revisão prova.pptx

25
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA I Revisão para prova Profª. Katiani Zape

Upload: george-rocha

Post on 20-Oct-2015

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAO PBLICA I

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAO PBLICA I Reviso para provaProf. Katiani ZapeOs princpios so de observncia obrigatria, sendo mais grave transgredi-los que a uma norma, pois implica em ofensa a todo sistema de comandos.

Princpios Constitucionais, expressos ou explcitos: Art. 37 CF: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficincia.

Princpios Implcitos esto dispostos em diversos dispositivos constitucionais, porm sem meno expressa.

PRINCPIOSA) Principio da Legalidade: especifico do Estado de Direito. fruto da submisso do Estado lei. Segundo esse principio a ADMINISTRAO PBLICA s pode fazer o que a lei permite. completa submisso lei.

B) Princpio da Impessoalidade: esse princpio deve ser observado em relao aos administrados como a prpria administrao.

Com relao aos administrados significa que a administrao no pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que sempre o interesse pblico que tem que nortear o seu comportamento.

Com relao administrao significa que os atos e provimentos administrativos so imputveis ao rgo ou entidade administrativa da ADMINISTRAO PBLICA e no ao funcionrio que os prtica.

PRINCPIOS CONSTITUCIONAIS C) Principio da Moralidade Administrativa - De acordo com ele, a Administrao e seus agentes tm de atuar na conformidade de princpios ticos. Viol-los implicar violao ao prprio direito, configurando ilicitude que assujeita a conduta viciada a invalidao.

D) Principio da Publicidade dever administrativo manter plena transparncia em seus comportamentos. Exige ampla divulgao dos atos praticados pela ADMINISTRAO PBLICA, ressalvada as hipteses de sigilo prevista em lei, segundo art. 5, XXXIII, s se admite sigilo quanto imprencindvel segurana da Sociedade e do Estado.

E) Principio Eficincia As atribuies do agente pblico devem ser desempenhadas de forma a obter resultados positivos para o servio pblico e satisfatrio atendimento das necessidadaes da comunidade e de seus membros.

PRINCPIOS CONSTITUCIONAISSupremacia do interesse pblicoPrincipio Presuno de Legitimidade ou VeracidadePrincipio da Especialidade Principio do Controle ou tutela Principio da Autotutela Principio da hierarquia Principio da Continuidade do servio pblico Principio da Razoabilidade e Proporcionalidade Principio Motivao Principio da Segurana jurdicaPRINCPIOS INFRACONSTITUCIONAIS O princpio da legalidade apresenta justificveis restries:Medidas provisrias;Estado dedefesa;Estado de stio.Restries ao Princpio da LegalidadePoderes administrativos o conjunto de prerrogativas que tem administrao pblica para alcanar os fins almejados pelo Estado. No uma faculdade da administrao, mas um poder-dever, uma vez que so irrenunciveis.

S podem ser exercidas nos limites da lei. Caso ultrapassem temos a arbitrariedade.

PODERES ADMINISTRATIVOSOs Poderes discricionrio e vinculado no existem como poderes autnomos. So atributos de outros poderes ou competncias da Administrao.

Os poderes administrativos so: normativo disciplinar hierrquico e poder de polcia.

PODERES ADMINISTRATIVOS o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da Unio, dos Estados e dos Municpios (Presidente, Governadores e Prefeitos), de editar normas complementares lei, para sua fiel execuo.

No pode inovar na ordem jurdica, criando direitos, obrigaes, proibies, medidas punitivas.

No direito brasileiro, somente existe o regulamento executivo. No h regulamento autonomo, a menos que ele trate da organizao e funcionamento da administrao federal, sem implicar aumento de despesa nem criao ou extino de rgos pblicos

Poder Regulamentar ou Normativo o poder de fiscalizar as atividades exercidas por seus servidores e demais pessoas a ela ligadas, exigindo-lhes uma conduta adequada aos preceitos legais.

No abrange sanes impostas a particulares no sujeitos disciplina interna da administrao.

Tem relao com a hierarquia.Poder DisciplinarPoder hierrquico o de que dispe o Poder Executivo para distribuir e escalonar as funes de seus rgos, ordenar, avocar ( a transferncia de atribuies de um rgo a outro no aparelho administrativo) e rever a atuao de seus agentes, estabelecendo a relao de subordinao entre os servidores do seu quadro de pessoal.

Este poder permite ao superior a prerrogativa de ordenar, fiscalizar, rever, delegar e avocar as tarefas de seus subordinados. Essa subordinao de carter interno.

Poder HierrquicoDestina-se assegurar o bem estar geral, impedindo, atravs de ordens, proibies e apreenses, o exerccio anti-social dos direitos individuais, o uso abusivo da propriedade, ou a prtica de atividades prejudiciais coletividade. No tem relao com os servidores, mas com a comunidade.

Definio art. 78 CTN.

Pode ter o carter repressivo ou preventivo.Poder de PolciaA Administrao Pblica se organiza para prestar os servios e demais atividades de que titular seja direta (Unio, Estados, Municpios, ministrios) ou indiretamente (autarquias, fundaes pblicas, sociedades de economia mista e empresas pblicas).

ORGANIZAO DA ADMINISTRAO PBLICA

Os servios pblicos podem ser prestados ou executados de dois modos:

Execuo Centralizada na execuo centralizada o ente poltico titular de determinada atividade administrativa executa diretamente a mesma, por meio de seus rgos e agentes. Na execuo centralizada o Estado atua diretamente por meio dos seus rgos.

H apenas uma pessoa jurdica envolvida.

No mbito da centralizao o Estado distribui a prestao de servios entre os seus rgos e agentes, fenmeno esse conhecido como desconcentrao.

Organizao da Administrao PblicaExecuo Descentralizada Na descentralizao o Estado atua indiretamente, pois o faz atravs de outras pessoas.

A descentralizao pressupe pessoas jurdicas diversas; aquela que originariamente tem ou teria titulao sobre certa atividade e a outra ou outras s quais foram atribudo o desempenho das atividades em causa.

A descentralizao - a transferncia da execuo da atividade para outros entes administrativos pode ocorrer para entes criados pelo prprio Poder Pblico (autarquias, fundaes pblicas, empresas pblicas, sociedades de economia mista, conscios pblicos) ou oriundos da iniciativa privada (concessionrias, permissionrias, parceiros pblico-privados etc).

Na descentralizao no h vnculo hierrquico entre a Administrao Central e a pessoa estatal descentralizada, h entre elas a tutela.Organizao da Administrao PblicaDescentralizao Geogrfica a que se verifica quando uma entidade local, geograficamente delimitada dotada de personalidade jurdica prpria.

Descentralizao por Colaborao quando por meio de contrato ou ato administrativo unilateral se transfere a execuo de determinado servio pblico a pessoa jurdica pr-existente, sem repassar a titularidade do servio pblico. Ex.:. Concessionrias

Descentralizao por servio ou funcional A administrao pblica direta cria uma pessoa jurdica de direito pblico ou privado e a ela atribui titularidade e a execuo de determinado servio pblico. H o repasse da titularidade do servio pblico. Ex.: Autarquias.

A Descentralizao pode ser:A autarquia a pessoa jurdica de direito pblico, criada por lei, com capacidade de autoadministrao para o desempenho de servio pblico descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei. (Maria Sylvia Di Pietro).

AutarquiasCriadas por lei (art. 37, XIX CF.), independem de registro; personalidade jurdica pblica (apresenta as caracteristicas da administrao pblica direta); capacidade de autoadministrao; especializao dos fins ou atividades; sujeio a controle ou tutela, no so subordinadas.

AutarquiasPerante os particulares aparece como se fosse a prpria administrao pblica, ou seja, com todas a prerrogativas e resties que informam o regime jurdico administrativo.

Perante a terceiros as autarquias so responsveis pelos prprios comportamentos. A responsabilidade do Estado em relao a eles apenas subsidiria.

Qualquer dos entres da federao Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios podem criar autarquias prprias.

O administrador da autarquia no eleito pelo povo mas sim escolhido por uma autoridade da administrao direta.

Exemplos: INSS, INCRA, IBAMA, Banco Central do BRASIL, DETRAN, UFBA .

AutarquiasTem como objetivo o controle de pessoas privadas incumbidas da prestao de servios pblicos, em regra sob a forma de concesso, permisso e interveno estatal no domnio economico.

Foram atribudos para as agncias os poderes de regular servios, definir os valores das tarifas e a sua reviso, controlar a execuo dos servios, impor sanoes, intervir, proceder a resciso dos contratoss de delegao, examinar as reclamaes dos usurios dos serivos delegados, entre outras prerogativas.

So visualizadas como autarquias especiais uma vez que possuem maior estabilidade e independncia em relao ao ente que as criou.

Seus dirigentes se submetem a investidura especial, so nomeados pelo Chefe do Executivo, e exercem mandatos fixos, somente podendo perde-los em caso de renncia, de condenao judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar, alm de outras hipteses fixadas na Lei instituidora.

Agncias ReguladorasO contedo do regime especial no uniforme, pois cada agncia reguladora poder seguir regras prprias especficas conforme estipulado na respectiva lei que a instituiu.

Exemplos Agncias Reguladoras: ANEEL, ANATEL, ANP, ANVISA, ANAC, ANA, etc.Agncias ReguladorasTais entidades so consideradas autarquias porque, obrigatoriamente, so criadas por lei. Possuem natureza jurdica de direito pblico, sendo classificados como autarquias corporativas ou autarquias sui generis, posto que no se constituem em autarquias federais tpicas, por possurem caractersticas prprias.

Exemplos: OAB, CRM, CRA, CREMEB, etc.

Conselhos Profissionais

a qualificao dada autarquia ou fundao que celebre contrato de gesto com rgo da Administrao Direta a que se acha vinculdada, para a melhoria da eficincia e reduo de custo.

Trata-se de entidade j existente: fundao ou autarquia que recebe um status, um ttulo jurdico

Agncias Executivas Requisitos para o recebimento da qualificao:

Ter um plano estratgico de reestruturaao e de desenvolvimento institucional em andamento;

Ter celebrado contrato de gesto com o respectivo Ministrio supervisor.

As agencias executivas so dispensadas de licitao para os contratos cujo os valores correspondem ao dobro do limite estipulado para a dispensa de licitao das autarquias e fundaes que no so agncias executivas.

Agncias ExecutivasDESQUALIFICAO: A desqualificao da agencia executiva nao extingue a autarquia ou a fundao.

ESTADOS E MUNICIPIOS: Os Estados e municipios podero tambm instituir agncias executivas, no mbito de suas respectivas competncias.

Exemplos de agencias executivas: INMETRO instituto nacional de metrologia, normalizao e qualidade industrial; ADENE agencia de desenvolvimento do nordeste, ADA agencia de desenvolvimento da amaznia. Agncia Executiva de Gesto das guas do Estado da Paraba - AESA

Agncia Executiva