revista curves #2

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REVISTA gerações 3 a união de ROBERTO SHINYASHIKI Especialista diz que sucesso e felicidade estão ao alcance de todos Maria Lúcia, ROSSANA E ALINE fazem da Curves a extensão de casa e da família ano 1• n O 2 • oUTono 2010 HIPERTENSÃO A diferença entre sentir-se e estar bem ADOÇANTE Descubra o que está por trás do grande aliado das dietas HIPERTENSÃO A diferença entre sentir-se e estar bem ADOÇANTE Descubra o que está por trás do grande aliado das dietas ROBERTO SHINYASHIKI Especialista diz que sucesso e felicidade estão ao alcance de todos

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Outono 2010.

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Page 1: Revista Curves #2

r e v i s t a

gerações3 a união de

ROBERTO SHINYASHIKIEspecialista diz que sucesso e felicidade estão ao alcance de todos

Maria Lúcia, Rossana e aline

fazem da Curves a extensão de casa e da família

ano 1• nO 2 • oUTono 2010

HIPERTENSÃOA diferença entre

sentir-se e estar bem

AdOçANTEDescubra o que está por trás do grande aliado das dietas

HIPERTENSÃOA diferença entre

sentir-se e estar bem

AdOçANTEDescubra o que está por trás do grande aliado das dietas

ROBERTO SHINYASHIKIEspecialista diz que sucesso e felicidade estão ao alcance de todos

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12 • EntrEvista

Acredite: você é uma vencedoraPara roberto shinyashiki, a felicidade e o sucesso estão ao alcance de todos. Mas, muitos não acreditam

16 • coMEr bEM

Adoçantesnem tudo que adoça é ouro. saiba como escolher o melhor adoçante para sua dieta e como suas substâncias reagem

20 • institucional

Rápido, divertido e seguro. Entenda o método CurvesEm um circuito de oito perguntas, veja por que a curves faz sucesso em todos os países onde está presente

22 • sEr curvEs

A união de 3 geraçõesna curves, levar a família para malhar não é sonho, é uma realidade. conheça a emocionante história de rossana, Maria lúcia e aline

26 • saÚDE & bEM-Estar

Entre o bem e o malsaiba como previnir a hipertensão, uma das doenças mais perigosas do mundo moderno

32 • carrEira

Falta de tempo não é desculpaconheça várias formas de administrar o tempo para dar uma guinada na carreira. Faça uma lista de prioridades, começando por você

ano 1• no 2 • outono 2010 • www.curvEs.coM.br

matérias

seções

06 • Mural

08 • aquEciMEnto

10 • vitrinE

30 • EsPElho

34 • na EstraDa

36 • livraria

38 • crônica

Page 5: Revista Curves #2

ed

ito

ria

l

O que é bom perdura qQuando vemos algo popularizar-se rapidamente, seja um serviço, um produto ou até mesmo um hábito, é comum questionarmos se veio para du-rar ou trata-se apenas de uma onda passageira. Algumas dessas ondas desa-parecem tão rápido quanto surgem, outras perduram, nos mostrando que vieram para atender alguma necessidade, como é o caso da calça jeans e dos celulares, por exemplo.

A Curves tem uma história interessante. Quando começou, era apenas um negócio inovador, diferente, mas, ao mesmo tempo, muito pequeno. A única unidade ficava numa cidadezinha do Texas, nos Estados Unidos.

Apoiada nos resultados que gera para as mulheres, a Curves cresceu tão rapidamente que em cinco anos se transformou na maior rede de academias do mundo, feito devidamente registrado no “Livro dos Recordes”.

Passados dez anos, a Curves continua líder absoluta em seu segmento, ocupando um espaço três vezes maior do que as demais redes de academias tanto no Brasil quanto no mundo. Por isso, muitos se perguntaram: afinal, qual é o segredo desse incrível sucesso? A resposta é simples: o método Cur-ves funciona e entrega resultados reais, duradouros e rápidos, tanto para o corpo como para a mente das mulheres.

Desde seu início, a Curves foi pensada e desenvolvida para oferecer o sis-tema mais rápido, mais simples, mais completo e mais agradável de ativida-de física. Tudo isto sem comprometer a eficácia, que foi aprimorada ao longo dos anos graças aos milhões de dólares investidos em pesquisas científicas.

A Curves, realmente, não é uma “onda”. Está num patamar acima do fit-ness mundial. E permite dizer que o fenômeno Curves é real e veio para ficar.

Nesta segunda edição da Revista Curves, você fará mais uma bela imer-são em nosso universo. Na seção Institucional, por exemplo, você poderá conhecer um pouco mais sobre os diferenciais do método Curves. Confira, também, a entrevista com Roberto Shinyashiki, que nos traz dicas de como alcançar o sucesso e a felicidade, mas não esqueça de ver o belo exemplo de família que Maria Lúcia, Rossana e Aline, personagens da matéria “A União de Gerações”, nos dão. É muito gratificante ver mães, filhas e avós se exercitando juntas, e cuidando uma das ou-tras. Podem falar que isso é um sonho, mas na Curves é a mais pura realidade.

Desfrute de todo o conteúdo colocado aqui, pois é fruto de muita dedicação e vontade sincera de participar da decisão de cuidar de sua saúde, te deixando cada vez mais forte.

Boa leitura!

FranquEador MastEr

dirEtora dE opEraçõEs

dirEtora dE ÁrEa

dirEtor dE MarkEting

coordEnadora

dE MarkEting

dirEtor ExEcutivo

Editor

rEdatora

dirEtora dE artE

FotógraFo

capa

Foto

locação

cabElo/MaquiagEM:

trataMEnto dE iMagEM

colaborador

tiragEM

distribuição

François Engelmajer

luciana Mankel

paula guimarães

Fabiano leirinha

Marina rachid

Michael nuñez

ronaldo barbosa

(Mtb: 24.276/sp)

thaís batista

Monique bruno Elias

Wagner silveira

Wagner silveira

Jardim botânico curitiba - pr

lady e lord cabelereiros e Estética (www.ladyelord.com.br)

giliard andrade

paulo riscala

40.000 exemplares

gratuita

www.curves.com.br

alameda dos arapanés, 1440 Moema – são paulo/sp – brasil

cEp: 04524-003

E-mail: [email protected]

Revista Curves é uma publicação da aJ

assEssoria, consultoria E coMErcialiZação dE artigos dEsportivos ltda, detentora

da marca curves no brasil. ano i, no 2 (outono de 2010)

desenvolvimento de conteúdo, diagramação e atendimento

comercial por:

nbcom comunicação ([email protected])

Luciana MankeLDiretora de OperaçõesCurves Brasil

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16 Mude de atitude: seja Curves

com

er bem

na medida certa

ADOCE,

16 Mude de atitude: seja Curves

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aEm quantidades não exageradas, o adoçante é o maior aliado na dieta. Conheça um pouco mais e aprenda a diferenciar as diversas opções existentes no mercado

A Organização Mundial da Saúde estimou que 1,6 bilhão de pessoas estão acima do peso ideal e mais 400 milhões estão obesas, dados relativos à segunda metade desta década. O açúcar, que tanto inspira poetas em suaves metáfo-ras, se usado sem medida, torna-se um dos maiores responsáveis por boa parte desses números assusta-dores, não só em relação ao exces-so de peso, mas responsável direto por várias doenças. Segundo o Dr. Marcio Mancini, presidente da As-sociação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Meta-bólica (ABESO) e chefe da Liga de Obesidade Infantil do Hospital das Clínicas da FMUSP, em pessoas de peso normal, a quantidade limita-da de açúcar diária, corresponde a menos que 30g ou duas colheres de sopa rasas. “Neste caso, não há ris-cos para a saúde, além das cáries, naturalmente”. No entanto, alerta: “já os indivíduos com sobrepeso, obesidade e história familiar de diabetes estão mais expostos ao de-senvolvimento e progressão dessas doenças. Para essas pessoas, a tro-ca do açúcar por um adoçante sem calorias, é uma decisão sensata”.

De sensato passou a sensação e os adoçantes invadiram as pratelei-ras no início da década de 1980 e, desde então, ocupam cada vez mais espaço. Há pessoas que até aboliram o açúcar da dieta em troca do ado-çante. A medida visa evitar ou dimi-nuir a obesidade. Embora a solução para o excesso de peso esteja na mu-

dança de estilo de vida, que inclui uma alimentação saudável, com mais hortaliças, menos frituras e a prática regular de exercícios físicos.

O que são adoçantes?O adoçante dietético é produ-

zido com substâncias naturais ou artificiais, que são responsáveis pelo sabor doce. Essas substâncias são chamadas de edulcorantes, e possuem um poder de adoçamen-to muitas vezes muito maior que o açúcar comum e são recomenda-dos para dietas especiais (diabetes ou emagrecimento). A quantidade de calorias é a característica mais importante quando se compara o açúcar ao adoçante. Cada grama de açúcar fornece 4 kcal, enquanto no adoçante essa quantidade é bem me-nor ou nula, como o Línea, que usa água como “veículo-carregador”da sucralose, ou seja, zero de caloria. É por essa razão que as pessoas que desejam emagrecer ou que preci-sam restringir o açúcar na dieta, como os diabéticos, acabam optan-do pelo adoçante. “É um tipo de carboidrato absorvido rapidamente pelo organismo”, diz Viviane Viei-ra, nutricionista da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP). Já o ado-çante, ela explica, “são produzidos artificialmente a partir de diversas matérias-primas, como aminoáci-dos, produtos sintéticos e derivados da cana, fornecendo poucas calorias ou nenhuma”. A nutricionista clí-nica Fátima Aiko Bajou, sugere o

uso dos adoçantes além das pessoas que necessitam de dietas especiais. Segundo ela, toda pessoa que opte viver de forma mais saudável, pode começar pela substituição do açúcar pelo adoçante. Porém, salienta: “é importante que antes da mudança, o indivíduo procure orientação de um nutricionista ou endocrinologis-ta. Principalmente para as mulheres grávidas, o uso mais recomendado são os adoçantes naturais”.

Natural x Industrializado. Qual devo escolher?

Hoje, com o aumento gradati-vo de produtos saudáveis nas pra-teleiras light/diet dos mercados, acabam existindo várias opções de adoçantes, que vão desde os de embalagem prática, bonita e cha-mativa, até os mais baratos, os que prometem o céu e o paraíso. Com isso fica aquela dúvida crucial: qual deles eu devo escolher? A ver-dade é: não existe adoçante bom ou ruim; existe o adoçante que melhor se adapta ao seu metabolismo.

Antes de tudo, tenha em men-te o que você realmente precisa: perder peso ou mantê-lo? Se você optou pela segunda opção, não há nada que a impeça de continuar utilizando o açúcar, desde que de forma moderada, e nas quantidades máximas permitidas no dia, con-forme especificado pelo Dr. Marcio Mancini. Mas, se você estiver mes-mo querendo perder peso, e manter uma vida mais saudável, então tro-que o açúcar pelo adoçante.

www.curves.com.br 17

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adoçante 300 ve-zes superior ao da sacarose e é muito utilizada em ali-mentos e bebidas industrializados. O Ciclamato, por sua vez, possui um valor apenas 50 vezes maior, e, apesar de ser proibido em mui-tos países, como Estados Unidos, sua maior utilização acontece na in-dústria de farmacêuticos. O Aspar-tame é 220 vezes mais adoçante que o açúcar, e graças ao seu elevado po-der adoçante, pode ser usado em pe-quenas quantidades. Já a Sucralose, que é cerca de 600 vezes mais doce do que a sacarose é muito estável a temperaturas elevadas, podendo ser utilizada em produtos esterilizados, UHT, gelatinas, compotas de frutas, adoçantes de mesas, entre outros.

“Com exceção do Ciclamato, que mais facilmente pode ter a sua dose máxima diária atingida, os de-mais adoçantes apresentam limites que dificilmente são atingíveis. Por isso, é importante ler os rótulos com

as informações sobre a compo-sição, variar os produtos e pro-curar usar uma diversidade de a d o ç a n t e s ” , complementa Mancini.

Ao usar um adoçante, veri-fique a lista de

edulcorantes na fórmula. Alguns não podem ir ao fogo, pois alteram a estrutura quando em altas tem-peraturas. Outros não devem ser consumidos por quem tem diabetes, pois aumentam o nível glicêmico no sangue. Hipertensos não devem consumir grandes quantidades de sacarina e de ciclamato de sódio, pois o sódio presente nestas subs-tâncias pode aumentar a pressão ar-terial. E o aspartame deve ser evita-do por quem sofre de fenilcetonúria. A frutose também requer atenção: o consumo em excesso pode causar aumento de triglicerídeos e seu uso prolongado dificulta a absorção de cobre pelo organismo.

Por isso, adoce, na medida certa.

poder adoçante (*)

vantagens

desvantagens

quantidade segura para uma pessoa de 65kg

produto

sacarina ciclamato aspartame esteviosideo sucralose

300 vezes 50 vezes 200 vezes 300 vezes 600 vezes

• Baixo custo • Pode ser aquecido

• Sabor residual• Há controvérsias em relação ao risco de câncer de bexiga

19 sachês por dia

Zero cal, Assucrin, Doce Menor, magro, Stevia Plus

• Baixo custo• Pode ser aquecido

• Sabor residual• Há controvérsias em relação à atrofia de testículo• Proibido nos Estados Unidos

19 sachês por dia

Zero cal, Assucrin, Doce Menor, magro, Stevia Plus

• Sabor doce

• Perde o poder de adoçar em altas temperaturas• Não pode ser consumido por portadores de fenulcetonúria

79 sachês por dia

Gold, Finn, Zero Cal, Stevia Plus

• Natural• Pode ser aquecido

• Sabor amargo• Não é reconhecido pelo FDA nos Estados Unidos

5 sachês por dia

Stevita

• Sabor doce• Pode ser usado por crianças e gestantes• Pode ser aquecido

• Alto custo

97 sachês por dia

Línea, Splenda, Blenda

A DOSE CErTAOs adoçantes são seguros se forem usados de forma não exagerada. A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere uma quantidade limite de ingestão dos adoçantes. Para obter o valor máximo diário recomendado pela OMS, multiplique o valor abaixo pelo seu peso atual:

Edulcorante Limite (mg/kg)Sacarina 5

Ciclamato 11

Aspartame 40

Esteviosídeo 5,5

Sucralose 15

Exemplo (pessoa que pesa 80kg e que usa sacarina diariamente): 5mg x 80kg = 400mg/dia

com

er bem

Atualmente, o único compos-to natural (de origem vegetal) é o Steviosideo, também conheci-do como Stévia. Há também os sintéticos mais populares, como: Sacarina, Ciclamato de Sódio, Aspartame e Sucralose. Cada um desses apresenta características próprias. A Sacarina não apre-senta calorias, e possui um poder

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(*) Em relação ao açúcar

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10kg8kg

4kg

2kg

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Minha querida mamãe

c

38 Mude de atitude: seja Curves

Como um jovem com muita força de vontade, me encontro frequentemente inapto para aceitar certas coisas. Como a morte de meu pai, quando tinha ape-nas 15 anos, ou não atingir metas acadêmicas ou nos esportes. Era nessas horas, em que a vida não estava colaborando com meus planos, que escutava a voz de minha mãe. Acredito no que me disse porque testemu-nhei como ela enfrentava seus próprios desafios, com calma e dignidade.

Minha mãe sempre manteve uma atitude de aceitação e de amor pela vida. Ela adorava ler. Ficava feliz ao ver os primeiros açafrões durante a primavera. Adorava uma tempestade. Era conhecida por começar a cantar e dançar quando achava que era o mo-mento correto. E com sabedoria e sa-gacidade, tinha uma visão do mundo que era confortante em sua honesti-dade, simplicidade e inocência.

Ainda posso vê-la sorrindo sempre que estou com minha filha de oito anos – Cate. Desde o princípio, havia uma química entre elas que sugeria um res-peito e admiração mútuos. Eram pare-cidas, e era óbvio que se adoravam.

Durante o período em que minha mãe esteve doente, tive muitas con-versas com Cate sobre a vida e a morte. Muitas delas, estranhamente foram no cemitério de Olds Paramus Reformed Church, em Ridgewood, Nova Jersey. É uma igreja histórica localizada do outro lado da rua onde se encontra o Conservatório Ridgewood. Lá, Cate e o irmão estavam estudando música. Em um sábado à tarde, de sol, a pedido de Cate, relutantemente fui até o cemitério. Em pouco tempo, este passeio se tornou um hábito para nós. Nunca havia passado um tempo contemplativo em um lugar como esse. Para mim, sempre foi entrar e sair. Mas, o interesse de Cate era tão genuíno, que me parecia algo que deveria fazer com ela. Um dia, enquanto eu e Cate estávamos caminhando, ela disse: “Papai, você está escutando aquele pássaro? Escute, ele está cantan-do Falling Third, uma música que eu adoro”. Escutei.

A seguir disse, “Papai, veja aquelas lindas tulipas que alguém plantou para uma pessoa que ama”. Eu vi flores lindas e coloridas.

Foi então que lembrei como mamãe falava bem do cemitério Moravian, em Staten Island, Nova York. Ela costumava falar bastante sobre o bonito lago, da grama verde e de almoçar no túmulo de Vanderbilt. Naquela época, eu achava tudo muito esquisito. Confesso que

ficava um pouco envergonhado por sua atração pelo cemitério. Algumas semanas após a morte de minha mãe, enquanto caminhava pelo cemitério de Paramus Reformed Church, Cate parou, virou para mim e disse: “Gosto daqui, é realmente bonito e tranqui-lo”. Eu estava oprimido com tristeza enquanto pensava em minha mãe, e não podia parar de chorar. Lembrei-me de quantas vezes ela usou essas mesmas palavras para descrever o ce-mitério de Moravian.

Ao olhar nos olhos de Cate, vi sua alegria. Senti-me em paz. Sim, na verdade, era um lindo lugar. Quando cheguei em casa, busquei alguns ál-buns de fotos. Acabei achando uma de minhas fotos favoritas de minha mãe ainda jovem, sozinha com uma

expressão familiar em sua face. Era um meio sorriso, quase forçado. Ele me dizia que tudo estava bem. En-quanto a olhava, percebi algo que nunca tinha visto antes. O fundo da foto. Eram lápides. Ela estava no ce-mitério de Moravian. É claro. É um lugar tão bonito. Também notei uma foto recente de Cate, onde ela car-rega uma semelhança estranha a minha mãe. Ela está só, orgulhosa de encarar o mundo e com a expressão de minha mãe no rosto. Conheço essa expressão. Reconhe-ço esse rosto. Já o vi muitas vezes em minha vida. Era assim que mamãe sempre parecia quando iria sussurrar para mim: “Tente aceitar, só tente”. Eu vou tentar ma-mãe, tentarei.

Encontrando paz e beleza em um território que não é familiar

Tente aceitar. Pelo menos tente. Você sabe que não terá paz até aceitar. Isso foi algo que cresci escutando muitas vezes de minha mãe. Ela faleceu

recentemente, e tenho escutado sua voz e palavras constantemente.

cr

ôn

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a

* T.J. Harkins é colaborador da Revista Diane, edição americana da Revista Curves

Por T.J. Harkins

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