revisão em técnicas restauradoras e adesividade 2012 1
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Revisão em técnicas restauradoras e adesividadeTRANSCRIPT
Prof. Guilherme Terra
Disciplina de Dentística Restauradora
O maior problema da Dentística Restauradora
era a falta de adesão dos materiais
restauradores às estruturas dentárias.
◦ Infiltração marginal
Terra, G.
Descoloração marginal
Fraturas marginais
Reincidência de cárie
Sensibilidade pós-operatória
Reações pulpares
Kidd EAM. Microleakage: a review. J. Dent. 1976;4(5):199-206.
Terra, G.
Introdução da técnica do condicionamento ácido do esmalte por Buonocore em 1955.
Novas perspectivas
Buonocore MG. A Simple Method of Increasing the Adhesion of Acrylic Filling Materials to to enamel surface. J Dent Res. 1955;34(6):849-53.
Terra, G.
Descalcificação seletiva, formando poros.
Formação dos Tags.
Aumento o embricamento mecânico.
Terra, G.
Esmalte e a dentina são tecidos mineralizados
e contêm os mesmos componentes
inorgânicos.
Porém apresentam diferenças morfológicas e
na composição orgânica, fundamentais no
processo de adesão.
Buonocore MG. A Simple Method of Increasing the Adhesion of Acrylic Filling Materials to to enamel
surface. J Dent Res. 1955;34(6):849-53.
Terra, G.
A dentina é um tecido histologicamente complexo, predominantemente tubular e com
presença de umidade.
Fatores que dificultam a adesão
Al-Ehaideb A, Mohammed H. Shear bond strength of “one 2. bottle” dentin adhesives. J Prosthet Dent.
2000;84(4):408-12.
Terra, G.
Com a evolução dos sistemas adesivos
Melhora na capacidade de adesão
Redução da microinfiltração marginal em dentina.
Terra, G.
Tecido mineralizado poroso de estrutura basicamente prismática.
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Terra, G.
Constituído de: ◦ Proteínas soluvéis, insolúveis e peptídeos em
quantidades aproximadamente iguais.
◦ O esmalte varia consideravelmente em espessura
nas diferentes regiões do dente e entre os diferentes tipos de dentes.
◦ É mais espesso nas cúspides e nas bordas incisais é mais delgado terminando na margem cervical.
Terra, G.
Apresenta-se sob a forma de cristais, que unidos originam os prismas de esmalte.
Iniciam-se na junção amelodentinária e dirigem-se para a superfície dental.
Apresentando uma variação de tamanho de 4 a 7 µm.
A porção mais externa do esmalte é constituído principalmente pela porção orgânica, com menor quantidade de prismas.
Terra, G.
Remove aproximadamente 10 µm da superfície.
Cria poros de 5 à 50 µm de profundidade.
Aumenta da área de superfície, o molhamento do esmalte e a tensão superficial.
O adesivo flue para os microporos, criando uma retenção micromecânica
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Terra, G.
Ácido fosfórico na concentração de 30 à 40%.
Outros agentes desmineralizantes tem sido
testado como: EDTA, ácido pirúvico(10%).
Fujitani M, Inokoshi S, Hosoda H. Effect of acid etching on the dental pulp in adhesive composite
restorations. Int Dent J. 1992;42(1):3-11.
Terra, G.
Estudos demonstram que o tempo de condicionamento
ácido de 15 segundos promove a mesma rugosidade que
no tempo de 60 segundos.
Estudos laboratoriais demonstram que a resistência ao
cisalhamento e a infiltração marginal são similares tanto
em 15 /60 segundos no tempo de condicionamento.
Fujitani M, Inokoshi S, Hosoda H. Effect of acid etching on the dental pulp in adhesive composite restorations. Int
Dent J. 1992;42(1):3-11.
Terra, G.
Os ácidos podem apresentar-se sob 2 formas:
Gel (mais utilizado).
Solução.
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Terra, G.
O tempo de lavagem de no mínimo 15
segundos.
Fujitani M, Inokoshi S, Hosoda H. Effect of acid etching on the dental pulp in adhesive composite
restorations. Int Dent J. 1992;42(1):3-11.
Terra, G.
A dentina apresenta um aspecto tubular.
Sua quantidade e diâmetro médios variam de acordo com a proximidade com o tecido pulpar.
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Terra, G.
Próximo à junção amelodentinária
10.000 túbulos mm2
O diâmetro próximo à junção amelodentinária gira em torno de 0,87 micrômetros.
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Dentina superficial
Terra, G.
Próximo à polpa
50.000 túbulos mm2
O diâmetro próximo à polpa gira em torno de 2,5 micrômetros.
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Dentina profunda
Terra, G.
A dentina peritubular envolve os túbulos e é caracterizada por seu alto conteúdo mineral.
A dentina intertubular se situa entre os túbulos dentinários, sendo menos mineralizada.
Dentina intertubular Dentina peritubular
Terra, G.
Primária
Secundária
Terciária ou reacionária
Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001.
Terra, G.
É a dentina original, normal e regular.
A maior parte é formada antes da erupção do dente.
Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001.
Terra, G.
É a dentina que se forma devido aos
estímulos de baixa intensidade.
Decorrente de função biológica normal
durante a vida clínica do dente.
Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001.
Terra, G.
Desenvolve-se quando existem irritações pulpares mais intensas.
Cárie, irritações mecânicas, térmicas, químicas, elétricas e outras.
Kuttler Y. Classification of dentine into primary, secondary and terciary. Oral Surg. 1959;12:996-1001.
Terra, G.
Microfragmentos ou microdetritos deixados sobre a dentina durante o preparo cavitário.
Formado sempre que superfície dentária é cortada ou desgastada com instrumentos rotatórios.
Conhecido também como lama dentinária.
PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.
Terra, G.
Sua remoção traz benefícios e prejuízos para as técnicas restauradoras.
Consiste em duas camadas:
◦ A camada externa superficial e amorfa, agregada sobre
superfície dentinária ◦ A interna, formada por micropartículas que penetram
por alguns micrômetros no interior do complexo tubular da dentina.
PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.
Terra, G.
Reduz o movimento dos fluídos dentinários em direção à polpa.
Previne a penetração bacteriana nos túbulos dentinários.
Constitui em um forrador cavitário que reduz a permeabilidade dentinária mais efetivo que qualquer selante cavitário.
PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.
Terra, G.
Interfere na adesão dos materiais adesivos.
Pode servir como depósito de bactérias ou de seus produtos (Controverso).
Pode permanecer utilizar materiais restauradores não adesivos.
PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.
Terra, G.
Deve ser removida com agentes de limpeza
cavitária.
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
PASHLEY DH. Smear layer: Physiological considerations . Oper Dent Supll. 1984;3:13-29.
Terra, G.
Devem possuir as seguintes características:
◦ Não ser tóxico.
◦ Limpar as paredes cavitárias, removendo os fragmentos orgânicos, acumulados durante a instrumentação do preparo.
◦ Eliminar possíveis microorganismos patogênicos no interior da cavidade.
◦ Facilitar a ação dos agentes protetores.
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em: http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Terra, G.
Foram utilizados vários tipos de ácidos, entre
eles o ácido poliacrílico, fosfórico , EDTA e
outros.
O mais utilizado hoje em dia é o ácido
fosfórico a 37% com Clorhexidina.
Mandarino F. Departamento de Odontologia Restauradora. Ribeirão Preto: Departamento de Odontologia Restauradora da
FOUSP; [atualizada em 2003 Jul 11; acesso em 2010 Apr 26]. Adesivos Odontológicos; [aprox 30 p]. Disponível em:
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm.
Terra, G.
Técnica mais aceita hoje em dia.
Indicada em cavidades que apresentam cerca de 1 mm de espessura – ou mais - de dentina remanescente.
Ácido Fosfórico 37% por 15 segundos.
Meryon SD, Tobias RS, Jakeman KJ. Smear removal agents: a quantitative study in vivo and in vitro. J Prosthet Dent. 1987 Feb;57(2):174-9.
Fusayama T. Factors and prevention of pulp irritation by adhesive composite resin restorations. Quintessence Int. 1987 Sep;18(9):633-41.
Terra, G.
Nakabayashi et al (1982) definiram a formação da camada híbrida, resultante da infiltração de monômeros resinosos entre as fibras colágenas expostas.
Ocorre devido à remoção total do smear layer e pela criação de microporos por um ácido.
NAKABAYASHI N, et al. The promotion of adhesion by the infiltration of monomers into tooth substrates. J
Biomed Mater Res. 1982:16(3):265-73.
Terra, G.
Proximidade com a polpa.
CIV quando existe pouco remanescente.
Hidróxido de Cálcio e CIV quando existe muito pouco remanescente.
Mondelli J. Proteção do complexo dentino-pulpar. São Paulo: Artes Médicas; 1998. P 316.
Terra, G.
O ácido fosfórico a 37%, pode causar danos às células odontoblásticas.
Porém esse dano é superado pela capacidade de recuperação de um tecido pulpar saudável.
Contudo, muitos dos componentes dos sistemas adesivos são tóxicos para as células pulpares. Brannstrom M, Nordervall KJ. Bacterial penetration, pulpal reaction and inner surface of concise enamel
bond. Composite fillings in etched and unetched cavities. J Dent Res. 1978;57(1):3-10.
Terra, G.
Primer
Bond
Terra, G.
Componente Hidrofílico ◦ Têm adicionado em sua composição um solvente.
Acetona ◦ Requer um menor tempo para evaporar. ◦ Requer um ambiente mais úmido.
Água ◦ Requer um maior tempo para evaporar. ◦ Requer um ambiente mais seco.
Álcool
◦ Intermediário entre a água e a acetona.
(Kanca, 1998; Jacobsen & Söderholm, 1998)
Terra, G.
Componente Hidrofóbico.
Resina sem carga, fluída.
É “Levado” pelo Primer ao interior dos túbulos.
Têm ligação química à R.C.
Terra, G.
2 Frascos
Frasco único
Autocondicionantes
Terra, G.
Frasco 1: Primer.
Frasco 2: Bond.
Técnica mais estudada e considerada a mais segura.
Adper™ Scotchbond.
Terra, G.
Ataque ácido com ácido fosfórico por 15 segundos.
Lavagem por no mínimo 15 segundos.
Secagem com “bolinhas de algodão”, papel absorvente ou leves jatos de ar. ◦ O esmalte deve ficar o mais seco possível. ◦ Já a dentina deve ficar seca, porém com certa umidade.
Aplicar o Primer e esperar evaporar.
Aplicação do Bond e fotopolimerização.
Terra, G.
Frasco único com Primer e Bond juntos.
Adper™ Singlebond, Prime & Bond 2.1, Excite, Magic Bond DE.
Terra, G.
Ataque ácido com ácido fosfórico por 15 segundos.
Lavagem por no mínimo 15 segundos.
Secagem com “bolinhas de algodão”, papel absorvente ou leves jatos de ar. ◦ O esmalte deve ficar o mais seco possível. ◦ Já a dentina deve ficar seca, porém com certa umidade.
Aplicar o sistema adesivo, esperar evaporar e fotopolimerizar.
Terra, G.
Elimina as etapas de condicionamento ácido,
lavagem e secagem.
Reduz o risco de sensibilidade pós-operatória.
Clearfil SE Bond, Adper SE Plus.
Clavijo VGR, Souza NC, Kabbach W, Rigolizzo DS, Andrade MF. Utilização do Sistema adesivo autocondicionante em
restauração direta de resina composta – Protocolo clínico. R Dental Press Estét. 2006;3(4):37-45.
Terra, G.
Condicionamento em esmalte insuficiente.
Alguns trabalhos sugerem uma adaptação na técnica recomendada pelos fabricantes.
Realização do condicionamento ácido do esmalte com ácido fosfórico a 37% previamente à aplicação do sistema adesivo autocondicionante.
Martins GC, Franco APGO, Godoy EP, Maluf DR, Gomes JC, Gomes OMM. Adesivos dentinários. RGO. 2008 out./dez;56(4):429-36.
Terra, G.
Lavagem por no mínimo 15 segundos.
Secagem com “bolinhas de algodão”, papel absorvente ou leves jatos de ar.
◦ Secar uniformemente.
◦ Não deve ter muita umidade.
Fotopolimerização.
Terra, G.
Desgaste de superfície
Contato proximal deficitário
Contorno anatômico complexo
Sensibilidade pós-operatória
Infiltração marginal
Técnica sensível
Durabilidade questionável
Análise clínica, estética e radiográfica;
Checar contatos oclusais cêntricos;
Acesso à lesão de cárie;
Remoção do tecido cariado;
Formas de conveniência ao Procedimento restaurador.
Controle de fluidos gengivais, sangue e saliva;
Afastamento dos tecidos moles;
Proteção para paciente e profissional;
Maior produtividade.
Limpeza da cavidade ◦ Pedra-pomes e água.
Proteção do complexo dentino-pulpar
◦ Cavidades rasas e médias.
Apenas sistema adesivo.
◦ Cavidades profundas
CIV e adesivo dentinário
◦ Cavidades muito profundas
Hidróxido de cálcio, CIV e adesivo dentinário
Conferem à cavidade o contorno correto da porção proximal da restauração;
Utilizada para não deixar excessos interproximais.
Diversos tipos no mercado: ◦ Matrizes tipo Boomerang – conjunto com porta matriz ◦ Matrizes individuais pré-contornadas Pallodent – Dentsply Unimatrix – TDV Composi Tigth – GDS Garrison
Ácido fosfórico 32-37%, por 15seg;
Lavar abundantemente;
Secar suavemente; ◦ Bolinhas de algodão.
◦ Leves jatos de ar.
◦ Papel absorvente.
Aplicação do adesivo e fotopolimerização.
Resinas híbridas e micro-híbridas.
Compactáveis.
Nanopartículas.
A única não indicada para posteriores são as resinas microparticuladas.
Seleção da cor.
Isolamento da campo operatório.
Preparo cavitário.
Limpeza da cavidade.
Terra, G.
Proteção do complexo dentino-pulpar.
Aplicação de ácido fosfórico 37% por 15 seg.
Lavagem e secagem.
Aplicação do sistema adesivo e fotopolimerização.
Terra, G.
Aplicação do sistema de matriz e cunha, se necessário.
Confecção da face proximal, se necessário.
Técnicas incrementais, respeitando o fator de configuração cavitária – Fator C.
Terra, G.
Inicial
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Inicial
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Técnica para confecção de faces proximais.
INDICAÇÕES DAS RESINAS COMPOSTAS
DENTES ANTERIORES DENTES POSTERIORES
MACROPARTÍCULADAS X
MICROPARTÍCULADAS X
HIBRIDAS X
MICROHÍBRIDAS X X
NANOHÍBRIDAS X X
NANOMÉTRICAS X X
Se refere ao comportamento de um corpo frente a incidência da luz.
Sem a luz não existem cores, sendo ela a fonte de todas as cores.
(ISAAC NEWTON apud HEGENBARTH, 1992)
As cores são classificadas com base em três dimensões.
◦ Matiz.
◦ Croma.
◦ Valor.
Terra, G.
Antigamente se utilizava uma disposição de escala, a qual era baseada nas iniciais das palavras em inglês.
U ( U n i v e r s a l );
Y ( Ye l l o w );
B ( B r o w n );
G ( G r a y ).
◦ A tendência foi a de não mais se utilizar esta forma de
classificação. Resultava em menos possibilidades estéticas.
Distingue uma família de cor de outra.
Vermelho de amarelo ou verde de azul, por exemplo.
Matiz é a primeira idéia, ou a mais genérica, ao se escolher uma cor qualquer.
A B C D
Terra, G.
ESCALA VITA ◦ Matiz A Corresponde ao amarelo–amarronzado Representa a maioria dos casos
◦ Matiz B Corresponde ao amarelo com um pouco de marrom
◦ Matiz C Corresponde ao cinza com pequena quantidade de marrom
◦ Matiz D Corresponde ao rosa avermelhado com um pouco de
marrom.
Característica que descreve a saturação ou intensidade de um determinado matiz.
Simplificando, seria o quão forte ou fraca é uma determinada cor.
Identificado em pela numeração gradual da escala VITA.
Na escala de cores Vita Classical, o croma é o número que segue a letra do
matiz.
Terra, G.
Nos dentes naturais o croma é uma característica relacionada essencialmente à dentina.
O esmalte age como um filtro, atenuando a percepção da cor dentinária.
O croma aumenta de forma progressiva à medida em que a espessura de esmalte diminui.
Terra, G.
Representa a luminosidade da cor.
É a qualidade pela qual distinguimos uma cor clara de uma cor escura.
O valor está relacionado à quantidade de pigmento branco existente. ◦ Se refere à quantidade de opacidade e/ou translucidez.
Quanto mais branco o objeto, maior será o valor, pois uma maior quantidade de luz será refletida.
Não está discriminado na escala Vita. ◦ Nos obriga a conhecer o comportamento dinâmico de cada marca e
tipo de resina.
Terra, G.
Translucidez
Opacidade
Fluorescência
Opalescência
Terra, G.
Translucidez e Opacidade ◦ Efeito que mede a quantidade de luz que passa
pelo objeto.
Terra, G.
Fluorescência: ◦ Capacidade de uma superfície emitir luz quando exposta
a radiações do tipo raios ultravioleta (UV), raios catódicos ou raiosX.
◦ As radiações absorvidas (invisíveis ao olho Humano) transformam-se em luz visível.
Terra, G.
◦ Característica natural da dentina.
◦ Sob luz de baixo comprimento de onda, o dente reflete cor azul-claro ou branco intenso.
Opalescência: ◦ Característica específica do Esmalte.
◦ Sob luz de alto comprimento de onda o esmalte reflete luz cinza azulado.
Terra, G.
Profilaxia;
Escala seca;
Dentes úmidos;
Não isolar dentes;
Luz ◦ Sem luz do refletor.
◦ Ideal – luz natural.
MATIZ
SATURAÇÃO
LUMINOSIDADE
ESCALA VITA ◦ MATIZ A, B, C e D.
◦ SATURAÇÃO 1 – 2 – 3 - 3,5 – 4
◦ LUMINOSIDADE CLAROS-B1, A1, B2, D2, A2
MÉDIOS-C1, C2, D4, A3, D3
ESCUROS-B3, A3.5, B4, C3, A4, C4
Espectrofômetro digital. ◦ Vita Easyshade
Cavidades menores que os dentes posteriores.
Fator C mais favorável.
◦ Maior influência dos iluminantes.
◦ Maior exigência estética.
Terra, G.
Aumento da área de esmalte no ângulo cavo-superficial.
Proporciona uma melhor estética.
A extensão deve ser de cerca de 0,5mm do limite de esmalte sadio.
Apenas na vestibular.
Terra, G.
Profilaxia.
Seleção da cor.
Isolamento da campo operatório.
Remoção da cárie e preparo cavitário.
Limpeza da cavidade.
Terra, G.
Proteção do complexo dentino-pulpar.
Aplicação de ácido fosfórico 37% por 15 seg.
Lavagem e secagem.
Aplicação do sistema de matriz ou fita de teflon.
Aplicação do sistema adesivo e fotopolimerização.
Terra, G.
Confecção da porção palatina com resina composta. ◦ Em restaurações do tipo classe III a sequencia de
confecção da restauração pode ser invertida.
Confecção dos lóbulos de desenvolvimento.
Confecção da porção vestibular.
Acabamento e polimento. ◦ Idealmente após 48 horas.
Terra, G.
Preferencialmente antes do início do procedimento.
Sempre há o risco de exposição pulpar acidental.
Ácido fosfórico 37 %
Cavidade preparada e isolada
Sistema adesivo
Tipos de lesão
Erosão
Abrasão Abfração
Abrasão
Perda de estrutura causada por um processo mecânico repetitivo
Erosão
Processo de descalcificação e dissolução por substância química
Abfração
Micro fratura da estrutura dentária, causado pela deflexão do elemento dentário
Fatores a considerar
◦ Presença de esclerose dentinária Adesão comprometida
◦ Qual material restaurador utilizar? Amálgama, R.C. ou CIV
◦ Ausência de esmalte cervical Adesão comprometida
◦ Causa da lesão Se não removido o fator causador a lesão irá voltar
Restaurar ou acompanhar???
PRIMER
BOND
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Ácido
fosfórico 37%
Terra, G.
Aplicar duas camadas de adesivo.
Não fotopolimerizar entre as camadas.
Leves jatos de ar entre as camadas.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Terra, G.
Convencional
Step
Ramp
Pulso tardio
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem
Clínica. Rev Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
Intensidade constante.
Potência máxima do aparelho.
20 a 40 segundos.
Não estende a fase Pré-gel.
Gera um maior Stress na interface adesiva.
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem Clínica. Rev Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
A resina é fotopolimerizada inicialmente em uma potência mais baixa, e subitamente emprega-se a potência máxima do aparelho.
Tempos pré definidos pelo aparelho.
Estende a fase Pré-gel.
Gera um menor Stress na interface adesiva.
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem Clínica. Rev Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
A luz é aplicada em baixa intensidade e, gradativamente a intensidade é aumentada, chegando a uma alta intensidade por mais um tempo específico.
Tempos pré definidos pelo aparelho.
Estende a fase Pré-gel.
Gera um menor Stress na interface adesiva.
Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem Clínica. Rev Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
Cada incremento é fotopolimerizado por 5 segundos em baixa potência.
Banho de luz ao fim da restauração de 1 minuto por face, em potência máxima.
Técnica que gera o menor stress de contração de polimerização e melhor adaptação marginal.
Técnica que têm sido mais indicada pela literatura. Pacheco JFM, Sensi LG, Hirata R. Contração e Fotopolimerização das Resinas Compostas: Abordagem Clínica. Rev
Soc Bras Odontol Estét. 2002;3:13-9.
Terra, G.
Intuito de promover lisura e diminuir a rugosidade superficial. ◦ Diminui o acúmulo de placa.
◦ Diminui a possibilidade de micro infiltração
marginal.
◦ Melhora o contorno.
◦ Melhora o brilho e a estética final.
Devem ser realizados após o término completo da restauração. ◦ Idealmente após 48 horas.
A necessidade do acabamento está ligada a qualidade doa escultura e do contorno da restauração. ◦ Deverá ser realizado caso haja qualquer excesso.
Na sessão da restauração realizar apenas o acabamento mais grosseiro que possa interferir na função.
Podem ser realizados com a utilização de pontas multilaminadas e/ou pontas diamantadas F e FF. ◦ Alta rotação com irrigação abundante.
Podem ser utilizadas também pontas de silicone (as mais abrasivas) - (Kit Viking – KG Sorensen / Enhance - Dentsply). ◦ Baixa rotação com a superfície umedecida.
Para as proximais o acabamento pode ser feito com lixas abrasivas com centro neutro.
Pontas diamantadas F e FF
Tiras de lixa
Pontas Mutilaminadas
Pontas de silicone
Pontas de Silicone (As menos abrasivas). ◦ Baixa rotação com a superfície umedecida.
Escova de Robinson + pasta de polimento diamantada.
Discos de feltro. ◦ Com pasta de pasta de polimento diamantada ou
sem pasta.
Pontas de silicone
Escova de Robinson
Discos de feltro
Pontas diamantadas F e FF
Pontas multilaminadas
Borrachas abrasivas
Discos e lixas
Discos de feltro
Escovas de robinson
Pastas de polimento
Prof. Ms. Guilherme Teixeira Coelho Terra Mestre em Odontologia – Universidade Ibirapuera
Especialista em Implantodontia e Dentística [email protected]