resumo geografia 11º ano 6º teste
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Resumo de Geografia 11º ano Carlota Cabral Braga
A distribuição espacial das redes de comunicação
As comunicações são fundamentais para a mobilidade de pessoas e de bens. As tecnologias de
transporte de informação à distância - as telecomunicações - assumem uma posição de destaque na
sociedade moderna, sendo mesmo responsáveis pelas rápidas transformações económicas e sociais
ocorridas nesses países, e no Mundo. Estas são fundamentais na transmissão de informação à distância,
o que as torna vitais nas diversas atividades económicas, financeiras, administrativas e culturais.
O transporte de informação com rapidez e qualidade é fulcral para o progresso e para a melhoria da
qualidade de vida da população.
Assim, o acesso à informação é:
-vital para a sobrevivência das empresas
-para uma melhoria da educação
-do ensino
-da formação profissional
-para o desenvolvimento da ciência
-da tecnologia
-para os progressos na medicina e melhoria da assistência médica
-para a promoção da cultura e do intercâmbio cultural
-para o exercício da cidadania
-para a redução das assimetrias socioeconómicas regionais.
Os satélites: A revolução nas tecnologias modernas
Independentemente, o aparecimento dos satélites artificiais permitiu uma verdadeira revolução nas
telecomunicações. estes têm a vantagem:
-estarem sujeitos aos condicionalismos naturais, como sismos ou tempestades, por exemplo, e de
transmitirem, em simultâneo, uma enorme quantidade de informação (televisiva, radiofónica,
telefónica...) para diversas partes do Mundo, cobrindo mesmo áreas de difícil acesso.
A conquista do espaço pela UE é também um desejo a atingir a curto prazo, através da criação de um
sistema mundial de navegação por satélite. este sistema visa reduzir, a dependência da UE face ao
sistema americano GPS.
Os sistemas de satélites utilizados atualmente são:
- o GPS (americano)
-o GLONASS (russo)
Quer Portugal, quer a UE estão hoje muito dependentes do GPS americano. Assim, o sistema europeu
Galileo de radionavegação por satélite visa dar resposta as necessidades estratégicas da Europa, em
termos de politica externa e de segurança comum. Por outro lado, deve garantir um erro máximo de 10
metros e a cobertura total do planeta, bem como permitir as aplicações para a população em geral.
A navegação por satélite permite:
-reforçar a segurança
-melhorar a fluidez dos fluxos de tráfego
-reduzir os congestionamentos e os danos ambientais
-apoiar o desenvolvimento multimodal
-a criação de emprego
-o aumento das comunicações
A fibra óptica: a segunda revolução tecnológica
As fibras ópticas permitem que os cabos tenham uma maior capacidade volumétrica de tráfego e uma
melhor qualidade do som e da imagem.
Resumo de Geografia 11º ano Carlota Cabral Braga
As comunicações por cabo submarino em fibra óptica são vantajosas nos grandes volumes de tráfego
entre dois lugares, enquanto que os satélites, que têm uma grande importância não só no âmbito das
transmissões do sinal de televisão e de rádio, mas também como alternativa de segurança aos cabos
submarinos e nas comunicações para áreas de difícil acesso, ou que gerem pouco volume de tráfego.
As telecomunicações no espaço nacional e comunitário
Portugal sofreu, uma expansão no sector das telecomunicações, a expansão das redes e infraestruturas
avançadas de informação e comunicação e no incentivo à sua crescente utilização pelos cidadãos,
empresas e administração pública constituem um dos objetivos de natureza estratégica inscritos no
Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), na Agenda Operacional para a Valorização do
Território.
A liberalização dos mercados europeus e a liberalização das telecomunicações, foi, o que mais
contribuiu para a expansão e inovação do sector, pois o aumento da competitividade, foi fundamental
para o surgimento e crescimento de uma panóplia de serviços de telecomunicações ao utilizador e para
o decréscimo dos preços.
Outro fator fulcral no desenvolvimento das comunicações no Pais foi a comparticipação financeira da UE
através de vários programas, STAR e Telecom.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, em 2005:
-35.7% da população tinha acesso telefónico
-11.6 milhões de pessoas eram assinantes do serviço móvel
-o serviço móvel predominou em termos do trafego telefónico de origem nacional, com cerca de 55.2%
do total
-houve um aumento da quota de mercado do serviço fixo
-o trafego telefónico predominante foi o registado nas chamadas de rede móvel para rede móvel
-o trafego telefónico de origem internacional decresceu 19.3% de 2004 para 2005
-foram enviadas 6 mil milhões de SMS, o dobro face a 2004
A revolução do serviço móvel, tem provocado o decréscimo da utilização do serviço fixo, cujo maior
trafego se efetua nas chamadas da rede fixa para a rede fixa (86%).
Assim, o numero de acessos telefónicos diminuiu mais de 12%. Este facto reflete-se na posição de
Portugal no contexto comunitária, considerando apenas 25 Estados-membros.
O serviço móvel
O serviço móvel, está associado a uma evolução positiva, testemunhada por uma taxa de penetração no
mercado superior à média comunitária e pela quase duplicação de assinantes, entre 2000 e 2005, o que
acaba por traduzir uma saturação do mercado nacional e, um ligeiro abrandamento.
Os computadores e a internet
De acordo com o INE, em 2006:
-42% da população entre os 16 e os 74 anos utilizavam computador
-36% da população entre os 16 e os 74 anos acediam à Internet
-registou-se um aumento do acesso à Internet por banda larga, de 8% em 2003 para 24% em 2006
-o numero de utilizadores de computadores e da internet é mais elevado na população com um maior
nível de escolaridade:
-87% tinham o ensino secundário e 91% o ensino superior
-80% dos utilizadores o ensino secundário e 87% o ensino superior
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O computador e a Internet fazem, parte do quotidiano da população, (no domínio profissional, quer
pessoal).
O computador é, um equipamento cada vez mais comum.
A sua utilização exprime, o nível de escolaridade dos seus utilizadores: quer o computador quer a
Internet são os mais utilizados por pessoas com níveis de escolaridade mais elevados.
Tem-se assistido a um aumento quer do numero de computadores disponíveis, quer dos computadores
com ligação à internet nos estabelecimentos de ensino nacionais, destacando-se os estabelecimentos de
ensino publico face aos de ensino privado.
A utilização crescente da Internet é uma realidade. Por outro lado, é uma realidade que mais de 11% da
população acede à Internet através da banda larga, tem registado um incremento nos últimos anos.
A existência de computadores e os acessos à Internet permitem diagnosticar ainda assimetrias regionais.
Assim, a região de Lisboa mantem o destaque face às restantes regiões nacionais, enquanto a Madeira
tem apresentado dos valores mais baixos, sobretudo ao nível do acesso à Internet.
O Papel das TIC no Dinamismo dos Diferentes Espaços Geográficos
As novas tecnologias da informação e comunicação: da Europa para Portugal
A idade dos infomedia alterou os nossos hábitos. A noção de acontecimento presencial, ocorrido num
único sitio e tempo, deu lugar à comunicação virtual.
As novas formas de comunicação permitem:
- a aproximação dos lugares
- o rápido acesso a novas formas de conhecimento e a um vaso leque de informação
Assim, com as novas formas de comunicação, assiste-se:
- a uma expansão dos mercados
- ao surgimento de novas profissões e a novas formas de exercer a atividade profissional
- ao descongestionamento do meio ambiente
- à quebrado isolamento de áreas periféricas e insulares
- maior acesso à informação e ás descobertas cientificas
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) englobam uma vasta gama de serviços, aplicações,
tecnologias, equipamentos e suportes lógicos. A revolução digital marca a vida de toda a população. As
tecnologias de informação oferecem um leque de possibilidades que permitem acelerar o
desenvolvimento das sociedades e promover a melhoria da qualidade de vida das populações.
Uma sociedade europeia que usufrua e participe no desenvolvimento de uma economia mundial
assente no conhecimento e na informação é um dos objetivos da EU visando o desenvolvimento de
uma sociedade da informação cujas estratégias incluem:
- A promoção da investigação de novas TIC e de iniciativas com vista a possibilitar o acesso
generalizado ás mesmas.
- O estabelecimento de um quadro regulamentar com o fim de estimular a concorrência e a
competitividade da industria europeia.
- Uma politica de comunicações.
- O estimulo das redes transeuropeias nos sectores tecnológico, energético e das
telecomunicações.
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Na Cimeira de Lisboa (2000), as tecnologias digitais revelaram-se um fator fulcral para o
crescimento económico e para a redução das assimetrias regionais.
Assim, o Concelho Europeu de Lisboa de Março de 2000, aprovou os desafios fundamentais
inscritos no Plano de Ação para uma ‘’eEurope’’ :
- possibilitar aos cidadãos e ás empresas o acesso generalizado e a custos reduzidos.
- criar as condições propícias para que cada cidadão detenha, renove e amplie
continuadamente ao longo da sua vida todo um conjunto de qualificações e competências
indispensáveis para viver e trabalhar na nova Sociedade da Informação.
- promover a utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)
A iniciativa ‘’eEurope’’ decorreu no âmbito de dois planos de ação:
- ‘’eEurope 2002’’ : internet mais barata, mais rápida e mais segura; investir nas
pessoas e nas competências; promover a utilização da internet;
-‘’eEurope 2005’’: acesso a banda larga a preços concorrenciais e promoção de uma
abordagem multiplataformas, para a utilização de todas as plataformas disponíveis e
desenvolvimento da utilização das TIC pelas entidades publicas (‘’eGovernmnent’’)
A iniciativa ‘’eEurope’’ é composta por vários Programas como:
‘’eGovernmnent’’
‘’eHealth’
‘’eContent’’
‘’eLearning’’
‘’eBusiness’’
O Programa Operacional Sociedade da Informação teve como eixos prioritários de intervenção ‘’a
formação de competências, a promoção de acessibilidades e conteúdos, o desenvolvimento de
investigação cientifica e tecnológica para a sociedade da informação, a promoção do funcionamento em
rede à escala regional ou nacional e a modernização da Administração Publica
Assim, este Programa tem como Objetivos:
Promover a generalização do uso da internet
Estimular a criação de condições orientadas para a oferta maciça de produtos adaptados ao
mercado familiar
Estender o Programa de Cidades Digitais a todo o Pais.
Aprovar e executar um programa que conduz à multiplicação por mil dos conteúdos
portugueses da Internet
Reduzir drasticamente o uso de papel como suporte de informação pela Administração Publica
Promover a disponibilização através da internet de toda a informação publicada por entidades
publicas
Agir para que pelo menos 25% das transações do Estado sejam efetuadas em modalidades de
comercio eletrónico
Lançar e executar o primeiro Plano Nacional das Autoestradas da Informação
O ano de 2005 voltou a ser fulcral para Portugal. Os planos de ação ‘’eEurope’’ são sucedidos pela
iniciativa ‘’i2010’’ – uma sociedade de informação europeia para o crescimento e o emprego para 2010.
A iniciativa ‘’i2010’’ tem como prioridades:
A concretização de um espaço europeu único da informação para a promoção de um mercado
interno aberto e competitivo
Mais inovação e investimento na investigação sobre as TIC
Uma sociedade europeia da informação alicerçada na inclusão e na melhoria dos serviços
públicos e da qualidade de vida.
Iniciativas adotadas no âmbito da iniciativa ‘’i2010’’
Resumo de Geografia 11º ano Carlota Cabral Braga
‘’governo eletrónico’’
‘’bibliotecas digitais’’
‘’info-acessibilidades’’
O Plano Tecnológico – que assenta no conhecimento e na inovação – aparece como uma estratégia de
mobilização de toda a sociedade.
A informação e o conhecimento bem como a utilização das TIC são então fundamentais para o aumento
da competitividade, para a coesão quer do território nacional, quer social e da educação, ou seja, para a
redução das assimetrias regionais
Assim, a modernização das redes de comunicação tem contribuindo para:
O aumento da capacidade de atração do pais em termos internacionais
A distancias entre os grandes centros consumidores ter deixado de ser um fator de
competitividade
Que novas oportunidades sejam abertas ao territórios periféricos e insulares
O reforço do papel das áreas metropolitanas
Que as cidades medias que apostem no conceito de cidades digitais possam ganhar maior
atratividade internacional e uma maior capacidade para fixar populações com maiores
exigências.
Os Transportes e as Comunicações e a Qualidade de vida da População
A multiplicidade dos espaços de vivencia
A mobilidade é já um lugar-comum na vida dos portugueses, exprimindo cada vez mais uma
escolha individual, resultante da revolução dos transportes e da comunicação.
Assim, atualmente, as migrações pendulares constituem uma alternativa à migração residencial. Por
outro lado, o desenvolvimento das novas tecnologias tem permitindo a rápida difusão e o
decréscimo das distancias, o que permite que as atividades económicas se localizem em qualquer
região
Consequências do aumento da mobilidade:
Expansão urbana
Suburbanização
Periurbanização
Expansão do turismo
Surgimento de novos destinos turísticos
Mudança nos hábitos de recreio e lazer da população
Redução das distancias-tempo
Quebra do isolamento de regiões
Maior separação entre o espaço de residência e o de trabalho
Redução das assimetrias regionais
Assim, o aumento da mobilidade resulta de:
Uma melhoria das redes de transporte
Utilização crescente do veiculo individual tem permitido a criação de novos espaços de
Modernização vivencia e o aumento da qualidade de vida da
Expansão dos transportes públicos população
Aumento da acessibilidade
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Motivações da mobilidade demográfica:
de ordem laboral
as deslocações diárias para o local de trabalho
as deslocações profissionais
de lazer
de saúde
para os estabelecimentos de ensino
- Alem dos conhecidos e crescentes movimentos diários para o local de trabalho, as deslocações
profissionais estão em expansão e são cada vez mais frequentes.
- Do mesmo modo, as deslocações cuja motivação é o lazer começam a estar enraizadas e a
predominar nos hábitos da população.
- As deslocações para os estabelecimentos de ensino ou por questões relacionadas com a saúde,
constituem também as principais motivações de viagens dos portugueses.
- As distribuições por lazer, as deslocações para o local de trabalho e as deslocações profissionais
dominam o leque de motivações dos portugueses.
- No âmbito regional, para medias distancias no Norte, em Lisboa e Vale do Tejo, o lazer é
ultrapassado pelas deslocações para o local de trabalho
- A deslocação por lazer atinge o valor mais elevado no Algarve, seguindo-se as deslocações
profissionais.
- em relação a longas distancias, o lazer volta a predominar no leque de motivações, sobretudo
em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve, a que se seguem as deslocações profissionais.
- as deslocações por motivos de saúde, que assumem mais importância nas deslocações de curta
distancia, registam grande relevância no Alentejo.
Os problemas de segurança, de saúde e ambientais
P.116
Os Desafios Para Portugal do Alargamento da União Europeia
O fim da II Guerra Mundial assinalou o inicio de uma ‘’nova’’ vida para o continente europeu, com a
criação dos estados unidos da europa e que foi marcada pelo surgimento das comunidades fundadas
pelos seguintes países:
Republica Federal da Alemanha
França
Países Baixos (Holanda)
Bélgica
Luxemburgo
Itália
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1951 – assinatura do Tratado de Paris, que instituiu a CECA (Comunidade Económica do Carvão e do
Aço)
1957 – Com o Tratado de Roma foram criadas a CEE (Comunidade Económica Europeia) e a CEEA
(Comunidade Europeia de Energia Atómica)
De 1951 a 2007 concretizaram-se seis alargamentos, passando-se de uma Europa de 6 para uma Europa
de 27.
Países
1º Alargamento (1973) Dinamarca
Reino Unido
Irlanda
2º Alargamento (1981) Grécia
3º Alargamento (1986) Portugal
Espanha
4º Alargamento (1995) Áustria
Finlândia
Suécia
5º Alargamento (2004) Estónia
Letónia
Lituânia
Polónia
República Checa
Eslováquia
Eslovénia
Hungria
Chipre
Malta
6º Alargamento (2007) Bulgária
Roménia
Os Objetivos da União Europeia passam:
Por oferecer aos seus cidadãos um espaço de liberdade, segurança e justiça e um mercado
único onde a concorrência é livre
Pela criação de uma Europa de desenvolvimento sustentável
Pela promoção do progresso científico e técnico.
Pela luta contra a exclusão e as discriminações e pela promoção da justiça, da proteção social
da igualdade, da solidariedade e da proteção dos direitos do cidadão
Pela promoção da coesão económica social e territorial da sociedade entre Estados Membros
Acresceu ainda a promoção da paz dos seus valores e do bem-estar da sua população, que hoje é o seu
principal objetivo.
Os princípios fundamentais da EU são :
Estabelecer os fundamentos de uma união cada vez mais estreita entre os povos europeus
Consolidar a defesa da paz e da liberdade
Melhorar as condições da vida e trabalho dos seus povos
Aprofundar a solidariedade entre os povos
Os 5º e 6º Alargamentos
A queda do muro de Berlim (1989), o desmoronamento dos regimes de ideologia comunista e
a desintegração da união soviética (1991), estiveram na base do alargamento da União Europeia a Leste.
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Um alargamento com assistência:
Para ajudar os países candidatos nos seus preparativos para a adesão à EU, esta definiu uma
estratégia de Pré-adesão.
A comissão optou por esta ‘’estratégia de pré-adesão’’ invocando o exemplo, pela aplicação das ‘’
ajudas de pré-adesão’’ dados a Portugal. Fomos o único país, em todos os alargamentos anteriores, ao
qual foi atribuída uma ajuda de ‘’pré-adesão’’.
Esta estratégia de ‘’pré-adesão’’ para os PECO – Países da Europa Central e Oriental – consistiu
no seguinte:
Parcerias de adesão
Elaboração de um programa nacional para a adoção do acervo legislativo
Assistência de pré adesão, que se traduziu em:
Apoios no âmbito do programa comunitário Phace
Apoios aos investimentos nos domínios do ambiente e dos transportes
Ajudas ao desenvolvimento rural e agrícola
Em 2002 a Cimeira de chefes de estado e de Governo realizada em Copenhaga, aprovou o alargamento
da EU a dez novos Estados-Membros o que se traduziu no maior alargamento da historia da EU –
passou a integrar 25 países.
Posteriormente, dia 25 de abril de 2005, foi assinado o tratado de adesão da Roménia e da Bulgária (6º
alargamento) e 1 de Janeiro 2007 após os países cumprirem os Critérios de Copenhaga.
Critérios de Copenhaga
Definidos em 1993 pelo conselho europeu de Copenhaga
São critérios que os países candidatos a membros têm que cumprir para puderem integrar a EU
Estes critérios agrupam-se em :
Critérios Políticos
Critérios Económicos
Transposição do acervo comunitário ou Critérios Legislativos
O alargamento da EU representa uma oportunidade para:
Unir a Europa
Estender a estabilidade e a prosperidade a um maior numero de estados
Consolidar a transição politica e económica
Alargar o mercado comum (criar emprego)
Aumentar a influencia da EU no contexto mundial
Contribuição dos últimos alargamentos para a Europa:
Os últimos alargamentos contribuíram para a unificação da europa, para a definição de novas
fronteiras e para o reforço do seu peso no contexto mundial.
Estes alargamentos traduzem vantagens que passam:
Pelo aumento da sua influencia nos assuntos mundiais
Pela promoção do crescimento económico
Pelo alargamento do mercado único
Pelo aumento da diversidade cultural
Pela promoção de valores (paz, segurança, democracia, Direitos do Homem…)
Por constituir um exemplo para outros potenciais
Por garantir um desenvolvimento sustentável
Por assumir responsabilidades na gestão da globalização
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O alargamento permitirá então o estabelecimento de novas fronteiras que irão contribuir para o seu
reforço económico e comercial na medida em que estes novos limites:
O acesso ao Mar Negro (que intensificará os contactos com os países do Cáucaso e da
Asia Central
Contribuirão para uma maior estabilidade na região dos Balcãs
Reforçarão as relações da EU com os seus parceiros mediterrâneos.
Portugal e o Alargamento: Consequências
Os impactos para Portugal do alargamento aos PECO e aos países do mediterrâneos (Chipre e
Malta) traduziram algumas dificuldades:
O aumento da concorrência comercial
O desvio de fluxos de investimento
A redução da intensidade dos apoios comunitários
O aumento do caracter politico
No entanto o futuro no nosso país não deve ser encarado numa perspetiva negativa, na medida em que
traz, também, consequências positivas que promovem:
Novas oportunidades para as empresas e para os grupos económicos e financeiros
O aumento do investimento português nestes países, na medida em que os 12 novos estados-
membros constituem economias emergentes
Mas para que tal aconteça, Portugal deve desenvolver algumas iniciativas de forma a reverter o seu
caracter periférico no seio da EU:
Incentivar empresários com iniciativa e prestar os apoios necessários para a
internacionalização
Aproveitar todas as vantagens proporcionadas pelo alargamento do mercado
Modernizar e aumentar a competitividade dos sectores produtivos, aumentando a
capacidade de exportação
Aproveitar a sua experiencia nos serviços (banca, seguros), importante para estes
países.
A valorização ambiental em Portugal e a Politica Ambiental Comunitária:
O percurso para um desenvolvimento sustentável
Desenvolvimento Sustentável – crescimento económico capaz de satisfazer as necessidades das nossas
sociedades em termos de bem-estar, ou seja, o desenvolvimento deve responder as necessidades do
presente sem comprometer a capacidade de crescimento das gerações futuras.
Dimensões do Crescimento
Sustentável
Económica Social Ambiental
Objetivos Globais do desenvolvimento sustentável são:
A erradicação da pobreza
A promoção de padrões de consumo e produção sustentáveis
A conservação e gestão dos recursos
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O reforço da boa Governação a todos os níveis
Desafios do ambiente decorrentes do Tratado de Amesterdão
A integração das questões ambientais
Os princípios da integração das questões ambientais são essenciais para atingir o desenvolvimento
sustentável. Neste contexto, a Comissão apresentou uma serie de comunicações relativas à integração
do ambiente em politicas como a energia, os transportes, a agricultura, o mercado interno, o
desenvolvimento, a industria, a pesca e a política económica.
Estratégias de integração do ambiente nas politicas da sua competência:
Em Maio de 2001 foi adotada uma estratégia da EU a favor da desenvolvimento sustentável,
adotada pela Comissão em 2002, que conferiu dimensão externa.
Os objetivos traçados no Tratado de Amesterdão foram complementados em 2201 com a
adoção de uma estratégia europeia para o desenvolvimento sustentável, orientada para:
As alterações climáticas
Os transportes
A saúde
Os recursos naturais
Para além disso, foi introduzida uma nova dimensão na Estratégia de Lisboa, para alem das
dimensões económica e social, a dimensão ambiental.
Na Cimeira Mundial sobre o desenvolvimento sustentável foram aprovados novos objetivos, programas
de trabalho e calendários, nos domínios:
Da agua
Dos recursos haliêuticos
Dos oceanos
Dos produtos químicos
Da biodiversidade
Da energia
Dos modos de produção e consumo sustentáveis
Das estratégias de desenvolvimento sustentável
O desenvolvimento sustentável é também um objetivo fundamental presente nos Tratados da EU.
O Tratado de Amesterdão fixa três objetivos de desenvolvimento que constituem desafios para a
integração do ambiente na politica de cooperação da EU:
O desenvolvimento económico e social sustentável
A luta contra a pobreza
A inserção dos países em desenvolvimento na economia mundial
O ambiente e a sua qualidade são pontos de honra tendo em vista o desenvolvimento sustentável.
Assim, a integração do ambiente nas politicas Comunitárias é uma constante.
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O desenvolvimento sustentável exige uma gestão sustentável, de forma a que consiga resolver
problemas como:
- As alterações climáticas
- A poluição das águas
- A gestão dos resíduos
- Preservar os recursos naturais e ambientais
Objetivos da EU a nível ambiental:
Gestão sustentável dos recursos naturais
O combate integrado contra a poluição
A ação preventiva em relação aos resíduos
A redução do consumo de energia obtida através de fontes não renováveis
A melhoria da gestão da mobilidade através do desenvolvimento de transportes eficazes e não
poluentes.
Neste contexto, o ambiente e o desenvolvimento sustentável são também vitais para Portugal.
Fazer de Portugal, no horizonte de 2005, um dos países mais competitivos a nível da EU, num
quadro de qualidade ambiental e de coesão e responsabilidade social é o grande desígnio da
ENDS – Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável 2005 – 2015.
Objetivos da ENDS:
Preparar Portugal para a ‘’Sociedade do Conhecimento’’
Alcançar o crescimento sustentável, competitividade à escala global e eficiência energética
Conseguir melhor ambiente e valorização do património natural
Obter mais equidade, igualdade de oportunidades e coesão social
Atingir uma melhor conetividade internacional do Pais e valorização equilibrada do
território
Conseguir que Portugal tenha um papel ativo na construção europeia e na cooperação
internacional
Ter uma Administração Publica mais eficiente e modernizada
Portugal : a inserção na EU e o Ambiente
Portugal tem preconizado uma politica do ambiente, no âmbito do segundo (QCAII) e terceiro (QCAIII)
Quadros Comunitários de Apoio, que traduziu progressos no domínio das politicas de conservação da
natureza e da qualificação ambiental do País.
Houve também um aumento da participação do Estado e da população na defesa e melhoria do
ambiente.
O QCA VI, indo ao encontro de ‘’melhor ambiente e valorização do património natural’’, tem como
primeiro objetivo estratégico:
Conservar e valorizar a biodiversidade e o património natural, paisagístico e cultural, utilizar de
modo sustentável os recursos energéticos e geológicos, prevenir e minimizar os riscos.
Objetivos específicos do primeiro objetivo estratégicos:
1. Produzir, organizar e monitorizar o conhecimento sobre o ambiente e os recursos naturais
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2. Aperfeiçoar e consolidar os regimes, os sistemas e areas fundamentais para proteger e valorizar
a biodiversidade e os recursos naturais
3. Definir e executar a Estrategia Nacional de Proteçao do Solo
4. Promover o ordenamento e a gestão sustentável da silvicultura e dos espaços florestais
5. Definir e executar uma politica de gestão integrada da agua
6. Definir e executar uma politica de ordenamento e gestão integrada da orla costeira
7. Proteger e valorizar o espaço maritimo e os recursos oceânicos
8. Definir e executar uma politica de gestão integrada dos recursos geologicos
9. Definir e executar uma Estrategia Nacional para a Energia
10. Proteger e valorizar as paisagens e o património cultural
11. Avaliar e prevenir os fatores e as situações de risco e desenvolver dispositivos e medidas de
minimização dos respetivos efeitos
A água
A gestão e o planeamento dos recursos hídricos concretizam-se atravez de planos de planos de
recursos hídricos, nomeadamente:
Plano Nacional da Agua
Planos de Bacia Hidrográfica
O objetivo da Diretiva-Quadro da Água é alcançar o bom estado das aguas até 2015 de forma a garantir
o desenvolvimento sustentável. Deste modo visa:
Evitar a progressiva degradação dos recursos hídricos
Promover a utilização sustentável da agua
Reforçar a proteção do ambiente aquático
Assegurar a redução gradual da poluição das aguas subterrâneas
Contribuir para reduzir os efeitos das cheias e das secas
A importância e valorização do recurso água criaram a necessidade de um gestão integrada da agua, que
passa de acordo com o PNPOT, por algumas medidas prioritárias:
A implementação das Administrações das Regiões Hidrográficas e a articulação do
exercício das suas competências com as das CCDR (2006-2007)
O estabelecimento de um programa de monitorização da qualidade química e
ecológica das aguas subterrâneas e superficiais e das zonas protegidas
A implementação e acompanhamento do Plano Nacional da Agua e a garantia de
assegurar a sua revisão ate 2010
A elaboração e implementação dos Planos de Gestao de Bacia Hidrográfica
A elaboração e implementação do Plano Nacional de Regadios de forma articulada
com as estratégias para a gestão da agua definidas no Plano Nacional da Agua e nos
PGBH.
Os Resíduos
Confinamento técnico – Espécie de aterro no qual os materiais vão ser selecionados (espécie de triagem)
O PERSU I – Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos – deu lugar ao PERSU II 2007-2016.
O PERSU II tem como Objetivos:
- diminuir a deposição de resíduos em aterro
- o aumento da reciclagem
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Contudo, das metas estabelecidas pelo PERSU I para 2005, nem todos foram concretizados e se a
diminuição da deposição de resíduos sólidos urbanos em lixeira foi uma realidade, o mesmo já não
aconteceu com a redução da produção destes resíduos.
A valorização dos resíduos é a chave para uma gestão económica pois:
Poupa recursos
Reduz a poluição
Restringe a procura dos solos para descargas
Cria postos de trabalho
Leva ao desenvolvimento sustentável
A Orla Costeira
O litoral nacional é palco de uma elevada concentração das atividades económicas e dos aglomerados
urbanos, o que traduz uma elevada e desordenada ocupação da faixa litoral, responsável por
alterações significativas sobre o meio natural, onde a erosão costeira é um problema crescente.
Deste modo, o litoral nacional acaba por ter regioes consideradas de risco.
Sendo Portugal um pais costeiro, a proteção do litoral é fundamental. Assim, a necessidade de uma
estratégia de gestão integrada foi materializada em 1993 com a elaboração e aprovação dos POOC
(Planos de Ordenamento da Orla Costeira).
Assim, a execução de todos od POOC e a criação de um espaço litoral que progressivamente se vá
libertando dos efeitos que agravam a erosão da linha de costa são fundamentais para uma boa gestão
da orla costeira nacional.
Os POOC são vitais para a promoção e para o ordenamento dos diferentes usos e atividades da orla
costeira, para a classificação, valorizaçao e qualificação de prais consideradas estratégicas e para a
regulamentação do uso balnear.
Estes planos visam então :
O desenvolvimento da faixa costeira
A promoção da defesa e da conservação da Natureza
Com o objetvo de planear de forma integrada os recursos do litoral, atravez da definição dos
condicionalismos, vocações, usos dominantes e da localização de infre-estruturas de apoio a esses
usos , os POOC foram desenvolvidos em nove troços da costa.
De acordo com o PNPOT, as medidas prioritárias para a execução de uma politica de ordenamento,
planeamento e gestão integrada da zona costeira portuguesa, nas suas vertentes terrestre e marítima
são:
A elaboração e implementação de uma estratégia de gestão integrada da zona costeira
nacional
A implementação dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira
A definição de um ‘’espaço litoral tampão’’
A elaboração e implementação dos planos de ordenamento dos estuários.
Resumo de Geografia 11º ano Carlota Cabral Braga
A Conservação da Natureza
A Politica de Conservação da Natureza registou um grande incremento no anos 90.
A Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade visa:
Conservar a natureza e a biodiversidade
Promover a utilização sustentável dos recursos biológicos
Contribuir para a cooperação internacional da área de conservação da natureza
A Rede Nacional de Áreas Protegidas e a Rede Natura
A Rede Nacional de Áreas Protegidas visa proteger e valorizar as paisagens humanizadas e o património
natural e construído. Inclui as áreas protegidas de interesse nacional, regional ou local:
As áreas de interesse nacional compreendem as categorias de Parque Nacional, Reserva
Natural, Parque Natural e Monumento Natural
As áreas de interesse regional e local são designadas por áreas de paisagem protegida
A Rede Natura 2000, fundamental na defesa da biodiversidade e visa proteger os
Habitats naturais e a fauna e flora selvagens.
A Rede Natura 2000 inclui as áreas classificadas como Zonas Especiais de
Conservação (ZEC) e as Zonas de Proteção Especial (ZPE)
O conjunto das Áreas Classificadas ao abrigo da Rede Nacional de Áreas Protegidas
E da Rede Natura
No seu conjunto estas áreas representaram, em 2005, 21,3% de Portugal continental
Parque Nacional - é uma área
que contém um ou vários
ecossistemas inalterados ou
pouco alterados pela
intervenção humana.
Parque Natural - é uma área
que se caracteriza por conter
paisagens naturais
seminaturais e humanizadas
de interesse nacional, e que
apresenta amostras de um
bioma (região ecológica) ou
regiao natural.
Reserva Natural - é uma área
destinada à proteção de
habitats da flora e fauna.
RFC
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- RNAP
•Parque Nacional
•Reserva Natural
•Parque NAtural
•Monumento Natural
•Paisagem Protegida
- Rede Natura 2000
•ZEC - Zonas Especiais de Conservação
•ZPE - Zonas de Proteção Especial
- REN - Reserva Ecologica Nacional
- DPH - Dominio Publico Hídrico
- Reserva Agricola Nacional
- Áreas de Compromissos Internacionais