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MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 108, DE 05 DE MARÇO DE 2013.* (Publicada no DOU Seção I, de 20/03/2013, pp. 86/89) (Republicada no DOU Seção I, de 22/03/2013, pp. 71/76) 1 Estabelece normas sobre o concurso para ingresso na carreira do Ministério Público do Trabalho. O CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO, no exercício de sua competência, prevista no art. 98, I, "b", e em cumprimento ao art. 186, parágrafo único, ambos da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, edita a presente RESOLUÇÃO. I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º - O Concurso Público de Provas e Títulos para ingresso na carreira do Ministério Público do Trabalho terá âmbito nacional, destinando-se ao preenchimento de todas as vagas existentes e das que ocorrerem no seu prazo de eficácia indicado no artigo 8º da presente Resolução. Art. 2º - O edital de abertura do Concurso conterá a relação dos cargos vagos, com a respectiva lotação, e fixará, para as inscrições, prazo não inferior a trinta dias, contados da data de sua publicação. Parágrafo único - O número de cargos vagos e suas respectivas lotações podem apresentar alterações, por motivos supervenientes, no decorrer do prazo de eficácia do concurso, observando-se, ainda, a ordem de classificação e a relação de vagas que, após o resultado do concurso, o Conselho Superior decidir devam ser providas inicialmente, devendo ser observado, ainda, o disposto no art. 54 desta Resolução. Art. 3º - O Concurso compreenderá as matérias distribuídas pelos seguintes grupos: GRUPO I Direito Constitucional e Direitos Humanos Direito Individual e Coletivo do Trabalho Direito Processual do Trabalho Direito Civil e Direito de Empresa Regime Jurídico do Ministério Público GRUPO II Direito Processual Civil Direito Administrativo GRUPO III Direito Previdenciário da Seguridade Social

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  • MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO

    PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO

    CONSELHO SUPERIOR

    RESOLUO N 108, DE 05 DE MARO DE 2013.*

    (Publicada no DOU Seo I, de 20/03/2013, pp. 86/89)

    (Republicada no DOU Seo I, de 22/03/2013, pp. 71/76)

    1

    Estabelece normas sobre o concurso para

    ingresso na carreira do Ministrio

    Pblico do Trabalho.

    O CONSELHO SUPERIOR DO MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO, no

    exerccio de sua competncia, prevista no art. 98, I, "b", e em cumprimento ao art. 186,

    pargrafo nico, ambos da Lei Complementar n 75, de 20 de maio de 1993, edita a presente

    RESOLUO.

    I - DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 1 - O Concurso Pblico de Provas e Ttulos para ingresso na carreira do Ministrio

    Pblico do Trabalho ter mbito nacional, destinando-se ao preenchimento de todas as vagas

    existentes e das que ocorrerem no seu prazo de eficcia indicado no artigo 8 da presente

    Resoluo.

    Art. 2 - O edital de abertura do Concurso conter a relao dos cargos vagos, com a

    respectiva lotao, e fixar, para as inscries, prazo no inferior a trinta dias, contados da

    data de sua publicao.

    Pargrafo nico - O nmero de cargos vagos e suas respectivas lotaes podem apresentar

    alteraes, por motivos supervenientes, no decorrer do prazo de eficcia do concurso,

    observando-se, ainda, a ordem de classificao e a relao de vagas que, aps o resultado do

    concurso, o Conselho Superior decidir devam ser providas inicialmente, devendo ser

    observado, ainda, o disposto no art. 54 desta Resoluo.

    Art. 3 - O Concurso compreender as matrias distribudas pelos seguintes grupos:

    GRUPO I Direito Constitucional e Direitos Humanos

    Direito Individual e Coletivo do Trabalho

    Direito Processual do Trabalho

    Direito Civil e Direito de Empresa

    Regime Jurdico do Ministrio Pblico

    GRUPO II Direito Processual Civil

    Direito Administrativo

    GRUPO III

    Direito Previdencirio da Seguridade Social

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    (Publicada no DOU Seo I, de 20/03/2013, pp. 86/89)

    (Republicada no DOU Seo I, de 22/03/2013, pp. 71/76)

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    Direito Penal

    Direito Internacional

    Direito Comunitrio

    Art. 4 - As provas sero elaboradas em conformidade com os programas constantes do

    anexo a presente Resoluo.

    Art. 5 O Concurso compreender 03 (trs) provas escritas, sendo a primeira objetiva a

    segunda subjetiva e a terceira prtica, as provas orais e a aferio de ttulos.

    1 - Os ttulos sero computados apenas para fins de classificao entre os candidatos

    aprovados nas diferentes provas, estas de carter eliminatrio

    2 - Ser eliminado o candidato que faltar a qualquer uma das provas, ou que no

    comparecer ao local da prova no horrio estipulado nos artigos 28, 1, 36 e 45 da presente

    Resoluo

    Art. 6 - Ser reconhecido habilitado no concurso o candidato que obtiver nota final de

    aprovao igual ou superior a 60 (sessenta).

    1 - A nota final de aprovao do candidato ser a mdia aritmtica ponderada das mdias

    obtidas nas provas escritas e orais, aplicando-se os seguintes pesos:

    I - mdia das provas escritas: 03 (trs)

    II - mdia das provas orais: 02 (dois)

    2 - A mdia das provas escritas ser obtida pela mdia aritmtica das notas atribudas

    prova objetiva, prova subjetiva e prova prtica.

    3 - A mdia das provas orais ser obtida pela mdia aritmtica das notas atribudas a cada

    uma das matrias examinadas.

    4 - A mdia final do candidato habilitado resultar da mdia aritmtica ponderada

    referente s mdias obtidas nas provas escritas, orais e na nota de ttulos, aplicando-se os

    seguintes pesos:

    I - mdia das provas escritas: 03 (trs)

    II - mdia das provas orais 02 (dois)

    III - nota de ttulos 01 (um)

    5 - Fica eliminado o candidato que no obtiver nas provas objetiva, subjetiva e prtica e

    em cada uma das matrias da prova oral a nota mnima de 50 (cinqenta), na escala de 0

    (zero) a 100 (cem).

    6 - No ser admitido o arredondamento de notas ou de mdias, devendo ser desprezadas

    as fraes abaixo de centsimos.

    Art. 7 - As provas escritas sero realizadas nas cidades dos Estados que sediam

    Procuradorias Regionais do Trabalho e no Distrito Federal, em conformidade com as

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    inscries dos candidatos; a prova oral, exclusivamente, no Distrito Federal e os exames de

    higidez fsica e mental onde for determinado no edital.

    1 - O Secretrio do Concurso poder, em casos excepcionais, mediante requerimento

    escrito devidamente fundamentado e comprovado, apresentado at 20 (vinte) dias antes da

    data prevista para a realizao das provas escritas, autorizar que as mesmas sejam prestadas

    em Capital diversa do local de inscrio; havendo desistncia da mudana, o candidato

    somente poder fazer prova no local de origem mediante prvia autorizao do Secretrio de

    Concursos.

    2 - Em nenhuma hiptese sero aplicadas provas em local, data ou horrio diferentes dos

    determinados pela organizao do concurso.

    Art. 8 - O prazo de eficcia do concurso, para efeito de nomeao, ser de dois anos

    contados da publicao do ato homologatrio, prorrogvel uma vez por igual perodo.

    Art. 9 - Ser publicado, juntamente com o edital de abertura do concurso, cronograma

    indicando as datas previstas de realizao de todas as etapas do processo seletivo, admitidas

    eventuais modificaes (antecipao ou adiamento), divulgadas, se necessrio, com a

    adequada antecedncia.

    II - DAS VAGAS RESERVADAS AOS CANDIDATOS COM DEFICINCIA

    Art. 10 - s pessoas com deficincia que, no momento da inscrio no concurso,

    declararem, sob as penas da Lei, estar enquadradas na definio do artigo 4 do Decreto n

    3.298, de dezembro de 1999, publicado na Seo 1 do Dirio Oficial da Unio de

    21/12/1999, com as alteraes introduzidas pelo artigo 70 do Decreto n 5.296, de 02 de

    dezembro de 2004, sero reservadas 10% (dez por cento) do total das vagas, arredondado

    para o nmero inteiro imediatamente superior, caso fracionrio o resultado da aplicao do

    percentual, o que dever constar do correspondente edital.

    1 - Para os fins deste artigo, o interessado dever, necessria e obrigatoriamente, enviar

    Secretaria do Concurso, na forma indicada no correspondente edital, laudo mdico, emitido

    h menos de seis meses, atestando a espcie e o grau ou nvel da deficincia de que

    portador, com expressa referncia ao cdigo correspondente da Classificao Internacional

    de Doenas (CID) e provvel causa ou origem da deficincia.

    2 - Na falta do laudo mdico ou no contendo este as informaes acima indicadas, o

    requerimento de inscrio preliminar ser processado como de candidato sem deficincia

    mesmo que declarada tal condio.

    Art. 11 - Competir Comisso de Concurso as providncias necessrias ao acesso das

    pessoas com deficincia aos locais de realizao das provas, mas ser dos candidatos nesta

    situao a responsabilidade de trazer os equipamentos e instrumentos de que dependam para

    a feitura das provas, mediante prvia autorizao do Presidente da Comisso de Concurso.

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    1 - O candidato com deficincia que necessite de recurso especial para a feitura de prova

    dever requer-lo, por escrito, devidamente justificado por mdico especializado na rea da

    respectiva deficincia, ao Presidente da Comisso de Concurso, no ato de inscrio, ciente

    de que pedidos posteriores, nesse sentido, sero indeferidos.

    2 - Cumprir ao Presidente da Comisso de Concurso, ao deferir pedido de recurso

    especial formulado por candidato com deficincia, cuidar para que, do ato, no sobrevenha a

    possibilidade de identificao da prova do candidato, por quem de seu exame venha a se

    encarregar.

    3 O candidato poder solicitar, mediante a apresentao de laudo mdico que indique a sua necessidade, que ser apreciado pela Equipe Multiprofissional, seja a sua prova impressa

    com fonte arial ampliada de tamanho 18, que poder ter formato diverso das dos demais candidatos, em razo da quantidade de folhas.

    Art. 12 O Ministrio Pblico do Trabalho ter a assistncia de equipe multiprofissional durante o concurso e o estgio probatrio.

    1 - A equipe multiprofissional ser composta preferencialmente por um Subprocurador-

    Geral do Trabalho, que a presidir, por um Procurador Regional do Trabalho, por um

    Procurador do Trabalho que no esteja em estgio probatrio e por dois mdicos da Diviso

    de Assistncia a Sade Integral do Ministrio Pblico do Trabalho, todos escolhidos pelo

    Conselho Superior do Ministrio Pblico do Trabalho.

    2 - A seu juzo, a equipe multiprofissional poder solicitar parecer de profissionais

    capacitados na rea da deficincia que estiver sendo avaliada, os quais no tero direito a

    voto.

    Art. 13 - Os candidatos com deficincia concorrero a todas as vagas oferecidas, utilizando-

    se somente das vagas reservadas quando, tendo sido aprovados, for insuficiente a

    classificao obtida, no quadro geral de candidatos, para habilit-los nomeao.

    1 A publicao final do resultado do concurso ser em duas listas de classificao, uma geral contendo a classificao de todos os candidatos e a lista de candidatos portadores de

    deficincia.

    2 O preenchimento da vaga reservada aos candidatos com deficincia condicionado comprovao da deficincia alegada por ocasio do exame clnico admissional.

    Art. 14 - Os candidatos com deficincia participaro do concurso em igualdade de condies

    com os demais candidatos no que tange: ao horrio e ao local de aplicao das provas; ao

    contedo das provas; a avaliao e aos critrios de correo das provas; aos critrios de

    aprovao; ao posicionamento na classificao geral para fins de escolha das vagas de

    lotao e de antiguidade na carreira, considerando-se, se for o caso, a classificao na lista

    de candidatos com deficincia, e a todas as demais normas de regncia do concurso.

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    1 - O candidato com deficincia que necessitar de tempo adicional para a realizao das

    provas dever requer-lo, com justificativa acompanhada de parecer emitido por especialista

    da rea de sua deficincia, no ato da inscrio.

    2 - A ampliao do tempo de durao das provas ser de at 60 (sessenta) minutos,

    conforme o caso, a ser fixado por ato do Presidente da Comisso de Concurso.

    Art. 15 As vagas reservadas que no forem preenchidas por candidatos com deficincia sero ocupadas pelos demais candidatos habilitados, com estrita observncia da ordem de

    classificao no concurso.

    Art. 16 - O candidato com deficincia que, em razo desta condio, necessite se apliquem

    essas regras especiais, prestar as provas escritas isoladamente, em sala previamente

    designada pelo Secretrio da Comisso de Execuo e Fiscalizao.

    1 - O candidato ser assistido por 2 (dois) fiscais, durante a realizao das provas, que lhe

    prestaro auxlio, efetuando, se for o caso, o manuseio e, se necessrio, a leitura:

    I) das questes objetivas, e/ou assinalando na folha de respostas, a alternativa indicada pelo

    candidato ou intrprete;

    II) das questes subjetivas, e/ou transcrevendo, em letra legvel, a resposta dada pelo

    candidato ou intrprete;

    III) do ttulo, captulo ou artigo da legislao admitida no concurso, por solicitao do

    candidato ou intrprete.

    2 - Somente tero acesso sala de realizao da prova o candidato, os fiscais do concurso,

    os supervisores, os membros da Comisso de Concurso ou da Comisso de Execuo e

    Fiscalizao e, conforme o caso, o intrprete previamente autorizado pelo Presidente da

    Comisso de Concurso, vedado o ingresso de qualquer outra pessoa, ainda que seja

    secretrio, ajudante, guia ou parente do candidato.

    3 - Para a realizao da prova o candidato dever fornecer todo o equipamento e material

    de gravao de udio, ficando os fiscais responsveis pela gravao integral da prova. A

    gravao poder ser feita em equipamento eletrnico, no padro MP3 ou WMA, por

    aparelho com sada USB.

    4 - Encerrada a prova, o material com a gravao de udio, ser acondicionado em

    envelope lacrado e rubricado pelos fiscais da prova e pelos membros da Comisso de

    Execuo e Fiscalizao, dever ser remetido Secretaria do Concurso. No caso de

    gravao digital em meio eletrnico, a gravao ser transferida para mdia fsica (pen drive,

    CD ROM etc) fornecida pela organizao do concurso, devendo ser deletada do

    equipamento do candidato.

    Art. 17 - O Presidente da Comisso de Concurso baixar as instrues complementares que

    sejam necessrias para o integral cumprimento das disposies desta Sesso.

    III CANDIDATAS LACTANTES

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    Art. 18 Fica assegurado s mes lactantes o direito de participarem das etapas do Concurso para as quais forem sendo aprovadas, nos critrios e condies estabelecidas pelos artigos

    227 da Constituio Federal, artigo 4 da Lei 8.069/90 Estatuto da Criana e do Adolescente e artigos 1 e 2 da Lei 10.048/2000. 1 - Nos horrios previstos para amamentao, as mes lactantes podero retirar-se,

    temporariamente, das salas onde estaro sendo realizadas as provas, para atendimento a seus

    bebs em sala especial a ser reservada pela Secretaria do Concurso.

    2 - Na sala reservada para amamentao, ficaro 02 (dois) fiscais do sexo feminino e

    podero ter acesso a ela somente os funcionrios da Comisso de Execuo e Fiscalizao,

    sendo vedada a permanncia de babs ou quaisquer outras pessoas que tenham grau de

    parentesco e/ou amizade com a candidata ou quaisquer outras pessoas estranhas

    organizao do concurso.

    3 - A candidata que seja me lactante dever indicar esta condio na respectiva ficha de

    inscrio preliminar, para a adoo das providncias necessrias pela Secretaria do

    Concurso.

    4 - Em casos excepcionais, a candidata lactante dever indicar a necessidade de

    amamentao, mediante requerimento dirigido ao Presidente da Comisso de Concurso, at

    05 (cinco) dias antes da realizao das provas respectivas.

    5 - O tempo total utilizado para amamentao somente implicar acrscimo na durao

    fixada para realizao das provas at o mximo de 30 (trinta) minutos.

    6 - Caber me lactante providenciar pessoa para a guarda do beb durante todo o

    perodo de prova, que dever encaminh-lo sala reservada para este fim pela Comisso de

    Execuo e Fiscalizao, nos horrios de amamentao.

    Art. 19 O Presidente da Comisso de Concurso baixar as instrues complementares que sejam necessrias para o integral cumprimento das disposies desta Seo.

    IV- DA INSCRIO PRELIMINAR

    Art. 20 Ser admitida a inscrio preliminar exclusivamente pelo sistema de inscrio on-line da Secretaria do Concurso, no endereo eletrnico http://www.mpt.gov.br/concurso

    1 - O candidato, ao preencher e enviar o formulrio de inscrio preliminar, firmar

    declarao, sob as penas da lei, (1) de que bacharel em direito e de que atender, at a data

    da posse, exigncia de 3 (trs) anos de atividade jurdica exercida exclusivamente aps a

    obteno do grau de bacharel em Direito (CF, artigo 129, 3); (2) de estar ciente de que a

    no apresentao do respectivo diploma, devidamente registrado pelo Ministrio da

    Educao, no ato de inscrio definitiva, acarretar sua excluso do procedimento seletivo;

    (3) de estar ciente de que para tomar posse dever comprovar os 3 (trs) anos de atividade

    jurdica e (4) de que aceita as demais regras e condies pertinentes ao concurso

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    consignadas nesta resoluo e no edital do concurso, das quais no poder alegar

    desconhecimento.

    2 - A inscrio do candidato estar sujeita ao recolhimento da taxa de inscrio.

    3 - O Secretrio do Concurso poder dispensar do pagamento da taxa de inscrio

    candidato que, mediante requerimento especfico, formulado at 15 (quinze) dias antes do

    trmino do prazo das inscries, comprove, de forma inequvoca, no ter condies de arcar

    com tal custo, cabendo recurso para o Presidente da Comisso do Concurso, no prazo de 2

    (dois) dias, na hiptese de indeferimento do pedido de dispensa.

    4 - No existe a hiptese da inscrio condicional.

    5 - Ressalvado o disposto no 3 deste artigo, no ser dispensado, em nenhuma outra

    hiptese, o pagamento da taxa de inscrio e nem ser admitida a sua devoluo.

    6 - A inscrio no certame ser por meio da internet, obedecidas as condies fixadas no

    edital de abertura.

    Art. 21 - Encerrado o prazo para a inscrio preliminar, o Presidente da Comisso de

    Concurso far publicar edital indicando a divulgao, nos locais de inscrio e na pgina do

    concurso para Procurador do Trabalho (http://www.pgt.mpt.gov.br/concurso), da relao

    nominal dos candidatos que tiveram suas inscries acolhidas, indicando os locais em que

    faro a prova objetiva.

    Art. 22 Considera-se atividade jurdica, desempenhada exclusivamente aps a concluso devidamente certificada do curso de bacharelado em Direito:

    I O efetivo exerccio de advocacia, inclusive voluntria, com a participao anual mnima em 5 (cinco) atos privativos de advogado (Lei n 8.906, de 4 de Julho de 1994), em causas

    ou questes distintas.

    II O exerccio de cargo, emprego ou funo, inclusive de magistrio superior, que exija a utilizao preponderante de conhecimentos jurdicos.

    III O exerccio de funo de conciliador em tribunais judiciais, juizados especiais, varas especiais, anexos de juizados especiais ou de varas judiciais, assim como o exerccio de

    mediao ou de arbitragem na composio de litgios na rea jurdica, pelo perodo mnimo

    de 16 (dezesseis) horas mensais e durante 01 (um) ano.

    IV A realizao de cursos de ps-graduao na rea jurdica, ministrados pelas Escolas do Ministrio Pblico, da Magistratura e da Ordem dos Advogados, bem como os cursos de

    ps-graduao reconhecidos, autorizados ou supervisionados pelo Ministrio da Educao

    ou pelo rgo competente.

    1 - vedada, para efeito de comprovao de atividade jurdica, a contagem de tempo de

    estgio ou de qualquer outra atividade anterior concluso do curso de bacharelado em

    Direito.

    2 - A comprovao da atividade referida no inciso I deste artigo dar-se- com a

    apresentao de certides de cartrios e secretarias, de publicaes, de peties

    protocolizadas ou de outro meio igualmente idneo, com a indicao da data e do ato

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    praticado pelo advogado, no bastando a simples referncia a que o candidato atuou em

    determinado processo.

    3 - O exerccio da advocacia, como atividade jurdica, ter como termo inicial a data

    constante no protocolo judicial ou a data do documento, quando se tratar de ato

    extrajudicial, podendo, em relao ao primeiro e ao ltimo ano do exerccio da advocacia, o

    perodo ser contado proporcionalmente (pea/ms), tendo em vista que a contagem se dar

    no ano civil.

    4 Os cursos referidos no inciso IV deste artigo devero ter toda a carga horria cumprida

    aps a concluso do curso de bacharelado em Direito, no se admitindo, no cmputo da

    atividade jurdica, a concomitncia de cursos nem de atividade jurdica de outra natureza.

    5 - Os cursos lato sensu compreendidos no inciso IV deste artigo devero ter, no mnimo,

    um ano de durao e carga horria total de 360 horas-aulas, distribudas semanalmente, ou

    conforme dispor legislao federal especfica.

    6 - Independente do tempo de durao superior, sero computados como prtica jurdica:

    I) Um ano para ps-graduao lato sensu.

    II) Dois anos para Mestrado.

    III) Trs anos para Doutorado.

    7 - Os cursos de ps-graduao (lato sensu ou stricto sensu) que exigirem apresentao de

    trabalho monogrfico final sero considerados integralmente concludos na data da

    respectiva aprovao desse trabalho.

    8 - Os casos omissos sero decididos pela Comisso de Concurso.

    9 - A comprovao do tempo de atividade jurdica relativa a cargos, empregos ou funes

    no privativas de bacharel em Direito ser realizada por meio da apresentao de certido

    circunstanciada, expedida pelo rgo competente, indicando as respectivas atribuies e a

    prtica reiterada de atos que exijam a utilizao preponderante de conhecimentos jurdicos,

    cabendo comisso de concurso analisar a pertinncia do documento e reconhecer sua

    validade em deciso fundamentada.

    V - DA COMISSO DE CONCURSO

    Art. 23 - A Comisso de Concurso ser composta pelo Procurador-Geral do Trabalho, que a

    presidir, por dois outros Membros do Ministrio Pblico do Trabalho e por um jurista de

    ilibada reputao, escolhidos pelo Conselho Superior, e por um advogado indicado pelo

    Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

    1 - O Conselho Superior designar at 5 (cinco) suplentes, no total, para o Procurador-

    Geral do Trabalho e para os dois membros do Ministrio Pblico do Trabalho integrantes da

    Comisso, os quais podero auxiliar os titulares em todas as atividades relacionadas ao

    concurso.

    2 - A Comisso de Concurso ser nica para todas as provas.

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    3 - Comisso do Concurso compete presidir a realizao das provas escritas e orais,

    formular questes, argir os candidatos, aferir os ttulos, atribuir notas, por meio de cada

    examinador ou colegiadamente, e apreciar, por meio de manifestao do examinador

    respectivo submetida ao colegiado, os recursos eventualmente interpostos.

    VI - DA SECRETARIA DE CONCURSO

    Art. 24 - A Secretaria de Concurso funcionar na sede da Procuradoria Geral do Trabalho,

    em Braslia - Distrito Federal.

    Pargrafo nico - Nas Procuradorias Regionais do Trabalho, onde se realizarem as provas

    escritas, a Secretaria de Concurso ser representada por rgo local denominado Comisso

    de Execuo e Fiscalizao.

    Art. 25 O Presidente da Comisso de Concurso designar o Secretrio do Concurso, entre os Membros do Ministrio Pblico do Trabalho, lotados no Distrito Federal, e os Membros

    das Comisses de Execuo e Fiscalizao, compostas de trs participantes, escolhidos,

    sempre que possvel, entre os Membros da Instituio lotados na respectiva unidade da

    federao.

    Pargrafo nico A Secretaria das Comisses de Execuo e Fiscalizao ser exercida, necessariamente, por Membro do Ministrio Pblico do Trabalho.

    Art. 26 O Secretrio do Concurso e as Comisses de Execuo e Fiscalizao velaro pela inviolabilidade das provas a serem aplicadas, mantendo-as em completo isolamento,

    dispensando especial cautela na remessa aos locais de aplicao.

    Pargrafo nico: As embalagens, contendo os cadernos de provas escritas a serem aplicadas,

    sero lacradas e rubricadas pelo Secretrio do Concurso.

    Art. 27 - Aos locais de aplicao das provas dever ser conduzido todo material, cabendo

    respectiva Comisso de Execuo e Fiscalizao convidar, antes da abertura, trs dos

    candidatos presentes para que verifiquem se persistem intactos os lacres originrios.

    Pargrafo nico - Aps a aplicao das provas, os cartes de respostas das provas objetivas e

    os cadernos de resposta das provas subjetiva e prtica, utilizados pelos candidatos, sero

    acondicionados em pacotes lacrados e rubricados pela Comisso de Execuo e

    Fiscalizao, que dever providenciar sua remessa ao Secretrio do Concurso a quem

    incumbir a desidentificao. Alternativamente, poder haver a desidentificao no ato da

    entrega dos cartes de respostas ou cadernos de resposta, conforme definido em edital.

    VII - DAS PROVAS ESCRITAS

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    Art. 28 - A primeira prova escrita ser objetiva, com durao de quatro horas, englobando as

    matrias dos trs Grupos, com cem questes de mltipla escolha, de pronta resposta e

    apurao padronizada pela Comisso de Concurso.

    1 - Na prova objetiva, os candidatos devem apresentar-se com antecedncia mnima de 30

    (trinta) minutos munidos da Carteira de Identidade, e de caneta de tinta indelvel, nas cores

    azul ou preta.

    2 - Aps o horrio limite referido no pargrafo primeiro, nenhum candidato, em qualquer

    hiptese, poder ingressar no local do exame, nem ser admitido a fazer a prova, devendo as

    comisses de execuo e fiscalizao providenciar imediatamente o fechamento de portes e

    portas de acesso.

    3 - Na prova objetiva no ser permitida qualquer consulta.

    4 - Na correo da prova objetiva, as questes tero o mesmo valor, descontando-se o

    valor de uma resposta certa para cada conjunto de 3 (trs) respostas erradas.

    5 - A questo assinalada na prova objetiva como no respondida no ser computada para qualquer efeito

    6 - O candidato no poder retirar-se da sala em que estiver realizando a prova antes de

    decorridos 90 (noventa) minutos do respectivo incio, sob pena de eliminao do certame, e

    pelo menos 3 (trs) candidatos devero permanecer na sala at a entrega da ltima prova.

    7 - A prova objetiva ser aferida por meio eletrnico, cujo resultado ser posteriormente

    validado pela Comisso de Concurso.

    8 - O caderno de provas ser publicado no site http://www.pgt.mpt.gov.br.

    9 - No ser permitida qualquer rasura no preenchimento da folha de respostas que

    implique em marcao de mais de uma alternativa, sendo considerada a questo, na hiptese,

    como errada.

    10 - vedado ao candidato utilizar lquido corretor de texto no carto de resposta da prova

    objetiva.

    11 Durante o perodo de realizao das provas no sero permitidos: I o uso pelo candidato de culos escuros, salvo expressa determinao mdica, aps apreciao da Equipe Multiprofissional, chapu, bon, gorro ou qualquer acessrio de

    chapelaria, alm de relgios e aparelhos eletrnicos;

    II o ingresso do candidato ao local das provas portando arma e/ou munio. 12 A Comisso de Concurso no se responsabilizar pela perda ou pelo extravio de objetos ou equipamentos eletrnicos ocorridos no perodo de realizao das provas,

    tampouco por danos causados a esses objetos.

    13 O candidato poder ser submetido a detector de metais na entrada da sala e/ou durante a realizao da prova.

    Art. 29 No prazo de at cinco dias aps a realizao da primeira prova escrita (objetiva), o Presidente da Comisso de Concurso determinar a disponibilizao do gabarito preliminar,

    exclusivamente no endereo eletrnico http://www.pgt.mpt.gov.br/concurso, contando-se, a

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    partir da data da divulgao, o prazo para eventuais recursos, que devero observar o

    disposto no artigo 50 desta Resoluo.

    Pargrafo nico - Apreciados os recursos, o Presidente da Comisso de Concurso far

    publicar edital com as eventuais anulaes de questes e alteraes de respostas do gabarito

    preliminar, e com o resultado da prova objetiva, contendo os nomes dos candidatos

    classificados (artigo 30), convocando-os etapa seguinte, de que tambm caber recurso, no

    prazo de 5 (cinco) dias, exclusivamente na hiptese de erro material na atribuio dos

    pontos.

    Art. 30 Observado o 5 do artigo 6 desta Resoluo, classificar-se-o, prosseguindo no concurso, os 300 (trezentos) candidatos que obtiverem as maiores notas excludos deste

    limite os candidatos inscritos como pessoas com deficincia e os beneficiados por deciso

    judicial no relacionada inscrio preliminar.

    1 - Os candidatos empatados tricentsima classificao sero todos admitidos etapa

    seguinte do concurso, ainda que ultrapassado o limite previsto neste artigo.

    2 - Na hiptese de resultar do provimento de recurso a classificao do recorrente

    conforme o estabelecido no caput, ser o mesmo acrescentado relao de classificados

    anteriormente divulgada, podendo, tambm neste caso, ser excedido o citado limite.

    Art. 31 A prova subjetiva e a prova prtica sero realizadas em 2 (dois) domingos consecutivos ou em dois dias seguidos (sbado e domingo) e tero durao de no mnimo

    quatro e no mximo cinco horas, conforme for fixado pela Comisso de Concurso, sendo

    que a prova subjetiva constar de questes, dissertao e/ou resoluo de problema sobre as

    matrias dos Grupos I e II, enquanto que a prova prtica consistir na elaborao de uma ou

    mais peas jurdicas, tpicas da atuao judicial ou extrajudicial do Ministrio Pblico como

    rgo agente ou interveniente, versando sobre qualquer matria do programa.

    Art. 32 Apurados primeiramente os resultados da prova subjetiva e identificados os candidatos, o Presidente da Comisso de Concurso far publicar edital com a relao dos

    que obtiveram nota igual ou superior a 50 (cinqenta).

    Pargrafo nico Expirado o prazo de vista de prova ou decididos os recursos interpostos na forma do disposto no captulo X, a Comisso de Concurso divulgar o respectivo resultado e

    passar imediata correo da prova prtica dos candidatos classificados, de acordo com o

    previsto no pargrafo 5 do artigo 6.

    Art. 33 Apurados os resultados da prova prtica e identificados os candidatos, o Presidente da Comisso de Concurso far publicar edital com a relao dos habilitados (artigo 6, 5).

    Pargrafo nico Findado o prazo de vista de prova ou resolvidos os recursos interpostos conforme o previsto no captulo X, o Presidente da Comisso de Concurso far publicar

    edital convocando os candidatos habilitados a requererem a inscrio definitiva.

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    Art. 34 Na prova subjetiva somente admitida a consulta a diplomas normativos quando os textos estiverem desacompanhados de comentrios, anotaes, exposio de motivos,

    transcries, orientaes jurisprudenciais ou smulas e Resolues dos Tribunais ou de

    quaisquer rgos da administrao pblica, devendo os candidatos trazer os textos de

    consulta com as partes no permitidas j isoladas, por grampo ou fita adesiva, de modo a

    impedir sua utilizao, sob pena de no poder consult-los.

    1 - permitida a consulta legislao obtida em stios oficiais na internet, impressa em

    apenas uma face, at o mximo de 20 folhas, em tamanho A4, sem qualquer edio.

    2 - Ser admitida a consulta a protocolos, pactos, tratados, resolues e convenes e

    demais normas de direito internacional, desacompanhados de considerandos, e apenas em portugus.

    Art. 35 Na prova prtica, alm da consulta a diplomas normativos conforme o artigo anterior, admite-se a consulta a smulas da jurisprudncia uniformizada do Supremo

    Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, bem como Orientaes Jurisprudenciais e

    Precedentes Normativos do Tribunal Superior do Trabalho.

    Art. 36 - Nas provas subjetiva e prtica, os candidatos devem apresentar-se com

    antecedncia mnima de 30 (trinta) minutos, munidos da Carteira de Identidade, e de caneta

    transparente de tinta indelvel azul ou preta.

    Pargrafo nico - Aps o horrio limite referido no caput, nenhum candidato, em qualquer

    hiptese, poder ingressar no local do exame, nem ser admitido a fazer as provas escritas,

    devendo as comisses de execuo e fiscalizao providenciar imediatamente o fechamento

    de portes e portas de acesso.

    Art. 37 - vedado ao candidato, sob pena de nulidade da prova, inserir no carto de

    respostas, afora do local reservado para esse fim, ou no corpo das provas, o seu nome,

    assinatura, local de realizao, ou qualquer outro sinal que o possa identificar, sendo vedado

    tambm o uso de lquido corretor de texto e de caneta hidrogrfica florescente.

    1 - Durante a realizao das provas, o candidato, sob pena de eliminao, no poder

    utilizar-se de telefone celular, pager ou qualquer outro meio eletrnico de comunicao bem como de computador porttil, inclusive palms, tablets ou similares e mquina datilogrfica.

    2 A no utilizao, pelo candidato, de caneta esferogrfica, nas cores azul ou preta, quando da realizao da prova objetiva, poder acarretar a no leitura automatizada do

    carto de respostas, com a consequente perda dos pontos referentes s questes no lidas,

    no podendo o candidato alegar o desconhecimento desta norma.

    Art. 38 - Ser mantido o sigilo das provas escritas at serem concludos os trabalhos de

    correo, identificao e proclamao dos resultados pela Comisso de Concurso.

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    1- As notas das provas subjetiva e prtica sero entregues em sobrecartas fechadas ao

    Secretrio do Concurso e devero ser atribudas em relao a cada questo ou pea jurdica,

    no sendo permitido o fracionamento, pois sero expressas em nmero inteiro, podendo

    oscilar de 0 (zero) a 100 (cem).

    2 - O prazo para correo das provas subjetiva e prtica de at 30 (trinta) dias teis para

    cada prova.

    3 - Ser divulgado gabarito das provas subjetiva e prtica, exclusivamente no endereo

    eletrnico http://www.pgt.mpt.gov.br, to logo publicada no Dirio Oficial a relao dos

    candidatos aprovados em cada uma dessas etapas.

    Art. 39 - Anulada alguma questo das provas escritas os pontos creditados mesma sero

    computados a todos os candidatos.

    Art. 40 A apurao das notas e a identificao da autoria das provas sero feitas pelo Secretrio do Concurso.

    Art. 41 - Estar automaticamente eliminado do concurso o candidato que:

    I no comparecer a qualquer uma das provas; II for encontrado, durante a realizao da prova, portando qualquer um dos objetos vedados por esta resoluo;

    III for colhido em flagrante comunicao com outro candidato ou com pessoas estranhas realizao do concurso.

    VIII - DA INSCRIO DEFINITIVA

    Art. 42 - Publicado o edital com a relao dos candidatos classificados na Prova Prtica, os

    habilitados tero prazo de 08 (oito) dias para requerer a inscrio definitiva, a contar de sua

    publicao.

    Art. 43 - A inscrio definitiva dever ser requerida ao Presidente da Comisso de

    Concurso, pelo candidato, que a remeter Secretaria de Concurso em Braslia, via correios

    (sedex com data de remessa e de recebimento) contendo os seguintes elementos de

    instruo:

    I - Fotocpia autntica da carteira de identidade;

    II - Fotocpia autntica do diploma de bacharel em Direito, devidamente registrado, pelo

    Ministrio da Educao;

    III - Fotocpia autntica do ttulo eleitoral e Certido eleitoral de manter-se atualizado com

    os deveres polticos;

    IV - Fotocpia autntica do certificado de reservista ou de dispensa da corporao, se for o

    caso;

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    V - Declaraes acerca da idoneidade do candidato, firmadas por membros do Ministrio

    Pblico, magistrados, professores universitrios, dirigentes de rgos da Administrao

    Pblica ou de advogados, no total de 3 (trs);

    VI - Certides cveis e criminais dos setores de distribuio dos lugares em que tenha

    residido nos ltimos 5 (cinco) anos, das Justias Federal, Estadual, Eleitoral e Militar;

    VII - Curriculum vitae do candidato, com indicao de todos os locais de seu domiclio nos

    ltimos cinco anos, mencionando os cargos ou empregos exercidos neste perodo, com os

    nomes e endereos das autoridades ou empregadores com os quais manteve vnculo, bem

    como os dados atualizados para contato;

    VIII - Certido negativa da OAB, esclarecendo que o candidato nunca foi punido pela

    entidade (se o candidato for ou tiver sido inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil);

    IX - Certido do rgo pblico a que esteja vinculado, se for o caso, registrando que o

    candidato nunca sofreu punio;

    X Comprovao do requisito relativo ao exerccio de atividade jurdica, por prazo no inferior a trs anos (CF, artigo 129, 3), observados os artigos 20 e 22 desta Resoluo.

    XI - Ttulos que comprovem a capacitao do candidato para exame pela Comisso de

    Concurso, nos termos do art. 47 desta Resoluo.

    Art. 44 Na converso em carter definitivo da inscrio, o Presidente da Comisso de Concurso poder promover as diligncias que se fizerem necessrias sobre a vida pregressa

    do candidato, colher elementos informativos junto a quem os possa fornecer e convocar o

    candidato para ser ouvido, assegurando-se a tudo tramitao reservada, correndo por conta

    do candidato as despesas de viagem, de alimentao e de estada.

    Pargrafo nico Cumpridas as diligncias porventura determinadas, o Presidente da Comisso de Concurso deferir ou no os pedidos de inscrio definitiva, aps exame pelo

    Secretrio do Concurso, dos elementos que os instruram.

    IX - DAS PROVAS ORAIS E DA AFERIO DE TTULOS

    Art. 45 - O Presidente da Comisso de Concurso convocar por edital, publicado no Dirio

    Oficial da Unio, os candidatos que tiverem deferida a inscrio definitiva a submeterem-se

    s provas orais, em Braslia-DF, com indicao de hora e local da realizao das arguies.

    Art. 46 - Nas provas orais, o candidato ser argido pela Comisso de Concurso composta

    por todos os membros, em sesso pblica, sobre pontos do programa, sorteados no momento

    da arguio.

    1 - A Comisso de Concurso preparar os pontos para as provas orais dentro do programa

    geral, os quais abrangero as matrias do Grupo I e do Grupo II.

    2 - Cada examinador dispor de 10 (dez) minutos para interrogar cada candidato que ser

    argido pela totalidade dos examinadores, por tempo no superior a 50 (cinqenta) minutos.

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    3- Cada Membro da Comisso de Concurso atribuir ao candidato nota na escala de 0

    (zero) a 100 (cem).

    4 - As notas sero recolhidas em envelope, que ser lacrado e rubricado pelos

    examinadores.

    5 - As provas orais sero registradas em gravao de udio ou por qualquer outro meio

    que possibilite a sua posterior reproduo, para uso exclusivo da Comisso do Concurso.

    6 Na arguio oral do candidato, a Comisso de Concurso avaliar o domnio do conhecimento jurdico, a adequao da linguagem, a articulao do raciocnio, a capacidade

    de argumentao e o uso correto do vernculo.

    7 - A prova oral aberta ao pblico, no limite dos assentos disponveis. vedado o

    registro eletrnico e o ingresso, ao local de sua realizao, de pessoas portando qualquer

    aparelho eletrnico, excetuado o previsto no 5 deste artigo.

    Art. 47 - So admitidos como ttulos, para os fins do 1 do art. 5, desta Resoluo:

    I - produo cultural de autoria individual, no mbito da cincia jurdica, constante de

    publicao especializada ou, a critrio da Comisso de Concurso, sitio especializado da

    Internet, tais como artigos, ensaios, monografias, teses e livros, desde que produzidos aps a

    concluso do curso de bacharelado em Direito.

    II - diploma de mestre ou doutor em Direito, devidamente registrado;

    III - diploma universitrio em curso de ps-graduao, em nvel de especializao na rea

    jurdica nacional ou estrangeiro, de no mnimo 360 (trezentos e sessenta) horas, conferido

    aps atribuio de nota de aproveitamento, desde que devidamente reconhecido ou

    autorizado pelo Ministrio da Educao, constando tal aspecto, necessariamente, da certido

    expedida pela instituio de ensino, ou conforme legislao federal especfica;

    IV - efetivo exerccio de magistrio superior em disciplina da rea jurdica, nvel de

    graduao, com recrutamento realizado por processo seletivo formal, em Instituio de

    Ensino Superior pblica ou reconhecida;

    V exerccio do magistrio superior em curso de ps-graduao (especializao lato sensu, mestrado ou doutorado) oferecido por Instituio de Ensino Superior, com o devido reconhecimento;

    VI exerccio do magistrio em curso oficial de preparao carreira, atualizao ou ps-graduao oferecido por instituies de ensino e pesquisa jurdica (Escolas Superiores)

    integradas ao Ministrio Pblico, Magistratura e Ordem dos Advogados do Brasil;

    VII - exerccio em cargo ou funo tcnico-jurdica, privativos de bacharel em Direito, em

    rgos do Legislativo, Executivo, Judicirio e do Ministrio Pblico;

    VIII - exerccio da advocacia privada, comprovado mediante certides, publicaes, peties

    protocoladas, ou outro meio igualmente idneo, no bastando a mera inscrio na Ordem

    dos Advogados do Brasil;

    IX - aprovao em concurso pblico privativo de bacharel em Direito;

    X - certificado expedido por Escola Superior do Ministrio Pblico, da Magistratura ou da

    Ordem dos Advogados do Brasil, de haver o candidato freqentado curso de ps-graduao

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    por elas ministrado, de no mnimo 360 horas, comprovada a aprovao do aluno, desde que

    devidamente reconhecido pelo Ministrio da Educao ou pelo rgo competente; e

    XI - participao como membro de Banca Examinadora de concurso para o magistrio

    jurdico superior, para cargos de magistratura, Ministrio Pblico ou Advocacia Pblica.

    1 - No so computveis como ttulos:

    I - desempenho de funo eletiva ou qualquer outro cargo pblico no constante da

    discriminao deste artigo;

    II - atividades de extenso universitria, programas ou excurso culturais;

    III - atestados de capacidade tcnico-jurdica ou de boa conduta profissional; e

    IV - trabalhos cuja autoria exclusiva do candidato no possa ser apurada.

    2 - Admitir-se- a apresentao de ttulos supervenientes, desde que entregues, mediante

    requerimento, antes do incio das provas orais.

    Art. 48 - A apreciao dos ttulos ser feita segundo critrios objetivos, adotados pela

    Comisso de Concurso, previamente estabelecidos, tendo 100 (cem) como nota mxima.

    X - DOS RECURSOS E DA VISTA DE PROVAS

    Art. 49 Assiste ao candidato, diretamente ou por intermdio de procurador habilitado com poderes especficos, a faculdade de ter vista das provas escritas (subjetiva e prtica), nos 02

    (dois) primeiros dias do prazo recursal, que ser concedida por meio digital ou mediante

    cpia, colocada disposio do interessado no prazo mximo de 24 (vinte e quatro) horas,

    no endereo eletrnico ou e-mail fornecido pelo requerente, a critrio da secretaria do

    concurso, aps a formalizao do pedido tempestivo.

    Pargrafo nico No caso de vista feita a procurador, este dever apresentar, juntamente com o instrumento de mandato, cpia do documento de identidade do candidato, utilizado na

    inscrio preliminar.

    Art. 50 - Os candidatos podero recorrer contra o indeferimento de inscries preliminares e

    definitivas, o teor do gabarito preliminar, o resultado de qualquer uma das provas escritas e

    da classificao final.

    1 - O recurso ser enviado via internet para o e-mail do concurso ([email protected])

    ou por outro meio eletrnico disponibilizado para o candidato, com identificao de

    recebimento no prazo de 5 (cinco) dias contados da publicao.

    2 - O recurso ser interposto por petio, que conter o nome e a qualificao do

    recorrente, fazendo-se acompanhar, imprescindivelmente, das respectivas razes, as quais

    devero ser apresentadas em pginas sem identificao do recorrente ou qualquer outro sinal

    e individualizadas, especficas para cada questo impugnada, contendo a devida

    fundamentao, sob pena de no conhecimento.

    3 - No recurso contra o gabarito preliminar, o candidato poder, sob pena de precluso,

    argir a nulidade de questes, por deficincia na sua elaborao, e/ou a incorreo das

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    assertivas apontadas como corretas, podendo, neste caso, pleitear a alterao da resposta

    apontada no gabarito.

    4 - Divulgada a listagem com os nomes e as notas dos candidatos habilitados segunda e

    terceira fases, caber recurso (artigo 29, pargrafo nico), exclusivamente na hiptese de

    erro material na atribuio dos pontos, sendo vedado o reexame do gabarito oficial

    retificado.

    5 - O recurso contra o resultado da classificao final somente poder versar sobre a

    existncia de erro material e de soma de pontos obtidos.

    6 - Em nenhuma hiptese caber recurso de deciso que apreciar outro recurso.

    7 - As questes sero identificadas por meio de cdigo dado a cada prova recorrida, pela

    Secretaria do Concurso.

    8 - O prazo para o exame dos recursos e entrega dos resultados ao Secretrio do

    Concurso, para identificao, de at 5 (cinco) dias teis.

    XI - DA CLASSIFICAO E DA NOMEAO

    Art. 51 - Os candidatos sero classificados pela ordem decrescente da mdia final, apurada

    na forma do art. 6, 4, da presente Resoluo.

    1 - Em caso de empate, a classificao obedecer seguinte ordem de preferncia:

    I - mais elevada mdia nas provas escritas;

    II - mais elevada mdia nas provas orais;

    III - mais elevada nota em ttulos;

    IV tempo de servio pblico federal; V tempo de servio pblico em geral; e VI idade, em favor do mais idoso. 2 - No caso de candidato amparado pela Lei n 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), o

    primeiro critrio de desempate ser o da idade, em favor do mais idoso.

    Art. 52 - Os candidatos aprovados sero submetidos a exame de higidez fsica e mental, com

    o objetivo de aferir se as condies fsica e psquica so adequadas ao exerccio das

    atividades inerentes ao cargo.

    1 - O local, o horrio e as demais condies para realizao dos exames, previstos neste

    artigo, sero objeto de instrues complementares, baixadas pelo Presidente da Comisso de

    Concurso at a data da inscrio definitiva.

    2 - No sero nomeados candidatos considerados inaptos para o exerccio do cargo nos

    exames de higidez fsica e mental (art. 191, LC 75/93).

    Art. 53 - Concludos os trabalhos do concurso e proclamados pela Comisso os seus

    resultados, far esta o encaminhamento ao Procurador-Geral do Trabalho para fins de

    homologao, aps manifestao do Conselho Superior.

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    CONSELHO SUPERIOR

    RESOLUO N 108, DE 05 DE MARO DE 2013.*

    (Publicada no DOU Seo I, de 20/03/2013, pp. 86/89)

    (Republicada no DOU Seo I, de 22/03/2013, pp. 71/76)

    18

    Art. 54 - Os candidatos aprovados, na ordem de classificao, escolhero a lotao de sua

    preferncia, na relao de vagas que, aps o resultado do Concurso, o Conselho Superior

    decidir devam ser providas inicialmente (Art. 194, 1, LC n 75/93).

    Art. 55 - Homologado o resultado, o candidato aprovado poder apresentar ao Procurador-

    Geral do Trabalho, antecipadamente ou at o termo final do prazo de posse, requerimento de

    recusa de nomeao correspondente sua classificao, o que acarretar o deslocamento de

    seu nome para o ltimo lugar da lista de classificados.

    Art. 56 - No sero nomeados os candidatos aprovados no concurso que, data, houverem

    atingido a idade de 65 (sessenta e cinco) anos.

    XII - DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 57 - Os candidatos arcaro com todas as despesas decorrentes do deslocamento para a

    realizao das provas escritas e orais, para atender a convocaes da Comisso de Concurso

    ou o cumprimento dos exames previstos no art. 52 da presente Resoluo.

    Art. 58 Estaro impedidos de exercer funes na Secretaria do Concurso, nas Comisses de Execuo e Fiscalizao, na Comisso de Concurso e de participar das atividades de

    coordenao, fiscalizao e execuo do concurso, alm das situaes previstas nos arts. 134

    e 135 do Cdigo de Processo Civil Brasileiro, pessoa que tenha cnjuge, companheiro, ex-

    companheiro, padrasto, enteado ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, at o

    terceiro grau inscrito no processo seletivo ou, ainda, que seja ou tenha sido, nos ltimos trs

    anos, titular, scia, dirigente, empregada ou professora de curso destinado a aperfeioamento

    de alunos para fins de aprovao em concursos pblicos, especficos ou no.

    1 - O impedimento ou a suspeio decorrente de parentesco por afinidade cessar pela

    dissoluo do casamento que lhe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes; mas,

    ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, no poder ser membro da comisso de

    concurso ou da banca examinadora o ex-cnjuge, os sogros, o genro ou a nora de quem for

    candidato inscrito ao concurso.

    2 - Poder, ainda, o membro da comisso de concurso ou da banca examinadora, declarar-

    se suspeito por motivo ntimo.

    3 - O impedimento ou suspeio dever ser comunicado ao presidente da comisso de

    concurso, por escrito, at 5 (cinco) dias teis aps a publicao da relao dos candidatos

    inscritos no dirio oficial respectivo.

    4 - No prevalecer o impedimento ou a suspeio para integrar a comisso de concurso

    ou a banca examinadora, para as fases subsequentes, se o candidato gerador dessa restrio

    for excludo definitivamente do concurso.

    5 - A suspeio por motivo ntimo no poder ser retratada.

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    Art. 59 - As divulgaes referentes ao concurso limitar-se-o indicao das inscries

    preliminares e definitivas deferidas e relao dos candidatos aprovados, com as respectivas

    notas e classificao, alm de editais pertinentes ao certame, devendo a Secretaria, no

    entanto, disponibilizar, na Internet, o acesso de todos os candidatos s respectivas notas.

    1 - As divulgaes referentes ao concurso sero feitas no Dirio Oficial da Unio ou na

    pgina eletrnica do Ministrio Pblico do Trabalho.

    2 - A Secretaria do Concurso procurar dar ampla divulgao s informaes relativas ao

    processo seletivo, utilizando-se de todos os meios disponveis, especialmente a Internet, no

    endereo http://www.pgt.mpt.gov.br/concurso.

    Art. 60 - Terminado o concurso, devero os candidatos providenciar a retirada dos

    documentos apresentados com os pedidos de inscrio preliminar e/ou definitiva, dentro de

    30 (trinta) dias da publicao do ato homologatrio.

    1 - Esgotado o prazo referido no caput deste artigo, a Secretaria do Concurso inutilizar

    os documentos no retirados.

    2 - exceo dos documentos referidos no caput deste artigo, o restante do material

    relativo ao concurso ficar arquivado na Secretaria do Concurso pelo prazo de sua eficcia

    aps o qual dever ser inutilizado.

    Art. 61 Os casos omissos sero dirimidos pelo Presidente da Comisso de Concurso, que, se entender necessrio, ouvir o Conselho Superior.

    Art. 62 - A presente Resoluo entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as

    disposies em contrrio, em especial a Resoluo CSMPT n 101/2011.

    LUS ANTNIO CAMARGO DE MELO

    Presidente do CSMPT

    COMPOSIO

    LUS ANTNIO CAMARGO DE MELO

    Presidente

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    HELOISA MARIA MORAES REGO PIRES

    Vice-Presidente

    JOS ALVES PEREIRA FILHO

    Conselheiro

    OTAVIO BRITO LOPES

    Conselheiro

    IVANA AUXILIADORA MENDONA SANTOS

    Conselheira

    VERA REGINA DELLA POZZA REIS

    Conselheira

    GUSTAVO ERNANI CAVALCANTI DANTAS

    Conselheiro

    EDUARDO ANTUNES PARMEGGIANI

    Conselheiro Secretrio

    RONALDO CURADO FLEURY

    Conselheiro

    ANEXO A QUE SE REFERE O ART. 4 DA RESOLUO N 108, DE 05 DE MARO

    DE 2013, DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO.

    ANEXO

    PROGRAMA

    GRUPO I

    DIREITO CONSTITUCIONAL E DIREITOS HUMANOS

    DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO

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    DIREITO COLETIVO DO TRABALHO

    DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

    DIREITO CIVIL E DE EMPRESA

    REGIME JURDICO DO MINISTRIO PBLICO

    GRUPO II

    DIREITO PROCESSUAL CIVIL

    DIREITO ADMINISTRATIVO

    GRUPO III

    DIREITO PREVIDENCIRIO DA SEGURIDADE SOCIAL

    DIREITO PENAL

    DIREITO INTERNACIONAL E COMUNITRIO

    GRUPO I

    DIREITO CONSTITUCIONAL E DIREITOS HUMANOS

    1. Constituio: conceito e classificao. Evoluo histrico-legislativa. Constitucionalismo

    social. Poder constituinte originrio e poder constituinte derivado: contedo e limitaes ao

    poder de emenda. Mutaes constitucionais. Princpios constitucionais e princpios

    constitucionais do trabalho.

    2. Supremacia da Constituio. Controle de constitucionalidade das leis: conceito,

    requisitos, espcies, sistemas gerais e sistema brasileiro. Controle abstrato. Controle

    incidental ou concreto. Ao direta de inconstitucionalidade, ao declaratria de

    constitucionalidade e arguio de descumprimento de preceito fundamental.

    Inconstitucionalidade por omisso. Smulas vinculantes.

    3. Hermenutica constitucional. Aplicao e interpretao da Constituio. Classificao das

    normas constitucionais.

    4. Evoluo constitucional do Brasil.

    5. Direitos e Garantias Fundamentais na Constituio da Federal de 1988. Direito e deveres

    individuais e coletivos. Direitos sociais. Direitos de nacionalidade. Direitos polticos.

    Tutelas constitucionais das liberdades: habeas corpus, habeas data, mandado de segurana e

    mandado de injuno. Ao popular.

    6. Organizao do Estado brasileiro. Estrutura poltico-administrativa. Estado democrtico

    de direito. Estado federal: conceito e sistema de repartio de competncias. Unio. Estado-

    membro. Poder constituinte estadual: autonomia e limitaes. Municpio: competncia e

    autonomia. Distrito Federal e Territrios. Interveno federal e estadual.

    7. Administrao Pblica. Princpios e disposies constitucionais. Servidores pblicos.

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    8. Princpio da separao dos poderes: implicao, evoluo e tendncia. Mecanismos de

    freios e contrapesos.

    9. Poder Legislativo. Organizao. Funes. Processo legislativo. Fiscalizao contbil,

    financeira e oramentria.

    10. Poder Executivo. Presidente e vice-presidente da Repblica: atribuies e

    responsabilidade. Ministros de Estado. Conselho da Repblica e Conselho de Defesa

    Nacional. Poder regulamentar. Medidas provisrias.

    11. Poder Judicirio. Funes e organizao. Garantias. rgos e competncia. Conselho

    Nacional de Justia. Supremo Tribunal Federal. Superior Tribunal de Justia. Justia

    Federal, Justia Estadual e Justia do Trabalho. Estatuto da Magistratura.

    12. Funes essenciais Justia: Ministrio Pblico, Advocacia Pblica, Advocacia e

    Defensoria Pblica.

    13. Defesa do Estado e das instituies democrticas: Estado de Defesa e Estado de Stio;

    Foras Armadas e Segurana Pblica.

    14. Sistema Tributrio Nacional: princpios gerais; limitaes do poder de tributar; impostos

    da Unio, dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Municpios. Repartio das

    receitas tributrias.

    15. Ordem Econmica e Financeira: princpios gerais da atividade econmica;

    Poltica urbana; poltica agrcola e fundiria e sistema financeiro nacional.

    16. Ordem Social: Seguridade Social; Educao e Cultura; Comunicao Social. Famlia,

    criana, adolescente, idoso e ndios. Meio ambiente: conceito; abrangncia; proteo

    constitucional e competncia legislativa.

    17. Disposies Constitucionais Transitrias.

    18. Direitos humanos: conceito e evoluo histrica. Violao de direitos humanos e

    responsabilidade internacional do Estado. A teoria das geraes ou dimenses de direitos.

    Princpio da universalidade e o relativismo cultural. Princpio da indivisibilidade dos direitos

    humanos. Diferenas entre direitos civis e polticos e obrigaes decorrentes da garantia de

    direitos econmicos, sociais e culturais. Aplicabilidade das normas sobre direitos humanos.

    19. A Constituio Federal de 1988 e o Direito Internacional dos Direitos Humanos. Os

    delineamentos do Direito Constitucional Internacional dos Direitos Humanos. Hierarquia

    dos tratados de direitos humanos. Ius cogens internacional em matria de direitos humanos.

    20. O Sistema Internacional de Proteo aos Direitos Humanos: os precedentes histricos do

    processo de internacionalizao e universalizao dos Direitos Humanos. A estrutura

    normativa do sistema global de proteo internacional dos direitos humanos. A estrutura

    normativa do sistema internacional e do sistema regional de proteo aos direitos humanos.

    Sistema Interamericano de direitos humanos. A Declarao Americana dos Direitos e

    Deveres Humanos e o Protocolo de San Salvador. A Comisso Interamericana de Direitos

    Humanos: origem, composio e competncias. Declarao Universal dos Direitos

    Humanos. Principais tratados internacionais de direitos humanos.

    21. O Sistema Internacional de Proteo aos Direitos Humanos e a cidadania no Brasil: O

    Estado brasileiro e o sistema internacional de Direitos Humanos. O exerccio da cidadania

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    no direito internacional dos direitos humanos Casos contra o Estado brasileiro perante o sistema Interamericano de Direitos Humanos.

    22. O Ministrio Pblico e a defesa dos direitos humanos.

    23. Carta Internacional de Direitos Humanos. Conferncia Mundial e a Assemblia Geral do

    Milnio. Direito de Livre Determinao. Direitos dos Povos Indgenas e das Minorias.

    Conveno 169 da Organizao Internacional do Trabalho. Declarao da ONU sobre os

    Direitos dos Povos Indgenas de 2007.

    24. Discriminao e aes afirmativas. Direitos da mulher, da criana, do adolescente e do

    idoso. Direito das pessoas com deficincia. Direitos das pessoas com deficincia no direito

    internacional. A Conveno da ONU sobre os direitos das pessoas com deficincia e seu

    protocolo facultativo. Bem estar, progresso e desenvolvimento social.

    DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO

    1. Direito do Trabalho: conceito, caractersticas, diviso, natureza, funes e autonomia.

    Fundamentos e formao histrica. Tendncias atuais. Flexibilizao e desregulamentao.

    Liberdade de trabalho, direito ao trabalho, direito de trabalhar. O valor do trabalho e o

    desenvolvimento social. Dignidade nas relaes de trabalho.

    2. Princpios do Direito do Trabalho. Princpios constitucionais do trabalho. Distino entre

    princpio, regra e norma. Fontes formais do Direito do Trabalho: conceito, classificao,

    hierarquia e soluo de conflitos.

    3. Hermenutica. Interpretao, integrao e aplicao do Direito do Trabalho. Mtodos

    bsicos de exegese. O papel da equidade. Eficcia das normas trabalhistas no tempo e no

    espao. Revogao. Irretroatividade e direito adquirido.

    4. Renncia e transao no Direito do Trabalho. Comisses de Conciliao Prvia.

    5. Relao de trabalho e relao de emprego. Estrutura da relao empregatcia. Natureza

    jurdica, caracterizao, forma e classificao. Elementos integrantes: essenciais, acidentais

    e naturais. Efeitos do contrato: direitos, deveres e obrigaes das partes. Efeitos conexos

    (direitos intelectuais e invenes do empregado).

    6. Modalidades de contratos de trabalho. Contrato por prazo determinado. Contrato de

    experincia e perodo de experincia. Contrato de trabalho e contratos afins. Diferenas em

    relao prestao de servios, parceria, empreitada, representao comercial, mandato e

    sociedade. Pr-contratao: configurao, efeitos e responsabilidade jurdica.

    7. Empregado: conceito e caracterizao. Empregado domstico. Trabalhadores intelectuais

    e exercentes de funo de confiana. Dirigentes e scios de empresas. Me social. Indgenas.

    8. Empregador: conceito e caracterizao. Empresa e estabelecimento. Grupo econmico.

    Sucesso de empregadores. Consrcio de empregadores. Responsabilidade empresarial e

    pessoal (teoria da desconsiderao da personalidade jurdica). Poderes diretivo,

    regulamentar, fiscalizador e disciplinar. Limites ao poder potestativo e abuso de direito do

    empregador.

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    9. Direitos da personalidade do trabalhador. Dignidade, privacidade e intimidade. Assdio

    moral, sexual, eleitoral nas relaes de trabalho. Revista ntima.

    10. Relaes de trabalho lato sensu. Trabalho autnomo. Trabalho eventual. Trabalho

    temporrio. Trabalho voluntrio. Trabalho contratado por equipe. Trabalho em cooperativas

    (cooperativas de mo-de-obra e de servios). Trabalho em domiclio. Teletrabalho. Trabalho

    rural. Empregador e trabalhador rural. Normas de proteo. Contratos de trabalho especiais.

    Bancrio, Bombeiro civil, motorista profissional, atleta profissional, artista, jornalista,

    professor, aeronauta, aerovirio, servios em frigorficos, trabalho em minas de subsolo.

    Trabalho avulso, rural e urbano.

    11. Trabalho porturio. Trabalhador porturio avulso e com vnculo empregatcio. Trabalho

    porturio exercido fora e dentro da rea do porto organizado. Normas da autoridade

    martima. Normas internacionais (OIT e IMO).

    12. Trabalho aquavirio. Martimos; fluvirios; mergulhadores; pescadores; prticos; e

    agentes de manobra e docagem. Normas da autoridade martima. Normas internacionais

    (OIT e IMO).

    13. Trabalho rural: empregador, empregado e trabalhador rural. Normas de proteo ao

    trabalhador rural.

    14. Trabalho escravo contemporneo: caracterizao. Modos de execuo. Aliciamento e

    transporte de trabalhadores. Responsabilidade do empregador e do intermediador. Normas

    nacionais e internacionais de proteo (Organizao Internacional do Trabalho OIT e suas normas). Trfico de pessoas. Normatizao nacional e internacional sobre trfico de pessoas.

    15. Trabalho infantil: conceito, caracterizao, efeitos da contratao e penalidades.

    Doutrina da proteo integral da criana e do adolescente. Tratamento legal e constitucional.

    Conselhos Tutelares e de Direitos da Criana e do Adolescente: composio e atribuies.

    Trabalho do adolescente: normas de proteo. Limites contratao. Estgio e

    aprendizagem: conceito, distino, caractersticas e requisitos contratuais. Direitos e deveres

    do estagirio e do aprendiz. Trabalho educativo. Normas nacionais e internacionais de

    proteo (Organizao Internacional do Trabalho OIT e suas normas). 16. Trabalho da mulher. Lei Maria da Penha (Lei n 11.340/2006). Aes positivas de

    insero da mulher no marcado de trabalho. Proteo mulher e ao seu trabalho. Tratamento

    constitucional e legal.

    17. Contrato de trabalho do servidor pblico. Princpios trabalhistas e administrativos

    aplicveis. Contratao por tempo determinado (necessidade temporria de excepcional

    interesse pblico). Cargos e funes comissionadas. A legislao federal e os servidores

    estaduais e municipais. Estabilidade do servidor pblico celetista. Empregados da

    Administrao Indireta.

    18. Nulidade do contrato de trabalho: total e parcial. Trabalho ilcito e trabalho proibido.

    Efeitos da declarao de nulidade.

    19. Terceirizao. Intermediao de mo-de-obra. Entes estatais e terceirizao.

    Responsabilidade jurdica. Fraudes. Pejotizao.

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    (Publicada no DOU Seo I, de 20/03/2013, pp. 86/89)

    (Republicada no DOU Seo I, de 22/03/2013, pp. 71/76)

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    20. Discriminao do trabalhador. Disposies constitucionais e leis trabalhistas

    antidiscriminatrias. Discriminao positiva. Normas internas e internacionais.

    Discriminao na admisso, na vigncia e na terminao do contrato de trabalho. Proteo

    ao idoso (Lei n 10.741/03). Proteo s pessoas com deficincia e reabilitadas pela

    previdncia social: incluso no trabalho, reserva legal de vagas e acessibilidade. Normas

    nacionais e internacionais de proteo (Organizao Internacional do Trabalho OIT e suas normas).

    21. Dano moral individual e coletivo no mbito das relaes de trabalho: caracterizao,

    conceito e reparao.

    22. Durao do trabalho. Fundamentos e objetivos. Jornada de trabalho e horrio de

    trabalho. Trabalho noturno. Trabalho extraordinrio. Empregados excludos do direito s

    horas extras. Art. 62 da CLT. Acordo de prorrogao e acordo de compensao de horas

    (banco de horas). Horas in itinere. Trabalho em turnos ininterruptos de revezamento.

    Trabalho em regime de tempo parcial. Jornadas especiais de trabalho.

    23. Repousos. Intervalos intrajornadas e interjornadas. Repouso semanal e em feriados.

    Remunerao simples e dobrada. Descanso anual: frias. Conveno 132 da Organizao

    Internacional do Trabalho (OIT).

    24. Meio ambiente do trabalho. Conceito. Segurana e sade no trabalho. Proteo legal.

    Adicionais de periculosidade, insalubridade e penosidade. Trabalho em condies

    prejudiciais sade e segurana. Acidente do trabalho e doenas ocupacionais:

    caracterizao e responsabilidade jurdica. Normas Regulamentadoras (NRs) do Ministrio

    do Trabalho e Emprego sobre segurana e sade do Trabalho urbano e rural (Portaria n

    3.214/78). Comisso Interna de Preveno de Acidentes (CIPA); Servio Especializao em

    Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho (SESMT); Programa de Controle

    Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO). Programa de Preveno de Riscos Ambientais

    (PPRA).

    25. Remunerao e salrio: conceito e distino. Classificao e composio do salrio.

    Formas e meios de pagamento do salrio. Proteo jurdica ao salrio. Modalidades de

    salrio. Gorjetas. Adicionais. Gratificao. Comisses. 13 Salrio. Parcelas no salariais.

    Salrio in natura e utilidades no salariais. Participao nos lucros e nos resultados.

    Equiparao salarial. O princpio da igualdade de salrio. Desvio de funo. Quadro de

    carreira e planos de cargos e salrios.

    26. Alterao do contrato de trabalho. Alterao unilateral e bilateral. Transferncia de local

    de trabalho. Promoo e rebaixamento. Remoo e Reverso. Alterao do horrio e da

    jornada de trabalho. Reduo de remunerao. Jus variandi jus resistentiae. Interrupo e

    suspenso do contrato de trabalho: conceito, caracterizao, distines. Hipteses legais.

    Efeitos.

    27. Estabilidade e garantias provisrias no emprego: conceito, caracterizao e distino.

    Formas de estabilidade. Teoria da nulidade da despedida arbitrria. Renncia estabilidade.

    Homologao. Despedida de empregado estvel. Readmisso e reintegrao. Direito

    indenizao. Despedida obstativa. Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS).

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    28. Prescrio e Decadncia no Direito do Trabalho.

    29. Cessao do contrato de trabalho: causas e classificao. Espcies. Resciso, resilio e

    resoluo. Dispensa sem justa causa. Limites. Dispensa com justa causa. Falta grave.

    Despedida indireta. Hiptese de aposentadoria, fora maior, factum principis, morte,

    inadimplemento das obrigaes, extino da empresa.

    30. Obrigaes e direitos decorrentes da cessao do contrato de trabalho. Indenizao por

    tempo de servio: conceito e fundamento jurdico. Indenizao nos casos de contrato por

    prazo determinado. Aviso prvio. Multa (art. 477 da CLT). Procedimento relativo cessao

    do contrato. Homologao da resciso, quitao e eficcia liberatria das parcelas. Plano de

    Demisso Voluntria (PDV). Responsabilidade jurdica ps-contratual. Certido Negativa

    de Dbitos Trabalhistas. Seguro Desemprego.

    31. Jurisprudncia uniformizada dos Tribunais Superiores.

    32. Convenes, Recomendaes e Resolues da Organizao Internacional do Trabalho

    (OIT).

    DIREITO COLETIVO DO TRABALHO

    1. Direito coletivo do trabalho: conceito, formao histrica, enquadramento cientfico,

    contedo e funo.

    2. Princpios e fontes normativas. Conflitos coletivos de trabalho e mecanismos para sua

    soluo. Aspectos sociolgicos, polticos e econmicos dos conflitos. Atribuies do

    Ministrio Pblico do Trabalho.

    3. Organizao sindical brasileira. Formao histrica, sociolgica, econmica e poltica. O

    sistema constitucional e a legislao ordinria. Normas expedidas pelo Ministrio do

    Trabalho e Emprego (MTE)

    4. Liberdade sindical (Convenes 87 e 98 da OIT). Construo jurisprudencial sobre

    direitos e limites das liberdades sindicais. Democracia sindical. Liberdades individuais e

    institucionais. Os princpios da no interveno e da no interferncia pelo Estado.

    5. Organizao de trabalhadores nos locais de trabalho. Conveno 135 da OIT.

    6. Conceito de categoria. Categoria profissional diferenciada. Dissociao e

    desmembramento de categorias.

    7. Entidades sindicais: conceito, natureza jurdica, estrutura, funes, requisitos de

    existncia e atuao, prerrogativas e limitaes. Garantias sindicais. As Centrais sindicais.

    Sistemas sindicais: modalidades e critrios de estruturao sindical.

    8. Negociao coletiva: princpios, funo, nveis e procedimento. Legitimao. Arbitragem

    e mediao. Mediaes e intervenes pelo Ministrio Pblico do Trabalho. Negociao

    coletiva com a Administrao Pblica. Conveno 151 da OIT.

    9. Acordo coletivo, conveno coletiva e contrato coletivo de trabalho. Vigncia, eficcia e

    extenso dos instrumentos normativos. Interpretao de instrumentos coletivos de trabalho.

    10. Poder normativo da Justia do Trabalho.

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    PROCURADORIA-GERAL DO TRABALHO

    CONSELHO SUPERIOR

    RESOLUO N 108, DE 05 DE MARO DE 2013.*

    (Publicada no DOU Seo I, de 20/03/2013, pp. 86/89)

    (Republicada no DOU Seo I, de 22/03/2013, pp. 71/76)

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    11. Normas coletivas. Natureza das normas coletivas. Incorporao das clusulas normativas

    aos contratos de trabalho.

    12. Greve. Modalidades. Greves em servios essenciais. Legislao brasileira. A greve em

    seus aspectos sociais, polticos e econmicos. Liberdades e restries, direitos e deveres. A

    greve no contexto internacional.

    1 ondutas antissindicais conte do, esp cies e conseq ncias Lockout. 14. Convenes, recomendaes e resolues da Organizao Internacional do Trabalho

    (OIT).

    DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

    1. Direito Processual do Trabalho. Princpios. Fontes. Autonomia. Interpretao, integrao

    e eficcia das normas.

    2. Acesso Justia do Trabalho. Gratuidade. Jus postulandi. A coletivizao do processo.

    Mtodos extrajudiciais de composio dos conflitos trabalhistas: mediao e arbitragem.

    Poder Normativo. Simulao de lides.

    3. Organizao da Justia do Trabalho. Composio, funcionamento, jurisdio e

    competncia dos rgos. Juzos de Direito investidos na jurisdio trabalhista. Corregedoria

    na Justia do Trabalho. Lei Orgnica da Magistratura.

    4. Competncia da Justia do Trabalho: em razo da matria, da pessoa, da funo e do

    lugar. Modificao de competncia. Conflitos de competncia. Inovaes introduzidas pela

    Emenda Constitucional n 45/2004.

    5. Partes, procuradores, representao, assistncia, substituio processual e litisconsrcio.

    Mandato tcito. Assistncia judiciria. Litigncia de m-f.

    6. Atos, termos e prazos processuais. Despesas processuais. Responsabilidade. Custas e

    emolumentos. Comunicao dos atos processuais. Notificao. Precluso.

    7. Vcios do ato processual: espcies. Nulidades no processo do trabalho: extenso,

    princpios, arguio, declarao e efeitos.

    8. Dissdio individual: Procedimento Comum: Sumrio, Sumarssimo e Ordinrio. Petio

    inicial: requisitos, emenda, aditamento, indeferimento.

    9 Audi ncia omparecimento das partes e arquivamento onciliao Revelia Resposta do reclamado. Defesa direta e indireta. Excees. Contestao. Compensao. Reconveno.

    10. Provas: princpios, peculiaridades, oportunidade e meios. nus da prova. Interrogatrio.

    Confisso. Documentos. Incidente de falsidade documental. Testemunha (compromisso,

    impedimentos e consequncias). Percia e inspeo judicial.

    11. Sentena nos dissdios individuais. Tutela antecipada de mrito e tutela cautelar no

    processo trabalhista. Termo de conciliao e seus efeitos: perante as partes, terceiros e INSS.

    Honorrios periciais e advocatcios.

    12. Sistema recursal: princpios e procedimentos. Efeitos dos recursos. Pressupostos de

    admissibilidade. Juzos de admissibilidade e de mrito. Remessa ex officio.

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    13. Recursos em espcie: recurso ordinrio, agravo de petio, agravo de instrumento,

    recurso de revista, embargos no TST e embargos de declarao. Recurso adesivo. Agravo

    regimental.

    14. Liquidao da sentena. Execuo provisria e execuo definitiva. Aplicao

    subsidiria da Lei de Execuo Fiscal e do Cdigo de Processo Civil. Citao. Penhora.

    Execuo de quantia certa contra devedor solvente. Execuo das obrigaes de fazer e no

    fazer. Execuo de ttulos extrajudiciais. Execuo da massa falida e das empresas

    submetidas ao procedimento de recuperao judicial (Lei n 11.101/05). Execuo das

    contribuies previdencirias: competncia, alcance e procedimento.

    15. Embargos execuo. Exceo de pr-executividade. Impugnao sentena de

    liquidao. Embargos de Terceiro. Fraude execuo. Expropriao de bens do devedor.

    Arrematao, adjudicao, remio. Execuo contra a Fazenda Pblica: dvidas de pequeno

    valor e precatrio.

    16. Inqurito para apurao de falta grave: conceito, cabimento, prazo e julgamento.

    Natureza e efeitos da sentena.

    17. A defesa e a proteo legal dos direitos e interesses trabalhistas difusos, coletivos e

    individuais homogneos. Sistema de tutela jurisdicional coletiva: fundamento constitucional

    e legal. Ao civil pblica e ao civil coletiva. Cabimento. Objeto. Legitimao.

    Litisconsrcio. Competncia. Transao. Sentena. Liquidao. Execuo. Litispendncia.

    Coisa Julgada. Recursos. Subsistema de tutela coletiva. Aes para tutela de interesses

    transindividuais. Ao popular. Ao por improbidade administrativa.

    18. Outras aes admissveis no processo trabalhista: ao de consignao em pagamento;

    ao de prestao de contas, mandado de segurana e ao monitria. Ao anulatria de

    clusula de contrato, acordo coletivo ou conveno coletiva de trabalho.

    19. Dissdio coletivo: conceito, classificao, competncia, instaurao (legitimao, prazo e

    procedimento). Sentena normativa: efeitos e vigncia. Extenso das decises e reviso.

    Recursos. Ao de cumprimento.

    20. Ao rescisria no processo do trabalho: cabimento, competncia, hipteses de

    admissibilidade, requisitos. Juzo rescindente e juzo rescisrio. Prazo para ingresso.

    Procedimento e recurso. Ao anulatria de sentena (querela nulitatis).

    21. Correio parcial. Reclamao instncia superior.

    22. Jurisprudncia uniformizada dos Tribunais Superiores.

    DIREITO CIVIL E DIREITO DE EMPRESA

    1. Aplicao da lei no tempo e no espao. Princpio da irretroatividade. Revogao,

    derrogao e ab-rogao. Direito adquirido.

    2. Hierarquia, integrao e interpretao das leis. Hermenutica jurdica. Analogia,

    princpios gerais do Direito e equidade. Mtodos de interpretao.

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    3. Das pessoas naturais: personalidade, capacidade e domiclio. Dos direitos da

    personalidade. Da ausncia.

    4. Das pessoas jurdicas: classificao, registro e normas gerais. Grupos jurdicos no

    personificados. Despersonalizao e responsabilidades. Domiclio. Abuso da personalidade

    jurdica.

    5. Dos bens. Classificao. Bem de famlia.

    6. Dos fatos jurdicos. Do negcio jurdico e dos atos jurdicos. Requisitos de validade,

    prova, interpretao e nus da prova. Da representao. Da condio, do termo e do encargo.

    Dos defeitos e da invalidade.

    7. Dos atos ilcitos. Da responsabilidade civil. Boa-f objetiva. Prescrio e decadncia.

    8. Das obrigaes: conceito, modalidades, transmisso, adimplemento e extino.

    Responsabilidade extracontratual. Teoria da impreviso, caso fortuito e fora maior. Do

    inadimplemento: mora, perdas e danos, juros legais e clusula penal. Do pagamento

    indevido e do enriquecimento sem causa.

    9. Dos contratos. Normas gerais. Da extino dos contratos: exceo do contrato no

    cumprido e resoluo por onerosidade excessiva. Das vrias espcies de contratos: compra e

    venda, doao, emprstimo, comodato, mtuo, prestao de servio, empreitada, depsito,

    mandato, locao de imvel residencial ao empregado e direito de retomada.

    10. Do direito de empresa. Empresa: conceito. Do empresrio e do exerccio da empresa:

    caracterizao, inscrio e capacidade. Do estabelecimento: institutos complementares,

    prepostos. Da sociedade: normas gerais. Das sociedades no personificadas. Das sociedades

    personificadas: espcies. Da sociedade limitada. Da sociedade cooperativa. Cooperativa de

    prestao de servios. Cooperativa Social (Lei 9.867/99). Liquidao, transformao,

    incorporao, fuso e ciso de sociedades.

    11. Da sociedade annima: conceito, caractersticas e espcies. Capital social. Aes.

    Direitos e obrigaes dos acionistas. Conselho de administrao. Deveres e responsabilidade

    dos administradores e diretores. Condio jurdica dos empregados eleitos para a Diretoria.

    12. Recuperao judicial, extrajudicial e falncia de empresas (Lei n 11.101/2005).

    Classificao dos crditos. Posio do crdito trabalhista. Liquidao extrajudicial de

    sociedades: noes gerais.

    13. Contratos mercantis: alienao fiduciria em garantia; arrendamento mercantil (leasing);

    franquia (franshising); faturizao (factoring); representao comercial.

    14. A proteo ao consumidor. Cdigo de Defesa do Consumidor: princpios de regncia e

    direitos bsicos. Desconsiderao da personalidade jurdica. Proteo contratual. A defesa

    do consumidor em juzo.

    REGIME JURDICO DO MINISTRIO PBLICO

    1. Ministrio Pblico. Antecedentes histricos. Evoluo constitucional do Ministrio

    Pblico no Brasil. O Ministrio Pblico na Constituio Federal de 1988.

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    2. Princpios, Garantias e vedaes. Deveres dos membros do Ministrio Pblico. Regime

    disciplinar.

    3. Modelo e atribuies constitucionais do Ministrio Pblico. Litisconsrcio entre

    Ministrios Pblicos. Expedio de notificaes e requisies.

    4. O Conselho Nacional do Ministrio Pblico. Corregedoria-Geral do Ministrio Pblico.

    rgos colegiados. Ouvidoria do Ministrio Pblico. Ministrio Pblico dos Estados. Lei

    Orgnica Nacional (Lei n 8.625/93). Ministrio Pblico junto aos Tribunais de Contas.

    5. Ministrio Pblico da Unio. Lei Complementar n 75/93. Estrutura. Organizao.

    Carreira. Instrumentos de atuao. Responsabilidade civil e penal.

    6. O Ministrio Pblico do Trabalho. Estrutura. Organizao. Prerrogativas. Atribuies

    (judiciais e extrajudiciais). Procedimentos de investigao. Inqurito civil. Procedimento

    preparatrio e promocional. Poderes de investigao: requisio, notificao, inspeo e

    realizao de diligncias. Recomendao. Termos de ajustamento de conduta. Audincia

    pblica. Coordenadorias nacionais do MPT.

    GRUPO II

    DIREITO PROCESSUAL CIVIL

    1. Princpios fundamentais do processo civil. Instrumentalidade e efetividade processual.

    2. Jurisdio: conceito, caractersticas, rgos, princpios informativos, espcies e limites.

    Competncia: classificao, diviso e modificao.

    3. Ao: conceito, classificao, espcies, natureza jurdica. Ao e pretenso. Condies da

    ao.

    4. Processo: conceito e natureza jurdica. Relao jurdica processual e relao jurdica

    material. Objeto do processo: mrito da causa. Processo e procedimento. Procedimento

    ordinrio e sumrio. Processo de conhecimento, processo cautelar e processo de execuo.

    5. Formao, suspenso e extino do processo. Pressupostos processuais (ausncia e

    efeitos). Julgamento conforme o estado do processo.

    6. Sujeitos da relao processual. Parte (conceito). Capacidade de ser parte e capacidade de

    estar em juzo. Legitimao ordinria e extraordinria (substituio processual).

    Procuradores. Ministrio Pblico. Juiz. Interveno de terceiros. Litisconsrcio e assistncia.

    Litigncia de m-f. Atos atentatrios a dignidade da Jurisdio.

    7. Atos processuais. Prazos. Precluso (conceito e espcies). Despesas processuais e

    honorrios.

    8. Petio inicial: requisitos e vcios. Pedido: noes gerais, espcies, interpretao e

    alterao. Cumulao de pedidos.

    9. Resposta do ru: defesa direta e indireta. Revelia. Direitos indisponveis. Contestao.

    Excees processuais: incompetncia, impedimento e suspeio. Reconveno. Carncia de

    ao. Litispendncia, conexo e continncia.

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    10. Prova: conceito, princpios gerais e objeto. Prova ilcita. nus da prova. Iniciativa

    probatria do juiz. Prova emprestada. Sistema de apreciao da prova. Indcios e

    presunes.

    11. Sentena: conceito, classificao, requisitos e efeitos. Deciso interlocutria e despacho.

    Tutela inibitria e antecipao da tutela. Tutela especfica e antecipada das obrigaes de

    fazer e no fazer. Julgamento extra, ul