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REUNIÃO ORDINÁRIA DO COP – Gestão 2014/2015 1
LOCAL: Auditório da SMED 2
DATA: 01 de março de 2016, às 18h30min 3
PAUTA: 1. Informes; 2. EdificaPOA e CMAS. 4
COORDENAÇÃO: Laura Elisa Machado, Região Eixo Baltazar; Máximo Alfonso, 5
Gerência do Orçamento Participativo. 6
ATA ORDINÁRIA Nº 003/2016 7
CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Boa noite a todos e 8
a todas! Vamos dar início, então, ao nosso Conselho do Orçamento Participativo 9
ordinário. Como é uma reunião ordinária, nós temos o período de informes. Quem tem 10
informes, o Conselheiro Giovane vai fazer a inscrição para informes. Mais alguém para 11
informes? Então, três minutos enquanto o conselheiro faz ali. Aquino, três minutos, por 12
gentileza. CONSELHEIRO GILSON FERNANDES AQUINO (Região Glória): Boa noite a 13
todos! Pessoal, uma notícia que eu acho que já está na mídia e que está nos 14
preocupando bastante. Eu acho que o pessoal tem que trabalhar nas suas regiões, 15
principalmente nas suas gerências distritais. O negócio do COREN que saiu hoje, que 16
aquilo é um desastre. O pessoal não está dando bola, mas aquilo vai ferrar muita gente. 17
Então, assim, eu já fiz o meu papel de telefonar para a distrital para ver qual é a atitude 18
que eles vão tomar, porque isso não pode acontecer. Simplesmente o pessoal do 19
COREN diz que tem que ter um farmacêutico formado nos postos de saúde, isso vai 20
acarretar mais R$ 1 milhão e pouco para acarretar esse pessoal, a Secretaria de Saúde 21
diz que não tem. Então, eu deixo aí uma coisa, vou repetir de novo, é um desastre para o 22
pessoal, principalmente para o pessoal de idade. O pessoal que precisa de medicação e 23
não pode se deslocar tem que ir à distrital, é o que vai acontecer. Para a Prefeitura vai 24
ser bom porque de repente, né, já está faltando 50% da medicação nos postos, pelo que 25
eu pude observar na Glória, então a Prefeitura de repente até vai poupar dinheiro para 26
contratar... Não vai contratar o Fernando Ritter porque não tem como contratar. E 27
amanhã, pelo que eu soube também, o pessoal tem uma reunião com o COREN para ver 28
se de repente tem uma abertura, para dar um espaço para de repente contornar esse 29
problema, para ver se não prejudica muita gente. Então, o pessoal que se dá com as 30
gerências se unirem, fazerem pressão para de repente trazer essa discussão para não 31
acontecer, porque é muito grave. Tá, gente? É isso aí. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA 32
ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Conselheiro Dionísio. CONSELHEIRO 33
DIONÍSIO GAUSE JUNIOR (Temática Cultura e Juventude): Boa noite, pessoal! 34
Abordando o mesmo tema da COREN, nós hoje ficamos sabendo por uma reunião 35
extraordinária no conselho local que a coordenadora nos chamou e disse assim: “Olha, já 36
foi para a mídia, mas nós temos que fazer o nosso papel. A partir deste momento nós 37
não podemos mais dispensar aqui no nosso posto o medicamento.”. Então, vocês 38
imaginam, lá na Região Eixo e Norte são em torno de vinte postos de saúde, a 39
quantidade de remédios que vão estar estocados dentro dos postos sem serem 40
colocados para fora não suporta a nossa farmácia distrital, não tem como ir do posto para 41
dentro da farmácia. A nossa farmácia distrital, ela saiu da Zona Norte e foi para a Eixo 42
Baltazar por uma questão de logística. A nossa colocação hoje dentro do Conselho é o 43
seguinte, vamos apontar para que o fogo não se alastre: reativa, então, a farmácia 44
distrital também lá na Norte, no Sarandi, deixa esta que já está ativa e faz uma agenda 45
para os medicamentos que são de uso contínuo, que é de pressão, etc. para os postos 46
que possam ser supridos. Agora, tem um problema que a gente também levantou: como 47
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é que o pessoal vai se deslocar? Porque muita gente vai ao posto porque não tem 48
dinheiro para pegar um ônibus para ir à distrital. Amenizar é o que nós estamos tentando 49
fazer, mas amenizar o que não tem como amenizar, está muito complicado de chegar a 50
uma solução. Nós estamos tentando, pessoal, fazer com que a crise não se alastre, mas 51
parece que todos os movimentos estão fazendo com que caia na mão do comunitário 52
para nós resolvermos. Gente, isso aí não é de hoje, viu? Viu, meu colega? Isso é uma lei 53
que já faz bastante tempo que está aí e nós vimos alguém empurrando com a barriga, 54
empurrando com a barriga, para chegar agora, no momento, e: “Ó comunitários, o que 55
vocês acham que vamos fazer?”. Então, a saúde, como tem vários governantes falando, 56
é uma das prioridades? Não está sendo respeitada, não, para os comunitários. A 57
Assistência Social não está sendo respeitada, a Educação não está sendo respeitada e 58
nós não estamos sendo respeitados, nossas demandas não estão sendo respeitadas. É 59
momento político? Sim. É um período muito político, meu companheiro, e é um momento, 60
sim, de nós fazermos esse reflexo para que lá em outubro, sim, tenhamos uma nova 61
resposta, porque empurrar com a barriga não dá mais. Obrigado! CONSELHEIRA 62
LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Anecy. Nós estamos no período de 63
informes, pessoal. Quem tiver informes... Três minutos. CONSELHEIRO ANECY 64
DOMINGUES G. DA SILVA (Região Ilhas): Bom, esse negócio da saúde, isso aí para 65
nós já está cansando, nós estamos cansados. Nós estamos entrando em coma porque a 66
saúde já chegou a nós em coma. Nos postos da Ilhas já não existe. Chega lá, hoje para 67
tu pegares uma receita tu tens que entrar em uma fila, marcar para ser medicado, só para 68
o cara te olhar e dizer: “Não, está aqui a tua receita.”. Eu quero dizer que isso aí para nós 69
já está ruim. Mas o meu problema não é esse, o meu problema é que eu quero pedir o 70
apoio de todos nós aqui, porque todos nós moramos praticamente na periferia. Nós não 71
estamos acordando que não é um assunto nosso aqui, mas eu tenho que reclamar para 72
alertar para nós começarmos a nos reunir nisso aí, porque esse governador tirou todos os 73
micros e ônibus para as crianças. Nós temos na Ilhas, principalmente, criança andando 74
7km para ir para o colégio. Vamos fazer o quê? Nós temos que começar a levantar essa 75
lebre aqui, porque eu penso assim: depois nós temos que nos unir e partir para um outro 76
lado, não aqui dentro, mas para um outro lado, porque se eles cobram de mim porque 77
meu filho não está indo à escola, vai lá o Conselho Tutelar: “E aí, negão! O que está 78
acontecendo que o teu filho não está comparecendo? O teu filho está com tantas faltas. 79
O que está acontecendo?”. Mas ninguém está olhando ao redor. Então, vamos começar a 80
pensar isso aqui, porque eu tenho certeza que não sou só eu que moro na periferia, o 81
meu filho não é o único que precisa se deslocar. Hoje não é o assunto aqui e aqui não é o 82
lugar de discutir, mas é a maneira de nós nos unirmos e começarmos a levantar isso 83
desde aqui. Entendeu? Porque é um absurdo. Se eles querem cortar verba, cortem de 84
onde quiserem, mas não me cobrem pelo meu filho não ter frequência no colégio, porque 85
eu não consigo ficar em casa para levar ele todo dia de bicicleta 13h00, 16h50 estar lá 86
buscando, aí eu não vou trabalhar. Eu acho que nós temos que começar a nos unir e ver 87
isso aí, porque daqui de dentro hoje, nós comentando, nós vamos chegar a um outro 88
espaço que é onde nós podemos fazer pressão. Entendeu? CONSELHEIRA LAURA 89
ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Conselheiro Giovane. CONSELHEIRO 90
GIOVANE DE LIMA JUNIOR (Região Nordeste): Boa noite a todos! Eu quero ser breve 91
nas minhas palavras. Parece que muitas vezes a gente vem aqui e fala sempre a mesma 92
coisa, parece aquela coisa repetitiva, mas infelizmente os dias passam e os problemas 93
são sempre os mesmos. Eu estou com uma preocupação... O que está acontecendo 94
nessa reta final de governo? A gente está vendo um completo desgoverno, e eu digo isso 95
em todas as esferas, a nível federal, a nível estadual e municipal, não está tendo uma 96
linha fina de diálogo, porque o Prefeito diz na inauguração dos ônibus que todos os 97
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ônibus têm ar-condicionado, um dia depois se descobre que não são todos os ônibus que 98
têm ar-condicionado, um dia se diz que sobrou dinheiro do caixa da Prefeitura e depois já 99
se diz que não, que não sobrou, que estavam errados. Então, isso aí está nos causando 100
um medo, essa dissonância, essa falta de comunicação dentro do governo. E eu acredito 101
que isso consta em ata, tem que constar, porque a gente se preocupa. Estão perdendo o 102
rumo e os prejudicados vai ser sempre o comunitário, nós que estamos na ponta. Hoje eu 103
não posso deixar de falar aqui um fato lamentável que aconteceu na Praça México, o 104
abuso da polícia em cima de jovens que foram espancados pela polícia lá na pista de 105
skate, enquanto isso estavam assaltando o Banrisul. Enquanto os moleques que são os 106
protagonistas sociais, que são envolvidos com o skate, com o grafite, apanhando da 107
polícia porque não sabiam onde era a boca, enquanto isso a polícia não estava atenta 108
para o que estava acontecendo a metros dali. Então, pessoal, dizer: força! Não vamos 109
desistir, porque a nossa comunidade depende da nossa força. Alguns conselheiros novos 110
da minha região, quando a gente abriu no último FROP, eles: “O que a gente está 111
fazendo aqui? Já era. O que a gente está fazendo aqui?”; mas eu falei: “Não, pessoal, os 112
nossos filhos, a nossa comunidade depende de nós.”. Então, isso eu queria dizer: não 113
vamos desistir, companheiros. Muito obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA 114
MACHADO (Região Eixo Baltazar): Como nós não temos mais ninguém para informes a 115
gente vai passar já para o nosso primeiro ponto de pauta. Já se encontram conosco 116
Giovani Carminatti do EdificaPOA e a Beth Corbetta. Eu gostaria de pedir para o Giovani 117
vir compor a mesa junto conosco. Pessoal, conforme nós tivemos reunião com o Vice-118
Prefeito de Porto Alegre dentro daquela pressão que foi feita aqui, hoje o Giovani 119
Carminatti vem começar a abrir a caixa preta das questões das contrapartidas para nós 120
aqui e não vai haver intervenção da plenária. Ele vai vir fazer a apresentação porque nós 121
temos o CMAS ali logo ali adiante, ele vai vir mostrar como funciona e logo após isso ele 122
vai deixar todos os contatos, endereços e e-mails para que os CARs e os conselheiros 123
façam o contato, porque é uma característica muito peculiar de cada comunidade as 124
questões das contrapartidas na sua comunidade, cada um aqui vive a comunidade, então 125
a Ilhas é diferente da Eixo, a Eixo é diferente da Restinga e assim consecutivamente. 126
Então, ele está aqui para fazer a primeira apresentação e depois ele vai discutir com as 127
temáticas e com as regiões sobre a questão das contrapartidas. Então, eu já passo, de 128
imediato, para o Giovani Carminatti. (Sem identificação): Conselheiros, me permitam um 129
segundo. Eu queria aproveitar porque todos estão recebendo os e-mails lá da nossa 130
gerência, no COP passado eu não tive a oportunidade de apresentar. Eu queria 131
apresentar o Lucas. Por favor, Lucas. Esse moço é o nosso administrativo da Gerência 132
do Orçamento Participativo. Quando vocês estão recebendo lá os e-mails e o nosso 133
contato direto, é o Lucas que é o nosso administrativo agora. Muito obrigado, 134
conselheiros! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 135
Porque, na verdade, o que acontece? Na reunião que nós tivemos lá, a Sirlei estava 136
presente, foi acordado que ele viria hoje no primeiro momento, ao fazer a abertura, e só 137
fazer uma apresentação de como funciona. Só a apresentação. Aí ele vai deixar todo o 138
aparato, todos os contatos dele para que as regiões o chamem ou que venham até ele 139
conversar sobre a questão das contrapartidas, porque é muito característico de cada 140
região. Ok? Carminatti. (Manifestações da plenária fora do microfone). Microfone, por 141
gentileza. CONSELHEIRA ROSA MARIA DUARTE LABANDEIRA (Região Centro-Sul): 142
Eu só quero lembrar para ficar registrado em ata. A reunião que nós tivemos com o Vice-143
Prefeito para falar sobre as questões do carnaval, ele ficou de dentro de quinze dias ter 144
uma nova agenda conosco, só que hoje já está fazendo dez dias e não fez contato 145
nenhum. Nós não esquecemos. Nós queremos a agenda dentro de quinze dias ou então 146
nós vamos para frente da Prefeitura para fazer o nosso movimento, porque a gente está 147
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respeitando a postura do Vice-Prefeito e estamos acreditando nele, mas tem cinco dias 148
para eles nos chamar, senão nós iremos para a frente da Prefeitura. Só isso. 149
Registrando. Muito obrigada! SR. GIOVANI CARMINATTI (EdificaPOA): Boa noite a 150
todos, senhoras e senhores! Eu quero agradecer o convite da Laura e o pessoal do COP 151
que esteve na reunião com o Vice-Prefeito Sebastião Melo, e aí originou a minha vinda 152
aqui. Quero dizer primeiro, Laura, que não existe caixa preta, todas as informações do 153
município são públicas e estão no EdificaPOA. A análise e aprovação de projeto, tudo 154
isso é público e todos que querem saber de qualquer projeto e tramitação é só se dirigir 155
ao EdificaPOA que lá terão as informações que buscam. Outra coisa: eu quero dizer a 156
vocês da satisfação, ressaltar o trabalho de vocês. Acompanho muito o envolvimento de 157
todas as regiões, os representantes de todas as regiões, muitos deles conheço pelo 158
envolvimento em alguns projetos da Demanda Habitacional Prioritária, a CAADHAP, 159
então tenho contato com a maioria de vocês. Eu preparei uma apresentação e um passo 160
a passo que a gente entregou, isso faz uns dois anos mais ou menos, para a 161
administração, para o gestor, de como funcionam as comissões. Que pena que não 162
trouxe aqui, mas se eu me esquecer de alguma coisa... Eu trouxe, na verdade. Está aqui, 163
mas eu acho que a gente não tem equipamento para poder rodar. (Manifestações da 164
plenária fora do microfone). Tem? Então, se puder colocar aqui. Hoje, no município, a 165
gente possui seis comissões de análise e aprovação, nós vamos tratar aqui de três. Eu 166
trouxe para vocês que é o que mais interessa a vocês: a CAUGE, que é a dos Grandes 167
Empreendimentos, a CAADHAP, que é a da Demanda Habitacional Prioritária, e a 168
CTAAPS, que é a do Parcelamento do Solo. Essas três comissões, todas elas são mais 169
antigas, a mais recente foi em 2010, que é o surgimento da CAADHAP com o programa 170
Minha Casa, Minha Vida. Só para citar as demais comissões, que eu falei seis, são: outra 171
CTAAPS que cuida dos termos de compromisso, do gerenciamento das obrigações 172
constantes nos termos de compromisso, uma comissão de Análise de Rádio Base e a 173
outra comissão que é a de Regularização Fundiária, que é um tema também muito rico e 174
que se for convidado outro dirigente vem e também traz informações a respeito da 175
Comissão de Regularização Fundiária. Todas essas comissões surgiram de um modelo 176
de São Paulo a partir dos anos 2000, em que tinham dificuldade de tramitação dos 177
processos administrativos. E vocês sabem a via-crúcis que é você entrar hoje com um 178
protocolo no município ou em qualquer município. Ele tem que passar pelas diversas 179
secretarias do município, vai para a SMAM, vai para a SMOV, vai para a EPTC, vai para 180
a SMURB, e isso nós concentramos em um dia por semana em que todos os técnicos 181
dessas secretarias, eles se deslocam até o EdificaPOA e lá nós tratamos dos projetos. 182
Abrem as plantas em cima da mesa e nós tratamos, então, tecnicamente de todos os 183
projetos que dizem respeito a essas características que eu falei em reuniões semanais 184
aqui no EdificaPOA. O que importa falar da CAUGE? A CAUGE é uma comissão que 185
trata dos grandes empreendimentos, em que o Plano Diretor reservou um capítulo 186
especial que trata só dos grandes empreendimentos. Então, o que se mede um grande 187
empreendimento? Pelo impacto que ele gera na cidade e pelo tamanho dele. E aí eu 188
trago como exemplo shopping Center, grandes hospitais, grandes áreas do município de 189
Porto Alegre, tudo isso precisa de estudo de viabilidade urbanística em projetos 190
especiais, como a gente caracteriza os grandes empreendimentos que são tratados pela 191
CAUGE. Eu trouxe o procedimento, depois a gente vai chegar à parte que importa. É que 192
se vocês não entenderem a concepção de cada comissão, depois é difícil a gente tratar 193
do que seriam as contrapartidas. SRA. ELIZABETH CORBETTA (Secretaria Municipal 194
de Governança Local): Oi, gente! Boa noite! Só para dizer para vocês: vocês estão há 195
algum tempo esperando que eu venha fazer essa explicação das contrapartidas, e eu 196
sempre disse: “Eu não posso ir enquanto não tiver uma linguagem unificada dentro da 197
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Prefeitura das terminologias, do que cada coisa quer dizer.”; para não gerar mais 198
confusão, porque já é confuso. Então, o que o Carminatti está fazendo agora... É um 199
pouco técnico esse papo, por isso eu peço que vocês prestem bastante atenção. Nós 200
vamos chegar à parte que interessa a vocês, certo? Mas tudo aquilo que eu não consegui 201
explicar até agora, por isso que eu estou junto com ele aqui, ele vai explicar agora. Tá? É 202
complicado, as comissões são diferentes. Duas dessas comissões, a CTAAPS e a 203
CAUGE, eu estou junto lá com o Carminatti pela Governança, em todas elas têm alguém 204
da Governança cuidando dessa parte social, mas é importante que vocês prestem 205
atenção no que ele está dizendo, que não é muito simples, por isso que eu não vim 206
explicar para vocês antes e não me atreveria a vir fazê-lo sem que ele estivesse comigo, 207
porque ele entende muito mais do que eu. Certo? Só interrompi para deixar claro isso 208
para vocês. É uma oportunidade única para entender como essas coisas funcionam. SR. 209
GIOVANI CARMINATTI (EdificaPOA): Obrigado! Eu nem me apresentei, né? 210
(Manifestações da plenária fora do microfone). É. Eu estou há dez anos no município, eu 211
sou lotado na Procuradoria do Município, fui oito anos chefe da Procuradoria de 212
Urbanismo e Meio Ambiente, a PUMA, e logo que surgiu o EdificaPOA eu fui para o 213
EdificaPOA. Comecei montando a comissão de Regularização Fundiária, que é a CTARF, 214
que foi montada em 2013, e quando saiu a Ana Pellini passei a presidente das 215
comissões, mas trabalho com as comissões desde 2005. (Manifestações da plenária fora 216
do microfone). Sou advogado de formação e um pouco engenheiro de curioso (risos), 217
arquiteto. Vamos lá. Eu vou tentar usar a linguagem técnica o mínimo possível porque eu 218
não gosto de frescura. A Beth me alertou bem assim: eu acho que quanto mais a gente 219
falar a mesma linguagem, melhor. Se eu estiver extrapolando me chama a atenção. 220
Vamos de novo: o que é o objetivo das comissões? Por que existem comissões de 221
análise e aprovação? O principal objetivo e por que foi criado, isso foi criado lá em 2001, 222
quando a CTAAPS, que foi a primeira comissão que trata de parcelamento de solo, 223
surgiu, era para poder agilizar os processos. Entendeu? Então, tu tens processos dentro 224
do município que têm um tratamento especial em virtude da sua natureza, não é porque 225
eles são mais bonitos, porque eles são de grandes empreendimentos, porque eles são do 226
A, do B ou do C. Não. Porque a natureza desses processos exigem que se tenha um 227
tratamento diferenciado. O que é o tratamento diferenciado? Não é que tenha uma 228
análise diferente das outras, é que se faz uma análise conjunta com todas as secretarias 229
para que se otimize e que se ganhe tempo nesta análise de aprovação. Então, assim, a 230
primeira comissão que vai se conseguir abrir aqui é a CAUGE. A CAUGE trata dos 231
grandes empreendimentos. Como é que inicia um processo na CAUGE? O sujeito tem 232
um terreno, uma área, o projeto dele se classifica nos projetos especiais de segundo 233
grau, como o Plano Diretor determina, ele faz um protocolo no EdificaPOA, no setor de 234
comissões, e dá entrada em um pedido de diretrizes. O que são essas diretrizes? Cada 235
secretaria com a sua competência vai analisar a proposta do sujeito, do responsável 236
técnico, e vai emitir diretrizes técnicas de cada secretaria. Então, a SMAM vai ao local, se 237
não conhece o local vai lá e emite as diretrizes dizendo: “Olha, parte tu tens que 238
preservar.”. Se tiver nascente, se tem APP, tem que preservar. Se tiver licenciamento vai 239
ter que fazer todo o processo de licenciamento ambiental. A SMOV vai analisar toda parte 240
do viário e da infraestrutura. A SMURB trabalha com toda parte urbanística, a questão 241
dos serviços, a questão da viabilidade técnica e urbanística. A EPTC trata do viário. A 242
SMED, se tem área para a escola, eu estou aqui na SMED, mas se tem equipamento 243
público, da mesma forma a SMAM, SMS. O que eu estou esquecendo que é importante? 244
O DEP. Todas são importantes. A Governança vai lá representando, então, vocês do OP 245
e toda parte que tem interface com a questão social. Reuni-se toda quarta-feira. As 246
reuniões da CAUGE são todas as quartas-feiras à tarde e lá nós analisamos, então, 247
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emitidas as diretrizes, protocolada a proposta do sujeito, cada secretaria dessas emite 248
diretrizes que serão encaminhadas novamente para o responsável técnico para ele, 249
então, cumprir as diretrizes e apresentar um estudo de viabilidade urbanística. O que são 250
as diretrizes? É quando tu chegas à casa de alguém e o cara diz: “Ó, eu quero fazer uma 251
casa aqui no teu terreno.”; o cara vai te dizer o seguinte: “Bom, para tu fazeres a casa no 252
terreno tu precisas disso, daquilo e daquele outro.”. As diretrizes são mais ou menos isso. 253
Eles batem na porta do município e o município diz: “Ó, para tu construíres o que tu 254
pretendes aí tu vais fazer isso, aquilo e aquele outro.”. Nas diretrizes, uma questão 255
importante para dizer para vocês, é uma fase muito preliminar, ela não é uma fase em 256
que se esgota a análise principalmente do impacto que esse empreendimento vai ter. 257
Então, quer dizer, nas diretrizes nós estamos em uma fase muito preliminar, é um 258
embrião, né? A partir das diretrizes apresenta uma proposta de estudo e viabilidade já 259
com base no que foi proposto pelo município. Então, vamos ver se ele consegue abrir ali. 260
(Manifestações da plenária fora do microfone). Se tiver uma água aí eu aceito. SRA. 261
ELIZABETH CORBETTA (Secretaria Municipal de Governança Local): Enquanto a 262
garganta dele fica úmida de novo é o seguinte, ó: nessa parte às vezes vocês chegam e 263
perguntam: “A empresa tal se instalou aqui com um empreendimento imenso e não fez 264
nenhuma contrapartida, o município não exigiu nada deles.”. Isso que o Carminatti está 265
se referindo agora, essas diretrizes exatamente são as contrapartidas, as mitigações na 266
área técnica que nenhum empreendimento vai se instalar sem fazer. Ele causa impacto 267
na região, ele tem que mitigar, ou seja, diminuir o impacto que ele está causando. Aí 268
entram essas diretrizes, né, Carminatti? Eu estou tentando traduzir um pouquinho, porque 269
às vezes vocês dizem: “Ah, fulano foi lá e não fez nada.”. De repente ele fez uma rua 270
nova, ele fez todo um encanamento novo, ele fez bacia de contenção, uma série de 271
coisas técnicas. Nessa parte que ele está se referindo, nós, da área social e da 272
Governança, ainda não temos como entrar porque nós vamos entrar para pedir 273
contrapartida na área social. Por enquanto são as contrapartidas que permitem o 274
empreendimento se instalar, são puramente técnicas, nessas a gente não se mete, 275
porque se meter vai dizer bobagem, entendeu? SR. GIOVANI CARMINATTI 276
(EdificaPOA): Então, vamos lá. Pode passar. É o que eu estava falando anteriormente: 277
análise técnicas, os estudos de viabilidade, os projetos especiais. Os projetos especiais 278
aqui estão no Plano Diretor, eles dizem respeito ao porte e ao impacto que vai interferir 279
ou que vai causar no município. Pode passar. Eu estou falando da CAUGE, tá? É o 280
primeiro ponto. Aí aqui, onde é que nós estávamos? As diretrizes, ó. O que define, na 281
verdade, o projeto. É o embrião... Ele traz para o município, bate na porta do município e 282
o município vai dizer para eles o que está estabelecido no Plano Diretor, o que são as 283
condicionantes e outras questões que interferem, então, em toda a análise e aprovação. 284
Ele tem uma etapa de reconsideração de diretrizes, que é uma etapa que o sujeito, 285
quando ele recebe uma diretriz, pode questionar a diretriz. Ele pode aí dizer: “Olha, eu 286
tenho uma interpretação assim, assim e assado. No caso lá foi definido de forma tal ou 287
tal.”. Todo mundo comete equívoco. De vez em quando o próprio município também 288
comete equívocos e a gente, então, tem esta fase de reconsideração que serve 289
justamente para isso. E aí, nas diretrizes, normalmente quando existe um impacto muito 290
grande é pedido um estudo de impacto ambiental, nesses grandes empreendimentos eu 291
posso afirmar que 100% é pedido. O RIA nós não trabalhamos mais há algum tempo 292
porque o RIA era só o relatório de impacto ambiental que servia também de modelo como 293
o EIA RIMA. Então, hoje 100% fazem o EIA RIMA, que é o Estudo de Impacto Ambiental 294
junto com o relatório que agrega, então, todo estudo ambiental em conjunto com o termo 295
de referência. Tem o EIA RIMA, que eu já falei, o termo de referência, o estudo de 296
circulação, aí eu estou dizendo o que as secretarias mais ou menos pedem, entendeu? A 297
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SMAM vai pedir o EIA RIMA. Se for a SMURB, o termo de referência, depende do caso. 298
O estudo de circulação proposto pela SMURB, que aí a empresa tem que apresentar um 299
estudo com todo impacto que vai ocasionar aquele empreendimento em termos de malha 300
viária e acessibilidade. O estudo arqueológico: quando tratar de algum bem que tenha 301
interface com um patrimônio histórico. Estudo de pavimento: aí depende o tipo de veículo 302
que vai transitar naquele local, precisa também que se faça um estudo de pavimento para 303
ver se comporta ou não determinado peso, carga, viagem, número de viagem, entre 304
outros. Drenagem é o que o DEP pede, entendeu? Com o Plano Diretor de 305
Macrodrenagem, então depende da localização de determinado empreendimento, o DEP 306
pede, então, a solução. Além da solução proposta pelo empreendimento de escoar as 307
águas que eles mesmos vão impermeabilizar, o DEP também pede o estudo de 308
macrodrenagem para analisar o impacto do entorno. Eu já falei das diretrizes. Esses que 309
eu disse anteriormente são fases de pedidos das secretarias nas diretrizes. Cumpridas 310
essas etapas a gente passa para o estudo de viabilidade urbanística, que aí, então, tu 311
tens a ratificação do que foi proposto pelas secretarias no estudo de viabilidade 312
urbanística. A análise técnica aprovada pela comissão, ele cumpriu todos os requisitos 313
que nós encaminhamos às diretrizes, então a planta está em condições de aprovar o 314
estudo de viabilidade urbanística. Isso é submetido ao Conselho do Plano Diretor, o 315
CMDUA, que aí é o primeiro contato e único que o CMDUA tem com o estudo de 316
viabilidade. As regiões de planejamento, então, tomam conhecimento do estudo de 317
viabilidade urbanística com a análise técnica. Eu acho que aí entra uma fase importante, 318
que é a análise cidadã, que é a análise política, é a análise com interface de cada região. 319
Como é um conselho cidadão, eu acho que um dos momentos que o cidadão tem, então, 320
a oportunidade de conhecer a fundo o estudo de viabilidade. (Manifestações da plenária 321
fora do microfone). Lá no Conselho do Plano. Veja bem. A gente ainda não está em fase 322
de projeto, eu estou em fase de estudo e viabilidade. Outra oportunidade é no EIA RIMA. 323
Então, assim, o procedimento do EIA RIMA, ele tem a obrigação de fazer uma audiência 324
pública. Então, quer dizer, o EIA RIMA é concluído antes do estudo de viabilidade 325
urbanística. Então, a primeira oportunidade, retificando um pouco, ele não é nem no 326
conselho, é na audiência pública quando houver EIA RIMA, porque a audiência pública é 327
o momento em que as regiões podem tomar conhecimento dos empreendimentos que 328
estão sendo propostos na CAUGE. A partir daí, então, o nosso decreto prevê aprovado 329
pelo CMDUA o EVU, o prefeito homologa, ele vai para o prefeito para ser homologado e é 330
fornecida, então, a licença prévia. Bom, aqui é na verdade uma situação peculiar, mas 331
nos empreendimentos em que têm área de destinação pública, quando for 332
desmembramento e que tem os 20% para doação para equipamento, a gente tem que 333
encaminhar para a Secretaria da Fazenda. O que acontece? Quando for um 334
desmembramento ou um loteamento que tu tiveres obrigação de percentual de doação, 335
nós temos que saber o tamanho que é essa doação em valor monetário, porque ele pode 336
optar por fazer a recompra, que depois a gente vai chegar lá, mas, assim, a princípio só 337
guardem isso. Então, vamos lá. (Manifestações da plenária fora do microfone). Mas se tu 338
não entenderes isso aqui tu não consegues entender como é a contrapartida, a mitigação 339
e compensação. Entendeu? Eu posso até estar tomando aqui, mas tu tens que enxergar 340
a linha de conduta, porque senão não... (Manifestações da plenária fora do microfone). 341
Se tu pegares uma coisa dessas aqui deslocada, tu não vais conseguir entender o 342
raciocínio. Entendeu? Depois as outras são mais ou menos iguais, eu só estou me 343
atendo aqui para vocês entenderem. Então, aqui, aprovou o EVU, vai para o conselho, o 344
prefeito homologa, isso vem, então, para ser firmado o termo de compromisso. Aí vamos 345
começar assim: de onde é que vem as obrigações do termo de compromisso? Vem dos 346
estudos ambientais que vocês participaram lá na audiência pública do EIA RIMA e vem 347
8
dos estudos, aqueles todos que eu disse: circulação, toda aquela parte que foi 348
encaminhada pela secretaria nas diretrizes. Concluindo isso tu vais ter que fazer o 349
seguinte: bom, aqui está no organograma aquilo que eu tinha falado. O termo de 350
compromisso, então, para concluir, depois da homologação do prefeito ele vem para 351
firmar aqui, esse é o momento da concertação. Da concertação que eu digo é o seguinte, 352
ó: tu tens medidas mitigadoras que são as medidas que elas devem ser eliminadas pelo 353
empreendedor. Se tu não conseguir mitigar todo empreendimento... A mitigação é a 354
principal, é o que vai anular qualquer outra possibilidade. Conseguir mitigar tudo o que tu 355
causaste de impacto tu não tens que compensar nada. Normalmente não se consegue 356
mitigar tudo e aí tu tens que compensar, então tu vais... Primeiro passo: mitigação. 357
Esgota a mitigação, tenta eliminar todo e qualquer impacto. Não conseguindo eliminar 358
todo e qualquer impacto... Porque uma coisa importante que vocês tenham em mente: a 359
cidade foi sendo construída ao longo dos anos e a gente tem um passivo urbanístico 360
muito grande, ou seja, de malha viária, seja de estruturação de infraestrutura urbana, 361
saneamento básico, entre outras coisas. Então, hoje em dia nenhum dos 362
empreendimentos normalmente consegue mitigar e esgotar na mitigação toda e qualquer 363
impacto que o seu empreendimento vai gerar, aí vem as compensações. Pode passar. As 364
compensações e as mitigações é que vão para dentro do termo de compromisso. Então 365
tem todas as obrigações, elas são elencadas nos estudos e dizem: “Olha, para tu 366
colocares o shopping Center aqui tu vais ter que alargar a via aqui...”; entendeu? Vai ter 367
que fazer toda parte urbanística de viabilidade para poder, então, fazer o... Pode passar. 368
A CAADHAP, assim, eu trouxe aqui para vocês conhecerem, mas a gente vai adiantando. 369
Só uma particularidade. Volta só um pouquinho aqui. Vocês viram que a CAUGE, ela 370
termina no EVU, a análise da CAUGE termina no EVU. Volta um só. A CAADHAP, que é 371
a de demanda habitacional prioritária, que é a da Minha Casa, Minha Vida, ela vai até a 372
carta de habitação e vai até as fases dos complementares. Então, ela esgota todo o 373
sistema, todo o círculo, na comissão. Pode passar. A CTAAPS, que é a de parcelamento 374
do solo, é importante, mas não vai dar tempo. Pode passar. (Manifestações da plenária 375
fora do microfone). Parcelamento de solo é o mais importante porque na verdade está 376
falando de solo urbano, entendeu? Então, é o mais importante. Aqui, então, o que 377
interessa para vocês, que são os procedimentos: dos estudos urbano-ambientais que a 378
gente estava tratando lá no início, que é o EIA RIMA, o EIV que ainda não foi 379
regulamentado, mas existe, o EVU e outros que eu citei lá na ponta, vão sair a análise 380
dos impactos. Então, cada atividade, cada impacto produzido por determinado 381
empreendimento vai sair daqui. Aí, como eu disse, as medidas mitigadores, que é o que 382
tu tens que fazer e concentrar lá no local para tentar... CONSELHEIRA LAURA ELISA 383
MACHADO (Região Eixo Baltazar): Carminatti, desculpa te interromper. Só assim: é que 384
na realidade, o que acontece? Eu acho que nós não nos fizemos claros naquele dia da 385
reunião. Essas questões que tu estás apresentando são extremamente importantes para 386
questões talvez locais. O que nós queríamos e que foi pedido aquele dia para o Vice-387
Prefeito foi de que forma nós, enquanto conselheiros do Orçamento Participativo e que 388
temos os empreendimentos dentro da nossa comunidade, de que forma a gente pode se 389
inserir dentro do processo e começar a discutir além da discussão que a gente já tem lá 390
com o Plano Diretor, a gente poder discutir e poder também indicar e participar dentro 391
desse processo. Como a própria Beth colocou, são várias questões, eu acho que é 392
extremamente importante, mas assim como a gente também tem a pauta do CMAS, né. 393
Eu não quero te atropelar, mas já são 20h00. Então, eu te digo: o que nós queríamos 394
saber é exatamente isso. Nós pedimos naquele conselho aquele dia na reunião com o 395
Prefeito foi exatamente isso: como nós, enquanto conselheiros, como lá na Ilhas pode ser 396
feito. Como enquanto nós, conselheiros, podemos nos inserir e discutir a questão das 397
9
contrapartidas regionalmente, se existe essa possibilidade. Eu acho que falei o que esse 398
conselho gostaria de saber, que é isso, é como agir lá e de que forma a gente pode se 399
inserir dentro desse processo que está todo aí, como tu estás mostrando para nós. Tá? 400
CONSELHEIRO EMERSON SANTOS (Temática Habitação, Organização da Cidade, 401
Desenvolvimento Urbano e Ambiental): Pessoal, eu participei da reunião com o Vice-402
Prefeito. O Giovani veio na maior boa vontade aqui apresentar isso. As pessoas têm que 403
entender primeiro o processo para depois fazer alguma cobrança. E esse processo é 404
importante todos saberem aqui porque muitas vezes todas as medidas mitigatórias, 405
contrapartidas, tudo demora um tempo, não é do dia para a noite que vai atender uma 406
demanda do Orçamento Participativo, a gente tem que entender isso. Então, todo aquele 407
aspecto ali que foi apresentado de tempo, sessenta dias, trinta dias, noventa dias, um 408
ano, é o tempo que muitas vezes as contrapartidas vão chegar à comunidade. Então, nós 409
temos que ter esse entendimento. Eu entendo assim: é um tempo muito pequeno para 410
ele fazer essa apresentação. Esse foi um erro, de repente, de nós trazermos duas pautas 411
hoje para essa reunião. Mas então nós temos que ver se segue ou a gente traz em outra 412
oportunidade, porque é importante passar todo esse conteúdo. SR. GIOVANI 413
CARMINATTI (EdificaPOA): Não, não. Só um pouquinho. Emerson, eu até aceito a tua... 414
Agora é o seguinte: o que a Laura disse é que vocês não querem entender o processo. 415
(Manifestações da plenária fora do microfone). Não. O que ela falou é que vocês não 416
querem entender o processo. Eu estou aqui tentando explicar o processo. Vocês querem 417
se formar na faculdade, mas não querem ir à aula. Então é isso. Ou ter um filho sem 418
saber como faz. Eu não entendo como é o negócio, porque a ideia aqui é entender o 419
processo. (Sem identificação): Boa noite, Giovani! Bom, primeiramente, eu sou dirigente 420
do Movimento Nacional além de ser conselheira do Orçamento Participativo. Interessa, 421
sim, Giovani, mas infelizmente parece que os conselheiros tiveram uma reunião e não 422
conseguiram se expressar. São meus colegas, respeito a todos que foram, mas eu acho 423
que não conseguiram ou o governo entender a demanda ou eles não conseguiram se 424
expressar. A verdade é que a matéria é extremamente importante para qualquer região e 425
para qualquer conselheiro, entretanto nós temos duas demandas e ficaria tão antiético 426
com vocês quanto com o CMAS se não atendêssemos hoje as duas demandas, e existe 427
um horário a ser cumprido, o governo deveria saber disso melhor do que ninguém, dentro 428
desse espaço aqui, que é a SMED. É isso. Interesse? Sim, de todos os conselheiros, 429
Giovani. Jamais alguém presta um trabalho comunitário, gasta o seu tempo deixando a 430
sua família para não vir aqui escutar. Me desculpe, mas nós todos aqui queremos, sim, 431
escutar e aprender detalhe por detalhe porque é importante para os nossos debates. E, 432
concluindo, quanto a questão do que se quer saber também da questão da contrapartida, 433
é saber quando o governo pode marcar um horário para ir debater com a obra que está 434
sendo feita, por exemplo, na Ilhas e que ela pode dar uma contrapartida, como é que a 435
minha região tem ou não tem. Nós queremos aprender, sim, todo o bê-á-bá. Isto é 436
sempre interessante para qualquer pessoa. SRA. ELIZABETH CORBETTA (Secretaria 437
Municipal de Governança Local): Eu posso tentar só para a gente poder encerrar a 438
pauta? Respeitando o Carminatti que veio explicar, vocês que estão querendo entender, 439
e eu estou no meio disso tudo porque quem opera as contrapartidas sou eu lá no fim da 440
história, certo? Pela Governança. Então, o que acontece, gente? É muito complicado 441
esse assunto. Isso tudo que ele está explicando agora, e é importante que vocês saibam, 442
entra no capítulo contrapartida. Se o cara faz uma rua nova, sim, aquilo é uma 443
contrapartida, só que é uma demanda técnica, não é uma demanda social. Para a cidade 444
ela é tão importante quanto, porque as pessoas precisam daquela rua. Outra coisa: a 445
comunidade nunca vai conseguir definir as demandas técnicas porque falta 446
conhecimento. Eu não me meto em demanda técnica, certo? Quando chega às sociais eu 447
10
brigo por elas, nas técnicas não dá, porque tem técnico lá que estudou para aquilo e que 448
sabe dizer quantos carros vão passar naquela rua e o que precisa ser feito. A bacia de 449
decantação, quanto mais gente vai lá para fazer xixi, tem que ter mais esgoto. Vocês 450
entendem? Então, essa parte técnica a gente não pode discutir com quem não entende 451
tecnicamente. E as demandas... Eu não sei, tem uma reunião paralela ali. André. Eu já 452
estou terminando. Se vocês puderem prestar atenção. (Manifestações da plenária fora do 453
microfone). CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): 454
Quando nós tivemos a reunião com o Prefeito Melo, o Giovani estava lá, eu fui o que 455
propôs a pauta que era uma breve apresentação porque nós tínhamos a pauta do CMAS. 456
Eu entendi que tinha como dividir. Só que assim: tem tanta ansiedade dos mais... SRA. 457
ELIZABETH CORBETTA (Secretaria Municipal de Governança Local): Mais do que 458
ninguém sei disso. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região 459
Restinga): Porque eu cobro isso há cinco, seis anos. SRA. ELIZABETH CORBETTA 460
(Secretaria Municipal de Governança Local): Eu fiz um [inaudível] de contrapartidas na 461
Restinga. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): 462
Exatamente. Então, o que eu queria dizer? Eu queria propor algo diferente, porque a 463
gente queria propor que eles fossem às regiões e tal. Eu queria já propor: tem uma pauta 464
que vai ser discutida com vocês no dia 15, tem uma pauta para o dia 29, e eu queria 465
propor, então, que já ficasse acertado, se vocês deliberarem isso, uma pauta aqui com 466
este conselho no dia 12 de abril, que, aí sim, é vim abrir não a caixa preta porque não é 467
caixa preta, é explicar como é que funciona essa contrapartida, como é que eles têm que 468
pagar, quem é que decide, quem não decide, aquilo que todo mundo quer saber, a 469
linguagem mais popular, não a linguagem mais técnica. Então, eu queria, Laura, tu que 470
estás na mesa, tu e o Giovane, para que pudesse vir o Giovani e a Beth fazer uma 471
grande explanação, mas com a fala popular, não com a técnica, porque na maioria das 472
vezes, a gente não é técnico, a gente quer entender, porque a gente vê tanta 473
contrapartida sendo feita aí ou empreendimento chegando às regiões, tipo: na Glória, 474
chegou lá o supermercado, já estava tudo decido, né, Sirlei? E aí o que aconteceu aqui? 475
Nada. Então, é isso. O pessoal quer entender como é isso. SRA. ELIZABETH 476
CORBETTA (Secretaria Municipal de Governança Local): André, mas é que antes 477
aconteceu muita coisa, é que está na parte técnica que não cabe a nós, nem eu, nem 478
tu... CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Não, mas é 479
isso, chegou à região já estava tudo decidido. Eles querem entender como esses 480
conselheiros descobrem antes de já estar decidido, é mais ou menos isso. Então, o que é 481
a proposta para a coordenação, para o Giovane e para a Laura? Que se proponha, se já 482
deixar aprovado, para o dia 12 de abril a pauta seja o EdificaPOA, Beth e Giovani, é isso 483
aqui, vim fazer uma linguagem mais popular, menos técnica. É isso. E aí a gente libera 484
para o CMAS, que é a pauta principal. Desculpa. (Manifestações da plenária fora do 485
microfone). É que tem tanto problema com a questão do COP com o CMAS que hoje é a 486
coisa mais principal. SRA. ELIZABETH CORBETTA (Secretaria Municipal de 487
Governança Local): Eu não quero nem saber, André. Vamos embora. Gurizada, nós 488
estamos às ordens. Vocês todos me conhecem. Eu tenho o maior interesse em que 489
essas dúvidas sejam desmanchadas para que a gente possa trabalhar. Agora, eu te 490
garanto, tu disseste aí, sim, sempre acontece muita coisa. É que tem algumas que são 491
demandas técnicas que a gente não pode se meter, a gente se mete nas sociais. Mas a 492
gente conversa sobre isso com calma e de mais a mais. (Manifestações da plenária fora 493
do microfone). Sobre a técnica não tem que consultar, sobre a técnica não pode 494
consultar. (Manifestações da plenária fora do microfone). Mas, querida, eles estão me 495
mandando embora, vamos conversar outro dia. (Manifestações da plenária fora do 496
microfone). Não, eles me mandaram... (Risos). A gente volta e continua conversando. Eu 497
11
conheço isso, te explico o que tu quiseres. E as demandas que se faz são demandas da 498
comunidade, são demandas do OP. Na área social nós incluímos demandas do OP. A 499
comunidade, sim, já foi consultada sobre as demandas da região. Não diga que não, 500
porque foi via Orçamento Participativo. Foi. CONSELHEIRO GIOVANE DE LIMA JUNIOR 501
(Região Nordeste): Então, nós agradecemos a presença do EdificaPOA, lamentamos 502
não poder concluir devido ao tempo, mas nós vamos botar em apreciação uma nova data 503
conforme solicitado pelo Conselheiro André, porque é de extrema importância, e é um 504
dos compromissos do governo com os conselheiros que saíram daquela reunião, os 505
conselheiros terem protagonismo na discussão das contrapartidas. Então, eu acredito 506
que uma pauta específica é o que a gente espera, é o caminhamento. Botar em votação 507
agora ou depois? CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 508
Sim. Como nós temos aqui, pessoal, proposta para o dia 15, que é a nossa ordinária do 509
mês... Nós temos dia 15 aqui a proposta de que a gente traga para cá a SMPEO para 510
discutir a questão dos recursos, temos aqui também dia 29 a eleição da coordenação e 511
das comissões, aí, então, essa proposta do dia 12 de termos o EdificaPOA aqui com a 512
sua representação. Os conselheiros que concordam com essa proposta permaneçam 513
como estão. Os que discordam... Os que se abstém... Então, foi aprovado pela maioria 514
dos conselheiros. Bom, então agora já passamos para o nosso segundo momento de 515
pauta. Eu gostaria de convidar a Maria de Fátima, presidente do CMAS, para compor a 516
mesa conosco. Nós temos aqui também presentes a Ângela Aguiar, diretora executiva, e 517
a Jucemara Beltrame, assessoria jurídica. E também chegou a informação a esta 518
coordenação que foram tirados dois conselheiros representantes, que é o Rudimar Dallas 519
e a Dona Maria Deloí, em uma reunião. E temos aqui também junto conosco o Marcelo 520
Soares, presidente da FASC. Questão de ordem no microfone, por gentileza, Pedrinho. 521
CONSELHEIRO PEDRO IGOR CHAVES (Temática Saúde e Assistência Social): Boa 522
noite à mesa! Boa noite, conselheiros, convidados! Uma questão de ordem. Tempos os 523
nossos quatro conselheiros da temática, como é sobre a questão da assistência a gente 524
quer pedir dez minutos para explanar para chegar bem no foco da questão, para que 525
quando o CMAS for responder já venha com as respostas naquele caminho, para que 526
não fique destorcido, para que a gente não tenha toda aquela questão de entendimento, 527
como é que funciona o CMAS, isso e aquilo. É para ser bem objetivo. Então, a temática, 528
que já estão os quatro conselheiros, quer botar isso em votação, se for possível, para que 529
a gente possa explanar o que a gente quer do CMAS. CONSELHEIRA LAURA ELISA 530
MACHADO (Região Eixo Baltazar): Bom, essa plenária, ela é soberana, né. A gente vai 531
botar em apreciação essa solicitação do Conselheiro Pedrinho sobre darmos esse 532
momento de dez minutos para eles poderem... Porque depois nós vamos abrir também 533
para vocês, né, para explicação. Então, se a plenária concorda com a proposição do 534
Conselheiro Pedrinho de que seja dado os dez minutos, vão ser cronometrados os dez 535
minutos, para que eles possam dar todo o porquê desta pauta. A plenária concorda com 536
essa proposição? Mantenha-se como está. Quem discorda? Quem se abstém? Então, foi 537
aprovado pela maioria. Maria de Fátima, por gentileza, presidente do CMAS, que 538
componha a mesa junto conosco. E convidar também o nosso presidente da FASC, 539
Marcelo Soares, que venha compor aqui junto conosco, por gentileza. CONSELHEIRO 540
PEDRO IGOR CHAVES (Temática Saúde e Assistência Social): Pessoal, a gente fez 541
uma reunião breve ali dos quatro conselheiros e quem vai começar a falar sobre essa 542
questão é o André, depois a gente entra. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA 543
SEIXAS (Região Restinga): Bom, pessoal, aqui é o André, delegado da temática. Somos 544
delegados e aí receber essa tarefa de iniciar a fala... Eu quero dizer que essa polêmica 545
entre o CMAS e COP não é de hoje, cara Presidente Fátima, isso já vem há muito tempo 546
e iniciou-se principalmente com a questão das demandas antigas, que é aquela demanda 547
12
que já está sendo executada por alguma entidade e por um algum motivo ela foi 548
devolvida, porque a entidade perdeu por algum motivo ou entregou, voltava para a FASC 549
e o COP discute até hoje que ela deve ser discuta pelo FROP da região pela temática. O 550
CMAS tem o seu ponto de vista e diz que essa discussão das demandas antigas serem 551
pela CORAS. Bom, essa discussão já começou, então, bem antiga. O que nós temos 552
aqui, pessoal, é que em 2007 o valor da Assistência Social no PI daquele ano era R$ 700 553
mil, Fátima. De lá para cá nós chegamos a ter, Marcelo, tu, mais do que eu, sabe, R$ 8,5 554
milhões. Foi um boom na Assistência Social, na época o Presidente Kevin foi às regiões, 555
chamou a coordenação e disse: “Precisamos incrementar a Assistência Social.”; e isso foi 556
para todas as regiões. Aí eu quero dizer que a Restinga e várias começaram a fazer isso. 557
E a grande maioria começou a demandar, demandar, demandar, porque se precisava, 558
não adiantava ter só creche, não adiantava ter o ensino fundamental e médio porque no 559
outro horário eles estavam de aviãozinho na esquina. Então, a gente precisava o 560
contraturno. A média máxima era R$ 700 mil, nós chegamos a um pique de R$ 8,5 561
milhões, tanto que a FASC hoje não consegue pagar de tanta demanda, porque a 562
comunidade, o OP no geral da cidade começou a demandar. Bom, é claro que a tripartite, 563
que é composta por três conselheiros do OP, pelo CMAS, pelo CMDCA e por três 564
secretarias de governo, começou a visitar todas as demandas e começou a ter um 565
paradigma, começou a ter um estilo e uma proposta de trabalho, e isso foi sempre 566
implementando. A gente, no dia a dia, eu fui muito tempo da tripartite, começou a ver os 567
problemas e já saber como era o estilo de visita e ir para as regiões dizer isso. Bom, em 568
um determinado momento eu quero dizer que essa “briga” entre o COP e o CMAS saiu só 569
do COP e o CMAS e caiu no colo da Governança, porque durante anos a gente... Está 570
aqui a Cris que foi muito tempo da tripartite, né, Cris? Foi presidente do CMAS. Obrigado 571
pela presença! A gente foi vendo como é que tinha que ser as atas, a gente, da tripartite, 572
ia, falava com o conjunto dos conselheiros: “Pessoal, o FROP tem que dizer isso, isso e 573
isso para fazer uma demanda. Quando tem uma demanda que foi negada, vocês têm que 574
levar para a sua região ou para a temática e tem que dizer tal e tal coisa.”. Várias 575
reuniões da Temática o Presidente Marcelo e a própria Cristina participaram dessa 576
redemandas. Bom, o que aconteceu? Com trocas na Gerência, que faz parte do governo, 577
isso foi se perdendo. E visões que a tripartite tinha, e isso faz dois anos, porque o pessoal 578
gosta de dizer assim: “O problema é só o CMAS.”. Não. O problema não é só o CMAS. O 579
CMAS tem uma visão de um grupo de demandas, um grupo de uma posição não de 580
pessoas, mas de um setor de uma forma de pensar, mas nós temos as nossas falhas 581
enquanto OP, enquanto Governança, enquanto Gerência, enquanto a tripartite também. 582
Nós assumimos isso. E a gente sempre veio falar isso. Só para concluir. Então, a gente 583
tem falhas, a gente sabe que tem problema de ata grave. E sempre se teve, Ângela, 584
problema de ata, mas isso era 5% dos problemas, hoje isso está em torno de 50%. Das 585
atas que não vão para lá, da ata mal feita, da tripartite faltando assinatura. Ou que quem 586
tinha que fazer toda essa fiscalização e quem tem que buscar é a Gerência do OP 587
independente de quem está lá, e a tripartite também. Nós fizemos esses 588
encaminhamentos. Agora, tem pelo outro lado uma série de redemanda de entidades. A 589
tripartite quando visita, ela vai lá, visita e conversa com as entidades, por motivos A ou B 590
ela aprova ou nega. Nós tivemos n demandas negadas que o CMAS agora está querendo 591
mandar procurar o antigo demandante para refazer a demanda. Nós temos demanda que 592
já foi feita a redemanda três vezes e o CMAS segue dizendo que tem problema. Nós 593
temos uma demanda do Surfar e da Santa Tereza, lá na Cruzeiro, que foram 594
redemandadas três pela temática e passaram por esse COP três vezes e o CMAS segue 595
recebendo a documentação e dizendo que tem problema. Três vezes. Bom, eu quero 596
dizer para vocês que ele às vezes, o próprio COP, tem a sua autonomia, assim como o 597
13
CMAS tem a sua, de dizer de que forma pode ser feita a demanda e de que forma pode 598
ser feita a redemanda. Então, assim, no momento em que o CMAS pega algumas 599
demandas e diz que não pode ser feita e que o COP não tem essa autonomia, bom, aí tu 600
estás ferindo a autonomia dos dois conselhos, porque o CMAS pode avaliar se a 601
demanda tem condições e todas as questões técnicas. Agora, dizer de que forma o COP 602
ou o OP pode demandar é outra, aí tu entras na disputa direta. Eu quero dizer que eu sei 603
que a FASC, Presidente Marcelo, a Prefeitura, o Governo Federal e o Governo Estadual 604
não tem mais bala para bancar a estrutura que a gente fez nesse movimento na 605
Assistência Social e outras coisas, mas a gente também não pode parar de demandar 606
assistência social. Não pode. Mas isso é o que vai terminar acontecendo se o CMAS, o 607
COP e o conjunto do governo não tentar achar o caminho comum para poder isso. Eu sei 608
que o COP acabar não demandando nós vamos começar a passar para outros setores, 609
foi isso que aconteceu com a Saúde. Hoje a Saúde, ninguém mais põe dinheiro aqui, o 610
governo tem os seus valores totais. Eu quero dizer que a Assistência Social vai ter uma 611
perda drástica nos seus recursos sem a questão do OP. É isso que eu tenho aqui para 612
dizer e no início de fala. Obrigado! CONSELHEIRO PEDRO IGOR CHAVES (Temática 613
Saúde e Assistência Social): Pessoal, o que a gente quer organizar? Que dê uns 614
minutos para o CMAS se manifestar nessa questão e depois abre para pergunta, aí eu 615
acho que faz bloco de cinco para poder ser bem respondida, entendeu? Eu acho que 616
essa é uma proposta que eu tenho. O que eu quero entender, quando o André falou eu 617
acho que ele já falou praticamente tudo, é: qual é a dificuldade, depois que a gente 618
demanda e já foi a tripartite, para receber essa demanda? Por que não tem o elo do 619
CMAS com o COP para dizer qual é o problema? E por que demora tanto para chegar a 620
resolver? Isso é a grande dificuldade entre o OP e o CMAS. Se tem alguma pessoa que 621
faz esse elo, como é que é que funciona, porque no meu ponto de vista é aí o grande 622
problema que nesses últimos anos está acontecendo. Eu vejo que aí é a grande 623
dificuldade, o porquê da questão. O CMAS tem as questões dizendo que não pode por 624
isso e aquilo, o OP é soberano dentro das suas demandas. Quem é que faz essa 625
transição para que a coisa aconteça, para que desburocratize? Obrigado! 626
CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): A Maria de Fátima, 627
então, né, com a intervenção do André e do Pedrinho eu passo a palavra. SRA. MARIA 628
DE FÁTIMA CARDOSO DO ROSÁRIO (Conselho Municipal de Assistência Social): 629
Então, boa noite a todos! Eu agradeço o convite do COP para o CMAS participar dessa 630
pauta. Anunciando já a partir de 2016, né, que essa gestão é a gestão onde o presidente 631
não é governamental, é usuário. Então, venho já aqui anunciar que como sendo usuário 632
eu não tenho uma técnica, um conhecimento para falar principalmente de passado, não 633
tem como eu explicar situações que eu não vivi dentro do governo e também a questão 634
de aprendizado. Hoje, para mim, uma das questões mais importantes é que nós estamos 635
com a demanda ainda de 2006, 2007, 2008, 2011, e a de 2016 ainda não. Então, para 636
mim, precisa entender todo o processo. Não adianta vim aqui a resolução para eu assinar 637
se eu não entendi ainda o processo, porque as demandas que o pessoal falou ali são de 638
anos passados. Então, uma das coisas que já no início eu conversei com o pessoal, e o 639
CMAS, ele é coletivo e não é a presidente que decide, é a plenária, mas para chegar à 640
plenária ele tem que ter todo um fluxo onde passou pela Executiva, foi discutido, passou 641
pelas comissões, depois das comissões volta para a Executiva e aí, então, nós 642
colocamos em plenária para a votação. Então, que fique bem claro assim: dentro da 643
minha gestão, e hoje mais do que nunca o COP está sendo de tão importância porque já 644
começou uma demanda que já vinha um grupo de trabalho, que é o GT, desde 2016 já 645
em andamento, já vinha sendo avaliadas várias demandas que estavam com situações 646
irregulares. Essas demandas eu não saberia explicar cada uma delas porque eu não 647
14
estava presente, mas já hoje, dentro do que a gente já colocou em plenária, essa, sim, eu 648
posso já responder, eu posso assinar. Então, assim, na última plenária, que foi o OP, se 649
alguém tiver dúvida disso a gente pode vir e conversar. Quanto às outras situações, 650
vamos conversar dentro do CMAS ou até um próximo evento para a questão a gente 651
poder estudar. Eu não sei se ficou bem claro. Eu queria colocar que nós somos coletivo, 652
tem a Ângela que pode também dar uma explicaçãozinha, eu acho que ainda estou com 653
tempo. Só um pouquinho. Pode falar lá. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO 654
(Região Eixo Baltazar): Pessoal, já estão abertas as inscrições. Eu só gostaria de fazer, 655
assim: Maria de Fátima, esse conselho, quando convocou o CMAS, deixou bem claro o 656
que nós queríamos. E você está agora neste mandato, mas esse CMAS não existe de 657
hoje e tem pessoas dentro desse conselho que podem dar retorno para nós, porque nós 658
não vamos lá discutir dentro do CMAS. Esse conselho é tão legítimo quanto o CMAS e 659
nós queremos resposta aqui dentro desse conselho, porque nós somos conselheiros do 660
Orçamento Participativo e estamos pedindo isso. Então, agora a gente vai passar para a 661
Ângela Aguiar, diretora executiva. (Palmas). SRA. ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA 662
SILVA (Conselho Municipal de Assistência Social): Não sou diretora... SRA. MARIA 663
DE FÁTIMA CARDOSO DO ROSÁRIO (Conselho Municipal de Assistência Social): 664
Realmente, tá, pessoal? Eu trouxe a Jucemara, a Ângela e a Verônica para responderem 665
exatamente a questão do passado. Com certeza a gente vai conseguir responder muitas 666
coisas, mas o que já foi colocado no meu mandato foi uma plenária só sobre o OP. SRA. 667
ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA SILVA (Conselho Municipal de Assistência Social): 668
Boa noite, pessoal! A gente tem a Dona Maria Deloí que também está aqui, que é 669
conselheira do CMAS. Pessoal, em primeiro lugar, assim: temos o CMAS e temos o COP. 670
O que a gente precisa é sentar, conversar, avaliar e ver o que está acontecendo. O que a 671
gente colocou desta gestão é um pouco isso. Bom, quem está chegando, e eu também 672
estou chegando ao CMAS agora apesar de já estar na política e já fazer a discussão, nós 673
precisávamos nos apropriar e entender o que a gestão anterior fez. Então, tem várias 674
questões aqui que foram colocadas que eu acho que a gente precisa primeiro esclarecer. 675
Primeiro: o CMAS não terá a posição de trancar nenhum convênio, nenhum processo que 676
seja encaminhado pelo COP. Primeiro nós temos que partir daí. Não tem isso. O que tem 677
é que a gente precisa... (Manifestações da plenária fora do microfone). Tá bem. 678
CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Bira, vamos 679
garantir. Tu estás inscrito para falar, garante a fala dela e depois tu te manifestas. Tá 680
bom? SRA. ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA SILVA (Conselho Municipal de 681
Assistência Social): O que eu estou dizendo é isso e a gente tem que primar por isso, 682
porque se nós estamos falando do COP, que são conselheiros eleitos, nós estamos 683
falando do CMAS que também tem conselheiros eleitos. E, gente, nós temos que somar, 684
nós não temos que dividir. Entende? Nós não podemos ter entidade contra entidade. O 685
CMAS não pode receber uma fala de uma entidade que teve um problema aqui e uma 686
fala de uma outra entidade que teve um problema lá. Não. A gente precisa, enquanto 687
conselho que delibera sobre a política, sentar com o conselho que delibera sobre o 688
orçamento. Ponto. Isso é ponto pacífico e por isso é muito bom a gente estar aqui hoje. 689
Então, para mim o ponto principal é esse. Não tem essa questão. O que aconteceu, 690
minha gente, inclusive o André recebeu as entidades, inclusive as entidades já vão estar 691
na reunião da Executiva onde nós vamos sentar, vamos analisar e vamos ver o que 692
aconteceu. O que tem? Nós temos demandas do OP, inclusive isso a Fátima ia colocar e 693
acabou esquecendo, que foi uma resolução que já foi aprovada, foi a resolução que saiu 694
no DOPA da segunda-feira com a aprovação de todas as entidades. Aquelas inclusive 695
que a gente tem dúvida sobre o encaminhamento do COP, nós tínhamos tirado no 696
conselho o encaminhamento inclusive de sentar com o COP para a gente poder acertar, 697
15
de poder retomar, André, então, essa questão da tripartite se nesse processo se perdeu. 698
Porque o CMAS também tem assento na tripartite, portanto a gente precisa retomar a 699
tripartite, onde vai estar o CMAS, vai estar o CMDCA, vai estar o COP, enfim, e aí tu vais 700
poder azeitar melhor isso. O que a gente tem colocado? Para assinarmos qualquer 701
resolução nós precisamos estar apropriados. Eu não vejo problema nenhum a entidade 702
poder ir lá e a gente poder conversar sobre isso. Eu quero deixar claro aqui, gente, não 703
tem essa posição. Isso tem nos preocupado muito, de que o CMAS tranca o processo. 704
Nós estamos, né, Marcelo? Com um problema de estrutura do conselho muito sério, nós 705
estamos sem secretária executiva, nós estamos sem assessoria técnica, nós estamos 706
com o telefone cortado. Então, tem outras questões que também a gente precisa da 707
parceria do COP para também fazer com que o conselho funcione. Então, gente, vamos 708
nos desarmar de ambos os lados e vamos retomar o diálogo. Se o encaminhamento é a 709
tripartite, então vamos fazer. A nossa proposta hoje aqui era isso. Precisamos montar 710
uma agenda e podemos ver item por item quais são as dúvidas. São dúvidas de atas, são 711
dúvidas, né. São dúvidas de atas que ainda não chegaram que é só uma questão de a 712
gente poder sentar. Eu disse na última plenária. Teve esse GT que fez todo levantamento 713
do OP que inclusive veio ajudar porque a gente viu que tem meta sobrando. Então, a 714
gente quer inclusive sentar com o COP para ver se é isso, porque se tem meta sobrando 715
nós temos que colocar. E vou concluir só dizendo uma questão que daí me chamou muita 716
atenção. Tinha uma resolução que tinha sido encaminhada, o convênio ainda não tinha 717
sido feito e eu ainda perguntei: “Pô, mas as entidades não berraram até agora, esse 718
convênio não foi feito e o recurso ainda não veio.”. Então, eu acho que também a gente 719
tem que ver quais são as prioridades das disputas que a gente está fazendo. E acho que 720
com as entidades que têm a discordância a gente já agendou. Nós tivemos uma reunião 721
com a Mitra essa semana junto com a FASC, junto com a Executiva. A Mitra para a gente 722
poder resolver questões que também eram pendências. E também estamos dispostos, na 723
próxima reunião da Executiva, sentar com as outras entidades para a gente poder sentar. 724
E o meu encaminhamento é que a gente retome a tripartite, então, e que a gente possa 725
azeitar esse processo. Qual é a ata, qual é o documento, o que precisa. Nós jamais 726
vamos interferir em uma demanda que é do OP. O COP delibera sobre o orçamento, nós 727
deliberamos sobre a política, nós só temos que afinar isso. CONSELHEIRA LAURA 728
ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Pedrinho. Três minutos, Pedrinho. 729
CONSELHEIRO PEDRO IGOR CHAVES (Temática Saúde e Assistência Social): Eu 730
respeito a presidente que entrou agora, mas a questão é passado porque os livros estão 731
parados, a questão é essa. Futuro? A Ângela acabou de falar que quer fazer um diálogo. 732
Perfeito! Ótimo! Mas eu gostaria que fosse mais concretizado e falado aqui, Doutora 733
Jucemara tem propriedade pra isso, a Verônica já está há muitos anos lá e sabe como 734
funciona. Então, vamos ser objetivos, vamos falar de demanda que está parada. Por que 735
a inviabilidade? Volto a dizer de novo. Por que não funciona o elo? Por que não 736
funcionou, até porque a proposta que a Ângela tava falando agora possa funcionar. Por 737
que não funcionou e por que as demandas estão paradas? E aí eu faço uma pergunta 738
para o CMAS: quantas demandas estão paradas, do OP, nesses últimos anos? Que ela 739
começou falando que desde 2006 tem parada. Então, vamos ser práticos e objetivos, o 740
CMAS, por gentileza. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo 741
Baltazar): Bira. (Manifestações da plenária fora do microfone). É um bloco de cinco e 742
depois a representante do CMAS se manifesta. CONSELHEIRO UBIRAJARA 743
CARDOSO DOS SANTOS JUNIOR (Temática Saúde e Assistência Social): Boa noite, 744
senhoras e senhores! Não sou muito bom no microfone. (Manifestações da plenária fora 745
do microfone). Não, estou com o meu tempo. Da Inaiá? Pode ser. Pessoal, é o seguinte, 746
eu vou falar bem o linguajar da comunidade. O que acontece? Eu estou aqui hoje para 747
16
que sejam respeitados os FROPs que a gente faz nas regiões e principalmente a nossa 748
Temática da Assistência Social. Eu participei cerca de uns vinte dias atrás em uma 749
reunião no CMAS onde eu me senti desrespeitado, entendeu? E a palavra que fluiu nos 750
meus ouvidos, que eu tive sonho e pesadelo, foi a palavra revogação, Doutora Jucemara. 751
Revogação. Isso não existe. A partir do momento que uma comissão que se formou o 752
ano passado da outra gestão, que tem que ter o respeito, sim, colocou em votação, foi 753
votado e foi aceito, foi para o diário oficial, para o DOPA da cidade de Porto Alegre, onde 754
as demandas iam ser contempladas, essa outra gestão que entrou esse ano, estão 755
trabalhando, estão dando tudo de si, né, estão mostrando serviço, achou melhor revogar 756
e revogaram, coisa que eu acho que a senhora vai passar aí, né? Tem bastante coisa 757
que foi revogada, né, Doutora Jucemara? (Manifestações da plenária fora do microfone). 758
Ah, então mudou. Daquele dia para cá mudou, então. (Manifestações da plenária fora do 759
microfone). Mudou. Tá. A gente se reúne lá, a comunidade na vila, nos nossos FROPs, 760
pessoal, e chega até ao COP, chega à Governança e encaminha para o CMAS, aí 761
chegou lá ao CMAS, tipo: entidade Vila do Campinho, para ser bem popular, demandou 762
lá na Cruzeiro... CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Só 763
um pouquinho, Bira. Por gentileza, tem um conselheiro falando. CONSELHEIRO 764
UBIRAJARA CARDOSO DOS SANTOS JUNIOR (Temática Saúde e Assistência 765
Social): Nós demandamos lá na Cruzeiro e uma tal instituição demandou, mas nas 766
reuniões mensais nunca aparece. O que aconteceu? Eu até fui me informar: “Bira, tu tens 767
que redirecionar essa demanda.”; e eu falava “redemandar”: “Não, Bira, tu tens que 768
redirecionar.”. O que nós fizemos o ano passado? Redirecionamos, pessoal. Aí 769
redirecionamos, o CMAS me comunicou, André, que não foi aceito esse redirecionamento 770
porque: “Bira, tu tens que ter um papel do representante...”. Tipo, a Tronco Postão tem 771
que ter um papel assinado pelo representante dizendo que está autorizando tu 772
redirecionar essa demanda: “Mas como, se esse representante nunca aparece na 773
Cruzeiro, está sumido?”; “Azar é o teu, vai atrás dele senão essa demanda vai voltar de 774
novo para o FROP.”; aí nós perdemos a demanda. Assim acontece com um monte de 775
gente, isso também aconteceu na Temática. Inúmeras demandas que foram revogadas, 776
que foram redirecionadas pelos nossos conselheiros temáticos, nós nos reunimos e 777
redirecionamos, praticamente nada foi aceito. Quer dizer, pessoal, foi aceito, mas essa 778
mesma comissão, sendo que está trabalhando, está suando, está dando tudo de si, meus 779
parabéns para vocês, tá, Doutora Jucemara? Para vocês que se dedicam lá no CMAS, 780
que “lutam por nós”, que acharam por bem revogar. E essa palavra, “revogar”. 781
Revogaram: “E vamos mudar.”; e mudaram mesmo. A não ser que possa até me 782
surpreender. De repente não foi revogado mais, não sei, mas eu deixo para vocês 783
quando vocês falarem. Então, eu só peço mais respeito, tá, pessoal? Respeito com os 784
FROPs da região, respeito por essa Temática da Assistência Social que praticamente o 785
André falou que ia cair por terra. Presidente Marcelo Soares, é triste falar, mas, sim, está 786
caindo, essa temática praticamente não está existindo mais, porque são mais de vinte e 787
sete entidades contempladas, né, Maximo? Que têm que entrar as suas demandas e 788
hierarquizar e apenas duas apresentaram. Cadê as outras? Sumiram porque não são 789
contempladas. Não adianta. Vai lá e demanda, chega de noite para demandar, aí passa 790
em um, passa em outro, chega lá o CMAS, não sei se é por picuinha, se é por briga, se é 791
por beleza, se é por disputa política, esse ano é um ano de eleição, o bicho está 792
pegando, não podemos esconder de ninguém, né, pessoal? E é o que acontece. Espero 793
que depois dessa fala, se eu tiver alguma demanda que vá passar pelo CMAS, não seja 794
revogada, tá? Obrigado a todos! Obrigado pela atenção, principalmente a atenção que 795
vocês estão dando agora para mim! Obrigado! (Palmas). CONSELHEIRA LAURA ELISA 796
MACHADO (Região Eixo Baltazar): Aquino. Depois do Aquino o André. Aquino com o 797
17
tempo da Sirlei. CONSELHEIRO GILSON FERNANDES AQUINO (Região Glória): Eu 798
estou vendo aí que o pessoal do CMAS está vindo de repente fazer uma coisa, porque 799
está um abismo, hein, só ouvia coisa ruim. Estou vendo que de repente vai ser um 800
caminho muito bom. Então vamos, de repente, nos acalmar. Gente, assim: o que 801
acontece? É irresponsabilidade, né. A Região Glória, no caso, tem a CORAS, tem o 802
pessoal da FASC e tem nós lá que demandamos. Então, tinha um choque da CORAS 803
com o pessoal do FROP, né, eu era coordenador do FROP na época. E aí fomos ver o 804
regimento, o que cabe a um e o que cabe ao outro, e vimos que a CORAS tinha uma 805
função dentro da região e o FROP tinha outra. A própria demanda. Botava a demanda e 806
dizia: “Olha, a entidade tal demandou, botava lá e tinha que dar o apoio.”; e a CORAS 807
fazia o trabalho de verificar a fiscalização na região. E o que a gente propôs lá e que 808
estava no regimento da CORAS na época, e a CORAS não tinha poder de deliberação 809
nas demandas, ela tinha poder de fazer o levantamento da região e ver os [inaudível] do 810
regimento e fazer a indicação. Indicar: “Olha, tal entidade...”; aí liberar e levar para o 811
FROP, o FROP é que decide. Conseguimos tirar esse mal estar que tinha e o pessoal 812
conseguiu se entender, tanto é que a região já sabe que redemanda tem que, de repente, 813
passar pela avaliação da CORAS, mas quem vota lá para botar para a entidade somos 814
nós. Tem que passar pelo FROP e tem que ter uma ata, né, Presidente? E a FASC tem 815
que pegar essa ata para poder, de repente, encaminhar as coisas. Esse é o caminho. No 816
CMAS, pelo menos, eu não participei, quer dizer, eu não sei como é que funciona lá em 817
cima, como é a política deles, mas quero dizer o seguinte: a gente não pode criar esse 818
abismo, esse confronto, porque as coisas não funcionam. E sabe quem é o prejudicado? 819
O prejudicado aqui sou eu, gente, o prejudicado é aquela comunidade, aquelas pessoas 820
que estão precisando. Então, assim, o prejudicado é a comunidade, aqueles 821
adolescentes que precisam do trabalho educativo, precisam do SASE, eles são os 822
prejudicados. Então, assim, o pessoal da coordenação, o Giovane e a Laura, eu acho que 823
a gente tem que abaixar a bandeira branca e montar um pessoal para sentar junto e 824
conversar, porque de repente é um desconhecimento do pessoal da gestão que estava 825
antes discutir como é que funcionou essa coisa antes, como é que funciona o regimento 826
do OP lá embaixo, como é que o FROP faz, onde é que tem que passar. A FASC sabe 827
todo o movimento, tanto que quando a gente fez um grande orçamento do pessoal da 828
Paróquia São Marcos, passou por nós e: “Ó, precisamos da ata do FROP para retirar as 829
demandas.”; porque a minha entidade, que é o pessoal da Paróquia, a gente abriu mão 830
de dois trabalhos educativos que não tinha onde botar, já ganhos no livro. Tivemos que 831
redirecionar, nos pediram o documento e a gente fez passando para lá e para cá. Então, 832
eu digo assim: eu acho que a gente tem que conversar e se entender, né, Laura? Baixar 833
a poeira, e daí desse momento aqui, de repente um outro momento de acerto e dizer o 834
seguinte: todas as resistências aqui tem a sua importância, nenhuma é melhor do que a 835
outra. E sempre pensando: a comunidade está no meio, isso não acontecer prejudicando 836
a comunidade. É isso aí. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo 837
Baltazar): Com a fala do André a gente segue esse bloco de cinco. Conselheiro André 838
com o tempo do Anecy. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região 839
Restinga): Bom, eu queria iniciar a minha fala propondo ao conselho e propondo ao 840
CMAS que a gente tire uma comissão deste conselho para ir conversar com o CMAS em 841
todas as datas possíveis, Presidente Fátima, que a gente possa estar, este conselho, ir lá 842
mostrar para vocês que são dessa gestão, a grande maioria nova, o que foi feito, de que 843
forma foi feito, porque chegou a esse estado. E aí a gente podia eleger uma comissão de 844
três, quatro, cinco, de conselheiros que tenham conteúdo técnico para fazer essa 845
discussão. Eu digo isso porque não adianta a gente botar qualquer um, tem que ir alguém 846
que entenda a questão da assistência social. E eu quero dizer assim: a primeira coisa, 847
18
companheiro: nós temos n demandas em todas as regiões que a tripartite negou por 848
algum motivo. Eu vou dar um exemplo que na Região Restinga nós tínhamos uma 849
demanda da Paróquia Aparecida, a tripartite, eu não fazia parte, esteve na Paróquia e os 850
representantes da Paróquia que demandaram, eles disseram que não queria essa 851
demanda. Esta demanda, como diz um amigo meu, nem que a vaca tussa o FROP 852
Restinga discute mais, ela já foi redemandada. E o termo é “redemandada” porque é 853
redemandado. Não é “redefinir”, é “redemandar”. Sabe por quê? Porque no FROP que foi 854
redemandado estavam presentes mais de duzentos delegados, estava a Presidente do 855
CMAS então, a Cris, estavam os representantes da tripartite e todos os setores, está aqui 856
a Cris que não pode negar, porque nós temos as fotos e temos as atas, as demandas 857
foram redemandadas e isso está em ata, nós não vamos discutir nenhuma redemanda 858
porque nós não vamos voltar lá atrás, por que a paróquia não quis mais ou por que a 859
entidade que na época não tinha registro perdeu a demanda, porque a entidade sem 860
registro não pode ter demanda, e isto nós não vamos voltar. A entidade tem registro 861
hoje? Bom, mas no passado nós não vamos discutir. Então, eu acho que o ideal, Ângela, 862
e tu fizeste uma fala correta, é nós montarmos, Laura, uma comissão que tenha 863
conhecimento de causa, enxuta, para que a gente possa sentar, este COP junto com o 864
CMAS, para a gente fazer isso. E assim como tem n demandas que a gente precisa 865
explicar. Olha, pessoal, isso já foi ponto de pauta, as atas já foram entregues. Já foram 866
entregues mais de três conjuntos de atas, três vezes: “Bom, mas não aparece ou não 867
aparece.”; alguma coisa tem que ter. A Região Restinga entregou um conjunto de atas à 868
Presidente Cristina uma vez que depois não apareceu. Dentro do CMAS não aparecia, 869
mas alguma coisa tem que ter. (Manifestações da plenária fora do microfone). 870
Exatamente. Mas a gente foi. Bom, mas aí acaba dando problema. Então, o que eu estou 871
sugerindo, Ângela e Presidente Fátima? Que a gente possa tirar, Laura, aqui uma 872
comissão e a gente abra imediatamente esse canal de conversação entre COP e CMAS 873
para que a gente possa... A Jucemara sempre esteve lá, a Verônica já estava lá, mas 874
vocês têm outros conjuntos de conselheiros que estão lá. Eu quero dizer que a Ex-875
Conselheira Deloí, conselheira de vinte e seis anos do OP, mas hoje é conselheira do 876
CMAS e ela estava em todas as reuniões que a temática redemandou. Então, ela tem 877
conhecimento de causa do que foi feito. Então, assim, eu sugiro que decida dessa forma. 878
É a única forma, Laura, que a gente possa se desarmar, como foi feito, e a gente possa 879
chegar: “Pessoal, não dá para o CMAS pedir que a pauta tal da demanda tal volte para a 880
região ou para a temática, ou volte para o COP porque já foi feito três, quatro vezes. Isso 881
não vai mais ser discutido no COP porque já tem três decisões iguais.”. E explicar porque 882
redemandou para trabalho educativo, porque passou para isso, porque o COP... Bom, aí 883
eu concordo com a Ângela. Tem funções do COP enquanto definir orçamento, vocês têm 884
a questão da política, e é por isso. Quando tem uma demanda o COP autoriza, a tripartite 885
visita, mas quem vê a questão técnica, se a entidade tem registro, se ela tem condição, 886
tudo, a tripartite observa. Por isso que tem um representante no CMAS na tripartite. 887
Chegando ao CMAS, bom, continua com o registro, já passou, já aprovou, o CMAS vai lá 888
e vota. Ponto. Agora, precisa contar a história para vocês que estão chegando então, 889
contar de cada demanda, e aquela que não tem como contar uma história a gente busca 890
ela na região. Se a Governança colocar uma estrutura para essa comissão, pode ser 891
qualquer um desde que tenha baseamento técnico, ela pode ir atrás e explicar uma por 892
uma, a grande maioria já tem ata. E eu sei que tem ata sem assinatura, Verônica. Sei. E 893
isso era uma coisa que não se tinha muito, quase nada, esse último ano e meio começou 894
a acontecer. É óbvio que você não pode votar uma coisa sem assinatura, mas isso já era 895
passado, voltou a acontecer. Nós temos que solucionar aqui no nosso conselho, isso 896
para colocar pessoas na tripartite que tenham conhecimento de causa, que tenham uma 897
19
visão que trabalhe junto com os conselheiros da região, trabalhe junto com os 898
conselheiros da temática para que a gente possa fluir isso. Porque eu digo: as demandas, 899
sim, estão trancadas. Tem demandas de três, quatro anos que já está lá a documentação 900
e não saiu, mas tem demanda nova. Eu quero dizer que sim, demanda sobrando pode ter 901
algumas, mas a grande maioria da gestão do Vereador Kevin já foi sanado, porque ele 902
fez em bloco, chamou todas reuniões: “Pessoal, vamos lá para redemandar.”; e a gente 903
fez isso em bloco, todas as regiões fizeram. Então, muita coisa do passado já foi paga. 904
Então, ali tem de 2008 uma ou duas, talvez alguma coisa, mas a grande maioria, livro 905
laranja, livro amarelo, quase tudo foi sanado. Então, falta isso, Presidente Marcelo, a 906
gente exemplificar. Se precisa estrutura a FASC coloca estrutura para ajudar, porque é 907
de interesse da FASC, né, colocar essa... Precisa o carro? CONSELHEIRA LAURA 908
ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, por gentileza. CONSELHEIRO 909
ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Bom, o Presidente Marcelo sempre 910
colocou o carro da presidência para andar com a tripartite, é só fazer isso de novo. 911
Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 912
Passamos para a Dona Verônica. SRA. MARIA VERÔNICA DARIVA (Conselho 913
Municipal de Assistência Social): Olá! Boa noite a todos! É um prazer estar aqui neste 914
conselho do qual eu já fiz parte deste Conselho do Orçamento Participativo. Então, eu, 915
mais do que ninguém, defendo o Orçamento Participativo e tenho bastante conhecimento 916
de causa. Mas, antes de mais nada, eu queria dizer uma coisa, André. O CMAS, ele 917
apenas delibera e encaminha para as CORAS aquelas situações em que a entidade já 918
era conveniada e o recurso já é da Assistência, ele não é mais do OP. Então, assim, é o 919
CMAS que delibera. Através de quem? Consulta com as CORAS. Ok? Tudo que ainda 920
está na esfera do âmbito do OP que não foi conveniado quem delibera é o OP, não é o 921
CMAS que delibera. O CMAS não tem como deliberar recurso que não é dele ainda, de 922
gestão dele. É isso que a gente tem que deixar bem claro. Nós tivemos problemas, sim. 923
Por longo tempo a gente não sentou com o OP para discutir exatamente como é a 924
dinâmica, qual é o papel do CMAS, qual é o papel do Orçamento Participativo, o que a 925
tripartite faz. É verdade, reconhecemos, houve falha nesse processo ao longo dos anos, 926
mas eu acho que todas essas falhas podem ser corrigidas, a gente pode retomar o 927
diálogo e conversar de novo. Eu acho que não há problema nenhum, muito pelo 928
contrário, eu acho que a proposta que saiu de criar uma comissão, de puder sentar junto 929
com o CMAS, de conversar, ok, ela é perfeita e bem-vinda, é isso que nós queremos. 930
Outra coisa que eu queria dizer: nós trabalhamos exatamente naquilo que nos é permitido 931
pela lei, do que diz a legislação, o que diz o Tribunal de Contas e o que diz a 932
Controladoria-Geral da União, nós não podemos fazer nada que seja ilegal. Vamos tomar 933
por um exemplo: chega uma determinada demanda com um parecer favorável da 934
tripartite, porém não existe a ata correspondente do FROP que diga exatamente o que foi 935
que aconteceu naquele processo, ou a ata vem e nós não conseguimos ler a ata, 936
interpretar o que está escrito naquela ata. É difícil. Nós temos que trabalhar dentro da 937
legislação. Nenhum conselheiro do CMAS tem interesse de prejudicar as instituições, 938
muito pelo contrário, o nosso interesse é que tenha cada vez mais recursos na 939
Assistência e que as nossas crianças, adolescentes, população de rua, população adulta 940
e idosos sejam realmente atendidos como merecem. Assistência social não é favor, 941
gente, assistência social é direito das pessoas, e se é um direito temos que trabalhar de 942
acordo com a lei. O CMAS tem, sim, obrigações determinadas em lei e o COP tem as 943
suas obrigações dentro do regimento que o rege. Vocês não são criados em lei, porém 944
vocês têm um regimento que rege vocês. E vocês têm que cumprir o regimento, porque 945
se estiver fora do regimento também vocês teriam descumprido. Não pode. Então, isso 946
que eu queria deixar bem claro. O CMAS tem todo interesse de a gente poder aparar 947
20
esse problema que vem acontecendo de disse me disse, de que isso aconteceu, de que 948
aquilo... Gente, não é nada disso. A comissão foi criada para que a gente pudesse 949
entender melhor o processo e poder dinamizar o que estava acontecendo. O que estava 950
acontecendo? Chegavam para nós cópias de atas em que cada uma dizia uma coisa. 951
Começou a embolar o meio de campo, começou a causar problemas. Nós não podemos 952
aceitar uma demanda, André, cuja ata não estiver assinada. Não podemos aceitar. Eu 953
quero dizer para vocês que cinco atas da tripartite vão voltar para o Orçamento 954
Participativo ou porque não tem a assinatura ou porque ela é cópia. O CMAS não pode 955
trabalhar com cópia, a não ser do FROP, aí é outra coisa. As atas da tripartite não podem 956
ser cópias. E mais: não podem ser protocoladas na FASC, tem que ser protocoladas no 957
CMAS. É o CMAS que tem que receber. Então, é assim: estão, sim, devolvendo atas. E 958
vão para o COP as atas por isso que eu disse: ou não tem assinatura ou é uma cópia. 959
Em cima de cópia não trabalhamos porque a legislação não nos permite. Então, eu queria 960
deixar isso bem claro. Então, eu quero, sim, e vocês podem me convidar embora eu não 961
seja mais conselheira hoje, eu apenas represento a minha região que está sem 962
conselheiro enquanto não for eleito. Mas eu estou, sim, aberta, pronta, podem me 963
chamar o momento que vocês quiserem para poder, junto, construir, até porque eu 964
respeito este conselho porque eu fui conselheira, eu tenho sangue nas veias do 965
Orçamento Participativo. Fui conselheira e sei muito bem como é que funciona. Eu quero 966
que a Assistência Social funcione. E Senhor Marcelo, enquanto o CMAS não tiver uma 967
estrutura adequada, tem, sim, problemas. A gente tem problemas porque não consegue 968
dar andamento. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 969
Concluindo, por gentileza. SRA. VERÔNICA: Por isso que nós precisamos encaminhar 970
ao COP com esses problemas, a gente não está conseguindo fazer, não temos estrutura, 971
não tem ninguém no conselho, tem um mísero Alex, coitado. CONSELHEIRA LAURA 972
ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Temos aqui o Presidente Marcelo que se 973
inscreveu para falar. SR. MARCELO SOARES (Fundação de Assistência Social e 974
Cidadania – FASC): Bem, pessoal, eu vou ficar sentado aqui que... Inicialmente eu quero 975
cumprimentar os conselheiros Giovane, a Laura, o Maximo, os demais conselheiros, eu 976
acho que a Fátima também, que nós tivemos a nossa primeira reunião semana passada, 977
na quinta-feira, com a executiva do Conselho Municipal e a Fátima muito recentemente, 978
então, assume a presidência, né. E eu acho que é muito válido, eu fico muito satisfeito 979
com essa reunião porque nós conversamos na quinta-feira e em um dos 980
encaminhamentos que nós construímos juntamente com a executiva do conselho é que 981
esta gestão pudesse o quanto antes provocar o diálogo com o Orçamento Participativo. 982
Nós conversamos isto na quinta-feira passada e hoje o COP, que não é de hoje porque 983
nós já conversamos em outras oportunidades, em especial realmente que eu acabo, 984
enquanto presidente que estou da Fundação, nós temos um contato mais direto com a 985
temática na qual nós estamos inseridos, né. E quando nós somos chamados também nas 986
regiões nós sempre dizemos o quanto é importante a provocação desse diálogo. Eu não 987
tenho dúvidas que a gente só vai avançar tendo essa capacidade de dialogar. Nós 988
ficamos em uma situação muitas vezes, e eu fiz questão de participar hoje aqui e fiz um 989
pedido à Cristina, que é uma colega que trabalha na Fundação há muitos anos e desde 990
2005 a Cristina é referência na FASC, muitos dos senhores sabem disso, ela é a 991
referência no que diz respeito a essa relação institucional com o Orçamento Participativo. 992
Desde o processo que nós iniciamos com a mudança da gestão, quando o Prefeito José 993
Fogaça assumiu, a Cristina foi engajada por todos os gestores na ocasião para poder 994
fazer esse acompanhamento. Então, é muito importante porque hoje a Cristina, ela 995
assumiu no final, nos últimos encaminhamentos com relação àquilo que nós constituímos 996
com o Conselho Municipal. Ela assumiu a presidência do Conselho Municipal junto com 997
21
todo o colegiado, assim como foi dito pela Fátima, pela Ângela, pela Jucemara aqui, 998
enquanto advogada do conselho ela tem um papel técnico dentro desse processo, a 999
Verônica na qual fazia parte da gestão anterior como vice-presidente. Então, é muito 1000
importante a gente compreender alguns fluxos com relação à forma como nós 1001
encaminhamos para a gente ter sucesso. Então, esse diálogo é o que vai permitir nós 1002
superarmos o momento de profunda crise. De profunda crise não só do ponto de vista 1003
social, mas do ponto de vista financeiro. Então, muitas vezes eu não tenho dúvidas que 1004
existem dificuldades e tensionamentos que se nós tivermos a capacidade de dialogar a 1005
gente vai superar. Então, hoje nós temos historicamente constituído em termos de 1006
orçamento da FASC... A FASC tinha um orçamento em 2005 de R$ 60 milhões, nós 1007
estamos em 2016 e o orçamento da FASC, ele é R$ 200 milhões. Mas eu posso dizer 1008
para vocês que destes R$ 200 milhões, e aí eu queria só fazer uma rápida correção ao 1009
que o André colocou no início, não é R$ 8,5 milhões que é anualmente investido na 1010
Assistência. (Manifestações da plenária fora do microfone). Não é R$ 8 milhões, é R$ 1011
10,5 milhões. É a mais. Ou seja: se nós avaliarmos nos últimos dez, onze, doze anos, 1012
está sendo investido mais de R$ 10 milhões na Assistência Social. E esse crescimento se 1013
dá porque foi o Orçamento Participativo que lutou para trazer isso para dentro da 1014
Assistência Social. E qualquer pessoa que aqui está não vai discordar disso porque 1015
existem os dados. Agora, também é verdade que hoje nós temos um passivo juntando 1016
pouquíssimas demandas do livro laranja para trás, que é do livro de 2012... 1017
Pouquíssimas. Eu não tenho esse número aqui, mas eu posso trazer com muita 1018
tranquilidade, mas dá para contar em uma mão, talvez em duas mãos, no máximo, do 1019
livro laranja para trás. Agora, nós temos todo livro amarelo, 2013, todo livro verde de 1020
2014, todo livro azul de 2015. Somando este passivo muito pequeno do laranja para trás, 1021
amarelo, verde, azul, nós temos R$ 34 milhões, Dona Deloí. E a senhora é uma militante 1022
há muitos anos e luta muito não só pela Assistência, mas também pelo Orçamento 1023
Participativo em que nós precisamos ter capacidade de dialogar, porque nós, enquanto 1024
gestores, quando foi colocado por um dos colegas que teve a palavra e disse que estava 1025
surpreso do por que tinha já resolução e não era conveniado, hoje nós não conveniamos 1026
enquanto nós não temos a liberação, e todos vocês sabem mais do que eu, da SMPEO, 1027
da Fazenda para a liberação desses recursos. A FASC, ela só vai poder, eu só tenho a 1028
condição de chamar todos depois que eu tenho cada um dos PLs liberados dentro do 1029
meu orçamento. Então, o que nós precisamos nesta caminhada? Segunda-feira o 1030
conselho emitiu uma nova resolução, que é a Resolução nº 016/2016, que tem um 1031
conjunto bem extenso com relação a várias demandas em que ele retifica as resoluções 1032
70, 155, 160... (Manifestações da plenária fora do microfone). Deixa eu terminar aqui só 1033
para... Calma. A 70, a 155, a 160, a 266... (Manifestações da plenária fora do microfone). 1034
Aqui não tem a revoga, ele fala: “Retifica a Resolução nº 70...”. (Manifestações da 1035
plenária fora do microfone). Tá. Ok. E revoga as demais. Bom, o que eu quero colocar? 1036
Eu fiz um estudo com relação... CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região 1037
Eixo Baltazar): Só, não querendo interromper, nós temos um horário aqui para o 1038
fechamento da casa, entendeu? Infelizmente às 21h00. SR. MARCELO SOARES 1039
(Fundação de Assistência Social e Cidadania - FASC): Conselheira, quantos minutos, 1040
por favor? Só para eu... CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo 1041
Baltazar): Para ti só mais três minutinhos. SR. MARCELO SOARES (Fundação de 1042
Assistência Social e Cidadania – FASC): Tá bem. Então, o que eu quero só? Eu, 1043
recebendo esse documento, chamo a minha área financeira e a minha área de 1044
planejamento, que é o que eu preciso, e a minha representante, a minha referência 1045
dentro da Fundação. Então, eu quero fazer uma correção quando o André coloca que 1046
entrega os documentos. Primeiro: a FASC, ela não recebe ata. Ela não recebe ata. Quem 1047
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recebe as atas realmente é o conselho, a FASC não recebe. E esse fulcro, ele se 1048
estabelece. O que nós temos agora é que, pois bem, se nós temos uma quantidade 1049
expressa aqui nesta resolução em que foram revogadas as resoluções anteriores, bem, 1050
eu preciso dizer que eu fico surpreso pelo fato de serem revogadas estas atas, mas é de 1051
direito do conselho, isso é papel do conselho. O que eu quero dizer é que eu só posso 1052
tomar qualquer atitude, enquanto presidente da Fundação, para poder fazer o 1053
conveniamento uma vez isso superado. Uma vez superado isso, eu preciso, então, fazer 1054
o encaminhamento da liberação dos recursos para nós podermos fazer esses convênios. 1055
Pois bem. Hoje eu tenho algumas dúvidas e me parece que é importantíssimo, foi dito 1056
aqui talvez um dos encaminhamentos, que eu acho que é fundamental que o COP, junto 1057
com o CMAS, junto com a executiva, tire aqui um grupo de trabalho para poder fazer 1058
essa análise, porque nós ficamos nesse meio fogo cruzado, que há uns questionamentos 1059
à Fundação que muitas vezes as interpretações, elas acabam sendo equivocadas. Então, 1060
nós temos agora com maturidade, e aí eu acho que é um ato louvável do que o COP fez 1061
hoje. E eu parabenizo, Fátima, a tua presença como presidente do conselho que aqui 1062
está de forma despida de qualquer questão para poder construir junto com os demais 1063
conselheiros para poder avançar. Nesse aspecto a FASC, nós precisamos, sim, estar 1064
junto com todos os atores para que a gente tenha a capacidade, nesse momento de 1065
crise, de tomar a decisão. E aí, por fim, eu queria fazer um pedido como um 1066
encaminhamento. O ano passado eu estive na coordenação do Orçamento Participativo, 1067
por alguns motivos não foi levado a frente o pedido para que nós pudéssemos 1068
encaminhar o regimento interno do OP, os critérios técnicos, porque nós precisamos 1069
mudar dentro do regimento interno do OP os critérios técnicos. Nós temos as 1070
nomenclaturas ainda superadas, nós temos a implantação do Sistema Único de 1071
Assistência Social no município já desde 2011 e nós estamos trabalhando com 1072
nomenclaturas que não existem. E nesse sentido eu queria fazer um pedido aqui de 1073
público, ao lado dos dois conselhos que hoje são importantíssimos para a Fundação. O 1074
Conselho Municipal, ele é um espaço de controle social em que ele tem autonomia. Isso 1075
é muito importante eu dizer para os conselheiros, porque por vezes muitos conselheiros 1076
me questionam: “Poxa, Marcelo, tu tens que fazer alguma coisa lá no CMAS.”. Eu não 1077
tenho esta condição. O CMAS é um conselho deliberativo em que ele tem legitimamente 1078
os conselheiros eleitos pelas regiões e cabe a este conselho deliberar. CONSELHEIRA 1079
LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, por gentileza. SR. 1080
MARCELO SOARES (Fundação de Assistência Social e Cidadania – FASC): 1081
Concluindo. O que é importante, e aí eu entro em um espaço que é o que deu solidez a 1082
uma política pública que é fundamental, e eu falei que uma média de R$ 10 milhões por 1083
ano é investido e que é dada a oportunidade através dos conselheiros do OP, eu quero 1084
fazer um pedido. Nós temos algumas demandas que estão no Conselho Municipal em 1085
que eu participei lá na origem dessa discussão no ponto de vista técnico, que é a Bolsa 1086
Qualificação. A Bolsa Qualificação, ela é uma referência que ela se origina em uma 1087
discussão que nós tivemos entre a Educação, no seio de governo, e a Fundação. A 1088
SMED já tem a Bolsa Qualificação e é uma alternativa que nós temos, quando foi 1089
pensado, para poder qualificar os espaços. Isto originalmente inicia no ano de 2014, entra 1090
no livro verde 2014 e lá está. Muito desta demanda está sobre esta análise que o 1091
conselho está fazendo e que vai fortalecer nesse diálogo juntamente com vocês. E, 1092
concluindo, nós temos algumas demandas que foram modificadas nos territórios que não 1093
cabe a mim, eu não participo disto, mas que foi solicitado por uma avaliação das regiões 1094
a modificação da demanda do convênio para a Bolsa Qualificação. Eu quero fazer um 1095
pedido a Presidente Fátima e à executiva do conselho que analise isto, porque eu não 1096
tenho dúvidas, nós tivemos um momento de crise do ponto de vista financeiro e nós 1097
23
temos uma condição com a Bolsa Qualificação de dar melhor estrutura de atendimento 1098
em muitas instituições. E o fato destas demandas serem anteriores ao livro de 2013, me 1099
parece que não há óbice jurídico, porque isso nada mais é do que uma evolução da 1100
discussão da política pública, assim como muitas outras demandas que nós vamos 1101
alterando. Então, esse diálogo eu quero aqui abertamente fazer um pedido, agradecer a 1102
oportunidade de estar aqui. E que o COP, juntamente com a temática, ao lado do 1103
conselho, consiga durante esse ano fortalecer esse diálogo para a gente poder superar 1104
isso. Que a briga, então, possa cair no meu colo para que eu possa lutar pelos recursos 1105
ao lado da SMPEO e da Fazenda para nós fazermos os conveniamentos. Em breve nós 1106
vamos chamar uma quantidade que nós recebemos dessa resolução, que bate em 1107
aproximadamente R$ 3,4 milhões para chamar essas instituições a serem conveniadas. 1108
Muito obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 1109
Conforme o Presidente Marcelo coloca aqui, todos aqui já estão informados, Presidente. 1110
Eu acho que de repente a FASC deve fazer o seu movimento relacionado a isso, porque 1111
todos os conselheiros deste conselho sabem que a alteração do regimento interno, ela 1112
vai ser entregue nos centros regionais administrativos até a primeira quinzena do mês de 1113
abril. Agora, nos FROPs do mês de março, todos os conselheiros tem que começar essa 1114
discussão e entregar possíveis alterações do regimento interno até a primeira quinzena 1115
do mês de abril. Bom, tem essa proposta do Conselheiro André, mas nós temos aqui a 1116
inscrição da Rosa, da Adaclides, da Patrícia e da Dinamara, e tem o pedido da 1117
Conselheira Dona Deloí também para a fala. É questão de ordem. CONSELHEIRO 1118
ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Jucemara, Ângela, a questão da 1119
Bolsa Qualificação, eu participei da construção dessa proposta enquanto membro da 1120
tripartite, quando começou a discutir eu era da coordenação. A Bolsa Qualificação foi 1121
montada no quinto andar da FASC pelo jurídico da FASC, pelo jurídico da SMED, com a 1122
Cris junto, estava junto, estava o jurídico das duas instituições e os financeiros das duas 1123
instituições, determinado pela Secretária Cleci, que estivesse presente a pedido do COP, 1124
e determinado pelo Presidente Marcelo. O que me surpreende é se não tem parecer 1125
quanto a isso... (Manifestações da plenária fora do microfone). CONSELHEIRA LAURA 1126
ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, por gentileza, Conselheiro. 1127
(Manifestações da plenária fora do microfone). É questão de ordem, André. Por gentileza, 1128
é uma questão de ordem. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região 1129
Restinga): Então, eu quero dizer o seguinte: me estende, porque na discussão é 1130
justamente isso. Quando, lá em 2010, 2012, o Presidente Kevin fez a solicitação para 1131
redemandar as coisas antigas de 2003, 2001, 2005, também houve isso. Então, se não 1132
tem, Presidente Marcelo, imediatamente tem que construir isso, porque senão vai 1133
paralisar. (Manifestações da plenária fora do microfone). Eu quero dizer o seguinte... 1134
CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Pessoal, nós temos 1135
aqui ainda... Vamos respeitar, por gentileza. Tem mais colegas inscritos e já foi dado o 1136
tempo para vocês para falarem. Aí tem o CMAS também que gostaria de se manifestar. 1137
CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Eu só queria 1138
poder terminar por causa que foi isso. Só para concluir. (Manifestações da plenária fora 1139
do microfone). CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Não. 1140
Respeitando não estão. (Manifestações da plenária fora do microfone). CONSELHEIRO 1141
ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): Mas eu preciso falar para o CMAS, 1142
por isso que eu quero dizer... (Manifestações da plenária fora do microfone). Tá. Mas tu 1143
queres que eu olhe para quem então? Só me diz, que eu olho para qualquer um. 1144
CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Tá. Concluindo, 1145
André. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA SEIXAS (Região Restinga): É para 1146
olhar para a Laura. Desculpa! Eu vou olhar para a Laura. Eu quero dizer, Presidente 1147
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Marcelo, é que se o COP hoje avaliar que uma demanda de 2000, ela pode ser 1148
redemandada pelas regras atuais, isso é da autonomia do COP e sempre foi feito isso. 1149
Então, no momento que o COP e as regiões ou temáticas redemandaram coisas de 1150
2005, 2010, 2012 para temas atuais, isto está autorizado porque isso está no regimento. 1151
Então, é uma redemanda pelas regras atuais, porque tem coisas do passado, tinha 1152
demandas de programa de família... CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região 1153
Eixo Baltazar): Concluindo, André, por gentileza. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA 1154
SILVA SEIXAS (Região Restinga): Obrigado, conselheiros! (Manifestações da plenária 1155
fora do microfone). SR. MARCELO SOARES (Fundação de Assistência Social e 1156
Cidadania): Se for necessário, e aí eu quero, então, para a gente poder fazer essa 1157
construção aqui e solucionar o problema. Se for necessário um parecer jurídico da 1158
Fundação, amanhã até o meio dia este parecer jurídico da Bolsa Qualificação está lá no 1159
CMAS. (Palmas). E aí eu quero pedir o apoio do conselho que pegue todo esse passivo 1160
de Bolsa Qualificação e delibere isso na próxima plenária, porque não vai ser problema 1161
que é este parecer jurídico. (Palmas). CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO 1162
(Região Eixo Baltazar): Pessoal, nós temos inscritos aqui a Rosa, Adaclides, a Patrícia e 1163
a Dinamara. Rosa, três minutos, por gentileza. (Manifestações da plenária fora do 1164
microfone). Tá. A Dinamara? CONSELHEIRA ROSA MARIA DUARTE LABANDEIRA 1165
(Região Centro-Sul): Pessoal, eu estou pasma com a discussão, porque tem uma fala 1166
do Conselheiro André na questão do CMAS. O CMAS afirma que não é verdade, que o 1167
André está equivocado. Eu acho o seguinte, gente... (Manifestações da plenária fora do 1168
microfone). CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Não 1169
vamos fazer o bate-bola, vamos fazer a fala de três minutos. CONSELHEIRA ROSA 1170
MARIA DUARTE LABANDEIRA (Região Centro-Sul): Então, vamos fazer o seguinte, 1171
gente: eu vou pedir encarecidamente, como membro da coordenação, que o CMAS 1172
escute o COP, ouça quem tem experiência, desculpar a Presidente do CMAS hoje, que 1173
está chegando hoje, que nós já temos uma longa caminhada. Que respeitem esse 1174
conselho que tem trabalho e sabe o que acontece nas bases. Você me desculpa, mas 1175
você não botou o pé no barro, não sabe o que eles respondem lá na comunidade. Então, 1176
que deem as mãos, e o Marcelo sabe muito bem disso, dê a mão aos conselheiros. A 1177
Cris. Que saudades da Cris! Que saudades, Cris, de ti quando tu estavas na FASC. Que 1178
saudades! Porque quando dava problema a Cris era a primeira a ligar para os fóruns 1179
regionais, para as entidades e chamar: “Venham aqui porque tem que resolver isso, isso 1180
e isso.”. Vocês colocam a pasta embaixo do braço, consomem com documentos, sim, 1181
porque a região já encaminhou pedidos para vocês, lá para o CMAS, e até hoje só nos 1182
dizem: “A ata sumiu, a ata sumiu.”. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região 1183
Eixo Baltazar): Concluindo, Rosa, por gentileza. CONSELHEIRA ROSA MARIA 1184
DUARTE LABANDEIRA (Região Centro-Sul): Eu, no meu parecer, acho que hoje tem 1185
muita barata lá dentro do CMAS que está comendo papel, porque nós não conseguimos 1186
ter o retorno nas regiões. Me desculpe! Estamos esperando o SASE lá da Cristiano 1187
Kraemer. Que façam, por favor, e façam todas as obras que têm que fazer na região. 1188
Daqui um pouco estão aí as eleições, aí vão correr e fazer as obras. Não queremos falar 1189
em político nas nossas comunidades CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO 1190
(Região Eixo Baltazar): Concluindo. CONSELHEIRA ROSA MARIA DUARTE 1191
LABANDEIRA (Região Centro-Sul): Vamos trabalhar agora, gente. Vamos trabalhar 1192
porque está na hora. Então, vamos parar com o disse me disse e vamos trabalhar que 1193
está faltando é serviço, tanto para o CMAS quanto para a FASC. CONSELHEIRA LAURA 1194
ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, Rosa, por gentileza. 1195
CONSELHEIRA ROSA MARIA DUARTE LABANDEIRA (Região Centro-Sul): Mas nós 1196
temos bastante para apresentar. E se é ir lá ao Marcelo pedir dinheiro, nós somos 1197
25
parceiros, mas nós queremos ver as coisas acontecerem e que o CMAS respeite as 1198
regiões e este conselho. Muito obrigada! (Palmas). CONSELHEIRA LAURA ELISA 1199
MACHADO (Região Eixo Baltazar): Adaclides. (Manifestações da plenária fora do 1200
microfone). Não, agora nós estamos no momento das falas, é o bloco de cinco, aí depois 1201
vocês fazem a manifestação de vocês. Adaclides. CONSELHEIRA ADACLIDES 1202
MARTINS LEITE (Região Restinga): Boa noite, Secretário! Boa noite, Presidente! É 1203
brabo ser marinheiro de primeira viagem, a gente de vez em quando escuta poucas e 1204
boas, mas a comunidade que sofre na pele sofremos também porque a tripartite já 1205
poderia ter iniciado seu caminho se nós tivéssemos feito a nossa eleição como deveria 1206
ter sido já algumas semanas atrás, né? Na outra reunião. Só que infelizmente ficam se 1207
amarrando, politicamente também, para fazerem a questão da eleição para as tripartites, 1208
né, e aí fica o CMAS com a banana no colo, fica a Assistência Social com a banana no 1209
colo, porque cadê a tripartite para realmente estar fazendo a caminhada junto? Não tem. 1210
Agora, nós, conselheiros, não pressionamos o governo aqui, ficou todo mundo bonitinho 1211
desse lado aí sem pressionar. Cadê os nossos interesses de estar dentro da tripartite? 1212
Não existe? Então, vamos parar para pensar, porque todo mundo que vem aqui está 1213
dizendo: “Porque vem política, porque vem política.”; mas ninguém se antenou com a 1214
questão das reuniões que tem que ter tripartite para a Educação, para a Saúde, para a 1215
Assistência Social. Cadê? Agora, eu queria poder só dizer uma coisa, pessoal. Todas 1216
essas pessoas... (Manifestações da plenária fora do microfone). Um minutinho, essa 1217
menina. Assim: todas essas pessoas que estão aqui, inclusive aquela que me eu esqueci 1218
o nome já foi conselheira, gente, e com certeza qualquer um de nós qualquer dia desses 1219
pode estar sentado do lado de cá e sofrer a mesma pressão. Por quê? Porque as nossas 1220
demandas não caminham, porque existe uma ata que a região mandou. E eu faço essa 1221
defesa e não tenho demanda dessa maneira e nem faço trabalho social, quanto 1222
movimento eu não sou nova, agora, tem que defender as regiões. Essa é a minha 1223
função: defender Porto Alegre em todas as regiões, que todos nós precisamos. 1224
CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, Ada, 1225
por gentileza. CONSELHEIRA ADACLIDES MARTINS LEITE (Região Restinga): Agora, 1226
eu preciso, sim, que o governo comece a se antenar porque assim a gente vê isso que 1227
está havendo hoje aqui. Tá? (Manifestações da plenária fora do microfone). É. Inclusive a 1228
briga termina sendo entre nós, mais nada. Por favor, Secretário, estrutura para quem 1229
pode e precisa trabalhar, porque o reflexo é aqui com o povo. Obrigada! CONSELHEIRA 1230
LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Nós temos agora a Dinamara e 1231
depois a Dona Deloí. Três minutos, Dinamara. (Manifestações da plenária fora do 1232
microfone). Tem que falar, Dina, porque tem que ficar registrado. CONSELHEIRA 1233
DINAMARA LAUX DA SILVA (Temática Saúde e Assistência Social): Assim, gente, o 1234
que eu tenho para dizer? Conheço a Verônica, que é conselheira da nossa região, a 1235
Jucemara, o Presidente Marcelo. Seja bem-vinda, Presidente, que é assim mesmo 1236
quando a coisa... Principalmente lá da Assistência Social, que é um lugar que é um 1237
câncer na cidade, porque até então eu sempre digo que ela não é uma secretaria, ela é 1238
uma fundação, então ela tem um pouco de falta de respeito até do próprio governo, 1239
porque ela é sempre a última, ela só cresceu quando a gente botou ela dentro do OP, 1240
porque a gente conseguiu ir para as regiões e dizer o significado dessa palavra: 1241
“assistência social”. Então, assim, demandar a gente demanda. Vinha conversando com 1242
a Lurimar e com a Alcema de nós esvaziarmos as plenárias para a gente ser respeitado. 1243
Todas. Porque nenhuma demanda sai do livro faz muito tempo, não só da Assistência 1244
como as outras. Nós esvaziarmos. A nossa resposta só nós, os dirigentes, os 1245
conselheiros, estar lá e dizer, cobrar, porque demandar, botar dinheiro em um livro que 1246
fica dois, três, quatro, cinco, seis, dez, vinte anos e nada é resolvido. E quando a gente 1247
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veio para botar, a Assistência Social saiu conversando com a nossa comunidade dizendo 1248
a necessidade e para que a gente queria, hoje a SMED e a Educação tocam uma criança 1249
de cinco anos e seis meses, cinco anos e oito dentro do nossos SASE. Qual é o lado 1250
pedagógico que o conselho tem para trabalhar com essa criança? O CMAS tem que 1251
saber que nós temos PPCI para fazer. A Educação já fez com o Brasil Carinhoso a 1252
prioridade, nos obrigou a começar o PPCI, porque o nosso CNPJ responde pela 1253
Educação e pela Assistência. Não tem como fazer o PPCI separado, não existe isso. 1254
Sabe o que vai acontecer? Nossos SASEs vão fechar. Ele não vai fechar por falta de 1255
dinheiro, ele vai fechar por falta de documentação. Nós estamos com um espaço na 1256
nossa comunidade que nem foi aberto porque o DEMHAB construiu, entregou para a 1257
FASC, a FASC entregou para a comunidade sem PPCI. Está fechado, não pode nem ser 1258
usado para reunião. A dirigente só entra lá e olha se não levaram nada. Não pode entrar, 1259
não pode fazer reunião, não pode ter atendimento. Foi indicado para trabalhar com o 1260
Jovem Aprendiz da FASC, chegamos lá não podemos abrir porque não tem PPCI. 1261
CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, por 1262
gentileza. CONSELHEIRA DINAMARA LAUX DA SILVA (Temática Saúde e 1263
Assistência Social): Então, eu acho que o conselho tem outras coisas que pressionar. 1264
Esses órgãos que entregam para a FASC uma coisa que é linda, para ir lá o Prefeito, o 1265
diretor da FASC seja ele qual for e não ter pelo menos o mínimo de prevenção contra 1266
incêndio, que hoje nós estamos sofrendo. Se nós perdermos, Marcelo, a Bolsa 1267
Qualificação, vai ser o que vai acontecer. Eu duvido aqui quem tem PPCI dentro da 1268
Assistência que já começou o processo. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO 1269
(Região Eixo Baltazar): Concluindo, por gentileza. CONSELHEIRA DINAMARA LAUX 1270
DA SILVA (Temática Saúde e Assistência Social): Nenhum. Então, eu acho que o 1271
conselho tem que parar de brigar com A, com B, porque o conselho sempre foi parceiro, o 1272
CMAS, né, junto conosco, junto com o Fórum de Entidades, junto com o CMDCA, porque 1273
nós estamos falando da criança e adolescente. Estão esquecendo que existe um 1274
conselho que também vem falando sobre essa criança e esse adolescente. Ele tem que 1275
estar sentado na mesa para poder dizer para o CMAS que essa criança tem direito, esse 1276
adolescente também tem direito. Então, eu acho que deveria ser uma rodada não só de 1277
OP, não só o CMAS, e sim o conselho principal, que é da Criança e Adolescente. Vai, 1278
minha nega. (Palmas). SRA. MARIA DELOÍ SILVEIRA CARDOSO (CORAS Nordeste): 1279
Boa noite a todos, a mesa! Olha, sinceramente eu venho fazer um pedido, o Giovane 1280
sabe, tu também vais saber o que eu vou fazer. Mais uma vez tentei e trouxe para a 1281
Região Nordeste a paz, porque estava uma guerra entre os conselheiros. A mesma coisa 1282
eu faço hoje a toda essa mesa aí, pedir paz. Eu estou dentro da Assistência Social, e tu 1283
me conheces, Marcelo, e sabe que quando eu tenho que dizer eu digo e não mando 1284
dizer. E vou lá, se quer me matar que me matem. Azar. (Risos). A gente está para isso 1285
mesmo, né? Mas em primeiro lugar eu vou te dizer, Marcelo: põe escritura dentro da 1286
FASC. Chega! Chega! Porque não tem nada, está só o infeliz do coitado do guri lá, o 1287
Alex, está parece uma bola de pingue-pongue. (Risos). Não. É isto. O cara não sabe nem 1288
o que ele vai fazer. Então, vamos parar de nos agredirmos porque nós brigamos e agora 1289
o CMAS está na mão de quem, companheira? É da sociedade civil. Então, a sociedade 1290
civil, que somos nós, vamos mostrar para o governo o que nós podemos fazer, porque o 1291
governo precisa de nós, o governo não trabalha sozinho, nós somos os palhaços. Chega! 1292
E aqui não é uma criança que está falando. Eu tenho 75 anos, gente, eu já vi muita coisa. 1293
Já vi regime militar, já vi escravidão. Então, chega! Até quando nós vamos ser escravos? 1294
Nós somos negros. Todos vocês são escravos de um sistema mal feito e mal elaborado. 1295
(Palmas). Esta é a raiva que dá, que a gente faz tudo para ajudar o governo e na hora de 1296
votar o governo vem contra a sociedade civil. Não tem ninguém do nosso lado, nós 1297
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ficamos lá para sermos os infelizes oprimidos em um cantinho, tremendo: “Aí Jesus!”. 1298
Não vamos tremer, gente. Chegou a hora de nós nos revelarmos e querermos aquilo que 1299
é nosso. Eu estou aqui para somar. O André está para fazer uma proposta e eu quero 1300
estar nesta comissão do CMAS porque eu vou brigar pela comunidade. Eu, acima de 1301
tudo, sou OP até morrer e vou defender como eu já fiz lá dentro do CMAS. Tive aqui o 1302
companheiro aquele, conselheiro, foi falar do COP, um cara que nunca veio a uma 1303
reunião do COP não sabe o que é o COP, não sabe o que é botar o pé no barro e 1304
trabalhar. Eu sei. Aprendi isso nos meus bancos escolares. Então, vamos olhar melhor 1305
para isso aí e vamos fazer o OP ter a sua dignidade que ele merece, porque nós 1306
trabalhamos de graça, nós não trabalhamos por um centavo. E eu reneguei aquele dia do 1307
COP. Eu não preciso do vale transporte, eu já tenho idade suficiente para andar de graça. 1308
Então, eu passei o meu vale para o meu suplente, que até hoje ele não apareceu um dia 1309
lá dentro do CMAS, porque eu estive lá e fui com o menino que cuida, o Alex, saber se 1310
ele estava, porque eu estou fazendo parte da comissão eleitoral e eu quero fazer isso aí. 1311
CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Concluindo, Dona 1312
Deloí. SRA. MARIA DELOÍ SILVEIRA CARDOSO (CORAS Nordeste): Ou vamos 1313
trabalhar com dignidade e vamos trazer gente que queira nos ajudar. Para trabalhar e 1314
pensar que entra para a Assistência Social para ganhar dinheiro? Não, senhora! Vamos 1315
trabalhar pelas nossas crianças e para os nossos jovens, e para os velhos também. Muito 1316
obrigada! Desculpem o meu desabafo. (Palmas). SRA. ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA 1317
SILVA (Conselho Municipal de Assistência Social): Só responder algumas questões 1318
que saíram que eu acho importante. Primeiro a da colega ali que é da Centro-Sul, que até 1319
colocou a questão de estar trancando a demanda dela. A demanda dela é uma demanda 1320
de obra, de construção, e não é o CMAS que faz. Lá está ela. Então, na realidade, assim, 1321
não é o CMAS que delibera sobre construção. Essa é uma das questões que a gente 1322
precisou revogar daquela resolução que tinha. Eu acho que isso é importante dizer. Por 1323
que teve questões que foram revogadas? Obras a gente não delibera, construção não 1324
passa pelo conselho, então não está trancada a sua demanda lá no CMAS. Isso eu 1325
queria dizer, gente. Acho que um princípio básico que a gente precisa ter é o respeito. A 1326
gente veio aqui, a executiva, a Fátima que é presidente, a gente veio aqui de coração 1327
aberto para fazer essa discussão. Todas nós aqui, a Fátima é usuária, também põe o pé 1328
no barro, muitos conselheiros que estão lá também não recebem nada para poder fazer 1329
este trabalho. Então, eu acho que a gente tem que partir deste princípio. E aí, Marcelo, é 1330
muito bonito chegar aqui e dizer assim: “Que o conselho resolva a questão da Bolsa 1331
Qualificação.”; como se isso fosse uma responsabilidade do conselho e se o conselho 1332
estivesse trancando. Não. A Verônica foi muito clara quando ela disse: “Nós precisamos 1333
de documentos que formalizem isso.”. Se chegar um documento dizendo que a Bolsa 1334
Qualificação, mesmo não existindo em 2012, em 2011, chegar um documento dizendo 1335
que isso é possível, ok. Se não precisa, André, é só colocar que isso não precisa, mas os 1336
conselheiros precisam aprovar uma questão que esteja clara e definida. Então, isso eu 1337
queria colocar. Nesta resolução que saiu agora, gente, saiu a aprovação de dez 1338
demandas da Restinga, uma do Centro, uma da Cruzeiro, uma da Glória, duas da Ilhas, 1339
uma da Noroeste, duas do Extremo Sul, uma da Região Sul, uma do Partenon e uma da 1340
Região Centro-Sul. Isso saiu nessa resolução agora, são todas as demandas que foram 1341
no DOPA e que estão aprovadas. (Manifestações da plenária fora do microfone). 1342
CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Temos o tempo, 1343
Bira. Já está superado o nosso tempo aqui. (Sem identificação): Pessoal, nós estamos 1344
estourados no tempo. SRA. MARIA DE FÁTIMA CARDOSO DO ROSÁRIO (Conselho 1345
Municipal de Assistência Social): Quanto a essa questão, vai vim um documento para 1346
o COP. Em plenária, e você estava presente, respondendo também ao André, nós, em 1347
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plenária, já sentimos a necessidade de nos reunirmos com o COP, já foi decidido lá e 1348
mediante a isso a gente vai preparar o documento para trazer junto. Vai vim acrescentar 1349
essa comissão para o diálogo. Então, assim, a gente já tinha proposto isso em plenária e 1350
agora veio acrescentar que vocês também têm esse interesse. Acho que isso é 1351
importantíssimo. Visando que as demandas já eram passadas, mas que as resoluções 1352
são assinadas por essa presidência, há uma necessidade muito importante dessa 1353
presidência saber o que aconteceu. Não tem como eu assinar o meu CPF com uma coisa 1354
que eu não tenho conhecimento, é o meu CPF que vai na minha assinatura. Então, 1355
assim, é muita responsabilidade eu assinar uma resolução onde eu não tenha pleno 1356
conhecimento. (Manifestações da plenária fora do microfone). Exatamente. Então, nós 1357
vamos conversar e dialogar exatamente para isso, a comissão vai servir para isso. A 1358
outra questão: botar o pé no barro, gente. Para quem não conhece a Zona Norte, eu 1359
moro lá há quarenta anos e muitas entidades lá, muitas crianças eu peguei no colo e 1360
ajudei muito. Então, assim, o pé no barro não é só aqui no COP, é em todas as áreas. 1361
Não é só no COP que tem pé no barro. Eu já venho participando na Escola Ildo 1362
Meneghetti, que tem 1.700 alunos com 100 deficientes, há muitos anos, uma luta muito 1363
grande, e deficiente não é brincadeira. Então, a minha caminhada não é de hoje, eu não 1364
estou aqui em vão, eu não fui votada por simplesmente ser uma usuária, eu tenho muito 1365
trabalho e muito reconhecimento pelas pessoas que estão aqui. Todas vocês têm uma 1366
história, mas então quem não conhece a Zona Norte vá lá conhecer. A nossa história não 1367
é fácil, não. A nossa violência lá é muito grande e nós estamos em primeiro lugar em 1368
violência lá. (Manifestações da plenária fora do microfone). (Sem identificação): Vamos 1369
garantir a palavra, por favor. SRA. MARIA DE FÁTIMA CARDOSO DO ROSÁRIO 1370
(Conselho Municipal de Assistência Social): E para começar, assim: sou delegada do 1371
OP, com certeza estou caminhando, sim. Não posso tirar o mérito da Dona Maria Deloí, 1372
que eu admiro muito. Então, assim, gente, o CMAS está aberto para diálogo, está aberto 1373
para nós podermos conversar situações, mas fica bem claro: eu não vou assinar como 1374
presidente aquilo que eu não entender. Tá? CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO 1375
(Região Eixo Baltazar): Então tá, Maria. A Maria de Fátima fez a conclusão dela e eu 1376
passo para o Conselheiro André Seixas que tem uma proposta ali dos nomes para a 1377
comissão, no qual essa coordenação também solicita que tenha um dos nossos 1378
membros, né, que de repente tem um membro daqui que tem entidade que pode se fazer 1379
presente também. Tá ok? Conselheiro André. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA 1380
SEIXAS (Região Restinga): Para concluir, Laura, nós formulamos aqui conversando com 1381
vários conselheiros que trabalham com assistência social, nós fizemos uma proposta do 1382
Pedro da Temática de Saúde e Assistência Social, do André da Restinga, da Patrícia da 1383
Cruzeiro e da Dinamara do Humaitá, e aí a gente pede autorização para a Região 1384
Extremo Sul que autorize o Delegado David a assessorar essa comissão [inaudível] na 1385
área. Isso é uma proposta do pessoal que trabalha na área e um membro da 1386
coordenação. Isso é uma proposta de quem trabalha na área, uma proposta de 1387
conselheiros mais técnicos. Agora está aberto aqui, pode ser vinte, pode ser trinta, pode 1388
ser quarenta. Pedro, André, Patrícia e Dinamara. (Manifestações da plenária fora do 1389
microfone). Companheiro, são todos os conselheiros do OP, a companheira Deloí é do 1390
CMAS, aí é com o CMAS a participação, nós não podemos determinar o CMAS quem 1391
participa. (Manifestações da plenária fora do microfone). Vocês indicam quem vocês 1392
querem. Eu botei aqui de quem está participando da pauta de extrema urgência e nós 1393
propusemos quatro aqui. E aí a gente gostaria de ver se a gente pode reunir essa 1394
semana ou o quanto mais breve para a gente abrir essa... (Manifestações da plenária fora 1395
do microfone). Oi? (Manifestações da plenária fora do microfone). Olha, eu não quero me 1396
meter no CMAS, mas se isso não for com o executivo... Se esse canal de comunicação 1397
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não for direto com a executiva, se for dessa forma eu já vi que isso não vai chegar a lugar 1398
nenhum. Obrigado! CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 1399
Então, a comissão não tem validade alguma se for desta forma, porque pelo que eu 1400
entendi está sendo pedido para falar não com a plenária e sim com a executiva do 1401
CMAS, que tem essas dúvidas da diretoria nova e de todos. (Falas concomitantes). No 1402
microfone, por gentileza, para ficar registrado em ata, que tem ata. Pessoal, olha só, nós 1403
estamos passando o nosso horário já. SRA. ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA SILVA 1404
(Conselho Municipal de Assistência Social): Só para esclarecer. Eu não estou dizendo 1405
que essa discussão será com a plenária, eu estou dizendo que o CMAS, qualquer 1406
aprovação de indicação de nomes passa pela plenária e não pela executiva. A executiva 1407
não delibera, quem delibera é a plenária. Nós teremos a nossa plenária na segunda-feira 1408
que vem, a gente pode daí indiciar. A executiva não delibera. (Manifestações da plenária 1409
fora do microfone). Ok. Mas mesmo que seja uma comissão que está sendo criada, 1410
André, é uma comissão que o CMAS vai participar, esta própria comissão precisa ser 1411
apresentada na plenária do CMAS e precisa ser aprovada, gente. A plenária é soberana. 1412
A plenária é soberana, gente, a executiva não vota. (Falas concomitantes). 1413
CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): Pessoal, olha só: 1414
enquanto membro desta coordenação a gente entendeu aqui, Conselheiro André, a tua 1415
intenção foi boa e a intenção dessa plenária foi boa, nós chamamos a executiva para vir 1416
discutir conosco enquanto conselheiros e a gente entende que a executiva quer 1417
burocratizar (palmas), porque essa comissão não tem que passar, essa comissão passa 1418
por aqui. Se vocês vão deliberar que a Dona Deloí fez o pedido pelo CMAS, aí vocês têm 1419
que fazer talvez uma extraordinária para tirar o representante do CMAS, os nossos 1420
representantes já estão aqui, apontados e indicados por este conselho. Eu não estou 1421
entendendo. Nós vamos ter que passar pelo aval do CMAS? Esta comissão vai ter que 1422
passar pelo aval do CMAS? (Manifestações da plenária). Não. Da forma como está sendo 1423
colocado, essa comissão quer conversar diretamente com o CMAS, com a executiva do 1424
CMAS. SRA. ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA SILVA (Conselho Municipal de 1425
Assistência Social): Gente, não. Nós não estamos dizendo... (Manifestações da plenária 1426
fora do microfone). CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 1427
Sirlei, por gentileza, garante a fala dela porque nós estamos extrapolando o horário aqui 1428
do espaço que nos é cedido. (Manifestações da plenária fora do microfone). André, deixa 1429
ela explicar aqui. De repente nós entendemos errado. SRA. ÂNGELA MARIA DE 1430
AGUIAR DA SILVA (Conselho Municipal de Assistência Social): Não, pessoal. O que 1431
eu estou querendo dizer é que quem delibera sobre qualquer questão é a plenária, a 1432
executiva não delibera. O que nós tiramos na plenária é que a executiva estaria 1433
chamando o COP para a gente fazer essa discussão. Nós podemos fazer essa 1434
discussão. Agora, para fazer parte de uma comissão a representação é aprovada no 1435
CMAS. É isto que a gente está falando. Se a Dona Maria Deloí, para vir aqui... 1436
(Manifestações da plenária fora do microfone). Diga. CONSELHEIRA LAURA ELISA 1437
MACHADO (Região Eixo Baltazar): Questão de ordem, André, é no microfone. Eu 1438
prefiro que fique registrado em ata, André. CONSELHEIRO ANDRÉ LUIZ DA SILVA 1439
SEIXAS (Região Restinga): Desculpa, mas a comissão é do COP e a executiva do 1440
CMAS, então desburocratiza, companheiro. É desburocratizar e tentar resolver. SRA. 1441
ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA SILVA (Conselho Municipal de Assistência Social): 1442
Tá bem. Desculpa, pessoal! A gente tem que ter tranquilidade. Gente, eu confesso para 1443
vocês que eu saio daqui bem preocupada, porque parece que a gente está em caminhos 1444
opostos, e a gente não está. Então, assim, o que o André trouxe agora é o seguinte: não 1445
é constituição, essa comissão que foi tirada vai a uma reunião da executiva para a gente 1446
fazer a discussão do OP, isso é diferente. CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO 1447
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(Região Eixo Baltazar): É isso. SRA. ÂNGELA MARIA DE AGUIAR DA SILVA 1448
(Conselho Municipal de Assistência Social): Se esta comissão for uma comissão que 1449
for ficar constituída porque é a tripartite, né... (Manifestações da plenária fora do 1450
microfone). Eu sei que não é. Mas se for, aí a gente precisa discutir na plenária. Agora, é 1451
óbvio que se essa comissão for pegar uma pauta na executiva, é óbvio que sim, como 1452
qualquer instituição, como qualquer entidade. (Manifestações da plenária fora do 1453
microfone). CONSELHEIRA LAURA ELISA MACHADO (Região Eixo Baltazar): 1454
Adaclides, a eleição é dia 29 conforme o regimento interno. Eu estou dizendo a eleição 1455
para tirar as tripartites, entendeu? Tá, pessoal, assim: temos aqui, então, o Pedro, o 1456
André, Patrícia, Dinamara, Denise da Nordeste, um membro da coordenação que depois 1457
vai ser escolhido junto com a coordenação e o Aquino. Mais alguém? (Falas 1458
concomitantes). Pessoal, por gentileza, nós estamos no processo de aprovação de uma 1459
comissão que vai até ao CMAS para conversar com a executiva com o CMAS. 1460
Concordam com esses nomes? E o Davi ficou, então, pedindo a liberação lá, como o 1461
secretário executivo desta comissão. Concordam? Aprovado, então, pela maioria dos 1462
conselheiros aqui presentes. (Manifestações da plenária fora do microfone). Não, já 1463
concluiu agora, meu amor. Concluímos agora a reunião do conselho, até porque nós já 1464
estamos com o tempo exíguo aqui. Eu agradeço a presença do CMAS e acho que essa 1465
pauta vai ter que se repetir mais vezes aqui nesse conselho. 1466
1467
1468
- Encerrados os trabalhos às 21h30min. 1469
1470
Taquígrafa: Patrícia Costa Ribeiro 1471
Registro nº 225257/2003 - FEPLAM 1472
TG Tachys Graphen – CNPJ 10.133.150/0001-07. 1473