resumos dos seminários
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Índice:Fertilizantes .........1Petróleo ................2Polímeros ............4Sabões .................5Vidro ......................6Supercola .............6TRANSCRIPT
ferramentas rudimentares e
ajuda de animais.
A urbanização trouxe a
tecnologia, que mudou o
aspecto das fazendas. Nos
países mais ricos, as maqui-
nas passaram a representar
quase 90% da força utilizada
na agricultura.
Hoje, a produção agrícola
não serve apenas para
alimentar a população de um
país. Nesse empreendimento
não se recorre somente à
mecanização, mas à Química.
Como conseqüência, a
produtividade agrícola aumen-
tou significativamente e as
novas tecnologias fortaleceram
a agroindústria.
Entretanto, essas radicais
mudanças sofridas pela agricul-
tura também trouxeram conse-
qüências negativas ao meio
ambiente.
Os fertilizantes nutrem a
terra e prejudicam o meio
ambiente. Isso acontece por-
que são solúveis em água e,
em períodos de chuva podem
ser arrastados para lagos e
rios.
O excesso de nutrientes
propicia a rápida proliferação
de certos tipos de algas que
dificultam a oxigenação e a
passagem da luz levando a
morte de vários animais e
plantas aquáticas.
Fertilizantes ou adubos
são compostos químicos que
Quando a química
interfere na
agricultura? Os
produtos químicos
trazem benefícios
ou prejuízos às
plantações?
Com o crescimento
populacional houve a
necessidade de maior
produção de alimentos,
expandindo a áreas
cultivadas. No entanto,
nos últimos séculos
ocorreu um acelerado
processo de
urbanização que
diminuiu o espaço
rural, justamente onde
se produzem os
alimentos.
Índice:
Fertilizantes 1
Petróleo 2
Polímeros 4
Sabões 5
Vidro 6
Supercola 6
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fertilizante
Comer é um ato agrícola, disse um fazendeiro e economista americano, mas é também um ato ecológico e um ato político.
Quando falamos em
sustentabilidade, pensamos em
ações como não poluir, pre-
servar áreas naturais, reciclar
lixo, economizar água, dar pre-
ferência às fontes alternativas
de energia etc. Mas raramente
nos lembramos de relacionar
uma de nossas atividades mais
básicas com impactos nega-
tivos no meio ambiente: o ato
de se alimentar. Nos primórdios
da humanidade, a alimentação
era baseada em frutas, raízes,
carnes de animais caçados e
outras fontes que não modifi-
cavam significativamente a na-
tureza. Com o advento da
agricultura e da domesticação
de animais, há cerca de 12 mil
anos, deu-se início à produção
de alimentos.
Os primeiros seres hu-
manos eram nômades. Tinham
com a terra uma relação
descompromissada,
permaneciam nela apenas
enquanto podia retirar da
natureza o suficiente para seu
sustento. Quando os re-cursos
diminuíam partiam para outro
lugar. Até que perceberam que
a terra exigia maior compro-
misso. Recebendo os cuidados
necessários, seus recursos não
se esgotavam e assim se
podiam ficar mais tempo no
mesmo lugar.
Para cuidar da terra, foi
preciso criar técnicas e ins-
trumentos de trabalho. Assim,
surgiu a agricultura. A princípio,
havia apenas a agricultura
familiar, contando apenas com
Fertilizantes
visam suprir as deficiências em
substâncias vitais à
sobrevivência dos vegetais.
São aplicados na agricultura
com o intuito de melhorar a
produção.
As plantas necessitam de
diversos elementos químicos e
alguns desses elementos estão
fartamente disponíveis no meio
ambiente de nosso planeta e
são diretamente assimiláveis
pelas plantas. Outros como
nitrogênio, apesar de farta-
mente disponível na atmosfera,
não são diretamente absorvi-
veis pelas plantas, ou o proces-
so de absorção é muito lento
face à demanda produtiva. Aos
elementos normalmente adicio-
nados pelos agricultores cha-
mamos adubo.
Podem ser aplicados
através das folhas mediante
pulverização manual ou me-
canizada, via irrigação ou
através do solo.
Colégio de São José
Química Orgânica (Q-II)
Professora Valéria Resumo dos Seminários
Resumo dos Seminários 2
Antes de se aplicar
qualquer tipo de fertilizante ou
corretivo de solo, deve-se
antes fazer uma análise
química do solo e em seguida
encaminhá-la a um profissional
competente para que não haja
desperdícios e compras desne-
cessárias, ou ainda uso incor-
reto dos fertilizantes (o excesso
de um nutriente e a falta de
outro pode deixar a planta
muito suscetível a doenças).
Classificação
Adubos minerais: São
extraídos de minas e
transformados em indústrias
químicas. São diretamente
assimilados pelas plantas ou
sofrem apenas pequenas
transformações no solo para
serem absorvidos. Podem
conter apenas um elemento ou
mais de um. Os principais
elementos fertilizantes são:
nitrogênio, fósforo e potássio.
Existem também os
micronutrientes como bórax,
sulfato de zinco dentre outros
que podem ser agregados nos
fertilizantes.
Adubos orgânicos: São
Primeiros usos
A palavra petróleo vem do
latim petroleum (petro = pedra;
oleum = óleo), óleo de pedra,
O chamado “fogo grego”
era uma mistura viscosa que
flutuava e queimava até mês-
mo em contato com a água, e
foi muito utilizada pelos gregos
bizantinos como arma de
guerra. Muito embora não
exista uma “formulação” exata
Petróleo
resíduos animais ou vegetais,
sendo de ação mais lenta que
os minerais, visto que neces-
sitam transformações maiores
antes de se-rem utilizados pe-
los vegetais.
Acidez ou alcalinidade
Os adubos podem provo-
car acidez ou alcalinidade no
solo. A mistura de alguns
fertilizantes é conveniente,
dependendo do tipo de solo, do
seu pH e do que se cultivará.
Ácidos - Nitrato de amônia,
uréia, sulfato de amônia,
fosfato de amônia, amônia
anidra e sangue seco.
Alcalinos – Nitrato de sódio do
Chile, calcáreo dolomítico,
nitrato de cal, cianamida,
nitrato chileno potássico.
Neutros – nitrocal, superfos-
fato, cloreto de potássio.
Análise Química do Solo e Folhas
A análise química do solo
prediz a disponibilidade dos
nutrientes e possíveis barreiras
químicas existentes. É o méto-
do mais barato, prático e rápido
para avaliar a fertilidade do so-
lo.
Análise foliar
A orientação mais segura
para a produção é dada pelas
análises de solo e foliar. Esta
última indica o estado nutri-
cional da planta, tanto em
relação aos macro (nitrogênio,
fósforo, potássio, cálcio, mag-
nésio, enxofre) como aos
micronutrientes (boro, cobre,
ferro, manganês, molibdênio e
zinco) .
Calagem
É uma etapa do preparo do
solo para cultivo agrícola na
qual se aplica calcário com os
objetivos de elevar os teores de
cálcio e magnésio, neutrali-
zação do alumínio e corrigir o
pH do solo, para um
desenvolvimento satisfatório
das culturas.
para o fogo grego, uma hipó-
tese aceita é de que fosse
algum composto derivado da
nafta. Acredita-se, ainda, que
possa ter sido feita a partir de
cal viva (óxido de cálcio, CaO),
petróleo, nafta, enxofre e salitre
(nitrato de potássio), dentre
outras substâncias.
Por sua vez, os jardins
suspensos da Babilônia – uma
das sete maravilhas do mundo
antigo – construídos pelo rei
Adubos orgânicos:
Esterco de curral – faz-se
necessário que o adubo seja
curtido, geralmente por trinta dias
sob condições especiais.
Resíduos de matadouros – são
ossos, sangue seco ou farinha de
sangue, chifres e cascos.
Resíduos oleaginosos – sub-
produtos da indústria de óleos.
Vinhaça – subprodutos das
usinas após a destilação do
álcool. Apesar de ser solução
ácida, produz efeito alcalinizante.
Resíduo de filtro prensa – é
subproduto da usina de açúcar.
– São cultivos
que serão enterrados no solo:
feijão de porco, feijão guandu,
mucuna, feijão baiano e soja.
Uso do “fogo grego” numa batalha naval
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc15/v15a04.pdf
O petróleo, um dos recursos naturais dos quais a nossa sociedade é bastante dependente, é um assunto constantemente discutido na televisão e nos jornais devido à sua influência na economia.
Resumo dos Seminários 3
Nabucodonosor, no século VI
a.C., no sul do atual Iraque,
foram assim descritos pelo
geógrafo grego Stabo:
Eles consistem de terraços
superpostos, erguidos sobre
pilares em forma de cubo.
Estes pilares são ocos e
preenchidos com terra para
que ali sejam plantadas as
árvores de maior porte. Os pila-
res e terraços são construídos
de tijolos cozidos e asfalto. A
subida até o andar mais eleva-
do era feita por escadas, e na
lateral, estavam os motores de
água, que sem cessar levavam
a água do rio Eufrates até os
Jardins...
Logo, sabe-se que asfalto
era utilizado como aglutinante
na fixação dos tijolos. A utili-
zação de derivados do petró-
leo, como o asfalto e o betume,
era comum na Antiguidade.
Acredita-se que o uso do
petróleo tenha se iniciado há
cerca de 6 mil anos. Como não
existiam ainda as atuais técni-
cas de perfuração, infere-se
que as reservas encontradas
estavam na superfície ou muito
próximas dela, talvez tendo
sido encontradas quando da
escavação de poços d’água.
Descobertas arqueológicas
indicam que, já no século IV, o
asfalto era empregado na
construção de cidades.
De acordo com a Bíblia, foi
usado na Torre de Babel e na
Arca de Noé (Gênesis - cap. 6,
V. 14) como asfalto, para sua
impermeabilização. Além disso,
uma descoberta arqueológica,
efetuada há alguns anos atrás,
revelou indícios do emprego do
asfalto, no século IV, como
material de construção de cida-
des.
Na Ásia Menor (Oriente
Médio), onde se encontram
atualmente as maiores jazidas
petrolíferas do mundo, o impe-
rador Alexandre, o Grande, da
Macedônia, numa de suas ex-
Restos de animais e
vegetais mortos
depositaram-se no
fundo de lagos e mares
e, lentamente, foram
cobertos por
sedimentos. As altas
pressões e temperatura
exercidas sobre essa
matéria orgânica
causaram reações
químicas complexas,
formando o petróleo.
A idade de uma jazida
pode variar de 10 a 400
milhões de anos.
pedições observou, a presen-
ça de chamas surgidas do seio
da terra e de uma fonte de
combustível que chegava a
formar um lago.
Os egípcios utilizavam o
petróleo para embalsamento de
mortos ilustres e como elemen-
to de liga nas suas seculares
pirâmides, ao passo que os
romanos e gregos usavam-no
para fins bélicos.
Muito antes da descoberta
do Novo Mundo, os indígenas
das Américas do Norte e Sul,
serviam-se do petróleo ou de
alguns de seus derivados
naturais para inúmeras aplica-
ções - entre elas a pavimenta-
ção das estradas do império
inca.
Por mais útil que fosse,
jamais ocorreria aos mesopotâ-
mios, egípcios ou persas que
aquele líquido negro, grudento
e mal cheiroso, poderia ter im-
portância vital no desenvolvi-
mento e riqueza de seus paí-
ses.
Hoje o petróleo responde
por quase a metade de toda a
energia gerada no mundo. Sem
ele as usinas termoelétricas
parariam de funcionar, deixan-
do cidades às escuras. Veícu-
los terrestres, navios e aviões
ficariam parados, indústrias
não produziriam nada e os
habitantes dos países frios
congelariam no inverno, sem o
combustível da calefação do-
mestica.
Aplicações do petróleo além dos combustíveis
E não pára por aí. Além dos
combustíveis e lubrificantes
que saem direto das refinarias,
a nafta é um dos derivados do
petróleo é a matéria-prima bá-
sica da indústria petroquímica,
de onde vêm os plásticos,
resinas, solventes e outros
produtos tão presentes em
nosso cotidiano que fica difícil
pensar a vida sem eles.
Sem o petróleo, a maioria
dos materiais sintéticos não
existiriam. Roupas de poliéster
e tênis de nylon teriam que
voltar a ser feitos de algodão.
Um mundo sem plásticos hoje
seria um pesadelo.
Além do que, uma infini-
dade de processos industriais
depende de insumos derivados
do petróleo. Sem eles a indús-
tria farmacêutica, por exemplo,
não poderia fabricar uma série
de medicamentos indispensá-
veis.
Para completar, tanques e
aviões de guerra também são
movidos a petróleo. Se falamos
em nações dispostas a ir a
guerra para garantir seus su-
primentos de combustíveis é
porque sem eles é impossível
guerrear. Ironia mortal, mas
verdadeira.
Derivados do petróleo
Milênios antes de Cristo, o petróleo era transportado, vendido e procurado como útil e precioso produto comercial. No entanto, foi apenas no século XIX, nos EUA, que o petróleo teve seu marco na indústria moderna. Isso graças à iniciativa do americano Edwin L. Drake, que, após varias tentativas de perfuração,
encontrou petróleo.
Resumo dos Seminários 4
Um grupo especial de
polímeros conduz eletricidade.
E, além disso, emitem luz
quando submetidos a um
determinado potencial elétrico.
"Descobertos" há menos de 30
anos, estes polímeros estão
abrindo possibilidades fantás-
ticas na indústria tecnológica,
como monitores de plástico e
músculos artificiais.
A partir de agora entramos
no mundo dos polímeros,
pois plástico é uma denomi-
nação usada para um pequeno
grupos desses materiais incrí-
veis.
A palavra polímero tem
origem no vocábulo grego
polumeres, composto por polu
= muitas e meres = partes.
Polímeros são, portanto,
substâncias químicas formadas
por muitas partes. A estrutura
molecular de um polímero com-
siste na repetição de pequenas
unidades, ligadas por covalên-
cia, originando uma molécula
bastante longa, de alta massa
molar. Estas pequenas unida-
des são chamadas de monô-
meros (do grego, uma parte). A
reação que promove a união
dos monômeros para formar
um polímero é chamada de
polimerização.
Para demonstrar a impor-
tância do estudo dos políme-
ros, basta mencionarmos que a
variedade de objetos a que
temos acesso hoje se deve à
existência de polímeros sintéti-
cos, como por exemplo: saco-
las plásticas, para-choques de
automóveis, canos para água,
panelas antiaderentes, mantas,
colas, tintas, chicletes, etc.
Polímeros
A composição do Teflon
O Teflon é o nome popular
do polímero Politetrafluoretile-
no, a sigla PTFE ajuda na
identificação deste composto
de nome complicado que sur-
giu em meio aos experimentos
do químico Roy Plunkett, no
ano de 1938, enquanto reali-
zava experimentos com gás
tetrafluoretileno.
Estudos revelaram também aspectos do novo polímero como:
Resistente a altas tempera-turas (500°C);
Insolubilidade em solventes;
Resistência ao ataque por ácido corrosivo a quente;
Aspecto escorregadio.
PET: plástico do momento
PET, como é conhecido o
polímero Polietilenotereftalato,
chegou para revolucionar o
mundo dos tecidos e embala-
gens. Surgiu após a Segunda
Guerra Mundial e a cada dia
vem sendo mais utilizado.
O PET teve sua descoberta
em 1941 pelos químicos Rex
Whinfield e James Dickson.
Enquanto trabalhavam com
etilenoglicol, Rex e James
notaram o aparecimento de um
material pegajoso que, quando
esticado, dava origem a longas
e resistentes fibras, se tratava
de um éster capaz de formar
cadeias poliméricas. Devido a
esta composição, foi definido
como poliéster.
O poliéster é usado até hoje
para compor tecidos que não
amarrotam, talvez por esta
vantagem esteja a tanto tempo
no mercado. Nos últimos anos
foi empregado na fabricação de
garrafas descartáveis, e
recebeu a nomenclatura PET,
esta é a definição própria para
as embalagens compostas por
poliésteres. Com as vantagens
de ser facilmente manuseado e
transportado, o PET se torna
mais uma das praticidades do
século XXI que chegou para
substituir o vidro (pesado e
frágil).
Silicone
Silicones são polímeros
compostos por silício e
oxigênio intercalados, contendo
também grupos orgânicos na
sua estrutura. O silicone foi
inventado em 1943.
O silicone pode variar de
líquido viscoso a sólido,
semelhante à borracha. Essa
variação na forma física
depende do tamanho da
molécula,
- moléculas menores: aspecto
oleoso, sendo usado como
impermeabilizante de superfí-
cies, graxa lubrificante, cera de
polimento, etc.
- Moléculas intermediárias:
silicone pastoso usado na
fabricação de adesivos e
selantes, como, por exemplo,
colas de silicone, usadas na
montagem e fixação de
aquários e janelas de vidro.
- À medida que a parte
orgânica da molécula de
silicone fica maior, as ligações
se cruzam e o silicone assume
o aspecto de elastômero, mais
conhecido como borracha de
silicone. Assim, passa a
apresentar alta resistência e
por isso é aplicado em
equipamentos industriais e
peças de automóveis, dentre
outras.
http://www.brasilescola.com/quimica/polimeros.htm
Plásticos Fantásticos. Plásticos (polímeros) são conhecidos por serem bons isolantes: não conduzem eletricidade. Certo? Depende...
Perigo ao meio ambiente:
A utilização e descarte
inapropriados do PET, pelo
fato de não ser
biodegradável, o
transformaram em um vilão
para a natureza. A única
solução para este grande
problema é a reciclagem, a
coleta seletiva é muito
importante neste caso,
através dela os plásticos
são selecionados para
posterior transferência ao
tratamento especial que
permite reutilizá-los
novamente.
Todo cozinheiro sabe que
o Teflon é um revestimento
resistente empregado para
cobrir utensílios
domésticos, como panelas
e frigideiras. O que nem
todos sabem é sobre a
origem e composição
deste material
antiaderente.
Resumo dos Seminários 5
E não é só em coletes
que se aplica o material
Kevlar, ele é usado
também em
revestimentos para
motores de aviões para
evitar que uma eventual
explosão na turbina os
danifique.
Em razão da estrutura rígida,
as colas e cimentos do tipo
epóxi são usadas para
fabricar skates, tacos de
golfe, raquetes de tênis, e
até em asas e fuselagem de
aviões. A resina epóxi possui
uma função muito importante
nestes casos: manter as
fibras unidas.
O Papiro Ebers é um dos
tratados médicos mais antigos
e importantes que se
conhece.
E contém mais de 700
fórmulas mágicas e
remédios populares além
de uma descrição precisa
do sistema circulatório.
Para quem associa a palavra
silicone apenas à vaidade
feminina de obter seios maio-
res, apresentamos aqui outra
aplicação deste polímero no
universo feminino: o silicone é
usado em formulações cosmé-
ticas, como por exemplo, em
batons.
Epóxidos
Também são denominados
de poliéteres por serem
derivados de um éter, podem
ser encontrados na forma
líquida e incolor, são solúveis
em álcool, éter e benzeno.
Os epóxidos são mais
conhecidos por sua aplicação
em colas, neste caso uma
mistura de poliamida e resina
epóxi se unem para formar
outro polímero de cadeias cru-
zadas, a estrutura molecular
deste novo polímero é extrema-
É para satisfazer essa
necessidade de higiene e
limpeza que as indústrias
químico-farmacêuticas fabricam
e comercializam anualmente
toneladas de produtos para a
higiene pessoal. Os principais
produtos dessa indústria são os
sabões e os detergentes. Deles
derivam os sabonetes, os xam-
pus, os cremes dentais, os as-
bões especiais para máquinas
de lavar louça e roupas, os de-
tergentes desinfetantes, o sa-
bão comum e outros. Sem
dúvida alguma, é o sabão
comum o mais antigo destes
produtos.
A técnica de produção de-
senvolvida foi passada poste-
riormente aos romanos, entre
os quais adquiriu notoriedade.
Sabões e Derivados
mente rígida.
Polímero à prova de bala
O cientista americano
Stephanie Kwolek, no ano de
1965, na busca por um material
com a resistência térmica do
amianto e rigidez da fibra de
vidro, acabou por descobrir um
novo polímero. Como se sabe,
as balas são feitas em aço e a
velocidade que atingem ao
serem lançadas, as tornam
fatais. O Kevlar surgiu para
mudar esta história: com a
chegada dos coletes à prova
de bala, o aço que era
imbatível, se tornou frágil.
Características do Kevlar:
insolúvel, imune a ataque
químico, resistente ao fogo,
flexível e leve.
Mais aplicações do Kevlar:
Quando se adiciona fibras a
este polímero, ele se torna
mais resistente e então pode
ser usado para a confecção de
escudos militares, raquete de
tênis, roupas espaciais, em
carros de corrida de Fórmula
Um, entre outras.
O Kevlar se destacou
mesmo por proporcionar maior
segurança aos policiais, agora
você já sabe de que é feito o
colete que permite combater o
crime sem maiores riscos.
Não se enganem, não é
por aí que para a utilização
dos polímeros, existe uma
infinidade de outros políme-
ros e utilidades.
Conforme escritos encontrados
no Papiro Ebers, datado de
1550 a.C., os povos orientais e
os gregos, embora não conhe-
cessem o sabão, empregavam,
na medicina, substâncias quí-
micas semelhantes - obtidas
por um método similar ao de
obtenção do sabão, utilizadas
como bases para a confecção
de pomadas e ungüentos.
No século XVIII, os sabões
finos mais conhecidos na
Europa vinham da Espanha
(Alicante), França (Marselha) e
Itália (Nápoles e Bolonha). No
Brasil, a difusão e produção do
sabão demorou mais tempo,
mas em 1860 já existiam
fábricas de sabão em todas as
cidades importantes.
A produção industrial de sabão
Os produtos utilizados
comumente para a fabricação
do sabão comum são o
hidróxido de sódio ou potássio
(soda cáustica ou potássica)
além de óleos ou gorduras
animais ou vegetais. O proces-
so de obtenção industrial do
sabão é muito simples. Primei-
ramente coloca-se soda, gordu-
ra e água na caldeira com tem-
peratura em torno de 150ºC,
deixando-as reagir por algum
tempo (± 30 minutos). Após
adiciona-se cloreto de sódio -
que auxilia na separação da
solução em duas fases. Na
fase superior (fase apolar)
encontra-se o sabão e na
inferior (fase aquosa e polar),
http://pt.wikipedia.org/wiki/Xampu http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/cabelo.html
Após um dia de calor, nada como um bom banho, pois, além de relaxante e refrescante, o banho nos dá uma agradável sensação de limpeza.
Resumo dos Seminários 6
glicerina, impurezas e possível
excesso de soda.
A glicerina separada do
sabão no processo industrial é
utilizada tanto por fabricantes
de resina e explosivos como
pela indústria de cosméticos.
Devido a isso, seu preço, de-
pois de purificada, pode supe-
rar o do sabão.
Quando procuramos na
internet algo sobre sabão vem
a frase: O sabão é um
produto tensoativo usado
em conjunto com água para
lavar e limpar. Mas o que é
esse negócio de tensoativo
mesmo?
Tensoativos: uma nova classificação
Um tensoativo é uma
substância capaz de reduzir
a tensão superficial de um
líquido devido a realização
de interações intermolecula-
res entre as moléculas do
líquido e as do tensoativo.
Estas interações reduzem a
tensão superficial do líquido,
pois são de natureza dife-
rente das interações entre
as moléculas do líquido.
Existem quatro tipos de
tensoativos. Os sabões e os
detergentes pertencem ao
mesmo grupo. Sua utiliza-
ção abrange uma enorme
quantidade de produtos,
desde xampus até aditivos
alimentares.
Embora não pareça, os
sabões e detergentes pos-
suem um grau de toxicidade
que, apesar de baixo, pode
tornar-se grave, dependen-
do do grau de intoxicação e
do tipo de produto que a causa.
Os sabões, se forem exces-
sivamente alcalinos, irritam a
pele. Se o uso for contínuo,
pode, inclusive, causar derma-
tites. O contato prolongado do
sabão com a mucosa ocular
pode determinar lesões relati-
vamente graves, e a sua inges-
tão pode causar distúrbios
como vômitos, cólicas abdomi-
nais e diarréia.
Do ponto de vista quími-
co, o sabão é um sal de áci-
do graxo. A reação química
que produz o sabão é co-
nhecida como saponifica-
ção.
O sabão limpa porque as
suas moléculas se ligam
tanto a moléculas apolares
(gordura ou óleo) quanto
polares (água). Embora a
gordura geralmente adira à
pele ou à roupa, as molécu-
las de sabão ligam-se à gor-
dura e tornam-na mais fácil
de ser enxaguada em água.
Quando aplicada a uma su-
perfície suja, a água com
sabão mantém as partículas
de sujeira em suspensão,
para que o conjunto possa
ser enxaguado com água
limpa.
O hidrocarboneto dissol-
ve sujeira e óleos, enquanto
que a porção ionizada torna
o sabão solúvel em água.
Assim, permite que a água
remova matéria normalmen-
te insolúvel em água, por
meio da emulsificação.
Produção comercial
Até o advento da Revo-
lução Industrial, a produ-
ção de sabão mantinha-se
em pequena escala e o pro-
duto era grosseiro. Andrew
Pears iniciou a produção de
sabão transparente e de alta
qualidade em 1789, em Lon-
dres. Com seu neto, Francis
Pears, abriu uma fábrica em
Isleworth em 1862. William
Gossage produzia sabão de
boa qualidade e preço baixo
a partir dos anos 1850.
Robert S. Hudson passou a
produzir um tipo de sabão
em pó em 1837, socando o
sabão com pilão.
Bolhas
O estudo das formas das
bolhas e dos filmes de
sabão ou detergente é uma
área que tem fascinado
muitos cientistas e a primei-
ra monografia escrita sobre
este assunto foi em 1890
por C.V. Boys.
A bolha é um filme fino
de líquido circundado por
gás (ar) por todos os la-
dos. Este filme fino, ou no
caso de bolhas de sabão,
tem propriedades elásticas,
ele pode ser esticado ou
comprimido. O filme de sa-
bão é composto por mole-
culas de sabão e água.
A atuação de sabões e detergentes na limpeza
A água por si só não
consegue remover certos
tipos de sujeira, como, por
exemplo, restos de óleo.
Isso acontece porque as
moléculas de água são po-
lares e as de óleo, apoiares.
O sabão exerce um papel
importantíssimo na limpeza
porque consegue interagir
tanto com substâncias pola-
res quanto com substâncias
apoiares. Isso pode ser en-
tendido analisando sua es-
trutura.
William Hesketh Lever e seu
irmão James compraram uma
pequena fábrica de sabão em
Warrington (Inglaterra), em
1885, fundando o que ainda é
hoje um dos maiores
negócios de sabão do mundo,
a Unilever. Estes produtores
foram os primeiros a
empregar campanhas
publicitárias em larga escala.
A espuma formada em rios
poluídos com sabões e
detergentes é uma ameaça
à vida aquática.
O creme dental é um tipo
específico de detergente.
Resumo dos Seminários 7
Podemos dizer que a ca-
deia apolar de um sabão é
hidrófoba (possui aversão
pela água) e que a extremi-
dade polar é hidrófila (pos-
sui afinidade pela água).
Atualmente existem mui-
tos outros tipos de detergen-
tes com estruturas diferen-
tes, mas que, invariável-
mente, possuem uma longa
cadeia apolar e uma extre-
midade polar.
Infelizmente o que sobra
desses produtos após o uso
não termina no esgoto. Em
geral, os processos de lava-
gens industriais ou domésti-
cos acabam canalizando os
resíduos em lagos e rios.
Sabões feitos de gordu-
ras animais ou vegetais são
biodegradáveis, não cau-
sando grandes alterações
no meio ambiente. Dentre
os detergentes existem os
não-biodegradáveis que as
bactérias não conseguem
degradar.
Detergentes não-biode-
gradáveis acumulam-se nos
rios, formando camada de
espumas brancas conheci-
das como “cisnes-de-deter-
gentes”, capazes de reduzir
a penetração de oxigênio na
água, afetando animais e
plantas aquáticas.
Muitas aves são prejudi-
cadas, pois essas espumas
removem a camada oleosa
que reveste suas penas; im-
pedidas de flutuar acabam
afogadas.
Detergentes em geral
também favorecem o pro-
cesso de eutroficação — en-
riquecimento de águas natu-
rais com nutrientes, espe-
cialmente fosfato e nitrato,
provocando crescimento
polir os dentes. Além disso,
podem conter substâncias
indicadas para prevenir a
cárie e o tártaro, ou para
clarear dos dentes. Mas
cuidado: seu excesso pode
causar distúrbios visuais. O
bicarbonato de sódio tam-
bém é muito utilizado; como
é um alcalinizante, neutra-
liza os ácidos produzidos
pela placa bacteriana.
Os cremes dentais ou
pastas de dente surgiram
antes mesmo das escovas
dentais. No Egito, as pri-
meiras pastas de dente
eram feitas para tentar au-
mentar a higiene bucal por
meio de uma mistura de sal,
pimenta, folhas de menta e
flores de íris.
De fato, os cremes den-
tais surgiram em 1850 por
meio do trabalho do dentista
americano Washington
Wentworth Sheffield. Na
verdade, a invenção se tra-
tava de um pó que ajudava
a limpar os dentes. Foi seu
filho, Lucas Sheffield, que
melhorou a invenção, alte-
rando a fórmula inicial do
produto e o colocando em
tubos, da forma como co-
nhecemos atualmente.
Hoje em dia a pasta de
dente vem numa variedade
de sabores, sendo a maioria
variações de menta. Outros
sabores mais exóticos in-
cluem: albricoque, canela,
chiclete, erva-doce, gengi-
bre, laranja e limão. Existem
também pastas sem sabor.
Em seu uso comum, a
pasta de dentes deve ser
cuspida. Alguns tipos de
pasta de dente, se engoli-
das em quantidade suficien-
te, podem causar náuseas,
fluorose ou diarréia. Por isso
é recomendado às crianças
muito jovens não utilizá-las,
exagerado de algas e efei-
tos secundários daninhos
sobre outros.
Mas não são apenas os
detergentes não-biodegra-
dáveis que causam proble-
mas ambientais. Detergen-
tes biodegradáveis contri-
buem para o aumento da
população microbiana de la-
gos e rios, reduzindo o oxi-
gênio na água. Assim, inevi-
tavelmente, todas as formas
de vida aquáticas que de-
pendem do oxigênio dissol-
vido na água para sobrevi-
ver são prejudicadas.
Creme dental
Outro detergente de uso
em nossa higiene pessoal é
o creme dental, que deve
ser usado nas escovações
após as refeições, pois têm
a função de remover as pla-
cas bacterianas, limpar e
A lanolina, substância
comum em produtos de
beleza, é extraída da
oleosidade natural da lã de
carneiro.
Xampu ou shampoo?
A palavra shampoo vem da
Indonésia e significa
amassar ou massagear os
cabelos. Os ingleses
gostaram e importaram a
idéia. Na língua portuguesa a
grafia correta é xampu,
apesar de o mundo
comercial preferir a grafia
inglesa.
Até meados do século XIX,
o banho do corpo nu foi considerado pecado pela
igreja, pois era uma prática dos pagãos gregos e romanos. Ainda neste
século, membros de certas ordens religiosas
continuavam a tomar
banho vestindo camisola.
Resumo dos Seminários 8
O vidro é uma substân-
cia inorgânica, homogênea
e amorfa, obtida através do
resfriamento de uma massa
em fusão constituída por:
Areia, Calcário, Dolomita,
Feldspato, Barrilha, Sulfato
de sódio e sucata de vidro.
Suas principais característi-
cas são a transparência, a
dureza e a capacidade de
reciclagem total.
Não é possível precisar
ao certo a origem do vidro.
Estudos têm apontado que
os primeiros objetos de vi-
dro de que se tem notícia
foram encontrados dentro
das pirâmides do Egito.
Apenas próximo ao ano
100 a.C., as técnicas de
fabricação se desenvolve-
ram. Foi quando os Roma-
nos começaram a utilizar o
Vidros
sopro, dentro de moldes, na
fabricação do vidro, o que
possibilitou sua produção
em séie. Até 1900, a
produção dessa matéria-
prima ainda era considerada
uma arte quase secreta.
O vidro é uma subs-
tância líquida, com um
altíssimo grau de viscosida-
de à temperatura ambiente,
variando em função da
temperatura. O processo de
fusão é muito complexo e
envolve basicamente rea-
ções químicas entre as
diversas matérias primas.
A coloração é feita pela
adição de substâncias co-
mo: cobalto para o vidro
azul, óxido de cobre para o
verde, óxido de ferro para o
vidro bronze e sulfato de
zinco para o fumê, etc.
Quase 90% de todo o
vidro fabricando no mundo é
do tipo “vidro soda-cal”. A
composição química deste
tipo de vidro é resultante de
vários fatores, entre os
quais a facilidade de fusão,
matérias primas mais fácil-
mente disponíveis e proprie-
dades física-quimicas ade-
quadas às maiores aplica-
ções possíveis.
O vidro tem incontáveis
aplicações nas mais varia-
das indústrias, dada suas
características de inalterabi-
lidade, dureza, resistência e
propriedades térmicas, óti-
cas e acústicas, tornando-se
um dos poucos materiais
ainda insubstituível, estando
cada vez mais presente nas
pesquisas de desenvolvi-
mento tecnológico para o
http://www.cgimoveis.com.br/tecnologia/a-origem-do-vidro
Por definição, “vidro é um sólido amorfo. Qualquer material, inorgânico, orgânico ou metal, formando por qualquer técnica, que exibe um fenômeno de transição vítrea é um vidro”.
sem supervisão de adultos.
Um tubo de pasta de dentes
fluoretada, se ingerido, pode
levar a morte por envenena-
mento um animal pequeno
ou uma criança.
Xampu
Na composição dos
xampus existem dois tipos
fundamentais de substân-
cias: detergentes e amidas.
As substâncias detergen-
tes retiram a gordura, mas
ressecam muito o cabelo. É
aí que as amidas aturam:
repõe parte da oleosidade,
diminuindo o ressecamento.
Diferentes xampus contêm
diversas proporções de de-
tergentes e amidas para
atenderem aos vários tipos,
além de terem em sua com-
posição aditivos que real-
çam características como
brilho, textura e maciez.
O poder limpante do
xampu geralmente refere-se
a sua capacidade para re-
mover gordura, sujeira e
matéria estranha do cabelo
e do couro cabeludo.
A gordura aparece no
cabelo na forma de sebo. O
sebo exerce algumas fun-
ções importantes, como re-
vestir a cutícula (a camada
mais externa do cabelo),
prevenindo a perda de água
do interior do fio capilar —
água que mantém o cabelo
macio e brilhante. O revesti-
mento também faz o cabelo
parecer liso, além de prevê-
nir o desenvolvimento de
bactérias.
Em condições ideais, a
pele humana tem uma Ca-
mada naturalmente ácida,
com pH entre 3 e 5, en-
quanto o pH do cabelo está
entre 4 e 5. A acidez deve-
se à produção de ácidos
graxos pelas glândulas se-
báceas.
Assim, o uso de alguns
tipos de xampus pode
produzir no pH do cabelo
mudanças que promoverão
alterações na estrutura
capilar.
O condicionador de ca-
belo aplica-se após o xam-
pu para melhorar a textura e
o aspecto do cabelo. Come-
çou a ser usado após a pri-
meira guerra mundial, e de-
pois começou a ser fabri-
cado com substâncias silico-
nadas para baratear.
A diferença entre o vidro
comum e o cristal
As diferentes nomenclaturas
são utilizadas para diferenciar
os processos de fabricação e
produtos finais distintos,
embora utilizem a mesma
matéria-prima.
Com um quilo de caco,
pode-se fazer 1 kg de vidro
novo. O mesmo vidro pode
ser reaproveitado quantas
vezes precisar.
Um vidro jogado na
natureza leva 4000 anos
para desaparecer.
O Brasil alcançou um índice
de 45% no
reaproveitamento de
embalagens em relação à
produção total no País que
é de 910 mil toneladas/ano,
segundo a Associação
Brasileira das Indústrias de
Vidro.
Resumo dos Seminários 9
bem estar do homem mo-
derno nos mais variados
setores, como por exemplo:
Vidro plano, vidro oco
(frascaria e embalagens),
lentes, fibra ótica, lã de
vidro, lâmpadas, enfim, uma
gama incontável de aplica-
ções.
Garrafa de Vidro
No segmento de bebi-
das, o vidro é um grande
aliado para manter alta a
qualidade e as vendas de
cervejas e refrigerantes em
todo o mundo. Em 1903, o
americano Michael Owens
criou a primeira máquina au-
tomática para produção de
garrafas, viabilizando a fa-
bricação de garrafas em
larga escala.
As garrafas de vidro tam-
bém beneficiam o meio am-
biente. Sua produção con-
some menos energia e re-
duz a emissão de poluentes
na atmosfera. Por ser réuti-
lizável, proporciona um me-
nor descarte do lixo, redu-
zindo os custos com a
coleta urbana e aumentando
a vida útil dos aterros
sanitários.
Os vidros provenientes
de embalagens devem ser
reciclados separadamente
de outros objetos de vidro,
pois é necessário que este
material passe por um pro-
cesso de lavagem para re-
mover possíveis resíduos
antes de ser reutilizado.
Espelhos
Um espelho é uma
superfície muito lisa e com
alto índice de reflexão de
luz.
Os espelhos vulgares
são formados por uma
camada de prata, alumínio
ou amálgama de estanho,
que é depositada química-
mente sobre a face posterior
de uma lâmina de vidro, e
por trás coberta com uma
substância protetora.
Por sua vez, os espelhos
de precisão são obtidos de-
positando, por evaporação
sob vácuo, a camada metá-
lica sobre a face anterior do
vidro. Estes espelhos não
podem ser protegidos o que
implica que se realizem me-
talizações freqüentes.
Existem diversos tipos
de espelhos, os mais utiliza-
dos são os espelhos planos
e os espelhos curvos.
Os espelhos são fabrica-
dos através de uma reação
química onde a prata está
presente.
“A partir de um vidro laminado
e bem limpo, coloca-se sobre a
superfície que se quer espelhar,
um produto chamado Reagente de
Tollens, que contém prata.
Em seguida adiciona-se um
aldeído, normalmente formol. Este
aldeído reduz a prata que se adere
firmemente à super-fície do vidro,
formando um espelho.
Também são feitos espe-lhos
pela deposição de vapor de
alumínio sobre uma super-fície, a
baixa pressão. Assim são feitos
certos plásticos prateados, como o
Tetra Pak.
Vidros à prova de bala
O vidro laminado, mais
conhecido como vidro à
prova de bala, tem se
tornado uma grande auxiliar
na luta contra o crime. Os
carros que possuem esse
acessório são considerados
seguros e são usados para
o transporte de celebrida-
des, como: presidentes, ar-
tistas, autoridades religio-
sas, etc.
Em razão da aplicação, o
vidro também recebe a
denominação de vidro balis-
tico.
Uma película plástica
(altamente resistente) é
colocada entre duas partes
de vidro temperado. Na
forma prática, seria um
sanduíche onde o plástico
seria o recheio e o vidro as
fatias de pão.
Quando um projétil (bala,
pedra ou ferramenta) toca o
vidro balístico, este se
despedaça, mas a película
não o deixa desmoronar.
Fibra óptica
Apesar da longa história,
o vidro ainda tem um futuro
promissor. Tem um papel
muito importante na teleco-
municação, na forma de
fibras ópticas. É possível
transmitir dados, vozes e
imagens por meio da pas-
sagem de luz através de fi-
bras ópticas, transparentes,
de vidro ou de plástico. A
fibra óptica é finíssima como
o fio de cabelo e pratica-
mente substituiu o fio de
cobre por possibilitar a
transmissão de muito mais
dados, cerca de 30 mil
vezes mais que o fio metá-
lico.
Comparado ao fio de co-
bre, tem também a vanta-
gem do custo mais baixo, da
maior fidelidade na trans-
missão dos dados, da maior
estabilidade química e da
maior resistência a interfe-
rências eletromagnéticas.
O vitral originou-se no
Oriente por volta do
século X, tendo florescido
na Europa durante a
Idade Média. Amplamente
utilizados na
ornamentação de igrejas
e catedrais, o efeito da
luz solar que por eles
penetrava, conferia uma
maior imponência e
espiritualidade ao
ambiente, efeito reforçado
pelas imagens retratadas,
em sua maioria cenas
religiosas.
O vidro resistente a
balas, em vidros planos ou curvos é recomendado para:
veículos blindados
guichês de bancos
postos de gasolina
casas de câmbio
cabines de pedágio Quaisquer locais onde armas de fogo ou objetos atirados possam atingir o material de
envidraçamento.
Resumo dos Seminários 10
Para se ter uma idéia,
uma área colada de 6 cm2
pode segurar mais de uma
tonelada. Mas como funcio-
na este material extraordi-
nário? A resposta está no
seu ingrediente principal, o
cianoacrilato (C5H5NO2).
O cianoacrilato é uma
resina acrílica que seca
quase instantaneamente. O
único gatilho que ele
precisa são os íons hidro-
xila na água, o que é bem
conveniente, já que pratica-
mente qualquer objeto que
se tente colar terá pelo
menos vestígios de umidade
na sua superfície.
As moléculas do cianoa-
crilato começam a se unir
quando entram em contato
com a água e se enrolam
em cadeias para formar
uma malha plástica durá-
vel. A cola vai se tornando
mais espessa e dura até
que os filamentos molecu-
lares não podem mais se
mover.
Se você acha que a
capacidade do cianoacrilato
de consertar objetos que-
brados é demais, espere só
até descobrir seus outros
truques. Os vapores da
supercola às vezes são
usados em investigações
criminais para detectar im-
pressões digitais ocultas.
“O objeto a ser inspecionado
em busca de digitais é colocado em
um recipiente aquecido e
hermética-mente fechado;
O cianoacrilato é introduzido.
Ele evapora e ventiladores o fazem
circular pelo recipiente;
A cola gasosa reage com
materiais que podem ter sido
deixados para trás em impressões
digitais (tais como aminoácidos e a
glicose) e os torna visíveis.
Um outro uso interes-
sante do cianoacrilato é
para fechar ferimentos,
substituindo os pontos. Os
pesquisadores descobriram
que trocando o tipo de
álcool usado na supercola,
de álcool etílico ou metílico
para butílico ou octílico, o
composto fica menos tóxico
para os tecidos. Com mais
pesquisas, esta prática pode
se tornar mais difundida e
acabar substituindo a ne-
cessidade de costurar lace-
rações.
Aliás, se acontecer de
você se encontrar numa
"situação supergrudenta",
um pouco de removedor de
esmaltes de acetona ou
água quente ajudam a des-
colar os dedos.
Por que é que essas
colas super potentes não
colam no interior do próprio
tubo? Se é uma cola super
potente, deveria colar tudo,
não é verdade? Mas não é
bem assim.
Para adquirir proprieda-
des adesivas é necessário o
contacto com o ar, o tubo de
cola é revestido interiormen-
te por um material a que a
cola não adere. Adere, no
entanto, à pele e é por isso
necessário muito cuidado na
sua utilização.
Então concluímos que,
como ela vem lacrada a
vácuo a cola se mantem li-
quida, mantendo a subs-
tância adesiva longe do
contato com o ar , isso
porque é a umidade da
atmosfera que faz a
supercola ficar grudenta. É
só tentar deixar o frasquinho
aberto pra você ver se não
cola por dentro.
As colas e os adesivos
acompanham a História da
Humanidade desde os seus
mais remotos registros. Há
4000 anos, os egípcios
usavam adesivos a base de
resinas vegetais e produtos
animais em muitos de seus
utensílios e ferramentas. Os
adesivos eram parte impor-
tante na manutenção das
bandagens nas mumifica-
ções. Isto foi comprovado
por desenhos e papiros on-
de são descritos diferentes
processos de fabricação e
usos destas colas.
Desde o início da
artesania humana, as colas
executam um papel impor-
tante na manufatura e res-
tauro de móveis, na produ-
ção e reparação de instru-
mentos musicais e de ador-
nos. E isso durante toda a
História da Civilização...
Mas a evolução dos ade-
sivos não foi muito signifi-
cativa até meados do século
XVIII.
http://ciencia.hsw.uol.com.br/questao695.htm
A supercola merece o nome que tem: uma simples gota pode unir permanentemente seu polegar ao indicador, e mais rápido do que você possa dizer "ops!".
Supercola
Super cola ultra-rápida
Este produto hibrido excede
todas as demais referencias
em velocidade e superficies
porosas , anteriormente
impossiveis de colar , tais
como a madeira.
Super cola instantânea
Super cola standard para
usos industriais maior
versatibilidade em metais ,
plásticos borrachas e
cerâmica.
Com um quilo de caco,
pode-se fazer 1 kg de vidro
novo. O mesmo vidro pode
ser reaproveitado quantas
vezes precisar.
Resumo dos Seminários 11
Em 1750 foi concedida a
primeira patente de um ade-
sivo na Inglaterra. A cola era
feita de substancias extraí-
das da pele de peixes. Logo
em seguida, diversas paten-
tes foram emitidas para ade-
sivos, cujos princípios ativos
geralmente eram borracha
natural, ossos, cartilagens e
peles de animais, gomas e
resinas vegetais, proteínas
lácteas, caseína e etc.
Na Primeira Guerra Mun-
dial, a cola de caseína foi
muito utilizada na constru-
ção de fuselagens e de asas
dos aviões, cuja estrutura
era quase que exclusiva-
mente feita por peças de
madeira.
A utilização deste tipo de
cola, bem como de outras
ditas naturais foi abandona-
da pelos construtores de
aviões devido à facilidade
com que estes adesivos
absorviam humidade e,
consequentemente, desen-
volviam fungos que enfra-
queciam e destruíam a ação
adesiva da substância.
Em 1942, Harry Coover
descobriu acidentalmente o
cianoacrilato, ao pesquisar
plásticos transparentes re-
sistentes para o fabrico de
miras de canhões, na East-
man Kodak.
Vendo as possibilidades
de um novo adesivo, a
Kodak desenvolveu o "East-
man 910" como a primeira
"super-cola."
Colas reversíveis
Quando falamos de
adesivos, pode parecer que
quanto mais forte e durável
for a cola, melhor será. Isto
é verdade na maioria das
vezes, quanto então é
necessário algo como a cola
mais forte do mundo, ou
algo que cole plástico e
metal de modo irreversível
ou mesmo uma cola versátil,
capaz de unir qualquer
coisa. Mas há momentos
em que é mais interessante
uma cola reversível ou um
adesivo que possa ser
desativado apenas com luz.
Na fronteira da tecnolo-
gia, onde os pesquisadores
estão projetando dispositi-
vos microeletromecânicos,
colas reversíveis podem ser
extremamente úteis como
atuadores. Até na medicina,
elas podem equipar parti-
culas capazes de liberar os
medicamentos sob condi-
ções específicas de ambien-
te.
É justamente para essas
aplicações de ponta, onde o
controle em nível molecular
é importante, que está cha-
mando a atenção do mundo
científico um novo adesivo
reversível, descoberto por
cientistas das universidades
de Sheffield, Inglaterra, e
Bayreuth, Alemanha.
Alterando o pH
No ambiente adequado,
a nova cola reversível é tão
forte quanto um adesivo
epóxi comercial. Só que,
para fazê-la descolar, basta
tornar a solução mais ácida.
Retorne a solução ao nível
de pH original e a cola
novamente volta a funcio-
nar.
A descoberta deverá ter
grandes implicações na na-
notecnologia, especialmente
na área médica, seja no
interior dos biochips ou do
próprio corpo humano, que
possui diferentes níveis de
pH - o nível natural de pH
de um órgão, por exemplo,
pode ser utilizado para libe-
rar os medicamentos trazi-
dos em partículas carrega-
doras.
Nova super cola
Foi divulgada a desço-
berta em Nova Iorque, um
material aderente 100000
vezes mais fino que o fio de
cabelo humano e resistente
a altas temperaturas. As
suas aplicações vão desde
problemas caseiros até
mesmo ao processo de fa-
bricação de chips de com-
putadores.
Para criar o material
1000 vezes mais fino que
colas vendidas atualmente,
os inventores concentraram-
se na composição química
do composto: nanotubos
contendo sílica e oxigênio
numa das extremidades e
enxofre na outra. Para
aumentar a estabilidade dos
tubos, uma camada de co-
bre foi aplicada. Com isso,
100 gramas de produto
custarão em torno de 35 dó-
lares, o que é comer-
cialmente viável.
Cola à base de água
A cola é feita de
polieletrólitos - polímeros
carregados eletricamente
e que são capazes de
alterar seu formato em
resposta a alterações em
seu ambiente. Um
polieletrólito pode se
esticar em um nível de pH
e se transformar em uma
bola em outro nível de pH.
Quando polieletrólitos de
cargas opostas são
colocados juntos em uma
solução aquosa eles se
grudam fortemente. Os
cientistas já sabiam disso
há muito tempo. O que
não se sabia até agora
era a força dessa junção
e muito menos se sabia
que o processo era
facilmente reversível.
Lembrem-se este texto é apenas um resumo de cada um dos temas, para informações mais completas pesquisem, busquem e formem seus próprios conhecimentos.