resumo direito processual civil
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Resumo Direito Processual CivilTRANSCRIPT
DIREITO PROCESSUAL CIVIL – Prof. Alan Meireles
Bibliografias Recomendadas:
Fred Didier – Curso de Direito Processual Civil, Vol 1, Ed. Juspodivm
Alexandre Câmara – Lições de Direito Processual Civil – Ed Atlas.
Reinaldo Mouzalas – Processo Civil Volume Único
06/02
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
1. Conceito – É o ramo da ciência jurídica que estuda e regula o exercício da jurisdição
pelo Estado. É o conjunto de processos/normas que disciplinam os processos.
Objetos de Estudo
a. Jurisdição – Função monopolizada pelo Estado que tem como finalidade
dirimir conflitos.
b. Processo – Instrumento pelo qual o Estado, quando provocado, presta a tutela
jurisdicional.
c. Ação – Faculdade que o cidadão tem de requerer do Estado a solução do
conflito.
2. Natureza Jurídica – É de Direito Público
3. Divisão do Direito Processual: Processual / Teoria Geral
4. Conflito Social – Razão da existência do Direito Processual. Pretensão resistida =
Conflito Social.
5. Meios de solução de conflitos
a. Autotutela – meio de solução de conflito pelo qual uma das partes impõe a sua
vontade à outra através da força.
Características: ausência de juiz e imposição de vontade
Exceções: desforço incontinenti, legítima defesa e auto-executoriedade dos atos
administrativos.
b. Autocomposição ou Conciliação – meio de solução de conflitos pelo qual as
partes resolvem por meio da desistência, submissão, acordo e transação. Não há
imposição de força.
c. Heterocomposição (Solução do conflito por tribunal administrativo) – há um juiz
distinto das partes que impõe a decisão a ser seguida.
Características: Possuem uma forma jurisdicional (juiz, processo, voto, relator,
recurso).
19/02
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO DIREITO PROCESSUAL.
1. Direito Grego
a. Valorização das provas
b. Afastamento dos preceitos religiosos
c. Processo oral
d. Livre aparição/apreciação das provas
e. Testemunhas
Pretores e árbitros resolviam a demanda
2. Direito Romano
Período Primitivo – Lei das 12 Tábuas
a. Legais Action / duas fases
b. Pretor -> Árbitro
O pretor cuidava da primeira fase do processo entre particulares, verificando as alegações das
partes e fixando os limites do caso, para posteriormente remetê-lo a um juiz. A segunda fase,
a in iudicium, era o momento em que a controvérsia desenvolvia-se perante um juiz ou
árbitro. Não havia advogados.
Se houvesse uma demanda que não estivesse na lei, não poderia ter solução.
Período Formulário
a. Ampliação do rol de ações
b. Fórmula arbitragem facultativa
c. Advogados
d. Contraditório
Período da “Cognatio Extraordinário”
a. Arbitragem obrigatória
b. Forma de Jurisdição
3. Divisão Moderna
a. Fase Imanentista – esta fase, exposta teoricamente como teoria civilista do processo,
não conferia autonomia ao direito processual. O processo era uma mera praxe, um
mero formalismo procedimental. O direito processual se confundia com o direito
material. Era mero apêndice do direito material.
b. Fase Científica – reconheceu a ciência jurídica e autônoma do Direito Processual. Foi
nessa fase que se construiu os principais conceitos do processo até hoje: ação, coisa
julgada, processo.
c. Fase Instrumentalista – Evolução da fase científica. Procedimentos mais dinâmicos e
específicos do processo civil. Busca a eficiência da tutela jurisdicional.
20/02
DIREITO PROCESSUAL CIVIL BRASILEIRO
1. Ordenações Filipinas – Prevalecem no tempo do Brasil Colonial
2. Regulamento 737 – visava questões processuais.
3. Código Comercial (1850) - Com o advento do Código Comercial, houve a extinção das
Ordenações Filipinas para efeito processual.
4. Regulamento 763 – após a proclamação da República veio o regulamento 763 que
aplicava o regulamento 737 as causas civis.
5. Códigos estaduais – Constituição de 1981 (Republicana). Os Estados passaram a ter
competência para legislar em processo civil.
6. Constituição de 1934 / Código Unitário 1939 – 1º CPC / 1973 – Buzaid (2º CPC) /
2015 – Novo CPC
1889
TEORIA GERAL DO PROCESSO
1. Direito Material / Processual
a. Material – regula o bem jurídico e as atividades interpessoais. Ex. redução,
cessão, ampliação, modificação de direito, etc.
b. Processual – conjunto jurídico de normas que regulam o exercício da jurisdição.
Assume natureza de garantia.
2. Fontes do Direito Processual
a. Formais – possuem força vinculante
- CRFB
- Lei Ordinária
- Legislação Estadual
- Lei Orgânica Judiciária
- Regimento Interno
b. Materiais – Não têm força vinculante. Não tem seguimento obrigatório por força
do juiz.
- Analogia
- Costumes
- Jurisprudência
- Doutrina
Obs. Medidas Provisórias – não são fontes de direito processual civil.
Art. 62, I, 6 – CRFB
- A partir de 2001
- Legislação municipal não pode ser fonte do DPC
- Não podem ser matéria de ordem processual
3 – Norma processual no espaço
- Art. 1º CPC 1211
- Norma Processual diferente de norma material
4 – Norma processual no tempo
- Vacatio Legis – LICC/LIDB – 45 dias.
- Processos Findos – obs. coisa julgada – processo que não cabe recurso
Sucessão de Leis no tempo
a) Teoria da unidade processual – o processo termina com a lei que começou.
b) Teoria das fases processuais – a lei processual nova vai se aplicar nas distintas
fases processuais. A cada fase processual, se aplicará a lei que estiver vigente no
momento daquela fase que estiver sendo julgada.
c) Teoria do isolamento dos atos processuais – aplicada ao ordenamento jurídico
brasileiro estabelece que a lei processual tem aplicação urgente, geral e imediata,
alcançando os processo pendentes
5 – Interpretação da Lei Processual
Métodos:
a) Literal/gramatical – 890, §1º
b) Lógico/Sistemático – 155/141, V
c) Histórico
d) Teleológico – Busca interpretar a real finalidade da norma, os fins sociais a que ela se
destinam.
e) Comparativo – Analisa ordenamentos outros jurídicos para entender qual a melhor
aplicação processual.
Resultados:
a) Declarativo – declara que a lei significa exatamente o que estabelece. Ex. Art. 513
b) Restritivo – o resultado que se chega quando o intérprete percebe que a norma disse
mais do que pretendia. Ex. Art. 522/519
c) Extensivo – o resultado que se chega quando o intérprete percebe que norma diz
menos do que pretende. Ex. Art. 10
d) Ab-Rogante – Interpretação de que uma lei, ou artigo, apesar de vigente, não tem mais
validade.
Integração da Lei Processual. Art. 126 – mesmo que a lei tenha lacunas, o juiz não poderá
deixar de julgar e deverá usar artifícios como analogia e costume.
PRINCÍPIOS DO PROCESSO
Em sua maioria, estão expressos na CF
Nova perspectiva Constitucional / Direitos Fundamentais
1. Acesso à Justiça
2. Devido Processo Legal (Art. 5º, LIV, CF)
Princípio base / Supra –Princípio
Origem
2.1. Eficácia Horizontal – Aplicação às relações privadas / Teorias
a) “State Action” – não deve se observar o devido processo legal nas relações entre
particulares.
b) Eficácia Indireta ou Limitada ou Mediata – a ideia de devido processo legal não se
aplica na relação entre particulares, mas tem natureza contributiva. Serve para
balizar as relações.
c) Eficácia Direta – determina a aplicação do devido processo legal nas relações entre
particulares. É a teoria aplicada no Brasil, reconhecida pelo STF.
2.2. Devido Processo Legal Substantivo ou Princípio da Proporcionalidade
Princípio da proporcionalidade – as decisões processuais devem ser
substancialmente devidas. Não basta que sejam formalmente devidas. A
decisão deve ser a mais razoável possível.
Subprincípios – Menor onerosidade possível, princípio da necessidade.
Derivam do princípio da proporcionalidade.
2.3. Em sentido Formal – observação das normas postas.
3. Razoável duração do processo (Art. 5º, LXXVIII, CF)
Economia Processual
4. Igualdade – preconiza que as partes devem dispor de meios equivalentes. Devem ser
tratadas com igualdade no âmbito do processo.
Formal – Todos são tratados da mesma forma. Ex. Art. 508
Material – Trata iguais de maneira igual e diferentes de maneira diferente. Ex.
Art. 188
5. Contraditório (Art. 5º, LV, CF)
Processo Dialético – As partes precisam dialogar no processo para que o juiz
possa julgar a demanda.
Contraditório Formal – Também analisado sob a perspectiva jurídica diz
respeito ao direito de informação e possibilidade de manifestação.
Contraditório substancial “perspectiva política” – diz respeito à possibilidade
da parte influenciar na decisão do magistrado.
Contraditório diferido (285-A) - quando da necessidade de produção de provas
urgentes, o juiz emite decisão sem ouvir a outra parte. Ex: liminar de plano de
saúde.
6. Publicidade (Art. 93, IX, CF) – O Estado precisa ser o mais transparente possível. Por
isso permanece a regra geral que o processo é público. Mas há exceções.
Exceções (Art. 5º, LX, CF / 155, CPC) – Ex. Processo de segredo de justiça,
como casamento, pensão, etc.
Interesse Público
7. Motivação – Fundamentação da decisão. É preciso ter dispositivo, fundamentação e
resumo dos fatos.
8. Adequação do procedimento (momento pré-processual)
Subjetiva – diz respeito às partes processuais para definir qual vara será
competente para tramitar o processo.
Teleológica – diz respeito ao objeto que está sendo discutido.
Objetiva
8.1. Adaptabilidade do procedimento
Adequação judicial / elasticidade – diz respeito a liberdade que o juiz tem
quanto à adequação do processo para as situações fáticas que sejamos
necessárias.
9. Demanda (Art. 2º, CPC) – Direito de ação efetivamente.
Exceções – Ação de inventário, de ofício, quando o de cujus não tem
herdeiros.
10. Impulso oficial – Quando a justiça é provocada para dar início ao processo.
11. Cooperação
Magistrado Cooperador / Postura dialética
Deveres: Esclarecer / Consultar / Prevenir as partes
12. Boa-fé / Lealdade (Art. 14, II) – a este princípio devem se sujeitar todos os sujeitos do
processo.
Deveres / Moralidade / Probidade
Consequências: Processuais / Penais
Dolo e Fraude / 347, 179, CP
13. Preclusão / Eventualidade – É a perda da faculdade que as partes têm de praticar
determinados atos.
Temporal – Ex. perda de prazo de processo, prescrição.
Lógica – atos contraditórios. Ex. renúncia de herança e querer voltar atrás.
Consumativa – se observa pela efetivação do ato processual. Ex. Num prazo
processual de 15 dias para uma apelação o recurso foi interposto no segundo
dia, mas é observada uma falha. Mesmo dentro do prazo, não há possibilidade
de nova apelação ou substituição, pois, o fato já foi consumado.
14. Instrumentalidade – aproveitamento dos atos que não causem prejuízo. Ex. interpor um
tipo de recurso, quando deveria ser outro. Apesar de não ser o instrumento adequado, o
recurso será aproveitado.
15. Duplo grau de jurisdição – Não está expresso no texto constitucional, mas pode ser
extraído do Art. 5º, LV, CF. corresponde à possibilidade das partes submeterem a questão
à uma instancia superior.
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
Poder Judiciário / Separação dos Poderes
Organização do Poder Judiciário
1. Funções do PJ
Típicas / Atípicas (Art. 95, CF)
Exclusividade da função jurisdicional / Não delegável
*Equivalentes jurisdicionais – não equivale à jurisdição, não é qualquer
demanda que pode ser submetida.
2. Garantias do Poder Judiciário
Autogoverno (Art. 96, CF) / Auto-organização / Auto-regulamentação –
garantem a autonomia administrativa e financeira.
Independência Funcional
Vitaliciedade / Inamovibilidade / Irredutibilidade / Imparcialidade – Art. 95 CF
* LC 35/79 – Lei de Organização da Magistratura – traz algumas vedações
para o magistrado.
3. Competência Legislativa
Federal / Estadual (Art. 24, § 4º, CF)
4. Juizos / Monocráticos / Colegiado
1º Grau / 2º Grau
5. Classificação
Justiça Federal / Estadual
Justiça Comum / Especial
6. Composição do Poder Judiciário
7. Trabalhos Forenses (Art. 93, XII, CF)
Férias Coletivas / Tribunais Superiores
8. Quinto Constitucional – corresponde a uma reserva de 1/5 das vagas nos tribunais
regionais de Estado e do DF (TRF, TJ, TJDFT) para membros do MP e da Advocacia. É
feita uma lista sêxtupla que será encaminhada para o presidente do tribunal, que
selecionará três nomes e encaminhará para o representante do poder Executivo.
1. STF
Os ministros são escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de
sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada (Art. 101,
CF). Os Ministros do STF serão nomeados pelo Presidente da República, depois de
aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. (Art. 101, CF, Parágrafo
Único).
Jurisdição / Composição / Organização
Articulação com todas as justiças
Competências:
- Originária – 102 – I – Quando a matéria tem início no tribunal, sem
passar pelas esferas locais e estaduais. Ex. ADIN, infrações penais
comuns do presidente e vice-presidente da república, etc.
- Recursal Ordinária – 102, II
- Recursal Extraordinária, 102, III
2. STJ – Art. 105, CRFB
Jurisdição / Composição (104) / Organização
Articulação / Finalidade
3 Seções (2 turmas cada)
1ª e 2ª turma – 1ª Seção / D. Público
Organização 3ª e 4ª turma – 2ª Seção / D. Privado
5ª e 6ª turma – 3ª Seção / D. Penal e Remanescente
Competência
a. Originária
b. Recursal Ordinária
c. Recursal Especial
FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
Magistratura – é uma função, embora não esteja expressa na CF
Ministério Público (Art. 127, CF)
Princípios:
a) Unidade – a instituição é uma só, cuja divisão interna tem finalidade meramente
administrativa.
b) Indivisibilidade
c) Independência funcional – os membros do MP agem com total isenção segundo
convicção própria.
Natureza Jurídica
Divisão:
a) MP União – MP Federal / Trabalho / Militar / DFT
b) MP Estaduais
Funções Institucionais / Garantias (Art. 128, §5, I, CF)
Vedações – 128, II, CF
Atuação no Processo
a) Como Parte
b) Fiscal da Lei (188, CPC; Ação de guarda de menor)
Advocacia (133, CF)
8906/94
Independência – Art 31
Requisito – Art. 8º, Lei 8906, Estatuto OAB.
Atividades Privativas, Art.1º, Lei 8906, Estatuto OAB.
Natureza Jurídica – ainda que no exercício da atividade privada, tem função público-
social, dada a sua essencialidade.
Garantias – Art. 7º, Lei 8906, Estatuto OAB.
Incompatibilidades – Art. 28 – é a proibição total do exercício da advocacia.
Impedimentos – Art. 30 – proibição parcial.
Mandato
a) Tem natureza jurídica de Contrato / 37, CPC; Art. 5º, Lei 8906, Estatuto OAB.
b) Renúncia (Art. 45, CPC) – advogado sai do processo. Nesse caso, o advogado
deve comunicar o juiz, provando que notificou a parte e deverá permanecer
representando está pelo prazo de 10 dias.
c) Revogação (Art. 44, CPC) – a parte revoga a procuração destituindo o advogado,
e tem efeito imediato.
d) Substabelecimento – quando o advogado habilita um outro advogado para
representa-lo. Pode ser com reserva de poder, só em algumas circunstâncias, e
sem reserva de poder, quando o advogado deixa o processo.
e) Poderes:
Especiais – Et Extra
Gerais – Ad Judica, poderes comuns
Contrato de Honorários
- Título Executivo Extrajudicial – se o cliente não pagar, pode exigir a dívida
direto na fase de execução.
- Testemunhas - não precisa
- Contrato de Meio – o advogado não pode garantir o resultado.
- Responsabilidade subjetiva - para um cliente estrar com uma ação contra o
advogado, terá que comprovar a culpa.
Honorários
a) Convencionais
b) Finais
c) Sucumbenciais (Art. 20, CPC) – a parte vencida pagará os honorários
advocatícios, geralmente fixados entre 10% e 20%.
d) Natureza alimentar – Art.649 PCP -
OAB / Autarquia “Sui Generis”
Não integra a administração pública, órgão autônomo
Conselho federal / conselho estadual
Personalidade jurídica própria
Subseções (instaladas nos interiores)
Advocacia Pública (Art. 131, CF)
AGU
Procuradoria da fazenda Nacional
Procurador do INSS
PGE – Art. 132, CF
Municípios ? – Não está normatizada pela CF, mas está na Constituição Estadual
Defensoria Pública (134, CF)
União
Estado
JURISDIÇÃO
Considerações Gerais
1. Conceito – Juris + Dicção
Poder / Função / Atividade
2. Características
Substitutividade – É função/poder do Estado que a requerimento da
parte/interessado, na condição de terceiro, realiza o direito de modo imperativo
e criativo, reconhecendo/protegendo/satisfazendo pretensões concretamente
deduzidas através de decisão.
Terceiro Imparcial (Estado)
Inércia (2º, CPC) – o judiciário precisa ser provocado e não age de ofício.
Exceção: ação de inventário de “de cujus” sem herdeiros.
Imperatividade
Atuação Criativa (Art. 126) – o juiz atua legislando, pois, em muitas situações
concretas não existe legislação específica e o juiz decide por analogia,
costumes, etc.
Caso Concreto (lide)
Impossibilidade de Controle Externo
Definitivamente / Imutabilidade – depois da coisa julgada não há possibilidade,
salvo se houver prova de corrupção do juiz
3. Princípios da Jurisdição
Unidade – Próximo do princípio da territorialidade. É uma.
Investidura – a jurisdição só pode ser prestada por quem efetivamente tenha
sido investido em jurisdição. Tem que ser magistrado.
Territorialidade – A tutela jurisdicional é prestada em dado território. A tutela
jurisdicional tem limite no território. Em se tratando de patrimônio a jurisdição
brasileira é absoluta.
Indelegabilidade – Só as pessoas investidas em jurisdição.
Inafastabilidade – 5º XXXV, CF – princípio absoluto. O juiz não pode deixar
de julgar, mesmo que não tenha legislação para o caso e usará costumes,
analogia, etc. Exceção: Direito desportivo.
Juiz Natural – Determina que o juiz precisa estar investido em jurisdição e ter a
sua competência previamente definida. Busca evitar os tribunais de exceção.
4. Classificação
Penal
Civil
Comum Fed / Est/ Juizados
Especial Tab /
Inferior
Superior
Interna
Externa
Contenciosa / Voluntária
5. Jurisdição Voluntária
Conceito
Características
Procedimento Próprio
Teorias Comparativas