2.915/SP, redator para acórdão Min. Gilmar Mendes, DJ 28.11.2003, que bem sintetiza o entendimento acima esposado, verbis:
“INTERVENÇÃO FEDERAL. 2. Precatórios judiciais. 3. Não
configuração de atuação dolosa e deliberada do Estado de São Paulo com finalidade de não pagamento. 4. Estado sujeito a quadro de múltiplas
obrigações de idêntica hierarquia. Necessidade de garantir eficácia a outras
normas constitucionais, como, por exemplo, a continuidade de prestação de serviços públicos. 5. A intervenção, como medida extrema, deve atender à
máxima da proporcionalidade. 6. Adoção da chamada relação de
precedência condicionada entre princípios constitucionais concorrentes. 7. Pedido de intervenção indeferido.”
Nesse mesmo sentido, colho os seguintes julgados: IF 2.953/SP,
rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 05.12.2003; IF 4.282/RS, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 12.8.2003; IF 4.649/GO, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 17.02.2006;
IF 4.963/SC, por mim relatada, DJ 11.5.2006, dentre outros.
6. Observo que os precedentes agora citados têm plena aplicação ao caso em concreto. Com efeito, o Estado de Santa Catarina, nas
informações trazidas aos autos, noticia que o precatório requerido, inscrito
em 2006, encontra-se aguardando pagamento (fls. 30-31), bem como “dada
a existência de precatórios para liquidação, anteriores ao requisitado no presente pedido de Intervenção Federal, não poderá o mesmo ser adimplido
neste momento” (fl. 31).
7. Ante o exposto, não cuidando a espécie de descumprimento voluntário e intencional de decisão judicial transitada em julgado, não se
verifica o pressuposto processual indispensável ao acolhimento da
pretensão, razão por que, com base no art. 21, § 1º, do RISTF e em consonância com a jurisprudência desta Corte, indefiro o pedido de
intervenção federal.
Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Presidente
INTERVENÇÃO FEDERAL 5.098-7 (457) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : ADAIR FARAH DA MOTA FILHO ADV.(A/S) : MARCELO MIRANDA COSTA E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - LUCIA LÉA GUIMARÃES TAVARES
1. Trata-se de pedido de intervenção federal no Estado do Rio de
Janeiro, formulado por Adair Farah da Mota Filho, com base no descumprimento de ordem judicial de pagamento de precatório relativo a
crédito de natureza alimentar.
2. O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região determinou o envio dos autos ao Supremo Tribunal Federal, via Corregedoria-Geral da Justiça
do Trabalho (fl. 02). A Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho considerou
o feito devidamente instruído, nos termos do art. 98 da Consolidação de seus Provimentos (fl. 75) e determinou o encaminhamento dos autos ao Supremo
Tribunal Federal (fl. 76).
3. Oficiou-se ao requerido sobre a possibilidade de liquidação imediata do débito ou para que prestasse informações (fl. 79); o Estado do
Rio de Janeiro as prestou (fls. 87-91).
4. A Procuradoria-Geral da República opinou pela improcedência do pedido (fls. 101-102).
5. Sobre a matéria ora em análise, a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal se firmou no sentido de que a desobediência judicial que autoriza a intervenção exige expressão ativa de vontade, vale dizer, a
atuação dolosa e deliberada do Estado-membro com a finalidade de não-
pagamento dos precatórios alimentares. Nessa linha, transcrevo ementa de decisão proferida pelo Plenário
desta Corte na IF 2.915/SP, redator para acórdão Min. Gilmar Mendes, DJ
28.11.2003, que bem sintetiza o entendimento acima esposado, verbis: “INTERVENÇÃO FEDERAL. 2. Precatórios judiciais. 3. Não
configuração de atuação dolosa e deliberada do Estado de São Paulo com
finalidade de não pagamento. 4. Estado sujeito a quadro de múltiplas obrigações de idêntica hierarquia. Necessidade de garantir eficácia a outras
normas constitucionais, como, por exemplo, a continuidade de prestação de
serviços públicos. 5. A intervenção, como medida extrema, deve atender à máxima da proporcionalidade. 6. Adoção da chamada relação de
precedência condicionada entre princípios constitucionais concorrentes. 7.
Pedido de intervenção indeferido.” Nesse mesmo sentido, colho os seguintes julgados: IF 2.953/SP, rel.
Min. Gilmar Mendes, DJ 05.12.2003; IF 4.282/RS, rel. Min. Maurício Corrêa,
DJ 12.8.2003; IF 4.649/GO, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 17.02.2006; IF 4.963/SC, por mim relatada, DJ 11.5.2006, dentre outros.
6. Observo que os precedentes agora citados têm plena aplicação
ao caso em concreto. Com efeito, o Estado do Rio de Janeiro, nas informações trazidas aos autos, noticia que “em que pese a circunstância de
o precatório 2234/2003 encontrar-se pendente de liquidação, tal fato de per si
não justifica a procedência do pedido de intervenção, eis que a falta de pagamento se deu exclusivamente pela impossbilidade material do Estado
de saldar todas as suas dívidas sem o comprometimento da prestação dos
serviços públicos essenciais que lhe competem” (fl. 89).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 45
7. Ante o exposto, não cuidando a espécie de descumprimento voluntário e intencional de decisão judicial transitada em julgado, não se
verifica o pressuposto processual indispensável ao acolhimento da
pretensão, razão por que, com base no art. 21, § 1º, do RISTF e em consonância com a jurisprudência desta Corte, indefiro o pedido de
intervenção federal.
Publique-se. Brasília, 11 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Presidente
RECLAMAÇÃO 5.747-0 (458) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE RECLTE.(S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO
ESTADO DE SÃO PAULO - SABESP ADV.(A/S) : JENNY MELLO LEME E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES E
OUTRO(A/S) RECLDO.(A/S) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA (SUSPENSÃO DE LIMINAR E DE
SENTENÇA Nº 802/SP) INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CAJOBI
ADV.(A/S) : CÁSSIO ANTONIO CREPALDI E OUTRO(A/S)
1. Referente à Petição STF nº 15.393/2008, protocolizada em
11.02.2008 (fl. 349).
2. Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo - SABESP requer a desistência do presente feito.
3. Inviável o pedido de desistência, uma vez que, em 18.01.2008,
neguei seguimento à presente reclamação (fls. 336-340, DJ 1º.02.2008). Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie Presidente
SUSPENSÃO DE LIMINAR 211-2 (459) PROCED. : AMAZONAS
RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - RICARDO ANTONIO REZENDE DE
JESUS E OUTRO(A/S) REQDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª
REGIÃO (PROCESSO TRT AL - 524/2007-000-11-40)
INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO - PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO
DA 11ª REGIÃO
INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO AMAZONAS
1. O Estado do Amazonas, com fundamento no art. 4º da Lei 8.437/92, requer a suspensão da execução da liminar deferida pelo Juízo da
3ª Vara do Trabalho da Comarca de Manaus nos autos da Ação Cautelar de
Atentado nº 11066/2007-003-11-00 (fls. 160-162), incidental à Ação Civil Pública nº 13453/2005-003-11-00-8, que determinou a sustação imediata
dos processos de licitação, na modalidade pregão, cujo objeto fosse a
terceirização de serviços de saúde mediante contratação de pessoas jurídicas.
Narra o requerente que o Ministério Público do Trabalho e o
Ministério Público Federal ajuizaram ação civil pública com o objetivo de impedir que o ente estatal terceirizasse atividades ou serviços na área de
saúde, ao entendimento de que os mesmos devem ser prestados de forma
direta, por servidores públicos admitidos na forma do art. 37, II, da Constituição da República.
O Juízo da 3ª Vara do Trabalho da Comarca de Manaus julgou
procedente o pedido para o fim de: a) declarar a ilegalidade dos contratos firmados pelo ora requerente com cooperativas médicas; b) condenar o ente
estatal a se abster de terceirizar atividades ou serviços de Administração Pública estadual na área de saúde através de cooperativas de mão-de-obra,
para admitir seu pessoal apenas mediante a forma prevista no art. 37, II, da
Constituição da República; c) condenar o ente estatal a proceder à rescisão dos contratos firmados, no prazo de trinta e seis meses, contados a partir de
25.5.2005 (fls. 71-98).
Nesse contexto, ressalta o requerente que, em razão da aproximação do termo final dos contratos até então firmados com as
cooperativas médicas, fez publicar editais de licitação, na modalidade de
pregão, a fim de contratar pessoas jurídicas para a prestação de serviços médicos junto às unidades de atendimento estaduais, o que deu ensejo à
propositura da citada ação cautelar de atentado, cuja decisão liminar é objeto
do presente pedido de suspensão. Diz, ainda, que a Presidência do Tribunal Regional do Trabalho da
11ª Região indeferiu pedido idêntico ao ora formulado (fls. 242-246), o que foi
confirmado pelo colegiado do respectivo tribunal quando do julgamento do agravo regimental (fls. 290-292).
Sustenta, mais, em síntese:
a) competência da Presidência do Supremo Tribunal Federal, tendo em vista que a controvérsia posta na origem possui natureza constitucional
(Constituição da República, arts. 37, II, e 197);
c) ocorrência de grave lesão à ordem pública, considerada em termos de ordem jurídica, diante da incompetência da Justiça do Trabalho,
pois “a realização de procedimento licitatório pelo Estado do Amazonas para
contratação de pessoas jurídicas na prestação de serviços na área da saúde tem natureza administrativa, sem acomodação na esfera trabalhista” (fl. 7).
Além disso, aduz que o provimento liminar afronta o disposto no art. 1º, § 3º,
da Lei 8.437/92, dado que esgota, no todo ou em parte, o objeto da ação principal;
c) ocorrência de grave lesão à saúde pública, consubstanciada na
iminência de paralisação dos serviços públicos de saúde, certo que os atuais contratos, firmados com cooperativas, estão vencidos e a licitação
programada para a contratação de pessoas jurídicas foi frustrada pela liminar
impugnada. 2. A Procuradoria-Geral da República opinou pelo deferimento do
pedido (fls. 296-299), ao vislumbrar vulneração à ordem pública em sua
acepção jurídico-constitucional, diante da incompetência absoluta, no caso, do Juízo do Trabalho em face da decisão proferida na ADI 3.395-MC/DF.
3. Inicialmente, reconheço que a controvérsia instaurada na origem
evidencia a existência de matéria constitucional: arts. 37, caput, II e IX; 196 a 199; 205; e 208, I e II, da Constituição da República (petição inicial da ação
civil pública, fls. 18-48; petição inicial da ação cautelar de atentado, fls. 149-
159; e decisão impugnada, fls. 160-162). Dessa forma, cumpre ter presente que a Presidência do Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para
examinar questão cujo fundamento jurídico é de natureza constitucional (art.
297 do RISTF, c/c art. 25 da Lei 8.038/90), conforme firme jurisprudência desta Corte, destacando-se os seguintes julgados: Rcl 475, rel. Min. Octavio
Gallotti, Plenário, DJ 22.4.1994; Rcl 497-AgR, rel. Min. Carlos Velloso,
Plenário, DJ 06.4.2001; SS 2.187-AgR, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 21.10.2003; e SS 2.465, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 20.10.2004.
4. A Lei 8.437/92, em seu art. 4º, autoriza o deferimento do pedido
de suspensão da execução da liminar nas ações movidas contra o Poder Público ou seus agentes, a requerimento do Ministério Público ou da pessoa
jurídica de direito público interessada, em caso de manifesto interesse
público ou de flagrante ilegitimidade, e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.
No presente caso, conforme autoriza a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, quando da análise do pedido de suspensão (SS 846-AgR/DF, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 29.5.96; e SS 1.272-AgR/RJ, rel.
Min. Carlos Velloso, DJ 18.5.2001), em um juízo mínimo de delibação, não
vislumbro a possibilidade de efetiva e grave lesão aos bens jurídicos tutelados pela legislação em vigor, porquanto a decisão impugnada, ao
determinar a sustação imediata dos processos de licitação, cujo objeto fosse
a terceirização de serviços de saúde mediante contratação de pessoas jurídicas, em princípio, buscou efetivar a disposição contida no art. 37, caput
e II, da Constituição da República, bem como o comando emanado de
sentença judicial.
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 46
A leitura da decisão proferida pelo MM. Juiz da 3ª Vara do Trabalho da Comarca de Manaus nos autos da ação cautelar de atentado evidencia o
entendimento ora esposado, verbis:
“(...) Com relação ao primeiro requisito, considero plenamente satisfeito,
pois a cautelar tem esteio em sentença de mérito prolatada com pedido
liminar deferido no processo principal (ACP - 13453/2005-003-11-00-8) que condenou o requerido em uma obrigação de não fazer consistente em se
abster de terceirizar atividades ou serviços da Administração Pública
Estadual na área de saúde, somente permitindo a admissão ou contratação mediante regular concurso público, conforme prevê o artigo 37, inciso II, do
Texto Constitucional.
Portanto, na atual fase processual, a demanda principal continua produzindo efeitos jurídicos, inclusive com uma liminar deferida por ocasião
da sentença procedente, inexistindo espaço para o Ente Público contrariar
ordem judicial desvirtuando princípios constitucionais e de forma oblíqua continuar terceirizando atividade essencial na área de saúde, em total
desacordo com a determinação judicial desta Justiça Especializada, que
atualmente é objeto de recurso ordinário sem efeito suspensivo. O perigo na demora surge latente em razão da atual publicação e
divulgação dos processos licitatórios, que já possuem dias próximos de
realização, incluindo a presente data (fls. 151/156), sendo certo que a demora no pronunciamento judicial causará grande embaraço ao
jurisdicionado e deve ser evitado pelo Poder Judiciário, além de permitir a
substituição das cooperativas por pessoas jurídicas, em evidente fraude aos preceitos constitucionais e desrespeito ao comando sentencial.
Claro está que o requerido está inovando de forma ilegal a situação
fática do processo principal, nos exatos termos do artigo 879, inciso III, do CPC, pois substitui as cooperativas por pessoas jurídicas e continua
terceirizando atividade fim na área de saúde ao invés de promover o regular
certame público, sendo certo que a ilegalidade dos contratos não pode ser mitigada pela natureza jurídica dos contratantes.
(...)” (Fls. 160-161)
Ao negar provimento ao agravo regimental interposto da decisão que indeferiu idêntico pedido de contracautela, a Desembargadora Presidente do
Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região consignou em seu voto, verbis:
“(...) Constata-se dos autos que, com base na Lei 8.437/92, que dispõe
sobre a concessão de medidas cautelares contra atos do Poder Público,
pretende o ora agravante fazer crer que a manutenção da liminar que determinou a suspensão das licitações para contratação de profissionais na
área de saúde configurará lesão à saúde pública com colapso por solução
de continuidade, uma vez que não mais seriam prestados serviços de saúde à comunidade, o que não há de prosperar.
Caso seja suspensa a liminar para que o Estado efetue a licitação
na modalidade de contratação de profissionais na área de saúde, estar-se-ia, sobremaneira, lesando a ordem pública já que patente o atentado ao
mandamento judicial constante da sentença de mérito proferida na ação civil
pública que condenou o Estado a se abster de terceirizar serviços de profissionais da área de saúde através de cooperativas.
Se não podia o Estado contratar profissionais de saúde através de
cooperativas, porque então conferir-lhe a prerrogativa de contratar através de licitação, se o resultado afinal acabaria sendo a mesma coisa, ou seja, a
burla à decisão para abster-se de contratar servidores sem a devida
realização de concurso público? O que emerge dos autos na realidade, é a tentativa do Estado em
eximir-se de cumprir com a sentença originária da ação civil pública, numa
visível intenção de adequar aquele decisum ao seu interesse, o que é de todo impertinente.
(...).” (Fls. 291-292)
Ademais, não verifico, na hipótese, a alegada coincidência entre os pedidos formulados na ação cautelar de atentado e na ação civil pública,
uma vez que o primeiro serviu apenas para assegurar o cumprimento da
sentença de mérito prolatada na ação principal, o que afasta o óbice contido no art. 1º, § 3º, da Lei 8.437/92.
Ressalto, ainda, que o pedido aqui formulado possui nítida natureza
de recurso, certo que o entendimento desta Corte é no sentido que a via da
suspensão não é sucedâneo recursal. Nesse sentido, foram as decisões proferidas nas Suspensões de Liminares 14/MG, rel. Min. Maurício Corrêa,
DJ 03.10.2003; 80/SP, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 19.10.2005; 98/SP e 56-
AgR/DF, de que fui relatora, DJ 1º.02.2006 e 23.6.2006; e na Suspensão de Segurança 2.900/DF, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 24.3.2006.
Finalmente, assevere-se que o fundamento levantado pelo
Procurador-Geral da República, relativo à incompetência da Justiça do Trabalho, porque diz respeito à questão de fundo discutida na ação principal,
não pode ser aqui sopesado e apreciado, tendo em vista o contido no art. 4º
da Lei 8.437/92. 5. Ante o exposto, indefiro o presente pedido de suspensão de liminar.
Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministra Ellen Gracie
Presidente
SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.488-0 (460) PROCED. : CEARÁ
RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ
ADV.(A/S) : PGE-CE - GERARDO RODRIGUES DE
ALBUQUERQUE FILHO REQDO.(A/S) : RELATOR DO MANDADO DE SEGURANÇA Nº
2007.0027.0702-9 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO CEARÁ IMPTE.(S) : HERCÍLIA MARIA COSTA DA SILVA
REPRESENTADA POR SUA GENITORA
REJANY MARIA COSTA DA SILVA ADV.(A/S) : PAULO TELES DA SILVA E OUTRO(A/S)
1. O Estado do Ceará, com fundamento no 4º da Lei 4.348/64 e 297 do RISTF, requer a suspensão da execução da liminar deferida pelo
desembargador relator do Mandado de Segurança n.º 2007.0027.0702-9,
que determinou às autoridades coatoras que efetuassem o imediato pagamento da pensão previdenciária da impetrante (fls. 16/21).
O requerente sustenta, em síntese, a ocorrência de grave lesão à
economia pública estadual, consubstanciada no fato de “a requerente, efetivamente, não faz jus a qualquer pensão deixada por sua bisavó, pois
não está elencada entre os dependentes indicados no art. 6.° do Decreto n.°
25.821, de março de 2000, que regulamentou a Lei Complementar Estadual n.° 12/99, de 29 de junho de 2000 ” (fl. 05). Ademais, “a decisão guerreada
feriu frontalmente a ordem pública, vez que a lei instituidora da pensão só
permite a concessão desta aos menores que estejam sob tutela, uma vez comprovada a dependência econômica em relação ao ex-servidor” (fl. 10);
2. A Lei 4.348/64, em seu art. 4º, autoriza o deferimento do pedido
de suspensão de segurança para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança ou à economia públicas.
Entretanto, depreende-se do pedido ora formulado nítido caráter
recursal, restringindo-se, tão somente, ao reconhecimento da condição pessoal da impetrante frente às normas estaduais para a concessão de
benefício previdenciário decorrente do falecimento de servidora aposentada,
matéria essa de cunho infraconstitucional. 3. Vale ressaltar, ainda, ser irrelevante, para fixação da competência
desta Suprema Corte, o fato de, no pedido de suspensão, ter sido suscitada,
de forma genérica, a ofensa a normas constitucionais. É que, “para a determinação da competência do Tribunal, o que se tem de levar em conta,
até segunda ordem, é - segundo se extrai, mutatis mutandis, do art. 25 da Lei
8.038/90 - o fundamento da impetração : se este é de hierarquia infraconstitucional, presume-se que, da procedência do pedido, não surgirá
questão constitucional de modo a propiciar recurso extraordinário” (Rcl 543,
rel. Min. Sepúlveda Pertence, Pleno, DJ 29.09.1995). 4. Ante o exposto, nego seguimento à presente suspensão de
segurança (art. 21, § 1º, do RISTF).
Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie
Presidente
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SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.500-2 (461) PROCED. : AMAZONAS RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS ADV.(A/S) : PGE-AM - RICARDO ANTÔNIO REZENDE DE
JESUS REQDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
AMAZONAS (MANDADOS DE SEGURANÇA NºS 2006.004005-7, 2006.004007-1 E 2007.000932-2)
IMPTE.(S) : JOSÉ FRANCISCO DO NASCIMENTO VIANA E OUTRO(A/S)
IMPTE.(S) : JOÃO MARCELO DE SOUZA LUZEIRO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : OLDENEY SÁ VALENTE E OUTRO(A/S) IMPTE.(S) : AURÉLIO VIEIRA DOS SANTOS ADV.(A/S) : LEILA DE OLIVEIRA SOUZA
1. O Estado do Amazonas, com fundamento nos arts. 4º da Lei
4.348/64 e 25 da Lei 8.038/90, requer a suspensão da execução dos acórdãos proferidos pelas Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas nos autos dos Mandados de Segurança nºs 2006.004005-7 (fls. 61-69), 2006.004007-1 (fls. 187-206) e 2007.000932-2 (fls. 304-312), que impediram a aplicação do teto remuneratório previsto no Decreto estadual 24.022/2004 e na Emenda Constitucional 41/2003, determinando o imediato pagamento do valor integral do prêmio anual de produtividade relativo aos exercícios de 2005/2006 e 2006/2007 aos impetrantes, servidores fazendários ativos e inativos.
O requerente sustenta, em síntese: a) ocorrência de grave lesão à ordem pública, ante a ofensa ao art.
37, XI, da Constituição da República, na redação dada pela Emenda Constitucional 41/2003;
b) existência de grave lesão à ordem pública, considerada em termos de ordem administrativa, na medida em que a decisão impugnada impede a regular continuidade da execução das políticas previdenciária e remuneratória dos servidores públicos estaduais;
c) existência de risco de lesão irreparável à economia pública, consubstanciada na possibilidade de ocorrência do denominado “efeito multiplicador”, certo que “são inúmeros servidores em idêntica situação que se vêem estimulados a demandar contra o Estado do Amazonas” (fls. 7-8). Ademais, segundo “cálculos e projeções do Fundo Previdenciário do Estado do Amazonas - AMAZONPREV, a economia que se frustra com a falta de aplicação do teto remuneratório é imensa, atingindo o montante, em geral, de R$ 6.989.453,02 (seis milhões, novecentos e oitenta e nove mil, quatrocentos e cinqüenta e três reais e dois centavos) por ano, que, em simulação atuarial, se converterão em R$ 125.810.154,28 (cento e vinte e cinco milhões, oitocentos e dez mil, cento e cinqüenta e quatro reais e vinte e oito centavos), no período de 18 anos” (fl. 8).
2. Inicialmente, reconheço que a controvérsia instaurada na origem evidencia a existência de matéria constitucional: alegação de ofensa aos arts. 5º, XXXVI, e 37, XV, da Constituição da República. Dessa forma, cumpre ter presente que a Presidência do Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para examinar questão cujo fundamento jurídico é de natureza constitucional (art. 297 do RISTF, c/c art. 25 da Lei 8.038/90), conforme firme jurisprudência desta Corte, destacando-se os seguintes julgados: Rcl 475/DF, rel. Min. Octavio Gallotti, Plenário, DJ 22.4.1994; Rcl 497-AgR/RS, rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, DJ 06.4.2001; SS 2.187-AgR/SC, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 21.10.2003; e SS 2.465/SC, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 20.10.2004.
3. A Lei 4.348/64, em seu art. 4º, autoriza o deferimento do pedido de suspensão de segurança para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas.
No presente caso, verifico estar devidamente demonstrada a ocorrência da grave lesão à ordem pública, pois a execução dos acórdãos impugnados impede, em princípio, a aplicação da regra inserta no art. 37, XI, da Constituição da República, que faz parte do conjunto normativo estabelecido pela Emenda Constitucional 41/2003. Com efeito, esta Presidência, em casos análogos, tem reconhecido como presentes os pressupostos autorizadores para a concessão da medida de contracautela
ora pleiteada. Nesse sentido, destaco as decisões proferidas nas Suspensões de Segurança 2.434/SP, 2.351/MT e 2.899/SP, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 18.8.2004, 12.8.2004 e 30.3.2006; nas Suspensões de Tutela Antecipada 84/SP, 94/SP e 109/SP, por mim relatadas, DJ 1º.2.2007 e 31.5.2007; e nas Suspensões de Segurança 3.165/AM, 3.306/AM e 3.434/AM, por mim relatadas, DJ 17.4.2007, 02.8.2007 e 13.11.2007.
Encontra-se demonstrada, também, a ocorrência da grave lesão à economia pública, eis que as despesas em questão comprometem a execução orçamentária estadual, ainda mais se considerado o provável efeito multiplicador advindo do ajuizamento de inúmeras demandas com idênticos pedido e causa de pedir.
Finalmente, assevere-se que os argumentos deduzidos nos mandados de segurança em apreço, no sentido da existência de direito adquirido e da ocorrência de afronta ao princípio da irredutibilidade de vencimentos, não podem ser aqui sopesados e apreciados, porque dizem respeito ao mérito dos writs. É dizer, não cabe, em suspensão de segurança, “a análise com profundidade e extensão da matéria de mérito analisada na origem” (SS 1.918-AgR/DF, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 30.4.2004), domínio reservado ao juízo recursal.
4. Ante o exposto, defiro o pedido para suspender a execução dos acórdãos proferidos pelas Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas nos autos dos Mandados de Segurança nºs 2006.004005-7, 2006.004007-1 e 2007.000932-2.
Comunique-se. Publique-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie Presidente
SUSPENSÃO DE SEGURANÇA 3.501-1 (462) PROCED. : AMAZONAS RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS ADV.(A/S) : PGE-AM - SANDRA MARIA DO COUTO E SILVA REQDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
AMAZONAS (MANDADO DE SEGURANÇA Nº 2005.002791-5)
IMPTE.(S) : MARIA DAS GRAÇAS CASTRO VIANA ADV.(A/S) : JOSÉ ELDAIR DE SOUZA MARTINS
1. O Estado do Amazonas, com fundamento nos arts. 4º da Lei
4.348/64 e 25 da Lei 8.038/90, requer a suspensão da execução do acórdão proferido pelas Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça daquele Estado nos autos do Mandado de Segurança n.º 2005.002791-5 (fls. 47-53), que determinou a atualização dos valores referentes à gratificação incorporada aos proventos da impetrante, servidor público estadual, pelo exercício de cargo de confiança, estabelecendo como base para o seu cálculo aquela aplicável aos servidores que atualmente exercem esse cargo.
Diz o requerente que, a partir de abril de 1999, essas parcelas foram transformadas em vantagem pessoal nominalmente identificada, o que as teria desvinculado do regime de remuneração dos cargos e funções de confiança.
Sustenta, em síntese: a) ocorrência de grave lesão à ordem pública, ante a ofensa aos
arts. 37, XIII, da Constituição da República, 5º da Lei 4.348/64 e 1º, § 4º, da Lei 5.021/66;
b) existência de grave lesão à economia pública, porquanto a decisão impugnada determina a atualização financeira dessa vantagem pessoal em valores bem mais elevados do que aqueles que o servidor vinha percebendo, sem que exista previsão financeira ou orçamentária para tal;
c) possibilidade de ocorrência do denominado “efeito multiplicador”, tendo em vista a existência de inúmeros servidores públicos estaduais em situação semelhante àquela da impetrante.
2. Inicialmente, reconheço que a controvérsia instaurada no mandado de segurança em apreço evidencia a existência de matéria constitucional: alegação de ofensa aos arts. 5º, XXXVI, e 37, XV, da Constituição da República. Dessa forma, cumpre ter presente que a Presidência do Supremo Tribunal Federal dispõe de competência para
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 48
examinar questão cujo fundamento jurídico é de natureza constitucional (art. 297 do RISTF, c/c art. 25 da Lei 8.038/90), conforme firme jurisprudência desta Corte, destacando-se os seguintes julgados: Rcl 475/DF, rel. Min. Octavio Gallotti, Plenário, DJ 22.4.1994; Rcl 497-AgR/RS, rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, DJ 06.4.2001; SS 2.187-AgR/SC, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 21.10.2003; e SS 2.465/SC, rel. Min. Nelson Jobim, DJ 20.10.2004.
3. A Lei 4.348/64, em seu art. 4º, autoriza o deferimento do pedido de suspensão de segurança para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança ou à economia públicas.
No caso em tela, encontra-se devidamente demonstrada a grave lesão à ordem pública, considerada em termos de ordem jurídico-processual, dado que a execução do acórdão em apreço, antes do trânsito em julgado, contraria o que dispõe o art. 5º, parágrafo único, da Lei 4.348/64.
Outrossim, está evidenciada a grave lesão à economia pública, consubstanciada na ausência de previsão orçamentária em relação às despesas em questão, que poderão comprometer a execução orçamentária estadual.
No presente caso, poderá haver, ainda, o denominado “efeito multiplicador” (SS 1.836-AgR/RJ, rel. Min. Carlos Velloso, Plenário, unânime, DJ 11.10.2001), diante da existência de outros servidores em situação potencialmente idêntica àquela do impetrante.
4. Ademais, os argumentos deduzidos no mandado de segurança em tela, no sentido de ofensa aos princípios do direito adquirido e da irredutibilidade de vencimentos, não podem ser aqui sopesados e apreciados, porque dizem respeito ao mérito da ação constitucional. É dizer, não cabe, em suspensão de segurança, “a análise com profundidade e extensão da matéria de mérito analisada na origem” (SS 1.918-AgR/DF, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 30.4.2004), domínio reservado ao juízo recursal.
5. Assevere-se, finalmente, que o Plenário desta Corte ao julgar, em 06.6.2007, os agravos regimentais interpostos nos autos das Suspensões de Segurança 3.009/AM, 3.010/AM, 3.011/AM, 3.012/AM, 3.034/AM, 3.056/AM, 3.064/AM, 3.065/AM, 3.067/AM, 3.097/AM, 3.114/AM, 3.194/AM, inter plures, negou-lhes provimento, mantendo as decisões proferidas por esta Presidência que deferiram pedidos de suspensão em casos iguais ao presente (DJ 29.6.2007).
6. Ante o exposto, defiro o pedido para suspender a execução do acórdão proferido pelas Câmaras Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas nos autos do Mandado de Segurança n.º 2005.002791-5.
Comunique-se. Publique-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie Presidente
SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA 205-1 (463) PROCED. : MARANHÃO RELATORA : MINISTRA PRESIDENTE REQTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃO ADV.(A/S) : PGE-MA - OSVALDO SANTOS CARDOSO REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO MARANHÃO (EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 764/2008 NO AGRAVO REGIMENTAL Nº 22862/2007 NA SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA Nº 22.772/2007)
INTDO.(A/S) : ANA AMÉLIA FERREIRA BORALHO ADV.(A/S) : ADERSON LOPES DE LIMA FILHO
Providencie o requerente, Estado do Maranhão, em 5 (cinco) dias,
a juntada de cópias do inteiro teor da petição inicial da ação sob o procedimento ordinário proposta por Ana Amélia Ferreira Borralho e outro perante a 4ª Vara da Fazenda Pública de São Luís (Processo nº 24563/2007) e do inteiro teor da decisão que antecipou os efeitos da tutela.
Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministra Ellen Gracie Presidente
SECRETARIA JUDICIÁRIA
DECISÕES E DESPACHOS DOS RELATORES
PROCESSOS ORIGINÁRIOS
MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.855-2 (464)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
REQTE.(S) : BANCO ALVORADA S/A
ADV.(A/S) : MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES E
OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - VALDIR SERAFIM
Ante a interposição de agravo regimental (fls. 208-214), e tendo em
vista que ainda não foi juntada manifestação da Procuradoria-Geral da
República, conforme despacho de fls. 191, ouça-se a PGR sobre o agravo
interposto e o mérito da presente ação cautelar.
Publique-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR 1.883-8 (465)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
REQTE.(S) : AMSTED-MAXION FUNDIÇÃO E
EQUIPAMENTOS FERROVIÁRIOS S/A E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ELIANA RACHED TAIAR
ADV.(A/S) : LEO KRAKOWIAK E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Pet. 199363.
Verifico tratar-se de inexatidão material. No relatório da decisão
proferida em sede de liminar deveria ter constado tanto AMSTED-MAXION
FUNDIÇÃO E EQUIPAMENTOS FERROVIÁRIOS S/A como também
MAXION COMPONENTES ESTRUTURAIS LTDA., conforme consta na
petição inicial.
Adite-se, nos termos do art. 463 do CPC.
Publique-se.
Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AÇÃO CAUTELAR 1.906-1 (466)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
REQTE.(S) : RAPIDOX GASES INDUSTRIAIS LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOSÉ FRANCISCO FRANCO OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Ouça-se a Procuradoria-Geral da República.
Publique-se.
Brasília, 1 de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 49
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 912-8 (467) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E
TELÉGRAFOS - ECT
ADV.(A/S) : ANA LUIZA LAZZARINI LEMOS E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL ADV.(A/S) : PGE-MS - WALESKA ASSIS DE SOUZA
Ouça-se a Procuradoria-Geral da República. Publique-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.116-8 (468) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
REU(É)(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
DESPACHO: Dê-se vista ao Ministério Público Federal. Publique-se.
Brasília, 11 de fevereiro de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA 1.118-2 (469) PROCED. : SERGIPE
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AUTOR(A/S)(ES) : ESTADO DO SERGIPE
ADV.(A/S) : PGE-SE - ANDRÉ LUÍS SANTOS MEIRA
REU(É)(S) : UNIÃO (CONVÊNIO SUDENE/DDS Nº 084/99) ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
REU(É)(S) : ADENE - AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO
NORDESTE ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DECISÃO AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. INSCRIÇÃO DE ESTADO-MEMBRO
NO SIAFI. CONVÊNIO. PRESTAÇÃO DE CONTAS. CITAÇÃO DAS RÉS
PARA APRESENTARAM CONTESTAÇÃO. Relatório
1. Ação Cível Originária ajuizada pela Estado de Sergipe, em
11.1.2008, contra a União e a Agência de Desenvolvimento do Nordeste - Adene, com o objetivo de suspender a restrição daquele Estado no
Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias - Cauc/Siafi,
decorrente do não-cumprimento do Convênio Sudene/DDS n. 084/1999 (Processo n. 03045.000084/1999-85).
2. O Estado de Sergipe esclarece que, por intermédio da Secretaria
do Estado da Fazenda, firmou o Convênio Sudene/DDS n. 084/1999 com a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - Sudene, atual Agência
de Desenvolvimento do Nordeste - Adene, visando a “implantação de
sistema de água nas escolas rurais do interior do Estado” (fl. 3). Informa o Autor que auditoria realizada pela Agência de
Desenvolvimento do Nordeste - Adene teria apontado algumas
irregularidades quanto às despesas efetuadas “após o término da vigência do [Convênio, bem como] suposto desvio de finalidade quando da execução
do [seu] objeto” (fl. 3).
Noticia ainda aquele Estado que, por meio do Ofício n. 463/2006, a Agência de Desenvolvimento do Nordeste teria solicitado a devolução de
recursos no montante de R$ 1.166.862,75 (um milhão, cento e sessenta e
seis mil, oitocentos e sessenta e dois reais e setenta e cinco centavos).
Segundo ele, houve interposição de recurso, que não foi conhecido, do que resultou sua inscrição no Cadastro Único de Exigências para
Transferências Voluntárias - Cauc.
Imputa à Administração anterior as alegadas irregularidades no Convênio n. 84/1999 e sustenta que, desde 27.6.2007, prazo final para a
restituição do valor recebido, a Agência de Desenvolvimento do Nordeste
teria, injustificadamente, retardado a instauração da Tomada de Contas Especial contra os ex-administradores faltosos.
Argumenta o Autor que a instauração da mencionada Tomada de
Contas seria suficiente para suspender o registro de inadimplência do Estado, conforme determina o art. 5º, § 2º, da Instrução Normativa n. 1/1997,
com redação dada pela Instrução Normativa n. 5/2005, ambas da Secretaria
do Tesouro Nacional. Pondera que a demora da Agência de Desenvolvimento do Nordeste
na instalação do processo de Tomada de Contas Especial perante o Tribunal
de Contas da União tem prejudicado seus interesses, pois a manutenção do registro de inadimplência no Cauc/Siafi o impede de celebrar novos
convênios e contratar operações de crédito.
Sustenta que “punir o Ente Público por conduta imputável ao ex-gestor, cuja responsabilidade vem sendo apurada, para além de subverter o
princípio da soberania popular e do sufrágio universal, consubstancia, de
igual modo, violação a outro princípio: o da intranscendência das sanções” (fl. 12).
Ao final, pede a procedência da Ação para que seja declarada a
irregularidade da “inscrição do Estado de Sergipe ou qualquer de seus órgãos em todo e qualquer cadastro administrado pela União (SIAFI, CAUC,
CADIN, CONCONV, v.g) em decorrência do Convenio SUDENE/DDS nº
084/99, Processo nº 03045.000084/1999-85, SIAFI 384022, antes que a Tomada de Contas Especial seja aberta e julgada definitivamente” (fl. 13).
Pede, ainda, seja determinada a “impossibilidade de aplicação de
sanções prévias e arbitrárias contra o Estado de Sergipe, sem a observância do devido processo legal e antes de uma deliberação final na Tomada de
Contas no âmbito da União” (fl. 13).
3. Em 7.12.2007, deferi a medida liminar requerida pelo Estado de Sergipe nos autos da Ação Cautelar Preparatória n. 1.896/SE e determinei a
a suspensão da inscrição de inadimplência daquele Estado no Sistema
Integrado da Administração Financeira - Siafi, decorrente da execução do Convênio SUDENE/DDS n. 084/1999 (Processo n. 03045.000084/1999-85).
4. Em 14.1.2008, vieram-me os autos conclusos.
5. Citem-se as Rés para, querendo, contestarem a pr esente Ação no prazo de 15 dias (arts. 110, inc. I, e 247, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal c/c os arts. 188 e 297 do Código de
Processo Civil). Publique-se. Brasília, 29 de janeiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 2.902-9 (470) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REQTE.(S) : TELCOMP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS
PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE
TELECOMUNICAÇÕES COMPETITIVAS
ADV.(A/S) : SILVIA REGINA BARBUY MELCHIOR E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE
SÃO PAULO INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS OPERADORAS
CELULARES - ACEL
ADV.(A/S) : LUÍS JUSTINIANO DE ARANTES FERNANDES E OUTROS
Pet. 128851 A Associação Nacional das Operadoras Celulares - ACEL requer o
seu ingresso na presente ação direta de inconstitucionalidade na qualidade
de amicus curiae.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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Defiro o pedido, nos termos da Lei nº 9.868/99, art. 7º, § 2, observando-se, quanto à sustentação oral, o disposto no art. 131, § 3º, do
RISTF, na redação dada pela Emenda Regimental nº 15/2004.
À Secretaria, para registro da interessada. Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.021-9 (471) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. EROS GRAU REQTE.(S) : PARTIDO PROGRESSISTA - PP ADV.(A/S) : HERMAN BARBOSA E OUTRO(A/S)
REQDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO REQDO.(A/S) : CONGRESSO NACIONAL
DECISÃO: O Partido Progressista - PP propõe ação direta, com pedido de medida cautelar, objetivando a declaração de
inconstitucionalidade do artigo 32 da Lei federal n. 9.430, de 27 de
dezembro de 1996. 2. O requerente alega que o ato normativo impugnado colide com o
disposto no artigo 146, inciso II, da Constituição do Brasil.
3. A hipótese reveste-se de indiscutível relevância. Entendo deva ser a ela aplicado o preceito veiculado pelo artigo 12 da Lei n. 9.868, de 10
de novembro de 1.999, a fim de que a decisão venha a ser tomada em
caráter definitivo e não nesta fase de análise cautelar. Colham-se as informações da autoridade requerida e, em seguida,
ouçam-se, sucessivamente, no prazo legal, o Advogado-Geral da União e o
Procurador-Geral da República. Publique-se.
Brasília, 14 de fevereiro de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
AÇÃO ORIGINÁRIA 1.497-2 (472) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AUTOR(A/S)(ES) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
REU(É)(S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª
REGIÃO REU(É)(S) : ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DA
JUSTIÇA DO TRABALHO DA SEGUNDA
REGIÃO - AMATRA - SP
Cite-se o réu para, querendo, apresentar contestação no prazo de
15 (quinze) dias (RISTF, art. 247, § 1º, e CPC, art. 297). Publique-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AÇÃO PENAL 413-5 (473) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES REVISOR : MIN. CEZAR PELUSO AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
REU(É)(S) : LEONEL ARCANGELO PAVAN
ADV.(A/S) : ROQUE SILVA MACHADO E OUTRO(A/S) REU(É)(S) : JULIO CEZAR LORENSATTO FERREIRA
ADV.(A/S) : HECTOR FREITAS E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : LIANA ERICA LORENSATTO FERREIRA ADV.(A/S) : CIRO AMÂNCIO E OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : RUBENS SPERNAU
ADV.(A/S) : MARTA ELIZABETH DELIGDISCH E OUTRO
DECISÃO: Em sessão de 15 de setembro de 2005, o Supremo Tribunal Federal discutiu a constitucionalidade do art. 84 do CPP (na redação
dada pela Lei nº 10.628/2002), no julgamento das ADI’s nº 2.797/DF e nº
2.860/DF, ambas de relatoria do Ministro Sepúlveda Pertence. Ao final, esta Corte declarou inconstitucional o mencionado artigo, extinguindo, por
conseguinte, o foro por prerrogativa de função a ex-ocupantes de cargos
públicos e mandatos eletivos. Eis o teor da ementa desses julgados: “EMENTA: I. ADIn: legitimidade ativa: ‘entidade de classe de âmbito
nacional’ (art. 103, IX, CF): Associação Nacional dos Membros do Ministério
Público - CONAMP 1. Ao julgar, a ADIn 3153-AgR, 12.08.04, Pertence, Inf STF 356, o
plenário do Supremo Tribunal abandonou o entendimento que excluía as
entidades de classe de segundo grau - as chamadas ‘associações de associações’ - do rol dos legitimados à ação direta.
2. De qualquer sorte, no novo estatuto da CONAMP - agora
Associação Nacional dos Membros do Ministério Público - a qualidade de ‘associados efetivos’ ficou adstrita às pessoas físicas integrantes da
categoria, - o que basta a satisfazer a jurisprudência restritiva -, ainda que o
estatuto reserve às associações afiliadas papel relevante na gestão da entidade nacional.
II. ADIn: pertinência temática.
Presença da relação de pertinência temática entre a finalidade institucional das duas entidades requerentes e os dispositivos legais
impugnados: as normas legais questionadas se refletem na distribuição
vertical de competência funcional entre os órgãos do Poder Judiciário - e, em conseqüência, entre os do Ministério Público.
III. Foro especial por prerrogativa de função: extensão, no tempo, ao
momento posterior à cessação da investidura na função dele determinante. Súmula 394/STF (cancelamento pelo Supremo Tribunal Federal). Lei
10.628/2002, que acrescentou os §§ 1º e 2º ao artigo 84 do C. Processo
Penal: pretensão inadmissível de interpretação autêntica da Constituição por lei ordinária e usurpação da competência do Supremo Tribunal para
interpretar a Constituição: inconstitucionalidade declarada.
1. O novo § 1º do art. 84 CPrPen constitui evidente reação legislativa ao cancelamento da Súmula 394 por decisão tomada pelo Supremo Tribunal
no Inq 687-QO, 25.8.97, rel. o em. Ministro Sydney Sanches (RTJ 179/912),
cujos fundamentos a lei nova contraria inequivocamente. 2. Tanto a Súmula 394, como a decisão do Supremo Tribunal, que a
cancelou, derivaram de interpretação direta e exclusiva da Constituição
Federal. 3. Não pode a lei ordinária pretender impor, como seu objeto
imediato, uma interpretação da Constituição: a questão é de
inconstitucionalidade formal, ínsita a toda norma de gradação inferior que se proponha a ditar interpretação da norma de hierarquia superior.
4. Quando, ao vício de inconstitucionalidade formal, a lei
interpretativa da Constituição acresça o de opor-se ao entendimento da jurisprudência constitucional do Supremo Tribunal - guarda da Constituição -,
às razões dogmáticas acentuadas se impõem ao Tribunal razões de alta
política institucional para repelir a usurpação pelo legislador de sua missão de intérprete final da Lei Fundamental: admitir pudesse a lei ordinária inverter
a leitura pelo Supremo Tribunal da Constituição seria dizer que a
interpretação constitucional da Corte estaria sujeita ao referendo do legislador, ou seja, que a Constituição - como entendida pelo órgão que ela
própria erigiu em guarda da sua supremacia -, só constituiria o correto
entendimento da Lei Suprema na medida da inteligência que lhe desse outro órgão constituído, o legislador ordinário, ao contrário, submetido aos seus
ditames.
5. Inconstitucionalidade do § 1º do art. 84 C.Pr.Penal, acrescido pela lei questionada e, por arrastamento, da regra final do § 2º do mesmo artigo,
que manda estender a regra à ação de improbidade administrativa.
IV. Ação de improbidade administrativa: extensão da competência especial por prerrogativa de função estabelecida para o processo penal
condenatório contra o mesmo dignitário (§ 2º do art. 84 do C Pr Penal
introduzido pela L. 10.628/2002): declaração, por lei, de competência originária não prevista na Constituição: inconstitucionalidade.
1. No plano federal, as hipóteses de competência cível ou criminal
dos tribunais da União são as previstas na Constituição da República ou dela
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 51
implicitamente decorrentes, salvo quando esta mesma remeta à lei a sua fixação.
2. Essa exclusividade constitucional da fonte das competências dos
tribunais federais resulta, de logo, de ser a Justiça da União especial em relação às dos Estados, detentores de toda a jurisdição residual.
3. Acresce que a competência originária dos Tribunais é, por
definição, derrogação da competência ordinária dos juízos de primeiro grau, do que decorre que, demarcada a última pela Constituição, só a própria
Constituição a pode excetuar.
4. Como mera explicitação de competências originárias implícitas na Lei Fundamental, à disposição legal em causa seriam oponíveis as
razões já aventadas contra a pretensão de imposição por lei ordinária de
uma dada interpretação constitucional. 5. De outro lado, pretende a lei questionada equiparar a ação de
improbidade administrativa, de natureza civil (CF, art. 37, § 4º), à ação penal
contra os mais altos dignitários da República, para o fim de estabelecer competência originária do Supremo Tribunal, em relação à qual a
jurisprudência do Tribunal sempre estabeleceu nítida distinção entre as
duas espécies. 6. Quanto aos Tribunais locais, a Constituição Federal - salvo as
hipóteses dos seus arts. 29, X e 96, III -, reservou explicitamente às
Constituições dos Estados-membros a definição da competência dos seus tribunais, o que afasta a possibilidade de ser ela alterada por lei federal
ordinária.
V. Ação de improbidade administrativa e competência constitucional para o julgamento dos crimes de responsabilidade.
1. O eventual acolhimento da tese de que a competência
constitucional para julgar os crimes de responsabilidade haveria de estender-se ao processo e julgamento da ação de improbidade, agitada na
Rcl 2138, ora pendente de julgamento no Supremo Tribunal, não prejudica
nem é prejudicada pela inconstitucionalidade do novo § 2º do art. 84 do C.Pr.Penal.
2. A competência originária dos tribunais para julgar crimes de
responsabilidade é bem mais restrita que a de julgar autoridades por crimes comuns: afora o caso dos chefes do Poder Executivo - cujo impeachment é
da competência dos órgãos políticos - a cogitada competência dos tribunais
não alcançaria, sequer por integração analógica, os membros do Congresso Nacional e das outras casas legislativas, aos quais, segundo a Constituição,
não se pode atribuir a prática de crimes de responsabilidade.
3. Por outro lado, ao contrário do que sucede com os crimes comuns, a regra é que cessa a imputabilidade por crimes de
responsabilidade com o termo da investidura do dignitário acusado” - (ADI
nº 2.797/DF e ADI nº 2.860/DF, Rel. Sepúlveda Pertence, Pleno, por maioria, DJ 19.12.2006).
A partir do julgamento das ADI’s nº 2797/DF e nº 2860/DF,
consolidou-se o entendimento segundo o qual com a perda do mandato eletivo pelo investigado, querelado ou denunciado, cessa a competência
penal originária desta Corte para apreciar e julgar autoridades dotadas de
prerrogativa de foro ou de função: “EMENTA: COMPETÊNCIA CRIMINAL. Especial. Prerrogativa de
função. Não caracterização. Inquérito judicial penal. Ministro aposentado do
STJ e ex-Deputado Federal. Atos funcionais. Inconstitucionalidade dos §§ 1º e 2º do art. 84 do CPP, introduzidos pela Lei nº 10.628/2002. Pronúncia do
Plenário nas ADIs nº 2.797 e nº 2.860. Incompetência do STF. Competência
reconhecida do Tribunal Regional Federal. Agravos improvidos. O Supremo Tribunal Federal não tem competência para, após a cessação do exercício
da função pública, processar e julgar pessoa que devia responder perante
ele por crime comum ou de responsabilidade” - (INQ - AgR nº 1.871/GO, Rel. Min. Cezar Peluso, Pleno, unânime, DJ 12.5.2006).
“EMENTA: HABEAS CORPUS. EX-PREFEITO. FORO
PRIVILEGIADO. COMPETÊNCIA. JULGAMENTO DA ADI 2.797. INCONSTITUCIONALIDADE DOS § 1º E § 2º DO ART. 84 DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL, INSERIDOS PELA LEI 10.628/2002.
INCOMPETÊNCIA DO ÓRGÃO SENTENCIANTE. ORDEM CONCEDIDA. HABEAS CORPUS DE OFÍCIO PARA ANULAR O ACÓRDÃO PROFERIDO
PELA SEÇÃO CRIMINAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO. REMESSA DOS AUTOS AO JUÍZO MONOCRÁTICO
COMPETENTE. Em 15.09.2005, o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou a ADI 2.797, ocasião em que reconheceu a inconstitucionalidade dos §
1º e § 2º do art. 84 do Código de Processo Penal, inseridos pela Lei
10.628/2002, fato que elimina a discussão que havia sobre a matéria na época da impetração do habeas corpus. É patente a incompetência do órgão
sentenciante, uma vez que, quando proferida a sentença, o paciente não
mais ostentava a condição de prefeito da cidade de Cabo Frio-RJ. Ordem concedida” - (HC nº 86.398/RJ, Rel. Min. Joaquim Barbosa, 2ª Turma,
unânime, DJ 18.8.2006).
Na situação ora em apreço, constato, em primeiro lugar, que o Senhor LEONEL ARCÂNGELO PAVAN não mais exerce o mandato de
Senador da República desde janeiro de 2007. Conclusivamente, é forçoso
reconhecer, nesse ponto, que o Supremo Tribunal Federal não mais detém competência para processar e julgar o investigado, nos termos do art. 102 da
CF.
Em situações análogas às circunstâncias destes autos, tenho declarado a incompetência superveniente deste STF, com a respectiva
remessa ao juízo competente para o devido processamento e julgamento da
matéria (cf. decisões monocráticas nos seguintes processos: INQ nº 2.207/PA, de 19.3.2007; PET nº 3.533/PB, de 6.3.2007; INQ nº 2.105/DF, de
5.3.2007; INQ nº 1.702/GO, de 28.9.2006; AP nº 400/MG, de 31.8.2006; e
PET nº 3.534/MG, de 30.8.2006, todos de minha relatoria). No mesmo sentido, menciono as decisões monocráticas proferidas no Inquérito nº
2.452/DF (Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 21.3.2007); e no Inquérito nº 2.451/DF
(Rel. Min. Cármen Lúcia, DJ 7.2.2007). A situação de incompetência superveniente deste STF impõe-se em
razão da renúncia do então Senador investigado. Ademais, vale ressaltar que
LEONEL ARCÂNGELO PAVAN, atualmente, exerce o cargo de Vice-Governador do Estado de Santa Catarina. Nesse contexto, o juízo
competente para a apreciação da matéria é o Tribunal de Justiça do Estado
de Santa Catarina (TJ/SC). Nestes termos, na linha dos precedentes arrolados, declaro a
incompetência superveniente do Supremo Tribunal Federal (CF, art. 102) e
determino a remessa imediata dos autos, com as cautelas de estilo, ao Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, para distribuição e
prosseguimento da causa no juízo competente, sem prejuízo da validade dos
atos não-decisórios proferidos por este Supremo Tribunal Federal. Recomendo, ainda, ao TJ/SC, a regular intimação pessoal do réu
(LEONEL ARCÂNGELO PAVAN) para ratificação, ou não, das alegações
finais apresentadas às fls. 8.815-8.850, para os fins de garantia dos direitos fundamentais do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório
(CF, art. 5º, incisos LIV e LV).
Intime-se. Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministro GILMAR MENDES Relator
AÇÃO RESCISÓRIA 1.852-7 (474) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO REVISOR : MIN. GILMAR MENDES AUTOR(A/S)(ES) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - EULER BARROS FERREIRA LOPES E
OUTRO(A/S) REU(É)(S) : CALÇADOS AZALÉIA LTDA
ADV.(A/S) : GUSTAVO NYGAARD E OUTRO(A/S)
Petições/STF nºs 202.961/2007 (fac-símile), 203.002 /2007 (fac-
símile) e 204.575/2007 (original) DESPACHO REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL - INTIMAÇÕES. 1. Juntem.
2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete: Zulmar Neves Advocacia requer a exclusão dos nomes dos
profissionais da advocacia, subscritores de documento de renúncia anexado
à petição acima citada, das futuras publicações.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 52
O processo está concluso a Vossa Excelência, com parecer da Procuradoria Geral da República.
3. Observem o que requerido, ante a renúncia.
4. Publiquem. Brasília, 20 de dezembro de 2007.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AÇÃO RESCISÓRIA 1.852-7 (475) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO REVISOR : MIN. GILMAR MENDES AUTOR(A/S)(ES) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - EULER BARROS FERREIRA LOPES E
OUTRO(A/S)
REU(É)(S) : CALÇADOS AZALÉIA LTDA ADV.(A/S) : GUSTAVO NYGAARD E OUTRO(A/S)
Petições/STF nºs 204.187/2007 (fac-símile) e 206.54 4/2007 (original)
DESPACHO
REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL - INTIMAÇÕES. 1. Juntem.
2. Eis as informações prestadas pelo Gabinete:
Calçados Azaléia Ltda indica o nome do advogado Gustavo Nygaard, profissional da advocacia regularmente constituído, para constar
das publicações.
O processo está concluso a Vossa Excelência, com parecer da Procuradoria Geral da República.
3. Observem o que requerido, ante a regularidade da
representação processual. 4. Publiquem.
Brasília, 20 de dezembro de 2007.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AÇÃO RESCISÓRIA 1.949-7 (476) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REVISORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AUTOR(A/S)(ES) : MUNICÍPIO DE SANTOS
ADV.(A/S) : CUSTÓDIO AMARO ROGE
REU(É)(S) : COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - CODESP
ADV.(A/S) : BENJAMIN CALDAS GALLOTTI BESERRA E
OUTRO(A/S)
Ouça-se a Procuradoria-Geral da República.
Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AÇÃO RESCISÓRIA 1.965-1 (477) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO REVISOR : MIN. GILMAR MENDES AUTOR(A/S)(ES) : MARIA VERÔNICA DOS SANTOS REGINO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO HENRIQUE ANTUNES DA COSTA E
OUTRO(A/S) REU(É)(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG
DESPACHO
INTERESSE DE AGIR - ELUCIDAÇÃO. 1. Eis as informações prestadas pelo Gabinete:
Maria Verônica dos Santos Regino e outros requerem a dilação do prazo, por sessenta dias, para a apresentação de documentos
comprobatórios das afirmativas constantes da inicial, qual seja cópia dos
autos arquivados e que tramitaram na 3ª Vara da Fazenda Estadual de Belo Horizonte.
À folha 615, os requerentes pleitearam prorrogação do prazo para a
elucidação, considerado o artigo 181 do Código de Processo Civil. Então, Vossa Excelência determinou que se aguardasse,
consignando o que contido no despacho de folha 601 e 602:
2. Ao proceder ao exame do pedido de tutela formulado, constato que a decisão rescindenda foi proferida em agravo de instrumento interposto
por Maria Sílvia Nogueira Gontijo e outro(a/s) - folha 367. A agravante Maria
Sílvia Nogueira Gontijo não figura como autora desta rescisória, valendo notar que não há no processo a especificação dos demais agravantes
presente o vocábulo “outro(a/s)”. Além disso, tem-se na inicial como ré a
Diretoria da Superintendência Central de Pessoal da Secretaria de Estado de Recursos Humanos e Administração de Minas Gerais, talvez mesmo ante a
circunstância de o processo no qual formalizado ato rescindendo haver
revelado impetração. O processo está concluso a Vossa Excelência.
2. Persiste a dúvida quanto ao interesse de agir dos requerentes.
3. Elucidem. 4. Publiquem.
Brasília, 11 de fevereiro de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AÇÃO RESCISÓRIA 2.040-7 (478) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REVISORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AUTOR(A/S)(ES) : RENATO GONÇALO ABBA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILSON LUÍS DE SOUSA FOZ
REU(É)(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA NUSDEO
Cite-se o Estado de São Paulo para, querendo, apresentar contestação no prazo de 30 (trinta) dias (RISTF, art. 260 e CPC, art. 491).
Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
CONFLITO DE COMPETÊNCIA 7.543-1 (479) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI SUSTE.(S) : JUÍZA DO TRABALHO DA 4ª VARA DO
TRABALHO DE MANAUS
SUSDO.(A/S) : TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO SUSDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA VARA DE MANAUS
INTDO.(A/S) : LUIZ CACONCO DE SOUZA
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO BARBOSA DIAS DOS SANTOS INTDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE MANAUS
ADV.(A/S) : JOAQUIM SAMPAIO DE NEGREIROS NETO
Trata-se de conflito de competência suscitado pelo Juízo da 4ª Vara
do Trabalho de Manaus em face do Juízo de Direito da Vara de Manaus, em
que se declarou incompetente para processar e julgar ação ordinária proposta por Luiz Caconco de Souza contra o Município de Manaus em
virtude de relação de trabalho não oriunda de concurso público.
A ação ordinária foi ajuizada na Justiça do Trabalho e julgada parcialmente procedente. Sobreveio recurso ordinário, que foi improvido pelo
Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região. Interposto recurso de revista, a
2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho declarou a incompetência da
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Justiça Laboral para processar e julgar o feito e determinou a remessa dos autos à Justiça Comum (fls. 62-64).
Remetidos os autos, aquela Justiça declinou de sua competência
conforme consta à fl. 65. O Juízo da 4ª Vara do Trabalho de Manaus suscitou, então, o presente conflito. Às fls. 70-75, opinou a Procuradoria-
Geral da República pelo conhecimento do conflito e pela competência da
Justiça Especializada. O Superior Tribunal de Justiça, por sua vez, não conheceu do presente conflito e remeteu os autos a esta Corte (fl. 77).
É o relatório.
Em casos semelhantes aos destes autos, o Supremo Tribunal Federal tem dirimido o respectivo conflito para estabelecer a competência
de magistrado estadual para conhecer de “causas instauradas entre o
Poder Público e seus agentes, em decorrência de vínculos de natureza estatutária ou de caráter jurídico-administrativo” (CC 7.223/AM e CC
7.295/AM, Rel. Min. Celso de Mello).
Assim também observou o Ministro Joaquim Barbosa quando do julgamento da Reclamação 4.001/SE:
“Esta Corte tem confirmado, em julgamento de reclamações, que
não cabe à Justiça Trabalhista analisar causas sobre relações de caráter jurídico-administrativo entre indivíduos e Administração Pública. É
exatamente a situação do caso. Para ficar apenas em julgamentos mais
recentes, cf., v.g., Rcl 4.012-MC (min. Ellen Gracie, no exercício da presidência), Rcl 4.055-MC (min. Nelson Jobim, no exercício da
presidência), Rcl 4.104-MC (rel. min. Joaquim Barbosa), Rcl 4.000-MC (rel.
min. Gilmar Mendes) e Rcl 3.183-MC (rel. min. Joaquim Barbosa)”. Com efeito, a decisão proferida pelo Plenário desta Corte, nos
autos da ADI 3.395-MC/DF, suspendeu, cautelarmente, qualquer
interpretação do art. 114, I, da Constituição, “que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a (...) apreciação (...) de causas que (...) sejam
instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por
típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo”. Nesse sentido, destaco a seguinte decisão proferida pelo Ministro
Celso de Mello nos autos do Conflito de Competência 7.253:
“Devo registrar , finalmente, que eminentes Ministros desta Suprema Corte, em razão desse mesmo entendimento, têm vislumbrado
a ocorrência de transgressão à autoridade da decisão que a Presidência
do Supremo Tribunal Federal proferiu , em sede cautelar, na já referida ADI 3.395/DF (Rcl 3.737/PA , Rel. Min. ELLEN GRACIE - Rcl 3.736/PA , Rel.
Min. JOAQUIM BARBOSA - Rcl 3.814/PA , Rel. Min. ELLEN GRACIE),
assentando , por tal motivo, a incompetência da Justiça do Trabalho para julgamento de causas instauradas entre o Poder Público e seus agentes,
em decorrência de vínculos de natureza estatutária ou de caráter jurídico-
administrativo, como sucede na espécie . Sendo assim , pelas razões expostas, tendo em consideração os
precedentes mencionados, e nos termos do art. 120, parágrafo único , do
CPC, conheço deste conflito negativo de competência e declaro competente o magistrado estadual que proferiu a decisão de fls. 154, a quem incumbirá processar e julgar a presente causa.
Encaminhem-se , pois, a esse ilustre magistrado estadual (fls. 154), os presentes autos” (grifos no original).
O caso em comento não se distancia dos demais acima aludidos.
Trata-se de funcionária contratada temporariamente, sob a égide de legislação estadual que previu esse tipo de contrato,tendo prestado serviços
ao Estado do Amazonas em uma relação de caráter jurídico-administrativo.
É cediço que a Constituição Federal, em seu art. 37, inciso IX, atribui à legislação especial estabelecer os casos de contratação por tempo
determinado. O Estado do Amazonas, por sua vez, editou a Lei 1.674/84,
que justamente versa sobre contratação em regime temporário. Dessa forma, não é razoável atribuirmos competência à Justiça Laboral para dirimir
conflitos desta natureza.
Isso posto, e fundamentado nos precedentes mencionados, conheço deste conflito negativo de competência e declaro competente a
Justiça Estadual, a quem incumbirá processar e julgar a presente causa.
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS 86.998-0
(480)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA EMBTE.(S) : ARMANDO RICARDO PIRES
ADV.(A/S) : ANTÔNIO AIRTON SOLOMITA
EMBDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
DECISÃO: HABEAS CORPUS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
INTERPOSTOS CONTRA ACÓRDÃO DA PRIMEIRA TURMA.
INTERPOSIÇÃO POR MEIO DE FAC-SÍMILE. ORIGINAL
PROTOCOLIZADO APÓS O TÉRMINO DO PRAZO ADICIONAL DE CINCO DIAS PREVISTO NO ART. 2º, CAPUT, DA LEI N. 9.800/99.
INTEMPESTIVIDADE. EMBARGOS AOS QUAIS SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Embargos de Declaração interpostos contra acórdão proferido
pela Primeira Turma, que, em 30 de outubro de 2007, converteu os
embargos de declaração no recurso em habeas corpus em agravo regimental e negou a ele provimento, nos termos seguintes:
“EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO
ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS CONVERTIDOS EM AGRAVO REGIMENTAL. NÃO-CABIMENTO DE EMBARGOS INFRINGENTES
CONTRA ACÓRDÃO DE TURMA QUE NEGA PROVIMENTO AO
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS: HIPÓTESE NÃO PREVISTA NO ART. 333 DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. PRECEDENTES. INEXISTÊNCIA DE
CONTRADIÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PORVIMENTO” (fl. 299).
2. Contra essa decisão, o Impetrante opôs os presentes embargos
de declaração sustentando, basicamente, que “... a contradição existe no v. acórdão porque em NEGANDO SEGUIMENTO AOS EMBARGOS INFRINGENTES CONTRA ACÓRDÃO DE TURMA - NÃO SENDO ES TE UNÂNIME - FERE O QUE REZA O ART. 333, CAPUT, E INCI SO V DO RISTF, POIS DECISÃO NÃO FOI UNÂNIME ” (fl. 316 - grifos no original).
Requer “... o acolhimento dos presentes embargos - pela contradição mencionada - e que os autos sejam remet idos ao julgamento de pleno ...” (fl. 318 - grifos no original).
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
3. Os embargos são intempestivos. A publicação do acórdão embargado ocorreu no DJ de 23.11.2007 (fl. 300), e os embargos foram
protocolizados por meio de fac-símile no dia 30.11.2007 (fls. 308-311),
portanto, dentro do prazo regimental. No entanto, o original somente foi protocolizado em 11.12.2007, quando exaurido o prazo adicional de cinco
dias previsto no art. 2º, caput, da Lei 9.800/99.
4. A Resolução n. 179, de 26 de julho de 1999, que dispõe sobre a utilização do sistema de transmissão de dados e imagens tipo fac-símile (fax)
para a prática de atos processuais no Supremo Tribunal Federal, determina:
“Art. 5º A utilização do sistema de transmissão previsto no art. 1º não desobrigará seu usuário da protocolização dos originais na Seção de
Protocolo e Informações Judiciais, no prazo e condições previstos no art. 2º e
parágrafo único da Lei 9.800, de 1999”. Por sua vez, o art. 2º, caput, da Lei 9.800/99 dispõe que “a utilização
de sistema de transmissão de dados e imagens não prejudica o cumprimento
dos prazos, devendo os originais ser entregues em juízo, necessariamente, até cinco dias da data de seu término .” (grifos nossos).
5. Pelo exposto, nego seguimento aos embargos de declaração (art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
EXTENSÃO NA EXTRADIÇÃO 1.052-2 (481) PROCED. : REINO DOS PAÍSES BAIXOS
RELATOR : MIN. EROS GRAU REQTE.(S) : GOVERNO DO REINO DOS PAÍSES BAIXOS
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REQDO.(A/S) : JOHAN-FREDERIK STELLINGWERF OU JOHAN STELLINGWERF
ADV.(A/S) : ROBERTO POLYDORO FILHO DESPACHO: Junte-se a petição protocolada sob o n. STF-
206.550/2007, acompanhada de procuração.
Publique-se. Brasília, 11 de fevereiro de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
EXTENSÃO NA EXTRADIÇÃO 1.052-2 (482) PROCED. : REINO DOS PAÍSES BAIXOS RELATOR : MIN. EROS GRAU REQTE.(S) : GOVERNO DO REINO DOS PAÍSES BAIXOS
REQDO.(A/S) : JOHAN-FREDERIK STELLINGWERF OU JOHAN STELLINGWERF
ADV.(A/S) : ROBERTO POLYDORO FILHO DESPACHO: Intime-se o advogado do extraditando, identificado à
fl. 392, a fim de que se manifeste a propósito do parecer de fl. 410.
Publique-se. Brasília, 11 de fevereiro de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
EXTRADIÇÃO 1.104-9 (483) PROCED. : REINO UNIDO DA GRÃ-BRETANHA E DA
IRLANDA DO NORTE
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : GOVERNO DO REINO UNIDO DA GRÃ-
BRETANHA E DA IRLANDA DO NORTE
EXTDO.(A/S) : JEFAR HAJ EBRAHIM OU JAFAR HAJEBRAHIM
OU JEFF M. EBRAHIM ADV.(A/S) : ADISBENI MARTINS E OUTRO(A/S)
DESPACHO: À Procuradoria-Geral da República, para fins do art. 212 do RISTF.
Publique-se. Int..
Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
EXTRADIÇÃO 1.112-0 (484) PROCED. : REPÚBLICA PORTUGUESA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO REQTE.(S) : GOVERNO DE PORTUGAL
EXTDO.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DA ROCHA RODRIGUES
ADV.(A/S) : TIAGO CEDRAZ E OUTRO(A/S)
DESPACHO: À PGR, para que se manifeste acerca da petição de
fls. 175-178. Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
HABEAS CORPUS 88.239-1 (485) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO PACTE.(S) : FLAVIO LAMAS MARQUES PACTE.(S) : FRANCISCO PAULO XAVIER MACEDO
PACTE.(S) : VALDIR DIAS GUIMARÃES
IMPTE.(S) : SERGIO GERALDO MOREIRA RODRIGUES JUNIOR
ADV.(A/S) : BRUNO SACCANI
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO INQUÉRITO Nº 2248 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
DESPACHO HABEAS CORPUS - OBJETO - PERSISTÊNCIA -
ESCLARECIMENTO. 1. Esta impetração foi formalizada porque os pacientes deveriam
comparecer, em 30 de março de 2006, à Superintendência Regional do
Departamento de Polícia Federal no Rio de Janeiro. A liminar veio a ser
indeferida ante as seguintes premissas: 1. A inicial de folha 2 a 7, considerados os documentos a ela
anexados, não viabiliza conclusão sobre estarem as intimações dos
pacientes - para comparecer à Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal no Rio de Janeiro, objetivando a prestação de
esclarecimentos - ligadas ao Inquérito nº 2.248-9/DF, em tramitação sob a
relatoria do ministro Carlos Ayres Britto. Ao contrário, tais intimações consignam a existência de cartas precatórias e é sabido que esta Corte não
as expede. Colaboração de órgão judiciário ocorre mediante carta de ordem.
É certo contar-se com ato do ministro relator do Inquérito nº 2.248-9/DF, indeferindo pleito formulado pelos pacientes Francisco e Valdir. Não menos
verdadeiro, entretanto, é que se asseverou não haverem eles comprovado a
vinculação àquele inquérito. Relativamente à obtenção de cópias, fez-se ver que não só os autos do inquérito não se encontram nesta Corte, como
também a circunstância de correrem em segredo de justiça. Em síntese,
prevalece até aqui a ausência de elo entre os pacientes e o inquérito em curso.
O relator prestou as informações de folha 43 a 47. Em síntese,
ressalta não haver sido provada qualquer vinculação pessoal dos pacientes com o objeto do procedimento criminal em curso, correndo o inquérito em
segredo de justiça e estando os autos na citada Superintendência da Polícia
Federal, para cumprimento de diligência, fato a inviabilizar o deferimento do pedido de vista nesta Corte.
2. Diga o impetrante sobre a perda de objeto deste habeas.
3. Publiquem. Brasília, 19 de janeiro de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
HABEAS CORPUS 89.843-2 (486) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES PACTE.(S) : ROBERTA DE CAMPOS SALLES OU ROBERTA
DE CAMPOS SALLES NAVISKAS IMPTE.(S) : JOSÉ CARLOS DIAS E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida
liminar, impetrado por JOSÉ CARLOS DIAS e outros, em favor de ROBERTA
DE CAMPOS SALLES. Nestes autos, a defesa impugna acórdão proferido pela Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), nos autos do HC no
48.591/SP, de relatoria do Min. Gilson Dipp (DJ 30.10.2006). Eis o teor da
ementa do ato decisório impugnado: “CRIMINAL. HC. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PRISÃO EM
FLAGRANTE. SENTENÇA CONDENATÓRIA. NEGATIVA AO APELO EM
LIBERDADE. SUPERVENIÊNCIA DE JULGAMENTO DA APELAÇÃO. RECURSOS EXCEPCIONAIS. AUSÊNCIA DE EFEITO SUSPENSIVO.
MANDADO PRISIONAL. EFEITO DA CONDENAÇÃO. ORDEM
PARCIALMENTE PREJUDICADA E, NO MAIS, DENEGADA. LIMINAR CASSADA. PROGRESSÃO DE REGIME. INCONSTITUCIONALIDADE DO
ART. 2º, § 1º, DA LEI N.º 8.072/90 DECLARADA INCIDENTER TANTUM
PELO PLENÁRIO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. HABEAS CORPUS DE OFÍCIO CONCEDIDO.
I.Hipótese em que a paciente foi presa em flagrante e
posteriormente condenada pelo Julgador monocrático, o qual não lhe concedeu o direito de apelar em liberdade.
II. Evidenciada a superveniência de julgamento do recurso de
apelação defensivo, restam superados os fundamentos orientados ao pleito de concessão, à paciente, do direito de apelar em liberdade.
III. O entendimento desta Corte orienta-se no sentido de que não há
ilegalidade na superveniente decisão do Tribunal que, confirmando o decreto
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 55
condenatório, determina a imediata execução da pena, uma vez que essa medida se traduz em mero efeito da condenação.
IV. Os recursos especial e extraordinário não têm, de regra, efeito
suspensivo, razão pela qual a sua eventual interposição não tem o condão de impedir a imediata execução do julgado, com a expedição de mandado
de prisão contra a paciente para o início do cumprimento da pena.
V. O pleno do STF declarou, incidenter tantum, a inconstitucionalidade do § 1º do artigo 2º da Lei n.º 8.072/90, que trata da
obrigatoriedade do cumprimento de pena em regime integralmente fechado
para os condenados pela prática de crime hediondo. VI. Deve se afastado o óbice do art. 2º, § 1º, da Lei n.º 8.072/90 e
reconhecido direito da paciente ao pleito do benefício da progressão de
regime prisional, cabendo ao Juízo competente a verificação da presença dos requisitos objetivos e subjetivos exigidos por lei.
VII. Ordem parcialmente prejudicada e, no mais, denegada,
cassando-se a liminar anteriormente deferida, concedendo-se, porém, habeas corpus de ofício, nos termos do voto do Relator” (fl. 51).
Em 10 de novembro de 2006 (DJ 17.11.2006 - fls. 62-66), indeferi o
pedido de medida liminar. Em 23 de novembro de 2006, foram prestadas as informações (fls.
100/101).
Em 23 de janeiro de 2007, o Ministério Público Federal opinou pelo indeferimento da ordem (fls. 103-120).
Na Petição no 11.869/2008, de 15 de janeiro de 2008, a defesa
pleiteou a desistência do presente writ, nos seguintes termos: “O advogado subscritor da presente vem à presença de Vossa
Excelência para requerer a desistência do habeas corpus em epígrafe,
impetrado em favor de Roberta de Campos Salles, tendo em vista a superveniente perda de objeto” - (Petição no 11.869/2008).
Nestes termos, homologo, para que produza seus efeitos jurídicos,
o pedido de desistência do presente habeas corpus, manifestado pelo impetrante, nos termos do art. 21, VIII, do RI/STF.
Determino, por conseguinte, a extinção do processo sem julgamento do
mérito, nos termos do art. 267, VIII, do Código de Processo Civil. Junte-se aos autos a Petição no 11.869/2008.
Por fim, arquivem-se estes autos.
Publique-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.
Ministro GILMAR MENDES
Relator
HABEAS CORPUS 92.368-2 (487) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : NILO ROGÉRIO DE SOUZA
IMPTE.(S) : MARCOS ALVES DE MELO COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Junte-se a petição protocolada sob o n. STF-16.976/2008, em que o impetrante requer seja estendida ao co-réu RAFAEL
RENES TOMAZ a decisão que concedeu liberdade provisória ao paciente a
Nilo Rogério de Souza, proferida pela Segunda Turma deste Tribunal em 13 de novembro de 2007.
2. A identidade de situação está evidenciada no decreto de prisão
comum ao paciente e ao co-réu, revogado por esta Corte no referido julgamento por falta de fundamentação idônea para a segregação cautelar.
3. A extensão da decisão que beneficia co-réu pode ser requerida
por simples petição nos autos e deferida mesmo após o trânsito em julgado [HHCC ns. 76.032, Relator o Ministro Moreira Alves, DJ de 27.11.98;
71.905, Relator o Ministro Sydney Sanches, DJ de 22.11.94; e 69.857,
Relator o Ministro Marco Aurélio, DJ de 12.2.93]. Defiro o pedido de extensão, com fundamento no artigo 580 do
Código de Processo Penal.
Comunique-se. Publique-se.
Brasília, 14 de fevereiro de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator
HABEAS CORPUS 92.417-4 (488) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : CLEUSA RIBEIRO DA SILVA PACTE.(S) : ROSA MARILIM RAMIRES MACHADO OU ROSA
MARILIN RAMIRES MACHADO
IMPTE.(S) : WADYSON CAMEL COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 88139 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Alexandre Duarte requer (fl. 252), com fundamento no
art. 580, extensão do acórdão que beneficiou as pacientes desta impetração,
cuja ementa é a seguinte: “ HABEAS CORPUS. PENAL. CONDENAÇÃO POR TRÁFICO DE
ENTORPECENTES. APELAÇÃO DA ACUSAÇÃO PARA AUMENTAR A PENA. JULGAMENTO PENDENTE. LIVRAMENTO CONDICIONAL. REQUISITOS. CONCESSÃO.
1. Pacientes condenadas a 6 (seis) anos de reclusão, em regime
integralmente fechado, pela prática dos crimes de tráfico e associação para o tráfico de entorpecentes.
2. Recurso de apelação do Ministério Público, objetivando ao
aumento da pena, pendente de julgamento há mais de dois anos. Pacientes presas preventivamente há mais de três anos.
3. Transcurso de prazo suficiente à concessão da progressão de
regime e da liberdade condicional. 4. Exceção à aplicação da Súmula 691/STF, face à existência de
flagrante constrangimento ilegal.
5. Interpretação extensiva da Súmula 716 do Supremo Tribunal Federal no sentido de conceder liberdade condicional às pacientes.
Ordem concedida.”
2. Vê-se na sentença acostada à fl. 817 do apenso 4 (quatro) que o requerente está em situação processual idêntica a das beneficiadas com a
concessão da ordem.
Defiro o pedido de extensão. Comunique-se.
Publique-se.
Brasília, 14 de fevereiro de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
HABEAS CORPUS 93.258-4 (489) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : MARCELO DE OLIVEIRA GUIMARÃES
IMPTE.(S) : EDUARDO DE VILHENA TOLEDO E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : RELATORA DO INQUÉRITO Nº 561 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA DECISÃO: Junte-se a petição protocolada sob o n. STF-
16.181/2008.
Homologo o pedido de desistência, com fundamento no art. 21, VIII
do RISTF. Publique-se.
Brasília, 14 de fevereiro de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
HABEAS CORPUS 93.652-1 (490) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : VALDEMI GOMES JUNIOR OU VALDEMIR
GOMES JÚNIOR
IMPTE.(S) : JORGE PEDRO NERY COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
O presente habeas corpus não vem instruído com a decisão atacada.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 56
Solicitem-se informações ao Superior Tribunal de Justiça. Após, ouça-se o Procurador-Geral da República.
Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
HABEAS CORPUS 93.661-0 (491) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : SEBASTIÃO VIEIRA DA SILVA FILHO
IMPTE.(S) : JOSÉ HENRIQUE DE OLIVEIRA MELLO
COATOR(A/S)(ES) : RELATOR DO HC Nº 61768 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Junte-se a petição protocolada sob o n. STF-13.216/2008, acompanhada de cópia de alvará de soltura do paciente.
Julgo prejudicado o pedido de habeas corpus, com fundamento no
art. 21, IX do RISTF. Publique-se.
Brasília, 14 de fevereiro de 2008.
Ministro Eros Grau - Relator -
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 93.745-4 (492) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES PACTE.(S) : JOSÉ RUZEMBERG FERREIRA FEITOSA IMPTE.(S) : RODRIGO TRINDADE
COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA
DECISÃO: Trata-se de habeas corpus, com pedido de medida
liminar, impetrado por RODRIGO TRINDADE em favor de JOSÉ RUZEMBERG FERREIRA FEITOSA. Na espécie, a defesa impugna
decisão monocrática proferida pelo Presidente do Superior Tribunal de
Justiça (STJ), Min. Barros Monteiro, (DJ 08.02.2008), nos autos do HC no 98.549/PE, de relatoria do Min. Hamilton Carvalhido. Eis o teor do ato
decisório impugnado:
“1. Cuida-se de habeas corpus, com pedido de concessão de liminar, impetrado em favor de José Ruzemberg Ferreira Feitosa,
denunciado pelo crime previsto no art. 244-A da lei 8.069/90, contra acórdão
do Tribunal de Justiça do Estado São Paulo que denegou a ordem. Alegam os impetrantes, em síntese, a ocorrência de
constrangimento ilegal decorrente do excesso de prazo na formação da
culpa dos pacientes, motivo pelo que requerem a concessão Da liberdade provisória.
2. Não se verifica, prima facie, flagrante ilegalidade a justificar a
concessão da liminar. Sobre o alegado excesso de prazo, o entendimento desta Corte é o de que ‘o prazo para a conclusão da instrução criminal não
é absoluto, fatal e improrrogável, e pode ser dilatado diante das
peculiaridades do caso concreto. (Precedentes)’ (HC n. 41.570/SP, relator Ministro Felix Fischer).
No presente caso, o acórdão impugnado deixou assentado que
‘Tenho também o mesmo entendimento do Desembargador Alexandre Assunção, no sentido de não conceder a ordem, entendendo que, nessa
hipótese, o excesso de prazo ou a demora para o encerramento da
instrução vem se dando pela dificuldade mesmo do próprio processo em si o próprio processo é que tem essas dificuldades e não me impressiona
também o tempo pelo qual o paciente se encontra preso, ele foi autuado em
flagrante no dia 30 de janeiro deste ano, e a instrução, o Juiz vem dando a marcha processual, não chegou ainda ao final por essas circunstâncias que
nós temos.’ (fl. 28).
3. Isto posto, indefiro a liminar.” - (HC 98.549/PE, decisão monocrática, Min. Presidente do STJ, DJ 08.02.2008 - fl. 46).
Segundo a impetração (fl. 4), o ora paciente foi preso em flagrante
em 30 de janeiro de 2007 e denunciado (fls. 49-52) por suposta prática de
submissão de criança ou adolescente à prostituição ou exploração sexual (art. 244-A, Lei no 8.069/1990).
Em 12 de setembro de 2007, a defesa impetrou pedido de habeas
corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJ/PE - HC no 158.212-9), alegando excesso de prazo da prisão em flagrante (fls. 15-21).
Em 21 de novembro de 2007, a Quarta Câmara Criminal do TJ/PE
denegou a ordem pleiteada, por maioria de votos (fl. 22). Contra essa decisão, a defesa impetrou novo pedido de habeas
corpus, com pleito de medida liminar, perante o STJ, em 8 de janeiro de
2008. Em 14 de janeiro de 2008, o Presidente do STJ, Min. Barros
Monteiro, indeferiu o pedido de medida liminar. É este o ato decisório
impugnado nestes autos. No que concerne à plausibilidade jurídica do pedido (fumus boni
iuris) e à urgência da pretensão cautelar (periculum in mora), a impetração
sustenta: “O fumus boni iuris se demonstra, claramente, com a prova de que o
paciente está preso há 360 dias, sem a finalização do instrutório, atraso que
não incorreu em culpa. Registre-se que o bom direito também se comprova com dois
pareceres da Procuradoria-Geral de Justiça de Pernambuco, além do voto do
il. Des. Relator do TJPE. Já o periculum in mora, tratando-se de paciente preso, é de mais
fácil constatação, pois o referido cidadão se encontra fora de suas atividades
profissionais, bem como do saudável convívio familiar, cumprindo uma ilegal punição antecipada, sem falar que o habeas impetrado no STJ não tem mais
a mínima sinalização de julgamento, pois ainda encontra-se paralisado até as
férias coletivas, além do que o mandamus depende da tramitação doméstica que, em muitos casos, demanda mais de ano para julgamento de mérito,
mesmo com réus presos” - (fls. 12-13)
Por fim, a defesa requer: “(...) seja deferida a ordem:
a) Ou, para simplesmente ratificar a liminar, com o deferimento do
mérito da postulação, se até lá o HC no 98.549 não for julgado pelo STJ; b) Ou, ser deferida a ordem, se o STJ denegar o HC no 98.549, na
hipótese de não exibir fundamnetação idônea;
c) Ou, ser julgado prejudicado, se o STJ, julgando o mérito do HC no 98.549, conceder o mandamus.” - (fls. 13/14).
Passo a decidir. Em princípio, a jurisprudência desta Corte é no sentido da
inadmissibilidade da impetração de habeas corpus, nas causas de sua
competência originária, contra decisão denegatória de liminar em ação de mesma natureza articulada perante tribunal superior, antes do julgamento
definitivo do writ [cf. HC (QO) no 76.347/MS, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª
Turma, unânime, DJ 8.5.1998; HC no 79.238/RS, Rel. Min. Moreira Alves, 1a Turma, unânime, DJ 6.8.1999; HC no 79.776/RS, Rel. Min. Moreira Alves, 1ª
Turma, unânime, DJ 3.3.2000; HC no 79.775/AP, Rel. Min. Maurício Corrêa,
2a Turma, maioria, DJ 17.3.2000; e HC no 79.748/RJ, Rel. Min. Celso de Mello, 2a Turma, maioria, DJ 23.6.2000].
Esse entendimento está representado na Súmula no 691/STF,
verbis: “Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer de habeas corpus impetrado contra decisão do Relator que, em habeas corpus
requerido a tribunal superior, indefere a liminar”.
É bem verdade que o rigor na aplicação da Súmula no 691/STF tem sido abrandado por julgados desta Corte em hipóteses excepcionais em que:
a) seja premente a necessidade de concessão do provimento cautelar para
evitar flagrante constrangimento ilegal; ou b) a negativa de decisão concessiva de medida liminar pelo tribunal superior importe na
caracterização ou na manutenção de situação que seja manifestamente
contrária à jurisprudência do STF [cf. as decisões colegiadas: HC no 84.014/MG, 1ª Turma, unânime, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 25.6.2004; HC
no 85.185/SP, Pleno, por maioria, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 1o.9.2006; e HC
no 88.229/SE, Rel. Min. Marco Aurélio, Red. para o acórdão, Min. Ricardo Lewandowski, 1a Turma, maioria, DJ 23.2.2007; e as seguintes decisões
monocráticas: HC no 85.826/SP (MC), de minha relatoria, DJ 3.5.2005; e HC
no 86.213/ES (MC), Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 1o.8.2005].
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 57
Na espécie, a defesa alega, em síntese, excesso de prazo da prisão em flagrante, tendo em vista que “o paciente se encontra preso há
364 dias sem culpa formada” (fl. 3).
Neste ponto, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem deferido pedidos de liminar somente em hipóteses excepcionais, nas quais a mora
processual seja decorrência exclusiva de diligências suscitadas pela
atuação da acusação, ou ainda, em razão do próprio aparato judicial (cf., nesse último caso, o HC no 85.237/DF, Pleno, unânime, Rel. Min. Celso de
Mello, DJ 29.4.2005).
Diante dos documentos acostados aos autos pelo impetrante e dos fundamentos adotados pela decisão proferida pelo STJ, não se evidencia,
de plano, o alegado constrangimento ilegal decorrente de excesso de prazo
na prisão em flagrante. Destarte, salvo melhor juízo quando da oportuna apreciação de
eventual impetração de novo pedido de habeas corpus a ser distribuído nos
termos da competência constitucional do STF (CF, art. 102), não é possível verificar flagrante situação de ilegalidade apta a afastar a aplicação da
Súmula no 691/STF.
Ante o exposto, nego seguimento ao pedido formulado neste habeas corpus por se tratar de pleito manifestamente incabível, nos termos
do art. 21, § 1o, do RI/STF e da Súmula no 691/STF.
Publique-se. Por fim, arquivem-se estes autos.
Brasília, 13 de fevereiro de 2008.
Ministro GILMAR MENDES Relator
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 93.790-0 (493) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO PACTE.(S) : RENATO CARLOS DE SOUZA PACTE.(S) : RENATO CARLOS DE SOUZA JUNIOR
IMPTE.(S) : MANUEL DE JESUS SOARES E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Trata-se de “habeas corpus”, com pedido de medida liminar, impetrado contra decisão emanada de eminente Ministro de
Tribunal Superior da União, que, em sede de outra ação de “habeas
corpus” ainda em curso no Superior Tribunal de Justiça (HC 97.516/RJ), denegou medida liminar que lhe havia sido requerida em favor dos ora
pacientes.
Presente tal contexto , impende verificar, desde logo, se a situação processual versada nestes autos, justifica, ou não , o afastamento, sempre
excepcional , da Súmula 691/STF.
Como se sabe , o Supremo Tribunal Federal, ainda que em caráter extraordinário, tem admitido o afastamento , “hic et nunc”, da Súmula 691/STF,
em hipóteses nas quais a decisão questionada divirja da jurisprudência
predominante nesta Corte ou, então, veicule situações configuradoras de abuso de poder ou de manifesta ilegalidade (HC 85.185/SP, Rel. Min. CEZAR
PELUSO - HC 86.634-MC/RJ, Rel. Min. CELSO DE MELLO - HC 86.864-MC/SP, Rel. Min. CARLOS VELLOSO - HC 87.468/SP, Rel. Min. CEZAR PELUSO - HC 89.025-MC-AgR/SP, Rel. Min. JOAQUIM BARBOSA - HC 90.112-MC/PR, Rel. Min. CEZAR PELUSO, v.g.).
Parece-me que a situação exposta nesta impetração ajusta-se às hipóteses que autorizam a superação do obstáculo representado pela
Súmula 691/STF. Passo , em conseqüência, a examinar a postulação
cautelar ora deduzida nesta sede processual. Os fundamentos em que se apóia a presente impetração
revestem-se de inquestionável relevo jurídico, especialmente se se examinar o conteúdo da decisão que decretou a prisão preventiva dos ora pacientes, confrontando-se , para esse efeito, as razões que lhe deram
suporte com os padrões que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
firmou na matéria em análise. Eis , no ponto, o teor da decisão , que, emanada da magistrada
local de primeira instância, motivou as sucessivas impetrações de
“habeas corpus” em favor dos ora pacientes (fls. 42/44):
“O ‘periculum libertatis’ ressai da necessidade de preservação da ordem pública e da conveniência da instrução criminal.
Há que ser dito que o conceito de ordem pública não está adstrito à
prevenção quanto à prática de novos fatos criminosos tais quais os já praticados, mas abarca a proteção do meio social e da própria credibilidade
da Justiça ante à seriedade dos delitos e às marcas que impingem na
sociedade. Como bem nos ensina o mestre Julio Fabbrini Mirabete em sua obra
‘Código de Processo Penal interpretado’, Editora Atlas, 4ª Edição, pág. 376:
‘(...) a conveniência da medida deve ser regulada pela sensibilidade do juiz à reação do meio ambiente à prática delituosa. Embora seja certo que a
gravidade do delito por si não basta para a decretação da custódia, a forma e
execução do crime, a conduta do acusado antes e depois do ilícito, e outras circunstâncias podem provocar imensa repercussão e clamor público
abalando a própria garantia da ordem pública, impondo-se a medida como
garantia do próprio prestígio e segurança da atividade jurisdicional (...)’. E a forma de execução dos delitos e o longo período de tempo em
que teriam se praticado aqui ganharam destaque quando se constata que as
negociações teriam se concretizado às escâncaras, em conversas telefônicas, em escritórios e nas próprias inspetorias, com acordos
monetários ilícitos por vezes codificados por expressões não se prestam a
despistar, mas ao contrário a evidenciá-los, deixando claro a um simples expectador que o atuar se fideliza com a crença de impunidade.
Nesta seara, a habilidade do órgão julgador para sobepesar a prova
indiciária e a necessidade da cautela provisória é pedra fundamental no deslinde da causa.
Assim, a aplicação do Princípio da Confiança se afigura o melhor
caminho em caso de análise da conveniência da prisão cautelar, na medida em que o juiz, que está próximo dos fatos e dos agentes do caso, com a
imparcialidade que lhe é inerente, é capaz de proferir uma decisão justa de
segregação que tranqüilize a sociedade enquanto se confirma a autoria e a materialidade no transcorrer do devido processo legal.
No caso em exame, a imprescindibilidade de segregação do meio
social de alguns dos envolvidos decorre, ‘ipso facto’, da prática delitiva que se imputa aos denunciados, posto que abala indubitavelmente as estruturas
públicas do Estado do Rio de Janeiro, na medida em que o assalto
eventualmente comprovado ao erário obstaculiza a manutenção de serviços essenciais à população, cuja descontinuidade ceifa vidas humanas.
Ora, constitui fato público (veiculado através de propaganda
institucional) e notório que a sonegação fiscal de ICMS é sentida sobremaneira neste ente federativo, sendo que uma de suas causas
preponderantes veio a lume através do procedimento investigativo
capitaneado pelas diferenciadas organizações públicas, quais sejam, o Ministério Público, a Polícia Civil, o CISPEN e a Polícia Militar.
Respeitando esta ordem de idéias, temos que a repulsa profunda
gerada no meio social pela ação dos agentes criminosos caracteriza o abalo à ordem pública, que se contorna nesta situação especial pela constrição de
liberdade. Este o entendimento da jurisprudência pátria, ‘in verbis’:
‘Levando-se em conta a gravidade dos fatos envolvendo investigadores de polícia e advogados, cogitando-se de crime de quadrilha
ou bando, não está fora de propósito argumentar sobre a ocorrência de
clamor público e temor da vítima, justificando a prisão preventiva fundamentada na garantia da ordem pública e por conveniência da instrução
criminal’ (TJSP - RT 691/314).
Ainda em sede de explicitação do perigo que a liberdade de alguns réus pode acarretar ao julgamento idôneo, sublinha-se a conveniência da
instrução criminal, posto que os crimes são perpetrados com base em autos
de infração, desencadeando grande movimentação financeira e contábil, o que por si só já indica a existência de farto material probatório a ser
preservado da ação quase naturalística de se apagar vestígios durante o
curso do processo. Assim, presentes se encontram os requisitos necessários para
decretação da custódia cautelar.”
Tenho para mim que a decisão em causa, ao decretar a prisão preventiva dos ora pacientes, nos termos em que o fez, apoiou-se em
elementos insuficientes, destituídos de base empírica idônea, revelando-se, por isso mesmo, desprovida de necessária fundamentação substancial.
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O exame do ato decisório em questão permite assim resumir, em seus aspectos essenciais , os fundamentos em que se sustenta a prisão
cautelar dos ora pacientes (fls. 42/44): (a) gravidade do crime , (b) clamor público e (c) preservação do material probatório .
Todos sabemos que a privação cautelar da liberdade individual é
qualificada pela nota da excepcionalidade . Não obstante o caráter extraordinário de que se reveste, a prisão preventiva pode efetivar-se, desde que o ato judicial que a formalize tenha fundamentação substancial , com base em elementos concretos e reais que se ajustem
aos pressupostos abstratos - juridicamente definidos em sede legal - autorizadores da decretação dessa modalidade de tutela cautelar penal
(RTJ 134/798, Rel. p/ o acórdão Min. CELSO DE MELLO).
É por essa razão que esta Corte, em pronunciamento sobre a matéria (RTJ 64/77), tem acentuado , na linha de autorizado magistério
doutrinário (JULIO FABBRINI MIRABETE, “Código de Processo Penal Interpretado ”, p. 376, 2ª ed., 1994, Atlas; PAULO LÚCIO NOGUEIRA, “Curso Completo de Processo Penal ”, p. 250, item n. 3, 9ª ed., 1995,
Saraiva; VICENTE GRECO FILHO, “Manual de Processo Penal ”, p.
243/244, 1991, Saraiva), que , uma vez comprovada a materialidade dos fatos delituosos e constatada a existência de meros indícios de autoria - e desde que concretamente ocorrente qualquer das situações referidas no
art. 312 do Código de Processo Penal -, torna-se legítima a decretação, pelo Poder Judiciário, dessa especial modalidade de prisão cautelar.
Presente esse contexto, cabe verificar se os fundamentos
subjacentes à decisão ora questionada ajustam-se , ou não, ao magistério jurisprudencial firmado pelo Supremo Tribunal Federal no exame do
instituto da prisão preventiva.
É inquestionável que a antecipação cautelar da prisão - qualquer que seja a modalidade autorizada pelo ordenamento positivo
(prisão em flagrante, prisão temporária, prisão preventiva , prisão
decorrente da decisão de pronúncia e prisão resultante de sentença penal condenatória recorrível) - não se revela incompatível com o princípio
constitucional da presunção de não-culpabilidade (RTJ 133/280 - RTJ 138/216 - RTJ 142/855 - RTJ 142/878 - RTJ 148/429 - HC 68.726/DF, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA, v.g.).
Impõe-se advertir , no entanto, que a prisão cautelar - que não se confunde com a prisão penal (“carcer ad poenam ”) - não objetiva infligir punição à pessoa que sofre a sua decretação. Não traduz , a prisão
cautelar, em face da estrita finalidade a que se destina, qualquer idéia de
sanção. Constitui , ao contrário, instrumento destinado a atuar “em benefício da atividade desenvolvida no processo penal” (BASILEU GARCIA,
“Comentários ao Código de Processo Penal ”, vol. III/7, item n. 1, 1945,
Forense), tal como esta Suprema Corte tem proclamado : “A PRISÃO PREVENTIVA - ENQUANTO MEDIDA DE NATUREZA
CAUTELAR - NÃO TEM POR OBJETIVO INFLIGIR PUNIÇÃO ANTECIPADA AO INDICIADO OU AO RÉU.
- A prisão preventiva não pode - e não deve - ser utilizada, pelo Poder
Público, como instrumento de punição antecipada daquele a quem se imputou
a prática do delito, pois , no sistema jurídico brasileiro, fundado em bases democráticas, prevalece o princípio da liberdade, incompatível com punições
sem processo e inconciliável com condenações sem defesa prévia.
A prisão preventiva - que não deve ser confundida com a prisão penal - não objetiva infligir punição àquele que sofre a sua decretação,
mas destina-se , considerada a função cautelar que lhe é inerente, a atuar
em benefício da atividade estatal desenvolvida no processo penal .” (RTJ 180/262-264, Rel. Min. CELSO DE MELLO)
Isso significa , portanto, que o instituto da prisão cautelar -
considerada a função exclusivamente processual que lhe é inerente - não pode ser utilizado com o objetivo de promover a antecipação satisfativa da pretensão punitiva do Estado, pois , se assim fosse lícito
entender, subverter-se-ia a finalidade da prisão preventiva, daí resultando grave comprometimento ao princípio da liberdade (HC 89.501/GO, Rel. Min. CELSO DE MELLO).
É por isso que esta Suprema Corte tem censurado decisões que fundamentam a privação cautelar da liberdade no reconhecimento de
fatos que se subsumem à própria descrição abstrata dos elementos que
compõem a estrutura jurídica do tipo penal:
“(...) PRISÃO PREVENTIVA - NÚCLEOS DA TIPOLOGIA - IMPROPRIEDADE. Os elementos próprios à tipologia bem como as
circunstâncias da prática delituosa não são suficientes a respaldar a prisão
preventiva, sob pena de, em última análise, antecipar-se o cumprimento de pena ainda não imposta (...).”
(HC 83.943/MG, Rel. Min. MARCO AURÉLIO - grifei )
Essa asserção permite compreender o rigor com que o Supremo Tribunal Federal tem examinado a utilização, por magistrados e Tribunais,
do instituto da tutela cautelar penal, em ordem a impedir a subsistência
dessa excepcional medida privativa da liberdade, quando inocorrente hipótese que possa justificá-la.
Entendo que os fundamentos subjacentes ao ato decisório
emanado da ilustre magistrada da 33ª Vara Criminal da comarca do Rio de Janeiro/RJ, que decretou a prisão cautelar dos ora pacientes, conflitam
com os estritos critérios que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
consagrou nessa matéria. Impende assinalar , desde logo, que a gravidade do crime -
quadrilha e corrupção ativa, no caso em exame - não basta para justificar a
privação cautelar da liberdade individual do réu. O Supremo Tribunal Federal tem advertido que a natureza da
infração penal não se revela circunstância apta, só por si , para justificar a
privação cautelar do “status libertatis” daquele que sofre a persecução criminal instaurada pelo Estado.
Esse entendimento vem sendo observado em sucessivos julgamentos proferidos no âmbito desta Corte, ainda que o delito imputado ao réu seja legalmente classificado como crime hediondo (RTJ 172/184,
Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - RTJ 182/601-602, Rel. p/ o acórdão
Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - RHC 71.954/PA, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, v.g.):
“A gravidade do crime imputado, um dos malsinados ‘crimes hediondos ’ (Lei 8.072/90), não basta à justificação da prisão preventiva , que tem natureza cautelar, no interesse do desenvolvimento e do resultado
do processo, e só se legitima quando a tanto se mostrar necessária: não serve a prisão preventiva , nem a Constituição permitiria que para isso fosse utilizada, a punir sem processo , em atenção à gravidade do crime
imputado, do qual, entretanto, ‘ninguém será considerado culpado até o
trânsito em julgado de sentença penal condenatória’ (CF, art. 5º, LVII).” (RTJ 137/287, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE - grifei )
“A ACUSAÇÃO PENAL POR CRIME HEDIONDO NÃO JUSTIFICA A PRIVAÇÃO ARBITRÁRIA DA LIBERDADE DO RÉU.
- A prerrogativa jurídica da liberdade - que possui extração
constitucional (CF, art. 5º, LXI e LXV) - não pode ser ofendida por atos arbitrários do Poder Público, mesmo que se trate de pessoa acusada da suposta prática de crime hediondo , eis que, até que sobrevenha sentença
condenatória irrecorrível (CF, art. 5º, LVII), não se revela possível presumir a culpabilidade do réu, qualquer que seja a natureza da infração penal que lhe tenha sido imputada.”
(RTJ 187/933-934, Rel. Min. CELSO DE MELLO)
Sustentou-se , ainda, para justificar a prisão preventiva dos ora pacientes, no que se refere aos delitos que lhes foram imputados, que “(...)
a repulsa profunda gerada no meio social pela ação dos agentes criminosos
caracteriza o abalo à ordem pública, que se contorna nesta situação especial pela constrição de liberdade” (fls. 44).
Cabe advertir , neste ponto, que o clamor público não pode erigir-se em fator subordinante da decretação ou da preservação da prisão cautelar de qualquer réu.
A própria jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem enfatizado que o estado de comoção social e de eventual indignação popular, motivado pela prática da infração penal, não pode justificar , só por si , a decretação da prisão cautelar do suposto autor do
comportamento delituoso.
Bem por isso , já se decidiu, nesta Suprema Corte , que “a repercussão do crime ou o clamor social não são jus tificativas legais para a prisão preventiva , dentre as estritamente delineadas no artigo 312
do Código de Processo Penal (...)” (RTJ 112/1115, 1119, Rel. Min. RAFAEL
MAYER - grifei ).
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 59
A prisão cautelar , em nosso sistema jurídico, não deve
condicionar-se , no que concerne aos pressupostos de sua decretabilidade,
ao clamor emergente das ruas , sob pena de completa e grave aniquilação
do postulado fundamental da liberdade.
Esse entendimento constitui diretriz prevalecente no magistério
jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal, que, por mais de uma vez, já
advertiu que a repercussão social do delito e o clamor público por ele
gerado não se qualificam como causas legais de justificação da prisão
processual do suposto autor da infração penal, não sendo lícito
pretender-se, nessa matéria, por incabível , a aplicação analógica do que
se contém no art. 323, V, do CPP, que concerne, exclusivamente , ao tema
da fiança criminal (RT 598/417 - RTJ 172/159, Rel. Min. NÉRI DA SILVEIRA
- HC 71.289/RS, Rel. Min. ILMAR GALVÃO - RHC 64.420/RJ, Rel. Min.
ALDIR PASSARINHO, v.g.):
“O CLAMOR PÚBLICO NÃO CONSTITUI FATOR DE
LEGITIMAÇÃO DA PRIVAÇÃO CAUTELAR DA LIBERDADE .
- O estado de comoção social e de eventual indignação
popular , motivado pela repercussão da prática da infração penal, não pode
justificar , só por si , a decretação da prisão cautelar do suposto autor do
comportamento delituoso, sob pena de completa e grave aniquilação do
postulado fundamental da liberdade.
O clamor público - precisamente por não constituir causa legal
de justificação da prisão processual (CPP, art. 312) - não se qualifica
como fator de legitimação da privação cautelar da liberdade do indiciado ou
do réu, não sendo lícito pretender-se, nessa matéria, por incabível , a
aplicação analógica do que se contém no art. 323, V, do CPP, que
concerne, exclusivamente , ao tema da fiança criminal. Precedentes .”
(RTJ 187/933-934, Rel. Min. CELSO DE MELLO)
Por sua vez, a suposição - fundada em juízo meramente
conjectural (sem qualquer referência a situações concretas) - de que os
réus poderiam interferir nas provas, se mantidos em liberdade, constitui ,
quando destituída de base empírica, presunção arbitrária que não pode
legitimar a privação cautelar da liberdade individual.
A mera afirmação , desacompanhada de indicação de fatos
concretos, de que os ora pacientes, em liberdade, poderiam frustrar ,
ilicitamente , a regular instrução processual revela-se insuficiente para
fundamentar o decreto de prisão cautelar, se essa alegação - como parece
ocorrer na espécie dos autos - deixa de ser corroborada por necessária base
empírica (que necessariamente deve ser referida na decisão judicial), tal como
tem advertido , a propósito desse específico aspecto, a jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal (RTJ 170/612-613, Rel. Min. SEPÚLVEDA
PERTENCE - RTJ 175/715, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, v.g.).
Em suma : a análise dos fundamentos em que se apóia a presente
impetração leva-me a entender que a decisão judicial de primeira instância
não teria observado os critérios que a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal firmou em tema de prisão cautelar.
Sendo assim , tendo presentes as razões expostas, defiro o
pedido de medida liminar , para, até final julgamento desta ação de
“habeas corpus”, suspender a eficácia da decisão que decretou a prisão
preventiva dos ora pacientes, proferida nos autos do Processo nº
2006.001.146801-4 (Juízo de Direito da 33ª Vara Criminal da comarca do
Rio de Janeiro/RJ), expedindo-se , imediatamente, em favor desses
mesmos pacientes, se por al não estiverem presos, os pertinentes alvarás
de soltura.
Comunique-se , com urgência, transmitindo-se cópia da
presente decisão ao Excelentíssimo Senhor Ministro-Relator do HC
97.516/RJ, ao Senhor Desembargador-Presidente do E. Tribunal de Justiça
do Estado do Rio de Janeiro (HC nº 2007.059.08372) e à MM. Juíza de
Direito da 33ª Vara Criminal da comarca do Rio de Janeiro/RJ (Processo nº
2006.001.146801-4).
Publique-se.
Brasília, 14 de fevereiro de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO
Relator
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 93.793-4 (494) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : JOSÉ MIGUEL VERÍSSIMO RODRIGUES IMPTE.(S) : JOSÉ THALES SOLON DE MELLO
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: O paciente foi condenado a 7 (sete) anos e 4 (quatro)
meses de reclusão. 2. Esgotados os recursos com efeito suspensivo, impetrou habeas
corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo e no Superior Tribunal de
Justiça, requerendo a concessão da ordem para que não fosse executada a pena antes do trânsito em julgado da sentença condenatória, já que
permaneceu em liberdade durante todo o transcurso da ação penal.
3. O impetrante reitera os argumentos refutados nas instâncias precedentes.
4. Requer a concessão de liminar, a fim de que a paciente aguarde
em liberdade o trânsito em julgado de sua condenação. Requer, no mérito, a concessão definitiva da ordem.
5. É relatório.
6. Decido. 7. A Segunda Turma desta Corte, no julgamento do RHC n. 89.550,
de que sou Relator, DJ de 27/3/2007, reconheceu a inconstitucionalidade da
execução da pena antes do trânsito em julgado da sentença. Eis o teor da ementa:
“INCONSTITUCIONALIDADE DA CHAMADA “EXECUÇÃO ANTECIPADA DA PENA”. ART. 5º, LVII, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL.
O art. 637 do CPP estabelece que “[o] recurso extraordinário não
tem efeito suspensivo, e uma vez arrazoados pelo recorrido os autos do
traslado, os originais baixarão à primeira instância para a execução da sentença”. A Lei de Execução Penal condicionou a execução da pena
privativa de liberdade ao trânsito em julgado da sentença condenatória. A
Constituição do Brasil de 1988 definiu, em seu art. 5º, inciso LVII, que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença
penal condenatória”.
Daí a conclusão de que os preceitos veiculados pela Lei n. 7.210/84, além de adequados à ordem constitucional vigente, sobrepõem-se, temporal
e materialmente, ao disposto no art. 637 do CPP.
Disso resulta que a prisão antes do trânsito em julgado da condenação somente pode ser decretada a título cautelar.
A ampla defesa, não se a pode visualizar de modo restrito. Engloba
todas as fases processuais, inclusive as recursais de natureza extraordinária. Por isso a execução da sentença após o julgamento do recurso de apelação
significa, também, restrição do direito de defesa, caracterizando desequilíbrio
entre a pretensão estatal de aplicar a pena e o direito, do acusado, de elidir essa pretensão.
A antecipação da execução penal, ademais de incompatível com o
texto da Constituição, apenas poderia ser justificada em nome da conveniência dos magistrados --- não do processo penal. A prestigiar-se o
princípio constitucional, dizem, os tribunais [leia-se STJ e STF] serão
inundados por recursos especiais e extraordinários, e subseqüentes agravos e embargos, além do que “ninguém mais será preso”. Eis o que poderia ser
apontado como incitação à “jurisprudência defensiva”, que, no extremo,
reduz a amplitude ou mesmo amputa garantias constitucionais. A comodidade, a melhor operacionalidade de funcionamento do STF não pode
ser lograda a esse preço.
Nas democracias mesmo os criminosos são sujeitos de direitos. Não perdem essa qualidade, para se transformarem em objetos processuais. São
pessoas, inseridas entre aquelas beneficiadas pela afirmação constitucional
da sua dignidade. É inadmissível a sua exclusão social, sem que sejam consideradas, em quaisquer circunstâncias, as singularidades de cada
infração penal, o que somente se pode apurar plenamente quando transitada
em julgado a condenação de cada qual. Recurso ordinário em habeas corpus conhecido e provido, em parte,
para assegurar ao recorrente a permanência em liberdade até o trânsito em
julgado de sua condenação.”
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8. A questão a propósito da inconstitucionalidade da execução da pena foi afetada ao Pleno desta Corte no HC n. 84.078.
Defiro a liminar para suspender a execução da pena, até
deliberação definitiva deste Tribunal no referido habeas corpus. Dê-se vista ao Ministério Público Federal.
Comunique-se.
Publique-se. Brasília, 14 de fevereiro de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS 93.798-5 (495) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATOR : MIN. EROS GRAU PACTE.(S) : LEONARDO JOSÉ LIMA MARTINS IMPTE.(S) : EMERSON DAVIS LEÔNIDAS GOMES
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DECISÃO: Não tendo, à primeira vista, por configurados seus
requisitos, indefiro o pedido de liminar.
Os autos estão suficientemente instruídos. Dê-se vista ao Ministério Público Federal.
Publique-se.
Brasília, 14 de fevereiro de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
INQUÉRITO 2.588-7 (496) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. EROS GRAU AUTOR(A/S)(ES) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
INDIC.(A/S) : EMANUEL FERNANDES
DESPACHO: Defiro, por 60 (sessenta) dias, o pedido de prazo para
que a Polícia Federal conclua as diligências requeridas pelo Ministério Público Federal.
Publique-se.
Brasília, 14 de fevereiro de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
MANDADO DE SEGURANÇA 26.296-6 (497) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA IMPTE.(S) : ANDRÉA DIBO
ADV.(A/S) : REGIS EDUARDO TORTORELLA E OUTRO(A/S) IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO (Petição Avulsa STF n. 2689/2008)
1. Junte-se. 2. Andréa Dibo requer a desistência do feito, por haver firmado
“acordo nos autos do procedimento administrativo expropriatório do imóvel
rural de propriedade d[a] Impetrante” com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Incra (Petição Avulsa STF n. 2689/2008).
3. Os autos estão com vista ao Procurador-Geral da República.
4. Requisitem-se os autos daquela Procuradoria-Geral , para que possa verificar se o subscritor da mencionada petição tem poderes
específicos para desistir, nos termos do art. 38 do Código de Processo Civil.
Publique-se. Brasília, 28 de janeiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
MANDADO DE SEGURANÇA 27.097-7 (498) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI IMPTE.(S) : MESA DO SENADO FEDERAL ADV.(A/S) : ALBERTO CASCAIS
IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Requisitem-se prévias informações à autoridade apontada como coatora.
Publique-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
MANDADO DE SEGURANÇA 27.104-3 (499) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. EROS GRAU IMPTE.(S) : HELENA DONIZETE FADEL E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROMEU FELIPE BACELLAR FILHO E OUTRO(A/S)
IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
(PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 2007.1000000393-2)
DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança impetrado por Helena Donizete Fadel, Neide Aparecida Vieira e Maria Ernani Fabiano
Iwankin contra ato do Conselho Nacional de Justiça, consubstanciado no
acórdão proferido nos autos do PCA n. 2007.1000000393-2. 2. As impetrantes, oficiais substitutas, foram efetivadas em
serventias notariais e de registro no Estado do Paraná entre os anos de 1999
e 2002, com fundamento no que dispunha o art. 208 da Constituição de 1967, na redação que lhe foi conferida pela EC n. 22/83:
“Art. 208 - Fica assegurada aos substitutos das serventias
extrajudiciais e do foro judicial, na vacância, a efetivação no cargo de titular, desde que, investidos na forma da Lei, contem ou venham a contar cinco
anos de exercício, nessa condição e na mesma serventia, até 31 de
dezembro de 1983.” 3. Sustentam ter cumprido todos os requisitos exigidos na data
indicada no preceito, incorporando o direito à substituição na vacância dos
cargos, ainda que ocorrida após a promulgação de nova Constituição. 4. Alegam que o não reconhecimento do direito adquirido implica
negar o atual Texto Constitucional, nos termos do que dispõe o art. 5º,
XXXVI. 5. Mencionam jurisprudência desta Corte, no sentido de que o
princípio da segurança jurídica, enquanto subprincípio do Estado de Direito,
protege os atos administrativos cujos efeitos protraem-se no tempo [MS n. 24.268, Relator o Ministro GILMAR MENDES, DJ de 17.9.04].
6. Afirmam ocorrer, na espécie, a decadência do direito de a
Administração anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários, nos termos do disposto no art. 54 da Lei n. 9.784/99 e
do art. 95, parágrafo único, do Regimento Interno do CNJ.
7. Requerem, liminarmente, a suspensão da eficácia da determinação do CNJ, concedendo-se a ordem para reconhecer o direito à
efetivação, nos termos do direito adquirido inscrito no art. 208 da
Constituição de 1967, na redação da EC n. 22/83. 8. A Ministra Presidente determinou a intimação da autoridade
coatora para prestar informações.
9. O Conselheiro Relator do PCA n. 2007.1000000393-2 afirma, em sua manifestação [fls. 96/107], que a jurisprudência desta Corte é firme no
sentido de que não há direito adquirido contra a nova ordem constitucional.
Assim, à luz do preceito do art. 236 da Constituição promulgada em 1988, a exigência de concurso público para as delegações de serviços notariais e de
registro sobrepõe-se à possibilidade de efetivação dos substitutos, garantida
por ordem constitucional revogada. 10. Alega que “nenhum dos interinos efetivados atendiam os
requisitos constitucionais excepcionais (5 anos como substituto na mesma
serventia até 31.12.1983 ou mesmo após tal data)” [fl. 101].
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11. Reafirma a competência do Conselho Nacional de Justiça para o controle da regularidade dos atos administrativos do Judiciário brasileiro
[art. 103-B, § 4º, II, da CB/88].
12. Sustenta que as impetrantes não preenchiam os requisitos previstos no art. 208 da CB/67 em 31.12.83 e que foram juntados aos autos
do PCA apenas os atos funcionais atinentes a Neide Aparecida Vieira,
designada oficial substituta apenas em 1984. 13. Quanto à decadência, alega que os preceitos que a determinam
não retroagem para proteger atos administrativos que ofendem diretamente
o Texto Constitucional. 14. Ainda que assim não fosse, afirma que os atos que efetivaram
as impetrantes datam de 3.9.06 [Neide Aparecida Vieira], 6.9.02 [Maria
Ernani Fabiano Iwankin] e 26.12.02 [Helena Donizete Fadel], ao passo que o requerimento que deu origem ao PCA foi protocolado no Conselho em
8.6.07, antes, portanto, do lustro decadencial.
15. É o relatório. Decido. 16. A concessão de medida liminar em mandado de segurança
pressupõe a coexistência da plausibilidade do direito invocado pelo
impetrante e do receio de dano de irreparável pela demora na concessão definitiva da ordem.
17. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que não há
direito adquirido ao que dispunha o art. 208 da CB/67, na redação conferida pela EC n. 22/83, quando a vacância ocorre na vigência de nova ordem
constitucional.
18. Nesse sentido o AgR-RE n. 413.082, de que fui Relator, DJ 5.5.06:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. SERVENTUÁRIO DA JUSTIÇA. EFETIVAÇÃO DE SUBSTITUTO NO CARGO VAGO DE TITULAR, NOS TERMOS DO ART.
208 DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. REQUISITOS. CONTAGEM DO
TEMPO DE SUBSTITUIÇÃO E ESTAR EM EXERCÍCIO NA SERVENTIA AO TEMPO DA VACÂNCIA DO CARGO. 1. A Emenda Constitucional 22, de
29 de junho de 1982, assegurou a efetivação do substituto da serventia, no
cargo de titular, quando vagar, àquele que contasse, a partir de sua vigência, ou viesse contar até 31 de dezembro de 1983, cinco anos de
exercício, nessa situação de substituto, na mesma serventia. 2. O
serventuário substituto. Ascensão à titularidade do cargo, cuja vacância ocorreu na vigência da Constituição do Brasil. Direito adquirido. Inexistência.
Precedentes. Agravo regimental não provido.”
19. Ainda que assim não fosse, não há falar-se na decadência do direito da Administração, eis que a revisão dos atos administrativos que
efetivaram as impetrantes foram provocados antes do decurso do
qüinqüênio. Ausentes o fumus boni iuris e o periculum in mora, indefiro o pedido
de medida liminar.
Remetam-se os autos à Procuradoria Geral da República, para elaboração de parecer.
Publique-se.
Brasília, 13 de fevereiro de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
MANDADO DE SEGURANÇA 27.113-2 (500) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. EROS GRAU IMPTE.(S) : DEOCLECIANO DOMINGUES CARNEIRO
ADV.(A/S) : DEOCLECIANO DADAMO CARNEIRO E OUTRO(A/S)
IMPDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
(PROCEDIMENTO DE CONTROLE ADMINISTRATIVO Nº 2007.10.00.000393-2)
DECISÃO: Trata-se de mandado de segurança impetrado por Deocleciano Domingues Carneiro contra ato do Conselho Nacional de
Justiça, consubstanciado no acórdão proferido nos autos do PCA n.
2007.1000000393-2.
2. O impetrante, oficial substituto, foi efetivado em serventia notarial no Estado do Paraná em 2002, com fundamento no que dispunha o art. 208
da Constituição de 1967, na redação que lhe foi conferida pela EC n. 22/83:
“Art. 208 - Fica assegurada aos substitutos das serventias extrajudiciais e do foro judicial, na vacância, a efetivação no cargo de titular,
desde que, investidos na forma da Lei, contem ou venham a contar cinco
anos de exercício, nessa condição e na mesma serventia, até 31 de dezembro de 1983.”
3. Sustenta ter cumprido todos os requisitos exigidos na data
indicada no preceito, incorporando o direito à substituição na vacância do titular, ainda que ocorrida após a promulgação de nova Constituição.
4. Alega que o não reconhecimento do direito adquirido implica
negar o atual Texto Constitucional, nos termos do que dispõe o art. 5º, XXXVI.
5. Menciona jurisprudência desta Corte, no sentido de que o
princípio da segurança jurídica, enquanto subprincípio do Estado de Direito, protege os atos administrativos cujos efeitos protraem-se no tempo [MS n.
24.268, Relator o Ministro GILMAR MENDES, DJ de 17.9.04].
6. Afirma ocorrer, na espécie, a decadência do direito de a Administração anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis
para os destinatários, nos termos do disposto no art. 54 da Lei n. 9.784/99 e
do art. 95, parágrafo único, do Regimento Interno do CNJ. 7. Requer, liminarmente, a suspensão da eficácia da determinação
do CNJ, concedendo-se a ordem para reconhecer o direito à efetivação, nos
termos do direito adquirido inscrito no art. 208 da Constituição de 1967, na redação da EC n. 22/83.
8. O Ministro Vice-Presidente determinou a intimação da autoridade
coatora para prestar informações. 9. A Presidente do Conselho relatou o andamento processual do
PCA, transcrevendo o voto do Conselheiro Relator.
10. É o relatório. Decido. 11. A concessão de medida liminar em mandado de segurança
pressupõe a coexistência da plausibilidade do direito invocado pelo
impetrante e do receio de dano de irreparável pela demora na concessão definitiva da ordem.
12. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que não há
direito adquirido ao que dispunha o art. 208 da CB/67, na redação conferida pela EC n. 22/83, quando a vacância ocorre na vigência de nova ordem
constitucional.
13. Nesse sentido o AgR-RE n. 413.082, de que fui Relator, DJ 5.5.06:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. SERVENTUÁRIO DA JUSTIÇA. EFETIVAÇÃO DE SUBSTITUTO NO CARGO VAGO DE TITULAR, NOS TERMOS DO ART.
208 DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. REQUISITOS. CONTAGEM DO
TEMPO DE SUBSTITUIÇÃO E ESTAR EM EXERCÍCIO NA SERVENTIA AO TEMPO DA VACÂNCIA DO CARGO. 1. A Emenda Constitucional 22, de 29
de junho de 1982, assegurou a efetivação do substituto da serventia, no
cargo de titular, quando vagar, àquele que contasse, a partir de sua vigência, ou viesse contar até 31 de dezembro de 1983, cinco anos de exercício,
nessa situação de substituto, na mesma serventia. 2. O serventuário
substituto. Ascensão à titularidade do cargo, cuja vacância ocorreu na vigência da Constituição do Brasil. Direito adquirido. Inexistência.
Precedentes. Agravo regimental não provido.”
14. Ainda que assim não fosse, não há falar-se na decadência do direito da Administração, eis que os preceitos legais que a determinam não
retroagem para proteger atos administrativos que ofendem diretamente o
Texto Constitucional.
Ausentes o fumus boni iuris e o periculum in mora, indefiro o pedido
de medida liminar. Remetam-se os autos à Procuradoria Geral da República, para
elaboração de parecer.
Publique-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.
Ministro Eros Grau
- Relator -
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 62
MANDADO DE SEGURANÇA 27.140-0 (501) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. EROS GRAU IMPTE.(S) : VALTEIR DA COSTA CEZARIO - ME ADV.(A/S) : DONIZEU DO NASCIMENTO NASSARDEN
IMPDO.(A/S) : PRESIDENTE DA REPÚBLICA
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Solicitem-se informações à autoridade coatora, no prazo
do art. 1º, “a”, da Lei n. 4.348/64, após o que decidirei quanto ao pedido de medida liminar.
Publique-se.
Brasília, 14 de fevereiro de 2008. Ministro Eros Grau
- Relator -
RECLAMAÇÃO 2.370-2 (502) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECLDO.(A/S) : JUIZ FEDERAL DA 12ª VARA DA 1ª SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO
INTDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS JUÍZES FEDERAIS DE SÃO
PAULO E MATO GROSSO DO SUL - AJUFESP ADV.(A/S) : SERGIO LAZZARINI E OUTRO(A/S)
Analisando os autos, verifico que o Decreto Legislativo 7/1995 foi recentemente alterado pelo Decreto Legislativo 1/2006, que prevê a ajuda
de custo apenas para as sessões ordinárias das casas legislativas, sendo
vedado seu pagamento em sessão legislativa extraordinária. Dessa forma, não há mais falar em caráter remuneratório das
parcelas pagas a título de ajuda de custo, conforme argumentava a
AJUFESP nos autos da ação ordinária 2002.61.00.028537-5. Ante ao exposto, manifeste-se a Advocacia-Geral da União sobre
seu interesse no prosseguimento do feito.
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECLAMAÇÃO 5.411-0 (503) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E
REFORMA AGRÁRIA - INCRA ADV.(A/S) : VALDEZ ADRIANI FARIAS E OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO
(APELAÇÃO CÍVEL Nº 1998.35.00.013993-4) INTDO.(A/S) : VICTOR VILELA DE SOUSA PEREIRA LIMA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DJALMA PEREIRA DE REZENDE E OUTRO(A/S)
Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, proposta pelo
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA em face de decisão proferida pela 2ª Seção do Tribunal Regional Federal da 1ª Região
nos autos da apelação cível 1998.35.00.013993-4 alegando a ocorrência de
usurpação de competência desta Corte. A ação ordinária foi ajuizada por Victor Vilela de Souza Pereira e
outro, menores de idade devidamente representados por seus pais, em face
da autarquia, a fim de ver reconhecida como propriedade produtiva o imóvel rural “Fazenda Santa Marta - Porteirão”, situada no Município de Caiapônia,
Estado de Goiás.
Informa o reclamante que a ação foi julgada improcedente pelo juízo de primeiro grau, sendo então reformada em sede de apelação, tendo
sido decretada a nulidade da vistoria e, por conseguinte, o decreto
presidencial que declarou de interesse social a propriedade, para fins de
reforma agrária. Foram interpostos embargos infringentes, que acabaram rejeitados, e ainda pendem de julgamento embargo declaratórios.
Sustenta que o decreto presidencial é ato que consuma o processo
administrativo de investigação de produtividade do imóvel rural, encampando todos os atos praticados no âmbito do processo administrativo, não sendo
passíveis de impugnação independentemente. Assim, argumenta que
somente o Supremo Tribunal Federal tem competência para analisar a validade do mencionado decreto.
À fl. 208, a Ministra Ellen Gracie solicitou informações, pedido esse
que reiterei à fl. 221, antes da apreciação da medida liminar. Aquelas foram prestadas às fls. 223-224, onde foi informado todo o trâmite processual da
ação ordinária. às fls. 254 solicitei manifestação da Procuradoria-Geral da
República, que as prestou Às fls. 256-258 opinando pela improcedência do pedido.
É o relatório.
Passo a decidir. Entendo que a questão já foi discutida nesta Corte, não só na Pet
3.345/SE, Rel. Min. Ellen Gracie, citada no parecer da Procuradoria-Geral da
República, como também na Pet 1.738-AgR/MG, Rel. Min. Celso de Mello assim ementada:
“E M E N T A: PROTESTO JUDICIAL FORMULADO CONTRA
DEPUTADO FEDERAL - MEDIDA DESTITUÍDA DE CARÁTER PENAL (CPC, ART. 867) - AUSÊNCIA DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO. A
PRERROGATIVA DE FORO - UNICAMENTE INVOCÁVEL NOS PROCEDIMENTOS DE CARÁTER PENAL - NÃO SE ESTENDE ÀS
CAUSAS DE NATUREZA CIVIL. - As medidas cautelares a que se refere o
art. 867 do Código de Processo Civil (protesto, notificação ou interpelação), quando promovidas contra membros do Congresso Nacional, não se incluem
na esfera de competência originária do Supremo Tribunal Federal,
precisamente porque destituídas de caráter penal. Precedentes. A COMPETÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - CUJOS
FUNDAMENTOS REPOUSAM NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA -
SUBMETE-SE A REGIME DE DIREITO ESTRITO. - A competência originária do Supremo Tribunal Federal, por qualifi car-se como um complexo de atribuições jurisdicionais de extração essencialmente constitucional - e ante o regime de direito estrito a que se acha submetida - não comporta a possibilidade de ser est endida a situações que extravasem os limites fixados, em numerus claus us, pelo rol exaustivo inscrito no art. 102, I, da Constituição da República . Precedentes. O regime de direito estrito, a que se submete a definição dessa
competência institucional, tem levado o Supremo Tribunal Federal, por efeito
da taxatividade do rol constante da Carta Política, a afastar, do âmbito de suas atribuições jurisdicionais originárias, o processo e o julgamento de causas de natureza civil que não se acham inscritas no texto constitucional (ações populares, ações civis públic as, ações cautelares, ações ordinárias, ações declaratórias e medidas cau telares), mesmo que instauradas contra o Presidente da República ou contra qualquer das autoridades, que, em matéria penal (CF, art. 102, I, b e c), dispõem de prerrogativa de foro perante a Corte Suprema ou que, em sede de mandado
de segurança, estão sujeitas à jurisdição imediata do Tribunal (CF, art. 102, I,
d). Precedentes.” Ademais, ressalto que nos autos da Pet 4.141/DF, ao tratar da
competência desta Corte para processar e julgar autoridades, assim me
manifestei: “Trata-se de ação popular, cumulada com ação originária com tutela
jurisdicional antecipada, consubstanciada em medida liminar, contra o Exmo.
Sr. Presidente da República em virtude da prorrogação da Contribuição Provisória de Movimentação Financeira - CPMF.
Entendo que a competência desta Corte está taxativamente prevista
no art. 102 e seus incisos, todos da Constituição Federal. Observo que, para o caso em tela, aplica-se uma sér ie de
precedentes deste Tribunal que o colocam como incom petente para processar e julgar, originariamente, ação popular c onstitucional, ainda que ajuizada contra o Sr. Presidente da República. Nesse sentido, ressalto recente decisão proferida pelo Min. Celso de Mello na Pet. 3854/DF:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 63
“Não há como dar trânsito, contudo, nesta Suprema Corte, ao processo em causa, pois existe um insuperável obstáculo formal a impedir o
ajuizamento originário, perante o Supremo Tribunal Federal, desta ação
popular constitucional. É que falece competência ao Supremo Tribunal Federal para processar e julgar, originariamente, a presente causa, eis que
a ação popular em referência não se subsume a qualquer das hipóteses
taxativamente enunciadas no rol inscrito no art. 102, I, da Carta Política”. No mesmo sentido, MS 26.197/DF, Pet. 2131/DF e Pet. 1456/RJ,
Rel. Min. Celso de Mello.
Assim sendo, nego seguimento à ação popular, por ausência de competência originária deste Tribunal, ficando prejudicada, em
conseqüência, a apreciação do pedido de medida liminar.
Arquivem-se os presentes autos.” Entendo não se tratar do julgamento da validade ou não do decreto
presidencial, o que, diga-se de passagem, não deveria ser sequer discutido
em sede de reclamação, mas pela via das ações de controle de constitucionalidade. O que se coloca aqui é que a competência desta Corte
para processar e julgar originariamente os atos de autoridades, até mesmo
aqueles proferidos pelo Presidente da República, estão taxativamente positivados no art. 102 da Carta Maior. Assim, verifico que o caso aqui
versado certamente não se enquadra naquelas possibilidades.
Isso posto, julgo improcedente a presente reclamação, restando, pois, prejudicado o exame do pedido liminar.
Comunique-se.
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECLAMAÇÃO 5.737-2 (504) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : MARCIO DOS SANTOS SILVA
ADV.(A/S) : MARCIO DOS SANTOS SILVA RECLDO.(A/S) : CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (PEDIDO
DE PROVIDÊNCIAS Nº 1171/2007)
Trata-se de reclamação proposta por Márcio dos Santos Silva em
face do Conselho Nacional de Justiça - CNJ - em relação aos
procedimentos tomados no Pedido de Reconsideração e nos Embargos de Declaração 1.171/06 e 158/2005.
Alega que, no referido processo, levou a conhecimento do CNJ
casos onde membros do Poder Judiciário do Estado do Mato Grosso do Sul aparecem praticando irregularidades, e que aquele órgão não tomou
nenhuma providência específica.
Pugna pela apreciação das reclamações formuladas nos processos 1.171/06 e 158/2005, a fim de que os membros daquele poder que agem
em desacordo com suas funções sejam punidos. Pede, dessa forma, sejam
julgados procedente os embargos declaratórios apresentados. À fl. 30, o Ministro Gilmar Mendes deferiu o pedido de justiça
gratuita formulado pelo reclamante.
É o relatório. O Supremo Tribunal Federal, quando do julgamento da RCL
2008/RN, Rel. Min. Carlos Velloso, assim decidiu:
“Trata-se de reclamação, com pedido de liminar, aforada pelo MUNICÍPIO DE BOA SAÚDE, em face de decisão proferida pelo Presidente
do Eg. Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, que, nos Processos
nºs 22-02479-00-6 e 22-02485-00-4, determinou o bloqueio nas contas do Município-requerente, correspondente a precatórios no valor total de R$
5.165,74 (cinco mil, cento e sessenta e cinco reais e setenta e quatro
centavos). Sustentando, em síntese, que a decisão reclamada causará dano de difícil reparação, requer o Município de Boa Saúde, ‘a suspensão
dos seqüestros ou bloqueios de contas’ (fl. 9). Requisitaram-se informações
(fl. 21), que foram prestadas pelo Presidente do Eg. Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região (fls. 26/30), restando indeferida a liminar (fl. 141). O
eminente Procurador-Geral da República, prof. Geraldo Brindeiro, opinou
pela improcedência da reclamação. Autos conclusos em 12.8.2002. Decido.
Destaco do parecer do ilustre Procurador-Geral da República, prof. Geraldo Brindeiro: ‘(...) A reclamação dirigida ao Supremo Tribunal Federal, conforme seu regramento constitucional, destina-se à 'preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas de cisões' (CF/88, art. 102, I, l). Na hipótese, da leitura da petição inic ial observa-se que o reclamante não indica em que ponto atos da autorida de reclamada importariam em ofensa de competência ou de decisão dessa Suprema Corte. Limitou-se a expor que os atos reclamados se riam ordens de bloqueio, as quais, além de ilegais, estariam impon do dificuldades à administração municipal. Sendo assim, verifica-se a inobservância do específico campo reservado à reclamação, restrição já salientada por esse Pretório Excelso, in verbis: 'EMENTA: Visa a r eclamação à preservação da competência do Supremo Tribunal Fede ral ou à garantia da autoridade de suas decisões (CF, art. 102, I, l e Lei nº 8.038-90, art. 13): não ao suprimento de eventual divergência juri sprudencial, tampouco reparo de suposto erro de julgamento, por parte dos órgãos fracionários da Corte'. (AGRRCL nº 1.639/SP, Relato r Exmo. Sr. Min. Octavio Gallotti, DJ de 24/11/2000).' Ademais, na linha das informações da
autoridade reclamada e de acordo com cópias de certidão dos autos das execuções (fls. 94 e 140), os valores constantes do bloqueio objeto de
impugnação (fl. 15) já foram levantados pelas exeqüentes, o que
efetivamente implica em prejuízo da reclamação por perda de objeto. Isto posto, opina o Ministério Público Federal por que se julgue IMPROCEDENTE
a presente ação. (...)’ (fls. 144/146). Está correto o parecer, que adoto. O
presente pedido perdeu seu objeto, motivo pelo qual o julgo prejudicado (art. 21, IX, do R.I./S.T.F.). Arquivem-se os autos. Publique-se.(grifos nossos).
Entendo que, no caso em comento, o reclamante não apresenta qual
decisão desta Corte estaria sendo afrontada ante a eventual inércia do CNJ em deliberar sobre seus pedidos.
Isso posto, não conheço da presente reclamação.
Arquive-se. Publique-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 5.759-3 (505) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECLTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 16ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE (PROCESSO
Nº 00176.016/97-0)
INTDO.(A/S) : FRANCISCO AYRES BORGES TROCA
DESPACHO: Esclareça , a parte ora reclamante, se interpôs, ou
não, o recurso legalmente cabível (CLT, art. 897, “a”). E comprove , ainda, mediante certidão, a inocorrência de trânsito em julgado da decisão objeto
de impugnação nesta sede reclamatória.
Para tanto, assino-lhe o prazo de 10 (dez) dias. Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 5.782-8 (506) PROCED. : PARÁ
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTARÉM ADV.(A/S) : ELIZABETE ALVES UCHOA E OUTRO(A/S)
RECLDO.(A/S) : JUÍZA DO TRABALHO DA 2ª VARA DO
TRABALHO DE SANTARÉM (RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Nº 00954/2007-122-08-00-9)
INTDO.(A/S) : MANOEL ORLANDO OLIVEIRA DA SILVA
ADV.(A/S) : RAIMUNDO NIVALDO S. DUARTE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 64
Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada pelo Município de Santarém/PA em face de decisão proferida pelo Juiz da
2ª Vara do Trabalho de Santarém nos autos da Reclamação trabalhista
00954/2007-122-08-00-9. Sustenta o reclamante, em síntese, afronta à decisão desta Corte
proferida nos autos da ADI 3.395, uma vez que a relação de trabalho em
questão “decorreu de contrato temporário previsto pelo Regime Jurídico Único do Município de Santarém, instituído pela Lei 14.899/94, emendado
pela Lei 14.902/94 e posteriormente alterada pelas Leis 16.302/99 e
16.413/99” (fl. 3). Requer concessão de medida liminar para suspender a tramitação
da supracitada reclamação trabalhista.
Passo a decidir. Em princípio, parece-me que o processamento da referida
reclamação perante a Justiça do Trabalho afrontaria a decisão desta Corte
na ADI 3.395/DF. Observo que se trata de reclamação trabalhista movida contra o Município de Santarém em decorrência de contrato administrativo
temporário. Em casos semelhantes ao presente, foram deferidas medidas
liminares para a suspensão do processamento das reclamações trabalhistas. Nesse sentido: Rcl 4.948-MC, de minha Relatoria; Rcl 4.816-
MC, Rel. Min. Celso de Mello; Rcl 4.762, Rel. Min. Cármen Lúcia.
Defiro, portanto, o pedido de medida liminar para suspender a tramitação da Reclamação trabalhista 00954/2007-122-08-00-9 (2ª Vara do
Trabalho de Santarém/PA), até o julgamento final da presente reclamação,
sem prejuízo de ulterior análise da questão trazida à minha apreciação. Comunique-se.
Requisitem-se informações. Após, abra-se vista à Procuradoria-
Geral da República. Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 5.793-3 (507) PROCED. : AMAZONAS
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES RECLTE.(S) : ESTADO DO AMAZONAS RECLTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS
ADV.(A/S) : PGE-AM - RICARDO ANTONIO REZENDE DE JESUS
RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 7ª VARA DO TRABALHO DE MANAUS (AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Nº 11.629/2007-007-11-00)
INTDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO - PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO
DA 11ª REGIÃO
DECISÃO: Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar,
ajuizada pelo Estado do Amazonas, contra ato do Juiz da 7ª Vara do
Trabalho de Manaus/AM, proferido nos autos da ação civil pública nº 11.629/2007-007-11-00, que reconheceu a competência da Justiça do
Trabalho para processar e julgar a referida causa, instaurada entre o Poder
Público Estadual e seus servidores, a ele vinculados por relação de caráter jurídico-administrativo.
O reclamante sustenta que tal ato afronta a decisão liminar
proferida na ADI 3.395/DF, que suspendeu qualquer interpretação do art. 114, I, da Constituição Federal, na redação dada pela EC n° 45/2004, que
inclua na competência da Justiça do Trabalho a apreciação de causas que
sejam instauradas entre o Poder Público e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo.
Quanto à urgência da pretensão cautelar, ressalta que a ação
trabalhista está com audiência designada para este dia 13 de fevereiro de 2008. Dessa forma, requer a concessão de medida liminar para que seja
imediatamente suspensa a ação civil pública nº 11.629/2007-007-11-00, que
tramita na 7ª Vara do Trabalho de Manaus/AM. Em 22 de janeiro de 2008, a Ministra Ellen Gracie, Presidente deste
Tribunal, solicitou informações (fl. 67), as quais não foram prestadas,
conforme certidão de fl. 72.
Passo a decidir o pedido de medida liminar. O reclamante requer a suspensão da tramitação da ação civil pública
nº 11.629/2007-007-11-00, em curso na 7ª Vara do Trabalho de Manaus/AM.
Na ADI(MC) 3.395-DF, o Ministro Nelson Jobim proferiu a seguinte decisão: “Dou interpretação conforme ao inciso I do art. 114 da CF, na
redação dada pela EC no 45/2004. Suspendo, ad referendum, toda e
qualquer interpretação dada ao inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC 45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a
apreciação de causas que sejam instauradas entre o Poder Público e seus
servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária ou de caráter jurídico-administrativo”.
Essa decisão foi posteriormente referendada pelo Plenário deste
Tribunal, nos termos do voto do relator, Ministro Cezar Peluso (ADI 3395/DF, rel. Min. Cezar Peluso, 5.4.2006).
Em análise sumária dos autos, verifico que o contrato temporário
objeto da ação civil pública fundou-se na Lei Estadual n° 2.607/2000, que dispõe sobre a contratação de pessoal por tempo determinado para atender
a necessidade temporária de excepcional interesse público, sob regime de
Direito Administrativo, nos termos do artigo 37, IX, da Constituição Federal e do artigo 108, § 1º, da Constituição do Estado do Amazonas.
Assim, entendo presente, num primeiro exame, a afronta à decisão
cautelar proferida na ADI n° 3.395-DF. Em situações semelhantes, este Tribunal, reconhecendo o possível desrespeito à decisão na ADI n° 3.395-
DF, tem concedido a medida liminar para suspender o curso de ações em
trâmite na Justiça do Trabalho que tenham como objeto as causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores: Rcl nº 3.183/PA, Rel.
Min. Joaquim Barbosa, DJ de 15.04.2005; Rcl n° 3.73 7/PA, Rel. Min. Ellen
Gracie, DJ de 24.08.2005; Rcl nº 3.303/PI, Rel. Min. Carlos Britto, DJ de 29.06.2005 e Rcl nº 3431/PA, Rel. Min. Carlos Britto, DJ de 08.08.2005; Rcl
n° 3.736/PA, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 1.9.2005 ; Rcl n° 3.735/PA, Rel.
Min. Gilmar Mendes, DJ 24.08.2005; Rcl n° 3.814/PA, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ 22.9.2005; Rcl n° 3.737/PA, Rel. Min. Ellen Grac ie, DJ de 24.08.2005; Rcl
nº 3431/PA, Rel. Min. Carlos Britto, DJ de 08.08.2005).
Ante o exposto, ressalvado melhor juízo quando do julgamento do mérito, defiro o pedido de medida liminar, para suspender o trâmite da ação
civil pública nº 11.629/2007-007-11-00 na 7ª Vara do Trabalho de
Manaus/AM. Comunique-se.
Em razão da certidão de fl. 72, reitere-se o pedido de informações
formulado à fl. 69. Após, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República. Publique-se.
Brasília, 13 de fevereiro de 2008.
Ministro GILMAR MENDES Relator
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 5.827-1 (508) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - LUCIA FÁTIMA NASCIMENTO
PEDRINI RECLDO.(A/S) : JUÍZA DE DIREITO DA 12ª VARA DA FAZENDA
PÚBLICA DA COMARCA DE SÃO PAULO
(PROCESSO Nº 1721/583.53.2006.136577-2) INTDO.(A/S) : MARIO LÚCIO MONTEIRO DOLABELLA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA LAPENTA E OUTRO(A/S)
Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada
pelo Estado de São Paulo contra decisão proferida pela Juíza de Direito da 12ª Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo (fls. 2-6) que, no
Mandado de Segurança 583.53.2006.136.577, concedeu a segurança para
determinar que cessasse a contribuição previdenciária introduzida pela Lei Complementar 954/03, in verbis:
“O comando constitucional autoriza o desconto de contribuição
destinada ao custeio de regime previdenciário dos Estados.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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Os impetrantes, no entanto, não se beneficiam do regime previdenciário do Estado e, portanto, não podem ser forçados a recolher
contribuição em prol desse sistema.
E mais: consoante a norma da Lei Complementar 954/03, devem recolher contribuição os servidores que recebem complementação de
aposentadoria, sejam eles servidores do Estado, das autarquias ou das
fundações. Os impetrantes não são e nunca foram servidores do Estado.
Também jamais estiveram vinculados a autarquia ou fundação estadual.
Eles foram, é verdade, empregados da FEPASA, mas a antiga ferrovia do Estado é uma sociedade que não pode ser classificada nem como autarquia
nem como fundação pública.
Em outras palavras: a norma invocada pela autoridade para fazer o desconto não torna possível a contribuição. Aliás, ao revés, a norma da Lei
954/03 impede que os impetrantes se sujeitem ao desconto de
contribuições”. Sustentou o reclamante que.
“Nada há a macular a LC 954/03, que foi editada em conseqüência
da edição da EC 41/03, cuja constitucionalidade, aliás, já foi reconhecida por este E. Supremo Tribunal Federal, por ocasião do julgamento das
ADINs 3105 e 3128, que questionavam a cobrança da contribuição
previdenciária dos servidores inativos. Em sessão do dia 18 de agosto de 2.004, por sete votos a quatro, foi reconhecida a constitucionalidade da
contribuição de inativos prevista no artigo 4º da EC 41/03. Prevaleceu o
entendimento do Ministro César Pelluzo (sic) de que o sistema previdenciário do País é regido pelo Direito Público” (fl. 7).
Por fim, pleiteou que se determinasse “de imediato a suspensão do
processo em que se verifica o ato reclamado, impedindo-se liminarmente a execução provisória da sentença” (fl. 5).
É o relatório.
Passo a decidir. Trata-se de pedido de liminar, razão pela qual se mostra necessário
examinar a presença do periculum in mora e do fumus boni iuris.
Entendo que, no presente caso, ausente está um dos requisitos essenciais que ensejam a concessão de medida liminar, qual seja, o
periculum in mora ou perigo de dano irreparável.
In casu, o reclamante não só deixou de demonstrar a presença desse risco de dano, como sequer afirmou existir tal requisito obrigatório.
Nesse sentido, anota Humberto Theodoro Júnior, ao tratar sobre a
análise do periculum in mora: “O receio de dano há, pois, que ser fundado (art. 798), isto é, deve
ser analisado objetivamente, calculado pelo exame das causas já postas em
existência, capazes de realizar o efeito temido”1. Ressalto, ainda, que a simples iminência do início da execução
provisória não constitui risco de dano irreparável ou mesmo obstáculo à
eventual provimento jurisdicional favorável a sua pretensão. Anoto, ainda, que o próprio procedimento da execução provisória possui mecanismos
aptos a preservar o bem da vida a ser excutido na hipótese de eventual
modificação acerca da titularidade do direito. Isso posto, sem prejuízo de melhor exame do tema, indefiro o
pedido de medida liminar.
Requisitem-se informações. Após, abra-se vista à Procuradoria-Geral da República.
Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
_____________________________ 1 THEODORO, Humberto Jr., Processo Cautelar. São Paulo, LEUD: 1995. p.
78.
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO 5.831-0 (509) PROCED. : TOCANTINS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECLTE.(S) : ESTADO DO TOCANTINS
ADV.(A/S) : PGE-TO - THAÍS RAMOS ROCHA
RECLDO.(A/S) : TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO (PROCESSOS NºS 00585-2007-812-10-
00-3, 00554-2007-812-10-00-2, 00589-2007-812-
10-00-1 E 00452-2007-812-10-00-7) RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO
TRABALHO DE ARAGUAÍNA (PROCESSOS NºS
00909-2006-811-10-00-6 E 00943-2007-811-10-00-1)
RECLDO.(A/S) : JUIZ DO TRABALHO DA 2ª VARA DO
TRABALHO DE ARAGUAÍNA (PROCESSO Nº 00933-2007-812-10-00-2)
INTDO.(A/S) : ZELIA CRISTIANE DE ARRUDA CAIXETA
ADV.(A/S) : MARIA EURIPA TIMÓTEO E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : MANOEL FERREIRA DE BORBA
ADV.(A/S) : GASPAR FERREIRA DE SOUSA
INTDO.(A/S) : CLEIDIMAR OLIVEIRA DE FREITAS ADV.(A/S) : RAIMUNDO JOSÉ MARINHO NETO
INTDO.(A/S) : MARILEIZA MARIA BRITO DE QUEIROZ
ADV.(A/S) : ORLANDO DIAS DE ARRUDA INTDO.(A/S) : JOSÉ PEREIRA DA SILVA
ADV.(A/S) : MARIA EURIPA TIMÓTEO
INTDO.(A/S) : ENASIOH DE OLIVEIRA ADV.(A/S) : ORLANDO DIAS DE ARRUDA
INTDO.(A/S) : JOSÉ BORGES DA SILVA
ADV.(A/S) : ORLANDO DIAS DE ARRUDA
Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada
pelo Estado de Tocantins, em razão do processamento, perante a 1ª e 2ª Varas do Trabalho de Araguaína e 1ª, 2ª e 3ª Turmas do Tribunal Regional
do Trabalho da 10ª Região, de reclamações trabalhistas, contra o Estado
requerente, que têm por objeto contrato de trabalho de cunho jurídico-administrativo.
O reclamante sustenta que o referido processamento teria ofendido
a autoridade do julgamento proferido pelo Supremo Tribunal Federal na ADI 3.395/DF, pois “a questão envolve a nomeação em comissão de servidores
públicos nos quadros da administração estadual, estes regrados pelo
Estatuto dos Servidores Públicos Estaduais e por Leis próprias de exceção” (fl. 6).
Afirma, ainda, que “a discussão não é de relação de trabalho
regulada pela CLT, mas de relação servidor público e estado, em regra definido pela Carta Magna, pelo Estatuto dos Servidores Públicos do Estado
do Tocantins e por leis especiais de contratação temporária” (fl. 12).
Pede a concessão de medida liminar para suspender a tramitação do feito nas Reclamações trabalhistas 00909-2006-811-10-00-6, 00943-
2007-811-10-00-1, 00933-2007-812-10-00-2, 00585-2007-812-10-00-3,
00554-2007-812-10-00-2, 00589-2007-812-10-00-1, 00452-2007-812-10-00-7, 00358-2006-851-10-00-0, 00689-2007-801-10-00-4, 00557-2007-821-10-
00-7 e 00787-2007-821-10-00-6 que tramitam perante a 1ª e 2ª Varas do
Trabalho de Araguaína/TO e Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (fl. 16).
Passo a decidir.
Parece-me, em princípio, que o processamento perante a Justiça do Trabalho das ações, em face do Estado de Tocantins, afrontaria a decisão
desta Corte na ADI 3.395/DF. Observo que se tratam-se de reclamações
trabalhistas ajuizadas em decorrência de contrato temporário de cunho jurídico-administrativo.
Em 5/4/2006, o Plenário deste Supremo Tribunal Federal, no
julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.395/DF, referendou cautelar deferida pelo Relator Ministro Cezar Peluso, em acórdão assim
ementado:
“Inconstitucionalidade. Ação direta. Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas entre o Poder Público e seus
servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de
trabalho. Conceito estrito desta relação. Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I, da CF, introduzido pela EC 45/2004.
Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no
art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 66
entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária.”
À ocasião, o Ministro Cezar Peluso consignou o seguinte:
“Dou interpretação conforme ao inciso I do art. 114 da CF, na redação da EC nº 45/2004. Suspendo, ad referendum, toda e qualquer
interpretação dada ao inciso I do art. 114 da CF, na redação dada pela EC
45/2004, que inclua, na competência da Justiça do Trabalho, a '(...) apreciação (...) de causas que (...) sejam instauradas entre o Poder Público
e seus servidores, a ele vinculados por típica relação de ordem estatutária
ou de caráter jurídico-administrativo'.” Em casos semelhantes ao presente, foram deferidas medidas
liminares para a suspensão do processamento de reclamações trabalhistas no Estado do Tocantins . Nesse sentido: Rcl 5.357/TO e 5.591/TO, de minha relatoria; Rcl 5.407/TO e 4.924/TO, Rel. Min. Cármen
Lúcia; Rcl 5.168/TO, Rel. Min. Joaquim Barbosa; Rcl. 4.296/TO e 4.202/TO,
Rel. Min. Cezar Peluso. Defiro, portanto, o pedido de medida liminar para suspender a
tramitação das Reclamações trabalhistas 00909-2006-811-10-00-6, 00943-
2007-811-10-00-1, 00933-2007-812-10-00-2, 00585-2007-812-10-00-3, 00554-2007-812-10-00-2, 00589-2007-812-10-00-1, 00452-2007-812-10-00-
7, 00358-2006-851-10-00-0, 00689-2007-801-10-00-4, 00557-2007-821-10-
00-7 e 00787-2007-821-10-00-6 que tramitam perante a 1ª e 2ª Varas do Trabalho de Araguaína/TO e Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região,
até o julgamento final da presente reclamação, sem prejuízo de ulterior
análise da questão trazida à minha apreciação. Comunique-se.
Requisitem-se informações. Após, abra-se vista à Procuradoria-
Geral da República. Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA 27.101-2 (510) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : ASSOCIAÇÃO SANTA MARCELINA ADV.(A/S) : SÉRGIO ROBERTO MONELLO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Ouça-se a Procuradoria-Geral da República quanto ao mérito do
presente recurso em mandado de segurança. Após, apreciarei tanto o agravo regimental quanto o mérito.
Publique-se.
Brasília, 12 de fevereiro de 2008. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSOS
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 539.576-1 (511) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : BANCO NOSSA CAIXA S/A ADV.(A/S) : LUIS CLAUDIO MEGIORIN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TÁCITO EDUARDO OLIVEIRA GRUBBA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JOSÉ COSTA E OUTRO(A/S)
Em 27/9/2007, neguei seguimento ao agravo de instrumento (fl. 231).
Contra essa decisão, o agravante interpôs agravo regimental onde
sustenta, em suma, que o recurso extraordinário foi interposto dentro do prazo legal, sendo, portanto, tempestivo.
Assiste razão ao agravante. Reconsidero a decisão de fl. 231 e
passo a apreciar o agravo de instrumento interposto.
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento ao recurso extraordinário.
No RE, interposto com base art. 102, III, a e b, da Constituição
Federal, alegou-se violação aos arts. 5º, XXIV e XXV, 37, § 6º, 62 e 97 da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,
por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão
recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a
omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF. Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que a
apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de
normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.
Por fim, o presente caso não trata de acórdão que tenha declarado a
inconstitucionalidade de lei federal ou tratado, o que afasta o cabimento de recurso extraordinário com base na alínea b do art. 102, III, da Constituição.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 486.273-5 (512) PROCED. : GOIÁS RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : ESTADO DE GOIÁS
ADV.(A/S) : PGE-GO - RONALD CHRISTIAN ALVES BICCA AGDO.(A/S) : JOSÉ DE SOUZA LIMA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDIR PETER C. CHATIER
DESPACHO: Sobre o recurso, manifestem-se os recorridos no prazo legal.
Publique-se. Brasília, 11 de fevereiro de 2008.
Ministro GILMAR MENDES Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 455.222-0 (513) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIMED BARBACENA - COOPERATIVA DE
TRABALHO MÉDICO LTDA ADV.(A/S) : LILIANE NETO BARROSO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE
SUPLEMENTAR - ANS ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DECISÃO AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - TAXA -
PODER DE POLÍCIA - VIABILIDADE DO EXTRAORDINÁRIO. 1. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região negou acolhida a
pedido formulado em apelação, ante fundamentos assim sintetizados (folha
17):
CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. MANDADO DE SEGURANÇA. TAXA DE SAÚDE SUPLEMENTAR. A efetiva
existência, ou não, de exercício do poder de polícia, ou de utilização, efetiva
ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados à Apelante, ou postos à sua disposição, demandando dilação probatória,
incompatível com o rito eleito do mandado de segurança, não tem o condão,
por si só, de conduzir à inconstitucionalidade da Lei 9.961/2000, que prevê a referida taxa, em razão do exercício do poder de polícia, a cargo da Apelada.
A exigibilidade da exação impugnada, instituída em razão do exercício do
poder de polícia, sem que esta exista, no mundo dos fatos, configura - se ocorrente a hipótese - desvio de finalidade, suscetível de ser reparado na via
processual adequada. O que se passa no mundo dos fatos não é critério da
constitucionalidade, ou não, dos dizeres da lei. Inocorrência de lesão ao art.
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146, III, “a”, da Constituição Federal, inferida não do cotejo dos dizeres da lei, com a norma constitucional, mas, sim, de alegações fáticas. O ato
cooperativo, a que alude a alínea “c” do inciso III do art. 146 da Constituição
Federal não se confunde com o exercício do poder de polícia, a que se refere a Lei 9.961/2000. Representando o número de usuários dos planos
de saúde a extensão do esforço despendido pela Administração Pública na
atividade fiscalizatória, a base de cálculo, fixada na Lei 9.961/2000, não padece da eiva de inconstitucionalidade, nem de ilegalidade. Instituída a
taxa de saúde suplementar inicialmente na Medida Provisória nº 1.928/99,
devidamente reeditada pelas Medidas Provisórias nº 2.003/99 e 2.012/99, inocorre violência ao princípio constitucional da anterioridade, a exigibilidade
do tributo a partir de 1º de janeiro de 2000, na esteira de pacificado
entendimento do Excelso Supremo Tribunal Federal. Apelo a que se nega provimento.
2. Na interposição deste agravo, foram atendidos os pressupostos
de recorribilidade. A agravante providenciou o traslado das peças previstas no artigo 544, § 1º, do Código de Processo Civil - os documentos de folhas
8 e 9 revelam a regularidade da representação processual - e observou o
prazo de dez dias fixado em lei. No mais, o tema de fundo está a merecer o pronunciamento do
Supremo presente o poder de polícia que veio a ser alegado na cobrança
da taxa. 3. Conheço deste agravo e o provejo para que o recurso
extraordinário tenha regular processamento. Com a subida do processo no
qual interposto o recurso extraordinário, colham o parecer da Procuradoria Geral da República.
4. Adotem essa óptica em mais um processo a tratar da matéria,
sobrestando os demais, inclusive autos reveladores de agravo de instrumento.
5. Publiquem.
Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 455.609-0 (514) PROCED. : PARANÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : PLASTIPAR INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : FELIPE MARRANGHELLO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - RICARDO PY GOMES DA SILVEIRA
DECISÃO IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA - IR. COMPENSAÇÃO
DE PREJUÍZOS. LIMITAÇÃO. LEI N. 8.981/95. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO 344.994. PENDÊNCIA. IDENTIDADE DE MATÉRIA. AGRAVO DE INSTRUMENTO SOBRESTADO.
1. Discute-se neste agravo a constitucionalidade dos arts. 42 e 58
da Lei n. 8.981/95, que limitaram em 30% a compensação dos prejuízos acumulados nos períodos-base anteriores, para fins de cálculo do Imposto
de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro, em face dos princípios
constitucionais do direito adquirido, da anterioridade e da irretroatividade da lei tributária.
2. A matéria é idêntica à discutida no Recurso Extraordinário n.
344.994, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, cujo julgamento está pendente no Plenário deste Tribunal.
3. Pelo exposto, determino o sobrestamento do presente feito até o julgamento daquele recurso extraordinário .
Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 460.377-4 (515) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : EXPRESSO MIRAMAR LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ OSWALDO CORRÊA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - ROSANE BLANCO OZÓRIO BOMFIGLIO
DECISÃO: Vistos, etc.
O recurso não merece acolhida, ante a ausência de
prequestionamento dos dispositivos constitucionais tidos por violados (inciso II do art. 5º; inciso I do art. 150 e art. 153), não havendo sido opostos
embargos declaratórios para suprir eventual omissão (Súmulas 282 e 356 do
STF). Com efeito, tendo em conta as limitações da via extraordinária, o
apelo extremo é julgado no tocante ao que já foi discutido no aresto
recorrido. Se o órgão julgador não adotou entendimento explícito acerca da matéria deduzida nas razões recursais, não se pode pretender o seu exame
nesta excepcional instância.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 482.480-1 (516) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIÃO DE COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES
LTDA
ADV.(A/S) : ROGÉRIO BORGES DE CASTRO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - VALDIR SERAFIM
DECISÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO - TRASLADO DE PEÇAS - DEFICIÊNCIA - AGRAVO NÃO CONHECIDO.
1. A Lei nº 10.352, de 26 de dezembro de 2001, que alterou o § 1º
do artigo 544 do Código de Processo Civil, aumentou o número de peças
obrigatórias na composição do instrumento, assim as especificando: [...] cópias do acórdão recorrido, da certidão da respectiva intimação,
da petição de interposição do recurso denegado, das contra-razões, da
decisão agravada, da certidão da respectiva intimação e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado. [...]
2. A agravante não providenciou o traslado da certidão de intimação
do acórdão relativo aos embargos de declaração. 3. Não conheço deste agravo.
4. Publiquem.
Brasília, 7 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 500.312-1 (517) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : PETROQUÍMICA TRIUNFO S/A
ADV.(A/S) : ARTHUR CARUSO JUNIOR
AGDO.(A/S) : SALOMÃO GORENTZVEIG OU SALOMÃO GORENZVAIG
ADV.(A/S) : ERASMO VALLADÃO AZEVEDO E NOVAES
FRANÇA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JAYME QUEIROZ LOPES FILHO
INTDO.(A/S) : PETROPLASTIC - INDÚSTRIA DE ARTEFATOS
PLÁSTICOS LTDA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MIGUEL ÂNGELO BARROS DA SILVA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
O recurso não merece acolhida. É que entendimento diverso do
adotado pelo aresto impugnado, além de demandar o reexame do acervo
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 68
fático-probatório dos autos (Súmula 279 do STF), implicaria a análise da legislação infraconstitucional pertinente. Logo, eventual violação à Magna
Carta, se existente, ocorreria de forma reflexa ou indireta, o que não enseja
a abertura da via extraordinária. 2. Anoto, ademais, que a jurisdição foi prestada de forma completa,
em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos
interesses da parte agravante, não se configurando o alegado cerceamento de defesa.
3. Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 531.878-5 (518) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : GERALDO ÉLCIO MACHADO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CHARLES JEFFERSON LOPES DOS SANTOS
AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO
- POUPEX ADV.(A/S) : FLÁVIA ALMEIDA DA FONSECA GILDINO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
O recurso não merece acolhida. É a interposição do apelo extremo
sob o fundamento da alínea “b” do inciso III do art. 102 da Constituição Federal só é cabível quando o aresto impugnado declara a
inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, o que não ocorreu no caso.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 17 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 533.201-6 (519) PROCED. : ALAGOAS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : AGRO INDUSTRIAL SÃO GONÇALO S/A
ADV.(A/S) : CLÊNIO PACHÊCO FRANCO JÚNIOR E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE ALAGOAS
ADV.(A/S) : PGE-AL - ALUISIO LUNDGREN CORRÊA REGIS
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 150, II; 152; e 155, § 2º, I, da mesma Carta e art.
34, § 8º, do ADCT, sob o argumento de violação ao princípio da não-
cumulatividade e da isonomia tributária. O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,
por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a
questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a
omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.
Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. É que a apreciação dos temas constitucionais, no caso, depende do prévio exame de
normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.
Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 512.360-AgR/ES, Rel. Min. Cezar Peluso; AI
375.685-AgR/MA, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 478.772-AgR/PR, Rel. Min. Carlos
Velloso; AI 322.082-AgR/SP, Rel. Min. Moreira Alves. Além disso, para se chegar à alegada ofensa à Constituição, faz-se
necessário analisar normas infraconstitucionais locais, o que inviabiliza o
extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 550.930-0 (520) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ANTÔNIO DE ROSA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FABIANA DE ALMEIDA SANTOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : JOÃO DE AMBROSIS PINHEIRO MACHADO
DECISÃO
TRIBUTÁRIO. CONSTITUCIONAL. IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO. ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS. LEI 13.250/2001
DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO E EMENDA CONSTITUCIONAL 29/2000.
INCONSTITUCIONALIDADE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 423.768. PENDÊNCIA. IDENTIDADE DE MATÉRIA. AGRAVO DE INSTRUMENTO
SOBRESTADO.
1. Discute-se a harmonia da Lei municipal n. 13.250/01 - que, dando nova redação à Lei municipal 6.989/66, estabeleceu alíquotas progressivas
para o Imposto Predial e Territorial Urbano considerando o valor venal e a
destinação do imóvel - e da Emenda Constitucional n. 29/2000 com o art. 60, § 4º, inc. IV, da Constituição da República e com os princípios da isonomia e
da capacidade contributiva.
2. A matéria é idêntica à discutida no Recurso Extraordinário n. 423.768, Relator o Ministro Marco Aurélio, que está pendente de julgamento
pelo Plenário deste Tribunal.
3. Pelo exposto, determino o sobrestamento do presente feito até o julgamento daquele recurso extraordinário .
Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 553.907-5 (521) PROCED. : PIAUÍ RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ANTÔNIO COSTA COELHO
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ
DECISÃO Vistos.
Antônio Costa Coelho interpõe agravo regimental contra decisão
monocrática do Ministro Sepúlveda Pertence que não admitiu agravo de instrumento aos seguintes fundamentos:
“Agravo de instrumento de decisão que inadmitiu RE, em matéria criminal .
Não consta do instrumento peça exigida pela legislação processual
para a sua regular formação (cópia da petição de interposição do RE e das
contra-razões), de traslado imprescindível, nos termos do art. 28, § 1º, da L. 8.038/90.
Nem há nos autos peça demonstrativa da tempestividade do RE
(cópia da certidão de intimação dos embargos de declaração), contra o indeferimento do qual se dirige o presente agravo. Incide, no caso, a
Súmula -STF 639 ('Aplica-se a Súmula 288 quando não constarem do
traslado do agravo de instrumento as cópias das peças necessárias à verificação da tempestividade do recurso extraordinário não admitido pela
decisão agravada').
Não conheço do agravo” (fl. 85). Essa decisão transitou em julgado no dia 5/9/05 (fl. 90), sendo que
os autos baixaram ao Tribunal de Justiça onde protocolado o presente
agravo regimental.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 69
O agravante sustenta, de início, que o recurso é tempestivo, porque a intimação da decisão agravada foi realizada na pessoa do Defensor
Público da União e não na pessoa de algum dos defensores públicos do
Estado do Piauí. Nessa medida, a certidão de trânsito em julgado acostada à fl. 90 não teria validade.
No mérito, repete os mesmos argumentos relativos à irregularidade
na intimação para afirmar que a decisão agravada não pode prevalecer. Decido.
A irresignação não colhe êxito.
Quanto à preliminar de tempestividade, verifico que, nos termos do artigo 19 da Lei Complementar nº 80/94, a Defensoria Pública é integrada
tanto pela Defensoria Pública da União (inciso I) quanto pelas Defensorias
Públicas dos Estados (inciso III). Além disso, o artigo 23 da mesma norma esclarece que, junto ao Supremo Tribunal Federal, deverá atuar o Defensor
Público-Geral.
Como conseqüência, tem-se que as decisões desta Corte, mesmo quando havidas em recursos interpostos pelas defensorias públicas dos
Estados, devem ser cientificadas ao Defensor Público-Geral.
Anote-se: “DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO. ATUAÇÃO PERANTE O
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. ALEGADA IMPOSSIBILIDADE, TENDO
EM VISTA TRATAR-SE, NO CASO, DE PROCESSO ORIUNDO DE DEFENSORIA ESTADUAL, O QUAL, NA CONFORMIDADE DO ART. 111
DA LEI COMPLEMENTAR Nº 80/94 CONTINUARAM A CARGO DO
REFERIDO ÓRGÃO. ACÓRDÃO QUE SE TERIA OMITIDO QUANTO A ESSA CIRCUNSTÂNCIA. Instituição que, a exemplo do Ministério Público, é
considerada una e indivisível, a teor da norma do art. 3º da Lei
Complementar nº 80/94, que refere o órgão como unidade, não de chefia, mas da própria função, constitucionalmente considerada essencial à Justiça.
Os arts. 106 e 108 da mencionada lei atribuem à Defensoria Pública do
Estado a defesa dos necessitados no âmbito judicial da respectiva unidade federada, competindo-lhe, obviamente, interpor os recursos cabíveis para
qualquer Tribunal (art. 129, VII), o que abrange, por óbvio, os Tribunais
Superiores e o próprio Supremo Tribunal Federal, perante o qual atuará o Defensor Público-Geral, na conformidade do art. 23 do diploma legal sob
enfoque. Assim, encontrando-se já providos os cargos de Defensor Público-
Geral e de Subdefensor Público-Geral, perde toda consistência, no presente caso, a justificativa de ainda não se acharem preenchidos os cargos do
quadro de Defensores Públicos da União. Considerações em face das quais
são rejeitados os embargos” (AI 237.400/RS, Primeira Turma, Relator o Ministro Ilmar Galvão , DJ de 24/11/2000).
No mesmo sentido as decisões monocráticas proferidas pelo
Ministro Ricardo Lewandowski no AI nº 580.344/PI, DJ de 13/6/07 e pelo Ministro Gilmar Mendes no AI nº 503.261/AM, DJ de 27/10/04.
A propósito confira-se, ainda, o Processo Administrativo nº 317.732,
no qual se decidiu que “as Secretarias de Apoio aos Julgamentos e Processamento Judiciário deverão promover a intimação pessoal da
Defensoria Pública da União, na pessoa do Defensor Público-Geral, das
decisões proferidas nos recursos interpostos pelas Defensorias Públicas Estaduais para este Tribunal”.
No caso dos autos, conforme se verifica à fl. 87, houve intimação
pessoal, por mandado, ao Defensor Público-Geral. Não há falar, assim, em qualquer irregularidade, emergindo às escâncaras, muito pelo contrário, a
intempestividade do agravo regimental protocolado no Tribunal de Justiça
do Estado mais de três meses após a regular intimação da Defesa. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo regimental.
Intime-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008 Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 562.185-7 (522) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : METALIZAÇÃO NIPOBRÁS LTDA
ADV.(A/S) : CARLOS LEDUAR DE MENDONÇA LOPES E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JAILTON PINHEIRO DE SOUZA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE LAPO INDÚSTRIA E
COMÉRCIO DE MATERIAIS PLÁSTICOS LTDA
ADV.(A/S) : ROBERTO DE BRITTO - SÍNDICO
DECISÃO CIVIL. FALÊNCIA. ARRECADAÇÃO DE BENS. DESCOMPASSO
ENTRE OS ARGUMENTOS EXPOSTOS NO AGRAVO E AS RAZÕES DA
DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça de São Paulo: “SENTENÇA - Nulidade - Inocorrência - Fundamentação sucinta que
não se confunde com falta de fundamentação - Preliminar rejeitada.
FALÊNCIA - Embargos de terceiro - Bens móveis - Ausência de prova da propriedade - Recurso improvido” (fl. 282).
3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os
arts. 5º, inc. XXII e LIV, e 93, inc. IX, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário
para reexame de provas, por ausência de prequestionamento e por
contrariedade indireta à Constituição da República. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a Agravante não
impugnou, de forma específica, todos os fundamentos da decisão agravada, o que inviabiliza o processamento do recurso.
Nesse sentido:
“E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - RAZÕES RECURSAIS QUE NÃO INFIRMAM OS ARGUMENTOS DA DECISÃO
AGRAVADA - IMPUGNAÇÃO RECURSAL QUE NÃO GUARDA
PERTINÊNCIA COM OS FUNDAMENTOS EM QUE SE ASSENTOU O ATO DECISÓRIO QUESTIONADO - OCORRÊNCIA DE DIVÓRCIO IDEOLÓGICO
- INADMISSIBILIDADE - RECURSO IMPROVIDO. - O recurso de agravo a
que se referem os arts. 545 e 557, § 1º, ambos do CPC, deve infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão agravada. O
descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna
inviável o recurso de agravo por ele interposto. Precedentes. - A ocorrência de divergência temática entre as razões em que se apóia a petição recursal,
de um lado, e os fundamentos que dão suporte à matéria efetivamente
versada na decisão recorrida, de outro, configura hipótese de divórcio ideológico, que, por comprometer a exata compreensão do pleito deduzido
pela parte recorrente, inviabiliza, ante a ausência de pertinente impugnação,
o acolhimento do recurso interposto. Precedentes” (AI 597.968-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 30.6.2006).
6. Ainda que fosse possível superar esse óbice - o que não é -, há
de se anotar que o agravo não poderia ter seguimento, pois o reexame da questão posta à apreciação em sede recursal demandaria a apreciação do
conjunto probatório dos autos, o que não é viável em recurso extraordinário
(Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal). Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO
PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é
possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na
forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI 574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).
7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 70
AGRAVO DE INSTRUMENTO 574.221-8 (523) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARTA HERONDINA BUENO ALVES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DÉCIO SCARAVAGLIONI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
O agravo não merece acolhida, dado ser nítida a intenção de se
reabrir a discussão acerca dos limites objetivos da coisa julgada, o que é inviável em sede de recurso extraordinário.
De mais a mais, as alegadas ofensas às garantias do contraditório
e da ampla defesa, se existentes, ocorreriam de modo reflexo ou indireto. Nesse mesmo sentido é a jurisprudência desta colenda Corte, de que são
exemplos o AI 517.643-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello; e o AI
273.604-AgR, da relatoria do ministro Moreira Alves. Por fim, a jurisdição foi prestada de forma completa, em decisão
devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos interesses da
parte agravante. Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21, do
RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 577.352-3 (524) PROCED. : GOIÁS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : EDVAR BORGES RAMOS
ADV.(A/S) : VINÍCIUS OLIVEIRA DE ALMEIDA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MAURO ZAN DE MORAES HELIODORO
ADV.(A/S) : PEDRO MARCIO MUNDIM DE SIQUEIRA
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO PENDENTE DE
APRECIAÇÃO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AGRAVO
SOBRESTADO.
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. Interpostos simultaneamente os recursos extraordinário e especial, ambos foram inadmitidos (fls. 181-182).
3. Pesquisa realizada no sítio do Superior Tribunal de Justiça dá
notícia de que o agravo de instrumento, autuado sob o n. 674.977, não tem decisão transitada em julgado, estando os autos conclusos ao relator.
4. Assim, determino o sobrestamento deste agravo , nos termos
do art. 543, § 1º, do Código de Processo Civil. À Secretaria, para o acompanhamento necessário , vindo-me os
autos conclusos após o trânsito em julgado da decisão que apreciar o
agravo de instrumento em tramitação no Superior Tribunal de Justiça. Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 577.788-8 (525) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - JULIANA FURTADO COSTA
AGDO.(A/S) : CARLOS ROBERTO SCORSI
ADV.(A/S) : NELCIR DE MORAES CARDIM E OUTRO(A/S)
DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. DEFICIÊNCIA DO TRASLADO. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. SEGUIMENTO NEGADO.
1. Agravo de Instrumento interposto pela União contra decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, que não admitiu o recurso
extraordinário da ora Agravante.
2. Há deficiência do traslado na espécie. Em vez de juntar a cópia da petição de contra-razões ao recurso extraordinário, a Agravante formou o
instrumento com cópia da petição de contra-razões ao recurso especial, o
que, por óbvio, inviabiliza a admissão do agravo de instrumento (Súmula 288 do Supremo Tribunal Federal).
Quanto à necessidade de formação do instrumento com as peças
legalmente exigidas, o Supremo Tribunal Federal já decidiu: “EMBARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO AGRAVO
REGIMENTAL. AUSÊNCIA DE PEÇAS OBRIGATÓRIAS À FORMAÇÃO DO
INSTRUMENTO. A parte agravante não demonstra constarem dos autos as peças que a decisão agravada teve como ausentes, quais sejam, a cópia do
acórdão recorrido, da certidão de sua publicação, do recurso extraordinário, das
contra-razões ou da certidão de sua não-apresentação, da decisão agravada e da certidão de sua publicação. Trata-se de peças de traslado obrigatório, cuja
ausência acarreta o não-conhecimento do agravo (art. 544, § 1º, do Código de
Processo Civil). Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI 458.792-ED/RJ, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 30.9.2005, grifos nossos).
E
“EMENTA: MATÉRIA PROCESSUAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. FORMAÇÃO DEFICIENTE. AUSÊNCIA DE CÓPIA DE
PEÇAS OBRIGATÓRIAS, NOS TERMOS DO § 1º DO ART. 544 DO CPC.
Como sabido, incumbe à parte agravante indicar as peças a serem trasladadas e também fiscalizar a correta formação do instrumento, por cuja
deficiência responde, não se permitindo sua complementação após a subida
dos autos a esta colenda Corte. Agravo desprovido.” (AI 592.314-AgR/PB, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 30.3.2007)
Na mesma linha: AI 624.556-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie,
Tribunal Pleno, DJ 20.4.2007; AI 624.602-AgR/RS, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 9.3.2007; AI 590.264-ED/PE, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 16.3.2007; AI 602.292-AgR/PR,
Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 19.12.2006; AI 458.792-ED/RJ, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 30.9.2005.
3. Assim, diante da deficiência apontada, nego seguimento ao presente agravo de instrumento (Súmula 288 do Supremo Tribunal Federal, art. 557 do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 578.956-0 (526) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : DANIEL RODRIGUES LOURENÇO
ADV.(A/S) : PAULO CÉSAR DE CARVALHO ROCHA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE EMBU-GUAÇU
ADV.(A/S) : ANTONIO LUIZ CONVERSANI
DECISÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO - AUSÊNCIA DE OBJETO. 1. Conforme se depreende da decisão de folha 914 a 921, o recurso
extraordinário foi admitido. Constata-se, assim, a falta de interesse de agir na
via do agravo, ante a circunstância de a devolutividade mostrar-se ampla. 2. Declaro a ausência de objeto relativamente a este agravo.
3. Baixem os autos à origem.
4. Publiquem. Brasília, 5 de dezembro de 2007.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 71
AGRAVO DE INSTRUMENTO 583.075-7 (527) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : METALÚRGICA MARDEL LTDA ADV.(A/S) : SANDRA MARA LOPOMO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - GISELE MARIE ALVES ARRUDA RAPOSO
DECISÃO: Vistos, etc. O recurso não merece acolhida, ante a ausência de prequestionamento
dos dispositivos constitucionais tidos por violados (caput e inciso LIV do art. 5º e
inciso II do art. 150), que tampouco foram alegados nos embargos declaratórios opostos (Súmula 282 do STF).
Com efeito, tendo em vista as limitações da via extraordinária, o apelo
extremo é julgado no tocante ao que já foi discutido no aresto recorrido. Se o órgão julgador não adotou entendimento explícito acerca da matéria deduzida
nas razões recursais, não se pode pretender o seu exame nesta excepcional
instância. Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF,
nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 585.567-1 (528) PROCED. : GOIÁS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADV.(A/S) : JAIRO RIBEIRO DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOSÉ TIAGO SANTANA
ADV.(A/S) : ARTÊNIO BATISTA DA SILVA
DECISÃO
CONTRATO BANCÁRIO. LIMITAÇÃO DOS JUROS
REMUNERATÓRIOS. CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR: IMPOSSIBILIDADE DA ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL
DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte acórdão da
Terceira Turma Julgadora da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás:
“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS
CONTRATUAIS C/C CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. CONTRATOS BANCÁRIOS. CDC. APLIBILIDADE. JUROS REMUNERATÓRIOS
SOCIALIDADE, ETICIDADE E FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO
CAPITALIZAÇÃO. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. DEPÓSITOS. PLANILHA DE CÁLCULOS. ÔNUS DA PROVA, BUSCA E APREENSÃO. MORA.
PRESSUPOSTO PROCESSUAL. EXTINÇÃO. I. O CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR APLICA-SE AOS CONTRATOS BANCÁRIOS. INTELIGÊNCIA DAS SÚMULAS 285 E 297 DO STJ. II. NO PLANO INFRACONSTITUCIONAL,
PERMANECE O ENTENDIMENTO SEGUNDO O QUAL DEVE O
MAGISTRADO ESTAR ATENTO À ABUSIVIDADE DOS JUROS PACTUADOS, QUANDO EVIDENTE OU DEMONSTRADA NOS AUTOS A DISCREPÂNCIA
EM RELAÇÃO À TAXA MÉDIA DO MERCADO, QUESTÃO DE FATO DA
QUAL O JULGADOR NÃO DEVE SE AFASTAR, MÁXIME PORQUE SE ENCONTRA ADSTRITA AO BOM SENSO, À ORDEM PÚBLICA E AOS
PRINCÍPIOS DA BOA-FÉ OBJETIVA, DA SOLIDARIEDADE E DA
COMUTATIVIDADE CONTRATUAL, SOB PENA DE OFENSA AO ART. 1°, III E IV, DA CF/88. III. PREVALECE ATUALMENTE A INTERPRETAÇÃO E
ADEQUAÇÃO DA AVENÇA CONSOANTE A IDEOLOGIA JURÍDICA
CONTEMPORÂNEA QUE ENFATIZA OS PRINCÍPIOS DA SOCIALIDADE E
ETICIDADE NAS RELAÇÕES JURÍDICAS, EM EMINENTE DISSOCIAÇÃO DO CARÁTER PATRIMONIALISTA E INDIVIDUALISTA DO SÉCULO PASSADO,
ATÉ ENTÃO VIGENTE, TUDO DECORRENTE DA CRESCENTE
PREOCUPAÇÃO DO LEGISLADOR COM A FUNÇÃO SOCIAL QUE TEM POR OBJETO O EQUILÍBRIO ECONÔMICO DOS CONTRATOS COMO BASE
ÉTICA DE TODO O DIREITO OBRIGACIONAL. IV. DIANTE DA AUSÊNCIA DE
PREVISÃO CONTRATUAL, ADOTA-SE O INPC COMO PARÂMETRO PARA A ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. V. É ILEGAL, ABUSIVA E NULA DE PLENO
DIREITO A CLÁUSULA CONTRATUAL QUE ESTIPULA A COBRANÇA DE
COMISSÃO DE PERMANÊNCIA CUMULADA COM CORREÇÃO MONETÁRIA, JUROS REMUNERATÓRIOS, MORATÓRIOS, OU MULTA CONTRATUAL, STJ-
AGRESP NS. 533.255/RS E 536.588/RS. VI. QUALQUER SISTEMA DE
AMORTIZAÇÃO QUE RESULTE EM ILEGAL CAPITALIZAÇÃO DE JUROS (STF SÚMULA 121) DEVE SER AFASTADO. VII. CONFORME
ENTENDIMENTO PACÍFICO E REMOTO DA JURISPRUDÊNCIA (STJ -
AGRESP 316.335/RS E 423.266/RS), A MORA E SEUS COROLÁRIOS (JUROS, MULTAS, COMISSAO DE PERMANÊNCIA) DEVEM SER EXCLUÍDOS
QUANDO COBRADOS ENCARGOS INDEVIDOS OU EXCESSIVOS,
PORQUANTO O CREDOR AO EXIGIR MAIS DO QUE TEM DIREITO, DESCLASSIFICA A MORA DEBITORIS PARA A CREDITORIS. EXEGESE DO
ART. 963 DO CC/16 EQUIVALENTE AO ART. 396 DO CC/02. VIII. EM SUA
DEFESA, O CONSIGNADO SOMENTE PODE ALEGAR QUE O DEPÓSITO NÃO É INTEGRAL QUANDO INDICAR O MONTANTE QUE ENTENDE
DEVIDO, SOB PENA DE SUBVERTER A ORDEM PROCESSUAL E
INUTILIZAR O DIREITO DA PARTE ADVERSA AO DEPÓSITO COMPLEMENTAR ARTIGO 896, IV, PARÁGRAFO ÚNICO, C/C 899, AMBOS
DO CPC. IX. A IMPUGNAÇÃO DO VALOR CONSIGNADO DEVE ESTAR
ACOMPANHADA DE PROVA ROBUSTA, COM CÁLCULOS ARITMÉTICOS FIDEDIGNOS, POR FORÇA DOS ARTIGOS 333, II, DO CPC E 6, VI DO CDC,
MORMENTE QUANDO AS IMPORTÂNCIAS DEPOSITADAS FORAM
APURADAS COM BASE NAS TAXAS E ÍNDICES REVISADOS E CONSIDERADOS VÁLIDOS POR DECISÃO JUDICIAL. X. AUSENTE O
PRESSUPOSTO PROCESSUAL ESPECÍFICO DE EXISTÊNCIA DA AÇÃO DE
BUSCA E APREENSÃO (MORA DO DEVEDOR), SEJA EM FACE DOS DEPÓSITOS EFETUADOS, SEJA PELA COBRANÇA INDEVIDA DE
ENCARGOS, MISTER A SUA EXTINÇÃO, SEM JULGAMENTO DE MÉRITO.
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO” (fls. 128-131). 3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art. 1º,
incs. III e IV, da Constituição da República.
4. A decisão agravada fundamentou-se na ofensa indireta à Constituição. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O Tribunal de Justiça goiano apreciou a questão à luz do Código de
Defesa do Consumidor. Para ser reexaminada, seriam necessários a análise dessa legislação infraconstitucional e o exame das cláusulas do contrato bancário,
hipóteses que não viabilizam a interposição do recurso extraordinário. A ofensa à
Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta. Incide, no caso, a Súmula 454 deste Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Contrato de
plano de saúde. Análise de cláusula contratual e legislação infraconstitucional. Aplicação da Súmula 454 do STF. Ofensa reflexa à CF/88. Precedentes. 3. Ampla
defesa e contraditório. Ofensa reflexa à Constituição Federal. Precedentes. 4.
Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 563.422-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 7.4.2006).
Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos
dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
6. Ademais, o fundamento infraconstitucional, suficiente para a
manutenção do acórdão impugnado, ficou inalterado em razão da homologação do pedido de desistência do agravo de instrumento interposto perante o Superior
Tribunal de Justiça (fl. 261).
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal).
Publique-se . Brasília, 20 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 72
AGRAVO DE INSTRUMENTO 586.644-7 (529) PROCED. : GOIÁS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SEMENTES SELECTA LTDA ADV.(A/S) : DANIELA LEÃO COIMBRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ CARLOS DA MOTA
ADV.(A/S) : RENATO MENDONÇA SANTOS
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO PENDENTE DE
APRECIAÇÃO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AGRAVO
SOBRESTADO.
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. Interpostos simultaneamente os recursos extraordinário e especial, o primeiro foi inadmitido (fls. 312-315).
3. O sítio do Superior Tribunal de Justiça dá notícia de que o
Recurso Especial, autuado sob o n. 774.464, não tem decisão transitada em julgado, estando os autos conclusos ao eminente Ministro Relator.
4. Assim, determino o sobrestamento deste agravo , nos termos
do art. 543, § 1º, do Código de Processo Civil. À Secretaria, para o acompanhamento necessário , vindo-me os
autos conclusos após o trânsito em julgado da decisão que apreciar o
Recurso Especial em tramitação no Superior Tribunal de Justiça. Publique-se. Brasília, 20 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 597.123-8 (530) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CASA DE SAÚDE GUARULHOS LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROMUALDO GALVÃO DIAS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOSAFÁ TITO FIGUEIREDO ADV.(A/S) : ADELINO FREITAS CARDOSO
DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE
DE RECURSO NO TRIBUNAL A QUO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS
CONSTITUCIONAIS MENCIONADOS. SÚMULAS 282 E 356 DESTE
SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, ao fundamento de que incidiria, na espécie, a
Súmula 282 do Supremo Tribunal Federal.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“RECURSO - AGRAVO DE INSTRUMENTO - Deserção decretada
pela insuficiência do preparo - Descabimento ante o previsto pela art. 511, § 2º, do Código de Processo Civil. PREPARO - Sentença condenatória -
Aplicação do estabelecido pelo art. 4º, § 2º, da Lei Estadual n. 11.608/03 e
não o inciso II do mencionado dispositivo - Recurso provido em parte” (fl. 209).
2. Os Agravantes alegam que o Tribunal a quo teria contrariado o
art. 5º, inc. LI e LIV, da Constituição da República. Argumentam, em síntese, que “ao deixar de considerar suficiente o
preparo, quando o mesmo foi adequadamente realizado, o acórdão
prolatado violou o que preceituam os incisos LI e LIV, do art. 5º da Constituição Federal, na medida em que os Recorrentes, caso não
complementem o valor do preparo, serão indevidamente privados de
exercerem a ampla defesa (seu recurso será considerado deserto apesar de
adequadamente instruído), deixando de ser observado, ainda, o devido processo legal” (fl. 229).
Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
3. Razão jurídica não assiste aos Agravantes. 4. Os temas constitucionais suscitados no recurso não foram tema
de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram objeto
dos embargos de declaração, de modo a provocar o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo
Tribunal Federal. Nesse sentido:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO (SÚMULAS 282 E
356). ALEGAÇÃO DE NULIDADE PROCESSUAL. OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (AI 629.055-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma,
DJ 30.11.2007).
Correta, portanto, é a decisão agravada, a qual, por isso mesmo não merece reparos.
5. Ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice - o que não se dá
na espécie, melhor sorte não acudiria o pleito dos Agravantes, pois o Tribunal de origem limitou-se ao exame do cabimento de recurso de sua
competência.
A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos
de Tribunal diverso não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se
ater a espécie ao cuidado de matéria infraconstitucional. Nesse sentido: AI 630.828-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 8.6.2007; AI
569.727-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 9.2.2007; AI 601.970-
AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 8.6.206; e AI 561.086-AgR, Rel. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 24.11.2006.
6. Ademais, a jurisprudência deste Supremo Tribunal é pacífica no
sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, da ampla defesa e do contraditório, se dependente de reexame prévio de
normas infraconstitucionais, somente ocorreria de forma reflexa, o que não
viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:
OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Apesar dos argumentos do Agravante, a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as
alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, entre outros, configuram ofensa reflexa à
Constituição da República. 2. Agravo Regimental ao qual se nega
provimento” (AI 649.191-AgR/DF, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 1º.6.2007).
E ainda: AI 622.527-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ
18.5.2007; AI 562.809-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 18.5.2007; e AI 563.028-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma,
DJ 11.5.2007.
7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo
Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 599.006-1 (531) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA BELGO-MINEIRA
ADV.(A/S) : GUILHERME PIERUCCETTI DE LIMA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - IARA ANTUNES VIANNA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 73
DECISÃO: Vistos, etc. Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua
conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os
elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do CPC).
Publique-se.
Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 601.657-6 (532) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : ORLANDO CÉSAR VOLPON E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : AIRES GONÇALVES
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - SIMONE APARECIDA VENCIGUERI
AZEREDO
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O Tribunal Regional Federal 3ª Região reformou a sentença de
origem, para julgar improcedente o pedido, mediante o acórdão de folha 55 a 61, assim sintetizado:
TRIBUTÁRIO. INFRAÇÃO FISCAL. DECISÃO CRIMINAL.
EFEITOS DESCAMINHO. INEXISTÊNCIA DO FATO. 1. A decisão criminal que afasta a tipificação do descaminho, ainda
que afirme inexistir o fato, por força exclusiva de seus efeitos, não elide a
infração fiscal respectiva. 2. Nosso sistema jurídico alberga o princípio da independência das
instâncias penal e tributária, motivo pelo qual apenas a lei, expressamente,
poderia estender os efeitos da decisão penal para afastar a infração tributária.
3. A legislação citada na r. sentença (artigos 1525 do Código Civil e
artigos 66 e 67 do Código de Processo Penal) refere-se, exclusivamente, à responsabilidade civil de reparação do dano, e não à obrigação tributária
decorrente de fato que, simultaneamente, também é tipificado como infração
penal. 4. A autonomia do Direito Tributário, para atender aos seus
peculiares fins, permite a alteração das características de institutos e figuras
de outros ramos do Direito, motivo pelo qual não é “ilógico” ou “anti-jurídico” que, eventualmente, ocorram decisões conflitantes na esfera penal e na
esfera tributária.
5. As demais provas trazidas aos autos (cópias do inquérito policial instaurado sobre os fatos) não permitem demonstrar, de forma iniludível,
que a infração fiscal não ocorreu, não restando afastada, portanto, a
prestação júris tantum de legitimidade do ato administrativo. 6. A alegação de que inexistiu dano ao Erário Público também não
foi demonstrada nos autos, sendo que, ao que consta, sequer foi proferida
decisão administrativa acerca do perdimento dos semoventes; 7. Remessa oficial provida. Sentença reformada.
2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz
da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela
interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao
acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no
inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.
2. Conheço do agravo e o desprovejo. 3. Publiquem.
Brasília, 19 de dezembro de 2007.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 604.086-9 (533) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : SIMONE CARVALHO FREITAS
AGTE.(S) : DANIELA CONCEIÇÃO DE FREITAS
AGTE.(S) : ITAMAR SANTOS LUNA ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS
RIBEIRO
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO - SUBIDA DO EXTRAORDINÁRIO -
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. 1. A Primeira Turma Recursal Criminal da Comarca da Capital do
Rio de Janeiro deu provimento ao recurso interposto pelo Ministério Público,
ante fundamentos assim sintetizados (folha 37):
Acordam os Juízes que integram a Turma Recursal dos JECRIM´s, por unanimidade, em conhecer do recurso e, por maioria, dar-lhe provimento,
determinando, desde já, a expedição de MBA do AECD, no Juizado Especial,
vencido o Exmo. Dr. Joaquim Domingos que mantinha a sentença. Reconheceu a maioria que: 1) havendo fundadas suspeitas quanto a
gravidade das lesões, em tese perpetradas pelo acusado na vítima, o
processo deve prosseguir a fim de permitir o órgão ministerial formar sua “opinio delicti”; 2) diante das peculiaridades do caso, a renúncia ao direito de
representação feita em sede policial não produz qualquer efeito nesta fase do
processo; 3) não há que se falar, então, em extinção da punibilidade pela renúncia do direito de representação.
O recurso extraordinário direciona ao atendimento cumulativo dos
pressupostos gerais de recorribilidade - adequação, oportunidade, interesse de agir, representação processual e preparo - e a um dos específicos
previstos no inciso III do artigo 102 da Carta da República. O acesso ao
Supremo Tribunal Federal faz-se, por isso mesmo, em via de excepcionalidade maior, tudo objetivando a atuação precípua da Corte, qual
seja, a guarda da supremacia da Constituição Federal. Quanto ao
pressuposto específico, quase sempre retratado na alínea “a” do inciso III do artigo 102 da Carta - violência a dispositivo nela inserto -, mostra-se
necessário ante a ordem natural das coisas, proceder-se a cotejo. Somente é
possível definir se houve transgressão a texto constitucional mediante o confronto do que decidido com as razões do extraordinário, mais
precisamente com o que evocado no tocante à adoção de entendimento
contrário ao ditame constitucional. Daí o instituto do prequestionamento, que significa o debate e a decisão prévios do tema jurídico constante das razões
apresentadas. Se o acórdão impugnado nada contém sobre o que versado
nas razões do extraordinário, descabe assentar o enquadramento deste no permissivo constitucional.
2. No caso, a questão alusiva à intimação pessoal da Defensoria
Pública para a sessão de julgamento não foi enfrentada pelo órgão julgador, não tendo havido a interposição de embargos de declaração. Padece o
recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nºs
282 e 356 da Súmula desta Corte. A par desse aspecto, o Plenário, no julgamento do Habeas Corpus
nº 76.915-0/RS, publicado no Diário da Justiça de 27 de abril de 2001,
proclamou que o princípio da intimação pessoal não guarda pertinência com o procedimento a ser observado nos juizados especiais. Eis como ficou
ementado o acórdão:
[...]
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INTIMAÇÃO - DEFENSOR PÚBLICO - ATO DE TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAS CRIMINAIS. O critério da
especialidade é conducente a concluir-se pela inaplicabilidade, nos juizados
especiais, da intimação pessoal prevista nos artigos 370, § 4º, do Código de Processo Penal (com redação dada pelo artigo 1º da Lei nº 9.271, de 17 de
abril de 1996) e 5º, § 5º, da Lei nº 1.060/50 (com a redação introduzida pela
Lei nº 7.871/89). 3. Conheço deste agravo e o desprovejo.
4. Publiquem.
Brasília, 17 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 605.985-5 (534) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : DISTRITO FEDERAL
ADV.(A/S) : PGDF - JOSÉ CARDOSO DUTRA JÚNIOR AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO CESGRANRIO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SPENCER DALTRO DE MIRANDA FILHO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
IMUNIDADE - AUTARQUIA - ARTIGO 150, § 2º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - MATÉRIA FÁTICA - AGRAVO DESPROVIDO.
1. Na interposição deste agravo, foram observados os pressupostos de recorribilidade que lhe são inerentes. A peça, subscrita por procurador do
Distrito Federal, veio acompanhada dos documentos obrigatórios previstos
em lei e restou protocolada no prazo em dobro a que tem jus o recorrente. Ressalto, inicialmente, a improcedência do extraordinário sob o
ângulo da nulidade evocada. O órgão julgador, ao apreciar a apelação,
revelou os fundamentos que embasaram a conclusão em torno da imunidade da entidade sindical dos trabalhadores em relação ao Imposto
Predial e Territorial Urbano.
A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante
o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz
da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula desta Corte: Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
No caso dos autos, as razões do extraordinário partem de
pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios
para, com fundamento em quadro diverso, assentar que entidade agravada
não teria direito à imunidade recíproca. 2. Conheço deste agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 6 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 606.445-7 (535) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : MARTHA THEREZINHA VARGAS COSTA ADV.(A/S) : JOSÉ JAPPUR
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : LORENA HAUSSEN DAMIANI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Cuida-se de agravo de instrumento contra decisão obstativa de recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a” do inciso III do art. 102
da Carta Magna, manejado contra acórdão que entendeu inconstitucional a
contribuição previdenciária dos servidores públicos inativos e dos pensionistas, instituída pela Lei nº 9.783/99.
2. Pois bem, em artigo intitulado “A Lei Federal nº 9.783/99 e suas
inconstitucionalidades”, firmei posicionamento no sentido de ser inválida a extensão do sistema contributivo aos aposentados e pensionistas. Além de
afirmar ser a Lei nº 9.783/99 incompatível com o modelo constitucional de
previdência social, defendi a aplicação de uma alíquota uniforme de contribuição mensal, ao contrário da alíquota progressiva prevista no art. 2º
do referido diploma legal.
3. A propósito, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI-MC 2.010, da relatoria do ministro Celso de Mello, deferiu o pedido de
medida cautelar para suspender, até a decisão final da ação direta, a eficácia
das expressões “e inativo, e dos pensionistas” e “do provento ou da pensão”, constantes do caput do art. 1º da Lei nº 9.783/99. Deferiu o pedido, ainda,
para suspender a eficácia do art. 2º e seu parágrafo único e do art. 3º da
referida lei. 4. Logo, o aresto recorrido, ao considerar ilegítima a cobrança da
contribuição previdenciária, em conformidade com o precedente plenário
mencionado, deve prevalecer. No mesmo sentido, consultem-se: RE 402.757, da relatoria do ministro Gilmar Mendes; RE 386.098-AgR e AI
443.293, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; AI 444.875, da
relatoria do ministro Nelson Jobim; AI 448.800, da relatoria do ministro Carlos Velloso; AI 436.168, da relatoria do ministro Celso de Mello; e RE 435.210-
AgR, da relatoria da ministra Ellen Gracie.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 17 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 607.908-5 (536) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : MARIA LAURA MATOSINHO MACHADO
AGDO.(A/S) : ANTÔNIA MOURA DA SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SEVERINO ALVES FERREIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO VENCIMENTOS - REPOSIÇÃO DO PODER AQUISITIVO - LEI N º
11.722/95 DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - PRECEDENTES D O PLENÁRIO - RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 255.858-3 - AG RAVO DESPROVIDO.
1. No julgamento do Recurso Extraordinário nº 255.858-3, realizado
em 13 de novembro de 2003, o Plenário concluiu pela inconstitucionalidade do artigo 2º e da expressão “retroagindo os efeitos do disposto no artigo 1º, a
1º de fevereiro de 1995”, constante do artigo 7º, ambos da Lei nº 11.722, de
13 de fevereiro de 1995, do Município de São Paulo. Na oportunidade, somei o meu voto àqueles que formaram na corrente majoritária, proclamando a
impossibilidade de, em pleno curso do mês, alterar-se a sistemática de
reposição do poder aquisitivo dos vencimentos. As razões do recurso extraordinário contrariam a óptica que acabou por prevalecer.
2. Conheço deste agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 6 de dezembro de 2007.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 608.081-1 (537) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : LUCIANE PRODUTOS PARA VEDAÇÃO LTDA
ADV.(A/S) : RICARDO SANTOS FERREIRA E OUTRO(A/S)
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AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - DENISE FERREIRA DE OLIVEIRA
CHEID
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE.
1. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo negou provimento
ao agravo, ante fundamentos assim sintetizados (folha 59):
Execução Fiscal - Títulos da Dívida Pública (TDA) - Recusa, pelo MM. Juízo “a quo’ do oferecimento de tais bens para penhora -
Inconformismo - Inadmissibilidade - Inocorrência de desrespeito ao artigo
620 do CPC - Desobediência à gradação legal do artigo 11 da Lei n°6.830/8O - Cotação na Bolsa dos títulos não demon strada - Elementos
essenciais aos títulos e que poderiam ensejar, em tese, a possibilidade de
penhora, principalmente a liquidez, não foram comprovados - Pretensão, por outro lado, de nulidade da CDA pela via da exceção de pré-executividade
tendo em vista a incidência da taxa SELIC no débito (ausência de liquidez,
certeza e exigibilidade) - Inadmissibilidade - Questão polêmica e que não se insere na ordem pública - Discussão da matéria, portanto, apenas em
embargos à execução - Inexistência, ainda, de falta de fundamentação na r.
decisão agravada, quer no tocante à recusa dos bens ofertados, quer quanto à improcedência da exceção de pré-executividade - Decisão mantida
- Recurso improvido.
2. O acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando o acesso ao
Supremo. À mercê de articulação sobre a ofensa à Carta da República,
pretende-se guindar a esta Corte recurso que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega
aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser
tomada como uma alavanca para guindar a este Tribunal conflito de
interesses cuja solução se exaure na Corte de origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor das decisões
dos demais tribunais do País. Na espécie, a Corte de origem procedeu a
julgamento fundamentando, de forma consentânea com a ordem jurídica, a parte dispositiva do pronunciamento.
Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária,
ocupando espaço que deveria estar sendo utilizado no exame de outro processo.
3. Conheço do agravo e o desprovejo.
4. Publiquem. Brasília, 10 de dezembro de 2007.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 614.478-2 (538) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : VANIA DE LIMA MENDES WERNECK
ADV.(A/S) : RUY COSTA AGDO.(A/S) : MARIELA CAMILO DOS SANTOS ROSEMBURG
E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA CRISTINA CONDE PELLEGRINO E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE
CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA - IMPROPRIEDADE.
1. Uma vez em jogo controvérsia sobre cabimento de recurso da
competência de Corte diversa, a via do extraordinário só é aberta quando o
acórdão proferido revela tese contrária a texto da Carta da República. Isso não ocorreu na espécie.
Em momento algum, foi adotado entendimento conflitante com a
Constituição Federal. A alegação de ofensa ao Diploma Maior apenas visa a
deslocar o processo ao Supremo, mostrando-se de todo imprópria. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço
que deveria ser utilizado no exame de processo voltado à preservação da Lei
Maior. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 5 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 616.152-9 (539) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : GINJO AUTOPEÇAS LTDA
ADV.(A/S) : MARIA ELIZA ZAIA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - RONALDO NATAL
DECISÃO TRIBUTÁRIO. ICMS. MAJORAÇÃO INDEVIDA DE ALÍQUOTAS DO
ICMS. COMPENSAÇÃO DE VALORES. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão do Tribunal de Justiça de São Paulo. Esse órgão julgou improcedente o pedido da
Agravante de se creditar em parcelas pagas indevidamente a título de ICMS,
valores relativos à majoração indevida da alíquota de ICMS de 17% para 18% promovida por legislações estaduais, ao fundamento de que seria
necessária a prova de que o encargo do imposto respectivo não foi
transferido ao adquirente final da mercadoria. 3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art.
155, § 2º, da Constituição da República, ao negar o pedido de compensação.
4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso extraordinário por ausência de prequestionamento e por contrariedade
indireta à Constituição.
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à
apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se
comprova dos termos do acórdão recorrido. A jurisprudência predominante deste Supremo Tribunal Federal é no
sentido de que a controvérsia quanto à repetição ou compensação dos
valores pagos a maior em razão da majoração indevida de alíquota de ICMS é de natureza infraconstitucional, o que não viabiliza o processamento do
recurso extraordinário.
No mesmo sentido, o AI 564.266-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 30.3.2007:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. ICMS. LEI 6.556/1989 DO
ESTADO DE SÃO PAULO. MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA, DE 17% PARA 18%. INCONSTITUCIONALIDADE. REPETIÇÃO OU COMPENSAÇÃO DOS
VALORES PAGOS A MAIOR. DISCUSSÃO INFRACONSTITUCIONAL,
VEDADA NA VIA EXTRAORDINÁRIA. A discussão a respeito da repetição ou compensação da diferença paga a maior em virtude da majoração da
alíquota do ICMS paulista tem natureza infraconstitucional. Vedada, portanto,
a via extraordinária. Agravo regimental a que se nega provimento”. E:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ICMS. MAJORAÇÃO DE ALÍQUOTA COM VINCULAÇÃO DA RECEITA A ÓRGÃO ESPECÍFICO. INCONSTITUCIONALIDADE.
COMPENSAÇÃO OU RESTITUIÇÃO DO INDÉBITO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL. 1. O Plenário deste Tribunal pacificou entendimento no sentido de que a majoração de alíquota de ICMS com
vinculação da respectiva receita a órgão específico viola o disposto no artigo
167, IV, da Constituição do Brasil. 2. A pretensão da agravante a respeito da
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 76
compensação ou da restituição do indevido deve ser discutida no juízo da execução ou em ação autônoma de repetição do indébito, tendo em vista
que essa discussão envolveria análise de matéria infraconstitucional, mais
precisamente a análise do artigo 166 do CTN, o que não pode ser feito em sede de recurso extraordinário. 3. Agravo regimental a que se nega
provimento” (AI 674.731-AgR, Rel. Min. Eros, Grau, Segunda Turma, DJ
19.12.2007). E, ainda: AI 536.927-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda
Turma, DJ 24.2.2006; AI 488.016-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Primeira
Turma, DJ 8.4.2005; e RE 335.463-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 1º.8.2003.
6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 20 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 617.970-5 (540) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS
GERAIS
AGDO.(A/S) : EDMIR GERALDO SILVA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADOLFO MAURÍCIO PEREIRA
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. REEXAME DE PROVAS:
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 279 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO
AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça de Minas Gerais: “EMENTA: Ação Civil Pública - Improbidade administrativa
municipal - Uso de veículo público para fins particulares. Dada a manifesta
improcedência das acusações por atos tidos como de enriquecimento ilícito desnecessária a anulação do feito, pela ausência do Município considerado
lesado. Não havendo prova segura e certa da ocorrência dos fatos,
improcede o pedido da ação civil pública por ato de improbidade do representante da municipalidade, bem como do vereador, considerando-se
que estes não auferiram indevido ou ilícito proveito de suas ações.
Sentença mantida. Inaplicabilidade da Lei n. 8.429, de 2-6-92.” (fl. 206) O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts. 5º,
inc. LIV e 37, caput, inc. XXI e § 4º, da Constituição da República.
Sustenta, em síntese, que “o presente recurso não pretende um reexame das provas produzidas, finalidade para o qual não se presta o
recurso especial. Nem se discutem aqui as questões de fato, decorrentes da
prova, embora, por absoluta necessidade, em alguns momentos se faça menção a fatos. [...]. Destarte terem os agentes políticos dado azo a
utilização de bens públicos a bem de interesses particulares consiste
verdadeiro atentado contra os princípios da Administração Pública, e reprovável nos cânones dos artigos 37, caput, da Constituição Federal e
artigos 4º e 11, inciso I, 21 caput e inciso I da Lei federal 8.429/92.” (fls. 290
e 299). 2. A decisão agravada não admitiu o recurso extraordinário,
concluindo que “o apelo é inviável porquanto, sobre não ter o acórdão
recorrido estampado qualquer enfoque constitucional capaz de render ensejo a recurso extraordinário, a ofensa na qual fundado não se dá de
forma direta, mas por via reflexa, consoante reiterado entendimento da
Corte de destino [...]”. (fl. 316)
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. Razão jurídica não assiste ao Agravante.
O Tribunal de origem decidiu que “não havendo prova segura e certa
da ocorrência dos fatos, improcede o pedido da ação civil pública por ato de improbidade do representante da municipalidade, bem como do vereador,
considerando-se que estes não auferiram indevido ou ilícito proveito de suas
ações”. Concluir de forma diversa demandaria o reexame do conjunto
probatório, procedimento incabível de ser adotado validamente no recurso
extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é
possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI
574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante. 4. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 13 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 618.593-2 (541) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : HARA EMPREENDIMENTO LTDA
ADV.(A/S) : MAURÍCIO JOSÉ BARROS FERREIRA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE - SP - REGINA MARIA SARTORI
DECISÃO TRIBUTÁRIO. ICMS. MAJORAÇÃO INDEVIDA DE ALÍQUOTA DO
ICMS. COMPENSAÇÃO DE VALORES. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão do Tribunal de
Justiça de São Paulo. Esse órgão julgou improcedente o pedido da
Agravante de se creditar em parcelas pagas indevidamente a título de ICMS, valores relativos à majoração indevida da alíquota de ICMS de 17% para
18% promovida pela Lei estadual n. 6.556/89, ao fundamento de que seria
necessária a prova de que o encargo do imposto respectivo não foi suportado pelo adquirente final da mercadoria.
3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art.
155, § 2º, inc. I, da Constituição da República, ao negar o pedido de compensação.
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.
4. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se
comprova dos termos do acórdão recorrido.
A jurisprudência predominante deste Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a controvérsia quanto à repetição ou compensação dos
valores pagos a maior em razão da majoração indevida de alíquota de ICMS
é de natureza infraconstitucional, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
No mesmo sentido, o AI 564.266-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
Segunda Turma, DJ 30.3.2007:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 77
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. ICMS. LEI 6.556/1989 DO ESTADO DE SÃO PAULO. MAJORAÇÃO DA ALÍQUOTA, DE 17% PARA
18%. INCONSTITUCIONALIDADE. REPETIÇÃO OU COMPENSAÇÃO
DOS VALORES PAGOS A MAIOR. DISCUSSÃO INFRACONSTITUCIONAL, VEDADA NA VIA EXTRAORDINÁRIA. A
discussão a respeito da repetição ou compensação da diferença paga a
maior em virtude da majoração da alíquota do ICMS paulista tem natureza infraconstitucional. Vedada, portanto, a via extraordinária. Agravo regimental
a que se nega provimento”.
E: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ICMS. MAJORAÇÃO DE ALÍQUOTA COM VINCULAÇÃO
DA RECEITA A ÓRGÃO ESPECÍFICO. INCONSTITUCIONALIDADE. COMPENSAÇÃO OU RESTITUIÇÃO DO INDÉBITO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL. 1. O Plenário deste Tribunal pacificou
entendimento no sentido de que a majoração de alíquota de ICMS com vinculação da respectiva receita a órgão específico viola o disposto no
artigo 167, IV, da Constituição do Brasil. 2. A pretensão da agravante a
respeito da compensação ou da restituição do indevido deve ser discutida no juízo da execução ou em ação autônoma de repetição do indébito, tendo
em vista que essa discussão envolveria análise de matéria
infraconstitucional, mais precisamente a análise do artigo 166 do CTN, o que não pode ser feito em sede de recurso extraordinário. 3. Agravo
regimental a que se nega provimento” (AI 674.731-AgR, Rel. Min. Eros,
Grau, Segunda Turma, DJ 19.12.2007). E, ainda: AI 536.927-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, Segunda
Turma, DJ 24.2.2006; AI 488.016-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Primeira
Turma, DJ 8.4.2005; e RE 335.463-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 1º.8.2003.
5. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
6. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 20 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 619.169-0 (542) PROCED. : SERGIPE
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : DEIB OTOCH S/A - LOJAS ESPLANADA ADV.(A/S) : GIANINI ROCHA GOIS PRADO
AGDO.(A/S) : LARA CORREA COSTA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FABIO OLIVEIRA UCHOA
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - FA LTA DE PREQUESTIONAMENTO - AGRAVO DESPROVIDO.
1. O Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe negou provimento à apelação da agravante quanto à preliminar de carência de ação por
ilegitimidade ativa, ante fundamentos assim consignados (folhas 235 e 236):
[...] Ab initio, analiso a questão prejudicial de mérito argüída pela
Esplanada/Apelante, qual seja, carência de ação por ilegitimidade ativa dos
genitores das menores. Desmerece dúvida o fato de que os danos devem ser exercitados
pela parte ofendida, o que, in casu, não foi diferente, até porque, em se
tratando de quatro crianças com idades entre 07 (sete) e 13 (treze) anos de idade, os pais são responsáveis por quaisquer atos por elas praticados,
bem como também sofrem pelas angústias e constrangimentos a que foram
submetidas. Ressalto que os pais perseguiram o seu direito de per si, bem como
o direito das menores, de buscarem reparação moral pelo dano que lhes foi
causado; às crianças, pela aflição que passaram com tão tenra idade; e,
aos pais, pela dor de terem visto suas filhas cercadas por seguranças que lhes causaram medo, desespero e traumas.
Logo, entendo acertado o entendimento Douta Julgadora de 1º Grau,
à fl. 154, razão pela qual, peço vênia para adotar em minhas razões de decidir, in verbis:
“Indubitável, também, que os requerentes genitores das menores
sofreram abalo moral em razão do ocorrido. Não se pode esquecer que o sofrimento, a angústia, o desespero, a dor, ocasionados a um filho, na forma
como ocorreram, alcançam, ferem, abalam o sentimento psíquico dos pais.
Some-se a este fato a vergonha por eles sofrida em saber que suas filhas foram perseguidas por seguranças de uma loja em um shopping e obrigadas
a retornar à mesma como se tivessem praticado qualquer ato ilícito,
censurável, o que foi presenciado por terceiros que se encontravam transitando no centro comercial. Houve sentimento de pesar íntimo, gerando-
lhes alterações psíquicas, o que se vê pela simples análise dos fatos
apontados.” Por tais considerações, rejeito a questão prejudicial e passo à
análise do mérito.
[...] 2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o
recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em
quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o
extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não
ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que
não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal.
Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do extraordinário não foi enfrentado pelo órgão julgador. Assim, padece o
recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nos 282
e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de
outro processo.
3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem.
Brasília, 30 de janeiro de 2008.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 619.686-8 (543) PROCED. : BAHIA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - OTÁVIO GUIMARÃES PAIVA NETO
AGDO.(A/S) : FRANCISCO DAS CHAGAS OLIVEIRA PRAÇA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : FELIPE FIALHO NETO E OUTRO(A/S)
DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. EXTINÇÃO DO PROCESSO CAUTELAR.
MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À
CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 5ª Região:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 78
“EMENTA: SFH. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CAUTELAR. JULGAMENTO DA AÇÃO PRINCIPAL. PERDA DO OBJETO DA CAUTELAR. EXTINÇÃO DA AÇÃO SEM JULGAMENTO DO MÉRITO . APELAÇÃO PREJUDICADA.
- Efetivada a prestação jurisdicional principal antes do julgamento
da cautelar, resta prejudicado o exame do mérito desta, tendo em vista que
eventuais recursos às instâncias superiores não terão efeito suspensivo. - Ação cautelar extinta sem exame do mérito, em face da ausência
do interesse processual - art. 267, VI, do CPC.
- Precedentes. - Apelação prejudicada” (fl. 19 - grifos no original).
3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os
arts. 5º, inc. XXXV e LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso
extraordinário, por ter o acórdão decidido a causa à luz da legislação
infraconstitucional pertinente. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O Tribunal de origem extinguiu o processo, sem julgamento de
mérito, ao fundamento de que, havendo julgamento da ação principal antes da ação cautelar, fica “prejudicado o exame de mérito desta, tendo em vista
que eventuais recursos às instâncias superiores não terão efeito
suspensivo” (fl. 19). Tem-se no voto condutor do acórdão impugnado:
“do sistema eletrônico de informações dos processos em tramitação
nesta eg. Corte, verifico que a ação principal já foi sentenciada de forma favorável à pretensão dos ora apelados, e que a remessa oficial e a
apelação interposta pela Fazenda Nacional já foram julgadas por esta eg.
Quarta Turma, na sessão de 03/08/2004, sendo as mesmas improvidas. Desse modo, não existe nenhuma razão para a tramitação do
processo cautelar, vez que, segundo dispõe o art. 808, III, do CPC, “cessa a
eficácia da medida cautelar (...) se o juiz declarar extinto o processo principal, com ou sem julgamento de mérito”. (fl. 16).
6. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à
apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se comprova dos termos da decisão proferida.
O Tribunal a quo apreciou a questão à luz da legislação processual
que disciplina a extinção do processo cautelar. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria infraconstitucional.
A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de
que a afronta ao princípio constitucional da devida prestação jurisdicional, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, somente
se daria de forma indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso
extraordinário. Nesse sentido: AI 256.394-AgR, Rel. Min. Néri da Silveira, Segunda Turma, DJ 10.8.2000; RE 444.811-AgR, Rel. Min. Carlos Britto,
Primeira Turma, DJ 23.6.2006; e AI 604.993-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso,
Segunda Turma, DJ 6.11.2006. 7. Ademais, o art. 93, inc. IX, da Constituição da República não
exige que órgão judicante se manifeste sobre todos os argumentos de
defesa apresentados pelo então recorrente, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE 463.139-
AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 3.2.2006; e RE
181.039-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Primeira Turma, DJ 18.5.2001). 8. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos
dados do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 623.434-7 (544) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SUL AMÉRICA INVESTIMENTOS E
PARTICIPAÇÕES S/A E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANDRÉ DE LAMARE BIOLCHINI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - CESAR MACIEL RODRIGUES
DECISÃO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. DENÚNCIA ESPONTÂNEA.
FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. OFENSA AO TEXTO CONSTITUCIONAL
NÃO DEMONSTRADA: SÚMULA 284 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 2ª Região: “EMENTA: TRIBUTÁRIO. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. INTEGRAL
CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS PREVISTO NO CÓDIGO TRIBUTÁRIO
NACIONAL. PREJUDICADO O AGRAVO INTERNO. - O presente feito, ao contrário do que entendeu o Magistrado a quo,
afigura-se como possível, tendo em vista o mandamento do art. 138, Código
Tributário Nacional. - Ninguém, em sã consciência, ajuizaria um pedido para ter
respeitado direito que já se encontra assegurado pelo Código Tributário
Nacional, se a hipótese não fosse de desrespeito ou de iminência de descumprimento do texto legal pela Secretaria da Receita Federal.
- Dois são os requisitos previstos: A confissão da dívida deve ocorrer
antes da instauração do procedimento administrativo ou medida de fiscalização relacionados com a infração e deve ser acompanhada pelo
pagamento do tributo devido e dos juros de mora.
- Verifica-se pela análise da documentação carreada nos autos que o depósito foi realizado anteriormente a ultimação da instauração de
procedimento administrativo fiscalizatório, tornando-se imperioso o
reconhecimento da concessão de tal benesse prevista na legislação tributária.
- Apelação provida e agravo interno prejudicado” (fl. 167).
3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art. 138 do Código Tributário Nacional.
4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso
extraordinário para exame de contrariedade a norma infraconstitucional. Examinada a matéria posta em apreciação, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, por não ter a Agravante
indicado, no recurso extraordinário, qual o artigo ou os artigos da Constituição da República teriam sido contrariados pelo acórdão recorrido e
a fundamentação respectiva, a ensejar a exata compreensão da
controvérsia. Incide, no caso, a Súmula 284 deste Supremo Tribunal. Nesse sentido:
“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Fundamentação
deficiente. Violação ao texto constitucional não demonstrada. 3. Incidência da Súmula 284 do STF. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega
provimento” (AI 531.138-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 29.9.2006).
E ainda: AI 598.970-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 18.5.2007; RE 508.980-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda
Turma, DJ 13.4.2007; e AI 517.377-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
Segunda Turma, DJ 30.3.2007. 6. Ademais, é incabível recurso extraordinário para exame de
contrariedade a dispositivo de legislação infraconstitucional. Nesse sentido, o
Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n. 521.635, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ 4.11.2005:
“EMENTA: ACÓRDÃO QUE DECIDIU A CONTROVÉRSIA
EXCLUSIVAMENTE COM BASE NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. Caso em que ofensa à Carta da República, se
existente, dar-se-ia de forma reflexa ou indireta, não ensejando a abertura da
via extraordinária. De outra parte, foi conferida prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido
contrário aos interesses da agravante. Incide, no caso, o óbice da Súmula
282 desta colenda Corte. Agravo desprovido”.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 79
7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 625.264-4 (545) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PATRÍCIA DE CARVALHO GONÇALVES
AGDO.(A/S) : NIVALDO RODRIGUES DA MATA ADV.(A/S) : LEONICE FERREIRA LENCIONI E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - AUSÊNCIA DE
ENQUADRAMENTO NO PERMISSIVO CONSTITUCIONAL - PRECATÓRIO - JUROS DA MORA - COISA JULGADA - AGRAVO DESPROVIDO.
1. O Segundo Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo
negou acolhida a pedido formulado em agravo, consignando (folha 111): [...]
Por fim, consta dos autos os cálculos de fls. 39, e intimado o INSS
para se manifestar quedou-se inerte, o que traz como conseqüência a preclusão da matéria. Assim, nada há a apreciar com referencia aos juros
moratórios computados durante o período constitucional (art. 100, § 1º da
CF) para pagamento do precatório. [...]
A situação concreta distancia-se daquela retratada no precedente
do Plenário, alusivo ao Recurso Extraordinário nº 298.616-0/SP, relatado pelo ministro Gilmar Mendes, a revelar a óptica, em relação à qual guardo
reservas, de que, no espaço de tempo entre a expedição do precatório e o
término do exercício subseqüente - a significar 18 meses e, portanto, a percentagem de 9% considerados os juros moratórios -, não se configura a
mora do devedor.
Neste processo, há a circunstância ressaltada pela Corte de origem - o fato de a declaração de serem devidos os juros da mora estar coberta
pela preclusão, ante a ausência de impugnação do Instituto Nacional do
Seguro Social, na oportunidade que teve de se manifestar. Como, então, concluir pela violência à Constituição Federal?
2. Conheço deste agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 626.270-6 (546) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - ROSA METTIFOGO
AGDO.(A/S) : MARGARIDA RODRIGUES MILROT
ADV.(A/S) : THAISE MARQUES RIBEIRO E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA DE
IMPOSTO SOBRE A RENDA. PLANO DE DESLIGAMENTO VOLUNTÁRIO.
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO OFENSA INDIRETA À
CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal
Regional Federal da 3ª Região:
“TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA FÍSICA. VERBAS ORIUNDAS DE DEMISSÃO SEM JUSTA CAUSA. INDENI ZAÇÃO ESPECIAL. FÉRIAS INDENIZADAS. NÃO INCIDÊNCIA. FÉRIA S PROPORCIONAIS. INCIDÊNCIA .
1. Não ocorre julgamento extra petita, quando a sentença decidir
pedido conforme aquele deduzido em juízo.
2. O caráter indenizatório das verbas prevalece qualquer que seja a natureza da demissão, se decorrente de adesão a programa de incentivo ou
de ato unilateral do empregador, uma vez que tem o objetivo de repor o
patrimônio do empregado, ao menos por certo período, diante do rompimento do vínculo laboral. Precedente: STJ, 2ª Turma, REsp nº 248672/SP, Rel. Min.
Franciulli Neto, j. 03.05.2001, DJ 13.08.2001, p. 94.
3. Nos termos da Súmula nº 215 do C. Superior Tribunal de Justiça: A indenização recebida pela adesão ao programa de incentivo á demissão
voluntária não está sujeita a incidência do imposto de renda.
4. As férias vencidas e não gozadas por necessidade de trabalho, incluído o denominado terço constitucional, constituem compensação,
ressarcimento pecuniário pela não fruição desse direito pelo empregado,
sendo, portanto, indenização. Não há ainda, necessidade de se comprovar nos autos que as férias não puderam ser usufruídas no momento oportuno,
por necessidade de serviço para afastar a tributação.
5. Consoante entendimento da E. Sexta Turma, incide o imposto de renda sobre as férias proporcionais.
6. Matéria preliminar rejeitada e apelação e remessa oficial
parcialmente providas.” (fl. 25, grifos no original) A Agravante alega que a decisão do Tribunal a quo teria afrontado o
art. 7º, inc. I, da Constituição da República e o art. 10, inc. I, do ADCT.
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 2. Os arts. 7º, inc. I, da Constituição da República, e 10, inc. I, do
ADCT não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem.
Também não foram objeto de embargos de declaração, de modo a se ter por provocado o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas
282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
3. Ademais, este Tribunal assentou entendimento no sentido de que a questão relativa à natureza jurídica da indenização é infraconstitucional. A
alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria
indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 630.157, DJ 30.3.2007, AI 630.103, DJ 28.2.2007 e AI
627.735, DJ 12.3.2007, todos de relatoria do Ministro Eros Grau, AI 630.108,
Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 16.2.2007, AI 636.860, DJ 10.4.2007 e AI 626.486, DJ 7.2.2007, Rel. Min. Celso de Mello, AI 577.789, Rel. Min. Gilmar
Mendes, DJ 13.2.2006, AI 577.845, DJ 8.5.2006, e AI 552.023, DJ 18.4.2006,
Rel. Min. Cezar Peluso, entre outros. 4. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
5. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se .
Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 626.707-0 (547) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - ROSA METTIFOGO AGDO.(A/S) : PAULO ROBERTO FRANÇA PEREIRA
ADV.(A/S) : FREDERICO ALESSANDRO HIGINO E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 80
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA DE
IMPOSTO SOBRE A RENDA. FÉRIAS NÃO USUFRUÍDAS E INDENIZAÇÃO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA NA FONTE. RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. INDENIZAÇÃ O ESPECIAL. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊN CIA. SÚMULA 215 DO STJ E N. 12 DO TRF/3ª REGIÃO. FÉRIAS VENCIDAS CONVERTIDAS EM PECÚNIA. NÃO-INCIDÊNCIA - FÉRIAS PROPORCIONAIS - INCIDÊNCIA.
1. Toda e qualquer indenização que visa recomposição patrimonial pela perda de direitos, não configura aquisição de riqueza nova. Assim, não há que se falar em regra isentiva, mas sim em hipótese de não-incidência do imposto de renda na fonte.
2. A “quaestio iuris ” encontra-se pacificada nos termos do entendimento assente perante a 2ª Seção do E. Tribunal Regional Federal da 3ª Região, por ocasião do julgamento do Incidente de Uniformização de Jurisprudência suscitado em sede de apelação em Mandado de Segurança, reg. sob n. 95.03.095720-6, relator Desembargadora Marli Ferreira, DJ 18.02.98, Seção II, p. 272.
3. Aplicação da Súmula 215 do STJ e n. 12 do Tribunal Regional Federal da 3ª Região.
4. Quanto às férias, pouco importa a motivação para o seu recebimento em pecúnia, seja pela necessidade de serviço, ou por voluntariedade do beneficiário, pelo que não havendo o gozo delas, configurada está a natureza indenizatória do pagamento, até porque a conversão em dinheiro somente é concedida se convier aos interesses da empresa.
5. Os valores recebidos a título de férias proporcionais e respectivo adicional de 1/3, estão sujeitos à incidência do Imposto de Renda, posto possuírem natureza salarial, uma vez que na época da rescisão contratual não havia completado o período aquisitivo. Precedente AMS n. 2001.61.00.023387-5/SP, relator Des. Fed. MAIRAN MAIA.
6. Apelação da União Federal e remessa oficial parcialmente providas” (fl. 23 - grifos no original).
A Agravante alega que a decisão do Tribunal a quo teria afrontado o art. 7º, inc. I, da Constituição da República e o art. 10, inc. I, do ADCT.
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 2. Os temas dos arts. 7º, inc. I, da Constituição da República e 10,
inc. I, do ADCT não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram objeto de embargos de declaração, de modo a provocar o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
3. Ademais, este Tribunal tem entendimento no sentido de que a questão relativa à natureza jurídica da indenização é infraconstitucional. A alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 630.157, DJ 30.3.2007, AI 630.103, DJ 28.2.2007, e AI 627.735, DJ 12.3.2007, de relatoria do Ministro Eros Grau; AI 630.108, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 16.2.2007, AI 636.860, DJ 10.4.2007, e AI 626.486, DJ 7.2.2007, Rel. Min. Celso de Mello; AI 577.789, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 13.2.2006; AI 577.845, DJ 8.5.2006, e AI 552.023, DJ 18.4.2006, Rel. Min. Cezar Peluso, entre outros.
4. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 5. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se . Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.582-8 (548)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN- ROSA METTIFOGO
AGDO.(A/S) : PAULO EDUARDO CHIACCHIO
ADV.(A/S) : ODAIR TROTTI
DECISÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA DE
IMPOSTO SOBRE A RENDA. FÉRIAS NÃO USUFRUÍDAS E
INDENIZAÇÃO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal
Regional Federal da 3ª Região:
“TRIBUTÁRIO -IMPOSTO DE RENDA - FÉRIAS NÃO-
USUFRUÍDAS E INDENIZAÇÃO ESPECIAL - NÃO INCIDÊNCIA - FÉRIAS
PROPORCIONAIS - INCIDÊNCIA.
1. Não se inserem no conceito constitucional de renda, e tampouco
representam acréscimo patrimonial, os valores pagos a título de indenização por
férias não gozadas por necessidade de serviço, em razão do caráter
compensatório, sendo despiciendo indagar-se da comprovação da efetiva
necessidade de serviço, porquanto a regra de não-incidência tem por base o
caráter indenizatório das referidas verbas. Inteligência da Súmula 125 do STJ.
2. Por seu turno, o mesmo não se diz em relação às férias
proporcionais e respectivo adicional na medida em que, quando da rescisão
do contrato de trabalho ainda não se havia completado o período aquisitivo,
devem ser tributados pelo IRRF por possuírem natureza salarial.
3. A indenização especial espontaneamente concedida pelo
empregador, cujo afastamento do imposto de renda encontra abrigo na
Súmula n. 12 deste Tribunal e Súmula 215 do STJ, prescinde da indagação
acerca da natureza da demissão, se decorrente de adesão a programa de
incentivo ou se proveniente de ato unilateral do empregador” (fl. 23.)
A Agravante alega que a decisão do Tribunal a quo teria afrontado o
art. 7º, inc. I, da Constituição da República e o art. 10, inc. I, do ADCT.
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO.
2. Os arts. 7º, inc. I, da Constituição da República, e 10, inc. I, do
ADCT não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem.
Também não foram objeto de embargos de declaração, de modo a se ter por
provocado o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas
282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
3. Ademais, este Tribunal assentou entendimento no sentido de que
a questão relativa à natureza jurídica da indenização é infraconstitucional. A
alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria
indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido: AI 630.157, DJ 30.3.2007, AI 630.103, DJ 28.2.2007, e AI
627.735, DJ 12.3.2007, todos de relatoria do Ministro Eros Grau; AI 630.108,
Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 16.2.2007, AI 636.860, DJ 10.4.2007, e AI
626.486, DJ 7.2.2007, Rel. Min. Celso de Mello; AI 577.789, Rel. Min. Gilmar
Mendes, DJ 13.2.2006; AI 577.845, DJ 8.5.2006 e AI 552.023, DJ 18.4.2006,
Rel. Min. Cezar Peluso, entre outros.
4. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
5. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se .
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 627.918-9 (549) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : LABORATÓRIO MÉDICO SANTA LUZIA LTDA
ADV.(A/S) : PEDRO ANSELMO BOLZANI E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos. União interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não
admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 2º,
5º, caput , incisos XXXV, XXXVI e LV, 37, caput , 100, 165, inciso III, 167, inciso II, 195, parágrafo 10, 197 e 199, parágrafo 1º, da Constituição
Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, assim ementado:
“REAL. CRUZEIRO REAL. CONVERSÃO. SERVIÇOS
PRESTADOS AO SUS. PAGAMENTO. PRESCRIÇÃO. - Em conformidade com os termos da Súmula 85 da E. STJ, ‘nas
relações jurídicas de trato sucessivo em que a Fazenda Pública figure como
devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, a prescrição atinge apenas as prestações vencidas antes do qüinqüênio
anterior à propositura da ação’. A presente situação enquadra-se no
enunciado, uma vez que a lesão se renovou a cada pagamento balizado pelo índice supostamente indevido, não se cogitando de prescrição do
fundo material de direito.
- Adentrando o mérito (que se confunde com a preliminar de carência de ação), consigno o posicionamento de que, ao contrário do que
veicula a União em seu apelo, é aplicável à relação o art. 1º, § 3º, da MP
542, de 30/06/94, no momento em que estabeleceu que a paridade entre Real e o Cruzeiro Real dar-se-ia pela relação entre Cruzeiro Real e Unidade
Real de valor fixada pelo Banco Central para o dia 30 de junho de 1994.
Esta, por força do Comunicado 4.000, de 29/05/94, foi fixada em CR$ 2.750,00, tendo procedência a pretensão da parte autora em ver tal fator
empregado na conversão das dívidas do SUS” (fl. 72).
Opostos embargos de declaração (fls. 74 a 79), foram rejeitados (fls. 81 a 84). Opostos novos embargos (fls. 89 a 97), foram parcialmente
providos, estando o acórdão assim ementado:
“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. OMISSÃO RECONHECIDA. CARATER INFRINGENTE AO RECURSO. CONVÊNIO PARA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS FIRMADO COM O SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE. PLANO REAL. CONVERSÃO. É omisso o acórdão que, em âmbito de remessa oficial, deixa de
apreciar a condenação imposta à União em relação ao reajuste de 29,89%,
que versa sobre a conversão dos valores das tabelas do SUS. Acolhe-se o recurso em razão da omissão, atribuindo-lhe caráter infringente, dando-se
parcial provimento ao apelo e à remessa oficial. A Medida Provisória nº 542,
de 30-06-94, determinou que, na conversão dos valores estabelecidos em cruzeiro reais para reais, se observasse a ‘paridade entre a Unidade Real
do Valor - URV e o Cruzeiro real fixada pelo Banco Central do Brasil para o
dia 30 de junho de 1994, tendo este estabelecido o valor da URV como sendo correspondente a CR$ 2.750,00 (dois mil setecentos e cinqüenta
cruzeiros reais) para a data. Tratando-se de paridade estabelecida em lei e
fixada pelo BACEN no uso de suas atribuições legais, não poderia o Ministério da Saúde fixar padrão de conversão diverso do estabelecido na
lei, ensejando aviltamento significativo de sua dívida para com quem lhe
presta serviços. Portanto, o reajuste a que faz jus a Parte Autora por conta da indevida conversão dos valores das tabelas corresponde ao percentual
de 9,56%, como já reconhecido pela Jurisprudência desta Casa” (fl. 101).
Decido. Anote-se, primeiramente, que, conforme expresso na certidão de fl.
102, a União foi intimada do acórdão dos segundos embargos de
declaração em 19/5/04, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ
de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário.
A irresignação não merece prosperar, pois a prestação jurisdicional foi efetivamente entregue, inexistindo violação do artigo 5º, incisos XXXV e
LV, da Constituição Federal. A agravante teve acesso aos recursos cabíveis
na espécie e a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente,
tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.
Da mesma forma, não se sustenta a alegada afronta aos artigos 2º, 5º, caput e inciso XXXVI, 37, caput e § 2º, 100, 165, inciso III, 167, inciso II,
195, § 10, 197 e 199 da Constituição Federal, na medida em que carecem do
necessário prequestionamento, sendo certo que não foram objetos dos acórdãos proferidos pelo Tribunal de origem e, tampouco, do recurso de
apelação da União. Incidência da Súmula n° 282/STF.
Ademais, a alegada violação dos dispositivos constitucionais invocados se houvesse, seria indireta ou reflexa, pressupondo o prévio
exame de legislação infraconstitucional, o que não enseja reexame na via do
recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se: “AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO
POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS -
INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO - RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado
que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do
devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.” (AI-AgR nº 360.265/RJ, Segunda Turma,
Relator o Senhor Ministro Celso de Mello , DJ de 20/9/02).
Saliente-se, por fim, que divergir do entendimento do Tribunal local e acolher a tese da recorrente demandaria o reexame de provas e cláusulas
contratuais, operação vedada nesta instância, a teor das Súmulas nº 279 e
454 desta Corte. Nesse sentido, as recentes decisões monocráticas: AI nº 668.903/RS, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ de 31/10/07, e AI nº
680.617/PR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 25/10/07.
Nego provimento ao agravo. Intime-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 631.135-2 (550) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : THEREZA ATHAYDE ORTEGA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WILSON LUÍS DE SOUSA FOZ E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. PIS/PASEP. CORREÇÃO MONETÁRIA
DAS CONTAS VINCULADAS. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“EMENTA: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. PIS/PASEP.
CORREÇÃO MONETÁRIA DOS SALDOS DE CONTAS VINCULADAS. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. D. N° 20.910/32.
1. Considerando a inexistência de regra legal específica acerca do
prazo prescricional nas ações nas quais se discute a correção monetária das contas vinculadas relativamente ao PIS/PASEP, ao contrário do que ocorre
com o FGTS, impõe-se o regramento estabelecido no artigo 1° do Decreto n°
20.910/32.
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2. Tomando como ‘dies a quo’ para contagem do prazo prescricional qüinqüenal a data do último índice pleiteado, fevereiro de
1991, prescrita a ação proposta além de fevereiro de 1996. Precedentes
desta Corte: AC n° 1999.61.00.041545-2 - Rel. Desem b. Fed. MAIRAN MAIA - j. em 28.05.2003; AC n° 1999.61.00.047519-9 - Rel. Desemb. Fed.
CONSUELO YOSHIDA - DJ de 12.09.2003; e AC n° 1999.6 1.00.011317-4 -
Rel. Desemb. Fed. NERY JÚNIOR - DJ de 10.09.2003. 3. Apelação improvida” (fl. 54).
3. Os Agravantes alegam que o acórdão recorrido teria contrariado
o art. 239 da Constituição da República. 4. O Vice-Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região
não admitiu o recurso extraordinário ao fundamento de que o acórdão
recorrido estaria em consonância com o entendimento predominante neste Supremo Tribunal Federal.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à
apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se
comprova dos termos do acórdão proferido.
O Tribunal de origem apreciou a questão à luz do Decreto n. 20.910/32, que disciplina o prazo prescricional dos créditos contra a
Fazenda Pública. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia
de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o
processamento do recurso extraordinário
Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. PRESCRIÇÃO. DECRETO N.
20.910/32. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A controvérsia relativa ao reconhecimento
da prescrição da pretensão dos agravantes de cobrar diferenças de
correção monetária sobre os valores mantidos em contas individualizadas do PIS/PASEP, com fundamento no Decreto n. 20.910/32, é matéria de
índole infraconstitucional, circunstância que impede a admissão do recurso
extraordinário. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 613.652-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ
7.12.2007).
E: “EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2.
Recurso que não demonstra o desacerto da decisão agravada. 3.
Pis/Pasep. Correção monetária. Prazo prescricional. Art. 1º do Decreto no 20.910/32. Matéria decidida no âmbito da legislação infraconstitucional.
Ofensa reflexa à CF/88. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega
provimento” (AI 646.315-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 30.11.2007).
6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 634.374-5 (551) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CLAUDETE SEMINI SOBRAL E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILSON LUIS DE SOUSA FOZ E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. PIS/PASEP. CORREÇÃO MONETÁRIA
DAS CONTAS VINCULADAS. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“EMENTA: PASEP - CORREÇÃO MONETÁRIA - PRETENSÃO AOS EXPURGOS INFLACIONÁRIOS - LEGITIMIDADE DA UNIÃO FEDERAL -
PRESCRIÇÃO: PRAZO QÜINQÜENAL.
1. A União Federal é parte passiva legítima nas ações que objetivam a correção monetária dos valores referentes ao PASEP (artigos 9º, § 8º e
10º, do Decreto nº 78.276/76).
2. É de cinco anos o prazo prescricional para a postulação da correção monetária das contas do PASEP.
3. Incide, no caso concreto, o artigo 1º, do Decreto nº 20.910/32.
4. Consumação da prescrição. 5. Recursos improvidos” (fl. 55).
3. Os Agravantes alegam que o acórdão recorrido teria contrariado o
art. 239 da Constituição da República. 4. O Vice-Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região não
admitiu o recurso extraordinário ao fundamento de que o acórdão recorrido
estaria em consonância com o entendimento predominante neste Supremo Tribunal Federal.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à
apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se
comprova dos termos do acórdão proferido.
O Tribunal de origem apreciou a questão à luz do Decreto n. 20.910/32, que disciplina o prazo prescricional dos créditos contra a Fazenda
Pública. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria
infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do
recurso extraordinário
Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. PRESCRIÇÃO. DECRETO N.
20.910/32. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A controvérsia relativa ao reconhecimento
da prescrição da pretensão dos agravantes de cobrar diferenças de correção
monetária sobre os valores mantidos em contas individualizadas do PIS/PASEP, com fundamento no Decreto n. 20.910/32, é matéria de índole
infraconstitucional, circunstância que impede a admissão do recurso
extraordinário. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 613.652-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 7.12.2007).
E:
“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Recurso que não demonstra o desacerto da decisão agravada. 3. Pis/Pasep.
Correção monetária. Prazo prescricional. Art. 1º do Decreto no 20.910/32.
Matéria decidida no âmbito da legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa à CF/88. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI
646.315-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 30.11.2007).
6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.155-2 (552) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MARIA TOSHIKO MANO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILSON LUIS DE SOUSA FOZ
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - VALDIR SERAFIM
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 83
DECISÃO CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. PIS/PASEP. CORREÇÃO MONETÁRIA
DAS CONTAS VINCULADAS. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“EMENTA: AÇÃO DE COBRANÇA - PIS/PASEP - CORREÇÃO
MONETÁRIA - PRESCRIÇÃO - NORMA DE REGÊNCIA - DECRETO 20.910/32 - PRAZO QÜINQÜENAL.
I - Nas ações em que se pleiteia diferenças de correção monetária
de recolhimentos relativos à contribuição para o PIS/PASEP, o prazo prescricional para deduzir a pretensão em juízo é qüinqüenal, nos termos da
regra geral de prescrição dos créditos contra a Fazenda Pública prevista no
Decreto 20.910/32. II - A contribuição para o PIS/PASEP tem natureza jurídica
tributária, não havendo que se cogitar de aplicação analógica do prazo de
prescrição trintenário referente ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
III - Prescrição consumada, porquanto decorridos mais de cinco
anos entre a data do último índice pleiteado e a data do aforamento da demanda.
IV - Apelação desprovida” (fl. 55).
3. Os Agravantes alegam que o acórdão recorrido teria contrariado o art. 239 da Constituição da República.
4. O Vice-Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região
não admitiu o recurso extraordinário ao fundamento de que o acórdão recorrido estaria em consonância com o entendimento predominante neste
Supremo Tribunal Federal.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à
apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se
comprova dos termos do acórdão proferido. O Tribunal de origem apreciou a questão à luz do Decreto n.
20.910/32, que disciplina o prazo prescricional dos créditos contra a
Fazenda Pública. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da
República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o
processamento do recurso extraordinário Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. PRESCRIÇÃO. DECRETO N. 20.910/32. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À
CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A controvérsia relativa ao reconhecimento
da prescrição da pretensão dos agravantes de cobrar diferenças de correção monetária sobre os valores mantidos em contas individualizadas
do PIS/PASEP, com fundamento no Decreto n. 20.910/32, é matéria de
índole infraconstitucional, circunstância que impede a admissão do recurso extraordinário. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega
provimento” (AI 613.652-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ
7.12.2007). E:
“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2.
Recurso que não demonstra o desacerto da decisão agravada. 3. Pis/Pasep. Correção monetária. Prazo prescricional. Art. 1º do Decreto no
20.910/32. Matéria decidida no âmbito da legislação infraconstitucional.
Ofensa reflexa à CF/88. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 646.315-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma,
DJ 30.11.2007).
6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 637.612-2 (553) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : OSCAR DE FREITAS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WILSON LUÍS DE SOUSA FOZ E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO CONTRIBUIÇÃO SOCIAL. PIS/PASEP. CORREÇÃO MONETÁRIA
DAS CONTAS VINCULADAS. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal Regional Federal da 3ª Região:
“EMENTA: PASEP - CORREÇÃO MONETÁRIA - PRETENSÃO AOS EXPURGOS INFLACIONÁRIOS - ILEGITIMIDADE DA UNIÃO FEDERAL -
PRELIMINAR REJEITADA. PRESCRIÇÃO: PRAZO QÜINQÜENAL.
1. A União Federal é parte passiva legítima nas ações que objetivam a correção monetária dos valores referentes ao PASEP (artigos 9º, § 8º e
10º, do Decreto nº 78.276/76).
2. É de cinco anos o prazo prescricional para a postulação da correção monetária das contas do PASEP.
3. Incide, no caso concreto, o artigo 1º, do Decreto nº 20.910/32.
4. Consumação da prescrição. 5. Remessa oficial e apelação da União Federal providas, para
acolher a preliminar de prescrição. Prejudicada a apelação da parte autora”
(fl. 56). 3. Os Agravantes alegam que o acórdão recorrido teria contrariado o
art. 239 da Constituição da República.
4. O Vice-Presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região não admitiu o recurso extraordinário ao fundamento de que o acórdão recorrido
estaria em consonância com o entendimento predominante neste Supremo
Tribunal Federal. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à
apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se comprova dos termos do acórdão proferido.
O Tribunal de origem apreciou a questão à luz do Decreto n.
20.910/32, que disciplina o prazo prescricional dos créditos contra a Fazenda Pública. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria
infraconstitucional. Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se
tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário
Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. PRESCRIÇÃO. DECRETO N.
20.910/32. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À
CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. 1. A controvérsia relativa ao reconhecimento da prescrição da pretensão dos agravantes de cobrar diferenças de correção
monetária sobre os valores mantidos em contas individualizadas do
PIS/PASEP, com fundamento no Decreto n. 20.910/32, é matéria de índole infraconstitucional, circunstância que impede a admissão do recurso
extraordinário. Precedentes. 2. Agravo regimental a que se nega provimento”
(AI 613.652-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 7.12.2007). E:
“EMENTA: Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Recurso
que não demonstra o desacerto da decisão agravada. 3. Pis/Pasep.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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Correção monetária. Prazo prescricional. Art. 1º do Decreto no 20.910/32. Matéria decidida no âmbito da legislação infraconstitucional. Ofensa reflexa
à CF/88. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI
646.315-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 30.11.2007). 6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 639.944-1 (554) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FUNDAÇÃO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS
DE RODAGEM DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - BRUNO LEMOS MORISSON DA SILVA
AGDO.(A/S) : MARCOS RODRIGUES DE MENDONÇA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROSEMARY NASCIMENTO ROSA E
OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. O acórdão recorrido entendeu ser devido, aos ora agravados, a gratificação de encargos especiais prevista na
Lei Estadual 1.718/90.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 37, caput, X, 40, § 8º, 61, § 1º, II, a, e 169, § 1º, I
e II, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a
questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão
recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.
Ainda que superado tal óbice, verifico que o acórdão recorrido
encontra-se em harmonia com o entendimento da Corte, que ao julgar o AI 207.594-AgR/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso, entendeu ser devida a extensão
da gratificação de encargos especiais aos servidores inativos, conforme se
vê na ementa a seguir transcrita: “CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA.
PROVENTOS: REVISÃO. C.F., art. 40, § 4º.
I. - Gratificação de encargos especiais que não remunera serviços especiais, e que se constitui em aumento de vencimentos, embora com
outro nome: sua extensão aos inativos, na forma do disposto no art. 40, §
4º, da C.F. II. - Agravo não provido.”
No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras:
AI 630.306-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau; AI 662.102/RJ, Rel. Min. Cármem Lúcia; AI 572.348/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 640.933-1 (555) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : PERFAM COMÉRCIO E SERVIÇOS
AUTOMOTIVOS LTDA ADV.(A/S) : ALEXANDRE BARREIRA DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : REGINA CELIA MONTEIRO MOREIRA
DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. RECOLHIMENTO DE CUSTAS AO FINAL
DO PROCESSO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282
E 356 DO STF. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro: “AGRAVO INOMINADO. RECOLHIMENTO DE CUSTAS AO FINAL
DO PROCESSO. O recurso foi interposto contra despacho. De todo modo, é
intempestivo porquanto a decisão interlocutória que indeferiu o pedido de custas ao final do processo foi publicada em 01.02.05 e o agravante interpôs
o recurso em 29.06.05.
Admite-se a concessão da justiça gratuita às pessoas jurídicas, com fins lucrativos, desde que as mesmas comprovem, de modo satisfatório, a
impossibilidade de arcarem com os encargos processuais, sem comprometer
a existência da entidade. A comprovação da miserabilidade jurídica pode ser feita por documentos públicos ou particulares, desde que os mesmos
retratem a precária saúde financeira da entidade, de maneira
contextualizada. A agravante não logrou demonstrar, de modo satisfatório, a impossibilidade de arcar com os encargos processuais, sem comprometer a
existência da entidade, mormente porque a declaração de rendimentos
refere-se ao ano-calendário de 2002, portanto, não trás dados que permitam comprovar a atual miserabilidade. Nega-se provimento ao agravo” (fl. 85).
3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os arts.
5º, inc. XXXV e LXXIV, 170, inc. IX, e 179, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário
para reexame de provas e por contrariedade indireta à Constituição.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Os temas constitucionais suscitados no recurso não foram objeto
de debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Tampouco foram objeto
de embargos de declaração, de modo a se ter por provocado o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmula 282 e 356 do Supremo
Tribunal Federal.
Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL
NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO
CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR,
de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007).
6. Além disso, o Tribunal de origem observou que “a agravante não logrou demonstrar, de modo satisfatório, a impossibilidade de arcar com os
encargos processuais, sem comprometer a existência da entidade” (fl. 88).
Concluir de forma diversa demandaria o reexame do conjunto probatórios dos autos, o que não é viável em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a
Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo
Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 642.822-1 (556) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SANTANDER BANESPA ASSET MANAGEMENT
LTDA ADV.(A/S) : EVERTON RUANO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FÁTIMA APARECIDA NUNES DA ROSA
ADV.(A/S) : LEONIDES MARIA WEBBER FRAGA
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 85
DECISÃO INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. JUROS. CAPITALIZAÇÃO
INFERIOR A UM ANO. PENDENTE DE JULGAMENTO A ADI 2.316.
AGRAVO SOBRESTADO. 1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República, no qual se discute a constitucionalidade do art. 5º da Medida Provisória n. 2.170/2001.
2. A matéria é idêntica à que se discute na ADI 2.316-DF, Relator o
Ministro Sydney Sanches, proposta pelo Partido Liberal, na qual se pretende ver declarada a inconstitucionalidade do art. 5º, caput e seu
parágrafo único, da Medida Provisória 1.963/2000, reeditada pela Medida
Provisória n. 2.170/2001. Aquela ação está pendente de julgamento pelo Plenário deste
Supremo Tribunal Federal. Iniciada a apreciação do pedido de liminar em
3.4.2002, votou o relator, que concedeu a liminar para suspender a vigência do art. 5º da mencionada Medida Provisória. O Ministro Carlos Velloso o
acompanhou. Entretanto, o julgamento foi suspenso pelo pedido de vista do
Ministro Nelson Jobim, estando os autos conclusos no gabinete da Presidência deste Supremo Tribunal.
3. Pelo exposto, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento daquela ação direta de inconstitucionali dade.
Publique-se.
Brasília, 19 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.625-5 (557) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JORGE EDUARDO LANDÉ ADV.(A/S) : LUCIANO AGUIAR PUPO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNILEVERPREV - SOCIEDADE DE
PREVIDÊNCIA PRIVADA ADV.(A/S) : RENATO TADEU RONDINA MANDALITI E
OUTRO(A/S)
DECISÃO PREVIDÊNCIA PRIVADA. REVISÃO DE BENEFÍCIOS.
INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS: SÚMULA 454 DO STF. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão do Tribunal de
Justiça de São Paulo. Esse órgão manteve a sentença que teria extinguido
o processo, sem julgamento do mérito, em relação ao pedido do Agravante de inclusão no plano de assistência médica, e improcedente quanto aos
demais pedidos.
3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art. 5º, caput, da Constituição da República.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. O Tribunal de origem apreciou a questão à luz de disposições
regulamentares (5ª e 6ª Alterações do Regulamento do Plano de
Benefícios) e de cláusulas contratuais. Para ser reexaminada, seria
necessária a análise prévia de normas infraconstitucionais e de cláusulas contratuais, o que não é viável em recurso extraordinário. Incide, na
espécie, a Súmula 454 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREQUESTIONAMENTO. OFENSA
REFLEXA. MATÉRIA FÁTICA E INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS. SÚMULAS 279 E 454 DO STF. PLANO DE SAÚDE.
DIREITO À INFORMAÇÃO. RELAÇÃO CONSUMERISTA. I - Decisão
monocrática que negou seguimento ao agravo de instrumento em razão da
ausência de prequestionamento, da configuração de ofensa reflexa à Constituição e da necessidade de reexame de matéria fática e de
interpretação de cláusulas contratuais. II - Inexistência de novos argumentos
capazes de afastar as razões expendidas na decisão ora atacada, que deve ser mantida. III - Agravo regimental improvido” (AI 560.316-AgR, Rel. Min.
Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 6.10.2006).
5. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 6. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 645.984-2 (558) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MARIA APARECIDA JOAQUIM ADV.(A/S) : FÁBIO PORCIUNCULA DE MELO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LIGHT - SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S/A
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos. Maria Aparecida Joaquim interpõe agravo de instrumento contra
despacho que não admitiu o recurso extraordinário, com fundamento na
alínea “a” do permissivo constitucional, contra acórdão da Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado do Rio de Janeiro que, negando
provimento ao recurso inominado, manteve a sentença que julgou
improcedentes os pedidos constantes da inicial, sob o seguinte fundamento: “No caso em exame, entretanto, a autora baseia sua pretensão
confiando, exclusivamente, na inversão do ônus da prova, uma vez que não
comprova que o desconto ofertado pela ré não lhe foi prestado, pois sequer trouxe aos autos contas relativas ao período de funcionamento do
gerenciador de energia sub judice (meses de novembro e dezembro dos
anos de 2000 e 2001 e janeiro e fevereiro dos anos de 2001 e 2002), ocasião em que vigorou o racionamento de energia.
A autora não produziu nenhuma prova que pudesse convencer este
juízo de que os descontos não foram concedidos pela ré. Assim, não demonstrado que o serviço foi prestado de forma
defeituosa, não há que falar em responsabilidade civil pela ausência de seus
elementos: dano e nexo causal” (fls. 75/76). Alega a recorrente violação do artigo 5º, incisos V, X e XXXIII, da
Constituição Federal.
Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme
expresso na certidão de fl. 98, foi publicado em 4/7/06, não sendo exigível,
conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência
de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso
extraordinário. Não merece prosperar a irresignação, uma vez que os dispositivos
constitucionais apontados como violados carecem do necessário
prequestionamento. Incidência das Súmulas n°s 282/STF e 356/STF. O acórdão atacado se limitou a aplicar a legislação
infraconstitucional pertinente ao caso. A alegada violação dos dispositivos
constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO
POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS - INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO -
RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado
que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório,
dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 86
Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário. Precedentes.” (AI-AgR nº 360.265/RJ, Segunda Turma,
Relator Senhor Ministro Celso e Mello , DJ de 20/9/02).
Nego provimento ao agravo. Intime-se.
Brasília, 14 de dezembro de 2007.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 647.146-7 (559) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BOSCH TELECOM LTDA ADV.(A/S) : HELENA GRESSLER DA ROCHA PAIVA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : TULIO FREITAS DO EGITO COELHO AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - PAULO GERMANO MOREIRA NEVES DA
ROCHA DECISÃO IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA - IR. COMPENSAÇÃO
DE PREJUÍZOS. LIMITAÇÃO. LEI N. 8.981/95. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 344.994. PENDÊNCIA. IDENTIDADE DE MATÉRIA. AGRAVO DE INSTRUMENTO SOBRESTADO.
1. Discute-se neste agravo a constitucionalidade dos arts. 42 e 58 da Lei n. 8.981/95, que limitaram em 30% a compensação dos prejuízos acumulados nos períodos-base anteriores, para fins de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro, em face dos princípios constitucionais do direito adquirido, da anterioridade e da irretroatividade da lei tributária.
2. A matéria é idêntica à discutida no Recurso Extraordinário n. 344.994, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, cujo julgamento está pendente no Plenário deste Tribunal.
3. Pelo exposto, determino o sobrestamento do presente feito até o julgamento daquele recurso extraordinário .
Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 649.758-0 (560) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PFN - MARIA CECÍLIA LEITE MOREIRA AGDO.(A/S) : JOÃO FONSECA DE ALMEIDA ADV.(A/S) : DALMIRO FRANCISCO E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO PENDENTE DE
APRECIAÇÃO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AGRAVO SOBRESTADO.
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. Interpostos simultaneamente os recursos extraordinário e especial, o primeiro foi inadmitido (fls. 366-367).
3. O sítio do Superior Tribunal de Justiça dá notícia de que o Recurso Especial, autuado sob o n. 929.819, não tem decisão transitada em julgado, estando os autos conclusos ao eminente Ministro Relator.
4. Assim, determino o sobrestamento deste agravo , nos termos do art. 543, § 1º, do Código de Processo Civil.
À Secretaria, para o acompanhamento necessário , vindo-me os autos conclusos após o trânsito em julgado da decisão que apreciar o Recurso Especial em tramitação no Superior Tribunal de Justiça.
Publique-se. Brasília, 1° de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 649.823-0 (561) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : EDVALDO VIANA DE ALMEIDA ADV.(A/S) : LUIS ALBERTO FERNANDES NOGUEIRA
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
DECISÃO
Vistos. Edvaldo Viana de Almeida interpõe agravo de instrumento contra a
decisão de fls. 214 a 216 que não admitiu o recurso extraordinário
apresentado contra o acórdão proferido pela Segunda Turma Recursal Criminal do Estado do Rio de Janeiro no julgamento da Apelação Criminal nº
2006.700.034155-6 (fls.142 a 145).
Decido. Vê-se, porém, que não se observou o prazo de 5 (cinco) dias para a
interposição do agravo de instrumento, conforme estabelecem o artigo 28 da
Lei 8.038/90 e a Súmula nº 699/STF, com a seguinte redação: “O prazo para interposição de agravo, em processo penal, é de cinco dias, de acordo com a
Lei nº 8.038/90, não se aplicando o disposto a respeito nas alterações da Lei
8.950/94 ao Código de Processo Civil”. Anote-se que a decisão agravada foi publicada no dia 23 de janeiro
de 2007, terça-feira (art. 4º, § 3º, da Lei nº 11.419/06). Iniciado no dia
seguinte, 24 de janeiro de 2007, o prazo terminou no próximo dia útil, 29 de agosto de 2007. O agravo de instrumento, todavia, foi protocolado somente
em 1º de fevereiro de 2007, após o término do prazo. É, portanto,
intempestivo. Ante o exposto, não conheço do agravo.
Intime-se.
Brasília, 1º fevereiro de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 651.798-2 (562) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO SUDAMERIS BRASIL S/A
ADV.(A/S) : CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MAURO GUIMARÃES SOUTO
ADV.(A/S) : GUILHERME CUPELLO SOUTO
DECISÃO RESPONSABILIDADE CIVIL: DANOS MORAIS. IMPOSSIBILIDADE
DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA
279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça de São Paulo: “DECLARATÓRIA - Inexistência de relação negocial - Nulidade de
duplicata - Cancelamento de protesto - Dano moral - Título criado sem
origem - Protesto lançado em decorrência de endosso-traslativo - Legitimidade para responder a ação - Danos morais e materiais bem
evidenciados - Prova decorrente da experiência comum - Ação procedente -
Decisão mantida” (fl. 69). 3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art.
5º, inc. V e X, da Constituição da República.
4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso extraordinário por ausência de contrariedade direta à Constituição e por
ausência de prequestionamento.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 87
5. O Tribunal de origem manteve a decisão que concluiu pela existência de danos morais e materiais com base nas provas colhidas nos
autos e devidamente apreciadas. Concluir de forma diversa demandaria o
reexame do conjunto probatório constante dos autos, procedimento incabível de ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do
que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO
PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na
forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI
574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007). 6. Ademais, o tema do art. 5º, inc. V, da Constituição da República,
suscitado no recurso, não foi objeto de debate e decisão prévios no Tribunal
de origem, tampouco foi objeto de embargos de declaração, de modo a provocar o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmula 282
e 356 do Supremo Tribunal Federal.
7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e
art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 652.244-9 (563) PROCED. : PERNAMBUCO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO BANORTE S/A - EM LIQUIDAÇÃO
EXTRAJUDICIAL
ADV.(A/S) : EDUARDO LACERDA SIQUEIRA CAMPOS
ARAÚJO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - IANA NARA SÁ MACIEL CAVALCANTE E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA - IR. COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS. LIMITAÇÃO. LEI N. 8.981/95. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO 344.994. PENDÊNCIA. IDENTIDADE DE MATÉRIA.
AGRAVO DE INSTRUMENTO SOBRESTADO. 1. Discute-se neste agravo a constitucionalidade dos arts. 42 e 58
da Lei n. 8.981/95, que limitaram em 30% a compensação dos prejuízos
acumulados nos períodos-base anteriores, para fins de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro, em face dos princípios
constitucionais do direito adquirido, da anterioridade e da irretroatividade da
lei tributária. 2. A matéria é idêntica à discutida no Recurso Extraordinário n.
344.994, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, cujo julgamento está
pendente no Plenário deste Tribunal. 3. Pelo exposto, determino o sobrestamento do presente feito
até o julgamento daquele recurso extraordinário .
Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 653.557-8 (564) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CARBUS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA
ADV.(A/S) : CLEIDEMAR REZENDE ISIDORO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL AGDO.(A/S) : FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA
EDUCAÇÃO - FNDE
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
DECISÃO
PROCESSUAL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DO
RECURSO ESPECIAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA
INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Superior Tribunal de Justiça:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO ESPECIAL INTERPOSTO
CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA. NÃO-CABIMENTO. EXAURIMENTO
DAS VIAS ORDINÁRIAS. SÚMULA N. 281/STF.
1. O art. 105, inciso III, da Constituição Federal dispõe que compete
ao Superior Tribunal de Justiça ‘julgar, em recurso especial, as causas
decididas, em única ou última instância...’, ou seja, quando não mais couber
recurso ordinário na instância de origem.
2. Agravo regimental improvido” (fl. 261).
3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art.
146, inc. III, alínea a, da Constituição da República, os postulados
orçamentários e o princípio da isonomia.
4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso
extraordinário por contrariedade indireta à Constituição e por incidir, na
espécie, o óbice da Súmula 284 deste Tribunal.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à
apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se
comprova dos termos do acórdão recorrido.
O Superior Tribunal de Justiça limitou-se ao exame do cabimento de
recurso de sua competência. A jurisprudência predominante do Supremo
Tribunal Federal é no sentido de que a aferição dos pressupostos de
admissibilidade dos recursos da competência de Tribunal diverso não
viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater a espécie ao cuidado
de matéria infraconstitucional.
Nesse sentido:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. ADMISSIBILIDADE DE
RECURSO ESPECIAL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.
OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO EXTEMPORÂNEO. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa.
Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código
de Processo Civil” (AI 449.425-AgR, de minha relatoria, DJ 16.2.2007).
E, ainda: AI 604.776-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ
2.2.2007; e AI 561.086-AgR, Rel. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ
24.11.2006.
6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 654.742-1 (565) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPEL LTDA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : CÉSAR MONTEIRO BOYA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ARNALDO BAPTISTA RODRIGUES ADV.(A/S) : JACYR MALHANO JÚNIOR
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -
INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. O Conselho Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro manteve a sentença do Juízo, na qual restaram afastadas as preliminares de incompetência do Juizado Especial - ante a ausência de complexidade de matéria e a desnecessidade da realização da prova pericial - de ilegitimidade passiva uma vez que a agravante faz parte do conglomerado de empresas responsáveis pelo evento danoso. Quanto ao tema de fundo, constou do ato (folhas 176 e 177):
[...] conforme demonstrado, os autores, à época dos fatos, moradores do Município de Santo Antônio de Pádua, foram lesados pelo desastre ambiental causado pela ré.
Assim, sem a possibilidade de os autores usufruírem do consumo de água potável, serviço que, como sabido é essencial, mas não é gratuito, o desamparo e a sensação de impotência são sentimentos que nascem da conduta ilícita da ré, gerando assim como corolário lógico o dever de indenizar por danos morais.
A questão se aquilata ao observarmos que o Rio Pomba era um local de lazer da comunidade, situação essa que gera em todos, um sentimento de profunda tristeza e dor d’alma.
Nesse sentido, não deve prevalecer a alegação de da ré de que uma eventual condenação aqui poderia inviabilizar o cumprimento do TAC que teriam pactuado com o Ministério Público.
É que, aberraria ao bom senso acreditar que uma obrigação assumida por um dos outros envolvidos ilidiria toda sua responsabilidade, responsabilidade essa que vale sublinhar, é de cunho objetiva.
[...] 2. A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem, considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
A par desse aspecto, descabe confundir a ausência de entrega aperfeiçoada da prestação jurisdicional com decisão contrária aos interesses defendidos. A violência ao devido processo legal não pode ser tomada como uma alavanca para guindar conflito de interesses a este Tribunal que se exaure, sob o ângulo da solução, na Corte de origem. A tentativa acaba por se fazer voltada à transformação do Supremo em mero revisor das decisões dos demais tribunais do País. Na espécie, a Corte de origem procedeu a julgamento fundamentando, de forma consentânea com a ordem jurídica, a parte dispositiva da decisão.
Acresce que o acórdão impugnado mediante o extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária.
3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem. Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministro MARCO AURÉLIO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 658.536-1 (566) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SEBASTIANA GONÇALVES DA SILVA ADV.(A/S) : JÚLIO CÉSAR BORGES DE RESENDE E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - JOSÉ LUIZ RAMOS
DECISÃO ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO INATIVO. CARREIRA DE
MAGISTÉRIO. NOVO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS.
RECLASSIFICAÇÃO: INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alíneas a e c, da
Constituição da República, ao fundamento de que “a decisão recorrida
encontra-se em perfeita sintonia com a orientação jurisprudencial da Suprema Corte” (fl. 87).
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios: “EMENTA: ADMINISTRATIVO. PLANO DE CARREIRA.
REENQUADRAMENTO. O reenquadramento em novo plano de carreira, de
servidor inativo que se encontrava no último padrão do pano antigo, não assegura enquadramento no padrão plano antigo, não assegura
enquadramento no padrão mais elevado do novo plano. Apenas não é
possível haver redução de proventos. Apelação não provida” (fl. 22). 3. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria ofendido os arts. 5º,
inc. XXXVI, e 40, § 4º, da Constituição da República, e ao princípio
constitucional da isonomia. Afirma, basicamente, que “conferir oportunidades do ativo progredir
na carreira e retirar do inativo a condição de igualmente progredir fere o
preceito constitucional garantidor da igualdade de tratamento entre os ativos e inativos, o que implica em quebra ostensiva do princípio da paridade
constitucional assegurado aos mesmos” (fl. 49).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO: 4. Razão de direito não assiste ao Agravante.
5. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal firmou-se no
sentido de que não existe obrigatoriedade de a Administração Pública proceder à reclassificação dos servidores públicos inativos no mesmo padrão
em que se aposentou, quando da implantação de novo plano de cargos e
salários. Paralelamente, inexiste direito do servidor ao reenquadramento pretendido.
Nesse sentido:
“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO. NOVO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS. RECLASSIFICAÇÃO NA
CARREIRA. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO À MANUTENÇÃO
NA ÚLTIMA REFERÊNCIA. Os fundamentos do acórdão do Tribunal local relativos à isonomia, com base no artigo 5º, caput da Lei Maior, entre
servidores inativos e ativos, bem como os referentes ao artigo 40, §§ 3º e 4º
da Constituição Federal, não são por si suficientes, pois perdem relevo diante do entendimento consagrado nesta Corte de que inexiste direito adquirido a
regime jurídico. Embargos de declaração recebidos em parte, tão-somente
para esclarecer que os recorridos, ora embargantes, são servidores da ativa e não aposentados” (RE 255.328-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Primeira
Turma, DJ 8.11.2002).
E ainda: “EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL.
ADMINISTRATIVO. REPOSICIONAMENTO. SERVIDORES PÚBLICOS
INATIVOS. LEI N. 7.531/86. APLICAÇÃO RETROATIVA. SUPRESSÃO DAS "MELHORIAS AUTOMÁTICAS" DEFERIDAS PELA LEI N. 6.701/79.
IMPOSSIBILIDADE. 1. Enquadramento dos servidores públicos inativos com
base na Lei n. 6.701/79, que lhes estendeu os benefícios previstos no artigo 184 da Lei n. 1.711/52, e na Lei n.º 6.703/79, que conferiu aos funcionários
aposentados da Administração Direta e das Autarquias Federais as
vantagens financeiras oriundas da implementação do Plano de Classificação
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de Cargos instituído pela Lei n. 5.645/70. 2. Superveniência da Lei n. 7.531/86. Reposicionamento funcional e redução dos proventos da
inatividade. Impossibilidade. Os proventos da aposentadoria regulam-se
pela lei vigente ao tempo em que o servidor reuniu os requisitos necessários à sua concessão. Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Recurso
extraordinário não conhecido” (RE 197.789-AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa,
Segunda Turma, DJ 4.6.1999, grifos nossos). E, ainda, em casos análogos aos dos autos, as decisões
monocráticas: AI 630.442, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 14.2.2007; AI
636.262, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 10.4.2007. 6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 659.629-6 (567) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : UNIÃO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
INTDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
O recurso não merece acolhida. É que as ofensas às garantias do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, se existentes,
ocorreriam de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via
extraordinária. Nesse mesmo sentido é a jurisprudência desta colenda Corte, de que é exemplo o AI 517.643-AgR, Relator o Ministro Celso de
Mello.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 17 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 661.969-5 (568) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SANDRA MARIA DOS SANTOS OLIVEIRA
ADV.(A/S) : MARCELLE DIAS SILVEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.568-5 (569) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ALEXANDRE DIBO NACER JÚNIOR E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO TADEU HAENDCHEN E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MÁRCIA MORELLI
ADV.(A/S) : SILVIO LOBO FILHO E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : ISOLINA GARCIA DA SILVA DIBO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MÁRIO EUGÊNIO PERON
INTDO.(A/S) : IBRAHIM KHALIL ZAHER E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : OSWALDO SOLON BORGES E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : JÚLIO CÉSAR VICTORIANO
ADV.(A/S) : JOSEPHINO UJACOW INTDO.(A/S) : ESPÓLIO DE JOSÉ DIBO
ADV.(A/S) : PAULO TADEU HAENDCHEN
DECISÃO CIVIL. FAMÍLIA. INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. HERANÇA.
MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO DOS
DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. SÚMULAS 279, 282 E 356 DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República, ao fundamento de que incidiriam, na espécie, as
Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal
de Mato Grosso do Sul:
“EMENTA - APELAÇÃO CÍVEL - INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE C/C PETIÇÃO DE HERANÇA - EMBARGOS
DECLARATÓRIOS CONTRA A SENTENÇA, QUE NÃO TERIAM SIDO
JULGADOS POR INTEIRO - FATO QUE NÃO INVALIDA O PROVIMENTO - INTIMAÇÃO DEFEITUOSA POR JORNAL - ATO DESNECESSÁRIO -
SENTENÇA POSTERIOR QUE NÃO É INVÁLIDA - PRESCRIÇÃO:
INOCORRÊNCIA - FRAGMENTAÇÃO DA PROVA PRODUZIDA EM AUDIÊNCIA - FATO DECORRENTE DE PEDIDO DAS PARTES -
NULIDADE QUE NÃO PODE DEPOIS SER POR UMA DELAS LEVANTADA
- SUPOSTA INVERSÃO NA ORDEM DE TOMADA DE DEPOIMENTOS - PREJUÍZOS NÃO DEMONSTRADOS - COMUNICABILIDADE ENTRE
TESTEMUNHAS NÃO COMPROVADA - DEFEITO DE REPRESENTAÇÃO:
VÍCIO INEXISTENTE - FALTA DE DOCUMENTOS RECLAMADOS NA CONTESTAÇÃO - DOCUMENTOS CONSTANTES DE REPARTIÇÕES E
EM PODER DE TERCEIROS, CONTRA QUEM NÃO SE FORMULOU
PEDIDO DE EXIBIÇÃO - CERCEAMENTO DE DEFESA INEXISTENTE - MÉRITO - PROVA ORAL QUE CONFIRMA CONGRESSO SEXUAL ENTRE
INVESTIGADO E MÃE DA INVESTIGANTE POR OCASIÃO DA
CONCEPÇÃO - CONVICÇÃO QUE AINDA SE CONFIRMA PELA RECUSA DOS RÉUS (SUCESSORES DO INVESTIGADO) EM FORNECEREM
MATERIAL PARA REALIZAÇÃO DE EXAME PERICIAL - PATERNIDADE
CONFIRMADA - VERBA HONORÁRIA CORRETAMENTE ARBITRADA - RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO” (fl. 806).
2. Os Agravantes alegam que o acórdão recorrido teria contrariado
os arts. 5º, inc. II e LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República. Argumentam, em síntese, que “sendo indevida a realização da prova
de DNA quando possível a exumação do cadáver do falecido NAIM DIBO,
ocorreu cerceamento de defesa, na espécie, em decorrência da não realização da exumação, da imposição indevida à realização do exame de
DNA, culminando no prejuízo aos recorrentes com o julgamento de
procedência das ações cumuladas” (fl. 969). Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. De se anotar, inicialmente, que não prospera a alegação de
nulidade do acórdão por falta de fundamentação. O Tribunal apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as
razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi
concedida nos termos da legislação vigente, não obstante a conclusão tenha sido contrária aos interesses dos ora Agravantes.
4. Os temas constitucionais suscitados no recurso não foram tema
de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram objeto
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 90
dos embargos de declaração, de modo a provocar o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo
Tribunal Federal. Nesse sentido:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO (SÚMULAS 282
E 356). ALEGAÇÃO DE NULIDADE PROCESSUAL. OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (AI 629.055-AgR, de minha relatoria, Primeira
Turma, DJ 30.11.2007).
Correta, portanto, é a decisão agravada, a qual, por isso mesmo não merece reparos.
5. Além disso, o Tribunal de origem manteve a sentença que
“acolhendo os pedidos que Márcia Morelli formulou nos autos de ação de investigação de paternidade cumulada com petição de herança, reconheceu
ser ela filha do falecido Naim Dibo, por isso determinou a retificação do
registro de nascimento da demandante, bem como condenou os herdeiros do pai reconhecido a pagarem à autora o quinhão hereditário que lhe
corresponde, a ser apurado em liquidação de sentença” (fl. 776).
Concluir de forma diversa do que foi decidido pela instância a quo demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos autos e da
legislação infraconstitucional, procedimento incabível de ser adotado
validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO
PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é
possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na
forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI 574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).
6. Ademais, a jurisprudência deste Supremo Tribunal é pacífica no
sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, da ampla defesa e do contraditório, se dependente de reexame prévio de
normas infraconstitucionais, somente ocorreria de forma reflexa, o que não
viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:
OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Apesar dos argumentos do Agravante,
a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que
as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, entre outros, configuram ofensa reflexa à
Constituição da República. 2. Agravo Regimental ao qual se nega
provimento” (AI 649.191-AgR/DF, de minha relatoria, DJ 1º.6.2007). E ainda: AI 622.527-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ
18.5.2007; AI 562.809-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira
Turma, DJ 18.5.2007; e AI 563.028-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 11.5.2007.
Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos
dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do
Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 663.993-0 (570) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO GENERAL MOTORS S/A
ADV.(A/S) : RODRIGO DORNELES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : DIAIMES BASILIO QUATRIN
ADV.(A/S) : IVOGACY NASCIMENTO DA SILVEIRA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. JUROS. CAPITALIZAÇÃO
INFERIOR A UM ANO. PENDENTE DE JULGAMENTO A ADI 2.316.
AGRAVO SOBRESTADO. 1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República, no qual se discute a constitucionalidade do art. 5º da Medida Provisória n. 2.170/2001.
2. A matéria é idêntica à que se discute na ADI 2.316-DF, Relator o
Ministro Sydney Sanches, proposta pelo Partido Liberal, na qual se pretende ver declarada a inconstitucionalidade do art. 5º, caput e seu parágrafo único, da
Medida Provisória 1.963/2000, reeditada pela Medida Provisória n. 2.170/2001.
Aquela ação está pendente de julgamento pelo Plenário deste Supremo Tribunal Federal. Iniciada a apreciação do pedido de liminar em
3.4.2002, votou o relator, que concedeu a liminar para suspender a vigência
do art. 5º da mencionada Medida Provisória. O Ministro Carlos Velloso o acompanhou. Entretanto, o julgamento foi suspenso pelo pedido de vista do
Ministro Nelson Jobim, estando os autos conclusos no gabinete da
Presidência deste Supremo Tribunal. 3. Pelo exposto, determino o sobrestamento deste feito até o
julgamento daquela ação direta de inconstitucionali dade. Publique-se. Brasília, 31 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 665.277-7 (571) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO CAETANO DO SUL
ADV.(A/S) : MARCIA APARECIDA AMORUSO HILDEBRAND AGDO.(A/S) : IZAURA CASTILLA RECHES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : OLDEMAR MATTIAZZO FILHO E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 30, I, 40, § 12, e 167 da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,
por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão
recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a
omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF. Ademais, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo
acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório
constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. Por fim, para se chegar ao exame da alegada ofensa à Constituição,
faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais (Lei Municipal
4.325/2005), o que inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 666.194-7 (572) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ALOISIO VIEIRA
ADV.(A/S) : DIRCEU NUNES RANGEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LUIZ FRANCISCO DE LIMA ADV.(A/S) : HILTON PÉRSIO WAISSMANN
DECISÃO DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. REEXAME DE PROVAS:
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO STF. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 91
Relatório 1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu o recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto julgado do Tribunal de
Justiça de São Paulo. No voto condutor do acórdão o Relator manifestou-se
nos seguintes termos: “Existisse nos autos qualquer elemento de convicção que revelasse
que o recorrido tivesse feitos uso de palavras de baixo calão acerca da vida
pessoal do recorrente, poder-se-ia, realmente, falar em danos extrapatrimoniais. Todavia, como se viu, o que existe são críticas
(realizadas, é bem verdade, com linguajar pouco elegante) à gestão do
recorrente como titular de cargo público, o que, evidentemente, ao é apto a causar qualquer dano à honra objetiva ou subjetiva” (fls. 13-14).
3. A decisão agravada não admitiu o recurso extraordinário ao
fundamento de que “...o acórdão, ao decidir da forma impugnada, assim o fez em decorrência de convicção formada pela Turma Julgadora diante das
provas e das circunstâncias fáticas próprias do processo ‛sub judice’, sendo
certo, por esse prisma, aterem-se as razões do recurso a uma perspectiva de reexame desses elementos. A esse objetivo, todavia, não se presta o
apelo, diante do édito da Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal” (fls. 40-
41). 4. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art.
5º, inc. V e X, da Constituição da República.
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 5. Razão jurídica não assiste ao Agravante.
Toda a argumentação expendida no presente agravo quanto aos
danos morais que o Agravado teria sofrido carece de fundamentação constitucional. Para o deslinde da matéria posta à apreciação judicial, as
instâncias originárias examinaram os elementos probatórios, procedimento
incabível de ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Concluir de forma diversa do que adotado pela instância de origem
demandaria o reexame de tudo quanto posto e amplamente debatido, a contrariar a pacífica jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a saber:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS (SÚMULA 279). AGRAVO REGIMENTAL AO
QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 600.110-AgR, de minha relatoria, DJ
30.11.2007). E ainda:
“EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. IMPOSSIBILIDADE DO REEXAME DE
FATOS E PROVAS NA VIA DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SÚMULA
279 DESTE SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO” (AI 605.789-AgR, de minha relatoria,
DJ 14.12.2007)
6. Dessa orientação não divergiu a decisão agravada. Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este Agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, §1º do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 667.184-5 (573) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DE SOUZA AGDO.(A/S) : ADEMIR JOSÉ MARQUES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIANGELA SANTOS MACHADO BRITA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc. Não consta dos autos cópia do inteiro teor do aresto impugnado,
peça obrigatória, nos termos do § 1º do art. 544 do CPC. Como sabido,
incumbe à parte agravante indicar as peças a serem trasladadas e também fiscalizar a correta formação do instrumento, por cuja deficiência responde.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 667.287-2 (574) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL
AGDO.(A/S) : MARCOS ANTONIO PEREIRA DA SILVA
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
DECISÃO
Vistos. Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul interpõe agravo
de instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade ao artigo 5º, inciso XLVI, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quinta Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul que, no julgamento da apelação criminal nº 70013931225, reduziu a pena imposta ao
réu na sentença, mediante os seguintes argumentos:
“A condenação está bem posta e vai mantida. O apenamento, contudo - vênia da sentenciante -, vai ajustado.
É que a Câmara, por maioria, tem entendido de aplicar ao furto
qualificado pelo concurso de agentes a pena do furto simples, acrescida do aumento previsto para o roubo majorado pela mesma circunstância - ‘Furto qualificado pelo concurso. Agride aos princípios da proporcionalidade e da isonomia o aumento maior da pena ao furto em con curso do que ao roubo em igual condição. Aplica-se o percentual de aumento deste a aquele. Atenuante pode deixar a pena aquém do mínim o abstrato. Deram parcial provimento aos apelos’. (RJTJRGS 199/156), e, no mesmo sentido, é a orientação preponderante no 3º Grupo Criminal: El n.º
70004860797, julg. 13.09.2002 -, razão pela qual redimensiono a base da
pena carcerária em 01 (um) ano e 03 (três) meses de reclusão. E assim o fiz, porque, entre as balizadoras judiciais, identifiquei
como desfavorável apenas a culpabilidade: o réu, apesar de foragido do
sistema penitenciário, persistiu no delinqüir. As demais, ao meu olhar, não transbordaram do ordinário: as anotações de fls. 90/93, penso, ficariam
absorvidas pela agravante da reincidência, mas se a Câmara entende que
esta, que é o máximo, não autoriza agravamento da pena - é inconstitucional (não recepcionada pela carta Federal de 1988): faz presente o direito penal
do autor e é indisfarçável bis in idem : ver Apelação-Crime n.º 699291050² e
texto de Salo de Carvalho, Revista Ajuris 76-744/755 e lenio Luiz Streck, ‘Tribunal do Júri’, 3ª ed., p. 66 e 67 -, evidente o mínimo, isto é, sua
valoração como indicativo de conduta social desajustada, também não o
poderá fazê-lo. Depois, pelos argumentos já alinhados, afasto o acréscimo
correspondente a agravante da reincidência (art. 61, I, CP) e, por presente a
atenuante da menoridade (art. 65, I, CP), reduzo em 03 (três) meses a privativa de liberdade, com o que a torno definitiva, definido em 1/3 (um
terço) o acréscimo pelo concurso de agentes e mantida a redução de 1/3 (um
terço) pela tentativa - o iter criminis foi interrompido em estágio muito próximo da consumação; os agentes já haviam se aponderado da res e
estavam a deixar o local do evento, quando foram surpreendidos pela pronta
ação dos policiais -, em 10 (dez) meses e 20 (vinte) dias de reclusão. A reincidência - a inconstitucionalidade/não-recepção admitida pela
Câmara está restrita a agravante (art. 61, I, CP), seus demais efeitos, por
não importarem em bis in idem , remanescem -, obriga o regime semi-aberto
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 92
e, por específica (fls. 92/93), inviabiliza tanto a substituição da privativa de liberdade por restritiva de direito, como o sursis.
Inalterada a sanção pecuniária” (fls. 20/21).
O Ministério Público pretende, em síntese, “seja admitido o presente Recurso Extraordinário e, ao final, seja integralmente provido para,
reformando a respeitável decisão atacada, fazer incidir a agravante da
reincidência no cômputo da pena imposta ao recorrido” (fl. 39). Consultando o sítio eletrônico do Superior Tribunal de Justiça
verifico que o recurso especial interposto simultaneamente ao extraordinário
foi provido por aquela Corte justamente para restabelecer a pena originariamente imposta na sentença tendo em vista a aplicação
compulsória da agravante da reincidência, decisão transitada em julgado no
dia 4/6/07. Vê-se, assim, que o recurso extraordinário encontra-se prejudicado,
uma vez que o Superior Tribunal de Justiça, em decisão definitiva, já aplicou
a agravante da reincidência afastada pelo Tribunal local, o que constituía, precisamente, o objeto da pretensão formulada pelo recorrente.
Ante o exposto, nos termos do art. 21, inciso IX, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal, julgo prejudicado o agravo de instrumento por falta de objeto.
Intime-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 668.183-2 (575) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ELENIZA DO ROCIO DE SOUZA
ADV.(A/S) : REALINA P CHAVES BATISTEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO PARANÁ
ADV.(A/S) : PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER
DECISÃO
Vistos.
Eleniza do Rocio de Souza interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado na alínea “a” do
permissivo constitucional.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Oitava Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, assim ementado:
“RESPONSABILIDADE CIVIL - INDENIZAÇÃO - DANO MORAL E
MATERIAL - PROFESSORA DA REDE PÚBLICA DE ENSINO QUE TEVE SEU DEDO MÉDIO PARCIALMENTE AMPUTADO POR ACIDENTE EM
SALA DE AULA - FATO IMPREVISÍVEL - DEVER DE GUARDA E
VIGILÂNCIA - INOCORRÊNCIA DA DEMONSTRAÇÃO DE CULPA DO ESTADO - RESPONSABILIDADE OBJETIVA AFASTADA - SENTENÇA
MANTIDA - RECURSO DESPROVIDO” (fl. 109).
Opostos embargos de declaração (fls. 118 a 120) foram rejeitados (fls. 121 a 125).
Sustenta a recorrente, em preliminar, contrariedade aos artigos 5º,
inciso XXXV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal, uma vez que o Tribunal de origem não examinou todas as questões suscitadas na
apelação.
No mérito, aduz violação dos artigos 7º, inciso XXIII, 37, § 6º, e 144 da Constituição Federal, haja vista que “o Estado tem responsabilidade pelo
dano causado em razão de sua flagrante omissão, na medida em que não
investiu adequadamente em segurança, de modo a garantir a integridade física não só dos que lá trabalham mas também dos próprios alunos que se
acham sob sua guarda e vigilância” (fl. 134).
Decido. Para melhor exame, dou provimento ao agravo.
Subam os autos.
Intime-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 668.299-8 (576) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MINERAÇÃO RIO POMBA CATAGUASES LTDA ADV.(A/S) : DARIO TORRES DE MOURA FILHO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GERALDO LOMEU DOS SANTOS ADV.(A/S) : ALEX DAFLON DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. NULIDADE: DEVIDO PROCESSO LEGAL:
MATÉRIAS INFRACONSTITUCIONAIS. DANOS MATERIAIS E MORAIS.
IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SÚMULAS 279 e 284 DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República, ao fundamento de que incidiriam, na espécie, as Súmulas 279 e 284 do Supremo Tribunal Federal.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Conselho Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Rio de Janeiro: “Súmula: acordam os Juízes que integram a Turma Recursal dos
JEC’s, por unanimidade, em conhecer do recurso e negar-lhe provimento
para manter a sentença por seus próprios fundamentos. Condenando o recorrente nas custas e honorários de 20% do valor da condenação, valendo
esta Súmula como acórdão, conforme o disposto no art. 48 da Lei n.
9.099/95” (fl. 263). 2. A Agravante alega que a Turma Recursal teria afrontado os arts.
5º, inc. LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.
Suscita preliminar de nulidade do acórdão recorrido ao fundamento de que “o acórdão proferido pela 2ª Turma Extraordinária do Conselho
Recursal do Rio de Janeiro, afrontou diretamente o inciso IX, do art. 93 da
Constituição Federal, pois deixou de fundamentar a sua decisão no que diz respeito à elucidação da matéria decorrente da omissão apontada quanto na
apresentação dos embargos de declaração” (fl. 279).
Argumenta, ainda, ser “evidente que a negativa da prestação jurisdicional, implica também em afronta ao princípio do contraditório e da
ampla defesa” (fl. 286).
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 3. Razão jurídica não assiste à Agravante.
4. De se anotar, inicialmente, não prosperar a alegação de nulidade
do acórdão por falta de fundamentação. A Turma Recursal apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar as
razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi
concedida nos termos da legislação vigente, não obstante a conclusão tenha sido contrária aos interesses da ora Agravante.
A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou o entendimento de
que não configura ausência de fundamentação a motivação simplificada e suficiente acolhida pelo julgador. Assim, por exemplo:
“EMENTA: Decisão judicial: motivação suficiente: ausência de
violação do artigo 93, IX, da Constituição Federal ou de negativa de prestação jurisdicional. ‘O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a
decisão judicial seja fundamentada; não que a fundamentação seja correta,
na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o
dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional’ (RE
140.370, Pertence, DJ 21.5.93)” (RE 477.721-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 29.9.2006).
5. Não merece reparo a decisão agravada, por não ter a ora
Agravante demonstrado, nas razões do extraordinário, como os dispositivos constitucionais transcritos teriam sido contrariados pela Turma Recursal.
Incide, na espécie, a Súmula 284 deste Supremo Tribunal. Nesse sentido:
“Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Fundamentação deficiente. Violação ao texto constitucional não demonstrada. 3. Incidência da
Súmula 284 do STF. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega
provimento” (AI 531.138-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 29.9.2006).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 93
6. Além disso, concluir de forma diversa do que foi decidido pela instância a quo demandaria o reexame do conjunto probatório constante
dos autos e da legislação infraconstitucional, procedimento incabível de ser
adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO. Inviável o Agravo Regimental no qual não se impugna o
fundamento da decisão agravada” (AI 490.873-AgR, de minha relatoria, DJ 18.5.2007 - grifo no original).
7. Ademais, a jurisprudência deste Supremo Tribunal é pacífica no
sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, da ampla defesa e do contraditório, se dependente de reexame prévio de
normas infraconstitucionais, somente ocorreria de forma reflexa, o que não
viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:
OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Apesar dos argumentos do Agravante,
a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que
as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, entre outros, configuram ofensa reflexa à
Constituição da República. 2. Agravo Regimental ao qual se nega
provimento” (AI 649.191-AgR/DF, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 1º.6.2007).
E ainda: AI 622.527-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ
18.5.2007; AI 562.809-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 18.5.2007; e AI 563.028-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda
Turma, DJ 11.5.2007.
8. Não há, pois, qualquer divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência
deste Supremo Tribunal, pelo que não há o que prover quanto às alegações
da parte Agravante. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se.
Brasília, 19 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 668.662-0 (577) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A
ADV.(A/S) : LINO ALBERTO DE CASTRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ELIO MARTINS ADV.(A/S) : ANTÔNIO PRESTES DO NASCIMENTO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. PROVIMENTO PARCIAL DO
RECURSO ESPECIAL. PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. AGRAVO DE INSTRUMENTO PREJUDICADO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
“AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO BANCÁRIO... CAPITALIZAÇÃO. Permitida apenas a capitalização anu al. Inaplicável a MP 2.170/2001... APELO PARCIALMENTE PROVIDO. (...) Capitalização:
Não há falar em ausência de capitalização de juros, pois a taxa anual no
contrato de fl. 48 é maior que doze vezes a taxa mensal. A capitalização dos
juros deverá ser somente anual, de acordo com o art. 4º do Decreto 22.626/33 (Lei de Usura), vedada a capitalização mensal ou semestral.
Cumpre mencionar que não há cogitar eventual inaplicabilidade da Lei de
Usura à capitalização em virtude do disposto na Súmula 596 do Supremo Tribunal Federal, já citada, não constando neste enunciado disposição
alguma quanto à possibilidade ou impossibilidade de capitalização. Há,
apenas, na verdade, referência quanto à inaplicabilidade do regramento inserto no Decreto 22.626/33 na taxação de juros e outros encargos.
Outrossim, dispõe a Súmula 93 do Superior Tribunal de Justiça que a
legislação sobre cédulas de crédito rural, comercial e industrial admite o pacto de capitalização de juros, não sendo este o caso dos autos” (fls. 102 e
104).
2. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado o art. 62, da Constituição da República.
Requer o provimento do recurso “para ser reformado o v. acórdão,
para ao final ser julgada válida e exigível a capitalização mensal dos juros” (fl. 131).
3. A decisão agravada fundamentou-se na ausência do requisito do
prequestionamento. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
4. O presente agravo de instrumento está prejudicado, por perda
superveniente de objeto. 5. Ao julgar o Recurso Especial n. 917.231, interposto
simultaneamente ao recurso extraordinário inadmitido, o Superior Tribunal de
Justiça deu parcial provimento ao recurso, permitindo a capitalização de juros na forma pactuada, atendendo o interesse processual da parte agravante,
nos termos seguintes:
“Da capitalização de juros: Em relação à aplicação do art. 5.º da MP 2.170-36, decidiu a Segunda Seção do STJ no REsp 602.068, Rel. Min.
Antônio de Pádua Ribeiro, julgado em 22.09.2004, ser possível a
capitalização mensal dos juros nas operações realizadas por instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional, desde que pactuada nos
contratos bancários celebrados após 31 de março de 2.000, data da
publicação da primeira medida provisória com previsão dessa cláusula (art. 5.º da MP 1.963/2000)” (fl. 152).
Essa decisão transitou em julgado em 1º de junho de 2007,
conforme se tem no sítio do Superior Tribunal de Justiça. 6. Destarte, atendida a pretensão do Agravante pela decisão
prolatada pelo Superior Tribunal de Justiça, é de se ter por prejudicado o
Agravo de Instrumento. Nesse sentido: “EMENTA: CONSTITUCIONAL. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS.
RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO PREJUDICADO. ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. I - Não há fixação de ônus da sucumbência em decisão que, em face de provimento de
recurso especial, apenas julga prejudicado recurso extraordinário.
Precedentes. II - Agravo regimental improvido” (RE 500.231-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).
E ainda: RE 508.277-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda
Turma, DJ 3.8.2007. 7. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente agravo, por perda
de objeto, e determino a baixa dos autos à origem (art. 21, inc. IX, do
Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 669.158-4 (578) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : LUIZ ANTÔNIO MENDES PEREIRA
ADV.(A/S) : RENATA VIEIRA FONSECA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP
ADV.(A/S) : LARISSA FERREIRA SILVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ADELMO DA SILVA EMERENCIANO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 94
DECISÃO Vistos.
Luis Antônio Mendes Pereira interpõe agravo de instrumento contra
o despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, inciso II, e 22, inciso I, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão assim ementado:
“EMBARGOS INTERPOSTOS A DECISÃO PROFERIDA EM JULGAMENTO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO. DISCUSSÃO NÃO CIRCUNSCRITA ÀS EXCEÇÕES PREVISTAS NA SÚMULA Nº 353 DO TST. NÃO-CABIMENTO. Decisão da colenda Turma mediante a qual se nega provimento a agravo de instrumento, atribuindo ao recurso de revista
então obstaculizado a ausência de pressuposto de natureza intrínseca, não
comporta revisão mediante recurso de embargos. Exsurge nítido o óbice consubstanciado na Súmula nº 353 do TST. Verifica-se que o presente caso
não se enquadra em qualquer das exceções contempladas no referido
verbete sumular, de acordo com a nova redação que lhe foi conferida por intermédio da Resolução nº 128/2005. Embargos não conhecidos” (fl. 197).
Decido.
Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme expresso na certidão de fl. 200, foi publicado em 4/8/06, não sendo exigível,
conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o
Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso
extraordinário.
A irresignação não merece prosperar. Os dispositivos constitucionais apontados como violados carecem
do necessário prequestionamento. Incidência das Súmulas n°s 282 e
356/STF. Ademais, ainda que superado tal óbice, o Tribunal de origem, ao
decidir, ateve-se ao exame dos pressupostos recursais no âmbito da Justiça
do Trabalho, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia recurso extraordinário, haja vista que a afronta ao texto
constitucional se daria, caso houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse
sentido, anote-se: “ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE
LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA
COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida
à parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente
fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI 535.007-AgR,
Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 4/11/05).
“Trabalhista. Recurso de revista em fase de execução. Cabimento. Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não
provido” (AI 437.752-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 12/9/03).
Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 17 de dezembro de 2007. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 670.140-2 (579) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP
ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI AGDO.(A/S) : MARIA BENEDITA DE MACEDO
ADV.(A/S) : JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos II, XXXIV, XXXV, LIV e
LV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão do Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado:
“RECURSO DE EMBARGOS EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. NÃO-CABIMENTO. SÚMULA Nº 353/TST . Negado provimento ao agravo de instrumento sob o fundamento de que o recurso de revista não apresentava
os requisitos de admissibilidade específicos previstos no art. 896 da CLT,
confirmando, assim, o despacho denegatório de admissibilidade proferido no E. Tribunal Regional do Trabalho, são incabíveis os embargos interpostos
dessa decisão, nos termos da Súmula nº 353 do C. TST. Recurso de
embargos não conhecido” (fl. 176). Decido.
Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme
expresso na certidão de fl. 179, foi publicado em 15/9/06, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o
Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência
de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.
A irresignação não merece prosperar, uma vez que a prestação
jurisdicional foi efetivamente entregue, inexistindo violação dos artigos 5º, inciso LV, e 93, inciso X, da Constituição Federal. A jurisdição foi prestada,
no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não obstante contrária
à pretensão do recorrente, tendo o Tribunal de origem justificado suas razões de decidir.
Ademais, o Tribunal de origem, ao decidir, ateve-se ao exame dos
pressupostos recursais no âmbito da Justiça do Trabalho, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia recurso
extraordinário, haja vista que a afronta ao texto constitucional se daria, caso
houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse sentido, anote-se: “ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE
LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA
COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida à
parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente
fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI 535.007-AgR,
Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto, DJ de 4/11/05).
“Trabalhista. Recurso de revista em fase de execução. Cabimento. Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não
provido” (AI 437.752-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 12/9/03).
Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.052-2 (580) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CÁSSIO GIANINI
ADV.(A/S) : GILBERTO ANTONIO LUIZ E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. PRESSUPOSTOS DO RECURSO DE
APELAÇÃO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“PRAZO PARA CONTESTAÇÃO - Pretensão de prorrogação, por
obstáculo criado pela parte - Integração da Municipalidade de Santa Rita
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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D’Oeste no pólo ativo - Inadmissibilidade - Prazo improrrogável - Despacho nos autos nesse sentido - Decisão mantida - Recurso desprovido” (fl. 93).
3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o
art. 5º, inc. LV, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário
por contrariedade indireta à Constituição.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à
apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se
comprova dos termos da decisão proferida. O Tribunal a quo apreciou a questão à luz da legislação processual
que disciplina a matéria. Para ser reexaminada, seria necessária a análise
prévia de matéria infraconstitucional. A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de
que a afronta aos princípios constitucionais do contraditório e da ampla
defesa, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, somente se daria de forma indireta, o que não viabiliza o processamento do
recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 256.394-AgR, Rel. Min. Néri da
Silveira, Segunda Turma, DJ 10.8.2000; RE 444.811-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 23.6.2006; e AI 604.993-AgR, Rel. Min. Cezar
Peluso, Segunda Turma, DJ 6.11.2006.
6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 671.535-9 (581) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ANGELOS SPYRANTONIS KATOPODIS ADV.(A/S) : ADILSON RAMOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NIKOLAS STEFANY MACEDO
ADV.(A/S) : RENATA PERDIGÃO DE PAIVA COTA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. REPERCUSSÃO GERAL DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE. INTIMAÇÃO DO
ACÓRDÃO RECORRIDO ANTERIOR A 3.5.2007. REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287 DESTE SUPREMO
TRIBUNAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
A decisão agravada tem o seguinte teor:
“[...] É inadmissível o apelo extremo.
Nos termos do § 2º do art. 543-A do CPC, introduzido pela Lei
11.418, de 19 de dezembro de 2006 e em vigor na data da interposição do recurso extraordinário, o recorrente deve demonstrar, em preliminar, a
existência de repercussão geral da pretensão recursal.
Na hipótese dos autos, a parte recorrente não atentou para a exigência estabelecida na citada Lei, pelo que seu recurso não preenche o
requisito de admissibilidade da regularidade formal.
Demais disso, ainda que superado esse óbice, melhor sorte não assistiria ao recorrente, pois a análise das razões recursais revela que não
houve impugnação aos fundamentos do acórdão recorrido. Incide, na
espécie, a súmula 283 do STF.
Ante o exposto, nego seguimento ao recurso extraordinário.” (fl. 106). O Agravante reitera os argumentos expostos no recurso
extraordinário.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 2. Em preliminar, o Agravante foi intimado do acórdão recorrido
antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da repercussão geral da
questão constitucional em capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal no
Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator Ministro Sepúlveda Pertence.
3. Razão jurídica não assiste ao Agravante. Os argumentos expostos no agravo de instrumento não foram
suficientes para afastar a fundamentação apresentada pelo juízo primeiro de
admissibilidade, que negou seguimento ao recurso extraordinário. A reiteração dos argumentos expostos no extraordinário não afasta a
fundamentação da decisão agravada, incidindo, na espécie, a Súmula 287
deste Supremo Tribunal. Confira-se, a propósito, o Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n. 587.371, de minha relatoria, DJ 2.2.2007:
“EMENTA: AGRAVO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS
FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO DESPROVIDO. 1. O agravo deve dirigir-se a infirmar os fundamentos da decisão que se busca ver
reformada. Restringindo-se o Agravante à discussão da matéria de fundo,
objeto do recurso extraordinário, impõem-se o desprovimento do agravo interposto, pela ausência de impugnação dos fundamentos da decisão
agravada, e a manutenção do ato impugnado. 2. Agravo regimental ao qual
se nega provimento.” Nada há, pois, o que prover quanto às alegações da parte
agravante.
4. Pelo exposto, nego seguimento ao agravo de instrumento (Súmula 287 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de
Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal
Federal). Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 673.009-1 (582) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ALBERTO SRUR ADV.(A/S) : RICARDO ESTELLES
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
ADV.(A/S) : GIOVANA APARECIDA SCARANI
DECISÃO
Vistos. Alberto Srur interpõe agravo de instrumento contra o despacho que
não admitiu recurso com fundamento na alínea “a” do permissivo
constitucional. Decido.
O agravante, no entanto, deixou de instruir os presentes autos com a
cópia da procuração outorgada ao advogado subscritor do recurso extraordinário e do agravo de instrumento, peça obrigatória exigida pelo § 1º
do artigo 544 do Código de Processo Civil, com a alteração da Lei nº 10.352,
de 26/12/01. Incidência da Súmula 288/STF. Ressalte-se serem insuficientes os substabelecimentos de fls. 198, 200, 202 e 219 dos autos, uma vez que
subscritos por procuradores que, também, não têm procuração nos autos.
Anote-se que, ausente a procuração do advogado que assina o agravo de instrumento, a jurisprudência deste Tribunal considera inexistente
o recurso. Nesse sentido, os seguintes precedentes:
“1. Recurso subscrito por advogada sem procuração nos autos. A regra geral que decorre do art. 37, caput, do CPC, expressa ser
indispensável a presença, em autos de processo judicial, do instrumento de
mandato outorgado pela parte ao advogado, sob pena de serem considerados inexistentes os atos praticados. 2. Agravo regimental não
conhecido” (AI 625.581-AgR, Pleno, Relatora a Ministra Ellen Gracie , DJ de
13/4/07).
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Observe-se, por fim, que a formação completa do instrumento deve ser efetuada na instância ordinária, não comportando o suprimento de
eventuais falhas ou realização de diligências perante este Tribunal. Anote-
se: AI 519.466-QO, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 22/10/04; e AI 534.627-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 8/9/06.
Não conheço do agravo. Intime-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 673.326-8 (583) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ESTABELECIMENTO VINÍCOLA ARMANDO
PETERLONGO S/A
ADV.(A/S) : LUIZ OTÁVIO BARBOSA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CATTORINI HERMANOS SOCIEDAD ANONIMA, INDUSTRIAL, COMERCIAL, FINANCIERA E
INMOBILIARIA
ADV.(A/S) : TARCILO MANTOVANI E OUTRO(A/S)
DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. INDEFERIMENTO DE PROVA. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE
PROVAS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul:
“APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ANULATÓRIA DE TÍTULO DE
CRÉDITO. SUSTAÇÃO DE PROTESTO. FATURA COMERCIAL. DEFEITO DO PRODUTO. PERÍCIA. CERCEAMENTO DE DEFESA. TEORIA DO
ROMPIMENTO DA BASE NEGOCIAL. ALTERAÇÃO CAMBIAL.
1 - Inocorrência do alegado cerceamento probatório, pela não realização de perícia, considerando o longo tempo decorrido entre o
recebimento e a utilização dos vasilhames e a reclamação da devedora,
deduzida após três anos da compra, apenas quando cobrada pela credora. 2 - Pretensão ao reconhecimento de nulidade de título de crédito
inviabilizada, considerando que o aponte para protesto foi de fatura
comercial, documento sem as características de título cambial. Impossibilidade de manter-se, dessa forma, a sustação do protesto
inicialmente deferida, porquanto, com a emissão do juízo de improcedência
da demanda, cessa a eficácia da tutela de urgência. 3 - Alegação de desequilíbrio contratual, decorrente da alteração da
base negocial em razão da elevação cambial que não merece guarida, pois
as partes são comerciantes, não se fazendo presente o elemento surpresa na alteração das condições econômicas internas ante a assunção do
compromisso em moeda estrangeira. A instabilidade econômica é fato
corrente que não pode ser desconsiderado, não representando circunstância imprevisível a modificação cambial, seja para maior, seja para
menor, quando se trata de comerciantes que negociam em moeda
estrangeira. APELAÇÃO IMPROVIDA” (fl. 184).
3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o
art. 5º, inc. LIV e LV, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário
por contrariedade indireta à Constituição e por ausência de
prequestionamento. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O Tribunal de origem indeferiu a produção de prova pericial ao
fundamento de que “em nada aproveitaria [à autora] a prova pericial
requerida - mesmo que favorável - porque transcorreram três anos entre o recebimento e a utilização dos vasilhames e a reclamação da devedora,
manejada, tão-somente, porque levada a protesto a fatura representativa da
dívida. Dessa forma, deixou escoar o prazo para uma reclamação eficaz acerca do produto adquirido que, em se tratando de compra e venda
mercantil, era de 10 (dez) dias a partir do recebimento do produto (art. 211
do Código Comercial)” (fl. 185-186). Concluir de forma diversa do que foi decidido pelo Tribunal a quo
demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos autos e da
legislação infraconstitucional pertinente à matéria, procedimento incabível de ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a
Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido, o Agravo Regimental no Agravo de Instrumento 560.790, relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ
4.11.2006:
“EMENTA: Ampla defesa: não ofende o art. 5º, LV, da Constituição, acórdão que mantém o indeferimento de diligência probatória tida por
desnecessária, sobretudo quando, como no caso, não pode mais ser
realizada: precedentes. 2. Recurso extraordinário: descabimento: a verificação da necessidade da prova requerida, bem como da suficiência das
provas existentes nos autos demanda o revolvimento de fatos e o reexame
da prova, aos quais não se presta o recurso extraordinário (Súmula 279)”. E, ainda:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO
PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é
possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na
forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI 574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).
6. Ademais, a jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no
sentido de que a afronta aos princípios constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, se dependente de reexame prévio
de normas infraconstitucionais, somente se daria de forma indireta, o que
não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido: AI 256.394-AgR, Rel. Min. Néri da Silveira, Segunda Turma, DJ 10.8.2000; RE
444.811-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 23.6.2006; e AI
604.993-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 6.11.2006. 7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal. 8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do
Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art.
21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 673.418-1 (584)
PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
AGDO.(A/S) : ELIETE DIAS DOS SANTOS
ADV.(A/S) : PALOMA NEGREIROS ACCIOLY LINS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int..
Brasília, 4 de dezembro de 2007.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 97
AGRAVO DE INSTRUMENTO 674.868-0 (585) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : EDSON LUIS LEÃO SOUZA ADV.(A/S) : GABRIEL RODRIGUES GARCIA
AGDO.(A/S) : BANCO FININVEST S/A
ADV.(A/S) : LUCIANO CORRÊA GOMES E OUTROS
DECISÃO
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. JUROS. CAPITALIZAÇÃO INFERIOR A UM ANO. PENDENTE DE JULGAMENTO A ADI 2.316.
AGRAVO SOBRESTADO.
1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República, no qual se discute a constitucionalidade do art.
5º da Medida Provisória n. 2.170/2001. 2. A matéria é idêntica à que se discute na ADI 2.316-DF, Relator o
Ministro Sydney Sanches, proposta pelo Partido Liberal, na qual se
pretende ver declarada a inconstitucionalidade do art. 5º, caput e seu parágrafo único, da Medida Provisória 1.963/2000, reeditada pela Medida
Provisória n. 2.170/2001.
Aquela ação está pendente de julgamento pelo Plenário deste Supremo Tribunal Federal. Iniciada a apreciação do pedido de liminar em
3.4.2002, votou o relator, que concedeu a liminar para suspender a vigência
do art. 5º da mencionada Medida Provisória. O Ministro Carlos Velloso o acompanhou. Entretanto, o julgamento foi suspenso pelo pedido de vista do
Ministro Nelson Jobim, estando os autos conclusos no gabinete da
Presidência deste Supremo Tribunal. 3. Pelo exposto, determino o sobrestamento deste feito até o
julgamento daquela ação direta de inconstitucionali dade. Publique-se. Brasília, 31 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.144-4 (586) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MARIA DE LOURDES JORGE
ADV.(A/S) : ROSNI FERREIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : ISABEL CRISTINA PINTO VAN GRÓL
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA - INVIABILIDADE - DESPROVIMENTO DO AGRAVO.
1. A Segunda Turma Recursal da Seção Judiciária de Santa
Catarina acolheu pedido formulado em recurso, para julgar improcedente o pedido inicial, ante os seguintes fundamentos (folhas 71 e 72):
[...]
Primeiramente, destaco que a anotação do nome da recorrida da Ficha de Registro de Empregados da fl. 13 - única prova constante nos
autos - não se presta à comprovação da alegada ajuda econômica da
falecida para com sua mãe. Isto porque, por ser ela solteira, por razões óbvias, é natural que constar o nome de sua mãe como beneficiária em tal
documento.
Pois bem, afora o documento acima mencionado, nada mais há nos autos apto a comprovar que a filha sustentava a mãe e suas irmãs com o
salário mínimo que ganhava.
Não bastasse tal fato, a recorrida tem 35 anos de idade (fl. 16) e vive em união estável com um pedreiro (fl. 04), ou seja, ambos têm
condições de trabalhar.
Neste contexto, considerando que dependência econômica da mãe, com relação à filha segurada, não é presumida, de acordo com a Lei nº
8.213/91, art. 16, II, § 4º [A dependência econômica das pessoas indicadas
no inciso I é presumida e a das demais deve ser comprovada] e, diante da
ausência de qualquer prova neste sentido, merece ser reformada a sentença prolatada pelo juízo de origem.
Em face do exposto, VOTO no sentido de dar provimento ao recurso do INSS, a fim de: (a) julgar improcedente o pedido de pensão por morte; e, (b) determinar o imediato cancelamento do benefício implantado
provisoriamente.
[...] A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o
recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A
jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.
As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos estranhos à decisão atacada, buscando-se, em última análise, conduzir esta
Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em
quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 14 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 675.494-2 (587) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : JOSÉ DOS SANTOS LIMA
ADV.(A/S) : PAULO CÉSAR PIRES
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA
DECISÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO - TRASLADO DE PEÇAS - DEFICIÊNCIA - AGRAVO NÃO CONHECIDO.
1. A Lei nº 8.038, de 28 de maio de 1990, que, segundo a
jurisprudência desta Corte, rege os agravos que versam sobre matéria penal, dispõe serem peças obrigatórias na composição do instrumento: acórdão
recorrido, petição do recurso denegado, contra-razões, decisão agravada,
certidão de intimação da decisão apreciada, procuração do agravante. 2. Na espécie dos autos, o agravante não requereu o traslado da
peça reveladora do recurso extraordinário, das respectivas contra-razões e
da certidão de intimação da decisão agravada que, portanto, não integram estes autos.
3. Não conheço deste agravo.
4. Publiquem. Brasília, 5 de dezembro de 2007.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.365-0 (588) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE
ADV.(A/S) : GLEYTON PRADO AGDO.(A/S) : UNIÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ENSINO
UBEE
ADV.(A/S) : EDUARDO DE REZENDE BASTOS PEREIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO IMUNIDADE - ENTIDADE DE EDUCAÇÃO - ARTIGO 150, VI, “c” e
§ 4º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - MATÉRIA FÁTICA - TA XA DE LIMPEZA PÚBLICA - ALCANCE - ARTIGO 145, § 2º, DA CO NSTITUIÇÃO FEDERAL - AGRAVO DESPROVIDO.
1. Na interposição deste agravo, foram observados os pressupostos
de recorribilidade que lhe são inerentes. A peça, subscrita por procurador
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 98
municipal, veio acompanhada dos documentos obrigatórios previstos em lei e restou protocolada no prazo a que tem jus o recorrente.
A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz
da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula desta Corte:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. No caso dos autos, as razões do extraordinário partem de
pressupostos fáticos estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em
última análise, conduzir esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar que a entidade de
educação agravada não destina a renda auferida às finalidades essenciais
e, desse modo, não teria direito à imunidade recíproca. 2. Relativamente à taxa de limpeza pública, decidiu esta Corte no
julgamento do Recurso Extraordinário nº 204.827-5/SP, relatado pelo
ministro Ilmar Galvão: MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. TRIBUTÁRIO. LEI Nº 10.921/90,
QUE DEU NOVA REDAÇÃO AOS ARTS. 7º, 87 E INCS. I E II, E 94 DA LEI
Nº 6.989/66, DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA. TAXAS DE
LIMPEZA PÚBLICA E DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS
PÚBLICOS. Inconstitucionalidade dos dispositivos sob enfoque.
O primeiro, por instituir alíquotas progressivas alusivas ao IPTU, em
razão do valor do imóvel, com ofensa ao art. 182, § 4º, II, da Constituição Federal, que limita a faculdade contida no art. 156, § 1º, à observância do
disposto em lei federal e à utilização do fator tempo para a graduação do
tributo. Os demais, por haverem violado a norma do art. 145, § 2º, ao
tomarem para base de cálculo das taxas de limpeza e conservação de ruas
elemento que o STF tem por fator componente da base de cálculo do IPTU, qual seja, a área de imóvel e a extensão deste no seu limite com o
logradouro público.
Taxas que, de qualquer modo, no entendimento deste Relator, tem por fato gerador prestação de serviço inespecífico, não mensurável,
indivisível e insuscetível de ser referido a determinado contribuinte, não
tendo de ser custeado senão por meio do produto da arrecadação dos impostos gerais.
Não-conhecimento do recurso da Municipalidade. Conhecimento e
provimento do recurso da contribuinte. 3. Conheço deste agravo e o desprovejo.
4. Publiquem.
Brasília, 14 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.639-6 (589) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MAURÍCIO GUEDES FILHO
ADV.(A/S) : MARCO POLO LEVORIN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR
DECISÃO
Vistos. Maurício Guedes Filho interpõe agravo de instrumento contra
despacho de fl. 283 que não admitiu o recurso extraordinário interposto
contra o acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo no julgamento da Perda de Graduação de Praça nº 827/06 (fls. 228 a
231).
Decido. Não merece prosperar a irresignação.
Vê-se que não consta dos presentes autos a cópia integral da
decisão agravada, estando ausente a folha 247 dos autos originais. Trata-
se, com efeito, de peça obrigatória exigidas pelo § 1º do artigo 544 do Código de Processo Civil, com a alteração da Lei nº 10.352, de 26/12/01. Incidência
da Súmula 288/STF.
Observe-se que a formação completa do instrumento deve ser efetuada na instância de origem, não comportando o suprimento de
eventuais falhas ou realização de diligências perante este Tribunal. Anote-se:
AI nº 519.466-QO, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 22/10/04; AI nº 534.627-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ de 8/9/06.
Não conheço do agravo. Intime-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 676.916-8 (590) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : AYMORÉ INDIO DO BRASIL SALCEDO ADV.(A/S) : GABRIEL RODRIGUES GARCIA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BANCO FINASA S/A
ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ MÜLLER E OUTRO(A/S)
DECISÃO
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. JUROS. CAPITALIZAÇÃO INFERIOR A UM ANO. PENDENTE DE JULGAMENTO A ADI 2.316.
AGRAVO SOBRESTADO.
1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República, no qual se discute a constitucionalidade do art. 5º
da Medida Provisória n. 2.170/2001. 2. A matéria é idêntica à que se discute na ADI 2.316-DF, Relator o
Ministro Sydney Sanches, proposta pelo Partido Liberal, na qual se pretende
ver declarada a inconstitucionalidade do art. 5º, caput e seu parágrafo único, da Medida Provisória 1.963/2000, reeditada pela Medida Provisória n.
2.170/2001.
Aquela ação está pendente de julgamento pelo Plenário deste Supremo Tribunal Federal. Iniciada a apreciação do pedido de liminar em
3.4.2002, votou o relator, que concedeu a liminar para suspender a vigência
do art. 5º da mencionada Medida Provisória. O Ministro Carlos Velloso o acompanhou. Entretanto, o julgamento foi suspenso pelo pedido de vista do
Ministro Nelson Jobim, estando os autos conclusos no gabinete da
Presidência deste Supremo Tribunal. 3. Pelo exposto, determino o sobrestamento deste feito até o
julgamento daquela ação direta de inconstitucionali dade. Publique-se. Brasília, 26 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 677.545-2 (591) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MARIA LUIZA MELETTI BRAMBATTI E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LUCIANA MARTINS BARBOSA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
O recurso não merece acolhida. É que a jurisprudência desta
colenda Corte se orienta no sentido de que os embargos declaratórios não servem para prequestionar ofensa à Constituição Federal não aventada nos
autos anteriormente. Confiram-se, a propósito, o AI 454.763-AgR e os REs
205.455 e 268.553.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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Diante disso, patente a ausência de prequestionamento dos dispositivos constitucionais tidos por violados no apelo extremo. Incide,
portanto, no caso, o óbice da Súmula 282 desta colenda Corte.
Anoto, ademais, que a jurisdição foi prestada de forma completa, em decisão devidamente fundamentada, embora em sentido contrário aos
interesses da parte agravante, não se configurando o alegado cerceamento
de defesa Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 679.755-9 (592) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO PETROBRAS DE SEGURIDADE
SOCIAL - PETROS ADV.(A/S) : MARCOS VINÍCIUS BARROS OTTONI E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HILDA GOMES DO NASCIMENTO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PEDRO RIBEIRO LUZ E OUTRO(A/S)
DECISÃO
COMPETÊNCIA - DIREITO DECORRENTE DE CONTRATO DE TRABALHO - INCOLUMIDADE DO DISPOSTO NO ARTIGO 114 D A CONSTITUIÇÃO FEDERAL - AGRAVO DESPROVIDO.
1. Na interposição deste agravo, observaram-se os pressupostos
de recorribilidade que lhe são inerentes. A agravante providenciou o traslado das peças obrigatórias, e respeitou o prazo assinado em lei.
Este agravo somente serve à sobrecarga da máquina judiciária. O
Tribunal Superior do Trabalho assentou a origem do direito questionado na reclamação trabalhista, qual seja, o contrato de trabalho, e disse da
obrigação do empregador que transferiu a responsabilidade da
complementação à entidade fechada de previdência privada. Nota-se assim que, em momento algum, foi adotado entendimento conflitante com o texto
definidor da competência da Justiça do Trabalho - artigo 114 da
Constituição Federal. 2. Pelas razões acima, conheço do pedido formulado neste agravo,
mas a ele nego acolhida.
3. Publiquem. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 680.516-2 (593) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : GOL TRANSPORTES AÉREOS S/A
ADV.(A/S) : ALDE DA COSTA SANTOS JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RODRIGO PEDROSA DE ASSIS
ADV.(A/S) : JOSÉ MARIA DE OLIVEIRA SANTOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc. O recurso não merece acolhida. É que o aresto impugnado, ao
contrário do consignado pela parte agravante, encontra-se devidamente
fundamentado. Ora, é assente nesta colenda Corte o entendimento de que “a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja
fundamentada; não que a fundamentação seja correta, na solução das
questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do
acórdão está satisfeita a exigência constitucional” (RE 140.370, Relator o
Ministro Sepúlveda Pertence).
Observo, ademais, que a jurisdição foi prestada de forma completa, embora em sentido contrário aos interesses da parte agravante.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 13 de dezembro de 2007.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.266-2 (594) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : CAMARGO CAMPOS S/A ENGENHARIA E COMÉRCIO
ADV.(A/S) : RODRIGO MORENO PAZ BARRETO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA - IR. COMPENSAÇÃO DE PREJUÍZOS. LIMITAÇÃO. LEI N. 8.981/95. RECURSO
EXTRAORDINÁRIO 344.994. PENDÊNCIA. IDENTIDADE DE MATÉRIA.
AGRAVO DE INSTRUMENTO SOBRESTADO. 1. Discute-se neste agravo a constitucionalidade dos arts. 42 e 58 da
Lei n. 8.981/95, que limitaram em 30% a compensação dos prejuízos
acumulados nos períodos-base anteriores, para fins de cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro, em face dos princípios
constitucionais do direito adquirido, da anterioridade e da irretroatividade da
lei tributária. 2. A matéria é idêntica à discutida no Recurso Extraordinário n.
344.994, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, cujo julgamento está
pendente no Plenário deste Tribunal. 3. Pelo exposto, determino o sobrestamento do presente feito até
o julgamento daquele recurso extraordinário .
Publique-se. Brasília, 22 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 681.524-9 (595) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : WHITE CAP DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) : PABLO ROLIM CARNEIRO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : URSULINO SANTOS FILHO
AGDO.(A/S) : TATIANE BEZERRA NUNES ADV.(A/S) : ERINEU EDISON MARANESI E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : REMAPRINT EMBALAGENS LTDA
ADV.(A/S) : PALOMA SUMIE M TSUTSUI
DECISÃO
Vistos. White Cap do Brasil Ltda. interpõe agravo de instrumento contra
despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em
contrariedade ao artigo 5º, inciso II, da Constituição Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão assim ementado:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. DECISÃO REGIONAL EM HARMONIA COM SÚMULA DA CORTE . Revelando-se a decisão regional
em harmonia com a Súmula 331, IV, do TST, que prevê responsabilidade
subsidiária do tomador dos serviços pelas abrigações trabalhistas, no caso de inadimplemento por parte do empregador, impõe-se ratificar o v.
despacho agravado. Agravo de Instrumento a que se nega provimento” (fl.
161).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme
expresso na certidão de fl. 159, foi publicado em 17/11/06, não sendo
exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da
existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no
recurso extraordinário. Por outro lado, não merece prosperar a irresignação, uma vez que
o Tribunal local, para decidir, ateve-se ao exame da legislação
infraconstitucional pertinente, tanto com relação aos pressupostos recursais no âmbito da Justiça do Trabalho, quanto no que concerne à matéria de
fundo - responsabilidade subsidiária por débitos trabalhistas do tomador de
serviços, nos termos da Súmula 331/TST -, motivo pelo qual a violação ao texto constitucional seria, caso houvesse, indireta ou reflexa. Nesse sentido,
anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. OFENSA INDIRETA. PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL. 1. Responsabilidade subsidiária do tomador de serviços.
Legislação ordinária (Enunciado n. 331/TST e Lei n. 8.666/93). Ofensa indireta. 2. Não se confunde decisão contrária ao interesse da parte com
negativa de prestação jurisdicional. Agravo regimental a que se nega
provimento” (AI 499.162-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 29/4/05).
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA POR DÉBITOS TRABALHISTAS - CONFRONTO DA LEI Nº 8.666/93 COM O ENUNCIADO
Nº 331/TST (INCISO IV) - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE -
RECURSO IMPROVIDO. - O debate em torno da aferição dos pressupostos de admissibilidade da ação rescisória não viabiliza o acesso à via recursal
extraordinária, por envolver discussão pertinente a tema de caráter
eminentemente infraconstitucional. Precedentes. - Situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição não viabilizam o acesso à via
recursal extraordinária, cuja utilização supõe a necessária ocorrência de
conflito imediato com o ordenamento constitucional. Precedentes. - A discussão em torno da responsabilidade subsidiária do tomador de serviços,
por débitos trabalhistas, fundada no confronto da Lei nº 8.666/93 com o
Enunciado nº 331/TST (inciso IV), não viabiliza o acesso à via recursal extraordinária, por tratar-se de tema de caráter eminentemente
infraconstitucional. Precedentes” (AI 580.049-AgR, Segunda Turma, Relator
o Ministro Celso de Mello , DJ de 29/9/06). Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 13 de dezembro de 2007. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.048-2 (596) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CSN CIMENTOS S/A (FEM)
ADV.(A/S) : VALÉRIA DE SOUZA DUARTE DO AMARAL E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ALEXSSANDRO DA SILVA INACIO
ADV.(A/S) : CARLOS AUGUSTO COIMBRA DE MELLO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos. CSN Cimentos S.A interpõe agravo de instrumento contra o
despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em
contrariedade aos artigos 5º, incisos II e XXXVI, e 7º, XXIX, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Quarta Turma do
Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. Nega-se provimento ao agravo em
que não foram desconstituídos os fundamentos do despacho denegatório
do recurso de revista” (fl. 89).
Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme
expresso na certidão de fl. 92, foi publicado em 9/2/07, não sendo exigível,
conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência
de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso
extraordinário. A irresignação não merece prosperar, uma vez que o Tribunal de
origem, ao decidir, ateve-se ao exame dos pressupostos recursais no âmbito
da Justiça do Trabalho, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia recurso extraordinário, haja vista que a afronta ao texto
constitucional se daria, caso houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse
sentido, anote-se: “ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE
LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA
COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida à
parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente
fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI 535.007-AgR,
Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 4/11/05).
“Trabalhista. Recurso de revista em fase de execução. Cabimento. Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não
provido” (AI 437.752-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 12/9/03).
Ademais, em relação ao indeferimento de diligência probatória tida
por desnecessária, esta Corte já pacificou o entendimento de que não há
ofensa ao art. 5º, inciso LV, da Constituição. Anote-se: “Agravo regimental. Recurso extraordinário. Ação de
indenização por dano causado por acidente de trânsi to. Indeferimento de diligência probatória. Cerceamento de defesa. In ocorrência .
1. Não incorre em ofensa à ampla defesa o indeferimento de
diligência probatória tida por desnecessária.
2. Não se abre a via do recurso extraordinário para o reexame de fatos e provas. Incidência da Súmula nº 279 desta Corte.
3. Agravo regimental desprovido” (AI 631.856-AgR, Primeira Turma,
de minha relatoria, DJ de 7/12/07). Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.054-0 (597) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : BANCO FIAT S/A
ADV.(A/S) : ELVINO DALLAGNOLO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTELA BRADOSKI ADV.(A/S) : FREDERICO VALDOMIRO SLOMP
DECISÃO Vistos.
Banco Fiat S.A. interpõe agravo de instrumento contra o despacho
que não admitiu recurso extraordinário assentado na alínea “a” do permissivo constitucional.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Terceira Câmara
de Direito Comercial do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, assim ementado:
“APELAÇÕES CÍVEIS - AÇÃO REVISIONAL DE AJUSTE DE
CRÉDITO FIXO - SENTENÇA ACOLHENDO O PEDIDO - RECLAMO PRINCIPAL INTERPOSTO PELA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA E RECURSO
ADESIVO DA MUTUÁRIA.
APELO DA CASA BANCÁRIA - APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR ÀS OPERAÇÕES BANCÁRIAS (ART. 2º DO
CDC) - POSSIBILIDADE DE CONTROLE JUDICIAL DAS ESTIPULAÇÕES
CONTRATUAIS - LIMITAÇÃO DOS JUROS REMUNERATÓRIOS EM 12%
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 101
AO ANO (ARTS. 192, § 3º, DA CRFB, 1º DO DECRETO N. 22.626/33 E 51, IV, C/C § 1º, III DO CDC) - POSSIBILIDADE DA
REPETIÇÃO/COMPENSAÇÃO DO INDÉBITO NA FORMA SIMPLES.
RECLAMO ADESIVO DA AUTORA DIRIGIDO EXCLUSIVAMENTE À MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA - APRECIAÇÃO EQÜITATIVA DO
JUÍZO - MONTANTE CONDIZENTE COM OFÍCIO DESEMPENHADO PELO
ADVOGADO - OBSERVÂNCIA DO ART. 20, §§3º E 4º, DO CPC - SENTENÇA MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO” (fl. 11).
O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado, deu
provimento parcial ao recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário para permitir a capitalização mensal dos juros. A decisão está assim ementada:
“RECURSO ESPECIAL - AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE
FINANCIAMENTO BANCÁRIO - JUROS REMUNERATÓRIOS - LIMITAÇÃO EM 12% AO ANO - INADMISSIBILIDADE - CAPITALIZAÇÃO
MENSAL DOS JUROS - CONTRATOS FIRMADOS APÓS A EDIÇÃO DA
MP Nº 1.963-17, DE 30 DE MARÇO DE 2000 (reeditada pela MP Nº 2.170-36/2001) - PRÉVIA PACTUAÇÃO - COBRANÇA - POSSIBILIDADE -
COMISSÃO DE PERMANÊNCIA - LICITUDE NA COBRANÇA, NÃO
CUMULADA COM OS DEMAIS ENCARGOS DA MORA, CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS REMUNERATÓRIOS - RECURSO ESPECIAL
PARCIALMENTE PROVIDO” (fl. 57)
Decido. Não merece prosperar a irresignação, uma vez que o Superior
Tribunal de Justiça, conforme já mencionado, permitiu a capitalização
mensal dos juros nos contratos dos autos, firmados após a publicação da Medida Provisória nº 1.963-17, reeditada pela MP nº 2.170-36. Destarte,
deferida a capitalização mensal dos juros nos contratos celebrados entre as
partes, conforme pactuada, fica prejudicado o recurso extraordinário, que versa, tão-somente, sobre esta matéria.
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.124-6 (598) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S/A -
BANESPA ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO SOUZA FILHO
ADV.(A/S) : FÁBIO ANTONIO DE MAGALHÃES NÓVOA E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - CONTROVÉRSIA SOBRE
CABIMENTO DE RECURSO DA COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - IMPROPRIEDADE.
1. Nota-se que o não-processamento do recurso extraordinário pelo
Tribunal Superior do Trabalho vem desaguando, com verdadeira
automaticidade, na interposição de agravo. Para tanto, articula-se com a ofensa à Carta da República, quando, na realidade, o acórdão impugnado
na via excepcional faz-se alicerçado em interpretação de normas
estritamente legais - as que regem os recursos trabalhistas. No caso dos autos, deu-se essa prática.
Em momento algum, a Corte de origem adotou entendimento
conflitante com a Constituição Federal. O que se observa é a tentativa de transformar o Supremo em órgão simplesmente revisor das decisões
prolatadas na última instância do Judiciário Trabalhista. Este agravo
somente serve à sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser utilizado no exame de outro processo.
2. Ante o quadro, conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem. Brasília, 5 de dezembro de 2007.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.319-7 (599) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE PAULÍNIA ADV.(A/S) : REIMY HELENA ROSIM SUNDFELD TELLA
FERREIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : T K ARTES GRÁFICAS LTDA ME
DECISÃO Vistos.
Município de Paulínia interpõe agravo de instrumento contra
despacho que não admitiu recurso extraordinário, com fundamento na alínea “a” do permissivo constitucional, contra decisão da Juíza de Direito da
Segunda Vara da Comarca de Paulínia do Estado de São Paulo, proferida
em julgamento de embargos infringentes de alçada, que manteve a extinção, sem julgamento do mérito, de execução fiscal de valor econômico ínfimo, por
falta de interesse de agir.
Alega o recorrente violação do artigo 5º, incisos XXXV e LV, da Constituição Federal, uma vez que o artigo 34 da Lei de Execuções Fiscais
não teria sido recebido pela Carta Magna. Sustenta, também, que não há
“que se falar em falta de interesse de agir, mesmo porque, como se depreende da doutrina e do correto entendimento da sistemática legal, o
interesse, no processo executivo, se mostra qualificado pela existência de
título executivo (interesse/ adequação) e pela presença da certeza e da liquidez (interesse/ necessidade)” (fl. 85).
Decido.
Anote-se, primeiramente, que o recorrente, conforme expresso na certidão de fl. 22, foi intimado em 4/8/06 , não sendo exigível, conforme
decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro
Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso
extraordinário.
Ressalte-se ser cabível o presente recurso extraordinário, mesmo interposto contra decisão monocrática que rejeitou embargos infringentes de
alçada opostos com amparo na Lei de Execuções Fiscais, conforme já
decidiu o Pleno desta Corte no julgamento da Reclamação nº 510/SP, Relator o Ministro Ilmar Galvão . Da ementa do julgado, destaca-se que “A
CF/88, no art. 102, III, admite recurso extraordinário nas causas decididas
em única instância, conceito que abrange, obviamente, as decisões proferidas por juiz de primeiro grau em causa de alçada”.
A irresignação, todavia, não merece prosperar, haja vista que o
dispositivo constitucional apontado como violado carece do necessário prequestionamento. Incidência das Súmulas n°s 282 e 356/STF.
Ademais, é pacífica a jurisprudência desta Corte no sentido de que a
existência ou não do interesse de agir é questão de Direito Processual, cujo exame não é possível em recurso extraordinário. Sobre o tema, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
EXECUÇÃO FISCAL. INTERESSE DE AGIR. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO” (AI 599.258-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra
Cármen Lúcia , DJ de 21/9/07). “Agravo regimental. Execução fiscal. Extinção. Falta de interesse de
agir. Necessidade de exame prévio de norma infraconstitucional para a
verificação de contrariedade ao Texto Maior. - Caracterização de ofensa reflexa ou indireta. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI
327.033-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Joaquim Barbosa , DJ de
12/11/04). Nesse mesmo sentido: AI 448.238-AgR, Primeira Turma, Relator
para acórdão o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 27/8/04; RE 421.177-
AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Brito , DJ de 3/8/04, e RE 235.428, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 15/10/99.
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 102
AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.795-1 (600) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PATRÍCIA DE CARVALHO GONÇALVES
AGDO.(A/S) : JOSÉ ALVES BARBOSA ADV.(A/S) : EDELI DOS SANTOS SILVA
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - MATÉRIA FÁTICA -
INTERPRETAÇÃO DE NORMAS LEGAIS - INVIABILIDADE - FA LTA DE PREQUESTIONAMENTO - AGRAVO DESPROVIDO.
1. O acórdão recorrido afirmou a existência de erro na prestação do
benefício previdenciário e determinou o pagamento das diferenças
verificadas. A controvérsia restou assim solucionada (folhas 92 e 93): [...]
Com efeito, o salário-de-contribuição em dezembro de 1977 (data
do acidente), correspondia a Cr$ 3.276,00 (Cr$ 13,65 x 240) e o salário mínimo a Cr$ 1.106,40.
Assim, para o período de 04/89 a 12/91, o benefício deveria
corresponder ao equivalente a 1,1843 saláríos mínimos, ou seja, 3.276,00/1.106,40 x 40%.
Ora, tendo o benefício como marco inicial o mês de agosto/78, a
renda mensal inicial seria Cr$ 1.847,64 (1,1843 x 1.560,00). Contudo, conforme se observa do documento de fl. 25 a renda mensal inicial paga
pela seguradora foi de, apenas, Cr$ 1.398,00.
Desta forma, é de se dar provimento ao recurso para que sejam apuradas as diferenças, aplicando-se, nos cálculos, a equivalência salarial,
como acima observado, seguindo-se da utilização dos índices
previdenciários, após a edição da Lei 8.213/91. [...]
A recorribilidade extraordinária é distinta daquela revelada por
simples revisão do que decidido, na maioria das vezes procedida mediante o recurso por excelência - a apelação. Atua-se em sede excepcional à luz
da moldura fática delineada soberanamente pela Corte de origem,
considerando-se as premissas constantes do acórdão impugnado. A jurisprudência sedimentada é pacífica a respeito, devendo-se ter presente o
Verbete nº 279 da Súmula deste Tribunal:
Para simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário. As razões do extraordinário partem de pressupostos fáticos
estranhos ao acórdão atacado, buscando-se, em última análise, conduzir
esta Corte ao reexame dos elementos probatórios para, com fundamento em quadro diverso, assentar a viabilidade do recurso.
A par desse aspecto, o acórdão impugnado mediante o
extraordinário revela interpretação de normas estritamente legais, não ensejando campo ao acesso ao Supremo. À mercê de articulação sobre a
violência à Carta da República, pretende-se guindar a esta Corte matéria
que não se enquadra no inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Acresce que, no caso, o que sustentado nas razões do
extraordinário não foi enfrentado pelo órgão julgador. Assim, padece o
recurso da ausência de prequestionamento, esbarrando nos Verbetes nos 282 e 356 da Súmula do Supremo. Este agravo somente serve à
sobrecarga da máquina judiciária, ocupando espaço que deveria ser
utilizado no exame de outro processo. 2. Conheço do agravo e o desprovejo.
3. Publiquem.
Brasília, 5 de dezembro de 2007. Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 684.062-6 (601) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : WANDERSON AMARAL VILELA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : VÂNIA SOARES DA CUNHA RIBEIRO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S/A ADV.(A/S) : RENATO ALVES VASCO PEREIRA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
RETIDO. ART. 462, § 3º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AGRAVO PROVIDO.
Relatório
1. Agravo de Instrumento interposto por Wanderson Amaral Vilela e outros, contra decisão da Terceira Vice-Presidência do Tribunal de Justiça do
Rio de Janeiro, que determinou a retenção do recurso extraordinário
interposto pelos Agravantes, com fundamento no art. 542, § 3º, do Código de Processo Civil.
2. O recurso extraordinário retido tem por objeto acórdão da Oitava
Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Esse órgão decidiu: “COMPETÊNCIA - É DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO
TRABALHO O CONHECIMENTO E JULGAMENTO DE AÇÃO EM QUE SE
PEDE O RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO E O CONSEQÜENTE PAGAMENTO DE VERBAS LABORAIS - IMPROVIMENTO
DO RECURSO” (Agravo de Instrumento n. 14350/2004, fl. 441).
3. Os Agravantes pedem urgência no julgamento do extraordinário, pois “(...) o acórdão recorrido manteve a decisão interlocutória
originariamente agravada [e] decidiu pelo declínio de competência para a
Justiça do Trabalho apreciar e julgar a ação ordinária, com a imediata baixa e remessa dos autos para a Justiça Laboral. Esse fato, potencialmente,
acarreta prejuízo de difícil reparação para [os Agravantes], porquanto o local
em que o feito será processado é diverso do local em que a ação ordinária foi proposta, o que retira deles (Agravantes) a garantia constitucional da ampla
defesa (...).
Mais ainda, não haverá mais julgamento, por meio de sentença, a possibilitar a interposição de recurso de apelação - pois se trata de declínio
da competência decretado pelo Juiz Singular (que reterá o recurso
apensando-o aos autos principais)” (fl. 20). E, por sua vez, a “decisão agravada causa[ria] dano potencial, de difícil reparação pois induz[iria] a
perda de objeto do recurso e - a um só tempo - suprim[iria] duas garantias
constitucionais do cidadão: o direito ao emprego público dignamente conquistado na forma do inciso II do art. 37 e, o acesso a Justiça para ver a
pretensão deduzida na ação decidida” (fl. 22, grifos no original).
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 4. A jurisprudência do Supremo Tribunal confere à parte que se
julgue prejudicada pela decisão que retém o recurso extraordinário quatro
opções judiciais: a reclamação, a ação cautelar, a petição e o agravo de instrumento. Nesse sentido, os seguintes acórdãos: Rcl 3.268-AgR, Rel. Min.
Cezar Peluso, Primeira Turma, DJ 9.5.2006; AC 410-AgR, Rel. Min. Carlos
Britto, Primeira Turma, DJ 5.10.2004; e Pet 2.222-QO, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 9.12.2003. E as decisões monocráticas: AI
491.153, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 17.6.2005; e AI 244.682, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence, DJ 10.5.2000. Assim, é perfeitamente cabível a interposição deste agravo de
instrumento.
5. Situações excepcionais permitem que seja destravado o recurso extraordinário, afastando-se a hipótese do art. 542, § 3º, do Código de
Processo Civil.
No julgamento da Ação Cautelar n. 1.180, Rel. Min. Gilmar Mendes, o Supremo Tribunal Federal ressaltou que a regra do art. 542, § 3º, do
Código de Processo Civil
‘...deve ser interpretada com temperamentos, pois não deve incidir indiscriminadamente sobre qualquer decisão interlocutória, que muitas vezes
pode causar prejuízos irreparáveis às partes. Assim, a regra do art. 542, § 3º,
do Código de Processo Civil poderá ser afastada nas hipóteses em que esteja comprovada a possibilidade de ocorrência de danos irreparáveis ou de
difícil reparação às partes e demonstradas a viabilidade processual do
recurso extraordinário e a plausibilidade das razões alegadas” (DJ 7.8.2006). No caso presente, os Agravantes entendem que se mostra
“(...) plausível, razoável mesmo, o provimento do presente recurso
para fins de, suspendendo os efeitos da decisão agravada, determinar o
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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imediato processamento do recurso raro interposto e o conseqüente juízo de admissibilidade, haja vista que o despacho agravado (...) [pode] tornar o
recurso raro inútil (por conseqüência, a própria ação ordinária), violando,
frontalmente, as garantias constitucionais relacionadas ao concurso público e ao acesso à Justiça, pois a pretensão deduzida na inicial não será
apreciada por nenhum juízo, quer o Laboral, quer o Comum, haja vista que
o processo ficará pura e simplesmente (retido) parado no Cartório da 11ª Vara Cível” (fls. 22-23).
6. Em casos como o dos autos, em que se discute a competência
para o julgamento da causa, não se deve retardar a decisão. 7. Pelo exposto, com fundamento no art. 557, § 1º-A, do Código de
Processo Civil, dou provimento a este agravo , para determinar ao Tribunal
de origem que proceda, de imediato, ao exame de admissibilidade daquele recurso extraordinário, em respeito ao direito que assiste à parte de ter a
jurisdição pleiteada devidamente prestada.
Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.093-7 (602) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - KELLY PAULINO VENÂNCIO
AGDO.(A/S) : MILTON ANTONIO PIERRE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DARCY ROSA CORTESE JULIÃO E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário. O acórdão recorrido entendeu ser
devido aos agravados, aposentados e pensionistas da extinta FEPASA, o
abono concedido aos funcionários em atividade, por força de dissídio coletivo, acrescido de juros moratórios e correção monetária.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se ofensa aos arts. 40, § 8º, e 169 da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido encontra-se
em harmonia com o entendimento da Corte que, ao julgar o AI 534.960-
ED/SP, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, decidiu ser devido aos servidores inativos da FEPASA o abono concedido aos servidores em atividade,
conforme se vê da ementa a seguir transcrita:
“1. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental. 2. Inativos da FEPASA: extensão de abono concedido aos
servidores em atividade (CF, artigo 40, § 8º): precedentes.”
No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 608.954/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes; AI 598.818/SP, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence; AI 590.499/SP, Rel. Min. Cezar Peluso; AI
584.582/SP, Rel. Min. Eros Grau; AI 526.371/SP, Rel. Min. Marco Aurélio. Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 17 de dezembro de 2007. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.365-9 (603) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : DEBORA PINTO RIBEIRO
ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
AGRAVO - SUBIDA DE EXTRAORDINÁRIO - INSTRUMENTO.
1. Compete à União legislar sobre direito processual. O agravo para a subida do extraordinário há de estar em autos formados, ganhando assim a
adjetivação de instrumento.
2. Remetam o processo à origem, a fim de que seja intimada a agravante para, querendo, formar o instrumento. Observem, a seguir, o
contraditório, respeitando o balizamento temporal do agravo.
3. Publiquem. Brasília, 5 de dezembro de 2007.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.417-7 (604) PROCED. : PARANÁ RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : NEIVO ANGNES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANDRIELE KARINE PEDRALLI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
DECISÃO
PROCESSUAL CIVIL. DEFICIÊNCIA DO TRASLADO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 288 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO
QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. Há deficiência no traslado. Os Agravantes deixaram de
providenciar cópia da petição original de interposição do recurso
extraordinário, peça obrigatória à formação do instrumento, nos termos do art. 544, § 1º, do Código de Processo Civil, o que inviabiliza a admissão do
agravo de instrumento (Súmula 288 do Supremo Tribunal Federal).
Nesse sentido, o julgado seguinte: EMENTA: Agravo Regimental em agravo de instrumento. 2.
Interposição de Agravo de Instrumento por meio de fax. Transmissão
obrigatória das peças para formação do instrumento. Art. 544, § 1º, do CPC. Não ocorrência. Impossibilidade da verificação da regularidade formal.
Precedentes. 3. Interposição de recurso por meio de cópia. Ausência de
assinatura no original. Inadmissibilidade. Precedente. 4. Interposição, por fax, em aparelho diverso do previsto na regulamentação da Lei n. 9.800, de 1999.
Impossibilidade. 5. Agravo regimental a que se nega provimento.” (AI
511.951-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 12.8.2005 - grifei) 3. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 544, § 1º, do
Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.781-4 (605) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MARIA ANTONIETA LEITE CHAVES ADV.(A/S) : JOSÉ DOMINGOS COLASANTE
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - CAMILA ROCHA SCHWENCK
DECISÃO
Vistos. Maria Antonieta Leite Chaves interpõe agravo de instrumento contra
decisão que inadmitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade
aos artigos 7º, inciso VI, e 194, inciso IV, da Constituição Federal. Decido.
A decisão agravada negou seguimento ao recurso, ao fundamento
de que:
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 104
“O recurso não merece prosseguir. Isso porque, ao que se infere, os argumentos expendidos não são
suficientes para infirmar a conclusão do v. aresto combatido que contém
fundamentação adequada pra lhe dar respaldo. Tampouco restou evidenciado qualquer maltrato a normas constitucionais, não sendo
atendida qualquer das hipóteses das alíneas “a”, “b”, “c” e “d” do permissivo
constitucional. A propósito, de qualquer modo, a análise demandaria o exame de
matéria infraconstitucional, quando é sabido que a ofensa à Constituição
Federal deve ser direta e frontal, e não por via reflexa, verbis : ‘(...)Se para demonstrar ofensa à Constituição é mister, por
primeiro, ver reconhecida vulneração a Lei ordinária, é esta última o que
conta, não se cuidando, pois, de contrariedade direta e imediata à Lei Magna. Na admissibilidade do recurso extraordinário, exige-se, também,
haja ofensa direta, pela decisão recorrida, a norma constitucional, não
podendo essa vulneração verificar-se, por via oblíqua, ou em decorrência de se violar norma infraconstitucional, ‘ut’ art. 102, III, do Estatuto Supremo’
(AR. 1.856-6 - RJ - STF - Rel. Min. Sepúlveda Pertence - DJU de
10.3.2005). No mesmo sentido: AI. 441.397-4 - SP - Rel. Min. Celso de Mello -
DJU de 23.4.2004; AI 523.843-5 - RJ - STF - Rel. Min. Cezar Peluso - DJU
de 21.9.2005 e AI 450349 AgR / SC - STF - Rel. Carlos Velloso - DJ de 03.02.2006.
Por tais razões, não admito o recurso extraordinário” (fls. 122/123).
O entendimento da Corte é no sentido de que deve a parte impugnar todos os fundamentos da decisão que não admitiu o apelo
extremo, o que não ocorreu na espécie, já que mantida incólume a
motivação de que a análise do recurso demandaria o exame prévio da legislação infraconstitucional e de que a ofensa à Constituição Federal, se
ocorresse, seria por via reflexa. A jurisprudência de ambas as Turmas deste
Tribunal é no sentido de negar provimento ao agravo de instrumento quando, como no caso, não são atacados todos os fundamentos da decisão
que obsta o processamento do apelo extraordinário. Nesse sentido: AI
330.535-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Maurício Corrêa , DJ de 21/9/01, e AI 488.369-AgR, 4/5/04, Primeira Turma, Relator Ministro
Sepúlveda Pertence , DJ de 28/5/04.
Nego provimento ao agravo. Intime-se.
Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.840-7 (606) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - JOÃO ITAMAR DE OLIVEIRA
AGDO.(A/S) : ELY DIAS DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JORGE PEREIRA CÔRTES E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação aos arts. 2º, 18, 21, IV e XIV, 36, 32, § 1º, 37, caput, XII
e XIII, 42, § 1º, e 142, § 3º, X, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal,
por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a
questão constitucional, à exceção do art. 21, XIV, da CF, não tiver sido apreciada no acórdão recorrido. Ademais, se os embargos declaratórios não
foram opostos com a finalidade de suprir essa omissão, é inviável o recurso,
a teor da Súmula 356 do STF. Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. Este
Tribunal, por ambas as Turmas, entende que o reajuste de 28,86% também
se estende aos servidores militares contemplados com índices inferiores pelas Leis 8.622/93 e 8.627/93, porquanto se trata de revisão geral do
funcionalismo, respeitadas as compensações dos reajustes concedidos por
essas leis. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras:
RE 437.059-AgR/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 419.680-AgR/AL, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 433.141-AgR/RJ, Rel. Min. Ellen Gracie.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.146-1 (607) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : ELAINE TISSER E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SANTA CASA DE MISERICORDIA DO RIO DE
JANEIRO
ADV.(A/S) : CESAR AUGUSTO GONÇALVES PEREIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. TAXA DE COLETA DE LIXO E
LIMPEZA PÚBLICA. TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA.
INCONSTITUCIONALIDADE. EFEITOS EX NUNC. INAPLICABILIDADE. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. REPERCUSSÃO GERAL DA
QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323,
PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Esse órgão manteve a decisão que declarara a
inconstitucionalidade da cobrança de alíquotas progressivas do IPTU e das
taxas fundiárias (TIP E TCLLP) do Município do Rio de Janeiro. 3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os
arts. 1º, 6º, 30, inc. V, VI e VII, da Constituição da República.
Sustenta, em síntese, que os efeitos dessa deliberação somente poderiam operar-se ex nunc, em virtude de razões de segurança jurídica e de
prevalência do interesse social.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o
Recorrente intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à
conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões que se seguem.
5. É de se enfatizar, de pronto, que os arts. 1º, 6º, 30, inc. V, VI e VII,
da Constituição da República, não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Também não foram objeto de embargos de
declaração, de modo a se ter por provocado o necessário
prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
6. Ademais, em diversas oportunidades, as Turmas deste Supremo
Tribunal Federal examinaram a questão da concessão de efeitos ex nunc, requerida pelo Município do Rio de Janeiro, indeferindo esse pedido. Nesse
sentido, os precedentes seguintes: RE 403.592-AgR, de minha relatoria, DJ
29.6.2007; AI 582.280-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 6.11.2006; RE 386.440-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 13.10.2006; RE 451.806-
AgR, Rel. Min. Carlos Britto, DJ 20.4.2007; AI 560.359-AgR, Rel. Min. Gilmar
Mendes, DJ 27.4.2007; AI 474.048-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 105
29.6.2007; AI 457.657-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 7.12.2006; e AI 573.560-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ 4.5.2007.
7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e
356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.590-1 (608) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MARLY ZENAIDE LOPES LORENÇONI
ADV.(A/S) : REJANE NAGAO GREGÓRIO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Vistos, etc. O agravo não merece acolhida. É que a controvérsia versada nos
autos sob exame - prazo prescricional da pretensão de cobrança das
diferenças de correção monetária dos valores depositados nas contas vinculadas ao PIS/PASEP - restringe-se ao âmbito infraconstitucional. Logo,
as ofensas à Magna Carta, se existentes, ocorreriam de modo reflexo ou
indireto, o que não enseja a abertura da via extraordinária. Confiram-se, a propósito, o AI 559.868-AgR, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence, e o AI
642.785-AgR, Relator o Ministro Eros Grau.
Incide, de mais a mais, no caso, o óbice das Súmulas 282 e 356 desta colenda Corte.
Isso posto, e tendo em conta as disposições do art. 557 do CPC e
do § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo. Publique-se.
Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.966-8 (609) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MINERAÇÃO RIO POMBA CATAGUASES LTDA ADV.(A/S) : DARIO TORRES DE MOURA FILHO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROSIMERI TEIXEIRA DA SILVA ADV.(A/S) : ALEX DAFLON DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: PROCESSUAL CIVIL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO
CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO
RECORRIDO ANTERIOR A 3.5.2007. ACÓRDÃO: NULIDADE. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO.
PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso não admitido tem como objeto julgado do Conselho
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis da Comarca da Capital, que
manteve a sentença que condenou a Agravante ao pagamento de indenização a título de danos morais, por entender que:
“Os danos sofridos pelos autores se qualificam, uma vez que a
água é reconhecidamente indispensável para a sobrevivência humana, e muito embora, não se tenha experimentado tal risco, é fato que interrupção
do serviço em questão e as notícias vinculadas nos jornais e periódicos,
geraram nos autores situação de medo pela possibilidade de ter consumido
água poluída, com reflexo no seu bem estar psicológico. Além disso, os autores tiveram suas atividades profissionais interrompidas durante o período
de alta turbidez da água do Rio Muriaé o que ocasionou sensação de
sofrimento e angústia nos mesmos, até porque não tinham conhecimento das proporções do acidente ambiental e se o acidente impossibilitaria a pesca por
longo período no Rio Muriaé.
Desta forma, toda e qualquer lesão que transforma e desassossega a própria ordem social ou individual, quebrando a harmonia e a tranqüilidade
que deve reinar entre os homens, acarreta o dever de indenizar...” (fl. 133).
3. A decisão agravada fundamentou-se na deficiência de fundamentação (Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal) e na ausência da
preliminar formal de repercussão geral (fl. 228).
4. A Agravante alega que o acórdão do Tribunal a quo teria afrontado os arts. 5º, inc. LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República (fls. 7-14).
Analisada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Inicialmente, cumpre afastar o óbice imposto pela decisão
agravada, por estar o recurso extraordinário (fls. 205-218) fundamentado em
alegações de ofensa constitucional, a saber, os arts. 5º, inc. LV e, 93, inc. IX,
da Constituição. Portanto, não há que se falar em ausência de fundamentação prevista na Súmula 284 deste Supremo Tribunal.
6. Quanto à preliminar, a Agravante foi intimada do acórdão
recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da repercussão geral da questão constitucional em capítulo especial do recurso
extraordinário, nos termos do que decidido pelo Plenário do Supremo
Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator Ministro Sepúlveda Pertence.
No entanto, razão de direito não assiste à Agravante, pois a
jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que as alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla
defesa e do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação
jurisdicional, quando dependentes de exame de legislação infraconstitucional, podem configurar apenas ofensa reflexa à Constituição da
República.
Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL
NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO
CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-
AgR/RJ, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007).
E ainda: AI 606.879-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 29.6.2007; AI 619.983-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma,
DJ 10.8.2007; AI 563.028-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma,
DJ 11.5.2007; e AI 560.568-AgR, Rel. Min. Cezar Peluso, Segunda Turma, DJ 22.6.2007, entre outros.
7. Ademais, o art. 93, inc. IX, da Constituição da República não
exige que o órgão judicante manifeste-se sobre todos os argumentos de defesa apresentados pelo então recorrente, mas que fundamente as razões
que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE 463.139-
AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 3.2.2006; e RE 181.039-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Primeira Turma, DJ 18.5.2001).
Não há o que prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.970-1 (610) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MINERAÇÃO RIO POMBA CATAGUASES LTDA
ADV.(A/S) : DARIO TORRES DE MOURA FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANTÔNIO DA SILVA
ADV.(A/S) : ALEX DAFLON DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 106
DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. NULIDADE. DEVIDO PROCESSO LEGAL:
MATÉRIAS INFRACONSTITUCIONAIS. DANOS MATERIAIS E MORAIS.
IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SÚMULAS 279 e 284 DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República, ao fundamento de que incidiria, na espécie, a Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Conselho Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Rio de Janeiro: Súmula: acordam os Juízes que integram a Turma dos Juizados
Especiais Cíveis, por unanimidade, em conhecer dos embargos e rejeitá-los
em função de terem efeito claramente infringente, pretendendo a modificação do mérito do acórdão. E, também, por unanimidade, rejeitá-los
tendo em vista que o acórdão embargado não ressente de quaisquer dos
vícios elencados no artigo 48 da lei 9.099/95, adotando-se como fundamentação da presente rejeição as seguintes ementas jurisprudenciais
a saber: ‘é entendimento assente de nossa jurisprudência que o órgão
judicial, para expressar a sua convicção, não precisa aduzir comentários sobre todos os argumentos levantados pelas partes. Sua fundamentação
pode ser sucinta, pronunciando-se acerca do motivo que, por si só, achou
suficiente para a composição do litígio’ (STJ - 1ª T - AI 169.079 Ag. Rg. Rel. Min. José Delgado, 04/06/98, DJU 17/08/98, pág. 44), e, ‘o juiz não está
obrigado a responder todas as alegações das partes quando já tenha
encontrado motivo suficiente para fundar a decisão, nem se obriga a ater-se aos fundamentos indicados por elas e muito menos a responder um a um
todos os seus argumentos’. (RJTJESP 115/2007), citadas por Theotônio
Negrão em seu Código de Processo Civil. Por derradeiro, aplica-se também a emenda 237, deste Conselho Recursal Cível que dispõe que os embargos
declaratórios não se destinam a provocar o reexame da matéria já decidida
ou provocar apenas o prequestionamento. (Relatora Juíza Maria Augusta V. M. Figueiredo, julgado 02/03/1998)” (fl. 203).
2. A Agravante alega que a Turma Recursal teria afrontado os arts.
5º, inc. LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República. Suscita preliminar de nulidade do acórdão recorrido ao fundamento
de que “o acórdão proferido pela Turma Extraordinária do Conselho
Recursal do Rio de Janeiro, afrontou diretamente o inciso IX, do art. 93 da Constituição Federal, pois deixou de fundamentar a sua decisão no que diz
respeito à elucidação da matéria decorrente da omissão apontada quando
da apresentação dos embargos de declaração” (fl. 210). Argumenta, ainda, ser “evidente que a negativa da prestação
jurisdicional, implica também em afronta ao princípio do contraditório e da
ampla defesa” (fl. 217). Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.
3. Razão jurídica não assiste à Agravante.
4. De se anotar, inicialmente, não prosperar a alegação de nulidade do acórdão por falta de fundamentação. A Turma Recursal apreciou as
questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar
as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional foi concedida nos termos da legislação vigente, não obstante a conclusão
tenha sido contrária aos interesses da ora Agravante.
A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou o entendimento de que não configura ausência de fundamentação a motivação simplificada e
suficiente acolhida pelo julgador. Assim, por exemplo:
“EMENTA: Decisão judicial: motivação suficiente: ausência de violação do artigo 93, IX, da Constituição Federal ou de negativa de
prestação jurisdicional. ‘O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não que a fundamentação seja correta,
na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado
as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional’ (RE
140.370, Pertence, DJ 21.5.93)” (RE 477.721-AgR, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, Primeira Turma, DJ 29.9.2006).
5. Não merece reparo a decisão agravada, por não ter a ora Agravante demonstrado, nas razões do extraordinário, como os dispositivos
constitucionais transcritos teriam sido contrariados pela Turma Recursal.
Incide, na espécie, a Súmula 284 deste Supremo Tribunal. Nesse sentido: “Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Fundamentação
deficiente. Violação ao texto constitucional não demonstrada. 3. Incidência da
Súmula 284 do STF. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 531.138-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 29.9.2006).
6. Além disso, concluir de forma diversa do que foi decidido pela
instância a quo demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos autos e da legislação infraconstitucional, procedimento incabível de ser
adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a
Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. IMPOSSIBILIDADE DA
ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL E DO REEXAME DE FATOS E PROVAS (SÚMULA 279). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE
NEGA PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da
causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 601.443-AgR, de minha relatoria, DJ
30.11.2007 - grifo no original).
7. Ademais, a jurisprudência deste Supremo Tribunal é pacífica no sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, da
ampla defesa e do contraditório, se dependente de reexame prévio de
normas infraconstitucionais, somente ocorreria de forma reflexa, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL
NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR,
de minha relatoria, DJ 20.4.2007 - grifo no original). E ainda: AI 622.527-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ
18.5.2007; AI 562.809-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma,
DJ 18.5.2007; e AI 563.028-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 11.5.2007.
8. Não há, pois, qualquer divergência entre a decisão agravada,
embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal, pelo que não há o que prover quanto às alegações
da parte Agravante.
9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.976-4 (611) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MINERAÇÃO RIO POMBA CATAGUASES LTDA ADV.(A/S) : DARIO TORRES DE MOURA FILHO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JONAS FREIRE ADV.(A/S) : ALEX DAFLON DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO AGRAVADA QUE NÃO
ADMITIU O RECURSO EXTRAORDINÁRIO ANTE A AUSÊNCIA DE
DEMONSTRAÇÃO DA REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTERIOR
A 3.5.2007. PROCESSUAL CIVIL. NULIDADE; DEVIDO PROCESSO
LEGAL: MATÉRIAS INFRACONSTITUCIONAIS. DANOS MATERIAIS E MORAIS. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. SÚMULAS 279 e 284 DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 107
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República, concluindo não ter havido a demonstração, em preliminar, da existência de repercussão geral da questão constitucional,
nos termos do § 2º do art. 543-A do Código de Processo Civil.
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Conselho Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Rio e Janeiro:
“Súmula: acordam os Juízes que integram a Turma dos Juizados
Especiais Cíveis, por unanimidade, em conhecer dos embargos e rejeitá-los em função de terem efeito claramente infringente, pretendendo a
modificação do mérito do acórdão. E, também, por unanimidade, rejeitá-los
tendo em vista que o acórdão embargado não se ressente de quaisquer dos vícios elencados no artigo 48 da lei 9.099/95, adotando-se como
fundamentação da presente rejeição as seguintes ementas jurisprudenciais
a saber: ‘é entendimento assente de nossa jurisprudência que o órgão judicial, para expressar a sua convicção, não precisa aduzir comentários
sobre todos os argumentos levantados pelas partes. Sua fundamentação
pode ser sucinta, pronunciando-se acerca do motivo que, por si só, achou suficiente para a composição do litígio’ (STJ - 1ª T - AI 169.079 Ag. Rg. Rel.
Min. José Delgado, 04/06/98, DJU 17/08/98, pág. 44), e, ‘o juiz não está
obrigado a responder todas as alegações das partes quando já tenha encontrado motivo suficiente para fundar a decisão, nem se obriga a ater-se
aos fundamentos indicados por elas e muito menos a responder um a um
todos os seus argumentos’. (RJTJESP 115/2007), citadas por Theotônio Negrão em seu Código de Processo Civil. Por derradeiro, aplica-se também
a emenda 237, deste Conselho Recursal Cível que dispõe que os embargos
declaratórios não se destinam a provocar o reexame da matéria já decidida ou provocar apenas o prequestionamento. (Relatora Juíza Maria Augusta V.
M. Figueiredo, julgado 02/03/1998)” (fl. 201).
2. A Agravante alega que a Turma Recursal teria afrontado os arts. 5º, inc. LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.
Suscita preliminar de nulidade do acórdão recorrido ao fundamento
de que “o acórdão proferido pela Turma Extraordinária do Conselho Recursal do Rio de Janeiro, afrontou diretamente o inciso IX, do art. 93 da
Constituição Federal, pois deixou de fundamentar a sua decisão no que diz
respeito à elucidação da matéria decorrente da omissão apontada quanto na apresentação dos embargos de declaração” (fl. 208).
Argumenta, ainda, ser “evidente que a negativa da prestação
jurisdicional, implica também em afronta ao princípio do contraditório e da ampla defesa” (fl. 215).
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO.
3. A Agravante foi intimada do acórdão recorrido em 25.4.2007 (fl. 201v) e, nos termos do que decidido pelo Supremo Tribunal Federal no
Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator Ministro Sepúlveda Pertence,
Tribunal Pleno, “a exigência da demonstração formal e fundamentada, no recurso extraordinário, da repercussão geral das questões constitucionais
discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido
a partir de 03 de maio de 2007”. Desse modo, equivocada é a decisão agravada ao não admitir o
recurso extraordinário, em razão da ausência da preliminar recursal de
demonstração da repercussão geral da questão constitucional. 4. Razão jurídica não assiste à Agravante.
5. De se anotar, inicialmente, não prosperar a alegação de nulidade
do acórdão por falta de fundamentação. A Turma Recursal apreciou as questões suscitadas, fundamentando-as de modo suficiente a demonstrar
as razões objetivas do convencimento do julgador. A prestação jurisdicional
foi concedida nos termos da legislação vigente, não obstante a conclusão tenha sido contrária aos interesses da ora Agravante.
A jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou o entendimento de
que não configura ausência de fundamentação a motivação simplificada, mas suficiente.
Assim, por exemplo:
“EMENTA: Decisão judicial: motivação suficiente: ausência de violação do artigo 93, IX, da Constituição Federal ou de negativa de
prestação jurisdicional. ‘O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a
decisão judicial seja fundamentada; não que a fundamentação seja correta,
na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o
dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional’ (RE
140.370, Pertence, DJ 21.5.93)” (RE 477.721-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 29.9.2006).
6. Ademais, a Agravante não demonstrou, nas razões do
extraordinário, como os dispositivos constitucionais transcritos teriam sido contrariados pela Turma Recursal. Incide, na espécie, a Súmula 284 deste
Supremo Tribunal.
Nesse sentido: “Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Fundamentação
deficiente. Violação ao texto constitucional não demonstrada. 3. Incidência da
Súmula 284 do STF. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento” (AI 531.138-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ 29.9.2006).
7. Além disso, concluir de forma diversa do que foi decidido pela
instância a quo demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos autos e da legislação infraconstitucional, procedimento incabível de ser
adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a
Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO. REEXAME DE PROVAS.
IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. Inviável o Agravo Regimental no qual não se impugna o
fundamento da decisão agravada” (AI 490.873-AgR, de minha relatoria, DJ
18.5.2007 - grifo no original). 8. Ademais, a jurisprudência deste Supremo Tribunal é pacífica no
sentido de que a afronta aos princípios constitucionais da legalidade, da
ampla defesa e do contraditório, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, somente ocorreria de forma reflexa, o que não
viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Nesse sentido:
“EMENTA: PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL:
OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. AGRAVO AO
QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Apesar dos argumentos do Agravante, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que as
alegações de afronta aos princípios do devido processo legal, da ampla
defesa e do contraditório, entre outros, configuram ofensa reflexa à Constituição da República. 2. Agravo Regimental ao qual se nega
provimento” (AI 649.191-AgR/DF, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ
1º.6.2007). E ainda: AI 622.527-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ
18.5.2007; AI 562.809-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira Turma,
DJ 18.5.2007; e AI 563.028-AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, Segunda Turma, DJ 11.5.2007.
Não há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.
9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.023-6 (612) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - LUIZ GUILHERME DE OLIVEIRA MAIA
CRUZ
AGDO.(A/S) : ANTONIO DE OLIVEIRA LIMA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EDMO PEREIRA DE CARVALHO E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário. O acórdão recorrido entendeu ser
devido, aos ora agravados, a gratificação de encargos especiais prevista na
Lei Estadual 1.718/90.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 108
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se ofensa aos arts. 37, caput, X, 40, § 8º, 61, § 1º, II, a, e 169, § 1º, I
e II, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a
questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão
recorrido. Ademais, a tardia alegação de ofensa ao texto constitucional, apenas deduzida em embargos de declaração, não supre o
prequestionamento.
Ainda que superado tal óbice, verifico que o acórdão recorrido encontra-se em harmonia com o entendimento da Corte, que ao julgar o AI
207.594-AgR/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso, entendeu ser devida a extensão
da gratificação de encargos especiais aos servidores inativos, conforme se vê na ementa a seguir transcrita:
“CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA.
PROVENTOS: REVISÃO. C.F., art. 40, § 4º. I. - Gratificação de encargos especiais que não remunera serviços
especiais, e que se constitui em aumento de vencimentos, embora com
outro nome: sua extensão aos inativos, na forma do disposto no art. 40, § 4º, da C.F.
II. - Agravo não provido.”
No mesmo sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI 630.306-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau; AI 662.102/RJ, Rel. Min. Cármem
Lúcia; AI 572.348/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.151-6 (613) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : LÊO BOSCO GRIGGI PEDROSA
AGDO.(A/S) : ESPÓLIO DE GUILHERME CÂNDIDO PIRES ADV.(A/S) : RÔMULO CAVALCANTE MOTA E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
Município do Rio de Janeiro interpõe agravo de instrumento contra
o despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 6º, 30, incisos III, V, VI e VII, 145, inciso I, e 156
da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que, em caso anterior às Emendas
Constitucionais nºs 29/2000 e 39/02, julgou inconstitucional a cobrança do
IPTU progressivo, da taxa de iluminação pública e da taxa coleta de lixo e limpeza pública instituídos pela Lei nº 691/84 do Município do Rio de
Janeiro e, também, afastou a possibilidade de serem atribuídos efeitos ex nunc à declaração de inconstitucionalidade, nos termos da seguinte ementa:
“TRIBUTÁRIO. IPTU. PROGRESSIVIDADE. TAXAS DE COLETA DOMICILIAR DE LIXO E ILUMINAÇÃO PÚBLICA. Ofensa ao art. 156, par. 1º da Const. Fed. A instituição de alíquotas progressivas até a edição da Lei
nº 2955/99, que alterou o art. 67 da Lei nº 691/84 em consonância àquela
proibição. Taxas inconstitucionais, por terem como fato gerador prestação de serviço inespecífico, além de base de cálculo com fator componente da
base de cálculo do IPTU (art. 145, § 2º da Lei Fundamental). Pretensão
tempestiva, eis que não fundada no art. 168, I do Cód. Trib. Nacional, mas de natureza declaratória, caso em que é indecadencial. Cabimento daquela
se há pedido de reconhecimento de questão judicial em caráter principal.
Alíquota que deverá observar a declaração de inconstitucionalidade. Verba honorária em consonância com a eqüidade. Primeiro recurso provido em
parte e o segundo desprovido, mantida a sentença em reexame necessário”
(fl. 122).
Sustenta o Município, em síntese, a constitucionalidade das alíquotas do IPTU, e a possibilidade de serem atribuídos efeitos ex nunc à
decisão que declarou a inconstitucionalidade da norma local, uma vez que o
acórdão recorrido, ao conferir efeitos retroativos, incorreu em violação do artigo 1º da Constituição Federal, em especial, no que concerne ao princípio
da segurança jurídica.
Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de
declaração, conforme expresso na certidão de fl. 146, foi publicado em
6/5/04, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a
demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário. Não merece prosperar a irresignação.
É firme a jurisprudência desta Corte de que é inconstitucional lei
municipal que tenha estabelecido, antes da EC nº 29/2000, alíquotas progressivas, salvo se destinadas a assegurar o cumprimento da função
social da propriedade urbana (Súmula nº 668/STF), o que não é o caso.
No tocante à modulação dos efeitos da decisão que declarou inconstitucional a legislação tributária municipal em questão, ambas as
Turmas deste Tribunal já se pronunciaram no sentido de ser incabível, na
presente hipótese. Sobre o tema, anote-se: “A declaração de inconstitucionalidade reveste-se, ordinariamente,
de eficácia ‘ex tunc’ (RTJ 146/461-462 - RTJ 164/506-509), retroagindo ao
momento em que editado o ato estatal reconhecido inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. - O Supremo Tribunal Federal tem reconhecido,
excepcionalmente, a possibilidade de proceder à modulação ou limitação
temporal dos efeitos da declaração de inconstitucionalidade, mesmo quando proferida, por esta Corte, em sede de controle difuso. Precedente: RE
197.917/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA (Pleno). - Revela-se inaplicável,
no entanto, a teoria da limitação temporal dos efeitos, se e quando o Supremo Tribunal Federal, ao julgar determinada causa, nesta formular juízo
negativo de recepção, por entender que certa lei pré-constitucional mostra-se
materialmente incompatível com normas constitucionais a ela supervenientes. - A não-recepção de ato estatal pré-constitucional, por não
implicar a declaração de sua inconstitucionalidade - mas o reconhecimento
de sua pura e simples revogação (RTJ 143/355 - RTJ 145/339) -, descaracteriza um dos pressupostos indispensáveis à utilização da técnica
da modulação temporal, que supõe, para incidir, dentre outros elementos, a
necessária existência de um juízo de inconstitucionalidade. - Inaplicabilidade, ao caso em exame, da técnica da modulação dos efeitos, por tratar-se de
diploma legislativo, que, editado em 1984, não foi recepcionado, no ponto
concernente à norma questionada, pelo vigente ordenamento constitucional. MULTA - DESCABIMENTO - INOCORRÊNCIA DE COMPORTAMENTO
PROCESSUAL MALICIOSO. - A mera interposição de recurso não basta, só
por si, para autorizar a formulação, contra a parte recorrente, de um juízo de transgressão ao postulado da lealdade processual. Não se presume o caráter
malicioso, procrastinatório ou fraudulento da conduta processual da parte
que recorre, salvo se se demonstrar, quanto a ela, de modo inequívoco, que houve abuso do direito de recorrer. Comprovação inexistente na espécie”
(RE 353.508-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de
29/6/07). No mesmo sentido:
“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IPTU DO MUNICÍPIO DO RIO
DE JANEIRO. PROGRESSIVIDADE ANTERIOR À EC 29/2000. TAXA DE COLETA DE LIXO E LIMPEZA PÚBLICA - TCLLP. EFEITOS DA
DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE NO CONTROLE DIFUSO.
AGRAVO IMPROVIDO. I - A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que é inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido,
antes da Emenda Constitucional 29/2000, alíquotas progressivas para o
IPTU, salvo se destinadas a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana (Súmula 668 do STF). II - É ilegítima a cobrança da Taxa
de Coleta de Lixo e Limpeza Pública - TCLLP, porquanto não está vinculada
apenas à coleta de lixo domiciliar, mas também a serviço de caráter universal e indivisível, como a limpeza de logradouros públicos. III - A atribuição de
efeitos prospectivos à declaração de inconstitucionalidade, dado o seu
caráter excepcional, somente tem cabimento quando o tribunal manifesta-se
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expressamente sobre o tema, observando-se a exigência de quorum qualificado previsto em lei. IV - Agravo improvido” (RE 380.427-AgR,
Primeira Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowsky , DJ de 22/6/07).
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. IPTU. ALÍQUOTA PROGRESSIVA. MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.
MODULAÇÃO DE EFEITOS. IMPOSSIBILIDADE. 1. Não se configura, no
caso, excepcionalidade suficiente a autorizar a aplicação de efeitos ‘ex nunc’ à declaração de inconstitucionalidade. Precedente. 2. Agravo
regimental a que se nega provimento” (AI 652.702-AgR, Segunda Turma,
Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 28/9/07). Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.116-1 (614) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA PAULISTA -
COSIPA
ADV.(A/S) : RODRIGO ABDALLA MARCONDES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CÍCERO BRAZ DOS SANTOS
ADV.(A/S) : ALEXANDRE DO AMARAL SANTOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
Companhia Siderúrgica Paulista - COSIPA interpõe agravo de
instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos II e XXXVI, e 7º, inciso
XXIX, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão assim ementado: “RECURSO DE REVISTA DO RECLAMANTE. PRESCRIÇÃO.
MARCO INICIAL. MULTA DE 40% DO FGTS. DIFERENÇAS. EXPURGOS
INFLACIONÁRIOS. ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 344 DA SDI-1. PROVIMENTO. O marco inicial do prazo prescricional para postular
diferenças da multa de 40% do FGTS, decorrentes do acréscimo nos
depósitos do Fundo, autorizado pela Lei Complementar nº 110/2001, é a data de publicação do referido diploma legal, ou seja, 30/6/2001, quando
originou o direito de ação concernente às pretensões, momento em que o
direito se tornou exigível para seu titular, conforme entendimento consagrado na Orientação Jurisprudencial nº 344 da SDI-1. Ajuizada a
reclamação trabalhista em 25/6/2003, não há prescrição a ser pronunciada.
Recurso de revista a que se dá provimento, para restabelecer a r. sentença a quo” (fl. 195).
Colhe-se do voto condutor do acórdão recorrido:
“(...) A complementação da indenização compensatória de 40% é
devida, porque assegurada a todos os trabalhadores, a partir do advento da
Lei Complementar nº 110/2001, a recomposição do saldo da conta vinculada pela incidência dos expurgos inflacionários, cuja responsabilidade
pelo pagamento é do empregador, nos ternos do § 1º do artigo 18 da Lei nº
8.036/90” (fl. 198). Decido.
Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme
expresso na certidão de fl. 213, foi publicado em 23/2/07, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno,
Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da
existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.
A irresignação não merece prosperar, uma vez que a jurisprudência
da Corte é no sentido de que a responsabilidade do empregador pelo pagamento da diferença de 40% sobre os depósitos do FGTS é questão
que envolve a legislação ordinária pertinente (Lei nº 8.036/90), a cujo exame
não se presta o recurso extraordinário.
Esse mesmo entendimento é aplicado pelo Supremo Tribunal Federal acerca da controvérsia do prazo prescricional, dirimida pelo Tribunal
local com base no princípio da actio nata e na Lei Complementar nº 110/01,
cuja possível má aplicação, quando muito, poderia configurar ofensa indireta ou reflexa aos dispositivos constitucionais invocados. Anote-se o voto
proferido pelo Ministro Carlos Britto no julgamento do AI 606.707-AgR, in verbis :
“Tenho que não assiste razão à parte agravante. No caso, o aresto
impugnado entendeu que o reconhecimento do direito postulado - diferenças
da multa de 40% sobre o FGTS - se deu com a edição da LC nº 110/2001. Mais: a Corte de origem concluiu que o termo a quo do prazo prescricional
para o ajuizamento da ação trabalhista é o advento da referida lei
complementar, e não a ruptura do contrato laboral. De se ver, portanto, que a alegada violação constitucional, se existente, ocorreria de forma reflexa ou
indireta, o que não enseja a abertura da via extraordinária.
6. No tocante à responsabilidade do empregador pelo pagamento das diferenças da multa de 40% sobre os depósitos do FGTS, melhor sorte
não socorre a parte agravante. É que o deslinde da controvérsia demandaria
o reexame da legislação infraconstitucional pertinente, providência vedada neste momento processual” (Primeira Turma, DJ de 24/8/07).
Nesse mesmo sentido o AI 659.563-AgR, Segunda Turma, Relator o
Ministro Celso de Mello , DJ de 7/8/07, assim ementado: “FGTS - MULTA DE 40% - COMPLEMENTAÇÃO DE SEU VALOR -
EXPURGOS INFLACIONÁRIOS - PAGAMENTO - RESPONSABILIDADE DO
EMPREGADOR RECONHECIDA PELO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - LEI COMPLEMENTAR Nº 110/2001 - PRAZO
PRESCRICIONAL PARA PROPOSITURA DA AÇÃO - CONTROVÉRSIA
REVESTIDA DE CARÁTER MERAMENTE ORDINÁRIO - CONSEQÜENTE INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PRECEDENTES -
RECURSO DE AGRAVO IMPROVIDO”.
Ressalte-se que a Primeira Turma desta Corte, na Sessão do dia 23/10/07, reafirmou esse entendimento no julgamento de diversos recursos,
dentre os quais destaco: AI 648.884-ED, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , e AI 628.495-AgR, Relatora a Ministra Cármen Lúcia .
Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.335-8 (615) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MARIA APARECIDA MARTINS DA SILVA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : HÉLIO STEFANI GHERARDI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : GUILHERME MIGNONE GORDO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ADELMO DA SILVA EMERENCIANO
DECISÃO TRABALHISTA. PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE DO
RECURSO DE EMBARGOS. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA
INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de Instrumento interposto contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Superior do Trabalho:
“EMBARGOS EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. CABIMENTO.
SÚMULA Nº 353 DO TST. RESOLUÇÃO Nº 128/2005, DE 14/03/2005. 1. Afiguram-se incabíveis embargos interpostos contra acórdão
turmário que nega provimento a agravo de instrumento se a pretensão
deduzida pela parte embargante não se relaciona a nenhuma das exceções
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previstas na Súmula nº 353 do TST, com a atual redação conferida pela Res. nº 128/2005, de 14/03/2005. A discussão acerca dos pressupostos
intrínsecos de admissibilidade do recurso de revista trancado no TRT de
origem não comporta nova análise pela via dos embargos, à face do óbice inscrito na Súmula nº 353 do TST.
2. Embargos de que não se conhece, por incabíveis” (fl. 249).
3. Os Agravantes alegam que o acórdão recorrido teria contrariado os arts. 5º, inc. II, XXXV, e XXXVI, e 22, inc. I, da Constituição da República.
4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso
extraordinário para reexame de normas infraconstitucionais. Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à
apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se comprova dos termos do acórdão recorrido.
O Tribunal a quo limitou-se ao exame do cabimento do recurso de
embargos. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade dos
recursos trabalhistas não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se
ater a espécie ao cuidado de matéria infraconstitucional. Nesse sentido, o AI 145.985-AgR, Rel. Min. Celso de Mello,
Primeira Turma, DJ 22.3.1996:
“(...) RECURSO DE REVISTA E PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. - A
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal tem ressaltado que não
constitui situação configuradora de recusa de prestação jurisdicional o ato decisório, que, motivadamente, nega trânsito ao recurso de revista, seja
porque incabível esse meio de impugnação recursal (Súmula 126/TST), seja
porque ausente, na decisão impugnada, o prequestionamento explícito do tema de direito positivo (Súmula 297/TST), seja, ainda, porque inocorrente
divergência jurisprudencial evidenciadora da existência de teses jurídicas
conflitantes na interpretação de determinada cláusula de conteúdo normativo (Súmula 296/TST). O recurso de revista qualifica-se, no âmbito
do processo trabalhista, como típico recurso de natureza extraordinária,
estritamente vocacionado a resolução de questões de direito. Não se destina, em conseqüência, a corrigir a má apreciação da prova ou a
eventual injustiça da decisão. O juízo negativo de admissibilidade que
eventualmente incida sobre essa modalidade excepcional de recurso trabalhista, desde que fundado em razões de ordem meramente processual,
não se qualifica - ante a inexistência de tema de direito constitucional
positivo - como instrumento de ativação da competência recursal extraordinária do Supremo Tribunal Federal”.
E, ainda: RE 226.867-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira
Turma, DJ 7.5.2004; AI 175.681-AgR, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 9.2.1996; AI 210.924-AgR, Rel. Min. Nelson Jobim, Segunda
Turma, DJ 20.8.1999; e AI 582.619-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira
Turma, DJ 15.12.2006. 6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acorado recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se .
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.539-8 (616) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : COMPANHIA SIDERÚRGICA PAULISTA -
COSIPA
ADV.(A/S) : SÉRGIO LUIZ AKAOUI MARCONDES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RODRIGO ABDALLA MARCONDES E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ADELINO AUGUSTO PIRES ADV.(A/S) : ALEXANDRE DO AMARAL SANTOS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Companhia Siderúrgica Paulista - COSIPA interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade ao artigo 5º, incisos XXXV e LV, da Constituição
Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho, assim ementado:
“IRREGULARIDADE DE REPRESENTAÇÃO. É dever da parte a
satisfação de todos os pressupostos extrínsecos para a admissibilidade do recurso, sob pena de este ser tido por inexistente. A oportunidade para sanar
irregularidade de representação, prevista no art. 13 do CPC, não se aplica na
fase recursal, nos termos da Súmula 383 do TST. Agravo não provido” (fl. 239).
Decido.
Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme expresso na certidão de fl. 243, foi publicado em 2/2/07, não sendo exigível,
conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o
Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso
extraordinário.
A irresignação não merece prosperar, uma vez que o Tribunal de origem, ao decidir, ateve-se ao exame dos pressupostos recursais no âmbito
da Justiça do Trabalho, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e
que não desafia recurso extraordinário, haja vista que a afronta ao texto constitucional se daria, caso houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse
sentido, anote-se:
“ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA
COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não
enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida à parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente
fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se
configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI 535.007-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 4/11/05).
“Trabalhista. Recurso de revista em fase de execução. Cabimento.
Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não provido” (AI 437.752-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 12/9/03).
Nego provimento ao agravo. Intime-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.912-6 (617) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : BOSCH REXROTH LTDA
ADV.(A/S) : PEDRO WANDERLEY RONCATO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - LIETE BADARO ACCIOLI PICCAZIO
DESPACHO PROCESSO - PENDÊNCIA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO EM
RECURSO ESPECIAL. 1. Ante a pendência de recurso no Superior Tribunal de Justiça,
devem os autos permanecer na Secretaria até o esgotamento da respectiva
jurisdição.
2. Publiquem. Brasília, 20 de novembro de 2007.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 111
AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.962-8 (618) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : TARCÍSIO SANTANA
ADV.(A/S) : IZAEL BERNARDES FILHO
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação ao art. 2º, 37, 40, § 8º, e 61, § 1º, a, da mesma Carta.
O agravo merece acolhida. O Plenário desta Corte, no julgamento dos recursos extraordinários 476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e
476.390/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, fixou entendimento no sentido de ser
a GDATA devida aos servidores inativos nos seguintes termos: “Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa -
GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação
variável conforme a sucessão de leis regentes da vantagem. RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida
aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco)
pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a
conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º
da MPv. 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos.” (RE 476.279/DF)
Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para, desde
logo, conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe parcial provimento (CPC, art. 544, § 3º e § 4º), para determinar o afastamento do pagamento da
GDATA em patamares superiores a 10 (dez) pontos, no período de junho de
2002 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação, nos termos dos precedentes mencionados, compensando-se recíproca e
proporcionalmente os ônus da sucumbência, ressalvada a hipótese de
beneficiário de justiça gratuita. Publique-se.
Brasília, 11 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.491-5 (619) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - MARIA VALESCA BARRETO VIANNA
ROCHA
AGDO.(A/S) : RAMON CARLOS MARTINS BARRETO JÚNIOR ADV.(A/S) : RAUL CANAL E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
O presente recurso perdeu o objeto.
Com efeito, o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial interposto pelo Distrito Federal ao entendimento “de que o
pagamento de horas extraordinárias aos servidores públicos e os adicionais
de caráter permanente integram o conceito de remuneração, sujeitando-se, conseqüentemente, à contribuição previdenciária” (REsp 681.720/DF, com
trânsito em julgado em 16/10/2007).
Isso posto, julgo prejudicado o recurso (RISTF, art. 21, IX). Publique-se.
Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.515-9 (620) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES DE LIMA CALDEIRA
ADV.(A/S) : JOSÉ CARLOS RAMOS DE MELLO E
OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação ao art. 2º, 37, 40, § 8º, e 61, § 1º, a, da mesma Carta.
O agravo merece acolhida. O Plenário desta Corte, no julgamento dos recursos extraordinários 476.279/DF, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, e
476.390/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, fixou entendimento no sentido de ser
a GDATA devida aos servidores inativos nos seguintes termos: “Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa -
GDATA - instituída pela L. 10.404/2002: extensão a inativos: pontuação
variável conforme a sucessão de leis regentes da vantagem. RE conhecido e provido, em parte, para que a GDATA seja deferida
aos inativos nos valores correspondentes a 37,5 (trinta e sete vírgula cinco)
pontos no período de fevereiro a maio de 2002 e nos termos do art. 5º, parágrafo único, da L. 10.404/2002, para o período de junho de 2002 até a
conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação a que se refere o art. 1º da
MPv. 198/2004, a partir da qual passa a ser de 60 (sessenta) pontos.” (RE 476.279/DF)
Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para, desde
logo, conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe parcial provimento (CPC, art. 544, § 3º e § 4º), para determinar o afastamento do pagamento da
GDATA em patamares superiores a 10 (dez) pontos, no período de junho de
2002 até a conclusão dos efeitos do último ciclo de avaliação, nos termos dos precedentes mencionados, compensando-se recíproca e
proporcionalmente os ônus da sucumbência, ressalvada a hipótese de
beneficiário de justiça gratuita. Publique-se.
Brasília, 11 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.522-3 (621) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BANESTES S/A - BANCO DO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO
ADV.(A/S) : ADRIANO FRISSO RABELO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GUSTAVO MERÇON ADV.(A/S) : PATRÍCIA NUNES ROMANO TRISTÃO PEPINO
ADV.(A/S) : ROGÉRIO NUNES ROMANO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
O recurso não merece acolhida. É que a discussão alusiva à
necessidade, ou não, de produção de prova pericial se restringe ao âmbito infraconstitucional, o que não enseja a abertura da via extraordinária.
Incide, por fim, o óbice das Súmulas 282 e 356 desta colenda Corte.
Isso posto, frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 13 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.165-3 (622) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : UNIÃO TRANSPORTE INTERESTADUAL DE
LUXO S/A - ÚTIL
ADV.(A/S) : CLÁUDIO TADEU MEDEIROS E SILVA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROSANGELA CORDEIRO DO CARMO
ADV.(A/S) : FÁBIO ALEX PAULA DE SALLES
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 112
DECISÃO DANOS MATERIAL E MORAL. REEXAME DE PROVAS:
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279 DO STF. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu o recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão da Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Rio de
Janeiro, que manteve sentença de primeira instância pela qual a Agravante
foi condenada ao pagamento de indenização por danos morais e materiais à Agravada.
3. A decisão agravada não admitiu o recurso extraordinário ao
fundamento de que a ofensa à Constituição seria indireta (fls. 148-150). 4. A Agravante alega que a Turma Recursal a quo teria contrariado
os arts. 5º, inc. LV, 37, § 6º, 93, inc. IX e 144, da Constituição da República.
Analisados os elementos havidos nos autos, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a
Agravante intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois há outro fundamento suficiente para a inadmissibilidade
do recurso extraordinário. 6. Razão jurídica não assiste à Agravante.
A Turma Recursal manteve a sentença que julgou de acordo com o
conjunto probatório e a legislação infraconstitucional. Concluir de forma diversa do que adotado pela instância de origem demandaria o reexame de
tudo quanto posto e amplamente debatido, procedimento incabível de ser
adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DANO MORAL. INDENIZAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE
REEXAME PROVAS. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA
PROVIMENTO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código
de Processo Civil” (AI 622.748-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ
29.6.2007) 7. Ademais, a jurisprudência do Supremo Tribunal firmou-se no
sentido de que a afronta às garantias constitucionais do devido processo
legal, da ampla defesa e do contraditório, se dependente de reexame prévio de normas infraconstitucionais, como no caso, somente ocorre de forma
indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Confira-se, a propósito, o AI 542.715-AgR: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ALEGAÇÃO DE OFENSA AOS PRINCÍPIOS DO DEVIDO
PROCESSO LEGAL, DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. VIOLAÇÕES DEPENDENTES DE EXAME PRÉVIO DE NORMAS
INFERIORES. OFENSA INDIRETA. 1. Controvérsia decidida à luz de
normas infraconstitucionais. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. 2. As alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo
legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da
coisa julgada e da prestação jurisdicional, se dependentes de exame prévio de normas inferiores, podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição. Agravo regimental a que se
nega provimento” (Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 9.12.2005). 8. De se ressaltar, ainda, que a alegação de contrariedade ao art.
93, inc. IX, da Constituição da República, não se justifica. A jurisprudência
do Supremo Tribunal firmou o entendimento no sentido de que não
configura ausência de fundamentação a existência de motivação simplificada. Além disso, o mencionado dispositivo constitucional não exige
que o órgão judicante se manifeste sobre todos os argumentos apresentados
pelo recorrente, mas que fundamente as razões que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE 463.139-AgR, Rel. Min. Joaquim
Barbosa, Segunda Turma, DJ 3.2.2006; e RE 181.039-AgR, Rel. Min. Ellen
Gracie, Primeira Turma, DJ 18.5.2001). Não há, pois, divergência entre o acórdão recorrido e a
jurisprudência deste Supremo Tribunal, pelo que nada há a prover quanto às
alegações da Agravante. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.234-2 (623) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : SINDETUR/DF - SINDICATO DAS EMPRESAS
DE TURISMO DO DISTRITO FEDERAL
ADV.(A/S) : FRANCISCO ANTONIO DE CAMARGO RODRIGUES DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO ROQUE ANTÔNIO KHOURI E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : VARIG - VIAÇÃO AÉREA RIO GRANDENSE S/A
E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FLÁVIO CASCAES DE BARROS BARRETO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARIA DE FÁTIMA DA FONSECA DUTRA
RODRIGUES E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos. Sindetur/DF - Sindicato das Empresas de Turismo do Distrito
Federal interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não admitiu
recurso extraordinário assentado em contrariedade aos artigos 5º, incisos II, XXXV, XXXVI, LIV, LV e LXXIV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Segunda Turma
Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, assim ementado:
“DIREITO CIVIL E DIREITO TRIBUTÁRIO. AGÊNCIAS DE VIAGEM
E EMPRESAS AÉREAS. VENDA DE BILHETES DE PASSAGENS AÉREAS. REPASSE DA CPMF. LIBERALIDADE.
O art. 4º, I, da Lei n. 9.311/96 dispõe que são contribuintes da CPMF
os titulares das contas referidas nos incisos I e II do art. 2°, ainda que movimentadas por terceiros. De sua vez, o art. 2º, I, do referido diploma legal
estabelece que é fato gerador da contribuição o lançamento a débito, por
instituição financeira, em contas correntes de depósito, em contas correntes de empréstimo, em contas de depósito de poupança, de depósito judicial e
de depósitos em consignação de pagamento de que tratam os parágrafos do
art. 890 da Lei n° 5.869, de 11 de janeiro de 1973, introduzidos pelo art. 1° da Lei n° 8.951, de 13 de dezembro de 1994, junto a el a mantidas. Assim,
reembolso pelo pagamento da CPMF é liberalidade passível de revogação a
qualquer momento” (fl. 554). O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado (fl.
656), negou provimento ao agravo de instrumento protocolizado pelo autor
em face da decisão que inadmitiu o recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário.
Decido.
Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme expresso na certidão de fl. 562, foi publicado em 31/1/06, não sendo exigível,
conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o
Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 113
de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso extraordinário.
A irresignação não merece prosperar, haja vista que os artigos 5º,
incisos II, XXXV, LIV, LV e LXXIV, e 93, inciso IX, da Constituição Federal apontados como violados carecem do necessário prequestionamento,
incidindo no caso as Súmulas n°s 282 e 356/STF. Des taca-se que não
foram opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão no acórdão recorrido.
Além disso, não houve negativa de prestação jurisdicional, na
medida em que o agravante teve acesso aos recursos cabíveis na espécie e a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente
motivada, não obstante contrária à pretensão do recorrente, tendo o
Tribunal de origem justificado suas razões de decidir. Saliente-se ser pacífico o entendimento desta Corte no sentido de
que a verificação, no caso concreto, da ocorrência, ou não, de ofensa ao
direito adquirido, enseja reexame prévio de legislação infraconstitucional e de cláusulas contratuais. A alegada violação dos dispositivos constitucionais
invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja
reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se: “AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO.
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA. ENQUADRAMENTO. ENTIDADE DE
ASSISTÊNCIA SOCIAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA REFLEXA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE EM
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. Controvérsia decidida à luz de
legislação infraconstitucional. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. 2. Reexame de fatos e provas. Inviabilidade do recurso extraordinário. Súmula
n. 279 do Supremo Tribunal Federal. 3. A verificação, no caso concreto, da
ocorrência, ou não, de violação do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisa julgada situa-se no campo infraconstitucional. 4. Agravo regimental
a que se nega provimento” (AI 673.173-AgR, Segunda Turma, Relator o
Ministro Eros Grau , DJ de 7/12/07). “CONSÓRCIO. DESISTÊNCIA DO PARTICIPANTE. ACÓRDÃO
RECORRIDO QUE APLICOU À ESPÉCIE O CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. ALEGAÇÃO DE QUE DEVE PREVALECER O PACTUADO PELAS PARTES. AFRONTA AO ATO JURÍDICO PERFEITO. Não há como
se pretender haja o acórdão recorrido, ao concluir pela incidência do Código
de Defesa do Consumidor, violado o ato jurídico perfeito, representado pelo contrato firmado entre as partes. A discussão demandaria o exame da
legislação infraconstitucional e de cláusula contratual, o que não dá margem
ao cabimento do recurso extraordinário. Agravo Regimental improvido” (RE 252.552-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Ilmar Galvão , DJ de
14/3/2000).
Nego provimento ao agravo. Intime-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.564-8 (624) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ROSITÂNIA PIMENTEL ADV.(A/S) : ROGÉRIO VIEIRA SANTIAGO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SELMO PIMENTEL
ADV.(A/S) : SIBELE FONSECA E PIRES
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-
se ofensa aos arts. 5º, LV, e 183, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão decidiu a questão com base na legislação infraconstitucional. A ofensa à Constituição, se
ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.
Além disso, a violação aos princípios do contraditório e da ampla defesa, em regra, não dispensa o exame da matéria sob o ponto de vista
processual, o que caracteriza ofensa reflexa à Constituição e inviabiliza o
recurso extraordinário.
Por fim, para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo acórdão recorrido, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório
dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.635-1 (625) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : PNEUAC COMERCIAL E IMPORTADORA LTDA
ADV.(A/S) : MARCO ANTONIO WAICK OLIVA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ENIO RODRIGUES DE LIMA AGDO.(A/S) : MARCO ANTÔNIO BEZERRA
ADV.(A/S) : JONAS TADEU DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Pneuac Comercial e Importadora Ltda. interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário
assentado em contrariedade ao artigo 7º, inciso XXIX, da Constituição
Federal. Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho,
assim ementado: “RECURSO DE EMBARGOS. PRELIMINAR DE SUPRESSÃO DE
INSTÂNCIA E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. RECURSO DE REV ISTA NÃO CONHECIDO. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE OFENSA AO A RTIGO 896 DA CLT. RECURSO DE EMBARGOS DESFUNDAMENTADO. O v.
acórdão embargado não conheceu do recurso de revista quanto aos temas
supressão de instância e honorários advocatícios por ausência dos pressupostos intrínsecos desse recurso. Assim, em observância à
Orientação Jurisprudencial nº 294 da SBDI-1, deveria a embargante indicar,
expressamente, violação do artigo 896 da CLT, para fins de admissibilidade dos embargos. Isso porque a matéria submetida a exame da SBDI-1 pelo
recurso de embargos em análise refere-se, justamente, ao acerto ou não da
v. decisão da c. Turma, que entendeu não preenchidos os pressupostos intrínsecos do recurso de revista.
PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL. Mostram-se desfundamentados os
embargos quando não procuram desconstituir os obstáculos processuais impostos para o conhecimento do recurso de revista (Súmulas nºs 126 e 297
do c. TST), limitando-se a renovar os argumentos de que a v. decisão
regional violou o artigo 7º, inciso XXIX, alínea ‘a’, da Carta Magna. Incide, assim, o óbice da Súmula nº 422 do c. TST.
MULTA PELA OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO.
Não há na r. decisão embargada qualquer pronunciamento a respeito da multa por embargos de declaração protelatórios imposta pela Corte de
origem. Tampouco foram interpostos os competentes embargos de
declaração, carecendo a matéria do indispensável prequestionamento, a teor do disposto na Súmula nº 297 do c. TST. Recurso de embargos não
conhecido” (fl. 98).
Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme
expresso na certidão de fl. 111, foi publicado em 2/2/07, não sendo exigível,
conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência
de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso
extraordinário. A irresignação não merece prosperar, uma vez que o Tribunal de
origem, ao decidir, ateve-se ao exame dos pressupostos recursais no âmbito
da Justiça do Trabalho, matéria circunscrita à legislação infraconstitucional e que não desafia recurso extraordinário, haja vista que a afronta ao texto
constitucional se daria, caso houvesse, de forma indireta ou reflexa. Nesse
sentido, anote-se:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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“ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, QUE SE LIMITOU AO EXAME DO CABIMENTO DE RECURSO DE SUA
COMPETÊNCIA. Questão restrita ao âmbito infraconstitucional, que não
enseja apreciação em recurso extraordinário. De mais a mais, foi conferida à parte prestação jurisdicional adequada, em decisão devidamente
fundamentada, embora em sentido contrário aos seus interesses, não se
configurando cerceamento de defesa. Agravo desprovido” (AI 535.007-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Carlos Britto , DJ de 4/11/05).
“Trabalhista. Recurso de revista em fase de execução. Cabimento.
Controvérsia infraconstitucional. Ofensa indireta à CF. Regimental não provido” (AI 437.752-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Nelson Jobim , DJ de 12/9/03).
Nego provimento ao agravo. Intime-se.
Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.227-2 (626) PROCED. : PARÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : LÍDER DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS LTDA ADV.(A/S) : UBIRAJARA ARRAIS DE AZEVEDO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CELIVALDO LEAL DE ANDRADE ADV.(A/S) : JOSÉ LUIS DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. DESERÇÃO DO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. PRESSUPOSTOS DE RECURSO TRABALHISTA:
MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. PRECEDENTES. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal Superior do Trabalho:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA.
DESERÇÃO. É inviável o provimento de agravo de instrumento no qual a parte não consegue desconstituir os fundamentos da decisão agravada,
firmados na deserção do recurso de revista. Agravo de instrumento não
provido” (fl. 205). 3. A decisão agravada fundamentou-se na ocorrência de deserção
do recurso extraordinário (fl. 234).
4. A Agravante alega que o acórdão do Tribunal a quo teria contrariado os arts. 5º, inc. XXXV e LV, e 93, inc IX, da Constituição da
República.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Razão de direito não assiste à Agravante.
6. O recurso extraordinário está deserto. A jurisprudência
predominante do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que cabe aos Recorrentes, no momento da interposição do recurso, a obrigação
de comprovar o respectivo preparo, como afirmou a decisão agravada, em
observância à exigência legal inscrita no art. 511, caput, do Código de Processo Civil.
“I. Embargos de divergência: deserção. De acordo com o artigo 511
do C.Pr.Civil, com a redação da L. 8.950, de 13.12.1994, que revogou tacitamente o artigo 335, § 3º, do RISTF, o embargante deve comprovar, no
momento da interposição do recurso, o recolhimento do preparo, sob pena
de deserção: precedentes. II. Agravo regimental manifestamente infundado: condenação do agravante à multa nos termos do art. 557, § 2º, do C.
Pr.Civil” (RE 233.563-ED-ED-EDv-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence,
Tribunal Pleno, DJ 6.9.2007, grifos nossos). E ainda: AI 642.626-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ
22.6.2007; AI 478.406-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 4.2.2005; e
AI 518.714-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ 5.8.2004; entre outros.
7. Ainda que superado esse óbice processual, a matéria posta à apreciação em sede recursal, relativa à aferição dos pressupostos de
admissibilidade dos recursos trabalhistas, é de natureza infraconstitucional. A
alegada ofensa à Constituição, se tivesse ocorrido, seria reflexa, o que não viabiliza o recurso extraordinário.
Nesse sentido:
“TRABALHISTA. ADMISSIBILIDADE DE RECURSO. MATÉRIA PROCESSUAL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA
INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código
de Processo Civil” (AI 566.323-AgR, de minha relatoria, DJ 16.2.2007 - grifo
no original). E ainda: AI 582.619-AgR, Rel. Min. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ
15.12.2006; e RE 226.867-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira
Turma, DJ 7.5.2004; entre outros. 8. Não há qualquer divergência entre o acórdão recorrido e a
jurisprudência deste Supremo Tribunal, pelo que nada há a prover quanto às
alegações da parte agravante. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, §1º, do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal). Publique-se.
Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.421-0 (627) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SANTOS ADV.(A/S) : MARIA INES DOS SANTOS
AGDO.(A/S) : MARINA ALVES GAULIA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ FIGUEIREDO ROCHA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO.
REENQUADRAMENTO. SERVIDOR PÚBLICO. LEIS COMPLEMENTARES
MUNICIPAIS NS. 162/95, 163/95 E 214/96: INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO
DOS DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. SÚMULAS 279, 280, 282 E 356 DESTE SUPREMO TRIBUNAL.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de Instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República, ao fundamento de que “a análise demandaria o exame de matéria infraconstitucional, quando é sabido que a ofensa a
Constituição Federal deve ser direta e frontal” (fl. 65-66).
O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da Sétima Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“ORDINÁRIA - Funcionários Públicos Municipais de Santos -
Receber reajuste decorrente de Plano de Cargos, Carreiras e Salários, instituídos pelas Leis Complementares municipais n. 162/95 e 163/95 -
Admissibilidade - A Lei Complementar n. 214/96, assegurou ao funcionário
aderente ao Plano à participação em processo de avaliação visando a evolução nas referências da carreira - A expressão ‘serão reenquadrados’,
torna claro o entendimento de que o aludido reenquadramento constituída
poder-dever da Administração local, não simples faculdade. Recursos oficial, voluntário da Municipalidade de Santos e adesivo improvidos” (fl. 18).
2. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria afrontado os arts.
18, 30 e 169, da Constituição da República. Argumenta, em síntese, que “(...) não há dúvida de que o
posicionamento adotado pelo Tribunal recorrido vai de encontro aos
dispositivos constitucionais insertos em vários preceitos da Constituição
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 115
Federal, em especial aos artigos supracitados, posto que a interpretação legal adotada pela ilustre Câmara julgadora impede ao interprete da lei
constatar e verificar a correta interpretação legal em consonância ao não
cabimento de conceder valores pecuniários aos Autores, bem como a forma e adequação adotada pela Constituição Federal no trato das Pessoas
Jurídicas de Direito Púbico Interno” (fl. 32-33).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. Razão jurídica não assiste ao Agravante.
4. Os temas constitucionais suscitados no recurso extraordinário
não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, faltando, assim, o requisito do prequestionamento, indispensável ao
processamento do recurso. Incidem, na espécie, as Súmulas 282 e 356 do
Supremo Tribunal. No mesmo sentido, AI 563.272-AgR e RE 489.016-AgR, ambos de minha relatoria, publicados no DJ de 29.6.2007 e de 16.3.2007,
respectivamente.
5. Ademais, o Tribunal de origem apreciou a questão com base no conjunto probatório e à luz da legislação local que disciplina a matéria.
Assim, a afronta à Constituição, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não
viabiliza o processamento do recurso extraordinário. Incidem, no caso, as Súmulas 279 e 280 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO.
REENQUADRAMENTO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. Esta Corte
já firmou entendimento no sentido de que o reenquadramento de servidores públicos estaduais possui caráter infraconstitucional. Agravo regimental
improvido” (RE 441.194-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Primeira Turma, DJ
7.10.2005). E ainda:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. SERVIDOR PÚBLICO
ESTADUAL. REENQUADRAMENTO. INTERPRETAÇÃO DE DIREITO LOCAL. O Tribunal a quo decidiu a questão em debate com base na
interpretação dada à Lei estadual 12.582/1996. Assim, para se chegar a
conclusão diversa, seria necessária a análise de norma local, o que não é permitido em recurso extraordinário, à luz da Súmula 280 desta Corte.
Agravo regimental a que se nega provimento” (RE 321.785-AgR, Rel. Min.
Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 1º.7.2005) 6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 17 de dezembro de 2007
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.453-3 (628) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : VOLKSWAGEN DO BRASIL LTDA - INDÚSTRIA
DE VEÍCULOS AUTOMOTORES
ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : GERALDO FERNANDES DA CRUZ
ADV.(A/S) : ADRIANO VULLIERME
AGDO.(A/S) : EMTHEL EMPRESA TÉCNICA DE HIDRÁULICA E ELÉTRICA LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ GARCIA DIAS
DECISÃO
Vistos.
Volkswagen do Brasil Ltda. interpõe agravo de instrumento contra despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em
contrariedade ao artigo 5º, incisos II e XXXVI, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão assim ementado:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA . Há de se manter o trancamento da
revista, pois a discussão da responsabilidade subsidiária do tomador dos
serviços é tema pacificado pela Súmula 331, item IV, desta C. Corte, a atrair, como óbice ao prosseguimento do apelo, os §§ 4º e 5º do art. 896 da CLT.
Agravo improvido” (fl. 122).
Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão dos embargos de
declaração, conforme expresso na certidão de fl. 125, foi publicado em
9/3/07, não sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a
demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário. Não merece prosperar a irresignação.
O Tribunal local, para decidir, ateve-se ao exame da legislação
infraconstitucional pertinente, tanto com relação aos pressupostos recursais no âmbito da Justiça do Trabalho, quanto no que concerne à matéria de
fundo - responsabilidade subsidiária por débitos trabalhistas do tomador de
serviços, nos termos da Súmula 331/TST -, motivo pelo qual a violação ao texto constitucional seria, caso houvesse, indireta ou reflexa.
Nesse sentido, anote-se:
“AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. OFENSA INDIRETA. PRESTAÇÃO
JURISDICIONAL. 1. Responsabilidade subsidiária do tomador de serviços.
Legislação ordinária (Enunciado n. 331/TST e Lei n. 8.666/93). Ofensa indireta. 2. Não se confunde decisão contrária ao interesse da parte com
negativa de prestação jurisdicional. Agravo regimental a que se nega
provimento” (AI 499.162-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 29/4/05).
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - RESPONSABILIDADE
SUBSIDIÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA POR DÉBITOS TRABALHISTAS - CONFRONTO DA LEI Nº 8.666/93 COM O ENUNCIADO
Nº 331/TST (INCISO IV) - CONTENCIOSO DE MERA LEGALIDADE -
RECURSO IMPROVIDO. - O debate em torno da aferição dos pressupostos de admissibilidade da ação rescisória não viabiliza o acesso à via recursal
extraordinária, por envolver discussão pertinente a tema de caráter
eminentemente infraconstitucional. Precedentes. - Situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição não viabilizam o acesso à via
recursal extraordinária, cuja utilização supõe a necessária ocorrência de
conflito imediato com o ordenamento constitucional. Precedentes. - A discussão em torno da responsabilidade subsidiária do tomador de serviços,
por débitos trabalhistas, fundada no confronto da Lei nº 8.666/93 com o
Enunciado nº 331/TST (inciso IV), não viabiliza o acesso à via recursal extraordinária, por tratar-se de tema de caráter eminentemente
infraconstitucional. Precedentes” (AI 580.049-AgR, Segunda Turma, Relator
o Ministro Celso de Mello , DJ de 29/9/06). Nego provimento ao agravo.
Intime-se.
Brasília, 12 de dezembro de 2007. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.868-8 (629) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO CAMARGO
AGDO.(A/S) : DJALMA CASSIANO DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : PEDRO LOPES DE VASCONCELOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
Instituto Nacional do Seguro Social - INSS interpõe agravo de
instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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assentado em contrariedade aos artigos 24, inciso IV, 98, § 2º, e 145, inciso II, da Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Décima Sexta
Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, assim ementado:
“ACIDENTE DO TRABALHO. Agravo de instrumento . Ausência
de recolhimento de porte de remessa e de retorno dos autos. Inteligência do artigo 511, caput, do Código de Processo Civil. Exegese da Lei Estadual
11.608/2003. Aplicação da súmula 178 do Superior Tribunal de Justiça.
Deserção. Não conhecimento. ACIDENTE DO TRABALHO . Agravo Regimental . Interposição
contra decisão que determinou o recolhimento do porte de retorno.
Inadmissibilidade. Decisão que está de acordo com o art. 2º, parágrafo único, inciso II da Lei nº 11.608/2003. Recurso improvido ”. (fl.66).
Decido.
Anote-se, primeiramente, que a intimação do acórdão recorrido, conforme expresso no termo de juntada à fl. 200, ocorreu em 5/7/06, não
sendo exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567,
Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões
constitucionais trazidas no recurso extraordinário.
A irresignação não merece prosperar, uma vez que os dispositivos constitucionais apontados como violados carecem do necessário
prequestionamento. Incidência das Súmulas nºs 282 e 356 desta Corte.
Ademais, o Tribunal de origem decidiu a lide amparado, tão-somente, na legislação infraconstitucional pertinente ao caso. A alegada
violação dos dispositivos constitucionais invocados, seria, se ocorresse,
indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:
“Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia decidida à luz
de legislação infraconstitucional local (L. Est. 11.608/03), a cujo reexame não se presta o recurso extraordinário: incidência da Súmula 280. 2.
Alegações improcedentes de prestação jurisdicional e de inexistência de
motivação do acórdão recorrido” (AI 582.213-AgR, Primeira Turma, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 10/8/07).
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.932-1 (630) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : IVETH MARITA GUEDES RODRIGUES ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.011-6 (631) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : GRÉGORE MOREIRA DE MOURA
AGDO.(A/S) : OLINDA FIRMINO DA CRUZ
ADV.(A/S) : SILVANO DA SILVA MORAIS
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a e b, da Constituição,
alegou-se, em suma, ofensa ao art. 203, V, da mesma Carta, ao argumento de que não foi observado o requisito previsto no art. 20, § 3º, da Lei 8.742/93
(renda per capita inferior a 1/4 do salário mínimo), para a concessão do
benefício. O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido, ao concluir que
a renda per capita está inserida dentro do limite legal, decidiu a questão com
base no conjunto fático-probatório dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF, e na interpretação sistemática de normas
infraconstitucionais, de modo que a afronta à Constituição, se ocorrente,
seria indireta. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI
590.169-AgR/MS, RE 439.364/SP-AgR e Rcl 4.1280/RS, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence; AI 467.204-AgR/SP e Rcl 4.133/RS, Rel. Min. Carlos Britto; RE 199.875-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie; RE 396.907-AgR/MS, Rel. Min. Eros
Grau; Rcl 4.374-MC/PE, Rel. Min. Gilmar Mendes; Rcl 4.422-MC/RS, Rel.
Min. Celso de Mello Rcl 4.164/RS, Rel. Min. Marco Aurélio; Rcl 3.805/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia; Rcl 3.963/SC, Rel. Min. Ricardo Lewandowski.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.092-4 (632) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : LORENA MITTER
ADV.(A/S) : ANA PAULA DRESCH E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se ofensa aos arts. 40, § 7º, e 195, § 5º, da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. A apreciação dos temas
constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta.
Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as
seguintes decisões, de ambas as Turmas do Tribunal: RE 447.720-AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; RE 460.326-AgR/RS, Rel. Min. Carlos Velloso; AI
398.049-AgR/RS, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 434.672-AgR/RS, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence; RE 434.924-AgR/RS, Rel. Min. Carlos Britto; AI 317.153-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa.
Ademais, para se chegar ao exame da alegada ofensa à
Constituição, faz-se necessário analisar normas infraconstitucionais locais, o que inviabiliza o extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.319-1 (633) PROCED. : MINAS GERAIS RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : COMAU DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO
LTDA ADV.(A/S) : ELISA SILVA RIBEIRO BATISTA DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : JOÃO DÁCIO DE SOUZA PEREIRA ROLIM
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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AGDO.(A/S) : JOSÉ GERALDO NOGUEIRA ADV.(A/S) : JOÃO CLÁUDIO DA CRUZ E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : FIAT AUTOMÓVEIS S/A
ADV.(A/S) : HERBERT MOREIRA COUTO E OUTRO(A/S)
DECISÃO
REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.
DESNECESSIDADE. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTERIOR A 3.5.2007. ACIDENTE DE TRABALHO. COMPETÊNCIA.
MARCO TEMPORAL: PRECEDENTE. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de Instrumento interposto contra decisão que não admitiu
recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça de Minas Gerais: “AGRAVO INTERNO - AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÕES DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS DECORRENTES DE
ACIDENTE DO TRABALHO - EMENDA CONSTITUCIONAL N° 45 - COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO - RECURSO IMPROVIDO. A
Emenda Constitucional n° 45, que trata da reforma d o judiciário, assentou a
competência da justiça do trabalho para o processamento e julgamento das ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da
relação de trabalho, conforme recente decisão do Supremo Tribunal
Federal” (fl. 179). 3. A Agravante alega que o acórdão do Tribunal a quo teria
contrariado o art. 114, inc. VI, da Constituição da República (fl. 231).
4. A decisão agravada fundamentou-se na competência da Justiça do Trabalho para julgamento da presente ação de indenização por danos
morais e materiais decorrentes de acidente de trabalho. (fls. 330-331).
Suscita, ainda, preliminar na qual defende a repercussão geral da questão constitucional contida no recurso extraordinário.
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Razão jurídica não assiste à Agravante. 6. Quanto à preliminar, a Agravante foi intimada do acórdão
recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da
repercussão geral da questão constitucional em capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo Plenário do Supremo
Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator Ministro
Sepúlveda Pertence. 7. Ao apreciar o Conflito de Competência 7.204, Rel. Min. Carlos
Britto, DJ 9.12.2005, o Supremo Tribunal reformulou entendimento anterior
sobre a matéria, afirmando que compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações indenizatórias de acidente de trabalho ajuizadas pelo
empregado contra o empregador, e decidiu, também, que as ações em
trâmite na Justiça comum nela persistiriam, excepcionalmente, se já tivessem sentença de mérito.
Confira-se, a propósito, o julgado desse Conflito de Competência:
“... 3. Nada obstante, como imperativo de política judiciária - haja vista o significativo número de ações que já tramitaram e ainda tramitam nas
instâncias ordinárias, bem como o relevante interesse social em causa -, o
Plenário decidiu, por maioria, que o marco temporal da competência da Justiça trabalhista é o advento da EC 45/04. Emenda que explicitou a
competência da Justiça Laboral na matéria em apreço. 4. A nova orientação
alcança os processos em trâmite pela Justiça comum estadual, desde que pendentes de julgamento de mérito. É dizer: as ações que tramitam perante
a Justiça comum dos Estados, com sentença de mérito anterior à
promulgação da EC 45/04, lá continuam até o trânsito em julgado e correspondente execução. Quanto àquelas cujo mérito ainda não foi
apreciado, hão de ser remetidas à Justiça do Trabalho, no estado em que
se encontram, com total aproveitamento dos atos praticados até então. A medida se impõe, em razão das características que distinguem a Justiça
comum estadual e a Justiça do Trabalho, cujos sistemas recursais, órgãos e
instâncias não guardam exata correlação” (grifos nossos).
Não houve, no presente caso, sentença de mérito. Logo, não há divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do
acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 19 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.424-6 (634) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DORCELINA DA SILVA LAITANO ADV.(A/S) : JOSÉ ADEMIR ALEXANDRE DA SILVA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
Vistos.
Estado do Rio Grande do Sul interpõe agravo de instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário fundamentado na alínea
“a” do permissivo constitucional.
O agravante, no entanto, deixou de instruir os presentes autos com cópia das contra-razões ao recurso extraordinário ou prova de sua
inexistência, peça obrigatória exigida pelo § 1° do artigo 544 do Código de
Processo Civil, com a alteração da Lei n° 10.352, d e 26/12/01. Observe-se que a formação completa do instrumento deve ser
efetuada na instância ordinária, não comportando o suprimento de eventuais
falhas ou realização de diligências perante este Tribunal. Anote-se: AI 519.466-QO, Primeira Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de 22/10/04;
e AI 534.627-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Gilmar Mendes , DJ
de 8/9/06. Não conheço do agravo.
Intime-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.767-0 (635) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : MARIÂNGELA DIAS BANDEIRA
AGDO.(A/S) : PAULO ROBERTO GONÇALVES DA ROCHA
ADV.(A/S) : SERGIO LUIS DA SILVA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. O acórdão recorrido entendeu que a nova redação do art. 86 da Lei 8.213/91, dada pela Lei 9.032/95, a qual
majorou o coeficiente de cálculo do benefício do auxílio-acidente para 50%
(cinqüenta por cento) do salário de contribuição, aplica-se a todos os benefícios, independentemente da data de sua concessão.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição
Federal, alegou-se a inaplicabilidade da Lei 9.032/95 aos benefícios concedidos antes de sua edição.
O agravo merece acolhida. Isso porque esta Corte, na Sessão
Plenária de 8/2/2007, fixou entendimento no sentido de que o benefício previdenciário em questão deve ser regido pela lei vigente à época da
concessão do benefício (RE 415.454/SC e RE 416.827/SC, Rel. Min. Gilmar
Mendes). No mesmo sentido, RE 229.690-AgR/SP, Rel. Min. Cármen Lúcia.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para, desde logo, conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe provimento (CPC, art.
544, § 3º e § 4º).
Publique-se. Brasília, 11 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.866-8 (636) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BANCO VOLKSWAGEN S/A ADV.(A/S) : ANA PAULA CAPITANI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CRISTINA DE FÁTIMA CORREIA VIANA
ADV.(A/S) : MARCOS VINÍCIUS DA ROSA ROSSI
DECISÃO: Vistos, etc.
O agravo não merece acolhida. No caso, observo que o Tribunal de origem impôs a limitação dos juros remuneratórios, por abusivos, e negou a
capitalização mensal dos juros. E assim o fez com base em fundamentos de
ordem infraconstitucional e constitucional. 2. A seu turno, o Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do
recurso especial concomitantemente interposto, manteve a limitação dos
juros, bem como indeferiu o pedido de capitalização mensal. Pelo que persistem os argumentos infraconstitucionais, suficientes para a
manutenção do aresto impugnado, nos termos da Súmula 283 do STF:
“É inadmissível o recurso extraordinário, quando a decisão recorrida assenta em mais de um fundamento suficiente e o recurso não
abrange todos eles.”
3. No mesmo sentido, foram proferidas as seguintes decisões: RE 474.638, da relatoria do Ministro Marco Aurélio; e RE 477.876, de minha
relatoria.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 06 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.954-2 (637) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : SILVIO ROBERTO DE MORAES COÊLHO
ADV.(A/S) : ANTÔNIO LUIZ CALMON TEIXEIRA
AGDO.(A/S) : ESTADO DA BAHIA ADV.(A/S) : PGE-BA - MARIA AMÉLIA GARCEZ
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça da Bahia e assim ementado:
“RECURSO DE APELAÇÃO: MEDIDA CAUTELAR. SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA DA TRANSAÇÃO CELEBRADA ENTRE AS PARTES
NOS AUTOS PRINCIPAIS ANTES DO JULGAMENTO DO APELO. PERDA
DO OBJETO. PREJUDICADO. Tendo em vista a sentença homologatória proferida nos autos da
Ação Ordinária 140923257889, onde as partes, face a transação, pedem a
extinção do processo principal, evidente que este recurso interposto na Ação Cautelar restou prejudicado por falta de objeto.” (fl. 292).
Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 302).
O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto no art. 5º, II, e LIV, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso.
Com efeito, os temas constitucionais suscitados no recurso extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido,
faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser
explícito (súmulas 282 e 356).
Certo, a questão foi agitada em embargos de declaração, conforme
a súmula 356. Contudo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
pacífica no sentido de não estar prequestionada a matéria pela mera
interposição dos embargos declaratórios, sem ter ocorrido uma prévia
omissão do Tribunal a quo sobre a questão constitucional suscitada pela
parte. Os embargos de declaração não podem suscitar questão
constitucional nova, não argüida até o momento, como se pode ver à
seguinte ementa exemplar:
“EMENTA: Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos
de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de
prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente
omissa a respeito da questão antes suscitada”. (AI nº 246.630-AgRg, Rel.
Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 18.09.2001.) No mesmo sentido, cf.
AI nº 101.689-AgRg, Rel. Min. RAFAEL MAYER , DJ de 01.04.1985, RE nº
114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI , DJ de 13.12.1991. RE 358.309-
AgRg , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 27.06.2003.
Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base na
legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório, de modo que
eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.
Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não
tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas
infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e,
muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ), aplicando-se, ainda,
quanto ao princípio da legalidade, a súmula 636 .
De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do
contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa
à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria
de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível,
como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos
postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos
decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação
jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a
utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO
DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO
DE MELLO , DJ de 20.09.2002).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF,
art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.960-0 (638)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
AGDO.(A/S) : COMERCIAL DUDÁRIO LTDA
ADV.(A/S) : ROGÉRIO ALVES MOTTA
INTDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int..
Brasília, 19 de dezembro de 2007.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 119
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.151-1 (639) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE LIMEIRA ADV.(A/S) : LILIANE ELIAS
AGDO.(A/S) : SINDBOL - SINDICATO DAS ASSOCIAÇÕES DE
FUTEBOL PROFISSIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : RICARDO DI GIAIMO CABOCLO
ADV.(A/S) : ANA LUIZA MIGUEL BUENO
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.160-1 (640) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : VIVIANE TERESA HAFFNER GASPAR ANTONIO
AGDO.(A/S) : DROGARIA NOVA MUTINGA LTDA - ME E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : NATANAEL AUGUSTO CUSTÓDIO E
OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. O acórdão manteve a segurança no sentido de conceder à ora agravada o direito ao funcionamento de
estabelecimeno farmacêutico em horário diferente daquele fixado com base
na Lei Municipal 8.794/78 e no Decreto 28.068/89 ambos do município de São Paulo.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação ao art. 30, I e VIII, da mesma Carta. O agravo merece acolhida. É que o acórdão recorrido decidiu a
questão em dissonância com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,
a exemplo do decidido no RE 274.028/SP, Rel. Min. Moreira Alves, com ementa a seguir transcrita:
“Fixação de horário de funcionamento para farmácias no Município.
Lei 8.794/78 do Município de São Paulo. - Ao julgar o RE 189.170, o Plenário desta Corte, em caso análogo ao presente sobre a mesma
legislação do Município de São Paulo, assim decidiu: " RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. FARMÁCIA. FIXAÇÃO DE HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO. ASSUNTO DE INTERESSE LOCAL. A fixação de
horário de funcionamento para o comércio dentro da área municipal pode
ser feita por lei local, visando o interesse do consumidor e evitando a dominação do mercado por oligopólio. Precedentes. Recurso extraordinário
não conhecido." - Anteriormente, esta Primeira Turma, ao julgar o RE
237.965, já se havia manifestado no sentido de que a fixação de horário para o funcionamento de farmácia é matéria de competência do município,
não havendo qualquer afronta aos princípios constitucionais da isonomia, da
livre concorrência, da defesa do consumidor, da liberdade de trabalho e da busca ao pleno emprego. - Dessa orientação divergiu o acórdão recorrido.
Recurso extraordinário conhecido e provido”.
No mesmo sentido menciono ainda as seguintes decisões, entre outras: RE 174.645/SP, Rel. Min. Maurício Corrêa; AI 541.599/SP, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence; RE 388.412/SP, Rel. Min. Marco Aurélio.
Isso posto, dou provimento ao agravo de instrumento para, desde logo, conhecer do recurso extraordinário e dar-lhe provimento (CPC, art.
544, § 3º e § 4º). Sem honorários (Súmula 512 do STF).
Publique-se. Brasília, 11 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.162-5 (641) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : JORGE PAULINO DE LIMA SALGADO ADV.(A/S) : LEANDRO PORTELA
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário interposto de acórdão que negou provimento à apelação que visava reconhecer a parte agravante como
anistiado político com base na Lei 10.559/02.
No RE, interposto com base no art. 102, III, da Constituição, alegou-se violação ao art. 8° do ADCT da mesma Carta.
O agravo não merece acolhida. O acórdão recorrido decidiu a
questão com base em normas processuais, sendo pacífico na jurisprudência desta Corte o não-cabimento de recurso extraordinário sob alegação de má
interpretação, aplicação ou inobservância dessas normas. A afronta à
Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras:
AI 562.212/RS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; AI 592.110/RJ, Rel. Min.
Cezar Peluso; AI 645.007/RS, Rel. Min. Cármen Lúcia; AI 524.388/RS, Rel Min. Marco Aurélio.
Além disso, a apreciação do RE demanda o exame de matéria de
fato, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. Por fim, a parte agravante não indicou o dispositivo constitucional
autorizador do recurso extraordinário, requisito indispensável ao seu
conhecimento, a teor do art. 321 do RISTF. No mesmo sentido: AI 558.254-AgR/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; AI 357.834-AgR/BA, Rel. Min.
Celso de Mello; AI 554.630-AgR/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 11 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.634-8 (642) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ANTÔNIO LOPES SUEIRO FILHO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : FLÁVIA MARIA PALAVERI MACHADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO
PAULO
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
indeferiu processamento de recurso extraordinário. 2. Inviável o recurso.
O recurso extraordinário foi interposto antes do julgamento dos
embargos declaratórios, sem posterior ratificação. Não exauridas, pois, as instâncias ordinárias, ou seja, não se tratando “de causa decidida em única
ou última instância”, é inadmissível o recurso extraordinário (art. 102, III, da
CF e súmula 281 ). É o que tem proclamado esta Corte:
“RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO ANTES DO
JULGAMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, SEM POSTERIOR RATIFICAÇÃO.
Hipótese em que, mesmo não ocorrendo alteração no mérito da
causa com o julgamento dos embargos, o apelo extremo se revela insuscetível de apreciação, por não haver, ainda, decisão de última instância,
conforme dispõe o art. 102, III, da Constituição Federal” (RE nº 318.635-AgR , Rel. Min. ILMAR GALVÃO , DJ de 7.6.2002. Cf., ainda, RE nº 430.697-AgR , Rel. Min. CARLOS BRITTO , DJ de 1º.4.2005; RE nº 447.090-AgR ,
Rel. Min. CARLOS VELLOSO , DJ de 24.6.2005; RE nº 241.211, Rel. Min.
ELLEN GRACIE , DJ de 26.4.2001).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 120
3. Isto posto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038/90, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.658-0 (643) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : VANICE REGINA LÍRIO DO VALLE
AGDO.(A/S) : AIRTO AUGUSTO FERNANDES JÚNIOR ADV.(A/S) : AIRTO AUGUSTO FERNANDES JÚNIOR
DECISÃO CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE A
PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA. ALÍQUOTA
PROGRESSIVA. TAXA DE COLETA DE LIXO E LIMPEZA PÚBLICA. TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. INCONSTITUCIONALIDADE. EFEITOS EX
NUNC. INAPLICABILIDADE. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO.
REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO
REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO
AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão do Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro. Esse órgão manteve a decisão que declarara a inconstitucionalidade da cobrança de alíquotas progressivas para o IPTU do
Município do Rio de Janeiro e das taxas fundiárias (TIP e TCLLP) e, ainda,
rejeitara o pedido de concessão de efeitos ex nunc à declaração de inconstitucionalidade.
3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o
art. 1º, caput, da Constituição da República. Sustenta, em síntese, que os efeitos dessa deliberação somente
poderiam operar-se ex nunc, em virtude de razões de segurança jurídica e
de prevalência do interesse social. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o
Recorrente intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões
que se seguem.
5. De se observar, inicialmente, que a norma do art. 1º, caput, da Constituição da República, não foi objeto de debate e decisão prévios no
Tribunal de origem. Tampouco foi objeto de embargos de declaração, de
modo a se ter por provocado o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
6. Ademais, em diversas oportunidades, as Turmas deste Supremo
Tribunal Federal examinaram a questão da concessão de efeitos ex nunc, requerida pelo Município do Rio de Janeiro, indeferindo esse pedido. Nesse
sentido, os precedentes seguintes: RE 403.592-AgR, de minha relatoria, DJ
29.6.2007; AI 582.280-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 6.11.2006; RE 386.440-AgR, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 13.10.2006; RE 451.806-
AgR, Rel. Min. Carlos Britto, DJ 20.4.2007; AI 560.359-AgR, Rel. Min.
Gilmar Mendes, DJ 27.4.2007; AI 474.048-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
DJ 29.6.2007; AI 457.657-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 7.12.2006; e AI 573.560-AgR, Rel. Min. Eros Grau, DJ 4.5.2007.
7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações do Agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e
356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo
Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.701-2 (644)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO
AGTE.(S) : RENATO RODRIGUES PEIXOTO
ADV.(A/S) : NOÊMIA GÓMEZ REIS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS -
UFPEL
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
DECISÃO: Vistos, etc.
O agravo não merece acolhida. É que o aresto impugnado afina com
a jurisprudência desta colenda Corte no sentido de que os servidores civis
ocupantes do cargo de magistério não fazem jus ao reajuste de 28,86%,
concedido aos militares pelas Leis nºs 8.622/93 e 8.627/93, em razão de já
terem sido contemplados com índice próprio, constante das mesmas leis.
2. À guisa de precedentes, cito os seguintes julgados: RE 236.750-
AgR, da relatoria do ministro Néri da Silveira; RE 286.767, da relatoria do
ministro Gilmar Mendes; RE 283.806, da relatoria do ministro Sydney
Sanches; e RE 279.802, da relatoria do ministro Moreira Alves.
3. Destarte, muito embora o citado reajuste de 28,86% seja
extensível aos servidores civis, como já decidido pelo Plenário desta Casa,
desde o julgamento do RMS 22.307, da relatoria do ministro Marco Aurélio,
os ocupantes do cargo de magistério, por terem sido contemplados com
reajuste específico, estão excluídos. Foi o que ficou decidido já no
julgamento dos embargos de declaração opostos àquela decisão do Pleno,
quando se entendeu devida a compensação dos 28,86% com reajustes
eventualmente concedidos em decorrência das mesmas Leis nºs 8.622/93 e
8.627/93.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 19 de dezembro de 2007.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.747-1 (645)
PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE LIMEIRA
ADV.(A/S) : LILIANE ELIAS
AGDO.(A/S) : SINDBOL - SINDICATO DAS ASSOCIAÇÕES DE
FUTEBOL PROFISSIONAL DO ESTADO DE SÃO
PAULO
ADV.(A/S) : RICARDO DI GIAIMO CABOCLO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.798-1 (646) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : FRANCISCO DAS CHAGAS NUNES ADV.(A/S) : FRANCISCO DAS CHAGAS NUNES
AGDO.(A/S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS
DO BANCO DO BRASIL - PREVI ADV.(A/S) : BERILO RAMOS BORBA E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se ofensa aos arts. 5º, II e XXXV, 93, IX, e 114, I, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. Bem examinados os autos, verifico
que a parte agravante deixou de juntar a cópia da petição dos embargos de
declaração, peça necessária para a análise do prequestionamento. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor das Súmulas 282 e 288 do STF.
Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI
451.502/SP e 489.998/DF, Rel. Min. Ellen Gracie; AI 209.987/SP, Rel. Min. Maurício Corrêa; AI 491.888/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 646.618/SP,
Rel. Min. Gilmar Mendes.
Ainda que superado tal óbice, o recurso não prosperaria. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso
extraordinário se a questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada
no acórdão recorrido. Por fim, verifico que a parte agravante não atacou os fundamentos
da decisão agravada, limitando-se a repetir as razões do recurso
extraordinário. Inviável, portanto, o presente recurso, a teor da Súmula 287 do STF. Nesse sentido, menciono as seguintes decisões, entre outras: AI
580.361-AgR/RS, Rel. Min. Ricardo Lewandowski; AI 407.427/SP, Rel. Min.
Cezar Peluso; AI 590.913-AgR/RS, Rel. Min. Eros Grau; AI 466.398-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence; AI 519.396/SP, Rel. Min. Gilmar
Mendes.
Isso posto, nego seguimento ao recurso. Publique-se.
Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.852-7 (647) PROCED. : MARANHÃO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MARCO ANTÔNIO COELHO LARA
ADV.(A/S) : MARCO ANTÔNIO COELHO LARA
AGDO.(A/S) : AMAZÔNIA CELULAR S/A ADV.(A/S) : HUGO MOREIRA LIMA SAUAIA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão e assim
ementado: “Processual Civil. Apelação Cível. Ação de Indenização por Danos
Morais. Títulos protestados. Culpa exclusiva da vítima. Indenização
indevida. Exime-se de qualquer culpa o recorrido de repara os danos
decorrentes de títulos protestados, quando os elementos de convicção
consubstanciados nos autos, atestam que fora o recorrente que, de forma convincente e cristalina, contribuiu para o protesto de seus títulos, em razão
da não quitação destes, mesmo diante de vários comunicados consecutivos
da inexistência de pagamento desses títulos.” (fl. 207). Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 227).
O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao
disposto no art. 5º, II, V, X, XXXV, e LIV, da Constituição Federal. 2. Inadmissível o recurso.
Com efeito, os temas constitucionais suscitados no recurso
extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido,
faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).
Certo, a questão foi agitada em embargos de declaração, conforme
a súmula 356. Contudo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é pacífica no sentido de não estar prequestionada a matéria pela mera
interposição dos embargos declaratórios, sem ter ocorrido uma prévia
omissão do Tribunal a quo sobre a questão constitucional suscitada pela parte. Os embargos de declaração não podem suscitar questão
constitucional nova, não argüida até o momento, como se pode ver à
seguinte ementa exemplar: “EMENTA: Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos
de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de
prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão antes suscitada”. (AI nº 246.630-AgRg, Rel.
Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 18.09.2001.) No mesmo sentido, cf. AI nº 101.689-AgRg, Rel. Min. RAFAEL MAYER , DJ de 01.04.1985, RE nº 114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI , DJ de 13.12.1991. RE 358.309-AgRg , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 27.06.2003.
Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base na legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório, de modo que
eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não
tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas
infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ), aplicando-se, ainda,
quanto ao princípio da legalidade, a súmula 636 .
De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa
à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria
de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos
postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos
decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a
utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF, art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.895-4 (648) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : IONE OLIVEIRA DOS SANTOS
ADV.(A/S) : LUIZ JUAREZ NOGUEIRA DE AZEVEDO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : AUGUSTO PAZ DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
alegou-se violação aos arts. 5º, LV, 93, IX, e 227, § 6º, da mesma Carta. O agravo não merece acolhida. A apreciação dos temas
constitucionais, no caso, depende do prévio exame de normas
infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se ocorrente, seria indireta. Incabível, portanto, o recurso extraordinário.
Além disso, a orientação desta Corte, por meio de remansosa
jurisprudência, é a de que a alegada violação ao art. 5º, LV, da Constituição, pode configurar, quando muito, situação de ofensa reflexa ao texto
constitucional, por demandar a análise de legislação processual ordinária, o
que inviabiliza o conhecimento do recurso extraordinário. Ademais, não há
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 122
contrariedade ao art. 93, IX, da mesma Carta, quando o acórdão recorrido encontra-se suficientemente fundamentado. Nesse sentido, menciono as
seguintes decisões, entre outras: AI 556.364-AgR/RJ, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence; AI 589.240-AgR/RS, Rel. Min. Joaquim Barbosa; RE 450.137-AgR/SP, Rel. Min. Carlos Velloso; AI 563.516-AgR/SP, Rel. Min. Cezar
Peluso; AI 450.519-AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello.
Por fim, observa-se que, com a negativa de provimento ao recurso especial pelo Superior Tribunal de Justiça (REsp 685.520/RS, com trânsito
em julgado em 15/8/2007), tornaram-se definitivos os fundamentos
infraconstitucionais que amparam o acórdão recorrido (Súmula 283 do STF). Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 17 de dezembro de 2007. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.971-8 (649) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : AIMBERÊ ARAKEN MACHADO
ADV.(A/S) : ANA CRISTINA FERRO BLASI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - CHRISTINA MARIA VALORI POMPEU
CAPUTO
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.086-6 (650) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO AGDO.(A/S) : ANGELA MARIA ALVES BARBOSA
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra
decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário.
2. Inviável o recurso. Era ônus da parte ora agravante impugnar os fundamentos da
decisão agravada para demonstrar a admissibilidade do recurso. Dele não
se desincumbiu, pois não se manifestou quanto à intempestividade do recurso extraoridinário, fundamento utilizado para negar seguimento a este.
E, como tal, é inepto o agravo.
É o que já proclamou, aliás, a Corte, noutros casos, como o do AI nº 257.310-AgR (Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ 09/06/2000), cuja
ementa reza:
“E M E N T A: RECURSO DE AGRAVO - RECURSO EXTRAORDINÁRIO CORRETAMENTE DENEGADO NA ORIGEM - FGTS -
CORREÇÃO MONETÁRIA - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL -
HIPÓTESE DE OFENSA REFLEXA - INADMISSIBILIDADE DO APELO EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO. O RECURSO DE AGRAVO DEVE
IMPUGNAR, ESPECIFICADAMENTE, TODOS OS FUNDAMENTOS DA
DECISÃO AGRAVADA. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545 e 557, § 1º, ambos do CPC, na redação dada pela Lei nº 9.756/98, deve
infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão
agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.”
3. Isto posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei 8.038,
de 28.05.1990, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Int.. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.105-3 (651) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
AGDO.(A/S) : ZENAIDE PEREIRA DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra
decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário. 2. Inviável o recurso.
Era ônus da parte ora agravante impugnar os fundamentos da
decisão agravada para demonstrar a admissibilidade do recurso. Dele não se desincumbiu, pois não se manifestou quanto à intempestividade do recurso
extraoridinário, fundamento utilizado para negar seguimento a este. E, como
tal, é inepto o agravo. É o que já proclamou, aliás, a Corte, noutros casos, como o do AI nº
257.310-AgR (Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ 09/06/2000), cuja ementa
reza: “E M E N T A: RECURSO DE AGRAVO - RECURSO
EXTRAORDINÁRIO CORRETAMENTE DENEGADO NA ORIGEM - FGTS -
CORREÇÃO MONETÁRIA - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL - HIPÓTESE DE OFENSA REFLEXA - INADMISSIBILIDADE DO APELO
EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO. O RECURSO DE AGRAVO DEVE
IMPUGNAR, ESPECIFICADAMENTE, TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545
e 557, § 1º, ambos do CPC, na redação dada pela Lei nº 9.756/98, deve
infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do
recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.”
3. Isto posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei 8.038, de 28.05.1990, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Int..
Brasília, 8 de fevereiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.122-4 (652) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : JOÃO FRANCISCO DA GAMA ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário.
No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição, a parte recorrente sustenta, em suma, a constitucionalidade da contribuição
destinada ao fundo de saúde dos militares.
O agravo não merece acolhida. Como tem consignado o Tribunal, por meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a
questão constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão
recorrido. Ademais, não opostos embargos declaratórios para suprir a omissão, é inviável o recurso, a teor da Súmula 356 do STF.
Além disso, a orientação de ambas as Turmas desta Corte é no
sentido de que a contribuição para o Fundo de Saúde dos militares qualifica discussão de índole infraconstitucional. A afronta à Constituição, se
ocorrente, seria indireta. Nesse sentido, menciono o RE 480.254-AgR/RJ,
Rel. Min. Cármen Lúcia, cuja ementa segue transcrita:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 123
“TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PARA O FUNDO DE SAÚDE DO EXÉRCITO - FUSEX. RESTITUIÇÃO DOS VALORES COBRADOS.
OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO
REGIMENTAL DESPROVIDO”. No mesmo sentido: RE 487.922-AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau; RE
491.857-AgR/RJ, Rel. Min. Celso de Mello; RE 520.416/RJ, Rel. Min. Gilmar
Mendes; RE 491.859/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso; RE 500.648/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.123-1 (653) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MARCÍLIO TAVARES
ADV.(A/S) : IZAEL BERNARDES FILHO
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro. Publique-se. Int..
Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.128-8 (654) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : VALDIR BENTO DA SILVA ADV.(A/S) : IVANNA MARIA BRANCACCIO MARQUES
MATOS
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
DECISÃO: Vistos, etc.
O agravo não merece acolhida. É que a parte recorrente não se desincumbiu do dever processual de que trata o § 2º do art. 543-A do CPC,
introduzido pela Lei nº 11.418/2006.
Ora, esta colenda Corte, ao apreciar a Questão de Ordem no AI 664.567/RS, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence, decidiu que “a
exigência da demonstração formal e fundamentada no recurso
extraordinário da repercussão geral das questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de
03 de maio de 2007, data da publicação da Emenda Regimental nº 21, de
30 de abril de 2007”. Isso posto, e frente ao art. 38 da Lei nº 8.038/90 e ao § 1º do art. 21
do RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 12 de dezembro de 2007.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.190-4 (655) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS
SERVIDORES DO ESTADO DE MINAS GERAIS - IPSEMG E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : PERCÍLIA LOPES DA SILVA
ADV.(A/S) : GUILHERME JOSÉ DE OLIVEIRA REIS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.284-2 (656) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ELIO LUSA
ADV.(A/S) : NEIVA SMIDERLE GELAIN AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : JOANA LOPES DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE
DECISÃO TELECOMUNICAÇÕES. CONTRATO DE IMPLANTAÇÃO DE
TERMINAL TELEFÔNICO. RESSARCIMENTO. PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA
DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DO STF. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA
PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da
Terceira Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Rio Grande do Sul:
“CONSUMIDOR. INSTALAÇÃO DE LINHA TELEFÔNICA EM ÁREA
RURAL. PRESCRIÇÃO RECONHECIDA NA ORIGEM. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. RECURSO DESPROVIDO” (fl. 45).
3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art.
5º, caput e inc. XXXV, XXXVI e LIV, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário
por contrariedade indireta à Constituição.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o
Recorrente intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à
conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões que se seguem.
6. De se observar, inicialmente, que as normas constitucionais
suscitadas no recurso não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Tampouco foram objeto de embargos de declaração, de
modo a se ter por provocado o necessário prequestionamento. Incidem, no
caso, as Súmula 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL
NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR,
de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007). 7. Além disso, a Turma recursal apreciou a questão da prescrição à
luz de dispositivos do Código Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a
análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada contrariedade
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 124
à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
8. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e
356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.296-3 (657) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BRAMPAC S/A
ADV.(A/S) : PAULO HAIPEK FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL - CETESB
ADV.(A/S) : ROSÂNGELA VILELA CHAGAS FERREIRA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. POLUIÇÃO DA
REDE PÚBLICA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA. MULTA.
IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO
EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO STF. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART.
323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça de São Paulo: “AÇÃO ORDINÁRIA - OBJETIVO - INVALIDAÇÃO DE MULTAS
APLICADAS PELA CETESB E DE CONFISSÃO DE DÍVIDA DELAS
DECORRENTE, COM RESTITUIÇÃO DAS QUANTIAS PAGAS - AUTORA QUE NÃO PRODUZIU PROVA SUFICIENTE PARA ELIDIR A
PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E VERACIDADE DOS ATOS
ADMINISTRATIVOS - AÇÃO PROCEDENTE - RECURSO DA CETESB PROVIDO” (fl. 67).
3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o
art. 5º, inc. II, XXXIV, XXXV, LIV e LV, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso
extraordinário por contrariedade indireta à Constituição.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a parte
recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à
conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões que se seguem.
6. Para o deslinde da matéria posta à apreciação judicial, o Tribunal
de origem examinou detidamente os elementos fáticos e o conjunto probatório dos autos. Concluir de forma diversa demandaria,
necessariamente, o reexame de tudo quanto posto e devidamente
apreciado pelas instâncias originárias, o que não é viável em recurso
extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: ACÓRDÃO QUE DECIDIU CONTROVÉRSIA RELATIVA À CONFIGURAÇÃO E APLICAÇÃO DE MULTA AMBIENTAL COM BASE
NA PROVA DOS AUTOS E NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL
PERTINENTE. Hipótese em que ofensa à Carta da República, se existente, seria reflexa e indireta, não ensejando a abertura da via extraordinária.
Incidência, ainda, da Súmula 279 desta Corte. Agravo desprovido” (AI
393.488-AgR, Rel. Min. Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 12.12.2002). 7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do
Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se .
Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.314-3 (658) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : RAMON RODRIGUES RAMALHO
ADV.(A/S) : RENATO DANTÉS MACEDO
AGDO.(A/S) : COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS - COPASA MG
ADV.(A/S) : JULIANA PICININ E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se agravo de instrumento contra decisão que
indeferiu processamento de recurso extraordinário interposto contra acórdão
que ratificou não estarem presentes os requisitos da tutela antecipada para deferi-la.
2. Inviável o recurso.
É que se volta o extraordinário contra decisão que indeferiu pedido de liminar, confirmada no tribunal a quo. Ora, é sabido que o Supremo
Tribunal Federal reputa, de há muito, inadmissíveis os recursos
extraordinários interpostos “contra decisões que concedem ou denegam medidas cautelares ou provimentos liminares, pelo fato de que tais atos
decisórios, precisamente porque apenas fundados na verossimilhança das
alegações (...) ou na mera plausibilidade jurídica da pretensão deduzida - não veiculam qualquer juízo conclusivo de constitucionalidade, deixando de
ajustar-se, em conseqüência, à hipótese consubstanciada no art. 102, III, “a”,
da Constituição” (AC nº 695, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 13.04.2005). Tal entendimento foi consolidado na súmula 735 (“não cabe
recurso extraordinário contra decisão que defere medida liminar”).”
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (artigos 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.318-2 (659) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : IOLANDA MARIA DIAS BARBOSA
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra
decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário. 2. Inviável o recurso.
Era ônus da parte ora agravante impugnar os fundamentos da
decisão agravada para demonstrar a admissibilidade do recurso. Dele não se
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 125
desincumbiu, pois não se manifestou quanto à intempestividade do recurso extraoridinário, fundamento utilizado para negar seguimento a este. E, como
tal, é inepto o agravo.
É o que já proclamou, aliás, a Corte, noutros casos, como o do AI nº 257.310-AgR (Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ 09/06/2000), cuja
ementa reza:
“E M E N T A: RECURSO DE AGRAVO - RECURSO EXTRAORDINÁRIO CORRETAMENTE DENEGADO NA ORIGEM - FGTS -
CORREÇÃO MONETÁRIA - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL -
HIPÓTESE DE OFENSA REFLEXA - INADMISSIBILIDADE DO APELO EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO. O RECURSO DE AGRAVO DEVE
IMPUGNAR, ESPECIFICADAMENTE, TODOS OS FUNDAMENTOS DA
DECISÃO AGRAVADA. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545 e 557, § 1º, ambos do CPC, na redação dada pela Lei nº 9.756/98, deve
infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão
agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.”
3. Isto posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei 8.038,
de 28.05.1990, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Int..
Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.368-4 (660) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
AGDO.(A/S) : EVA CARDOSO DOS SANTOS ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário.
2. Inviável o recurso.
Era ônus da parte ora agravante impugnar os fundamentos da decisão agravada para demonstrar a admissibilidade do recurso. Dele não
se desincumbiu, pois não se manifestou quanto à intempestividade do
recurso extraoridinário, fundamento utilizado para negar seguimento a este. E, como tal, é inepto o agravo.
É o que já proclamou, aliás, a Corte, noutros casos, como o do AI nº 257.310-AgR (Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ 09/06/2000), cuja ementa reza:
“E M E N T A: RECURSO DE AGRAVO - RECURSO
EXTRAORDINÁRIO CORRETAMENTE DENEGADO NA ORIGEM - FGTS - CORREÇÃO MONETÁRIA - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL -
HIPÓTESE DE OFENSA REFLEXA - INADMISSIBILIDADE DO APELO
EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO. O RECURSO DE AGRAVO DEVE IMPUGNAR, ESPECIFICADAMENTE, TODOS OS FUNDAMENTOS DA
DECISÃO AGRAVADA. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545
e 557, § 1º, ambos do CPC, na redação dada pela Lei nº 9.756/98, deve infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão
agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do
recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.” 3. Isto posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei 8.038,
de 28.05.1990, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Int.. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.394-4 (661) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : GERSON SIMIONATTO
ADV.(A/S) : NEIVA SMIDERLE GELAIN
AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : JOANNA LOPES DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE
ADV.(A/S) : RAFAEL MAGALHÃES FERREIRA
DECISÃO TELECOMUNICAÇÕES. CONTRATO DE IMPLANTAÇÃO DE
TERMINAL TELEFÔNICO. RESSARCIMENTO. PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA
DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DO STF. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA
PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da
Primeira Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Rio Grande do Sul:
“TELEFONIA. COBRANÇA. IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA
TELEFÔNICO. PLANTA COMUNITÁRIA (PCT). RESTITUIÇÃO DO VALOR APLICADO PELO CONSUMIDOR. PRESCRIÇÃO DO DIREITO. EXTINÇÃO
DO PROCESSO. APLICAÇÃO DO ART. 2028 C/C ART. 206, PARÁGRAFO
3º, INCISO IV, DO CCB/2002. SENTENÇA MANTIDA. APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 17 DAS TURMAS RECURSAIS CÍVEIS.
Hipótese em que, como pela regra de transição contemplada no art.
2.028, do Código Civil, o prazo prescricional originário seria de vinte anos, uma vez ainda não transcorrido metade desse, se impõe que a contagem se
dê pelo novo prazo, contado a partir da vigência do NCC. Como o atual prazo
é de 3 (três) anos (art. 206, § 3º, inc. IV), e a demanda foi ajuizada após 11 de outubro de 2006, caracterizada está a prescrição da pretensão (art 269, IV
do CPC), o que autoriza seu reconhecimento de ofício, nos termos do contido
no art. 219, § 5º, do CPC. NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO” (fl. 46).
3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art.
5º, caput e inc. XXXV, XXXVI e LIV, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário
por contrariedade indireta à Constituição.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o
Recorrente intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à
conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões que se seguem.
6. De se observar, inicialmente, que as normas constitucionais
suscitadas no recurso não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Tampouco foram objeto de embargos de declaração, de
modo a se ter por provocado o necessário prequestionamento. Incidem, no
caso, as Súmula 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL
NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR,
de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007). 7. Além disso, a Turma recursal apreciou a questão da prescrição à
luz de dispositivos do Código Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a
análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada contrariedade
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 126
à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
8. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e
356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.442-3 (662) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : VALTER TOSCAN
ADV.(A/S) : NEIVA SMIDERLE GELAIN
AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : JOANA LOPES DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE E
OUTRO(A/S)
DECISÃO REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.
DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO
REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
TELECOMUNICAÇÕES. CONTRATO DE IMPLANTAÇÃO DE TERMINAL TELEFÔNICO. RESSARCIMENTO. PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DO STF. AGRAVO AO
QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da
Terceira Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Rio Grande do Sul:
“TELEFONIA. PLANTA COMUNITÁRIA. RESTITUIÇÃO DOS
VALORES PAGOS POR TERMINAL TELEFÔNICO. PRESCRIÇÃO RECONHECIDA NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ART. 206, § 3º, INC.
IV.
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO” (fl. 37). 3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o
art. 5º, inc. II, XXXV, XXXVI e LIV, da Constituição da República.
4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário por contrariedade indireta à Constituição.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o
Recorrente intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois estão presentes outros fundamentos suficientes para a
inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme as razões que se
seguem. 6. Os temas constitucionais suscitados no recurso não foram objeto
de debate e decisão prévios no Tribunal de origem, tampouco foram objeto
de embargos de declaração, de modo a provocar o necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmula 282 e 356 do Supremo
Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO
CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007).
7. Além disso, a Turma recursal apreciou a questão da prescrição à
luz de dispositivos do Código Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada contrariedade
à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não
viabiliza o processamento do recurso extraordinário. 8. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e
356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo
Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.476-1 (663) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADV.(A/S) : ZAIRO FRANCISCO CASTALDELLO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CRISTIANE SUZIN ROSA
ADV.(A/S) : PAULA COMUNELLO SOARES
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
negou seguimento a recurso extraordinário contra acórdão proferido pelo
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul que inadmitiu a capitalização mensal de juros ante a ausência de pactuação expressa.
Alega o recorrente, com fundamento no art. 102, III, a, ter havido
violação ao disposto no artigo 97, da Constituição Federal. 2. Inadmissível o recurso. O acórdão impugnado limitou-se a decidir a matéria sobre cálculo
dos juros à luz do contrato, que lhes não teria previsto capitalização. Ora, para firmar outra conclusão a respeito, seria indispensável
reexaminar e interpretar as cláusulas contratuais, coisa inadmissivel na via
do recurso extraordinário (súmula 454 ). 3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do
RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.541-1 (664) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO VOLKSWAGEN S/A
ADV.(A/S) : ANA PAULA CAPITANI E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JORGE LUIS COLORIO
ADV.(A/S) : JAMIL ABDO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que,
na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário
contra acórdão que limitou a 12% ao ano a taxa de juros reais. No recurso extraordinário, sustenta o recorrente que houve ofensa à
norma do art. 192, § 3º, da Constituição Federal, a qual seria de eficácia
contida, dependente de lei complementar, ainda não editada. 2. Inadmissível o recurso.
O aresto impugnado decidiu a causa à só luz da legislação
infraconstitucional (Código Civil e Decreto nº 22.626/33).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de normas
infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República. 3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do
RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.642-4 (665) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ZAIR TERESA DA SILVA SANTOS ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.658-4 (666) PROCED. : CEARÁ RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DO CEARÁ
ADV.(A/S) : PGE-CE - ALEXANDRE RODRIGUES DE ALBUQUERQUE
AGDO.(A/S) : SONIA MARIA LUCAS DE ALBUQUERQUE
ADV.(A/S) : FABIANO ALDO ALVES LIMA
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.741-2 (667) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SANTA CATARINA
ADV.(A/S) : PGE-SC - TAITALO FAORO COELHO DE
SOUZA AGDO.(A/S) : FUNDAÇÃO DOS ECONOMIÁRIOS FEDERAIS -
FUNCEF
ADV.(A/S) : GIOVANA MICHELAIN LETTI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão
que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina. Consta da
ementa:
“AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA E INDENIZAÇÃO - LETRAS FINANCEIRAS DO TESOURO DO ESTADO DE SANTA CATARINA -
AQUISIÇÃO DE BOA-FÉ - DIREITO DE RESGATE - NEGATIVA DE
RESTITUIÇÃO DO VALOR PAGO - RESSARCIMENTO PELO VALOR DE FACE - CAPITALIZAÇÃO- LEI ESTADUAL N. 10.168/96 - JUROS DE
MORA - CORREÇÃO MONETÁRIA.
(...)
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - FAZENDA PÚBLICA - FIXAÇÃO POR EQUIDADE - CPC, ART. 20, § 4º
“Vencida a Fazenda Pública e versando a lide sobre indenização de
elevada monta, os honorários advocatícios podem ser fixados em percentual inferior ao mínimo indicado no § 3º do art. 20 do CPC, a teor do que dispõe o
§ 4º do mesmo dispositivo legal, porquanto não faz referência ao limite a que
se deve restringir o julgador no arbitramento. Tal entendimento decorre da tese de que os cofres públicos não podem suportar verbas honorárias
atreladas à indenizações milionárias, devendo o julgador, na sua fixação,
levar em consideração o princípio da ‘equidade’ e os ditames inseridos no art. 20, §§ 3º e 4º, do CPC” (AC n. 2005.027622-6, Des. Rui Fortes).” (fl. 10).
Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 58).
O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto no art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso.
O tema constitucional suscitado no recurso extraordinário não foi objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhe, assim, o requisito
do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).
Certo, a questão foi agitada em embargos de declaração, conforme a súmula 356. Contudo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
pacífica no sentido de não estar prequestionada a matéria pela mera
interposição dos embargos declaratórios, sem ter ocorrido uma prévia omissão do Tribunal a quo sobre a questão constitucional suscitada pela
parte. Os embargos de declaração não podem suscitar questão
constitucional nova, não argüida até o momento, como se pode ver à seguinte ementa exemplar:
“EMENTA: Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos
de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente
omissa a respeito da questão antes suscitada”. (AI nº 246.630-AgRg, Rel.
Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 18.09.2001.) No mesmo sentido, cf. AI nº 101.689-AgRg, Rel. Min. RAFAEL MAYER , DJ de 01.04.1985, RE nº 114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI , DJ de 13.12.1991. RE 358.309-AgRg , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 27.06.2003.
Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base só na
interpretação da legislação infraconstitucional (Lei Estadual nº 10.168/96 e
Lei nº 4.717/65), de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido
de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que,
irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da
República.
Ainda que superados estes óbices, o recurso esbarraria na orientação assente na Corte segundo a qual “o direito adquirido, o ato
jurídico perfeito e a coisa julgada encontram proteção em dois níveis: em
nível infraconstitucional, na LICC, art. 6º, e em nível constitucional, art. 5º, XXXVI, CF. Todavia, o conceito de tais institutos não se encontra na
Constituição, art. 5º, XXXVI, mas na lei ordinária, art. 6º da LICC. Assim, a
decisão que dá pela ocorrência, ou não, no caso concreto, de tais institutos situa-se no contencioso de direito comum, que não autoriza a admissão do
recurso extraordinário.” (AI nº 520942 , Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ 05-
08-2005). 3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF,
art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.745-1 (668) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO AGTE.(S) : CERÂMICA FÊNIX INDÚSTRIA E COMÉRCIO
LTDA ADV.(A/S) : LUIZ ROBERTO LINS ALMEIDA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-MS - JAIME CALDEIRA JHUNYOR
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 128
DECISÃO Vistos.
Cerâmica Fênix Indústria e Comércio Ltda. interpõe agravo de
instrumento contra o despacho que não admitiu recurso extraordinário assentado em contrariedade ao artigo 5º, incisos XXXV, LIV e LV, da
Constituição Federal.
Insurge-se, no apelo extremo, contra acórdão da Primeira Turma Civil do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, assim
ementado:
“APELAÇÃO CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL - PRELIMINARES - NULIDADE DA SENTENÇA - JULGAMENTO CITRA
PETITA - CERCEAMENTO DE DEFESA - NULIDADE DO LANÇAMENTO
FISCAL E DA CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA - REJEITADAS - MÉRITO - OFENSA AO PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE - NÃO-
OCORRÊNCIA - LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ - NÃO CARACTERIZADA -
SENTENÇA REFORMADA EM PARTE - RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
O juiz não precisa discorrer especificamente sobre todas as teses
lançadas pelas partes, como se fora um perito. Basta que, apreciando as razões daquelas e as provas carreadas, infira qual a melhor solução a ser
dada ao caso posto sob sua apreciação, não havendo, igualmente, falar em
julgamento citra petita quando, mesmo de forma sucinta, aprecia todas as argumentações das partes.
Inocorre cerceamento de defesa no procedimento administrativo
quando a parte, devidamente cientificada da autuação, deixa transcorrer in albis o prazo para manifestação e tem sua revelia decretada.
Não há nada de irregular, ilegal ou nulo no lançamento fiscal,
consubstanciado pelo auto de infração, nem no título executivo (CDA), quando ambos preenchem os requisitos dos art. 202 do CTN e art. 2.º da
Lei n. 6.830/80.
O ICMS está adstrito ao princípio constitucional da não-cumulatividade, nos exatos termos da Carta Magna, não podendo o
legislador infra-constitucional ou o Administrador Público pretender-lhe
novos contornos, contudo, deve ser verificado o respectivo crédito do contribuinte no destaque das notas fiscais das operações realizadas e,
estando estas ausentes pela irregularidade nas transações, não age com
ilegalidade o fisco na autuação do contribuinte infrator. Por mais frágeis que se apresentem as alegações da parte, dada a
tamanha gravidade da situação que caracteriza a litigância de má-fé, esta
não pode ser reconhecida sem provas indubitáveis da malícia do demandante, sob pena de violação do princípio do livre e irrestrito acesso à
Justiça, como função estatal, uma vez que a todos é estendido o direito
subjetivo de ação Recurso de apelação parcialmente provido” (fl. 13).
Decido.
Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme expresso na certidão de fl. 20/verso, foi publicado em 29/3/07, não sendo
exigível, conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno,
Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no
recurso extraordinário.
A irresignação não merece prosperar, uma vez que os incisos XXXV e LIV do artigo 5º da Constituição Federal, apontados como violados,
carecem do necessário prequestionamento, sendo certo que sequer foram
opostos embargos de declaração para sanar eventual omissão do acórdão atacado. Incidência das Súmulas n°s 282 e 356 desta Corte.
Ademais, não há falar em ausência de prestação jurisdicional, pois
a agravante teve acesso aos recursos cabíveis na espécie e a jurisdição foi prestada, no caso, mediante decisão suficientemente motivada, não
obstante contrária à pretensão da recorrente, tendo o Tribunal de origem
justificado suas razões de decidir. Por fim, o acórdão atacado se limitou a aplicar a legislação
infraconstitucional pertinente ao caso. A alegada violação dos dispositivos
constitucionais invocados seria, se ocorresse, indireta ou reflexa, o que não enseja reexame em recurso extraordinário. Nesse sentido, anote-se:
“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS.
CERCEAMENO DE DEFESA. MULTA. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO FEDERAL. REEXAME DE PROVAS. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA 279 DO STF. I - A apreciação da questão relativa a pretenso
cerceamento de defesa pelo indeferimento de produção de provas depende do prévio exame de normas infraconstitucionais. A afronta à Constituição, se
ocorrente, seria indireta. II - A apreciação do recurso extraordinário demanda
o reexame de matéria de fático-probatória, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. III - Agravo regimental improvido” (RE 504.711, Primeira
Turma, Relator o Ministro Ricardo Lewandowski , DJ de 31/10/07).
“AGRAVO DE INSTRUMENTO - ALEGAÇÃO DE OFENSA AO POSTULADO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS DECISÓRIOS -
INOCORRÊNCIA - AUSÊNCIA DE OFENSA DIRETA À CONSTITUIÇÃO -
RECURSO IMPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal deixou assentado que, em regra, as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do
devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório,
dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso
extraordinário. Precedentes.” (AI-AgR nº 360.265/RJ, Segunda Turma, Relator o Ministro Celso de Mello , DJ de 20/9/02).
Nego provimento ao agravo.
Intime-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.825-4 (669) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NELI MARTINS DE MATTOS ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 7 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.949-1 (670) PROCED. : CEARÁ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : DANIEL ROFFÉ DE VASCONCELOS AGDO.(A/S) : LUIZ GRACIANO DE MEDEIROS
ADV.(A/S) : JURANDIR PEREIRA DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
O recurso não merece acolhida. É que as ofensas às garantias do
devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, se existentes, ocorreriam de modo reflexo ou indireto, o que não autoriza a abertura da via
extraordinária. Nesse mesmo sentido é a jurisprudência desta colenda Corte,
de que é exemplo o AI 517.643-AgR, da relatoria do ministro Celso de Mello. Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do
RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 129
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.958-1 (671) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : CHRISTIANE DE ALMEIDA FERREIRA
AGDO.(A/S) : JANUÁRIO RODRIGO GOMES
ADV.(A/S) : ERNESTO JOHANNES TROUW
DECISÃO: Vistos, etc.
Tenho que o recurso não merece acolhida. É que o aresto impugnado está em conformidade com a jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal, no sentido de que a progressividade do IPTU só é
admissível para finalidade “extra-fiscal”; ou seja, quando o objetivo é assegurar a função social da propriedade. Reproduzo, a propósito, o teor da
Súmula 668 desta colenda Corte:
“É INCONSTITUCIONAL A LEI MUNICIPAL QUE TENHA ESTABELECIDO, ANTES DA EMENDA CONSTITUCIONAL 29/2000,
ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS PARA O IPTU, SALVO SE DESTINADA A
ASSEGURAR O CUMPRIMENTO DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA.”
2. Quanto ao serviço de iluminação pública, esta nossa Corte já
assentou o entendimento de que tal serviço não é de ser remunerado mediante taxa (Súmula 670). Da mesma forma, o serviço de coleta de lixo e
limpeza pública, por estar vinculado não apenas à coleta de lixo domiciliar,
como também à limpeza de logradouros públicos, não se presta a custeio mediante taxa (RE 249.070, Relator Ministro Ilmar Galvão).
3. Incide, por fim, o óbice das Súmulas 282 e 356 do STF.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao recurso.
Publique-se.
Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.988-0 (672) PROCED. : MARANHÃO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : CENTRAIS ELÉTRICAS DO NORTE DO BRASIL
S/A - ELETRONORTE
ADV.(A/S) : VALDECY SOUSA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ATIVA - COMÉRCIO REPRESENTAÇÕES E
SERVIÇOS LTDA
ADV.(A/S) : RUY EDUARDO VILLAS BOAS SANTOS E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO.
PROVIMENTO DO RECURSO ESPECIAL NO SUPERIOR TRIBUNAL DE
JUSTIÇA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO: PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. AGRAVO DE INSTRUMENTO PREJUDICADO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça do Maranhão:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MEDIDA CAUTELAR. DECISÃO
CONCESSIVA DE LIMINAR. PRESENÇA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES: FUMUS BONI IURIS E PERICULUM IN MORA.
AGRAVO DESPROVIDO.
I - Não há que se reformar decisão que, à luz da presença do fumus boni iuris e periculum in mora, concede liminar em medida cautelar.
II - Agravo improvido” (fl. 391).
Os embargos de declaração opostos formam rejeitados (fls. 408-413).
3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o
art. 37, caput, da Constituição da República.
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 4. O presente agravo está prejudicado, por perda superveniente de
objeto.
5. Ao julgar o Recurso Especial n. 765.377, interposto simultaneamente ao recurso extraordinário inadmitido, o Superior Tribunal de
Justiça deu provimento ao recurso, para anular o acórdão proferido nos
embargos de declaração, determinando o retorno dos autos ao Tribunal de origem para a realização de novo julgamento.
Tem-se nesse julgado:
“DECISÃO: PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CAUTELAR. LIMINAR DEFERIDA. RECURSO ESPECIAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.
RETENÇÃO PREVISTA NO ART. 542, § 3º, DO CPC. INAPLICABILIDADE.
ALEGADA NULIDADE DA CITAÇÃO (CPC, ART. 12, VI). PRESSUPOSTO PROCESSUAL NÃO-EXAMINADO. VIOLAÇÃO DO ART. 535, II, DO CPC.
NULIDADE. PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL PROVIDO, APENAS
PARA ANULAR O ACÓRDÃO PROFERIDO NOS EMBARGOS DE DECLARATÓRIOS E DETERMINAR A REALIZAÇÃO DE NOVO
JULGAMENTO (CPC, ART. 557, CAPUT)” (fl. 509).
Essa decisão transitou em julgado em 19.11.2007. 6. Assim, por não mais subsistir o acórdão proferido nos embargos,
que integra o acórdão recorrido, é de se ter por prejudicado o recurso
extraordinário. Nesse sentido:
“EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO
ESPECIAL. INTERPOSIÇÃO SIMULTANEA. PROVIMENTO DO RECURSO ESPECIAL PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. PERDA DE
OBJETO DO EXTRAORDINÁRIO. CPC, ART. 512. Provido o recurso
especial interposto contra acórdão de segunda instância, o recurso extraordinário simultaneamente interposto, versando a mesma matéria,
perdeu objeto, posto que a decisão contra a qual fora ajuizado resultou
reformada pelo aresto do Superior Tribunal de Justiça, tendo havido substituição do provimento judicial a que se refere o art. 512 do Código de
Processo Civil. Agravo Regimental improvido” (AI 142.696-AgR, Rel. Min.
Ilmar Galvão, Primeira Turma, DJ 17.3.1995). 7. Pelo exposto, julgo prejudicado o presente agravo, por perda
superveniente de objeto (art. 21, inc. IX, do Regimento Interno do Supremo
Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.049-7 (673) PROCED. : ESPÍRITO SANTO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : SEVERINA MARIA SOARES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HÉLIO SANTOS ADV.(A/S) : JOSÉ SALOTO DE OLIVEIRA
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão proferido
pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo, que deduziu o quantum
indenizatório de condenação pelos danos morais decorrentes da inscrição indevida do nome do recorrido nos órgãos de proteção ao crédito, por débitos
oriundos de linhas telefônicas não requeridas.
Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 227). O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto
nos arts. 5º, II, X, LIV, e 144, da Constituição Federal.
2. Inconsistente o recurso. É que o acórdão impugnado decidiu a causa com base na legislação
infraconstitucional e no conjunto fático-probatório, de modo que eventual
ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 130
Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas
infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ), aplicando-se, ainda,
quanto ao princípio da legalidade, a súmula 636 .
De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente
reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização
dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de
desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da
motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de
ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que
impede a utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR ,
Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF, art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.229-5 (674) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO S/A
ADV.(A/S) : HORÁCIO AUGUSTO MENDES DE SOUZA
AGDO.(A/S) : HILTA SALVAGO DA SILVA ADV.(A/S) : NILSON PEREIRA FRANCA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e assim
ementado: “RESPONSABILIDADE CIVIL - CULPA DO EMPREGADOR -
NULIDADE DA SENTENÇA NÃO OCORRENTE. Responde o empregador
por danos causados a empregado seu restando provada culpa do patrão em nome de quem era exercida a atividade que ensejou o dano. Não é nula a
sentença que mesmo sendo o réu revel contém fundamentação suficiente
para demonstrar o convencimento do julgador.” (fl. 156). Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 173).
A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao
disposto nos arts. 5º, XXXV, LIV,LV, e 93, IX, da Constituição Federal. 2. Inadmissível o recurso.
Com efeito, os temas constitucionais suscitados no recurso
extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser
explícito (súmulas 282 e 356).
Certo, a questão foi agitada em embargos de declaração, conforme a súmula 356. Contudo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
pacífica no sentido de não estar prequestionada a matéria pela mera
interposição dos embargos declaratórios, sem ter ocorrido uma prévia omissão do Tribunal a quo sobre a questão constitucional suscitada pela
parte. Os embargos de declaração não podem suscitar questão
constitucional nova, não argüida até o momento, como se pode ver à seguinte ementa exemplar:
“EMENTA: Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos
de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente
omissa a respeito da questão antes suscitada”. (AI nº 246.630-AgRg, Rel.
Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 18.09.2001.) No mesmo sentido, cf. AI nº 101.689-AgRg, Rel. Min. RAFAEL MAYER , DJ de 01.04.1985, RE nº 114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI , DJ de 13.12.1991. RE 358.309-AgRg , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 27.06.2003.
Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base na legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório, de modo que
eventual ofensa à Carta Magna seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a
jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação,
aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria
apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ).
De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do
contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria
de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível,
como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos
decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação
jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a
utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).
E, quanto à alegação de ofensa ao art. 93, IX, da Constituição da
República, observo que o acórdão está devidamente fundamentado, e é o que basta, pois, como se decidiu no RE nº 140.370, relatado pelo Ministro
SEPÚLVEDA PERTENCE :
“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das
questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas,
corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional”.
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF,
art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC). Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.280-8 (675) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : TATTER OFICINA DE MODA E CONFECÇÕES
LTDA
ADV.(A/S) : NATALIE RODRIGUES SEGALLA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ ADV.(A/S) : HÉLIO VIANA PEREIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA. CORTE DE FORNECIMENTO.
FRAUDE NO MEDIDOR. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO:
SÚMULAS 282 E 356 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. AÇÃO DECLARATÓRIA.
COMPROVAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE FRAUDE NO MEDIDOR. PRESUNÇÃO DE VERACIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO. AÇÃO A SER JULGADA
IMPROCEDENTE. RECURSO IMPROVIDO. O Termo de Ocorrência de
Irregularidade, devidamente assinado entre as partes, uma vez não requerida a produção de nenhuma prova para desconstituí-lo, que se tem, em conseqüência,
como ato jurídico perfeito, facultando à Concessionária a suspensão imediata do
fornecimento de energia em conformidade com as normas estabelecidas pela Agência Reguladora” (fl. 27).
3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os
arts. 5º, inc. XXXII, LIV e LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 131
4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso extraordinário por contrariedade indireta à Constituição.
Examinada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
5. As normas constitucionais suscitadas no recurso não foram objeto de debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Tampouco foram
objeto de embargos de declaração, de modo a se ter por provocado o
necessário prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSUAL. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO (SÚMULAS 282
E 356). ALEGAÇÃO DE NULIDADE PROCESSUAL. OFENSA
CONSTITUCIONAL INDIRETA. AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO.” (AI 629.055-AgR, de minha relatoria, Primeira
Turma, DJ 30.11.2007).
6. Ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice - o que não se dá na espécie -, o recurso não poderia ter seguimento, pois o Tribunal de
origem apreciou a questão à luz de dispositivos da Resolução n. 456 da
Aneel, com base no conjunto probatório. Para ser reexaminada, seria necessária a análise prévia das normas infraconstitucionais que disciplinam
a matéria e das provas dos autos, o que não é viável em recurso
extraordinário. Incide, no caso, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO
PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é
possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na
forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI 574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).
7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.308-1 (676) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : GILBERTO SALOMÃO
ADV.(A/S) : GUSTAVO FREIRE DE ARRUDA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios e assim
ementado: “NOTA PROMISSÓRIA. 1. INSERÇÃO DA CORREÇÃO
MONETÁRIA E DOS JUROS DE MORA NA PLANILHA DE CÁLCULO.
PERMANÊNCIA DA LIQUIDEZ. 2. ÍNDICE APLICÁVEL. AUSÊNCIA DE ESTIPULAÇÃO PELAS PARTES. INPC.
1. A inserção, na planilha de cálculos, da correção monetária e de
juros legais de 6% ao ano, na conformidade do disposto em lei, não retira a liquidez da nota promissória nem torna impreciso o demonstrativo de
cálculo.
2. Predomina na jurisprudência o entendimento de que, na ausência de estipulação pelas partes do índice a ser adotado para correção
monetária, aplica-se o INPC.” (fl.72)
Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 86).
O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto nos arts. 1º, parágrafo único, 2º, 5º, II, XXXVI e LV, 22, I, IV, 37, caput, 44,
48, XIII, e 93, IX, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso. Com efeito, à exceção dos arts. 5º, XXXVI, LIV e 93, IX, da
Constituição Federal, os demais temas constitucionais agora suscitados não
foram objeto de nenhuma consideração no acórdão impugnado, faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito
(súmulas 282 e 356).
Certo, a questão foi agitada em embargos de declaração, conforme a súmula 356. Contudo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
pacífica no sentido de não estar prequestionada a matéria pela mera
interposição dos embargos declaratórios, sem ter ocorrido uma prévia omissão do Tribunal a quo sobre a questão constitucional suscitada pela
parte. Os embargos de declaração não podem suscitar questão
constitucional nova, não argüida até o momento, como se pode ver à seguinte ementa exemplar:
“EMENTA: Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos
de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente
omissa a respeito da questão antes suscitada”. (AI nº 246.630-AgRg, Rel.
Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 18.09.2001.) No mesmo sentido, cf. AI nº 101.689-AgRg, Rel. Min. RAFAEL MAYER , DJ de 01.04.1985, RE nº 114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI , DJ de 13.12.1991. RE 358.309-AgRg , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 27.06.2003.
Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base só na
interpretação da legislação infraconstitucional (Lei nº 6.899/81, art. 1º, caput
e § 1º), de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de
não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se
de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República.
De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do
contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria
de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível,
como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos
decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação
jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a
utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).
E, quanto à alegação de ofensa ao art. 93, IX, da Constituição da
República, observo que o acórdão está devidamente fundamentado, e é o que basta, pois, como se decidiu no RE nº 140.370, relatado pelo Ministro
SEPÚLVEDA PERTENCE :
“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das
questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas,
corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional”.
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF,
art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC). Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.436-1 (677) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JOSÉLIO ROZA MACHADO ADV.(A/S) : JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 132
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROCESSO ELEITORAL.
DESCOMPASSO ENTRE OS ARGUMENTOS EXPOSTOS NO AGRAVO E
AS RAZÕES DA DECISÃO AGRAVADA. PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE DE RECURSO. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal Superior Eleitoral:
“AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. ABUSO DO PODER ECONÔMICO. INELEGIBILIDADE. PREFEITO.
POTENCIALIDADE. CONFIGURAÇÃO. REEXAME DE PROVAS.
IMPOSSIBILIDADE. 1. O abuso do poder configurado, em face da construção de
barragens e da concessão de transporte gratuito à população, em ano
eleitoral, com potencial desequilíbrio no resultado do pleito. 2. A caracterização do abuso de poder não pressupõe nexo de
causalidade entre as condutas praticadas e o resultado da eleição, mas a
potencialidade lesiva dos atos, apta a macular a legitimidade do pleito. Precedentes.
3. O exame da potencialidade fica a cargo do tribunal regional, que
é soberano na apreciação da prova. É inviável o reexame probatório em sede de recurso especial.
4. Agravo regimental desprovido” (fl. 988).
3. No extraordinário, alega o Agravante que o acórdão recorrido teria contrariado os arts. 5º, inc. LIV e LV, e 14, § 9º, da Constituição da
República.
4. O Ministro Presidente do Tribunal a quo negou seguimento ao recurso extraordinário ao fundamento de que “o julgamento procedido pelo
Tribunal Superior Eleitoral ficou restrito à técnica de recurso da respectiva
competência, sem adoção de entendimento contrário à Carta da República” (fl. 1.003).
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. Neste agravo, limitou-se o Agravante a impugnar os argumentos
do acórdão recorrido, deixando de impugnar os fundamentos da decisão
agravada, o que inviabiliza o processamento do recurso.
Nesse sentido: “E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - RAZÕES
RECURSAIS QUE NÃO INFIRMAM OS ARGUMENTOS DA DECISÃO
AGRAVADA - IMPUGNAÇÃO RECURSAL QUE NÃO GUARDA PERTINÊNCIA COM OS FUNDAMENTOS EM QUE SE ASSENTOU O
ATO DECISÓRIO QUESTIONADO - OCORRÊNCIA DE DIVÓRCIO
IDEOLÓGICO - INADMISSIBILIDADE - RECURSO IMPROVIDO. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545 e 557, § 1º, ambos do
CPC, deve infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a
decisão agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.
Precedentes. - A ocorrência de divergência temática entre as razões em que
se apóia a petição recursal, de um lado, e os fundamentos que dão suporte à matéria efetivamente versada na decisão recorrida, de outro, configura
hipótese de divórcio ideológico, que, por comprometer a exata compreensão
do pleito deduzido pela parte recorrente, inviabiliza, ante a ausência de pertinente impugnação, o acolhimento do recurso interposto. Precedentes”
(AI 597.968-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 30.6.2006).
6. Ainda que fosse possível superar esse óbice - o que não é -, há de se anotar que o agravo não poderia ter seguimento, pois o Tribunal
Superior Eleitoral limitou-se ao exame do cabimento do recurso especial
eleitoral. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade dos recursos
de Tribunal diverso não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se
ater a espécie ao cuidado de matéria infraconstitucional. Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ACÓRDÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL EM
RECURSO ESPECIAL ELEITORAL. CABIMENTO DA MODALIDADE RECURSAL ESPECÍFICA. QUESTÃO RESTRITA AO ÂMBITO
INFRACONSTITUCIONAL, QUE NÃO ENSEJA APRECIAÇÃO EM
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. Em sede extraordinária não é possível, em linha de princípio, o reexame das questões processuais que embasaram a
decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Agravo desprovido” (AI 601.165-AgR,
Rel. MIn. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 27.10.2006). 7. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se .
Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.596-4 (678) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO AGDO.(A/S) : MARIA LÚCIA MORAES
ADV.(A/S) : RENÉ ROCHA FILHO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão proferido
pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. Consta da ementa: “(...)
3. A intimação da decisão do mandado de segurança efetiva-se
pessoalmente à autoridade impetrada para fins de cumprimento. O prazo recursal conta-se da intimação da autoridade coatora (sentença), ou da
publicação da decisão (acórdão) - jurisprudência do STJ e STF - e não da
intimação pessoal do Advogado da União. A leitura correta dos artigos 38 da LC nº 73/93 e 6º da Lei 9.028/95 é no sentido de que se deve proceder à
intimação pessoal do Advogado da União quando oficie nos autos. 4. No
mandado de segurança impetrado contra ato do Procurador-Geral de Justiça do Distrito Federal, a intimação pessoal do Advogado da União, pessoa
jurídica que não fez parte do processo, foi providência da alta recreação do
Presidente do Tribunal de Justiça, não obrigatória, e o prazo para recurso fluiu a partir da publicação do acórdão no Diário da Justiça e não dessa
intimação tardia. Embargos de declaração intempestivos. Agravo regimental
desprovido.” (fl. 71). A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto
no art. 5º, LV, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso. O tema constitucional suscitado no recurso extraordinário não foi
objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhe, assim, o requisito
do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356). Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base só na
interpretação da legislação infraconstitucional (art. 38 da Lei Complementar
nº 75/93 e 6º da Lei nº 9.028/95), de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a
jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso
extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria
apenas indireta à Constituição da República.
De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa
à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria
de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos
postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos
decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a
utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 133
DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF,
art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC). Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.834-8 (679) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : NILTON MOLINA ADV.(A/S) : GERSON MARCELO MIGUEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MECÂNICA MOLINA LTDA
ADV.(A/S) : VALÉRIA SOARES DE JESUS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ORLANDO MALUF HADDAD E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : PAULO ROGÉRIO BENEDITO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RAFAEL ROSA NETO
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão
que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que, em ação de
dissolução parcial de sociedade comercial com apuração de haveres, negou
seguimento por carência de interesse processual, pois o autor já se encontrava excluído da sociedade, e, ainda, pela impossibilidade de
prosseguimento do feito diante da desistência do recorrente em produzir
prova pericial imprescindível à apuração dos valores questionados. O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao
disposto no art. 5º, II, XII, XXXIV, a, XXXV, e, LIV, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso. Com efeito, os temas constitucionais suscitados no recurso
extraordinário não foram objeto de consideração no acórdão recorrido,
faltando-lhes, assim, o requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).
Ademais, já assentou esta Corte que, “ainda que a questão
constitucional surja originariamente no acórdão, para que haja o prequestionamento dela (...), se faz mister que seja ela alegada em
embargos de declaração, sob o fundamento de que houve omissão na
apreciação da questão sob o ângulo constitucional, para que se possibilite ao Tribunal a quo que se manifeste sobre esse ponto” (AI 242.317- AgR, Rel. Min. MOREIRA ALVES, D.J. 10.12.1999).
Isso significa que, para se configurar o prequestionamento, não basta que o acórdão impugnado haja apreciado originariamente a questão,
mas que o tenha feito já sob o prisma e à luz da norma constitucional que,
no recurso extraordinário, se argúi ofendida. Se o não fez, então seria mister interposição de embargos declaratórios que provocassem o tribunal a
reexaminar a questão, agora do ponto de vista constitucional. Sem tal
oportunidade, não há como falar em questionamento prévio de matéria constitucional.
Outrossim, o acórdão impugnado decidiu a causa com base na
legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório, de modo que eventual ofensa à Carta Magna seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica
a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso
extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria
apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame
de provas (súmula 279 ). De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do
contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente
reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é
inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de
desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada
e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de
ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que
impede a utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min.
CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF, art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.014-6 (680) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : NELSON SEIJI MATSUZAWA
AGDO.(A/S) : ANTONIO CARLOS SOARES DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARILENE VINCI E OUTRO(A/S)
DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL. MULTA
DIÁRIA. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“Execução de título judicial - Fazenda Municipal - Multa diária -
Admissibilidade - Redução do valor - Prazo para cumprimento da obrigação mantido - Recurso provido, em parte” (fl. 18).
3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os
arts. 2º e 37, da Constituição da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário
por contrariedade indireta à Constituição.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à
apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se
comprova dos termos da decisão proferida. O Tribunal a quo apreciou a questão à luz dos arts. 641, § 4º, e 644
do Código de Processo Civil. Para ser reexaminada, seria necessária a
análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não
viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. CONTROVÉRSIA
INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14,
inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 583.561-AgR, de
minha relatoria, DJ 16.2.2007 - grifo no original). 6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.016-1 (681) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : SÃO PAULO TRANSPORTES S/A
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 134
ADV.(A/S) : EDUARDO BOCHIR CASSIS E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARCELO GONÇALVES DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : JOÃO LEME DA SILVA FILHO
DECISÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO. TRANSPORTE
INDIVIDUAL DE PASSAGEIROS. APLICAÇÃO DE MULTA. COMPETÊNCIA. INTERPRETAÇÃO DE LEGISLAÇÃO LOCAL: SÚMULA
280 DO STF. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM
RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO STF. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE
EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Tribunal de Justiça de São Paulo:
“Administrativo. Transporte individual de passageiros. Táxi.
1. Em se tratando de infração à Lei nº 7.329/69 e suas subseqüentes alterações, isto é, à regulamentação do transporte
remunerado individual de passageiros mediante o uso de taxímetro,
carecem os agentes da SPTRANS de atribuições para apreender o veículo e lavrar auto de infração com imposição de multa, por se tratar de
competência exclusiva dos agentes municipais da Secretaria de
Transportes. 2. Recurso improvido” (fl. 103).
3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os
arts. 22, inc. XI, e 30, inc. I, II e V, da Constituição da República, bem como ao princípio da estrita legalidade.
4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso
extraordinário por contrariedade indireta à Constituição. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a parte
recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões
que se seguem.
6. Para o deslinde da matéria posta à apreciação judicial, o Tribunal de origem examinou detidamente a aplicabilidade de legislações municipais,
procedimento incabível de ser adotado validamente em recurso
extraordinário. Incide, no caso, a Súmula 280 deste Supremo Tribunal. Nesse sentido:
“EMENTA: CONSTITUCIONAL. PROCESSUAL CIVIL. REEXAME
DE PROVA. DECISÃO BASEADA NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL LOCAL. SÚMULA 279 E 280 DO STF. AGRAVO
IMPROVIDO. I - O acórdão recorrido dirimiu a questão dos autos com base
na legislação infraconstitucional local aplicável à espécie. Incidência da Súmula 280 desta Corte. II - Matéria demanda o reexame de conjunto fático-
probatório, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF. III - As razões do
agravo regimental não infirmam os fundamentos da decisão agravada, o que atrai a incidência da Súmula 287 do STF. IV - Agravo regimental
improvido” (AI 495.666-AgR, Rel. Ministro Ricardo Lewandowski, Primeira
Turma, DJ 31.10.2007). 7. Além disso, o Tribunal de origem concluiu pela ausência de
competência dos agentes da SPTRANS para apreender o veículo e lavrar
auto de infração com imposição de multa com base em elementos fáticos e
probatórios da causa. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame de tudo quanto posto e devidamente apreciado
pelas instâncias originárias, o que não é viável em recurso extraordinário.
Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal. 8. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 279 e
280 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo
Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se .
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.043-8 (682) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
AGDO.(A/S) : LUCIENE DA SILVA BARROS
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra
decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário. 2. Inviável o recurso.
Era ônus da parte ora agravante impugnar os fundamentos da
decisão agravada para demonstrar a admissibilidade do recurso. Dele não se desincumbiu, pois não se manifestou quanto à intempestividade do recurso
extraoridinário, fundamento utilizado para negar seguimento a este. E, como
tal, é inepto o agravo. É o que já proclamou, aliás, a Corte, noutros casos, como o do AI nº
257.310-AgR (Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ 09/06/2000), cuja ementa
reza: “E M E N T A: RECURSO DE AGRAVO - RECURSO
EXTRAORDINÁRIO CORRETAMENTE DENEGADO NA ORIGEM - FGTS -
CORREÇÃO MONETÁRIA - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL - HIPÓTESE DE OFENSA REFLEXA - INADMISSIBILIDADE DO APELO
EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO. O RECURSO DE AGRAVO DEVE
IMPUGNAR, ESPECIFICADAMENTE, TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545
e 557, § 1º, ambos do CPC, na redação dada pela Lei nº 9.756/98, deve
infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do
recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.”
3. Isto posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei 8.038, de 28.05.1990, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Int..
Brasília, 8 de fevereiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.119-8 (683) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO
AGDO.(A/S) : GENECY BARBOSA DE SOUZA ARAUJO ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Reautue-se como recurso extraordinário.
Publique-se.
Brasília, 1o de fevereiro de 2008. Ministro GILMAR MENDES
Relator
Documento assinado digitalmente.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 135
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.178-9 (684) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - EVA BALDONEDO RODRIGUEZ
AGDO.(A/S) : MARIA JOSÉ GENESI NASCIMENTO
ADV.(A/S) : CLAUDIO JAYRO CANETT E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.188-5 (685) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO AGDO.(A/S) : MARICELIA FERREIRA LIMA
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra
decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário.
2. Inviável o recurso. Era ônus da parte ora agravante impugnar os fundamentos da
decisão agravada para demonstrar a admissibilidade do recurso. Dele não
se desincumbiu, pois não se manifestou quanto à intempestividade do recurso extraoridinário, fundamento utilizado para negar seguimento a este.
E, como tal, é inepto o agravo.
É o que já proclamou, aliás, a Corte, noutros casos, como o do AI nº 257.310-AgR (Rel. Min. CELSO DE MELLO, DJ 09/06/2000), cuja
ementa reza:
“E M E N T A: RECURSO DE AGRAVO - RECURSO EXTRAORDINÁRIO CORRETAMENTE DENEGADO NA ORIGEM - FGTS -
CORREÇÃO MONETÁRIA - MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL -
HIPÓTESE DE OFENSA REFLEXA - INADMISSIBILIDADE DO APELO EXTREMO - AGRAVO IMPROVIDO. O RECURSO DE AGRAVO DEVE
IMPUGNAR, ESPECIFICADAMENTE, TODOS OS FUNDAMENTOS DA
DECISÃO AGRAVADA. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545 e 557, § 1º, ambos do CPC, na redação dada pela Lei nº 9.756/98, deve
infirmar todos os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão
agravada. O descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto.”
3. Isto posto, com base no art. 21 do RISTF, no art. 38 da Lei 8.038,
de 28.05.1990, e no art. 557 do CPC, nego seguimento ao agravo. Publique-se. Int..
Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.355-5 (686) PROCED. : BAHIA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO
AGDO.(A/S) : MARILEIDE RIBEIRO DOS SANTOS ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE.
REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287 DESTE SUPREMO
TRIBUNAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTERIOR
A 3.5.2007. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão do Presidente da Primeira
Turma Recursal da Bahia, que não admitiu recurso extraordinário, interposto
com base no art. 102, inc. III, alíneas a e b, da Constituição da República, ao fundamento de que:
“Conforme se depreende de certidão constante dos autos, a
publicação do acórdão ocorreu na própria sessão de julgamento, realizada no dia 14.02.2007. Nos termos do art. 5º da Resolução n. 001 de 02.12.2005,
da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Bahia, o prazo para
a interposição de eventuais recursos contra os acórdãos proferidos pela Turma Recursal conta-se a partir do 2º dia útil posterior ao da publicação,
realizada na própria sessão de julgamento. Assim, considerando que a
publicação se deu em 14.02.2007 e que o segundo dia útil posterior a essa data foi o dia 16.02.2007, é certo que o termo final do prazo de 15 dias para
interposição do recurso extraordinário em tela foi o dia 02.03.2007. Note-se
ainda a regularidade das intimações relativas à pauta de julgamento da respectiva sessão, conforme certidão lançada nos autos. O recurso
extraordinário apresentado em 05.03.2007 é, portanto, intempestivo”. (...) não
se vislumbra, na hipótese vertente, uma questão relevante do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico, forte o suficiente para ultrapassar os
limites dos interesses das duas partes litigantes na causa (CPC art. 543-A, §
1º). (...) tanto o salário maternidade quanto a correção monetária são institutos contemplados e regulados pela legislação infraconstitucional” (fls.
52-53).
2. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 194, inc. IV, da Constituição da República, e declarado a
inconstitucionalidade do art. 41, § 6º, da Lei n. 8.213/1991.
Argumenta, ainda que “a r. decisão monocrática inadmitiu o recurso extraordinário, sob o fundamento de ausência de prequestionamento e não
comprovação dos requisitos da repercussão geral e relevância do ponto de
vista econômico, político, social ou jurídico (Lei n. 11.418, de 19/12/2006”(fl. 55).
Assevera, também, que “com relação aos requisitos estabelecidos
pela Lei n. 11.418, de 12/12/2006, no que toca a repercussão geral, nota-se que a mesma resta mais do que evidenciada em razão do número absurdo
de ações (cerca de 20 mil somente na Seção Judiciária do Estado da Bahia)
com o mesmo objeto, mesma causa de pedir e idêntica tese debatida” (fl. 56).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. Razão jurídica não assiste ao Agravante. 4. Quanto à preliminar de repercussão geral, é de se anotar ter sido
o Agravante intimado do acórdão recorrido antes de 3.5.2007, o que
dispensa a demonstração da repercussão geral da questão constitucional em capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo
Plenário do Supremo Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-
QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence. 5. No que concerne à questão da intempestividade do recurso
interposto e não admitido, é de se acentuar que a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de não incidir, em espécies como a presente, o art. 188 do Código de Processo Civil, que determina a
contagem em dobro do prazo para a Fazenda Pública recorrer, no âmbito
dos Juizados Especiais Federais. Nesse sentido: “1. Recurso de agravo de instrumento apresentado
intempestivamente, não gozando o agravante de prazo em dobro para
recorrer no âmbito dos juizados especiais federais, nos termos do art. 9º da Lei 10.259/01. 2. Agravo regimental improvido” (AI 535.633-AgR, Rel. Min.
Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ 24.2.2006).
E ainda as seguintes decisões monocráticas: RE 475.884, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 26.4.2006; AI 561.271, Rel. Min. Celso de Mello, DJ
28.2.2007 e RE 521.547, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 26.1.2007.
6. No presente caso, a publicação do acórdão recorrido ocorreu na Sessão de Julgamento de 14.02.2007, quarta-feira, (fl. 32), e o recurso
extraordinário foi protocolizado no dia 5.3.2007, segunda-feira, (fl. 37),
quando já terminado o prazo para sua interposição, dia 2.3.2007, sexta-feira.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 136
Correta, portanto, é a decisão agravada, a qual, por isso mesmo não merece reparos.
7. Observe-se que, ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice
- o que não se dá na espécie -, há se anotar que os argumentos expostos no agravo de instrumento não foram suficientes para afastar a
fundamentação apresentada pelo juízo primeiro de admissibilidade, que
negou seguimento ao recurso extraordinário. A reiteração dos argumentos expostos no extraordinário não afasta a fundamentação da decisão
agravada, incidindo, na espécie, a Súmula 287 deste Supremo Tribunal.
Confira-se, a propósito, o Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n. 587.371, de minha relatoria, DJ 2.2.2007:
“EMENTA: AGRAVO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS
FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO DESPROVIDO. 1. O agravo deve dirigir-se a infirmar os fundamentos da decisão que se busca
ver reformada. Restringindo-se o Agravante à discussão da matéria de
fundo, objeto do recurso extraordinário, impõem-se o desprovimento do agravo interposto, pela ausência de impugnação dos fundamentos da
decisão agravada, e a manutenção do ato impugnado. 2. Agravo regimental
ao qual se nega provimento.” Nada há o que prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se.
Brasília, 1º fevereiro de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.544-2 (687) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - KELLY PAULINO VENÂNCIO
AGDO.(A/S) : NANCY PONTIN DE MATOS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SEVERINO ALVES FERREIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 11 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.585-5 (688) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CRISTINEIDE MACIEL MENEZES
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra
decisão que, na instância de origem, não admitiu o processamento de
recurso extraordinário. 2. Incognoscível o agravo.
Publicado o acórdão que julgou os embargos em 13.11.2006
segunda-feira (fl. 41), o prazo para o recurso extraordinário começou a correr na terça-feira, dia 14.11.2006, e expirou no dia 28.11.2006 (terça-
feira). O recurso somente foi protocolado no dia 6.12.2006, sem causa legal
de suspensão nem interrupção do prazo. Veio, pois, a desoras. 3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do
RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int.. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.866-6 (689) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : SUCESSÃO DE PAULO ODONE DE SOUZA
ADV.(A/S) : AIRTON CÉSAR FAVARIM E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro. Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.874-8 (690) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : JERRY JACKSON FEITOSA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MERCEDES LES
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : ADRIANE MIRANDA SARAIVA
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.910-6 (691) PROCED. : BAHIA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO AGDO.(A/S) : NIRALDA PEREIRA DE JESUS MATOS
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDENCIÁRIO. SALÁRIO-
MATERNIDADE: ART. 71 DA LEI N. 8.213/1991. REQUERIMENTO POSTERIOR AO PARTO. CORREÇÃO MONETÁRIA. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO E OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alíneas a e b, da Constituição da República, por ausência de prequestionamento de dispositivo
constitucional e de ofensa direta à Constituição.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da Turma Recursal do Juizado Especial Federal da 1ª Região:
“PREVIDENCIÁRIO. SALÁRIO-MATERNIDADE. SEGURADA
ESPECIAL. REQUERIMENTO POSTERIOR AO PARTO. SALÁRIO MÍNIMO VIGENTE À ÉPOCA DO PARTO. CORREÇÃO MONETÁRIA DEVIDA.
SÚMULA Nº 08 DA TURMA RECURSAL. JUROS DE MORA A PARTIR DA
CITAÇÃO. RECURSO PROVIDO. 1. O valor mensal do benefício para a segurada especial é fixado em
01 (um) salário-mínimo vigente à época do parto (parágrafo único do art. 39
da Lei 8.213/91) e é devido durante 120 dias, com início nos 28 dias anteriores ao parto, conforme preleciona o art. 71, ‘caput’, da Lei 8.213/91.
2. Sendo o valor do benefício deferido com base na época do parto,
pode a segurada requerer o benefício tardiamente, devendo a renda mensal
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corresponder a um salário mínimo vigente na época do parto, corrigidas monetariamente as diferenças apuradas, conforme enunciado da Súmula nº
08 desta Turma Recursal.
3. Devida se mostra a atualização monetária do benefício à vista da sua própria finalidade - repor as perdas causadas pela inflação no poder
aquisitivo da moeda, em certo período. É irrelevante se o benefício
concedido limita-se a 01 salário mínimo, tratando-se de dívida pecuniária, certamente, padecerá dos efeitos decorrentes do fenômeno inflacionário
ensejando a devida atualização.
4. A incidência de juros moratórios, a partir da citação, deve dar-se à taxa de 1% ao mês, em conformidade com a Súmula nº 01 aprovada por
esta Turma Recursal.
5. Recurso a que se dá provimento. 6. Sem honorários advocatícios por se tratar de recorrente
vencedor” (fl. 31).
3. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 194, inc. IV, da Constituição da República, e declarado a
inconstitucionalidade do art. 41, § 6º, da Lei n. 8.213/1991.
Suscita, ainda, preliminar na qual defende a repercussão geral da questão constitucional contida no recurso extraordinário.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Razão jurídica não assiste ao Agravante. Quanto à preliminar de repercussão geral, é de se anotar ter sido o
Agravante intimado do acórdão recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa
a demonstração da repercussão geral da questão constitucional em capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo
Plenário do Supremo Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-
QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence. 5. O art. 194, inc. IV, da Constituição da República não foi
examinado pela Turma Recursal, tendo sido suscitado apenas nos
embargos de declaração. Assim, esse dispositivo constitucional não foi prequestionado, pois
a jurisprudência deste Supremo Tribunal firmou-se no sentido de que “Os
embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente omissa a respeito da questão
antes suscitada” (AI 502.659-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ
3.9.2004). Incide, na espécie, a Súmula 282 deste Supremo Tribunal Federal.
6. Ademais, a matéria posta à apreciação em sede recursal é de
natureza infraconstitucional, como se comprova dos termos da decisão proferida.
A Turma Recursal apreciou a questão à luz da Lei n. 8.213/1991.
Para ser reexaminada, seria necessária a análise de legislação infraconstitucional.
Assim, a alegada afronta à Constituição da República, se tivesse
ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido, por exemplo, as decisões monocráticas proferidas
no AI 673.616, DJ 3.10.2007, trânsito em julgado em 8.11.2007, e AI 672.996, DJ 19.10.2007, trânsito em julgado em 19.11.2007, ambos de
minha relatoria.
7. Inadmissível o recurso extraordinário pela alínea b do inc. III do art. 102 da Constituição, pois o Tribunal a quo não declarou a
inconstitucionalidade de tratado ou lei federal.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.918-4 (692) PROCED. : BAHIA RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO AGDO.(A/S) : EPITACIA DUETE NOVAIS DOS SANTOS
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE.
REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287 DESTE SUPREMO
TRIBUNAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.
DESNECESSIDADE. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTERIOR A 3.5.2007. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão do Presidente da Primeira Turma Recursal da Bahia, que não admitiu recurso extraordinário, interposto
com base no art. 102, inc. III, alíneas a e b, da Constituição da República, ao
fundamento de que: “Conforme se depreende de certidão constante dos autos, a
publicação do acórdão ocorreu na própria sessão de julgamento, realizada
no dia 14.02.2007. Nos termos do art. 5º da Resolução n. 001 de 02.12.2005, da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Bahia, o prazo para
a interposição de eventuais recursos contra os acórdãos proferidos pela
Turma Recursal conta-se a partir do 2º dia útil posterior ao da publicação, realizada na própria sessão de julgamento. Assim, considerando que a
publicação se deu em 14.02.2007 e que o segundo dia útil posterior a essa
data foi o dia 16.02.2007, é certo que o termo final do prazo de 15 dias para interposição do recurso extraordinário em tela foi o dia 02.03.2007. Note-se
ainda a regularidade das intimações relativas à pauta de julgamento da
respectiva sessão, conforme certidão lançada nos autos. O recurso extraordinário apresentado em 05.03.2007 é, portanto, intempestivo”. (...) não
se vislumbra, na hipótese vertente, uma questão relevante do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico, forte o suficiente para ultrapassar os limites dos interesses das duas partes litigantes na causa (CPC art. 543-A, §
1º). (...) tanto o salário maternidade quanto a correção monetária são
institutos contemplados e regulados pela legislação infraconstitucional” (fls. 57-58).
2. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art.
194, inc. IV, da Constituição da República, e declarado a inconstitucionalidade do art. 41, § 6º, da Lei n. 8.213/1991.
Argumenta que “a r. decisão monocrática inadmitiu o recurso
extraordinário, sob o fundamento de ausência de prequestionamento e não comprovação dos requisitos da repercussão geral e relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico (Lei n. 11.418, de 19/12/2006”(fl. 60).
Assevera também que “com relação aos requisitos estabelecidos pela Lei n. 11.418, de 12/12/2006, no que toca a repercussão geral, nota-se que a
mesma resta mais do que evidenciada em razão do número absurdo de ações
(cerca de 20 mil somente na Seção Judiciária do Estado da Bahia) com o mesmo objeto, mesma causa de pedir e idêntica tese debatida” (fl. 61).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. Razão jurídica não assiste ao Agravante.
4. Quanto à preliminar de repercussão geral, é de se anotar ter sido
o Agravante intimado do acórdão recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da repercussão geral da questão constitucional em
capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo
Plenário do Supremo Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence.
5. No que concerne à questão da intempestividade do recurso
interposto e não admitido, é de se acentuar que a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de não incidir, em casos
como o presente, o art. 188 do Código de Processo Civil, que determina a
contagem em dobro do prazo para a Fazenda Pública recorrer, no âmbito dos Juizados Especiais Federais. Nesse sentido:
“1. Recurso de agravo de instrumento apresentado
intempestivamente, não gozando o agravante de prazo em dobro para recorrer no âmbito dos juizados especiais federais, nos termos do art. 9º da
Lei 10.259/01. 2. Agravo regimental improvido” (AI 535.633-AgR, Rel. Min.
Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ 24.2.2006).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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E ainda as seguintes decisões monocráticas: RE 475.884, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 26.4.2006; AI 561.271, Rel. Min. Celso de Mello, DJ
28.2.2007 e RE 521.547, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 26.1.2007.
6. Na espécie em pauta, a publicação do acórdão recorrido ocorreu na Sessão de Julgamento de 14.02.2007, quarta-feira, (fl. 36), e o recurso
extraordinário foi protocolizado no dia 5.3.2007, segunda-feira, (fl. 41),
quando já terminado o prazo para sua interposição, dia 2.3.2007, sexta-feira.
Correta, portanto, é a decisão agravada, a qual, por isso mesmo
não merece reparos. 7. Observe-se que, ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice
- o que não se dá na espécie -, há se anotar que os argumentos expostos
no agravo de instrumento não foram suficientes para afastar a fundamentação apresentada pelo juízo primeiro de admissibilidade, que
negou seguimento ao recurso. A reiteração dos argumentos expostos no
extraordinário não afasta a fundamentação da decisão agravada, incidindo, na espécie, a Súmula 287 deste Supremo Tribunal. Confira-se, a propósito,
o Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n. 587.371, de minha
relatoria, DJ 2.2.2007: “EMENTA: AGRAVO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS
FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO DESPROVIDO. 1.
O agravo deve dirigir-se a infirmar os fundamentos da decisão que se busca ver reformada. Restringindo-se o Agravante à discussão da matéria de
fundo, objeto do recurso extraordinário, impõem-se o desprovimento do
agravo interposto, pela ausência de impugnação dos fundamentos da decisão agravada, e a manutenção do ato impugnado. 2. Agravo regimental
ao qual se nega provimento.”
Nada há, pois, o que prover quanto às alegações da parte agravante.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se.
Brasília, 1º fevereiro de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.956-5 (693) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : ADRIANE MIRANDA SARAIVA
AGDO.(A/S) : JERRY JACKSON FEITOSA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : MERCEDES LES
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.114-6 (694) PROCED. : BAHIA RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
AGDO.(A/S) : MARIA NEUZA FERREIRA BISPO
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. INTEMPESTIVIDADE.
REITERAÇÃO DOS ARGUMENTOS EXPOSTOS NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO: INCIDÊNCIA DA SÚMULA 287 DESTE SUPREMO
TRIBUNAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.
DESNECESSIDADE. INTIMAÇÃO DO ACÓRDÃO RECORRIDO ANTERIOR A 3.5.2007. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão do Presidente da Primeira Turma Recursal da Bahia, que não admitiu recurso extraordinário, interposto
com base no art. 102, inc. III, alíneas a e b, da Constituição da República, ao
fundamento de que: “Conforme se depreende de certidão constante dos autos, a
publicação do acórdão ocorreu na própria sessão de julgamento, realizada
no dia 14.02.2007. Nos termos do art. 5º da Resolução n. 001 de 02.12.2005, da Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Bahia, o prazo para
a interposição de eventuais recursos contra os acórdãos proferidos pela
Turma Recursal conta-se a partir do 2º dia útil posterior ao da publicação, realizada na própria sessão de julgamento. Assim, considerando que a
publicação se deu em 14.02.2007 e que o segundo dia útil posterior a essa
data foi o dia 16.02.2007, é certo que o termo final do prazo de 15 dias para interposição do recurso extraordinário em tela foi o dia 02.03.2007. Note-se
ainda a regularidade das intimações relativas à pauta de julgamento da
respectiva sessão, conforme certidão lançada nos autos. O recurso extraordinário apresentado em 05.03.2007 é, portanto, intempestivo”. (...) não
se vislumbra, na hipótese vertente, uma questão relevante do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico, forte o suficiente para ultrapassar os limites dos interesses das duas partes litigantes na causa (CPC art. 543-A, §
1º). (...) tanto o salário maternidade quanto a correção monetária são
institutos contemplados e regulados pela legislação infraconstitucional” (fls. 52-53).
2. O Agravante alega que o Tribunal a quo teria contrariado o art. 194,
inc. IV, da Constituição da República, e declarado a inconstitucionalidade do art. 41, § 6º, da Lei n. 8.213/1991.
Argumenta, ainda, que “a r. decisão monocrática inadmitiu o recurso
extraordinário, sob o fundamento de ausência de prequestionamento e não comprovação dos requisitos da repercussão geral e relevância do ponto de vista
econômico, político, social ou jurídico (Lei n. 11.418, de 19/12/2006”(fl. 55).
Assevera, também, que “com relação aos requisitos estabelecidos pela Lei n. 11.418, de 12/12/2006, no que toca a repercussão geral, nota-se que a
mesma resta mais do que evidenciada em razão do número absurdo de ações
(cerca de 20 mil somente na Seção Judiciária do Estado da Bahia) com o mesmo objeto, mesma causa de pedir e idêntica tese debatida” (fl. 56).
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 3. Razão jurídica não assiste ao Agravante.
4. Quanto à preliminar de repercussão geral, é de se anotar ter sido
o Agravante intimado do acórdão recorrido antes de 3.5.2007, o que dispensa a demonstração da repercussão geral da questão constitucional em
capítulo especial do recurso extraordinário, nos termos do que decidido pelo
Plenário do Supremo Tribunal Federal no Agravo de Instrumento 664.567-QO, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence.
5. No que concerne à questão da intempestividade do recurso
interposto e não admitido, é de se acentuar que a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que não incide, em
espécies como a presente, o art. 188 do Código de Processo Civil, que
determina a contagem em dobro do prazo para a Fazenda Pública recorrer, no âmbito dos Juizados Especiais Federais. Nesse sentido:
“1. Recurso de agravo de instrumento apresentado
intempestivamente, não gozando o agravante de prazo em dobro para recorrer no âmbito dos juizados especiais federais, nos termos do art. 9º da
Lei 10.259/01. 2. Agravo regimental improvido” (AI 535.633-AgR, Rel. Min.
Ellen Gracie, Segunda Turma, DJ 24.2.2006). E ainda as seguintes decisões monocráticas: RE 475.884, Rel. Min.
Marco Aurélio, DJ 26.4.2006; AI 561.271, Rel. Min. Celso de Mello, DJ
28.2.2007 e RE 521.547, Rel. Min. Cezar Peluso, DJ 26.1.2007. 6. No caso em pauta, a publicação do acórdão recorrido ocorreu na
Sessão de Julgamento de 14.02.2007, quarta-feira, (fl. 33), e o recurso
extraordinário foi protocolizado no dia 5.3.2007, segunda-feira, (fl. 36), quando já terminado o prazo para sua interposição, dia 2.3.2007, sexta-feira.
Correta, portanto, é a decisão agravada, a qual, por isso mesmo não
merece reparos.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 139
7. Observe-se que, ainda que pudesse ser ultrapassado esse óbice - o que não se dá na espécie - há se anotar que os argumentos expostos no agravo de instrumento não foram suficientes para afastar a fundamentação apresentada pelo juízo primeiro de admissibilidade, que negou seguimento ao recurso extraordinário. A reiteração dos argumentos expostos no extraordinário não afasta a fundamentação da decisão agravada, incidindo, na espécie, a Súmula 287 deste Supremo Tribunal. Confira-se, a propósito, o Agravo Regimental no Agravo de Instrumento n. 587.371, de minha relatoria, DJ 2.2.2007:
“EMENTA: AGRAVO. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DOS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. AGRAVO DESPROVIDO. 1. O agravo deve dirigir-se a infirmar os fundamentos da decisão que se busca ver reformada. Restringindo-se o Agravante à discussão da matéria de fundo, objeto do recurso extraordinário, impõem-se o desprovimento do agravo interposto, pela ausência de impugnação dos fundamentos da decisão agravada, e a manutenção do ato impugnado. 2. Agravo regimental ao qual se nega provimento.”
Nada há o que prover quanto às alegações da parte agravante. 8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.163-1 (695) PROCED. : ESPÍRITO SANTO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ISMÊNIA RODRIGUES AGUIAR FONSECA ADV.(A/S) : EDUARDO THIÉBAUT PEREIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CONSTRUTORA SÁ CAVALCANTE LTDA ADV.(A/S) : FABIANO LOPES FERREIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão
que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo e assim ementado:
“PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO CAUTELAR DE ARRESTO - ART. 814 DO CPC - EXIGÊNCIA DE CAUÇÃO - MERA FACULDADE - OFENSA AO ART. 93, IX, DA CF - NÃO CONFIGURAÇÃO - RECURSO DESPROVIDO.
1 - Satisfeitos os pressupostos elencados no art. 814 do Código de Processo Civil, o fato do bem oferecido em caução estar hipotecado não se presta para infirmar a decisão que concedeu o arresto, uma vez que o oferecimento de contracautela não é pressuposto essencial à concessão desta medida acautelatória.
2 - Consignados na decisão agravada os motivos que a fundamentam, não há falar em ofensa ao art. 93, IX da Constituição Federal, muito menos ao princípio do contraditório e da ampla defesa.
3 - Agravo interno desprovido.” (fl. 23). A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao
disposto nos arts. 5º, LV, e 93, IX, da Constituição Federal. 2. Inadmissível o recurso. É que o acórdão impugnado decidiu a causa com base na
legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório, de modo que eventual ofensa à Carta Magna seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ).
De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada
e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).
E, quanto à alegação de ofensa ao art. 93, IX, da Constituição da República, observo que o acórdão está devidamente fundamentado, e é o que basta, pois, como se decidiu no RE nº 140.370, relatado pelo Ministro SEPÚLVEDA PERTENCE :
“O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas, corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do acórdão, está satisfeita a exigência constitucional”.
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF, art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.273-2 (696) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : JOÃO HENRIQUE SEGGES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LEONARDO CAMANHO CAMARGO AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro. Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.293-5 (697) PROCED. : SÃO PAULO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S/A ADV.(A/S) : EDUARDO ARRUDA ALVIM E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : CARLOS PEREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SANDRA REGINA GANDRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL.
CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO. RECURSO PENDENTE DE APRECIAÇÃO NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AGRAVO SOBRESTADO.
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu o recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. Interpostos simultaneamente os recursos extraordinário e especial, ambos foram inadmitidos (fls. 314-317).
3. Pesquisa realizada no sítio do Superior Tribunal de Justiça dá notícia de que o agravo de instrumento contra a decisão que não admitiu o recurso especial foi autuado sob o n. 1.003.811 em 23/1/2008 e, até a presente data, não consta registro da distribuição do referido recurso.
4. Assim, determino o sobrestamento deste agravo , nos termos do art. 543, § 1º, do Código de Processo Civil.
À Secretaria, para o acompanhamento necessário , vindo-me os autos conclusos após o trânsito em julgado da decisão que apreciar o agravo de instrumento em tramitação no Superior Tribunal de Justiça.
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 140
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.311-5 (698) PROCED. : PARÁ
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : JUAREZ DE PAULA SIMÕES ADV.(A/S) : PATRICIA HENRIQUE DOS SANTOS E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : AGF BRASIL SEGUROS S/S ADV.(A/S) : JOSÉ ROBERTO OLIVEIRA PINHO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL: RESPONSABILIDADE
CIVIL. DANOS MATERIAIS. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO
CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da 2ª
Turma Recursal Cível e Criminal dos Juizados Especiais do Pará:
“Ementa: Recurso cível. Reclamação por danos materiais. Direito Civil e Processual Civil. Responsabilidade Civil. Acidente de trânsito.
Decretação de revelia. Pedido julgado improcedente. Prova pericial indicou
impossibilidade do veículo segurado ter causado dano ao veículo de terceiro. Prova testemunhal incapaz de sanar dúvidas. Recurso improvido”
(fl. 290).
3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os arts. 5º, inc. XXXII, LIV e LV, 93, inc. IX, e 170, inc. V, da Constituição da
República.
4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário para reexame de provas.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a parte
recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à
conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões
que se seguem. 6. O Tribunal de origem observou que “a prova pericial realizada
nos veículos, pelo Centro de Perícia Científica Renato Chaves, Instituto de
Criminalística, atestou que não há possibilidade do veículo segurado, pertencente ao recorrente, ter causado dano ao veículo de terceiro, além de
que a prova testemunhal não foi capaz de afastar ou colocar em dúvida a
prova pericial” (fl. 292). Concluir de forma diversa do que foi decidido pelas instâncias
originárias demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos
autos, procedimento incabível de ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal
Federal.
Nesse sentido, o Agravo Regimental no Agravo de Instrumento 560.790, relator o Ministro Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ
4.11.2006:
“EMENTA: Ampla defesa: não ofende o art. 5º, LV, da Constituição, acórdão que mantém o indeferimento de diligência probatória tida por
desnecessária, sobretudo quando, como no caso, não pode mais ser
realizada: precedentes. 2. Recurso extraordinário: descabimento: a
verificação da necessidade da prova requerida, bem como da suficiência das provas existentes nos autos demanda o revolvimento de fatos e o reexame
da prova, aos quais não se presta o recurso extraordinário (Súmula 279)”.
E, ainda: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO
PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na
forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI
574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007). 7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal. 8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do
Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art.
21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.476-5 (699) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ANTÔNIO DONIZETE DE REZENDE
ADV.(A/S) : CELSO JERÔNIMO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CREDIESAL - COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES DA UFLA
LTDA
ADV.(A/S) : CLAUBER SILVA CASTANHEIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. PENHORA. ART. 3º, INC. I, DA
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AUSÊNCIA DE
PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DO STF. AGRAVO AO
QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça de Minas Gerais: “EMENTA: APELAÇÃO - EMBARGOS À ARREMATAÇÃO -
NULIDADE - NÃO VERIFICAÇÃO - IMPROCEDÊNCIA. Resultando
evidenciada a não ocorrência de qualquer das hipóteses ensejadoras do acolhimento das argüições postas nos embargos de arrematação, de rigor se
faz a manutenção da sentença que julgou improcedente a demanda” (fl. 20).
3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art. 3º, inc. I, da Constituição da República.
4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário
por ausência de prequestionamento. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. A norma constitucional suscitada no recurso não foi objeto de
debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Tampouco foi objeto de embargos de declaração, de modo a provocar o necessário
prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmula 282 e 356 do Supremo
Tribunal Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL
NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR,
de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007). 6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 141
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e 356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo
Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.483-0 (700) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : PUXADORES E ACESSÓRIOS COMÉRCIO E
REPRESENTAÇÕES LTDA ADV.(A/S) : ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão
proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. Consta
da ementa: “TRIBUTÁRIO. PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA.
REJEITADA. EXECUÇÃO FISWCAL DE IMPOSTO INFORMADO E
IMPAGO. DESNECESSIDADE DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. PERTINÊNCIA DA MULTA, DA CORREÇÃO MONETÁRIA E DOS JUROS.
REDIMENSIONAMENTO DOS ÔNUS SUCUMBENCIAIS.
(...).” (fl. 54). A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao
disposto no art. 5º, XXXV, LIV e LV, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso. Observa-se claramente que o acórdão impugnado limitou-se a
aplicar a legislação processual pertinente ao caso. Ora, é pacífica a
jurisprudência desta Corte, no sentido de se não admitir, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação,
aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria
apenas indireta à Constituição da República. De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do
contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente
reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é
inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de
desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada
e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de
ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR ,
Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002). 3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF,
art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.490-4 (701) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A ADV.(A/S) : CINTHIA COELHO DA SILVA E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CARLOS RODRIGO SANTOS VALENCY
ADV.(A/S) : LISIANE ALVES GOMES
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento interposto contra
decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso
extraordinário contra acórdão que deu pela inaplicabilidade da Medida Provisória nº 2.170-36, no que concerne à capitalização mensal dos juros.
O Superior Tribunal de Justiça já deu, com trânsito em julgado,
provimento ao recurso especial, para permitir a capitalização mensal de juros.
De modo que está prejudicado este agravo de instrumento e assim
o julgo.
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.520-5 (702)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
AGTE.(S) : CONSAVEL ADMINISTRADORA DE
CONSÓRCIOS LTDA
ADV.(A/S) : MAGNUM LAMOUNIER FERREIRA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CELSO PEREIRA CAMPOS
ADV.(A/S) : PETRÔNIO LIBOREIRO LEITE E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão proferido
pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e assim ementado:
“DEPÓSITO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA - CONSÓRCIO -
OBRIGAÇÃO ADIMPLIDA - RATEIO EXTRAORDINÁRIO - PAGAMANTO
INDEVIDO.
O consorciado que quita as parcelas referentes à cota de consórcio
não é responsável pelo rateio extraordinário decidido em assembléia, pois a
sua obrigação contratual cumpriu por inteiro” (fl. 58).
A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto
no art. 5º, XXXVI e XXII, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso.
Os temas constitucionais suscitados no recurso extraordinário não
foram objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o
requisito do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 ).
Ademais, o acórdão impugnado decidiu com base na legislação
infraconstitucional, nos fatos e provas da causa, de modo que eventual
ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a
jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso
extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação,
aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria
apenas indireta à Constituição da República seria apenas indireta à
Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas (súmula
279).
Ainda que superados estes óbices, o recurso esbarraria na
orientação assente na Corte segundo a qual “o direito adquirido, o ato
jurídico perfeito e a coisa julgada encontram proteção em dois níveis: em
nível infraconstitucional, na LICC, art. 6º, e em nível constitucional, art. 5º,
XXXVI, CF. Todavia, o conceito de tais institutos não se encontra na
Constituição, art. 5º, XXXVI, mas na lei ordinária, art. 6º da LICC. Assim, a
decisão que dá pela ocorrência, ou não, no caso concreto, de tais institutos
situa-se no contencioso de direito comum, que não autoriza a admissão do
recurso extraordinário.” (AI nº 520942 , Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ 05-
08-2005).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF,
art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 142
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.554-3 (703) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BERNADET DE LOURDES SILVA DE SOUZA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ CARLOS DA FONTOURA LEITÃO
AGDO.(A/S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - IPERGS
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão
que indeferiu processamento de recurso extraordinário interposto contra acórdão que considerou ilegítimos os reajustes de servidores públicos,
ativos e inativos, do Estado do Rio Grande do Sul, consideradas a Lei
estadual nº 10.395/95 e a Lei Complementar estadual 82/95. 2. Inadmissível o recurso.
O aresto recorrido limitou-se à aplicação da Lei estadual nº
10.395/95, de modo que suposta vulneração da Constituição da República seria, na hipótese, apenas indireta, porque o bom sucesso da alegação
dependeria de reexame de normas subalternas.
Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas
infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República. Além disso, questão sobre a observância, ou não, do limite previsto
na Lei Complementar, não pode tampouco ser examinada em sede de
recurso extraordinário, por envolver revisão das provas a cuja luz decidiu o acórdão recorrido (súmula 279 ).
Esta Corte não tem dado ouvidos a pretensões idênticas (cf. RREE nºs 383.121, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 358.464, Rel. Min. MAURICIO CORRÊA, e AAII nºs 451.147, Rel. Min. CELSO DE MELLO, 396.441-AgR ,
Rel. Min. NELSON JOBIM ).
3. Daí, valendo-me do disposto nos artigos 2l, § 1º, do RISTF, 38 da Lei 8.038/90, e 557 do CPC, nego seguimento ao agravo.
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.604-7 (704) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : AIRES OLIVEIRA CARDOSO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : NORBERTO BARUFFALDI E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.606-1 (705) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ILDEGARD OSWALD SCHADECK
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.611-1 (706) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ALCEU DA SILVA SANTOS ADV.(A/S) : RODRIGO BOLZANI
AGDO.(A/S) : IVO GOMES DE ARAÚJO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SIMONE GASS DA SILVEIRA E OUTRO(A/S) INTDO.(A/S) : MARLI DRESCH BATISTA
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão proferido
pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul e assim ementado: “AGRAVO INTERNO. LOCAÇÃO. DESPEJO. ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA.
Julgamento monocrático que negou seguimento a agravo de instrumento, de decisão que indeferiu antecipação de tutela em ação de
despejo por falta de pagamento. A Câmara admite antecipação de tutela fora
das hipóteses previstas na Lei 8.245/91, com base no art. 273 do CPC. Excepcionalidade da medida, especialmente pela existência de lei específica,
que depende do caso concreto. Caso envolvendo alegações, inclusive
reunião de processos, que não recomendam antecipação. Negado provimento ao recurso.” (fl. 59).
Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 71).
O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto no art. 5º, XXII, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso.
O tema constitucional suscitado no recurso extraordinário não foi objeto de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhe, assim, o requisito
do prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356).
Certo, a questão foi agitada em embargos de declaração, conforme a súmula 356. Contudo, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é
pacífica no sentido de não estar prequestionada a matéria pela mera
interposição dos embargos declaratórios, sem ter ocorrido uma prévia omissão do Tribunal a quo sobre a questão constitucional suscitada pela
parte. Os embargos de declaração não podem suscitar questão
constitucional nova, não argüida até o momento, como se pode ver à seguinte ementa exemplar:
“EMENTA: Recurso extraordinário: prequestionamento e embargos
de declaração. Os embargos declaratórios só suprem a falta de prequestionamento quando a decisão embargada tenha sido efetivamente
omissa a respeito da questão antes suscitada”. (AI nº 246.630-AgRg, Rel.
Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 18.09.2001.) No mesmo sentido, cf. AI nº 101.689-AgRg, Rel. Min. RAFAEL MAYER , DJ de 01.04.1985, RE nº 114.682, Rel. Min. OTTAVIO GALLOTTI , DJ de 13.12.1991. RE 358.309-AgRg , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 27.06.2003.
Ademais, o acórdão impugnado decidiu a causa com base na
legislação infraconstitucional (CPC, art. 273 e Lei nº 8.245/91) e no conjunto
fático-probatório, de modo que eventual ofensa à Carta Magna seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de
não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se
de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e,
muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ).
Por fim, é de salientar que o agravo de instrumento interposto de decisão que não admitiu o recurso especial teve provimento negado pelo
STJ, permanecendo, assim, incólume fundamento legal e bastante da
decisão, o que inviabiliza o extraordinário ante os termos da súmula 283 .
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 143
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF, art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.625-7 (707) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ANTÔNIO LEONEL TELES DE BISPO
ADV.(A/S) : LUIS FILIPE ZONTA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : RIO GRANDE ENERGIA S/A - RGE
ADV.(A/S) : LUIZ GUSTAVO BARBOSA MARTINS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRATO DE IMPLANTAÇÃO
DE REDE ELÉTRICA. RESSARCIMENTO. PRESCRIÇÃO. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO.
REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO
REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO
AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da
Terceira Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Rio Grande do Sul:
“AÇÃO DE COBRANÇA EM FACE DE CONSTRUÇÃO DE REDE
DE ENERGIA ELÉTRICA. LEGITIMIDADE PASSIVA DA RGE E ILEGITIMIDADE DA CEEE.
A RGE, na medida em que sucessora da CEEE, responde pelos
encargos destas. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS À PROPOSITURA DA
DEMANDA.
O documento de fls. 07/08 fundamenta a pretensão da parte autora, informando o custo da obra.
PRESCRIÇÃO.
A extinção do direito em face o transcurso do lapso temporal, em casos similares, segundo entendimento pacífico das Turmas Recursais, leva
em conta a transição estabelecida no art. 2.028 do Código Civil Vigente.
Prescrição configurada. PREQUESTIONAMENTO.
Desde já se afasta a legislação invocada e aqui não acolhida como
razão de decidir, na medida em que os fundamentos expostos embasam a conclusão do julgador a respeito da lide posta.
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO” (fl. 258).
3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art. 5º, inc. XXII, XXIV e LIV, da Constituição da República.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 4. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido o
Recorrente intimado depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à
conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões
que se seguem.
5. A Turma recursal apreciou a questão da prescrição à luz de dispositivos do Código Civil brasileiro. Para ser reexaminada, seria
necessária a análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada
contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONTROVÉRSIA DECIDIDA COM FUNDAMENTO NO
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E NO CÓDIGO CIVIL. MATÉRIA
INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA. INVIABILIDADE DO EXTRAORDINÁRIO. 1. Controvérsia decidida à luz de normas
infraconstitucionais. Ofensa indireta à Constituição do Brasil. 2. Agravo
regimental a que se nega provimento” (AI 554.874-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ 30.11.2007).
E:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA
REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. Imposição de multa
de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 583.561-AgR, de
minha relatoria, DJ 16.2.2007).
6. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.673-4 (708) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : GLOBO IMPERMEABILIZAÇÕES E
CONSTRUÇÕES LTDA
ADV.(A/S) : CÁSSIO RICARDO DE FREITAS FAEDDO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ ROSA DO NASCIMENTO
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO MACIEL ROMAGNOLI
DECISÃO
RECURSO EXTRAORDINÁRIO EXTEMPORÂNEO. INTERPOSIÇÃO ANTERIOR À PUBLICAÇÃO DOS EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO. INOCORRÊNCIA DE RATIFICAÇÃO. AUSÊNCIA DE
DEMONSTRAÇÃO DA REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado da Trigésima Primeira Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São
Paulo:
“PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. AÇÃO DE COBRANÇA. INCONTROVÉRSIA PARCIAL E EFETIVA DEMONSTRAÇÃO, A
AUTORIZAR O RECONHECIMENTO PARCIAL DO CRÉDITO.
PROCEDÊNCIA PARCIAL RECONHECIDA. RECURSO IMPROVIDO. Havendo elementos que permitem confirmar parcialmente as alegações da
petição inicial, estabelecendo o reconhecimento do crédito do autor, sem
qualquer evidência de pagamento, ainda que parcial pela ré, inquestionável se mostra o acolhimento do pedido, na parte respectiva.
SENTENÇA. ALEGAÇÃO DE NULIDADE POR CERCEAMENTO DE
DEFESA. INDEFERIMENTO DE PROVA TESTEMUNHAL. MATÉRIA DECIDIDA ANTERIORMENTE, SEM RECURSO. PRECLUSÃO
VERIFICADA. RECURSO IMPROVIDO. Tratando-se de matéria objeto de
decisão anterior, a respeito do que não houve oportuna interposição de
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agravo, inadmissível se apresenta qualquer abordagem a respeito, verificada que está a preclusão (art. 473 do CPC)” (fl. 48).
3. O Desembargador Presidente da Seção de Direito Privado do
Tribunal de Justiça de São Paulo negou seguimento ao recurso extraordinário, nos seguintes termos:
“(...)
O recurso não pode abrir a instância extraordinária pelo óbice da inépcia.
Isto porque não foi declinado o parágrafo 3º do fundamento
constitucional autorizador da interposição recursal e tampouco suscitada preliminar de repercussão geral, tal como determinam o artigo 543-A, do
Código de Processo Civil, com a redação dada pela Lei nº 11418/2006 e a
Emenda Regimental nº 21, de 30/04/2007, publicada em 03/05/2007, a partir de quando a demonstração formal e fundamentada passou a ser
exigida” (fls. 74-75).
4. A Agravante alega “há repercussão geral nesta discussão por ofensa direta à Constituição Federal, sem a necessidade de sublinhar-se um
tópico, vez que não há OFENSA A SÚMULA OU JURISPRUDÊNCIA do E.
STF” (fl. 5). Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Inicialmente, é de se enfatizar que o recurso extraordinário é
extemporâneo, pois o acórdão dos embargos de declaração foi publicado em 16.8.2007 (fl. 58), e o recurso extraordinário havia sido interposto em
7.8.2007 (fl. 59), não havendo ratificação posterior.
Quando há oposição de embargos de declaração, o prazo para interposição do recurso extraordinário inicia-se a partir da data da certidão
de sua publicação. Nesse sentido, dispõe o art. 538 do Código de Processo
Civil que “os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros recursos, para qualquer das partes.”
Confira-se, a propósito, o seguinte julgado:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. EXTEMPORANEIDADE. INTERPOSIÇÃO DE RECURSO
EXTRAORDINÁRIO ANTERIOR À PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO
RECORRIDO. AGRAVO DESPROVIDO. O Supremo Tribunal Federal firmou entendimento no sentido de que é extemporâneo o recurso interposto antes da
publicação do acórdão recorrido. Precedentes. A tempestividade do recurso
deve ser comprovada no momento da interposição do agravo de instrumento. Não é possível a regularização do instrumento quando este já se encontre na
instância ad quem. Agravo Regimental ao qual se nega provimento” (AI 482.796-
AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007). 6. Ademais, a parte agravante foi intimada do acórdão recorrido em
16.8.2007 (fl. 58) e, nos termos do que decidido pelo Supremo Tribunal
Federal na Questão de Ordem no Agravo de Instrumento 664.567, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, Tribunal Pleno, “a exigência da demonstração
formal e fundamentada, no recurso extraordinário, da repercussão geral das
questões constitucionais discutidas só incide quando a intimação do acórdão recorrido tenha ocorrido a partir de 03 de maio de 2007”.
O pressuposto de regularidade formal do recurso extraordinário,
previsto no § 3º do artigo 102 da Constituição, não foi atendido, conforme a leitura que se faz das razões do recurso extraordinário.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se .
Brasília, 1º de fevereiro de 2008. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.706-7 (709) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A
ADV.(A/S) : FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRA
STOCKINGER E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : JOSÉ ANTÔNIO GRAS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : IVOGACY NASCIMENTO DA SILVEIRA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que, na instância de origem, indeferiu processamento de recurso extraordinário
contra acórdão que limitou a 12% ao ano a taxa de juros reais.
No recurso extraordinário, sustenta o recorrente que houve ofensa à norma do art. 192, § 3º, da Constituição Federal, a qual seria de eficácia
contida, dependente de lei complementar, ainda não editada.
2. Inadmissível o recurso. O aresto impugnado decidiu a causa à só luz da legislação
infraconstitucional (Código de Defesa do Consumidor e Decreto nº
22.626/33). Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não
tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má interpretação, aplicação, ou, até, inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República.
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21, § 1º, do
RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC). Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.746-2 (710) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A ADV.(A/S) : MELISSA COSTA SAMRSLA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : EDUARDO MARIOTTI
AGDO.(A/S) : DIMORVAN ALVES SCHINETZKY E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CASSIO ALMEIDA LOPES CARVALHO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que
indeferiu processamento de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que decidiu ser competente a
Justiça Comum para processar e julgar ação, cujo pedido é a
complementação de aposentadoria, no âmbito da previdência privada, bem como estendeu a bancários inativos parcela relativa ao abono único, por sua
natureza remuneratória.
Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 515). O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao disposto
nos arts. 5º, XXXV, e LIV, 7º, XXVI, 114, 195, § 5º e 202, da Constituição
Federal. 2. Inconsistente o recurso.
O acórdão impugnado decidiu a causa com base no conjunto fático-
probatório e na legislação infraconstitucional (Estatuto do Instituto Assistencial Sulbanco e CLT), de modo que eventual ofensa à Constituição
Federal seria, aqui, apenas indireta.
Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas
infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e muito menos, pretensão de reexame de provas ou cláusulas contratuais,
súmulas 279 e 454, aplicando-se, ainda, quanto ao princípio da legalidade, a súmula 636. .
De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do
contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa
à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, como já notou a Corte em
casos análogos: "as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade,
do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar,
quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da
Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358 - AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de
11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265 -AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de
20.09.2002).
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Em relação à competência do juízo, esta Corte firmou jurisprudência segundo a qual compete à Justiça do Trabalho conhecer de
pedido de complementação de aposentadoria, no âmbito da previdência
privada, mas apenas quando a relação jurídica decorrer de contrato de trabalho (AI nº 576.224-AgR , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , 1ª
Turma, DJ de 30.03.2007; AI nº 583.498-AgR , Rel. Min. EROS GRAU, 2ª
Turma, DJ de 02.06.2006; AI nº 566.789-AgR , Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA , 1ª Turma, DJ de 09.02.2007).
E decidiu ser competente a Justiça Comum, quando a relação
jurídica não advier de contrato de trabalho (AI nº 563.566 , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 12.08.2005; AI nº 591.875-AgR , Rel. Min.
EROS GRAU, 2ª Turma, DJ de 08.09.2006; AI nº 573.294-AgR , Rel. Min.
CÁRMEN LÚCIA , 1ª Turma, DJ de 09.02.2007). No caso, o acórdão recorrido fixou que a relação jurídica não é
oriunda de relação de trabalho. Competente, pois, a Justiça Comum.
3. Ante o exposto, nego seguimento ao agravo (art. 21 do RISTF, art. 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 22 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.781-1 (711) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ANGELA PEREIRA VIANA
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO
ADV.(A/S) : DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA MEIRELES
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS
RIBEIRO AGDO.(A/S) : AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S/A
ADV.(A/S) : MARÍLIA CANELA ADAD PARREIRAS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA. TARIFA. COBRANÇA. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE
PROVAS EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO STF.
REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO
REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO
AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão da Segunda
Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Rio de Janeiro. Esse órgão manteve a sentença que julgara improcedentes os
pedidos de cancelamento de contas de energia elétrica, de devolução de
valores pagos e para que a empresa concessionária se abstivesse de suspender o fornecimento dos serviços pelo inadimplemento.
3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os
arts. 1º, inc. III, 5º, inc. V, X, XXXII, 93, inc. IX, 170, inc. V, e 175, parágrafo único, inc. II e IV, da Constituição da República.
4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso
extraordinário por ofensa indireta à Constituição. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a parte
recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à
conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões que se seguem.
6. Para o deslinde da matéria posta à apreciação judicial, as
instâncias originárias examinaram detidamente os elementos probatórios dos autos. Concluir de forma diversa demandaria, necessariamente, o reexame
das provas colhidas nos autos e devidamente apreciadas, o que não é viável
em recurso extraordinário. Incide, na espécie, a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSUMO DE ÁGUA. COBRANÇA DE TARIFA MÍNIMA.
ACÓRDÃO FUNDAMENTADO NO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA. REEXAME DE FATOS E PROVAS (SÚMULA 279). AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE
NEGA PROVIMENTO” (AI 611.031-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma,
DJ 30.11.2007). 7. Além disso, a Turma Recursal apreciou a questão à luz do Código
de Defesa do Consumidor. Para ser reexaminada, seria necessária a análise
prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse ocorrido, seria indireta, o que não
viabiliza o processamento do recurso extraordinário.
8. Ademais, o art. 93, inc. IX, da Constituição da República não exige que órgão judicante se manifeste sobre todos os argumentos de defesa
apresentados pelo então recorrente, mas que fundamente as razões que
entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE 463.139-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 3.2.2006; e RE 181.039-
AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Primeira Turma, DJ 18.5.2001).
9. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal.
10. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art.
21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se . Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.787-5 (712) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ALEXANDRE FRANÇOSO MARTINS
ADV.(A/S) : ANDRÉIA LUIZA MARQUES DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : JOSÉ BARRETO DOS SANTOS
ADV.(A/S) : OLGAILDES NEVES DE LIMA
DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA. TÍTULO DE
CRÉDITO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO
EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO
REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO
QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro: “EMENTA: AÇÃO DE COBRANÇA. NOTA PROMISSÓRIA.
ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. RECURSO.
ALEGAÇÃO DE NULIDADE DO JULGADO POR CERCEAMENTO DE
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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DEFESA E NO MÉRITO ALEGAÇÃO DE PAGAMENTO. NA HIPÓTESE, O TÍTULO COBRADO FOI OBJETO DE AÇÃO DE NULIDADE JULGADA
IMPROCEDENTE EM 1º GRAU, E ACÓRDÃO CONFIRMANDO O
JULGADO, DA LAVRA DO DES. MALDONADO DE CARVALHO - 9ª CÂMARA CÍVEL - QUE EM SEU ACÓRDÃO DIZ FALTA DE PROVAS DA
QUITAÇÃO PARCIAL OU TOTAL DA DÍVIDA, E NA PRESENTE AÇÃO O I.
JUIZ SENTENCIANTE DISPENSOU A REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO, NOS TERMOS DO ART. 331, I, DO CPC,
POR TRATAR-SE DE QUESTÃO DE DIREITO E DE FATO, MAS SEM
NECESSIDADE DA PRODUÇÃO DE PROVAS EM AUDIÊNCIA, POSTO QUE A DOCUMENTAÇÃO TRAZIDA AOS AUTOS NÃO COMPROVAVA
QUITAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DO TÍTULO, E A PROVA TESTEMUNHAL
SEM FORÇA DE TRAZER QUITAÇÃO AO TÍTULO. NO MÉRITO, CORRETO O JULGADO, POSTO QUE A PROVA DOCUMENTAL TRAZIDA AOS
AUTOS NÃO COMPROVA A QUITAÇÃO SEJA TOTAL OU PARCIAL DO
TÍTULO. PRELIMINAR REJEITADA E RECURSO DESPROVIDO” (fl. 162). 3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado o art.
5º, inc. LIV e LV, da Constituição da República.
4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário por contrariedade indireta à Constituição.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a parte
recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar “quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à
conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões
que se seguem. 6. As instâncias originárias apreciaram a controvérsia à luz de
dispositivos do Código Civil e do Código de Processo Civil. Para ser
reexaminada, seria necessária a análise prévia de matéria infraconstitucional. Assim, a alegada contrariedade à Constituição da República, se tivesse
ocorrido, seria indireta, o que não viabiliza o processamento do recurso
extraordinário. 7. Além disso, o Tribunal de origem observou que nenhum dos
documentos constantes dos autos seria hábil para comprovar o pagamento da
dívida, tratando-se de notas promissórias em branco, cheques não depositados e comprovantes aleatórios de depósitos bancários em favor do
autor, sem força para desconstituir o crédito cartular do autor (fl. 165).
Concluir de forma diversa do que foi decidido pelo Tribunal a quo demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos autos e da
legislação infraconstitucional pertinente à matéria, procedimento incabível de
ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é possível,
na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI 574.468-AgR, de
minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007).
8. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo
Tribunal Federal.
9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art.
21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.792-5 (713) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : RODOVIÁRIO RAMOS LTDA ADV.(A/S) : RAQUEL ELITA ALVES PRETO VILLA REAL E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PAULA
ABRANCHES DE LIMA
DECISÃO PROCESSUAL. PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE DO
RECURSO ESPECIAL. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. AGRAVO AO QUAL SE NEGA
SEGUIMENTO.
Relatório 1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República. 2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Superior Tribunal de Justiça:
“EMENTA: EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. VIOLAÇÃO AOS ARTIGOS 458 E 535, DO CPC NÃO CONFIGURADA. ARTIGO 11, § 3º, II
DA LC Nº 87/96. VIOLAÇÃO REFLEXA. EXCESSO DE PENHORA.
AUSÊNCIA DE CERTEZA E LIQUIDEZ DA CDA. SÚMULA 07/STJ. TAXA SELIC. LEGALIDADE. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL NÃO
DEMONSTRADA.
I - O Tribunal a quo se manifestou acerca de todas as questões aduzidas pela agravante, sendo certo que, para haver o prequestionamento, não é
necessário a indicação explícita dos dispositivos legais utilizados na solução da
lide, bastando que a matéria neles inserta tenha sido debatida pelo acórdão recorrido, não havendo o que se falar em violação ao artigo 535 do CPC. O
mesmo entendimento se aplica à alegada violação ao artigo 458, II, do CPC, pois
a sentença monocrática se mostra motivada e bem fundamentada, enfrentando a questão tal como foi apresentada pela agravante.
II - Quanto à alegada violação ao artigo 11, § 3º, II, da LC nº 87/96,
em face da aplicação do artigo 75, VII, ‘d’, do RICMS/MG, a análise do recurso resta prejudicada, pois a violação ao supracitado dispositivo de lei
federal seria reflexa e não direta. Precedentes: AgRg no Ag nº 715.159/SP,
Rel. Min. CASTRO MEIRA, DJ de 06/02/06 e AgRg no REsp nº 703.235/SC, Rel Min. ELIANA CALMON, DJ de 06/02/06.
III - No que se refere ao alegado excesso de penhora (artigo 6º, § 4º,
da Lei nº 6.830/80) e ausência de certeza e liquidez da CDA que instrui a execução (artigos 202, III, e 203, do CTN e 2º, § 5º, II, e 3º, da Lei nº
6.830/80), ambas as questões envolvem o reexame do substrato fático
contido nos autos, o que impossibilita a sua análise via recurso especial, a teor da Súmula 07/STJ.
IV - A jurisprudência desta Corte consolidou o entendimento no
sentido de que, a partir do advento da Lei nº 9.250, de 1995, passou a ser legítima a aplicação da taxa SELIC no campo tributário. Precedentes: EREsp
nº 396.554/SC, Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJ de 13/09/04; REsp
nº 653.324/SC, Rel. Min. CASTRO MEIRA, DJ de 27/09/04 e REsp nº 475.904/PR, Rel. Min. JOSÉ DELGADO, DJ de 12/05/03.
V - A análise do recurso com fulcro na alínea ‘c’, do art. 105, III, da
CF, resta prejudicada, uma vez que não houve a demonstração analítica do dissídio, nos moldes do disposto no art. 255 do RISTJ e 541, parágrafo
único, do Código de Processo Civil.
VI - Agravo regimental improvido” (fl. 908). 3. A Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os
arts. 5º, inc. XXXV, LIV e LV, e 105, inc. 105, inc. III, alínea a, da Constituição
da República. 4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do recurso
extraordinário por contrariedade indireta à Constituição.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois a matéria posta à
apreciação em sede recursal é de natureza infraconstitucional, como se
comprova dos termos do acórdão recorrido.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 147
O Superior Tribunal de Justiça limitou-se ao exame do cabimento do recurso especial. A jurisprudência predominante do Supremo Tribunal
Federal é no sentido de que a aferição dos pressupostos de admissibilidade
dos recursos da competência de Tribunal diverso não viabiliza o acesso ao recurso extraordinário, por se ater a espécie ao cuidado de matéria
infraconstitucional.
Nesse sentido: “EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. ADMISSIBILIDADE DE
RECURSO ESPECIAL. CONTROVÉRSIA INFRACONSTITUCIONAL.
OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO EXTEMPORÂNEO. AGRAVO REGIMENTAL
DESPROVIDO. Imposição de multa de 1% do valor corrigido da causa.
Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 449.425-AgR, de minha relatoria, DJ 16.2.2007).
E, ainda: AI 604.776-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Segunda Turma, DJ
2.2.2007; e AI 561.086-AgR, Rel. Carlos Britto, Primeira Turma, DJ 24.11.2006.
6. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
7. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 698.937-4 (714) PROCED. : SÃO PAULO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : ROBERTO HASIB KHOURI FILHO
ADV.(A/S) : ROBERTO HASIB KHOURI FILHO E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : D QUEIROZ ASSOCIADOS LTDA
ADV.(A/S) : CAIO CESAR BENÍCIO RIZEK E OUTRO(A/S)
DECISÃO CIVIL. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. AUSÊNCIA
DE PREQUESTIONAMENTO: SÚMULAS 282 E 356 DO STF. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL.
DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO
REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO.
Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da
Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do Primeiro Colégio Recursal dos Juizados Especiais Cíveis de São Paulo:
“CONTRATO DE ASSESSORIA DE RECOLOCAÇÃO
PROFISSIONAL - ATIVIDADE MEIO E NÃO ATIVIDADE FIM - COMPROVAÇÃO DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO CONTRATADO -
IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO CORRETAMENTE DECRETADA -
SENTENÇA CONFIRMADA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS - PARTE FINAL DO ARTIGO 46 DA LEI DO JUIZADO - RECURSO A QUE
SE NEGA PROVIMENTO” (fl. 12).
3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os arts. 5º, inc. XXXV e XXXVI, e 170 da Constituição da República.
4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário
por ausência de prequestionamento. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a parte
recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento
Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”.
Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à
conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões que se seguem.
6. As normas constitucionais suscitadas no recurso não foram objeto
de debate e decisão prévios no Tribunal de origem. Tampouco foram objeto de embargos de declaração, de modo a se ter por provocado o necessário
prequestionamento. Incidem, no caso, as Súmula 282 e 356 do Supremo
Tribunal Federal. Nesse sentido:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. MATÉRIA CONSTITUCIONAL
NÃO PREQUESTIONADA. PRINCÍPIOS DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. OFENSA CONSTITUCIONAL INDIRETA.
PRECEDENTES. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO” (AI 575.048-AgR,
de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 20.4.2007). 7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste
Supremo Tribunal Federal. 8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmulas 282 e
356 do Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo
Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.016-0 (715) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : BANCO SANTANDER BANESPA S/A ADV.(A/S) : SARI FRANCO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ILAN GOLDBERG
AGDO.(A/S) : TEREZINHA FERNANDES DOS SANTOS ADV.(A/S) : ALEXANDRE DE MORAES GARCIA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. OBRIGAÇÃO
DE FAZER. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL: OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM
RECURSO EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL
FEDERAL. REPERCUSSÃO GERAL DA QUESTÃO CONSTITUCIONAL. DESNECESSIDADE DE EXAME. ART. 323, PRIMEIRA PARTE, DO
REGIMENTO INTERNO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO
AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto acórdão da Primeira Turma
Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Rio de Janeiro. Esse órgão manteve a sentença proferida nos embargos à execução que rejeitara
o pedido de nova intimação para o cumprimento da obrigação de fazer e,
também, a alegação de que a multa fixada seria excessiva. 3. O Agravante alega que o acórdão recorrido teria contrariado os
arts. 5º, inc. II, XXXV e LV, e 93, inc. IX, da Constituição da República.
4. A decisão agravada fundou-se na inviabilidade do extraordinário por contrariedade indireta à Constituição.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 5. Em preliminar, é de se destacar que, apesar de ter sido a parte
recorrente intimada depois de 3.5.2007 e constar no recurso extraordinário
capítulo destacado para a defesa da repercussão geral da questão
constitucional, não é o caso de se iniciar o procedimento para a aferição da
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 148
sua existência, pois, nos termos do art. 323, primeira parte, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal - com a redação determinada pela
Emenda Regimental n. 21/2007 -, esse procedimento somente terá lugar
“quando não for o caso de inadmissibilidade do recurso por outra razão”. Essa é a situação do caso em exame, em que a análise da
existência, ou não, da repercussão geral da questão constitucional torna-se
dispensável, pois estão presentes fundamentos suficientes que conduzem à conclusão pela inadmissibilidade do recurso extraordinário, conforme razões
que se seguem.
6. A Turma Recursal manteve a sentença que julgara improcedente o pedido da parte embargante, nos seguintes termos:
“A obrigação de fazer foi imposta em sentença prolatada em AIJ
(fls. 43-44), onde constou o prazo de 05 dias para o cumprimento da obrigação de fazer, sob pena de multa diária de R$ 50,00, cujo termo inicial
é a intimação, que por sua vez, se deu na própria audiência. Neste sentido,
incide o verbete 10.7 dos Enunciados Jurídicos Cíveis (...). Não há falar, portanto, em necessidade de nova intimação para o
cumprimento da referida obrigação de fazer, e se a ré não a cumpriu
voluntariamente, devida a incidência da multa. Melhor sorte não assiste à alegação de que o valor da multa se
encontra excessivo. A multa alcançou o valor de R$ 1.800,00 somente em
razão da recalcitrância da ré, que não se justifica, eis que seria simples à embargante, instituição financeira, ter encerrado a conta corrente da autora-
embargada” (fl. 139).
Concluir de forma diversa ao que foi decidido pelas instâncias originárias demandaria o reexame prévio das normas infraconstitucionais
pertinentes à matéria e também do conjunto probatório constante dos autos,
procedimento incabível de ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal
Federal.
Nesse sentido: “EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. AFRONTA AO DEVIDO
PROCESSO LEGAL. REEXAME DE FATOS E PROVAS.
IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 279. AGRAVO DESPROVIDO. Não é possível, na via extraordinária, o reexame de fatos e provas do processo, na
forma do enunciado 279 da Súmula do Supremo Tribunal Federal” (AI
574.468-AgR, de minha relatoria, Primeira Turma, DJ 16.2.2007). E:
“EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. CONTROVÉRSIA
INFRACONSTITUCIONAL. OFENSA INDIRETA À CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. Imposição de multa
de 1% do valor corrigido da causa. Aplicação do art. 557, § 2º, c/c arts. 14,
inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (AI 583.561-AgR, de minha relatoria, DJ 16.2.2007).
7. Não há, pois, divergência entre a decisão agravada, embasada
nos dados constantes do acórdão recorrido, e a jurisprudência deste Supremo Tribunal Federal.
8. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (Súmula 279 do
Supremo Tribunal Federal, art. 557, caput, do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal).
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.535-2 (716) PROCED. : DISTRITO FEDERAL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA AGTE.(S) : MANOEL FRANCISCO DO NASCIMENTO BEM
NETO ADV.(A/S) : MÁRCIO FLÁVIO DE OLIVEIRA SOUZA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GIORGIO FABRIZZIO MESSIAS BEM E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ANTONIO TORREÃO BRAZ FILHO E
OUTRO(A/S)
DECISÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CIVIL: FAMÍLIA. FIXAÇÃO DE
ALIMENTOS. DESCOMPASSO ENTRE OS ARGUMENTOS EXPOSTOS
NO AGRAVO E AS RAZÕES DA DECISÃO AGRAVADA. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DE PROVAS EM RECURSO
EXTRAORDINÁRIO: SÚMULA 279 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
AGRAVO AO QUAL SE NEGA SEGUIMENTO. Relatório
1. Agravo de instrumento contra decisão que não admitiu recurso
extraordinário, interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República.
2. O recurso inadmitido tem como objeto o seguinte julgado do
Tribunal de Justiça do Distrito Federal: “EMENTA: ALIMENTOS. MAJORAÇÃO. FALTA DE
COMPROVAÇÃO DA NECESSIDADE. IMPOSSIBILIDADE.
1. Não demonstrado que o valor arbitrado judicialmente não atende as necessidades do apelante, afigura-se insuficientes para majoração da
verba alimentar meras alegações, desprovidas de lastro documental.
2. Recurso improvido” (fl. 456). 3. No extraordinário, o Agravante alega que o entendimento adotado
pelo Tribunal de origem teria contrariado a norma do art. 93, inc. IX, da
Constituição da República. 4. O Presidente do Tribunal de origem indeferiu o processamento do
recurso extraordinário ao fundamento de que, “para que se pudesse vislumbrar a
alegada ofensa ao artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, seria necessária, antes, a análise do direito ordinário relativo ao tema” (fl. 543).
Examinada a matéria posta à apreciação, DECIDO. 5. O agravo não pode ter seguimento, pois o Agravante deixou de
impugnar, de forma específica, os fundamentos da decisão agravada, o que
inviabiliza o processamento do recurso.
Nesse sentido: “E M E N T A: AGRAVO DE INSTRUMENTO - RAZÕES
RECURSAIS QUE NÃO INFIRMAM OS ARGUMENTOS DA DECISÃO
AGRAVADA - IMPUGNAÇÃO RECURSAL QUE NÃO GUARDA PERTINÊNCIA COM OS FUNDAMENTOS EM QUE SE ASSENTOU O ATO
DECISÓRIO QUESTIONADO - OCORRÊNCIA DE DIVÓRCIO IDEOLÓGICO
- INADMISSIBILIDADE - RECURSO IMPROVIDO. - O recurso de agravo a que se referem os arts. 545 e 557, § 1º, ambos do CPC, deve infirmar todos
os fundamentos jurídicos em que se assenta a decisão agravada. O
descumprimento dessa obrigação processual, por parte do recorrente, torna inviável o recurso de agravo por ele interposto. Precedentes. - A ocorrência
de divergência temática entre as razões em que se apóia a petição recursal,
de um lado, e os fundamentos que dão suporte à matéria efetivamente versada na decisão recorrida, de outro, configura hipótese de divórcio
ideológico, que, por comprometer a exata compreensão do pleito deduzido
pela parte recorrente, inviabiliza, ante a ausência de pertinente impugnação, o acolhimento do recurso interposto. Precedentes” (AI 597.968-AgR, Rel.
Min. Celso de Mello, Segunda Turma, DJ 30.6.2006).
6. Ainda que fosse possível superar esse óbice - o que não é -, há de se anotar que o agravo não poderia ter seguimento, pois o Tribunal de
origem observou que “as necessidades do Alimentando restaram
indubitavelmente demonstradas, não deixando dúvidas quanto ao seu direito, nada havendo nos autos que demonstre a impossibilidade do apelante arcar
com o valor fixado na r. sentença” (fl. 459).
Concluir de forma diversa do que foi decidido pelas instâncias originárias demandaria o reexame do conjunto probatório constante dos autos, procedimento
incabível de ser adotado validamente no recurso extraordinário, a teor do que
dispõe a Súmula 279 do Supremo Tribunal Federal.
Nesse sentido:
“EMENTA: 1. Embargos de declaração convertidos em agravo regimental. 2. Ação revisional de alimentos. Redução de pensão alimentícia.
Recurso extraordinário: descabimento: controvérsia que demanda o reexame
de fatos e provas, inadmissível em recurso extraordinário: incidência da Súmula 279. 3. Improcedência das alegações de negativa de prestação
jurisdicional e de inexistência de motivação do acórdão recorrido” (AI
577.235-ED, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Primeira Turma, DJ 17.8.2007).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 149
7. Ademais, o art. 93, inc. IX, da Constituição da República não exige que órgão judicante se manifeste sobre todos os argumentos de
defesa apresentados pelo então recorrente, mas que fundamente as razões
que entendeu suficientes à formação de seu convencimento (RE 463.139-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Segunda Turma, DJ 3.2.2006; e RE
181.039-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, Primeira Turma, DJ 18.5.2001). 8. Nada há, pois, a prover quanto às alegações da parte agravante. 9. Pelo exposto, nego seguimento a este agravo (art. 557, caput,
do Código de Processo Civil e art. 21, § 1º, do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal). Publique-se .
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.678-5 (717) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : VESUL S/A VEÍCULOS
ADV.(A/S) : MEGALVIO MUSSI JÚNIOR E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SANTA CATARINA ADV.(A/S) : PGE-SC - CARLOS ALBERTO PRESTES
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.216-0 (718) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : ESTADO DE MINAS GERAIS ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG -
CARLOS ALBERTO ROHRMANN E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : RENATO BRAZ ROMÃO ADV.(A/S) : JAIRO HERCULANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.238-7 (719) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : MAGDA APARECIDA BORGES ADV.(A/S) : MARCUS VINÍCIUS DE ALMEIDA RAMOS E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL ADV.(A/S) : PGDF - MÁRCIO WANDERLEY DE AZEVEDO
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário.
À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int.. Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.349-6 (720) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO AGTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : EDGARD MONTEIRO MACHADO
ADV.(A/S) : EUGÊNIO JUSTO DE CARVALHO
DECISÃO: Presentes os requisitos formais de admissibilidade, dou
provimento ao agravo. Converta-se em recurso extraordinário. À Secretaria para reautuação e registro.
Publique-se. Int..
Brasília, 8 de fevereiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 655.664-7 (721) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO EMBTE.(S) : INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPEL LTDA E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CÉSAR MONTEIRO BOYA E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : ADEMILTO GREGÓRIO DA SILVA
ADV.(A/S) : JORGE DOS SANTOS BORGES E OUTRO(A/S)
DESPACHO: Vistos, etc.
Reautue-se como agravo regimental.
Publique-se. Brasília, 13 de dezembro de 2007.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 424.811-5 (722) PROCED. : PERNAMBUCO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO EMBTE.(S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF
ADV.(A/S) : ALISON MIRANDA DE FREITAS E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : JOSÉ LUCAS DE SOUZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DARLEY KLEBER TIMÓTEO FLORENTINO E
OUTRO(A/S)
(PET STF nº 94389/2005) DESPACHO: Manifestem-se as partes (Caixa Econômica Federal,
José Lucas de Souza, Regina Maria do Nascimento Diniz e Maria de Lourdes
Alves Pereira) quanto à petição de fls. 369, no prazo de 10 (dez) dias.
Publique-se. Int.. Brasília, 13 de dezembro de 2007.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 435.520-5 (723) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO EMBTE.(S) : EMPRESA VIAÇÃO IDEAL LTDA
ADV.(A/S) : ANTÔNIO CARLOS ROCHA PIRES DE OLIVEIRA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - ROSANE BLANCO OZÓRIO BOMFIGLIO
DECISÃO: 1. Trata-se de embargos de declaração opostos de
decisão com o teor seguinte: “1. Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão
proferido por Tribunal Regional Federal, acerca da constitucionalidade de
dispositivos da Lei nº 9.718/98. 2. Consistente, em parte, o recurso.
Uma das teses do acórdão recorrido está em aberta divergência com
a orientação da Corte, cujo Plenário, em data recente, consolidou, com nosso
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 150
voto vencedor declarado, o entendimento de inconstitucionalidade apenas do § 1º do art. 3º da Lei nº 9.718/98, que ampliou o conceito de receita
bruta, violando assim a noção de faturamento pressuposta na redação
original do art. 195, I, b, da Constituição da República, e cujo significado é o estrito de receita bruta das vendas de mercadorias e da prestação de
serviços de qualquer natureza, ou seja, soma das receitas oriundas do
exercício das atividades empresariais (cf. RE nº 346.084-PR, Rel. orig. Min. ILMAR GALVÃO ; RE nº 357.950-RS, RE nº 358.273-RS e RE nº 390.840-MG, Rel. Min. MARCO AURÉLIO , todos julgados em 09.11.2005. Ver
Informativo STF nº 408, p. 1). No mesmo julgamento, o Plenário afastou a argüição de
inconstitucionalidade da Lei nº 9.715/98, bem como do art. 8º da Lei nº 9.718/98, que prevê majoração da alíquota da COFINS de 2% para 3%. E estabeleceu, ainda, que, ante a exigência contida no art. 195, § 6º, da Constituição Federal, a Lei nº 9.718/98 entrou a produzir efeitos a partir de 1º de fevereiro de 1999.
No que toca à compensação facultada à pessoa jurídica pelo § 1º do art. 8º da Lei nº 9.718/98, esta Corte, no julgamento do RE nº 336.134 (Pleno, Rel. Min. ILMAR GALVÃO , DJ de 16.05.2003), reputou-a constitucional, ao afastar alegada ofensa ao princípio da isonomia.
3. Diante do exposto, e com fundamento no art. 557, § 1º-A, do CPC, conheço do recurso e dou-lhe parcial provimento, para, concedendo, em parte, a ordem, excluir, da base de incidência do PIS e da COFINS, receita estranha ao faturamento da recorrente, entendido esse nos termos já suso enunciados. Custas em proporção” (fl. 264/265) .
Alega o embargante ser omissa com relação à restituição do indébito tributário, à incidência de correção monetária e à condenação em honorários advocatícios.
2. Sem razão a embargante. Não há como dar provimento ao recurso no que concerne à
condenação em honorários advocatícios, quanto à restituição do indébito tributário e quanto à incidência de correção monetária.
É que o Tribunal tem enfatizado o caráter nitidamente infraconstitucional das questões concernentes à admissibilidade de compensação de quantias pagas indevidamente com outros tributos, à incidência de juros e correção monetária (e à taxa conseqüentemente aplicável - SELIC) e ao prazo prescricional, como se vê aos seguintes precedentes:
“COFINS. LEI 9.718/98. COMPENSAÇÃO DOS VALORES RECOLHIDOS A MAIOR. MATÉRIA INFRACONSTITUCIONAL. 1. (...). 2. A compensação dos valores recolhidos indevidamente com outros tributos, bem como a aplicação da taxa Selic como índice de correção monetária são questões de nítida natureza infraconstitucional e requerem o exame de fatos e provas para sua solução. Incompatibilidade com a via extraordinária. Questões a serem dirimidas nas instâncias ordinárias ou em sede administrativa. 3. Embargos de declaração recebidos como agravo regimental, ao qual se nega provimento.” (RE nº 422.005-ED, Rel. Min. ELLEN GRACIE , DJ de 20.04.2006).
“EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONVERSÃO EM AGRAVO REGIMENTAL. TRIBUTÁRIO. COFINS. LEI 9.718/98. COMPENSAÇÃO DOS VALORES RECOLHIDOS A MAIOR. PRESCRIÇÃO. OFENSA REFLEXA À CONSTITUIÇÃO. PRECEDENTES. I - A jurisprudência da Corte é no sentido de que a apreciação das questões relativas à compensação dos valores recolhidos a maior com outros tributos, à aplicação de correção monetária e de juros, e à prescrição, dependem da análise de normas infraconstitucionais e do prévio exame de fatos e provas. Ofensa reflexa à Constituição. Precedentes. II - Embargos de declaração convertidos em agravo regimental a que se nega provimento.” (RE nº 343.937-ED, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJ de 29.09.2006. No mesmo sentido, RE nº 386.776-ED, Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI , DJ de 29.09.2006, e RE nº 440.250-AgR , Rel. Min. EROS GRAU, DJ de 25.08.2006).
Por fim, no que toca à condenação em honorários advocatícios, apuração do valor dos honorários far-se-á na execução do julgado.
3. Do exposto, rejeito os embargos. Publique-se. Int.. Brasília, 28 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 548.374-6 (724) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO EMBTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ADV.(A/S) : PGE-RN - ELOÍSA BEZERRA GUERREIRO E
OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : ANTONIO VENTENA DA SILVA ADV.(A/S) : LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA
DESPACHO: (Referente à Petição nº 101.232) Reautue-se como agravo regimental.
Publique-se.
Brasília, 11 de fevereiro de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 379.282-2 (725) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA VALE DO
PIQUIRI LTDA - COOPERVALE
ADV.(A/S) : ADEMAR SILVA DOS SANTOS E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - ROMULO PONTICELLI GIORGI JUNIOR
DESPACHO: (Referente à Petição nº 191.576) Junte-se.
Defiro o pedido de vista, pelo prazo requerido. Publique-se.
Brasília, 06 de fevereiro de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 455.212-4 (726) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA
DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - ASJ
ADV.(A/S) : LUCIANE DE AGUIAR MARQUES E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
DECISÃO Vistos.
Associação dos Servidores da Justiça do Estado do Rio Grande do
Sul - ASJ interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea "a" do permissivo constitucional, contra acórdão da Terceira Câmara Cível do
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul.
Decido. Vê-se, porém, que o recurso extraordinário foi interposto em 29/8/02
(fl. 73), antes que fosse publicada a decisão que julgou os embargos de
declaração (fls. 69 a 71). Referida publicação, conforme expresso na certidão de fl. 72, somente ocorreu em 26/11/02. A jurisprudência desta Corte é
pacífica no sentido de ser extemporâneo o recurso extraordinário interposto
antes da publicação do acórdão que julgou os embargos de declaração, mesmo que os embargos tenham sido opostos pela parte contrária. Deveria
a recorrente ter reiterado ou ratificado o recurso no prazo recursal, o que não
ocorreu no presente caso. Nesse sentido, anote-se: AI 525.857-AgR, Primeira Turma, Relatora a Ministra Cármen Lúcia , DJ de 17/8/07; AI
601.837-AgR, Segunda Turma, Relator o Ministro Eros Grau , DJ de
24/11/06; e AI 402.716-AgR, Segunda Turma, Relatora Ministra Ellen Gracie , DJ de 18/2/05.
Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput , do Código de
Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário. Intime-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO Relator
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO 495.740-0 (727) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. CELSO DE MELLO RECTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL
E TERRITÓRIOS
RECDO.(A/S) : DISTRITO FEDERAL
ADV.(A/S) : PGDF - ZÉLIO MAIA DA ROCHA ADV.(A/S) : PGDF - MARIANA PESSOA DE MELLO
PEIXOTO
INTDO.(A/S) : GUSTAVO JULIAN DE FÉLIX SILVA (REPRESENTADO POR ELISABETH REGINA
FÉLIX)
DECISÃO: O presente recurso extraordinário foi interposto contra
acórdão, que, emanado do E. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e
Territórios, reconheceu inexistente , no caso ora em exame, o nexo de causalidade material entre “(...) a doença contraída, geradora de paralisia
cerebral, cegueira e má-formação encefálica e a conduta da rede hospitalar
pública (...)” (fls. 295). A parte ora recorrente, ao deduzir o apelo extremo em questão,
sustenta que o Tribunal “a quo” teria transgredido o preceito inscrito no
art. 37, § 6º, da Constituição da República. O Ministério Público Federal, em parecer da lavra do ilustre
Subprocurador-Geral da República, Dr. WAGNER DE CASTRO MATHIAS
NETTO, ao opinar pelo conhecimento e provimento do recurso extraordinário (fls. 355/358), reconheceu subsistir , na espécie, a responsabilidade civil objetiva do Distrito Federal:
“Este recurso extraordinário é interposto de acórdão que , em grau de apelo, negou , por não vislumbrar nexo de causalidade entre a
atuação administrativa e o dano, direito à indenização , em favor da
requerente, por prejuízos morais e materiais sofridos em virtude de sua contaminação, enquanto servidora do berçário do Hospital Regional de
Planaltina-DF, no período gestacional , por citomegalovírus, com graves e
irreparáveis conseqüências para o feto. Insurge-se , o recorrente, alegando violação ao art. 37, § 6º da
CF/88. Quer cabível a iniciativa com fulcro na alínea ‘a’ do permissivo
constitucional. Cumpridos os requisitos objetivos de admissibilidade, o recurso
é de ser conhecido e provido .
O Estado deve ser responsabilizado quando, apesar de não ter agido diretamente para causar o dano, expõe alguém a situação de risco ,
desencadeando o processo que nele resulta. Conquanto decorra , de forma
mediata, de ato comissivo, aplica-se-lhe o princípio da responsabilidade objetiva.
Firmada a premissa , na espécie, é incontroverso, prescindindo de
nova avaliação do contexto probatório, o manuseio, pela servidora do berçário ELIZABETH REGINA FÉLIX, acometida de infecção por
citomegalovírus, de elementos potencialmente contaminantes, quais sejam,
urina e sangue de recém-nascidos. De outra parte , o Estado não arcou, sequer, com o pagamento do
adicional de insalubridade, devido nessas circunstâncias (fls. 18-22),
submetendo a funcionária a situação de contágio , sem opção de mudança de setor ou qualquer compensação financeira.
Constatada a gravidez , nada foi alterado no panorama descrito ,
recalcitrando o poder público na exposição da servi dora a risco injustificado , principalmente porque, exercendo o cargo de técnica de
administração pública, não deveria estar transportando urina e sangue para
os exames laboratoriais. Assim , enquanto empregador , assumiu , com a conduta, o risco deliberado de lesionar o feto , o que ocorreu a partir do
contágio da gestante por citomegalovírus, com conseqüências desastrosas
e permanentes, refletidas em tetraplegia, epilepsia e má--formação encefálica, com grave sofrimento para a mãe e a criança e vultosas
despesas, incompatíveis com sua situação econômica, para o tratamento
clínico da enfermidade e suas repercussões. A falha do Estado , todavia, não se exauriu na exposição da
gestante aos agentes infecciosos, estendendo-se ao acompanhamento pré-
natal, em que, apesar de obrigatório, não requisitou o exame para detectar
a presença de eventual infecção por citomegalovírus, que poderia ter minorado as lesões do feto, revelando-se deficiente e inadequado o
atendimento público.
O caso continuou a ser agravado pela Administração, através de seus agentes, que, por ocasião do parto, não agiram com a necessária
presteza, submetendo o bebê, em razão da demora, a estado de sofrimento
e ingestão de mecônio. Com efeito , a teoria do risco administrativo é o substrato da
responsabilidade civil objetiva do Estado pelos danos que os agentes
públicos, nessa qualidade, tenham causado. A tanto , é irrelevante a caracterização de culpa ou da efetiva demonstração da falta do serviço,
bastando a materialização do dano e a possibilidade de se inferir o vínculo
de causalidade entre sua ocorrência e a atuação administrativa - que se evidencia, ‘in casu’, em três momentos distintos, como já referido: a
submissão da servidora a agentes infecciosos, no período gestacional; a
prestação deficiente do acompanhamento pré-natal - com a prevalência de interesses patrimoniais do Estado sobre a inafastável e superior proteção à
vida; o parto tardio, com evidente agravamento do estado de saúde, já
debilitado, do recém-nascido. Inexistente , por outro lado, qualquer elemento que indicie a culpa
exclusiva da vítima - totalmente desprovida de escolhas e defesas em seu
estado de hipossuficiência - impõe-se a condenação do poder público a indenizar-lhe os danos , de caráter irreversível, devendo arcar , ainda, com
todas as despesas necessárias à manutenção da criança, sob pena de se
ratificar o abuso e descaso demonstrados na hipótese. Ora, a ordem democrática fundamenta-se , sobretudo, na garantia
dos direitos fundamentais , elevando-se, acima de todos os bens, o
respeito ao ser humano que vive sob a égide de um poder, cuja legitimidade emana do povo. Não pode o Judiciário eximir-se da defesa de tais valores
primordiais e prestar-se a ratificar a violência originalmente praticada pelo
Estado, relegando suas vítimas ao desamparo, em flagrante desconformidade com a Carta Política, contrariando, inclusive, a finalidade
do seu art. 37, § 6º. (...).” (grifei )
O exame destes autos convence-me de que assiste plena razão à douta Procuradoria-Geral da República, quando observa que se acham presentes , na espécie, todos os elementos configuradores da
responsabilidade civil objetiva do Poder Público. Com efeito , a situação de fato que gerou o trágico evento narrado
neste processo põe em evidência a configuração , no caso, de todos os pressupostos primários determinadores do reconhecimento da responsabilidade civil objetiva da entidade estatal ora recorrida.
Como se sabe, a teoria do risco administrativo , consagrada em
sucessivos documentos constitucionais brasileiros, desde a Carta Política de 1946, revela-se fundamento de ordem doutrinária subjacente à norma de
direito positivo que instituiu , em nosso sistema jurídico, a responsabilidade civil objetiva do Poder Público, pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros (CF, art. 37, § 6º).
Essa concepção teórica - que informa o princípio constitucional da
responsabilidade civil objetiva do Poder Público - faz emergir , da mera ocorrência de lesão causada à vítima pelo Estado, o dever de indenizá-la pelo dano pessoal e/ou patrimonial sofrido, independentemente de caracterização de culpa dos agentes estatais ou de demonstração de falta do serviço público, consoante enfatiza o magistério da doutrina (HELY
LOPES MEIRELLES, “Direito Administrativo Brasileiro ”, p. 650, 31ª ed.,
2005, Malheiros; SERGIO CAVALIERI FILHO, “Programa de Responsabilidade Civil ”, p. 248, 5ª ed., 2003, Malheiros; JOSÉ CRETELLA
JÚNIOR, “Curso de Direito Administrativo ”, p. 90, 17ª ed., 2000, Forense;
YUSSEF SAID CAHALI, “Responsabilidade Civil do Estado ”, p. 40, 2ª ed., 1996, Malheiros; TOSHIO MUKAI, “Direito Administrativo Sistematizado ”,
p. 528, 1999, Saraiva; CELSO RIBEIRO BASTOS, “Curso de Direito Administrativo ”, p. 213, 5ª ed., 2001, Saraiva; GUILHERME COUTO DE CASTRO, “A Responsabilidade Civil Objetiva no Direito Brasil eiro ”, p.
61/62, 3ª ed., 2000, Forense; MÔNICA NICIDA GARCIA, “Responsabilidade do Agente Público ”, p. 199/200, 2004, Fórum; ODETE MEDAUAR, “Direito Administrativo Moderno ”, p. 430, item n. 17.3, 9ª ed., 2005, RT, v.g.).
É certo , no entanto, que o princípio da responsabilidade objetiva não se reveste de caráter absoluto, eis que admite abrandamento e, até mesmo ,
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 152
exclusão da própria responsabilidade civil do Estado nas hipóteses excepcionais configuradoras de situações liberatórias - como o caso fortuito e a força maior - ou evidenciadoras de ocorrência de culpa atribuível à própria
vítima (RDA 137/233 - RTJ 55/50 - RTJ 163/1107-1109, v.g.). Impõe-se destacar , neste ponto, na linha da jurisprudência
prevalecente no Supremo Tribunal Federal (RTJ 163/1107-1109, Rel. Min. CELSO DE MELLO, v.g.), que os elementos que compõem a estrutura e delineiam o perfil da responsabilidade civil objetiva do Poder Público compreendem (a) a alteridade do dano, (b) a causalidade material entre o “eventus damni” e o comportamento positivo (ação) ou negativo (omissão) do agente público, (c) a oficialidade da atividade causal e lesiva imputável a agente do Poder Público, que, nessa condição funcional, tenha incidido em conduta comissiva ou omissiva, independentemente da licitude, ou não, do seu comportamento funcional (RTJ 140/636) e (d) a ausência de causa excludente da responsabilidade estatal (RTJ 55/503 - RTJ 71/99 - RTJ 91/377 - RTJ 99/1155 - RTJ 131/417).
É por isso que a ausência de qualquer dos pressupostos legitimadores da incidência da regra inscrita no art. 37 , § 6º, da Carta Política basta para descaracterizar a responsabilidade civil objetiva do Estado, especialmente quando ocorre circunstância que rompe o nexo de causalidade material entre o comportamento do agente público e a consumação do dano pessoal ou patrimonial infligido ao ofendido.
Esclareça-se , por oportuno, que todas as considerações já feitas aplicam-se , sem qualquer disceptação, em tema de responsabilidade civil objetiva do Poder Público, a situações - como a destes autos - em que o “eventus damni” ocorreu em hospitais públicos (ou mantidos pelo Poder Público) ou derivou de tratamento médico inadequado ministrado por funcionário público (RT 304/876, Rel. Min. Vilas Boas) ou , então, resultou de conduta imputável a servidor público com atuação na área médica (RT 659/139 - RJTJSP 67/106-107, v.g.):
“O Estado responde pela cegueira conseqüente a infecção adquirida por pessoa internada em hospital por ele mantido .”
(RF 89/178, Rel. Des. MÁRIO GUIMARÃES - grifei ) “PROCESSUAL CIVIL - RESPONSABILIDADE CIVIL DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA . I - ‘Se o erro ou falha médica ocorrer em hospital ou outro
estabelecimento público, a responsabilidade será do Estado (Administração Pública), com base no art. 37, § 6º, da Constituição Federal (...).’”
(AC 278427, Rel. Juiz CASTRO AGUIAR - TRF/2ª Região, DJU de 22/08/2003, p. 255 - grifei )
“CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL . DANOS MATERIAIS E DANOS MORAIS. INVALIDEZ RESULTANTE DE ATO CIRÚRGICO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA . INDENIZAÇÃO DEVIDA .
1. A Fundação Universidade Federal de Mato Grosso, na qualidade de mantenedora do Hospital Universitário Júlio Müller, responde objetivamente pelos danos resultantes de ato cirúrgico a que foi submetido o autor naquele nosocômio (CF, art. 37, § 6º).”
(AC 01000520560, Rel. Juiz DANIEL PAES RIBEIRO - TRF/1ª Região, DJU de 03/04/2003, p. 142 - grifei )
“(...) 2. Sendo objetiva a responsabilidade do Hospital conveniado e do INAMPS, estes respondem pelos danos causados ou produzidos diretamente por agentes que estavam a seu serviço, independentemente da apuração de culpa ou dolo. O constituinte estabeleceu para todos os entes do Estado e seus desmembramentos administrativos a obrigação de indenizar o dano causado a terceiro por seus servidores, independentemente de prova de culpa no cometimento da lesão. Adotou a Constituição a regra do princípio objetivo de responsabilidade sem culpa pela atuação lesiva dos agentes públicos e seus delegados.”
(AC 01000054165, Rel. Juiz MÁRIO CESAR RIBEIRO - TRF/1º Região, DJU de 18/06/1999, p. 298 - grifei )
Sendo assim , pelas razões expostas, e acolhendo , ainda, o parecer da douta Procuradoria-Geral da República (fls. 355/358), conheço e dou provimento ao presente recurso extraordinário (CPC, art. 557, § 1º-A), em ordem a julgar procedente a ação ordinária ajuizada por Gustavo Julian de Félix Silva, representado por sua mãe, Elisabeth Regina Félix (fls. 02/11).
Publique-se. Brasília, 13 de fevereiro de 2008.
Ministro CELSO DE MELLO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 503.018-1 (728) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES RECTE.(S) : ALCEU LUIZ ZEMOLIN E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ROGÉRIO ANDRADE CAVALCANTI ARAÚJO E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF ADV.(A/S) : CLÉBER MARIA MELO E SILVA E OUTRO(A/S)
DESPACHO: Tendo em vista os termos da petição no 162.443/2007, defiro o pedido de vista pelo prazo de 5 (cinco) dias.
Publique-se.
Brasília, 4 de dezembro de 2007. Ministro GILMAR MENDES
Relator
Documento assinado digitalmente.
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 514.926-9 (729) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-MS - SULEIMAR SOUSA SCHRÖDER ROSA
RECDO.(A/S) : ÉRICO BETHENCOURT DE ALBUQUERQUE
ADV.(A/S) : JANIELE DA SILVA MUNIZ
(Petição STF nº 111895/2007) DECISÃO: A desistência de recurso opera pela só declaração de
vontade (art. 158, caput , do CPC) e, como tal, independe de homologação,
só necessária para a chamada “desistência da ação” (art. 158, § único). Com
a declaração do desistente operou-se a extinção do recurso (fl. 191). Baixem, pois, os autos.
Publique-se. Int..
Brasília, 28 de janeiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 516.240-1 (730) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE
SOCIAL
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MARCO ANTÔNIO SOUZA
ADV.(A/S) : SEBASTIÃO VENTURA PEREIRA DA PAIXÃO JR. E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que decidiu ser competente a
Justiça Comum para o julgamento da complementação de aposentadoria, no
âmbito da previdência privada, bem como estendeu a bancários inativos parcela relativa ao auxílio “cesta-alimentação”, previsto em convenção
coletiva da categoria.
Opostos embargos declaratórios, foram rejeitados (fl. 736). Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, a, violação aos
artigos 5º, II, XXXV, e LV, 7º, XXVI, 93, IX, 114, caput, e 202, caput e § 2º, da
Constituição da República. 2. Inconsistente o recurso.
O acórdão impugnado decidiu a causa com base no conjunto fático-
probatório e na legislação infraconstitucional, de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a
jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso
extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria
apenas indireta à Constituição da República, e muito menos, pretensão de
reexame de provas ou cláusulas contratuais (súmulas 279 e 454 ).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 153
De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente
reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização
dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos postulados da
legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do
contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto
da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso
extraordinário" (AI nº 372.358 - AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de
20.09.2002).
Em relação à competência do juízo, o acórdão recorrido nada decidiu sobre a matéria, a despeito da oposição de embargos de
declaração. Mas em matéria idêntica, reiteradamente decidida por esta
Turma, a jurisprudência fixou-se no sentido da competência da Justiça Comum (AI nº 615.71-AgR , Rel. Min. GILMAR MENDES , DJ de 3.8.2007;
AI nº 636.804-AgR , Rel. Min. EROS GRAU, DJ de 19.12.2007; RE nº 470.169-AgR , Rel. Min. ELLEN GRACIE , DJ de 5.5.2006).
Por fim, quanto à alegação de ofensa ao art. 93, IX, da Constituição
da República, observo que o acórdão está devidamente fundamentado, e é
o que basta, pois, como se decidiu no RE nº 140.370, relatado pelo Ministro SEPÚLVEDA PERTENCE :
"O que a Constituição exige, no art. 93, IX, é que a decisão judicial
seja fundamentada; não, que a fundamentação seja correta, na solução das questões de fato ou de direito da lide: declinadas no julgado as premissas,
corretamente assentadas ou não, mas coerentes com o dispositivo do
acórdão, está satisfeita a exigência constitucional". 3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do
RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int.. Brasília, 29 de janeiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 518.980-5 (731) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIÃO ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : MARIO AUGUSTO LOCATELLI
ADV.(A/S) : HUMBERTO JOSÉ MEISTER E OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Referente à Petição nº 7.751 )
Ante a ausência de capacidade postulatória do peticionário, junte-se por linha.
Publique-se.
Brasília, 1° de fevereiro de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 524.721-0 (732) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - CLÁUDIA REGINA AITA MARTINS PEREIRA
RECDO.(A/S) : LABORATÓRIO SANTA MARIA PATOLOGIA
CLÍNICA SOCIEDADE CIVIL LTDA
Petição 2881/2008-STF.
Junte-se. Frederico Ferreira Antunes Campos, advogado do recorrido,
Laboratório Santa Maria Patológica Clínica Sociedade Civil Ltda., informa a
renúncia ao mandato que lhe foi outorgado.
Isso posto, intime a parte recorrida para que constitua novo patrono. Publique-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 529.548-6 (733) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : FINÁUSTRIA COMPANHIA DE CRÉDITO,
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
ADV.(A/S) : ROMILA MAROSO BRAMRAITER SCHMITZ E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : JOSE CARLOS SILVA DE FREITAS
ADV.(A/S) : RICARDO AUGUSTO FLOR E OUTRO(A/S)
DESPACHO NOTÍCIA DE ACORDO ENTRE AS PARTES. DESISTÊNCIA DO
RECURSO ESPECIAL HOMOLOGADA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. NECESSIDADE DE MANIFESTAÇÃO DA RECORRENTE.
1. Fináustria Companhia de Crédito, Financiamento e Investimento
interpõe recurso extraordinário com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul.
2. No julgamento do recurso especial também interposto contra aquele acórdão, o Superior Tribunal de Justiça proferiu decisão nos termos
seguintes:
“Vistos, etc. Cuida-se de recurso especial (art. 105, III, ‘a’ e ‘c’, da CF/88)
interposto por FINÁUSTRIA COMPANHIA DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO
E INVESTIMENTO, sendo recorrido JOSÉ CARLOS SILVA DE FREITAS, contra v. acórdão proferido pelo e. Tribunal de Justiça do Estado do Rio
Grande do Sul.
Peticionam as partes (226/227) comunicando a realização de acordo, pelo que, ausente o interesse no prosseguimento do presente
recurso, requerem a homologação da respectiva desistência e da avença
firmada. Cabe ressaltar que a recorrente está devidamente representada (fls. 53/54).
Por tais razões, homologo, para que produza seus efeitos jurídicos,
a desistência deste recurso especial, nos termos do art. 501 do CPC c/c o art. 34, IX, do RISTJ, e determino a remessa dos autos para o Juízo de 1º
grau para que se examine o pedido de homologação do acordo celebrado.
Cumpre salientar que a homologação de desistência ou a declaração de prejudicialidade do recurso extraordinário admitido na origem
deverá ser feita pelo Supremo Tribunal Federal” (fl. 229).
3. O pedido de desistência referiu-se apenas ao recurso especial. Entretanto, existindo a notícia de realização de acordo entre as partes,
manifeste-se a Recorrente sobre a eventual prejudic ialidade do presente recurso extraordinário ou a existência de interesse no prosseguimento do feito .
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 535.094-1 (734) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : NORBERTO COMAR
ADV.(A/S) : ORLANDO MALUF HADDAD E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : CARLOS AUGUSTO BELLINTANI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIS JUSTINIANO DE ARANTES FERNANDES E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e assim ementado:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 154
“AÇÃO POPULAR - Prova contundente de desvio de finalidade do administrador público, com despesas que não se destinavam à satisfação
dos interesses públicos fundamentais - Comprovação por prova documental
inconteste - Procedência da ação mantida” (fls. 1361) O recorrente sustenta, com base no art. 102, III, a, violação ao art.
5º LIV, e LV, da Constituição da República.
2. Inadmissível o recurso. Com efeito, os temas constitucionais suscitados não foram objeto
de consideração no acórdão recorrido, faltando-lhes, assim, o requisito do
prequestionamento, que deve ser explícito (súmulas 282 e 356). Ainda que assim não fosse, o acórdão impugnado decidiu a causa
com base na legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório,
de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.
Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não
tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas
infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e,
muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ). De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do
contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente
reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é
inadmissível, como já notou a Corte em caso análogo: “(...) as alegações de
desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada
e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de
ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário” (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR ,
Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002). 3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º,
RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e 557 do CPC).
Publique-se. Int.. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 542.643-2 (735) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS -
UFMG ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
RECDO.(A/S) : FERNANDO VIDIGAL DE PADUA
ADV.(A/S) : BRENO RENATO MARQUES FABRINO E OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Referente à Petição nº 4.050) Junte-se por linha. É que não consta dos autos procuração
outorgada aos subscritores do substabelecimento.
Publique-se. Brasília, 1° de fevereiro de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 543.085-5 (736) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : ANDREA VELOSO CORREIA RECDO.(A/S) : TERRASSE CLUB DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : DAUTO RODRIGUES MOURA JUNIOR E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que afastou a aplicação de
efeitos prospectivos (ex nunc) à declaração incidental de inconstitucionalidade de lei municipal.
Alega o recorrente, com fundamento no art. 102, III, a, ter havido
violação ao disposto nos arts. 1º, 6º, 30, III, V, VI e VII, da Constituição Federal.
Alega ser necessária a atribuição de eficácia ex nunc à declaração
incidental de inconstitucionalidade da lei municipal, em razão da existência de relevante interesse social e da necessidade de preservação da segurança
jurídica e da boa-fé, nos termos do art. 27 da Lei nº 9.868/99.
2. Inviável o recurso. É que esta Corte tem, reiteradamente, negado a pretensão do
Município do Rio de Janeiro de atribuir efeitos prospectivos (ex nunc) à
declaração incidental de inconstitucionalidade ou de não recepção da lei municipal que instituiu a cobrança do IPTU com alíquotas progressivas, bem
como das leis que instituíram a cobrança das taxas de iluminação pública e
de coleta de lixo e limpeza pública. É o que se verifica de inúmeros precedentes de ambas as Turmas:
RE nº 392.139-AgR , Rel. Min. EROS GRAU, DJ de 13.5.2005; AI nº 533.800-AgR , Rel. Min. EROS GRAU, DJ de 9.9.2005; RE nº 446.911-AgR , Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKY , DJ de 13.10.2006; RE nº 436.414-AgR , Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKY , DJ de 6.10.2006; RE nº 598.070-AgR , Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI , DJ de 11.6.2007; RE nº 458.404-AgR , Rel. Min. CARLOS BRITTO , DJ de 4.8.2006; RE nº 395.654-AgR-ED , Rel. Min. CARLOS BRITTO , DJ de 23.6.2006; RE nº 410.954-AgR , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 31.8.2007; AI nº 449.535-AgR , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE , DJ de 24.4.2005; AI nº 453.071-Agr-ED , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 9.2.2007; RE nº 395.902-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 25.8.2006; RE nº 353.508-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 29.6.2007; AI nº 513.178-AgR , Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA , DJ de 3.8.2007.
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 5 de dezembro de 2007. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 555.400-7 (737) PROCED. : GOIÁS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADV.(A/S) : CID PADUA AGUIRRE E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MIGUEL PAULINO NETO ADV.(A/S) : RAPHAEL RODRIGUES DE OLIVEIRA E SILVA
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS:
LIMITAÇÃO DOS JUROS REMUNERATÓRIOS. AUTO-APLICABILIDADE
DO ART. 192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 648 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO PROVIDO.
Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inciso III, alínea a, da Constituição da República, contra acórdão do Tribunal de Justiça
de Goiás que julgou apelação, em ação revisional, nos termos seguintes:
“EMENTA: AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS ARTIGO 192, § 3º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. NORMA AUTO-
APLICÁVEL. TEMPUS REGIT ACTUS. CAPITALIZAÇÃO MENSAL DE
JUROS. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. 1 - Devem ser limitados os juros remuneratórios em 12 % (doze por
cento) ao ano, em face do art. 192, parágrafo 3º, da Constituição Federal e
art. 1º da lei de usura decreto n. 22.626/33. A emenda constitucional n. 40 que revogou os parágrafos e incisos do art. 192 da Constituição Federal,
adveio após a celebração do contrato objeto da lide vigorando assim o
princípio tempus regit actum; 2- Não é permitida a capitalização mensal de juros, mesmo quando
expressamente pactuada, sendo que dessa proibição não se acham
excluídas nem mesmo as instituições financeiras, a teor do que dispõem o
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 155
artigo 4º, do decreto n. 22.626/33 e a súmula 121 do STF, bem como das disposições do Código de Defesa do Consumidor, as quais a Medida
Provisória n.º 2.170-36 de 23 de agosto de 2001, não tem o condão de
revogar. 3 - A cobrança de comissão de permanência a taxa de mercado
configura cláusula potestativa, pelo que deve ser afastada. Ainda que assim
não se entenda, a comissão de permanência não pode ser cumulada com juros remuneratórios, juros moratórios, e/ou correção monetária (RESP
271214). Afastada a comissão de permanência é de se determinar a
incidência da correção monetária através do INPC índice mais benéfico ao devedor.
APELO CONHECIDO E PROVIDO. INVERTIDO O ÔNUS DA
SUCUMBÊNCIA” (fls. 220-221). O Tribunal de origem decidiu sobre a limitação dos juros com base
em dois fundamentos, um infraconstitucional (Código de Defesa do
Consumidor e Lei de Usura), e outro constitucional (art. 192, § 3º, da Constituição da República).
O fundamento infraconstitucional foi afastado pelo Superior Tribunal
de Justiça que deu parcial provimento ao Recurso Especial n. 923.147, determinando a observância dos juros remuneratórios como pactuados (fls.
362-364). Subsiste o fundamento constitucional.
O Recorrente alega que a decisão do Tribunal a quo teria afrontado o art. 192, § 3º, da Constituição. Sustenta, em síntese, que o mencionado
dispositivo constitucional não seria auto-aplicável.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 2. Razão jurídica assiste ao Recorrente.
Quanto à auto-aplicabilidade da norma constitucional constante do
art. 192, § 3º, em sua positivação originária, há de se realçar que o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento, enunciado em súmula,
segundo o qual: “A norma do § 3º do art. 192 da Constituição, revogada
pela Emenda Constitucional 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha a sua aplicabilidade condicionada à edição de lei
complementar” (Súmula 648).
Neste sentido: “EMENTA: CONSTITUCIONAL. JUROS DE 12% AO ANO. ART.
192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA EM SUA POSITIVAÇÃO
ORIGINAL. SÚMULA 648 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. O Superior Tribunal de Justiça decidiu a
matéria infraconstitucional no limite de sua competência. Dispositivo
constitucional que dependia de lei complementar para a sua aplicabilidade. Imposição de multa de 1% (um por cento) do valor corrigido da causa.
Aplicação dos arts. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do
Código de Processo Civil” (RE 471.738-AgR, de minha relatoria, DJ 24.11.2006).
Dessa orientação, portanto, divergiu o acórdão recorrido.
3. Pelo exposto, dou provimento ao recurso extraordinário para afastar a limitação de juros com fundamento no art. 192, § 3º, com a norma anterior à Emenda Constitucional n. 40/2003, da Constituição da República (art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil e art. 21, § 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). As verbas sucumbenciais
serão distribuídas proporcionalmente conforme a decisão proferida pelo
Superior Tribunal de Justiça. Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 558.747-9 (738) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : LEILA SANCHES BRANDÃO E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO
ADV.(A/S) : DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA MEIRELES
ADV.(A/S) : DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS
RIBEIRO
RECDO.(A/S) : LOJAS INSINUANTE LTDA ADV.(A/S) : HELEN GONÇALVES MARQUES MEDEIROS E
OUTRO(A/S) DESPACHO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO EQUIVOCADAS. REMESSA À PRESIDÊNCIA.
1. Em 13.8.2007, estes autos foram-me distribuídos e, em
14.8.2007, vieram-me conclusos (fl. 127). 2. Em 15.8.2007, a Secretária Judiciária, a Coordenadora de
Processamento Inicial e a Chefe da Seção de Autuação de Recursos deste
Supremo Tribunal informaram que, “por equívoco da Seção de Autuação de Recursos, os presentes autos foram distribuídos livremente, quando deveria
ter sido registrada sua prevenção para o AI 646974 (anexo), interposto na
mesma origem, julgado provido pelo Excelentíssimo Senhor Ministro Cezar Peluso” (fl. 129).
3. Acolho as informações da Secretaria Judiciária e determino a remessa destes autos à Presidência deste Supremo Tr ibunal para os fins de direito.
4. À Secretaria, para providências. Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 559.349-5 (739) PROCED. : DISTRITO FEDERAL
RELATOR : MIN. MENEZES DIREITO RECTE.(S) : JOÃO DE MATOS FILHO ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
RECDO.(A/S) : JOÃO VICTOR DANTAS DE MATOS E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALEXANDRE DO COUTO E SILVA COSTA
DECISÃO
Vistos.
João de Matos Filho interpõe recurso extraordinário, com fundamento na alínea "a" do permissivo constitucional, contra acórdão da
Sexta Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos
Territórios, assim ementado: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. DÍVIDA DE NATUREZA
ALIMENTÍCIA. NÃO PAGAMENTO. INCAPACIDADE ECONÔMICO-
FINANCEIRA NÃO COMPROVADA. PRISÃO DECRETADA. 1. A mera alegação da incapacidade econômico-financeira,
destituída de qualquer prova nesse sentido, não é o bastante para eximir o
devedor do pagamento do débito alimentício acordado. 2. O ajuizamento de demanda revisional não impede a execução de
alimentos com base no art. 733 do Código de Processo Civil, admitindo-se a
prisão civil do devedor inadimplente. 3. Não demonstrada, de modo cabal, a impossibilidade de cumprir a
obrigação, impõe-se a decretação da prisão civil do devedor inadimplente,
limitada esta ao dever de pagar as três últimas prestações vencidas à data do mandado de citação e as vincendas durante o processo, tudo de acordo
com a pacífica jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.
4. Agravo de Instrumento conhecido e provido” (fl. 80). Alega contrariedade ao artigo 5º, inciso LXVII, da Constituição
Federal, uma vez que o recorrente “informou ao Juízo a quo a
impossibilidade material de arcar com a obrigação alimentícia na forma como estipulada, fazendo, inclusive, proposta de acordo, demonstrando, assim,
sua intenção em quitar o débito dentro de suas possibilidade” (fls. 102).
Contra-arrazoado (fls. 113 a 116), o recurso extraordinário (fls. 96 a 102) foi admitido (fls. 118 a 120).
O Superior Tribunal de Justiça, em decisão transitada em julgado,
negou seguimento ao recurso especial interposto paralelamente ao extraordinário (fls. 127/128 e 133).
Opina o Ministério Público Federal, com parecer do ilustrado
Subprocurador-Geral da República, Dr. Roberto Monteiro Gurgel Santos , pelo não-conhecimento do recurso (fl. 137).
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 156
Decido. Anote-se, primeiramente, que o acórdão recorrido, conforme
expresso na certidão de fl. 86, foi publicado em 10/8/06, não sendo exigível,
conforme decidido na Questão de Ordem no AI 664.567, Pleno, Relator o Ministro Sepúlveda Pertence , DJ de 6/9/07, a demonstração da existência
de repercussão geral das questões constitucionais trazidas no recurso
extraordinário. O Tribunal de origem afastou a alegação do recorrente acerca de
sua impossibilidade de cumprir a obrigação alimentícia, com base no
seguinte fundamento: “(...)
Como se disse anteriormente, através da decisão de fls. 59/60, a
decretação de prisão civil é medida extrema, que deve ser adotada com parcimônia e apenas naquelas hipóteses em que a violação ao direito
constitucional de liberdade do alimentante se mostre útil e necessária à
preservação do legítimo direito dos alimentados. No caso destes autos, o alimentante, ora agravado, havia
informado ao Juízo a quo sua absoluta impossibilidade material de arcar
com a obrigação alimentícia na forma como estipulada, fato que levou esta relatoria a não se manifestar, em sede de liminar, acerca da necessidade,
ou não, da decretação da prisão civil do agravado, deixando para fazê-lo no
julgamento final deste recurso, quando então haveria nos autos maiores informações do alimentante, atinentes ao não pagamento do débito
alimentício.
Nessa linha de raciocínio, ou seja, justamente no sentido de melhor instruir o feito, ao agravado oportunizou-se momento para a produção de
provas que apontassem no sentido da sustentada hipossuficiência
econômico-financeira (fl. 60, in fine ). O devedor, contudo, limitou-se a reafirmar suas dificuldades
financeiras, sem juntar aos autos qualquer documento capaz de corroborar
sua tese defensiva. Note-se, que o devedor assevera, às fls. 24 dos autos, bem como
em suas contra-razões, ter havido alteração em sua capacidade financeira,
de modo que as suas condições atuais não são iguais àquelas existentes ao tempo da fixação dos alimentos. Porém, não chega nem mesmo a declinar
quais as causas de tal alteração, o que teria acontecido. Havia outro
emprego? Foi demitido? Houve redução salarial? Noutro ponto, sustenta perceber a remuneração mensal de R$
700,00. Contudo, apesar de serem inúmeras e notórias as maneiras de se
comprovar rendimentos mensais (contra-cheque, declaração de imposto de renda ou de isento, extrato de movimentação de conta bancária, declaração
do empregador etc), não fez prova do alegado.
Verifica-se, ainda, que mesmo o agravado tendo admitido uma renda de R$ 700,00, não se preocupou em efetuar depósito de qualquer
valor a título de contribuição alimentícia.
Argumenta, ainda, no sentido de que estaria provide nciando o ajuizamento de ação revisional de alimentos. Nesse ponto, além de inexistir prova da alegação, cabe mencionar que o a juizamento de demanda revisional não impede a execução de aliment os com base no art. 733 do Código de Processo Civil, admitindo-se a prisão civil do devedor .
Diante desse quadro, sendo evidente a necessidade da verba alimentícia para o sustento e manutenção dos agravantes, e não havendo
prova da impossibilidade do alimentante de cumprir com a obrigação, não
resta alternativa se não decretar a prisão civil do devedor inadimplente” (fls. 82/83).
Nesse caso, ultrapassar o entendimento do Tribunal local sobre a
ausência de prova da incapacidade econômica e financeira para justificar o não-pagamento dos alimentos e acolher a tese do recorrente demandaria o
reexame das provas existente nos autos, operação vedada nesta instância,
a teor da Súmula nº 279/STF. Ante o exposto, nos termos do artigo 557, caput , do Código de
Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário.
Intime-se. Brasília, 7 de fevereiro de 2008.
Ministro MENEZES DIREITO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 561.076-4 (740) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A ADV.(A/S) : RODRIGO SCOPEL E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CARLOS ARTUR WURDIG
ADV.(A/S) : GUSTAVO BERNARDI
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS:
LIMITAÇÃO DOS JUROS REMUNERATÓRIOS. AUTO-APLICABILIDADE
DO ART. 192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA 648 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO PROVIDO. Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inciso III,
alínea a, da Constituição da República, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que julgou a apelação, em ação revisional, nos termos
seguintes:
“EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. RECURSO ADESIVO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO GARANTIDO POR
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. POSSIBILIDADE DE REVISÃO. INCIDÊNCIA DO
CDC. JUROS REMUNERATÓRIOS. CAPITALIZAÇÃO. JUROS MORATÓRIOS. AFASTAMENTO DA MULTA CONTRATUAL. COMISSÃO
DE PERMANÊNCIA. No contrato de financiamento garantido por alienação
fiduciária, é certa a incidência do Código de Defesa do Consumidor, como prevê o seu art. 3.º, § 2º, assim como do art. 145 do Código Civil/1916, que
autorizam a sua revisão. Não merecem manutenção os juros remuneratórios
pactuados em taxa superior a 12% ao ano, conforme limitação constante no art. 192, § 3º, da CF (vigente à época da contratação), no Decreto 22.626/33,
no CDC, e diante de ausência de prova de que o financiador tenha
autorização do CMN para praticar taxas superiores. Inexistindo previsão legal, é incabível a capitalização de juros em contrato de financiamento
garantido por alienação fiduciária. Havendo expressa pactuação das partes,
é cabível a cobrança de juros moratórios de 12% ao ano ¿ Art. 1.062, c/c o art. 1.262, ambos do Código Civil Brasileiro/1916. Sob pena de supressão de
um grau de jurisdição, em sede recursal, é incabível a inovação no pedido
inicial, que se refere à pretensão de afastamento da multa contratual e dos efeitos da mora até decisão final do feito. É impossível a cobrança de
comissão de permanência, mesmo que não seja de forma cumulada com
correção monetária, de percentual superior à taxa do contrato (Súmula 294 do STJ), assim como não é cabível a sua incidência cumulada com juros
moratórios e multa. Apelação Cível parcialmente conhecida e, nesta parte,
parcialmente provida, por maioria. Recurso Adesivo desprovido” (fl. 187). O Tribunal de origem decidiu sobre a limitação dos juros com base
em dois fundamentos, um infraconstitucional (Código de Defesa do
Consumidor e Lei de Usura), e outro constitucional (art. 192, § 3º, da Constituição da República).
O fundamento infraconstitucional foi afastado pelo Superior Tribunal
de Justiça que deu provimento ao Recurso Especial n. 944.054, determinando a observância dos juros remuneratórios como pactuados (fls.
323-325). Subsiste o fundamento constitucional.
O Recorrente alega que a decisão do Tribunal a quo teria afrontado o art. 192, § 3º, da Constituição. Sustenta o Banco que o fundamento para a
limitação dos juros remuneratórios em 12% ao ano teria sido a auto-
aplicabilidade do dispositivo constitucional mencionado. Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO.
2. Razão jurídica assiste ao Recorrente.
Quanto à auto-aplicabilidade da norma constitucional constante do art. 192, § 3º, em sua positivação originária, há de se realçar que o Supremo
Tribunal Federal firmou entendimento, enunciado em súmula, segundo o
qual: “A norma do § 3º do art. 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano,
tinha a sua aplicabilidade condicionada à edição de lei complementar”
(Súmula 648). Neste sentido:
“EMENTA: CONSTITUCIONAL. JUROS DE 12% AO ANO. ART.
192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA EM SUA POSITIVAÇÃO
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 157
ORIGINAL. SÚMULA 648 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. O Superior Tribunal de Justiça decidiu a
matéria infraconstitucional no limite de sua competência. Dispositivo
constitucional que dependia de lei complementar para a sua aplicabilidade. Imposição de multa de 1% (um por cento) do valor corrigido da causa.
Aplicação dos arts. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do
Código de Processo Civil” (RE 471.738-AgR, de minha relatoria, DJ 24.11.2006).
Dessa orientação, portanto, divergiu o acórdão recorrido.
3. Pelo exposto, dou provimento ao recurso extraordinário para afastar a limitação de juros com fundamento no art. 192, § 3º, com a norma anterior à Emenda Constitucional n. 40/2003, da Constituição da República (art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil e art. 21, § 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). As verbas sucumbenciais
deverão ser redistribuídas conforme a decisão proferida pelo Superior
Tribunal de Justiça. Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 563.496-5 (741) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : MERIDIONAL LEASING S/A - ARRENDAMENTO
MERCANTIL
ADV.(A/S) : SÉRGIO EDUARDO MARTINEZ E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RODRIGO MARRA
RECDO.(A/S) : MARCELO JOSUÉ KLEEMANN
ADV.(A/S) : FERNANDA MARIA PREUSSLER E OUTRO(A/S)
PG 005.390-2008/STF
Defiro. Junte-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 564.673-4 (742) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : MARIA HELENA PEREIRA
ADV.(A/S) : WILLIAM LIMA CABRAL E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - SUELY FIGUEIREDO GUEDES E
OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Referente às Petições nºs 168.708 e 172.886) Juntem-se. Indefiro o pedido de republicação. É que, não obstante o equívoco
na autuação do processo, a intimação alcançou a sua finalidade, dado que
o Estado de São Paulo tomou ciência da decisão de fls. 216/217. Tanto é assim que interpôs, tempestivamente, agravo regimental.
À Secretaria, para as correções necessárias.
Publique-se. Brasília, 06 de fevereiro de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 565.271-8 (743) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : SÃO PAULO TRANSPORTE S/A - SPTRANS
ADV.(A/S) : SANSÃO FERREIRA BARRETO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : OTONIEL NASCIMENTO DE SOUZA
ADV.(A/S) : MARCIA CUNHA FERREIRA DA SILVA E
OUTRO(A/S)
DESPACHO: Nada mais resta por decidir. Certificado o trânsito em julgado da decisão de fls. 199, baixem os autos ao tribunal de origem.
Publique-se. Int..
Brasília, 6 de fevereiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 566.596-8 (744) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A
ADV.(A/S) : LORENZO LACERDA CAPELLI E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : ANA CRISTINA VIEIRA SARDI
ADV.(A/S) : JOSÉ MAURÍCIO FALEIRO PRATES E
OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS:
LIMITAÇÃO DOS JUROS REMUNERATÓRIOS. AUTO-APLICABILIDADE
DO ART. 192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. INCIDÊNCIA DA
SÚMULA 648 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. RECURSO PROVIDO. Relatório
1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inciso III,
alínea a, da Constituição da República, contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul que julgou a apelação, em ação revisional, nos termos
seguintes:
“EMENTA: APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO GARANTIDO POR ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA. POSSIBILIDADE DE REVISÃO. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE
DEFESA DO CONSUMIDOR. JUROS REMUNERATÓRIOS. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. CARÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL
(CAPITALIZAÇÃO). CORREÇÃO MONETÁRIA. CAPITALIZAÇÃO.
AFASTAMENTO DA MORA E DE SEUS ENCARGOS. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. No contrato de financiamento garantido por
alienação fiduciária, é certa a incidência do Código de Defesa do
Consumidor, como prevê o seu art. 3º, § 2º, assim como do art. 145 do Código Civil/1916, que autorizam a sua revisão. Os juros remuneratórios são
de 12% ao ano, conforme limitação constante no art. 192, § 3º, da CF
(vigente na época da contratação), no Decreto 22.626/33, no CDC, e diante de ausência de prova de que a arrendadora tenha autorização do CMN para
praticar taxas superiores, motivo pelo qual também é incabível a sua
limitação à variação da Taxa Selic, porque nela está inserida a correção monetária do período. É impossível a cobrança de comissão de
permanência, mesmo que não seja de forma cumulada com correção
monetária, de percentual superior à taxa do contrato (Súmula 294 do STJ), assim como não é cabível a sua incidência cumulada com juros moratórios e
multa. Carece de interesse recursal o réu/apelante no tocante à capitalização
de juros, na medida em que a sentença reconheceu sua legalidade, impondo-se o não conhecimento do recurso no ponto. Tendo em vista a
incidência da Taxa Selic, deve ser afastado o IGP-M como índice de
correção monetária, porque naquela está inserida a correção monetária do período. Inexistindo previsão legal, é incabível a capitalização mensal de
juros em contrato de financiamento garantido por alienação fiduciária.
Evidenciadas ilegalidades/abusividades na avença, impõe-se o afastamento da mora, assim como a incidência de seus encargos (juros moratórios e
multa). Diante da singeleza da ação, onde não foram produzidas outras
provas além da documental, não tem amparo legal o pedido majoração dos honorários advocatícios. Primeira apelação parcialmente conhecida e, nesta
parte, por maioria, desprovida. Segunda apelação parcialmente provida, por
maioria” (fl. 239). O Tribunal de origem decidiu sobre a limitação dos juros com base
em dois fundamentos, um infraconstitucional (Código de Defesa do
Consumidor e Lei de Usura), e outro constitucional (art. 192, § 3º, da Constituição da República).
O fundamento infraconstitucional foi afastado pelo Superior Tribunal
de Justiça que deu provimento ao Recurso Especial n. 959.920,
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 158
determinando a observância dos juros remuneratórios como pactuados (fls. 453-455). Subsiste o fundamento constitucional.
O Recorrente alega que a decisão do Tribunal a quo teria afrontado o art. 192, § 3º, da Constituição. Sustenta o Banco que o fundamento para a limitação dos juros remuneratórios em 12% ao ano teria sido a auto-aplicabilidade do dispositivo constitucional mencionado.
Apreciada a matéria trazida na espécie, DECIDO. 2. Razão jurídica assiste ao Recorrente. Quanto à auto-aplicabilidade da norma constitucional constante do
art. 192, § 3º, em sua positivação originária, há de se realçar que o Supremo Tribunal Federal firmou entendimento, enunciado em súmula, segundo o qual: “A norma do § 3º do art. 192 da Constituição, revogada pela Emenda Constitucional 40/2003, que limitava a taxa de juros reais a 12% ao ano, tinha a sua aplicabilidade condicionada à edição de lei complementar” (Súmula 648).
Neste sentido: “EMENTA: CONSTITUCIONAL. JUROS DE 12% AO ANO. ART.
192, § 3º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA EM SUA POSITIVAÇÃO ORIGINAL. SÚMULA 648 DESTE SUPREMO TRIBUNAL. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. O Superior Tribunal de Justiça decidiu a matéria infraconstitucional no limite de sua competência. Dispositivo constitucional que dependia de lei complementar para a sua aplicabilidade. Imposição de multa de 1% (um por cento) do valor corrigido da causa. Aplicação dos arts. 557, § 2º, c/c arts. 14, inc. II e III, e 17, inc. VII, do Código de Processo Civil” (RE 471.738-AgR, de minha relatoria, DJ 24.11.2006).
Dessa orientação, portanto, divergiu o acórdão recorrido. 3. Pelo exposto, dou provimento ao recurso extraordinário para
afastar a limitação de juros com fundamento no art. 192, § 3º, com a norma anterior à Emenda Constitucional n. 40/2003, da Constituição da República (art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil e art. 21, § 2º, do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal). As verbas sucumbenciais deverão ser redistribuídas conforme a decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça.
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 570.026-7 (745) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO ITAÚ S/A ADV.(A/S) : MARLENE CHIARADIA E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : NORMA GOMES FERNANDES ADV.(A/S) : ANA MARIA SEFRIN FEIJÓ E OUTRO(A/S)
PG 006.714-2008/STF Junte-se. Homologo o pedido de desistência. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI - Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.035-1 (746) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : FININVEST S/A NEGÓCIOS DE VAREJO ADV.(A/S) : THIAGO LUIZ BLUNDI STURZENEGGER RECDO.(A/S) : NELSON DE SOUZA LEÃO ADV.(A/S) : MÁRIO SÉRGIO ROSA
DECISÃO (Na Pet. 8981/2008) Junte-se. Defiro, no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC) e nos
termos do § 2º do art. 82 do RISTF. À secretaria, para providências. Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.901-4 (747) PROCED. : GOIÁS
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO DIBENS S/A ADV.(A/S) : THIAGO LUIZ BLUNDI STURZENEGGER E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : GERONIMO GONÇALVES DE MATOS ADV.(A/S) : AROLDO TEIXEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 8982/2008)
Junte-se. Defiro no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC) e nos termos
do § 2º do art. 82 do RISTF. À secretaria, para providências.
Publique-se.
Brasília, 1º de fevereiro 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 571.911-1 (748) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - DANIELA ALLAM GIACOMET RECDO.(A/S) : ARMIDO CLAUDIO MASTROGIOVANNI E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALLAN CHERÉM SOARES E OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Referente à Petição nº 196.714) Junte-se e anote-se. Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 10 (dez) dias.
Publique-se.
Brasília, 06 de fevereiro de 2008. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.127-2 (749) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
AGRICULTURA - CNA ADV.(A/S) : LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO
ADV.(A/S) : JOSÉ JOÃO AUAD JÚNIOR E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : HILÁRIO ZAGATTO ADV.(A/S) : ALEX APARECIDO RAMOS FERNANDEZ E
OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Referente às Petições nºs 197.681 e 198.247) Juntem-se.
Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 05 (cinco) dias. Publique-se.
Brasília, 06 de fevereiro de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.531-6 (750) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : UNIMED DE LONDRINA - COOPERATIVA DE
TRABALHO MÉDICO
ADV.(A/S) : RAFAEL LIMA MARQUES E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO
ESTADO DO PARANÁ - CRF/PR
ADV.(A/S) : RODRIGO LUIZ MENEZES E OUTRO(A/S)
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DESPACHO: (Referente às Petições nºs 202.323 e 204.232 ) Juntem-se.
Tendo em conta a decisão proferida em 05/12/2007, nada há a
prover. Publique-se.
Brasília, 07 de fevereiro de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.657-6 (751) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : SILVANA S LAHUTTÉ
RECDO.(A/S) : NILDA MARIA ROSA MACHADO ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: (Petições/STF n. 6502/2008)
Junte-se. Defiro, no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC)
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.667-3 (752) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : PAULO ROBERTO DE LIMA
RECDO.(A/S) : MARIA NERIS SANTOS PEREIRA ADV.(A/S) : GERALDINE CAVALCANTI LINS
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que entendeu aplicável o disposto na Lei nº 9.032/95 aos benefícios
concedidos ou cujos requisitos de concessão se aperfeiçoaram antes do
início de sua vigência. O recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao
disposto nos arts. 5º, XXXVI, e 195, § 5º, da Constituição Federal.
2. Consistente o recurso. É que esta Corte, no julgamento dos REs nº 416.827 e nº 415.454
(Rel. Min. GILMAR MENDES ), datado de 8 de fevereiro de 2007, e em que
fiquei vencido com outros Ministros, entendeu que constitui violação aos arts. 5º, XXXVI, e 195, § 5º, da Constituição da República, a aplicação da
Lei nº 9.032/95 aos benefícios concedidos ou cujos requisitos foram
implementados anteriormente ao início de sua vigência. 3. Ante o exposto, nos termos do art. 557, § 1º-A, do CPC, dou
provimento ao recurso extraordinário, para afastar a aplicação da Lei nº
9.032/95 aos benefícios concedidos ou cujos requisitos foram implementados anteriormente ao início de sua vigência, arcando o
demandante com as custas do processo.
Publique-se. Int.. Brasília, 13 de dezembro de 2007.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 572.706-8 (753) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
RECDO.(A/S) : ASSISTEC COMÉRCIO DE PEÇAS PARA
VEÍCULOS LTDA - ME
Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão que declarou a inconstitucionalidade do art. 5º, parágrafo único do Decreto-Lei
1.569/77, o qual permite a suspensão do prazo prescricional para a cobrança
de créditos de comprovada inexequibilidade ou de reduzido valor. O Tribunal a quo entendeu que, já perante a Constituição Federal de 1967, a matéria
pertinente à prescrição de créditos tributários é reservada à lei
complementar. No presente RE, com base no art. 102, III, b, da Constituição
Federal, afirmou-se a constitucionalidade do referido dispositivo legal.
A repercussão geral do tema constitucional debatido nos presentes autos foi submetida aos Ministros desta Corte por meio do RE 560.626/RS,
Rel. Min. Gilmar Mendes, ocasião em que se reputou existente a
repercussão geral. Assim, uma vez que no presente extraordinário discute-se questão
idêntica à apreciada no mencionado recurso, determino, com fundamento no
art. 328, parágrafo único do RISTF, a devolução destes autos ao Tribunal de origem para que seja observado o disposto no art. 543-B e parágrafos do
CPC.
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.037-9 (754) PROCED. : PARÁ RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MARIA DO CARMO SACRAMENTO CUNHA
ADV.(A/S) : ANTÔNIO CÂNDIDO BARRA MONTEIRO DE BRITTO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MASSA FALIDA DE WJ COMÉRCIO E
EXPORTAÇÃO LTDA RECDO.(A/S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão
proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho e assim ementado:
“AGRAVO. MANDADO DE SEGURANÇA. DECISÃO PASSÍVEL DE REFORMA MEDIANTE RECURSO PRÓPRIO. ORIENTAÇÃO
JURISPRUDENCIAL Nº 92 DA SBDI-I. 1 - A agravante não logra êxito em
infirmar a conclusão da decisão agravada acerca do não-cabimento do mandado de segurança. 2 - Considerado infundado o agravo interposto, é de
rigor condenar a agravante a pagar ao primeiro agravado, na forma do § 2º
do art. 557 do CPC, multa equivalente a 5% sobre o valor dado à causa, ficando a interposição de qualquer outro recurso condicionada ao depósito do
respectivo valor. Recurso a que se nega provimento.” (fl. 286).
Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, a, ter havido violação ao artigo 5º, II, XXXV, LIV, LV e LXIX, da Constituição da República.
2. Inadmissível o recurso.
É que o acórdão impugnado decidiu a causa com base na legislação infraconstitucional e no conjunto fático-probatório, de modo que eventual
ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não
tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas
infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, de reexame de provas (súmula 279 ), aplicando-se, ainda,
quanto ao princípio da legalidade, a súmula 636 .
De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa
à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria
de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos
postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos
decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a
utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 160
DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do
RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e 557 do CPC). Publique-se. Int..
Brasília, 12 de dezembro de 2007.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.139-1 (755) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - MARCELO MELLO MARTINS
RECDO.(A/S) : MARIA APARECIDA MESQUITA DA SILVEIRA ADV.(A/S) : TANIA MARA VIANNA GAETA
DESPACHO: (Referente à Petição nº 3.252) Junte-se e anote-se.
Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 10 (dez) dias.
Publique-se. Brasília, 1° de fevereiro de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.678-4 (756) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI RECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A
ADV.(A/S) : JORGE ELIAS NEHME E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : KE-LAVOURA COMÉRCIO DE DEFENSIVOS
AGRÍCOLAS
ADV.(A/S) : CLAUDINEI ANTÔNIO POLETTI E OUTRO(A/S)
Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão que decidiu pela
impossibilidade da cobrança de juros reais superiores a 12% ao ano. Neste RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição, alegou-se
ofensa ao § 3º do art. 192 da CF/88, redação anterior à EC 40/2003.
A pretensão recursal merece guarida. Assim é porque o acórdão recorrido está em desacordo com a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. No julgamento da ADI 4/DF,
esta Corte decidiu que o § 3º do art. 192 da CF/88, revogado pela EC 40/2003, dependia, para sua plena eficácia, da edição da Lei Complementar
mencionada no caput do referido artigo. Incide, no caso, a Súmula 648 do
STF. Isso posto, com apoio no art. 557, § 1º-A, CPC, redação da Lei
9.756/98, conheço do recurso e dou-lhe provimento.
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.823-0 (757) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : EDUARDO DE MOURA MENUZZI
RECDO.(A/S) : LOTARIO JOSÉ SMANIOTTO ADV.(A/S) : EDMILSO MICHELON E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão de Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do
Paraná que reconheceu tempo de serviço de trabalhador rural para
concessão de benefício previdenciário.
Sustenta o recorrente, com base no art. 102, III, a, violação ao disposto nos arts. 2º, caput; 44, caput; 48, caput; 59, II; 194, § único, III; e
201, caput e § 7º, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso. O acórdão impugnado decidiu a causa com base no conjunto fático-
probatório e em legislação infraconstitucional (Leis nos 8.213/91, 9.032/95,
9.528/97 e 9.711/98; MP’s nos 1.523/96 e 1.663/98; Decretos nos 53.831/64 e 83.080/79; e Decreto-Lei nº 2.172/97), de modo que eventual ofensa à
Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta.
Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má-interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas
infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, e, muito menos, pretensão de reexame de provas (súmula 279 ).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do
RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC). Publique-se. Int..
Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.897-3 (758) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A
ADV.(A/S) : ALVACIR ROGÉRIO SANTOS DA ROSA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LINO ALBERTO DE CASTRO
RECDO.(A/S) : SANDRA REGINA NENÊ CAETANO
ADV.(A/S) : ENER PEDROLLO SODRÉ
DECISÃO
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS. JUROS. CAPITALIZAÇÃO INFERIOR A UM ANO. PENDENTE DE JULGAMENTO A ADI 2.316.
RECURSO SOBRESTADO.
1. Recurso extraordinário interposto com base no art. 102, inc. III, alínea a, da Constituição da República, no qual se discute a
constitucionalidade do art. 5º da Medida Provisória n. 2.170/2001.
2. A matéria é idêntica à que se discute na ADI 2.316-DF, Relator o Ministro Sydney Sanches, proposta pelo Partido Liberal, na qual se pretende
ver declarada a inconstitucionalidade do art. 5º, caput e seu parágrafo único,
da Medida Provisória 1.963/2000, reeditada pela Medida Provisória n. 2.170/2001.
Aquela ação está pendente de julgamento pelo Plenário deste
Supremo Tribunal Federal. Iniciada a apreciação do pedido de liminar em 3.4.2002, votou o relator, que concedeu a liminar para suspender a vigência
do art. 5º da mencionada Medida Provisória. O Ministro Carlos Velloso o
acompanhou. Entretanto, o julgamento foi suspenso pelo pedido de vista do Ministro Nelson Jobim, estando os autos conclusos no gabinete da
Presidência deste Supremo Tribunal.
3. Pelo exposto, determino o sobrestamento deste feito até o julgamento daquela ação direta de inconstitucionali dade.
Publique-se.
Brasília, 22 de dezembro de 2007. Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.897-3 (759) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A
ADV.(A/S) : ALVACIR ROGÉRIO SANTOS DA ROSA E
OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LINO ALBERTO DE CASTRO
RECDO.(A/S) : SANDRA REGINA NENÊ CAETANO
ADV.(A/S) : ENER PEDROLLO SODRÉ
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 161
DECISÃO (Na Pet. 8471/2008) Junte-se. Defiro.
À secretaria, para providências.
Publique-se. Brasília, 1º de fevereiro de 2008
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 573.916-3 (760) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : SILVANA S LAHUTTE
RECDO.(A/S) : CLORI PASQUALI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Referente à Petição nº 6.494) Junte-se e anote-se.
Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 05 (cinco) dias.
Publique-se. Brasília, 1° de fevereiro de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.394-2 (761) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A
ADV.(A/S) : PAULO RICARDO MARTINS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : LINO ALBERTO DE CASTRO
RECDO.(A/S) : FLÁVIO GRIBALDO
ADV.(A/S) : JOSÉ ALEX GIRU FAGUNDES
DECISÃO (Na Pet. 8474/2008)
Junte-se. Defiro. À secretaria, para providências.
Publique-se.
Brasília, 1º de fevereiro 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.723-9
(762)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : SILVANA S. LAHUTTE
RECDO.(A/S) : MARIA ANGÉLICA SALAVERRY E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 6497/2008) Junte-se. Defiro, no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC).
Publique-se.
Brasília, 1º de fevereiro de 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 574.795-6 (763) PROCED. : PARÁ
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO DA AMAZÔNIA S/A
ADV.(A/S) : GUSTAVO ANDÈRE CRUZ E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MARIA DA GLÓRIA MAIA FLEXA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MIGUEL DE OLIVEIRA CARNEIRO E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : CAIXA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO
BANCO DA AMAZÔNIA S/A - CAPAF ADV.(A/S) : SÉRGIO L TEIXEIRA DA SILVA
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal Superior do Trabalho e assim ementado:
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. TEMPESTIVIDADE. PRAZO
RECURSAL. PRORROGAÇÃO. COMPROVAÇÃO TARDIA. Constitui ônus da parte demonstrar, no momento da interposição do
agravo de instrumento, sob pena de não-conhecimento, a existência de fato que
justifique a prorrogação do prazo recursal. Eventual comprovação apenas em embargos, porque extemporânea, não socorrer a parte, em atenção ao princípio
da eventualidade. Embargos de que não se conhece” (fl. 218).
Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, a, violação ao disposto no art. 5º, II, XXXV, XXXVI, LIV e LV, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso.
É que o acórdão impugnado manteve decisão de não seguimento de recurso de revista, com base em norma infraconstitucional respeitante a
requisito de admissibilidade, de modo que eventual ofensa à Constituição
Federal seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de
ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de
inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, aplicando-se, ainda, quanto ao princípio da
legalidade, a súmula 636 .
De igual modo, em relação ao art. 5º, XXXV, LIV e LIV, observo que suposta ofensa às garantias constitucionais do devido processo legal,
contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa
à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é inadmissível,
como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos
postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada e da prestação
jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa
meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002).
Ainda que superado esses óbices, o recurso esbarraria na
orientação assente na Corte segundo a qual “o direito adquirido, o ato
jurídico perfeito e a coisa julgada encontram proteção em dois níveis: em nível infraconstitucional, na LICC, art. 6º, e em nível constitucional, art. 5º,
XXXVI, CF. Todavia, o conceito de tais institutos não se encontra na
Constituição, art. 5º, XXXVI, mas na lei ordinária, art. 6º da LICC. Assim, a decisão que dá pela ocorrência, ou não, no caso concreto, de tais institutos
situa-se no contencioso de direito comum, que não autoriza a admissão do
recurso extraordinário.” (AI nº 520942 , Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ 05-08-2005).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º,
RISTF, 38 da Lei nº. 8.038, de 28.05.1990, e 557 do CPC). Publique-se. Int..
Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.013-2 (764) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : JANE MARIA TORRIANI BUSNELLO ADV.(A/S) : CICERO CORREA LIMA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARSAL ARTEMIO HEPP
RECDO.(A/S) : ADÃO CAIO
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e assim ementado:
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 162
“EMBARGOS DE TERCEIROS. PRAÇA. SUSPENSÃO. INVIABILIDADE EM RAZÃO DA RESERVA ORIGINÁRIA DE MEAÇÃO NA
HIPÓTESE DE OCORRER A VENDA DO BEM PENHORADO. SENDO
INDIVISÍVEL O BEM, PODE SER LEVADO À HASTA PÚBLICA POR INTEIRO, RESERVANDO-SE À ESPOSA A METADE DO PREÇO
ALCANÇADO. SENTENÇA MANTIDA.
APELO DESPROVIDO. UNÂNIME” (fl. 164). Opostos embargos de declaração, foram rejeitados (fl. 184).
A recorrente, com base no art. 102, III, a, alega violação ao
disposto nos arts. 5º,II, XXII, XXIII, XXXV, LIV e LV e 226, §5º, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso.
É que o acórdão impugnado invocou apenas fundamentação infraconstitucional, de modo que eventual ofensa à Constituição Federal
seria, aqui, apenas indireta. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no
sentido de não tolerar, em recurso extraordinário, alegação de ofensa que, irradiando-se de má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de
normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da
República, aplicando-se, ainda, quanto ao princípio da legalidade, a súmula 636.
De igual modo, suposta ofensa às garantias constitucionais do
contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização
dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é
inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: "as alegações de desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da
motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada
e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que
impede a utilização do recurso extraordinário" (AI nº 372.358- AgR, Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 11.06.02. Cf. ainda AI nº 360.265-AgR , Rel. Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.09.2002
E, por fim, é de salientar que o agravo de instrumento interposto de
decisão que não admitiu o recurso especial foi negado provimento pelo STJ, permanecendo, assim, incólume fundamento legal e bastante da decisão, o
que inviabiliza o extraordinário, ante os termos da súmula 283 .
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.1990, e art. 557 do CPC).
Publique-se. Int..
Brasília, 8 de fevereiro de 2008. Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.057-4 (765) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A
ADV.(A/S) : INGRID BING MOREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : EDUARDO MARIOTTI
ADV.(A/S) : ALESSANDRA FERREIRA VERNIER
RECDO.(A/S) : MARIA LUIZA LOPES SEVERO ADV.(A/S) : JORACI DUTRA
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul que deu pela
inaplicabilidade da Medida Provisória nº 2.170-36, no que concerne à
capitalização mensal dos juros. O Superior Tribunal de Justiça já deu, com trânsito em julgado,
provimento ao recurso especial, para permitir a capitalização mensal de
juros. De modo que está prejudicado este recurso extraordinário e assim
o julgo.
Publique-se. Int.. Brasília, 08 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.391-3 (766) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A ADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : MARIA ELIZABETH ROBERGE GOEDERT ADV.(A/S) : HUGO O. HORTA BARBOSA E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 4807/2008) Junte-se. Defiro no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC) e nos termos
do § 2º do art. 82 do RISTF.
À secretaria, para providências. Publique-se.
Brasília, 1º de fevereiro 2008
Ministra CÁRMEN LÚCIA Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.409-0 (767) PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A
- BESC
ADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E
OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : MARION ELIZABETE DA SILVA
ADV.(A/S) : HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 4806/2008)
Junte-se. Defiro no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC) e nos termos do § 2º do art. 82 do RISTF.
À secretaria, para providências.
Brasília, 1º de fevereiro 2008 Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.591-6 (768) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : EDELSTHAL COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS
LTDA
ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO LOLLO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) : TUCHENHAGEN DO BRASIL LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ GUILHERME DE S. AGUIAR E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e assim ementado: “JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE - Cerceamento de defesa -
Inocorrência, ao julgador cabe decidir sobre a utilidade ou necessidade das
provas, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias, nos exatos termos do artigo 130 do Código de Processo Civil - Preliminar
rejeitada.
PETIÇÃO INICIAL - Inépcia - Inocorrência - Impossibilidade de se falar em inépcia da Inicial por impossibilidade jurídica do pedido, nos termos
do artigo 257, inciso I e artigo 295, inciso 1, do Código de Processo Civil, sob
o argumento de que não se pode anular titulo de crédito que corresponde a um negócio efetivamente realizado - Preliminar rejeitada.
CAMBIAL - Duplicata mercantil - Impossibilidade de a apelante
buscar o recebimento, por meio de outro título de crédito irregularmente emitido, de serviços adicionais que no foram efetivamente prestados -
Circunstancia em que os eventuais serviços adicionais que embasariam a
emissão do referido titulo somente poderiam ser executados após aprovação por escrito do preposto da contratante, o que de fato não ocorreu,
contrariando assim o pactuado na carta convite e na proposta - Anulatória
procedente - Recurso improvido.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 163
DANO MORAL - Responsabilidade civil - Alegação da autora de que lhe é devida indenização por danos morais em virtude da inscrição do
seu nome no rol dos inadimplentes, pelo protesto indevido da duplicata
mercantil pela ré - Inocorrência. - Circunstância em que é óbvio que a inscrição do nome seu nome
no rol dos inadimplentes trouxe aborrecimentos e preocupações à autora;
contudo ela própria não tomou as precauções cabíveis para evitar a inscrição, mesmo após a notificação do Cartório de Protesto, não havendo
assim como culpar a ré por tal incidente - Indenizatória improcedente -
Recurso improvido” (fl. 931). Sustenta a recorrente, com base no art. 102, III, a, violação ao art.
5º, LV, da Constituição Federal.
2. Inadmissível o recurso. É que o acórdão impugnado decidiu a causa com base no conjunto
fático-probatório e em legislação infraconstitucional (art. 130, do Código de
Processo Civil), de modo que eventual ofensa à Constituição Federal seria, aqui, apenas indireta. Ademais, diante da impossibilidade de, em recurso
extraordinário, rever a Corte as premissas de fato em que, para decidir a
causa, se assentou o Tribunal de origem, à luz da prova dos autos, é evidente que, para adotar outra conclusão, seria mister reexame prévio do
conjunto fático-probatório, coisa de todo inviável, perante o teor da súmula 279.
Ademais, suposta ofensa às garantias constitucionais do
contraditório e da ampla defesa configuraria, aqui, ofensa meramente
reflexa à Constituição da República, porque sua eventual caracterização dependeria de exame prévio de norma infraconstitucional, o que também é
inadmissível, como já notou a Corte em casos análogos: “As alegações de
desrespeito aos postulados da legalidade, do devido processo legal, da motivação dos atos decisórios, do contraditório, dos limites da coisa julgada
e da prestação jurisdicional podem configurar, quando muito, situações de
ofensa meramente reflexa ao texto da Constituição, circunstância essa que impede a utilização do recurso extraordinário” (AI nº 372.358-AgR, Rel. Min.
CELSO DE MELLO , DJ de 11.6.2002. Cf., ainda, o AI nº 360.265-AgR , Rel.
Min. CELSO DE MELLO , DJ de 20.9.2002). Por fim, é de salientar que o aresto invocou fundamentação
infraconstitucional suficiente, cujo reexame ficou precluso com a não
interposição de recurso especial, atraindo a aplicação da súmula 283 desta Corte.
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (arts. 21, § 1º, do
RISTF, 38 da Lei nº 8.038, de 28.5.90, e 557 do CPC). Publique-se. Int..
Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.613-1 (769) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO RECTE.(S) : BANCO DO BRASIL S/A ADV.(A/S) : LEONÍDIA SEBASTIANI MECCHERI E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ROSA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE SUCATAS LTDA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ISABEL MARIA GALVÃO DIX DIAS E
OUTRO(A/S)
DESPACHO: Vistos, etc.
Oficie-se ao Superior Tribunal de Justiça, solicitando-lhe que informe, tão logo ocorra, o trânsito em julgado do recurso especial manejado
pelo Banco do Brasil S/A (REsp nº 1001171), remetendo a esta colenda
Corte a cópia pertinente. Às partes, para, querendo, comunicarem antecipadamente.
Aguarde-se na Secretaria.
Publique-se. Brasília, 07 de fevereiro de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.741-2 (770)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
RECTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A
ADV.(A/S) : EVERTON MADEIRA GUSMÃO RUANO E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : RICARDO IVANI PEIXOTO
ADV.(A/S) : PAULO VALMIR LOPES DE OLIVEIRA
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul que deu pela
inaplicabilidade da Medida Provisória nº 2.170-36, no que concerne à
capitalização mensal dos juros.
O Superior Tribunal de Justiça já deu, com trânsito em julgado,
provimento ao recurso especial, para permitir a capitalização mensal de
juros.
De modo que está prejudicado este recurso extraordinário e assim
o julgo.
Publique-se. Int..
Brasília, 08 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.814-1 (771)
PROCED. : SANTA CATARINA
RELATORA : MIN. CÁRMEN LÚCIA
RECTE.(S) : BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A
ADV.(A/S) : CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : JOYCE RAFAEL PENEDO
ADV.(A/S) : HUGO O HORTA BARBOSA
ADV.(A/S) : VILSON MARIOT E OUTRO(A/S)
DECISÃO (Na Pet. 9733/2008)
Junte-se. Defiro no prazo legal (art. 40, inc. II, do CPC) e nos termos
do § 2º do art. 82 do RISTF.
À secretaria, para providências.
Publique-se.
Brasília, 1º de fevereiro 2008
Ministra CÁRMEN LÚCIA
Relatora
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 575.889-3 (772)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
RECTE.(S) : JOÃO DURO ALDAVEZ
ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ LOPES SCALZILLI E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : BANCO PANAMERICANO S/A
ADV.(A/S) : GILBERTO LUPO E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul que deu pela
inaplicabilidade da Medida Provisória nº 2.170-36, no que concerne à
capitalização mensal dos juros.
O Superior Tribunal de Justiça já deu, com trânsito em julgado,
provimento ao recurso especial, para permitir a capitalização mensal de
juros.
De modo que está prejudicado este recurso extraordinário e assim
o julgo.
Publique-se. Int..
Brasília, 08 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 164
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.110-0 (773)
PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO
RECTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADV.(A/S) : SILVANA SCAQUETTI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CELSO DE LIMA BUZZONI
RECDO.(A/S) : VALDETE AUXILIADORA MESQUITA SOBREIRA
ADV.(A/S) : MARIO CLAUS E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário interposto contra
acórdão que limitou a 12% ao ano a taxa de juros reais.
Sustenta o recorrente que houve ofensa à norma do art. 192, § 3º,
da Constituição Federal, a qual seria de eficácia contida, dependente de lei
complementar, ainda não editada.
2. Consistente o recurso.
Nos termos da súmula 648 , “a norma do § 3º do art. 192 da
Constituição, revogada pela EC n. 40/2003, que limitava a taxa de juros
reais a 12% ao ano, tinha sua aplicabilidade condicionada à edição de lei
complementar”.
3. Isto posto, valendo-me do disposto no art. 557, § 1º-A, do Código
de Processo Civil, com a redação dada pela Lei nº 9.756, de 17.12.1998,
conheço do recurso extraordinário e dou-lhe provimento, para cancelar a
limitação estabelecida no acórdão recorrido. Convalido, nesse ponto, a
distribuição dos ônus da sucumbência operada pelo Superior Tribunal de
Justiça.
Publique-se. Int..
Brasília, 08 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.249-1 (774)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO
RECTE.(S) : PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRÁS
ADV.(A/S) : CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ EDUARDO COELHO WEAVER
RECDO.(A/S) : CLÁUDIO ANTÔNIO DE SOUZA
ADV.(A/S) : LUIZ BOMFIM PEREIRA DA CUNHA E
OUTRO(A/S)
DESPACHO: (Referente à Petição nº 8.872)
Junte-se.
Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 05 (cindo) dias.
Publique-se.
Brasília, 1° de fevereiro de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.284-0 (775)
PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO
RECTE.(S) : CELSO CAVALCANTE DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : ALESSANDRA JUNQUEIRA E OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - SAINT-CLAIR DINIZ SOUTO
DESPACHO: (Referente à Petição nº 10.260)
Junte-se.
Defiro o pedido de vista, pelo prazo de 10 (dez) dias.
Publique-se.
Brasília, 1° de fevereiro de 2008.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
RECURSO EXTRAORDINÁRIO 576.824-4 (776) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CEZAR PELUSO RECTE.(S) : MARÍTIMA SAÚDE SEGUROS S/A ADV.(A/S) : MARIA EUGÊNIA FERRAZ AMARAL BODRA E
OUTRO(A/S)
RECDO.(A/S) : IOSHICO SATO ADV.(A/S) : ALINE FUGYAMA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: 1. Trata-se de recurso extraordinário contra acórdão do Primeiro Colégio Recursal da capital do Estado de São Paulo, que manteve
sentença que declarou inexigível o aumento fixado em razão da mudança de
faixa etária de plano de saúde, sob pena de multa. Opostos embargos declaratórios, foram rejeitados (fl. 265).
A recorrente sustenta, com base no art. 102, III, a, violação ao art.
5º, XXXVI, da Constituição Federal. 2. Inadmissível o recurso.
É que o acórdão impugnado decidiu a causa, pronunciando nulidade
de cláusula contratual, por omissão, que é matéria de princípio e normas obrigacionais ordinárias. Ora, é pacífica a jurisprudência desta Corte, no
sentido de não tolerar, em recurso, alegação de ofensa que, irradiando-se de
má interpretação, aplicação, ou, até, de inobservância de normas infraconstitucionais, seria apenas indireta à Constituição da República, nem
tampouco de violação que dependeria de reexame prévio de provas ou
cláusulas contratuais (súmulas 279 e 454). Ainda que superado esses óbices, o recurso esbarraria na
orientação assente na Corte segundo a qual “o direito adquirido, o ato
jurídico perfeito e a coisa julgada encontram proteção em dois níveis: em nível infraconstitucional, na LICC, art. 6º, e em nível constitucional, art. 5º,
XXXVI, CF. Todavia, o conceito de tais institutos não se encontra na
Constituição, art. 5º, XXXVI, mas na lei ordinária, art. 6º da LICC. Assim, a decisão que dá pela ocorrência, ou não, no caso concreto, de tais institutos
situa-se no contencioso de direito comum, que não autoriza a admissão do
recurso extraordinário.” (AI nº 520942 , Rel. Min. CARLOS VELLOSO, DJ 05-08-2005).
3. Ante o exposto, nego seguimento ao recurso (art. 21, § 1º, do
RISTF, art. 38 da Lei nº 8.038, de 28.05.90, e art. 557 do CPC). Publique-se. Int..
Brasília, 8 de fevereiro de 2008.
Ministro CEZAR PELUSO Relator
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 648.308-1 (777) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : KEILA NASCIMENTO SOARES
AGDO.(A/S) : MARIA BELOTTO DEVIDES E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RAFAEL TONIATO MANGERONA E OUTRO(A/S)
DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO - PRECEDENTES DO PLENÁRIO -
BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - MAJORAÇÃO - INEXISTÊNCIA DE NORMA RETROATIVA - SEGURANÇA JURÍDICA E PRINCÍPIO ATUARIAL - CONHECIMENTO E PROVIMENTO.
1. O tema versado nas razões recursais foi objeto de exame na
sessão do Plenário de 8 de fevereiro de 2007 - Recursos Extraordinários nos 415.454-4/SC e 416.827-8/SC. Na assentada seguinte, ocorreu o julgamento
em massa de milhares de recursos, restando confirmada, com ressalva de
entendimento dos vencidos na apreciação primeira, a óptica prevalecente. Em síntese, veio a ser reconhecida a impossibilidade de emprestar-se às
Leis nos 8.213/91 e 9.032/95, no que implicaram majoração de benefícios,
interpretação a alcançar situações jurídicas formalizadas e aperfeiçoadas
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 165
anteriormente. Levaram-se em conta a segurança jurídica e o princípio atuarial regedor do sistema previdenciário. Na oportunidade, os
sucumbentes ficaram desobrigados da satisfação dos honorários
advocatícios. 2. Cumpre observar o que decidido pelo Plenário. Conheço deste
agravo e o provejo, consignando o enquadramento do extraordinário no
permissivo da alínea “a” do inciso III do artigo 102 da Constituição Federal. Ante os precedentes, aciono o disposto nos artigos 544, § 3º e § 4º, e 557, §
1º-A, do Código de Processo Civil e aprecio, desde logo, o extraordinário,
conhecendo-o e provendo-o para julgar improcedente o pedido de majoração do benefício.
3. Publiquem.
Brasília, 29 de novembro de 2007. Documento assinado digitalmente.
Ministro MARCO AURÉLIO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 683.842-2 (778) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : WANESSA FIGUEIREDO DOS SANTOS LIMA
AGDO.(A/S) : GISELE DE LOURDES GADÓ FRANCO
ADV.(A/S) : ROGÉRIO DE BORTOLI KELLER E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 777.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.468-5 (779) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO AGDO.(A/S) : EVA RABELO ALVES
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 777.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.517-1 (780) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
AGDO.(A/S) : HELENA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 777.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. GILMAR MENDES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.491-2 (781) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : JAIME OLIVEIRA PENTEADO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : CARLOS NEORI SOARES ADV.(A/S) : ANTÔNIO MANOEL DE ALBUQUERQUE
DECISÃO: Determino a subida do recurso extraordinário, devidamente processado, para melhor exame (RISTF, art. 316).
Publique-se.
Brasília, 1o de fevereiro de 2008. Ministro GILMAR MENDES
Relator
Documento assinado digitalmente.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.559-1 (782) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES
AGDO.(A/S) : NILSON ROCHA ADV.(A/S) : NEUSA ROCHA MARTINS
Despacho: Idêntico ao de nº 781.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.728-5 (783) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : LUIZ FAGAN E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELA VIRGINIA THOMAZ E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 781.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.752-1 (784) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : SANDRA REGINA RODRIGUES
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES MARINOZZI E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCELA VIRGINIA THOMAZ E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 781.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.777-0 (785) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES AGDO.(A/S) : MILDES APARECIDA TUCUNDUVA SUZUKI
ADV.(A/S) : LESLIMEIRE TUCUNDUVA SUZUKI
Despacho: Idêntico ao de nº 781.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.812-1 (786) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES
ADV.(A/S) : ANA PAULA DOMINGUES DOS SANTOS
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ANA MARIA PEIXOTO BEZERRA DA SILVA
ADV.(A/S) : ROBERTO NOBORU IAMAGURO
Despacho: Idêntico ao de nº 781.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.896-1 (787) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES
AGDO.(A/S) : MARIA SALETI ABRÃO ADV.(A/S) : WILSON MAFRA MEILER FILHO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 781.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 166
AGRAVO DE INSTRUMENTO 696.904-4 (788) PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : GLAUCE NOGUEIRA DE GALIZA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA
AGDO.(A/S) : LAVOISIER PEREIRA PAIXÃO E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : JAQUES RAMOS WANDERLEY E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 781.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.180-7 (789) PROCED. : PARANÁ RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : KARINE PEREIRA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : ALBERTO RODRIGUES ALVES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EVA DE SOUZA
ADV.(A/S) : CÉLIA MAZZAGARDI E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 781.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 697.456-8 (790) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A -
TELESP
ADV.(A/S) : GLAUCY PEREIRA DE MEDEIROS CONCÓRDIA E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : WILLIAN MARCONDES SANTANA
AGDO.(A/S) : NEVAIR LUIS CESTARE ADV.(A/S) : MARCO AURÉLIO LEMES
Despacho: Idêntico ao de nº 781.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. GILMAR MENDES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 481.936-6 (791) PROCED. : RIO GRANDE DO NORTE RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
AGDO.(A/S) : ANDERSON DE LIMA SILVA REPRESENTADO POR MARIA LÚCIA CELESTNO DA SILVA
ADV.(A/S) : JOSÉ AUGUSTO PEREIRA BARBOSA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Determino a subida do recurso extraordinário,
devidamente processado, para melhor exame (RISTF, art. 316). Publique-se.
Brasília, 1o de fevereiro de 2008.
Ministro GILMAR MENDES Relator
Documento assinado digitalmente.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.350-0 (792) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BANCO SANTANDER MERIDIONAL S/A
ADV.(A/S) : EVERTON RUANO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : NILTON DA SILVA II ADV.(A/S) : PAULO VALMIR LOPES DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : COOPERATIVA DE CRÉDITO MÚTUO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE PORTO
ALEGRE-RS COOPERPOA
ADV.(A/S) : WANDER RAMAGE E OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : MONTEPIO DOS FUNCIONÁRIOS DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE
ADV.(A/S) : EDUARDO CAMPOS MACHADO
Despacho: Idêntico ao de nº 791.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.518-3 (793) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GETÚLIO FIGUEIRA ALVES ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 791.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.521-9 (794) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HILDEGARD RITTER OLLERMANN
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 791.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.284-1 (795) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADV.(A/S) : ELISÂNGELA MATOS TOSCHI E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : RAIMUNDO KLEBER XAVIER AGDO.(A/S) : PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : GABRIEL RODRIGUES GARCIA
Despacho: Idêntico ao de nº 791.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.299-3 (796) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : JOÃO CARLOS TRÊS ADV.(A/S) : CARLOS ALBERTO LUNELLI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : RAFAEL NUNES SEFRIN E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 791.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.549-8 (797) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO
INTDO.(A/S) : VIRGÍNIA TÁRTARO TESSER
Despacho: Idêntico ao de nº 791.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 699.945-1 (798) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S/A
ADV.(A/S) : ZAIRO FRANCISCO CASTALDELLO E
OUTRO(A/S)
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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AGDO.(A/S) : MARIALVA PALHANO PEREIRA
ADV.(A/S) : ROSIARA QUARTIERI DA CAMARA E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 791.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.377-1 (799)
PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES
AGTE.(S) : BANCO BRADESCO S/A
ADV.(A/S) : ORISIRIS ANTINOLFI FILHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ODINIR ANTONIO GARBINATO
ADV.(A/S) : ANGELO FABIAN DUARTE THOMAS E
OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : ALTO URUGUAI CEREAIS LTDA
ADV.(A/S) : ANGELO FABIAN DUARTE THOMAS E
OUTRO(A/S)
INTDO.(A/S) : ANTONIO AVILA GUIMARAES
ADV.(A/S) : LOURIVAL PEDRO THOMAS
Despacho: Idêntico ao de nº 791.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.415-3 (800)
PROCED. : SANTA CATARINA
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES
AGTE.(S) : BANCO VOLKSWAGEN S/A
ADV.(A/S) : MARCELO TESHEINER CAVASSANI E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : INERTO SCHIMITT
ADV.(A/S) : GELSON JOSÉ RODRIGUES E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 791.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.829-1 (801)
PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES
AGTE.(S) : ANA TEREZA DOS SANTOS KILL
ADV.(A/S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
AGDO.(A/S) : ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-MS - MÁRIO AKATSUDA JÚNIOR
Despacho: Idêntico ao de nº 791.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. GILMAR MENDES
EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO
551.930-9
(802)
PROCED. : PARAÍBA
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES
EMBTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : CAIO CESAR VIEIRA ROCHA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : ANTONIA GONÇALVES DANTAS
ADV.(A/S) : ZILKA MARIA LIMA DE SOUSA E OUTRO(A/S)
DESPACHO:
Sobre o recurso, manifeste-se a recorrida no prazo legal.
Publique-se.
Brasília, 11 de fevereiro de 2008.
Ministro GILMAR MENDES
Relator
EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 601.165-1
(803)
PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES EMBTE.(S) : COMISSÃO PROVISÓRIA DO PARTIDO
LIBERAL - PL E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : DENILSON MARCONDES VENÂNCIO E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL ELEITORAL
Despacho: Idêntico ao de nº 802.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. GILMAR MENDES
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.958-7 (804) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. GILMAR MENDES EMBTE.(S) : SUPERMERCADO CARROSSSEL LTDA
ADV.(A/S) : ALESSANDRO ALBERTO DA SILVA E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : ESTADO DE MINAS GERAIS
ADV.(A/S) : ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARCELO CÁSSIO AMORIM REBOUÇAS
DESPACHO: Sobre o recurso, manifeste-se o recorrido no prazo legal.
Publique-se.
Brasília, 11 de fevereiro de 2008. Ministro GILMAR MENDES
Relator
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 541.670-4 (805) PROCED. : PARANÁ
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES EMBTE.(S) : LANCASTER PARTICIPAÇÕES E
EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS LTDA
ADV.(A/S) : RODRIGO DA ROCHA ROSA E OUTRO(A/S) EMBDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE CURITIBA
ADV.(A/S) : ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 804.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. GILMAR MENDES
AGRAVO DE INSTRUMENTO 689.135-7 (806) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : BRENO CALDEIRA RODRIGUES E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : BRUNO TOLEDO GUIMARÃES ANDRADE
AGDO.(A/S) : ADÃO MEDEIROS ADV.(A/S) : JOSÉ MARCOS RAMOS DE OLIVEIRA E
OUTRO(A/S)
DECISÃO: Determino a subida do recurso extraordinário,
devidamente processado, para melhor exame (RISTF, art. 316).
Publique-se. Brasília, 11 de fevereiro de 2008.
Ministro GILMAR MENDES Relator
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 168
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.952-7 (807) PROCED. : MATO GROSSO DO SUL
RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : DATALEX SISTEMAS S/C LTDA ADV.(A/S) : GUSTAVO ADOLPHO DE LIMA TOLENTINO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : GEFFIN DO BRASIL LTDA ADV.(A/S) : FÁBIO TRAD E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 806.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 700.832-6 (808) PROCED. : SÃO PAULO RELATOR : MIN. GILMAR MENDES AGTE.(S) : PROTECK ICS LTDA - EPP
ADV.(A/S) : EDINALDO VIEIRA DE SOUZA E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - CLAYTON EDUARDO PRADO
Despacho: Idêntico ao de nº 806.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.334-3 (809) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ARLETE APARECIDA SOUZA
ADV.(A/S) : ANDREZA FALCÃO LUCAS FERREIRA
DECISÃO: Vistos, etc.
Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os
elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do
CPC). Publique-se.
Brasília, 17 de dezembro de 2007.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.346-4 (810) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HILMA LOURENÇO DE MELLO
ADV.(A/S) : RAQUEL BATISTA RODRIGUES
Despacho: Idêntico ao de nº 809.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.508-4 (811) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ROSMARI ZABEL SGARIONI ADV.(A/S) : SANDRO ANDRÉ OLIVEIRA CARIBONI
Despacho: Idêntico ao de nº 809.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.653-5 (812) PROCED. : PARÁ RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ALBERTO CÉLIO DE CASTRO ADV.(A/S) : EDILSON ARAÚJO DOS SANTOS E
OUTRO(A/S) Despacho: Idêntico ao de nº 809.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.776-5 (813) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANA MARIA DOS SANTOS MACHADO
ADV.(A/S) : EDUARDO RIBEIRO TARJANO LÉO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 809.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 690.862-5 (814) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : VLAMIR REIS DE ALMEIDA
ADV.(A/S) : MARIA DA PENHA SANTANA DE ALMEIDA Despacho: Idêntico ao de nº 809.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.199-1 (815) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : FRANCISCO SEBASTIÃO MENDONÇA DA
SILVA ADV.(A/S) : WELDER DE OLIVEIRA MELO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 809.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.302-4 (816) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MARIA JOSÉ BORGES DE SOUZA LEITE E
OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : MARCUS PAULO FONTES CALHEIRA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 809.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 691.324-1 (817) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : TELEMAR NORTE LESTE S/A
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : RICARDO APARECIDO MARTINS
ADV.(A/S) : ALBERTO BOTELHO MENDES E OUTRO(A/S) Despacho: Idêntico ao de nº 809.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.489-6 (818) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BRASIL TELECOM S/A ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARCO AURÉLIO SILVA DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : FERNANDO KRIEG DA FONSECA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 809.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 169
AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.517-2 (819) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : IBM BRASIL - INDÚSTRIA MÁQUINAS E
SERVIÇOS LTDA
ADV.(A/S) : JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : LUIZ CARLOS CARDOSO BLOIS E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : PAULO FERNANDO DE OLIVEIRA COSTA E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 809.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.672-0 (820) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S/A ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO VIANNA CARDOSO E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : HENRY PIETERSE E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : PAULO FERNANDO DE OLIVEIRA COSTA E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 809.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 692.707-7 (821) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : COMPANHIA UNIÃO DOS REFINADORES -
AÇÚCAR E CAFÉ E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LYCURGO LEITE NETO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ANA MARIA DE LIMA E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : SUELI YOKO TAIRA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 809.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.469-8 (822) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S/A
ADV.(A/S) : CARLOS EDUARDO VIANNA CARDOSO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MARIA FERNANDA BRANCO DE OLIVEIRA
ADV.(A/S) : PAULO CESAR PIMPA DA SILVA
Despacho: Idêntico ao de nº 809.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 539.077-1 (823) PROCED. : MINAS GERAIS
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : FABRÍCIO FERREIRA COSTA
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO ALVES DOS REIS E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - PAULO EDUARDO MAGALDI NETTO
DECISÃO: Vistos, etc.
Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua
conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do
CPC).
Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.626-1 (824) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : CEZAR AUGUSTO BARBIERI ADV.(A/S) : BÁRBARA BLANK E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
Despacho: Idêntico ao de nº 823.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.700-0 (825) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : MARIO RAMOS DOS SANTOS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : HEITOR FARO DE CASTRO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DE SÃO PAULO ADV.(A/S) : PGE-SP - MARCELA MERCANTE
NEKATSCHALOW
Despacho: Idêntico ao de nº 823.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.469-2 (826) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO
AGDO.(A/S) : ANAILDES NUNES DA SILVA ARAÚJO SENA ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA
DECISÃO: Vistos, etc. O agravo não merece acolhida. É que a decisão agravada negou
seguimento ao apelo extraordinário porque: a) o recurso é intempestivo; b)
não foi demonstrada a repercussão geral das questões constitucionais postas a discussão. A petição de agravo, contudo, apenas atacou o segundo
fundamento, ficando incólume o primeiro.
Isso posto, e frente ao art. 557 do CPC e ao § 1º do art. 21 do RI/STF, nego seguimento ao agravo.
Publique-se.
Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 694.475-0 (827) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO AGDO.(A/S) : ETELVINA JESUINA DE JESUS
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 826.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.066-3 (828) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
AGDO.(A/S) : VALDECY COELHO AMARAL ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 826.
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 170
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.084-1 (829) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANE BRANDÃO MORAES PINTO
AGDO.(A/S) : NEUDIVAN MARTINS SANTOS ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 826.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.111-1 (830) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO
AGDO.(A/S) : ILMA MARIA DA CRUZ
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 826.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.206-6 (831) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANE BRANDÃO MORAES PINTO AGDO.(A/S) : ROZEMAR BARRETO DA SILVA
ADV.(A/S) : PALOMA NEGREIROS ACCIOLY LINS E
OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 826.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.234-1 (832) PROCED. : BAHIA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
AGDO.(A/S) : MARIA DO AMPARO DE JESUS COSTA
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 826.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.239-7 (833) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO AGDO.(A/S) : MARIA DE LOURDES MELO DOS SANTOS
ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA
Despacho: Idêntico ao de nº 826.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.324-0 (834) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
AGDO.(A/S) : VÂNIA DOS SANTOS ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 826.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.392-0 (835) PROCED. : BAHIA
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL -
INSS
ADV.(A/S) : LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
AGDO.(A/S) : IRENE RIBEIRO DOS SANTOS TRINDADE ADV.(A/S) : CÍCERO EMERICIANO DA SILVA E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 826.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.106-1 (836) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL - IPERGS ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
AGDO.(A/S) : MARIA TERESA DENTZIEN DIAS
ADV.(A/S) : ANDRIZE CALDEIRA E OUTRO(A/S)
DECISÃO: Vistos, etc.
Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os
elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do
CPC). Publique-se.
Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.163-8 (837) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ANTONIO BRANDÃO DA SILVA ADV.(A/S) : FERNANDO JOSÉ LOPES SCALZILLI E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : SUL FINANCEIRA S/A - CRÉDITO, FINANCIAMENTOS E INVESTIMENTOS
ADV.(A/S) : SANDRA GUEDES VISINTAINER E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 836.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 693.323-3 (838) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : HSBC BANK BRASIL S/A - BANCO MÚLTIPLO ADV.(A/S) : CATERINE CHIES SEPPI E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : EZEQUIEL RIBEIRO
ADV.(A/S) : NELCIR TESSARO E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 836.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.653-8 (839) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
ADV.(A/S) : PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM E
OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL EM FAVOR DE ERALDO
FEDERICH
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 171
DECISÃO: Vistos, etc. Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua
conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os
elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do CPC).
Publique-se.
Brasília, 18 de dezembro de 2007. Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.845-7 (840) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ESTADO DE SÃO PAULO
ADV.(A/S) : PGE-SP - RITA KELCH
ADV.(A/S) : PGE-SP - MARCO ANTONIO DUARTE DE AZEVEDO
AGDO.(A/S) : TEREZINHA DE JESUS PIOVESAN DAL POZZO
E OUTRO(A/S) ADV.(A/S) : RICARDO MARCHI E OUTRO(A/S)
Despacho: Idêntico ao de nº 839.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.888-4 (841) PROCED. : SANTA CATARINA RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ALFEU DE SOUZA ROEPCKE
ADV.(A/S) : NELSON LUIZ SCHAEFER PICANÇO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : MUNICÍPIO DE TIMBÓ
ADV.(A/S) : MARCOS GADOTTI
Despacho: Idêntico ao de nº 839.
Processos com Despachos Idênticos:
RELATOR: MIN. CARLOS BRITTO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 539.795-7 (842) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : BANCO ABN AMRO REAL S.A.
ADV.(A/S) : SIDNEY GRACIANO FRANZE E OUTRO(A/S)
ADV.(A/S) : CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE AGDO.(A/S) : CARLOS ANTONIO ROBERI BALDERI
ADV.(A/S) : ARISTIDES GILBERTO LEÃO PALUMBO
DECISÃO: Vistos, etc.
Dou provimento ao agravo de instrumento e determino a sua
conversão em recurso extraordinário, pelo fato de constarem dos autos os elementos necessários ao julgamento da causa (§§ 3º e 4º do art. 544 do
CPC).
Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro CARLOS AYRES BRITTO
Relator
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.629-2 (843) PROCED. : RIO GRANDE DO SUL RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : ELETROTEC CONSTRUÇÕES ELÉTRICAS
LTDA ADV.(A/S) : ROGÉRIO APARECIDO FERNANDES DE
CARVALHO E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
Despacho: Idêntico ao de nº 842.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 695.755-8 (844) PROCED. : SÃO PAULO
RELATOR : MIN. CARLOS BRITTO AGTE.(S) : SILVA E BRESSER ADVOGADOS ASSOCIADOS ADV.(A/S) : ANDRÉ LUIZ MORÉGOLA E SILVA E
OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : UNIÃO ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA
NACIONAL
Despacho: Idêntico ao de nº 842.
Processos com Despachos Idênticos: RELATOR: MIN. RICARDO LEWANDOWSKI
AGRAVO DE INSTRUMENTO 685.849-2 (845) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MARCOS PAULO CUSTÓDIO ALVES ADV.(A/S) : IGOR HENRIQUE MARQUES E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - MARCELO MELLO MARTINS
Trata-se de agravo de instrumento contra decisão que negou
seguimento a recurso extraordinário. No RE, interposto com base no art. 102, III, a, da Constituição,
sustentou-se, em suma, a possibilidade de extensão da Gratificação de
Encargos Especiais - GEE, deferida por ato administrativo apenas aos coronéis da ativa da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do
Rio de Janeiro, aos demais militares, ativos ou inativos, do mesmo Estado.
O agravo não merece acolhida. Isso porque o acórdão recorrido decidiu a causa com base em normas infraconstitucionais locais, a cujo
exame não se presta o recurso extraordinário, a teor da Súmula 280 do STF.
No mesmo sentido: AI 575.082/RJ e AI 578.978/RJ, Rel. Min. Cezar Peluso; AI 650.006/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia.
Isso posto, nego seguimento ao recurso.
Publique-se. Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro RICARDO LEWANDOWSKI
- Relator -
AGRAVO DE INSTRUMENTO 687.206-1 (846) PROCED. : RIO DE JANEIRO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : MARIVALDO NOGUEIRA
ADV.(A/S) : DILSON FERREIRA DE ANAIDE E OUTRO(A/S) AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ADV.(A/S) : PGE-RJ - RODRIGO DE OLIVEIRA BOTELHO
CORRÊA
Despacho: Idêntico ao de nº 845.
AGRAVO DE INSTRUMENTO 688.813-3 (847) PROCED. : RIO DE JANEIRO
RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) : ANDRÉ LUIZ FIGUEIRA BRASIL
ADV.(A/S) : LUIZ FERNANDO SILVA CABRAL E OUTRO(A/S)
AGDO.(A/S) : ESTADO DO RIO DE JANEIRO ADV.(A/S) : PGE-RJ - LUIZ GUILHERME DE OLIVEIRA MAIA
CRUZ
Despacho: Idêntico ao de nº 845.
Eu, ROSEMARY DE ALMEIDA , Coordenadora de Processamento Final, conferi. ANA LUIZA MOTTECY VERAS , Secretária Judiciária.
Brasília, 15 de fevereiro de 2008.
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REPUBLICAÇÕES
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 522.275-6 (848) PROCED. : MINAS GERAIS RELATOR : MIN. JOAQUIM BARBOSA EMBTE.(S) : JAMEF TRANSPORTES LTDA
ADV.(A/S) : MILTON CLÁUDIO AMORIM REBOUÇAS E OUTRO(A/S)
EMBDO.(A/S) : UNIÃO
ADV.(A/S) : PFN - EVERTON LOPES NUNES
DESPACHO: Tratando-se de embargos de declaração com pedido
de efeito modificativo, abra-se vista à parte contrária para a apresentação das contra-razões.
Brasília, 18 de dezembro de 2007.
Ministro JOAQUIM BARBOSA Relator
(Republicado por haver saído com incorreção no DJe nº 21, em 07/02/2008).
ÍNDICE DE PESQUISA
(RISTF, art. 82 e seu § 5º)
NOME DO ADVOGADO (OU DA PARTE, QUANDO NÃO HOUVER ADVOGADO)
ACILIO CANDIDO VENTURA 290
ACYR JOSÉ DA CUNHA NETO 373 ADALBERTO BARRETO ANTONY 226
ADELINO FREITAS CARDOSO 530
ADELMO DA SILVA EMERENCIANO 203, 578, 615
ADEMAR SILVA DOS SANTOS 725
ADEMAR SILVEIRA PALMA JÚNIOR 363 ADERSON LOPES DE LIMA FILHO 463
ADILSON RAMOS 581
ADIRSON DE OLIVEIRA JUNIOR 337 ADISBENI MARTINS 483
ADOLFO MAURÍCIO PEREIRA 540
ADRIANA ALVES PEREIRA 18 ADRIANA CASTANHEIRA 444
ADRIANE MIRANDA SARAIVA 690, 693
ADRIANO FRISSO RABELO 621 ADRIANO VULLIERME 628
ADROALDO MENDES DA ROSA 230
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG 2, 477 ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ALOÍSIO
VILAÇA CONSTANTINO
76
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ANA CRISTINA SETTE BICALHO GOULART
156
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - ANTÔNIO
CARLOS DINIZ MURTA
411
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - CARLOS
ALBERTO ROHRMANN
444, 718
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - CORNÉLIA TAVARES DE LANNA
324, 374
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - FABÍOLA
PINHEIRO LUDWIG
310
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARCELO
CÁSSIO AMORIM REBOUÇAS
804
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MARIA APARECIDA DOS SANTOS
317
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - MAURICIO
BHERING ANDRADE
83
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - NARDELE DÉBORA CARVALHO ESQUERDO
349
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - PAULA
ABRANCHES DE LIMA
713
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - VANESSA
SARAIVA DE ABREU
152
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA
347
ADVOCACIA-GERAL DO ESTADO - MG - WALTER DO
CARMO BARLETTA
444
ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
2, 27, 28, 82, 121, 148, 217, 257, 263, 266, 271, 316, 319, 332, 370, 378, 453, 469, 471, 472, 497, 498, 501, 502, 505, 510, 535, 549, 550, 551, 553, 567, 568, 603, 608, 618, 620, 641, 652, 653, 678, 696, 720, 731, 824
AGEL WYSE RODRIGUES 261
AILTON DALTRO MARTINS 209 AIRES GONÇALVES 532
AIRTO AUGUSTO FERNANDES JÚNIOR 643
AIRTON CÉSAR FAVARIM 689 ALAN LADY DE OLIVEIRA COSTA 199
ALBERTO BOTELHO MENDES 817
ALBERTO CASCAIS 498 ALBERTO GOLDCHMIT 149
ALBERTO RODRIGUES ALVES
437, 438, 782, 784, 785, 786, 787, 789 ALCIDES SPÍNDOLA 382
ALDE DA COSTA SANTOS JÚNIOR 593
ALESANDRO FRANSOZI 51 ALESSANDRA DU VALESSE COSTA BATISTA 94
ALESSANDRA FERREIRA VERNIER 765
ALESSANDRA JUNQUEIRA 775 ALESSANDRO ALBERTO DA SILVA 804
ALESSANDRO REIS E SILVA 21
ALEX APARECIDO RAMOS FERNANDEZ 749 ALEX CARVALHO DA COSTA 234
ALEX DAFLON DOS SANTOS
576, 609, 610, 611 ALEX PEROZZO BOEIRA 272
ALEXANDRE BARREIRA DE OLIVEIRA 555
ALEXANDRE DE MORAES GARCIA 715 ALEXANDRE DO AMARAL SANTOS 614, 616
ALEXANDRE DO COUTO E SILVA COSTA 739
ALEXANDRE PETRÚCIO DE CARVALHO 90 ALINE DE CARVALHO CAVALCANTE 265
ALINE FUGYAMA 776
ALISON MIRANDA DE FREITAS 722 ALLAN CHERÉM SOARES 748
ALMIR HOFFMANN 362
ALVACIR ROGÉRIO SANTOS DA ROSA 758, 759 AMAZONAS FRANCISCO DO AMARAL 334
AMÉRICO ASTUTO ROCHA GOMES 117
ANA CAROLINA MARTINS DE ARAÚJO 143 ANA CRISTINA FERRO BLASI 649
ANA LÚCIA DE FÁTIMA BASTOS ESTEVÃO 16
ANA LUCIA PEDROSO BARROS 370 ANA LUIZA LAZZARINI LEMOS 467
ANA LUIZA MIGUEL BUENO 639
ANA MARIA SEFRIN FEIJÓ 745 ANA PAULA CAPITANI 636, 664
ANA PAULA DOMINGUES DOS SANTOS
437, 438, 786 ANA PAULA DRESCH 419, 632
ANA PAULA MOREIRA DOS SANTOS
89, 178, 196 ANANIAS RIBEIRO DE OLIVEIRA JÚNIOR 169
ANAPAULA DA COSTA MOTA 258
ANDRÉ BECKMANN DE CASTRO MENEZES 448
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 173
ANDRÉ DE LAMARE BIOLCHINI 544 ANDRÉ JOSÉ DE CASTRO BERNARDES 295
ANDRÉ LUIZ GONÇALVES TEIXEIRA
45, 56, 151, 628 ANDRÉ LUIZ MORÉGOLA E SILVA 844
ANDRÉ LUIZ MÜLLER 590
ANDRÉ LUIZ SAHER 218 ANDREA APARECIDA HECZL 178
ANDREA DE MORAES CHIEREGATTO 386
ANDREA VELOSO CORREIA 736 ANDRÉIA LUIZA MARQUES DOS SANTOS 712
ANDRÉIA MORAES DE OLIVEIRA MOURÃO 371
ANDREZA FALCÃO LUCAS FERREIRA 809 ANDRIELE KARINE PEDRALLI 604
ANDRIZE CALDEIRA 836
ANDRUS DA SILVA 141 ÂNGELA CARLAN 288
ANGELA REGINA COQUE DE BRITO 299
ANGELO FABIAN DUARTE THOMAS 799, 799 ANNA CLÁUDIA PINGITORE 101
ANNA PAULA CAFFARELLI 447
ANNE MARIE FERREIRA DA CUNHA 289 ANTONINHA DE OLIVEIRA BALSEMÃO 365
ANTÔNIO AIRTON SOLOMITA 480
ANTONIO BANDEIRA DE PAULA 229, 229 ANTÔNIO CÂNDIDO BARRA MONTEIRO DE BRITTO 754
ANTÔNIO CARLOS MALTEZ 210
ANTONIO CARLOS MOTTA LINS 15 ANTÔNIO CARLOS ROCHA PIRES DE OLIVEIRA 723
ANTONIO CLAUDIO ZEITUNI 150
ANTONIO DANIEL CUNHA RODRIGUES DE SOUZA 91 ANTÔNIO FERNANDO BERNARDES 164
ANTÔNIO JOSÉ BRITO AMORIM 205
ANTÔNIO LUIZ CALMON TEIXEIRA 637 ANTONIO LUIZ CONVERSANI 526
ANTÔNIO MANOEL DE ALBUQUERQUE 781
ANTONIO MARCOS COLOMBAROLLI 324 ANTÔNIO MARCOS RIBEIRO SCHWANTES OU
ANTÔNIO MARCO RIBEIRO SCHWANTES
237
ANTONIO PEREIRA DOS SANTOS 676 ANTÔNIO PRESTES DO NASCIMENTO 577
ANTONIO ROBERTO BASSO
38, 49, 115, 144, 146, 153 ANTÔNIO ROBERTO BASSO 79
ANTONIO TORREÃO BRAZ FILHO 716
AQUILES RODRIGUES DE OLIVEIRA 45 ARARIPE SERPA GOMES PEREIRA 147
ARILDO RICARDO 321
ARIOVALDO PAULO DE FARIA 312 ARIOVALDO VITZEL JUNIOR 293
ARISTIDES GILBERTO LEÃO PALUMBO 842
ARLINDO DA COSTA SILVEIRA 364 ARNALDO JOSÉ VASQUES DE OLIVEIRA 191
ARNALDO ROQUE TROIAN 426
AROLDO TEIXEIRA ROCHA 747 ARTÊMIA PEREIRA DA SILVA 65
ARTÊNIO BATISTA DA SILVA 528
ARTHUR CARUSO JUNIOR 517 BÁRBARA BLANK 824
BEATRIZ VARANDA 391
BELCHIOR LUIZ VALENTE SILVEIRA 154 BENEDITA ROSALINA PEREIRA 384
BENEDITO DE PAULA BIZERRIL 143
BENJAMIM CALDAS GALLOTTI BESERRA 60 BENJAMIN CALDAS GALLOTTI BESERRA
111, 114, 476
BERILO RAMOS BORBA 646
BRAZ PESCE RUSSO 441 BRENO CALDEIRA RODRIGUES 806
BRENO DIAS CAMPOS 329
BRENO RENATO MARQUES FABRINO 735 BRUNO SACCANI 485
BRUNO SCHEIDEMANDEL NETO 72
BRUNO TOLEDO GUIMARÃES ANDRADE 806 BRUNO WIDER
60, 111, 114
CAIO CESAR BENÍCIO RIZEK 714 CAIO CESAR VIEIRA ROCHA
137, 215, 788, 802
CAIO MÁRCIO LOPES BOSON 285 CAMILLA MARIA DE CENÇO RIGON 109
CANDIDO FERREIRA DA CUNHA LOBO 774
CARLA REGINA CUNHA MARTINS 151 CARLOS ALBERTO DO NASCIMENTO CAMARGO 393, 629
CARLOS ALBERTO LOLLO 768
CARLOS ALBERTO LUNELLI 51, 796 CARLOS ALBERTO MACIEL ROMAGNOLI 708
CARLOS ANDRÉ LOPES ARAUJO 75
CARLOS AUGUSTO COIMBRA DE MELLO 596 CARLOS AUGUSTO DE ALMEIDA TRONCON 179
CARLOS EDUARDO BOLDORINI MORIS 252
CARLOS EDUARDO VIANNA CARDOSO 820, 822 CARLOS FREDERICO G. ANDRADE 301
CARLOS HENRIQUE OTONI FERNANDES 222
CARLOS LEDUAR DE MENDONÇA LOPES 522 CARLOS MEDEIROS SCARANELO 403
CARLOS MURILO PAIVA 104
CARLOS RICARDO PARENTE SETTANNI 369 CARLOS ROBERTO CASTIGLIONE 172
CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO 163
CARLOS TEÓFILO MANSUR 181 CARLOS VICTOR AZEVEDO SILVA
15, 53, 128
CARMEM LÚCIA VILLAÇA DE VERON 140 CAROLINA DE MELO FREIRE GOUVEIA ÁVILA 27
CAROLINE MAIA CARRIJO
206, 214, 376 CASSIO ALMEIDA LOPES CARVALHO 710
CÁSSIO ANTONIO CREPALDI 458
CASSIO BENEDICTO 250 CÁSSIO RICARDO DE FREITAS FAEDDO 708
CATERINE CHIES SEPPI 838
CELENIR RODRIGUES ESTERMÍNIO SAGULO 388 CÉLIA MAZZAGARDI 789
CELITA OLIVEIRA SOUSA 121
CELSO ANTONIO BARBOSA 297 CELSO DE LIMA BUZZONI 773
CELSO DE MOURA 381
CELSO JERÔNIMO 699 CESAR AUGUSTO GONÇALVES PEREIRA 607
CÉSAR CADENA DEL PORTO 191
CÉSAR DONIZETI PILLON 252 CÉSAR MONTEIRO BOYA 565, 721
CÉSAR ROMERO DO CARMO 321
CHARLES JEFFERSON LOPES DOS SANTOS 518 CHRISTIANE DE ALMEIDA FERREIRA 26, 671
CHRSTIANE DE ALMEIDA FERREIRA 361
CICERO CORREA LIMA 764 CÍCERO EMERICIANO DA SILVA
86, 87, 416, 650, 651, 659, 660, 682, 683, 685, 686, 688, 691, 692, 694, 779, 780, 826, 827, 828, 829, 830, 832, 833, 834, 835 CID PADUA AGUIRRE 737
CINTHIA COELHO DA SILVA 701
CIRO AMÂNCIO 473
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 174
CLARISSA TEIXEIRA PAIVA 57 CLAUBER SILVA CASTANHEIRA 699
CLÁUDIA MACHRY 276
CLÁUDIA NAHSSEN DE LACERDA FRANZE 102, 562, 842
CLAUDIA SALLES VILELA VIANNA 57
CLAUDINEI ANTÔNIO POLETTI 756 CLÁUDIO HIRAN ALVES DUARTE 288
CLAUDIO JAYRO CANETT 684
CLÁUDIO SIEBURGER DE MEDINA 66 CLÁUDIO TADEU MEDEIROS E SILVA 622
CLÁUDIO ZANATTA 383
CLÉBER MARIA MELO E SILVA 728 CLEIDE ALVES GUIMARÃES 106
CLEIDEMAR REZENDE ISIDORO 564
CLEIRY ANTÔNIO DA SILVA ÁVILA 10 CLÊNIO PACHÊCO FRANCO JÚNIOR 519
CLEUSA RIBEIRO DA SILVA 488
CREUZA DE ABREU VIEIRA COELHO 278 CRISTIANA RODRIGUES GONTIJO
766, 767, 771
CRISTIANE FERRAZ SPINATO 337 CRISTIANE SILVA TEIXEIRA PINTO 54
CRISTIANO BARRETO ZARANZA 131
CRISTIANO BRITO ALVES MEIRA 220 CRISTIANO COUTO MACHADO 61
CRISTIANO SILVA COLEPICOLO 83
CRISTIENE PEREIRA SILVA 451 CUSTÓDIO AMARO ROGE 476
CYRLSTON M. VALENTINO 2
DALMIRO FRANCISCO 560 DALMO JACOB DO AMARAL JÚNIOR 330
DANIEL ANDRADES CAIBAN 315
DANIEL ÁVILA 91 DANIEL DOMINGUES CHIODE
195, 209, 221
DANIEL GUERRA AMARAL 197 DANIEL REMOR BASCHIROTO 19, 164
DANIEL ROFFÉ DE VASCONCELOS 670
DANIEL SANTOS BORIN 396 DANIELA LEÃO COIMBRA 529
DANTE ROSSI 187
DARCI CATTANI JÚNIOR 140 DARCY ROSA CORTESE JULIÃO 413, 602
DARIO TORRES DE MOURA FILHO
576, 609, 610, 611 DARLEY KLEBER TIMÓTEO FLORENTINO 722
DAUTO RODRIGUES MOURA JUNIOR 736
DÉBORAH CABRAL SIQUEIRA DE SOUZA 120 DÉCIO FLÁVIO GONÇALVES TORRES FREIRE
37, 112, 197
DÉCIO FREIRE 88 DÉCIO FRIGNANI JÚNIOR 424
DÉCIO GONÇALVES TORRES FREIRE 58, 94
DÉCIO SCARAVAGLIONI 523 DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO
119, 198, 230, 231, 232, 233, 234, 235, 237, 270, 521, 574, 665, 669, 705, 739, 793, 794, 801 DELSON LUSTOSA 152
DENILSON MARCONDES VENÂNCIO 803
DENISE CABREIRA GOLAMBIESKI 439 DENISE DE FÁTIMA DE ALMEIDA E CUNHA 448
DENISE MURTA FERNANDES ARCHER 157
DEOCLECIANO DADAMO CARNEIRO 500 DIEGO LABARTHE DE ANDRADE 40
DILSON FERREIRA DE ANAIDE 846
DIRCEU MASCARENHAS 345
DIRCEU NUNES RANGEL 572 DJALMA PEREIRA DE REZENDE 503
DONES MANUEL DE FREITAS NUNES DA SILVA 397
DONIZEU DO NASCIMENTO NASSARDEN 501 DPE-MS - FRANCISCO CIRO MARTINS 55
DPE-RJ - MARIA ELIANE DOS SANTOS RIBEIRO
533, 711, 738 DPE-RJ - MARILZA CORONHA PINHEIRO 711, 738
DPE-RJ - VERA REGINA CHARBEL TERRA MEIRELES 711, 738
ÉCIO LESCRECK 299 EDELI DOS SANTOS SILVA 600
EDEWILTON WAGNER SOARES 37
EDEWYLTON WAGNER SOARES 112 EDGARD MOREIRA DA SILVA 76
EDILENE LÔBO 4
EDILSON ARAÚJO DOS SANTOS 812 EDINALDO VIEIRA DE SOUZA 808
EDIR PETER C. CHATIER 512
ÉDISON FREITAS DE SIQUEIRA 700 EDISON VELLOSO DE GONDOMAR 435
EDMILSO MICHELON 757
EDMILSON ROSA CARVALHO 239, 239 EDMO PEREIRA DE CARVALHO 612
EDSON MACIEL ZANELLA 129
EDUARDO AMORIM DE LIMA 430 EDUARDO ARRUDA ALVIM 697
EDUARDO BOCHIR CASSIS 681
EDUARDO BORGES DE FREITAS 336 EDUARDO CAMPOS MACHADO 792
EDUARDO DE MOURA MENUZZI 757
EDUARDO DE REZENDE BASTOS PEREIRA 588 EDUARDO DE VILHENA TOLEDO 489
EDUARDO GONZAGA OLIVEIRA DE NATAL 256
EDUARDO LACERDA SIQUEIRA CAMPOS ARAÚJO 563 EDUARDO MACHADO DE ASSIS BERNI 383
EDUARDO MARIOTTI 710, 765
EDUARDO RIBEIRO TARJANO LÉO 813 EDUARDO SILVEIRA CLEMENTE
656, 661, 662
EDUARDO THIÉBAUT PEREIRA 695 ELAINE TISSER 25, 607
ELIANA RACHED TAIAR 465
ELIASSY RAMOS VASCONCELLOS 172 ELISA SILVA RIBEIRO BATISTA DE OLIVEIRA 633
ELISABETH CARDOSO PAES DA ROCHA 36
ELISANDRE MARIA BEIRA 140, 170 ELISÂNGELA DE ANDRADE RETZLAFF 22
ELISÂNGELA MATOS TOSCHI 795
ELIZABETE ALVES UCHOA 506 ELIZABETH MARTINS GUIMARÃES 307
ELPÍDIO GOMES DA SILVA FILHO 228
ELVINO DALLAGNOLO 597 ELZA OLIVEIRA DOS SANTOS 294
ELZA PEREIRA DE QUEIROZ 325
EMANUEL FERNANDES 496 EMERSON DAVIS LEÔNIDAS GOMES 495
EMILIO ALFREDO RIGAMONTI 42
EMÍLIO ALFREDO RIGAMONTI 284 EMÍLIO PAPALÉO ZIN 423
ENÉAS JEFERSON MELNISK 23, 171
ENER PEDROLLO SODRÉ 758, 759 ENEY CURADO BROM FILHO 291
ENIO RODRIGUES DE LIMA 625
ENZO SCIANNELLI 111 ERALDO AURÉLIO RODRIGUES FRANZESE 60
ERALDO LACERDA JÚNIOR 437
ERASMO VALLADÃO AZEVEDO E NOVAES FRANÇA 517
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ERINEU EDISON MARANESI 595 ERNESTO DE OLIVEIRA SÃO THIAGO NETO 19
ERNESTO JOHANNES TROUW 671
ESTEVÃO RUCHINSKI 443 ESTEVÃO RUCHINSKI FILHO 443
EUGÊNIO JUSTO DE CARVALHO 720
EUGÊNIO LYJAK 74 EUNICE SALETE MIGLIANI LELLIS 312
EUZÉLIA ROCHA BORGES SERRANO 137
EVADREN ANTÔNIO FLAIBAM 355 EVANDRO JOSUÉ TEIXEIRA ALVES 202
EVÂNIO JOSÉ DE MOURA SANTOS 427
EVERTON MADEIRA GUSMÃO RUANO 770 EVERTON RUANO
389, 556, 792
ÉZIO RAHAL MELILLO 245 FABIANA DE ALMEIDA SANTOS 520
FABIANA DE MORAES CANTERO 333
FABIANA MEILI DELL' AQUILA 339 FABIANO ALDO ALVES LIMA 666
FABIANO ALMEIDA RESENDE 242
FABIANO DE MELO CAVALARI 207 FABIANO LOPES FERREIRA 695
FABIANO RENATO DIAS PERIN 368
FÁBIO ALEX PAULA DE SALLES 622 FÁBIO ANTONIO DE MAGALHÃES NÓVOA 598
FÁBIO BERWANGER JULIANO 40
FÁBIO DOURADO OLIVEIRA 43, 64 FÁBIO LUÍS AMBRÓSIO 404
FABIO OLIVEIRA UCHOA 542
FÁBIO PORCIUNCULA DE MELO 558 FÁBIO ROBERTO DE ALMEIDA TAVARES 292
FÁBIO TRAD 807
FABÍOLA MANGIERI PITHAN 275 FAUSTO PAGETTI NETO 441
FELIPE FIALHO NETO 543
FELIPE LÜCKMANN FABRO 367 FELIPE MARRANGHELLO 514
FELISBERTO VILMAR CARDOSO 294
FERNANDA FORTUNATO MAFRA 104 FERNANDA MARIA PREUSSLER 741
FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA 88
FERNANDO AUGUSTO FERNANDES 435 FERNANDO AUGUSTO SENA RODRIGUES 176
FERNANDO CAMPOS SCAFF 149
FERNANDO JOSÉ FIGUEIREDO ROCHA 627 FERNANDO JOSÉ LOPES SCALZILLI
389, 772, 837
FERNANDO JOSÉ MESQUITA 213 FERNANDO KRIEG DA FONSECA 818
FLÁVIA ALMEIDA DA FONSECA GILDINO 518
FLÁVIA BRANDÃO PEREZ 50 FLÁVIA MARIA PALAVERI MACHADO 642
FLÁVIA MARIA PALAVÉRI MACHADO 452
FLÁVIO CASCAES DE BARROS BARRETO 623 FLÁVIO DA MATA 36
FLÁVIO NEVES COSTA 207
FRANCISCO ANTONIO DE CAMARGO RODRIGUES DE SOUZA
623
FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRA STOCKINGER 709
FRANCISCO DAS CHAGAS NUNES 646 FRANCISCO EMMANUEL CAMPOS FERREIRA 3
FRANCISCO FERREIRA GUIMARÃES FILHO 415
FRANCISCO LUCAS DE ALMEIDA NETO 24 FRANCISCO MANOEL GOMES CURI 377
FRANCISCO NUNES DE BRITO FILHO 253
FRANKLIN KARDEK GOMES PEREIRA 232
FREDERICO ALESSANDRO HIGINO 547 FREDERICO ARANTES GONTIJO DE AMORIM 84
FREDERICO VALDOMIRO SLOMP 597
GABRIEL RODRIGUES GARCIA 13, 585, 590, 795
GASPAR FERREIRA DE SOUSA 509
GELSON JOSÉ RODRIGUES 800 GERALDINE CAVALCANTI LINS 752
GERALDO ILDEBRANDO DE ANDRADE 142
GERMANO ALBERTO DRESCH FILHO 417 GERSON MARCELO MIGUEL 679
GERSON STOCCO DE SIQUEIRA 298
GERUSA DEL PICCOLO A DE OLIVEIRA 450 GETÚLIO LADISLAU RODRIGUES 296
GIANINI ROCHA GOIS PRADO 542
GILBERTO ANTONIO LUIZ 580 GILBERTO LUPO 772
GILMAR AGOSTINHO DA SILVA 233
GILMAR ANTÔNIO DAMIN 43, 64, 134
GIOVANA APARECIDA SCARANI 582
GIOVANA MICHELAIN LETTI 667 GIOVANNI DIAS DE OLIVEIRA ALCANTARA 200
GIZA HELENA COELHO 446
GLADIMIR CHIELE 198 GLAUCE NOGUEIRA DE GALIZA 788
GLAUCI TEIXEIRA FERRAZ 307
GLAUCY PEREIRA DE MEDEIROS CONCÓRDIA 790 GLENNER MARLIUS SILVA E SOUSA 307
GLEYTON PRADO 588
GRÉGORE MOREIRA DE MOURA 631 GREICE PERES SCHWERNER 335, 406
GUILHERME CUPELLO SOUTO 562
GUILHERME GOLDSCHMITD 187 GUILHERME JOSÉ DE OLIVEIRA REIS 655
GUILHERME LUÍS DA SILVA SILVEIRA 131
GUILHERME MIGNONE GORDO 34, 579, 615
GUILHERME PIERUCCETTI DE LIMA 531
GUILLERMO ANTÔNIO ARAÚJO GRAU 39 GULMAR ANTÔNIO DAMIN 123
GUSTAVO ADOLPHO DE LIMA TOLENTINO 807
GUSTAVO ANDÈRE CRUZ 763 GUSTAVO BERNARDI 740
GUSTAVO DUARTE DA SILVA GOULART 302
GUSTAVO FREIRE DE ARRUDA 676 GUSTAVO NYGAARD 474, 475
GUSTAVO PACHER 96
GUSTAVO TESTA CORRÊA 283 GUSTAVO VIEIRA RIBEIRO 48
HAMILTON GONÇALVES 418
HECTOR FREITAS 473 HEDY MARIA SCHMIDT 454
HEITOR CORNACCHIONI 221
HEITOR FARO DE CASTRO 825 HEITOR MARCOS VALERIO 175
HELEN GONÇALVES MARQUES MEDEIROS 738
HELENA CRISTINA SANTOS BONILHA 110 HELENA DE ALBUQUERQUE DOS SANTOS 67
HELENA GRESSLER DA ROCHA PAIVA 559
HELENA MARIA DIGON SANTIAGO 35 HÉLIO BARRETO DOS SANTOS FILHO 453
HÉLIO CÉZAR RODRIGUES 166
HÉLIO PUGET MONTEIRO 108 HÉLIO STEFANI GERARDI 34
HÉLIO STEFANI GHERARDI 615
HÉLIO VIANA PEREIRA 675
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HERALDO MOTTA PACCA 8, 181 HERBERT MOREIRA COUTO 633
HÉRCULES PERRONE RAMÃO 186
HERMAN BARBOSA 471 HIGINO ANTONIO JÚNIOR 99
HILTON PÉRSIO WAISSMANN 572
HORÁCIO AUGUSTO MENDES DE SOUZA 674 HORÁCIO CONDE S. FERREIRA 433
HUGO LEANDRO DIAS 268
HUGO MOREIRA LIMA SAUAIA 647 HUGO O HORTA BARBOSA 771
HUGO O. HORTA BARBOSA 766
HUGO OLIVEIRA HORTA BARBOSA 767 HUGO TÉTTO JÚNIOR 201
HUMBERTO GOMES MACEDO 374
HUMBERTO JARDIM MACHADO 273 HUMBERTO JOSÉ MEISTER 731
IGOR HENRIQUE MARQUES 845
ILAN GOLDBERG 715 INÁCIO JOSÉ DE FARIAS NETO 315
INES MENDEL 72
INGRID BING MOREIRA 765 IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA 448
IRAÇU ANTUNES DA ROCHA 350
ISABEL CRISTINA PINTO VAN GRÓL 586 ISABEL MARIA GALVÃO DIX DIAS 769
ISILDA MARIA DA COSTA E SILVA 117
ISIS DE FÁTIMA PEREIRA 250 ISMÁRIO JOSÉ DE ANDRADE 58
ISRAEL MINICHILO DE ARÁUJO 236
ITAGUACI JOSÉ MEIRELLES CORRÊA 426 ITAGUACI MEIRELLES CORRÊA 454
IVAN CLÁUDIO BEZERRA 240, 240
IVAN CLÁUDIO CÉZAR 145 IVAN DE SOUZA CRUZ 14
IVAN JUNQUEIRA RIBEIRO 142
IVANNA MARIA BRANCACCIO MARQUES MATOS 654 IVOGACY NASCIMENTO DA SILVEIRA 570, 709
IWACE ANTONIO SANTANA 451
IZAEL BERNARDES FILHO 618, 653 JACQUES VELOSO DE MELO 394
JACYR MALHANO JÚNIOR 565
JAILTON PINHEIRO DE SOUZA 522 JAIME OLIVEIRA PENTEADO 781
JAIR LUCAS 85
JAIRO CAVALCANTI DE AQUINO 5 JAIRO GONÇALVES DOS SANTOS 322
JAIRO HERCULANO DA SILVA 718
JAIRO MAGELA CHAGAS 247 JAIRO RIBEIRO DE OLIVEIRA 528
JAIRO WAISROS 92
JAMIL ABDELRAZZAK ABDALA ABO ABDO 439 JAMIL ABDO 664
JANIELE DA SILVA MUNIZ 729
JAQUES RAMOS WANDERLEY 788 JAYME QUEIROZ LOPES FILHO 517
JENNY MELLO LEME 458
JERSON EUSÉBIO ZANCHETTIN 82 JÉSUS MONÇÃO FERREIRA 205
JESUS TADEU MARCHEZIN GALETI 196
JOANA LOPES DE SOUZA 656, 662 JOANNA LOPES DE SOUZA 661
JOÃO AUGUSTO DE MORAES DRUMMOND 285
JOÃO BATISTA DE OLIVEIRA FILHO 133, 136, 677
JOÃO CLÁUDIO DA CRUZ 633
JOÃO DA SILVA GUERREIRO 396
JOÃO DÁCIO DE SOUZA PEREIRA ROLIM 633 JOÃO DÁCIO ROLIM 20
JOÃO DE AMBROSIS PINHEIRO MACHADO 520
JOÃO HENRIQUE ANTUNES DA COSTA 477 JOÃO HENRIQUE SERRA AZUL 246
JOÃO JOAQUIM MARTINELLI 302
JOÃO LEME DA SILVA FILHO 681 JOÃO PAULO DE SEIXAS 391
JOÃO RICARDO BARONE CARLOS DE MENDONÇA 429
JOÃO RICARDO DE SOUZA DIXO JÚNIOR 271, 319 JOAQUIM SAMPAIO DE NEGREIROS NETO 479
JOEL DE ARAÚJO 190
JOEL ESPINDOLA DA COSTA 280 JOMAR ALVES MORENO 121, 217
JONAS TADEU DE OLIVEIRA 625
JORACI DUTRA 765 JORAN PINTO RIBEIRO 431
JORGE BERDASCO MARTÍNEZ 300
JORGE DOS SANTOS BORGES 721 JORGE ELIAS NEHME 384, 756
JORGE FERNANDO PETRA DE MACEDO 309
JORGE PEDRO NERY 490 JORGE PEREIRA CÔRTES 606
JOSÉ ADEMIR ALEXANDRE DA SILVA 634
JOSÉ ALBERTO BARBOSA DIAS DOS SANTOS 479 JOSÉ ALBERTO COUTO MACIEL
32, 63, 70, 80, 101, 128, 132, 138, 189, 202, 204, 212, 227, 348, 598, 809, 810, 811, 812, 813, 814, 815, 816, 817, 818, 819 JOSÉ ALEX GIRU FAGUNDES 761
JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS 579
JOSÉ ARMANDO NOGUEIRA 235 JOSÉ AUGUSTO PEREIRA BARBOSA 791
JOSÉ BULIA JUNIOR 6
JOSÉ CARLOS BARBOSA CAVALCANTE 390 JOSÉ CARLOS DIAS 486
JOSÉ CARLOS JORGE STADLER 12
JOSÉ CARLOS RAMOS DE MELLO 620 JOSÉ CARLOS STEIN JÚNIOR 165
JOSÉ CLÁUDIO MARTARELLI 433, 434
JOSÉ COSTA 511 JOSÉ DOMINGOS COLASANTE 605
JOSÉ EDUARDO DIAS YUNIS 107
JOSÉ ELDAIR DE SOUZA MARTINS 462 JOSÉ EYMARD LOGUERCIO 59, 192
JOSÉ EYMARD LOGUÉRCIO
52, 92, 108, 227 JOSÉ FRANCISCO FRANCO OLIVEIRA 466
JOSÉ GARCIA DIAS 628
JOSÉ GLAUCO CARULA 29 JOSÉ GUILHERME DE S. AGUIAR 768
JOSÉ HENRIQUE DE OLIVEIRA MELLO 491
JOSÉ JAPPUR 535 JOSÉ JOÃO AUAD JÚNIOR 749
JOSÉ LINHARES PRADO NETO 224
JOSÉ LUIS DA SILVA 626 JOSÉ MARCOS RAMOS DE OLIVEIRA 806
JOSÉ MARIA CALAFA JÚNIOR 129
JOSÉ MARIA DE ASSIS 160 JOSÉ MARIA DE OLIVEIRA SANTOS 593
JOSÉ MARIA DE SOUZA ANDRADE 61, 124
JOSÉ MAURÍCIO FALEIRO PRATES 744 JOSÉ MIGUEL VERÍSSIMO RODRIGUES 494
JOSÉ NUNES RODRIGUES
304, 351, 357 JOSÉ OSWALDO CORRÊA
9, 281, 515
JOSÉ PEDRO DE PAULA SOARES 305
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JOSÉ RAIMUNDO ASSUNÇÃO SANTOS OU RAIMUNDO ASSUNÇÃO SANTOS
242
JOSÉ ROBERTO DE CASTRO 297
JOSÉ ROBERTO OLIVEIRA PINHO 698 JOSÉ ROBERTO SOARES DE OLIVEIRA 603, 652
JOSÉ ROQUE JUNIOR 280
JOSÉ RUZEMBERG FERREIRA FEITOSA 492 JOSÉ SALOTO DE OLIVEIRA 673
JOSÉ THALES SOLON DE MELLO 494
JOSEPHINO UJACOW 569 JOSIAS FERREIRA BOTELHO 224
JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CRIMINAL DA COMARCA
DE SÃO PAULO
239
JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES
CRIMINAIS DE FRANCO DA ROCHA
238
JULIANA CARARA SOARES 331 JULIANA CAVALCANTE DOS SANTOS 223
JULIANA ERIKA PESSOA DE ARAÚJO 215
JULIANA GRACIOSA PEREIRA 159 JULIANA PICININ 658
JULIANA SANTOS CAVALCA 102
JÚLIO ANTÔNIO DE JORGE LOPES 36 JULIO CESAR AUSANI 380
JÚLIO CÉSAR BORGES DE RESENDE 566
JÚLIO CÉSAR COLLING 276, 409, 412
JÚLIO CESAR GOULART LANES 104
JÚLIO CLÍMACO DE VASCONCELOS JUNIOR 6 JURANDIR PEREIRA DA SILVA 670
JUSSARA DE IRACEMA DE SÁ E SACCHI 34
JUSSARA IRACEMA DE SÁ E SACCHI 129, 579 KARINE PEREIRA
782, 783, 784, 785, 786, 787, 789
KATIA APARECIDA CAMARGO DO NASCIMENTO 10 KATIA DE ALMEIDA 99
KAUE DA CRUZ OLIVEIRA 346
KEILA NASCIMENTO SOARES 777 KLAUSS DIAS KUHNEN
12, 22, 23, 29, 162, 167, 168, 171, 174, 177, 183, 184, 185, 188, 201, 211, 213 LAÉRCIO B LEVANDOSKI 174
LAERCIO BENEDITO LEVANDOSKI 162
LAÉRCIO BENEDITO LEVANDOSKI 168 LAERÇO SALUSTIANO BEZERRA 117
LAERSON DE OLIVEIRA MOURA 203
LAERTE POLLI NETO 405 LARISSA FERREIRA SILVA 129, 578
LARRI DOS SANTOS FEULA 409
LAUMIR CORREIA FERNANDES 274 LAURO MAGNAGO LEÔNIDAS COLLA 32
LEANDRO DA ROCHA ALMEIDA 452
LEANDRO PORTELA 641 LEILA DE OLIVEIRA SOUZA 461
LÊO BOSCO GRIGGI PEDROSA 613
LEO KRAKOWIAK 354, 465 LEONARDO CAMANHO CAMARGO 696
LEONARDO JOSÉ LIMA MARTINS 495
LEONARDO LOIOLA GAMA 113 LEONARDO MANOEL FORTES TUNES 97
LEONICE FERREIRA LENCIONI 545
LEONIDES MARIA WEBBER FRAGA 556 LEONÍDIA SEBASTIANI MECCHERI 769
LEONOR SILVA COSTA 220
LESLIMEIRE TUCUNDUVA SUZUKI 785 LIANA BRANDÃO MORAES PINTO
86, 87, 416, 584, 650, 651, 660, 682, 685, 688, 691, 692, 694, 779, 780, 828, 832, 833, 834, 835
LIANE BRANDÃO MORAES PINTO 829, 831 LIANE MARQUES DOS SANTOS 436
LILIANE ELIAS 639, 645
LILIANE NETO BARROSO 513 LINCOLN SCHROEDER SOBRINHO
44, 74, 77
LINO ALBERTO DE CASTRO 577, 758, 759, 761
LISANDRA SCHANZ DA SILVEIRA 122
LISIANE ALVES GOMES 701 LORENA HAUSSEN DAMIANI 535
LORENITA APARECIDA GOMES ANTUNES 378
LORENZO LACERDA CAPELLI 744 LOURIVAL PEDRO THOMAS 799
LUCAS VIANNA DE SOUZA 414
LÚCIA B DEL PICCHIA 377 LÚCIA COELHO DA COSTA NOBRE 78
LUCIA CRISTINA RONFINI 24
LUCIANA DA SILVA PAGGIATTO 241 LUCIANA MARTINS BARBOSA 591
LUCIANE DE AGUIAR MARQUES 726
LUCIANO AGUIAR PUPO 557 LUCIANO ALVES DANIEL 243
LUCIANO CORRÊA GOMES 585
LUCIANO GIONGO BRESCIANI 7 LUCIANO JOSÉ GIONGO 13
LUIS ALBERTO FERNANDES NOGUEIRA 561
LUÍS CARLOS MARTINS ALVES JUNIOR 20 LUIS CLAUDIO MEGIORIN 511
LUIS FILIPE ZONTA 707
LUIS JUSTINIANO DE ARANTES FERNANDES 734 LUÍS JUSTINIANO DE ARANTES FERNANDES 470
LUIZ ANTÔNIO DE ALMEIDA ALVARENGA 447
LUIZ ANTONIO MUNIZ MACHADO 174, 749 LUIZ ANTÔNIO MUNIZ MACHADO 130
LUIZ AUGUSTO DE MELLO CARVALHO
659, 683, 686, 826, 827, 830 LUIZ BOMFIM PEREIRA DA CUNHA 774
LUIZ CARLOS BAPTISTA DOS SANTOS 395
LUIZ CARLOS DA FONTOURA LEITÃO 703 LUIZ CARLOS DE SOUZA 381, 573
LUIZ CARLOS FINK 407
LUIZ EDUARDO COELHO WEAVER 774 LUIZ EDUARDO SÁ RORIZ 392
LUIZ FERNANDO ALVES DOS REIS 823
LUIZ FERNANDO COMEGNO 245 LUIZ FERNANDO GUIZOLFI 17
LUIZ FERNANDO MENEZES DE OLIVEIRA 200
LUIZ FERNANDO S PUCHULÚ 406 LUIZ FERNANDO SILVA CABRAL 847
LUIZ GOMES DOS REIS NETO 25, 26
LUIZ GOMES PALHA 123, 134 LUIZ GUSTAVO BARBOSA MARTINS 707
LUIZ HENRIQUE FALCÃO TEIXEIRA 356
LUIZ JUAREZ NOGUEIRA DE AZEVEDO 648 LUIZ MAURÍCIO DE MORAIS RIBEIRO 100
LUIZ OTÁVIO BARBOSA 583
LUIZ PAIXÃO DE SOUZA 238, 238 LUIZ PAULO ROMANO 1
LUIZ ROBERTO LINS ALMEIDA 668
LUZINALDO ALVES DE OLIVEIRA 387, 400, 724
LUZINALDO ALVES DE OLIVIERA 28
LUZINETE MORAES CREMONESI 360 LYCURGO LEITE NETO
10, 147, 385, 558, 821
MAGDA ESMERALDA DOS SANTOS 341
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 178
MAGNUM LAMOUNIER FERREIRA 702 MANOEL CARLOS DE MATTOS 118
MANOEL CARLOS MATTOS DA SILVA 212
MANOEL CHAGAS GOMES 127 MANOEL TAVARES PRAGANA 429
MANUEL DE JESUS SOARES 493
MANUEL LUÍS 358 MARCELA VIRGINIA THOMAZ 783, 784
MARCELLA RIOS GAVA FURLAN 41
MARCELLE DIAS SILVEIRA 568 MARCELLO TABORDA RIBAS 49
MARCELO BRAGA DE LIMA 81, 139
MARCELO DE CARVALHO SANTOS 423 MARCELO DE OLIVEIRA GUIMARÃES 489
MARCELO DEWES DE MELLO 62
MARCELO FERNANDES POLAK 420 MARCELO LIPERT 257
MARCELO MIRANDA COSTA 457
MARCELO MONTEIRO SALOMÃO 333 MARCELO MUCCI LOUREIRO DE MELO 160
MARCELO PAGANI DEVENS 385
MARCELO PEREIRA DIAS DA SILVA 260 MARCELO R C M COUTO 366
MARCELO RIBEIRO DE ALMEIDA 68, 385
MARCELO SILAS RIBEIRO 289 MARCELO TESHEINER CAVASSANI 800
MARCIA APARECIDA AMORUSO HILDEBRAND 571
MARCIA CRISTINA CESAR 293 MARCIA CUNHA FERREIRA DA SILVA 743
MÁRCIA MARIA GUIMARÃES DE SOUSA 222
MÁRCIA PAULA KERN 154 MÁRCIA PRISCILLA MONTEIRO PORFÍRIO 107
MARCÍLIO PINTO LOPES 103
MARCIO ANDRÉ MENDES COSTA 388 MÁRCIO CARLOS MENDES RAPOZO 352
MARCIO DOS SANTOS SILVA 504
MÁRCIO FLÁVIO DE OLIVEIRA SOUZA 716 MÁRCIO HENRIQUE JUNQUEIRA PEREIRA 248
MÁRCIO ROBERTO DE SOUZA RODRIGUES 286
MÁRCIO SEQUEIRA DA SILVA 264 MARCIUS DE SÁ MARQUES 48
MARCO ANTÔNIO CENI LEMOS 159
MARCO ANTÔNIO COELHO LARA 647 MARCO ANTONIO ROCHAEL FRANÇA 180
MARCO ANTONIO WAICK OLIVA 625
MARCO AURÉLIO LEMES 790 MARCO POLO LEVORIN 589
MARCONI LIMA DA SILVA 243
MARCOS ALVES DE MELO 487 MARCOS BORJA 98
MARCOS CHAVES VIANA 374
MARCOS GADOTTI 841 MARCOS JOAQUIM GONÇALVES ALVES 464
MARCOS ROGÉRIO RODRIGUES GUERRA 148
MARCOS SOUTO MAIOR FILHO 161, 422 MARCOS VINÍCIUS BARROS OTTONI 15, 592
MARCOS VINÍCIUS DA ROSA ROSSI 636
MARCOS VINÍCIUS DE SOUZA 173 MARCUS PAULO FONTES CALHEIRA 816
MARCUS TAVARES MEIRA 306, 440
MARCUS VINÍCIUS DE ALMEIDA RAMOS 719 MARCUS VINÍCIUS MOURA DE OLIVEIRA 102
MARIA APARECIDA CABESTRÉ 403
MARIA APARECIDA DIAS PEREIRA 478 MARIA CRISTINA CONDE PELLEGRINO 538
MARIA CRISTINA DA COSTA FONSECA 348
MARIA CRISTINA GALLO CESAR 375
MARIA CRISTINA LAPENTA 353, 379, 508
MARIA CRISTINA NERY JACOBI 223
MARIA CRISTINA NUNES PASSOS 348 MARIA DA PENHA SANTANA DE ALMEIDA 814
MARIA DAS GRAÇAS MIRANDA VALENTE 21
MARIA DE FÁTIMA DA FONSECA DUTRA RODRIGUES 623 MARIA ELISA BARBOSA PEREIRA 446
MARIA ELIZA ZAIA 539
MARIA EUGÊNIA FERRAZ AMARAL BODRA 776 MARIA EURIPA TIMÓTEO 509, 509
MARIA HELENA DA SILVA ALVES 272
MARIA HORIZONTINA INHAQUITES DOS SANTOS 335 MARIA INES DOS SANTOS 627
MARIA INÊS VASCONCELOS RODRIGUES DE
OLIVEIRA TONELLO
69
MARIA LAURA MATOSINHO MACHADO 536
MARIA REGINA MANGABEIRA ALBERNAZ LYNCH 386
MARIA REGINA SIQUEIRA DE LIMA 342 MARIA REGINA VIZIOLI
167, 183, 211
MARIA SANTINA SALES 318 MARIA SIMONE DE ANTONI BORAZO 170
MARIANA AIDAR DE BARROS FAGUNDES 138
MARIÂNGELA DIAS BANDEIRA 407, 635 MARIANGELA SANTOS MACHADO BRITA 395, 573
MARIÂNGELA SILVEIRA SENNA 443
MARILENE VINCI 680 MARÍLIA CANELA ADAD PARREIRAS 711
MÁRIO ANTÔNIO SUSSMANN 36
MARIO CLAUS 773 MÁRIO EUGÊNIO PERON 569
MÁRIO GERALDO COSTA BARROSO 188
MARIO LUIS RODRIGUES DE OLIVEIRA 189 MÁRIO SERGIO MURANO DA SILVA 393
MÁRIO SÉRGIO ROSA 746
MARITANIA ROSSET 17 MARLENE CHIARADIA 745
MARLI TEREZINHA FERREIRA D'AVILA 420
MARLUS FABIANO SIGWALT 334 MARSAL ARTEMIO HEPP 764
MARTA ELIZABETH DELIGDISCH 473
MARTA SIMÕES DE LARA 434 MATILDE DE RESENDE EGG 366
MAURICIO GOMES 216
MAURÍCIO GRANADEIRO GUIMARÃES 182 MAURÍCIO JOSÉ BARROS FERREIRA 541
MAURÍCIO RAUPP MARTINS 66
MAURÍCIO RODOVALHO 308 MAURO ANDRÉ KRUPP 185
MAURO GONÇALVES VIEIRA 361
MEGALVIO MUSSI JÚNIOR 717 MELISSA COSTA SAMRSLA 710
MERCEDES LES 690, 693
MESSIAS MANOEL DA SILVA 241 MICHEL FRANÇOIS DRIZUL HAVRENNE 340
MICHEL KNOLSEISEN 244
MICHELE CHRISTINA FELIPE 445 MICHELLE OLIVEIRA SOUZA 118
MIGUEL ÂNGELO BARROS DA SILVA 517
MIGUEL DE OLIVEIRA CARNEIRO 763 MILTON CLÁUDIO AMORIM REBOUÇAS 848
MILTON PASCOTO 331
MILTON ROGÉRIO DOTTO PENHA 216 MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RORAIMA 248
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
468
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL 426, 468, 496
MIRABEAU FERRAZ HENRIQUES 347
MIRIVALDO AQUINO DE CAMPOS 392 MOISÉS ELIAS PEREIRA 156
MONIQUE FURIERI BEDIM 50
MURILO VOUZELLA DE ANDRADE 449 NÁDIA MARIA KOCH ABDO 442
NÁDIA REGINA DE CARVALHO MIKOS 44
NAIR FÁTIMA MADANI 282 NATALIE RODRIGUES SEGALLA 675
NATANAEL AUGUSTO CUSTÓDIO 640
NEIDE GALHARDO TAMAGNINI 179 NEIVA SMIDERLE GELAIN
656, 661, 662
NELCIR DE MORAES CARDIM 525 NELCIR TESSARO 838
NELSON GOMES DA SILVA 303
NELSON LACERDA DA SILVA 329, 359, 399
NELSON LUIZ SCHAEFER PICANÇO 841
NELSON PRIMO 195 NELSON SEIJI MATSUZAWA 680
NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES 193
NEUSA ROCHA MARTINS 782 NILO ROGÉRIO DE SOUZA 487
NILSON PEREIRA FRANCA 674
NILTON ANDRÉ SALES VIEIRA 328 NOELI DE ALMEIDA LORENZONI 343
NOELI KUHN DE ALMEIDA 72
NOÊMIA GÓMEZ REIS 644 NORBERTO BARUFFALDI
109, 630, 704
NORTON VILLAS BÔAS 339 OCIMAR MARAGNO 225
OCTÁVIO AUGUSTO BRANDÃO GOMES 315
ODAIR TROTTI 548 ODETE NEUBAUER DE ALMEIDA 269
ODINEI PINTO SILVA 66
OLDEMAR MATTIAZZO FILHO 571 OLDENEY SÁ VALENTE 461
OLGAILDES NEVES DE LIMA 712
ORISIRIS ANTINOLFI FILHO 799 ORLANDO DIAS DE ARRUDA
509, 509, 509
ORLANDO MALUF HADDAD 679, 734 OSCAR VINÍCIUS GONZALES 85
OSMAR MENDES PAIXÃO CÔRTES 423, 458
OSVALDO REIS AROUCA NETO 316 OSWALDO QUEIROZ JUNIOR 42
OSWALDO SOLON BORGES 569
PABLO ROLIM CARNEIRO 31, 190, 595
PALOMA NEGREIROS ACCIOLY LINS 584, 831
PALOMA SUMIE M TSUTSUI 595 PATRIC BANDEIRA DOS SANTOS 231
PATRÍCIA CORDOVIL ANTONINI 401
PATRÍCIA DE CARVALHO GONÇALVES 545, 600 PATRICIA HENRIQUE DOS SANTOS 698
PATRÍCIA NUNES ROMANO TRISTÃO PEPINO 621
PATRICIA REGINA QUARTIERI 424 PAULA COMUNELLO SOARES 663
PAULA JUNQUEIRA DORELLA 286
PAULO ANDRÉ MULATO 293 PAULO CÉSAR DE CARVALHO ROCHA 526
PAULO CÉSAR LABORDA VALENTE 226
PAULO CESAR PIMPA DA SILVA 822
PAULO CÉSAR PIRES 587 PAULO FERNANDO DE OLIVEIRA COSTA 819, 820
PAULO HAIPEK FILHO 657
PAULO MAGALHÃES NÓVOA 80 PAULO RICARDO MARTINS 761
PAULO ROBERTO COIMBRA COSTA 63
PAULO ROBERTO DE LIMA 752 PAULO ROBERTO ROQUE ANTÔNIO KHOURI 623
PAULO RODOLFO DE RANGEL MOREIRA NETO 429
PAULO TADEU HAENDCHEN 569, 569 PAULO TELES DA SILVA 460
PAULO UMBERTO DO PRADO 307
PAULO VALÉRIO LAGE CHAVES 157 PAULO VALMIR LOPES DE OLIVEIRA 770, 792
PEDRO ANSELMO BOLZANI 549
PEDRO DE ALMEIDA DELPHIM 93 PEDRO LOPES DE VASCONCELOS 629
PEDRO LOPES RAMOS
5, 52, 54, 67, 69, 192, 216 PEDRO LUIZ ZANELLA 441
PEDRO MARCIO MUNDIM DE SIQUEIRA 524
PEDRO PERINO 75 PEDRO REGINALDO GOMES 455
PEDRO RIBEIRO LUZ 592
PEDRO WANDERLEY RONCATO 617 PEDRO ZANELLA FILHO 125
PETRÔNIO LIBOREIRO LEITE 702
PFN - CESAR MACIEL RODRIGUES 544 PFN - CLÁUDIA REGINA AITA MARTINS PEREIRA 732
PFN - EULER BARROS FERREIRA LOPES 474, 475
PFN - EVERTON LOPES NUNES 848 PFN - IANA NARA SÁ MACIEL CAVALCANTE 563
PFN - IARA ANTUNES VIANNA 531
PFN - JÂNIO NUNES VIDAL 1 PFN - JULIANA FURTADO COSTA 525
PFN - LEONARDO DE FARIA GALIANO 445
PFN - MARIA CECÍLIA LEITE MOREIRA 560 PFN - OTÁVIO GUIMARÃES PAIVA NETO 543
PFN - PAULO EDUARDO MAGALDI NETTO 823
PFN - PAULO GERMANO MOREIRA NEVES DA ROCHA 559 PFN - RICARDO PY GOMES DA SILVEIRA 514
PFN - ROMULO PONTICELLI GIORGI JUNIOR 725
PFN - ROSA METTIFOGO 546, 547 PFN - ROSANE BLANCO OZÓRIO BOMFIGLIO 515, 723
PFN - SIMONE APARECIDA VENCIGUERI AZEREDO 532
PFN - VALDIR SERAFIM 464, 516, 552
PFN- ROSA METTIFOGO 548
PGDF - FÁBIO CAPELL FARIAS SILVA 421 PGDF - JOÃO ITAMAR DE OLIVEIRA 606
PGDF - JOSÉ CARDOSO DUTRA JÚNIOR 534
PGDF - JOSÉ LUIZ RAMOS 566 PGDF - MÁRCIA GUASTI ALMEIDA 314
PGDF - MÁRCIO WANDERLEY DE AZEVEDO 719
PGDF - MARIA VALESCA BARRETO VIANNA ROCHA 619 PGDF - MARIANA PESSOA DE MELLO PEIXOTO 727
PGDF - WILSON RODRIGUES DAMASCENO 371
PGDF - ZÉLIO MAIA DA ROCHA 727 PGE - SP - REGINA MARIA SARTORI 541
PGE-AL - ALUISIO LUNDGREN CORRÊA REGIS 90, 519
PGE-AM - PAULO DOS SANTOS NETO 343 PGE-AM - RICARDO ANTONIO REZENDE DE JESUS 459, 507
PGE-AM - RICARDO ANTÔNIO REZENDE DE JESUS 461
PGE-AM - SANDRA MARIA DO COUTO E SILVA 462 PGE-BA - MARIA AMÉLIA GARCEZ 637
PGE-CE - ALEXANDRE RODRIGUES DE
ALBUQUERQUE
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304, 357, 666 PGE-CE - DANIEL MAIA TEIXEIRA 351
PGE-CE - GERARDO RODRIGUES DE ALBUQUERQUE
FILHO
460
PGE-CE - SIMONE MAGALHÃES OLIVEIRA 127
PGE-ES - LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA 309
PGE-GO - MARCELO DE SOUZA 291 PGE-GO - MARIA ELISA QUACKEN MANOEL DA
COSTA E CUNHA
451
PGE-GO - RONALD CHRISTIAN ALVES BICCA 451, 512 PGE-MA - CARLOS SANTANA LOPES 356
PGE-MA - OSVALDO SANTOS CARDOSO 463
PGE-MS - ARLETHE MARIA DE SOUZA 325 PGE-MS - EIMAR SOUZA SCHRÖDER ROSA 262
PGE-MS - FELIPE MARCELO GIMENEZ 55
PGE-MS - JAIME CALDEIRA JHUNYOR 668 PGE-MS - MÁRIO AKATSUDA JÚNIOR 801
PGE-MS - SULEIMAR SOUSA SCHRODER ROSA 322
PGE-MS - SULEIMAR SOUSA SCHRÖDER ROSA 729 PGE-MS - WALESKA ASSIS DE SOUZA 467
PGE-PE - INÊS ALMEIDA MARTINS CANAVELLO 415
PGE-PR - CÉSAR AUGUSTO BINDER 575 PGE-RJ - ANDRÉ RODRIGUES CYRINO 350
PGE-RJ - BRUNO LEMOS MORISSON DA SILVA 554
PGE-RJ - CLÁUDIA COSENTINO FERREIRA 298 PGE-RJ - CLAUDIA FREZE DA SILVA 386
PGE-RJ - DANIELA ALLAM GIACOMET 748
PGE-RJ - GUSTAVO AMARAL 9 PGE-RJ - LUCIA LÉA GUIMARÃES TAVARES 457
PGE-RJ - LUIZ GUILHERME DE OLIVEIRA MAIA CRUZ 612, 847
PGE-RJ - MARCELO MELLO MARTINS 755, 845 PGE-RJ - MARCELO ORTIGÃO B DE CARVALHO 352
PGE-RJ - RODRIGO DE OLIVEIRA BOTELHO CORRÊA 846
PGE-RJ - SAINT-CLAIR DINIZ SOUTO 775 PGE-RN - CÁSSIO CARVALHO CORREIA DE ANDRADE 400
PGE-RN - ELOÍSA BEZERRA GUERREIRO 724
PGE-RN - FRANCISCO WILKIE REBOUÇAS C JUNIOR 387 PGE-RN - MARCONI MEDEIROS MARQUES DE
OLIVEIRA
274
PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMARAL JEREISSATI 30, 344 PGE-RR - REGIS GURGEL DO AMRAL JEREISSATI 390
PGE-RS - KARINA DA SILVA BRUM
62, 72, 81, 95, 122, 139, 200, 254, 258, 259, 260, 261, 264, 267, 270, 306, 320, 326, 329, 359, 364, 365, 380, 398, 399, 402, 414, 419, 440, 454, 523, 567, 591, 632, 634, 665, 669, 689, 700, 703, 705, 726, 793, 794, 797, 836, 839 PGE-SC - CARLOS ALBERTO PRESTES
159, 373, 717
PGE-SC - CHRISTINA MARIA VALORI POMPEU CAPUTO
649
PGE-SC - EDERSON PIRES 173
PGE-SC - LEANDRO ZANINI 328 PGE-SC - RICARDO DE ARAÚJO GAMA 96
PGE-SC - TAITALO FAORO COELHO DE SOUZA 667
PGE-SC - TYCHO BRAHE FERNANDES NETO 456 PGE-SE - ANDRÉ LUÍS SANTOS MEIRA 469
PGE-SP - CAMILA ROCHA SCHWENCK 605
PGE-SP - CLAYTON EDUARDO PRADO 808 PGE-SP - CYNTHIA POLLYANNA DE FARIA 413
PGE-SP - DENISE FERREIRA DE OLIVEIRA CHEID 537
PGE-SP - DENISE FERREIRA DE OLIVEIRA CHIED 194 PGE-SP - DERLY BARRETO E SILVA FILHO 405
PGE-SP - EVA BALDONEDO RODRIGUEZ 353, 684
PGE-SP - FERNANDA AMARAL BRAGA MACHADO 375 PGE-SP - GISELE MARIE ALVES ARRUDA RAPOSO 527
PGE-SP - HÉLIO JOSÉ MARSIGLIA JUNIOR 450
PGE-SP - JAQUES BUSHATSKY 219
PGE-SP - KELLY PAULINO VENÂNCIO 602, 687 PGE-SP - LIETE BADARO ACCIOLI PICCAZIO 617
PGE-SP - LUCIA DE ALMEIDA LEITE 346
PGE-SP - LUCIA FÁTIMA NASCIMENTO PEDRINI 508 PGE-SP - LÚCIA FÁTIMA NASCIMENTO PEDRINI 379
PGE-SP - MARCELA MERCANTE NEKATSCHALOW 825
PGE-SP - MÁRCIA DE OLIVEIRA FERREIRA APARÍCIO 300 PGE-SP - MARCO ANTONIO DUARTE DE AZEVEDO 840
PGE-SP - MARCOS FÁBIO DE OLIVEIRA NUSDEO 478
PGE-SP - MARINA GRISANTI REIS MEJIAS 372 PGE-SP - MARINA MARIANI DE MACEDO RABAHIE 313
PGE-SP - RITA KELCH 840
PGE-SP - ROBERTO ZULAR 430 PGE-SP - RONALDO NATAL 539
PGE-SP - SANDRA REGINA DE SOUSA L DIAS 282
PGE-SP - SUELY FIGUEIREDO GUEDES 742 PGE-TO - THAÍS RAMOS ROCHA 509
PLINIO MACHADO RIZZI 7
PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 236, 492, 493
PROCURADOR GERAL DO ESTADO DA PARAÍBA 455
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL 14, 18, 20, 39, 41, 68, 93, 97, 100, 119, 126, 163, 165, 169, 172, 193, 208, 210, 277, 278, 281, 283, 284, 292, 295, 296, 302, 318, 330, 342, 354, 355, 358, 362, 367, 368, 369, 397, 401, 404, 408, 410, 418, 424, 428, 447, 465, 466, 564, 564, 594, 604, 638, 753, 843, 844
PROCURADORIA-GERAL FEDERAL
28, 66, 166, 176, 255, 256, 323, 469, 513, 644, 735 RAFAEL CESAR LANZELLOTTI MATTIUSSI 114
RAFAEL DE ANCHIETA PIZA PIMENTEL 132
RAFAEL LIMA MARQUES 750 RAFAEL MAGALHÃES FERREIRA 661
RAFAEL MALLMANN 326
RAFAEL NUNES SEFRIN 796 RAFAEL ROSA NETO 679
RAFAEL SANTOS MONTORO 8
RAFAEL SOUTO BRAZ 244 RAFAEL TONIATO MANGERONA 777
RAIMUNDO JOSÉ MARINHO NETO 509
RAIMUNDO KLEBER XAVIER 795 RAIMUNDO NIVALDO S. DUARTE 506
RAPHAEL RODRIGUES DE OLIVEIRA E SILVA 737
RAQUEL BATISTA RODRIGUES 120, 810 RAQUEL ELITA ALVES PRETO VILLA REAL 713
RAUL CANAL 619
RAUL COSTI SIMÕES 163 REALINA P CHAVES BATISTEL 575
REGINALDO NASCIMENTO RODRIGUES 158
REGIS EDUARDO TORTORELLA 497 REIMY HELENA ROSIM SUNDFELD TELLA FERREIRA 599
REINALDO CHAVES RIVERA 279
REINALDO PIZOLIO JR 449 REJANE NAGAO GREGÓRIO 608
RELATOR DO HABEAS CORPUS Nº 88139 DO
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
488
RELATOR DO HC Nº 61768 DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA
491
RELATOR DO HC Nº 72.228 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
243
RELATORA DO HC Nº 96.245 DO SUPERIOR TRIBUNAL
DE JUSTIÇA
435
RELATORA DO INQUÉRITO Nº 561 DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
489
RENATA BARBOSA LACERDA 262 RENATA CASSIA DE SANTANA 447
RENATA CHIAVEGATTO BARRADAS 449
RENATA PAGY BONILHA 110
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
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RENATA PERDIGÃO DE PAIVA COTA 581 RENATA VIEIRA FONSECA 578
RENATO ALVES VASCO PEREIRA 601
RENATO CARLOS DE SOUZA 493 RENATO CARLOS DE SOUZA JUNIOR 493
RENATO DANTÉS MACEDO 658
RENATO MENDONÇA SANTOS 529 RENATO SERPA SILVERIO 255
RENATO TADEU RONDINA MANDALITI 557
RENÉ ROCHA FILHO 678 RICARDO ADATI 194
RICARDO ANDRÉ ASSUNÇÃO DETTMER 72
RICARDO AUGUSTO FLOR 733 RICARDO CANELLAS RINALDI 11
RICARDO DI GIAIMO CABOCLO 639, 645
RICARDO ESTELLES 582 RICARDO GOMES LOURENÇO 441
RICARDO MARCHI 840
RICARDO OLIVEIRA GODOI 408 RICARDO RIBEIRO SANTANA 236
RICARDO SANTOS FERREIRA 537
RICARDO SOARES MOREIRA DOS SANTOS 84 RISONEIDE GONÇALVES DE ANDRADE 265
RITA DE CÁSSIA BARBOSA LOPES
46, 65, 71, 73, 103, 105, 155, 218 RITA DE CÁSSIA NASCIMENTO PALMA GASTALDI 106
RITA DE CASSIA RIBEIRO 53
ROBERTA CRISTINA DOS SANTOS FAGUNDES 47 ROBERTA DE CAMPOS SALLES OU ROBERTA DE
CAMPOS SALLES NAVISKAS
486
ROBERTO CORREIA DA SILVA GOMES CALDAS 290 ROBERTO DE BRITTO - SÍNDICO 522
ROBERTO DE FIGUEIREDO CALDAS
751, 760, 762 ROBERTO DE SOUSA MOSCOSO 289
ROBERTO DE SOUZA MOSCOSO
279, 305, 417, 420, 630, 704, 730, 805 ROBERTO GOMES FERREIRA 314, 421
ROBERTO HASIB KHOURI FILHO 714
ROBERTO NOBORU IAMAGURO 786 ROBERTO PARAHYBA DE ARRUDA PINTO 70
ROBERTO PODVAL 228
ROBERTO POLYDORO FILHO 481, 482 ROBERTO REIS DA SILVA 412
ROBERTO SARDINHA JUNIOR 280
ROBERTO THEDIM DUARTE CANCELLA 327 ROBSON FREITAS MELO 56
ROCHEL TERESINHA DA SILVA VELINHO 273
RODRIGO ABDALLA MARCONDES 614, 616 RODRIGO BAPTISTA DAMIANO 323
RODRIGO BOLZANI 706
RODRIGO DA ROCHA ROSA 805 RODRIGO DO AMARAL RIBEIRO 449
RODRIGO DORNELES 570
RODRIGO GASPAR TEIXEIRA 341 RODRIGO LUIZ MENEZES 750
RODRIGO MARRA 741
RODRIGO MORENO PAZ BARRETO 594 RODRIGO RABELO DE FARIA 317
RODRIGO RAMOS LOUREGA DE MENEZES 327
RODRIGO SCOPEL 740 RODRIGO TRINDADE 492
RODRIGO VENTURA MERG 186
ROGER STRIKER TRIGUEIROS 338 ROGÉRIO ALVES MOTTA 638
ROGÉRIO ANDRADE CAVALCANTI ARAÚJO 728
ROGÉRIO APARECIDO FERNANDES DE CARVALHO 843
ROGÉRIO BORGES DE CASTRO 516 ROGÉRIO CARVALHO DA ROSA 141
ROGÉRIO DE BORTOLI KELLER 778
ROGÉRIO DYNIEWICZ 184 ROGÉRIO NUNES ROMANO 621
ROGÉRIO ROMANIN 175
ROGÉRIO SANTOS DA SILVA 78 ROGÉRIO VIEIRA SANTIAGO 624
ROMEU FELIPE BACELLAR FILHO 499
ROMILA MAROSO BRAMRAITER SCHMITZ 733 ROMUALDO GALVÃO DIAS 530
RÔMULO CAVALCANTE MOTA 613
RONALDO GUIMARÃES GALLO 345 RONALDO GUSMÃO 338
RONALDO LÁZARO TIRADENTES 36
RONALDO MAURO COSTA PAIVA 30, 344 RONALDO XISTO DE PÁDUA AYLON 287
RONNY ANDRÉ RODRIGUES 251
ROQUE SILVA MACHADO 473 ROSA MARILIM RAMIRES MACHADO OU ROSA
MARILIN RAMIRES MACHADO
488
ROSANGELA APARECIDA DO NASCIMENTO 311 ROSÂNGELA VILELA CHAGAS FERREIRA 657
ROSEMARY NASCIMENTO ROSA 554
ROSIARA QUARTIERI DA CAMARA 798 ROSNI FERREIRA 586
ROSSINI BEZERRA DE ARAUJO 249
RUY COSTA 538 RUY EDUARDO VILLAS BOAS SANTOS 672
RUY JORGE CALDAS PEREIRA 80
RUY OSCAR DOS SANTOS 89 SABESTIÃO ARAÚJO DE MARIA 161
SABRINA DINIZ REZENDE VIEIRA 145
SALVADOR MOUTINHO DURAZZO 450 SANDRA GUEDES VISINTAINER 837
SANDRA MARA LOPOMO 527
SANDRA REGINA GANDRA 697 SANDRA REGINA RODRIGUES 784
SANDRO ANDRÉ OLIVEIRA CARIBONI 811
SANDRO DALL AVERDE 219 SANSÃO FERREIRA BARRETO 743
SARI FRANCO 715
SAVANA MENEZES BEZERRA 263 SEBASTIÃO ARAÚJO DE MARIA 422
SEBASTIÃO MORAES DA CUNHA 180, 199
SEBASTIÃO VENTURA PEREIRA DA PAIXÃO JR. 730 SEBASTIÃO VIEIRA DA SILVA FILHO 491
SÉRGIO COELHO E SILVA PEREIRA 308
SÉRGIO EDUARDO MARTINEZ 741 SÉRGIO L TEIXEIRA DA SILVA 763
SERGIO LAZZARINI 502
SERGIO LUIS DA SILVA 635 SERGIO LUIS TEIXEIRA DA SILVA 88
SÉRGIO LUIZ AKAOUI MARCONDES 616
SÉRGIO MOURÃO CORRÊA LIMA 410 SÉRGIO MURILO DINIZ BRAGA 411
SÉRGIO MURILO SELL 130
SÉRGIO ROBERTO BASSO 31 SÉRGIO ROBERTO MONELLO 510
SEVERINA MARIA SOARES 673
SEVERINO ALVES FERREIRA 360, 536, 687
SIBELE FONSECA E PIRES 624
SIDNEY GRACIANO FRANZE 842 SILVANA S LAHUTTE 760
SILVANA S LAHUTTÉ 751
SILVANA S. LAHUTTE 762
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SILVANA SCAQUETTI 773 SILVANO DA SILVA MORAIS 631
SILVIA REGINA BARBUY MELCHIOR 470
SILVIO DE JESUS GARCIA 268 SILVIO LOBO FILHO 569
SIMONE BERALDA TAVARES 269
SIMONE GASS DA SILVEIRA 706 SPENCER DALTRO DE MIRANDA FILHO 534
SUELENA CIOCCARI LANNES 259
SUELI YOKO TAIRA 821 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
228, 230, 231, 232, 233, 234, 237, 242, 244, 245, 433, 434, 486, 487, 490, 494, 495 SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR 235
TADEU HENRIQUE WEINERT 442
TANIA MARA VIANNA GAETA 755 TARCILO MANTOVANI 583
TATYANA MARION KLEIN 77
TEREZINHA DA SILVA ABDALLA 445 TERTULIANO AVELLAR
137, 158, 215
THAISE MARQUES RIBEIRO 546 THIAGO CARNEIRO ALVES 372
THIAGO CECCHINI BRUNETTO 16, 266
THIAGO LUIZ BLUNDI STURZENEGGER 746, 747 TIAGO CEDRAZ 432, 484
TICIANE TRINDADE LO 35
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 229, 241 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
240
TULIO FREITAS DO EGITO COELHO 559 UBIRAJARA ARRAIS DE AZEVEDO 626
UBIRAJARA WANDERLEY LINS JUNIOR 187
URSULINO SANTOS FILHO 45, 56, 151, 221, 595
VALDECY SOUSA 672
VALDEMAR ALCEBÍADES LEMOS DA SILVA 187 VALDEMI GOMES JUNIOR OU VALDEMIR GOMES
JÚNIOR
490
VALDEZ ADRIANI FARIAS 303, 382, 503
VALDIRA GALLO 116
VALÉRIA DE SOUZA DUARTE DO AMARAL 596 VALÉRIA SOARES DE JESUS 679
VANDERLEI ZANETTA 225
VANESSA VIEIRA LACERDA 310 VÂNIA SOARES DA CUNHA RIBEIRO 601
VANICE REGINA LÍRIO DO VALLE 643
VERA LÚCIA ALVES 155 VERA LÚCIA PINHEIRO CARDOSO DIAS 313
VERA REGINA PEIXOTO STEVAUX 204
VICTOR HUGO TRENNEPOHL 177 VICTOR RUSSOMANO JÚNIOR
59, 98, 182
VILMA THOMAL 438 VILSON MARIOT 771
VINÍCIUS OLIVEIRA DE ALMEIDA 524
VIRGÍLIO BRUNO SOARES DA COSTA 11 VIRGILIO MUNARI NETO 95
VIRGÍLIO MUNARI NETO 267
VIVIANE TERESA HAFFNER GASPAR ANTONIO 640 WADYSON CAMEL 488
WAGNER BEMFICA ARAÚJO 301
WAGNER LIMA NASCIMENTO SILVA 655 WALDIR BAPTISTA MIRANDA JUNIOR 425
WALDIR DE ÁVILA 349
WALDO ADALBERTO DA SILVEIRA JÚNIOR 311
WALTER GAMEIRO 150 WANDER BRUGNARA 208
WANDER RAMAGE 792
WANESSA FIGUEIREDO DOS SANTOS LIMA 778 WASHIGTON ANTÔNIO TELLES DE FREITAS JÚNIOR 116
WELDER DE OLIVEIRA MELO 815
WELLINGTON EUCLYDES DE SOUZA 33 WELTON MACHADO TEODORO 275
WERNER BACKES 225
WILLIAM LIMA CABRAL 742 WILLIAN JOSÉ MENDES DE SOUZA FONTES 124
WILLIAN MARCONDES SANTANA 673, 790
WILLY VAIDERGORN STRUL 135 WILSON LUIS DE SOUSA FOZ 551, 552
WILSON LUÍS DE SOUSA FOZ
478, 550, 553 WILSON MAFRA MEILER FILHO 787
WILSON REIMER 456
WILSON ROCHA MEIRELLES 47 WOLNEI BAMBERG MARTINELI 336
ZAIRO FRANCISCO CASTALDELLO 663, 798
ZÉLIO MAIA DA ROCHA 107 ZILKA MARIA LIMA DE SOUSA 802
ZORA YONARA MARIA DOS SANTOS CARVALHO
PALAZZIN
179
PETIÇÃO AVULSA/PROTOCOLO/CLASSE E NÚMERO DO PROCESSO
PROTOCOLO N. 168954 440
PROTOCOLO N. 180824 441 PROTOCOLO N. 189866 442
PROTOCOLO N. 195463 443
AÇÃO CAUTELAR N. 1906 466 AÇÃO CAUTELAR N. 1954 1
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA N. 912 467
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA N. 1116 468 AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA N. 1118 469
AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA N. 1132 2
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 2902 470 AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 4021 471
AÇÃO ORIGINÁRIA N. 1497 472
AÇÃO PENAL N. 413 473 AÇÃO RESCISÓRIA N. 1852 474, 475
AÇÃO RESCISÓRIA N. 1949 476
AÇÃO RESCISÓRIA N. 1965 477 AÇÃO RESCISÓRIA N. 2040 478
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 539576 511
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 654622 444 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 654942 445
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 665731 446
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 667194 447 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 672489 448
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675183 449
AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 682004 450 AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 688655 451
AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 486273 512
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 455222 513 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 455609 514
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 460377 515
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 481936 791 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 482480 516
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 500312 517
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 531878 518 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 533201 519
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 539077 823
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 539795 842
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 550930 520 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 553907 521
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 562185 522
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 574221 523 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 577352 524
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 577788 525
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 578956 526 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 583075 527
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 585567 528
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 586644 529 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 597123 530
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 599006 531
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 601657 532 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 604086 533
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 605985 534
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 606445 535 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 607908 536
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 619686 543
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 623434 544 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 625264 545
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 626270 546
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 626707 547 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 627582 548
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 627918 549
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 631135 550 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 634374 551
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 637155 552
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 637612 553 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 639944 554
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 640933 555
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 649758 560
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 649823 561 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 651798 562
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 652244 563
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 658536 566
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 666194 572
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 667184 573 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 667287 574
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 668183 575
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 669158 578
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 670140 579 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 671052 580
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 671535 581
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 673418 584
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 674868 585
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675144 586 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 675494 587
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 676365 588
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 676639 589 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 676916 590
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 677545 591
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 679755 592 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 680516 593
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 683048 596
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 683795 600 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 683842 778
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 684062 601
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 685093 602 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 685365 603
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 685417 604
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 685849 845
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 687146 607 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 687206 846
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 687468 779
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 687966 609
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 687970 610 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 687976 611
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 688023 612
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689116 614
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689135 806 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689335 615
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689539 616
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689912 617 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 689962 618
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690334 809
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690346 810 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690491 619
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690508 811
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690515 620 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690522 621
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 690543 429
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691165 622 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691199 815
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691234 623
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691302 816 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691324 817
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691564 624
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 691635 625 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692227 626
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692331 430
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692421 627 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692453 628
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692489 818
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692517 819 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692672 820
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692707 821
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692868 629
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692932 630 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693011 631
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693092 632
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693106 836 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693163 837
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693323 838 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693424 634
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693469 822
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693767 635 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693866 636
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693954 637
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 693960 638 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694151 639
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694160 640
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694162 641 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694469 826
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694475 827
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694634 642 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694658 643
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694701 644
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694747 645 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694798 646
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694852 647
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694895 648 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 694971 649
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695066 828
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695084 829 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695086 650
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695105 651
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695111 830 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695122 652
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695123 653
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695128 654 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695190 655
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695206 831
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695234 832 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695239 833
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695318 659
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695324 834 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695350 792
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695368 660
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695392 835 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695394 661
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695442 662
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695476 663 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695518 793
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695521 794
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695745 668
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695755 844 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695825 669
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695845 840
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695888 841 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695949 670
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695952 807
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695958 671
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 695988 672 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696049 673
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696229 674
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696280 675 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696308 676
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696436 677
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696491 781 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696559 782
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696596 678
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696728 783 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696752 784
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696777 785
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696812 786 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696834 679
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696896 787
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 696904 788 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697014 680
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697016 681
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697043 682 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697119 683
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697178 684
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697180 789 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697188 685
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697355 686
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697456 790 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697544 687
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697585 688
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 697910 691
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698114 694
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698163 695 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698273 696
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698293 697
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698311 698 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698476 699
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698483 700
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698490 701 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698520 702
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698554 703
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698611 706
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698625 707 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698673 708
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698706 709
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698746 710 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698781 711
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698787 712
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698792 713 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 698937 714
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699016 715
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699284 795 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699299 796
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699535 716
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699549 797 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699678 717
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 699945 798
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700216 718 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700238 719
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700349 720
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700377 799 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700415 800
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700829 801
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 700832 808
Documento assinado digitalmente conforme MP n° 2.200-2/2001 de 24/08/2001, que institui a Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.Odocumento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.stf.gov.br/portal/autenticacao/ sob o número 222900
STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 185
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702247 3 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702250 4
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702301 5
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702310 6 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702319 7
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702323 8
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702324 9 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702325 10
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702326 11
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702383 56
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702426 96
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702429 99
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702456 123
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702471 137 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702472 138
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702473 139
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702476 142
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702480 145
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702484 148
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702488 152 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702489 153
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702490 154
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702491 155 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702492 156
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702493 157
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702498 160
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702499 161 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702500 162
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702501 163
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702508 170 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702509 171
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702510 172
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702511 173 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702512 174
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702514 175
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702525 185 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702526 186
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702527 187
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702537 197 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702538 198
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702539 199
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702540 200 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702541 201
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702542 202
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702543 203
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702544 204 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702545 205
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702546 206
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AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702550 210 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702551 211
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702552 212
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702553 213 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702554 214
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702555 215
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702556 216 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702557 217
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702558 218
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702559 219 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702560 220
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702562 221
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702563 222 AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702564 223
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702565 224
AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 702566 225 CONFLITO DE COMPETÊNCIA N. 7543 479
CONFLITO DE COMPETÊNCIA N. 7550 226
EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 551930
802
EMB.DECL.NO AG.REG.NO RECURSO ORDINÁRIO EM
HABEAS CORPUS N. 86998
480
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 655664 721
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 677293 452
EMB.DECL.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 692958 804 EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.
424811
722
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 435520
723
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.
522275
848
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.
541670
805
EMB.DECL.NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 548374
724
EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AGRAVO DE
INSTRUMENTO N. 624635
453
EMB.DIV.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO
N. 520612
227
EMB.DIV.NOS EMB.DECL.NOS EMB.DECL.NO AG.REG.NO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 601165
803
EXTENSÃO NA EXTRADIÇÃO N. 1052 481, 482
EXTRADIÇÃO N. 1000 431 EXTRADIÇÃO N. 1104 483
EXTRADIÇÃO N. 1112 432, 484
HABEAS CORPUS N. 88239 485 HABEAS CORPUS N. 89843 486
HABEAS CORPUS N. 92368 487
HABEAS CORPUS N. 92417 488 HABEAS CORPUS N. 92847 433
HABEAS CORPUS N. 93112 434
HABEAS CORPUS N. 93244 435 HABEAS CORPUS N. 93258 489
HABEAS CORPUS N. 93617 228
HABEAS CORPUS N. 93652 490 HABEAS CORPUS N. 93661 491
HABEAS CORPUS N. 93814 229
HABEAS CORPUS N. 93815 230 HABEAS CORPUS N. 93816 231
HABEAS CORPUS N. 93819 232
HABEAS CORPUS N. 93820 233
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HABEAS CORPUS N. 93821 234 HABEAS CORPUS N. 93822 235
HABEAS CORPUS N. 93823 236
HABEAS CORPUS N. 93824 237 HABEAS CORPUS N. 93825 238
HABEAS CORPUS N. 93826 239
HABEAS CORPUS N. 93827 240 HABEAS CORPUS N. 93828 241
HABEAS CORPUS N. 93829 242
HABEAS CORPUS N. 93830 243 HABEAS CORPUS N. 93831 244
HABEAS CORPUS N. 93832 245
INQUÉRITO N. 2588 496 INTERVENÇÃO FEDERAL N. 5063 454
INTERVENÇÃO FEDERAL N. 5087 455
INTERVENÇÃO FEDERAL N. 5090 456 INTERVENÇÃO FEDERAL N. 5098 457
MANDADO DE SEGURANÇA N. 26296 497
MANDADO DE SEGURANÇA N. 27097 498 MANDADO DE SEGURANÇA N. 27104 499
MANDADO DE SEGURANÇA N. 27113 500
MANDADO DE SEGURANÇA N. 27140 501 MANDADO DE SEGURANÇA N. 27148 246
MANDADO DE SEGURANÇA N. 27149 247
MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR N. 1855 464 MED. CAUT. EM AÇÃO CAUTELAR N. 1883 465
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 93745 492
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 93790 493 MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 93793 494
MED. CAUT. EM HABEAS CORPUS N. 93798 495
MED. CAUT. EM MANDADO DE SEGURANÇA N. 27077 436 MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 5759 505
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 5782 506
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 5793 507 MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 5827 508
MED. CAUT. EM RECLAMAÇÃO N. 5831 509
PETIÇÃO N. 4255 248 PETIÇÃO N. 4256 249
PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.
566020
439
PETIÇÃO AVULSA EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO N.
574723
762
RECLAMAÇÃO N. 2370 502 RECLAMAÇÃO N. 5411 503
RECLAMAÇÃO N. 5737 504
RECLAMAÇÃO N. 5747 458 RECLAMAÇÃO N. 5842 250
RECLAMAÇÃO N. 5843 251
RECLAMAÇÃO N. 5844 252 RECLAMAÇÃO N. 5845 253
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 379282 725
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 455212 726 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 495740 727
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 503018 728
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 514926 729 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 516240 730
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 518980 731
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 524721 732 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 529548 733
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 535094 734
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 542643 735 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 543085 736
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 555400 737
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 558746 437 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 558747 738
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 559349 739
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 561076 740
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 563496 741 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 564673 742
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 565271 743
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 565502 438 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 566596 744
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 568939 254
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 570026 745 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571035 746
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571901 747
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 571911 748 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 572127 749
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 572531 750
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 572657 751 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 572667 752
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 572706 753
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 573037 754 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 573139 755
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 573678 756
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 573823 757 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 573897 758, 759
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 573916 760
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 574394 761 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 574795 763
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575013 764
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575057 765 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575391 766
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575409 767
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575591 768 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575613 769
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575741 770
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575814 771 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 575889 772
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 576110 773
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 576249 774 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 576284 775
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 576824 776
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578010 255 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578020 256
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578029 257
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578031 258 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578034 259
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578038 260
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578039 261 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578043 262
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578044 263
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578045 264 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578046 265
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578048 266
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578049 267 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578050 268
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578051 269
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578052 270 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578053 271
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578054 272
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578055 273 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578056 274
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578057 275
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578058 276 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578059 277
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578060 278
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578061 279 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578062 280
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578063 281
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578064 282 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578065 283
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578066 284
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578067 285
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578070 288
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578071 289 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578072 290
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578073 291
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578074 292 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578075 293
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578076 294
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578077 295 RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578078 296
RECURSO EXTRAORDINÁRIO N. 578079 297
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STF - DJe nº 29/2008 Divulgação: terça-feira, 19 de fevereiro Publicação: quarta-feira, 20 de fevereiro 189
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RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA N.
27101
510
RECURSO ORD. EM MANDADO DE SEGURANÇA N.
27151
425
RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS N. 93817 426 RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS N. 93818 427
SUSPENSÃO DE LIMINAR N. 211 459
SUSPENSÃO DE SEGURANÇA N. 3488 460 SUSPENSÃO DE SEGURANÇA N. 3500 461
SUSPENSÃO DE SEGURANÇA N. 3501 462
SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA N. 205 463
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