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Dia Mundial sem Tabaco, 31 de maio Respire à vontade Direito de todos AMBIENTES LIVRES DE FUMO WNTD07portfinal 5/23/07 4:23 PM Page 1

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Page 1: Respire à vontade - who.int · A Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS é um tratado global de saúde pública cujo objetivo é reduzir o impacto de adoecimento e morte

Dia Mundial sem Tabaco, 31 de maio

Respireà vontade

Direito de todos

AMBIENTES LIVRES DE FUMO

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Page 2: Respire à vontade - who.int · A Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS é um tratado global de saúde pública cujo objetivo é reduzir o impacto de adoecimento e morte

• AS PESSOAS PREFEREM INTERIORES 100% LIVRES DA FUMAÇA DO TABACO...................................2

• A CONVENÇÃO-QUADRO PARA O CONTROLE DO TABACO DA OMS (CQCT DA OMS).......................... 3

• DADOS SOBRE A FUMAÇA DE SEGUNDA MÃO........................................................................................4

• AS EVIDÊNCIAS / A OMS RECOMENDA....................................................................................................5

As pessoas preferem interiores 100% livres da fumaça do tabaco

A comprovação científica não deixa qualquer dúvida: os ambientes 100% livres da fumaça do tabaco(ALT) são a única forma comprovada de proteger adequadamente a saúde de todos os efeitos devas-tadores da “fumaça de segunda mão” (FSM). Vários países, e centenas de jurisdições subnacionaise locais chegaram a esta conclusão, e implementaram com êxito leis exigindo que praticamentequalquer local de trabalho e local público fechado seja 100% livre de tabaco. Essas jurisdiçõespresenciaram grandes e imediatos benefícios à saúde, mostrando que ALT são viáveis e realistasem diversos contextos.

Em março de 2004, a Irlanda tornou-se a primeiranação no mundo a criar e beneficiar-se de locais detrabalho e locais públicos fechados livres da fumaçado tabaco, incluindo restaurantes, bares e pubs1 . Noperíodo de três meses depois, a legislação deproibição ao fumo da Noruega entrou em vigor. Desdeentão, seu exemplo foi seguido por outros países,como a Nova Zelândia, Itália e Uruguai, e por ter-ritórios e muitas outras cidades e comunidades nomundo inteiro.

Grande parte do Canadá e dos Estados Unidos (EUA)tornou-se livre da fumaça do tabaco por meio de leg-islação provincial ou estadual. Agora, 80% doscanadenses e 50% dos residentes nos EUA vivem emjurisdições livres da fumaça do tabaco, o que incluibares e restaurantes. Uma situação semelhante éesperada na Austrália, onde quase todos os habitantesse beneficiarão de locais públicos fechados completa-mente livres da fumaça do tabaco a partir de outubrode 2007.

Outros países, como Espanha, Guiné e Ilhas Mauríciotambém adotaram importantes medidas legislativasproibindo fumar nos locais de trabalho, de modo aproteger a saúde de todos os empregados. Outrosexemplos incluem Niger e Uganda que estão fortale-cendo a implementação da legislação existente paraproteger a saúde e ajudar a conscientizar mais a pop-ulação quanto aos perigos da exposição a FSM. Outrospaíses, inclusive Inglaterra e Lituânia, criarão ouampliarão a legislação em 2007 para tornar todos oslocais públicos e locais de trabalho fechados (incluin-do bares, cafés, pubs e restaurantes) 100% livres dafumaça do tabaco.

As já progressistas políticas de proibição ao fumo deCingapura serão ampliadas para incluir salões dekaraokê e boates com ar-condicionado.

No âmbito da cidade, os cidadãos da RAE2 de HongCong agora se beneficiam de locais de trabalho elocais públicos fechados livres da fumaça do tabaco,incluindo creches, escolas, hospitais, locais dedetenção, abrigos e reformatórios e todas as áreasfechadas de restaurantes, estabelecimentos dekaraokê3 , asilos e centros de tratamento.

Os relatórios de avaliação regularmente divulgadospela Irlanda, Nova Zelândia, Noruega e outros locais,indicam que leis abrangentes de proibição ao fumomelhoram a saúde, reduzem o consumo do tabaco,são populares tanto com não fumantes quanto comfumantes, e não têm qualquer impacto econômiconegativo sobre o setor de hospitalidade.

Os benefícios de locais livres da fumaça do tabaco sãoinegáveis, e sua implantação está aumentando deforma importante . Os profissionais de saúde pública,organizações não-governamentais e outros represen-tantes da sociedade civil, formuladores de políticas,membros do governo e o público em geral estão seposicionando para assegurar que os trabalhadores e opúblico estejam protegidos da exposição a FSM, aocriar e beneficiar-se de ambientes 100% livres dafumaça do tabaco.

Tornando o interior de locais de trabalho elocais públicos 100% livres da fumaça dotabaco, nós estaremos mantendo as pes-soas que estão naqueles locais livres dafumaça do tabaco também.

Ser livre da fumaça do tabaco é a novaregra. Não deixe de exercer seu direito deviver em ambientes 100% livres da fumaçado tabaco!

1 - Nota de tradução: o Pub tem sido definido como um bar inglês ou aos moldes de tal, fechado e para público de classe A, movimentado por showsao vivo de bandas desconhecidas, cerveja e cigarro, http://pt.wikipedia.org/wiki/Pub.

2 - China, Hong Cong, Região Administrativa Especial Cong RAE)3 - Nota de tradução: o Karaokê (palavra japonesa: formada por kara, "vazia", e kesutora, "orquestra") tem sido definido como um estabelecimento

comercial de entretenimento em que qualquer um pode cantar para o público, acompanhado por músicos ao vivo ou som instrumental.http://pt.wikipedia.org/wiki/Karaok%C3%AA

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FUMOLIVRES DA FUMAÇA DO TABACO

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A Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS é um tratado global de saúde pública cujoobjetivo é reduzir o impacto de adoecimento e morte causados pelo consumo do tabaco. Adotada emjunho de 2003, a Convenção se tornou rapidamente um dos tratados mais amplamente adotados nahistória das Nações Unidas; no prazo de dois anos e meio, ele pôde se orgulhar de ter conseguidomais de 100 Partes Contratantes. Entrou oficialmente em vigor em fevereiro de 2005, e ao final de2006 o número total de Partes tinha alcançado 142, cobrindo mais de três quartos da populaçãomundial.

A Convenção contém artigos abordando o controle dotabagismo tanto do lado da oferta quanto da demanda,inclusive utilizando aumentos de preços e de impostossobre os produtos do fumo, proibição total da publici-dade, promoção e patrocínio de produtos do tabaco, eadvertências de saúde visíveis em todas as embala-gens de produtos do tabaco. O artigo 8, Proteção contra a exposição ao fumo do tabaco (FSM), identificamedidas comprovadas para reduzir o dano à saúde

causado pela FSM. Estudos de casoII revelam que ospaíses que sancionam legislação para proibir o fumoem locais públicos experimentam uma redução noconsumo de produtos do tabaco em parte porque estamedida incentiva às pessoas a deixarem de fumar.Além disso, não há qualquer evidência sólida de queessas proibições tenham um impacto econômico negativo sobre o setor de hospitalidade.

• ANTECIPE-SE À OPOSIÇÃO: como contradizer os mitos da indústria do tabaco................................6 e 7• NAS PALAVRAS DELES MESMOS: por que a indústria do tabaco luta contra a legislação de proibição ao fumo.8 e 9• MAPAS.......................................................................................................................................10, 11, 12 e 13• POR QUE IMPLEMENTAR AMBIENTES FECHADOS LIVRES DA FUMAÇA DO TABACO?..........................14• REFERÊNCIAS...............................................................................................................................................15

A Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da OMS (CQCT da OMS)

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1 O que é a fumaça de segunda mão (FSM)?

2 A fumaça de segunda mão causa câncer.

3 Não há nenhum nível seguro de exposição à fumaça de segunda mão.

4 Quase metade das crianças no mundo inteiro respiram ar contaminado pelo fumo do tabaco.

5 A fumaça de segunda mão contribui de forma importante para o impacto sobre o adoecimento no mundo .

6 A fumaça de segunda mão também acarreta um ônus econômico.

A fumaça de segunda mão (FSM) corresponde à fumaça da queima de produtos derivados do tabaco, geradapelo ato das pessoas fumarem.- A indústria do tabaco também chamou isso de fumaça ambiental do tabaco(FAT). Quando a fumaça do tabaco polui o ar, principalmente em espaços fechados, ela é respirada por todos,expondo tanto fumantes quanto não fumantes a seus efeitos nefastos. Por ser inalada por pessoas que nãoestão fumando ativamente, o fenômeno também é com freqüência denominado de tabagismo involuntário, outabagismo passivo.

Não há dúvida alguma: respirar a FSM é muito perigoso para a saúde. Há mais de 4.000 produtos químicos con-hecidos no fumo do tabaco; sabe-se que mais de 50 deles causam câncer nos seres humanos. A FSM tambémcausa cardiopatias e muitas outras graves doenças respiratórias e cardiovasculares em crianças e adultos,capazes de levarem à morte.

Nem ventilação nem filtragem, seja isoladamente ou em combinação, podem reduzir a exposição ao fumo detabaco em ambiente fechado a níveis considerados aceitáveis, mesmo em termos de odor, quanto mais em ter-mos de efeitos sobre a saúde. Só ambientes 100% livres da fumaça do tabaco oferecem proteção eficaz.

A exposição à FSM ocorre onde quer que o fumo seja permitido: lares, locais de trabalho e locais públicos. A OMS calcula que aproximadamente 700 milhões de crianças, ou quase a metade das crianças do mundo, res-piram ar contaminado pela fumaça de tabaco, principalmente em casa.III Os resultados da Pesquisa Global deTabaco na Juventude4 , conduzida pela OMS e pelos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EstadosUnidos (CDC) entre estudantes de 13 a 15 anos de 132 países, entre 1999 e 2005, mostram que:IV

43.9%dos estudantes estão expostos àfumaça de segunda mão emcasa.

55.8% dos estudantes estão expostos àfumaça de segunda mão emlocais públicos.

76.1%dos estudantes pesquisadosapoiavam a proibição de fumoem locais públicos

As mortes de trabalhadores: A Organização Internacional do Trabalho calcula que pelo menos200.000 trabalhadores morrem a cada ano devido à exposição à FSM no trabalho.V

As mortes na Europa: Um recente relatório calculou que cerca de 80.000 pessoas morreram nos 25

países da União Européia em 2002 devido a condições relacionadas à FSM.I

As mortes nos Estados Unidos: A Agência dos Estados Unidos para a Proteção do Meio

Ambiente (EPA) calcula que a FSM seja responsável anualmente por aproximadamente 3.000 mortes devidas aocâncer de pulmão entre não fumantes nos Estados Unidos da América, e que até um milhão de crianças asmáti-cas sofrem pioras em sua condição devido à esta exposição.VI

Os custos da exposição à FSM não se limitam ao impacto sobre o adoecimento. A exposição à FSM tambémimpõe custos econômicos sobre indivíduos, empresas e a sociedade em geral. Tais custos incluem principal-mente custos médicos diretos e indiretos, mas também perdas de produtividade. Além disso, os locais de tra-balho onde o tabagismo é permitido incorrem em maiores gastos de reforma e de limpeza, aumento do risco deincêndio, podendo ainda apresentar maiores custos de apólices de seguro.VII

Um recente estudo da Sociedade de Atuários dos Estados Unidos calculaque a exposição à FSM acarreta mais de US$ 5 bilhões em custos médi-cos diretos, e mais de US$ 5 bilhões em custos médicos indiretos (comoincapacidade física, perda salarial e de benefícios relacionados) anual-mente nos EUA.VIII

Na RAE de Hong Cong, o valor anual dos custos médicos diretos,assistência de longo prazo e perda de produtividade devido à exposição àFSM é estimado em US$ 156 milhões.IX A Administração de Segurança eSaúde Ocupacional dos Estados Unidos calculou que o ar limpo aumentaa produtividade em três por cento, resultando em uma economia de US$ 15 bilhões anualmente para os empresários dos EUA.X

DADOS SOBRE A FUMAÇA DE SEGUNDA MÃO

4 - Esta pesquisa também é realizada no Brasil sob coordenação do Instituto Nacional de Câncer e é denominada Vigiescola

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AS EVIDÊNCIAS

A comprovação dos efeitos prejudiciais para a saúde da exposição à FSM vem se acumulando há mais de 40 anos. Hoje, há um claro consenso científico baseado em centenas de estudos mostrando que em adultos e crianças, o FSM causa doenças graves e mortais, tais como a cardiopatia, o câncer de pulmão, a asma e outros.

As revisões do tema mais recentes que levaram a essa conclusão incluem os seguintes relatórios:

A OMS recomenda

Para proteger a saúde de todas as pessoas contra os efeitos prejudiciais de FSM, a OMS recomenda:

1 Um ambiente 100% livre de tabaco é a única estratégia eficaz para reduzir a níveis seguros a exposição à fumaça de tabaco em ambientes fechados, e para proporcionar um nível aceitável de proteção aos perigos da exposição à FSM. A ventilação e áreas específicas para fumantes, tenham elas ou não ventilação separada das áreas de não-fumantes, não reduzem a exposição a um nível seguro de risco, e não são recomendadas.

2 Colocar em vigor uma legislação que exija que todos os locais de trabalho e locais públicos fechados sejam ambientes 100% livres da fumaça do tabaco. As leis devem assegurar proteção universal e igualitária para todos. Políticas voluntárias não são uma resposta aceitável.

3 Implementar e controlar o cumprimento da lei. Sancionar a legislação de proibição ao fumo não é suficiente. Sua adequada implementação e fiscalização exige esforços e recursos relativamente pequenos, porém cruciais.

4 Implementar estratégias educativas para reduzir a exposição à FSM no lar. A legislação de local de trabalho livre de tabaco aumenta a probabilidade de que as pessoas (tanto fumantes como não fumantes) voluntariamente tornem seus lares livres da fumaça do tabaco.

"O debate está encerrado.. A ciência mostra clara-mente que a exposição passiva à fumaça do cigarronão é um mero incômodo, e sim um grave risco parasaúde". Ex-diretor de Saúde Pública dos Estados Unidos, Richard Carmona

2006:United States Surgeon General's Reporton The Health Consequences of Involuntary Exposure to Tobacco Smoke

(http://www.surgeongeneral.gov/library/secondhandsmoke/)

2005: California EnvironmentalProtection Agency (CalEPA)Proposed Identification ofEnvironmental Tobacco Smoke as a Toxic air Contaminant (Part B: Health Effects)

(http://www.oehha.ca.gov/air/environmental_tobacco/pdf/app3partb2005.pdf)

2004:International Agency for Research on Cancer (IARC)Monograph 83:Tobacco Smoke and Involuntary Smoking

(http://monographs.iarc.fr/ENG/Monographs/vol83/volume83.pdf)

As recomendações da OMS de políticas para proteger as pessoas dos efeitos prejudiciais da FSM sãobaseadas nesse volume esmagador de evidências conclusivas. Essas recomendações são usadas para ori-entar políticas e leis de proibição ao fumo, e ajudar a aumentar a conscientização entre os dirigentes nomundo inteiro, de que ambientes 100% livres da fumaça do tabaco são a única maneira comprovada deproteger adequadamente a saúde do público e dos trabalhadores.

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como contradizer os mitos da indústria do tabaco

1. MITO:A fumaça ambiental

de tabaco (FAT)5 se consiste apenas em um

aborrecimento.

2. MITO: Acordos voluntários

oferecem "a cortesia daescolha": é possível acomodar fumantes

e não fumantes.

ERRADO! Não é apenas um aborrecimento. É um risco para a saúde. Para apoiar suas afirmações, a indústria e seus defensores

provavelmente farão referência a estudos desatualizados, ou que não foram revisados por outros cientistas. Muitos

desses estudos foram financiados pela própria indústria do tabaco, ou por organizações afiliadas, e concluem que não

há provas suficientes para se afirmar que o fumo do tabaco é perigoso.

ESTEJA PREPARADO: O tabaco causa pelo menos 200.000 mortes por ano só nos locais de trabalho (14% de todas as mortes relacionadas ao

trabalho causadas por doença), e 2,8% de todos os cânceres de pulmão.V Muitas dessas pessoas trabalham nos setores

de hospitalidade, entretenimento e prestação de serviços. No entanto, o problema pode existir em qualquer ocupação.

Veja também As evidências, acima, para mais informações sobre os riscos para a saúde.

ERRADO! O conceito de "cortesia da escolha", de que os fumantes e não fumantes podem viver em harmonia, ignora as graves

conseqüências da FSM para a saúde. No entanto, a indústria do tabaco usou esse argumento em uma de suas mais

fortes campanhas de marketing, afirmando que esse enfoque promove a tolerância e exige a acomodação de fumantes

e não fumantes nos mesmos espaços fechados.

ESTEJA PREPARADO: A comprovação e a experiência não oferecem suporte às afirmações da indústria do tabaco. Acordos voluntários que

advogam tolerância de não fumantes não são eficazes para proteger o público dos danos da exposição à FSM, e podem

tornar-se uma barreira para o estabelecimento de medidas protetoras eficazes reais. Por exemplo, na Finlândia,

Irlanda, Nova Zelândia, Uruguai, Califórnia e outros lugares, formuladores de políticas concluíram que medidas volun-

tárias não protegiam adequadamente a saúde pública e dos trabalhadores, e, por isso optaram por sancionar e fazer

cumprir uma legislação promovendo ambientes 100% livres de fumo.

3. MITO:Sistemas de ventilação

protegem não fumantes daexposição à FSM.

4. MITO: Ambientes livres

da fumaça do tabaco (ALT)nunca serão viáveis.

5. MITO: ALT resultam em perdas

de negócio para restaurantes, bares e pubs.

6. MITO: A proibição ao fumo viola os direitos e a

liberdade de escolha dosfumantes.

Embora leis eficazes proibindo o fumo sejam populares, os formuladores de políticas e o público precisam estarpreparados para responder aos muitos argumentos freqüentemente usados para barrar sua aprovação e imple-mentação. A principal oposição vem da indústria do tabaco, tipicamente usando uma terceira parte para pro-mover seus argumentos, tal como as associações de hotéis e de restaurantes, enquanto a própria indústria faz opossível para permanecer fora do debate público.

A maioria das táticas e argumentos de oposição é previsível, e precisa ser rebatida. A indústria do tabaco eseus aliados irão questionar os fundamentos científicos dos efeitos para a saúde da exposição à fumaça desegunda mão (FSM), e podem propor que áreas designadas para fumantes e ventilação “adequada” sejam alter-nativas aceitáveis. Eles também irão sustentar que as leis que restringem o uso do fumo representam uma vio-lação dos assim chamados "direitos dos fumantes", ou são simplesmente desnecessárias, inviáveis ou impos-síveis de controlar, e que terão um impacto negativo sobre os negócios (particularmente para restaurantes,bares e cassinos). Essas afirmações não são comprovadas, e não devem ser levadas em conta nas decisões deformulação de políticas.

Aqui estão alguns dos mitos da indústria do tabaco mais freqüentemente utilizados, e argumentos para rebatê-los.

5 - Fumaça ambiental de tabaco (FAT) é a expressão em geral usada pela indústria do tabaco ao se referir à FSM.

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3. MITO:Sistemas de ventilação

protegem não fumantes daexposição à FSM.

4. MITO: Ambientes livres

da fumaça do tabaco (ALT)nunca serão viáveis.

5. MITO: ALT resultam em perdas

de negócio para restaurantes, bares e pubs.

6. MITO: A proibição ao fumo viola os direitos e a

liberdade de escolha dosfumantes.

ERRADO! A indústria do tabaco promoveu a instalação e uso de caros sistemas e equipamentos de ventilação, na tentativa de

acomodar fumantes e não fumantes nos mesmos espaços fechados. Essa é uma tática para evitar o estabelecimento

de proibições rigorosas. No entanto, a ventilação não só é muito cara como não protege a saúde. Somente ambientes

100% livres da fumaça do tabaco protegem o público da exposição à FSM.

ESTEJA PREPARADO: O fumo do tabaco contém tanto partículas como gases. O sistema de ventilação não pode remover todas as partícu-

las, e certamente não remove os gases tóxicos. Além disso, muitas partículas são inaladas ou depositadas na roupa,

móveis, paredes, tetos, etc. antes que eles possam ser ventilados. Embora o aumento da ventilação reduza a concen-

tração dos poluentes em ambientes fechados, inclusive a fumaça do tabaco, seria necessária uma ventilação mais de

100 vezes acima dos padrões comuns só para controlar o odor. Taxas de ventilação ainda maiores seriam

necessárias para eliminar as toxinas, o que seria a única alternativa segura para a saúde. Na verdade, seria

necessária tanta troca de ar que isso se tornaria impraticável, desconfortável e caro demais.

ERRADO! ALT são amplamente apoiados por fumantes e não fumantes, e, se corretamente controlados, eles funcionam para

proteger as pessoas à exposição a FSM. Eles também apóiam os fumantes que desejam deixar de fumar, fazendo

com que seja mais fácil para eles pararem e permanecerem livres do uso u.

ESTEJA PREPARADO: A Comprovação vinda de diversos países, incluindo a Irlanda, Nova Zelândia e Noruega,I indica que os ALT funcionam,

são apoiados pelo público, e que as taxas de aderência podem chegar perto de 100%, com a implantação de mecan-

ismos mínimos de controle.

ERRADO! Embora a indústria do tabaco tente convencer do contrário aos donos de estabelecimentos e formuladores de políti-

cas, apoiando suas alegações com estudos tendenciosos e que não tem rigor na sua análise , não houve um só estudo

independente e rigorosamente revisado pela comunidade científica provando que a proibição ao fumo tenha gerado

resultados negativos para os negócios ou para a economia.

ESTEJA PREPARADO: Estudos independentes no Canadá, Irlanda, Itália e Noruega, e em cidades tais como El Paso e Nova York, revelam

que, em média, os negócios permanecem no mesmo nível, ou mesmo aumentam, após as proibições ao fumo.

Estudos no mundo inteiro das estatísticas de vendas e de empregos antes e depois da implementação de políticas de

proibição ao fumo mostraram nenhum impacto, ou mesmo um impacto positivo no setor de hospitalidade.XI•XII

ERRADO!As leis de proibição ao fumo não violam os direitos de ninguém. Elas servem para proteger a saúde das pessoas,

determinando onde é possível fumar e onde não é.

ESTEJA PREPARADO:Vale a pena lembrar que a maioria das pessoas não fuma, e a maioria dos que fumam gostaria de parar. Muitos

fumantes não consomem o tabaco por opção, e sim devido a uma dependência causada pela nicotina presente em

todos os produtos de tabaco. O direito de uma pessoa respirar ar isento de tóxicos sobrepõe-se ao direito dos

fumantes de fumar em locais públicos, e colocar em risco a saúde dos outros. Não se trata de existir tolerância, ou

da liberdade de usar um produto legal. Trata-se de estabelecer onde fumar de modo a evitar colocar em perigo a

saúde dos outros. 7

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NAS PALAVRAS DELES MESMOS

por que a indústria do tabaco luta contra a legislação de proibição ao fumo

A indústria do tabaco sabe há décadas que políticas de proibição ao fumo representam uma grave ameaça ao seu negócio:

"É por isso que a indústria do tabaco tem reiteradamente iludido e desinformado o público a respeito dos riscos e perigos paraa saúde da exposição à fumaça de segunda mão (FSM), e sobre a repercussão econômica das proibições ao fumo. A indústria do tabaco, diretamente e através de grupos de fachada tenta dificultar a implementação de legislação eficaz capaz de proteger os trabalhadores e o público da exposição à FSM.

A indústria do tabaco sabe que a abordagem “voluntária" não reduz o consumo do tabaco (nem protege as pessoas de FSM), e por isso insiste neste enfoque (chamando-o também de "cortesia de escolha"), tentando convencer formuladores de políticas e retardar a imple mentação de políticas eficazes de ambientes livres da fumaça do tabaco.

A indústria luta contra as evidênciasMeados dos anos 70:Estudos pioneiros começam a vincular o tabagismo passivo com adoecimento. A indústria contestacriando suas próprias campanhas de direitosdos fumantes:

1978:Pesquisadores da indústria assumem a responsabilidade de encontrar evidências médicas ade-quadas para os lucros de seus patrões, em face à crescente preocupação do setor com o efeito que aexposição à FSM e à conscientização de seu impacto maléfico sobre a saúde poderia ter para as empresas de tabaco:

“…a iniciativa de maior perigo para a viabilidade da indústria do tabaco que jamais ocorreu”. XIII

“Se fumantes não puderem fumar a caminho do trabalho, no local de trabalho, em lojas, bancos, restaurantes, shoppings e outros locais públicos, eles vão fumarmenos...”XIV

"A RJ Reynolds está planejando contra-atacar um númerocada vez maior de cruzadas contra o tabagismo no país,lançando sua própria campanha de direitos dos fumantes".XV

“...o que o fumante faz a si mesmo talvez seja de suaconta, mas o que o fumante faz ao não fumante é algocompletamente diferente... O antídoto estratégico e delongo prazo à questão de tabagismo passivo é, em nossavisão, o desenvolvimento e a ampla divulgação deevidências médicas claras e revestidas de credibilidade,de que o tabagismo passivo não faz mal à saúde dos nãofumantes". XIII

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1982:As empresas de tabaco começam a reconhecer em sua comunicação interna a ameaça que a FSM representa:

Final dos anos 80:Advogados trabalhando para a Phillip Morris (PM) e para o Instituto do Tabaco dos Estados Unidos começam a estabelecer um "Programa Europeu de Consultoria" para refutar propostas de restrições ao tabagismo em ambientes públicos. A proposta subjacente é recrutar dissimuladamente cientistas e “pessoas que fazem uso de avental branco” para trabalhar em benefício da PM para defender o tabagismo e convencer as pessoas de que o FSM é inócuo. Sob o codinome "Avental Branco", os objetivos finais e pré-requisitos do programa eram:

1989: A indústria do tabaco tenta modificar a opinião pública e acumular apoio político:

Anos noventa: A PM publica uma série de anúncios na Europa declarando que os perigos da FSM são menores do que os gerados por comer biscoitos ou beber leite. A Autoridade de Normas de Publicidade alerta que a campanha:

"Todas as alegações de que a fumaça de segunda mão élesiva à saúde de não fumantes, relacionadas ao custosocial do tabagismo e exigências não-razoáveis de áreasde interdição ao fumo em locais públicos, precisam serrefutadas firmemente".XVI

"Objetivos finais":Resistir e reverter restrições ao fumo Restaurar a confiança dos fumantes"Pré-requisitos":Reverter a concepção científica e popular errônea de que aFAT [fumaça ambiental de tabaco] seja prejudicialRestaurar a aceitabilidade social do ato de fumar.XVII

"uma campanha política e de relações públicas mais direta,basicamente centrada em proteger os direitos dosfumantes, talvez tenha que ser criada".XVIII

"deu a impressão enganosa de que tenha sido provadoque o tabagismo passivo representa um perigo menorpara a saúde dos consumidores do Reino Unido que ascinco atividades citadas pelo anúncio".XIX

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Países com todos os locais de trabalho 100% livres da fumaça do tabaco, inclusive pubs,bares e restaurantes

Países com locais de trabalho 100% livres da fumaça do tabaco ao menos em dois dosseguintes setores: locais de ensino (incluindo ensino primário, secundário e universidades),unidades de saúde, instituições governamentais

Canadá e Estados Unidos da América: as políticas e atividades de controle do tabagismo sãoregidas por leis subnacionais. Como resultado, 80% dos canadenses e 50% dos americanosvivem em locais com áreas públicas e de trabalho livres da fumaça do tabaco, inclusivebares e restaurantes livres de fumaça do tabaco.

Argentina: as normas de controle do tabaco são atualmente regidas por legislação sub-nacional. Como resultado, se estima que 20% dos argentinos vivem em uma jurisdição comtodos os lugares de trabalho livres da fumaça do tabaco, inclusive bares e restaurantes.

Países não incluídos em nenhuma das definições anteriores

Países em branco indicam que os autores não puderam informar sobre a situação dos ambi-entes livres de tabaco no país no momento da publicação

Fontes: Base de dados PATIOS (http://www.paho.org/tobacco/PatiosHome.asp?Lang=SPA )

Ambientes Livres da Fumaça do Tabaco nas Américas

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30-40%

41-50%

51-60%

61-70%

80-90%

Informação não disponível

Nos países listrados, os dados não são representativos a nível nacional, apenas em cidadesselecionadasFonte: Vigilância de tabagismo em Escolares (Vigescola)

Crianças de 13-15 anos de idade expostas à fumaça dotabaco de segunda mão em lugares públicos nas Américas

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Informação não disponível

Abaixo do nível de detecção

0.001 – 0.009 µg/m3 0.01 – 0.1 µg/m3

> 0.1 µg/m3

Concentração média de nicotina em fase gasosa (µg/m3) Ano: 2002-2003, Fonte: Navas-Acien et al. Secondhand Tobacco Smoke inPublic Places in Latin America, 2002-2003, JAMA 291, 22 (2004

Concentrações de nicotina nas escolas

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Información no disponible

Abaixo do nível de detecção

0.001 – 0.009 µg/m3

0.01 – 0.1 µg/m3

> 0.1 µg/m3

Informação não disponível

< 1 µg/m3

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1.6 – 2 µg/m3

> 2 µg/m3

Concentração média de nicotina na fase gasosa (µg/m3) Año 2002-2003, Fonte: Navas-Acien et al. Secondhand TobaccoSmoke in Public Places in Latin America, 2002-2003, JAMA 291, 22 (2004)

Concentração média de nicotina na fase gasosa (g/m3) Ano 2002-2003, Fonte: Navas-Acien et al. Secondhand TobaccoSmoke in Public Places in Latin America, 2002-2003, JAMA 291, 22 (2004

Concentrações de nicotina em Bares e Restaurantes

Concentrações de nicotina em Hospitais

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POR QUE IMPLEMENTAR AMBIENTES FECHADOS LIVRES DA FUMAÇA DO TABACO?

1: A exposição à fumaça de segunda mão (FSM) mata e causa graves enfermidades.

2: Ambientes 100% livres da fumaça do tabaco protegem plenamente os trabalhadores e o público dos graves efeitos prejudiciais da fumaça do tabaco.

3: Todos têm o direito de respirar o ar limpo, isento de fumaça do tabaco.

4: A maioria das pessoas no mundo são não fumantes e têm o direito de não estar expostas ao fumo de outras pessoas.

5: As proibições ao fumo são amplamente apoiadas, tanto por fumantes quanto por não fumantes.

6: Ambientes 100% livres da fumaça do tabaco ajudam a impedir que as pessoas - especialmente jovens – comecem a fumar.

7: Ambientes 100% livres da fumaça do tabaco oferecem aos muitos fumantes que desejam deixar de fumar um forte incentivo para reduzir ou abandonar totalmente o fumo.

8: Ambientes 100% livres da fumaça do tabaco são bons para os negócios, pois famílias com crianças, grande parte dos não fumantes e até mesmo fumantes freqüentemente preferem ir a locais livres da fumaça do tabaco.

9: Ambientes 100% livres da fumaça do tabacocustam pouco e funcionam!

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A Organização Pan-Americana da Saúde dará consideração muito favorável às solicitações de autorização para reproduzir ou traduzir, integralmente ouem parte, alguma de suas publicações. As solicitações e as petições de informação devem ser dirigidas a Unidade de Controle do Tabaco e Saúde doConsumidor, Área de Desenvolvimento Sustentável e Saúde Ambiental, SDE/RA, Organização Pan-Americana da Saúde, Washington, DC, Estados Unidosda América, que terá muito prazer em proporcionar a informação mais recente sobre mudanças introduzidas na obra, planos de reedição, reimpressões etraduções já disponíveis.

© Organização Pan-Americana da Saúde, 2007

As publicações da Organização Pan-Americana da Saúde estão ao amparo da proteção prevista nas disposições do Protocolo 2 da Convenção Universal dosDireitos do Autor. Reservados todos os direitos.

As denominações empregadas nesta publicação e a forma em que são apresentados os dados que contém não implicam, por parte da Secretaria daOrganização Pan-Americana da Saúde, juízo algum sobre a condição jurídica de países, territórios, cidades ou zonas, ou de suas autoridades, nem respeitodo traçado de suas fronteiras ou limites.

A menção de determinadas sociedades mercantis ou de nomes comerciais de certos produtos não implica que a Organização Pan-Americana da Saúde osaprove ou recomende com preferência a outros análogos. Salvo erro ou omissão, as denominações de produtos patenteados levam nas publicações daOPAS letra inicial maiúscula

Reconhecimentos:

Este documento foi preparado por Marta Seoane e Joel Schaefer, da equipe de comunicações da Iniciativa por um mundo sem tabaco da OMS. A OMSdeseja agradecer aos colegas da comunidade de controle de tabaco por seus valiosos comentários. Um agradecimento especial aos especialistas em cont-role do tabaco dos Escritórios Regionais da OMS.

Os mapas que foran acrescentados à versaò original foram preparados por Kertin Schotte e Adriana Blanco da equipe de Controle de Tabaco da OPAS.

Créditos das fotos p.7, p.9: M. Seoane (OMS); p. 14: M. Seoane and Sr. Miyagi (Cabezas Creativas, Uruguay).

Conceito e disenho: KFH Communications, Montpellier/ France e Unidade de Informaçaõ Pública da OPAS

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Dia Mundial sem Tabaco, 31 de maio

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