resenha design gráfico
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Resenha
Documentário: Alexandre Wollner e a formação do design moderno no Brasil.
O documentário começa com uma pergunta básica: O que é design? A
profissão de design ainda não foi reconhecida no Brasil. Alexandre Wollner,
segundo o documentário, tem uma militância muito longa que é tentar
convencer as pessoas que o design tem uma importância. Continuando a
conversa, o entrevistador e ele entram em uma questão: O design Brasileiro
evoluiu? Sim. O design gráfico principalmente e ele é reconhecido no mundo
todo. Alexandre prossegue dizendo que existem trabalhos gráficos muito bem
feitos, por exemplos capas de livros, apesar delas não serem consideradas
design. Ela não é design por ser uma ilustração do livro. “O design seria
projetar o livro como objeto”, afirma Wollner. Ele complementa: “Design é
projeto”. Logo depois foi questionado mais uma vez o que era design, dessa
vez Alexandre respondeu que perguntar o que era design era a mesma coisa
que perguntar o que é arte.
Seguindo com o documentário, Alexandre nos mostra como é feita a
proporção na hora de criar. Descobrimos que ele usou a sequência de
Fibonacci para produzir alguns desenhos. Wollner não gosta de usar o
computador para fazer os desenhos, pois acredita que ele não é melhor do que
o seu próprio “software”. Ele o usa quando vai fazê-los mais uniformemente e
para saber a medida exata das coisas.
Descobrimos que as marcas sofrem mudanças de tempos em tempos e
que é importante fazer essas mudanças. Wollner disse que antigamente essa
mudança era dada a cada 10 anos, mas como o meio tecnológico está mais
avançado, ele aconselha aos clientes fazerem a mudança a cada dois anos.
Ele mostra o dignificado da marca Klabin e conta o quanto é importante as
marcar terem um significado.
Alexandre Wollner nessa parte da entrevista começa a falar sobre a
marca Itaú e sua identidade. Ela possui um design próprio que identificamos
facilmente em qualquer lugar, porém quando as pessoas fazem no ar como se
desenhassem o “i”, ficamos nos perguntando qual é a marca do Itaú. A marca é
a impressão digital da empresa. Quando o Itaú mudou o layout da sua logo,
Wollner não ficou satisfeito, o que ocasionou um rompimento com o designer.
Foi quando estava se preparando para fazer Arquitetura, que Wollner viu
a chance de entrar no Instituto de Arte Contemporânea do Museu de São Paulo
através de um anúncio no jornal. Isso era o que ele queria, porém se deparou
com a teoria ao invés da prática. Wollner teve contato com grandes artistas
plásticas da época, o que acabou lhe fazendo experimentar a área.
Alexandre foi estudar na pioneira Escola de Ulm, que fica na Alemanha.
Essa escola serviu de modelo para as escolas de design no Brasil. Wollner
conta como era estudar na escola, como passar todo o tempo dentro da escola,
como era viver em outro país.
Em 1958, Wollner ajuda a abrir o primeiro escritório de design do Brasil,
o Forminform. Ele foi fundador e professor do Instituto de Desenho Industrial do
MAM do Rio de Janeiro e da Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ.
Nessa parte do documentário, Wollner sai com o repórter pelas ruas
para analisar algumas formas de design que existem em nosso cotidiano.
Depois, já dentro de seu escritório, Wollner comentar algumas marcas
conhecidas por nós para ver o que ele acha do design delas.
O documentário é interessante para termos uma noção de como é o
design e como o profissão dessa área trabalha e cria suas peças. Antes de ver
esse documentário eu não tinha nenhuma experiência nem ideia de como as
coisas eram feitas, e ele foi responsável por ampliar um pouco mais a minha
visão que eu tinha sobre as coisas. É interessante a dinâmica as marcas e o
significado que elas podem ter. Alexandre Wollner faz um trabalho muito
importante. O certo é que tudo em nossa volta está se transformando e nada
permanece do mesmo jeito por muito tempo.
Aluno: Fábio Júnior Braga
Professora: Camila Barros
Disciplina: Design Gráfico
Faculdade 7 de Setembro