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Respiração do Solo em áreas de Respiração do Solo em áreas de floresta inundável e desmatada no floresta inundável e desmatada no entorno da Ilha do Bananal – entorno da Ilha do Bananal – Estado do Tocantins Estado do Tocantins Adriano Silva Pinto Adriano Silva Pinto Erich Collicchio Erich Collicchio Expedito Alves Cardoso Expedito Alves Cardoso Helber C. Freitas Helber C. Freitas Humberto Ribeiro Rocha Humberto Ribeiro Rocha Rafael Nora Tannus Rafael Nora Tannus Rita da Mata Ribeiro Rita da Mata Ribeiro

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Page 1: Respiração do Solo em áreas de floresta inundável e desmatada no entorno da Ilha do Bananal – Estado do Tocantins Adriano Silva Pinto Erich Collicchio

Respiração do Solo em áreas de Respiração do Solo em áreas de floresta inundável e desmatada no floresta inundável e desmatada no

entorno da Ilha do Bananal – entorno da Ilha do Bananal – Estado do TocantinsEstado do Tocantins

Adriano Silva PintoAdriano Silva Pinto

Erich CollicchioErich Collicchio

Expedito Alves CardosoExpedito Alves Cardoso

Helber C. FreitasHelber C. Freitas

Humberto Ribeiro RochaHumberto Ribeiro Rocha

Rafael Nora TannusRafael Nora Tannus

Rita da Mata Ribeiro Rita da Mata Ribeiro

Page 2: Respiração do Solo em áreas de floresta inundável e desmatada no entorno da Ilha do Bananal – Estado do Tocantins Adriano Silva Pinto Erich Collicchio

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

- Ilha do Bananal - maior ilha fluvial do mundo;- Ilha do Bananal - maior ilha fluvial do mundo;

- Área ecotonal - transição entre floresta - Área ecotonal - transição entre floresta úmida e cerrados;úmida e cerrados;

- Entorno - cerrados com diferentes - Entorno - cerrados com diferentes fisionomias; fisionomias;

- Área de interesse estratégico:- Área de interesse estratégico:

- Cerrados e áreas alagáveis;- Cerrados e áreas alagáveis;

- Arco do desmatamento.- Arco do desmatamento.

- Transformação dos ecossistemas naturais:- Transformação dos ecossistemas naturais:

- Mudanças de uso da terra;- Mudanças de uso da terra;

Page 3: Respiração do Solo em áreas de floresta inundável e desmatada no entorno da Ilha do Bananal – Estado do Tocantins Adriano Silva Pinto Erich Collicchio

- Função desta mudança: “Estudos têm - Função desta mudança: “Estudos têm sido efetuados na bacia Amazônica com relação sido efetuados na bacia Amazônica com relação à ciclagem de carbono e outros elementos.” à ciclagem de carbono e outros elementos.” (Fearnside, 1985; Lugo e Brown, 1986).(Fearnside, 1985; Lugo e Brown, 1986).

- Fluxo de CO- Fluxo de CO22 do solo - componente essencial do solo - componente essencial

do ciclo de carbonodo ciclo de carbono

- - Respiração de raízes, atividades de Respiração de raízes, atividades de microrganismos e oxidação do carbono;microrganismos e oxidação do carbono;

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Page 4: Respiração do Solo em áreas de floresta inundável e desmatada no entorno da Ilha do Bananal – Estado do Tocantins Adriano Silva Pinto Erich Collicchio

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

- Respiração do solo:- Respiração do solo:

““Associada à temperatura e umidade do Associada à temperatura e umidade do solo - dependentes da variabilidade temporal e solo - dependentes da variabilidade temporal e espacial.” espacial.” (Davidson (Davidson et alet al., 1998; Rayment ., 1998; Rayment et alet al. . 1997).1997).

““As medições da respiração nos diferentes As medições da respiração nos diferentes componentes do ecossistema - possibilitam uma componentes do ecossistema - possibilitam uma estimação da contribuição de cada componente estimação da contribuição de cada componente dentro da respiração total do ecossistema." dentro da respiração total do ecossistema." (Goldstein (Goldstein et alet al., 2000).., 2000).

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Objetivo:Objetivo:

- Medir e avaliar a emissão de carbono nos - Medir e avaliar a emissão de carbono nos processos de respiração do solo em áreas de processos de respiração do solo em áreas de floresta inundável na região do entorno da Ilha floresta inundável na região do entorno da Ilha do Bananal. do Bananal.

Page 6: Respiração do Solo em áreas de floresta inundável e desmatada no entorno da Ilha do Bananal – Estado do Tocantins Adriano Silva Pinto Erich Collicchio

- Área de estudo, climatologia, geologia e - Área de estudo, climatologia, geologia e vegetaçãovegetação

- Localização;- Localização;

- Torre micrometeorológica;- Torre micrometeorológica;

- Equipamentos para medição de fluxos de - Equipamentos para medição de fluxos de energia e COenergia e CO2;2;;;

- Clima quente e úmido;- Clima quente e úmido;

- Vegetação diversificada (Rezende, 2004);- Vegetação diversificada (Rezende, 2004);

- Solos dos tipos concrecionário (Tocantins, - Solos dos tipos concrecionário (Tocantins, 2002).2002).

MATERIAIS E MÉTODOSMATERIAIS E MÉTODOS

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Anemômetro Anemômetro sônicosônico

PluviômetroPluviômetro

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Medição de efluxo de COMedição de efluxo de CO22 do solo: do solo:

- Cinco câmaras de respiração do solo;- Cinco câmaras de respiração do solo;

- Fluxo de CO- Fluxo de CO2 2 do solo - sistema de câmara do solo - sistema de câmara

fechada;fechada;

- Abertura e o fechamento - controle por - Abertura e o fechamento - controle por um datalogger CR10X da Campbell;um datalogger CR10X da Campbell;

- Concentração de CO- Concentração de CO22 - medido por IRGA; - medido por IRGA;

MATERIAIS E MÉTODOSMATERIAIS E MÉTODOS

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DataloggeDataloggerr

Analisador de gásAnalisador de gás

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- Dados referentes a 4 meses - seleção de um - Dados referentes a 4 meses - seleção de um período amostral de 28 dias (4 semanas);período amostral de 28 dias (4 semanas);

- Picos de respiração do solo;- Picos de respiração do solo;

- Relação temperatura X fluxo: conforme - Relação temperatura X fluxo: conforme Rocha Rocha et alet al (2002) e Freitas & Rocha (2003). (2002) e Freitas & Rocha (2003).

- Amplitude da temperatura do solo - 12,0 - Amplitude da temperatura do solo - 12,0 ºC (Variando entre 19,9 ºC e 31,9 º);ºC (Variando entre 19,9 ºC e 31,9 º);

- Média da Respiração do solo: ~1,75 ± - Média da Respiração do solo: ~1,75 ± 0,19 μ mol CO0,19 μ mol CO22 m m

-2-2 s s-1-1..

- Máximo: ~3,12 μ mol CO- Máximo: ~3,12 μ mol CO22 m m-2-2 s s-1-1;;

- Mínima: ~0,98 μ mol CO- Mínima: ~0,98 μ mol CO22 m m-2-2 s s-1-1..

RESULTADOS E DISCUSSÕESRESULTADOS E DISCUSSÕES

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RESULTADOS E DISCUSSÕESRESULTADOS E DISCUSSÕES

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RESULTADOS E DISCUSSÕESRESULTADOS E DISCUSSÕES

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CONCLUSÕESCONCLUSÕES

a) O fluxo de COa) O fluxo de CO22 no solo é maior nos períodos no solo é maior nos períodos

mais quentes do dia, diminuindo no período mais quentes do dia, diminuindo no período noturno;noturno;

b) A temperatura do solo não sofreu grandes b) A temperatura do solo não sofreu grandes alterações no período analisado, possivelmente alterações no período analisado, possivelmente porque não houve ocorrência de chuvas;porque não houve ocorrência de chuvas;

c) O fluxo de COc) O fluxo de CO22 não sofreu alterações muito não sofreu alterações muito

bruscas, tendo pouca variação entre os valores bruscas, tendo pouca variação entre os valores máximos e mínimos de respiração;máximos e mínimos de respiração;

d) O valor médio de respiração do solo em d) O valor médio de respiração do solo em floresta alagável da região ecotonal se floresta alagável da região ecotonal se aproximou da média encontrada em floresta em aproximou da média encontrada em floresta em Rondônia descrita por Zanchi (2004);Rondônia descrita por Zanchi (2004);

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e) Detectou-se uma correlação entre e) Detectou-se uma correlação entre temperatura e respiração do solo nos dados temperatura e respiração do solo nos dados analisados; analisados;

f) Com o monitoramento da temperatura e da f) Com o monitoramento da temperatura e da umidade do solo será possível estabelecer umidade do solo será possível estabelecer relações matemáticas entre estas variáveis, relações matemáticas entre estas variáveis, permitindo compreender os mecanismos do permitindo compreender os mecanismos do fluxo de COfluxo de CO22 em áreas de ecótonos alagáveis e em áreas de ecótonos alagáveis e

em pastagens.em pastagens.

CONCLUSÕESCONCLUSÕES

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AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS

Universidade Federal do Tocantins

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DAVIDSON, E. A.; BELK, E.; BOONE, R. D. Soil water content and DAVIDSON, E. A.; BELK, E.; BOONE, R. D. Soil water content and temperature as independent or confounded factors controlling temperature as independent or confounded factors controlling soil respiration in a temperate mixed hardwood forest. Global soil respiration in a temperate mixed hardwood forest. Global Change Biology, v. 4, p. 217-227, 1998.Change Biology, v. 4, p. 217-227, 1998.

FEARNSIDE, P.M. Brasil’s Amazon and the global carbon FEARNSIDE, P.M. Brasil’s Amazon and the global carbon problem. Interciencia, v. 10, n. 4, p. 179-186, 1985.problem. Interciencia, v. 10, n. 4, p. 179-186, 1985.

FREITAS, H.C., ROCHA, H. R. Variabilidade sazonal do fluxo de FREITAS, H.C., ROCHA, H. R. Variabilidade sazonal do fluxo de COCO22 do solo sobre floresta tropical e pastagem em Rondônia. do solo sobre floresta tropical e pastagem em Rondônia. Departamento de Ciências Atmosféricas, Instituto Astronômico Departamento de Ciências Atmosféricas, Instituto Astronômico e Geofísico. São Paulo:USP, 2003.e Geofísico. São Paulo:USP, 2003.

GOLDSTEN, A H.; HUTMAN, J.M.; FRACHEBOUND, M.R.; BAUER, GOLDSTEN, A H.; HUTMAN, J.M.; FRACHEBOUND, M.R.; BAUER, J.M.; PANEK, M.; XU, Y.; QI, A.B.; GUENTHER, J.; BAUGH: Effect of J.M.; PANEK, M.; XU, Y.; QI, A.B.; GUENTHER, J.; BAUGH: Effect of climate variability on the carbon dioxide, water and sensible climate variability on the carbon dioxide, water and sensible heat fluxes above a ponderosa pine plantation in the Sierra heat fluxes above a ponderosa pine plantation in the Sierra Nevada (CA). Agric. For. Meteorol., v.103, p.113-129, 2000.Nevada (CA). Agric. For. Meteorol., v.103, p.113-129, 2000.

LUGO, A.E.; BROWN, S. Brasil Amazon forest and the global LUGO, A.E.; BROWN, S. Brasil Amazon forest and the global carbon problem. Interciencia, v.11, n.2, p. 57-58, 1986.carbon problem. Interciencia, v.11, n.2, p. 57-58, 1986.

REFERÊNCIASREFERÊNCIAS

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RAYMENT, M. B.; JARVIS, P.G. An improved open chamber system for RAYMENT, M. B.; JARVIS, P.G. An improved open chamber system for measuring soil COmeasuring soil CO22 effluxes of a boreal black spruce forest. effluxes of a boreal black spruce forest. Journal of Journal of Geophysical Research,Geophysical Research, 102: 28779-28784, 1997. 102: 28779-28784, 1997.

REZENDE, D.; ROCHA, H. R. Estudos dos mecanismos de trocas de REZENDE, D.; ROCHA, H. R. Estudos dos mecanismos de trocas de energia e ciclo do carbono na Ilha do Bananal. Disponível em < energia e ciclo do carbono na Ilha do Bananal. Disponível em < http://lba.cptec.inpe.br/lba/port/documentos/http://lba.cptec.inpe.br/lba/port/documentos/

projetos/CD-402p.pdf >. Acesso em 16 Jan. 2004.projetos/CD-402p.pdf >. Acesso em 16 Jan. 2004.

ROCHA, H. R.; FREITAS, H. C.; ROSOLEM, R.; JUAREZ, R. I. N.; TANNUS, ROCHA, H. R.; FREITAS, H. C.; ROSOLEM, R.; JUAREZ, R. I. N.; TANNUS, R. N.; LIGO, M. A.; CABRAL, O. M. R.; DIAS, M. A. F. S. Medidas de R. N.; LIGO, M. A.; CABRAL, O. M. R.; DIAS, M. A. F. S. Medidas de fluxos de COfluxos de CO22 em um Cerrado Sensu stricto no sudeste do Brasil. Biota em um Cerrado Sensu stricto no sudeste do Brasil. Biota

Neotropica 2, n. 1, 2002.Neotropica 2, n. 1, 2002.

TOCANTINS. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente. Diretoria de TOCANTINS. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente. Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico. Atlas do Tocantins: Subsídios ao Zoneamento Ecológico-Econômico. Atlas do Tocantins: Subsídios ao planejamento da gestão territorial. Palmas, 2002.planejamento da gestão territorial. Palmas, 2002.

ZANCHI, F. B. Medição do efluxo de COZANCHI, F. B. Medição do efluxo de CO22 do solo com câmaras do solo com câmaras

automáticas sobre floresta em Rondônia. 2004. 58 f. Dissertação automáticas sobre floresta em Rondônia. 2004. 58 f. Dissertação (Mestrado em meteorologia) – Instituto de Astronomia, Geofísica e (Mestrado em meteorologia) – Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, Universidade de São Paulo. Ciências Atmosféricas, Universidade de São Paulo.

REFERÊNCIASREFERÊNCIAS