revista automotive nº12

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Entrevista Autodata Kumho Tires Pós-venda eMB Peças Prémios SIVA Pesados TOP TRUCK Transporcarga Ensaio Peugeot 308 SW Toyota Auris TS Ano 2 | Maio 2014 | Preço 3€ | Edição nº 12 | Publicação Mensal Auto motive qualidade e confiança FABRICANTES DE COMPONENTES CRIAM PLATAFORMA DIGITAL PARA RESPONDER ÀS NECESSIDADES DOS AUTOMOBILISTAS

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Page 1: Revista Automotive nº12

EntrevistaAutodataKumho Tires

Pós-vendaeMB PeçasPrémios SIVA

PesadosTOP TRUCKTransporcarga

EnsaioPeugeot 308 SWToyota Auris TS

Ano 2 | Maio 2014 | Preço 3€ | Edição nº 12 | Publicação Mensal

Automotive

qualidade e confiançaFABRICANTES DE COMPONENTES CRIAM PLATAFORMA DIGITAL PARA RESPONDER

ÀS NECESSIDADES DOS AUTOMOBILISTAS

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Page 3: Revista Automotive nº12

Índice Editorial04 Autodata

10 CARF Algarve

14 eMBPeças

18 Prémios SIVA

22 Toyota Auris ST

30 CarNext

36 Nissan Leaf

44 TOP TRUCK

06 Kumho Tires

12 Menapeças

17 Bosch

20 Standox

26 Qualidade e Confiança

32 Peugeot 308 SW

40 Renault Megáne

49 Transporcarga

Não integramos na temática desta edição uma informação mais detalhada sobre algumas opções políticas, refletidas na legislação recentemente publicada, para que os leitores pudessem refletir sobre as suas ambiguidades. Especialmente confrontando a teoria com a prática.Convidamos o leitor a observar as viaturas circulantes do Estado e em que estado se encontram. E por outro lado,experienciarem um reabastecimento elétrico.

Critérios financeiros a determinar a frota do Estado

O governo português publicou no passado mês de abril, os critérios financeiros, ambientais e as respetivas quotas a que ficam sujeitas as novas aquisições de veículos destinados a integrar o Parque de Veículos do Estado (PVE).Foram fixados novos critérios para a aquisição de veículos novos e maior aproveitamento do parque circulante, medida que irá estimular o setor do pós-venda.

No primeiro semestre de 2013, estavam inventariadas 26.789 viaturas em uso, sendo que 86% pelos serviços dos ministérios da Administração Interna, Defesa, Agricultura, Saúde e Justiça. De todo o parque circulante em utilização pelo Estado, 32,5% das viaturas tem uma média de 100 mil quilómetros realizados.

No inventariado realizado, os números indicam que a maior parte da frotaestá afeta às forças de segurança, defesa nacional, cuidados de saúde, emergência médica e proteção civil, o que permitiu a estes veículos a aplicação da isenção de Imposto Sobre Veículos (ISV). Com esta isenção e com base na utilização dos veículos, ao fim a que se destinam e à transformação necessária para fazer face à operacionalidade dos mesmos, o estado concluiu que a modalidade de “aquisição” apresenta vantagens face ao aluguer operacional de veículos (AOV).

Mais empresas como operadoras no setor da mobilidade elétrica

O governo aprovou um novo diploma visando dinamizar a utilização de veículos elétricos em Portugal, terminado assim a fase piloto da atual rede de mobilidade elétrica,permitindo a sua abertura para a exploração comercial. De acordo com o ministério do Ambiente e Ordenamento do Território e Energia, este é mais um passado no sentido de dotar o país de um projeto industrial que venha proporcionar crescimento económico e que promova a criação de mais emprego.

A medida pretende que mais empresas possam constituir-se como operadoras neste setor da mobilidade elétrica e criar as suas próprias redes de abastecimentos. Mas a liberalização do setor poderá não ser suficiente para dinamizar a compra, porque têm um preço em média, 30% superior a uma viatura a combustão, nos mesmos segmentos.

Para tentar esbater esta desigualdade de preços, o atual executivo prevê apresentar até setembro deste ano medidas de fiscalidade verde, no sentido de estimular a aquisição de viaturas elétricas e híbridas. Um pequeno contributo,para substituição gradual das viaturas em uso por viaturas elétricas.

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Como estão inseridos nas empresas?

Em Portugal o software Autodata é comercializado pela Infortrónica. A Autodata é uma empresa que desenvolve e adequa o sotware de gestão e dados técnicos às neces-sidades de cada empresa no setor oficinal automotivo. Neste momento a grande maioria dos nossos clientes em Portugal utilizam a Autodata em um computador. Assim sendo a gestão é feita por reparação, ou cliente, ou matrícula.

As empresas oficinais terão que caminhar para que cada mecânico tenha um tablet com acesso ao Autodata. Um passo de cada vez, mas os recursos que disponibilizamos

só serão verdadeiramente explorados, se cada profis-sional especializado tiver os seus dados registados de forma rápida, fácil e precisa. Facilita e agiliza a reparação, permite o acompanhamento, avaliação e a valorização de cada profissional; assim como informa em tempo real que tipo de reparação está a ser feita e quanto tempo deverá levar até o mecânico concluí-la.

Consensos quanto aos tempos de reparação é possível?

No que diz respeito aos tempos de reparação, analisamos todos os tempos previstos pelos fabricantes e compara-mos com aquilo que chamamos a “Comunidade Autoda-

Autodata: maior agilidade nas oficinas multimarca Entrevista a Maxime Lienard, responsável pela gestão de produto, design e inovação na Autodata

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Pós-Venda Revista automotive

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ta”. Ainda está em desenvolvimento, mas já conseguimos alertar em diversas reparações que o tempo estipulado pelo fabricante não corresponde à realidade, quer seja para mais ou para menos. Assim, quando se faz um orçamento para um cliente, a oficina saberá realmente o tempo que irá necessitar para a determinada reparação, tornando o orçamento mais transparente.

Muitas vezes os fabricantes não atualizam os tempos de reparação de determinados componentes e com a experiência chega-se à conclusão que, por exemplo, para substituir os amortecedores de um determinado modelo, o fabricante recomenda 35 minutos, mas na realidade existe uma peça de difícil remoção, o que aumenta o tempo de substituição em 15 minutos. Neste caso, a Autodata alerta o utilizador para esse componente de difícil remoção e ajusta o tempo de reparação para os 50 minutos, reais.

E quanto aos softwares dos fabricantes?

Cada marca tem o seu software oficinal, que divergem na forma de visualização, na navegação entre os menus, no nome das peças, nos nomes dados às reparações, o angulo de visualização do diagrama é diferente e o me-cânico não consegue facilmente encontrar a informação que necessita.

A Autodata compra aos fabricantes toda a informação técnica, faz uma compilação da informação e disponibi-liza ao utilizador do sotware Autodada uma plataforma única de acesso aos dados de reparação. Assim, as ofici-nas não necessitam de pagar às várias marcas automó-veis para ter acesso às informações, concentrando tudo num só produto.

Além disso, o mesmo motor pode equipar diferentes marcas e modelos, é mais fácil procurar na Autodata do que nos softwares dos fabricantes. Perde-se muito tempo em fazer log on em vários sistemas diferentes, depois achar o tipo de reparação que o cliente necessita, adicio-nar o tempo de reparação e as peças necessárias.

Crescimento pessoal e profissional através do vos-so software?

Com o nosso software a mecânica deixa de ser um traba-lho “braçal”, para ser de raciocínio, execução simplificada e ágil, acima de tudo uma paixão como era “no antiga-mente”, ainda mais agora, que os mecânicos podem se concentrar mais na tecnicidade da sua área, deixando para nós as questões de processo e atendimento ao cliente. Quanto menor for o tempo de inoperância de um mecânico, mais a oficina rentabiliza a sua mão-de-obra. Quanto menor for o tempo de reparação de uma viatura, maior será a produtividade de uma oficina, ou seja mais viaturas consegue reparar. Quanto mais fácil for a orça-

mentação e organização da reparação, mais rapidamente o mecânico pode-se dedicar à reparação.

No caso de ser o rececionista que faz a orçamentação, mais rapidamente pode dedicar-se a outras tarefas -encomenda de peças, receção de viaturas, atendimento ao cliente, etc. Com o software da Autodata eliminamos tudo o que é visualmente supérfluo, para que o utilizador se concentre no essencial e não se desgaste e desespere frente ao ecrã.

O que diferencia o software da Autodata?

Passamos da abordagem focada no conteúdo, para a abordagem focada no utilizador. Passo a explicar: Utilizando o exemplo de uma revisão de uma viatura, uma abordagem focada no conteúdo o utilizador tem de percorrer vários menus/etapas – ficha de diagnóstico; tipo de óleo e filtro; sistema de travagem – para então chegar ao menu onde está descrito o tipo de transmis-são, que indica o modelo e quais as peças e diagramas de substituição. Na abordagem focada no utilizador, é o pró-prio utilizador que escolhe qual o menu que quer aceder, poupando tempo e informação desnecessária.

É possível assim conjugar a informação do cliente e do veículo, tempos de reparação, peças, ferramentas neces-sárias, conteúdo técnico e procedimentos de revisão/re-paração, de forma a potenciar e melhorar o contacto com o cliente, a orçamentação, o agendamento de repara-ções/revisões, o check-in do veículo, a produtividade da oficina e acima de tudo – reduzir a fatura final ao cliente através da correta gestão de todo o processo.

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Revista Automotive Pós-VendA

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A Revista Automotive foi até Espanha entrevistar a nova direção, visitar a estrutura funcional dos escritórios e armazém e a dinâmica do negócio.

A Kumho integra um grupo coreano fundado há mais de 50 anos, com empresas em áreas de negócio como: aviação, aeroportos, hotéis e logística. Emprega mais de 12 mil pessoas em diversos países, sendo fornecedora de primeiro equipamento de marcas como Mercedes--Benz, Grupo PSA, GM, Volkswagen e Hyundai/Kia.

Yun Ju Cha, diretor de marketing e comunicação explicou que, “a estrutura em Espanha é responsável por toda a gestão ibérica da marca. O armazém logís-tico inaugurado em setembro do ano passado, passou a oferecer um serviço mais eficiente na entrega dos

nossos produtos aos vários setores que formam o canal da distribuição”.

Como estão a dinamizar a rede de vendas?

Segundo Luís Hernandes, diretor comercial, “para além do reforço e maior apoio aos nossos importadores, esta-mos também com eles a desenvolver um melhor serviço de distribuição dos nossos produtos.

Estamos a entrar em mercados que não estavam a ser trabalhados de forma mais ativa, como é o caso das marcas automóveis, suas redes de concessionários e também à chamada nova distribuição, formada pelas redes oficinais e auto centros que em Portugal estão em expansão.

Estratégia de continuidade para crescer no pós-venda automóvelO principal objetivo da marca coreana de pneus Kumho ao estabelecer-se diretamente em Espanha, foi aumentar proximidade com os distribuidores de pneus e do pós-venda das marcas automóveis.

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Pós-Venda Revista automotive

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Zukunft. Jetzt.

Ovitiori coriorum haribus dandempos et, sere perit places dolupta spedipsa dis et est, si di abora invel illab in pliquae pos consed quatem sum derum fugit parum, ad expliqui optat.Pedis essuntecti optasimin nonecepratem apienihic tem. Os expla-bores ipsae. Faces ariorernam eum eos demoluptatem aut exererf eritius aut quatend antemporest, simi, conemossunt in coreicitatur maximus ad qui quo endae volupta turiaer ferorerum ipsamus nos sus conem im as duntore pellaut et ma sendi

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Para Yun Cha, “a Kumho é reconhecida como uma marca de pneus de qualidade e os nossos indicadores demons-tram que temos espaço para crescer nos mercados de Espanha e Portugal. Particularmente em Portugal: com Aguesport nos pneus ligeiros e com a Cruzeiro, para o setor dos pesados.

Para além da marca Kumho destinada as viaturas ligei-ras, SUV’s, 4x4, carros desportivos, superdesportivos e comerciais ligeiros, também temos uma gama completa com mais de 100 referências de pneus para o setor dos veículos pesados com a marca Marshal. Exportamos os nossos produtos para mais de 170 países.

Novos distribuidores, novas estratégias?

Estamos presentes na competição, equipando as fórmu-las e os carros de ralis. Somos uma marca global e agora reunimos as condições para nos posicionarmos com mais destaque no mercado ibérico. No tocante à nossa marca de pneus Marshal, estabelecemos um acordo ibérico com o grupo EuroTyre para comercialização da gama de pneus de turismo, 4x4 e furgões.”

Yun Cha explicou ainda que “através destes tradicionais distribuidores de pneus, estamos a reorientar a estraté-gia de atuação comercial da nossa marca. A Kumho tem produtos com posicionamento premium e com uma

estrutura de preços de pneu quality. Permitindo assim, estar entre as dez mais vendidas no mundo.

A nossa filosofia é vender melhor. Daí a nossa atenção também estar voltada para o mercado e operadores do pós-venda onde queremos que os nossos produtos se mantenham no veículo, desde a origem até ao abate. Pretendemos que a substituição seja apenas do desgas-tado, para o novo, mantendo a nossa marca.

E como vão se destacar das marcas concorrentes?

A Kumho investe em tecnologias de fabricação, em pes-quisa, no desenvolvimento e na evolução da qualidade à semelhança das marcas líderes mundiais. Fabricamos pneus de medidas elevadas e destinados a veículos de elevadas performances. Daí termos as nossas próprias patentes e não dependemos de outros fabricantes para evoluirmos os nossos produtos”.

Luís Hernandes salientou que “desde os canais de distribuição tradicional, como as oficinas reparadoras de pneus, até a nova distribuição, a Kumho está a atuar de uma forma mais dinâmica, mais capilar, oferecendo não apenas produtos de qualidade, bons preços e stock diversificado, mas também apoio técnico e orientação na melhor utilização dos nossos pneus nos diversos tipos de veículos e suas múltiplas aplicações.”

8 Maio 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

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A AD Internacional é uma das grandes empresas na área da distribuição de componentes e na reparação automó-vel. Na sua primeira reunião anual, realizada no passado mês de Abril, a Gates foi galardoada como “Fornecedor do Ano de 2013”. O prémio foi entregue pelo presidente da ADI, Olivier Roux, em reconhecimento de excelência no seu desempenho e parceria comercial da Gates.

“Enquanto fornecedora da AD Internacional ao longo de cerca de 45 anos, a Gates estabeleceu uma forte parceria, contributo mútuo e contínuo, sempre cercado por valores de seriedade, honestidade e transparência. Este prémio é o resultado do desempenho no âmbito do fornecimento de peças e equipamentos automóvel, segundo avaliação que realizamos a cada parceiro de negócio da AD”, desta-cou Olivier Roux.

Coube a Giorgio Brusco, presidente da Gates EMEA rece-ber a escultura de bronze intitulada “Alargar as fronteiras”, que simboliza a união e criação de uma relação de parce-ria comercial, técnica e humana.

Para Peter Verdonkt, vice-presidente de vendas e marke-ting da Gates, o prémio conferido pela AD Internacional é uma simbólica demonstração de confiança à Gates e um convite para continuarmos a evoluir e apoiar-nos mutuamente.”

Com sede em Denver, Colorado, a Gates emprega mais de 14.000 trabalhadores em 106 fábricas distribuídas pelos 30 países no mundo.

Gates ganha prémio “Alargar as fronteiras”

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Revista Automotive Pós-VendA

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CARF acrescenta e entrega valor ao AlgarvePaulo Carvalho, gerente da empresa, já não tinha mais como responder aos pedidos de entrega para o sul do país.

Quando começou a sua empresa na região de Lisboa,

não imaginava que um dia os seus serviços seriam re-

quisitados até para o Algarve. Ele falou um pouco dessa

evolução e das perspetivas que se abrem agora.

“É uma agradável satisfação, pese embora os anos de

trabalho e as dificuldades inerentes ao ramo da logística

e distribuição. Em Julho do ano passado foi a inaugura-

ção da plataforma em Leiria, cobrindo a região Coimbra;

esforço redobrado não só pela distância, mas especial-

mente para conquistar clientes que dessem volume e

consistência ao negócio. Em cerca de seis meses a uni-

dade de Leiria já contribuí com 25% do volume de carga

da CARF e tem um papel essencial de apoio às entregas

porque são bi-diárias.

Passados 10 anos, era natural que a CARF chegasse a

mais pontos de entrega no país. Mas esse crescimento

somente foi possível graças à confiança e a fidelização

dos nossos clientes, sendo que muitos deles estão con-

nosco desde o início.

Com muito orgulho e grande respeito pela concorrência

que é forte, posso dizer que a CARF contribuiu para o

surgimento de muitas pequenas e médias empresas

no setor do pós-venda automóvel em Portugal, área

de negócio onde somos verdadeiramente especialistas.

Também contribuímos para gerar mais emprego, num

setor que estava desamparado como é o dos transpor-

tes e hoje empregamos mais de 80 pessoas, com um

total de 65 viaturas próprias.

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Pós-Venda Revista automotive

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A CARF teve um ano de crescimento estrutural em 2013 ao fazer, em Novembro, a sua integração no Grupo Totalmédia que é um operador logístico na área das en-tregas ao domicílio. A plataforma do Algarve, recente-mente inaugurada, comprova a manutenção dos valores da nossa empresa; e com a adição à Totalmédia, a nossa expansão estruturada.

Temos uma equipa de comerciais a trabalhar e explorar o terreno nesta nossa rota para o sul, sem descurar de um atendimento mais próximo aos clientes da região do Algarve com duas entregas diárias. Praticamente somos o stock sobre rodas dos retalhistas e a garantia da entrega da viatura reparada no horário combinado.

Os nossos serviços mobilizam valores, minimizam os armazéns e os tempos de espera, aproximam os serviços e dinamizam as pessoas. Queremos cada vez ais melho-rar a nossa qualidade e oferecer serviços de qualidade a preços equilibrados, manter os nossos clientes e conquistar outros. A bem da verdade e é bom que se diga, que alguns dos nossos clientes, além das peças e equipamentos; também esperam receber a Revista Automotive.”

Revista Automotive Maio 2014 11

Revista Automotive Pós-VendA

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Page 12: Revista Automotive nº12

Proprietário/editor: Prosa Serena Unipessoal, Lda. Nif: 509890326

Diretor da revista: Eduardo Gaspar [email protected]

Nº registo na ERC: 126335

Depóstio Legal: 357202/13

Sede Redação: Pq. Indust. Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém; Telf: +351 21 917 10 88.

Tiragem: 5000 exemplares

Preço: 3

Periodicidade: Mensal

Gráfica: Mx3 Artes Gráficas; Parque Industrial Alto da Bela Vista, Sulim Park, Pav. 50. 2735-340 Cacém

Pré-Press: Daniel Pinho

Crédito das Fotos: Fotos Media Center das marcas divulgadas; Fotos divulgação.

Envio de notícias para: [email protected]

Publicidade e outros assuntos comerciais: [email protected]

© Copyright: nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do proprietário e editor da Revista Automotive.

Ressalva: As entrevistas, comentários, opiniões e pontos de vista dos profissionais publicados nesta edição não representam necessariamente as opiniões e pontos de vista das empresas para as quais exercem funções, nem representam necessá-riamente as opiniões e pontos de vista da Revista Automotive.

FichA técnicA

Menapeças alarga portfólio com duas novas marcas

Ao alcançar 30 anos de sólida presença no mercado da

distribuição de peças automóvel em Portugal, a Menapeças

continua a dar provas de que não parou no tempo e acaba

de acrescentar mais duas importantes marcas ao seu já

vasto portfólio.

A nova incorporação é a Nippon Car Parts que como o

próprio nome indica, é vocacionada para a produção de

uma alargada gama de componentes para viaturas de

origem asiática. Esta marca já conta com um catálogo

bastante completo de avisadores de desgaste de travagem,

componente muito utilizado em viaturas comerciais e de

mercadorias.

Distribuída em regime de exclusividade pela Menapeças, a

Nippon Car Parts já está a preparar outras gamas de produ-

tos na intenção de rapidamente responder às necessidades

dos clientes, por produtos mais competitivos em termos de

preço e de qualidade; assim como alargar e aprofundar as possibilidades de opção no pós-venda automóvel.

Outro ingresso na Menapeças foi a empresa Júnior Gas Spring, fabricante de amortecedores de tampa de mala e capot, dedicada exclusivamente à produção de amor-tecedores a gás, para utilização tanto no sector automó-vel como na indústria em geral. A sua linha de produtos abrange uma cobertura de 95% do mercado automóvel e baseia-se num sistema inovador, patenteado, que permite o desenvolvimento e aplicação do amortecedor por medi-da e carga.

A Menapeças aumenta assim a qualidade e a diversida-de dos produtos, dinamiza o negócio, traz mais fluxo de clientes e de mercadorias, liberta-se também de alguns constrangimentos que algumas marcas impõem, aumenta a oferta e a fidelização dos clientes.

12 Maio 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

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Arval atenta aos consumos

AUTO SILVA escolheu WagnerA Auto Silva Acessórios, com lojas e armazéns no Porto e Lisboa está a dinamizar a distribuição das pastilhas de travões da marca Wagner, promovendo a marca e a sua gama de produtos em substituição da marca FERODO SL, seguindo uma estratégia comercial desenvolvida pela Federal Mogul.

Fabricada com tecnologia e experiência mundial da Federal Mogul, as pastilhas de travões da marca Wag-ner apresentam vantagens como: baixo ruido, maior durabilidade, diminuição do desgaste dos discos de travões e a sua gama de produtos oferece uma grande cobertura de equivalências com o atual parque automó-vel europeu.

O nome é sugestivo, a qualidade é assegurada, a me-lhoria no equipamento reflete-se automaticamente no seu desempenho; assim, o que seria de Wagner, se não

tivesse acesso a bons equipamentos? E o que será de

um automóvel se não tiver umas excelentes pastilhas

de travões?

A Arval, que já oferecia no seu pacote de aluguer os serviços de manutenção, entre os quais o seguro, assistência em viagem, viatura de substituição e a tradicional oferta de gestão do cartão de combustível, fez um upgrade na sua oferta relativa ao controlo e eficiência da gestão da frota empresarial ao incluir o custo com o consumo de combustível na sua renda mensal.

Segundo José Rodrigues, diretor comercial da Arval em Portugal, “esta é uma solução que já está disponível para todos os clientes e respon-de assim às necessidades das empresas. Este tipo de informação vem facilitar o controlo de custos, com grandes vantagens para a gestão, está incluída numa única fatura mensal, onde os clientes têm acesso imediato ao custo total da mobilidade da sua empresa”.

Com este upgrade a Arval, passa a oferecer às empresas um serviço completo de gestão de frota com todas componentes da mobilidade automóvel, com custos fixos controlados e tudo numa só fatura mensal.

Revista Automotive Maio 2014 13

Revista Automotive Pós-VendA

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Page 14: Revista Automotive nº12

Quais as principais consequências das peças de re-posição originais demorarem a chegar ao mercado?

Principalmente para viaturas mais recentes, quando acontece uma colisão e as oficinas não encontram peças nas marcas irão procurar uma alternativa, que será ou soldar as partes danificadas ou comprar peças não originais. A primeira escolha é claramente amadora e perigosa para a integridade e segurança do veículo, na segunda escolha a adaptação da peça não original é comprometedora da qualidade, performance e longevi-dade do veículo.

Quanto antes melhor?

Claro, quanto mais precocemente as marcas disponibili-zarem as peças originais, mais contribui para a segu-rança do cliente e eficiência dos seus próprios serviços. Além de garantir ao cliente tranquilidade e confiança no pós-venda da marca, porque ninguém gosta de comprar

um carro novo e depois ter que esperar dois meses para lhe reporem um farolim. É óbvio que esse percalço irá ser um fator dissuasor para a próxima compra. Lembro que a nossa marca é premium e o nosso cliente está habituado a ter tudo aquilo que o seu poder aquisitivo puder dispor.

As peças originais representam uma área estratégica e histórica para Mercedes-Benz?

Exatamente. Nem poderia ser diferente. Quando fa-zemos uma venda significa que colocamos um par-ceiro “nas estradas” essa viatura será a nossa marca a deslocar-se e a promover-nos; quanto melhor o seu desempenho, melhor satisfação dará ao cliente e é isso que o trará de volta, seja para as manutenções, seja para quando optar por atualizar o modelo. Para nós é importante acompanhar a “vida” dessa viatura, desde os primeiros quilómetros até se tornar um vintage (fazer história).

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Entrevista a Tiago Viana, Diretor de Marketing do pós-venda da Mercedes--Benz Portugal.

14 Maio 2014 Revista Automotive

Pós-Venda Revista automotive

Page 15: Revista Automotive nº12

A longevidade das nossas viaturas deve ser assegurada

por nós, com peças originais e com as quais estamos

habilitados a trabalhar e a confiar. O nosso cliente

sabe que pode conservar a sua viatura pelo tempo que

desejar, que nós não o iremos dececionar em termos de

peças de reposição.

Oficinas independentes e pequenos frotistas, parcei-ros ou concorrentes?

As oficinas independentes e os pequenos frotistas

constituem uma fatia muito importante da nossa base

de clientes, para nós é importante que mantenham as

suas compras dentro da nossa marca. As relações entre

cliente e fornecedor no setor das peças tem-se modifi-

cado; não faz sentido estarmos de costas viradas nem

enveredarmos por descontos agressivos para conquistar

o cliente. Isso não é estratégia porque implica diminuir

a qualidade das peças. O preço não é o único fator de

decisão. Quanto mais disponibilidade, acessibilidade

e qualidade tiverem as nossas peças, mais parceiros e

clientes vamos ter e manter.

Fazem vendas diretamente?

Não. Chegamos à conclusão que para a Mercedes-Benz

Portugal não faz sentido. Nós enquanto marca temos de

disponibilizar as ferramentas necessárias para o suporte

à venda. Até porque os concessionários têm um papel

ativo na gestão, manutenção e angariação de clientes.

Existe uma relação de proximidade que não preten-

demos interferir, as relações humanas serão sempre

privilegiadas e compete a nós estimulá-las, fortalecê-las

e não cortar vínculos há muito criados.

As vendas aos clientes são feitas através das ofici-

nas autorizadas Mercedes-Benz, Soc. Com. C. Santos,

Carclasse, CSantos VP, Nasamotor, Starsul, Mercauto,

entre outras tantas, sempre em proximidade geográfica

ou afetiva.

Onde e como comprar uma peça original Mer-cedes-Benz?

A Mercedes-Benz Portugal desenvolveu a plataforma

eMBpeças, fomos pioneiros, e quando a apresentámos

à Mercedes em Estugarda foi considerada como uma

best practice; temos previsto implementar em mais seis

países da Europa. Esta solução aplica-se onde o merca-

do de clientes balcão é expressivo; por exemplo: Itália,

Espanha, Inglaterra. É uma forma de sair do mercado do

desconto puro e duro, e provar que é possível ter uma

solução de excelência do ponto de vista técnico e ao

mesmo tempo proporcionar vantagens económicas e

de gestão para o cliente.

Através da plataforma eMBpeças o cliente tem acesso a toda a informação que precisa, faz as compras que ne-cessita e mais, em função do volume de compras é atri-buído um determinado número de pontos, que podem ser trocados por peças e componentes Mercedes-Benz ou por produtos de merchandising da nossa boutique.

O preço das peças é igual em todos os con-cessionários?

A Mercedes-Benz informa qual o preço recomendado de cada produto mas não define preços. Cada concessio-nário tem a flexibilidade de definir o seu preço. Existir competição dentro da rede é saudável e benéfico para o cliente final, obviamente que existe alguma homoge-neidade. A plataforma eMBpeças disponibiliza o maior número de ferramentas de suporte à venda, sendo uma solução integrada de fidelização, dinamização da força de vendas e de comunicação ativa personalizada.

Como disse não nos cingimos só a preços. A eMBpe-ças é também uma forma de dar a conhecer os nossos produtos e as nossas vantagens que vão para além do binómio preço/qualidade, acrescentamos serviço, dis-ponibilidade, confiança, relação próxima, entre outras.

Todos os concessionários tem acesso e espaço na plataforma?

Sim. A plataforma permite inclusive que as oficinas autorizadas criem as suas próprias promoções. É uma forma dos nossos clientes fidelizarem os seus clientes.

Revista Automotive Maio 2014 15

Revista Automotive Pós-VendA

Page 16: Revista Automotive nº12

Através da plataforma os nossos concessionários podem criar newsletters ou campanhas para os seus clientes de oficinas independentes ou frotistas, ou seja eMBpeças é também uma ferramenta ativa de comunicação e de gestão de campanhas personalizadas.

É possível ajustar as campanhas a oficinas e frotistas, in-dependentemente da dimensão; todos são importantes. Podemos inclusive gerir as campanhas para os nossos clientes: como sabemos que compra mais determinadas peças, fazemos regularmente campanhas só para ele dessas peças. Uma oficina que recebe 5 carros por dia ou um frotista que tem 90 camiões precisam de coisas diferentes e a comunicação em massa não resulta.

A plataforma eMBpeças serve também os pesados?

Sim, esta ferramenta “extra” fideliza-nos com os pesa-dos. Estamos a falar de frotas, muitas delas enormes, e conseguem facilmente gerar um volume muito grande de compras na plataforma. O mercado de pesados é um cliente tipicamente de balcão, porque a maior parte das

frotas de pesados têm a sua própria oficina. Em geral, compram peças originais para os serviços de manuten-ção e reparação ligeira; quando a manutenção ou inter-venção são mais complexas, recorrem às nossas oficinas autorizadas de pesados.

Já têm resultados?

O feedback dos clientes é muito positivo, até porque temos a versão mobile do site, onde os clientes podem ver em tempo real os produtos disponíveis, as compras realizadas e o número de pontos. O cliente pode con-figurar a plataforma para receber um alerta por e-mail, assim que um produto esteja disponível e os concessio-nários podem monitorizar o perfil de compra de cada cliente e criar ações que sejam dirigidas a esses clientes.

Faço-lhe o convite de voltar cá para falarmos em por-menor da nossa estratégia e dos resultados tendo como foco a nossa plataforma eMBpeças.

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Pós-Venda Revista automotive

Page 17: Revista Automotive nº12

Injeção direta de gasolina uma boa solução

No espaço de uma década a tecnologia cammon-rail desenvolvida pela Bosch, tornou-se o padrão para os motores a gasóleo. Atualmente incorpora cerca de 80% dos veículos com motores a gasóleo. Uma transfor-mação semelhante está a acontecer com os motores a gasolina. Com a injeção direta de gasolina da Bosch, os condutores usufruirão de um binário mais elevado a baixas velocidades e redução no consumo de combustí-vel em até 15%.

Na Europa, a tecnologia está em vias de se tornar padrão e os componentes de injeção direta de gasolina da Bosch já estão presentes nos carros desportivos com-pactos, sedans de turismo, SUV’s e carros desportivos. Estima-se que em 2014, cerca de 40% dos novos carros do continente europeu estarão equipados com injeção direta de gasolina, contribuindo para emitir menos 1,2 milhões de toneladas de CO2 porque consomem menos combustível.

Bosch Car Multimédia produz o NissanConnect

A unidade Bosch de Braga, especializada em tecno-logias e soluções de multimédia automóvel, está a produzir o novo sistema NissanConnect, que possibilita aos condutores o acesso às mais variadas soluções de informação e entretenimento de alta qualidade, para conteúdos e serviços conectados. Inclui, por exemplo, o Google Local Search e Send-to-Car, um sistema de mãos

livres Bluetooth de alta qualidade, rádio digital e a mais recente integração de smartphones através de Bluetoo-th ou USB – para Android e iOS. A nova e emblemática tecnologia NissanConnect agrupa todas as funções de conectividade e entretenimento que as pessoas procu-ram num único dispositivo.

Bosch, GS Yuasa e Mitsubishi juntas na ele-tromobilidade

A Robert Bosch e as empresas japonesas GS Yuasa Inter-national e a Mitsubishi Corporation, firmaram recente-mente uma joint venture para em conjunto operarem a empresa Lithium Energy and Power GmbH & Co. KG, com sede em Estugarda. A nova empresa tem como missão o desenvolvimento tecnológico de baterias de iões de lítio, necessárias para transformar os automóveis elétricos num produto de massas, ao longo da próxi-ma década.

Esta joint venture beneficiará do conhecimento da Bos-ch no processo de produção em série e gestão de qua-lidade de produtos complexos; da contribuição da GS Yuasa no fabrico de células de bateria de iões de lítio, sendo que a Mitsubishi Corporation atuará ao nível do network, graças à sua rede de vendas global, e ajudará a constituir cadeias de valor agregado a nível global.

A Bosch em várias frentes

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Revista Automotive Pós-VendA

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SIVA - Prémios para os melhores concessionários em Portugal.

O Programa de Excelência SIVA 2014 distinguiu as me-lhores concessões Volkswagen, Audi, Škoda e Volkswa-gen Veículos Comerciais em Portugal, numa cerimónia realizada no Salão Preto e Prata do Casino do Estoril, evento que contou com cerca de 400 convidados.

Para além dos prémios para os colaboradores na área das Vendas e Pós-Venda, a qualidade global das concessões também foi valorizada pela SIVA. Assim o importador resolveu atribuir o troféu de Melhor Parceiro à concessão de cada marca que anualmente demonstrar melhor capacidade e qualidade de gestão.

A avaliação promovida pela direção da SIVA considerou diversos critérios objetivos, entre os quais a inova-ção, o investimento em novas tecnologias, a gestão e motivação de recursos humanos e o grau de satisfação de clientes.

Por marcas, os Troféus de Excelência SIVA 2014 foram atribuídos a:

VolkswagenVAP representada por Rui Cardoso Gonçalves – Me-lhor ParceiroCristiano Ruão, JAP BLUE – Melhor Chefe de VendasCláudio Martins, LUBRIGAZ – Melhor VendedorBruno Carvalho, CAETANO DRIVE PORTO – Melhor Ges-tor de ClienteFrancisco Malheiro, M. & COSTAS – Melhor Gestor de Oficina

Audi

JOMECSPORT representada por Paulo Meireles – Me-lhor ParceiroRicardo Leal da Silva, EXPOCAR CASCAIS – Melhor Che-fe de Vendas

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Pós-Venda Revista automotive

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Diogo Garin, SANTOGAL MOTOR AMADORA – Me-lhor VendedorAlcides Ferreira, SPORT GAVIS – Melhor Gestor de ClienteLuís Barros Rodrigues, LUBRIFLORES – Melhor Gestor de Oficina

Škoda

IRMÃOS LEITE representada por José Leite – Me-lhor ParceiroPaulo Cabral, SANTOGAL JUMP – Melhor Che-fe de VendasRui Silva, SANTOGAL JUMP – Melhor VendedorCarlos Mariano, LUBRIGAZ – Melhor Gestor de ClienteAntónio José Antunes, TEC ARANDIS – Melhor Gestor de Oficina

Volkswagen Veículos Comerciais

SOAUTO EXPO representada por Rodrigo Guisado – Melhor ParceiroMiguel Barroso, M & COSTAS – Melhor Chefe de VendasDomingos Ferreira, GARAGEM DE ARRIFANA – Me-lhor VendedorOs troféus de Melhor Gestor de Clientes e Melhor Gestor de Oficina foram atribuídos emconjunto com a Volkswagen.

Troféus SIVA (todas as Marcas)

Fernando Silva, MELVAR – Melhor Gestor Após VendaRodrigo Forte, SOAUTO LOURES – Melhor Ges-tor de PeçasRicardo Leal da Silva, EXPOCAR CASCAIS – Melhor KAM (Key Account manager)João Soares, CAETANO AVEIRO – Melhor Vendedor de Usados de Marca

O Melhor Parceiro SIVA 2014

O troféu para o Melhor Parceiro SIVA distingue a Con-cessão com o melhor desempenho global nas diferentes áreas de negócio e, simultaneamente, com uma atitude de dedicação e empenho para com a SIVA e com as marcas representadas.

Este ano, o troféu Melhor Parceiro SIVA foi atribuído à empresa VAP/SPORVAP/CARVAP, concessão das marcas Volkswagen, Volkswagen Veículos Comerciais, Audi e Škoda na região do Porto.

Rui Gonçalves, Administrador da empresa recebeu o troféu especial para o Melhor Parceiro SIVA das mãos do Presidente do Conselho de Administração da SIVA, João Pereira Coutinho e do Administrador Fernan-do Monteiro.

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Filial - LeiriaRua do Prazo nº29 - Feiteiras - 2415-352 Gândara dos OlivaisMarrazes - Leiria

Filial - AlbufeiraParque Industrial Vale Paraíso, Edifício 8 8200-567 Albufeira

Page 20: Revista Automotive nº12

Foi toda a equipa da repintura automóvel da Robbialac

inclusive o diretor geral, Rui Caldas e o diretor comercial

Ricardo Fernandes; e da Axalta/Standox, Marcos Saraiva,

representante em Portugal.

Luís Alves, responsável pelo departamento de repintura automóvel das Tintas Robbilac, conta-

-nos em linhas gerais a motivação desta deslocação. “A

ação decorreu num ambiente de trabalho e convívio,

contribuindo para o reforço do espírito de equipa e do

envolvimento de todos, para o crescimento da marca

em Portugal”. Participou também o gestor mundial da

marca, Olaf Adamek, o responsável técnico Steve Naylor

e o formador internacional Harald Klockner.

A fábrica da Axalta em Wuppertal está localizada na

maior região industrial da europa: o Ruhr. O respeito

pelo ambiente faz parte dos valores de cada empresa lá

instalada, pelo que é até um atrativo turístico. Prova de

que a indústria é limpa, pena é que não seja assim em

todo o mundo. “É um orgulho para nós fazermos parte

deste sector das tintas para automóveis, num processo

totalmente automatizado e de uma limpeza excecional” refere Luis Alves.

O atrativo sistema de transporte urbano em monocarril da cidade faz os visitantes sentirem-se em outra realida-de. Porque o Schwebebahn tem o monotrilho suspenso; ou seja, está acima das ruas, podendo os carros e as pessoas circularem por baixo. Talvez motivados por essa elevação, ou não, a Standox pretende desenvolver uma nova unidade com o objetivo de aumentar a capacidade de produção através de um investimento de cerca de 60 milhões de euros.

Em termos de serviços é de destacar a evolução do software de cor e gestão oficinal para um ambiente de “cloud”, garantindo a segurança dos dados e a sua atualização “on-line”.

Wuppertal também é a cidade onde nasceu a Bayer, daí que os produtos da Standox não dão “dores de cabeça”; seja na atenção que existe para com a segurança de quem trabalha na fábrica, existindo inúmeros processos com boas práticas de gestão, de forma a maximizar a

Standox eleva na repintura automóvelA equipa de profissionais da Standox Portugal, constituída pela Robbialac e pela Axalta, esteve reunida na sede da Standox em Wuppertal, na Alemanha.

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Pós-Venda Revista automotive

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segurança das pessoas e bom uso dos equipamentos. Seja na inovação, como os novos produtos que terão o lançamento para breve: dois produtos de elevado valor tecnológico: o Verniz 2K de secagem rápida ao ar e estufa a baixa temperatura, permitindo pinturas gerais, e o primário-Aparelho 2K, com adesão a todos os tipos de substratos.

“Foi proveitosa em todas as vertentes esta deslocação, houve um crescimento pessoal e profissional. É muito importante conhecermos os nossos interlocutores na sede, contatar com a realidade e a forma ponderada que têm em lidar com as temáticas e acima de tudo, voltarmos orgulhosos por fazer parte deste complexo ramo, que é a repintura” conclui Luís Alves.

A RPL CLIMA está a promover um curso agora destinado aos profissionais da área da eletricidade e mecânica automóvel sobre Caixas de Transmissão Automáticas, tendo como objetivo o de oferecer novas competências dentro do vasto universo da manutenção automóvel.

A iniciativa insere-se na política da RPL CLIMA em promover a formação adicional aos profissionais do setor do pós-venda automóvel, em conjunto e estreita colaboração com os seus parceiros de negócio. Diversifi-car a temática, acrescentar conhecimentos e competên-cias, permitem flexibilizar tanto a resposta ao cliente, como alargar os serviços.

O curso não visa formar especialistas, a ideia é ser bási-lar e abrangente, como por exemplo: desde identificar os componentes das caixas de velocidades de sistemas de transmissão automática; saber fazer uma inspeção nos principais pontos de segurança e esforço; até resol-ver avarias simples.

Rui Lopes, administrador comercial da empresa afirma que “o nosso negócio é importação e distribuição de peças para climatização automóvel. No contato diário que fazemos com os nossos clientes, principalmente na nossa região verificamos que é preciso ir mais além; o mercado do pós-venda é muito dinâmico.

A formação é fundamental para os profissionais pode-rem ampliar as suas competências e melhorar a quali-dade dos serviços prestados ao cliente em geral. Temos tido uma boa adesão aos nossos cursos, porque são simples, rápidos e práticos.

Dos participantes dos nossos cursos posso vos dizer que é um leque alargado, vai desde o especialista (às vezes só para fazer perguntas difíceis), até uma pessoa que gosta desta área por puro prazer e está a recuperar um simples carro de estimação”, ressaltou.

RPL Clima - proporciona um bom tempo para o curso sobre Caixas de Transmissão Automáticas

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Um paralelo entre websites e automóveis

Como trabalho fundamentalmente com sistemas de informação e novas tecnologias, o primeiro apelo é sempre visual. Por exemplo nos websites: se a página inicial for muito atrativa consegue-se bastante tráfego (visualizações), mas se depois no interior, os menus, as informações e as imagens não forem tão atrativas perdem-se muitos utilizadores. Tipo: “toda a gente te conhece mas ninguém gosta muito de ti”.

Parece-me que o objetivo deste Auris Touring Sports é modificar a imagem que a Toyota tem no mercado: uma marca mais vocacionada para a faixa etária acima dos 45 anos. Por isso acho que é das carrinhas mais bonitas neste segmento, com grande movimento de linhas, sugestivas de jovialidade e desportivismo. A disposição dos grupos óticos das grelhas e do movimento ondulan-

te linear prolongam-se pelo carro até chegar à traseira, há um contínuo harmonioso.

Quanto ao interior o espaço é o expectável para uma carrinha e realço a praticidade do sistema que rebate as costas dos bancos traseiros só com uma alavanca. Os comandos no volante são bastante práticos, evitam a dispersão da atenção para o tablier e transmitem a sensação de qualidade e robustez. A página inicial é atrativa, mas o interior remete tendencionalmente para o mesmo público-alvo da Toyota.

Numa campanha online, se o objetivo for angariar e fidelizar clientes, o conteúdo da landing page tem que superar o do anúncio. Não podemos frustrar a expec-tativa que o utilizador tinha quando clicou num ícone. Pelo contrário, é preciso cativá-lo, convencê-lo, dar-lhe segurança, isso faz a diferença entre o utilizador com-prar ou não um determinado produto/serviço.

Auris Touring Sports e as novas tecnologias Ivo Antunes, Digital Sales Executive na TIMWE foi o nosso convidado.

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Vantagens por ser hibrido

Simplesmente desafiador. Assim que percebemos como funciona o hibrido, passa a ser um desafio mantermo-nos sempre no modo elétrico. Quando a velocidade aumenta e o elétrico deixa de funcionar ficamos aliciados a tentados a manter a aceleração suave de forma a permanecer no modo Eco. Acaba por criar uma conscientização para os consumos, o que num carro não-hibrido não se aplica. Agrada-me o facto de carregar a bateria nas des-cidas e nas travagens, controlando o acelerador até se conseguir fazer todo o percurso casa-trabalho no modo Eco, inclusive próximo dos 120km/h.

Quanto à mecânica, não aprecio o modo de funcionamento da caixa de velocidades. Mesmo quando a pressão no acelerador é suave e doseada, a gestão automática da caixa de veloci-dades “estica” muito as mudanças, ou seja, leva quase ao limite das rotações a mudança até que se engrene a mu-

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Revista Automotive FROtAS

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dança seguinte. Faria sentido no modo desportivo, mas acontece o mesmo no modo Eco ou normal.

Entre os 80 e os 120km/h, que é onde normalmente se espera maior conforto no comportamento do carro, ouvimos o motor numa rotação muito alta e parece que vai em esforço. Não sei que mudança é porque não apa-rece no visor, mas a 110km/h parece que estou com a 3ª engrenada, e para passar à mudança seguinte tenho de subir a velocidade para os 130km/h, ou desacelerar subitamente – o que não percebo.

O Auris Touring Sports para frotas

A visibilidade e notoriedade das empresas passa sem-pre pelas frotas, são os seus outdoors móveis. Desde presidente até ao estafeta, está estampada a política e os valores de uma empresa na sua frota. O Auris Touring Sports, por ser recente não é um modelo habitual nas frotas; mas pelo visual bastante atrativo e pelo fato de ser hibrido, acredito que se encaixa muito bem em qualquer empresa. Particularmente trocaria o aqueci-mento dos bancos pela regulação elétrica da posição de condução. Cada vez mais nas empresas usamos o carro que está mais à mão, operacional, pronto para uma viagem, ou que oferece melhores condições para carga ou estacionamento. Ter duas posições de banco memo-rizadas automaticamente evitaria estar sempre a ajustar

o posto de condução - é pouco eficaz e muitas vezes, só se consegue quando se chega ao destino.

Por outro lado preocupa-me a situação das empresas que tem frota monomarca, porque numa situação de re-call e a Toyota terá que o fazer a mais de 10 mil viaturas, a situação complica-se.

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FROtAS Revista Automotive

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O novo Classe V da Mercedes-Benz está disponível para o mercado nacional com duas versões de motorização. O motor de quatro cilindros com 2,1 litros está dispo-nível nas versões com 163 cavalos e 190 cavalos, sendo que os engenheiros da marca melhoraram-no procu-rando uma combinação entre o superior desempenho de um motor de seis cilindros, com a eficiência de um motor de quatro cilindros.

No modelo 250 BlueTEC com caixa automática, consi-derado o topo de gama do Classe V, o resultado foi um consumo de até 28% menos de combustível e o cumpri-mento da norma de emissões Euro 6.

O novo Classe V encontra-se disponível para o mercado nacional com valores de comercialização que vão desde os 49.575 euros para o modelo V 220 CDI de 163 cavalos de potência, até os 62.400 euros para o topo de gama V 250 BlueTEC Avantgarde, com 190 cavalos de potência.

Gradualmente a Mercedes-Benz vai aumentando sua notoriedade enquanto marca ecológica e socialmente responsável; distanciando-se da imagem desgastada de ostentação e luxuria dissociada do meio envolvente.

É fato consumado verificar que o condutor profissional de um Mercedes orgulha-se em utilizar corretamente todos os equipamentos de origem, nomeadamente as luzes externas de mudança de direção (pisca). Que usufrui de todo o conforto que o carro oferece, daí não desesperar no trânsito, nem estar sistematicamente a correr para sair fora dele.

Serenidade, capacitação e correta condução, é a mudan-ça de valores que começa, sem sombra dúvidas por uma viatura eficiente e um condutor responsável.

Motores do novo Classe V com mudança de valores

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Nos estudos apresentados pelos responsáveis das marcas envolvidas, cerca de metade dos veículos em circulação nas estradas espanholas têm uma média de 10 anos de uso. Constatou-se que 1 em cada 4 automo-bilistas em Espanha está a retardar em mais de 6 meses a revisão, sendo que 1 em cada 10 prolonga-a por mais de um ano.

Para os responsáveis da iniciativa, até ao lançamento da plataforma www.cuidomicoche.es, não havia registo de um programa ou de uma ação conjunta das diver-sas marcas fabricantes de componentes e peças que

orientassem para uma boa prática na manutenção de uma viatura. Pretende ser um espaço interativo onde os usuários podem comentar e fazer perguntas aos es-pecialistas envolvidos na ação, que também colaboram facultando as mais recentes informações no domínio da manutenção automóvel.

Numa demonstração de que o movimento está a crescer em Espanha, também a marca Magneti Marelli resolveu juntar-se à iniciativa Eleger Qualidade, Eleger Confiança e assim passa a contribuir para a difusão das ações. Antes tarde do que nunca.

17 Fabricantes de componentes em concordância!Em recente conferência de apresentação da plataforma digital, realizada na Fundação Pons, em Madrid, os responsáveis das 17 marcas envolvidas divulgaram que mais de 20% dos condutores em Espanha, estão a adiar a regular manutenção dos seus veículos.

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Através de mensagens claras, simples e concretas, a plataforma permite assim o acesso à informação de for-ma uniforme, consistente, fundamentada e consensual. Existe um grande empenho por parte dos responsáveis em Espanha do Eleger Qualidade, Eleger Confiança para que a plataforma seja conhecida pelo maior número de profissionais do pós-venda, sobretudo os responsáveis das oficinas e que estes sensibilizem os seus clientes a consultarem-na.

Há muito que o consumidor precisava deste tipo de apoio e de atenção. Cada marca automóvel faz a sua recomendação, de acordo com uma série de fatores, depois cada componente tem as suas e assim suces-sivamente. É impossível, mesmo para um especialista conseguir com exatidão conciliar tanta informação; resultado: confusão.

De louvar este consenso conseguido pelos 17 partici-pantes, porque é uma tarefa verdadeiramente pioneira, inovadora e que valoriza finalmente aquilo que o cliente final precisa: informação objetiva, clara, concisa e com responsabilidade. Engrandece as marcas, por terem ab-dicado de algumas prerrogativas, demonstra união nas decisões tomadas, responsabilidade nas opções feitas e primordialmente respeito pelas pessoas, profissionais e clientes, e pelo ambiente.

Dando a conhecer a importância de determinadas peças e sistemas como velas, baterias, escovas e travões, entre outros; explicando o seu correto funcionamento, valori-za a capacidade de raciocínio do consumidor, que passa a observar mais e melhor. Esta atitude potencia a sensi-bilidade do automobilista quanto ao impacto positivo de uma boa manutenção automóvel, principalmente na questão da segurança, na redução de consumos e na proteção do meio ambiente.

Eleger Qualidade, Eleger Confiança conta com a parti-cipação dos responsáveis em Espanha das marcas ATE, Bosch, Brembo, DAYCO, GATES, HELLA, KYB, Magneti Marelli, MANN-FILTER, NTN-SNR, PHILIPS, SKF, TEXTAR, TRW, VALEO, VARTA e VDO.

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Embora não existam estatísticas de contrafação de lubrificantes, diferentes fontes, incluindo empresas multinacionais do sector, têm referido que o problema de falsificação e venda de lubrificantes contrafeitos tem crescido nos últimos anos. É sabido que a contrafação está presente em todos os países e atinge transversal-mente toda a economia, colocando em causa a qualida-de dos produtos e a segurança dos consumidores.

Características específicas dos lubrificantes

No caso dos lubrificantes é uma categoria de produtos com a qual o consumidor nem sempre está informado e que nenhum dos cinco sentidos permite uma correta diferenciação. Apenas a sua análise através de meios técnicos ao dispor dos produtores, pode determinar com clareza a sua genuinidade, ou não.

Estando o consumidor mais afastado do produto que vai adquirir, abre-se então uma janela de oportunidade para que produtos falsificados sejam utilizados abusiva-mente nos serviços de manutenção das viaturas. Só com formação, profissionalização e valorização dos profissio-nais e das empresas que o utilizam produtos genuínos será possível diminuir esse risco.

É sabido que a contrafação é um crime punido por lei, com consequências para os contrafatores e para quem comercialize produtos contrafeitos. Porque podem causar danos irreparáveis nas viaturas e aos equipa-mentos, levar ao pagamento de indemnizações e ao levantamento de processos-crime contra os infratores, sejam eles contrafatores ou intermediários. Mas acima de tudo estão as vidas que poderão estar em causa,

Apetro alerta sobre a contrafação nos lubrificantes Preocupada com o impacto negativo a todos os níveis causados pela contrafação, a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas – Apetro, emitiu recentemente um alerta sobre este problema que igualmente atinge o setor dos lubrificantes.

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uma vez que o produto pode não ter as características que são exigidas.

Por outro lado, a cobrança de preços especulativos (em comum acordo ou não), a diminuição da qualidade em detrimento do preço e tantos outros fatores que entram nesta equação, criam terreno fértil para o crescimento da contrafação.

Dimunuição nas receitas

De uma maneira em geral, as marcas que atingidas pelo mercado da contrafação, sofrem impactos na diminui-ção das receitas, na reputação e perda de confiança da sua marca e dos seus produtos, e veem aumentar os custos decorrentes das medidas preventivas de comba-te à falsificação como as alterações em embalagens e produtos, despesas de investigação e defesa dos direi-tos de propriedade industrial, entre outras medidas.

Apesar de existir em Portugal o Grupo Anti Contrafação que reúne representantes do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual), da ASAE, da GNR, PSP e da PJ, entre outros, a dissuasão desta prática também passa por medidas de cooperação, alertas e transparência de informação entre todos os envolvidos nesta problemá-tica, dos produtores aos distribuidores, das entidades competentes aos consumidores em geral.

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O primeiro segmento é o B2B, ou seja, de vendas a profis-sionais, o outro segmento é o canal B2C destinado à ven-da de viaturas ao cliente particular em geral e o terceiro segmento é formado pelo canal específico dos utilizado-res de viaturas da Leaseplan, em final de contrato.

Através dos seus welcome centers existentes na região de Lisboa com duas unidades, uma na Expo (Parque das Nações) e a outra nas Docas; e na região do Porto com uma unidade em Matosinhos. A CarNext é um modelo de negócio que tem vindo consolidar-se em Portugal e segundo dados da empresa, somente no canal de vendas a profissionais o volume de negócios foi de 95 milhões de euros em 2013, mais 17% do que o ano anterior.

Um dos fatores que contribuíram para o sucesso da mar-ca CarNext é a possibilidade dos clientes, profissionais ou particulares, terem acesso a centenas de automóveis selecionados, resultantes do negócio da LeasePlan. Ou

seja, uma oferta de viaturas com origem controlada; com

inspeção realizada pela SGS (empresa especializada em

serviços de inspeção e certificação) e com a comodidade

de consulta à distância através da plataforma digital.

Diferenciação de outras plataformas de

venda de usados

A marca também tem procurado diferenciar-se das

demais operadoras através de iniciativas que possam co-

locar os clientes em contacto direto com o seu stock de

viaturas usadas. Assim, implementou a Feira de Usados

da CarNext, evento que realiza-se duas vezes por ano,

durante uma semana e onde disponibiliza aos visitantes

um voucher de desconto no valor de 750 euros, para

utilização na compra de qualquer viatura, durante o perí-

odo da feira ou em outra ação da CarNext durante o ano.

CARNEXT – viaturas usadas de origem controlada Criada em 2008, a CarNext é a marca de viaturas usadas do Grupo Leaseplan, e que atua em três segmentos de negócio.

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Segundo Gonçalo Guerra, responsável do Welcome Center da CarNext Expo, “por virem de uma base segura, dispomos de um completo historial das viaturas que estão à venda nas nossas unidades de Lisboa e do Porto, têm um único registo de propriedade e, adicionalmente, as viaturas vendidas pela Carnext oferecem dois anos de garantia. Estes fatores são de extrema importância no mercado dos carros usados, e por isso temos vindo a crescer através da confiança que adquirimos junto aos clientes em geral”, explicou.

Funcionamento dos Welcome Centers

As unidades de negócio da CarNext, conhecidas como welcome centers funcionam com atendimento de segun-da a sexta para o cliente particular e empresarial, sendo que aos sábados estes espaços estão dedicados exclusi-vamente para o atendimento aos clientes particulares.

No canal B2B, a Carnext comercializa automóveis usados em fim de contrato da Leaseplan, o que permite aos concessionários, revendedores e empresários do ramo automóvel, a escolha de produtos com origem conhecida e adicionalmente, a obtenção de vários benefícios nas soluções de negócio do Grupo Leaseplan.

Gonçalo Guerra explicou ainda que “a criação da marca CarNext veio complementar e dinamizar o negócio da Leaseplan, atuando exclusivamente no segmento das viaturas usadas, aproveitando todo o conhecimento e recursos que a empresa-mãe nos oferece”.

Em 2013, a CarNext voltou a registar um crescimento do seu volume de negócio, o que demonstra a importância não apenas da marca em si, mas também do potencial de faturação deste negócio de vendas de viaturas usadas em fim de contrato da Leaseplan, onde a CarNext já tem um peso de 70%.

Apesar de se verificar alguma tendência das empresas prolongarem os contratos de renting das suas frotas e com isso adiarem a substituição das viaturas, a CarNext espera voltar a crescer em 2014, sobretudo porque dispõe da vantagem de ter acesso a uma grande base de viaturas usadas da Leaseplan, e ainda porque deseja manter a dinâmica de realização das suas Feiras de Auto-móveis Usados.

“A segurança e transparência na aquisição de um automóvel usado são fatores que fidelizam o cliente, seja ele particular ou empresa. Na CarNext, assumimos os mesmos padrões de qualidade da LeasePlan e por isso comercializamos viaturas usadas com distinção no mercado nacional”, complementou Gonçalo Guerra em entrevista à Revista Automotive.

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Como sempre, iniciou-se com as formalidades de apresentação das características do novo Peugeot 308 SW: quais as motorizações existentes para ensaio, tipologia e circuito do ensaio, modo de funcionamento do ecrã touchscreen...

Enfim, tanta informação que só consegui fixar o “carré bleu” no “touchscreen”, porque o técnico da Peugeot repetiu várias vezes que clicando nesse “quadrado azul” no menu do GPS iriamos encontrar a rota memorizada do nosso percurso, que passaria por diversas cidades até chegarmos ao centro de produção Française de Mecanique.

Fui com o Allure, só para usufruir do elevado nível de equipamento que um 308 SW pode ter. A perceção de qualidade no interior é superior à de um Peugeot 508 SW, e o design e os materiais desde a consola central passando pelas das portas até aos bancos só aumenta essa perceção. O tablier herda toda a funcionalidade, praticidade e minimalismo do 308 berlina, com os botões estritamente necessários, deixando para o ecrã táctil os comandos do ar condicionado, sistema de na-vegação, rádio, telefone e parâmetros do veículo.

Habitabilidade e visão

A superfície vidrada permite uma clara noção da estrada e do que se passa à volta, e o teto panorâmico ajuda ainda mais à envolvência do interior com o exterior.

Essa relação acentua-se mais quando entramos em es-tradas que atravessam florestas e campos verdejantes, aliado a uma boa insonorização do veículo, o que torna a viagem bastante tranquila. Tanto o volante como o painel de instrumentos têm dimensões adequadas deixando espaço para usufruirmos da vista e focarmos no essencial.

Dinâmica em estrada

Em termos de comportamento dinâmico, as estradas sinuosas por onde circulamos dão um bom indicador do equilíbrio do carro, sendo que transmite uma boa sensação de controlo ao volante e leveza na abordagem às curvas. Quanto ao motor, os 130cv contribuem para a tal sensação de leveza, e tem um regime de funcio-namento a baixas rotações o que permite circularmos a 90km/h com a 6º mudança engrenada para poupar combustível.

A caixa de velocidades é manual, e podemos utilizá--la de duas formas: ou usamos todas as mudanças ou andamos só em 3ª velocidade. Isto porque a 3ª permite ir dos 40km/h até aos 130km/h sem chegar ao redline,

Apresentação aos jornalistas do novo Peugeot 308 SW

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tamanha é a elasticidade do motor e da caixa. Isto tudo no modo normal. Podemos clicar o botão “power” que ativa o modo Driver Sport Pack, tornando mais rápida a resposta do motor ao acelerador, o volante mais preciso, o painel de instrumentos passa a vermelho e a sonori-dade do motor sobe vários decibéis.

Versão diesel

Quanto à versão 2.0 diesel com 150cv, a caixa automáti-ca permite um conforto adicional pois as passagens de caixa são quase impercetíveis. O motor transmite bem a vivacidade dos seus 150 cavalos, mas como a versão a diesel não tem o Driver Sport Pack, se quisermos expe-rienciar algo mais desportivo o mais próximo que existe é a utilização da caixa em modo sequencial.

Grande parte do percurso foi feito através de locais me-morizados no sistema de navegação, mas outra parte foi

feita com recurso ao acesso à internet pelo ecrã táctil, utilizando diversas aplicações como o Guia Michelin ou o TripAdvisor. Ao selecionar uma atração turística através do TripAdvisor, automaticamente o sistema de navegação assume a rota e rapidamente estamos no destino.

Inconvenientes: como a internet funciona com uma pen USB, em locais onde o sinal é fraco, as aplicações tornam-se lentas. Apanhei uma estrada bloqueada e o sistema de navegação, insistia que eu deveria passar por ela, tive que utilizar o meu CPS (perguntei: Como Posso Sair daqui?).

Nas cidades por onde passávamos as pessoas repararam no Peugeot 308 SW pelo que, seguindo a filosofia da Revista Automotive de aproximar os consumidores dos automóveis, decidi partilhar a experiência e convidei algumas pessoas a fazer uma avaliação do carro.

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Jean Marc Denjan, sua esposa, e o irmão André Denjean foram os protagonistas e confirmaram o que escrevi nas linhas anteriores, partilhando também as experiencias vividas no rol de viaturas Peugeot que ambos já possuí-ram, a maior parte delas, carros de empresa. Sendo pra-ticantes de Golf realçaram o rebatimento imediato dos bancos traseiros por ação de dois puxadores, tornando a superfície da bagageira totalmente plana, disponibili-zando assim toda a capacidade de carga.

Descobriram ainda outra opção para os sacos de Golf: retirar as laterais interiores da bagageira, utilizando toda a amplitude da largura, sem rebater os bancos. “É

um pormenor, mas o 308 berlina não tem, e foi uma das razões porque não o comprei”, referiu André Denjean.

Função: satisfazer os diversos clientes

Juntou-se à conversa Sebastien Bernard da Peugeot França que achou interessante o facto de convidarmos potenciais clientes para fazer a avaliação da viatura, e explicou-nos porque isto é importante nas suas funções: “O meu trabalho consiste em colocar-me no papel do cliente nas diversas etapas do desenvolvimento da via-tura (motor, carroceria, interiores, etc.), e fornecer todas as informações para que ela possa ir de encontro tanto às necessidades, como às expectativas dos clientes.

Nuno Marques, da Peugeot Portugal

Jean Marc Denjean e a esposa34 Maio 2014 Revista Automotive

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Isso exige um conhecimento do comportamento de compra dos consumidores, estilos de vida, entre muitos outros aspetos. O conhecimento do cliente empresarial tem sido cada vez mais importante e assume um papel preponderante neste modelo, porque tudo fizemos em termos de produto para o tornar líder de vendas no segmento empresarial”.

Foco no cliente empresarial

A respeito do cliente empresarial e aproveitando que na conferência de imprensa estavam presentes os responsáveis pelo desenvolvimento do Peugeot 308 SW, questionamos em que etapas no desenvolvimento deste novo modelo foi tido em conta o cliente empresa-rial. Martin Allouteau respondeu: “o cliente empresarial esteve no cerne do desenvolvimento deste modelo. Se tivermos em conta que em vários países da Europa o segmento C representa uma quota de mercado de mais de 21% e que a Peugeot tem, como é o caso de Portu-gal, uma percentagem de vendas a cliente empresarial

superior a 60%, compreenderá porquê as expectativas e necessidades das frotas foram respondidas a 100% no desenvolvimento deste modelo”.

Estratégia para as frotas em Portugal

Nuno Marques, Diretor de Marketing da Peugeot Por-tugal, referiu na conferência que “o nosso objetivo é sermos líderes nas frotas com este modelo. Nos níveis de equipamento e motorizações disponibilizados existe especificamente um “pack business”, sendo que o preço estará abaixo dos 25mil euros, não o prejudicando em termos de tributação autónoma.

Outro argumento de grande relevância é que o Peuge-ot 308 berlina foi considerado o modelo com melhor valor residual do mercado pela EuroTax, o que nos faz crer que assim que a avaliação da versão 308 SW estiver feita, também terá valores residuais acima dos concorrentes. Este segmento representa uma grande quota de mercado nas frotas e será claramente a nossa prioridade”.

Na edição deste ano do Carro do Ano internacional, concorreram 30 modelos comercializados na Europa e fabricados por marcas de origem americana, coreana, europeia e japonesa. O júri de 58 jornalistas representa-tivos de 22 países europeus, atribuiu o título de «Car of the Year» 2014 ao novo Peugeot 308.

Muitas vezes controversa e cujos critérios nem sempre são isentos, as premiações têm vindo a perder o seu impacto, porque não refletem a realidade dos fatos; a exceção que confirma a regra talvez tenha sido esta premiação.

Foi no decorrer do 84º Salão Automóvel de Genebra, que a marca francesa recebeu a distinção de Carro do Ano de 2014, título atribuído à nova geração do Peugeot 308 berlina, com menos de um ano vida. É a quarta vez que a marca recebe este prémio; os modelos anteriores foram o 307, o 405 e o 504.

Produzido em França, o Peugeot 308 será lançado na China em termos industriais e comerciais, no iní-cio de 2015.

Peugeot 308 Premiado

A versão Fleet Pack para as carrocerias berlins e SW

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O Leaf e o Airbus A320 são dois opostos?

Realmente são os extremos opostos, mas que se atraem. O primeiro pela simplicidade, facilidade, fluidez e por ser ecologicamente saudável. O outro, pela tecnologia, mecânica, velocidade e resistência, protegendo e aju-dando muitas vidas.

Os motores elétricos dos automóveis são extremamen-te simples e de fácil manutenção, a não ser troca de fluidos e alguma lubrificação. O motor converte energia elétrica em energia mecânica e também pode atuar como um gerador, transformando energia mecânica em eletricidade (carregando as baterias). Em comparação com as centenas de peças de um motor a combustão, o motor elétrico tem apenas uma parte móvel - o rotor. Tão simples como isso.

Trabalhamos para várias companhias aéreas mas eu só trabalho motores CFM. A CFM é uma família de motores aeronáuticos produzidos pela CFM International e uti-lizada em modelos como o Boeing 737, o Airbus A320, etc. Antes também reparava motores Rolls-Royce da

família dos RB211, mas agora é raro ver esses motores nas frotas que trabalhamos.

Na indústria aeronáutica as companhias aéreas na compra dos aviões escolhem que marca e tipo de motor querem num determinado modelo, dependendo da sua utilização. Transpondo isto para as frotas seria o mesmo que uma empresa comprar uma frota de Mercedes-Benz Classe A e decidir equipa-los com motores 1.6 da Nissan ou 2.0 da Volvo. Na aeronáutica os fabricantes de moto-res são quase todos independentes dos fabricantes de aviões, e por isso a empresa é que escolhe se quer ter um motor CFM, General Electric, Pratt & Whitney, Rolls--Royce, entre outros.

Seria interessante se o mercado de escolha de motores fosse livre nos automóveis. Sei que os motores híbridos da Bosch equipam o Volkswagen Touareg e o Porsche Cayenne S, por isso talvez o futuro com os elétricos seja parecido com a aeronáutica, sendo o cliente a escolher o chassis e depois qual o motor elétrico que deseja, quer seja da Bosch, da Siemens, da Tesla ou outros.

Quando os opostos se atraemNissan Leaf por Tiago Correia, Mecânico de Aeronaves Comerciais da TAP.

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Como é feita a manutenção das turbinas de um avião?

Nós chamamos de Turbofan que é a evolução do motor a jato, mas para facilitar a explicação vou utilizar a palavra turbina. A manutenção da turbina não é feita por km’s como nos motores dos carros, mas por ciclos de trabalho - por exemplo a cada 2000 ciclos - e varia muito da tipologia dos motores e do tipo de manuten-ção. Um ciclo de trabalho equivale a uma descolagem e aterragem.

Podem ser feitos dois tipos de manutenção/diagnósti-co: em condição de asa, em condição de hangar ou em condição de oficina.

O primeiro é feito com o avião parado na pista e faz-se um check-up visual ou até uma baroscopia, ou seja uma espécie de endoscopia ao motor para averiguar visualmente o desgaste de alguns componentes. O se-gundo, tal como o nome indica o avião está no hangar e pode-se desmontar alguns componentes do motor para averiguação ou reposição de peças. A terceira condição

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é quando o motor é retirado do avião e aí desmonta-se o reator por módulos na oficina de motores.

Assim, o motor já chega nas minhas mãos desmontado. A minha equipa trabalha com a parte mais complexa do motor – equilibrar os compressores de baixa pressão, as turbinas, as folgas para controlar o EGT (exhaust gas temperature gauge) e a troca das peças de vida limitada (PVL). Depois da reparação/revisão feita testamos no banco de ensaio. Esta revisão mais profunda da turbina dura em média um mês. Somos muito bem controlados pelas companhias aéreas, por diversas autoridades com competência nessa matéria e todos os processos são auditados.

Em resumo, a nossa manutenção é a vários níveis por-que a nossa missão é promover deslocações com toda a segurança e qualidade. Fazemos por missão, convicção e porque a vida é o nosso principal valor.

Os aviões utilizam que tipo de lubrificantes?

Os lubrificantes utilizados são dos mais tecnologica-mente avançados do mercado. Nos automóveis os lubrificantes, de uma forma simples, estão classificados pela viscosidade a frio e a quente, dependendo da tem-peratura ambiente. Na Alemanha usam-se os óleos com índice de viscosidade começados com 0w e em Portugal 10w, porque em Portugal a temperatura ambiente é raro chegar aos zero graus celsius – isto de um modo bastante geral, claro. Nos aviões, a temperatura am-biente tanto pode estar nos 50 graus Celcius negativos em altitudes de 11.000 metros, como pode estar nos 50 graus Celcius positivos se aterrar na Jordânia em pleno verão.

O Nissan Leaf como o avalia?

Tem uma excelente estabilidade em curva, acima do expectável. Tem firmeza no contato com o solo, tem um bom motor elétrico, atinge os 120km/h sem muito esforço. O silêncio interno é maravilhoso, porque nos permite ouvir música sem acompanhamento do motor. Confortável, fácil de manobrar, discreto e calmo.

Quando está no modo eco, aí a resposta é morosa, nota--se a poupança no consumo da bateria. Obriga a uma condução mais ponderada, sem pressas, porque se esti-ver atrasado e acelerar um pouco mais…é provável que não chegue ao destino porque a autonomia diminui quase pela metade.

É excelente para uma deslocação a Mafra ou a Óbidos, assim permitisse a autonomia ou os postos de carrega-mento. Talvez, não seja merecedor do nosso testemu-nho as dificuldades encontradas para o recarregamen-to, não vos parece?

Limitação na autonomia

Tenho andado atento às autonomias dos carros elé-tricos e tenho visto muita similaridade nos kms que conseguem percorrer, não sei se é combinação entre as marcas ou se é mesmo pela limitação das baterias. Neste carro faz-me confusão quando olho para o ecrã e vejo 80km de autonomia, isso é a autonomia que tem o meu carro a gasóleo quando o depósito entra na reser-

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va. O carro transmite calma e tranquilidade pela insono-rização e pelo rolar, mas ficamos ansiosos, pressionados e inquietos por ter que contabilizar os km’s de autono-mia. Se tiver que sair do percurso habitual, começo a ter que fazer muitas contas e isso dificulta o usufruto da atmosfera espaçosa e confortável do carro.

Em termos de utilização diária, vejo com bons olhos porque durante a semana só uso o carro para ir ao tra-balho e voltar para casa, por isso pode bem ficar a car-regar no trabalho. Se somar o tempo que tenho o meu carro parado é…muito tempo! Faço 60km’s por dia por isso chega bem a autonomia. Trabalho no hangar que é onde fica a oficina e raramente tenho que me deslocar a trabalho. Quando isso acontece é sempre de avião para África, Europa de Leste ou onde for preciso.

Pensei que ao passar na portagem não pagássemos. Poderiam existir mais incentivos ao uso de elétricos e o não pagamento de portagens e de estacionamento em centros comerciais seria uma boa medida. Acho que não é só do lado do governo que estão as coisas, as empresas também podem contribuir e incentivar o carro elétrico.

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Quem o diz é Eduardo Antunes, responsável pela área de frotas da marca francesa que em entrevista à Revista Automotive, explicou porque este modelo tornou-se um líder nato no segmento C e uma referência de vendas pelas gestoras de frotas.

Como conseguiram a liderança nas vendas?

Essencialmente no canal empresarial, tem sido um dos pilares das nossas vendas e desde o ano de 2007, tem conseguido manter uma quota na ordem dos 36%, ape-sar de nestes últimos anos terem surgido no mercado automóvel outros excelentes modelos por parte da concorrência.

A versão carrinha tem conseguido reunir um consenso muito alargado de compradores, pelas características muito distintas do Megáne; quer em termos de com-portamento dinâmico, quer pelo bom nível de equipa-mentos de série que a viatura inclui desde a versão de base. Também há que referir que este produto tem um valor de venda bastante equilibrado e um elevado valor residual atribuído pelas principais gestoras de frotas.

Mesmo depois de usado, ainda é muito desejado?

É um carro que, mesmo usado, é muito procurado para revenda e mesmo em termos de importação paralela, o Renault Megáne já surge como um dos modelos usados ou seminovos mais procurados pelos operadores no

Renault Megáne: unanimidade no consensoO modelo Megáne Sport Tourer tem sido um case study para a marca Renault e para o setor automóvel em Portugal.

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mercado, ocupando hoje as posições cimeiras de alguns modelos das chamadas marcas premium. Continua a ser o modelo mais vendido no segmento C em Portugal.

No seguimento empresarial, o Megáne versão carrinha representa 30% das vendas da nossa marca, sendo que 61% das vendas de viaturas novas da Renault em Portugal já são realizadas através do canal empresa. É o benchmark do mercado. Apesar de ter sido objeto de uma renovação em finais de 2013, a anterior versão já havia conquistado um prémio de melhor viatura para frotas, atribuído pela empresa líder de gestão de frotas em Portugal.

Só efeitos visuais na nova versão? Ou há também conteúdo?

A nova versão do Megáne Sport Tourer que recente-mente chegou ao mercado nacional apresenta uma frente, com grelha, grupos óticos e capot totalmente em linha com a nova identidade de marca da Renault. Foram melhoramentos estéticos mas que agradaram os clientes, sendo que a versão GT Line tem sido uma das mais procuradas pelo cliente empresa, face às opções de equipamento que oferece, sobretudo por disponibi-lizar jantes de 16 polegadas, reduzindo assim o custo da renda para as empresas.

Em termos de evoluções de telemática e de conforto, a nova versão do Megáne passa a estar equipada com um GPS da marca Tom-Tom, o avisador das linhas longitu-dinais das vias, e o travão de mão agora é automático (opcional). Existe ainda a opção R-Link, telemetria que pode auxiliar as empresas numa correta gestão das suas viaturas, pois permite reunir e enviar via e-mail o consumo diário de combustível de cada unidade, bem como a informação quanto ao intervalo para a próxima revisão, ou ainda se eventualmente uma viatura está a ser utilizada de uma forma abusiva, como travagens fortes ou acelerações excessivas.

A opção R-Link é mesmo recomendável para as frotas?

É uma ferramenta que contribui para que as empresas possam consciencializar os seus funcionários para uma condução mais responsável e mais amiga do ambiente. Esta opção tem um custo de aquisição e depois um cus-to anual associado ao pacote de dados móveis, custos estes que são compensados pela melhoria da utilização da viatura ao fim de um certo período.

O modelo Megáne continua a estar 100% presente na lista das opções de compra das empresas com frotas e com uma taxa muito elevada de concretização de ne-gócios por parte dos nossos concessionários. É por isso

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que, e a exemplo de igual período em 2013, continuou a ser um dos modelos mais vendidos nos primeiros três meses deste ano.

Para além de também ser uma referência em termos de TCO, ou seja do custo total de utilização da viatura, o Megáne apresenta uma gama de motores totalmente renovados, tornando-o mais eficiente na redução dos consumos, uma excelente demonstração boa saúde, em todos os sentidos.

Uma boa rede, associada a uma boa estratégia, motivam a compra?

A nossa rede de concessionários está diretamente impli-cada e imbuída na boa performance de vendas que ano após ano temos vindo a registar no mercado nacional. Temos como estratégia fomentar o teste das nossas via-turas, pois somente assim um cliente, sobretudo o em-presarial, conseguirá avaliar melhor as potencialidades de utilização deste modelo. Particularmente e de uma forma muito profissional a Revista Automotive tem-se mostrado uma excelente parceira nesta abordagem, inovadora, contextualizada e adequa-se às expectativas da nossa marca, dos nossos clientes e dos leitores.

Para coroar o nosso êxito nas vendas, também esti-vemos à frente na comercialização de furgões com os modelos Trafic e Master. No segmento das viaturas de-

rivadas de passageiros, através das versões Société do Megáne e do Clio, também fomos bem-sucedidos.

Conseguimos conquistar algumas grandes contas no setor financeiro, onde existe uma grande concorrência por parte das demais marcas, face aos grandes volumes de compra, geralmente de 300 a 400 viaturas, que este tipo de cliente efetua de uma única vez. Mas as nos-sas relações de parcerias com as gestoras de frotas, a versatilidade da nossa gama de produtos e o forte apoio que oferecemos no pós venda através da nossa rede de concessionários, permitiu-nos avançarmos de positiva em várias negociações.

Para 2014 mais diversificação para preparar o futuro?

Teremos em 2014 algumas novidades de versões especí-ficas em determinados modelos, sobretudo no segmen-to B, onde tem-se notado uma maior procura por parte das empresas face ao downgrade que estão a fazer nas suas frotas. Teremos também a renovação dos nossos furgões Trafic e Master, com melhorias das motorizações e introdução de versões de 1600 cc de 130 cavalos, que já equipam a nossa gama de veículos de passageiros., ressaltou Eduardo Antunes.

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Impulsionada pelos seus novos produtos, a Ford comer-cializou 186.200 veículos comerciais na Europa em 2013, mais 11.000 que no ano anterior. A quota de mercado aumentou para os 9,2%, comparando com os 8,5% no ano transato, o maior aumento de quota entre todos os fabricantes na Europa.

O crescimento das vendas Ford foi dinamizado, em especial, pela nova Transit Custom de 1 tonelada e da pick-up Ranger. A Ford vendeu 41.500 Transit Custom em 2013, no seu primeiro ano completo de produção, e 15.400 viaturas Ranger, registando uma subida de 49% em comparação com 2012.

Apesar deste bom desempenho no ano passado, a Ford quer continuar a subir nas vendas e durante 2014 a mar-ca irá completar a renovação e expansão da sua gama de veículos comerciais na Europa, processo que deverá prolongar-se por um período de 24 meses.

Depois de ter lançado o Transit Connect e o novo Fiesta Van em 2013, a marca prepara-se para colocar no mer-cado o modelo Transit 2 toneladas e o pequeno Transit Courier, ainda no primeiro semestre deste ano.

Distinção internacional para a Transit Connect

De referir que a viatura Transit Connect foi distinguida no ano passado com o título de “International Van of the Year 2014”, o que tornou a Ford no primeiro fabricante a ganhar em dois anos consecutivos, depois de a Transit Custom ter sido nomeada vencedora no ano anterior.

Já o novo modelo Focus, estará à venda a partir da segunda metade de 2014, e marcará a estreia europeia do SYNC 2, a segunda geração do avançado sistema de conectividade ‘in-car’ da Ford, bem como dos novos motores 1.5 EcoBoost a gasolina e 1.5 TDCi diesel. Dis-ponível em novas cores exteriores, com o interior tipo ‘cockpit’ e a disponibilidade de comandos da caixa de velocidades no volante.

O novo Focus também será equipado, pela primei-ra vez, com a tecnologia MyKey da Ford. O sistema MyKey permite aos proprietários programar uma chave restringindo a velocidade máxima, reduzindo o volume máximo do sistema de áudio, ou impedindo o arranque do veículo se o condutor e os passageiros não estiverem com os cintos de segurança colocados.

Novos modelos Ford para renovar a ofertaO aumento de 6% das vendas de veículos comerciais da Ford Europa em 2013, levou a marca a alcançar a sua maior quota de mercado de veículos comerciais desde 2007.

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“Para aderir à rede TOP TRUCK a oficina interes-sada é visitada e é realizada uma auditoria técnica para que em conjunto, possamos avaliar os requisitos necessários, tais como: capacidade de resposta, disposição e com-petência para evoluir, dinamização de serviços, relação com os clientes, entre outros. O objetivo principal é haver um diálogo franco e aberto, baseado em dados factuais e fundamentados, que de uma forma clara, indicam o futuro da oficina”. Foi o que nos ex-plicou Miguel Ribeiro, responsável pela rede TOP TRUCK em Portugal, e prosseguiu.

“Com 12 oficinas associadas, sendo a mais recente ingressante uma oficina em Grândola, a TOP TRUCK em 2 anos tem conseguido evoluir. Exem-plo disto são as empresas com frotas que têm oficinas próprias e recorrem aos serviços da rede TOP TRUCK, porque vão encontrar um serviço de reparação completo, desde mecâni-ca, parte elétrica, chapa, pintura e serralharia, com garantia e preços equilibrados”.

Quanto à Autoengenhocas, nome bas-tante peculiar, porque é sinónimo de maquinismos, artes, improvisos e criatividade, o seu ingresso foi em janeiro de 2012. “Passou por todos os nossos critérios de seleção

e estão a cumprir de forma muito harmoniosa os seus compromissos. Para desenvolver mais esta temática, convido-os a conversarem com Manuel Matias, sócio fundador da empresa”.

E assim fizemos, fomos muito bem recebidos e ouvimos atentamente a história que já têm para contar, desde 11 de Março de 1996, Afonso Leandro, Manuel Matias e José

Inácio Costa, avançaram com a Autoen-genhocas, em Alenquer. Inicialmente com

muita vontade e poucos clientes, atualmente já plenamente integrados numa rede de âmbi-

to europeu.

Trabalham com empresas transportado-ras de mercadoria e de passageiros, pres-

TOP TRUCK com habilidades adicionadas

Visitamos uma das primeiras oficinas a ter a nova imagem da TOPTRUCK e fomos conhecer as vantagens de se aderir a uma rede oficinal para pesados.

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tando um serviço oficinal multi-marcas. A carteira de clientes é constituída por empresas de peque-na e média dimensão, mas também por grandes empresas frotistas.

Tipologia de serviços

Disponibilizam um serviço diversi-ficado, com profissionais especia-lizados em reparação de camiões, autocarros, máquinas agrícolas, industriais e veículos comerciais li-geiros. São também procurados para a reparação de viaturas das forças de segurança como a GNR, Força Aérea, bombeiros, camiões de recolha de lixo, enfim, de tudo um pouco, por-que confiam nos seus serviços.

Segundo Manuel Matias “para execu-tarmos um serviço tão diversificado e multimarca, contamos com uma equipa de 25 colabo-radores, entre pessoal operacional e administrativo, e também dispomos de amplo equipamento oficinal e de diagnóstico que nos permite efetuar as mais complexas intervenções, inclusive transformações e aplicações em viaturas, conforme as necessidades dos nossos clientes”.

Vantagens de integração numa rede de oficinas

Desde que estamos integrados na rede TOP TRUCK am-pliamos as nossas competências e o contato com uma nova realidade oficinal. Atuando de forma isolada como estávamos até então, seria mais dificil acompanhar a evolução tecnológica automóvel, pelo que a adesão à TOP TRUCK vem prestar um importante apoio neste sen-

tido com a formação trimestral e o seu Centro de Apoio Técnico exclusivo.

Passamos a contar com oficinas da rede espalhadas pelo País de norte a sul, conhecemos os seus gerentes e podemos encaminhar com toda a confiança os nossos clientes em caso de avaria, é uma mais valia para todos nós e acima de tudo promove a fidelização do cliente.

Miguel Ribeiro resumiu: “a integração da oficina mul-timarca para a rede oficinal TOP TRUCK beneficiou de vantagens técnicas, económicas, de formação, continui-dade e uniformidade, mantendo a sua independência na gestão e na melhoria dos serviços ao cliente”.

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José Querido, responsável pela unidade da Europart de Leiria, falou à Revista Automotive sobre esta iniciativa e os resultados que a mesma tem proporcionado para o desenvolvimento de uma relação sustentada e positiva entre a sua equipa de vendas e os mais de cem clientes que ao longo dos últimos quatro anos foram candidatos ao prémio Top Ten.

“Instituímos este prémio quase como uma forma simbó-lica para romper com o quotidiano, fortalecer a relação de proximidade com os clientes, abrir espaço para o diálogo, agradecer e reconhecer a preferência pelos produtos e serviços Europart.

Já vamos no quarto ano consecutivo e contamos com o envolvimento de todos, desde o primeiro momento fomos apoiados pelo nosso diretor geral, Heitor Santos, que logo envolveu o staff alemão e agilizou a comuni-cação e divulgação, intra e extra empresa. Como não é viável juntar ao mesmo tempo todos os nossos clientes, optamos por eleger os 10 que ao longo do ano passarão a palavra e o testemunho, para os outros 10 vindouros do ano seguinte.

Como não há valores monetários envolvidos - entrega-mos um diploma e um troféu – o que conta mesmo é envolvimento de todos, a colaboração ativa e o sucesso da organização. Mesmo antes de anunciarmos os poten-ciais indicados para o prémio do Top Ten, cuja entrega ocorre sempre no mês de abril, já se nota um burburi-nho. Muda a rotina da conversa diária, os vendedores

já tem outro motivo para espicaçar os colegas, motivar os clientes, enfim, trazer algum bom humor e novidade, numa disputa saudável e animadora.

Para além deste efeito prático, é nossa intenção valo-rizar a confiança e performance dos nossos clientes, o respeito pelos seus valores e especialmente reforçar e apoiar a sua forma correta e honesta de gestão. O setor está cada dia mais profissional e a nossa empresa está aqui para demonstrar que é possível prestar um

Europart Leiria, 1 que vale por 10É um modelo único dentro do Grupo Europart e por isso é muito apoiado pela direção em Portugal e também pela sede na Alemanha.

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melhor serviço, todos os dias. As dificuldade económi-cas que afetaram o nosso setor serviram para acusar a incompetência e assim limpar o mercado de empresas desonestas.

Centralização nos clientes

Os protagonistas deste evento são os nossos clientes, elegemos os 10 melhores posicionados face a alguns critérios, dentre eles a compra. É um evento onde abra-çamos os nossos clientes e os nossos clientes abraçam a Europart; como abraçamos 10 e temos cerca de 100 clientes ativos, é o mesmo que dizer que 1 vale por 10!

Nos últimos 4 anos, vários clientes têm passados pelo Top Ten, o que significa que há uma boa rotatividade entre os premiados que este ano foram: RSJ Transportes, Justapropriedade, Transportes Machado & Brites, Assive-pe, Mário Santos Silva, SMARTDETAIL, Argilis, Equimetra, Sotrapex e a Construtora JJR & Filhos.

A entrega do prémio Top Ten além de ser um momento de festa e descontração, também serve para partilha-mos alguns eventuais problemas, criamos sinergias e procuramos ouvir ideias, críticas e sugestões, e assim

caminhar na direção das respostas às necessidades e não nos afastando da realidade dos negócios.

A ação não se esgota com a entrega do diploma e do prémio Top Ten e do convívio entre todos os clientes, pois marca o início de mais um ano de trabalho e a continuação da ação entre todos. Volta a ser um assunto prazeroso para toda a nossa equipa e para os nossos clientes: desde transportadoras, oficinas de pesados e de comerciais ligeiros, empresas construtoras, inclusive do nosso cliente de balcão.

É assim que procuramos não transformar a nossa rela-ção com os nossos clientes apenas numa relação de re-sultados numéricos. Valorizando o desempenho de cada um, estamos a aproximarmo-nos com um diálogo aberto, transparente e construtivo. Além disso, damos dinamismo às vendas, as recentes parcerias comerciais que a Europart estabeleceu com os grandes fabrican-tes de peças como a Hengst e a Luk, e a introdução de novos produtos no nosso portefólio como os lubrifican-tes, têm contribuído para o bom resultado das nossas vendas”, enfatizou José Querido, da Europart de Leiria.

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Polibaterias e FIAMM: testes pesadosCom o objetivo de demonstrar a real potencialidade das novas gamas FIAMM Energy CUBE e Power CUBE, a Poliba-terias, distribuidor da marca em Portugal, colocou os pro-dutos em uso, nos veículos de alguns dos seus parceiros de negócio, para teste e posterior análise do desempenho.

Esta utilização na prática diária de algumas empresas é o teste final, realizado apenas em Portugal, Bélgica e França. Tem como finalidade comprovar a capacidade das duas novas baterias destinadas aos veículos comerciais e aos veículos pesados, nas suas mais diversas aplicações, e sob as condições reais de funcionamento, ou seja, em ambien-te extra laboratório.

Os resultados dos testes encontram-se em fase final de análise por parte da FIAMM e do seu parceiro comercial, a Polibaterias. Segundo estas duas entidades, as novas gamas de baterias apresentam uma maior capacidade de resistência às vibrações e aos ciclos de carga e descarga, rápida recarga, e elevada potência, entre outras carac-terísticas.

Aguardemos a divulgação dos resultados finais, deseja-mos que sejam positivos e se concretizem em mais-valias para todos.

Edgar e Prieto renova frota de camiões

A empresa de transportes Edgar&Prieto, completou recentemente a sua renovação de frota iniciada em Dezembro de 2013, num total de 30 camiões repartidos pelas marcas MAN, modelo TGX EfficientLine e IVECO, modelo Stralis 500 E5.

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Qual o ponto da situação?

Somos quase 6 mil empresas, que representam uma frota com mais de 35 mil veículos. Em média, um camião percorre 85 mil quilómetros por ano no transporte na-cional e 120 mil quilómetros no transporte internacional. Convém lembrar que as exportações são bem-sucedidas graças à boa gestão da nossa área, porque a depender dos portos, muita mercadoria seria desperdiçada.

Com a profissionalização do setor, os empresários de hoje estão bem mais atentos à gestão dos seus negócios:

sobretudo em gasóleo, manutenção e nos pneus, pois em conjunto representam mais de 50% dos custos de existência de uma empresa de transporte rodoviário.

Além da constante procura por uma boa gestão diária e qualidade na manutenção das viaturas, de um modo ge-ral as empresas de transporte rodoviário de mercadorias têm uma grande preocupação pelos seus motoristas. Há um enorme estigma sobre estes profissionais do volante que são constantemente fiscalizados pelas autorida-des, em detrimento de outros, cujos automóveis falam por si (desde a cilindragem, ao aspeto) e que cometem

Transporcarga a favor da fiscalidade com equidadeRui Lisboa, gerente da empresa Transporcarga, há 18 anos no mercado das transportadoras falou com a nossa equipa da sua experiência.

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infrações, mesmo sob o olhar dos agentes. Mas como não transportam mercadorias, mas muitas vezes pessoas, inclusive os filhos, tudo se passa como se não tivesse acontecido.

Concorda com a fiscalização, mas discorda da perseguição?

Sim. Os nossos motoristas, sobretudo os das rotas inter-nacionais, são verdadeiros embaixadores do nosso país e muito zelosos no cumprimento do seu dever. Passam muitos dias fora de suas casas e longe da família, mere-cem o nosso respeito, apoio e incentivo. Na Transporcar-ga, os nossos colaboradores são tratados como membros de uma família e muitos deles estão na empresa desde o início das nossas atividades. Arriscam as suas vidas ao transportarem produtos perigosos, conduzem com gran-de responsabilidade, tem critérios e normas a cumprir, enfim são o sustento de suas famílias e são profissionais frequentemente avaliados. Estão constantemente a se-rem parados para verificações. Enquanto outros condu-tores de viaturas, que cometem verdadeiras atrocidades, fazem-no constantemente, sem que haja o mesmo zelo por quem de direito.

Alterações no setor. O que nos diz?

Comecei com um camião, em meio às crises do petróleo, das instabilidades políticas, económicas, financeiras e outras tantas. A Transporcarga tornou-se numa empresa símbolo na região de Leiria e com grande atuação no transporte internacional de mercadorias. Além da cons-

tante procura por uma boa gestão diária e qualidade na manutenção das viaturas, de um modo geral as empresas de transporte rodoviário de mercadorias exigem conheci-mento, proximidade e transparência.

O setor transformou-se muito nos últimos anos, muitas empresas fecharam as suas portas, mas muitas outras surgiram. Conheço poucos setores de atividade no nosso país que têm tanta fiscalização diária como é a classe dos transportadores rodoviários de mercadorias. Infe-lizmente, não acautela a sociedade dos maus gestores, nem tão pouco acarinha os que perseveram apesar dos prevaricadores.

É preciso dizer de forma bem clara que a economia portuguesa depende e muito do setor dos transportes rodoviários de mercadorias. A maior parte das nossas ex-portações para o conjunto dos países da União Europeia é da responsabilidade das pequenas e médias empresas transportadoras, como é o caso da Transporcarga.

Quais os serviços mais solicitados?

A nossa empresa efetua o transporte de carga geral, para todas as áreas de negócio incluindo o ramo automóvel, industrial, construção e setor alimentar, através de uma frota própria bastante versátil o que nos permite atuar no transporte nacional e internacional, desde matérias pe-rigosas, passando por bobines e contentores, até às mu-danças. Temos uma frota com quase 30 viaturas e o staff necessário para dar a maior agilidade, com segurança ao transporte, garantindo ao cliente prazos e qualidade.

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Os seus clientes desejam a N.º 1: Velas Bosch

A inovação tecnológica das Velas Bosch, a experiência e a estreita colaboração com os fabricantes de automóveis posicionam a Bosch como líder no mercado europeu em equipamento original. Se os seus clientes desejam a N.º 1, ofereça-lhes Velas Bosch.Diagnóstico e Peças de substituição: só é possível com a Bosch.

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