anseTERCEIRA IDADE - DIVULGAÇÃO - INFORMAÇÃO

Abrigo Nossa Senhora da Esperança

Novas Instalaçõesda ANSE na Maia

Revista Bimestral #11MAR/ABR 2015

Sílvio Carvalho de OliveiraPresidente

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DIRETOR Sílvio OliveiraEDITOR António TeixeiraDESIGN ANSE 2015FOTOGRAFIA DA CAPA José RochaIMPRESSÃO Costa Carregal Artes Gráficas, Lda.

PROPRIEDADEAbrigo Nossa Senhora da EsperançaRua Manuel Vieira Neves da Cruz, 1964475-037 Milheirós - MaiaTel. 22 207 37 90Fax. 22 207 37 99geral@anse.com.ptwww.anse.com.pt

TIRAGEM 50 ExemplaresPERIODICIDADE BimestralDISTRIBUIÇÃO Por correio personalizadoPREÇO GrátisEDIÇÃO Nº 11

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sumário e editorial | 03

1 – Concretizando um velho sonho da nossa Instituição, aproxima-se a passos largos a data de abertura ao público do novo Lar da Maia.

Juntamos esforços e lutando pelo objectivo a que a Direcção se propôs chegar, finalmente é possível mostrar a obra que um dia nos propusemos fazer. Já temos na nossa mão a li-cença de funcionamento para a sua abertura e, neste mo-mento procedemos a pequenas correcções que, habitual-mente, surgem sempre nas construções novas apesar de todos os cuidados.

Quando há quatro ou cinco anos afirmávamos que o Abrigo Nossa Senhora da Esperança deixaria de ser uma peque-na e honrada IPSS gerindo um espaço arrendado com 25 funcionários, e acolhendo 35 utentes, passaria com mérito próprio a ser uma unidade social com um valor acrescido de propriedade a rondar os três milhões de euros, talvez alguns não entendessem essa nossa mensagem. Por isso des-disseram e até foram ficando pelo caminho!

A nossa obra está aí, à vista de todos, o que nos permite uma certa vaidadezinha!

2 – Como que juntando-se à concretização do nosso ob-jectivo social, a Revista da Instituição vai, paulatinamente saindo dentro da linha de orientação a que nos propusemos seguir: mostrar ao público que a pode ler e em especial dizer às nossas utentes e suas famílias, como somos e o que que-remos ser. É um meio fácil e barato para comunicarmos entre nós.

O que se pede da outra parte é uma ajuda franca e altruísta: colabore na nossa Revista mostrando-se a todos nós.

Escreva sobre aquilo que quiser, alertando e defendendo causas.

Nós não somos iguais, mas juntando-nos, somos mais!

04 BREVES 06 TEMA DE CAPA 11 EVENTOS 13 LIVROS 14 INSTITUIÇÃO

CANTAR AS JANEIRASComo manda a tradição, no dia 12 de Janeiro recebemos a visita dos alunos da escola da Fontinha, que cantando as Janeiras vieram anunciar o nascimento de Jesus, desejando um feliz Ano Novo. Estas interacções com a sociedade civil são fundamentais para uma Instituição como a nossa, que cuida de um elevado número de utentes dependentes.

TOMADA DE POSSENo dia 14 do passado mês de Janeiro, teve lugar na sede da ANSE a tomada de posse dos membros dos novos órgãos sociais, elei-tos em 15 de Novembro de 2014.Desejamos a todos, as maiores felicidades e sucesso na condução dos destinos da nossa Instituição no próximo quadriénio.

TRANSFERÊNCIA DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS PARA A MAIANo início de Fevereiro, a nossa Instituição ini-ciou uma nova etapa da sua história, com a abertura das novas instalações da Maia.Neste âmbito, e tal como previsto, os Serviços Administrativos e Financeiros foram transferi-dos para o novo edifício da Maia.No entanto, mantêm-se os mesmos con-tactos (telefone 222 073 790, email geral@anse.com.pt) e a total disponibilidade dos nossos colaboradores para esclarecer qualquer dúvida.Os recibos e demais documentação rela-cionada com os utentes do Porto, poderão ser levantados no Gabinete Social da ANSE Porto.

CARNAVALA festa de Carnaval deste ano contou mais uma vez com a participação dos associados, membros de órgãos sociais, colaboradores, estagiárias, utentes e familiares. A boa dis-posição imperou numa festa organizada e animada pela nossa equipa de geriatria. De realçar ainda a participação de algumas cri-anças da escola das Florinhas, que mais uma vez marcaram presença.

04 | breves

ANSE MAIAO Instituto da Segurança Social emitiu, no dia 19 de Fevereiro de 2015 a Licença de Fun-cionamento nº 05/2015, para o nosso edifí-cio da Maia. Estão assim finalmente reunidas todas as condições de ordem legal e opera-cional para iniciarmos a actividade da nossa resposta social de Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, na Maia.No mês de Março iremos começar a receber os primeiros utentes.

breves | 05

COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃOA ANSE irá iniciar a sua actividade na Residência Sénior da Maia no próximo mês de Março. Paralelamente, será realizada uma campanha de promoção concertada, dando a conhecer ao público a nossa Residência Sé-nior e os serviços prestados aos utentes.

PRIMEIRA REUNIÃO DADIREÇÃO NA ANSE MAIAA primeira reunião da Direcção nas insta-lações da ANSE Maia realizou-se no dia 27 de Fevereiro. Registamos aqui o momento para a posteridade.

ASSEMBLEIA GERALA próxima Assembleia Geral da Instituição re-alizar-se-á no próximo dia 21 de Março, pelas 14h00, na “atmosfera m”, na Rua Júlio Dinis, Porto, como vem sendo hábito. Dos vários pontos da ordem de trabalhos, destacamos a apresentação do relatório de actividades, balanço e contas de 2014, assim como a proposta de alteração dos estatutos, decor-rente do DL-172-A/2014.Desde já apelamos à comparência de todos os associados.

AJUDE-NOS E DIVULGUE!Aproximando-se as datas de entrega das de-clarações de IRS vimos mais uma vez apelar à ajuda de todos, através da consignação de 0,5% do IRS e 15% do IVA suportado.

Para tal, basta preencher o anexo H da de-claração do IRS, colocando o nosso nº. de contribuinte 500 868 557 e as validações (X) nos locais indicados no exemplo abaixo.

Sem qualquer custo está a colaborar numa causa nobre.

06 | tema de capa

RESIDÊNCIA SÉNIOR ANSECRIAMOS BEM-ESTAR

O distrito do Porto passou a dispor, desde o início de Março, de uma nova Residência Sé-nior, que acreditamos ser em breve um equi-pamento de referência, não só na região como no país. A ANSE alarga assim a sua resposta social para pessoas idosas, associando mais de 50 anos de experiência no cuidado de idosos, a um edifício concebido para potenciar um envelhecimento bem-sucedido, oferecen-do um conjunto de serviços diversificados que proporcionem a melhoria da qualidade de vida dos seus utentes.

A nova Residência Sénior localiza-se na freguesia de Milheirós, Maia, numa zona de fácil acesso, distando apenas 15 minutos do centro do Porto, e beneficiando da facilidade de estacionamento público, junto á entrada do edifício.

Este novo equipamento encontra-se rodeado por um jardim com árvores, arbustos, cantei-ros, relvados e caminhos pedonais, ao longo dos quais podemos encontrar um espelho de água, uma pérgola e vários equipamentos de ginástica para a 3ª idade. O jardim, tal como o edifício, é totalmente acessível a pessoas com mobilidade condicionada. O perímetro do terreno é vedado e controlado através de sistema de CCTV.

A solução arquitectónica adoptada, prevê uma estrutura funcional muito clara e prática, a qual, sem colocar em causa a privacidade dos seus utentes (que pelas suas características físicas e/ou sociais são especialmente vulneráveis), pretende contribuir essencialmente como ele-mento propiciador de um ambiente de convívio e de participação, gerador de bem-estar social e de uma vivência familiar saudável.Com uma capacidade de acolhimento para 57 pessoas, a Residência Sénior dispõe de 19 suites individuais e 19 suites duplas, distribuí-das por duas alas, e totalmente equipadas com mobiliário geriátrico, camas articuladas, colchões anti-escaras, aquecimento central, sistema de chamada e pavimento anti-derra-pante.Por outro lado, é proporcionado um conjunto de serviços que vão de encontro às principais necessidades dos utentes, permitindo que estes se identifiquem com o seu espaço e se sintam em casa, promovendo a integração dos familiares na dinâmica institucional, contribuin-do para a estabilização e retardamento do pro-cesso de envelhecimento.

tema de capa | 07

Os serviços disponibilizados têm como princi-pal objectivo contribuir para a estabilização e retardamento do processo de envelhecimen-to. Para esse efeito, a ANSE disponibiliza os seguintes serviços:

Acompanhamento Permanente - Assistên-cia 24 horas, por pessoal técnico especializa-do. Todas as suites possuem um sistema de chamada, para o auxílio ser prestado de forma imediata.

Alimentação - Adequadas às necessidades nutricionais e garantindo o cumprimento das prescrições médicas, todas as refeições são preparadas e confeccionadas por uma em-presa especializada e certificada, cumprindo todos os requisitos do sistema HACCP.

“A TODOS OS UTENTES SÃO PRESTADOS CUIDADOS DIÁRI-OS PERSONALIZADOS (...)”

Cuidados de Higiene e Conforto Pessoal - A todos os utentes são prestados cuidados diários personalizados, tendo em conta a sua capacidade funcional.Tratamento de Roupa - Serviço diário de la-vandaria e engomadoria, para o vestuário de uso pessoal e roupa de cama e banho.

Limpeza do Alojamento e das Instalações - Limpeza diária e em permanência de for-ma a manter todos os espaços higienizados, agradáveis e harmoniosos.

Serviço Social - Prestado por um técnico de serviço social quando solicitado pelos utentes ou sempre que necessário. Acolhimento e inte-gração de todos os utentes; acompanhamento do utente na requisição de apoios pecuniários à Segurança Social, nomeadamente apoiando o processo de preenchimento de documen-tos; verificação permanente da satisfação das necessidades dos utentes e da prestação de todos os cuidados necessários; atendimento individualizado ao utente e à família ou ao seu representante legal; fomentar a participação dos clientes no seu novo quotidiano, tendo em conta as suas capacidades físicas e cogniti-vas; promover a criação de um novo projeto de vida, etc.

Serviço de Clínica Geral – Assegurado por profissional médico de clínica geral, duas a três vezes por semana.

Serviço de Psiquiatria – Assegurado por profissional médico especializado em geronto-psiquiatria, uma a duas vezes por semana.

Assistência Medicamentosa - Gestão do re-ceituário e administração da medicação.

Assistência Farmacêutica - Aquisição de medica-mentos conforme receituário prescrito, aquisição de cuecas descartáveis, fraldas, entre outros produtos similares e de uso pessoal.

Serviço de Enfermagem – Assegurado por profissionais de enfermagem, todos os dias do ano. Promoção da saúde/prevenção da doença; promoção de hábitos de vida saudáveis; incen-tivo à autonomia nas actividades da vida diária; observação do estado geral de todos os utentes; avaliação e registos de tensão arterial, frequência cardíaca e glicémia capilar; preparação de medi-camentos; administração de injetáveis; realização de pensos.

Serviço de Fisioterapia – Serviço prestado por uma empresa externa, de acordo com as normas de isenção atribuídas pelo SNS ou outros subsis-temas. Pode também ser prestado na instituição a título privado.

Serviço de Animação, Lazer e Cultura - Ativi-dades de animação socioculturais adequadas à faixa etária de cada utente, numa etapa da vida em que saborear o tempo se torna imprescind-ível. Dinamização dos tempos de lazer de forma adequada e eficaz procurando ir de encontro aos gostos e preferências do idoso. As actividades são desenvolvidas na sala de convívio/actividades ou no jardim exterior.

Serviço de Segurança – O edifício está equipado com sistema de segurança contra incêndios (SCI), sistema de detecção de intrusão (SDI) e sistema de vídeo vigilância (CCTV). O controlo destes sis-temas e os serviços de segurança serão assegura-dos por empresa de referência no mercado.

Wi-Fi - Acesso gratuito a rede wi-fi, para utentes e visitantes.

Por último, a pedido do utente ou do seu familiar, poderá sempre ser providenciado algum serviço que não esteja contemplado, mas que seja impor-tante para o seu bem-estar físico e psíquico. ANSE

08 | tema de capa

Em paralelo, o novo Presidente da Direcção encetou também um profundo processo de reestruturação da Organização, do qual resul-tou uma melhoria substancial dos serviços e cuidados prestados aos utentes e, em conse-quência, a sustentabilidade da Instituição.

Consciente do importante papel social desem-penhado pela ANSE, bem como da crescente procura na área de apoio sénior, o mesmo Presidente da Direcção desafiou vários Au-tarcas dos Municípios da Área Metropolitana do Porto, com o objectivo de ser estabelecida uma parceria para a construção de um novo Lar de Idosos, aumentado assim a resposta social da ANSE.

Contudo, e sem que nunca tivesse baixado os braços, tal tarefa não se revelou fácil.

Decorria o ano 2004 e apenas a Câmara Mu-nicipal da Maia, na pessoa do seu Presidente, se dignou responder ao desafio lançado e, após diversas reuniões entre os responsáveis de ambas as partes, foi decidido pela Autar-quia ceder à ANSE o direito de superfície, por um prazo de 30 anos, de um terreno municipal destinado à instalação de novos equipamen-tos sociais.

”INICIOU-SE AQUI UMA LONGA ETAPA, QUE SÓ FOI POSSÍVEL CONCLUIR FACE À FÉ INABA-LÁVEL E À PERSISTÊNCIA ES-TOICA DO PRESIDENTE (...)”

Iniciou-se aqui uma longa etapa, que só foi possível concluir face à fé inabalável e à per-sistência estoica do Presidente da Direcção de então (e que ainda se mantém) no projecto do novo Lar de Idosos na Maia.

Após a aprovação, por duas vezes, da can-didatura do projecto ao abrigo do Programa PARES (ficando sem efeito, por falta de ver-bas) finalmente, em 2010, contra tudo e con-tra todos, o projecto vê a sua candidatura ao abrigo do POPH aprovada com a atribuição de verbas de comparticipação. Já se via alguma luz ao fundo da negridão do túnel que levava já cerca de 6 anos de intenso trabalho e dedi-cação …

PASSARAM-SE 10 ANOS DES-DE QUE A NOSSA INSTITUIÇÃO INICIOU UM PROJECTO ARRO-JADO, QUE AGORA PODEMOS FINALMENTE DAR POR CON-CLUÍDO.

Para uma Instituição de pequena dimensão, com parcos recursos humanos e financeiros, e praticamente sem apoios de terceiros, o alcan-çar desta meta assumiu-se como uma vitória, em terreno árido, em que muito poucos acredi-taram ser um dia possível.

Na realidade, tratou-se de um longo processo de renovação da ANSE, que teve início em 2001 quando a nossa Instituição, atraves-sando provavelmente o pior momento da sua já longa história, viu decretado pelo Ministério da Segurança Social, o encerramento da sua resposta social dada a degradação em que a mesma tinha entrado. A consequência directa daquele acto do Ministério foi, por parte da Di-recção de então, a apresentação da sua de-missão em bloco o que, na prática, veio tornar ainda mais difícil a então dolorosa situação da Instituição.

Não se conformando por ver a Instituição “a morrer”, um grupo de valorosos Associados conseguiu convencer e coaptar um terceiro para encabeçar uma nova Direcção até à re-alização de novas eleições para os Órgãos Sociais da Instituição.

Esse Associado, e recém eleito Presidente da Direcção da Instituição enfrentou tudo e todos e pode dizer-se que refundou a ANSE, dotan-do-a de um alento que há muito se havia es-gotado.

Assim, o novo Presidente iniciou um complica-do processo de negociação com a Segurança Social com dois objectivos: (a) o de revogar a ordem de encerramento da ANSE e (b) o de celebrar um novo Acordo de Cooperação, mais favorável para os utentes e para a Instituição.

ANSE MAIA (2004/2014) - O GRITO DO “IPIRANGA”?

tema de capa | 09

Em 2012, e após cumprimento das burocracias “normais” neste tipo de projectos, iniciaram-se finalmente os trabalhos de construção e, com eles, os consequentes problemas de fi-nanciamento!

Apesar dos múltiplos contactos junto de todo o tipo de Entidades, públicas e privadas, com o objecto de assegurar os meios de cofinan-ciamento da obra (já que não era totalmente comparticipada pelo POPH), redundaram em promessas vãs muitos que deveriam ter hon-rado o nome e as funções que desempenham, em prole da Nação, levando-as o vento e nada ficando para benefício da nossa Instituição.

Como se todas estas dificuldade e desgaste permanente não bastassem, há ainda enti-dades com responsabilidade no apoio deste tipo de programas que, “rapando o tacho”, nos cortam sem qualquer sentido, a compar-ticipação de equipamentos indispensáveis ao funcionamento das novas instalações. Já para não falar da imprevisibilidade no reem-bolso das verbas comparticipadas ao abrigo do POPH ou dos reembolsos em matéria de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), de facturas já suportadas, que quase levaram á ruptura financeira da nossa tesouraria!

Assim, por tudo o que aqui foi referido, e para a posteridade, ficará com certeza a saudável “teimosia” e persistência de alguém que, com o apoio financeiro de muito poucos, conseguiu concluir a obra social a q ue se propôs há mais de 10 anos, cujo impacto seguramente perdurará no tempo.

“UM BEM-HAJA AO PRESIDENTE DA DIRECÇÃO (...) SEM O QUAL NADA DO QUE HOJE EXISTE SE-RIA POSSÍVEL!”

Um bem-haja ao Presidente da Direcção, Dr. Sílvio Carvalho de Oliveira, que ocupa as suas funções desde 2001, pelo seu grito do “Ipiran-ga”, sem o qual nada do que hoje existe seria possível! ANSE

CANTAMOS ASjaneiras

eventos | 11

CANTAMOS ASjaneirasA tradição mantém-se, e em Janeiro recebe-mos a visita dos alunos da escola da Fon-tinha, que cantaram as Janeiras aos nossos utentes.

Mais uma vez se com-provou os beneficios da interação entre idosos e crianças.

12 | eventos

festa de carnavalA boa disposição imperou na festa de carnaval deste ano, organizada e animada pela nossa equipa de geriatria e com a participação das crianças da escola das Florinhas, familiares, associados e colaboradores.

O ÚLTIMO EUROPEUMIGUEL REALEDITORA D. QUIXOTE

Em 2284, a Europa é maioritariamente composta por Baldios governados por clãs guerreiros que escravizam as populações esfomeadas; subsiste, porém, um território isolado por um cordão de segurança com uma sociedade que, por via da ciência e da tecnologia, atingiu um nível altíssimo de felicidade individual, pois todos os desejos podem ser consumados, ainda que mentalmente. Nesta Nova Europa, as relações sexuais são livres e não se destinam à procriação: as crianças, desconhecendo os pais, nascem nos Criatórios em placentas sintéticas e seguem para Colégios onde, sem a ajuda de livros, andróides especializados incrementam as suas competências como futuros Cidadãos Dourados. As famílias reúnem-se por afinidades, ninguém trabalha e nem sequer existem nomes, para que ninguém se distinga, já que todas as conquistas se fazem em nome da comunidade. Vinte e cinco anos depois da queda do Muro de Berlim, Miguel Real constrói uma utopia sublime no contexto de um novo paradigma civilizacional, revelando o seu talento de escritor e filósofo e, ao mesmo tempo, chamando a atenção para o esgotamento da Europa actual.Já disponivel nas livrarias

livros | 13

O MONTE DOS VENDAVAISEMILY BRONTEEDITORA D. QUIXOTE

Único romance de Emily Brontë, publicado em 1847, um ano antes da sua morte, O Monte dos Vendavais foi considerado lúgubre e chocante pelos padrões de meados do século XIX. No entanto, esta história sombria de paixão e vingança, ambientada nas charnecas solitárias do Norte da Ingla-terra, provou ser um dos clássicos mais duradouros da literatura inglesa. A turbulenta e tempestuosa história de amor de Catherine Earnshaw e Heathcliff abrange duas gerações: desde o tempo em que Heathcliff, um rapaz grosseiro e estranho, é adoptado pelo patriarca da família Earnshaw – o senhor do Monte dos Vendavais –, passando pelo casamento de Cathy com Edgar Linton e a terrível vingança de Heathcliff, até à morte de Cathy, anos mais tarde, e à eventual união dos herdeiros das famílias Earnshaw e Linton.Uma das mais maravilhosas histórias de amor de todos os tempos, O Monte dos Vendavais per-manece hoje tão comovente e convincente como quando foi publicado pela primeira vez.Nas livrarias a 10 de Março

AS CIDADES INVISÍVEISITALO VALVINOEDITORA D. QUIXOTE

“Se o meu livro As Cidades Invisíveis continua a ser para mim aquele em que penso haver dito mais coisas, será talvez porque tenha conseguido reunir numa única representação todas as minhas reflexões, experiências e conjecturas.”Assim se refere o próprio Italo Calvino – um dos escritores mais importantes e estimulantes da se-gunda metade do século xx – a este livro surpreendente, em que a cidade deixa de ser um conceito geográfico para se tornar o símbolo complexo e inesgotável da existência humana.Nas livrarias a 17 de Março

O MORCEGOJO NESBOEDITORA D. QUIXOTE

O inspector Harry Hole, da Brigada Anticrime de Oslo, é enviado numa missão a Sydney, na Aus-trália, para investigar um homicídio. Deve colaborar com as autoridades locais, mas tem instruções para se manter longe de sarilhos. A vítima é uma norueguesa de 23 anos, em tempos uma celebri-dade televisiva no seu país.Harry não consegue ser um simples espectador e, à medida que se envolve na investigação, trava amizade com um dos detectives responsáveis pelo caso. Juntos concluem que estão a lidar com o último de vários homicídios por resolver e, pelo padrão, estar na presença de um psicopata que actua ao longo do país. Prestes a descobrir a identidade do assassino, Harry começa a temer que ninguém esteja a salvo, principalmente as pessoas envolvidas na investigação… e os seus receios transformam-se no seu mais profundo pesadelo.Já disponivel nas livrarias

14 | instituição

TOMADA DE POSSE DOS NOVOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA INSTITUIÇÃO(QUADRIÉNIO 2015/2018)

No passado dia 14 de Janeiro de 2015 tomaram posse, na sede da ANSE, os membros dos Órgãos So-ciais (Direcção, Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal), recentemente eleitos em Assembleia Ex-traordinária Eleitoral, que teve lugar em 15 de Novembro de 2014.

Neste âmbito, e para o quadriénio 2015/2018, a Instituição conta com a colaboração de elementos que foram reconduzidos nas suas funções (como é o caso do Presidente da Direcção), de elementos que ocu-pam novas funções (como é o caso da Vice-Presidente) e de novos elementos (como é o caso do Presidente da Mesa da Assembleia Geral).

DIREÇÃO DA ANSE:

PRESIDENTESílvio Carvalho de OliveiraAssociado nº 18Licenciado em Gestão de Empresas (UCP)Licenciado em Contabilidade e Administração (ISCAP)

VICE-PRESIDENTESílvia Oliveira FigueiredoAssociada nº 36Licenciada em Direito (UP)P.G. em Gestão Estratégica (UCP)P.G. em Gestão de Pessoas (PBS)Árbitro Tributário (CAAD – Lisboa)Formadora, Consultora e Voluntária na LAHS

TESOUREIROPaulo DuarteAssociado nº 108Licenciado em Gestão de Empresas (UP)Diretor Financeiro

SECRETÁRIOAlfredo RibeiroAssociado nº 159Licenciado em Economia (UP)Consultor

VOGALAntónio Reis Gomes da SilvaAssociado nº42Licenciado em Engenharia Mecânica (UP)

instituição | 15

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL:

CONSELHO FISCAL:PRESIDENTEJoaquim Pinto FerreiraAssociado nº 70Licenciado em Economia (UP)ROC

VOGALJosé António SeixasAssociado nº 69

VOGALVitor RochaAssociado nº 99Finalista de Gestão de Empresas (ISAG)Técnico de Importação

PRESIDENTE.Miguel CameiraAssociado nº 160Licenciado em Direito (U.Coimbra)Advogado

1º. SECRETÁRIOManuela Loureiro dos SantosAssociada nº 146Licenciada em Direito (UP)Advogada e Jurista na ADFA (Porto)

2º. SECRETÁRIOMaria da Graça RochaAssociada nº 34Licenciada em Gestão de Marketing (IPAM)Gestora de Produto