resumo público de avaliação de certificação 2015 · estrada chico mendes, 185 ... incorporadas...

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Página 1 de 51 Auditoria de manejo florestal realizada por: Estrada Chico Mendes, 185 – Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil, 13400.970 Tel e Fax: +55 19 3429 0800 www.imaflora.org CF_MOD_21_00 Resumo Público de Avaliação de Certificação 2015 do Manejo Florestal da: Fibria MS Celulose Sul Mato-Grossense Ltda. em Três Lagoas - MS Resumo público: 02 de dezembro de 2015 Relatório finalizado: 15 de setembro de 2015 Data de auditoria: 25 a 29 de maio de 2015 Equipe de auditoria: Guilherme de Andrade Lopes Alexandre Sakavicius Borges Antonio Carlos Antiqueira Clarissa Magalhães Fábio Zanirato Ricardo Michael de Melo Sixel Responsável pelo processo no Imaflora Guilherme de Andrade Lopes Código de certificação: IMA-MF-0005 Emissão do certificado: 02 de dezembro de 2015 Expiração do certificado: 01 de dezembro de 2020 Contato do empreendimento: Sandro Bressan Pinheiro Endereço escritório central Rodovia BR 158 KM 298 Fazenda Barra do Moeda. CEP: 79601-970 - Três Lagoas / MS Responsável pelo Manejo Florestal Sandro Bressan Pinheiro Contato do Responsável pelo Manejo Florestal [email protected]

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Auditoria de manejo florestal realizada por:

Estrada Chico Mendes, 185 – Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil,

13400.970 Tel e Fax: +55 19 3429 0800

www.imaflora.org

CF_MOD_21_00

Resumo Público de Avaliação de

Certificação 2015 do Manejo Florestal da:

Fibria MS Celulose Sul Mato-Grossense Ltda. em

Três Lagoas - MS Resumo público: 02 de dezembro de 2015 Relatório finalizado: 15 de setembro de 2015 Data de auditoria: 25 a 29 de maio de 2015 Equipe de auditoria: Guilherme de Andrade Lopes

Alexandre Sakavicius Borges Antonio Carlos Antiqueira Clarissa Magalhães Fábio Zanirato Ricardo Michael de Melo Sixel

Responsável pelo processo no Imaflora

Guilherme de Andrade Lopes

Código de certificação: IMA-MF-0005

Emissão do certificado: 02 de dezembro de 2015 Expiração do certificado: 01 de dezembro de 2020

Contato do empreendimento: Sandro Bressan Pinheiro Endereço escritório central Rodovia BR 158 KM 298

Fazenda Barra do Moeda. CEP: 79601-970 - Três Lagoas / MS

Responsável pelo Manejo Florestal

Sandro Bressan Pinheiro

Contato do Responsável pelo Manejo Florestal

[email protected]

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CONTEÚDOCONTEÚDOCONTEÚDOCONTEÚDO

SIGLAS E ABREVIAÇÕES ...................................................................................................................... 3

1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................... 4

2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO EMF ...................................................................................... 4

3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL E DO SISTEMA DE MANEJO ............. 6

4. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SÓCIO ECONÔMICO ............................................................... 7

5. PROCESSO DE AUDITORIA ............................................................................................................... 7

5.1. AUDITORES E QUALIFICAÇÕES .............................................................................................................................. 7

5.2. CRONOGRAMA DE AUDITORIA FASE II: .................................................................................................................. 9

5.3. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO: .................................................................................. 11

5.3.1. VISITA PRÉVIA ............................................................................................................................................ 11

6. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS .................................................................................13

6.1. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE CONSULTA A PARTES INTERESSADAS: ............................................................. 13

6.2. COMENTÁRIOS RECEBIDOS NA CONSULTA PRÉVIA E TRATAMENT O DAS DEMANDAS ....................................... 15

6.3. DESCRIÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS (NCRS) ..................................................................... 16

6.4. OBSERVAÇÕES .................................................................................................................................................... 17

6.5. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ............................................................................................................................... 18

ANEXO I – Escopo do EMF ....................................................................................................................19

ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas .............................................................................21

ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal ...................................................................25

ANEXO IV – Análise Crítica para Decisão da Certificação .......................................................................51

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SIGLAS E ABREVIAÇÕES AAVC Atributo de Alto Valor para a Conservação

APP Área de Preservação Permanente

APP Área de Preservação Permanente

BR Brasil

CERFLOR Programa Brasileiro de Certificação Florestal

COC Cadeia de custódia (Chain of Custody)

EMF Empreendimento de Manejo Florestal

EPI Equipamento de Proteção Individual

EPS Empresa Prestadora de Serviços

EPS Empresa Prestadora de Serviços

ESALQ Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”

FAVC Floresta de Alto Valor para Conservação

FM Manejo Florestal (Forest Management)

FSC Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal

IMAFLORA Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

IMAFLORA Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

MG Minas Gerais

MS Mato Grosso do Sul

NA ou N/A Não Aplicável

NCR Relatório de Não Conformidade

OGM Organismos Geneticamente Modificados

ONG Organização Não Governamental

P&C Princípios e Critérios

RA Rainforest Alliance

RA Rainforest Alliance

RL Reserva Legal

RL Reserva Legal

SLIMF Florestas pequenas e com baixa intensidade de manejo (Small and Low Intensity Managed Forest)

UFLA Universidade Federal de Lavras

UMF Unidade de Manejo Florestal

USP Universidade de São Paulo

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1. INTRODUÇÃO O propósito deste processo de avaliação foi analisar a performance ambiental, social e econômica do manejo florestal da Fibria MS Celulose Sul Mato-Grossense Ltda. conforme definido pelos princípios e critérios estabelecidos na ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais. Este relatório apresenta os resultados de uma auditoria independente de avaliação de certificação conduzida por uma equipe de especialistas representantes do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) relacionadas ao atendimento as normas da ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais. A seção 6 deste relatório descreve as conclusões da auditoria relacionadas ao atendimento as normas da ABNT NBR 14789:2012 e as ações de seguimento solicitadas ao empreendimento por meio de suas não conformidades identificadas. As informações descritas nos itens 2; 3 e 4 deste relatório foram extraídas de documentos fornecidos pelo EMF, tais como Plano de Manejo e procedimentos operacionais, sendo sua veracidade analisada durante as atividades de campo através da análise dos indicadores descritos no Anexo III. O Imaflora é um organismo acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE) segundo a ISO 17021:2011 como Organismo de Certificação Florestal (OCF). Os serviços de auditoria e certificação do Imaflora, que compreende planejamento da auditoria, avaliação e certificação e decisões, são de responsabilidade do mesmo que não subcontrata nenhuma etapa. Os relatórios de auditoria do Imaflora incluem informações que se tornarão públicos. Resolução de conflito: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o Imaflora e seus serviços, se identificados, são fortemente encorajados a contatar diretamente o Imaflora ([email protected]). Reclamações ou considerações formais devem ser enviadas por escrito.

2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO EMF

A Fibria é uma empresa brasileira com forte atuação no mercado global, que trabalha para garantir que a crescente demanda por papel possa ser atendida de forma sustentável. Fundada em 2009, a partir da união das empresas Aracruz Celulose S.A. e Votorantim Celulose e Papel S.A. (VCP), a companhia é a maior produtora mundial de celulose de fibra curta, operando em três Unidades Industriais: Três Lagoas, Aracruz e Vale do Paraíba. Em 2014, a Fibria produziu 5,27 milhões de toneladas de celulose e mantém 17.000 empregados, entre diretos e indiretos. Está presente nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro,

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Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Bahia, onde tem, inclusive, uma joint venture com o grupo sueco-finlandês Stora Enso – a Veracel. Seu alcance global se estende por 42 países, por meio de centros de distribuição e escritórios comerciais e de representação em cidades da Europa, da Ásia e da América do Norte. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto especializado em embarque de celulose, Portocel – Terminal Portuário de Barra do Riacho (ES). O controle acionário da Fibria é exercido pelo BNDESPar (30,38%) e pela Votorantim Industrial (29,42%), com 40,24% das ações no mercado. Com uma base florestal (dados de março de 2015) sob sua gestão de 853.763,3 hectares, dos quais 288.233,8 destinados à conservação ambiental, a companhia conta também com fornecedores de madeira independentes. A base florestal do Mato Grosso do Sul abrange atualmente 6 municipios: Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Selviria, Três Lagoas, Brasilândia e Santa Rita do Pardo e pode ser considerada uma referência nacional no que diz respeito às atividades de manejo florestal e ao desenvolvimento sustentável. Com uma base florestal de 342 mil hectares dos quais 99,5 mil hectares são de áreas destinadas à conservação, as florestas da Fibria MS são formadas respeitando os mais modernos conceitos de cultivo mínimo do solo aliadas as melhores práticas de conservação de recursos, garantindo assim uma produtividade sustentada. Para garantir o sucesso em todas as fases do processo, a Fibria MS investe constantemente em tecnologia e na capacitação profissional. O manejo florestal da Fibria MS foi certificado no primeiro semestre de 2008 nas normas ISO 9001, versão 2008, e ISO 14001, versão 2004. Em 2009 foi certificada nas normas florestais CERFLOR e incorporada ao escopo de certificação FSC® da FIBRIA SP. Em 2010 em um processo de re-certificação, passou a ter um escopo de certificação FSC® individualmente. A base florestal se destaca pela aliança entre florestas produtivas para abastecimento da fábrica de celulose, em Três Lagoas, e áreas de conservação ambiental, formação de corredores ecológicos, além de importantes projetos socioambientais. A Unidade Industrial abrange uma área de dois milhões de metros quadrados. Com capacidade de produção de 1,3 milhão de toneladas de celulose branqueada de eucalipto por ano, sendo que cerca de 80% da produção é destinada para o mercado externo, via transporte ferroviário/rodoviário de Três Lagoas até o Porto de Santos. O restante fica no mercado interno, sendo parte desta produção comercializada para a fábrica de papel da International Paper, também em Três Lagoas. As áreas pertencentes à FIBRIA MS fora do escopo de certificação FSC® ou CERFLOR serão incorporadas gradativamente nos próximos anos (áreas próprias, arrendadas ou parcerias). Cerca de 58.847 hectares dos ativos florestais da Fibria foram adquiridos por fundos de investimentos que fazem a administração das operações florestais. Estes ativos florestais não estarão contemplados no escopo de certificação atual da Fibria. Buscamos desenvolver junto com os Fundos de Investimentos mecanismos para certificação futura destas áreas.

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Em 15 de novembro de 2013, a Fibria assinou um contrato vinculante com Parkia Participações S.A. (“Parceira”), para a alienação de terras localizadas nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Espírito Santo, perfazendo um total de aproximadamente 210.000 (duzentos e dez mil) hectares. A Fibria também assinou contratos de parceria rural/florestal com a Parceira, com prazo de até 24 (vinte e quatro) anos, durante o qual a Companhia continuará a operar suas florestas nas áreas objeto do negócio. As áreas inclusas no escopo de certificação florestal FSC® e Cerflor mudam no cadastro apenas a referência de “própria” para “parceria”. Desta forma, todas as obrigações relacionadas ao manejo florestal são de responsabilidade da Fibria, continuando no escopo da certificação.

3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL E DO SISTEMA DE MANEJO

A produção florestal da Fibria MS baseia-se no manejo florestal de florestas plantadas de eucalipto para o abastecimento da Unidade Industrial para produção de celulose branqueada. As florestas são formadas predominantemente por híbridos de eucalipto a partir do cruzamento entre as espécies Eucalyptus grandis e Eucalyptus Urophilla. Estas espécies e seus híbridos foram selecionados por melhor adaptação as condições locais após vários ciclos de melhorias e pesquisas. A longo prazo, o manejo florestal da FIBRIA MS tem como objetivo o abastecimento de madeira de eucalipto para a Unidade Industrial MS, observando-se parâmetros de produtividade, qualidade, baixo custo, responsabilidade socioambiental assegurando a sustentabilidade e a competitividade do empreendimento. Para atingir este objetivo, o manejo florestal da FIBRIA MS é conduzido de forma que os parâmetros descritos a seguir sejam sempre observados a curto e médio prazo. - Disponibilidade e uso racional de áreas para o cultivo de eucalipto por meio de diretrizes e procedimentos para compra e arrendamento de propriedades. - Desenvolvimento de novos materiais genéticos e realização de monitoramentos nutricionais do solo, de pragas e outros definidos em rotinas operacionais e projetos específicos de pesquisa. - Padronização, divulgação e contínua melhoria nos procedimentos relacionados à produção de mudas, implantação, reforma, tratos silviculturais, abertura e manutenção de estradas, colheita e transporte de produto florestal. - Definição de programas voltados ao meio ambiente, à saúde e segurança no trabalho e a aspectos socioambientais, sempre se observando a legislação aplicável. No planejamento operacional do manejo florestal são estabelecidos metas e planos de ações, definidos com base nas diretrizes corporativas.

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4. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SÓCIO ECONÔMICO

As áreas florestais da Fibria MS estão localizadas na região leste do Estado do Mato Grosso do Sul e abrange atualmente 6 municípios: Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Selviria, Três Lagoas, Brasilândia e Santa Rita do Pardo. Considera-se como área de influência direta da FIBRIA MS um raio de 100 km no entorno da unidade fabril e as Fazendas onde estão inseridas as plantações de eucalipto da FIBRIA MS. Para a área de influência indireta do empreendimento, considera-se o meio físico (municípios e bacias hidrográficas onde estão inseridas as fazendas da FIBRIA MS no entorno da unidade fabril e do viveiro) e o meio socioeconômico (municípios envolvidos de Três Lagoas, Brasilândia, Água Clara, Ribas do Rio Pardo, Selvíria e Santa Rita do Pardo). A realidade socioeconômica na década de setenta no Mato Grosso do Sul, então Mato Grosso, estava vinculada à política de incentivos fiscais e financeiros implementada pelo Governo Federal, que visava à incorporação de novas e grandes áreas pela agropecuária regional. Ainda na década de setenta a região Centro-Oeste passou por uma extraordinária expansão das áreas de pastagens plantadas e de lavouras temporárias como soja, trigo e arroz. De acordo com o IBGE (2010), a população do Estado é de 2.449.024 habitantes, com uma densidade demográfica de 6,86 hab/km². Os principais indicadores socioeconômicos da região que constitui a atual base florestal FIBRIA MS. As áreas adjacentes às fazendas manejadas pela FIBRIA são propriedades rurais que desenvolvem atividades de criação de gado ou plantios florestais e no Município de Brasilândia está localizada a Reserva Indígena dos Ofaié. 5. PROCESSO DE AUDITORIA 5.1. Auditores e qualificações

a) Auditoria Fase I: Nome do auditor Guilherme de Andrade Lopes Atribuições do

auditor Auditor líder.

Qualificações

Coordenador de certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance. Doutor e Mestre em recursos florestais pela ESALQ/USP, Engenheiro Florestal pela Universidade Federal de Lavras, MG, com experiência de mais de quinze anos como consultor e gestor em empresas de base florestal. Conduziu mais de 60 avaliações FSC de manejo florestal de plantações. Possui treinamento na norma ISO 19.011 para autuar como auditor do sistema de gestão de qualidade e meio ambiente e formação de auditor líder de sistemas de qualidade e meio ambiente e formação de auditor líder de sistemas de gestão para o processo de certificação ISO 14001.

b) Auditoria Fase II:

Nome do auditor Guilherme de Andrade Lopes Atribuições do auditor

Auditor líder.

Qualificações

Coordenador de certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance. Doutor e Mestre em recursos florestais pela ESALQ/USP, Engenheiro Florestal pela Universidade Federal de Lavras, MG, com experiência de mais de quinze anos como consultor e gestor em empresas de base florestal. Conduziu mais de 60 avaliações FSC de manejo florestal de plantações. Possui treinamento na norma ISO 19.011 para autuar como auditor do sistema de gestão de qualidade e meio ambiente e formação de auditor líder de sistemas de qualidade e meio ambiente e formação de auditor líder de sistemas de gestão para o processo de certificação ISO 14001.

Nome do auditor Alexandre Sakavicius Borges Atribuições do auditor

Auditor

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Qualificações

Coordenador de certificação florestal para manejo de plantações do Imaflora / Rainforest Alliance. Engenheiro Florestal com vinte anos de experiência em plantações florestais, projetos ambientais e legais, e certificações florestal e ambiental, com participação em mais de setenta processos de certificação socioambiental em empresas de plantações florestais. Auditor líder nos sistemas FSC, CERFLOR e ISO 14001; instrutor de cursos de formação e atualização para auditores e líderes FSC, promovidos pelo Imaflora/Rainforest Alliance. Possui formação adicional em cursos sobre ISO 19011 (atuação como auditor do sistema de gestão de qualidade e meio ambiente).

Nome do auditor Antonio Carlos Antiqueira Atribuições do auditor

Auditor

Qualificações

Engenheiro Florestal pela ESALQ/USP. Realizou diversas auditorias pelo Imaflora e também diretamente para a Rainforest Alliance.Trabalhou como consultor para empresas de celulose e papel para avaliação, estudos e implantação de sistemas mecanizados de colheita florestal, adequação de frotas para transporte de madeira, organização de pátios de estocagem de madeira. Consultor do programa de certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance em avaliações e auditorias de certificação.

Nome do auditor Clarissa Magalhães Atribuições do auditor

Auditora social

Qualificações

Doutoranda em Planejamento e Gestão do Território na Universidade Federal do ABC (UFABC). Mestre em Energia pela UFABC (Área Ambiente e Sociedade), SP. Antropóloga pela UNICAMP, SP. Consultora especialista em programas de apoio à implementação de gestão participativa e agendas socioambientais junto a instituições dos três setores, com larga experiência em planejamento e gestão de projetos. Experiência pregressa junto ao sindicalismo rural, tendo coordenado programa de formação de dirigentes na Escola Sindical São Paulo.

Nome do auditor Fábio Zanirato Atribuições do auditor

Auditor em treinamento

Qualificações

Engenheiro Florestal, especialista em Gerenciamento Ambiental com experiências voltadas a elaboração e execução de projetos socioambientais, na implantação de técnicas de adequação ambiental de propriedades e territórios tradicionais, implantação e execução de atividades voltadas a recuperação dos recursos hídricos e também na elaboração de projetos e acompanhamento de processos de licenciamento ambiental. Possui formação adicional em curso de ISO 14001:2004 (auditor líder) pela ATSG.

Nome do auditor Ricardo Michael de Melo Sixel Atribuições do auditor

Auditor

Qualificações

Engenheiro Florestal, mestre em Recursos Florestais pela ESALQ/USP e pós graduado em agricultura biodinâmica. Possui experiência em empresa de consultoria nas áreas de gestão florestal, financiamento rural, conservação e silvicultura Participou em mais de 70 processos de certificação florestal e agricola. Consultor do Imaflora/Rainforest Alliance em avaliações e auditorias de certificação. Possui formação adicional em curso sobre ISO 14001 : 2004 (Lead Assessor) e cursos de atualização para auditores e formação de líderes do Imaflora/Rainforest Alliance. Ë auditor para certificação agrícola RAS e para certificação de cadeia de custódia florestal (CoC).

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5.2. Cronograma de auditoria fase II:

Data Localização / Principais sítios Principais atividades 25/05/215 Deslocamento de Piracicaba para Três

Lagoas Viveiro florestal

Escritório Fazenda Barra do Moeda Fazenda União Fazenda Laguna

Reunião de abertura. Planejamento da auditoria Visita ao viveiro de produção de mudas Depósitos de agrotóxicos e de embalagens vazias de agrotóxicos e materiais recicláveis Entrevistas com gestores do EMF Operação de capina com equipamento laminável e herbicida pré-emergente. Vistoria de condições gerais de estradas. Vistoria de condições gerais de recursos hídricos.

Roçada mecanizada

26/05/215 Fazenda Curucaca Fazenda Arapuá Fazenda 2 Marias Fazenda São Marcos

Desbrota semimecanizada de eucalipto terceirizada Visitas às áreas de conservação Área de vivencia Transporte de trabalhadores Carregamento florestal terceirizado

Visitas as áreas de conservação Área de vivencia Transporte de trabalhadores Plantio. Preparo de solo. Irrigação. Capina química. Vistoria de condições gerais de remanescentes florestais. Vistoria de condições gerais de estradas.

Vistoria de condições gerais de recursos hídricos. Aplicação de pré-emergente. Carregamento de madeira em caminhões. Vistoria de condições gerais de remanescentes florestais.

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Fazenda Barra do Moeda Brasilândia/MS: Sede Área Indígena Ofaié Xavante Assentamento Esperança Assentamento Pedra Bonita Assentamento Almanara

Vistoria de condições gerais de estradas.

Vistoria de condições gerais de recursos hídricos. Área de AVC, implantação florestal (preparo de solo, plantio e irrigação) e verificação geral da fazenda: reserva legal, APP e estradas. Entrevista às partes interessadas

27/05/215 Fazenda Matão Fazenda Guara – Suia Fazenda Duas Marias Selvíria/MS: Assentamento São Joaquim Três Lagoas/MS: Assentamento 20 de Março

Aplicação mecanizada de formicida

Visitas as áreas de conservação Área de vivencia Entrevistas com trabalhadores Conservação de AVC Combate à formiga mecanizado. Vistoria de condições gerais de remanescentes florestais. Vistoria de condições gerais de estradas. Vistoria de condições gerais de recursos hídricos. Colheita (módulos Lobo Guará e Onça Parda), baldeio e verificação geral da fazenda: reserva legal, APP e estradas.

Entrevista às partes interessadas

28/05/215 Escritório - Fazenda Barra do Moeda Escritório Fazenda Barra do Moeda

Análise de documentos Entrevistas com gestores do EMF

29/05/215 Escritório Fazenda Barra do Moeda Reunião de consolidação dos auditores. Reunião prévia de resultados com os principais gestores. Reunião final com a empresa.

Número total de pessoas-dia utilizadas na auditoria: 84 = número de auditores participando 06 multiplicado pela média de número de dias gastos na preparação, visita de campo, e acompanhamento pós-visita, incluindo consultas com partes interessadas 14

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5.3. Descrição das etapas do processo de Avaliação: 5.3.1. Visita Prévia Após análise e avaliação da documentação apresentada pelo empreendimento candidato, e considerando o histórico de certificação CERFLOR do empreendimento, a experiência do Imaflora com relação a processos com o nível de complexidade apresentada e, principalmente, o conhecimento prévio da empresa candidata pelo Imaflora, obtido em outros processos de certificação, foi dispensada a realização da visita prévia à unidade de manejo florestal.

5.3.2. Auditoria Inicial (Auditoria Fase I) tem a f unção de: Tem as funções de: a) Fornecer subsídios para o planejamento da Auditoria Fase II, por meio do conhecimento sobre o manejo florestal do empreendimento candidato, com base nos princípios, critérios e indicadores conforme ABNT NBR 14789 e, em particular, do preparo do empreendimento para receber auditoria; b) Verificar nos órgãos públicos competentes o cumprimento da legislação, segundo o Princípio 1; c) Identificar as partes interessadas a serem convidadas para a consulta pública, por meio de levantamento direto e indicações do empreendimento; d) Realizar uma consulta prévia, envolvendo as partes interessadas sobre o processo de certificação, por um período não inferior a 30 dias para o recebimento de comentários; e) Nesta fase também pode ocorrer visita de campo para melhor compreensão do empreendimento e planejamento da auditoria fase II. Foram examinados diferentes documentos apresentados pelo empreendimento candidato, com os objetivos de avaliar preliminarmente o atendimento dos princípios, critérios e indicadores conforme ABNT NBR 14789 e, em particular, do preparo do empreendimento para receber a auditoria. Foram analisados os seguintes documentos: - Plano de Manejo Florestal Fibria MS; - Procedimentos operacionais de silvicultura, colheita, construção e manutenção de estradas, entre outros; - Certidões de débitos tributários junto às receitas Federal, Estadual e Municipal; - Certidões de débitos junto ao INSS e ao FGTS; - Certidões de ações junto às Justiças do Trabalho, Federal e Estadual (Cíveis e Penais); - Documentos relativos ao licenciamento ambiental do empreendimento; - Documentos relativos ao desempenho ambiental do empreendimento. As certidões de ação, em especial, listam ações em andamento que envolvem a Fibria como parte processual. A lista de ações foi verificada durante a Auditoria Fase II. A verificação do cumprimento da legislação deu-se por meio da solicitação das certidões acima descritas. Os documentos examinados permitiram constatar uma consistência mínima suficiente para justificar a viabilidade da realização da Auditoria Fase 2, a ser realizada em cinco dias por uma equipe composta por cinco auditores (incluindo uma Socióloga e quatro Engenheiros Florestais), que deverá incluir visitas a frentes operacionais e de importância ambiental,

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comunidades e órgãos públicos, além do exame mais detalhado de documentos e entrevistas com trabalhadores e membros da equipe do empreendimento. A identificação de partes interessadas ocorreu por meio de uma lista de partes interessadas apresentada pelo empreendimento candidato e listas estratégicas mantidas pelo Imaflora, resultantes de experiências anteriores na região. Foi efetuada uma consulta prévia por e-mail, considerando as partes interessadas identificadas e os prazos estipulados para o recebimento de comentários. Adicionalmente, foi efetuada uma divulgação na página eletrônica do Imaflora, bem como uma divulgação em instrumentos de mídia locais. Durante entrevistas, prévias ou mesmo durante entrevistas presenciais durante a auditoria de campo, novas partes interessadas podem ser identificadas e consultadas. Conforme descrição já efetuada no item 5.3.1, foi dispensada a realização de visita de campo durante esta fase da auditoria. 5.3.3. Auditoria Inicial (Auditoria Fase II): A avaliação da Fibria – Unidade Três Lagoas foi planejada para ser realizada em um período de uma semana por uma equipe quase exclusivamente composta por profissionais experientes em processos de certificação florestal, incluindo cinco Engenheiros Florestais e uma Socióloga. Foram desenvolvidas atividades de campo e de consulta a partes interessadas externas, de forma a antecipar o maior volume de trabalho de campo necessário. Além de todo o processo de consulta pública foi realizada um reunião pública na cidade de três Lagoas, MS. Ainda como parte da auditoria foi realizada análise da documentação apresentada pelo empreendimento e feitas entrevistas com as equipes responsáveis pela gestão florestal da unidade de manejo. Durante a fase de avaliação de campo a equipe cumpriu as seguintes etapas e diretrizes gerais: - Análise de documentos do EMF – a documentação foi analisada para a obtenção de uma base de informações sobre o histórico recente, as atividades, o processo produtivo e detalhes sobre questões ambientais e sociais da operação florestal. - Seleção de locais – juntamente com os responsáveis pelo manejo florestal a equipe revisou a documentação enviada pela empresa e, de posse dos mapas e das informações sobre as frentes de trabalho, selecionou os sítios a serem visitados. Priorizou-se a avaliação dos sítios com frentes de trabalho, buscando-se a amostragem de diferentes prestadores de serviços, situações topográficas e operações, amostrando-se adicionalmente outros aspectos como áreas de conservação e pesquisa, eventuais denúncias e documentação em escritório. A composição da amostragem e a decisão de visitas da equipe nas diferentes áreas considerou a distribuição regional das unidades de manejo. - Consolidação parcial de equipe – no final de cada dia de trabalho foram efetuadas conversas com os membros da equipe para análise dos dados observados, revisão de documentação (procedimentos de manejo florestal, políticas, plano de manejo etc.) e definição de eventuais atividades adicionais no dia seguinte. - Discussão interna e apresentação preliminar dos resultados – após reunião da equipe para consolidação das principais constatações da avaliação, foi apresentado à equipe responsável pela certificação na empresa um resumo dos pontos positivos e negativos observados, incluídos no relatório de avaliação.

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- Reunião de encerramento. 5.3.4. Tratamento de Não Conformidades Não foram apontadas Não Conformidades maiores na presente auditoria, mas caso fossem o empreendimento deveria trata-las adequadamente apresentando evidências objetivas de cumprimento, pois trata-se de um pré requisito para emissão do certificado. As não conformidades menores evidenciadas durante o processo devem ser tratadas pelo empreendimento candidato dentro dos prazos estipulados pela equipe de avaliação, e seu cumprimento não é requisito para a emissão do certificado. Na Auditoria Fase 1 não foram identificadas não conformidades. Durante a auditoria fase dois foi identificada uma não conformidade menor (NCRs #01/15), com prazo de cumprimento até o próximo monitoramento anual. 5.3.5. Comissão de Certificação A Comissão de Certificação apreciou o processo de certificação do EMF, apresentou comentários específicos e unanimemente concordou com o parecer apresentado no relatório e com a recomendação da concessão da certificação.

6. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS

6.1. Descrição do Processo de Consulta a Partes Int eressadas: Durante a auditoria foram conduzidas entrevistas com trabalhadores florestais para verificar as condições de trabalho dentro do EMF, bem como o cumprimento das ações corretivas aplicadas na avaliação anterior. O propósito da estratégia de consulta a partes interessadas para a avaliação foi: 1) Assegurar que o público esteja consciente e informado sobre o processo de avaliação de certificação e seus objetivos; 2) Auxiliar a equipe de avaliação na identificação de tópicos potenciais; 3) Fornecer diferentes oportunidades ao público para discussão e participação no processo de levantamento de evidências da avaliação. Esse processo não é somente uma notificação, mas sim, sempre que possível, uma interação detalhada e significativa com as partes interessadas. O processo de consulta a partes interessadas não se encerra após as visitas de campo, podendo ter continuidade inclusive após a decisão de re-certificação. O Imaflora / Rainforest Alliance estimula, a qualquer momento, comentários sobre operações certificadas e utiliza-se de tais comentários, se aplicáveis, em avaliações de campo. Previamente à avaliação de certificação foi realizado um amplo processo de consulta pública, incluindo a elaboração de uma lista de partes interessadas. O processo de consulta a partes interessadas foi iniciado com sessenta dias de antecedência em relação à data da avaliação de campo e contou com as seguintes etapas:

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o Publicação do Comunicado Público e Questionário da consulta pública na página eletrônica do Imaflora em 31/03/2015: http://www.imaflora.org/consulta-publica.php

o Divulgação do lançamento da consulta pública nas redes sociais incluindo blog, Facebook e Twitter na mesma ocasião;

o Desenvolvimento de anúncio para a Rádio Caçula AM de Três Lagoas/MS, com abrangência regional, divulgado durante o período de 23 a 26/05/2015, totalizando 25 inserções comuns em horários diferenciados;

o Desenvolvimento de anúncio para a Rádio Três Lagoas FM de Três Lagoas/MS, com abrangência Estadual (Andradina, Ilha Solteira, Brasilândia, Itapura e outras.), divulgado durante o período de 23 a 27/05/2015, totalizando 40 inserções comuns em horários diferenciados;

o Desenvolvimento de anúncio para o Jornal Hoje Mais, com abrangência nos municípios de Andradina, Agua Clara, Aparecida do Taboado, Bataguaçu, Brasilândia, Cassilândia, Campo Grande, Chapadão do Sul, Inocência, Santa Rita do Rio Pardo, Selviria, Três Lagoas e Paranaíba, divulgado no dia 26/05/2015;

o Desenvolvimento de anúncio para a divulgação com o Carro de Som A3 Produções em Três Lagoas (MS), divulgado durante o período de 23 a 27/05/2015, totalizando 20 horas.

o Preparação e divulgação de um release, encaminhado aos veículos de comunicação da região, para estimular a mídia espontânea.

o Envio por e-mail dos comunicados a respeito do lançamento da consulta pública e os respectivos links dos documentos de certificação, para as partes interessadas no processo, no dia 31/03/20015, conforme tabela abaixo:

Tipo

(ONG, agências do governo, moradores locais, prestador de serviços etc.).

Número de pessoas/entidades

informadas

Número de pessoas/entidades

diretamente consultadas ou que forneceram comentários

ONGs Ambientais 05

Membros da comunidade local 33 7

Membros de comunidades tradicionais 2

Organizações governamentais 32

Colaboradores RA 3 1

Colaboradores FSC 3

Colaboradores do Imaflora 26

Auditores externos 44

Prestadores de Serviços 9 1

Instituições de ensino 6

Sindicatos 4 1

Outros 4

Trabalhadores próprios 28

Trabalhadores terceirizados 46 Para essa consulta pública também houve duas divulgações espontâneas da mídia, sendo no site do Jornal O Correio de Três Lagoas no dia 20/05/2015 e no site da Rádio Caçula dia 21/05/2015.

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O relatório automático do sistema de envio dos e-mails (Constant Contact) mostra que 169 e-mails foram enviados, sendo que 44 foram abertos e 03 tiveram seus links acessados, mas 29 e-mails não foram recebidos pelo destinatário por motivos diversos (o sistema de envio filtra os e-mails em duplicidade e considera apenas uma vez o envio). Através do e-mail [email protected] foi recebido um retorno referente à consulta publica acusando o recebimento do comunicado público. 6.2. Comentários recebidos na consulta prévia e tra tamento das demandas As atividades de consulta a partes interessadas foram organizadas para dar aos participantes a oportunidade de fornecer comentários de acordo com categorias gerais de interesse baseadas nos critérios de avaliação. A tabela a seguir resume os itens identificados pela equipe de avaliação, com uma rápida discussão de cada um, baseados em entrevistas específicas ou comentários em reunião pública. Princípio s Comentários de interessados Resposta do Imaflora Princípio 1 Princípio 2 Princípio 3 Princípio 4 Princípio 5 Muitas vezes as experiências de

projetos culturais com os indígenas são desastrosas por causa das diferenças culturais. Existe uma falta de sintonia entre as propostas desenhadas e as culturas indígenas. Não foi realizada avaliação participativa dos últimos projetos com os indígenas. O cacique não possui nenhum documento oficial sobre algum projeto ativo na aldeia. Os projetos propostos agregam poucos interessados: “eles querem que a gente faça artesanato indígena, mas não temos os materiais necessários”. A empresa ficou de construir um ponto de ônibus para abrigar as crianças que esperam o ônibus da escola. Os índios Ofaié já venceram no STF a ação sobre a revisão do tamanho de suas terras, mas a

A empresa encerrou os projetos anteriores que implantou na aldeia com a parceria do Instituto Votorantim, e iniciou um novo projeto com maior autonomia, denominado “Projeto Aldeia Indígena Ofaié”. O contrato com uma nova empresa de assessoria foi assinado em março de 2015 prevendo “serviços de consultoria especializada para Pesquisa e Conhecimento de Artesanato Indígena, com Resgate de Técnicas Tradicionais, e Desenvolvimento de Novos Objetos Feitos à Mão possibilitando Inserção Mercadológica de Qualidade e maior Geração de Renda” e apontando metas e indicadores. O projeto está em fase inicial e prevê melhorias socioeconômicas para os índios da Aldeia Ofaié, porém a atual situação verificada em campo demonstra a relevância do cumprimento do cronograma previsto e a urgência em atingir as metas estabelecidas. Foi emitida a OBS#02/15. A empresa acompanha os desdobramentos da ação na Justiça, porém esse tema está fora do escopo

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Funai alega que não foi notificada de que a ação tenha sido transitada em julgado. As lideranças locais pediram à Funai que realize a emissão de posse, o que estaria em andamento. Cabe ressaltar que as áreas pleiteadas pela comunidade não se encontram no escopo de certificação da Fibria

da certificação florestal.

6.3. Descrição das não conformidades Encontradas (N CRs) Uma não conformidade é uma discrepância ou falha identificada durante a avaliação, entre algum aspecto do sistema de gestão do EMF e um ou mais requisitos de certificação. Dependendo da gravidade da não conformidade, a equipe de avaliação a classifica como uma não conformidade maior ou menor. • Não conformidade Maior é resultante de uma falha fundamental para atingir o objetivo do critério. Uma série de não-conformidades menores de um requerimento pode ter um efeito cumulativo e ser considerada uma não conformidade maior. • Não conformidade Menor é uma não conformidade não-usual, temporária ou não-sistemática, para a qual os efeitos são limitados. A seguinte classificação é usada para indicar a situação de cada NCR: Categorias de situação Explicação

Encerrada A operação cumpriu satisfatoriamente a NCR.

Aberta A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente a NCR.

NCR # 01/15

Norma e Requisito ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais, indicador 1.3.d.

Seção do Relatório Anexo III.

Descrição da não conformidade e evidências relacion adas 1.3. d) Evidência de que são tomadas medidas junto aos prestadores de serviço, visando a sua conformidade com a legislação trabalhista, tributária, previdenciária, normas regulamentadoras do trabalho, acordos e convenções coletivas. Não-conformidade: A Organização não dispõe de cópias atualizadas dos acordos coletivos das EPS para acompanhamento do seu cumprimento. Além disso, existem acordos que não definem o item “horas in itinere” e não é possível evidenciar o correto pagamento dessas horas previstas em lei. Evidências: Entrevistas com trabalhadores nas áreas de manejo. Entrevistas com equipes técnicas responsáveis.

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Solicitação de ação corretiva O EMF deve implementar ações corretivas para demonstrar

conformidade com os requisitos referenciados acima. Nota: ações corretivas efetivas devem focar no encaminhamento da ocorrência descrita na evidência acima, bem como eliminar e prevenir a causa principal com o objetivo de não haver a recorrência da não conformidade.

Prazo para a adequação Até o próximo monitoramento. Evidência objetiva para finalização da NCR fornecida pelo EMF

PENDENTE.

Avaliação da eficácia da NCR PENDENTE. Situação do NCR ABERTO. Comentários (opcional) N/A.

6.4. Observações Observações podem ser identificadas quando questões ou os estágios iniciais de um problema são identificados e não constituem uma não conformidade, mas que o auditor considera que pode ser uma não conformidade futura, se ações não forem tomadas pelo EMF. Uma observação pode ser um sinal de aviso para um problema específico, se não tratada, podendo virar uma NCR no futuro (ou uma pré-condição ou condição na recertificação).

OBS 01/15 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais – indicador 1.3.d.

Descrição das evidências encontradas: embora o EMF esteja efetuando o pagamento de horas “in itinere” aos funcionários de empresas prestadoras de serviços, de acordo com o que está estabelecido nos acordos coletivos firmados junto aos sindicatos que os representa, o número de horas pagas pode não estar condizente com a realidade de campo.

Observação : recomenda-se que o EMF efetue um estudo de caso para levantar se o número de horas “in itinere” pago aos trabalhadores de EPS, e previsto nos acordos coletivos, está condizente com a realidade de campo.

OBS 02/15 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais – indicador 5.1.d.

Descrição das evidências encontradas: embora exista um projeto em fase inicial que prevê melhorias socioeconômicas para os índios da Aldeia Ofaié, a atual situação verificada em campo durante a auditoria requer boa assertividade das metas estabelecidas e rápido cumprimento do cronograma previsto.

Observação : O EMF deve implantar ações corretivas para demonstrar conformidade com os requisitos referenciados acima.

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OBS 03/15 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais – indicador 4.3.d.

Descrição das evidências encontradas: Foi constado que na atividade de aplicação mecanizada de herbicidas o PPRA de uma EPS prevê o uso de avental impermeável para o tratorista e o item não está sendo entregue ao trabalhador. O uso do avental, no entanto, pode ser uma alternativa como item complementar de segurança a ser considerado na reavaliação dos EPIs necessários à atividade, bem como nos documentos de referência relativos à saúde e segurança do trabalhador.

Observação :.

6.5. Conclusões de auditoria

Baseado na conformidade do EMF em relação aos princ ípios e critérios, a equipe de auditoria recomenda:

Requisitos atendidos, Certificação recomendada Nenhuma NCR aplicada

Requisitos de certificação não atendidos: NCR(s) não atendida(s); suspensão req.

Comentários adicionais: N/A.

Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação.

N/A.

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ANEXO I – Escopo do EMF (OBSERVAÇÃO: formulário a ser preenchido pelo cliente antes da auditoria. As informações devem ser verificadas pela equipe de auditoria). Informações sobre o empreendimento de manejo flores tal: Nome Legal do EMF : FIBRIA MS CELULOSE SUL MATO GROSSENSE LTDA. 1. Escopo do c ertificado Tipo do Certificado: Individual

2. Informação do EMF Zona Florestal Tropical Área certificada por tipo de floresta

- Natural 83.297,14 hectares - Plantação 177.584,47 hectares

Margens de rios e corpos de água 1.218,66 Quilômetros lineares 3. Classificação da área florestal Área total certificada 276.316,84 ha 1. Total da área florestal no escopo do certificado. 260.881,61 ha a. Área de produção florestal 177.584,47 ha b. Área florestal não produtiva 83.297,14 ha

- Áreas de proteção florestal (reservas) 83.297,14 ha - Áreas protegidas sem operação de colheita e

manejadas somente para produção de NTFP ou serviços

0,00 ha

- Remanescentes florestais não produtivos 83.297,14 ha 2. Área não florestal (ex., margens de rios, formações rochosas, campos, etc.) 15.435,23 ha 4. Espécies e taxa sustentável de colheita Nome científico Nome comum /

comercial Corte anual permitido

Safra atual (2014)

Safra projetada para o próximo ano

Eucalyptus Eucalyptus grandis / urophilla / Hibrido urograndis

m3 4.530.000 m3

4.402.000 m3

Total m3 m3 m3 Total estimado de produção anual de toras m3 Total estimado de produção anual produtos NTFPs certificado: m3 (lista de todos os NTFPs certificados por tipo de produção):

m3 m3 m3

1 Considerar o ponto central do EMF ou grupo, com um máximo de 5 casas decimais.

Certificado de grupo : Lista de Membros do grupo, se aplicável UMF

Nome/Descrição Área Tipo de

Floresta Localização

Latitude/Longitude1 ha

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5. Trabalhadores Número de trabalhadores incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários: Número total de trabalhadores 1.669 Trabalhadores - Do total de trabalhadores listados acima: 1.606 Homens 66 Mulheres Número de acidentes graves 02 Número de fatalidades 00

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ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas Lista de funcionários do EMF

Nome Título Contato Tipo de participação

Alfredo Rodrigues Técnico de segurança patrimonial

[email protected] Entrevista.

Ana Paula Oliveira Analista de financeiro

N/D. Entrevista.

André Queiroz Supervisor de Logística

N/D. Entrevista.

Bruno Marco de Lima Pesquisador melhoramento florestal

[email protected] Entrevista.

Carlos Eduardo dos Santos Fabres

Supervisor de Sivicultura

N/D. Entrevista

Claudemir Couto Supervisor Florestal

N/D. Acompanhamento de campo

Deyvid Toniões do Prado Coordenador de Silvicultura

Entrevista

Evania Lopes Consultora de Sustentabilidade

67 9975-3107 Entrevista

Evelise Gisele Magno Souza Coordenadora de DHO

Entrevista

Hélio Ivase Geoprocessamento [email protected] Entrevista. Joicy Alves Dias Analista de DHO –

Processos Entrevista

José E. Petrilli Mendes Pesquisador florestal

[email protected] Entrevista.

José Luiz Lopes Coordenador de HSMT Florestal

N/D. Entrevista

Josué Saluciano Técnico Operações Florestais

Acompanhamento

de campo Luis Carlos Ferreira da Costa Operador de

forwarder N/D. Entrevista

Marcel Prado Luciano Técnico de Segurança

N/D. Entrevista

Michelle Stricker Analista de Sustentabilidade

67 9934-0238 Entrevista

Paulo Renato Teixeira Supervisor Florestal

N/D. Acompanhamento de campo

Rafael Barone Coordenador de colheita

N/D. Entrevista e acompanhamento

Rafael Meirelles Coelho Rocha

Supervisor de meio ambiente

N/D. Entrevista e acompanhamento

Renato Cipriano Rocha Coordenador de meio ambiente

N/D. Entrevista

Ricardo Trevisan Peres Médico do Trabalho

N/D. Entrevista

Rodrigo Garcia Coordenador de logística

N/D. Entrevista.

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Ronaldo Adriano Mota Xavier Técnico de Segurança N/D. Entrevista

Tania Marcia de Oliveira Tannus

Enfermeira do Trabalho

N/D. Entrevista

Thayla Roberta de Freitas Perozini

Fundiário [email protected] Entrevista.

Tiago dos Santos Souza Coordenador de Serviços Administrativos – Gerência DHO

N/D. Entrevista

Tomás Balistiero Gerente de Silvicultura

N/D. Entrevista

Lista de outros consultados

Nome Organização Contato Tipo de participação

Resposta requerida 2

Artur Mendes da Silva Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Reassentamento Pedra Bonita (Presidente) – Brasilândia/MS

67 9605-3222 Entrevista NÃO

Bruno Gonçalves Pereira

EPS JFI N/D.

Entrevista Não.

Carlos Alberto dos Santos Dutra

Consultor – Brasilândia/MS

67 9967-3300 [email protected]

Entrevista SIM

Coraci Lima de Souza Associação dos Produtores Rurais São Joaquim (Presidente) – Selvíria/MS

67 9694-5201 Entrevista NÃO

Daniel dos Santos Costa Pinto N/D. Entrevista Não Edson Cordeiro JSL N/D. Entrevista Não. Edson da Silva JFI N/D. Entrevista Não

Elias Freitas de Souza Júlio Simões Logística

N/D. Entrevista

Não.

Emerson Rosa Martins EPS JCM N/D. Entrevista Não. Eva Nunes de Jesus Associação dos

Produtores do Assentamento Almanara (Presidente) – Brasilândia/MS

Entrevista NÃO

Evandro Trajano JFI N/D. Entrevista Não. Expedito Antonio de Carvalho

EPS JCM N/D.

Entrevista Não.

Genivaldo de Souza EPS FCM N/D. Entrevista Não.

2 Para indicar se o interessado solicitou documentado acompanhar como os seus comentários foram abordadas durante a avaliação. TM deve fornecer resumo público aos interessados que solicitam documentados de seguimento dentro de 3 meses da reunião de encerramento.

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Gleidson Humberto Silva

JSL N/D. Entrevista Não.

Heleno Ferreira Breda Transporte e Serviço S.A.

N/D. Entrevista

Não.

Irovan Trindade Parcetec N/D. Entrevista Não. Jackson Araujo JFI N/D. Entrevista Não. Jailson Moura JFI N/D. Entrevista Não. Jenir Neves Silva Sindicato dos

Trabalhadores Rurais de Três Lagoas/MS

67 8476-1044 67 3521-7212

[email protected]

Entrevista SIM

Jonas Fernandes dos Santos

Costa Pinto N/D. Entrevista Não

Jorge Josué JFI N/D. Entrevista Não. José Aparecido Santos

EPS FCM N/D. Entrevista Não.

José Celso Dias Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Reassentamento Pedra Bonita (Vice-Presidente) – Brasilândia/MS

67 9605-3222 Entrevista NÃO

José Paulo dos Santos

Júlio Simões Logística

N/D. Entrevista

Não.

Júnior Cesar Fernandes Mendonça

EPS FCM N/D.

Entrevista Não.

Koi – José de Souza Terra Indígena Ofaié Xavante (Cacique)

Entrevista NÃO

Leonardo Francisco da Silva

EPS FCM N/D. Entrevista Não.

Luis Carlos da Silva JFI N/D. Entrevista Não Luiz Carlos da Silva EPS FCM N/D. Entrevista Não. Luiz Paulo Rodrigues Beltrão

EPS FCM N/D. Entrevista Não.

Luiz Tomás Real Associação dos Produtores do Assentamento Almanara (Presidente) – Brasilândia/MS

Não forneceu Entrevista NÃO

Maria Aparecida Terra Indígena Ofaié Xavante (Moradora) – Brasilândia/MS

Entrevista NÃO

Nicley Valentim de Souza

EPS JFI N/D. Entrevista Não.

Paulo Silva JFI N/D. Entrevista Não. Placido da Silva JSL N/D. Entrevista Não. Reginaldo de Souza Parcetec N/D. Entrevista Não.

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Reginaldo Mendes da Silva EPS JCM

N/D. Entrevista

Não.

Rivalnei Pereira da Mota

Associação de Produtores do Assentamento Esperança (Presidente) – Brasilândia/MS

[email protected] Entrevista SIM

Rodrigo de Medeiros Ferreira

Costa Pinto N/D. Entrevista Não

Rogério Souza Araujo Costa Pinto N/D. Entrevista Não Ronaldo Alves de Souza

EPS JCM N/D.

Entrevista Não.

Sedenir Marcelino dos Santos

JFI N/D. Entrevista Não

Sidimar de Almeida Souza EPS JCM N/D. Entrevista Não.

Silvio da Luz Parcetec N/D. Entrevista Não. Tiago Caetano EPS FCM N/D. Entrevista Não. Wilmar Lacerda Arantes

Associação dos Produtores Rurais do Assentamento Vinte de Março (Vice-Presidente) – Três Lagoas/MS

67 9965-1087 [email protected]

Entrevista SIM

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ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo flor estal A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com o padrão de manejo florestal usado para a auditoria, conforme exigência da ABNT NBR 14789:2012.

P & C Conformidade: Sim, Não

Descrição do Atendimento dos requisitos da Norma (incluir os elementos organizacionais que foram avaliados)

NCR/OBS (#)

Princípio 1: Cumprimento da Legislação

1.1

a) Sim

A Organização possui conhecimento das leis aplicadas a sua atividade. Possui sistema eletrônico para atualização da legislação federal, estadual e municipal, que quando recebidas pela equipe da Organização, esta circula internamente para conhecimento e tomada de providências das áreas responsáveis. Representantes das áreas jurídicas, de meio ambiente, de saúde e segurança no trabalho estabeleceram um comitê que se reúne mensalmente para análise do andamento das atualizações da legislação pertinente à atividade da Organização.

N/A

b) Sim

Conforme análise de documentos, entrevistas a trabalhadores nas frentes de trabalho e aos responsáveis pelas áreas jurídicas, fundiária, de geoprocessamento, de meio ambiente, de saúde e segurança no trabalho, ficou evidenciado que o EMF possui um sistema de controle rígido para alcançar o cumprimento legal das áreas trabalhistas, tributária, ambiental e de segurança, tanto na gestão própria quanto de prestadores de serviço. Evidências de cumprimento legal se deram por meio de verificação de diversas certidões negativas apresentadas pelo EMF e empresas prestadoras de serviços.

N/A

1.2

a) Sim Não há disputas e/ou questionamentos relativos ao uso e posse das terras de propriedade da Organização ou arrendadas pelo empreendimento.

N/A

b) Sim

O EMF apresentou o “Mapa Geral Atuação Fibria” com todas as comunidades inseridas na área diretamente afetada pelas atividades de manejo (o EMF considera um raio de 3 km a partir das áreas de manejo e de transporte de madeira). Também apresentou o “Mapa Comunidades - Classificação de Prioridade” que classifica as comunidades como sendo de “alta” ou “baixa” prioridade. O EMF respeita o direito das populações tradicionais, tendo apresentado diversos documentos (relativos aos órgãos públicos responsáveis pela interlocução com povos

N/A.

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indígenas e a consultorias especializadas) que evidenciam esta postura: Ofício nº 11/2014 à FUNAI; Carta de Anuência da Comunidade Ofaié (Março 2014); Termo de Compromisso do Pesquisador Carlos Alberto dos Santos Dutra (Março 2014); Autorização para Ingresso em Terra Indígena – FUNAI (Setembro 2014).

c) Sim

Toda a documentação de posse e direito de uso da UMF é mantida pela Organização, das áreas próprias, arrendadas e de parcerias. A Organização comprovou possuir os direitos legais das terras que maneja, seja através de escrituras das terras próprias ou contratos de arrendamento de longo prazo, não tendo sido constatadas irregularidades significativas nas matrículas amostradas e examinadas durante a auditoria. Para tal foram amostrados e analisados documentos da situação fundiária das seguintes propriedades: - Fazenda Esperança - parceria rural (matrícula 43.072 - Cartório de Registro de Imóveis de Três Lagoas, MS); - Sítio Campo Alegre - arrendada (matrícula 8.874 - Cartório de Registro de Imóveis de Três Lagoas, MS); - Fazenda Atlântida - arrendada (matrícula 6.669 - Cartório de Registro de Imóveis de Brasilândia, MS); - Fazenda Matão - própria (Matrículas 45.406 - Cartório de Registro de Imóveis de Três Lagoas, MS); - Fazenda Formosa - arrendada (Matrícula 15.255 - Cartório de Registro de Imóveis de Ribas do Rio Pardo, MS).

N/A

d) Sim

O empreendimento apresentou os documentos: “MA. 20.01.001 - Manual de Gestão de Relacionamento” e o “PO.27.03.001 - Procedimento para Tratamento de Ocorrências Patrimoniais de Imóveis Rurais”. Os documentos especificam que “Para resolução de conflitos ou disputas de caráter coletivo, a Empresa deverá, antes de optar pela via judicial, sempre que possível, priorizar a busca de solução amigável e equilibrada junto às instituições competentes, mesmo na negociação envolvendo possíveis compensações”. O EMF possui programas de consulta para comunicação com partes interessadas, cuja principal ferramenta é o “0800”. Os instrumentos de acompanhamento de projetos sociais que fazem parte da estratégia de engajamento de comunidades de alta prioridade também permitem efetiva comunicação com as comunidades diretamente afetadas. Uma “Agenda Presencial” é cumprida mensal ou bimestralmente, principalmente por meio de reuniões com as Associações locais.

N/A

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A Organização mantém registros sobre disputas e possui procedimentos que especificam os passos que devem ser efetuados para sua resolução. Não foram evidenciadas disputas relativas a direitos de posse ou uso da terra durante a auditoria (em campo ou na análise documental). A Organização guia a sua atuação nessas circunstâncias por procedimentos que especificam prioritariamente alternativas pacíficas para a resolução de conflitos. Não foram evidenciadas disputas relativas a direitos de posse ou uso da terra durante a auditoria (em campo ou na análise documental).

e) Sim Não há disputas e/ou questionamentos relativos ao uso e posse das terras de propriedade da Organização ou arrendadas pelo empreendimento.

N/A

1.3.

a) Sim

A organização apresentou diversas certidões negativas de débito Civil e Criminal, FGTS, IBAMA, Receita Federal, SERASA, Ministério da Fazenda e Trabalhista. Tal documentação apresentada era referente á Organização e prestadores de serviços. Na análise da documentação foi considerado que a organização está em dia com suas obrigações referentes a pagamentos de tributos e outros encargos.

N/A

b) Sim A organização demonstrou conhecimento e respeito aos tratados internacionais aplicáveis ao atendimento das convenções da OIT.

N/A

c) Sim

A organização apresentou diversas certidões negativas de débito Civil e Criminal, FGTS, IBAMA, Receita Federal, SERASA, Ministério da Fazenda e Trabalhista. Tal documentação apresentada era referente á Organização e prestadores de serviços. Na análise da documentação foi considerado que a organização está em dia com suas obrigações referentes a pagamentos de tributos e outros encargos.

N/A

d) Sim

Embora o EMF esteja efetuando o pagamento de horas “in itinere” aos funcionários de empresas prestadoras de serviços, de acordo com o que está estabelecido nos acordos coletivos firmados junto aos sindicatos que os representa, o número de horas pagas pode não estar condizente com a realidade de campo. OBS #01/15.

OBS #01/15

e) Sim

O EMF possui um sistema de gestão de saúde e segurança que envolve equipes técnicas das diversas áreas e ações como (entre outras): inspeções de campo; avaliações e análise crítica do desempenho de EPS; estabelecimento de metas corporativas para segurança;

N/A.

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vinculação do desempenho em segurança aos ganhos e renovações de contratos; reuniões anuais com todas as EPS para compartilhamento de boas práticas. O EMF apresentou o PPRA e o PCMSO próprio e de terceiros, bem como atas de reuniões da CIPATR.

Princípio 2: Racionalidade no uso dos recursos flor estais a curto, médio e longo prazos, em busca da sua sustentabilidade

2.1

a) Sim.

O documento apresentado pela organização para avaliação de aspectos e impactos contempla as instalações de processamento (atividades de colheita florestal, baldeio e processamento das toras), construção e outras atividades potencialmente causadoras de impactos ambientais (construção e manutenção de estradas florestais). O documento apresentado pela organização para avaliação de aspectos e impactos incluiu o item “Controles atuais”, no qual procedimentos operacionais foram elaborados para mitigação e controle dos principais impactos identificados.

N/A.

b) Sim.

Durante as visitas de campo e entrevistas com gestores da organização foi observado que são desenvolvidas pesquisas para melhoramento genético do eucalipto e seleção de materiais mais adaptados a região de solo e clima da região de ocorrência da organização. Assim, foi observado que os plantios são adaptáveis ao local da unidade de manejo e para os fins comerciais estabelecidos.

N/A.

c) Sim

Os equipamentos utilizados pelo empreendimento para colheita de madeira com casca ou sem casca são adequados não gerando resíduos em quantidade excessiva, ficando dispostos adequadamente internamente nos talhões. Evidências foram vistas nas visitas de campo nas frentes de colheita nas Fazendas Rio Verde A e 2 Marias. Os resíduos da colheita, compostos de ponteiras finas, galhos e folhas de árvores ficam dispostos nos talhões e contribuem para o processo de ciclagem de nutrientes, incorporação de matéria orgânica e condicionamento do solo.

N/A.

d) Sim

O empreendimento apresentou todos seus procedimentos utilizados para orientação da execução das atividades de manejo. No campo ficou evidenciada a existência de procedimentos para consulta nas atividades em execução. Os procedimentos encontram-se relatados no

N/A.

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MA.12.13.003 – Plano de Manejo Florestal Fibria MS.

e) Sim

Os equipamentos utilizados na colheita são adequados e realizam um bom aproveitamento de toda a madeira derrubada, não gerando quantidade excessiva de resíduos, conforme evidenciado na visita de campo às Fazendas Rio Verde A e 2 Marias.

N/A.

f) Sim

Os principais gestores do plano de manejo do empreendimento são: Aires Galhardo – Diretor Executivo Florestal; José Antonio V. Neto – Gerente Segurança Corporativo; João Carlos Augusti – Gerente Meio Ambiente Florestal; Cláudia C. G. S. – Gerente Geral Florestal; Caio Eduardo Zanardo – Gerente Geral Planejamento e Desenvolvimento; Tomas D. B. - Gerente Silvicultura; Rafael O. Azevedo – Gerente Colheita e Manutenção Florestal MS; Marcos Aurélio Barbosa – Gerente Logística SP/MS/RS.

N/A.

2.2

a) Sim

O plano de manejo do empreendimento define em seus documentos: a) em seu item 2 – Apresentação do empreendimento Fibria MS; 3 – Localização; 4. Caracterização da região; 5 – Aspectos Socioeconômicos; 6 – Aspectos ambientais - descrevem os recursos florestais a serem manejados; uso das terras; situação legal e condições socioeconômicas das áreas adjacentes. b) no item 7 – Descrição do manejo Florestal, descreve o sistema de manejo utilizado pelo empreendimento. c) as taxas de colheita estão apresentadas nos quadros 8/9/10. Utiliza híbridos de eucalipto a partir do cruzamento de Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla que se apresentam bem adaptados às condições de clima e solo na região de atuação há vários anos. d) no item 6.2 Meio Biótico, subitem 6.2.1 Fauna e Flora Planejamento Florestal especificamente no Quadro & - principais diagnósticos e monitoramentos de fauna e flora da Fibria MS descreve os monitoramentos realizados para identificação das espécies de fauna e flora existentes em sua área de manejo, especificando o período em que foram realizados os monitoramentos. e) mapas estão disponibilizados digitalmente com os devidos detalhes identificando áreas de preservação, local de empilhamento de madeira nos microplanejamentos, áreas em restauração, localização de comunidades, recursos hídricos, identificando a fazenda e acessos. f) em seu item 8.6 Biodiversidade descreve como

N/A.

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armazena as informações obtidas de levantamentos e monitoramentos de fauna e flora e os programas de restauração e definições de sua política de ação quanto à preservação e minimização de impactos potenciais ambientais. g) no item 7.2.3 Inventário Florestal do plano de manejo, o empreendimento descreve os sistemas de inventário utilizados – o de avaliação de qualidade de plantio (realizada entre 6 e 12 após o plantio); o inventário contínuo com parcelas permanentes e o pré-corte, realizado entre 60 e 90 dias do corte. h) o plano de manejo em seu item 9.4.3 – Gestão dos monitoramentos e resultados, destaca que os resultados dos monitoramentos estão disponíveis em cada área e remete ao plano de monitoramento FL 12.00.004, onde estão descritos todos os monitoramentos sociais, ambientais e econômicos, indicadores a frequência com que devem ser realizados e o responsável pela sua execução. Alguns resultados de monitoramentos de fauna e flora estão descritos no plano de manejo Quadro 15 – espécies catalogadas em 2014. i) as comunidades afetadas pelo manejo do empreendimento estão devidamente localizadas em mapas e identificadas. Todos os mapas estão disponíveis em arquivos digitais para consulta. j) as áreas de alto valor de conservação e respectivas relevâncias estão devidamente identificadas em mapas digitais disponíveis para consulta.

b) Sim

Em todos os documentos, seja plano de manejo ou em cada um dos procedimentos está descrito o técnico responsável pela revisão ou alteração e o técnico responsável pela aprovação. Os principais gestores do plano de manejo do empreendimento são: Aires Galhardo – Diretor Executivo Florestal; José Antonio V. Neto – Gerente Segurança Corporativo; João Carlos Augusti – Gerente Meio Ambiente Florestal; Cláudia C. G. S. – Gerente Geral Florestal; Caio Eduardo Zanardo – Gerente Geral Planejamento e Desenvolvimento; Tomas D. B. - Gerente Silvicultura; Rafael O. Azevedo – Gerente Colheita e Manutenção Florestal MS; Marcos Aurélio Barbosa – Gerente Logística SP/MS/RS.

N/A.

c) Sim

No item 2 – Introdução do plano de manejo especifica que revisões e atualizações são realizadas anualmente, ou antes, em caso de novas informações cientificas ou decorrentes de pesquisas.

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d) Sim

Taxas de colheita realizadas de 2014 está descrita no quadro 8. No quadro 7 há a relação de principais diagnósticos e monitoramentos de flora e fauna realizados no empreendimento. No quadro 15 apresenta as espécies catalogadas em 2014 de plantas, répteis, aves, mamíferos, peixes e anfíbios. No quadro 16 demonstra a quantidade de espécies ameaçadas de fauna e flora. No quadro 19 apresenta os projetos de sustentabilidade onde descreve os projetos e o valor investido em tais projetos.

N/A.

e) Sim

O resumo do plano de manejo de 2014 descreve as áreas de manejo; descreve os sistemas de colheita e equipamentos utilizados para a operação; relata a quantidade de espécies catalogadas existentes de fauna e flora; descreve a quantidade de espécies ameaçadas ou com risco de extinção; cita a realização de monitoramento de flora e fauna; descreve a existência de monitoramento socioambiental e alguns resultados destes monitoramentos; descreve sistema de cultivo mínimo para implantação ou reforma de suas florestas de produção. No entanto, não há informação relacionada ao monitoramento do crescimento da floresta e as taxas anuais de colheita; falta de resultados de monitoramentos operacionais. Obs.: o documento deveria ser mais completo com informações de resultados de monitoramento (ou alguns elementos importantes – relevantes listados no plano de manejo).

N/A.

f) Sim

Trabalhadores próprios e de empresas prestadoras de serviço demonstraram ter conhecimento de sua responsabilidade quanto aos cuidados ambientais, evidenciado nas entrevistas nas frentes de trabalho no campo, evidenciado nas conversas com funcionários na execução das operações de plantio, capina química, logística e irrigação de plantio.

N/A.

g) Sim

O EMF possui um coordenador de HSMT responsável pela segurança do trabalho na unidade. O EMF possui um programa de treinamento de saúde e segurança oferecido a todos os trabalhadores, além de treinamentos específicos conforme exigências relativas às atividades exercidas, definidas nos distintos PPRA (próprio e de terceiros). O EMF possui uma equipe de saúde composta por um Médico do Trabalho, uma Enfermeira do Trabalho e uma Técnica de Enfermagem. Esta equipe atende trabalhadores envolvidos nas atividades de manejo florestal e os encaminha a tratamento médico quando necessário. O EMF também estabeleceu uma parceria

N/A.

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com o hospital local que atende tanto a rede pública quanto a rede privada, promovendo melhorias nas instalações e compra de equipamentos. Foi detectada junto às comunidades diretamente afetadas a carência de ações de “Saúde Bucal”. Diante disso foi fechada uma parceria com o SESI para a implantação do Projeto Sorriso Saudável (a partir do segundo semestre de 2014).

h)

Sim

A organização adota diversas ações de conservação ambiental, e que foram definidas baseando-se na planilha de aspectos e impactos ambientais. As medidas de controles ambientais foram definidas por meio dos procedimentos operacionais que conscientizam sobre cuidados ao meio ambiente. Ademais, a comunicação sobre os controles diários para cuidados das espécies de flora e fauna pelos colaboradores da Fibria é realizada pelo documento “Recomendações Ambientais”.

N/A.

2.3

a) Sim

Apresentação do CT (Centro Técnico) demonstrou que resultados de pesquisas de desenvolvimento operacional aprovadas são incorporadas aos procedimentos, passando então a ser parte da atividade operacional. As pesquisas são realizadas corporativamente. Dosagem e método de combate a formiga; dosagem e controle de aplicação de fertilizantes; época de realização de capina em plantios recentes; são alguns exemplos de pesquisas que foram incorporados aos procedimentos operacionais.

N/A.

b) Sim Há em diversos procedimentos a indicação de atualização destacada com a letra R na lateral do texto alterado, indicando sua atualização.

N/A.

c) Sim

Apresentação do CT (Centro de Tecnologia) demonstrou que resultados de pesquisas de desenvolvimento operacional aprovadas são incorporadas aos procedimentos, passando então a ser parte da atividade operacional. Os resultados dos monitoramentos são registrados, analisados pelas respectivas áreas responsáveis e utilizados para melhorias no planejamento das operações florestais, por meio do micro planejamento, revisão das metas e práticas do manejo florestal (adequações a procedimentos). Através de análise dos procedimentos, entrevistas realizadas em campo e com os gestores do manejo no escritório, evidencia-se que os principais procedimentos operacionais são baseados em experiências e testes

N/A.

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realizados ao longo do ciclo da floresta.

d) Sim

Evidências de treinamentos aos funcionários próprios e terceiros estão em cópias digitais de alguns cursos de capacitação para trabalho em altura, transporte de combustíveis, atendimento a NR 20 na pasta Plano de treinamento. Nesta mesma pasta há a planilha Plano de treinamento e outra denominada Matriz de treinamentos obrigatórios Fibria 06 10 2014, onde são detalhadas as áreas responsáveis pelo funcionário, os treinamentos obrigatórios em função da atividade que executa, e valores estimados para cada um dos participantes por curso a ser realizado.

N/A.

e) Sim

Trabalhadores próprios e de empresas prestadoras de serviço demonstraram ter conhecimento de sua responsabilidade quanto aos cuidados ambientais, evidenciado nas entrevistas nas frentes de trabalho no campo, evidenciado nas conversas com operadores de máquinas de colheita, operadores de motosserra e trabalhadores na operação capina química. Lista de treinamentos em arquivo digital evidencia a realização de treinamentos das empresas prestadoras de serviços, indicando a data de realização, tema do treinamento, empresa participante/realizadora, quantidade de funcionários – Treinamento de provedores ano de 2012 a 2014.

N/A.

f) Sim

Nas visitas de campo nas atividades de plantio; capina química; preparo de solo; irrigação; aplicação de pré-emergente; carregamento de toras; combate à formiga mecanizado, fica evidenciado que os equipamentos, máquinas e insumos são adequados para as condições de clima e solo da região de atuação do empreendimento. As visitas foram realizadas nas Fazendas União, São Marcos, 2 Marias e Guara – Suia.

N/A.

g) Sim

O manejo florestal praticado pela organização contribui com atividades de pesquisa do desenvolvimento florestal brasileiro. Evidências para esta afirmação são as parcerias com universidades locais e centros de pesquisas nacionais para desenvolvimento de estudos e demais pesquisas compartilhadas.

N/A.

2.4

a) Sim

Toda a documentação de posse e direito de uso da UMF é mantida pela Organização, das áreas próprias, arrendadas e de parcerias. A Organização comprovou possuir os direitos legais das terras que maneja, seja através de escrituras das terras próprias ou contratos de

N/A.

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arrendamento de longo prazo, não tendo sido constatadas irregularidades significativas nas matrículas amostradas e examinadas durante a auditoria. Para tal foram amostrados e analisados documentos da situação fundiária das seguintes propriedades: - Fazenda Esperança - parceria rural (matrícula 43.072 - Cartório de Registro de Imóveis de Três Lagoas, MS); - Sítio Campo Alegre - arrendada (matrícula 8.874 - Cartório de Registro de Imóveis de Três Lagoas, MS); - Fazenda Atlântida - arrendada (matrícula 6.669 - Cartório de Registro de Imóveis de Brasilândia, MS); - Fazenda Matão - própria (Matrículas 45.406 - Cartório de Registro de Imóveis de Três Lagoas, MS); - Fazenda Formosa - arrendada (Matrícula 15.255 - Cartório de Registro de Imóveis de Ribas do Rio Pardo, MS).

b) Sim

A organização de manejo entrega quase que a totalidade da madeira em sua unidade industrial. A Organização possui o “Procedimento de Cadeia de Custódia MG.01.01.009_05”, com detalhes sobre o sistema de cadeia de custódia do manejo florestal, assim como a rastreabilidade da madeira, descrevendo seu sistema de entrada na fábrica. O procedimento define as atividades que garantem a rastreabilidade da madeira certificada nas fases de operação do manejo florestal até a entrega no pátio da unidade industrial, momento em que a posse do produto certificado é transferida na principal porta da floresta do EMF. O sistema de rastreamento é baseado em formulários de apontamento, documentos de transporte e notas fiscais de venda ou transferência (CMM). A documentação identifica a unidade de produção, incluindo dados sobre: fazenda, área, projeto ou talhão, identificação do veículo de transporte e demais itens exigidos para a rastreabilidade da cadeia de custódia. O controle da produção de madeira/cavaco certificados e não certificados são contabilizados no SAP separadamente e identificados nas notas fiscais mensais. No transporte a identificação é realizada nas guias CMM.

N/A.

c) Sim

A organização de manejo entrega quase que a totalidade da madeira em sua unidade industrial. A Organização possui o “Procedimento de Cadeia de Custódia MG.01.01.009_05”, com detalhes sobre o sistema de cadeia de custódia do manejo florestal, assim como a rastreabilidade da madeira, descrevendo seu sistema de

N/A.

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entrada na fábrica. O procedimento define as atividades que garantem a rastreabilidade da madeira certificada nas fases de operação do manejo florestal até a entrega no pátio da unidade industrial, momento em que a posse do produto certificado é transferida na principal porta da floresta do EMF. O sistema de rastreamento é baseado em formulários de apontamento, documentos de transporte e notas fiscais de venda ou transferência (CMM). A documentação identifica a unidade de produção, incluindo dados sobre: fazenda, área, projeto ou talhão, identificação do veículo de transporte e demais itens exigidos para a rastreabilidade da cadeia de custódia. O controle da produção de madeira/cavaco certificados e não certificados são contabilizados no SAP separadamente e identificados nas notas fiscais mensais. No transporte a identificação é realizada nas guias CMM.

d) Sim

A Organização possui o “Procedimento de Cadeia de Custódia MG.01.01.009_05”, com detalhes sobre o sistema de cadeia de custódia do manejo florestal, assim como a rastreabilidade da madeira, descrevendo seu sistema de entrada na fábrica. O procedimento define as atividades que garantem a rastreabilidade da madeira certificada nas fases de operação do manejo florestal até a entrega no pátio da unidade industrial, momento em que a posse do produto certificado é transferida na principal porta da floresta do EMF.

N/A.

e) Sim

A Organização possui o “Procedimento de Cadeia de Custódia MG.01.01.009_05”, com detalhes sobre o sistema de cadeia de custódia do manejo florestal, assim como os sistemas de registro de controle de estoque, os quais foram verificados durante a análise de documentos. Através do setor de planejamento, a organização mantém registros detalhados de volumes de madeira por talhões e por colheita, nos quais são informados os volumes existentes, volumes disponíveis para corte, volumes colhidos, volumes em estoque e volumes transportados e entregues.

N/A.

Princípio 3: Zelo pela diversidade Biológica

3.1

a) Sim A organização desenvolve um programa de melhoramento florestal para seleção de materiais genéticos mais adaptáveis a região do UMF. Inicialmente, são feitas

N/A.

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hibridações para seleção de progênies. São feitas testes de progênies, selecionando os melhores materiais para teste clonal e por fim, realizando um ensaio de competição clonal.

b) Sim

A organização desenvolve, de maneira pioneira na região de atuação, um programa de melhoramento florestal para seleção de materiais genéticos mais adaptáveis a região do UMF.

N/A.

c) Sim

A organização desenvolve um programa de melhoramento florestal para seleção de materiais genéticos mais adaptáveis a região do UMF. Inicialmente, são feitas hibridações para seleção de progênies. São feitas testes de progênies, selecionando os melhores materiais para teste clonal e por fim, realizando um ensaio de competição clonal. O processo de seleção de um novo material leva entorno de 12 a 15 anos. A entrada de um novo clone inicia com recomendação mínima de 5%, chegando ao máximo de 20%. Neste processo de seleção são considerados critérios de rendimento de campo (produtivo), densidade da madeira, rendimento na polpação para celulose, quantidade de fibras, resistências a pragas e doenças, entre outros. Anualmente, são indicados aproximadamente 12 clones para plantio comercial. O empreendimento adota práticas de manejo nas quais esses materiais não podem ser plantados em área continuas maiores que 150 hectares.

N/A.

d) Sim

A Organização respeita as diretrizes do CERFLOR sobre não uso de OGM conforme auto declaração apresentada. O EMF apresentou comunicado referente ao certificado de qualidade de biossegurança, obtido de uma de suas unidades operacionais instaladas no estado de Mato Grosso do Sul. No referido documento, o EMF também declara que não utilizará suas áreas operacionais para atividades que envolvam plantio experimental e comercial de OGMs enquanto mantiver certificações. (Arquivo_ Biossegurança_Fibria_certificações_v2015; Política Eucalipto GM_Website).

N/A.

3.2 Sim O EMF possui o mapeamento dos sítios de especial significado histórico, arqueológico (com valor cultural ou social).

N/A.

a) Sim Não foram evidenciados casos de conversões de remanescentes naturais em plantações florestais. A região de ocorrência do EMF possui histórico antigo de

N/A.

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conversão de áreas, devido ao uso para pastagens. Evidências dos trabalhos realizados pelo setor de georeferenciamento demonstram a ausência de conversão de áreas naturais para plantios florestais dentro da UMF. Para concretização de compras e arrendamento de novas áreas, o EMF segue procedimento específico (PO.12.19.001).

b) Sim

Por meio das visitas de campo e análise da base cartográfica da organização foi possível observar que a distribuição de talhões das plantações leva em consideração o formato dos corpos d’água, bem como dos remanescentes naturais contidos na unidade de manejo florestal.

N/A.

c) Sim A organização apresentou mapas das áreas produtivas que caracterizam os remanescentes de vegetação nativa e demais AVCs.

N/A.

d) Sim

A Organização possui um sistema próprio de medidas de proteção à UMF. Conta com um efetivo de um colaborador e um veículo para efetuar rondas diárias nas fazendas. O cronograma de visitas às áreas é divida pelas regionais, sendo percorridas as áreas de todas as fazendas de uma determinada regional com maior ênfase nas áreas onde foram constadas ações não autorizadas, até a resolução dos problemas. Conta também com o apoio dos funcionários do empreendimento e de empresa terceirizada (Equilíbrio) que ao constatarem irregularidades, acionam a vigilância patrimonial. Nos casos de ocorrências mais graves, aciona-se a Patrulha Rural da PM do Estado do MS. Esse sistema está passando por uma atualização e análise para implantação, nos moldes do que já ocorre nas outras unidades da Fibria.

N/A

e) Sim O EMF possui o mapeamento dos sítios de especial significado histórico, arqueológico (com valor cultural ou social).

N/A.

f) Sim

A organização possui em seu cadastro de áreas produtivas, a identificação das áreas de conservação ambiental e unidades de conservação próximas a região de ocorrência da UMF.

N/A.

g) Sim

De acordo com os resultados realizados para mapeamento das áreas de conservação ambiental foram definidas as estratégias de conservação ambiental e recuperação destas áreas. Algumas das metodologias utilizadas são semeadura, puleiro, remoção de serapilheira e coroamento da regeneração natural, minimizando a

N/A.

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competição por gramíneas. As tecnologias para restauração da flora do cerrado ainda são incipientes e poucos conhecidas, mas a organização vem desenvolvendo parcerias externas para identificar quais as melhores e mais adaptadas medidas de recuperação ambiental.

h) Sim

Não foram evidenciados casos de conversões de remanescentes naturais em plantações florestais. A região de ocorrência do EMF possui histórico antigo de conversão de áreas, devido ao uso para pastagens. Evidências dos trabalhos realizados pelo setor de georeferenciamento demonstram a ausência de conversão de áreas naturais para plantios florestais dentro da UMF. Para concretização de compras e arrendamento de novas áreas, o EMF segue procedimento específico (PO.12.19.001).

N/A.

i) Sim Para concretização de compras e arrendamento de novas áreas, o EMF segue procedimento específico (PO.12.19.001).

N/A.

3.3

a) Sim

A organização realiza dois monitoramentos anuais, em florestas de 6 meses a 6 anos, considerando períodos de seca e verão. São realizados transectos, amostrando 5% da área de cada talhão (avaliando desfolhas nas árvores, quantidade e área dos formigueiros). Os resultados são apresentados como quantidades de formigueiros por hectare e a área de formigueiros por hectare. Assim, são definidos 5 classes de tamanhos dos formigueiros para definição do nível de impacto. Por fim, é definido uma matriz de análise para definição do controle dentro do período de 6 meses ou não. Comparando dados desde 2010, a infestação em m² de formigueiros vem caindo ano a ano, partindo de 138 m²/há para 25 m²/há em 2014.

N/A.

b) Sim

A organização possui um plano de prevenção e controle de incêndios florestais próprio e um sistema integrado com outras organizações da região. As torres de incêndio, próprias e dos parceiros estão devidamente identificadas em mapas, que consideram seu raio de abrangência e estão equipadas com rádios para comunicação com as equipes de solo. Os procedimentos de prevenção e controle de incêndios florestais estão descritos no Plano de manejo florestal (Arquivo_PMF_ MA.12.13.003; Estrutura Brigada de Incêndio 2015; Histórico de Ocorrências de Incêndio - Fibria MS (2014).

N/A.

c) Sim O EMF possui monitoramento das condições N/A.

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meteorológicas para acompanhar os riscos de incêndios florestais. Os monitoramentos de pragas e doenças estão descritos no critério 3.3.a.

d) Sim

A organização apresentou um arquivo denominado “Matriz_AIA_MS_ver04” no qual estão identificados e avaliados os principais aspectos e impactos ambientais relacionados às suas operações florestais dentro da UMF, como por exemplo, colheita florestal, silvicultura, estradas, carregamento florestal, controle de pragas e doenças, entre outros. Com base nessas avaliações o empreendimento desenvolveu um procedimento específico para monitoramento e controle de pragas e doenças (PO.12.02.003 - Processo de combate a formiga). Adicionalmente, o nível de dano é dinâmico e é avaliado pelo monitoramento de formigas, sendo adotado o sistema DICE para a tomada de decisão de combate, cujos parâmetros relativos à estimativa do nível de dano são a infestação por formigas, a desfolha causada pelas formigas, a idade da floresta e os custos de combate às formigas. No caso dos cupins, o nível de dano pode ser estimado de forma indireta, por meio das avaliações de sobrevivência dos plantios, realizadas aos 30 e aos 90 dias após o plantio, onde as causas da mortalidade são avaliadas.

N/A.

e) Sim

A organização apresentou um arquivo denominado “Matriz_AIA_MS_ver04” no qual estão identificados e avaliados os principais aspectos e impactos ambientais relacionados às suas operações florestais dentro da UMF, como por exemplo, colheita florestal, silvicultura, estradas, carregamento florestal, controle de pragas e doenças, entre outros. Com base nessas avaliações o empreendimento desenvolveu um procedimento específico para monitoramento e controle de pragas e doenças (PO.12.02.003 - Processo de combate a formiga). Adicionalmente, o nível de dano é dinâmico e é avaliado pelo monitoramento de formigas, sendo adotado o sistema DICE para a tomada de decisão de combate, cujos parâmetros relativos à estimativa do nível de dano são a infestação por formigas, a desfolha causada pelas formigas, a idade da floresta e os custos de combate às formigas. No caso dos cupins, o nível de dano pode ser estimado de forma indireta, por meio das avaliações de sobrevivência dos plantios, realizadas aos 30 e aos 90 dias após o plantio, onde as causas da mortalidade são avaliadas.

N/A.

3.4

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a) Sim

O EMF desenvolveu estudos para conhecimento da diversidade de espécies nativas. Ao longo dos trabalhos realizados no ano de 2014 foram identificadas 76 novas espécies, sendo 12 de plantas, 4 anfíbios, 13 répteis, 8 aves, 6 mamíferos e 33 peixes. Com os estudos desenvolvidos nas AVCs foram identificadas as seguintes quantidade de espécies: 1084 espécies da fauna identificadas sendo: - 20 espécies ameaçadas - 51 espécies raras - 27 espécies endêmicas - 37 espécies migratórias

N/A.

b) Sim

Os monitoramentos relativos a aspectos das práticas de manejo apresentados pela Organização (ver relatório “Documento de Dados do Plano de Monitoramento – FL.12.00.004”) são distribuídos em três grandes áreas (ambiental, social e econômica), as quais são divididas em categorias específicas, a saber: 1. Monitoramento ambiental: emissão de carbono, recursos hídricos, controle de efluentes, fauna, flora, impactos socioambientais do manejo, incêndios, pragas, doenças e formigas cortadeiras, solo, clima e espécies. Foram apresentadas as seguintes normas ou procedimentos: PO.12.13.029, PO.12.02.019, PO.12.002.009, PM.27.04.012 e PO.12.13.008.

N/A.

c) Sim

Os resultados dos monitoramentos são registrados, analisados pelas respectivas áreas responsáveis e utilizados para melhorias no planejamento das operações florestais, por meio do micro planejamento, revisão das metas e práticas do manejo florestal (adequações a procedimentos).Procedimentos relacionados: FL. 12.00.004 Plano de Monitoramento. Os resultados dos levantamentos e inventários encontram-se no Plano de Manejo (MA.12.13.003), nas páginas 21, 22, 59, 62, 63 e constam do “Procedimento PO.12.13.029: Monitoramento Ambiental”. Durante análise de documentos (“Resumo do Plano de Manejo Fibria – Unidade Florestal MS, 8a edição, maio de 2015”) foram verificados os principais resultados de monitoramentos ambientais, apresentados entre as páginas 12 e 19.

N/A.

d) Sim

A UMF está inserida em uma região com dominância do Bioma Cerrado, com algumas áreas do Bioma Mata atlântica e área de transição entre os dois biomas (ecótonos). A caracterização do ambiente natural de ocorrência na área de abrangência do UMF se dá por meio de

N/A.

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diagnósticos e monitoramento da fauna e flora. Previamente, foram realizados levantamentos de campo para definição de 4 classes ecológicas, de acordo com grupamentos de geomorfologia, clima, solo etc. Assim, os estudos são desenvolvidos de acordo com está classificação ecológica, considerando aproximadamente uma área de abrangência de 2 mil de hectares. Estão sendo desenvolvidos diversos estudos para identificação de espécies de fauna e flora local, possibilitando identificar espécies críticas (protegidas por lei, mapear os habitats das espécies endêmicas, raras e ameaçadas de extinção), oportunidade de ações de restauração para a flora ou incremento das condições ambientais para a fauna. A partir dos resultados obtidos são implantadas ações visando ações de recuperação da flora, reintrodução de espécies da fauna, programa de educação ambiental, locação de reserva legal, formação de corredor ecológico, entre outras. Com os estudos desenvolvidos, foram possíveis definir AVCs e mais de 1084 espécies da fauna identificadas, entre espécies raras, endêmicas e migratórias.

3.5

a) Sim A organização apresentou mapas das áreas produtivas que caracterizam os remanescentes de vegetação nativa e demais AVCs.

N/A.

b) Sim

Durante as visitas de campo foi observado que a Organização protege amostras representativas de ecossistemas existentes com base em nos estudos desenvolvidos, rondas periódicas das equipes de campo.

N/A.

c) Sim

O EMF desenvolve ações de conservação baseadas nos estudos ambientais e em ações de recuperação ambiental. O EMF apresentou registros das ações desenvolvidas até o momento. A restauração ambiental é um conjunto de operações realizadas em áreas de preservação permanente, reserva legal ou outras áreas destinadas a conservação visando atender a legislação e/ou estabelecer ecossistemas funcionais. Para recuperação ambiental são realizados o manejo do solo nas áreas de produção com terraços, bacias de contenção e saídas d’água reduzindo a ação das enxurradas que iniciam os processos erosivos, também é realizado o isolamento da área destinada à conservação, a condução da regeneração natural e o plantio de mudas nativas em áreas identificadas como prioritárias para restauração devido ao seu valor ambiental e atendimento legal.

N/A.

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d)

Os monitoramentos relativos a aspectos das práticas de manejo apresentados pela Organização (ver relatório “Documento de Dados do Plano de Monitoramento – FL.12.00.004”) são distribuídos em três grandes áreas (ambiental, social e econômica), as quais são divididas em categorias específicas, a saber: 1. Monitoramento ambiental: emissão de carbono, recursos hídricos, controle de efluentes, fauna, flora, impactos socioambientais do manejo, incêndios, pragas, doenças e formigas cortadeiras, solo, clima e espécies. Foram apresentadas as seguintes normas ou procedimentos: PO.12.13.029, PO.12.02.019, PO.12.002.009, PM.27.04.012 e PO.12.13.008.

Sim

3.6

a) Sim

A Organização possui um sistema próprio de medidas de proteção à UMF. Conta com um efetivo de um colaborador e um veículo para efetuar rondas diárias nas fazendas. O cronograma de visitas às áreas é dividida pelas regionais, sendo percorridas as áreas de todas as fazendas de uma determinada regional com maior ênfase nas áreas onde foram constadas ações não autorizadas, até a resolução dos problemas. Conta também com o apoio dos funcionários do empreendimento e de empresa terceirizada que ao constatarem irregularidades, acionam a vigilância patrimonial. Nos casos de ocorrências mais graves, aciona-se a Patrulha Rural da PM do Estado do MS. Esse sistema está passando por uma atualização e análise para implantação, nos moldes do que já ocorre nas outras unidades da Fibria.

N/A.

b) Sim

A Organização possui um sistema próprio de medidas de proteção à UMF. Conta com um efetivo de um colaborador e um veículo para efetuar rondas diárias nas fazendas. O cronograma de visitas às áreas é dividida pelas regionais, sendo percorridas as áreas de todas as fazendas de uma determinada regional com maior ênfase nas áreas onde foram constadas ações não autorizadas, até a resolução dos problemas. Conta também com o apoio dos funcionários do empreendimento e de empresa terceirizada que ao constatarem irregularidades, acionam a vigilância patrimonial. Nos casos de ocorrências mais graves, aciona-se a Patrulha Rural da PM do Estado do MS. Esse sistema está passando por uma atualização e análise para implantação, nos moldes do que já ocorre nas outras unidades da Fibria.

N/A.

c) Sim A Organização estabelece ações favorecendo a N/A.

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conectividade evitando o corte de grandes maciços florestais. Assim, além de respeitar as áreas de proteção permanente (APP e RL), que realizam o fluxo gênico, os maciços florestais que atuam como corredores ecológicos e estabelecem conectividade entre as áreas nativas.

d) Sim

Durante a análise de documentos foram vistas evidências de treinamentos aos funcionários próprios e terceiros para as diversas áreas de atividades do manejo: ambiental, social e econômica (foi apresentada a planilha “Plano de Treinamento” e outra denominada ‘Matriz de Treinamentos Obrigatórios Fibria 06 10 2014”, onde são detalhadas as áreas responsáveis pelo funcionário, os treinamentos obrigatórios em função da atividade que executa, e valores estimados para cada um dos participantes por curso a ser realizado. Todos os funcionários próprios e terceirizados entrevistados demonstraram ter conhecimento sobre o controle de caça e pesca nas áreas de manejo do empreendimento.

N/A.

Princípio 4: Respeito às águas, ao solo e ao ar

4.1

a) Sim

O EMF possui caracterização dos solos onde são realizados os plantios florestais, identificando-se seis classes principais: Latossolos, Neossolos, Argissolos, Gleissolos, Planossolos e Luvissolos. Pesquisas são desenvolvidas para avaliação dos impactos das operações florestais em termos de estrutura, fertilidade e biologia do solo.

N/A.

b) Sim

A área de ocorrência do EMF possui pouca rede hidrográfica, devido as características geomorfológicas. A área do EMF está inserida na região geomorfológica denominada Planaltos Areníticos-Basálticos Interiores. A altitude da região varia de 220 metros, às margens dos Rios Paraná e Verde, a 750 metros, na Serra do Aporé, localizada entre os Municípios de Inocência, Paranaíba e Aparecida do Taboado. Os principais cursos d’água são: Rio Verde, Rio Pardo, Rio Sucuriú e o Rio Paraná que divide os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. A região apresenta ainda diversos córregos, riachos e lagoas.

N/A.

c) Sim

Por meio das visitas de campo e análise da base cartográfica da organização foi possível observar que a distribuição de talhões das plantações leva em consideração o formato dos corpos d’água, bem como dos remanescentes naturais contidos na unidade de manejo

N/A.

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florestal.

d) Sim

A organização conta com mapas, procedimentos e instruções técnicas para a colheita, considerando a proteção dos recursos ambientais (PO.12.03.001: Processo de colheita florestal - produção de tora longa sem casca PO.12.03.004: Processo de colheita florestal - produção de tora curta com casca). Além disso, nas frentes operacionais, os operadores das maquinas possuem documentos de orientação das atividades de colheita florestal (documento de microplanejamento de colheita florestal).

N/A.

e) Sim

Ficou evidenciado em campo que o empreendimento protege os recursos hídricos – não foram vistos cursos d'água com terra carreada das estradas; os remanescentes florestais sem árvores quebradas pela colheita; solos preparados para plantio sem indícios de ocorrência de erosão; remanescentes florestais sem vestígios de invasão de pessoas ou gado; AVCs visitadas nas Fazendas Barra do Moeda e Rio Verde A protegidas e sem indícios de danos causados por gado ou roubo de madeira; reservas legal e áreas de preservação permanente protegidas.

N/A.

4.2

a) Sim

A organização apresentou um arquivo denominado “Matriz_AIA_MS_ver04” no qual estão identificados e avaliados os principais aspectos e impactos ambientais relacionados às suas operações florestais dentro da UMF, como por exemplo, colheita florestal, silvicultura, estradas, carregamento florestal, controle de pragas e doenças, preparo do solo, entre outros. Com base nessas avaliações o empreendimento desenvolveu um procedimento específico para orientar o manejo correto do solo (PO.12.15.002 - Planejamento Operacional – Silvicultura).

N/A.

b) Sim

A necessidade ou não do uso de fertilizantes, e sua respectiva dosagem, é determinada pelo tipo de solo e quantidade de nutriente disponível no mesmo onde serão realizados os plantios, sendo também considerado o tipo de clone a ser plantado e sua respectiva necessidade nutricional. Plantios entre 18 e 36 meses são monitorados para se determinar a necessidade de complementação nutricional.

N/A.

c) Sim Os monitoramentos relativos a aspectos das práticas de manejo apresentados pela Organização (ver relatório “Documento de Dados do Plano de Monitoramento –

N/A.

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FL.12.00.004”) são distribuídos em três grandes áreas (ambiental, social e econômica), as quais são divididas em categorias específicas, a saber: 1. Monitoramento ambiental: emissão de carbono, recursos hídricos, controle de efluentes, fauna, flora, impactos socioambientais do manejo, incêndios, pragas, doenças e formigas cortadeiras, solo, clima e espécies. Foram apresentadas as seguintes normas ou procedimentos: PO.12.13.029, PO.12.02.019, PO.12.002.009, PM.27.04.012 e PO.12.13.008.

d) Sim

Por meio de visitas em campo e análise de procedimentos operacionais, foi observado que a Organização utiliza estruturas de conservação de estradas para prevenir e controlar o acúmulo de água. As estruturas são realizadas de acordo com as características topográficas do relevo.

N/A.

4.3

a) Sim

Observou-se que o EMF possui depósitos de produtos químicos, os quais cumprem com as recomendações técnicas para evitar vazamentos e danos aos recursos naturais e aos trabalhadores que neles operam. Foi identificada a presença de janelas de aeração, caixa de contenção e EPIs para manuseio dos produtos. Verificou-se que todos os produtos continham material informativo, ficha de emergência, recomendação técnica e boletim informativo.

N/A.

b) Sim

A organização apresentou registros e inventários atualizados das quantidades de produtos tóxicos utilizados, bem como os requisitos e métodos de aplicação da recomendação técnica e boletim informativo.

N/A.

c) Sim O EMF utiliza somente produtos registrados no Brasil e que não constam na lista de produtos proibidos do tipo 1A e 1B (OMS).

N/A.

d) Sim

Durante as visitas de campo e observação das práticas de preparo, manuseio e aplicação dos produtos químicos, foi observado que os trabalhadores dispunham de EPIs adequados as suas funções.

N/A.

e) Sim

A disposição dos resíduos é realizada conforme legislação ambiental vigente, sendo preferencialmente destinados à reciclagem. As embalagens de defensivos utilizados nas atividades são destinadas para associações vinculadas ao INPEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias).

N/A.

f) Sim Os resíduos gerados elo EMF são destinados conforme sua classificação (classe I ou II, conforme ABNT NBR 10.004) para receptores de resíduos qualificados.

N/A.

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g) Sim

A organização apresentou registros e inventários atualizados das quantidades de produtos tóxicos utilizados. Os requisitos e métodos de aplicação da recomendação técnica e boletim informativo.

N/A.

h) Sim

O EMF implantou procedimentos específicos para acompanhar a manutenção dos equipamentos utilizados na área florestal. Assim, preconiza-se a melhor performance dos equipamentos (disponibilidade mecânica, horas trabalhadas e produtividade), a redução de custos operacionais, segurança para os trabalhadores no uso e intervenções dos equipamentos e proteção ao meio ambiente (Procedimentos: PO.12.07.001 - Planejamento, programação e execução de manutenção; PO.12.07.003 - Troca de óleo e filtros; PO.12.07.004 - Lavagem de máquinas).

N/A.

i) Sim

O EMF possui programa de gerenciamento de resíduos (PO.12.00.001), infraestrutura adequada e procedimento especifico para devolução de embalagens (PO.12.00.017) e gestão de recursos e emissões (PO.12.00.003). Durante as visitas de campo foi observado que as embalagens são adequadamente armazenadas e enviadas aos órgãos competentes para recebimento destes materiais.

N/A.

j) Sim

A necessidade ou não do uso de fertilizantes, e sua respectiva dosagem, é determinada pelo tipo de solo e quantidade de nutriente disponível no mesmo onde serão realizados os plantios, sendo também considerado o tipo de clone a ser plantado e sua respectiva necessidade nutricional. Plantios entre 18 e 36 meses são monitorados para se determinar a necessidade de complementação nutricional.

N/A.

4.4

a) Sim

O EMF possui programa de gerenciamento de resíduos (PO.12.00.001), infraestrutura adequada e procedimento especifico para devolução de embalagens (PO.12.00.017) e gestão de recursos e emissões (PO.12.00.003).

N/A.

b) Sim

A Organização mantém registro atualizado da disposição final dos resíduos conforme de comprovação de devolução de nota fiscal e registro em sistemas de controle local (Arquivo_ 10_Produtos Químicos).

N/A.

c) Sim

O EMF possui depósito adequado a gestão dos resíduos gerados pelas operações florestais. Os resíduos gerados são recolhidos e armazenados para serem devidamente descartados. Evidencias de campo demonstram mesmo padrão para os depósitos presentes nas frentes de trabalho (Arquivo_ RELATÓRIO PGRS FIBRIA

N/A.

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FLORESTAL MS 2014_REV FINAL_IMASUL).

d) Sim

A organização elaborou e implantou procedimento para atendimento para o caso de acidentes com produtos químicos (PN.01.08.003 - Combate a vazamento de produtos químicos nas áreas de colheita, silvicultura estradas; PN.01.08.006 - Pronto atendimento em casos de acidentes).

N/A.

e) Sim

Os monitoramentos relativos a aspectos das práticas de manejo apresentados pela Organização (ver relatório “Documento de Dados do Plano de Monitoramento – FL.12.00.004”) são distribuídos em três grandes áreas (ambiental, social e econômica), as quais são divididas em categorias específicas, a saber: 1. Monitoramento ambiental: emissão de carbono, recursos hídricos, controle de efluentes, fauna, flora, impactos socioambientais do manejo, incêndios, pragas, doenças e formigas cortadeiras, solo, clima e espécies. Foram apresentadas as seguintes normas ou procedimentos: PO.12.13.029, PO.12.02.019, PO.12.002.009, PM.27.04.012 e PO.12.13.008.

N/A.

Princípio 5: Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a atividade florestal

5.1

a) Sim

O EMF apresentou uma Planilha Partes Interessadas atualizada. O EMF apresentou o “Mapa Geral Atuação Fibria” com todas as comunidades inseridas na área diretamente afetada pelas atividades de manejo (o EMF considera um raio de 3 km a partir das áreas de manejo e de transporte de madeira). Também apresentou o “Mapa Comunidades - Classificação de Prioridade” que classifica as comunidades como sendo de “alta” ou “baixa” prioridade. O EMF conduz avaliação de impactos por meio da “Matriz de Impactos Sociais – Unidade Três Lagoas – MS”, que especifica os impactos e os procedimentos e ações que orientam o controle de cada impacto identificado (no sentido de evitar, minimizar ou compensar). A Matriz inclui impactos sociais regionais tais como (entre outros): “Modificação na estrutura fundiária local”; “Desorganização do modo de vida das comunidades locais”; “Isolamento de propriedades e comunidades”. O EMF também apresentou a apresentação institucional “Sustentabilidade – Resultados 2014” que inclui avaliação de impactos sociais regionais.

N/A.

b) Sim O EMF determina na “Matriz de Impactos Sociais” N/A.

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procedimentos de referência e ações de prevenção, minimização e compensação de impactos. Além disso o EMF apoia projetos sociais junto às comunidades classificadas como de “alta prioridade”, realizando o planejamento anual e definindo previamente os resultados esperados (PDRT, Colmeias, ReDes, etc.). O EMF possui programas de consulta para comunicação com partes interessadas, cuja principal ferramenta é o “0800”. Os instrumentos de acompanhamento de projetos sociais que fazem parte da estratégia de engajamento de comunidades de alta prioridade também permitem efetiva comunicação com as comunidades diretamente afetadas. Uma “Agenda Presencial” é cumprida mensal ou bimestralmente, principalmente por meio de reuniões com as Associações locais.

c) Sim

O EMF evidenciou empreender esforços de minimização de diferenças relativas à oferta de plano de saúde aos trabalhadores por meio de apoio a ações no hospital de Três Lagoas que atende a população de toda a região (melhorias na infraestrutura, compra de equipamentos, participação na comissão de decisão do hospital, etc.). Além disso o EMF realiza reuniões anuais de alinhamento EPS para a divulgação e o fortalecimento de boas práticas. O EMF apresentou “Relatórios Técnicos de Acompanhamento” dos projetos nas comunidades visitadas, demonstrando o estabelecimento de metas e indicadores consistentes. Também apresentou o “Plano de Ação Geral 2014 – Sustentabilidade” contendo os principais resultados obtidos pelos projetos apoiados (aumento do número de associados das Associações locais; aumento de renda dos beneficiários em torno de 20%; reforma de pasto; incremento de 67% no número de vacas inseminadas; etc.).

N/A.

d) Sim

O EMF respeita o direito das populações tradicionais, tendo apresentado diversos documentos (relativos aos órgãos públicos responsáveis pela interlocução com povos indígenas e a consultorias especializadas) que evidenciam esta postura: Ofício nº 11/2014 à FUNAI; Carta de Anuência da Comunidade Ofaié (Março 2014); Termo de Compromisso do Pesquisador Carlos Alberto dos Santos Dutra (Março 2014); Autorização para Ingresso em Terra Indígena – FUNAI (Setembro 2014). O EMF possui programas de consulta para comunicação com partes interessadas, cuja principal ferramenta é o “0800”. Os instrumentos de acompanhamento de projetos

OBS #02/15

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sociais que fazem parte da estratégia de engajamento de comunidades de alta prioridade também permitem efetiva comunicação com as comunidades diretamente afetadas. Uma “Agenda Presencial” é cumprida mensal ou bimestralmente, principalmente por meio de reuniões com as Associações locais. O EMF especifica ações que orientam o controle dos impactos identificados (no sentido de evitar, minimizar ou compensar) na “Matriz de Impactos Sociais – Unidade Três Lagoas – MS”. Porém foi evidenciado durante a auditoria que a Aldeia Indígena Ofaié (localizada na área diretamente afetada pelo EMF na fronteira entre os municípios de Brasilândia e Três Lagoas e considerada de “alta prioridade”), mesmo tendo sido objeto de projetos sociais anteriores, ainda encontra-se em condições bastante precárias. Um novo projeto, denominado “Projeto Aldeia Indígena Ofaié”, foi recém iniciado por meio de contrato com EPS especializada (em março 2015). Ele discrimina a contratação de ”serviços de consultoria especializada para Pesquisa e Conhecimento de Artesanato Indígena, com Resgate de Técnicas Tradicionais, e Desenvolvimento de Novos Objetos Feitos à Mão possibilitando Inserção Mercadológica de Qualidade e maior Geração de Renda” e aponta metas e indicadores. Embora o projeto em fase inicial preveja melhorias socioeconômicas para os índios da Aldeia Ofaié, a atual situação verificada em campo requer boa assertividade das metas estabelecidas e rápido cumprimento de cronograma, tendo sido emitida a OBS#02/15.

e) Sim

O EMF realiza visitas e reuniões regulares com moradores da aldeia Ofaié (Três Lagoas/MS) e lideranças indígenas. Não foram evidenciadas situações em que conhecimentos tradicionais sejam aplicados às operações florestais.

N/A.

f) Sim

O EMF oferece oportunidades aos residentes locais e controla por meio de análise crítica o número de profissionais próprios e terceiros com esta especificidade: 86% do quadro total de funcionários é de origem da própria região. O documento detalha o número de homens e mulheres e as faixas de escolaridade. Evidência: apresentação de slides “Fibria Florestal Unidade Três Lagoas”.

N/A.

g) Sim

O EMF prioriza a contratação de serviços e compra de produtos locais e apresentou uma planilha contendo o detalhamento das empresas prestadoras de serviços da região que estão envolvidas nas atividades de manejo.

N/A.

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h) Sim

O EMF evidenciou empreender esforços de minimização de diferenças relativas à oferta de plano de saúde aos trabalhadores por meio de apoio a ações no hospital de Três Lagoas que atende a população de toda a região (melhorias na infraestrutura, compra de equipamentos, participação na comissão de decisão do hospital, etc.). Além disso o EMF realiza reuniões anuais de alinhamento EPS para a divulgação e o fortalecimento de boas práticas.

N/A.

i) Sim

O EMF possui dois Programas de Educação Ambiental. O Programa de Formação Ambiental é destinado ao público interno e envolve treinamentos e publicações como o jornalzinho “Ecociente” e “Informativos”, além de dias de campo. Os Projetos “Experiências Pedagógicas” e “Asas do Saber” destinam-se ao público externo e envolvem o alinhamento com as Secretarias Municipais de Educação e Cultura para o trabalho junto às escolas das redes municipais de ensino. Estes projetos também inclui publicações como o “Jornaleco” e atividades formativas com professores e crianças.

N/A.

j) Sim

O EMF possui dois Programas de Educação Ambiental. O Programa de Formação Ambiental é destinado ao público interno e envolve treinamentos e publicações como o jornalzinho “Ecociente” e “Informativos”, além de dias de campo. Os Projetos “Experiências Pedagógicas” e “Asas do Saber” destinam-se ao público externo e envolvem o alinhamento com as Secretarias Municipais de Educação e Cultura para o trabalho junto às escolas das redes municipais de ensino. Estes projetos também inclui publicações como o “Jornaleco” e atividades formativas com professores e crianças.

N/A.

5.2

a) Sim

O empreendimento apresentou arquivos digitais evidenciando a disponibilização de seu resumo do plano de manejo através dos documentos Relatório de divulgação. Neste documento foi evidenciada a disponibilização do resumo no site do empreendimento.

N/A.

b) Sim

O EMF possui programas de consulta para comunicação com partes interessadas, cuja principal ferramenta é o “0800”. Os instrumentos de acompanhamento de projetos sociais que fazem parte da estratégia de engajamento de comunidades de alta prioridade também permitem efetiva comunicação com as comunidades diretamente afetadas. Uma “Agenda Presencial” é cumprida mensal ou bimestralmente, principalmente por meio de reuniões com

N/A.

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as Associações locais.

c) Sim

O EMF documenta as consultas a partes interessadas, bem como reclamações e demandas delas advindas. Um sistema de gestão de informações (SISPART) agrega os dados e permite a sua sistematização para análise crítica. É realizada anualmente uma avaliação de encerramento dos planos de ação eventualmente gerados e da efetividade das medidas tomadas.

N/A.

d) Sim

O EMF apoia projetos sociais junto às comunidades classificadas como de “alta prioridade”, realizando o planejamento anual e definindo previamente os resultados esperados (PDRT, Colmeias, ReDes, etc.). O EMF mantém canais de diálogo com representantes formais dos trabalhadores e dispõe de uma Comissão que acompanha as negociações coletivas com os sindicatos.

N/A.

ANEXO IV – Análise Crítica para Decisão da Certific ação De acordo com as informações da equipe de auditoria, evidências apresentadas nesse relatório (cumprimento dos requisitos da ABNT 14789), condução da auditoria Fase 1 e Fase 2 (dimensionamento de equipe de auditores, tempo de auditoria e constatações), tratamento de reclamações, análise dos documentos do processo de certificação e parecer dos membros da Comissão de Certificação, recomenda-se pela concessão da certificação para o EMF. Nome do Aprovador: Leonardo Martin Sobral, Gerente de Certificação Florestal.